Anuário IEL 200 Maiores Empresas no Espírito Santo

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EDITORIAL

Momento de mudanças e otimismo Marcos Guerra é presidente do Sistema Findes

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presentar mais uma edição do Anuário IEL 200 Maiores Empresas do Estado do Espírito Santo é muito gratificante. Em 2011, atingimos o marco histórico de 15 edições, consolidando a evolução das empresas capixabas num ano em que fomos destaque na produção física industrial brasileira, atingindo o segundo maior crescimento do país (6,8%), muito próximo do Estado do Paraná, que ocupou o primeiro lugar nesse ranking (7%), enquanto que a média nacional ficou praticamente estagnada (0,3%). Porém, se em 2012 sofremos com quedas nesses índices, por conta, principalmente, das oscilações do mercado internacional relativas às commodities, para 2013 estamos com projetos para estimular a indústria capixaba a conquistar um perfil com mais conteúdo tecnológico e maior valor agregado aos produtos. O Espírito Santo vive um momento de atenção. Temos previstas grandes perdas com a extinção do formato atual do Fundap (Fundo para o Desenvolvimento das Atividades Portuárias do Estado do Espírito Santo) e a possível mudança no sistema de partilha dos royalties do petróleo. Tais mudanças podem gerar impactos em todos os 78 municípios capixabas. Mas, em paralelo a isso, temos empresas ainda mais fortes, competitivas, e também estamos preparando um cenário bastante favorável à chegada de grandes investimentos no Estado, inclusive de segmentos que não estavam presentes anteriormente em nosso território, justamente aqueles com mais tecnologia e valor em seu produto. É importante ressaltar que contamos com um excelente programa do Governo do Estado, o Proedes (Programa de Desenvolvimento Sustentável do Espírito Santo), que visa a preparar o Espírito Santo para as mudanças citadas. E temos o próprio Sistema Findes, através de seu Plano de Investimentos 2012/2015, atuando em conjunto com as demais entidades empresariais e os poderes constituídos para que estejamos preparados não somente para as consequências

das perdas em arrecadação citadas, mas, fundamentalmente, para pavimentarmos o futuro que queremos, com empresas mais competitivas, melhor distribuição do desenvolvimento sustentável para todo o território capixaba e ações voltadas para a qualificação profissional em todo o Estado. O Sistema Indústria Capixaba está atuando fortemente no sentido de criarmos um ambiente mais favorável a esta evolução empresarial que almejamos. Dos R$ 104 milhões previstos em investimentos para até 2015, 82,07% serão destinados à educação profissional, o que inclui a construção de novas escolas do Senai, centros tecnológicos, unidades móveis de qualificação, além do desenvolvimento de parcerias em nível nacional e internacional voltadas para tecnologia e inovação. Também temos como meta ampliarmos a participação de fornecedores locais para a cadeia de petróleo e gás a um patamar de, pelo menos, 50%. Esse segmento é responsável por quase a metade dos investimentos previstos para os próximos anos no Espírito Santo. Ao promovermos o aumento da participação local, tornamos as empresas capixabas melhor qualificadas, estimulamos os investimentos em tecnologia e inovação e, dessa forma, podemos permitir que elas cresçam ao nível de, inclusive, poderem figurar na lista das 200 Maiores Empresas do Estado do Espírito Santo, a exemplo de algumas delas, que já evoluíram nesse sentido. Por fim, gostaria de ressaltar que o Estado do Espírito Santo é pequeno em território, mas enorme em representatividade empresarial. A prova disso está nas páginas a seguir. Após atingirmos a marca dos 15 anos, o Anuário IEL 200 Maiores Empresas do Estado do Espírito Santo passa agora a refletir um segmento empresarial ainda mais moderno, competitivo e em constante evolução. O momento atual sugere mudanças, mas é também de muito otimismo. Tenha uma boa leitura!

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ÍNDICE Editorial

04 Momento de mudanças e otimismo Marcos Guerra

ARTIGOS Abertura 10

O desafio de agregar valor Benízio Lázaro

Desenvolvimento Econômico e Social 12 14

Quando todos crescem juntos Renato Casagrande Indústria e Desenvolvimento Ana Paula Vescovi

Indústria 16

O caminho para o pleno desenvolvimento Robson Andrade

Desenvolvimento Econômico e Social 20 22 24 26

O desafio do desenvolvimento sustentável Lucas Izoton Sobrevivendo em tempos difíceis Clóvis Vieira O pequeno notável Martha Ferreira Encadeamento produtivo: o caminho para um futuro sustentável Benildo Denadai

Gestão e Qualidade 30 34 36

Economia verde: além da oportunidade, um desafio para empreendedores e gestores Aron Belink Trabalho e qualidade de vida: expectativas individuais, necessidades organizacionais e sustentabilidade Annor da Silva Junior Crise, transição, incertezas na economia mundial e o sentido das respostas nacionais José Antonio Bof Buffon

Indústria 38

Indústria e sustentabilidade Benjamin Baptista Filho

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O desafio de construir relacionamentos Marcelo Castelli

Desenvolvimento econômico e social 46

Design: Caminho para a inovação na indústria tradicional Antonio Fernando Doria Porto

ECONOMIA CAPIXABA 50 54 58 62 66 70 74 78 80

Cenário e Perspectivas Petróleo e Gás Rochas Logística e Infraestrutura Mineração e Siderurgia Energia Construção Civil e Pesada Serviços Metalmecânico

PESQUISA IEL-ES 84 86 88 90 92

Metodologia Empresário Destaque Executivo Destaque Empresa Destaque Prêmio em Gestão Empresarial

DESTAQUES EMPRESARIAIS 94 98 100 102 106 108

Garoto Sesi-ES Samarco Vale HSM TV Vitória

ECONOMIA CAPIXABA (CONTINUAÇÃO) 152 158 162 166 170 174 178 184 186 188 192 196 198 200 204 206

Casas do Sistema Agroindústria e Agronegócios Alimentos e Bebidas Saúde Comércio Varejista Mercado Financeiro Comércio Exterior Turismo Móveis Vestuário Química e Embalagens Inovação Meio Ambiente e Sustentabilidade Educação Indústria Criativa Políticas Públicas

ARTIGOS Desenvolvimento econômico e social

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO (FINDES) Presidente:

Marcos Guerra

1º vice-presidente: 2º vice-presidente: 3º vice-presidente: 1º diretor administrativo: 2º diretor administrativo: 3º diretor administrativo: 1º diretor financeiro: 2º diretor financeiro: 3º diretor financeiro:

Manoel de Souza Pimenta Neto Ernesto Mosaner Junior Sebastião Constantino Dadalto Ricardo Ribeiro Barbosa Túllio Samorini Luciano Raizer Moura Tharcício Pedro Botti Ronaldo Soares Azevedo Antônio Tavares Azevedo de Brito

Diretores:

Ademar Antonio Bragatto Ademilse Guidini Alejandro Duenas Benízio Lázaro Clara Thais Rezende Cardoso Orlandi Edvaldo Almeida Vieira Egidio Malanquini Elcio Alves Evandro Simonassi Flavio Sergio Andrade Bertollo Gibson Barcelos Reggiani José Domingos Depollo Leonardo Souza Rogerio de Castro Luiz Alberto de Souza Carvalho Mariluce Polido Dias Ortêmio Locatelli Filho Paulo Alexandre Gallis Pereira Baraona Rogério Pereira dos Santos Vladimir Rossi Wilmar Barros Barbosa Wilmar dos Santos Barroso Filho

210 Desenvolvimento social e econômico requer prioridade à educação Paulo Hartung

Energia e Infraestrutura

212 Inovação e tecnologia: novas fronteiras da economia Márcio Félix 214 Desafios e oportunidades dos próximos anos Luiz Robério Ramos 216 Energia: fator de competitividade e sustentabilidade para o desenvolvimento estadual Luiz Fernando Schettino

Inovação

218 Inovar: mais fácil falar do que fazer Arlindo Vilaschi

Gestão Empresarial

220 Produzir sim, mas com tecnologia, gestão e sustentabilidade! Enio Bergoli

Inovação

222 Inovação: o caminho para sustentabilidade Guerino Balestrassi

PRODUÇÃO TÉCNICA – INSTITUTO EUVALDO LODI (IEL-ES) Diretor Regional: Marcos Guerra Diretor para Assuntos do IEL-ES: Benízio Lázaro Superintendente: Fábio Ribeiro Dias Equipe Técnica:

Fernando Gomes Pereira Marcus Vinícius Tavares Cabral

Consultor:

Emanuel Junqueira de Mattos

Equipe de Apoio:

Carla Mara Pereira Franco Jacqueline Ribeiro Diz Ros Lílian Dalla Pria Pereira Rosilene de Carvalho Pedro Sayonara Rodrigues Moreira

Colaboração:

Leonel Aparecido Piovezan Marketing do Sistema Findes

Pesquisadores:

Adilson Castro do Xisto Alan Pierre Batista Vaz Marcelo Domingos dos Santos

230 Respeito no Marketing: a arma contra a morte Ronald Z. Carvalho

Comercial:

Relacionamento com o Mercado Sistema Findes (RM) - Contatos: (27) 3334 5721 Iel200maiores@findes.org.br

Especial

Designer da Marca 200 Maiores: Cristina Xavier

Políticas Públicas

224 O preço da energia no Brasil Ricardo Ferraço 226 Política de desenvolvimento contemporânea Guilherme Henrique Pereira

Justiça e Desenvolvimento

228 Poder Judiciário e desenvolvimento Pedro Valls Feu Rosa

Marketing

232 Os 15 anos de sucesso do Prodfor Luciano Raizer

Gerenciamento de Projetos

Arte da capa:

Marketing Findes

Jornalista Responsável:

Breno Arêas (MTB-ES 2933)

Endereço:

Av. Nossa Senhora da Penha, 2.053, Ed. Findes, 2º andar, Santa Lúcia Vitória (ES), CEP: 29056-913 Tel: (27) 3334-5754 • Fax: (27) 3225-7958 200maiores@findes.org.br

234 Gerenciamento de Projetos e o Espírito Santo Fábio Cretton

238 Por que investir em marcas para construir marcas valiosas Eduardo Tomiya

Produção Editorial: www.nexteditorial.com.br (27) 2123-6500

Indústria

244 IEL – um parceiro imprescindível para a competitividade e o desenvolvimento Paulo Afonso

RANKING 200 MAIORES EMPRESAS NO ESPÍRITO SANTO

RANKING OF THE 200 BIGGEST COMPANIES OF ESPÍRITO SANTO

114 115 116 118 120

251 Somente na versão em inglês 290 Índice de Anunciantes

Introdução O que você encontra neste encarte Artigo - Emanuel Junqueira Metodologia Informações gerais, análises e estatísticas

Ano XIV - Nº 16 - Novembro/2012 - Publicação anual - Venda proibida

Coordenação editorial:

Mário Fernando Souza

Cordenação de conteúdos:

Márcia Rodrigues

Cordenação de redação:

Elisangela Egert

Textos:

Heliomara Mulullo Jacqueline Vitória Taís Hirschmann Jacyra Pianes

Tradução:

Vitor Taveira

Fotos:

Leonel Albuquerque, Renato Cabrini e Samuel Vieira

Revisão:

Andréia Pegoretti

Produção Gráfica:

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www.grafitusa.com.br Tel: (27) 3434-2200

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INDÚSTRIA

O desafio de agregar valor Benízio Lázaro é diretor da Findes para Assuntos do IEL-ES

“Em se tratando da sustentabilidade do setor produtivo capixaba, a agregação de valor tecnológico é a lacuna que precisa ser preenchida, principalmente na indústria de transformação”

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IEL – Instituto Euvaldo Lodi, entidade do Sistema Findes, entende que o Estado do Espírito Santo encontra-se em um momento histórico de desenvolvimento. Estamos diante de uma admirável janela de oportunidades, o que remete, ao mesmo tempo, a um desafio: aumentar o valor agregado da indústria, possibilitando sua sustentabilidade a longo prazo e, consequentemente, o aumento de sua competitividade, visando a atender à demanda posta no Estado e aquela além de suas fronteiras. O crescimento do Espírito Santo, provocado pela forte expansão dos investimentos, aponta para um horizonte promissor e raro, onde “ser competitivo” de forma engajada tende a gerar resultados positivos. Os novos projetos estão se concretizando e já é possível delinear um redesenho para o perfil da indústria capixaba. Isto será oportunizado, principalmente, por novos segmentos industriais que aqui surgem, como naval e automobilístico, como também pelo impulso do setor de petróleo e gás natural em terras e águas capixabas, que acontecerá no decorrer dos próximos anos. Em se tratando da sustentabilidade do setor produtivo capixaba, a agregação de valor tecnológico é a lacuna que precisa ser preenchida, principalmente na indústria de transformação. A necessidade agora é preparar nosso parque produtivo para atender às demandas, existentes e previstas, ou seja, proporcionar agregação de tecnologia em nossos bens e serviços. Esse aparato tem por consequência a longevidade das empresas e aumento da nossa competitividade no mercado, possibilitando a adoção do mundo como potencial cliente. A realidade que o Espírito Santo vive permite que sejamos mais ousados em querer fazer diferente em nossas indústrias. Permite contatos, articulações e projetos de curto, médio e longo prazo com parceiros do mundo inteiro. Precisamos somente entender que não

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é o momento de fazer mais do mesmo. É o momento de fazer mais do inusitado. É ousar em colocar os princípios da indústria criativa para inovar produtos e processos, conhecer novas possibilidades, buscar a informação e aproveitá-la de forma estratégica. É atuar em pesquisa e desenvolvimento utilizando os diversos meios que já estão disponíveis. É participar das discussões promovidas no Estado, com o propósito de melhorar nosso parque industrial. Esta é a janela de oportunidades que o Espírito Santo está atravessando neste momento. O IEL tem realizado sua missão, de “Prover soluções em conhecimento, gestão e inovação, contribuindo para a melhoria da competitividade das empresas capixabas”. E está trabalhando neste cenário de oportunidades para contribuir, decisivamente, com a consolidação de um novo ciclo de desenvolvimento industrial capixaba. Uma indústria forte faz um Estado forte.

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DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

Quando todos crescem juntos Renato Casagrande é governador do Estado do Espírito Santo

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decisão de jogar luz sobre os principais empreendimentos dos setores comercial, industrial, agropecuário e de serviços no Espírito Santo tem significado muito especial para nós. Afinal, além de destacar e quantificar o potencial de crescimento e os notáveis resultados da economia capixaba, contribui ainda para a compreensão da nossa capacidade de manter o Estado organizado nas áreas política, social, administrativa e institucional. Por isso, é com alegria que celebramos mais uma edição do material compilado pelo Instituto Euvaldo Lodi – que anualmente realiza excelente análise da nossa realidade econômica a partir da receita operacional bruta do setor privado –, para a classificação das “200 Maiores Empresas no Espírito Santo”. Desde o início desta gestão, temos enfrentado, com eficiência e responsabilidade, grandes desafios nos campos econômico e administrativo. Questões que mal se delineavam no horizonte do futuro, quando assumimos o Governo, mas que ganharam corpo e velocidade nos meses seguintes e colocaram em risco o equilíbrio tão duramente conquistado em nosso Estado. Da crise econômica internacional, que teve influência direta na redução do crescimento brasileiro, às mudanças na tributação do ICMS, que enfraqueceram nosso mecanismo de incentivo às atividades portuárias, passando pelas ameaças às nossas receitas derivadas dos royalties do petróleo. Apesar da gravidade e da extensão desses desafios, não nos intimidamos. Mobilizamos os mais diferentes setores da sociedade capixaba e, juntos, trabalhamos muito na busca de aliados externos e no convencimento das autoridades federais. Assim, mobilizados em defesa dos direitos do Espírito Santo, assumimos o protagonismo 12

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no debate nacional sobre essas questões. Mas em nenhum momento descuidamos da administração e das finanças estaduais, o que nos permitiu conquistar um superávit econômico de suma importância para a aceleração do nosso desenvolvimento e para a obtenção de crédito junto a organismos nacionais e internacionais – que terão papel

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decisivo nos grandes investimentos que o Estado realizará nos próximos quatro anos. Ainda que a União não atenda plenamente às expectativas capixabas em relação à infraestrutura de sua responsabilidade – rodovias, portos, ferrovias e aeroportos –, estamos nos preparando para manter um alto nível de investimento com recursos próprios nos 78

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municípios. Esse foi o compromisso que assumimos, e realizá-lo é decisão fundamental para a atração de novos negócios e para a própria qualidade de vida dos capixabas. Foi com esse objetivo que organizamos as ações governamentais voltadas para o desenvolvimento estadual em nova política de Governo, traduzida e estruturada nos projetos e leis específicos que compõem o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Espírito Santo – Proedes. Este é um instrumento de gestão ousado, que vai preparar o Estado para um novo ciclo de desenvolvimento, fortalecendo a economia e a competitividade das regiões e dos municípios, incentivando a inovação e a incorporação de tecnologias mais avançadas e diversificando a nossa produção. Tudo isso com a busca permanente de sustentabilidade para todas as ações do Governo e da iniciativa privada. O Proedes conta com diversos mecanismos de incentivo, como o Fundepar – com R$ 200 milhões reservados –, a Lei de Inovação e uma linha de crédito especial do Bandes para projetos municipais. Foi essa base que nos permitiu manter, em 2013, o mesmo volume de recursos oferecido aos municípios em 2011 e 2012, por meio de convênios. E é com essa base que vamos garantir a manutenção da marca histórica de R$ 1,5 bilhão em investimentos anuais, grande parte destinada à infraestrutura, logística, educação tecnológica e ações de inovação que tornam nossa economia mais eficiente e competitiva. Este é o Espírito Santo no qual se destacam as empresas classificadas nesta publicação. Um Estado cada vez mais presente no cenário nacional, como importante centro logístico e de geração de divisas para o país. Mas, acima de tudo, um Estado cada vez mais equilibrado, moderno, próspero e igualitário. Um Espírito Santo de todos, com oportunidades para todos.

“Temos enfrentado, com eficiência e responsabilidade, grandes desafios nos campos econômico e administrativo”

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DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

Indústria e desenvolvimento Ana Paula Vescovi é economista, assessora no Senado Federal e coordenadora da Câmara de Assuntos Fiscais e Tributários do Ibef-ES

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desindustrialização tornou-se tema central nas discussões da política econômica brasileira. O atual Governo revelou sua estratégia para defesa da indústria no anúncio do Plano Brasil Maior (agosto de 2011). As principais causas do aumento das dificuldades competitivas da indústria brasileira no pós-crise, ali reveladas, seriam duas: a sobrevalorização do Real, após o aumento de liquidez internacional para conter a crise nas economias avançadas (“tsunami cambial”); e a agressividade da política comercial chinesa. Desde então, mais uma dezena de pacotes e medidas foram anunciados para fazer frente a esse cenário.

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A evidência empírica de fato associa desvalorizações cambiais ao crescimento da indústria e das economias emergentes. Esse fenômeno provavelmente acontece porque os setores mais produtivos (indústria) crescem relativamente aos menos produtivos (serviços). A indústria de transformação no Brasil representava 19% do PIB à época do Plano Real (1994). Com o regime cambial fixo e o Real apreciado, caiu para 16% (1998). Após a flexibilização do regime de câmbio (1999), voltou ao patamar de 19% em 2004, a partir de quando voltou a perder participação relativa e alcançar preocupantes 14,6% do PIB em 2011.

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Mas, antes da crise de 2008, a valorização do Real - relacionada aos ganhos de termos de troca no comércio exterior - foi utilizada para expandir o consumo e fazer a emergência da “nova classe média”. Agora, sob a batuta da crise, esse modelo de crescimento começa a realçar seus limites: as pressões inflacionárias cederam, pois deram lugar ao crescimento contido pelo aumento da inadimplência e da incerteza, e pela queda das exportações. O câmbio vem mudando de direção desde o final de 2011, mas, com custos crescentes nos últimos anos, as dificuldades de competição da indústria persistem: custo do trabalho e da Justiça; qualificação de trabalhadores; carga tributária; energia, infraestrutura e regulação; e burocracia. Embora declinante, pelo excesso de liquidez internacional, o custo do capital se mantém estruturalmente alto, pois o Brasil continua dependente da poupança externa para financiar seu crescimento. O BNDES, por sua vez, nunca será capaz de suprir o

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crédito necessário para uma expansão acelerada do investimento, o que, além de tudo, pressiona a carga tributária. Não bastasse, priorizamos acordos bilaterais de comércio com outros países em desenvolvimento - que importam matérias-primas do Brasil e nos exportam suas manufaturas - ao invés de acordos com países desenvolvidos que, historicamente, também importam manufaturas. O Brasil tem uma indústria diversificada, produz excelência e busca inovar, o que é compatível com um modelo de desenvolvimento que priorize a retirada dos entraves à competitividade. Com efeito, algo diferente do atual modelo, que busca compensar desvantagens competitivas com medidas tributárias e creditícias temporárias, por exemplo. Mas, para avançar nesse caminho alternativo, é preciso melhor esclarecer seus benefícios no longo prazo, além de obter apoio político e social a fim de ganhar espaço numa agenda nacional de desenvolvimento.

“O câmbio vem mudando de direção desde o final de 2011, mas, com custos crescentes nos últimos anos, as dificuldades de competição da indústria persistem”

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DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

O caminho para o pleno desenvolvimento Robson Braga de Andrade é empresário e presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

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nome do jogo para a economia brasileira superar os efeitos da crise global e voltar a crescer num ritmo vigoroso é competitividade. Medidas anunciadas recentemente pelo Governo Federal têm potencial para diminuir alguns obstáculos ao reduzir custos, como os de financiamento e da energia elétrica. A participação do setor privado na área de infraestrutura foi estimulada, o que pode ampliar os investimentos tão necessários para o pleno desenvolvimento. Boa parte das iniciativas nasceu da legítima reivindicação do setor produtivo, tendo à frente o Sistema Indústria. Felizmente, temos encontrado receptividade por parte do Governo, interessado em tornar a indústria nacional mais competitiva tanto no mercado externo quanto no doméstico. Vencemos algumas batalhas, mas a guerra está longe de acabar. Muito há por fazer para retirar, definitivamente, uma série de entraves ao crescimento sustentado ao longo do tempo, num ritmo maior que o insuficiente 1,5% previsto para este ano. O Brasil exige ações em várias frentes para a solução de seus problemas. A agenda deve ter tanto planejamento de longo prazo quanto ações pragmáticas a curto prazo. As respostas às questões conjunturais não são incompatíveis com uma estratégia clara, que inclua objetivos e prazos, para resolver desafios estruturais. Precisamos definir para onde queremos ir. Se desejamos ser uma sociedade próspera, educada, justa e sustentável do ponto de vista ambiental, devemos agir com sensatez e obstinação. Necessitamos de determinação na execução de projetos para suplantar as deficiências de competitividade que a nossa economia

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enfrenta. A lista é conhecida: excesso de impostos, complexidade tributária, burocracia sufocante, legislação trabalhista anacrônica, infraestrutura precária, logística atrasada, energia cara, educação básica deficiente, pouco incentivo à inovação e altos custos de financiamento. A persistência na identificação e na remoção dos entraves deve ser diretamente proporcional ao tamanho da tarefa.

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Com um olho no presente e outro no futuro, teremos todas as condições para atingir um novo padrão socioeconômico. Habitado por um povo empreendedor, abençoado por recursos naturais, dono de uma indústria diversificada, de um amplo mercado interno e de uma democracia já consolidada, o Brasil pode almejar um ritmo de crescimento mais próximo ao de países como a China e a Índia. Para isso, basta que planeje com cuidado os próximos passos e tome medidas concretas para alcançar os objetivos. Setor mais dinâmico da economia, a indústria precisa de uma estratégia definida. Num país onde ainda há certa controvérsia sobre a conveniência de implantar uma política industrial, o Plano Brasil Maior foi um avanço. Ele deixou clara a necessidade de estimular a produção nacional, a atividade que cria empregos de melhor qualidade e paga os maiores salários. Mas, um ano depois de sua edição, é forçoso dizer que ficou no meio do caminho. Apesar dos estímulos, a economia não reagiu. De forma geral, os indicadores industriais se encontram no mesmo nível de 2009. Ou seja, estamos andando de lado. Em agosto, a produção caiu 2% em relação ao mesmo mês do ano anterior, na 12ª retração seguida nesse tipo de comparação. Nos últimos 12 meses, o recuo foi de 2,9% — esse é o pior resultado desde os 5% negativos acumulados em janeiro de 2010. A utilização da capacidade instalada e o emprego na indústria também mostram números desfavoráveis. Ao mesmo tempo, os custos do trabalho continuam altos. Por enquanto, as iniciativas do Plano Brasil Maior – desonerações setoriais, linhas de crédito do BNDES e mudança nas compras governamentais, entre outras – não se mostraram suficientes para impulsionar a recuperação econômica. Parece meio evidente que elas precisam ser complementadas por medidas mais amplas e de caráter perene. Como todo empresário sabe, o país necessita de uma redução permanente dos tributos sobre a folha de salários, produção, exportações e investimentos e de simplicidade na legislação fiscal.

“Precisamos definir para onde queremos ir. Se desejamos ser uma sociedade próspera, educada, justa e sustentável do ponto de vista ambiental, devemos agir com sensatez e obstinação”

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Além disso, requer maior aplicação de recursos públicos em infraestrutura, custos de produção e contratação menores, menos burocracia para abrir, tocar e fechar empresas, mudanças na legislação trabalhista e incentivos à inovação tecnológica. A ideia de ampliar as áreas de logística e infraestrutura concedidas ao setor privado tem potencial para estimular a expansão do setor, mas precisa sair do papel. Da mesma forma, a redução dos encargos pendurados no preço da energia elétrica deve ser efetivada — temos a quarta maior tarifa do mundo.

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Enfim, precisamos de um ambiente amigável aos negócios. Embora tenha gerado bons resultados, o modelo de crescimento econômico baseado no estímulo ao consumo já mostra nítidos sinais de esgotamento. As famílias estão endividadas num nível talvez maior do que suas rendas permitem, e a alta da inadimplência é indício de que é preciso apostar em outras saídas. A ocasião recomenda ênfase maior na promoção dos investimentos, que abrem caminho para crescimento mais sólido e duradouro. Segundo as estimativas da Gerência Executiva de Política Econômica da CNI, a indústria vai ficar estagnada neste ano, e o segmento de transformação deve recuar 1,9%. Para impedir que esse quadro se repita em 2013, é preciso apostar nos investimentos e dar um choque de competitividade na economia brasileira, o que deixaria os empresários mais confiantes para aumentar a produção. Sem nos descuidarmos da solução dos problemas mais prementes, temos que planejar o futuro. Assim, desenvolveremos plenamente o país – com crescimento econômico, justiça social e respeito ao meio ambiente.

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DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

O desafio do desenvolvimento sustentável Lucas Izoton é engenheiro, empresário, vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e presidiu a Findes no período 2004/2011

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desenvolvimento verdadeiramente sustentável é aquele que consegue harmonizar e compatibilizar o retorno econômico com a proteção do meio ambiente e também promoção da equidade social. Esse equilíbrio é dever de todos nós, ou seja, Governo, empresas e cidadãos, pois temos que ter a responsabilidade de vivermos o presente com qualidade de vida, mas garantindo também o amanhã das gerações futuras. Temos que deixar para os nossos netos um mundo ainda melhor! Ao longo de minha vida, tive a oportunidade de atuar em várias funções e sei que o desafio é grande, mas é plenamente possível atingir os objetivos, desde que façamos corretamente o nosso dever de casa. A primeira reflexão que precisamos efetuar é sobre os 3Rs da Sustentabilidade, que são Reduzir, Reutilizar e Reciclar. O “Reduzir” significa comprarmos apenas bens e serviços que realmente sejam necessários, evitando desperdícios. O “Reutilizar” é evitar jogar no lixo objetos que poderíamos usar para outros fins. Já o “Reciclar” é transformar objetos que não podemos reutilizar em matérias-primas que podem retornar ao ciclo produtivo. O Brasil, com seus quase 200 milhões de habitantes, é considerado o futuro celeiro do mundo, possuindo ainda o maior reservatório de água potável do planeta. Temos também regiões muito ricas, como a Amazônia e o Pantanal. Como promover o desenvolvimento econômico, melhorar a qualidade de vida de nossa população e ainda proteger o nosso meio ambiente e as nossas belezas naturais? Como superar esse desafio? Na década de 80, tive a oportunidade de atuar como engenheiro ambiental na Cesan e pude aprender como os investimentos em saneamento economizam recursos que seriam gastos com saúde. É fundamental o nosso Brasil investir em serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário,

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drenagem pluvial, coleta de lixo e remanejamento de resíduos sólidos. Só assim teremos brasileiros mais saudáveis. Também precisamos ter um plano de longo prazo de investimento mais efetivo na melhoria da infraestrutura. É inadmissível que uma nação de dimensões continentais tenha tão poucas ferrovias. Os nossos portos precisam se adequar à nova logística mundial, a malha rodoviária urge ser recuperada e expandida, assim como nossos aeroportos requerem urgentes investimentos para serem ampliados. Enfim, é necessário investir mais e de maneira correta! O nível de investimentos do Governo Federal é ainda muito pequeno para quem almeja estar entre as cinco principais potências mundiais. A grande questão que se

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coloca é como obter recursos se a maior parte da arrecadação de impostos é gasta diretamente com o custeio da máquina? O Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do mundo, incompatível com um país em desenvolvimento, agravada devido à má gestão governamental, que desperdiça boa parte de seus recursos e proporciona serviços públicos de má qualidade para a população. Essa prática inadequada, infelizmente ainda uma constante da maioria dos nossos administradores públicos, não promove o desenvolvimento sustentável. Temos que erradicar definitivamente o conceito de que o dinheiro público não é de ninguém. Precisamos nos conscientizar de que os recursos públicos são de todos os brasileiros, independentemente do nível social ou econômico. É fundamental ampliarmos a nossa fiscalização dos recursos governamentais e sermos mais seletivos ao escolher os nossos candidatos nas eleições. A educação brasileira está avançando, mas em velocidade ainda insuficiente para quem tem objetivos ousados de melhorar o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e o índice de Gini, que medem as desigualdades

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sociais. Como ampliar os indicadores de educação, saúde e longevidade em todas as regiões de nosso país? Como administrar um país com tantas desigualdades e promover a tão sonhada justiça social?

Esse desafio é de todos nós!

Atualmente, a maioria dos dirigentes empresariais e empreendedores já se conscientizou de que o mundo mudou, que todos nós estamos no mesmo barco e necessitamos remar na direção da sustentabilidade, pois o retorno econômico só acontecerá se efetivamente estivermos contribuindo para a comunidade onde estamos inseridos e preservando o meio ambiente. Apesar das dificuldades existentes, continuo otimista com o Brasil, pois creio que, mesmo com uma velocidade bem menor do que desejamos, estamos gradativamente avançando. O próprio Espírito Santo, Estado onde vivemos e temos a maior parte dos nossos negócios, certamente vai superar os atuais obstáculos e poderá não depender, no futuro, somente das commodities e do mercado internacional, nos direcionando também para o mercado doméstico. O Espírito Santo atualmente tem mais de 50% de sua economia, direta e indireta, dependente do comércio internacional e logicamente está sofrendo os impactos da crise mundial, que deverá durar alguns anos. Apesar desse cenário econômico desfavorável, acredito que os resultados de 2013 serão melhores que os de 2012 e certamente, se investirmos mais na indústria criativa, poderemos compensar eventuais perdas. O nível de investimentos, a maioria esmagadora privados, previstos para o Espírito Santo nos próximos anos, deverá compensar as dificuldades nas exportações de commodities e importações via Sistema Fundap, permitindo que o Estado mantenha a sua posição de crescimento acima da média nacional, garantindo assim uma melhor qualidade de vida para a sua população de 3,6 milhões de habitantes. Penso ainda que nós, capixabas, podemos nos dar o luxo de escolhermos e sermos mais rigorosos ao aceitarmos investimentos futuros em nossa terra, pois o que nos interessa é o desenvolvimento sustentável. Crescimento a qualquer preço, não! Almejamos um Espírito Santo ainda melhor para se viver, visitar, investir e trabalhar!

“Como obter recursos se a maior parte da arrecadação de impostos é gasta diretamente com o custeio da máquina?”

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ECONOMIA

Sobrevivendo em tempos difíceis Clóvis Abreu Vieira é economista e sócio da Vieira & Rosenberg Consultoria

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indo o primeiro semestre de 2012, a economia brasileira mostra um crescimento cadente, estimulada pelo lançamento de sucessivos pacotes, que longe estão de imprimir o ânimo necessário. Razões de o desaquecimento interno ter a ver com causas externas à parte, o Governo contribuiu para a perda desse dinamismo com a leniência excessiva na concessão de financiamentos, principalmente em 2010, favorecendo o crescimento da inadimplência, a substituição por importação da produção industrial doméstica e a lentidão na queda de juros na ponta do consumidor. Cresce a percepção de que, daqui para a frente, o consumo deve desacelerar, malgrado a oferta de crédito, pois a aposta implícita no atual quadro é que os consumidores

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irão privilegiar o pagamento das dívidas e os bancos privados reduzirão a oferta de crédito. Assim, mesmo com os bancos públicos funcionando como opção de crédito para pessoas físicas e ampliando a participação no mercado, os bancos menores dificilmente atuarão nesse cenário que o Governo pretende administrar. Continuaremos a assistir à redução do nível de atividade, que só não terá um maior impacto em função do aumento dos preços agrícolas, em razão da queda da safra mundial. Simultaneamente, a indústria perde cada vez mais a competitividade, não apenas pela elevada carga tributária, como também pela ausência de mão de obra qualificada, de infraestrutura e de uma redução nos preços de seus principais insumos, em destaque, a energia

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e a logística, que representam nada mais que o antigo e conhecidíssimo “Custo Brasil”. No setor de serviços, a inflação significativamente superior ao índice médio (IPCA), aliada ao endividamento do consumidor, ligeiramente alto para os padrões brasileiros, e a tendência à estagnação do emprego formal, já captada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), influenciam a propensão ao consumo, resultando na queda da demanda e em uma desaceleração dos preços. No segmento financeiro, percebe-se uma redução do lucro dos bancos pequenos e médios, resultante da mudança promovida pelo Banco Central de não permitir que os mesmos cedam créditos e se apropriem imediatamente das receitas. É importante frisar que, no médio prazo, a tendência é de que ocorra uma maior concentração do mercado dessas instituições que estarão sendo compradas e, no curto prazo, uma demanda por redução de depósitos compulsórios nessa faixa de atuação. Além disso, espera-se que a taxa de juros continue caindo, terminando o ano em 7,5%, ou abaixo disso, dependendo da gravidade do

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quadro internacional, e que a taxa de câmbio se estabilize em torno de R$ 2,00/dólar, com um crescimento do PIB de 1,7%. Do que foi dito, deve-se levar em conta que no planejamento estratégico empresarial se privilegie o curto prazo. Mesmo que os fatores condicionantes da demanda (salário, emprego e crédito) de pessoa física e as vendas no comércio varejista continuem aquecidos, não se pode deixar de ter cautela daqui por diante. Também são significativos os efeitos da crise externa, percebidos pelos empresários e revelados pelos índices de confiança que vêm sendo divulgados e também pelos banqueiros, por meio da maior seletividade no crédito. Em face dessas questões, é primordial que, para a sobrevivência dos negócios em tempos difíceis, se observem as recomendações básicas de um maior rigor na concessão do crédito, haja uma adequada redução do estoque nos níveis e composição, considerando que o tíquete médio das compras deve cair e que se privilegie a liquidez para fazer frente às adversidades que, certamente, poderão surgir. Enfim, podemos ter um Natal de lembrancinhas.

“Continuaremos a assistir à redução do nível de atividade, que só não terá um maior impacto em função do aumento dos preços agrícolas”

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DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SOCIAL

O pequeno notável Martha E. Ferreira é economista, pós-graduada em Logística e Comércio Internacional, professora de Conjuntura Econômica e palestrante

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Estado do Espírito Santo está localizado numa região de grande beleza natural e suas potencialidades turísticas são imensas. Os colibris, orquídeas, cachoeiras, cumes para escalada e bases de asadelta, da região serrana, proporcionam momentos inesquecíveis, assim como as plantações de café, cacau e frutas, entremeadas pelas trilhas ecológicas e pontões de granito, da zona rural. Nas praias ensolaradas, de mar azul-esverdeado, o céu se enche de paragliders e kitesurfs, os ventos atraem os barcos à vela e as lanchas procuram por marlins.

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A moqueca capixaba, massas e carnes especiais, acompanhadas pelos vinhos, sucos de frutas e chocolates, são um convite à gastronomia. E através da arquitetura secular, imortalizada nos casarões, museus, conventos, catedrais e capelas, é possível viajar pela história e consagrar-se à religiosidade. Praças, ipês-rosa e monumentos são atrativos à parte. Mas o turismo é apenas um dos setores dessa economia altamente diversificada e que oferece múltiplas oportunidades de negócios. O Estado também é sede de grandes indús-

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trias, integradas ao comércio nacional e internacional, que polarizam profissionais e empresas, do Brasil e do mundo. Ele é o maior produtor e exportador de rochas ornamentais da América Latina e sua pujante construção civil atrai grandes empresas brasileiras do setor. Possui a segunda maior indústria de suco de frutas do país, a terceira maior fábrica de chocolates do Hemisfério Sul e algumas indústrias de siderurgia, pelotização e celulose que estão entre as líderes mundiais. O Espírito Santo é o segundo maior produtor de petróleo e gás do Brasil e suas reservas gigantes, especialmente no pré-sal, ocupam o segundo lugar no ranking nacional. Com posição geográfica e logística privilegiadas, o Estado sedia mais de 600 empresas atacadistas, posicionando-se como o terceiro maior centro distribuidor brasileiro. O seu complexo portuário é um dos maiores da América Latina, o que favorece a corrente comercial com outras nações, desta-

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cando-se como o sétimo maior Estado exportador e o oitavo importador do país. É responsável por 25% do volume de cargas e 9% do faturamento do comércio exterior do Brasil. Sua produtividade nas florestas plantadas é referência internacional, seu polo moveleiro ocupa a sexta posição no ranking nacional e o setor têxtil e de confecções emprega mais de 25 mil pessoas em suas 1.600 unidades fabris. A falta de recursos para obras de infraestrutura, perda de incentivos, iminente redução do fundo de participação dos Estados e dos royalties do petróleo e gás - imprescindíveis para tornar sustentáveis o crescimento econômico e o desenvolvimento social - são adversidades que parecem estimular esse “pequeno notável”, impulsionando-o para frente. Tanto, que o volume de investimentos previstos para os próximos cinco anos está estimado em R$ 100 bilhões. E é assim que o Estado do Espírito Santo confirma a sua competência empresarial e capacidade de superar os desafios: maximizando seu potencial econômico e crescendo acima da média nacional.

“O turismo é apenas um dos setores dessa economia altamente diversificada e que oferece múltiplas oportunidades de negócios”

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MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Encadeamento produtivo: o caminho para um futuro sustentável Benildo Denadai é diretor-técnico do Sebrae-ES

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Espírito Santo se encontra em um cenário de prosperidade, caminhando para um maior desenvolvimento nos âmbitos econômico e social. Essa melhoria passa pela promoção de um quadro sustentável da economia, o que envolve micro e pequenos negócios, grandes empresas e as esferas governamentais. E como é possível promover o desenvolvimento regional de uma maneira sustentável? O processo de fornecimento para grandes empresas tem sido uma excelente oportunidade para o crescimento e o desenvolvimento das pequenas, criando redes que são responsáveis por melhorar a qualidade de vida das pessoas através do trabalho.

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Chamado de encadeamento produtivo, esse sistema de negócios tem sido um grande aliado do Estado para promover a inserção de micro e pequenas empresas nas cadeias de valor e nas estratégias e políticas para o desenvolvimento. Para isso, não basta apenas existirem grandes e pequenas empresas em um mesmo território, mas incentivar o potencial de negócios entre as duas. Vale ressaltar que existe pelo menos um pequeno negócio em cada município do Brasil, enquanto apenas 350 cidades sediam grandes e médias empresas. De um lado, essas grandes empresas precisam de serviços e produtos. Do outro, os pequenos empreendimentos têm potencial para suprir as necessidades das grandes âncoras. Mas nem sempre essas pequenas empresas estão aptas ao

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fornecimento, seja por falta de gestão, qualidade, produto ou preço. É nesse ponto que o Sebrae atua, ajudando as micro e pequenas a se capacitarem para fornecer produtos e serviços de qualidade, com prazo. Ao iniciar ações de fomento ao encadeamento produtivo, o Sebrae promove cursos e programas de capacitação e gestão, como o Sebraetec e o Sebrae Mais, por exemplo. Depois de capacitado, é necessário também promover o contato entre esse gestor de micro ou pequeno negócio e a grande empresa, o que muitas vezes é mais complicado do que parece. O Sebrae organiza rodadas de negócios para aproximar as pequenas e as grandes empresas, tendo como fruto uma interação maior entre âncoras e pequenos negócios próximos às suas localidades. No Estado, três setores já contam com a ajuda de programas de engajamento para promover esse intercâmbio entre pequenas e grandes empresas.

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São eles o setor moveleiro, de vestuário e de bebidas, desenvolvendo pequenas empresas para atender às necessidades, desde a matéria-prima até a distribuição dos produtos. Certificações de programas como o Prodfor também têm mostrado bons resultados em engajar pequenas empresas no Estado, tendo como parceiros Findes, IEL, Sebrae-ES e mais 11 grandes empresas em âmbito nacional. Em se tratando de desenvolvimento econômico e social, o papel da grande empresa é gerar impostos para serem revertidos em bens sociais pelo Governo e criar serviços para as pequenas empresas locais, que por sua vez oferecem melhoria econômica e social para a região onde se encontram, através do emprego e da renda. Tudo isso resulta em melhoria de vida para a população capixaba, pela evolução de pequenos negócios, tornando nosso Estado cada vez mais forte na economia e promovendo um método de desenvolvimento social sustentável.

“Existe pelo menos um pequeno negócio em cada município do Brasil, enquanto apenas 350 cidades sediam grandes e médias empresas”

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DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

Aron Belinky é consultor especialista em sustentabilidade, responsabilidade e consumo consciente

Economia verde: além da oportunidade, um desafio para empreendedores e gestores

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ano de 2012 ficará marcado para os empresários brasileiros pelo agravamento da crise econômico-financeira global, incerteza no ritmo de investimentos e crescimento, eleições nos EUA e no Brasil e vários outros fatores que chamam a atenção para o curto prazo, o “aqui e agora” da sobrevivência imediata. É compreensível que assim seja, mas quem se deixa ofuscar apenas pelo lado mais gritante das manchetes corre o risco de não ver outro fato de grande alcance, representando pela Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Os eventos e debates deflagrados pela conferência da ONU representam um marco cuja importância demorará um bom tempo até ser totalmente compreendida. A sombra das crises imediatas e a decepcionante atuação dos chefes de Estado e diplomatas deixaram um gosto de fracasso, mas há muitas lições e indicações

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importantes a serem colhidas. Uma delas, crucial para empreendedores e gestores, é uma pergunta que ficou sem resposta: afinal, para onde seguirá a economia? Mesmo óbvia e permanentemente repetida, essa pergunta é especialmente relevante no momento em que, como há muito tempo não se via, um frisson de excitação e ansiedade ronda o mundo dos negócios. Há algo grande no ar: gigantes vão surgir, e outros desaparecerão. Grandes investidores já começam a se movimentar rumo às novas fronteiras dos negócios: energia limpa, mobilidade urbana descongestionada, ciclos fechados de produção, materiais inovadores, biotecnologia, gestão sustentável e socialmente responsável... Não se passa uma semana sem que notícias sobre novas oportunidades – mas também novos riscos – surjam no radar dos empreendedores dos mais variados ramos e portes.

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“A transição produtivotecnológica para a economia verde demandará esforços e investimentos só comparáveis aos maiores já realizados pela humanidade”

As evidências são claras: estamos no limiar de uma nova era econômica. Negócios que foram bons até hoje, gradualmente, deixarão de sê-lo.... Ou não será tão gradual assim? Haverá choques abruptos? Quanto tempo vai demorar até que os automóveis individuais se transformem em brinquedos de luxo, à medida que percam espaço para modos mais civilizados e racionais de transporte urbano? Dez anos? Vinte? Trinta? A transição produtivo-tecnológica para a economia verde demandará esforços e investimentos só comparáveis aos maiores já realizados pela humanidade, como as grandes navegações do século XV, as guerras mundiais do século XX ou a corrida espacial/armamentista. O que pode nos responder a ciência econômica? Do modo como a conhecemos, poderá construir modelos sofisticados para calcular os riscos de diferentes cenários. Fará previsões de crescimento e variações dos mercados e ativos. Permitirá compararmos diferentes opções de investimento e calcularmos as taxas de retorno de diferentes opções de investimento. Mas não poderá fornecer algumas das respostas mais cruciais: o que devemos produzir? Para que finalidade? Até onde podemos crescer? E depois? Construir uma economia verde digna desse nome, que seja não apenas ecoeficiente, mas também inclusiva, responsável e que caiba nos limites do planeta, demandará mais que bons modelos e fortes investimentos. Trazer para a classe média, em duas ou três décadas, os bilhões de concidadãos globais hoje na pobreza nos exigirá escolhas: cereais para produzir combustíveis ou alimentos? Dedicar as ruas aos automóveis ou ao deslocamento de pessoas? Continuar com bilionários subsídios aos combustíveis fósseis ou financiar energias renováveis? Reduzir por decreto o preço da energia elétrica ou promover a eficiência energética da indústria nacional? Manter a taxação sobre o consumo, onerando mais os mais pobres, ou aplicar políticas fiscais progressivas e investimentos redistributivos? A Rio+20 acertou, ao pautar como seus dois temas centrais a “Economia Verde” e a “Governança do Desenvolvimento Sustentável”. Muito corretamente, sinalizou que esses dois assuntos são indissociáveis: a economia, qualquer que seja, é uma

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expressão da sociedade em que opera, visto que se se configura – sempre – em contato com um certo quadro institucional e ético. Quando a sociedade permitia a escravidão, os mercados vendiam e compravam pessoas. Enquanto foi possível contar com a força produtiva de crianças e adolescentes, milhões de jovens perderam suas infâncias nas fábricas e minas de carvão. Estamos em plena construção do quadro que configurará o século XXI. A Rio+20 estabeleceu vários processos, que apontam 2015 como o próximo grande marco. Diferente de outras ocasiões, esses processos hoje seguem sob o escrutínio da sociedade em rede. Nesse contexto, empresários e suas lideranças não podem ser apenas espectadores passivos ou hábeis empreendedores: espera-se que participem da configuração do novo cenário, democraticamente interagindo com suas partes interessadas e o poder público, de modo a cumprir, plenamente, seu papel e sua responsabilidade social. Não por acaso, os debates na Rio+20 incluíram também a ISO 26000 (norma internacional sobre responsabilidade social, lançada no final de 2010). Essa norma, um “guia de diretrizes”, é reconhecida como a mais abrangente referência internacional para quem deseja se orientar no tema. Segundo ela, é por meio da gestão socialmente responsável que uma organização irá melhor contribuir para o desenvolvimento sustentável. Esse é o caminho para importantes respostas. Sobre ISO 26000, sugiro a publicação do grupo de trabalho do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV (GVces) disponível em http://bit.ly/livro_iso26000. Sobre economia, o livro “Muito Além da Economia Verde”, de Ricardo Abramovay. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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GESTÃO E QUALIDADE

Annor da Silva Junior é doutor em Administração pela UFMG e professor adjunto da Ufes

Trabalho e qualidade de vida: expectativas individuais, necessidades organizacionais e sustentabilidade

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ão é de hoje que o tema “trabalho” tem chamado a atenção de pesquisadores e estudiosos do mundo todo. Ao longo da história, as concepções do que é “trabalho” se alteraram significativamente, desde a sua relação com o sofrimento até a visão de que se trata de uma experiência de vida, na qual o homem transforma o mundo e a natureza, com vistas a satisfazer suas expectativas, necessidades e contribuir para a sua “qualidade de vida”. Embora se reconheça a relevância do tema, a discussão sobre qualidade de vida é relativamente recente. Segundo a Organização Mundial

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da Saúde (OMS), trata-se da “percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. Tendo como fundamento as concepções de “trabalho” como experiência de vida (positiva e/ou negativa) e de “qualidade de vida”, pretende-se nesse texto tecer algumas considerações sobre a articulação dessas temáticas no contexto organizacional. Para isso, assume-se a concepção da organização como uma estrutura sistemática, constituída por

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pessoas e que possui um propósito definido. É nesse espaço organizacional que as expectativas individuais se confrontam com as necessidades organizacionais, estabelecendo, via o trabalho, uma relação de mediação que proporciona qualidade de vida, ou a falta dela. Nesse campo de forças, de um lado, tem-se as expectativas individuais de promoção, de carreira e de satisfação de expectativas e de necessidades pessoais e familiares; e, de outro, as organizações buscando alcançar seus propósitos, por meio da racionalização dos processos produtivos e gerenciais, com vistas a obter qualidade e redução de custos na produção de bens e na prestação de serviços, como forma de se tornarem competitivas em seus mercados. A compatibilização das expectativas e das necessidades individuais e organizacionais se apresenta como uma relação com duas consequências possíveis: um lado sempre sairá perdendo; ou os dois saem ganhando. Em parte, o que pode determinar o tipo de consequência é a lógica sob a qual a relação entre o indivíduo e a organização será mediada. No primeiro caso, tem-se a típica lógica da

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teoria econômica clássica, em que os agentes econômicos agem para maximizar a sua função utilidade, visando o alcance de objetivos de curto prazo. Nesta lógica, as relações entre os agentes tendem a resultar em alguma forma de conflito em que uma parte perde e a outra ganha. Neste caso, todos perdem em qualidade de vida. Para que o indivíduo e a organização saiam ganhando, é necessário que essa relação seja mediada pela lógica do comportamento sustentável, em que a atividade empresarial seja holisticamente concebida, voltada não apenas para o desenvolvimento econômico, mas também o social e o ambiental, com vocação para o longo prazo ao considerar as expectativas e necessidades das gerações futuras. Para isso, é fundamental assumir uma postura de cooperação, em detrimento da competição. Por essa via, a qualidade de vida, em sua forma mais abrangente, poderá ser alcançada, contemplando não somente os interesses do indivíduo ou da organização, mas os de um conjunto maior de stakeholders, qual seja, a sociedade num sentido mais amplo.

“É fundamental assumir uma postura de cooperação, em detrimento da competição. Por essa via, a qualidade de vida, em sua forma mais abrangente, poderá ser alcançada”

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ECONOMIA

José Antonio Bof Buffon é economista, professor e pesquisador do Departamento de Economia da Ufes, diretor comercial do Banestes e vice-presidente técnico do Ibef-ES

Crise, transição, incertezas na economia mundial e o sentido das respostas nacionais

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arranjo financeiro, comercial e produtivo que sustentou o longo período de expansão da economia mundial, entre meados dos anos 90 do século passado e os anos finais da última década, rompeu-se abruptamente em meados de 2008. Deixou de existir não só porque foi desfeita sua sustentação financeira, calçada em níveis insustentáveis de alavancagem de famílias, bancos e empresas, mas também porque aquele crescimento promoveu (e se nutriu de) assimetrias nunca antes vividas entre as principais zonas econômicas do globo. A despeito de todos os aspectos positivos por ele ensejados, aquele período de expansão foi responsável pela cristalização de assimetrias e desequilíbrios estruturais, entre zonas econômicas e entre países, em níveis preocupantes - desequilíbrios que desafiarão os diversos estados nacionais e instituições multilaterais, colocando em xeque o crescimento econômico e, em risco, a estabilidade política do mundo nas próximas décadas. Tendo em vista a pouca eficácia das medidas que vêm sendo adotadas, nos últimos anos, sobretudo nos EUA e Europa, no contexto das tentativas de se restabelecer a credibilidade das instituições financeiras e a estabilidade da economia, que sucumbiram na esteira da crise de 2008, não está no horizonte desta década a emergência de um novo padrão sustentado de crescimento mundial. Mas, mesmo que as graves consequências econômicas decorrentes da necessidade dessa lavancagem das famílias, bancos, empresas, Tesouros Nacionais (e Bancos Centrais) pudessem ser administradas a contento, estaríamos ainda longe de ter uma nova ordem mundial – financeira, comercial e produtiva, simetricamente espelhada no redesenho dos organismos multilaterais , que conferisse oportunidade a um novo (e longo) ciclo de crescimento.

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De um lado, o forte endividamento dos Tesouros Nacionais, sobretudo na Europa e EUA, solapou as margens de manobra da política fiscal, num contexto em que os instrumentos de política monetária se tornaram flagrantemente inócuos. De outro, rompeu-se o equilíbrio instável, porque assimétrico e contraditório, que havia entre as principais zonas econômicas do globo, especialmente EUA, Europa e China. O longo período de expansão e prosperidade foi sucedido por estagnação, instabilidade, volatilidade e a certeza de que, apesar da “racionalidade” de todos os esforços empreendidos

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até o momento, os ajustes fiscal, econômico e patrimonial dos Tesouros Nacionais, empresas, bancos e famílias ainda estão muito longe do fim. Forte desalavancagem, fusões, aquisições, incorporações e, evidentemente, falências, estarão na pauta por muito tempo, além do desemprego. A exitosa e historicamente relevante experiência da União Europeia passou, rapidamente, do sonho à euforia expansionista; e, da euforia, ao desalento. Mais do que uma dificuldade de governança e uma crise fiscal sem par, a Europa vive mesmo é a crise dos próprios valores ocidentais, por ela fundados. Os EUA, ao mesmo tempo em que perderam a capacidade de “harmonizar” o mundo à sua “imagem e semelhança”, passaram a “desorganizar” o mundo a partir de suas idiossincrasias, subordinando a política externa à política interna. A China, antes uma oportunidade para o Ocidente, hoje se coloca claramente como uma ameaça e fonte de instabilidade. E o que é mais preocupante, na iminência de se tornar a primeira economia do mundo, está muito longe de se habilitar a ser uma potência capaz de contribuir, hegemonicamente, para a coordenação do processo de governança global.

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As incertezas são tão cruciais que não temos a menor ideia dos contornos que serão requeridos por um novo arranjo virtuoso, que seja capaz de presidir o crescimento da economia mundial, em um futuro mais ou menos distante. Sabemos pouco também a respeito dos papéis que serão atribuídos, naquele contexto futuro, aos EUA, China, Europa e a outros países grandes, tais como Brasil, Rússia e Índia. Enquanto isso, por uma década e meia, pelo menos, viveremos dias de permanente estado de incertezas e instabilidade, no qual a volatilidade dos preços dos ativos líquidos será a tônica prevalecente. Em consequência, estagnação, pequenos surtos de crescimento e uma acentuada assimetria de performances entre diferentes zonas econômicas, países e regiões subnacionais, serão um traço constitutivo, e cada vez mais evidente, da dinâmica econômica. Nesse contexto, a sanha protecionista precisa ser contida, excessos de subsídios evitados e o dumping fortemente combatido. Ao mesmo tempo, soluções cooperativas no plano internacional precisam ser recorrentemente suscitadas e as instâncias multilaterais fortalecidas. O período entre guerras, no século XX, é um exemplo a não ser seguido. Ao mesmo tempo, os diversos países devem fomentar o crescimento; realizar reformas; melhorar e ampliar a infraestrutura; promover inovações produtivas, tecnológicas e institucionais; buscar ganhos sinérgicos, além de gerar e difundir externalidades nas cadeias e arranjos produtivos. O crescimento se tornou o “fator escasso”, a competitividade, o imperativo maior, e o nível de emprego, o foco de todas as atenções. Todas as políticas e decisões que emanarem do setor público precisam tê-los em perspectiva. Cada país, dependendo da suas vantagens comparativas e competitivas, do acervo de instrumentos de política econômica, do porte e complexidade de suas economias, mediante a cooperação, deve contribuir para a melhoria do ambiente internacional. O Brasil, nesse contexto, encontra-se admiravelmente bem postado. Somos um dos principais atores em vários temas portadores de futuro, sobretudo os relacionados à sustentabilidade. Assim, além de contribuir para harmonizar e promover o crescimento da economia mundial, o Brasil poderá se reposicionar estrategicamente neste período de transição e crise global.

“A China, antes uma oportunidade para o Ocidente, hoje se coloca claramente como uma ameaça e fonte de instabilidade”

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DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

Indústria e sustentabilidade Benjamin Baptista Filho é diretor-presidente da ArcelorMittal Tubarão e CEO da Aços Planos América do Sul do grupo ArcelorMittal

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Brasil hospedou, de 13 a 22 de junho, a Conferência Internacional Rio+20 deste ano, evento de grande relevância e repercussão, por trazer à luz e ao debate o tema da sustentabilidade. No evento da Conferência Rio 92, a sustentabilidade era vista como custo e obrigação, além de ser endereçada às empresas dentro do escopo do triple bottom line (econômico-ambiental-social). Já na Conferência Rio+20, além de a sustentabilidade ser tratada como investimento, também ganhou status de

necessidade e mesmo de urgência. Deixou de ser uma coisa ligada somente às atividades empresariais, para tornar-se algo também dependente de atitudes individuais, das pessoas, tendo sido expandida a visão do econômico-ambiental-social para outros aspectos decisivos, como o cultural, o político e o ético. Porém, o mais importante dos avanços percebidos foi o amadurecimento do debate, sendo mais bem compreendida a atuação em rede, conectando Governo, Empresas e Sociedade. Foto: Divulgação Arcellor Mittal Tubarão

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DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

Foto: Divulgação Arcellor Mittal Tubarão

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“É inadmissível qualquer exacerbação de poder que permita a elevação de decisões acima de provas baseadas na ciência e na tecnologia, em fatos e dados”

Em plena Era do Conhecimento, já não se concebe mais a falta de transparência em nenhuma esfera de poder. Também não se admite mais o julgamento subjetivo, conclusões baseadas em “achismos” ou em generalizações, pelo enquadramento por analogia de pessoas e organizações. Hoje existem pesquisas, estudos técnicos, dados e fatos, ciência e tecnologia disponíveis, para que não se cometam injustiças, “heresias técnicas” ou erros de intervenção no tecido social, cada vez mais complexo face ao volume, à abrangência e ao dinamismo das relações. Embora seja bem-vindo que um agente, independentemente da esfera em que atue, transcenda o escopo de sua função para contribuir com o equilíbrio do conjunto, é inadmissível qualquer exacerbação de poder que permita a elevação de decisões acima de provas baseadas na ciência e na tecnologia, em fatos e dados. Na ArcelorMittal Tubarão, a melhoria contínua é o processo que move a empresa em todos os aspectos de sua gestão. Somos uma empresa aberta ao diálogo e à cooperação, que promove, organiza e sedia importantes eventos fora do âmbito da produção de aço, pela relevância social que eles têm. Temos como exemplo o programa “Justiça Restaurativa e Adolescentes Sem Grades”, que evita a internação de jovens por meio de medidas mais assertivas

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e condizentes com a justiça social. Já o projeto “Educação em Valores Humanos” formou mais de mil professores da rede pública da Serra, com impactos positivos na redução da violência e da evasão escolar, bem como na elevação do desempenho dos alunos em relação ao aprendizado. Dentro do espírito da melhoria contínua é que transformamos gases industriais em 500 MW de autossuficiência energética, recirculamos 97,6% da água doce que usamos, damos destinação sustentável a 100% de nossos resíduos e endereçamento social à escória, na pavimentação de mais de 300 km de estradas vicinais e rurais, assim como somos uma referência mundial como empresa zero tabaco, entre as de menores índices de acidente e com excelente desempenho na questão de saúde dos empregados. Ao sublinhar os aspectos do diálogo maduro e da evolução pela atitude individual, a Rio+20 nos reacendeu a crença de que, juntos, somos mais. Acreditamos que a ArcelorMittal Tubarão desempenha um papel destacado na sociedade capixaba, por meio de uma gestão dinâmica, que mantém interfaces imprescindíveis com o tecido social em que estamos inseridos, numa relação simbiótica e profícua, nunca especulativa, subjetiva ou obscurantista, mas baseada em fato, dados, ciência e tecnologia. Esta é a nossa forma de transformar o amanhã. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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ARTIGO |

INDÚSTRIA

O desafio de construir relacionamentos Marcelo Castelli é presidente da Fibria

E

mpresas produtoras de commodity, embora não se relacionem diretamente com o consumidor final, estão cada vez mais próximas do mercado e da sociedade de maneira geral. Nós, da Fibria, sabemos que além de produzir celulose de qualidade, minimizando impactos ambientais, valorizando nossos empregados e prestadores de serviços, respeitando nossos clientes e atuando de forma eficiente e competitiva, também temos que manter relações construtivas com nossas diversas partes interessadas.

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A construção de relacionamentos em que todos ganham é, talvez, o maior desafio da indústria atual. Implica ouvir muito, entender a necessidade do outro, conciliar interesses. Tudo isso sem perder de vista a competitividade e as exigências crescentes dos clientes. No caso da Fibria, pela característica do nosso negócio, nos relacionamos com uma carteira de clientes reduzida. Entretanto, quando falamos de nossas partes interessadas, a quantidade é inversamente proporcional. Com plantios florestais distribuídos em mais de 250 municípios de sete estados brasileiros –

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69 apenas no Espírito Santo –, a Fibria se relaciona com um expressivo contingente de pessoas. As comunidades situadas no entorno dos nossos plantios, os usuários das rodovias pelas quais transportamos matéria-prima, trabalhadores das empresas que atuam como nossos provedores de serviços, nossos funcionários próprios, representantes de diversas esferas do poder público, ONGs e outras organizações, associações de classe e outros. O relacionamento com as comunidades situadas à nossa volta vem merecendo particular atenção. Seguindo um dos pilares da empresa, temos nos dedicado às relações construtivas, ou seja, à construção de um relacionamento em que todos ganhem. Estamos colhendo bons resultados com isso. Um exemplo são as iniciativas do Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT), por meio do qual a Fibria vem promovendo e/ou estimulando a adoção de alternativas para tornar autossustentáveis comunidades do sul da Bahia e do norte do Espírito Santo cujas perspectivas de emprego e renda são reduzidas.

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No Espírito Santo, temos ainda o Engajamento Barra do Riacho, movimento que nasceu por iniciativa da Fibria e que reúne várias outras empresas e organizações da região de Aracruz. O objetivo é alavancar um processo de diálogo social e desenvolvimento integrado e participativo de Barra do Riacho, envolvendo empresas, sociedade civil e poder público. Como resultados temos vários projetos nas áreas de qualificação profissional, saúde, lazer, fortalecimento da cidadania e outras. Projetos que envolvem as comunidades são realizados pela Fibria em diversos municípios onde a empresa está presente, sempre buscando inserir a população das respectivas regiões no cenário econômico-social. Contribuir para promover essa inclusão é prioridade para a empresa. Imagino que o pensamento seja o mesmo nas demais indústrias do Espírito Santo que fazem parte desta publicação da Findes. Somos grandes, somos fortes e podemos contribuir para transformar a realidade à nossa volta.

“A construção de relacionamentos em que todos ganham é, talvez, o maior desafio da indústria atual”

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ARTIGO |

GESTÃO E QUALIDADE

Design: caminho para a inovação na indústria tradicional Antonio Fernando Doria Porto é engenheiro metalurgista com mestrado em Engenharia de Produção e Administração e diretor-executivo do Ideies

O

Brasil, inclusive o Espírito Santo, está passando por um possível processo de desindustrialização, com a participação da indústria de transformação na economia brasileira caindo, em detrimento do setor de serviços, e voltando ao nível dos anos JK. Em 2011, essa indústria representou 14,6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, próximo aos 13,8% de 1956. Em 1985, a indústria de transformação representava 27% do PIB. No Espírito Santo, a participação da indústria de transformação deverá ficar em torno de 12% do PIB capixaba em 2011, quando em 2003 era de 18,5%. É sabido que o setor industrial perdeu participação relativa nas economias dos países desenvolvidos para o setor

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de serviços e com alto componente tecnológico. O problema é que esses países possuem renda per capita acima de US$ 25 mil e o Brasil, com renda per capita em 12 mil, ainda necessita muito da indústria para contribuir no sentido de, pelo menos, dobrar a sua renda per capita. Por outro lado, com a globalização dos mercados, o maior desafio que as empresas industriais brasileiras vêm enfrentando ante os produtos importados é o de como diferenciar seus produtos da concorrência e criar vantagens competitivas. Para isso, elas precisam estar constantemente inovando, caso desejem se manter ativas ao longo do tempo. Atualmente, o conceito de inovação é amplo e trata não apenas de inovação em produtos e

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“Pesquisas mostram que as empresas que investem em design tendem a ser mais inovadoras, mais rentáveis e crescem mais rapidamente do que aquelas que não o fazem”

processos, por meio de fortes investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), a chamada inovação tecnológica, como também existe a inovação não tecnológica, em gestão, métodos de comercialização, logística e em marketing. Ambas têm como base a criatividade. No Brasil, com mais de 95% das empresas industriais sendo de micro e pequeno porte, quase todas situadas nos setores tradicionais da economia, a inovação tecnológica, que requer altos recursos para sua concretização e envolve grandes riscos, parece não ser o melhor caminho para motivá-las a inovar. A pergunta que se coloca é: qual a alternativa? A resposta dada, principalmente nos países desenvolvidos, é: “através do design”, que também liga a criatividade à inovação. As empresas de design fazem parte das chamadas indústrias criativas, assim como podem ser consideradas criativas as áreas de design das empresas tradicionais. Porém, poucas empresas enxergam e utilizam o design como estratégia inovadora para seu crescimento. Embora o design seja muitas vezes associado apenas à estética e ao visual de produtos, o desenvolvimento de design é, na realidade, muito mais amplo. Ele é considerado uma ferramenta estratégica usada pelas empresas para ganhar vantagem no mercado em que operam, inclusive, em nível internacional. Assim, o design é um processo criativo estruturado. Ele é logo associado como um projeto industrial para os produtos manufaturados - especificamente o “olhar” de um produto. No entanto, a aplicação do design é muito mais ampla, projetando por função; por apelo estético; para a facilidade de fabricação; para a sustentabilidade; para a confiabilidade ou a qualidade; como para a inovação nos processos dos próprios negócios das empresas industriais tradicionais. Com o clima econômico atual, onde os recursos para inovação são escassos, o design torna-se particularmente relevante. Ele muitas vezes é menos intensivo em capital e tem períodos mais curtos de retorno do que em P&D, mas possui potencial para impulsionar a competitividade. As ligações entre a indústria criativa de design (e/ou os setores internos de design das empresas) e as indústrias tradicionais podem construir mecanismos que facilitam a transferência de ideias e conhecimentos entre elas.

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Atualmente, existem quatro etapas para o agrupamento das empresas tradicionais quanto ao uso de design (a chamada escada de maturidade do design): • As sem design. O design é apenas uma parte insignificante dos negócios de uma empresa. • Design como estilo. O design é utilizado apenas para a forma física final do produto. • Design como um processo. O design é visto como um aspecto importante do negócio. Ele é incorporado à filosofia da empresa e está integrado desde as fases iniciais dos processos de desenvolvimento. • Design como inovação. O design é de suma importância e pode reformular alguns, ou mesmo todos, os aspectos do negócio. No momento, o que deve ser buscado pelas indústrias tradicionais é a última etapa (degrau), que é o design como inovação. Os resultados obtidos em várias pesquisas mostram que as empresas que investem em design, seja através de departamentos próprios, seja através da indústria criativa de design, tendem a ser mais inovadoras, mais rentáveis e crescem mais rapidamente do que aquelas que não o fazem. As necessidades dos usuários, suas aspirações e habilidades são o ponto de partida e o foco das atividades de design. Com um potencial de integrar, por exemplo, segurança, meio ambiente e considerações de acessibilidade, além do econômico, em produtos, serviços e sistemas, é uma área que merece atenção do setor público, das entidades de fomento e das empresas tradicionais capixabas como caminho para a inovação e o aumento da competitividade. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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ABERTURA |

INDÚSTRIA

Desafios no presente, incerteza no futuro Queda nos principais indicadores da indústria capixaba coloca o Espírito Santo em estado de alerta

O

ano de 2012 é de sucessivas incertezas no meio empresarial brasileiro. Mas, no Espírito Santo, empresários e Governo, unidos, estão tomando medidas corretivas para salvar alguns setores em crise e também garantir, de um lado, alternativas para a reversão de perdas já anunciadas, como o Fundap, os novos critérios para divisão dos royalties do petróleo, e, de outro, o aproveitamento, pela sociedade capixaba, das oportunidades vislumbradas com a perspectiva de investimentos, também anunciados, de R$ 100 bilhões no Estado até 2016. Para a indústria, nacional e capixaba, o primeiro semestre de 2012 não foi dos melhores. A queda de 3,8% na produção brasileira em relação ao primeiro semestre de 2011 foi uma das mais acentuadas da série

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histórica para o período, segundo análise do Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies). Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), trata-se de um semestre perdido para o setor. A indústria do Espírito Santo, principalmente a de transformação, também vem sofrendo com os reflexos da crise na Europa e pela queda do dinamismo chinês, grande importador de produtos brasileiros e de pelotas (minério de ferro) capixabas. Além disso, o setor siderúrgico está com grande queda na sua produção. Essas commodities, importantes para as exportações capixabas, além da queda na demanda, vêm tendo baixa em seus preços médios. O gráfico mostra a contínua perda da produção física da indústria capixaba, quando se verifica a variação acumulada em 12 meses, 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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100 bi

Produção Física Industrial: Espírito Santo Variação acumulada dos últimos 12 meses - junho de 2011 a junho de 2012 40

Indústria Geral Indústria Extrativa Indústria de Transformação

38,4 35,6

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34,1

33,5

20 10

12,0

0 -10

0,2 jun/11

10,2

-1,4 jul/11

8,7

-3,2 ago/11

7,7

30,9

28,8

29,6

26,1

23,6

20,1

16,5

6,5

6,1

6,8

5,7

4,5

3,4

1,9

-5,5

-5,5

-5,2

-5,3

-6,1

-6,2

-6,7

-4,6 set/11

out/11

nov/11

dez/11

jan/12

fev/12

mar/12

abr/12

12,8

0,8

É o valor, em reais, dos investimentos anunciados para o Espírito Santo até 2016

10,6

-2,2

-9,0

-10,0

mai/12

jun/12

Fonte:IBGE / Elaboração: Ideies/NEC

com a produção da indústria geral revelando-se negativa pela primeira vez (-2,2%). A produção da indústria de transformação está negativa desde julho de 2011, atingindo menos 10% em junho de 2012. Outro aspecto preocupante na produção industrial capixaba refere-se à utilização da capacidade instalada da indústria de transformação, que estava no nível de 73% em junho de 2012. Antes da crise iniciada no final de 2008, era de 83%. Mas as expectativas capixabas não se mostram apenas negativas. Para o diretor do Instituto Jones dos Santos Neves, José Edil Benedito, apesar de o Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) ter estimativa de crescimento de apenas 1,9% (ou menos, dependendo da fonte) este ano, no Espírito Santo o crescimento deve ser um pouco maior. De acordo com ele, essa desaceleração vai afetar o Estado em alguma medida, mas mesmo assim o crescimento da economia estadual deve superar o da nacional. No Espírito Santo há um crescimento em relação ao PIB em torno de 9% no ano passado (2011), segundo o IJSN. “Seguindo a tendência nacional, é evidente que haverá uma desaceleração. Mas certamente, pelos elementos que nós temos, não estamos desacelerando tão rápido como o Brasil”, disse Edil Benedito.

Desempenho varia entre setores Enquanto a mineração, a siderurgia e a indústria de transformação registram quedas, o setor de rochas ornamentais contribuiu positivamente para o desempenho do 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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comércio exterior capixaba, movimentando 411 mil toneladas em produtos beneficiados e 315 mil toneladas em blocos brutos durante o primeiro semestre de 2012 – representando, em conjunto, uma quantia de quase US$ 400 milhões (7% das exportações do Estado). Também a construção civil, numa escala crescente nos últimos anos, vem dando uma cara nova à economia nacional e também local, registrando 8,5% do PIB brasileiro. No PIB da indústria capixaba, a construção civil contribui com 27%, gerando atualmente 65 mil empregos formais. Nos seis primeiros meses de 2012 houve um crescimento de 9,65% no número de unidades em construção na Grande Vitória em relação ao segundo semestre de 2011, quando esse número era de 33.191 unidades. Hoje, são 36.461 unidades disponíveis, entre apartamentos, salas e casas nos bairros da Grande Vitória e em Guarapari. E o setor ainda conta com a política federal de incentivo para o financiamento da casa própria, com diminuição dos juros por parte dos bancos do Governo, beneficiando principalmente as micro e pequenas empresas.

Investimentos e oportunidades Segundo o secretário de Desenvolvimento do Espírito Santo, Márcio Félix, o Estado vai trabalhar procurando fortalecer o comércio internacional através de melhorias na infraestrutura, novos portos, conexões rodoviárias, ferroviárias, e aeroviárias. “Vamos fortalecer o segmento por meio de mecanismos financeiros, de fundos de desenvolvimento e apoio 51

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ABERTURA |

INDÚSTRIA

Desafios persistem

à inovação. Vamos manter a atração de uma carteira de projetos que sejam diversificadores da economia e descentralizadores, além de estruturantes, no sentido de que sejam projetos que atraiam novas cadeias produtivas para o Espírito Santo”, disse. Márcio Félix citou como exemplos a instalação de um estaleiro em Aracruz, que atrai uma série de empresas para o Estado, e a chegada de uma indústria automobilística, que mobiliza um novo conjunto de fornecedores de peças. O secretário destacou ainda que o Espírito Santo é um Estado pequeno em relação a outros do país. “Nós não somos um grande mercado, mas estamos bem localizados geograficamente. Temos a possibilidade de ser uma ‘Singapura’ ou uma ‘Holanda’, que são países pequenos, mas que fazem o meio de campo do mundo com determinadas regiões. E nós pretendemos continuar a sermos fortes nesta interface do Brasil com o mundo”. As novas oportunidades que se abrem para o Espírito Santo animam o secretário, em especial em relação à cadeia gás-petróleo (pré-sal), à expansão do parque industrial do Estado e aos significativos investimentos anunciados, que ultrapassam a casa dos R$ 100 bilhões até 2016.

Embora o governo brasileiro tenha promovido a redução da taxa básica de juros, o câmbio tenha se tornado mais competitivo e algumas medidas do Plano Brasil Maior tenham entrado em vigor – como a redução do IPI e a desoneração da folha de pagamentos, entre outras –, esses fatos ainda não possibilitaram uma reação da atividade industrial, pois a manutenção dos estoques elevados, há mais de um ano, mostra que a indústria brasileira e a capixaba não enfrentam somente um problema de demanda, mas de falta de competitividade. Por esses motivos, a política industrial do país deve conter instrumentos que permitam o aumento da produtividade e reduzam o custo Brasil. No caso do Espírito Santo, a perspectiva é de que nos próximos anos, com a chegada da indústria naval, de empresas do setor automobilístico, da fabricação de produtos da linha branca (fogão, geladeira, máquina de lavar roupa) e do complexo gás-químico, entre outros empreendimentos, o perfil atual de sua indústria (com forte foco em commodities) será profundamente modificado, o que deverá colocar o Estado como uma das locomotivas do desenvolvimento nacional.

Corrente de Comércio, Exportações, Importações e Saldo Comercial do Espírito Santo US$ milhões – Trimestres – 2007:I a 2012:II 8.000,00

Corrente de Comércio

Exportações

Importações

Saldo Comercial

7.000,00 6.000,00 5.327,84 5.000,00 4.000,00 3.110,18 3.000,00 2.127,66 2.000,00 1.000,00

982,52

0,00

2012:II

2012:I

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2011:III

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2011:I

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2010:I

2009:IV

2009:III

2009:II

2009:I

2008:IV

2008:III

2008:II

2008:I

2007:IV

2007:III

2007:II

2007:I

-1.000,00

Fonte:Secretaria de Comércio Exterior/MDIC. Elaboração: Coordenação de Estudos Econômicos – CEE/IJSN.

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Marcos Guerra acredita no retorno dos investimentos em 2013

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“Os índices vêm caindo desde janeiro. Tivemos uma pequena recuperação nos meses de julho e agosto, mas insignificante – nós continuamos com um índice em torno de 9 pontos percentuais negativos na indústria de transformação. Praticamente 50% da economia do Estado são voltados para o mercado internacional, que está desaquecido, e os grandes projetos, principalmente na cadeia petróleo-gás e indústria de extração mineral, realmente foram postergados, gerando um desaquecimento, principalmente na indústria metalmecânica. Mas minha expectativa é de que em 2013 esses investimentos retornem, nós temos grandes projetos praticamente prontos para começar no Espírito Santo, a exemplo da indústria naval, automobilística, eletroeletrônica, de MDF, e eu acredito que a situação volte ao normal, e aí, automaticamente, o crescimento da indústria de transformação vai em cadeia, tanto a indústria da construção civil quanto a metalmecânica”, pondera o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), Marcos Guerra.

