Revista Fazenda da Grama ed. 40

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ed. 40 • agosto de 2014

GOLFE EM ALTA

Fazenda da Grama sedia torneios com alto índice de inscrições e atmosfera amigável REVISTA FAZENDA DA GRAMA • EDIÇÃO 40 • agosto 2014






EDITORIAL

A resistência de um povo Desde jovem, sempre me interessei pelas histórias e pelos acontecimentos ocorridos durante a Segunda Guerra Mundial, talvez por ter ouvido falar tanto sobre os perigos que o Brasil corria com os ataques nazistas à frota brasileira de navios mercantes e sobre o preparo de nossas forças para o conflito. Voltando à Europa, viu-se que o papel da resistência da Inglaterra foi fundamental para a vitória final das forças aliadas. Para alcançar a vitória, o primeiro ministro Winston Churchill procurou buscar o apoio de Roosevelt, presidente americano que relutou em colocar as forças de seu país ao lado dos aliados, o que só ocorreu após o ataque japonês a Pearl Harbor. Winston Churchill conduziu a luta contra o Eixo praticamente sozinho até a entrada dos Estados Unidos na guerra. Ele exigiu o máximo de esforço do povo inglês, numa demonstração de coragem e determinação que podemos chamar de histórica. Li recentemente o livro Citizens of London, da jornalista e escritora Lynne Olson, no qual ela narra a tenacidade do povo inglês durante o grande conflito. Churchill fez o máximo que pôde para conseguir que Roosevelt indicasse os nomes de três importantes americanos para atuarem junto ao governo da Inglaterra. Depois de muita insistência, Roosevelt nomeou John Winant, ex-governador de New Hampshire; o milionário Averell Harriman, herdeiro de companhias de estradas de ferro, que atuou como homem do esforço de guerra negociador do envio de equipamento bélico para os ingleses; e, finalmente, o radialista Edward R. Murrow, incansável em suas transmissões diárias da BBC para os EUA, levando aos americanos os acontecimentos ocorridos diariamente durante os dias de terror. Esses três personagens históricos ajudaram e influenciaram os americanos a apoiarem o esforço de guerra do povo inglês liderado por Churchill. O livro de Lynne Olson relata os acontecimentos e declarações finais de guerra contra a Alemanha e a ida do general Eisenhower para o comando da tropa. O livro é recomendado para aqueles que querem conhecer um pouco mais o desenrolar da guerra e como ocorreu o alinhamento dos americanos com a Europa, começando pela Inglaterra. Por aqui ficamos. Até a próxima vez. Aluizio Rebello de Araújo

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O melhor do mundo O francês Paul Bocuse é o chef mais famoso do mundo. Acumula prêmios de todo tipo e nacionalidade e é um dos responsáveis pela nouvelle cuisine, que revolucionou a gastronomia francesa nos anos 1970, valorizando o sabor natural dos ingredientes e apostando na delicadeza das receitas. Cristina Bielecki, que morou em Lyon e sabe apreciar um bom prato, escreve sobre os diferentes projetos que Bocuse mantém na região − seu restaurante, o L’Auberge du Pont de Collonges é um clássico dos clássicos. Renata Turbiani entrevista Daniele Guardini que, junto com o marido, Adriano Stancati, comanda um bem-sucedido escritório criado há 15 anos. Curiosidade: tudo começou com um namoro, que depois virou casamento e parceria profissional afinada. Renata de Farias conversa com o paisagista Eduardo Luppi, um esteta que cria paisagens deslumbrantes e delicadas equilibrando com sabedoria suas raízes japonesas e tendências atuais. Em Viagem, relato uma ida à ilha Maurício, um verdadeiro paraíso habitado por um povo amável e zen no meio do Oceano Índico. Multicultural, com imigrantes indianos, franceses, africanos e chineses, a ilha é uma prova de que diferentes fés e culturas podem não só conviver em paz como também deixar um país mais rico e interessante. E Kevin Bulman, sempre com suas dicas precisas, ensina truques para acertar o pitch shot de 20-30 jardas. Boa leitura e ótimas tacadas!

QUEM FAZ

Clarissa Di Ciommo

Denilson Milan

Rosane Aubin

Nina Franco

Murilo Mattos

Renata Turbiani

Kevin Bulman

Sylvio Telles

Cristina Bielecki

Foto de capa: Murilo Mattos (Green Pixel) Contatos Fazenda da Grama Pabx. 11 4591-8000 Clubhouse Starter 11 4591-8001 Clubhouse Bar 11 4591-8003 Clube 11 4591-8004 Administração Juan Higuera Romero (gerente geral) 11 4591-8010 Eng. Camilo (construções) 11 4591-8018 Administração Regina (assistente) 11 4591-8012 Administração Sandra (assistente)11 4591-8011 Administração Sabrina (assistente) 11 4591-8015 Administração Eng. Sylvio (greenkeeper) 11 4591-8017 CONSELHO EDITORIAL Luís Eduardo Americano Araújo, Fernando Viana Lomonaco e Denilson Milan

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Diretor Executivo – Denilson Milan Publisher – Rosane Aubin Direção de Arte – Nina Franco (inspiredesignlab.com.br) Colaboraram nesta edi­ção – Cristina Bielecki, Kevin Bulman, Renata de Farias, Renata Turbiani, Sylvio Telles, (texto) Clarissa Di Ciommo, Murilo Mattos e Well Calandria (fotos), Silvana Marli (revisão). Para anunciar – Tel. (11) 3521-7329 Denilson Milan – denilson@fortunacom.com.br www.facebook.com/fortunacom A revis­ta não se res­pon­sa­bi­li­za pelos con­cei­tos emi­ti­dos nos arti­gos assi­na­dos. As pes­soas não lis­ta­das no expe­dien­te não estão auto­ri­za­das a falar em nome da revis­ta ou a reti­rar qual­quer tipo de mate­rial sem pré­via auto­ri­za­ção emi­ti­da por carta timbrada da reda­ção.


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12 Boas Novas Altis Belém serve cardápio de verão; Lindt abre nova loja 16 Arquitetura Guardini Stancati: parceria afinada 26 Objetos do desejo Elegância natural 28

Paisagismo Um pé no Brasil, outro no Japão

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GOLF TIPS Sucesso nos pitch shots

36 Bate-bola Normandia sedia “copa” equestre 38 TORNEIOS Taça Aluizio Rebello de Araújo e FortunA Golf Cup reúnem craques 56 SABORES O reino de Paul Bocuse 62 Viagem Ilha Maurício: beleza natural, povo acolhedor e delícias 70 Por Dentro do Campo Grama promove reforma no driving range 74 Eventos Taças e primeiro Torneio Infantil em destaque 88 GRAMA NO MUNDO Rogerio Corrêa Picanço em Southern Hills 90 Janela O Club House por Felipe Scarpa Julião

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boas no v as

Chocolate nas alturas

A marca suíça Lindt & Sprüngli inaugurou, no início de julho, uma loja na estação de trem mais alta da Europa, a Jungfraujoch, que fica a 3.454 metros de altitude, nos Alpes suíços. O tenista Roger Federer, embaixador da marca, foi o mestre de cerimônias da festa, e disputou uma partida de tênis com a tetracampeã de esqui alpino Lindsey Vonn em uma quadra montada na neve, no Glacier Aletsch. Na loja, chamada Swiss Chocolate Heaven, os visitantes terão a oportunidade de conhecer detalhes sobre a produção de chocolate com especialistas, além de adquirir os produtos da Lindt.

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Temperatura ideal

O restaurante Feitoria, do Altis Belém Hotel e Spa, em Lisboa, brinda os visitantes com cardápios especiais para o verão do Hemisfério Norte. Neste ano, o chef João Rodrigues e sua equipe inspiraram-se em passeios pela costa portuguesa para elaborar a nova carta, com várias opções de entradas, peixes, carnes e sobremesas. E mais: o espaço oferece também menus degustação e o surpreendente menu criativo, que só é servido a partir de reservas com no mínimo 48 horas de antecedência. Entre as novidades na seção de pratos principais estão o borrego (carneiro) de leite com purê de cenoura e laranja e legumes glaceados; o pombo Royal assado com refogado de cogumelos, trufa de verão, salsafi e molho rich; peixe rascasso, com espargos brancos e perceves. Nas entradas, o chef escolheu, entre outras, um tártaro de barriga de atum e caviar com folhas; e a gamba da costa com ameijoa e vieiras, acompanhadas de algas. As sobremesas fazem combinações inusitadas de sabores exóticos: a lima-de-cafir vem com manjericão, morango, beterraba e balsâmico; e a fava tonka (cumaru) é servida com chocolate, caramelo e flor de sal. Sempre é bom lembrar: o Feitoria tem uma estrela Michelin e destaca-se por fazer uma deliciosa combinação entre a tradicional gastronomia portuguesa e algumas das mais exóticas culinárias do mundo. As cartas de vinhos, azeites e águas são cuidadosamente selecionadas, e o atendimento também é um dos destaques do restaurante, famoso pela simpatia e atenção com que os clientes são recebidos.

Delícias de verão: tártaro de barriga de atum, gamba da costa e a sobremesa com limade-cafir, manjericão, beterraba, morango e balsâmico: abaixo, ambiente do Feitoria, o chef e sua equipe

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arquitetura

No princĂ­pio, era um namoro

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Paixão da época da faculdade deu origem ao escritório Guardini Stancati Arquitetura + Design Por Renata Turbiani fotos Divulgação

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Adriano Stancati e Daniele Guardini, além de sócios no escritório Guardini Stancati Arquitetura + Design, localizado em Campinas, são casados. Juntos desde 1998, os dois iniciaram a trajetória profissional de uma maneira diferente: vendendo maquetes volumétricas na faculdade onde estudavam, a Pontifícia Universidade Católica (PUC). Com escritório próprio há 15 anos, a dupla só tem motivos para comemorar. Enquanto a unidade do GSAD no interior de São Paulo segue firme e forte, eles estão abrindo duas filiais nos Estados Unidos, em Nova York e Miami. “Nossa proposta é agregar serviço, qualidade e conhecimento ao trabalho. Também procuramos ampliar nossa visão e conhecer técnicas e acabamentos novos para os projetos que realizamos aqui, além de levar os costumes e as particularidades do Brasil ao exterior”, afirma Daniele. Para celebrar essas conquistas, recentemente os arquitetos lançaram o livro Arquitetura dinâmica, em parceria com a VJ Editora. A publicação, de 230 páginas e dividida em seis capítulos (Arquitetura Residencial, Corporativa, Incorporações, Retrofit, Mostras e Social), não só apresenta o portfólio dos mais importantes trabalhos do casal, como também conta sua história. Dinâmicos na vida e na profissão, eles acumulam projetos arquitetônicos e de design de interiores exclusivos e personalizados. Seu trabalho também pode ser visto em mostras de decoração, como a Campinas Decor e a Casa Cor Campinas. Sempre preocupada com qualidade e personalização, a dupla cria de acordo com as necessidades, os desejos e os valores dos clientes. “Nosso objetivo é captar o que é importante de maneira a criar espaços exclusivos e particulares”, complementa Daniele, que deu uma entrevista exclusiva para a Revista Fazenda da Grama.

