Revista Descubra Nola

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10 dicas de Nova Orleans

Com um cultura fortissíma é impossível não conhecer estes lugares

Berço do Jazz A vibe desta cidade, mantem tradição e modernidade na cena musical

Faça as malas Prepare-se para sua próxima viagem

5 melhores aplicativos para a sua viagem A tecnologia é sua aliada na hora de escolher e montar seu destino

Um cidade mal assombrada

Bruxas? Vampiros? Lendas que fizeram sucesso no cinema e na literatura

À beira de fazer 300 anos Nova Orleans seduz com união de História,

arquitetura, música e culinária

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Se Nova Orleans fosse um disco, o French Quarter seria a capa. O centro histórico, com sua arquitetura inconfundível, patrimônio histórico norte-americano, é a parte mais famosa da cidade e o lugar onde o turista passará a maior parte do tempo para comer, comprar, farrear e, claro, escutar a música tocada quase 24 horas por dia.

DESCUBRA NOVA ORLEANS Nova Orleans - uma cidade charmosa Testados e aprovados......................................4 5 melhores aplicativos para viagem..........5 Descubra os pontos turisticos de Nova Orleans.................................................................6 Nova Orleans uma cidade mal assombrada........................................................8 Mardi Gras........................................................10 Á beira de fazer 300 anos Nova Orleans surpreende.......................................................12 Som e música da French Quarter.............13 Foto da edição.................................................14 10 dicas de Nova Orleans...........................16

Nova Orleans (New Orleans) no Estado de Louisiana, no sul do país, é a terra do jazz e de Louis Armstrong, de passeios de barco ao longo do rio Mississippi, de muitas lembranças da história americana e de uma influência francesa presente até hoje nas tradições e na culinária cajun, que tem também elementos africanos. Que salada! Pois é, o estado foi disputado entre ingleses e franceses durante um bom tempo, e além disso houve muita “imigração forçada” (escravidão) de africanos, que foram trabalhar nos latifúndios de algodão.

Bebel Enge Editora

Gastronomia....................................................18 Fazendo as malas............................................21 Dog hero seu pet em boas mãos............23 Tour do crocodilo...........................................24 Ritmo e tradição..............................................28

“Os músicos não se aposentam, param quando não há mais música em seu interior.” Louis Armstrong

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5 melhores aplicativos para viagens Planejar uma viagem pode não ser uma tarefa fácil, mas ainda bem que existem maneiras de aproveitar a estadia em um lugar desconhecido sem precisar de um guia turístico indicando aonde ir. Para isso, basta ter um smartphone.

O Kayak permite organizar todo o itinerário de uma viagem, desde a compra das passagens e a reserva do hotel ao aluguel de um carro, economizando dinheiro. Ele permite comparar preços e até acompanhar o status de voos.

O editor traz uma série de efeitos especiais e filtros que deixam as fotos com cara profissional. É possível melhorar a nitidez e a exposição e compartilhar as imagens facilmente nas redes sociais

O app permite comparar mais de 1.000 opções de voos em apenas alguns segundos. Com ele, também é possível comprar passagens direto das companhias aéreas ou de agências de viagens. Com o TripAdvisor é possível encontrar hotéis, restaurantes e pontos turísticos de vários lugares do mundo. Ele também vem com avaliações e dicas de outros turistas. Para saber quais são os melhores locais, os usuários podem ordenar os resultados das buscas pelos mais bem avaliados.

O aplicativo mostra todos os estabelecimentos que há por perto na localidade, como bares, cafés, postos de gasolina, hospitais, cinemas e bancos.

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Descubra os pontos turisticos de Nova Orleans

Em todo o French Quarter, espere ver músicos e artistas de rua. Os músicos de rua costumam povoar os momentos mais memoráveis dos visitantes. Imagine sair de uma das lojas da Royal Street bem na hora que está passando um desfile de músicos tocando pela rua. Conhecidas como “Second Lines”, esses desfiles na rua improvisados são uma tradição da qual Nova Orleans muito se orgulha. Ou você pode se perder pelas ruas quando uma banda de dixieland (um subgênero de jazz) começar a tocar na esquina – e completa, ainda por cima: washboard, tuba, contrabaixo e bateria. Quem passa por ali começa a dançar, enquanto uma multidão de moradores e visitantes se reúne na calçada para curtir um som enquanto o sol se põe. São inúmeros locais para escolher em toda a Nova Orleans, mas os amantes do estilo e quem ainda o está conhecendo não podem perder a apresentação no Preservation Hall. Essa é uma verdadeira instituição de Nova Orleans, onde você pode curtir o autêntico jazz. Outro excelente local para curtir um jazz ao vivo é a Frenchmen Street, a cerca de um quarteirão do French Quarter. Essa animada área veio a ser conhecida pelos moradores como um dos melhores lugares para curtir música ao vivo na cidade. Pegue uma cerveja e vá bater perna na rua para ouvir o que vem de cada bar. Não faltam locais de apresentação e clubes de jazz para escolher, e um favorito em especial é o Spotted Cat Music Club. A placa do lado de fora da porta diz que a música começa a rolar às 16h e só para às 2h da matina, horários típicos da diversão em Nova Orleans. Você não tem desculpa para perder!

