Revista digital nerdofobia ed #11

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nerdofobia

2014 - Ano II - Janeiro - #11

a revista do nerd que so teme outro nerd

Ending 2013 Begins

EntrevistaFobia: O titio Martin ataca outra vez

2014

Pipocafobia: O que esperar do cinema em 2014 e os seus blockbusters ? RelatรณrioGamer: Livros de jogos sรฃo a nova febre Literรกria do Brasil


nerdofobia editoriaL

E

spero que minhas sinceras desculpas sejam aceitas. Tá eu não tô pedindo desculpas, tô só justificando um atraso monstro nesse periódico que visava ser mensal. É assim mesmo demorou mas chegou e com a qualidade nerd de sempre.

A seção FotoFobia como sempre com fotos simplesmente supimpas, esse mês veja como o superman vê mundo. De Cima!

Pra quem gosta de cinema a sessão pipocafobia vai deixar você a par das principais estréias do cinema desse ano. Na seasonfobia falamos da melhor série A edição de janeiro traz um mix, de todos os tempos da última semana: ou melhor apanhado do que melhor se Homeland! aproveitou no ano passado e o que de vemos apreciar de melhor no ano preE nos passos de um papo ainda desente, sem querer ser um guia ou fazer uma retrospectiva, apenas a velha irres- mos duas visões sobre o Hobbit 2 e sua controversa adaptação. ponsabilidade editorial de sempre.

E pra não perder o hábito mostramos como ser um bom leitor falando de Thor e sua história nos quadrinhos e do mangá de gigantes comedores de gente. Animal! Esperamos que tenham uma boa leitura e nos digam quais foram suas impressões sobre a revista e não deixe de acompanhar nossos projetos paralelos como o nerdofobia.com e o nosso podcast semanal (ou não) o Nerdofobiacast. Abraços a todos os Nerdofóbicos e que tenhamos um 2014 ainda mais proveitoso que o ano que morreu há pouco.

Jefferson Lobo

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Tininha Magalhães

Dizem que sou louca..Mas prefiro ser louca a não ter amado...Ser louca a não ter sonhado... No fim sou mais normal que vc... :/

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Anderson Veiga "A.K.A. Bobby, raposeiro de coração, jornalista, publicitário wannabe e nerd de plantão."

@andersonbobby

Cleriston Costa

Paulistano radicado na Paraíba, nerd admirador de HQ's e de boa música.

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Alan Rocha

Sou um cara simples dividido entre jornalismo e arquitetura. Antes de tudo gosto de escrever... Ah e sou Nerd!!

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The MotherFuckers Say Hello! Fériass!! _ Estamos de férias, vão dar um rolé...Já é 2014 e vocês atrás dessas revista de merda!? Vão viver! _ Vão beber vinho irmãzinhos... Eu tô em outra vibe aquiii!

_ Vão escutar a merda do programa desse merdas desses editores. Um tal de nerdofobiacast. Tô em Cancum fumando charutos!

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Diret贸rio Quadrinhofobia Perfil Thor: O poderoso filho de Odin

Nerdica

Pen and Paper far谩 voc锚 sair do Whattsapp

Entrevistafobia Com o titio Martin Again

Nos passos de um Papo O Hobbit e suas contr贸versias

Quadrinhos Shingeki no kyojin e seus gigantes malditos!

PipocaFobia Agora vai! 2014 no cinema!


Em Fevereiro


NERD! ca Knights of Pen and Paper Quando Knights of Pen and Paper apareceu pela primeira vez para iOS e Android em 2012, ninguém podia imaginar que a estética e a mecânica de um RPG clássico poderia casar tão bem com um jogo típico de gerenciamento, como tantos TinyTowers e FarmVilles genéricos espalhados por lojas digitais para plataformas móveis por aí. Mas Knights não só funcionou como ganhou até uma versão mais bem acabada e estendida para o Steam. Pra quem quer um joguinho nstálgico pra passar horas ta ai sua pedida, jogar rpg! Onde achar: https://play. google.com/store/apps/


O Caminho do Jedi Em O Caminho Jedi, o leitor vai desvendar os segredos e partilhar do conhecimento passado de geração para geração aprendendo, inclusive, as nuances do combate de sabre de luz e a hierarquia Jedi. Além disso, conhecerá novos personagens, novas criaturas e novas naves. Passado de mão em mão de Mestre para Padawan, de Yoda e Obi-Wan Kenobi para Anakin e Luke Skywalker, este exemplar recebeu as anotações de cada Jedi que tocou e estudou suas páginas - adicionando suas experiências pessoais e as lições aprendidas. Impossível não desejar! Procure aqui: Submarino


entrevistafobia A entrevista desse mês é mais uma das várias concedidas pelo nosso titio Martin, nada melhor para fechar o ano de 2013 e abrir 2014 cheios de expectativas para o que vai ser um dos livros mais aguardados pelos fâs do velhinho sanguinário. Enquanto o livro não sai vamos curtir as loucuras do escritor das crônicas de gelo e fogo. A entrevista foi feita durante a Comic-Con de San Diego de 2013, a editora do io9, Charlie Jane Anders quem conduziu.

Como nosso titio assassino de personagens bacanas. George R.R. Martin

“Mas, no verão de 91, isso veio a mim do nada, e eu comecei a escrever e seguir onde a maré me levava. No final daquele verão, eu sabia que tinha uma grande série. Inicialmente eu pensei que era uma trilogia, mas a coisa foi além.”

Confira a tradução do original. Então, me passou pela cabeça agora, que você já está trabalhando

nesta série há mais de 20 anos. Martin: É meio assustador perceber isso, sim. Mas lembre-se que, vez ou outra, eu trabalhei em outras coisas também, apesar de ter começado a escrever As Crônicas em 1991. Há cenas que você sonhou em 1991 e que você está finalmente começando a escrever agora? Martin: Sabe, eu bolo um monte de coisas, mas não necessariamente escrevo todas elas. Tenho “arquivos” de ideias sobre livros que gostaria de escrever um dia, mas eu provavelmente nunca vou chegar a escrevê-los. Algumas passagens estiveram nesses “arquivos” por 40 anos. Eu não sei, é sempre o que você

está sentindo vontade de escrever em um dia em particular. Mas há cenas nas Crônicas de Gelo e Fogo que você sonhou há 20 anos, que está finalmente escrevendo agora? Momentos que você estava animado para que finalmente chegassem? Martin: Sim. Eu não sabia no início, em 91, eu ainda não sabia bem o que eu tinha. Eu nem sabia se era um romance ou uma novela (tipo de narrativa geralmente menor que o romance e maior que o conto, geralmente centrada em apenas um núcleo ou em apenas um personagem) ou algo assim no início. Então eu meio que tive que descobrir isso. Mas, no verão de 91, isso veio a mim do nada, e eu comecei a escrever e seguir onde a maré me levava. No final daquele verão, eu sabia que tinha uma grande série. Inicialmente eu pensei que era uma trilogia, mas a coisa foi além. O tamanho é outro e eu acrescentei alguns outros elementos nos livros, com os mesmos personagens de 91. Quando você pensou que era uma novela, sobre o que você achava que seria? Martin:[ risos ] Oh, cerca de 30.000 palavras. Eu não sei. Eu não trabalho dessa forma. Sabe, eu tinha as cenas,


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Eu ainda amo todos os personagens. Mesmo alguns que nĂŁo sĂŁo muito amĂĄveis. Pelo menos os personagens com ponto de vista. Quando estou escrevendo, no ponto de vista de um desses personagens, eu estou realmente dentro de sua pele.


tinha os personagens, eu tinha uma espécie de sequência de para onde isso iria. Em algum momento, eu parei e desenhei um mapa, e nesse momento eu acho que já sabia que tinha que ser pelo menos um romance. Provavelmente, tinha que ser uma trilogia. Em 91, trilogia ainda era o modelo que todos que escreviam sobre fantasia usavam. Jordan foi quem quebrou esse conceito, indo além do conceito de trilogia, e não tenho certeza se isso já tinha acontecido ainda, em 91 (Robert Jordan autor da saga A Roda do tempo que ao todo teve 14 livros).

vros”, ele costumava brincar sobre isso. E então, em algum momento no final do processo, quando a mesma coisa que aconteceu com o primeiro livro aconteceu com o segundo, eu percebi “Bem, talvez sejam seis livros”. Eu nunca disse cinco, eu saltei direito de quatro para seis. E então, durante anos, eu diria que era uma série de seis livros. E então Parris, minha esposa, ficava atrás de mim mostrando sete dedos. Então agora eu estou dizendo sete, mas não faço mais promessas.

Existem quaisquer personagens por quem você tenha, tipo, caído de amores? Que você tenha, simplesmente, ficado excitado por mais?

