nerdofobia
2013 - Ano I - Junho - #7
a revista do nerd que so teme outro nerd
EntrevistaFobia: com a Academia de lutas medievais SCAM PipocaFobia: Indo além da escuridão do novo Star Trek de J.J. Abrams QuadrinhoFobia: Os Cavaleiros do Zodíaco de ouro mais jovens no EpisódioG
Man of Steel
nerdofobia editoriaL
P
uta que Pariuuu! Como é bom soltar Coisa muito maneira e eu até me inteum palavrão ao final de mais um dia ressei de participar dos treinos. de trabalho não é?! A seção FotoFobia segue firme e Mais uma edição dessa revista sem dessa vez traz uma seleção com fotonenhuma responsabilidade social saindo grafias de relâmpagos. e dessa vez até estourando o nosso timeline. Como sempre cagamos e anda- Indicamos o projeto de financiamos pra isso e vamos manter a data de mento coletivo Midgar the cardgame. Discutimos nos passos de um papo “As junho. vantagens de ser invisível” com seus Na seção Entrevistafobia temos um adolescentes descolados e a linda da Emma Watson. papo bem estimulante com a galera do grupo Scam que prega a filosofia e a De quebra a seção PipocaFobia está prática de luta medieval.
de tirar o chapéu falando do novo filme do Homem de Aço e sua porradaria desenfreada dando um novo recomeço para o maior herói de todos os tempos no cinema. Além dele, falamos do segundo filme de Star Trek sobre a direção de J.J. Abrams e como ele reinventou o mundo do Capitão Kirk e do Vulcano mais Humanóide da galáxia. Esperamos que tenham uma boa leitura e como já dizia o Senhor Spock: Vida longa e próspera...
Jefferson Lobo
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Tininha Magalhães
Dizem que sou louca..Mas prefiro ser louca a não ter amado...Ser louca a não ter sonhado... No fim sou mais normal que vc... :/
@tininhaloira21
Anderson Veiga "A.K.A. Bobby, raposeiro de coração, jornalista, publicitário wannabe e nerd de plantão."
@andersonbobby
Cleriston Costa
Paulistano radicado na Paraíba, nerd admirador de HQ's e de boa música.
@cleristoncosta
Alan Rocha
Sou um cara simples dividido entre jornalismo e arquitetura. Antes de tudo gosto de escrever... Ah e sou Nerd!!
@alan_mancrazy
The MotherFuckers Say Hello! _ Resolveram entrar em uma vibe de protestar. E de que isso me valida? Na minha época lavavamos a honra com sangue e se o cara conversasse demais entregavamos sua alma para Jesus. Acho que me entenderam quando falo em entregar a alma. Não é rezar hein meus jovens.
_ Cara tô pensando em me mudar para o Brasil. _ Qualé irmãozinho, tudo bem que lá temos mulheres bonitas e tal, mas sair daqui do coração do mundo? _ Venho vendo as notícias e agora que sei qual a sacada de lá vou entrar no congresso brasileiro. _ Qualé Jules, vai virar político agora? _ Não vou entrar no congresso e passar fogo naquele bando de mané. _ Ih já vi que esse papo vai longe... Vamos responder uns otários e depois discutimos as maneiras de matar esses manés.
Bem parabenizar a vocês da Nerdofobia pela última edição da revista, vocês falaram sobre o mangá que definiu meu caráter: Berserk!! e que capa Animal!! Leandro Almeida
_ Cara você tem sorte que estou quase de malas prontas para o Brasil para passar fogo em uns felas da puta lá. Mas elogiar essa porra de cultura japonesa é uma grande bobagem... Os japas só querem comer arroz e assistir pornografia. Você viu a capa mano, Você viu a porra de capa?! Apelativa, sem argumento nem qualquer definição de bom senso. Que tal mandar um novo email na próxima elogiando o grande Jules aqui...
Caramba passei a acompanhar a revista a pouco tempo por indicação de um amigo e vi que apesar de muita bobagem a seção PipocaFobia tá excelentemente bacana. A última falando sobre o filme do Renato Russo foi foda!
Clint seu sisudo de uma bosta...Me diga uma coisa como carcará antenado com o mundo o que tu tá achando dos protestos no País do futebol contra a corrupção e o desmantelo alheio?! Seria bacana um espaço seu no final da revista comentando sobre coisas do mundo cotidiano. Abraço!
Thiago felipe
_ Até que enfim hein irmãozinho! Que bom que você aprecia o trabalho dos caras que escrevem para essa bostinha de revista. Soube que eles são meio relaxados com vários pontos da revista mas eu e o Jules estamos doutrinando eles a base de um pó branco injetável ou não. Quiser um bagulho é só avisar!
nerdofobiacontato@hotmail.com ou dê um curtir na nossa fanpage do facebook: facebook/Nerdofobia
Robson Quirino
_ Porra de protestos! Eu até tive minha cota de protestante ou de descolado nas Pontes de Madison...mas sou um brucutu e como brucutu não posso participar mais dessas porras de protestos. Quem sabe se vocês se decidirem sobre o que estão protestando ai eu pense no assunto. Com relação a um espaço somente meu esses merdas de editores não sabem pensar e ouvi dizer que o diagramador está querendo pouco trabalho. Vou ter uma conversa com ele sobre isso. Quem sabe.
Diretório Quadrinhofobia Perfil Juiz Dredd e sua lei implacável!
DadoRolado Ratos sentinelas em Mouse Guard RPG
Entrevistafobia E as Lutas medievais da academia SCAM
Nos Passos de Um Papo
As vantagens de ser invisível
Quadrinhos EpisódioG e seus cavaleiros de ouro!
