// Entrevista / Marcos Guerra – Impulso criativo para as MPEs //Supercâmeras
de encher os olhos
//Sindinfo marca
presença em feira internacional A Revista da Tecnologia da Informação do Espírito Santo / Publicação Oficial do Sindinfo – ES
// Café com TI: integrar para fortalecer
Tecnologia made in Brasil ultrapassa fronteiras //Gestão de projetos: os maiores pecados de quem empreende
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//Incubadoras: o berço da inovação em TI
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26// Hora de exportar
Softwares produzidos no Estado ganham o mundo
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//Café com
TI promove encontro entre empreendedores e oportunidades
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//Incubadoras: abrigo seguro para negócios recém-nascidos
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//Apps: os
lançamentos que turbinam sua plataforma móvel
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14 //Entrevista /Marcos Guerra:
// Serra cria lei de apoio à inovação
Findes incentiva impulso criativo da indústria
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// 3ª Infoshow acontece em julho: feira aproxima setor de TI à área metalmecânica
13 Artigo // Rodrigo Desaune Nuvem: mais facilidades e segurança para as empresas
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//Atrasos em projetos:
//Empresas de TI conquistam espaço no Parque Tecnológico de Vitória
delete esse mal do seu sistema de gestão
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//O link do crescimento: Sebrae e Sindinfo fortalecem parceria
17 // Índice de competitividade das MPEs capixabas 35 // Cursos Senai 36 // Lançamentos em gadgets 41 // Sindinfo: Por que me associei 48 // Case: MR Consultoria, pioneirismo no Sul do ES 49 // Associados
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// EDITORIAL
Conquistas além das nossas fronteiras
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s primeiros passos de uma empreitada sempre são os mais difíceis. Requerem habilidade, base firme e persistência para superar as pedras de tropeço do meio de um longo caminho rumo à qualidade. E para que essa trajetória não tenha vida curta ou acabe em derrapagem no próximo obstáculo, é fundamental uma mão amiga e mais experiente para movimentar a engrenagem no eixo certo. No caso das empresas de Tecnologia da Informação, o suporte pode vir das incubadoras, organizações que fornecem o “oxigênio” necessário à sobrevivência nos negócios “recém-nascidos”. Por isso, nesta terceira edição de TI-ES, você vai conhecer o “cordão umbilical” que une empresas em fase inicial à expertise e ao desenvolvimento. No Estado, quatro incubadoras exercem essa tarefa, assumindo o papel de berço corporativo. No país, esses abrigos da inovação já graduaram 2.509 empreendimentos, que faturam R$ 4,1 bilhões e empregam 29.205 pessoas. Uma vez consolidado, o investimento tecnológico pode ganhar o mundo. E esse é o tema de outra matéria de destaque, que aponta o sucesso das companhias desenvolvedoras de software exportadoras. A capixaba Inflor, fundada por ex-funcionários da Fibria, já tem seu sistema de gestão de florestas presente nos quatro continentes. Sua taxa de crescimento impressiona: 16 vezes em 10 anos. Para que cases positivos semelhantes sejam cada vez mais comum, o mercado se integra. Com essa proposta, o Sindinfo realizou em abril a primeira edição do “Café com TI”. Um dos destaques foi a apresentação da ISO 29.110, que em novembro passado certificou nove empresas capixabas. Confira as vantagens da adesão. O evento também abriu espaço para apontar as linhas de crédito disponíveis no Bandes. Mas e quando tudo parece não dar certo? O que fazer? Um dos vilões que matam as empresas do segmento é o não cumprimento dos prazos da entrega de projetos, um desafio que pode começar com um cálculo inadequado. Veja como se livrar dessa armadilha. TI-ES também traz uma entrevista com o presidente da Findes, Marcos Guerra, que fala da importância da inovação no mercado industrial e as ações da Federação incentivadoras desse processo. Há, ainda, nas próximas páginas, novidades em softwares e aplicativos; a participação do Sindinfo na Feira de Automação Comercial para a América Latina; a nova lei do município da Serra que incentiva a vinda dos negócios e a instalação do Parque Tecnológico local; e o depoimento de nossos associados. Tudo isso e muito mais você confere neste espaço. Boa leitura! Luciano Raizer Presidente do Sindicato das Empresas de Informática no Espírito Santo
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A Revista da Tecnologia da Informação do Espírito Santo
Presidente: Luciano Raizer Moura Vice-presidente: Benízio Lázaro Diretor Secretário-Geral: Franco Machado Diretor 1º Tesoureiro: Pedro Arpini Diretor 2º Tesoureiro: Emílio Augusto Barbosa Suplentes: Roubledo Demiam Gasoni, Franco de Barbi Cazelli e José Antônio Bonna Conselho Fiscal - Efetivos: Carlos Augusto Ferreira de Almeida Marco Antônio Malini Lamêgo José Luiz Coco Suplentes: José Fernando Etienne Dessaune Domingos Sávio de Almeida Pinto Evandro Polese Alves Delegados Representantes Junto à Findes: Efetivos: Luciano Raizer Moura e Benízio Lázaro Suplentes: Pedro Arpini e Franco Machado Diretor Regional de Colatina: Daniel Rossi de Jesus Diretor Regional de Cachoeiro de Itapemirim: Roubledo Demiam Gasoni Diretor Regional de Linhares: Franco de Barbi Cazelli Executiva: Ilma Aurora Moreira Contato: Avenida Nossa Senhora da Penha, nº 2053, Ed. Findes, 3º andar, Santa Lúcia, Vitória/ES CEP: 29.056-913 Tel.: (27) 99841-9371 secretaria@sindinfo.com.br www.sindinfo.com.br Produção Editorial
Editor-Executivo: Mário Fernando Souza Coordenação de Produção: Cláudia Luzes Apoio de Produção: Dayanne Lopes Textos: Andréa Nunes, Andreia Pegoretti, Michelli Possmozer, Rafael Moura, Sânnie Rocha e Thiago Lourenço Revisão: Andréia Pegoretti Edição de Arte: Fábio Barbosa, Jéssica Nonato e Tiago Oliveira Fotografia: Jackson Gonçalves, Cláudio Alves, fotos cedidas e arquivos Next Editorial Colaboraram nesta edição: Rodrigo Dessaune Contato: Avenida Paulino Müller, 795 Jucutuquara – Vitória/ES CEP 29040-715 Telefax: (27) 2123-6500 redacao@nexteditorial.com.br www.nexteditorial.com.br
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// gestão
Café com TI: o bureau de oportunidades do Sindinfo
Evento realizado no dia 16 de abril apresentou oportunidades para empresários do setor de TI do Espírito Santo 8
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eunir empresários para trocar informações, apresentar oportunidades de negócios na área de Tecnologia da Informação (TI) e incentivar a busca pela melhoria nos processos de gestão, enquanto participam de um delicioso café da manhã. Esses foram os objetivos do “Café com TI”, evento realizado pelo Sindicato das Empresas de Informática do Espírito Santo (Sindinfo) no dia 16 de abril, no Salão da Indústria do Edifício Findes, em Vitória, que reuniu 30 empresas, além de autoridades e representantes de instituições parceiras. Um dos destaques da programação foi a continuidade do trabalho de divulgação da Norma ISO 29.110, que em novembro de 2013 certificou nove empresas de forma pioneira no Brasil. A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Sindinfo, a Fundação Vanzolini, que foi o órgão certificador da medida, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), desenvolvedor da metodologia da Norma, e o Sebrae-ES, que garantiu suporte financeiro para as empresas participantes. Aprovada em 2012 pela Organização Internacional de Normas Técnicas, a ISO 29.110 apoia a organização dos processos de desenvolvimento de software em empresas, departamentos ou projetos com até 25 pessoas. “Essa Norma é específica para as pequenas e médias empresas do setor de TI e permite um salto de qualidade para as certificadas”, destaca o diretor do Sindinfo, Domingos Sávio. O empresário Emílio Augusto Barbosa, que também integra a diretoria do sindicato, afirma que existia uma demanda do segmento por esse tipo de certificação. “Ela veio num bom momento porque os empresários capixabas estão buscando certificações para mostrar ao mercado que os negócios são organizados, possuem processos sistematizados e buscam uma melhoria contínua”, disse. O analista de Negócios do IEL-ES, Cassiano Hemerly, conta que a ISO 29.110 trouxe uma diferenciação para as firmas locais, com melhorias na gestão, e adianta novidades. “O interior do Espírito Santo vai receber uma ação do Sindinfo e do IEL-ES para mobilizar as empresas a buscarem a certificação. A meta
é abrir quatro turmas, com 10 participantes cada, em Colatina, Cachoeiro de Itapemirim e Linhares, para interiorizar as ações e oferecer essa condição diferenciada a empresas situadas fora da Grande Vitória”, revela. A parceria do Sebrae-ES, que através do Sebraetec subsidiou 80% dos custos com a implantação da norma e a auditoria, vai continuar na segunda turma. “Essa é uma iniciativa diretamente ligada à missão do Sebrae-ES, que é apoiar o desenvolvimento de pequenas empresas. A partir dessa e de outras ações é que o setor de TI do Estado teve o melhor desempenho no Índice de Competitividade Industrial elaborado em
“O evento é consequência de uma ação planejada pelo sindicato para apoiar o desenvolvimento do setor no Espírito Santo” - Luciano Raizer Moura
“Essa Norma é específica para as pequenas e médias empresas do setor de TI e permite um salto de qualidade para as certificadas” Domingos Sávio, diretor do Sindinfo SINDINFO ES
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“Café com TI” apresentou oportunidades de negócios na área e tecnologia de informação
parceria com a Findes em 2013”, avalia o gestor do Projeto de Fortalecimento do Polo de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do Sebrae-ES, Alisson Lepaus. Com o sucesso do primeiro “Café com TI” de 2014, o Sindinfo já está programando a segunda edição para o mês de julho. Para o presidente da entidade, Luciano Raizer Moura, a realização de ações como essa representa a nova face da instituição. “O evento é consequência de uma ação planejada pelo sindicato para apoiar o desenvolvimento do setor no Espírito
Santo. O Sindinfo está se reestruturando e se consolidando como porta-voz oficial das demandas e potencialidades das mais de 700 empresas que compõem o segmento local”, conclui. Pesquisadores nas empresas O gerente da Divisão de Inovação do Sistema Findes, Iomar Santos Cunha, apresentou duas iniciativas na ocasião”. Uma delas foi o projeto “RHAE Pesquisador na Empresa”, realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e
Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (RHAE) Pesquisador na Empresa O que é?
Um programa que concede bolsas de fomento tecnológico que leva profissionais altamente qualificados para as empresas, onde atuarão em atividades de pesquisa e desenvolvimento, além de formar e capacitar colaboradores ligados a esses projetos.
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Que ideias podem ser inscritas?
Podem participar tanto atividades de pesquisa iniciais, concentradas na prospecção tecnológica de uma ideia inovadora relativa a produto, processo ou serviço, quanto projetos que já estejam em desenvolvimento na empresa e necessite de maturação ou finalização.
Alguém vai me ajudar a elab0rar o projeto?
Sim. O Sindinfo e o IEL-ES fecharam uma parceria que estabelece o apoio de consultores do instituto na elaboração das propostas. Esse serviço pode ser solicitado pelos telefones (27) 3334-5726 ou (27) 3334-5946.
Quem pode participar?
Empresas de todos os portes com sede e administração no Brasil, sendo que as grandes estão sujeitas ao limite de 20% dos recursos disponíveis.
Como participar?
As propostas devem ser submetidas até o dia 25 de julho por um coordenador que, obrigatoriamente, deve possuir vínculo formal com a empresa executora, acesse o site www.cnpq.br para obter mais informações.
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Como vai funcionar o Edital Senai Sesi de Inovação 2014 Inovação (MCTI) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (RHAE) tem o objetivo de inserir mestres ou doutores em empresas privadas, sem custos para o empresário, oferecendo apoio financeiro a projetos que busquem contribuir para a inovação e o desenvolvimento científico e tecnológico no país. A ação é voltada para empreendimentos de todos os portes, mas os grandes estão limitados a 20% dos recursos disponíveis. “O mais importante é a empresa ter uma ideia de um projeto de inovação ou um produto que precise de um profissional qualificado para o seu desenvolvimento. O Inova Findes e o Sindinfo vão identificar os interessados em participar, assim como também um grupo de empresas, caso surja essa demanda, e ajudar os associados na elaboração das propostas”, detalha Cunha. O RHAE oferece bolsas de Fixação e Capacitação de Recursos Humanos – Fundos Setoriais (SET), além de outras de fomento tecnológico, como a Desenvolvimento Tecnológico e Industrial (DTI), a Especialista Visitante (EV) e a Apoio Técnico em Extensão no País (ATP). Além disso, também são oferecidas as bolsas Desenvolvimento Tecnológico e Inovação no Exterior – Junior (DEJ) e Sênior (DES), possibilitando a participação de especialistas no desenvolvimento de projetos de pesquisa, estudos, treinamentos e capacitação em instituições de excelência no exterior, por meio da realização de estágios e cursos. As inscrições podem ser feitas até o dia 25 de julho e são abertas tanto para a prospecção tecnológica de uma ideia inovadora relativa a produto, processo ou serviço a ser aperfeiçoado, quanto para os projetos que já estejam em andamento na empresa e que necessitam de apoio para sua maturação ou finalização. Mais informações no site www.cnpq.br. Edital aberto A outra apresentação realizada pelo Inova findes foi a do “Edital Senai Sesi de Inovação 2014”, que recebe inscrições desde o dia 31 de março. A novidade deste ano é que os ciclos de inscrição serão contínuos, e as empresas poderão submeter as propostas até 15 de fevereiro de 2015, com possibilidade de seleção em avaliações trimestrais.
Inscrição de Ideias
As ideias inovadoras poderão ser inscritas durante todo o ano pelo site www.portaldaindustria.com.br.
Análise de Ideias
As ideias publicadas ao longo do ano serão analisadas trimestralmente por comitê formado por especialistas.
Plano de Negócios
As melhores ideias deverão desenvolver seus planos de negócios. Essa fase avalia o potencial inovador da ideia e a capacidade da empresa de colocá-la no mercado. Os planos de negócios receberão pontos e serão classificados até atingir o limite dos recursos financeiros previstos para o ciclo. Os projetos ranqueados abaixo da linha de recursos disponíveis no ciclo vão para um banco e serão ranqueados novamente nos ciclos seguintes. Após a aprovação dos projetos dentro dos recursos disponíveis, passam para a próxima fase.
Contratação e Execução
Os projetos deverão ser executados em, no máximo, 20 meses. Cada proposta aprovada pode receber: - Até R$ 300 mil do Departamento Nacional de Projetos; - Bolsas do MTCINPQ de até R$ 4 mil; - Contrapartidas do departamento regional.
Novo Ciclo
Após cumpridas as fases, um novo clico se inicia. As ideias já apresentadas terão nova chance de aprovação.
