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ed. 33 • março de 2013

REVISTA FAZENDA DA GRAMA • EDIÇÃO 33 • MARÇO 2013

PAZ, AMOR E Pé DIREITO

Festa de ano-novo, torneios e

eventos beneFicentes agitam a sede

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FOTO: MURILO MATTOS / CRIAÇÃO: INSPIRE DESIGN LAB


EDITORIAL

As festas de fim de ano trazem melhores oportunidades de tempo para nos dedicarmos à leitura dos jornais que recebemos pela manhã. Foi justamente no dia de Natal que tive a felicidade de ler no jornal Folha de S. Paulo, um artigo assinado por Denise Fraga intitulado “A mesa amarela”. Iniciei sua leitura e logo me interessei por seu singelo conteúdo. Ele narra a história de uma mesa revestida de fórmica de cor amarela, que fazia parte de uma sala da casa de sua bisavó. O artigo historiava os acontecimentos que ela presenciou em sua infância, em torno dessa mesa de reminiscências. Era nela que a família se reunia e era nela que tudo acontecia. Em sua memória, ela lembrava de sua bisavó recortando moldes de vestidos, da tia corrigindo provas de seus alunos e de outros fatos que ocorreram ao seu redor. O artigo me trouxe à lembrança a jabuticabeira da casa de minha avó, onde no tão esperado mês de outubro, a árvore bendita se esmerava em abastecer a “gula familiar” com sua generosa oferta de deliciosos frutos. Guardo até hoje a imagem do ataque à pobre árvore e da disputa dos primos pelas jabuticabas graúdas. Todos nós temos nossas “mesas amarelas”. São amigas ocultas que guardam fatos que nos ocorreram e lembranças imorredouras. São verdadeiros alicerces que nos dão a segurança necessária para os enfrentamentos de nossa vida. É uma grande felicidade preservar a memória de um tempo que já passou. A todos os amigos leitores, espero que tenham tido um Natal muito feliz e faço meus votos de que os acontecimentos em suas “mesas amarelas” em 2013 sejam de luz, esperança e realizações. Por aqui ficamos. Até a próxima vez. Aluizio Rebello de Araújo

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A PAIXÃO QUE MOVE Nesta edição reunimos várias histórias de pessoas com verdadeira paixão pelo que fazem. A impressão que se tem é de que esse é um ingrediente indispensável do sucesso: você já conheceu alguém bem-sucedido que não gosta do que faz? A sua revista está cheia de exemplos de profissionais cheios de garra e amor pelo trabalho. Gilberto Elkis, que está lançando um livro em parceria com o sommelier Manoel Beato, inova e ousa a cada novo jardim, como se fosse um iniciante. Selma Tammaro revela à jornalista Renata Turbiani não se deixa aprisionar na armadilha do fácil: o que poderia ser um convite para a acomodação é combustível para tentar melhorar ainda mais seus projetos arquitetônicos. Samuel Seibel, da Livraria da Vila, expande seus negócios a partir da força e da dedicação diárias − isso sem deixar de lado os treinos para as provas de triatlo que disputa pelo mundo. Etel Carmona e Carlos Motta, dois apaixonados por madeira e design, unem-se para reeditar uma série de cadeiras finamente desenhadas pelo arquiteto. Temos também uma reportagem sobre o Projeto Guri, que educa e abre as portas da sensibilidade de crianças por meio da música, e um passeio pelos recantos menos conhecidos da Polinésia Francesa, ambos por Luiz Cláudio Rodrigues. Veja também as festas e torneios realizadas na Fazenda da Grama e o evento beneficente que ajudou a angariar verbas para os projetos sociais do Hospital Albert Einstein. Boa leitura e até a próxima!

QUEM FAZ

Alexandre Staut

Denilson Milan

Rosane Aubin

Nina Franco

Renata Turbiani

Kevin Bulman

Sylvio Telles

Foto de capa: Paola Luzzati Otero CONTATOS FAZENDA DA GRAMA Pabx. 11 4591-8000 Clubhouse Starter 11 4591-8001 Clubhouse Bar 11 4591-8003 Clube 11 4591-8004 Administração Juan Higuera Romero (gerente geral) 11 4591-8010 Eng. Antonio (construções) 11 4591-8018 Administração Regina (assistente) 11 4591-8012 Administração Sandra (assistente)11 4591-8011 Administração Sabrina (assistente) 11 4591-8015 Administração Eng. Sylvio (greenkeeper) 11 4591-8017 CONSELHO EDITORIAL Luís Eduardo Americano Araújo, Fernando Viana Lomonaco e Denilson Milan

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Diretor Executivo – Denilson Milan Publisher – Rosane Aubin Direção de Arte – Nina Franco (inspiredesignlab.com.br) Colaboraram nesta edição – Alexandre Staut, Luiz Cláudio Rodrigues, Renata Turbiani, Renata de Farias, Kevin Bulman e Sylvio Telles (texto), Silvana Marli (revisão) PARA ANUNCIAR – Tel. (11) 3521-7329 Denilson Milan – denilson@fortunacom.com.br www.facebook.com/fortunacom A revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. As pessoas não listadas no expediente não estão autorizadas a falar em nome da revista ou a retirar qualquer tipo de material sem prévia autorização emitida por carta timbrada da redação.

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O Condomínio Fazenda da Grama acaba de acertar em cheio na escolha de sua segurança

Áquila Tecnologia em Segurança

Com mais de 12 anos de experiência em diferentes segmentos de mercado, a Áquila é referência na prestação de serviços de tecnologia em segurança para proteção de perímetros. Através dos equipamentos de segurança da Speedrite, marca da qual é representante. A empresa oferece soluções que se adequam a realidade de cada cliente de forma moderna e inteligente. A Áquila Segurança foi escolhida pelo Condomínio Fazenda da Grama para implantação da solução Speedrite em seu perímetro para garantir um dos itens mais importantes do empreendimento – a sua tranquilidade e a da sua família. Entre em contato com Áquila: Minas Gerais: (31) 3297-8840 • São Paulo (11) 7912-7676 • www.aquilasegurança.com.br

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sumรกrio

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Boas Novas Loja em Pinheiros e hotel de Paris resgatam charme antigo com roupa nova

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arquitetura Selma Tammaro: conforto e elegância à beira-mar

26 oBjetos do desejo Verde em alta 28

Paisagismo Gilberto Elkis: os jardins são como bons vinhos

34 goLF tiPs Para acertar o chipping 36

Bate-BoLa Nacho Filgueiras promove evento beneficente na Califórnia

38 torNeio Einstein arrecada R$ 650 mil 44

viageNs Segredos da Polinésia Francesa

50 desigN Etel Carmona e Carlos Motta: paixão por madeira 56

CuLtura Livraria da Vila: franca expansão com Samuel Seibel

58 rePortagem Radares ganham mais eficiência 60

Por deNtro do CamPo Designer Brian Costello visita o campo da Grama

62 soCiaL Projeto Guri ensina o amor pela música 70

eveNtos Réveillon e encontros agitam a sede

89 grama No muNdo Um passeio pelo Celebration, em Orlando 90

jaNeLa Eduardo Foz registra o por do sol

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boas n o va s

Uma loja com memória Os alegres e joviais móveis do Estúdio Glória, da designer Karina Vargas, ganharam um espaço de exposição totalmente em sintonia com seu estilo. A designer, conhecida por dar nova vida a peças antigas usando técnicas e tecidos especiais garimpados pelo mundo, abriu uma nova loja na Rua Mateus Grou, número 576, em Pinheiros, no espaço em que uma famosa padaria formava filas quilométricas durante a Segunda Guerra Mundial. Karina aproveitou as instalações antigas, que incluem a Casa Fúcsia, garagem, jardim e depósito de farinha, recuperou antigas portas, janelas e pisos e deixou tudo com cara de Estúdio Glória. Ela sugere roteiros que resgatam a memória do local com sinalização dentro da loja, que também pode ser usada para pequenos eventos de empresas ou festas. estudiogloria.com.br

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Beleza interior O Hotel Marignan, na rua parisiense de mesmo nome, estrategicamente localizada entre as avenidas Montaigne, George V e Champs Elysées, reabriu no final do ano passado após uma reforma geral e irrestrita. Agora um hotel butique, tem 50 acomodações totalmente remodeladas pelo designer de interiores Pierre Yovanovitch. Ele criou ambientes que lembram a clássica decoração escandinava, com cores claras e tranquilas, o que deixou o hotel aconchegante e confortável, sem perder a graça parisiense. Alguns terraços têm vista de tirar o fôlego para a Torre Eiffel, uma sala de cinema acomoda mais de 20 pessoas e o bar e o restaurante já eram bem frequentados e célebres mesmo antes da reforma. Uma feliz união entre beleza interior e exterior. www.hotelmarignan.fr

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ARQUITETURA

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Refúgios tRopicais A arquiteta Selma Tammaro sabe como ninguém dar sofisticação a residências praianas Por Renata Turbiani

Por Renata Turbiani Fotos Imago Studio

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depta do pé-direito duplo, da simplicidade e do uso de muitas cores em cada projeto, a arquiteta Selma Tammaro, que comanda o escritório Tammaro Arquitetura desde os anos 1980, sabe como ninguém dar sofisticação a residências praianas. Dona de um estilo descontraído, ela diz que o resultado que almeja é transformar o sonho de seus clientes em realidade. Apesar de assinar projetos em diversas cidades do Brasil e até no exterior – especialmente no Canadá, onde morou por algum tempo –, Selma não consegue esconder sua paixão pelo litoral. Tanto que escolheu três residências situadas no Condomínio Costa Verde Tabatinga, em Caraguatatuba, no Litoral Norte de São Paulo, para apresentar nesta reportagem. “Apesar de ficar em uma praia, esse residencial tem uma condição geográfica bastante interessante por estar situado em uma faixa de areia entre a Serra do Mar e a cidade de Caraguatatuba. Todos os proprietários e seus convidados, assim como todo o staff do condomínio, têm o privilégio de desfrutar paisagens diferenciadas durante todo o dia. Eles podem escolher o que desejam contemplar, o mar ou a montanha”, comenta Selma. Concebidas para serem mais do que simples residências, esses refúgios tropicais vão além das tradicionais casas de veraneio. Nesse tipo de projeto, a arquiteta valoriza ao máximo a luminosidade natural, a mistura de cores e os elementos rústicos, sempre com muitos toques contemporâneos. “Projeto essas casas para a família. No topo das minhas aspirações estão conforto, bem-estar e aconchego. Por conta disso, saunas, home theaters, áreas de lazer, espaços gourmets, bares e piscinas não podem faltar”, complementa Selma.