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ECONOMIA |

PETRÓLEO E GÁS Navio de produção Seillean (DP FPSO) operando na Bacia do Espírito Santo

Cadeia petróleo-gás movimenta economia O cenário é promissor e há oportunidades em todos os segmentos

A

s atividades de produção de óleo e gás terão crescimento nos próximos anos, tanto no Brasil quanto em território capixaba, o que manterá forte a necessidade de fornecimento de bens 54

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e serviços ligados à operação e manutenção. São setores que vão desde o fornecimento de materiais elétricos, ferragens, instrumentação, materiais de escritório, até serviços como alimentação, conservação predial, obras civis, 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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O navio-plataforma P-57 opera no campo de Jubarte, a 80 km do litoral do Espírito Santo

montagem industrial, serviços ambientais, de pesquisa e monitoramento, e uma série de outros, terrestres e marítimos, intensivos em mão de obra. Somente a Petrobras planeja investir US$ 236,5 bilhões (R$ 416,5 bilhões) até 2016, no país, segundo indica o Plano de Negócios 2012-2016. Desses investimentos, US$ 17,033 bilhões (R$ 34,066 bilhões) devem vir para o Espírito Santo até 2016. O setor de exploração e produção (E&P) da petroleira no Estado receberá recursos de US$ 13,218 bilhões (R$ 26,43 bilhões). Os US$ 3,815 bilhões restantes irão para o desenvolvimento de projetos como o Complexo Gás-Químico UFN-IV da Petrobras, em Linhares. “A Petrobras continua em processo de crescimento efetivo, contribuindo forte-

Jurong vai suprir a demanda de logística Para atender às demandas da indústria do petróleo na construção e reparo de navios-sonda, naviosplataformas e plataformas de petróleo, será construído o estaleiro Jurong, no município de Aracruz, litoral norte do Espírito Santo. O empreendimento, que está em fase inicial de implantação em Barra do Sahy, vai transformar o perfil econômico da região. Estima-se que, no início da operação, em meados de 2014, os salários dos mais de seis mil empregados do estaleiro injetarão cerca de R$ 20 milhões por mês na economia da cidade. O Estaleiro Jurong Aracruz (EJA) será responsável pela construção de sete navios-sonda destinados à Petrobras.

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mente para o desenvolvimento econômico e social do país e o Espírito Santo está plenamente inserido nesse contexto. O Estado é o segundo maior produtor do Brasil e a cadeia do petróleo e gás produz riqueza e ajuda de forma localizada a desenvolver o Estado e as cidades capixabas”, avalia o gerente-geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Petrobras no ES (UO-ES), Luiz Robério Silva Ramos. “Um cenário promissor para investidores e fornecedores”, declara o secretário de Desenvolvimento do Estado, Márcio Félix Bezerra. Ele destaca que o Complexo Gás-Químico já recebeu sinal verde com a assinatura do projeto básico de engenharia. “Esse complexo, apontado com o maior do mundo, terá investimentos de R$ 8 bilhões. O pico das obras será responsável pela geração de cerca de 5,5 mil empregos e durante a operação terá uma média de 600 profissionais alocados no empreendimento”, antecipou Félix. “Haverá espaço para os fornecedores capixabas”, enfatiza o gerente-geral da UO-ES, afi rmando que haverá procura de fornecedores principalmente nas etapas de implantação, construção e montagem dos empreendimentos. Robério destaca que para maximizar a participação da indústria brasileira no setor, a Petrobras é hoje empresa-âncora do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás (Prominp). Ele cita que por meio do programa foi firmado o Convênio Petrobras–Sebrae visando

10,5 mi/m3 de gás e 300 mil barris de petróleo é o que a Petrobras pretende produzir por dia no Espírito Santo até o final de 2012

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ECONOMIA |

PETRÓLEO E GÁS

à inserção competitiva e sustentável de micro e pequenas empresas na cadeia produtiva de petróleo, gás e energia. “Uma das ações do convênio é a Rede PetroES, que reúne as micro e pequenas empresas que já fazem parte da cadeia de fornecedores para trocar experiências e explorar novas oportunidades”, disse Robério. Além disso, por meio do Prominp é operacionalizado o Progredir, que permite às empresas fornecedoras da Petrobras utilizar parte do contrato como garantia para obtenção de crédito junto às instituições financeiras conveniadas, a custos competitivos. “A companhia também participa das iniciativas locais que visam à qualificação de fornecedores, como o Programa de Desenvolvimento de Fornecedores do Estado do Espírito Santo (PDF-ES) e o Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores (Prodfor), do qual é uma das mantenedoras”, relatou o executivo.

Investimentos da Petrobras para o ES em 2012/2013 Com o intuito de explorar petróleo e gás de alto valor comercial, entrou em funcionamento desde o dia 10 de setembro o FPSO Cidade de Anchieta, no pré-sal do campo de Baleia Azul, no litoral sul do Estado. A produção de petróleo do poço 7-BAZ-02-ESS é feita pelo navio-plataforma, que tem capacidade para processar, diariamente, 100 mil barris de petróleo e 3,5 milhões/m3 de gás. Outros nove poços serão interligados à FSPO. Estima-se que o pico de produção, de 100 mil barris por dia, seja atingido em fevereiro de 2013.

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Plataforma autoelevatória P.11 (PA-28) na bacia do Espírito Santo

A próxima unidade de produção marítima a chegar ao Espírito Santo será a P-58, com início de operação previsto para o começo de 2014. A plataforma irá produzir óleo e gás do pré-sal e pós-sal de vários campos da região norte do Parque das Baleias, sul do Estado, e também será interligada ao Gasoduto Sul-Norte Capixaba para escoamento do gás. Outro empreendimento previsto para entrar em operação neste ano é o Gasoduto Sul-Norte Capixaba, que permitirá disponibilizar o gás do campo de Baleia Azul ao mercado após tratamento na Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas, em Linhares.

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ECONOMIA |

ROCHAS

O mercado de rochas vem se recuperando das perdas sofridas em 2008

Rochas ornamentais: setor recupera força e brilho Eventos e números de 2012 indicam o reaquecimento do mercado

A

s rochas ornamentais representam 7% do PIB capixaba. O setor constitui-se de cerca de 2.500 empresas no Estado, assegurando 25.000 empregos diretos e produção em 66 dos 78 municípios do Espírito Santo. O mercado de rochas vem se recuperando lentamente das perdas ocorridas com a crise de 2008. Os valores de exportação de janeiro a agosto deste ano atingiram US$ 723,56 milhões e 1.526.448,124 toneladas, mantendo variação positiva tanto em faturamento (+7,87%), quanto em volume físico (+3,49%), frente ao mesmo período de 2011. As exportações do mês de agosto, especificamente, situaram-se entre as maiores de 2012. Mesmo com a redução da média mensal esperada até o final do ano, as exportações de 2012 deverão ter crescimento de 5% a 10% no faturamento e um volume físico equivalente ao de 2011. 58

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Continuam superiores, frente ao ano passado, as taxas de participação de rochas processadas, de maior valor agregado, no total das exportações, tanto em faturamento quanto em volume físico. É provável que essas taxas superiores permaneçam até o final de 2012, podendo-se fechar o ano com 76% no faturamento e 47% no volume físico exportado, segundo estimativa da Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais – Abirochas. De acordo com o Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Espírito Santo (Sindirochas), esse crescimento das exportações em relação ao ano passado indica, de certa forma, que os mercados americano e chinês continuam comprando os produtos capixabas. O mercado europeu vem apresentando uma redução prolongada na importação de rochas ornamentais brasileiras, especificamente em relação a ardósias, seu principal alvo. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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(Cetemag), Emic Malacarne, destacando que a feira reúne todos os envolvidos no processo de produção, extração, beneficiamento e acabamento das rochas ornamentais. “Ela é o termômetro do mercado de rochas mundial. Nessa edição, mostramos para o mundo que o setor está vivo e atuante, superando-se a cada dia e buscando soluções para as crises. No aspecto interno, o evento demonstra que somos um grupo sólido dentro da economia no Estado, além de mostrar novos produtos, equipamentos e insumos, consolidando Espírito Santo abriga os maiores ainda mais o desenvolvimento e maturieventos do setor dade do setor”, disse. Já a 34ª edição da Cachoeiro Stone A diversidade das rochas ornamentais e as Fair, realizada de 28 a 31 de agosto pelo novidades tecnológicas atraíram mais de 23 Sindirochas e pelo Cetemag teve, em 2012, mil visitantes e 429 expositores, nacionais e uma de suas mais exitosas edições, atraindo estrangeiros, para a Vitória Stone Fair 2012, 220 expositores e mais de 25 mil visitantes. realizada de 7 a 10 de fevereiro no Carapina A feira mostrou-se consolidada como Centro de Eventos, Espírito Santo. referência para a apresentação de novas A maior feira do setor na América Latina tecnologias e a exposição de máquinas, recebeu cerca de 20 mil visitantes de mais equipamentos e insumos do setor de de 65 países, focados em fechar parcerias e rochas ornamentais, sobretudo daqueles realizar novos negócios. O destaque ficou utilizados no beneficiamento primário para o aumento de visitantes vindos das e acabamento - aproximadamente dois Américas do Sul e Central. Entre os 110 expoterços dos expositores estava voltado para sitores internacionais, marcaram presença este nicho de mercado. Da mesma forma, países como Itália, Egito, Espanha, França, refletindo o aquecido mercado brasileiro, Portugal, Índia, Argentina, Grécia e Turquia. observou-se a apresentação de nume“O evento superou as expectativas, rosos materiais importados, tanto naturais mostrando a força do setor pela qualidade quanto aglomerados, compondo o portfólio das rochas brasileiras, que têm espaço no das próprias empresas brasileiras de lavra e mercado global”, disse o então presidente beneficiamento. do Sindicato da Indústria de Rochas, Cal e “Estamos sofrendo com a concorrência de Calcário do Espírito Santo (Sindirochas) e do outros países, com a oscilação do mercado, Centro Tecnológico do Mármore e Granito mas vamos vencer todas as barreiras. O setor conseguiu sobreBeleza, tecnologia viver a outros momentos difíceis”, e negócios são pontuou Emic Malacarne. atrativos das feiras de “As duas feiras são vitrines rochas ornamentais privilegiadas para a afirmação realizadas no Estado internacional das enormes potencialidades do Espírito Santo. Somos hoje o Estado com a economia mais globalizada do Brasil. E eventos assim, com toda a complexidade que cerca sua realização, confirmam a capacidade empreendedora dos capixabas e criam oportunidades para que possamos ampliar e fortalecer ainda mais a nossa posição no mapa do comércio exterior”, comemorou o governador Renato Casagrande. A desvalorização do Real tem proporcionado um ganho adicional aos exportadores, que estão aos poucos recuperando parte da rentabilidade perdida em 2011. Em função do crescimento e recuperação lenta dos níveis de exportação e das expectativas geradas a partir de obras para realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil, o mercado interno vem experimentando um aquecimento gradual, despertando interesse até de empresas antes apenas exportadoras.

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+7,87% Foi a variação positiva do faturamento obtido com as exportações brasileiras de rochas entre janeiro e agosto de 2012 frente a igual período de 2011

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ECONOMIA |

PAPEL E CELULOSE

Na pauta do comércio exterior capixaba, a celulose ocupa o 2º lugar, com US$ 674,8 milhões exportados de janeiro a julho de 2012

Novas empresas incrementam o setor de celulose e papel Indústrias de médio porte têm diversificado o mercado e abastecido o consumo interno do Estado

A

pauta das exportações capixaba tem como um dos principais itens a celulose. O produto fica atrás, em importância, somente do minério de ferro, responsável por 54% do volume de exportado. Ao todo, o Estado comercializou para o exterior um montante da ordem de US$ 674,8 milhões de janeiro a julho de 2012, contra US$ 651 milhões registrados em igual período de 2011, conforme dados do Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Espírito Santo (Sindiex). No balanço das exportações

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200 Maiores_Setorial_Papel e celulose_MIC.indd 60

capixabas a celulose se manteve bem no mercado internacional, sendo um dos poucos produtos que obtiveram crescimento (2%, segundo o Sindiex) em suas movimentações nos portos, apresentando o melhor desempenho. Diante do cenário de crise internacional, o presidente de entidade, Severiano Imperial, ressaltou que os itens celulose e rochas ornamentais foram os únicos que 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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não registraram queda nas exportações realizadas nos sete primeiros meses deste ano. “Mesmo com ajustes econômicos, esse crescimento no mercado externo se deve aos investimentos da China, que inaugurou recentemente fábricas de papel. Essa demanda chinesa tende a amortecer eventuais quedas por conta da crise europeia”, lembrou Imperial. Em relação ao mercado interno, o setor vivia praticamente da atuação da Fibria (antiga Aracruz). Mas o presidente do Sindicato das Indústrias de Papel e Celulose do Estado do Espírito Santo, José Braulio Bassini, destaca que hoje se registra a instalação e operação, no Estado, de médias empresas que fabricam papel, papelão, embalagens e papel sanitário, produtos antes adquiridos fora. O surgimento destas empresas tem contribuído para a diversificação das atividades. “Isso é importante para o incremento do setor e da economia”, destaca.

Incentivo à plantação de eucalipto A Fibria, maior indústria de celulose do Estado, e o Governo do Espírito Santo firmaram parceria com o objetivo de ampliar as áreas de florestas do Estado e incentivar a adoção de boas práticas

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agrícolas entre proprietários rurais capixabas. A iniciativa está em linha com o Programa Estadual de Ampliação da Cobertura Florestal – o Reflorestar, conduzido pelo governo estadual, cuja meta é ampliar em até 30 mil hectares a cobertura florestal do Espírito Santo até 2014. O convênio celebrado com a Fibria pretende encampar 2 mil hectares desta meta. A empresa vai repassar à Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento Aquicultura e Pesca (Seag), até 2013, o equivalente a R$ 1,14 milhão, na forma de quatro milhões de mudas de eucalipto e apoio financeiro para iniciativas que visam à conservação e recuperação de recursos naturais. Dados da Seag indicam que a atividade florestal está presente em 28 mil propriedades capixabas. Além da participação direta no convênio, a Fibria contribui para o alcance da meta de reflorestamento considerando seus objetivos como signatária do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica. De 2009 até o final 2011, a empresa restaurou 4.790 hectares de Mata Atlântica em áreas situadas no Espírito Santo, sul da Bahia e noroeste de Minas Gerais. A meta da companhia é chegar a 40 mil hectares até o ano 2025, nos vários estados em que atua.

2% Foi o crescimento das exportações capixabas de celulose no 1º semestre de 2012

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ECONOMIA |

LOGÍSTICA E INFRAESTRUTURA

Gastos com transporte de cargas no Brasil chegam a 12% do PIB

Deficiências logísticas causam prejuízo e retardam o crescimento Estado busca avanço elaborando planejamento e articulando novos projetos

É

sabido que as atividades logísticas afetam os índices de preços, custos financeiros, produtividade, custos de energia e satisfação dos clientes. A falta de investimentos nesse setor provoca perdas da ordem de US$ 80 bilhões por ano às empresas brasileiras.

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A informação consta em estudo realizado pelo Núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral (FDC), instituição mineira com 36 anos de atuação. No Espírito Santo, o Conselho Regional de Administração (CRA-ES) estima que os prejuízos alcancem cerca de R$ 2 bilhões.

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Principais investimentos no Espírito Santo, segundo setores e número de projetos - 2011-2016 Principais Projetos Setores

nº projetos

Principais Projetos

Valor

%

(R$ milhão)

Valor

nº projetos

(R$ milhão)

%

Energia

9

30.609,4

56,3

82

40.577,3

43,1

Indústria

5

18.768,2

34,5

82

32.724,8

34,8

Transporte

1

2.624,2

4,8

198

6.092,5

6,5

Comércio/ Serviço e Lazer

2

1.203,1

2,2

160

7.393,8

7,9

Termin. Port./ Aerop. e Armazenagem

2

584,5

1,1

67

6.544,5

7,0

Meio ambiente

1

537,3

1,0

8

808,4

0,9

Total dos setores

20

54.326,7

100,0

597

94.141,3

100,0

Fonte: Inst. Jones dos Santos Neves

O custo logístico é outro agravante apontado pelo estudo. No Brasil, os gastos dos empresários com transporte de cargas chegam a 12% do PIB, muito acima do observado em países como a China e a África do Sul, onde o índice fica em 8% e 9%, respectivamente. O desempenho positivo da economia do Espírito Santo depende principalmente da expansão e fortalecimento de sua inserção nas relações comerciais com o mercado nacional e internacional, o que faz da logística um fator estratégico para o seu desenvolvimento social e econômico. As operações logísticas, como vantagem competitiva, necessitam de um alto padrão operacional que passa, inevitavelmente, pelo processo gerencial, com foco na utilização plena dos modais e exploração das intermodalidades que o segmento pode oferecer. Nesse aspecto, o potencial logístico capixaba se mantém muito aquém do desejável e do possível. O Estado tem a seu favor a localização estratégica, próxima aos maiores centros produtores do país, aliada à existência de uma cadeia de fornecedores especializados em produtos e serviços voltados para o setor e de incentivos que servem de atração para a instalação de

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novas empresas, assim como a presença das grandes plantas industriais. Mas há outro fator crucial na hora de o empresariado “bater o martelo” sobre onde investir: a malha logística eficiente. Empresariado e poder público estadual têm procurado fazer a sua parte. No entanto, nos últimos anos, nenhum investimento expressivo foi feito pelo Governo Federal na logística ou na infraestrutura do Estado, segundo o vice-presidente do Conselho Superior de Infraestrutura (Coinfra) da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Nélio Rodrigues Borges, salvo, como destacou, alguns projetos que estão sendo executados, como as obras de restauração e duplicação da Rodovia do Contorno e a dragagem e derrocagem do Porto de Vitória. O Governo do Estado tem se esforçado para garantir avanços, tentando aprovar verbas federais para a implantação dos grandes projetos de melhorias de infraestrutura, mas esses esforços ainda não foram suficientes para garantir resultados concretos. Caso se concretizassem, a carteira de projetos destinados pela iniciativa privada ao setor no Espírito Santo poderia sem bem maior do que o já anunciado para o período 2011-2016 (ver tabela). 63

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ECONOMIA |

LOGÍSTICA E INFRAESTRUTURA

logística, em todos os modais – portuário, rodoviário e aéreo –, para que as empresas possam operar com maior competitividade. Se tivermos uma malha logística eficiente, acredito que conseguiremos operacionalizar o comércio internacional pelo Espírito Santo”, considera Severiano Imperial, presidente do Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Espírito Santo - Sindiex.

Logística portuária e ferroviária

A logística é um fator estratégico para maior inserção da economia capixaba no mercado nacional e internacional

O projeto mais recente nessa área foi anunciado em junho, quando a Queiroz Galvão assinou um protocolo de intenções com o Governo do Estado para a construção do Porto Leste, um complexo logístico-portuário de cerca de R$ 1 bi no litoral norte, em São Mateus, com obras previstas para o primeiro semestre de 2014. A intenção dos investidores é que nessa área surja um condomínio industrial, cuja produção seria escoada pelo porto. Empresas voltadas para produtos importados também poderiam instalar-se no complexo. “Infelizmente, sem grandes projetos, o Espírito Santo, mesmo com uma posição estratégica na logística, perde competitividade e, consequentemente, retarda ou desacelera o seu crescimento econômico. Lembro que continuam nas mãos do Governo Federal as soluções para os problemas apontados em cada modal capixaba no que diz respeito às operações do comércio interno e externo”, lamenta o vice-presidente do Coinfra. “A nossa principal reivindicação é direta ao Governo Federal. Há 20 anos pedimos a expansão e melhoria da nossa infraestrutura 64

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Mesmo com percalços, o complexo portuário e logístico do Espírito Santo registra casos de inigualável sucesso, como os portos de Ubu (Samarco) e de Tubarão (Vale), por exemplo, que no início deste ano recebeu o primeiro navio da classe Very Large Ore Carriers (VLOCs) o Vale Rio de Janeiro. O modal portuário da Vale no ES é considerado o mais eficiente do mundo em termos de giro de pátio (eficiência na movimentação de minério e pelotas nos pátios de estocagem). Já a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), que em 2012 completa 108 anos e é considerada uma das ferrovias mais eficientes e modernas do mundo, foi responsável pela movimentação de 27,4 milhões de toneladas de minério de ferro e 5,1 milhões de toneladas de carga geral no 1º trimestre de 2012, totalizando 32,5 milhões de toneladas transportadas no período. Para traçar estratégias para o desenvolvimento da logística e infraestrutura capixaba e brasileira, especialistas de vários países, empresários, autoridades e players globais estiveram em Vitória em agosto, reunidos no Fórum Internacional de Logística e Infraestrutura. Na ocasião, foi apresentado pelo governo o relatório do Plano de Logística do Estado. Para o presidente da Fetransportes, Luiz Wagner Chieppe, o fórum serviu para desenvolver planos de ação de forma coesa no que diz respeito às reivindicações e possíveis soluções das demandas do setor de transportes e comércio internacional. “O nosso Estado tem uma vocação histórica e natural quando o assunto é logística. Mesmo com características marcantes e positivas, vivemos uma realidade crítica e precisamos de obras de infraestrutura em todos os modais”, destacou o empresário.

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ECONOMIA |

MINERAÇÃO E SIDERURGIA

Vale: investimentos de US$ 1,3 bilhão no Espírito Santo no 1º semestre de 2012

Metalúrgicas e siderúrgicas preparam-se para superar desafios Cenário é adverso, mas não tem impedido investimentos das grandes empresas do setor

A

mineração e a siderurgia são responsáveis por 70% da pauta de exportações capixaba. Com plantas altamente eficientes e atividades geradoras de milhares de empregos diretos e indiretos, o setor é um dos mais importantes

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do Espírito Santo, alavancando o desenvolvimento de diversas cadeias produtivas e injetando milhões de reais na economia do Estado. No entanto, o panorama no segundo semestre de 2012 não é dos mais animadores para as empresas mineradoras e siderúrgicas, que já

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começaram a sentir em seus caixas o reflexo da crise internacional e da desaceleração chinesa. Tanto é assim que medidas preventivas estão sendo tomadas: a Vale anunciou que a partir de novembro interromperá temporariamente as operações das usinas de pelotização I e II, em Tubarão, que responderam por 18,3% da produção da mineradora no primeiro semestre. A companhia informou que vai realocar os empregados dessas áreas em outras atividades. No mesmo mês, a ArcelorMittal Tubarão desligará o alto-forno 3, ficando a produção de placas de aço concentrada nas unidades 1 e 2. Com isso, a produção de aço prevista para 2013 é de 4,7 milhões de toneladas, 2,8 milhões abaixo da sua capacidade plena. A suspensão de parte das atividades preocupa fornecedores e profissionais capixabas, que receiam queda na quantidade de contratos e de demissões. A Federação das Indústrias do Estado - Findes estima que só com a desmobilização da Vale, R$ 30 milhões deixarão de circular no Espírito Santo. “Com menos duas usinas funcionando, muitos serviços prestados por fornecedores locais deixarão de ser feitos. Calculamos uma perda anual de R$ 30 milhões”, contabilizou o presidente da Findes, Marcos Guerra. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Exterior (AEB), o valor exportado de minério de ferro caiu 34,2% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, redução que foi puxada pela queda de 35,3% no preço, chegando a US$ 87,9 a tonelada num ano em que a média de preço estava em US$ 100 a tonelada. O vice-presidente da AEB, José Augusto de Castro, destaca que este é o menor preço desde 2009. “Isso deve afetar o valor de exportação do minério até o fim do ano”, avaliou. A queda do preço do minério de ferro no mercado internacional fará com que as exportações brasileiras percam US$ 11,6 bilhões este ano. De acordo com a AEB, as vendas externas da commodity deverão registrar uma redução de 28%, somando US$ 30,2 bilhões em 2012, ante US$ 41,8 bilhões em 2011.

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Mesmo num ano de incertezas, siderurgia e metalurgia fizeram investimentos positivos para o Estado

Dificuldades não cancelaram investimentos Mesmo com um cenário adverso, a Vale investiu US$ 707 milhões no Espírito Santo no segundo trimestre de 2012, aumento de 12% em relação aos investimentos dos primeiros três meses do ano. Segundo seus dados, apenas os dispêndios ambientais da empresa no Estado totalizaram US$ 12,7 milhões no mesmo período. Já os investimentos sociais alcançaram a marca de US$ 3 milhões. Ao todo, a Vale aplicou US$ 1,3 bilhão no Estado no primeiro semestre de 2012. A companhia fechou o segundo trimestre de 2012 com 13.428 empregados no Espírito Santo, entre próprios e terceiros permanentes, com a contratação de cerca de 300 profissionais no período. Além disso, a empresa manteve ainda outros 4.389 postos de trabalho em canteiros de obras e projetos em instalação no Estado, gerados principalmente pelas obras da Usina VIII.

US$ 11,6

bilhões

É o que as exportações brasileiras perderão este ano com a queda nos preços do minério de ferro

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Investimentos em reformas

Já na Samarco os resultados positivos alcançados em 2011 dificilmente se repetirão em 2012. No ano passado a empresa atingiu a marca de R$ 7,117 bilhões, o melhor faturamento bruto de sua história, e deu início às obras do Projeto Quarta Pelotização (P4P), previsto para entrar em operação em janeiro de 2014. O P4P ampliará a capacidade produtiva instalada da Samarco em 37% e envolve investimentos da ordem de R$ 5,4 bilhões. Além disso, é o primeiro megaprojeto de expansão no Brasil totalmente carboneutro. Com o P4P a Samarco implanta a quarta usina de pelotização na unidade de Ubu (Anchieta), que produzirá 8,25 milhões de toneladas/ano de pelotas de minério de ferro, elevando a capacidade total da empresa para 30,5 milhões de toneladas/ano; o terceiro concentrador de minério de ferro, na unidade de Germano (Ouro Preto e Mariana/MG); e o terceiro mineroduto, que transportará 20 milhões de toneladas/ano de polpa de minério de ferro, perfazendo um total de 44 milhões de toneladas/ano.

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Aproveitando o momento atual do mercado, a ArcelorMittal Tubarão deu início a reformas em seus altos-fornos 1 e 3 e à implementação de projetos conectados, como a sinterização e o lingotamento contínuo 1. A proposta é estar preparada para produzir nos limites da capacidade quando o mercado assim sinalizar. O maior desses projetos está na primeira grande reforma programada para seu primeiro alto-forno, após 28 anos de operação ininterrupta. Desde o final de março, o equipamento está passando por obras que exigiram investimentos da ordem de US$ 180 milhões e envolvem a geração de até 4.000 vagas de emprego durante o andamento do projeto. Outra importante providência da empresa neste ano foi o religamento (Blow in) do AltoForno 2. Após três anos desligado, em virtude da crise econômica mundial do final de 2008, o equipamento voltou a operar.

Novas plantas O parque sídero-metalúrgico capixaba vai ser ampliado com a chegada em Presidente Kennedy, no sul do Espírito Santo, da planta da Ferrous Resources, que este ano conseguiu a licença prévia de instalação para seu projeto de logística integrada, que engloba a construção de um mineroduto e um terminal portuário próprios. As obras devem gerar cerca de 3.500 empregos, enquanto na fase de operação serão abertos em torno de 400 postos diretos de trabalho.

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ECONOMIA |

ENERGIA

Eletricidade, petróleo e gás formam a base da matriz energética capixaba, que começa a buscar diversificação em fontes renováveis

Espírito Santo garante governança para investimentos em energia Petróleo e gás são destaques, mas novas fontes, de energia limpa e renovável, vêm sendo incentivadas

N

o Espírito Santo, há muito a iniciativa privada, a Federação das Indústrias (Findes) e o Governo do Estado vêm investindo e pesquisando, em conjunto, para que o desenvolvimento econômico capixaba não sofra um “apagão” por falta de investimentos no setor energético. 70

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O Estado apresenta um grande potencial para se tornar energeticamente autossustentável e nos últimos anos tem trabalhado para diversificar sua matriz energética, com pequenas centrais hidrelétricas, petróleo e gás natural. Mas é possível diversificar ainda mais, segundo o diretor-geral da Agência de Serviços Públicos de Energia do

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Estado do Espírito Santo (Aspe), Luiz Fernando Schettino, que destacou a situação favorável do ambiente energético capixaba, inclusive quanto às fontes renováveis. O desenvolvimento capixaba abre, mais que oportunidades, a necessidade de ampliar a geração e distribuição de energia para atender aos empreendimentos anunciados para o Estado até 2016. Prova disso foi a instalação, em abril deste ano, do Departamento de Produção Vitória da Eletrobras Furnas, instalado no município de Serra. Com 220 funcionários, a nova unidade, segundo a companhia, “assumirá uma posição estratégica”, uma vez que é esperado “um crescimento significativo” do Estado nos próximos anos. Em 2011, a empresa foi responsável pela transmissão de 61,5% do total de 11.257GWh consumidos no Espírito Santo. Furnas possui duas subestações no Estado, além das linhas de transmissão Ouro Preto 2-Vitória; VianaVitória; Campos-Vitória; Campos-Viana; e Campos-Cachoeiro de Itapemirim; e prevê ter investido em torno de R$ 162 milhões no Espírito Santo ao final de 2012. Entre os empreendimentos anunciados estão a linha de transmissão Mesquita-Viana, de 248 km e 500 kV, já praticamente pronta ; a subestação Viana II; duas interligações Viana I-Viana II, de 10 km e 345 kV; a linha de transmissão Mascarenhas-Linhares, de 99 km e 230 kV; e a Subestação Linhares.

Investimentos em energia para o Espírito Santo O setor de energia conta com 82 projetos e investimentos anunciados para o período 2011-2016 da ordem de R$40,6 bilhões, com valor médio por projeto de R$ 494,8 milhões. Os investimentos em energia dividem-se basicamente em Petróleo/Gás e Energia Elétrica. A maior parcela dos investimentos está voltada para as áreas de petróleo e gás natural, que correspondem a 32,1% do total anunciado, somando R$ 32,1 bilhões no período 2011-2016. Os investimentos em geração e distribuição de energia elétrica representam 8,5% ou R$ 8,5 bilhões. O montante do setor energético no Espírito Santo somou cerca de R$ 40,3 bilhões, o que representa mais de 1/3 do total de investimentos previstos para o Estado no período 2011-2016.

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Schettino lembrou que isso vai proporcionar uma maior segurança na oferta para o Estado. O Espírito Santo não está mais na ponta de linha do Sistema Interligado Nacional (SIN). Atualmente, possui um anel de segurança formado pelas linhas de transmissão Adrianópolis-Campos-Vitória e Ouro PretoVitória, que garantem à Região Metropolitana maior confiabilidade em seu abastecimento. A longo prazo, o Espírito Santo deve receber investimentos na área de energia da ordem de R$ 5 bilhões, segundo informou o diretor-geral da Aspe. De acordo com Fernando Schettino, em termos de fontes renováveis o Governo do Estado está investindo em energia eólica, tentando criar um ambiente de governança favorável para que os empreendedores, mesmo com a diferença de preços favorável ao Nordeste, venham para o Estado. “Temos bom potencial para gerar energia eólica. Nos leilões que foram feitos pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao Ministério de Minas e Energia, apareceram três empreendedores para investir no Estado. Mas o preço da energia gerada por forma eólica está caindo, o que acaba por desestimular os investidores a executarem esses projetos no Espírito Santo. O preço para os investidores tem sido melhor no Nordeste, onde o retorno do investimento se dá num prazo menor. A energia eólica vai crescer no Estado à medida que houver uma saturação no Nordeste do país”, disse o diretor da Aspe. Há também a expectativa de que até 2013 esteja pronto o Atlas Solar, para que os investidores tenham as informações necessárias e seja possível ter mais essa fonte de energia limpa aqui no Estado. A Aspe está disponibilizando uma série de informações para as políticas públicas de forma que os empreendedores possam tomar suas decisões em cima disto”, finaliza Fernando Schetino.

2,9 milhões de m3/ dia É o volume de gás natural comercializado hoje no Espírito Santo

Gás natural Desde que recebeu a concessão para exploração da distribuição de gás canalizado no Espírito Santo, em 1993, a Petrobras Distribuidora elevou a comercialização de gás natural de 400 mil m³/dia, praticados na época, para 2,9 milhões de m³/ dia. As projeções da empresa indicam que o volume consumido no Estado deve atingir 71

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Oferta e demanda de energia elétrica A tabela a seguir resume a oferta e demanda de energia elétrica no Espírito Santo no ano de 2010*: Unidades Geradoras

Mw

3 Usinas Hidrelétricas (UHEs)

270

12 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs)

198

4 Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs)

2

4 Usinas Termelétricas (UTEs) Bagaço de Cana e 1 UTE Óleo Combustível

402

8 Autoprodutores (Termo e Hidro)

720

Total

1.592

Importação SIN

2.128

Oferta Total

3.720

Demanda Total

2.202

Folga na Oferta

1.518

*Últimos dados disponíveis - Fonte: Agência de Serviços Públicos de Energia do Estado do Espírito Santo - Aspe

3.8 milhões de m³/dia até 2015. Nos últimos 14 anos, a companhiainstalou 145,5 quilômetros de rede para fornecer gás natural

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a residências, hospitais, postos de combustíveis, indústrias e outras instalações. Atualmente, a empresa distribui o produto para nove municípios capixaba: Anchieta, Aracruz, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Linhares, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória. De acordo com o Plano de Investimento 20112015, a perspectiva até 2015 é a inclusão de mais quatro municípios – Colatina, São Mateus, Guarapari e Sooretama, além de expansão da rede em municípios já atendidos. Com essa ampliação, a expectativa é que a rede de distribuição alcance 393 km em 2015. Somente em 2011 os investimentos da companhia no gás natural do Espírito Santo alcançaram R$ 40 milhões. O seu Plano de Negócios 2011-2015 prevê recursos totais de R$ 205 milhões. Novos projetos de rede também vão ser executados nas cidades de Vila Velha, Serra e Vitória, na Grande Vitória, e Aracruz e Linhares, no Norte do Estado. A expectativa é gerar cerca de mil empregos diretos, mas o presidente da Petrobras Distribuidora, José Lima de Andrade Neto, enfatizou a possibilidade também de empregos indiretos.

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ECONOMIA |

CONSTRUÇÃO CIVIL

Juro baixo faz crescer a indústria da construção civil Setor é um dos propulsores do crescimento econômico capixaba

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m 2012 a força da construção civil capixaba mostrou que, muito mais que canteiros de obra, essa indústria é propulsora do crescimento econômico. Ela participa com 8,5% do Produto Interno Bruto (PIB) capixaba e suas 2.500 empresas representam 27% da indústria local; cresce 15% ao ano e registra valorização anual de 13,5%, gerando 65 mil empregos diretos. “Hoje, somente a indústria imobiliária produz 2,475 milhões de metros quadrados de obras. Isso não contando os empreendimentos da iniciativa privada, como shopping centers, e os das atividades de comércio e serviços, nem os das grandes plantas industriais, como Vale, ArcelorMittal, Petrobras, Samarco e outras. Para o próximo ano, agregando valor ao Censo Sinduscon-ES, vamos realizar o primeiro Censo de Obras Públicas, de forma a produzir mais um indicador de nossa economia”, informa o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-ES), Constantino Dadalto. Já no segmento da construção pesada os números são outros. Nos últimos dois meses, pelo menos US$ 95 bilhões em investimentos no Brasil foram suspensos ou tiveram seus cronogramas de entrada em operação postergados, segundo informações do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Espírito Santo (Sindicopes). A lista inclui companhias como Anglo American, Vale, Braskem, JAC Motors e, principalmente, a Petrobras. Apenas a estatal do petróleo revisou projetos orçados em mais de US$ 50 bilhões. Por outro lado, o Sindicopes tem boas expectativas sobre a evolução do setor nos próximos anos no Espírito Santo, principalmente em função do contrato de concessão da linha ferroviária Rio de Janeiro-CamposVitória, que deverá sair do papel em 2013, de acordo com os planos do Governo Federal.

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O mercado imobiliário vem mudando a face não só da capital, mas de várias cidades do interior, com prédios que se tornam referência no visual urbano

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A ferrovia fará a ligação do Espírito Santo com o Sudeste e as demais regiões do país e foi incluída no grupo 2, que totaliza 7,4 mil km em extensão, do Programa de Investimentos em Logística, anunciado pela presidente Dilma Rousseff. Conforme o cronograma divulgado pelo Governo, os estudos de viabilidade deverão estar

concluídos até fevereiro do próximo ano e a assinatura do contrato deverá ocorrer ainda em 2013, entre julho e setembro. Outro motivo de ânimo para o segmento são as obras de privatização da BR 262, que poderão começar em 2014. Os estudos de viabilidade autorizados pelo Ministério dos Transportes para a concessão da rodovia à iniciativa privada deverão ser concluídos no começo de 2013. Com isso, a previsão é de que, no começo de 2014, a gestão do trecho que vai do Espírito Santo a Minas Gerais já estará nas mãos da empresa que vencer o leilão.

2,475 milhões de m2 de obras é o que produz hoje a indústria imobiliária capixaba

Censo Imobiliário revela dinamismo do setor O mercado imobiliário capixaba demonstra a pujança da construção civil no Estado. Nos últimos anos, esse mercado foi responsável por criar uma nova paisagem urbana não só na capital, mas em vários municípios, conferindo-lhes um visual contemporâneo, com prédios que se tornam referência nas cidades. O Censo Imobiliário, produzido semestralmente pelo Sinduscon-ES, mostra que estão sendo construídos 408 empreendimentos, com um total de 36.461 unidades, entre apartamentos, salas e casas. São analisados na pesquisa bairros de Vitória, Serra, Vila Velha, Cariacica e Guarapari. Em sua 21ª edição, o Censo aponta que nos seis primeiros meses de 2012 houve um crescimento de 9,65% no total de unidades em construção em relação ao segundo semestre de 2011, quando esse número era de 33.191 unidades. Das 36.461 unidades em construção, os apartamentos de dois quartos continuam liderando. O percentual de vendas está em 71%, ou seja, 25.888 unidades já foram vendidas. Na distribuição das unidades em construção por municípios, Vila Velha lidera, com 44%, seguida de Serra, com 35% das unidades. Vitória tem 15% das unidades em construção e Cariacica e Guarapari registram 3% cada uma. O município de Vila Velha, onde estão sendo construídas 15.979 unidades, entre apartamentos, casas e salas, se apresenta como vetor de crescimento e valorização no Estado, impulsionado pelos projetos corporativos, construção de shopping e centros empresariais. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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ECONOMIA |

CONSTRUÇÃO CIVIL

Na avaliação do diretor de Economia e Estatística do Sinduscon-ES, Rodrigo Almeida, a oferta de crédito, com juros mais baixos, e o acesso da classe C aos financiamentos habitacionais são fatores positivos para o mercado imobiliário. Do total de unidades em construção, 16% estão enquadradas no programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida.

Unidades em Construção 2002 a 2012 2002

7.870

2003

8.208

2004

9.476

2005

13.365

2006

15.209

2007

19.225

2008

26.757

2009

28.219

2010

32.336

2011

33.191

2012

36.368

Fonte: Sindicato das Indústrias da Construção Civil – Sinduscon-ES

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O aquecimento do setor imobiliário e da construção civil foi provocado ainda mais pela afirmação da presidente Dilma Rousseff, no dia 6 de junho, de que, além de contratar dois milhões de casas até 2014, conforme previsto na segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida, o Governo pode construir outras 600 mil a partir de 2012. A segunda etapa do programa habitacional do Governo contará com investimentos de R$ 125,7 bilhões até 2014, quando se encerra o mandato da presidente.

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ECONOMIA |

SERVIÇOS

Escassez de profissionais capacitados inibe expansão do setor de serviços

O setor que mais gera emprego Serviços são responsáveis por 53,5% dos postos de trabalho criados no ano

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setor de serviços é, sem dúvida, o que mais gera empregos no Brasil. E o cenário não é diferente no Espírito Santo. Segundo a Confederação Nacional de Serviços (CNS), a economia brasileira totalizou pouco mais de 46,6 milhões postos de trabalho com carteira assinada em julho de 2012. A alta na demanda do setor, com reflexo no crescimento do consumo de bens industriais, deve levar o país a criar 1,5 milhão de empregos em 2012, na avaliação de especialistas. A expectativa é reforçada pelos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do

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Trabalho, que indicaram a criação de 142,5 mil vagas em apenas um mês (julho) – índice acima das projeções mais otimistas. Para o presidente da Agência de Desenvolvimento em Rede do Espírito Santo (Aderes), Pedro Rigo, é notável o crescimento do setor de serviços, especialmente nos últimos 10 anos. Entre as causas que ele aponta, estão o aquecimento do turismo e o crescimento da classe C, que, por conta do aumento da capacidade de compra, cada vez mais busca comodidade e conforto. “Hoje as pessoas estão mais exigentes. Querem bons produtos e serviços, o que faz com que o setor cresça”, diz Rigo. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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Emprego em números no ES • De janeiro a agosto – crescimento de 0,3% no número de empregados com carteira assinada, que representa 3% ao ano • Em julho, os serviços sustentaram mais de 25,017 milhões de postos de trabalho, o que representou 54,1% do total da economia • Dos 1,328 milhão de postos de trabalho criados no ano:

Serviços 53,5% Comércio 25% Indústria da Transformação 16,8% Construção civil 15% Fonte: Confederação Nacional de Serviços – CNS

De acordo com o presidente da Aderes, o setor de serviços é responsável por 35% das atividades econômicas do Espírito Santo. De 120 mil empresas registradas no Estado, 42 mil atuam em serviços. “Atribuo esses bons números ao novo momento da economia. E a tendência é ampliar cada vez mais, por causa do desenvolvimento do turismo e dos investimentos na cadeia produtiva de petróleo e gás”, avalia. O setor foi o que mais contratou no Espírito Santo em 2011, segundo o Caged. No Estado, cerca de 19 mil pessoas foram contratadas em atividades na área, englobando cozinheiros, mecânicos, cabeleireiros, eletricistas e outros. Além disso, o setor representa 56,3% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual.

Pesquisa Pesquisa encomendada ao Grupo Ipema pela Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse) mensurou o movimento nacional da atividade no ano passado e as expectativas de empresários para 2012. As respostas são de 11 mil empresas, de 30 diferentes segmentos. Os dados mostraram que 36% dos empreendedores esperam faturar entre 7% e 10% ou mais neste ano, na comparação com 2011. Outros 22% apostam em crescer de 1 a 3%, e pouco mais de 20% deles estimam seus caixas aumentados em torno de 5% - dependendo do campo de atividade das empresas. A geração de empregos em 2012 deve se expandir equitativamente ao faturamento: um quarto das empresas tem expectativa de 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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aumento de 1% a 3% na contratação, e outras 25% devem ampliar seus quadros de funcionários em torno de 5%. Quase 20% dos empregadores projetam contratar 10% ou mais do que empregaram em 2011; e 16% dizem esperar aumento de 8 % na contratação de pessoal. Mas a efetivação de pessoas, o maior insumo da atividade, preocupa demais os que empreendem na prestação de serviços, pois fica cada vez mais raro encontrar profissionais preparados. Quase metade das empresas informou que foi altíssimo o impacto desse problema em seus negócios no final de 2011. E 40% delas apontaram situação de alto impacto. Para 92,% dos entrevistados, a questão é a primeira entre os fatores externos que impediram o incremento dos negócios das empresas naquele período. Em segundo lugar, com 86,5% das respostas, ficou a carga tributária. No quesito fatores internos (de gestão), o maior entrave para 87% dos pesquisados é atrair e reter profissionais qualificados. De acordo com Paulo Lofreta, presidente da Cebrasse, a situação deixou em segundo plano a istórica questão da carga tributária. Ele recorda que o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo fechou 2011 registrando o total de R$ 1,51 trilhão de impostos pagos pelos brasileiros desde abril. O problema também é enfrentado no Espírito Santo. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado (Siges), João Baptista Depizzol Neto, a falta de qualificação tem preocupado os empresários do setor. “Capacitação é importante para que os empresários possam desenvolver seus negócios”, diz. As 260 gráficas que atuam no Espírito Santo geram cinco mil empregos diretos e indiretos. Além disso, Depizzol reivindica que as gráficas do Estado deveriam ser classificadas como indústria, e não como serviço. “Não concordamos em ser serviço. Só no Brasil não somos indústria e precisamos mudar isso, porque compramos equipamentos caros e faturamos como serviço. Pagamos mais imposto assim”, desabafa. O dirigente afirma que o setor apresenta alguns gargalos que precisam ser resolvidos, como o custo Brasil e a concorrência desleal, especialmente do exterior. Em 2011, foram importados US$ 41,6 milhões, contra US$ 47,6 milhões, apenas no primeiro quadrimestre de 2012.

56,3% É a participação do setor de serviços no PIB estadual

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ECONOMIA |

METALMECÂNICO Foto: Shutterstock

O segmento metalmecânico capixaba reúne mais de 1.500 empresas, gera cerca de 44 mil empregos diretos e fatura mais de R$ 8 bilhões por ano

Metalmecânica: indicadores tímidos desafiam empresários A desaceleração industrial preocupa, porém os novos investimentos previstos para o Estado têm gerado otimismo

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previsão de que nos próximos quatro anos o Estado receba investimentos da ordem de R$ 100 bilhões, tanto do setor público quanto do setor privado, tem gerado otimismo para as indústrias metalúrgicas capixabas. A notícia representa, na verdade, um fôlego para um setor que tem sofrido, diretamente, os impactos da retração industrial. Para se ter ideia, a produção física industrial do Espírito Santo no mês de junho apresentou reduçãode2,2%,secomparadaajunhode2011. Os resultados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal, realizada pelo IBGE e analisada pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies). O decréscimo, em grande parte, foi pressionado pelo setor de metalurgia básica, que registrou queda de 45,5%, e pela indústria de transformação, que apresentou redução 80

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de 10%. A perda na produção da indústria de metalurgia tem reflexos intensos no desempenho da economia estadual, já que o peso da atividade na geração do PIB é de 17%. A situação tem suscitado a preocupação dos empresários sobre quando os investimentos sairão do papel. Apontam a burocracia e a morosidade dos licenciamentos ambientais como um dos principais entraves para que os projetos não tenham início neste ano. Diante de tal cenário, o setor tem buscado oportunidades no mercado externo, onde muitos já vem cumprindo contratos. De acordo com o presidente do CDMec, Antonio Falcão, no primeiro semestre deste ano o setor metalmecânico ainda conseguiu se manter. “Tivemos o restante das contratações da Usina VIII da Vale, que gerou muitas oportunidades para empresas capixabas; 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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as contratações do projeto da Quarta Pelotização da Samarco (P4P) e também da reforma do alto-forno da ArcelorMittal Tubarão. Mas o segundo semestre preocupa, pois ainda falta confirmar os investimentos que viriam este ano e que foram postergados”. Falcão lamenta que a Companhia Siderúrgica de Ubu não tenha se concretizado. “Não veio a CSU, mas em compensação vieram investimentos menores, como a Itatiaia, em Linhares, a Marcopolo, a Paranapanema, a Rafein. São investimentos que estão dando esperança ao empresário e fazendo com que se prepare para fornecer para elas”, informou. O segmento metalmecânico capixaba reúne mais de 1.500 empresas, gera cerca de 44 mil empregos diretos e fatura mais de R$ 8 bilhões por ano. O setor presta serviços a diferentes segmentos da economia local, destacando-se a Vale e a Samarco, que estão entre as maiores exportadoras de minério de ferro e pelotas do mundo.

Incerteza em relação ao cenário econômico Luiz Alberto de Souza Carvalho, presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Espírito Santo (Sindifer), aponta dois fatores que podem ter influenciado o mau desempenho da indústria capixaba: a crise econômica internacional e as políticas econômicas do Pais.

Indústria metalmecânica no Espírito Santo A indústria metalmecânica incorpora todos os segmentos responsáveis pela transformação de metais, incluindo desde a produção de bens e serviços intermediários, máquinas, equipamentos, veículos e materiais de transporte. Tomando-se por base a Cnae – Classificação Nacional das Atividades Empresariais do IBGE. A metalmecânica abrange nada menos do que nove setores, porém as atividades que são desenvolvidas no Estado estão listadas abaixo: • Metalurgia básica • Fabricação de produtos de metal • Fabricação de máquinas e equipamentos • Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos • Prestação de serviços de material eletrônico e de aparelhos e equipamentos de comunicações • Fabricação de outros equipamentos de transporte

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“Os resultados refletem as incertezas em relação ao cenário econômico internacional. Além disso, o Governo precisa traçar uma política de incentivos para todo o setor da indústria o quanto antes, até porque os efeitos positivos de ações como a redução de juros, câmbio mais competitivo e incentivos ao investimento levam tempo para serem sentidos”, afirma. Outro reflexo está relacionado ao emprego. Em junho deste ano, a indústria de transformação no Estado apresentou saldo do emprego formal entre admitidos e desligados de -0,01%. “A crise internacional ainda dificulta uma recuperação consistente do setor, até porque grande parte dos nossos clientes vende commodities. Esse resultado se reflete diretamente na redução do faturamento das empresas, porque os custos não se reduzem, e também no quadro de empregos. As empresas não vão conseguir manter o mesmo número de empregados”, avalia.

“A crise internacional ainda dificulta uma recuperação consistente do setor, até porque grande parte dos nossos clientes vende commodities“ Luiz Alberto de Souza Carvalho, presidente do Sindifer

Feira metalmecânica engrandece o setor Embora a crise tenha perturbado o setor, a Mec Show 2012 – 5ª Feira da Metalmecânica, Energia e Automação mostrou força e a consolidação do mercado. Mais de R$ 40 milhões foram fechados em negócios previstos para os próximos meses nas Rodadas de Negócios, realizadas pelo Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com a Petrobras. Esse valor representou um crescimento de cerca de 40% em relação aos negócios fechados na edição 2011 da feira (R$ 29 milhões). As rodadas tiveram a participação de 14 empresas-âncoras – ArcelorMittal Cariacica, ArcelorMittal Tubarão, BR Distribuidora, Chocolates Garoto, Fibria, Flexibras, Imetame, Novapol, Samarco, SBM Offshore, Petrobras, Terca, Transpetro e Vale –, que avaliaram e negociaram os produtos apresentados por 125 micros e pequenas empresas, totalizando 472 reuniões. A gestora de Projetos do Sebrae-ES, Ana Karla Macabu Vitório, disse que a movimentação nas Rodadas de Negócios superou as expectativas. “Diferentemente do ano anterior, trabalhamos com uma previsão de curto prazo, de quatro meses, no questionamento feito às empresas participantes. Cerca de 50% delas responderam, alcançando o universo de R$ 40 milhões”, explicou. 81

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PESQUISA 2012 | METODOLOGIA

Critérios de eleição dos destaques 2012

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unte a credibilidade do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), dinâmica aperfeiçoada desde 2000 e consolidação de um sistema de votação 100% online, utilizado pela segunda vez em 2012. Esses são os principais motivos para o sucesso da pesquisa dos destaques empresariais deste ano, que, mais uma vez, traz a opinião de um público importante e representativo formado pelas empresas participantes do estudo das “200 Maiores Empresas no ES”, pelos fornecedores do Prodfor, por órgãos de apoio e fomento, por diretores, conselheiros, executivos e gerentes do Sistema Findes, por membros dos Conselhos Temáticos e Assessoria Técnica da Findes e por jornalistas e editores dos principais veículos de comunicação do Espírito Santo. Os formadores de opinião envolvidos neste processo escolheram, por méritos, o empresário, o executivo e a empresa que mais se destacaram no Estado em 2012. Os critérios da pesquisa, realizada entre setembro e outubro, eram simples. Empresa, empresário e executivo (na condição de dirigente) deviam trabalhar no Espírito Santo e ter tido destaque no mercado por boas atuações na última temporada. Sendo assim, seguindo um sistema de eleição desenvolvido pela equipe de apoio operacional do IEL-ES, cada eleitor pôde votar em duas fases, uma vez em cada uma delas. Primeiro, os votantes fizeram uma indicação para cada categoria. Ao fim das indicações, a equipe do Instituto cruzou os dados e verificou os que

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foram mais citados em cada grupo. Os nomes que mais se repetiram na primeira fase entraram para um questionário, enviado novamente aos eleitores, que puderam, então, escolher alguém em cada lista. Pode-se dizer que, na primeira fase, o voto é espontâneo e, na segunda, induzido – já que é necessário escolher um entre os mais votados na primeira etapa. Os e-mails disparados em cada fase de eleição dos destaques de 2012 foram enviados por meio de um dispositivo do sistema do IEL-ES alimentado com as informações e contatos do banco de dados (listagem dos eleitores) pelo Data Warehouse da equipe. O texto enviado nas mensagens explicava a forma de votação e continha um link que dava acesso ao site da eleição. O sistema de votação ainda incluía um software de pesquisa com uma interface para os usuários (eleitores) e uma área restrita para os administradores do sistema, atendendo aos requisitos de segurança e performance necessários para a idoneidade do prêmio, garantindo que, por exemplo, cada pessoa votasse apenas uma vez em cada uma da etapas. Ao fim das duas fases, foram gerados relatórios com os resultados das apurações. Os eleitos vêm a público nas próximas páginas deste Anuário. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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PESQUISA 2012 |

EMPRESÁRIO DESTAQUE

Luiz Wagner Chieppe Diretor do Grupo Águia Branca tem como característica a forte atuação institucional

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Empresário Destaque 2012 acumula posições que o levaram a merecidamente receber o título. Luiz Wagner Chieppe é membro do Conselho de Administração e diretor de Relações Corporativas do Grupo Águia Branca, presidente da Fetransportes, vice-presidente do movimento empresarial Espírito Santo em Ação e vice-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati). O executivo, que ajudou a idealizar e já dirijiu o Fórum de Entidades e Federações (FEF), destaca a importância deste trabalho. A FEF reúne, periodicamente, representantes das Federações das Indústrias do Espírito Santo, do Comércio, dos Transportes, da Agricultura e Pecuária do Estado e o Movimento Empresarial ES em Ação. Para ele, a oportunidade de debates regulares com estes pares ajudou a colocar em evidência temas relevantes para o desenvolvimento equilibrado de cidadãos e empresas capixabas. “Com o trabalho junto ao Fórum de Entidades, com a classe empresarial organizada, todo mundo passou a olhar para o desenvolvimento e para a sociedade de uma forma muito maior. Além de cumprir o papel de entidade de classe, defender interesses de um segmento empresarial, nossa convivência trouxe uma visão mais ampla, de olhar para a sociedade e ver qual é a necessidade do todo. Se cada segmento de negócio se desenvolver de forma equilibrada, o Estado se desenvolve. E nós ganhamos muito mais com o todo seu desenvolvendo”, diz.

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Para coroar suas ações durante o ano, ser eleito o Empresário Destaque de 2012 tem muita importância para Luiz Wagner. “É um momento de muito orgulho receber um prêmio de uma entidade tão séria, de um conceito tão elevado. Esse reconhecimento deixa qualquer profissional muito feliz. É um momento de estímulo para a gente que vive nessa vida institucional, que não tem como mensurar o que faz. Quando temos esse reconhecimento, é uma grande massagem que a gente recebe.” Luiz Wagner Chieppe, de 62 anos, é casado, pai de quatro filhos e graduado em Ciências Contábeis. Já dedicou 41 anos de sua vida à carreira executiva, tendo passado por diferentes frentes de negócios na Águia Branca. De 1974 a 1992, atuou na Bahia como um dos dirigentes e norteadores do crescimento de transporte de passageiros, fretamento e turismo. Nessa fase, também atuou em entidades baianas, como quando foi presidente da Federação das Empresas de Transportes de Bahia e Sergipe (Fetrabase). Em 1993, voltou ao Espírito Santo para assumir a diretoria da Unidade de Negócios de Cargas do grupo, permanecendo até outubro de 2004, quando assumiu a posição que ocupa atualmente, em Relações Corporativas. Luiz Wagner Chieppe também participou da construção do Peltes, o Plano Estratégico de Logística e Transportes do Espírito Santo, lançado em 2010, cujo objetivo é descentralizar e direcionar o crescimento capixaba levando em consideração toda a sua cadeia logística. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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EXECUTIVO DESTAQUE

Ricardo Vescovi de Aragão Engenheiro metalúrgico, Vescovi agrega teoria e prática em uma carreira de sucesso

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ste foi, de fato, um ano importante na vida e carreira de Ricardo Vescovi de Aragão, eleito o Executivo Destaque de 2012. Em janeiro, ele passou a ocupar um dos cargos mais importantes entre as grandes empresas brasileiras, tendo sido nomeado diretor-presidente da Samarco Mineração SA. Engenheiro metalúrgico graduado pela Universidade Federal de Ouro Preto, com pós-graduação em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Espírito Santo, Vescovi entrou na Samarco no início do ano de 1993, como engenheiro de processo nas operações na Unidade de Ponta de Ubu. Antes de chegar à presidência, trilhou uma longa trajetória na empresa. Foi chefe do Departamento de Pelotização, gerente de Produção e gerente-geral de Marketing e de Operações de Pelotização. Além disso, foi diretor de Operações e Sustentabilidade. Nas últimas décadas, além de passar por diferentes áreas da companhia, continuou aperfeiçoando seus estudos. Vescovi participou de cursos importantes, como o de Skills, Tools and Competencies (STC) pelo consórcio Fundação Dom Cabral (FDC) e Kellogg School of Management, nos Estados Unidos; Programa de Gestão Avançada (PGA) pela FDC e Instituto Insead, na França; e Orchestrating Winning Performance pelo IMD Business School, na Suíça. E justamente aprender parece ser uma premissa importante na rotina profissional

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do executivo. “Na minha carreira, todo o processo de crescimento e de conquistas é resultado de um contínuo aprendizado. O que significa aprender, também, com os erros, mas sem tolerar a baixa performance. Para mim, é muito importante ter metas claras, saber aonde se quer chegar e medir constantemente o nosso desenvolvimento, detectando eventuais falhas, corrigindo-as, obtendo o máximo aprendizado de cada experiência”, diz. Como fator contribuinte para receber este prêmio, Vescovi também destaca a importância da companhia na qual trabalha há quase 20 anos. “Para mim, este reconhecimento está diretamente ligado à trajetória da Samarco, uma empresa construída, dia a dia, por seus empregados e pelos públicos com os quais nos relacionamos.” Para Ricardo Vescovi, que é natural de Vitória, casado e pai de dois filhos, o resultado da pesquisa do IEL-ES mostra o reconhecimento, pelo meio empresarial, de que o trabalho realizado pela mineradora, que tem “a sustentabilidade como um requisito inquestionável de gestão”, está no caminho certo. “O prêmio sinaliza que o meio empresarial capixaba tem confiança no trabalho realizado pela Samarco, assim como a Samarco tem confiança no crescimento e no potencial do Espírito Santo. Assim, podemos continuar nossos esforços, em busca de desenvolvimento e de riqueza que serão compartilhados por todos”, diz. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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EMPRESA DESTAQUE

Lorenge: pela 2ª vez, a empresa que mais se destaca Foto: Arquivo Next

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estacar-se já faz parte da rotina da Lorenge S/A. E este ano a construtora foi eleita, pela segunda vez consecutiva, a Empresa Destaque 2012 pela pesquisa do Instituto Euvaldo Lodi – IEL-ES. No mercado há 32 anos, desde quando construiu um sobrado em Jardim Camburi, o grupo empresarial, que nasceu familiar pelas mãos dos descendentes do camponês Vicente Lorenzon, só faz crescer. Hoje, a Lorenge conta com um modelo exemplar de governança corporativa e trabalha com a projeção de faturamento de R$ 276 milhões neste ano, com previsão de chegar a R$ 350 milhões em 2013, um crescimento de mais de 25%. Para fazer girar essa máquina, conta com 1.300 colaboradores, que, desde 1980, já entregaram aos capixabas 4.200 moradias e 3.100 salas comerciais. Para José Élcio Lorenzon, filho do patriarca Vicente e presidente da construtora, a premiação de Empresa Destaque no Estado é fruto de cinco pilares colocados em primeiro plano e que a empresa segue aprimorando: ações para o desenvolvimento do Espírito Santo; caráter inovador dos projetos; credibilidade da empresa; respeito ao meio ambiente e às práticas sustentáveis; e a qualidade inserida nos produtos que chegam ao mercado. Na prática, esses conceitos podem ser traduzidos com a interiorização de projetos inovadores a municípios capixabas fora da região metropolitana, com a miscigenação de projetos (comercial e residencial) e a

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diversificação dos padrões dos imóveis, com o comprometimento da empresa na reutilização de materiais, com a destinação correta de resíduos e outras medidas sustentáveis, com a qualidade dos produtos e o cumprimento de prazos, que levam os clientes a um alto grau de satisfação. “O somatório desses fatores se reflete no prêmio que ora recebemos, com muita gratidão, porque é a resposta da preocupação que temos ao exercer essa atividade empresarial. Aos 32 anos completados, a empresa cada vez mais está aprendendo quais valores ela precisa ter para prosseguir na sua trajetória. Os valores aqui citados são indispensáveis para uma empresa crescer e se desenvolver, ficar grande, reduzir a fadiga e melhorar a condição dos trabalhadores”, diz o presidente da Lorenge. Além disso, Lorenzon destaca o alto valor do prêmio do Instituto Euvaldo Lodi graças ao fato de a eleição destacar a opinião de grandes empresas e entidades. O “arrojo representativo” da premiação, segundo ele, deixa a marca ainda mais robusta. A Lorenge está presente em grande parte do Espírito Santo, com mais intensidade em Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra, Aracruz, Linhares e Cachoeiro de Itapemirim, e planeja a interiorização de seus projetos por outros municípios do Estado. Também está nos planos da empresa ampliar a área de atuação para a região de Campos, no norte do Rio de Janeiro, e Belo Horizonte, em Minas Gerais. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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PESQUISA 2012 |

PRÊMIO IEL EM GESTÃO EMPRESARIAL

Foto: Divulgação Dikma

Além da boa gestão de Carlos, a equipe campeã da Eletrosolda também é responsável pelo sucesso da empresa

Eletrosolda é premiada por sua gestão empresarial

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2012 PRÊMIO IEL EM GESTÃO EMPRESARIAL

inda no terceiro ano do Prêmio IEL em Gestão Empresarial, uma empresa já começa a escrever sua história na categoria. Vencedora em 2010, a Eletrosolda volta a ganhar em 2012, por mérito do trabalho intenso que vem fazendo para crescer. A empresa pertence ao atacado especializado em produtos para MRO (manutenção, reparo e operação), tais como abrasivos, adesivos, eletrodos comuns e especiais, produtos e equipamentos para solda, máquinas e ferramentas, equipamentos de proteção e segurança e materiais para ensaios não destrutivos. A Eletrosolda foi fundada em 1990 por Maria Domingues e o filho, Carlos José Domingues Noronha, hoje diretor-executivo do grupo. Na época, eles, que eram representantes de eletrodos, notaram uma demanda no mercado por esse tipo de material para pronta-entrega e deram início ao projeto. Desde a primeira premiação pelo IEL, em 2010, Noronha relata que a empresa vem buscando melhorar cada vez mais e o meio para isso é investir em pessoal. “O grande segredo tem sido as pessoas que estão conosco.” E é também para os colaboradores que o prêmio tem valor especial. “O melhor é o reconhecimento, satisfaz o ego da equipe, que está empenhada em fazer a coisa correta. Estamos só no começo da caminhada, buscando atuar alinhados com todos os atores. Queremos que todos saiam beneficiados com a Eletrosolda”, diz o diretor-executivo. E a empresa, que conta com 25 funcionários no Espírito Santo e três em Pernambuco, vai

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continuar buscando o desenvolvimento. Os planos incluem começar um processo de mudança para uma nova unidade na Serra, a partir de outubro de 2013, assim como a utilização, já no início do próximo ano, de um novo software, mais específico, para a logística das operações. A entrada no mercado do Rio de Janeiro também é um novo desafio que está sendo estudado como possibilidade. Com 22 anos de atuação no mercado, Noronha acredita que a empresa passou por fases importantes até chegar ao bom momento em que vive. Segundo ele, com a localização estratégica – por enquanto, na Avenida Fernando Ferrari, em Vitória, e depois na Serra, onde está boa parte de seus clientes –, a informatização desde o início, e certificados como o do Prodfor, em 2001, e da ISO, em 2004, a Eletrosolda consolidou a caminhada em direção ao sucesso.

Premiação Lançado em 2010 pelo anuário “200 Maiores Empresas do Espírito Santo”, o Prêmio IEL em Gestão Empresarial incentiva boas práticas de gestão em empresas do Estado. Para a escolha do vencedor, são analisados os questionários desenvolvidos pelo Instituto e respondidos por empresas capixabas de diversos setores da economia. São avaliados quesitos que vão desde planejamento estratégico a marketing e vendas. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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DESTAQUE EMPRESARIAL GAROTO

Chocotour: programa de visitação à fábrica da empresa recebe cerca de 300 mil pessoas por ano

Chocolates Garoto: uma empresa de olho no futuro

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om uma trajetória que se confunde com a própria história do Espírito Santo, a Chocolates Garoto é considerada um patrimônio do Estado. Uma das maiores e mais antigas fábricas de chocolates do mundo tem sempre mostrado ao longo dos seus 83 anos como a combinação de uma marca forte e um parque industrial moderno pode transformar uma pequena empresa numa referência mundial. Manter forte presença em pontos de vendas por todo o país, entrar em novos mercados, estar sempre em busca de novidades e se preocupar continuamente com a qualidade têm sido os principais ingredientes dessa doce receita, que vem dando certo há décadas. Some-se a isso uma característica marcante da empresa: a capacidade de se manter sempre

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próxima do consumidor, fazendo parte da vida das pessoas. Agora essa proximidade ganhou força também no ambiente virtual. Visando a ampliar sua presença na internet, a empresa reforçou sua participação no Facebook e, além da fan page Garoto, lançou novos perfis para marcas conhecidas, o Serenata de Amor e o Talento. A ideia é estar lado a lado com o público também nas redes sociais, conhecendo-o e interagindo com ele. O resultado tem sido tão motivador que são planejados novos projetos na área. Inovar, aliás, é uma das palavras mais marcantes no vocabulário da empresa. Sempre em busca de novidades que encantem seus consumidores, a Chocolates Garoto não tem medo de apostar no novo, nas 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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O combate à desnutrição de crianças e adolecentes é o foco do programa Nutrir

mesmo em se tratando de marcas já consagradas. Neste ano, por exemplo, um dos seus produtos mais tradicionais, o Serenata de Amor, ganhou uma nova identidade visual, ficando ainda mais moderno e suave. As mudanças contemplaram a logomarca e demais elementos da arte da embalagem, mantendo a essência romântica da marca. Também a tradicional Caixa Amarela ganhou novidades. Em edição limitada, dois novos recheios passaram a fazer parte do seu mix: o Baton 2 em 1, na versão de 400g, e o Baton ao leite, na versão de 200g. Na Páscoa, período de vendas mais importante para a empresa, as inovações atingiram mais de 90% do portfólio de produtos. O resultado não poderia ter sido melhor. Pelos quatro cantos do país, o público provou e aprovou as novidades. Essa atenção em estar sempre um passo à frente no gosto do consumidor, levando para as prateleiras o que há de melhor, tem rendido à empresa uma série de reconhecimentos e conquistas e tornado a empresa referência não só no Espírito Santo, mas também em outros estados. Mais lembrada pelos capixabas, de acordo com a pesquisa Marcas Ícones, realizada pelo Ibope, a Chocolates Garoto também conquistou a primeira colocação em estudo semelhante, em Minas Gerais. A empresa recebeu o Prêmio Top Of Mind – Mercado Comum – Marcas de Sucesso, na categoria Chocolates, comprovando que, além das praias e da moqueca, o chocolate mais gostoso do Brasil também é forte atrativo do Espírito Santo. Somente na última década, a empresa quadriplicou seu faturamento, alcançou presença em mais de 400 mil pontos de venda em todo o país e passou a comercializar para mais de 50 países em todos os continentes. No quesito mão de obra, os números também têm sido expressivos. Em 2012, como acontece a cada ano, a fábrica criou novos postos de trabalho para atuar temporariamente na produção de Páscoa. Isso sem contar os cerca de 3,5 mil colaboradores diretos e outros 14 mil postos indiretos por todo o país. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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Responsabilidade social e ambiental Certa de que os bons resultados do negócio devem estar alinhados ao crescimento sustentável da comunidade onde está inserida, a Chocolates Garoto também se destaca pelos trabalhos que desenvolve nas áreas de responsabilidade e inclusão social. As ações, que englobam investimentos em cultura, esporte, lazer e outros, são capitaneadas por um programa que veio da Nestlé e logo foi abraçado por toda a empresa capixaba: o CSV - Creating Shared Value, ou Criação do Valor Compartilhado. O inovador conceito da plataforma de responsabilidade social visa a associar o desenvolvimento sustentável à geração de valor para as comunidades onde a empresa atua, e é composto por três pilares: “Nutrição”, “Água” e “Desenvolvimento Rural”. Inserido no tema “Nutrição” está o programa social Nutrir, cujo objetivo é auxiliar no combate à desnutrição de crianças e adolescentes em situação socioeconômica desfavorável. Dentro do pilar “Água”, e atenta à necessidade de cuidar desse valioso recurso natural, a Garoto opera com a Planta de Tratamento de Águas Residuais, responsável por tratar 100% 95

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Estreita relação com o consumidor Entre as inúmeras atividades realizadas pela Chocolates Garoto junto aos consumidores, duas fazem muito sucesso com o público. Uma delas é a Chocolateria, um espaço onde mensalmente são ministradas aulas gratuitas e abertas ao público para ensinar receitas variadas com chocolate. Somente este ano, o curso já capacitou mais de 800 pessoas. Outra ação que movimenta a fábrica é o Chocotour, um programa de visita às linhas de fabricação, agora com fones receptores para melhor entendimento das informações dos guias durante o tour à área industrial, e à Loja. A cada ano, cerca de 300 mil pessoas, de várias partes do Brasil e do mundo, participam da visitação. E a demanda tem aumentado, tanto que a empresa ampliou o horário de visitas e abriu novos grupos também aos sábados, em meses de alta temporada, como acontece de outubro a março.

dos seus efluentes industriais e sanitários. Já no pilar “Desenvolvimento Rural” a Garoto se orgulha de ter sido a primeira fabricante de chocolates do Brasil a utilizar embalagens de papelão com o selo FSC (Forest Stewardship Council), que assegura que o material foi fabricado a partir de florestas corretamente manejadas. Também está inserida no conceito CSV a participação da empresa na geração de renda para centenas de famílias que vivem da produção de chocolate artesanal e outras sobremesas à base de chocolate. Uma contribuição que se dá não só através do fornecimento de matéria-prima para fabricação desses produtos, mas também em forma de treinamentos e cursos, ministrados periodicamente para a comunidade via chocolateria.

Compartilhando valores “Ir além da sustentabilidade para criar valor para os acionistas e para a sociedade”. Esse é o principal conceito do CSV na Chocolates Garoto e implica também em promover melhorias para os seus colaboradores. E, nesse quesito, a empresa tem muita história para contar. 96

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Um ótimo exemplo está no pioneirismo por ter sido a primeira empresa no Brasil a instalar um sistema de comunicação em vídeo para seus profissionais surdos. Essa ação valorizou ainda mais o uso da Libras (Língua Brasileira de Sinais) na empresa, que já é referência no Estado na contratação de pessoas com deficiência e que hoje soma um contingente de 250 colaboradores, atuando nas mais diversas funções. Outra ação dentro do CSV é o Programa Cuidar, desenvolvido em parceria com a Secretaria de Educação de Vila Velha e que tem como objetivo a sustentabilidade socioambiental por meio da conscientização de crianças e adolescentes matriculados na rede municipal a respeito da temática da preservação do meio ambiente. O programa atinge todas as escolas públicas municipais de ensino fundamental (I e II), totalizando 61 unidades e beneficiando cerca de 34 mil estudantes.

Democratizando o esporte e a cultura Para contribuir na geração de novos hábitos, valores e atitudes necessários à boa formação da sociedade, a Garoto aposta no esporte junto aos diversos públicos. Tradicional patrocinadora do esporte local e nacional, a Chocolates Garoto apoia atletas e equipes em diversas modalidades. Destaque para a realização anual da Dez Milhas Garoto e Corrida Garotada que, em 2012, bateu importantes recordes. A começar pelo público participante. Pela primeira vez em 23 anos, sete mil pessoas se inscreveram na prova, dentre eles 11 atletas estrangeiros, que disputaram os primeiros lugares do pódio com esportistas de renome nacional. Na área cultural, destaque para o patrocínio da Chocolates Garoto ao filme “O Diário de Tati”, por meio da Lei Federal do Audiovisual, e parcerias como a do Festival de Música de Alegre e do Festival do Chocolate. Com esses apoios, a Chocolates Garoto mostra seu compromisso em aliar o desenvolvimento sustentável do negócio à qualidade de vida dos seus diversos públicos, agregando melhorias e compartilhando valores. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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DESTAQUE EMPRESARIAL SESI

A ginástica laboral é uma das atividades desenvolvidadas pelo Sesi para a indústria

Sesi, desenvolvimento para a indústria Serviço Social da Indústria oferece mais qualidade de vida ao trabalhador e sua família

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Serviço Social da Indústria (Sesi-ES) tem ampliado sua parceria com empresários e trabalhadores da indústria no Espírito Santo, exercendo papel fundamental no desenvolvimento social, seja por meio da educação ou prestação de serviços nas áreas de segurança, saúde, lazer, esporte, cultura e responsabilidade social. A superintendente do Sesi-ES, Solange Siqueira, explica que a entidade vem cumprindo ao longo de sua trajetória de 61 anos a missão de promover a qualidade de vida do trabalhador e seus dependentes. A Rede Sesi soma 17 Centros de Atividades, distribuídos em 10 municípios do Estado do Espírito Santo. Juntos, eles abrangem aproximadamente 75% das empresas e 80% dos industriários capixabas. Além dos serviços prestados nas unidades

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próprias, o Sesi também atende às empresas em suas instalações, otimizando a assistência conforme as necessidades do empresário. “Trata-se de uma instituição séria, com uma gestão responsável e que tem respeito e reconhecimento no cenário capixaba e em nível nacional. A entidade é considerada o braço social da indústria capixaba”, disse Solange.

Cuidando do ambiente de trabalho Contribuir para o desenvolvimento sustentável da indústria. Esse é o objetivo do Sesi, que apresenta para o industrial o Modelo Sesi em segurança e saúde no trabalho, apoiando-o no cumprimento da legislação e reduzindo os riscos à saúde dos trabalhadores. O modelo disponibiliza programas como o “Diagnóstico do Estilo de Vida” e o “Indústria Segura”, ambos realizados no ambiente da indústria. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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Os serviços e projetos do Sesi Educação Os serviços do Sesi abrangem desde a educação infantil ao ensino médio, constituindo uma das maiores redes privadas de ensino do Estado, atendendo regularmente a 11 mil alunos na Grande Vitória e interior. Se somados aos estudantes da educação de jovens e adultos (EJA), esse número passa de 13 mil. Ensino articulado Por meio do ensino médio articulado, os alunos têm a possibilidade de concluir o segundo grau juntamente com um curso técnico no Senai. Além disso, disponibiliza aos trabalhadores e dependentes a educação de jovens e adultos (EJA) e a educação continuada, cursos rápidos que auxiliam no complemento da renda familiar. A entidade investe, ainda, na modernização das escolas, com a aquisição de novas tecnologias. Saúde O Sesi atua com foco na prevenção, priorizando a saúde e o bem-estar do trabalhador da indústria, por meio de seus Programas de Segurança e Saúde no Trabalho. Entre as ações, o “Diagnóstico do Estilo de Vida” e o “Indústria Segura”, ambos realizados no ambiente de trabalho da empresa. Odontologia A assistência odontológica do Sesi é prestada por meio de rede de clínicas localizadas nos Centros de Atividades. O trabalhador da indústria e seus dependentes recebem ampla cobertura assistencial, com fácil acesso ao atendimento. Os tratamentos disponibilizados compreendem ações educativas, preventivas e curativas. Pesquisa de clima Com o objetivo de fortalecer a relação da empresa com o público interno, o Sesi criou a Pesquisa de Clima, uma ferramenta para avaliar o índice de satisfação dos

O primeiro programa é implementado por meio de um diagnóstico prévio das condições de saúde do trabalhador da indústria, visando a apoiar a empresa no desenvolvimento e na priorização de projetos que possam promover de forma direcionada a saúde de seus colaboradores. No caso do “Indústria Segura”, é realizado por meio de um levantamento das condições ambientais do trabalho, auxiliando as empresas industriais na implementação de melhores ações de saúde e segurança no trabalho. Como complemento, oferece também serviços em odontologia preventiva e clínica, com assistência focada no trabalhador e seus dependentes. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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colaboradores, com base na qual são propostas ações de melhoria. Outra grande inovação é a Consultoria de Educação para o Consumo, que visa a orientar o trabalhador sobre a importância do equilíbrio financeiro para o relacionamento familiar e no ambiente de trabalho. Esporte Na área de esporte, cultura e lazer, os projetos do Sesi contribuem para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e seus familiares. Destaque para o Programa Sesi Ginástica na Empresa, que incentiva o trabalhador, no início ou durante o expediente, a realizar atividades de alongamento que ajudam a prevenir a LER (lesão por esforço repetitivo) e amenizam a jornada de trabalho. Outra iniciativa de promoção do bem-estar é o “Programa Jogos do Sesi”, que estimula o trabalho em equipe, a solidariedade, o respeito e a integração ao envolver os trabalhadores no campeonato esportivo estadual das indústrias. Cultura Por meio do Projeto Luzes & Aplausos, o Sesi coloca à disposição da população, em seu teatro, espetáculos locais e nacionais a preços bem acessíveis. Já o Caminhão da Alegria é uma unidade móvel que leva o teatro para dentro das empresas. São espetáculos com temas variados como alcoolismo, segurança do trabalho, educação para o trânsito e muitos outros. A iniciativa promove entretenimento conjugado à conscientização para melhoria da qualidade de vida. Projeto Ação Global Resultado da parceria do Sesi com a Rede Globo de Televisão, a Ação Global tem o intuito de levar a comunidades carentes de todo o país serviços gratuitos nas áreas de saúde, educação, alimentação, cidadania, esporte e lazer. O projeto no Estado é um desdobramento da Ação Global Nacional, iniciativa promovida pela primeira vez em 1992.

