ZAGOR: 40 ANOS DE BRASIL
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ODISSEIA AMERICANA G. NOLITTA • G. FERRI
ZAGOR ESPECIAL 40 ANOS
A incrível viagem no barco Athena por um rio selvagem, entre plantas carnívoras, enormes macacos inteligentes, misteriosas colunas de pedra que parecem ter vida própria, um nevoeiro espectral que se ergue das águas com efeitos nefastos, num trajeto com consequências trágicas aos participantes.
A MELHOR HISTÓRIA DE ZAGOR DE TODOS OS TEMPOS!
R$ 44,90 - € 13,00
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ODISSEIA AMERICANA
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História originalmente publicada em Zagor nº 87/89 (Itália, set/nov de 1972)
ODISSEIA AMERICANA Texto: GUIDO NOLITTA
Desenhos: GALLIENO FERRI
a quilha de uma canoa indígena fende as águas plácidas do tallapoosa, um rio que corre para a região norte do alabama.
a superfície límpida reflete as cores incríveis do dia primaveril...
...e as das árvores frondosas que, emergindo de relvas cor esmeralda, se debruçam sobre a água.
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mas é incrível! como você pode ficar indiferente diante deste espetáculo?
você sabe muito bem que eu não sou indiferente às belezas da natureza!
observar... não basta! é pouco, rapaz!
que conversa é essa?
aliás, apesar de viver na floresta há muitos anos, não passa dia sem que eu pare pra observar alguma árvore, algum animal, uma paisagem, como se eu visse pela primeira vez!
este cenário, por exemplo, não é só pra observar... é pra contemplar! con-tem-plar!
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e, como você sabe, só é possível contemplar na inatividade... na mais total calma do espírito e do corpo!
veja como se olha tal espetáculo natural!
assim... com extremo distanciamento das preocupações terrenas... com o sorriso nos lábios e no coração!
ah, ah, ah! se queria dar a entender que não quer mais remar, você conseguiu, barrigudo!
ainda bem que eu posso dispensar a sua pouca ajuda... a nossa meta é logo depois daquela elevação!
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chegamos a meadow!
caramba y carambita!
eu nunca vi uma cidade tão limpa assim! parece tudo novo!
a colônia de agricultores que se estabeleceu aqui é de gente esforçada, e a terra é das mais férteis do país!
e é mesmo! o vilarejo inteiro foi construído nos últimos seis ou sete meses!
agricultores, é? eu gosto do trabalho no campo... planta o milho... colhe... dá pros pintinhos, que ficam grandes... cada vez maiores...
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aí viram frangos e vão pro seu bucho, não é?
bem, sim... esse é o triste destino deles...
...mas cada criatura tem a sua missão na vida, não acha?
mais algumas remadas e a embarcação encosta num dos baixos atracadouros do centro habitado...
...e, dez minutos depois, os dois amigos estão no meio da rua principal... eh, eh! lugar simpático! tem mesmo uma cara boa!
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pro chĂŁo, chico!
acertei... acertei em cheio!
patife! eu estava de olho nele desde hoje cedo!
caramba y carambita! ouviu?
tentou entrar na minha casa vĂĄrias vezes, mas no fim eu acabei com ele!
sim!
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parece que o povo daqui não pega leve com os ladrões!
nesse ritmo, no fim do dia vamos tomar um porre... de graça!
aqui! aqui!
eh, eh, eh! não falei? acertei em cheio!
por todos os bigodes da minha família!
parabéns! com esse são três, só esta manhã!
ah, ah, ah! deduzimos errado, chico! era só um rato, um simples rato!
mas não entendi...
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tome, bicho!
acabe com ele, bill!
não vai fugir, canalha!
diach... danaç... maldiç...
uui!
aham... desculpe, forasteiro, mas na ânsia da caçada, não vi você!
com licença!
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tome, seu assassino!
ui, ui... ai, ai...
olha só... pelo jeito, nesta cidade o povo só pensa em matar ratos!
hã? o nosso encontro com o prefeito vai ser ali?
força, chico... o hotel citado na mensagem do comandante do forte freedom é ali!
exato!
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bom dia! o meu nome é zagor e...
claro, senhor! bem-vindo, senhor!
eu estava esperando... quarto número oito! o prefeito me avisou da sua chegada!
vou mandar avisar o prefeito! ele quer almoçar com vocês!
a sua chave, senhor!
hmm... certo!
viva! finalmente uma cama de verdade!
ih, ih, ih! é bom ser bem tratado, de vez em quando!
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