diabéticos
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Nhoque de batata-doce e aveia O prato italiano tradicional com um toque diferente festival de massas saborosas e diferentes para o almoço de domingo
ISSN
1809-8681
Ano 6 | no 72 | R$ 7,90
sabor&vida
Versáteis e práticas
Chuleta com cebola roxa, Arroz de festa, Abobrinha ao forno, Frapê de café, Flan de goiaba, Bolo de fubá com coco...
Alimentação glúten free
Entenda a relação da doença celíaca com o diabetes tipo 1 e saiba o que comer sem restrições
Lidando com o diagnóstico
Veja como muitas vezes esse período pode ser importante para a melhor aceitação da patologia
Novas descobertas
Além do pâncreas, outros órgãos também podem estar ligados à alta glicose no sangue
editorial MAIO – EDIÇÃO 72 – 2012
Diretora Responsável Rosangela Arias Diretor de Operações Adilson Strutsel Diretora Executiva
Fora da caixinha
Muitas vezes, quando nos deparamos com uma situação de difícil resolução, nossas atividades habituais não produzem o resultado esperado. Nestes momentos precisamos testar uma abordagem diferente, que nunca foi arriscada (pelo menos por nós!) e com isso tentar para chegar à solução ideal. Uns chamam essa atitude de inovação, outros de “pensar fora da caixinha”... O nome não importa, e sim o novo conhecimento, que não tem preço. E isso está sendo feito pelos cientistas com relação ao diabetes. Por um longo tempo, o foco principal foi o pâncreas. Porém, alguns pesquisadores, observando o resultado de profissionais de outras especialidades médicas, perceberam que mais órgãos, como o estômago e o intestino, podem ter a chave da cura. A nossa jornalista apurou este assunto e detalha na matéria o que está sendo estudado nessas áreas. Confira na seção “Em Discussão”. Enquanto isso é investigado, para controlar a glicemia ainda é necessário seguir à risca a cartilha ditada pelos profissionais de saúde, com alimentação balanceada, medicação e atividade física. Em vários casos, nem sempre as práticas mais populares agradam ou motivam. Se este é seu problema, é hora de buscar um exercício que complemente sua rotina, a exemplo de Márcio Pereira, personagem de “Eu Convivo Bem”. Diagnosticado há 39 anos, sem nenhuma complicação até hoje, ele encontrou o esporte perfeito para seu estilo de vida e um aliado na luta diária contra o diabetes. No “Caderno de Receitas”, temos um especial de massas deliciosas, junto com os pratos preparados por nossa equipe de nutricionistas e culinaristas, perfeitos para deixar o seu dia a dia mais gostoso. Finalizando esta edição, entrevistamos o Dr. Mario Saad, pesquisador da Unicamp, que tem se dedicado ao estudo da resistência insulínica. Em sua entrevista, relata o que ele e sua equipe estão fazendo, visando ajudar a reduzir o número de futuros diabéticos (principalmente do tipo 2), modificando o que as previsões atuais indicam. Definitivamente, esses estudiosos são um exemplo de pessoas que pensam fora da caixinha para chegar à solução ideal. Boa leitura, Moacir Feldenheimer Editor
Silvana Cordier
Editor Moacir Feldenheimer Nutricionista Carla Caratin Redação Nathalie Ayres nathalie@emporiumdeideias.com Designer Tânia Martins Colaboração Rogério Andrade (fotos); Camilla Lemme (produção); Angela Regina Strutsel (culinarista); Maria Veiga (assistente de culinária) Revisão Técnica Dra. Cristina Schreiber Oliveira
Diretor Comercial Rodrigo Cunha rodrigo.cunha@emporiumdeideias.com Gerente de Contas Fernanda Fernandes fernanda@emporiumdeideias.com
Av. Imperatriz Leopoldina, 1391 - Vila Leopoldina São Paulo/SP - CEP 05305-012 Tel: (11) 3834 6585 / Fax: (11) 3834-0649 www.emporiumdeideias.com.br A revista Sabor & Vida Diabéticos (ISSN 1809-8681) é uma publicação editada por Emporium de Ideias Serviços Editoriais. A Emporium de Ideias não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados, já que estes são de responsabilidade total dos seus anunciantes. A Editora se isenta de quaisquer danos diretos e/ou indiretos causados a terceiros, advindos da exibição dos anúncios em desacordo com as Leis Criminal, Civil e do Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. Impressão: Gráfica Oceano Distribuição: Dinap S/A (Distribuidora Nacional de Publicações)
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sumário
S Ã O PA U L O - M A I O D E 2 0 1 2
sempre em Sabor&Vida
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Dicas para... ...saúde bucal
SBD Responde Informe-se Comportamento Caderno de Receitas Dr. Resposta
nesta edição
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Especial Congresso da ADJ é focado no grande público
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Em discussão Novas pesquisas ligam o diabetes a outros orgãos
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Eu convivo bem Márcio Pereira transformou seus 39 anos com diabetes em um livro
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Em movimento Os benefícios trazidos pelo uso da esteira ergométrica
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Palavra de especialista As pesquisas do doutor Mário Saad sobre resistência à insulina
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Sabor Saúde Doença celíaca, a intolerância ao glúten
PRESIDENTE Dr. Balduino Tschiedel DIRETORIA BIÊNIO 2012/2013 Dr. Antonio Carlos Lerário Dra. Cristina Figueiredo Sampaio Façanha Dr. Domingos Augusto Malerbi Dra. Geísa Maria Campos de Macedo Dra. Hermelinda Cordeiro Pedrosa Dr. João Eduardo Nunes Salles Dra. Lenita Zajdenverg Dr. Levimar Rocha Araújo Dr. Luiz Alberto Andreotti Turatti Dr. Luiz Antonio de Araujo Dr. Marcos Cauduro Troian Dra. Reine Marie Chaves Fonseca Dra. Silmara Oliveira Leite COORDENAÇÃO EDITORIAL Dra. Adriana Costa e Forti Dr. Antonio Roberto Chacra Dr. Carlos Eduardo Barra Couri Dr. Carlos Negrato Dra. Claudia Mauricio Pieper Dra Deise Regina Batista Dra. Denise Reis Franco Dra Graça Maria de Carvalho Câmara Dra. Hermelinda Pedrosa Dr. João Eduardo Nunes Salles Dr. João Roberto Sá Dr. José Egidio Paulo de Oliveira Dra. Luciana Bahia Dr. Marcello Bertoluci Dr. Marcio Krakauer Dr. Mauro Scharf Pinto Dr. Paulo Henrique Morales Dr. Rodrigo Nunes Lamounier Dra. Sandra Roberta Ferreira Vivolo Dr. Sergio Atala Dib Dr. Walmir Coutinho Dr. Walter Jose Minicucci Enfermeira Silvana Emilia Speggiorin Farmacêutico José Vanilton de Almeida COORDENAÇÃO NUTRICIONAL Dra. Celeste Viggiano CONSELHO CONSULTIVO Dr. Adolpho Milech Dra. Adriana Bosco Dr. Alfredo Halpern Dr. Antonio Roberto Chacra Dra. Claudia Pipper Dr. Domingos Augusto Malerbi Dr. Edgard D’Avila Niclewicz Dra. Hermelinda Pedrosa Dr. Ivan dos Santos Ferraz Dr. João Modesto Filho Dr. João Roberto Sá Dr. José Egídio Paulo de Oliveira Dr. Leão Zagury Dr. Marcos Antonio Tambascia Dra. Maria José Sieiro Dr. Paulo Augusto Carvalho Miranda Dr. Renan Montenegro Jr. Dr. Roberto Betti Dr. Ruy Lyra da Silva Filho Dra. Sandra Ferreira Vivolo
SBD responde Como diminuir as chances de desenvolver uma doença cardíaca?
O diabético tem maior necessidade de comer doces?
Depende de como está o controle glicêmico do paciente. Se as taxas de açúcar estiverem equilibradas, ele não sentirá vontade de comer carboidratos de nenhum tipo. Caso haja hipoglicemia, então ele sentirá muita necessidade de ingerir comidas ricas neste nutriente ou qualquer preparação contendo açúcares. Ao mesmo tempo, a fome por doces ou qualquer tipo de alimento é reflexo de períodos de jejum, que o diabético pode passar algumas vezes. Mas é preciso que ele se acostume a se alimentar a cada três horas, para evitar crises de baixa do açúcar. Goretti Burgos, nutricionista, Recife (PE)
Como prevenir uma infecção no trato urinário? A infecção urinária é comum na população, e mais ainda em diabéticos. Elas levam, inclusive, à internação. É muito importante não se automedicar e o médico deve pesquisar bem causas do quadro de cada paciente, que podem ser variadas, tais como má-formação do trato urinário, presença de cálculos renais, entre outras. Algumas sugestões de prevenção são: ingerir mais líquidos; controlar os níveis da glicemia; urinar frequentemente, para não manter a bexiga com muito volume; e praticar sexo seguro. As mulheres precisam também ter uma boa higiene intima e evitar uso constante de roupas íntimas feitas de Nylon. Não se deve menosprezar a possibilidade de estar com uma infecção e sempre procure um médico urologista para que o tratamento correto seja instituído. Dr. João Roberto de Sá, endocrinologista, São Paulo (SP)
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O diabético tem maior propensão a apresentar problemas no coração devido à hiperglicemia, ou seja, os altos níveis de açúcar no sangue. A primeira dica é ter um controle rígido da glicose, principalmente quando você acaba de ser diagnosticado. O colesterol ruim, chamado LDL,pode colaborar com esse tipo de mal, devido ao depósito de gorduras nas paredes dos vasos sanguíneos, portanto o ideal é deixá-lo em torno de 70 mg/ dL. A pressão também deve estar nos níveis normais (12 por 8), para não causar males agravados pela hipertensão, como o acidente vascular cerebral (AVC) ou infarto. Por fim, levar uma vida saudável evitando o tabagismo, mantendo o peso dentro da normalidade e praticando esportes. Dr. Roberto Tadeu Betti, endocrinologista, São Paulo (SP)
Sou diabético tipo 2. Posso doar sangue? Existe alguma restrição?
O diabético tipo 2, se não fizer uso de insulina, pode sim doar sangue. Desde que a glicemia esteja bem controlada, ele não tenha realizado mudança recente na medicação e não apresente complicações macro ou microvasculares. Esses pacientes devem passar por uma triagem pelo banco de sangue com um médico hematologista e avisar sobre o diabetes. Então eles realizarão o painel de segurança, como todos os outros doadores. Cuidados com a hipoglicemia precisam ser tomados, de acordo com o tipo de medicação que se esteja utilizando. Dr. Mauro Scharf Pinto, endocrinologista, Curitiba (PR)
Como devo escolher um tênis para evitar machucados nos pés?
Os tênis geralmente são acolchoados por dentro, possuem solado resistente e com amortecedores de impacto, têm contrafortes (laterais da parte de trás) firmes, fechamento com cadarços, parte da frente ampla e flexível e bom espaço interno. Portanto, já possuem, por natureza, as características adequadas para evitar machucados nos pés, mesmo em pessoas com diminuição da sensibilidade. O importante é escolher o tamanho adequado e atentar ao material da parte de cima, que deve permitir a “respiração” do pé. É preciso evitar couro duro e plástico no revestimento externo da parte superior do calçado. O tamanho do calçado não pode ser determinado pela sensação de acomodação do pé dentro do tênis, pois pode ser enganosa. A medição é feita com aparelhos especiais para esta finalidade, de pé e não sentado, e preferivelmente durante a tarde, depois que o membro já chegou às suas dimensões máximas de tamanho. Dr. Domingos Augusto Malerbi, endocrinologista, São Paulo (SP)
Meu médico disse que tenho colesterol elevado. O que eu devo fazer para diminuir?
A maioria dos pacientes diabéticos tipo 2 possui alterações nos níveis de colesterol. Temos três principais dosagens: o ruim (LDL), que promove entupimento das artérias; o bom (HDL), que previne o acúmulo de gordura nos vasos; e o total que representa a somatória dos vários subtipos de colesterol. Para reduzir o ruim, deve-se moderar o consumo de gorduras, especialmente as saturadas, presentes em frituras, algumas carnes, embutidos e frutos do mar; e aumentar a ingestão de frutas, vegetais e leguminosas, peixes e alimentos ricos em fibras. Vale lembrar que o LDL é o principal fator de risco cardiovascular no paciente diabético, sendo mais importante até mesmo do que a glicose elevada. O colesterol bom precisa estar em níveis mais altos e para isto, deve-se praticar atividade física regular e, no caso dos fumantes, parar de vez com o tabagismo. Outros fatores que elevam o HDL são seguir uma dieta rica em peixes variados e ingerir fitosteróis com frequência, como soja, semente de girassol e gergelim. Em alguns casos, recorre-se a medicamentos para aumentar o HDL. Carlos Eduardo Barra Couri, endocrinologista, Ribeirão Preto (SP)
O que é Diabetes? É uma doença caracterizada pela incapacidade do organismo de manter os níveis de açucar do sangue dentro de uma faixa normal, que deve estar entre 70 mg/dl e 99 mg/dl em jejum, e até 140 mg/dl no período pós-alimentar. Ela decorre da secreção e ação deficientes da insulina.