DenTRo e foRa: a arquiteta procurou promover integração entre áreas externas e internas e favoreceu a entrada de luz natural

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RecanTo veRDe: a proprietária escolheu a cor e Selma usou o mesmo tom para revestir a piscina

Estilo praiano E muita lEvEza “Essa casa fica em um terreno de 800 metros quadrados – a área coberta construída é de 600. Executada para um empresário italiano e sua família, ela foi concebida baseada em outra residência que projetei. Esse cliente viu e ficou apaixonado, mas tivemos de fazer algumas modificações. Primeiro porque as necessidades dessa família eram diferentes, e segundo porque não seria bacana ‘copiar’ algo, ainda mais dentro do mesmo condomínio. Fiz algumas adequações e os proprietários aceitaram. A partir daí tive de superar o meu próprio desafio. Confesso que foi o mais difícil dos mais fáceis projetos que já tive em minhas mãos. Essa é uma residência com dois pavimentos, composta de oito suítes, living, sala de refeições, cozinha integrada, lavanderia, despensa, lavabo na área externa, home theater, varanda, espaço gourmet e grande piscina com spa integrado. A decoração é bem praiana e quase todos os móveis, da Artefacto B&C, são de fibra sintética ou natural, recebendo tecido sunbrella, da Regatta, nas proteções. Nessa casa foquei a integração das áreas sociais e externas, valorizando o branco, as diferentes tonalidades de azul e o toque rústico dos móveis. A arquitetura em si é bem contemporânea, mas com toques tropicais. Digo que é um estilo praiano brasileiro, uma espécie de bangalô aumentado e repaginado. Como sou adepta de usar o máximo possível de iluminação natural, é daí que vêm os grandes vãos e o pé-direito duplo.” Cor dEtErmina o tom “Essa casa está sempre lotada. Os moradores e seus amigos e familiares realmente aproveitam o que ela tem para oferecer. Trata-se de uma residência com 720 metros quadrados de área total e com uma área de mais 800 de jardim com direito a casa de bonecas, árvores frutíferas para os pássaros, praça

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e grande gramado para jogar futebol. Ela é toda cercada por várias espécies tropicais, como palmeiras, cicas, bromélias... A área de jardim é privilegiada e muito bem cuidada. Cem por cento projetada e executada por mim, tem três pavimentos e mais dois meios andares. Esse jogo de meios andares deu movimento, privacidade e uma dinâmica única à residência. Também proporcionou uma ventilação própria, tornando-a mais refrescante. O conceito mescla a arquitetura mediterrânea com a brasileira. Mantive determinados detalhes muito usados na Itália, como molduras nas janelas e grande telhadão, mas com um toque mais moderno. A decoração foi elaborada a partir da exigência da cliente em relação à cor que ela escolheu, esse belo tom de verde. Usamos muito ton sur ton. No pavimento térreo temos, no primeiro patamar, o living dividido em quatro ambientes: estar, com sofás revestidos em tecidos de linho em tons neutros, e mesa de centro em madeira, sala de jantar, saleta de bate-papo bem informal com duas poltronas namoradeiras, home theater, a cozinha, lavanderia, despensa, varanda, espaço gourmet com forno de pizza, área de lazer com spa e piscina aquecida com cascata e revestida com pastilhas da NGK, também na cor verde, e um gazebo feito de madeira, coberto com vidro e protegido com cortinas em tecido sunbrella da Regatta. Atrás do gazebo foi feita uma parede viva para manter o calor distante. Nesse mesmo pavimento temos também quatro suítes, uma rouparia e uma adega. No subsolo há vagas para dois carros, carrinho de golfe e as motos da família, além de uma suíte, um depósito e um banheiro de empregados. No andar superior fica o mezanino, que conta com uma mesa de carteado e um ambiente de TV com um sofá tipo chaise. É um espaço para relaxamento. Já no patamar do segundo piso encontram-se outras quatro suítes.”

cláSSIco RenovaDo: a residência em Alphaville tem a janela da sala com vista para a piscina e pédireito duplo na lateral, o que confere mais claridade ao interior

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aSSIm na pRaIa como na cIDaDe: com spa, jardim, sauna e jardim que se une à areia da praia, a casa de veraneio segue padrões urbanos sem perder a descontração

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Casa dE vEranEio Com alma urbana “Pensada para uma família numerosa e que adora receber parentes e amigos, essa residência privilegia conforto, bem-estar e praticidade. Sendo uma família grande (casal com quatro filhos) e dinâmica, eu tinha por obrigação deixar a casa moderna, sofisticada, mas mantendo a informalidade, funcional e aconchegante. Os proprietários queriam um local de encher os olhos. Ela foi criada dentro de um conceito em que toda a área social se integra com a área de lazer e as áreas de serviços dão suporte direto a todos os setores. A construção toma 1.200 dos 1.600 metros quadrados do terreno e se ergue em dois pisos, além do subsolo, com linhas retas, porém clássicas. No subsolo de 300 metros quadrados estão garagem para oito automóveis, adega, hall social, depósito, banheiro, abrigo do gerador e casa de bombas. No térreo, um espaço de 720 metros quadrados, estão distribuídos a redidência do caseiro, lavanderia, despensa, cozinha, guarda-louças, sala de jantar, bar, living com 110 metros quadrados, lavabo, home teather, dois apartamentos com dois quartos e um banheiro, espaço gourmet, varanda de 200 metros quadrados com vários ambientes, sauna, piscina com borda infinita, decks molhados nas duas extremidades, spa e um grande jardim que se une à areia da praia. O andar superior, por sua vez, é todo destinado à família. Lá ficam as quatro suítes completas dos filhos e a suíte máster, e essa é separada das demais por uma passarela sobre toda a área social e o hall de entrada. Também no pavimento superior fica o home theater da família, uma copa de apoio e uma rouparia. Todas as suítes têm varanda, o que as torna um lugar de relaxamento e privacidade caso hóspedes ou proprietários necessitem de um ‘canto’ sossegado mesmo com a casa cheia. O estilo dessa residência é moderno e foi escolhido por mim junto com o cliente. Os proprietários queriam fugir do estereótipo praiano, mas sem perder a praticidade. No living, os quadros do artista plástico Gustavo Rosa dão um ar de descontração na decoração, assim como o tapete colorido e os objetos que remetem ao mar, como corais e conchas. Os sofás brancos, os espelhos e as mesas de acrílico conferem sofisticação ao ambiente. ”

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eSpaço jovIal: no ambiente de 116 metros quadrados criado para a Casa Cor, preto, branco e piso colorido

loft jovEm na Casa Cor No ano passado, a arquiteta Selma Tammaro participou da 26a edição da Casa Cor, em São Paulo, em 2012. Para o evento, concebeu o Loft no Campo. Segundo a profissional, o projeto foi inspirado em uma nova geração de jovens, com idade entre 25 e 30 anos, que deseja a independência, mas não está pronta para a vida fora dos limites da casa dos pais. Em um ambiente de 116 metros quadrados ficavam distribuídos hall de entrada, quarto, sala, banheiro, espaço gourmet, pátio externo e jardim, além de um spa com espreguiçadeiras. “O espaço gourmet foi um dos meus preferidos. A cor preta quase predominava, mesclando com o branco das cadeiras, e o piso foi um charme à parte”, analisa Selma.

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OBJETOS DO DESEJO

restauro criatiVo O Estúdio Glória é especializado em recriar e restaurar peças antigas, como é o caso do bufê dos anos 1950 que ganhou nova vida com pintura em diferentes tons de verde. www.estudiogloria.com.br

abaJur ao Gosto O abajur Se Vira, de Guto Requena e Maurício Arruda, foi criado para dar ao usuário opções de uso de acordo com a necessidade ou vontade. Estrutura de alumínio e luz em LED. Na Bertolucci. www.bertolucci.com.br

duPLamente Verde A marca Berekat Hali aproveita tapetes antigos para criar um verdadeiro mosaico de retalhos que depois é tingido em cores fortes e modernas. Na ByKamy, com 4,21 por 3,21 metros. www.bykamy.com

cLÁssico em noVa cor A linha de cadeiras Tajá, criada em 1978 pelo designer Sérgio Rodrigues, agora faz parte do portfolio da Butzke, que lançou a peça em verde-esmeralda para esta temporada. www.butzke.com.br

beLeza orientaL O azulejo Arabic, da pavão Revestimentos, recria as tradicionais padronagens geométricas árabes em cores cheias de vida e alegria. www.pavaorevestimentos.com.br

eLeGÂncia VersÁtiL Feito de linho e com 80 centímetros de diâmetro e 35 de altura, o pufe Neuss traz as estampas elegantes da Missoni Home. www.missonihome.com.br

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GLamour e ousadia A poltrona Art Deco, da marca alemã Kare, é perfeita para quem tem estilo e ousadia. É feita de madeira, poliéster e poliuretano. www.kare-saopaulo.com.br

muLtifacetado Em cristal Murano feito a mão, o vaso Paloma tem design de Ivan Baj. www.collectania.com.br

centro da festa O bar Akbal, do designer Carlos Alexandre, tem pés de madeira maciça e acabamento em laca colorida. www.clami.com.br

sob as foLhas À venda na Decameron, o guardasol Shadylace filtra os raios de luz com uma trama de folhas: fica fácil imaginar que você está debaixo de uma árvore. É feito de poliéster, madeira e resina dourada. www.decamerondesign.com.br

Luz e sombra As lâminas modulam a intensidade da luz na luminária de mesa Gemmy, da marca italiana Slamp. À venda na Eurolight. www.eurolight.com.br

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PAISAGISMO

COMO UM BOM VINHO Gilberto Elkis lança livro que relaciona os jardins e a bebida em parceria com o sommelier Manoel Beato Por Renata de Farias Fotos Renato Elkis

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m dos nomes mais requisitados do país quando o assunto é paisagismo, Gilberto Elkis acabou de lançar o primeiro livro, Degustação de paisagens (Editora Tempo, 192 páginas, R$ 179). Nele, retrata a história dos jardins fazendo uma analogia com os vinhos. Um projeto ousado e diferente, assim como o próprio autor – coautor, na verdade, já que quem escreveu mesmo a obra foi o sommelier Manoel Beato. Com milhares de projetos em seu currículo, Gilberto Elkis é um pesquisador incansável. Está sempre em busca de novas tecnologias, materiais e formas para, em cada trabalho, superar as expectativas de seus exigentes clientes. E ele sempre consegue. Até mesmo quando questiona a própria audácia. Caso da piscina vermelha do Hotel Unique, em São Paulo. “Como tudo é irreverente na arquitetura do Unique, quis acompanhar e dar mais movimento às formas e texturas do jardim, além de oferecer um novo visual aos hóspedes e visitantes. A cor vermelha da piscina foi uma decisão difícil, pois poderia ou não ficar fantástico. Mas foi um alívio constatar que com essa ousadia consegui dar um brilho novo e inusitado ao local”, confessa. Na entrevista a seguir você conhecerá melhor esse profissional tão eclético. Saberá, por exemplo, que ele tem diversas coleções − pinguins, chapéus e motos são algumas delas −, adora acrescentar elementos de água em seus projetos, como fontes e cascatas, e não é muito fã de vasos ou esculturas de plástico. Fazenda da Grama – Você acabou de lançar o livro Degustação de paisagens... Gilberto Elkis – O livro conta a história do paisagismo desde os primórdios até os dias atuais, de uma forma poética e descontraída, muitas vezes inspiradora. Fruto de uma analogia entre o paisagismo

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e a divisão entre o Velho e o Novo Mundo, o livro também divide sua narrativa em dois capítulos (Raízes e Metamorfoses). São 192 páginas escritas pelo sommelier Manoel Beato e editadas pelo artista plástico e multimídia Ricardo van Steen, com fotos do meu irmão Renato Elkis. O primeiro capítulo começa no vinhedo de um convento medieval, avança por jardins imponentes que seguem o tradicional paisagismo francês, robusto e geométrico, passa por jardins com influência mais inglesa, com pinceladas de gramas e “vegetação solta” em seu entorno, e chega aos jardins do tempo das colônias, quando as sementes passaram a viajar pelo mundo. Mesclando sempre os comentários inteligentes do Manoel Beato com as imagens clicadas pelo Renato, somos envolvidos pela metamorfose dos arranjos, que no segundo capîtulo tornam-se modernos, audaciosos, luxuriantes. Esse era um projeto antigo? Eu sempre quis levar para as pessoas a possibilidade de visitar os projetos paisagísticos que desenvolvi até hoje, ainda que por meio de um livro. Foi assim que convidei o sommelier Manoel Beato para escrever num enfoque mais conceitual, como se o leitor estivesse realmente visitando o jardim, como se estivesse conversando neste jardim e com este jardim. Foi assim que surgiu a ideia da analogia ao vinho. Afinal, um bom vinho saboreia-se lentamente, pausadamente, assim como acontece com um jardim, onde saboreamos as sensações que ele traz. E já tem planos de lançar outros livros? Este é o primeiro livro de uma série que venho trabalhando com a Editora Tempo, do meu grande amigo e editor de Degustação de paisagens, Ricardo van Steen. A ideia é sempre convidar um expert de algum segmento para mesclar sua experiência à minha. O próximo tema será culinária. De onde veio a sua paixão por plantas e flores? Tudo começou com uma viagem que meus irmãos, minha mãe e eu fizemos com o meu pai pelo

