REVISTA POVO . JUL 2014

PROGRAMA

POVO JUL . 2014

FADO OPERÁRIO . LUÍS BASTOS . QUAR 02 . LISBON SPEAKERS: REPORTAGEM . PATANISCAS DE BACALHAU . NESTA EDIÇÃO

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ÍN DI CE

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06 . POESIA E NICOTINA

33 . LANÇAMENTO DISCO DO

08 . POESIA DE FACA NA LIGA

POVO#16: MARTA ROSA

09 . POESIA E NARRATIVA

34 . NOITE TEMÁTICA: FADO

10 . POESIA À MODA DO PORTO

OPERÁRIO

12 . “A CAPITALIZAÇÃO DO AMOR”

37 . COMPILAÇÃO FADISTAS DO

14 . JUNHO NO POETAS DO POVO

POVO

POETAS DO POVO

EVENTOS

38 . LISBON SPEAKERS:

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DJS DO POVO 17 . AGENDA DO MÊS

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POSTAIS DO POVO

FADISTA RESIDENTE 22 . MELISSA DOURADO CONVIDA LUÍS BASTOS 25 . MELISSA DOURADO CONVIDA GABRIEL GÓDOI

REPORTAGEM

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GASTRONOMIA 50 . O CHEF RECOMENDA COM FÁBIO PAIXÃO DA SILVA 55 . PETISCO DO MÊS 56 . RECEITA: JAMESON SOUR 61 . RECEITA: PATANISCAS DE BACALHAU

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AGENDA

26 . “QUERO ARRANCAR-TE DO PEITO” 29. A RESIDÊNCIA É O POVO

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POE DO POV

ETAS

VO

A Lisboa de sempre, que reúne na mesma equação os poetas de antigamente e uma nova geração , novas culturas, novas linguagens, num espaço inesperado . É este o espírito que marca as noites de segunda no Povo, num reencontro entre a cidade, os seus habitantes e as suas palvras. Poesia do diaa-dia. Poesia de proximidade. Um encontro informal entre escritores, músicos, actores, cineastas e outros artistas, porque o poema é uma porta escancarada.

Façam o favor de entrar.

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POESIA E NICOTINA SEG 7 JUL

Com Valério Romão, Marta Elias, Paola D’Agostino e Víton Araújo Música: Ricardo Ribeiro (clarinete)

“Tobacco is a dirty weed. I like it.

It satisfies no normal need. I like it.

It makes you thin, it makes you lean, It takes the hair right off your bean.

It’s the worst darn stuff I’ve ever seen.

I like it. “ Tobacco de Graham Lee Hemminger Há poemas com nicotina e Nicotina com poemas.

Do cigarro que segura os dedos que escrevem aos poetas que escrevem com os dedos para a “Nicotinazine”, a nicotina é uma ponte enrolada em papel que liga o poema a quem o lê e os poetas entre si. A nicotina é um ponto de encontro. A nicotina fuma-se. A nicotina lê-se.

Vamos dizer poemas. Vamos falar. É proibido fumar.

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POESIA DE FACA NA LIGA SEG 14 JUL

Com Pedro Rolo Duarte, Dora da Cruz e Domingos Gomes Músico: pedro Pinto (Contrabaixo)

“Prefiro ver no teu corpo o desenho da minha indiferença.

E sentir-te na pele tudo o que há de vil na mnh’alma - e já não cabe em mim.’

Excerto de “À infalível prostituta” de José Gomes Ferreira A Lisboa boémia dos anos 60 e 70 vivia mergulhada em poesia, poesia escondida mas muito viva no bas fond lisboeta. A Poesia lia-se nas entrelinhas e a noite de Lisboa era ponto de encontro de quem, através das palavras se manifestava contra o regime.

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POESIA E NARRATIVA SEG 21 JUL

Com Joana Bertholo e Afonso Cruz Músico: Tiago Inuit

“E já nenhum poder destrói o poema.

Insustentável, único, invade as órbitas, a face amorfa das paredes, a miséria dos minutos, a força sustida das coisas, a redonda e livre harmonia do mundo.

