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ED. 50 • AGOSTO DE 2016

AVENTURA NA GRAMA

REVISTA FAZENDA DA GRAMA • EDIÇÃO 50 • AGOSTO 2016 CAPA_ED50.indd 1

ADVENTURE RUN INCLUI CORRIDA EM ESTRADA DE TERRA, TRILHAS, MOUNTAIN BIKE E CANOAGEM

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AOS 50, UM BRINDE AOS LEITORES Chegamos à nossa edição 50. Neste momento de reflexão, inspirado pelo número redondo, queremos agradecer a todos que tornaram possível a existência dessa publicação. Nesse período, tivemos a oportunidade de contar com presenças ilustres em nossas páginas, seja em inspiradoras entrevistas, seja em parcerias comerciais com algumas das marcas mais relevantes do segmento de luxo. O time de colaboradores, com destaque para os colunistas Kevin Bulman e Sylvio Telles, nos ajudou a trazer assuntos e temas interessantes aos nossos leitores; e Renata Turbiani, perita em fazer um raio X de importantes nomes em suas bem realizadas entrevistas, revelou o que pensam alguns dos mais renomados profissionais da arquitetura e do paisagismo nacionais. Internamente, também temos de agradecer a presença otimista de nosso diretor executivo, Denilson Milan, sempre disposto a nos ajudar com sua calma e positividade nas decisões e na solução de problemas. Nina Franco, diretora de arte, nos brinda a cada edição com suas lindas páginas, usando como poucos a sua estética apurada para valorizar o conteúdo. E a revisora Silvana Marli, atenta em detectar nossas distrações. E last but not least, agradecemos, com carinho, aos leitores e associados, sem os quais esta revista não existiria. Que venham outras 50!

QUEM FAZ

Rosane Aubin

Nina Franco

Renata Turbiani

Kevin Bulman

Sylvio Telles

Foto capa: Sylvio Telles Siqueira

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CONTATOS FAZENDA DA GRAMA Pabx. 11 4591-8000 Clubhouse Starter / Proshop / Agendamentos: 11 4591-8001 Clubhouse Bar 11 4591-8003 Clube 11 4591-8004 Administração Juan Higuera Romero (gerente geral) 11 4591-8010 Administração Eng. Sylvio (gerente Golfe & Áreas Verdes) 11 4591-8017 Administração Marcelo Prates (sub-gerente) 11 4591-8007 Engenharia e Manutenção Eng. Valdeir (construções) 11 4591-8018 Administração Regina (assistente) 11 4591-8015 Administração Tania (assistente) 11 4591-8011 Administração Janaina (assistente) 11 4591-8005

PARA ANUNCIAR – Tel. (11) 3521-7329 Denilson Milan – denilson@fortunacom.com.br www.facebook.com/fortunacom

CONSELHO EDITORIAL Luís Eduardo Americano Araújo, Fernando Viana Lomonaco e Denilson Milan

A revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. As pessoas não listadas no expediente não estão autorizadas a falar em nome da revista ou a retirar qualquer tipo de material sem prévia autorização emitida por carta timbrada da redação.

Diretor Executivo – Denilson Milan Publisher – Rosane Aubin Direção de Arte – Nina Franco (inspiredesignlab.com.br) Colaboraram nesta edição – Jorge Adati, Renata Turbiani, Kevin Bulman e Sylvio Telles (texto), Ricardo Fonseca, Thais Pastor (foto) e Silvana Marli (revisão)

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Denilson Milan


O que é Habilidade Técnica Superior? É atingir os padrões mais exigentes. É o toque humano que combina arte e ciência para criar algo único. Temos a tendência em associar habilidade técnica superior a coisas físicas: vinhos finos, carros clássicos, móveis personalizados e estruturas diferenciadas. Mas, e sobre a subscrição de seguros sob medida para proteger suas coisas únicas e valiosas?

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SUMĂ RIO

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BOAS-NOVAS Clínica La Prairie oferece pacote para deixar de fumar

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PAISAGISMO Alexandre Furcolin: beleza em sintonia com a natureza

22 ARQUITETURA Kátia El Badouy: técnica e estética 30

OBJETOS DO DESEJO O conforto elegante da madeira

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TORNEIO Taça Aluízio Rebello Araújo e Torneio Experimenta Portugal: confraternização e boas tacadas

48 ESPORTES NA GRAMA Adventure Run: provas desafiadoras 58 GOLF TIPS Acerte o alvo em jogos curtos 60

POR DENTRO DO CAMPO Cuidados para manter a saúde do gramado

62 DESIGN

Patricia Anastassiadis: móveis atemporais

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EVENTOS Festa junina e partidas animadas

84 GRAMA NO MUNDO Estreia no campo olímpico, por Jorge Adati 86 JANELA Fim de tarde outonal, por Renato Buranello

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BOAS NOVAS

Para deixar o cigarro sem sofrer

A Clínica La Prairie, localizada em Montreux, na Suíça, oferece um programa sob medida para quem quer deixar de fumar. Com duração de sete dias e idealizado pelo médico especialista Olivier Staneczek, o tratamento oferece uma abordagem multidisciplinar que inclui até a adaptação do fumante quando voltar ao seu estilo de vida normal. Tudo começa com um checkup das áreas psicológica, neurológica e dermatológica, observando condições de vida, hábitos, razões para fumar e para parar com o cigarro. A partir desses diagnósticos, é criado um programa individual para fortalecer a força de vontade, com tratamento médico, terapia de substituição da nicotina, hipnose e acupuntura. Essas abordagens são complementadas por técnicas de relaxamento e tempo para focar no bem-estar. Ao final do programa de uma semana, o paciente deve deixar a clínica com os conselhos terapêuticos para manter o processo de abandonar o fumo durante o retorno a sua vida diária. O médico responsável também oferece um acompanhamento com cuidados posteriores. Durante a estada, com pensão completa, os pacientes têm direito a alguns tratamentos tradicionais do local e a usar as dependências da clínica, considerada uma das líderes globais em medicina preventiva. Com vista para os Alpes e para o Lago Genebra, a la Prairie também é famosa pela alta gastronomia.

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Novos e exclusivos

A Rossoterra Brasil traz com exclusividade ao país duas preciosidades da charmosa Ilha da Sardenha, na Itália: o Brandy di Vernaccia e o vinho Lieros. “Tanto no caso do vinho quanto no do brandy, apenas um magnata russo e a Rossoterra arremataram todas as garrafas, ou seja, é uma exclusividade mundial”, explica Fábio Simone Murgia, sommelier da marca. Outro destaque da adega da importadora é o branco Sciala 2013, elaborado com as uvas vermentino da região da Gallura, também na Sardenha. “Com 14% de álcool e aromas exuberantes de frutas brancas e de sementes envoltos por notas florais, minerais e herbáceas, o Sciala chama a atenção pela estrutura, volume de boca, acidez vibrante e textura tensa, lembrando giz. É suculento, tenso e tem final persistente e agradável, com toques salinos, que pedem a companhia de frutos do mar, em geral”, explica Murgia. Já o Brandy di Vernaccia ficou quase 30 anos envelhecendo em barris de castanheira da Sardenha, o que lhe confere um aspecto único, já que nenhum outro destilado de uva é armazenado nessa madeira. A produção é tão especial que a partir do boca a boca a bebida tornou-se objeto do desejo de aficionados e colecionadores, fazendo com que o produtor, Silvio Carta, decidisse investir em uma garrafa luxuosa, à altura do conteúdo. O Lieros 2011 é um produto especial da Cantina Giuseppe Carboni, que se notabilizou pelos vinhos Balente (tinto) e Galante (branco). “Trata-se de um vinho tinto de alta gama, em blend de cinco uvas: Cannonau, Aleático, Monica, Bovale Sardo e a branca Nasco. Apenas 600 garrafas foram produzidas, todas numeradas em caracteres impressos a ouro em baixo relevo”, conta Murgia. O sommelier acentua que os poucos especialistas que já provaram a bebida disseram que seduz de imediato no olfato, com suas notas de frutas escuras e especiarias, além de um toque mentolado. “Na boca, é um vinho de corpo, com a fruta combinando com perfeição notas minerais típicas e únicas do solo vulcânico da Sardenha.” A Rossoterrra Brasil (www.rossoterra.com.br ou telefone 11 30788550) conta com sommeliers para orientar os clientes.