Martin: Eu ainda amo todos os personagens. Mesmo alguns que não são muito amáveis. Pelo menos os personagens com ponto de vista. Quando estou escrevendo, no ponto de vista de um desses personagens, eu estou realmente dentro de sua pele. Então, você está tentando ver o mundo através de seus olhos para entender por que eles fazem as coisas que fazem. E todos nós, até Você sempre diz que “o conto cresce enquanto é contado” (do original: mesmo personagens que são pensados O que fez você perceber, no meio do the tale grew in the telling). para serem maus, que são maus, em primeiro romance, que tinha de ser algum sentido objetivo, não se considemais do que uma trilogia? ram bandidos. Martin: Essa frase é de Tolkien na ver Há uma história em quadrinhos, ou dade, eu roubei isso. Porque O Senhor Martin: Foi bem no final, foi por volalgo parecido, em que o Caveira Vermedos Anéis começou inicialmente como ta de 95 que percebi que tinha que ser lha (vilão da Marvel Comics) se levanta uma sequência de O Hobbit. E inicialmais do que uma trilogia, porque eu de manhã e pergunta: ” Que maldade mente só deveria ser um livro para tinha 1.500 páginas do manuscrito e eu crianças, uma pequena aventura de um eu posso fazer hoje?” As pessoas reais não estava nem perto do fim do primei- Hobbit. E isso, obviamente, se tornou não pensam dessa forma. Todos pensaro livro. Então eu disse: “Eu sei que essa algo muito, muito maior. mos que somos heróis, todos nós penhistória não vai caber em três livros. Eu samos que somos os mocinhos. Temos vou ter que quebrar esse primeiro livro em dois só pra começar”. Foi aí que eu percebi que exigiria uma certa quantidade de reestruturação, mas voltei e fiz isso, tirei cerca de 300 páginas ou mais, foi o que tornou-se o início do segundo livro. E mudei algumas coisa de lugar. E por um tempo eu dizia, “Bem, é uma trilogia de quatro livros”. Havia precedentes para isso. Gene Wolfe, um amigo meu , escreveu uma série de quatro livros, a ” trilogia de quatro li-


sete livros, ou quantos forem necessários, estarei cansado deles. Eu não vou estar necessariamente aberto para voltar e contar mais histórias sobre aqueles que sobreviveram. Aí você tem algo como Sherlock Holmes e as Cataratas Isso é uma coisa que eu amo sode Reichenbach, esse tipo de coisa, “Esbre sua escrita, você captura esse tou farto de Sherlock Holmes, eu nunca monólogo interior que as pessoas mais quero escrever mais histórias sobre têm, onde falam a si mesmos em ele”. que acreditar, em uma narrativa Mas eu não terminei ainda. Sejam fixa. Mais ou menos como Sherwood quantos livros forem, quantas palavras Anderson. Você já leu Winesburg , tiver, ainda é a mesma história. Uma Ohio? história que ainda não terminou. Quero terminar de contar essa história. Aí enMartin: Não, não li. tão eu vou me preocupar com isso. Agora, eu me distraio com outras É sobre pessoas que ficam obcecahistórias. Estou propenso a me apaidas com uma ideia e decidem que xonar por ideias e me apaixonar pelos ela é verdade. O que os transforma personagens. Então, às vezes eu vou nossas racionalizações quando fazemos em uma espécie de monstros. estar escrevendo algo mais, trabalhancoisas ruins. “Bem, eu não tinha escodo em outra coisa. E é um momento de Martin: Bem, é claro que você vê isso lha”, ou “É a melhor alternativa entre paixão. “Oh, eu queria poder fazer isso”. na vida real com um monte de pessoas várias ruins”, ou ainda “Não, foi uma Mas não é uma rejeição à Gelo e Fogo, boa coisa, porque Deus me disse isso “, religiosas. é mais um breve período de amor com ou então “Eu tive que fazer isso pela miuma nova ideia, que de repente está em nha família”. Nós todos temos racionali- Onde estou tentando chegar é que você teve esses personagens e luga- minha cabeça e eu realmente quero eszações pelas bobagens que fazemos ou res por 22 anos, e isso é muito tem- crever sobre essas outras pessoas que coisas egoístas ou coisas cruéis. Então, estou pensando. “Hum, isso é interespo para viver com um determinado quando eu estou escrevendo do ponto conjunto de personagens. Você não sante”. de vista de um dos meus personagens Eu tenho dado muitas entrevistas, perdeu o interesse em qualquer um que fez essas coisas, eu tento ter isso e falado sobre minha ideia de como esdesses personagens durante todo em mente. critores se dividem entre jardineiros e esse tempo? É o que eu faço, por isso há uma arquitetos, e como eles abordam o maempatia lá que me faz amar mesmo terial. Eu sou muito mais um jardineiro. Martin: Veja, não realmente – porque pessoas como Victarion Greyjoy, que eu não terminei a história que eu quero E eu não sei de onde essas coisas vem. é, basicamente, estúpido e brutal. Mas Eu não sou um cara espiritual, não creio contar. A história que começei a contar ele se sente ofendido e vê o mundo de uma certa maneira. E Jamie Lannister e em 1991, ainda não está completa. Acho que se trata de uma musa. Eu não tenho certeza sobre essas coisas de lado que se eu finalmente terminar esses Theon Greyjoy , todos eles têm os seus próprios pontos de vista. Eu amo todos eles. Alguns eu acho que amo mais do que os outros.


esquerdo, lado direito do cérebro, talvez seja algo parecido. Está vindo da minha mente, obviamente, mas não necessariamente vindo do meu consciente, da minha mente prática. É como se essas ideias, esses personagens, estivessem em uma espécie de bolha dentro de minha mente e um dia eles não estão lá e no dia seguinte eles estão lá. Eles estão vivos e estão sussurrando na minha cabeça, e eu quero escrever sobre essas coisas. Isso é o tipo de coisa que acompanha o que todo escritor diz sobre ter uma musa [ inspiradora ], e eu sei que irrita os meus fãs – alguns deles pelo menos – que eu ainda trabalhe em Wild Cards ou ainda faça outras coisas. Mas amo isso. Eu amo fazer coisas diferentes. Há um perigo de fazer apenas um projeto, e nada mais, e ficar preso em um entrave criativo ou em qualquer outra coisa. Tem que haver um nível de alegria no que você está fazendo. Você realmente disse uma vez que “não gosta de escrever”, mas “gosta de ter escrito”? Martin: Sim. O que não é uma coisa só minha também. Um monte de escritores dizem isso. Mas escrever é difícil. Quer dizer, eu sento lá e trabalho para isso. Há dias em que eu me levanto e digo: ” Para onde diabos o meu talento foi? Olhe para essa porcaria que eu estou produzindo aqui. Isso é terrível. Olha, eu escrevi isso ontem. Eu odiei

isso, odiei isso!” E eu posso ver uma cena na minha cabeça, e quando eu tento coloca-lá em palavras no papel, as palavras são desajeitadas, a cena não está do jeito certo. É tão frustrante. E há dias em que simplesmente flui. Abremse as comportas, e lá está. Páginas e páginas chegando. De onde diabos isso tudo vem? Eu não sei. Eu tive, desde muito cedo na minha carreira, antes mesmo de ser um escritor profissional – vou voltar agora para os meus dias de fanzine nos anos 60 e 70 – eu era muito propenso a histórias que começam e nunca terminam. Eu tinha alguma grande ideia e queria começar uma história, eu ia escrever algumas páginas, cinco páginas, dez páginas, e nunca era tão bom como quando estava na minha cabeça. Era essa coisa incrível, de eu colocar no papel, e nunca ser tão bom quanto eu imaginava que seria. Então eu pensava em alguma outra ideia, e eu dizia, “Sim, esse vai ser realmente mágico!”. E eu colocava de lado o outro feito pela metade. Curtiu a entrevista, veja ela na integra em: http://www.gameofthronesbr.com/


Quadrinhofobia Perfil

Thor O loiro mais chapa quente dos quadrinhos, o Deus do TrovĂŁo, o filho mais amado de Odin, ninguĂŠm menos que o poderoso Thor... Mais um perfil em parceria com o InterruptorNerd.


Por Asgard!!! Texto: joão Gabriel

A

s quatro mentes criativas responsáveis por melhorar(e muito) o deus nórdico do trovão(que eu acho que tinha que ser deus do raio, mas tudo bem) foram: Stan (ladrão de ideias) Lee, Larry Lieber, Jack O REI Kirby e Joe Sinnot, em Journey into Mistery 83, lançada em 1962, ou seja, a paquita loira já é um 50tão.