- Em baixo o instrumento perplexo ignora a espinha do mistério.

- E o poema faz-se contra o tempo e a carne. “ Exerto de “Sobre um poema” de Herberto Hélder Vamos dizer prosa com poesia dentro, poemas com estória e outros contos “redimidos da sua condição mortal pelas astúcias da poesia”, como diria Garcia Marquez.

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POESIA À MODA DO PORTO SEG 28 JUL

Música: Jaime Oliveira

“Um dia, num restaurante, fora do espaço e do tempo, Serviram-me o amor como dobrada fria.

Disse delicadamente ao missionário da cozinha Que a preferia quente, Que a dobrada (e era à moda do Porto) nunca se come fria.”

Excerto de Dobrada à Moda do Porto, de Álvaro de Campos Nesta segunda-feira o Povo será “invadido” por gentes vindas da Invicta cidade, numa sessão de poesia dedicada Às palavras e belezas do Douro.

A lista de convidados, ainda a confirmar, deverá integrar figuras de relevo da música, literatura e artes do Porto.

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A CAPITALIZAÇ DO AMOR VALTER HUGO MÃE IN “CONTABILIDADE”

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ÇÃO não escondemos que aprendemos a capitalizar o amor, entregando amplamente os nossos melhores momentos às raparigas mais carentes. o amor, sabemos bem, é o caminho directo para a inutilidade, e nós procuramos as raparigas que mais rapidamente se inutilizem perante as coisas clássicas da vida. não nos queremos atarefar com a vulgaridade, e gostaríamos até de impregnar cada gesto com características alienígenas, mas o tempo escapa-se e o dinheiro também e, se só pensamos no amor, não temos como fazer de outro modo senão vendê-lo entusiasticamente, como fontes de trovões bonitos jorrando nas praças mais movimentadas das cidades. e as raparigas correm para nós urgentes e cheias de vida, férteis de tudo quanto o amor se abate sobre elas, uma alegria rica de se ver, e nós a balançar os braços para chamar a atenção de mais e mais e já nem sabemos como parar, como forças incontroladas, à semelhança de mecanismos ferozes da natureza, e só sairemos daqui quando desfalecermos de amor até pelas raparigas mais feias 13

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POETAS DO POVO JUNHO 2014 A última grande tertúlia de Lisboa, que se diz ter tido lugar no bar Botequim, o Amor, tema universal da literatura, o espólio recolhdo por Manuel Hermínio Monteiro e as movimentações da Casa da Liberdade Mário Cesariny foram os quatro eixos centrais da programação de Junho do Poetas do Povo. Pelos serões de poesia, apresentados por José Anjos, passaram: Fernando Dacosta, Maria Fátima Murta, Carlos Ferreira, Fernando Grade, Rui Zink, Conceição Baleizão, Jp Simões, Carlos Cabral Nunes, Fernando Aguiar, Francisco José Viegas, Fernando Pinto do Amaral, Ana Paula Guimarães, Alexandra Leite, Nuno Costa Santos e 4 Pessoas e Nenhum Fernando. A música foi da responsabilidade de Filipe Valentim, António Ramos, Charles Sangnoir e Mário Fonseca Veja os vídeos aqui: https://www.youtube.com/channel/UCh0G0Kv8ogfcnxjBDX_UNwQ Fotos: Estelle Valente, Rui Coelho e Graça Ezequiel

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DJ’S DO POVO

AGENDA WEEK 1 SEX. 4 JUL. 00H00 . DJ CAJOKOLO Sﾃ。. 5 JUL. 00H00 . DJ CAJOKOLO

WEEK 2 SEX. 11 JUL. 00H00 . DJ CAJOKOLO Sﾃ。. 12 JUL. 00H00 . MARTA ANDREIA

WEEK 3 SEX. 18 JUL. 00H00 . DJ DE REFERﾃ劾CIA Sﾃ。. 19 JUL. 00H00 . DJ CUCURUCHO

WEEK 4 SEX. 25 JUL. 00H00 . MARTA ANDREIA

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POSTAIS DO POVO As frases do Povo são uma nova visão sobre ditados e pedaços da sabedoria popular que habitam o vocabulário e o imaginário comum dos portugueses. São escritos para que os possamos lembrar, não de forma saudosista, mas de forma activa e actual, pensando sobre eles, desconstruindo-os, dando-lhes um novo contexto.