O Sesi, por meio da unidade do Sesi Saúde, também dispõe de serviços que atendem às rotinas ocupacionais, tais como consultas de Medicina do Trabalho – admissionais, demissionais; periódicas; mudança de função; retorno ao trabalho e exames complementares: audiometria; espirometria; teste visual; análises clínicas; entre outros.

Sesi Saúde Rua Cândido Portinari, 27, 9º andar – Edifício River Center, Santa Luiza, Vitória Telefone: (27) 3232 1700

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DESTAQUE EMPRESARIAL SAMARCO Foto: Sagrilo

A Samarco é hoje uma das principais mineradoras brasileiras e a segunda maior no mercado transoceânico de pelotas de minério de ferro

Samarco celebra 35 anos com resultados expressivos e busca crescimento Com grande presença nas 81 comunidades de 29 municípios capixabas e mineiros em que atua, mineradora investe fortemente para continuar crescendo com sustentabilidade

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Samarco completa 35 anos de atuação em 2012, comemorando os bons resultados obtidos em suas operações e o reconhecimento ao seu modelo de gestão, que busca o crescimento com diálogo e o envolvimento das comunidades onde está inserida. Em 2011, a companhia alcançou algumas das melhores marcas de sua história. A empresa registrou o maior faturamento bruto, R$ 7,1 bilhões, e o maior volume de embarques de produtos, 22,506 milhões de toneladas, sendo 21,655 milhões de toneladas de pelotas de minério de ferro e o restante de finos. Os números posicionaram a mineradora como a 4ª maior exportadora do país, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. 100

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Outro resultado importante foi o aumento da segurança nas operações, uma das principais metas da empresa. No ano passado, foi registrado o menor índice de acidentes (0,49), uma referência mundial em segurança na indústria mineral. O número de postos de trabalho gerados nas unidades da Samarco em Minas Gerais e no Espírito Santo também vem crescendo e atingiu 5.800, entre empregados próprios e contratados. O número não contabiliza as vagas abertas nas obras do Projeto Quarta Pelotização (P4P), que já se aproximam de 11 mil. Com o P4P, a companhia elevará sua capacidade de produção de pelotas de minério de ferro das atuais 22,2 milhões de t/ano para 30,5 milhões de t/ano, um aumento de 37%. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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Foto: Divulgação Samarco

Já o Estudo de Reputação, realizado entre 2010 e 2011, com base na metodologia RepTrak DeepDive do Reputation Institute – organização internacional de pesquisa e assessoria em temas relacionados à reputação de empresas –, apontou como forte a reputação da Samarco. O estudo considera cinco faixas de classificação – Excelente, Forte, Mediana, Fraca e Pobre –, divididas em uma escala de 0 a 100. O diagnóstico trouxe, ainda, outros dados relevantes, que permitirão à empresa traçar objetivos nos próximos anos, com a meta de atingir o nível de excelência até 2015.

Samarco incentiva a participação de seus empregados em ações de voluntariado e na construção de relacionamentos que beneficiam a sociedade

Ações Socioambientais A forte reputação resulta, entre outros motivos, de ações socioambientais como o projeto Taboa Lagoa, realizado pela Samarco com a comunidade de Mãe-Bá (no município de Anchieta, litoral sul do Espírito Santo), que este ano foi incluído entre as ações de referência no país pelo Programa Benchmarking Brasil, detentor do maior banco brasileiro de casos de sucesso em sustentabilidade. O Taboa Lagoa foi criado em 2005 pela Samarco para estimular a educação, a qualificação profissional e a geração de renda, além de promover melhorias socioambientais nas comunidades próximas à Lagoa de Mãe-Bá. Além do Taboa Lagoa, outros projetos foram beneficiados pelo aumento nos investimentos ambientais e sociais da Samarco. A empresa destinou cerca de R$ 126 milhões às iniciativas de preservação e recuperação do meio ambiente em Minas Gerais e no Espírito Santo, incluindo o Programa de Reforço do Estoque Pesqueiro na Lagoa de Mãe-Bá, o Programa de Recuperação de Mata Ciliar do Rio Pardo, a conservação de mais de 2,2 mil hectares de áreas preservadas e o Projeto de Reaproveitamento de Óleo de Cozinha, entre outros. O investimento social voluntário da Samarco também cresceu e chegou a R$ 7 milhões, nos dois estados. São recursos aplicados nos programas sociais da empresa, como a Política de Investimentos Institucionais e Sociais (PIIS), que apoiou 55 projetos no ano passado; o Programa de Desenvolvimento Local Inclusivo (PDLI), com cursos de informática e inglês para a comunidade; e o Programa de Educação Ambiental Externo (PEA), por exemplo. Destaque também para o Dia V, que mobilizou cerca de 3.800 pessoas, entre empregados, contratados, familiares e amigos, para realizar ações em benefício de suas comunidades no Espírito Santo e Minas Gerais. A Samarco desenvolve também os programas Viver Consciente, que leva às comunidades temas como promoção da cidadania, direitos humanos, saúde, sexualidade, qualidade de vida e autoestima, 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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e Samarco é Mais Comunidade, que promove a cultura local. Outros exemplos são a Junior Achievement, que estimula o empreendedorismo e beneficia mais de 1.200 alunos da rede pública de ensino, e o Imposto Solidário, que apoia ações voltadas para crianças e jovens por meio da destinação de recursos para os Fundos para a Infância e Adolescência de municípios mineiros e capixabas. Atualmente, a companhia atua em 81 comunidades de 29 municípios capixabas e mineiros, que somam uma população superior a 840 mil pessoas.

Sobre a Samarco Comemorando, em 2012, 35 anos de atuação, a Samarco é hoje uma das principais empresas brasileiras de mineração, a quarta maior exportadora do país, e a segunda maior empresa no mercado transoceânico de pelotas de minério de ferro. Com clientes em mais de 15 países de quatro continentes, a empresa tem atualmente uma capacidade de produção de 22 milhões de toneladas anuais de pelotas, gerando cerca de 3 mil empregos diretos e aproximadamente o mesmo número de empregos indiretos. De capital fechado, a Samarco tem duas acionistas – Vale S/A e BHP Billiton Brasil Ltda. –, que dividem o controle acionário, com 50% de participação cada uma, e possui duas unidades industriais localizadas em Minas Gerais e no Espírito Santo, que são interligadas por dois minerodutos com 400 quilômetros de extensão, além de um terminal marítimo próprio em Ubu (ES) e dois escritórios internacionais, em Amsterdã (Holanda) e Hong Kong (China). 101

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DESTAQUE EMPRESARIAL VALE Foto: Agência Vale

A maior planta de pelotização de minério e ferro do planeta fica no Complexo de Tubarão, no Espírito Santo

Vale protagoniza uma história de sucesso na indústria capixaba O complexo de usinas instalado em Tubarão tem contribuído de forma significativa para os recordes de produção alcançados pela empresa nos últimos anos

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cada ano a Vale reafirma sua força e o título de grande empresa no cenário econômico do Espírito Santo. Líder mundial na exportação de minério de ferro e pelotas, a empresa mantém no Estado o maior site de pelotização do planeta, com capacidade produtiva de cerca de 29 milhões de toneladas por ano. Localizado em Vitória, o Complexo de Tubarão tem 14 quilômetros quadrados de área e abriga sete das onze usinas de pelotização que a empresa mantém no Brasil e em Omã. 102

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O principal projeto da companhia em implementação no Espírito Santo é a Usina VIII, planta de pelotização que começou a ser realizada em 2008. Estão sendo investidos quase US$ 1 bilhão no empreendimento, que terá capacidade de produção de 7 milhões de toneladas de pelotas por ano. Mais de quatro mil empregados de empresas contratadas trabalham nas obras atualmente, sendo que mais de 90% são capixabas. A previsão é de que sejam criados 350 empregos permanentes para a operação da pelotizadora. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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Com 33 hectares, o Parque Botânico a Vale é uma área de conservação da Mata Atlântica

Porto e ferrovia Tubarão é o porto para embarque de minério de ferro mais eficiente do mundo. Estudo da Universidade de São Paulo (USP), de 2009, chegou a essa conclusão com base na análise do giro de pátio, ou seja, utilização da área de estocagem. No caso de Tubarão, o giro é de cerca de 31 vezes, enquanto a média mundial é de 15. Em 2011, alcançou o embarque recorde de mais de 106 milhões de toneladas de minério de ferro e pelotas. Por sua vez, considerada a ferrovia mais produtiva do Brasil e uma das mais modernas do mundo, graças aos investimentos em tecnologia e recursos humanos, a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) tem 905 quilômetros de extensão e transporta 40% de toda a carga ferroviária do país. Por ela circulam pelo menos 60 tipos de produtos, como minério de ferro, aço, soja, carvão e calcário, entre outros. Além de operar no transporte de cargas, pela EFVM passa o único trem de passageiros do Brasil que percorre longas distâncias diariamente. Durante o percurso, o passageiro tem à disposição belas paisagens, história, comodidade e segurança. Ao ano, a EFVM transporta mais de um milhão de passageiros.

Investimentos A Vale investiu US$ 707 milhões no Espírito Santo no segundo trimestre de 2012, 12% a mais em relação aos primeiros três meses do ano. Os gastos ambientais da empresa no Estado totalizaram US$ 12,7 milhões no mesmo período. Já os investimentos sociais alcançaram a marca dos US$ 3 milhões. Ao todo, a Vale aplicou US$ 1,3 bilhão no Estado no primeiro semestre de 2012. A produção de pelotas alcançou 14,3 milhões de toneladas no segundo trimestre de 2012, com acréscimo de 12,3% em comparação aos três primeiros meses do ano, e 8,5% maior que no segundo trimestre de 2011, conquistando um recorde histórico. Cerca de 80% desta produção foi destinada ao mercado externo.

Popular entre os capixabas Com uma atuação marcada pela parceria, proximidade e transparência com as comunidades e instituições, a Vale conquistou a confiança da população capixaba. Prova disso é que em recente pesquisa realizada no 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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Estado com o objetivo de aferir a lembrança das marcas na mente do consumidor, a empresa foi primeiro lugar em três categorias: Grande Empresa, Responsabilidade Social e Entidade Empresarial. Segundo o diretor do Departamento de Pelotização, Maurício Max, o fato de a Vale manter um diálogo permanente e importantes projetos socioambientais no Espírito Santo contribui para a aproximação da empresa com a sociedade. “A Vale está em constante transformação, contribuindo efetivamente para o desenvolvimento econômico e social das comunidades com as quais se relaciona e das regiões onde está presente. Além disso, as oportunidades de trabalho são igualmente fundamentais para estreitar o relacionamento da empresa com a população capixaba”, explica Maurício. Hoje, a Vale emprega cerca de 13,4 mil pessoas direta e indiretamente no Espírito Santo. Além disso, a empresa mantém outros 4.389 postos de trabalho em canteiros de obras e projetos em instalação no Estado, gerados principalmente pelas obras da Usina VIII.

Controles ambientais Entre 2008 e 2012, a Vale investiu cerca de R$ 600 milhões em controles ambientais como parte do Termo de Compromisso Ambiental firmado em 2007 entre a empresa, o Ministério Público Estadual, as associações de moradores da Grande Vitória e o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema). Preocupada com a qualidade de vida das comunidades da Grande Vitória, a empresa implementou uma série de equipamentos 103

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Vale Música é uma das iniciativas da companhia com foco em educação e cidadania

Projetos sociambientais na Grande Vitória Vitória Em Vitória, a Vale entregou projetos executivos de restauro do Palácio Domingos Martins (futura Biblioteca Municipal) e da Catedral de Vitória. A empresa também está na fase final para entrega do Projeto de Regularização Fundiária das Poligonais 4 e 5, que compreendem os bairros de Santa Helena, Jesus de Nazaré e São José. Em Jardim Camburi e Atlântica Ville, a empresa está construindo o Viaduto de Camburi e recuperando o talude próximo ao Colégio Salesiano, além de manter os programas Vale Juventude e o Educação em Campo, que atuam com crianças e adolescentes dos bairros. Também participa dos projetos e discussões da Rede Social de Jardim Camburi, grupo formado por inúmeras entidades e moradores. Vila Velha Em Vila Velha, o Museu Vale desenvolve programas de arte, educação e capacitação de jovens, atrelados às exposições que recebe. A empresa também elaborou o Plano Diretor de Drenagem Urbana Sustentável da cidade, e projetos de engenharia para a dragagem do Canal da Costa e do Canal de Marilândia. Atualmente, está elaborando o projeto de esgotamento sanitário da Região de Terra Vermelha. Serra Na Serra, além da Estação Conhecimento, a Vale já entregou ao município o projeto do novo Hospital Materno Infantil e da Avenida Industrial. Também conta com o Programa Educação em Campo nos bairros de Hélio Ferraz e Carapina Grande, e está participando da implementação da rede de esgoto de Hélio Ferraz. Já no bairro de Central Carapina, concluiu este ano as atividades do projeto Rede Juventude de Atitude. Cariacica Em Cariacica, a Vale elaborou projetos de engenharia para pavimentação e drenagem de mais de 50 quilômetros de vias. A empresa entregou um projeto para implantar o Parque O Cravo e a Rosa, finalizou o projeto Rede Juventude de Atitude e deu início ao Educação em Campo, ambos na região de Flexal. Atualmente, a empresa está elaborando o projeto de melhoria do sistema de esgotamento sanitário na região de Nova Canaã, Flexal I e II.

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e tecnologias para diminuir a emissão de poeira. Com isso, os processos produtivos do Complexo de Tubarão são acompanhados por um rigoroso sistema de controles que funciona 24 horas por dia. Entre os principais equipamentos, destacam-se os precipitadores eletrostáticos, com eficiência de 99% na retenção de particulados das chaminés, e as barreiras de vento (wind fences), estruturas que diminuem a velocidade dos ventos sobre as pilhas de minério, carvão e pelotas do Complexo de Tubarão, reduzindo em até 80% a emissão de poeira dos pátios de estocagem da empresa. As barreiras podem chegar a 30 metros de altura e suportam ventos de até 120 quilômetros por hora. “O nosso objetivo é investir cada vez mais em ações e alternativas voltadas a controlar e a reduzir o impacto das nossas operações na Ponta de Tubarão e, assim, contribuir de forma ainda mais efetiva para a qualidade de vida dos moradores da Grande Vitória”, diz Maurício. Como parte dos investimentos em gestão ambiental no Complexo de Tubarão, a Vale está implantando o Centro de Controle Ambiental (CCA), estrutura com investimentos da ordem de R$ 2,5 milhões. O CCA, que funcionará como um centro de controle de imagens geradas por um circuito fechado de televisão composto por 24 câmeras, será operado por técnicos em meio ambiente, em tempo integral. Além da criação do CCA, ainda este ano a Vale investirá cerca de R$ 20 milhões na gestão ambiental do Complexo de Tubarão.

Responsabilidade social Responsável, no que diz respeito ao desenvolvimento econômico e social das regiões com as quais se relaciona, no primeiro semestre de 2012 a empresa investiu R$ 68 milhões em ações socioambientais no Estado. “Atualmente, mantemos importantes ativos socioambientais e culturais no Estado, como o Museu Vale, o Parque Botânico Vale, a Reserva Natural Vale, o Trem de Passageiros e a Estação Conhecimento. Em toda a Grande Vitória investimos tanto no apoio à gestão pública, por meio do desenvolvimento de planos de gestão, quanto em projetos de infraestrutura, além de programas destinados à educação e à cidadania”, ressalta Maurício Max. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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DESTAQUE EMPRESARIAL HSM Educação

IEL e HSM Educação lançam programa inovador de educação executiva O Programa de Desenvolvimento Empresarial é uma formação específica que contribui para a superação de desafios atuais no plano da gestão e da implementação de estratégias competitivas

O

Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES) e a HSM Educação, referência mundial no desenvolvimento profissional de executivos, uniram suas expertises para oferecer ao mercado capixaba um curso inédito, cujo foco são os temas que abrangem os desafios e obstáculos enfrentados pelas empresas para a execução de suas estratégias competitivas. Trata-se do Programa de Desenvolvimento Empresarial, que ao longo de nove meses irá preparar, por meio de aulas e consultorias, empresários e gestores envolvidos no processo decisório de empresas de todos os portes e setores. O curso conta 106

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com metodologias e tecnologias inovadoras para disponibilizar os melhores conteúdos em nível internacional e tem a participação de personalidades globais do mundo dos negócios. Executivos de 13 empresas do Estado fazem parte da primeira turma, cujas aulas começaram no dia 8 de maio, em Vitória. O sucesso da experiência resultou na ampliação do programa, abrangendo também o interior capixaba, com a abertura de uma nova turma, no dia 19 de outubro, em Cachoeiro do Itapemirim. Já estão abertas as inscrições para as turmas de 2013. Teremos turmas na Grande Vitória e nas cidades do interior do estado. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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O IEL e a HSM Educação acreditam que o curso seja importante para desenvolvimento do Estado, pois estimula a competitividade. “Estamos satisfeitos com o sucesso dessa parceria. Trouxemos para o Espírito Santo uma capacitação diferenciada, com formato inovador, conteúdos de alta qualidade e alinhados com o atual cenário nacional e mundial, buscando ampliar a competitividade industrial capixaba”, destacou o superintendente do IEL-ES, Fábio Dias. O programa tem um custo acessível a qualquer empresa. O programa foi desenvolvido em conjunto pelo IEL e HSM Educação. Um estudo realizado com diversas empresas no país constatou que havia uma heterogeneidade de problemas nas organizações. A saída foi um programa que oferecesse soluções personalizadas de capacitação e consultoria ao mesmo tempo. Uma formação com foco em resultados e resolução de problemas reais e específicos das empresas participantes, por meio de disciplinas práticas, professores atuantes no meio empresarial e conteúdos exclusivos dos maiores e mais respeitados especialistas de negócios, para potencializar os resultados das empresas. A metodologia inclui conteúdos exclusivos desenvolvidos por profissionais de renomes internacionais. Cada empresa participa com quatro pessoas. Na grade, constam aulas teóricas e o desenvolvimento de trabalhos aplicados relacionados ao problema real de cada instituição. Além do conteúdo diferenciado, os participantes têm acesso a uma plataforma interativa, que reúne todo o conteúdo do curso em diferentes formatos multimídia. “Junto com o IEL, desenvolvemos o programa empresarial, com cinco disciplinas na área de management que abordam temas relevantes, como gestão de pessoas, marketing, estratégia e finanças, além de gestão de operações intercaladas”, disse Ricardo Araújo, diretor da HSM Educação. Ele ressaltou a satisfação em ver que o programa está quase formando a primeira turma no Estado e já iniciando o novo grupo em Cachoeiro de Itapemirim.

Cursos contam com a participação professores renomados A HSM Educação está há 25 anos no mercado trazendo para o Brasil os maiores experts internacionais na área da gestão. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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“Junto com o Instituto Euvaldo Lodi, desenvolvemos o programa de desenvolvimento empresarial com cinco disciplinas na área de management que abordam temas relevantes como gestão de pessoas, marketing, estratégia e finanças, e gestão de operações intercaladas” - Ricardo Araújo,diretor da HSM Educação

Esses “gurus” internacionais fazem o maior evento de gestão da América Latina, realizado em novembro, a Expomanagement. Nesse time estão nomes como o de Philip Kotler, apontado pelo Financial Times como o quarto mais relevante especialista em negócios do planeta e pelo Wall Street Journal como a sexta pessoa mais influente no mundo corporativo; Dave Ulrich, “guru” da gestão de pessoas e professor de Negócios da Universidade de Michigan; William Ury, cofundador do Programa de Negociação de Harvard e um dos autores do mais reconhecido livro sobre o tema; e Vijay Govindarajan, considerado um dos maiores experts do mundo em estratégia e inovação.

Sobre a HSM Educação A HSM Educação é uma organização criada com o objetivo de definir um novo significado para o conceito de educação executiva de alto nível no Brasil. Formada pela associação entre o Grupo RBS e a BR Investimentos, a companhia conta com estrutura diferenciada, pensada para atender às necessidades e às reais exigências dos profissionais de mercado. Baseia-se em uma rede colaborativa, que reúne pensadores internacionais, professores, participantes e instituições de renome nacionais e internacionais, com expertise e vivência no mundo corporativo. Para alcançar este objetivo, a HSM Educação possibilita o acesso aos melhores conteúdos e personalidades do mundo dos negócios, em programas desenvolvidos com metodologias e tecnologias inovadoras. Informações pelo site www.iel-es.org.br, ou pelo telefone 3334-5721. 107

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DESTAQUE EMPRESARIAL TV VITÓRIA Foto: Arquivo Next

TV Vitória investe no jornalismo internacional Consagrada por seu caráter regional, afiliada da Rede Record abre novos horizontes

A

pós sair na frente como a primeira emissora a transmitir a imagem full HD, a TV Vitória continua a inovar. Em 2012, passou a investir em coberturas internacionais, tornando-se a TV Vitória Internacional. A equipe de Jornalismo esteve em julho em Londres, para realizar a cobertura dos Jogos Olímpicos. Essa foi a primeira vez que uma emissora regional participou da cobertura das Olimpíadas, com os repórteres fazendo participações ao vivo ao longo da programação. A emissora também marcou presença na Feira Internacional de Mármore, Pedras, Desenho e Tecnologia (Marmomacc), realizada em setembro na cidade de Verona, na Itália. A TV Vitória acompanhou a comitiva capixaba que representou o Espírito Santo, maior produtor e exportador brasileiro de rochas ornamentais, em um dos eventos mais importantes do mundo para o setor. Comentando a experiência da emissora, o diretor-geral da Rede Vitória, Fernando Machado, destacou que a TV Vitória foi eleita por três vezes a melhor TV Regional do Brasil pela Academia Brasileira de Marketing e Propaganda, por seus investimentos em uma programação própria de caráter regional feita de forma diferenciada e com qualidade – é a única TV tricampeã nessa categoria no país. “É exatamente essa característica inovadora, que faz parte da nossa filosofia, 108

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que permitiu materializar essa experiência internacional de mostrar os capixabas para os capixabas onde quer que esteja acontecendo algo, fora do Brasil, que seja do interesse do Estado e tenha o capixaba como protagonista. O resultado vem se somar com a experiência da cobertura do aniversário de 50 anos do Estado de Israel onde, além da CNN, só a TV Vitória estava presente, depois Cancún, no México, Itália, Haiti, Patagônia, Olimpíadas de Londres e, mais recentemente, Verona, onde mostramos a maior feira de mármore do mundo e as atividades dos capixabas, presentes em comitiva oficial capitaneada pelo governador Renato Casagrande”, ressaltou. Fernando destaca que a emissora recebeu um feedback positivo por parte dos telespectadores, assim como dos integrantes da comitiva, entre eles o secretário de Estado do Desenvolvimento, Márcio Félix, além de Robson Leite, Ronaldo Carneiro, do presidente do Bandes, Guerrino Balestrassi, da promotora das feiras Vitória e Cachoeiro Stone Fair, Cecília Milanese, e de jornalistas do setor econômico. Comprovando as palavras de Fernando, a TV Vitória tem alcançado ótimos índices de audiência. A emissora chegou a atingir um share de 63% dos espectadores, o que representa dois milhões de espectadores ligados na TV Vitória, em um só dia, em todo o Espírito Santo. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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RANKING |

INTRODUÇÃO

O

Fábio Dias é superintendente do IEL-ES

rio de do te, ite .br

anuário “IEL 200 Maiores Empresas do Espírito Santo”. chega à sua 16ª edição com uma proposta inovadora, retratando toda a pujança da economia capixaba. Este material em suas mãos não apresenta somente dados financeiros/econômicos das 200 maiores empresas do Espírito Santo, mas também matérias setoriais e artigos escritos por grandes articulistas, de projeção nacional. Esse anuário passou a fazer parte da biblioteca das instituições de ensino, dos escritórios e mesas de grandes gestores e executivos dos setores público e privado. O anuário “IEL 200 Maiores Empresas do Espírito Santo” tornou-se uma sólida fonte de consulta para toda a comunidade brasileira e até mesmo mundial, sendo distribuído a diversos países em todo o mundo. A grande novidade é que a partir desta edição esse alcance amplia exponencialmente: a publicação também estará disponível via dispositivos móveis, como celulares e tablets com acesso à internet. É a inovação alinhada à tecnologia a serviço da informação. Não há como negar que somos hoje dignos de comparações com as grandes publicações brasileiras. Percorremos um longo caminho, sem abrir mão da qualidade, do respeito aos anunciantes e patrocinadores e, principalmente, da inovação constante. Não é sem motivos que hoje o anuário “IEL 200 Maiores Empresas do Espírito Santo” se consolida como principal referência de informações estatísticas e de avaliação do desempenho econômico-financeiro anual das empresas capixabas. Em agosto de 2012, o IEL-ES completou 43 anos. Como responsável por esta publicação, o Instituto busca, a cada nova edição, ampliar o número de empresas pesquisadas e trazer conteúdos que estejam em sintonia com a realidade econômica e empresarial deste mundo cada vez mais global. Além de apresentar os dados por empresa, consolidados segundo os diversos setores e indicadores obtidos por meio de seus balanços contábeis, fornecemos ainda informações sobre os vários aspectos da economia e da atividade empreendedora em nosso Estado, além de dados relevantes para

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estudos de investimentos e análise de desenvolvimento dos mercados. Os números de receita e emprego atribuídos ao Espírito Santo são muito significativos e refletem o dinamismo de sua economia. Em 2011, as 200 maiores empresas tiveram uma Receita Operacional Bruta (ROB) de R$ 85 bilhões gerados no Estado, um crescimento de quase 11% em relação ao ano anterior, quando foi registrada uma Receita Bruta Total de R$ 77 bilhões. Quanto aos empregos diretos, foram gerados mais de 91 mil postos de trabalho somente no Espírito Santo. Pelo terceiro ano consecutivo apresentamos também nesta edição o “Prêmio IEL em Gestão Empresarial”, que vai reconhecer as boas práticas em gestão implementadas pelas pequenas e médias empresas capixabas. Também apresentamos, pelo sexto ano consecutivo, o ranking das melhores empresas privadas com controle de capital capixaba, segundo os critérios de crescimento e rentabilidade das vendas, rentabilidade do patrimônio líquido, lucratividade por empregado e liquidez corrente. O interessante é que, neste ano, a vencedora é uma pequena empresa. O anuário traz também o resultado da eleição do Empresário, Executivo e Empresa Destaque do Ano. Uma eleição na qual a votação é feita por um sistema via web, em dois turnos. Os escolhidos foram eleitos por representantes do Governo, jornalistas e representantes de empresas públicas e privadas. Além disso, mantemos nossa proposta editorial e trazemos para vocês uma série de artigos, reportagens e entrevistas com foco nas áreas da ciência econômica, empresarial, política e tecnológica. Como em anos anteriores, a competitividade do setor de editoração e produção gráfica do Estado permitiu que o anuário “IEL 200 Maiores Empresas do ES” fosse todo produzido por fornecedores locais, aos quais queremos agradecer, parabenizando-os pelo belo e eficaz trabalho. Por fim, externamos nosso reconhecimento às empresas participantes e aos empreendedores, que são os grandes inspiradores deste projeto, e à toda a equipe do IEL-ES, que trabalhou arduamente no planejamento e na execução de mais uma edição. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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O QUE VOCÊ ENCONTRA NESTE ENCARTE

| RANKING

As 200 Maiores Empresas no Espírito Santo classificadas pela Receita Operacional Bruta, com informações econômicas e financeiras.

Informações consolidadas dos setores industrial, comercial e de serviços e por atividade.

As 20 empresas com melhor desempenho, segundo diversos indicadores econômicos, financeiros e sociais. As 10 maiores empresas, segundo os setores: alimentos, comércio atacadista, concessionárias de veículos, construção, serviços financeiros e seguros, serviços de importação e exportação e transportes.

A melhor empresa.

As 100 maiores empresas privadas com controle de capital capixaba, classificadas pela Receita Operacional Líquida.

Ranking dos 10 maiores grupos empresariais, segundo o critério de Patrimônio Líquido, contendo algumas informações econômicas e financeiras consolidadas.

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RANKING |

ANÁLISE

Emanuel Junqueira é doutor em Ciências Contábeis pela USP e professor do PPG Adm/UFES

O empresário pagou a conta

S

totalidade aos clientes. As despesas também subiram, reduzindo o lucro operacional em 1,7% em comparação com o ano anterior. Mesmo assim, houve incremento no gasto com empregados em 16,2%. Esse aumento pode ser atribuído à geração de novos postos de trabalho, 8,2% em relação ao ano de 2010, e à alta de salários.

e o ano de 2011 não foi ruim, também não foi dos melhores para as empresas capixabas. Em comparação a 2010, houve aumento da receita em 21,5%. Entretanto, o lucro bruto cresceu 10,6%, indicando que a elevação dos custos de produção foi absorvida pelas empresas, não sendo repassada em sua

Diante dos resultados de 2011 e do cenário descrito pelos gestores, é inegável a disposição dos empresários capixabas de superarem a crise econômica mundial

Análise do Potencial do ES Poder político no cenário nacional

4,7

Portos

5,4

Rodovias

4,1

Aeroporto

3,3

Política de incentivos fiscais

5,7

Qualificação da MO

6,2

Infraestrutura logística

6,2

Localização geográfica

8,7 0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

Avaliação realizada com as informações da pesquisa “200 Maiores Empresas no Espírito Santo”

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200 MAIORES EMPRESAS 2012

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Adoção das novas Normas Brasileiras de Contabilidade ITEM

% DE EMPRESAS

Apresentou informações contábeis comparativas

94,8%

Calculou a vida útil dos ativos imobilizados para alocação do valor depreciável

33,3%

Divulgou as práticas contábeis adotadas para avaliar estoques

37,9%

Realizou teste de redução ao valor recuperável de ativos imobilizados (impairment)

30,2%

Ajustou recebimento e/ou pagamentos ao valor justo

23,5%

Mensurou os ativos intangíveis pelo custo menos amortização acumulada e qualquer perda acumulada por redução ao valor recuperável

26,1%

Realizou provisão com descrição da natureza da obrigação, valor esperado e as datas de quaisquer pagamentos resultantes

39,4%

Apesar do resultado não muito animador, quando comparado com o ano anterior, a expectativa é otimista. Os gestores afirmam que pretendem manter (51,2%) ou ampliar (43,7%) os investimentos no biênio 2012/2013. Esse aumento no investimento já pode ser observado com o acréscimo nos ativos das empresas pesquisadas em 8,7%. Apesar do otimismo, 64% dos gestores afirmaram que a crise econômica mundial está influenciando as atividades operacionais de suas empresas. O Governo continua sendo “o principal acionista” das empresas capixabas. Em 2011, arrecadou pouco mais de R$ 5 bilhões em impostos sobre vendas das empresas que declararam o valor pago (ficaram de fora desse levantamento grandes companhias como Vale, ArcelorMittal, Petrobras, Fibria e Banco do Brasil). Esse valor é 25% maior que o montante distribuído como lucro aos proprietários das empresas em 2010.

A necessidade de um maior apoio do Governo Apesar da crise, o resultado poderia ter sido melhor. Pelo segundo ano consecutivo, realizou-se uma pesquisa para avaliar o potencial do ES, na opinião dos gestores. Os resultados foram semelhantes os do ano anterior e novamente o único quesito com avaliação satisfatória foi a localização geográfica do Estado. Houve uma pequena redução na avaliação do poder político no cenário nacional e na política de incentivos fiscais, decorrente principalmente do fim do Fundap e dos atrasos em obras importantes para o Estado, como a ampliação do aeroporto e a duplicação das rodovias BR 101 e BR 262. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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Se a localização geográfica credencia o ES a ser um dos mais competitivos Estados da Federação em termos de logística e comércio exterior, a avaliação de nossa infraestrutura decepciona. Ainda precisamos avançar muito nas condições de nossas rodovias, portos e do aeroporto. Outra questão importante diz respeito à qualificação da mão de obra, ainda considerada deficitária pelos gestores das empresas pesquisadas, demandando um conjunto de parcerias entre empresas e instituições de ensino para atender às demandas do mercado.

Adoção das novas Normas Brasileiras de Contabilidade Nesse ano, foi realizado um levantamento para avaliar a adoção de pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). O resultado indica que a maioria das empresas ainda não adotou as novas práticas contábeis. Considerando que as mesmas melhoram a evidenciação e, consequentemente, a tomada de decisão por parte dos usuários da informação contábil, é importante que tais práticas sejam implementadas pelas empresas. Diante dos resultados de 2011 e do cenário descrito pelos gestores, é inegável a disposição dos empresários capixabas de superarem a crise econômica mundial, saindo fortalecidos e ainda mais competitivos. Para isso, é necessário ampliar o investimento em tecnologia e inovação, aproveitando as oportunidades para impulsionar o desenvolvimento da economia capixaba. 117

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RANKING | METODOLOGIA

A

edição 2012 da pesquisa das 200 Maiores Empresas no Espírito Santo foi feita com a avaliação dos dados de aproximadamente 280 empresas, além dos maiores grupos privados do Estado. O conjunto compreende todas as que enviaram demonstrações contábeis para o IEL até o dia 5 de outubro de 2012 e inclui sociedades anônimas de capital aberto e fechado, cooperativas, entidades sem fins lucrativos e sociedades limitadas. Para os próximos anos, estamos estudando a possibilidade de implementar mudanças que permitam melhor análise dessas empresas. Este ano, seguindo mudanças promovidas em 2011, foram incluídas informações sobre a Receita Líquida, que representa a receita operacional após os impostos, devoluções e os descontos incondicionais.

Essa informação permite excluir os efeitos das diferentes cargas tributárias das diversas atividades contempladas na Revista, além da ineficiência representada pelas devoluções e descontos incondicionais. Também foram mantidas informações sobre o lucro operacional das empresas, que entendemos ser uma melhor medida para apuração da eficiência operacional do que o lucro líquido, que pode incluir resultados não operacionais significativos, que distorcem a análise da capacidade da empresa de gerar resultados futuros com suas operações. Vale ressaltar que embora a nova legislação tenha acabado com o grupo “não operacional”, percebemos que as empresas continuam informando esses valores. O Ebitda, abreviatura da expressão em inglês Earnings Before Interest, Taxes,

Conceitos metodológicos Receita Operacional Bruta

Receita proveniente do total das vendas de bens e serviços prestados pela empresa.

Variação da Receita Operacional Bruta

Mostra a evolução da receita bruta de vendas, em reais.

Receita Operacional Líquida

É calculada pela diferença entre o valor das vendas, deduzidas das devoluções e abatimentos, e os impostos sobre vendas.

Lucro Operacional

É o resultado da receita líquida, apurado de acordo com as regras legais, depois de descontadas as despesas administrativas, com vendas e financeiras.

Ebitda

Abreviatura da expressão em inglês Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, que significa lucro antes de descontar os juros, os impostos sobre o lucro, a depreciação e a amortização. Em essência, corresponde ao caixa gerado pela operação da empresa.

Lucro Líquido do Exercício

É o resultado do exercício, apurado de acordo com as regras legais, depois de descontados o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro.

Patrimônio Líquido

É a soma do capital, das reservas e dos ajustes de avaliação patrimonial, menos a soma do capital a integralizar, das ações em tesouraria e dos prejuízos acumulados. Mede a riqueza da empresa.

Rentabilidade das Vendas

É calculada pela divisão entre o lucro líquido e a receita líquida.

Rentabilidade do Patrimônio Líquido

Mede o retorno do investimento para os proprietários. Resulta da divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido.

Liquidez Corrente

É a divisão do ativo circulante pelo passivo circulante e indica a capacidade da empresa em honrar seus compromissos no curto prazo.

Endividamento Geral

É a soma das dívidas de curto e longo prazos. O resultado é mostrado em porcentagem, em relação ao ativo total e representa a participação de recursos financiados por terceiros na operação da empresa.

Endividamento de Longo Prazo

Indica o quanto a empresa está comprometida com dívidas de longo prazo. É expresso em porcentagem, em relação ao ativo total.

Empregados no Espírito Santo

Número de funcionários em 31 de dezembro de 2011.

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200 MAIORES EMPRESAS 2012

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Depreciation and Amortization, e que significa o lucro antes dos juros, dos impostos sobre o lucro, a depreciação e a amortização, que passou a compor a pesquisa, foi mantido como um dos indicadores e corresponde, em essência, ao caixa gerado pela empresa. Para a elaboração dos Rankings específicos, como “Rankings Setoriais” e as “20 Maiores Segundo os Principais Indicadores”, complementares ao das 200 Maiores pela Receita Bruta, foram consideradas todas empresas da amostra. Dessa forma, uma empresa que não está classificada entre as 200 Maiores, poderá fazer parte de um Ranking específico, como o de Liquidez Corrente (LC), por exemplo. Esta mudança permitiu às empresas, independente de seu porte, serem classificadas pelo seu desempenho segundo os critérios de tais indicadores. Outra alteração diz respeito ao cálculo da rentabilidade das vendas, que passou a ser formulada pela divisão do lucro líquido pela receita líquida, e não mais pela receita bruta. A tabela apresenta um resumo das principais mudanças introduzidas. Para elaborar o Ranking das 200 Maiores Empresas, foi utilizado o critério da Receita 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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Bruta de Vendas, um indicador da contribuição da empresa para a sociedade em termos de produtos e serviços oferecidos. Além da Receita Operacional Bruta, são fornecidas informações como Receita Operacional Líquida, Lucro Operacional, Ebitda, Lucro Líquido, Patrimônio Líquido e o número de empregados no Espírito Santo. Também são apresentados indicadores para análise econômico-financeira, como: Rentabilidade das Vendas, Rentabilidade do Patrimônio Líquido, Liquidez Corrente, Endividamento Geral e o Endividamento de Longo Prazo. Vale ressaltar que, a partir deste ano, somente foram divulgados os resultados obtidos no Espírito Santo, permitindo uma melhor análise comparativa entre as empresas. Além dessas informações, o anuário apresenta diversas outras listas de empresas, organizadas, por setor da economia, empresas capixabas, consolidadas por atividade, dentre outras. Importante ressaltar que, para a versão do anuário em português e inglês, os valores foram convertidos em moeda americana, considerando o dólar comercial venda médio do ano de 2011, que fechou em R$ 1,6747, segundo dados do Banco Central do Brasil. 119

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RANKING | INFORMAÇÕES GERAIS

A

pesquisa das 200 Maiores Empresas no Espírito Santo, considerada uma das mais importantes publicações de avaliação da economia capixaba, tem ao longo dos últimos 15 anos proporcionado dados e informações acerca das empresas e grupos empresariais instalados no Estado, com seus desempenhos econômico e financeiros. Esta edição apresenta os resultados das principais empresas em 2011, analisados a partir de indicadores contábeis e financeiros, como Receita Operacional Bruta, Lucro Líquido do Exercício, Patrimônio Líquido, Número de Empregados, Rentabilidade, Liquidez, dentre outros. Em 2011 promoveu-se a revisão metodológica do estudo, levando a adequações necessárias ao conjunto de informações

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contábeis. Dessa forma foram estabelecidos alguns critérios para definição do ranking: • Empresas com sede scal no Espírito Santo tiveram o total de sua receita apropriada no Estado; • ara empresas c a sede scal se encontra em outro estado, apropriou-se o percentual da receita gerada no Espírito Santo; • inda para empresas com sede scal em outra Unidade da Federação, somente foram consideradas as demais informações contábeis, caso estas disponibilizassem dados da empresa no Estado ou quando sua receita foi totalmente gerada no ES; • Empresas c a sede scal em o tro estado e que não informaram dados contábeis específicos no Espírito Santo estão com dados assinalados com N / D (não disponível) nas tabelas.

200 MAIORES EMPRESAS 2012

31/10/2012 19:09:12


Localização das 200 Maiores Empresas

Distribuição das 200 Maiores Empresas por região e município REGIÕES E MUNICÍPIOS Central

Região sul 7,0%

Nº DE EMPRESAS 150

Alfredo Chaves

1

Anchieta

1

Cariacica

19

Guarapari

1

Santa Maria de Jetibá Serra

1 8

Vila Velha

17

Vitória

67

Litoral norte

23

Aracruz

6

Jaguaré

1

Conceição da Barra

1

Ibiraçu

1

Linhares

13

Montanha

1

Noroeste

13

Colatina

10

Nova Venécia

1

São Gabriel da Palha

2

Cachoeiro de Itapemirim Itapemirim Total

14 1 12 1 200

A Receita Operacional Bruta das 200 Maiores Empresas no Espírito Santo apresentou, em 2011, um total de R$ 84,6 bilhões gerados no Estado, um aumento de 10,3% se comparado ao ano de 2010, quando foi apurado um faturamento de R$ 76,8 bilhões. Em relação ao número de empregos, essas empresas criaram, em 2011, 91.563 postos de trabalho diretos no Espírito Santo, contra 93.784 em 2010, havendo um decréscimo de -2,4%. Tais resultados apontam para um incremento no faturamento e na produtiviade ante o ano anterior, indicativos de que as empresas no Estado estão passando bem pela crise econômica internacional. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

200 Maiores 2012_Ranking_Informações Gerais_MIC.indd 121

Região litoral norte 11,5%

2

Viana

Atílio Vivacqua

Região central 75,0%

33

Venda Nova do Imigrante

Sul

Região noroeste 6,5%

Importante observar que, no ano de 2010, a última empresa no ranking apresentou Receita Operacional Bruta no Estado de R$ 25,9 milhões. Em 2011 a 200ª colocada fechou a lista com R$ 17,5 milhões, -32,4%. Por outro lado, a maior empresa no ranking apresentou um incremento em seu faturamento de cerca de 19,3%. A distribuição das 200 Maiores Empresas no Espírito Santo por mesorregião, conforme estabelecido pelo IBGE, ainda mostra a concentração das empresas na região central do Estado, abrangendo a Região Metropolitana e adjacências.

Concentração geográfica Como já apurado em anos anteriores quanto à distribuição das 200 Maiores Empresas segundo mesorregião (IBGE) em que estão localizadas, há grande concentração na região central do Estado (75,0%), ou seja, 150 empresas, apesar do registro de uma pequena queda em relação a 2010 (-2,6%). Destas, 67 se encontram em Vitória, 33 na Serra, 19 em Cariacica e 17 em Vila Velha. A região litoral norte manteve-se com 23 empresas, representando 11,5%, sendo Linhares o município com maior concentração (13 empresas). A região noroeste registra 13 empresas, ou seja, 6,5%, sendo 10 em Colatina. Na região sul foi onde houve maior crescimento de empresas entre as 200 Maiores, passando de 10 para 14 empresas, perfazendo 7%, destacando-se Cachoeiro de Itapemirim, com 12 nomes. Das 200 Maiores Empresas no Espírito Santo, a pesquisa revelou que 86% possuem controle de capital capixaba, as demais 14% têm controle acionário em outros estados. Além disso, entre as empresas participantes da pesquisa, 96% apresentam sua sede fiscal no Estado. 121

05/11/2012 21:09:05


RANKING

RANKING DAS 200 MAIORES EMPRESAS Ranking segundo Receita Operacional Bruta no Espírito Santo (valores em R$ milhares) CLASSIF. 2011

EMPRESA

SETOR

ATIVIDADE

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB. 11/10 %

REC. OP. LIQ.

LUCRO OPERACIONAL

EBITDA

1

VALE

Indústria

Mineração

14.245.200

19,23%

n/d

n/d

n/d

2

SAMARCO

Indústria

Mineração

7.117.316

12,54%

7.058.930

3.922.298

4.242.854

3

ARCELORMITTAL BRASIL

Indústria

Siderúrgia e Metalurgia

4.955.046

-9,77%

n/d

n/d

n/d

4

FERT. HERINGER

Indústria

Química e Petroquímica

4.780.753

33,31%

4.704.007

306.054

352.493

5

COTIA TRADING

Serviços

Serv. Importação e Exportação

4.067.173

72,48%

3.125.692

128.735

154.426

6

CISA

Serviços

Serv. Importação e Exportação

2.752.823

56,08%

2.155.012

80.850

82.971

7

PETROBRAS DISTRIBUIDORA

Comércio Atacadista

Eletricidade e Gás

2.426.000

16,41%

n/d

n/d

n/d

8

FIBRIA

Indústria

Papel e Celulose

2.276.753

257,85%

3.653.339

13.177

n/d

9

GAROTO

Indústria

Alimentos

2.197.354

9,44%

1.375.378

186.282

157.063

10

EDP ESCELSA

Serviços

Eletricidade e Gás

1.997.590

2,63%

1.518.084

176.996

273.542

11

COLUMBIA TRADING

Serviços

Serv. Importação e Exportação

1.682.255

63,43%

1.441.962

55.370

25.810

12

TANGARÁ FOODS

Indústria

Alimentos

1.621.464

46,83%

1.574.249

19.106

22.365

13

BANESTES

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

1.609.173

5,85%

1.562.625

131.924

n/d

14

ARCELORMITTAL TUBARÃO COMERCIAL

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

1.538.382

-8,59%

1.113.099

-35.982

-32.078

15

TROP

Serviços

Serv. Importação e Exportação

1.434.079

4,21%

1.184.641

82.558

n/d

16

COMVIX TRADING

Serviços

Serv. Importação e Exportação

1.414.541

53,82%

1.111.448

52.289

41.276 129.636

17

SABB - SIST. ALIM. E BEBIDAS

Indústria

Alimentos

1.104.587

33,84%

1.065.004

114.470

18

BANCO DO BRASIL

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

982.931

15,43%

n/d

n/d

n/d

19

BR DISTR. ES - GN

Serviços

Eletricidade e Gás

974.075

46,25%

719.858

100.620

104.850

20

UNICAFÉ

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

829.634

50,60%

817.540

70.759

n/d

21

VITÓRIA DIESEL

Comércio Varejista

Concessionária de Veículos

773.964

17,05%

682.124

15.077

8.724

22

VIX LOGÍSTICA

Serviços

Transportes

765.161

-0,78%

687.367

88.005

n/d

23

UNIMED VITÓRIA

Serviços

Planos de Saúde

708.543

14,75%

688.385

2.738

6.773

24

FOCUSTÊXTIL

Indústria

Têxteis

697.657

26,55%

527.405

78.685

n/d

25

BMC

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

686.592

19,91%

569.708

47.909

41.138

26

KURUMÁ VEÍCULOS

Comércio Varejista

Concessionária de Veículos

632.170

16,18%

618.953

9.337

-2.634

27

SERTRADING

Serviços

Serv. Importação e Exportação

608.478

14,04%

500.333

27.744

20.282

28

HORTIFRUTI

Comércio Varejista

Comércio Varejista

543.020

19,80%

487.971

10.882

20.611

29

ITABIRA AGRO INDUSTRIAL

Indústria

Fabricação de Cimento

501.191

10,59%

408.368

1.934

n/d

30

CUSTODIO FORZZA

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

490.854

30,18%

448.623

3.190

n/d 131.126

31

CESAN

Indústria

Capt., Trat. Distr. Água

467.008

7,92%

441.472

61.570

32

FRISA

Indústria

Alimentos

462.921

5,45%

427.346

14.384

n/d

33

CASAGRANDE

Comércio Varejista

Comércio Varejista

437.093

12,32%

378.791

14.553

17.170

34

SAVIXX

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

388.923

12,40%

293.687

2.087

n/d

35

PERFILADOS RIO DOCE

Indústria

Siderúrgia e Metalurgia

387.594

8,55%

310.581

48.906

n/d 11.326

36

SUPERMERCADO PERIM

Comércio Varejista

Comércio Varejista

377.483

183,26%

323.544

6.605

37

NICAFÉ

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

367.470

60,86%

335.193

15.378

6.780

38

TRISTÃO

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

355.710

-27,91%

354.236

15.627

12.900 n/d

39

VITÓRIAWAGEN

Comércio Varejista

Concessionária de Veículos

352.035

2,84%

293.726

12.370

40

CN AUTO

Comércio Varejista

Concessionária de Veículos

345.463

136,90%

238.906

14.646

n/d

41

PODIUM

Comércio Varejista

Concessionária de Veículos

305.830

3,22%

299.029

7.615

7.614

42

RDG AÇOS DO BRASIL

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

302.092

3,56%

243.991

64.269

n/d

43

NIBRASCO

Indústria

Arrendamento de Ativos

277.712

-4,45%

252.023

230.289

221.522

44

ITABRASCO

Indústria

Arrendamento de Ativos

276.083

183,26%

250.546

235.492

224.831

45

ÁGUIA BRANCA

Serviços

Transportes

272.037

5,43%

216.797

39.532

57.264

46

LUVEP VOLVO

Comércio Varejista

Concessionária de Veículos

268.059

48,43%

232.648

15.339

n/d

47

COOABRIEL

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

256.480

82,87%

236.547

-134

1.960

48

TERRA NOVA

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

254.369

21,16%

186.297

-1.039

4.051

49

CVC

Comércio Varejista

Concessionária de Veículos

254.142

174,40%

223.919

3.928

775

50

SÃO BERNARDO SAÚDE

Serviços

Planos de Saúde

254.117

43,52%

224.591

1.427

1.452

122

200 Maiores - Ranking das 200 maiores_MIC.indd 122

200 MAIORES EMPRESAS 2012

05/11/2012 17:06:02


LUCRO LIQ. EX.

PATRIM. LÍQUIDO

RENTABILIDADE DAS VENDAS

RENTABILIDADE DO PATRIM. LIQ.

LIQUIDEZ CORRENTE

ENDIVIDAMENTO GERAL

ENDIVIDAMENTO DE L. PRAZO

EMPREGADOS ES

CLASSIF. 2011

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

9.987

1

2.914.332

1.807.092

55,57%

41,29%

0,74

74,89%

44,89%

1.055

2

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

4.720

3

63.890

473.612

6,51%

1,36%

0,98

81,74%

8,83%

304

4

83.510

123.478

4,12%

2,67%

1,24

87,93%

9,92%

5

5

55.309

160.323

3,75%

2,57%

1,58

80,97%

24,73%

24

6

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

140

7

-1.113.277

14.510.853

0,36%

-30,47%

1,44

47,34%

38,39%

1.192

8

107.781

239.100

13,54%

7,84%

1,46

76,83%

34,61%

n/d

9

103.976

708.780

11,66%

6,85%

0,85

67,92%

36,71%

949

10

15.821

25.982

3,84%

1,10%

1,02

93,64%

0,70%

6

11

25.511

248.702

1,21%

1,62%

1,56

74,46%

15,90%

522

12

89.225

835.703

8,44%

5,71%

0,95

91,74%

20,71%

2.344

13

-45.375

243.117

-3,23%

-4,08%

2,39

35,32%

3,15%

131

14

41.205

96.798

6,97%

3,48%

1,55

76,04%

14,76%

15

15

40.849

128.587

4,70%

3,68%

1,64

73,05%

23,21%

n/d

16

94.461

511.289

10,75%

8,87%

1,99

44,59%

19,92%

824

17

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

1.566

18

66.434

192.096

13,98%

9,23%

1,21

39,90%

0,91%

25

19

34.431

231.743

8,66%

4,21%

1,38

42,80%

0,00%

135

20

5.494

42.320

2,21%

0,81%

0,85

84,75%

0,85%

400

21

34.129

171.795

12,80%

4,97%

1,83

74,59%

58,30%

2.096

22 23

4.338

71.131

0,40%

0,63%

0,89

75,02%

36,19%

1.722

44.193

106.781

14,92%

8,38%

1,79

78,86%

26,75%

299

24

22.386

49.989

8,41%

3,93%

1,33

77,70%

4,58%

18

25

-2.670

38.830

1,51%

-0,43%

0,73

73,52%

10,47%

360

26

16.757

45.365

5,55%

3,35%

1,23

78,09%

0,89%

19

27

6.527

65.511

2,23%

1,34%

1,03

60,26%

18,98%

299

28

1.469

485.171

0,47%

0,36%

1,00

61,88%

49,72%

n/d

29

3.190

63.786

0,71%

0,71%

1,09

74,30%

0,19%

140

30

32.410

1.213.578

13,95%

7,34%

1,00

38,69%

32,33%

1.470

31

6.748

79.979

3,37%

1,58%

1,25

59,14%

21,10%

1.156

32

11.345

65.055

3,84%

3,00%

1,41

38,38%

3,21%

2.030

33

3.306

7.858

0,71%

1,13%

1,09

90,52%

0,00%

n/d

34

42.765

244.919

15,75%

13,77%

5,88

11,35%

1,40%

362

35

3.056

44.500

2,04%

0,94%

2,06

51,37%

4,32%

1.728

36

4.339

44.168

4,59%

1,29%

1,81

56,04%

2,87%

99

37

8.793

154.761

4,41%

2,48%

0,95

62,89%

29,88%

390

38

8.926

48.200

4,21%

3,04%

1,27

47,45%

9,10%

418

39

9.829

16.374

6,13%

4,11%

1,10

89,21%

0,21%

n/d

40

4.281

23.153

2,55%

1,43%

1,37

100,00%

52,49%

391

41

58.367

271.245

26,34%

23,92%

3,29

7,88%

0,34%

307

42

158.701

692.316

91,38%

62,97%

5,72

16,80%

8,04%

n/d

43

153.192

271.346

93,99%

61,14%

2,04

32,77%

15,21%

n/d

44

28.159

294.855

18,23%

12,99%

2,86

35,73%

23,70%

1.182

45

7.646

21.049

6,59%

3,29%

1,33

71,69%

3,72%

137

46

1.708

14.968

-0,06%

0,72%

1,08

87,36%

1,92%

181

47

2.666

5.800

-0,56%

1,43%

1,12

91,47%

6,97%

6

48

775

42.847

1,75%

0,35%

1,12

51,21%

13,69%

404

49

8

37.948

0,64%

0,00%

1,30

57,73%

14,64%

280

50

200 MAIORES EMPRESAS 2012

200 Maiores - Ranking das 200 maiores_MIC.indd 123

123

05/11/2012 17:06:06


RANKING DAS 200 MAIORES EMPRESAS Ranking segundo Receita Operacional Bruta no Espírito Santo (valores em R$ milhares) CLASSIF. 2011

EMPRESA

SETOR

ATIVIDADE

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB. 11/10 %

REC. OP. LIQ.

LUCRO OPERACIONAL

EBITDA

51

LORENGE

Indústria

Indústria da Construção

232.060

43,62%

165.043

31.336

52

FULL COMEX

Serviços

Serv. Importação e Exportação

228.307

55,74%

166.176

13.951

29.976 16.221

53

FORTLEV

Indústria

Produtos de Borracha e Plástico

225.116

8,80%

157.289

16.009

21.249

54

BRAMETAL

Indústria

Siderúrgia e Metalurgia

205.507

31,19%

188.627

43.415

42.219

55

SELITA

Indústria

Alimentos

200.544

0,71%

182.635

3.999

8.009

56

CORREIROS

Serviços

Telecomunicações

197.833

10,82%

196.745

19.132

23.396 70.720

57

TVV

Serviços

Gestão de Portos e Terminais

196.480

20,40%

177.588

63.759

58

CLAC

Serviços

Serv. Importação e Exportação

193.696

17,88%

145.061

9.851

241

59

DACASA FINANCEIRA

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

187.148

32,77%

187.148

2.349

n/d

60

EMP. LUZ E FORÇA STA. MARIA

Serviços

Eletricidade e Gás

186.336

7,27%

122.492

18.982

25.166

61

KOBRASCO

Indústria

Arrendamento de Ativos

183.468

-16,94%

168.462

170.081

157.615

62

BIANCOGRES

Indústria

Ind. Min. Não-Metálicos

182.919

13,04%

139.874

11.556

24.298

63

MERCOCAMP

Serviços

Serv. Importação e Exportação

178.798

79,99%

130.212

-6.868

2.114

64

CEDISA

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

176.384

12,76%

135.576

9.409

n/d

65

COOPEAVI

Comércio Varejista

Comércio Varejista

169.781

38,82%

164.505

6.261

8.898

66

INSPECTION

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

168.062

-22,16%

128.567

-1.838

341

67

TRACBEL

Comércio Varejista

Comércio Varejista

166.457

-29,13%

n/d

n/d

n/d 13.972

68

ELKEM

Indústria

Química e Petroquímica

150.108

-4,39%

114.032

13.972

69

BUAIZ ALIMENTOS

Indústria

Alimentos

147.683

14,32%

132.598

4.554

-1.045

70

CONCREVIT

Indústria

Indústria da Construção

139.262

13,55%

131.896

9.172

15.352

71

REALCAFÉ

Indústria

Alimentos

133.457

47,14%

128.825

11

1.094

72

SOL COQUERIA

Indústria

Siderúrgia e Metalurgia

129.939

20,46%

115.271

63.101

119.978

73

UNIMED SUL CAPIXABA

Serviços

Planos de Saúde

124.781

19,15%

123.852

-2.492

-2.241

74

CPVV

Serviços

Gestão de Portos e Terminais

120.026

3,93%

105.567

28.308

30.108

75

USINA PAINEIRAS

Indústria

Alimentos

119.963

46,64%

102.579

11.819

15.245

76

CODESA

Serviços

Gestão de Portos e Terminais

116.028

34,61%

101.702

-22.142

-24.819

77

SPASSU

Serviços

Tecnologia da Informação

113.740

33,69%

107.289

-1.101

-799

78

BANESTES SEGUROS

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

113.183

2,79%

113.183

5.045

5.475

79

VIMINAS

Indústria

Ind. Min. Não-Metálicos

107.386

16,52%

80.812

11.090

n/d

80

SAMP

Serviços

Planos de Saúde

104.858

16,89%

106.129

1.418

1.755

81

HOSPITAL MERIDIONAL

Serviços

Atendimento Hospitalar

104.704

6,70%

99.915

20.950

6.235

82

PREMIUM VEÍCULOS

Comércio Varejista

Concessionária de Veículos

104.393

-4,92%

103.031

2.005

1.289

83

SUP. SANTO ANTONIO

Comércio Varejista

Comércio Varejista

101.966

6,72%

89.194

2.284

n/d

84

PORTOCEL

Serviços

Gestão de Portos e Terminais

101.822

9,18%

90.142

19.745

14.662 474

85

VESSA

Comércio Varejista

Concessionária de Veículos

101.814

13,75%

96.888

982

86

SIDERURGICA IBIRAÇU

Indústria

Siderúrgia e Metalurgia

101.811

80,04%

91.936

-3.107

n/d

87

IND. E COM. QUIMETAL

Serviços

Serv. Importação e Exportação

101.457

33,04%

78.264

6.607

6.607

88

VITÓRIA MOTORS

Comércio Varejista

Concessionária de Veículos

98.119

40,15%

96.590

1.931

n/d

89

ALCON

Indústria

Química e Petroquímica

97.162

50,63%

92.149

25.843

23.150

90

CARAIVA PARTICIPAÇÕES

Serviços

Adm. de Empesas Do Grupo

95.518

23,39%

95.518

97.385

97.564

91

FOZ DE CACHOEIRO

Serviços

Capt., Trat. Distr. Água

93.983

21,49%

89.290

15.817

14.524

92

AFECC - HOSP. STA RITA

Serviços

Atendimento Hospitalar

93.856

13,02%

92.169

16.376

n/d

93

VENEZA

Indústria

Alimentos

89.393

8,53%

84.293

3.367

1.581

94

UNIMAR

Serviços

Transportes

87.895

8,19%

80.997

5.820

16.114

95

BANDES S/A

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

87.670

15,94%

45.550

15.336

17.307

96

HOSPITAL EVANGÉLICO

Serviços

Atendimento Hospitalar

86.979

23,32%

86.901

1.695

925

97

TV GAZETA

Serviços

Informação e Comunicação

83.670

15,34%

76.858

15.816

17.347

98

HIRO MOTORS

Comércio Varejista

Concessionária de Veículos

83.170

1044,87%

82.104

1.530

1.553

99

VILA PORTO

Serviços

Serv. Importação e Exportação

82.127

-22,52%

62.631

-12.790

988

100

DIAÇO

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

81.816

17,77%

66.636

7.327

7.313

124

200 Maiores - Ranking das 200 maiores_MIC.indd 124

200 MAIORES EMPRESAS 2012

05/11/2012 17:06:10


LUCRO LIQ. EX.

PATRIM. LÍQUIDO

RENTABILIDADE DAS VENDAS

RENTABILIDADE DO PATRIM. LIQ.

23.084

155.007

18,99%

13,99%

5.307

13.808

8,40%

3,19%

LIQUIDEZ CORRENTE

EMPREGADOS ES

CLASSIF. 2011

ENDIVIDAMENTO GERAL

ENDIVIDAMENTO DE L. PRAZO

2,32

57,76%

31,54%

1.100

51

1,18

82,44%

0,54%

17

52

16.729

115.716

10,18%

10,64%

5,04

10,67%

0,00%

627

53

39.756

120.099

23,02%

21,08%

1,83

40,40%

2,73%

550

54

4.370

33.141

2,19%

2,39%

1,59

54,41%

22,77%

496

55

23.396

23.396

9,72%

11,89%

1,39

37,74%

0,00%

1.962

56

44.792

111.600

35,90%

25,22%

1,24

30,42%

17,79%

394

57

139

8.831

6,79%

0,10%

0,92

92,61%

3,58%

11

58

4.938

108.134

1,26%

2,64%

2,58

81,85%

44,59%

193

59

14.108

93.577

15,50%

11,52%

1,44

37,82%

18,07%

353

60

111.783

390.653

100,96%

66,35%

1,90

23,21%

1,55%

n/d

61

11.181

74.132

8,26%

7,99%

3,65

48,19%

30,70%

253

62

1.179

1.318

-5,27%

0,91%

2,17

97,98%

67,60%

27

63

6.209

55.999

6,94%

4,58%

3,95

22,88%

2,22%

179

64

4.406

49.787

3,81%

2,68%

1,63

49,60%

11,35%

347

65

-249

17.394

-1,43%

-0,19%

1,29

73,29%

0,12%

3

66

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

51

67

12.475

75.493

12,25%

10,94%

3,50

38,66%

24,50%

154

68

-1.045

60.031

3,43%

-0,79%

0,66

71,30%

36,09%

400

69

11.488

27.678

6,95%

8,71%

1,00

56,26%

23,95%

222

70

-662

54.524

0,01%

-0,51%

0,76

61,27%

12,02%

332

71

-38.615

1.468.462

54,74%

-33,50%

1,12

4,46%

2,64%

n/d

72 73

-2.262

16.746

-2,01%

-1,83%

1,20

71,24%

31,34%

601

20.219

47.776

26,82%

19,15%

1,53

36,71%

7,06%

147

74

1.382

102.191

11,52%

1,35%

1,37

70,09%

55,78%

585

75

-24.819

146.683

-21,77%

-24,40%

3,06

51,26%

35,19%

393

76

22

1.159

-1,03%

0,02%

1,09

93,89%

6,60%

109

77

3.770

78.435

4,46%

3,33%

1,36

55,93%

2,48%

99

78

9.113

43.429

13,72%

11,28%

2,34

24,36%

1,86%

439

79

1.095

5.797

1,34%

1,03%

1,08

79,40%

21,85%

131

80

2.541

27.239

20,97%

2,54%

0,62

67,02%

28,73%

1.028

81

882

5.585

1,95%

0,86%

1,22

71,52%

0,00%

150

82

913

4.342

2,56%

1,02%

1,08

84,76%

12,92%

979

83

9.204

58.821

21,90%

10,21%

0,55

55,34%

24,14%

295

84

281

10.174

1,01%

0,29%

1,38

66,15%

12,37%

163

85

-2.884

10.570

-3,38%

-3,14%

1,11

72,07%

5,77%

157

86

5.957

19.766

8,44%

7,61%

1,94

68,58%

42,48%

44

87

1.021

6.887

2,00%

1,06%

0,71

78,65%

3,16%

56

88

21.980

91.022

28,04%

23,85%

4,21

25,35%

13,64%

228

89

97.309

455.480

101,95%

101,88%

5,97

4,53%

4,40%

n/d

90

11.039

80.332

17,71%

12,36%

1,55

48,51%

43,54%

185

91

18.269

89.421

17,77%

19,82%

1,57

36,38%

10,90%

1.275

92

2.620

23.940

3,99%

3,11%

1,37

52,95%

23,07%

405

93

4.208

37.210

7,18%

5,19%

0,53

48,72%

20,22%

1.375

94

11.009

156.574

33,67%

24,17%

1,09

84,86%

59,13%

209

95

925

7.784

1,95%

1,06%

0,85

76,42%

17,76%

1.113

96

15.860

67.539

20,58%

20,64%

5,59

13,42%

0,09%

318

97

534

4.066

1,86%

0,65%

1,30

75,92%

27,26%

55

98

240

5.904

-20,42%

0,38%

1,19

96,81%

19,32%

47

99

4.717

48.323

11,00%

7,08%

6,30

11,78%

1,90%

117

100

200 MAIORES EMPRESAS 2012

200 Maiores - Ranking das 200 maiores_MIC.indd 125

125

05/11/2012 17:06:14


RANKING DAS 200 MAIORES EMPRESAS Ranking segundo Receita Operacional Bruta no Espírito Santo (valores em R$ milhares) CLASSIF. 2011

EMPRESA

SETOR

ATIVIDADE

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB. 11/10 %

REC. OP. LIQ.

LUCRO OPERACIONAL

EBITDA

101

RIMÓVEIS

Indústria

Móveis

81.301

28,04%

60.899

3.754

5.789

102

KIFRANGO

Indústria

Alimentos

79.871

9,10%

78.513

5.979

n/d

103

COCCAPI

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

79.452

461,07%

76.967

367

410

104

VITÓRIA APART HOSPITAL

Serviços

Atendimento Hospitalar

79.404

29,13%

72.350

5.915

4.628 1.711

105

TERCA

Serviços

Logística

77.794

53,49%

61.855

16.042

106

CHEIM

Serviços

Transportes

76.978

1,73%

70.932

769

n/d

107

MARCA CAFÉ

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

76.562

63,61%

75.637

3.622

-1.605

108

PANAN MÓVEIS

Indústria

Móveis

73.648

-6,84%

61.358

4.650

2.523

109

METALOSA

Indústria

Siderúrgia e Metalurgia

73.031

7,56%

57.449

2.431

n/d

110

MORAR

Indústria

Indústria da Construção

72.854

23,55%

69.315

4.593

8.731

111

SICOOB LESTE CAPIXABA

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

72.481

36,20%

16.388

16.388

15.738

112

CORPUS

Serviços

Coleta, Trat. e Disp. Resíduos

71.501

31,69%

n/d

n/d

n/d

113

A GAZETA

Serviços

Informação e Comunicação

71.184

10,57%

62.398

140

116

114

VENAC

Comércio Varejista

Concessionária de Veículos

70.188

4,81%

63.346

6.054

6.071

115

RODOSOL

Serviços

Concessionária de Rodovias

69.453

13,16%

63.432

36.360

36.351

116

SM SAÚDE

Serviços

Planos de Saúde

67.259

64,79%

66.549

1.528

1.528

117

SUP. PORTO NOVO

Comércio Varejista

Comércio Varejista

65.877

8,44%

57.878

126

682

118

UNIMED NOROESTE CAPIXABA

Serviços

Planos de Saúde

65.730

14,79%

64.429

503

n/d

119

VAMTEC VITÓRIA

Indústria

Siderúrgia e Metalurgia

64.666

31,01%

53.076

3.650

3.057 n/d

120

PROSEGUR

Serviços

Vigilância e Segurança

63.301

6,46%

61.337

n/d

121

AUTOVIL

Comércio Varejista

Concessionária de Veículos

61.772

5,12%

61.031

30

481

122

MARBRASA

Indústria

Ind. Min. Não-Metálicos

61.638

3,62%

54.584

9.149

n/d 10.517

123

SERDEL

Serviços

Serv. Limpeza e Conservação

61.499

7,80%

53.695

13.685

124

DAMARE

Indústria

Alimentos

60.430

30,27%

57.335

5.798

n/d

125

COSENTINO

Indústria

Ind. Min. Não-Metálicos

60.169

9,86%

53.557

1.371

-119

126

ESTRUTURAL

Indústria

Indústria da Construção

59.220

6,61%

55.200

7.619

4.034

127

METROPOLITANO

Serviços

Atendimento Hospitalar

59.027

24,43%

53.363

8.920

12.017

128

SICOOB CENTRAL ES

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

58.436

55,06%

2.068

2.068

3.936

129

VILA VELHA HOSPITAL

Serviços

Atendimento Hospitalar

57.660

16,38%

54.610

8.044

n/d

130

PRAIA SOL

Serviços

Transportes

57.049

-10,89%

54.967

3.079

1.982

131

MC KINLAY

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

57.036

42,85%

55.268

4.444

n/d

132

ITACAR

Comércio Varejista

Concessionária de Veículos

56.886

-27,48%

49.433

-1.674

4.447 n/d

133

LOGFERT TRANSPORTE

Serviços

Transportes

56.827

8,67%

48.489

-504

134

ELSON'S

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

56.773

1,94%

43.737

654

n/d

135

FIBRASA SUDESTE

Indústria

Produtos de Borracha e Plástico

55.829

24,44%

39.386

1.666

n/d

136

ABAV

Indústria

Alimentos

55.424

52,69%

50.842

1.054

602

137

SICOOB SUL SERRANO

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

54.573

21,00%

8.009

8.009

1.123

138

SICOOB NORTE

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

53.792

25,27%

6.159

6.159

5.014

139

SANTA FÉ TRADING

Serviços

Serv. Importação e Exportação

53.477

5,26%

42.369

-454

1.451

140

BONNO

Comércio Varejista

Concessionária de Veículos

53.458

60,63%

49.078

8.456

6.336

141

RIO DOCE CAFÉ

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

52.806

****

n/d

n/d

n/d

142

SICOOB SUL

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

51.176

28,65%

11.902

11.902

8.010

143

LASA

Indústria

Química e Petroquímica

51.163

52,55%

46.967

10.512

7.493

144

ATACADO SÃO PAULO

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

50.536

10,70%

45.436

8.746

8.271

145

UNIMED NORTE CAPIXABA

Serviços

Planos de Saúde

50.294

21,34%

49.704

-908

544

146

ACP MÓVEIS

Indústria

Móveis

50.123

-0,35%

40.267

8.058

n/d

147

HIPER EXPORT

Serviços

Logística

50.084

18,13%

42.939

4.393

4.408

148

ISH

Serviços

Tecnologia da Informação

49.326

82,96%

42.893

11.324

10.938

149

ESPIRAL ENGENHARIA

Serviços

Locação de Máq. Equip.p/ Const.

47.808

12,42%

44.632

12.557

10.176

150

STA. CASA CACHOEIRO

Serviços

Atendimento Hospitalar

47.541

13,27%

47.096

2.230

n/d

126

200 Maiores - Ranking das 200 maiores_MIC.indd 126

200 MAIORES EMPRESAS 2012

05/11/2012 17:06:16


LUCRO LIQ. EX.

PATRIM. LÍQUIDO

RENTABILIDADE DAS VENDAS

RENTABILIDADE DO PATRIM. LIQ.

LIQUIDEZ CORRENTE

ENDIVIDAMENTO GERAL

ENDIVIDAMENTO DE L. PRAZO

EMPREGADOS ES

CLASSIF. 2011

763

9.651

6,16%

1,25%

1,34

72,79%

27,47%

289

101

-1.233

5.445

7,62%

-1,57%

0,63

92,24%

62,30%

550

102

348

773

0,48%

0,45%

1,21

81,52%

0,00%

4

103

2.921

63.087

8,18%

4,04%

0,82

48,10%

29,74%

1.002

104

10.930

63.128

25,93%

17,67%

0,75

28,95%

18,42%

174

105

154

36.597

1,08%

0,22%

1,78

60,88%

26,98%

363

106

-1.605

14.690

4,79%

-2,12%

1,44

60,94%

1,45%

15

107

2.523

10.670

7,58%

4,11%

6,52

53,21%

40,76%

256

108

821

17.196

4,23%

1,43%

1,91

43,69%

2,95%

295

109

3.979

41.051

6,63%

5,74%

2,86

68,44%

38,73%

131

110

16.082

82.539

100,00%

98,13%

1,02

77,23%

4,98%

129

111

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

1.237

112

-643

23.953

0,22%

-1,03%

2,25

35,81%

8,20%

709

113

4.384

23.859

9,56%

6,92%

1,44

28,12%

0,90%

109

114

21.967

57.066

57,32%

34,63%

0,48

32,32%

15,49%

244

115

477

1.472

2,30%

0,72%

1,10

93,15%

13,32%

236

116

457

6.017

0,22%

0,79%

1,43

55,51%

0,00%

477

117

10

7.546

0,78%

0,02%

0,64

80,60%

32,69%

311

118

2.246

10.534

6,88%

4,23%

1,28

63,02%

20,73%

147

119

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

1.700

120

481

3.702

0,05%

0,79%

0,88

69,92%

0,25%

117

121

4.247

18.462

16,76%

7,78%

0,97

70,15%

21,46%

422

122

6.998

31.182

25,49%

13,03%

5,33

25,62%

8,88%

3.958

123

2.341

7.927

10,11%

4,08%

0,67

70,57%

0,00%

237

124

-840

64.802

2,56%

-1,57%

2,27

30,80%

4,23%

126

125 126

3.315

12.320

13,80%

6,01%

2,64

35,90%

8,96%

733

5.686

42.327

16,71%

10,66%

1,35

50,68%

25,10%

615

127

2.029

38.570

100,00%

98,11%

0,87

92,46%

1,21%

52

128

-1.814

17.275

14,73%

-3,32%

0,57

70,72%

27,74%

910

129

1.399

64.580

5,60%

2,54%

0,17

63,80%

38,25%

848

130

3

18.297

8,04%

0,01%

1,54

57,24%

0,00%

11

131

3.379

35.122

-3,39%

6,84%

1,62

54,40%

11,52%

82

132

-375

8.984

-1,04%

-0,77%

1,48

18,28%

0,00%

n/d

133

439

5.980

1,49%

1,00%

1,07

49,89%

0,00%

244

134

1.478

12.655

4,23%

3,75%

1,22

64,28%

28,61%

256

135

387

5.303

2,07%

0,76%

1,06

66,24%

14,98%

417

136

7.950

73.061

100,00%

99,26%

1,05

76,30%

1,65%

171

137

5.969

68.255

100,00%

96,91%

1,13

76,76%

3,81%

151

138

983

1.976

-1,07%

2,32%

13,97

89,84%

82,69%

4

139

4.144

13.044

17,23%

8,44%

1,67

62,13%

11,05%

132

140

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

25

141

11.706

63.940

100,00%

98,35%

0,98

77,14%

7,12%

127

142

5.230

81.115

22,38%

11,14%

0,31

51,67%

39,60%

982

143

8.271

7.488

19,25%

18,20%

2,06

38,01%

0,00%

n/d

144

-249

4.944

-1,83%

-0,50%

0,89

75,54%

27,46%

235

145

4.554

15.190

20,01%

11,31%

1,50

54,50%

8,72%

239

146

440

27.339

10,23%

1,03%

1,34

58,68%

34,07%

370

147

8.769

5.650

26,40%

20,44%

1,12

66,82%

1,33%

66

148

4.997

20.949

28,14%

11,20%

3,53

33,73%

21,74%

546

149

-51

9.717

4,74%

-0,11%

1,00

78,90%

59,79%

813

150

200 MAIORES EMPRESAS 2012

200 Maiores - Ranking das 200 maiores_MIC.indd 127

127

05/11/2012 17:06:21


RANKING DAS 200 MAIORES EMPRESAS Ranking segundo Receita Operacional Bruta no Espírito Santo (valores em R$ milhares) CLASSIF. 2011

EMPRESA

SETOR

ATIVIDADE

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB. 11/10 %

REC. OP. LIQ.