Onde Procurar
Para mais informações acesse o site www.portaldaindustria.com.br/senai/canal/sesi-senai-inovacao-home/ Fonte: Portal da Indústria
Empresas industriais de qualquer porte podem concorrer no edital, inclusive startups de base tecnológica. O objetivo é custear projetos de inovação tecnológica que se estendam às áreas de saúde, segurança, qualidade de vida, educação e cultura, por meio de produtos, processos e serviços. Os recursos disponibilizados chegam a R$ 30,5 milhões, sendo R$ 20 milhões para projetos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), R$ 7,5 milhões para projetos do Serviço Social da Indústria (Sesi) e R$ 3 milhões em bolsas de pesquisa em DTI do CNPq. Desde 2004, quando aconteceu a primeira edição, até 2013, o Edital de Inovação já recebeu 3.066 propostas e aprovou 524 projetos. Para conhecer o edital completo e outras informações, acesse o site www.portaldaindustria.com.br. SINDINFO ES
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Empresas dão início a seu processo de certificação No dia 16 de maio, as 15 empresas que compõem a segunda turma da ISO 29.110 deram início ao seu processo de certificação, com a apresentação do autodiagnóstico, realizada na sede da Findes, em Vitória. A etapa seguinte é o autodiagnóstico dos processos, no período de 19 de maio a 16 de junho, período em que as empresas conhecem e retratam sua realidade, identificando os seus processos de desenvolvimento de software. Serão 11 etapas, entre cursos, seminários e consultorias, até que as empresas possam receber a certificação, o que está previsto para acontecer entre os meses de outubro e novembro. • Allware Software Ltda • Bitavel Tecnologia Ltda • Databelli Desenvolvimento de Sistemas Elreli • Ebase Sistemas Eireli • Elpis Informática Ltda • Etaure desenvolvimento de sistemas Ltda
• Integro Consultores Associados Ltda • José Ricardo Altoé • Linux Informática Ltda • Mites Tecnologia Informação Eireli • Totale Tecnologia da Informação Ltda • White Serviços de Informática e Acabamentos • Xpd Soluções Web Ltda
Linhas de crédito disponíveis no Bandes e BNDES Micro Pequena Média Empresa - MPME Inovadora • Custo financeiro: 4% ao ano • Valor financiável: até R$ 15 milhões • Participação: até 100% • Prazo de pagamento: até 120 meses, incluída a carência de três até 48 meses
Programa Inovacred – Finep:
• Custo financeiro: Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) • Valor financiável: de R$ 150 mil a R$ 2 milhões • Participação: até 90% • Prazo de pagamento: até 96 meses, incluída a carência de até 24 meses
Bandes Crédito Fácil - Opção 1
• Custo financeiro: 12% ao ano • Valor financiável: de R$ 16 mil a R$ 10 milhões • Prazo de pagamento: até 24 meses (investimento fixo e giro exclusivo); e até 72 meses (investimento fixo) para micro e pequenas empresas *Bônus de adimplência de 1%
Bandes Crédito Fácil - Opção 2
• Custo financeiro: 6,5% ao ano + TJLP • Valor financiável: de R$ 100 mil a R$ 10 milhões • Prazo de pagamento: até 72 meses (investimento fixo) e até 48 meses (giro exclusivo) *Bônus de adimplência de 1%
Para conhecer mais sobre as linhas, garantias e pré-requisitos, acesse o site www.bandes.com.br ou informe-se na Rede de Atendimento do Bandes pelo telefone 0800 283 4202 ou e-mail bandes@bandes.com.br.
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Recursos para inovação Dois representantes do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), a economista Eliene dos Santos e o gerente de Relacionamento Corporativo, Ezequiel Loureiro Nascimento, estiveram no “Café com TI” para apresentar os recursos disponíveis a empresas de micro e pequeno porte. “O Bandes entende que inovação é a introdução no mercado de novos produtos e serviços ou a implementação de novos processos, marketing, método organizacional ou modelo de negócio, bem como o aperfeiçoamento dos já existentes, visando a ampliar a competitividade”, afirma Eliene dos Santos. Na ocasião, foram apresentadas novidades na atuação da instituição financeira, como a diretriz para captar projetos de maior valor agregado e portadores de futuro, convênio de cooperação técnica com a Findes, e a flexibilização das garantias e agilidade nos processos. No Estado, o Bandes é o agente credenciado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para operar a linha “Micro Pequena Média Empresa – MPME Inovadora”, cujo custo financeiro é de 4% ao ano e valor financiável de até R$ 15 milhões, com prazo de pagamento de até 120 meses e carência de três a 48 meses. Também foram apresentados o “Programa Inovacred – Finep”, “FDI – Fundo de Desenvolvimento das Atividades Produtivas Inovadoras”, “Bandes Crédito Fácil” e duas opções do BNDES, o “Finame PSI” e o “BNDES Automático”.
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// Artigo
Nuvem: mais facilidades e segurança para as empresas U
Rodrigo Dessaune Diretor-presidente da ISH Tecnologia
ma das grandes conquistas tecnológicas dos últimos anos, a computação em nuvem, também chamada de Cloud Computing, tem sido uma das áreas de maior crescimento dentro da Tecnologia da Informação. Englobando tanto hardware quanto software, o serviço torna possível que processamento, armazenamento e softwares fiquem disponíveis em um ponto remoto e possam ser acessados via internet de qualquer lugar, de forma integrada. Um estudo realizado pela consultoria IDC, em 2013, mostrou que o Brasil é o país da América Latina que mais tem interesse por Cloud Computing, sendo que cerca de 98% das empresas consultadas acreditam que essa tecnologia veio para ficar. Graças aos seus benefícios, a adoção de nuvem e a busca por soluções de data center são um caminho para garantir a continuidade dos negócios das empresas. Isso porque, com uma infraestr utura compartilhada dentro de data center externo, a nuvem tem como uma das principais vantagens, principalmente para micro e pequenas empresas, adequar os custos a cada demanda dos clientes. O serviço de Cloud fica mais barato do que a compra unitária e exclusiva de data center efetuada isoladamente por cada empresa. Dessa forma, é possível minimizar o investimento inicial, mas ter a garantia de recursos redundantes. Outra vantagem é que ao usar um serviço em nuvem, a empresa consegue pagar exatamente pelo tamanho da sua necessidade. Quando ela compra um servidor ou uma infraestrutura própria, acaba comprando algo acima da sua
Uma das principais vantagens da nuvem é adequar os custos a cada demanda dos clientes necessidade real, podendo ficar com uma infraestrutura parada. Colocar os dados em nuvem ainda contribui para a redução dos custos com mão de obra. Um data center próprio exige profissionais especializados em diversas disciplinas que dependem de treinamentos e certificações constantes, além de problemas como absenteísmo, férias e licenças de profissionais. Todos esses custos e preocupações acabam sendo muito menores, ou inexistentes, quando uma empresa utiliza a nuvem em um data center externo. O espaço contratado fica com a responsabilidade de ter os profissionais necessários e adequados, fazendo com que os custos envolvidos sejam menores, já que consegue otimizar seus técnicos para atuar em vários clientes, aumentando assim a produtividade. Fazendo a escolha pelo serviço correto e de acordo com a sua necessidade, o empresário conseguirá pagar apenas pela infraestrutura que precisa, tendo tecnologias seguras e avançadas, profissionais treinados e certificados, ambiente monitorado e gerenciado 24 horas por dia. Dessa forma, consegue reduzir os custos e tirar de dentro da empresa as preocupações e atenções que não fazem parte do foco do seu real negócio. SINDINFO ES
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// ENTREVISTA
Marcos Guerra
“Inovação precisa ser mais acessível para micro e pequenas indústrias”
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conhecimento e a inovação precisam ser mais acessíveis no Estado, não só para as grandes empresas, mas também para os micro, pequenos e médio empreendedores, que são os principais geradores de emprego e renda no país. Essa é a avaliação feita pelo empresário Marcos Guerra, que no dia 12 de maio foi reeleito por unanimidade presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). Nesta conversa com a TI-ES, o dirigente comenta o setor de tecnologia da informação, as necessidades de ampliação dos investimentos em inovação no Estado, faz um balanço de sua primeira gestão na Findes e revela o foco do trabalho que será desenvolvido na gestão 2014-2017.
O que o Parque Tecnológico de Goiabeiras e os outros projetos do tipo previstos para o Espírito Santo podem fazer pela indústria capixaba? Esse tipo de investimento é muito importante para o Espírito Santo. O Parque de Goiabeiras, por exemplo, já está sendo discutido há mais de 20 anos, e até então se falava em apenas um projeto do tipo, hoje já são vários. O Estado está perdendo com a falta desse tipo; de estrutura, e é preciso focar mais nas iniciativas para que elas realmente saiam do papel. Recentemente, visitei dois centros de inovação tecnológica, em Campinas (SP) e Florianópolis (SC), e a gente percebe que esses estados deram prioridade a esse tipo de investimento e estão muito mais avançados na área.
“O Senai forma o que a indústria precisa, principalmente depois de ouvir as demandas dos industriais. A Findes possui um plano de investimento superior a R$ 150 milhões, em que 84% são destinados, principalmente, para educação profissional”
Em Florianópolis, o parque tecnológico é a maior fonte de arrecadação do município desde 2006... A capital catarinense possui uma geografia muito parecida com a capixaba, inclusive na falta de áreas para expansão industrial e imobiliária. Então, é realmente um exemplo a ser seguido, inclusive devido à necessidade de se juntar setor privado, instituições de ensino, Governo e grandes empresas demandantes. No parque capixaba, é preciso replicar esse modelo, sem qualquer tipo de disputa de poder, todos em sinergia na busca pela melhoria da capacidade das empresas capixabas. Isso é muito importante para um Estado como o Espírito Santo, que terá muitas oportunidades, mas ainda pouco conhecidas pelo capixaba, principalmente nas áreas de petróleo e gás. É urgente que as MPEs se preparem para aproveitar as oportunidades que surgirão em todos os níveis dessa cadeia.
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As instituições de ensino estão conseguindo formar mão de obra de acordo com as necessidades do setor privado? As necessidades do setor industrial evoluem constantemente, mas as instituições não estão conseguindo acompanhar na mesma velocidade. Porém, estamos fazendo nossa parte. O Senai forma o que a indústria precisa, principalmente depois de ouvir as demandas dos industriais. A Findes possui um plano de investimento superior a R$ 150 milhões, em que 84% são destinados, principalmente, para educação profissional. Estamos criando novas escolas e modernizando todos os laboratórios do Estado. Também estamos criando algumas indústrias-conceito, como a de Colatina, com o Senai CentroModa, ligado à indústria do vestuário. Lá, ensinaremos 100% do que um profissional da indústria de moda precisa saber, e um modelo idêntico será implantado no Senai de Araçás, em Vila Velha. Outra iniciativa, que está em fase de construção do projeto, é o IST – Instituto Superior de Tecnologia, no Senai da Avenida Beira-Mar, em Vitória, para atender aos setores metalmecânico e de TI, principalmente de modo a aproveitarem as demandas da cadeia de petróleo e gás, que devem crescer no Espírito Santo. Existe um déficit de investimentos nos setores de TI e inovação no Espírito Santo? Sim, o déficit existe e ainda precisamos avançar muito. O Estado é um celeiro de grandes empresas, que são muito importantes para a economia capixaba, contribuindo de forma expressiva na produção física industrial de lá. Alta tecnologia e inovação eram dois conceitos que estavam muito presentes apenas nas grandes empresas, mas precisam se tornar acessíveis para as micro, pequenas e médias, por isso a Findes está incentivando os investimentos nessas áreas.
as commodities minerais e agrícolas, veremos que exportamos muito pouco porque não conseguimos competir em igualdade com os países que têm indústrias mais desenvolvidas, inclusive em virtude da diferença de investimentos realizados em inovação. De que forma os investimentos em inovação se traduzem em mais competitividade para as empresas? Ao investirem em inovação, as empresas ficam mais atualizadas, têm custos menores, são mais produtivas, e sua assertividade é maior. E isso não significa investir apenas em equipamentos e maquinário de ponta, mas sim investimentos em itens como processos, pessoas, produtos e marca, que geram resultados significativos para qualquer tipo de empresa. O senhor avalia a indústria capixaba como inovadora? Uma parte dela sim. As grandes empresas investem em inovação e tecnologia, o que está faltando é fazer com que as MPEs acordem para isso. A maior parte da produção física da indústria capixaba é liderada por grandes empresas como Vale, Samarco, Petrobras, Fibria e Jurong, que são de ponta, mas o mesmo não se pode dizer das empresas menores, que estão a um degrau muito abaixo do necessário. Por isso, temos trabalhado muito o InovaFindes, buscando formas de ampliar a visibilidade da necessidade desse tipo de investimento.
E as políticas públicas de incentivo à inovação? São satisfatórias? Falta uma política nacional, que envolva todos os poderes públicos, de incentivo real à inovação. Temos órgãos federais, como a Finep, que disponibilizam recursos, mas que são muito difíceis de serem retirados. Então é preciso ampliar a acessibilidade a esse volume financeiro. Especialistas apontam que 1% do orçamento de toda empresa precisa ser investido em inovação. Para uma empresa que possui faturamento bilionário, esse é um montante considerável, mas quem fatura menos teria poucos recursos para investir. É preciso fazer uma reavaliação das instituições para discutir uma política de inovação que seja mais acessível e menos burocrática para as MPE’s que são as empresas que mais empregam no país e mais possuem dificuldades em realizar investimentos na área. Na década de 1980, a participação da indústria no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro era de 24,9%. Em 1995, chegamos ao auge, com 27,2% de participação, mas em 2013 fechamos com 13%. Analisando as exportações brasileiras, se forem desconsideradas SINDINFO ES
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// ENTREVISTA
Como a Findes incentiva os investimentos em inovação? Criamos o Conselho Temático de Política Industrial e Inovação Tecnológica (Conptec), a partir da demanda que surgiu do Conselho da Findes, que é composto por representantes de todos os sindicatos industriais. E também temos o InovaFindes, que tem o objetivo de promover a inserção da inovação nas estratégias das indústrias, através de consultorias, informações e capacitações, visando ao aumento de sua competitividade. Quais resultados já foram gerados pelo InovaFindes? Nos últimos dois anos, aproximadamente 400 empresas foram sensibilizadas pelo tema, e foram realizados quase 200 diagnósticos em inovação, além da capacitação de 50 empresários na elaboração de projetos, e uma média de R$ 400 mil foram investidos em apoio técnico e financeiro aos projetos aprovados no edital Senai/Sesi de Inovação.