No principio da sua aventura, Thor é um Deus extremamente arrogante, de bom coração e talz, mas arrogante até dizer chega e, graças a isso, seu pai, o grande deus Nórdico, Odin, decide que o filho, depois de acabar com o pacto de não agressão entre os Asgardianos e os Gigantes de Gelo e fode a porra toda, precisa aprender sobre humildade, já que o deus caolho diz que alguém só é poderoso de verdade se for humilde, na pratica é um: vai lá se fuder e virar gente loirão. Ou você pode

Não desafie o poderoso Thor... O personagem mais forte da Casa das Idéias!

usar a premissa básica dos herois marvel “Grandes Poderes, Grandes Responsábilidades”, ou vocês não sacaram que isso rege as ações dos herois(em sua maioria). Depois de vir pra Terra, Thor não só perdeu os poderes como foi no filme, ele acaba se tornando outra pessoa, literalmente. Sai o deus loiro, poderoso, porradeiro, fodão e entra o cara normal, magrelo e, ainda por cima, manco, mas ele tem uma vantagem: É Medico, mas quem se importa, ele é só um cara normal que é objeto de pena de sua paixão platonica, a enfermeira Jane Foster(sim, enfermeira e não astrofisica). Mas antes de xingarem a coitada, lembrem-se que isso era nos anos 60 e a mentalidade era bem diferente da atual e não foi só a paquita loira que sofreu com isso, o Demolidor também sofria dessa mesma parada. Mas eu to me afobando, vamos um pouco mais pra trás na história do Deus do Trovão. O pequeno deus foi concebido depois de um desejo de Odin de ter um


filho que fosse um tipo de “ligação” com Midgard(Terra) e assim, começou a tentar conquistar Jord(mais conhecida como Gaia), a deusa/ Mãe -Terra pra que ela gere seu filho ai né, ce sabe, depois de jantares, idas ao cinema, flores, chocolates e muito nectar alcoólico na cabeça, o primogênito e futuro rei de Asgard finalmente nasce, em um pequena caverna na Noruega. Levado por Odin para Asgard, Thor cresceu junto com o filho adotivo(ou melhor, tomado) do Pai de Todos, Loki, o Deus da Trapaça e apesar da inveja correr solta, a infancia dos dois foi bem tranquila, pelo menos, até Odin encomendar o Mjounir para o seu filhote mais velho quando ele tinha só 8 anos(mesmo que ele só pudesse realmente empunha-lo quando se mostrasse digno), o que enraizou ainda mais a inveja e raiva de Loki pelo irmão, sempre mais afortunado. Depois de crescido, Thor finalmente vai a Midgard, ver como são as coisas por aqui(e, zológicamente, encher a cara e catar umas cocotas), isso por volta do século IX, lá conheceu os vikings, povo que já cultuavam o loirão e o resto da patota Asgardian, o que alimentava o ego de Thor, mas logo ele percebe que esses homens eram, em sua grande maioria, um grupo de psicopatas e amantes da violencia desnecessária, pois eles obliteram toda a forma de vida de um mosteiro cristão que eles encontram, o que deixa Thor triste e putaço, afastando-o do povo de Midgard por seculos, só retornando, na

Thor e seu Mjolnir, sinônimo de terror no coração dos inimigos!


É homem de ferro a vida não tá fácil pra quem desrespeita um Deus!

época da Segunda Guerra Mundial, aonde caiu na porrada com o Invasores. Mas voltando ao Dr. Mancuéba(como diria o meu amigo Junior), um belo dia, o seu papai mistico decide que o rebento já teve sua lição de humildade(afinal, ele não foi simplesmente “rebaixado” como no filme, ele virou um cara magrelo com problema na perna), coloca uma vontade imensa vontade de ir para a Noruega(comer bacalhau, sei lá), e lá acaba encontrando com um grupo de aliens de pedra, se eu não me engano são de saturno, não me lembro agora, e um cajado. Ai você me pergunta, o que importa se ele achou um cajado, uma muleta, um taco de basebol se ele ta enfrentando aliens, ALIENS!!!! E eu te respondo incauto leitor, o cajado era, na verdade, o Mjounir desfarçado e, ao bate-lo no chão, transforma-se na Paquita Loira e arregaça os aliens na porrada. Claro que posteriormente mudaram que ele realmente encontrou o martelo, com a inscrição clássica “Aquele que levantar esse martelo, se for digno, terá então o poder de THOR!” Eis que no ano seguinte, Thor se junta com outros herois da Marvel para fundarem Os Vingadores, essa história é muito legal, mesmo que seja simples, o plano do Loki de dominar o Hulk para derrotar o irmão(e os outros herois no processo) é funcional e bem narrado. E graças a isso, Thor passa a integrar os Vingadores por muito tempo e, durante esse tempo, acaba recuperando todas


as suas lembranças e descobrindo o por que de ter se tornado Donald Blake. Tempos e várias aventuras depois, nelas inclusa o triangulo amoroso entre Thor, Jane Foster e Sif, com direito a uma parada muito massa, a fusao das duas(O que poderia ser uma coisa boa, mas...) e, posteriormente, a separação das duas e Jane se arrumando com um outro mortal, já na fase do Simonson, temos o meu coadjuvante favorito das histórias da paquita loira, Bill Raio Beta. Bill foi criado geneticamente por uma raça alien para ser seu protetor, só que sua aparencia bizarra(É um tipo de cavalo humanoide muito doido, como diria minha namorada.) o afastava do seu povo(que era uma renca de escrotos com o cara). Confundindo o Loirão com os seres que foi criado para combater e, bem, regra 68 da Marvel, ou seja, eles caíram na porrada. Olha, que foi uma porradaria fenomenal e o cavalão(UUUIIIIII!!!!) leva a melhor e toma o Mjounir pra si. Nesse exato momento Odin teletransporta o Martelo e seu portador, que, teoricamente, seria Thor para Asgard, mas advinha quem chega lá? O Pocotó guerreiro espacial, Bill Raio Beta, o que dá um susto em Odin e no próprio Bill. Logo o deus caolho trás seu filho e, vendo que o martelo não seria devolvido de forma pacifica, propoe um novo combate pela posse do martelo e advinhem? Thor perde denovo, mas logo tudo é resolvido e Bill ganha um marte-


lo no estilo do Mjounir. Depois de um beijo de uma dona de casa, o deus loiro acaba se tornando um sapo. Sim, você leu certo, UM SAPO e olha, é uma das minhas fases favoritas. A luta do sapo thor e seus amigos sapos na guerra contra os ratos e é claro, as maquinações de Loki(afinal, quem seria o responsável por fazer isso com o Loirão?!). De volta a Asgard, Thor consegue voltar ao normal, mas todo arrebentado e com cicatriz no rosto, cortesia de Hela, num encontro anterior com o heroi, e por isso deixou uma barba para cobrir a cicatriz. E falando na deusa do inferno nordico, além da cicatriz, sua vingança contra Thor foi além: Ela o tornou TOTALMENTE imortal, mas seus ossos seriam bem mais fracos, o que, com as batalhas, fariam ele ficar totalmente debilitado e sofrendo eternamente, que o obrigou a criar e usar uma armadura para poder lutar e viver normalmente. O melhor dessa parte é, depois que ele se vinga de Hela e se recupera com a surpreendente ajuda de Loki, o qual, tem o braço quebrado por Thor, pelo filhote de Jottum ser tão escroto e filho da puta. Nos anos 90 tivemos a fase mais feia e esquecível do deus do trovão, a fase que o senhor Warren Ellis transformou os deuses da marvel em aliens(conceito usado nos filmes) e foi uma bosta. Puta que pariu que ideia imbecil Ellis, precisava cagar tanto e, porra

Deodato, eu sei que não é culpa sua, mas QUE MERDA DE UNIFORME É ESSE VELHO??? Ta, os anos 90 foram tristes pros quadrinhos, mas os 3 uniformes do Thor são horriveis e as histórias seguem na mesma categoria dos uniformes. Mas mesmo assim, eu chorei quando o Thor se joga dentro do Massacre pra absorver a energia, claro que ai vem HEROIS RENASCEM e vira aquela merda Liefeldiana e Leeana, mas deixa essa merda pra lá. Depois de “ressuscitar” e combater os Deuses Sombrios, Thor acaba assumindo o trono depois da batalha contra Surtur. Mas, logicamente, Loki(sempre ele!), cria um plano para acabar com Thor e governar Asgard, o plano foi tão grande e absurdamente bem sucedido, que trouxe o Ragnarok. Depois de muita luta e perda de amigos e aliados importantes para Loki e seu grupo infernal, Thor decide que precisa da força Odin(e é guiado e escrotizado pela sua representação) para salvar Asgard e seu povo, e se para isso ele precisar repetir o sacrificio de seu pai, ele fará. Obviamente não seria tão simples e Thor tem que fazer um sacrificio maior do que o de Odin, tanto que acaba, batendo na trave pra morrer, retornando com O FODÃO, tanto que ele descobre deuses acima dos Asgardianos que se alimentam do ciclo de vida e morte do ragnarok, sendo confrontados pelo deus do trovão que decide acabar com essa farra do boi e trás o Ragnarok definitivamente, destruindo Asgard e todos seus


habitantes(amigos e inimigos). Após a Guerra Civil, Thor ressuscita( e os outros Asgardianos também, mas em corpos mortais) e decide restabelecer Asgard flutuando em cima de parte de Oklahoma(ele comprou um terreno do tamanho da casa do caramba) e começa a restabelecer o reino dourado. Destaque para: Loki trolando Sif e a SURRA FEDERAL que Stark leva. CHUPA HOMEM DE FERRO!!! E, novamente, Loki faz das suas e ressussita Bor(pai de Odin), só que dominado pelo mal e Avô e Neto acabam se enfrentando e Thor, depois de muito apanhar, consegue vencer. Mas por ter matado seu avô, primeiro rei de Asgard, acaba banido. Depois disso, advinha o que acontece? Loki, denovo, mais uma vez, novamente, apronta das suas e usa Norman Osborn(lider do Martelo) e seu exercito super humano pra atacar Asgard na saga O Cerco, que é bem legal e termina com a destruição da nova Asgard pelas mãos do ultra poderoso(e ultra maluco) Sentinela(ja dominado pelo Vácuo sua outra personalidade). O que deixa Thor putaço ao ponto de ele decidir matar o cabra. Agora vamos fazer mais uma pausa pra zoar os fãs do Hulk? Bom, o monstrengo verde se borrava de medo do Vácuo, o próprio Hulk admite isso e tal, então....quem matou o maluco ultra poderoso? Thor! Logo, Thor é superior ao Hulk, mas daqui a pouco dou mais um motivo pra paqui-