Como controlá-lo? Conciliar dieta alimentar balanceada, atividade física regular, controle do estresse emocional e uso de medicamentos, quando necessário.
Quais são as doenças associadas? O descontrole glicêmico leva a alterações dos vasos sanguíneos, que aceleram o processo de aterosclerose, e a alterações neurológicas. Essas mudanças podem afetar diversos órgãos e tecidos, causando perda de sensibilidade (neuropatia), lesões nos rins (nefropatia), danos oculares (retinopatia), doenças coronarianas e alterações de pele, intestino e vias urinárias. MANDE SUA PERGUNTA Envie suas dúvidas sobre diabetes e participe do SBD Responde. A identidade dos leitores não será divulgada para preservar a privacidade. Os integrantes do conselho consultivo da Sabor&Vida Diabéticos, composto por especialistas de diversas áreas, responderão às perguntas mensalmente.
Nossos endereços: E-mail: saborevida@ emporiumdeideias.com Correspondência: Av. Imperatriz Leopoldina, 1391- Vila Leopoldina São Paulo - SP CEP 05305-012
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informe-se Boa nova
Bolinhos sem açúcar
A marca Suavipan, que produz doces integrais e orgânicos, também tem uma linha light, com produtos sem adição de açúcar. Nela se destacam os bolinhos recheados, em porções de 40 gramas. Com embalagens individuais, próprias para levar na bolsa e mochila como um lanche, eles têm 29% menos calorias, 57% menos gorduras e muitas fibras, nutriente aliado do controle da glicose.
Muitas pesquisas vêm sendo feitas a respeito do pâncreas artificial, um dispositivo capaz de medir e regular sozinho a glicose, liberando a quantidade certa de insulina. E o Massachusetts General Hospital de Boston (EUA) já fez o primeiro teste, em uma adolescente chamada Elle. Ela utilizou a bomba durante três dias e pôde consumir carboidratos sem apresentar hiperglicemia. Depois deste período passado no hospital, ela teve de voltar ao tratamento regular. Mais experimentos precisam ser feitos.
Preço sugerido: R$2,00 - SAC (11) 2295 9904
Para as crianças Normalmente personagens infantis servem como exemplo para os pequenos. Pensando nisso, o laboratório Eli Lilly se juntou a Walt Disney para criar a Coco, uma macaquinha diabética tipo 1, que estrelará uma nova série de livros, com Mickey e sua turma. Ela anda com uma mochila com seus insumos, e tem uma pulseira avisando sobre sua condição. A ideia é mostrar como lidar com o diabetes e que as crianças do tipo 1 podem levar uma vida comum, igual a das outras. O primeiro volume conta sobre a ida da personagem ao aniversário do Pateta, e mostra que não há problemas com o consumo de doces, desde que haja a correção com insulina.
A semente de chia é um grão que vem ganhando destaque entre os alimentos considerados funcionais. Isso porque pesquisas indicam que pode melhorar o metabolismo da glicose e o acúmulo de gorduras. Ela tem a proporção certa entre o ômega 3 e 6, que traz mais benefícios à saúde, e também é rica em fibras. A Naturalis traz as sementes direto da Austrália e são livres de pesticidas em sua plantação. Preço sugerido: R$35,00 - SAC (11) 2188 3749
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Fotos: Divulgação e Shutterstock
Grão aliado
Pedaços de sabor
Iogurte com frutas já é bom, se for diet, então, junta o útil ao agradável. Essa é a ideia da Parmalat, com o novo sabor da linha Vitalat, de morango com pedaços. O produto não tem açúcar ou gorduras em sua composição e é fonte de vitaminas e cálcio, ajudando a deixar os ossos mais fortes e resistentes. É um jeito de comer doces sem abusar da glicemia. Preço sugerido: R$3,49 - SAC 0800 11 2222
Força nos ossos
Com o tempo, o ser humano vai perdendo a densidade dos ossos, o que aumenta as chances da osteoporose aparecer. O problema é mais comum ainda nos diabéticos, devido ao aumento da diurese, que gera eliminação de cálcio. Por isso que alimentos como o leite, ricos no nutriente, são importantes na dieta. A Molico enriqueceu essa bebida mais ainda com a linha TotalCálcio, que agora conta com a versão em pó, livre de açúcar e na embalagem sache, que rende até 6 litros. Preço sugerido: R$16,00 SAC 0800 770 2459
Premiação A Bristol-Myers Squibb e a AstraZeneca se uniram para criar um prêmio às melhores iniciativas para diabetes tipo 2. ONGs, associações, fundações e instituições de saúde cadastraram seus projetos até o dia 29 de abril e concorrerão nas categorias “Programa” e “Projeto”. Os vencedores serão anunciados em agosto deste ano, e o evento tem a aprovação da Comissão de Ética da Sociedade Brasileira de Diabetes.
Chá do bem
Muitos estudos mostram como o chá verde faz bem, por ser rico em bioflavonóides, antioxidantes naturais. Essas substâncias desaceleram o envelhecimento das células e combatem os radicais livres, responsáveis por doenças do coração e alguns tipos de cânceres. A bebida também tem ácido fólico, ajuda a reduzir o colesterol e pode auxiliar no emagrecimento. E a Jandaia traz a versão sem açúcar ou conservantes. Preço sugerido: R$3,50 (1 litro) - SAC 0800 275 5444
Para perder peso
Algumas pessoas recorrem aos shakes no lugar das refeições para emagrecer. Mas muitos deles trazem açúcar em sua composição, o que pode atrapalhar o controle glicêmico. Por isso a Woman Care, marca da WOW! Nutrition, lança os Shakes Diet, registrados na Anvisa como substituto alimentar. São ricos em fibras e proteínas e cada porção de 300 ml tem até 210 calorias. Disponível nos sabores baunilha, morango e chocolate. Preço sugerido: R$13,49 - SAC 0800 701 6966 sabor&vida
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informe-se Hora da luta
Com os campeonatos de MMA (Artes Marciais Mistas) vindo para o Brasil, os esportes de luta começaram a ganhar mais espaço. Um deles é o boxe, um exercício que auxilia muito na perda de peso e também a fortalecer o coração. As luvas da Pretorian são uma opção, por terem revestimento interno no punho, aumentando sua durabilidade, e pequenos furos nas palmas das mãos, ajudando na troca de ar dentro do acessório. E também podem ser usadas para a prática de outras modalidades, como Muay Thai e kickboxing. Preço sugerido: R$119,00 SAC 0800 772 3499
Regulação desde a manhã O café da manhã ganhou outra razão para ser chamado de refeição mais importante. De acordo com uma pesquisa feita na Universidade Purdue (EUA), ingerir alimentos com baixo índice glicêmico de manhã ajuda a regular as taxas de açúcar neste período, até o almoço. O teste foi feito com a ingestão de amêndoas inteiras, que prolongavam a sensação de saciedade ao longo do dia. Mas outras comidas também estão valendo.
Até debaixo d’água
A medição da pulsação é uma das formas mais eficientes para monitorar a intensidade de um exercício físico. Mas fica difícil usar um monitor cardíaco quando se faz um esporte aquático, como a natação, por exemplo. Por isso a Garmin lançou o modelo 310XT, que consegue atingir até 50 metros de profundidade. Ainda calcula as calorias gastas e tem um GPS. A bateria dura 20 horas e o aparelho guarda até 5 tipos de treino. A venda no site NetShoes. Preço sugerido: R$1.499,00 SAC (11) 3028 5333
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Agenda Associação dos Diabéticos do ABC Contato: (11) 4992 5303 Endereço: R. Almeida Garret, 51 – Santo André (SP)
05/05
Aula: Alta e Baixa da Glicose Professora: Sylvia Giotto, médica endocrinologista Horário: 9h30
12/05
Reunião: Grupo de Pais Orientadoras: Mariza Tristão Molero, psicóloga; Rosemeire Gonçalves, psicóloga; Márcia Viana, médica pediatra endocrinologista Horário: 9h30
19/05
Aula: Cuidados com os pés e micoses em diabéticos Horário: 9h30 Associação Diabetes Juvenil da Região Noroeste Paulista Contato: (18) 3642 1929 Endereço: R. Ribeiro de Barros, 962 - Birigui (SP)
19/05
Aula: Insulinas para diabéticos tipo 1 Professores: André Luiz Cruzes e Miguel Hernandez, médicos endocrinologistas Horário: 9h30 ADJ Brasil Diabetes Contato: 0800 100 627 Endereço: R. Padre Antonio Tomas, 213 - São Paulo (SP)
19/05
Reunião: Grupo de Jovens para maiores de 16 anos Orientadoras: Glaucia Margonari, psicóloga; Vanessa Pirolo, voluntária Horário: 14h
dicas para...
... ter uma boa saúde bucal O cuidado com a região pode ajudar no controle da glicemia. Veja como manter a saúde bucal Sabia que uma boca saudável tem tudo a ver com a regulação do diabetes? Gisele Maria Campos Fabri, cirurgiã dentista e doutora pela Universidade de São Paulo (USP), explica que o descuido com um quadro pode agravar o outro. Uma pesquisa feita nos Estados Unidos, mostrou que diabéticos que não controlam sua glicemia tem muito mais chances de desenvolver algumas doenças sérias de gengiva. Por outro lado, as infecções na boca, caso da gengivite, induzem à resistência à insulina, uma das causadoras do diabetes tipo 2. Portanto, é preciso tomar um cuidado especial com sua higiene bucal, evitando que estes problemas atrapalhem o controle da disfunção. Para não correr nenhum risco, acompanhe as dicas da dentista, também especialista em Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais.
bem 1.Controle a glicemia
A alta do açúcar no sangue causa uma verdadeira bagunça na boca, como a má cicatrização, após cirurgias dentárias, que pode atrapalhar na recuperação. Outro problema é que o descontrole da glicose aumenta o aparecimento de infecções bucais, por alterar a ação de algumas células de defesa que estão na corrente sanguínea. Essas inflamações se relacionam com a resistência à insulina, o que dificulta mais ainda a absorção da glicose Portanto, regular esse índice pode poupar futuras dores de cabeça.
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Fotos: Shutterstock
Hálito ruim não é bom sinal
Além de muito desagradável, ele pode ser um indício de que a saúde bucal não está nada bem. O sintoma pode sinalizar a periodontite, doença provocada pela inflamação da gengiva, que causa até mesmo a queda dos dentes, se não for tratada da forma correta. Mas também pode indicar problemas gastrointestinais.
de olho 3.Fique na gengiva
É importante observar a cor e o aspecto dela, pois mudanças nestes quesitos indicam o aparecimento de doenças, como a gengivite, uma inflamação que, quando não tratada, pode evoluir para outros problemas. E se ela sangrar durante a escovação, procure rapidamente o dentista.
e abuse 4.Use do fio dental
O fio dental complementa a ação da escova, pois chega até locais mais difíceis e remove as bactérias que ali se concentram. Portanto, antes ou depois da escovação, não se esqueça dele.
seu dentista 5.Visite regularmente
Ele verificará como está sua boca e orientará sobre como prevenir doenças. Fale com ele a respeito da frequencia de suas visitas, que vão depender de sua higiene bucal e da predisposição a problemas odontológicos de cada um.
os dentes 6.Escove regularmente
O hábito de escovar os dentes após todas as refeições é muito importante, pois é a forma mais eficaz para o combate da placa bacteriana, grande responsável pelos problemas que resultam em quadros de infecções. É muito importante também fazer essa higiene antes de dormir e ao acordar, pois durante a noite é mais fácil que apareçam cáries e várias outras bactérias que podem desregular a saúde da boca, dentes e gengiva.