“É preciso fazer uma reavaliação das instituições para discutir uma política de inovação que seja mais acessível e menos burocrática para as MPEs, que são as empresas que mais empregam no país e mais possuem dificuldades em realizar investimentos na área” Em 2014, o senhor foi reeleito presidente da Findes de forma unânime pelos 31 sindicatos filiados à Federação. O que esse resultado representa em termos de avaliação de sua última gestão? É com muita tranquilidade que afirmo que a gestão foi cumprida por toda a diretoria, então todos têm uma contribuição. É assim que gosto de trabalhar, com a participação da equipe. Hoje, a Findes possui 632 voluntários, que não recebem para compor a Federação e participam dos conselhos temáticos, das Câmaras Setoriais e também dos Conselhos Regionais, além de integrarem as diretorias de seus sindicatos. Talvez chegamos a essa unanimidade porque tivemos mais assertividade por termos ouvido o maior número de pessoas possíveis na tomada de decisões, mas nem por isso demoramos, já que concedemos o tempo de ouvir, porém também respeitamos o tempo de execução. Por exemplo, a Escola do Senai de Cachoeiro saiu de um projeto elaborado a partir de nove reuniões com lideranças industriais da região, em que foram discutidos todas as necessidades e os setores que seriam atendidos. Dessa forma, a gente perde o efeito surpresa, mas ganhamos uma satisfação muito maior, que é a assertividade. Essa é a forma que eu imagino ser a mais correta para administrar uma entidade. Quais serão os focos do trabalho da sua próxima gestão? Vamos trabalhar com a continuidade. São 71 ações, em áreas como educação, principalmente profissional, saúde e segurança do trabalhador, e o fortalecimento das entidades por meio do associativismo. Quando os sindicatos se fortalecem, você traz mais empresários para eles, o que por sua vez amplia a representação e garante mais força para as demandas. Também continuaremos interiorizando as ações do Sistema Findes, não apenas nos municípios do interior do Estado, mas levando o desenvolvimento para bairros fora dos eixos econômicos tradicionais em grandes cidades, como Vitória e Serra. Outra meta será trabalhar a diversificação da indústria, com maior valor agregado e ampliando o conteúdo tecnológico. Na primeira gestão, planejamos nossos investimentos, e agora é a hora de entregar, fortalecendo ainda mais a instituição através de parcerias com os poderes constituídos. Precisamos trabalhar unidos, cada um com sua independência.
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//INFONEWS
Setor de TI é o mais competitivo
Estudo avaliou que o segmento é o que mais se destaca entre as micro e pequenas empresas
E
m meio a um mercado altamente competitivo, o setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) é o que mais se destaca entre os negócios de menor porte no Estado. Um estudo realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-ES), entre julho e outubro do ano de 2012, resultou no “Índice de Competitividade das MPEs Capixabas: Setor Indústria”, divulgado este ano. A pesquisa aponta que o setor de TIC obteve o melhor desempenho. O levantamento foi feito com base no Modelo de Excelência da Gestão (MEG) da Fundação Nacional de Qualidade (FQN), de modo que analisou oito critérios: Liderança, Estratégias e Planos, Clientes, Sociedade, Informações e Conhecimento, Pessoas, Processos, e Resultados. O objetivo foi avaliar o desempenho competitivo das MPEs, avaliando o nível de gestão do pequeno negócio. O diretor técnico do Sebrae-ES, Benildo Denadai, conclui que o resultado demonstra um desempenho acima da média, pois as 52 empresas de TI contidas na amostra representam 5,7% do universo do trabalho. “Entre os 15 setores analisados na pesquisa, o índice variou de 28,9 até 49,3, sendo que esse melhor índice foi do setor de TI. E um dos fatores que corroborou para isso é que esse é um dos segmentos do Estado com o maior número de certificações Prodfor, ISO 9.001, SGQ-TEC e ISO 29.110”. Para o gestor do Projeto de Fortalecimento do Polo de TIC do Sebrae-ES, Alisson Lepaus, o conjunto de fatores trabalhados no projeto contribuíram para isso. “É realizado um diagnóstico nas MPEs, e de acordo com a necessidade identificada, a empresa é orientada a participar das capacitações, das consultorias gerenciais e tecnológicas oferecidas pelo Sebrae-ES”. O vice-presidente do Sindicato das Empresas de Informática do Espírito Santo (Sindinfo), Benízio Lázaro, comento a participação
Índice de competitividade por segmento Madeira e móveis Bebidas
28,9 32,2
Reparação de veículos
33,3
Gráficas
34,1
Borracha
34,6
Bens de capital
34,6
Couro e calçados
36,3
Mármore e granito
37,6
Têxtil
38,5
Alimentos
39,4
Construção civil
40,7
Confecções
41,6
Produtos químicos
41,8
Plásticos
42,7
TIC
49,3
Fonte: Índice de Competitividade das MPEs capixabas: Setor Indústria
da entidade nesse cenário de desenvolvimento, uma vez que sua linha de atuação vai ao encontro das necessidades das empresas e do mercado. Para ele, esse tipo de estudo serve de base para o planejamento estratégico traçado pelo Sindinfo. SINDINFO ES
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// ESTRATÉGIA
Projetos de TI: por que tantos dão errado? Desentendimentos entre expectativas do cliente e produto final entregue estão entre as causas dos fracassos 18
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erante uma competitividade de mercado cada vez mais acirrada e renovação tecnológica acelerada, acertar no timing e conseguir entregar um projeto de TI dentro do prazo estipulado, sem fracassos no meio do caminho, é um grande desafio para os desenvolvedores. Uma falha ou um cálculo equivocado no processo de elaboração podem levar a até 100% de atraso na entrega, prejudicando o relacionamento com o cliente, além do prejuízo financeiro e da perda do tempo e do pessoal investido em todo o processo. Entre os desafios está a própria peculiaridade imaterial do trabalho a ser oferecido. Ao passo que em outros ramos da indústria é possível fazer um protótipo concreto do que virá a ser o produto final, com base nas exigências e demandas do cliente, o mesmo recurso na área de software é algomais complexo. “Há dificuldade em simular os projetos. Em outras áreas de conhecimento, como na construção civil, existem facilidades e possibilidades de criação de protótipos que auxiliam na definição das características e necessidades do produto”, apontou o diretor de Suporte a Projetos da Infosis Consultoria e Sistemas, Emílio Augusto Barbosa. A dificuldade pode emperrar todo o processo, uma vez que, caso o cliente e o prestador do serviço não tenham sido claros nas suas propostas e expectativas, existe risco de gerar um quadro de insatisfação durante o desenvolvimento ou na entrega do material finalizado. Para o cliente, fica a insatisfação ao ver um resultado diferente da expectativa criada e um possível sentimento de investimento mal direcionado. Para o desenvolvedor, uma possível perda de novos clientes pela indicação do anterior.
Rober Marcone Rosi, coordenador dos cursos da Unidade de Conhecimento de Computação e Sistemas da Faesa, afirma que para realizar um grande projeto é preciso uma equipe com a qualificação adequada
O saldo do insucesso ou do projeto cujo prazo precisou ser estendido sem planejamento prévio envolve valores significativos, principalmente quando o resultado esperado está conectado às estratégias empresariais, causando impactos ainda mais negativos. De acordo com o coordenador da Unidade de Engenharia, Computação e Sistemas da Faesa, Rober Marcone Rosi, ainda mais comum do que o fracasso dos projetos de TI é o atraso na conclusão muito além do previsto, o que pode levar até à perda do que foi desenvolvido no início, por defasagem tecnológica: “O projeto dar errado e não chegar até o final acontece bastante, mas ainda mais comum é que atrase muito mais do que estava previsto, e a explicação é simples: a área de TI usa métricas para mensurar tempo de desenvolvimento de determinados sistemas, mas essas métricas são mais precisas quanto mais próximo do final do sistema você está. O percentual de erro é relativamente grande e vai reduzindo na medida que a empresa começa a ter mais familiaridade com a área para a qual está desenvolvendo o sistema”.
O que pode dar errado em um projeto de TI //Atraso na entrega: está entre os problemas mais comuns. Pode ocorrer por inexperiência de quem elaborou o projeto, imprevistos de elaboração/ execução e até porque o prazo foi propositalmente definido abaixo do necessário para tornar o projeto mais competitivo na concorrência. //Insatisfação dos stakeholders: nem todo mundo tem conhecimentos
aprofundados em informática o suficiente para conseguir explicar o que espera do projeto ou mesmo compreender o que o desenvolvedor pretende fazer. Os ruídos nesse entendimento podem acarretar em insatisfação. //Desistência: dependendo do tamanho da insatisfação do cliente ou uma simples mudança de planos pode leva-lo a desistir do projeto e
começar outro ou até mesmo resolver mudar de empresa. //Falta de mão de obra: tudo vai bem até o cliente solicitar uma alteração que demande ampliar a equipe e contratar mais funcionários especializados. Na área de TI, eles não são abundantes e a capacitação pode demorar. //Imprevistos: alterações na legislação, falência do contratante e mudanças tecnológicas estão entre
os imprevistos que podem levar o projeto ao fracasso ou demandar um tempo muito maior para finalizá-lo. //Avaliação equivocada de custos: software é algo funcional, não possui matéria, peso ou tamanho, o que gera dificuldade na hora de avaliar quanto o projeto vai custar. Por esse motivo, é preciso sempre trabalhar com uma margem de custo para evitar prejuízos.
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financeira do contratante. Há casos de sistemas de gestão empresarial para organizações de maior porte que podem levar dois anos paraserem implantados. “Ao longo desse período, podem mudar as tecnologias, a empresa que está contratando pode ter problemas de caixa e não conseguir honrar com os compromissos financeiros ou simplesmente mudar de ideia em relação ao que havia solicitado, ocasionando grande risco de o projeto não ser concluído”, alertou Rosi. Para Rosi, a imprecisão é inerente ao processo de desenvolvimento de software. Em casos de disputas em editais públicos, por exemplo, mensurar um período muito longo pode comprometer as chances de vitória, levando as empresas candidatas a definir prazos apertados que, muitas vezes, sequer têm condições de atender. Outro risco ao qual o empresário está sujeito são as mudanças legislativas, comuns no Brasil, que podem impactar diretamente na criação de soluções que envolvem operações financeiras, por exemplo. Alterações tributárias podem levar à necessidade de uma reelaboração de partes ou de todo o projeto, o que também acarreta em atrasos e prejuízos. É preciso ficar atento também aos detalhes do contrato ao se fechar o negócio e à confiabilidade e estabilidade
Para Emílio Augusto Barbosa, diretor de Suporte a Projetos da Infosis Consultoria e Sistemas, a criação de protótipos auxilia na definição das características e necessidades do produto
Execução Elaborar um bom projeto, bem fundamentado, com todos os requisitos necessários e atendendo perfeitamente a todos os prazos conforme o orçamento definido, não é garantia de sucesso na hora da execução. E o projeto também não é estático. Ao longo de todo o processo de implantação, os procedimentos precisam ser revisados e adaptados às novas demandas, à renovação tecnológica e à evolução dos serviços oferecidos. “O mercado demanda produtos e serviços que evoluem e se transformam o tempo todo. ‘Receitinhas de bolo’ são fórmulas fracassadas e já ficou claro que não funcionam mais no novo cenário mundial. O trabalho que precisa ser executado deve ser continuamente revisto, medido e melhorado para acompanhar as mudanças que o mercado exige”,
O caminho para o
//Paciência: é preciso investir tempo no processo de planejamento. Começar o projeto do início e de maneira consistente, resultando num plano que sirva efetivamente de referência para a condução do projeto.
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//Monitoramento: sistematizar os mecanismos de monitoramento e controle do andamento do projeto realizando uma avaliação periódica da situação, comparando-a com o plano, e ter determinação para realizar as correções e ajustes no rumo do projeto para colocá-lo novamente alinhado com os objetivos.
sucesso //Capacitação: investir em capacitação de funcionários, já que a mão de obra especializada não está sobrando por aí. Buscar convênios com faculdades pode ser uma boa saída. Buscar por certificações para a empresa melhoram a credibilidade no mercado.
//Acompanhamento: não abandone o projeto após entregá-lo. Os problemas vão naturalmente surgir ao longo do caminho, e o desenvolvedor precisa ter jogo de cintura e conseguir deixar claro para o cliente que imprevistos e expectativas frustradas são inerentes do processo e não resultado de um trabalho ruim.
//Especialização: especializar-se em produzir softwares para um segmento comercial ajuda a alcançar a excelência. A cada trabalho, o resultado poderá ser melhor e as falhas, minimizadas.
//Protótipos: é comum o cliente explicar uma coisa, o desenvolvedor entender outra e o resultado final causar insatisfação por causa do ruído na comunicação. Uma saída que pode minimizar esse risco é criar um protótipo do que virá a ser o software, uma tela, para facilitar a visualização do produto.
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destacou o diretor-executivo de Negócios da Pentago, Ivan de Vargas Lopes Júnior. A execução do projeto torna-se, então, um novo desafio na hora de tornar a proposta bem-sucedida ao gerenciá-lo dentro desse ambiente de constantes transformações, inerentes à natureza do negócio. “Aí que entra a organização dos métodos e do fluxo de trabalho em processos organizados. Não estou falando de processos de conformidades ou processos de padronização, falo sobre os processos de gerenciamento do negócio, que é a forma de se trabalhar dos profissionais para desenvolver um produto ou serviço”, pontuou novamente Ivan. Segundo o executivo, a maneira como as pessoas desempenham as suas atividades pode variar e por isso precisa ser entendida e alinhada continuamente durante um projeto para que permaneça dentro da cadeia de valor que produzirá o produto ou serviço. “Entender o processo de ponta a ponta, ou seja, tudo que precisa ser feito do início ao fim, todas as suas atividades, tarefas, recursos humanos e não humanos necessários para o ‘fazer’, é fundamental e vital para um gerenciamento eficaz e consequentemente para um projeto de sucesso”. Há quem já siga esse caminho e consiga orientar seus executivos e gestores cada vez melhor na tarefa de gerenciar os processos de negócios e capacitação dos profissionais, embora a maioria das empresas de TI de médio e pequeno portes ainda esteja caminhando a passos lentos. “Se você perguntar para o executivo de uma dessas empresas e pedir para que ele detalhe as atividades que são realizadas para se produzir um produto ou serviço comercializado por sua empresa e fizer a mesma pergunta para um profissional da operação com mais tempo de casa, eles vão falar sobre fluxos de trabalho e processos diferentes, ou seja, o executivo acha que conhece como o trabalho é feito na sua empresa, e essa divergência se prolifera para demais níveis da organização, dependendo de seu tamanho, e isso inclui os gerentes de projeto. A falta de clareza sobre os processos e o descuido na capacitação dos profissionais têm sido os grandes impedimentos para o sucesso dos projetos executados por essas empresas”, criticou Ivan. Capacitação Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a respeito do uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC) nas empresas apontou que 52% das empresas dos segmentos de indústrias de informação e comunicação indicaram, como principal dificuldade para contratação de mão de obra especializada, a escassez de profissionais com domínio em desenvolvimento e linguagens.