PipocaFobia Star Trek e um tal Homem de Aço
NERD! ca A Culpa É Das Estrelas Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas... Um livro para mudar sua visão de mundo. Recomendamos demais! Onde achar: Livraria Saraiva
Midgard: The Card Game Em Midgard, cada jogador é um líder nórdico que deve arregimentar suas tropas e utilizá-las de maneira inteligente para viajar pelos mundos místicos, enfrentar desafios ou entrar em batalhas contra os seus rivais. Ao final do jogo, o jogador com maior Renome vence a partida. Não há eliminação, ou seja, quem entra no jogo permanece até o final e todos tem chances de vitória. O Midgard é um jogo de tabuleiro competitivo que usa cartas. Não é um card game colecionável, mas um jogo fechado que pode ser ampliado por expansões. Vale a pena contribuir com o projeto dos caras. Procure aqui: Catarse-me
entrevistafobia Olá Nerds, e na EntrevistaFobia desse mês temos os caras do grupo SCAM, uma acadêmia de artes medievais que dissemina a prática de lutas e a cultura medieva Brasil afora. Sendo um projeto do departamento de história da Universidade Federal de Santa Catarina, os caras fazem apresentações que lembram muito mangás como Berserk e Claymore ou filmes como Robin Hood e duelos como os vistos em Game of Thrones. Se interessou pelo trabalho dos caras? Então curta a entrevista supimpa que eles deram para gente. Sem mais delongas vamos ao assunto.
Com a galera do SCAM uma acadêmia de artes medievais com onze anos de tradição
“ Os equipamentos são construídos através de pesquisa histórica com ênfase em segurança e funcionalidade ” Para quem ainda não conhece como vocês definem a prática de lutas medievais? O que é o SCAM? SCAM: O SCAM é um academia de artes marciais medievais. Com 11 anos de existência, o SCAM (Sistema de Combate com armas Medievais) pratica o combate medieval de uma forma esportiva, tendo como referência a filosofia dos cavaleiros medievais. Os equipamentos são construídos através de pesquisa histórica com ênfase em segurança e funcionalidade. Práticas na Universidade Federal de Santa Catarina, para pessoas de ambos os sexos, a partir dos 12 anos. Quem pode praticar, qual a faixa etária?
SCAM: Pessoas de ambos os sexos, a partir dos 12 anos. Exige algum tipo de preparação fisica ou alguma preparação especial para treinar? SCAM: O treinamento será feito dentro do grupo. Não é necessário preparação prévia, apenas força de vontade e disciplina. Quais são os estilos, existe diferença de modalidades? SCAM:Temos a infantaria (caminho da espada, escudo, lança e armas de contato) e a artilharia (arcos, balestras e armas a distância). Também existem as categorias leve (equipamento acolchoado), intermediária (capacete e armadura leve) e blindada (armaduras de aço e espadas históricas), assim o praticamente começa com algo leve, indo para categorias mais avançadas a medida que desenvolve a técnica e o condicionamento físico. E o crescimento da atividade como se dá? Existe algum tipo de federação? SCAM: A medida que as pessoas tem visto a seriedade do nosso trabalho, o grupo tem aumentado regularmente. O grupo é um projeto do departamento de história da UFSC (Universidade Federal
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A medida que as pessoas tem visto a seriedade do nosso trabalho, o grupo tem aumentado regularmente.
de Santa Catarina), sendo um projeto aberto a comunidade (significa que sendo universitário ou não, qualquer pessoa pode participar.
visitar, por favor divulguem nossa página, pois o SCAM costuma viajar por várias cidades para divulgar a academia, fazendo demonstrações e exposições:
Bem para finalizar deixem um recado para quem deseja praticar esta modalidade tão interessante e não sabe como.
www.academiascam.org
SCAM: Os treinos acontecem na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. Para quem mora perto, estão convidados a vir conhecer o grupo. Para quem mora longe e não pode nos
ou nossa página no face:SCAM
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Esquadrinhamos o personagem dos quadrinhos ingleses mais barrapesada de Megacity One, na nossa nova parceria com a galera do InterruptorNerd
Eu sou a Lei Por joão
Porra!!!