bem 7.Escolha a escova
A indicação da especialista é que ela seja macia e de cabeça pequena, para não causar machucados na mucosa da boca. Não se esqueça de trocá-la a cada três meses, pois o uso constante deforma as cerdas, fazendo com que a limpeza seja menos eficiente e, com o tempo, bactérias e fungos podem se depositar entre elas. sabor&vida
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especial
Direto da fonte Veja o que aconteceu no Congresso da ADJ Diabetes Brasil, realizado no fim de março, o único exclusivo para o paciente
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uando se fala em um congresso, imagina-se vários médicos falando sobre descobertas com uma linguagem que parece grego. Mas o evento organizado pela ADJ Diabetes Brasil, é completamente diferente. As palestras são realizadas por profissionais de saúde e tratam de temas do dia a dia de quem recebeu o diagnóstico e precisa fazer adaptações em seu estilo de vida. 10
sabor&vida
A ADJ Diabetes Brasil foi criada há 32 anos, por um grupo de pais de crianças diabéticas que decidiram apoiar uns aos outros. Com o tempo, ela foi crescendo, ganhando novos membros e colaboradores, e hoje abrange mais do que o diabetes juvenil, trazendo programas e grupos de apoio para pessoas de todas as idades que precisam de ajuda e orientação. A ideia principal
O evento organizado pela ADJ Diabetes Brasil, é completamente diferente. As palestras tratam de temas do dia a dia
do congresso é que o cuidado com a disfunção e suas complicações não seja prejudicado pela ausência de informações por parte do diabético. E a 15ª edição, realizada nos dias 24 e 25 de março, seguiu à risca este princípio. No Auditório de Nutrição, por exemplo, as aulas sobre contagem de carboidratos, técnica que permite a regulagem do consumo deste nutriente, se repetiram por três vezes, em horários e datas diferentes. “É um método relativamente novo e quem está no serviço público não tem muito acesso a ele, por isso é importante aprendê-lo aqui”, pondera Nicole Lagonegro, voluntária da ADJ e mãe de Maria Vittória, de nove anos, diabética tipo 1 desde os cinco. Outras duas salas foram reservadas para palestras sobre saúde e estilo de vida, que tratavam, por exemplo, de testes de glicemia, bomba de infusão (um dos métodos de aplicação da insulina) ou a função dos remédios orais. Tudo com uma linguagem simples, dirigida ao público que não tem conhecimento médico. “O Congresso cumpre a ação social de aproximar a comunidade médica, os pesquisadores e as empresas ao paciente diabético”, ressalta Daniel Polato, vice-presidente da Associação e um de seus criadores. Uma das características é levar em conta que muitos dos participantes do evento podem ter entrado em contato com o diabetes há pouco tempo. É o caso Ana Clara Alves de 12 anos, e seu pai, Luiz. A menina foi diagnosticada há um mês, e eles vieram da Bahia especialmente para o encontro. O farmacêutico José Vanilton de Almeida, coordenador do Departamento de Farmácia da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), aponta a importância de fazer uma revisão sobre os conceitos da disfunção, para atender
a este público que acaba de conhecer o diabetes. Ele iniciou sua palestra sobre medicamentos explicando os tipos da patologia, suas características e diferenças. Outra preocupação do especialista está em não entrar em detalhes muito específicos sobre tratamentos, pois a escolha dos remédios pode variar de acordo com a resposta do organismo de cada paciente e deve ser feita pelo médico. O conhecimento adquirido pelos visitantes pode ser passado adiante. É o caso de Osmar Souza, aposentado de 66 anos e diabético tipo 2, que coleta todo material necessário para depois transmitir seu aprendizado aos colegas e amigos do bairro que não puderam participar. Mais do que informação, o Congresso possibilita o diálogo. “Eu tive a oportunidade de conhecer outras pessoas e trocar ideias e experiências”, relata Volnei Tomazini, funcionário público de 50 anos, que tem diabetes tipo 2 há dez anos.
Cuidados e prevenção
Além das palestras, o evento contou com diversos estandes, onde visitantes podiam medir a glicemia e avaliar alguns fatores de risco para o aparecimento de complicações, como a pressão arterial e colesterol. As equipes não só informavam os dados computados, como orientavam sobre quais os valores desejáveis de cada taxa e o que fazer caso elas estejam mais altas do que o indicado. A organização do evento inovou com o Espaço de Avaliação de Risco, em que se verificava a circunferência abdominal, a relação entre altura e peso e se aplicava o questionário “Find Risk” (em português, “localize o risco”), criado pela Associação Americana de Diabetes, que chegou ao Brasil no ano passado. Ele analisa qual a probabilidade de você ter diabetes tipo 2 nos próximos dez anos. sabor&vida
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Fotos: Milton Nespatti e Shutterstock, Terekhov Igor
especial
À esquerda, a equipe de voluntários para o evento da ADJ Brasil Diabetes e à direita, estande de controle do colesterol
O resultado é obtido através de perguntas pré-determinadas sobre estilo de vida, histórico familiar entre outros. Durante o Congresso, um médico ficava no estande para estudar as respostas na hora e dava dicas para que o perigo fosse reduzido. Já o Espaço Bem Viver dessa edição contava com orientação de cuidados com os pés, exames e hidratação do membro. Em uma parceria da ADJ com o Senac Santana, foi oferecido o serviço de especialistas em podologia. Os profissionais não só tratavam das unhas e pele, mas também davam dicas das precauções para evitar ferimentos, que podem causar grandes complicações nos diabéticos. “E se houvesse algum problema mais sério, buscava agendar o atendimento do paciente na ADJ, ou encaminhava para um médico”, explica Aparecida Oliveira, responsável pelo estande. A avaliação da saúde bucal foi outra prioridade, pois a correlação entre inflamações na boca e o diabetes é muito comum, e muitas pessoas não tem consciência plena disso, como explica Giuseppe Umberto
Pastore, um dos cirurgiões dentistas responsáveis pelo atendimento. Outro serviço era uma filial do bazar da ADJ. Ele fica originalmente na sede da Associação, e realiza parcerias para vender produtos destinados ao diabético por preços melhores. A exposição era composta pelos estandes das empresas especializadas em diabetes. Lá, elas divulgavam seus produtos, orientando os pacientes sobre a forma de uso. “Já vi pessoas que chegaram aqui comentando que usavam insulinas bem antigas, ou aparelhos com um funcionamento mais complicado”, relata Márcio Feitor, representante do Novo Nordisk. A vantagem é conhecer de perto os produtos. “Aqui o paciente pode pegar na mão, ver como funciona”, analisa Letícia de Oliveira Fabri, representante da Roche. Muitos visitantes vão ao congresso justamente para ver as novidades. “Dá para conhecer as técnicas mais recentes, que podem nos ajudar a cuidar melhor da saúde”, evidencia Enzo Castilho, analista de crédito de 42 anos, que tem um filho de 16 anos diabético tipo 1.
Entre os destaques, estavam as bombas de insulina da Roche, que ministrou um curso sobre como usar a tecnologia. Já as empresas farmacêuticas Eli Lilly e Boehringer Ingelheim divulgaram seu programa “Bem me quero”, para ajudar quem foi diagnosticado com diabetes tipo 2. A ideia é divulgar o tratamento com a criação de um portal, que traz informações e um guia nutricional, com dicas de como montar seu cardápio, contar calorias, entre outras. Novas marcas foram apresentadas, caso da Nipro, que traz para o mercado um novo medidor de glicemia de ponta de dedo, com visor maior e tiras feitas para identificar o resultado em até 10 segundos. Já a importadora Medlevensohn traz um aparelho semelhante, com tiras embaladas uma a uma, além de uma linha de cremes de cuidados com os pés, que estava em parceria com o estande de podologia. O próximo Congresso acontecerá no primeiro semestre de 2014. Enquanto isso, há tempo para que novas tecnologias e avanços sejam descobertos e realizados.
O Congresso em Números No total, foram 1.605 visitantes no evento, que assistiram as palestras e controlaram suas taxas. Os centros de medições e monitoração de risco atenderam várias dessas pessoas. Veja os números:
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Glicemia
874 pessoas
Avaliação dos Pés
349 pessoas
Colesterol
834 pessoas
Questionário “Find Risk”
487 pessoas
Pressão Arterial
738 pessoas
Avaliação Bucal
51 pessoas
sabor&vida
No Brasil existem cerca de 8 milhões de diabéticos. E metade deles não sabe que têm a doença. O diabetes é uma doença silenciosa. Sem o tratamento adequado, ele avança e pode trazer sérias complicações. Se você sente cansaço excessivo, visão embaçada e perda de peso, visite o site da Sociedade Brasileira de Diabetes e informe-se.
Diabetes. Seja o primeiro a saber. www.diabetes.org.br
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
em discuss達o
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Muito além do pâncreas Pesquisas recentes têm mostrado que outros órgãos, como o intestino, podem estar relacionados ao surgimento do diabetes
Fotos: Dreamstime
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ários fatores atuam no desencadeamento do diabetes e não se pode determinar com facilidade quais deles provocam o desenvolvimento da patologia, um dos motivos que dificulta a busca pela cura. Mas não importa a causa, o efeito é sempre o mesmo: a disfunção é um sinônimo de qualquer alteração no funcionamento do organismo que resulte na alta da glicose na corrente sanguínea, quadro chamado de hiperglicemia. No tipo 1, por exemplo, esse aumento acontece porque o sistema imunológico destrói as células-betas encontradas no pâncreas, responsáveis por produzir e secretar a insulina, que ajuda o açúcar a ser absorvido pelas células. Já quem é diabético tipo 2 não tem problemas com a síntese do hormônio, e sim com sua utilização, pois precisa de mais substância para metabolizar uma mesma quantidade de glicose. Ainda assim, as pesquisas normalmente focam no pâncreas e no fígado, que cuidam, respectivamente, da síntese e armazenamento da insulina. No entanto, alguns estudiosos têm aberto o leque de possibilidades e prestado atenção no envolvimento de outros órgãos em todo esse processo, principalmente ao se analisar o tipo 2.
Para o açúcar chegar ao sangue, ele é retirado dos alimentos durante a digestão, portanto os órgãos deste sistema também estão relacionados de alguma forma com as taxas de glicose e sua regulação. Assim, um dos novos alvos dessas pesquisas são os intestinos, tanto o delgado como o grosso. “Sob o estímulo de alimentos, eles liberam hormônios chamados de incretinas. Elas agem nas células pancreáticas, tanto estimulando a secreção de insulina quanto reduzindo a de glucagon, que aumenta a glicose”, explica a endocrinologista Márcia Nery. Uma das incretinas é a GLP-1, sintetizada nas células L. Sua atuação se dá a partir do intestino, estimulando a produção e liberação do hormônio regulador da glicose pelo pâncreas. É como se fosse um sinal dado pelo organismo, informando a necessidade de mais substância. De acordo com o endocrinologista Freddy Goldberg Eliaschewitz, a produção insulínica diminuiria em 60% se a glicose não passasse pelo órgão. Isto mostra que ele tem um papel decisivo no controle do açúcar no sangue. “O problema da versão natural do GLP-1 é que sua vida média é de 3 minutos, então seria preciso fazer
Alguns estudiosos têm aberto o leque de possibilidades e prestado atenção no envolvimento de outros órgãos em todo esse processo, principalmente ao se analisar o tipo 2 sabor&vida
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em discussão
Fim de preconceitos
Todas essas pesquisas mostram que o diabetes ainda tem muito para ser pesquisado e descoberto, e que nenhuma evidência ou novidade deve ser rejeitada. E, principalmente, elas trazem uma nova luz à função e atuação do intestino, mesmo que as incretinas tenham sido descobertas na década de 70. “Abre uma outra fronteira, onde este órgão é mais do que um tubo de absorção, mas um participante importante do metabolismo”, enfatiza Eliaschewitz.
infusão continua para usá-lo como medicamento”, explica o especialista. Ele dura tão pouco tempo porque é quebrado por uma proteína, a DPP-4. Para ampliar os benefícios desta substância, cientistas têm trabalhado em dois caminhos. O primeiro é de reduzir a ação do DPP-4, aumentando a duração da incretina e consequentemente sua atuação. Estes estudos resultaram no desenvolvimento de diversos remédios, todos já disponíveis no mercado e usados no tratamento para o diabetes tipo 2. O segundo busca reforçar a ação GLP-1 modificando-a, em laboratório para que seja mais resistente à quebra provocada pelo DPP-4. Nesta classe existem dois princípios ativos já à venda, o exenatide e o liraglutide (chamados comercialmente de Byetta e Victoza, respectivamente), que chegam a ficar no organismo por 24 horas. Outra vantagem é que estes análogos de GLP-1 tem se mostrado eficazes para a diminuição da massa corporal, pois este hormônio é um dos responsáveis pela sensação de saciedade. Porém tal propriedade ainda está em estudos, e este uso não foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nem pelas agências reguladoras internacionais.
Obesidade em foco
Coincidentemente, mecanismos semelhantes foram observados pelos médicos após a realização das cirurgias bariátricas. Um efeito inesperado destas intervenções é um melhor controle glicêmico e, em alguns casos, a reversão do quadro de diabetes tipo 2. Isto se deve a um aumento na liberação das incretinas. E não se sabe ao certo o motivo, mas quanto maior a massa inicial do paciente, mais positivo o resultado nas taxas de glicose no sangue. 16
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Só que este processo não depende apenas dos hormônios intestinais. Em parte, a resistência à insulina é reduzida com a perda de peso. Existem mais causas de melhora, que não foram esclarecidas totalmente pelos estudiosos. “O foco principal das pesquisas hoje é aprender o que acontece nessas cirurgias e tentar reproduzir isso em outros pacientes por meio de medicamentos, sem precisar fazer operações”, ressalta Eliaschewitz. No entanto, essa descoberta ainda parece estar distante dos cientistas. Intervenções semelhantes já foram testadas para atuar especificamente no diabetes. “Elas estão sendo feitas de modo experimental, e a indicação da cirurgia como uma forma de tratamento da disfunção não é consenso na literatura”, sublinha a endocrinologista Márcia. O estômago é mais um foco dos pesquisadores no combate à disfunção. Recente pesquisa, realizada na Universidade de Nova York, mostra que talvez exista uma relação entre a bactéria Helicobacter pylori, que se hospeda neste órgão, e os índices de hemoglobina glicada. Para os estudiosos, é possível que o microorganismo altere dois hormônios gástricos que ajudam na regulação das taxas de açúcar do sangue. Mas não há certeza sobre isso e mais investigações são necessárias. De acordo com Eliaschewitz, provavelmente essa relação se deve mais à inflamação nas paredes do estômago causada pelo invasor, que aumenta a resistência à insulina. E assim, abrem-se novos caminhos para o estudo em diabetes, continuando a incessante busca pela cura. Dra. Márcia Nery é endocrinologista, presidente do Núcleo de Excelência em Atendimento ao Diabético do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCUSP); Dr. Freddy Goldberg Eliaschewitz é endocrinologista, médico do Hospital Israelita Albert Einstein de São Paulo.
comportamento
A fase de negação Não é fácil descobrir que se tem uma disfunção crônica como o Diabetes Mellitus. Rosana Manchon, psicóloga da SBD, especializada no atendimento a adolescentes e em psicologia aplicada à nutrição, explica qual a melhor forma de lidar com o diagnóstico e aceitá-lo.