Mas como escrever para o Povo, sem encontrar uma forma de ele se reescrever a si próprio? É este o desafio que este postal deixa: um azulejo em branco onde poderão partilhar connosco a vossa reinterpretação dos ditos que fazem parte da vossa história.

Periodicamente o Povo irá seleccionar as frases que melhor representem o espírito desta iniciativa e editá-la em postal, como parte integrante da nossa colecção.

Caso tenha alguma sugestão poderá enviá-la para povo@ctlisbon.com com indicação do nome e contacto.

As frases não serão utilizadas sem autorização prévia do autor

Frase da autoria de Filipe Homem da Fonseca

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MELISSA DOURADO FADISTA RESIDENTE JUN A JUL 2014

REPERTÓRIO MELISSA DOURADO As músicas que compõem o actual repertório da fadista podem ser ouvidas no canal Spotify do Povo. http://open.spotify.com/user/povolisboa/playlist/1brWghAXJ7LfLtQmTT4dGr 21

Melissa Dourado convida Luís Bastos QUA . 2 JUL. 21H30 Residência Artística

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No arranque da segunda quinzena de residência artística de Melissa Dourado, o Povo recebe Luís Bastos.

Licenciado em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa, o nome de Luís Bastos está ligado a um conjunto de projectos musicais conhecidos por trazerem a festa à sua passagem. No seu currículo contam a direcção artística da Orquestra Libertina de Lisboa, assim como a ligação aos Kumpanhia Algazarra, até ao divertido duo Rini & Bastolini. A par da formação superior, frequentou também o Curso de clarinete da Academia de Amadores de Música.

Hoje em dia reparte os seus gostos musicais entre o Jazz,o Chôro,o Swing e a Morna. Mais uma noite de encontros no fado do Povo.

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Miguel Camões e Gabriel Gódoi O brasileiro Gabriel Gódoi é um virtuoso da guitarra, mestre do chorinho. Ao longo da sua carreira tem integrado diversos projectos e acompanhado dezenas de músicos nas mais diversas áreas da música. Para este dia, no Povo, trará o seu violão de 7 cordas, instrumento tradicional ligado ao choro. Canção urbana por natureza, o choro, ou chorinho, é um dos mais populares géneros da música popular e instrumental brasileira. Entre as suas principais características está a margem de improvisação dada ao “chorão” (executante de choro) e que promete ser uma adição especial para mais uma noite de fado no Povo, para a qual convidamos o fadista ex-residente Miguel Camões.

QUA . 9 JUL . 21H30 Fado

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QUERO ARRANCAR-TE DO PEITO POEMA ORIGINAL de Claúdia Cecílio

Vencedora do Concurso de Novos Letristas do Povo em 2013

Quero arrancar-te do peito Quero não te querer mais Quero não querer saber P’ra onde, amor, p’ra onde vais Não me deixa o desejo Prende-me nos abraços Faz dos meus, os teus passos Cala-me a voz num beijo Chego a pensar que te esqueço E o tempo corre e vai passando Nas noites em que enlouqueço Só queria não te querer tanto Queria olhar e não te ver Queria ouvir-te e não escutar Estou tão cansada de viver No passado de te amar

Incluído no Disco do Povo # 8: Jorge Baptista da Silva Em escuta em www.povolisboa.com

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FADISTAS DO CAIS Inicia-se me Julho um novo período programático do Povo e que vai promover o regresso de alguns dos fadistas ex-residentes às noites dedicadas à Canção Património da Humanidade. A ter início na terceira semana de Julho, as noites “Fadistas do Cais” trarão de volta, em Julho, Maurício Cordeiro e Cláudia Duarte.