Gabriel
B
om, acho que o melhor jeito de começar é falar que se você só conhece o Dredd do filme do Sly, você não conhece o Dredd. Então, pequeno gafanhoto, ajeite seu cabelinho e leia o post sobre o policial mais fodão de Mega City One. Dredd surgiu nas paginas da 2000AD(uma puta revista com várias publicações fodas, como Doctor Who weekly), criado por John Wagner, Carlos Ezquerra e Pat Mills em 1977. A história narra a vida de Joseph Dredd, o Juiz mais Modafocká de todos, todos, todos, sendo responsável(junto com os outros juízes) por manter a paz e fazer com que a lei seja cumprida em Mega City One. Se você acha que o Capitão Nascimento ou o Jack Bauer são os fodões, cara, ce realmente não conhece o Dredd. Comparado a ele, esses dois são moças. Mega City One é uma das poucas cidades que sobraram nesse futuro (120 anos no futuro) fudido, violento e cyberpunk, repleto de gangues
em guerra umas com as outras, caos e toda sorte de atrocidades que vocês possam imaginar. E os Juizes, que vocês podem entender como sendo a versão super bombada do BOPE, receberam, como recurso de emergência do governo semi-ditatorial, o poder de agir e julgar os crimes como acharem “mais justo”, tendo Dredd como o mais temido (pelos bandidos) e respeitado(pelos companheiros) dentre todos os Juízes. As histórias de Dredd são simples, mas isso não significa que elas sejam bobas ou que trate o leitor como um idiota. Dredd, mesmo tendo ações (um pouco) questionáveis para manter a lei, ele é um cara que quer manter a cidade em paz e que a lei seja cumprida, e se pra isso ele tiver que invadir um prédio cheio de meliante e largar o dedo em todo mundo que não se render, ele faz tranquilamente, se isso é certo ou errado, depende da concepção de quem lê. Uma das grandes sacadas das histórias, e que ligaram o foda-se pra isso no filme do Sly de 95, é que ele rara-
mente aparece sem uniforme e o principal, NUNCA SEM O CAPACETE, mas eles queriam por que queriam mostrar o Stallone de lente azul, mas num vou ficar me lembrando do filme antigo não. As armas, veículos e uniformes são meio, roubando o adjetivo usado pelo Affonso Solano do MRG, escalafobéticos(não consegui achar uma definição melhor do que essa), o que combina com o jeito de Mega City dos quadrinhos, sem contar que as interações entre os juízes(entre si) e deles com os “meliantes” são boas, simples, mas boas. A personalidade de Dredd é outra coisa muito bacana, ele é o policial “tô puto”, viciado em manter a lei, mal humorado. Mas não um brucutu acerebrado. Ele é um policial que acredita na lei e que ela deve ser mantida e respeitada por todos e que se você discorda dele, bem, cara tu tá fudido. Ele é o arqué-
tipo do policial perfeito, Justo e cumpridor da lei, que proteje o cidadão de bem e pune aqueles que comentem o crime e tocam o terror na cidade. Quer saber, se ele existisse de verdade, talvez o mundo não fosse tão ruim, ou talvez fosse pior, vai se saber(caralho que filosofia de boteco eu lancei agora) Atualmente, Dredd tem 72 aproximadamente e continua protegendo Mega City. A história que serviu como base para o filme de 95, é muito boa(nas Hqs pelo menos) mostra Dredd e seu “irmão” Rico, os dois foram criados a partir do material genético de uma antiga linhagem de juízes fodões. O crescimento dos dois foi acelerado artificialmente. Eles nasceram com a aparência e desenvolvimento psicológico de uma criança de 5 anos, com todo o conhecimento adquirido na infância implantado eletronicamente no cérebro dos irmãos
durante a gestação. Mais tarde, entram para a Academia de Juízes, logo eles se tornaram os melhores cadetes de sua história. Mas logo eles se separariam sendo que Dredd seguiu pelo caminho de ser um Juíz e Rico foi seduzido pelo lado sombrio, fazendo com que assim, o Juiz mais fodão de Mega City One tenha que caçar(e punir) o marginal mais fodão da
mesma cidade. O filme de 95 é bem legal, na minha opinião de merda, e só caga, por que tinham que mostrar o Sly de lente azul, mas porra, se você não conhece o personagem, é uma boa forma de criar interesse, a origem dele está lá, simplificada e adaptada, mas está lá, temos personagens tarimbados das hqs, vilões também, então é uma boa porta de entrada para conhecer o universo do personagem.
“Ela não é a lei, eu sou a lei.” Sobre esse novo, eu senti que ele tem um tom mais sério e menos canastra que o anterior. Ao que parece Dredd não aparece sem a mascara (o que é um alivio) e tem boas atuações, roteiro melhor e uma direção muito mais capaz, nem vou ficar reclamando de efeitos por que isso é o de menos. Bem seus malditos, é isso, esse é o perfil do Juiz Dredd, malz ae se não foi muito informativo, mas admito que não tenho tanto conhecimento sobre a historiografia do personagem, mas acho que esse é um bom resumo pra instigar vocês a correrem atrás das hqs. Para acessar o original: http://interruptornerd.blogspot.com.br
EPISÒDIO G T
rago pra vocês a história daqueles que são considerados os mais fortes entre as oitenta e oito constelações. Pois é apesar de todos dizerem que são fortes e tal, os cavaleiros de ouro são os mais poderosos sem dúvida... Até se você pensar em um nível hierárquico a armadura dos honrados cavaleiros é de ouro, comparado as de prata e bronze. Não sei por que isso me remete as olimpíadas. Mas vamos ao assunto o episódio G. Episódio G é o nome do mangá spin-off dos Cavaleiros do Zodíaco, publicado no Brasil pela Editora Conrad. Seu nome vem de Gold que significa ouro em inglês; tal denominação se deve aos Cavaleiros de Ouro que são os protagonistas da série, mostrando de onde veio a fama de mais poderosos da história. Aiolia de Leão é o principal e é auxiliado pelos demais cavaleiros de ouro na batalha contra os Titãs (os mesmos que desafiaram os Deuses do Olimpo). Masami Kurumada (autor da série original), lançou o mangá pela Champion Red, revista japonesa menos comercial que a Shonen Jump . Megu-
mu Okada é o autor do cenário, do roteiro da história e dos desenhos. E sejamos sinceros, que desenhos são esses do Megumu?! O nível de detalhamento é tão forte que só uma pagina já te deixa de queixo no chão e as armaduras são de longe uma das coisas mais bonitas que eu já vi em um mangá. Apesar de muitos fâs não terem gostados dos traços considerando-os andróginos demais. A história passa antes da saga clássica de Seiya e os demais. Aqui os protagonistas são os cavaleiros de ouro e um protagonismo um pouco exagerado em cima de Aiolia de Leão, o que é de se esperar pelo próprio plot da história, mas sempre sempre com excelentes participações dos outros guerreiros dourados. Aiolia é tido como o “’homem do mau presságio”. Aquele que está destinado a libertar Cronos, o rei dos Titãs. O
Leão domina o poder do único elemento natural que Cronos não possui, o poder do relâmpago. Os Titãs querem a arma mais poderosa de seu líder (A Megas Drepanon ), que está lacrada no santuário, aos pés da estátua de Atena sendo que o único capaz de romper o selo é Aiolia. O mangá é muito bem trabalhado, o roteiro é muito bom e todos os cavaleiros de ouro tem uma participação importante na história, quase sempre ajudando Aiolia. Até mesmo o Mestre Ancião consegue projetar uma imagem dele mais novo para ajudar o cavaleiro de leão. Mas a pergunta que todo fã se faz é como os cavaleiros de ouro mais
jovens são capazes de derrotar titâs, como podem ser derrotados por crianças com armaduras de bronze alguns anos depois, é algo a se discutir mas nada que atrapalhe o bom desenvolvimento da série.
que ele deu ao irmão mais novo empolga bastante por mostrar valores que vão construir a personalidade do jovem leão no futuro próximo.