LUCRO OPERACIONAL

EBITDA

151

FACULDADE UNIVIX

Serviços

Ensino

47.456

23,43%

42.368

9.980

n/d

152

SHOPPING VITÓRIA

Serviços

Adm. Shopping Centers

46.849

14,83%

44.524

25.132

21.543 6.224

153

VIAÇÃO JOANA D`ARC

Serviços

Transportes

44.522

9,73%

41.143

4.979

154

ELETROMIL

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

44.453

10,30%

37.954

4.363

4.114

155

REDE VITÓRIA COMUNICAÇÕES

Serviços

Informação e Comunicação

43.775

12,77%

42.170

12.601

12.107

156

CIMOL MÓVEIS

Indústria

Móveis

43.430

8,94%

33.918

4.710

n/d

157

TRANSFINAL

Serviços

Transportes

42.728

6,93%

37.342

5.138

3.674

158

CSV - BENETECH BRASIL

Serviços

Manut. Máq. e Equipamentos

40.187

32,83%

34.289

2.714

n/d

159

BRISTOL HOTELS

Serviços

Alojamento e Alimentação

39.550

19,12%

n/d

n/d

n/d

160

CONSTRUTORA ÉPURA

Indústria

Indústria da Construção

39.160

64,17%

27.750

3.059

2.707

161

PW BRASIL

Indústria

Vestuário

37.476

4,82%

33.207

9.157

6.039 -653

162

UNIMED PIRAQUEAÇU

Serviços

Planos de Saúde

37.225

15,62%

36.930

-1.531

163

FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ

Serviços

Ensino

37.118

20,19%

n/d

n/d

n/d

164

DECOLORES

Indústria

Ind. Min. Não-Metálicos

37.103

-0,45%

35.457

10.853

10.924 3.346

165

SICOOB CENTRO-SERRANO

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

36.983

38,23%

5.615

5.615

166

ÁGUIA BRANCA LOGÍSTICA

Serviços

Transportes

36.666

12,74%

32.236

7.250

n/d

167

ENGE URB

Serviços

Coleta, Trat. e Disp. Resíduos

36.661

-21,56%

34.325

12.006

12.115

168

WHITE MARTINS

Indústria

Química e Petroquímica

36.413

-15,09%

n/d

n/d

n/d

169

POLITINTAS

Comércio Varejista

Comércio Varejista

35.674

6,89%

30.566

1.159

1.452

170

AMBITEC

Serviços

Coleta, Trat. e Disp. Resíduos

35.002

60,74%

n/d

n/d

n/d

171

TEGMA

Serviços

Logística

34.704

32,31%

n/d

n/d

n/d

172

LISA LOG

Serviços

Logística

34.689

2,87%

24.086

-1.408

n/d

173

GS INTERNACIONAL

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

34.139

-0,71%

23.107

2.693

3.220

174

TRACOMAL

Indústria

Mineração

33.351

23,23%

30.300

1.733

-988

175

BUTERI

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

33.001

10,03%

29.624

1.578

2.003

176

METSO

Serviços

Manut. Máq. e Equipamentos

32.710

-38,29%

n/d

n/d

n/d

177

TRANSCAMPO

Serviços

Transportes

32.528

15,93%

26.828

1.453

n/d n/d

178

PLANTÃO VIGILÂNCIA

Serviços

Vigilância e Segurança

32.331

-3,53%

n/d

n/d

179

AST

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

31.718

3,98%

26.248

-222

-63

180

VIAÇÃO GRANDE VITÓRIA

Serviços

Transportes

30.799

3,01%

28.758

19.066

-12.671 -2.203

181

VIAÇÃO TABUAZEIRO

Serviços

Transportes

30.733

4,74%

28.438

-1.184

182

D'ANGELO CONSTRUTORA

Indústria

Indústria da Construção

30.628

21,35%

28.691

111

111

183

BRIDI

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

30.187

30,49%

24.384

5.003

n/d

184

SILOTEC

Serviços

Logística

30.129

-83,67%

24.537

5.466

1

185

SÃO BERNARDO APART HOSP.

Serviços

Atendimento Hospitalar

30.116

9,20%

28.196

434

434

186

CETURB GV

Serviços

Transportes

29.543

13,82%

28.463

-1.569

548

187

FACULDADE SALESIANA

Serviços

Ensino

29.399

-19,91%

n/d

n/d

n/d

188

EMBALI

Indústria

Produtos de Borracha e Plástico

27.913

-3,06%

22.746

-1.996

-385

189

MATRICIAL

Indústria

Indústria da Construção

27.388

-9,08%

25.113

3.671

4.056

190

TRIESTE VEÍCULOS

Comércio Varejista

Concessionária de Veículos

27.362

-10,50%

26.996

435

n/d

191

SIMEX

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

27.007

65,13%

25.638

-356

n/d

192

BEBIDAS REGGIANI

Indústria

Bebidas

25.799

5,03%

17.455

5.839

2.526

193

VIAÇÃO FLECHA BRANCA

Serviços

Transportes

24.214

-5,34%

22.307

-2.232

n/d

194

MARMI BRUNO ZANET

Indústria

Mineração

24.115

19,03%

23.774

-2.499

290

195

SICOOB CREDIROCHAS

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

23.504

41,08%

4.219

4.219

2.401

196

SICOOB SUL LITORÂNEO

Serviços

Serv. Financeiros e Seguros

20.302

24,23%

3.103

3.103

199

197

BRASIL AMBIENTAL

Serviços

Coleta, Trat. e Disp. Resíduos

19.837

24,84%

17.418

-1.944

n/d

198

CAFENORTE

Comércio Atacadista

Comércio Atacadista

19.136

-29,01%

18.719

7.343

5.665

199

RHODES

Serviços

Armazenagem

18.506

0,00%

16.905

5.446

7.591

200

VIAÇÃO SUDESTE

Serviços

Transportes

17.457

4,85%

16.572

790

n/d

128

200 Maiores - Ranking das 200 maiores_MIC.indd 128

200 MAIORES EMPRESAS 2012

05/11/2012 17:06:23


LUCRO LIQ. EX.

PATRIM. LÍQUIDO

RENTABILIDADE DAS VENDAS

RENTABILIDADE DO PATRIM. LIQ.

LIQUIDEZ CORRENTE

ENDIVIDAMENTO GERAL

ENDIVIDAMENTO DE L. PRAZO

EMPREGADOS ES

CLASSIF. 2011

8.159

17.093

23,55%

19,26%

1,59

23,13%

0,55%

351

151

16.513

257.105

56,45%

37,09%

1,05

11,06%

8,41%

280

152

3.593

32.471

12,10%

8,73%

1,77

36,24%

15,29%

814

153

4.114

14.988

11,49%

10,84%

3,84

22,63%

1,94%

106

154

9.632

47.932

29,88%

22,84%

1,81

27,89%

17,67%

294

155

4.264

7.934

13,89%

12,57%

1,61

46,87%

7,82%

149

156

3.023

16.929

13,76%

8,10%

3,08

44,98%

32,38%

580

157

394

2.699

7,92%

1,15%

1,29

80,61%

27,27%

273

158

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

356

159

1.844

23.568

11,02%

6,64%

2,08

72,38%

35,65%

179

160

4.838

26.607

27,58%

14,57%

1,32

42,46%

8,39%

398

161

-653

3.679

-4,15%

-1,77%

1,34

82,54%

38,96%

76

162

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

273

163

9.171

38.416

30,61%

25,87%

3,22

27,30%

3,13%

86

164

5.493

37.965

100,00%

97,84%

0,98

80,10%

5,76%

120

165

6.323

7.076

22,49%

19,61%

1,52

44,51%

0,20%

n/d

166

9.085

53.400

34,98%

26,47%

14,25

6,46%

0,12%

537

167

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

60

168

1.272

8.464

3,79%

4,16%

2,34

38,82%

2,15%

169

169

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

566

170

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

312

171

202

8.763

-5,84%

0,84%

1,09

63,68%

6,51%

50

172 173

-588

6.338

11,65%

-2,55%

1,41

59,36%

6,75%

86

-988

13.456

5,72%

-3,26%

1,64

76,15%

33,54%

167

174

867

18.826

5,33%

2,93%

5,51

11,48%

2,60%

29

175 176

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

65

618

7.340

5,41%

2,30%

2,56

64,39%

52,73%

154

177

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

962

178

-74

411

-0,85%

-0,28%

1,21

98,12%

33,08%

12

179

-13.109

28.635

66,30%

-45,58%

0,46

61,34%

50,64%

710

180

-2.203

1.534

-4,16%

-7,75%

1,07

93,22%

80,69%

590

181

-1.910

3.428

0,39%

-6,66%

2,83

95,91%

67,39%

198

182

4.023

14.882

20,52%

16,50%

2,57

24,33%

0,00%

71

183

3.036

13.530

22,27%

12,37%

0,70

46,24%

4,40%

191

184

-2.667

30.691

1,54%

-9,46%

0,81

46,45%

25,86%

320

185

1.572

1.073

-5,51%

5,52%

1,75

98,71%

94,68%

216

186

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

252

187

-385

2.498

-8,78%

-1,69%

1,05

76,55%

27,88%

195

188

3.236

14.721

14,62%

12,89%

2,83

29,53%

0,00%

414

189

177

4.108

1,61%

0,66%

1,25

54,88%

7,22%

68

190

-321

5.044

-1,39%

-1,25%

1,41

56,92%

1,75%

n/d

191

2.526

7.597

33,45%

14,47%

1,37

77,08%

18,13%

75

192

-3.541

-1.492

-10,00%

-15,87%

0,19

107,86%

26,72%

537

193

1

-35.046

-10,51%

0,00%

1,25

148,31%

120,83%

86

194

4.111

23.838

100,00%

97,43%

0,91

77,31%

0,70%

57

195

3.050

22.573

100,00%

98,30%

1,06

77,77%

2,47%

59

196

-89

11.126

-11,16%

-0,51%

1,21

25,30%

0,31%

141

197

1.626

4.752

39,23%

8,69%

0,80

64,21%

2,33%

16

198

5.077

21.471

32,21%

30,03%

10,84

6,12%

0,08%

20

199

-85

1.237

4,77%

-0,51%

0,73

90,85%

48,42%

364

200

200 MAIORES EMPRESAS 2012

200 Maiores - Ranking das 200 maiores_MIC.indd 129

129

05/11/2012 17:06:29


RANKING | PARTICIPAÇÃO SETORIAL DAS EMPRESAS

U

m dos importantes dados apurados pela pesquisa é a distribuição setorial das organizações classificadas entre as 200 Maiores Empresas no Espírito Santo em 2011. A divisão por segmento quanto ao número de empresas, quando comparada às 200 Maiores Empresas em 2010, mostra uma queda na participação dos setores comércio e indústria, com aumento em serviços de aproximadamente 6%. Os resultados apurados mantêm o fenômeno verificado em anos anteriores, em que o crescimento das empresas do setor serviços, tanto em número de empresas como em faturamento, fora maior entre as 200 Empresas. Neste ano, o setor industrial foi representado por 56 empresas (28% das 200 Maiores). Somente no Espírito Santo, elas foram responsáveis por R$ 45,1 bilhões, ou 53,3% do total da receita no Estado. Tais empresas geraram no Espírito Santo 34.926 empregos em 2011, contra 36.629 em 2010, queda de 4,6%. Com o aumento na receita e queda no emprego, o resultado para o setor foi de um aumento de produtividade por empregado, na qual foi apurada uma relação de R$ 1.291 mil por empregado, no ano de 2011, contra R$ 1.080 em 2010, 16,3% de aumento. Em número de empresas, a maior participação foi do setor serviços, representado por 93 estabelecimentos, ou seja, 46,5% das 200 Maiores. Porém, no Espírito Santo, essas empresas apresentaram o segundo maior faturamento entre os setores. As empresas de serviços foram responsáveis R$ 25,1 bilhões, ou 29,7% da Receita Operacional Bruta gerada no Estado, ou 24,9% maior que a Receita Operacional Bruta de 2010. Também proporcionou empregos diretos num total de 45.050, que correspondem a 49,2% do total de postos de trabalho das 200 Maiores Empresas no Estado. Esses dados mostram uma relação Receita Operacional Bruta de R$ 593 mil por empregado, 36,4% superior ao ano anterior. O setor comercial, representado por 51 empresas (25,5%), gerou uma Receita Bruta de R$ 14,4 milhões (17% da ROB total das 200 Maiores) e ofertou 11.447 empregos diretos (12,5% do total de empregos das empresas classificadas entre as maiores) em 2011. O faturamento bruto por empregado 130

200 Maiores 2012_Ranking_Participação setorial da empresas_MIC.indd 130

Participação das empresas por setor Serviços 46,5%

Indústria 28,0%

Comércio 25,5%

Participação do número de empregados por setor

Serviço 49,2%

Indústria 38,3%

Comércio 12,5%

ficou em R$ 1.258, cerca de 19,5% menor que em 2010. Mais uma vez, não houve registros de empresas do setor agropecuário no ranking das 200 Maiores Empresas no Espírito Santo em 2011. As informações consolidadas dos setores totalizaram uma receita bruta de R$ 84,6 bilhões e um efetivo de 91.563 trabalhadores em 2011. Esses resultados indicam um faturamento bruto por empregado de R$ 924 mil, 13% maior do que o apurado em 2010. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

01/11/2012 15:54:25


CONSOLIDAÇÃO DAS 200 MAIORES EMPRESAS - 2011 Segundo Receita Operacional Bruta (ROB) no ES - valores em R$ milhares SETOR DE ATIVIDADE

NÚMERO DE EMPRESAS

INDÚSTRIA

REC. OP. BRUTA

LUCRO OPERACIONAL*

LUCRO LIQ. EX.*

PATRIM. LÍQUIDO*

EMPREGADOS NO ES

REC. OP. BR. POR EMPREG.

56

45.076.559

5.753.785

2.807.336

24.146.328

34.926

1.291

Ind. de Alimentos

12

6.273.092

370.824

242.660

1.371.573

5.924

1.059

Arrendamento de Ativos

3

737.263

635.862

423.676

1.354.315

0

0

Ind. de Bebidas

1

25.799

5.839

2.526

7.597

75

344

Ind. de Capt., trat. Distr. Água

1

467.008

61.570

32.410

1.213.578

1.470

318

Ind. Fabricação de Cimento

1

501.191

1.934

1.469

485.171

n/d

n/d

Ind. Min. Não-Metálicos

5

449.215

44.019

32.871

239.241

1.326

339

Indústria da Construção

7

600.572

59.561

45.036

277.773

2.977

202 1.896

Indústria de Mineração

4

21.419.982

3.921.531

2.913.344

1.785.502

11.295

Indústria de Móveis

4

248.503

21.171

12.103

43.445

933

266

Indústria de Papel e Celulose

1

2.276.753

13.177

-1.113.277

14.510.853

1.192

1.910

Ind. de Produtos de Borracha e Plástico

3

308.859

15.678

17.822

130.869

1.078

287

Ind. de Química e Petroquímica

5

5.115.598

356.381

103.575

721.242

1.728

2.960

Ind. de Siderurgia e Metalurgia

7

5.917.593

158.396

44.089

1.871.780

6.231

950

Indústria de Têxteis

1

697.657

78.685

44.193

106.781

299

2.333

Indústria de Vestuário

1

37.476

9.157

4.838

26.607

398

94

51

14.401.751

375.125

199.132

1.904.616

11.587

1.242

Comércio Atacadista

27

8.915.573

235.198

121.591

1.321.619

2.465

3.835

Comércio Varejista

24

5.486.178

139.927

77.541

582.997

9.122

601

93

COMÉRCIO

25.123.747

1.585.404

1.012.031

6.016.977

45.050

558

Adm. de Empesas Do Grupo

1

95.518

97.385

97.309

455.480

n/d

n/d

Adm. Shopping Centers

1

46.849

25.132

16.513

257.105

280

167

Alojamento e Alimentação

1

39.550

n/d

n/d

n/d

356

111

Armazenagem

1

18.506

5.446

5.077

21.471

20

925

Atendimento Hospitalar

8

559.288

64.563

25.809

287.542

7.076

79

Capt., Trat. Distr. Água

1

93.983

15.817

11.039

80.332

185

508

Coleta, Trat. e Disp. Resíduos

4

163.000

10.062

8.996

64.526

2.481

66

Concessionária de Rodovias

1

69.453

36.360

21.967

57.066

244

285 2.380

SERVIÇOS

Eletricidade e Gás

3

3.158.001

296.598

184.518

994.453

1.327

Ensino

3

113.973

9.980

8.159

17.093

876

130

Gestão de Portos e Terminais

4

534.356

89.670

49.396

364.880

1.229

435 150

Informação e Comunicação

3

198.629

28.557

24.849

139.424

1.321

Locação de Máq. Equip.p/ Const.

1

47.808

12.557

4.997

20.949

546

88

Logística

5

227.401

24.492

14.608

112.759

1.097

207

Manut. Máq. e Equipamentos

2

72.897

2.714

394

2.699

338

216

Planos de Saúde

8

1.412.807

2.682

2.764

149.263

3.592

393

Serv. Financeiros e Seguros

12

3.300.176

200.214

153.625

1.525.647

5.150

641

Serv. Importação e Exportação

13

12.848.386

449.745

278.962

696.076

346

37.134

Serv. Limpeza e Conservação

1

61.499

13.685

6.998

31.182

3.958

16

Tecnologia da Informação

2

163.066

10.222

8.790

6.809

175

932

Telecomunicações

1

197.833

19.132

23.396

23.396

1.962

101

Transportes

15

1.605.136

170.391

63.866

708.822

9.829

163

Vigilância e Segurança

2

95.632

n/d

n/d

n/d

2.662

36

84.602.057

7.714.314

4.018.500

32.067.921

91.563

924

TOTAL 200 MAIORES EMPRESAS

200

* Contempla apenas informações das empresas que forneceram dados no ES.

200 MAIORES EMPRESAS 2012

200 Maiores 2012_Ranking_Participação setorial da empresas_MIC.indd 131

131

01/11/2012 15:55:00


RANKING | PARTICIPAÇÃO SETORIAL - 20 MAIORES POR SETOR

AS 20 MAIORES EMPRESAS INDUSTRIAIS Segundo a Receita Operacional Bruta (ROB) no ES - em R$ milhares POSIÇÃO

CLASSIF. 2011

EMPRESA

ATIVIDADE

RECEITA OP. BRUTA

VAR. ROB. 10/09

RECEITA OP. LIQ.

LUCRO OP.

LUCRO LIQ. EXERC.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

EMPREGADOS NO ES

1

1

VALE

Mineração

14.245.200

19,23%

n/d

n/d

n/d

n/d

2

2

SAMARCO

Mineração

7.117.316

12,54%

7.058.930

3.922.298

2.914.332

1.807.092

9.987 1.055

3

3

ARCELORMITTAL BRASIL

Siderurgia e Metalurgia

4.955.046

-9,77%

n/d

n/d

n/d

n/d

4.720

4

4

FERT. HERINGER

Química e Petroquímica

4.780.753

33,31%

4.704.007

306.054

63.890

473.612

304

5

8

FIBRIA

Papel e Celulose

3.848.607

-7,65%

3.653.339

13.177

-1.113.277

14.510.853

1.192

6

9

GAROTO

Alimentos

2.197.354

9,44%

1.375.378

186.282

107.781

239.100

0

7

12

TANGARÁ FOODS

Alimentos

1.621.464

46,83%

1.574.249

19.106

25.511

248.702

522

8

17

SABB - SIST. ALIM. E BEBIDAS

Alimentos

1.104.587

33,84%

1.065.004

114.470

94.461

511.289

824

9

24

FOCUSTEXTIL

Têxteis

697.657

26,55%

527.405

78.685

44.193

106.781

299

10

29

ITABIRA AGRO INDUSTRIAL

Fabricação de Cimento

501.191

10,59%

408.368

1.934

1.469

485.171

n/d

11

31

CESAN

Capt., Trat. Distr. Água

467.008

7,92%

441.472

61.570

32.410

1.213.578

1.470

12

32

FRISA

Alimentos

462.921

5,45%

427.346

14.384

6.748

79.979

1.156

13

35

PERFILADOS RIO DOCE

Siderurgia e Metalurgia

387.594

8,55%

310.581

48.906

42.765

244.919

362

14

43

NIBRASCO

Arrendamento de Ativos

277.712

-4,45%

252.023

230.289

158.701

692.316

n/d

15

44

ITABRASCO

Arrendamento de Ativos

276.083

183,26%

250.546

235.492

153.192

271.346

n/d 1.100

16

51

LORENGE

Indústria da Construção

232.060

43,62%

165.043

31.336

23.084

155.007

17

53

FORTLEV

Produtos de Borracha e Plástico

225.116

8,80%

157.289

16.009

16.729

115.716

627

18

54

BRAMETAL

Siderurgia e Metalurgia

205.507

31,19%

188.627

43.415

39.756

120.099

550

19

55

SELITA

Alimentos

200.544

0,71%

182.635

3.999

4.370

33.141

496

20

61

KOBRASCO

Arrendamento de ativos

183.468

-16,94%

168.462

170.081

111.783

390.653

n/d

132

200 Maiores 2012_Ranking_Participação Setorial_MIC.indd 132

200 MAIORES EMPRESAS 2012

01/11/2012 16:02:40


AS 20 MAIORES EMPRESAS COMERCIAIS Segundo a Receita Operacional Bruta (ROB) no ES - em R$ milhares POSIÇÃO

CLASSIF. 2011

EMPRESA

ATIVIDADE

RECEITA OP. BRUTA

VAR. ROB. 11/10

RECEITA OP. LIQ.

LUCRO OP.

LUCRO LIQ. EXERC.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

EMPREGADOS NO ES

140

1

7

PETROBRAS DISTRIBUIDORA

Eletricidade e Gás

2.426.000

16,41%

n/d

n/d

n/d

n/d

2

14

ARCELORMITTAL TUB. COMERCIAL

Comércio Atacadista

1.538.382

-8,59%

1.113.099

-35.982

-45.375

243.117

131

3

20

UNICAFE

Comércio Atacadista

829.634

50,60%

817.540

70.759

34.431

231.743

135 400

4

21

VITÓRIA DIESEL

Concessionária de Veículos

773.964

17,05%

682.124

15.077

5.494

42.320

5

25

BMC

Comércio Atacadista

686.592

19,91%

569.708

47.909

22.386

49.989

18

6

26

KURUMÁ VEÍCULOS

Concessionária de Veículos

632.170

16,18%

618.953

9.337

-2.670

38.830

360 299

7

28

HORTIFRUTI

Comércio Varejista

543.020

19,80%

487.971

10.882

6.527

65.511

8

30

CUSTODIO FORZZA

Comércio Atacadista

490.854

30,18%

448.623

3.190

3.190

63.786

140

9

33

CASAGRANDE

Comércio Varejista

437.093

12,32%

378.791

14.553

11.345

65.055

2.030

10

34

SAVIXX

Comércio Atacadista

388.923

12,40%

293.687

2.087

3.306

7.858

n/d

11

36

SUPERMERCADO PERIM

Comércio Varejista

377.483

183,26%

323.544

6.605

3.056

44.500

1.728

12

37

NICAFE

Comércio Atacadista

367.470

60,86%

335.193

15.378

4.339

44.168

99

13

38

TRISTAO

Comércio Atacadista

355.710

-27,91%

354.236

15.627

8.793

154.761

390

14

39

VITORIAWAGEN

Concessionária de Veículos

352.035

2,84%

293.726

12.370

8.926

48.200

418

15

40

CN AUTO

Concessionária de Veículos

345.463

136,90%

238.906

14.646

9.829

16.374

n/d

16

41

PODIUM

Concessionária de Veículos

305.830

3,22%

299.029

7.615

4.281

23.153

391

17

42

RDG AÇOS DO BRASIL

Comércio Atacadista

302.092

3,56%

243.991

64.269

58.367

271.245

307

18

46

LUVEP VOLVO

Concessionária de Veículos

268.059

48,43%

232.648

15.339

7.646

21.049

137

19

47

COOABRIEL

Comércio Atacadista

256.480

82,87%

236.547

-134

1.708

14.968

181

20

48

TERRA NOVA

Comércio Atacadista

254.369

21,16%

186.297

-1.039

2.666

5.800

6

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

EMPREGADOS NO ES

AS 20 MAIORES EMPRESAS DE SERVIÇOS Segundo a Receita Operacional Bruta (ROB) no ES - em R$ milhares POSIÇÃO

CLASSIF. 2011

EMPRESA

ATIVIDADE

RECEITA OP. BRUTA

VAR. ROB. 11/10

RECEITA OP. LIQ.

LUCRO OP.

LUCRO LIQ. EXERC.

1

5

COTIA TRADING

Serv. Imp. e Exportação

4.067.173

72,48%

3.125.692

128.735

83.510

123.478

5

2

6

CISA

Serv. Imp. e Exportação

2.752.823

56,08%

2.155.012

80.850

55.309

160.323

24 949

3

10

EDP ESCELSA

Eletricidade e Gás

1.997.590

2,63%

1.518.084

176.996

103.976

708.780

4

11

COLUMBIA TRADING

Serv. Imp. e Exportação

1.682.255

63,43%

1.441.962

55.370

15.821

25.982

6

5

13

BANESTES

Serv. Financeiros e Seguros

1.609.173

5,85%

1.562.625

131.924

89.225

835.703

2.344

6

15

TROP

Serv. Imp. e Exportação

1.434.079

4,21%

1.184.641

82.558

41.205

96.798

15

7

16

COMVIX TRADING

Serv. Imp. e Exportação

1.414.541

53,82%

1.111.448

52.289

40.849

128.587

n/d

8

18

BANCO DO BRASIL

Serv. Financeiros e Seguros

982.931

15,43%

n/d

n/d

n/d

n/d

1.566

9

19

BR DISTR. ES - GN

Eletricidade e Gás

974.075

46,25%

719.858

100.620

66.434

192.096

25

10

22

VIX LOGÍSTICA

Transportes

765.161

-0,78%

687.367

88.005

34.129

171.795

2.096 1.722

11

23

UNIMED VITÓRIA

Planos de Saúde

708.543

14,75%

688.385

2.738

4.338

71.131

12

27

SERTRADING

Serv. Imp. e Exportação

608.478

14,04%

500.333

27.744

16.757

45.365

19

13

45

AGUIA BRANCA

Transportes

272.037

5,43%

216.797

39.532

28.159

294.855

1.182

16

50

SÃO BERNARDO SAÚDE

Planos de Saúde

254.117

43,52%

224.591

1.427

8

37.948

280

17

52

FULL COMEX

Serv. Imp. e Exportação

228.307

55,74%

166.176

13.951

5.307

13.808

17

18

56

CORREIROS

Telecomunicações

197.833

10,82%

196.745

19.132

23.396

23.396

1.962 394

19

57

TVV

Gestão de Portos e Terminais

196.480

20,40%

177.588

63.759

44.792

111.600

20

58

CLAC

Serv. Imp. e Exportação

193.696

17,88%

145.061

9.851

139

8.831

11

19

59

DACASA FINANCEIRA

Serv. Financeiros e Seguros

187.148

32,77%

187.148

2.349

4.938

108.134

193

20

60

EMP. LUZ. E FORÇA STA MARIA

Eletricidade e Gás

186.336

7,27%

122.492

18.982

14.108

93.577

353

200 MAIORES EMPRESAS 2012

200 Maiores 2012_Ranking_Participação Setorial_MIC.indd 133

133

01/11/2012 16:03:24


RANKING |

AS MAIORES EMPRESAS SEGUNDO PRINCIPAIS INDICADORES

C

omo em anos anteriores, com a definição do ranking das 200 Maiores Empresas no Espírito Santo em 2011, o IEL elabora a classificação das empresas segundo os principais indicadores econômicos e financeiros, destacando as 20 melhores em desempenho. Importante ressaltar que foram contempladas nestes rankings apenas aquelas empresas que forneceram informações para a elaboração dessas listas.

As Maiores Receitas As 20 maiores empresas geradoras de receitas no Estado totalizaram um faturamento de R$ 60 bilhões, equivalendo a 71% do faturamento das 200 Maiores Empresas no ES.

As Maiores segundo o Patrimônio Líquido Quanto ao critério de patrimônio líquido, as 20 maiores empresas somaram R$ 25,8 bilhões, representando 80,4% do montante do patrimônio líquido das 200 Maiores Empresas em 2011.

Os Maiores Lucros Operacionais As 20 Maiores Empresas segundo o Lucro Operacional, somaram R$ 6,4 bilhões, que representam 83,1% das 200 Maiores Empresas no ES. 134

200 Maiores - As 20 maiores Empresas Segundo Principais Indicadores_MIC.indd 134

As Maiores Empregadoras Na classificação das 20 maiores empregadoras entre as 200 Maiores, as 20 principais geraram 44.913 trabalhadores diretos, equivalendo a 49,1% do total.

Os Maiores Crescimentos Entre as empresas 20 que mais cresceram em 2011 em termos de Receita Operacional Bruta, observou-se que sete pertencem ao setor Industrial, seis ao Setor Comercial e sete ao Setor Serviço.

As Empresas de Maior Rentabilidade Dentre as 20 mais rentáveis segundo a Rentabilidade Operacional, foram contabilizadas nove empresas do setor serviços, 10 do industrial e uma do setor comercial. Já entre as mais rentáveis por Patrimônio Líquido, encontram-se oito no industrial e 12 do setor serviços. Não houve registros de empresas do setor comercial entre as maiores de rentabilidade do PL. Além destes indicadores, foram apurados: as maiores produtividades por empregado, os maiores crescimentos da receita operacional líquida, os maiores ativos totais, as maiores segundo a liquidez corrente e os maiores lucros por empregado. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

01/11/2012 16:08:09


AS 20 MAIORES EMPREGADORAS

AS 20 MAIORES POR PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Classificação das Empresas pelo Número de Empregados no ES

Classificação das Empresas por Patrimônio Líquido - em R$ milhares

POSIÇÃO

EMPRESA

SETOR

EMPREGADO ES

POSIÇÃO

EMPRESA

SETOR

PATRIMÔNIO LIQU. (CA)

1

VALE

Indústria

9.987

1

FIBRIA

Indústria

14.510.853

2

ARCELORMITTAL BRASIL

Indústria

4.720

2

SAMARCO MINERAÇÃO S.A.

Indústria

1.807.092

3

SERDEL

Serviços

3.958

3

SOL COQUERIA

Indústria

1.468.462

4

BANESTES

Serviços

2.344

4

CESAN

Indústria

1.213.578

5

VIX LOGÍSTICA

Serviços

2.096

5

BANESTES

Serviços

835.703

6

CASAGRANDE

Comércio Varejista

2.030

6

EDP ESCELSA

Serviços

708.780

7

CORREIOS

Serviços

1.962

7

NIBRASCO

Indústria

692.316

8

SUPERMERCADO PERIM

Comércio Varejista

1.728

8

SABB - SIST. ALIM. BEBIDAS

Indústria

511.289

9

UNIMED VITÓRIA

Serviços

1.722

9

ITABIRA AGRO. IND.

Indústria

485.171

10

PROSEGUR

Serviços

1.700

10

HERINGER

Indústria

473.612

11

BANCO DO BRASIL

Serviços

1.566

11

CARAIVA

Serviços

455.480

12

CESAN

Indústria

1.470

12

KOBRASCO

Indústria

390.653

13

UNIMAR

Serviços

1.375

13

CAMPO PART. IMOBILIARIAS

Serviços

327.490

14

HOSP. SANTA RITA

Serviços

1.275

14

AGUIA BRANCA

Serviços

294.855

15

CORPUS SANEAMENTO

Serviços

1.237

15

ITABRASCO

Indústria

271.346

16

FIBRIA

Indústria

1.192

16

RDG AÇOS DO BRASIL

Comércio Atacadista

271.245

17

AGUIA BRANCA

Serviços

1.182

17

SHOPPING VITORIA

Serviços

257.105

18

FRISA

Indústria

1.156

18

TANGARÁ FOODS

Indústria

248.702

19

HOSPITAL EVANGELICO

Serviços

1.113

19

PERFILADOS RIO DOCE

Indústria

244.919

20

LORENGE

Indústria

1.100

20

ARCELORMITTAL TUBARÃO

Indústria

243.117

AS 20 MAIS RENTÁVEIS POR PATRIMÔNIO LÍQUIDO

AS 20 DE MAIOR RENTABILIDADE OPERACIONAL

Rentabilidade operacional segundo o lucro operacional pela receita líquida - %

Classificação das Empresas pelo Lucro Líquido do Exercício sobre o Patrimônio Líquido - % POSIÇÃO

EMPRESA

SETOR

RENTAB. DO PL (A)

POSIÇÃO

EMPRESA

SETOR

RENTAB. OPER. (A)

1

CAMPO PART. IMOBILIARIAS

Serviços

598,53%

1

CAMPO PART. IMOBILIARIAS

Serviços

799,11%

2

TERVAP

Indústria

527,84%

2

TERVAP

Indústria

497,66%

3

RIO DO FRADE

Serviços

444,70%

3

CARAIVA

Serviços

101,95%

4

CARAIVA

Serviços

101,88%

4

KOBRASCO

Indústria

100,96%

5

IMMEL

Indústria

100,00%

5

IMMEL

Indústria

100,00%

6

SICOOB SUL SERRANO

Serviços

99,26%

6

STAN

Indústria

95,22%

7

SICOOB SUL

Serviços

98,35%

7

ITABRASCO

Indústria

93,99%

8

SICOOB SUL LITORÂNEO

Serviços

98,30%

8

NIBRASCO

Indústria

91,38%

9

SICOOB LESTE CAPIXABA

Serviços

98,13%

9

SICOOB SEGUROS

Serviços

86,85%

10

SICOOB CENTRAL ES

Serviços

98,11%

10

USIPRESTI

Indústria

83,56%

11

SICOOB CENTRO-SERRANO

Serviços

97,84%

11

GRANDE VITÓRIA

Serviços

66,30%

12

SICOOB CREDIROCHAS

Serviços

97,43%

12

RIO DO FRADE

Serviços

61,75%

13

SICOOB NORTE

Serviços

96,91%

13

RODOSOL

Serviços

57,32%

14

SICOOB SEGUROS

Serviços

75,42%

14

CENTRALFER

Indústria

57,31%

15

KOBRASCO

Indústria

66,35%

15

SHOPPING VITORIA

Serviços

56,45%

16

NIBRASCO

Indústria

62,97%

16

SAMARCO

Indústria

55,57%

17

CENTRALFER

Indústria

62,29%

17

SOL COQUERIA

Indústria

54,74%

18

ITABRASCO

Indústria

61,14%

18

QUIMETAL

Serviços

48,44%

19

USIPRESTI

Indústria

45,13%

19

CONTERMI

Serviços

44,40%

20

STAN

Indústria

41,74%

20

CAFENORTE

Comércio Atacadista

39,23%

200 MAIORES EMPRESAS 2012

200 Maiores - As 20 maiores Empresas Segundo Principais Indicadores_MIC.indd 135

135

01/11/2012 16:07:31


RANKING |

AS MAIORES EMPRESAS SEGUNDO PRINCIPAIS INDICADORES

OS 20 MAIORES LUCROS

AS 20 DE MAIOR ATIVO TOTAL

Classificação das Empresas pelo Lucro Operacional - em R$ milhares

Classificação das Empresas segundo Ativo Total em R$ milhares

POSIÇÃO

EMPRESA

SETOR

LUCRO OPER.

POSIÇÃO

EMPRESA

SETOR

ATIVO TOTAL

1

SAMARCO MINERAÇÃO

Indústria

3.922.298

1

FIBRIA

Indústria

27.553.937

2

HERINGER

Indústria

306.054

2

BANESTES

Serviços

10.120.451

3

ITABRASCO

Indústria

235.492

3

SAMARCO

Indústria

7.198.129

4

NIBRASCO

Indústria

230.289

4

HERINGER

Indústria

2.594.203

5

CHOCOLATES GAROTO

Indústria

186.282

5

EDP ESCELSA

Serviços

2.209.340

6

EDP ESCELSA

Serviços

176.996

6

CESAN

Indústria

1.979.524

7

KOBRASCO

Indústria

170.081

7

SOL COQUERIA

Indústria

1.537.079

8

BANESTES

Serviços

131.924

8

ITABIRA AGRO INDUSTRIAL

Indústria

1.272.852

9

COTIA TRADING

Serviços

128.735

9

BANDES

Serviços

1.033.975

10

SABB - SIST. ALIM. BEBIDAS

Indústria

114.470

10

GAROTO

Indústria

1.032.068

11

PETROBRAS DISTRIBUIDORA

Comércio Atacadista

100.620

11

COTIA TRADING

Serviços

1.022.671

12

CARAIVA

Serviços

97.385

12

TANGARÁ FOODS

Indústria

973.898

13

VIX LOGÍSTICA

Serviços

88.005

13

SABB - SIST. ALIM. BEBIDAS

Indústria

922.714

14

TROP COMÉRCIO EXTERIOR

Serviços

82.558

14

CISA

Serviços

842.421

15

CISA

Serviços

80.850

15

NIBRASCO

Indústria

832.120

16

FOCUSTEXTIL

Indústria

78.685

16

VIX LOGÍSTICA

Serviços

676.168

17

UNICAFE

Comércio Atacadista

70.759

17

DACASA FINANCEIRA

Serviços

592.965

18

RDG AÇOS DO BRASIL

Comércio Atacadista

64.269

18

SICOOB CENTRAL

Serviços

511.849

19

TVV

Serviços

63.759

19

KOBRASCO

Indústria

508.704

20

SOL COQUERIA

Indústria

63.101

20

FOCUSTEXTIL

Indústria

505.215

AS 20 DE MAIOR LIQUIDEZ CORRENTE

OS 20 MAIORES LUCROS POR EMPREGADO

Classificação das Empresas pelo Índice de Liquidez Corrente (Ativo Circulante sobre Passivo Circulante)

Classificação das Empresas pelo Lucro Operacional por Empregado - em R$ milhares

POSIÇÃO

EMPRESA

SETOR

LIQUIDEZ CORRENTE

POSIÇÃO

EMPRESA

SETOR

LUCRO POR EMPREGADO

1

RIO DO FRADE

Serviços

393,63

1

COTIA TRADING

Serviços

25.747

2

IMMEL

Indústria

15,92

2

COLUMBIA TRADING

Serviços

9.228

3

ENGE URB

Serviços

14,25

3

TROP COMÉRCIO EXTERIOR

Serviços

5.504

4

TERVAP

Indústria

14,21

4

PETROBRAS DISTRIBUIDORA

Comércio Atacadista

4.025

5

SANTA FÉ TRADING

Serviços

13,97

5

SAMARCO MINERAÇÃO

Indústria

3.718

6

RHODES

Indústria

10,84

6

CISA

Serviços

3.369

7

PANAN MOVEIS

Indústria

6,52

7

BMC

Comércio Atacadista

2.662

8

DIAÇO

Comércio Atacadista

6,30

8

SERTRADING

Serviços

1.460

9

CARAIVA

Serviços

5,97

9

HERINGER

Indústria

1.007

10

CENTRALFER

Indústria

5,97

10

CLAC

Serviços

896

11

PERFILADOS RIO DOCE

Indústria

5,88

11

FULL COMEX

Serviços

821

12

NIBRASCO

Indústria

5,72

12

UNICAFE

Comércio Atacadista

524

13

TV GAZETA

Serviços

5,59

13

CAFENORTE

Comércio Atacadista

459

14

BUTERI

Comércio Atacadista

5,51

14

MC KINLAY

Comércio Atacadista

404

15

SERDEL

Serviços

5,33

15

TERVAP

Indústria

362

16

FORTLEV

Indústria

5,04

16

RHODES

Indústria

272

17

ALCON

Indústria

4,21

17

FOCUSTEXTIL

Indústria

263

18

CEDISA

Comércio Atacadista

3,95

18

MARCA CAFÉ

Comércio Atacadista

241

19

ELETROMIL

Comércio Atacadista

3,84

19

RDG AÇOS DO BRASIL

Comércio Atacadista

209

20

BIANCOGRES

Indústria

3,65

20

CPVV

Serviços

193

136

200 Maiores - As 20 maiores Empresas Segundo Principais Indicadores_MIC.indd 136

200 MAIORES EMPRESAS 2012

01/11/2012 16:08:19


AS 20 MAIORES POR RECEITA OPERACIONAL BRUTA NO ES

AS 20 QUE MAIS CRESCERAM SEGUNDO A RECEITA BRUTA

Classificação das empresas por receita operacional bruta em R$ milhares

Segundo o crescimento % da receita bruta

POSIÇÃO

EMPRESA

REC. OP. BRUTA

SETOR

POSIÇÃO

EMPRESA

SETOR

VAR. ROB 11/10

1

VALE

Indústria

14.245.200

1

HIRO MOTORS

Comércio Varejista

1044,87%

2

SAMARCO

Indústria

7.117.316

2

COCCAPI

Serviços

461,07%

3

ARCELORMITTAL BRASIL

Indústria

4.955.046

3

FIBRIA

Indústria

257,85%

4

FERT. HERINGER

Indústria

4.780.753

4

ITABRASCO

Indústria

183,26%

5

COTIA TRADING

Serviços

4.067.173

5

SUPERMERCADO PERIM

Comércio Varejista

183,26%

6

CISA

Serviços

2.752.823

6

CVC

Comércio Varejista

174,40%

7

PETROBRAS DISTRIBUIDORA

Comércio Atacadista

2.426.000

7

CN AUTO

Comércio Varejista

136,90%

8

FIBRIA

Indústria

2.276.753

8

STAN

Indústria

106,80%

9

GAROTO

Indústria

2.197.354

9

USIPRESTI

Indústria

96,70%

10

EPD ESCELSA

Serviços

1.997.590

10

IMMEL

Indústria

90,47%

11

COLUMBIA TRADING

Serviços

1.682.255

11

ISH

Serviços

82,96%

12

TANGARÁ FOODS

Indústria

1.621.464

12

COOABRIEL

Serviços

82,87%

13

BANESTES

Serviços

1.609.173

13

SIDERURGICA IBIRAÇU

Indústria

80,04%

14

ARCELORMITTAL TUBARÃO

Comércio Atacadista

1.538.382

14

MERCOCAMP

Serviços

79,99%

15

TROP

Serviços

1.434.079

15

SICOOB SEGUROS

Serviços

72,68%

16

COMVIX TRADING

Serviços

1.414.541

16

COTIA TRADING

Serviços

72,48%

17

SABB - SIST. ALIM. E BEBIDAS

Indústria

1.104.587

17

SIMEX

Comércio Atacadista

65,13%

18

BANCO DO BRASIL

Serviços

982.931

18

SM SAÚDE

Serviços

64,79%

19

BR DISTR. ES - GN

Serviços

974.075

19

CONSTRUTORA EPURA

Indústria

64,17%

20

UNICAFE

Comércio Atacadista

829.634

20

MARCA CAFÉ

Comércio Atacadista

63,61%

AS 20 QUE MAIS CRESCERAM SEGUNDO A RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

AS 20 MAIORES PRODUTIVIDADES POR EMPREGADO

Classificação das Empresas Pelo Crescimento Nominal da Receita Operacional Líquida

Classificação das Empresas pela Receita Operacional Líquida por Empregado - em R$ milhares

POSIÇÃO

EMPRESA

SETOR

VAR. ROB 11/10

POSIÇÃO

EMPRESA

SETOR

ROL POR EMPREGADO

1

HIRO MOTORS

Comércio Varejista

1035,25%

1

COTIA TRADING

Serviços

625.138

2

COCCAPI

Comércio Varejista

481,00%

2

COLUMBIA TRADING

Serviços

240.327

3

IMMEL

Indústria

243,61%

3

CISA

Serviços

89.792

4

SUPERMERCADO PERIM

Comércio Varejista

186,00%

4

TROP

Serviços

78.976

5

ITABRASCO

Indústria

183,26%

5

INSPECTION

Comércio Atacadista

42.856

6

CVC

Comércio Varejista

176,73%

6

BMC

Comércio Atacadista

31.650

7

CN AUTO

Comércio Varejista

123,30%

7

TERRA NOVA

Serviços

31.050

8

STAN

Indústria

121,83%

8

PETROBRAS DISTRIBUIDORA

Comércio Atacadista

28.794

9

USIPRESTI

Indústria

99,43%

9

SERTRADING

Serviços

26.333

10

SIDERURGICA IBIRAÇU

Indústria

90,28%

10

COCCAPI

Serviços

19.242

11

COOABRIEL

Serviços

88,59%

11

HERINGER

Indústria

15.474

12

SABB COCA-COLA

Indústria

81,95%

12

CLAC

Serviços

13.187

13

ISH

Serviços

80,51%

13

SANTA FÉ TRADING

Serviços

10.592

14

MERCOCAMP

Serviços

75,06%

14

FULL COMEX

Serviços

9.775

15

SICOOB NORTE

Serviços

72,81%

15

ARCELORMITTAL TUBARÃO COMERCIAL

Indústria

8.497

16

SICOOB SEGUROS

Serviços

72,73%

16

SAMARCO

Indústria

6.691

17

SIMEX

Comércio Atacadista

66,54%

17

UNICAFE

Comércio Atacadista

6.056

18

COLUMBIA TRADING

Serviços

66,34%

18

MARCA CAFÉ

Comércio Atacadista

5.042

19

COTIA TRADING

Serviços

66,00%

19

MC KINLAY

Comércio Atacadista

5.024

20

BONNO

Comércio Varejista

65,18%

20

MERCOCAMP

Serviços

4.823

200 MAIORES EMPRESAS 2012

200 Maiores - As 20 maiores Empresas Segundo Principais Indicadores_MIC.indd 137

137

01/11/2012 16:08:31


RANKING | AS MAIORES EMPRESAS POR SETOR

D

ando continuidade ao objetivo de destacar segmentos da economia local, de forma a valorizar setores e empresas que contribuem para o desenvolvimento da economia estadual, o IEL identificou os novos negócios que se instalaram no Estado para ampliação da participação das principais empresas de vários setores, visando à elaboração dos rankings setoriais. Tais listas por segmento constantes deste estudo técnico baseiam-se nas empresas que enviaram suas informações para análise na pesquisa 200 Maiores Empresas no Espírito Santo. Os rankings são compostos por dez empresas cada, que podem ou não estar no ranking das 200 Maiores Empresas no ES, ou seja a participação de empresas nessas listas independe da classificação entre as 200 138

200 Maiores 2012_Ranking_As Maiores empresas do setor_MIC.indd 138

Maiores Empresas, já que muitas delas não apresentam Receita Operacional Bruta suficiente para sua inclusão no ranking geral. Mais uma vez, diversas empresas e segmentos foram convidados a participar da pesquisa para que fossem mantidos os rankings já divulgados em anos anteriores e novos fossem incluídos no anuário. Mais uma vez consideramos importante ressaltar que a ausência de eventuais empresas de destaque nas classificações setoriais deve-se ao não interesse em participar da pesquisa e ao fechamento do balanço patrimonial e demonstrativo de resultados posterior à data limite para conclusão da pesquisa ou não remessa em tempo hábil. Relativo a 2011, os seguintes rankings foram elaborados: • s De aiores Ind strias de limentos: Somaram um faturamento 200 MAIORES EMPRESAS 2012

06/11/2012 12:13:07


bruto de R$ 6,1 bilhões no Espírito Santo e geraram 5.270 empregos diretos. • s De aiores Ind strias de Constru o: apresentaram uma receita bruta de R$ 640,3 milhões no Estado, ofertando 3.367 empregos. • s De aiores Empresas de Com rcio tacadista: totalizaram um faturamento de R$ 7,6 bilhões e um efetivo de 1.541 trabalhadores. • s De aiores Empresas Concession rias de Ve culos: compuseram uma receita operacional bruta de R$ 3,2 bilhões e geraram 2.479 postos de trabalho, o que significa um acréscimo de 14,3% nas vendas e queda de 6,5% no efetivo empregado, em relação a 2010.

• s De aiores Empresas de Servi os Financeiros e Seguros: totalizaram uma receita bruta de R$ 3,3 bilhões, gerando 5.034 empregos diretos no Espírito Santo. • s De aiores Empresas de Importa o e Exporta o: contabilizaram R$ 12,7 bilhões de faturamento e totalizaram 168 empregos no estado. • s De aiores Empresas de Transporte: somaram uma receita operacional bruta de R$ 1,5 bilhão e contribuíram com 7.412 postos de trabalho. Não houve variação significativa no faturamento das 10 maiores no setor, se comparado com o ano anterior. Mas no total de empregados houve decréscimo de -1.707 postos de trabalho, portanto, uma queda significativa de 18,7%.

AS 10 MAIORES INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS Segundo a Receita Operacional Bruta (ROB) no ES - em R$ milhares POSIÇÃO

CLASSIF. 2011

EMPRESA

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB. 10/09%

REC. OP. LIQ

LUCRO OP.

LUCRO LIQ. EX.

PATRIM. LÍQUIDO

EMPREGADOS ES

1

9

CHOCOLATES GAROTO

2.197.354

9,44%

1.375.378

186.282

107.781

239.100

N/D

2

12

TANGARÁ FOODS

1.621.464

46,83%

1.574.249

19.106

25.511

248.702

522

3

17

SABB - SIST. ALIM. E BEBIDAS

1.104.587

33,84%

1.065.004

114.470

94.461

511.289

824

4

32

FRISA

462.921

5,45%

427.346

14.384

6.748

79.979

1.156

5

55

SELITA

200.544

0,71%

182.635

3.999

4.370

33.141

496

6

69

BUAIZ ALIMENTOS

147.683

14,32%

132.598

4.554

-1.045

60.031

400

7

71

REALCAFÉ

133.457

47,14%

128.825

11

-662

54.524

332

8

75

PAINEIRAS

119.963

46,64%

102.579

11.819

1.382

102.191

585

9

93

VENEZA

89.393

8,53%

84.293

3.367

2.620

23.940

405

10

102

KIFRANGO

79.871

9,10%

78.513

5.979

-1.233

5.445

550

200 MAIORES EMPRESAS 2012

200 Maiores 2012_Ranking_As Maiores empresas do setor_MIC.indd 139

139

01/11/2012 16:15:28


AS 10 MAIORES EMPRESAS CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS Segundo a Receita Operacional Bruta (ROB) no ES - em R$ milhares POSIÇÃO

CLASSIF. 2011

EMPRESA

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB. 11/10%

REC. OP. LIQ

LUCRO OP.

LUCRO LIQ. EX.

PATRIM. LÍQUIDO

EMPREGADOS ES

1

21

VITÓRIA DIESEL

773.964

17,05%

682.124

15.077

5.494

42.320

400

2

26

KURUMÁ VEÍCULOS

632.170

16,18%

618.953

9.337

-2.670

38.830

360

3

39

VITORIAWAGEN

352.035

2,84%

293.726

12.370

8.926

48.200

418

4

40

CN AUTO

345.463

136,90%

238.906

14.646

9.829

16.374

n/d 391

5

41

PODIUM

305.830

3,22%

299.029

7.615

4.281

23.153

6

46

LUVEP LUZ VEÍCULOS

268.059

48,43%

232.648

15.339

7.646

21.049

137

7

49

CVC

254.142

174,40%

223.919

3.928

775

42.847

404

8

82

PREMIUM VEICULOS

104.393

-4,92%

103.031

2.005

882

5.585

150

9

85

VESSA

101.814

13,75%

96.888

982

281

10.174

163

10

88

VITÓRIA MOTORS

98.119

40,15%

96.590

1.931

1.021

6.887

56

AS 10 MAIORES INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO Segundo a Receita Operacional Bruta (ROB) no ES - em R$ milhares POSIÇÃO

CLASSIF. 2011

EMPRESA

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB. 11/10%

REC. OP. LIQ

LUCRO OP.

LUCRO LIQ. EX.

PATRIM. LÍQUIDO

EMPREGADOS ES

1

51

LORENGE

232.060

43,62%

165.043

31.336

23.084

155.007

1.100

2

70

CONCREVIT

139.262

13,55%

131.896

9.172

11.488

27.678

222

3

110

MORAR CONSTRUTORA

72.854

23,55%

69.315

4.593

3.979

41.051

131

4

126

ESTRUTURAL

59.220

6,61%

55.200

7.619

3.315

12.320

733

5

160

CONSTRUTORA EPURA

39.160

64,17%

27.750

3.059

1.844

23.568

179

6

182

D'ANGELO INCOPAR

30.628

21,35%

28.691

111

-1.910

3.428

198

7

189

MATRICIAL

27.388

-9,08%

25.113

3.671

3.236

14.721

414

8

201

METRON ENGENHARIA

16.481

-13,08%

13.803

3.103

2.031

9.583

130

15.643

106,80%

14.493

13.800

6.049

6.525

167

7.577

-72,65%

6.764

33.664

35.705

186.213

93

9

202

STAN

10

208

TERVAP

AS 10 MAIORES EMPRESAS DE COMÉRCIO ATACADISTA Segundo a Receita Operacional Bruta (ROB) no ES - em R$ milhares POSIÇÃO

CLASSIF. 2011

EMPRESA

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB. 11/10%

REC. OP. LIQ

LUCRO OP.

LUCRO LIQ. EX.

PATRIM. LÍQUIDO

EMPREGADOS ES

1

7

PETROBRAS DISTRIBUIDORA

2.426.000

16,41%

n/d

n/d

n/d

n/d

2

14

ARCELORMITTAL TUB. COMERCIAL

1.538.382

-8,59%

1.113.099

-35.982

-45.375

243.117

140 131

3

20

UNICAFE

829.634

50,60%

817.540

70.759

34.431

231.743

135

4

25

BMC

686.592

19,91%

569.708

47.909

22.386

49.989

18

5

30

CUSTODIO FORZZA

490.854

30,18%

448.623

3.190

3.190

63.786

140

6

34

SAVIXX

388.923

12,40%

293.687

2.087

3.306

7.858

n/d

7

37

NICAFE

367.470

60,86%

335.193

15.378

4.339

44.168

99

8

38

TRISTAO

355.710

-27,91%

354.236

15.627

8.793

154.761

390

9

42

RDG AÇOS DO BRASIL

302.092

3,56%

243.991

64.269

58.367

271.245

307

10

47

COOABRIEL

256.480

82,87%

236.547

-134

1.708

14.968

181

140

200 Maiores 2012_Ranking_As Maiores empresas do setor_MIC.indd 140

200 MAIORES EMPRESAS 2012

05/11/2012 17:16:24


AS 10 MAIORES EMPRESAS DE SERVIÇOS FINANCEIROS E SEGUROS Segundo a Receita Operacional Bruta (ROB) no ES - em R$ milhares POSIÇÃO

CLASSIF. 2010

EMPRESA

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB. 10/09%

REC. OP. LIQ

LUCRO OP.

LUCRO LIQ. EX.

PATRIM. LÍQUIDO

EMPREGADOS ES

1

13

BANESTES

1.609.173

5,85%

1.562.625

131.924

89.225

835.703

2.344

2

18

BANCO DO BRASIL

982.931

15,43%

n/d

n/d

n/d

n/d

1.566

3

59

DACASA FINANCEIRA

187.148

32,77%

187.148

2.349

4.938

108.134

193

4

78

BANESTES SEGUROS

113.183

2,79%

113.183

5.045

3.770

78.435

99

5

95

BANDES

87.670

15,94%

45.550

15.336

11.009

156.574

209 129

6

111

SICOOB LESTE CAPIXABA

72.481

36,20%

16.388

16.388

16.082

82.539

7

128

SICOOB CENTRAL ES

58.436

55,06%

2.068

2.068

2.029

38.570

52

8

137

SICOOB SUL SERRANO

54.573

21,00%

8.009

8.009

7.950

73.061

171

53.792

25,27%

6.159

6.159

5.969

68.255

151

51.176

28,65%

11.902

11.902

11.706

63.940

127

9

138

SICOOB NORTE

10

142

SICOOB SUL

AS 10 MAIORES EMPRESAS DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO Segundo a Receita Operacional Bruta (ROB) no ES - em R$ milhares POSIÇÃO

CLASSIF. 2010

1

5

COTIA TRADING

4.067.173

72,48%

3.125.692

128.735

83.510

123.478

5

2

6

CISA

2.752.823

56,08%

2.155.012

80.850

55.309

160.323

24

3

11

COLUMBIA TRADING

1.682.255

63,43%

1.441.962

55.370

15.821

25.982

6

4

15

TROP

1.434.079

4,21%

1.184.641

82.558

41.205

96.798

15

EMPRESA

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB. 10/09%

REC. OP. LIQ

LUCRO OP.

LUCRO LIQ. EX.

PATRIM. LÍQUIDO

EMPREGADOS ES

5

16

COMVIX TRADING

1.414.541

53,82%

1.111.448

52.289

40.849

128.587

n/d

6

27

SERTRADING

608.478

14,04%

500.333

27.744

16.757

45.365

19

7

52

FULL COMEX

228.307

55,74%

166.176

13.951

5.307

13.808

17

8

58

CLAC

193.696

17,88%

145.061

9.851

139

8.831

11

9

63

MERCOCAMP

178.798

79,99%

130.212

-6.868

1.179

1.318

27

10

87

QUIMETAL

101.457

33,04%

78.264

6.607

5.957

19.766

44

AS 10 MAIORES EMPRESAS DE TRANSPORTE Segundo a Receita Operacional Bruta (ROB) no ES - em R$ milhares POSIÇÃO

CLASSIF. 2010

EMPRESA

REC. OP. BRUTA

VAR. ROB. 10/09%

REC. OP. LIQ

LUCRO OP.

LUCRO LIQ. EX.

PATRIM. LÍQUIDO

EMPREGADOS ES

1

22

VIX LOGÍSTICA

765.161

-0,78%

687.367

88.005

34.129

171.795

2

45

AGUIA BRANCA

272.037

5,43%

216.797

39.532

28.159

294.855

2.096 1.182

3

94

UNIMAR

87.895

8,19%

80.997

5.820

4.208

37.210

1.375

4

106

CHEIM

76.978

1,73%

70.932

769

154

36.597

363

5

130

PRAIA SOL

57.049

-10,89%

54.967

3.079

1.399

64.580

848 n/d

6

133

LOGFERT TRANSPORTE

56.827

8,67%

48.489

-504

-375

8.984

7

153

VIAÇÃO JOANA D`ARC

44.522

9,73%

41.143

4.979

3.593

32.471

814

8

157

TRANSFINAL

42.728

6,93%

37.342

5.138

3.023

16.929

580

9

166

ÁGUIA BRANCA LOGÍSTICA

36.666

12,74%

32.236

7.250

6.323

7.076

n/d

10

177

TRANSCAMPO

32.528

15,93%

26.828

1.453

618

7.340

154

200 MAIORES EMPRESAS 2012

200 Maiores 2012_Ranking_As Maiores empresas do setor_MIC.indd 141

141

01/11/2012 16:15:13


RANKING |

A MELHOR EMPRESA NO ESPÍRITO SANTO EM 2010

IMMEL

E

m 16, anos o anuário “IEL - 200 Maiores Empresas no Espírito Santo” se consolida cada vez mais como um dos mais importantes veículos de informação da economia capixaba, de gestão empresarial e divulgação das empresas. Ao longo destes anos, tem buscado manter seu padrão técnico com inovação e melhoria contínua da qualidade. Após promover mudanças metodológicas importantes, que tornaram os dados e resultados da pesquisa mais consistentes, o IEL

142

200 Maiores 2012_Ranking_A melhor Empresa do ES_MIC.indd 142

A MELHOR EMPRESA Pontuação pelo melhor desempenho econômico-financeiro CLASSIFICAÇÃO

EMPRESA

PONTUAÇÃO

1

IMMEL

6,10

2

Tervap

5,45

3

Rio do Frade

4,80

4

Campo Part. Imobiliárias

5

Caraíva

4,5 3,65

200 MAIORES EMPRESAS 2012

01/11/2012 16:18:15


apresenta pelo sexto ano consecutivo, o prêmio “A Melhor Empresa no Espírito Santo”, cujos critérios sofreram atualização. A metodologia de cálculo consiste em atribuir pontos pelo desempenho em cada indicador – 10 para o primeiro lugar, 9 para o segundo, e assim sucessivamente até a décima empresa, que recebe um ponto. Em seguida, os pontos são multiplicados por um peso atribuído a cada indicador. É importante esclarecer que o estabelecimento da melhor empresa em 2011 não é uma escolha fundamentada nas competências em seus respectivos mercados, pois a classificação não é segregada por setor de atividade. Assim, os indicadores de desempenho e seus respectivos pesos são os seguintes:

Crescimento das Vendas – Peso 20 Indica se a participação da empresa no mercado aumentou ou diminuiu e sua capacidade de, crescendo, gerar novos empregos. Pode ser utilizado no estabelecimento de metas de crescimento da empresa para os próximos períodos.

Rentabilidade das Vendas – Peso 10 Mede o percentual das vendas líquidas que permanecem na empresa como lucro do período, ou seja, é o percentual que restou para a empresa, depois de deduzidos todos os custos e despesas. A análise indica quanto a empresa obtém de lucro para cada R$ 100,00 vendidos.

Rentabilidade do Patrimônio Líquido – Peso 35 Mede a remuneração do capital investido pelos proprietários, sendo resultado da eficiência da empresa na gestão dos negócios. O cálculo da rentabilidade do Patrimônio Líquido permite saber quanto a administração, por meio de uso dos ativos, obteve de rendimento com a respectiva estrutura, seja esta

200 MAIORES EMPRESAS 2012

200 Maiores 2012_Ranking_A melhor Empresa do ES_MIC.indd 143

Perfil da empresa Razão social: Immel Ind. Metal Mecanica Ltda Me Nome fantasia: Immel Atividade: Fabricação de Máquinas e Equipamentos Pessoal empregado no ES: 14 Faturamento: R$ 1,2 milhão Crescimento das vendas 2010/2009: 243,61% Rentabilidade das vendas: 100% Rentabilidade do Patrimônio Líquido: 100% Liquidez corrente: 15,92

financiada com capital próprio ou de terceiros. Esta rentabilidade deve ser comparada com taxas de mercado, para avaliar se a firma oferece rentabilidade superior ou inferior a essas opções. A rentabilidade do Patrimônio Líquido é utilizada como critério de desempate entre as empresas que apresentam o mesmo número de pontos no desempenho geral.

Lucratividade por Empregado – Peso 15 Mede a lucratividade gerada por empregado e a contribuição média de cada um para o lucro gerado pela empresa.

Liquidez Corrente – Peso 20 Importante indicador da saúde financeira da empresa, indicando a segurança com que a empresa está operando no curto prazo. Quanto maior a liquidez corrente, melhor se apresenta a capacidade da empresa em financiar suas necessidades de capital de giro. Representa o quanto de recursos se dispõe no curto prazo para se liquidarem as dívidas também de curto prazo. Assim, quanto maior o valor apurado melhor será a solvência da empresa. 143

01/11/2012 16:18:27


RANKING |

AS 100 MAIORES EMPRESAS PRIVADAS COM CONTROLE DE CAPITAL CAPIXABA

M

antendo a iniciativa dos últimos cinco anos, o IEL elaborou o Ranking das “100 Maiores Empresas Privadas com Controle de Capital Capixaba”. Este ranking é o reconhecimento às empresas que contribuem para o desenvolvimento do Espírito Santo e valorização das organizações essencialmente capixabas. Para definição deste ranking, a metodologia para a classificação se dá por ordem decrescente de Receita Operacional Líquida. Para o enquadramento como Empresa Privada de Controle de Capital Capixaba definiu-se os seguintes critérios: 1. Controle acionário e origem do capital privado estadual. 2. Localização da matriz / sede fiscal no Espírito Santo. 3. Empresa originalmente constituída no Espírito Santo. 4. Possuir unidade operacional no Espírito Santo. Na análise dos resultados deste ranking, observou-se que as 100 Maiores Empresas Privadas com Controle de Capital Capixaba totalizaram uma receita operacional líquida de R$ 18,1 milhões e um efetivo de 45.774 trabalhadores

144

200 Maiores 2012 - Ranking das 100 maiores empresas privadas_MIC.indd 144

no Espírito Santo em 2011, denotando uma média por empregado de R$ 396 mil. Quando observada a distribuição das empresas entre os setores de atividades, o setor de serviços manteve a liderança, com 42 empresas, seguido do setor comercial 31 empresas, e o setor industrial, com 27 empresas classificadas neste grupo. O desempenho dos setores comercial e de serviços tiveram Receita Operacional Líquida de R$ 7,1 bilhões (39%) e R$ 7,6 bilhões (42%), respectivamente. O setor industrial apresentou entre as capixabas um total de R$ 3,4 bilhões de Receita Operacional Líquida, 19% do total das 100 Maiores Capixabas. O total de empregos gerados foi de 24.127 entre as empresas de (53%), de 11.868 no setor industrial (26%) e de 9.779 no comercial (18%). Os dados apurados indicam uma receita operacional líquida por empregado de R$ 724 mil no setor comercial, de R$ 293 mil no setor industrial e R$ 351 mil no setor serviços. Comparando os resultados com o apurado em 2010, estes números revelam aumento na produtividade por empregado de 5% entre as empresas comerciais, 46% entre as empresas de serviços e 8% entre as empresas do setor indústria. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

01/11/2012 16:22:24


AS 100 MAIORES EMPRESAS PRIVADAS COM CONTROLE DE CAPITAL CAPIXABA Ranking segundo Receita Operacional Líquida (ROL) no Espírito Santo (valores em R$ milhares) Posição

Classif. 2011

Empresa

SETOR

REC. OP. LÍQUIDA

VAR ROL 11/10

LUCRO OPERACIONAL

LUCRO LÍQUIDO

PATRIM. LÍQUIDO

EMPREGADOS ES

1

6

CISA

Serviços

2.155.012

54,02%

80.850

55.309

160.323

24

2

16

COMVIX TRADING

Serviços

1.111.448

51,61%

52.289

40.849

128.587

n/d

3

20

UNICAFÉ

Comércio Atacadista

817.540

51,24%

70.759

34.431

231.743

135

4

21

VITÓRIA DIESEL

Comércio Varejista

682.124

21,01%

15.077

5.494

42.320

400

5

22

VIX LOGÍSTICA

Serviços

687.367

-2,31%

88.005

34.129

171.795

2.096

6

23

UNIMED VITÓRIA

Serviços

688.385

15,23%

2.738

4.338

71.131

1.722

7

24

FOCUSTÊXTIL

Indústria

527.405

24,28%

78.685

44.193

106.781

299

8

26

KURUMÁ VEÍCULOS

Comércio Varejista

618.953

14,53%

9.337

-2.670

38.830

360

9

28

HORTIFRUTI

Comércio Varejista

487.971

19,84%

10.882

6.527

65.511

299

10

30

CUSTODIO FORZZA

Comércio Atacadista

448.623

29,37%

3.190

3.190

63.786

140 1.156

11

32

FRISA

Indústria

427.346

3,94%

14.384

6.748

79.979

12

33

CASAGRANDE

Comércio Varejista

378.791

12,81%

14.553

11.345

65.055

13

34

SAVIXX

Comércio Atacadista

293.687

13,43%

2.087

3.306

7.858

n/d

14

35

PERFILADOS RIO DOCE

Indústria

310.581

8,60%

48.906

42.765

244.919

362

15

36

SUPERMERCADO PERIM

Comércio Varejista

323.544

186,00%

6.605

3.056

44.500

1.728

16

37

NICAFÉ

Comércio Atacadista

335.193

62,09%

15.378

4.339

44.168

99

2.030

17

38

TRISTÃO

Comércio Atacadista

354.236

-27,50%

15.627

8.793

154.761

390

18

41

PODIUM

Comércio Varejista

299.029

3,07%

7.615

4.281

23.153

391

19

42

RDG AÇOS DO BRASIL

Comércio Atacadista

243.991

3,64%

64.269

58.367

271.245

307

20

45

ÁGUIA BRANCA

Serviços

216.797

4,97%

39.532

28.159

294.855

1.182 137

21

46

LUVEP LUZ VEÍCULOS

Comércio Varejista

232.648

48,62%

15.339

7.646

21.049

22

47

COOABRIEL

Comércio Atacadista

236.547

88,59%

-134

1.708

14.968

181

23

50

SÃO BERNARDO SAÚDE

Serviços

224.591

30,21%

1.427

8

37.948

280 1.100

24

51

LORENGE

Indústria

165.043

27,66%

31.336

23.084

155.007

25

53

FORTLEV

Indústria

157.289

5,92%

16.009

16.729

115.716

627

26

55

SELITA

Indústria

182.635

1,17%

3.999

4.370

33.141

496 11

27

58

CLAC

Serviços

145.061

15,21%

9.851

139

8.831

28

59

DACASA FINANCEIRA

Serviços

187.148

32,77%

2.349

4.938

108.134

193

29

60

EMP. LUZ E FORÇA STA. MARIA

Serviços

122.492

5,78%

18.982

14.108

93.577

353

30

62

BIANCOGRES

Indústria

139.874

12,66%

11.556

11.181

74.132

253

31

64

CEDISA

Comércio Atacadista

135.576

12,39%

9.409

6.209

55.999

179

32

65

COOPEAVI

Comércio Varejista

164.505

38,06%

6.261

4.406

49.787

347

33

69

BUAIZ ALIMENTOS

Indústria

132.598

13,39%

4.554

-1.045

60.031

400

34

70

CONCREVIT

Indústria

131.896

13,77%

9.172

11.488

27.678

222

35

71

REALCAFÉ

Indústria

128.825

52,28%

11

-662

54.524

332

36

73

UNIMED SUL CAPIXABA

Serviços

123.852

19,77%

-2.492

-2.262

16.746

601

37

74

CPVV

Serviços

105.567

4,32%

28.308

20.219

47.776

147

38

75

PAINEIRAS

Indústria

102.579

44,19%

11.819

1.382

102.191

585

39

77

SPASSU

Serviços

107.289

33,76%

-1.101

22

1.159

109

40

79

VIMINAS

Indústria

80.812

22,13%

11.090

9.113

43.429

439

41

80

SAMP

Serviços

106.129

20,90%

1.418

1.095

5.797

131

42

81

HOSPITAL MERIDIONAL

Serviços

99.915

6,84%

20.950

2.541

27.239

1.028

43

82

PREMIUM VEICULOS

Comércio Varejista

103.031

-4,72%

2.005

882

5.585

150

44

83

SUPERM. SANTO ANTONIO

Comércio Varejista

89.194

7,26%

2.284

913

4.342

979

45

85

VESSA

Comércio Varejista

96.888

11,57%

982

281

10.174

163

46

86

SIDERÚRGICA IBIRAÇU

Indústria

91.936

90,28%

-3.107

-2.884

10.570

157

47

87

QUIMETAL

Serviços

78.264

33,08%

6.607

5.957

19.766

44

48

88

VITÓRIA MOTORS

Comércio Varejista

96.590

41,48%

1.931

1.021

6.887

56

49

89

ALCON

Indústria

92.149

51,20%

25.843

21.980

91.022

228

50

90

CARAIVA

Serviços

95.518

23,39%

97.385

97.309

455.480

n/d

200 MAIORES EMPRESAS 2012

200 Maiores 2012 - Ranking das 100 maiores empresas privadas_MIC.indd 145

145

01/11/2012 16:22:36


AS 100 MAIORES EMPRESAS PRIVADAS COM CONTROLE DE CAPITAL CAPIXABA Ranking segundo Receita Operacional Líquida (ROL) no Espírito Santo (valores em R$ milhares) Posição

Classif. 2011

Empresa

SETOR

REC. OP. LÍQUIDA

VAR ROL 11/10

LUCRO OPERACIONAL

LUCRO LÍQUIDO

PATRIM. LÍQUIDO

EMPREGADOS ES 1.275

51

92

HOSPITAL SANTA RITA

Serviços

92.169

10,35%

16.376

18.269

89.421

52

93

VENEZA

Indústria

84.293

8,32%

3.367

2.620

23.940

405

53

94

UNIMAR

Serviços

80.997

7,87%

5.820

4.208

37.210

1.375

54

96

HOSPITAL EVANGÉLICO

Serviços

86.901

23,33%

1.695

925

7.784

1.113

55

97

TV GAZETA

Serviços

76.858

16,94%

15.816

15.860

67.539

318

56

99

VILA PORTO

Serviços

62.631

-18,82%

-12.790

240

5.904

47 117

57

100

DIAÇO

Comércio Atacadista

66.636

19,37%

7.327

4.717

48.323

58

101

RIMÓVEIS

Indústria

60.899

34,21%

3.754

763

9.651

289

59

102

KIFRANGO

Indústria

78.513

19,18%

5.979

-1.233

5.445

550

60

103

COCCAPI

Comércio Atacadista

76.967

481,00%

367

348

773

61

104

VITÓRIA APART HOSPITAL

Serviços

72.350

23,17%

5.915

2.921

63.087

4 1.002

62

106

CHEIM

Serviços

70.932

1,74%

769

154

36.597

363

63

107

MARCA CAFÉ

Comércio Atacadista

75.637

63,59%

3.622

-1.605

14.690

15

64

108

PANAN MÓVEIS

Indústria

61.358

5,16%

4.650

2.523

10.670

256

65

109

METALOSA

Indústria

57.449

8,31%

2.431

821

17.196

295

66

110

MORAR CONSTRUTORA

Indústria

69.315

23,87%

4.593

3.979

41.051

131

67

113

A GAZETA

Serviços

62.398

4,99%

140

-643

23.953

709

68

114

VENAC

Comércio Varejista

63.346

5,88%

6.054

4.384

23.859

109

69

115

RODOSOL

Serviços

63.432

13,16%

36.360

21.967

57.066

244

70

116

SM SAÚDE

Serviços

66.549

59,59%

1.528

477

1.472

236

71

117

SUPERM. PORTO NOVO

Comércio Varejista

57.878

8,08%

126

457

6.017

477

72

118

UNIMED NOROESTE

Serviços

64.429

14,46%

503

10

7.546

311

73

121

AUTOVIL

Comércio Varejista

61.031

5,29%

30

481

3.702

117 422

74

122

MARBRASA

Indústria

54.584

3,95%

9.149

4.247

18.462

75

123

SERDEL

Serviços

53.695

7,93%

13.685

6.998

31.182

3.958

76

124

DAMARE

Indústria

57.335

27,43%

5.798

2.341

7.927

237

77

126

ESTRUTURAL

Indústria

55.200

5,11%

7.619

3.315

12.320

733

78

127

METROPOLITANO

Serviços

53.363

22,70%

8.920

5.686

42.327

615

79

128

SICOOB CENTRAL

Serviços

2.068

41,02%

2.068

2.029

38.570

52

80

129

VILA VELHA HOSPITAL

Serviços

54.610

16,39%

8.044

-1.814

17.275

910

81

130

PRAIA SOL

Serviços

54.967

-10,89%

3.079

1.399

64.580

848

82

131

MC KINLAY

Comércio Atacadista

55.268

44,35%

4.444

3

18.297

11

83

132

ITACAR

Comércio Varejista

49.433

-29,08%

-1.674

3.379

35.122

82

84

133

LOGFERT TRANSPORTE

Serviços

48.489

10,33%

-504

-375

8.984

n/d

85

134

ELSON'S

Comércio Atacadista

43.737

7,71%

654

439

5.980

244

86

135

FIBRASA SUDESTE

Indústria

39.386

20,67%

1.666

1.478

12.655

256

87

136

ABAV

Indústria

50.842

56,52%

1.054

387

5.303

417

88

137

SICOOB SUL SERRANO

Serviços

8.009

3,79%

8.009

7.950

73.061

171

89

138

SICOOB NORTE

Serviços

6.159

72,81%

6.159

5.969

68.255

151

90

140

BONNO

Comércio Varejista

49.078

65,18%

8.456

4.144

13.044

132

91

142

SICOOB SUL

Serviços

11.902

46,99%

11.902

11.706

63.940

127

92

143

LASA

Indústria

46.967

54,15%

10.512

5.230

81.115

982

93

144

ATACADO SÃO PAULO

Comércio Atacadista

45.436

9,38%

8.746

8.271

7.488

n/d

94

145

UNIMED NORTE

Serviços

49.704

21,17%

-908

-249

4.944

235

95

146

ACP MÓVEIS

Indústria

40.267

8,06%

8.058

4.554

15.190

239

96

147

HIPER EXPORT

Serviços

42.939

6,97%

4.393

440

27.339

370

97

148

ISH

Serviços

42.893

80,51%

11.324

8.769

5.650

66

98

149

ESPIRAL ENGENHARIA

Serviços

44.632

9,28%

12.557

4.997

20.949

546

99

150

SANTA CASA

Serviços

47.096

14,26%

2.230

-51

9.717

813

100

151

FACULDADE UNIVIX

Serviços

42.368

14,18%

9.980

8.159

17.093

351

146

200 Maiores 2012 - Ranking das 100 maiores empresas privadas_MIC.indd 146

200 MAIORES EMPRESAS 2012

01/11/2012 16:25:14


CONSOLIDAÇÃO DAS 100 MAIORES EMPRESAS PRIVADAS COM CONTROLE DE CAPITAL CAPIXABA Segundo Receita Operacional Líquida (ROL) no ES (em R$ milhares) SETOR

INDÚSTRIA

NÚMERO DE EMPRESAS

RECEITA OPERACIONAL LÍQ.

27

3.427.376

332.887

LUCRO OPERACIONAL

LUCRO LIQ. EX.

PATRIMÔNIO LIQ.

EMPREGADOS ES

REC. OP. LIQ. POR EMPREG

219.465

1.460.047

11.868

289

Ind. de Alimentos

9

1.244.967

50.966

14.907

372.482

4.578

272

Ind. Min. não-metálicos

3

275.271

31.795

24.540

136.023

1.114

247

Indústria da Construção

4

421.454

52.720

41.866

236.056

2.186

193

Indústria de Móveis

3

162.524

16.461

7.840

35.511

784

207

Ind. Produtos de Borracha e Plástico

2

196.675

17.675

18.206

128.372

883

223

Ind. Química e Petroquímica

2

139.116

36.355

27.210

172.137

1.210

115

Ind. Siderurgia e Metalurgia

3

459.966

48.230

40.702

272.685

814

565

Indústria de Têxteis

1

527.405

78.685

44.193

106.781

299

1.764

Indústria Têxtil

2

164.959

-20.113

-23.679

256.050

918

180

COMÉRCIO

31

7.083.109

311.606

188.545

1.399.015

9.779

724

Comércio Atacadista

14

3.229.074

205.746

132.517

940.078

1.822

1.772

Comércio Varejista

17

3.854.035

105.860

56.028

458.937

7.957

484

SERVIÇO

42

7.617.372

620.163

432.855

2.540.591

24.127

316

Adm. Empesas Do Grupo

1

95.518

97.385

97.309

455.480

n/d

n/d

Atendimento Hospitalar

7

506.404

64.129

28.476

256.851

6.756

75

Concessionária de Rodovias

1

63.432

36.360

21.967

57.066

244

260

Eletricidade e Gás

1

122.492

18.982

14.108

93.577

353

347

Ensino

1

42.368

9.980

8.159

17.093

351

121

Gestão de Portos e Terminais

1

105.567

28.308

20.219

47.776

147

718

Informação e Comunicação

2

139.256

15.956

15.217

91.492

1.027

136

Locação de Máq. Equip.p/ Const.