Em qualquer época do ano, a cidade de Nova Orleans recebe os visitantes em grande estilo e proporciona experiências que combinam as culturas caribenha, americana, francesa e africana, criando uma explosão de sabores, emoções e sons. A música está por toda a parte, todos adoram comer e todos os dias são de festa nessa cidade que deu origem ao jazz, é o centro da culinária creole, está repleta de carvalhos centenários e oferece passeios de bonde até hoje. Combinando a vida na cidade com fazendas na área rural, excursões por pântanos, festivais, importância histórica e muita celebração durante o Mardi Gras, a cidade de Nova Orleans tem a receita para cativar a todos. História e arquitetura Embarque no bonde da linha St. Charles, Canal Street ou Riverfront para explorar essa cidade de 300 anos, cercada de lagos, canais e baías e por onde passa o rio Mississippi. Admire a arquitetura local em mais de 20 distritos históricos, quantidade que não se encontra em nenhuma outra cidade dos EUA. Conheça as mansões da St. Charles Avenue, propriedades imponentes no Garden District e o carrossel que funciona no bar do Hotel Monteleone. No centro do French Quarter, a animada Jackson Square convida todos a curtir sem pressa. Depois de admirar as obras que os artistas exibem nas cercas de ferro e descobrir o que aguarda por você no futuro, atravesse a rua para visitar a St. Louis Cathedral (Catedral de São Luís), a mais antiga catedral dos EUA em funcionamento ininterrupto. Para ter uma perspectiva diferente, faça uma excursão pela região a bordo do navio a vapor Natchez ou do navio movido a roda de pás Creole Queen.

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Diferentemente da crença popular, a arquitetura das construções do French Quarter é espanhola, e não francesa.

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NOVA ORLEANS, A CIDADE MAIS MAL-ASSOMBRADA DO MUNDO Nova Orleans possui muitos atrativos que a tornam um destino incrível, no entanto, muitas pessoas a procuram motivadas por uma característica pouco convencional: a cidade é considerada a mais mal-assombrada do mundo! Fundada em 1718 por colonizadores franceses, a cidade também passou pelas mãos dos espanhóis antes de finalmente se tornar parte do território norte-americano em 1803. Por lá não são visíveis apenas as influências deixadas por seus colonizadores europeus, mas também por africanos e caribenhos, povos que também fazem parte da história da cidade. A ficção sempre tentou traduzir o clima de misticismo existente na cidade. Em uma de suas tentativas mais recentes, a famosa série de televisão, American Horror History, mostrou em sua terceira temporada um roteiro bastante envolvente com lugares clássicos de Nola misturados a fatos e pessoas reais. A mais curiosa delas foi a personagem vivida pela atriz Kathy Bates, que de tão cruel parece ter sido criada especialmente para o programa, mas foi inspirada em uma moradora. Delphine LaLaurie foi uma rica dama da sociedade que nasceu em 1775 e levava uma vida luxuosa promovendo festas em sua mansão para as quais convidava as pessoas mais influentes de Nova Orleans.

portanto, adora Deus e serve aos espíritos, que são tratados com honra e respeito como se fossem membros mais velhos de uma casa. Em Nova Orleans, nenhum nome associado ao vodu é mais importante do que o de Marie Laveau, outra pessoa real que foi transformada em personagem em American Horror History (vivida pela atriz ). Supõe-se que ela tenha nascido no Bairro Francês de Nova Orleans em 1794. Filha de um agricultor branco e uma mulher negra, Marie casou-se com Jacques Paris, um negro livre, em 1819. Após a morte de seu marido em 1820, ela se tornou cabeleireira e passou a trabalhar para famílias brancas e ricas da cidade. Católica e voduísta, Marie ganhou fama de paranormal e a ela passaram a ser atribuídos uma série de poderes, como o dom de predizer o futuro e de sempre descobrir os mais ocultos segredos dos residentes de Nova Orleans através de magia. No entanto, muitos acreditam que seus “poderes mágico s” seriam na verdade resultado da boa e velha fofoca. Como dona de um salão de cabeleireiros, Marie acabava sabendo de tudo o que acontecia com as pessoas influentes da cidade e usava estas informações a seu favor. Mas enquanto alguns desmerecem os poderes da chamada “rainha do vodu”, milhares de outras a veneram até hoje. Falecida em 16 de junho de 1881, ela está enterrada no famoso cemitério Saint Louis Número 1 e seu túmulo é o segundo mais visitado dos Estados Unidos (só perde para o de Elvis Presley que está enterrado na cidade de Memphis). Neste cemitério, além do túmulo oficial, as pessoas acreditam que ela possa estar enterrada em outros dois túmulos que não possuem identificação. Nestes túmulos as pessoas costumavam rabiscar três vezes a letras “x” enquanto faziam pedidos que desejavam realizar com ajuda de Marie Laveau. Atualmente esta prática é proibida.

