JORNAL NIPPAK ED 13 DE FEVEREIRO DE 2014

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ANO 17 – Nº 2459 – SÃO PAULO, 13 A 19 DE FEVEREIRO DE 2014 – R$ 3,00

www.nippak.com.br

Pesquisa tenta descobrir o que pensam os jovens nikkeis sobre o Japão O que pensam os jovens está sendo realizada em nikkeis sobre o Japão e parceria com as principais sua cultura? E sobre as en- entidades nikkeis: Kenren tidades nipo-brasileiras? (Federação das Associações Para tentar descobrir estas de Províncias do Japão no e outras respostas que há Brasil), Enkyo (Beneficêntempos afligem entidades, cia Nipo-Brasileira de São associações e lideranças Paulo), Aliança Cultural da comunidade nipo-bra- Brasil-Japão e Câmara de sileira, o Consulado Ge- Comércio e Indústria Japoral do Japão em São Paulo nesa do Brasil. O material solicitou uma pesquisa ao começou a ser distribuído Bunkyo (Sociedade Brasi- no final de janeiro. A previleira de Cultura Japonesa e são é encerrar a pesquisa no de Assistência Social), que dia 10 de março. ————————————–————————–––| Pág. 03

CELIA KATAOKA

IPK convoca foliões nikkeis para desfilar na Águia de Ouro DIVULGAÇÃO

É PENTA – O cantor Alexandre Hayafuji foi o vencedor do Grand Prix do 20º Concurso de Karaokê do Estado de São Paulo, que aconteceu nos dias 7, 8 e

9 de fevereiro, na Associação Cultural e Desportiva Nipo-Brasileira de Jacareí. Muito emocionado pela conquista, ele recebeu os aplausos da platéia, que su-

perlotou o salão e abraços dos amigos, professores e para alegria da sua regional, Leste, levou para casa o prêmio de R$2.500,00. “Esta vitória foi tão difí-

cil quanto o primeiro, pois você tem que ser impecável, ou seja, cinco vezes melhor, com muita precisão e sempre emocionar”, disse Xandão, como é conhecido.

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Fruto da parceria entre o Instituto Paulo Kobayashi (IPK) e a escola de samba Águia de Ouro, a Ala IPK foi lançada no último dia 2, na quadra da agremiação. Estiveram presentes o fundador e presidente do Conselho do IPK, Victor Kobayashi, o cônsul geral

do Japão em São Paulo, Noriteru Fukushima, e o deputado federal Walter Ihoshi (PSD-SP), além do presidente da Alatur JBN, Tetsu Suzuki, membros da JCI Brasil-Japão, e a professora Lilly Mutai e alunas da Escola de Ballet Coppelia.

Valter Sassaki anuncia investimentos em obras e melhorias no Nippon Country Club em 2014

divulgação

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Brasil confirma favoritismo e termina ‘Confra 2014’ em primeiro lugar RODRIGO MEIKARU

Considerado o maior clube memora este ano seu 54º pital paulista, no municí- conta com instalações monikkei das Américas – e um aniversário de fundação de pio de Arujá (cerca de 37 dernas que proporcionam dos maiores do mundo – o olho em novos projetos. km), numa área de 570 mil comodidade para toda faNippon Country Club co- Localizado próximo à ca- metros quadrados, o clube mília. ———————————————————–————————––————–—––————–––––——–——––——–––| Pág. 09

O Brasil confirmou o fa- manda a tradição, a devoritismo nos chamados legação tupiniquim fez esportes “da comuni- bonito, trazendo na bagadade”, durante a realiza- gem nada menos do que ção da Confraternização 35 medalhas de ouro. No Esportiva Internacional ranking geral, o País ficou Nikkei, entre os dias 29 em primeiro lugar, com de janeiro e 5 de feve- Argentina e Peru complereiro, na Bolívia. Como tando a tabela. ————————————–————————–––| Pág. 11

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Claudia Ito, a Dama que comanda o GP do Brasil de Fórmula 1

DIVULGAÇÃO

Quem diz que mulher é só para pilotar fogão, está enganado. Isso é coisa do passado. O grande exemplo disso é a diretora-executiva da Interpro, a engenheira eletrônica Claudia Ito que é responsável por tudo que diz respeito ao Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1. ———————————————————–————————––————–—––—————–————————–––| Pág. 07


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São Paulo, 13 a 19 de fevereiro de 2014

AGENDA CULTURAL CONCERTO OSESP ITINERANTE: CORO DA OSESP EM SALTO Coro da Osesp Naomi Munakata regente Programa Tomás Luís de Victoria Ave Maria William Byrd Ave Verum Corpus Thomas Weelkes Gloria in Excelsis Deo José Mauricio Nunes Garcia In Monte Oliveti Heitor Villa-Lobos Tantum Ergo Ernest Widmer Salmo 150 Clément Janequin Le Chant des Oiseaux Carlo Gesualdo Dolcissima Mia Vita Claudio Monteverdi Ecco Mormorar l’Onde Heitor Villa-Lobos Duas Lendas Ameríndias César Guerra-Peixe No Estilo de Folia de Reis Cyro Pereira Jequibach Tom Jobim Passarim [arranjo de Roberto Rodrigues] Insensatez [arranjo de Eduardo Carvalho] Dorival Caymmi Suíte dos Pescadores [arranjo de Damiano Cozzella] Programação sujeita a alterações. Onde: Sala Palma de Ouro (Rua Prudente de Moraes 580, Salto/ SP) Dia 20/02/2014 Horário: 20h Ingressos: Gratuito (distribuição de ingressos no local, a partir de uma hora antes do concerto. EXPOSIÇÃO OPA! UMA ALEGRE REVELAÇÃO – UM NOVO OLHAR PARA A AMIZADE BRASIL-JAPÃO Junko Koshino e Go Yayanagi Onde: Instituto Tomie Ohtake (Rua Coropés 88, Pinheiros) De 23/01 a 16/03/2014 Horário: de 3ª a domingo das 11h às 20h Ingresso: Entrada Gratuita

Informações: 11/2245-1900 ou www.institutotomieohtake.org.br TOMIE OHTAKE GESTO E RAZÃO GEOMÉTRICA Curadoria de Paulo Herkenhoff e a exposição reúne 80 trabalhos da artista. Onde: Instituto Tomie Ohtake (Rua Coropés 88, Pinheiros) De 23/11 a 09/03/2014 Horário: de 3ª a domingo das 11h às 20h Ingresso: Entrada Gratuita Informações: 11/2245-1900 ou www.institutotomieohtake.org.br SHUNJI NISHIMURA - Exposição em comemoração aos 105 anos da imigração japonesa Onde: Museu Histórico da imigração japonesa - Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social (Rua São Joaquim 381, 8ºandar, Liberdade) Até 28/02/2014 Horário: 13h30 às 17h30 Ingresso: Entrada Gratuita Informações: 3209-5465 e 3208-1755 E-mail: musseu@bunkyo.org.br Site: museubunkyo.org.br CINEMA CINEMA BUNKYO Todas as quartas-feiras, a Comissão de Biblioteca e Filmes do Bunkyo apresenta uma sessão de filmes japoneses. Os filmes são exibidos em idioma japonês, sem legenda. Além disso, uma vez ao mês, realizam o “Free Market” (Frima), uma feira de produtos diversos, com artesanato, obentô (alimentos), brinquedos, livros e outros. Onde: Pequeno Auditório do Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade) Dia 19/02/2014 Horário: 13h Ingresso: Sócios entrada gratuita e não-sócios pagam R$5,00 Informações: 11/3208-1755 ramal 128 EVENTO AOBA MATSURI Feira de verduras frescas e comidas caseiras.

Onde: Miyagui Kenjin Kai (Rua Fagundes 152, Liberdade) Dia 15/02/2014 Horário: 9h às 18h Informações: 11/3209-3265 BAILE ÉRIKA KAWAHASHI Música ao vivo e Animação da Profa, tecladista, cantora e jurada Érika Kawahashi. Baile com PERSONAL DANCERS da ACADEMIA DANÇANDO NA LUA e sorteio de brindes e de jóia. Onde: Associação MIYAGUI KEN (Rua Fagundes 152, Liberdade) Dia 15/02/2014 Horário: 18h30 às 23h (refeição à parte) Informações: 11/2578-3829, 11/99827-9925 e erika.kawahashi@yahoo.com.br KARAOKÊ DANCE TOKUSHIMA Onde: Tokushima Kaikan (R Antonio Maria Laerte 275, Metro Tucuruvi) Dia 15/02/2014 Horário: 9h às 17h Informações: 11/4748-5896 Sra Inaba BAILE ALLEGRO Presença de Personal Dancer, Jantar opcional com Buffet Shoori e haverá sorteio de Brindes. Animação: BANDA ISSAMU MUSIC SHOW. Onde: Salão Social do MIYAGUI KEN (Rua Fagundes 152, Liberdade) Dia 22/02/2014 Horário: 19h às 23h30 Reservas com Beth: 11/32092609, Cel.11/99904-2237 e e-mail: bethpromomoter@gmail. com CURSOS DESENHO DE PERSONAGENS DE QUADRINHOS A aula única de Desenho de Personagens de Quadrinhos é uma realização da Abrademi e será ministrado pelo veterano desenhista Roberto O. Fukue. A aula ensina passo a passo como criar personagens de quadrinhos, como construir o rosto e o corpo

CURSOS AULAS DE TANGO O casal do Tango Loco, com André e Andressa (Uma das brasileiras a ganhar o dança esportiva no Japão) Onde: Carla Salvagni – Dança de Salão e Dança Esportiva (Av Lavandisca 662, Moema) Às 4ª feiras Horário: 21h Informações: 11/5052-9443 após 16h AULAS DE DANÇA Professores Sergio e Rosa Taira. Onde: Assoc. Shizuoka Kenjin (R. Vergueiro, 193 - Liberdade) As 2ª e 3ªfeiras Horário: 13h às 17h Informações: 11/5588-3085 e 11/7174-8676 AULAS DE DANÇA Prof. Marcos Kina Onde: Soc. Bras. de Cult. Japonesa – Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade) As 5ª feiras Horário: 11h às 12h30 NIKKEY CULTURAL Karaokê: aulas com o prof. e maestro Hideo Hirose (2ª, 3ª, 4ª, 6ª e sábado) e a profa. Tsuguiko Hongo (5ª). Dança Social: Prof. Murae domingo (de manhã), Prof. Hayashi (2ª das 15h às 20h), Prof. Tahira (6ª das 13h às 16h30), Profa. Luciana Mayumi - Aulas de Tango (2ª e 4ª das 20h30 às 23h), Profa. Massako Nishida (4ª das 9h às 16h), Prof. Willian (sábado à tarde), Profa.

