JORNAL NIPPAK ED 15 DE DEZEMBRO DE 2016

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ANO 19 – Nº 2605 – SÃO PAULO, 15 A 21 DE DEZEMBRO DE 2016 – R$ 4,00

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brasil-japão

Para embaixador do Japão, ‘Brasil busca trilhar um novo caminho’ jiro mochizuki

Novo embaixador do Ja- cimentos mais importantes pão no Brasil, Satoru Satoh do ano, segundo ele – de quer aprofundar ainda mais Tóquio, pela televisão, e se o intercâmbio esportivo, emocionou, especialmente, “a começar pelo futebol e com a cena da entrada judô, “com vistas aos Jo- dos imigrantes japoneses gos de Tóquio 2020”. A de- na cerimônia de abertura. claração foi feita no último “Estou ciente também que, dia 7, durante Cerimônia durante os Jogos, a comude Boas-Vindas organizada nidade nikkei se dedicou por várias entidades nipo- inteiramente ao apoio dos -brasileiras no Salão No- atletas japoneses, inclubre do Bunkyo (Sociedade sive torcendo bastante por Brasileira de Cultura Japo- eles”, lembrou o embaixanesa e de Assistência So- dor, destacando que está cial). Satoh, que assumiu “muito feliz em poder trao cargo oficialmente no balhar como embaixador dia 15 de novembro, disse do Japão no Brasil, justaque acompanhou os Jogos mente no momento em que Olímpicos e Paralímpicos o Brasil busca trilhar um Rio 2016 – um dos aconte- novo caminho”. —————–——————–––——–––––—––––—–––| Pág. 03

Casarão é devolvido à Associação Japonesa de Santos após 73 anos divulgação

Delegada Raquel Kobashi Gallinati assume presidência do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo aldo shiguti

Bonita, solteira, poderosa e muito, muito competente. Assim poderia ser definida a nova presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp), Raquel Kobashi Gallinati, que tomou posse no dia 2, em cerimônia realizada na Assembleia Legislativa em evento que reuniu alguns dos principais representantes da categoria, como o delegado geral de Polícia de São Paulo, Youssef Abou Chahin, o deputado estadual Olim (PP) e os deputados federais Gilberto Nascimento (PSC-SP), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e Walter Ihoshi (PSD-SP).

O projeto de lei que autoriza a devolução definitiva do imóvel da sede da Associação Japonesa de Santos, confiscado após a Segunda Guerra Mundial, foi sancionado no último dia 5 pelo presidente da República, Michel Temer (PMDB). A decisão foi publicada no Diário Oficial

da União do dia 6. A proposta, elaborada pelo então deputado Koyu Iha, tramitou no Congresso Nacional desde 1994 e foi retomado por iniciativa do deputado federal João Paulo Papa (PSDB/SP). Em julho, uma comitiva de diretores da associação se reuniu com o parlamentar. —————–——————––——————–——————––—————–——————–––——––––––––––—––—––––| Pág. 04 ————–——————–––——––––––––––—––—–––|  Pág. 04

Santa Cruz homenageia a Fundação Kunito Miyasaka

Equipe Feminina vence o 22º Brasil Kohaku Utagassen do INB

Ato solene homenageia participantes da Confra 2016

jiro mochizuki

aldo shiguti

shigeaki ozono

O Instituto NAK do Brasil realizou no dia 4 de dezembro, no Grande Auditório do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social (Bunkyo), no bairro da Liber-

dade, em São Paulo, a 22ª edição do Brasil Kohaku Utagassen. A competição, que contou com a presença de um grande público, terminou com a vitória da equipe Vermelha (Feminina).

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Pela quarta vez consecutiva, a Fundação Kunito Miyasaka colaborou com o Hospital Santa Cruz (HSC) de São Paulo. A instituição doou R$ 310 mil para o Hospital, valor que foi investido na compra de novos equipamentos essenciais para o atendimento dos pacientes. Como forma

de agradecimento, o presidente do HSC, Renato Ishikawa, juntamente com a diretoria do Hospital, recebeu em 21 de novembro, segunda-feira, os diretores da Fundação Kunito Miyasaka para apresentar os novos equipamentos já instalados e entregar uma placa de homenagem. ————–——————–––——––––––––––—––—–––|  Pág. 06

Em ato solene realizado no último dia 2, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo homenageou atletas e dirigentes que participaram da 22ª edição da Confraternmização Internacional Nikkei, mais c onhecida como Confra, realizada entre os dias 22 e 25 de setembro, no México.

