Dragonero - O caçador de Dragões

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PERSONAGEM CRIADO POR LUCA ENOCH e STEFANO VIETTI ARGUMENTO LUCA ENOCH e STEFANO VIETTI DESENHOS GIUSEPPE MATTEONI PUBLICAÇÃO ESPECIAL DA MYTHOS EDITORA Diretores Dorival Vitor Lopes Helcio de Carvalho Tradução Júlio Schneider Letras Silvia Lucena Editor Dorival Vitor Lopes © 2019 Sergio Bonelli Editore www.sergiobonelli.it Licenciado por Panini SpA. Todos os direitos reservados. Fevereiro de 2019

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GLOSSÁRIO Em negrito são os termos na Língua Antiga. -an: cidade livre (como Solian, Arjan) -art: cidade do Império (como Arcendart) Abeis: (aqueles que) partiram, os elfos da diáspora Albalgeis: (gente) fria e branca, os algentes Albalgenar(e): cidade dos algentes, região indefinida da Terra dos Dragões Aneolan: sem sol, extensão norte da Terra dos Dragões Arcelonte: longa barreira, o Valo Arcendart: cidade da barreira Arva muira: lugar selvagem, secreto, região da floresta onde vive a Ruda Mama. Awrasuhre: Mar da Brisa

Linwafella: folha rápida, planta regeneradora Loc: lago Luresilca: pedra de luz Luresindo: Guardião da Luz, antiga ordem de magos à qual pertence Alben Luwiemaste: que tem a mão florida, tem o dom da jardinagem, elfo mestre botânico

Calesilca: literal, pedra quente Clameofluhre: lit., rio que grita. Rio fragoroso, tumultuoso Contrivadhora: que transforma em poeira, plantas esmagadoras

Nhugra Silvhe: Floresta das Trevas. Região da floresta onde vive a Ruda Mama Nughrachava: voragem de trevas, abismo de trevas Nughradjinn: lit., demônio de trevas

Mahuovaco: lit., grande vazio Maneshunda: águas das almas dos mortos Margo: borda, divisa Margofluhre: rio de divisa

Omea Silvhore: que ajuda as florestas (a sarar), outro nome da Folha Rápida

-(n)dart: cidade do Império (como Valhendart) -(n)darto: vencedor (de/do) (como Varliedarto)

Rathun-kun: (idioma nanico) cavernas das nuvens Romelinwe: folhas escuras, nome de Frondascura Romevarlo: dragão marrom, escuro

Egarwi: os doentios, depreciativo usado pelos elfos para indicar os homens Eluvefluhre: Rio Transbordante Elva: elfo Elvilla: diminutivo de elfo Eolanisuhre: Mar do Sol Erondar: Império

Sevha Mathe: mãe cruel, apelido da Ruda Mama Sevhasectha: cortadora cruel, nome de espada famosa Shiverata: grande conhecimento, título honorífico da ordem dos Luresindos Shivesindo: guardião do saber, mestre, cientista, pesquisador Silcacorde: com coração de pedra. Apelido da Ruda Mama Silcardea: pedra quente Sinhecorde: sem coração, cruel. Apelido da Ruda Mama Sinte: relâmpago, centelha Sintesuhre: mar cintilante Suprelure: última luz, Poente Suprelurendar: terra da última luz, Poente

Fhaucasepta: vale, passo fechado. Nome do vale do mosteiro das Mães Guardiãs Findhe: fronteira Findheloc: Lago da Fronteira Fluhre: rio Fluhrefindhe: rio da fronteira, curso d’água que marca uma divisa Fluhrendart: cidade do rio Genhu: linhagem, casta Grigorendar: terra cinzenta, nome das grandes planícies diante do Valo

Valhendart: cidade do poder Varliedarto: vencedor de dragões Varliendar: Terra dos Dragões Varlo: dragão Vetwadart: cidade velha Vetwasilvhe: floresta antiga Vhacondar: terra vazia Vhacondart: cidade vazia, cidade abandonada, ruínas Vitresilca: pedra de vidro

Halwesuhre: Mar Dourado Hunda: plural, águas -ill: filho de (como Aranill) Lintil omea: flor que ajuda, outro nome da Folha Rápida

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História originalmente publicada em Romanzi a Fumetti nº 1 (Itália, junho de 2007)

bem-vindo à décima quarta torre do grande valo, excelência! os vigias avisaram da sua chegada! eu sou o capitão noha, comandante a da guarnição ! observadora tecnocrata já chegou, capitão?

sim, excelência, chegou hoje cedo! nós o esperávamos antes... eu sei que recebeu o nosso despacho há três dias!

as minhas costas não são mais as mesmas, capitão, e a viagem até aqui foi árdua, mesmo a cavalo!

humpf!

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aham... certamente, excelência... uma viagem árdua por caminhos acidentados... não era minha intenção ofendê-lo...

claro, excelência, venha! vamos subir à torre central!

espero, capitão! mas agora pode me levar até a observadora?

precisa mesmo usar esse treco? não confio em alavancas e engrenagens... e tenho vertigens!

a alternativa seria uma subida sem fim pela escada interna, excelência!

hmm... está bem...

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tudo certo?

não...

...eu passaria muito bem sem isto!

está no fim... mais um pouco de paciência!

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consegue ver os monólitos, senhora?

a arte dos tecnocratas tem seus limites, é?

vagamente, sargento... o monóculo leva a minha visão pouco além da floresta, e com o escuro não tem serventia!

alben... finalmente chegou! fico feliz em ver você!

a felicidade é recíproca, myrva! eu preferia mais clareza no despacho que você me mandou, mas... como vê, eu vim sem perder tempo!

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eu agradeço! depois eu explico! você chegou a tempo de ver o que está acontecendo além do valo... o fenômeno se manifesta ao cair do sol! muito bem... então, vamos ver!

ver do meu jeito!

a minha visão se torna parte do vento que a levará longe...

...e vai em frente, rápida... e se torna aguçada como a do falcão...

“...e veleja de asas abertas na direção do que eu quero ver...”

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“...e anula a distância, levando a minha mente a vagar até onde o olho jamais chegaria... e eu vejo!”

“vejo o limite da planície e os primeiros monólitos de pedra!”

“tudo parece inalterado e parado no tempo!”

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“mas, no interior, o ambiente começa a mudar... os monólitos se tornam mais raros e entre esses há enormes vazios de morte!”

“e no centro daquelas clareiras infernais surgem os obeliscos criados com o sangue dos dragões mortos... as lápides de suas tumbas que indicam o local onde esses seres imponentes perderam a vida!”

“mas os obeliscos não estão mais firmes como antigamente... são devorados por um fogo interno!”

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o caso é bem mais grave do que você relatou no seu despacho, myrva!

agora, neste momento em que olho... um dos obeliscos maiores está se partindo!

o que vê, alben?

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“acabou...”

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...acabou... e foi terrível assistir!

alben...

capitão noha... eu quero que seja redobrada a guarda em todo o valo! mande um sinal a todas as torres de contenção!

...mas devo informar a chancelaria imperial dessa disposição!

estou bem, myrva... estou bem!

pois não, excelência...

claro, capitão... e eu quero uma sala privada à minha disposição! devo falar com a observadora imperial sem ser incomodado! claro... por aqui!

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