Sato Tazuko (sábado de manhã) e Profa. Yukie Miike (3ª, 5ª e domingo, diversos horários). Aulas de Violão, Guitarra e Baixo: Prof. Eder (sábado das 9h às 18h) Aulas de Japonês: (básico, intermediário e avançado) Profas. Keiko, 2ª e Isabel Kayoko, diversos horários. Obs: aulas de Português para estrangeiro com Profa. Isabel Kayoko. Aulas de Inglês: (básico, intermediário e avançado) Prof. Anderson (sábado), Profa. Priscila (diversos horários). Aulas de Informática: Prof. Vic­ tor Kawata (diversos horários) Aulas de teclado: Profa. Neide (diversos horários) Tênis de Mesa: Prof. Mario Nakao - Técnico da Butterflay (diversos horários). Onde: Nikkey Cultural (Praça Almeida Jr. 86 A, Liberdade) Informações: 11/3774-7456, 11/3774-7457 e 11/3774-4430 com Meily (das 9h às 17h e sábado das 9h às 14h) TELECENTRO IPK-BUNKYO Atendimento: de 2ª a 6ª, das 8h30 às 18h e sábado, das 9h às 16h Onde: Rua São Joaquim 381, Liberdade ao lado da sede do Bunkyo Informações: 11/3277-4272 CURSOS Curso de Introdução à Informática - Carga Horária: 16 horas

Digitação - Carga Horária: 20 horas Editor de Textos (Writer) Carga Horária: 20 horas Editor de Planilhas (Calc) Carga Horária: 20 horas Impress - Apresentação e Marketing Pessoal - Carga Horária: 20 horas GIMP - Carga Horária: 20 horas GIF’s - Carga Horária: 10 horas Conheça os demais cursos oferecidos nos diversos Telecentros da cidade e veja outras informações sobre oficinas em: www. prefeitura.sp.gov.br/telecentros SÃO PAULO 10º PROGRAMA BÁSICO DE ORIENTAÇÃO A CUIDADORES DE IDOSOS Onde: Rua São Joaquim, 381, sala 14 (próx. à Estação São Joaquim do Metrô) Data/hora: às quintas-feiras, das 12h30 às 16h30 Informações (de terça a quinta-feira, entre as 9h e 17h) pelo tel.: 11/3209-0215, com Sirley GUARULHOS 26º CURSO PARA FAMILIARES E VOLUNTÁRIOS QUE CUIDAM DE IDOSOS Onde: Rua Jardim de Repouso São Francisco, 881 Data/hora: às quartas-feiras, das 13h às 17h Informações (de terça a sexta, entre as 7h e 15h) pelo telefone: 11/2480-1122, com Milena

Informações e divulgação de eventos com Cristiane Kisihara cris_kisihara@hotmail.com – Tel. 11/3340-6060

EDITORA JORNALÍSTICA UNIÃO NIKKEI LTDA. CNPJ 02.403.960/0001-28

Rua da Glória, 332 - Liberdade CEP 01510-000 - São Paulo - SP Tel. (11) 3340-6060 Fax (11) 3341-6476 Publicidade: Tel. (11) 3340-6060 Fax (11) 3341-6476 jnippak@gmail.com cris_kisihara@hotmail.com

JORNAL NIPPAK Diretor-Presidente: Raul Takaki Diretor Responsável: Daniel Takaki Jornalista Responsável: Takao Miyagui (MTb. 15.167) Redator Chefe: Aldo Shiguti Repórter Fotográfica: Luci J. Yizima Colaboradores: Erika Tamura, Jorge Nagao, Kuniei Kaneko, Shigueyuki Yoshikuni, Célia Kataoka, Paulo Maeda, Cristiane Kisihara e Marcos Yamada Periodicidade: semanal Assinatura semestral: R$ 80,00 jornaldonikkey@yahoo.com.br

do personagem para uma história em quadrinhos. Onde: Associação Cultural Mie Kenjin do Brasil, na Av. Lins de Vasconcelos, 3352 - metrô Vila Mariana. Dia 16/02/2014 Horário: 9h às 12h Materiais necessários: 10 folhas de papel sulfite, lápis macio, borracha e régua. Taxa única: R$35,00 incluindo certificado de participação da Abrademi. Inscrições: através do site www. abrademi.com ou pessoalmente no local da aula. COSPLAY: COMO FAZER ROUPAS E APETRECHOS A aula é formada por uma série de dicas de materiais e de como trabalhar com esses materiais para se obter o resultado desejado. Os professores são cosplayers experientes que confeccionam todas as roupas e apetrechos. Se desejar, o aluno poderá trazer a peça que está fazendo para se informar com os especialistas. Idade mínima: Não há limite de idade. Palestrantes: Roberto Sadayoshi Moriama, Henrique Guilherme Novaes de Oliveira e Marcos Pilon Maziviero, todos experientes na confecção de roupas e apetrechos como armas e escudos para cosplay. Onde: Associação Cultural Mie Kenjin do Brasil, na Av. Lins de Vasconcelos, 3352 - metrô Vila

Mariana. Dia 16/02/2014 Horário: 14h às 17h Materiais necessários: somente material para anotação. Taxa única: R$15,00 incluindo certificado de participação da Abrademi. Inscrições: através do site www. abrademi.com ou pessoalmente no local da aula. PALESTRA PALESTRAS GRATUITAS DO CIATE Fevereiro/2014 - 14h às 16h 18/02 – Estudando Japonês para Prestar o Nouryoku Shiken 20/02 – O que é “Documento de Traslado” Exigido pela Prefeitura do Japão para Restituir a Aposentadoria 25/02 – Planejamento Para Alcançar Objetivos 27/02 – Lei da Atração e Autoestima: Maravilhosa Fusão Onde: CIATE - Centro de Informação e Apoio ao Trabalhador Retornado do Exterior (Rua São Joaquim 381, 1º andar, Liberdade) Informações e Inscrições: 11/3207-9014 BATE PAPO E PALESTRA COM A ROTEIRISTA DE RUROUNI KENSHIN (SAMURAI X) – KAWORU KUROSAKI Rio De Janeiro – Rj Onde: UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro - Au-

ditório do Departamento de Engenharia Dia 26/02/2014 Horário: 15h Informações: Consulado Geral do Japão no Rio de Janeiro São Paulo – Sp Onde: FNAC – Loja Pinheiros (Praça dos Omaguás 34, Pinheiros, Próximo a estação Faria Lima do metrô) Dia 27/02/2014 Horário: 19h30 Informações: 11/3579-2000 Capacidade: 80 lugares Ingresso: Entrada Gratuita – Retirada da senha 1 hora antes do evento, no local. EXCURSÃO EXCURSÃO PARA THERMAS DE PARAGUAÇU PAULISTA/ SP Partida dia 31/03/2014 às 23h em ônibus luxo. Lazer nas piscinas thermais com monitores. Karaokê Dance com jantar no Salão nobre do Kaikan de Paraguaçu Paulista. Dias 01 e 02/04 das 17h às 23h. Retorno no dia 03/04/2014 após o jantar. Reservas com Mely 11/37747456, 11/3774-7457, 11/37747443, Emilia Iritsu 11/37519910, 11/99510-8499, Professores Hayashi ou Jose Iritsu 11/99857-3845. Informações e divulgação de eventos com Cristiane Kisihara cris_kisihara@hotmail.com – Tel. 11/3340-6060


São Paulo, 13 a 19 de fevereiro de 2014

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comunidade

COLUNA DA ERIKA TAMURA

Pesquisa pode servir para outros mapeamentos mais amplos divulgação

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que pensam os jovens nikkeis sobre o Japão e sua cultura? E sobre as entidades nipo-brasileiras? Para tentar descobrir estas e outras respostas que há tempos afligem entidades, associações e lideranças da comunidade nipo-brasileira, o Consulado Geral do Japão em São Paulo solicitou uma pesquisa ao Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), que está sendo realizada em parceria com as principais entidades nikkeis: Kenren (Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil), Enkyo (Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo), Aliança Cultural Brasil-Japão e Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil. O material começou a ser distribuído no final de janeiro. A previsão é encerrar a pesquisa no dia 10 de março. Segundo uma das coordenadoras da pesquisa, a jornalista Célia Abe Oi, o Bunkyo distribuiu cerca de 4 mil impressos, que foram enviados para as chamadas “go-daitans”e entidades como a Abeuni (Aliança Beneficente Universitária Nikkei), Câmara Júnior Brasil-Japão e Asebex (Associação Brasileira de Ex-Bolsistas no Japão), além das 20 Regionais da entidade na Grande São Paulo. O objetivo é colher informações de 1500 jovens descendentes de japoneses – entre 18 e 35 anos – residentes no Estado de São Paulo. Desse total, 200 serão qualitativos, ou seja, serão aprofundadas para elaboração do relatório final, que deverá ser entregue até o dia 31 de março.

Comissão de Jovens: levantamento procurou abranger as várias faixas etárias dos pesquisados

Digital – Além de ser um levantamento que há muito não se fazia na comunidade nikkei, Célia Oi chama a atenção para uma novidade. “Na primeira semana de fevereiro, começamos a aplicar o questionário também via digitar utilizando o site do Bunkyo”, conta a jornalista, explicando que a entidade contratou um profissional para desenvolver um software especial para garantir a maior segurança possível dos dados. “No primeiro dia, cerca de 100 pessoas acessaram o site e responderam o questionário”, comemora Oi, destacando que, no caso dos formulários respondidos através do site, a pesquisa valerá também para quem estiver em outros Estados. “Creio que, via digital, podemos extrapolar o círculo das entidades nikkeis”, arrisca a jornalista, que destaca a importância da pesquisa.

“Trata-se de um primeiro mapeamento que poderá servir para outros mais amplos e abrangentes”, afirma Oi, que não esconde uma certa ansiedade pelo resultado. “Nesse questionário, temos itens muito interessantes como, por exemplo, um que trata diretamente sobre mutirracialidade. Isto é, queremos saber se esse jovem é mestiço. Reconhecer o mestiço como descendente pode refletir no futuro da nossa comunidade”, diz ela, acrescentando que “é um número que pode ser bastante revelador para as lideranças nipo-brasileiras quando se fala em preservação da comunidade”. Casamento – Oi também destaca a questão do casamento. “Nela, o entrevistado deve responder se é casado com descendente de japoneses ou não. Mas há outras bastante

interessantes como a que pede para a pessoa definir seu sentimento em relação a ser descendente de japoneses, se para ela é muito bom ser identificada com o povo daquele país, se é bom, se é indiferente ou se ela não gosta”, observa a jornalista, explicando que o lvantamento procurou abranger as várias faixas etárias de uma pessoa. “Entre 18 e 22 anos, é a época dos estudos; dos 23 aos 30 é a fase da afirmação e dos 30 aos 35 é quando ela está se consolidando na vida”. Para Célia Oi, ainda é cedo prever se o resultado poderá (re)definir uma possível mudança de ação das entidades e associações em relação a participação dos jovens. “Mas certamente será um avanço”, diz. Mais informações sobre a pesquisa podem ser obtidas no site: www.bunkyo.org.br. (Aldo Shiguti)

DESPEDIDA

Entidades nipo-brasileiras de São Paulo organizam cerimônia de despedida do embaixador Akira Miwa Diversas entidades nipo-brasileiras sediadas na capital paulista entre elas o Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), realizarão no próximo dia 24, no Salão Nobre da entidade, cerimônia de despedida do embaixador Akira Miwa. No último dia 5, a cerimônia aconteceu na residência oficial do embaixador, em Brasília. Acompanhado de sua esposa, a embaixatriz Konomi Miwa, Akira Miwa externou o “imenso sentimento de gratidão ao governo brasileiro e à população que me proporcionaram uma oportunidade riquíssima no trabalho diurno, visando o fortalecimento da relação bilateral Brasil-Japão”. A cerimônia de despedida do embaixador japonês reuniu personalidades dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), incluindo ministros de Estado, do Judiciário e representantes do Congresso Nacional, além do corpo diplomático de todas

divulgação

Exemplos valem mais que palavras No último fim de semana nevou muito aqui no Japão. Um clima totalmente contrastante com o do Brasil. Os meteorologistas japoneses falavam que não nevava assim há 16 anos. Exatamente o tempo que tenho no Japão, e realmente quando cheguei aqui estava nevando e muito! O primeiro dia achei lindo, tirei fotos, brinquei na neve, fiz tudo o que uma típica brasileira faz quando se depara com a neve. O segundo dia já estava enjoando daquela paisagem toda branca e no terceiro dia já comecei a chorar e ligar para minha mãe vir me buscar, porque com a neve fica difícil sair de casa, aquela imensidão branca, como saber onde é rua e onde é calçada? Sem contar o frio... E durante esse fim de semana me remeti ao passado, apesar de todo esse tempo, estou adaptada ao Japão, mas os transtornos que a neve causa são inevitáveis. Tirar a neve da rua, do carro, do estacionamento, afinal dirigir na neve é um perigo. Tudo isso faz parte da rotina de todos que vivem no Japão. E no centro de pesquisa onde trabalho, os transtornos causados pela nevasca não foi diferente, o estacionamento e a entrada estavam tomados pela neve, então fomos todos com a pá remover e limpar tudo. É aí que está a diferença entre os brasileiros e os japoneses, dificilmente em uma firma brasileira, veríamos o presidente da empresa colocando a mão na massa, ou seja, retirando a neve com a pá e fazendo todo o trabalho pesado. Certamente ele iria mandar um funcionário para que faça o trabalho braçal. Mas ali onde eu trabalho não é assim, o presidente e o diretor da empresa, calçaram botas, luvas e munidos de pá, iniciaram os trabalhos de limpeza do local, e eu vendo aquilo, senti vontade de ajudar também, não é pelo “puxa saquismo”, e sim por uma questão de dignidade, afinal, vejo o dono da empresa e o meu chefe executando arduamente esse trabalho para o bem estar dos funcionários, e eu vou