1

44.632

12.557

4.997

20.949

546

82

Logística

1

42.939

4.393

440

27.339

370

116

Planos de Saúde

7

1.323.638

4.213

3.417

145.584

3.516

376

Serv. Financeiros e Seguros

4

203.383

18.584

20.885

288.020

567

359

Serv. Imp. e Exportação

6

3.564.319

148.709

114.199

387.351

253

14.088

Serv. Limpeza e Conservação

1

53.695

13.685

6.998

31.182

3.958

14

Tecnologia da Informação

2

150.182

10.222

8.790

6.809

175

858

Transportes

6

1.159.548

136.700

67.673

614.021

5.864

198

100

18.127.857

1.264.655

840.866

5.399.652

45.774

396

TOTAL 100 MAIORES EMPRESAS CAPIXABA

200 MAIORES EMPRESAS 2012

200 Maiores 2012 - Ranking das 100 maiores empresas privadas_MIC.indd 147

147

31/10/2012 16:27:05


RANKING | RANKING DOS 10 MAIORES GRUPOS EMPRESARIAIS

N

a 12ª edição, o ranking dos 10 Maiores Grupos Empresariais no Espírito Santo, definido de acordo com a metodologia como “duas ou mais empresas independentes, formalmente constituídas sob o mesmo controle acionário, cujo capital de origem capixaba seja superior a 50%”, foi estabelecido a partir do envio de informações econômico-financeiras pelos grupos empresariais. Dentre as informações coletadas, estabeleceu-se o Patrimônio Líquido como critério de definição do ranking, sendo os demais dados complementares, refletindo, dessa forma, a importância do grupo e seu impacto na economia do Estado. Ressalta-se que, por falta de informações consolidadas, não disponibilizadas em tempo hábil, ou outros motivos, alguns

148

200 Maiores 2012_Ranking_ranking dos 10 maiores grupos_MIC.indd 148

grupos empresariais não estão relacionados neste ranking. Neste ano, os 10 Maiores Grupos Empresariais somaram 89 empresas, número 8,2% menor do que apresentado no ano passado. Tais grupos apresentaram um Patrimônio Líquido de R$ 3,1 bilhões. Comparado ao ano anterior, houve um decréscimo de -21,6 %. Contudo, apesar deste decréscimo, quando comparamos a Receita Operacional Bruta dos maiores grupos gerado no Espírito Santo, observa-se um aumento de 8,3%. Na relação da ROB gerada no Estado com a ROB total, há uma participação de 70,1% da receita. Esta relação no ano passado foi de 62,8%, reforçando o indicativo de incremento de negócios no Estado, situação oposta à verificada em 2010. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

31/10/2012 15:46:25


Reforçando este aspecto, em 2011 houve uma redução de -2,9% da Receita Bruta Total dos Maiores Grupos. A relação entre o Maior Grupo com o 10º colocado na pesquisa revelou um Patrimônio Líquido 456% superior, quando em 2011 esse comparativo foi de 460%. Quando analisados os empregos gerados no Espírito Santo, 46,7% destes (ou 13.624) referem-se aqueles gerados no Estado. Comparando ao ranking de 2010, este percentual foi de 55,4%, ou 13.332 postos de trabalho. Em relação aos empregos totais, também observam-se variações positivas, onde houve um incremento no emprego entre os Maiores Grupos da ordem de 21,2%, ou 5.114 novos postos de trabalho. Interessante observar que, apesar de os dados demonstrarem um incremento dos negócios no Estado, conforme a Receita Operacional Bruta, houve um aumento de empregos gerados nos grupos de 292 postos de trabalho, ou uma variação de 2,2% no Espírito Santo. Mas em relação

à participação relativa houve um decréscimo de 8,7 pontos percentuais, no comparativo da relação de empregos no Estado nos anos 2010 e 2011. Ainda em relação a esse tema, o aumento do emprego gerado fora do Estado foi consideravelmente maior. Verificando-se a relação de Receita Operacional Bruta por Empregado, segundo a ROB gerada no ES, o resultado foi de R$ 377,7 mil em 2011. Esta relação no ano de 2010 foi de R$ 356,3 mil, variação positiva de 6%. Estes mesmos dados em relação à ROB Total, temos: R$ 251,5 mil em 2011, contra R$ 314 mil em 2010, registrando queda de 19,9%, mostrando um melhor desempenho dos resultados no Estado, quando comparado aos resultados gerais dos grupos. O Lucro Líquido do Exercício 2011 dos Dez Maiores Grupos somou cerca de R$ 1,1 bilhões, superior ao apurado em 2010, quando este resultado foi de R$ 484,2 milhões, apresentando variação de 124%. Estes números expressivos são explicados em parte pela ausência de números negativos, conforme verificado em 2010.

OS 10 MAIORES GRUPOS EMPRESARIAIS, SEGUNDO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Valores em R$ milhares) CLASSIF. 2011

GRUPO

Nº DE EMPRESAS

MUNICÍPIO

PATRIMÔNIO REC. OP. LÍQUIDO BRUTA NO ES

% REC. OP. BRUTA NO ES

REC. OP. BRUTA TOTAL

CRESC. REC. 2011/2010

Nº EMPREG. NO ES

Nº EMPREG. TOTAL

LUCRO LÍQUIDO EXERC.

1

INCOSPAL

11

SERRA

1.162.147

469.786

100,0%

469.786

-99,90%

2.312

2.312

2

COIMEX

8

VITÓRIA

466.769

.246.951

86,6%

1.439.897

-99,91%

851

7.215

235.494 57.963

3

SICOOB

9

VITÓRIA

369.206

412.189

100,0%

412.189

-99,85%

906

906

62.996

4

BUAIZ

12

VITÓRIA

340.656

284.723

100,0%

284.723

-99,88%

845

845

24.640

5

ÁGUIA BRANCA

17

VITÓRIA

300.000

1.074.878

38,7%

2.777.463

-99,89%

4.544

12.414

91.312

6

FRISA

6

COLATINA

190.876

567.071

76,6%

740.205

-99,89%

1.647

2.550

20.461

7

FIBRASA

3

SERRA

141.345

56.613

36,0%

157.257

-99,88%

256

604

5.148

8

RDG

6

SERRA

64.205

714.818

97,8%

730.749

-99,89%

887

932

441.558

9

QUIMETAL

4

VITÓRIA

52.131

114.926

90,0%

127.695

-99,87%

96

142

12.670

10

GAZETA

13

VITÓRIA

24.892

203.963

100,0%

203.963

-99,89%

1.280

1.280

131.034

3.112.228

5.145.918

-

7.343.927

-

13.624

29.200

1.083.275

TOTAL

89

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-

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INSTITUCIONAL |

SISTEMA FINDES

Sistema Findes: a casa da indústria capixaba Setor industrial é responsável por 29,77% do PIB do Estado e gera 223 mil postos de trabalho

A

Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes) é a entidade máxima de representação da indústria capixaba. Principal interlocutora do setor produtivo, a Findes é composta por 31 sindicatos fi liados e representa mais de 16 mil indústrias, responsáveis por 29,77% 152

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do PIB do Estado e geradoras de 223 mil postos de trabalho. A Findes apoia o desenvolvimento do setor industrial e, com isso, o desenvolvimento social e econômico do Espírito Santo. A entidade também faz a representação institucional, política e estratégica de 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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Dia DE Associar-se • Entre as ações que mais v m estimulando as filiações de novos associados aos sindicatos est o Dia DE ssociar se . O evento é itinerante e visita a cada edição uma cidade polo, na busca por motivar os empres rios industriais do município e da região a se associarem aos sindicatos que os representam. • O programa teve início em março e j realizou eventos nas Diretorias Regionais da Findes em olatina, achoeiro do tapemirim, nchieta, racruz e inhares, sensibilizando os industriais dessas regiões para as vantagens do associativismo e seus benefícios para as suas ind strias e sociedade. • O xito do Dia DE ssociar se levou a onfederação acional da nd stria a adotar recentemente o projeto como modelo de promoção do associativismo, que passou a ser replicado em todas as Federações de nd srias do país desde outubro.

todos os segmentos industriais capixabas com os poderes constituídos e com os setores organizados da sociedade. Defendendo os interesses da indústria, a Federação atua nas áreas de infraestrutura, relações de trabalho, legislativa, comércio exterior, política industrial e inovação tecnológica, desenvolvimento regional, meio ambiente, responsabilidade social, micro e pequenas empresas, além de desenvolver programas de fortalecimento da base sindical e do associativismo. Desde 2011, quando assumiu a responsabiliade de dirigir os rumos da Federação, a atual gestão tem dado foco e concentrado esforços na tarefa de ampliar, manter e aumentar a qualidade da educação regular e profissional que o Sistema Findes oferece ao industriário e à sociedade capixaba em geral. Além disso, em um ano de trabalho de incentivo ao associativismo e ações direcionadas a atrair novos filiados, a Federação alcançou ótimo resultado com novas 371 empresas sindicalizadas. Segundo o presidente da Findes, Marcos Guerra, o associativismo é importante porque todos os segmentos precisam ter assento dentro da Federação, contemplando a diversidade da indústria local. “Ao se associar ao sindicato que o representa, o empresário está 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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fortalecendo essa entidade, que, por sua vez, terá mais força e representatividade junto ao poder público, iniciativa privada e sociedade, gerando melhores resultados, maior solidez e evolução do setor onde atua”, diz.

As entidades do Sistema O Sistema Findes é composto por sete entidades, que trabalham de forma integrada para o desenvolvimento da indústria capixaba. Juntos, a Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), o Centro da Indústria do Espírito Santo (Cindes), o Serviço Social da Indústria (Sesi-ES), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-ES), o Instituto EuvaldoLodi (IEL-ES), o Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies) e o Instituto Rota Imperial (IRI) promovem ações de forma coordenada e articulada, com o objetivo de garantir uma posição de destaque para a indústria do Estado nos níveis político, econômico e social. Cada entidade está relacionada a um setor de interesse estratégico do industrial capixaba e oferece serviços diferenciados nas seguintes áreas de negócios do Sistema Findes: educação e qualificação; difusão tecnológica; desenvolvimento industrial; saúde e lazer; representação institucional. O Sistema Findes é hoje um grande impulsionador de desenvolvimento da indústria e da economia do Estado. Presente no Espírito Santo há mais de cinco décadas, a instituição cumpre papel importante na construção de um futuro melhor para as próximas gerações.

Diretorias e núcleos regionais As Diretorias e os Núcleos Regionais da Findes são o ponto de apoio do industrial nas macrorregiões do Espírito Santo. Encontram-se distribuídas em oito municípios estratégicos do ponto de vista industrial: Anchieta, Cachoeiro de Itapemirim; Venda Nova do Imigrante, Aracruz, Colatina, Linhares, São Mateus e Nova Venécia. Por meio delas, o Sistema Findes leva sua representação institucional e pode acompa153

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Um ano depois da posse, diretores da Findes apresentaram bons resultados

nhar de perto o processo de desenvolvimento econômico dessas regiões. Cada Diretoria ou Núcleo Regional da Findes oferece toda a estrutura e conforto em suas instalações para atender aos sindicatos dos setores produtivos e suas principais demandas. São espaços para a realização de reuniões e encontros que promovam a atividade industrial de cada região. Também é objetivo dessas diretorias integrar

Mapa da Inovação • Findes est apoiando a elaboração do apa da novação no Estado, que vai identificar quais reas devem ser priorizadas para resultados mais r pidos e eficazes. Os agentes envolvidos são o governo estadual e entidades civis, que terão a oportunidade de expor suas ofertas e demandas. • O foco do trabalho são micro e pequenas empresas e a meta é sensibilizar, pelo menos, pequenas ind strias, diagnosticando e capacitando delas, em . lém disso, a ideia é elaborar planos de inovação para outras empresas e projetos para mais empresas. • Em relação aos investimentos na rea, os recursos governamentais disponíveis para a inovação chegam a R bilhões em subvenções, empréstimos subsidiados, entre outros. • O projeto da atual gestão é também criar um entro de Pesquisa e novação apixaba integrado à ind stria local. té por isso, a Findes tem feito visitas a centros tecnológicos do país, para elaborar um projeto com as características do Estado.

154

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outros segmentos econômicos (comércio e serviço), trazendo os empresários para a discussão e construção coletiva da economia local, além da distribuição do desenvolvimento sustentável para todo o território capixaba.

Diretorias para Assuntos Específicos A Findes também conta hoje com oito Diretorias para Assuntos Específicos: Fortalecimento Sindical, Micro e Pequenas Indústrias, Assuntos Tributários, Meio Ambiente, Capacitação e Desenvolvimento Humano, Marketing e Comunicação, Desenvolvimento da Indústria Capixaba, e Inovação Industrial. Essas diretorias foram criadas na atual gestão da Findes com o objetivo de mapear mais de perto as necessidades das principais áreas temáticas que são foco de especial atenção da entidade. O presidente da Findes, Marcos Guerra, acredita que esse modelo de gestão, participativa nas decisões e segmentada nas ações, tem permitido avançar em várias frentes, dentro da estratégia de conferir um novo perfil à indústria capixaba, com maior agregação de valor aos produtos, gestões mais eficientes e empresas mais competitivas na busca por novas oportunidades e investimentos.

Sesi Em 2012, o Sesi contabilizou mais de 11.500 matrículas, ultrapassando a meta estabelecida de 11.363 vagas. O resultado positivo está relacionado aos novos 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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A estratégia é interiorizar investimentos. Neste ano, também houve a implantação da Avaliação de Desempenho dos Alunos da Educação Básica, por meio do Programa Hábile, para medir resultados do ensino fundamental. Em uma iniciativa inédita, o Sesi capixaba ainda trouxe para o Estado a primeira turma de pós-graduação em Educação Empreendedora.

Senai As unidades do Senai da Grande Vitória estão sendo estruturadas com investimentos em torno de R$ 34 milhões. Além das reformas, haverá aquisição de novas máquinas e equipamentos. As unidades passarão ainda por modernização das salas de aula, que receberão recursos didáticos interativos em torno de R$ 500 mil. Há também o Projeto Escola Móvel, implantado para atender aos municípios que não possuem unidades físicas do Sesi e Senai. Em 2013 o Senai vai inaugurar a Faculdade Senai de Tecnologia, iniciando os cursos de Engenharia Mecânica de Controle e Automação. E outra novidade é que, em 2014, a entidade vai ganhar o Instituto Senai de Tecnologia (IST).

IEL O IEL-ES tem como visão de futuro até 2013 ser referência na formação de líderes, gestores e empreendedores e no desenvol-

Confira os principais projetos anunciados pelo Plano de Investimentos do Sistema Findes 2012/2015 Do total de R$ 104.297.880,00 em investimentos: Saúde e Segurança 6,71% Cultura e Lazer 5,66% Acessibilidade 4,34% Outros 1,22%

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• Uma das metas traçadas pela atual gestão da Findes é promover um desenvolvimento equilibrado entre todos os municípios capixabas, como caminho para superar a nítida desigualdade de oportunidades entre as diferentes regiões do Estado. • Por isso, a Findes tem procurado fortalecer suas Diretorias Regionais, que identificam as demandas locais e permitem que as entidades do Sistema possam prestar atendimento direcionado e customizado, alinhado às necessidades de cada região. • Um fato inédito na atuação da Findes são as visitas às Diretorias Regionais. O objetivo é realizar, visitas periódicas, estreitando assim o intercâmbio de informações e alinhando as ações. • Em julho e agosto deste ano, foram realizadas visitas a todas as Diretorias Regionais, ocasião em que foram apresentados os planos de investimentos da Findes para cada região.

vimento das organizações. E tem a missão de prover soluções em conhecimento, gestão e inovação, contribuindo para a melhoria da competitividade das empresas capixabas. O negócio do IEL-ES é a promoção do conhecimento, da gestão e da inovação. A entidade consolida ainda a atual gestão com a parceria firmada com a HSM Educação. Juntas, as entidades levam para a sala de aula as maiores tendências do mangement mundial, com cursos desenvolvidos em parceria com experts internacionais.

Centro de Apoio aos Sindicatos O Centro de Apoio aos Sindicatos (CAS) tem como objetivo principal assessorar os atendimentos às demandas internas e externas dos sindicatos filiados à Findes, disponibilizando profissionais das áreas de Administração, Marketing, Eventos, Direito, Contabilidade, Arrecadação e Associativismo.

Centro Internacional de Negócios Educação 82,07%

O Centro Internacional de Negócios (CIN/ ES) promove ações direcionadas às micro, pequenas e médias empresas e tem como objetivo oferecer serviços de inteligência comercial, atendimento, promoção comercial e capacitação em comércio exterior e negócios internacionais. 155

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INSTITUCIONAL |

SISTEMA FINDES

Instituto apresenta ações para Rota Imperial A Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) apresentou, em outubro, o Portfólio de Projetos e Oportunidades do Instituto Rota Imperial (IRI). Entre as ações que se destacam para o fortalecimento desse destino, que liga a cidade de Ouro Preto (MG) a Vitória (ES), está a demarcação e implementação da sinalização turística em todo o Espírito Santo, projeto desenvolvido pela Secretaria de Estado de Turismo em parceria com Findes e que deve ser finalizado até março de 2013. Com um foco cada vez maior na interatividade e na sustentabilidade, será priorizada, para a inserção da rota como um produto turístico capixaba, a capacitação das comunidades envolvidas. Tendo como marco zero o Palácio Anchieta, em Vitória, a rota prossegue até Ouro Preto, em Minas Gerais, passando por 14 municípios capixabas e 17 mineiros. O trajeto é a reprodução do caminho utilizado por Dom Pedro II para chegar a Santa Leopoldina. Com 180 atrativos turísticos, um a cada três quilômetros, o percurso destaca as potencialidades dos dois estados e promete uma nova rota que esconde, além da rica culinária de ponta a ponta, paraísos ecológicos, cachoeiras, montanhas e muito charme.

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Investimentos de R$ 104 milhões até 2015 O Sistema Findes apresentou seu plano de investimentos do período 2012/2015, totalizando cerca de R$ 104 milhões. O anúncio foi feito pelo presidente Marcos Guerra. “Os recursos serão aplicados principalmente em educação e qualificação profissional, que vão concentrar 82,07% do total até 2015, sendo que haverá um aumento de 74% na oferta de vagas gratuitas pelo Senai até 2014”, disse Guerra. Segundo Guerra, serão investidos R$ 4,2 milhões em escolas móveis, que incluem carretas com laboratórios e salas climatizadas, além de escolas móveis para atender as demandas da indústria de todo o território capixaba, incluindo os mais distantes e que não possuem unidades ou instalações de Sesi-Senai próximas. O presidente da Findes anunciou a construção do Instituto Senai de Tecnologia e ampla modernização do Cetec Beira-Mar (Vitória), com investimentos na ordem de R$ 13,7 milhões. Esta mesma unidade passará a contar, a partir do 2º semestre de 2013, com a Faculdade Senai de Engenharia. As unidades do Civit (Serra) e Araçás (Vila Velha) completam os investimentos nas unidades da Grande Vitória com grande aporte tecnológico. O interior do Estado também é prioridade no plano de investimentos, com todas as oito Diretorias e Núcleos Regionais recebendo reformas, ampliações, modernizações ou mesmo novas instalações - como a nova escola do Senai Cachoeiro e o novo Centro integrado Sesi/Senai Anchieta e Linhares -, melhorias na acessibilidade para portadores de deficiência f ísica, além do já citado apoio de novas unidades móveis que irão atender até aos municípios mais distantes. O aumento no número de vagas de Sesi-Senai também ocorrerá em todas as unidades regionais.

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ECONOMIA |

AGROINDÚSTRIA

As atividades agropecuárias empregam um em cada três ou quatro capixabas

Setor movimenta R$ 22 bilhões por ano no Estado Para 61 dos 78 municípios do Espírito Santo, o agronegócio é uma das principais atividades

O

s números comprovam que o setor do agronegócio é um dos mais importantes para a economia do Espírito Santo. Nele estão somadas todas as agregações em todos os elos das cadeias produtivas que têm como base a agropecuária, ou seja, a produção rural. E são quatro os grandes elos do agronegócio: produção rural, insumos e serviços, agroindustrialização e distribuição. 158

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Sob essa ótica, o agronegócio é o setor mais importante para 61 dos 78 municípios capixabas, em termos de geração de emprego, renda e até mesmo tributos. Responde por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, movimenta cerca de R$ 22 bilhões/ano e emprega algo como um em cada três ou quatro trabalhadores. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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Por isso, o setor é estratégico para promover o desenvolvimento equilibrado regionalmente, atendendo aos segmentos mais vulneráveis, focos prioritários na atuação do Governo do Estado. Segundo o secretário estadual de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), Enio Bergoli, o Governo tem diversos programas e projetos para o desenvolvimento dos arranjos produtivos da agricultura, pecuária, pesca e aquicultura. “É um setor prioritário na gestão pública estadual. Investimos muito em infraestrutura rural, como na pavimentação de estradas rurais, onde temos o programa ‘Caminhos do Campo’, e o ‘Energia Produtiva’, que leva energia para produção e agregação de valor no rural. Também há projetos importantes na área ambiental, como o ‘Reflorestar’, em que até o final de 2014 vamos plantar 30 mil hectares de florestas que conciliam a geração de renda com a proteção ambiental”, diz. Na área de geração e diversificação da renda rural, o secretário cita projetos como os de renovação das lavouras e produção de cafés de qualidade, modernização tecnológica da pecuária e implantação e consolidação dos polos de fruticultura, que já são 12 no Espírito Santo. Ainda este ano, de acordo com Bergoli, será lançado o Polo de Caju nos municípios de Pedro Canário e Conceição da Barra. E neste ano-safra, que vai de julho de 2012 até junho de 2013, também vale destacar que o Estado tem o maior Plano de Crédito Rural da história: são R$ 2 bilhões disponíveis para os agricultores, pecuaristas e pescadores. “Temos aqui um robusto programa de apoio à agricultura familiar, público que está presente em 80% das propriedades rurais. É o programa ‘Vida do Campo’, que conta com 13 projetos que envolvem assistência técnica, infraestrutura produtiva, comercialização, revitalização de assentamentos rurais, capacitação de jovens, créditos agrícola e fundiário, agricultura orgânica, entre outros”, explica o secretário.

Exportações De janeiro a julho deste ano, as exportações do agronegócio capixaba atingiram a marca de US$ 1,4 bilhão, com mais de 1,5 milhão de toneladas de produtos exportados. Pela segunda 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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vez na história, o Estado deve superar a marca de US$ 2 bilhões exportados, apesar da crise econômica mundial que afeta o mercado internacional. “O montante e o volume exportados são ótimos indicadores da competitividade do nosso agronegócio, que enfrenta ainda muitos problemas de logística, como a portuária, e de barreiras tarifárias, alfandegárias e sanitárias, mas mesmo assim consegue chegar a quase 100 países com produtos de qualidade e preços compatíveis”, afirma Enio Bergoli. Com relação aos preços médios dos produtos exportados, a crise tem deslocado os preços internacionais para baixo. Em média, nos primeiros sete meses de 2012, os preços dos principais produtos exportados pelo agronegócio capixaba estão 6,7% abaixo daqueles praticados no ano passado, embora o volume exportado tenha crescido um pouco mais de 3%. No geral, os preços médios estão menores para carne bovina, celulose e gengibre. E estão um pouco acima dos praticados em 2011 para café, pimenta-do-reino, chocolates e mamão. E embora 90% da geração de divisas seja com as exportações de celulose e café, a pauta de produtos do Estado é bastante diversificada. Carne bovina, chocolates, pimentas-do-reino e rosa, mamão papaya, açúcar e gengibre também contribuíram para que o Espírito Santo exportasse, em 2011, o recorde de U$ 2,24 bilhões, de acordo com o secretário.

30% É a participação do agronegócio no PIB capixaba

Estado dá exemplo “Nós temos aqui no Espírito Santo uma das melhores sínteses da pujança do agronegócio nacional.Com apenas 0,5% da área geográfica do país, somos os maiores produtores de café conilon e o segundo de cafés como um todo. Somos ainda os maiores produtores depimenta rosa ou aroeira, segundo em pimenta-do-reino, mamão e coco verde; o terceiro de cacau e o quarto em produção de seringueira, abacate e maracujá, sem esquecer os produtos orgânicos e agroecológicos”, avalia o secretário da Agricultura. Na pecuária de leite, todos os dias são produzidos quase 1,5 milhão de litros de leite. A agroindústria capixaba também é destaque nos arranjos de celulose, chocolates, movelaria, artefatos de madeira, café solúvel e 159

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Um dos setores que mais se destaca no agronegócio capixaba é o do café

hídricos. “Há compatibilidade, sim, para se produzir de forma sustentável, com proteção ao homem e ao meio ambiente. Eu acredito muito na capacidade empreendedora dos agricultores, esses verdadeiros heróis que estão na base das cadeias produtivas, que já ofertam alimentos saudáveis, fibras e energia renovável, e cada vez prestam um serviço que beneficia a todos, que é a proteção e a recuperação ambiental, tornando o setor como referência de desenvolvimento sustentável”, elogia Bergoli.

Café torrado, açúcar e álcool, polpa e sucos de frutas, laticínios e água de coco, entre muitos outros. No setor de insumos, está no Espírito Santo a sede da maior indústria de fertilizantes do Brasil. “Não há, num espaço tão pequeno, em nenhuma outra região do país toda essa diversidade e expressão econômica e social no campo do agronegócio. Por tudo isso, o Espírito Santo é um pequeno gigante do agronegócio brasileiro”, comemora Bergoli. Segundo estudos do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), o litoral norte é o que mais se destaca no agronegócio, por conta da instalação de indústrias de sucos, chocolate, coco e polpa de frutas. Diante dessa nova realidade, o Estado tem visto a fruticultura crescer entre os agricultores. Vários polos de plantio de frutas surgiram ao longo dos últimos anos, e para fortalecê-los o Governo tem adotado alguns programas, como o de distribuição de mudas com valores subsidiados.

Expectativa A agropecuária capixaba se tecnifica ano após ano. Continuamente são batidos recordes de produção de cafés, de produção de leite, de aplicação de crédito rural e de exportações de produtos do agronegócio. E conforme o secretário Enio Bergoli, isso vai se repetir nos próximos anos. E o que é melhor: cada vez mais utilizando menos área e produzindo muito mais, com o avanço do uso de tecnologias geradas pela academia e pelos institutos de pesquisa. Com isso, está “sobrando” área para promover a recuperação ambiental e a proteção de recursos 160

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Um dos segmentos que mais se destaca no agronegócio capixaba é o do café. O Estado conta com 1,2 mil toneladas por mês de café industrializado. “O Espírito Santo abriga 38 indústrias e 56 agroindústrias de café, especialmente na Grande Vitória e em Colatina, diz o presidente do Sincafé, Sérgio Brambilla. A produção anual média de café é de 10,2 milhões de sacas, das duas variedades, conilon e arábica, em 60 mil propriedades. Desse total, mais de 70% são propriedades de agricultura familiar. Em 2011, o Espírito Santo respondeu por quase 26% da produção no país. E para manter essa pujança, o Sindicato da Indústria de Café do Espírito Santo (Sincafé) desenvolve uma série de ações e atividades focadas no fortalecimento do setor e do produto café do Estado. São iniciativas como o Salão de Cafés Especiais, que em 2012 chegou à sua 3ª edição, e trouxe novidades em produtos, bebidas e receitas à base de café, para valorizar e promover o consumo do grão no Estado. Além disso, segundo Brambilla, o sindicato investe em cursos, palestras, workshops e fóruns, voltados à capacitação gerencial e dos trabalhadores das indústrias. Por meio do Sistema Findes, são oferecidos benef ícios às empresas do setor, estendidos aos trabalhadores – como os serviços oferecidos pelo Serviço Social da Indústria (Sesi-ES). “O sindicato também incentiva e promove missões e visitas técnicas a feiras de alcance nacional e internacional, para possibilitar atualização técnica e ampliação de network para os empresários que atuam no segmento”, conclui o dirigente. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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ECONOMIA |

ALIMENTOS E BEBIDAS

145 indústrias integram o setor de bebidas no Espírito Santo

Um dos segmentos que mais crescem no Estado 90% das indústrias capixabas de alimentos e bebidas são de pequeno porte

O

segmento industrial que mais gera empregos no Espírito Santo é o de alimentos e bebidas. São 20.932 postos de trabalho que movimentam a economia do Estado e o colocam em posição de destaque no cenário nacional. A afirmação é do presidente da Câmara Setorial das Indústrias de Alimentos e Bebidas da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos de Cacau e Balas, Doces e Conservas Alimentícias do Espírito Santo (Sindicacau), Gibson Barcelos Reggiani. Segundo ele, o Espírito Santo vem apresentando um crescimento acima da média e alimentos e bebidas tem sido um dos setores

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que mais contribui para os bons resultados. Também é considerado o segmento que mais gera empregos no país. “Quando a indústria de alimentos e bebidas cresce, significa alta geração de emprego e renda. Essa é a grande importância social e econômica dessa atividade”, afirma. No Estado, 90% do segmento compõem-se de negócios de pequeno porte. Esse parque industrial, que hoje conta com 1.877 empresas, foi construído ao longo da história capixaba, começando antes da erradicação do café, com as indústrias de aguardente. Mais recentemente, tem sido incrementado com os projetos de incentivo governamentais, como complemento à cadeia agrícola. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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Hoje, o Espírito Santo conta com empresas de suco e água de coco e está em implantação, no norte do Estado, uma fábrica de cerveja. “O crescimento dessa indústria evidencia o Estado como local estratégico dentro da Região Sudeste para a implantação de negócios desse gênero, em face da estrutura logística”, avalia o presidente do Sindicacau. Para o presidente do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado do Espírito Santo (Sindipães), Flávio Bertollo, o crescimento do setor se deve ao círculo virtuoso da economia capixaba, que vive um dos momentos mais importantes de sua história, e pelas mudanças de costumes da população, como a busca por alimentos semiprontos. “Já não se faz comida como antigamente, o que abre oportunidades para a indústria oferecer produtos manufaturados que atendam às necessidades de praticidade e agilidade típicas da vida moderna”, diz Bertollo. Mas como todo crescimento leva a outros desafios, o presidente do Sindipães lembra que as empresas precisam investir mais em pesquisa de novos produtos, marketing, gestão, qualidade, qualificação profissional, produtividade e competitividade, entre outros itens.

“Temos um mercado muito concorrido nessa área, além de a maioria das empresas ser familiar e de pequeno e médio porte. Acredito que investir em novos produtos, mais sofisticados, atenderá a uma parcela da população que está em elevado crescimento econômico e anseia experimentar coisa novas”, sugere.

Crise Em um cenário em que os reflexos da crise econômica mundial começam a contaminar a economia brasileira, o quadro não poderia ser diferente no Espírito Santo. Segundo o presidente do Sindicacau, a crise, associada à extinção da receita do Fundap e ao eminente risco de redução de receita proveniente dos royalties do petróleo, poderá causar um arrefecimento da atividade econômica capixaba, e consequentemente uma redução do ritmo das atividades do setor. No entanto, Reggiani alerta para o fato de que podem ser tomadas algumas ações para proteger não só o segmento de alimentos e bebidas, mas todos os setores industriais do Estado. “Em face dessa situação, é necessário criar no Estado, e com urgência, um arcabouço de instrumentos tributários capazes de proteger essas empresas

No norte do Estado, está instalada uma grande fábrica de sucos, da marca Del Valle Mais

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20.932 É o número de empregados na indústria capixaba de alimentos e bebidas

da invasão do mercado com produtos de outros estados, que, via de regra, fazem uso de malabarismos tributários duvidosos”, diz. O presidente sugere que o equacionamento dessa questão e a busca de soluções têm que contar com a iniciativa da classe empresarial, a visão dos governantes e também o comprometimento de toda a sociedade. “Cabe aos empresários a busca por maior competitividade dos setores, por meio de eficiência e inovação”, lembra. Um conjunto de ações tem sido desenvolvido dentro da Findes, mas com a precipitação da crise, Reggiani afirma que será necessário “acelerar o passo”. Hoje, o Inovafindes tem amparado estruturalmente e conceitualmente as iniciativas para fomentar a inovação em diversos setores, notadamente no mercado de alimentos e bebidas. Os diversos sindicatos também contam com o apoio do Sebrae, tanto no sentido de capacitação quanto em missões técnicas na busca da excelência nos processos. O Governo, por sua vez, tem trabalhado no desenvolvimento de planos de incentivo à competitividade. Para tanto, criou o Invest-ES e o Compet, e por intermédio destes mecanismos tem dado a sua colaboração aos setores vitais e mais críticos, discutindo e acatando sugestões, quando possível e cabíveis.

Bebidas Pesquisas recentes apontam que o clima quente na maior parte do ano, no Brasil, favorece o crescimento surpreendente que o setor de bebidas vem apresentando. O mesmo acontece no Espírito Santo, onde, no entanto, segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Bebidas em Geral do ES (Sindibebidas), José Angelo Rambalducci, as empresas enfrentam algumas dificuldades para se manterem no mercado.

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A indústria de alimentos e bebidas tem sido incrementada com projetos governamentais, como complemento à cadeia agrícola

Devido à grande competitividade de empresas de outros estados que se instalam em solo capixaba, os empresários locais não conseguem sustentar seus negócios. “Embora as empresas capixabas procurem ao máximo controlar e enxugar seus custos, não estão conseguindo viabilizar seus negócios, pois vêm sofrendo há tempos concorrência prejudicial com a venda de produtos provenientes de empresas de outros estados”, avalia Rambalducci. De acordo com o presidente do Sindibebidas, só no segmento de água mineral existem 25 marcas de outros estados. “Essa situação requer dos órgãos governamentais responsáveis medidas enérgicas e urgentes, a fim de garantir a sobrevivência das indústrias capixabas no mercado, para assegurar, inclusive, emprego à população”, alerta. O setor de bebidas movimenta a economia de norte a sul do Espírito Santo. São 145 indústrias, assim segmentadas: água mineral, refrigerantes, bebidas quentes, sucos, água de coco e cachaças.

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ECONOMIA |

SAÚDE Foto: SEMCOM / Prefeitura de Vila Velha

A indústria capixaba já percebeu a importância da promoção de um ambiente seguro e saudável para o desenvolvimento social e responsável das empresas capixabas

Saúde e bem-estar para todos Programas e investimentos, públicos e privados, visam à melhoria da saúde do cidadão capixaba

A

questão da saúde no Espírito Santo ainda é realmente um desafio. O cidadão necessita cada vez mais dos serviços públicos, que, por sua vez, requerem necessariamente investimentos constantes. Na área privada, o setor indus166

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trial já descobriu a importância de investir na saúde do trabalhador, visando a diminuir as ausências e afastamentos dos colaboradores de seus quadros. O Serviço Social da Indústria (Sesi) tem sido um parceiro das empresas não só na 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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área da Saúde, mas também na Segurança do trabalho. Suas ações têm por objetivo garantir a integridade física e o bem-estar do trabalhador, bem como a promoção de um ambiente seguro e saudável para o desenvolvimento social e responsável das indústrias capixabas. Em 2012, a DSA – Divisão de Segurança e Saúde no Trabalho desenvolveu vários projetos, entre eles o “Mais Saúde”. A gerente Adriana Freitas Coelho Carvalho explica que o programa é realizado por uma equipe de enfermeiros do Sesi que auxilia a empresa na gestão da saúde ocupacional, conscientizando industriários quanto às ações necessárias para a conquista e manutenção de seu bem-estar físico, social e emocional. Adriana destaca a chegada de novas unidades móveis do Sesi nas áreas de odontologia e audiometria, que levam serviços itinerantes para o trabalhador no seu ambiente profissional, garantindo um maior conforto e comodidade aos empregados, evitando o seu deslocamento e conferindo maior agilidade no atendimento. “O Sesi investe, ainda, na modernização do Sesi Saúde, com a ampliação do espaço e aquisição de vários equipamentos de última geração, aumentando sua capacidade e qualidade no atendimento ao industrial e seus trabalhadores”, disse. Adriana conta que a receptividade ao programa tem sido a melhor possível. “Com as mudanças e ampliação dos serviços, conseguimos atender às demandas da indústria em maior escala, sem perder a qualidade, levando nossos serviços a empresas de pequeno porte até a grande, distribuídas em diversos segmentos industriais”, relatou. Para 2013, a meta é criar novos projetos a partir de levantamentos realizados pelo Sesi junto às empresas capixabas, por meio de diagnósticos, com a proposta de atender às reais necessidades do industrial e seus trabalhadores. “O Sesi segue com sua missão como um provedor de soluções, visando

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A ginástica laboral é uma das atividades desenvolvidadas pelo Sesi para a indústria

à qualidade de vida na indústria capixaba como um todo”, finalizou.

Investimentos para garantir a saúde pública Pesquisa divulgada em meados deste ano, realizada pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), destacou que os habitantes do Espírito Santo são os que pior avaliam a qualidade da saúde pública prestada no Estado. De zero a dez, a nota atribuída foi 2,07. A média nacional foi 5,29. Mato Grosso, por outro lado, foi o Estado com nota mais alta, 7,3. Os dados são da Caravana Nacional da Saúde 2012, coordenada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). A pesquisa ouviu cerca de 500 pessoas, em 43 municípios de 14 estados brasileiros com os piores índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. “A pesquisa não tem um rigor científico, mas de percepção de realidade, especialmente em um ano eleitoral, em que há intensivo uso de marketing. Todos os itens levantados pelo questionário fazem parte do dia a dia do cidadão”, informou o coordenador da caravana, Ricardo Paiva. A falta de leitos hospitalares é uma das principais queixas do cidadão capixaba. O Governo do Espírito Santo, para suprir essa demanda, vem investindo na criação de novas vagas em todo o Estado. Nos últimos 18 meses, 155 leitos foram abertos nos hospitais da rede própria e filantrópica. Destes, 39 são de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

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2,07 Foi a nota que os habitantes do Espírito Santo atribuíram à qualidade da saúde pública prestada no Estado. A média nacional foi 5,29

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No mesmo período, foram ainda compradas 7.957 vagas na rede privada. Com a inauguração do novo Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, e a duplicação do Hospital São Lucas, mais 619 serão criadas, das quais 167 serão intensivas. Os investimentos totais nos dois hospitais ultrapassam a casa dos R$ 227 milhões. O secretário de Estado da Saúde, Tadeu Marino, afirma que a demanda por leitos, de média e alta complexidade, vem aumentando a cada ano. As duas principais causas são o alto índice de acidentes de trânsito  sobretudo aqueles que envolvem motocicletas  e o envelhecimento da população, o que gera um crescimento de internações motivadas por complicações decorrentes de doenças crônicas. O Estado conta atualmente com um total de 8.201 leitos, sendo 5.645 deles destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Destes, 745 são de UTI, dos quais 392 são voltados exclusivamente para o atendimento de pacientes do SUS. Estima-se que haja uma carência de cerca de 165 vagas de UTI no Espírito Santo.

“Estamos investindo na abertura de novos leitos no Estado, não só na região metropolitana, mas também no interior, facilitando o acesso da população e diminuindo a migração para a capital. Para isso, estamos reestruturando a rede própria, reforçando as parcerias com os hospitais filantrópicos e com a rede privada”, destacou o secretário.

Estado receberá R$ 3,9 milhões da Rede Cegonha O Ministério da Saúde aprovou a primeira etapa da Rede Cegonha no Espírito Santo. Serão repassados R$ 7,2 milhões para custear as primeiras ações previstas na estratégia Rede Cegonha, um modelo de atenção que vai do reforço do planejamento familiar à confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal, parto, pós-parto, até os dois primeiros anos de vida da criança. De imediato, serão destinados R$ 3,9 milhões para os serviços existentes. O restante do valor será pago conforme andamento da Rede Cegonha no Estado. A primeira etapa abrange os municípios de Linhares (R$ 2,01milhões) e Colatina (R$ 5,2 milhões).

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ECONOMIA |

COMÉRCIO VAREJISTA

Expectativas positivas devem levar o empresário do varejo capixaba a investir mais em seu negócio

Varejo se divide entre otimismo e cautela O comércio varejista capixaba tem mostrado crescimento. Porém, para alguns, o momento é de cautela

O

comércio varejista capixaba tem mostrado um bom desempenho este ano. A ampliação do crédito, melhorias salariais, redução de juros e o desemprego em baixa contribuíram para o crescimento do setor, impulsionando a geração de receita e movimentando a economia do Estado.

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De janeiro a setembro de 2012 o varejo capixaba registrou crescimento de 9,59%, e de 8,33% no acumulado dos 12 meses anteriores. É o que aponta a Resenha de Conjuntura sobre o setor, divulgada no fim de agosto pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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Todas as 10 atividades pesquisadas registraram expansão, com destaque para: artigos de uso pessoal e doméstico (+30,36%), veículos, motocicletas, partes e peças (+24,74%), material de construção (+17,90%), livros, jornais, revistas e papelaria (+15,61%), combustíveis e lubrificantes (+15,30%), tecidos, vestuário e calçados (+13,58%). Com relação à receita nominal de vendas, entre os meses de julho e agosto de 2012, o varejo e o varejo ampliado (que inclui as atividades de veículos, motocicletas, partes e peças e material de construção) registraram taxas de +16,66% e de +18,92%, respectivamente, resultados superiores aos apresentados pela média brasileira (+13,67 para o primeiro e +16,09 para o segundo). Em termos acumulados, os resultados para o varejo e varejo ampliado foram de +13,96% e +2,48% para o acumulado do ano e de +13,81% e de +3,48% para o acumulado dos 12 meses anteriores, respectivamente.

Otimismo não falta para o empresariado capixaba Após período de queda, o empresariado capixaba retomou a sua confiança no mercado local. O Índice de Confiança

do Empresário do Comércio (Icec), divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Espírito Santo (Fecomércio-ES), teve aumento de 5% e atingiu 117,6 pontos em setembro. Dos 12 índices avaliados, apenas dois sofreram queda. O índice de contratação de funcionários subiu 11,7%, um avanço visto principalmente nas empresas com mais de 50 empregados, que esperam uma recuperação do mercado, já que o momento é de reavaliar os estoques para o final do ano. “O bom desempenho do índice mostra que o comerciante capixaba espera uma melhora no volume de vendas nos últimos meses do ano. Além disso, a elevação das expectativas do varejo mostra que o mercado de trabalho ainda está aquecido, juntamente com as condições de crédito ainda favoráveis,” declara José Lino Sepulcri, presidente da Fecomércio/ES. Sobre a expectativa econômica, o otimismo também é expressivo. O índice passou de 139,5 em agosto para 143,6 em setembro. Os comerciantes também pensam em investir mais. Em agosto o índice estava abaixo do nível que marca

9,59% Foi o índice de crescimento do varejo capixaba nos oito primeiros meses de 2012

Variação (%) no volume de vendas do comércio varejista ampliado do Espírito Santo - Agosto/2012 Atividades

Varejo - Brasil Varejo - Espírito Santo

Com ajuste sazonal*

Sem ajuste sazonal

Ago12/ Jul12

Ago12/ Ago11

Acumulado no ano (1)

Acumulado 12 meses (1)

0,25

10,13

8,96

7,84

1,47

12,12

9,59

8,33

Combustíveis e lubrificantes

3,56

15,30

9,19

6,54

Hipermercados, supermercados, prod. alimentícios, bebidas e fumo

8,54

9,32

7,90

6,67

Hipermercados e supermercados

8,77

9,16

7,90

6,67

Tecidos, vestuário e calçados

2,56

13,58

2,35

4,06

Móveis e eletrodomésticos

2,46

10,30

9,72

8,83

Art. farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos

-2,11

15,61

7,11

5,94

Livros, jornais, revistas e papelaria

-16,88

7,19

10,72

9,36

Equip. e materiais para escritório, informática e comunicação

20,03

30,36

30,86

24,34

Outros artigos de uso pessoal e doméstico

2,85

15,66

8,58

6,80

Varejo Ampliado - Brasil

2,71

19,81

0,90

1,49

Varejo Ampliado - Espírito Santo

7,33

19,81

0,90

1,49

Veículos, motocicletas, partes e peças

11,22

24,74

-7,09

-4,94

Material de construção

-2,43

17,90

19,43

14,65

Fonte: IBGE. - Elaboração: Coordenação de Estudos Econômicos – CEE/IJSN. *o ajuste por atividades e para o Varejo Ampliado - Espírito Santo foi realizado pela Coordenação de Estudos Econômicos do IJSN. (1)Base: igual período anterior.

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Supermercados: momento é de estabilidade, mas sentimento é de cautela

o otimismo do empresário, que é 100 pontos. Em setembro houve crescimento de 7,8% e o índice chegou a 108,4 pontos frente a 97,3 em agosto. Já no quesito Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec) houve aumento de 1,6% em setembro, chegando a 89,1 pontos, porém, o indicador ainda está abaixo dos 100 pontos que marcariam o otimismo do empresário sobre as condições atuais. O resultado mostra o início da recuperação da confiança dos empresários do comércio, após o freio na economia nacional.

Supermercadistas: expectativa com as festas de fim de ano Apesar da expectativa com as festas de fim de ano e do crescimento de 9,32% registrado em agosto deste ano, se comparado com agosto de 2011, o setor supermercadista acredita que o cenário até o fim do ano será de cautela. Conforme o superintendente da Associação Capixaba dos 172

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Supermercados, Hélio Schneider, o Estado encontra-se com o sinal vermelho aceso por conta da redução nos repasses do Fundap e, provavelmente, também dos royalties do petróleo, que impactarão diretamente a economia local. “Se observamos o cenário nacional, o mercado capixaba está vivendo um momento de estabilidade. As vendas de agosto/julho de 2012 foram acima da média de 2011, 6%. O consumidor não está deixando de comprar. Porém, a nossa expectativa de crescimento real é de 4% a 4,5% mas podemos fechar o ano com 5% a 5,5% caso o cenário continue o mesmo”, avaliou. Helio relata ainda que em 2011 o setor de supermercados chegou ao fim do ano com 3,71% de crescimento. “Significou uma queda no volume de vendas. Em 2010 o cenário foi outro”, disse o superintendente da Acaps. A seu ver, o ano de 2013 será de interrogação. “Difícil e inseguro. O estímulo ao crédito concedido pelo Governo Federal não é uma segurança”, apontou. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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ECONOMIA |

MERCADO FINANCEIRO

No Espírito Santo, banco e setor produtivo fecham acordos para garantir financiamentos mais adequados

Mais crédito, a juros menores Redução das taxas é positiva, mas ainda insuficiente para alavancar a atividade industrial

A

pontado por muito tempo como o país com as mais altas taxas de juros do mundo, inibindo investimentos e o crescimento econômico, o Brasil adotou em 2012 uma nova postura frente a essa questão. Com cortes sucessivos 174

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na Selic, a taxa básica de juros da economia – que desde agosto de 2011 até outubro deste ano baixou de 12% a.a. para 7,25% a.a., menor patamar histórico desde 1999 –, os bancos federais deram o exemplo e promoveram uma drástica redução em suas taxas, 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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forçando a queda nos juros em todo o sistema financeiro nacional. O principal objetivo do Governo Federal com tais medidas é o de estimular o aumento do consumo interno e o reaquecimento da indústria nacional, tendo em vista a crise na economia internacional e seus reflexos no Brasil Mas, embora para o setor industrial as medidas sejam bem-vindas, elas ainda são insuficientes. Os industriais se queixam da falta de uma política de desenvolvimento industrial consistente, bem estruturada e de longo prazo, com medidas de fomento, e não apenas protecionistas, como explica o presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo, Marcos Guerra: “O Governo tem que ter uma política industrial de incentivo ao capital produtivo. Hoje nós temos segmentos da indústria que nem com juros baixos se sentem motivados a fazer investimentos, porque falta uma política séria de retorno do crescimento da atividade industrial. Precisamos de uma política industrial coerente com o país. Rever alguns produtos importados que estão chegando ao Brasil em detrimento da saúde de muitos setores da indústria nacional, como a do vestuário, calçadista, moveleira, de brinquedos, a indústria gráfica, todas prejudicadas pelas importações. O Brasil ainda não tem taxas de juros nem infraestrutura compatíveis com os principais países do mundo. A nossa infraestrutura é muito ruim, quer sejam portos, aeroportos, estradas, saneamento básico, ferrovias. A meu ver, a Selic ainda está alta. Alta para investimentos, alta para o empresário ou empresa que, por um motivo ou outro, teve que atrasar seus tributos. Pagar tributos com correção pela Selic é inaceitável! Outro ponto é o IOF, hoje altamente proibitivo para o empreendedor que vai a um banco buscar recurso. É um absurdo completo penalizar o investimento nacional, principalmente quando vai gerar emprego, compra de equipamentos, investimento em inovação etc.” 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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Bancos estaduais, como Bandes e Banestes, têm sido sensíveis às necessidades da indústria

No Espírito Santo, redução e acordos Acompanhando o movimento nacional, os bancos capixabas também promoveram reduções em suas taxas gerais de juros. Porém, devido ao bom ambiente institucional e à união de esforços do poder púbico e da iniciativa privada para superar os desafios do momento econômico, deram passos além, fechando acordos com setores importantes para a manutenção do crescimento do Estado. 175

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O Banestes, por exemplo, firmou um convênio com a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) que garantiu produtos e serviços com taxas, prazos, carência e garantias diferenciadas para empresas filiadas aos sindicatos associados à Federação. As linhas de crédito disponibilizadas pelo banco estadual chegam a um total de R$ 500 milhões e as empresas poderão utilizar os recursos para a expansão ou modernização de suas instalações, financiamento à importação e para a aquisição de tecnologia. Também o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) tem dado sua contribuição à indústria e ao equilíbrio do desenvolvimento regional, com o lançamento, este ano, de uma linha de crédito específica para médias indústrias localizadas em municípios do interior do Estado. O programa foi apresentado aos empresários na sede da Findes. A linha de crédito tem limite de R$ 1 milhão para cada média empresa (faturamento anual acima de R$ 3,6 milhões), com juros de 8% ao ano, carência de dois anos e prazo de pagamento de até 10 anos. Segundo estimativa do Bandes e da Findes, cerca de 200 indústrias do interior poderão se beneficiar com a iniciativa, que permite expandir, modernizar e diversificar os negócios, além de gerar mais emprego e renda para as regiões onde estão inseridas. Já o Banco do Nordeste (BNB) oferece o Cresce Nordeste, que permite às indústrias, inclusive mineradoras, financiar todos os itens necessários à produção: gastos com construção, reforma e ampliação de benfeitorias e instalações que visem à 176

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modernização do empreendimento ou o aumentodesuareceitaoperacional;aquisição de máquinas, equipamentos, veículos automotores relacionados com o desempenho da atividade e veículos fora de estrada necessários a projetos de mineração; gastos com pesquisa mineral e caracterização de minérios; aquisição de unidades industriais construídas ou em construção; modernização de máquinas e equipamentos; capital de giro associado ao investimento; e outros itens necessários à viabilidade do negócio. Os recursos vêm do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Na área da inovação, palavra de ordem para que as empresas se mantenham no mercado e também para superar a crise, o Bandes e o Banco do Nordeste abriram linhas de financiamento específicas em 2012. No Espírito Santo, as duas instituições financiam projetos de inovação. A primeira oferece, desde agosto, uma linha de crédito com recursos vindos do Fundo de Recuperação Econômica do Estado do Espírito Santo (Funres) que financia até R$ 200 mil em investimentos, com prazo máximo de seis anos para pagamento, carência de dois anos e juros de 9% ao ano. Os recursos destinam-se a colocar em prática projetos de produtos e serviços de inovação, introduzi-los no mercado, e também podem ser utilizados na aquisição de softwares produzidos por empresas capixabas. Já o BNB dispõe do Programa de Financiamento à Inovação (FNE Inovação), que financia até 90% do projeto, com cinco anos de carência e até 15 anos para pagamento. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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ECONOMIA |

COMÉRCIO EXTERIOR

Crise internacional e mudanças no Fundap podem afetar importações e exportações do Estado

Incertezas no horizonte Empresários e Governo do Estado se unem para manter em alta o comércio exterior do Espírito Santo

O

ano de 2013 é de incertezas para o comércio internacional no Espírito Santo, frente aos desafios do setor com a crise internacional e as mudanças trazidas ao Sistema Fundap pela Resolução nº 72/2012, que entram 178

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em vigor a partir de janeiro, unificando em 4% as alíquotas interestaduais do ICMS para produtos importados. Os números acumulados do período de janeiro a setembro deste ano, comparados aos do mesmo período de 2011, apontam queda de 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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Este ano números do comércio exterior no Espírito Santo ficaram abaixo da média nacional

Compradores

Vendedores

Os principais países de destino dos produtos capixabas em 2012 foram Estados Unidos, Holanda, China, Japão e Itália.

China, EUA, Coreia do Sul, Alemanha e México foram os principais países de origem das importações feitas pelo Espírito Santo neste ano.

21% nas exportações e retração de 15% nas importações. O desempenho da atividade de comércio exterior no Estado foi bem pior que as importações e as exportações brasileiras. Os dados são do Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Espírito Santo (Sindiex). O presidente do Sindiex, Severiano Imperial, explicou que a desaceleração da economia mundial tem impacto direto nas exportações do Espírito Santo. Além disso, a crise financeira acirra a competição internacional por mercados compradores e dificulta as vendas externas. No que diz respeito às importações, o cenário capixaba é um pouco diferenciado do restante do Brasil, graças ao mecanismo do Fundap, que sofrerá mudanças a partir de janeiro de 2013. “É normal ocorrer uma retração, visto as incertezas ainda existentes no mercado. Esperamos encontrar as soluções para os impasses que virão a partir do próximo ano. No comércio exterior, o prazo mínimo é de 90 dias. Já começamos a contar”, ressaltou o presidente. A economista Ana Paula Vescovi ressalta que, sobre o cenário das commodities, 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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é sempre importante lembrar que a evolução dos preços internacionais segue trajetória inversa à da taxa de câmbio. Ou seja, quando o Real se desvaloriza, os preços das commodities exportadas pelo Brasil caem, pois, teoricamente, os exportadores podem passar a conceder descontos em dólar para ganhar mercados. “Essa é relação é tão mais estreita quanto maior o peso da exportação brasileira no mercado internacional. Assim, no longo prazo, os efeitos de preços de commodities e de variação cambial tendem, em alguma medida, a se compensar”, explica Ana Paula. Mas, para Imperial, o fim do Fundo de Desenvolvimento das Atividades Portuárias (Fundap) ainda não é o fim da linha. Ele acredita na possibilidade de se manter as empresas importadoras em solo capixaba, evitando uma debandada, o desemprego e o fechamento de outras, que dão suporte ao setor. O Sindiex vem apoiando o Governo do Estado na formulação de estratégias capazes de garantir a permanência das operações de comércio exterior pelo Espírito Santo. “O Fundap não acabou e nem irá acabar. A Lei nº 2.508 continuará valendo. Sindiex e Governo do Estado vêm estudando medidas 179

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Importação

Brasil Espírito Santo

JANEIRO/SETEMBRO 2011

JANEIRO/SETEMBRO 2012

Variação

US$ 166,93 bilhões US$ 7,68 bilhões

US$ 164,87 bilhões US$ 6,53 bilhões

-1% -15%

JANEIRO/SETEMBRO 2011

JANEIRO/SETEMBRO 2012

Variação

US$ 189,99 bilhões US$ 11,31 bilhões

US$ 180,59 bilhões US$ 8,95 bilhões

-5% -21%

Exportação

Brasil Espírito Santo

Fonte: Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Estado (Sindiex)

para manter a operacionalidade do Sistema Fundap, que deverá passar por mudanças nas alíquotas”, acredita Imperial Dentre outras estratégias citadas por Imperial para conter a queda do setor, estão decretos para alterações das alíquotas da Lei nº 2.508, a abertura de linhas de financiamento ao setor de comércio exterior e, ainda, o pleito junto aos municípios para a redução de tributos. Todas essas propostas deverão ser definidas ainda este ano, para que entrem em operação já no final de 2012 ou, em alguns casos, a partir de janeiro de 2013. Na opinião da economista Ana Paula Vescovi, este é o momento de se trabalhar novos caminhos para manter em alta o comércio internacional, e para isto ainda é preciso contar com o não agravamento da crise internacional, e com novos projetos pelo governo e pela iniciativa privada. Ela aponta que o Estado se vê diante de uma grande oportunidade para se adotar um novo modelo de gestão nos serviços portuários públicos presentes no Estado e garantir que estas atividades, responsáveis por metade do PIB capixaba, continuem tendo a força que sempre tiveram. E o Governo já deu o primeiro passo: no dia 24 de setembro, instalou a Câmara Setorial de Eficiência Portuária, que vai discutir os gargalos logísticos dos complexos portuários no Estado e será responsável por propor projetos e ações imediatas para superar as dificuldades do setor e atenuar a perda do Fundap. “A área portuária foi considerada uma das mais importantes e com efeito de curto prazo. A partir do dia 1º de janeiro temos a perda do 180

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Fundap e isso vai afetar de forma negativa a competitividade de comércio exterior do Estado. A Câmara tem por objetivo buscar atingir de maneira mais rápida um melhor grau de eficiência dos nossos portos para ser uma das formas de compensação da perda de competitividade do Espírito Santo”, disse o secretário de Estado de Projetos Especiais, José Eduardo Azevedo. A Câmara identificou outras duas áreas relevantes para começar a atuar: importação e exportação de automóveis, contêineres e petróleo e gás.

Compensações O Governo Federal prometeu compensar o Espírito Santo pela perda de receita do Fundap. As compensações previstas caminham em três frentes: financeira, tributária e infraestrutura, e passam pela antecipação de receitas provenientes dos royalties do petróleo e recursos subsidiados pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social da ordem de R$ 3 bilhões. Na lista de compensações encontram-se, também, o estudo de viabilidade do porto de águas profundas, o aeroporto de Vitória, o polo gás químico de Linhares e estadualização do Fundo de Recuperação do Espírito Santo (Funres). Além dessas medidas, o Estado será beneficiado com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata do comércio eletrônico, em tramitação no Senado. A lei cria uma receita extra para o Espírito Santo de R$ 140 milhões em 2012, e R$ 170 milhões em 2013. A PEC já foi aprovada nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Constituição e Justiça (CCJ) e está pronta para votação em plenário. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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ECONOMIA |

TURISMO

A Pedra Azul, em Domingos Martins: montanhas capixabas ganham espaço no turismo de negócios

Destino: Espírito Santo Turismo de negócios movimenta mais de R$ 44 milhões por ano no Estado, atraindo investimentos na área hoteleira

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ema ainda mais em evidência com a proximidade da realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas, o turismo de negócios e eventos fez com que, em 2011, o Brasil subisse duas posições no ranking dos países que mais sediaram eventos no mundo, ocupando agora o sétimo lugar. E quando o assunto é a realização de eventos, o Espírito Santo também exibe um desempenho positivo e digno de destaque: nesse ranking, o Estado já é o sexto no país, perdendo apenas para o Paraná, Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Ao longo da última década, os dados surpreendem: o número de eventos realizados por ano em terras capixabas saltou de três para

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114, movimentando cerca de R$ 441 milhões e mais de 330 mil turistas, com uma média de 70 grandes eventos por ano. “Nos meses de junho e julho de 2012, o turismo de eventos aqueceu ainda mais a economia local, recebendo 6,4 mil turistas, que movimentaram R$ 11,2 milhões. Isso representou um aumento de 33% em relação ao mesmo período de 2011, que registrou movimento de R$ 7,5 milhões”, comemora o secretário de Estado do Turismo, Alexandre Passos. A projeção para este ano é que os turistas devem gastar R$ 44,3 milhões com hotéis, restaurantes e comércio em geral no Espírito Santo, cifra 23% superior à previsão inicial do Espírito Santo Convention & Visitors Bureau (ESC&VB). 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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O calendário do ESC&VB registra a realização de 105 eventos este ano, porém, o presidente da entidade, Maely Coelho, acredita na possibilidade de que outras programações e encontros venham a ser inseridos para acontecer nos próximos meses. “A expectativa até o fim do ano é positiva. Nosso trabalho de divulgação e promoção do Espírito Santo não para. A intenção é trazer mais oportunidades para o Estado para, dessa forma, contribuir ainda mais com a geração de emprego e renda”, reforça. A expectativa a médio prazo também é otimista, segundo Maely: “Para 2013, o cenário é animador. O turismo de eventos está em ascensão no Espírito Santo e, com a proximidade da Copa do Mundo e das Olimpíadas, a tendência é a realização de um número cada vez maior de eventos esportivos, movimentando a cadeia turística como um todo”. Opinião endossada pelo secretário de Estado do Turismo, Alexandre Passos, que credita os bons resultados a uma união de forças em benefício da causa e também a um convênio firmado entre a Secretaria de Estado do Turismo (Setur) e o Convention Bureau para a captação de novos eventos. Para alavancar de vez o Espírito Santo como destino turístico, em julho o governo estadual assinou contratos de cinco programas e projetos promocionais. O valor total a ser investido nesses projetos é de mais de R$ 3,3 milhões.

Subindo as montanhas Há algum tempo a Grande Vitória já deixou de ser o único palco para a realização de eventos corporativos. O charme e aconchego das montanhas capixabas ganhou de vez a atenção dos empresários. Diante dessa realidade, em 2006, nasceu o Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau (MCC&VB), presidido por Valdeir Nunes dos Santos. “O Governo está trabalhando para levar mais infraestrutura até a nossa região. Já existem projetos para a criação de áreas multiuso, que serão construídas próximo a Pedra Azul, para abrigar convenções, shows e seminários, entre outros. Queremos fomentar a cadeia produtiva da região”, revela Valdeir. E, para atrair visitantes de outros estados, representantes do MCC&VB têm feito visitas a agentes de turismo de grande centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, divulgando e convidando a conhecer as potencialidades turísticas da região. Para Valdeir, que também é proprietário do Hotel Fazenda Parque do China, localizado em Domingos Martins – um dos 54 espaços 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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selecionados para receber uma delegação de futebol durante a Copa do Mundo de 2014 –, a região das montanhas é propícia para o desenvolvimento do turismo de negócios, principalmente por conta dos atrativos locais para quem está no evento e para as famílias. “O clima é diferenciado, romântico. Além disso, Domingos Martins é um destino indutor do turismo para as demais cidades da região serrana”, reforça.

Rota Imperial incrementa ainda mais o turismo

R$ 11,2 milhões Foi o que o turismo de eventos movimentou nos meses de junho e julho de 2012 no Espírito Santo

Em maio de 2012 uma nova diretoria tomou posse no Instituto Rota Imperial (IRI), entidade ligada à Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). O diretor, Paulo Henrique Teodoro Oliveira, informou que tem intensificado as ações e realizado visitas técnicas aos municípios que fazem parte do trajeto, acrescentando que o próximo passo será a licitação para a confecção das placas de sinalização desses municípios. O IRI foi criado para gerenciar a Rota Imperial São Pedro D’Alcântara, que agora integra a Estrada Real, considerado o maior projeto turístico da América Latina. A proposta é explorar o turismo de forma sustentável nas cidades cortadas pelos caminhos outrora percorridos pela Família Real portuguesa, qualificando a mão de obra local. Paulo Henrique salientou que a Estrada Real abre novas perspectivas para o turismo, fortalecendo as economias dos municípios.

Espírito Santo no foco da hotelaria O setor hoteleiro deve movimentar R$ 7,3 bilhões em investimentos nos próximos anos no país. A estimativa é da BSH Travel Research, que prevê a alavancagem do segmento com a proximidade das grandes competições esportivas internacionais no Brasil. O Espírito Santo entrou na rota dos investimentos. A Rede Allia Hotels, que hoje conta com 27 hotéis em operação no país, inaugurou em outubro o Bristol Alameda Vitória. Este é o 28º empreendimento da rede. O hotel foi erguido num dos cartões-postais mais bonitos da cidade de Vitória: a praia de Camburi. A região de Pedra Azul também tem atraído cada vez mais reuniões de negócios, congressos e convenções. Por isso, o Grupo ViverBem está investindo em Domingos Martins, onde ergue o Bristol Vista Azul Hotel & Residencial, um Resort & Meeting Center. O empreendimento foi lançado no Salão do Imóvel 2012, o maior evento imobiliário do Espírito Santo. 185

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ECONOMIA |

MÓVEIS

Indústria moveleira se mantém otimista Para os empresários do setor no Estado, o início de 2102 foi difícil, mas há grande expectativa para o segundo semestre

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uando se trata da indústria moveleira, o Espírito Santo desponta com grande potencial de desenvolvimento. Existem hoje 1,3 mil empresas presentes em praticamente todo o território capixaba. Elas são responsáveis pela geração de 12,5 mil empregos diretos e aproximadamente 30 mil indiretos. Seu faturamento anual é de R$ 1 bilhão, sendo que 98% das indústrias moveleiras do Estado são micro e pequenas empresas. Os dados são do Sebrae. Mas o início de 2012 foi difícil para as indústrias moveleiras, com reflexos diretos em seus negócios. Entre as causas, o aumento do grau de endividamento dos consumidores e a crise econômica internacional. O presidente do Sindicato das Indústrias de Madeira e Mobiliária de Linhares e Região Norte (Sindimol), Almir Gaburro, avalia o início de 2012 como difícil, em função das quedas nas vendas em nível nacional, especialmente no primeiro trimestre. “O setor fechou com vendas 5% menores do que no mesmo período de 2011. A redução do IPI (Imposto Sobre Produto Industrializados) em abril possibilitou a recuperação”, comenta. Outro gargalo é a falta de mão de obra especializada. “Buscando alternativas para o problema, o Sindimol estabeleceu parcerias com instituições como o Senai e o Sebrae, que vêm viabilizando cursos e treinamento para nosso setor”, conclui. O segundo semestre, no entanto, é encarado com otimismo, pois a isenção do IPI ampliou a vitalidade do setor, que deve ainda ganhar mais fôlego com a desoneração da folha de pagamentos promovida pela política de incentivo à indústria do Governo Federal (em setembro, o setor foi incluído na relação de 25 atividades que deixarão de recolher a contribuição previdenciária de 20% sobre a folha de pagamentos e passarão a recolher 1% sobre a receita). Além disso, a Caixa Econômica Federal criou o Cred Móveis, disponibilizando uma nova linha de financiamento com recursos da ordem de R$ 2 bilhões para a compra de móveis e eletrodomésticos da linha branca, destinado aos participantes do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV). Para Ortêmio Locatelli, presidente do Sindicato dos Indústriais de Móveis do Noroeste do Espírito

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Santo (Sindmóveis), as medidas vieram em boa hora, anunciando um ano de 2013 bastante favorável. “Para nós vai ser muito positivo, porque, na verdade, o consumidor que recebeu a entrega das chaves desses empreendimentos imobiliários [Minha Casa, Minha Vida], ainda não mobiliou. Essa nova linha de crédito que vem por ai vai dar uma alavancada na indústria”, diz. Ainda assim, os empresários destacam que a carga tributária ainda é alta e representa um entrave ao seu crescimento, refletindo-se diretamente em dificuldade para investir em inovação e na redução da competitividade no mercado nacional e internacional. Segundo Luiz Rigoni, presidente da Câmara Setorial da Indústria Moveleira da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), a entidade vê com

O setor dá emprego a mais de 12 mil profissionais no Espírito Santo

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preocupação os custos das indústrias, “além do amontoado de leis e aproximadamente 100 tipos de tributos e taxas a que temos de fazer frente todo ano”, questiona. Ainda assim, a expectativa é de que as vendas mantenham a tradição e cresçam de 15% a 20% se comparadas ao primeiro semestre de 2012. Rigoni conta que a Findes tem prestado grande apoio e acompanhado a situação do setor não só em nível estadual, mas também nacional. “Estamos ouvindo os parceiros e reivindicando melhorias junto aos representantes nacionais, como a Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), e conseguimos redução do IPI para zero num momento de resultados insatisfatórios e comprometedores”, destacou. Rigoni relata que o setor está unido. “Sempre que um dos três sindicatos moveleiros precisa reivindicar ou fazer uma ação importante, o setor se une, ampliando a representatividade junto aos demais, sempre com o apoio da Câmara Setorial. Hoje, já somos um polo de expressão, que precisa se fortalecer cada vez mais”, concluiu. Uma das dificuldades do setor moveleiro está na aquisição de matéria-prima, comprada de fábricas do Sul do país porque, como explica

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Almir Gaburro, as placas de madeira renovável, como MDF e MDP, não são fabricadas no Estado. “Isto encarece nossos produtos e nos torna menos competitivos. Para minimizar, nos colocamos como o principal articulador de um grupo de investidores para viabilizar a instalação de uma fábrica de MDF no Espírito Santo. O empreendimento está em fase final de estudo de viabilidade econômica”, informa.

R$ 16 bi É o faturamento anual da indústria moveleira capixaba

Marcenaria se insere na projeção do setor A indústria de madeira e do mobiliário do Espírito Santo é crescente na projeção futura da economia brasileira. “A presença capixaba nos produtos e projetos é marcante. Somos capazes de competir num mercado cada vez mais acirrado, com a diversidade de oferta de móveis seriados e planejados e a inserção de novos materiais na composição do mobiliário”, disse Ricardo Hermeto, gestor do Sindimadeira-ES. Segundo Hermeto, hoje a indústria moveleira reage ao mercado propagando aos poucos, junto ao consumidor, o conceito da valorização do mobiliárioe a sua relaçãonodiaadiadasfamílias. A meta é trabalhar para colocar os móveis numa posição vantajosa diante do ato de consumo. Este é um desafio do mobiliário sob medida. A concepção do mobiliário capixaba sob encomenda vem da cultura italiana, também de forte influência nas artes, no folclore, na culinária e no processo civilizatório como um todo da população do Espírito Santo. Enfim, o segmento do mobiliário sob medida pode ser considerado uma indústria de protótipos, pois aqui são feitas peças únicas para os clientes. O móvel sob medida vem se destacando graças à iniciativa, à pesquisa e à criatividade do próprio empresariado. Porém a pressão competitiva levou o setor a identificar e incorporar tecnologias e planejar suas necessidades para motivar atitudes entre os moveleiros. A relação estratégica com o Sistema Findes, Sebrae/ES, prefeituras e outras organizações e instituições públicas e privadas instrumentaliza os empresários para melhorar o desempenho e a capacidade de suas marcenarias que contaram durante todo o ano de 2012 com ferramentas importantes de conhecimento para aperfeiçoar suas estruturas produtivas. 187

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ECONOMIA |

VESTUÁRIO Fotos: Arquivo Next

Agregar valor aos produtos: a saída para revigorar o setor de vestuário capixaba

Inovar para aumentar a competitividade Na indústria do vestuário, há também necessidade de capacitação para vencer a concorrência internacional

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setor têxtil e de confecções e vestuário continua enfrentando muitos desafios. O Espírito Santo tem um grande complexo de produção de moda, porém, é necessário investir em inovação para tornar-se competitivo e enfrentar a concorrência acirrada com os demais estados e com o exterior. O arranjo de confecções capixaba é formado principalmente por micro e pequenas empresas e caracteriza-se por um elevado percentual de informalidade em todos os municípios, o que constitui, de certa forma, uma barreira para a inovação e o

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crescimento das empresas, na visão do presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Linhares, Atílio Guidini. O setor vem se estabilizando, após a grande crise a que foi submetida a indústria capixaba. “Isso foi possível graças à ajuda dos incentivos do Governo e de novos trabalhos do setor. Priorizando a metodologia de design e a tecnologia, as indústrias tendem a crescer e se fortalecer”, diz Guidini. De todos os polos de vestuário do Estado, Colatina é o que tem a maior participação no PIB estadual, bem como apresenta o menor grau de informalidade: aproximadamente 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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Vitória Moda Show A quinta edição do Vitória Moda Show (VMS), o maior evento de moda do Espírito Santo, promovido pela Findes, gerou um volume de negócios da ordem de R$ 11 milhões. Cerca de 1.200 compradores, vindos de todos os municípios capixabas e também, especialmente, do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia, entre outros estados, estiveram no Centro de Convenções de Vitória, de 25 a 27 de julho. Entre compradores, profissionais de moda, estudantes, lojistas e visitantes, aproximadamente 10 mil pessoas prestigiaram a semana de moda capixaba de 2012. Os oito desfiles, que apresentaram as tendências para o alto verão 2013, receberam um público de seis mil pessoas.

24%, com a predominância de empresas de micro e pequeno portes, segundo dados do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi). Sobre investimento em design e tecnologia, Guidini afirma que essa realidade está inserida na cadeia produtiva de grandes empresas. No entanto, o cenário é diferente para os micro e pequenos empresários, responsáveis por grande parte da produção e empregabilidade. “A estes, cabe um alerta: as empresas que não inovam têm vida curta. Prova disso foi o que presenciamos no final de 2011 - o grande número de indústrias fechadas em virtude da falta de competitividade no mercado”, lembra o dirigente. Segundo o presidente da Câmara Setorial da Indústria do Vestuário da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Paulo Vieira, a expectativa de crescimento para o setor é um pouco mais otimista do que em anos anteriores, em razão do Contrato de Competitividade firmado entre o Governo do Estado e as indústrias do vestuário do Espírito Santo. “Com esse contrato, espera-se que as empresas possam ‘respirar’, ganhar fôlego, desenvolver projetos e reocupar o seu 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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As rodadas de negócios promovidas pelo SebraeES durante o evento envolveram 600 empresas. A semana contabilizou a participação de 79 expositores e 82 marcas, além de 1.100 pessoas nas cinco apresentações, nas quais foram debatidos assuntos como as transformações da moda, sustentabilidade e moda, mercado e marcas de sucesso e criatividade.

merecido lugar no mercado, com a redução do ICMS e a criação de um fundo em favor do desenvolvimento da indústria do vestuário. A expectativa é promover a indústria criativa da moda capixaba”, diz Vieira. Hoje, o Estado possui cerca de 1.300 indústrias no setor do vestuário, predominantemente micro e pequenas empresas (aproximadamente 98% do total), que geram algo em torno de 30 mil empregos diretos e indiretos, com forte participação feminina. Esses números demonstram o quanto a indústria do vestuário desempenha um papel relevante na economia capixaba, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social.

Gargalos O setor também apresenta alguns gargalos. De acordo com Paulo Vieira, a concorrência internacional é um grande entrave, é acirrada e até mesmo desleal. No entanto, não é o que mais preocupa, pois, internamente, a indústria do vestuário tem grande knowhow. “Os grandes gargalos são aqueles que impactam a competitividade da nossa indústria, como o custo Brasil e a insegurança jurídica, que contribuem para um ambiente de incertezas, sem perspectivas”, afirma. 189

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R$ 11 mi foram gerados na quinta edição do Vitória Moda Show

Já para a presidente do Sindicato das Indústrias de Confecções de Roupas em Geral do Espírito Santo (Sinconfec), Clara Orlandi, o grande gargalo do setor é o parque fabril desatualizado, lento, com máquinas ultrapassadas. “As empresas estão sem capital para investir, mas há também carência de mão de obra, principalmente no chão de fábrica. Grande parte das pessoas que fazem curso de costureira, por exemplo, não mostra interesse em trabalhar nas fábricas. Alimenta o sonho de abrir seu próprio negócio”, aponta. Além disso, Clara ressalta que a falta de gestão nas empresas é um problema que deve ser resolvido. Entretanto, a presidente do Sinconfec diz que as dificuldades serão amenizadas com o reposicionamento do negócio focando a indústria criativa, que visa a agregar maior valor aos produtos. De acordo com a presidente do Sinconfec, o Estado representa 2,3% do consumo de vestuário do Brasil. Em 2012, isso significa algo em torno de R$ 2,5 bilhões. Cada capixaba deve gastar, em média, R$ 730 com vestuário em 2012, mas a maior parte das marcas compradas são nacionais e internacionais. As marcas capixabas ainda são a minoria.