Outro fator que chama bastante atenção na série é a presença de Aiolos, o cavaleiro de sagitário, o desenvolvimento da sua relação fraterna com Aiolia, além do grande respeito que os outros cavaleiros nutriam por ele. Sem levar em conta que a armadura dele é bacana para caramba, os golpes que ele lança são muito “Cool” e o treinamento
Os titâs são um show a parte também, muito bem desenvolvidos com suas Sohmas, cada uma representando uma arma, e suas motivações ambiciosas por poder e libertar seu Rei, o titã Chronos.
Uma das sacadas bacanas da série é que mostra um pouco da rotina dos jovens cavaleiros de ouro, as doze casas são mostradas como moradias mesmo dos cavaleiros, com objetos pessoais de qualquer casa "normal".
Dentre eles o que mais se destaca é o antagonista que mais rivaliza com o leão de ouro, Hypérion o Deus do Ébano e sua espada Gurthang em uma nitida alusão ao mito nórdico. Se Aiolia é a luz podemos dizer que Hyperion é a escuridão e o confronto entre os dois já mostra a que o mangá veio.
Mas já que notamos que vocês devem ter ficado curisos sobre os titâs e suas respectivas armas, nós listamos elas ao lado: O mangá ainda é vendido pela Conrad estando agora na sua edição 18, para quem gosta dos cavaleiros de ouro o Episódio G é uma leitura indispensável.
Aiolia, o cavaleiro de Leão, é o protagonista da história. Após crescer sob a sombra da traição de seu irmão mais velho, ele precisa demonstrar sua força contra poderosos inimigos e conquistar o respeito dos outros Cavaleiros de Ouro.
Titâs e suas Sohmas Oceano (Deus dos oceanos, sua Sohma representa Adagas Gêmeas) Céos (Deus do relâmpago negro, sua Sohma representa uma Rapier (Rapieira, florete ou “espada perfurante”) Créos (Deus da Galáxia ou estrelas, sua sohma representa uma Cimitarra(Aster Blade) Hyperion (Deus do Ébano, sua Sohma representa a Espada Gurthang) Iápeto (Deus das Dimensões, sua Sohma representa a Lâmina Dupla) Cronos (Deus do tempo; sua Sohma, Megas Drepanon (Grande Foice) é a arma suprema) Téia (Deusa da luz e do fogo, sua Sohma representa uma balestra) Réia (Mãe dos deuses do Olimpo, sua Sohma representa um katar) Têmis (Deusa da justiça, sua Sohma representa uma lança(Brabeus Blade) Mnemôsine (Deusa da memória, sua Sohma representa um machado) Tétis (Deusa do mar, sua Sohma representa um martelo de guerra) Febe (Deusa da lua, sua Sohma representa um punhal)
P a r c e i r o s
fotoFobia
As imagens de Relâmpagos mais fenomenais do Mundo
por
E com mais uma FotoFobia chegando, a minha seleção de fotos tem de manter o nível e como fotografar para mim é um hobby nada melhor do que me concentrar nele. As fotos que seguem foram tiradas em momentos específicos para mostrar a força desse fenômeno natural que são os raios. Para muitos fascinante e para outros assustador é inegável que visualmente falando eles são esplendorosos e chegam a tirar o fôlego.
Para a lista completa veja: http://blogof.francescomugnai.com/2013/06/mother-naturesfury-30-of-the-most-impressive-lightning-photos-ive-ever-seen/
Tininha Magalhães
Dubai por alisdair miller
photo por Bill church
Chile Por Francisco negroni
photo por Dylan Gehlken
Photo por Zen Free
Photo por LuĂs Acosta
PIPOCAFOBIA
Cultura Pop ou Nerd?
E
mais uma vez vemos filmes de heróis serem sucesso de bilheteria e catapultarem a indústria do entretenimento. Star Trek Além da Escuridão e o novo filme do maior herói de todos os tempos, Man of Steel, nem estreiaram em todo mundo ainda e já são sucesso absoluto. Star trek com sua reformulação voltada para um público menos nerd e o homem de aço tentando revitalizar um icone da cultura pop mundial. Ambos se depender da aceitação já tem espaço garantido no imaginário da nova geração de cinemaniacos.
