PROGRAMA
POVO
ABRIL . 2016
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ÍN DI CE
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06 . POESIA DE MICROFONE ABERTO
30 . NOVOS HORÁRIOS DE FADO DO
08 . PÁGINAS DO LABIRINTO
POVO
10 . POETAS FILOSÓFICOS
32 . LANÇAMENTO DISCO DO POVO:
12 . A POESIA ESTÁ NA RUA
JOÃO CAETANO
14 . POEMA DO MÊS
34 . ÚLTIMA NOITE DE MARTA DE SOUSA
POETAS DO POVO
16 MELOPEIA: ALEGRIA LISBOETA NAS PAREDES DO POVO
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EVENTOS
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GASTRONOMIA 38 . A EMENTA PRIMAVERIL DO POVO: “OS MODERNOS” RENOVADOS 40 . RECEITA: BACALHAU COM BROA 42 . RECEITA: PIÑA COLADA
FADISTA RESIDENTE 22 . FADO DO MÊS 24 . SABIA QUE...?
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POE DO POV
ETAS
VO
A Lisboa de sempre, que reúne na mesma equação os poetas de antigamente e uma nova geração, novas culturas, novas linguagens, num espaço inesperado. É este o espírito que marca as noites de segunda no Povo, num reencontro entre a cidade, os seus habitantes e as suas palvras. Poesia do diaa-dia. Poesia de proximidade. Um encontro informal entre escritores, músicos, actores, cineastas e outros artistas, porque o poema é uma porta escancarada. Façam o favor de entrar.
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POESIA DE MICROFONE ABERTO SEG 4 ABRIL
Mais uma sessão dedicada inteiramente a quem queira praticar poesia, sem tempo nem temas. As noites de microfone aberto fazem parte dos poetas do Povo desde o início e são uma das suas marcas de identidade.
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PÁGINAS DO LABIRINTO SEG 11 ABRIL Com Colectivo Nódoa; João Morales, Paula Cortes, música de Filipe Homem Fonseca e Diogo Picão e ainda com o convidado Rogério Ribeiro.
Para assinalar os 30 anos da morte de Jorge Luis Borges o Colectivo Nódoa diz-nos: ‘’As palavras têm sons e os sons suscitam palavras. NÓDOA é um colectivo que junta a leitura e a música na celebração de textos (em prosa ou poesia) de grandes autores. Vamos deixar marcas na palavra imaculada. Porque no melhor texto cai a NÓDOA.’’
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POETAS FILOSÓFICOS SEG 18 ABRIL É conhecida e bem-vinda a relação entre filosofia e poesia. Mas haverá filósofos-poetas ? Ou o contrário? Ou sempre ambos? Escrever é sempre pensar e a poesia é uma das suas práticas.
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A POESIA ESTÁ NA RUA SEG 25 ABRIL No dia em que se celebra a liberdade de um país e de um povo, esta é uma sessão em que os versos se irão soltar, com os poetas entre nós, fazendo a festa.