Ao longo de uma semana, cada um dos exresidntes poderá mostrar o novo repertório e partilhar as hstórias que têm marcado a sua carreira artística desde a saída do período de experimentação e aprendizagem no restaurante.

SEMANA 20 a 24 JUL Cláudia Duarte Para ouvir o Disco do Povo#3 no Spotify: http://open.spotify.com/album/4SRTbhU1SUH0uvjRDhyhC2

SEMANA 27 a 31 JUL Maurício Cordeiro Para ouvir o Disco do Povo#15 no Spotify: http://open.spotify.com/album/3pfzM1ZobZwp3TdiiOYKVP

Foto: Cláudia Duarte 29

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EVEN

NTOS

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DISCO DO POVO #16: MARTA ROSA LANÇAMENTO QUA . 15 JUL . 21H30 Marta Rosa é o nome da décima sexta fadista a ser apresentada pela colecção Discos do Povo. A apresentação está marcada para o próximo dia 15 de Julho, pelas 21h30 no Povo. No lançamento do primeiro trabalho da jovem fadista marcarão presença os músicos João Penedo e António Queirós, que acompanharam o percurso de residência da artista, assim como alguns dos convidados que integraram a gravação do disco.

Natural de Vila Franca de Xira, Marta Rosa iniciou o seu percurso musical aos 10 anos, tendo estudado canto lírico com a mezzosoprano Susana Teixeira, frequentado o Conservatório Regional Silva Marques e concluído a licencatura em Ciências Musicais na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL. Actualmente, estuda canto na Escola Superior de Música de Lisboa.

A estreia pública no Fado aconteceu em Março de 2003, aquando da participação na Grande Noite do Fado de Lisboa.

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FADO OPERÁRIO

NOITE TEMÁTICA QUI . 10 JUL . 21H30 Parece haver unanimidade nos vários textos que se dedicam ao tema: os fados, na sua vertente moderna, nasceram por volta de 1860. Os grandes mestres do género foram, à altura, João Maria dos Anjos, na guitarra, e José Maior, Damas, entre outros na voz. Se do primeiro herdamos novas possibilidades musicais para o instrumento, dos segundo ficaram as temáticas, de ambos a função da canção enquanto consciência da classe operária.

Uma ideia que é reforçada pela leitura dos períodicos da altura, onde se revela a importância da implantação da República para a canção operária, das quais se destaca aqui o fado. Nesta noite temática no Povo olharemos esse acervo deixado por fadistas e letristas populare que tão caro é à génese da canção património da humanidade.

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COMPILAÇÕES DISCOS DO POVO Apesar de acompanhar de perto as residências artísticas do Povo Lisboa, não consigo deixar de me espantar ao olhar para o alinhamento desta segunda colectânea: mais seis jovens artistas que partindo do fado se lançaram também noutros territórios musicais, e nesse processo vencendo inseguranças, aceitando desafios e conhecendo-se a si próprios.

As residências do Povo são um processo de aprendizagem, onde o talento apenas não basta. É preciso querer evoluir, ouvir, indagar, permanecer todos os dias numa inquietação tão saudável quanto necessária.

Os seis residentes escolhidos nesta antologia foram exemplos disso, cada um à sua maneira. Conheceram os seus limites e foram mais longe. Aproveitaram o seu universo afectivo e musical mas não tiveram medo da exploração de repertórios «alheios» ao fado.

Para mim é um privilégio e uma contínua lição participar nesta iniciativa do Alexandre Cortez e do Gonçalo Riscado, com a essencial colaboração dos músicos Sidónio Pereira e João Penedo. Esta colectânea é um pequeníssimo registo do que realmente se vive, nas noites de residência e que no seu melhor se confunde com a vida. E é ao mesmo tempo um legado, feito da mais bonita e única maneira: agora mesmo.