História de ousadias: o livro traz as inovações e invenções do paisagista

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Clientes exigentes: soluções sob medida para residências e a surpreendente piscina vermelha do Hotel Unique

litoral de São Paulo. Não havia asfalto, precisávamos atravessar estradinhas de terra, trilhas, fazendas, grandes extensões de areia e, às vezes, até esperar a maré baixar para passar com o carro. Fizemos o percurso devagar e eu fiquei impressionadíssimo com a variedade de plantas daquela região. Suas cores, formas, texturas e, o mais incrível, a maneira harmoniosa como tudo compunha um cenário perfeito, irretocável. Lembro como paralisei diante de uma bromélia. Nunca tinha visto nada igual, ela era linda demais! Ainda tentei convencer meu pai, médico imunologista, a abrir no Guarujá (litoral de São Paulo) uma loja de plantas tropicais, mas o sonho dele era que fossemos médicos. Já na idade adulta, apesar de ter cursado administração, não levei adiante, preferi a companhia das plantas, da terra, dos projetos paisagísticos... Abri a minha primeira empresa com uma sócia, mas depois de algum tempo alcei voo solo. Já são 22 anos de profissão e tenho a sorte de contar com clientes maravilhosos que pedem que eu realize os seus sonhos de jardim. O que os jardins representam para você? Representam a vida, a essência inerente à natureza, às plantas, às estações, à beleza que um bom projeto proporciona. E, sobretudo, representam também a minha vida, a profissão que escolhi e que encaro com verdadeira paixão! Soube que é um grande colecionador. De onde vem isso? É, sou sim. Possuo várias coleções, mas as mais importantes são as de pinguins, chapéus e motos. Acho que essa vontade de colecionar vem da paixão que tenho pelas coisas e por viajar pelo mundo atrás de novas histórias e novidades. Você é bastante reconhecido pela ousadia. Como mescla seus gostos e conceitos com os do cliente? Quando o cliente procura o meu escritório, nem sempre ele tem em mente o que quer para o seu projeto, muitas vezes sou eu e minha equipe quem damos o “norte” para ele. Um bom bate-papo e o reconhecimento da área que será trabalhada nos dá imediatamente a proporção do projeto que será feito naquele local. Na verdade procuro sempre captar o desejo do cliente, e dentro disso, o projeto vai ganhar expressão. O meu desejo é o de atender ao cliente e sigo isto como uma meta, mas sempre com a minha criação e o meu conceito embutidos. Já chegou a ter problemas? Não chamaria de problema, mas sim de adaptações. É natural que ao longo do desenvolvimento de um projeto ocorram modificações. Os clientes que procuram o escritório já conhecem e confiam no meu trabalho, no máximo uma alteração ou outra é feita, mas são pontuais. Raramente um projeto é modificado na íntegra. As primeiras conversas com o cliente são cruciais, daí é que tiro a matéria- prima para o conceito final do jardim. Como define o conceito dos projetos? E onde busca inspiração? Ao desenvolver um projeto paisagístico busco inspiração nas mais diversas formas de expressão da arte, já que o paisagismo é uma atividade que envolve várias áreas. Além de técnicas específicas, é preciso ter conhecimento botânico e comprometimento ecológico. Você valoriza muito o uso de água. Por quê? A água, além de sua simbologia ligada à vida, traz grande versatilidade plástica ao

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jardim. Quando usada como espelho, por exemplo, reflete o céu ou as espécies próximas. Já em seu visual cristalizado, que é o cair das fontes, proporciona um movimento suave e contínuo, frescor, barulho agradável... A placidez da água tem efeito restaurador e energizador. Tem um projeto favorito? Sem nenhuma pretensão, todos os projetos que realizei têm uma história, um cliente, uma inspiração. Difícil eleger o favorito. Acho que todos eles levam minha alma, minha vontade de atingir a perfeição a cada trabalho e atender aos sonhos dos mais exigentes clientes. E qual o mais ousado que já criou? Seria a piscina vermelha do Hotel Unique, em São Paulo? O projeto do Hotel Unique, um dos ícones da arquitetura de São Paulo, de fato foi um dos mais marcantes da minha carreira. Para entrar em absoluta harmonia com a arquitetura contemporânea era necessário ousar. E foi o que fiz, a começar do hoje inconfundível tapete de pedras no térreo que envolve toda a forma inusitada e irreverente do prédio de Ruy Ohtake. Em um dos melhores lugares para curtir o fantástico e sensacional skyline de São Paulo usei uma invejável coleção de cactos e suculentas para desfilar ao lado da marcante piscina vermelha. O resultado desse projeto, um jardim contemporâneo de 120 metros quadrados, foi concebido para acompanhar o dinamismo da própria paisagem de São Paulo, o constante vaivém dessa nossa cidade pulsante. No Unique não poderia ser diferente, como tudo é irreverente na arquitetura, quis acompanhar e dar mais movimento às formas e texturas do jardim, e oferecer um novo visual aos hóspedes e visitantes. A cor vermelha da piscina foi uma decisão difícil, pois poderia ou não ficar fantástico. Mas com a decisão realmente tomada, foi um alívio constatar que com essa ousadia consegui dar um brilho novo e inusitado ao local. O que faz um bom projeto paisagístico? Um projeto de paisagismo para ser bom tem de ter, acima de tudo, uma harmonia entre o natural e o construído, e as premissas iniciais

para desenvolvê-lo englobam as condições climáticas do local, as dimensões do espaço disponível, as espécies existentes, as edificações ou os espaços adjacentes, as necessidades de quem vai utilizar o espaço, a arquitetura, a decoração e, principalmente, alcançar aquilo que todo artista almeja, que é a beleza, a emoção. O que está na moda nessa área atualmente? Acredito que a moda não é no paisagismo e sim na aceitação das pessoas da necessidade de contratar um paisagista. Há algumas décadas, no Brasil, nossa atividade era dispensada, não havia procura por profissionais e também existiam poucos bons profissionais. Hoje, considero que o paisagismo é visto como indispensável. Nossa profissão foi muito valorizada e contratar um paisagista virou uma necessidade. Não acredito muito em moda de espécies vegetais, mas no constante aprimoramento do paisagismo. A utilização da espécie x ou y deverá sempre estar inserida num contexto, e isolada ou em grupo deve compor um conjunto harmonioso e bonito. Particularmente, estou numa fase bastante tropical, preferindo mais o estilo Mata Atlântica mesmo, demonstrando a exuberância de nossas espécies. E o que está totalmente ultrapassado? Normalmente, não recomendo o uso de plantas artificiais, materiais ou complementos de jardim de gosto duvidoso, como vasos ou esculturas de plástico. Mas, enfim, não é uma regra, pois tudo depende da situação, só que o resultado final deve ser sempre harmonioso. O que é preciso fazer para deixar um jardim sempre bonito? Além da manutenção diária, que são as regas que o próprio dono do jardim pode fazer, a manutenção mensal deve contar com um

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Olho do dono: Elkis diz que o ideal é que o próprio dono goste de cuidar do jardim, assim ele estará sempre impecável

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profissional especializado. Ele saberá, por exemplo, identificar a existência de doenças prejudiciais às plantas, e determinar a época da adubação. Esse profissional, que poderá ser biólogo, engenheiroagrônomo, paisagista ou jardineiro, também saberá indicar, quando necessário, o tratamento fitossanitário com defensivos em dosagens corretas e com a fórmula apropriada para eliminar qualquer praga, além de garantir a aeração do solo e a necessidade do replantio ou substituição de mudas. Quais dicas você dá para quem deseja contratar um jardineiro? É fundamental contratar um profissional que tenha experiência. Para lidar com as plantas é necessário, em primeiro lugar, conhecer o comportamento delas, sua adaptação às diversas estações do ano, suas necessidades e particularidades próprias. Mas, e se a pessoa gosta de cuidar do próprio jardim, o que você recomenda? É maravilhoso quando uma pessoa tem um jardim e gosta de cuidar pessoalmente. Isso significa que daqui a dez anos o espaço vai estar impecável.

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Para começar a aprender a cuidar, certamente a pessoa terá de “copiar” de seu experiente jardineiro todas as dicas que ele traz na bagagem profissional. Fora isso, nada como fazer cursos de aperfeiçoamento, muita pesquisa e leitura. Qual curso você indica? Um curso muito bom e reconhecido para quem tem essa vontade de cuidar bem do próprio jardim é o realizado no Viveiro Manequinho Lopes, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Eu mesmo o fiz há muitos anos. Pode dar dicas de lugares em São Paulo onde é possível comprar plantas e objetos de decoração para jardins? O Ceagesp de São Paulo foi onde tive meu primeiro contato com o mercado de plantas, mas podemos encontrar outros bons lugares para revestimentos e acessórios, como as lojas Palimanan Pedras Naturais (www.palimanan.com.br) e Jardí Ornamentos (www.jardiornamentos.com.br). No que está trabalhando atualmente? Tenho muitos projetos residenciais em andamento por todo o Brasil e alguns no exterior. As mostras de decoração, arquitetura e paisagismo logo começam e isso requer uma atenção duplicada. É a oportunidade de ousar, liberar a criação para novos conceitos de jardim e, principalmente, divulgar o meu trabalho.

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GOLF TIPS

por Kevin Bulman

A TÉCNICA DO CHIPPING

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chipping é executado próximo à superfície do green, quando o erramos em nossa tacada de aproximação. A ideia é fazer a bola rolar mais do que voar. O fundamento por trás dessa afirmação é de que fazer a bola rolar é mais fácil que levantá-la no ar. O risco de errar é sempre maior quando se tem de fazer um swing mais longo e acelerado. A experiência nos mostra, em primeiro lugar, que uma tacada segura é sempre a melhor tacada. A ideia é jogar a tacada que envolve o menor risco possível e, ao mesmo tempo, com a menor margem para erros. Assim, normalmente, a melhor tacada é a tacada mais segura – e a tacada mais segura é aquela que envolve o mínimo percurso de voo da bola.

Um bom resultado começa com uma boa posição

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Setup • Posicione-se com os pés próximos e o corpo com alinhamento aberto em relação ao alvo. • A bola deve estar posicionada para trás no stance, alinhada, aproximadamente, com o calcanhar do pé de trás. • Acertar o ângulo da vara do taco para que fique mais vertical do que o usual. Esse ângulo deve ser parecido com o ângulo que se tem com a vara do putter. • Segurar o taco mais para baixo no grip, para melhor controle. • A extremidade superior do grip deve apontar para o centro ou um pouco à frente do corpo, em relação ao alvo. • Deve se manter o peso, em cada pé, equilibrado entre o calcanhar e a ponta do pé. Quanto à distribuição do peso entre os pés, deve-se manter de 60 a 70% do peso no pé da frente, em relação ao alvo.

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Posição essencial: a extremidade superior do grip deve apontar para o centro ou um pouco à frente do corpo, em relação ao alvo

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MoviMento O movimento da técnica de chipping é o mais fácil do jogo de golfe. O chip básico é uma tacada simples, com os pulsos e mãos firmes e os braços balançando sob os ombros. É o mesmo utilizado para o putting; simplesmente balance os ombros para trás e para a frente. Esse movimento vai permitir que o taco faça uma varredura, tirando a bola do solo e propelindo-a para o alvo. ASpectoS iMportAnteS • Mantenha a cabeça imóvel. • Cotovelos devem estar soltos. • Corpo relaxado. • Punhos fixos. • Acelerar a cabeça do taco por meio da bola. • Manter o grip e as mãos sempre à frente da cabeça do taco por meio do impacto. uMA concluSão A Ser leMbrAdA A técnica de chipping é um dos movimentos mais fáceis no jogo de golfe. Mesmo assim, é um dos fatores mais importantes do jogo, em termos de escore. Um pouco de treino faz uma grande diferença para baixar seu handicap. Os chips salvam muitas tacadas ao redor dos greens. E mesmo assim vejo a maioria dos amadores perdendo tacadas ao invés de ganhá-las. Então lembrem-se de que um sólido chipping, com um pouco de treino, fará uma grande diferença!