ficar parada por que? Visto a camisa da empresa mesmo, porque mais do que ordens ou pedidos, os meus superiores me ensinam com exemplos. A atitude deles, só demonstram o quão privilegiada eu sou em trabalhar em um lugar assim. A preocupação deles era de tirar a neve dali o mais rápido possível para que nenhum funcionário derrapasse com o carro, ou escorregasse quando estivesse andando pelo estacionamento. Fiz questão de parar o meu trabalho, e sair da minha sala quentinha para um frio congelante, somente pelo fato de querer contribuir para um bom ambiente de trabalho. Muitos brasileiros não entendem essa minha atitude, me criticam, e falam que sou idiota por querer ajudar, pois poderia ficar quieta numa sala com temperatura agradável. Mas a questão é: e a minha consciência, como fica? Pois é, eles estão ali no serviço braçal, e em momento algum me pediram ou ordenaram para que eu fosse ali, exatamente por isso decidi aderir, e com isso as outras japonesas também pararam os seus serviços e foram ajudar. No inverno é a neve, e no verão é a grama, o enorme jardim do centro de pesquisa não conta com nenhum jardineiro, e é mantido por nós mesmos, pois o movimento começou pelo presidente da empresa também, que com uma máquina de podar grama foi fazendo o serviço, e todos nós fomos aderindo aos poucos, sem ninguém pedir. Como as formigas que aos poucos vão fazendo o seu trabalho e em equipe para um resultado melhor. Por isso que digo que esse Japão me ensina muito, e na prática! Aqui nada é teórico, pelo menos para mim. *Erika Tamura nasceu em Araçatuba (SP) e há 15 anos reside no Japão, onde trabalha com desenvolvimento de criação. E-mail: erikasumida@hotmail.com

JAPÃO

Tempestade de neve deixa pelo menos 13 mortos

Cerimônia de despedida em Brasília reuniu políticos e membros da comunidade nipo-brasileira

as embaixadas instaladas no País. Miwa e sua esposa deixarão o Brasil no próximo dia 26 de fevereiro. “Deixarão saudades. Em especial, pelo produtivo e fecundo trabalho do embaixador”, disse o presidente do Grupo Parlamentar

Brasil-Japão, Junji Abe. Conforme matéria publicada na última edição do Jornal Nippak, o Ministério das Relações Exteriores do Japão definiu como seu sucessor o atual diretor de Cooperação Internacional do Ministério

das Relações Exteriores do Japão, Kunio Umeda. Segundo a previsão do governo japonês, ele tomará posse no dia 20 de março próximo como novo embaixador do Japão no Brasil. Dentre as muitas personalidades que fizeram questão de participar da despedida oficial de Miwa, destacaram-se o Ministro da Aeronáutica, Junito Saito; o ex-ministro do STJ – Superior Tribunal de Justiça, Massami Uyeda; e o presidente da Associação Nikkey do Brasil, Coronel Yoshio Kiyono.

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Pelo menos 13 pessoas morreram e 1700 ficaram feridas no Japão devido à tempestade de neve que atingiu, no último fim de semana, o Leste do país, segundo dados divulgados pela emissora pública NHK. A maioria das mortes, registradas em nove áreas do Japão, foi em consequência de acidentes de trânsito ou quedas no gelo. Segundo a NHK, ocorreram 6.155 acidentes rodoviários causados pelas condições das estradas em 36 províncias afetadas pela tempestade. Até segunda-feira, foram contabilizadas 1.800 casas atingidas

por cortes de luz nos municípios de Ibaraki, Fukushima e Miyagi. A maior tempestade de neve registrada nos últimos 20 anos na capital japonesa atingiu a altura de 27 centímetros e provocou cortes de luz que afetaram cerca de 48 mil residências na região de Tóquio, de acordo com a Tokyo Electric Power (Tepco). A tempestade levou ao cancelamento de centenas de voos no fim de semana nos dois aeroportos da capital, afetando milhares de passageiros. (da Agência Brasil)


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São Paulo, 13 a 19 de fevereiro de 2014

KARAOKÊ/especial

20º Paulistão consagra talento de Alexandre Hayafuji, pentacampeão do Grand Prix celia kataoka

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ão fosse pelo inesperado da natureza, período já confirmado como o mais quente da história no Estado, o 20º Concurso de Karaokê do Estado de São Paulo, mais conhecido como Paulistão, realizado nos dias 7, 8 e 9, na Associação Cultural e Desportiva Nipo-Brasileira de Jacareí, poderia ser considerado, incontestavelmente, como coroado de pleno sucesso, pelo excepcional trabalho da Comissão Organizadora, que ainda foi contemplada pela excelente qualidade da média dos cantores. “Antigamente, assistíamos a muitos cantores de péssima qualidade, hoje, contamos nos dedos os que destoam demais dos outros”, afirmou um veterano cantor que participou de todas as edições do Paulistão desde 1995. Logo na sexta-feira, primeiro dia do concurso, com a reunião pré-início em que participam representantes regionais, jurados e apresentadores, começando no horário, a Comissão Organizadora, “presidida por um japonês (Akira Ikawa)”, conforme afirmou Toshio Yamao, presidente da UPK, mostrou a que veio. E o Concurso começou exatamente no horário marcado e transcorreu sem transtornos ao longo do dia. O inesperado citado tem a ver exatamente com a altíssima temperatura que afeta as condições dos alimentos e da própria saúde dependendo da pessoa devido à desidratação. Por isso, do primeiro ao terceiro dia, o evento foi marcado por mais de cem pessoas afetadas por desintoxicação alimentar ou por alteração de pressão. Afora isso, mas que não abalou a qualidade do trabalho dos organizadores foi o atraso de uma hora no início do concurso, no segundo dia, devido à demora da chegada do gerador por falha de comunicação e que acabou atrasando também a cerimônia de abertura que se transcorreu conforme descrito na página 5. Assim, o segundo dia foi marcado apenas por esse fato, mas sem abalar o ânimo da platéia, sempre muito animada. Aliás, outro fato curioso foi perceber a permanência de muitos participantes que não se colocaram bem em suas categorias. E veio o terceiro dia, da apresentação das crianças no período da manhã e, à tarde começando pelas finais das, sempre, fortíssimas categorias Adulto B e A e a recém criada Super Star, de onde costumam sair o campeão do Grand Prix, conforme ocorreu para finalizar com as premiações gerais. Na apresentação das crianças quem fazem a festa são os pais e como a premiação delas foi

silvio sano

Este ano, Paulistão contou com cinco apresentadores

-los decepcionado”, afirmou, aliviado.

Tadao Ebihara, Alexandre Hayafuji, Toshio Yamao e Mario Sakamoto (da esquerda para direita) FOTOS: silvio sano

Cantores da categoria Pop aguardam resultado

Paulino Takahara, da categoria Veterano B

logo em seguida, fechamento de gala para elas, mas não para alguns pais. E de gala também foi o fechamento do dia, dentro do horário, com todo o período da tarde desfilando apenas cantores de ótima qualidade e coroando com a apresentação dos 17 cantores selecionados para o Grand Prix, dando Alexandre Hayafuji, pela quinta vez. Um verdadeiro campeão – Hayafuji,que já havia conquistado esse prêmio em 2003, 2004, 2006 e 2008, tem também a conquista de um do Brasileirão pelo júri tecnico e 4 pelos populares, assim como já ganhou também um Zenkara (2007) e um NAK do Brasil (2001), além de um internacional, Prêmio Soori Daiji (Primeiro Ministro) no

Nippon Taishu (2004), em Tóquio. Um verdadeiro campeão. Mas apesar de toda essa experiência, para ele, o deste teve um sabor especial porque sabia que teria, antes, de passar pelos cinco fortíssimos adversários da categoria “Super Star”. “Me fez esforçar cinco vezes mais que os outros, que somado ao susto que levei, semanas atrás, ao perder para o Atsushi Abe, que voltou em grande estilo, serviu para rever melhor meu lado cantor, em conflito com o, agora, lado professor. E como sabia que os demais cantores eram tao bons quanto o Atsushi, todos, detentores de Grand Prix, resolvi dar meu máximo em todas as fases”, explicou o campeão, bastante emocionado. “E queria aproveitar para

agradecer à minha esposa e filhos pelo o carinho e apoio, a meus professores Kikuchi Etsuko e Roberto Maeda, aos meus alunos que mais do que isso, sao verdadeiros parceiros de treino, com os quais onde aprendo muito com eles também, aos jurados que semanalmente trabalham sem cansar e nos ajudam com suas criticas e elogios para que possamos nos preparar para esse tipo de grandes eventos”, concluiu, feliz. Outro grande campeão que falou à reportagem foi, Atsushi Abe, de volta ao evento como cantor porque nunca se ausentou de nenhum Paulistão, pois cantou de 1995 a 2005 e iniciou sua prestação de serviço de sonorização de 2006 a 2013, razão que o levou a parar de cantar. Mas, retornando como cantor, ele pode comemorar 20 anos de convívio. Como era muito conhecido como cantor, a expectativa do público também era grande por seu retorno, por isso foi muito ovacionado logo na subida ao palco, e mais ainda ao sair após com sua performance confirmar o que dele já se esperava. O currículo é intenso e de qualidade tanto no canto como sonorizador, “tive o prazer de participar das 11 primeiras edições do Paulistão, ganhar 1 Grand Prix (1995), 11 troféus e o prazer de acompanhar as demais últimas 8 edições com meus serviços profissionais”, falou Abe. E não media palavras ao retorno, “após tanto tempo ausente, estar novamente junto a grandes nomes dessa nova categoria denominada Super Star, só tenho a agradecer pela calorosa acolhida dos amigos cantores e pelo carinho e incentivo dessa grande platéia durante minha apresentação. Platéia esta, dividida entre os que não sabiam que eu cantava e os que já me conheciam, criando certa expectativa. Espero não têcelia kataoka

Centro-Oeste leva o Dantaissen A regional Centro-Oeste recebeu a maior pontuação por equipe, com comemoração entre os cantores, familiares, professores e amigos. Pela animação durante todo o Paulistão a Centro-Oeste também foi a escolhida como a melhor torcida. A pontuação do dantaissen ficou assim: Centro-Oeste: 16.975.46; Leste: 16.972.24; Central: 16.961.27; Centro: 16.960.23 e ABCD: 16.949.95. (Célia Kataoka, especial para o jornal Nippak) Regional Centro-Oeste ficou com os prêmios por equipe e de Melhor Torcida

Estreante – Mitie Tamada, grande companheira de Abe, da mesma forma participou de todos os Paulistões até 2005 e pelas mesmas razões também o interrompeu já que é também a grande companheira no serviço de sonorização, ficando, portanto, mesmo período ausente. E o retorno foi em grande estilo já que, além de também tão ovacionada quanto Abe, em sua apresentação faturou o prêmio máximo de sua categoria POP e até deixando os demais pretendentes ao Grand Prix um pouco preocupados. “Para mim foi tudo ótimo. Fiquei muito emocionada, feliz com a acolhida e incentivo dos amigos, e também pelas novas amizades que fizemos! Hontoni ureshii deshitaaaa!”, ainda emocionada pela conquista. “E foi engraçado porque, por estar quase 10 anos longe como cantora, tinha muita gente que nem imaginava que eu cantava. Assim espero também não tê-los decepcionados com minha apresenta-

