// Mercado: conheça o crescente segmento dos jogos digitais no Espírito Santo
//Motorola lança relógio inteligente Moto 360 A Revista da Tecnologia da Informação do Espírito Santo / Publicação Oficial do Sindinfo – ES
// Missões Sindinfo:
Rio Info e Fórum Mobile 2014: grandes eventos movimentam o setor de TI
Vale do Silício
Capixabas conhecem a “Meca” das novas ideias // Álvaro Braga Abreu
Entrevista TI-ES 5.indb 1
“É preciso se diferenciar e chamar a atenção por aquilo que você é bom”
// Infonews
Aluno de TI recebe medalha na 8ª Olimpíada do Conhecimento
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8//Vale do Silício
Empresas capixabas viajam à “Meca” do empreendedorismo
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//Missões: Sindinfo na Rio Info e no Fórum Mobile 2014
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//Lançamentos:
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novos modelos de relógio inteligente é da Motorola
//Jogos digitais: Mercado em ascensão no Estado
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14 //Entrevista /Álvaro Braga de Abreu: 28
//Delegação capixaba participa da 8ª Olimpíada do Conhecimento
Parque Tecnológico é alternativa para geração de riqueza
23 Artigo // Jadir Lucas TIC e educação básica
42 Artigo // Carlos Tourinho A sedução da comunicação
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//Entendendo o Sistema
Indústria: Sesi-ES
//Caso de Sucesso:
Infosis – Inovação no Espírito Santo
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//Cursos:
1º curso de qualificação do Senai 26 // Lançamentos 33 // Softwares Capixabas 39// Sindinfo: Por que me associei 48 // Associados
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// EDITORIAL
Capixabas além das fronteiras
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m outubro, representantes das empresas capixabas puderam conhecer os detalhes do Vale do Silício, referência internacional de inovação no setor de Tecnologia da Informação. Formado por empresários e dirigentes do Senai e Sebrae, o grupo viajou rumo a São Francisco, nos Estados Unidos, e pôde acompanhar um pouco do dia a dia da “Meca” do empreendedorismo e das novas ideias. Confira em detalhes essa missão em uma reportagem especial de TI-ES. Já vai longe o tempo em que jogos eram considerados brincadeira, coisa de criança. Com um mercado cada vez maior, e para todas as faixas etárias, o segmento de games já movimenta cifras maiores que a da indústria do cinema, tradicional gigante do entretenimento. Um campo de trabalho que alia diversão e tecnologia está em plena ascensão no mercado brasileiro: o desenvolvimento de jogos digitais. Profissionais motivados por essa paixão dedicam-se a criar produtos com os mais diversos recursos e objetivos. Confira o que está sendo produzido no Espírito Santo e veja as razões que devem levar o Brasil ao posto de quarto maior mercado do mundo em jogos digitais. O entrevistado desta edição é o engenheiro de produção Álvaro Braga Abreu. Considerado o precursor da ideia de trazer um Parque Tecnológico em Vitória, ele acredita no esforço de se concentrar atividades produtivas de alto valor agregado, o que tornaria a capital um grande centro de geração de emprego e renda. Saiba mais sobre a viabilidade desse empreendimento e o que ele trará de benefícios para a cidade e para o Estado. Veja também a conquista da capixaba SLE, especializada em Tecnologia da Informação (TI). Com 17 anos de mercado, a empresa recebeu a certificação CMMI (Capability Maturity Model Integration ou Modelo Integrado de Maturidade e de Capacidade). Este número traz ainda artigos sobre tecnologia e as coberturas sobre grandes eventos, como o Fórum de Educação, o Seminário Tecnológico do Espírito Santo e a 8ª Olimpíada de Conhecimento, entre outros.
A Revista da Tecnologia da Informação do Espírito Santo
Presidente: Luciano Raizer Moura Vice-presidente: Benízio Lázaro Diretor Secretário-Geral: Franco Machado Diretor 1º Tesoureiro: Emílio Augusto Barbosa Diretor 2º Tesoureiro: Roubledo Demiam Gasoni Suplentes: Franco de Barbi Cazelli, José Antônio Bonna Conselho Fiscal - Efetivos: Carlos Augusto Ferreira de Almeida Marco Antônio Malini Lamêgo José Luiz Coco Suplentes: José Fernando Etienne Dessaune Domingos Sávio de Almeida Pinto Evandro Polese Alves Delegados Representantes Junto à Findes: Efetivos: Luciano Raizer Moura e Benízio Lázaro Suplente: Franco Machado Diretor Regional de Colatina: Daniel Rossi de Jesus Diretor Regional de Cachoeiro de Itapemirim: Roubledo Demiam Gasoni Diretor Regional de Linhares: Franco de Barbi Cazelli Executiva: Ilma Aurora Moreira Contato: Avenida Nossa Senhora da Penha, nº 2053, Ed. Findes, 3º andar, Santa Lúcia, Vitória/ES CEP: 29.056-913 Tel.: (27) 99841-9371 secretaria@sindinfo.com.br www.sindinfo.com.br Produção Editorial
Editor-Executivo: Mário Fernando Souza Coordenação de Produção: Cláudia Luzes Apoio de Produção: Dayanne Lopes Textos: Andréa Nunes, Gustavo Costa, Ivy Coutinho, Jacqueline Vitória, Lui Lima Machado, Rafael Moura Edição de Arte: Michel Sabarense Fotografia: Jackson Gonçalves, Renato Cabrini, fotos cedidas e arquivos Next Editorial
Luciano Raizer Presidente do Sindicato das Empresas de Informática no Espírito Santo
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Colaboraram nesta edição: Carlos Tourinho e Jadir Eduardo Souza Lucas Contato: Avenida Paulino Müller, 795 Jucutuquara – Vitória/ES CEP 29040-715 Telefax: (27) 2123-6500 redacao@nexteditorial.com.br www.nexteditorial.com.br
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//especial
Capixabas visitam a “Meca do empreendedorismo” Pela primeira vez, missão capixaba conheceu os detalhes do Vale do Silício, referência em inovação empresarial
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onhecer o ambiente mais importante de inovação no setor de Tecnologia da Informação do mundo. Foi com esse objetivo que um grupo formado por 10 empresários e dois dirigentes do Senai-ES e Sebrae partiram para a missão empresarial no Vale do Silício, na cidade de São Francisco, Estados Unidos, ocorrida entre os dias 29 e 31 de outubro e organizada pelo Sindicato das Empresas de Informática do Espírito Santo. Sebrae, Sistema Findes e Senai apoiaram a iniciativa. Para o presidente do Sindinfo, Luciano Raizer, trata-se de um momento histórico. Pela primeira vez, as empresas capixabas puderam conhecer os detalhes da região que é referência em inovação no mundo. A comitiva participou de uma agenda de reuniões que incluiu visitas a aceleradoras, fundos de investimentos, empresas líderes de tecnologia e à Universidade de Stanford. A intenção foi trazer experiência e melhorar as condições de desenvolvimento no Espírito Santo, além de apoiar o desenvolvimento do setor no Estado. Objetivo que, segundo Raizer, foi alcançado. “Tivemos reuniões com aceleradoras que apoiaram as grandes empresas atuais de tecnologia e conhecemos a Universidade de Stanford, que tem importante papel na formação de talentos”, ressaltou. A diretora do Senai-ES, Solange Siqueira, enfatiza que essa excursão é uma chance de aprendizado. “Atualmente a competição no setor de TI é global. Competimos com as melhores empresas do mundo e a maioria delas está no Vale do Silício, em São Francisco. Nada mais certo do que aprender o que fizeram para que tivessem tanto sucesso e aplicar no Estado para sermos, num futuro próximo, um grande centro de tecnologia”, completou. O Vale do Silício é considerado a “Meca do empreendedorismo”. Localizado em uma região que vai do sul de São Francisco até o sul de San José, inclui cidades como Palo Alto, Menlo Park, Mountain View, Cupertino, San Bruno e Santa Clara San Jose e abriga o que há de melhor do universo de TI.
// Características desejáveis nas startups • O Vale do Silício busca empresas com potencial para serem companhias gigantes • A experiência é muito valorizada e há, inclusive, investidores que só apostam em pessoas que já falharam. Existe um evento chamado Failcom, com foco na discussão de falhas em startups • Fazer apresentações em público e falar sobre o negócio é fundamental • Ter presença local no Vale do Silício é importantíssimo para receber investimento • Credibilidade e falar sempre a verdade • O que interessa é o negócio e não a tecnologia
Lá nasceram gigantes da tecnologia, como Apple, Google, Facebook, Intel, HP, Sales Force, eBay, Evernote, Twitter, Linkedin, Netflix e Yahoo. Isso sem contar diversas outras empresas de desenvolvimento de hardware e software, além de líderes e referências em outras tantas indústrias e mercados globais. Por isso, para o representante da E-brand Estratégias On Line, Gilber Rebelo Machado, a missão foi uma grande oportunidade para conhecer uma realidade de negócios muito diferente da que está acostumado no Brasil. “Eles têm uma dinâmica muito eficiente e estão sempre abertos para receber outras empresas para conversar e buscar outros conhecimentos. Isso estimula a competitividade”, explica. A viagem foi uma grande oportunidade para as indústrias capixabas também fazerem parte desse meio e criar uma ponte de ligação com o setor norte-americano. “Há projetos de inovação de produto que estão sendo estudados e com isso abriu-se a possibilidade de realizarmos parcerias com empresas de lá”, revela Franco Machado, diretor comercial da Mogai Tecnologia.
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De acordo com ele, a visita pode ajudar a abrir os olhos do setor para a criação de um polo parecido no Espírito Santo com objetivo de fomentar esse ambiente formado por investidores, universidades de conhecimento e negócios de outras áreas, como publicidade e marketing. O presidente do Sindinfo também destacou conversas tidas com empreendedores brasileiros que fizeram sucesso no Vale do Silício. “Pretendemos que essa missão seja realizada anualmente, para que todos os empresários capixabas possam conhecer o melhor local de inovação do mundo”, ressalta Raizer.
Agenda A missão começou logo pela manhã, com a participação do grupo em dois Dia 27 workshops. O primeiro, “Overview of Silicon Valey”, apresentado por Michelle Messina, trouxe um apanhado geral do que é e como funciona a visão de negócios locais. O segundo, “Valley Experience and Fundraising Silicon Valley Style”, foi criado para ajudar empreendedores a se prepararem para os próximos passos no crescimento e na expansão de suas empresas. Durante a palestra, os empresários tiveram primeiro contato com a cultura do Vale do Silício. Segundo Raizer,
Empresários conhecem um pouco mais sobre a cultura de negócios do Vale do Silício
investidores da região buscam empresas com potencial para serem companhias de destaque, e a experiência é muito valorizada. “Há, inclusive, investidores que só apostam em pessoas que já falharam. Existe um evento chamado ‘Failcom’, com foco na discussão de falhas em startups”, conta. Além disso, os custos fiscais e a menor burocracia americanasãoumagrandediferençaemrelaçãoaoBrasil. A infraestrutura de transportes, telecomunicações, energia e logística funcionam, bem e as startups têm incentivos fiscais reais. Fora isso, um ecossistema empreendedor maduro e uma cultura que estimula o empreendedorismo desde o primeiro dia de aula na Universidade de Stanford criam o ambiente perfeito para se crescer. Em seguida, o grupo foi recebido pela brasileira Julia Figueiredo – do setor de Desenvolvimento de Negócios Corporativos – para fazer um tour pela Nest GSV, uma das principais aceleradoras de startups do Vale e que possui diversos programas para ajudar aos inovadores a prosperarem, envolvendo eventos, capacitação, agência de fomento, mentoria e universidades. No mesmo dia, os empresários fizeram uma visita à sede da Evernote, aplicativo que tem o objetivo de coletar, organizar e anotar em bloco as informações reunidas no computador ou no celular, sincronizando
Participantes em palestra da Apex: promoção de serviços brasileiros no exterior 10
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Reunião com a equipe da aceleradora de startup NestGSV
tudo isso com um banco de dados virtual do usuário. Evandro Polese, da Team Software Ltda., se impressionou com a empresa. “É muito moderna e oferece ambientes de descontração e refeição para que os colaboradores se sintam bastante à vontade no trabalho, embora pelo que percebemos são pouco utilizados”, conta. Chamou a atenção do grupo a política de benefícios dos empregados. Além de um atrativo salário, a empresa oferece mordomias como um carro elétrico com recarga grátis, dois dias por semana de limpeza na casa, refeições de graça, seguro saúde, uma bicicleta e academia com personal trainer na empresa, o que mostra que a competição acirrada por mão de obra qualificada não é exclusividade do Brasil. Começando o dia, foi a vez de visitar a “Googleplex” (junção das palavras Dia 28 Google e complex, ou complexo), sediada em Mountain View. Com 45 prédios, a gigante ocupa um bairro inteiro no Vale do Silício. Novamente, o que chamou a atenção foram os benefícios oferecidos. “Pudemos perceber a grande quantidade de funcionários estrangeiros e a preocupação do Google em agradar a todos, fazê-los se sentir em casa oferecendo sempre as
melhores condições de trabalho possíveis”, diz Benízio Lázaro, da BL Informática. Com grandes praças de alimentação para funcionários e familiares, atividades recreativas e bicicletas disponibilizadas de graça, a empresa mostra por que é uma das mais desejadas para se trabalhar pelos estudantes de toda parte do mundo. À tarde, o grupo visitou o campus da Universidade de Stanford, acompanhado e orientado por um dos alunos do mestrado da instituição. No tour, os empresários conheceram mais sobre a história, a importância, os cursos e a contribuição da universidade para o desenvolvimento tecnológico. “Visitamos várias instalações do laboratório de negócios e assistimos a dezenas de executivos e profissionais serem treinados em ‘design thinking’”, diz Leonardo Nascimento, da Telemaster. Stanford tem papel relevante na criação do Vale do Silício e de muitas das suas empresas e apresenta um campus de extrema beleza, com grupos de visitantes de várias partes do mundo. “É uma ebulição de conhecimento”, completa. Empresários em encontro com o investidor brasileiro Namir Eloua: “Credibilidade e indicação valem muito”
A missão foi recebida, logo pela manhã, pela brasileira Larissa Prairie e a equipe Dia 29 da SalesForce – empresa americana de software “on demand” (software a pedido) – para uma visita em sua sede.
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A SalesForce ocupa, atualmente, a posição 19 no ranking mundial das 100 melhores empresas para se trabalhar da revista Fortune e é a que obteve o mais rápido crescimento entre as 10 maiores companhias de software corporativo. Além disso, também é a mais inovadora do mundo, segundo a Forbes. Atua em nível global e conforme relatório do ano fiscal de 2014, publicado em janeiro/2014, faturou US$ 4,07 bilhões. O crescimento anual a partir de 2006 foi impressionante. A SalesForce está presente em mais de 23 países, e nos últimos cinco anos manteve um faturamento médio anual de US$ 3 bilhões. E em 2014 já atingiu US$ 5,8 bilhões. Segundo o diretor-executivo da Pentago Brasil, Ivan de Vargas Lopes Junior, entre as práticas apresentadas, as que se destacaram foram a forma como tratam o planejamento estratégico. “Tudo é definido a partir de um documento que eles chamam de ‘carta’, contendo a visão da empresa, valores, métodos, obstáculos e métricas para acompanhar o desempenho, que é produzido anualmente e revisado a cada três meses”, analisa. O turno da tarde contou com a visita à Autodesk, emprendimento que atua nas áreas de software de design e de conteúdo digital fundado em 1982, hoje líder mundial em software de projeto 3D para entretenimento, recursos naturais, manufatura, engenharia, construção e infraestrutura civil. O grupo também conheceu a aceleradora de startups Runaway. Criada em 1º de janeiro de 2013 com a missão de ser a melhor comunidade de empreendedores de San Francisco, tornou-se rapidamente “o lugar” de startups impressionantes. Apoia startups na busca de investidores e também na negociação das empresas, oferecendo também suporte na busca de parcerias de marketing. Os programas de aceleração duram de quatro a seis meses e incluem uma combinação de orientação diária, programação de eventos e seminários específicos.