Nuno Miguel Guedes

AS COLECTÂNEAS DISCOS DO POVO ENCONTRAM-SE DISPONÍVEIS PARA COMPRA NO POVO, ITUNES E MUSEU DO FADO

Para escuta no Spotify do Povo:

http://open.spotify.com/user/povolisboa/playlist/16VOGK5gX36LNy1js3qcg6

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LISBON SPEAKERS REPORTAGEM

O LISBON SPEAKERS reuniu no Cais do Sodré, poetas de diferentes origens e linguagens e artistas de diferentes géneros num acto poético colectivo que foi reflexo da Lisboa diversificada e inesperada onde a tradição da palavra dita e da poesia está viva. Ao longo dos dois dias deprogramação foram mais de 50 os artistas que pisaram o palco do Musicbox, Povo e Rua Rosa. Aqui fica o report em imagens e vídeos.

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LISBON SPEAKERS . DIA 1 O arranque do Lisbon Speakers foi dado pela instalação da obra de João Fonte Santa nas mesas e paredes do Povo, que propõe uma reinterpretação das imagens e palavras icónicas do Fado.

A tarde caminhou para uma sessão especial do Poetas do Povo, realizada na Rua Nova do Carvalho. Ao longo de duas horas Alexandre Cortez, no baixo e programações, e Filipe Valentim, ao piano, serviram de pano de fundo para as interpretações de José Anjos, Luís Carvalho, Sandra Celas, Manuel Cintra, Francisco Rosa, Nuno Miguel Guedes, Filipe Vargas, Paula Cortes, Mria Cortez, Susana Neves e Marina Albuquerque.

Com o início da noite sessão especial de Fado acompanhado ao acórdeão. Pelo Povo passaram Fernanda Paulo e Ana Roque, na sexta, e Miguel Camões e Maurício Cordeiro, no Sábado. A instrumentação esteve nas mãos de Inês Vaz. Veja o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=bHTQp23On0c Fotos: Joana Viana

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LISBON SPEAKERS . DIA 2 Ao segundo dia de programação a Rua Nova do Carvalho foi palco para encontros inusitados entre palavras e música. A marcar a tarde estiveram as duplas: Nilson Muniz + Carlos Mil Homens; Sérgio Coutinho + Francisco Ferreira; Mick Greer + Giullia Gallina; Tiago Sousa + Paula Cortes; André Gago + Tiago Inuit e o projecto Janela.

Veja o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=z0fCMTUhVYE

Fotos: Joana Viana

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LISBON SPEAKERS

SLAM LX FINAL

SLAM LX . A COMPETIÇÃO DA PALAVRA DITA Pensar a palavra como performance, a poesia como acto de exploração linguística e a sintaxe como instrumento musical são alguns dos desafios colocados pelo Poetry Slam, uma competição que transforma a palavra — dita e escrita — em matéria-prima para uma autêntica revolução da linguagem. A matemática é aplicada a este Slam Lx, o torneio que, ao longo do ano, reúne um conjunto de slammers num frente-a-frente do qual apenas um pode sair vencedor. Em Junho, o primeiro dia de Lisbon Speakers trouxe até ao Cais do Sodré a grande final do concurso de palavra-dita. Em palco passaram os vencedores das 8 edições mensais da temporada 2013/2014 do Slam Lx. A noite contouainda com a apresentação de MC Filipe Homem Fonseca e com as actuações de Joshua Idehen e do projecto Instantes.

A final do Slam LX 2103/2014 pode ser vista aqui: http://youtu.be/J-6WCt2M8jk

Mais pormenores e inscrições em: https://www.facebook.com/SLAM.LX

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4 PESSOAS E NENHUM FERNANDO Os 4 Pessoas e Nenhum Fernando são um conjunto de amantes da palavra que se juntaram para desenhar um espectáculo de Stand-Up Poetry e Live Poetry. Eles são José Anjos, Leandro Morgado, Sérgio Coutinho e Viton Araújo.