tentativas de transformá-las em um estabelecimento comercial, no entanto, nada dava certo pois fenômenos inexplicáveis aconteciam no local diariamente. Um dia, um paranormal foi contratado pelo atual proprietário e passou uma solução bastante simples para solucionar a questão. Desde então, todos os dias os funcionários do restaurante preparam uma mesa com vinho, pães e velas especialmente para o fantasma. Segundo informações, pequenos incidentes ainda acontecem, como coisas que mudam de lugar da noite para o dia, mas no geral o restaurante funciona normalmente. Pessoas mais ousadas inclusive podem reservar a mesa especial de Pierre e comer na companhia do fantasma. A mesa fica em um espaço separado no restaurante e é possível observá-la da rua através de uma porta de vidro. Várias outras casas localizadas no Quarteirão Francês guardam histórias fantasmagóricas. Sendo o bairro mais antigo da cidade e onde costumavam residir as pessoas mais abastadas, muitas das propriedades ali existentes foram cenário de sofrimento. Nos Estados Unidos a escravidão durou entre o século XVII e o ano de 1863. Na Luisiana, assim como em outros estados do sul do país, os escravos não trabalhavam apenas nas plantações, mas também nas residências das famílias ricas. Sem nenhum tipo de direito e sem contar tampouco com a humanidade de seus donos, muitos escravos foram torturados ao longo de suas vidas e negligenciados chegando a morrer em vários incêndios, pois como estavam acorrentados não podiam se proteger do fogo. Segundo relatos, não é raro ouvir murmúrios e correntes sendo arrastadas tarde da noite pelas ruas do bairro.

Muito antes da saga Crepúsculo as histórias de vampiro já despertavam o interesse de muita gente. Prova disso é a quantidade de turistas que vão conhecer Nova Orleans graças as histórias contadas por Anne Rice. A escritora descreve em suas obras sua cidade natal em detalhes tão verídicos que as vezes é impossível não acreditar que irá encontrar com algum vampiro, bruxas e fantasmas quando se passeia por essa charmosa cidade americana com forte influência francesa.

Kathy Bates interpretando Madame LaLaurie em American Horror Story Coven

Quando os bombeiros entraram no local se depararam com um cenário terrível. Ali se encontravam dezenas de escravos mutilados que faziam parte de experiências macabras realizadas pela aparentemente inofensiva senhora. Vários corpos sem vida também estavam empilhados no cômodo. Relatos da época dizem que muitos escravos foram encontrados com braços no lugar das pernas, bocas costuradas, órgãos expostos, olhos furados e vítimas de muitos outros tipos de barbáries. Segundo indícios, mais de 100 escravos foram mortos por ela. Informações oficiais garantem que Madame LaLaurie e sua família nunca foram julgados por seus crimes, pois fugiram da cidade sem deixar rastros. Mas muitos acreditam em uma história bem diferente: a de que ela tenha sido enterrada viva no quintal de sua mansão e, assim como suas vítimas ainda vague pelo local durante as noites. Muitas pessoas que vivem próximos da casa, atualmente habitada por uma família, garantem que naquele endereço acontecem coisas muito estranhas, inexplicáveis e sobrenaturais.

estavam magérrimas e pálidas por conta da longa viagem nos porões dos Navios. Somando a aparência considerada assustadora, aos “caixões” e ainda ao fato de que nunca eram vistas à luz do dia, foi fácil ganharem a alcunha de vampiras.