ta loira ser mais poderoso e forte que o Gigante Esmeralda. Vilões tomam na tarraqueta e Asgard vai pro saco denovo, mas pelomenos Loki morreu e teve inicio A Era Heroica. Acho que a melhor forma de encerrar o Perfil é com a saga O Próprio Medo, que não é nada de mais, mas Thor se opondo ao seu pai em favor dos humanos é muito foda, sempre sendo perguntado: Você é um homem ou um deus? Mas não culpem tanto o velho, ele queria salvar o filho da profecia com a Serpente(que na verdade é seu tio e o verdadeiro Pai de Todos de Asgard). A batalha contra os dignos é bem legal, principalmente o quebra pau contra o Coisa e o Hulk COM PODERES AMPLIADOS e DESCE O CACETE NOS DOIS. Infelizmente no fim, o loirão acaba morrendo, mesmo destruindo O Serpente. Mas não se preocupem, afinal, ninguem fica morto nos quadrinhos e ele já voltou e ta no Marvel Now(que, ao que parece, vai se chamar Nova Marvel aqui no Brasil). Lembrando que, suas principais aparições fora dos quadrinhos foram nos desenhos desanimados e no cinema, em seus filmes solos e em Os Vingadores. Apareceu também em video games e, é claro, aquela linda aparição no filmaço O Retorno do Incrivel Hulk(essa serie e os filmes são a melhor coisa do Hulk e uma das unicas coisas que gosto dele). Bem galera, é isso. Ta ai o perfil

do MELHOR SUPER HEROI DE TODOS TODOS TODOS, mas você tem o direito de discordar, mesmo que isso signifique estar errado. Inté. PS: Não citei o Thor Ultimate por que, bem, deu preguiça e foda-se. Para o Original: http://interruptornerd. blogspot.com.br/


Quadrinhofobia

Shingeki no Kyojin

por: Anderson Veiga

Gigantes pelados comedores de gente


Gigantes Malditos!

S

abe aquelas coisas que surgem meio que do nada e se tornam verdadeiras sensações? Eis Shingeki no Kyojin, o anime/mangá que de uns tempos pra cá vem conquistando espaço mesmo entre aqueles que não são lá muito apreciadores dessas mídias orientais. Eu conheci a obra na metade de setembro, quando vi dicas sobre o que assistir em alguns vlogs e podcasts. A sinopse me interessou e eu resolvi recorrer à locadora do Paulo Coelho para conferir direitinho qual era e devorei 24 episódios a tempo de pegar o 25º, vul-

go season finale, no momento o lançamento. Mas sobre o que ela fala mesmo? Pois bem: Há muito tempo a humanidade quase foi exterminada quando de súbito os titãs, seres humanoides desprovidos de inteligência que atacam aparentemente sem motivo algum, surgiram e começaram a devorar todo mundo. O que restou da população vive agora a salvo por mais de cem anos dentro de muralhas gigantescas, até que um titã colossal de mais de cinquenta metros de altura surge de repente e destrói parte da muralha externa permi-

tindo a entrada de outros como ele que atacam uma das cidades humanas. Bastou um episódio para que eu ficasse totalmente fisgado e quisesse acompanhar a trajetória de Eren Jäger, Mikasa Ackerman e Armin Arlert, nossos protagonistas rumo a descobertas sobre o (muito) misterioso mundo que os rodeia. Sem contar na abertura que é simplesmente sensacional. O triste é que agora com o final da primeira temporada, o anime ainda não tem data de ser continuado, apesar do enorme sucesso de audiência em terras nipônicas e do crescente interes-


S h i n g e k i n o K y o j i n


se mundo afora. A solução então é ler o mangá através da locadora do Paulo Coelho (pelo que eu pude apurar, o que foi mostrado no anime tem continuação direta a partir do #33 do mangá), ou esperar até fevereiro, quando a Panini prometeu começar a lançar a versão nacional do mesmo sob o nome de “Ataque dos Titãs - Shingeki No Kyojin”, com duzentas páginas em cada volume ao preço de R$ 11,90. Mas se mesmo assim você não se aguentar de ansiedade, pode sair matando titãs por aí em Shingeki no Kyojin -Jinrui Saigo no Tsubasa (A.K.A. Attack on Titan: The Last Wings of Mankind), jogo para Nintendo 3DS que será lançado no dia 5 de dezembro no Japão, mas que infelizmente ainda não tem data prevista para o ocidente.

Mikasa sua Lindaa!!!


P a r c e i r o s


fotoFobia

Como o Superman Tininha Magalhães vê o mundo por

Olha eu na area de novo. Depois dessa pausa gigantesca, em que eu pensei que a revista havia se findado voltamos e eu trouxe mais um garimpo de fotos superbacanissímas para gente. Você já viu muitas das paisagens que serão mostradas aqui, mas com certeza jamais viu esses locais da forma como verá agora! Essas belíssimas imagens aéreas mostram como você veria o mundo se você fosse um pássaro, um avião ou simplesmente o superman!

Para a lista completa veja: http://www.tudointeressante.com.br/2013/12/as-30-imagens -aereas-mais-surpreendentes-que-voce-ja-viu.html


Barcelona

Cidade do MĂŠxico


Amsterdรฃ

Cataratas do Niรกgara, EUA


Arco do Triunfo

Rio de Janeiro


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PIPOCAFOBIA

Os mais esperados 2014 Por Alan Rocha O cinema está numa crescente. Podemos não ter tidos grandes filmes de interpretação no ano que passou, mas os blockbusters e os filmes de heróis cumpriram um bom papel em entreter, então nada melhor que aguardar bons blockbusters de nerd no ano vindouro. Sem esquecer que o ano que vem precede o ano nerd no cinema que será 2015, consideremos o ano que vem uma prévia... Então confira nossa lista e veja se as suas preferências são as mesmas que as nossas.


Edge of Tomorrow Sci-fi estrelada por Tom Cruise e dirigida por Doug Liman (A Identidade Bourne, Jumper). Baseado no romance de Hiroshi Sakurazaka, o filme acompanha o tenente-coronel Bill Cage (Cruise) e a soldado das Forças Especiais Rita Vrataski (Emily Blunt), juntos eles tem que lutar contra uma raça alienígena hostil conhecida como Mimics, numa gaiola continuamente voltada para uma batalha fatal através de um sequência de tempo. Emily Blunt como sempre bela. Edge of Tomorrow estreia em 6 de junho.

I, Frankstein Baseado na graphic novel I, Frankenstein o filme tem direção de Stuart Beattie (Guerreiros do Amanhã). A história se passa nos dias de hoje e segue a criatura Frankenstein - Adam (Aaron Eckart), que está sendo caçado por demônios que querem aprender o segredo de sua criação. Tentando encontrar seu próprio caminho, ele acaba se envolvendo em uma guerra entre dois clãs imortais em uma cidade ancestral chamada Darkhaven. Yvonne Strahovski, Bill Nighy, Socratis Otto, Miranda Otto e Jai Courtney estrelam. FRANKENSTEIN: ENTRE ANJOS E DEMÔNIOS estreia em 24 de janeiro.


47 Ronins Keanu Reeves retornar a ação no explosivo 47 RONINS, dirigido pelo estreante Carl Rinsch. Depois de um traiçoeiro senhor da guerra matar seu mestre e expulsar sua espécie, os 47 samurais sem líder se comprometem a buscar vingança e restaurar a honra de seu povo. Expulsos de suas casas e dispersos por todo o país, um parte dos ronins procuram a ajuda de Kai (Reeves), um mestiço que foi rejeitado, que encontrará no seu caminho bestas míticas em um mundo selvagem e perverso que muda aterrorizadamente a todo momento. Este exilado, proscrito e escravizado se torna a arma mais letal e vai se transformar em um herói que inspirará os 47 ronins para vingança 47 RONINS chega aos cinemas em 31 de janeiro

Robocop Joel Kinnaman será o ciborgue policial do futuro nesta refilmagem de José Padilha. Michael Keaton, Gary Oldman e Samuel L. Jackson abrilhantam o elenco. RoboCop se passa em 2028, ano em que a tecnologia robótica avançada é dominada pela multinacional OmniCorp. No exterior, seus drones são usados por militares há anos, custando bilhões para a linha de fundo da OmniCorp. Agora a empresa quer trazer sua tecnologia para conter a onda de crimes em Detroit - um policial gravemente ferido (Joel Kinnaman) no cumprimento do dever é a chance da OmniCorp para criar seu policial parte homem, parte policial-robô. ROBOCOP chega aos cinemas em 31 de janeiro.


300 Rise of an Empire Rodrigo Santoro não é o unico à retornar na sequência agora dirigida por Noam Murro (Vivendo e Aprendendo). Zack Snyder, ocupado com seu Batman VS Superman, produz o filme. No filme, Themistocles (Sullivan Stapleton) lidera o grupo de principais guerreiros da Grécia em busca de uma vitória sob as forças persas de Xerxes (Rodrigo Santoro) que tem ao seu lado Artemesia (Eva Green). Além disso tems de volta a rainha Gorgo brilantemente interpretada por Lena Headey. 300: A ASCENSÃO DE UM IMPÉRIO estreia 7 de março.