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Fique mais perto da bola e segure o taco mais para baixo no grip

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O chip básico é uma tacada simples, com os pulsos e mãos firmes e os braços balançando sob os ombros

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Por Luiz Claudio Rodrigues

foto: s.duursma

bate-b ola

Nacho promove evento Um dos mais importantes jogadores internacionais de polo da atualidade, o argentino Nacho Filgueiras, uniu forças com o Empire Polo Club para sediar a 1ª Annual Polo d’Elegance Charity Polo Match and Gala no próximo dia 23 de março. A competição acontecerá no Polo Empire Club, localizado na cidade de Indio, Califórnia, e a verba será revertida para instituições de caridade locais. Para mais detalhes visite o site www.empirepoloevents.com.

Regata reúne clássicos

foto: cory silken

De 17 a 23 de abril acontece a 26ª Antigua Classic Yacht Regatta, um dos principais eventos internacionais de iates clássicos. A competição reúne por uma semana, no Caribe, uma coleção espetacular de iates e navegadores do mundo inteiro. O evento é patrocinado pela marca de relógios italianos Panerai e faz parte do Panerai Classic Yatchs Challenge. Os interessados em participar da regata devem entrar em contato com Kenny Coombs pelo e-mail kenny@antiguaclassic.com. Mais informações podem ser obtidas no www.paneraiclassicyachtschallenge.com.

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Esqui na Noruega

simen Berg myrkdalen

O fim do inverno da Europa promete ser quente nas montanhas de Voss e Oslo na Noruega. É lá que acontece − de 2 a 10 de março − o Free Style Ski World Championships 2013. Situada no sudoeste da Noruega, Voss é conhecida por promover copas do mundo de esqui freestyle há décadas. As competições incluem as categorias magnatas, magnatas dupla, antenas, esqui cross e slopestyle. Fora o aeroporto de Oslo, a cidade de Voss − distante 100 quilômetros de Bergen − tem fácil acesso por trem, ônibus e carro. O calendário do campeonato pode ser consultado no site www.fis-ski.com.

Prepare-se para Roland Garros Um dos mais prestigiados torneios de tênis, o Roland Garros, abre a temporada do Grand Slam de 2013, entre os dias 27 de maio e 9 de junho. É a oportunidade de ver os melhores tenistas do mundo em ação, como Novak Djokovic, Roger Federer, Andy Murray, Rafael Nadal, David Ferrer, Tomas Berdych, Juan Martin Del Potro, Jo-Wilfred Tsonga, Janko Tipsarevic e Richard Gasquet, entre outros. Após a competição, a reforma do complexo esportivo será iniciada e tem duração prevista de quatro anos. A obra custará 340 milhões de euros e promete atualizar as dependências desse verdadeiro templo do tênis na França.

A segunda divisão do circuito de golfe mais importante do mundo − grupo de acesso ao PGA Tour − tem uma novidade neste ano: a realização do Brasil Champions Presented by HSBC, que será disputado no São Paulo Golf Club, na capital paulista, de 1º a 7 de abril. Ao todo serão 16 torneios, sendo cinco eventos na América Latina. Além do Brasil, os latinos serão representados pelo Panamá, Colômbia, Chile e México. Segundo os organizadores, a realização desse importante torneio em campos brasileiros é resultado do crescimento do golfe em nosso país. O evento também pode ser visto como uma prévia da volta do golfe nas Olimpíadas, que vai acontecer em 2016 no Rio de Janeiro. Mais informações no São Paulo Golf Club.

foto: joÃo Pires

Brasil na rota do golfe

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TORNEIO

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TORNEIO DO EINSTEIN BATE RECORDE E ARRECADA R$ 650 MIL

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VI Torneio Beneficente de Golfe Einstein beneficiará 18 mil pessoas na Comunidade de Paraisópolis e Residencial Israelita Albert Einstein; Ronaldo Fenômeno e a golfista profissional Vicky Alimonda foram destaques no torneio

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VI Torneio Beneficente de Golfe Einstein angariou no dia 9 de dezembro R$ 660 mil para as ações sociais do Departamento de Voluntários da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE), batendo o recorde da edição anterior, quando foram arrecadados R$ 630 mil. O evento aconteceu na Fazenda da Grama Country & Golf Club, e reuniu cerca de 200 pessoas, entre eles Ronaldo Fenômeno, a golfista profissional paulista Vicky Alimonda, que joga nos EUA, e Claudio Lottenberg, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. Os jogadores e convidados foram recepcionados pela presidente do Departamento de Voluntários Einstein, Telma Sobolh, e sua equipe. Os recursos captados pelo VI Torneio Beneficente de Golfe Einstein são direcionados para o Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis e do Residencial Israelita Albert Einstein, beneficiando mais de 18 mil pessoas. As equipes premiadas receberam troféus criados pela joalheria Tiffany & Co. em formato de pratos de cristal. O time campeão foi o de Ricardo Leirner, Paulo Hendges e Fabio Imoto, com 56 tacadas. Os vice-campeões foram Silvia Nishi Uyeda, Sandra Gonçalves, Claudia Rappa Santos e Marina Raymundo Leo, com 60 tacadas, mesmo escore do grupo terceiro colocado, formado por Douglas Delamar, João Santana, Cristiano Koga e pela profissional Vicky Alimonda, que também ganhou o prêmio de Nearest to the Pin do buraco 2. Massami Uyeda Jr. ganhou o Nearest to the Pin do buraco 8. O time de Ronaldo Fenômeno, formado também pelos empresários Tarek Farahat, Gustavo Vicenzotto e Roberto Garcia, também somou 60 pontos, mas ficou em

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1. Telma Sobolh 2. Voluntárias Einstein 3. Moises Nigri 4. Ronaldo Nazário, Douglas Delamar, Tarek Farahat 5. Vicky Alimonda 6. Giuliano Verdi 7. Ronaldo Nazário

5o lugar na classificação por conta dos critérios de desempate, atrás do time de Adauto Kiyota, Eduardo Ayrosa, Massami Uyeda Jr e Alvaro Federigh. Os iniciantes no esporte participaram de uma clínica de golfe, em que tiveram as primeiras noções do esporte e participaram de uma competição. O campeão foi Sergio Costa, seguido por Gauthama Nassif e por Daniel Rossini. O VI Torneio Beneficente de Golfe do Voluntários Einstein contou com o patrocínio Máster da Embrase, Ouro do Itaú, Prata da Racional, Clínica da Brasanitas, Exposição da Gloria Mundi, Toshiba Medical e Compact Car, entre outros grandes nomes como: Gillette, Dell, One Health, Omint, CEI, Rodobens, Tecnisa, Afonso França Engenharia, Ponto Frio, Carina Duek, Implamed, Servtec, SP Market, Expressa, Kahn do Brasil, Buffet França, Banco Daycoval, Tejofran e Sotreq, e apoio da Hydra, FG Farma, Fazenda da Grama, Estacenter, Nestlé Águas e Marikos Flores. Departamento De Voluntários einstein Formado atualmente por mais de 400 voluntários sob a gestão da presidente Telma Sobolh, o Voluntariado desenvolve trabalhos na Comunidade de Paraisópolis, no Hospital Israelita Albert Einstein, Residencial Israelita Albert Einstein, na AMA Paraisópolis e no Hospital M’ Boi Mirim. Reconhecido por sua gestão profissional, o Departamento de Voluntários da Sociedade é o primeiro de sua categoria na América Latina a ser certificado pela ISO 9001 e, em 2011, conquistou a sua quarta recertificação.

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8. Roberto Garcia, Ronaldo Naz谩rio, Gustavo Vicenzotto e Tarek Farahat 9. Norma Nigri e Hel么 Alcantara Machado 10. Aziza e Tarek Tarahat 11. Ida e Claudio Lottenberg

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12. Tama Ylm, Julia Kiyota, Mara Consonni, Aziza Farahat 13. Ron Horovitz 14. Mario Sergio, Antonio Lima, Rui Chammas e Alfredo Breda 15. Ronaldo e Vicky Alimonda 16. Ronaldo Nazรกrio e Roberto Garcia

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VIAGENS

O ladO secretO da POlinésia Francesa

Além das famosas Bora Bora, Moorea e Tahiti, a Polinésia Francesa tem ilhas ainda pouco conhecidas pelo circuito turístico internacional: Hauhine, Tahaa e Rangeroa Por Luiz Claudio Rodrigues

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Polinésia Francesa ainda guarda segredos para viajantes que estão dispostos a curtir as boas coisas da vida. Entre as centenas de ilhas por lá, o turista pode se deliciar em Huahine, Tahaa e Rangiroa. As duas primeiras estão localizadas no arquipélago Sociedade, enquando a última fica em Tuamoto. Conhecida como Jardim do Éden, Huahine − a apenas 30 minutos de avião do Tahiti − é formada por duas ilhotas e sua maior parte é desabitada. Justamente por essa peculiaridade, conserva o estilo de vida da antiga Polinésia, com poucos e simpáticos moradores, que cultivam pequenas fazendas de coco, melão, baunilha e bananas. Por ser uma região quase intocada, tem floresta exuberante, paisagens cenográficas e oito pequenas aldeias seculares espalhadas por toda a ilha. Em algumas é possível conhecer sítios reais restaurados, templos religiosos e míticos que podem ser apreciados em excursões arqueológicas a pé, de carro ou bicicleta. Seja como for, todas as estradas parecem cenários naturais com florestas verdejantes ou vistas deslumbrantes. Uma lagoa de águas cristalinas rodeia as duas ilhas, cheias de baías magníficas e praias de areia branca. Lugares que podem ser apreciados de várias formas, desde o relax intimista em resorts isolados até aventuras como o mergulho, passeios de barco (com fundos de vidro transparente) e caiaque, jet ski ou até pegar ondas com surfistas. Existem várias empresas que oferecem programas completos e visitas guiadas. Os adeptos de mergulho não podem deixar de conhecer a baía Maroe e apreciar recifes de corais, peixes exóticos, arraias, enguias e até tubarões. Para se hospedar e comer bem, os visitantes têm à disposição os hotéis Tiare Beach Resort e o Maitai Lapita Village, ambos com restaurantes que oferecem o melhor da cozinha polinésia, francesa e internacional. Tahaa tem diferenciais que a tornam especial. Nessa ilha existem fazendas de criação de ostras − onde se pode conhecer o processo de fabricação

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BeLeza intoCada: paisagens do arquipélago Marquesa, as pérolas locais e a Igreja Haapiti, em Morea

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artesanal de pérolas − e de plantação de baunilha, que incensa o ar com seu aroma irresistível. Essa especiaria confere um status internacional a Tahaa, que também é conhecida como Ilha Baunilha. A produção desse condimento é estimada em 25 toneladas por ano, o equivalente a 70% de toda a produção de baunilha da Polinésia Francesa. Depois de conhecer em detalhes esse ingrediente apreciado por renomados chefs, visitar uma fazenda de pérolas proporciona a oportunidade única de testemunhar como as pérolas são enxertadas, colhidas e aprender todos os segredos do cultivo dessa joia que é companheira fiel de mulheres elegantes há milênios. Por fim, temos Rangiroa. Para se chegar lá é preciso um pequeno voo de 50 minutos a partir de Papeete. Nessa parte da Polinésia, o mar é tão límpido que é possível nadar na companhia de arraias ou peixes exóticos. Como o segundo maior atol do planeta (uma extensão de mais de 1.000 quilômetros quadrados) está localizado em suas imediações, a ilha é um paraíso para os mergulhadores. A região também se destaca por abrigar a única vinícola da Polinésia, responsável pela produção de vinhos (branco e rosê) que guardam um frescor e um aroma exclusivos em todo o mundo. Para degustar a culinária local uma boa dica são os almoços ou jantares ao ar livre no restaurante Te Tai Roa, no hotel Kia Ora: uma referência de bons serviços na ilha. Além da excelente cozinha, o turista pode conhecer a dança e a música polinésia, com duas apresentações semanais durante as refeições. No Rangiroa Beach Resort os pratos tradicionais se misturam à cozinha internacional pelas mãos de talentosos chefs franceses. Se o desejo do visitante for mais radical, os experts aconselham uma visita aos pequenos restaurantes familiares encontrados nas aldeias de Avatoru e Tiputa. Para alugar barcos ou participar de expedições de mergulho é aconselhável utilizar os serviços