A performance para ver aqui: http://youtu.be/91C1IMLR4t0

ANAMAR + MPEX O que têm em comum a Bossa Nova, o Tango, o Dub, o DubStep, o Drum’n’Bass, o Electro e o Fado? Uns dirão que pouco e os mais cépticos dirão que nada. M-PeX é um projecto que mistura os mais diversos universos musicais com a Guitarra Portuguesa. No Lisbon Speakers o músico junta-se à cantora e actriz Anamar.

A performance para ver aqui: http://youtu.be/3fZUEffQD58

LISBON LIVE POETR 46

BORGES & CORTEZ

DEAD FLOWERS

B&C (Borges & Cortez) é um duo que junta a poesia de Miguel Borges à música de Alex Cortez. As palavras são aqui manipuladas, transformadas e reconstruídas num formato algo inusitado, onde a música, a poesia e o silêncio se fundem numa performance inovadora.

A performance para ver aqui: http://youtu.be/5Hto0_yptt0

João Guimarães, na bateria, Pedro Oliveira, na guitarra, e Luís Carvalho, na voz e poesia, são uma espécie de livro por publicar. No palco constrõem um espectáculo que tem tanto de musical, como de recital poético, num diálogo constante e aberto à criação de ideias através das palavras.

A performance para ver aqui: http://youtu.be/L2OwhEV_rjw

RY ACTS 47

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GAS TRO NO MIA

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Verão!... Comer ou não comer, eis a questão!

COM FÁBIO PAIXÃO DA SILVA Chegou Verão, por estes dias o consumo de saladas dispara no restaurante, sinal mais que evidente de que, nesta altura, as preocupações com o que metemos à boca aumentam substancialmente, afinal o Verão chegou sem avisar e a praia chama por nós. Este mês sugeriram-me que aproveitasse a época estival e escrevesse sobre os mitos da alimentação. Quando o tema é perder uns quilinhos a mais, o que devemos ou não comer?

Leite, gorduras, hidratos de carbono e outros são frequentemente os maus da história. O tema é polémico, as teorias, a sabedoria popular e mesmo os estudos científicos são contraditórios, dependendo da mão que escreve ou do olho que investiga a perspetiva muda.

Para escrever sobre este tema, juntei todos os meus conhecimentos sobre alimentação, li, estudei, investiguei e no final a resposta foi simples, crua e conclusiva… o que devemos comer?

TUDO! Chocados? Passo a

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explicar…

Uma dieta equilibrada, com várias pequenas refeições e extremamente diversificada, com pouca carne, poucos lacticínios e muitos vegetais e cereais (ver dieta mediterrânea) e o mínimo de alimentos processados, como sal e açúcares refinados, mas que não exclui nenhum alimento é para mim (e para uma parte da comunidade cientifica, mais ligada à psicologia que à fisiologia) a forma mais eficiente de uma dieta produzir resultados a longo prazo.

A obrigação de restrição sobre um qualquer desejo alimentar que tenhamos produz reações cerebrais (Ok, libertação de hormonas, entre as quais o cortisol a “hormona do stress”… mas isto já não são contas do meu rosário), que fazem com que a grande maioria das dietas restritivas não funcionem, sendo que a maior parte dos resultados se devem a uma variação de água no corpo.

Está também comprovado que quem praticou uma dieta restritiva e obteve resultados não os conseguiu manter além de 2 anos

e que quando os quilos voltam, neste tipo de dietas, voltam quase sempre em dobro sendo que a forma mais eficiente de perder peso e manter para o resto da vida é através de uma mudança de hábitos alimentares em que um desejo esporádico por açucares, fritos ou gorduras é atendido numa quantidade controlada e sem exagero.

Outro fator importante a ter em conta é, não só aquilo que comemos e a quantidade, mas também a velocidade a que comemos. A esmagadora maioria das pessoas come à pressa, muitas vezes de pé, dificultando a digestão e o processamento dos alimentos, como por exemplo o Amido (presente em vários farináceos), que é decomposto maioritariamente na boca através da amílase salivar. Ora se mal mastigamos os alimentos este trabalho não é feito, passando por cima de uma importante etapa do processo digestivo.