Angela Basset interpretando Marie Laveau em American Horror Story Coven

Reza a lenda que até os dias de hoje Marie Laveau é vista vagando pelas ruas de Nova Orleans. Relatos de moradores garantem que após o Katrina - que vitimou muitas pessoas na cidade - ela foi vista diversas vezes em meio aos escombros onde foram resgatados sobreviventes. Frente Muriel’s

Fantasmas, fantasmas por todos os cantos Foto atual da mansão LaLaurie

Popularmente, o nome “vodu” costuma remeter a um ritual no qual um feiticeiro crava agulhas em um boneco que simboliza uma pessoa fazendo com que ela sinta dores terríveis. No entanto, o vodu haitiano é uma crença que combina elementos do catolicismo e de religiões tribais da África com raiz semelhante ao candomblé praticado no Brasil. Na religião se venera um deus principal (o Bon Dieux, “Bom Deus”) que é representado por espíritos que o voduísta invoca para ajudá-lo, assim como os antepassados. O voduísta,

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Pode parecer estranho, mas a fama de cidade mal-assombrada é parte do encantamento que Nova Orleans desperta em seus visitantes. A cada canto que se ande em Nola, há um lugar repleto de histórias com acontecimentos bizarros.

Uma das mais famosas é a de um restaurante localizado na Jackson Square, o Muriel’s. A enorme propriedade foi comprada por um homem chamado Pierre Lepardi Jourdan, um bon-vivant que adorava festas, bebidas e jogatina. Em 1814, Pierre perdeu a mansão em um jogo de pôquer. Desesperado, acabou cometendo suicídio. Ao longo dos anos, a casa foi vendida inúmeras vezes e foram várias as

Vampiros? Sim, vampiros! Lendas sobre vampiros também são ouvidas por todos os cantos de Nola. Uma das mais famosas é em torno de um grande convento que ainda hoje existe na cidade, o Old Ursuline. A partir de 1720, o local passou a abrigar não apenas freiras, mas também mulheres que eram enviadas da França e ali moravam até que se casassem. Essas jovens eram chamadas pelos locais de “Casket’s Girls” (algo como “garotas do caixão”) por conta de um enorme baú que cada uma trazia com seus pertences. Além disso, quando chegavam à Nova Orleans, elas

O Lafayette Cemetery é um dos cemitérios acima do solo tão famosos em Nova Orleans e foi palco de um ensaio de enterro da autora Anne Rice

Os apaixonados por “Entrevista com Vampiro” devem se dedicar também ao St. Louis Cemeteries – 400 Basin St., no French Quarter, já que é lá que no livro está a tumba vazia de Louis. Na mesma região está a Gallier House – 1132 Royal St. – que tem a fama de ser o modelo para a casa descrita no primeiro livro como a residência de Lestat, Louis e Claudia. Aliás essa rua serviu de locação para muitas cenas externas do filme, principalmente o trecho entre os números 700 e 900.

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rleans O a v o N e d a a fest Mardi Gras, a conhecer is c e r p ê c o v que

Conhecido por suas máscaras de gesso, colares de conchas e paradas com bandinhas durante todo mês antes do Carnaval, na “terça-feira gorda” — que significa Mardi Gras em francês.

As festas tradicionais de Mardi Gras já passaram a fazer parte das comemorações em outros locais dos Estados Unidos, como em várias regiões da Flórida, garantindo animação para todas as idades durantes os primeiros meses do ano. Em Orlando, a tradição de Mardi Gras de New Orleans pode ser encontrada no Universal Studios Orlando Resort com 50 noites recheadas de artistas mundialmente consagrados, desfiles, carros alegóricos festivos, colares de miçangas e a famosa culinária cajun com tradicionais receitas. Com datas até 25 de março, os visitantes podem desfrutar a celebração do Mardi Gras na Universal Orlando já inclusa no preço de entrada. As ruas do centro de Leesburg, pequena cidade a cerca de 50 minutos de carro de Orlando, ganham ainda mais vida na época de Carnaval. O Mardi Gras de Leesburg conta com cerca de 12 horas de diversão para toda a família, apresentando três desfiles, comidas deliciosas, grandes performances de música ao vivo, tradicionais bandas de jazz no estilo de Nova Orleans, malabaristas, domadores de fogo e, é claro, muitos colares de miçangas. A celebração de Carnaval em Panama City Beach também garante diversão para toda a família em um evento aberto nos dias 24 e 25 de fevereiro. O Mardi Gras & Music Festival, que acontece em um parque com anfiteatro a céu aberto, inclui performances musicais ao vivo de grandes nomes da música tradicional sulista dos Estados Unidos, espetáculos de fogos de artifício, competições de fantasias e os tradicionais desfiles com a ostentação de coloridos colares de miçangas. Já na região norte da Flórida, especialmente em Pensacola, a vista para o Golfo do México e as praias paradisíacas também servem como palco para a festa. As celebrações de Mardi Gras por lá começam logo em janeiro, com um “desfile ao contrário”, onde os carros ficam parados e as pessoas