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dos bons hotéis da ilha, que oferecem toda a estrutura que os turistas precisam. Com essa infraestrutura básica, o mar pode ser apreciado em sua plenitude: as águas de suas lagoas têm 150 metros de visibilidade. O atol é uma história à parte. É de tirar o fôlego (no bom sentido) dos mais experientes mergulhadores. Aparentemente, essa parte do oceano parece ser povoada por milhões de peixes (de pequeno, médio e grande porte), incluindo esquadrões de arraias e cardumes de tubarões e atum. Para quem não quer se aventurar em águas profundas, basta pegar máscara e nadadeiras e apreciar a impressionante vida marinha em águas rasas. Caso o turista não deseje molhar nem um dedinho do pé, os barcos com piso de vidro servem de aquário ambulante. Em terra firme, nas ilhotas próximas a Rangiroa, a Lagoa Azul tem santuários de pássaros e praias para colocar o bronzeado em dia. Em Tiputa, uma atração imperdível: os golfinhos que sempre dão o ar de sua graça. Depois de ver de perto esse espetáculo, leve frutas, sanduíches e bebidas leves para fazer um piquenique na praia. Nessa aldeia está a principal sede administrativa da ilha, com prefeitura, enfermaria e correio. Em Avatoru ficam os hotéis, lojas e bancos. A primeira serve para as necessidades triviais e de emergência, enquanto a segunda pode ser explorada para

as compras e o descanso, vital para aproveitar todas as delícias desse paraíso tropical. Cultura básiCa A Polinésia Francesa é formada por 118 ilhas divididas em cinco arquipélagos: Sociedade, Marquesas, Austrais, Mangarevas e Tuamotu. A ilha do Tahiti é a mais badalada, já que 80% da população da região vive ali. Moorea e Bora Bora, pela proximidade, também são famosas e contam com hotéis e resorts de destaque internacional, como os bangalôs instalados em meio ao mar. Os nativos usam como vestimenta o pareô: uma roupa tradicional, barata, vestida por todos os habitantes das ilhas, com exceção de Papeete. Um traço típico dos habitantes são as tatuagens que identificam os integrantes de cada clã. A população, em sua maioria, é católica. Todos têm uma vida simples, mas cercada de conforto. Uma das razões para isso está no salário mínimo local, o equivalente a 900 euros.

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A população se alimenta do que é cultivado nas próprias ilhas e da pesca. Uma dieta com peixes e frutos do mar, muito coco e baunilha. Fora o turismo, fonte de renda para a maioria da população, a economia da Polinésia Francesa também se destaca pela comercialização de pérolas, que são exportadas in natura. As fazendas de melão, baunilha e bananas são para consumo próprio. “Duas coisas chamam a atenção em toda a Polinésia. Os habitantes são cordiais e sorriem o tempo todo. Se você quiser dar um agrado, o nativo se ofende. A gorjeta não é bemvinda, por isso é banida em todas as ilhas”, diz Germano Veiga Longo, diretor da Maxtravel. Não podemos deixar de citar que o coco é de vital importância para os nativos. A fruta é fonte de renda, responsável pela segunda maior movimentação financeira das ilhas, só perdendo para o turismo, vestimenta (com a parte dura da fruta, as mulheres fazem sutiãs para usar nas danças típicas), material de construção (a palha funciona como telhado de muitas casas) e é utilizada para a indústria de cosméticos. Em qualquer loja ou farmácia, os moradores e turistas encontram sabonetes, óleos, hidratantes, xampus e outros produtos formulados com coco. Os coqueirais estão presentes em todas as ilhas desse pedaço do paraíso na terra.

ResoRts de sonho e povo hospitaLeiRo: vista do Tiare, a praia do Maitai Polinésia, danças típicas locais e suíte do Maitai

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serviço As três ilhas fazem parte dos roteiros especiais da Maxtravel, operadora de turismo especializada em viagens de lazer, com muitos destinos exóticos. Os pacotes incluem colares de boas vindas, traslados entre hotéis e aeroportos, hospedagem com café da manhã, um day use em um dos hotéis disponíveis e despedida com colar de conchas. Para mais informações acesse www.maxtravel.combr ou ligue para (11) 3214 2100.

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Unidos pelo amor à madeira Etel Carmona e Carlos Motta, amigos e apaixonados por carpintaria, relançam linha de poltronas e cadeiras do arquiteto Por Rosane Aubin

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tel Carmona é uma designer de móveis que se divide entre a floresta, onde busca novas madeiras e dissemina maneiras sustentáveis de explorar esse recurso, e a loja da Avenida Gabriel Monteiro da Silva, uma construção charmosa que inclui um jardim com árvores centenárias ao fundo. Carlos Motta, um arquiteto que já desenhou várias linhas de mobiliário produzidas no ateliê de seu escritório da Vila Madalena, já morou na Califórnia para aprender a fazer móveis e só usa madeiras certificadas. Com trajetórias paralelas e amigos há muitos anos − Etel já levou o amigo para a floresta, onde dormiram num barraco de chão batido, para conhecer o local de onde vêm as madeiras − os dois uniram-se para relançar 13 cadeiras e poltronas desenhadas pelo arquiteto, que agora são vendidas na Etel Interiores. “Todos esperam um antagonismo, imaginam a gente se espetando. As mesmas pessoas que frequentam a loja vão ao meu ateliê, mas não nos tratamos como concorrentes. Temos esse carinho um pelo outro e interesses comuns: procuramos madeira certificada, desenvolvimento social, um bom design... Uma hora a gente iria mesmo criar um projeto conjunto”, diz Carlos Motta. Com design intricado e minúcias que garantem conforto e beleza, as cadeiras e poltronas são de várias épocas. “As peças foram desenhadas para responder aos mais diversos pedidos, como a Cadeira Estrela para a exposição no Museu de Arte Moderna de Salvador (1979), a Cadeira Layla, para minha mulher amamentar minha filha (1988), a Poltrona Luna para o Palácio da Alvorada em Brasília, a pedido do escritório de Oscar Niemeyer (1990)”, explica o artista. Num bate-papo carinhoso e cheio de cumplicidade, os dois profissionais falam de seu encontro profissional, da amizade e do profundo amor e respeito que têm pela marcenaria e pela madeira.

EncAixEs E ERgonomiA: peças de design sofisticado, como a Cadeira Aurora, agora são produzidas pela fábrica da Etel Interiores

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Fazenda da Grama − Como surgiu a ideia de trabalharem juntos? Carlos Motta − Nosso encontro não é desta década, nem da passada. Faz tempo. Na verdade, poucas pessoas têm um olhar parecido em relação ao móvel, às madeiras, florestas e design. Então não tinha como a gente não se encontrar. É o prazer do capricho, do respeito, da doçura com todo o processo. Etel Carmona − Não é à toa que já temos 30 anos de trabalho, isso é resultado da responsabilidade, qualidade, ética e compromisso. Quando comecei, o Carlos já trabalhava havia sete anos. É uma história que estava escrita, nos conhecemos desde 1988. Carlos − Agora é um momento de consolidação disso, porque uma coisa era nosso conhecimento pessoal, a admiração, a troca, nas nossas conversas sobre responsabilidade com a madeira, as florestas e a sociedade. Agora estamos efetivando, eu passo a ter meus móveis produzidos pela Etel, entrei no grupo de designers aqui. Agora, além de nosso vínculo afetivo, temos um profissional e comercial . Como foi o processo de ter as suas criações produzidas pela Etel? Carlos − São 13 peças, para alguns pode parecer pouco, mas não é, são cadeiras e poltronas difíceis de ser desenvolvidas, tanto para mim, para chegar ao protótipo após um longo tempo no ateliê, quanto para a Etel, para produzir com esse capricho, o olhar atento e preciso. Eu sei que é difícil, tive de ir três vezes para discutir com o seu Moacir (Moacir Tozzo, o mestre marceneiro da Etel Interiores) e com a Etel, observando microdetalhes. Alguns podem olhar e dizer, pô, esses caras estão dourando a pílula, mas não é isso... Etel − Não é isso... Carlos − Faz parte. Entre a Etel, eu e o seu Moacir, não passa nada, é uma peneirinha tão fininha! Etel − E essas peças do Carlinhos exigem um conhecimento da arte da marcenaria muito grande,

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não é qualquer artesão que faz, qualquer marcenaria... Carlos − Tanto que nesses 37 anos de trabalho eu nunca cogitei fazer fora do meu ateliê. Tudo o que venho fazendo é muito sofisticado, e sempre foi desenhado e produzido dentro do ateliê, a marcenaria faz parte desse processo de criação. É um trabalho delicado, de atenção, eu nunca imaginei um dia passar todo esse lote para outra pessoa produzir. No dia em que passei, fiquei apreensivo. Tenho um sentimento paternal, afetivo. Agora relaxei. Etel − Temos um cuidado que começa desde a floresta e vai até o produto final. Quero mostrar essas peças, que sempre eram vistas no amendoim, em uma diversidade de madeiras que eu nunca havia usado. É uma surpresa. Carlos − A parceria é tão firme que nos deixou mais corajosos, a Etel quis experimentar madeiras novas. A gente não está com o pé no breque, estamos acelerando para fazer as coisas andarem. Que madeiras são essas? Elas deixaram o design das peças diferente? Carlos − Cumaru cetim, tauari branco e freijó. A cadeira CM7, que tem uma versão com e outra sem braços, ficou lindíssima em tauari branco. Ela é muito forte na estrutura, mas delicada visualmente. Para mim foi surpreendente, porque fiz durante anos sempre com a mesma madeira, amendoim, que responde totalmente a tudo que eu possa almejar em termos físicos e mecânicos, porém não tinha certificação. Eu sempre tive o cuidado de usar a madeira de forma correta, lúcida, com manejo correto, sustentável. De repente, não encontrei mais essa madeira. Passei a produzir com outras, mas não era a mesma coisa, então a Etel trouxe esse tauari, que ficou tão bom, ou melhor, do que o amendoim. Trouxe características novas muito interessantes.

PoltRonA lunA, dE 1990 “Em 1990, tivemos o imenso prazer de receber as plantas do Palácio da Alvorada (Brasília), enviados pelo escritório do genial Oscar Niemeyer. O pedido era para desenharmos o mobiliário da Sala de Jogos do Palácio. A Poltrona Luna é um dos itens que desenhamos especialmente para essa área”

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Etel − Isso parece ser feito num toque, mas é muito complicado. Passamos por um longo processo até aprovar essa madeira. Carlos − É preciso passar por todas as operações: serrar, desempenar, desengrossar, usar vários tipos de lixas, colas, vernizes e acabamentos. Depois disso vai para a banca do marceneiro e, mesmo tendo passado por todos esses pré-requisitos, ele pode não aprovar. É muito difícil passar pelo crivo do seu Moacir... Ele é muito exigente. Quando passa pelo crivo dele, é um alívio. Etel − O Moacir conversa de igual para igual. A marcenaria é uma arte. Para chegar ao que chegamos, tem de ser um artista, conhecer muito bem a madeira. Uma cadeira deve ser confortável e não sair das quatro pernas. Etel, você poderia falar um pouco de como encontrou as madeiras? Etel − O Carlos já foi comigo para Xapuri, no Acre, onde confeccionamos as peças de madeira a partir da primeira floresta comunitária certificada pelo selo Forest Stewardship Council (FSC) no Brasil. Dormimos no chão, na casa do seringueiro, junto com uma meninada. Ele me disse: “Você é louca”, porque não tinha energia nem nada, era no meio da floresta (risos). Eu tenho uma empresa certificada que produz os móveis e ajudei no projeto dessa floresta comunitária, fui chamada pelo então governador do Acre. Conheço bem essas florestas. Vocês parecem muito envolvidos com o que fazem. O que tanto encanta vocês na profissão? Etel − Eu sempre gostei de arte. Fiz um curso de história da arte e fui para o lado do mobiliário. Para mim a marcenaria é arte, os encaixes são como os de uma escultura. Adoro uma alta-costura, prefiro ter uma roupa boa do que várias ruins. Quando comecei com a marcenaria era num galpão, na raça, mas sempre tive esse interesse pelo belo. cAdEiRA lAylA, dE 1988 “Desenhada em 1988 para minha esposa Sibylla amamentar nossa filha Layla. Conforto, beleza, e qualidade construtiva caracterizam esta peça”