Ferrari lança perfume

A marca de automóveis esportivos de luxo Ferrari lança um perfume sob medida para homens que vivem intensamente, o Man in Red. Em dois tamanhos, com 50 ou 100 ml, traz a tradicional fragrância masculina fougère – aroma verde, frio e viril relacionado com troncos de árvores, musgos, samambaias e erva – ambarado, além de uma mistura de bergamota, maçã verde e cardamomo. A riqueza de aromas também inclui ameixa dourada, flor de laranjeira, lavanda, e um fundo sensual de cedro, fava tonka e labdanum com nuance de couro, o que confere uma miríade de contrastes. A elegância do aroma complementa-se com o frasco, que tem curvas que se encaixam nas mãos e facilitam o manuseio. O cavalo metálico prateado foi impresso no vidro e uma faixa de metal polido com o clássico logo Ferrari e Man in Red em letras prateadas envolve o frasco. SAC: 0800-970 9877

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PAISAGISMO

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EM SINTONIA COM A NATUREZA A harmonia com o entorno e o cuidado na escolha das espécies marcam o trabalho do premiado Alexandre Furcolin Por Rosane Aubin Fotos Alexandre Pottes Macedo

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m dos ambientes mais surpreendentes da Casa Cor São Paulo 2016 era o jardim aquático criado pelo paisagista Alexandre Furcolin: inspirado na região de Bonito (MS), ele criou um lago com plantas e peixes em perfeita sintonia com o mobiliário e a vegetação ao redor. Autor de mais de 500 jardins desde que se formou como engenheiro-agrônomo, em 1981, ele tem escritório em Campinas, mas já assinou projetos até fora do país, como é o caso do Palácio do Morro da Luz, em Angola. Já está perto de completar duas dezenas de prêmios no currículo, incluindo o International Property Awards na categoria paisagismo residencial, pela Fazenda São Pedro do Brumado, em Amparo, São Paulo. Alexandre Furcolin conquistou a admiração de clientes e parceiros com um trabalho sério e cuidadoso em que estuda e valoriza a natureza do entorno. O arquiteto Antonio Scarpa, com quem já realizou várias obras, elogia seu profundo conhecimento do mundo de plantas e solos. “Gosto dele, não só como profissional, mas como pessoa também. É de fácil acesso, sempre presente na obra, e os projetos dele combinam com as casas que tenho feito, sempre estão em perfeita sintonia com o projeto. Ele consegue captar como poucos o estilo das residências de campo que eu faço, bem italianas, criando lindos pátios e pergolados. O fato de ele ser formado em agronomia também é um importante diferencial. Primeiro, porque ele não vem com uma ideia preconcebida; segundo, porque tem um conhecimento profundo sobre plantas e terra, e isso é fundamental para a perenidade de um jardim.” Formado em Espírito Santo do Pinhal (SP), ele conta com uma equipe multidisciplinar em seu escritório: além de outro engenheiro-agrônomo, trabalha com seis arquitetas, quatro equipes de jardineiros e funcionários responsáveis pelo viveiro em que cultiva plantas que não estão disponíveis na rede de fornecedores. Ele selecionou seis projetos para apresentar aos leitores da revista Fazenda da Grama: Casa Cor, a fazenda premiada, seu escritório e três residências, uma provençal, uma toscana e uma contemporânea.

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DOIS TRABALHOS, DOIS ESTILOS: nas fotos acima, Fazenda São Pedro do Brumado, em Amparo, que ganhou um prêmio internacional; na outra página, abaixo, o paisagismo segue a linha arquitetônica da casa contemporânea, com linhas retas

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Fazenda da Grama – O seu projeto na Casa Cor deste ano é bem inovador. Como surgiu a ideia e colocar um lago no Jockey Club? Alexandre Furcolin – Tenho uma relação forte com a água e com elementos da natureza. Velejo uma ou duas vezes por ano, pratico mergulho e pesco com isca artificial ou fly. Gosto de estar em contato com a natureza. Quando vou pescar em lugares como o Pantanal ou a Amazônia – vou duas vezes por ano para lá –, vejo sempre essas ressurgências onde brota a água, as nascentes no meio das areias ou pedras. Em viagens a Bonito e também a outros lugares, fiquei encantado. Esses rios têm essas fontes em que a água brota e a margem abaixa, formando aquelas praias de água doce. É encantador, porque revela a potência da natureza e do planeta. Como foi a execução desse trabalho? Tenho trabalhado com um profissional muito bacana, o Guy Retz, da Ecosys, especialista em lagos ornamentais. Ele tem a expertise, desenvolveu uma filtragem que permite que a água fique cristalina, como a do lago na Casa Cor. Decidimos fazer uma interação entre o paisagismo aquático e o terrestre, criando uma representação de um ecossistema da região de Bonito. Fizemos o espelho d’água e colocamos elementos estéticos, como essa ressurgência. Escolhemos espécies da região como o junco, e tivemos de usar máscara de mergulho para colocar as plantas, porque a profundidade é de 1,80 metro. Além disso, levamos duas carretas de rocha e trabalhamos com guindaste. A vegetação do entorno também conversa com a flora da região e forma uma composição estética com as plantas aquáticas fixadas no fundo do lago. Para complementar, usamos mobiliário da Mac Móveis, criamos um pergolado e uma mesa suspensa. No escritório, gostamos de criar peças novas para os projetos. No caso do pergolado usamos uma cobertura feita com sobras de estacas de bambu, solução com uma pegada sustentável. Quando as pessoas entravam viam as plantas, o espelho d’água e a cidade ao fundo, como um contraste, e isso teve uma repercussão muito boa.

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OPÇÃO FILOSÓFICA: o escritório de Alexandre Furcolin (retratado na outra página) tem um jardim interno, vista para a mata e ambientes abertos e arejados Você costuma usar espelhos d’água em seus projetos? Sim, eu sempre direciono para isso. Mas não na forma de piscina. É preciso criar um ecossistema, colocamos seres vivos, então não podemos usar cloro. Por isso, usamos peixes para alcançar um equilíbrio. A manutenção é complicada? Normalmente é aconselhado fazer uma manutenção a cada 40 ou 60 dias. Mas o grande segredo é que esse ecossistema esteja em equilíbrio: não posso colocar uma planta que cresça demais, não podemos dar muita comida para o peixe porque pode criar muita alga, não posso ter peixes que comam as plantas, preciso ter um que se alimente do excesso de produção de outros bichos… Fica muito bacana. Sem falar que a região em que você atua é muito seca e um espelho d’água pode deixar o ar melhor… O bacana é que normalmente amplia a lâmina da piscina, melhora o conforto térmico e a umidade relativa do ar do entorno, além de proporcionar a oportunidade de interagir com plantas aquáticas com as quais as pessoas dificilmente teriam contato. Tem que fazer uma filtragem bem feita, mas fica muito bonito. O nosso lago na Casa Cor dá até dó de desmontar, fui nesta semana lá e está maravilhoso. O que mais você destacaria do seu estilo como paisagista? A grande sacada do bom projeto é a interação com o entorno. Um bom paisagista primeiro precisa entender a arquitetura, porque ela é a protagonista. O paisagismo vai compor com ela, valorizando e destacando alguns elementos. Se vou fazer um jardim no Fazenda da Grama – atualmente tenho três obras lá – eu preciso conhecer o clima da região, o que funcionaria em termos de plantas e da avifauna do entorno. O bacana do nosso trabalho é cuidar da estética e da beleza sem esquecer da interação com a natureza e

com os animais presentes. Não posso fazer um jardim sem observar isso, e eu tenho essa veia ambiental e ecológica muito forte. Até já ganhei prêmios por isso, um deles foi o Prêmio Olga Krell por um jardim de 40 jabuticabeiras. Essa planta é linda, dá o fruto, chama passarinho, é bonita com ou sem folhas. Também costumamos fazer jardins de temperos, é o que os europeus chamam de paisagismo produtivo. Essa pegada sempre precisa ter, com plantas que trazem algum benefício ao morador. Posso ter um pé de buxinho, podar ele a vida inteira e não colher nada; ou um capim-limão, que tem formato parecido, e usar as folhas para fazer um chá. Ou uma jabuticabeira, que dá fruta, um limoeiro, uma parreira de uva… O paisagismo produtivo, além de ser bonito quando bem feito, traz o prazer de tirar um proveito ou interagir de outra maneira. Então meus projetos sempre têm um lado ecológico, ambiental, estético e paisagismo produtivo. O seu escritório ganhou um prêmio internacional com a Fazenda São Pedro do Brumado, o International Property Awards… Sim, fizemos um trabalho interessante. Tinha um lado histórico, uma casa de mais de 200 anos, e eles criaram uma parte nova contemporânea. Primeiro, restauramos o jardim da parte antiga, e depois fizemos a transição dessa área para a parte nova com um espelho d’água que atravessa todo o antigo terreiro de café. Aproveitamos o lavador do café, fizemos uma bica e colocamos uma passarela sobre o espelho d’água, interligando as duas partes. A sede de vocês também foi premiada… Sim, ficamos em segundo lugar na categoria Espaço Comercial no prêmio da revista Espaço D. O escritório é a nossa cara, representa o valor que damos à interação com a natureza. A construção é em madeira de floresta renovável, todo o madeiramento é oriundo de demolição ou de reaproveitamento e a iluminação é natural. A

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CASA PROVENÇAL: com simetria e diretrizes que lembram os clássicos jardins franceses, esse trabalho ganha um toque criativo com o uso de espécies nativas como o limoeiro e a jabuticabeira

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construção é transparente, permitindo a interação com a mata no entorno, a circulação de ar aproveita a ventilação cruzada e temos cuidado com a água, é tudo em que acreditamos em termos de paisagismo. O escritório é todo aberto, todos se veem, não há segredos. As plantas e a água da nascente ficam no meio do escritório, que é coberto com vidro e tem um átrio alto onde é feito o cruzamento do ar. Também temos uma biblioteca superbacana com parede de fundo de vidro que permite visualizar a mata, e piso drenante. Enfim, exercitamos tudo o que acreditamos em termos de paisagismo. Você poderia explicar o projeto paisagístico da casa provençal? O jardim sempre segue a arquitetura. Os jardins provençais e toscanos têm uma origem clássica, o que eu acho um pouco chato, mas foram para o campo e perderam a rigidez. Ficaram mais gostosos. Fiz um jardim com simetria e diretrizes, mas ao mesmo tempo tem uma bossa mais descompromissada, com jabuticabeiras nativas, limoeiro… Criamos essa costura com a vegetação nativa e também usamos plantas que podem ser aproveitadas, como o alecrim ornamental, que tem formato de buxinho mas pode ser usado como tempero. E a casa toscana? Essa casa é do arquiteto Antonio Scarpa, muito parceiro meu, um especialista nesse tipo de construção. Colocamos um cipreste italiano, planta de marcação perfeitamente casada com o estilo arquitetônico, e conseguimos uma interação com o terreno e lago muito bacana. Criamos um jardim denso, com pergolados e espelho d’água ao redor da casa, e depois vai diminuindo a intensidade, com uma área gramada plana cujo horizonte termina num lago. É o conceito desse jardim: trabalhamos mais em volta da casa e o resto entra em sintonia com o campo. O toscano é assim, há simetria, equilíbrio, com origens no jardim clássico, mas esse descompromisso do campo.