ção”, completou também humildemente. Ao contrário dos excepcionais e veteranos cantores acima, Paulino Takahara, participou pela primeira vez de um Paulistão. “A oportunidade de participar de um, pela primeira vez, foi de uma experiência única para mim. Só por conhecer e presenciar uma realidade diferente da que estou acostumado nos taikais da regional, pela grandeza do palco, qualidade do som e a quantidade de jurados me surpreendeu. Senti-me pequeno diante de tantos cantores renomados que estavam em minha categoria veterano B. Ouvindo esses melhores cantores, só tenho a dizer que tenho ainda muito a aprender. A experiência foi ótima, quem sabe, este ano, já participo do Yosen (Eliminatórias) para o de 2015”, completou entusiasmado. (Silvio Sano, especial para o Jornal Nippak) Leia mais às pags 5 e 12 A cobertura do 20º Paulistão teve a participação dos jornalistas Aldo Shiguti, Silvio Sano e Célia Kataoka ARTE: SILVIO SANO

Jurados tiveram muito trabalho em Jacareí

RESULTADO DO 20º PAULISTÃO Veterano E: 1º) Paulo Suzuki (Centro-Oeste), 2º) Zenko Higa (Leste) Veterano D2: 1º) Kiyomi Nagahama (Leste), 2º) Hiromitsu Sato (Centro) Veterano D2 Kashosho: 1º) Kazue Sakakibara (Oeste) Veterano D1: 1º) Shinobu Tada (Noroeste), 2º) Ruriko Kumura (Sorocabana) Veterano D1 Kashosho: 1º) Akira Ikawa (Central) Veterano C2: 1º) Taeko Yoshimura (Oeste), 2º) Boriko Kurimoto (Sul II) Veterano C2 Kashosho: 1º) Mitsue Kina (Centro) Veterano C1: 1º) Terumi Takano (Centro), 2º) Carlos Miyamoto (Oeste) Veterano B: 1º) Tadashi Watanabe (Leste), 2º) Hiromi Hirai (Central) Veterano B Kashosho: 1º) Sergio Tanigawa (Sudoeste), 2º) Luis Yabiku (Centro-Oeste) Veterano A: 1º) Kazue Fujii (Sul II), 2º) Sandra Sasaki (Norte) Veterano A Kashosho: 1º) Angelaisa Toyota (Centro-Oeste) Juvenil: 1º) Naruto Kuroki (Sudoeste), 2º) Akemi Ito (Centro-Oeste) Pop: 1º) Mitie Tamada (Sudoeste), 2º) Hideki Egoshi (Central) Pop Kashosho: 1º) Kimio Su-

zuki (Oeste) Infantil A: 1º) Harumi Miyake (Paulista), 2º) Aiko Yasumura (Centro-Oeste) Infantil B: 1º) Ryu Murakami (Central), 2º) Harumy Ito (Centro) Infantil C: 1º) Marie Watanabe (Centro-Oeste), 2º) Miwa Yoshikawa (Paulista) Infantil D: 1º) Akira Iamaguti (Sudoeste), 2º) Ayumi Onoda (ABCD/BX Santista) Infantil E: 1º) Enzo Yamashita (Paulista), 2º) Lívia Nishiyama (ABCD/BX Santista) Tibiko A: 1º) Kendi Teruya (Leste), 2º) Rafael Yassunaga (Centro-Oeste) Tibiko B: 1º) Yasmin Yamashita (Paulista), 2º) Yumi Fukao (Noroeste) Tibiko C: 1º) Kawane Nagamatsu (Noroeste), 2º) Yasmin Yonamine (Leste) Adulto B: 1º) Yoshinobu Kiyohara (Oeste), 2º) Taís Iwano (Centro-Oeste) Adulto B Kashosho: 1º) Yoshiaki Shinde (Sudoeste) Adulto A: 1º) Sayurio Kohatsu (Central), 2º) Isadora Kataoka (Centro-Oeste) Adulto A Kashosho: 1º) Yuka Osawa (Leste) Super Star: 1º) Alexandre Hayafuji (Leste) Grand Prix: 1º) Alexandre Hayafuji (Leste)


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KARAOKÊ/ESPECIAL

Toshio Yamao e Mario Sakamoto fazem balanço positivo do 20º Paulistão É na hora da dificuldade que conhecemos os verdadeiros amigos”. A fra­se, que pode parecer um desabafo, define bem o perfil do coordenador geral do 20º Concurso de Karaokê do Estado de São Paulo, o Paulistão – como é mais conhecido – Mario Sakamoto. Sem papas na língua, Sakamoto disse que, “por se tratar de um evento importante e grandioso como é o Paulistão, em especial este, que comemora 20 anos, enfrentamos muitos obstáculos”. “Inclusive financeiros”, explicou Sakamoto à plateia, entre eles políticos, autoridades e convidados que acompanharam, no sábado, a abertura do maior evento de karaokê do Estado. Sob uma temperatura de mais de 35 graus, a cerimônia começou com um atraso de cerca de 2 horas ocasionado por constantes problemas técnicos no som – enquanto a reportagem do Jornal Nippak esteve no local, foram quatro interrupções. Estiveram presentes o presidente do Bunkyo de Jacareí, Alberto Ueda; o presidente da União Central de Karaokê (UCK), Akira Ikawa; o presidente da Aceas Nikkey, Hideyuki Karia; a presidente da Abrac (Associação Brasileira de Canção), Akemi Nishimori; o presidente do Conselho Deliberativo da Aceas Nikkey, Kazuhiro Mori; o vice-presidente do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), Jorge Yamashita; a secretária municipal de Cultura de Jacareí, Sônia Ferraz; o vice-prefeito de Ferraz de Vasconcelos, Izidro Neto (PMDB); os deputados federais Junji Abe (PSD-SP), Keiko Ota (PSB-SP) e Walter Ihoshi (PSD-SP); os estaduais Helio Nishimoto (PSDB)

fotos: aldo shiguti

O coordenador Mario Sakamoto: “O próximo que faça melhor”

Paulistão deste ano foi especial: 20 anos preservando e divulgando a cultura japonesa

O presidente da UPK, Toshio Yamao (d) foi homenageado

Público, que lotou as dependências do Bunkyo de Jacareí sofreu com as altas temperaturas

e Jooji Hato (PMDB), e os vereadores Edgard Sasaki (DEM), de Jacareí; e Cláudio

Anzai (PSDB), de Suzano, além do presidente da Acal (Associação Cultural e As-

Jacareí tem projeto para tombar comunidade nikkei aldo shiguti

sistencial da Liberdade), Hirofumi Ikesaki, e a presidente do Instituto NAK do Brasil, Yochimi Kitagawa. Emoção – Em seu discurso, Sakamoto agradeceu a diretoria da Aceas (Associação Cultural, Esportiva e Agrícola de Suzano), entidade responsável pela promoção do Paulistão deste ano, e a verba de R$ 250 mil proveniente de emendas parlamentares empenhadas pelos deputados estaduais Hélio Nishimoto (PSDB) e Jooji Hato (PMDB) e pelo deputado federal Junji Abe (PSD-SP), através da Secre-

taria de Estado da Cultura. A emoção maior ficou reservada para o final, quando Sakamoto agradeceu o apoio e compreensão de seus familiares, principalmente de sua esposa. “Não sou de Jacareí. Moro em Ferraz de Vasconcelos, onde tenho uma loja de materiais de construção. Na semana que antecedeu o Paulistão tive que ficar uma semana fora e sem o apoio da família não teria conseguido”, disse Sakamoto, que não teve como conter as lágrimas. Na segunda-feira, mais aliviado com o término do Paulistão, Sakamoto repetiu o que disse no encerramento do evento. “A próxima cidade que faça melhor”, disse o coordenador, que respondeu também sobre casos de pessoas que sentiram-se mal na sexta e no sábado e tiveram que ser levadas à Santa Casa de Jacareí com sintoma de diarreia. Segundo Sakamoto, “seguramente menos de 50 pessoas”, entre elas cantores, jurados e apresentadores foram medicadas e receberam alta. “Foi um problema [virose] que veio de fora, não tinha como bloque-

ar”, afirmou Sakamoto. Para o presidente da UPK (União Paulista de Karaokê), Toshio Yamao, nada que tire o brilho do evento. “Na nossa avaliação, o evento foi ótimo e o balanço foi bastante positivo”. Segundo Yamao, que foi agraciado com a Ordem do Mérito de Educação e Integração, no grau de Comendador, pelos esforços realizados em prol da cultura, merece destaque o cenário, considerado pelo presidente da UPK, “uma inovação” que deu certo. “Também foi muito feliz a ideia de trabalhar com cinco apresentadores no lugar de sete ou oito como fazíamos no passado”, destacou o presidente, lembrando que uma das edições do Paulistão chegou a reunir 11 jurados. A 20ª edição do Concurso de Karaokê do Estado de São Paulo, o Paulistão, foi uma realização da União Central de Karaokê, com promoção da Aceas Nikkey e apoio da UPK, Bunkyo de Jacareí e Governo do Estado de São Paulo através da Secretaria de Cultura. (Aldo Shiguti)

Políticos e convidados destacam importância do karaokê como ferramenta de integração

A secretária municipal de Jacareí e presidente da Fundação Cultural, Sonia Regina Ferraz

A secretária municipal de Cultura de Jacareí e presidente da Fundação Cultural “José Maria de Abreu”, Sonia Regina Ferraz, disse que “Jacareí sente-se honrada em receber um evento tão grandioso e importante como este”. Segundo a secretária, Jacareí conta com uma relação “muito boa” com a comunidade nipo-brasileira. “Além da Festa do Imigrante, realizada anualmente pela Associação Cultural e Desportiva Nipo-Brasileira de Jacareí com apoio da Prefeitura Municipal, há três anos realizamos também a Presença Japonesa em Jacareí, uma semana dedicada à culinária,

dança e apresentações musicais que acontece no Museu de Antropologia da cidade”, conta Ferraz, lembrando que, a comunidade japonesa, ao lado das comunidades árabe e italiana, são as mais representativas de Jacareí. “Além da festa, a Prefeitura também tem um projeto para tombar as comunidades árabe e japonesa como patrimônios culturais e imateriais do município. “Estamos na fase de levantamento e coleta de dados, que devem ser concluídos até o mês de junho e encaminhado para o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do município”, disse a secretária, lembrando que a imi-

gração japonesa em Jacareí teve início em 1927, com a chegada da família Shoji. Até os anos 80, a produção de hortifrutis teve grande influência na economia da cidade, com destaque para o cultivo de flores e tomates. “Os japoneses tiveram também importante participação na construção da cidade”, destaca Ferraz. Para o vereador de Jacareí, Edgar Sasaki, “trata-se de um reconhecimento para as comunidades estrangeiras que contribuíram para o desenvolvimento do município na qual os japoneses estão inseridos”. (Aldo Shiguti)

Autoridades, políticos e convidados que discursaram na cerimônia de abertura do 20º Paulistão foram unânimes em destacar o papel social do karaokê. A presidente da Abrac, Akemi Nishimori, que veio de Maringá especialmente para a abertura, lembrou que as duas entidades – Abrac e UPK – caminham de mãos dadas. O presidente da Aceas Suzano, Hideyuki Karia disse que, “além do espírito de competição, o Paulistão cumpre também um importante papel que é o de preservar a cultura japonesa”. “Quem canta os males espanta e ainda fortalece a cultura japonesa”, destacou o deputado federal Walter Ihoshi (PSD-SP), acrescentando que foi através do Paulistão que “selou amizades eternas”.

aldo shigutio

Cerimônia de abertura é sempre um espetáculo à parte

O também deputado federal Junji Abe, que pela segunda vez conseguiu ajuda financeira para o evento, “a tradição dos festivais de karaokê nutre e reforça os laços culturais na comunidade nipo-brasileira, além de revelar talentos e contribuir para o fortalecimento da cultura de

modo geral”. Já o deputado estadual Hélio Nishimoto (PSDB) lembrou que era a primeira vez que o Vale do Paraíba sediava um evento do porte do Paulistão. “É um dia especial e todos que estão ajudando merecem a nossa gratidão”, afirmou. (AS)


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carnaval ­­

IPK convoca foliões nikkeis para desfilar na Águia de Ouro

COLUNA DO JORGE NAGAO

Haikais e mais haicais reprodução

divulgação

Fui apresentado aos haicais de Guilherme de Almeida, na década de 70, e fiquei encantado com a beleza e precisão de seus versos e rimas: O haicai Lava, escorre, agita a areia. E enfim, na bateia, fica uma pepita.