Dupla dinâmica: Adriano Stancati e Daniele Guardini estão juntos, na vida pessoal e profissional, há 15 anos; neste projeto, em Campinas, os arquitetos misturaram peças de design com móveis de família e materiais refinados; para não tornar o ambiente cansativo, foram pincelados alguns elementos nas cores fúcsia, roxo, verde e azul

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Fazenda da Grama – Durante a faculdade vocês vendiam maquetes volumétricas. Desta época até a fundação do escritório Guardini Stancati Arquitetura + Design, como foi a trajetória profissional de vocês dois? Daniele Guardino – Eu e o Adriano nos conhecemos na faculdade. Fizemos arquitetura na PUC de Campinas, e estudamos na mesma classe desde o primeiro ano. No meio do segundo ano começamos a namorar e a fazer as maquetes. Foi uma maneira de juntar a paixão pela arquitetura, a habilidade para construir, a vontade de estarmos juntos e ainda conseguir uma renda extra. Perfeito! Saímos da faculdade em 1998, já casados e com dois filhos. Nessa época o Adriano trabalhava na Stancati Arquitetura, com os pais dele, e eu me revezava entre as crianças, a casa e alguns trabalhos que apareciam. Os anos foram passando e os projetos aumentando. Mesmo trabalhando em São Paulo, o Adriano ia e voltava para nossa casa, em Campinas, todos os dias, e me ajudava nos projetos. Acabamos montando um escritório e, em 2008, já estávamos com vários trabalhos, crescendo bastante, e eu precisava muito da ajuda dele. Foi aí que ele decidiu sair da Stancati Arquitetura e se dedicar integralmente à Guardini Stancati Arquitetura + Design, GSAD. A partir daí, o escritório vem crescendo ano a ano e temos tido muitas conquistas e premiações. E o Adriano não teve problemas com os pais dele por sair da empresa? Os pais dele sempre compreenderam essa decisão, e foi tudo feito de uma maneira bem transparente e saudável, tanto é que hoje temos vários trabalhos em parceria com a Stancati Arquitetura. Vocês são casados há muitos anos. De que forma isso ajuda no trabalho? Temos uma sintonia e uma cumplicidade muito grandes. Nos respeitamos e admiramos mutuamente. Também nos completamos profissionalmente. Fora que a criação a quatro mãos já se inicia com dois olhares diferentes sobre a mesma coisa, o que é enriquecedor. O Adriano costuma ser mais ousado e criativo para projetar e eu mais racional e funcional. Nossos projetos são como filhos. Eles sempre têm um pouco de cada um de nós. Então o casamento não atrapalha em nada o trabalho... Acho que não. Eu só consigo pensar nas vantagens. Qual a missão e a filosofia do GSAD? Criar projetos diferenciados e personalizados que agreguem arquitetura e qualidade de vida. Fazemos um trabalho bem personalizado. Gostamos de entender as necessidades de cada cliente e trabalhar de acordo com seus valores. Nosso objetivo é captar o que é importante de maneira a criar um espaço exclusivo e particular.

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Simplicidade e elegância: para agradar os moradores, que adoram receber amigos e familiares, o living foi integrado ao home theater, local equipado com televisão e telão; o espaço gourmet também é interligado ao restante da casa, seguindo o conceito de cores e funcionalidade; neste ambiente, piso cinza, granito preto, mesa e mobiliário em madeira mesclam-se às pastilhas cerâmicas verdes e luminárias multicoloridas

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Home theater: eleito pelo público o melhor ambiente da mostra Campinas Decor 2009, o espaço teve como grande atração o tablado com sofá e futon, capaz de acomodar mais de 15 pessoas; a marcenaria foi executada em um tipo de MDF que lembra o couro e os nichos de gesso e os painéis de madeira criaram formas acústicas que harmonizaram o espaço

Em quem vocês se espelham na arquitetura? Admiramos projetos que são elaborados com muito cuidado e atenção aos detalhes. Já estivemos duas vezes em Chicago, nos Estados Unidos, e tivemos a oportunidade de conhecer pessoalmente diversos trabalhos do arquiteto Frank Lloyd Wright. Eles são incrivelmente detalhados e personalizados para cada necessidade. O projeto da casa dele, que é integrada ao escritório, e de várias outras residências − a da Cascata, inclusive, um ícone da arquitetura −, foram realizados com uma riqueza de detalhes impressionante. Elas foram pensadas por completo, da arquitetura ao mobiliário interno. Acho que podemos dizer que ele é a nossa maior inspiração. O escritório de vocês é bem eclético, realiza desde design de interiores até projetos de indústrias. Como dividem o trabalho? Nossos projetos são tratados individualmente, e cada um com sua necessidade. Cada projeto é um novo desafio, um novo estudo de como pode ser feito, como já foi feito anteriormente e o que podemos inovar ou melhorar. Esse leque amplo nos faz estar sempre renovando e buscando novidades, nos impulsiona a procurar e estudar sempre mais. Não existe uma divisão de departamentos no escritório, somos muito livres e maleáveis, e acho que isso permite que a criatividade e o prazer de projetar não caiam nunca em uma rotina entediante. Neste ano vocês lançaram o livro Arquitetura dinâmica em parceria com a VJ Editora. Como foi essa experiência? A ideia do livro já vinha sendo trabalhada havia alguns anos, quando conhecemos a VJ Editora. Em um determinado momento fomos

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convidados a fazer o livro, e achamos a proposta deles diferenciada. Tratava-se de uma obra com qualidade de acabamento e tradução para o inglês, o que era fundamental nessa nova fase em que estamos. Foi um trabalho árduo e prazeroso, com quase um ano de reuniões, e o resultado ficou maravilhoso. Por falar em nova fase, vocês estão entrando mais fortemente no mercado internacional. De que forma isso está acontecendo? Estamos entrando no mercado internacional por dois caminhos. O primeiro deles é desenvolvendo projetos corporativos para empresas multinacionais. Por enquanto realizamos projetos nos Estados Unidos, na França, na Itália e nos Emirados Árabes Unidos. Além disso, estamos fazendo projetos de arquitetura e design de interiores para clientes brasileiros com casas e apartamentos em Miami e em Orlando. Neste momento as nossas energias estão em estruturar esse novo desafio. O escritório em Campinas continua crescendo, e já temos uma equipe que nos dá um bom suporte. Em paralelo vamos construindo nosso espaço no exterior. Existe muita diferença entre a arquitetura praticada no Brasil e nos Estados Unidos, país onde vocês estão abrindo filiais? Tem sim, mas o que mais admiro nos Estados Unidos é o rigor. Nada pode ser feito sem permissão, aprovação e um profissional responsável, nem mesmo uma pintura ou a troca do ar-condicionado. E existe um controle sobre isso, mas acima de tudo há respeito e consciência para que tudo seja feito da maneira correta. Quanto à arquitetura, existem muitos detalhes tipicamente americanos, que são difíceis para o brasileiro, como a falta de iluminação. Lá quase não encontramos pontos de luz no teto, praticamente toda a iluminação é feita por luminárias de chão e abajures. Fora a falta de divisão entre a área íntima e a social. Em muitos casos, a área social (sala e cozinha americana) é central e os quartos ficam parte de um lado e parte do outro.


Avant garde: a residência em Campinas tem estilo sofisticado, mas segue um conceito arquitetônico minimalista de linhas retas e puras; por vontade da moradora, três bolas brancas funcionam como fontes; elementos paisagísticos, porta de 5 metros de altura e muito vidro compõem a fachada; no living, a atração é a lareira revestida com mármore romano bruto e ladeada por panos de vidro

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CASA COR CAMPINAS 2013: o living de 45 metros quadrados seria praticamente monocromático não fossem as prateleiras em laca fúcsia e a cômoda verde limão; as cores entraram para descontrair, sem deixar de dialogar com os demais elementos sofisticados, como o papel de parede com leve relevo e o aparador de mármore, sobre o qual foram dispostas obras de arte adquiridas com a marchand Sueli Pennone

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O escritório GSAD existe há 15 anos. Como vocês veem a evolução da arquitetura e do próprio trabalho de vocês nesse período? Nosso trabalho tem sido mais valorizado a cada ano. As pessoas estão percebendo que ter um arquiteto tanto para o projeto de arquitetura quanto para o design de interiores e decoração não vai gerar um custo a mais, e sim agregar valor ao imóvel, garantir o melhor aproveitamento do espaço e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida e até gerar economia, pois minimiza os custos para correções de eventuais erros. Ao mesmo tempo, essa valorização do profissional cria uma avalanche de oportunistas despreparados, que fazem cursos rápidos e já iniciam trabalhos sem nenhum controle ou punição em caso de erro.

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Há limites para a criação em um projeto? Existe sim. Não adianta um projeto ser novo e lindo, mas não ser funcional, não atender às normas locais, não ser economicamente viável ou possível de ser executado. Para ser incrível, ele tem de ser esteticamente interessante e inovador, cumprir com sua função de uso específico, atender as normas locais e ainda estar dentro do orçamento do cliente. Como deixar uma residência luxuosa, aconchegante e funcional ao mesmo tempo? A questão do luxo é relativa. Acreditamos que o verdadeiro luxo é aquele que te faz feliz. Gosto das expressões “se dar o luxo” e “o que é do gosto, regalo da vida”. Acho que a essência é essa: procurar o que nos traz conforto e bem-estar. Estar em uma casa onde olhamos ao redor e nos sentimos bem, nos orgulhamos do que vemos e aproveitamos o que conquistamos, é importante. E para cada indivíduo existe um valor próprio. Trabalhar dentro dessa necessidade particular de cada um é o que nos diferencia. E quais dicas vocês dão para as pessoas que desejam dar uma modernizada na decoração de suas casas? Gostamos da ideia de uma arquitetura atemporal. Existe uma evolução natural na maneira de pensar e de construir e existe a evolução e a modernização dos materiais de acabamento e das técnicas ao redor do mundo, mas não gostamos de modismo e procuramos não usar a palavra tendência. Também não acreditamos em projetos que seguem padrões e marquem época ou período. Para nós, a arquitetura e a decoração devem ter estilo e personalidade, de maneira que continuem atuais por muito tempo. Por isso, poderíamos dar como dicas o uso de luz natural, por meio de grandes janelas, e cores claras para deixar os espaços mais amplos e elegantes. A automação dos ambientes, que além de deixá-los modernos e funcionais, ajuda na economia de energia, é outra indicação.