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O outro projeto que você selecionou é de uma casa contemporânea. Como foi a concepção do jardim? A casa é bem contemporânea, em um condomínio no campo, e o jardim segue o mesmo estilo, com linhas retas, poucas informações, mas sempre pontuais. Acompanho a escada com as palmeiras, tem um pergolado bacana, o espelho d’água recebe as pessoas… Colocamos também um jardim de temperos e uma mesa lindos. Como surgiu a ideia ou o desejo de ter um viveiro? A ideia é produzir plantas que os outros não produzem. Tem muita coisa diferente, que eu trago de viagens, porque às vezes não encontro no mercado algo diferente para um projeto. É um círculo vicioso: o produtor só produz aquilo que vende, quem vai comprar só conhece aquilo… Para colocar uma planta diferente, é preciso pesquisar, e muitas vezes os donos de viveiros não produzem. Existe uma árvore que se chama Eugenia leitonii, demora de seis a oito anos para estar pronta para o uso na obra, então eu planto, vou cuidando, e com o tempo tenho. O viveiro tem muita planta diferente, seguramente umas dez espécies que introduzi no Brasil. Mas eu só uso uma parte nas obras, a outra compro dos produtores.

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ESTILO TOSCANO: nas áreas próximas à bela residência, o paisagismo é mais denso, com cipreste, pergolados e espelho d’água; conforme avança em direção ao campo, vai perdendo a rigidez e acompanhando a paisagem do entorno

Outro diferencial seu é a equipe operacional… Tenho quatro equipes de jardineiros (cada uma com quatro a cinco profissionais) e a turma do viveiro. Um dos jardineiros está comigo desde o primeiro jardim que eu fiz, em 1981, há 36 anos. Todos estão no escritório há muito tempo, já me conhecem e sabem como eu trabalho. Não chamamos empreiteiros ou pessoas de fora para as obras, só o pessoal da minha equipe. São todos uniformizados, registrados e usam os equipamentos de trabalho necessários, o que dá segurança para o cliente. Vocês também realizam a manutenção de jardins? Não. Podemos indicar profissionais ou mesmo orientar e dar suporte técnicos aos caseiros.

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Acredite ĂŠ Porcelanato!

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ARQUITETURA

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TÉCNICA, ESTÉTICA E MUITO ESTILO Kátia El Badouy transformou as brincadeiras de infância em uma trajetória bem-sucedida Por Renata Turbiani

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relação de Kátia El Badouy com a arquitetura começou sem que ela realmente percebesse. Foi na infância, quando transformava caixas de papelão em moradias para suas bonecas, e caixinhas de fósforo revestidas com tecidos em móveis. Com o passar dos anos seu interesse foi aumentando e, mesmo antes de ingressar na faculdade, ela teve a primeira experiência com um projeto real. “Foi na residência de um tio muito próximo. Ao lado dele acompanhei desde as fases da escolha do terreno e do estudo preliminar até a execução. Foi ali que me dei conta de que essa profissão não é somente estética e técnica, mas um estilo de vida”, lembra. Formada em arquitetura e urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, no interior de São Paulo, ela segue um estilo contemporâneo clássico. Sua marca registrada são as bases neutras, para que posteriormente possam receber a identidade do cliente, e o uso de um mix de elementos na decoração e na ambientação. Além disso, Kátia tem uma assinatura: a viga alta aparente nas fachadas, normalmente pretas, brancas ou em concreto. Para ela, cada espaço da casa tem de ser estudado de forma minuciosa, a fim de resolver a questão técnica com uma forte intenção estética. Kátia também revela uma grande influência da moda em seu trabalho. “Moda é comportamento; comportamento é estilo de vida, e estilo de vida é resultado. O que se retrata e se apresenta nas grandes passarelas, principalmente na Europa, depois de dois ou três anos chega ao Brasil. Estampas de azulejos portugueses, grafismos, elementos orgânicos, cores fortes ou candy colors... Tudo é transferido para revestimentos, acabamentos de fachadas, pisos e papéis de paredes, entre outros elementos.” Para saber o que acontece nesse universo, Kátia lê muitas revistas e faz pesquisas em desfiles e lojas especializadas. Em breve também fará o curso Fashion and Cities, em Milão, na Itália. “Ele me direcionará e me atualizará sobre o que já tenho desenvolvido, que é esta analogia entre moda e arquitetura/decoração. As facetas e as linguagens dessas áreas se esbarram e, quando percebemos, estão caminhando de mãos dadas. Isso retrata o comportamento e o momento da história em que vivemos”, diz. A seguir, confira a entrevista que a arquiteta concedeu com exclusividade à Revista Fazenda da Grama.

ALEGRIA E INOVAÇÃO: para os meninos, ambientação e mobília criativas e rede que “flutua” sobre o quarto; a iluminação cênica é toda automatizada e as luzes se acendem e apagam com os movimentos das crianças.

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MODA: a arquiteta utilizou diversos elementos de moda para criar uma suíte para uma jovem estilista; clássico, com linguagem romântica e uma pitada de barroco, o quarto tem várias referências de estilistas conceituados

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Fazenda da Grama – Como a arquitetura entrou na sua vida? Kátia El Badouy– Minha relação com o visual sempre foi muito presente. Desde pequena eu já me arriscava no universo arquitetônico. Costumava fazer as casinhas das minhas bonecas usando caixas de camisa como paredes, com janelas e cortinas. Forrava caixinhas de fósforo para fazer os móveis e decorar. Os retalhos vinham das costuras da minha mãe. Acredito que fui treinando a partir daí o meu olhar para arquitetura e moda. E antes de ingressar na faculdade vivi de perto o desenvolvimento de um projeto. Como foi isso? Foi na residência de um tio muito próximo, uma pessoa especial na minha vida, que conhecia bem o meu lado ligado à arquitetura. Ao lado dele acompanhei desde as fases da escolha do terreno e do estudo preliminar até a execução. Foi ali que me dei conta de que essa profissão não é somente estética e técnica, mas um estilo de vida. É a forma de organizar espaços visando resolver a questão técnica com uma forte intenção estética, provocando sensações, desejos e atendendo às expectativas do cliente. Você poderia contar mais sobre seu início na profissão? Comecei como todo mundo deveria começar, estagiando e trabalhando duro. Um passo de cada vez, aprendendo com todo tipo de profissional, encarando desde canteiros de obras de residências até grandes projetos corporativos, passando noites entre tapumes e lidando com clientes pequenos e grandes, sem concessões. Compartilhar, com humildade, as experiências de profissionais mais vividos faz a diferença. Todo início pode dar muito certo ou muito errado, porque não depende somente do prazer. Depende de persistência, força de vontade, interesse em aprender, além da crença e disposição para encarar o novo sem medo. É preciso confiar e comprometer-se com seu trabalho. Obviamente também é necessário acreditar no que você propõe e oferece ao cliente, afinal, o arquiteto também

CORES: a área de lazer da residência no interior de São Paulo prioriza conforto, beleza, praticidade e integração; os espaços são generosos e de base neutra, mas possuem pontos de cores fortes para proporcionar alegria e despojamento

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OUSADIA SOB MEDIDA: nas fotos ao lado e acima, a Casa Stone, que aproveita as pedras do terreno, tem vários níveis e hall no piso intermediário; solarium, raia de piscina e telhado verde instalados na cobertura ampliam o espaço de lazer; nas fotos abaixo, a Casa White Ring traz blocos de concreto encaixados, com grandes vãos em balanço envolvidos por um anel branco; a arquiteta utilizou aço corten, cores neutras como branco e preto e vidro; os jardins verticais deram vida e movimento à rigidez das linhas retas

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carrega a frase clichê: vendo ideias. Então, você tem de acreditar que aquilo que criou, depois de muitas pesquisas e estudos, dará certo e será o melhor. De lá para cá, o que você acha que mudou nesta área? Antes as pessoas procuravam os arquitetos pelo seu estilo, fosse ele moderno, contemporâneo, rústico, neoclássico... Hoje em dia, temos de estudar e pesquisar constantemente não somente sobre estilos, mas sobre o consumidor, pois temos de nos adaptar ao que ele aspira, necessita e espera. Qual a principal característica do seu trabalho? Bases neutras, preto e branco para receber posteriormente a identidade do cliente. Nos meus projetos tenho um elemento que é minha assinatura: viga alta aparente, que denomino como “anel”, em fachadas, normalmente, pretas, brancas ou em concreto. Por falar em fachadas, além da viga alta aparente, quais materiais e elementos você mais gosta de usar? Muito vidro, madeira, concreto, tijolo e ferro. Particularmente gosto de cores neutras, para não criar interferência nesses elementos arquitetônicos específicos. Muito verde com o paisagismo e iluminação elegante são um diferencial na composição e na complementação de um projeto. E quanto ao interior das residências? Cada espaço precisa ser estudado de forma minuciosa. Quando decido a função, automaticamente projeto pensando no resultado estético, na forma como um todo. Em decoração e ambientação gosto do mix de elementos, mas sempre com base neutra, para possibilitar novas produções e articulações quando o cliente desejar. E uso bastante madeira, mármore, concreto, espelhos e tecidos variados, do veludo ao linho, dependendo do perfil do cliente. Mas como misturar cores, texturas e estampas na decoração sem exagerar? Bases neutras sempre. Esse trabalho requer muita habilidade e feeling. Algumas vezes, nada de estampa, apenas o uso de texturas com as mesmas cores dá um resultado muito interessante. Depende de todo o projeto de acabamento que envolve pisos, revestimentos, iluminação... Tudo deve caminhar para a harmonia visual e não cansar o olhar.