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Carlos − Meu trabalho mais forte é na arquitetura, mas gosto muito do design de móveis. Uma vez, o Sérgio Rodrigues, que é meu amigo, disse: “Carlinhos, nós não somos designers de móveis, nós não vamos desenhar uma máquina de lavar. Somos projetistas de móveis, vamos desenhar com a madeira”. Desde criança sempre gostei de mexer com madeira, fiz curso, fui morar na Califórnia para aprender, trabalhei em marcenaria em São Paulo, esse lado apaixonado pela matéria sempre existiu. Nunca imaginei que isso seria profissionalizado, o que aconteceu com o curso de arquitetura. Estudei em Mogi das Cruzes, e a escola tinha uma marcenaria. Como eu tinha duas horas de almoço, ia sempre para lá, e descobri que o desenho era a maior das ferramentas. Apesar de ter feito muitas coisas de moleque, como carrinhos de rolimã, casas na árvore e barquinhos, nunca tinha projetado. Assim, aprendi que com o projeto poderia entender antes o que seria executado. Em seguida, quis saber como seria o encaixe, aí fui para a Califórnia. Por que a Califórnia? Carlos − A contracultura, o sexo, o rock... Eu tinha acabado de casar, minha mulher estava grávida e decidimos que nosso filho nasceria lá. Eu queria surfar e estudar marcenaria, porque a região tem uma longa tradição de trabalho com madeira, na construção civil e no mobiliário. Acho que sofri uma influência do estilo de viver despojado do californiano, a cozinha junto com a sala, móveis baixos... Quando voltei ao Brasil passei a trabalhar dessa forma. Uma empresa holandesa com sede na Avenida Paulista me pediu para projetar um bar em estilo inglês, e sugeri de fazerem algo mais relaxado, um lugar para tirar a gravata, colocar o pé na mesa, conversar, relaxar o coração... Fizemos uma mesa e uma poltrona grandes. Eles gostaram tanto que fizeram em Roterdã, em Amsterdã... O arquiteto pode interferir, propor espaços e mobiliários que vão mexer com o comportamento. Certos mobiliários podem conduzir uma família ou empresa para outro caminho.

PoltRonA sAquAREmA FixA, dE 2005 “A família formada por cadeira sem braço, com braço, poltrona fixa, poltrona giratória e pufe é extremamente confortável. Foram as últimas peças que desenhei dentro da Linha Atelier”

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UM LIVRO NO CAMINHO C U LT U R A

Hoje dono de uma rede em expansão, Samuel Seibel conta que decidiu mudar de vida ao entrar numa livraria carioca, em 2002 Por Alexandre staut

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amuel Seibel trabalhou como jornalista e no setor moveleiro antes de se tornar proprietário da Livraria da Vila, em 2002. Em sua gestão, ele fez a marca crescer, abrindo seis novas lojas em São Paulo, a última no Shopping Iguatemi JK. Dez anos depois de tomar as rédeas do espaço aconchegante, na Vila Madalena, Seibel diz que nunca planejou virar livreiro. Certa noite, o paulistano passeava em Ipanema, no Rio de Janeiro, quando resolveu tomar um café numa livraria. Ao entrar no lugar, teve um insight: comprar uma livraria. A dedicação fez com que o negócio se transformasse num dos grandes polos culturais da capital paulista. Nesta entrevista, ele fala de seus planos, sonhos, de suas preferências literárias e também do triatlo, uma de suas paixões. Fazenda da Grama – Como surgiu a ideia de comprar a Livraria da Vila? Samuel Seibel – Mais do que uma ideia, foi um insight, algo que nunca havia sentido antes, principalmente no campo profissional. Em meados de 2002, estava com minha mulher no Rio de Janeiro, onde iria participar de uma prova de meia maratona. Depois do jantar, fomos tomar café numa nova livraria, que nem existe mais. Ao entrar naquele espaço, fi quei parado, olhando, impactado. E

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olhe que entrar em livrarias sempre foi parte da minha rotina turística. Já havia entrado em milhares delas na minha vida. Disse a Debora: “É isso que quero fazer na minha vida. Ser livreiro. Não fazer outra coisa, mas ser livreiro”. E assim foi. Atingido por aquele raio, a decisão materializou-se em poucos meses. Depois de estruturar minha saída de onde trabalhava, passei a buscar locais para a possível loja e a conversar com pessoas do ramo. Uma dessas era o então dono da Livraria da Vila. Marquei um papo, fi camos horas conversando, mas nem passou pela minha cabeça que a Vila pudesse estar à venda. Numa segunda conversa é que percebi algo no ar e perguntei se ele estava vendendo a empresa. A partir daquele momento, tivemos várias reuniões e fechamos negócio em dezembro. Quando surgiu a ideia de criar filiais da livraria? Desde que assumi a empresa, em janeiro de 2003, sempre procurei abrir os horizontes de atuação da Livraria da Vila. Achava que não necessariamente precisaríamos ficar presos à “Vila”, que ostentamos no nome. Livraria da Vila, para mim, é um conceito, é um ponto de encontro e um polo cultural. Ou seja, o meu desafio era levar este conceito para onde, eventualmente, estivéssemos. Foi assim em 2003, quando fizemos a experiência de uma temporada no inverno de Campos de Jordão, e, principalmente, em 2004, nossa primeira Flip (Festa Literária Internacional de Paraty). Já fizemos nove. Em 2005, veio a parceria com a Casa do Saber. Passei a procurar espaços nos Jardins, pois achava que lá seria um bom lugar para a primeira filial de rua. E, em 2007, inauguramos a loja da Alameda Lorena. A partir daí, passamos a ser convidados para diversos projetos: Cidade Jardim, em 2008, Higienópolis, em 2010, JK Iguatemi, em 2012, e agora no Shopping Galleria, em Campinas. Neste ano abriremos outra em Curitiba, no Shopping Batel. Ainda inauguramos uma pequena loja de rua em Moema, em 2010. Qual é o primeiro conceito que lhe vem à cabeça quando fala da sua livraria? Ser um ponto de encontro e um polo cultural, com foco na formação de leitores (as crianças) e na disseminação do hábito de leitura no Brasil (jovens e adultos). Hoje, se tivesse de resumir a livraria que criou em uma única frase, qual seria? E numa única palavra? Frase: minha segunda casa. Palavra: sonho. Se pudesse ser duas: sonho realizado. Falando em palavras e em livros, lembra-se dos primeiros que leu na infância? Sou leitor desde muito pequenininho. A lembrança passa por Robinson Crusoé, A Ilha do Tesouro, Julio Verne – todos –, Viagem de

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necessidade que as pessoas têm de se encontrar, se ver, frequentar, não vai acabar. Somos muito focados no público infantil. E dá prazer ver crianças de várias idades absolutamente entretidas com o livro. O que vai acontecer em 20, 30 ou 50 anos, aí já não dá para prever. O esporte também é uma de suas paixões. O que tem feito neste momento? De fato, esporte é uma de minhas paixões. Treino diariamente, pelo menos uma das modalidade que pratico, que é corrida, natação e ciclismo. Além de musculação. Sempre gostei de esporte, joguei futebol muito tempo, recreativamente, é claro. Participo de provas na distância olímpica, vou fazer um meio ironman no final do mês e tenho desejo de completar um ironman em 2014, quando completo 60 anos. Quais são os grandes desafios hoje de sua vida? Curtir cada vez mais as minhas paixões: família, incluindo meu cachorro Nero, livros e a Livraria da Vila, esporte e viajar. E isso porque os netos ainda não chegaram.

foto: LEoNARDo fINottI

Gulliver, e afins. Sem falar no Tesouro da juventude. Mas a influência mesmo começou com Monteiro Lobato e Jorge Amado, com destaque para Capitães de areia. Este me levou a um posicionamento político e a uma participação ativa no Brasil do final dos anos 1960 e na década de 1970. O que gosta de ler? Tenho gosto eclético. Gosto de ficção, tenho lido biografias, procuro reler obras lidas na juventude e que, à época, não estava preparado para entender. Adoro romance policial e não tenho nenhum preconceito com relação a livros como Harry Potter. Aliás, li todos e acho mérito da autora criar um universo tão fantasioso e uma história tão instigante como a do “bruxinho“. O que está lendo neste momento? Acabei de ler dois livros – costumo ler dois ou mais livros simultaneamente –, de que gostei bastante: Bonsai, do chileno Alejandro Zambra, e Sagrada família, do Zuenir Ventura. O que chama sua atenção num livro? A capacidade do autor de transformar histórias comuns em algo grandioso, interessante, épico, rico em detalhes. Tanto que filmes baseados em livros tendem a frustrar as pessoas. Afinal, todos formam seu próprio cenário, diferente do que está na tela. O talento do bom escritor emociona, faz pensar, ajuda a sonhar, permite mudanças, acrescenta, gera conversa. Sua família também está presente no seu negócio. Como é o trabalho em família? Meus filhos – Flávio, de 31 anos, e Rafael, de 29 – aderiram ao trabalho na Livraria da Vila por decisão própria, há bastante tempo. É claro que sempre desejei isso, mas nunca fiz o convite por receio de forçar a barra. Considero-me privilegiado de tê-los ao meu lado. Nem sempre é fácil, afinal trata-se da relação mais profunda que se pode ter. Mas o saldo é muito mais do que positivo. Hoje, um na área comercial, o outro em marketing, são peças fundamentais no crescimento do negócio. O que você tem pensado sobre a onda de livros eletrônicos? A livraria vai se adaptar a essa novidade? Em mais alguns meses vamos disponibilizar os e-books em nosso site. Entendemos essa plataforma como mais uma forma de leitura e iremos acrescentá-la em nossa livraria. Acreditamos na convivência entre os livros físicos e os eletrônicos. A Livraria da Vila sempre se caracterizou como um espaço que extrapola a compra e venda de seus produtos. Em 2011, fizemos mais de 2 mil eventos nas lojas. É muita coisa. Cursos, palestras, pocket shows, oficinas, contação de histórias, peças teatrais, sem falar nos lançamentos. Esse agito, essa

Convites: as filiais do JK Iguatemi (acima) e Cidade Jardim são alguns dos exemplos da expansão da marca

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REPORTAGEM

DE OLHO NO TRÂNSITO São Paulo possui 582 radares, que registraram quase 10 milhões de infrações em 2012

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alar sobre radares sempre gera muita discussão, isso porque algumas pessoas são favoráveis e outras acreditam que eles só servem para arrancar dinheiro dos cidadãos. Polêmicas à parte, o fato é que se não houvesse esse tipo de fiscalização, o desrespeito às leis de trânsito seria ainda maior. Só para ter uma ideia do problema, em 2012 a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) aplicou 9.958.646 multas na cidade de São Paulo, crescimento de 4,7% em relação ao ano anterior (9.513.648). As principais autuações registradas foram por excesso de velocidade (3.199.148), desrespeito ao rodízio (2.296.347), estacionamento irregular (1.000.587) e uso de celular ao volante (411.138). Como informa a assessoria de imprensa do órgão, na verdade o aumento não é sinal de que os motoristas estão desrespeitando mais as regras, e sim de que estão sendo mais punidos. “A comparação entre 2012 e 2011 reflete a ampliação da fi scalização eletrônica nos últimos anos e o aprimoramento tecnológico dos radares, o que permitiu um ganho na qualidade das imagens das transgressões captadas, reduzindo assim o número de descartes por falta de legibilidade.” Horácio Augusto Figueira, consultor em engenharia de tráfego e transporte e palestrante, é um defensor dos radares. Mas ainda assim faz algumas ressalvas ao seu uso: “É uma hipocrisia essa regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) determinando que deve haver placa informando a presença dos aparelhos. No caso dos que fiscalizam apenas a velocidade, é comprovado que os motoristas diminuem quando passam por eles e logo depois aceleram. Radar não tem de ficar em local visível. Além disso, em algumas vias, não adianta monitorar apenas um ponto, tem de ser a via toda.” FUNCiONamENTO Você sabe como funcionam os radares? Segundo