Man of Steel
M
as que tipo de superman poderia ser esse que na primeira grande adversidade toma uma decisão abusiva que rompe com todos os princípios de ser um herói? Essa foi a primeira pergunta que o amigo com quem fui assistir man of steel me fez. Pensei alguns momentos e disse a ele que o recomeço de Batman no cinema também foi dessa maneira e no fim tivemos uma das maiores experiências cinematográficas no que diz respeito a heróis e a tela grande. Então o que o Superman deveria representar? O mais velho super-herói, que muitos consideram datado, um escoteiro que só serve para levar porrada do cavaleiro das trevas e figurar como bucha de uma das maiores hq’s já feitas. Pelo contrário, no novo filme de Snyder com a produção de Nolan o Maior herói de todos os tempos se reinventa já nas primeiras cenas trazendo
Para tempos de fogo Um Herói de Aço Por Alan Rocha
Fui criado para isso! Eu fui treinado a vida toda para ser um guerreiro! Onde é que você treina? Uma fazenda? General Zod um azulão que não marca bobeira e sai no braço literalmente para praticar uma boa ação. O superman de Henry Cavill, palmas para ele, não é nem se parece bobo. Logo vemos a construção de uma mitologia em torno do mito mais realística e com conceitos de morais embasadas na criação que Jonathan (kevin Costner) e Martha Kent (Diane Lane) deram ao filho que veio do espaço. E se o caráter do azulão for herdado de Jor -El (Russel Crowe) então podemos dizer que ele será o herói que a terra merece.
desenvolvidas. De resto tudo é muito animador, as cenas de ação são épicas, o grau de destruição deixa Michael Bay babando na poltrona e as coreografias de luta resgatam a ação de um superman que não conhece técnicas de luta e bate com força, pois é tudo que sabe e pode fazer. A direção de Zack Snyder deixa de lado as câmeras superlentas e aposta na visão do superman de mundo com vários ângulos abertos mostrando bem a grandiosidade do mundo e do herói que faz um contraponto vermelho e azul na vastidão gelada em alguns momentos do filme.
nos salvar e proteger. Apesar dele próprio estar fazendo um crossroad pelo mundo em busca de seu lugar na terra, em busca da sua identidade.
Se pensarmos na criação do universo da Dc no cinema, Man of Steel passa longe de engatar brechas para a ampliação de um mundo onde a Liga da Justiça possa se encaixar já em 2015. O foco dado ao filme até fala sobre o cosmo distante e mostra uma escala de acontecimentos que podem despertar o interesse de heróis ocultos ou desconhecidos, por exemplo um Batman,(o fato de e eu fosse elencar pontos para deque temos Wayne Industries no satélite finir o que me desagradou no filme em uma das cenas é muito pouco para talvez a única coisa que eu poderia O roteiro de Nolan e David S. Goyer afirmar que o Batman existe e já está dizer que me incomodou em certos mo- é bastante direto na concepção de Suativo no mundo) quanto do aviso aliementos foi o olhar unilateral do filme nígena dado por Zod de que quer que o focado no homem de aço e a rapidez de perman. Como nas análises clássicas, superman se entregue, mas nada é amalgumas cenas que poderiam ser melhor ele é o messias, o enviado à Terra para
S
pliado, ninguém é citado, e nos parece que as forças armadas não estão prontas para uma ameaça externa. Falando em ameaça externa o lendário general Zod, interpretado por Michael Shannon, tem seus bons momentos e traz toda a loucura de um militar que pensa de forma ditatorial, apegado a sua terra natal de uma maneira tão insana que perde o senso. No oposto de Zod temos Faora ul interpretada pela boa surpresa antje true, a atriz alemã é focada e na forma de ajudante do vilão traz uma imersão surpreendente para o papel do que nos quadrinhos moderno nós chamaríamos de sidekick. Enquanto estávamos todos focados no desempenho de Michael Shannon como o General Zod aterrorizante, Faora está com seu olhar impassível e determinação em vingança pura e simples. Enquanto Zod está preso gritando comandos como “Prepare o motor mundo!” e “Preparar a câmara gênese!” Faora está pensando no fundo, pronta para atacar. Enquanto Zod é impulsionado por um impulso poderoso para reconstruir Krypton, Faora é apenas a face da retaliação serena querendo destruir o ultimo filho de krypton da face de seu novo lar.
“Você acha que pode ameaçar minha mãe!” Kal-El
“Você é fraco, filho de El. O fato de você possuir um senso de moralidade e nós não nos dá uma vantagem evolutiva. E se a história já provou alguma coisa, é que a evolução sempre vence! “ Faora Ul
O
utra atriz que na minha opinião poderia ter sido melhor explorada seria a Louis Lane de Amy Adams, mas talvez o foco unilateral no superman de Cavill deixou ela um pouco deslocada e seu romance com o azulão tenha parecido um pouco forçada, na verdade um tanto sem sal. A sua louis não parece ser aquela mulher forte e jornalista engajada, mas ao mesmo tempo tem papel fundamental na construção do Clark Kent que vamos ver no futuro do filme.
Sem expandir e entrar em detalhes
especificos, Homem de Aço é empolgante, não fica preso aos antigos clássicos, nem tenta ser engraçadinho. Traz um Herói de aço pronto para a nova era do cinema e para uma nova geração de fãs. Com a bilheteria do filme explodindo pelo mundo vamos ver como a Warner vai amarrar esse novo superman em uma possível liga da justiça. Não podemos dizer que o filme seja um novo cavaleiro das trevas da indústria cinematográfica, mas traz a escala de Super para os filmes da Dc que nenhum outro tinha ainda trazido. Ponto positivo para o azulão.
O mito moderno do herói N
ão é homem. Não é avião. Mas, com certeza, tem cidadania norte-americana. Exilado na Terra, depois da destruição de seu planeta natal, Krypton, Kal-El, ou Clark Kent, nome recebido de seus pais adotivos, é um cidadão exemplar. Nutrido com os valores da chamada América profunda, como integridade, espírito solidário e senso de comunidade, Superman não veste por acaso o azul, o vermelho e o branco, cores da bandeira dos Estados Unidos. Ele, apesar de ter nascido em terras muito distantes, como
muitos que construíram o país, o defende, assim como tudo o que ele representa, com seus superpoderes.
seu lema – até porque teve, ele mesmo, uma segunda chance.