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todo o momento ouvimos a frase: “encare os problemas, arregace as mangas e enfrente os desafios”. Realmente, esta parece a melhor e mais eficaz atitude a ser tomada diante das novas fases que a vida vai apresentando. Mas, nem sempre se está preparado ou mesmo em condições emocionais e psicológicas para lidar com as dificuldades dessa maneira. Muitas vezes, diante de uma situação dolorosa ou até mesmo preocupante, agimos como se ela não existisse, ou então damos um jeito de vê-la de modo distorcido e repleto de fantasias. É muito normal, após o diagnóstico do diabetes, que a pergunta “por que isso está acontecendo comigo?” venha à mente. Da mesma forma como é comum a busca por opiniões de vários outros profissionais de saúde, na esperança de que algum deles diga algo diferente dos prognósticos dados anteriormente, e de que tudo tenha sido um mal entendido. Lança-se mão do mecanismo de negação sempre que não se quer aceitar uma verdade que assusta. Ela é um tipo de defesa temporária, um intervalo necessário, até que se possa sentir mais fortalecido e aberto para enfrentar a realidade. Qualquer mudança repentina
costuma causar medo, revolta e tristeza. No caso do diagnóstico e tratamento do diabetes não é diferente. De repente, alguém se vê obrigado a lidar com uma série de situações desconhecidas e negar parece, a princípio, a melhor forma de evitar o sofrimento. Mas ao conviver com a disfunção, ela traz a possibilidade de entrar em contato com os sentimentos mais profundos e, a partir daí, avaliar, refletir e reestruturar a realidade dentro de novas perspectivas. E é neste momento, então, que surge a educação em diabetes, como uma aliada na aceitação, pois permite uma visão real do quadro. Afinal, só se pode tratar adequadamente o que se conhece muito bem. Desta forma, a busca por informações e conhecimentos, assim como o apoio de profissionais de saúde qualificados, auxilia o indivíduo a ter condições de encarar sem medo e de modo gradativo as mudanças que estão ocorrendo. E essa atitude positiva possibilita uma boa adesão ao tratamento. O apoio da família é fundamental, tanto nesta etapa inicial, quanto pelo resto da vida. Uma visão positiva de quem está à volta ajuda no desenvolvimento da segurança necessária para se conviver com o diabetes com naturalidade. Frequentar
grupos, que são comuns nas associações de diabéticos, torna possível a troca de experiências e vivências emocionais, e também colabora para o fortalecimento e desenvolvimento de uma visão otimista e tranquila. No fim das contas, o paciente começará a entender que o quadro de diabetes não é o fim do mundo, e normalmente envolve apenas mudanças no estilo de vida, como uma nova alimentação e uso de medicamentos.
“Lança-se mão do mecanismo de negação sempre que não se quer aceitar uma verdade que assusta. Ela é um tipo de defesa temporária, um intervalo necessário, até que se possa sentir mais aberto e fortalecido para enfrentar a realidade” Qualquer mudança repentina costuma causar medo, revolta e tristeza sabor&vida
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Nem açúcar X
nem glúten
A incidência da doença celíaca é maior nos diabéticos tipo 1.
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uitas vezes, ao ler o rótulo de um produto no supermercado, nos deparamos com o aviso de que ele contém ou não glúten. Mas o que realmente significa essa informação e o quanto ela pode ser importante? O glúten é uma proteína encontrada em cereais e existem pessoas que são intolerantes a ela. É a chamada doença celíaca, uma patologia autoimune. É como se fosse uma falha na comunicação entre o intestino e o sistema de defesa de nosso
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organismo, quando entra em contato com a mucosa do intestino delgado, as células de defesa o consideram como um inimigo, e atacam as paredes desse órgão, dificultando a absorção de diversos outros nutrientes importantes para o metabolismo e causando reações físicas. “Ele é reconhecido como algo ruim, levando a produção de anticorpos”, explica a nutricionista Celeste Viggiano. Os demais sintomas dessa confusão feita pelo organismo são diarréia, dor abdominal, náuseas e
vômito. Em crianças, fase em que essa doença normalmente é diagnosticada, também pode causar irritabilidade e déficits no crescimento e desenvolvimento. E quando não tratada, traz consequências futuras, como osteoporose, infertilidade e anemia crônica. Mas qual a ligação disso tudo com o diabetes?
Em dose dupla
A cada 100 diabéticos tipo 1, três apresentam a doença celíaca. O número até parece pequeno, mas não é. “Na população geral, a proporção fica em torno de um celíaco a cada 500 pessoas”, contabiliza Magda Bahia, especialista em gastroenterologia pediátrica. E isso não é mera coincidência, justamente porque ambos os males ocorrem por alterações no sistema imunológico. “Uma leva a destruição das células-beta do pâncreas (produtora de insulina), e a outra acarreta na criação de anticorpos contra o glúten”, compara Eduardo Lorena, endocrinologista. Já o tipo 2 não tem relação direta com essa patologia. A conexão provavelmente tem origem genética. Pesquisadores acreditam que diabéticos e celíacos sofrem mudanças semelhantes na cadeia de DNA, que fazem o sistema imunológico atacar o pâncreas ou o glúten, respectivamente. Outros apontam que talvez a intolerância ao glúten, por estar relacionada à absorção dos nutrientes, possa ser um fator que desencadeie os anticorpos do diabetes nas pessoas que tem predisposição.
Alimentação em cheque
Mas quem tem esses dois diagnósticos simultâneos acaba precisando seguir uma dieta ainda mais restrita. “O cardápio sem glúten é a única possibilidade de tratamento para a doença celíaca. Ele deve ser rigoroso, pois mesmo pequenas quantidades trazem consequências
negativas”, ressalta Lorena. A proteína é um nutriente próprio do trigo, cevada, malte, aveia e centeio. E não adianta aquecer ou triturar esses ingredientes, isso não traz modificações no composto. A restrição elimina uma série de alimentos do dia a dia (veja o quadro ao lado), entre eles os pães, bolos e algumas massas, que levam farinha de trigo em sua composição. Esses itens precisam então ser preparados em casa, usando como substitutos a farinha de arroz, polvilho e fécula de batata ou mandioca... Ou podem ser encontrados em lojas de produtos naturais ou orgânicos. E muita atenção para com os industrializados. Por mais que eles não contenham os ingredientes vetados, podem ser contaminados quando feitos nas mesmas máquinas que outros produtos com glúten. Por isso e importante verificar o rótulo antes da compra. Tudo bem, retirar parte dos carboidratos do cardápio é benéfico para a dieta do diabético, pois eles são convertidos em açúcar durante a digestão. Porém, os grãos integrais têm grande aporte de fibras, um nutriente que, ao se misturar com a água no estômago, forma uma camada gelatinosa que interfere na absorção do açúcar, tornando-a mais lenta e evitando picos glicêmicos. Mas há formas de repor estas substâncias e poder aproveitar esse benefício: “as leguminosas oferecem fibras solúveis, por exemplo: feijões, ervilhas, grão de bico, lentilha, soja e fava”, lista Celeste. O arroz integral também é liberado, assim como as frutas e verduras ricas em fibras. A adaptação ainda é mais complexa ao lidar com o cardápio infantil. “Se a família participar de forma adequada, sem ter sentimentos de culpa ou excesso de proteção, a criança conseguirá superar as limitações que o regime lhe impõe”, ensina Magda.
Quem deve ou não ser cortado
Veja a lista de alimentos proibidos e permitidos para quem é celíaco. E cuidado, verifique sempre as embalagens, pois muitos industrializados podem conter traços deste nutriente.
Contém glúten Achocolatados, aveia, bolos, carnes à milanesa, Centeio, cerveja, embutidos, farinha de trigo, malte, massas, pães, queijos fundidos, vodca, whisky
Não contém glúten Arroz, batata, carnes, ervilha, fubá, inhame, leite e derivados, mandioca, margarina, milho, óleos, ovos, polvilho, vinho
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Mas há vantagens nessa alimentação glúten free. Pesquisas mostram que crianças celíacas e diabéticas têm menos produtos finais de glicolização avançada (PFGAs) em seu organismo. Esse é o nome complicado representa substâncias formadas na célula quando há uma grande quantidade de glicose acumulada dentro dela. Sua presença no corpo facilita o aparecimento de complicações, como a insuficiência renal. Isso é mais comum em diabéticos, devido ao quadro de hiperglicemia. Mesmo assim, a dieta também pode ajudar no aumento dessa taxa, e alguns dos alimentos mais ricos nesses produtos são as farinhas e industrializados, itens abolidos do cardápio de quem tem doença celíaca. Além deles, ítens como comidas gordurosas, carnes e leite, também contém este produto. A teoria foi baseada em um estudo realizado no Royal Children’s Hospital em Melbourne, na Austrália, verificou que crianças com diabetes e doença celíaca tinham menor índice de PFGAs no corpo. “Porém, esse tema ainda está em pesquisa e 20
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não temos recomendações em consensos e diretrizes”, alerta Celeste. Eduardo Lorena completa: “quem tem diabetes deve seguir um cardápio saudável e balanceado, o que significa restringir, mas não proibir o consumo desses itens”. Além disso, não existem evidências concretas de que a retirada do glúten seja mesmo benéfica. “O Conselho Regional de Nutricionistas faz recomendações expressas de que ele só deve ser evitado por indivíduos com intolerância”, ressalta a nutricionista. Portanto, a menos que haja desconfiança da doença celíaca, esta proteína não precisa ser riscada terminantemente do cardápio.
Dra. Magda Bahia é professora do Departamento Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, gastroenterologista pediátrica; Dr. Eduardo Lorena é endocrinologista, colaborador do Grupo de Obesidade da disciplina de Endocrinologia do Hospital das Clínicas de São Paulo (HC/FMUSP); Celeste Viggiano é nutricionista, membro da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e da Salute Consultoria Nutricional.
Será que sou celíaco?
O glúten só fará mal a quem é intolerante a seu consumo. Para descobrir isso, primeiro é preciso ficar atento aos sintomas, como diarreia, dor abdominal, náuseas, vômito, irritabilidade excessiva. Ela normalmente se manifesta entre um e três anos de idade, mas também pode aparecer depois da fase adulta. Se houver desconfiança, basta procurar um gastroenterologista, que aplicará os exames para identificar se há o quadro de doença celíaca.
receitas caderno de
SBD incluiu em cada porção das receitas uma sugestão de alimentos equivalentes. Quando desejar utilizar a quantidade da porção orientada na receita, o diabético deve eliminar os alimentos equivalentes de sua dieta. O critério para a substituição priorizou a quantidade de carboidratos da porção e, posteriormente, o valor calórico, já que, em alguns casos, essa equivalência não pôde ser simultânea. A alteração foi baseada na tabela de grupos de alimentos e sugere substitutos utilizados de forma usual nas refeições. O Departamento de Nutrição da SBD, sabendo que o portador de diabetes com ou sem a doença associada pode usufruir dos diversos recursos da culinária moderna, propõe legendas com alertas para alto e baixo conteúdo de sal (sódio) e colesterol, baixo conteúdo de gorduras e rico conteúdo em fibras. É importante lembrar que a alimentação do dia inteiro, não só a porção da receita, deve seguir as recomendações específicas do seu nutricionista.