O evento, que acontece a cada dois anos, reuniu 554 atletas de 10 países, entre eles 231 do Brasil, todos descendentes de japoneses. A delegação brasileira obteve sua melhor participação em toda história da Confra, conquistando o primeiro lugar em sete das nove modalidades em disputa.

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São Paulo, 15 a 21 de dezembro de 2016

saúde/PARCERIA

NIPÔNICA

Projeto Jica Guatemala é apresentado durante evento em SP

A

Associação Paulista de Medicina (APM) promoveu, de 2 a 9 de dezembro, em sua sede, na Av. Brigadeiro Luis Antonio, 278, em São Paulo, através do Programa CQH – Compromisso com a Qualidade Hospitalar – o evento “CQH 2016 - Encontro dos Grupos do Nageh – Benchmarking em Saúde”. A abertura contou com a presença do presidente da Abrampas, Antônio Eduardo Fernandes D’Aguiar. Os grupos de estudos do Núcleo de Apoio à Gestão Hospitalar (Nageh) do CQH são formados por profissionais de diferentes hospitais e visam estimular a troca de informação e melhoria da qualidade dos serviços, por meio da criação, padronização e validação de indicadores de desempenho hospitalar. São grupos abertos formados por hospitais interessados e organizações indicadas. Os grupos são um dos diferenciais do programa CQH, uma vez que estimula que o programa não seja utilizado apenas como ferramenta de avaliação, mas também como caminho para a construção de um Modelo de Excelência em Gestão. A contribuição deste núcleo ocorre pelo estímulo ao

DIVULGAÇÃO

Apresentação do Projeto Jica Guatemala contou com a presença do diretor do hospital de Guatemala

aprendizado organizacional, a gestão baseada em dados e fatos e a orientação por processos, gerando valor e contribuindo para a melhoria contínua dos serviços de saúde. O Encontro foi dividido em Enfermagem, Clientes, Iras (Infecção Relacionada à Assistência à Saúde), Gestão de Pessoas, Hotelaria e Indicadores Clínicos. No dia 5, foi apresentado o Projeto Jica Guatemala, que vem sendo realizado desde 2012 e tem como meta a melhoria da gestão hospitalar do Hospital Regional De El Quiché-HRQ. O Hospital Regional De El Quiché-HRQ está situado na Guatemala, no Departamento de Quiché, na cidade

de Santa Cruz, distante 160 km da Cidade de Guatemala, capital do país. O Hospital Regional de Quiche tem 171 leitos no total e é considerado um hospital de nível terciário. O projeto desenvolveu-se através de parceria entre o CQH-Programa de Compromisso com a Qualidade e o Proahsa - Programa de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde do Hospital das Clinicas da FMUSP patrocinado pela Jica (Japan International Cooperation Agency). Modelo – Nestes 4 anos foram realizados treinamentos na Guatemala e no Brasil a gestores do HRQ com o objetivo de consolidar e disse-

minar a metodologia CQH para a melhoria da qualidade assistencial. Após 4 anos de projeto o Hospital Regional De El Quiché-HRQ tornou-se referência para o Ministério da Saúde da Guatemala como modelo de gestão assistencial. O projeto prosseguirá até 2020 quando o Ministério da Saúde da Guatemala espera ter implantado o Modelo CQH em todos os hospitais públicos da Guatemala. Para apresentar os resultados obtidos ate o presente estiveram presentes o diretor administrativo do Hospital Regional de Quiche , Ronaldo Alvarado e a coordenadora de projetos da Jica Guatemala, Lourdes Acjip. aldo shiguti

BENEFICENTE

Maki Yuko Xmas Concert terá uma única sessão Programado inicialmen te para ocorrer às 14 e às 18 horas deste sábado (17), no Centro Social Hakka do Brasil, no bairro da Liberdade, em São Paulo, o espetáculo “Maki Yuko Xmas Concert” terá uma única sessão, às 15 horas. Segundo Yochimi Kitagawa, presidente do Instituto NAK do Brasil – responsável pela vinda da artista japonesa – o cancelamento de uma das sessões aconteceu devido a “problemas técnicos com o Hakka”. “Como o primeiro show atrasaria, não daria tempo para ela se apresentar às 18 horas”, explicou ela, acrescentando que quem adquiriu ingressos para a apresentação marcada para às 18 horas deve procurar uma das representantes. São elas: a própria Yochimi Kitagawa (telefone: 9 7530-9683); Carmen Okazaki (tel.: 9 9654-1500); Rosa Nakano (tel.: 9 7272-6037); Elsa Fuchimi (9 9499-8843); Tamie Aoyagui (9 9509-3214) ou Seiko Ishii (9 8714-0444).