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TODAS AS CARTAS DE AMOR SÃO RIDÍCULAS Todas as cartas de amor são Ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor, Como as outras, Ridículas. As cartas de amor, se há amor, Têm de ser Ridículas. Mas, afinal, Só as criaturas que nunca escreveram Cartas de amor É que são Ridículas. Quem me dera no tempo em que escrevia Sem dar por isso Cartas de amor Ridículas. A verdade é que hoje As minhas memórias Dessas cartas de amor É que são Ridículas. (Todas as palavras esdrúxulas, Como os sentimentos esdrúxulos, São naturalmente Ridículas.) Álvaro de Campos, in “Poemas” Heterónimo de Fernando Pessoa 14
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MELOPEIA: ALEGRIA LISBOETA NAS PAREDES DO POVO O Povo nunca foi só um restaurante, mas sim um restaurante que recebe em si intervenções culturais de vários tipos. Sejam elas na forma de poesia, residências de fado e… artes plásticas. A decoração de um sítio diz muito sobre o mesmo. É assim desde sempre, e sempre será. O Povo não é diferente. Mal entra-se no Povo sente-se ali uma vontade de relembrar momentos de Lisboa. E agora, ainda mais. Melopeia é a instalação de Fitacola Colage com curadoria de We Are Pardal, que decora atualmente as paredes do Povo. Carlos Quitério e Graça Santos são o duo Fitacola Colage. Ambos gostam de colagem manual, de misturar e colar referências antigas e recentes, a partir de todo o tipo de imagens e papeís. É assim que nasce a Melopeia. O duo, inspirado na história da zona ribeirinha de Lisboa (com especial foco sobre o Cais do Sodré), no fado, na música e na alegria que se vive atualmente nesta zona, criou Melopeia sobre estes alicerces. Melopeia é uma viagem que vive à volta de todos estes elementos e foi criada a partir de recortes de imagens antigas e recentes. É também a vontade de recriar esses momentos de alegria vividos nesta zona tão especial de Lisboa. Existem também alguns desenhos feitos à mão e misturados com colagens, que estão esplêndidos. Um bom trabalho, que encheu o nosso Povo ainda mais de vida. Aconselhamos a que preste uma visita. Tem até Junho! 16
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MARTA DE SOUSA FADISTA RESIDENTE JAN A ABR 2016 19
FADO DO MÊS CARLOS DO CARMO - FADO DA SAUDADE Nasce o dia na cidade, que me encanta Na minha velha Lisboa, de outra vida E com um nó de saudade, na garganta Escuto um fado que se entoa, à despedida E com um nó de saudade, na garganta Escuto um fado que se entoa, à despedida Foi nas tabernas de Alfama , em hora triste Que nasceu esta canção, o seu lamento Na memória dos que vão, tal como o vento O olhar de quem se ama e não desiste Na memória dos que vão, tal como o vento O olhar de quem se ama e não desiste Quando brilha a antiga chama, ou sentimento Oiço este mar que ressoa, enquanto canta E da Bica à Madragoa, num momento Volta sempre esta ansiedade, da partida Nasce o dia na cidade, que me encanta Na minha velha Lisboa, de outra vida Quem vive só do passado, sem motivo Fica preso a um destino, que o invade Mas na alma deste fado, sempre vivo Cresce um canto cristalino, sem idade Mas na alma deste fado, sempre vivo Cresce um canto cristalino, sem idade É por isso que imagino, em liberdade Uma gaivota que voa, renascida E já nada me magoa, ou desencanta Nas ruas desta cidade, amanhecida Mas com um nó de saudade, na garganta Escuto um fado que se entoa, à despedida
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SABIA Sabia que só com a estabilização do regime democrático, é que foi devolvido ao fado o seu espaço próprio? Isto aconteceu a partir de 1976. Logo no ano a seguir Carlos do Carmo, autor de uma carreira sólida de 45 anos, lança “Um Homem Na Cidade”. Foi assim considerado uma figura central de internacionalização do fado. Sabia que existem dois tipos de Fado: o originário de Alfama e da Mouraria e o de Coimbra? O Fado de Coimbra tem um teor académico que reflete as tradições académicas. O Fado de Lisboa é o fado tradicionalista e o mais conhecido e divulgado pelo mundo inteiro. Não existe um concenso acerca das origens do estilo musical. Há quem refira elementos oriundos dos cânticos Mouros que permaneceram no Bairro da Mouraria ou do Lundum de origem africana, por intermédio dos escravos que foram para o Brasi. Há quem fale também das Modinhas, muito populares dos séculos XVI e XVII. No entanto existe a certeza que de a fadista Severa, que viveu no século XIX, lançou as bases do fado contemporâneo.
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QUE...? Sabia que a palavra “Fado” significa “destino”? O Fado é um tesouro musical e um dos maiores orgulhos nacionais portugueses, embora as canções e danças populares também sejam apreciadas a este nível nacional. Sabia que o Fado é o género musical que encarna o espírito português? Engloba vários estilos e temas, mas é conhecido pelas suas melodias melancólicas. Em 2011, o Fado foi classificado como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO.