Para o diretorexecutivo de Negócios da Pentago, Ivan de Vargas Lopes Júnior, a falta de clareza sobre os processos e o descuido na capacitação dos profissionais têm sido os grandes impedimentos para o sucesso dos projetos
Um outro levantamento, feito pela Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), intitulado “O mercado de profissionais de TI no Brasil”, constatou que os mercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Paraná, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Sul demandarão 78 mil profissionais este ano, mas apenas 33 mil concluirão os cursos. As desistências também são um problema: os cursos superiores de TI sofreram 87% de evasão em 2010. A crise na oferta de mão de obra especializada na área de TI também é um desafio na hora de compor a equipe ideal para atuar no setor. Ao fechar um contrato prolongado com uma empresa, caso a demanda sofra um aumento pontual, nem sempre é fácil encontrar funcionários para suprir a necessidade de crescimento. “Em um grande projeto, você precisa contratar muitos funcionários, e nem sempre é fácil encontrá-los. É difícil encontrar a quantidade necessária de profissionais com a qualificação adequada”, disse Rober. Uma das saídas achadas pelas empresas é investir na capacitação do próprio pessoal e também na formação dos jovens estudantes que ainda estão na faculdade. “A Faesa tem o programa ‘Radar de Talentos’. Por ele, as empresas vão até a faculdade oferecer capacitação dos alunos para que conheçam a tecnologia que usam. Isso porque as instituições de ensino fazem uma capacitação generalista e não conseguem atender a todas as diversas linguagens e ferramentas do mercado. Por meio desse projeto, a instituição fornece os talentos, e a empresa capacita da forma como deseja. É um caminho que as empresas estão encontrando para buscar a mão de obra na origem, dentro das faculdades, e conseguirem formatar para projetos que desenvolvem ao longo do ano”. SINDINFO ES
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// Infonews A CNI compõe uma rede que, ao lado de Senai, Sesi e IEL, oferece educação básica, formação profissional, capacitação empresarial e soluções técnicas e tecnológicas para as empresas
Entendendo o Sistema Indústria: CNI Revista TI-ES lança espaço para tirar dúvidas e mostrar como as instituições que compõem o Sistema Indústria podem ajudar no desenvolvimento sustentável do seu negócio
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NI, Sesi, Senai e IEL. Essas são algumas siglas que, apesar de fazerem parte do cotidiano de quem está ligado à indústria no Brasil, seja como trabalhador, gestor ou empresário, muitas vezes não são compreendidas por seu funcionamento, função e, principalmente, benefícios que oferecem ao setor industrial e à sociedade em geral. Por isso, a revista TI-ES decidiu criar o “Entendo o Sistema Indústria”, um espaço para sanar eventuais dúvidas e mostrar como essas instituições podem se constituir em verdadeiras ferramentas para o desenvolvimento sustentável do país. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) foi escolhida para abrir essa série de textos porque é o nível mais alto da hierarquia que forma o Sistema Confederativo de Representação Sindical da Indústria. A princípio, esse modelo é formado por cada uma das mais de 1 milhão de empresas industriais que existem no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). Unidas, essas indústrias se constituem em sindicatos. São 1.300 instituições do tipo no país e 31 no Espírito Santo. Os Sindicatos, por sua vez, formam uma federação. São 27 espalhadas por todo o território nacional,
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uma por estado e também no Distrito Federal. Juntas, sob o princípio do associativismo, essas instituições defendem os interesses das indústrias brasileiras. Além de integrar o Sistema de Representação da Indústria, a CNI compõe uma rede que, ao lado de Senai, Sesi e IEL, oferece educação básica, formação profissional, capacitação empresarial e soluções técnicas e tecnológicas para as empresas. Também desenvolve ações para melhorar a segurança e a saúde no ambiente de trabalho, promovendo a responsabilidade social das indústrias.
Representação Sediada em Brasília, a CNI possui o papel de manter um diálogo permanente com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, defendendo, coordenando e representando, no âmbito nacional, as demandas da classe industrial. Isso é feito a partir da elaboração de diagnósticos e propostas de ação, além da participação em instâncias de representação governamentais. Em 2014, a Confederação lançou a 19ª Agenda Legislativa da Indústria, um documento que leva aos atores políticos e
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Outras ações • Encontro Nacional da Indústria (Enai) Em 2013, o evento chegou à sua 8ª edição e reuniu mais de 2,3 mil participantes, entre empresários e líderes industriais de diversos setores. Os debates sobre temas estratégicos do país geraram um conjunto de 43 propostas que, em 2014, serão entregues aos candidatos à Presidência da República.
institucionais, às empresas e à sociedade, proposições para permitir um melhor conhecimento da realidade e, a partir daí, as possibilidades de aperfeiçoamento. No ano passado, dos 17 projetos que compuseram a Pauta Mínima, 12 tiveram movimentação favorável em relação ao posicionamento da CNI, sendo que dois foram transformados em lei: a ampliação do teto para enquadramento das pessoas jurídicas no regime do lucro presumido para R$ 78 milhões e as novas regras para exploração dos portos e instalações portuárias, garantindo mais competitividade e ampliando a participação do setor privado na gestão e nos investimentos de serviços. Para este ano, são 14 proposições legislativas consideradas pela CNI de alto impacto sobre o setor produtivo. Entre as prioridades está a extinção do adicional de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que esteve na pauta em 2013 e chegou a ser aprovada pelo Congresso, mas foi vetada pelo Executivo. Também na área trabalhista, continua com foco prioritário a PL 4330/2004, que regulamenta a terceirização. Há ainda demandas na área tributária, como o estabelecimento de crédito financeiro do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), além de questões estruturais como a modernização da Lei de Licitações e da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.
O Sistema Indústria Nacional
CNI
Sesi
Senai
IEL
Federação
Sesi
Senai
IEL
Estadual
Sindicatos
Empresas Industriais Fonte: Confederação Nacional da Indústria, 2013
• Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) Esse movimento surgiu em 2008, durante a realização do Enai daquele ano. O objetivo é incorporar e aprimorar a gestão da inovação nas empresas brasileiras, além de ampliar os instrumentos públicos que buscam a inovação no país. • Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022 Esse é um material construído por mais de 500 representantes empresariais que define 10 fatores-chave para aumentar a produtividade e a competitividade na indústria nos próximos anos. São demandas em áreas como educação, eficiência do Estado, segurança jurídica e burocrática, financiamento, relações do trabalho e infraestrutura. • Certificação de Origem Digital Através da Rede de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), a CNI oferece aos exportadores a emissão on-line do Certificado de Origem, do Sistema COD Brasil. O documento serve para comprovar a nacionalidade de um produto e é necessário para garantir que a empresa obtenha benefícios alfandegários estabelecidos em acordos fechados pelo Brasil com outros países. O serviço informatizado reduziu erros e custos com burocracia. Atualmente, as instituições ligadas à CNI, que são credenciadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para emitir o certificado, respondem por cerca de 75% dos certificados emitidos no país. • Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (Procompi) Essa ação é uma parceria entre a CNI e Sebrae-ES que financia projetos para o aumento da produtividade, o faturamento e a abertura de empregos nos empreendimentos. Desde sua criação, em 1998, 4.300 empresas já foram beneficiadas por meio de ações como capacitação empresarial e qualificação e desenvolvimento de fornecedores. • Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (Procompi) Essa ação foi criada pela CNI em 2007 com o objetivo de fortalecer a representação sindical no Brasil. Até 2013, R$ 38,1 milhões foram investidos em cursos, eventos e oficinas para mobilização de empresas, desenvolvimento de ferramentas para estruturação e planejamento estratégico para os sindicatos.
Para mais informações sobre as ações desenvolvidas pela CNI, acesse o site www.portaldaindustria.com.br. Nas próximas edições, você conhecerá o que Sesi-ES, Senai-ES, IEL-ES e todas as instituições ligadas ao Sistema de Representação da Indústria no Brasil podem lhe oferecer. SINDINFO ES
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// Apps Idioma: Português SO: Windows, Mac, Android, iOs, Windows Phone e outros
SkyDrive
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O serviço de armazenamento de dados nas nuvens da Microsoft está disponível para computadores e aparelhos móveis. Ao se inscrever, o usuário ganha gratuitamente 7GB para alocar os arquivos que deseja. Caso deseje mais, a empresa cobra anuidades de acordo com o pacote solicitado pelo cliente. O manuseio é um dos destaques da ferramenta. Com o app do serviço no celular, é possível rapidamente fazer o upload de uma foto para uma rede social ou enviar um arquivo que esteja nas nuvens para um e-mail. Já na plataforma desktop, o SkyDrive tem a aparência de uma pasta que estivesse no disco rígido, presente no sistema do Explorer.
Cobertura Exclusivo para aparelhos da Apple, o aplicativo Cobertura surge como uma solução para saber onde há bom sinal das operadoras, inclusive com as emissões dos serviços 3G e 4G. O mapa do app apresenta onde estão as antenas de todas as companhias. Para usá-lo, basta clicar sobre o aplicativo e se deparar com mapa que mostra ícones das operadoras, representando as antenas de cada uma delas. Caso o usuário permita, o app encontra a posição em que ele está e mostra as antenas ao seu redor. Também é possível pesquisar por um endereço específico para ver como o sinal seria naquela região.
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Foto: Divulgação
Idioma: Inglês SO: Windows Phone
Free
Microsoft Remote Desktop
Foto: Divulgação
Idioma:Inglês SO: iOs
Free
O Remote Desktop é um aplicativo da Microsoft que oferece a opção de controlar o computador através de smartphones dotados com o sistema operacional da fabricante. Ele é compatível com o Windows 8.1, Windows 8, Windows 7 e Windows Vista. O app é capaz de dar comandos à distância no PC, bastando haver a sincronização e a permissão de o celular controlar o desktop também é preciso que o aparelho móvel e o computador estejam conectados na mesma rede. Dessa forma, a aplicação é uma alternativa para os usuários que precisam se movimentar bastante em palestras que tenham a assessoria de slides.
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Idioma: Inglês Plataforma: iOs e Android
Telegram
Idioma: Português SO: iOs
Mailbox
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m .co gle o Go
O Mailbox é um serviço de e-mail destinado para aparelhos móveis da Apple. A aparência do aplicativo é bonita e organizada, facilitando o trabalho do usuário. Basta, por exemplo, deslizar o dedo sobre a tela para armazenar ou excluir mensagens em algumas das tarefas. O usuário também pode acompanhar uma conversa inteira com os e-mails organizados em forma de bate-papo. O aplicativo, caso a pessoa queira, ainda tem a opção denominada de “soneca”, na qual é possível “esquecer” de que as mensagens eletrônicas existem e lê-las no momento que melhor convier para o internauta.
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Google Camera
Free
Free
Idioma: Português SO: Android, iOS, Windows Phone e Blackberry
O Google Camera é um aplicativo para tirar fotos e vídeos. O seu visual é de fácil entendimento e possui alguns recursos especiais. O app tem como novidade o Efeito Foco, que destaca um objeto ou o fundo de uma imagem, tirando o foco do outro - sendo útil para selfies. O aplicativo permite ainda tirar fotos panorâmicas, tem modo especial para imagens em 360 graus, e suporte para tirar fotografias em HDR (que realça o contraste entre as cores). Também é possível definir a exposição de luz como manual ou automática no aparelho.
Rival do WhatsApp e do Viber, o Telegram é um programa russo para a troca de mensagens, a partir de uma conexão de internet entre aparelho móveis, que se destaca pela segurança e estabilidade de seu servidor. Diferentemente do WhatsApp, o aplicativo da Rússia possibilita aos usuários criptografar o conteúdo das conversas, além de permitir que Foto: Divulgação mais de 50 pessoas estejam inseridas num mesmo bate-papo de um grupo. O programa tem seu código aberto e permite que haja a instalação do app também em computadores, com conversas entre um telefone e um desktop, por exemplo.
Foto: Divulgação
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Idioma: Inglês SO: Windows e Mac
BlueStack App Player O BlueStacks App Player é uma ferramenta que dá a liberdade de rodar aplicativos criados para o sistema operacional móvel Android em plataformas de notebooks ou desktops com Windows e Mac. Na inicialização do programa, há exigência de que o usuário responda algumas perguntas para configurar o uso, como a língua, dispositivos Android plugados ao PC e o e-mail do usuário. Depois, é possível importar para o computador os aplicativos que estão disponíveis na Play Store, do Google. SINDINFO ES
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// SOFTWARE
Tecnologia do Brasil para o mundo Cresce o número de empresas desenvolvedoras de software que exportam seus produtos para outros países, e o Espírito Santo faz parte desse cenário
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m um mundo cada vez mais globalizado, empresas brasileiras de Tecnologia da Informação (TI) que desenvolvem softwares têm buscado criar produtos capazes de competir no mercado mundial de terceirização de serviços de (TI), o também chamado outsourcing offshoring. Segundo dados da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), a Indústria Brasileira de Software e Serviços de TI (IBSS) vem crescendo a taxas elevadas, até superiores às do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Ainda conforme a Softex, são mais de 70 mil empresas de software com produtos e serviços dos mais diversos para setores variados da economia, tais como finanças, telecomunicações, gestão empresarial, saúde, educação, entretenimento e agronegócios. Para a economia do país, essas empresas são saudáveis, uma vez que, juntas, produzem uma receita líquida de aproximadamente US$ 40 bilhões, gerando postos de trabalho para cerca de 604 mil pessoas. Conforme dados da Softex, só em 2012, a receita líquida do Brasil obtida por meio da exportação de software e serviços de TI foi de US$ 1,9 bilhão. No Espírito Santo, uma das organizações que integram o grupo de desenvolvedores de software que buscam o mercado internacional é a Inflor. Fundado em 2001, em Vitória, o empreendimento desenvolve sistemas para gerenciamento de florestas e já possui clientes em quatro continentes, vendendo um software multilíngue, traduzido atualmente para português, inglês, chinês e espanhol. No Brasil, 80% do mercado de empresas que investem no cultivo de florestas, espalhadas pelos estados de Mato Grosso, São Paulo, Bahia, Maranhão, Pará, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Tocantins e Minas Gerais, utilizam softwares da Inflor.
// História da Inflor no Estado A história da Inflor começou a ser escrita quando três funcionários da Aracruz, hoje Fibria, partiram colocar em prática uma ideia inovadora, com o objetivo de desenvolver produtos tecnológicos para a área de gestão florestal. E foi a partir de 2007, ano em que teve início o boom de fábricas de celulose que começaram a ser fechadas na América do Norte e na Europa e instaladas no Brasil, que os três sócios viram a oportunidade de expandir a atuação da empresa. “Como houve um deslocamento da produção dessas fábricas de celulose para o Brasil, ocorreu um processo natural de formação de novas florestas para atender a demanda do setor. A Inflor aproveitou esse movimento para desenvolver tecnologia para esse segmento. Todas as empresas de celulose construídas nos últimos anos no país usam sistemas da Inflor. Estamos atentos para as expectativas e demandas de nossos clientes”, disse D’el-Rey.