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A maioria dos empresários do arranjo de confecções do Estado aponta como principais responsáveis pelaestagnação das empresas a falta de capacidade de produção para atender ao mercado, seguida pela falta de preparação profissional. Em vista disso, qualificar profissionais com incentivo a trabalhar e desenvolver meios que propaguem a inovação é crucial para a expansão. Portanto, parcerias com Senai, Sesi, IEL e Sebrae são ferramentas importantes para melhorar a formação profissional e industrial. Competir com as indústrias nacionais e, principalmente, internacionais, é um grande desafio, em virtude dos juros altos e da carga tributária, bem como da infraestrutura ruim e da baixa qualidade do sistema educacional, que resulta em desqualificação de profissionais. “Os empreendedores do setor necessitam investir mais em design, no processo produtivo, em profissionais, no parque fabril, em planejamento estratégico de longo prazo, para que possam colher os resultados futuros”, receita Atílio Guidini. Para crescer, é necessário identificar cenários, desenvolver parceiros, trabalhar com produção em escala, diminuindo custos e monitorando resultados. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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ECONOMIA |

EMBALAGEM E QUÍMICA

Foto: Agência Petrobras

Momento é promissor para a expansão do setor químico capixaba

Setor vislumbra amplos horizontes no Espírito Santo Chegada de novas empresas e apoio inédito de programas federais expandem a janela de oportunidades

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erceiro segmento industrial na geração de emprego no país, com 357 mil postos de trabalho criados em 2011, reunindo 12 mil empresas no Brasil, com produção anual em torno de 6 milhões de toneladas e faturamento de R$ 60 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do

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Plástico (Abiplast), a indústria do plástico no Espírito Santo tem elevado sua importância econômica, experimentando crescimento contínuo e concentrando hoje cerca de 5.000 profissionais, em 162 empresas. Recentemente, o Governo Federal anunciou a inclusão do setor plástico no Programa Brasil Maior. “Ainda é cedo para se falar em 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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No ES, a indústria do plástico tem grande potencial de crescimento e geração de emprego e renda

resultados, mas esta medida é emblemática para o nosso segmento. É a primeira vez, na história, que o setor integra um programa do Governo Federal. Essa inclusão representa o reconhecimento da nossa atividade para a economia nacional”, avaliou o presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Espírito Santo - (Sindiplast-ES), Leonardo de Castro. A seu ver, esse cenário também mostra o potencial do setor para a economia capixaba, onde o plástico representa oportunidade de crescimento e desenvolvimento. Por isso mesmo, durante o ano os trabalhos realizados pelo Sindiplast-ES estiveram voltados para a identificação de oportunidades de investimentos e negócios, promoveram conhecimento e estimularam a capacitação e a competitividade das empresas. O setor realizou a 1ª Pesquisa de Investimento e Recursos Humanos para a área no Estado. Os dados, colhidos com empresas da Grande Vitória, Aracruz, Colatina, Linhares e São Mateus, apontaram que há uma previsão de investimentos de R$ 66,8 milhões para 2012, além de uma estimativa positiva em relação a novas contratações, com a expectativa de se chegar a 575 novos postos de trabalho no ano. Para qualificar a necessária mão de obra, o Sindiplast-ES firmou uma parceria com o Senai-ES e com o Sesi-ES, totalizando 121 profissionais capacitados no ano. Os planos do setor incluem ainda a criação da primeira Escola do Plástico no Espírito Santo, com quatro cursos de qualificação e nove de aperfeiçoamento, a fim de fomentar o desenvolvimento da indústria do plástico no Estado.

que é de 4%. “Há uma perspectiva de contínuo crescimento da indústria do plástico no Estado, uma vez que a indústria de construção civil e de alimentos e bebidas, muito ligadas ao segmento, estão se expandindo no Espírito Santo”, explica. O presidente do Sindiplast-ES enfatiza ainda a importância de o Governo do Estado concretizar a revisão do contrato de competitividade do setor, para atrair novos investimentos. “Nossas principais frentes de trabalho para 2013 serão a intensificação da capacitação da mão de obra, principalmente com a materialização da Escola do Plástico no Senai Civit, na Serra; a luta pela competitividade tributária; e o empenho em ampliar o relacionamento das indústrias do setor com os compradores”, finaliza.

Expectativa positiva para o próximo ano

Química deve alcançar novo patamar

Segundo Leonardo de Castro, a expectativa é de que o setor do plástico capixaba feche o ano com um crescimento em torno de 6%, superando a estimativa nacional,

Com relação à inserção do Estado na cadeia produtiva de elementos químicos, o momento é promissor. A opinião é do secretário-executivo do Sindicato da Indústria

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Foto: Agência Petrobras

de Produtos Químicos (Sindiquímicos), José Luciano Domingos. “Estamos num momento muito promissor, com a efetivação das plantas de gás nas regiões sul e norte do Espírito Santo, que têm como âncora empreendedora a Petrobras. O processamento do gás como combustível e energético já é realidade no Estado, que se destaca como grande produtor nacional”, revelou. Domingos ressaltou a dupla importância estratégica da implantação da fábrica de nitrogenados em Linhares, no norte do Estado, ora em processo de preparação da infraestrutura f ísica. De um lado, sua operação permitirá oferecer à agroindústria nacional insumos a preços competitivos, ajudando a reduzir a dependência externa do país num setor crítico para a expansão das atividades agrícolas . De outro 194

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lado, há expectativa de que a Petrobras conceda facilidades para exploração de fracionamentos de gás à iniciativa privada. “Isso materializado, permitirá aderência de pequenos satélites empresariais ao redor da planta, fortalecendo empregabilidade e inserção positiva de renda social”, disse.

Oportunidades ampliadas O Complexo Gás-químico UFN-IV irá produzir fertilizantes e produtos químicos derivados do gás natural (metanol, ácido acético , ácido fórmico e melamina). O empreendimento incrementa o desenvolvimento regional, além de gerar novos postos de trabalho e melhorar a qualificação da mão de obra local. A previsão é de criação de aproximadamente 8.800 postos de trabalho na construção e 400 empregos diretos com o início da operação. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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Sua implantação já propiciou a oportunidade de o governo Casagrande negociar a vinda para o Estado da indústria italiana DDChem, que aqui produziria resina, endurecedores epóxi e poliamidas, insumos bastante usados nas indústrias de rochas ornamentais, automotiva, calçadista, tintas e pisos. O convite foi feito à empresa durante a visita do governador à Marmomacc, a feira do mármore e granito realizada em setembro na cidade de Verona, na Itália. Os investimentos iniciais serão de R$ 25 milhões e irão gerar 60 empregos diretos. De acordo com Domingos, o Espírito Santo, a exemplo do Brasil, ainda carece de laboratórios qualificados para produção de química fina, que historicamente ainda é um segmento

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dominado pelos grandes centros da Europa e EUA. O Estado se coloca neste momento em uma vitrine nacional, quiçá mundial, por competência logística e possibilidade de atrair interesses de empreendedores de alquimias finas – e, em sua avaliação, não seria ousadia afirmar que há espaço para buscar parcerias com os grandes laboratórios internacionais. “Temos riqueza de matérias-primas naturais e o Brasil pode se tornar um grande transformador de bases moleculares para experimentos inusitados. Provavelmente, está aí a grande esperança do desenvolvimento do gênero química fina. É um setor altamente tecnológico e que pode provocar sinergia entre a universidade, o produto e consumo”, conclui José Domingos.

6% É o crescimento esperado para o setor de plásticos no ES em 2012, superando a estimativa nacional, que é de 4%

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ECONOMIA |

INOVAÇÃO

Inovação na indústria pode ampliar competitividade das empresas

Indústria capixaba em busca de novo perfil Empresários apostam no fomento à inovação como caminho para sedimentar o crescimento econômico do Espírito Santo

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or enxergar a inovação como forma de trazer ganhos competitivos, no ano de 2012 o assunto vem recebendo uma grande atenção por parte da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e da Secretária de Estado da Ciência

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e Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Trabalho (Sectti), que está elaborando o Mapa da Inovação – um documento que identifique e conjugue as competências estabelecidas, demandas do setor produtivo e recursos disponíveis para a inovação no Estado.

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Espírito Santo quer fabricar produtos com maior valor agregado

“Há um ambiente propício e fontes de fomento disponíveis”, informou Luiz Alberto Souza Carvalho, diretor para Assuntos de Inovação Industrial da Findes, destacando que a elaboração do Mapa proporciona aos agentes envolvidos – governo estadual e entidades civis – a oportunidade de expor suas ofertas e demandas. A inovação na indústria assegura maior agregação de valor ao produto e capacidade de competição às empresas, afi rma o presidente da Findes, Marcos Guerra. Ele ressalta que mesmo num Estado exportador de commodities, como o Espírito Santo, onde se destaca a indústria extrativista, esta não deve trabalhar apenas com a exportação de matéria-prima, mas sim com produtos acabados ou, pelo menos, semiacabados. “Isso gera mais lucro para as empresas, pois o valor de mercado varia de quatro a dez vezes mais que o produto básico”, explica Guerra. E para quem já tem uma proposta ou projeto inovador, no ano de 2012 vários bancos abriram linhas de fi nanciamento específicas, como é o caso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No Espírito Santo, também o Bandes e o Banco do Nordeste financiam projetos de inovação. O primeiro oferece, desde agosto deste ano, uma linha de crédito com recursos vindos do Fundo de Recuperação Econômica do Estado do Espírito Santo (Funres). A nova linha oferece até R$ 200 mil em investimentos,

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com prazo total de até seis anos para pagamento, carência de dois anos e juros de 9% ao ano. Os recursos são destinados a colocar em prática projetos de produtos e serviços de inovação, introduzi-los no mercado, e também podem ser utilizados na aquisição de softwares produzidos por empresas capixabas. Já o BNB dispõe do Programa de Financiamento à Inovação (FNE Inovação), que fi nancia até 90% do projeto, com cinco anos de carência e até 15 anos para pagamento. Para ajudar as empresas que querem inovar, mas não sabem por onde iniciar o processo, a Findes está desenvolvendo uma metodologia para a gestão da inovação que vai apoiar, principalmente, as pequenas e médias indústrias a implementarem estratégias inovadoras. A metodologia toma como base a norma “NBR 16501:2011 – Diretrizes para Sistemas de Gestão da Pesquisa, do Desenvolvimento e da Inovação”, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e será operacionalizada pelo IEL-ES. A Findes vem trabalhando também no sentido de viabilizar a implantação de seu Centro Tecnológico de Inovação. “O projeto da atual gestão é a criação de um Centro perfeitamente integrado à indústria local, desenvolvendo patentes, criando novos produtos ou aperfeiçoando os já existentes no mercado, e ainda atuando na formação técnica e em nível superior com foco justamente nas demandas da indústria local”, esclarece Luiz Alberto Souza Carvalho.

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ECONOMIA |

MEIO AMBIENTE

Com técnicas e tecnologias mais eficientes, indústrias vêm buscando reduzir a utilização dos recursos naturais

Indústria e Governo buscam caminhos convergentes em prol da sustentabilidade A indústria tem percebido que desenvolver ações voltadas para o meio ambiente é um caminho para a sustentabilidade. Porém, esbarra na burocracia dos órgãos licenciadores

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or muito tempo as ações para preservar o meio estiveram calcadas principalmente nas políticas de preservação ditadas pelos órgãos públicos. Aos poucos, o mercado levou o empresário a perceber que desenvolver ações voltadas para o meio ambiente seria um caminho para a permanência de sua empresa, tornando-a mais competitiva e angariando dividendos de imagem junto à opinião pública. Hoje, a conscientização é ainda mais ampla, revelando genuína preocupação com a sustentabilidade. No Estado, a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) tem promovido a interlocução entre as diferentes instâncias, movimentando-se no sentido de inserir o empresário não somente em discussões internas, mas também naquelas que 198

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acontecem no Estado e no país. Um destaque nesse sentido foi a atuação proativa da entidade no posicionamento do segmento industrial do Espírito Santo junto à Confederação Nacional das Indústrias por ocasião da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Em 2011, no início da atual gestão da Findes, foi criada a Diretoria de Meio Ambiente da entidade. A partir de então, tem sido possível acompanhar as legislações federal, estadual e municipais que tratam desse tema, além de avaliar ações de instituições públicas e privadas que buscam incorporar a sustentabilidade como condição do desenvolvimento econômico e social. A Findes ampliou o escopo das discussões junto ao Governo do Estado, com a participação no grupo de trabalho para a criação da 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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minuta da Política Industrial do ES, e marcou claramente sua posição frente à criação de novas unidades de conservação pelo governo estadual. Embora a participação das empresas nas questões de sustentabilidade tenha aumentado, a indústria esbarra numa questão que tem se mostrado um entrave ao desenvolvimento: a burocracia dos órgãos licenciadores. O presidente do Conselho Superior de Meio Ambiente da Findes (Consuma), Wilmar Barros, relata que o setor industrial faz muito mais pelo meio ambiente do que os setores públicos. “O setor inova o tempo todo e tem buscado caminhos para crescer com sustentabilidade. Descobrimos que o grande problema são as leis, que mudam da noite para o dia. Sustentabilidade significa adotar atitudes sustentáveis em seu emprego, em sua empresa e no meio em que vivemos. Quando há mudanças nos processos,

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desencadeia-se aquilo que chamamos de insustentabilidade”, disse.

Cadeia sustentável De acordo com o secretário de Estado do Desenvolvimento do Espírito Santo, Márcio Felix, do ponto de vista econômico é importante fazer com que a indústria empregue mais tecnologia e utilize menos recursos naturais. “Queremos que os resíduos de um processo sejam insumo de outro. Que possamos estar dentro de uma grande cadeia produtiva no Estado, integrada ao Brasil e ao mundo, de maneira sustentável, equilibrando o ambiental, o social e o humano. Se compararmos as décadas, vemos uma grande evolução. Estamos lançando o Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável. Os processos ambientais estão mais rigorosos. É um desafio e nós estamos caminhando”, finalizou Felix.

“Queremos que os resíduos de um processo sejam insumo de outro. Que possamos estar dentro de uma grande cadeia produtiva no Estado” Márcio Felix, secretário de Estado do Desenvolvimento

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ECONOMIA |

EDUCAÇÃO

Foto: Nestor Müller/Secom-ES

Os recursos aplicados na Educação devem garantir oportunidades para todos os capixabas

Investimento cresce mais de 200% em 10 anos A previsão orçamentária é um dos indicadores da prioridade dada pelo Governo do Estado à Educação

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investimento do Governo do Espírito Santo em Educação apresenta-se numa curva ascendente na última década. De 2002 até agora, o orçamento para essa àrea passou de R$ 532, 6 milhões para R$ 1,67 bilhão (valor autorizado a gastar em 2012). Essas cifras representam, no período, um desembolso anual ampliado em mais de 213%, segundo dados da Secretaria de Estado da Educação (Sedu). 200

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O Orçamento do Estado para a Educação em 2012 contempla os gastos com pessoal, programas educacionais e investimentos. De acordo com o secretário de Estado de Educação, Klinger Barbosa Alves, apesar da obrigatoriedade constitucional da aplicação no campo do ensino ser de 25%, os recursos destinados à área em 2012, mais uma vez, ultrapassam o índice estipulado. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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ESTRUTURA

2002

2012

R$ 5,5 milhões. Para as Apaes e Pestalozzis, o biênio 2011/2012 será o mais significativo, com repasse previsto de R$ 3,9 milhões, sem contar a alocação de pessoal nas instituições, que resulta em investimento da ordem de R$ 20 milhões anuais.

Escolas estaduais

1.369

545

Ideb

Alunos

465.579

301.414

Raio-X da Educação no Espírito Santo:

Professores

24.575

23.160

Investimento em Educação

R$ 532, 6 milhões

R$ 1,67 bilhão

Para pessoal, a previsão é gastar em torno de 64% do Orçamento. Em transporte e alimentação escolar são 10% e, em obras, mais 10%. Em 2011, o Governo investiu em torno de R$ 116 milhões em reformas, construção e manutenção de escolas e a previsão para 2012 é manter o ritmo de investimento. O secretário explica também que a previsão orçamentária é um dos indicadores da prioridade dada pelo Governo do Estado à Educação que obtém, como resultado, um aumento significativo nos gastos por aluno da rede estadual: em 2003, eram R$ 1.068 e, em 2011, chegaram a R$ 4 mil. “O investimento na formação dos professores também é destaque ao longo dos últimos anos, passando de R$ 769 mil, em 2004, para mais de R$ 7 milhões em 2012”, afirma Klinger. Mas, além de aumentar o investimento direto em Educação, o Estado foi responsável por parte significativa dos recursos investidos pelos municípios. Ao longo de 10 anos, o Estado recebeu do Fundef/Fundeb R$ 4,31 bilhões, mas repassou às prefeituras R$ 7,21 bilhões (dados até abril de 2012). O Governo do Estado ainda mantém investimentospormeiodeparceriascomoMovimento de Educação Promocional do Espírito Santo (Mepes), para a educação no campo, e com as Apaes e Pestalozzis, a fim de incrementar o atendimento educacional especializado. Para o Mepes, os repasses vêm aumentando sucessivamente desde 2006, quando o governo destinou R$ 2,49 milhões à entidade, e chegam a 2012 com a previsão de

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R$ 4mil É o gasto por aluno da rede estadual de ensino

Elaborado a cada dois anos, o Ideb mede a qualidade do ensino em todo o país, por meio do desempenho dos alunos em provas de Língua Portuguesa e Matemática e também por meio da taxa de aprovação. A cada edição, as redes municipais e estaduais têm metas específicas de desempenho a serem alcançadas. Porém, no ensino médio, responsabilidade dos governos estaduais, mesmo com todos os investimentos o Espírito Santo não atingiu a meta estabelecida, de 3,4 pontos. O Ideb nessa etapa ficou em 3,3 pontos, menor inclusive que em 2009, quando a rede chegou a registrar 3,4 pontos. O MEC não divulga as notas por escola no ensino médio, apenas o desempenho geral da rede. Segundo, Klinger Barbosa, a queda ocorreu devido a uma mudança no sistema de aprovação. “Até 2010, o aluno podia ser aprovado mesmo tendo dependência em outras matérias. Hoje, não pode mais. Como a reprovação aumentou e essa taxa influencia no cálculo do Ideb, tivemos uma pequena queda”, diz o secretário.

Rede privada Em relação à rede privada de ensino, o superintendente do Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo (Sinepe), Geraldo Diório Filho, diz que o Estado tem muito a comemorar. De 92 escolas/ instituições de ensino e 78 mil alunos, em 2002, hoje o Espírito Santo possui 528 escolas/ instituições e 270 mil estudantes.Além disso, a rede privada conta com 17.600 colaboradores, sendo que deste total 9.600 são professores. Em termos de investimentos, a estimativa é da ordem de R$ 920 milhões para 2012, o que representa 1,06% do Produto Interno Bruto (PIB) capixaba. Levando em consideração que o PIB da Educação no Brasil é de 1,3% do valor total, o Espírito Santo está dentro da média nacional. 201

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ECONOMIA |

EDUCAÇÃO

Ensino técnico O Serviço Social da Indústria (Sesi-ES) e o Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-ES), juntos, oferecem mais de 390 cursos técnicos profissionalizantes, hoje, no Estado. São cursos com duração de 20 horas a 1.700 horas, treinamentos e aperfeiçoamentos que podem ser ministrados até dentro da própria empresa. Segundo o gerente da Divisão de Educação Continuada do Sesi-ES/Senai-ES, Giovani Gujansky, os cursos são voltados para pessoas com idade acima de 16 anos. Os cursos de formação inicial e continuada têm duração de 12 a 400 horas e disponibilidade nos turnos matutino, vespertino e noturno. Os interessados podem procurar a Unidade do Sesi/Senai mais próxima ou obter informações pelos siteswww.es.senai.br ou www.sistemafindes.org.br/sitesesi. 202

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Educação executiva e empresarial O Instituto EuvaldoLodi (IEL-ES), outra entidade do Sistema Findes, promove a educação executiva e empresarial por meio de cursos de curta e média duração, pós-graduação, seminários e palestras. Os cursos podem ser realizados em formato aberto ou customizados in company. Segundo o gerente Fernando Gomes da Unidade de Negócios e Projetos do IEL-ES, entre os benefícios das atividades oferecidas pela entidade estão a forte interação entre o meio acadêmico e a indústria, aumentando as chances de ingresso no mercado de trabalho em uma boa posição, a oportunidade de {atualizar conhecimentos trazidos do ambiente acadêmico e praticados no mercado e o desenvolvimento profissional. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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ECONOMIA |

INDÚSTRIA CRIATIVA

Arte, habilidade e talento são características da indústria criativa

Indústria criativa, a indústria do futuro Crescimento econômico mundial aposta nas indústrias que priorizam a criatividade

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indústria criativa tem conquistado o mercado mundial e seu conceito vem se tornando modelo para a economia moderna em diversos países, por se tratar de uma fonte de ideias inovadoras e originais. Muito associada à criatividade, à habilidade e ao talento, esse tipo de indústria tornou-se fundamental para a geração de riqueza, emprego e crescimento mundial. Especialistas apontam que entre 2006 e 2009 a expansão da indústria criativa foi de 21%, diante de um crescimento de 6% da formal. A base de

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dados sobre o setor ainda é escassa, mas a estimativa é de que a atividade empregue 7.573 pessoas no Estado. No Brasil, além das poucas estatísticas disponíveis, a aplicação do conceito é recente. Mas na experiência mundial já surgiu até faculdade de indústria criativa, a exemplo da Austrália. De olho nesse perfil de crescimento, a Federação das Indústrias do Espírito Santo - Findes tem desempenhado um 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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A Findes quer disseminar o conceito de indústria criativa e fomentar o segmento

papel pioneiro com o objetivo de unir atores visando a disseminar o conceito e fomentar ações voltadas a desenvolver esse segmento. Para isso, conta com uma ferramenta importante: o Comitê da Indústria Criativa, criado em julho de 2011 e oficialmente instalado em julho de 2012, quando realizou sua primeira reunião. O presidente é José Carlos Bergamin, empresário do ramo de confecções. Uma das tarefas prioritárias do Comitê, segundo Bergamin, é a divulgação do conhecimento acerca do assunto. “Temos visto que o nível de conceituação, informação e domínio sobre o tema é muito vago. Confundem o assunto com sustentabilidade, terceiro setor, economia criativa. Para termos mais divulgação, incluímos no nosso Comitê o Departamento de Marketing da Findes e posteriormente as assessorias das indústrias participantes nesse processo”, destacou. Conforme Bergamim, o Comitê utilizará as salas de aulas para divulgar o conceito de indústria criativa. “O Sesi e o Senai também participarão, pois concluímos que uma forma de promover a informação é colocá-la nas salas de aula. Nisso, as duas entidades desempenharão papel fundamental. Assim, teremos todas as formações técnicas com o conceito bem definido, de modo a torná-lo público”, disse. Bergamin explica que o Sebrae terá também papel importante. “O Sebrae vai formular um projeto piloto que será aplicado em 600 empresas capixabas, destas 50 preencherão um cadastro completo. A metodologia será toda desenvolvida pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo, o Ideies. A ideia é que o projeto, pioneiro no Brasil, seja elaborado em dois anos e que sua base seja formada para se desenvolver como arranjo produtivo.

União pela criatividade O Comitê da Indústria Criativa conta com a participação de representantes do Sistema Findes – incluindo o Instituto Rota Imperial, o IRI, cuja gestão é da própria Findes –, governo estadual, Sebrae, sindicatos, universidades, 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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segmentos industriais voltados para a moda, propaganda, gastronomia e fabricantes de softwares. O gerente-executivo do Ideies, Doria Porto, explica que o IRI passou a integrar o Conselho como uma das âncoras desse segmento. O Comitê foi dividido em quatro grupos: moda; arquitetura e design de interiores; gastronomia, turismo e artesanato; e software e aplicativos. “Esses grupos têm a responsabilidade de desenhar uma metodologia para desenvolver os setores neles inseridos. Teremos como ponto de partida o desenvolvimento da indústria moveleira, de confecções e de rochas. A metodologia desenvolvida vai gerar um plano piloto que servirá de modelo para o Sebrae Nacional”, anuncia Doria.

600 empresas serão atendidas pelo Sebrae para ingressarem na indústria criativa

Método inglês O modelo a ser produzido seguirá os moldes aplicados na Inglaterra - país de maior crescimento da economia criativa, com taxa de 8% ao ano, além de participação de 8,2% no PIB e 6,4% da força de trabalho empregada na área. A proposta é ampliar a capacidade produtiva do Espírito Santo, uma vez que sua economia ainda é muito atrelada às grandes indústrias capixabas. 205

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ECONOMIA |

POLÍTICAS PÚBLICAS Fotos: Samuel Vieira

Políticas públicas melhores podem garantir o fortalecimento da indústria capixaba e nacional

Por uma indústria capixaba mais forte e competitiva Programas estaduais buscam fomentar a criação e manutenção de empregos, renda e evolução na capacitação profissional

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aumento do espaço que a indústria brasileira tem ocupado no foco do desenvolvimento de políticas públicas traduz o reconhecimento, pelo Governo, da importância que o assunto tem como fator preponderante para o sucesso do país. Ainda há muito para avançar, mas os esforços, tanto da iniciativa privada quando do poder público, estão focados em um único objetivo: o crescimento e fortalecimento da economia brasileira. A redução da taxa de juros, o alongamento dos prazos de financiamento, a redução da valorização indevida e irreal da moeda, a desoneração da folha de pagamentos para um número maior de segmentos da economia são algumas das iniciativas que podem ser comemoradas pelos empresários capixabas, segundo o presidente

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do Conselho Temático de Assuntos Legislativos (Coal) da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Sergio Rogerio de Castro. Em certos segmentos, como o de vestuário, a ação governamental para proteger a indústria contra práticas desleais de concorrência, como subfaturamento e dumping, também deve ser registrada, de acordo com o presidente do Coal. “As desonerações tributárias, apesar de serem pontuais, limitadas, também constituíram ações positivas”, acrescenta. Na avaliação de Castro, política pública pode e deve ser melhorada todos os dias. “O conjunto de ações do Executivo 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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estadual que hoje está em vigor para estimular o desenvolvimento do setor industrial é bom, tem sido operado com inteligência e agilidade por parte do Governo, em especial pela Secretaria de Desenvolvimento, pelo Bandes, pela Aderes e pelo Banestes”, diz o presidente do Coal. No entanto, ele cita ainda alguns gargalos e entraves ao desenvolvimento nas áreas ambiental e trabalhista, na ação do Ministério Público Estadual e na morosidade das aprovações de projetos pelas prefeituras. “Precisamos e podemos melhorar urgentemente em todas as frentes, mas nestas últimas os avanços precisam ser maiores e mais rápidos, pois o Estado pode crescer mais com o envolvimento de todos”, afirma. Sergio Rogerio de Castro diz que é preciso fazer no Espírito Santo o que já foi feito há muito tempo em vários estados: um pacto de convergência, para a obtenção de um crescimento sustentável mais rápido. “Os três poderes estaduais, o Ministério Público, os parlamentares federais, a sociedade organizada, operam um sistema de governança ágil e leve para avaliar como os entraves ao desenvolvimento mais rápido do Estado podem ser superados”, ressalta.

Competitividade A Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes) tem o papel de propor e implantar projetos que direcionem o crescimento capixaba e a geração de novas oportunidades na economia local. Atua como interlocutora com e entre os setores produtivos e promove programasdeincentivosquevisamàampliação da competitividade e ao desenvolvimento da indústria, como o Invest e os Contratos de Competitividade. De formas diferentes, todos visam a apoiar as cadeias produtivas, fomentando a manutenção e criação de empregos, ocupação, renda e evolução na capacitação profissional. O Contrato de Competitividade é um instrumento adotado pelo Governo do Espírito Santo para a concessão de benefícios fiscais a setores produtivos locais, fruto de discussão com os representantes desses 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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segmentos. Pelo Contrato, eles assumem o compromisso de aumentar a competitividade das suas empresas em relação às similares de outras regiões do país, investindo em ações que resultem em seu próprio desenvolvimento socioeconômico sustentável. Batizado de Proedes, o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Espírito Santo é outra política pública, anunciada em setembro, que tem como meta preparar o Espírito Santo para equilibrar os investimentos públicos e privados em todas as regiões e reduzir o impacto econômico das perdas causadas pelo enfraquecimento do Fundap e as possíveis alterações na distribuição dos royalties de petróleo, em debate no Congresso Nacional. Outro exemplo de política pública estadual vem da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), que desde fevereiro de 2011 gerencia ações governamentais voltadas ao desenvolvimento dos micro e pequenos empresários e dos empreendedores individuais do Estado, levando muitos a deixar a informalidade. A Agência de Serviços Públicos de Energia (Aspe), também ligada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento, trabalha as políticas públicas relacionadas ao setor energético visando ao desenvolvimento socioeconômico sustentável e ao planejamento energético do Espírito Santo. As indústrias contam ainda com diversos programas estaduais de qualificação profissional, como a Política Pública de Inclusão Digital, o Qualificar-ES, o Nossa Bolsa, a Bolsa de Iniciação Científica, de Mestrado e Doutorado, além do Polo de Inovação, entre outros, aplicados pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Trabalho (Sectti). De acordo com a Sedes, essas ações, aliadas às linhas de crédito oferecidas pelo Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) e pelo Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes), permitem às indústrias crescimento e desenvolvimento, gerando oportunidades para todos os capixabas.

É preciso fazer no Espírito Santo o que já foi feito há muito tempo em vários estados: um pacto de convergência, para a obtenção de um crescimento sustentável mais rápido

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ARTIGO |

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

Desenvolvimento social e econômico requer prioridade à educação Paulo Hartung é economista e ex-governador do Estado Espírito Santo (2003-2010)

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partir do acertado tema desta edição do anuário “200 Maiores”, é preciso dizer que o Brasil vive um momento decisivo quanto ao seu futuro. Vivemos um tempo crucial, em que é urgente construir renovadas bases de desenvolvimento socioeconômico. Os bons ventos oriundos da estabilidade possibilitada pelo Real, das reformas estruturantes dos anos 90 e início dos 2000, e do incremento inédito da exportação de commodities em anos recentes começam a perder força. Isso sem falar no alastramento da crise mundial. A China, que se tornou nosso maior parceiro, dá sinais de diminuição de atividade econômica. A Europa não consegue emergir da crise oceânica em que mergulhou. E os Estados Unidos vivem um lento processo de recuperação. O receituário que o país usou no início da crise, em 2008/2009, basicamente viabilizando a ampliação do crédito, já não está surtindo o efeito esperado pelo Governo. O ano de 2011 registrou um “pibinho” (2,7%) e este 2012 acumula indicadores de que o PIB será ainda bem menor. Diante dessa conjuntura e visando à continuidade e, principalmente, ao avanço no processo de crescimento vivido nas duas últimas décadas, a constituição de um novo projeto de desenvolvimento tornou-se inadiável. Há quem não veja barreiras insuperáveis para o Brasil crescer de 5% a 6% ao ano. Para chegar lá, porém, é preciso investimentos em educação, inovação, infraestrutura logística, redução da carga tributária, modernização das gestões e processos governamentais, diminuição do custo da energia, além das

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reformas nos campos do trabalho e da previdência, entre outros. Dentre esses vários temas, vou me deter na primeira questão. Isso porque a educação, além de ser a base para a superação do abismo da desigualdade que ainda marca o país, constituindo-se como um dos principais fatores para a ampliação da oferta de oportunidades sustentáveis ao nosso povo, principalmente à juventude, está diretamente ligada à inovação e ao

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fortalecimento/expansão da produção nacional, com benefícios evidentes para toda a nação. Historicamente, os países que mais avançaram são prova de que a educação de qualidade é o melhor caminho para a constituição de um modelo de desenvolvimento justo, inclusivo e competitivo, portanto, sustentável. O que dizer, então, do lugar da educação no atual modo de produção, baseado no saber? No capitalismo contemporâneo, todas as atividades dependem de informação, tecnologias e conhecimento para se tornarem competitivas e qualificadas. Nos tempos da sociedade da informação, articulada planetariamente em rede, não se pode pensar em desenvolvimento a longo prazo sem investimento em educação e capacitação para o incremento da produtividade e a geração de inovação. Olhando atentamente, o Brasil também tem bons resultados a partir do investimento em educação de excelência, apesar de serem casos pontuais. Temos os exemplos do agronegócio, com a Embrapa, da exploração de petróleo em águas profundas, com a Petrobras, e da aeronáutica, com a Embraer.

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Agora, na sociedade do conhecimento, o impositivo desafio é tornar regra o que, infelizmente, foi tratado até aqui como exceção. Nesse sentido, à frente do Governo do Estado, demos prioridade total à educação, com investimentos em todas as áreas, da realização de concursos à construção de novas unidades educacionais, passando pela constituição de um plano estratégico para o setor. Também podemos citar a criação do Programa Ler, Escrever e Contar, para enfrentar o desafio da alfabetização; os aportes à melhoria da gestão escolar; e os investimentos na formação dos educadores, que incluíram desde a oferta de cursos de atualização até o trabalho junto a 30 faculdades para aprimoramento dos currículos das licenciaturas de Pedagogia, Letras, Matemática e Ciências Biológicas. Tendo em vista a democratização do acesso às oportunidades, criamos os programas Nossa Bolsa (curso superior), Bolsa Sedu (ensino profissionalizante) e Bolsa Sedu Idiomas. Também instituímos a Rede de Educação Técnica, entre outras ações. Ainda estivemos juntos com outras instituições e lideranças num movimento para interiorizar a rede de ensino do Sistema S, ampliar a presença do Ifes (caminhamos para ter 20 unidades no Estado), e fortalecer a atuação da Ufes no norte e no sul capixabas. Recentemente, fiz uma sugestão à Findes para que ela liderasse, no âmbito da sociedade civil organizada, um movimento pela qualificação da educação no Estado. Precisamos mobilizar todas as forças e meios disponíveis, inclusive com os recursos do petróleo, para investir na formação cidadã e na capacitação profissional da juventude, com vistas à conquista do reino da igualdade entre nós e ao alcance de um modo sustentável de produção de prosperidade. Enfim, neste momento em que o Brasil se encontra na impositiva hora de fazer reformas que garantam um processo de desenvolvimento sustentável para as atuais e futuras gerações, a prioridade deve ser dada à qualificação educacional. Afinal, a conquista de uma sociedade justa, igualitária e economicamente competitiva passa necessariamente por esse caminho. Como venho defendendo, que se estabeleça, pois, um mutirão nacional pela qualidade da educação – uma tarefa, um “dever de casa” obrigatório para todos em nosso país, incluindo as nossas queridas terras capixabas.

“No capitalismo contemporâneo, todas as atividades dependem de informação, tecnologias e conhecimento para se tornarem competitivas e qualificadas. Não se pode pensar em desenvolvimento a longo prazo sem investimento em educação e capacitação”

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ARTIGO |

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

Márcio Félix Bezerra é secretário de Estado de Desenvolvimento

“Temos uma economia diversificada, que gera oportunidades aos capixabas em vários segmentos e permite que o crescimento dos municípios se baseie em suas próprias vocações, alicerce do nosso desenvolvimento descentralizado”

Inovação e tecnologia: novas fronteiras da economia

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Governo do Estado tem dado passos largos em direção a um futuro desenvolvido de forma sustentável. As empresas que aqui se instalam são resultado de um trabalho duro para alcançar um crescimento econômico bom para todos, de forma harmoniosa e descentralizada. Um desses passos é o investimento em inovação e tecnologia, que permite a ampliação da competitividade dos nossos empresários no mercado. Exemplo desse processo é a nova Lei de Inovação, sancionada no último dia 15 de outubro, com o objetivo de beneficiar diversos setores econômicos através de incentivos à tecnologia, pesquisa científica, engenharia de inovação, entre outros pontos que permitirão maior capacitação e desenvolvimento industrial no Espírito Santo. Essa proposta faz parte do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Espírito Santo (Proedes), criado pelo Governo do Estado, que apresenta ações em infraestrutura, educação, qualificação e comércio exterior, entre outras propostas para tornar o Estado mais eficiente e competitivo. Um dos destaques para a melhoria da competitividade dos setores econômicos é a recente atualização do Contrato de Competitividade do setor de vestuário no Espírito Santo. Essa atualização visa a atender a esse novo momento capixaba, incentivando a qualidade na gestão, inovação em design e tecnologia e meio ambiente. Nessa nova proposta, foi criado o Fundo de Inovação da Moda Capixaba, que permite a cada empresa inserida do Contrato de Competitividade retirar até 80% do valor investido no mesmo para aplicar em tecnologia e criatividade. Essas ações são importantes para a melhoria dos patamares de produção, especialmente no setor têxtil, um segmento tão tradicional e importante para o Estado e que mantém uma intensa relação com o comércio internacional.

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Além disso, temos uma economia diversificada, que gera oportunidades aos capixabas em vários segmentos e permite que o crescimento dos municípios se baseie em suas próprias vocações, alicerce do nosso desenvolvimento descentralizado. Hoje, temos uma carteira com projetos que somam cerca de R$ 100 bilhões de investimentos até 2016 nas mais diversas áreas, pois o Espírito Santo está preparado para receber empreendimentos de diversos setores. Por ser um Estado com uma localização geográfica privilegiada, o que nos dá uma vantagem competitiva natural, recebemos investidores de toda parte, mas a atração de novas empresas é fruto de um trabalho planejado com a certeza de que estamos buscando a melhoria da qualidade de vida dos capixabas. Estamos em um novo momento, uma nova fase da economia. O atual período é de ver tornar-se realidade o sonho de abrirmos novas fronteiras para o crescimento sustentável do Espírito Santo, que conta sempre com o empreendedorismo dos capixabas, que com sua criatividade e otimismo fazem do Espírito Santo um excelente lugar para se trabalhar, investir e viver. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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ARTIGO |

ENERGIA E INFRAESTRUTURA

Desafios e oportunidades dos próximos anos Luiz Robério Silva Ramos é gerente-geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Petrobras no Espírito Santo

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o ano em que completa 59 anos de fundação e 55 anos de atividades no Espírito Santo, a Petrobras apresentou seu Plano de Negócios e Gestão (PNG) 20122016 pautado em metas realistas, com uma visão pragmática, apontando para o crescimento. Nesse contexto, a participação do Espírito Santo é significativa e também crescente. Ao analisarmos o cenário das atividades e da produção de petróleo e gás natural no Espírito Santo, é possível identificar um conjunto de oportunidades para a Petrobras, para o Estado, para os fornecedores e também para a sociedade capixaba como um todo. O Estado é hoje o segundo maior produtor de petróleo do Brasil, com previsão de superar, ao final de 2012, a marca de 300 mil barris de óleo por dia (bpd) e 10 milhões de m3/dia de gás, apenas nas concessões da Petrobras. Nos próximos quatro anos, de acordo com o PNG 2012-2016, o Espírito Santo receberá projetos avaliados em US$ 17 bilhões, valor 17,4% superior ao estimado no plano anterior (20112015), o que ratifica a importância do Estado para a indústria do petróleo.

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No PNG 2012-2016 da Petrobras, US$ 13,2 bilhões estão destinados para implementação de projetos da área de exploração e produção no Espírito Santo, com destaque para a instalação de mais duas unidades flutuantes de produção. O FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência) denominado CidadedeAnchieta,comcapacidadeparaproduzir 100 mil bpd de óleo e 3,5 milhões de m3/dia de gás, está, no momento, em pleno processo de crescimento da produção através da conexão dos poços produtores. Já o FPSO P-58, com início de operação previsto para o primeiro trimestre de 2014, acrescentará 180 mil bpd de óleo e 4 milhões de m3/dia de gás à capacidade de produção no litoral capixaba. O gás produzido nos dois FPSOs citados será transportado através do Gasoduto Sul-Norte Capixaba, que inicia a operação em novembro do corrente ano, até a Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC), em Linhares, onde será processado. Este ano, com a conclusão da última etapa da UTGC, a capacidade de processamento no Estado já é de 18,5 milhões de m3/dia de gás e de 34 mil bpd de condensado. Outros investimentos na área de exploração e produção estão no desenvolvimento complementar no campo de Golfinho, no adensamento da malha de produção do FPSO P-57 e na avaliação de descobertas no litoral norte do Estado, como as da região do Parque dos Doces. Com investimentos previstos na ordem de US$ 150 milhões ao ano, os projetos nas atividades de produção terrestre no norte do Espírito Santo estão mantidos, com o objetivo de aumentar a produção na região. Esses projetos têm como característica comum o uso intensivo de mão de obra e de serviços, numa área que é praticamente um laboratório a céu aberto para aplicação de novas tecnologias. Para implementar esses projetos de produção e incorporar novas reservas, a Petrobras prevê, no PNG 2012-2016, a perfuração de cerca de 150 poços no Espírito Santo, dos quais aproxima-damente 80 em terra. Do total de poços, 80 são destinados ao desenvolvimento da produção de 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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petróleo e 70 têm objetivos exploratórios, ou seja, realizar ou delimitar novas descobertas. Investimentos significativos deverão ser aplicados nos projetos das áreas de gás e energia e de abastecimento no Espírito Santo, como o Complexo Polo Gás-químico (UFN-IV), em Linhares, o Terminal Aquaviário de Barra do Riacho, e o Terminal de Gás Natural Liquefeito de Barra do Riacho, em Aracruz. A UFN-IV utilizará o gás natural para produzir ureia, empregada principalmente como fertilizante, metanol, insumo utilizado em várias indústrias químicas e outros produtos constantes da pauta de importação brasileira. O Terminal Aquaviário de Barra do Riacho será responsável por exportar o GLP (gás de cozinha) e o C5+ (importante insumo petroquímico) produzidos em Cacimbas. O Terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL), em fase inicial de estudos, fará a regaseificação do GNL importado e transportado em navios. Este deverá ser o quarto terminal dessa natureza no Brasil, com o objetivo de assegurar a disponibilidade desse produto aos consumidores de toda a malha de distribuição implantada no país. Esse cenário de tantos projetos, no qual a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e

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Biocombustíveis (ANP) estabelece compromissos de investimentos utilizando conteúdo local mínimo, oferece excelente oportunidade de fortalecimento da cadeia local de fornecedores de bens e serviços. Paraparticipardestacadeiaprodutiva,oempresariado e as demais instituições capixabas devem estar atentos às necessidades de qualificação dos profissionais e dos processos de trabalho. Nesse intuito, a Petrobras faz parte do grupo de patrocinadores de vários programas que orientam e qualificam empresas e profissionais no Espírito Santo, como Programa de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedor (Prodfor), Programa de Mobilização de Indústria do Petróleo e Gás Natural (Prominp) e Rede PetroES. O slogan “O desafio é a nossa energia”, adotado pela Petrobras, traduz a força que move seus trabalhadores e parceiros em busca da constante superação dos desafios de descobrir e produzir petróleo e gás nos limites da fronteira do conhecimento, de forma sustentável, ou seja, preservando o meio ambiente, a saúde e segurança dos trabalhadores e das instalações. Assim, conclamamos a indústria capixaba a participar cada vez mais desse processo de crescimento sustentável.

“Ao analisarmos o cenário das atividades e da produção de petróleo e gás natural no Espírito Santo, é possível identificar um conjunto de oportunidades para a Petrobras, para o Estado, para os fornecedores e também para a sociedade capixaba como um todo.”

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ENERGIA E INFRAESTRUTURA

Luiz Fernando Schettino é diretor-geral da Agência de Serviços Públicos de Energia - Aspe

Energia: fator de competitividade e sustentabilidade para o desenvolvimento estadual

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nergia é fator fundamental ao desenvolvimento, decisivo na competitividade empresarial e vital para dar mais sustentabilidade (quando de origem limpa e uso eficiente) ao modelo atual de desenvolvimento. O Espírito Santo, que até 2006 se encontrava na ponta de linha do Sistema Interligado Nacional (SIN), atualmente possui um anel de segurança formado pelas linhas de transmissão Adrianópolis-Campos-Vitória e Ouro PretoVitória, que garantem à Região Metropolitana da Grande Vitória maior confiabilidade em seu abastecimento. O norte do Estado é suprido pela linha de transmissão Mascarenhas-Verona. Além disso, encontra-se em fase de conclusão de obra duas novas linhas no Estado: MascarenhasLinhares, em 230 KV, prevista para maio de 2014; e Mesquita-Viana2, em 500 KV, com previsão para final de dezembro de 2012. Ao longo dos últimos anos, o Espírito Santo obteve várias vitórias no setor energético, seguindo uma política que permite buscar a autossuficiência na geração de energia elétrica. Atualmente, o Estado possui duas usinas termelétricas com potência total de 378,6 MW, sendo elas a UTE Viana e a UTE Linhares, e previsão de participação de novos empreendimentos nos próximos leilões. Já para os leilões deste ano, temos cadastrada uma potência de 1,2 GW. Além disso, o consumo de gás natural dobrou e, diante das novas descobertas, da conclusão do Gasoduto Sudeste e Nordeste (Gasene) em 2010, da expansão da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC) e da inauguração da Unidade de Tratamento de Gás Sul Capixaba (UTG Sul Capixaba), esses números aumentarão ainda mais.

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Com isso, ocorreram investimentos para ampliação e construção de novos ramais de distribuição para o interior do Estado e Grande Vitória, proporcionando mais atratividade para novos empreendimentos.

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A geração de energia no Espírito Santo tem como fonte importante a origem hidráulica, cerca de 33% da matriz energética interna, significando 14% da eletricidade consumida no Estado, o que é complementado por outras

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fontes, tais como a lixívia (“licor negro”), da indústria de celulose, com 7% da produção total de energia do Estado. Dos investimentos previstos para o período de 2011-2016, de R$ 100,7 bilhões, 51,8% já estão em execução. E no setor da energia 74,1% dos investimentos também estão em execução, o que é uma garantia de fornecimento seguro e estável para essa nova fase da economia estadual. O Estado, através da Agência de Serviços Públicos de Energia do Estado do Espírito Santo (Aspe), Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger), Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) e Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), desenvolve o Programa de Eficiência Energética e Sustentabilidade em Prédios Públicos, em parceria com a concessionária EDP Escelsa. E a Aspe com a EDP têm o programa “Bairros Solares” – instalação de equipamentos para uso de energia solar no aquecimento de água em residências –, hoje abrangendo quatro mil casas no município da Serra e 240 apartamentos em Cariacica. A geração de energia dos ventos já foi estudada pela Aspe, que agora está elaborando o Atlas do Potencial da Biomassa para fins energéticos e o Atlas do Potencial Solar, visando a incrementar essas fontes de energia limpa e renovável no Espírito Santo. Além disso, a Aspe trabalha eficiência energética, em parceria com a EDP Escelsa e a Secretaria de Estado da Educação (Sedu), por meio de ações educativas nas escolas, transformando estudantes do ensino funda-mental e professores em multiplicadores que evitam o desperdício de energia e preservam o meio ambiente.

“Ao longo dos últimos anos, o Espírito Santo obteve várias vitórias no setor energético, seguindo uma política que permite buscar a autossuficiência na geração de energia elétrica”

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DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

Inovar: mais fácil falar do que fazer Arlindo Villaschi é professor de Economia e coordenador do Grupo de Pesquisa em Inovação e Desenvolvimento Capixaba, da Ufes

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fato de a inovação crescentemente permear a atividade humana em suas diversas dimensões por si só indica a necessidade de entendermos melhor o que, afinal, é inovação e quais são os fatores fundamentais para que ela ocorra. De forma simplificada, inovação pode ser entendida como algo novo, ou algo velho feito de forma nova. Ou seja, um novo produto (que tanto pode ser um aparelho eletrônico, quanto um móvel feito de material reciclado) ou um novo serviço (que pode ser uma cirurgia utilizando raio laser, quanto a venda de cosméticos em rede). Mas pode ser também um novo mercado (como o conquistado por produtores capixabas de mamão quando passaram a vender nos EUA); ou o uso de novos insumos (como o caso do etanol na combustão interna de motores); ou novos modelos gerenciais (como o atendimento a clientes pela internet). Se tudo pode ser objeto da inovação e se todos procuram se diferenciar (na vida pessoal, profissional, empresarial, social, política, cultural etc.), fazendo algo novo ou algo velho de forma diferente, o que é essencial para que a inovação ocorra? Esquematicamente, pode-se dizer que é preciso que exista tecnologia disponível; que a inovação seja economicamente viável e que seja institucionalmente possível. Trocando em miúdos: as reservas de gás e petróleo na chamada área do pré-sal são conhecidas há algum tempo, mas elas só passaram a ser consideradas como novas fontes de energia comercializável a partir do desenvolvimento de tecnologias (com importante participação de pesquisadores brasileiros) voltadas para sua exploração. Mesmo com a tecnologia de comunicação celular disponível há mais de 50 anos, somente passamos a ter acesso diariamente a novos serviços – através de novos modelos de aparelhos – a partir de uma forte redução de preços de aparelhos e de taxas/ tarifas dos serviços.

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Contudo, mesmo que a tecnologia para que o diagnóstico precoce de câncer de mama esteja disponível, por exemplo, e que sua viabilidade econômica esteja garantida (é mais eficiente, eficaz e efetivo prevenir do que tratar), a inovação – que é a própria universalização do diagnóstico precoce de câncer

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de mama – só se dará quando for construída, coletivamente, uma institucionalidade que lhe dê suporte, permitindo que essa universalização, socialmente justa, ocorra. A explicitação das condicionantes tecnológicas, econômicas e institucionais para que a inovação se dê ajuda a compreender por que perceber e falar sobre a importância de políticas de inovação é mais fácil do que efetivamente realizá-las. E essa dificuldade é tanto maior quanto mais diversos e múltiplos

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forem os agentes envolvidos na concepção e na operacionalização dessas políticas. Como inovação é, acima de tudo, um processo social que envolve vários agentes (empresas, governos, sociedade, organizações não governamentais etc.), a busca de desenho e operacionalização de políticas inovativas implica mais em arte de negociar do que exibição de capacidade analítica. Para ser efetiva em formações socioeconômicas como a capixaba, depende muito de aprofundar o diálogo entre diferentes. Afinal, para ser bem-sucedida e efetiva em modificações estruturais que levem o Espírito Santo na direção da predominante economia do conhecimento e do aprendizado, uma política de inovação para o Estado tem que necessariamente: (a) contemplar o que desenvolvem grandes empresas que aqui operam (ArcellorMittal, Fibria, Petrobras e Vale, principalmente); e (b) viabilizar os esforços daquelas que têm dado dinâmica a segmentos com forte presença de micro, pequenas e médias empresas (café, vestuário, móveis, metalmecânico, alimentos, dentre outros). E não é só. Uma efetiva política que promova a inovação precisa: (a) valorizar patrimônios naturais e culturais espalhados por todo o Estado e que precisam ser melhor identificados em seu potencial para o desenvolvimento estadual; (b) apoiar grupos de pesquisa aqui existentes e fomentar o surgimento de outros para que o Espírito Santo melhor se posicione em redes mundializadas de estudos e pesquisas; e, tão ou mais importante que as dimensões que acabam de ser citadas, (c) criar oportunidades para que pessoas se sintam estimuladas a fazer diferente em seus diversos campos de atuação (profissional, cultural, econômico, político, social). Enfim, precisamos transformar patrimônios pessoais, empresariais e sociais em ativos coletivos que possam dar sustentação à construção de visões compartilhadas que levem a sociedade capixaba a níveis mais qualificados de participação na Federação brasileira e na economia globalizada. Para tanto, é preciso praticar desde já a arte do cuidar – de sua população e de sua terra e de seu mar. Eles merecem e nós podemos.

“Se tudo pode ser objeto da inovação e se todos procuram se diferenciar, fazendo algo novo ou algo velho de forma diferente, o que é essencial para que a inovação ocorra?”

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DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

Produzir sim, mas com tecnologia, gestão e sustentabilidade! Enio Bergoli é secretário de Estado da Agricultura do Espírito Santo

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Espírito Santo, apesar da pequena dimensão territorial, com apenas 0,5% do território nacional, tem muita expressão em várias cadeias produtivas do agronegócio, com destaque para aquelas com base na cafeicultura, pecuária, fruticultura, silvicultura, cana, hortaliças, cacau e pimentas, entre tantas outras. A elevada diversidade do quadro natural tornou nossa agricultura pluriativa e multifuncional. Estimativas apontam que são praticadas, comercialmente, mais de 100 atividades agrícolas no espaço rural capixaba. Mas, nem tudo são flores nesse setor. O processo produtivo, com o passar do tempo, gerou um estoque significativo de áreas degradadas, que é um dos principais indicadores de insustentabilidade. Estudos recentes do Centro de Desenvolvimento do Agronegócio Capixaba – Cedagro, em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca – Seag, apontam que temos cerca de 393 mil hectares de terras consideradas degradadas. São terras em que a maior parte da camada superficial do solo, que é mais fértil para se produzir, foi perdida ou compactada pelo uso inadequado ao longo de anos e safras. No levantamento anterior, realizado em 1992, por ocasião da Eco/Rio 92, tínhamos 600 mil hectares de terras degradadas. Após duas décadas, neste ano da Rio+20, felizmente houve um grande avanço ao reduzirmos em mais de 1/3 as áreas agrícolas depauperadas e esgotadas, nos diversos sistemas de produção agropecuária. Avançamos sim, mas ainda há um passivo muito grande a recuperar: um a cada seis hectares cultivados no Espírito Santo está praticamente improdutivo, sem gerar renda nem emprego no campo! As pastagens lideram o ranking da degradação, com 239 mil hectares, seguidas da cafeicultura com 119 mil hectares. No conjunto, as outras

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atividades agrícolas apresentam pouco mais de 35 mil hectares degradados. Esse fato se agrava porque a degradação do solo nas áreas cultivadas traz como consequência assoreamento e poluição dos recursos hídricos, redução do potencial produtivo e da área agricultável, destruição de estradas rurais e aumento na necessidade de fertilizantes e irrigação. Em resumo, graves problemas ambientais e mais elevação dos custos de produção para os agricultores! Em todas as regiões agrícolas do Estado esses problemas são visíveis, porém a situação é mais crítica nas bacias hidrográficas da região noroeste e da região sul de baixa altitude. Na média estadual, mais de 22% das

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lavouras de café e 18% das áreas com pastagens estão degradadas e, nessas condições, a renda para os agricultores é nula ou deficitária. Essas duas atividades agrícolas são responsáveis por cerca de 60% da renda rural capixaba, aquela que fica com os produtores. A solução para esse entrave depende de vários fatores, pois o nível de degradação dos solos e suas características físicas influenciam diretamente as técnicas a serem utilizadas. Pode-se utilizar desde o manejo adequado dos solos e as boas práticas agrícolas (como plantio adensado, adubações corretas, manutenção da matéria orgânica, cultivo mínimo, entre outras práticas conservacionistas, mantendo-se a cultura existente quando o nível de degradação não é alto) até o uso de obras físicas de contenção de barreiras, aliadas com práticas vegetativas de controle à erosão, em caso de elevada degradação, como sulcos profundos e voçorocas. Foto: Secom

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Em muitos casos, é possível utilizar o reflorestamento econômico e/ou ambiental como atividade mais apropriada para recuperação de áreas degradadas devido a sua aptidão ou vocação natural, principalmente em áreas com maior declividade e mais secas. Não há “receita de bolo”, mas tecnologias disponíveis e comprovadas para todos os casos. Assim, apesar de preocupante, há plenas condições para se reverter esse quadro. Esse diagnóstico serviu de base para o Governo do Estado do Espírito Santo estabelecer e coordenar programas e ações de políticas públicas e privadas relativas ao uso adequado do solo, que visam ao equilíbrio da produção agrícola e à conservação dos recursos naturais. O programa Reflorestar, que está em curso, tem como meta a recuperação de pelo menos 30 mil hectares até 2014, com o plantio de árvores em sistemas de produção que protegem o solo e geram renda para os agricultores. Também já temos aqui no Espírito Santo uma experiência exitosa com Pagamento por Serviços Ambientais. Esse projeto, que está em fase de ampliação, remunera produtores selecionados em bacias hidrográficas prioritárias, que além de produzirem alimentos, conciliam práticas de proteção dos recursos naturais em suas propriedades, o que gera benefícios para toda a sociedade. Um ato de justiça e cidadania! Há muito tempo preservar recursos naturais, como solos, água e florestas, deixou de ser suficiente. Precisamos acelerar, e muito, a recuperação deles. Afinal, 61 dos 78 municípios capixabas têm na agropecuária e seus negócios associados a principal fonte dinâmica de geração de emprego e renda. Um a cada quatro trabalhadores capixabas se ocupa no setor! As principais estratégias para a recuperação da nossa base de produção agrícola devem se pautar no emprego de tecnologias adequadas à capacidade de uso dos solos e na melhoria dos métodos de gestão das propriedades. Esse é o caminho para se acelerar a recuperação das áreas agrícolas e se buscar o tão sonhado desenvolvimento regionalmente equilibrado e sustentável do interior. Mais alimentos e alegria no campo!

“Temos cerca de 393 mil hectares de terras consideradas degradadas. Um a cada seis hectares cultivados no Espírito Santo está praticamente improdutivo, sem gerar renda nem emprego no campo!”

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INOVAÇÃO

Inovação: o caminho para a sustentabilidade Guerino Balestrassi é diretor-presidente do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes)

É preciso inovar para se livrar da mentalidade de “usar uma vez” e “jogar fora”

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“O modelo pautado exclusivamente no consumo linear está em decadência. É fundamental que se aposte em inovação que gere sustentabilidade para transformar esse sistema em um novo”

crise financeira mundial de 2008, que ainda não se resolveu, a crise europeia, a partilha dos recursos do petróleo e o fim do Fundap são fatores que geram um cenário de revisão de expectativas para o Brasil, para o Estado e, principalmente, para os municípios capixabas. Só com o Fundap, os municípios deixam de arrecadar cerca de R$ 600 milhões já em 2013. Isso representa 10% de receita corrente das cidades, ou seja, praticamente zera a capacidade de investir das prefeituras. A situação impõe um ajuste fiscal para os próximos anos e uma melhoria nos gastos públicos. Discernir entre o que é essencial e o que pode ser cortado é fundamental para uma boa administração. Investimentos que geram e distribuem riqueza e renda, mantêm e criam postos de trabalho não podem ser abandonados. A capacidade do Estado de investir em momentos como este fica comprometida, porém seu poder político permanece e as diretrizes devem ser orientadas para o investimento com retorno. Na esfera privada, o impacto é imediato nas grandes empresas, que exportam menos e reduzem os investimentos. Resta ainda a dúvida de quais serão os efeitos nas pequenas empresas e na agricultura, responsáveis diretas pelo dinamismo atual da economia brasileira e capixaba. O fortalecimento dos pequenos negócios, facilitado por medidas fiscais como o Supersimples e o programa do microempreendedor individual, mostrou-se uma estratégia coerente e correta. Porém, é preciso ir além. O modelo pautado exclusivamente no consumo linear está em decadência. É fundamental que se aposte

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em inovação que gere sustentabilidade para transformar esse sistema em um novo, que não desperdice recursos ou pessoas. É preciso inovar para se livrar da mentalidade de “usar uma vez” e “jogar fora”. É a era da equidade, da sustentabilidade, do zero resíduo, da produção em ciclo fechado, da energia renovável, das economias locais vivas. Não se trata de utopia. Essa é a proposta do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) quando incentiva a agricultura familiar e o microcrédito para desenvolver o interior, por meio de uma cultura de crédito, interrompendo um fluxo migratório desnecessário para a Grande Vitória, ou apoiando atividades que preservem o meio ambiente. Em 2011, 81% dos investimentos aprovados pelo Bandes foram destinados ao interior do Espírito Santo, investimentos tanto em produtores rurais quanto em micro e pequenas empresas fora da Região Metropolitana, distribuindo oportunidades em lugares onde o acesso ao crédito poderia ser mais difícil. O Bandes se propôs o desafio de liberar mais de R$ 400 milhões em financiamentos para esses empreendimentos rurais e urbanos de micro e pequeno portes no Espírito Santo, em 2012. Em resumo, é preciso criatividade e ousadia para inovar em busca de sustentabilidade para, enfim, superar o modelo tradicional e atingir um padrão de desenvolvimento que não comprometa as gerações futuras, e uma das ferramentas fundamentais nesse processo têm sido os bancos de desenvolvimento. Não é à toa que o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, tem solicitado aos governadores o fortalecimento dessas instituições. O desafio está posto. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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POLÍTICAS PÚBLICAS

O preço da energia no Brasil Ricardo Ferraço é senador da República

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fato de a inovação crescentemente permear a atividade humana em suas diversas dimensões por si só indica a necessidade de entendermos melhor o que, afinal, é inovação e quais são os fatores fundamentais para que ela ocorra. De forma simplificada, inovação pode ser entendida como algo novo, ou algo velho feito de forma nova. O Brasil é um dos países com maior potencial energético. Mas, devido às características do mercado e da sua regulação, a energia elétrica brasileira é a terceira mais cara do mundo e, somente nos últimos nove anos, subiu 100%! Sem dúvida, esse tem sido um dos mais importantes fatores de perda de competitividade da indústria, o que é especialmente grave naqueles setores intensivos em energia. Um dos determinantes desse alto custo vem das regras de funcionamento do mercado. A Constituição de 1988 estabeleceu o modelo

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de concessões como nova regra contratual, com o propósito de permitir mais competição nesse mercado. Foi regulamentada pela Lei de Concessões, de 1995. Parte do problema de migração de modelo – de simples outorgas para concessões – foi resolvido com o programa de desestatização do setor. Outra parte, contudo, permaneceu com prestadores públicos, os quais assinaram contratos de concessão – sem licitação – para se adequar ao novo regime. Esses contratos tiveram efeito legal de prorrogação, e os prazos de vigência foram limitados a 20 anos, ou sejam, vencem em 2015. Uma vez que o programa de desestatização dos serviços de energia não foi continuado, ainda há um conjunto relevante de contratos antigos que contemplam custos de depreciação de ativos muito elevados embutidos na tarifa e, portanto na conta de luz. Em alguns casos, o custo do MWH de uma usina antiga

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chega a R$ 90; em usinas novas, já foi contratato a pouco mais de R$ 20. Segundo operadores do setor, nove transmissoras, 47 distribuidoras e 67 geradoras de energia elétrica estariam com contratos (antigos) vencendo em 2015. Além da insegurança jurídica com que estas empresas operam – sem a sinalização do Regulador quanto a novas licitações ou criação de um espaço legal para outra prorrogação –, criou-se um ambiente de baixo investimento, o que inibe a expansão ordenada do setor e as revisões tarifárias que podem suscitar reduções importantes de preços ao consumidor. Um segundo componente do custo da energia é a carga tributária. PIS e Cofins, de competência federal, e o ICMS, estadual, representam 45% da conta de luz. Por fim, pesa, sobre a conta de luz, um conjunto de encargos setoriais, subsídios, descontos e isenções compulsórios e de inegável natureza tributária que chegam a 11 itens. Foram introduzidos para financiar projetos e programas sociais importantes, mas inflam o preço final da energia de modo

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pouco transparente: o consumidor nem sabe o que está pagando. Propus o Projeto de Lei do Senado 255/2012 para que todos esses programas sejam financiados pelo Tesouro Nacional, ou por toda a sociedade, e não apenas pelo consumidor de energia elétrica. A intenção é estabelecer maior transparência, menor custo da energia elétrica, liberação de recursos dos consumidores e maior competitividade para as empresas. Além de positiva para a geração de empregos, custará muito menos que as renúncias estabelecidas nos sucessivos pacotes econômicos editados desde a crise de 2008/2009. A revisão tarifária, por meio da prorrogação ou licitação dos contratos de concessão, a redução da carga tributária que pesa sobre o setor e o financiamento público dos encargos setoriais são medidas que, se adotadas em conjunto, poderão imprimir uma redução substancial sobre o preço da energia elétrica no Brasil. Uma medida urgente, de grande importância para a nossa indústria, e um motor para o desenvolvimento do Brasil em tempos de crise.

“Uma vez que o programa de desestatização dos serviços de energia não foi continuado, ainda há um conjunto relevante de contratos antigos que contemplam custos de depreciação de ativos muito elevados embutidos na tarifa”

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POLÍTICAS PÚBLICAS

Política de desenvolvimento contemporânea Guilherme Henrique Pereira é economista, professor e ex-secretário de Estado de Economia e Planejamento

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uando falamos em políticas de desenvolvimento, em geral, lembramos logo dos chamados incentivos fiscais. Tão utilizados nas últimas décadas quanto polêmicos no que diz respeito à sua eficiência na promoção do desenvolvimento, ao ponto de se tornarem mais conhecidos pela denominação de “guerra fiscal”. Qual é o nosso histórico nesta indispensável dimensão das políticas governamentais? Chegamos aos anos 60 dependentes de um produto - o café - e, junto com o Piauí, considerados entre os estados mais pobres da Federação. Então, optamos por formular e implementar uma política de desenvolvimento. Com a sociedade mobilizada, decidimos pelo enfrentamento do grande desafio: a falta de instituições públicas eficazes, principalmente, para operar com a problemática do desenvolvimento. O Governo foi reestruturado, ao mesmo tempo que surgiram a Companhia de Desenvolvimento (depois Bandes), o Grupo Executivo para Recuperação do ES, o Funres, a Emcatur, a Suppin e o Instituto Jones dos Santos Neves, mostrando a preocupação em formar capitais locais para o processo de industrialização e sinalizando que eram necessários estudos permanentes em busca de novas alternativas. Isso apresentou resultados, mas, o grande salto de nossa industrialização veio mesmo pela via das grandes plantas globalizadas. De qualquer modo, surgiram capitais locais e certos ramos ganharam expressão: rochas ornamentais, metalmecânica, móveis, agroindústrias, para anotar alguns. Nossos instrumentos ficaram pequenos, e a política de desenvolvimento foi ficando de lado, sem atualizar os seus desafios e redimensionar o seu tamanho.

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Os grandes negócios instalados aqui, bem como as descobertas de petróleo a partir de 2000, dão-nos a aparência de já ter resolvido o problema do desenvolvimento. A grande concentração de renda nos planos territorial e pessoal nos dá esta aparência. Ademais, a grande dependência dos mercados externos nos torna vulneráveis. Assim, o nosso grande desafio é o de diversificar a nossa produção e integrar ao nosso progresso amplas áreas a oeste. Já eram percebidos alguns sinais de que o Governo notava a necessidade de redefinir suas formas de intervir em favor do desenvolvimento. A resolução do Senado 13/12, que altera a alíquota do ICMS, impõe mais um golpe em nossa acomodação, já por vários anos, em enfrentar o novo desafio, cooperando para que o Governo anuncie a redefinição de suas ações no campo do desenvolvimento. Sob a sigla de Proedes, surgem novas medidas com potencial para se configurarem em uma robusta política local de desenvolvimento. Aceita o desafio, compreende política de desenvolvimento como iniciativas conjuntas – públicas e privadas – para remover os obstáculos ao desenvolvimento e, por isso, elege a competitividade como o conceito norteador. Coerentemente, estabelece as grandes temáticas integradoras das ações: educação, inovação, infraestrutura e financiamento do desenvolvimento. É indiscutível a centralidade da educação como fator de desenvolvimento. No Espírito Santo de hoje, como criar ou atrair novos negócios, diversificar, sem construir uma forte capacidade de absorver e aplicar as tecnologias que marcam o século XXI? Os indicadores que o ES exibe sobre educação são próximos à média brasileira. Ocorre que a

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“É indiscutível a centralidade da educação como fator de desenvolvimento. No Espírito Santo de hoje, como criar ou atrair novos negócios, sem construir uma forte capacidade de absorver e aplicar as tecnologias que marcam o século XXI?”

meta de qualidade de vida e desenvolvimento econômico que desejamos é a que vemos em nosso vizinho. Que tal olhar para São Paulo? Precisaremos manter o percentual de matrículas e melhorar a qualidade do ensino básico. O maior desafio, no entanto, hoje está no ensino médio: precisamos, no mínimo, dobrar o número de jovens aí formados, incluindo os cursos profissionalizantes. No ensino superior, o ES ganhou com a expansão recente da Ufes e parece que o mesmo vai acontecer com a expansão do Ifes. No entanto, ainda faltará um viés de formação de pessoal de alto nível para o desenvolvimento tecnológico nas áreas que são estratégicas para o Estado. Portanto, uma política de competitividade contemporânea 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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tem mesmo que trazer para o primeiro plano de suas preocupações a educação. Também porque inovação é o principal elemento da geração de espaços e empresas competitivas e ela, por sua vez, não se deslancha sem recursos humanos altamente qualificados. Infraestrutura e financiamento do desenvolvimento são elementos que completam e que viabilizam a expansão da base produtiva, do crescimento do emprego e da renda. Presentes estes elementos, ao lado de estabilidade das instituições e da macroeconomia, estarão dadas as condições que estimularão o investimento privado. O mais, fica com os empreendedores, que não faltarão entre os capixabas. 227

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DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

Poder Judiciário e desenvolvimento Pedro Valls Feu Rosa, é presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo

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ia desses li uma curiosa frase de um conceituado empresário capixaba, segundo quem “dinheiro é que nem mulher, não aguenta desaforo”. Estas palavras me fizeram refletir sobre o quanto perde o Brasil por não observar um mandamento tão simples! Não faz muito tempo, por exemplo, tive a oportunidade de ler um estudo do Governo dos Estados Unidos da América sobre como deverá estar o mundo em 2025. Previu-se, ali, que dentro de poucos anos nossa economia receberá um vigoroso impulso em função da crescente produção de petróleo, gás natural, biocombustíveis e alimentos. Porém, o que há de mais importante nesse relatório é um alerta sério para todos nós: se o Brasil não conseguir, a curto prazo, ter instituições mais eficientes, toda essa riqueza que está por chegar pouco significará. A aposta dos norte-americanos é que não conseguiremos. Afirmam, categoricamente, que “a competitividade da América Latina continuará inferior à da Ásia”, e que “partes [do continente] continuarão entre as áreas mais violentas do mundo”. Concluem, então, que “estes fatores, somados à fraqueza do sistema legal”, se traduzirão em países falidos. Nada mais verdadeiro. Nossa geração está a um passo de ver o crescimento real do Brasil – mas, no entanto, dele está abrindo mão! Recusa-se, por conta de interesses menores, paroquiais até, a discutir os problemas gerenciais que nos afetam, preferindo viver na ilusão de que “somos emergentes” e “já chegamos lá”. Dentro dessa ótica, o caso da reforma do sistema legal brasileiro é emblemático. Há alguns anos o Idesp, um respeitado instituto de pesquisas de São Paulo, após longos estudos, chegou à conclusão de que a lentidão do denominado “mundo das leis” causa ao Brasil um prejuízo de cerca de US$ 100 bilhões a cada ano. Essa pesquisa, realizada junto a 800 empresas, mostrou ainda que se a eficiência

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do sistema judiciário brasileiro fosse elevada aos padrões dos países mais desenvolvidos o volume de investimentos aumentaria 10,4%, a produção subiria em 13,7% e a oferta de empregos seria 9,4% maior que a atual. Podemos, à vista desses números, concluir que a lentidão da Justiça é um problema nacional dos mais sérios e deve ser resolvido com rapidez e lógica. Afinal, não há receita outra para o progresso de um país que a da “estabilidade jurídica”. E esta não é possível quando o patrimonialismo histórico fortalece a burocracia, ao invés de enfraquecê-la! Simples assim. A propósito, fico a pensar em um meu amigo, dedicado juiz de Direito, que há poucos dias respondia por duas pequenas Comarcas do

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interior, distantes cerca de 12 quilômetros uma da outra. A curta distância permitia um atendimento perfeito às duas Comarcas – um dia em uma, outro dia em outra, e assim por diante. Pois bem: em um destes dias, examinando um processo, precisou ele de uma dada informação sobre um outro processo, que tramitava na Comarca vizinha, pela qual – lembre-se – ele também era responsável. Qualquer pessoa dotada de um mínimo de bom senso diria: “basta pegar a informação no dia seguinte, quando ele estiver atendendo na outra Comarca”. Nada mais errado! Isso porque nossas leis não permitem que ele simplesmente apanhe na outra Comarca a informação de que necessita – se ele assim proceder, estará agindo de forma “suspeita”, e poderá ser até processado. Assim, e rigorosamente dentro da legislação, ele redigiu uma carta dirigida ao juiz de Direito da Comarca vizinha (ou seja, ele

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mesmo). Nessa carta, ele solicitava a si próprio que informasse algo a ele mesmo. Pessoa educada que era, seguiu o protocolo e encerrou a carta agradecendo desde já a atenção que decerto ele dispensaria a si próprio, e prometendo estar sempre à disposição dele mesmo quando dele ele precisasse. Esta carta foi, então, remetida à Comarca vizinha. Algum tempo depois, este meu amigo recebia a carta que ele havia remetido para si próprio. Abriu-a. Leu-a. E imediatamente preparou a resposta da solicitação que ele havia feito a si próprio. Nessa resposta, sempre da forma mais educada possível, ele formula votos de que ele esteja satisfeito com a resposta que ele havia dado para si próprio, coloca-se uma vez mais à disposição dele mesmo para quaisquer dúvidas que ele próprio tenha, e até conclui enviando as mais cordiais saudações e um grande abraço dele para ele mesmo. Passados alguns dias, chega à mesa dele a resposta do pedido de informações que ele havia remetido para si próprio, e que ele respondeu para ele mesmo com tanta distinção. Finalmente, após abrir o envelope e ler a resposta que ele fizera à carta que ele mesmo enviara para si próprio, determinou ele que fosse tudo anexado ao processo! Tal situação, apesar de absurda, não é uma exceção. É a regra. Acontece todos os dias, no país todo. Já vi ofícios desse tipo circulando entre Juizados de uma mesma Comarca, distantes no máximo dois metros um do outro. Calcule-se, agora, o quanto isso custa para o Brasil: papel, tinta, despesas postais, recursos humanos e, principalmente, lentidão. Muita lentidão. Diante desse pequeno mas significativo exemplo, podemos concluir que a Justiça somente será verdadeiramente reformada quando reformada também for a mentalidade burocrática e cartorial que vem atormentando o pobre povo deste rico Brasil há centenas de anos. Até lá, receio que todo o processo de reformas e modernização que o século XXI trouxe para o Poder Judiciário apenas sirva para substituir as “cartas para si próprio” por “ e-mails para si próprio”.

“A Justiça somente será verdadeiramente reformada quando reformada também for a mentalidade burocrática e cartorial que vem atormentando o pobre povo deste rico Brasil há centenas de anos”

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MARKETING

Marketing e as redes sociais Ronald Z. Carvalho é consultor de Estratégia e Marketing

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assunto do momento no marketing é a explosão das redes sociais e sua crescente importância para a comunicação mercadológica. Consultores e especialistas em marketing de rede e agências especializadas surgem de todos os lados, desde os mais sérios e competentes até arrivistas de eficácia duvidosa. Artigos sobre o assunto proliferam na mídia, inclusive nas próprias redes, contra ou a favor, reproduzindo assim no mundo virtual tudo o que pode acontecer no mundo real. Aliás, esta é uma boa maneira de começar mais um artigo que visa ao entendimento e aproveitamento das redes.

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Em primeiro lugar, as redes sociais não são panaceia de marketing, nem a solução mágica de todos os problemas... São apenas, e isso não é pouco, mais um meio de comunicação, imitando ou tentando reproduzir o mundo real. Portanto, a melhor abordagem é dar às redes sociais o melhor tratamento que o bom e velho marketing convencional recomenda. Não se deixar seduzir por conclusões apressadas como : “É de graça” ou “O custo é muito baixo”... Veicular, em qualquer veículo, exige cuidado; portanto, qualidade; portanto, custa. Exemplo: deixar de anunciar nas mídias convencionais e anunciar errado nas redes sociais. Resultado: vendas aquém do necessário...