Os proprietários desta residência em Campinas queriam uma atmosfera contemporânea que também revelasse a elegância do clássico; para manter o equilíbrio entre a amplitude dos espaços e a lareira de 6,5 metros de altura, foram usados móveis com grandes dimensões dispostos de maneira simétrica; as referências clássicas são enfatizadas pelo sofá em veludo capitonê e o lustre de cristal da sala de jantar; a paleta de cores passa pelos tons claros e neutros, como o branco, o cinza e off white

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Elegância Espaços Connecting Intemporal Spaces Interligados

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objetos do desejo

Origami O estilista e designer Issey Miyake assina o pendente Fukurou para a La Lampe. Ele faz parte da coleção IN-EI, que tem peças delicadas que lembram os origamis japoneses. É feito em tecido fabricado a partir de materiais reciclados. www.lalampe.com.br

Como na Riviera A linha Vista, assinada por Carston Astheimer, da marca Gloster, é inspirada nos charmosos iates que singram as águas da Riviera Francesa, no sul do país. A poltrona tem estrutura em alumínio e almofadas resistentes à água. www.casualmoveis.com.br Viva São Paulo Sucesso internacional e parte da coleção permanente de design do MoMA, de Nova York, a poltrona Paulistano, de Paulo Mendes da Rocha, é um exemplo de que a elegância está, sobretudo, na simplicidade. Estrutura em inox e assento em couro. www.futon-company.com.br

Artesanal Os irmãos Jack e Sérgio Fahrer são apaixonados pela madeira e por suas belas particularidades. A poltrona Lis, em eucalipto certificado laminado de pau-ferro, é uma das peças de seu criativo portfólio. www.sergiofahrer.com.br

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Contrastes A linha Tijuca, desenhada pelo Studio Saccaro, mistura inox escovado e madeira sem tingimento, fazendo um interessante contraponto entre o urbano e a natureza. Extensível, o tampo mede 2 metros (fechado) e 3 metros (aberto). www.saccaro.com.br


Alta-costura Okumi, nome da poltrona criada pelo Studio Catoir para a Ligne Roset, é uma peça de alfaiataria usada sobre os quimonos que, no móvel, proporciona conforto e elegância. www.ligneroset.com.br

Veias abertas A cômoda Lodge Stone, da marca alemã Kare, explora a presença forte da madeira, com seus veios e tonalidades variadas, de maneira criativa e inovadora. Detalhes em couro de búfalo. www.kare-design.com

Orgânico O designer Marko Brajovic inspira-se na dinâmica e nas formas da natureza para criar seus produtos. A luminária Herba, em cobre lixado artesanalmente e com bastões de acrílico jateado, é um exemplo. www.bertolucci.com.br

Clássico com toque moderno O sofá Nouvelle, de Marcus Ferreira para a Decameron, pontua o tradicional capitonê com modernos botões e pés de madeira de jequitibá. www.decamerondesign.com.br

Feito para durar Também desenhado por Marcus Ferreira, só que para a Carbono, o sofá C115 tem design atemporal, base em cedro e revestimento em tecido chenile. www.carbonodesign.com.br

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PAISAGISMO

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Com o jardim no DNA

O paisagista Eduardo Luppi herdou do pai e do avô japonês a paixão pelo paisagismo

Por Renata de Farias Fotos Paula Fratin e divulgação

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eto e filho de paisagistas, o paulistano Eduardo Luppi não poderia mesmo ter escolhido outra profissão. Na área há 25 anos, e com escritório no bairro do Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo, ele é mestre na arte de associar a tradição milenar da técnica e da estética da composição paisagística oriental às tendências atuais. Com seus familiares, aprendeu, entre outras coisas, a respeitar a natureza e a ter um olhar diferenciado com relação aos elementos que vai utilizar. Admirador de Burle Marx, Luppi também é o tipo de paisagista que busca proporcionar ao cliente um jardim que conte uma história. Para ele, pontuar a área verde com sensações, como o perfume de uma flor, é tão importante quanto a estética. “Meu objetivo é garantir um efeito cenográfico aos projetos, convidando o morador a passear pelo jardim e buscar relaxamento em cada canto”, afirma. Entre os seus elementos paisagísticos preferidos estão a água, com o uso de fontes, espelhos d’água e cascatas − outra herança oriental − e os sistemas de iluminação com lâmpadas Superled, de baixo consumo de energia e de grande eficiência. O paisagista também se preocupa com a escolha das espécies que utilizará. Por isso, antes do compra ele leva em conta, principalmente, como será a evolução das plantas, em termos de porte, nos próximos 5, 10, 20 anos. “Busco opções que permanecerão viáveis em função do espaço”, garante. Com trabalhos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Bahia, Eduardo Luppi acredita que criatividade e conhecimento são fundamentais na elaboração de um projeto, e sua grande preocupação é realizar jardins de extrema beleza, mas que estejam em harmonia com a estrutura arquitetônica existente.

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Delicadeza: espelho d’água com carpas japonesas, fonte e espécies como sombrinhas chinesas, aguapés e ninfeias compõem o paisagismo da fazenda em Piracaia, no interior de São Paulo; do deck, acessado por pranchas de madeira que parecem estar flutuando, é possível apreciar a vista da represa

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Fazenda da Grama – Você tem uma relação com o paisagismo desde criança... Eduardo Luppi – Sim, meu contato com o paisagismo começou quando era criança. Meu avô, o senhor. Sadaturgo, um imigrante japonês, chegou aqui logo após a Segunda Guerra e deu continuidade na profissão que ele exercia no Japão. Aqui ele continuou criando jardins orientais. E foi nesse meio que eu nasci. Eu sempre ia com meu pai, que também seguiu a profissão do meu avô, à casa do meu avô, e lá era um pequeno Japão no Brasil. Tinha uma estufa de bonsais, lagos de carpas, sala para a cerimônia do chá... O que você carrega do aprendizado que teve com o seu avô e o seu pai? Principalmente o respeito à natureza e a ter um olhar diferenciado com relação aos elementos que temos para trabalhar. Aprendi a olhar cada elemento e detalhe para só então incluir este item no jardim. Por exemplo, quando trabalhamos com pedras ornamentais, procuro a melhor forma de posicioná-la com harmoniaß no projeto. Além dos seus familiares, quais são suas referências no paisagismo? Claro que não posso deixar de citar o meu avô como o responsável por eu me dedicar a essa profissão tão gratificante, afinal, se não fosse por ele talvez eu não estivesse nessa área. Mas também gosto muito dos trabalhos do Burle Marx. A sua especialidade são jardins com técnicas orientais. Quais as principais características desse tipo de paisagismo? É um tipo de paisagismo que necessita de muita paciência e concentração. É um estilo que usa o elemento água com muita frequência e, para isso, devemos conhecer,


FOTO: Paula Constante

além da estética, a técnica para cuidar dessa água. Precisamos aprender a mantê-la limpa, até porque nela vão conviver peixes e plantas aquáticas. Nesses casos, nenhum produto químico poderá ser utilizado. Daí usamos técnicas de filtragem biológica da água, na qual a limpeza é feita por bactérias. E é possível implementar essas técnicas em qualquer tipo de jardim, mesmo nos que não possuem visual oriental? Sim, é possível e é utilizado. Muitas vezes, mesmo sem o uso de itens orientais, temos a sensação de estar diante de um jardim com essas características. O minimalismo atual do paisagismo, com poucos elementos, nos remete a uma atmosfera oriental. Como você faz para balancear essa sua especialidade com os desejos dos clientes? Apesar de ter isso na minha história familiar, ao longo dos anos me dediquei também a outros estilos de jardins. O desejo do cliente é o meu principal objetivo. Captar as sua expectativas, seus sonhos, seu estilo de vida... Todos esses dados são de extrema importância para se chegar a um resultado final que o deixe feliz. E isso é um fator muito importante, pois o paisagismo da casa é algo que estará com os moradores por muito tempo. É algo que fará parte da vida deles. Há alguns anos você foi chamado para fazer o paisagismo de um restaurante japonês em que o seu avô havia trabalhado no passado. Como foi essa experiência? Foi de extrema felicidade. O restaurante que recebeu o paisagismo oriental de meu avô, em 1975, pertencia a um grupo japonês. Em 2005, 30 anos depois, esse mesmo restaurante, já com novos proprietários nipônicos, me contratou para fazer uma nova área. Eles nem sabiam que o paisagismo era do meu avô. Mas foi realmente um momento único para mim, pois, além de proporcionar um desafio, foi uma maneira de homenagear meu passado, minha história. Você já está há 25 anos no mercado. O quanto o paisagismo brasileiro mudou neste período? Creio que está muito mais profissional. Atualmente, com os recursos tecnológicos que possuímos, temos condições de elaborar projetos que ficam praticamente idênticos ao resultado final. O cliente hoje também é mais exigente, e o tempo é curto para todos, por isso, os prazos devem ser seguidos à risca. Ter uma equipe treinada para trabalhar nos mais diferentes locais, como hotéis, empresas, residências e restaurantes, é outra questão fundamental. É preciso uma equipe técnica, eficiente, dedicada e focada no resultado. O que você leva em conta na hora de escolher as espécies que irão compor um jardim? Levo em conta, principalmente, como será a evolução dessa planta, em termos de porte, nos próximos 5, 10, 20 anos. Busco opções que permanecerão viáveis em função do espaço. Também procuro estabelecer uma alternância de floradas e perfumes, para proporcionar ao cliente um jardim que passe por várias fases ao longo do ano. Acho ótimo quando os clientes falam, por exemplo, que no inverno o jardim no entorno do pergolado ficou cheio de camélias ou quando eles dizem que têm certeza de que o final do ano chegou quando entram em casa e sentem o perfume das gardênias. Isso é pontuar um jardim com sensações e, para mim, é tão importante quanto a estética.

sem estresse: a varanda do apartamento no bairro do Morumbi, em São Paulo, virou local de relaxamento para os moradores; neste projeto, Luppi utilizou madeira de demolição e peças de cerâmica marajoara e deu nova função à cômoda e à cadeira

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Poucos elementos compõem o jardim da casa na praia de Itanhaém, no litoral Sul de São Paulo − a ideia de Luppi foi privilegiar a paisagem natural e propor a união do céu e do mar; no projeto do edifício na Vila Mariana, na capital, o objetivo foi unir de forma harmoniosa o rústico, por meio das pedras naturais, ao padrão de revestimento cerâmico do local; e na fazenda em Cabreúva, no interior, o enorme espelho d’água integra cascata, imagem balinesa e uma ilha para refeições

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E pessoalmente, quais elementos você mais gosta de utilizar em um projeto? Sempre gostei de utilizar a água. Proporcionar um “som” ao jardim é ótimo. Conheço técnicas para aumentar ou diminuir o som da água, ajustando-o a cada situação. Também gosto muito de utilizar um sistema de iluminação a partir de lâmpadas Superled, de baixo consumo de energia e de grande eficiência. Meu objetivo é proporcionar efeito cenográfico, convidando o morador a passear no jardim e buscar relaxamento em cada canto. Como você trabalha o luxo no paisagismo? O luxo pode ser trabalhado de diferentes maneiras, mas não é necessário ter excessos. Muitas vezes, uma espécie vegetal escultural pode ser a única planta de um determinado jardim e ser uma maneira de retratar o luxo. Qual o seu projeto de maior orgulho e satisfação? E o mais desafiador? Os meus projetos de maior orgulho e também desafio são os de duas fazendas, uma em Cabreúva e outra em Piracaia, ambas no interior de São Paulo. As razões são o tamanho da obra e o desafio de criar soluções específicas que demandaram muitos estudos. Na fazenda Cabreúva, por exemplo, coloquei um espelho d´água muito grande, o que exigiu uma estação para tratamento da água. O maior desafio da fazenda Piracaia foi harmonizar a paisagem que fiz no primeiro plano com a paisagem natural ao fundo, a da represa de Piracaia. Quais são suas dicas para manter um jardim sempre bonito e saudável? Minha dica principal é sempre estar atento ao jardim, saber que ele tem vida e precisa de cuidados regulares. Passear pelo jardim, observar as plantas, além de importante, é um ótimo exercício antiestresse. Também é preciso estar atento ao eventual aparecimento de pragas e combatê-las rapidamente, fator essencial para a beleza e a longevidade do jardim.