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Como você faz a composição dos ambientes? Estudo o cliente e busco saber as suas preferências. O ponto de partida é seu “lifestyle”. A partir daí uso a empatia. Me coloco no lugar dele, observo e procuro gravar e memorizar cada conversa, porque por meio delas você descobre detalhes que às vezes não foram expressados de forma clara. Com pequenas informações é possível fazer grandes descobertas e criar ambientes que superam a expectativa. Você disse que a arquitetura é a forma de organizar espaços. Por meio dela, de que maneira é possível melhorar a vida das pessoas, tanto nas residências quanto nas cidades? A intervenção no meio ambiente para satisfazer determinada expectativa, de forma a criar novos espaços e com a intenção de trabalhar com elementos estéticos como uma forma de arte visual, deve englobar toda uma gama de conhecimentos, que envolve desenho, matemática, arte, urbanismo, história, engenharia... E que permitirão ao arquiteto conceber de forma criativa espaços a serem construídos de maneira organizada. E essa criação pode ser algo mais funcional, que vise simplesmente atender alguma necessidade específica, ou pode ser algo bastante criativo e artístico, que transcende a mera funcionalidade. Pode, inclusive, ser comparado a uma obra de arte, como é o caso de um prédio deslumbrante e esplendoroso. E é importante destacar que a arquitetura otimiza espaços, segue normas de acessibilidade, traz qualidade de vida ao indivíduo e à comunidade e compõe ambientes de forma ordenada. Quais são as suas principais influências na profissão? Gosto muito de Frank Lloyd Wright. A genialidade em seus projetos, com linhas simples, horizontalidade, poucas paredes internas e a integração harmônica com o ambiente externo e com a natureza me inspiram. Zaha Hadid me encanta com seus projetos arquitetônicos extremamente plásticos, verdadeiras obras de arte. A moda também tem grande influência sobre meus trabalhos. Como você emprega os elementos da moda na arquitetura? Faço muitas pesquisas em grandes desfiles de moda e lojas elitizadas e até de departamentos para compreender o que o inconsciente coletivo está pedindo. Esse é o segredo. Moda é comportamento; comportamento é estilo de vida, e estilo de vida é

NAS NUVENS: criado para a neta de um casal, o quarto tem atmosfera suave, leve e aconchegante; destaque para o lustre em cima do berço, que tem circulação por todos os lados, pois fica centralizado e sob pontos de luz que remetem à pétalas de flores iluminadas

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ACONCHEGO: o home cinema (foto acima) recebeu uma ambientação atemporal e confortável para criar uma atmosfera acolhedora; a iluminação foi feita com pendentes, luminárias navais, arandelas de parede e pequenos abajures clássicos; a decoração da residência da foto ao lado destaca tons escuros e materiais clássicos e elegantes que remetem ao hipismo, como camurça, peles, couros e tachas resultado. O que se retrata e se apresenta nas grandes passarelas, principalmente na Europa, depois de dois ou três anos chega ao Brasil. Estampas de azulejos portugueses, grafismos, elementos orgânicos, cores fortes ou candy colors... Tudo transfere-se para revestimentos, acabamentos de fachadas, pisos e papéis de paredes, entre outros elementos. Quais são os seus objetivos em um projeto? Pode parecer óbvio, mas destaco que é atender às necessidades do cliente sempre, só que em total sintonia com meu estilo e confiança de que chegarei ao melhor resultado, reduzindo ao máximo a possibilidade de haver alterações. Por isso estudo muito bem o cliente em breves conversas, nas quais consigo detectar o que efetivamente faz a diferença para ele. O entorno impacta na decoração e na arquitetura? De que forma? Sem dúvida. Não devemos competir com a natureza e nem com o vizinho, temos de ser elegantes sem ofuscar o entorno. Você participa de vários eventos e mostras. Como se prepara para eles? Faço muitas pesquisas, até o último minuto ainda estudo possibilidades. A renovação é constante e nunca dispenso qualquer informação. Mas qual o seu principal objetivo com estas participações? Trazer um pouco de ousadia, que algumas vezes não colocamos nos projetos de clientes. Temos muitas novidades no mercado, então lançar tendências é o foco, assim como a utilização de novos materiais de formas diferentes. Procuro não permanecer na zona de conforto, deixar de combinar apenas o branco e o bege, me arriscando para entender o que o consumidor realmente deseja e admira.

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Você costuma ousar muito em seus projetos? Procuro sair da mesmice, mas sem perder as minhas principais características. E qual foi a maior ousadia que já realizou? Foi no projeto de uma residência na Bulgária, onde os costumes, o clima e a cultura são muito diferentes dos nossos, mas, ao mesmo tempo, os moradores possuem as mesmas necessidades. Nesse trabalho a ousadia foi o desafio, principalmente quando fiz interferências e releituras de elementos presentes na arquitetura de outro povo. Essa residência fica em uma cidade litorânea, Varna. O proprietário vai para lá de três em três meses, então, além de todo conforto térmico, vista para o mar, neve que vem no inverno, a segurança é de extrema necessidade. A ousadia foi o desafio em aceitar a proposta de inserir um projeto contemporâneo em um local mais conservador. Quais as suas principais conquistas nesta área? O aprendizado diário. E o que ainda deseja alcançar na profissão? Projetos que contem histórias felizes.

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SOFISTICAÇÃO PARA O SEU PROJETO

Modelo

Lareira a gás em aço inoxidável. Quatro opções de tamanho.

Design

Acabamento em cristais ou pedras vulcânicas.

Praticidade

Funciona com gás natural ou GLP.

www.k3imports.com.br Lareiras elétricas | Lareiras a gás | Lareiras e queimadores a álcool | Churrasqueiras e Coifas

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OBJETOS DO DESEJO

ATEMPORAL Criada em 1930 por Jean Prouvé – que tinha uma na sua própria sala de estar –, a poltrona Cité continua sendo um ícone de elegância, formas perfeitas e conforto. Da Vitra para Micasa. www.vitra.com ou telefone 11-3088-1238.

O OLHO DE NIEMEYER A NOS Furniture e a Fetiche Design criaram uma coleção exclusiva para o Café MON, do Museu Oscar Niemeyer, de Curitiba. A poltrona é um dos destaques, e reproduz o formato do edifício que abriga o museu, inspirado num olho. www.nosfurniture.com.br

ABRAÇO ESTRELADO A elegância e a perfeita ergonomia da poltrona Trik, de Jader Almeida, resultam de um desafio que o designer se impôs: a ideia de convergir linhas contínuas, ter um desenho diferente a cada ângulo de observação e proporções exatas. www.sollos.ind.br

CURVAS CHEIAS DE CONFORTO Criada por Charlotte Perriand depois de uma temporada no Japão, em 1940, a chaise longue Tokyo é uma homenagem a uma criação de Le Corbusier. Da Cassina, representada no Brasil pela Montenapoleone. www.montenapoleone.com.br

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ARTE EM MADEIRA O revestimento em folhas de madeira de carvalho cria um interessante desenho no tampo da mesa de centro Vila Real, da Armando Cerello. A estrutura do móvel é em madeira. www.armandocerello.com.br

DE CINEMA A luminária de chão em madeira, com tripé de metal, é da 6F Decorações para L’Oeil. De personalidade forte, pode funcionar como um elemento marcante na decoração. www.loeil.com.br

A BELEZA NO DETALHE A cadeira Istambul, da Armando Cerello, tem um charme todo especial na parte de trás do encosto, que foi confeccionado em trama de malaca. A estrutura é em bambu e tramas de junco natural, e a almofada pode ser retirada. www.armandocerello.com.br

PURO CHARME O pufe Singapore, da Missoni Home para Celina Dias, traz uma das clássicas e lindas estampas da marca italiana. www.celinadias.com.br

ELEGÂNCIA E PERSONALIDADE A atriz britânica Tilda Swinton tem uma presença forte nos filmes e eventos dos quais participa, é o tipo de personalidade que nunca passaria despercebida. A cadeira Tilda, inspirada nela, faz jus à homenageada. Da Fetiche para NOS Furniture. www.nosfurniture.com.br

PRECISÃO MATEMÁTICA Inspirada no símbolo matemático do infinito, a poltrona de mesmo nome tem como ponto focal as curvas. De Lia Siqueira para Etel. O modelo da foto é em madeira freijó. www.etelinteriores.com.br

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TORNEIO TAÇA ARA

HOMENAGEM AO FUNDADOR Taça Aluízio Rebello Araújo 2016 teve como vitoriosa a dupla formada por Luis Henrique Araújo e José Candido Fotos Sylvio Telles Siqueira

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radicional e ponto alto no calendário de eventos do Fazenda da Grama, a Taça Aluízio Rebello Araújo deste ano foi realizada no dia 18 de junho, um sábado ensolarado e de clima ameno. O torneio foi disputado na modalidade Best Ball no formato duplas, que eram integradas por um associado e um convidado. Os vencedores da taça foram Luis Henrique Araújo e José Candido, que jogaram 61 net. A dupla vice-campeã, também com 61 net, foi Sergio Del Porto e Henrique Chauffaille. Marina Leo e Fernando José da Costa conquistaram o terceiro lugar, jogando 62 net, e Sergio Magalhães levou o Near Pin, no Buraco 11. Disputado anualmente em homenagem ao fundador do Fazenda da Grama, Aluízio Rebello Araújo, o evento teve um almoço especial de confraternização na sede do Club House. A equipe serviu uma deliciosa paella aos convidados.