Se considerarmos o fato do maior herói Criado na ressaca da Grande Depresde todos representar os valores de bondade, são dos anos 1930, que quase arruinou o podemos dizer que o super não é pop a toa. país após a quebra da Bolsa de Valores de Ele traz consigo a carga de proteger o mundo Nova York em 1929, Superman simboliza a em suas costas e essa representatividade faz esperança, a luz. É o homem que, criado no dele o melhor bastião de fé que a terra ainda coração da chamada Terra dos Bravos, como tem salvação. Temos de admitir que por mais diz o hino nacional ianque, é pura abnegação legal que o Batman pareça, a filosofia do hee coragem. Vigor físico e rigor ético. Salvar é rói ideal ainda reside no escoteiro azul.
Por IĂŞdo Junior
“Espaço, A fronteira final...”, a mais de 40 anos, essa introdução foi escutada pela primeira vez, e ainda hoje, ecoa pelo universo, literalmente. Uma legião de pessoas acompanharam, e muitos ainda acompanham, o fenômeno chamado Star Trek, ou, como aqui no nosso país ficou conhecido, Jornada nas Estrelas. Esta é, sem dúvida alguma, a franquia mais famosa do mundo do entretenimento televisivo. Digo isso, sabendo que estarei batendo de frente com pessoas que não acham o mesmo, mas mesmo estas pessoas não podem menosprezar o que representa Star Trek na Cultura Pop contemporânea. Inclusive, ultimamente, muitos têm embarcado à bordo das aventuras da espaçonave USS Enterprise, principalmente, depois dos recentes filmes que foram lançados, cuja última obra, Além da Escuridão – Star Trek (Star Trek Into Darkness, 2013), entra para o Hall dos grandes filmes de Ficção Científica. Tudo isso graças à contribuição de J. J. Abrams. Abrams, roteirista, produtor e diretor de diversas séries de TV só veio tornar-se visível para o mundo depois do sucesso de Lost. Com tal produção, grandes estúdios de cinema começaram a ver no diretor um potencial para criar ou aproveitar estórias. Tanto que a Paramount o contratou para alavancar a franquia Star Trek de filmes, que apesar de uma legião de fãs, enfrentava críticas negativas e pouco retorno financeiro nas últimas películas. O incrível, é que
“A USS Enterprise traz interjeições de espanto sempre que aparece. O próprio jogo de câmeras enaltece a nave espacial mais famosa da ficção.”
que adentrar neste novo filme, Star Trek ao dar nova vida nas telonas ao embate com o inimigo mais famoso do Capitão Into Darkness. Kirk. O segundo filme de Jornada nas Numa rápida sinopse, a Enterprise Estrelas do diretor, na minha opinião, te- ria que justificar a sua ousada iniciativa. e sua tripulação iniciam uma caçada a Isso porque criar um roteiro sem passar um terrorista que causa vários danos à a borracha no passado seria mais fácil. Frota Estelar. A perseguição os leva até No primeiro filme, notamos um respeium planeta controlado por uma famosa to aos personagens; as personalidades raça inimiga da Federação, os Klingons, que foram moldadas na mente de Gene e Kirk acaba enfrentando esse vilão, que é ninguém menos que Khan Noonien Roddenberry, criador da série, foram Singh. Quem é fã da série sabe de quem mantidas. O risco era que mesmo com estou falando, para os que estão tendo todo esse respeito, muita coisa boa do passado áureo da série e dos filmes fos- contato com Star Trek nesses novos fil O reinício se deu no filme Star Trek sem perdidos, afinal, estava se contando mes, vai conhecer um dos vilões mais uma nova história da mesma. E para dar icônicos da série. de 2009. Houve quem não concordasse com a ideia, mas ela se mostrou neces- um tapa na cara com luva de pelica nesPor se tratar de um filme blockbussária e eficiente. Explicarei porque deu se fã que vos escreve, Abrams resolveu certo, oportunamente. Mas antes, temos mostrar que sabia o que estava fazendo, ter, temos que entender que não há Abrams nunca foi fã da série ou dos filmes. É claro que, vivendo no meio, seria impossível não conhecer. Até hoje, muitos que produziram, roteirizaram ou dirigiram episódios e filmes da franquia possuíam alguma ligação com Jornada nas Estrelas, seja por ter trabalhado anteriormente na série, ou até mesmo por ser fã. Todavia, o resultado saiu melhor que a encomenda. Isso porque Abrams fez uma contribuição significativa para os fãs de Star Trek: ele simplesmente fez renascer a franquia dando um reboot nos filmes, e talvez até na série.
grandes atuações, mas cada ator e atriz foram muito bons interpretando grandes personagens. Destaques para Karl Urban como o Dr. McCoy, Chris Pine como Kirk e Zachary Quinto interpretando o famoso Vulcano Spock. Mas quem conseguiu roubar a cena foi mesmo Benedict Cumberbatch que deu vida, magistralmente, a Khan. A frieza no olhar, o tom de voz que ele emprega em certas passagens assustam. Os efeitos especiais, são simplesmente incríveis. Somados a beleza da fotografia, dão maior realce ao tema futurístico e espacial, panos de fundo do filme. A USS Enterprise traz interjeições de espanto sempre que aparece. O próprio jogo de câmeras enaltece a nave espacial mais famosa da ficção
Trek Into Darkness. São algumas vozes dissonantes à grande maioria que tiveram seu primeiro contato com a Enterprise apenas a partir do filme de 2009. Precisamos entender que existem dois tipos de fãs de Jornada nas Estrelas: aqueles que gostam das aventuras, trocas de socos, duelos de feisers e efeitos especiais estonteantes; enquanto outros são fãs pelos roteiros inteligentes, estórias que fazem pensar, refletir a humanidade sob um prisma filosófico, sociológico e até mesmo religioso. Afirmo que os seguidores ferrenhos estão neste último rol, até porque, para se ter ideia, na década de 1960, quando foi apresentado o piloto original da série de Gene Roddenberry aos executivos da NBC, a Alguns Trekkers, assim chamados os fãs emissora de TV resolveu não transmida franquia, não gostaram tanto de Star tí-lo, pois, segundo eles, o episódio não científica. Em certas cenas ela aparece em plano cheio, amplo, demonstrando sua grandiosidade nos momentos heróicos; já em outros, o plano se inverte e a nave fica pequena, acredito que para retratar a inferioridade perante o grande inimigo de Kirk, e até mesmo, perante a infinidade do Espaço.