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GOLF TIPS

POR Kevin Bulman

O pitch shot de 20-30 jardas

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problemático pitch shot de 20-30 jardas é mais fácil do que você pensa. Aprenda a bater uma variedade de tacadas relaxando seus braços para permitir que trabalhem ao redor de seu corpo. A chave para pitch shots de sucesso está em aprender a usar a sola da cabeça dos seus wedges. Isso se consegue por meio de ajustes nos posicionamentos pré-swing: • Estreite seu stance. • Assegure-se que suas mãos e grip estejam alinhados com o centro de seu corpo. • A cabeça do taco deve estar square ou um pouco aberta para que possa deslizar sob a bola e levantá-la suavemente no ar. Nunca feche a cara do taco ou avance as mãos na preparação para bater um pitch shot suave. No backswing, suas mãos devem estar próximas ao corpo enquanto seu cotovelo direito se move para trás e o braço esquerdo mantém-se próximo ao peito. No downswing seu corpo deve girar junto com a tacada, ao mesmo tempo em que o peito e os quadris viram para a esquerda. No follow trough, o cotovelo esquerdo irá dobrar-se e mover-se para trás, enquanto as mãos terminam na linha de seu quadril esquerdo. Mantenha os braços e o taco acelerando durante o impacto – o taco irá lançar a bola no ar. Não é necessário ajudar a bola a levantar. Lembre-se – mantenha as mãos leves através do swing, uma maneira simples de criar um adequado movimento de pitching.

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bate - bo l a

Por Alice Rivero

A vez dos cavalos e cavaleiros Depois da intensa temporada de bolas na rede, chegou a vez dos apaixonados por cavalos. Realizado a cada quatro anos, coincidindo com o calendário da Copa do Mundo de Futebol e alternando com os Jogos Olímpicos, o maior evento de esportes equestres está na reta final para classificar os competidores. O Alltech FEI World Equestrian Games 2014, a ser realizado na Normandia, vai de 27 de agosto a 7 de setembro, exibindo os melhores cavalos e cavaleiros do mundo em dez modalidades: salto, adestramento, para-adestramento, enduro, volteio, polo, CCE (Concurso Completo de Equitação, considerado um “triatlo” equestre, pois reúne provas de adestramento, saltos e cross country), rédeas, horseball e corrida de carruagem. É esperada a participação de mil atletas, de 76 nacionalidades, e 500 mil espectadores, na região da França que mais promove o hipismo – abriga mais de 93 mil cavalos e 400 centros hípicos. Os ingressos, individualmente, custam de 8 euros, para assistir às competições de horseball, a 90 euros, no caso das competições de salto – que já estão esgotados, assim como a final de rédeas, modalidade que já tem confirmada a participação de um quarteto brasileiro. A título de curiosidade: da “seleção canarinha do hipismo” faz parte João Victor Marcari Oliva, que além de ser filho da ex-jogadora de basquete Hortência, é o mais jovem atleta do hipismo candidato a representar o Brasil nos Jogos Equestres Mundiais. Os tíquetes, e também detalhes da programação, estão disponíveis no site www.normandy2014.com/

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Ingressos para Copa de Rugby 2015

A Copa do Mundo de Rugby é o terceiro maior evento esportivo do mundo, com audiência de 4 bilhões de pessoas, atrás apenas da Copa de Futebol e dos Jogos Olímpicos. Também realizada a cada quatro anos, a próxima edição acontece em 2015, desta vez na Inglaterra. O esporte, aliás, tem popularidade mais acalorada justamente nos países sob forte influência inglesa, como Irlanda, África do Sul e, especialmente, Nova Zelândia – nação que conquistou o campeonato em 2011. Ainda que não seja tão festejado pela maioria dos brasileiros, o rugby voltará a fazer parte dos Jogos Olímpicos em 2016, no Rio de Janeiro. O fato é um dos principais motivos para acelerar o desenvolvimento de atletas e torcedores no Brasil: a nossa seleção masculina saltou da 45ª para a 27ª posição no ranking da International Rugby Board (IRB) em três anos. Não é o suficiente para estar na Copa, mas os torcedores terão no ano que vem a grande chance de se familiarizar com o esporte antes de assistir às partidas em solo carioca. Os ingressos para o público começam a ser vendidos em setembro de 2014, exatamente um ano antes da competição: serão cerca de 2 milhões de tíquetes para 48 jogos, com preços que variam entre 50 e 100 libras. Mais informações no site oficial: http://www.rugbyworldcup.com/

Le Mans Moto: velocidade e tecnologia

As 24 horas de Le Mans, competição do automobilismo que coloca nas pistas os carros de corrida mais high tech do mundo – e tem Emerson Fittipaldi como o grande entusiasta da etapa de São Paulo –, tem sua versão duas rodas. As motos supervelozes de montadoras como Yamaha, Suzuki, Kawasaki, Honda e BMW disputam o pódio entre os dias 20 e 21 de setembro, colocando pilotos e máquinas à prova para resistir a 800 voltas no circuito francês, em 24 horas contínuas de corrida. Mas os espectadores não têm obrigação de manter a atenção ininterrupta, tanto que há espaço para camping e serão, como sempre, providenciadas atrações ligadas ao automobilismo para entreter o público ao redor da pista. Ingressos a partir de 69 libras. Mais informações: www.lemansrace.com/

GP Fórmula 1 será realizado em Abu Dhabi A temporada 2014 da Fórmula 1 será encerrada com a grande final em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes, de 21 a 23 de novembro. Antes disso, a penúltima rodada acontece aqui no Brasil, nos dias 7, 8 e 9 de novembro, no autódromo de Interlagos, em São Paulo. Os ingressos, válidos para os três dias de evento, custam a partir de R$ 525 (há setores que chegam a custar mais de R$ 11 mil, mas alguns já estão esgotados). Mais informações: www.gpbrasil.com.br Ingressos para a grande final na pista árabe Yas Marina: tickets.formula1.com

Tênis traz atletas tops para o Brasil

Uma das rodadas de playoff da Copa Davis, um dos principais torneios de tênis do mundo, acontece em São Paulo, no Ginásio do Ibirapuera – onde será montada uma quadra de saibro e arquibancada para cerca de 9.700 torcedores. Há 18 anos sem receber o evento, a cidade será palco da disputa entre brasileiros e espanhóis por uma vaga no Grupo Mundial da Copa Davis em 2015. O primeiro lote de ingressos já está esgotado, mas o site do Ingresso Nacional já colocou à disposição um novo lote, com preço promocional de R$ 325 (o preço normal é de R$ 550). A dupla brasileira deverá ser formada por Bruno Soares e Marcelo Melo, respectivamente números 3 e 5 do ranking mundial, enquanto a espanhola deverá ter o vice-líder Rafael Nadal e David Ferrer, também entre os top 10. Os atletas participantes serão definitivamente convocados apenas no início de setembro, às vésperas da disputa, que acontece nos dias 12, 13 e 14 de setembro. Mais informações: www.ingressonacional.com.br

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2 º fo r t u n a golf cup em prol do unicef

Tacadas a serviço do bem Segunda edição do FortunA Golf Cup reúne 92 golfistas em evento que teve renda revertida para o UNICEF fotos: Clarissa De Ciommo, Murilo Mattos e Well Calandria

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penas um dia após o início da Copa do Mundo da Fifa no Brasil, em 13 de junho, o empresário paulistano Denilson Gallini Milan comandou a segunda edição do FortunA Golf Cup na Fazenda da Grama. O evento, que obteve uma arrecadação 35% superior à da edição anterior para o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), reuniu 92 golfistas, 80 convidados VIPs e 26 marcas parceiras de luxo. Os golfistas selecionados formaram 23 equipes de quatro pessoas, e a equipe composta Colin Scott, Fernando Vieira, Roger Barends e Willian Uzum venceu o torneio. Todos os golfistas receberam a camisa oficial modelo polo da marca Dudalina em uma ecobag da marca, assinatura digital da revista Carta Capital e mascotinhos trajados de golfistas da Ornare. Os integrantes das equipes campeã, vice e terceira colocada ganharam bandejas de prata gravadas com o logo do torneio pela marca francesa Christofle e presentes das empresas que participaram, com destaque aos ingressos para concertos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), canetas da grife de automóveis inglesa Rolls-Royce e uísques Gold Label da Diageo. Os golfistas e convidados puderam fazer test drives nos novos modelos da Rolls-Royce e também da italiana Maserati durante o dia. O toque zen foi proporcionado pelo espaço Viva Amazon, que

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1. Deborah Milan, Bruna e Denilson Milan 2. Placa de boas-vindas e Maserati 3 e 4. Espaço MaxMara 5. Tela da dupla OSGÊMEOS – Galeria Soares Rodrigues 6. Dudalina 7. Peças exclusivas ambiente Christofle 8 Bueno Wines 9 Espaço Viva Amazon

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10. Apoiador Terras Novas, golfista João Paulo Silveira 11. Apoiador PrimeTour 12. Elisa Cavallieri, Carolina Leite, Danielle Andreazzi e Marina Gouvea de Souza 13. Yara Pavan e Anamaria Starck 14. Golfistas em momento de comemoração 15. Marcio Oliva e Carlos Rea