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1. TomZé Dias, Fernando Motta, Roberto Rappa 2. Jose Candido Lienert Jr, Augusto Videira, Luis Henrique Araújo e Odone Fausto Alcides Jr. 3. Luis Henrique Araújo, Green do 9 4. Odone Fausto Alcides Jr.

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5. Nuno Rebelo Souza, Jorge Carneiro, Paulo Lourenรงo e Pedro Martins 6. Nuno Rebelo Souza, Jorge Carneiro, Paulo Lourenรงo e Pedro Martins 7. Pedro Martins 8. Nuno Rebelo Souza

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1. Beatriz Araujo, Pedro Vergani, Tarcisio De Angelis, Lucila Andrade 2. Tuna Andrade 3. Tasso Pereira 4. Gonzalo Cassarino 5. Rodrigo Weigand, Tasso Pereira, JoĂŁo Paulo Silveira e Ulisses Sartori

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6. Sergio Magalhães 7. Paulo Ronaldo 8. Sergio Magalhães estudando a caída com seu Caddie 9. Carlos Ernanny, Sergio Magalhães, Rony Blinder e Paulo Ronaldo 10. Mario Lima, Yim Kim Po, Rui Dias e Flavio Lattes

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3 1. Paulo Hendges, Sergio Fernandes, Ricardo Pagola e Rubens Martire 2. Chefe Rafael Denardi 3. Paulo Hendges, Sergio Fernandes, Rubens Martire, Adriana Martire, Celina Martire e Ricardo Pagola 4. Joaquim Martins, Graziela Martins, Fernando Martins e Pedro Martins 5. Luis Eduardo Araújo e Augusto Videira 6. Jose Candido Lienert Jr, Anna Helena Araújo e Luis Henrique Araújo

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7. Cristina Carneiro, Anna Helena Araujo, Luis Fernando Araújo, Pedro Martins, Nuno Rebelo Souza e Paulo Lourenço 8. Adriana Cabernite, Angela Rappa e Claudia Rappa 9. Mark L. Moran, Rogerio Picanço, Martha Vidal e Eduardo Vidal. 10. Músico 11. Tuca Gantus, Jaqueline Oliveira, Fernando Motta e Carlos Rea

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TORNEIO

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À MODA PORTUGUESA Torneio integra programação oficial do Experimenta Portugal 2016 Fotos Ricardo Fonseca

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o dia 12 de junho, domingo, o Fazenda da Grama ganhou um charmoso sotaque português com a realização do Torneio Experimenta Portugal 2016, que integra as festividades do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, celebrado em 10 de junho. A partida de golfe foi seguida de um almoço com harmonização de vinhos portugueses e teve a renda revertida em benefício do Instituto de Tratamento do Câncer Infantil (Itaci) e da Provedoria Portuguesa em São Paulo. O cônsul-geral de Portugal em São Paulo, Paulo Lourenço, e o embaixador do país no Brasil, Francisco Ribeiro Telles, participaram do torneio misto, que foi disputado na modalidade stableford. Giampaolo Michelucci conquistou o título de campeão, com 41 pontos; Luis Henrique Araújo, presidente do Fazenda da Grama, foi o vice, com 40 pontos; e Hiroe Wakabayashi ficou em terceiro, com 39. João de Deus Pinheiro (38), Paulo Ronaldo Souza (37), Maristela Ferreira Araújo e Diogo Ribeiro da Luz (36), e Elias Gedeon, Waldir Helu, Mauricio Azevedo e Claudia Rappa (35) completaram o ranking de dez melhores. Salete Silva saiu vitoriosa na Clínica de Golfe, oferecida para estreantes e não golfistas. Também foram distribuídos prêmios para os três primeiros colocados do Straighest Drive – Jorge dos Santos Carneiro, Carlos Ernanny e Sergio del Porto –, e para o Near Pin, ganhos por Ernani Araújo e Eduardo Walker.

1. Eduardo Walker 2. Cacá Vieira, Eduardo Walker, Gilberto Pereira e Tasso Pereira 3. Jorge Carneiro, Nuno Rebelo, Luiz Martins e Paulo Lourenço

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PRÊMIOS E SORTEIOS No final foram sorteadas cinco máquinas de café Delta; um jantar para dois no restaurante Bela Cintra, em São Paulo; um vaso da linha Family Verte da Vista Alegre; uma joia da designer Claudia Araújo; e três noites em apartamento para até seis pessoas no empreendimento do grupo André Jordan, em Vilamoura, no Algarve, Portugal. Foram feitas ainda homenagens a Anna Helena de Araújo, Luis Fernando Henrique Americano de Araújo, e aos profissionais Sylvio Telles e Kevin Bulman, do Fazenda da Grama. Os prêmios foram entregues pelo embaixador Telles, pelo cônsul Lourenço, e por patrocinadores e personalidades, como Alfredo Breda, ex-capitão do Grama; Antônio Pargana, diretor-presidente da Cisa Trading; Bernardo Cardoso, diretor do Turismo de Portugal; Gilberto Jordan, CEO do Grupo André Jordan; João Eça Pinheiro, diretor-geral do Tivoli Ecoresort Praia do Forte, e João Moraes de Castro, diretor-geral da Delta Café. A Embraer também patrocinou o torneio, ao lado de EDP, Sage, Cisa, Visit Portugal, Andorinha, Anaconda, Caixa Geral, Banco Safra e Claudia. ALMOÇO No final do jogo foi serviço um almoço especial, com assinatura do chef Rui Paula, que veio especialmente do Porto, em Portugal, com apoio da companhia aérea Emirates. Conhecido por sua gastronomia inovadora, o chef é proprietário dos restaurantes Doc, no Douro; do restaurante Dop, no Porto; da Casa de Chá na Boa Nova, em Leça da Palmeira, e ainda do Restaurante Rui Paulo, no Recife. O cardápio, regado a vinhos das casas portuguesas Symington, Opal, Qualinpor e Vinhas do Douro, começou com a “amuses bouches” como a falsa trufa alheira, salmão com nata azeda, queijo brie com compota de três pimentões e cogumelo recheado. De entrada foi servido um magnífico Phitvier, seguido de um fantástico canelone de bacalhau e da sobremesa, uma torta de chocolate com sorbet de frutas vermelhas. No final o chef Rui Paula foi homenageado e muito aplaudido. Também foram servidos vinhos no campo, durante o jogo.

1. Luis Eduardo Araújo, Luis Henrique Araújo, Fernando Guntovitch e Fernando Lomonaco na placa da EDP 2. Marina Maluf, Marcos Maluf, Sergio Fernandes e Alexandre Martins 3. Francisco e Maria João Ribeiro Telles e João e Manuela de Deus Pinheiro

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4. Jorge Carneiro, Nuno Rebelo, Luiz Martins e Paulo Lourenรงo 5. Claudia Rappa, Marina Leo, Luciano Leo Jr e Mauricio Azevedo 6. Carlos Ernanny swing 7. Gisela Karic backswing 8. Jackson Silva e Antonio Lourenรงo brinde

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3 1. Pedro Martins, Antonio Pargana e Eduardo Costa brindando 2. Fernando Penazzo, Elias Gedeon, Fernando Meria Dias e Mario Baptista 3. Galbetti banca

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4. Paulo Lorenço emboca 5. Manuela approach 6. João Eca Pinheiro e Luis Henrique Araújo, o vice-campeão 7. Nuno Rebelo putt 8. Pedro Leone banca

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2 1. Bernardo Cardoso, Gilberto Jordan e Hiroe Wakabayashi, terceiro lugar 2. Fernando Lomonaco e Maria JoĂŁo Ribeiro Telles 3. Gilberto Jordan, Giampaolo Michelucci, campeĂŁo e Francisco Ribeiro Telles 4. Francisco Telles 5. Chef Rui Paula

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ESPORTES NA GRAMA

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EM RITMO DE AVENTURA Prova multiesportiva estreia com sucesso total Fotos Alexandre Cappi

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Fazenda da Grama realizou no dia 30 de abril o Adventure Run, um evento multiesportivo que reuniu condôminos e amigos em uma prova diferente e desafiadora. A Casa do Lago foi o cenário de recepção e concentração. Inspirado nas corridas de aventura, o evento envolveu corrida em estradas de terra e trilhas, mountain bike e canoagem. Dezenas de duplas largaram para a prova, que teve duas categorias: categoria Pró, cuja soma total de distância foi de 19 quuilômetros, e a Light, com distância total de 12 quilômetros. As duplas puderam optar pelo revezamento entre os dois integrantes ou realizar toda a prova juntos. Os participantes foram recebidos com um delicioso café da manhã, quando a névoa ainda cobria parte do lago. Cada dupla recebeu um kit com camiseta, numeral, mapa e chip de cronometragem. Antes da largada foi realizado o briefing com orientações sobre a prova, além de dicas para que todos conseguissem concluir o desafio. Uma das características da disputa é que não havia um percurso demarcado: os competidores receberam um mapa com pontos de controle (PC) e deveriam passar por eles na ordem predeterminada, ficando livres para escolher o caminho. Em cada ponto de controle, havia um fiscal acompanhando a passagem das duplas. Ao longo da prova, acontecia a troca de modalidades. Em cada área de transição, os atletas podiam se hidratar ou repor as energias com águas e frutas colocadas à disposição. A prova começou com os atletas correndo. Na categoria Pró, as duplas pegaram os caiaques e fizeram uma volta completa no lago. Na sequência, trekking pela área da fazenda, até retornarem à base do evento para mais uma transição, desta vez para a bike. Após a bike, seguiu-se mais uma etapa de trekking e, no final, mountain bike.