divulgação

A cantora japonesa Maki Yuko

Maki Yuko já é conhecida do público brasileiro. Ela esteve no Brasil pela primeira vez no ano passado, quando se apresentou no Grande Auditório do Bunkyo por ocasião das comemorações dos 120 Anos do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação Brasil-Japão. Nascida na cidade de Bibai, do província de Hokkaido, no Japão, Maki Yuko canta e também interpeta. Desta vez, a apresentação contará com a participação especial de Kitayama Atsuko. (Aldo Shiguti)

VISITA – Reeleito para seu segundo mandato na Câmara Municipal de São Paulo, o vereador George Hato (PMDB) visitou a redação do Jornal Nippak para falar sobre projetos para a cidade de São Paulo e aproveitou para desejar boas festas aos leitores do jornal.

COMUNICADO Em virtude das festas de fim de ano, comunicamos a programação do Jornal Nippak para as próximas edições. • De 22 a 28 de dezembro o jornal não circulará. • De 29 de dezembro a 4 de janeiro/2017 o jornal irá para as bancas no dia 30 de dezembro. • Retornaremos a periodicidade normal a partir de 5 de janeiro de 2017. • Informamos ainda que não haverá expediente entre 26 de dezembro e 1º de janeiro de 2017. Desejamos a todos Boas Festas e um Feliz 2017

EDITORA JORNALÍSTICA UNIÃO NIKKEI LTDA. CNPJ 02.403.960/0001-28

Rua da Glória, 332 - Liberdade CEP 01510-000 - São Paulo - SP Tel. (11) 3340-6060 Fax (11) 3341-6476 Publicidade: Tel. (11) 3340-6060 Fax (11) 3341-6476 jnippak@gmail.com cris_kisihara@hotmail.com

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Diretor-Presidente: Raul Takaki Diretor Responsável: Daniel Takaki Jornalista Responsável: Takao Miyagui (MTb. 15.167) Redator Chefe: Aldo Shiguti Repórter Fotográfica: Luci J. Yizima Colaboradores: Erika Tamura, Jorge Nagao, Shigueyuki Yoshikuni, Célia Kataoka, Paulo Maeda, Cristiane Kisihara, Marcos Yamada e Jiro Mochizuki Periodicidade: semanal Assinatura semestral: R$ 90,00 jornaldonikkey@yahoo.com.br

65 Anos do Nipo Campinas, da união ao futuro garantido! O Instituto Nipo Campinas comemorou 65 anos de fundação, em grande estilo, juntamente com o tradicional bonenkai (confraternização de final de ano), no dia 4 (p.p.). Apesar de meu vínculo efetivo recente com muitos dos associados, pelo karaokê, não me surpreendeu a grandiosidade e excelência da organização devido ao que já testemunhara deles nesse breve período de convivência. Mas ao chegarmos, minha esposa e eu, apenas dez minutos após a hora programada para início, nos surpreendemos, sim, com o auditório já quase que totalmente lotado e o evento... iniciado! Ou seja, começaram “niponicamente” na hora certa! Bom exemplo! E até poderia considerar como de praxe pela história da entidade, o que de fato ocorreu, mas não como ocorreu. Em tempos de alta tecnologia associada a um dos pontos fortes deles, o karaokê, a história foi contada por um vídeo em telão, sincronizado com músicas japonesas de sucesso à época, cantadas por seus cantores, mais alguns “de fora”, agradando em cheio a plateia presente. Sem contar que o conteúdo do vídeo teve como fonte o excelente livro de Cida Kobayashi (A Comunidade Japonesa de Campinas) muito bem elaborado por Fábio Toma e equipe, que abrangeu a história do Instituto vinculada à da comunidade como um todo, desde as razões para a vinda dos imigrantes ao município. Fomos convidados por Tadayoshi Hanada, presidente da associação que, por suas eficientes gestões, tem sido reeleito desde 2004 quando o foi pela primeira vez. Em vista disso, aproveitando o ensejo e abertura oficial, a Câmara Municipal resolveu homenageá-los, entidade, com Honra ao Mérito e Hanada, como