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ofereceu terapias vegana e orgânica; o lado fashion apareceu nos acessórios e bolsas da MaxMara; e a arte nas obras expostas pela Galeria Soares Rodrigues, que levou, entre outras obras, uma tela da dupla OSGÊMEOS. O almoço, assinado pelo chef Arthur Sauerbronn de Almeida foi regado a Chandon e vinhos especiais da Bueno Wines. Durante o cerimonial de entrega da premiação, também foi realizado um leilão com renda revertida para o UNICEF. Os objetos foram uma bola oficial da Copaautografada por Pelé; bolsa da grife italiana MaxMara com detalhes na ferragem em ouro; champanheira da Christofle Paris (1830); anel de ouro branco, água marinha e brilhantes da designer Cláudia Araújo; cinco diárias em Aspen SnowMass para duas pessoas com acomodação, tickets e equipamentos; 01 par de ingressos para o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 - 2014 com direito a camarote VIP, acesso ao box, fotos com pilotos e kit internacional oferecido pela escuderia Ferrari; uma garrafa de edição limitada de 1867 do uísque Johnnie Walker Blue Label; uma caixa de charutos numerada Ramon Allones Phoenicio Regional para o Líbano da Tabacaria Caruso; e uma garrafa de conhaque Louis XIII. Ao final do evento, foi feito o sorteio de estadas em três destinos internacionais de luxo: Clinique La Prairie (Suíça), Plaza Athénée (Paris) e The Ritz Carlton (Istambul, Turquia). O empresário Fernando Penazzo, ganhador do destino Plaza Athénée, fez um gesto muito especial e colocou seu prêmio para leilão em prol do Fundo, gerando uma arrecadação extra para esta edição do torneio, que mesmo antes deste acréscimo já havia arrecadado 35% a mais em comparação com a primeira, realizada em 2013. O UNICEF é uma agência da ONU que tem como mandato assegurar que cada criança e adolescente tenham seus direitos integralmente cumpridos, respeitados e protegidos. Com presença em 190 países, é referência mundial em conhecimento e ações de desenvolvimento relacionados à infância e adolescência, credibilidade construída a partir do desenvolvimento e intercâmbio de boas práticas. Saiba mais: www.unicef.org/brazil A lista completa de patrocinadores inclui Christofle, Dudalina, Maserati e RollsRoyce. Os apoiadores foram: Andiamo, Bacalhau Dias, Bueno Wines, Carta Capital, Caruso, Chandon, Chubb Seguros, Johnnie Walker, Greenext, Clinique La Prairie, Louis XIII, Mandarin Oriental São Francisco, Ornare, Plaza Athénée, PrimeTour, Poggenpohl, Santa Monica, Saccaro Móveis, Snowtime – Aspen SnowMass, Terras Novas e Viva Amazon.

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16. Vera Breda, Hiroe Wakabayashi, Maria Elisa Araujo e Silvia Nishi 17. Flavio Lattes e Mario Augusto Silva 18 Rogério Picanço, Luigi Valentino, Andre Helmeister e Paulo Guilherme Ferraz 19. Fabio Marchioni, Tarcísio de Angelis, Wagner de Angelis e Marcel Knecht

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20. Apoiador Andiamo, golfista Marcelo Reis 21. Massafumi Wakabayashi, Sergio Del Porto, Alfredo Breda e Beto Rappa 22. Manuela, Tomas e Bruna 23. Brinde Chandon: Flavio Lattes, Luis Fernando Sardinha, Marcio Oliva, Fernando Pascoal, TomZĂŠ Dias, Fernando Motta, Carlos Rea, Beto Dias, Tuca Gantus e Emerson Fagnani 24. Mascotinhos by Ornare

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25. Beto Dias,Tarcísio de Angelis e Denilson Milan 26. Jessia Lobo, Tuca Gantus, Beto Dias e Denilson Milan 27. Victor Drummond, Beto Dias, Vitor Pimenta, Angelika Winkler e Denilson Milan 28. Beto Dias, Alvaro Almeira, Lis Henrique Araujo e Denilson Milan 29. Jóia da designer Claudia Araujo leiloada em prol do UNICEF 30. Sylvio Monte, da Snowtime 31. Alvaro Almeida 32. Wagner Martins, com a chapanheira Chrystolfe 33. Pedro Martins e Rogerio Picanço

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34. Victor Drummond, Federico Grosso, Beto Dias, Viviane Polzim e Denilson Milan 35. Angelo Ferrari, Sonia Sahão, Fernando Penazzo e Denilson Milan 36. Pedro Martins, Jorge Adati e Denilson Milan 37. Denilson, TomZé Dias, Fernando Pascoal, Fernando Motta, Emerson Fagnani, Andre von Ah, Milton Chameh e Pedro Martins 38. Fabio Zenha, Nicole Pozza e Denilson Milan 39. Denilson Milan, Andre von Ah, Milton Chameh, Marcio Oliva, Tuca Gantus, Beto Dias, Carlos Rea e Adriano Chrisostomo 40. Victor Drummond, ndre von Ah, Roger Barends, Colin Scott, Fernando Vieira, William Uzum, Milton Chameh e Denilson Milan 41. Denilson Milan, Camila Carvalho, Lídia Carvalho e Alvaro Almeida

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T O RNEI O T A Ç A ARA

Decio Moraes, Carlos Rea, Tuca Gantus,Marcio Oliva, Flávio Lattes, Tom Zé Dias, Cristiane Cantusio, Beto Dias, Marcos Tomasi, Paulo Giugni, Antonio Gantus e Fernando Motta.

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Celebração da amizade

Taça Aluizio Rebello de Araújo reúne 92 golfistas em acirrada disputa

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oitava edição da Taça Aluizio Rebello de Araújo, realizada no dia x de xxxx, repetiu o sucesso dos anos anteriores em um dia marcado pelas boas performances dos golfistas e pelo clima de camaradagem. O fundador do Fazenda da Grama e homenageado do evento destacou, em seu aplaudido discurso, o maior valor do clube: as pessoas e a convivência que caracteriza a “Família da Grama”. A dupla vencedora, que já havia vencido na edição do torneio em 2008, foi formada por Beto Dias e Márcio Oliva. Eles receberam os parabéns de Aluizio Rebello de Araújo, que agradeceu a todos que prestigiaram a competição. Os campeões jogaram 13 abaixo do par, seguidos por Tuca Gantus e Carlos Rea, que ficaram em segundo lugar jogando 12 abaixo do par. Gilberto Pereira e Rodrigo Weigand também jogaram 12 abaixo, mas ficaram em terceiro lugar pelo critério de desempate da melhor segunda volta. Além de faturar o segundo lugar, Tuca Gantus levou o Near Pin do buraco 11 e foi ainda o ganhador no sorteio de uma obra de Decio Hoffmann, fotógrafo que expôs seu trabalho no Club House do Fazenda da Grama. O torneio ofereceu um almoço especial. Entre outros pratos, o cardápio contou com uma deliciosa paella, que foi especialmente preparada pelo chef Arthur e sua equipe.

Aluizio Rebello de Araújo, Tuca Gantus e Anna Helena Araújo.

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1. Tuca Gantus. 2. Paulo Costa, Reinaldo Piscopo, Giovane Gáveo e Tupa Gomes 3. Wagner Martins, Alfredo Breda e Beto Dias 4. Eduardo Foz, Marcos Tomasi,Paulo Giugni e Roberto Rocha Leão 5. Decio Moraes, Antonio Gantus, Norberto Jannuzzi e Freddy Giorgi 6. Rodrigo Weigand, Gilberto Pereira, João Paulo Da Silveira e Diogo Pereira 7. Luciano Almeida, Tom Zé Dias, Fernando Motta e Alexandre Martins 8. Tupa Gomes, Paulo Costa e Gilberto Pereira

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9. Lucila Andrade, Antonio J. Andrade e Luis Eduardo Araújo 10. Elisabeth Yoshida, Vera Breda, Vera Ranschburg e Hiroe Wakabayashi 11. Sergio Magalhães, Geraldo Vieira, Ângelo Ferrari e Paulo Cabernite 12. Pedro Vergani, Jorge S. Carneiro, Douglas Delamar e Wagner Martins 13. Carlos A. Carvalho, Fabio Marchioni, Roberto Dhelomme e Flávio Lattes 14. Fabio Marchioni e Roberto Dhelomme

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15. Alejandro Ortiz, Cacá Vieira, Yuji Oiwa e Paulo Ronaldo 16. Pedro Vergani e Jorge S. Carneiro 17. Alejandro Ortiz 18. Eduardo Tubosaka, Rogério Picanço, Mario Lima e Paulo Hendges 19. Massafumi Wakabayashi, Andre Ranschburg, Alfredo Breda e João Carlos Abreu

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20. Beto Dias, Aluizio Rebello de Araújo, Tuca Gantus e Alfredo Breda 21. Aluizio Rebello de Araújo e Alfredo Breda 22. Beto Dias, Aluizio Rebello de Araújo, Marcio oliva e Alfredo Breda 23. Beto Dias, Gilberto Pereira, Aluizio Rebello de Araújo, Rodrigo Weigand e Alfredo Breda 24. Beto Dias, Aluizio Rebello de Araújo, Tuca Gantus, Alfredo Breda e Carlos Rea.

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25. Fernanda Fantuzzi Leite, o fotógrafo Decio Hoffmann e Fernando Lomonaco. 26. Tupa Gomes e Paulo Costa. 27. Antonio Gantus e Flávia (venda cartela de Bingo Beneficente ITACI). 28. Troféus 29. Douglas Delamar, Flávio Lattes e Paulo Cabernite.

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30. Chef Arthur 31. Luis Fernando Araújo, Eduardo Vidal, Martha Vidal e Maria Luiza 32. Carlos A. Carvalho, Fabio Marchioni e Roberto Dhelomme 33. Norberto Jannuzzi e Freddy Giorgi 34. Marco Tomasi, Paulo Giugni, Roberto Rocha Leão, Luis Eduardo Araújo e Antonio J. Andrade

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SABORES

Universo Bocuse Uma verdadeira viagem gastronômica pela clássica culinária francesa Por Cristina Bielecki Fotos Divulgação Bocuse e Institut Paul Bocuse

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Tradição e inovação: o chef Paul Bocuse e a sopa criada em homenagem ao presidente Valéry Giscard d’Estaing (Soupe aux truffes noires V.G.E.)