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“Todas estão aptas a exportar para outros países, pois a proposta são escala e mercado global. Quando se fala em mercado internacional, estar preparado pode ser o diferencial” - Marcilio Riegert
aplicações de conectividade via satélite e de mobilidade no campo, rastreabilidade total da cadeia, tecnologia de agricultura de precisão para plantio e adubação, além de geoprocessamento e outras tecnologias que proporcionam um diferencial aos nossos produtos”. Outros exemplos de empresas que estão inseridas no outsourcing offshoring são as cerca de 18 startups que fazem parte da aceleradora Star You Up, sediada em Vitória. “Todas estão aptas a exportar para outros países, pois a proposta são escala e mercado global. Quando se fala em mercado internacional, estar preparado pode ser o diferencial”, afirmou o diretor executivo da Start You Up, Marcilio Riegert. Segundo o diretor, o principal software desenvolvido por essas startups são soluções mobile, para celular e tablet. Um exemplo é a startup Baixou, que exporta aplicativo que realiza um monitoramento inteligente, informando o menor preço dos produtos enquanto o cliente faz compras online. “O mercado mobile é uma realidade e ainda tem muito para acontecer”, acredita Riegert.
De acordo com o diretor comercial da Inflor, Adriano D’el-Rey, em 2008 a empresa desenvolveu uma nova versão do Sistema de Gestão Florestal (SGF) para ser comercializada pela internet, que pode ser acessível a médias e pequenas empresas. Buscando diversificar ainda mais seus negócios, quatro anos depois, a Inflor lançou outra versão do SGF, desenvolvida integralmente na plataforma SAP®, que atenderia às gigantes do setor para produção de celulose, carvão, serraria e energia. “E agora, neste ano, estamos lançando o mesmo software SGF, só que na versão start, uma versão compacta do produto para ser usado por pequenas empresas, estendendo inclusive, a tecnologia para pequenos produtores rurais”. D’el-Rey apontou que a Inflor é líder na América Latina no mercado de sistemas para a gestão florestal. A organização capixaba conquistou essa posição a partir da comercialização de produtos que trazem soluções para produtores no que diz respeito a uma gestão eficiente de uso do solo, formação de florestas e produção e transporte de madeira. “O SGF possui
Dificuldades O primeiro cliente conquistado no exterior foi a fabricante de pasta e papel Stora Enso, na China, em 2008. Para o diretor comercial, houve diversas dificuldades no processo de implementação do software para formação das florestas chinesas, como a língua, a cultura e o fuso horário. “Mas no decorrer do processo, conseguimos criar um modelo adequado de trabalho, e todo o esforço foi importante, pois nos deu um bom ensinamento para conquistar novos mercados”.
// Estimativa da receita líquida do setor brasileiro de TIC – 2013 em US$ Software:
9,3 bi
Comércio por atacado:
16,5 bi
Hardware:
27,9 bi
Serviços de TI:
27,2 bi
Telecomunicações:
68,3 bi
Taxa de conversão:
1,9653
Fonte: Estimativa do Observatório Softex, a partir de dados IBGE/Pesquisa Industrial Anual Empresa, Pesquisa Anual de Comércio e Pesquisa Anual de Serviços para o período 2007 a 2010
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Após desbravar o mercado na China, a Inflor passou a exportar software para Uruguai, Chile, Moçambique e Portugal. “A Inflor cresceu 16 vezes em 10 anos e, a partir de agora, pretendemos crescer mais 10 vezes nos próximos 10 anos. Somos líderes na América Latina no ramo de gestão florestal, e hoje estamos buscando mercados na Espanha e na Argentina”, declarou. D’el-Rey pontuou que a Inflor é certificada pela ISO 9.001 (BSI), SAP Partner desde 2005, obteve o selo Microsoft Certified Partner no programa de parcerias da Microsoft e é a primeira empresa parceira no EsriPartner Network (EPN) Gold no Brasil, além de ser promessa na certificação EPN Gold do Setor Florestal no mundo. Apesar de a Inflor investir em mão de obra local, bem como em treinamento de seus funcionários, a maior parte de seus clientes não está no Espírito Santo. “Exceto a Fibria, todos nossos clientes são de fora do Estado. A empresa trabalha muito conectada à internet, nossos negócios são feitos através da nuvem. Atendemos a empresas que gerenciam fundos aplicados em florestas no Brasil, as TIMOs (Timberland Investment Managament Organizations) e empresas que cultivam florestas como fonte renovável de matéria-prima para seus negócios”. Mercado O presidente do Sindicato das Empresas de Informática do Espírito Santo (Sindinfo), Luciano Raizer, acredita que a Inflor e as startups que faz parte da aceleradora Star You Up é uma das poucas capixabas a conseguir inserção no mercado mundial da venda de software. Ele aponta que os investimentos na indústria desse segmento são altos no mundo todo, entretanto, o Brasil ainda está pouco inserido nesse contexto. “O Brasil está pouco inserido nesse mercado e, muito menos, o Espírito Santo. Outros centros têm feito essas empresas participarem de mercados internacionais, existe uma oportunidade enorme lá fora, mas temos poucos exemplos no Brasil. Perante a exportação total, que está muito centrada em commodities, minério de ferro, soja, grãos, carnes e derivados, o software tem pouca participação, pois aparece com o menor número”. Contudo, o dirigente salientou que é difícil mensurar o número de empresas que exportam software, por ser esse um produto intangível, que passa pela web e não pelo porto, como os outros itens. Dessa forma, ainda há pouco conhecimento sobre os empreendimentos de informática capixabas que levam sua tecnologia para o exterior. Desafios Tanto o Estado quanto o país precisam superar desafios para desenvolver produtos capazes de competir no mercado mundial, na opinião de Raizer. Ele analisa que são necessários
“A Inflor cresceu 16 vezes em 10 anos e, a partir de agora, pretendemos crescer mais 10 vezes nos próximos 10 anos” - Adriano D’el-Rey
mais investimentos e desenvolvimento de softwares demanda altos recursos, mas as linhas de financiamento apresentam fácil acesso. Além disso, um software precisa ser traduzido para outras línguas, o que também dificulta o caminho para os mercados internacionais. “É preciso investir em ações, como participar de feiras e fazer intercâmbio técnico, para ampliar as oportunidades de negócio. Estar no mercado mundial requer participação e investimento, pois a concorrência é muito grande. O mundo inteiro quer fazer tecnologia e buscar caminhos como esse”. Embora Raizer acredite que o Estado tenha se esforçado para criar essas linhas de investimento necessárias, a cultura empresarial do brasileiro diverge das de outros países. Ou seja, o perfil do investidor privado local é conservador. “A participação do investidor brasileiro é muito pequena, diferente dos Estados Unidos, onde as pessoas compram cotas e ações nas empresas”. Outro problema cultural começa nas universidades. Segundo Raizer, os grandes centros de tecnologia em outros países mantêm contato direto com as empresas. “No Texas, por exemplo, o laboratório é cheio de empresas. Já aqui, a maior parte das universidades é pública e fechada nas suas próprias pesquisas. Existe até um entendimento político, e errado, de que as universidades não podem interagir com a empresa ajudando o capital privado a ganhar dinheiro. Mas é o capital que gera oportunidades de negócios, renda e emprego”. Riegert também acredita que um dos obstáculos que o Estado precisa superar para aumentar a sua participação do mercado mundial de exportação de software é romper a barreira que é cultural. “O problema são os empreendedores com visão global, ou seja, muitos não acreditam que podem, logo, o caminho é acompanhar os exemplos que dão certo e apreender tanto com as falhas quanto com o sucesso”. SINDINFO ES
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Doze empresas capixabas participam da Autocom 2014 Durante a missão, foram apresentados softwares e hardwares direcionados ao mercado varejista, com soluções e novas tecnologias
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16ª Feira e Congresso Internacionais de Automação Comercial e Tecnologia para o Varejo (Autocom 2014) contou com a participação de empresários capixabas em uma missão preparada para que empreendedores de TI tivessem mais contato com equipamentos e softwares voltados para o setor de automação comercial varejista. O evento foi realizado entre os dias 8 e 10 de abril, em São Paulo, com expositores de softwares e hardwares de fabricantes, software houses, distribuidores, revendedores, empresas de suprimentos, identificação, coleta automática de dados e radiofrequência (AIDC/RFID). As palestras foram direcionadas a empresários, fornecedores, varejistas, prestadores de serviços e representantes dos poderes públicos, que discutiram temas técnicos, por meio de painéis informativos, além da apresentação de casos de sucesso e a discussão das tecnologias aplicadas ao varejo.
// Empresas participantes da Autocom 2014 • Coldata Informática • Databelli • Digital Eletro • Equipenet Sistemas • Etaure TI & Automação • Fullonline
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• Mhacker • Seek Informática • Sistema Integra • Telemasters • Telemática • Universo Digital
Doze empresários, associados e não associados, estiveram em São Paulo na Autocom 2014
De acordo com o gestor do Projeto de Fortalecimento do Polo de Tecnologia da Informação e Comunicação do Sebrae, Alisson Bruno Lepaus, o objetivo da visita a esse evento de automação comercial, o maior da América Latina, foi apresentar os últimos lançamentos do mercado mundial, aproveitar para discutir as tendências desse setor, que está em franca expansão, indicando as mais avançadas tecnologias para a otimização do segmento comercial, além de produtos, soluções e serviços para o comércio, em toda a sua cadeia, desde o varejo ao atacado. “Acreditamos que, com a oportunidade, conseguimos encontrar soluções para um dos principais gargalos do segmento, que é a capacitação técnica dos empresários e produtos e serviços que atendam às específicas necessidades do ramo”, ressaltou. Para participar das missões, é necessário que empresas, associadas ou não, tenham feito parte também de consultorias e capacitações realizadas pelo Sindinfo. Antonio Bonna, da Seek Informática, foi um dos componentes da missão e gosta muito de participar desse tipo de eventos, apesar de ter achado a Autocom deste ano sem as novidades que os empresários do setor estavam aguardando. “Foi um evento sem muitas novidades tecnológicas para a área de automação. Esperávamos que as empresas surpreendessem com novos equipamentos e facilidades para o mercado de automação, o que não aconteceu. Mesmo assim, foi muito bom ter participado porque nos permitiu a busca de informações e oportunidades”, ressaltou.
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Polo de Inovação deslancha na Serra
Com nova lei de incentivos fiscais, município sai na frente e oferece melhores condições para sediar o novo parque tecnológico
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m meio ao cenário de grande busca por um local propício para as obras do primeiro parque tecnológico do Estado, a Prefeitura da Serra saiu na frente. Os empresários da área de Tecnologia da Informação do Espírito Santo estão prestes a conquistar uma grande vitória para o setor. Por meio de uma nova lei no município, que prevê descontos e isenção de impostos para a instalação de companhias em seu território, o primeiro polo tecnológico do Estado finalmente está prestes a se tornar uma realidade e deverá começar a ser implantado ainda este ano em um terreno do condomínio Alphaville, em Carapina. Trata-se da Lei Municipal número 4214, que prevê a união, em um mesmo espaço físico, de empresas, incubadoras de negócios, universidades, institutos, centros de pesquisa e órgãos de fomento. De olho na alta rentabilidade dos negócios gerados no universo da inovação, com consequente promissora geração de impostos e emprego de mão de obra qualificada, o secretário de Desenvolvimento da Serra, Everaldo Colodetti, ressaltou também a importância que a administração do município atribui à instalação das empresas em seu território. “De acordo com a nossa análise, a indústria de TI é uma indústria leve que com certeza vai agregar valor e competitividade. Isso vai dinamizar nossa economia e trazer uma cadeia muito importante para a Serra”, argumentou.
// Entenda a lei Os benefícios I – Até 100% de desconto no Imposto sobre Propriedade Territorial e Predial Urbana – IPTU II – Redução de alíquota do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS III – Até 50% de isenção do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI)
Segundo o presidente do Sindinfo, Luciano Raizer, a necessidade da criação desse espaço, onde as empresas – sejam elas jovens ou de tradição no mercado – possam produzir e ao mesmo tempo estar próximas umas das outras para trocar informações em benefício mútuo, é uma demanda antiga e urgente no mercado capixaba. “Já se fala há 24 anos a respeito da criação do Parque Tecnológico em Vitória. Não temos mais nem 24 meses. Como empresas não podem mais esperar, o Polo da Serra saiu na frente”, frisou Raizer. O Projeto de Lei 28/2014, referente ao Programa Desenvolvimento de Polos de Inovação Tecnológica do Município da Serra, foi aprovado por unanimidade em 16 de abril deste ano na Câmara local, sancionada pelo prefeito Audifax Barcellos e publicada em Diário Oficial na forma de lei no último dia 5 de maio. SINDINFO ES
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// Mercado
Criando empreendimentos de sucesso
Incubadoras são o caminho para pequenos e médios empresários que desejam transformar ideias inovadoras em empreendimentos competitivos
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ssim como um bebê que nasce sem a força necessária para encarar o mundo e precisa de um lugar que proporcione condições para que sobreviva, as empresas que estão surgindo necessitam de um suporte inicial para resistir às dificuldades do mercado. E para aumentar as possibilidades de o empreendimento dar certo, foram idealizadas as incubadoras, que vêm ganhando cada vez mais espaço no Brasil e, inclusive, no Espírito Santo. Segundo dados de 2011 da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Amprotec), há no Brasil 384 empresas com esse perfil, que vêm surgindo 32
desde a década de 1980. No Estado, o movimento começou com a TecVitória, implantada em 1995 e que passou a funcionar como incubadora em 2002. De acordo o superintendente da companhia, Vinicius Chagas Barbosa, o Espírito Santo conta atualmente com quatro incubadoras. São elas: Incubadora Ifes, do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes); LIX, do Instituto Marca de Desenvolvimento Socioambiental (Imadesa); Inecol, a Incubadora de Empresas de Colatina; e a TecVitória. Conforme Chagas, a entidade vai fornecer suporte aos empreendedores, dando condições para que desenvolvam suas ideias e as transformem em iniciativas bem-sucedidas.