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“A internet e as redes sociais são uma mera repetição do mundo real. Com tudo de bom e ruim que o mundo real tem. Com as mesmas regras de etiqueta e respeito e, principalmente, com o mesmo marketing”

Isto também é custo, e bem alto. Outros exemplos: público-alvo incorreto, linguagem inadequada, exposição aberta a críticas de todo lado. Não é incomum empresas que anunciam ou inserem comunicação nas redes sociais serem expostas a ataque ou até rejeição por parte de consumidores. Igualzinho no mundo real! Isto posto, vamos ao que deve ser feito, começando por um bom planejamento de marketing, ou seja, público-alvo, objetivos de alcance da comunicação, objetivos de vendas, contratação de profissionais especializados sérios e medição cuidadosa de resultados, coisa em que as redes sociais realmente batem as mídias convencionais. Uma vez desenvolvido este planejamento, o trabalho de marketing nas redes sociais exige perseverança, consistência e constante dedicação. Nas mídias convencionais, você veicula um anúncio ou comercial e segue o trabalho de vendas. Na rede social não existe o conceito da veiculação pura e simples, mas de um acompanhamento constante. Acompanhamento quer dizer medição e renovação. Dia e noite... Já reparou que as 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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bem-sucedidas abordagens de marketing nas redes, como a da Netshoes por exemplo, mandam mensagens dia e noite? Finalmente, uma veemente recomendação: respeito. Isso mesmo, nada de abordagens invasivas. Lembre-se do desgaste do telemarketing com as ligações inconvenientes e fora de hora. Veja hoje nas redes como certos políticos invadem espaços sem critério ou, por outro lado,o sucesso da clássica jogada de marketing nas redes da campanha que elegeu Obama nos Estados Unidos. Pertinência, coerência, relevância, informação, tudo isso faz parte do respeito ao mundo do consumidor ao abordá-lo nas redes sociais. Repetindo o que dissemos antes, a internet e as redes sociais são uma mera repetição do mundo real. Com tudo de bom e ruim que o mundo real tem. Com as mesmas regras de etiqueta e respeito e, principalmente, com o mesmo marketing. Faça o marketing das redes sociais, não porque é barato, ou porque é moda. Mas porque, sem ele, no mundo de hoje, você fica para trás. Sem redes sociais, qualquer campanha de marketing é incompleta. Pense nisso... 231

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15 ANOS DO PRODFOR

Os 15 anos de sucesso do Prodfor Luciano Raizer Moura é doutor em Engenharia de Produção pela USP, professor do Centro Tecnológico da Ufes, diretor administrativo da Findes e coordenadorexecutivo do Prodfor pelo IEL-ES

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ma história que muito me orgulho em participar e de contar é a história do Prodfor – Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores, uma ação genuinamente capixaba, que este ano completa 11 anos e que é referência nacional e exemplo para outros estados que desenvolvem ação semelhante. Organizado e mantido por onze grandes empresas atuantes no Espírito Santo, com articulação da Findes e coordenação do IEL-ES, o Prodfor já promoveu o desenvolvimento e a qualificação de mais de 500 fornecedores, notadamente micro e pequenas empresas, que passaram a ter maior participação nas compras dessas grandes companhias e observaram grande crescimento. Uma idéia simples e inovadora para usar o poder de compra de grandes empresas e induzir a melhoria de fornecedores, promovendo o desenvolvimento regional. No passado, as grandes empresas atuantes no Estado quase não compravam de fornecedores locais. Alegavam que as empresas capixabas não eram competentes. Por outro lado, os fornecedores locais não investiam em melhorias ou aumento de capacidade porque as oportunidades de negócio eram poucas. Com esse quadro, as compras de fornecedores locais pelas grandes empresas eram marginais, estimadas em torno de 2% do total. Muitas foram as tentativas de mudança, mas o que foi determinante foi aumentar a competência dos fornecedores. E esse foi o grande papel do Prodfor. O que caracteriza a ação do Prodfor pode ser resumido no binômio competência-confiança. Foi necessário levar competência aos fornecedores para melhorar o fornecimento de bens e serviços às grandes empresas e assim gerar confiança nessa relação. Os fornecedores participantes do Prodfor organizam seu sistema de gestão da qualidade atendendo a normas internacionais como a ISO 9001, melhorando os processos internos pela definição de métodos de trabalho, preparando melhor suas equipes e passando a ter mais controle de suas atividades. Com isso, os erros

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diminuem e os requisitos estabelecidos, sejam contratuais ou regulamentares, são atendidos, fazendo a entrega do que foi solicitado, gerando satisfação dos clientes. Em consequência de atendimentos em conformidade com o estabelecido, as grandes empresas passam a confiar mais nos fornecedores qualificados, porque reduz-se o risco do mau fornecimento, gerando outros negócios. O Prodfor promove o desenvolvimento de fornecedores em quatro sistemas de gestão: Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança e o exclusivo Financeiro Fiscal e Trabalhista. Com o Prodfor houve uma grande mudan-ça nas relações entre fornecedores locais e as grandes empresas, gerando grande desenvolvimento regional pelo aumento de renda e emprego. Para caracterizar esses resultados, foram realizadas duas detalhadas e rigorosas pesquisas, uma concluída em 2007 e a outra em 2012, para levantar dados bastante precisos do que ocorreu com os fornecedores. Foram analisados balanços de mais de 200 fornecedores desde 1998, início do programa, até 2010, além de outras medições econômicas e financeiras. A receita média dos fornecedores qualificados pelo Prodfor passou de R$ 3,1 milhões em 1998, chegando a R$ 21,4 milhões em 2010, crescendo 5,8 vezes, com taxa média anual de mais de 12%. O número médio de empregados por empresa aumentou em três vezes, passando de 40 para 120 nesse período, crescendo mais de 10% ao ano. Esses números evidenciam a verdadeira transformação que o Prodfor proporcionou aos fornecedores que dele participaram. Outro aspecto a ser destacado é que o Prodfor é o programa que mais desenvolveu e qualificou fornecedores no país, conforme constatou a Confederação Nacional da Indústria, a CNI. Os 17 programas semelhantes acompanhados pela CNI desenvolveram 903 fornecedores até 2011. Somente o Prodfor foi responsável pelo desenvolvimento de 508

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“Um fato que caracteriza a força do Prodfor é a participação direta das grandes empresas mantenedoras e o reconhecimento das mesmas aos fornecedores qualificados”

fornecedores, equivalendo a 56% do total, o que comprova a dimensão do programa. Além disso, é o único chamado de nível superior que faz a qualificação de fornecedores por meio de rigorosas auditorias. Esses resultados expressivos trouxeram grande reconhecimento ao Prodfor. Além de ser referência para todo o país de programa dedicado ao desenvolvimento de fornecedores, tem sido objeto de muitos estudos acadêmicos, como teses de doutorado, dissertações de mestrado e monografias de pós-graduação. Foi tema, este ano, de evento realizado em São Paulo pela Câmara Americana de Comércio, apresentado a empresas americanas atuantes no Brasil como exemplo de integração de grandes empresas para desenvolvimento de fornecedores de modo comum. Outro grande destaque, esse internacional, foi a participação na 30ª edição do Encontro Econômico Brasil Alemanha, realizado em 2012 na cidade de Frankfurt, sendo o Prodfor citado como proposta para preparação de fornecedores brasileiros para grandes empresas alemãs atuantes no país, incentivando alianças estratégicas e absorção de tecnologia das empresas alemãs. Além da esmerada organização e primor na realização das atividades de preparação e avaliação dos fornecedores, um fato que caracteriza a força do Prodfor é a participação direta das grandes empresas mantenedoras e o reconhecimento das mesmas aos fornecedores qualificados. ArcelorMittal Tubarão,

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ArcelorMittal Cariacica, Canexus, Cesan, EDP Escelsa, Fibria, Chocolates Garoto, Petrobras, Samarco, Technip e Vale, além do Sebrae-ES, atuam na coordenação do Prodfor, definem estratégias, indicam fornecedores do seu interesse e realizam auditorias, entre outras atividades, ou seja, fazem o Prodfor acontecer, junto com o IEL-ES e a Findes. Estima-se que, juntas, as compras de rotina dessas empresas ultrapassem os R$ 16 bilhões anuais, sem contar os investimentos. Desse montante, estudos do Prodfor projetam que cerca de R$ 8,9 bilhões sejam direcionados a fornecedores locais, volume superior a 50% do total. Quadro muito diferente de 15 anos atrás, quando esse índice não chegava a 2%. O Prodfor ajudou a mudar a realidade dos fornecedores locais para grandes empresas, contribuindo para o aumento da sua competência e a consequente geração de mais negócios. Muitas são as pessoas que fazem parte dessa história e contribuem com o sucesso do Prodfor. São representantes de grandes empresas no Comitê Executivo e Comitê Estratégico, membros de Grupos Técnicos de auditorias, auditores, consultores, equipe do IEL-ES e da Findes, Coordenação executiva e Secretaria, que merecem elogios e agradecimentos. O Prodfor tem sido uma verdadeira revolução, silenciosa, mas profunda, transformado a realidade das empresas capixabas. Mais importante que relatar é viver essa história de grande sucesso do Prodfor, que orgulha a todos nós. 233

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GERENCIAMENTO DE PROJETOS

Gerenciamento de projetos e o Espírito Santo Fábio Cretton de Souza é vice-presidente do PMI-ES e consultor em Gerenciamento de Projetos

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á muito tempo o Espírito Santo não possuía um portfólio tão grande e diferenciado de grandes projetos. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento está fazendo um trabalho estratégico e importante com as empresas que pretendem executar projetos em território capixaba, de forma a descentralizar estas implantações utilizando como características as afinidades das próprias localidades, além de um excelente trabalho de atração de investimentos para o Estado. Analisando esse portfólio, podemos verificar a complexidade e o valor que esses projetos trarão para o Estado. Após a implantação de grande parte deles, o perfil econômico

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capixaba será alterado, atraindo uma gama de serviços e empresas que ainda não se instalaram no Espírito Santo. O gerenciamento de projetos é uma ferramenta fundamental para auxiliar a implantação desse portfólio de planos através de uma visão individual e de uma visão integrada de todos, ou seja, pode ser utilizada para auxiliar a implantação de um grande projeto, e até mesmo de pequenos e médios, além de contribuir para a seleção estratégica da implantação da carteira como um todo. Atualmente, a visão estratégica está em alta nas empresas, mas no que consiste essa visão? Não adianta implantar um projeto com poucas

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“Não adianta implantar um projeto com poucas mudanças de escopo, dentro do prazo planejado, do custo orçado e com a qualidade esperada; é preciso implantar o projeto certo na hora certa!”

mudanças de escopo, dentro do prazo planejado, do custo orçado e com a qualidade esperada; é preciso implantar o projeto certo na hora certa! Nisso consiste o gerenciamento de portfólio. O portfólio pode ser composto de projetos, de programas (conjunto de projetos com um objetivo integrado), ou até de uma composição de ambos. Seguindo essa linha, os PMOs (Project Management Officer – Escritórios de Gerenciamento de Projetos) estão sendo implantados em vários níveis dentro do organograma das organizações. Existem PMOs sendo implantados na área de Engenharia (obras); PMOs na área de processo das organizações (forma de trabalho); PMOs na área estratégica das organizações (elaboração do portfólio e seleção/priorização de projetos e programas); além de PMOs em outros níveis intermediários das organizações. Atualmente, é comum o gerente do projeto se reportar a um PMO, e esse PMO se reportar a outro PMO, e assim por diante, até chegar a um nível bem elevado do organograma da organização. A visão do gerente de projeto não deve ser mais apenas a do projeto que está gerenciando, pois este está sendo afetado por outros projetos e, por sua vez, está afetando (influenciando) também outros projetos. A sociedade, os órgãos ambientais e os governos também estão mais atentos em relação aos projetos que estão previstos e os que estão em implantação. Ou seja, os stakeholders (partes interessadas) estão aumentando sua influência sobre os projetos. O gerenciamento de stakeholders é tão importante que o PMI® está criando uma área de conhecimento específica sobre esse assunto. O perfil do gerente está sendo ampliado, pois não adianta apenas ele ter o conhecimento técnico referente ao projeto; ele também precisa ser um pouco “psicólogo”, pois se relaciona com muitas pessoas, de perfis diferenciados, e com a resolução de conflitos; ele precisa ser “político”, pois tem que trabalhar fortemente com todos os principais stakeholders e suas influências. Além de tudo isso, ainda tem a sua vida pessoal para gerenciar. Com o “mundo globalizado”, o gerente de projetos acaba passando muitos dias fora de casa por necessidade do trabalho. Voltando à questão do portfólio de projetos previsto para o ES, em minha opinião, se todos os projetos, ou a maioria desses grandes projetos,

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conseguirem a licença ambiental e forem aprovados dentro de suas organizações para serem efetivamente implantados, não há profissionais capacitados no estado para atender a toda a demanda que será criada. Além da necessidade, já apresentada na mídia, de profissionais de nível técnico e de engenheiros, também há a demanda de profissionais capacitados em gerenciamento de projetos. Para gerenciar um projeto, não basta o profissional ter apenas o conhecimento teórico sobre o assunto. A teoria é importante, mas sem a prática ela é insuficiente. Isso é uma exigência do próprio mercado. Uma pergunta de muitos estudantes que estão cursando ou já são formados em cursos de pós-graduação de gerenciamento de projetos: como consigo adquirir a experiência necessária que o mercado está exigindo se o próprio mercado não me dá oportunidade para isso? Uma dica para responder a essa pergunta é: envolva-se em projetos como voluntário. Além de adquirir um pouco de prática, de ter a oportunidade de ajudar, o próprio mercado considera isso como um ponto positivo. O PMI-ES está definindo sua carteira de projetos para o ano de 2013. A prioridade de participação nesses projetos é de filiados, mas também deverão ser abertas algumas oportunidades para os não filiados. Para evitar o risco de não conseguir uma vaga, filie-se e ajude o PMI-ES e o próprio Estado do Espírito Santo a desenvolver e ampliar o Gerenciamento de Projetos. 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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GESTÃO E QUALIDADE

Por que investir em marcas para construir marcas valiosas Eduardo Tomiya é sócio-fundador da BA BrandAnalytics Consultoria, engenheiro mestre e PhD em Engenharia de Produção. É autor do livro “Gestão do Valor da Marca” e professor de branding

Para alavancar o valor de seus negócios, empresas capixabas precisam trabalhar a construção das marcas em mercados que ainda as desconhecem

Vemos no ranking das 200 Maiores Empresas no Espírito Santo várias marcas muito fortes e valiosas, que sem dúvida são dignas de serem homenageadas, portanto, primeiramente, parabéns a todas as empresas desta lista! Adicionalmente aos resultados financeiros, cada vez mais os empresários entendem que uma marca forte é um diferencial importante

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para as empresas, pois gera um substancial valor agregado aos acionistas, como ilustra nosso ranking das marcas brasileiras mais valiosas, publicado em maio de 2012 pela Revista Isto É Dinheiro, número 760. Quais são as principais vantagens competitivas de se ter uma marca valiosa? Em primeiro lugar, as principais alavancas de valor de uma marca forte são: 1 - Prêmio de preço – Marcas fortes em geral podem exercer o chamado premium price, ou seja, podem cobrar um pouco a mais que os concorrentes, por conta de seus atributos. Por exemplo, no caso de chocolates, a Garoto consegue estabelecer um prêmio de preço em relação a outros concorrentes. 2 - Estabilidade de demanda – Marcas fortes podem gerar demandas mais estáveis, que em momentos de crise podem ser importantes escudos. Por exemplo, neste momento de crise, assim que se lançou o iPhone 5 viu-se uma demanda muito grande, o que garante a Apple como sendo a empresa mais valiosa do mundo. 3 - Menores custos – Marcas fortes também podem gerar vantagens competitivas ao otimizar seus custos, principalmente quando estendem sua atuação para outras categorias ou até mesmo tendo o poder de atrair melhores talentos, gerando assim uma competitividade muito grande. E como podemos construir marcas valiosas? Uma marca ou uma percepção é construída quando um somatório de experiências do público com a marca é extremamente consistente, desde a comunicação (aqui insiro mídias on-line, off- line, redes sociais, recomendações 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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GESTÃO E QUALIDADE

Valores em US$ Milhões Posição

Marca

2009

2010

2011

Variação%

1

Petrobras

9.670

13.421

10.560

-21

2

Bradesco

7.450

8.600

6.690

-22

3

Itaú

6.671

9.600

6.606

-31

4

Skol

2.722

4.579

4.698

3

5

Banco do Brasil

5.531

8.259

4.574

-45

6

Natura

3.063

4.612

3.307

-28

7

Brahma

1.259

1.996

2.359

18

8

Vale

702

1.949

1.708

-12

9

Sadia

814

1.969

1.496

-24

10

Antarctica

537

801

851

6

11

Vivo

812

857

817

-5

12

Perdigão

1.033

1.959

778

-60

13

Lojas Americanas

428

677

762

13

14

Bohemia

-

-

697

ND

15

Ipiranga

291

840

670

-20

16

Oi

772

708

600

-15

17

Casas Bahia

950

969

589

-39

18

Totvs

323

589

569

-3

19

Tam

348

804

560

-30

20

Cielo

369

640

555

-13

* A lista completa contém 50 marcas

de colegas), passando pela experiência de compra de um produto (ponto de venda, produtos, atendimento, entre outros), pelo uso do produto (eventual assistência técnica ao produto – pós-venda, experiência do produto) e finalmente a impressão residual com a marca e a eventual recompra do produto. Se esse ciclo consegue gerar primeiramente a lealdade dos públicos externos, e em um segundo instante uma imagem ou percepção residual positiva, estamos construindo valor para a marca. Foi assim que, por exemplo, uma marca como Nestlé ou Garoto conseguiram construir seu valor. Através de inúmeros pontos de contato, fica a imagem de produtos de extrema qualidade e com atributos emocionais muito fortes. No caso de empresas capixabas, a expansão para outros mercados do Brasil ou mesmo nas proximidades do Espírito Santo pode ser um grande alavancador do valor de seus negócios, porém precisam, com certeza, trabalhar 240

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bastante a construção desses atributos em mercados que ainda desconhecem a marca – que era sempre capixaba. Porém, é inegável que exista um potencial tremendo para essas empresas e marcas, que já estabeleceram vínculos muito fortes com a comunidade capixaba. Resta saber se conseguem replicar essa imagem em outros mercados, e esse poderá ser um grande desafio para esses grupos.

Entenda como é feita a pesquisa O ranking das marcas mais fortes classifica -as com base na sua contribuição no processo de decisão dos consumidores. Já o ranking das mais valiosas considera duas dimensões no processo de valoração: a financeira, que é o valor dos seus intangíveis, e a de mercado (contribuição da marca). A fonte primária é o BrandZ, pesquisa de mercado com consumidores finais conduzida pela Millward Brown, do Grupo WPP. Em 2011, 200 MAIORES EMPRESAS 2012

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foram entrevistados 12.800 brasileiros e pesquisadas 480 marcas de 32 categorias. Mundialmente, essa pesquisa é realizada com mais de dois milhões de entrevistados. Foram feitas entrevistas com 30 analistas de mercado para alguns segmentos, como energia e mineração. O critério utilizado para a quantificação da força da marca é a sua contribuição efetiva para o resultado do negócio. Imagine quanto da venda de um produto seria perdida, caso ele não tivesse a sua marca. O caso do sabão em pó Omo é exemplar. Ele deixaria de ter 83% das vendas. Esse índice é quantificado a partir da análise do processo de decisão de escolha dos clientes e a contribuição da marca em cada atributo de escolha. O modelo foi desenvolvido pela equipe global da Millward Brown, alinhado com a pesquisa de marcas globais mais valiosas, publicada anualmente pelo jornal britânico Financial Times.

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Como se calcula o valor da marca As marcas mais valiosas são exclusivamente brasileiras e de empresas com capital aberto. Foi utilizado como fonte de informação o banco de dados do serviço Bloomberg de setembro do ano passado até março de 2012 e parâmetros dos relatórios anuais e 20F (quando aplicável). A base financeira do valor do negócio (economic value) é quanto os acionistas pagam pelas empresas (preço x volume de ações). Nessa linha, é avaliado o valor dos ativos intangíveis como sendo a diferença entre o valor econômico de mercado e seus ativos tangíveis (valor contábil). Do valor dos ativos intangíveis é separada a importância da marca na geração de valor ao acionista. Para a quantificação desse parâmetro, utilizamos os resultados obtidos na pesquisa BrandZ. A performance de cada uma das marcas avaliadas neste índice (220 marcas) nos fornece a lista das 50 marcas brasileiras mais valiosas.

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ARTIGO |

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

Paulo Afonso Ferreira é diretor-geral do IEL Nacional

IEL: um parceiro imprescindível para a competitividade e o desenvolvimento

A

s empresas no Brasil enfrentam grandes desafios diante da forte concorrência global e devem se aprimorar continuamente para tomarem decisões de forma rápida e eficiente. Para que sejam fortes e assegurem o seu lugar no mercado, é necessária a capacitação do trabalhador operário e do trabalhador empresário, tendo como alvo a formação de líderes e de novos talentos, para que obtenham conhecimentos necessários para acompanhar os desafios das organizações. Nesse contexto, costumo dizer que sou um apaixonado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL), por ser um grande catalisador de soluções às empresas, pela atuação dinâmica e por suas contribuições para o desenvolvimento do país. O IEL é uma entidade do Sistema Indústria/ Confederação Nacional da Indústria (CNI), presente nos 26 Estados da Federação e no Distrito Federal, com cerca de 100 escritórios de atendimento e que, ao longo de 43 anos, tem diversificado suas ações e se expandido com o objetivo de oferecer aperfeiçoamento de gestão às empresas, inovação tecnológica e modernização das práticas empresariais. Atua de forma proativa e em sintonia com as demandas do mercado, buscando a máxima satisfação de seus clientes e o oferecimento de soluções para que as empresas se tornem mais competitivas. Contribui com a interação e com o aprimoramento da relação entre empresa e centros de conhecimento, bem como na melhoria do processo educacional, por meio de debates e iniciativas que estimulam a qualidade do estágio ao aliar a prática do conhecimento à teoria, à pesquisa e à inovação. Nas ações voltadas para o desenvolvimento empresarial, o IEL presta assessoria, consultoria e oferece ferramentas que estimulam 244

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o empreendedorismo e contribuem para garantir eficiência na gestão. Por ser referência na qualidade dos serviços e pela credibilidade, possui parcerias com instituições nacionais e internacionais, que agregam esforços em prol da competitividade das empresas, da formação executiva e de novos talentos. Em parceria com a HSM Educação, o IEL oferece de forma inovadora o Programa de Desenvolvimento Empresarial, que une aulas teóricas e práticas e diagnósticos empresariais, com foco em temas relacionados aos desafios enfrentados pelas empresas no ambiente dos negócios, como: marketing, gestão de pessoas, finanças etc.

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Outra oportunidade oferecida pelo IEL é a educação executiva, cujo objetivo é qualificar o capital humano das empresas brasileiras, por meio do desenvolvimento de cursos que possibilitam a executivos, dirigentes eproprietários de empresas estarem em contato com o que há de mais avançado no cenário internacional em termos de capacitação e aperfeiçoamento em gestão. A base do sucesso empresarial é o conhecimento, principalmente na atual conjuntura, em que lidamos com um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo, que exige dinamismo, respostas rápidas e eficiência nas tomadas de decisões. Em 2012, realizamos na Filadélfia (EUA) a 7ª edição do Programa de Estratégia e Inovação nos Negócios, curso oferecido em parceria com a Wharton School, tendo ênfase na discussão, estudo de casos e aplicação de ferramentas avançadas sobre tomada de decisões, inovação, estratégia, negociação, mercado internacional e marketing. Destacamos também a realização da 12ª edição do Programa de Gestão Estratégica para Dirigentes Empresariais, realizado em Fontainebleau (França), em parceria com

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o Insead, que contribuiu para disseminar entre os participantes as melhores práticas para enfrentar o mercado global, obtenção de vantagem competitiva, inovação nos negócios e estratégias para internacionalização. E mais recentemente, no mês de outubro, realizamos em Frankfurt (Alemanha) a 1ª edição do Programa de Certificação Avançada em Gestão de Inovação e Tecnologia, em parceria com a Escola de Negócios Internacionais e Empreendedorismo (SIBE) da Fundação Steinbeis, maior instituição de ensino superior privada daquele país e referência em transferência de conhecimento e tecnologia. Foram ministradas aulas teóricas e visitas técnicas em empresas alemãs para conhecer práticas modernas de gestão. Os próximos passos dessa parceria serão o desenvolvimento de mestrado para jovens gestores, orientados à promoção de projetos inovadores, intercâmbios e a transferência de metodologias para gestão empresarial. Diante da necessidade de o país ter uma indústria forte como forma de dar continuidade ao crescimento brasileiro, é preciso combater uma questão crucial: a produtividade. O desafio de aumentar a produtividade da indústria brasileira rebate numa questão fundamental: a capacidade do país de inovar. Nesse sentido, o IEL traz uma nova agenda de inovação, em alinhamento às iniciativas preconizadas pela MEI – Mobilização Empresarial pela Inovação, coordenada pela Confederação Nacional da Indústria - CNI, que tem por desafio fazer da inovação um tema prioritário nas estratégias das empresas brasileiras. Dessa forma, ressalto a atuação da Diretoria de Inovação do IEL, que tem o objetivo de conduzir as ações previstas no Planejamento Estratégico da MEI, aprovado pelo Comitê das Lideranças Empresariais do Movimento. Dentre essas ações, destaco o projeto piloto da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) e a continuidade da agenda de aprimoramento das políticas públicas de inovação, da qual serão elaborados planos de ação detalhados para sua efetiva implementação. Outro projeto que merece destaque é o “Inovação em Cadeias Produtivas de Grandes Empresas”, no qual as lideranças empresariais da MEI pretendem disseminar suas próprias metodologias de dinamização da inovação em cadeias produtivas.

“Temos acompanhado a atuação do IEL-ES que tem cumprido com excelência a missão de prover soluções em conhecimento, gestão e inovação para a empresa local”

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Sabemos que não será tarefa fácil avançar nessa agenda. Para isso, o Planejamento Estratégico da MEI prevê um forte empenho na direção da consolidação de seus Núcleos de Inovação nos estados, com recursos humanos, físicos e financeiros necessários para melhor atender às empresas. O sucesso do IEL é fruto da sinergia de propósitos, metas e diretrizes entre IEL Nacional

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e os 26 regionais que desenvolvem em seus estados a missão de contribuir com a competitividade das empresas, provendo-as com soluções em conhecimento, gestão, inovação e com a formação de líderes, talentos, gestores e empreendedores. Temos acompanhado a atuação do IEL Espírito Santo que, sob a gestão de Marcos Guerra, presidente do Sistema Findes, e com o apoio de profissionais altamente qualificados, tem executado ações e parcerias de grande relevância para a sociedade capixaba e cumprido com excelência a missão de prover soluções em conhecimento, gestão e inovação para a empresa local. Para nós é motivo de muita satisfação ter o IEL no Espírito Santo como uma referência na formação de líderes, gestores e empreendedores e como um grande parceiro do setor produtivo. Contem com o IEL, pois ele sempre estará à disposição com o propósito de oferecer serviços da mais alta qualidade, que favorecerão o desenvolvimento e a melhoria da competitividade das organizações.

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PUBLISHER

Time for changes and optimism Marcos Guerra President of the Findes/ Cindes System

P

resenting one more edition of the “200 Largest Companies in Espírito Santo” IEL´s yearbook is really gratifying. In 2011, we reached the historical mark of 15 editions, consolidating the evolution of Espírito Santo´s companies during a year in which we were outstanding in the Brazilian industrial production, representing the second largest growth nationwide (6,8%), really close to the state of Paraná, that took first place (7%) in this ranking, while the national growth average stood pretty much the same (0,3%). Nevertheless, if in 2012 we suffered with decreases in this index, mainly due to fluctuations of the international market related to commodities, for 2013 we have projects that will stimulate Espírito Santo´s industry to conquer a profile with more technological content and bigger added-value. Espírito Santo is living through a cautious time. Big losses are predicted with the extinction of Fundap´s (Development Fund of Espírito Santo´s Port Activities) current format and the possible change in the sharing system of oil´s royalties. These changes can be impactful to all of the 78 Espírito Santo´s cities. But, at the same time, we have companies that are even stronger and more competitive, and we are preparing a really favorable scenario for the influx of big investments in State, including segments that were not in our land before, the ones with more technology and value in its products. It´s important to stress that we have an excellent government program, Proedes (Espírito Santo´s Sustainable Development Program) that aims to prepare Espírito Santo to the changes mentioned. And we have the Findes system, through its Investment Plan 2012/2015, working side by side with various business entities and the constitutional

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powers for us to be prepared not only for the consequences of the revenue losses mentioned, but, fundamentally, to build the future that we want, with more competitive companies, better distribution of the sustainable development to the whole land of Espírito Santo, and actions related to professional qualification in the whole State. The Industrial System of Espírito Santo is working hardly to create a more favorable environment to this business evolution we aim for. Out of the US$ 62 million in investments until 2015, 82,07% will be destined to professional education which includes the construction of new Senai´s schools, technological centers, mobile qualification units, as well as the development of nationwide and worldwide partnerships in technology and innovation. We also have a goal to extend the participation of local suppliers for the oil and gas chain to a level of, at least, 50%. This segment accounts for almost half of the investments planned for the next years in Espírito Santo. In the promotion of the growth of local participation, we improve the qualification of our companies, stimulate investments in technology and information and, this way, we make them able to grow at the level of even being in the list of the 200 Largest Companies in Espírito Santo, like some of them, that are already in this ranking. At last, I would like to point out that the State of Espírito Santo is small in area, but huge in business representativeness. The proof lies on the following pages. After reaching the mark of 15 years, the “200 Largest Companies in Espírito Santo” IEL´s Yearbook starts to reveal a business segment even more modern, competitive and in constant evolution. The present moment proposes changes, but also suggests a lot of optimism. Have a nice reading!

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RANKING |

Fábio Dias is superintendent in IEL-ES

INTRODUCTION

T

he IEL’s “200 Largest Companies in Espírito Santo” 2012 yearbook comes to it’s 16th edition with a new proposal, portraying all the strength in Espírito Santo’s economy. In your hands, this material not only introduces financial/economical information of the 200 largest companies in Espírito Santo, but also sectional articles and written files by great columnists nationally known. This yearbook came to be part of academic institution’s libraries, offices and desks of great directors, managers and executives of public and private sectors. The “200 Largest Companies in Espírito Santo” yearbook became a solid research source to the whole Brazilian community and even worldwide, being spread along many countries in the whole world. Great news is that from this edition on, the yearbook’s range is mightily increasing: the publication will also be available on mobile devices, such as smartphones and tablets with internet enabled. It is innovation linked to technology to spread information. We cannot deny that nowadays we are able to be compared to the major Brazilian publications. We went a long way through, always regarding quality, respect to the advertisers and sponsors and, most of all, constant innovation. That’s why the “200 Largest Companies in Espírito Santo” IEL’s yearbook consolidates itself as the main reference of statistical information and financial/economical annual performance evaluation of Espírito Santo’s companies. In August 2012, IEL-ES has completed 43 years. As responsible for this publication, the Institute seeks, in each new edition, to increase the number of companies researched and bring contents that are true to the economical and organizational reality in this world, each time more globalized. Besides presenting each company’s data, consolidated by the diverse sectors and indicators brought through its audits, we also provide information about the several aspects in economy and entrepreneurship in our State, and relevant knowledge for investment study and market development analysis.

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The statistics related to revenue and employment in Espírito Santo are very significant and reflect the dynamism in it’s economy. In 2011, the 200 largest companies had a Gross Operating Revenue (GOR) of US$ 50,6 billion in the State, which is about a 11% increase comparing to the year before, when the Total Gross Revenue reached US$ 46 billion. When it comes to direct jobs, more than 91 thousand jobs were generated only in Espírito Santo. For the third year in a row we also present in this edition the “IEL Award in Business Management”, that recognizes the good practices in management implemented by small and medium-sized enterprises in Espírito Santo. We also present, for the sixth year in a row, the ranking of the Espirito Santo’s best private enterprises with capital control, according to the increase and profitability in sales criterion, Return on Equity (ROE), profitability per employee and current liquidity. It is an interesting fact that, this year, a small enterprise is the winner. The yearbook also brings the result of the election for the outstanding Businessman, Executive and Company of the year. It is an election in which the voting is done through a web system, in two rounds. The chosen ones were elected by government representatives, journalists and by public and private company’s representatives. Furthermore, we keep our editorial proposal and bring to you a number of articles, reports and interviews focused on economic, business, political and technological sciences. Like in the past years, the competitiveness in the publishing and graphical production sphere in the State enabled the “200 Largest Companies in Espírito Santo” IEL’s yearbook to be made entirely by local suppliers, who we are grateful for, congratulating for the great and effective work. Finally, we express our recognition to the companies and entrepreneurs, that are the biggest inspiration to this project, and all the IEL-ES’s team, that worked really hard in the planning and execution of one more edition. 200 BIGGEST COMPANIES 2012

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WHAT YOU WILL FIND IN THIS PUBLICATION

| RANKING

The 200 Largest Companies in Espírito Santo classified by Gross Operating Revenue (GOR), with economical and financial information.

Consolidated information of industrial, commercial and service sectors and per activity.

The 20 best performance companies, according to various economical, financial and social indicators. The 10 largest companies related to the sectors: food, wholesale trade, vehicle dealership, building trade, financial service and insurance, import and export services and transport.

The best company The 100 largest private companies with Espirito Santo’s capital control, classified by net income.

Ranking of the 10 largest business groups, according to the Return on Equity (ROE) criterion, with consolidated economical and financial information.

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RANKING |

ANALYSIS

Emanuel Junqueira is a Ph.D in Accounting Sciences at USP and university lecturer in the Post Graduation Program in Administration at UFES

The businessman payed its bill

I

to the clients. The expenses also increased, reducing the operating profit in 1,7% comparing to the year before. Even so, that was an increment of 16,2% in the expenses with employees. This increase can be attributed to the generation of new jobs, 8,2% comparing to the year 2010, and the wage increases.

f the 2011 was not a bad year for the companies in Espírito Santo, neither it was like the better ones. Comparing to 2010, that was a increase of 21,5% in the revenue. However, the gross profit increase 10,6%, indicating that the raising in the production costs were absorbed by the companies, not being totally passed on

In face of the 2011’s results, and the scenario described by the directors, is undeniable the willingness of the businessmen in Espírito Santo to overcome the global economy crisis

Analysis of Espírito Santo’s Potential Political power in the national scenario

4,7

Ports

5,4

Highways

4,1

Airport

3,3

Policy of Tax Incentives

5,7

Workforce Qualification

6,2

Logistical Infrastructure

6,2

Geographical Location

8,7 0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

Evaluation based on information of the “200 Largest Companies in Espírito Santo” IEL’s research

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Adoption of the new Brazilian Accounting Standards ITEM

% OF COMPANIES

Provided comparative countable information

94,8%

Calculated service life of fixed assets to allocate the depreciable value

33,3%

Shared the accountable practices adopted to evaluate inventory

37,9%

Conducted impairment fixed assets’ tests

30,2%

Adjusted payments and/or receipts to the fair value

23,5%

Measured the intangible assets by the cost minus accumulated amortization and any accumulated loss by impairment

26,1%

Conducted provision with description of the nature of obligation, expected values and the date of any payout

39,4%

In face of the 2011’s results, and the scenario described by the directors, is undeniable the willingness of the businessmen in Espírito Santo to overcome the global economy crisis. Despite of the results, not that exciting when compared to the year before, there is an optimist expectation. The directors assert they intend to maintain (51,2%) or increase (43,7%) the investments in the 2012/2013 biennium. This raise in investments can already be noticed in the accretion of 8,7% on the assets of the researched companies. Considering the optimism, 64% of the directors affirm that the global economy crisis is influencing the operational activities of its companies. The Government is still “the main shareholder” of companies in Espírito Santo. In 2011, it collected a bit more than US$ 2,9 billion in taxes over sales of companies that certified the paid value (big companies like Vale, ArcelorMittal, Petrobrás, Fíbria e Banco do Brasil were left out of this survey). This value is 25% bigger than the amount shared as profit to the owner of companies in 2010.

The need for a greater Government support Despite of the crisis, the outcome could have been better. For the second year in a row, it was conducted a research to assess the potential in Espírito Santo, from the directors’ opinion. The results were similar to the ones related to the year before and, again, the only subject with satisfactory evaluation was the State’s geographical location. Thare was a small reduction in 200 BIGGEST COMPANIES 2012

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the political power on the national scenario and in the policy of tax benefits, largely as a consequence of the extinction of Fundap and of the delay in major construction works to the State, such as the addition in the airport and the duplication of BR 101 and BR 262 highways. If the geographical location qualifies Espírito Santo as one of the most competitive States in the Federation in terms of logistics and foreign trade, the evaluation of our infrastructure is disappointing. We still need to advance in the condition of our highways, seaports and airports. Another important issue comes to the qualification of our workforce, still considered deficient by directors of the companies researched, requiring a whole set of partnership between companies and academic institutions to meet the demands of the market.

Adoption of the new Brazilian Accounting Standards This year a survey to evaluate the adoption of technical pronouncements by the Committee of Accounting Pronouncements (CPC) was realized. The result indicates that most of the companies still did not adopt the new accountable practices. Since these practices improve the disclosure and, consequently, the decisions made by the users of accountable information, it’s important for the companies to implement those practices. In face of the 2011’s results and of the scenario described by the directors, is undeniable the willingness of the businessmen in Espírito Santo to overcome the global economy crisis, ending up strengthen and even more competitive. For that, is required to increase the investments in technology and innovation, taking the opportunities to drive forward the development of Espirito Santo’s economy. 257

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RANKING | METHODOLOGY

T

he 2012 edition’s research of the 200 Largest Companies in Espírito Santo was accomplished through data of almost 280 companies, as well as the largest private groups in the State. This number includes all the companies that sent accountable demonstration to IEL before October 5th, 2012 and includes public/ private capital joint stock companies, cooperatives, non-profit organizations and limited companies. To the following years, we are studying the possibility of implementing changes that provide a better analysis of these companies. This year, on the follow of changes made in 2011, information about Net Revenue which represents the operating revenues after the taxes, returns and unconditional discounts - were included.

This information allows to leave out effects from various tax burdens of diverse activities covered in the Magazine, as well as the inefficiencies of returns and unconditional discounts. It was also kept information over the operational profit of companies, what we think to be a better measurement to the verification of operational efficiency than the net profit, which may include non-operational significant results that misrepresent the analysis of the company’s power to generate future results in it’s operations. Although the new legislation does not consider the “non-operational” group, we realized that the companies are still informing these values. The Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization (Ebitda)

Methodological Concepts Gross Operational Revenue

It is the total revenue from sales of goods and services provided by the company.

Variation of Gross Operational Revenue

It shows the evolution of the gross sales in Reais (currency Brazilian).

Net Operational Revenue

It is calculated by the difference between the value of sales, deducted from returns and rebates, and sales taxes.

Operational Profit

Is the result of net revenues, determined according to legal rules, after administrative expenses is discounted with sales and financial.

Ebitda

Abbreviation of Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, that means profit before discounting interest, profit taxes, depreciation and amortization. In essence, it corresponds to the cash generated by the operation of the company.

Net Income for the Year

It is the result of the financial year, determined according to legal rules, after deducting the income tax and social contribution on profit.

Net Worth

It is the sum of the capital, reserves and adjustments of the evaluation sheet, less the sum of the capital, creating of Treasury Department shares and accumulated losses. It measures the wealth of the company.

Sales Profitability

It is calculated by dividing the net profit and net income.

Profit of Net Worth

It measures the return on investment for the owners. It results of the division of net profit by net worth.

Current Liquidity

It is the division of current assets by current liability and it indicates the company's ability to honor its commitments in the short term.

General Debt

It is the sum of short and long term debts. The result is shown in percentage in relation to the total asset. It represents the participation of resources financed by third parties on the operation of the company.

Long Term Debt

It indicates how much the company is committed to long term debts. It is expressed in a percentage in relation to total assets.

Employees in Espírito Santo

It is the number of employees in December 31, 2010.

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that came to be part of the research, was kept as one of the indicators and corresponds, in its essence, to the checkout generated by the company. In the elaboration of the specific Rankings, such as “Sector Rankings” and the “20 Largest According to the Main Indicators”, complemented to the 200 Largest by Gross Revenue, all the companies in the survey were considered. This way, a company that is not classified between the 200 Largest, can be part of a specific ranking, like the Current Liquidity (CL), for example. This change allowed the companies, regardless of its size, to be classified by it’s performance according to those indicators. Another change is related to the calculation of the profitability in sales, that came to be defined as the net profit divided by the net revenue, and no longer by the gross revenue. The chart brings an overview of the main changes that were made. To elaborate the Ranking of the 200 Largest Companies, the Gross Revenue from Sale’s criterion was used, which is a company’s contribution indicator 200 BIGGEST COMPANIES 2012

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to the society in terms of products and services offered. Besides the Gross Operational Revenue, information over Net Operational Revenue, Operation Profit, Ebitda, Net Profit, Net Equity and the number of employees in Espírito Santo are available. We also bring indicators to economic-financial analysis, such as: Profitability In Sales, Return on Equity, Current Liquidity, Overall Indebtedness and Long-Term Indebtedness. It’s important to mention that, from this year on, only results obtained in Espírito Santo were published, enabling a better comparative analysis among the companies. Moreover, the yearbook presents many other registers of companies organized by economic sector, Espírito Santo’s companies, consolidated by activity, among others. It should be noticed that, to the yearbook’s version in Portuguese and in English, the values were converted in US currency, considering the commercial dollar rate average in 2011, which was R$ 1,6747 according to the Central Bank of Brazil’s data. 259

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RANKING | GENERAL INFORMATION

T

he research on the 200 Largest Companies in Espírito Santo, considered one of the most important publications over the Espirito Santo’s economy evaluation, has provide data and information about the companies and business groups established in the State, and their economic-financial performance, over the last 15 years. This edition presents the results of the main companies in 2011, analyzed through accountable and financial indicators, such as Gross Operational Revenue, Annual Net Profit, Net Equity, Number of Employees, Profitability, Liquidity, among others. In 2011 a review on the methodology over the survey was done, bringing adequacies required to the whole of accountable information. In these terms, criterions to define the ranking were set:

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• Companies with registered offices in Espírito Santo had their total revenue considered in the State. • For companies with registered offices in other state, only the percentage of the revenue generated in Espírito Santo was considered. • Still, for the companies with registered offices in other state of the Federation, only the other accountable information were considered, if those had provided data from the company in the State or when their revenue was totally generated in Espírito Santo. • Companies that have registered offices in other state and that did not provide specific accountable information in Espírito Santo are marked with N/A (not available) in the charts. In 2011, the Gross Operational Revenue of the 200 Largest Companies In Espírito 200 BIGGEST COMPANIES 2012

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Distribuition of the 200 biggest companies per region and city REGIONS AND MUNICIPALITIES Central

Location of the 200 Biggest Companies

NUMBERS OF COMPANIES 150

Alfredo Chaves

1

Anchieta

1

Cariacica

19

Guarapari

1

Santa Maria de Jetibá

2

Serra

33

Venda Nova do Imigrante

1

Viana

8

Vila Velha

17

Vitória

67

North Coast

23

Aracruz

6

Jaguaré

1

Conceição da Barra

1

Ibiraçu

1

Linhares

13

Montanha

1

Northwest

13

Colatina

10

Nova Venécia

1

São Gabriel da Palha

2

South Atílio Vivacqua Cachoeiro de Itapemirim Itapemirim Total

14 1 12 1 200

reached the amount of US$ 50,5 billion generated in the State, an increase of 10,3% compared to the year before, when the invoicing reached US$ 45,8 billion. When it comes to the number of jobs, these companies created, in 2011, 91.563 direct jobs in Espírito Santo, while in 2010, 93.784 were created, a decrease of -2,4%. These results show an increase in the earnings and in the productivity facing the year before, indicating that the companies in State are going well through the global economy crisis. It’s important to notice that, in 2010, the last placed company in the ranking had a Gross 200 BIGGEST COMPANIES 2012

ING_200 Maiores 2012_Ranking_Informações Gerais_THI.indd 261

South Region 7,0% Northwest Region 6,5%

Central Region 75,0%

North Coast Region 11,5%

Operational Revenue of US$ 15,4 million. In 2011 the 200th placed ended the list with US$ 10,4 million, -32,4%. On the other hand, the largest company in the ranking had an increase of 19,3% in its earnings. The distribution of the 200 Largest Companies in Espírito Santo by region, as established by IBGE, still shows the concentration of companies in the State´s central region, comprising the Metropolitan region and bordering areas.

Geographical concentration Like identified in the past years according to the distribution of the 200 Largest Companies by region in which they are located (IBGE), there is a big concentration (75%) in the State´s central region, that has 150 companies established, despite the register of a slight fall compared to 2010 (-2,6%). Sixty seven of those companies are located in Vitória, 33 in Serra, 19 in Cariacica and 17 in Vila Velha. The northern coast region maintained its 23 companies, which is 11,5%, and Linhares is the most concentrated city, holding 13 companies. The northwestern region register 13 companies (6,5%), 10 of these in Colatina. The southern region had the bigger growth of companies among the 200 Largest, from 10 to 14 (7%), highlighting the city of Cachoeiro de Itapemirim, with 12 companies. The research revealed that 86% of the 200 Largest Companies in Espírito Santo have local capital control, and the other 14% have shareholding control in other states. Besides, among the companies that joined the research, 96% have their registered offices in the State. 261

29/11/2012 16:35:51


RANKING

RANKING OF THE 200 LARGEST COMPANIES According to the Gross Operational Revenue (GOR) in ES (Values in US$ thousand) RANKING 2011

COMPANY

SECTOR

ACTIVITY

G.O.R.

VAR. GOR. 11/10 %

NET OP. VER.

OPERATIONAL PROFIT

EBITDA

1

VALE

Industry

Mining

8.506.120

19,23%

n/d

n/d

n/d

2

SAMARCO

Industry

Mining

4.249.905

12,54%

4.215.041

2.342.090

2.533.501

3

ARCELORMITTAL BRASIL

Industry

Steelmaking and Metallurgy

2.958.766

-9,77%

n/d

n/d

n/d

4

FERT. HERINGER

Industry

Chemical and Petrochemical

2.854.692

33,31%

2.808.865

182.752

210.481

5

COTIA TRADING

Services

Import and Export Services

2.428.598

72,48%

1.866.419

76.870

92.211

6

CISA

Services

Import and Export Services

1.643.771

56,08%

1.286.805

48.277

49.544

7

PETROBRAS DISTRIBUIDORA

Wholesale Trade

Electricity and Gas

1.448.618

16,41%

n/d

n/d

n/d

8

FIBRIA

Industry

Paper and Pulp

1.359.499

257,85%

2.181.489

7.868

n/d

9

GAROTO

Industry

Food

1.312.088

9,44%

821.268

111.233

93.786

10

EDP ESCELSA

Services

Electricity and Gas

1.192.805

2,63%

906.481

105.688

163.338

11

COLUMBIA TRADING

Services

Import and Export Services

1.004.511

63,43%

861.027

33.063

15.412

12

TANGARÁ FOODS

Industry

Food

968.212

46,83%

940.019

11.409

13.355

13

BANESTES

Services

Financial and Insurance Services

960.872

5,85%

933.078

78.775

n/d

14

ARCELORMITTAL TUBARÃO COMERCIAL

Wholesale Trade

Wholesale Trade

918.602

-8,59%

664.656

-21.486

-19.154

15

TROP

Services

Import and Export Services

856.320

4,21%

707.375

49.297

n/d

16

COMVIX TRADING

Services

Import and Export Services

844.653

53,82%

663.670

31.223

24.647 77.408

17

SABB - SIST. ALIM. E BEBIDAS

Industry

Food

659.573

33,84%

635.937

68.353

18

BANCO DO BRASIL

Services

Financial and Insurance Services

586.930

15,43%

n/d

n/d

n/d

19

BR DISTR. ES - GN

Services

Electricity and Gas

581.642

46,25%

429.843

60.083

62.608

20

UNICAFÉ

Wholesale Trade

Wholesale Trade

495.392

50,60%

488.171

42.252

n/d

21

VITÓRIA DIESEL

Retail Trade

Vehicle Dealership

462.151

17,05%

407.311

9.003

5.209

22

VIX LOGÍSTICA

Services

Transports

456.894

-0,78%

410.442

52.550

n/d

23

UNIMED VITÓRIA

Services

Health Plans

423.086

14,75%

411.050

1.635

4.044

24

FOCUSTÊXTIL

Industry

Textile

416.586

26,55%

314.925

46.985

n/d

25

BMC

Wholesale Trade

Wholesale Trade

409.979

19,91%

340.185

28.608

24.565 -1.573

26

KURUMÁ VEÍCULOS

Retail Trade

Vehicle Dealership

377.483

16,18%

369.590

5.575

27

SERTRADING

Services

Import and Export Services

363.335

14,04%

298.760

16.567

12.111

28

HORTIFRUTI

Retail Trade

Retail Trade

324.249

19,80%

291.378

6.498

12.307 n/d

29

ITABIRA AGRO INDUSTRIAL

Industry

Cement Manufacturing

299.272

10,59%

243.846

1.155

30

CUSTODIO FORZZA

Wholesale Trade

Wholesale Trade

293.100

30,18%

267.882

1.905

n/d

31

CESAN

Industry

Collect., Purificat. and Distrib. of Water

278.860

7,92%

263.613

36.765

78.298

32

FRISA

Industry

Food

276.420

5,45%

255.178

8.589

n/d

33

CASAGRANDE

Retail Trade

Retail Trade

260.998

12,32%

226.185

8.690

10.252

34

SAVIXX

Wholesale Trade

Wholesale Trade

232.234

12,40%

175.367

1.246

n/d

35

PERFILADOS RIO DOCE

Industry

Steelmaking and Metallurgy

231.441

8,55%

185.455

29.203

n/d

36

SUPERMERCADO PERIM

Retail Trade

Retail Trade

225.404

183,26%

193.195

3.944

6.763

37

NICAFÉ

Wholesale Trade

Wholesale Trade

219.424

60,86%

200.151

9.182

4.048

38

TRISTÃO

Wholesale Trade

Wholesale Trade

212.402

-27,91%

211.522

9.331

7.703

39

VITÓRIAWAGEN

Retail Trade

Vehicle Dealership

210.208

2,84%

175.390

7.386

n/d

40

CN AUTO

Retail Trade

Vehicle Dealership

206.284

136,90%

142.656

8.745

n/d

41

PODIUM

Retail Trade

Vehicle Dealership

182.618

3,22%

178.557

4.547

4.547

42

RDG AÇOS DO BRASIL

Wholesale Trade

Wholesale Trade

180.386

3,56%

145.692

38.376

n/d

43

NIBRASCO

Industry

Leasing of Assets

165.828

-4,45%

150.489

137.510

132.276

44

ITABRASCO

Industry

Leasing of Assets

164.855

183,26%

149.606

140.617

134.252

45

ÁGUIA BRANCA

Services

Transports

162.439

5,43%

129.454

23.605

34.194

46

LUVEP VOLVO

Retail Trade

Vehicle Dealership

160.064

48,43%

138.919

9.159

n/d

47

COOABRIEL

Wholesale Trade

Wholesale Trade

153.150

82,87%

141.247

-80

1.170

48

TERRA NOVA

Wholesale Trade

Wholesale Trade

151.889

21,16%

111.242

-620

2.419

49

CVC

Retail Trade

Vehicle Dealership

151.754

174,40%

133.707

2.345

463

50

SÃO BERNARDO SAÚDE

Services

Health Plans

151.739

43,52%

134.108

852

867

262

ING_200 Maiores - Ranking das 200 maiores_THI.indd 262

200 BIGGEST COMPANIES 2012

29/11/2012 16:37:36


NET PROFIT

NET EQUITY

OPERATIONAL PROFITABILITY

RETURN ON EQUITY

CUURRENT LIQUIDITY

OVERALL INDEBTEDNESS

LONG-TERM INDEBTEDNESS

JOBS/ WORKS CREATED ES

RANKING 2011

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

9.987

1

1.740.211

1.079.054

55,57%

41,29%

0,74

74,89%

44,89%

1.055

2

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

4.720

3

38.150

282.804

6,51%

1,36%

0,98

81,74%

8,83%

304

4

49.866

73.731

4,12%

2,67%

1,24

87,93%

9,92%

5

5

33.026

95.732

3,75%

2,57%

1,58

80,97%

24,73%

24

6

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

140

7

-664.762

8.664.748

0,36%

-30,47%

1,44

47,34%

38,39%

1.192

8

64.358

142.772

13,54%

7,84%

1,46

76,83%

34,61%

0

9

62.086

423.228

11,66%

6,85%

0,85

67,92%

36,71%

949

10

9.447

15.514

3,84%

1,10%

1,02

93,64%

0,70%

6

11

15.233

148.505

1,21%

1,62%

1,56

74,46%

15,90%

522

12

53.278

499.017

8,44%

5,71%

0,95

91,74%

20,71%

2.344

13

-27.094

145.170

-3,23%

-4,08%

2,39

35,32%

3,15%

131

14

24.604

57.800

6,97%

3,48%

1,55

76,04%

14,76%

15

15

24.392

76.782

4,70%

3,68%

1,64

73,05%

23,21%

n/d

16

56.405

305.302

10,75%

8,87%

1,99

44,59%

19,92%

824

17

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

1.566

18

39.669

114.705

13,98%

9,23%

1,21

39,90%

0,91%

25

19

20.560

138.379

8,66%

4,21%

1,38

42,80%

0,00%

135

20

3.281

25.270

2,21%

0,81%

0,85

84,75%

0,85%

400

21

20.379

102.583

12,80%

4,97%

1,83

74,59%

58,30%

2.096

22 23

2.590

42.474

0,40%

0,63%

0,89

75,02%

36,19%

1.722

26.388

63.761

14,92%

8,38%

1,79

78,86%

26,75%

299

24

13.367

29.850

8,41%

3,93%

1,33

77,70%

4,58%

18

25 26

-1.594

23.186

1,51%

-0,43%

0,73

73,52%

10,47%

360

10.006

27.088

5,55%

3,35%

1,23

78,09%

0,89%

19

27

3.898

39.118

2,23%

1,34%

1,03

60,26%

18,98%

299

28

877

289.707

0,47%

0,36%

1,00

61,88%

49,72%

n/d

29

1.905

38.088

0,71%

0,71%

1,09

74,30%

0,19%

140

30

19.353

724.654

13,95%

7,34%

1,00

38,69%

32,33%

1.470

31

4.029

47.757

3,37%

1,58%

1,25

59,14%

21,10%

1.156

32

6.774

38.845

3,84%

3,00%

1,41

38,38%

3,21%

2.030

33

1.974

4.692

0,71%

1,13%

1,09

90,52%

0,00%

n/d

34

25.536

146.247

15,75%

13,77%

5,88

11,35%

1,40%

362

35

1.825

26.572

2,04%

0,94%

2,06

51,37%

4,32%

1.728

36

2.591

26.374

4,59%

1,29%

1,81

56,04%

2,87%

99

37

5.250

92.411

4,41%

2,48%

0,95

62,89%

29,88%

390

38

5.330

28.781

4,21%

3,04%

1,27

47,45%

9,10%

418

39

5.869

9.777

6,13%

4,11%

1,10

89,21%

0,21%

n/d

40

2.556

13.825

2,55%

1,43%

1,37

100,00%

52,49%

391

41

34.852

161.966

26,34%

23,92%

3,29

7,88%

0,34%

307

42

94.764

413.397

91,38%

62,97%

5,72

16,80%

8,04%

n/d

43

91.474

162.027

93,99%

61,14%

2,04

32,77%

15,21%

n/d

44

16.814

176.064

18,23%

12,99%

2,86

35,73%

23,70%

1.182

45

4.566

12.569

6,59%

3,29%

1,33

71,69%

3,72%

137

46

1.020

8.938

-0,06%

0,72%

1,08

87,36%

1,92%

181

47

1.592

3.463

-0,56%

1,43%

1,12

91,47%

6,97%

6

48

463

25.585

1,75%

0,35%

1,12

51,21%

13,69%

404

49

5

22.660

0,64%

0,00%

1,30

57,73%

14,64%

280

50

200 BIGGEST COMPANIES 2012

ING_200 Maiores - Ranking das 200 maiores_THI.indd 263

263

29/11/2012 16:37:47


RANKING OF THE 200 LARGEST COMPANIES According to the Gross Operational Revenue (GOR) in ES (Values in US$ thousand) RANKING 2011

COMPANY

SECTOR

ACTIVITY

G.O.R.

VAR. GOR. 11/10 %

NET OP. VER.

OPERATIONAL PROFIT

EBITDA

51

LORENGE

Indústria

Building/Construction

138.568

43,62%

98.551

18.711

52

FULL COMEX

Serviços

Import and Export Services

136.327

55,74%

99.227

8.330

17.899 9.686

53

FORTLEV

Industry

Rubber and Plastic Products

134.422

8,80%

93.920

9.559

12.688 25.210

54

BRAMETAL

Industry

Steelmaking and Metallurgy

122.713

31,19%

112.634

25.924

55

SELITA

Industry

Food

119.749

0,71%

109.055

2.388

4.783

56

CORREIOS

Services

Telecommunications

118.130

10,82%

117.481

11.424

13.971 42.228

57

TVV

Services

Port and Terminal Management

117.323

20,40%

106.042

38.072

58

CLAC

Services

Import and Export Services

115.660

17,88%

86.619

5.882

144

59

DACASA FINANCEIRA

Services

Financial and Insurance Services

111.750

32,77%

111.750

1.403

n/d 15.027

60

EMP. LUZ E FORÇA STA. MARIA

Services

Electricity and Gas

111.265

7,27%

73.143

11.335

61

KOBRASCO

Industry

Leasing of Assets

109.553

-16,94%

100.593

101.559

94.115

62

BIANCOGRES

Industry

Non-metallic Minerals Industry

109.225

13,04%

83.522

6.900

14.509 1.263

63

MERCOCAMP

Services

Import and Export Services

106.764

79,99%

77.753

-4.101

64

CEDISA

Wholesale Trade

Wholesale Trade

105.322

12,76%

80.956

5.619

n/d

65

COOPEAVI

Retail Trade

Retail Trade

101.380

38,82%

98.230

3.738

5.313 203

66

INSPECTION

Wholesale Trade

Wholesale Trade

100.353

-22,16%

76.770

-1.098

67

TRACBEL

Retail Trade

Retail Trade

99.395

-29,13%

n/d

n/d

n/d

68

ELKEM

Industry

Chemical and Petrochemical

89.633

-4,39%

68.091

8.343

8.343

69

BUAIZ ALIMENTOS

Industry

Food

88.185

14,32%

79.177

2.720

-624

70

CONCREVIT

Industry

Building/Construction

83.156

13,55%

78.758

5.477

9.167

71

REALCAFÉ

Industry

Food

79.690

47,14%

76.924

7

653

72

SOL COQUERIA

Industry

Steelmaking and Metallurgy

77.589

20,46%

68.831

37.679

71.641

73

UNIMED SUL CAPIXABA

Services

Health Plans

74.509

19,15%

73.955

-1.488

-1.338

74

CPVV

Services

Port and Terminal Management

71.670

3,93%

63.036

16.903

17.978

75

USINA PAINEIRAS

Industry

Food

71.633

46,64%

61.252

7.057

9.103

76

CODESA

Services

Port and Terminal Management

69.283

34,61%

60.729

-13.221

-14.820

77

SPASSU

Services

Information Technology

67.917

33,69%

64.065

-658

-477

78

BANESTES SEGUROS

Services

Financial and Insurance Services

67.584

2,79%

67.584

3.012

3.269

79

VIMINAS

Industry

Non-metallic Minerals Industry

64.123

16,52%

48.255

6.622

n/d

80

SAMP

Services

Health Plans

62.613

16,89%

63.372

847

1.048

81

HOSPITAL MERIDIONAL

Services

Hospital Care

62.521

6,70%

59.661

12.510

3.723

82

PREMIUM VEÍCULOS

Retail Trade

Vehicle Dealership

62.336

-4,92%

61.522

1.197

769

83

SUP. SANTO ANTONIO

Retail Trade

Retail Trade

60.886

6,72%

53.260

1.364

n/d

84

PORTOCEL

Services

Port and Terminal Management

60.800

9,18%

53.826

11.790

8.755 283

85

VESSA

Retail Trade

Vehicle Dealership

60.795

13,75%

57.854

586

86

SIDERURGICA IBIRAÇU

Industry

Steelmaking and Metallurgy

60.793

80,04%

54.897

-1.855

n/d

87

QUIMETAL

Services

Import and Export Services

60.582

33,04%

46.733

3.945

3.945

88

VITÓRIA MOTORS

Retail Trade

Vehicle Dealership

58.589

40,15%

57.676

1.153

n/d

89

ALCON

Industry

Chemical and Petrochemical

58.018

50,63%

55.024

15.432

13.824

90

CARAIVA PARTICIPAÇÕES

Services

Business Management

57.036

23,39%

57.036

58.150

58.258

91

FOZ DE CACHOEIRO

Services

Collect., Purificat. and Distrib. of Water

56.119

21,49%

53.317

9.445

8.673

92

AFECC - HOSP. STA RITA

Services

Hospital Care

56.044

13,02%

55.036

9.778

n/d

93

VENEZA

Industry

Food

53.379

8,53%

50.333

2.010

944

94

UNIMAR

Services

Transports

52.484

8,19%

48.365

3.475

9.622

95

BANDES S/A

Services

Financial and Insurance Services

52.350

15,94%

27.199

9.157

10.334

96

HOSPITAL EVANGÉLICO

Services

Hospital Care

51.937

23,32%

51.890

1.012

552

97

TV GAZETA

Services

Information and Communication

49.961

15,34%

45.894

9.444

10.358

98

HIRO MOTORS

Retail Trade

Vehicle Dealership

49.663

1044,87%

49.026

913

928

99

VILA PORTO

Services

Import and Export Services

49.040

-22,52%

37.398

-7.637

590

100

DIAÇO

Wholesale Trade

Wholesale Trade

48.854

17,77%

39.790

4.375

4.367

264

ING_200 Maiores - Ranking das 200 maiores_THI.indd 264

200 BIGGEST COMPANIES 2012

29/11/2012 16:38:04


NET PROFIT

NET EQUITY

OPERATIONAL PROFITABILITY

RETURN ON EQUITY

CUURRENT LIQUIDITY

OVERALL INDEBTEDNESS

LONG-TERM INDEBTEDNESS

JOBS/ WORKS CREATED ES

RANKING 2011

13.784

92.558

18,99%

13,99%

2,32

57,76%

31,54%

1.100

51

3.169

8.245

8,40%

3,19%

1,18

82,44%

0,54%

17

52

9.989

69.097

10,18%

10,64%

5,04

10,67%

0,00%

627

53

23.739

71.714

23,02%

21,08%

1,83

40,40%

2,73%

550

54

2.610

19.789

2,19%

2,39%

1,59

54,41%

22,77%

496

55

13.971

13.971

9,72%

11,89%

1,39

37,74%

0,00%

1.962

56

26.746

66.639

35,90%

25,22%

1,24

30,42%

17,79%

394

57

83

5.273

6,79%

0,10%

0,92

92,61%

3,58%

11

58

2.949

64.569

1,26%

2,64%

2,58

81,85%

44,59%

193

59

8.424

55.877

15,50%

11,52%

1,44

37,82%

18,07%

353

60

66.748

233.268

100,96%

66,35%

1,90

23,21%

1,55%

n/d

61

6.676

44.266

8,26%

7,99%

3,65

48,19%

30,70%

253

62

704

787

-5,27%

0,91%

2,17

97,98%

67,60%

27

63

3.708

33.438

6,94%

4,58%

3,95

22,88%

2,22%

179

64

2.631

29.729

3,81%

2,68%

1,63

49,60%

11,35%

347

65

-149

10.386

-1,43%

-0,19%

1,29

73,29%

0,12%

3

66

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

51

67

7.449

45.078

12,25%

10,94%

3,50

38,66%

24,50%

154

68

-624

35.846

3,43%

-0,79%

0,66

71,30%

36,09%

400

69

6.860

16.527

6,95%

8,71%

1,00

56,26%

23,95%

222

70

-395

32.557

0,01%

-0,51%

0,76

61,27%

12,02%

332

71

-23.058

876.851

54,74%

-33,50%

1,12

4,46%

2,64%

n/d

72 73

-1.351

9.999

-2,01%

-1,83%

1,20

71,24%

31,34%

601

12.073

28.528

26,82%

19,15%

1,53

36,71%

7,06%

147

74

825

61.021

11,52%

1,35%

1,37

70,09%

55,78%

585

75

-14.820

87.587

-21,77%

-24,40%

3,06

51,26%

35,19%

393

76

13

692

-1,03%

0,02%

1,09

93,89%

6,60%

109

77

2.251

46.835

4,46%

3,33%

1,36

55,93%

2,48%

99

78

5.441

25.932

13,72%

11,28%

2,34

24,36%

1,86%

439

79

654

3.462

1,34%

1,03%

1,08

79,40%

21,85%

131

80

1.517

16.265

20,97%

2,54%

0,62

67,02%

28,73%

1.028

81

527

3.335

1,95%

0,86%

1,22

71,52%

0,00%

150

82

545

2.593

2,56%

1,02%

1,08

84,76%

12,92%

979

83

5.496

35.123

21,90%

10,21%

0,55

55,34%

24,14%

295

84

168

6.075

1,01%

0,29%

1,38

66,15%

12,37%

163

85

-1.722

6.311

-3,38%

-3,14%

1,11

72,07%

5,77%

157

86

3.557

11.803

8,44%

7,61%

1,94

68,58%

42,48%

44

87

610

4.112

2,00%

1,06%

0,71

78,65%

3,16%

56

88

13.125

54.351

28,04%

23,85%

4,21

25,35%

13,64%

228

89

58.105

271.977

101,95%

101,88%

5,97

4,53%

4,40%

n/d

90

6.592

47.968

17,71%

12,36%

1,55

48,51%

43,54%

185

91

10.909

53.395

17,77%

19,82%

1,57

36,38%

10,90%

1.275

92

1.564

14.295

3,99%

3,11%

1,37

52,95%

23,07%

405

93

2.513

22.219

7,18%

5,19%

0,53

48,72%

20,22%

1.375

94

6.574

93.494

33,67%

24,17%

1,09

84,86%

59,13%

209

95

552

4.648

1,95%

1,06%

0,85

76,42%

17,76%

1.113

96

9.470

40.329

20,58%

20,64%

5,59

13,42%

0,09%

318

97

319

2.428

1,86%

0,65%

1,30

75,92%

27,26%

55

98

143

3.525

-20,42%

0,38%

1,19

96,81%

19,32%

47

99

2.817

28.855

11,00%

7,08%

6,30

11,78%

1,90%

117

100

200 BIGGEST COMPANIES 2012

ING_200 Maiores - Ranking das 200 maiores_THI.indd 265

265

29/11/2012 16:38:18


RANKING OF THE 200 LARGEST COMPANIES According to the Gross Operational Revenue (GOR) in ES (Values in US$ thousand) RANKING 2011

COMPANY

SECTOR

ACTIVITY

G.O.R.

VAR. GOR. 11/10 %

NET OP. VER.

OPERATIONAL PROFIT

EBITDA

101

RIMO

Industry

Furniture

48.547

28,04%

36.364

2.242

102

KIFRANGO

Industry

Food

47.693

9,10%

46.882

3.570

3.457 n/d

103

COCCAPI

Wholesale Trade

Wholesale Trade

47.442

461,07%

45.959

219

245

104

VITÓRIA APART HOSPITAL

Services

Hospital Care

47.414

29,13%

43.202

3.532

2.764

105

TERCA

Services

Logistics

46.452

53,49%

36.935

9.579

1.022

106

CHEIM

Services

Transports

45.965

1,73%

42.355

459

n/d

107

MARCA CAFÉ

Wholesale Trade

Wholesale Trade

45.717

63,61%

45.165

2.163

-958 1.506

108

PANAN MÓVEIS

Industry

Furniture

43.977

-6,84%

36.638

2.776

109

METALOSA

Industry

Steelmaking and Metallurgy

43.609

7,56%

34.304

1.452

n/d

110

MORAR

Industry

Building/Construction

43.503

23,55%

41.389

2.742

5.213

111

SICOOB LESTE CAPIXABA

Services

Financial and Insurance Services

43.280

36,20%

9.786

9.786

9.397

112

CORPUS

Services

Collect., Treat. and Disposal of Waste

42.695

31,69%

n/d

n/d

n/d

113

A GAZETA

Services

Information and Communication

42.506

10,57%

37.259

84

69

114

VENAC

Retail Trade

Vehicle Dealership

41.911

4,81%

37.825

3.615

3.625 21.706

115

RODOSOL

Services

Highway Concessionaire

41.472

13,16%

37.877

21.712

116

SM SAÚDE

Services

Health Plans

40.162

64,79%

39.738

912

912

117

SUP. PORTO NOVO

Retail Trade

Retail Trade

39.337

8,44%

34.560

75

407

118

UNIMED NOROESTE CAPIXABA

Services

Health Plans

39.249

14,79%

38.472

300

n/d

119

VAMTEC VITÓRIA

Industry

Steelmaking and Metallurgy

38.613

31,01%

31.693

2.180

1.825

120

PROSEGUR

Services

Vigilance and Security

37.798

6,46%

36.626

n/d

n/d

121

AUTOVIL

Retail Trade

Vehicle Dealership

36.886

5,12%

36.443

18

287

122

MARBRASA

Industry

Non-metallic Minerals Industry

36.805

3,62%

32.593

5.463

n/d

123

SERDEL

Serviços

Cleaning and Conservation Serv.

36.723

7,80%

32.063

8.171

6.280 n/d

124

DAMARE

Industry

Food

36.084

30,27%

34.236

3.462

125

COSENTINO

Industry

Non-metallic Minerals Industry

35.928

9,86%

31.980

819

-71

126

ESTRUTURAL

Industry

Building/Construction

35.361

6,61%

32.961

4.549

2.409

127

METROPOLITANO

Services

Hospital Care

35.247

24,43%

31.864

5.326

7.176

128

SICOOB CENTRAL ES

Services

Financial and Insurance Services

34.894

55,06%

1.235

1.235

2.350

129

VILA VELHA HOSPITAL

Services

Health Care

34.430

16,38%

32.609

4.803

n/d

130

PRAIA SOL

Services

Transports

34.065

-10,89%

32.822

1.838

1.183

131

MC KINLAY

Wholesale Trade

Wholesale Trade

34.057

42,85%

33.002

2.654

n/d

132

ITACAR

Retail Trade

Vehicle Dealership

33.968

-27,48%

29.518

-1.000

2.655

133

LOGFERT TRANSPORTE

Services

Transports

33.933

8,67%

28.954

-301

n/d

134

ELSON'S

Wholesale Trade

Wholesale Trade

33.900

1,94%

26.116

390

n/d

135

FIBRASA SUDESTE

Industry

Rubber and Plastic Products

33.337

24,44%

23.518

995

n/d

136

ABAV

Industry

Food

33.095

52,69%

30.359

629

360

137

SICOOB SUL SERRANO

Services

Financial and Insurance Services

32.586

21,00%

4.782

4.782

671

138

SICOOB NORTE

Services

Financial and Insurance Services

32.120

25,27%

3.677

3.677

2.994

139

SANTA FÉ TRADING

Services

Import and Export Services

31.933

5,26%

25.300

-271

866

140

BONNO

Retail Trade

Vehicle Dealership

31.921

60,63%

29.306

5.049

3.784

141

RIO DOCE CAFÉ

Wholesale Trade

Wholesale Trade

31.532

****

n/d

n/d

n/d

142

SICOOB SUL

Services

Import and Export Services

30.558

28,65%

7.107

7.107

4.783

143

LASA

Industry

Chemical and Petrochemical

30.551

52,55%

28.045

6.277

4.474

144

ATACADO SÃO PAULO

Wholesale Trade

Wholesale Trade

30.176

10,70%

27.131

5.223

4.939

145

UNIMED NORTE CAPIXABA

Serviços

Health Plans

30.032

21,34%

29.679

-542

325

146

ACP MÓVEIS

Industry

Furniture

29.930

-0,35%

24.045

4.811

n/d

147

HIPER EXPORT

Services

Logistics

29.907

18,13%

25.640

2.623

2.632

148

ISH

Services

Information Technology

29.454

82,96%

25.612

6.762

6.531

28.547

12,42%

26.651

7.498

6.076

28.388

13,27%

28.122

1.332

n/d

149

ESPIRAL ENGENHARIA

Services

Leasing of Machinery and Equipment for Buildings

150

STA. CASA CACHOEIRO

Services

Hospital Care

266

ING_200 Maiores - Ranking das 200 maiores_THI.indd 266

200 BIGGEST COMPANIES 2012

29/11/2012 16:38:30


NET PROFIT

NET EQUITY

OPERATIONAL PROFITABILITY

RETURN ON EQUITY

CUURRENT LIQUIDITY

OVERALL INDEBTEDNESS

LONG-TERM INDEBTEDNESS

JOBS/ WORKS CREATED ES

RANKING 2011

456

5.763

6,16%

1,25%

1,34

72,79%

27,47%

289

101

-736

3.252

7,62%

-1,57%

0,63

92,24%

62,30%

550

102

208

461

0,48%

0,45%

1,21

81,52%

0,00%

4

103

1.744

37.671

8,18%

4,04%

0,82

48,10%

29,74%

1.002

104

6.527

37.695

25,93%

17,67%

0,75

28,95%

18,42%

174

105

92

21.853

1,08%

0,22%

1,78

60,88%

26,98%

363

106

-958

8.772

4,79%

-2,12%

1,44

60,94%

1,45%

15

107

1.506

6.371

7,58%

4,11%

6,52

53,21%

40,76%

256

108

490

10.268

4,23%

1,43%

1,91

43,69%

2,95%

295

109

2.376

24.512

6,63%

5,74%

2,86

68,44%

38,73%

131

110

9.603

49.286

100,00%

98,13%

1,02

77,23%

4,98%

129

111

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

1.237

112

-384

14.303

0,22%

-1,03%

2,25

35,81%

8,20%

709

113

2.618

14.247

9,56%

6,92%

1,44

28,12%

0,90%

109

114

13.117

34.075

57,32%

34,63%

0,48

32,32%

15,49%

244

115

285

879

2,30%

0,72%

1,10

93,15%

13,32%

236

116

273

3.593

0,22%

0,79%

1,43

55,51%

0,00%

477

117

6

4.506

0,78%

0,02%

0,64

80,60%

32,69%

311

118

1.341

6.290

6,88%

4,23%

1,28

63,02%

20,73%

147

119

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

1.700

120

287

2.211

0,05%

0,79%

0,88

69,92%

0,25%

117

121

2.536

11.024

16,76%

7,78%

0,97

70,15%

21,46%

422

122 123

4.179

18.620

25,49%

13,03%

5,33

25,62%

8,88%

3.958

1.398

4.733

10,11%

4,08%

0,67

70,57%

0,00%

237

124

-502

38.695

2,56%

-1,57%

2,27

30,80%

4,23%

126

125 126

1.979

7.356

13,80%

6,01%

2,64

35,90%

8,96%

733

3.395

25.274

16,71%

10,66%

1,35

50,68%

25,10%

615

127

1.211

23.031

100,00%

98,11%

0,87

92,46%

1,21%

52

128

-1.083

10.315

14,73%

-3,32%

0,57

70,72%

27,74%

910

129

835

38.562

5,60%

2,54%

0,17

63,80%

38,25%

848

130

2

10.926

8,04%

0,01%

1,54

57,24%

0,00%

11

131

2.018

20.972

-3,39%

6,84%

1,62

54,40%

11,52%

82

132

-224

5.364

-1,04%

-0,77%

1,48

18,28%

0,00%

n/d

133

262

3.571

1,49%

1,00%

1,07

49,89%

0,00%

244

134

882

7.557

4,23%

3,75%

1,22

64,28%

28,61%

256

135

231

3.167

2,07%

0,76%

1,06

66,24%

14,98%

417

136

4.747

43.627

100,00%

99,26%

1,05

76,30%

1,65%

171

137

3.564

40.756

100,00%

96,91%

1,13

76,76%

3,81%

151

138

587

1.180

-1,07%

2,32%

13,97

89,84%

82,69%

4

139

2.474

7.789

17,23%

8,44%

1,67

62,13%

11,05%

132

140

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

25

141

6.990

38.180

100,00%

98,35%

0,98

77,14%

7,12%

127

142

3.123

48.436

22,38%

11,14%

0,31

51,67%

39,60%

982

143

4.939

4.471

19,25%

18,20%

2,06

38,01%

0,00%

n/d

144

-149

2.952

-1,83%

-0,50%

0,89

75,54%

27,46%

235

145

2.719

9.070

20,01%

11,31%

1,50

54,50%

8,72%

239

146

263

16.324

10,23%

1,03%

1,34

58,68%

34,07%

370

147

5.236

3.374

26,40%

20,44%

1,12

66,82%

1,33%

66

148

2.984

12.509

28,14%

11,20%

3,53

33,73%

21,74%

546

149

-31

5.802

4,74%

-0,11%

1,00

78,90%

59,79%

813

150

200 BIGGEST COMPANIES 2012

ING_200 Maiores - Ranking das 200 maiores_THI.indd 267

267

29/11/2012 16:38:39


RANKING OF THE 200 LARGEST COMPANIES According to the Gross Operational Revenue (GOR) in ES (Values in US$ thousand) RANKING 2011

COMPANY

SECTOR

ACTIVITY

G.O.R.

VAR. GOR. 11/10 %

NET OP. VER.

OPERATIONAL PROFIT

EBITDA

151

FACULDADE UNIVIX

Services

Educational

28.337

23,43%

25.299

5.959

n/d

152

SHOPPING VITÓRIA

Services

Shopping Centers Management

27.975

14,83%

26.586

15.007

12.864

153

VIAÇÃO JOANA D`ARC

Services

Transports

26.585

9,73%

24.568

2.973

3.716

154

ELETROMIL

Wholesale Trade

Wholesale Trade

26.544

10,30%

22.663

2.605

2.456 7.229

155

REDE VITÓRIA COMUNICAÇÕES

Services

Information and Communication

26.139

12,77%

25.180

7.524

156

CIMOL MÓVEIS

Industry

Furniture

25.933

8,94%

20.253

2.812

n/d

157

TRANSFINAL

Services

Transports

25.514

6,93%

22.298

3.068

2.194

158

CSV - BENETECH BRASIL

Services

Maintenance of Machinery and Equipment

23.996

32,83%

20.475

1.621

n/d

159

BRISTOL HOTELS

Services

Beard and Lodging

23.616

19,12%

n/d

n/d

n/d

160

CONSTRUTORA ÉPURA

Industry

Building/Construction

23.383

64,17%

16.570

1.826

1.616

161

PW BRASIL

Industry

Apparel

22.378

4,82%

19.829

5.468

3.606 -390

162

UNIMED PIRAQUEAÇU

Services

Health Plans

22.228

15,62%

22.052

-914

163

FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ

Services

Educational

22.164

20,19%

n/d

n/d

n/d

164

DECOLORES

Industry

Non-metallic Minerals Industry

22.155

-0,45%

21.172

6.481

6.523 1.998

165

SICOOB CENTRO-SERRANO

Services

Financial and Insurance Services

22.083

38,23%

3.353

3.353

166

ÁGUIA BRANCA LOGÍSTICA

Services

Transports

21.894

12,74%

19.249

4.329

n/d

167

ENGE URB

Services

Collect., Treat. and Disposal of Waste

21.891

-21,56%

20.496

7.169

7.234

168

WHITE MARTINS

Industry

Chemical and Petrochemical

21.743

-15,09%

n/d

n/d

n/d

169

POLITINTAS

Retail Trade

Retail Trade

21.302

6,89%

18.252

692

867

170

AMBITEC

Services

Collect., Treat. and Disposal of Waste

20.901

60,74%

n/d

n/d

n/d

171

TEGMA

Services

Logistics

20.723

32,31%

n/d

n/d

n/d

172

LISA LOG

Services

Logistics

20.713

2,87%

14.382

-841

n/d

173

GS INTERNACIONAL

Wholesale Trade

Wholesale Trade

20.385

-0,71%

13.798

1.608

1.922

174

TRACOMAL

Industry

Mining

19.915

23,23%

18.093

1.035

-590

175

BUTERI

Wholesale Trade

Wholesale Trade

19.705

10,03%

17.689

942

1.196

176

METSO

Services

Maintenance of Machinery and Equipment

19.532

-38,29%

n/d

n/d

n/d

177

TRANSCAMPO

Services

Transports

19.423

15,93%

16.020

867

n/d

178

PLANTÃO VIGILÂNCIA

Services

Vigilance and Security

19.305

-3,53%

n/d

n/d

n/d

179

AST

Wholesale Trade

Wholesale Trade

18.940

3,98%

15.673

-132

-37

180

VIAÇÃO GRANDE VITÓRIA

Serviços

Transports

18.390

3,01%

17.172

11.385

-7.566 -1.315

181

VIAÇÃO TABUAZEIRO

Serviços

Transports

18.351

4,74%

16.981

-707

182

D'ANGELO CONSTRUTORA

Industry

Building/Construction

18.289

21,35%

17.132

67

67

183

BRIDI

Wholesale Trade

Wholesale Trade

18.025

30,49%

14.560

2.988

n/d

184

SILOTEC

Services

Logistics

17.991

-83,67%

14.651

3.264

1

185

SÃO BERNARDO APART HOSP.