// Participaram da missão Participantes
Empresa
Alisson Bruno Lepaus
Sebrae-ES
Solange Siqueira
Sesi/Senai-ES
Benízio Lazaro
BL Tecnologia em Informática Ltda
Carlos Augusto Ferreira de Almeida
MD Sistemas de Computação Ltda
Evandro Polese Alves
Team Software Ltda
Franco Machado
Mogai Tecnologia de Informação Ltda - EPP
Gilber Rebelo da Silva Machado
E-brand Estratégias On Line Ltda
Ivan de Vargas Lopes Junior
Pentago Consult Brasil Tecnologia e Negócios Ltda
Leonardo Rodrigo Nascimento
MPS Serviços Ltda
Luciano Raizer Moura
Raizer Moura Tecnologia Ltda
Marcos Barcelos Reggiani
Integro Consultores Associados Ltda
Pedro Henrique Mannato Coutinho
Projeta Sistemas de Informação Ltda
// Estatísticas do Vale do Silício • Idade média dos CEOs das startups: entre 35 e 38 anos • 49% estrangeiros • Entre 75% e 80% falham em 2 anos ou menos • São faladas 120 línguas na região do Vale
O dia foi reservado para conhecer o lado brasileiro do Vale do Silício. Primeiro, com uma palestra Dia 30 sobre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que atua para promover os produtos e serviços nacionais no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia do país. “A grande importância da Apex são as ações para promover e facilitar a atração de investimentos estrangeiros diretos. São ações que melhoram a imagem do Brasil como
Grupo visita a equipe da SalesForce, empresa americana de software “on demand”
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Palestra com Ruudi Leismamm com a startup brasileira “My Training”
um mercado atrativo para aportes de capital estrangeiro, promovendo o desenvolvimento e a competitividade do país”, explica Alisson Bruno Lepaus, do Sebrae-ES. Na mesma tarde, ocorreu o encontro com Namir Elouar, um investidor goiano residente na cidade de São Francisco desde 2005. Ele entende que é importante desenvolver no Espírito Santo um polo de TI, para manter a base das empresas no país, que é mais barato que nos EUA. Como oportunidade, sugeriu focar uma plataforma para a América do Sul, como a SalesForce. “No Vale do Silício, credibilidade e indicação valem muito. A grande dificuldade é encontrar o primeiro investidor. É importante que as pessoas tenham 10 minutos para atrair a atenção de investidores para seu projeto”, explica Elouar. O grupo participou de outra palestra, dessa vez com Ruudi Leismamm, responsável pela My Training – startup brasileira que funciona como uma rede social voltada para o público “fitness”. Natural do Rio Grande do Sul, ele explicou os motivos pelos quais escolheu o Vale para abrir a empresa. O mercado potencial oito vezes maior que no Brasil e a oferta da mão de obra foram alguns fatores determinantes para isso. Entretanto, segundo Leismamm, mesmo em um ambiente tão propício ao empreendedorismo, os empresários – principalmente os estrangeiros – também podem encontrar dificuldades. “No Vale do Silício, network e capital social são fundamentais. Quando se é de fora dos EUA, você simplesmente não existe, então a primeira tarefa é que as pessoas conheçam você e seu projeto. Tudo consiste nas suas relações de confiança, na sua reputação, e também numa integração bastante próxima com as principais cabeças do meio acadêmico de Stanford”, explicou. Além disso, os aspectos legais também são razões para o investidor brasileiro ficar atento, principalmente no que diz respeito a questão de imigração e tributação. Seguindo o dia, o grupo também encontrou os responsáveis pela Treebos, um startup capixaba que nasceu em 2008 com a ideia de plantar árvores em uma área denominada “Bosque do Futuro”. A iniciativa vingou, o que rendeu vários prêmios e indicações desde então. Segundo Pedro Henrique Coutinho, o caso de sucesso é um exemplo de como prosperar na região. “A empresa que pretende atrair atenção dos investidores do Vale do Silício precisa ter presença local. Dessa forma, está participando da aceleradora NestGV da Universidade de Stanford”, afirma. Fechando o dia, a agenda também incluiu a Rocket Space, um coworking que tem como objetivo atender startups de tecnologia financiadas por capital semente, uma grande equipe que quer compartilhar espaço de escritório ou um indivíduo que deseja garantir estação de trabalho para suas atividades do centro de San Francisco. A visita marcou o fim da missão, que cumpriu o seu objetivo inicial: manter aberta a mente do setor de TI do Espírito Santo para as novidades que despontam no exterior e que podem ser trazidos para a realidade capixaba. “Nada mais certo do que aprender o que fizeram para que tivessem tanto sucesso e aplicar no Estado e sermos, num futuro próximo, um grande centro de tecnologia”, finaliza Raizer.
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// entrevista
Álvaro Braga Abreu “Não podemos depender de metro quadrado para gerar riqueza”, diz precursor do Parque Tecnológico em Vitória
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engenheiro de produção Álvaro Braga Abreu defende que a criação de Parques Tecnológicos, que concentram atividades produtivas de alto valor agregado, é alternativa para o município gerar riqueza, uma vez que já tem seu espaço físico consolidado. Precursor da ideia de implantar esse complexo capixaba, o ex-professor da Universidade Federal do Espírito Santo, que trabalhou na instituição de ensino 1987 a 1994, atua hoje em uma empresa da área de Tecnologia da Informação (TI), a Tecmaran, prestadora de serviço de consultoria em gestão de produção para grandes companhias. Sua proposta de trazer um Parque Tecnológico para o Espírito Santo nasceu em Brasília, quando ele ainda era funcionário do CNPQ, que na época funcionava como um Ministério de Ciência e Tecnologia na década de 1980. O raciocínio foi concentrar atividades produtivas de alto valor agregado, uma vez que o município de Vitória não tem espaço físico disponível para a produção agrícola ou pecuária, por exemplo. Uma grande curiosidade é que, como hobby, Álvaro produz colheres de bambu e é reconhecido internacionalmente, com diversas exposições no exterior. Suas obras podem ser conferidas no site bambuzau.com.br. Ele enfatiza que essa atividade de
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sucesso, mesmo que simples e inusitada, é uma lição que pode ser tirada até mesmo para impulsionar a atividade produtiva de Vitória na área da ciência e tecnologia. “Tudo o que é feito com empenho tende a ser reconhecido”. “Eu defendo que você deve se diferenciar, chamar a atenção por aquilo o que você é bom. Eu, por exemplo, sou um grande fazedor de colher de bambu. Até o fim do ano vou abrir uma exposição em Zurich, na Suíça. Já fui umas três vezes pra lá por causa de colher. Se você fizer bem feito, não tem erro. Eu sou um ‘colherzeiro’ de fama mundial e nunca fiz propaganda disso. As coisas acontecem com grande facilidade. Então eu defendo isso, se for fazer, faça bem feito. Por que não usar o que temos de melhor, que é nossa inteligência, nossa capacidade de relativizar as coisas, de descobrir, inovar? Isso tudo em Vitória é sopa no mel, é um lugar fantástico para fazer isso, para estudar a fundo as coisas. Acho que o Parque teria uma interação forte com as universidades, para que as coisas possam ser feitas da melhor forma. Porque é possível ter fama mundial até fazendo colher de pau. Eu estou defendendo uma tese, já fiz umas 4 mil, não vendo, mas faço bem feito e gosto disso”, relacionou Álvaro.
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“Eu defendo que você deve se diferenciar, chamar a atenção por aquilo o que você é bom. Eu, por exemplo, sou um grande fazedor de colher de bambu. Até o fim do ano vou abrir uma exposição em Zurich na Suíça. Já fui umas três vezes pra lá por causa de colher. Se você fizer bem feito, não tem erro. Eu sou um ´colherzeiro´ de fama mundial e nunca fiz propaganda disso. As coisas acontecem” Para ele, a instalação do complexo tornaria a capital um grande centro de geração de emprego e renda. “Cidades onde existem parques tecnológicos conseguiram atrair grandes empreendimentos. Isso porque você cria ambientes favoráveis à instalação de grandes e de pequenas empresas. Você tem as grandes empresas, as âncoras, aquelas grandes ou braços de grandes empresas, e outras pequenas unidades agregadas às maiores, num ambiente fértil para as empresas crescerem, pagarem mais imposto, empregarem mais pessoas e produzirem mais. É preciso agregar valor”
foram desenhados, nos quais participei diretamente: o primeiro de criação de incubadoras de empresas de base tecnológica, hoje a Tecvitória é a expressão disso, e o outro é o Parque Tecnológico. A ideia do parque é de 1991, 1992. Aí eu saí de carro procurando terreno vazio em Vitória e achei dois, um deles em Goiabeiras. Então foi feito um decreto e aquela área foi separada no Plano de Diretor Urbano (PDU) para empreendimento de base tecnológica. Também ajudei a estruturar o Fundo Municipal de Ciência e Tecnologia e o Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia, e Vitória é a primeira cidade brasileira a ter isso. Inauguramos uma linha completa de apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico no Bandes. Por que o parque tem demorado tanto para sair? Essa coisa é muito difícil de julgar. Acho que não estava maduro o suficiente, as pessoas não entendiam direito. Eu cheguei em 1988 e não tinha interlocutor nenhum. Não é uma queixa, é uma constatação. Hoje fico feliz em ir a reuniões sobre ciência e tecnologia cheias de gente. Qual é a importância desse empreendimento para Vitória? O município de Vitória tem sérias limitações em relação à atividade produtiva. Por exemplo, não dá pra criar boi, nem explodir pedreiras de granito, nem plantar café, não temos área para isso. Então a alternativa que me ficava muito clara lá atrás e foi um argumento forte para sugerir e aprovar a ideia
O senhor é considerado o precursor do Parque Tecnológico em Vitória. Como começou isso? Eu vim de Brasília, onde trabalhava no CNPQ, uma espécie de Ministério de Ciência e Tecnologia na época, e dentre as atividades que participei foi a criação de sistemas estaduais de ciência e tecnologia, a exemplo do que saíra em São Paulo e Minas Gerais, que tinham suas fundações de apoio à pesquisa, algo que praticamente nenhum outro estado no Brasil tinha. Então criaram-se os sistemas estaduais de apoio à ciência e tecnologia, mas o Espírito Santo ficou para trás, havia a lei, mas não foi suficiente. Em 1987 eu já estava cansado de Brasília, e acabei vindo para cá com essa função de fazer um acordo entre Governo do Estado e CNPQ para acelerar esse processo. Fiquei um pouco no Governo e fui para o Bandes. Como foi esse trabalho? Criei a Feira do Mármore e Granito, o Centro Capixaba de Desenvolvimento Metalmecânico (Cdmec) e outros com a estratégia de abrir um ambiente onde os setores tivessem um local pudessem conversar sobre as demandas técnicas. Quando estive no CNPQ, dois programas também SINDINFO ES
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// entrevista
de separar parte da cidade para esse tipo de empreendimento é de que tínhamos de gerar empregos onde a inteligência e o conhecimento técnico-científico fosse o elemento-chave. O parque seria um lugar de geração de emprego e renda. Precisamos obrigatoriamente cair num elemento-chave, que é a agregação de valor. Temos que usar a inteligência para fazer produtos densos em conhecimentos e inovação para serem valiosos. Não podemos depender de metro quadrado para gerar riqueza. Precisamos fazer coisas densas, atividades concentradoras de competências, de recursos. Após o Parque Tecnológico consolidado, qual será o próximo passo? Atrair gente capacitada. Temos que cada vez mais perseguir uma capacitação refinada. Esse é o papel das universidades e também das próprias empresas. Precisamos intensificar esse processo, e o Governo tem uma função forte nisso, com os fundos de apoio à pesquisa. Em segundo, pode-se atrair empresas que queiram implantar novas unidades
“As pessoas não entendiam direito. Eu cheguei em 1988 e não tinha interlocutor nenhum. Não é uma queixa, é uma constatação. Hoje fico feliz em ir a reuniões sobre ciência e tecnologia cheias de gente” e possam vir para ajudar a criar casas de cultura de inovação. Um tempo atrás, em frente à Ufes, tinha uma unidade da Xerox. Eram duas no mundo, e uma era aqui. Quais os outros países no mundo referência em inovação além dos Estados Unidos? Não saberia te dizer, gosto muito de pensar em inovação de atitudes também, não só de produtos. Então eu acho que a Coreia deu um grande salto, Japão tinha dado lá atrás, isso vai acontecendo em ciclos. Acho que a Finlândia deu um grande salto, se organizou e montou a Nokia, uma grande empresa nessa área, China também tem feito isso, Chile parece que também, há um tempo. Assim vamos fazendo. Esse processo é factível em qualquer lugar, desde que existam decisão e empenho para fazer. Espontaneamente é mais difícil, por isso sou a favor da indução. Eu acredito muito no poder de pauta. Então eu digo sobre o poder de induzir, de colocar o assunto na pauta dos empreendimentos de forma que as pessoas achem que é um bom negócio. Um exemplo? Quando se criou o Fundo de Apoio à Ciência e Tecnologia, tomou-se cuidado para que ninguém reclamasse do dinheiro, porque a cidade é carente de muita coisa e até hoje não se tem notícia de uma aplicação malfeita. Isso garantiu que a prefeitura entendesse, e mesmo os outros setores, que também disputam esse recurso, como uma coisa positiva pra cidade, então se preza esse assunto. Isso é uma pauta nobre no bom sentido, ela pode induzir decisões individuais, seja em casa ou dentro da empresa ou o proprietário da empresa ou instituição de ensino a pesquisar e caminhar nessa direção. É preciso manter o assunto como algo positivo? Sim. Vamos falar de desenvolvimento tecnológico, isso é uma coisa boa para as pessoas. Acho que o poder público tem essa capacidade. Vamos fazer uma feira de mármore e granito em Cachoeiro? Isso é um poder de pauta, a última teve 5 mil estrangeiros. O Governo gastou pouco dinheiro, foi a inciativa privada movida pelo entendimento de que era uma coisa legal, boa para se ganhar dinheiro. Nosso setor de TI avançou bastante em incentivos, com redução no imposto, por exemplo. Também temos os programas de certificação de qualidade, isso é um condicionante muito positivo. Se você é uma empresa que consegue trabalhar corretamente, é incentivado. É uma ação de governo.
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// Apps
Fotos: Divulgação
Free Cooler Master
Idioma: Inglês / SO: Android
O Cooler Master é um aplicativo para Android que promete mostrar a temperatura interna do smartphone, assim como os apps que estão rodando em segundo plano que mais fazem aquecer o sistema. Dessa forma, o usuário pode escolher se quer desativá-los, ou não, para diminuir o calor. Disponível de graça, o programa tem somente interface em língua inglesa. Um de seus benefícios para a plataforma Android é o fato de ser bem leve e pouco interferir no funcionamento do aparelho celular. É visualmente informativo; as cores do fundo do app muda de azul para vermelho quando o calor passa de um patamar aceitável, o que facilita muito para o entendimento do usuário.