legenda evitar atenção saudável colesterol gorduras totais gorduras saturadas teor de sódio rico em fibras
Fotos: Estudio Fabio Mangabeira / Lipp Rodrigues
Aos leitores, a equipe de nutricionistas do Departamento de Nutrição e Metabologia da
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pratos principais
Frango tailandês Rendimento: 5 porções
Ingredientes 500 g de peito de frango cortado em pedaços 1 colher (café) de sal 1 colher (sopa) de suco de limão 1 colher (sopa) de azeite de oliva 2 dentes de alho picados 1 colher (sopa) de gengibre 500 ml de caldo de galinha 200 ml de leite de coco light ½ xícara (chá) de folhas capim-santo Raspas de 1 limão 1 colher (sopa) de manjericão Preparo Tempere o frango com o sal e o limão e reserve. Aqueça o azeite e refogue o alho e o gengibre. Doure bem o frango e junte o caldo de galinha. Deixe cozinhar bem. Se preciso, acrescente água, aos poucos. Acrescente o leite de coco e o capim-santo. Retire do fogo e salpique as raspas de limão e o manjericão. Substituição 1 porção de carne (100 g) Informações nutricionais 1 porção = 5 colheres (sopa) = 90 g Calorias.............................163 Gordura saturada...........5,1 g Proteínas......................20,8 g Colesterol.....................57 mg Carboidratos..................0,7 g Fibras..............................0,1 g Gorduras totais...............8,6 g Sódio..........................171 mg
Chuleta com cebola roxa Rendimento: 4 porções
Ingredientes 4 chuletas Suco de 1 limão 1 colher (café) de sal Pimenta-do-reino a gosto 1 colher (sopa) de azeite de oliva 1 tomate fatiado 2 cebolas roxas fatiadas 2 colheres (sopa) de cebolinha picada Preparo Tempere as chuletas com o limão, o sal e a pimenta. Deixe na geladeira por cerca de 30 minutos, para pegar gosto. Aqueça o azeite e grelhe as chuletas dos dois lados. Tampe a panela e deixe por alguns minutos, até secar o caldo da carne que se formou. Retire as chuletas e reserve. Na mesma panela em que fritou as chuletas, coloque o tomate e as cebolas. Acrescente um pouquinho de água. Deixe ferver por 2 minutos, retire e despeje sobre a carne. Salpique a cebolinha picada. Substituição 1 porção de carne (100 g) Informações nutricionais 1 porção = 1 unidade + 2 colheres (sopa) do refogado= 180 g Calorias.............................190 Gordura saturada.............. 3 g Proteínas......................24,3 g Colesterol.....................59 mg Carboidratos..................4,9 g Fibras..............................0,3 g Gorduras totais...............8,1 g Sódio..........................165 mg
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Abobrinha ao forno Rendimento: 4 porções
Ingredientes 4 abobrinhas 4 tomates sem sementes picados 1 cebola pequena picada 2 colheres (sopa) de queijo parmesão light ralado 1 colher (café) de sal 1 pitada de noz-moscada 1 colher (café) de canela em pó 1/2 xícara (chá) de nozes picadas 1 colher (sobremesa) de hortelã picada
Substituição 1 porção de carne (50 g) + 3 colheres (sopa) de legumes cozidos
Preparo Corte uma tampa fina nas abobrinhas no sentido do comprimento, retire o miolo cuidadosamente com a ponta de uma faca, deixando uma beirada de 0,5 cm. Bata no liquidificador o miolo das abobrinhas, o tomate, a cebola, o queijo, o sal, a pimenta, a noz-moscada
Informações nutricionais 1 porção = 1 unidade = 120 g Calorias.............................126 Proteínas........................5,5 g Carboidratos................11,8 g Gorduras totais...............6,3 g
e a canela. Se necessário, acrescente um pouco de água. Junte as nozes e misture. Recheie as abobrinhas e salpique a hortelã. Coloque as abobrinhas em um refratário untado com azeite e leve ao forno médio (180 ºC), preaquecido, por cerca de 40 minutos.
Gordura saturada...........0,7 g Colesterol.......................3 mg Fibras..............................2,6 g Sódio..........................148 mg
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pratos principais
Salada de repolho Rendimento: 10 porções
Ingredientes 3 xícaras (chá) de repolho cortado em tiras finas 1 cebola média cortada em tiras 2 maçãs verdes picadas Suco de 1 limão 1 colher (café) de sal ½ xícara (chá) de maionese ½ xícara (chá) de iogurte desnatado 1 colher (sobremesa) de mostarda
Chili com feijão branco
Preparo Escalde o repolho e a cebola em água fervente. Escorra bem, até retirar todo o excesso de água. Corte as maçãs com casca em cubos e tempere com o suco de limão. Em uma saladeira, misture o repolho, a cebola e os cubos de maçã. Tempere com o sal e reserve. Misture a maionese, o iogurte e a mostarda e envolva a salada reservada.
Rendimento: 10 porções
Ingredientes 1 colher (sopa) de azeite de oliva 1 cebola ralada 4 dentes de alho amassados 1 folha de louro 300 g de carne moída magra 2 xícaras (chá) de purê de tomate 1 colher (café) de cominho 2 xícaras (chá) de feijão branco cozido sem caldo 1 colher (sopa) de salsa picada Molho de pimenta a gosto 1 colher (café) de sal 4 colheres (sopa) de queijo cheddar picado Preparo Aqueça o azeite em uma panela e refogue a cebola, o alho, o louro e a carne. Junte o purê de tomate e o cominho e deixe ferver. Acrescente o feijão e a salsa picada e ferva por mais 10 minutos. Tempere com o molho de pimenta e o sal. Coloque em um refratário e salpique o queijo. Substituição 1 porção de carne (50 g) + 3 colheres (sopa) de feijão Informações nutricionais 1 porção = 1 colher (servir) = 100 g Calorias.............................114 Gordura saturada...........1,8 g Proteínas.........................10 g Colesterol.....................20 mg Carboidratos..................... 9 g Fibras..............................2,1 g Gorduras totais...............4,2 g Sódio..........................105 mg
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Substituição ½ porção de fruta Informações nutricionais 1 porção = 3 colheres (sopa) = 90 g Calorias............................... 60 Gordura saturada...........0,7 g Proteínas........................1,2 g Colesterol.......................8 mg Carboidratos..................... 6 g Fibras..............................1,2 g Gorduras totais...............3,5 g Sódio............................80 mg
Arroz de festa Rendimento: 8 porções
Ingredientes 1 colher (sopa) de azeite de oliva 2 xícaras (chá) de arroz integral 1 maço de brócolis picado 500 ml de caldo de legumes 2 xícaras (chá) de tomates-cereja cortados ao meio ½ xícara (chá) de queijo de minas light cortado em cubos Preparo Em uma panela média, aqueça o azeite e refogue o arroz. Junte o brócolis e refogue mais um pouco. Acrescente o caldo de legumes e cozinhe em fogo médio, com a panela parcialmente tampada, por 10 minutos ou até começar a secar o líquido. Abaixe o fogo, junte os tomates e cozinhe, com a panela tampada, por mais 5 minutos ou até o arroz ficar macio e soltinho. Se necessário, acrescente água. Adicione o queijo e misture rapidamente. Sirva em seguida.
Chuchu picante
Substituição 3 colheres (sopa) de arroz integral.
Rendimento: 10 porções
Ingredientes 2 cebolas picadas 2 tomates sem pele picados 1 colher (sobremesa) de azeite de oliva 3 chuchus cortados em pedaços pequenos ½ xícara (chá) de caldo de legumes 1 colher (sobremesa) de azeite-de-dendê 1 pimenta-dedo-de-moça sem sementes picada 1 colher (café) de sal 2 colheres (sopa) de cheiro-verde picado
Informações nutricionais 1 porção = 1 colher (servir) = 100 g Calorias.............................125 Gordura saturada...........0,6 g Proteínas........................5,5 g Colesterol.......................8 mg Carboidratos...................21 g Fibras..............................2,2 g Gorduras totais...............2,1 g Sódio..........................151 mg
Preparo Refogue as cebolas e os tomates sem pele no azeite e junte o chuchu. Adicione o caldo de legumes, o azeite-de-dendê e a pimenta. Tempere com o sal e cozinhe em fogo baixo até que o chuchu fique macio. Salpique o cheiro-verde e sirva em seguida. Substituição 2 colheres (sopa) de legumes cozidos Informações nutricionais 1 porção = 3 colheres (sopa) = 90 g Calorias............................... 44 Gordura saturada...........0,7 g Proteínas........................... 1 g Colesterol.......................0 mg Carboidratos..................6,6 g Fibras..............................0,7 g Gorduras totais...............1,5 g Sódio............................77 mg sabor&vida
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lanches
Frapê de café Rendimento: 2 porções
Ingredientes 1 xícara (chá) de café forte sem açúcar 1 bola de sorvete dietético de creme 1 xícara (chá) de leite desnatado Preparo Coloque o café em forminhas de gelo e leve para congelar. Em uma batedeira, coloque o creme de leite fresco, bata até adquirir ponto de chantili e reserve. No liquidificador, coloque o sorvete, o leite e as pedrinhas de gelo de café. Bata bem até que todos os ingredientes tenham se misturado bem. Sirva imediatamente. Substituição 1 copo de leite (250 ml) Informações nutricionais 1 porção = 1 copo = 220 ml Calorias.............................109 Proteínas........................7,7 g Carboidratos................13,6 g Gorduras totais...............2,6 g
Gordura saturada...........0,9 g Colesterol.....................28 mg Fibras..............................0,3 g Sódio..........................132 mg
Sopa de vagem Rendimento: 8 porções
Ingredientes 1 colher (sopa) de azeite de oliva 1 cebola média 1 dente de alho picado ½ talo de alho-poró 2 batatas médias picada 3 xícaras (chá) de vagem picada 1 colher (café) de sal Cebolinha picada a gosto Preparo Aqueça o azeite e refogue a cebola, o alho e o alho-poró. Junte as batatas e a vagem e cubra com água. Deixe cozinhar bem. Retire do fogo, espere amornar e bata no liquidificador até obter um creme. Tempere com o sal e volte ao fogo para aquecer. Sirva salpicado com a cebolinha. Substituição 3 colheres (sopa) de legumes cozidos Informações nutricionais 1 porção = 2 conchas = 150 g Calorias............................... 73 Proteínas........................2,4 g Carboidratos................12,7 g Gorduras totais...............1,5 g
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Gordura saturada...........0,2 g Colesterol.......................0 mg Fibras..............................1,6 g Sódio............................65 mg
Pão de milho Rendimento: 30 porções
Ingredientes 3 ovos 1 e ½ xícara (chá) de leite desnatado morno 2 tabletes de fermento biológico fresco 1 colher (sopa) de adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão 1 colher (café) de sal 1 lata de milho verde escorrido ½ xícara (chá) de queijo parmesão light ralado 3 xícaras (chá) de farinha de trigo, aproximadamente Preparo Bata os ovos, o leite, o fermento, o adoçante e o sal no liquidificador. Junte o milho e o queijo e bata bem. Despeje em uma tigela e acrescente a farinha, aos poucos, até obter uma massa maleável. Cubra e deixe descansar por 1 hora. Sove a massa em uma superfície enfarinhada, faça cordões com a massa e enrole como caracol. Coloque em uma assadeira untada com margarina e enfarinhada e deixe crescer por mais 30 minutos. Asse em forno médio (180 ºC), preaquecido, por cerca e 40 minutos. Substituição ½ unidade de pão francês (25 g) Informações nutricionais 1 porção = 1 fatia = 50 g Calorias............................... 90 Proteínas........................... 4 g Carboidratos................15,1 g Gorduras totais...............1,5 g
Gordura saturada...........0,4 g Colesterol.....................19 mg Fibras..............................0,4 g Sódio............................60 mg
Muffin caprese Rendimento: 11 porções
Ingredientes ½ xícara (chá) de leite desnatado 3 colheres (sopa) de manjericão picado 2 colheres (sopa) de margarina 2 ovos ½ xícara (chá) de farinha de trigo 1 xícara (chá) de farinha de trigo integral 2 colheres (chá) de fermento 1 colher (sobremesa) de adoçante em pó, próprio para forno e fogão ½ xícara (chá) de muçarela de búfala cortada em cubos 1 tomate cortado em cubos Preparo Misture o leite e o manjericão. Leve ao fogo alto até ferver. Acrescente a margarina de imediato e mexa bem até derreter. Coloque os ovos e misture bem. Reserve. Em uma tigela, peneire as farinhas e o fermento e junte o adoçante. Faça um buraco no centro e regue com a mistura de leite e manjericão. Mexa até absorver todo o líquido. Acrescente o queijo e o tomate. Coloque em forminhas untadas com azeite e polvilhadas com farinha. Asse em forno médio (180 ºC), preaquecido, por cerca de 30 minutos. Substituição 1 fatia de pão integral + 1 fatia fina de queijo branco Informações nutricionais 1 porção = 1 unidade = 40 g Calorias.............................100 Proteínas........................4,6 g Carboidratos................11,9 g Gorduras totais...............3,8 g
Gordura saturada...........1,5 g Colesterol.....................35 mg Fibras..............................1,1 g Sódio..........................182 mg sabor&vida
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Sobremesa de maracujá e chocolate Rendimento: 5 porções
Ingredientes - Musse de Maracujá Polpa de 1 maracujá ½ xícara (chá) de leite desnatado ¼ xícara (chá) de iogurte natural 1 colher (sopa) de leite desnatado em pó 1 colher (sopa) adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão ½ envelope de gelatina em pó incolor e sem sabor 4 colheres (sopa) de água fervente para hidratar Creme de Chocolate ½ envelope de gelatina em pó incolor e sem sabor 4 colheres (sopa) de água fervente 1 colher (sopa) de cacau 1 colher (sopa) adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão ½ embalagem de creme de leite Sementes de maracujá para decorar
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Preparo Musse de maracujá: No liquidificador, bata o maracujá com o leite e coe. Junte o restante dos ingredientes e bata. Coloque em taças e leve à geladeira por 1 hora. Creme de chocolate: Hidrate a gelatina na água e bata, misturando com o cacau, o adoçante e o creme de leite. Despeje sobre a musse e leve novamente à geladeira por 1 hora. Decore com as sementes e sirva gelado. Substituição 1 porção pequena de fruta Informações nutricionais 1 porção = 1 colher (servir) = 110 g Calorias............................... 75 Gordura saturada...........0,1 g Proteínas........................... 3 g Colesterol.......................2 mg Carboidratos..................7,1 g Fibras................................. 1 g Gorduras totais...............3,8 g Sódio............................31 mg
Flan de goiaba Rendimento: 10 porções
Ingredientes 200 ml de suco de goiaba concentrado sem açúcar 100 ml de leite desnatado 1 copo de iogurte desnatado 3 colheres (sopa) de adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão 2 envelopes de gelatina em pó sem sabor 1 xícara (chá) de água Goiaba para decorar Preparo No liquidificador, bata o suco de goiaba, o leite desnatado, o iogurte e o adoçante dietético. Hidrate a gelatina na água e bata bem. Despeje em uma forma de pudim molhada e leve à geladeira até ficar firme. Desenforme e decore com pedaços de goiaba.