Sendo primordial para uma boa digestão uma mastigação lenta, até porque ingerindo muito rápido

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os alimentos, não damos tempo ao nosso cérebro para processar a informação de “saciado” e quando damos por isso estamos a abarrotar. E mais, do ponto de vista gastronómico é um desperdício engolir comida sem mastigar, sem saborear.

A verdade é que por toda a importância que a alimentação tem no desenvolvimento, na cultura e na história da raça humana não podemos dar nenhuma verdade como única e absoluta. Sendo que cada ser humano é único, o mais importante será sempre procurar o que para nós é o equilíbrio e nos faz sentir bem, por que no final, o que importa é ser FELIZ!

arremate com qualquer coisa que tenha chocolate a derreter e muito gelado! Se tem dúvidas e se acha que vai quebrar todas as regras e sentir uma enorme culpa no dia a seguir, saiba que atletas que se submetem a regimes rigorosos muito baixos ou nulos em gorduras e hidratos de carbono, 1x por semana ingerem toneladas de calorias para que o corpo “reative” a capacidade de as metabolizar e não se “esqueça” que elas existem, por isso substitua a culpa por “faz parte do processo e tem mesmo de ser, que chatice!” e lembre-se… Coma e seja feliz!

Bom Apetite, Fábio Paixão Silva

A minha sugestão este mês é que escolha um dia e quebre as regras,. Chamemos-lhe “ o dia” (a malta do ginásios chama-lhe “dia do lixo”, mas não me parece que uma palavra de conotação negativa seja o melhor para algo que nos vai dar imenso prazer).

Liberte-se da obrigação e coma o que quiser, pode começar por uns magníficos camarões fritos com alho, um belo arroz de tamboril e

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PETISCO DO MÊS

Perninhas de Rã em tempura Petisco para 2 pessoas: Ingredientes: 8 perninhas de rã 1dl de molho de Soja Sumo de 1 limão Óleo para fritar

Para tempura: 1 copo de farinha de trigo 1 copo de cerveja 1 ovo Sal e pimenta

Nota:

Hoje em dia dificilmente encontrará perninhas de rã frescas, pelo que deverá usar congeladas. Geralmente têm bastante qualidade, vindo embaladas em bolsas individuais de 1 par de perninhas unidas. Deverá descongelar de um dia para o outro no frigorífico ou em água fria sem retirar das bolsas, separe as perninhas com a ajuda de uma tesoura ou faca.

Confecção:

. Coloque as perninhas num recipiente e tempere com a soja e o sumo de limão, deixe marinar enquanto prepara a tempura, mas não deixe passar muito tempo para que não fiquem cozinhadas. . Para a tempura, coloque o ovo, o sal, a pimenta e a cerveja numa tigela bata tudo e vá envolvendo a farinha aos poucos, até obter a consistência desejada, que não deve ser demasiado grossa, para não se tornar massuda. . Escorra as perninhas da marinada, passe pela tempura e frite em óleo abundante e bem quente até estarem douradas e estaladiças. . Sirva com maionese caseira temperada com molho de soja.

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BEBIDA

JAMESON SOUR 2 doses Jameson Irish Whiskey 1/2 dose de sumo de limão 1/3 dose de Xarop de açúcar 1 porção de clara de ovo 1 dose água tónica

Misture todos os ingredients no shaker e agite com bastante gelo. Sirva em copo fundo com gelo e guarnição de laranja.

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RECEITA

PATANISCAS DE BACALHAU Ingredientes: 1 posta de bacalhau grossa, cozida e lascada ½ Cebola picada 5 gemas 5 claras 2cs de salsa picada 4 colheres de sopa de Farinha ½ copo de cerveja Azeite Sal e Pimenta

Como obter a cozedura perfeita do bacalhau: Para obter um bacalhau lascado perfeito coloque a água a ferver, desligue o lume, espere uns segundos, e coloque o bacalhau. Volte a ligar em lume brando e nunca deixe ferver, a água deve rondar os 80º e irá demorar cerca de 10/12 min. Saberá que a cozedura está perfeita quando a espinha se soltar sem esforço da carne.