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a CET, existem equipamentos fi xos, móveis e portáteis (do tipo pistola). Alguns possuem a tecnologia Leitores Automáticos de Placas (LAP) e estão aptos a fi scalizar rodízio municipal de veículos, excesso de velocidade, zonas de máxima restrição à circulação de caminhões e fretados, avanço de semáforo, parada sobre a faixa de pedestres, conversão proibida e invasão à faixa exclusiva de ônibus. Flavio Neubauer, engenheiro eletrônico da Tech-bauer Serviços de Informática, empresa que desenvolve softwares para radares, explica que os aparelhos a laser podem detectar um veículo a até 2 quilômetros de distância. “No caso das pistolas com tecnologia doppler, voltadas para motocicletas, o alcance não supera 1.000 metros.” A cidade de São Paulo tem em operação atualmente 582 equipamentos de fi scalização eletrônica, sendo 423 fixos e com tecnologia LAP, 153 barreiras eletrônicas (lombadas) e seis portáteis (do tipo pistola), utilizados prioritariamente na fi scalização do excesso de velocidade por motocicletas. Os dados são da CET. Quanto à localização dos aparelhos, o órgão de trânsito informa que os estudos para a instalação levam em consideração uma série de variantes, como as características de cada via, o fluxo de veículos e os locais com maior incidência de acidentes com mortes. A partir desses dados, os técnicos da companhia começam a planejar ações operacionais e de sinalização para a região. “Precisamos ter radares no Brasil simplesmente porque as pessoas não respeitam as leis. Os motoristas sempre fi cam bravos quando levam uma multa, mas não percebem que isso poderia ser evitado se eles trafegassem de acordo com as leis. Ainda temos um longo caminho a percorrer e os radares são apenas mais um elemento que compõe o controle de qualidade do trânsito. Os outros são fi scalização efi ciente, educação e mudança comportamental”, finaliza Figueira.

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foto: Elisa RodRiguEs/sMt

Saiba maiS • A distância entre carros que o radar é capaz de identificar em alta velocidade varia conforme cada fabricante e as especificações de instalação da via, mas normalmente vai de 0,5 metro a 1,5 metro. • Os antirradares apenas identificam a presença de uma pistola de efeito doppler, e assim avisam que um radar está próximo. Eles não evitam que seja feita a medição da velocidade nem a autuação quando ultrapassado o limite. • Existem radares noturnos. Isso porque é possível instalar em todos os equipamentos iluminadores do tipo infravermelho, capazes de capturar imagens à noite ou em condições de baixa visibilidade. • As câmeras instaladas pelas concessionárias nas estradas ainda não foram homologadas para medição e autuação de velocidade, apesar de a tecnologia já existir. Porém, são câmeras com altíssimo alcance (zoom) e podem identificar outros tipos de infrações, como ausência de cinto de segurança, uso de telefone celular e estacionamento em local proibido, entre outros. • Os radares possuem sua própria margem de segurança, de acordo com a portaria Inmetro 175, mas para entrar em operação é necessário fazer aferição no Instituto de Pesos e Medidas (Ipem). Já os velocímetros dos carros ficam a cargo de cada fabricante, o que pode gerar margens maiores ou menores para cada um. • Anualmente, todos os equipamentos que operam no controle de velocidade passam por uma rigorosa inspeção. Um veículo do Ipem equipado com um cronotacômetro faz diversas passagens pelas faixas monitoradas do radar. Esse aparelho compara os resultados medidos por ele e pelo radar. Depois disso é emitido um certificado de aprovado ou reprovado.

O radar-pistola é usado para flagrar excesso de velocidade de motocicletas

Fonte: Flavio Neubauer, engenheiro eletrônico da Tech-bauer Serviços de Informática

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POR DENTRO DO CAMPO

POR SYLVIO TELLES

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MATURAÇÃO ORIENTADA

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maioria dos profissionais que trabalha com construção de campos de golfe, entre eles os próprios arquitetos, costumam afirmar que um campo está sempre em construção. Reformas, adequações e alterações fazem parte da rotina de qualquer campo, visando promover a manutenção da qualidade das diferentes áreas existentes dentro de um campo de golfe. Ano após ano, o campo amadurece e vai tomando forma e identidade. Nesse processo evolutivo, ocorre naturalmente a necessidade de adequações e ajustes em relação ao projeto estabelecido no início do projeto. Esses trabalhos são fundamentais para a manutenção da qualidade dessas áreas. Com esse fundamento, o Campo do Fazenda da Grama recebeu no final de 2012 a visita de seu designer, o arquiteto Brian Costello. Responsável pela assinatura de centenas de campos pelo mundo, o californiano, que faz parte do JMP Group, esteve por dois dias visitando o campo do Fazenda da Grama e observando cada detalhe do local. Costello elogiou a evolução do campo desde a sua construção, e sinalizou diversos pontos que podem ganhar novas adequações. Aspectos como jogabilidade, paisagismo e melhoria da área de treino foram alguns dos assuntos abordados durante sua visita, além de outros detalhes mais específicos. Em jogabilidade, o arquiteto americano direcionou os trabalhos de reforma e ampliação de tees, orientando e criando planos específicos para cada buraco. Além disso, Costello redesenhou algumas linhas de fairways e contornos de greens. Os roughs também foram observados, ressaltando a importância da qualidade dessas áreas no contexto do jogo. A área de treino foi reavaliada pelo arquiteto, que sinalizou a possibilidade futura de ampliação, assim como a criação de uma nova área de jogo curto. Brian Costello solicitou a implantação de canteiros de vegetação e sugeriu pontos de melhoria no paisagismo do campo, sempre lembrando da necessidade de se considerar o posicionamento dos canteiros em áreas fora de jogo, evitando que estes tenham impacto nas partidas. O arquiteto posicionou novas áreas para plantio de árvores e sugeriu algumas providências para a melhoria geral do paisagismo do campo de golfe. Dessa forma, ano após ano o campo de golfe tende a transformar-se de forma técnica e orientada, assumindo identidade, atendendo aos requisitos técnicos e consequentemente melhorando sua qualidade sempre.

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SOCIAL

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Uma melodia para a vida

Projeto Guri, maior iniciativa sociocultural brasileira, atende 51 mil jovens e crianças no Estado fotos: RobeRta boRges

Por Luiz Claudio Rodrigues

IntImIdade Com os paLCos: apresentação do grupo e Davi Ciriaco, aluno de contrabaixo da turma do CEU Parque São Rafael, que hoje faz parte da Orquestra Sinfônica

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foto: heloisa boRtz

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música está mudando a vida de muitas crianças e muitos jovens em São Paulo. Se antes eles não sabiam diferenciar nenhum tipo de instrumento musical, com as aulas do Projeto Guri essa percepção mudou. Desenvolvido pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, o projeto é considerado o maior programa sociocultural brasileiro. Desde sua criação, em 1995, oferece cursos de iniciação e teoria musical, coral e instrumentos − cordas, madeiras, sopro e percussão. “É uma oportunidade para que crianças e jovens possam pensar, criar, agir e viver em sociedade, utilizando a música como multiplicador de educação e cultura”, afirmam os idealizadores. O Guri é administrado por duas organizações sociais ligadas à Secretaria de Cultura. A Associação Amigos do Projeto Guri (AAPG) cuida de 371 polos distribuídos em 317 municípios pelo interior e litoral de São Paulo, com mais de 40 mil alunos. Na capital, a gestão fica por conta da Santa Marcelina Cultural, que coordena as atividades musicais para 11 mil guris. Com as aulas, alguns jovens descobriram suas vocações. É o caso de Davi Ciriaco, de 19 anos, que aprendeu a tocar contrabaixo no CEU São Rafael, na Zona Leste de São Paulo. O jovem já se apresentou na Alemanha e conquistou uma bolsa de estudo na Juilliard School, em Nova York, considerado um dos conservatórios de música mais prestigiados do mundo. Integrante da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, da Escola de Música do Estado de São Paulo (Emesp), Davi participou − no ano passado − do tradicional festival MDR Musiksommer. “Foi uma experiência que vou levar para a vida toda”, diz o rapaz, com um sorriso estampado no rosto. Sob a regência do maestro Claudio Cruz, interpretou melodias do brasileiro Guerra-Peixe, do francês Claude Debussy e do russo Antoni Dvorák. O coordenador artístico-pedagógico da Santa Marcelina Cultura, Renato Bandel, ressalta os pontos positivos dessa turnê. “Viajar juntos, realizar o programa de ensaios, conhecer a terra de Bach,

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fotos: andReia machado foto: heloisa boRtz

Sonho de orqueStra Para ele, esse foi um feito e tanto. O jovem musicista iniciou seus estudos há apenas quatro anos, quando teve a curiosidade de tocar um instrumento. A motivação nasceu com a participação em uma banda musical da igreja evangélica que frequenta com seus familiares. Os primeiros acordes foram extraídos de um violão emprestado de sua mãe. E as notas mais graves tiradas do instrumento despertaram “um sentimento”. Daí para o contrabaixo foi um movimento natural, que culminou em paixão à primeira audição. No Projeto Guri passou a ter aulas nos módulos de iniciação musical e sequencial, além de outras atividades culturais oferecidas aos alunos. “Entrar no Guri foi o primeiro passo para que eu pudesse ter um objetivo como pessoa. Nem imaginava o que era ser um músico profissional”, lembra. Por enquanto, o jovem ainda está tateando no terreno da música. A primeira experiência foi em uma orquestra de câmera de uma livraria da Zona Oeste de São Paulo, que remunerava os músicos para se apresentarem em escolas. Ficou lá por dois anos. Atualmente, está dedicando o tempo de prática em grupo na Orquestra Jovem e demonstra consciência do que deve ser feito para se tornar um bom músico profissional. “O trabalho é sempre estudar.” Por isso, em seu último ano como aluno do Guri, além das aulas no polo São Rafael, sua rotina contava com os ensaios da Orquestra Jovem e as aulas na Escola de Música de São Paulo, sem falar nas incontáveis horas de estudo em casa. O resultado desse esforço será alcançar o reconhecimento como solista. Por enquanto, Davi vai se adaptando à prática em grupo na orquestra, formação que contempla vários contrabaixos. “Com o tempo fui formando um repertório e conhecendo gente legal. Hoje, se calhar de tocar numa boa orquestra profissional seria ótimo”, planeja o talentoso aprendiz.

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tudo isso colabora na ampliação da visão de mundo para que esses jovens músicos tornem-se, num futuro próximo, profissionais completos”. Além de enturmar-se com o grupo, tendo em vista que havia entrado há poucos meses na orquestra, Davi enumera dois pontos principais da viagem. O primeiro é o compromisso com o trabalho. “Eles estão esperando algo de nós, então precisamos fazer o trabalho bem-feito.” O segundo é buscar um desempenho sem sentir tanta pressão, “fazer o mais espontâneo possível.“

foto: caRlos Rizzo

VIagens e estudos: o aprendizado de música é complementado com experiências como viagens e apresentações

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foto: RobeRta boRges

naSce uma profeSSora Outra virtuose pinçada nas aulas do Projeto Guri é a violonista Thaís dos Santos Marcolino, de 17 anos. A menina começou a estudar música há quatro anos no programa de educação musical desenvolvido no polo Segue a Jesus. Logo no início, Thaís não possuía um ideal de profissão definido. Focada em canto e violão, seu interesse pelo universo musical cresceu espontaneamente e, quando se deu conta, teve a certeza de que essa era a área que iria seguir. “Com o violão eu me encontrei.” Com a ajuda dos professores informou-se sobre as escolas e faculdades de música que poderia fazer. Apoiada no conteúdo que havia aprendido, a guria conseguiu ingressar na Emesp para aprofundar seus conhecimentos em violão. No ano passado passou no vestibular e hoje faz o curso de Licenciatura em Educação Musical da Unesp. Com esse novo desafio, Thaís teve de deixar as aulas do Projeto Guri, mas pretende lecionar música em escolas públicas e instituições após sua graduação. “A música mudou a minha vida e contribuiu muito para melhorá-la. É algo especial que faço porque realmente gosto. Algo que faz parte de mim”, afirma.