passam por eles para ganhar seus colares, e duram até o final de fevereiro. Entre os dias 24 e 26, a cidade concentra o maior número de desfiles e atrações, toda preparada em clima de celebração para receber eventos como a Grand Mardi Gras Parade, maior e mais conhecido desfile da temporada na região, que costuma atrair cerca de 75 mil pessoas. As famílias podem ainda curtir as atividades gratuitas acompanhando os desfiles dos carros alegóricos coloridos e divertidos, e colecionando muitos colares de miçangas. A primeira impressão que muitas pessoas têm ao percorrer as ruas de Nova Orleans pela primeira vez é que a cidade não parece fazer parte dos Estados Unidos. Colonizada por franceses e espanhóis e povoada por descendentes de escravos africanos, além de imigrantes alemães, italianos e irlandeses, a cidade é uma junção multicultural e racial que a diferencia de qualquer outra no país. Quem quer entrar no clima da festa e não tem lá muita disposição para elaborar uma super fantasia, há sempre a possibilidade de usar uma máscara. O acessório decorado e colorido é vendido até nas drogarias da cidade e pode ser adquirido por valores a partir de 5 dólares. Muitos artesãos locais também confeccionam máscaras manualmente e estas peças costumam ser bem mais caras, mas são infinitamente mais bonitas. Outra parte importante da festa carnavalesca de Nova Orleans são as chamadas “paradas”, espécies de desfiles que acontecem em várias ruas da cidade. Neles, enquanto algumas pessoas percorrem tocando instrumentos e fazendo coreografias no chão, outras seguem em cima de enormes carros alegóricos decorados. Nestas paradas a população em geral não pode se misturar às pessoas que fazem parte do desfile e apenas as observam das calçadas enquanto vibram e acenam freneticamente. A paixão em ver os desfiles é tamanha que muitas pessoas fazem verdadeiros acampamentos de um dia para o outro para garantir um lugar privilegiado. Famílias estacionam seus carros nos canteiros por onde as paradas passam e levam desde equipamentos sonoros, a cadeiras, muita comida (tem até gente que faz churrasco!) e tudo mais o que for preciso para passar o dia todo.

Acredita-se que um homem vestido como Papai Noel foi a primeira pessoa em um desfile de Nova Orleans a usar as contas em seu traje. Outras pessoas logo seguiram seu exemplo e começaram a decorar-se com os acessórios. Atualmente confeccionados em material plástico, os beads se tornaram uma das maiores tradições da celebração da terça-feira gorda. Mas um detalhe nada convencional atrai a atenção principalmente dos turistas que chegam à cidade nesta data. Apesar de inúmeros beads serem atirados por centenas de pessoas o tempo todo e também de haver milhares deles jogados pelo chão, muitas mulheres exibem seus seios em troca dos colares. Do alto das sacadas das históricas construções de Nova Orleans, homens entoam às moçoilas que passam na rua a clássica frase “beads for tits” (algo como ‘colares por peitos’). Não é nada incomum que algumas desinibidas levantem suas blusas mesmo com o frio invernal do hemisfério norte nesta época. Para ajudar a camuflar a identidade, muitas destas mulheres usam máscaras cobrindo os rostos e cedem aos apelos masculinos mostrando os seios sem a menor cerimônia. A prática é tão comum que, ao oferecer os colares nas ruas, muitas pessoas chegam a brincar

com a situação dizendo: “ei, não precisa mostrar nada, ok?”. Afinal, não é todo mundo que é ‘mal-intencionado’ por lá e tudo acaba sendo parte de uma grande diversão. As pessoas que ficam nos carros alegóricos, por tradição, usam máscaras e fantasias nas cores oficiais do Mardi Gras: roxo (que significa justiça), verde (fé) e dourado (poder). Elas também jogam para o público diversos objetos pequenos ao longo do desfile, como moedas douradas, bichinhos de pelúcia e aqueles colares coloridos de bolinhas. Conseguir pegar um desses objetos no ar é sinal de sorte. Outra tradição é usar o maior número possível desses tais colares. Nessa época, também é comum dividir com amigos e familiares o Bolo do Rei (King Cake), uma massa em formato de anel decorada com as três cores do Mardi Gras. Antes de assá-lo, é colocado dentro do bolo um pequeno boneco de bebê de plástico. Dizem que quem ficar com a fatia onde está o bebê terá sorte. Nessa época, também é comum dividir com amigos e familiares o Bolo do Rei (King Cake), uma massa em formato de anel decorada com as três cores do Mardi Gras. Antes de assá-lo, é colocado dentro do bolo um pequeno boneco de bebê de plástico. Dizem que quem ficar com a fatia onde está o bebê terá sorte.