Cidadão Campineiro, por contribuírem também para a projeção do próprio munícipio. Dentre as ilustres presenças estava o cônsul geral do Japão, Takahiro Nakamae, que a seguir participou também do bonenkai, no ginásio de esportes, oferecido a um público de quase... 500 pessoas! Ficamos abismados, Kazue e eu... e acho, também o cônsul! Pois é, para mim que sempre chamo atenção à desagregação na comunidade foi uma surpresa agradável encontrar uma me contradizendo. Ver aquele auditório lotado, que me fez, sutilmente, estimar em pouco mais de 400 pessoas e atentas ao desenrolar da própria história deixou-me feliz. Da mesma forma fiquei ao constatar que o futuro dessa associação parece estar garantido pelo número de crianças, adolescentes e jovens nos apresentados durante o show, via Mitsuba, Kids, etc., nomes dos grupos jovens que a frequentam... e, depois, vê-los todos no bonenkai ajudando no atendimento aos convidados... com muita eficiência e dedicação. Não resisti e fiz nova estimativa: cerca de 50! Nada mal, héim! Parabéns, Instituto Nipo Campinas pelo evento exemplar... e pela semente plantada! Nunca será tarde Até porque virou moda Descobrir raízes! *Silvio Sano é arquiteto, jornalista e escritor. E-mail: silviossam@ gmail.com

aldo shiguti

WAN-WAN-KAI – A Associação Wan-Wan-Kai, presidida por Yasuyuki Hirasaki, realizou no último dia 7, no Nikkey Palace Hotel, no bairro da Liberdade, em São Paulo, Jantar de Confraternização que contou com a presença do general-de-Divisão Décio Luis Schons – Comandante da 2ª Divisão do Exército – coronel do Exército do Japão Toru Yamauchi – Adido das Forçar Armadas – Embaixada do Japão em Brasília – e tenente coronel Shiguehisa Mizota, que substituirá o coronel Yamauchi em Brasília em julho de 2017. Foto: Aldo Shiguti


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comunidade

COLUNA DA ERIKA TAMURA

Novo embaixador do Japão quer aprofundar intercâmbio esportivo

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ovo embaixador do Japão no Brasil, Satoru Satoh quer aprofundar ainda mais o intercâmbio esportivo, “a começar pelo futebol e judô, “com vistas aos Jogos de Tóquio 2020”. A declaração foi feita no último dia 7, durante Cerimônia de Boas-Vindas organizada por várias entidades nipo-brasileiras no Salão Nobre do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social). Satoh, que assumiu o cargo oficialmente no dia 15 de novembro, disse que acompanhou os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 – um dos acontecimentos mais importantes do ano, segundo ele – de Tóquio, pela televisão, e se emocionou, especialmente, com a cena da entrada dos imigrantes japoneses na cerimônia de abertura. “Estou ciente que, durante os Jogos, a comunidade nikkei se dedicou inteiramente ao apoio dos atletas japoneses, inclusive torcendo bastante por eles”, lembrou o embaixador, destacando que está “muito feliz em poder trabalhar como embaixador do Japão no Brasil, justamente no momento em que o Brasil busca trilhar um novo caminho”. Segundo ele, o Brasil é um país muito importante para o Japão, “dotado de enorme potencial”. Sucessor de Kunio Umeda, Satoru Satoh lembrou que, desde a visita do primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, em 2014, o governo do Japão, “ratificando a consciência da valiosa presença da comunidade nipo-brasileira como ‘ponte de ligação’ entre os dois países, tem se empenhando em ampliar as medidas para o fortalecimento da parceria com a comunidade nikkei”. Em sua passagem pela capital paulista, Satoh disse que, logo após ser nomeado embaixador do Japão no Brasil, teve a honra de ser recebido em audiência por Suas Majestades, o imperador e a imperatriz do Japão. “Suas Majestades, que ainda mantêm em seu âmago fortes lembranças dos imigrantes e dos nikkeis, com os quais tiveram contato durante suas três visitas ao Brasil, pediram-me para transmitir as sinceras saudações a toda comunidade nipo-brasileira”, discursou o embaixador, afirmando que esta é a primeira vez que assume uma missão no Brasil. Rostos familiares – “Mas ao longo de trinta anos no Ministério dos Negócios Estrangeiros, tive o privilégio de trabalhar em vários momentos importantes relacionados ao Brasil. Nas comemorações do Centenário do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação Brasil-Japão, em 1995, fui chefe da Divisão da América do Sul, e no Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, em 2008, fui diretor-geral do Departamento da América Latina. Tive também a honra de fazer parte das comitivas ao Brasil de Sua Alteza Imperial Princesa Sayako, em 1995, e de Suas Majestades o imperador e a imperatriz, em 1997. São lembranças inesquecíveis para mim”, revelou Satoh, explicando que ficou contente em rever “rostos familiares daquela época dos quais guardava saudosas lembranças”. Ao finalizar, o embaixador frisou que os 120 anos das Relações Dilplomáticas Brasil-Japão, comemorados