Free
Boxifier
Idioma: Inglês SO: Windows
O Boxifier é um aplicativo que aumenta a funcionalidade de usuários do serviço de armazenamento Dropbox. O programa sincroniza arquivos e pastas em qualquer parte do computador. A edição básica do Boxifier, gratuita, suporta a sincronização de até três pastas locais. Tal característica é importante, já que o software do Dropbox não permite realizar essa sincronização. Tudo é feito numa interface simples, na qual vai se aprendendo intuitivamente como usá-la. Por ser um complemento externo ao Dropbox, pode ocorrer alguma instabilidade no uso do programa a cada atualização pelo serviço matriz. No entanto, as falhas acontecem poucas vezes, o que incentiva o uso do aplicativos.
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Gerenciador de Arquivos Zip O programa é um gerenciador capaz de comprimir e descompactar arquivos do celular. O aplicativo para Android atende bem a usuários que precisam não só visualizar arquivos nos principais formatos zipados, como compactar e descompactar documentos enviados ou recebidos. É possível fazer transferências de conteúdos sem comprometer a memória do celular ou de outro usuário que utiliza o smartphone. O aplicativo consegue zipar, além de arquivos em formato em ZIP, arquivos GZIP e TAR. Para quem precisa descompactar, o suporte é ainda mais amplo. O app desmembra documentos nos formatos ZIP, RAR, 7ZIP, GZIP, TAR, e BZIP2. Com interface simples, o programa trabalha com o sistema “arrastar e soltar” de arquivos para dentro da tela. Idioma: Português SO: Android
Free
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Empresa capixaba de TI é reconhecida internacionalmente Integrar, inovar e modular soluções certificou a SLE no padrão internacional
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om os processos definidos e alinhados às melhores práticas internacionais, a capixaba SLE, fundada em maio de 1997, tem como princípio “qualidade e compromisso com o cliente na prestação de serviço”. Essa prática de estabelecer estratégia de negócio, gerenciar finanças e pessoas, garantir a melhoria contínua dos processos, dentre outros requisitos, levou a empresa a ser a primeira do Espírito Santo a receber a certificação CMMI (Capability Maturity Model Integration ou Modelo Integrado de Maturidade e de Capacidade) nível 3 de maturidade, que atesta a padronização de todos os seus serviços prestados. Parasercertificadanessepatamar–consideradodegrandeexigência– a organização precisa planejar e monitorar os serviços; gerenciar os fornecedores; garantir a qualidade, disponibilidade, capacidade e continuidade; entre outros aspectos relevantes para o negócio. Por essa razão, poucas possuem essa certificação no mundo. Com clientes como EDP Escelsa, Petrobras, Vale, MP-ES, ArcelorMittal e ThyssenKrupp, a SLE tem sua sede e diretoria em Vitória e também está presente em Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará, Maranhão e Sergipe. A empresa possui as suas políticas da qualidade baseadas em padrões internacionais para desenvolvimento de software. A exemplo, o Easy Billing é um softare aplicativo que permite a diminuição de custos na arrecadação de contas, facilidade de pagamento e, consequentemente, aumento na margem de contribuição. Ele gerencia todo o processo de recebimento de contas através de agentes arrecadadores, que são estabelecimentos comerciais de fácil acesso e próximos aos clientes, e fazem parte da rede de pontos de recebimento das contas de sua empresa. Segundo o presidente da SLE, Luiz Eduardo Alvarenga, o princípio qualidade é sempre o compromisso com o cliente na prestação de serviço. Atua com empresas de grande porte e é
“A SLE supre com precisão e rigor as necessidades administrativas e operacionais dos negócios dos clientes” Luiz Eduardo Alvarenga
// O que é CMMI for Services nível 3? O CMMI-SVC nível 3 é um modelo de referência que cobre as atividades de prestação e gestão de serviços de qualquer natureza. Organizações de muitos setores, tais como educação, sistema financeiro, hotelaria, saúde e telecomunicações, são público-alvo do CMMI para Serviços. Baseado nas melhores práticas de empresas que atingiram sucesso com sua prática, o nível 3 garante que os processos sejam gerenciados, os indicadores acompanhados e o nível de capacidade e disponibilidade controlados.
especializada em soluções de Tecnologia da Informação para os segmentos de indústria, logística e serviços. Ele destacou ainda que a companhia é atenta a essas questões e cria soluções que as atendam. “Supre com precisão e rigor as necessidades administrativas e operacionais dos negócios dos clientes, através do aperfeiçoamento constante do conhecimento e da oferta de soluções em Tecnologia da Informação”, disse. A SLE é formada por profissionais com sólida capacitação em negócios e tecnologia. Isso inclui desde a tecnologia até áreas de negócios nas quais a empresa atua, e é essa sinergia de conhecimento que possibilita entregar aos clientes várias vantagens e diferenciais competitivos. A equipe conta com uma infraestrutura adequada para a atividade que desenvolve, com equipamentos atualizados e constante motivação a fim de alcançar a missão da empresa.“Sempre em constante expansão de seus negócios, oferece a seus colaboradores - aspirantes ou profissionais da área de informática - a oportunidade de desenvolverem seus talentos”, finaliza Luiz Alvarenga. SINDINFO ES
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Aplicativos inovadores vão mudar a vida do capixaba Empresários do Estado buscam novidades na área da TI para “turbinar” o mercado consumidor
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ma revolução tecnológica que tem como objetivo integrar os itens usados do dia a dia, como eletrodomésticos e carros, à rede mundial de computadores, etc.. É a Internet das Coisas, que a “cada piscar dos olhos” proporciona uma nova tecnologia surpreendente. Usar apenas uma braçadeira fazendo uma conexão com quase todos os objetos de sua casa já é possível, informa os empresários capixabas do setor que estiveram presentes em eventos nacionais, onde também discutiram e debateram temas de inovações na área de Tecnologia da Informação (TI), como neutralidade da rede, armazenamento de dados, dentre outros. Dois eventos de peso que são referência no debate das tendências da tecnologia e da promoção de negócios em da TI - Rio Info e o Fórum Mobile - tiveram a participação dos empreendedores do Espírito Santo. O Rio Info, que aconteceu na cidade fluminense, empreendedores, reuniu em sua 12ª edição mais de 120 empresas de 16 estados brasileiros e de oito países das Américas e Europa
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para discutir as pautas que mobilizam o segmento, promovendo negócios para as companhias do segmento. Tão grandioso e importante, o Fórum Mobile ocorreu, São Paulo, com o foco voltado para o mercado de soluções móveis corporativas, como sistemas acessíveis em smartphones e tablets. Na ocasião foram abordados assuntos relacionados a soluções financeiras e de marketing móvel. Ambos os eventos aconteceram no mês de setembro último. A Rio Info teve em sua programação um leque de palestras atingindo praticamente todas as áreas de TI. Ao mesmo tempo foram ministradas reuniões das entidades representativas dos empresários de TI, a exemplo da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação (Assespro) e da Federação Nacional das Empresas de Informática (Fenainfo), quando a categoria capixaba foi representada pelos presidentes dos órgãos regionais, respectivamente, Marcelo Siqueira e Luciano Raizer.
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Ele lembrou que um dos painéis debateu a tecnologia aplicada a petróleo e gás, muito interessante para o mercado capixaba. Outra discussão relevante foi sobre dispositivos móveis. Tais eventos, como ressaltou, acabam por aproximar as empresas.
O presidente do Sindinfo-ES (Sindicato das Empresas de Informática do Espírito Santo), Luciano Raizer, disse que a Rio Info tem sido o maior evento de Tecnologia da Informação do país, discutindo pautas como neutralidade da rede, armazenamento de dados, Internet das Coisas e direitos autorais no ambiente on-line, todos bastante relevantes no contexto atual. “Quando se fala em TI, o tema é muito amplo, pois podemos estar nos referindo a software de um sistema ou a aplicativo de telefone. O Rio Info consegue enxergar todos os aspectos da tecnologia, além de ser um evento grandioso de atualização, onde é possível se conhecer tudo o que está acontecendo dentro e fora do Brasil”, destacou Raizer. De acordo com Marcelo Siqueira, presidente da Assespro-ES, as trilhas foram muito bem disponíveis, e as palestras e mesas-redondas foram de alto nível. “Os apresentadores não ficaram focados apenas numa palestra. Houve muitos debates, e muitos empresários do setor, que possuem projetos parecidos ou similares, aproveitaram para conhecer as experiências bem-sucedidas”, atestou.
Com a troca de experiência entre os próprios participantes na Rio Info e no Fórum Mobile, empresas firmaram parcerias para oferecer soluções integradas
Mobilidade Visando a estreitar também o relacionamento com agentes do setor, o Fórum Mobile foi considerado muito produtivo pelo diretor do Sindinfo-ES Domingos Sávio de Almeida Pinto, também diretor da Polaris Informática. Ele explicou que foi uma oportunidade voltada para o mercado de soluções móveis corporativas, que, além de apresentar soluções e tendências do mundo mobile, deu a chance de assegurar bons negócios. Ao dizer que o Fórum foi de alto nível, ele citou o laboratório portátil Cue, que avalia a saúde em casa usando o smartphone. “Uma das palestras interessantes foi a que apresentou o monitoramento de sensores, que são dispositivos para rastrear informações de saúde em nível molecular, onde indicadores de saúde e de estilo de vida são coletados e enviados para o smartphone do usuário”. Como Cue, é possível detectar o nível de vitamina D de corpo, o índice de fertilidade (hormônio luteinizante), possível inflamação (proteína C reativa), presença de influenza (do tipo A) ou o nível de testosterona. Essa tecnologia foi apresentada durante o Fórum. “Não por substituir um profissional do ramo, mas para adiantar o diagnóstico ou até auxiliar neste processo – sem enfrentar filas nos hospitais. O Cue é um pequeno dispositivo que realiza alguns diagnósticos que são bem práticos”, ressaltou. Já o empresário Leonardo Nascimento, engenheiro de telecomunicação e proprietário da Telemaster, disse que conheceu no fórum Mobile o projeto de um canadense que utiliza uma braçadeira, que vai se comunicar e conectar com geladeira, carro, celular, aparelho de ginástica, fechadura de porta, enfim, com toda a parte de integração da internet.com. “É como se você usasse uma pulseira e ela fosse a sua senha. Com ela a pessoa não vai precisar ter senha pra nada nem para o cartão de crédito. Eu, particularmente, foquei mais a área de transmissão, ou seja, o chamado mundo da Internet das Coisas. No período de cinco anos chegará ao mercado. É um equipamento canadense, e o seu autor patenteou-o”, disse, referindo-se às palestras dessa área. SINDINFO ES
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Empreendedores do Espírito Santo participaram do Fórum Mobile deste ano
Internet das Coisas é um termo designado para conexão de todas as máquinas, dispositivos, sensores, automóveis, câmeras e outras “coisas” que buscam melhorar a vida de pessoas, organizações e operações do dia a dia. É economizar tempo, dinheiro e até mesmo vidas.
Soluções integradas O empresário Alessandro Augusto de Souza Andrade, proprietário da Allaware, disse que o Fórum Mobile foi importante para entender quais são as soluções que as empresas podem aderir e adaptar-se a elas. “Há um sistema que localiza as pessoas, faz um marketing direcionado, dá dicas aos funcionários da empresa em tempo real, integra com as novas tecnologias, com o novo iphone. Tudo isso é possível assegurar na empresa, apresentada no evento” detalhou. Essa tecnologia, explicou , é um software para ter mais mobilidade, visando à maior produtividade através de processos mais controlados. “Através desse aplicativo e pelo perfil de uma pessoa, eu o identifico como meu possível cliente, através de software de geoprocessamento de localização. Passou perto da minha empresa ou de alguma empresa que esteja sendo mapeada pelo programa de mobilidade celular, essa pessoa vai ser atingida diretamente no celular dela com uma mensagem onde poderei oferecer o produto e os serviços da minha empresa”, contou o proprietário da Allaware. Além de toda a tecnologia de interação e mobilidade e de palestras de interesse múltiplo, houve a troca de experiência entre os próprios participantes na Rio Info e no Fórum Mobile. Algumas empresas firmaram parcerias durante o evento a qual poderão se unir para oferecer uma solução integrada. São soluções para o mercado da TI cada vez mais inovadoras e as atividades nos eventos em 2014 foram vinculadas as trilhas de trabalho: Inovação, Negócios, Aplicações Avançadas, Tecnologia, Mobilidade. Luciano Raizer lembrou que esse setor é muito importante inclusive para a economia. Segundo o IBGE, o mercado brasileiro de TI cresceu mais de 15% em 2013, ficando à frente de segmento importantes da economia, como indústria e comércio. A área da informação, em geral, abrange as atividades de telecomunicações, internet, audiovisual, edição e TI. Só no setor de tecnologia da informação, atualmente são 1,2 milhão de trabalhadores empregados e estão sobrando vagas. Até 2020 devem surgir 750 mil empregos, segundo a Associação Brasileira de Empresas de TI (Assespro), que representa as empresas de tecnologia da informação e comunicação. De acordo com a Assespro, o Brasil tem tudo para se tornar um dos quatros maiores centros de TI do mundo até 2022. 22
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TIC e educação básica N
Jadir Eduardo Souza Lucas
Professor do Departamento de Informática do Centro Tecnológico e coordenador do Curso de Ciência da Computação da Ufes
os dias 8 e 9 de novembro, foram realizadas as provas da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio. O Enem é utilizado, entre outras finalidades, como critério de seleção para grande parte dos cursos superiores do país, entretanto, a inexistência de um Currículo Nacional Unificado dificulta a elaboração de questões que realmente venham aferir os conhecimentos adquiridos durante a vida escolar. O impacto do currículo de educação básica, que inclui ensinos fundamental e médio, no mundo da Tecnologia da Informação e Comunicação é enorme. Atualmente os recursos tecnológicos de TIC, tais como tablets e smartphones, estão presentes no dia a dia de crianças a adultos, tornando realidade a computação ubíqua prevista por Mark Weiser. A preocupação com o ensino de computação nos países desenvolvidos é notória. Muitas pesquisas e estudos científicos são desenvolvidos, e trabalhos acadêmicos, publicados, objetivando a inclusão de matérias relacionadas com o mundo da informática nos currículos. É certo que pouco se sabe se o ensino de algoritmos, por exemplo, aumentaria ou não, a capacidade cognitiva dos estudantes, porém, estudos mostram que eles ajudam no aprendizado de matemática e resolução de problemas diversos. No Reino Unido, iniciativas como Computer at School e Naace, apoiadas pelo Departamento de Educação e pela Fundação Raspberry Pi, produziram uma vasta quantidade de material, propondo o papel dos recurso tecnológicos na educação e a forma de incluí-los nos currículos da educação infantil até o ensino médio, destacando três eixos: alfabetização digital, com discussões de temas como editores de textos, planilhas, construção de blogs, perigos da exposição em redes sociais, entre outros; ciência da computação, que estabelece o “como” e o “o que” pode ser computado por meio de algoritmos e aplicação de computação na resolução de problemas; e tecnologia da informação, que estuda o funcionamento de equipamentos e processos computacionais e de telecomunicações. Para apoiar as iniciativas educacionais, existem plataformas de software e hardware das mais diversas:
Considerando que profissionais de TIC do futuro estão sendo preparados neste exato momento em nossas escolas, faz-se necessário um posicionamento de trabalhadores/gestores e empresas do ramo um computador, chamado Raspberry Pi (raspberrypi. org), custando US$35; o Arduino (arduino.cc), para projetos de automação open-hardware, utilizando conceitos multidisciplinares, aplicável aos anos finais do ensino fundamental e médio; os ambientes educacionais Scratch (scratch.mit.edu) e Alice (alice.com), criados por universidades para o ensino de programação e algoritmos, com conceitos de orientação a objetos e a eventos. A linguagem LOGO e seus ambientes derivados levaram o ensino de algoritmos e a lógica à educação infantil, e mais recentemente, o Primo (primo.io) trouxe para o mundo real a famosa “tartaruga”, na forma de um pequeno robô de baixíssimo custo. Considerando que profissionais de TIC do futuro estão sendo preparados neste exato momento em nossas escolas, faz-se necessário um posicionamento de trabalhadores/gestores e empresas do ramo, contribuindo para a melhoria na qualidade dos egressos dos cursos. As ferramentas de auxílio são boas e variadas; as propostas e experiências de inclusão de TIC nos currículos escolares mostram-se promissoras, tanto no campo motivacional quanto no cognitivo. A qualidade da formação dos futuros profissionais passa pela discussão da implantação de um Currículo Nacional Único com a introdução das novas tecnologias de TIC, sob pena de não alcançarmos os objetivos de desenvolvimento tecnológico tão desejáveis, por falta de profissionais capacitados. SINDINFO ES
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// sindinfo
Parceiros estratégicos querem melhorar mão de obra em TI Empresas de TI unem-se as universidades para discutir melhorias na formação acadêmica
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romover a integração entre a academia e o mercado de trabalho para os alunos de cursos da área de tecnologia. Esse foi o principal objetivo do Fórum de Educação organizado pelo Sindicato das Empresas de Informática no Estado do Espírito Santo (Sindinfo) e realizado recentemente no plenário da Federação da Indústria do Espírito Santo (Findes). O Fórum foi coordenado pelo diretor do Sindinfo e proprietário da empresa Infosis Consultoria e Sistemas, Emílio Augusto Barbosa, que destacou a necessidade de estabelecer um canal de integração permanente visando, dentre outras demandas, a garantir uma adequação do processo de formação da mão de obra com as necessidades do mercado capixaba. O evento contou com a participação de vários representantes das faculdades do Espírito Santo que possuem cursos de graduação na área de tecnologia da informação, além de diversos diretores do sindicato, demonstrando o grande interesse de todas as partes nessa aproximação. Inúmeras ações foram propostas, e a primeira delas já está sendo implementadas. O Sindinfo, em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), está organizando a primeira edição do Prêmio de Trabalhos Acadêmicos de Conclusão de Curso de graduação da área de tecnologia. Segundo Emílio Barbosa, “o prêmio visa a valorizar os bons alunos e as boas ideias, além de mostrar, para esses alunos, que as empresas capixabas estão olhando com atenção para eles”. “Precisamos encontrar formas inovadoras de alinhar o processo de formação nas faculdades com a dinâmica do nosso mercado.