Interstellar Pouco se sabe sobre o novo filme de Christopher Nolan, mas seus antecedentes trabalhos falam por si só. Nolan escreveu o roteiro do filme com seu irmão Jonathan Nolan, e também o físico Kip Thorne, que segue um grupo de exploradores num buraco negro recém-descoberto. Anne Hathaway, Matt Damon, Jessica Chastain, Matthew McConaughey, Michael Caine, Casey Affleck, David Oyelowo e Mackenzie Foy estrelam a produção. Interstellar chega aos cinemas em 7 de novembro.


Hércules Dirigido por Brett Ratner (trilogia A Hora do Rush) o filme estrela por Dwayne jonshon, também traz Aksel Hennie, Rufus Sewell, Ian McShane, Antje Traue, Joseph Fiennes, Peter Mullan e John Hurt. Na trama um semideus [Hércules] atormentado foi mandado à terra, era o poderoso filho do deus Zeus. Após doze árduos trabalhos e da perda de sua família, a alma escura e cansada do mítico herói havia virado as costas para todos os deuses, encontrando o seu único consolo em combate. Ao longo de anos, ele encontrou a companhia de seis amigos semelhantes, sua única virtude era o seu amor pela luta e presença da morte. Até o rei da Trácia contratá-los para treinar seus homens e se tornar o maior exército de todos os tempos. Hércules: The Thracian Wars chega em 25 de julho.

Pompéia Dirigido por Paul WS Anderson (Franquia Resident Evil), o filme é estrelado por Kit Harington como um escravo que se tornou gladiador, chamado Milo, que se apaixona por uma nobre (Emily Browning), na véspera de uma grande erupção vulcânica que destrói Pompéia, um evento que traz também o encontro com o homem que matou seus familiares, anos atrás. Kiefer Sutherland, Jared Harris, Carrie-Anne Moss, Adewale Akinnuoye-Agbaje, Jessica Lucas e Paz Vega também estão no elenco. POMPÉIA estreia em 21 de fevereiro.


Noah Darren Aronofsky traz sua visão sob o épico bíblico NOÉ. A releitura da história da Arca de Noé é baseada no romance gráfico escrito por Aronofsky e ilustrado por Nico Henrichon - que o cineasta está montando com a intenção de criar um blockbuster bíblico tão poderoso e emocionalmente brutal como o conto original apresentado no livro de Gênesis. Russel Crowe interpreta Noé, ao lado de sua esposa, interpretada por Jennifer Connely - com quem contracenou em Uma Mente Brilhante -, Enzara. Emma Watson, Logan Lerman, Anthony Hopkins e Ray Winstone completam o elenco. NOAH estreia em 28 de março de 2014.

Into the Woods Baseado no musical da Broadway de mesmo nome, de Stephen Sondheim que já teve entre suas obras adaptadas, o Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet com Johnny Depp, este último também estrelando em Into the Woods. Nova parceria da Walt Disney com Rob Marshall (Piratas do Caribe) traz além de Depp, Anna Kendrick, Chris Pine, Emily Blunt e Meryl Streep no elenco. O filme segue uma bruxa que conspira contra a família de um padeiro (Depp). Personagens como Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, João e o Pé de Feijão e Rapunzel aparecem na trama. Into the Woods estreia em 25 de dezembro.


Sin city: A Dama Fatal Desta vez sem Quetin Tarantino, Frank Miller e Robert Rodriguez continuam Sin City: A dama fatal, com base na graphic novel que Miller escreveu com o vencedor do Oscar William Monahan (Os Infiltrados). A dama fatal do título, inicialmente foi pensada para Angelina Jolie mas Eva Green pegou o papel. Mickey Rourke, Rosario Dawson, Bruce Willis, Jessica Alba e Jaime King retornam; Jamie Chung e Joseph Gordon-Levitt são as novas adições, além de Josh Brolin que assume o papel interpretado por Clive Owen no primeiro filme. Sin City: A dama fatal chega aos cinemas em 22 de agosto.

O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez Terceiro e último capitulo da trilogia de Peter Jackson baseado na duradoura e popular obra-prima, O Hobbit, de JRR Tolkien, O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez seguirá Bilbo, Gandalf e os anões, liderados por Thorin, Escudo de Carvalho, agora depois de ter soltado o terrível Smaug! Martin Freeman, Ian McKellen, Richard Armitage, Cate Blanchett, Christopher Lee, Hugo Weaving, Luke Evans, Evangeline Lilly, Orlando Bloom, Benedict Cumberbatch, Lee Pace e Billy Connolly estrelam. O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez chega aos cinemas em 17 de dezembro.


X-men Dias de Um Futuro Esquecido O maior e mais épico filme de mutante já feito, segundo James McAvoy e Hugh Jackman, X-Men: Dias de um Futuro Esquecido vai reunir as duas gerações de X: Men’s que conhecemos. Sob o comando de Bryan Singer (X-Men: O filme) e com roteiro de Matthew Vaughn (X:Men - Primeira Classe) e Simon Kinberg o filme vai seguir os eventos vislumbrados nos créditos de Wolverine: Imortal, onde Logan é enviado ao passado para mudar um eventos que poderá afetar globalmente o homem e a natureza mutante. O filme chega aos cinemas em 23 de maio

Capitão América 2 Terceiro capitulo da fase 2 da Marvel, a sequência CAPITÃO AMÉRICA 2: O SOLDADO INVERNAL é produzida por Kevin Feige, dirigida por Anthony Russo e Joe Russo a partir do roteiro escrito por Christopher Markus e Stephen McFeely. No filme, após os eventos cataclísmicos em Nova York [Os Vingadores], Capitão América: O Soldado Invernal segue Steve Rogers, vivendo tranquilamente em Washington e tentando se adaptar ao mundo moderno. Mas quando um colega da SHIELD surge sob ataque, Steve se envolve em uma teia de intrigas que ameaça colocar o mundo em risco, enquanto luta contra assassinos profissionais enviados para silenciá-lo. CAPITÃO AMÉRICA 2 chega aos cinemas em 4 de abril.


Seasonfobia

Texto: Jefferson Lobo


H

omeland é uma série simples na sua premissa, mas em que cada personagem tem uma complexidade mais profunda que o papel que desempenham. Onde os conflitos políticos são ombreados com as próprias questões pessoais, e bote pessoais nisso. Mas do que trata essa série em que um dos protagonistas é ruivo. Porra quem hoje em dia é ruivo? Resenhas a parte não é fácil conseguir criar uma série de

espionagem hoje em dia, os tempos são outros e você precisa ser bom no que faz. E Homeland é muito bom, até como se comprova pelos variados prémios ganhos pelo programa produzido pela Fox 21. A trama principal centra-se na investigação da agente da CIA (Carrie Mathison) em cima de Nick Brody (Damian Lewis), um herói de guerra ameri-

cano que volta para casa do Iraque após ter estado nas mãos da Al-Qaeda por oito anos, poderá ter-se convertido num agente infiltrado do grupo terrorista. Temos ai o ponto de partida para fazer em duas temporadas o melhor omelete televisivo dos últimos tempos, a terceira desanda um pouco e logo mais a frente explico.

A acompanhar os dois protagonis-


tas se é que podemos chamá-los assim, , temos Saul Berenson (Mandy Patinkin), superior hierárquico e mentor de Carrie; Jessica Brody (Morena Baccarin) a gostosa esposa de Nick; David Estes (David Harewood), director do departamento contra-terrorista da CIA; e, Mike Faber (Diego Klattenhoff), antigo camarada de armas de Brody e que faz amor com a esposa de Brody nas horas vagas(tá boma a piada foi infame).

O que faz então de Homeland uma série tão boa se sua formula é tão simples e batida.Tenho que dizer que para mim é a forma inteligente como aborda o cenário político em que a estória se enquadra sem hiperrechear a trama de referências. Ainda que nós vejamos a narrativa pela perspectiva de agentes da CIA, Homeland está longe de fazer a elegia de um americanismo piegas e chato.

Foca-se acima de tudo numa politica avassaladora que tudo massacra na sua lógica e na relação que as personagens têm com ela. Onde se sabe quais os objetivos a atingir, mas não a razão pela qual aqueles são os objetivos. Apesar de que com o passar dos episódios aos poucos essa lógica vai sendo quebrada.