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O French Quarter envolve você com a beleza colonial do século XVIII, aromas sedutores e som da música. Não importa se você veio para o Mardi Gras ou em qualquer outra época do ano: são poucos os lugares no planeta que conseguem aguçar os sentidos como Nova Orleans. Esta famosa cidade às margens do Rio Mississippi faz 300 anos em 2018. Você sentirá de imediato sua rica história ao colocar os pés no French Quarter e entrar em transe ante sua arquitetura, a cozinha cajun e a música vibrante tocada nos restaurantes e nas esquinas das ruas. Batendo perna na praça Comece o dia pela Jackson Square, o centro cultural do French Quarter. A estátua do Gen. Andrew Jackson montado em seu cavalo fica voltada para o Rio Mississippi, com a St. Louis Cathedral como pano de fundo. Nessa bela praça, não faltam música e arte. Mesmo na manhã de um dia de semana, quando você dá uma paradinha para ouvir um grupo de músicos, é possível ouvir outro na esquina seguinte. Em meio a essa atmosfera festiva, os artistas locais criam e vendem seus trabalhos nas proximidades da praça. Dê uma rápida caminhada até o famoso Café du Monde e tome um fabuloso café au lait com beignets. Vai voar açúcar por todo lado, mas vale a pena! E o café... Que delicioso.

Continue um pouco mais rio abaixo para ver o histórico French Market: seis quadras de roupas, livros, lojas de doces e coisas assim. Dançando nas ruas Em todo o French Quarter, espere ver músicos e artistas de rua. Os músicos de rua costumam povoar os momentos mais memoráveis dos visitantes. Imagine sair de uma das lojas da Royal Street bem na hora que está passando um desfile de músicos tocando pela rua. Conhecidas como “Second Lines”, esses desfiles na rua improvisados são uma tradição da qual Nova Orleans muito se orgulha. Ou você pode se perder pelas ruas quando uma banda de dixieland (um subgênero de jazz) começar a tocar na esquina – e completa, ainda por cima: washboard, tuba, contrabaixo e bateria. Quem passa por ali começa a dançar, enquanto uma multidão de moradores e visitantes se reúne na calçada para curtir um som enquanto o sol se põe.

Berço do jazz E, claro, além do Mardi Gras, Nova Orleans é muito conhecida também por ser o local de nascimento do jazz. Essa forma de arte exclusivamente americana se desenvolveu aqui há 100 anos, quando músicos afro-americanos absorveram elementos musicais europeus e criaram um som único. Até hoje em Nova Orleans, você ainda pode curtir um jazz sem compromisso em quase todas as esquinas ou ir até um legítimo clube de jazz. Uma viagem para Nova Orleans não está completa sem um bom e autêntico jazz. São inúmeros locais para escolher em toda a Nova Orleans, mas os amantes do estilo e quem ainda o está conhecendo não podem perder a apresentação no Preservation Hall.

Essa é uma verdadeira instituição de Nova Orleans, onde você pode curtir o autêntico jazz. Outro excelente local para curtir um jazz ao vivo é a Frenchmen Street, a cerca de um quarteirão do French Quarter. Essa animada área veio a ser conhecida pelos moradores como um dos melhores lugares para curtir música ao vivo na cidade. Pegue uma cerveja e vá bater perna na rua para ouvir o que vem de cada bar. Não faltam locais de apresentação e clubes de jazz para escolher, e um favorito em especial é o Spotted Cat Music Club. A placa do lado de fora da porta diz que a música começa a rolar às 16h e só para às 2h da matina, horários típicos da diversão em Nova Orleans. Você não tem desculpa para perder!

Endereço: 623 Frenchmen St, New Orleans, LA 70116, EUA

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Um carro de rua corre ao longo da Canal Street, em Nova Orleans

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A gastronomia de Nova Orleans Por ali dominam duas tendências culinárias: a comida Creola e a Cajun e, dizem, o único lugar para se conseguir comer uma verdadeira comida Creola ou Cajun, é na Louisiana. Ou, ao menos, feito por alguém da cozinha Louisiana! Não é fácil para alguém de fora – como eu – conhecer, definir ou reconhecer facilmente as diferenças entre elas. Com origens distintas, é possível que ambas tenham tido influências múltiplas e, por isso, tenham semelhanças em alguns ingredientes ou pratos. Mas o fato é que elas mantém até hoje suas características individuais na construção de suas gastronomias. Tanto a comida Cajun quanto a Creola dependem muito da “santíssima trindade” dos ingredientes louisianos: pimentão verde, cebola e aipo. Mas, em resumo, pode-se dizer que a cozinha Creole é a “city food” [culinária “da cidade” ou urbana], enquanto a cozinha Cajun é a “country food” [ou comida “do campo”.