fotos: jiro mochizuki

Satoru Satoh com o presidente do Kenren, Yasuo Yamada, durante visita ao Monumento aos Pioneiros

em 2015, foram “coroadas de sucesso graças a ajuda da comunidade nipo-brasileira” e que em 2018 espera contar com apoio de todos para “encontrarmos a melhor forma de celebrarmos os 110 anos da imigração”.

No Bunkyo, recepção foi organizada por várias entidades

Satoru Satoh já esteve no país acompanhando a família imperial

Representantes de entidades recepcionam o embaixador no Bunkyo

Satoru Satoh esteve no Parque do Ibirapuera...

... onde visitou o Pavilhão Japonês e o Monumento aos Pioneiros

Marco – Falando em nome das entidades co-promotoras da recepção, a presidente do Bunkyo destacou que, desde as celebrações do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, em 2008, o intercâmbio entre o Japão e o Brasil ganhou mais intensidade, “o que é motivo de grande satisfação para todos nós”. Para Harumi Goya, “eventos de grande envergadura também contribuíram para fortalecer o relacionamento entre os dois países”. “Em 2014, nesta entidade, tivemos a honrosa visita do primeiro-ministro Shinzo Abe, e o Brasil sediou a Copa Mundial de Futebol. Em 2015 aconteceram a comemoração dos 120 anos do Tratado de Amizade BrasilJapão e a visita dos príncipes Akishino. Neste ano, tivemos as Olimpíadas e Paralimpíadas que, pela primeira vez, foram realizadas no continente sul-americano e cuja solenidade de encerramento foi abrilhantada por autoridades japonesas, incluindo o primeiro-ministro Abe”, ressaltou Goya, afirmando que “estamos nos preparando para comemorar em 2018 um marco de especial significado para nossa comunidade representado pelos 110 anos da imigração japonesa”. Desafio – “Nossa expectativa é a de realizar um evento de grande abrangência reiterando a importância da atuação dos nipo-brasileiros e dando enfoque à cultura japonesa. Atualmente, a comunidade nipo-brasileira está estimada em 1.900.000 pessoas, e nosso principal desafio se refere à geração dos jovens, no sentido de desenvolver suas potencialidades e estimulá-los a promover a continuidade da preservação da cultura japonesa em nosso país”, observou a presidente, que convidou o embaixador visitar as comunidades nikkeis em diferentes localidades e “acompanhar in loco a dedicação delas voltada ao progresso deste país”. No final, o embaixador participou da tradicional troca de cartões com os convidados. (Veja mais fotos à pag 12) (Aldo Shiguti)

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Atitudes surpreendentes Esse ano faz 19 anos que vivo no Japão. Um país que eu amo, que me acolheu e me deu tudo que tenho hoje (e não estou falando de bens materiais). Os meus pensamentos, pontos de vista, cultura, experiência, bagagem de vida, tudo isso aprendi vivendo aqui no Japão. Um dos maiores atrativos em se viver no Japão, diz respeito a segurança. Sei que se eu esquecer algo em algum lugar, posso voltar lá que vou encontrar. Uma vez, um amigo humorista, o Gus Fernandes, em uma de suas passagens pelo Japão fez até uma piada, falando que esqueceu o celular no restaurante e, quando voltou para buscar, ele já estava até atualizado. E é assim que vivemos por aqui, e confesso que sempre surge um assunto comparativo relacionado a tudo isso. Afinal é automático acabarmos soltando uma frase: Se fosse no Brasil... Mas semana passada, minha família no Brasil vivenciou um fato que me surpreendeu. Meus filhos vivem no Brasil atualmente, e a minha filha é fã de K Pop, ou seja, música coreana. Pois bem, meus dois filhos viajaram de Araçatuba para São Paulo, para irem assistir a um show de uma banda coreana que estava em turnê pelo Brasil, e eu estava apreensiva com a viagem, pois os meus filhos foram criados no Japão e são acostumados com a segurança nipônica. Passei todas as instruções da viagem “N” vezes, e eis que acordo com uma mensagem da minha filha falando que perdeu o celular no ônibus, enlouqueci, juro... O que me aliviou e acalmou é que não aconteceu nada além disso, apenas o fato de que ela iria ficar sem telefone. A primeira coisa que todos aqui no Japão falaram foi: “esquece”, “alguém pegou”, “nunca mais vai ver”... Esses são os primeiros (e talvez os únicos) pensamentos sobre esse fato. Passou-se um dia, quando minha mãe me manda mensagem falando que o motorista do ônibus achou o celular, ligou para minha mãe, e ela foi na rodoviária buscar. Eu que estava meio dormindo, não tinha entendido direito essa mensagem, quando me dei conta do que estava acontecendo, parei para pensar e fiquei muito constrangida por ter pensado negativamente sobre a imagem do Brasil. Me emocionei... Não é porque os noticiários enfatizam as notícias ruins, é que devemos levar para um contexto geral. Não! O brasileiro é o melhor do Brasil, e ainda que haja um parâmetro com a realidade política atual, não pode haver uma generalização. Minha mãe só sabe o primeiro nome do motorista que achou o celular, Sr. Manoel, da empresa Reuni-