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A rápida evolução da tecnologia exige mudanças constantes nas estratégias das empresas e, consequentemente, nas necessidades de mão de obra”, explica Barbosa. Diretor do Sindinfo que também participou do Fórum de Educação, Franco Machado, explicou que a ideia era fazer uma aproximação que, por incrível que pareça, nunca tinha sido restabelecida. “Ficava um de cada lado se queixando do outro. Por um lado, as empresas reclamam das faculdades, que os profissionais não são adequados, não possuem a formação adequada e, por isso, elas precisam contratar um profissional que não está pronto para ser treinado durante seis meses e talvez até mais tempo”, disse Machado Ele considerou que a culpa não é só das faculdades. Aponta a formação básica como péssima e lembra que os alunos não aprendem matemática nem português. “O Governo optou por baixar o nível da qualidade para poder ‘passar’ todos de qualquer jeito, melhorando as estatísticas para não dizer que somos um país de analfabetos. E aí chegamos ao nível de aluno de faculdade que não conhecia a regra de três nem fazer contas de percentual. Regras de Leonardo da Vinci e de Darwin. Para mim isso é um semianalfabeto”, destacou. Essa defasagem entre o conteúdo da academia e as necessidades exigidas pelo mercado de trabalho pode ser revertida se houver a união. O setor de tecnologia da informação e o de desenvolvimento de software está estagnado. As empresas estão deixando de desenvolver projetos e já está tendo impacto na economia. “A Vale possui profissionais realizando trabalhos das Filipinas, da Índia”, lamentou Biancardi.
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Nova Diretoria do Sistema Findes é empossada Sindinfo conta com três representantes no comando da entidade industrial
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m evento realizado no Le Buffet, em Vitória, a Diretoria do Sistema Findes para o período 2014-2017 foi empossada no dia 31 de julho. Autoridades, presidentes de outras federações, empresários e convidados prestigiaram o momento de celebração. Marcos Guerra segue como presidente da Federação e pretende continuar com uma gestão focada em associativismo, interiorização do desenvolvimento e qualificação profissional dos capixabas. Entre os presentes, destaque para o governador do Estado, Renato Casagrande; o prefeito de Vitória, Luciano Rezende; e o diretor-secretário da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Afonso Ferreira, representando o presidente da entidade, Robson Braga. No seu discurso de posse, Marcos Guerra lembrou as vitórias já alcançadas e as ções que pautaram a sua gestão. “Em 2011, quando tomei posse como presidente da Federação das Indústrias, fiz vários compromissos. E graças a Deus, todos eles foram cumpridos. Começamos com 71 ações e passei a conhecer toda a Indústria. Junto com as diretorias dos sindicatos, construímos o nosso plano de ação, que contemplou as micro, pequenas, médias e grandes empresas. Entre as 71 ações, destaco cinco, que podemos citar como os pilares de nossa gestão: trabalhar o associativismo, a educação, infraestrutura, a interiorização do desenvolvimento e também as
ações do Sistema Findes. Na parte de associativismo, eu senti que precisava trazer o industrial do Estado para dentro da Federação das Indústrias. Começamos a fortalecer os nossos Conselhos Regionais em Colatina, Aracruz, Anchieta, Cachoeiro de Itapemirim, Linhares, São Mateus, Nova Venécia e Venda Nova do Imigrante. Demos uma certa autonomia para os nossos diretores regionais e fizemos um trabalho muito forte para trazer as empresas, ampliando os associados do Sistema Findes”, explicou. O Sindicato das Empresas de Informática do Espírito Santo (Sindinfo) é o único com três representantes na nova Diretoria. Benízio Lázaro atuará como vice-presidente do Sistema Findes e Diretor para Assuntos do Senai, Luciano Raizer Moura, como diretor administrativo do Sistema Findes, e Franco Machado, como novo presidente do Conselho Temático de Política Industrial e Inovação Tecnológica (Conptec). “Estamos muito felizes em poder representar o Sindinfo e as empresas de TI na nova Diretoria. Temos grandes desafios pela frente, como por exemplo, a criação de um parque tecnológico que seria de grande importância para estabelecer uma sinergia de ações e conhecimentos para as empresas do Estado. Estamos focados na geração de produtos inovadores. E na Diretoria, participaremos dos projetos e das decisões”, explicou o presidente do Sindinfo, Luciano Raizer Moura.
Luciano Raizer Moura, diretor administrativo do Sistema Findes
Benízio Lázaro, vice-presidente do Sistema Findes e Diretor para Assuntos do Senai
Franco Machado, presidente do Conselho Temático de Política Industrial e Inovação Tecnológica (Conptec)
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Selfies por mímica Novidade da LG, o smartphone G2 Lite Dual tem processador Qualcomm 1.2 GHz Quad-Core, que garante uma boa velocidade em tarefas cotidianas e ferramentas específicas para tirar selfies. Com possibilidade de uso de dois cartões SIM, o celular custa R$ 650. A tela de 4,5 polegadas surpreende pela qualidade, em que as cores se destacam. O design do aparelho é básico, com botões na parte traseira. Para tirar selfies, o dispositivo apresenta a ferramenta QuickSelfie. A função reconhece o movimento de abrir e fechar da mão – de mímica – como um comando para tirar a foto, depois de fazer contagem regressiva.
Novo modelo A Motorola apresentou novos modelos do relógio inteligente Moto 360. Os aparelhos já estão à venda nos Estados Unidos, mas ainda não têm previsão de lançamento no mercado brasileiro. O preço do produto é de US$ 299, enquanto a primeira versão é vendida por US$ 250 — no Brasil, custa R$ 799. A principal diferença dos novos modelos do Moto 360 está na pulseira, que é feita de aço inoxidável. São três opções de cores: prateado, dourado e preto. A edição dourada é mais cara e sai por US$ 330. O relógio inteligente tem sistema Android Wear e foi o primeiro a apresentar uma tela redonda. O display é bastante resistente, com tecnologia Gorila Glass, e tem tamanho de 1,56 polegada.
Controle remoto Os aplicativos do serviço de transmissão de música via internet Spotify ganharam uma nova função: controlar as músicas que estão tocando no software dele no computador. O recurso está disponível nos aplicativos para Android e iOS, mas é uma exclusividade de assinantes, que pagam para a partir de R$ 14,90 ao mês. A função pode ser usada acessando a opção Spotify Connect, que fica nas configurações do aplicativo. Esse serviço foi apresentado há cerca de um ano e pode também ser utilizado transmitir músicas do celular para alto-falantes via Wi-Fi. O pareamento do smartphone com o programa do Spotify para computadores acontece de forma parecida com a conexão de um novo dispositivo Bluetooth.
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Office para tablets Android Os tablets Android vão ter agora uma versão somente para eles do pacote Office, da Microsoft. Como acontece na versão para iPad, que não exige mais a assinatura do Office 365 para editar documentos, o modelo para tablets Android será gratuito para criação e edição básica de arquivos. Os usuários interessados podem se inscrever no preview do app ao preencher um cadastro on-line, e a disponibilidade geral do software para todos os usuários vai acontecer no início de 2015. A Microsoft afirma que o preview vai funcionar em telas de 7 polegadas e 10,1 polegadas, e em aparelhos rodando o Android 4.4 KitKat. Isso significa que aparelhos com o novo Android 5.0 Lollipop (como o Nexus 6 e o Nexus 9) não fazem parte dessa lista de aparelhos habilitados a receber o aplicativo.
Melhor lugar para instalar Wi-Fi Novidade no mercado, o WiFi Solver FDTD é um aplicativo, em inglês, que ajuda o usuário a descobrir qual o melhor lugar para posicionar o roteador Wi-Fi. O app está disponível apenas para o sistema Android e custa R$ 1,94 na loja virtual do Google. Para utilizá-lo, é preciso ter boa noção de espaço e facilidade para desenhar a planta da casa ou do apartamento, já que ele terá de esboçá-lo para o programa reconhecer o melhor lugar. Assim, cada pixel da imagem será lido pelo aplicativo como 1 centímetro. A planta precisa conter os cômodos de apenas um andar, e não devem ser adicionados móveis ou escadas. O usuário também precisa descrever o que é concreto, o que é tijolo, e outros materiais que estão em paredes da residência.
Google Calendar turbinado O Google Calendar foi turbinado pela empresa. O update mais recente do app expande a habilidade do Gmail de reconhecer e-mails de confirmação para passagens aéreas, ingressos de shows e reservas em restaurantes. Além de aparecer no Google Now, esses eventos também vão começar a surgir no Google Calendar. O novo recurso é habilitado por padrão, e os usuários vão receber um e-mail de confirmação na primeira vez que acontecer. Ele pode ser desligado por meio das configurações do Calendar. O update também adiciona sugestões de autocompletar para novos eventos. Os usuários também podem ver sugestões de nomes e endereços de contatos enquanto estão digitando.
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Olimpíada do Conhecimento movimenta estudantes do Brasil
Delegação do ES em frente à Igreja da Pampulha em BH
Aluno do Senai de Linhares, na ocupação “TI -Soluções em Software”, recebe Medalha de Excelência no evento
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onsiderada o maior evento de educação profissional das Américas, a Olimpíada do Conhecimento teve a sua oitava edição realizada entre os dias 31 de agosto e 7 de setembro, em Belo Horizonte (MG). Os capixabas, através de representantes de Sesi-ES, Senai-ES e Inova Findes, estiveram presentes. O encontro significa uma grande experiência para os alunos, que tiveram contato com o que existe de mais moderno na indústria brasileira e internacional. Gabriel Silva Santana, do Senai de Linhares, competiu na ocupação “Tecnologia da InformaçãoSoluções em Software” e foi um dos destaques, recebendo a medalha de excelência no evento. Para o aluno, a participação foi inesquecível e serve como motivação para alcançar novos objetivos profissionais. “Participar da Olimpíada do Conhecimento foi uma experiência de vida. Entrei no Senai, fiz um curso, e perceberam o meu potencial. Creio que a Olimpíada é uma porta para a profissão. Receber a Medalha de Excelência foi muito bom, mostrei que mesmo não chegando às três primeiras colocações, já obtive uma grande conquista, tendo alcançado um nível mundial.
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Ainda podemos conquistar muitas coisas, basta que sigam acreditando no potencial dos alunos”, explicou o jovem, que pretende fazer faculdade de Ciência da Computação e dar aula no próprio Senai, ajudando a formar as próximas gerações de alunos. Uellington Damázio de Oliveira, docente de TI do Senai de Linhares, é professor de Gabriel e comentou sobre o evento. “Já fomos em outros anos, e o evento é sempre fantástico. Neste ano, mudaram o sistema de avaliação, mas mesmo assim a gente arriscou, e com o apoio do Senai de Linhares, conseguimos realizar o treinamento com o Gabriel. Ele estava bem preparado, só o fato de ele ter conseguido a medalha significa muito, está em um patamar internacional”, falou. O professor lembra que em Linhares havia mais estrutura voltada para as áreas mecânica e elétrica, mas atualmente isso se modificou. “Temos laboratórios de informática e vemos investimentos na área de TI. Quanto mais apoio tivermos, mais talentos aparecerão”, falou ele. No ponto de vista da diretora regional do Senai-ES e superintendente do Sesi-ES, Solange Siqueira, os benefícios do evento não são restritos à indústria capixaba, pois o maior valor
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Equipe do Senai-ES Linhares (da esquerda para a direita): Uellington Damázio, treinador e avaliador, Gabriel Silva Santana, que recebeu Medalha de Excelência na Olimpíada do Conhecimento, Diego Ribeiro e Bruno Manzoli, professores de Informática
adquirido são a experiência dos alunos e a satisfação de suas famílias, que apostaram na educação de Sesi e Senai. “É a seriedade de um trabalho que começou lá atrás, na formação das equipes e, posteriormente, no envolvimento dos professores/treinadores, chefes de equipe e das próprias escolas”, frisou.