"J.J. Abrams simplesmente fez renascer a franquia dando um reboot nos filmes, e talvez até na série. "
dispunha de muita ação e era sofisticado demais para o medíocre espectador americano. Assim, levando-se por tal contexto, realmente o filme tem muito mais ação do que coisas sofisticadas.
“...quem conseguiu roubar a cena foi mesmo Benedict Cumberbatch que deu vida, magistralmente, a Khan.”
Star Trek Into Darkness Imdb: http://www.imdb.com/title/tt1408101/?ref_=sr_1 Para Referências: Primeira aparição de Khan Star Trek: Série Clássica Semente do Espaço 1ª Temporada, Episódio 22 - http://www.imdb.com/title/tt0708447/?ref_=fn_al_tt_1 Filme de 1982 Star Trek 2: A Ira de Khan - http://www.imdb.com/title/tt0084726/?ref_=sr_6
No entanto, como fã da série e de tudo ligado à Star Trek, pertencendo aos interessados nos roteiros inteligentes e filosóficos, digo que me emocionei demais, pois estava vendo a ressurreição da Enterprise, linda e interessante como só ela é. Com isso, vem a minha explicação de porque o reboot se mostrou necessário e eficiente. J.J. Abrams no filme de 2009, por se tratar de uma nova aventura, reiniciava os fatos e personagens da série clássica, e mesmo percebendo a boa ideia não dava para dar um vislumbre do futuro de Jornada nas Estrelas. Em Além da Escuridão, ficou evidente os benefícios de se reiniciar a história. Temos um fato anterior, que pode ser recontado de uma forma diferente, mas factível. Porém, os eventos da série clássica e o filme da década de 1980 foram preservados, tendo em vista a forma como a história foi contada no filme atual. O próprio Khan, quem ele é, fica obscuro para os novos espectadores. Diante disso, todo material antigo é muito importante para complementar o novo filme. Claro que este não depende daqueles, mas saber que uma legião de novos Trekkers vão buscar os clássicos, faz ter a certeza e a alegria de que a Enterprise continuará indo
“onde nenhum homem jamais foi”.
Dadorolado
Ratos Sentinelas em Mouse Guard Por Diogo Rodrigues
Uma vida de Rato
E
m Mouse Guard, ratos lutam para prosperar em um ambiente hostil e repleto de predadores. Para evitar tragédias, foi formada a Guarda do Rato – mais que meros soldados, a Guarda do Rato serve de guia em estradas perigosas que ligam suas vilas umas às outras. Publicado em 2008, Mouse Guard Role-Playing Game traz o mundo fantástico dos quadrinhos de David Petersen às mesas de jogo. Com um sistema simples, baseado no aclamado Burning Wheel, de Luke Crane (que também é o autor do sistema de Mouse Guard), o jogo evita que a partida seja meramente um encontro de roedores e predadores com armas na mão, focando na interpretação e na criatividade para resolver determinados eventos. De fato, muitas características em Mouse Guard dizem respeito à interpretação, como Instintos, Objetivos e Crenças. Literalmente falando, em Mouse Guard o que importa não é com quem você luta, e sim pelo quê…
Tudo Gira em Torno Disto… Mouse Guard possui regras muito simples para a resolução dos conflitos. O livro é cheio de dicas e ícones para facilitar a leitura e dinamizar a compreensão de como as aventuras funcionam no sistema. Mouse Guard usa dados de seis faces para todos as rolagens, onde cada dado conta como um sucesso ou falha. Os valores de 1 a 3 são considerados “covardes” (pois traem a causa do jogador e atrapalham o jogo). As jogadas de 4 a 6 são consideradas “sucessos” – e quanto mais, melhor! O sistema contém uma margem de sucesso e falha, onde a quantidade também influencia nas ações do personagem.
A Guarda Rato Após apresentar as regras básicas, o livro conta a história da Guarda do Rato e sua principal cidade, Lockhaven. Em seguida, detalha o juramento da Guarda e seus deveres. Após uma aula de honra e dever para com a comunidade, o leitor passa a conhecer as regras básicas de criação de personagem. As Habilidades de um Rato da Guarda são divididas em Raw Abilities (Habilidades Naturais) e Special Abilities (Habilidades Especiais). As Naturais são três: Natureza, Vontade e Saúde. A Natureza determina as qualidades e tendências naturais de um personagem. No caso da Guarda do Rato, a Natureza do personagem será sempre Rato. Cada animal possui seu próprio tipo de Natureza e, com ela, habilidades inerentes. A Vontade é a habilidade para interação mental e social dos Ratos. E por último, Saúde, que representa a resistência física do personagem. Outras características pertinentes, como Skills, são explicadas detalhadamente em outros capítulos. Um fator interessante é que cada Rato deve definir quem são seus Pais, Mentores e Artesãos-Chefes, que influenciam nos recursos que o personagem pode adquirir durante o jogo.