Mas toda esta complexidade seria


suicidando e não ela já em recuperação. Em suma: Homeland ficou chata. Nos últimos episódios, os roteiristas tentaram recuperar o tempo perdido, e a trama melhorou, mas acelerou muito e perdeu para mim todo o foco que teve nas duas temporadas anteriores. Ainda assim a série merece de longe ser assistida, pois proporciona um entretenimen Mas, após o fim da segunda tempo- to caprichado. rada, com o devastador bombardeio da sede da CIA, a série desacelerou drasticamente. E ai fica a minha grande critíca aos produtores e roteiristas da pelicula televisiva. Não dá para entender como uma série que tinha um ritmo, uma pegada simplesmente de Dexter nas suas primeiras temporadas pode ter um viés tão grande em sua história. Primeiro você mal vê Nick na temporada, a resolução das coisas simplesmente fica extremamente simplista e a narrativa ganha ares de morosidade tornando a série arrastada que dá sono em alguns episódios. Com Brody vitimado por um vício em heroína na Venezuela e Carrie sedada em um hospital psiquiátrico, a ação passou a depender de Dana, a filha problemática de Brody, que se tornou rapidamente a adolescente mais pé no saco da TV, o que é extremamente contraditório uma vez que ela era a personagem apesar da idade mais centrada de toda a trama. E se os produtores queriam algo mais realista como trazer as consequências do que Nick fez nos EUA a sua família que carregasse na dramaticidade mostrando a menina se vazia se não houvesse um retrato igualmenente apaixonante das personagens. Carrie é bipolar, Brody não se consegue adaptar à vida normal e Saul debatese com o abandono da sua esposa. São estes pormenores de humanidade que dão o toque de genialidade às grandes séries.



Toda Semana... voce pode curtir nossas sandices In Loco. o podcast mais fobico da net em um batepapo Descontraido com os editores dessa revista de merda...

acompanhe todas as edicoes em: www.nerdofobia.com

nerdofobia CasT


m e a n e P a u e Val 3 1 0 2 Algumas sĂŠries, filmes e quadrinhos que valeram a pena serem apreciados no ano que passou!


Thor 2 o i r b m o S O Mundo

Surpreendentemente o filme 2 do Deus do Trovão surpreendeu e conseguiu tirar a má impressão do fraco primeiro filme. Destaque para Loki e sua genialidade.


Batman s a j u r o C Corte das

Mostrando o Batman em uma saga alÊm das expectativas de qualquer fâ do morcego e com um final apoteótico o quadrinho do vigilante de Gotham foi uma das melhores leituras de 2013.


d a e D g n i The Walk a d a r o p m e 4Âş T

Com certeza essa quarta temporada de The Walking Dead foi redentora e deixou todos os fĂŁs na expectativa para seu final. Destaque para o governador que foi otimamente explorado nessa temporada.


o ç A e d m e O Hom

Dando um Reboot excelente a franquia do homem de aço no cinema, o filme do último filho de krypton nos mostrou um superman de verdade e uma batalha das mais bem feitas no ano que passou...


Star Trek s s e n k r a D Into

Nunca foi t達o bom ir ao cinema assistir fic巽達o cientifica e esse star trek provou isso. Kirk, Spock e o vil達o khan interpretado de maneira magistral por Benedict Cumberbatch foi uma das melhores peliculas de 2013.


r e d i a R b Tom

O reboot da franquia Tomb Raider valeu cada centavo dado por uma experi锚ncia sem igual. Com certeza o jogo marcou um novo tempo para a her贸ina Lara Croft e suas aventuras!


Relat贸rio Gamer

Ser谩 Livro de games o novo fen么meno liter谩rio no Brasil? Autor: BIBS www.coletivocult.com


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oje em dia não é raro encontrar um livro com o mesmo título de algum jogo famoso nas livrarias, sejam elas virtuais ou físicas.

concept de personagens e todo tipo de informações extras… agora temos disponíveis narrativas que se passam no mesmo ambiente, com desenvolvimento de um enredo plausível com aquela já De uns tempos para cá, os livros de conhecida pelo jogador (ou pelo menos jogos (que não são os livros jogos, como é o que a gente espera que aconteça). os livros de RPG, por exemplo) estão se destacando entre os lançamentos de Nós já estamos acostumados a selos infanto-juvenis/ jovens adultos das encontrar adaptações de games para editoras brasileiras. filmes: Double Dragon, Street Fighter, Tomb Raider; assim como as adaptações Pensando a esse respeito, me lem- de livros para cinema: Harry Potter, Sebrei de ter procurado há mais de um nhor dos Anéis, Jogos Vorazes; mas será ano, títulos de livros pertencentes a que essa adaptação de games para liWarhammer 40k, e qual foi a surpresa vros está sendo bem sucedida aqui? de me deparar com uma lista enorme.

Não sei se a referência a Warhammer foi justa, já que é um universo imenso e multimidiático. Mas o que dizer de Assassin’s Creed, Uncharted e outros? Não sei dizer com certeza se existe uma tradição lá fora em adaptações literárias, mas como nenhum dos livros lançados até o momento são de autoria brasileira, é de se supor que esteja havendo um investimento sim em um público leitor que também é gamer. Só não posso afirmar se esse é um movimento antigo ou não. Para além das edições de colecionador, que geralmente trazem os livros de arte dos games, com sketchs, depoimentos, artes que nunca entraram para o jogo, pôsteres, enredo, descrição e

A fatia geek/nerd do mercado está sendo cada dia mais cobiçada. O nicho está ganhando departamentos nos mais diversos setores e lojas tentando agradar esse público exigente e disposto a pagar pelos seus muitos hobbies (sim, estou generalizando e estereotipando conscientemente). Ainda assim, falta algo nessa conjectura. Temos um público para histórias de games? Apesar do estigma de que brasileiros pouco leem (ou nem isso), o número de vendas de livros vem crescendo. Isso já é um indicativo positivo. Os livros de Assassin’s Creed, por exem-


plo, ficaram na lista dos mais vendidos na época do lançamento. Sei que figurar entre os mais vendidos não significa necessariamente que estão entre os mais lidos, afinal, eu mesma compro mais livros do que leio, mas ainda fico me questionando se esse é um nicho pelo qual vale a pena investir. Se o público leitor é o mesmo que joga os games, é difícil dizer. O provável é que muitos dos fãs dos jogos comprem os livros seja para saber mais do universo, seja para colecionar mais um item. Outros já podem começar suas aventuras pelo livro e partir daí para a experiência do jogo. E você acha que esse tipo de adaptação para a mídia livro pode dar certo? Você já jogou e leu algum livro de jogo?


NosP assos de um Papo

Duas concepções sobre o polêmico filme 2 do Hobbit


Sim eu Curti O Hobbit

Texto: Anderson Veiga


M

ixed feelings. Essa é a expressão que melhor define o que eu achei de O Hobbit – A Desolação de Smaug.

Ao contrário do que muita gente vem falando internet afora o filme não é ruim, muito pelo contrário. Em se tratando de filme em si, ele é uma aventura muito boa, apesar de sofrer um pouco com o mal do segundo filme de trilogia. Aliás, a história apresentada por Tolkien em O Hobbit é (e deu origem, porque não) uma aventura clássica daquelas que você vai encontrar em qualquer livro de RPG ou romance por aí.

Ou seja, no que diz respeito a cinema eu não tenho nada a reclamar do filme, me diverti bastante, fiquei satisfeito com o que me foi entregue e já estou desde já esperando (meio triste por ser o último) o próximo. É verdade que o filme tem umas certas barrigas aqui e acolá e que talvez se a adaptação do livro em dois filmes tivesse sido melhor, mas no final das contas, eu estou aprovando. O que eu não estou aprovando, porém, são duas coisas que aconteceram em A Desolação de Smaug:

Beorn Paixonite entre elfa e anão

Quem já leu os livros com toda certeza ficou decepcionado com a (quase não) participação de Beorn no filme, a começar pela introdução dele na trama que foi completa e totalmente diferente do que acontece na obra original. Eu particularmente não tenho problemas com adaptações e até acho que a forma como Beorn apareceu na trama seria aceitável se a participação total dele em tela tivesse durado mais de cinco minutos.

É até difícil descrever o quão sensacional o dragão ficou. Simplesmente incrível! Dragão ocidental clássico e sem frescura, daqueles que a gente encontra em ilustrações dos livros de Dungeons & Dragons e que já fazem parte do imaginário popular. Nisso, e na contratação de Benedict Cumberbatch para fazer magistralmente a voz do flagelo de Erebor, a produção da trilogia acertou e MUITO!

No resumo da obra: Sim, eu gos Sério, porque colocar o personagem tei d’O Hobbit – A Desolação de Smaug. se ele não acrescentou absolutamente Não é o melhor dos até então cinco filNADA na trama? Se era para utilizar o mes de Peter Jackson adaptando a obra troca-peles daquela forma, seria melhor de Tolkien, mas com toda certeza é um fazer valer o “argumento Tom Bombabom filme e garantia de diversão. dil” de O Senhor dos Anéis e deixa-lo de fora, pelo menos assim não frustava a expectativa de nenhum fã. Mas se Beorn quase não aparece, Tauriel, uma personagem criada por Peter Jackson para suprir a falta de mulheres na trama da história, aparece bastante. Como eu disse anteriormente, não tenho problema com relação a adaptações e fiquei até feliz em ver a Super Kate na tela mais uma vez (e dessa vez no cinema), mas onde é que já se viu paixonite de anão e elfa? Sério Peter Jackson, qual a necessidade disso? Passando por isso, vamos a cereja do bolo: SMAUG.