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Preservando a cultura: o Institut Paul Bocuse, em Lyon, e o trabalho dos alunos de gastronomia nas cozinhas profissionais e no salão do restaurante da escola

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atrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco em 1998, a cidade de Lyon, na França, é também chamada de capital mundial da gastronomia, com restaurantes estrelados − em 2013, 14 ganharam estrelas no Guia Michelin − e os típicos bouchons lyonnaises, os bistrôs de cozinha tradicional, encontrados principalmente nas ruas da Velha Lyon (Vieux Lyon) com suas construções dos séculos XV e XVI. Os bouchons de Lyon guardam a tradição da cozinha regional, servindo especialidades sempre acompanhadas de uma jarra de vinho também regional, como Beaujolais ou Côtes-du-Rhône. Lyon é onde vive o mais famoso chef de cozinha do mundo: Paul Bocuse. Seu restaurante, L’Auberge du Pont de Collonges, localizado nas imediações da cidade, é um três estrelas Michelin desde 1965. Funciona na mesma casa onde Bocuse nasceu, em 1926, e mora até hoje, aos 88 anos. Em 1961, o chef ganhou a medalha de Meilleur Ouvrier de France, Melhor Artesão da França − esse título é motivo de muito orgulho e prestígio entre as muitas categorias profissionais no país. Bocuse ainda foi nomeado duas vezes Chef do Século: em 1989 pelo Gault Millau, e em 2011 pelo Culinary Institute of America, em Nova York. O grande chef revolucionou a culinária francesa na década de 1970 com a nouvelle cuisine, ao lado de nomes como Jean e Pierre Troisgros, Michel Guérard, Roger Vergé, Alain Chapel e Paul Haeberlin. Essa nova cozinha francesa veio para valorizar o sabor natural dos alimentos, apostando na delicadeza das receitas, com molhos mais leves, com destaque para a apresentação dos pratos, inspirada no minimalismo japonês. O menu do restaurante de Bocuse oferece pratos que são verdadeiros ícones da gastronomia, como a soupe aux truffes noires V.G.E. (sopa de trufas negras), criada pelo chef em 1975 para um jantar oferecido ao presidente Valéry Giscard d’Estaing, no Palácio do Eliseo, em Paris − nota-se pelas iniciais no nome do prato. A receita à base de caldo de carne leva trufas negras, foie gras, carne, cenoura, cebola, sal e pimenta-do-reino, entre outros


ingredientes. O toque de genialidade é a crosta de massa folhada, utilizada para cobrir a sopeira que vai ao forno, preservando o calor e os aromas. Na ocasião, Bocuse recebeu a medalha da Legião de Honra do então presidente. No restaurante o menu à la carte oferece muitas opções, mas é muito mais interessante optar pelos menus-degustação. São três menus diferentes, Menu Classique (155 euros); Menu Bourgeois (205 euros) e Menu Grande Tradition Classique (250 euros). Todos incluem a seleção de queijos “La Mère Richard” e sobremesas. Os preços são por pessoa, sem bebidas. Experiência gastronômica completa Os amantes da gastronomia que, literalmente, gostam de ir para a cozinha e encarar o desafio das panelas podem enriquecer ainda mais essa viagem pela culinária francesa conhecendo e até fazendo um curso de culinária chancelado pelo nome Bocuse. Localizada no centro de Lyon, a escola de culinária para amadores ensina os segredos da cozinha francesa em aulas descontraídas que duram desde apenas meio dia ou até três dias, dadas por chefs profissionais para pequenos grupos e com temas exclusivos como boulangerie, vinhos, chá, café e queijos. Para quem busca um programa mais intensivo, ou uma formação profissional, as aulas dos cursos de três semanas acontecem no próprio Instituto Paul Bocuse em cozinhas profissionais. O instituto oferece cursos de seis semanas de técnicas de cozinha e de até dez semanas combinando criação e gerenciamento de restaurante. Além da escola com cursos de gastronomia e hotelaria, o espaço abriga o restaurante Saisons, aberto ao público com duas opções de menus, sempre ao ritmo dos sabores das estações do ano. O instituto também é responsável pelo gerenciamento do cinco estrelas Le Royal, primeiro hotel-escola da Europa. Lá, os alunos têm oportunidade de ganhar experiência nos serviços de hotelaria, na A arte nas minúcias: toque francês na preparação da receita flambada e a delicadeza dos detalhes na apresentação da sobremesa e do prato de entrada

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Restaurante Saisons: salão impecável para receber o público; a perfeição se estende à cozinha, onde os estudantes aplicam seu aprendizado

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cozinha e no salão do restaurante. O hotel é um charme e fica numa região muito privilegiada, bem no centro de Lyon, na Place Bellecour. Ali próximo, nas margens do Rio Saône, acontece uma feira livre quase todos os dias da semana, exceto nas segundas-feiras, com barracas de frutas, legumes, verduras, pães, queijos e flores. O mercado Quem é realmente apaixonado pela gastronomia sempre procura o mercado da cidade que está visitando para conhecer os produtos locais, fazer compras e estar perto do dia a dia dos habitantes e seus costumes. O Halles de Lyon − Paul Bocuse é um grande mercado coberto onde se encontram alguns dos melhores fornecedores e produtos da gastronomia lyonnaise. Inaugurado em 1859, passou por uma grande reforma no final dos anos 1960, reaberto em 1971. Em 2001, 30 anos depois, a cidade achou necessário renovar e revitalizar o local, o que foi feito durante os anos de 2005 e 2006, com um investimento num total de quase 6 milhões de euros. O chef Paul Bocuse concordou em dar o seu nome e, desde 2006, o nome oficial é Halles de Lyon Paul Bocuse. O local é um verdadeiro paraíso da gastronomia, com 56 lojas e restaurantes, todos em piso térreo, onde se encontram produtos de alta qualidade: charcuteries − os famosos embutidos da região −, carnes, frutas, legumes, temperos, vinhos, pães, doces, chocolates e queijos, como os da La Mère Richard, fornecedor do próprio restaurante de Bocuse. Para completar a visita, tem também ostras frescas que podem ser degustadas no balcão com um bom vinho branco da região.

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SERVIÇO Distâncias aproximadas a partir de Lyon Genebra 148 km Milão 447 km Paris 466 km Mônaco 493 km Aeroporto de Lyon - Saint Exupery LYS L’Auberge Paul Bocuse - 69660 - COLLONGES-AU-MONT-D’OR - France Reservas : 33 (0)4 72 42 90 90 L’Institut Paul Bocuse - Château du Viviier - 69130 - ECULLY - France Informações : 33(0)4 72 18 02 27 www.bocuse.com www.institutpaulbocuse.com ecoledecuisine.institutpaulbocuse.com www.lyonhotel-leroyal.com

Clássicos do L’Auberge de Bocuse: frango de Bresse; vermelho em escamas de batata e a mesa de sobremesas, uma experiência inesquecível

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viagem

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Pérola zen

A Ilha Maurício é bonita por natureza e também pela ação humana: diferentes culturas convivem em paz e dão brilho à vida local Por Rosane Aubin Fotos Divulgação

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Q

uase perdida em meio ao Oceano Índico, perto de Madagascar e da costa africana, a Ilha Maurício é um daqueles lugares em que a natureza parece ter chegado ao seu máximo de sofisticação. Olhando de cima, dá para ver com clareza os recifes de corais que formam um colar à volta da extensão de apenas 1.860 quilômetros quadrados e 330 quilômetros de costa. E também as montanhas que lembram esculturas, com detalhes delicados que nem parecem ter se originado das eclosões vulcânicas que formaram a base de lava que deu origem a essa área há mais de 8 milhões de anos. Não à toa, o escritor Joseph Conrad chamou a ilha de “pérola do oceano”. Quer mais? A mistura de povos − 60% são de origem indiana, mas há também africanos, chineses e franceses, entre outras nacionalidades − resultou em um pot-pourri ou melting pot cultural riquíssimo. Para ter uma ideia, apesar de a língua oficial ser o inglês, todos dominam também o francês. Para falar, entre eles, usam o creole local, o marisyen, que, apesar de aproveitar muitas palavras do francês, é quase incompreensível. Na comida, essa mistura toda foi se aperfeiçoando com o tempo e inspirando delícias que aliam os exóticos temperos do Oriente às melhores técnicas ocidentais. Na arquitetura e na religião, a variedade se expressa na convivência entre templos hindus e budistas, igrejas católicas e anglicanas e mesquitas. “Nossas festas reúnem pessoas de várias fés. Para evitar que alguém coma algo proibido por sua religião, costumamos separar as comidas nas mesas: reunimos o que todos podem comer no centro e deixamos separados, nas pontas, os pratos que têm ingredientes que não são permitidos para alguns convidados”, conta Linzy Maria Sophie-Aza, agente de turismo da empresa White Sands, que fala português e costuma acompanhar brasileiros nos passeios pela ilha. Uma das atrações, aliás, são os campos de golfe: o esporte é popular na ilha, com escolas, clubes e muitos tees para aperfeiçoar as tacadas. É até surpreendente que tanta gente de diferentes culturas e fés possa ter uma convivência tão pacífica. Para os turistas, o que fica mais evidente é a amabilidade com que eles recebem os visitantes, e o clima zen que se sente das mais diferentes formas, desde a tranquilidade com que encaram a estrada até a calma com que cuidam de suas hortas e jardins.

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Multicultural: A grandiosidade acima da o Ganga Ă frica: Talao,Cape ao lado Town, elefantes doreligioso monumento Serengeti e moradores chinĂŞs e o Mercado da cratera de Ngorongoro; Central de Portao Louis, lado, embarque um universonodejato cores privado e aromas, as poltronas comodeo primeira de classe baunilha, cuja fava ĂŠ produzida na ilha

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Como um rei

Protegidas pela terceira maior barreira de corais do mundo, as praias mauricianas têm areias brancas e águas calmas. A de Belle Mare, na costa oriental, abriga o The Residence Mauritius, uma construção que se estende ao longo de quase 1 quilômetro de praia e lembra a arquitetura colonial do início do século XX. A chegada, depois de horas de viagem a partir do Brasil, é nada menos que aconchegante: o aroma de ylang-ylang dá uma imediata sensação de bem-estar, as piscinas e os jardins em frente ao lobby dão boas-vindas e a praia logo ali em frente coloca o viajante estressado em sintonia com o universo zen em poucos segundos. Com 135 quartos, todos com mais de 54 metros quadrados, e 28 suítes, com entre 86 e 164 metros quadrados, o hotel tem serviços que fazem os hóspedes sentirem-se verdadeiros reis. O mordomo pessoal, que visita o quarto assim que as bagagens chegam, está ali para o que for necessário. Desfaz a mala, organizando tudo por cor; prepara banhos de espuma cobertos por pétalas de rosas e iluminados por velas; aparece sempre à noite para deixar a cama pronta, deixando uma frase inspiradora sobre o travesseiro. Ah, o aroma de ylang-ylang, suave e acolhedor, também é borrifado sobre o leito. As suítes, com balcões que dão para o mar ou para a sua lateral, com vista direta para os jardins, são uma viagem. Camas de dossel, móveis de madeira e modernidades como internet e TVs, convidam ao dolce far niente e favorecem os arroubos românticos − a ilha, aliás, é escolhida por noivos de várias nacionalidades para a celebração de casamentos. Já um passeio pela praia, onde o Residence oferece uma miríade de esportes aquáticos e até a possibilidade de passeios a cavalo pela costa, desperta o lado esportista e aventureiro. Tem de tudo: mergulho, wind surf, canoagem, esqui aquático, tênis… Ou seja, só fica parado quem quiser! A comida da Ilha Maurício, à base de frutos do mar e ingredientes frescos cultivados nas hortas que