Superando limites Com o tema “Escolha superar seus limites”, a edição da Olimpíada do Conhecimento foi movimentada por 800 alunos das 27 delegações do país. A abertura aconteceu no Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte (MG) e foi comandada pelo embaixador da Olimpíada, o apresentador Luciano Huck. Ele informou que o Senai já formou mais de 61 milhões de jovens no Brasil. Logo a seguir, aconteceu o desfile das delegações. Com músicas regionais, os alunos mostraram características de seus estados. A delegação capixaba, a oitava a entrar, foi muito aplaudida. Depois do desfile, o coral do Senai-MG cantou o Hino Nacional. Em seu pronunciamento, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, falou sobre as ações da entidade no que se refere à ampliação da competitividade por meio de mão de obra qualificada. “Não existe um país rico e forte sem que sua indústria também seja forte. E não existe indústria forte e competitiva sem que seus profissionais estejam bem qualificados”, enfatizou. A competição de educação profissional entregou 180 medalhas em 58 ocupações para jovens profissionais de todo o Brasil. O Espírito Santo ficou com as medalhas de bronze nas categorias “Estética e Bem-Estar”, com Jaline Chagas Rigotti, e “Irrigação”, com Matheus Massariol Suela. A pontuação máxima dos competidores é de 600 pontos. Os participantes que superaram a marca dos 500 pontos receberam certificado de excelência. Os primeiros de cada modalidade participarão, em agosto de 2015, da primeira edição da WorldSkills. No mundial, 1.200 competidores de 60 países vão disputar medalhas em 49 ocupações do setor industrial e de serviços. Para Solange Siqueira, independentemente dos resultados, todos os participantes da Olimpíada do Conhecimento são vitoriosos. “O conhecimento adquirido e a experiência de fazer novas amizades e até mesmo de viajar pela primeira vez para fora do Estado, como é o caso de vários deles, são inestimáveis”. Ela citou ainda a importância do envolvimento de executivos e diretores do Sistema Findes. “Todos ficaram maravilhados com o evento e sem dúvida levarão grandes avanços para suas escolas ou, no caso dos dirigentes, para suas empresas e para o próprio Sistema Findes”, disse. SINDINFO ES
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//mercado
Desenvolvimento de jogos digitais ganha espaço Há cursos gratuitos e particulares no Estado voltados para esse nicho
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m ramo de trabalho que alia diversão e tecnologia está em plena ascensão no mercado brasileiro: o desenvolvimento de jogos digitais. Profissionais motivados pela paixão por games dedicam-se a criar produtos com os mais diversos recursos e objetivos, desde a pura diversão para vários perfis de idade, livros interativos e até itens voltados para empresas, como simuladores, os chamados “jogos sérios”. A perspectiva é de que o Brasil se torne o quarto maior mercado do mundo nesse campo. Uma empresa filiada ao Sindicato das Empresas de Informática do Estado do Espírito Santo (Sindinfo) atualmente nesse segmento é a Bluepixel, que trabalha com um leque de produtos bastante variado para dar giro na produção e na comercialização. “Nossa maior atividade é produzir jogos de acordo com a demanda de clientes específicos, investidores, como empresas e governo. São opções educativas ou voltadas para o treinamento. O foco não é necessariamente o entretenimento, existem outros propósitos”, afirmou o diretor-executivo da Bluepixel, Fred Rischter. Um exemplo é o Workplace Game, um portal de conteúdo e jogos voltados para a segurança do trabalho. O projeto, ainda em fase de elaboração, prevê a comercialização de pacotes de games para treinamentos de diferentes tipos de funções em diferentes tipos de indústria. A empresa também vai oferecer a possibilidade de criação específica para grandes companhias. A necessidade de se investir nesse conteúdo mais sério, cujo alvo é o mercado nacional, segundo Rischter, é dar giro para o negócio, uma vez que jogos de entretenimento disponíveis para download em plataformas móveis são um investimento de retorno em longo prazo. “Desenvolvemos nossos próprios jogos no mercado mundial, mas precisamos de muitos downloads para dar retorno a ponto de se pagar e manter a empresa. É preciso milhões de downloads,
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// Cadeia de jogos educativos Instituições educacionais – Solicitam jogos por encomenda ou compram os já desenvolvidos para este fim.
então é algo que deve-se trabalhar a longo prazo. Após o lançamento de vários é que é possível ter algum sucesso. Já chegamos à marca de 150 mil downloads, mas ainda é um número considerado pequeno”, afirmou. A Bluepixel existe há três anos, já desenvolveu 25 jogos e está em pleno crescimento. “A empresa está andando muito bem, este ano já cresceu 400%. No momento somos em 15 pessoas, mas daqui até maio do ano que vem, esperamos que sejamos cerca de 60 pessoas. Todo mês entram novos funcionários”, contou Fred, reforçando que todos são aficionados por games e por isso entraram nesse mercado. “Recebemos um estranhamento das pessoas por confundirem jogar com trabalhar, acham que estamos brincando o dia inteiro, mas não é isso. A área é desconhecida, por isso as pessoas não entendem, parece algo irrelevante ou trivial, mas é um trabalho muito complexo, envolve software, design, arte digital, música, roteiro, jornalismo. Temos uma assessoria de imprensa que auxilia na divulgação”, reforçou. Outra companhia capixaba que investe nessa área é a Bogeybox Studio, que foi concebida após o lançamento do iPad, visto pelos empresários como uma nova plataforma que oferecia recursos que mereciam ser explorados. O carro-chefe da empresa é desenvolver Appbooks interativos, que oferecem uma experiência completamente diferente de leitura, com games introduzidos nos livros digitais. “No final de 2010, reunimos um grupo de amigos após o lançamento do primeiro iPad e começamos a pensar em como contar uma história nessa nova mídia. Estávamos empolgados com essa novidade e então conseguimos um investimento para desenvolver o primeiro livro,
“Hoje a Fibria tem um simulador de cortadeira de eucalipto. Em vez de o funcionário treinar na cortadeira, ele treina no simulador, que é mais seguro. Isso é um jogo” Rober Marconi Rosi, coordenador da unidade de Engenharia de Computação e sistemas da Faesa, responsável pelo curso de Tecnologia em Jogos Digitais
Governo – Podem financiar os jogos por intermédio de bolsas de fomento a pesquisa, editais, compras públicas, incentivo a inovação e outros. Universidades – Cuidam do processo com relação a conteúdos didático e pedagógico e conhecimento técnico relativo ao jogo. Também podem ser financiadores. ONGs e fundações – Cuidam do processo com relação ao conteúdo didático e pedagógico. Também podem ser financiadores. Desenvolvedores de Jogos – Responsáveis pela preparação do jogo, incluindo geração de conceitos, gráficos, game engines, testes, otimização e manutenção depois do lançamento. Podem ser terceirizados ou fazer parte da universidade que desenvolve o projeto. Distribuidores de softwares – Vendem e distribuem produtos de tecnologia educacional, como softwares educacionais e JDE. Publishers – Investem nos jogos e depois os distribuem. Portais de distribuição – Distribuem os jogos, podendo ser de forma gratuita ou por assinatura.
‘Fadas, o Despertar do Caos’, que foi para o mercado”, contou o sócio-proprietário da Bogeybox, Luiz Borges. Para quem pretende investir nesse nicho em crescimento no Estado e no país, uma opção é o curso de Tecnologia em Jogos Digitais, oferecido pela Faesa, com nível tecnólogo, ou seja, uma capacitação tecnológica de nível superior. Já foram formadas oito turmas. As atividades duram dois anos e meio.
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// Cursos Faesa Tecnologia em Jogos Digitais • Tecnólogo (nível superior, dá direito a fazer mestrado e pós-graduação) • Dois anos e meio de duração • Particular Ceet Vasco Coutinho Curso Técnico em Programação de Jogos Digitais A equipe da Bluepixel existe há três anos e no momento conta com 15 pessoas, mas até maio espera ampliar para cerca de 60 colaboradores
Segundo o coordenador da unidade de Engenharia de Computação e Sistemas da Faesa, Rober Marconi Rosi, um estudo realizado pelo Sebrae aponta que o país se tornará o quarto maior mercado do mundo em jogos digitais. Mas o que tende a ter maior espaço é o desenvolvimento de simuladores para grandes empresas, que podem aperfeiçoar o trabalho dos funcionários e reduzir o risco de acidentes, uma vez que é possível treinar em um espaço seguro antes de executar a atividade. “Hoje a Fibria tem um simulador de cortadeira de eucalipto. Em vez de o funcionário treinar na cortadeira, ele treina no simulador, que é mais seguro. Isso é um jogo”, exemplificou. Segundo o professor, também existem projetos voltados para a atividade física, como os destinados à reabilitação com o uso do Kinect, criando com isso um ambiente agradável que incentiva o paciente a fazer os movimentos necessários da fisioterapia. Em Vila Velha, um curso gratuito na mesma área é ministrado no Centro Estadual de Educação Técnica (Ceet) Vasco Coutinho, o Técnico em Programação de Jogos Digitais.
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“Recebemos um estranhamento das pessoas por confundirem jogar com trabalhar, acham que estamos brincando o dia inteiro, mas não é isso. A área é desconhecida, por isso as pessoas não entendem, parece algo irrelevante ou trivial, mas é um trabalho muito complexo, envolve software, design, arte digital, música, roteiro, jornalismo” Fred Rischter, diretor-executivo da Bluepixel
• Profissionalizante • Um ano e meio de duração • Gratuito, por processo seletivo
// Algumas possibilidades que o mercado oferece • Jogos para fins de entretenimento, por meio de downloads em plataformas móveis • Jogos educativos para download ou comercializados diretamente para instituições de ensino • Livros digitais com um conceito totalmente reformulado, incluindo mais interação, multimídia e imersão em narrativas não lineares • Games por encomenda direcionados para o perfil e demanda de uma determinada empresa • Simuladores para grandes indústrias, como forma de oferecer mais segurança no ambiente de trabalho
Segundo o professor do curso Victor Hugo Körting de Abreu, que dá aulas de Programação 3D e Programação para Dispositivos Móveis, as aulas são realizadas nos três turnos, com uma média de 15 alunos por turno. Para ingressar, é preciso passar por processo seletivo. O curso tem duração de um ano e meio. “O objetivo é preparar para trabalhar no mercado de desenvolvimento de jogos. O estudante aprende todas as técnicas, tudo o que precisa para começar um jogo. Os alunos estão gostando muito, e o mercado está aquecido no Espírito Santo”. O presidente do Sindinfo, Luciano Raizer, ressalta a importância desse mercado e abre as portas do sindicato para os que queiram se associar. “O Sindinfo está se preparando para absorver essas empresas e desenvolver ações de fortalecimento para elas. É um mercado em grande ascensão, que tem espaços para novas empresas e é muito rentável. Não é uma brincadeira”.
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// Softwares capixabas
Kraken Attack No jogo da Bluepixel, o objetivo é controlar um monstro marinho que come tudo, inclusive pessoas. É um jogo agressivo que usa simulação física com movimentos realísticos. Pode-se destruir barcos baleeiros para ganhar pontos ou pular sobre eles para se obter uma pontuação ainda maior. Outras fases oferecem inimigos mais difíceis, como helicópteros, submarinos e navios militares. O monstro é comandado por botões do lado esquerdo e direito da tela. A classificação é de 14 anos, e o jogo é gratuito, ainda na versão demo, para Android. Classificação: 3,5 estrelas.
Quebra-cabeça Tutti Frutti A Bluepixel fez uma releitura do clássico quebra-cabeça, agora em versão digital e gratuita, para se jogar pelo celular com movimentos contados para se comparar a pontuação com a de outros jogadores. O usuário deve rolar blocos para montar a figura original e não há um tempo limite para executar a tarefa, mas os movimentos são contados e pontuados. Há vários níveis de dificuldade e registro on-line do recorde dos jogadores. O jogo vem com a série de fotos “Tutti Frutti”, de Cristina Otero. Disponível para Android. Classificação: 5 estrelas.
Dead House Neste jogo gratuito de terror da Bluepixel, é possível entrar na Casa dos Mortos, repleta de monstros, salas e diferentes caminhos, os quais o jogador deverá escolher qual seguir. Vários tipos de magia são disponíveis para combater o inimigo e pode-se encontrar itens escondidos na casa. O game gerou também um spinoff (projeto derivado), o Dead House Novel , uma história interativa com imagens das cenas. O jogador poderá escolher o que fazer em cada cena, em meio a uma invasão zumbi. Para jovens a partir dos 16 anos. Disponível para Android. Classificação: 3,6 estrelas.
Jogo da Memória Versão para dispositivos móveis desenvolvido pela Bluepixel para o clássico Puzzle. Fácil de usar, é necessário encontrar as cartas pares, com gráficos leves. É gratuito, disponível no Android e possui pontuação on-line. É indicado para crianças e está previsto um recurso que será incrementado futuramente, onde o usuário poderá tirar fotos e utilizá-las no jogo. Para todas as idades. Classificação 4 estrelas.
Cidade Virtual É um projeto de jogo no formato “Fazendinha”, no qual o usuário se encontra numa réplica de uma cidade real, com necessidades reais (comida, água, lazer, remédios etc), e os estabelecimentos que fornecem os recursos são também cópias do mundo real, permitindo publicidade de empresas e oferta de serviços. O jogador poderá entrar em lojas virtuais e conhecer novidades reais daqueles anunciantes. Projeto desenvolvido pela Bluepixel em parceria com uma empresa de representação comercial em Itu, destinado inicialmente para a cidade paulista. O jogo será gratuito e está em fase de desenvolvimento. SINDINFO ES
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//iNFONEWS
Empresas vencedoras do Tecnova assinam contrato com Fapes Edital de recursos para subvenção econômica contemplou 12 empresas filiadas ao Sindinfo
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Tecnova, edital de sucesso lançado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) no Estado, acaba de passar por mais uma etapa. No dia 18 de novembro foi a oficialização das empresas selecionadas. O evento lotou o auditório da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) de empresários na expectativa de dar início à realização dos projetos. Entre os convidados que participaram da solenidade, estavam o diretor-presidente da Fapes, Anilton Salles Garcia; Alberto Faria Gavine e Lucio Fernando Spelta, respectivamente secretário e subsecretário de Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Trabalho; e o chefe do departamento de operações descentralizadas reembolsáveis da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Rodrigo Coelho. Com a assinatura dos contratos, as contempladas com o financiamento poderão dar início ao desenvolvimento dos seus projetos. Ao todo, foram 69 inscritos, 27 desabilitados por apresentarem documentação em desacordo com o edital e três com
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nota abaixo da mínima exigida. A área de Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC), representou 75% do resultado do edital. A perspectiva é de que, no ano que vem, seja lançado o Tecnova 2, com mais recursos, graças ao sucesso da sua primeira edição. “Já tivemos uma conversa preliminar com a Finep e agora estamos apenas dependendo de o Governo Federal indicar a nova diretoria para liberar o dinheiro. Já está tudo encaminhado, e minha expectativa pessoal é de que seja no mínimo um valor igual ao deste ano. Até porque a resposta no Estado foi muito boa, as empresas responderam adequadamente ao chamamento e foi sucesso total, cumprimos 100% da meta”, avaliou Anilton Salles Garcia. A mobilização realizada no Estado pelo Sindicato das Empresas de Informática do Espírito Santo (Sindinfo) e pelo Sistema Findes foi elogiada pela organização do edital, como um bom exemplo de articulação a ser seguido por outros setores. Das empresas que conquistaram verba de financiamento por meio do edital, 12 são filiadas ao Sindinfo: Bitável Tecnologia, E-brand Estratégica Online, Etaure Desenvolvimento de Sistemas,
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// E mpresas filiadas ao Sindinfo que vão receber o financiamento • Bitável Tecnologia • E-brand Estratégica Online • Etaure Desenvolvimento de Sistemas • FRJ Informática • Mantis Tecnologia • MD Tecnologia da Informação • Mogai Tecnologia da Informação
•P olaris Informática •P rojeta Sistema de Informação •R aizer Moura Tecnologia • T ecnofoco Comércio e Serviços em Informática •Ú nico Comunicação Virtual de Conteúdo
Fonte: Resultado do Tecnova, divulgado pela Fapes
Expectativa é grande para o lançamento do segundo Tecnova, considerado o sucesso da primeira edição do edital no Estado
FRJ Informática, Mantis Tecnologia, MD Tecnologia da Informação, Mogai Tecnologia da Informação, Polaris Informática, Projeta Sistema de Informação, Raizer Moura Tecnologia, Tecnofoco Comércio e Serviços em Informática e Único Comunicação Virtual de Conteúdo. Graças a essa articulação, o Espírito Santo ficou em segundo lugar no Brasil em avaliação de propostas enviadas pelos estados solicitando recursos do Tecnova, que está injetando R$ 12.418.100,74 em financiamento para empresas capixabas investirem em projetos de inovação com alto risco tecnológico, conforme apontou o resultado final do Tecnova, divulgado pela Fapes. Os recursos não são reembolsáveis, o empreendedor deverá apenas oferecer uma contrapartida financeira para garantir seu comprometimento. O modelo permite, com isso, que projetos audaciosos possam ser colocados em prática sem colocar a empresa em risco caso deem errado.