O
jogo e o sistema de recompensas gira em volta do comportamento do personagem durante o jogo. É através das Crenças, Objetivos e Instintos do personagem que a interpretação do jogador é avaliada. Ao final de cada aventura, os jogadores lêem as descrições das Crenças, Objetivos e Instintos e os outros decidem se a interpretação foi válida ou não para que o jogador seja recompensado. Eu fiz uma adaptação para minhas campanhas de Star Wars que se baseia nesse sistema, embora seja mais ampla e não dependa de características ligadas diretamente aos personagens dos jogadores. Finalizando, Mouse Guard é um sistema interessante. Vale a pena pela beleza das ilustrações (feitas pelo próprio David Petersen, algumas nem estão nos quadrinhos!) e pelo fato de que ganhou do D&D4E em 2009 no Origin Awards como melhor RPG – sem contar que foi nomeado três vezes para o ENnie Awards na GenCon de 2010. Nada mal para um RPG Indie.
NosP assos de um Papo
Autor: Bibs
www.coletivocult.com
“Sensível, emocionante, delicado, impressionante!”
D
a mesma empresa que produziu Juno (2007), Mr. Mudd, As Vantagens de Ser Invisível (The Perks of Being a Wallflower) contou com os produtores John Malkovich, Lianne Halfon e Russell Smith. Eles tiveram o cuidado de contratar Stefen Chbosky, o autor do livro de mesmo nome, para adaptar o roteiro e dirigir a película.
Acredito que não haja pessoa melhor que o próprio autor para conhecer o universo e as nuances de sua própria obra, e isso nos deu um belíssimo filme! Sensível, emocionante, delicado, impressionante! Poderia gastar todos os adjetivos que conheço com esse filme. A história é mostrada pelo ponto de vista do protagonista, um adolescente com grandes problemas. Mas não pense pelo poster e pela frase anterior que vamos ter mais um triângulo amoroso com um drama supérfluo. Charlie (Logan Lerman), o personagem principal, acabou de mudar e escola. Durante as férias só teve con-
tato com os parentes próximos e o namorado da sua irmã, Candace. Ele é um adolescente muito solitário, tímido e que não tem nenhum amigo. Daí ele aparecer escrevendo cartas para esse amigo criado, contando um pouco do seu dia a dia, ajudando-o a se distrair. Sam (Emma Watson) é uma garota fascinante, mas que tem muito mais experiência com o amor e o sexo do que era de se esperar. Ela e o seu meio irmão gay, Patrick (Ezra Miller), são os primeiros amigos que Charlie vai ter desde que seu melhor amigo se matou. Sim, sintam o naipe dos problemas que cercam Charlie.
A
construção desse relacionamento a três é lindo. Apesar de a gente ser levado a crer que Patrick e Sam tem vidas perfeitas (ou algo próximo a isso) por estarem sempre sorrindo e animados, ao longo do filme a gente vai conhecendo a história deles, os detalhes vou deixar para a resenha do livro. Os três se ajudam e crescem à medida em que vão se conhecendo mais.
“As vantagens de ser invisível é uma história de superação, de crescimento e de coragem. Não acredito que seja um filme para todos...”
A
companhar as primeiras aventuras de Charlie indo a festas, tendo primeiro encontro, participando do The Rocky Horror Picture Show são engraçadas e bem verídicas, conseguimos enxergar um pouco da gente nele. E devo falar que a atuação do Logan me surpreendeu muitíssimo. Do trio principal, pra falar a verdade. Eu tinha aquela má impressão dele de Percy Jackson e o ladrão de raios, que é um filme de sessão da tarde ok e só. Mas toda a carga dramática do Charlie, que é recluso por uma série de traumas que fariam qualquer um enlouquecer, foi de uma interpretação impecável.
Vendo a Sam nas imagens promocionais me fez ter medo de ver Hermio-
ne no mundo dos trouxas, mas não! Emma Watson é mesmo uma excelente atriz e conseguiu fazer a mim, uma pottermaníaca assumida, ver a atriz por trás das personagens. E Ezra, digo, Patrick, é o melhor adolescente gay de todos os tempos! Ousado, moderno, sensível, leal, divertido… não sei se haveria ator melhor para interpretar Patrick do que ele. (meu gay teen preferido era Kurt, de Glee, mas Patrick me deixou apaixonada!) As vantagens de ser invisível é uma história de superação, de crescimento e de coragem. Não acredito que seja um filme para todos, apesar de ter o apelo do trio de jovens atores a frente, não serão todos os espectado-
res que conseguirão se conectar com o enredo e se deixar levar pelos acontecimentos. Não temos aquele final feliz com Charlie tendo superado totalmente seus traumas ou seus amigos sempre ao seu lado, afinal, Patrick, Sam, Mary Elizabeth (a punk budista que publica um fanzine) e Alice (que ama cinema e livros sobre vampiros) estão no último ano do colegial e indo para a faculdade. Charlie acabou de chegar no primeiro ano e terá que passar por um novo processo de adaptação. Todo seu círculo de amizades saiu de cena, e ele vai precisar se abrir para novas amizades. Sua família, e ele próprio, passaram a conhecer a fundo os problemas da infância de
Charlie, e estão se apoiando para superar. Todos as personagens tem uma função crucial a trama. O cuidado com a narrativa do filme, de como tudo é dosado para não nos chocar, ao mesmo tempo em que faz isso, é de admirar. São jovens com problemas reais, jovens com objetivos, jovens cheios de vida e coragem para vivê-la intensamente. Uma linda história que precisa ser assistida!
“Nós aceitamos o amor que achamos merecer”
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DIAGRAMAÇÃO Jefferson Lobo
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