Confecção Misture numa tigela as gemas, o bacalhau, a salsa, a cebola e a cerveja. . Incorpore a farinha, e misture tudo muito bem. . Bata as claras em castelo, bem firmes e envolva no preparado que já foi temperado com sal e pimenta. . Coloque um fio de azeite numa frigideira antiaderente e com a ajuda de uma colher de sopa disponha colheradas em toda a frigideira, quando estiverem douradas de uma lado, vire com a ajuda de uma espátula, derão ter o aspeto de mini panquecas, circulares e fofas.

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AGENDA POVO LISBOA . JUL . 2014

WEEK 1

WEEK 2

01 . TER . 21H30

07 . SEG . 22H00

POETAS DO FADO COM TIAGO TORRES DA SILVA . FADO

POETAS DO POVO: POESIA E NICOTINA

02 . QUA . 21H30 . 22H30

MELISSA DOURADO CONVIDA LUÍS BASTOS. FADO 03 . QUI . 18H00

APRESENTAÇÃO DE “ALÇAPÃO” DE MANUEL CINTRA . POESIA 03 . QUI . 21H30 . 22H30

MELISSA DOURADO CONVIDA LUÍS BASTOS . FADO

08 . TER . 21H30 . 22H30

MIGUEL CAMÕES . FADO 09 . QUA . 21H30 . 22H30

MIGUEL CAMÕES CONVIDA GABRIEL GÓDOI . FADO 10 . QUI . 21H30 . 22H30

NOITE DE FADO OPERÁRIO COM MIGUEL CAMÕES E CLÁUDIA DUARTE 11 . SEX . 00H00

CAJOKOLO . DJSET 04 . SEX . 00H00

CAJOKOLO . DJSET

12 . SÁB . 00H00

MARTA ANDREIA . DJSET 05 . SÁB . 00H00

CAJOKOLO . DJSET

13 . DOM . 21H30 . 22H30 . 23H30

FADO 06 . DOM . 21H30 . 22H30 . 23H30

MELISSA DOURADO . FADO

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WEEK 3

22 . TER . 21H30 . 22H30

CLÁUDIA DUARTE . FADO

14 . SEG . 22H00

POETAS DO POVO: POESIA DE FACA NA LIGA

23 . QUA . 21H30 . 22H30

15 . TER . 21H30 . 22H30

24 . QUI . 21H30 . 22H30

LANÇAMENTO “DISCO DO POVO#16: MARTA ROSA” . FADO 16 . QUA . 21H30 . 22H30

FADO

CLÁUDIA DUARTE . FADO CLÁUDIA DUARTE . FADO 25 . SEX . 00H00

MARTA ANDREIA .DJSET 27 . DOM . 21H30 . 22H30 . 23H30

17 . QUI . 21H30 . 22H30

FADO

MAURÍCIO CORDEIRO . FADO

WEEK 5

18 . SEX . 00H00

DJ DE REFERÊNCIA . DJSET

28 . SEG . 22H00

POETAS DO POVO: POESIA À MODA DO PORTO

19 . SÁB . 00H00

DJ CUCURUCHO . DJSET

29 . TER . 21H30 . 22H30

MAURÍCIO CORDEIRO . FADO 20 . DOM . 21H30 . 22H30 . 23H30

CLÁUDIA DUARTE . FADO

30 . QUA . 21H30 . 22H30

MAURÍCIO CORDEIRO . FADO

WEEK 4

31 . QUI . 21H30 . 22H30

MAURÍCIO CORDEIRO . FADO

21 . SEG . 22H00

POETAS DO POVO: POESIA E NARRATIVA

2 . QUA . 18H00 LANÇAMENTO DE “ALÇAPÃO” DE MANUEL CINTRA

Manuel Cintra, poeta, tradutor, jornalista e actor volta ao Povo em Julho para apresentar outros dos seus livros originias. Desta feita ficaremos a conhecer a poesia de “Alçapão”.

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