O fundador do IPK, Victor Kobayashi, e o cônsul Noriteru Fukushima

Foliões nikkeis poderão adquirir a fantasia por R$ 160,00

Instituto Paulo Kobayashi (IPK) e a Escola de Samba paulistana Águia de Ouro vão levar os laços de amizade que unem Brasil e Japão para o Sambódromo. A Ala IPK, que promete tornar a Águia de Ouro na escola mais japonesa do Carnaval paulistano deste ano, foi lançada no último dia 2, na quadra da agremiação, na zona Oeste de São Paulo. Estiveram presentes o fundador e presidente do Conselho do IPK, Victor Kobayashi, o cônsul geral do Japão em São Paulo, Noriteru Fukushima, e o deputado federal Walter Ihoshi (PSD-SP), além do presidente da Alatur JBN, Tetsu Suzuki, membros da JCI Brasil-Japão, e a professora Lilly Mutai e alunas da Escola de Ballet Coppelia.

Como primeira etapa, o presidente da escola, Sidnei Carriuolo, visita regularmente para o país nipônico desde 1986. As últimas duas, no ano passado e em 2012, já como parceiro do IPK. As visitas têm como objetivo ministrar workshops para escolas associadas à Aesa (Associação das Escolas de Samba de Asakusa), que realiza o maior Carnaval do mundo fora do Brasil. Em 2013, a Águia de Ouro fez um desfile impecável, mas foi penalizada em 1,1 ponto por ter ultrapassado o limite de tempo, o que acabou custando o título – ficou na terceira colocação. Este ano, a escola está novamente disposta a brigar pelas primeiras colocações. Se no ano passado homenageou o sambista João Nogueira, este

O

Para fazer bonito no Sambódromo paulistano, Victor Kobayashi está convidando foliões nikkeis para desfilarem na ala, que terá cerca de 100 componentes. Os interessados podem adquirir a fantasia ao preço de R$ 160,00. Os ensaios acontecem todos os domingos, às 19 horas, na quadra da Águia de Ouro (Av. Presidente Castelo Branco, 7683 – Barra Funda). “Trata-se de mais uma ação que estamos realizando com a Águia de Ouro cuja parceria tem trazido bons frutos”, explica Kobayashi, lembrando que o Instituto Paulo Kobayashi e Águia de Ouro são parceiras no Projeto de Intercâmbio Cultural com o Japão, cujo objetivo é criar um centro de referência da cultura brasileira no Japão.

ano será a vez do cantor e compositor Dorival Caymmi. O samba-enredo “A velha Bahia apresenta o centenário do poeta cancioneiro Dorival Caymmi”, dos compositores Vitor Gabriel, Rodolfo Minuetto, Rodrigo Minuetto, Cruz, Bruno Tomegeski, Pelezinho, W. Corrêa e Jr. Silva, terá como intérprete Serginho do Porto. Reservas – A Águia será a quinta escola a entrar no Anhembi no segundo dia de desfiles, por volta das 02h50, na madrugada de sábado para domingo (dia 2 de março). Interessados em fazer parte da Ala IPK podem ligar para o Instituto Paulo Kobayashi pelo telefone: 11/32888989 ou pelo e-mail: www. ipk.org.br (Aldo Shiguti)

COMUNIDADE

JCI Brasil-Japão realiza cerimônia de posse Em cerimônia realizada no dia 4 de fevereiro, no Auditório Paulo Kobayashi na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, tomou posse o comitê executivo 2014 da Câmara Junior Internacional Brasil - Japão. Jun Mabe passou a presidência da JCI para Marcos Kenji Suto gestão 2014. Fizeram parte do cerimonial o deputado estadual Helio Nishimoto (PSDB), Ricardo Luis Nishimura (vice-presidente do Bunkyo – Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), Guilherme Tibola, Hiroaki Sano (cônsul Geral Adjunto do Japão), Fujioshi Hirata (secretário geral da Câmara do

Comercio e Indústria Brasil Japão), ex-deputado federal William Woo, Masato Ninomiya, vereador de Paraguaçu Paulista, Antonio Takashi Sasada, e o fundador do Instituto Paulo Kobayashi (IPK), Victor Kobayashi, entre outros. Fotos: Luci Judice Yizima

O futuro do karaokê – Parte II De volta de Jacareí, findo o Paulistão, assediado que fui por pessoas de grande representatividade perante a principal entidade do karaokê no Estado (UPK), retornei de lá pensando na possibilidade de soltar já uma segunda parte daquela de mesmo título, por sinal, a imediatamente anterior a esta. Daí, na 3ª feira, ao receber o email de um leitor (Edsel Haruki Ikeda), não tive mais dúvida... até para mantermos mesmo quente o debate, conforme observei, em prol do bom karaokê. Como a mensagem do

Ikeda-san é meio longa, não por censura, mas para o escriba aqui não perder espaço dentro do próprio... rsrs, mostrarei apenas detalhes: “Caro colega Silvio, na sua coluna do dia... futuro do Karaoke... onde cita o envelhecimento dos participantes e o sumiço dos jovens...sim, pura realidade, mas também é de conhecimento de todos, que há de muito errado nos regulamentos destes eventos... por exemplo.. muitos... professores concorrerem... com alunos. Ora, deveria ter uma categoria só de professores... Muitos dos jurados que jul-

gam eventos grandes como UPK (Paulistão), são professores de muitos dos que participam... se houver empate entre um aluno seu com um de outro, logicamente... dará o ponto a mais ao seu... e para dizer... a verdade, o karaokê está se tornando um comércio e não mais um evento de amizade(Shinboku)... Abraços.” Recado à UPK. Né, não?! E em se falando dela, conforme afirmei no primeiro parágrafo, retornei de Jacareí com uma pulga atrás da orelha. Oras, se falamos em futuro, como ficar ouvindo coisas ligadas a retrocesso, de volta ao passado? Assim não dá, né!

Bom, na primeira parte abordei como razões de afastamento dos jovens as insatisfações com posturas provindas das próprias associações organizadoras dos eventos e com exemplos “feios” vindos de cima. Assim, como evitar? E se esse tipo de exemplo, “feio”, vier de mais acima ainda, como da própria principal entidade UPK, por exemplo? Como se não bastasse o que assistimos, calados, diariamente, de exemplos “feios” vindos do Planalto Central do País, inclusive da própria principal mandatária e que acabará levando o país à bancarrota... se já não está levando, agora teremos de conviver com a

Pescaria Cochilo. Na linha eu ponho a isca de um sonho. Pesco uma estrelinha. Tentei imitá-lo: Primeiro haikai / Capricho pra não ser “mixo” / Por fim, ele sai.// Fiquei satisfeito e curti ainda mais os haicais depois que Millôr Fernandes passou a publicá-los na reVeja. Na semana passada, fomos Genésio and me, à Casa Guilherme Almeida, no Pacaembu, assistir a uma bela aula sobre Haikai, ministrada pelo professor Marcelo Tápia, da USP. Na ocasião, foi lançado o livro Lumes, de Pedro Xisto, Berlendis e Vertecchia Editores, seleção, textos e notas de Marcelo Tápia, o palestrante palestrino(?), foi calorosamente aplaudido naquela noite calorenta. Transgredindo o haikai tradicional, haikailizo o conteúdo da palestra para a sua preciosa apreciação. Quem se segura, não cai, lá vai haikai! “Na Casa Guilherme/ de Almeida, na terça-feira,/ Tápia, o mestre,//Didaticamente,/ deixou nu o haikai, show,/ contudo, decente.// A plateia seleta/ contemplava tão atenta/ curtindo os poetas.// Marcelo, em haikai,/ é douto, doutor, sim, d’outro/ mundo, o dos haicais.// No início, surgiu/ do renga, haikai-renga,/ canto que divertiu.// O nome haikai/ de hai-gracejo- e kai/-harmonia-, oka?// O Bashô baixou/ de cinco pra três, sim:/ um, dois, três e fim!//Haikai de Bashô,/ perfeito ganhou respeito,/Era mesmo um show.// Bashô, vida calma,/ fez haikai, poema-bonsai/ bom sai e com alma.// Ma­ tsuó Bashô,/ li o livro que Leminski/ nos presenteou.// Haikai de Bashô/ diversas versões em versos/ precisos ganhou.//

mesmice aqui embaixo também... justamente num ambiente ligado à música, à harmonia, à integração e à paz? No momento é o que está ocorrendo. Mérito dela. Mas é preciso lembrar de que, assim como a Constituição de um país, Estatuto não é como a... Casa da Mãe Joana!, que pode se mudar a bel prazer dos que estão no poder. E, atenção!, isso tem nome! Portanto, caro simpatizante do karaokê, se tiver alguma opinião, não apenas para tentarmos atrair de volta os jovens (até os... 60!!, corrigiram-me em Jacareí), razão primeira do tema, como também para que a entidade não se transforme no retrato

O que Décio achou,/ Haroldo descobriu todo/ poder de Bashô.// Octavio Paz,/ poeta maior completa:/ - É tudo, é demais! // No haiga, haikai,/ pintura e a escritura./ Vixe o queixo cai!// O poeta Shiki:/ Haiku: haikai e hokku./ Não acho tão chic.// Sogi, poeta,/ fazia renga a poesia/ que Bashô deleta.// Soneto e haikai/ são formas o que for mas/ mudar ninguém vai.” Haikais para Sochi 2014 I)Brasileiro, em Sochi,/ No gelo, és um brasigelo,/ Tenha boa Sochi! II) País caliente,/ sem neve, medalha never,/ mas ‘tamos contentes./ III) Soletre este manta:/ Ice eu te pego, medalha! Mas sem ser pilantra. IV) Fica frio, mano,/ Gente, não tem tempo quente,/ Só calor humano. V) Japonês adora/ o frio, já o Brasil/ é uma brasa, mora! VI) Invejo seu inverno./ Quente viu, frio TV./ Brasil, um inferno. VII) ‘Sóchii não deu’, Sóchio,/ A Sochiedade só,/ curte, é só ócio. VIII) É bom que se freezer,/ Herói você é, girl or boy,/ E take it easy! ERRATA Na edição passada, houve um deslize: “Onde se lê Ane, leia-se Ani, e vice versa. Como bem lembraram Chisato Yoshioka, Rosa Eliko e Helena Akiko T.Morais, a elas meu obrigatô”.