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A disputa na categoria Pró foi acirrada e emocionante, com os três primeiros colocados se revezavando na liderança no decorrer do percurso. Ao cruzar a linha de chegada, os participantes receberam uma medalha de “finisher”, além de água e Gatorade. O evento foi finalizado com a cerimônia de premiação dos primeiros colocados de cada categoria. Muitos participantes ficaram para almoçar na Casa do Lago, trocaram experiências da aventura que cada um viveu e desfrutaram o belo dia de sol.

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CLASSIFICAÇÃO FINAL Categoria Pró - Duplas 1o Ciso Ramalho / Cristiano 2o Sven Van Havenschield / Thien Van Havensch 3o André Giusti / Luis Felipe Jafet Categoria Pró - Revezamento 1o Ricardo Vasconcelos de Arruda / Renato Destefani Betti 2o Marcos Nascimento Pedreira / Diego Nacamuli 3o Rafael Fioratti / Marcela Minelli Categoria Light - Duplas 1o Ana Paola Ramalho / Carola Viseu 2o André Araujo / Roberta Cenacchi 3o Helena Araujo / Maria Carolina Veloso Jafet Categoria Light - Revezamento 1o Vuk W Ilic Junior / Eduardo Cesar Camargo 2o Luiz Fernando Cavalcante Lucena / Rodolfo Fernandes Moreira 3o Gabriela Monteiro Saraiva / Patricia Yurico K Tssoyama

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GOLF TIPS

POR Kevin Bulman

PARA ACERTAR EM JOGO CURTO: VIRE-SE EM DIREÇÃO AO ALVO V

ejo muitos golfistas usando apenas mãos e braços para bater a bola em chippings e pitchings. Para tornar-se um(a) mestre no jogo curto, você deve usar o eixo do corpo de forma a deixar as mãos e os braços fora da batida. Ao bater chips e pitchs, use os botões em sua camisa para balizar o seu alvo. Tente obter a sensação de que a energia do swing é proveniente da rotação do seu eixo (tronco) e da velocidade de rotação. As diferenças nos dois conjuntos de fotos são bastante drásticas. No primeiro set, os braços e as mãos são demasiadamente ativos, e há pouca articulação do corpo. Esse é um grande erro e deve ser evitado. (Fotos 1 e 2)

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2 No segundo conjunto de fotos o giro do corpo foi total, e a batida ocorre sem o trabalho de mãos e punhos. No chipping ou pitching, tente projetar os botões de sua camisa para fora, transformando-os em um ponto de referência para sua mira. Esse é o movimento que buscamos nesse tipo de tacada. (Fotos 3 e 4)

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POR DENTRO DO CAMPO

Por Sylvio Telles

POR UM GRAMADO SAUDÁVEL Foto abertura Murilo Mattos

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omo todo ser vivo, a grama também pode ser atacada por diversas pragas e doenças – muitas delas só notadas quando o nível de ataque é severo e o dano, nitidamente visível. Entre os vários agentes, destacam-se os fungos, que podem acarretar danos severos, principalmente a gramados esportivos. A associação de condições climáticas (temperatura e umidade) e de pH proporciona o aparecimento das mais diferentes doenças fúngicas, entre as quais podemos relacionar as mais comumente encontradas em gramados esportivos brasileiros.

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MINI RING Talvez seja a doença mais severa que temos no Brasil atualmente. De difícil controle, o mini ring é ocasionado pela infestação de Rizoctonia zeae e caracteriza-se por anéis circulares pequenos de até 20 centímetros de diâmetro.

MINI RING

RIZOCTONIOZE OU BROWN PATCH

RIZOCTONIOZE OU BROWN PATCH Ocasionada pelo fungo Rhizoctonia solani, é uma doença comumente encontrada em jardins residenciais de grama esmeralda no período de outono, inverno e primavera. A necrose é normalmente confundida com urina de cachorro. São manchas circulares que aumentam de diâmetro na ausência de controle efetivo. FAIRY RING Popularmente conhecida como anel de fada ou anel de bruxa, a infestação é causada por basidiomicetos, de mais de 50 tipos diferentes. Essa doença pode se manifestar de três formas distintas, nas quais a mancha aumenta circularmente: • Anel com necrose circular seca; • Anel com necrose circular verde-escura; • Anel com necrose circular verde-escura e com “guarda-chuvas” ou “chapéus” de cogumelos de forma circular. SPRING DEAD SPOT Essa doença é ocasionada pelos fungos Ophiosphaerella korrae, O. namari e O. herpotrichae. Aparece na primavera quando as condições ideais para o desenvolvimento deles ocorrem. É considerada a mais séria doença da grama bermuda devido ao difícil controle. DOLLAR SPOT Comumente encontrada em gramados esportivos e residenciais, a doença Dollar Spot é causada pelo fungo Sclerotinia homoeocarpa. A necrose se caracteriza por manchas circulares secas do tamanho de uma moeda, daí a origem do nome.

FAIRY RING

Obtendo-se o histórico de doenças de determinado gramado, podemos traçar um plano de ação específico, pois é cientificamente provado que as condições de temperatura e de horas de umidade sobre as folhas proporcionam o aparecimento de determinado fungo. Dessa forma, podemos elaborar duas linhas de trabalho: a) Alterar as condições ideais de desenvolvimento do fungo, como remover o orvalho pela manhã, por exemplo. Esse procedimento reduz a condição de proliferação de fungos. b) Aplicar fungicidas preventivos antes do aparecimento da mancha. O sulfato de cobre é uma boa alternativa, barata e eficaz para impedir esse desenvolvimento. Como todo ser vivo, a reação positiva a qualquer doença requer sanidade e energia para reação e defesa. Se a grama estiver submetida a condições extremas, fatalmente o dano será maior.

SPRING DEAD SPOT Evitar estresse ao gramado, principalmente dos esportivos, que sofrem impactos mais severos por seu uso, é outra boa medida que auxiliam no combate.

DOLLAR SPOT

A maior pressão de ataque de fungos ocorre no outono e na primavera, período em que as temperaturas são mais amenas e ainda há umidade atmosférica. Tais condições favorecem o aparecimento desses patógenos. Nesse período, é fundamental o fornecimento, em quantidade adequada, de fertilizantes e o aumento da altura de corte da grama, principalmente a dos greens. Dessa forma, o jogador nota, na velocidade do green, as medidas preventivas adotadas para proporcionar menor impacto e maior capacidade de defesa. A velocidade de rolagem se torna mais lenta, porém pode ser amenizada com a aplicação do rolo específico. No campo do Fazenda da Grama, no período de outono iniciamos um controle preventivo evitando o aparecimento dessas doenças. No outono e inverno, elevamos a altura de corte dos greens, justamente com a finalidade de garantir a sanidade e a qualidade do gramado.

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DESIGN

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ELEGÂNCIA PURA Apuro estético, toques clássicos e a excelência dos materiais e acabamentos marcam a coleção de móveis que a arquiteta Patricia Anastassiadis desenhou para a Artefacto Por Rosane Aubin Fotos Divulgação

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atricia Anastassiadis dispensa apresentações quando se trata de arquitetura, especialmente nos segmentos de hotelaria, comercial, corporativo e empreendimentos imobiliários. Mas o que passa meio despercebido em sua carreira tão prolífica é uma das atividades que ela sempre desenvolveu em paralelo, o desenho de móveis. “Eu brinco que é como alta-costura, muitas vezes eu risco o móvel com aquele giz de costureira”, conta a arquitetura, que trata com o mesmo cuidado as grandes obras de vários andares e as pequenas, por vezes pecinhas de apenas 15 centímetros. Ela concedeu esta entrevista à Revista Fazenda da Grama sentada em uma de suas criações, o sofá Argan, no ambiente que criou para a Casa Cor de São Paulo. O espaço foi inspirado em sua mãe, que é estilista, escritora, pintora e toca piano muito bem. Patricia decidiu juntar várias funções em um mesmo ambiente, para que uma pessoa ou várias possam desenvolver diferentes atividades com conforto e aconchego. Além do sofá Argan, ela usou no lounge multifunção outras peças da coleção recém-lançada pela Artefacto, como as poltronas Ricci e Poline. As peças, ao lado de mesas como Petal, Foster e Trevi, o criado-mudo Gio, a cadeira Filipa e os sofás Jean e Memory revelam o delicado equilíbrio entre elegância e simplicidade que marca as criações da arquiteta.

MULTIFUNÇÃO: o sofá Argan e as cadeiras Ricci ocupam lugar de destaque no ambiente que a arquiteta desenhou para a Casa Cor; ao lado, a cadeira Filipa

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PRATICIDADE: o lounge pode servir também como escritório; a escrivaninha é do Empório Beraldi; na página ao lado, de alto a baixo, a mesa Trevi, as poltronas Poline e Ricci e o sofá Jean