Bolo de fubá com coco Rendimento: 15 porções
Ingredientes 3 ovos 6 colheres (sopa) de coco ralado 2 xícaras (chá) de leite desnatado 2 colheres (sopa) de óleo 2 colheres (sopa) de adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão 1 xícara (chá) de fubá 1 colher (sopa) de fermento em pó
Substituição 1 porção média de fruta Informações nutricionais 1 porção = 1 fatia = 75 g Calorias............................... 53 Proteínas........................... 3 g Carboidratos..................9,8 g Gorduras totais...............0,2 g
Gordura saturada...........0,1 g Colesterol.......................2 mg Fibras................................. 2 g Sódio............................55 mg
Preparo No liquidificador, bata os ovos e o coco ralado. Coloque o leite desnatado, o óleo, o adoçante dietético e o fubá. Misture o fermento. Despeje a mistura em uma assadeira untada com azeite e asse em forno médio (180°C), preaquecido, por cerca de 30 minutos. Substituição 1 copo de leite (200 ml) Informações nutricionais 1 porção = 1 pedaço = 50 g Calorias............................... 80 Proteínas........................... 3 g Carboidratos..................8,1 g Gorduras totais.................. 4 g
Gordura saturada...........0,5 g Colesterol.....................30 mg Fibras..............................0,2 g Sódio..........................125 mg sabor&vida
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crianças
Bolinho de arroz Rendimento: 8 porções
Ingredientes 2 xícaras (chá) de arroz integral cozido 1 xícara (chá) de espinafre cozido e picado 1 ovo 2 colheres (sopa) de farinha de trigo 3 colheres (sopa) de leite 1 colher (sobremesa) de fermento em pó ½ xícara (chá) de milho verde ½ xícara (chá) de presunto ralado 1 colher(es) (sopa) de cheiro-verde 1 colher (café) de sal Preparo Bata o arroz, o espinafre, o ovo, a farinha, o leite e o fermento no liquidificador. Despeje em uma tigela e misture o milho, o presunto, o cheiro verde e o sal. Esquente uma frigideira antiaderente com um pouco de óleo e frite levemente os bolinhos. Substituição ½ unidade de pão francês + 1 fatia de queijo branco. Informações nutricionais 1 porção = 3 unidades = 60 g Calorias.............................147 Proteínas........................5,8 g Carboidratos................17,9 g Gorduras totais...............5,8 g
Gordura saturada...........0,5 g Colesterol.....................22 mg Fibras..............................1,5 g Sódio..........................234 mg
Bombom recheado Rendimento: 12 porções
Ingredientes - Recheio 1 colher (sopa) de cacau em pó 2 colhers (sopa) de amido de milho 2 xícaras (chá) de leite desnatado ½ xícara (chá) de doce de leite diet Para a cobertura 250 g de chocolate branco dietético Preparo Recheio: Bata o cacau, o amido de milho e o leite no liquidificador. Despeje em uma panela e mexa até o creme ganhar consistência. Retire o recipiente do fogo e misture o doce de leite. Espere esfriar e reserve. Cobertura: Derreta o chocolate branco em banho-maria e modele os bombons nas forminhas. Espere secar. Coloque o recheio, feche os bombons com o restante do chocolate e deixe secar para desenformar. Substituição 1 copo de leite (200 ml) + 1 porção pequena de fruta Informações nutricionais 1 porção = 2 unidades = 60 g Calorias.............................156 Proteínas........................5,2 g Carboidratos................17,2 g Gorduras totais...............7,4 g
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sabor&vida
Gordura saturada...........3,7 g Colesterol....................1,8 mg Fibras..............................0,6 g Sódio..........................101 mg
Espetinho grelhado Rendimento: 5 porções
Ingredientes 400 g de filé mignon cortado em cubos 1 colher (sobremesa) de azeite de oliva 2 colheres (sopa) de suco de limão 1 colher (sopa) de mostarda 1 colher (café) de sal 16 tomates-cerejas 16 cogumelos grandes em conserva Preparo Em um recipiente, coloque o filé mignon, o azeite de oliva, o suco de limão, a mostarda e o sal e deixe a carne marinar por cerca de 1 hora. Monte os espetinhos alternando a carne, os tomates e os
cogumelos a seu gosto. Coloque os espetos para grelhar em uma frigideira antiaderente untada com azeite de oliva e sirva em seguida. Substituição 1 porção de carne (100 g) Informações nutricionais 1 porção = 2 unidades = 90 g Calorias.............................135 Proteínas......................18,6 g Carboidratos..................2,5 g Gorduras totais...............5,7 g
Gordura saturada...........2,5 g Colesterol...................144 mg Fibras..............................0,6 g Sódio..........................157 mg
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especial do mês
Ravioli de ricota e nozes Rendimento: 10 porções
Ingredientes ½ receita de massa básica 2 xícaras (chá) de ricota amassada com o garfo 1 colher (chá) de sal ½ xícara (chá) de nozes picadas Orégano fresco a gosto Molho 1 cebola pequena picada 1 colher (sopa) de margarina 2 xícaras (chá) de leite desnatado 1 colher (sopa) de amido de milho ½ xícara (chá) de queijo parmesão light ralado 1 embalagem de creme de leite light Noz-moscada a gosto Preparo Massa: Prepare a massa e abra com a ajuda de um cilíndro, até obter um retângulo de 10 cm x 30 cm e 1 mm de espessura. Corte o retângulo ao meio, no sentido da largura, obtendo 2 retângulos de 5 cm x 30 cm. Distribua
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sabor&vida
um pouco de recheio, de forma espaçada, sobre metade da massa. Dobre-a, cobrindo o recheio. Corte quadrados de 5 cm x 5 cm, formando os raviólis. Feche as bordas com um garfo e cozinhe al dente. Molho: Refogue a cebola na margarina. Bata o leite e o amido de milho no liquidificador e despeje na panela. Cozinhe, sem parar de mexer, até o molho engrossar. Junte o queijo parmesão e cozinhe mais um pouco. Retire do fogo e misture o creme de leite. Perfume com a noz-moscada e sirva sobre os raviólis reservados. Substituição 2 colheres (sopa) de arroz + 1 porção de carne (50 g) Informações nutricionais 1 porção = 1 prato raso = 150 g Calorias.............................198 Gordura saturada..........3,9 g Proteínas........................8,8 g Colesterol.....................61 mg Carboidratos...................19 g Fibras..............................0,7 g Gorduras totais...............9,6 g Sódio..........................168 mg
Massa ao molho de salmão e alho-poró Rendimento: 8 porções
Ingredientes 4 xícaras (chá) de macarrão integral (massa curta) cozido Molho 1 colher (sobremesa) de azeite de oliva 2 alho-porós fatiados bem finos 1 tomate bem picado 1 embalagem de creme de leite light 1 xícara (chá) de lascas de salmão grelhado Alecrim a gosto
Nhoque de batata-doce e aveia Rendimento: 6 porções
Ingredientes 2 batatas 1 batata-doce pequena 1 ovo 3 colheres (sopa) de farinha de trigo 1 xícara (chá) de aveia em flocos 1 colher (chá) de sal 2 xícaras (chá) de molho de tomate caseiro Manjericão a gosto Preparo Amasse bem as batatas e misture. Junte o ovo e a farinha. Acrescente a aveia aos poucos até obter uma massa homogênea e macia. Tempere com o sal. Faça rolinhos com a massa e corte os nhoques. Ferva água em uma panela grande e cozinhe os nhoques aos poucos. Sirva com o molho de tomate e o manjericão.
Preparo Molho: Aqueça o azeite e refogue o alho-poró e o tomate. Junte o creme de leite e misture bem. Acrescente o salmão, espere aquecer e retire do fogo. Montagem: Sirva o molho preparado sobre o macarrão cozido e salpique o alecrim a gosto. Substituição 1 porção de carne (50 g) + 2 colheres (sopa) de arroz integral Informações nutricionais 1 porção = 1 prato raso = 120 g Calorias.............................183 Gordura saturada..........3,6 g Proteínas......................10,7 g Colesterol.....................31 mg Carboidratos...................18 g Fibras..............................1,1 g Gorduras totais...............7,6 g Sódio..........................172 mg
Substituição 3 colheres (sopa) de arroz integral Informações nutricionais 1 porção = 1 colher (servir) = 150 g Calorias.............................144 Gordura saturada..........0,2 g Proteínas........................5,3 g Colesterol.....................30 mg Carboidratos................26,4 g Fibras..............................2,7 g Gorduras totais...............1,9 g Sódio..........................126 mg sabor&vida
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especial do mês
Talharim caseiro com molho de tomate Rendimento: 10 porções
Ingredientes - Massa básica 3 xícaras (chá) de farinha de trigo 1 xícara (chá) de farinha de trigo integral 5 ovos 1 colher (sopa) de óleo 1 colher (chá) de sal Molho ½ xícara (chá) de cenoura ralada 2 colheres (sopa) de azeite de oliva 1 cebola pequena picada 2 dentes de alho amassados 5 tomates sem pele e sem sementes picadas 1 colher (chá) de sal 2 colheres (sopa) de manjericão fresco Preparo Massa: Misture as farinhas e faça um círculo em uma mesa lisa e limpa. Bata os ovos até homogenizar e misture o óleo e o sal. Despeje essa mistura no centro do círculo, e, aos poucos, junte os ovos. Sove a massa, cubra e deixe descansar por 30 minutos. Abra a massa até obter um retângulo de 10 cm x 30 cm e 1 mm de espessura. Enfarinhe bem as folhas. Enrole-a como um rocambole no sentido da largura. Corte fatias de 1 cm. Desenrole e cozinhe al dente. Molho: Refogue a cenoura no azeite até ficar macia. Junte a cebola e o alho e refogue mais. Acrescente o tomate, o sal e o manjericão e cozinhe bem. Sirva sobre a massa. Substituição 3 colheres (sopa) de sopa de arroz Informações nutricionais 1 porção = 1 prato raso = 125 g Calorias.............................180 Gordura saturada..........0,8 g Proteínas........................7,8 g Colesterol.....................81 mg Carboidratos................27,9 g Fibras..............................1,7 g Gorduras totais...............4,1 g Sódio..........................145 mg
Nossas especialistas (CRN: 6505) Coordenadora do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD
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Anelena Seyffarth
(CRN-1ª Região 174) Membro do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD. Assessoria para adequação e sinalização das receitas
Fotos: divulgação
Deise Regina Baptista Mendonça
Tabela para controle de glicemia Mês
Dia
Café da manhã medicamento
antes
depois
Almoço medicamento
Observações
Jantar antes
depois
medicamento
antes
depois
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
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eu convivo bem
Um veterano Marcio já lida com o diagnóstico há 39 anos, e sua história de vida rendeu até um livro 36
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Foto: Acervo pessoal
M
eu nome é Marcio Alexandre Pereira, tenho 41 anos e nasci na cidade de São Paulo. Quando completei dois anos de idade, em março de 1973, minha mãe passou a notar mudanças em mim. Parei de comer, emagreci rapidamente, urinava bastante e bebia muita água. Até que, em abril do mesmo ano, durante uma madrugada, comecei a ficar agitado e a passar mal. Meus pais me levaram a um hospital e fui diagnosticado como diabético tipo 1. Foi uma luta difícil para eles, pois, na época, até mesmo os médicos tinham pouco conhecimento e certo tabu em lidar com o diabetes infantil. Iniciei o meu tratamento com um especialista em adultos. Não havia a tecnologia de hoje, então eu tomava a insulina NPH-40, aplicava-a com seringas de vidro – que precisavam ser esterilizadas – e media as glicemias com as glicofitas, que eram caríssimas e não davam resultados exatos. O impacto em toda a família foi grande, todos passaram a evitar comidas que pudessem me levar a possíveis tentações. A hipoglicemia, que algumas vezes acontecia (e continua até hoje) sempre preocupou meus parentes. Atualmente, a baixa da glicose se deve, normalmente, à correria do dia a dia, nas ocasiões em que acabo não me alimentando direito. Os meus amigos de infância foram solidários, assim como suas mães, que tinham uma atenção toda especial. Nunca tive problemas para aceitar o diabetes, por ter o diagnóstico desde muito novo. Em 1977, conheci um médico fantástico do Instituto da Criança do Hospital das Clinicas de São Paulo, especialista em diabetes infanto-juvenil, que foi decisivo para uma mudança em minha vida. Comecei um tratamento com aplicação de uma quantidade maior de insulina e assim pude me alimentar melhor e até comer um docinho de vez em quando. Nesses anos todos, passei por ajustes no cuidado com a disfunção, sempre me adequando ao que o en-
docrinologista acreditava ser melhor para o meu controle. As insulinas foram mudando, a quantidade de injeções aumentando e novas formas de controlar a glicemia surgindo. Infelizmente, em 2001, meu médico faleceu e precisei encontrar outro, depois de 25 anos com o mesmo. Em 1988, conheci o Taekwondo, arte marcial coreana, e passei a treinar regularmente. Em 2001, me tornei faixa preta e até 2014 pretendo chegar a mestre nesta arte. Hoje, meu tratamento consiste em aplicações de insulina na versão basal – ou seja, para controlar a glicemia ao longo do dia – e a ultrarrápida, aplicada após todas as refeições. Além das várias picadas nas pontas dos dedos para medição da glicemia na ponta do dedo, dieta alimentar e pratica do esporte. Controlo bem a glicemia e, por isso, nunca tive nenhuma sequela, mesmo 39 anos depois de ser diagnosticado. Acredito que vários fatores me ajudaram a conquistar isso, como a aceitação, a dedicação de meus pais, o companheirismo de minha esposa e irmãos, a alegria dos meus filhos, o esporte... Mas principalmente por causa da minha força de vontade para continuar seguindo em frente, sem me abater ou reclamar de uma vida com restrições. Em 2010 tomei a decisão de criar um blog para desmistificar o diabetes, já que a maioria das informações que encontramos sobre o tema é pessimista. A página foi um grande sucesso e, após muitos comentários, resolvi escrever um livro contando minha vida. Depois de um ano de trabalho, lancei “Memórias com Açúcar” e consegui transmitir um pouco do que foi minha trajetória, com uma visão muito otimista. Minha mãe é quem narra o diagnóstico, e eu conto também sobre quando descobri realmente a disfunção, as diversas peregrinações a templos religiosos em busca da cura, a adolescência, o casamento e filhos, mostrando que o diabético, quando bem cuidado, leva uma vida normal.