Expectativa e emoção em solenidade Na solenidade que marcou o resultado final do Tecnova, realizada em 18 de novembro, o clima foi de emoção e expectativa. Ao todo, estiverem presentes 36 micro e
pequenos empresários que tiveram projetos selecionados no edital. Anilton Salles, da Fapes, apontou o Tecnova como um divisor de águas para a inovação em micro e pequenas empresas do Estado, além de abrir precedente para novas edições. “O edital Tecnova teve um investimento jamais visto dentro da inovação, e o mesmo acontece nos números de empresas que vão contar com o apoio, por meio de subvenção econômica, do Governo do Estado. Esse grande investimento, que contou com a parceria junto à Finep, aconteceu devido à sensibilização e ao apoio do governador Renato Casagrande, que entendeu a importância do programa e acreditou junto com a Fapes e a Secretaria de Ciência e Tecnologia no sucesso do edital”, afirmou Anilton durante a solenidade. O empresário Domingos Sávio, da Polaris Informática, ressaltou a importância do edital para a inovação no Estado e falou sobre a expectativa de que ações como essa sejam abraçadas também pelo novo Governo do Estado, que assume em 2015: “É um evento importante, que marca o momento da inovação no Estado, marca o apoio que o Governo deu ao projeto. Isso é importante, inclusive, para mostrar ao novo Governo que é preciso continuar nessa linha. Nós vamos desenvolver um projeto de gestão e monitoramento de trabalho de equipes em movimento, que ficam fora do local físico de trabalho, ou seja, equipes de vendas, de atendimento de serviços, que trabalha em áreas industriais. É um projeto que custa R$ 377 mil, e o financiamento será de R$ 342 mil”. Para o presidente do Conselho de Política Industrial (Conptec), Franco Machado, os melhores projetos e inovação vêm das micro e pequenas empresas, que em geral não têm condições de arcar com o risco para colocá-los em prática, daí a grande importância do Tecnova. “São das micro e pequenas empresas as tecnologias mais interessantes. As grandes não fazem isso, elas fazem inovação incremental, ou seja, pequenas melhorias nos produtos e tecnologias que elas já possuem”, acrescentou. Durante o evento, também foi abordada uma linha de crédito que será concedida a micro e pequenas empresas destinada à inovação, com empréstimo subsidiado a juros de no máximo 7% ao ano concedido pela Finep via Bandes. As companhias que conseguiram os recursos do Tecnova já estão pré-qualificadas para terem acesso ao empréstimo. SINDINFO ES
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// Gadgets
Fotos: Divulgação
Durabilidade de bateria Com boa durabilidade de bateria, o Asus Tranformer Book T100(TA) é um notebook híbrido, no qual sua tela se separa do teclado e pode ser usada como um tablet. Com processador Intel Atom e 4 GB de memória RAM, o produto é destinado para quem precisa de um computador portátil em diversas situações. O preço médio do aparelho de R$ 1.700 e o investimento pode ser baseado pela sua bateria, funcionando mais tempo do que tablets e smartphones concorrentes. No modo tablet, o produto aguentou mais de 11 horas ligado no modo de reprodução de vídeos. Já com o teclado, sua vida útil foi de 10 horas. O gadget da Asus ainda recebeu proteção especial para deixá-lo o mais intacto possível em caso de quedas ou choques mecânicos.
Supercelular A Samsung anunciou o lançamento do smartphone gigante Galaxy Note 4, com preço sugerido de R$ 2.900. A versão vendida no país tem entre seus destaques a tela Quad HD Super AMOLED de 5,7 polegadas, e o processador Octa-Core, 1.9GHz Quad + 1.3GHz Quad-Core, em vez do Qualcomm Snapdragon 805 (usado nos EUA). Outra área em que o aparelho da fabricante sul-coreana se destaca é nas câmeras, incluindo uma traseira de 16 MP, bastante potente se comparada a de concorrentes. Já a câmera frontal, de 3.7MP, aposta em um ângulo maior, de até 120 graus, para tirar selfies por meio do recurso Selfie Panorâmica.
Filmagem colorida no escuro A Sharp divulgou que terá uma nova câmera que consegue gravar vídeos coloridos mesmo no escuro. A Infrared Color Night-vision, modelo LZ0P420A, é a primeira câmera de segurança que consegue registrar imagens coloridas em ambientes sem luz, de acordo com a fabricante. Funciona ao se colocar uma luz quase infravermelha em uma área direcionada para que seu chip possa capturar imagens coloridas. Nessas condições, uma pessoa não consegue diferenciar as cores, vendo somente a cor preta. A máquina consegue filmar em resolução 1280 x 720 pixels a 30 frames por segundo (FPS). As vendas físicas vão ocorrer no Japão e mundialmente pela internet. O preço do produto é de US$ 1.325.
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TV de R$ 500 mil A Samsung anunciou uma TV com tela curva de 105 polegadas e resolução 4K que custa a partir de R$ 500 mil no Brasil. Fabricado na Coreia do Sul, o produto estará disponível no mercado em dezembro deste ano, priorizando as vendas pelas internet. O display curvo da televisão, chamada TV 105S9W, “faz com que o telespectador tenha a sensação de que a tela é ainda maior” e oferece percepção de “imersão ao conteúdo”. A tela do televisor tem resolução de 5.120 por 2.160 pixels e formato 21:9. Quanto ao som, o aparelho tem potência de 160 watts. Para efeito de comparação, a média de mercado é de 20 watts. A 105S9W também exibe imagens em 3D e reconhece comandos de voz. Pesa 90 kg e tem 1,5m de altura, por 2,5m de comprimento.
Adaptador universal A Newlink lançou uma nova versão de adaptador universal que pode ser usado em mais de 150 países. O produto, de somente 90 gramas, possui compatibilidade com os principais formatos mundiais, incluindo os das nações da União Europeia, dos Estados Unidos, da China, do Japão e de outras localidades. Tudo para o viajante não ficar prejudicado quando precisar utilizar seu eletrônico. Aprovado pelo Inmetro, o adaptador aguenta potência máxima de 1.500W e é bivolt. Ele já possui a entrada que é destinada para plugues de três pinos. O consumidor também pode ficar tranquilo quanto a possíveis queda ou oscilação da corrente elétrica, uma vez que esse adaptador consegue reduzir o risco de curto-circuito nele. O gadget sai a R$ 25.
Minicâmera para o dia a dia Destinada para usuários que preferem máquinas pequenas para utilizar no dia a dia, a Polaroid criou a Cube. A máquina grava vídeos com resolução Full HD ou HD. Também faz fotos com resolução de 6 MP. O uso dela é bastante intuitivo, uma vez que há somente um botão que faz todas as funções, seja para tirar a foto ou, então, desligar o produto. A autonomia de bateria é de 90 minutos de gravação de vídeo. Ela possui suporte para cartão de memória de até 32 GB, e tudo que é registrado com ele precisa ser transferido por um cabo micro-USB à porta USB do computador. A qualidade da imagem é boa, mas não supera outras máquinas portáteis que são um pouco maior do que ela. O produto está disponível no mercado pelo valor de R$ 700.
Assistente pessoal A Amazon lançou um novo produto chamado Echo. Trata-se de um aparelho cilíndrico que atua como se fosse uma Siri, da Apple, porém para ajudar nos serviços caseiros. Com uma palavra-chave para despertar o gadget, é possível pedir para o Echo tocar uma música, buscar informações na web, configurar lembretes ou alarmes, ler as notícias ou a previsão do tempo do dia. A Amazon diz que sete microfones internos do Echo usam a tecnologia beam-forming para conseguir ouvir o usuário, mesmo que haja bastante ruído. O alto-falante embutido pode fazer transmissão de músicas que estejam em contas em nuvem do proprietário. O Echo vai custar US$ 199 para os usuários gerais nos EUA e no restante do mundo. Pedidos pelo site da empresa. SINDINFO ES
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//sindinfos
Cindes completa 45 anos e premia líderes da Indústria Diretoria 2014-2017 foi empossada durante o evento. Benízio Lázaro recebeu a Medalha do Mérito Sindical pelo seu trabalho no Sindinfo
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Centro da Indústria do Espírito Santo (Cindes) celebrou os seus 45 anos de história no Encontro da Indústria, realizado no dia 16 de outubro no Itamaraty Hall, em Vitória. O evento foi marcado pela posse da nova Diretoria do Cindes, que reelegeu o presidente Marcos Guerra para o mandato 2014-2017, assim como a nova Diretoria do Cindes Jovem, que passa a ser liderado por Vitor Lomba. “O Cindes promove vários eventos importantes, trabalha muito a integração social – e não só do industrial, mas também setores como comércio, transportes, serviços – e redes de negócios. Nós temos uma entidade madura, comprometida. Temos ainda o Cindes Jovem, criado em 2005 e que faz um trabalho maravilhoso, com novas lideranças aparecendo e participando posteriormente do Conselho de Representantes das nossas entidades. O Cindes possui também o ‘Contando Histórias’, com personalidades do Estado narrando as suas trajetórias; e encontros de empresários, sempre voltados ao resgate do companheirismo e da integração dos empresários. Queremos manter o bom trabalho de interiorização, usando as Regionais para buscar o jovem empreendedor”, disse Marcos Guerra. A noite também foi de homenagens para aqueles que atuam para o fortalecimento da indústria. O empresário Fernando Camargo recebeu de Marcos Guerra, do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, e o diretor da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Carlos Lyra, a Ordem do Mérito Industrial. O secretário de Estado de Desenvolvimento, Nery Vicente Milani De Rossi, foi condecorado com a Medalha do Mérito Industrial do Espírito Santo.
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Noite no Itamaraty Hall foi de homenagens para empresários e líderes de sindicato e Benízio Lázaro foi reconhecido por seu trabalho no Sindinfo
A Medalha do Mérito Sindical foi entregue ao diretor da Findes Almir José Gaburro; ao presidente do Sindiplast-ES, Neviton Helmer Gasparini; e ao vice-presidente da Findes, Benízio Lázaro. Em um vídeo, este último aproveitou para agradecer a homenagem, recebida em virtude de sua trajetória no Sindicato das Empresas de Informática do Espírito Santo (Sindinfo), que foi de 2004 a 2013. “Receber a Medalha do Mérito Sindical é uma honra. E quero agradecer a todas as pessoas que contribuíram para que eu alcançasse esse objetivo, e de modo especial, a toda a Diretoria do Sindinfo, aos associados, os colaboradores do Sistema Findes, e ao nosso presidente Marcos Guerra. Hoje o Sindinfo é presidido pelo amigo Luciano Raizer, a quem estendo os agradecimentos. Agradeço também à minha família, que dividiu o meu tempo com o sindicato. A Carminha, minha esposa, e aos meus três filhos: obrigado”, disse. Receberam ainda a Medalha do Mérito Empreendedor da Indústria do Espírito Santo o diretor-presidente da empresa de laticínios Rezende e presidente do Sindilates, Claudio José Rezende; o diretor-presidente da Viminas Vidros Especiais e presidente do Sindividros, Maurício Silva Ribeiro; e o sóciodiretor do Grupo Pimpolho e diretor do Sindicalçados, Antônio Tavares Azevedo de Brito. Ao final da cerimônia, o público acompanhou o musical “Palavra de Mulher”, com canções de Chico Buarque interpretadas pelas cantoras Lucinha Lins, Tânia Alves e Virgínia Rosa.
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//Por que me associei?
Como se associar Os interessados devem procurar o sindicato pessoalmente para fazer a filiação. Caso queiram mais informações, os empresários podem buscá-las por telefone e e-mail ou pelo site do Sindinfo, canais nos quais são fornecidos todos os detalhes para se filiar.
“A Databelli é um grupo que tem como objetivo oferecer o sistema de automação e gestão integrada, simples e seguro, com reconhecimento, crescimento e rentabilidade de nossos clientes e da empresa. Há 25 anos no mercado, investimos em inovações que possam tornar nossos serviços e produtos melhores e eficazes. Para tanto, fizemos o curso SGQ-Tec (ISO 9002) e agora o ISO 29110 para desenvolvedores de software. Construímos parcerias que nos permitem crescer, seja com capacitação dos funcionários, participação em eventos ou benefícios oferecidos ao Grupo Databelli. Por isso, somos associados ao Sindinfo desde o início do Grupo Databelli”. Pedro Ernesto, Sócio-fundador do Grupo Databelli
“A Etaure entende que o Sindinfo tem a importante missão de representar e criar ações, produtos e serviços em benefício direto de seus associados, colaborando no desenvolvimento de suas empresas. Associar-se ao sindicato, tem, para nós, um significado que vai além de sermos meros clientes. De fato, nos sentimos parceiros desta instituição, que além de disponibilizar inúmeros benefícios, tais como cursos, missões empresariais, entre outros, nos proporciona segurança para execução de nossas atividades cotidianas, pois temos a certeza de que ao nosso lado existe uma entidade séria, competente e de forte representatividade perante as demais entidades e a sociedade”. Saulo Veronez Bittencourt, CEO da Etaure
“A AS Auditoria Sistemas e Representações Ltda. é uma empresa capixaba, proprietária do Sistema Auditor, com quase 30 anos de experiência, que desenvolve sistemas administrativos, contábil-fiscal e de automação comercial. Atualmente, estamos começando um trabalho para fechar parcerias com empresas que tenham interesse em representar nossos produtos. A nossa associação ao Sindinfo se deu, inicialmente, pelo sentimento de colaboração e obrigação social. Outro motivo que nos levou à filiação foi a expectativa de sermos beneficiados com informações relacionadas a nossas atividades e na esperança de outros benefícios”. Marcos José Netto Andrade, Sócio-proprietário da AS Auditoria Sistemas e Representações Ltda
// Sindicato das Empresas de Informática do Espírito Santo (Sindinfo) Endereço: A v. Nossa Senhora da Penha, 2053 – Edifício Findes – Santa Lúcia – Vitória – ES Telefones: 27 3334-5691/ 99841-9371 // Fax: 27 3225-1833 // secretaria@sindinfo.com.br // www.sindinfo.com.br
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// Infonews
Entendendo o Sistema Indústria: Sesi Para dar continuidade à série sobre instituições que compõem o sistema de representação industrial, a TI-ES apresenta o trabalho do Serviço Social da Indústria do Espírito Santo (Sesi)
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roporcionar momentos culturais e esportivos, disponibilizar segurança no trabalho, levar saúde, ofertar as melhores condições ao empreendedorismo. Essas são algumas metas estabelecidas pelo Serviço Social da Indústria do Espírito Santo (Sesi). Por meio de inúmeras ações, dentro e fora das empresas, a entidade vem cumprindo seu papel. Uma das oito entidades que compõem o Sistema Findes, que trabalham de forma integrada para o crescimento da indústria capixaba, o Sesi está dividido em quatro áreas de negócio: Lazer e Cultura, Educação, Responsabilidade Empresarial, e Segurança e Saúde do Trabalho. O Sesi Cultura e Estilo de Vida tem por meta facilitar a entrada dos trabalhadores da indústria, seus dependentes e comunidade nas atividades artísticas, esportivas e culturais. Entre as ações, estão promoção da musicalização, por meio do Conservatório de Música; desenvolvimento de projetos esportivos e culturais próprios ou com parceiros do setor; colaboração no acesso à cultura, ao esporte e ao lazer, entre outras.