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NOVOS HORÁRIOS DE FADO TERÇAS, QUARTAS, QUINTAS, DOMINGOS . 21:30h-23:30h SEXTAS, SÁBADOS . 20h-22h 25
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EVEN
NTOS
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SINGLE: FRIA CLARIDADE
https://soundcloud.com/ povolisboa/fria-claridade 29
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DISCO DO POVO # 21: JOÃO CAETANO 14 ABRIL . 21H30 LANÇAMENTO
João Caetano é o nome do vigésimo primeiro fadista a ser lançado pela colecção Discos do Povo. A apresentação do disco será feita pelas 21h30, do próximo dia 14 de Abril , no Povo Lisboa. No lançamento do seu primeiro trabalho, o jovem fadista será acompanhado pelos músicos António Cardoso (guitarra portuguesa) e João Silva (viola fado). A noite contará ainda com a presença de Nuno Reis, no trompete, Nuno Faria, no contrabaixo, e A dupla Nuno e Pedro Caetano, no baixo e guitarra. O disco de estreia resulta do período de residência realizado pela jovem artista no Povo, realizado entre Setembro e Dezembro de 2015, período durante o qual a fadista teve a oportunidade de desenvolver um novo repertório e cruzar-se com músicos dos mais variados universos artísticos. Pelas noites do Povo passaram Francisco Sasseti (piano), João Cabrita( saxofone), João Jardim (handpan), Mário Amândio (trombone), entre outros. A par dos músicos residentes, a gravação do disco contou com as colaborações de Nuno Reis (trompete), Pedro Caetano e Nuno Caetano (guitarras eléctricas), Maryan Yanchyk (violino), Nuno Faria (contrabaixo).
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GAS TRO NO MIA
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A EMENTA PRIMAVERIL DO POVO: “OS MODERNOS” RENOVADOS
A estação mudou e, como não podia de deixar de ser, “Os Modernos” também. Para quem não sabe, “Os Modernos” são uma secção de pratos arrojados que unem a tradição portuguesa à inovação, e que fazem parte da ementa do Povo. Para além de ser uma ementa acessível e vasta, é uma ementa ligada à criatividade e inovação e é daí que nascem “Os Modernos”. Ou seja, para além dos pratos tradicionais, das entradas, das saladas e das sobremesas, existem ainda estes pratos arrojados que são da autoria do chef Fábio da Silva Paixão. “Os Modernos” mudam consoante a estação, apelando à criatividade do chef. A
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entrada da Primavera obrigou à mudança e renovação destes pratos, pelo que aconselhamos a irem ao Povo espreitar e provar as novas tendências! Tem até ao Verão!
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RECEITA
BACALHAU COM BRÔA 2 lombos de bacalhau demolhado 250g de broa de milho 4 dentes de alho Azeite 1 cebola cortada em meia lua 2 dentes de alho laminados 2 folhas de louro 6 batatas pequenas com casca Sal q.b.
Numa panela com água a ferver, tempere com sal. Coloque as batatas a cozer durante 15 minutos. Numa picadora, coloque a broa, os dentes de alho inteiros, e 4 colheres de sopa de azeite. Triture tudo até que fique uma pasta. Dê um murro nas batatas para abrirem e coloque num tabuleiro de ir ao forno, disponha cebola e o louro por cima. Coloque o bacalhau e cubra-os com a broa. Regue tudo com bastante azeite. Leve ao forno pré-aquecido nos 200ºC e deixe assar durante 40 minutos. Depois do bacalhau assado, retire do forno. Acompanhar com grelos cozidos.
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BEBIDA
PIÑA COLADA 4 cubos de gelo 0,4 dl de sumo de ananás 0,4 dl de rum claro 0,4 dl de batida de côco 1 rodela de ananás
Ponha os cubos de gelo e o sumo de ananás numa litificadora. Junte o rum e a batida de côco. Agite durante 10/15 segundos. Deite esta mistura através de um passador, para um copo gelado. Espete a rodela de ananás num palito, e decore o copo. Sirva com uma palhinha
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