Jorge Nagao, além do Nippak e www.portalnikkei.com.br, também está na constelação do www.algoadizer. com.br. E-mail: jlcnagao@uol.com.br

do país, até porque somos nipo... brasileiros, escrevam, assim como fez o Ikeda-san. Aliás, sua contribuição servirá até como ensaio para as eleições de outubro para se colocar o Brasil de volta ao rumo certo. Já estou sentindo no ar uma Parte III... Né, não?! É pra renovar? Tudo bem. Dentro da lei. Pra não degringolar. *Silvio Sano é arquiteto, jornalista e escritor. E-mail: silviossam@ gmail.com


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AUTOMOBILISMO

Claudia Ito, a dama que comanda o GP do Brasil de Fórmula 1

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uem diz que mulher é só para pilotar fogão, está enganado. Isso é coisa do passado. O grande exemplo disso é a diretora-executiva da Interpro, a engenheira eletrônica Claudia Ito que é responsável por tudo que diz respeito ao Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1. Aos 45 anos de idade, ela se divide em ser mãe, mulher e executiva que organiza há sete anos o maior evento esportivo do país, o GP do Brasil de Fórmula 1. A Ceo da Interpro (empresa que faz parte das Organizações Globo) começa o primeiro semestre no comando com vinte e cinco funcionários efetivos, em sua maioria mulheres no comando, e no segundo semestre para organizar o evento contrata mais de dez mil empregados temporários, é uma verdadeira corrida nos bastidores. Em visita a redação do Jornal Nippak, a executiva Claudia Hamada Maciá Ito, paulistana, mais conhecida como Claudia Ito fala sobre seu trabalho e como gerencia a equipe que produz o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1. “Executar um Grande Prêmio de Fórmula 1 do Brasil não é uma tarefa fácil para ninguém, a grande diferença, foi formar uma boa equipe de trabalho, pois ninguém faz nada sozinho. Boa parte da equipe já trabalha junto há vinte anos, o que facilita”, afirma. “O grande desafio é manter todos na mesma sintonia, para manter o cronograma alinhado. Outra questão é motivar as equipes para manter o equilíbrio nos momentos mais tensos, e pedir um pouco de calma, pois vai chegando mais próximo do campeonato, a tensão vai aumentando”, destaca a Ceo Ito. E completa, “a maior su­ peração é a amizade e o companheirismo no jeito brasileiro de ser. Como cada um já sabe o que fazer, e a importância da tarefa de cada equipe, é só cada um executar direitinho o seu trabalho, que vai compor o todo da Fórmula 1 perfeita. Mas, conseguir adequar Interlagos a um padrão internacional e de primeiro mundo foi uma conquista ano a ano, difícil pela logística, pela questão de verba da Prefeitura de São Paulo”. Ginga – A executiva admite que a cada ano passa a prefeitura faz as obras de melhorias no autódromo dentro das suas possibilidades, como a arquibancada no setor B, os banheiros fixos, que antes eram

DIVULGAÇÃO

O navio que vai chegar...

Claudia Ito recebe das mãos de Bernie Ecclestone o prêmio de Melhor GP de F-1 de 2013

usados banheiros químicos, o recapeamento de asfalto nas pistas, os boxes são mais adequados, apesar de pequenos. Conforme Ito, outro aspecto importante é o trabalho executado pela Companhia de Engenharia de Trânsito – CET, e elogia as manobras de desvio do fluxo de veículos no entorno do autódromo. “A CET faz um trabalho fantástico na semana do GP, eles executam um trabalho de primeiro mundo no entorno do autódromo”, reconhece Ito. Claudia conta que o segredo de fazer um GP do Brasil com estilo de primeiro mundo, sem perder o charme e a ginga brasileira é cronometrar e alinhar tudo com seus fornecedores e empresas de serviços que trabalham com ela há anos, e sabem que nada pode atrasar ou dá errado. “O Brasil é o maior mercado do campeonato, e na questão de receptividade, o Brasil recebe muito bem o visitante. Os es-

trangeiros gostam desse calor humano do brasileiro. Os pilotos não são tão exigentes. O Autódromo de Interlagos é visto pelos pilotos como o melhor autódromo, apesar de ser pequeno”, avalia Claudia. Reconhecimento – No ano passado a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) elegeu o GP do Brasil como o mais organizado da temporada de 2013. Para a comandante do GP do Brasil, essa é uma conquista de toda a equipe e das milhares de pessoas que participaram direta e indiretamente do trabalho de formiguinha da organização durante o todo ano de 2013 até o Grande Prêmio. “O mérito não é só da Interpro, mas também da Prefeitura de São Paulo, da CET, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, de todos os colaboradores e parceiros. Pretendemos esse ano fazer melhor que o ano passado”, garante Claudia Ito.

Em 2014, o GP do Brasil não será mais a etapa de encerramento da temporada. A prova de Interlagos está marcada para 9 de novembro e será a antepenúltima do ano, antecedendo o GP de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes, no dia 23 do mesmo mês. O campeonato é composto de 11 equipes, 22 carros e de 35 pilotos (incluindo os pilotos de testes). A grande novidade para a temporada 2014 no Brasil é a mudança dos motores que deixam de ser V8 aspirados, passam a ser V6 turbo, com alteração da aerodinâmica dos carros, dando maior ênfase a competitividade entre os carros. De acordo com a executiva, o GP do Brasil de Fórmula 1 movimenta 200 milhões de dólares. O GP também movimenta o setor hoteleiro da capital e do interior paulista, que em termos de público só perde para a Parada Gay. (Luci Júdice Yizima) LUCI JUDICE YIZIMA

Claudia Ito: “O Brasil e o maior mercado do campeonato e recebe muito bem os visitantes”

Apenas uma xícara de chá e pãozinhos pretos eram suficientes para o desjejum. Naquele dia, diferente dos outros, dirigiu seus olhos negros e cansados em direção à esposa. Desde que chegaram a Santos, três meses tinham passado. Tinham escolhido uma pensão familiar, de uma família de italianos, de cuja janela podia-se ver em panorâmica as docas. Também o mar podia ser visto, quase sempre nublado e, em cujo céu as aves de rapina com a sua cobertura negra, sondavam a existência de algum alimento. Passava horas diante da janela com uma expressão de distanciamento da realidade, quase não comia, bebia o suficiente para não se desidratar. Naquela mesma cidade portuária, havia cerca de trinta e três anos, chegara com os pais a fim de compor um sonho, que deu início com o recebimento de uma carta. Dizia aquela que havia muito trabalho nos cafezais do Brasil, gente de boa índole, que em menos de cinco anos fazia fortuna. O clima era bem melhor do que o do Japão, não tinha terremotos e nem tufão. Pelo Japão tinham se aventurado por algumas cidades, como Osaka, depois Sapporo, na distante Hokkaido. Ainda se lembrava, jovem que era, deixando o Porto de Kobe. As serpentinas esticadas eram o único elo de ligação do velho vapor com amigos e parentes que ficaram no Japão. Depois rebentaram, deixando no ar a saudade da terra natal e os sons das vozes, que por muito tempo continuaram ecoando em seus ouvidos: “Sayonara, sejam felizes”. Nada importante tinha o que fazer naquela pensão, além de servir-se do almoço e do jantar. Poucas eram as roupas. Do resto, venderam com preço irrisório para os amigos, entre estes os móveis e a louça. Nunca tiveram muita sorte, o único comércio que abriram, um bar, que faliu. Os filhos, um casal, preferiram continuar no Brasil. - Permaneçam em nosso país – disse ofegante Satoko, a filha. Mas sabia que toda insistência seria em vão. Tinham decidido, ou melhor, o teimoso Jun Watanabe, desiludido da vida, queria retornar ao Japão e

morrer em sua terra natal, numa aldeia no interior da província de Wakayama. Foi numa conversa numa noite de verão, debaixo de uma quaresmeira em flor que Jun decidira retornar. A situação em que se encontrava não era das piores, mas queria usufruir do cheiro úmido de sua terra. O amigo confidenciava-lhe de que a guerra tinha terminado, com a vitória do Grande Império. Assim, continuou falando: - Um navio há de aportar em Santos em poucos meses. Virá repatriar os japoneses que aqui vieram para colonizar as terras conquistadas. - Esta notícia é ótima. Fico com ânimo de cavalgar pelas planícies da Manchúria, onde foram os meus primos como soldados. Também teria ido se continuasse no Japão. Sempre macambúzio, da janela o olhar parado em direção ao horizonte. Mas nunca do navio chegar. Poucos dias se passaram desde que uma carta recebida de um amigo, lá do interior, o convidava a voltar. Desaconselhava-o em continuar com a árdua tarefa de espera. Outros também, iguais a ele, dirigiram-se ao porto de Santos e havia ouvido falar de outros que foram a Paranaguá, no Paraná. “Se voltar, poderá viver na qualidade de caseiro de um japonês, além de cultivar sua própria horta e comercializar”, dizia o amigo na carta. A esperança ainda era a única crença que o mantinha alí. Retornar significava destruir toda a sua esperança, que apesar das dificuldades, tinha se consolidados nestes dias de asilo voluntário. Sentia-se envergonhado pelos sucessivos insucessos na lida com a terra, indomável em sua natureza, o sol a destruir toda vivacidade de sua pele suja de poeira vermelha. E assim, continuou com os olhos no horizonte, impassível, esperando o navio aportar. Num lapso, no ponto em que o azul do céu encontrava-se com o azul mais escuro do mar a ponta de uma embarcação deu sinais de existência. Não tinha certeza se era da Marinha Imperial mas não perdeu as esperanças. Alinhou a coluna e bateu continência.

chicohanda@yahoo.com.br

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Neste sistema é o carretel que gira, o que teoricamente facilita no recolhimento para grandes exemplares (funcionando como um guindaste) e, nos arremessos mais precisos (quando se precisa colocar a isca em determinados locais para se ter êxito nas capturas). Também conta uma infinidade de modelos e tamanhos, inclusive oceânicos (com capacidade de mais de 5000 de linha). Um dos grandes problemas para iniciantes é a “cabeleira”. Esta se forma nos arremessos: a linha sai da carretilha girando o carretel e, caso o pescador não freie este movimento antes da isca bater na superfície da água, o carretel continuará o movimento liberando linha, que se “embola” no equipamento, porisso o nome. Uma forma de evitar é através do acionamento dos freios (difere em marcas e modelos) que quanto mais apertado (com ação do freio) menos linha libera. O aconselhável é iniciar no freio médio e com o tempo liberar o carretel até, dominar os arremessos. Isto tudo depois de calibrar o equipamento com todo o conjunto de isca (chumbo e etc). Atenção também em situação de vento forte contrário aos lançamentos. Temos as carretilhas em 2 perfis: baixo e redondo.

Spincast Uma mistura de molinete com carretilha resultou neste que é o mais indicado para inicantes pois tem-se a precisão da carretilha com a facilidade de manuseio do molinete num só equipamento. Diversos modelos e tamanhos os tornam adequados para variadas pescarias, mas não “pegou” no Brasil. Matéria prima de última geração Os novos modelos de carretilhas proporcionam recolhimento muito rápido, isto é possível pela ação de mais rolamentos, onde estrutura de material de ultima geração conferem maciez e leveza ao conjunto, que é primordial

para quem precisa efetuar muitos lançamentos durante o dia de pesca. Fabricados em países de mão-de-obra barato é possível se ver nas lojas, equipamentos a preços módicos. O multifilamento diminuiu a bitola da linha aumentando a resistência, proporcionando mais linha para brigas com grandes peixes. Ao mesmo tempo, para resistir a esta nova linha, os passadores precisaram de mais proteção e, assim surgiram novas gerações de varas para atender esta demanda. Também uma nova geração de molinetes e carretilhas foram desenhadas para se adequarem a esta evolução. Custo-benefício Convém avaliar quantas vezes vai utilizar num determinado período (por exemplo: um mês) e, a partir daí investir num equipamento melhor ou não. Considerar que peças plásticas quebram facilmente enquanto que rolamentos de aço duram muito mais, mas encarecem o custo final. De qualquer forma vale sempre investir num bom produto, pois com manutenções periódicas vai prolongar muito o tempo de uso. Vale observar sempre qual o peixe alvo para poder dimensionar qual o melhor equipamento para ocasião, seja carretilha ou molinete. Informações de quais espécies poderão ser encontradas serão importantes para definir a bitola, linha e quantidade a ser utilizada, o que indicará qual tamanho e qual tralha a utilizar. Saber sobre o local das pescarias também é de alta relevância para esta avaliação.