“Nunca tive problemas para aceitar o diabetes, por ter o diagnóstico desde muito novo. No ano de 1977, conheci um médico ótimo, especialista em diabetes infanto-juvenil, que foi decisivo em minha vida”
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Passo firme! A esteira ergométrica é um dos aparelhos queridinhos de quem quer sair do sedentarismo, mas antes de ligar a sua, veja qual a melhor maneira de usá-la
A
o pensar em começar academia, a imagem de uma esteira é uma das primeiras a vir em mente. Ou, no caso de quem não quer sair de casa para se exercitar, ela aparece como um dos aparelhos ergométricos mais adquiridos. Existem algumas explicações para esse favoritismo: estar em um local fechado, poder fazer a hora que quiser, assistindo TV, entre outros motivos. O educador físico Vinicius Heine lista mais alguns: “Elas têm um sistema de amortecimento e permitem contro38
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lar a sobrecarga do treino”. A prática regular traz uma série de benefícios, fortalecendo o coração, sistema respiratório, ossos, músculos e ligamentos do corpo, aponta o especialista. Mas é importante saber que não basta apenas comprar uma dessas e já correr todos os dias, mesmo que sem sair do lugar. “O ideal é começar aos poucos, a frequência vai depender de fatores como a idade, peso, altura, condicionamento físico e cardiorrespiratório”, explica o ortopedista Lafayette Azevedo Lage.
Fotos: Shutterstock
Cheia de vantagens
Há quem prefira caminhar ao ar livre e ver as paisagens, interagir com mais pessoas, tomar uma brisa. Porém, além de ter que prestar atenção nos carros nas ruas, o solo irregular é outra preocupação. “Subidas, ladeiras e chão com imperfeições são fatores que forçam as articulações dos joelhos, o que pode trazer uma série de problemas”, destaca Lage. O sistema de amortecimento reduz o desgaste muscular, mas para garantir é preciso observar a intensidade da caminhada ou corrida. Usar uma esteira evita tombos e torções, tão comuns nas ruas, devido as mudanças de plano, como as calçadas. Para quem só treina no aparelho é preciso tomar cuidado quando passar para o asfalto. “Ao andar na rua, nossas articulações, tendões, músculos e ligamentos aprendem a lidar melhor com as instabilidades de terreno”, aponta Heine. Este processo de adaptação precisa ser gradual para se evitar lesões. De acordo com o educador, ao elaborar o treinamento com esteira deve-se levar em conta sempre dois fatores: o tempo e a intensidade. O primeiro depende da preparação física de cada um e qual o objetivo a ser atingido: quem quer apenas se movimentar (o que ajuda a glicose a ser absorvida sem a insulina) não precisa se dedicar o mesmo período dos que buscam também a perda de peso. Já a intensidade do exercício é monitorada pela frequência cardíaca ideal (calculada em um exame ergométrico e controlada com o uso de um frequencímetro ou pela medição da pulsação), e pode ser regulada aumentando ou reduzindo a velocidade, ou mesmo mantendo-a, mas mudando a inclinação do aparelho. Os dois itens devem ser aumentados gradativamente, para não se ter uma sobrecarga no coração ou no sistema locomotor. Heine recomenda que ela seja aliada a modalidades
de fortalecimento muscular, como o pilates ou os circuitos de musculação. “Com isso há a melhora do desempenho e impede-se o aparecimento de diferentes lesões”, explica. O educador físico divide os treinos em três tipos. O primeiro é contínuo, em que o esportista aumenta sua carga até um ponto determinado e a mantém neste patamar pelo restante do exercício. Outro método é o intervalado, que consiste na mudança programada de velocidades ao longo da atividade. O último é uma modalidade sueca chamada Fartleck, criada na década de 30, em que o corredor vai variando a intensidade do treinamento conforme sua disposição. “A faixa de frequência cardíaca ideal é definida em função do tipo escolhido”, relata.
Alguns cuidados
Antes de se começar a praticar qualquer exercício, é muito importante fazer uma avaliação física. Nela será medida a resistência cardíaca (valor que determina a carga das atividades), além do médico observar se há alguma lesão ou problema que impeça de a realização da prática. No caso da esteira, por forçar mais os membros inferiores, é contraindicada aos que tem lesões no quadril, joelhos ou tornozelos, e também para quem tem artrose, que devem fazer exercícios como natação, hidroginástica ou bicicleta. O ortopedista frisa que o exame ergométrico pode evitar diversos desgastes. “Muitas vezes o coração de alguém é mais resistente e abusa-se da velocidade e tempo de exercício. Mas os ossos e cartilagem podem não aguentar esse mesmo esforço, o que trará lesões, como as fraturas de estresse”, indica. O problema deste tipo de quebra óssea é ela não ser detectada no exame de raio-x, mas apenas na ressonância magnética. O principal sintoma é o aparecimento de dores fortes na região.
Pequeno manual de uso
A esteira, como qualquer outro aparelho, está sujeita a acidentes ou falhas. Veja que cuidados tomar:
Ao comprar, verifique se há um botão para desligar em caso de emergência
Antes de começar, veja bem como funcionam os comandos para aumentar e diminuir a velocidade
Use o tênis de corrida, que tem o amortecimento adequado
Comece sempre em uma velocidade mais baixa, e vá aumentando a intensidade gradualmente.
Antes de descer, também reduza aos poucos o ritmo, para evitar tonturas após o uso
Faça um alongamento, e não só nas pernas, como também nos braços e tronco, antes e depois do exercício
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Semana 4
Musculação
10’ caminhada confortável musculação
15’ caminhada confortável musculação
20’ caminhada confortável musculação
10’ caminhada leve 5’ caminhada rápida 5’ caminhada confortável
10’ caminhada leve 5’ caminhada rápida 7’ caminhada confortável
10’ caminhada leve 8’ caminhada rápida 8’ caminhada confortável
10’ caminhada leve 10’ caminhada rápida 10’ caminhada confortável
Musculação
10’ caminhada confortável musculação
15’ caminhada confortável musculação
20’ caminhada confortável musculação
5’ caminhada leve 5x de 1’ caminhada rápida e 1’ caminhada confortável 10’ caminhada confortável
5’caminhada leve 5x de 1’30’’caminhada rápida e 1’ caminhada leve 10’ caminhada confortável
5’ caminhada leve 5x de 2’ caminhada muito rápida e 1’ caminhada leve 10’ caminhada confortável
5’caminhada leve 6x de 2’ caminhada muito rápida e 1’ caminhada leve 10’ caminhada confortável
Descanso e alongamentos
Descanso e alongamentos
Descanso e alongamentos
Descanso e alongamentos
10’ caminhada leve 10’ caminhada rápida 10’ caminhada confortável
10’ caminhada lenta 12’ caminhada
10’ caminhada leve 15’ caminhada rápida 10’ caminhada confortável
10’ caminhada leve 10’ caminhada rápida 5’caminhada muito rápida 10’ caminhada leve
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Caminhada inicial
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Nosso consultor, Vinicius Heine, da DLK Sports, elaborou dois programas de treinamento para quem quer largar as ruas e caminhar dentro de casa ou na academia, com caminhada e trote inicial. Mas, antes de segui-los, não se esqueça de conversar com seu médico e fazer um exame ergométrico para saber sua frequência cardíaca máxima.
seg Ter Q u ex Sab a Qu ui S i aQ 7 28 29 30
Vamos começar?
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locais fechados. O ambiente deve ser arejado, facilitando as trocas de calor do organismo com o meio. O ideal é evitar locais abafados e muito quentes. A escolha da máquina também pode influenciar no exercício. O que indicará a qualidade da esteira é a sensação ser muito próxima de se estar andando na rua. Por exercitar o corpo por inteiro, é importante alongar bem todos os músculos. “Pode-se fazer antes e depois, entre 5 a 10 minutos, priorizando os membros inferiores, mas sem esquecer a parte superior do corpo”, aponta o educador físico. Com tantos benefícios e os cuidados corretos, o que você está esperando para achar uma esteira e começar a caminhar?
Consultoria: Vinícius Heine, diretor técnico da DLK Sports Assessoria Esportiva. Dr. Lafayette Azevedo Lage, ortopedista com especialização em cirurgia de quadril, introdutor da artroscopia de quadril no Brasil, mestre em ortopedia pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e diretor da Clínica Lage
Ritmos das caminhadas
Caminhada leve: 50 a 60% FC Máx. Caminhada confortável: 55 a 65% FC Máx. Caminhada rápida: 60 a 70% FC Máx. Caminhada muito rápida: 60 a 75% FC Máx. Trote leve: 60 a 70% FC Máx. Corrida leve: 65 a 75% FC Máx. Corrida moderada: 75 a 85% FC Máx. Corrida forte: 85 a 95% FC Máx.