Guy’s Po’Boys Apesar de não ser tão tradicional como o Domilise’s (lanchonete antiquíssima que serve sanduíches), esse restaurante foi uma unanimidade quando perguntamos a vários locais onde comer o melhor sanduíche. Segundo eles, o Domilise’s é super bom, mas já ficou um pouco batido. Enquanto que o Guy’s não é tao tradicional, mas mantém a qualidade dos sanduíches. Nós testamos e adoramos Cane and Table Do ladinho do Coops, passando quase despercebido, está esse bar/restaurante super descolado. Ele é inspirado nos antigos bares de Havana, e por isso o forte são os coquetéis a base de Rum, e pratos caribenhos. Tanto o ambiente interno como o externo são super gostosinhos, e a comida e os drinques estavam deliciosos. Super recomendado.

COZIN HA

CAJUN A palavra e a comida Cajun têm origem no termo “les Acadians”, ou os acadianos, que se refere aos colonos franceses que haviam se instalado na região de Acadia, no Canadá [região onde atualmente estão New Brunswick, Prince Edward Island e Nova Scotia]. Com a conquista de Acadia pelos britânicos, no início de 1700, eles foram expulsos (por não se submeterem ao protestantismo imposto pelos britânicos) e acabaram por se instalar na região pantanosa da Louisiana – região, à época, pertencente à França. Ali, já chamados de Cajun, aprenderam a aproveitar todas as partes de um animal abatido e as formas de conservá-las – salgar ou defumar, por exemplo. E assim fizeram história como uma das bases para a gastronomia de New Orleans. A comida Cajun normalmente utiliza gordura de porco processada como a base para cozinhar, além de ser famosa por ser muito bem temperada, às vezes confundida como picante. Somando-se aos três ingredientes já citados (cebola, aipo e pimentão) utilizados para construir uma base de sabor para muitos pratos), o alho está sempre presente, assim como páprica, tomilho, salsa, cebolinha e alguns outros temperos.

Drago’s restaurant Localizado no hotel Hilton, em frente ao rio Mississipi, esse enorme restaurante de hotel pode não parecer um segredo. Mas não se engane: as ostras gratinadas de la são tidas como das melhores da cidade!

Os “Creoles” têm uma origem mais difícil de ser definida do que os Cajuns. O termo – que significa nativo ou local – foi concebido na região como uma distinção de classe: ele designava as pessoas que, à época da Louisiana colonial, especificamente em Nova Orleans, nasciam na colônia e eram descendentes de franceses ou espanhóis. Ao longo dos anos, porém, o termo cresceu e passou a incluir também os escravos de ascendência africana, bem como aos negros já livres. Normalmente, utilizava-se o termo “french creole” referindo-se a alguém de ascendência europeia nascido na colônia e o termo “Louisiana Creole” como alguém de ascendência racial mista. Portanto, a gastronomia Creola é um estilo que mistura múltiplas tradições e influências: francesas, espanholas, africanas, alemães, italianas, irlandesas, assim como as influências da própria cozinha do sul dos Estados Unidos. Independente de sua classificação como isso ou aquilo, vamos conhecer alguns pratos típicos da região da Louisiana, delícias que você pode provar nos ótimos restaurantes de New Orleans. A lista é quase interminável, então, vamos apresentar apenas alguns bem típicos.

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Gumbo Gumbo é talvez um dos mais marcantes da região. É uma espécie de ensopado. O prato é uma versão Louisiana do bouillabaise francês, só que feito com quiabo cozido por horas em um roux (que já falamos o que é). O Cajun tem mais do roux em sua base, enquanto que o Creole usa menos roux e mais tomate. O roux pode ser mais claro ou mais escuro, dependendo do estilo do chef, e o ensopado é enriquecido com uma variedade de carnes, cebola, aipo e pimentões. É um prato de entrada, servido com um pouco de arroz e/ou frango e linguiça. Há variações que podem levar frutos do mar e, ainda, ser feitos sem quiabo, substituído por temperos e outras folhas.

Jambalaya Este outro prato típico de New Orleans pode ser considerado uma versão da paella espanhola (e ele é de origem espanhola!). É composto de um refogado de legumes (pimentão verde, cebola, aipo e outros) e uma variedade de carnes e/ou frutos do mar, onde se adiciona o arroz, que cresce absorvendo os sabores da mistura. As variações podem incluir frango, peru, camarão, carne de jacaré (sim, jacaré!) e muito mais.