Varas Molinetes pedem varas com os passadores montados na parte de baixo enquanto carretilhas e grande parte dos spincasts - alguns modelos utilizam varas como dos molinetes - são para varas com gatilho e os passadores montados para cima. Temos hoje, varas para carretilhas com os passadores montados no sistema spiral guide ou torqued flex - onde os primeiros passadores são montados na parte de cima e vão “rotacionando” para acompanhar a curvatura do blank, girando até finalizarem embaixo. Em edições futuras abordaremos o assunto mais detalhadamente. Lembrete Quem trabalha o peixe é a vara. Então o correto - na briga com o peixe - é tracionar o peixe enquanto a vara estiver sendo levantada, e no movimento de abaixar a vara, aí sim você manivela e recolhe a linha. Rebocar o peixe seja com carretilha, molinete ou spincast é risco de estragar o mecanismo do mesmo e reduzir o tempo de vida útil do equipamento. Ótimas pescarias! Apoio: Maré Iscas www.mareiscas.com.br Moro e Deconto www.morodeconto.com.br Mustad www.mustad.com.br Pesqueiro 63 www.pesqueiro63.com.br NIPPAK PESCA

Mauro Yoshiaki Novalo Texto: Mauro Yoshiaki Novalo Revisão: Aldo Shiguti Publicidade nippak@nippak.com.br Tel. (11) 3208-4863


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comunidade

Presidente do Nippon Country Club, Valter Sassaki anuncia investimentos em obras e melhorias

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onsiderado o maior clube nikkei das Américas – e um dos maiores do mundo – o Nippon Country Club comemora este ano seu 54º aniversário de fundação de olho em novos projetos. Localizado próximo à capital paulista, no município de Arujá (cerca de 37 km – distância percorrida em 30 minutos de carro), numa área de 570 mil metros quadrados, o clube conta com instalações modernas que proporcionam comodidade para toda família. O local é equipado com restaurante (com capacidade para atender 480 pessoas), 37 quiosques, lanchonetes, quadras de tênis, quadras externas, hotel, campos de gatebol, salão de jogos, salas de aula, campos de beisebol, piscinas semi-olímpicas e olímpicas, ginásios poliesportivos, campos de futebol, cancha de bocha, pista de atletismo, playground e quadras de badminton. Oferece ainda aos associados aulas de pintura, dança de salão, dança do ventre, guitarra, violão, violino, teclado, taikô, karaokê e salão de jogos, além da pescaria no lago e segurança 24 horas. Para 2014, o presidente do NCC, Valter Sassaki, explica que a atual administração pretende dar continuidade ao trabalho já iniciado em 2013 e investir em novos projetos. Na proposta de Previsão Orçamentária para o exercício de 2014, estão contempladas novas obras, como a construção de um alojamento para atletas, a reforma da secretaria, vestiários e gourmet do departamento de futebol, a reforma da cobertura da área das piscinas cobertas e do departamento de artes marciais, a reforma do 5º andar do escritório em São Paulo, o término da reforma dos quiosques, a ampliação do almoxarifado, as iluminações do campo society e das quadras 11 e 12 de tênis, além de uma série de outras obras e melhorias. A ideia é continuar com a administração focada na geração de recursos, para que sempre haja um superávit que garanta a manutenção de uma capacidade de investimentos em obras e melhorias, para que o associado do Nippon possa usufruir de instalações modernas e adequadas para a sua prática esportiva e o seu lazer, dentro de um ambiente familiar e seguro. Ética – Segundo Sassaki, “o Nippon continuará sempre dentro do cumprimento da sua missão, que é a de assegurar aos associados a plena satisfação e a alegria de viver através do lazer, do esporte e

divulgação

Valter Sassaki (à direita) discursa durante cerimônia de abertura do Nippon Fest de 2013

Recreação e diversão garantidas para os filhos dos associados

Hotel é dotado de comodidade “semelhante ou melhor” que os mais conceituados flats do mercado

da educação, sempre pautado pela ética e transparência, na busca contínua e constante da excelência, sem esquecer da sua responsabilidade social e

sempre pautado numa política financeira conservadora, administrando sempre com responsabilidade e transparência os recursos captados de seus

associados”. Harmonia – Em 2013, ao lado de sua diretoria, Sassaki conquistou importantes

Grupo Ryukyu Koku Matsuri Daiko no Nippon Fest de 2013: eventos atraíram, em média, 7 mil pessoas

Parque aquático do Nippon Country Club conta com seis piscinas, sendo duas internas aquecidas

vitórias na administração do clube, entre elas a reforma completa do hotel, “dotado de uma comodidade semelhante ou melhor que os mais conceituados flats do mercado”. “Além desta obra, concluímos também a sede do mallet golf e a reforma de diversos quiosques nos bosques”, destaca Sassaki, acrescentando que, “apesar do ano conturbado que o país atravessou, conseguimos continuar crescendo e investindo na melhoria da infraestrutura por meio de novas obras e inovando os eventos sociais”. No ano passado, cerca de 7 mil pessoas, em média, participaram das atividades sociais do Nippon, como o Undokai, a Festa Junina, o Nippon Fest e o Bonenkai. “São eventos que têm uma participação muito grande dos nossos associados, o que atesta a sua atratividade para os nossos associados”, explica Sassaki, lembrando que, na área de responsabilidade social, também o clube continuou cumprindo o seu papel de investir dentro de suas possibilidades, na ajuda das comunidades carentes e às instituições beneficentes. Responsabilidade – Para Sassaki, o sucesso de sua administração é decorrente da perfeita harmonia existente entre todos os departamentos do clube, sejam eles esportivos ou sociais. “Este é o grande diferencial que temos, e que faz com que o clube se constitua em uma grande família”, diz Sassaki, afirmando que presidir um clube do porte do NCC “é uma responsabilidade muito grande”.

“Mas esta responsabilidade é compartilhada e dividida com uma grande quantidade de diretores e vice-diretores, tanto da diretoria executiva como das diretorias departamentais. O resultado é fruto do empenho de uma equipe que trabalha harmoniosamente e que se doa pelo amor que tem com o clube”, destaca Sassaki, explicando que o Nippon Country conta atualmente com 5 mil famílias associadas – o que representa cerca de 28 mil pessoas. “É um número que temos procurado manter por considerarmos ideal dentro da nossa infraestrutura”, diz Sassaki, que atribui o sucesso do NCC à “continuidade de uma linha administrativa”. Manter o equilíbrio financeiro, aliás, é um dos desafios da atual diretoria do NCC em 2014. “Manter a saúde financeira é fundamental para que o clube continue crescendo. E hoje, apesar da crise, os investimentos são necessários se não você corre o risco de perder associados”, observa Sassaki. O outro desafio, explica, é manter o bom ambiente dentro do NCC que o consagrou como “o clube da família”. “É importante mantermos uma infraestrutura que atenda os anseios dos associados”, destaca. (Aldo Shiguti) Nippon Country Club Onde fica: Estrada dos Vados, 260 – Bairro dos Fontes – Arujá (SP) Informações pelo tel: 11/4652-0270 Para saber mais sobre o clube acesse: www.nipponclub.com.br

Departamento de Beisebol e Softbol do NCC realiza diversas atividades durante o ano


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karaokê

Naguisa: Equipe Vermelha vence pela sexta vez arquivo pessoal

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a festa de Shinnenkai realizada pela Associação Naguisa no dia 18 de janeiro, em sua sede, na zona Sul de São Paulo, a equipe Vermelha (feminina) sagrou-se campeã do Mini-Kohaku Utagassen, contabilizando um placar de 6 X 3 contra a equipe Branca, desde 2004 e um empate. A competição vem sendo realizada na Associação Naguisa desde 2004 nas festas de Bonenkai e a partir de 2012 foi mudada para as festas de Shinnenkai. Este ano foram reunidos 18 pares para animar a competição. Mais de 120 pessoas prestigiaram a festa, que teve muitas atrações: na parte da manhã um animado “Moti-Tsuki” num autêntico “Ussu” (esculpido em madeira bruta) e que vem sendo usado há anos na associação, seguido depois de um “Ozoni” - caldo japonês com “motis” recém socados. Depois, um bom almoço com uma fartura de pratos trazidos pelos participantes na modalidades “motiyori” (cada um traz algo para a festa) além de grelhados e pratos japoneses preparados na associação. E na parte da tarde o “Mini-Kohaku” que serviu de um bom entretenimento e diversão para todos. “O importante é a gente iniciar e manter durante o ano todo esse clima de alegria e união” destacou Atsushi Miyake, o presidente, que também participou da competição. A coordenação do evento esteve a cargo de Elena Kanegae, diretora Social que

A consagração: Terezinha erguendo a taça de campeã da competição.

Congraçamento: as equipes Vermelha e Branco terminando com uma grande festa.

Massao Suzuki (88) mostrando o seu vigor no moti-tsuki.

A equipe vermelha comandada por Terezinha Mizukosi (com bandeira).

também atuou como (excelente) animadora: “Toda esta festa, toda essa animação, só foi possível graças à ajuda de todos” disse ela. E o “grand finale” foi o congraçamento de todos cantando “Itsudemo Yumeo” (Sonhar Sempre) encerrando a grande festa da Naguisa. Participaram da Equipe

Vermelha: Terezinha Mizukosi (Capitã), Eiko Torii, Sandra Nakagawa, Lucia Mitake, Ivone Umeki, Laura Kotaki, Marina Katsuki, Akemi Furuzawa, Luiza Ochi, Terezinha Ozeki, Eliza Iwakami, Selma Murakami, Luiza Kumagai Julie Kume/Marcos Manabe, Mieko Suguimoto, Aurora Tatibana, Mieko Kawaguchi e Mitiko Ikeuti.

Pela equipe Branca: Clineu Ida (Capitão), Frank Ikeda, Sakae Iwakami, Flavio Chiota, Seichi Yokota, Mario Onaka, Norio Miyahara, Maurício Ferreira, Luiz Kirihata, Toshihiro Miyake, Toshiyuki Koga, Tsutomu Inoue, Masaru Kume & Takahashi, Cazuhiro Kawaguchi, Atsushi Miyake, Kiyotada Ochi e Eiji Denda.

Expectativa: As duas equipes aguardando a apuração.

É nois! A comemoração da equipe Vermelha.

Um animado bate-papo: (esq/dir) dr. Júlio Aguemi, Eiji Denda, dr. Ruy Pereira, Toshiyuki Koga, Yutaka Yoshida, Keizo Uehara e Ossamu Matsuo (de costas).

Uma das mesas com iguarias proporcionadas pelo “motiyori”.

Elena Kanegae, diretora Social que coordenou a festa.

Atsushi Miyake fazendo a sua apresentação.

Selma Murakami apresentando-se pela equipe Vermelha.