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“O que a gente faz aqui é dar um suporte básico para a empresa sair para o mundo. Normalmente, quando se abre uma empresa, é preciso ter recepcionista, oferecer café, serviço de limpeza, entre outros cuidados e profissionais que demandam preocupações. E tudo isso já tem na incubadora, onde ainda há consultorias específicas nas áreas de marketing, jurídica, contábil e propriedade intelectual”. Uma empresa incubada pode ser residente, ocupar um espaço dentro do prédio da incubadora; ou então não residente, que é o caso das que já têm sua própria sede, mas são apoiadas pela incubadora. “As residentes apresentam resultados muito melhores por causa do acompanhamento. Além de não ter despesas de infraestrutura, o ambiente propicia a inovação, porque é o local onde tudo acontece”, salientou o superintendente da TecVitória, que possui hoje 11 incubadas e 15 graduadas. Para Saulo Bittencourt, o sócio-administrador da startup Etaure, incubada na TecVitória desde setembro do ano passado, a relação com a incubadora tem sido vantajosa. “Por meio da TecVitória, a empresa, que desenvolve software sob medida, vem aumentando o seu network e o apoio da incubadora tem sido fundamental para a nossa gestão”. O presidente do Sindinfo, Luciano Raizer, exemplificou que as incubadoras são o berço das startups, empresas jovens com foco voltado para a inovação. “As startups são empresas que podem surgir em qualquer lugar. Nesse contexto, as incubadoras são um movimento de enorme importância, uma vez que firmas nascedouras precisam de um ambiente para se tornar competitivas e sobreviver no mercado. Hoje, existem centenas de incubadoras no Brasil, algumas delas de muito sucesso. É o mundo dos negócios e, se não existissem as incubadoras, acredito que nada disso aconteceria”. Tecnologia A Incubadora Ifes é um exemplo de base tecnológica no Estado. Criada em fevereiro de 2008, possui um formato diferenciado, pois se subdivide estrategicamente em núcleos. Segundo o assessor para implantação de Polos de Inovação do Instituto, Tadeu Pissinati Sant’Anna, são sete
núcleos incubadores atuantes em três eixos: as tecnologias de interesse empresarial ou industrial, as tecnologias sociais e as tecnologias baseadas na economia criativa. “Mas todos os núcleos pertencem a só uma incubadora. Formatamos esse modelo porque, centralizando na reitoria a tecnologia da inovação, a incubadora ganha um sentido de unidade. Com esse formato, temos uma incubadora forte e, logo, mais facilidade para captar recursos”. Cada núcleo desenvolve as suas atividades conforme as demandas da região onde está implantado. Por exemplo, no Campus do Ifes da Serra, há um núcleo com história ligada às engenharias e que tem como primeiro viés de apoio tecnologias da informação e comunicação (TICs) e automação, desenvolvendo sistemas e produtos de mecatrônica. “Esse núcleo passou a englobar empreendimentos de economia criativa, como jogos eletrônicos e educacionais”. Já unidade de Piúma está voltada para as tecnologias sociais, desenvolvendo projetos relacionados às famílias de pescadores. Nesse contexto, segundo Sant’Anna, o apoio é para programas de qualificação dos pescadores que vivem nessa região, usando a tecnologia em prol de um empreendimento social. “Entendemos que
“A incubadora também é um laboratório, pois é onde são descobertos problemas interessantes que vão motivar pesquisas”- Tadeu Pissinati Sant’Anna
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// Incubadoras no Estado
// Entenda
• Incubadora Ifes, do Instituto Federal do Espírito Santo www.incubadoraifes.com.br (27) 3348-9257
O que são: Incubadoras são entidades com o objetivo de oferecer suporte a empreendedores que querem desenvolver ideias inovadoras e transformá-las em empreendimentos de sucesso.
• IncubaLIX, Incubadora do Instituto Marca de Desenvolvimento Socioambiental (Imadesa) www.marcaambiental.com.br (27) 2123-7733 • Inecol, Incubadora de Empresas de Colatina, da Prefeitura Municipal de Colatina: www.colatina.es.gov.br (27) 3177-7079 • TecVitória: www.tecvitoria.com.br (27) 3324.4097
O que oferecem: Infraestrutura, capacitação e suporte gerencial, além de consultorias nas áreas administrativa, comercial, financeira e jurídica, entre outras que são de conhecimento fundamental para o desenvolvimento de uma empresa. Podem ser: De base tecnológica, ou seja, ter empreendimentos que realizam uso de tecnologias; tradicionais, aquelas que dão suporte a empresas de setores tradicionais da economia; mistas, as que aceitam empreendimentos de base tecnológica e de setores tradicionais; e sociais, aquelas que têm como público-alvo cooperativas e associações populares. Como ingressar em um incubadora: A empresa entra em contato com a incubadora e vai passar por um processo de seleção. Via de regra, é montado um plano de negócios para avaliar se a empresa tem potencial competitivo no mercado. Após esse filtro feito pela gestão da incubadora, a empresa passa pela banca avaliadora, formada por especialistas da área, Sebrae, Bandes e investidores. Estágio (ou graduação): A empresa incubada recebe apoio até estar pronta para seguir sozinha no mercado. O tempo médio de incubação no Brasil é de três anos, que pode variar para mais ou para menos, dependendo do tipo de produto que a empresa vai desenvolver.
a incubadora começará gerar um processo amplo de desenvolvimento social e econômico. A nossa meta é ter pelo menos um núcleo incubador em cada um dos 21 campi do Ifes”. Atualmente a iniciativa no Ifes possui quatro incubadas, sendo que uma delas já foi graduada, além dos projetos que ainda estão na fase de pré-incubação, quando a proposta da comunidade recebe apoio da incubadora até que ela crie o seu Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
Benefícios Há benefícios tanto para as incubadas, quanto para a economia, uma vez que elas movimentam o mercado e aumentam a capacidade de inovação do país. “A incubadora deixa a economia mais saudável, pois demanda empresas, geração de emprego e renda e valor agregado. Assim, em vez de exportar minério de ferro, por exemplo, a empresa passa a exportar carro, pois exporta tecnologia. A incubadora faz com que o Brasil tenha mais capacidade de inovação”, salientou Vinicius Chagas. Ele apontou que um estudo realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas 34
Empresas (Sebrae) demonstrou que de uma forma geral 95% dos negócios morrem cinco anos após o seu nascimento. “Já outro levantamento feito pelo Sebrae aponta que 84% das empresas que passam por incubadoras sobrevivem. Ou seja, uma empresa incubada possui mais chances de sobrevivência, o que para o Estado é um ganho”. Um estudo promovido pela Amprotec e pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) indica que as 384 incubadoras em operação no país abrigam 2.640 empresas, gerando 16.394 postos de trabalho. Desse modo, essas incubadoras já graduaram 2.509 empreendimentos, que hoje faturam R$ 4,1 bilhões e empregam 29.205 pessoas. Sant’Anna analisa que o programa presente na instituição tem contribuído para o processo de formação dos alunos, que podem fazer visitações ao ambiente da incubadora. “A incubadora também é um laboratório, pois é onde são descobertos problemas interessantes que vão motivar pesquisas, já que existe um processo formativo para o caráter empresarial. É um espaço que abraça pessoas que têm um sonho e querem transformá-lo em um projeto realizável”.
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//CURSOS
Cursos de qualificação para associados pelo Senai Demanda surgiu através de pesquisa para o Planejamento Estratégico 2014
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Sindicato das Empresas de Informática do Espírito Santo (Sindinfo), em parceria com a unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-ES), vai oferecer a partir do segundo semestre os primeiros cursos de qualificação em Tecnologia da Informação aos seus associados. Essa é uma conquista estabelecida no Planejamento Estratégico 2014, idealizado em fevereiro, no qual as empresas pontuaram, por meio de pesquisa, seus desejos que poderiam ser realizados este ano para incrementar os negócios em TI. A previsão é de que as aulas comecem na segunda quinzena de julho, com turmas de 20 alunos para cada curso. Conforme a demanda, o sindicato pretende abrir mais grupos para atender todos os profissionais que desejam se qualificar. “Temos 13 mil empregados de TI no Espírito Santo e queremos realizar esses cursos até que toda essa demanda seja atendida. Vamos abrindo turmas até atender todos aqueles que tiverem interesse”, explicou o presidente do Sindinfo, Luciano Raizer Moura. Os cursos oferecidos nessa primeira vez são Programação com C# na Plataforma .Net, com 90 horas; Teste de Software, com 30 horas; e Desenvolvimento Móvel com Google Android, com 60 horas. “O mercado de tecnologia é muito dinâmico, precisa se reciclar sempre. Quem há dois anos imaginava que íamos precisar programar para mobile? Hoje temos uma necessidade grande de programadores com essa capacidade e pouca mão de obra”, destacou Raizer. Para se inscreverem nos cursos, as empresas associadas precisam estar atentas aos e-mails informativos que o sindicato envia regularmente. As mensagens informam local e data das atividades. O sindicato pretende fazer do Senai Beira-Mar um polo de qualificação em TI e tem articulado junto à diretoria da escola a adaptação do espaço para criar o Centro de Formação e Qualificação em TI do Espírito Santo, com possibilidade de possuir braços também no interior. O Senai já vem atendendo ao setor de TI com formação de novos profissionais desde o ano passado, através do Programa Nacional
Programação com C# na Plataforma.Net // Carga horária: 90 horas // Participantes por turma: 20 // Previsão de Início: 2ª quinzena de julho-2014
Teste de Software // Carga horária: 30 horas // Participantes por turma: 20 // Previsão de início: 2ª quinzena de julho-2014
Desenvolvimento Móvel com Google Android // Carga horária: 60 horas // Participantes por turma: 20 // Previsão de início: 2ª quinzena de julho-2014
de Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e do Programa Educação Básica Articulada com Educação Profissional (Ebep), do Serviço Social da Indústria (Sesi). A diretora regional do Senai-ES, Solange Siqueira, explicou que as ações formativas que vêm sendo realizadas para o atendimento do setor de TI estão alinhadas com a missão do Senai-ES, na medida que são providas formações da modalidade Educação Profissional Técnica de Nível Médio. “O atendimento foi planejado da demanda sinalizada pelo Sindinfo, o plano do curso foi elaborado e validado pelo segmento com a finalidade de adequarmos a oferta à demanda sinalizada inicialmente. O objetivo é proporcionar aos empresários a formação da mão de obra habilitada, contribuindo para o aumento da competitividade de suas empresas e aos educandos a formação necessária para exercício da cidadania e para o trabalho”, destacou. SINDINFO ES
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// Gadgets
Google na TV Novo concorrente do Netflix, o Chromecast, do Google, chegou em maio ao Brasil. O aparelho, com tamanho de um pendrive, sai a R$ 200. Trata-se de um dispositivo criado para transformar TVs comuns em Smart TVs, com acesso a aplicativos diversos a partir de uma conexão com internet. O gadget funciona conectando o mediacenter, no caso, o pendrive, por uma porta HDMI à televisão. Estão disponíveis aos usuários do serviço filmes, músicas e outros conteúdos que podem ser pesquisados como se o espectador estivesse em modo de pesquisa na página de pesquisas do buscador. Fo to :D ivu lga çã o
Teclado personalizável
Caixa de som à moda Lego A Amethyst iBlock M1 é uma caixa de som cujo formato lembra o de blocos de montar, como nos brinquedos Lego. O alto-falante é versátil e pode se conectar a diferentes aparelhos, de smartphones a iPods, via cabo P2 ou por conexão bluetooth. Além disso, o acessório fica protegido pela capa de borracha, que vem nas cores preta, branca e vermelha. A caixa de som tem preço médio de R$ 600 e a conexão via bluetooth é possível numa distância de até cinco metros. O usuário também pode habilitar o alto-falante para realizar chamadas telefônicas.
Customização é o diferencial do teclado Black Widow Ultimate Stealth, da Razer, que tem preço médio R$ 500. O Synapse é o programa que define o produto. Como outros gadgets da Razer, o Black Widow é integrado com o aplicativo, que pode reconfigurar teclas, criar perfis de uso e salvar seus dados. Tudo fica armazenado on-line, então basta que o usuário lembre de sua conta para que suas preferências o acompanhem em qualquer máquina. Assim, as teclas podem assumir a função de outras, além de botões de mouse, ou de atalhos do Windows.
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Relógio multiuso
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Foto: Divulgação
O MP4 Watch Play, da Newlink, é um relógio multiuso. Trata-se de um acessório que, além de informar as horas, é capaz de reproduzir músicas no formato MP3 e exibir vídeos de arquivos AVI e AMV. Para reproduzir a maior quantidade possível de elementos, o gadget é compatível com cartões SD de até 32GB. Duas pulseiras diferentes vêm junto ao aparelho, cuja bateria é de lítio e pode ser recarregada. Outras funcionalidades dele são o gravador de voz e um programa para leitura e edição de textos. O preço médio é de R$ 110.
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// INFONEWS
Perspectiva do Centro de Inovação, primeiro prédio a ser construído do Parque Tecnológico
Empresas de TI conquistam espaço em Parque Tecnológico de Vitória Empreendimento, que deve começar a operar em 2016, terá andares destinados às empresas de TI, organizado pelo Sindinfo
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Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV) apresenta mais novidades sobre o Parque Tecnológico de Vitória, previsto para começar a funcionar em 2016, em Goiabeiras. Foi confirmado o espaço de três andares do Centro de Inovação, que será destinado às empresas de Tecnologia da Informação. Outro destaque é o acordo de uso compartilhado dos laboratórios a serem instalados no parque. A informação foi anunciada pelo presidente da CDV, André Gomyde, em reunião com a governança do Parque Tecnológico no último dia 22 de maio, na sede da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). Na ocasião, a dirigente comunicou também o valor total da obra do Centro de Inovação, que foi calculado com base no projeto de engenharia do parque, finalizado em meados de março. Os projetos apontaram um orçamento de R$ 70 milhões para a construção do Centro, que ocupará uma área de 25 mil metros quadrados dentro do terreno do Parque Tecnológico em Goiabeiras. 38
“Agora estamos batalhando para obter os R$ 30 milhões restantes. Resolvida a captação do recurso, a prefeitura vai licitar a obra, e a perspectiva é de que em 2015 seja dada a ordem de serviço. A localização do parque consolidou-se em Vitória, e há necessidade urgente de alocação dos recursos para o início das obras”, afirmou Gomyde. O desafio agora é captar os recursos que faltam, necessários para dar continuidade ao projeto.A CDV já confirmou financiamento de R$ 40 milhões,sendo R$ 30 milhões por parte do Estado e R$ 10 milhões obtidos junto ao Governo Federal. A expectativa é de que os R$ 30 milhões restantes sejam negociados também com o Executivo estadual, para a conclusão da obra. “O Parque de Vitória também vai atender a outros municípios, como São Mateus e Cachoeiro de Itapemirim, criando ambiência para catapultar a produção tecnológica do Estado”, afirmou o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação CDV, Anselmo Frizera, durante reunião com a governança do parque.