Feijão Azuki (vermelho) com arroz Outro clássico Creole, o feijão vermelho com arroz é um dos pratos mais comuns encontrados em Nova Orleans, tanto em casas de família como em restaurantes em toda a cidade. Em muitos restaurantes é servido às segundas-feiras… porque em Nova Orleans o prato era tradicionalmente feito com restos da carne de porco do jantar de domingo. Pode ser servido com linguiça, costeletas de porco ou frango frito.

COZINHA

CREOLES

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Bon Appetit

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TOUR DE CROCODILO Junte-se a nós nesta maravilhosa excursão pelo Rio Grande de Tarcoles a bordo de nossos barcos confortáveis ​​e seguros. “Mas como vir até a Louisiana e não conhecer os Swamps???” ( ou Bayou, como eles chamam a região pantanosa, que permeia grande parte do estado da Luisiana, no qual New Orleans é a capital. Na verdade a capital é Baton Rouge). Mas eu pensava: “Será que é tão legal mesmo, que valha a pena pegar estrada, acordar cedo?? Um pântano pode ser tão bonito assim??” Todos os folders de agências de turismo no hotel diziam que sim! Ainda na dúvida, o recepcionista do Centro de Apoio ao turista na cidade, afirmou: “Essa é a nossa principal

atração natural! Você nunca viu nada igual na sua vida. É lindo e existe chance de ver Alligators mesmo nessa época! (final de outubro, já meio frio, quando os animais começam a hibernar para sobreviver ao inverno). Como grande parte das coisas nos EUA o passeio é super organizado: a empresa Cajun Encounters (indicada pelo centro ao turista) nos pegaria numa van lá pelas 10h no hotel e devolveria no mesmo local: 4 horas de tour por $ 40. O próprio atendente ligou e fez a reserva para nós (pagamos quando chegamos no local), um dia antes do passeio. Bem tranquilo!

Entrando na região dos swamps.

Algumas das aves vistas pelo caminho

Tapete verde na água água.

Barba-de-bode, vegetação local com cara de filme de ficção

Barba-de-bode, vegetação local com cara de filme de ficçã Filhote de Alligator

Conhecendo os pântanos da Louisiana

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RITMO & TRADIÇÃO

A cada fim de tarde, os apitos do barco a vapor Natchez anunciam o encerramento de mais um dia de expediente às margens do Rio Mississippi. Mas o som não lembra em nada os monótonos avisos navais. A melodia que anuncia a chegada da noite a Nova Orleans é o hino informal da cidade, “When the saints go marching in”. Roteiro de lugares e programas musicais em New Orleans.

JAZZ & HERITAGE FESTIVAL Para os fanáticos por música, o melhor período para visitar New Orleans vai da última semana de abril ao primeiro final de semana de maio. É nessa época que acontece o Jazz & Heritage Festival, um dos maiores eventos musicais do planeta. O elenco é bem eclético: astros do jazz, da black music, do rock e da música africana, além de figurões do blues, do soul, do gospel e outros gêneros locais.

BOURBON STREET Turistas e baladeiros dos mais diversos cantos do mundo se divertem, andando e bebendo pelas esquinas desta que é a rua mais barulhenta e folclórica do sul dos EUA. Bares com estridente música ao vivo, restaurantes, lojas e clubes de strip-tease tentam atrair clientes de todas as maneiras. Situada no meio do French Quarter, o bairro turístico da cidade, a Bourbon é a rua do vale-tudo.

SNUG HARBOR Alguns dos melhores músicos de New Orleans, como o veterano pianista Ellis Marsalis (na foto acima), a cantora Charmaine Neville e o saxofonista Donald Harrison, se apresentam com freqüência no Snug Harbor, o melhor clube de jazz contemporâneo da cidade. Fica na Frenchmen Street, onde também funcionam animados clubes e bares, indicados para se ouvir funk, soul e R&B com tempero local.

MAPLE LEAF Situado fora da área turística, este misto de botequim e clube é mais freqüentado por moradores da cidade interessados em curtir funk, soul e R&B, em sessões dançantes que invadem as madrugadas. O blueseiro Walter “Wolfman” Washington e as bandas Papa Grows Funk e Rebirth Brass Band são atrações costumeiras desse local.

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Baixe a playlist do spotify especial “Descubra Nova Orleans”

NATCHEZ Um dos símbolos da cidade, este tradicional barco a vapor oferece cruzeiros de 2 horas de duração pelo rio Mississipi, com direito a uma bela vista da cidade. Para quem não vê problema em jantar mais cedo, o cruzeiro das 19h inclui buffet e jazz tradicional com a banda Dukes of Dixieland.

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