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confraternização

Delegação brasileira confirma favoritismo e termina ‘Confra 2014’ em primeiro lugar Brasil confirmou o favoritismo nos chamados esportes “da comunidade”, durante a realização da Confraternização Esportiva Internacional Nikkei, entre os dias 29 de janeiro e 5 de fevereiro, na Bolívia. Como manda a tradição, a delegação tupiniquim fez bonito, trazendo na bagagem nada menos do que 35 medalhas de ouro. No ranking geral, o País ficou em primeiro lugar, com Argentina e Peru completando a tabela. Dentre as modalidades disputadas (beisebol, boliche, judô, futsal, atletismo, golfe, tênis de mesa e voleibol), destaque para a seleção de futsal feminino, além das equipes de tênis de mesa, voleibol, atletismo e judô. Todas estas conquistaram o primeiro lugar, mostrando que o Brasil mantém a hegemonia, e revelando novos talentos para o esporte. Todo o planejamento para a participação dos brasileiros ocorreu de forma programada. Desde a última edição do evento, promovido no Peru, em 2013, os coordenadores de cada modalidade se reuniram praticamente todos os meses para elaborar a parte logística e estrutural. Afinal, foram cerca de 500 atletas e dirigentes envolvidos diretamente para a participação na “Confra”, média considerada alta em comparação às demais delegações. Além do Brasil, Argentina e Peru, o evento contou com a participação de Paraguai, Guatemala, México, Chile e, claro, os anfitriões bolivianos. Presidente da delegação pela segunda vez, Valter Sassaki faz um balanço positivo sobre a participação dos brasileiros. Para ele, mais do que competir, “o que valeu foi a integração esportiva, o intercâmbio cultural”.

fotos: rodrigo meikaru

O

Dever cumprido – “Para muitos jovens, esta é uma oportunidade de conhecer um país novo, de ter contato com nikkeis de países vizinhos. Com toda a certeza, saímos da Bolívia com uma sensação de dever cumprido e satisfeitos com a qualidade técnica dos atletas que foram à Bolívia. Tenho certeza de que todos deram o melhor e se sentiram vitoriosos, independente do resultado final”, destaca Sassaki, que também

Jogos simbolizaram a grande união entre os países

A delegação brasileira fez bonito, trazendo na bagagem nada menos que 35 medalhas de ouro

Javier Guibu (e) homenageia Valter Sassaki

é presidente do maior clube nikkei da América do Sul, o Nippon Country Club. O histórico vitorioso do Brasil não surpreende. O País – que possui a segunda maior concentração de japoneses fora do Japão – conta com boa infraestrutura para treinos e competições, casos do tênis de mesa, cujo coordenador Marcos Yamada dedica-se há anos em prol do esporte. Judô e atletismo também mantêm boas posições por trabalharem incansavelmente nas competições amadoras, sendo berço de talentos que, não raramente, despontam para o profissional. “A comunidade nipo-bra-

sileira sempre esteve ligada aos esportes, promovendo competições e dando ênfase nos treinamentos. Todo esse esforço pode ser visto não apenas na ‘Confra’, como também em outras competições. Até mesmo atletas que hoje são consagrados vieram dos torneios amadores. Isso mostra que o Brasil aposta e investe nos esportes. Dentre nikkeis, todos vão com a certeza de darem o melhor”, explana Sassaki. Por tanto comprometimento, a comissão organizadora já está de olho em 2016. Na ocasião, a delegação brasileira participará da próxima edição do evento, desta vez

Um dos destaques foi a equipe de futsal feminino

com sede no México. A missão não será fácil: realinhar novamente todas as modalidades para, juntos, participarem de mais uma edição. Segundo Sassaki, as reuniões devem começar em breve, já com o intuito de assegurar de forma positiva a participação do País. “A expectativa já é grande. Os dirigentes da delegação ficaram muito felizes com a participação do Brasil, pois foi um ótimo aprendizado. Tenho a certeza de que, no México, vamos com o sentimento positivo e em clima de harmonia”, finaliza Sassaki. Desafio – Se o clima entre brasileiros era de euforia, o mesmo pode ser visto entre os bolivianos. Anfitriões do evento, eles consideraram a realização da ‘Confra’ um grande marco, não só para a comunidade nikkei local, como também para a sociedade em geral. A cidade escolhida para sediar a festa foi Santa Cruz de La Sierra, que concentra a maior parte dos descendentes. Para compor o time de pessoas que viabilizaram o evento, montou-se uma comissão com aproximadamente 20 pessoas, sendo a grande maioria jovens. Para o coordenador geral da ‘Confra’, Javier Guibu, a realização de um grande evento na Bolívia, voltado aos nikkeis, simboliza a grande união entre os países, “que participaram ativamente e colaboraram da melhor maneira”. “Chegamos ao fim da ‘Confra’ com uma sensação boa, de dever cumprido mesmo. Não existem perdedores, somente ganhadores,

SOFTBOL

12ª Taça Tiemi Yajima acontece neste fim de semana Acontece neste fim de semana (15 e 16), no CT da Yakult/CBBS, em Ibiúna (SP), a 12ª edição do Torneio Início de Softbol Feminino Sub 13 (aberto) e Festival T-Bol feminino “Taça Tiemi Yajima” 2014. A competição, que abre oficialmente o calendário de atividades da Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol, a partir deste ano passa a adotar a nova nomenclatura internacional. Assim, o torneio, que pertencia a categoria mirim (10-12 anos) é agora sub 13 (10-13 anos), aberta a jogadoras nascidas a partir de 2001. Confirmaram presença as equipes de Maringá, Marília, Londrina (que participa pela primeira 1ª vez), Paraná Clube (também estreante), Nikkei Curitiba, Guarulhos, Gecebs, Nippon Blue Jays e Tozan. Na categoria T-Bol também há novidades. SP Gi-

divulgação

Competição deve reunir cerca de 350 atletas neste fim de semana no CT da Yakult, em Ibiúna

gante e Paraná Clube estarão participando pela primeira vez ao lado de Maringá, Marília, Nippon Blue Jays, Atibaia e Tozan. Idealizado por Nelson Yajima como forma de homenagear sua filha, Tiemi Yajima, que veio a falecer em 1994, então com 11anos de idade, vítima de uma doença incurável, a competição tem como objetivo incentivar a garotada, os pais e dirigentes. “O objetivo é manter o espírito

de participação e não de competição”, explica Yajima, que costuma realizar o torneio com a ajuda da família e das equipes participantes, além de pais de atletas. Tanto, explica Yajima, que um dos diferenciais da Taça Yajima é a distribuição de medalhas e brindes a todas as participantes. Haverá ainda gincana para as atletas e atividades para as mães. A entrada é franca. (Aldo Shiguti)

XII Torneio Início de Softbol Internacional Feminino Sub 13 (aberto) e Festival T-Bol feminino “Taça Tiemi Yajima” 2014 Onde: CT Yakult – Rodovia Bunjiro Nakao, km 58,5 – Ibiúna (SP) Quando: Dias 15 e 16 fevereiro. Congresso Técnico às 7h30. Abertura: 8h. Encerramento: 13h Informações pelo telefone: 11/99985-3060 ou nhideoyajima@uol.com.br

pois todos nos sentimos como irmãos, de querer conversar e socializar com outros países. Apesar das modalidades não estarem concentradas em apenas um único lugar, pudemos desfrutar de bons momentos juntos, nos jantares e almoços coletivos. Enfim, foi uma belíssima experiência”, comentou Guibu. Superação – No total, a Bolívia possui cerca de 10 mil descendentes de japoneses. Por ser pequena – em comparação com o Brasil -, a comunidade tem mais facilidade de se comunicar. Tanto que o conceito de “união” intenso, resultando em ações como a ajuda para viabilizar o a confraternização esportiva, cujo orçamento total girou em tor-

no de US$ 180 mil. Segundo Guibu, boa parte do aporte financeiro veio de pessoas físicas. “Obtivemos patrocínio de grandes empresas, nos apoiando nesta causa. Porém, saímos em busca de doação da própria comunidade, de casa em casa. E a receptividade foi tão grande que nos surpreendeu. Pessoas que deram dois, três mil dólares do próprio bolso para concretizar este sonho. Essas atitudes realmente nos comoveram e tivemos a certeza que muitos acreditaram. Creio que foi um grande exemplo de superação e também de união. Não há como mensurar tanto carinho”, diz o coordenador. (Rodrigo Meikaru, especial para o Jornal Nippak)

Quadro Geral de Medalhas PAÍS O P B LUGAR BRASIL 35 28 18    1º ARGENTINA 7 11 13    2º PERÚ 3 13 11    3º 2 2 10    4º BOLIVIA PARAGUAi 2 1 1    5º GUATEMALA 2 0 1    6º CHILE 1 0 1    7º MEXICO 1 0 0    8º

COLUNA AKIRA SAITO

O bem sem pretensões “Fazer o bem, não importa a quem” Sempre digo aqui que o mundo precisa de exemplos, de pessoas que possam dar bons exemplos. O que vemos atualmente, principalmente pelas imagens sensacionalistas da mídia, é a notícia que enaltece a violência, que incita o sentimento mais baixo do ser humano. Infelizmente isto vende e dá muito lucro. Pequenos gestos, pequenas ações, podem fazer uma grande diferença na vida de uma criança para que no futuro ela possa ser uma pessoa de bem, com caráter, honesta e proativa na sociedade. Neste caso são as pessoas próximas que carregam esta responsabilidade. Os pais, tios, padrinhos e até mesmo amigos próximos servem de referência para uma criança em formação. Será que você está dando um bom exemplo? Não adianta reclamar do mundo como está e não assumir a sua parcela de responsabilidade. Hoje em dia, com o mundo competitivo como está, às vezes sem perceber passamos o mau exemplo à

nossas crianças de que tudo tem um preço e que tudo tem que ser recompensado. A amizade tem que ser uma coisa sincera e o bem devemos fazer o tempo todo, mesmo que o resultado não seja o esperado. Não devemos idolatrar o bem material ao ponto da criança entender que o que ela “ganha” é mais importante do que a intenção de quem deu. Até porque presente não pode ser obrigação e nem recompensa por nada. É preciso cultivar mais o amor ao próximo, o desejo de fazer o bem, a satisfação sincera de poder ajudar alguém. Graças a Deus tive grandes pessoas que me ensinaram com seus exemplos o valor de ser um “Ser Humano Melhor”. Agradeço todos os dias pelos seus ensinamentos e por poder ser pelo menos um pouco do que eles foram. Obrigado especial a um tio que se foi recentemente e que era o exemplo de bondade sem pretensões. O mundo pode se transformar em um lugar melhor, depende de todos nós!!!!! GANBARIMASHOU!!!!!

*Akira Saito, professor e praticante de Budo há 32 anos, morou no Japão de maio de 1990 a setembro de 1996, onde treinou karate sob a tutela do Hanshi Konomoto Takashi – 9º dan, graduando-se até o 3º Dan e tornando-se instrutor da matriz na cidade de Sagara-cho e das filiais das cidades de Hamamatsu-shi e Hamakita-cho até o retorno ao Brasil. Atualmente tem a graduação de 5 Dan e recebeu o título de Renshi-Shihan da matriz no Japão. E-mail: akira.karate@gmail.com www.karatedogojukai.com.br www.saitobrothers.com www.artesdojapao.com.br www.akirasaito.blogspot.com


JORNAL NIPPAK

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São Paulo, 13 a 19 de fevereiro de 2014 FOTOS: ALDO SHIGUTI

FOTOMONTAGEM: SILVIO SANO

Jornal Nippak (11) 3340-6060

SILVIO SANO

SILVIO SANO

SILVIO SANO

SILVIO SANO

PAULISTÃO – Realizado nos dias 7, 8 e 9 de fevereiro, na Associação Cultural e Desportiva Nipo-Brasileira de Jacareí, o 20º Concurso de Karaokê do Estado de São Paulo, o Paulistão, reuniu diversas lideranças da comunidade nikkei. Foi a primeira vez que Jacareí sediou um evento deste porte. Estiveram presentes Alberto Ueda, da ACNBJ; Akira Ikawa, da UCK; Hideyuki Karia, da Aceas; Toshio Yamao, da UPK; Akemi Nishimori, da Abrac; Kazuhiro Mori, do Bunkyo de Suzano; o coordenador geral do XX Paulistão, Mário Sakamoto; o vice-presidente do Bunkyo, Jorge Yamashita; a secretária municipal de Cultura de Jacareí, Sônia Ferraz; o vice-prefeito de Ferraz de Vasconcelos, Izidro Neto (PMDB); os deputados federais Junji Abe (PSD-SP), Keiko Ota (PSB-SP) e Walter Ihoshi (PSD-SP); e os estaduais Helio Nishimoto (PSDB) e Jooji Hato (PMDB), além dos vereadores Edgard Sasaki (DEM), de Jacareí; e Cláudio Anzai (PSDB), de Suzano Fotos: Aldo Shiguti e Silvio Sano Leia mais às paginas 4 e 5 A cobertura do 20º Paulistão foi feita pelos jornalistas Aldo Shiguti, Celia Kataoka e Silvio Sano


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