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IrmãS unIdaS A música também transformou a vida de Rafaela Lopes Figueiredo, que aprendeu a tocar contrabaixo no polo do CEU Parque Veredas, na capital paulista. Porém, foi o canto coral que fez toda a diferença. Desde março de 2012, Rafaela faz parte do Coro Juvenil da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Osesp. O grupo conta com 60 adolescentes entre 14 e 18 anos. “Eu estava de férias quando minha irmã Gabriela, que também estuda contrabaixo no Guri Santa Marcelina, viu, pelo site, que a Osesp havia aberto a seleção para algumas vagas.” O primeiro teste foi de teoria musical. “Eu respondi lá tudo o que aprendi no Guri.” Depois fez o teste vocal, com o professor José Thadeu, preparador do coro, ao piano. “Ele pediu para eu ir acompanhando. No final falou que eu precisava soltar a voz e me mandou embora. Achei que não iria passar,” diz. Mas, para sua surpresa, seu nome figurava na lista de aprovados no site da Osesp tempos depois. “A Rafaela é determinada, sabe o que quer e tem a percepção que a formação musical não se limita ao instrumento”, afirma Cristina Palazzo, assistente social do CEU Parque Veredas. Seu canto

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foi aprimorado no Coral Infanto-Juvenil do Guri Santa Marcelina. Sua professora de coral, Lissa Kawashima, destaca o interesse da aprendiz. “Ela gosta muito de cantar, tem um excelente desempenho e, sempre que tem dúvidas, questiona. Fiquei orgulhosa por ver o resultado de um trabalho que havia começado apenas um ano antes,” diz emocionada. Este ano, o desafio de Rafaela está em conciliar os três cursos que frequenta: o Guri Santa Marcelina, o Coro da Osesp (duas vezes por semana na Sala São Paulo, no Centro da cidade) e o curso técnico em Administração, no Senai. Nas horas vagas, a menina vai ao polo estudar contrabaixo. “Vou terminar o curso de administração para trabalhar e comprar um contrabaixo, pois meu pai não tem condições de me dar um”. Feliz com todas as atividades, a única situação que lhe preocupava era ver sua irmã desapontada por não entrar na Osesp, como ela. “Eu falava, Gabi, fica calma, você tem 14 anos, vai ter muitos outros desafios e também vai conseguir.” Os conselhos à irmã deram certo. Gabriela fez a audição para uma vaga no Coral Infanto-Juvenil do Guri Santa Marcelina e foi aprovada.

Para quem deseja fazer doações, o Projeto Guri Santa Marcelina está cadastrado na Lei Rouanet. Empresas e pessoas físicas podem entrar em contato no Departamento de Relacionamento Institucional pelos telefones (11) 3585 9860 e 3585 9861.

foto: Regina de gRammont

em RItmo de oRquestRa: experiência de tocar em grupo prepara os jovens para o cotidiano social e profissional

SaIba maIS Sobre o GurI Santa marcelIna O Guri Santa Marcelina tem como missão a educação musical e a inclusão sociocultural de crianças e adolescentes da Grande São Paulo. O programa foi lançado em 2008 a partir de uma iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e é gerido pela Santa Marcelina Organização Social de Cultura. Por meio da educação musical de qualidade, apoiada por um serviço de atendimento social, a entidade oferece a estudantes, entre 6 e 18 anos, uma oportunidade de crescimento cultural e inclusão social. O Guri Santa Marcelina conta com uma equipe de assistentes sociais que atua em sintonia com os educadores e demais funcionários do programa. Os profissionais dedicam-se a facilitar a comunicação entre a cultura escolar e a cultura de origem das crianças e dos jovens, além de avaliar ações socioeducativas, preventivas e de enfrentamento de situações que afetam as crianças e os jovens, tais como a violência, dificuldades interpessoais e problemas econômicos e de saúde.

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OS DONOS DA TAÇA

F I E L D D AY 2012

O calendário de torneios de 2012 foi finalizado em grande estilo, em 1º de dezembro, com a realização da Taça mensal, o Field Day e as finais do Match Play. Disputada na modalidade Stableford, a Taça Mensal teve como vencedor da categoria A Paulo Ronaldo de Souza, seguido por Luis Henrique Araujo. na B, o primeiro lugar foi de Maurício Rappa e o segundo de Sergio Del Porto.

2 1. Geraldo Vieira, Adriana Martire, Ralph Rocha, Pedro Vergani, Massami Uyeda Jr. 2. Tuca Gantus e Pedro Vergani 3. Mariana Ogawa, Marina Leo, Luciano Leo Jr., Celso Ogawa e Silvia Nishi 4. Claudia Rappa, Alfredo Breda, Luciano Leo Jr. e Fernando Lomonaco

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5. Maria Elisa e Adriana Martire 6. Paulo Ossamu e Celso Cury Teixeira 7. Sergio Del Porto, Mario Lima e Geraldo Vieira 8. Pedro Martins, Silvia Nishi e Massami Uyeda Jr. 9. Kevin Bulman, Claudia Rappa, Mariana Ogawa, Maria Elisa Araujo, Marina Leo, Silvia Nishi e Adriana Martire

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OS GRANDES VENCEDORES

M AT C H P L AY INDIVIDUAL

O tradicional torneio Match Play, realizado em duas categorias e iniciado em agosto, teve sua grande final no dia 1º de dezembro, junto com o Field Day. Após emocionante final na categoria A, Tuca Gantus venceu Sergio Henrique Fernandes e assumiu a liderança do ranking de 2012. Na categoria B, Thiago Marques ficou na frente de Carlos Otero, segundo colocado. Parabéns aos Campeões do Match Play 2012. Em fevereiro de 2013, será realizado o Club Championship 2012, prorrogado por motivo de chuvas. A briga pela liderança do ranking continua aberta.

1 1. Sergio Fernandes, Alfredo Breda, Tuca Gantus e Silvia Nishi 2. Carlos Otero, Alfredo Breda e Thiago Marques.

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TA Ç A M E N S A L 12/12

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1. Sergio Del Porto, Claudia Rappa e Mauricio Azevedo. 2. Claudia Rappa, Luis Henrique Araujo, Paulo Ronaldo

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COM O PÉ DIREITO A noite de Ano-Novo teve decoração especial, com direito a muitas flores para dar sorte em 2013. Os convidados aproveitaram a festa e brindaram ao novo ano em clima de paz, amor e esperança.

RÉVEILLON

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1. Lucas 2. Paula, Claudia, Alessandra e DĂŠbora 3. Julia e Clara 4. Socorro, Manuela, Cristina, Raymundo, Antonio, Maria Alice e Fernando 5. Carlos e Dr. Aluizio 6. Marina, Carlos e Eduardo 7. Paula, Sergio e Alessandra

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8. Clara e Giampaolo 9. Gabriel e Paula 10. Fernando e Carlos 11. Dr. Aluizio e Ana Helena 12. Alessandra e Paula 13. Luis Fernando e Claudia 14. Debora, Sergio, Pedro, Paula, Alessandra e Glenn

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15. FamĂ­lia Ferrari 16. Clara, Giampaolo, Rony e Paula 17. Carlos e esposa 18. Fernando, Patricia, Paula e Pedro

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21 19. Sergio, Fabiana e Virginia 20. Ă‚ngelo, Lucia Helena, Fernando, Cristina, Ricardo, Alessandra, Roberto, Daniela Ferrari 21. Glenn, Tomaz, Alessandra e Patrick 22. Tuca e Fernanda 23. DĂŠbora, Sergio e filhos

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24. Pedro, Ana Helena, Luis Fernando, Marina, Claudia e AndrĂŠ 25. Carlos e Jacqueline 26. FamĂ­lia Coutinho 27. Fernando, Raymundo e Manuela 28. Debora e Cristina.

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29. Maria Antonia e esposo, Maria Amelia e Luciano 30. Erci e Sergio 31. Fernando e Celina 32. Tuca, Marcio, Dudi e amigos 33. Giuliano, Luciana e filha 34. Rony, Paula, Tahly, Carlos Otero e Claudia

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37 35. Tuca, Marcio e Amigo 36. Luis Eduardo, Alvaro e namorada 37. Tuca e amigos 38. Rony e Paula 39. Raymundo e Eduardo 40. Gabriela 41. Dr. Aluizio e amigos

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C A R N AVA L

FOLIA NA GRAMA O Carnaval 2013 reuniu vĂĄrios foliĂľes animados, que aproveitaram o feriado e o clima de festa em meio ao verde e com muito conforto.

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1. Maria, Marina, Gabriel, Julia e Giovanna 2. Ana, Eric, Matheus 3. Crianças brincando 4. Marina, Júlio, Giovanna, Gabriel e Maria Clara 5. Betina, Luiza e Ana 6. Carolina 7. Maria, Carolina e Matheus 8. Maria Clara 9. Julia, Marina, Maria Clara, Giovanna e Gabriel

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10. Carolina, Ana, Thaly 11. Henrrique 12. Maria, com a m達e e a Sofhia

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19. Marina e amigas 20. Ayumi e a convidada da Ana 21. Marina e Henrique Paes de Barros 22. Henrrique 23. Enrico, Betina e Joaquim 24. Larissa 25. Marina

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GRAMA NO MUNDO

EXCLUSIVIDADE E BELAS PAISAGENS EM ORLANDO Campo público da comunidade de Celebration é opção para quem quer treinar ou competir com os amigos Por alexandre Martins

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omecei a jogar golfe em 2006 e desde então tenho viajado sempre que posso para praticar o esporte em outros campos. Um dos locais que mais frequento é o Celebration Golf Club, que fica na comunidade americana de Celebration, em Orlando, na Flórida. A escolha de lá se deve a dois fatores: facilidade, pois minha casa fica a duas quadras, e a possibilidade de jogar com os amigos, já que muitos têm residência próxima. Isso sem contar a qualidade do campo. Ele é completo, tem 18 buracos, uma bela paisagem, bom nível de dificuldade e é ótimo para fazer campeonatos ou apenas treinar. Nas últimas festas de final de ano, fomos para lá em um grupo de 70 pessoas (50 adultos e 20 crianças) e fizemos algumas competições. Foi bem divertido! Viajo para Celebration, com minha família, pelo menos três vezes por ano. Lá não é bem uma cidade, é na verdade uma comunidade planejada, que foi construída por uma subsidiária da Walt Disney Company. O local é maravilhoso, bem exclusivo e tem de tudo: hospitais, igreja, restaurantes, lojas, parques e até faculdade. Além do campo oficial da comunidade, jogo em outros que ficam nos arredores, como no Ritz Carlton Golf Club, no do hotel Waldorf Astoria Orlando e no Orange County National. Orlando tem ótimas opções para quem quer jogar golfe. Se não estou enganado, lá existem 160 campos. E neste semestre eu e mais 30 amigos vamos dar umas tacadas em outro, o Bay Hill. Também aproveitaremos para prestigiar o campeonato Arnold Palmer Invitation, organizado pelo lendário jogador Arnold Palmer. Os principais golfistas do mundo passam por lá, então com certeza será uma experiência bacana!

Qualidade e belas paisagens: o Celebration Golf Club tem 18 buracos e bom nível de dificuldade

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Enluarada Eduardo Foz registra com suas lentes o cair da tarde e uma nesga de lua que ilumina o cĂŠu na Fazenda da Grama.

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Construções

Há maiS de 10 aNOS CONSTRUiNdO NO FazeNda da GR ama

vai CONSTRUiR, CONSUlTe-NOS

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