O porque de eu ter gostado d’O Hobbit – A Desolação de Smaug Texto: Iêdo Junior


O

mais recente filme de Peter Jackson ambientado no Universo de J.R.R. Tolkien, O Hobbit: A Desolação de Smaug, tem ocasionado um fenômeno que, para mim, é no mínimo inusitado: uma legião de fãs odiando e achincalhando o trabalho do Diretor Neozelandês. Muitas pessoas estão saindo das salas de cinemas com um sorriso amarelo no rosto, uma outra parte com um sorriso de satisfação e alguns muito tristes, quase que aos prantos ou resmungando. Existem aqueles que dizem que o filme “É bom, mas é ruim”; e existem alguns que acham a película “ruim, mas é boa”. E isso vem se refletindo na internet e redes sociais. É uma confusão estranha, diferente de pelo menos 13 anos atrás, onde fãs de literatura fantástica reverenciavam o que foi feito na trilogia do Senhor dos Anéis, enquanto aqueles que desconheciam Tolkien acharam os filmes “legalzin”. Hoje aqueles odeiam o Hobbit, enquanto estes vem elogiando. Eu meus amigos, acho que estou fazendo parte de uma exceção. Pertenço aqueles que são fãs de Tolkien, mas que adoraram o que Peter Jackson nos passou em sua adaptação do Hobbit. Cumpre registrar, amigo leitor, que esse texto é uma opinião pessoal, que levanta questionamentos sobre a opinião de muitas pessoas que assistiram aos filmes, mas sem a pretensão de impor o que acho. Na verdade, quero explicar porque gostei tanto de O Hob-

bit: A Desolação de Smaug. Por isso, não tomem minhas palavras como definitivas nem ofensivas, afinal, ninguém é obrigado a concordar. Primeiramente, é preciso deixar claro uma coisa. Existe a versão de Senhor dos Anéis de Tolkien, que é o livro; e existe a versão de Senhor dos Anéis de Peter Jackson, que é a trilogia cinematográfica. Consequentemente, o mesmo pensamento deve se estender ao Hobbit. Nos livros, O Hobbit é uma aventura que introduz um mundo e, principalmente, uma raça de seres pequenos e pés peludos, e está ligada ao Senhor dos Anéis, já que este é uma continuidade daquela. Os filmes do Hobbit vem seguindo o mesmo propósito. Por ser uma adaptação, Peter Jackson tem aproximado essas obras mais recentes a sua famosa e inquestionável trilogia. Com isso, o Diretor se afasta cada vez mais do espírito e da aura que permeia o livro infanto-juvenil, o que, aparentemente, tem desagradado aos fãs dos livros. Mas infelizmente, para entender as decisões de roteiro tomadas pelo cineasta, precisamos compreender o que ele tem feito, que é uma adaptação, intimamente ligada aos filmes da Trilogia Senhor dos Anéis. E aí, preciso ser sincero, na MINHA opinião, ele tem feito isso muito bem. As ligações, por exemplo, foram estabelecidas já no primeiro filme, Uma Jornada Inesperada, quando ele mostra


o nosso conhecido Bilbo, interpretado por Ian Holm, escrevendo e narrando o livro que vem a ser O Hobbit. Inclusive percebemos que a construção da cena pertence à Sociedade do Anel, nos momentos que antecedem à festa de 111 anos de Bilbo Bolseiro. Ali, para mim, a intenção do Diretor ficou clara. A partir daquela cena, comecei a entender o filme como antecessor do Senhor dos Anéis. Não um filme só, como o livro, que é uma obra independente do Senhor dos Anéis, tanto que podemos lê-la isoladamente. O Hobbit, como cinema, é uma peça introdutória à Guerra do Anel. Portanto, ao final de tudo, teremos uma história só, dividida em seis partes. J.R.R. Tolkien quando escreveu O Hobbit, não tinha em sua mente o Senhor dos Anéis. Por isso, quem partir do livro, vai perceber que O Hobbit não se liga a aventura de Frodo, Aragorn e cia. Não à toa, o livro foi a primeira publicação do escritor Sul-Africano. Senhor dos Anéis surgiu de uma necessidade do Editor de Tolkien que queria mais livros sobre hobbits. Depois da publicação, Tolkien, por ter feito uma obra que era quase que uma continuação de seu primeiro livro, se viu obrigado a voltar no Hobbit e fazer algumas re-edições de sua obra, justamente, para ligar as pontas e explicar coisas que ficaram obscuras no livro infantil.

Peter Jackson escolheu o caminho

contrário. Ele começou adaptando para o cinema O Senhor dos Anéis. Sucesso absoluto de crítica e público, ganhador de vários prêmios. Enfim, uma senhora adaptação que catapultou a fama do diretor. Daí, se o Senhor dos Anéis, obra literária, foi um pedido do Editor de Tolkien depois do sucesso do livro O Hobbit, a adaptação cinematográfica deste foi um desejo dos fãs e um pedido dos estúdios de cinema, depois do sucesso da Trilogia de filmes do Senhor dos Anéis. Por isso, ele se vê numa necessidade de fazer o que Tolkien, de forma esparsada em diversos livros, não con-

“...é preciso deixar claro uma coisa. Existe a versão de Senhor dos Anéis de Tolkien, que é o livro; e existe a versão de Senhor dos Anéis de Peter Jackson, que é a trilogia cinematográfica.” seguiu fazer perfeitamente, que é ligar O Hobbit à sua continuação, O senhor dos Anéis. Na minha opinião, é dessa situação que vem o que para mim é um dos erros motivadores da ira dos fãs. É que, para começo de conversa, ele adaptou primeiro O Senhor dos Anéis. Estamos falando da obra de literatura máxima do escritor, a “Monalisa” de Tolkien. Não há o que questionar, é o melhor livro de seu acervo bibliográfico, muito superior

ao próprio Hobbit. Tanto que o Universo criado por Tolkien gira em torno e se justifica pela narração da contenda de Frodo e do Um Anel de Sauron. Já O Hobbit, apesar de importante e de uma ótima leitura, é um livro infinitamente menos denso, infantil e que não se aprofunda na personalidade dos personagens, afora a de Bilbo Bolseiro, personagem principal da obra. Na MINHA opinião, em nenhum momento a história contada no Hobbit é superior a de O Senhor dos Anéis. Pode ser fluída, prazerosa e apegante, mas não melhor. Daí que, Peter Jackson tentou tornar o Hobbit maior do que ele verdadeiramente é, um livro infantil. Por isso meus amigos, se você faz esse tipo de comparação, dizendo que em O Senhor dos Anéis foi melhor por causa disso e daquilo, saiba que você está sendo um pouco exigente demais com uma obra que é inferior aquela de 13 anos atrás. Me desculpe se de alguma forma posso incomodar com isto que digo, mas é a verdade. Peter Jackson, no que alguns acreditam estar sendo seu principal erro, para mim, vem me agradando muito, pois ele está tornando um livro infantil, que poderia se resolver com um desenho animado, em algo épico e que serve de apresentação introdutória à sua obra cinematográfica maior. Dessa mentalidade de Jackson advém o que fundamenta a grande maioria das críticas dos 2 primeiros filmes do Hobbit. Ele decidiu contar a aventura


de Bilbo Bolseiro não em um, nem em dois filmes, mas noutra trilogia. Lembro que essa decisão nem foi principalmente dele. Volto a dizer que Peter Jackson está por trás de 3 estúdios de Hollywood: A Warner, a New Line e a MGM. Partiu da Warner o desejo de uma trilogia. Na mesma hora que isso foi anunciado, vários fãs largaram o verbo e disseram que o Diretor teria se tornado mercenário, “tá querendo encher o bolso”, “é cria do Capitalismo”, entre outros epítetos sinônimos de ganância. É engraçado isso, pois chega a ser irônico este fato, já que o livro, O Senhor dos Anéis, foi publicado em três partes pelo editor, quando Tolkien queria que fosse em volume único. A explicação do editor é que seria para diminuir os custos.

Na minha concepção, incluí-se lucrar. Mas enfim, após anúncio da trilogia Hobbit, Peter Jackson tratou de acalmar os ânimos quando disse que iria aproveitar para apresentar outros fatos do Universo de Tolkien. Pensando assim, é que aprovo a decisão tomada por ele e o que vem fazendo com a adaptação. Na medida em que o espectador de cinema é um misto de pessoas que tem conhecimento da literatura fantástica do escritor Sul-Africano e de pessoas que só conhecem os filmes, Peter Jackson adquire um trabalho hercúleo, que é o de agradar aos fãs de Tolkien e, ao mesmo tempo, dar sentido e interessar ao espectador apenas do cinema. Com isso, muito da adaptação foi voltada

para este fim, bem como, para a ideia de Jackson de ligar uma obra à outra. Dito isso, parto agora para a adaptação do livro através de algumas cenas do filme. Nesse momento, preciso deixar claro que vou falar do filme em si, o que por tabela, vai redundar em Spoilers. Advirto a quem não assistiu ao filme ou leu os livros, que teremos spoilers a partir daqui. Pois bem, digo que a decisão de Jackson em fazer 3 filmes acabou por gerar um preconceito entre os fãs, para justificar as coisas que eles não gostaram de ver na tela do cinema. Quando aparece uma cena qualquer, eles cuidam logo de analisar a importância daquilo


para o contexto do Hobbit, e não estando lá inicialmente, ou mesmo estando mas não dando fluidez ao filme, o público trata logo de dizer que aquilo é “encheção de linguiça”, desnecessário e que poderia ser apenas 2 filmes. Já ouvi alguns dizerem que se deu para fazer um desenho só sobre o Hobbit, dava para fazer, também, um filme só.

taram outros. Meu caro fã, me pergunto porque você que condena Peter Jackson hoje, aprovou a maciça utilização de Arwen no Senhor dos Anéis. Por que aceitou matarem Haldir de Lórien? Por que não contestou quando Frodo acredita mais em Gollum e expulsa Sam? Ah não, já sei, é o romance elfo-anão. Inadmissível, não é?