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Com o compromisso de “contribuir para os processos de educação infantil e fundamental e do ensino médio com vista ao desenvolvimento integral, à consolidação dos conhecimentos adquiridos e à formação do cidadão crítico, capaz de contribuir para a transformação do meio em que vive”, o Sesi Educação acolhe mais de 9.370 alunos, nas modalidades Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio e 3.028 alunos na Educação de Jovens e Adultos. Os serviços educacionais disponíveis para Educação Infantil, Fundamental e Médio são oferecidos em 11 unidades educacionais, sendo que oito delas estão na Grande Vitória, e três no interior do Estado (Cachoeiro de Itapemirim, Colatina e Linhares). O material didático utilizado pelo Sesi é do Grupo Positivo de Ensino, sistema de ensino presente em todo o país e no Japão, constituindo uma rede de 1986 escolas conveniadas que são responsáveis pela educação de mais de 500 mil jovens brasileiros. Investindo cada vez mais no desenvolvimento de programas e serviços, com a finalidade de promover a qualidade de vida,
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//Confira os serviços oferecidos por cada área Sesi Cultura e Estilo de Vida Academia Teatro Sesi Camerata Atleta do futuro Ginástica na Empresa Formação Esportiva Teatro na Empresa Jogos do Sesi Sesi Educação Educação de Jovens e Adultos Educação Básica Educação Continuada Sesi Responsabilidade Social Diagnóstico de Clima Organizacional Finanças Pessoais Consultoria em Investimento Social Privado Consultoria para Inclusão de Pessoas com Deficiência na Empresa Modelo Sesi de Sustentabilidade no Trabalho Programa Cozinha Brasil Prêmio Sesi Qualidade no Trabalho Jogo das Sustentabilidade
O Sesi possui programas culturais, educacionais, responsabilidade empresarial e segurança e saúde do Trabalho
o Sesi Responsabilidade Social e Empresarial tem como foco “desenvolver ações integradas junto às áreas de educação, saúde e lazer do Sesi, para promover e elevar a qualidade de vida do trabalhador das indústrias como um fator motivacional, influente para o aumento da produtividade e competitividade das empresas no mercado vigente”. Com o intuito de garantir o bem-estar do trabalhador da indústria, a instituição aposta na prevenção, por meio de seus Programas de Saúde e Segurança no Trabalho. Para isso, disponibiliza o Sesi Clínica e o Laboratório de Análises Clínicas, onde é possível obter serviços nas áreas médica, odontológica, laboratorial e exames complementares. Todos esses serviços possuem infraestrutura moderna e profissionais qualificados. O trabalhador também tem à disposição atendimentos odontológicos dos Centros de Atividades do Sesi, além das Unidades Móveis dentro das empresas. E todos os serviços oferecidos pelo Sesi-ES podem ser utilizados pelas empresas associadas ao Sindicato das Empresas de Informática no Espírito Santo (Sindinfo).
Segurança e Saúde no Trabalho Atendimento médico Atestado de Saúde ocupacional Audiometria ocupacional Avaliação de vibração Campanhas de Segurança e Saúde no Trabalho Cursos de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) Diagnóstico de Saúde e Estilo de Vida Diagnóstico de Prevenção de Quedas Exame médico ocupacional Indústria segura Laboratório de Análises Clínicas Laudo Técnico das Condições do Ambiente do Trabalho e Laudos Técnicos de Insalubridade e Peculiaridade Odontologia Clínica Odontologia Ocupacional Palestras de Segurança e Saúde no Trabalho Programa de Conservação Auditiva Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional Programa de Gerenciamento de Riscos Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno Perfil Profissiográfico Previdenciário Programa de Proteção Respiratória Programa de Prevenção de Riscos Ocupacionais Sesi Espaço Saúde Sesi Mais Saúde Mais informações Tel.: (27) 3334-5600 www.sesi-es.org.br Fonte: Site Sesi (www.sesi-es.org.br)
SINDINFO ES
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20/11/2014 16:34:58
// Artigo
A sedução da comunicação A
Carlos Tourinho
É diretor de Jornalismo da Rede SIM Record News ES; doutor em Ciências da Comunicação e especialista em Inovação. Tem quatro livros publicados e 30 anos de atividade profissional 42
qui vai um desejo para 2015: usem a comunicação para seduzir. A essência do pensamento não é original, foi apresentada pelo sociólogo francês Dominque Wolton num pacote de seis lições sobre a importância da comunicação no mundo atual. 1. Seres humanos não podem deixar de se comunicar. 2. O outro pode não concordar. 3. Deve-se, sempre, tentar negociar com os opostos. 4. Tudo é convivência. 5. Democracia é admitir o ponto de vista diferente. 6. Comunicar é seduzir. A “sedução” a que se refere Wolton é aquela que desata os nós, que constrói pontes, que esclarece o que nem sempre é evidente e que, por isso, evita conflitos. No mundo da propaganda e da tecnologia, vende-se a ilusão de que ao comprar um tablet ou um smartphone, adquirimos a chave ou o poder da comunicação. Tolice. A tecnologia deixa o mundo menor, mas como estamos usando o nosso tempo? Ganhamos na dimensão espacial, mas e a temporal? Do que estamos falando? Adquirimos novas capacidades de interpretar os fatos e de tomar decisões? A comunicação está diretamente relacionadaàliberdadedeinformar-se,decidireinterferir. Por consequência, está ligada à democracia. Foi-se o tempo do cidadão passivo. Hoje a comunicação é construída em plataformas convergentes que formam uma “rede” onde o espectador é também produtor, ocupando posição central nessa teia. Das “redes”, sua influência transborda para a sociedade. E daí as discussões cada vez mais presentes sobre uma democracia participativa em lugar da representativa, assunto que merece novos contributos para outro debate. A tecnologia é a pedra angular de um tema contraditório: permite alargar a participação cidadã, dada a sua capacidade de multiplicar esses efeitos, mas exerce um fascínio quase ditatorial no perfil consumidor desse mesmo cidadão. Aqui a “sedução” é outra: estimula a absorção dos modismos e o desejo de se adquirir a nova versão do último modelo ou mesmo de uma reserva prévia do que ainda está a ser lançado. Nós humanos não gostamos de fila. Mas há quem as enfrente para
A tecnologia nos permite viajar pelo ciberespaço, mas nos esquecemos da vizinhança. Agindo assim estamos sendo universais ou provincianos? ser o “primeiro” a ter o “último”. Nessa corrida desenfreada por uma tecnologia que nos ilude com a ideia de promover uma autocomunicação e de nos tornar instantaneamente sociáveis e populares, vimos desaparecer as cartas manuscritas e, mais recentemente, os cartões de Natal impressos. Todos destinados ao abismo da obsolescência e substituídos por uma virtualidade que chega a ser criativa, engraçada, barata, rápida e fácil, mas é efêmera, desprovida de reflexão e imediatista. Para que escolher palavras, se o texto está pronto? Para que abraçar, se existe o avatar? Para que sorrir ou chorar, se os emoticons expressam nossas emoções? É preciso colocar sentimento na comunicação. E para isso não dependemos da tecnologia. Os estrategistas do marketing - os mesmos que nos fazem “desejar” entrar na fila do smartphone mais moderno- sabem que para seduzir, nada melhor do que as qualidades humanas... Afinal, o que os avatares e emoticons são, senão uma extensão de nosso corpo e sentimentos? Isso também não é novidade: o “papa” da comunicação dos anos 1960, Marshall McLuhan, já dizia que os meios de comunicação são a “extensão” do homem. Por fim, esse “determinismo tecnológico” do século XXI desconhece que na “sedução” preconizada por Wolton também está embutida certa cordialidade que não pode desaparecer. Há muitas pessoas que trocam confidências com um amigo virtual e se esquecem de dar bom dia ao vizinho ou colega real. A tecnologia nos permite viajar pelo ciberespaço, mas nos esquecemos da vizinhança. Agindo assim estamos sendo universais ou provincianos?
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// sindinfo
Empresas de TI lutam pelo Cupom Fiscal Fórum de Automação mostrou novas tendências em outros estados e discutiu a legislação em vigor
N
o cenário atual do mercado, no qual se buscam a excelência operacional e a segurança nas operações, as empresas de Tecnologia da Informação (TI) foram convocadas pelo Sindicato da Informática do Espírito Santo (Sindinfo-ES) a contribuir e a se unir aos que possuem os mesmos objetivos na adoção de ferramentas cada vez mais evoluídas, adaptando-se às exigências da legislação vigente no setor. Para isso, foi realizado o Fórum de Automação, no dia 20 de agosto, no plenário do edifício da Federação da Indústria do Espírito Santo (Findes). O evento foi uma iniciativa da Sindinfo/Assespro-ES (Associação Brasileira das Empresas da Informação e Tecnologia) com o apoio do Sebrae-ES e do Sistema Findes. À frente do encontro, Roubledo Demiam Gasoni, diretor do Sindinfo/Assespro-ES, disse que o objetivo foi dirimir dúvidas e facilitar a implementação da aplicação da lei em vigor para o varejo, além de mostrar as novas tendências em outros estados. Na palestra “Inovações na Legislação PAF-ECF (Programa Aplicativo Fiscal para Emissor de Cupom Fiscal)”, foram abordadas alterações no roteiro de homologação. Já na que explicou a “Transmissão dos Arquivos do PAF-ECF”, foram apontados problemas detectados pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) no envio dos arquivos. Desde a primeira legislação federal de regulamentação do PAF-EC, publicada em 2008, o processo parecia simples, mas ainda há alguns questionamentos e dúvidas. O Fórum de Automação teve o intuito de não só esclarecer todos os pontos da legislação, mas estreitar os
// Fórum de Automação Participantes: 54 pessoas Empresas participantes: 30 Palestras: • Inovações na Legislação do PAF (gerente fiscal da SEFAS, Bruno Aguilar Soares) • Transmissão dos arquivos do PAF à Sefaz (supervisor de Varejo, Leandro Gonçalves Kuster)
relacionamentos com o órgão estadual, que utilizou esse encontro para repassar uma série de informações sobre legislação. “Há alguns problemas técnicos, por parte das softwares-houses, que estão enviando para processar e gerar arquivos para a Sefaz”, explicou Gasoni. Outros entraves relacionados pelos participantes do fórum dizem respeito à evolução das tecnologia hoje adotada no comércio, como o Cupom Fiscal Eletrônico (CF-e). “Hoje, quando um consumidor vai a uma farmácia ou supermercado, é emitido um cupom eletrônico para o cliente. Quando uma empresa vende para outra, é emitida uma nota fiscal eletrônica. O comércio hoje também tem uma tendência de usar essa tecnologia do CF-e. Questionamos o Estado para quando o órgão estará cobrando essa tecnologia. Isto para que o software tenha um prazo para ser implementado. Esse intercâmbio com o Estado será ótimo para que as empresas esclareçam suas pendências em seus softwares”, declarou. Na área da automação comercial varejista, todo o programa PAF-ECF das empresas de software deve ser homologado, e quem faz esse procedimento no Estado é a Faesa. “O Espírito Santo deverá usar o CF-e dentro do PAF-ECF, enquanto que alguns estados já estão usando o cupom fiscal eletrônico, e não obrigam a adotar o PAF-ECF. SINDINFO ES
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// Infonews
ISH Tecnologia realiza fórum para discutir TI Evento é anual e reuniu 150 pessoas nessa edição
A
ISH Tecnologia promoveu no último dia 2 de outubro, no Hotel Golden Tulip, o ISH Techforum ES 2014 - Seminário de Segurança da Informação e Infraestrutura da TI, realizado anualmente pela empresa com o intuito de discutir tecnologia e debater as principais novidades e tendências do mercado do Espírito Santo. O encontro reuniu cerca 150 pessoas, membros da comunidade técnica da Grande Vitória, do interior do Estado e do Sudeste em geral, clientes, parceiros e colaboradores. O tema central do evento, que está em sua terceira edição, foi “TI + Inteligente”, com um dia inteiro de palestras técnicas de grandes fabricantes mundiais parceiros da ISH, das 9 às 18h, seguido por um happy hour. Os palestrantes eram representantes da própria ISH Tecnologia e das empresas Symantec, Extreme, Aruba, Riverbed, McAfee, F5, NetApp e ISH Data Center. Houve ainda uma apresentação sobre o case Data Center. Allan Costa também falou na ocasião e fez uma explanação com o tema “Palestra TI + Inteligente = Competitividade2 + Resultado3”. O seminário teve participação gratuita, direcionada para, pela manhã, um grupo técnico de analistas para discutir normas de ferramentas, melhores práticas, estudos de caso de fabricantes da ISH e parceiros. No período da tarde, a programação foi destinada ao público executivo, CEOs e gerentes, que puderam conhecer estudos de casos de empresas clientes da ISH. 44
O evento reuniu 150 pessoas, entre membros da comunidade técnica da Grande Vitória e do interior do Estado, clientes, parceiros e colaboradores
//Conheça a ISH Tecnologia A ISH Tecnologia é uma empresa de tecnologia e segurança da informação, que oferece o serviço de infraestrutura, segurança e data center. Executa projetos em todos os estados e em vários países da América Latina. Seu portfólio de clientes possui empresas de segmentos variados, como multinacionais, governamentais, bancos, indústria e comércio. O objetivo da ISH Tecnologia é disponibilizar soluções que se complementem, cobrindo todas as necessidades tecnológicas e de segurança, possibilitando a otimização e a flexibilidade dos recursos de processamento e armazenamento. Saiba mais no site www.ish.com.br.
“O resultado foi excelente. O encontro teve a adesão de um público bastante consistente formado pelos principais gestores e técnicos de TI do mercado nacional. Os parceiros trouxeram muitas novidades e assuntos de interesse geral. Diversos negócios já estão sendo desenvolvidos derivados dos contatos no evento. E também, não menos importante, ampliar o networking com o cliente e promover os contatos entre a comunidade de TI local”, avaliou o diretor comercial da ISH Tecnologia, Armsthon Zanelato.
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//iNFONEWS
Parque Tecnológico de Vitória ganha site e obras devem começar ano que vem
Novo Projeto do Centro de Inovação
Está tudo pronto para o início das obras do Parque Tecnológico
O
Parque Tecnológico que será instalado em Goiabeiras, Vitória, tem um site previsto para entrar no ar em dezembro. A Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV) registrou um domínio na internet para divulgar o complexo, além de novidades no campo de inovação e negócios com o mercado internacional. Serão três grandes áreas, cada uma com cerca de 100 mil metros quadrados, que vai reunir empresas de base tecnológica para formar um ambiente favorável à troca de ideias, informações e conhecimento. Quando o site entrar no ar, poderá ser visitado pelos domínios parquetecnologicovitoria.com.br e vitoriasciencepark.com. Também está prevista a implantação de laboratórios da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e também um Centro de Inovação prédio onde serão instaladas empresas, incubadoras e sedes de órgãos públicos. Por causa da transição no Governo do Estado, as negociações a respeito da parceria do Centro de Inovação com o Executivo devem ser retomadas no ano que vem. Temos várias ações em andamento. Para a área da União, com 100 mil metros quadrados, a Ufes e o Ifes já estão elaborando seus projetos para instalar seus laboratórios. As obras devem começar no segundo semestre do ano que vem. Falta definir questões burocráticas com a Secretaria de Patrimônio da União. Na segunda área, privada, pertencente à família Dadalto, as empresas vão negociar independente de governo e o início das obras de
// Centro de Inovação Andamento do Projeto • Projeto do Centro de Inovação foi aprovado no Ministério da Ciência e Tecnologia e readequado para a realidade orçamentária do Estado; • Realizada Regularização fundiária; • 20 milhões de reais alocados pelo Governo do Estado no Fundo para o Desenvolvimento da Inovação (FDI); • Convênio entre CDV e Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Trabalho (Sectti ) pronto para ser assinado com parecer favorável da Procuradoria Geral do Estado Fonte: CDV
infraestrutura para o loteamento começam em maio do ano que vem”, ressaltou o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Vitória, André Gomyde. “As pendências foram resolvidas, o projeto foi readequado, o terreno foi regularizado, o atual governador assumiu compromisso de colocar o dinheiro, e a nossa expectativa é de que o novo governo compreenda a importância dessa ação”, afirmou o presidente do Sindinfo, Luciano Raizer. SINDINFO ES
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//cursos
Sindinfo e Senai promovem curso de TI
Pioneirismo: primeira turma teve 11 alunos certificados
Curso de Aperfeiçoamento Profissional em Teste de Software aconteceu no Senai Vitória
O
Sindicato das Empresas de Informática do Espírito Santo (Sindinfo), em parceria com a unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-ES), ofereceu no segundo semestre os primeiros cursos de qualificação em Tecnologia da Informação aos seus associados. Já como parte dessa iniciativa, foi realizada a primeira turma do Curso de Aperfeiçoamento Profissional em Teste de Software, com aulas no Centro de Educação e Tecnologia Arivaldo Fontes- Cetec (Senai Vitória), que sediou as atividades entre 3 e 25 de outubro. Dos 15 matriculados, 11 alunos foram até o final, sendo certificados e levando mais conhecimento ao mercado. Para o gerente do Senai Vitória, Ewandro Petrocchi, o saldo foi muito positivo para a entidade e também para o setor de TI do Espírito Santo. Ele lembrou a importância da grande troca de conhecimentos entre professores e membros da indústria. “A parceria entre o Sindinfo e o Senai foi bastante interessante. Trata-se de um curso inédito dentro das nossas dependências. A interação entre os docentes do Senai e os alunos, que eram de empresas do Estado, foi muito marcante. Eles trouxeram para o Senai experiências que tem nas empresas, e nós passamos para eles o know-how que temos em educação e aperfeiçoamento profissional”.