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Herança britânica e montanhas formadas por lavas: o golfe é um esporte popular, com excelentes campos, e a paisagem esculpida por constantes erupções vulcânicas tem formações curiosas

História pontilham a paisagem ao lado das plantações de cana-de-açúcar, é deliciosa. No Residence, é melhor ainda. The Dining Room, com vista para o oceano e piscinas, impressiona pela qualidade dos jantares, servidos por uma atenciosa equipe. Os peixes, preparados com rigor, e as sobremesas, são o ponto alto. Isso sem falar na apresentação: os pratos chegam à mesa esteticamente impecáveis, prontos para dar o iníco a longos e saborosos rituais de degustação. The Plantation, à beira da praia, é um mergulho na gastronomia local: serve frutos do mar, de lagostas a ouriços, preparados com ervas e temperos locais, como o onipresente curry. Mediante reservas, são servidos jantares na areia da praia ou realizados shows de sega, a alegre e sensual dança local, uma mistura de ritmos africanos e europeus. Há ainda o The Verandah, que serve lanches à beira da piscina, e o bar, com confortáveis sofás e mesinhas sob medida para bebericar drinques, de preferência com o rum produzido na ilha, e beliscar entradinhas de sabores inusitados. O mais curioso é que, mesmo com toda a comida e bebida que você é tentado a provar, os ponteiros da balança não se mexem, talvez pelo fato de os pratos serem preparados de forma saudável e com ingredientes frescos e naturais. O SPA Sanctuary, com 850 metros quadrados, é um atrativo à parte. Fica ao lado da academia de ginástica, e oferece salas para yoga, sauna e salão de beleza, tudo com produtos da marca parisiense Carita. Mas o melhor mesmo são as massagens, realizadas em quartos com iluminação que lembra estrelas no teto. As massagistas, descendentes de indianos ou africanos, são perfeitas, prontas para pôr fim a meses de estresse e tensões imemoriais cristalizadas em nós que maltratam colunas.

A ilha começou a se formar com erupções vulcânicas ocorridas há 10 milhões de anos. Conhecida por navegantes árabes desde o século X, foi oficialmente descoberta pelos portugueses em 1505. Ocupada pelos holandeses no século XVII, recebeu o nome em homenagem ao navegador Maurício de Nassau. No início do século XVIII, os franceses rebatizaram o local como Ilha da França, mas com o início da ocupação inglesa, em 1810, a ilha voltou a ter o nome anterior. Em 1968, o país ganhou a independência, e virou uma república em 1992, com um parlamento democrático à moda inglesa. A população atual é de 1,2 milhão de habitantes e as principais atividades econômicas são o turismo, o cultivo da cana-de-açúcar e de produtos como o chá e o tabaco, além da perfumada fava de baunilha. O Índice de Desenvolvimento Humano é alto: atingiu 0.737 em 2012, colocando o país em 80O lugar entre 187 países.

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Conforto e mimos no Residence: jantar à beira mar no The Plantation; a faixa de praia do hotel, suítes com varandas e vista para o oceano e o lobby

O que visitar

Mercado Central de Port Louis - A capital de Maurício, barulhenta e cheia de vida, vale uma visita. O mercado público, próximo ao porto, é uma festa para os sentidos: frutas e legumes multicoloridos, temperos e peças encantadoras de artesanato local são vendidos a bons preços. Rhumerie Chamarel - O ideal é chegar para o almoço, no restaurante L’Alchimiste, e depois fazer uma visita monitorada pela fábrica de rum. O passeio termina com os visitantes preparando um drinque com rum e a degustação da bebida em várias versões, como o delicioso licor de baunilha. Terra das Sete Cores - Imagine uma montanha de terra colorida, como as garrafas que são vendidas no Nordeste. A lava do vulcão Trou aux Cerfs sofreu o efeito do clima da região no sul de Maurício: os metais oxidaram e ganharam cores diversas, como roxo, do alumínio, e o vermelho, do ferro. No mesmo local é possível ver uma cascata de 100 metros de altura e as gigantes tartarugas locais. Ganga Talao - O lago, considerado sagrado pelos hindus, é local de peregrinação. Vale visitar o templo, observar os rituais de purificação e fotografar a estátua gigante de Shiva, mais ao alto. A jornalista viajou a convite do hotel The Residence Mauritius

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Mais informações: www.theresidence.com/mauritius www.tourism-mauritius.mu www.rhumeriedechamarel.com http://www.whitesandtours.com Voos com escala em Joanesburgo: www. flysaa.com


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por dentro do campo

POR SYLVIO TELLES

Reforma do driving range

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reas de treinamento de golfe merecem uma atenção especial, pois devem simular as diferentes condições encontradas no campo e também ter condições de resistir ao desgaste excessivo ocasionado pelo uso intenso, principalmente do tee, área de onde o golfista executa a tacada. Pensando na continuidade da melhoria de nossa área de aprendizado após a finalização do novo putting green, que ficou pronto em fevereiro, foi elaborado um projeto específico para a reformulação de nossa área de treino, também chamada de driving range. A reforma contempla a melhoria dos alvos para facilitar a checagem de distância e a calibragem da distância atingida pelo jogador. Além disso, a ampliação dos tees também está sendo considerada, tendo em vista o aumento de jogadores que estão utilizando esse local para melhoria de seu jogo, bem como clínicas infantis. A área dos tees será aumentada em 100%, conservando-se o desnível que forma três platôs em diferentes níveis. A drenagem e a irrigação foram reformuladas para atender o novo relevo. Essa nova área será plantada com novos tapetes de grama Tifway418 em “big rolls”, tecnologia de plantio que utiliza grandes rolos de grama e diminui as emendas em 70%, acelerando o restabelecimento do gramado. A antiga grama será reaproveitada no plantio de aterros dos alvos e nas laterais do novo pavimento de acesso à Fase 2. Todo esse trabalho está sendo executado aproveitando-se a movimentação de terra da área do Boulevard da Grama, de onde estamos recebendo a terra para ampliação e melhoria dessas áreas, reduzindo consideravelmente o custo da obra, que será financiado pelo Fundo de Investimentos do Golfe – FIG. A previsão de inauguração do novo tee é de 45 dias, em meados de setembro. As alvos deverão estar concluídos em outubro.

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Viveiro Sant’ Anna da Grama - Jaguari A 1km do Fazenda da Grama - Sentido Aeroporto.

Mudas Ornamentais e Frutíferas • Arbustivas e Arbóreas Visitas Agendadas: 19 7819.8973 - Mauro

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Al. Gabriel Monteiro da Silva 1264 - Jd. Paulistano - S達o Paulo/SP - 11 3085-3400 - www.armandocerello.com.br www.fazendadagrama.com.br

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f e s ta j u n i n a

ALEGRIA caipira

A criançada caprichou nas fantasias caipiras para a festa junina, realizada no dia 7 de junho. Aproveitaram as várias atrações − show do palhaço caipira, bingo, desfile de fantasias e quadrilha − e brincaram até cansar. No gramado, foram servidos quitutes juninos: cachorro quente, milho verde, tortas, saladas variadas, vinho quente e quentão.

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1. Eric e palhaço Maçaroca 2. Enzo 3. Giovanna

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8. Enzo, Lorena e Giovanna 9. Lorena 10. Beatriz e Marina

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Na final

Ta ç a M e n s a l Nespresso

A taça Mensal Nespresso, realizada dia 14 de junho, definiu os jogadores da Fazenda da Grama que vão disputar a final do Nespresso Trophy 2014. O torneio reunirá duas duplas de cada clube participante, e os vencedores ganharão uma viagem para assistir à Ryder Cup, na Escócia, com todas as despesas pagas. Os golfistas da Fazenda da Grama jogaram Stableford 80% e os vencedores da categoria B foram Luciano Leo e Mauricio Rappa com 46 pontos; em segundo, ficaram Massafumi e Hiroe Wakabayashi, com 46 pontos. Na categoria A, sagraram-se campeões Paulo Ronaldo e Ralph Rocha, com 44 pontos; e como vices, Beto Dias e Tuca Gantus, com 43 pontos. Beto Dias ficou com o Near Pin.

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2 1. Massami Uyeda Jr. 2. Yara Pavan e Hiroe Wakabayashi 3. Carlos Barros Fº, Elton Donato, Andre Helmeister e Rogério Picanço

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4. Alfredo Breda, Jorge S. Carneiro, Pedro Martins e Tom ZĂŠ Dias 5. Ralph Rocha e Paulo Ronaldo 6. Pedro Martins 7. FlĂĄvio Lattes e Mario Lima 8. Luciano, Leo Jr., Marina Leo, Silvia Nishi e Massami Uyeda Jr.

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9. Flávio Lattes 10. Ricardo Zavanella 11. Mario Lima 12. Luis Henrique Araújo 13. Ricardo Zavanella e Sergio Fernandes 14. Sergio Fernandes 15. Pedro Martins e Joaquim

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16. Fernando Lomonaco 17. Hiroe Wakabayashi 18. Paulo Ronaldo e Ralph Rocha 19. Hiroe Wakabayashi e Massafumi Wakabayashi 20. Beto Dias

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M AT C H P L AY DUPLAS

Alto nível

O Torneio Match Play Duplas 2014, iniciado em março deste ano, teve sua final disputada no dia 14 de junho em uma partida emocionante. Os finalistas Beto Dias e Tuca Gantus disputaram o título buraco a buraco com Gilberto Pereira (Piti) e Alexandre Martins. Acabaram vencendo a acirrada disputa no buraco 16 com 3 up.