Peter Jackson está tentando agradar aos fãs e o tiro está saindo pela culatra. Ao inserir cenas ou diálogos presentes em outras obras de Tolkien que não O Hobbit, o Diretor, creio eu, pensou que seria uma massagem de conhecimento para os leitores. Só que serviu como motivador de mais críticas pela escolha de fazer 3 filmes. Muitos consideram desnecessário. Só que não percebem, que Amigos, vocês que leram O Hob Amigos, Peter Jackson sabia o que está incluído no Universo de Tolkien ou bit, convenhamos, tá tudo lá. Desde a estava fazendo. Ele é conhecedor da no universo criado por Jackson para o apresentação de Beorn, a Floresta das obra de Tolkien, muito mais do que os Senhor dos Anéis. Exemplo da inserção Trevas, os Salões de Thranduil, a fuga que apenas leram os livros e se dizem de Legolas. O elfo não está presente na nos barris, A Cidade do Lago, Smaug, experts. Ele sabe que isso iria ser inadobra original, sua inclusão faz parte da tudo que tem no livro. Tudo bem que missível para a esmagadora maioria dos adaptação cinematográfica. Entendi percontado de uma maneira diferente, mas fãs. Por isso, volto a afirmar que a Elfa feitamente o que quis o cineasta ali. Ao respeitando o enredo e o objetivo do e seu suposto romance com o anão, Kili, inserir Legolas ele agrada as fãzocas do livro. Assim como Senhor dos Anéis, a nada mais é do que licença de roteiro elfo bonitão, mas para o fã dos livros e adaptação fez algumas alterações que para agradar aqueles que estão toman- dos filmes, ele mostra que o objetivo é não prejudicam a fidelidade do filme aos do conhecimento da obra só agora. Não introduzí-lo na Guerra do Anel, apresenlivros. existe príncipe ou princesa na obra, nem tando os motivadores para sua particisequer uma donzela em perigo, ou até pação no Senhor dos Anéis. Bem, isso Acontece que Peter Jackson, quemesmo aquele cavaleiro andante que era o que o fã poderia notar, mas foi rendo agradar aos fãs e ao mesmo tem- luta para vingar a sua amada. Situações preferível dizer que foi mal utilizado pois po o público em geral toma iniciativas estas que são corriqueiras na maioria ele não tem motivo de estar ali no Hobque vão desagradar a um ou a outro. dos romances fantásticos. Fã, PJ não “Amigos, Peter Jackson sabia Inevitável. queria que você interpretasse aquilo como triângulo amoroso, afinal, ele sabe o que estava fazendo. Ele é coO exemplo mais claro é Tauriel. A elfa que isso não existe. Tanto é que fez de nhecedor da obra de Tolkien, não existe na obra original de Tolkien. forma tão sutil, que apenas aquele que muito mais do que os que apeEla foi uma das decisões de PJ para ignora a obra de Tolkien tomaria aquilo nas leram os livros e se dizem atrair público feminino. Até aí tudo bem. por romance. E mesmo que fosse, não Todos os fãs dizem que se ficasse só nis- vi esse crime capaz de gerar sinônimos experts.” so tava tudo legal. O problema foi que o fecais como adjetivo para o filme. Pense Diretor criou um “Triângulo Amoroso” e assim, melhor ela apaixonada por Kili do acabou com a história do livro. “É desbit, principalmente fazendo parte de um que por Thorin. Já imaginou? necessário”, gritou alguns; “Dá meu ditriângulo amoroso. Ou seja, buscaram nheiro de volta, isso é uma merda”, gri- defeitos onde o Diretor estava querendo Noutros momentos, percebo que


agradar aos dois públicos.

bo possui um anel mágico. Ora, amigos, se tomarmos o filme, os fãs se apres Sem mais delongas, visto que o saram em julgar o roteiro e levantar texto já virou uma peça de defesa do fil- tal inconsistência inexistente, sem nem me, capaz de ser utilizada em tribunais, mesmo Bilbo ter revelado que possuía trato agora, dentre muitos outros exem- esse anel mágico. Apenas no terceiro filplos, de Gandalf. Alguns que não comme é que teremos explicação para isso. preenderam o que Peter Jackson está Até o momento, só posso dizer que está fazendo em ligar os filmes da Trilogia coerente com a trilogia de filmes do SeSenhor dos Anéis com a do Hobbit, tra- nhor dos Anéis, o que demonstra mais taram de dizer que o Cinzento é agora uma vez a intenção de Peter Jackson de o mala da vez. Dizem que PJ criou uma não deixar pontas soltas entre o Hobbit incoerência, digna da de Obi Wan Kenobi e sua trilogia de filmes mais famosa. em Star Wars. Sabia de Sauron, sabia do Um Anel na mão de Bilbo e nada fez. Com isso, concluo que venho gosAmigos, o enfrentamento de Gandalf tando da adaptação do Hobbit pois percom o Necromante, o qual veio a ser cebi a intenção do diretor em agradar descoberto como sendo Sauron, faz par- aos fãs. Certas cenas podem ser desnete do Universo de Tolkien. E se essa incessárias e morosas, mas a sua grancoerência existe, e deixo claro que para de e esmagadora maioria pertence ao mim não é incoerência, ela foi levantada universo de Tolkien, que nos está sendo pelo próprio escritor dos Livros. mostrado no filme. Assim, Peter Jackson vem me agradando, pois a cada cena Isso porque no Apêndice B do livro uma exclamação parte de mim como, O Senhor dos Anéis, no Conto dos Anos “porra, aquilo tá nos apêndices do Seque trata da Terceira Era, no ano de nhor dos Anéis”, “aquilo tá nos Contos 2850,”Gandalf entra mais uma vez em Inacabados”, etc. E por mais que sejam Dol Guldur, e descobre que o mestre alí desnecessárias, foram colocadas ali por é realmente Sauron, que está reunindo um motivo, que no mínimo foi agradar todos os Anéis e procurando notícias do ao fã. Por isso tenho gostado, pois não Um e do Herdeiro de Isildur. Gandalf en- se trata de adaptação apenas do livro contra Thráin e recebe a chave de Ereinfantil, mas de muitos materiais de Tolbor. Thráin morre em Dol Guldur”. Visto kien. isso, vamos seguir para o que acontece no Ano de 2890, precisamente 40 anos Não tratei aqui de aspectos técnidepois da descoberta de Gandalf: “nas- cos, como edição, filmagem, fotografia, ce Bilbo, no Condado”. Perceberam algo trilha sonora, figurino etc. Isso porque estranho? Pois é, eu também. Inclusive, não vi, afora alguma coisa aqui e alí, no livro do Hobbit, Gandalf sabe que Bil- diferença significativa com o que foi fei-

to em O Senhor dos Anéis. Não falo da utilização do 3D, o que chega a ser subjetivo tendo em vista que alguns, por mais que essa inovação seja agradável, preferem assistir a filmes 2D, pois não tive a oportunidade de ver o filme em terceira dimensão. Agora, buscar defeitos na parte técnica, isso vai ser fácil, pois até as maiores obras do cinema as possui. Mas desmerecer o filme por isso, é atestar que estava no cinema para criticar. Trabalho de críticos do cinema, que mesmo estes, tem elogiado o filme. Fica só a dica de algumas coisas: Ainda teremos um terceiro filme, o que explicará muita coisa; personagens como Beorn, considerados subutilizados, terão seu papel no 3º; Não busque individualizar cada anão, pois os 13 são um personagem só em diversos momentos da trama, tanto do livro como nos filmes; tente se divertir ao perceber cenas que não fazem parte do Hobbit, mas pertencem às outras obras literárias; por fim, fique puto com o que não lhe agradou (Tauriel feelings), mas busque entender o porque da utilização. O amigo, não tem obrigação de mudar de opinião, e nem pode. Questão de gostar ou não gostar não é discutível. Apenas saiba, que a intenção era te agradar. Daí vem o maior erro

de todos de Peter Jackson, pois nem Erú, O Único, agradou a todo mundo.


nerdofobia expediente EDITORES Jefferson Lobo Anderson Veiga

COLABORADORES Tininha Magalhães Jonathan Gomes Cleriston Costa César Lemos

DIAGRAMAÇÃO Jefferson Lobo

REVISÃO Alan Rocha

IMAGENS DC Comics / Vertigo Mick Holinworth Open images Game open images Warner/ MgM / Universal Marvel

Os textos utilizados na revista foram enviados por colaboradores. As imagens foram usadas apenas com fim de mera ilustração. O conteúdo da revista é feito de nerd para nerd. Todo projeto gráfico e de diagramação saiu da mente confusa dos editores. Toda e qualquer ofensa, insulto, ataque ou obstrução da ordem é de total (ir)responsabilidade da equipe Nerdofobia.

PARCERIAS Rock & Anime Deposito do Calvin Coletivo Cult

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