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Reunião entre CDV e governança do Parque Tecnológico, ocorrida no dia 22 de maio
Nesse encontro, também participaram o presidente do Sindinfo, Luciano Raizer; o reitor da Ufes, Reinaldo Centoducatte; o geólogo da Petrobras Luiz Otavio Castro, o reitor do Ifes, Denio Arantes; o gerente de Ciência e Tecnologia da CDV, Carlos Alberto Silva; o coordenador do Núcleo de Ciência, Tecnologia e Inovação
Por dentro do Parque Tecnológico 300 mil metros quadrados é o tamanho da área total que compõe o terreno do Parque Tecnológico As 4 áreas dentro do Parque Tecnológico: • Área 1: Em torno de 100 mil m2, pertence à União, cedida para a Prefeitura de Vitória, onde vão se instalar a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes). Lá haverá laboratórios de uso compartilhado com as empresas que vão fazer parte do parque e também serão usados na realização de cursos de extensão. Também haverá uma área reservada para a Prefeitura de Vitória e empresas de Tecnologia da Informação. • Área 2: Território privado de 80 mil m2, da família Dadalto, que será de livre comercialização, porém exclusivamente destinado para a instalação de empresas de base tecnológica, conforme estabelecido por lei municipal que define o local como Zona de Parque Tecnológico (ZPT). • Área 3: Centro de Inovação, que ocupa uma área de 25 mil m2. • Área 4: Expansão futura, de 100 mil m2. Deverá ser ocupada por grandes empresas após o parque estar consolidado. Áreas que vão compor o Centro de Inovação do Parque Tecnológico Metropolitano de Vitória: Business Center, Data Center, Centro de Comando de Controle da PMV, Tecvitória, sedes da Sectti/Fapes, CDV e Tecvitória (incubadora de empresas), Auditório.
da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Trabalho (Sectti), Marcelo Vivacqua; o subsecretário da Sectti, Lucio Spelta; e o diretor de Extensão Tecnológica do Ifes, Francisco José Casarim. Urgência Segundo Luciano Raizer, o Estado possui 700 empresas da área de TI, e 75% estão sem sede ou mal instaladas. Dessas, 12 não puderam esperar e decidiram adquirir um terreno particular na Serra, de 15 mil metros quadrados, para construir suas bases físicas, com o uso de verba de financiamento disponibilizada pelo Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes). “Urge a necessidade de se fazer o Parque Tecnológico de Vitória. Essas soluções já são usadas no Brasil inteiro, como em Recife (PE), Florianópolis (SC), Campinas (SP) e Foz do Iguaçu (RS). Em Belo Horizonte (MG), é impressionante o que foi feito nos últimos anos. O Espírito Santo é o único Estado das regiões Sul e Sudeste que ainda não tem um Parque Tecnológico”, ressaltou Raizer. O presidente do Sindinfo defendeu ainda que, para uma start up crescer e se desenvolver como grande empresa, é preciso ir além do “efeito garagem”, que se resume à figura de um jovem com um computador. “No momento de virar empresa é quando começam as dificuldades. É preciso obter um local e funcionários. Para uma start up virar empresa, é preciso ter investimentos. No parque, será criado um ambiente favorável para a troca de informações e produção de tecnologia, e então a produção vai explodir”. Raizer exemplificou o caso de sucesso de Recife, em Pernambuco, onde ao longo de uma década, prédios antigos foram reformados e hoje funciona o bem-sucedido Porto Digital, no centro da cidade (saiba mais em http://www.portodigital.org/). Outro exemplo é Florianópolis, em Santa Catarina, que apesar de possuir um grande potencial turístico, tem a maior parte de seu Produto Interno Bruto (PIB) vinda de empresas de base tecnológica instaladas em diversas incubadoras e parques. “Estamos muito atrasados, não temos tempo a perder. É preciso cobrar um posicionamento do Governo do Estado”, reforçou. SINDINFO ES
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Feira em parceria com o setor metalmecânico acontece em julho
A InfoShow foi preparada para ocorrer no espaço da Mec Show, com desenvolvedores de softwares para o setor metalmecânica e de automação, de 22 a 25 de julho, no Parque de Exposições de Carapina
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nir o setor metalmecânico e o de tecnologia da informação é uma iniciativa que tem dado tão certo que o Sindinfo está mais uma vez preparando, em parceria com o Sebrae-ES, a 3ª InfoShow, uma exposição do setor de informática, realizada no espaço da 7ª Mec Show, Feira da Metalmecânica, Energia e Automação. O evento acontece de 22 a 25 de julho, no Parque de Exposições de Carapina, na Serra, e vai contar com oito empresas do setor, principalmente desenvolvedoras de softwares voltados para as indústrias de metalmecânica e automação. “Conseguimos conciliar bem os dois eventos, porque é uma boa oportunidade de negócio com empresas da metalmecânica que precisam de produtos inovadores, desenvolvidos para melhorar a sua produtividade e lucratividade”, explicou o presidente do Sindinfo, Luciano Raizer Moura. Essa parceria veio alinhada ao Sebrae-ES, que adquiriu um espaço de 100 m2, um estande coletivo com o Sindinfo onde estarão distribuídas as oito empresas para fechar negócios com as companhias da Mec Show.
Saiba mais sobre a InfoShow A InfoShow é uma feira de Tecnologia da Informação preparada em um espaço de 100 m² na Mec Show, Feira de Metalmecânica, Energia e Automoção, para que haja um contato comercial vislumbrando o fechamento de negócio entre empreendedores do setor de tecnologia, desenvolvedores de software para indústria e empresários do setor de metalmecânica.
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SERVIÇO // Data
22 a 25 de Julho de 2014
// Horário de funcionamento 14 às 21 horas (acesso até as 20h)
// Local
Parque de Exposições Floriano Varejão Pavilhão de Carapina Rodovia do Contorno - BR 101 Norte 29161-064 - Carapina - Serra - ES - Brasil
O ambiente será preparado em marcenaria, carpetado, com forração e todo o conforto para atender clientes interessados nos bons softwares desenvolvidos pela indústria capixaba de Tecnologia da Informação. “Esse espaço não beneficia apenas as empresas de tecnologia; o setor de metalmecânica também agradece, porque tem a oportunidade de estar em contato com desenvolvedores de sistemas que podem ser adquiridos a preços mais baixos do que o mercado costuma praticar e com a mesma qualidade”, explicou o gestor do Projeto de Fortalecimento do Polo de Tecnologia da Informação e Comunicação do Sebrae-ES, Alisson Bruno Lepaus. A feira promove também o fortalecimento das marcas das indústrias de TI junto aos outros empresários e visitantes, e o retorno ainda é melhor.
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//POR QUE ME ASSOCIEI?
COMO SE ASSOCIAR Os interessados devem procurar o sindicato pessoalmente para fazer a filiação. Caso queiram mais informações, os empresários podem procurar por telefone, e-mail ou site do sindicato e poderão saber todos os detalhes para se filiar.
“Associei-me ao Sindinfo por conta da gama de serviços oferecidos através das consultorias, que são um atrativo. Conheci o sindicato por meio de amigos que me indicaram no ano passado. Disseram que valia a pena me associar, porque temos contato com outros profissionais, trocamos informações. Está valendo muito a pena, porque todo o investimento é revertido em benefícios através da conexão com o IEL, onde podemos encontrar profissionais qualificados e qualificar os que já temos, algo muito difícil nesse setor.” Giuseppe Kenji Nagatani Feitoza, Vip Rede Telecomunicações Ltda
“Associei a minha empresa por conta do espírito associativista, que traz alguns benefícios para o setor e nos protege mais. Decidi me associar há quase um ano. Queremos estar por dentro de tudo o que está acontecendo no nosso mercado e recebemos muitas informações por e-mail, através da revista, que contribuem para melhorar a nossa prestação de serviço. Temos muita dificuldade para encontrar profissionais qualificados, e hoje mesmo fiz entrevista com um profissional indicado pelo Sindinfo para trabalhar na minha empresa. Só o fato de estar associado à Findes, ter vínculo com o Sebrae, o que pagamos por mês acaba se diluindo em benefícios.” Eduardo Azevedo, GS Informática Comércio e Serviços
“Vai completar um ano que me associei ao Sindinfo, e o que tenho percebido é que a vantagem financeira é muito grande. Por exemplo, se eu não fosse associado, não teria a oportunidade de certificar a empresa na ISO 29100. O preço é muito em conta, o desconto é muito bom para realizar as consultorias; se não fosse associado, não teria essa oportunidade. Ser sindicalizado também contribui para termos uma boa posição perante a concorrência, mas também com outras empresas do setor de informática. Não tenho ambição de influência dentro do sindicato, mas gosto de saber o que está sendo decidido, as premissas, o que está sendo debatido, e estou sempre bem informado sobre o setor, através dos informativos e da revista.” André Costa Leal, XPD Soluções Web
//Sindicato das Empresas de Informática do Espírito Santo (Sindinfo) Endereço: Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 – Edifício Findes – Santa Lúcia – Vitória – ES Telefones: 27 3334-5691/ 99841-9371 // Fax: 27 3225-1833 // secretaria@sindinfo.com.br // www.sindinfo.com.br
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Tecnova: entendendo o edital de inovação
Procura de empresas por financiamento para projetos de inovação surpreendeu. O resultado sai na 2ª quinzena de junho
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nédito no Estado, o edital de subvenção econômica para projetos de inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes), o Tecnova, foi um sucesso. O número de planos de inovação submetidas bateu recorde: foram 68, que somam R$ 22 milhões em projetos, na disputa pelos R$ 13,5 milhões previstos. As propostas ainda estão em fase de avaliação, e o resultado final das empresas que tiveram os recursos aprovados será divulgado na segunda quinzena de junho. O Tecnova é uma iniciativa da Fapes, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que vai investir em projetos desenvolvidos por micro e pequenas empresas sediadas no Espírito Santo. “É o maior número de submissão de propostas em busca de recursos de inovação do Estado. Ficamos bastante satisfeitos, e o nosso objetivo é aportar os R$ 13,5 milhões. Não queremos que o recurso sobre e, como há muitas etapas e baixas ao longo do processo, é importante ter um número alto para
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que possamos conseguir aportar todos os recursos”, destacou a diretora técnico-científica e de Inovação da Fapes, Valéria Fagundes. O gerente da Divisão de Inovação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), Iomar Cunha dos Santos, destacou a importância do sucesso do edital. “É a constatação de que existe demanda para esses dispositivos e de que as empresas precisam ser estimuladas a buscar mecanismos para captar recursos para desenvolvimento de novos produtos/processos, e o caminho é ter bons projetos. A Findes, além de divulgar maciçamente o edital, promoveu um encontro com os interessados e disponibilizou técnicos do InovaFindes para informações iniciais acerca dos principais itens do edital”. Ao todo, os projetos foram inscritos em oito áreas: Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), Agroindústria, Biotecnologia, Meio Ambiente, Energias Alternativas, Petróleo e Gás, Logística e Metalmecânico. A grande predominância das propostas foi na área de TIC.
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Outras ações
“Nós tivemos uma predominância de 69% das propostas na área de TIC, por ser ela muito transversal aos outros temas. Por isso, já era esperado que fosse nossa maior demanda. Imagine uma empresa que pretenda desenvolver um software para controle específico dentro de Petróleo e Gás. Ela se inscreve em TIC, porque sua proposta maior é a de desenvolver um software, mas é muito ligada a Petróleo e Gás”, explicou Valéria. Valéria explicou ainda que o edital prevê uma distribuição dos investimentos por área, sendo o maior deles direcionado a TIC, num total de R$ 2,5 milhões. Porém, caso os projetos aprovados em um área não utilizem todo o recurso destinado, o excedente será redirecionado para outros setores que tenham mais demanda e precisem de mais recursos, para que não haja excedente. A previsão é que mais editais sejam lançados, tanto em parceria com o Governo Federal como também com recursos estaduais, por meio da Fapes. A diretora ressaltou, porém que, para isso, é necessário que as empresas apresentem essa demanda. “Já temos uma lei estadual que permite apoio à subvenção. Para isso, é muito importante a demanda a ser criada e o mercado exigir um posicionamento da Fundação, pois é nosso papel apoiar a inovação”. Embora a maior parte das propostas habilitadas tenha sido da região metropolitana do Estado, outras áreas do Espírito Santo também participaram. Ao todo, foram 11 propostas do interior, sendo uma da região Nordeste, três da Sudoeste-Serrana, quatro da Central-Sul, uma da região Centro-Oeste e mais duas do Litoral Sul do Estado. “Tentamos mobilizar não só empresas localizadas na região metropolitana, mas também de outros lugares. Nossa ideia é incentivar que empresas do interior também participem. É uma oportunidade especial de conseguir fazer um incremento em infraestrutura e capacidade de melhorar seus produtos. As empresas precisam colocar na sua filosofia a inovação como um investimento de futuro”. Valéria contou, ainda, que a Fapes realizou visitas ao interior do Estado para mostrar a importância do edital, suas características e a importância de se conseguir esse tipo de recurso. “É necessário que as empresas tenham visão de futuro, percebendo que só investindo em inovação é que conseguem ganhar um mercado mais competitivo”, concluiu.
// O que é O Tecnova é um edital de subvenção econômica que prevê recursos não reembolsáveis para financiar projetos de inovação de alto risco tecnológico, ou seja, que podem não dar certo. // Áreas que receberão os investimentos Agroindústria, Biotecnologia, Meio Ambiente, Energias Alternativas, Petróleo e Gás, TIC, Logística e Metalmecânico. // Valor total do investimento O edital prevê R$ 13,5 milhões de investimentos para projetos de inovação a empresas do Estado. // Total de propostas submetidas 69, prevendo R$ 22 milhões em investimentos. // Resultado final Previsto para ser divulgado na segunda quinzena de junho.
Total de recursos por tema, em ordem de prioridade 1. Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC): R$ 2,5 milhões 2. Energias Alternativas: R$ 2 milhões 3. Petróleo e Gás: R$ 2 milhões 4. Agroindústria: R$ 2,2 milhões 5. Metalmecânico: R$ 2,2 milhões 6. Logística: R$ 1 milhão 7. Biotecnologia: R$ 800 mil 8. Meio Ambiente: R$ 800 mil Total: R$ 13,5 milhões OBS: Caso não haja projetos suficientes aprovados para todo o valor contemplado na área, o excedente será redirecionado para outra área, de modo a não gerar excedente e todo o valor previsto pelo edital ser efetivamente utilizado.
Desabilitadas Das 68 propostas submetidas, 29 foram desabilitadas na primeira etapa de avaliação, e 13 entraram com recursos administrativos, sendo quatro aceitos. Segundo a executiva, os projetos foram descartados por não conseguirem cumprir exigências previstas pelo edital, como a disponibilização dos documentos necessários e outros requisitos que comprovam as condições contábeis da empresa candidata no processo. “Como é um recurso de subvenção econômica, não reembolsável, a Finep exige algumas garantias”, esclareceu. SINDINFO ES
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Sebrae-ES e Sindinfo: parceria que deu certo Setor de Tecnologia da Informação e Comunicação do Espírito Santo possui projeto específico no Sebrae-ES e conta com ações em parceria com o Sindinfo
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Sindinfo e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-ES) têm estado em sintonia todos os anos para promover ações que desenvolvam cada vez mais as empresas associadas, com uma visão de crescimento do setor. O Projeto de Fortalecimento do Polo de TIC do Espírito Santo Sebrae-ES tem como objetivo fortalecer as empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, por meio de inovação e diferenciação, ampliando o acesso ao mercado. O presidente do Sindinfo, Luciano Raizer Moura, destaca como parcerias essenciais para o sindicato as feiras, espaço onde as empresas se apresentam e se tornam conhecidas, e as certificações, sendo a principal delas a ISO 29.110, que foi a primeira do Brasil.