Trote inicial Semana 3
Semana 4
Musculação
Musculação
Musculação
Musculação
10’ caminhada leve 10’ caminhada rápida 5’ caminhada leve
5’caminhada leve 10’ caminhada rápida 2’trote leve 10’ caminhada lenta
5’caminhada leve / 5’ caminhada rápida / 3’ trote leve / 5’ caminhada muito rápida / 10’ caminhada lenta
5’caminhada leve/ 5’ caminhada rápida/ 4’ trote leve/ 5’ caminhada rápida/ 10’ caminhada leve
15’ caminhada confortável
20’ caminhada confortável
25’ Caminhada confortável
30’ Ritmo confortável
5’ caminhada leve 5x de 1’ trote leve e 1’ caminhada leve 10’ caminhada leve
5’ caminhada leve 5x de 1’ trote leve e 1’ caminhada leve 10’ caminhada leve
5’ caminhada leve/ 6x de 1’ corrida moderada e 1’ trote leve/ 5’ caminhada rápida/ 5’ caminhada lenta
5’caminhada leve 7x de 2’ corrida moderada e 1’ trote leve/ 5’caminhada rápida/ 5’ caminhada leve
Descanso e alongamentos
Descanso e alongamentos
Descanso e alongamentos
Descanso e alongamentos
5’ caminhada leve 2x 2’ trote leve e 2’caminhada rápida 15’ caminhada leve
5´ caminhada leve/ 3x de 2’ trote leve e 1’caminhada rápida/ 10’ caminhada leve
5’ caminhada leve 3x de 3’ trote leve e 1’ caminhada rápida 15’ caminhada lenta
5’ caminhada leve 10’ trote leve 10’ caminhada lenta
Vinícius Heine, diretor técnico da DLK Sports Assessoria Esportiva - (011 - 4166.5640)
Semana 2
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Semana 1
Sáb 6ªf 5ªf 4ªf
Foto: Shutterstock
É preciso atentar a uma postura correta, que Lage classifica como militar. “O ideal é andar o mais ereto possível. Uma dica é manter o olhar sempre acima do horizonte”, orienta o ortopedista. Isso faz com que a coluna seja beneficiada. É importante não usar a barra lateral da esteira como apoio – somente em casos de perda de equilíbrio – manter os cotovelos em um ângulo de 90 graus e movimentar os braços para frente e para trás, ajudando a impulsionar o corpo. “A pisada deve ser feita inicialmente com o calcanhar, passando para o meio do pé e finalizando no inicio da sola, que lança o corpo à frente”, descreve Heine. O tênis precisa ser específico, que absorva bem o impacto. E se engana quem pensa que apenas aos músculos das pernas são exercitados. “Trabalha-se também dorso, abdominais, braços... Praticamente todo o corpo, seja na caminhada ou na corrida”, ressalta o educador físico. A climatização é mais uma preocupação dos especialistas, pois os aparelhos ficam em
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palavra de especialista
Um problema resistente A
resistência à insulina é uma das principais causadoras do diabetes tipo 2. Ela faz com que o organismo use mal este hormônio, responsável por ajudar na absorção da glicose. Portanto, quando esta falha acontece, é preciso que o organismo produza mais da substância, para as células utilizarem a mesma quantidade de açúcar de antes. Esse trabalho extra vai, aos poucos, sobrecarregando o pâncreas. Com o passar do tempo, a fábrica do órgão vai se tornando deficiente, e a disfunção pode dar as caras, junto com o risco de doenças cardiovasculares e várias outras complicações. Normalmente, esta condição está ligada a fatores como obesidade, dieta rica em carboidratos, inflamações, herança genética, síndrome do ovário policístico, entre outros culpados, muitos ainda não descobertos. Mas
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desvendar os mecanismos desta resistência seria um passo de grande importância para o tratamento da patologia. Eis o objetivo do grupo de estudos do endocrinologista Dr. Mário José Abdalla Saad. Há quase 30 anos nessa área, o médico fez seu doutorado sobre este tema em 1985 e desde então não abandonou mais tal linha de pesquisa. Atualmente ele é professor livre docente da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e tem diversas pesquisas no currículo. No Congresso da Sociedade Brasileira de Diabetes, realizado em 2011, o médico recebeu um prêmio por sua produção acadêmica feita até hoje. “Acho que foi devido ao conjunto da obra”, conta. Conversamos com Saad para saber um pouco mais sobre como o trabalho de seu grupo na Unicamp pode ajudar aos diabéticos e seu dia a dia.
Fotos: Acervo pessoal
Mário Saad dedica quase 30 anos à pesquisa da resistência à insulina, e seus estudos rendem frutos positivos para o diabetes
Dr. Mário José Abdalla Saad
Endocrinologista, professor livre docente na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e diretor da Faculdade de Ciências Médicas da mesma instituição. Fez seu pós-doutorado na Harvard University (Estados Unidos) e é membro da American Diabetes Association desde 2000.
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palavra de especialista
“Agora estamos aprofundados em uma pesquisa molecular da resistência à insulina, investigando quais são os mecanismos que induzem a esse problema e que complicações ele traz”
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Sabor & Vida Diabéticos - Por que o enfoque na pesquisa em diabetes? Mário José Abdalla Saad - Sempre me interessei pelo estudo do metabolismo do corpo, por isso cheguei à endocrinologia. E o diabetes é uma disfunção desafiadora, pois suas causas e efeitos são multifatoriais, uma característica que me atraiu. Também é um quadro muito comum, e o número de diabéticos está aumentando, portanto é uma área importante para ser pesquisada. SVD – Qual a importância do estudo da resistência à insulina? MJAS - Esse quadro é muito comum na civilização ocidental, em que comportamento vigente é de se exercitar pouco e comer muito. Entendendo melhor como funciona esta resistência, será possível tratar e prevenir males como a obesidade, o diabetes tipos 2 e a aterosclerose (o acúmulo de placas de gordura ou fibras nas veias, que causa seu entupimento) o que é muito relevante para a saúde pública.
SVD - Atualmente seu grupo de pesquisa está mais focado na resistência à insulina, ou há projetos em outras áreas? MJAS - Nós sempre trabalhamos com esse tema. Começamos estudando uma parte mais fisiológica, de como a resistência à insulina atuava no corpo. Agora estamos aprofundados em uma pesquisa molecular do tema, investigando quais são os mecanismos que induzem a esse problema e que complicações ele traz. Focamos nisso para tentar entender e desenvolver novas drogas para tratar esse quadro, que basicamente está relacionado à obesidade e ao diabetes. SVD - Qual será o impacto destas pesquisas no futuro dos diabéticos? MJAS - Nosso grupo trabalha procurando esclarecer mecanismos moleculares responsáveis pela obesidade e pelo diabetes, justamente buscando, com isso, o entendimento desses processos. Isso vai possibilitar o desenvolvimento de novas
drogas, que possam atuar de forma mais específica nas causas que encontrarmos. E, mais importante que isso, através dessas pesquisas podemos testar medicamentos já usados em outros tratamentos para melhorar a resistência a insulina e o diabetes, adaptando a dosagem e os intervalos de ingestão para atingir esse fim. SVD – E quais medicamentos já foram testados? Qual a vantagem de estudar drogas já conhecidas? MJAS - Temos os medicamentos para osteoartrite e alergias, por exemplo, que não tinham ainda sido testados para o diabetes. Nosso laboratório mostrou que eles melhoram muito o controle da patologia em animais, e estamos agora iniciando os estudos em humanos. A vantagem desta pesquisa é que estes remédios estão no mercado há mais de 20 ou 30 anos, já foram estudados, portanto têm os efeitos colaterais controlados, os perfis de segurança já são conhecidos e muitos não têm patentes, trazendo um custo mais baixo a quem vai utilizá-los. SVD - Como o senhor acredita que está a pesquisa brasileira em diabetes? Temos uma participação nos avanços internacionais nesta patologia? MJAS - A pesquisa brasileira está muito boa, comparativamente, temos estudos de qualidade, impacto e reconhecimento. Este caminho acadêmico já está sendo trilhado, mas precisa aumentar. Digo isso não só a respeito do diabetes, mas em todas as áreas científicas. O Brasil já tem participação relevante na ciência mundial, maior do que há 10 ou 20 anos atrás. Mas diria que ela ainda é pequena, em relação a de outros países, e precisa ser expandida. SVD - Seus estudos buscam entender melhor como é o funcionamento do diabetes no corpo, criar novas formas de melhorar o dia a dia do diabético, ou ambas as coisas? MJAS - Procuramos entender bem quais são e como funcionam os mecanismos da resistência insulínica, para encontrar formas mais eficazes de tratá-la, e também
o diabetes. O objetivo final é sempre aprimorar a vida dos diabéticos, e não só compreender sem ter uma finalidade específica. E algumas dessas pesquisas acabam trazendo resultados mais práticos, como o creme de cicatrização com insulina. Agora também estamos estudando os efeitos de uma droga para artrose, a diacereína, que está se mostrando eficaz para reduzir a glicemia. Já testamos em animais, com resultados positivos, e agora estamos verificando os efeitos em humanos. SVD - Entre os vários estudos que o senhor realizou até hoje, qual é o mais importante ou mais impactante em sua opinião? Por quê? MJAS - Na realidade, todos os estudos são uma construção de conhecimento, um trabalho possibilita o crescimento do próximo. Muitas vezes, no momento em que se realiza uma descoberta, você acha que ela será a mais importante, mas depois vem outra, e ela parece ainda mais relevante. Então, talvez seja cedo para avaliar isto, no futuro é que vamos ver qual delas terá mais impacto. Mas algumas mostraram ter uma aplicabilidade boa, como a pomada de cicatrização feita com insulina, que desenvolvemos em 2007, e ajudava na recuperação de machucados na pele, que é mais demorada e difícil nos diabéticos.
“O Brasil já tem participação relevante na ciência mundial, maior do que há 10 ou 20 anos atrás. Mas diria que ela ainda é pequena, em relação a de outros países, e precisa ser expandida”
SVD - Alguma pesquisa possibilitou o desenvolvimento de diferentes tratamentos, ou abriram novos caminhos de estudos nessa área? MJAS - Além do já comentado, estamos agora procurando investigar a ação de alguns probióticos, que são microorganismos vivos, adicionados a alimentos, que trazem benefícios ao corpo. Os mais conhecidos são os lactobacilos, que melhoram o funcionamento do intestino, equilibrando sua flora. Eles podem ser úteis no tratamento do diabetes, especialmente pelo fato de termos observado que os diferentes tipos de bactérias presentes neste órgão podem influir no controle metabólico do paciente, uma abordagem nova nesta área. sabor&vida
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dr. resposta
Cuidados com a gravidez
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lguns cuidados são necessários durante a gravidez de quem tem diabetes, pois a disfunção mal-controlada pode trazer riscos de aborto e má formação do feto. Por isso, é importante que sempre se oriente as pacientes a evitar uma gestação não planejada. Elas precisam receber aconselhamento, antes que parem com o método contraceptivo que utilizam, e devem realizar um bom controle glicêmico antes e durante toda a gravidez, o que reduz muitos riscos tanto para a mãe quanto para o bebê. Também deve-se orientar sobre a dieta, contagem de carboidratos, automonitorização de glicemia (as medidas de ponta de dedo). Ainda antes da gestação, é preciso verificar a presença de complicações como a nefropatia, neuropatia, retinopatia, doenças cardiovasculares, depressão e problemas na tireóide. Outro ponto a ser observado previamente pela futura mãe é a taxa de glicose, com controle pelo glicosímetro próprio, que é considerada ótima se os valores antes das refeições, ao deitar-se e de duas a quatro horas da madrugada se encontrarem entre 60 e 95 mg/dl, com um pico após a alimentação entre 100 a 140 mg/dl. A dieta deve ter a quantidade de calorias é baseada no peso e altura, frequência e intensidade de exercícios físicos e padrão de crescimento do feto, sempre visando o ganho de peso adequado. É importante planejar e distribuir a dieta ao longo do dia, para evitar episódios de hiper ou hipoglicemia. Em geral, é necessário fracionar as refeições em café da manhã, almoço, jantar e os lanches entre elas. 46
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Já a suplementação com ácido fólico é recomendada a todas as mulheres. A dose é de 4 mg por dia, desde o começo da gestação até a 12ª semana. Ele reduz o risco de má-formação do cérebro e da medula espinhal. O reforço de outras vitaminas e sais minerais é realizado quando detectada a presença de deficiências nutricionais. A prática de atividades físicas é muito recomendada, pois traz sensação de bem-estar, melhora do controle glicêmico, além de regular o ganho de peso durante a gravidez. O ideal é que esses exercícios sejam feitos diariamente por pelo menos meia hora. Esse tempo pode ser dividido em até três seções de dez minutos cada. Se forem realizadas após as refeições (em forma de caminhadas leves, por exemplo), melhoram mais ainda a absorção da glicose. Durante a atividade é importante hidratar-se bem e monitorar a glicemia, antes e depois. Isso evita a hipoglicemia, já que os exercícios fazem com que os músculos utilizem parte do açúcar no sangue. Além disso, é preciso evitar modalidades físicas que tenham alto risco de quedas ou causem aumento da pressão arterial ou contrações uterinas. Como as insulinas existentes no mercado não atravessam a placenta, ou apenas uma pequena porção chega até o bebê, elas têm sido o tratamento de escolha para as grávidas portadoras de diabetes. Ainda hoje prevalece a orientação de descontinuação do uso de antidiabéticos orais e sua substituição pelo hormônio, de preferência antes da gestação ou logo após seu diagnóstico.
Fotos: Divulgação
É preciso tomar precauções especiais com o controle da glicemia durante a gestação, para evitar complicações
Dr. Carlos Negrato
Especialista em endocrinologia e metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e coordenador do Departamento de Diabetes Gestacional da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD)
“A prática de atividades físicas é muito recomendada, pois traz sensação de bem-estar, melhora do controle glicêmico e regular o ganho de peso durante a gravidez”
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Uma
NOVA EXPERIÊNCIA no teste de glicemia
O novo monitor FreeStyle Lite oferece uma série de benefícios que tornam a experiência do teste de glicemia mais fácil e confiável, permitindo um melhor controle do diabetes O mais preciso e confiável monitor de glicemia de acordo com estudo publicado na Diabetes Technology & Therapeutics1
Menor amostra de sangue do mercado Apenas 0,3 µL - menos dor por teste
Sistema sem codificação, que facilita a realização do teste Uma etapa a menos na realização do teste
Estas pequenas abas fazem toda a diferença. Referência bibliográfica: 1. Tack C, Pohlmeier H, Behnke T, Schmid V, Grenningloh M, Forst T, Pfützner A. Accuracy Evaluation of Five Blood Glucose Monitoring Systems Obtained from the Pharmacy: A European Multicenter Study with 453 Subjects. Diabetes Technol Ther. 2011 Dec 16.
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