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Parcerias como essa deverão continuar, frisa o gerente. Para ele, o curso representa para o mercado mais mão de obra qualificada e pronta para novos desafios. “A gente está suprindo a necessidade do mercado e esperamos dar continuidade, realizando várias outras atividades como essa, em parceria com profissionais de Tecnologia da Informação. A avaliação final é que o curso foi muito bom, os alunos gostaram bastante da experiência. O sucesso foi total”, enfatizou.
Mercado de TI em alta No ponto de vista de Petrocchi, ações como o Curso de Aperfeiçoamento Profissional em Teste de Software apontam para uma nova realidade da área de TI no Estado, cada vez mais capacitada e mostrando bons resultados. “É um mercado crescente e com grande expectativa de mão de obra capacitada, com conhecimento e competência. O técnico tem uma característica que é trabalhar de forma muito focada. Então, trabalhamos muito a competência, junto com o conhecimento. Necessitamos de mão de obra especializada, profissionais com habilidade e atitude. Cursos como esse contribui muito com isso. Pretendemos criar ações em outras áreas e segmentos. São atividades que atendem perfeitamente bem ao Senai e a área de Tecnologia da Informação”.
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// Case
Inovação no Espírito Santo
Sócios da Infosis Consultoria e Sistemas prezam pela inovação nos trabalhos
Infosis Consultoria e Sistemas desenvolveu trabalhos inéditos que a deixou famosa no Estado e também em todo o Brasil
I
novação é uma marca registrada da Infosis Consultoria e Sistemas, que está há 24 anos no mercado de Tecnologia da Informação (TI). Originalmente estabelecida como uma fábrica de software, a empresa hoje possui serviços diversificados e que buscam sempre a inovação. Ela mantém a criação de programas, e ainda realiza treinamentos, consultorias e planejamentos estratégicos. O projeto da empresa surgiu a partir da iniciativa dos empreendedores Gilnei de Assis e Julio Cesar Samorini. Depois, juntaram-se a eles os sócios Leonardo Boles Wanderkoken e Emílio Augusto Barbosa, que deram a atual formatação da Infosis. Na metade dos anos 90, o pioneirismo da Infosis surgiu logo com um de seus primeiros trabalhos, desenvolvido para o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes). “Trabalhamos com um modelo de desenvolvimento de sistemas baseado em métrica de softwares, com a utilização da técnica de Ponto de Função, algo que era muito novo à época. Essa experiência do Bandes foi o que nos tornou referência, e depois levamos esse trabalho para outros clientes. Essa prática só se tornou comum nos últimos 10 anos. Fomos pioneiros no Estado e um dos pioneiros no Brasil”, detalhou o diretor de Suportes a Projetos da Infosis, Emílio Augusto Barbosa. Para o Bandes, a Infosis foi responsável, através da sua Fábrica de Software, pelo desenvolvimento e pela manutenção do Sistema Corporativo do órgão em suas versões para Mainframe Unisys, Cliente X Servidor e Web. O sistema Corporativo do Bandes – SisBandes abrange
todas as áreas do banco e contempla os módulos Comercial, Crédito e Fomento, Financeiro e Controladoria, e Administrativo. “Um sistema completo de gestão para bancos de fomento”, resumiu Barbosa. Ainda na área de fomento, implantou, customizou e realizou manutenções no sistema de controle financeiro para a Agência de Fomento do Rio Grande do Norte. A empresa também trabalhou com a Secretaria de Estado da Fazenda, para desenvolver Sistemas de Fiscalização e Arrecadação; promoveu manutenção no Sistema de Gestão de Demandas do Banestes; trabalhou no projeto de Sistemas de Operações Portuárias do Portocel; e, para a Finasa, colocou a fábrica de software para realizar os Sistemas de Leasing, Letra de Câmbio e o Sistema de Pagamentos Brasileiro. Até mesmo o bug do ano 2000 foi superado pela Infosis, em um trabalho executado para uma multinacional, a Unisys. “Fomos fábrica de software da Unisys para os trabalhos de conversão e adaptação para o ano 2000 de diversos de seus clientes.” Atenta aos serviços que devem crescer no Estado com a implantação de novos portos, a Infosis está desenvolvendo um inédito Sistema Integrado de Agenciamento Marítimo, batizado pela empresa de Aegir, que cobre todo o ciclo operacional e financeiro de atendimento a navios. “É um produto completo e inovador. Estamos fazendo em inglês e levando toda a nossa experiência na área marítima, adquirida através de mais de 10 anos de prestação de serviços nesse campo. Está sendo desenvolvido para o mercado mundial e será lançado no primeiro trimestre de 2015.” TI ES // NOVEMBRO 2014
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// ASSOCIADOS
Associada
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Produtos / Serviços
Contato
Aequus Consultoria S/S Ltda
Consultoria em gestão empresarial
27 3235.7546
AEVO TI
Gestão de processos, business intelligence, portais, gestão de portfólio de projetos, GED e colaboração
27 3337.0137
Allaware Software Ltda
Software integrado de gestão empresarial
27 2123.0020
Alterdata Software
Desenvolvedora de softwares e soluções para gestão empresarial
27 3345.7346
AOB Software Informática Ltda - ME
Software comercial NF-e, PAF-ECF, serviços customizados
27 3063.1055
AS Auditoria Sistemas e Representações Ltda
Sua empresa sob controle
27 3298.3366
AT3 Tecnologia Ltda
Suporte técnico, manutenção e outros serviços em Tecnologia da Informação
27 3258.4661
Athenas 3000 Informática Ltda
Desenvolvimento e comercialização de software ERP
27 2104.6525
Atip Informática Ltda
Software de Automação Comercial Customizado, PAF-ECF e Nf-e
27 3752.1172
Atual Sistemas
Desenvolvedora de software e prestação de serviços
27 3727.8800
BL Tecnologia em Informática Ltda - ME
Desenvolvimento web e soluções corporativas em software
27 3343.0650
Bitável Tecnologia em Informática Ltda - ME
Soluções para planejamento e controle de projetos
27 3315.6492
Blue Pixel Entretenimento Digital
A melhor empresa de desenvolvimento de jogos do mundo
27 98193.6762
Brasit Tecnologia em Informação Ltda
Sistemas de recuperação de crédito e call center
27 3041.7260
Conesoft
Sistemas de automação comercial
27 3752.1271
Conexo Projetos e Sistemas
Softwares inovadores, soluções inteligentes
27 3324.6219
CSI - Centro de Soluções em Informática
Soluções em Tecnologia da Informação
27 3204.5111
Databelli Automação Comercial Ltda
Sistema de automação comercial
27 3325.0586
Databelli Desenvolvimento de Sistemas Ltda - ME
Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador e treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial
27 3325.0586
DBM Sistemas Ltda
Tecnologia inteligente na gestão de empresas
27 2127.4900
TI ES // NOVEMBRO 2014
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// ASSOCIADOS
Associada
Produtos / Serviços
Contato
Ebalmaq Comércio de Informática Ltda
Controle de acesso de relógio de ponto, catracas, venda e assistência técnica
27 3200.3937
Ebase Sistemas
Sistemas sob medida para as necessidades da sua empresa
27 3727.0569
e-brand Estratégias On Line Ltda
Marketing e comunicação com inovação
27 2104.0822
EBR Informática Ltda - ME
Rede metropolitana, interconexão, data center, backup as a service
27 2122.2122
EBR Internet Ltda
Serviço de internet e telefonia
27 2122.2122
EBR Telecomunicação Ltda - ME
Serviço de internet e telefonia
27 2122.2122
EcoSoft Consultoria e Softwares Ambientais Ltda
Desenvolvimento e fornecimento de soluções ambientais
27 3325.8516
E&L Produções de Software Ltda
Softwares integrados de modernização da gestão pública
27 3268.3123
Etaure Desenvolvimento de Sistemas Ltda - ME
Softwares sob medida para empresas
27 3062.2875
Exodus Tecnologia
Software de gestão financeira, fiscal e gerencial
27 3204.8404
Fatto Consultoria e Sistemas
Consultoria: medição, estimativa e requisito de software
27 3026.6304
Formalis Informática Ltda
Soluções inovadoras em Tecnologia da Informação
27 3062.8087
FRJ Informática Ltda (Qualidata)
Qualidata - Soluções em informática
27 3434.4400
Geocontrol Ltda
Desenvolvimento de soluções em tecnologia para as áreas de mobilidade urbana, segurança pública e defesa nacional
27 3041.3333
Gestor Matriz
Empresa especializada em softwares para Industria de Confecções
27 3120.3891
Governança Brasil S/A Tecnologia e Gestão em Serviços
Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador
27 3038.1900
GS Informática Comércio e Serviços Ltda
Soluções em telecomunicações, gestão de contas telefônicas, locação e venda de equipamentos de telefonia e rede e outros serviços em TI
27 3334.0300
Inflor Consultoria e Sistemas Ltda
Desenvolvimento de tecnologias para o agronegócio, geoprocessamento (GIS),implantação dos módulos SAP
27 2122.0888
InNet Soluções Ltda
Soluções para RH, financeiro, fiscal e produção de roupas
27 3371.7485
Inova Automação Comercial
Software para gestão varejista
27 3373.7100
Integro Consultores Associados
Soluções de social bussines, cloud computing e desenvolvimento de sistemas em plataformas Microsoft e IBM
27 3325.4040
SINDINFO ES
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// ASSOCIADOS
Associada
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Produtos / Serviços
Contato
ISH Tecnologia
Segurança da informação e infraestrutura de TI
27 3334.8934
Infosis Consultoria em Sistemas Ltda
Desenvolvimento e implantação de sistemas corporativos e soluções integradas
27 3211.1445
Infotec Sistemas
Sistema de automação comercial
28 3515.2300
Jeveaux Soluções e Ensino Ltda
Adena - Plataforma de e-commerce profissional, um produto Giran
27 3026.0264
ITConsulti Inovation Business
Soluções estratégicas em Tecnologia da Informação
27 3324.0595
Jnnet Telecomunicações Ltda
Acesso à internet
27 3258.4661
José Luiz Coco
Desenvolvimento de web personalizado
27 3033.6302
Linux Informática Ltda
Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador
27 3205.4800
Made Informática
Conheça o Plano de Saúde digital, sua empresa agradece
27 3225.5540
Mantis Tecnologia Ltda
Tecnologia Wi-Fi
27 3019.1166
Megawork Consultoria e Sistemas Ltda
Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador e consultoria em Tecnologia da Informação
27 3315.2370
MD Sistemas de Computadores Ltda
Soluções de gestão empresarial (ERP)
27 2122.6300
MGS Tecnologia da Informação
Soluções em infraestrutura de rede e servidores
27 2121.1470
Mindworks Informática Ltda
Infraestrutura e segurança em Tecnologia da Informação
27 3015.1812
Mitis
Soluções inteligentes
27 3067.9292
Mogai Tecnologia da Informação Ltda
Software inteligente em logística e produção industrial
27 3337.1818
MR Consultoria e Sistemas Ltda
ERP - Dolphins - Soluções em sistema de informação para a gestão de processos empresariais
28 3526.7160
Multiconecta
Service Desk - Soluções e consultoria comercial para aquisição de infraestrutura
27 3205.3740
Neski Soluções Ltda
Software inteligente
27 3264.5500
Nexa Tecnologia & Outsourcing Ltda
Soluções corporativas de TI e contact center
27 2104.8000
Objetiva Soluções
Software para gestão varejista
27 3373.7100
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// ASSOCIADOS
Associada
Produtos / Serviços
Contato
Outview Innovative It Solutions Ltda
Consultoria especializada e soluções de gestão de TI, monitoramento e segurança da informação
27 3203.3100
Pentago Consult Brasil Tecnologia e Negócios Ltda - EPP
Modelagem, desenho e automação de processos (BPMS), fábrica, NET/Java, BI e Serviços de gerenciamento de Aplicações baseado em disponibilidade (ITIL Based)
27 3325.6828
Polaris Informática Ltda
Pesquisa de opinião e clima, desenvolvimento de sistemas e portais
27 3227.2375
Prime - Centro de Formação Profissional Ltda
Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial
27 3066.9300
Projeta Sistemas de Informação Ltda
Software premiado - Gestão de locadoras de automóveis
27 3026.5959
Raizer Moura Tecnologia
Sistema de gestão da qualidade e sistema para gerenciamento operacional, administrativo e financeiro
27 3324.9005
Real Multimídias Computação Gráfica e Design
Representação gráfica em três dimensões (3D) de proj. arquitetônicos, industriais, engenharia, produtos na área da saúde, desenvolve animações diversas e projetos de design gráfico
27 3227.5840
RG System Informática Ltda
Soluções em software de gestão em saúde e educação
27 3727.1127
RGB Sistemas Ltda - ME
Consultoria e desenvolvimento de sistemas
28 3546.1970
Seek
Desenvolvedora de software, gestão financeira, fiscal e gerencial
27 2101.1300
Sisnet Soluções em Tecnologia Ltda - ME
Sistemas de gestão financeira para pequenas empresas
27 2123.7718
SLE
Precisão e simplicidade
27 3357.3457
SLE Consultoria e Desenvol. de Sistemas Ltda
BPO, BI e fabricação de software
27 3357.3450
Sol Representações Comerciais Ltda
Representante comercial
27 3329.0085
Solucion Consultoria Ltda - EPP
27 3315.5000
Sophia Informática Ltda
Consultoria e desenvolvimento de sistemas contábeis e administrativos
27 3246.5099
Spassu Tecnologia e Serviços Ltda
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TI ES // NOVEMBRO 2014
TI-ES 5.indb 52
20/11/2014 16:35:15
Desde 2004, o programa Cozinha Brasil do Sesi ensina à população como preparar os alimentos de forma inteligente e sem desperdícios, introduzindo um cardápio farto em variedade, quantidade e rico em nutrientes essenciais à saúde humana. Este ano o programa está de cara nova e com cardápio diferenciado, porém, utilizando sempre as partes dos alimentos que normalmente são descartadas, como talos, cascas, folhas e sementes. Contato: (27) 3334-7329 / 3334-7328 cozinhabrasil@findes.org.br
TI-ES 5.indb 53
20/11/2014 16:35:15
TI-ES 5.indb 54
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