Services

Hospital Care

17.983

9,20%

16.836

259

259

186

CETURB GV

Services

Transports

17.641

13,82%

16.996

-937

327

187

FACULDADE SALESIANA

Services

Educational

17.555

-19,91%

n/d

n/d

n/d

188

EMBALI

Industry

Rubber and Plastic Products

16.667

-3,06%

13.582

-1.192

-230

189

MATRICIAL

Industry

Building/Construction

16.354

-9,08%

14.996

2.192

2.422

190

TRIESTE VEÍCULOS

Retail Trade

Vehicle Dealership

16.339

-10,50%

16.120

260

n/d

191

SIMEX

Wholesale Trade

Wholesale Trade

16.127

65,13%

15.309

-213

n/d

192

BEBIDAS REGGIANI

Indústria

Beverage

15.405

5,03%

10.423

3.486

1.508 n/d

193

VIAÇÃO FLECHA BRANCA

Serviços

Transports

14.459

-5,34%

13.320

-1.333

194

MARMI BRUNO ZANET

Industry

Mining

14.400

19,03%

14.196

-1.492

173

195

SICOOB CREDIROCHAS

Services

Financial and Insurance Services

14.035

41,08%

2.519

2.519

1.434

196

SICOOB SUL LITORÂNEO

Services

Financial and Insurance Services

12.123

24,23%

1.853

1.853

119

197

BRASIL AMBIENTAL

Services

Collect., Treat. and Disposal of Waste

11.845

24,84%

10.401

-1.161

n/d

198

CAFENORTE

Wholesale Trade

Wholesale Trade

11.427

-29,01%

11.177

4.385

3.382

199

RHODES

Services

Stockholding

11.050

0,00%

10.094

3.252

4.533

200

VIAÇÃO SUDESTE

Services

Transports

10.424

4,85%

9.896

472

n/d

268

ING_200 Maiores - Ranking das 200 maiores_THI.indd 268

200 BIGGEST COMPANIES 2012

29/11/2012 16:39:01


NET PROFIT

NET EQUITY

OPERATIONAL PROFITABILITY

RETURN ON EQUITY

CUURRENT LIQUIDITY

OVERALL INDEBTEDNESS

LONG-TERM INDEBTEDNESS

JOBS/ WORKS CREATED ES

RANKING 2011

4.872

10.207

23,55%

19,26%

1,59

23,13%

0,55%

351

151

9.860

153.523

56,45%

37,09%

1,05

11,06%

8,41%

280

152

2.146

19.389

12,10%

8,73%

1,77

36,24%

15,29%

814

153

2.456

8.950

11,49%

10,84%

3,84

22,63%

1,94%

106

154

5.751

28.621

29,88%

22,84%

1,81

27,89%

17,67%

294

155

2.546

4.737

13,89%

12,57%

1,61

46,87%

7,82%

149

156

1.805

10.109

13,76%

8,10%

3,08

44,98%

32,38%

580

157

235

1.612

7,92%

1,15%

1,29

80,61%

27,27%

273

158

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

356

159

1.101

14.073

11,02%

6,64%

2,08

72,38%

35,65%

179

160

2.889

15.888

27,58%

14,57%

1,32

42,46%

8,39%

398

161

-390

2.197

-4,15%

-1,77%

1,34

82,54%

38,96%

76

162

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

273

163

5.476

22.939

30,61%

25,87%

3,22

27,30%

3,13%

86

164

3.280

22.669

100,00%

97,84%

0,98

80,10%

5,76%

120

165

3.776

4.225

22,49%

19,61%

1,52

44,51%

0,20%

n/d

166

5.425

31.886

34,98%

26,47%

14,25

6,46%

0,12%

537

167

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

60

168

759

5.054

3,79%

4,16%

2,34

38,82%

2,15%

169

169

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

566

170

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

312

171

121

5.232

-5,84%

0,84%

1,09

63,68%

6,51%

50

172 173

-351

3.784

11,65%

-2,55%

1,41

59,36%

6,75%

86

-590

8.035

5,72%

-3,26%

1,64

76,15%

33,54%

167

174

518

11.241

5,33%

2,93%

5,51

11,48%

2,60%

29

175 176

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

65

369

4.383

5,41%

2,30%

2,56

64,39%

52,73%

154

177

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

962

178

-44

245

-0,85%

-0,28%

1,21

98,12%

33,08%

12

179

-7.828

17.098

66,30%

-45,58%

0,46

61,34%

50,64%

710

180

-1.315

916

-4,16%

-7,75%

1,07

93,22%

80,69%

590

181

-1.141

2.047

0,39%

-6,66%

2,83

95,91%

67,39%

198

182

2.402

8.886

20,52%

16,50%

2,57

24,33%

0,00%

71

183

1.813

8.079

22,27%

12,37%

0,70

46,24%

4,40%

191

184

-1.592

18.327

1,54%

-9,46%

0,81

46,45%

25,86%

320

185

939

641

-5,51%

5,52%

1,75

98,71%

94,68%

216

186

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

252

187

-230

1.492

-8,78%

-1,69%

1,05

76,55%

27,88%

195

188

1.932

8.790

14,62%

12,89%

2,83

29,53%

0,00%

414

189

106

2.453

1,61%

0,66%

1,25

54,88%

7,22%

68

190

-192

3.012

-1,39%

-1,25%

1,41

56,92%

1,75%

n/d

191

1.508

4.536

33,45%

14,47%

1,37

77,08%

18,13%

75

192

-2.114

-891

-10,00%

-15,87%

0,19

107,86%

26,72%

537

193

1

-20.927

-10,51%

0,00%

1,25

148,31%

120,83%

86

194

2.455

14.234

100,00%

97,43%

0,91

77,31%

0,70%

57

195

1.821

13.479

100,00%

98,30%

1,06

77,77%

2,47%

59

196

-53

6.644

-11,16%

-0,51%

1,21

25,30%

0,31%

141

197

971

2.837

39,23%

8,69%

0,80

64,21%

2,33%

16

198

3.031

12.821

32,21%

30,03%

10,84

6,12%

0,08%

20

199

-50

739

4,77%

-0,51%

0,73

90,85%

48,42%

364

200

200 BIGGEST COMPANIES 2012

ING_200 Maiores - Ranking das 200 maiores_THI.indd 269

269

29/11/2012 16:39:13


RANKING | SECTORIAL PARTICIPATION OF THE COMPANIES

I

mportant information brought by the research is the sector distribution of the organizations classified among the 200 Largest Companies in Espírito Santo in 2011. When compared to the 200 Largest Companies in 2010, the division by segment in the number of companies shows a decline in the participation of the trade and industry sectors , with a raise in service near to 6%. The results maintain the phenomenon verified in the past years, in which the growth of the service sector’s companies were the bigger among the 200 Largest in number of companies and earnings. This year the industry sector was represented by 56 companies (28% of the 200 Largest), only in Espírito Santo they were responsible for US$ 26,9 billion or 53,3% of the total revenue in State. These companies generated, in 2011, 34.926 jobs in Espírito Santo while 36.629 jobs were created in 2010, a 4,6% fall. With the increase in revenue and the decrease in jobs, the outcome was a raise in the productivity by employee, from US$ 644,80 per employee in 2010 to US$ 770,88 in 2011, a 16,3% increase. In number of companies, the service sector had the bigger participation, represented by 93 establishments or 46,5% among the 200 Largest. Nevertheless, in Espírito Santo, these companies held the second place in earnings among sectors. The service companies were responsible for US$ 14,9 billion or 29,7% of the Gross Operation Revenue generated in the State, 24,9% bigger than the Gross Operation Revenue in 2010. They also created 45.050 direct jobs, which is 49,2% in the total jobs generated by the 200 Largest Companies in State. These data Gross Operation Revenue of US$ 354 thousand per employee, a 36,4% increase related to the year before. The trade sector, represented by 51 companies (25,5%), generated a Gross Revenue of US$ 8,5 million (17% of the total GOR of the 200 Largest) and created 11.447 direct jobs (12,5% on the total jobs of companies classified among the largest) in 2011. The gross income per employee was US$ 751,17 , around 19,5% less than in 2010.

270

ING_200 Maiores 2012_Ranking_Participação setorial da empresas_THI.indd 270

Participation of companies per sector Services 46,5%

Industry 28,0%

Commerce 25,5%

Participation of employees number by sector

Services 49,2%

Industry 38,3%

Commerce 12,5%

Once again, there were no records about agricultural sector’s companies in the ranking of the 200 Largest Companies in Espírito Santo in 2011. The consolidated information of the sectors totaled a gross revenue of US$ 50,5 billion and a workforce of 91.563 workers in 2011. These results indicate a US$ 551,7 thousand gross income per employee, 13% more than in 2010.

200 BIGGEST COMPANIES 2012

29/11/2012 16:43:26


CONSOLIDATION OF THE 200 LARGEST COMPANIES - 2011 According to the Gross Operational Revenue (GOR) in ES - values in US$ thousand SECTOR OF ACTIVITY

NUMBER OF COMPANIES

INDUSTRY

GROSS OPERATIONAL REVENUE (GOR)

OPERATIONAL PROFIT*

NET PROFIT*

NET WORTH*

EMPLOYEES IN ESPÍRITO SANTO

(GOR) PER EMPLOYEES

56

26.916.199

3.435.711

1.676.322

14.418.301

34.926

771

Food

12

3.745.800

221.427

144.898

818.996

5.924

632

Leasing of Assets

3

440.236

379.687

252.986

808.691

0

0

Beverage

1

15.405

3.486

1.508

4.536

75

205 190

Collect., Purificat. and Distrib. of Water

1

278.860

36.765

19.353

724.654

1.470

Cement Manufacturing

1

299.272

1.155

877

289.707

n/d

n/d

Non-metallic Minerals

5

268.236

26.285

19.628

142.856

1.326

202

Building/Construction

7

358.615

35.565

26.892

165.864

2.977

120

Mining

4

12.790.340

2.341.632

1.739.622

1.066.162

11.295

1.132

Furniture

4

148.386

12.642

7.227

25.942

933

159

Paper and Pulp

1

1.359.499

7.868

-664.762

8.664.748

1.192

1.141

Rubber and Plastic Products

3

184.426

9.362

10.642

78.145

1.078

171

Chemical and Petrochemical

5

3.054.635

212.803

61.847

430.669

1.728

1.768

Steelmaking and Metallurgy

7

3.533.524

94.582

26.326

1.117.681

6.231

567

Textile

1

416.586

46.985

26.388

63.761

299

1.393

Apparel

1

22.378

5.468

2.889

15.888

398

56

51

8.599.601

223.995

118.906

1.137.288

11.587

742

Wholesale Trade

27

5.323.684

140.442

72.605

789.167

2.465

2.290

Retail Trade

24

3.275.917

83.554

46.301

348.120

9.122

359

93

333

TRADE

15.001.939

946.679

604.306

3.592.868

45.050

Business Management

1

57.036

58.150

58.105

271.977

n/d

n/d

Shopping Centers Management

1

27.975

15.007

9.860

153.523

280

100

SERVICES

Board and Lodging

1

23.616

n/d

n/d

n/d

356

66

Warehousing

1

11.050

3.252

3.031

12.821

20

553

Hospital Care

8

333.963

38.552

15.411

171.698

7.076

47

Collect., Purificat. and Distrib. of Water

1

56.119

9.445

6.592

47.968

185

303

Collect., Treat. and Disposal of Waste

4

97.331

6.008

5.372

38.530

2.481

39

Highway Concessionaire

1

41.472

21.712

13.117

34.075

244

170 1.421

Electricity and Gas

3

1.885.712

177.105

110.179

593.810

1.327

Educational

3

68.056

5.959

4.872

10.207

876

78

Port and Terminal Management

4

319.075

53.544

29.495

217.878

1.229

260 90

Information and Communications

3

118.606

17.052

14.838

83.253

1.321

Leasing of Machinery and Equipment for Buildings

1

28.547

7.498

2.984

12.509

546

52

Logistics

5

135.786

14.625

8.723

67.331

1.097

124

Maintenance of Machinery and Equipment

2

43.528

1.621

235

1.612

338

129

Health Plans

8

843.618

1.601

1.650

89.128

3.592

235

Financial and Insurance

12

1.970.607

119.552

91.733

910.997

5.150

383

Import and Export

13

7.672.052

268.552

166.574

415.642

346

22.174

Cleaning and Conservation

1

36.723

8.171

4.179

18.620

3.958

9

Information Technology

2

97.371

6.104

5.249

4.066

175

556

Telecomunications

1

118.130

11.424

13.971

13.971

1.962

60

Transports

15

958.462

101.744

38.136

423.253

9.829

98

Guard and Security

2

57.104

n/d

n/d

n/d

2.662

21

TOTAL 200 LARGEST COMPANIES

200

50.517.739

4.606.386

2.399.534

19.148.457

91.423

1.855

* Contemplates only information of companies that provided data in ES

200 BIGGEST COMPANIES 2012

ING_200 Maiores 2012_Ranking_Participação setorial da empresas_THI.indd 271

271

29/11/2012 16:43:57


RANKING | SECTORIAL PARTICIPATION - 20 BIGGEST PER SECTOR

THE 20 LARGEST INDUSTRY COMPANIES According to the Gross Operational Revenue (GOR) in ES - in US$ thousand RANKING

RANKING 2011

COMPANY

ACTIVITY

GROSS OP. REVENUE

VAR. GOR. 11/10

NET OP. REVENUE

OP. PROFIT

NET PROFIT

NET EQUITY

JOB/WORKS CREATED ES

1

1

VALE

Mining

8.506.120

19,23%

n/d

n/d

n/d

n/d

2

2

SAMARCO

Mining

4.249.905

12,54%

4.215.041

2.342.090

1.740.211

1.079.054

9.987 1.055

3

3

ARCELORMITTAL BRASIL

Steelmaking and Metallurgy

2.958.766

-9,77%

n/d

n/d

n/d

n/d

4.720

4

4

FERT. HERINGER

Chemical and Petrochemical

2.854.692

33,31%

2.808.865

182.752

38.150

282.804

304

5

8

FIBRIA

Paper and Pulp

2.298.087

-7,65%

2.181.489

7.868

-664.762

8.664.748

1.192

6

9

GAROTO

Food

1.312.088

9,44%

821.268

111.233

64.358

142.772

0

7

12

TANGARÁ FOODS

Food

968.212

46,83%

940.019

11.409

15.233

148.505

522

8

17

SABB - SIST. ALIM. E BEBIDAS

Food

659.573

33,84%

635.937

68.353

56.405

305.302

824

9

24

FOCUSTEXTIL

Textile

416.586

26,55%

314.925

46.985

26.388

63.761

299

10

29

ITABIRA AGRO INDUSTRIAL

Cement Manufacturing

299.272

10,59%

243.846

1.155

877

289.707

n/d

11

31

CESAN

Collect., Purificat. and Distrib. of Water

278.860

7,92%

263.613

36.765

19.353

724.654

1.470

12

32

FRISA

Food

276.420

5,45%

255.178

8.589

4.029

47.757

1.156

13

35

PERFILADOS RIO DOCE

Steelmaking and Metallurgy

231.441

8,55%

185.455

29.203

25.536

146.247

362

14

43

NIBRASCO

Leasing of Assets

165.828

-4,45%

150.489

137.510

94.764

413.397

n/d

15

44

ITABRASCO

Leasing of Assets

164.855

183,26%

149.606

140.617

91.474

162.027

n/d 1.100

16

51

LORENGE

Building Trade

138.568

43,62%

98.551

18.711

13.784

92.558

17

53

FORTLEV

Rubber and Plastic Products

134.422

8,80%

93.920

9.559

9.989

69.097

627

18

54

BRAMETAL

Steelmaking and Metallurgy

122.713

31,19%

112.634

25.924

23.739

71.714

550

19

55

SELITA

Food

119.749

0,71%

109.055

2.388

2.610

19.789

496

20

61

KOBRASCO

Leasing of Assets

109.553

-16,94%

100.593

101.559

66.748

233.268

n/d

272

ING_200 Maiores 2012_Ranking_Participação Setorial_THI.indd 272

200 BIGGEST COMPANIES 2012

29/11/2012 16:46:37


THE 20 LARGEST TRADE COMPANIES According to the Gross Operational Revenue (GOR) in ES - in US$ thousands RANKING

RANKING 2011

COMPANY

ACTIVITY

GROSS OP. REVENUE

VAR. GOR. 11/10

NET OP. REVENUE

PO. PROFIT

NET PROFIT

NET EQUITY

JOB/WORKS CREATED ES

1

7

PETROBRAS DISTRIBUIDORA

Electricity and Gas

1.448.618

16,41%

n/d

n/d

n/d

n/d

2

14

ARCELORMITTAL TUB. COMERCIAL

Wholesale Trade

918.602

-8,59%

664.656

-21.486

-27.094

145.170

140 131

3

20

UNICAFE

Wholesale Trade

495.392

50,60%

488.171

42.252

20.560

138.379

135 400

4

21

VITÓRIA DIESEL

Vehicle Dealership

462.151

17,05%

407.311

9.003

3.281

25.270

5

25

BMC

Wholesale Trade

409.979

19,91%

340.185

28.608

13.367

29.850

18

6

26

KURUMÁ VEÍCULOS

Vehicle Dealership

377.483

16,18%

369.590

5.575

-1.594

23.186

360 299

7

28

HORTIFRUTI

Retail Trade

324.249

19,80%

291.378

6.498

3.898

39.118

8

30

CUSTODIO FORZZA

Wholesale Trade

293.100

30,18%

267.882

1.905

1.905

38.088

140

9

33

CASAGRANDE

Retail Trade

260.998

12,32%

226.185

8.690

6.774

38.845

2.030

10

34

SAVIXX

Wholesale Trade

232.234

12,40%

175.367

1.246

1.974

4.692

n/d

11

36

SUPERMERCADO PERIM

Retail Trade

225.404

183,26%

193.195

3.944

1.825

26.572

1.728

12

37

NICAFE

Wholesale Trade

219.424

60,86%

200.151

9.182

2.591

26.374

99

13

38

TRISTAO

Wholesale Trade

212.402

-27,91%

211.522

9.331

5.250

92.411

390

14

39

VITORIAWAGEN

Vehicle Dealership

210.208

2,84%

175.390

7.386

5.330

28.781

418

15

40

CN AUTO

Vehicle Dealership

206.284

136,90%

142.656

8.745

5.869

9.777

n/d

16

41

PODIUM

Vehicle Dealership

182.618

3,22%

178.557

4.547

2.556

13.825

391

17

42

RDG AÇOS DO BRASIL

Wholesale Trade

180.386

3,56%

145.692

38.376

34.852

161.966

307

18

46

LUVEP VOLVO

Vehicle Dealership

160.064

48,43%

138.919

9.159

4.566

12.569

137

19

47

COOABRIEL

Wholesale Trade

153.150

82,87%

141.247

-80

1.020

8.938

181

20

48

TERRA NOVA

Wholesale Trade

151.889

21,16%

111.242

-620

1.592

3.463

6

PO. PROFIT

NET PROFIT

THE 20 LARGEST SERVICE COMPANIES According to the Gross Operational Revenue (GOR) in ES - in US$ thousand RANKING

RANKING 2011

COMPANY

ACTIVITY

GROSS OP. REVENUE

VAR. GOR. 11/10

NET OP. REVENUE

NET EQUITY

JOB/WORKS CREATED ES

1

5

COTIA TRADING

Import and Export Services

2.428.598

72,48%

1.866.419

76.870

49.866

73.731

5

2

6

CISA

Import and Export Services

1.643.771

56,08%

1.286.805

48.277

33.026

95.732

24 949

3

10

EDP ESCELSA

Electricity and Gas

1.192.805

2,63%

906.481

105.688

62.086

423.228

4

11

COLUMBIA TRADING

Import and Export Services

1.004.511

63,43%

861.027

33.063

9.447

15.514

6

5

13

BANESTES

Financial Serv. and Insurance

960.872

5,85%

933.078

78.775

53.278

499.017

2.344

6

15

TROP

Import and Export Services

856.320

4,21%

707.375

49.297

24.604

57.800

15

7

16

COMVIX TRADING

Import and Export Services

844.653

53,82%

663.670

31.223

24.392

76.782

n/d

8

18

BANCO DO BRASIL

Financial Serv. and Insurance

586.930

15,43%

n/d

n/d

n/d

n/d

1.566

9

19

BR DISTR. ES - GN

Electricity and Gas

581.642

46,25%

429.843

60.083

39.669

114.705

25

10

22

VIX LOGÍSTICA

Trainsports

456.894

-0,78%

410.442

52.550

20.379

102.583

2.096 1.722

11

23

UNIMED VITÓRIA

Health Services

423.086

14,75%

411.050

1.635

2.590

42.474

12

27

SERTRADING

Import and Export Services

363.335

14,04%

298.760

16.567

10.006

27.088

19

13

45

AGUIA BRANCA

Trainsports

162.439

5,43%

129.454

23.605

16.814

176.064

1.182

16

50

SÃO BERNARDO SAÚDE

Health Services

151.739

43,52%

134.108

852

5

22.660

280

17

52

FULL COMEX

Import and Export Services

136.327

55,74%

99.227

8.330

3.169

8.245

17

18

56

CORREIROS

Telecommunications

118.130

10,82%

117.481

11.424

13.971

13.971

1.962 394

19

57

TVV

Port and Terminal Management

117.323

20,40%

106.042

38.072

26.746

66.639

20

58

CLAC

Import and Export Services

115.660

17,88%

86.619

5.882

83

5.273

11

19

59

DACASA FINANCEIRA

Financial Serv. and Insurance

111.750

32,77%

111.750

1.403

2.949

64.569

193

20

60

EMP. LUZ. E FORÇA STA MARIA

Electricity and Gas

111.265

7,27%

73.143

11.335

8.424

55.877

353

200 BIGGEST COMPANIES 2012

ING_200 Maiores 2012_Ranking_Participação Setorial_THI.indd 273

273

29/11/2012 16:46:49


RANKING |

THE LARGEST COMPANIES ACCORDING TO THE MAIN INDICATORS

L

ike in the past years, with the results of the 200 Largest Companies in Espírito Santo in 2011, IEL elaborates a ranking of the companies according to the main economic and financial indicators, highlighting the 20 best performances. It´s Important to emphasize that only the companies that provided information for the list were contemplated in the ranking.

The Largest Revenues The 20 largest revenue generators ‘companies totaled earnings of R$ 35,8 billion, which is 71% on the earnings of the 200 Largest Companies in Espírito Santo.

The Largest according to the Net Equity According to the Net Equity criterion, the 20 largest companies totaled US$ 15,4 billion, which is 80,4% on the amount of Net Equity in the 200 Largest Companies in 2011.

The Largest Operational Profits The 20 Largest Companies according to Operational Profits totaled US$ 3,8 billion, which is 83,1% of the 200 Largest Companies in ES. 274

ING_200 Maiores - As 20 maiores Empresas Segundo Principais Indicadores_THI.indd 274

The Main Employers On the ranking of the 20 main employers among the 200 Largest, 44.913 direct jobs were created, which is 49,1% of the whole.

The Highest Growth Among the 20 companies that grew the most in 2011 related to the Gross Operation Revenue, it was noticed that seven of them are from the industry sector, six are from the trade sector and seven from the service sector.

The Most Profitable Companies Among the 20 most profitable companies according to the Operational Profitability, nine of them were from the service sector, 10 from the industry sector and one from the trade sector. Among the most profitable by Net Equity, eight are from the industry sector and 12 from the service sector. There were no registers of trade sector´s companies among the most profitable ones by Net Equity. In addition to these indicators, were investigated: the highest productivity per employee, the largest increase of Net Operational Revenue, the highest total assets, the largest companies according to the current liquidity and the highest profits per employee.

200 BIGGEST COMPANIES 2012

29/11/2012 16:48:48


THE 20 BIGGEST EMPLOYERS

THE 20 LARGEST BY NET EQUITY

Ranking of Companies by the number of employees in ES

Ranking of Companies by Net Equity - in US$ thousand

RANKING

COMPANY

SECTOR

"EMPLOYEES ES"

RANKING

COMPANY

SECTOR

NET EQUITY

1

VALE

Industry

9.987

1

FIBRIA

Industry

8.664.748

2

ARCELORMITTAL BRASIL

Industry

4.720

2

SAMARCO MINERAÇÃO S.A.

Industry

1.079.054

3

SERDEL

Services

3.958

3

SOL COQUERIA

Industry

876.851

4

BANESTES

Services

2.344

4

CESAN

Industry

724.654

5

VIX LOGÍSTICA

Services

2.096

5

BANESTES

Services

499.017

6

CASAGRANDE

Retail Trade

2.030

6

EDP ESCELSA

Services

423.228

7

CORREIOS

Services

1.962

7

NIBRASCO

Industry

413.397

8

SUPERMERCADO PERIM

Retail Trade

1.728

8

SABB - SIST. ALIM. BEBIDAS

Industry

305.302

9

UNIMED VITÓRIA

Services

1.722

9

ITABIRA AGRO. IND.

Industry

289.707

10

PROSEGUR

Services

1.700

10

HERINGER

Industry

282.804

11

BANCO DO BRASIL

Services

1.566

11

CARAIVA

Services

271.977

12

CESAN

Industry

1.470

12

KOBRASCO

Industry

233.268

13

UNIMAR

Services

1.375

13

CAMPO PART. IMOBILIARIAS

Services

195.552

14

HOSP. SANTA RITA

Services

1.275

14

AGUIA BRANCA

Services

176.064 162.027

15

CORPUS SANEAMENTO

Services

1.237

15

ITABRASCO

Industry

16

FIBRIA

Industry

1.192

16

RDG AÇOS DO BRASIL

Wholesale Trade

161.966

17

AGUIA BRANCA

Services

1.182

17

SHOPPING VITORIA

Services

153.523

18

FRISA

Industry

1.156

18

TANGARÁ FOODS

Industry

148.505

19

HOSPITAL EVANGELICO

Services

1.113

19

PERFILADOS RIO DOCE

Industry

146.247

20

LORENGE

Industry

1.100

20

ARCELORMITTAL TUBARÃO

Industry

145.170

THE 20 MOST PROFITABLE BY NET EQUITY

THE 20 WITH BIGGEST OPERATIONAL PROFITABILITY

Ranking of Companies by Annual Net Profit over Net Equity - %

Operational profitability according to the operating profit by net revenue - %

RANKING

COMPANY

SECTOR

PROFITABILITY OF NET EQUITY

RANKING

COMPANY

SECTOR

OPERATIONAL PROFITABILITY

1

CAMPO PART. IMOBILIARIAS

Services

598,53%

1

CAMPO PART. IMOBILIARIAS

Services

799,11%

2

TERVAP

Industry

527,84%

2

TERVAP

Industry

497,66%

3

RIO DO FRADE

Services

444,70%

3

CARAIVA

Services

101,95%

4

CARAIVA

Services

101,88%

4

KOBRASCO

Industry

100,96%

5

IMMEL

Industry

100,00%

5

IMMEL

Industry

100,00%

6

SICOOB SUL SERRANO

Services

99,26%

6

STAN

Industry

95,22%

7

SICOOB SUL

Services

98,35%

7

ITABRASCO

Industry

93,99%

8

SICOOB SUL LITORÂNEO

Services

98,30%

8

NIBRASCO

Industry

91,38%

9

SICOOB LESTE CAPIXABA

Services

98,13%

9

SICOOB SEGUROS

Services

86,85%

10

SICOOB CENTRAL ES

Services

98,11%

10

USIPRESTI

Industry

83,56%

11

SICOOB CENTRO-SERRANO

Services

97,84%

11

GRANDE VITÓRIA

Services

66,30%

12

SICOOB CREDIROCHAS

Services

97,43%

12

RIO DO FRADE

Services

61,75%

13

SICOOB NORTE

Services

96,91%

13

RODOSOL

Services

57,32%

14

SICOOB SEGUROS

Services

75,42%

14

CENTRALFER

Industry

57,31%

15

KOBRASCO

Industry

66,35%

15

SHOPPING VITORIA

Services

56,45%

16

NIBRASCO

Industry

62,97%

16

SAMARCO

Industry

55,57%

17

CENTRALFER

Industry

62,29%

17

SOL COQUERIA

Industry

54,74%

18

ITABRASCO

Industry

61,14%

18

QUIMETAL

Services

48,44%

19

USIPRESTI

Industry

45,13%

19

CONTERMI

Services

44,40%

20

STAN

Industry

41,74%

20

CAFENORTE

Wholesale Trade

39,23%

200 BIGGEST COMPANIES 2012

ING_200 Maiores - As 20 maiores Empresas Segundo Principais Indicadores_THI.indd 275

275

29/11/2012 16:49:02


RANKING |

THE LARGEST COMPANIES ACCORDING TO THE MAIN INDICATORS

THE 20 HIGHEST PROFITS

THE 20 WITH HIGHEST ASSETS

Ranking of Companies by Operational Profit - in US$ thousand

Ranking of Companies´s Total Assets in US$ thousand

RANKING

TRADE NAME

SECTOR

OPER. PROFIT

RANKING

COMPANY

SECTOR

TOT. ASSETS

1

SAMARCO MINERAÇÃO

Industry

2.342.090

1

FIBRIA

Industry

2

HERINGER

Industry

182.752

2

BANESTES

Services

16.453.058 6.043.143

3

ITABRASCO

Industry

140.617

3

SAMARCO

Industry

4.298.160

4

NIBRASCO

Industry

137.510

4

HERINGER

Industry

1.549.055

5

CHOCOLATES GAROTO

Industry

111.233

5

ESCELSA

Services

1.319.245

6

ESCELSA

Services

105.688

6

CESAN

Industry

1.182.017

7

KOBRASCO

Industry

101.559

7

SOL COQUERIA

Industry

917.823

8

BANESTES

Services

78.775

8

ITABIRA AGRO INDUSTRIAL

Industry

760.048 617.409

9

COTIA TRADING

Services

76.870

9

BANDES

Services

10

SABB - SIST. ALIM. BEBIDAS

Industry

68.353

10

GAROTO

Industry

616.270

11

PETROBRAS DISTRIBUIDORA

Wholesale Trade

60.083

11

COTIA TRADING

Services

610.659

12

CARAIVA

Services

58.150

12

TANGARÁ FOODS

Industry

581.536

13

VIX LOGÍSTICA

Services

52.550

13

SABB - SIST. ALIM. BEBIDAS

Industry

550.973

14

TROP COMÉRCIO EXTERIOR

Services

49.297

14

CISA

Services

503.028

15

CISA

Services

48.277

15

NIBRASCO

Industry

496.877

16

FOCUSTEXTIL

Industry

46.985

16

VIX LOGÍSTICA

Services

403.755

17

UNICAFE

Wholesale Trade

42.252

17

DACASA FINANCEIRA

Services

354.072

18

RDG AÇOS DO BRASIL

Wholesale Trade

38.376

18

SICOOB CENTRAL

Services

305.636

19

TVV

Services

38.072

19

KOBRASCO

Industry

303.758

20

SOLCOQUERIA

Industry

37.679

20

FOCUSTEXTIL

Industry

301.675

THE 20 WITH BIGGEST CURRENT LIQUIDITY

THE 20 HIGHEST PROFITS PER EMPLOYEE

Ranking of Companies by Current Liquidity Ratio (Current Assets over Current Liabilities) in US$ thousand

Ranking of Companies by Operational Profit per Employee - in US$ thousand

RANKING

COMPANY

SECTOR

CURRENT LIQUIDITY

RANKING

TRADE NAME

SECTOR

PROFIT PER EMPLOYEE

1

RIO DO FRADE

Services

393,63

1

COTIA TRADING

Services

2

IMMEL

Industry

15,92

2

COLUMBIA TRADING

Services

5.510

3

ENGE URB

Services

14,25

3

TROP COMÉRCIO EXTERIOR

Services

3.286

15.374

4

TERVAP

Industry

14,21

4

PETROBRAS DISTRIBUIDORA

Wholesale Trade

2.403

5

SANTA FÉ TRADING

Services

13,97

5

SAMARCO MINERAÇÃO

Industry

2.220

6

RHODES

Industry

10,84

6

CISA

Services

2.012

7

PANAN MOVEIS

Industry

6,52

7

BMC

Wholesale Trade

1.589

8

DIAÇO

Wholesale Trade

6,30

8

SERTRADING

Services

9

CARAIVA

Services

5,97

9

HERINGER

Industry

601

10

CENTRALFER

Industry

5,97

10

CLAC

Services

535 490

872

11

PERFILADOS RIO DOCE

Industry

5,88

11

FULL COMEX

Services

12

NIBRASCO

Industry

5,72

12

UNICAFE

Wholesale Trade

313

13

TV GAZETA

Services

5,59

13

CAFENORTE

Wholesale Trade

274

14

BUTERI

Wholesale Trade

5,51

14

MC KINLAY

Wholesale Trade

241

15

SERDEL

Services

5,33

15

TERVAP

Industry

216

16

FORTLEV

Industry

5,04

16

RHODES

Industry

163

17

ALCON

Industry

4,21

17

FOCUSTEXTIL

Industry

157

18

CEDISA

Wholesale Trade

3,95

18

MARCA CAFÉ

Wholesale Trade

144

19

ELETROMIL

Wholesale Trade

3,84

19

RDG AÇOS DO BRASIL

Wholesale Trade

125

20

BIANCOGRES

Industry

3,65

20

CPVV

Services

115

276

ING_200 Maiores - As 20 maiores Empresas Segundo Principais Indicadores_THI.indd 276

200 BIGGEST COMPANIES 2012

29/11/2012 16:49:16


THE 20 LARGEST BY GROSS OPERATIONAL REVENUE IN ES

THE 20 THET GREW THE MOST ACCORDING TO THE GROSS REVENUE

Ranking of companies by Gross Operational Revenue (GOR) in US$ thousand

According to the growth % of the Gross Revenue (GOR)

RANKING

COMPANY

SECTOR

GOR

RANKING

COMPANY

SECTOR

VAR GOR (%)

1

VALE

Industry

8.506.120

1

HIRO MOTORS

Retail Trade

2

SAMARCO

Industry

4.249.905

2

COCCAPI

Services

1044,87% 461,07%

3

ARCELORMITTAL BRASIL

Industry

2.958.766

3

FIBRIA

Industry

257,85%

4

FERT. HERINGER

Industry

2.854.692

4

ITABRASCO

Industry

183,26%

5

COTIA TRADING

Services

2.428.598

5

SUPERMERCADO PERIM

Retail Trade

183,26%

6

CISA

Services

1.643.771

6

CVC

Retail Trade

174,40%

7

PETROBRAS DISTRIBUIDORA

Wholesale Trade

1.448.618

7

CN AUTO

Retail Trade

136,90% 106,80%

8

FIBRIA

Industry

1.359.499

8

STAN

Industry

9

GAROTO

Industry

1.312.088

9

USIPRESTI

Industry

96,70%

10

EDP ESCELSA

Services

1.192.805

10

IMMEL

Industry

90,47% 82,96%

11

COLUMBIA TRADING

Services

1.004.511

11

ISH

Services

12

TANGARÁ FOODS

Industry

968.212

12

COOABRIEL

Services

82,87%

13

BANESTES

Services

960.872

13

SIDERURGICA IBIRAÇU

Industry

80,04%

14

ARCELORMITTAL TUBARÃO

Wholesale Trade

918.602

14

MERCOCAMP

Services

79,99%

15

TROP

Services

856.320

15

SICOOB SEGUROS

Services

72,68%

16

COMVIX TRADING

Services

844.653

16

COTIA TRADING

Services

72,48%

17

SABB - SIST. ALIM. E BEBIDAS

Industry

659.573

17

SIMEX

Wholesale Trade

65,13%

18

BANCO DO BRASIL

Services

586.930

18

SM SAÚDE

Services

64,79%

19

BR DISTR. ES - GN

Services

581.642

19

CONSTRUTORA EPURA

Industry

64,17%

20

UNICAFE

Wholesale Trade

495.392

20

MARCA CAFÉ

Wholesale Trade

63,61%

THE 20 THAT GREW THE MOST ACCORDING TO THE NET OPERATIONAL REVENUE

THE 20 LARGEST PRODUCTIVITY PER EMPLOYEE

Ranking of Companies by Growth in the Net Operational Revenue (NOR) RANKING

COMPANY

SECTOR

VAR. NOR 11/10

Ranking of Companies by Net Operational Revenue (NOR) per Employee - in US$ thousand RANKING

COMPANY

SECTOR

ROL POR EMPREGADO

1

HIRO MOTORS

Retail Trade

1035,25%

1

COTIA TRADING

Services

373.284

2

COCCAPI

Services

481,00%

2

COLUMBIA TRADING S/A

Services

143.505

3

IMMEL

Industry

243,61%

3

CISA

Services

53.617

4

SUPERMERCADO PERIM

Retail Trade

186,00%

4

TROP COMÉRCIO EXTERIOR

Services

47.158

5

ITABRASCO

Industry

183,26%

5

INSPECTION

Wholesale Trade

25.590

6

CVC

Retail Trade

176,73%

6

BMC

Wholesale Trade

18.899

7

CN AUTO

Retail Trade

123,30%

7

TERRA NOVA

Services

18.540

8

STAN

Industry

121,83%

8

PETROBRAS DISTRIBUIDORA

Wholesale Trade

17.194

9

USIPRESTI

Industry

99,43%

9

SERTRADING (BR)

Services

15.724

10

SIDERURGICA IBIRAÇU

Industry

90,28%

10

COCCAPI

Services

11.490

11

COOABRIEL

Services

88,59%

11

HERINGER

Industry

9.240

12

SABB. SIST. ALIM. E BEBIDAS

Industry

81,95%

12

CLAC

Services

7.874

13

ISH

Services

80,51%

13

SANTA FÉ TRADING

Services

6.325

14

MERCOCAMP

Services

75,06%

14

FULL COMEX

Services

5.837

15

SICOOB NORTE

Services

72,81%

15

ARCELORMITTAL TUBARÃO COMERCIAL

Industry

5.074

16

SICOOB SEGUROS

Services

72,73%

16

SAMARCO

Industry

3.995 3.616

17

SIMEX

Wholesale Trade

66,54%

17

UNICAFE

Wholesale Trade

18

COLUMBIA TRADING

Services

66,34%

18

MARCA CAFÉ

Wholesale Trade

3.011

19

COTIA TRADING

Services

66,00%

19

MC KINLAY

Wholesale Trade

3.000

20

BONNO

Retail Trade

65,18%

20

MERCOCAMP

Services

2.880

200 BIGGEST COMPANIES 2012

ING_200 Maiores - As 20 maiores Empresas Segundo Principais Indicadores_THI.indd 277

277

29/11/2012 16:49:55


RANKING | THE LARGEST COMPANIES BY SECTOR

M

oving forward to the goal of highlighting segments of the local economy, meaning to value sectors and companies that contribute for the state economy´s development, IEL identified new business that took place in the State for the amplification in the involvement of the main companies of different sectors, in order to elaborate the sector rankings. Those lists by segment in this technical study are accorded to the companies that sent its information for the analysis on the 200 Largest Companies in Espírito Santo´s research. Each ranking is composed by 10 companies that are or are not in the ranking of the 200 Largest Companies in ES. That is, the companies ‘appearance in the list does not depend on the ranking of the 200 Largest Companies, since many of them do not have sufficient Gross Operational Revenue to be included in the overall ranking. Once again, many companies and segments were invited to join the research for the maintenance of the rankings published in the last years, and the inclusion of new rankings in the yearbook. Once again we think it is important to stress that the absences of some outstanding companies on the sector rankings are due to the disinterest in being part of the research or the delay on the closings of the balancing sheets and income statements, handed after the deadline of the research´s conclusion.

Based on the year 2011, the following rankings were elaborated: • Ten Largest Food Industries: totaled gross earnings of US$ 3,6 billion in Espírito Santo and created 5.270 direct jobs. • Ten Largest Construction Industries: had a gross revenue of US$ 382,1 million in State, creating 3.367 jobs. • Ten Largest Wholesale Trade Companies: totaled US$ 4,5 billion earnings and created 1.541 jobs. • Ten Largest Vehicle Dealership Companies: had a gross operational revenue of US$ 1,9 billion and generated 2.479 direct jobs, which is an addition of 14,3% in sales and a decrease of 6,5% on employees, compared to 2010. • Ten Largest Financial Services and Insurance Companies: totaled a US$ 1,9 billion gross revenue, creating 5.034 direct jobs in Espírito Santo. • Ten Largest Import and Export Services Companies: accounted US$ 7,5 billion in earnings and totaled 168 jobs in State. • Ten Largest Transport Companies: totaled a US$ 890 million gross operational profit and contributed with 7.412 jobs. There was not a significant variation in the earnings of the 10 largest on the sector if compared to the year before. But in the whole of employees there was a decrease of -1.707 jobs, therefore, a significant 18,7% fall.

THE 10 BIGGEST FOOD INDUSTRIES According to Groos Operational Revenue (GOR) in Espírito Santo - in US$ (thousands) RANKING

RANKING 2011

COMPANY

GROSS OP. REV.

VAR. GOR. 11/10 (%)

NET OP. REV.

OP. PROFIT

NET PROFIT

NET EQUITY

EMPLOYEES ES

1

9

CHOCOLATES GAROTO

1.312.088

9,44%

821.268

111.233

64.358

142.772

n/d

2

12

TANGARÁ FOODS

968.212

46,83%

940.019

11.409

15.233

148.505

522

3

17

SABB - SIST. ALIM. E BEBIDAS

659.573

33,84%

635.937

68.353

56.405

305.302

824

4

32

FRISA

276.420

5,45%

255.178

8.589

4.029

47.757

1.156

5

55

SELITA

119.749

0,71%

109.055

2.388

2.610

19.789

496

6

69

BUAIZ ALIMENTOS

88.185

14,32%

79.177

2.720

-624

35.846

400

7

71

REALCAFÉ

79.690

47,14%

76.924

7

-395

32.557

332

8

75

PAINEIRAS

71.633

46,64%

61.252

7.057

825

61.021

585

9

93

VENEZA

53.379

8,53%

50.333

2.010

1.564

14.295

405

10

102

KIFRANGO

47.693

9,10%

46.882

3.570

-736

3.252

550

278

ING_200 Maiores 2012_Ranking_As Maiores empresas do setor2_THI.indd 278

200 BIGGEST COMPANIES 2012

29/11/2012 16:53:03


THE 10 LARGEST VEHICLE DEALERSHIP COMPANIES According to the Gross Operational Revenue (GOR) in ES - in US$ thousand RANKING

RANKING 2011

COMPANY

GROSS OP. REV.

VAR. GOR. 11/10 (%)

NET OP. REV.

OP. PROFIT

NET PROFIT

NET EQUITY

EMPLOYEES ES

1

21

VITÓRIA DIESEL

462.151

17,05%

407.311

9.003

3.281

25.270

400

2

26

KURUMÁ VEÍCULOS

377.483

16,18%

369.590

5.575

-1.594

23.186

360

3

39

VITORIAWAGEN

210.208

2,84%

175.390

7.386

5.330

28.781

418

4

40

CN AUTO

206.284

136,90%

142.656

8.745

5.869

9.777

n/d 391

5

41

PODIUM

182.618

3,22%

178.557

4.547

2.556

13.825

6

46

LUVEP LUZ VEÍCULOS

160.064

48,43%

138.919

9.159

4.566

12.569

137

7

49

CVC

151.754

174,40%

133.707

2.345

463

25.585

404

8

82

PREMIUM VEICULOS

62.336

-4,92%

61.522

1.197

527

3.335

150

9

85

VESSA

60.795

13,75%

57.854

586

168

6.075

163

10

88

VITÓRIA MOTORS

58.589

40,15%

57.676

1.153

610

4.112

56

THE 10 LARGEST BUILDING TRADE COMPANIES According to the Gross Operational Revenue (GOR) in ES - in US$ thousand RANKING

RANKING 2011

COMPANY

GROSS OP. REV.

VAR. GOR. 11/10 (%)

NET OP. REV.

OP. PROFIT

NET PROFIT

NET EQUITY

EMPLOYEES ES

1

51

LORENGE

138.568

43,62%

98.551

18.711

13.784

92.558

1.100

2

70

CONCREVIT

83.156

13,55%

78.758

5.477

6.860

16.527

222

3

110

MORAR CONSTRUTORA

43.503

23,55%

41.389

2.742

2.376

24.512

131

4

126

ESTRUTURAL

35.361

6,61%

32.961

4.549

1.979

7.356

733

5

160

CONSTRUTORA EPURA

23.383

64,17%

16.570

1.826

1.101

14.073

179

6

182

D'ANGELO INCOPAR

18.289

21,35%

17.132

67

-1.141

2.047

198

16.354

-9,08%

14.996

2.192

1.932

8.790

414

9.841

-13,08%

8.242

1.853

1.212

5.722

130

7

189

MATRICIAL

8

201

METRON ENGENHARIA

9

202

STAN

9.341

106,80%

8.654

8.240

3.612

3.896

167

10

208

TERVAP

4.524

-72,65%

4.039

20.101

21.320

111.192

93

THE 10 LARGEST WHOLESALE TRADE COMPANIES According to the Gross Operational Revenue (GOR) in ES - in US$ thousand RANKING

RANKING 2011

COMPANY

GROSS OP. REV.

VAR. GOR. 11/10 (%)

NET OP. REV.

OP. PROFIT

NET PROFIT

NET EQUITY

EMPLOYEES ES

1

7

PETROBRAS DISTRIBUIDORA

1.448.618

16,41%

n/d

n/d

n/d

n/d

2

14

ARCELORMITTAL TUB. COMERCIAL

918.602

-8,59%

664.656

-21.486

-27.094

145.170

140 131

3

20

UNICAFE

495.392

50,60%

488.171

42.252

20.560

138.379

135

4

25

BMC

409.979

19,91%

340.185

28.608

13.367

29.850

18

5

30

CUSTODIO FORZZA

293.100

30,18%

267.882

1.905

1.905

38.088

140

6

34

SAVIXX

232.234

12,40%

175.367

1.246

1.974

4.692

n/d

7

37

NICAFE

219.424

60,86%

200.151

9.182

2.591

26.374

99

8

38

TRISTAO

212.402

-27,91%

211.522

9.331

5.250

92.411

390

9

42

RDG AÇOS DO BRASIL

180.386

3,56%

145.692

38.376

34.852

161.966

307

10

47

COOABRIEL

153.150

82,87%

141.247

-80

1.020

8.938

181

200 BIGGEST COMPANIES 2012

ING_200 Maiores 2012_Ranking_As Maiores empresas do setor2_THI.indd 279

279

29/11/2012 16:53:18


THE 10 LARGEST FINANCIAL SERVICES AND INSURANCE COMPANIES According to the Gross Operational Revenue (GOR) in ES - in US$ thousand RANKING

RANKING 2011

COMPANY

GROSS OP. REV.

VAR. GOR. 11/10 (%)

NET OP. REV.

OP. PROFIT

NET PROFIT

NET EQUITY

EMPLOYEES ES

1

13

BANESTES

960.872

5,85%

933.078

78.775

53.278

499.017

2.344

2

18

BANCO DO BRASIL

586.930

15,43%

n/d

n/d

n/d

n/d

1.566

3

59

DACASA FINANCEIRA

111.750

32,77%

111.750

1.403

2.949

64.569

193

4

78

BANESTES SEGUROS

67.584

2,79%

67.584

3.012

2.251

46.835

99

5

95

BANDES

52.350

15,94%

27.199

9.157

6.574

93.494

209 129

6

111

SICOOB LESTE CAPIXABA

43.280

36,20%

9.786

9.786

9.603

49.286

7

128

SICOOB CENTRAL

34.894

55,06%

1.235

1.235

1.211

23.031

52

8

137

SICOOB SUL SERRANO

32.586

21,00%

4.782

4.782

4.747

43.627

171

9

138

SICOOB NORTE

32.120

25,27%

3.677

3.677

3.564

40.756

151

10

142

SICOOB SUL

30.558

28,65%

7.107

7.107

6.990

38.180

127

THE 10 LARGEST IMPORT AND EXPORT COMPANIES According to the Gross Operational Revenue (GOR) in ES - in US$ thousand RANKING

RANKING 2011

1

5

COTIA TRADING

2.428.598

72,48%

1.866.419

76.870

49.866

73.731

5

2

6

CISA

1.643.771

56,08%

1.286.805

48.277

33.026

95.732

24

3

11

COLUMBIA TRADING

1.004.511

63,43%

861.027

33.063

9.447

15.514

6

4

15

TROP

856.320

4,21%

707.375

49.297

24.604

57.800

15

COMPANY

GROSS OP. REV.

VAR. GOR. 11/10 (%)

NET OP. REV.

OP. PROFIT

NET PROFIT

NET EQUITY

EMPLOYEES ES

5

16

COMVIX TRADING

844.653

53,82%

663.670

31.223

24.392

76.782

n/d

6

27

SERTRADING

363.335

14,04%

298.760

16.567

10.006

27.088

19

7

52

FULL COMEX

136.327

55,74%

99.227

8.330

3.169

8.245

17

8

58

CLAC

115.660

17,88%

86.619

5.882

83

5.273

11

9

63

MERCOCAMP

106.764

79,99%

77.752

-4.101

704

787

27

10

87

QUIMETAL

60.582

33,04%

46.733

3.945

3.557

11.803

44

THE 10 LARGEST TRAINSPORT COMPANIES According to the Gross Operational Revenue (GOR) in ES - in US$ thousand RANKING

RANKING 2011

COMPANY

GROSS OP. REV.

VAR. GOR. 11/10 (%)

NET OP. REV.

OP. PROFIT

NET PROFIT

NET EQUITY

EMPLOYEES ES

1

22

VIX LOGÍSTICA

456.894

-0,78%

410.442

52.550

20.379

102.583

2

45

AGUIA BRANCA

162.439

5,43%

129.454

23.605

16.814

176.064

2.096 1.182

3

94

UNIMAR

52.484

8,19%

48.365

3.475

2.513

22.219

1.375

4

106

CHEIM

45.965

1,73%

42.355

459

92

21.853

363

5

130

PRAIA SOL

34.065

-10,89%

32.822

1.838

835

38.562

848 n/d

6

133

LOGFERT TRANSPORTE

33.933

8,67%

28.954

-301

-224

5.364

7

153

VIAÇÃO JOANA D`ARC

26.585

9,73%

24.568

2.973

2.146

19.389

814

8

157

TRANSFINAL

25.514

6,93%

22.298

3.068

1.805

10.109

580

9

166

ÁGUIA BRANCA LOGÍSTICA

21.894

12,74%

19.249

4.329

3.776

4.225

n/d

10

177

TRANSCAMPO

19.423

15,93%

16.020

867

369

4.383

154

280

ING_200 Maiores 2012_Ranking_As Maiores empresas do setor2_THI.indd 280

200 BIGGEST COMPANIES 2012

29/11/2012 16:53:37


200 Maiores 2012_anuncios_Ecr.indd 281

29/11/2012 16:55:35


RANKING |

THE BEST COMPANY IN ESPÍRITO SANTO IN 2011

IMMEL

Immel, directed by Miguel Alborghetti, was elected the “Best Company in Espírito Santo”, in 2011

I

n 16 years, the “200 Largest Companies in Espírito Santo” IEL´s yearbook consolidates itself more and more as one of the most important channels of information over the Espírito Santo´s economy, business management and companies’ disclosure. During those years, it seeks to preserve its technical standards with innovation and continuous improvement of its quality. After promoting important methodological changes that brought more consistent data and results for the research, IEL presents, for the sixth year in a row, the “Best Company in Espírito Santo” award. The calculation methodology consists in attributing grades for the performance in each indicator – 10 to the first place, 9 for the second place, and so on to the 10th company, that is graded 1. After that, the grades are multiplied by a weight attributed to each indicator. It´s important to clarify that the establishment of the best company in 2011 is not a choice based on the competencies of its respective markets because the ranking is not divided by activity sector. Therefore, the performance indicators and its respective weights are the following:

282

ING_200 Maiores 2012_Ranking_A melhor Empresa do ES_THI.indd 282

BEST COMPANY AMONG THE 200 BIGGEST Score by the better economic and financial performance CLASSIFICATION

COMPANY

SCORE

1

IMMEL

6,10

2

Tervap

5,45

3

Rio do Frade

4,80

4

Campo Part. Imobiliárias

5

Caraíva

4,5 3,65

Growth in Sales – Weight 20 Indicates if the company´s participation in the market increased or decreased, and its capacity of generating new jobs when increasing. It can be used in the establishment of the company´s growth goal for the next periods.

Profitability in Sales Weight 10 Measures the percentage of net sales that remains in the company as profit in the period, which is the percentage that is left for the company after the deduction of all outgoings. This analysis indicates what is the company´s profit for each US$ 59,71 sold. 200 BIGGEST COMPANIES 2012

29/11/2012 16:56:36


Company profile Corporate Name: Immel Ind. Metal Mecanica Ltda Me Commerce Name: Immel Activity: Manufacture of Machinery and Equipment Staff employed in ES: 14 Invoicing: US$ 716,55 mil Sales Growth 2010/2009: 243,61% Sales Profitability: 100% Profitability per Employee: 100% Current Liquidity: 15,92

Profitability of Net Equity Weight 35 Measures the remuneration of the capital invested by the owners being a result of the company´s efficiency in business management. The calculation of the Net Equity´s profitability allows knowing when the administration got earnings with its respective structure – financed by its own capital or third

200 BIGGEST COMPANIES 2012

ING_200 Maiores 2012_Ranking_A melhor Empresa do ES_THI.indd 283

parties capital – through the use of its assets. This profitability is compared to the market taxes, to evaluate if the firm offers superior of inferior profitability to those options. The profitability of the Net Equity is used as tie-breaking criteria between companies that had the same grade in the general performance.

Profitability per Employee Weight 15 Measures the profitability produced per employee and the average contribution of each one for the profit generated by the company.

Current Liquidity – Weight 20 It is an important indicator of the company´s financial health, indicating the quality of safety the company adopts in shortterm. The bigger current liquidity is, the better is the company´s capacity to finance its necessity of working capital. Represents the amount of means the company has in shortterm to get rid of the short-term debts. Thus, the bigger the calculated value, the better is the company´s solvency.

283

29/11/2012 16:56:46


RANKING |

THE 100 LARGEST PRIVATE COMPANIES WITH ESPÍRITO SANTO’S CAPITAL CONTROL

M

aintaining the initiative of the last five years, IEL elaborated the “100 Largest Private Companies with Espírito Santo’s Capital Control” ranking. This ranking gives recognition to the companies that contribute for Espírito Santo’s development and for the valorization of organizations rooted in this land. The methodology used to define this ranking is done through the descending order of Net Operational Revenues. To be classified as a “Private Company with Espírito Santo’s Capital Control” the following criteria were established: 1. Equity control and origins of private capital in State. 2. Localization of the parent company / registered office in Espírito Santo 3. Company originally created in Espírito Santo. 4. To have operating unit in Espírito Santo. In the analysis of this ranking’s result, it was noticed that the 100 Largest Private Companies with Espírito Santo’s Capital Control totaled a net operational revenue of US$ 10,8 million and 45.774 workers in 2011 in the State, which is an average of US$ 236 thousand per employee. 284

ING_200 Maiores 2012 - Ranking das 100 maiores empresas privadas_THI.indd 284

When observing the distribution of companies by activity sector the service sector kept the lead counting 42 companies, followed by the trade sector with 31 companies and the industrial sector with 27 companies classified in this group. The performance of the trade and service sectors had a Net Operation Revenue of US$ 4,2 billion (39%) and US$ 4,5 billion (42%), respectively. The industrial sector totaled a US$ 2 billion Net Operational Revenue, 19% in the whole of the 100 Largest in Espírito Santo. The total of jobs generated was 24.127 in the service companies (53%), 11.868 in the industrial sector (26%) and 9.779 in the trade sector (18%). The calculated data indicates a Net Operation Revenue per employee of US$ 432 thousand in the trade sector, US$ 174 thousand in the industrial sector and US$ 209 thousand in the service sector. Comparing these results to the ones in 2010, the numbers reveal an increase in the productivity per employee of 5% in the trade companies, 46% in the service companies and 8% in companies of the industry sector. 200 BIGGEST COMPANIES 2012

29/11/2012 16:59:15


THE 100 LARGEST PRIVATE COMPANIES WITH ESPÍRITO SANTO´S CAPITAL CONTROL According to the Net Operational Revenue (NOR) in ES (Values in US$ thousand) RANKING

RANKING 2011

COMPANY

SECTOR

NET OP. REVENUE

VAR NOR 11/10

OPERATIONAL PROFIT

NET PROFIT

NET EQUITY

JOB/WORKS CREATED ES

1

6

CISA

Serviços

1.286.805

54,02%

48.277

33.026

95.732

24

2

16

COMVIX TRADING

Serviços

663.670

51,61%

31.223

24.392

76.782

n/d

3

20

UNICAFE

Comércio Atacadista

488.171

51,24%

42.252

20.560

138.379

135

4

23

UNIMED VITÓRIA

Serviços

411.050

15,23%

1.635

2.590

42.474

1.722

5

22

VIX LOGÍSTICA

Serviços

410.442

-2,31%

52.550

20.379

102.583

2.096

6

21

VITÓRIA DIESEL

Comércio Varejista

407.311

21,01%

9.003

3.281

25.270

400

7

26

KURUMÁ VEÍCULOS

Comércio Varejista

369.590

14,53%

5.575

-1.594

23.186

360

8

24

FOCUSTEXTIL

Indústria

314.925

24,28%

46.985

26.388

63.761

299

9

28

HORTIFRUTI

Comércio Varejista

291.378

19,84%

6.498

3.898

39.118

299

10

30

CUSTODIO FORZZA

Comércio Atacadista

267.882

29,37%

1.905

1.905

38.088

140

11

32

FRISA

Indústria

255.178

3,94%

8.589

4.029

47.757

1.156

12

33

CASAGRANDE

Comércio Varejista

226.185

12,81%

8.690

6.774

38.845

2.030

13

38

TRISTAO

Comércio Atacadista

211.522

-27,50%

9.331

5.250

92.411

390

14

37

NICAFE

Comércio Atacadista

200.151

62,09%

9.182

2.591

26.374

99

15

36

SUPERMERCADO PERIM

Comércio Varejista

193.195

186,00%

3.944

1.825

26.572

1.728

16

35

PERFILADOS RIO DOCE

Indústria

185.455

8,60%

29.203

25.536

146.247

362

17

41

PODIUM

Comércio Varejista

178.557

3,07%

4.547

2.556

13.825

391

18

34

SAVIXX

Comércio Atacadista

175.367

13,43%

1.246

1.974

4.692

n/d 307

19

42

RDG AÇOS DO BRASIL

Comércio Atacadista

145.692

3,64%

38.376

34.852

161.966

20

47

COOABRIEL

Comércio Atacadista

141.247

88,59%

-80

1.020

8.938

181

21

46

LUVEP LUZ VEÍCULOS

Comércio Varejista

138.919

48,62%

9.159

4.566

12.569

137

22

50

SÃO BERNARDO SAÚDE

Serviços

134.108

30,21%

852

5

22.660

280

23

45

AGUIA BRANCA

Serviços

129.454

4,97%

23.605

16.814

176.064

1.182

24

59

DACASA FINANCEIRA

Serviços

111.750

32,77%

1.403

2.949

64.569

193

25

55

SELITA

Indústria

109.055

1,17%

2.388

2.610

19.789

496

26

51

LORENGE

Indústria

98.551

27,66%

18.711

13.784

92.558

1.100

27

65

COOPEAVI

Comércio Varejista

98.230

38,06%

3.738

2.631

29.729

347

28

53

FORTLEV

Indústria

93.920

5,92%

9.559

9.989

69.097

627

29

58

CLAC

Serviços

86.619

15,21%

5.882

83

5.273

11

30

62

BIANCOGRES

Indústria

83.522

12,66%

6.900

6.676

44.266

253

31

64

CEDISA

Comércio Atacadista

80.956

12,39%

5.619

3.708

33.438

179

32

69

BUAIZ ALIMENTOS

Indústria

79.177

13,39%

2.720

-624

35.846

400

33

70

CONCREVIT

Indústria

78.758

13,77%

5.477

6.860

16.527

222

34

71

REALCAFE

Indústria

76.924

52,28%

7

-395

32.557

332

35

73

UNIMED SUL CAPIXABA

Serviços

73.955

19,77%

-1.488

-1.351

9.999

601

36

60

SANTA MARIA

Serviços

73.143

5,78%

11.335

8.424

55.877

353 109

37

77

SPASSU

Serviços

64.065

33,76%

-658

13

692

38

80

SAMP

Serviços

63.372

20,90%

847

654

3.462

131

39

74

CPVV

Serviços

63.036

4,32%

16.903

12.073

28.528

147

40

82

PREMIUM VEICULOS

Comércio Varejista

61.522

-4,72%

1.197

527

3.335

150

41

75

PAINEIRAS

Indústria

61.252

44,19%

7.057

825

61.021

585

42

81

HOSPITAL MERIDIONAL

Serviços

59.661

6,84%

12.510

1.517

16.265

1.028

43

85

VESSA

Comércio Varejista

57.854

11,57%

586

168

6.075

163

44

88

VITÓRIA MOTORS

Comércio Varejista

57.676

41,48%

1.153

610

4.112

56

45

90

CARAIVA

Serviços

57.036

23,39%

58.150

58.105

271.977

n/d

46

92

HOSPITAL SANTA RITA

Serviços

55.036

10,35%

9.778

10.909

53.395

1.275

47

89

ALCON

Indústria

55.024

51,20%

15.432

13.125

54.351

228

48

86

SIDERURGICA IBIRAÇU

Indústria

54.897

90,28%

-1.855

-1.722

6.311

157

49

83

SUPERM. SANTO ANTONIO

Comércio Varejista

53.260

7,26%

1.364

545

2.593

979

50

96

HOSPITAL EVANGELICO

Serviços

51.890

23,33%

1.012

552

4.648

1.113

200 BIGGEST COMPANIES 2012

ING_200 Maiores 2012 - Ranking das 100 maiores empresas privadas_THI.indd 285

285

29/11/2012 16:59:33


THE 100 LARGEST PRIVATE COMPANIES WITH ESPÍRITO SANTO´S CAPITAL CONTROL According to the Net Operational Revenue (NOR) in ES (Values in US$ thousand) RANKING

RANKING 2011

COMPANY

SECTOR

NET OP. REVENUE

VAR NOR 11/10

OPERATIONAL PROFIT

NET PROFIT

NET EQUITY

JOB/WORKS CREATED ES

51

93

VENEZA

Indústria

50.333

8,32%

2.010

1.564

14.295

405

52

94

UNIMAR

Serviços

48.365

7,87%

3.475

2.513

22.219

1.375

53

79

VIMINAS

Indústria

48.255

22,13%

6.622

5.441

25.932

439

54

102

KIFRANGO

Indústria

46.882

19,18%

3.570

-736

3.252

550 44

55

87

QUIMETAL

Serviços

46.733

33,08%

3.945

3.557

11.803

56

103

COCCAPI

Comércio Atacadista

45.959

481,00%

219

208

461

4

57

97

TV GAZETA

Serviços

45.894

16,94%

9.444

9.470

40.329

318

58

107

MARCA CAFÉ

Comércio Atacadista

45.165

63,59%

2.163

-958

8.772

15

59

104

VITORIA APART HOSPITAL

Serviços

43.202

23,17%

3.532

1.744

37.671

1.002

60

106

GRUPO CHEIM

Serviços

42.355

1,74%

459

92

21.853

363

61

110

MORAR CONSTRUTORA

Indústria

41.389

23,87%

2.742

2.376

24.512

131

62

100

DIAÇO

Comércio Atacadista

39.790

19,37%

4.375

2.817

28.855

117

63

116

SM SAÚDE

Serviços

39.738

59,59%

912

285

879

236

64

118

UNIMED NOROESTE

Serviços

38.472

14,46%

300

6

4.506

311

65

115

RODOSOL

Serviços

37.877

13,16%

21.712

13.117

34.075

244

66

114

VENAC

Comércio Varejista

37.825

5,88%

3.615

2.618

14.247

109

67

99

VILA PORTO

Serviços

37.398

-18,82%

-7.637

143

3.525

47

68

113

A GAZETA

Serviços

37.259

4,99%

84

-384

14.303

709

69

108

PANAN MOVEIS

Indústria

36.638

5,16%

2.776

1.506

6.371

256

70

121

AUTOVIL

Comércio Varejista

36.443

5,29%

18

287

2.211

117

71

101

RIMO

Indústria

36.364

34,21%

2.242

456

5.763

289

72

117

SUPERM. PORTO NOVO

Comércio Varejista

34.560

8,08%

75

273

3.593

477

73

109

METALOSA

Indústria

34.304

8,31%

1.452

490

10.268

295 237

74

124

DAMARE

Indústria

34.236

27,43%

3.462

1.398

4.733

75

131

MC KINLAY

Comércio Atacadista

33.002

44,35%

2.654

2

10.926

11

76

126

ESTRUTURAL

Indústria

32.961

5,11%

4.549

1.979

7.356

733 848

77

130

PRAIA SOL

Serviços

32.822

-10,89%

1.838

835

38.562

78

129

VILA VELHA HOSPITAL

Serviços

32.609

16,39%

4.803

-1.083

10.315

910

79

122

MARBRASA

Indústria

32.593

3,95%

5.463

2.536

11.024

422

80

123

SERDEL

Serviços

32.063

7,93%

8.171

4.179

18.620

3.958

81

127

METROPOLITANO

Serviços

31.864

22,70%

5.326

3.395

25.274

615

82

136

ABAV

Indústria

30.359

56,52%

629

231

3.167

417

83

145

UNIMDED NORTE

Serviços

29.679

21,17%

-542

-149

2.952

235

84

132

ITACAR

Comércio Varejista

29.518

-29,08%

-1.000

2.018

20.972

82

85

140

BONNO

Comércio Varejista

29.306

65,18%

5.049

2.474

7.789

132 n/d

86

133

LOGFERT TRANSPORTE

Serviços

28.954

10,33%

-301

-224

5.364

87

150

SANTA CASA

Serviços

28.122

14,26%

1.332

-31

5.802

813

88

143

LASA

Indústria

28.045

54,15%

6.277

3.123

48.436

982

89

144

ATACADO SÃO PAULO

Comércio Atacadista

27.131

9,38%

5.223

4.939

4.471

n/d

90

149

ESPIRAL ENGENHARIA

Serviços

26.651

9,28%

7.498

2.984

12.509

546

91

134

ELSON'S

Comércio Atacadista

26.116

7,71%

390

262

3.571

244

92

147

HIPER EXPORT

Serviços

25.640

6,97%

2.623

263

16.324

370

93

148

ISH

Serviços

25.612

80,51%

6.762

5.236

3.374

66

94

151

FACULDADE UNIVIX

Serviços

25.299

14,18%

5.959

4.872

10.207

351

95

146

ACP MOVEIS

Indústria

24.045

8,06%

4.811

2.719

9.070

239

96

135

FIBRASA SUDESTE

Indústria

23.518

20,67%

995

882

7.557

256 127

97

142

SICOOB SUL

Serviços

7.107

46,99%

7.107

6.990

38.180

98

137

SICOOB SUL SERRANO

Serviços

4.782

3,79%

4.782

4.747

43.627

171

99

138

SICOOB NORTE

Serviços

3.677

72,81%

3.677

3.564

40.756

151

100

128

SICOOB CENTRAL

Serviços

1.235

41,02%

1.235

1.211

23.031

52

286

ING_200 Maiores 2012 - Ranking das 100 maiores empresas privadas_THI.indd 286

200 BIGGEST COMPANIES 2012

29/11/2012 16:59:48


CONSOLIDATION OF THE 100 BIGGEST PRIVATE COMPANIES WITH CONTROL OF CAPIXABA CAPITAL According to Net Operational Revenue (NOR) In Espírito Santo (Values in US$ - thousands) SECTOR

NUMBERS OF COMPANIES

NET OPERATIONAL REVENUE (NOR)

27

2.046.561

198.774

Industry

OPERATIONAL PROFIT

NET PROFIT

NET WORTH

EMPLOYEES IN ESPÍRITO SANTO

131.048

871.826

11.868

NOR OPERATIONAL REVENUE PER EMPLOYESS

172

Food Industry

9

743.397

30.433

8.902

222.417

4.578

162

Non-metallic Minerals Industry

3

164.370

18.985

14.653

81.222

1.114

148

Building/Construction Industry

4

251.659

31.480

24.999

140.954

2.186

115

Furniture Industry

3

97.046

9.829

4.681

21.205

784

124

Rubber and Plactic Products Industry

2

117.439

10.554

10.871

76.653

883

133

Chemical and Petrochemical Industry

2

83.069

21.708

16.248

102.787

1.210

69

Steelmaking and Metallurgy Industry

3

274.656

28.799

24.304

162.826

814

337

Textile Industry

1

314.925

46.985

26.388

63.761

299

1.053

Trade

31

4.229.479

186.067

112.585

835.382

9.779

433

Wholesale Trade

14

1.928.151

122.855

79.129

561.341

1.822

1.058

Retail Trade

17

2.301.329

63.211

33.456

274.041

7.957

289

Service

42

4.548.500

370.313

258.467

1.517.042

24.127

189

Business Management

1

57.036

58.150

58.105

271.977

n/d

n/d

Hospital Care

7

302.385

38.293

17.004

153.371

6.756

45

Highway Concessionaire

1

37.877

21.712

13.117

34.075

244

155

Electricity and Gas

1

73.143

11.335

8.424

55.877

353

207

Educational

1

25.299

5.959

4.872

10.207

351

72

Port and Terminal Management

1

63.036

16.903

12.073

28.528

147

429

Information and Communications

2

83.153

9.528

9.086

54.632

1.027

81

Leasing of Machinery and Equipment for Buildings

1

26.651

7.498

2.984

12.509

546

49

Logistics

1

25.640

2.623

263

16.324

370

69

Health Plans

7

790.373

2.516

2.040

86.931

3.516

225

Financial and Insurance

4

121.445

11.097

12.471

171.983

567

214

Import and Export

6

2.128.333

88.797

68.191

231.296

253

8.412

Cleaning and Conservation

1

32.063

8.171

4.179

18.620

3.958

8

Information Technology

2

89.677

6.104

5.249

4.066

175

512

Transports

6

692.391

81.627

40.409

366.645

5.864

118

100

10.824.540

755.153

502.099

3.224.250

45.774

236

TOTAL 100 LARGEST ES´S COMPANIES

200 BIGGEST COMPANIES 2012

ING_200 Maiores 2012 - Ranking das 100 maiores empresas privadas_THI.indd 287

287

29/11/2012 17:00:26


RANKING | RANKING OF THE 10 LARGEST BUSINESS GROUPS

I

n the 12th edition, the ranking of the 10 Largest Business Groups in Espírito Santo, defined according to the methodology as “two or more independent companies, formally constituted under the same stockholding control, in which the capital originated in Espírito Santo is superior to 50%”, was established through the sending of economic-financial information by the business groups. Among the information collected, the Net Equity was chosen as the criteria to define the ranking - while the other data are complementary - reflecting the importance of the group and its impact in the State’s economy. We emphasize that some business groups are not in this ranking due to lack of consolidated information, reports not handed until the deadline and other reasons. 288

ING_200 Maiores 2012_Ranking_ranking dos 10 maiores grupos_THI.indd 288

This year the 10 Largest Business Groups summed 89 companies, a fall of 8,2% when compared to last year. These groups has a Net Equity of US$ 1,8 billion. Compared to the year before, this is a decrease of -21,6%. However, despite this decrease, when we compare the largest groups’ Gross Operational Revenue generated in Espírito Santo, it is revealed an increase of 8,3%. In the relation between the GOR generated in State and the total GOR, there is a participation of 70,1% of the revenue. Last year this relation was of 62,8% reinforcing the indicative of increase in the State’s business, opposite situation to the one in 2010. Reinforcing this aspect, in 2011 there was a reduction of 2,9% in the Total Gross Revenue of the Largest Groups. 200 BIGGEST COMPANIES 2012

29/11/2012 17:02:25


The relation between the Largest Group and the 10th placed in the research exposed a Net Equity 456% superior, while in 2010 this comparative was 460%. When we analyze the jobs generated in Espírito Santo, 46,7% (13.624) refers to the ones generated in State. In the 2010 ranking, this percentage was 55,4% or 13.332 jobs. It is observed positive variation related to the total number of jobs, in which the Largest Groups increased 21,2% with 5.114 new jobs. It is interesting to observe that, despite of an increase on business in State – according to the Gross Operational Revenue – shown by the data, there was a growth of 292 jobs in the groups, a variation of 2,2% in Espírito Santo. But, when it comes to the participation, there was a decrease of 8,7% in the comparative related to jobs in the State in the years 2010 and 2011. Still,

the growth in jobs generated out of State was considerably bigger. Verifying the relation of Gross Operational Revenue per employee, according to the GOR generated in ES, the result was US$ 225,5 thousand in 2011. In 2010, it reached US$ 202 thousand, a positive variation of 10,9%. When we relate this same data to the total GOR, we have: US$ 150 thousand in 2011 against US$ 178 thousand in 2010, a 19,9% fall, which shows a better performance of the results in State, when compared to the overall results of the groups. The Net Profit for the Financial Year 2011 of the 10 Largest Groups totaled near to US$ 646,8 million, a superior value when compared to 2010, when this result reached US$ 274,5 million, showing a variation of 136%. These numbers are explained partly by the nonappearance of negative numbers, as shown in 2010.

THE 10 LARGEST BUSINESS GROUPS ACCORDING TO NET EQUITY (Values in US$ thousand) RANKING 2011

GROUP

NUMBER OF COMPANIES

NET EQUITY

CITY

GROSS % GROSS OPERATIONAL OPERATIONAL REVENUE REVENUE (GOR) IN ES (GOR) IN ES

TOTAL GROSS OPERATIONAL REVENUE (GOR)

REVENUE GROWTH 2011/2010

NUMBER OF EMPLOYEES IN ES

TOTAL NUMBER OF EMPLOYEES

ANNUAL NET PROFIT

1

INCOSPAL

11

SERRA

693.943

280.519

100,0%

280.519

-99,90%

2.312

2.312

2

COIMEX

8

VITÓRIA

278.718

147.460

86,6%

859.794

-99,91%

851

7215

140.619 34.611

3

SICOOB

9

VITORIA

220.461

246.127

100,0%

246.127

-99,85%

906

906

37.616

4

BUAIZ

12

VITORIA

203.413

170.014

100,0%

170.014

-99,88%

845

845

14.713

5

ÁGUIA BRANCA

17

VITORIA

179.137

641.833

38,7%

1.658.484

-99,89%

4544

12414

54.524

6

FRISA

6

COLATINA

113.976

338.610

76,6%

441.993

-99,89%

1647

2550

12.218

7

FIBRASA

3

SERRA

84.400

33.805

36,0%

93.902

-99,88%

256

604

3.074

8

RDG

6

SERRA

38.338

426.833

97,8%

436.346

-99,89%

887

932

263.664

9

QUIMETAL

4

VITORIA

31.129

68.625

90,0%

76.249

-99,87%

96

142

7.566

10

GAZETA

13

VITORIA

14.864

121.791

100,0%

121.791

-99,89%

1280

1280

78.243

-

1.858.379

3.072.740

13.624

29.200

646.847

TOTAL

89

200 BIGGEST COMPANIES 2012

ING_200 Maiores 2012_Ranking_ranking dos 10 maiores grupos_THI.indd 289

4.385.219

289

29/11/2012 17:02:37


200 Maiores 2012_anuncios_Ecr.indd 290

29/11/2012 17:05:30


Capa_200 Maiores.indd 3

31/10/2012 20:14:39


Capa_200 Maiores.indd 4

31/10/2012 20:15:08


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