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Fazenda da Grama – Você assumiu o setor de criação da Artefacto em 2016 e já lançou 28 peças. Quais delas estão neste espaço? Patricia Anastassiadis – Para fazer o layout deste espaço, que é multidisciplinar, eu criei esse living redondo, que não é convencional e estabelece uma relação de aconchego, conversa e proximidade. Desenhei o sofá, o Argan, a poltrona com tressê de couro por fora e camurça por dentro, Poline, e essas poltronas giratórias, as Riccis, que voltam com facilidade para seu lugar, deixando a sala sempre bem composta; aquele sofá da salinha de jantar, as poltronas da entrada e duas mesas de mármore. As outras peças do ambiente são de Piero Lissoni. A Poltrona Frau e a escrivaninha em couro dourado é do Empório Beraldin, um trabalho feito especialmente para esse ambiente. Tem também uma cadeira do Jader Almeida e peças do antiquário Arnaldo Danemberg; a foto é do Christian Cravo, que acabou de voltar de um safári na África; e atrás dela tem tecido da Designers Guild, da Inglaterra. Eu coloquei em sobreposição para mostrar que a arte não precisa ser só fotografia, pintura ou escultura: um belo tecido, que demorou muito tempo para ser confeccionado, também pode ter esse status. Como está sendo a experiência de desenhar para a Artefacto? É muito bom e gratificante, acho que o convite do Paulo Bacchi surgiu por causa da minha linha de trabalho. Fiz todo o desenvolvimento de conceituação e criação junto com a equipe da marca, esse departamento deles tem uma expertise técnica incrível em móveis. Passamos por todos os desafios em conjunto. Foi um resultado muito positivo, consegui introduzir novos materiais, tivemos uma relação muito próxima durante os oito meses de trabalho dessa coleção. Quais materiais você introduziu? Algumas coisas como o banho em metais, a volta das pedras, que era algo que eles não usavam mais… Fiz alterações na curvatura e altura do mobiliário, além de procurar dar maior leveza às peças. São móveis simples e muito elegantes. Você tinha essa intenção? Pensei nisso sim, porque eu gosto muito da atemporalidade. Falamos bastante em tendência, mas a relação com o mobiliário não é como a ligação com uma roupa. Quando a gente compra uma roupa, não temos um compromisso tão longo; mas, quando escolhemos um mobiliário para casa, precisamos pensar em uma longevidade maior. Acho possível alcançar mais longevidade e ao mesmo tempo ter uma linguagem e personalidade, com suavidade e leveza. E sempre com muita atenção na qualidade da produção: para falar de sustentabilidade, é preciso ter um produto bom, que atravesse o tempo. Ele tem de ser bonito, sim, mas também ser durável e ter qualidade: o nível dos estofados, dos tecidos e da costura, entre outros insumos e processos, é fundamental. Você acompanhou todo o processo dentro da fábrica? Sim. Foi muito gostoso e cansativo, lógico, temos reuniões semanais, quando chega em fase de protótipo eles vêm para São Paulo ou eu vou até a fábrica, entro no galpão. Eu brinco que é como alta-costura, muitas vezes eu risco o móvel com aquele giz de costureira. Porque uma coisa é desenhar, outra é ver o móvel pronto. Fazemos todos os ajustes necessários, a conversa é muito boa com todo o time. Você pretende continuar desenhando para a marca? Não sei se posso falar, mas acho que vai ter continuidade. Provavelmente, vou desenhar a próxima linha, para 2017. Já tenho algumas ideias, começo a escrever antes de entrar na forma. Tento definir qual é a intenção, o que é importante para a casa. É mais um trabalho filosófico que depois resulta no físico, estou ainda para começar, escrevendo algumas coisas… E como você faz esse trabalho filosófico? Você parte de argumentos, ideias ou da sua convivência com as pessoas? É como a antropologia, sociologia, e história, uso o dia a dia, o cotidiano, o jornal, a economia… Tudo influencia. Eu nunca busco uma solução pronta, isso nem me dá prazer. Muitas vezes o mais forte é a intuição, e aí vou construindo, com todos esses elementos.

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FEITOS PARA DURAR: os sofás Memory e Argan, que aliam pitadas de ousadia a linhas clássicas para garantir a perenidade

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Você já desenhava móveis antes? Sim, há um bom tempo, principalmente para hotelaria. Acho que quando você desenha o mobiliário, se apropria mais do espaço. Não que haja necessidade de um arquiteto desenhar, mas muitas vezes você olha um espaço e sente a necessidade de um objeto que não encontra pronto. Nesse sentido, estou realmente acostumada a desenhar. Gosto. Desenho em várias escalas, posso fazer um armário ou um puxador. Lancei coleções com a Ornare, e é um desafio, é bom você ter de passar um tempo olhando para algo que pode ter 15 centímetros ou a altura de um prédio: eu vejo da mesma forma. Muda a escala, mas a forma de olhar é a mesma. Você tem mãe judia e pai grego. Percebe uma influência de sua ascendência sobre o seu trabalho? Sim, muita. Acho que culturas distintas, formas de enxergar, seja uma religião, a culinária, a música, elas enriquecem, porque cada um vem com uma influência. Na minha casa isso sempre foi positivo, nunca houve um preconceito, um conceito préestabelecido. É a união de duas culturas, as famílias gostariam de que cada um fosse para um lado, mas os dois ficaram juntos. Essa mistura de duas pessoas que se casaram e assumiram isso nos deixou livres para as escolhas e para o conhecimento, fomos incentivados a conhecer tudo e depois fazer nossas escolhas. Acho que essa curiosidade e esse entendimento são fundamentais para o meu trabalho.

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PALÁCIO TANGARÁ: perspectivas ilustradas mostram a decoração de interiores do hotel, que tem localização privilegiada, dentro do Parque Burle Marx

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HILTON BARRA, NO RIO: já inaugurado, o design de interiores ganhou o prêmio Melhor Projeto de Arquitetura da Hilton Worldwide; a arquiteta usou mais de 300 obras de arte de ícones brasileiros, de Burle Marx a Iole de Freitas

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Me parece que a cultura grega tem muito desse apuro estético, já a judaica é mais intelectual… Se eu falar isso para o meu pai, ele vai ficar chateado, vai dizer: “Ninguém lê mais do que nós, ninguém tem mais filósofos” (risos). Acho que a Grécia tem esse lado intelectual, historicamente sabemos disso, e a língua grega é incrível. É um lindo idioma. Mas realmente há o senso estético, a beleza é importante para os gregos, sempre foi. É uma questão de equilíbrio, proporção, eles são precursores de várias coisas, e naturalmente nos apropriamos disso também. E o judaísmo tem algo de que gosto muito, a reflexão constante, o pensamento que não para. Eu vivo isso, de alguma forma. Acho até que meu pai virou mais judeu, minha mãe virou grega, ele é mais cerebral, ela é criativa, estética, tem muito essa alma. Acho que isso influencia muito. Você gostaria de falar um pouco dos projetos em arquitetura? Você acabou de finalizar o Hilton Barra, no Rio… É, terminei, tive participação importante também no Hyatt do Rio de Janeiro, fiz um trabalho em conjunto com eles. Estou trabalhando no novo Sofitel Copacabana, é muito importante, tem uma localização incrível, com vista para o Forte. Vou fazer a arquitetura e interiores do hotel. Estou trabalhando num projeto muito importante aqui em São Paulo, o Palácio Tangará, do grupo Oetker Collection, que é dono do Le Bristol Paris e do The Lanesborough, é um hotel dentro do Parque Burle Marx. Estou trabalhando com esse grupo, que é muito conhecido mundialmente. Estou fazendo várias coisas na área de hotelaria, área de que gosto muito.

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FOTO: EDISON GARCIA

AMBIENTE POR

ROBERTA KASSOUF CAMPINAS: RUA CORONEL QUIRINO, 578 – CAMBUÍ | T.: 3397 3200 | SEG. A SEX. DAS 9H ÀS 19H | SÁB. DAS 9H ÀS 15H | ARTEFACTO.COM.BR

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P R O M O Ç Ã O V Á L I D A AT É O D I A 3 1 / 0 8 / 2 0 1 6 O U T É R M I N O D O S E S T O Q U E S . C O N S U LT E O S P R O D U T O S , C O N D I Ç Õ E S E E N T R E G A N A L O J A . F O T O I L U S T R AT I V A .

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TA Ç A M E N S A L NESPRESSO 2016

ETAPA CLASSIFICATÓRIA No sábado, 25 de junho, 74 jogadores participaram da Taça Mensal Nespresso, torneio de duplas. Eles jogaram Best Ball Stableford com 80 % do Handicap em categoria única. Os campeões, Giampaolo Michelucci e Claudio Raupp Fonseca, que fizeram 47 pontos, ganharam também uma vaga na final Nespresso em duas categorias definidas pela soma do Handicap. A dupla vice-campeã foi Eduardo Foz e Paulo Guigni, com 44 pontos. Rony Blinder fez o Near Pin no buraco 2. Já os resultados da etapa classificatória da Nespresso ficaram assim: CATEGORIA A Campeões: Luis Henrique Araújo e Moni Lati, com 44 pontos; Vice-campeões: Pedro Martins e Tom Zé dias, com 41 pontos; Terceiro lugar: Sergio Fernandes e Jose Geraldo Vieira, com 40 pontos CATEGORIA B Campeões: Giampaolo Michelucci e Claudio Raupp Fonseca, com 47 pontos; Vice-campeões: Eduardo Foz e Paulo Isabela Giugni, com 44 pontos; Terceiro lugar: Sergio Del Porto e Mauricio Azevedo, com 43 pontos. Os campeões disputarão a final Nespresso no São Fernando Golf Club.

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1. Mario Lima, Geraldo Vieira, Sergio Fernandes e Flavio Lattes 2. Tuna Andrade, Giampaolo Michelucci e Claudio Raupp 3. Reinaldo Piscopo, Cacá Vieira, Rony Blinder e Luiz Carlos Martins

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4. Jackson Silva, Rubens Martire, Waldemir Pettena e Gonzalo Cassarino 5. Fernando Lomonaco, Luis Eduardo AraĂşjo, Tito Higgins e Pedro Vergani 6. Elton Donato, Eduardo Foz, Ricardo Pavan e Paulo Giugni 7. Marcos Maluf, Marina Maluf e Elian Trabulsi 8. Carolina Katsurayama, Gabriela Katsurayama, Paulo Katsurayama e Patricia Katsurayama 9. Massami Uyeda Jr, Massami Uyeda, Luciano Leo e Angelo Ferrari 10. JosĂŠ Eduardo Carvalho, Melissa Carvalho, Roberto Zancaner e Carlos Ernanny.