Gilberto Pereira, Alexandre Martins, Tuca Gantus e Beto Dias

Ta ç a E s c u d o

Claudia Rappa, Maria Elisa, Mariana Ogawa, Silvia Nishi, Marina Leo e Adriana Martire

BOA PERFORMANCE

A equipe feminina do Fazenda da Grama disputou no dia 10 de junho, no Terras de São José Golfe Clube em Itu (SP), a segunda rodada da Taça Escudo 2014, uma das mais importantes competições femininas do golfe brasileiro. A equipe formada por Adriana Martire, Claudia Rappa, Maria Elisa Araújo, Marina Leo, Mariana Ogawa e pela capitã Silvia Nishi jogou bem e ficou em quarto lugar na disputa. Na primeira etapa, as golfistas do Fazenda da Grama assumiram a liderança do torneio, disputado entre clubes do Estado de São Paulo desde 1973. A terceira e última etapa promete muita emoção, pois será disputada no dia 26 de agosto no Clube Campeão de 2013, o PL Golf Club, e que atualmente ocupa a segunda colocação do torneio, 17 tacadas atrás do time do Fazenda. O evento é organizado pela Federação Paulista de Golfe. Classificação geral Primeira rodada (25/3) Segunda rodada (10/6) Total 1 - Fazenda da Grama 283 310 593 2 - PL Golf Club 317 293 610 3 - São Paulo Golf Club 315 311 626 4 - Terras de São José 319 308 627

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dia das mães

3 COM MUITO AMOR

A festa de Dia das Mães reuniu uma turma animada no Fazenda da Grama. A celebração teve um menu degustação surpresa com mousse de limão siciliano acompanhado de salmão defumado e fetucine ao Nero com frutos do mar, além de outras delícias servidas no bufê.

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1. Sergio Del Porto e Família 2/3. Ambiente da festa 4. Mariana , Celso, Ellen e julia Ogawa 5. Wladimir

Baroneza x Grama

Confraternização

O tradicional torneio entre a Quinta da Baroneza e o Fazenda da Grama, mais uma vez provou ser um ótimo momento de confraternização entre os dois clubes. A recepção calorosa e amável deixou todos à vontade.

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TORNEIO DE G O L F I N FA N T I L

Os campeões do futuro O primeiro Torneio de Golfe Infantil, no sábado, dia 17 de abril, marcou o lançamento de um programa para o desenvolvimento de novos talentos infantis no esporte. No total 29 jogadores entre 3 e 15 anos participaram, em diferentes categorias. As crianças sem experiência no esporte divertiram-se com SNAGs, brinquedos específicos para iniciantes. Já as com experiência participaram de um circuito composto de drive, chipping e putting. As tacadas receberam pontuações de acordo com os resultados.

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Ganhadores por categoria • 7-9 anos, meninas: Marina Piscopo • 7-9 anos, meninos: Gabriel Uyeda • 10-12 anos, meninas: Carolina Katsurayama • 10 – 12 anos, meninos: Francisco Pereira • Categoria 13-15 anos, meninas: Nicoli Vieira • Categoria 13 -15 anos, meninos: Gabriel Vergani

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1. Torneio Infantil 2. Henrique Piscopo, Rica Ribeiro, Gabriel Uyeda e Lucas Azevedo 3. Crianças brincando com o Snag 4. Henrique Piscopo 5. Ellen Ogawa 6. Tasso Pereira Fº, Francisco Pereira, Rafael Azevedo, Diego Leo, Rafael Vergani

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7. Sofia Ferrari 8. Carolina Katsurayama 9. Celso Ogawa, Mariana Ogawa, Marina Piscopo e Luiza Souza 10. Julia Ogawa 11. Marina Piscopo 12. Henrique Piscopo 13. Gabriel Uyeda 14. Lucas Azevedo

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15. Rica Ribeiro 16. Angela Rappa e Gabriela Katsurayama. 17. Gabriela Ferrari 18. Carolina Katsurayama. 19. Gabriela Katsurayama. 20. Ana Uyeda e Massami Uyeda Jr.

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21. Isabela Leo, Ellen Ogawa e Luiza Souza 22. Nicole Vieira 23. Marina Piscopo e Julia Ogawa 24. Lucas Azevedo, Gabriel Uyeda, Henrique Piscopo e Rica Ribeiro 25. Thomas Peebles, Patrick Peebles, Gabriel Vergani e Gustavo Ferrari 26. Sofia Ferrari, Gabriela Ferrari, Ana Uyeda, Julia Souza, Gabriela Katsurayama e Carolina Katsurayama

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grama no mundo

Minha experiência em Southern Hills Por Rogério Corrêa Picanço

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eça a qualquer jogador americano para listar os campos que ele ou ela gostariam de jogar antes de morrer e você vai ter muitas respostas semelhantes. Augusta, Shinnecock Hills, Winged Foot, Oakmont, Cypress Point, Pine Valley e Merion estarão no topo das listas da maioria das pessoas. Fãs de arquitetura de campo de golfe vão acrescentar pérolas como Sand Hills, Friar’s Head, Monterey Peninsula Country Club (Shore Course) e Crystal Downs. No entanto, os fãs casuais e especialistas em arquitetura irão seguramente listar Southern Hills, em Tulsa. Joguei no Southern Hills numa temperatura de quase 42 graus centígrados, em agosto, com um vento quente moderado. Estava tão quente que me perguntava por que não colocar um ar condicionado nos carrinhos de golfe. O calor era tanto que em cada green havia dois ventiladores soprando ar para baixo, para resfriá-los. Ao menos tínhamos um caddy, muito hábil em ajudar-nos a ler os greens, que são muito difíceis. Depois de jogar no campo, posso entender por que Retief Goosen perdeu o putt que o levaria a ganhar o aberto dos EUA. Putts que parecem planos escondem caídas incríveis escondidas pelo terreno montanhoso. A segunda volta foi para mim a mais interessante, porém adorei todo o lugar. Excelência no design e instalações Southern Hills é um clube ultraprivado guardado por um portão de entrada com sentinela 24 horas por dia. Você tem que ser liberado pelo guarda antes de levantarem a cancela que permite a entrada. Southern Hills tem 960 associados, e um vestiário condizente com um clube de tal porte. Armários de madeira clássica e uma distribuição maravilhosa. Teve uma série repetida de grandes campeonatos (três US Opens e três campeonatos PGA), e o clube deu uma sensação de grandeza ainda maior a eles. A Club House está localizada no topo de uma montanha muito arborizada, configurando uma colina. No topo da colina, você tem toda a vista para o campo de golfe e abaixo ao horizonte a cidade de Tulsa. A primeira coisa que chama a atenção sobre Southern Hills são (pasmem!): as montanhas! Mesmo estando numa área do território americano essencialmente plana, o local do campo é bastante montanhoso. Alguns designers de campos de golfe acreditam na filosofia de começar fácil e ir tornando as tacadas cada vez mais difíceis no decorrer do jogo. Perry Maxwell, aparentemente, tinha a filosofia oposta, pelo menos no Southern Hills. O campo já judia logo na primeira tacada. Os primeiros três buracos são handcap 3, 1 e 7, respectivamente. O campo é muito interessante. Quase todos os pares quatro ou cinco têm formato

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dogleg, e às vezes são muito severos. Ele usou a configuração do terreno para criar um campo bem interessante. História O clube foi fundado em 1936, a partir da doação do terreno pelo magnata do petróleo multimilionário Waite Phillips. O empresário tinha o que é conhecido como “dinheiro do petróleo”, que predomina em Oklahoma e no Centro-Oeste dos EUA. No entanto, após a queda do mercado de ações, Phillips se tornou o primeiro presidente do Banco Nacional de Tulsa. Com o dinheiro do petróleo e com a sua reputação em mente, Bill Warren e Cecil Canary pediram a Phillips para patrocinar um novo clube de campo. Eles argumentaram da necessidade de ter um espaço de caráter familiar que tivesse uma piscina, cocheiras, trilhas para cavalo, campo de pólo, quadras de tênis, clube e campo de golfe. Phillips, é claro, era cético em relação a essa proposta e, em resposta, disse a Warren e Canary que eles tinham um par de semanas para conseguir 150 pessoas para se tornarem membros do clube. Cada um teria de pagar 1.000 dólares, acumulando 150 mil dólares no total, para que o empreendimento fosse viável. Os custos de construção foram levantados pelos membros fundadores. O clube, projetado em estilo casa de campo inglês pelos arquitetos John Duncan Forsyth e Donald McCormick, foi inaugurado em 17 de outubro de 1936. Uma vez que o dinheiro foi levantado, os compromissos assinados, e o terreno doado, o campo de golfe de 18 buracos foi então concebido pelo designer Perry Maxwell. O curso foi posteriormente renovado por Keith Foster em 1999. Maxwell, um amigo de Phillips, supervisionou todo o projeto e sua construção. Southern Hills está classificado em 300 lugar na lista de 2013-2014 dos “100 Maiores Campos de Golfe dos Estados Unidos” da Golf Digest. Torneios de golfe 1946 Campeonato Amador USGA Mulheres - Babe Zaharias 1953 USGA Campeonato Amador Júnior - Rex Baxter 1958 Campeonato Aberto USGA - Tommy Parafuso 1961 USGA Campeonato Amador Sênior - Dexter Daniels 1965 USGA Amateur Championship - Bob Murphy 1970 Campeonato PGA - Dave Stockton 1977 USGA Open Championship - Hubert Verde 1982 PGA Championship - Ray Floyd 1987 Mid Amateur Championship USGA Mulheres - Cindy Scholefield 1994 PGA Championship - Nick Price 1995 Championship Tour - Billy Mayfair 1996 Posto Championship - Tom Lehman 2001 Campeonato Aberto USGA - Retief Goosen 2007 PGA Championship - Tiger Woods 2009 Campeonato Amador USGA - Byeong-Hun Um

Designer e banqueiro Perry Maxwell era um graduado de Princeton e virou banqueiro e arquiteto de campos de golfe. Além de projetar o Prairie Dunes Club (230 do mundo) e Southern Hills (410 do mundo), também foi chamado para fazer reformas nos Greens de Pine Valley e Augusta National, entre outros. Por um tempo, ele juntou-se a Alister Mackenzie e trabalhou no Crystal Downs (240 do mundo). Não é ruim, para alguém que não é muito conhecido no mundo da arquitetura de campo de golfe. A assinatura de Maxwell são os formatos de green − geralmente pequenos e com ondulações acentuadas que tornam o jogo muito difícil.

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Vista aérea O associado Felipe Scarpa Julião fez um inspirado registro aéreo do Club House em dia de céu azul.

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Construções

Há maiS de 10 aNOS CONSTRUiNdO NO FazeNda da GR ama

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De tempos em tempos surgem oportuniDaDes que são um verDaDeiro espetáculo. reserve seu lugar na primeira fila.

Privilégio é ver a vida desse jeito.

Imagem ilustrativa

Em breve, mais uma exclusividade dentro do Fazenda da Grama: um condomínio de 57 mil metros quadrados com um número reduzido de luxuosas residências de 350 m2 com vista para o campo de golfe. Assinadas por Antônio Scarpa e Dado Castello Branco, os projetos integram interior e exterior, privilegiando a iluminação natural e a privacidade de cada residência com amplo jardim, deck e piscina. Feito somente para 26 famílias que realmente entendem a verdadeira oportunidade de investir em qualidade de vida.

9 2www.fazendadagrama.com.br/associados www.fazendadagrama.com.br


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