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“Temos empresas excelentes no mercado capixaba, com softwares que podem competir com produtos internacionais, mas que não são conhecidas. As feiras são importantes para que elas se apresentem e consigam fechar negócios. O Sindinfo tem várias ações em parceria com o Sebrae. Todas elas definidas a partir de decisões alinhavas entre nós”, explicou. A certificação ISO 29.110 foi uma batalha do Sindinfo, que teve o apoio incondicional do Sebrae-ES para que se concretizasse e valorizasse mais o produto de TI do Espírito Santo. O gestor do Projeto de Fortalecimento do Polo de Tecnologia da Informação e Comunicação do Sebrae-ES, Alisson Bruno Lepaus, contou que as parcerias que a instituição estabelece
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// Ações Sindinfo X Sebrae-ES • Consultorias Gerenciais – (financeira, marketing, recursos humanos, planejamento estratégico, plano de negócios);
• Missões Técnicas Empresariais;
• Programa Sebrae Mais – Conjunto de soluções voltadas para EPP, nos seguintes temas: Estratégias Empresariais, Encontros Empresariais, Gestão Financeira, Gestão da Inovação, Empretec, Gestão da Qualidade , Plano de Marketing Avançado, Ferramentas de Gestão Avançada, Palestras Técnicas e Oficina do MEG.
• Sebraetec (consultoria técnica) – Implantação e certificação nas Normas (ISO 9001, ISO 29110, SGQ-TEC), homologação do PAF-ECF, estudo de viabilidade técnica, elaboração de projetos para editais de inovação, oficinas e clínicas tecnológicas.
• Programa Na Medida – Conjunto de soluções voltadas para ME, nos seguintes temas: Associativismo, Empreendedorismo, Gestão Financeira, Gestão de Pessoas, Internet, Planejamento Estratégico, Mercado e Tributação.
com o Sindinfo são sempre com o intuito de fortalecer o segmento. “Certificamos as primeiras nove empresas e vamos certificar muito mais. O subsídio para através do programa SEBRAETEC, que além da Implantação da ISO 29.110, também oferece soluções como a implantação e certificação da ISO 9.001 e o SGQ-TEC, homologação da PAC-ECF, estudos de viabilidade técnica, elaboração de projetos para editais de inovação, oficinas e clínicas tecnológicas”, lembrou Lepaus. Outra ação do projeto é o “Café com TI”, evento realizado com profissionais sobre assuntos relacionados à área que devem ser discutidos e avaliados pelo grupo. Entre as feiras, destaque para a Infoshow, evento de TI dentro da feira Mec Show, que conta com um estande exclusivo do setor, criado em 2012. Trata-se de um evento de negócios da metalmecânica e automação, onde são apresentadas soluções em informática para indústrias desses setores. “Este ano, ainda, seis empresas do setor estarão participando da Cachoeiro Stone Fair 2014, feira de negócios de mármore e granito. Estamos negociando a participação também em outras feiras, como a Acaps, de supermercados e padarias. São soluções específicas em informática para empresas de vários setores”, destacou. As ações também se destacam via missões técnicas, como a 16ª Feira e Congresso Internacionais de Automação e Varejo, ocorrida em São Paulo no mês de abril. “Temos ainda a Rio Info 2014, que acontece de 15 a 17 de setembro. Estamos articulando uma missão técnica com vários empresários capixabas.
Trata-se do maior evento de Tecnologia da informação e Comunicação do país, portanto, é importante a participação das empresas vinculadas ao projeto. A Rio Info conta com rodada de negócios, seminários e o salão de inovação”, frisou. Outra missão prevista é o Fórum Mobile, nos dias 30 de setembro e 1° de outubro, que está em negociação. O evento terá fóruns sobre aplicativos para smartphones e tablets. Já o Encontro Capixaba da Indústria de Tecnologia da Informação (Encati), em que as duas entidades ainda contam com a parceria da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação, Software e Internet – Espírito Santo (Assespro-ES), reúne as indústrias de tecnologia dos mercados capixaba e nacional para debater assuntos de relevância para o ramo. As abordagens são apresentadas através de painéis e palestras com personalidades políticas e empresariais que possam acrescentar informações sobre o tema central escolhido. Há ainda o programa Sebrae Mais, com um conjunto de soluções para as empresas de pequeno porte (EPPs), e o Na Medida, voltado para as microempresas, ambos com soluções de gestão, de estratégia, financeiro e a tributação, entre outros assuntos. Toda as ações definidas para as parcerias com o Sebrae-ES são determinadas a partir do planejamento estratégico anual, também preparado em conjunto, conforme as necessidades apresentadas pelos próprios associados. Mais informações sobre o projeto de Fortalecimento do Polo de TIC do Espírito Santo, pelo email alisson.lepaus@es.sebrae.com.br .
• Palestras, seminários e workshops; • Exposição em feiras;
O Sebrae-ES é um dos grandes apoiadores do Sindinfo com iniciativas durante todo o ano que beneficiam as empresas do setor
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// Lançamentos
Fotos: Divulgação
Híbrido versátil A Acer lançou um novo computador híbrido, o Aspire Switch 10, que se destaca pelo sua boa versatilidade. O aparelho tem uma tela de 10,1 polegadas, com resolução de 1.366 por 768 pixels, com painel IPS. O processador é um chip Intel Atom Z3745 de quatro núcleos (Bay Trail T). De memória RAM, são apenas 2GB distribuídos. O armazenamento total do computador é de 64GB. O sistema operacional da máquina é o Windows 8.1 e já vem com o pacote Office Home & Student instalado. O preço do dispositivo, ainda sem previsão de chegar ao Brasil, é de US$ 380.
Fotos e vídeos nas nuvens
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Uma câmera de vigilância com superresolução, que ainda deve chegar ao Brasil neste ano, é o novo produto de destaque da Axis. Trata-se da Axis P1428-E, com definição de 3.840 por 2.160 pixels. A câmera IP é voltada para ambientes externos e, além da resolução, oferece diversos recursos. Entre as novidades está o controle do foco e do zoom remotamente. Também oferece suporte a cartões microSDHC e SDXC para questões forenses (já que pode gravar no cartão e transmitir simultaneamente para outro equipamento de vigilância). O preço ainda não foi definido.
Macbook Air mais potente Smartphone com nova tecnologia
ulgação Foto: Div
A LG lançou no Brasil o smartphone G2 Mini, que se destaca pela nova tecnologia de desbloqueio da tela, chamada de Knock Code. Trata-se de uma configuração no display em que consiste em usar o padrão de batidas na tela, em vez de senha numérica ou desenho para permitir o uso do telefone. Com o preço de R$ 1.300, o aparelho tem processador quad core Tegra 4i da Nvidia com velocidade máxima de 1,7 GHz, tela de 4,7 polegadas, 1GB Foto: Divulgação de RAM, 8GB de armazenamento interno (com suporte a cartão microSD) e roda sistema Android 4.4 KitKat. Segundo a empresa, haverá edições com um ou dois chips, opção entre 3G e 4G e nas cores preta ou branca.
Processadores mais potentes foram adicionados aos computadores da linha Macbook Air, da Apple. Com os chips Intel Haswell, os aparelhos portáteis mantiveram o mesmo preço no país - R$ 4.700 (com tela de 11 polegadas) e R$ 5.100 (com display de 13 polegadas). O clock, com a nova arquitetura de processador, chega a uma velocidade máxima de 1,4GHz (com Turbo Boost de 2,7 GHz). Outro benefício foi a garantia da fabricante de que o computador ganha ainda um maior desempenho e, também, de autonomia de bateria.
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Fone de ouvido revolucionário
Foto: ???
Tablet para mulheres A Positivo Informática trouxe ao mercado o tablet chamado de Edição Especial, que tem tela de sete polegadas e preço sugerido de R$ 369. O gadget se destaca por ter conteúdos voltados ao público feminino. O tablet tem sistema Android 4.1 Jelly Bean, 8GB de armazenamento interno com suporte a cartão de memória microSD e porta miniHDMI para transmitir conteúdos para uma TV. As informações embarcadas para as mulheres, dentro do gadget, são de aplicativos de moda, beleza, saúde e culinária.
Foto: ???
A Sony anunciou o primeiro fone de ouvido sem fio do mundo que conta com 9.1 canais de áudio. Segundo a fabricante, o MDR-HW700DS foi criado para oferecer uma boa experiência mesmo em períodos prolongados de uso. O fone tem conchas que não machucam as orelhas do usuário e a autonomia de bateria é de 12 horas. Com a Virtualphones Technology, o MDR-HW700DS simula o som criado em um ambiente acústico, como uma sala real, usando os alto-falantes que têm diversos canais de áudio. Diferentemente do som bidimensional dos fones 5.1, os 9.1 canais oferecem a experiência de som 3D dos cinemas. O preço ainda não foi definido.
Supercâmera em celular
Foto: Divulgação
Destaque da nova linha de smartphones que chega ao país no segundo semestre, o Galaxy K Zoom, da Samsung, é ideal para os fissurados por redes sociais e fotografias e para aqueles que não abrem mão de um bom desempenho do celular. Na câmera, o aparelho tem resolução de 20,7 megapixels, capaz de filmar em 1.080p. Ainda há um recurso chamado Selfie Alarm, para ajudar nos autorretratos. A tela possui 4,8 polegadas, com resolução de 720 por 1.280 pixels. Há 2GB de memória RAM e 8GB de armazenamento interno, expansível por cartão microSD. O preço ainda não foi definido.
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// Case
MR Consultoria Pioneirismo no Sul do Estado
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ioneirismo marca a trajetória da MR Consultoria e Sistemas, empresa desenvolvedora de softwares situada em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo. Ao longo de 16 anos, o empreendimento inovou ao trazer desenvolvimento de tecnologia de Sistema da Informação na região e hoje acumula uma carta com quase 300 clientes no Estado, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. “No início, onde criávamos os programas, parecia uma garagem mesmo daqueles filmes que falam de computação”, diverte-se um dos sócios da MR, Roubledo Demiam Gasoni, de 42 anos, que divide as responsabilidades do comando com Marcos Bressan Mucellini, de 44 anos. A desenvolvedora de programas nasceu junto a uma loja de computadores, a Systech Informática, iniciativa de Mucelini e Gasoni - a loja de PCs foi vendida no ano passado para os empreendedores focarem na desenvolvedora. Ao passo em que vendiam as peças de computadores, eles perceberam que havia a necessidade de uma complementação ao trabalho da venda, com atenção aos softwares. Gasoni, um tecnólogo em Processamento de Dados, e Mucelini, engenheiro florestal com pós-graduação em Análise de Sistemas, uniram forças não só para investir em programas de uso doméstico, mas, também, para estabelecer a promoção do que eles chamam de soluções inteligentes, facilitadoras da gestão de empresas. A dupla teve de ser pioneira. Roubledo Gasoni lembra que, à época da criação da MR, não havia
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locais na região Sul que capacitavam mão de obra, tão necessária para a iniciativa ser bem-sucedida. “Era eu quem dava os treinos. O início foi complicado por causa disso. Tivemos de investir bastante”. Com uma equipe afinada - atualmente há 17 profissionais na MR Consultoria e Sistemas -, eles conseguiram promover a otimização do trabalho no setor empresarial, ratificada por sistemas como o ERT Dolphins, que se adequa a diferentes companhias. É possível aplicar o software para estabelecimentos acadêmicos, transportadores, de rochas ornamentais, entre outros. “É um grande sistema modular, com total de 12 módulos. Ele tem as configurações para solicitar todas as informações do dia a dia de uma empresa”, contou Gasoni, orgulhoso. Assim, clientes como a Usina Paineiras, do setor sucroalcooleiro, têm melhor organização da compra do material, dos processos internos que ocorrem na indústria, de nota fiscal e de outras questões do universo financeiro. Outro programa requisitado pelos clientes é o Syscom, destinado ao setor varejista que trabalha com a nota fiscal eletrônica. Com a gama de público já conquistado, a expectativa é ampliar os horizontes da MR Consultoria e Sistemas. No período dos próximos cinco anos, a empresa trabalha para fincar uma sede própria em Cachoeiro e fomentar ainda mais o setor de TI na região. Por ter clientes na Grande Vitória e no Norte do Rio de Janeiro, há a intenção de instalar escritórios em Vitória e em Macaé ou Campos (RJ).
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Suporte técnico, manutenção e outros serviços em Tecnologia da Informação
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Athenas 3000 Informática Ltda
Desenvolvimento e comercialização de software ERP
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Bitável Tecnologia em Informática Ltda - ME
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DBM Sistemas Ltda
Tecnologia inteligente na gestão de empresas
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Ebalmaq Comércio de Informática Ltda
Controle de acesso de relógio de ponto, catracas, venda e assistência técnica
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E-brand Estratégias On Line Ltda
Marketing e comunicação com inovação
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EBR Informática Ltda - ME
Rede metropolitana, interconexão, data center, backup as a service
27 2122.2122
SINDINFO ES
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Produtos / Serviços
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EcoSoft Consultoria e Softwares Ambientais Ltda
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E&L Produções de Software Ltda
Softwares integrados de modernização da gestão pública
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Etaure Desenvolvimento de Sistemas Ltda - ME
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Formalis Informática Ltda
Soluções inovadoras em Tecnologia da Informação
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FRJ Informática Ltda (Qualidata)
Qualidata - Soluções em informática
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Geocontrol Ltda
Desenvolvimento de soluções em tecnologia para as áreas de mobilidade urbana, segurança pública e defesa nacional
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Governança Brasil S/A Tecnologia e Gestão em Serviços
Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador
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GS Informática Comércio e Serviços Ltda
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Infosis Consultoria em Sistemas Ltda
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Sistema de automação comercial
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Jeveaux Soluções e Ensino Ltda
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ITConsulti Inovation Business
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TI ES // MAIO/JUNHO 2014
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Tecnologia Wi-Fi
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MD Sistemas de Computadores Ltda
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Nexa Tecnologia & Outsourcing Ltda
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Pentago Consult Brasil Tecnologia e Negócios Ltda - EPP
Modelagem, desenho e automação de processos (BPMS), fábrica, NET/Java, BI e Serviços de gerenciamento de Aplicações baseado em disponibilidade (ITIL Based)
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Prime - Centro de Formação Profissional Ltda
Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial
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Projeta Sistemas de Informação Ltda
Software premiado - Gestão de locadoras de automóveis
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Sistema de gestão da qualidade e sistema para gerenciamento operacional, administrativo e financeiro
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RGB Sistemas Ltda - ME
Consultoria e desenvolvimento de sistemas
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Sisnet Soluções em Tecnologia Ltda - ME
Sistemas de gestão financeira para pequenas empresas
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Sol Representações Comerciais Ltda
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Spassu Tecnologia e Serviços Ltda
Suporte técnico, manutenção e outros serviços em Tecnologia da Informação
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Produtos / Serviços
Contato
SPG Negócios de Informática e Telecomunicações Ltda
Consultoria/Fábrica software para múltiplas plataformas
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Spirit Soluções em Informática Ltda
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