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1 1. Gilberto Pereira, Tasso Pereira, Eduardo Costa e Paulo Costa 2. Angelo Ferrari, Luciano Leo, Massami Uyeda e Massami Uyeda Jr. 3. Rogério Picanço e Jorge Carneiro 4. Tuca Gantus, Jaqueline Oliveira, Antonio Gantus e Beto Dias 5. Ralph Rocha, Willen Bon, Paula Blinder e Adriana Martire 6. Rogério Picanço, Celso Ogawa, Mariana Ogawa e Jorge Carneiro

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EMOÇÃO NA FINAL

M AT C H P L AY DUPLAS 2016

A final do torneio Match Play Duplas 2016, que teve seu início em abril, foi realizada no dia 25 de junho. Dezesseis duplas participaram: 15 classificadas no Qualifying realizado em abril, mais a dupla campeã do ano passado. Com simples eliminação, chegaram na grande final as duplas Luis Henrique Araujo e Moni Lati, e Diogo Pereira e João Paulo Silveira. Após uma partida emocionante, Diogo Pereira e João Paulo foram os campeões de 2016. Parabéns aos participantes e aos campeões!!

A L B AT R O Z LUCIANO LEO JR

TIRO PRECISO Luciano Leo Jr acaba de escrever seu nome no seleto quadro de Albatroz do Fazenda da Grama. No Buraco 5, de par 5, o associado acertou o buraco em duas tacadas (3 a menos do par). Usando sua madeira 3, ele acertou um lindo tiro de 263 jardas para a bandeira. O jogador teve como testemunhas de sua maestria a mulher, Marina Raymundo Leo, Claudia Rappa e Tasso Pereira. Parabéns!

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HOLE IN ONE DE FERNANDO LOMONACO

HALL DA FAMA Fernando Lomonaco entrou para o seleto grupo de golfistas que acertaram um Hole in One no Fazenda da Grama no dia 25 de março. Acompanhado por Giampaolo Michellucci, Cláudio Raupp e Carlos Barros, ele entrou para o grupo dos felizardos usando um ferro 6 e acertando um tiro certeiro de 148 jardas no Buraco 2. Parabéns!

HOLE IN ONE DE RONALDO LOSCHI

TACADA CERTEIRA Na tarde do dia 14 de maio, um sábado, o associado Ronaldo Loschi acertou um lindo Hole In One no Buraco 2. Com uma tacada de 158 jardas para a bandeira e usando Ferro 6, Ronaldo Loschi entrou para o quadro do Club House em alto estilo e estava acompanhado por seu sobrinho, Lucas Mello. Congratulações ao felizardo!

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TA Ç A GRAMA X BARONEZA

VITÓRIA DO TIME DA CASA Uma vez por ano, os clubes Fazenda da Grama e Quinta da Baroneza disputam a tradicional Taça Eng. Oscar Americano de Caldas Filho. Em 2016, o torneio foi realizado no dia 3 de junho, uma sexta-feira. Apesar do tempo instável, a equipe do Fazenda da Grama compareceu e finalizou belas tacadas, conquistando a vitória. Parabéns aos jogadores e jogadoras do clube!

1 1. Pedro Vergani, Rony Blinder, Massafumi e Julio Cassins 2. Confraternização Grama VS Baroneza 3. Equipe Fazenda Da Grama 4. Silvia Nishi e Renato Velloso

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TAÇA DO CAPITÃO

C A P TA I N ’ S C U P RACE TO ARUBA

O torneio Captains Cup 2016 atraiu vários golfistas no dia 4 de junho, um sábado. Feita para celebrar a atuação do capitão do campo, Pedro Martins, a disputa normalmente abre o calendário de eventos do ano, mas foi prorrogada por conta de fortes chuvas que impediram o jogo. Válido como classificatória para o Race to Aruba, teve como campeão João Paulo Silveira, que vai compor a equipe brasileira que disputará o Aruba International Pro Am. Ele se sagrou campeão na Categoria A, que teve como vice Luciano Leo Jr; na Categoria B, venceram Mariana Ogawa, em primeiro, e Rogerio Picanço, em segundo. O Near Pin foi do golfista Alexandre Martins.

1. Celso Ogawa, Jorge Carneiro, Pedro Martins e Tom Zé Dias 2. Willen Bon, Ilka Batista, Karin Parodi, Paulo Pimentel, Rogério Picanço, Sergio Del Porto e Luigi Valentino 3. Willen Bon

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F E S TA J U N I N A

DELÍCIAS DE SÃO JOÃO Realizado em 25 de junho, dia ensolarado e alegre, o Arraiá da Grama foi um verdadeiro sucesso. As crianças divertiram-se com brincadeiras típicas, pula-pula, barracas de comidinhas e até dançaram a quadrilha, bem à moda caipira. O clima de roça também definiu os divertidos e criativos figurinos da turma.

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1. Sophia e amigo 2. Trio do forrรณ 3. ร lvaro e amigos 4. Pingo e Cacรก Vieira 5. Helen,Pingo e Nicole 6. Joaquim 7. Sophia e Rico 8. Bernardo e Patricia

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GRAMA NO MUNDO

Por Jorge Adati

EMOÇÃO NA ESTREIA DO CAMPO OLÍMPICO

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uma dessas tardes de terça-feira quando usualmente Massafumi Wakabayashi, Rony Blinder e eu nos encontramos para fumar um cubano, surgiu o convite feito pelo Paulo Pimentel para participar da oportunidade única de sermos os primeiros amadores a estrear o campo de golfe antes da Olimpíada do Rio. Poder participar desse evento único na vida, depois de o golfe ter ficado fora dos Jogos por 117 anos e ainda em nosso país, o Brasil, nos acendeu um brilho e um desejo que foi estendido além da roda habitual dos charuteiros e chegou aos amigos golfistas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Dois foursomes foram rapidamente montados. Os membros do Grama: Massafumi Wakabayashi, Rony Blinder, Massami Uyeda Jr., Marcos Guerra e eu. Somaram-se ao nosso grupo os golfistas Gustavo Bursztyn, do Rio de Janeiro, Sergio Magalhães, Rubens do Amaral e Paulo Hendges. Este último, aliás, é o primeiro campeão amador brasileiro no novo campo olímpico. Para não perder o dia histórico, chegamos ao Rio de Janeiro no dia anterior e, como a ideia era uma viagem de golfe, nada melhor que nos preparar jogando! O campo escolhido foi o Itanhangá Golf Clube, que fica no mesmo bairro do novo campo, a Barra da Tijuca. Aliás, uma dica preciosa para depois da Olimpíada: em uma esticada rápida ao Rio de Janeiro, jogar em dois campos de excelente qualidade (Itanhangá e o novo campo olímpico) e ainda, de quebra, curtir uma praia, boa culinária e bons hotéis na Barra da Tijuca. O hotel escolhido por nós foi o novo da rede Windsor, o Hotel Windsor Marapendi, com diárias a partir de R$ 500 (a confirmar) nos finais de semana. Outra dica de hotel de excelente qualidade, este um pouco mais próximo do campo olímpico, é o Hotel Grand Hyatt Barra, onde ficou hospedado o Paulo Hendges, que falou muito bem do local, pois tem uma infraestrutura de resort, onde a família pode curtir um acesso direto à praia no melhor estilo pé na areia e os três restaurantes fantásticos. Em relação à culinária da Barra da Tijuca recomendamos dois restaurantes: a Churrascaria Rio Brasa (Av. Ayrton Senna, 2.541, fone (021) 2199-9191), que é um ótimo rodízio de carnes; e a filial do nosso amigo golfista Mario Nagayama, o Naga (Village Mall, Piso L3, Loja 302, fone (021) 3252-2698). Vá de toro (atum gordo), barriga de salmão e atum selado, com degustação de saquê. O GRANDE DIA No sábado, dia 16 de abril de 2016, shot-gun às 10 horas. Apesar de a proposta é ser um campo de golfepúblico, a infraestrutura “temporária” do club house que encontramos é muito boa, ampla e moderna. Quem precisar pegar um voo logo após uma partida no campo vai encontrar uma boa estrutura de armários e chuveiros. É recomendado, também, para uma reunião de negócios no Rio de Janeiro com um cliente, onde é possível, depois de uma reunião, pela manhã, jogar no campo olímpico à tarde.

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O driving range tem um excelente tamanho e é bem plano, para se ter uma ideia boa do voo da bola e das distâncias que você pode conseguir com cada taco. Não se esqueça de que ao nível do mar “a bola anda menos”, ou seja, bata sempre um taco a mais para a distância que escolher, mas cuidado com o vento, que também pode ser traiçoeiro. Os caddies mais experientes do Itanhangá já sabem que pela manhã o vento sopra para o mar e à tarde para a terra. O layout do campo, desenhado pelo britânico Gil Hanse, vencedor da concorrência entre as maiores empresas de design do mundo, é links. E pudemos comprovar a feliz escolha dos organizadores, pois o campo tem partes bem modernas em volta dos greens, com perfeitas ondulações e bancas extremamente caprichosas e bem desenhadas. Nos fairways, essa integração com a vegetação local denota o cuidado e a qualidade com que o campo foi construído, respeitando com poucas intervenções a topografia do local escolhido. Ou seja, o campo é plano com sutis subidas e descidas, mas cheio de desafios, como lagos e bancas bem posicionadas. Um espetáculo, um campo de qualidade internacional, novinho em folha, que estará disponível para todos nós após a Olimpíada e a apenas uma hora de voo de São Paulo, que maravilha! Algo que só encontraríamos na Bahia, se pensarmos em uma boa praia com golfe e boa infraestrutura, ou mesmo no Caribe ou em Miami. Já temos aqui, bem pertinho da gente!

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A DESPEDIDA DO SOL Renato Buranello registrou o colorido final de tarde outonal a partir da Casa do Lago, no dia 11 de junho.

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