das. Uma pessoa que eu não conheci, mas que quando eu for ao Brasil, farei questão de conhecer. Posso dizer convictamente que, minha opinião a respeito do Brasil mudou, e tem mudado a cada dia. Isso é maravilhoso! Eu que achava que as escolas públicas brasileiras estavam falidas, tenho a minha filha estudando em uma! Também mudei meu ponto de vista a respeito disso, pois ela estuda numa escola exemplar, estadual, integral, estadual, com excelentes professores, estadual, disciplinas didáticas ótimas e pasmem é estadual! Bem assim, com necessidade de se enfatizar a palavra “estadual”, ensino público, meus leitores! Outro ponto de vista em que não cabe mais a generalização para mim, é no que diz respeito a saúde pública no Brasil, não sei em grandes capitais, mas em Araçatuba o SUS é muito bom. Tem suas limitações é claro, mas é muito bom! Não existe no mundo um sistema como o SUS, ele é mal administrado, mas teoricamente é excelente. E em Araçatuba me surpreendeu! E agora, quando eu achava que no Brasil, ninguém, jamais, sob hipótese nenhuma, devolveria um celular perdido por aí, eis que me deparo com essa história, onde o protagonista é, sem dúvida, o sr. Manuel. É incrível como a nossa vida dá voltas, e os fatos acontecem para nos ensinar algo. Nesse caso, aprendi que não devo generalizar, e que um ato me fez repensar nos valores e princípios que carregamos ao longo da vida. Não estamos nesse mundo para acumular bens materiais, estamos para por em prática aquilo que acreditamos e que carregamos como princípios. Aquela história de ter e sentir tudo o que o dinheiro não compra. Dinheiro não compra caráter, não compra dignidade, não compra honestidade, não compra atitudes de quem é correto consigo mesmo. E é isso que tento passar para os meus filhos, sempre escrevo aqui na importância em deixar um legado, é isso! Quero deixar um legado que não se corrompe por dinheiro, nem por leviandade e ilicitudes. A empresa Reunidas está de parabéns em ter no seu quadro de funcionários, pessoas como o sr. Manuel, que com um simples gesto deu uma lição de vida. *Erika Tamura nasceu em Araçatuba (SP) e há 18 anos reside no Japão, onde trabalha na ONG Sabja (Serviço de Assistência aos Brasileiros no Japão). E-mail: erikasumida@ hotmail.com

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SEGURANÇA PÚBLICA

Nova presidente do Sindpesp, Raquel Kobashi Gallinati quer resgatar ‘dignidade da polícia judiciária’

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onita, solteira , poderosa e muito, muito competente. Assim poderia ser definida a nova presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp), Raquel Kobashi Gallinati, que tomou posse no último dia 2, em cerimônia realizada no Auditório Paulo Kobayashi da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo em evento que reuniu alguns dos principais representantes da categoria, como o delegado geral de Polícia de São Paulo, Youssef Abou Chahin e o deputado estadual Olim (PP), além dos deputados federais Gilberto Nascimento (PSC-SP), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e Walter Ihoshi (PSD-SP). Filha de pai italiano com mãe nikkei, Raquel Kobashi foi eleita com 315 votos contra 133 votos da Chapa “2” liderada por Emerenciano Dini e é a primeira mulher a presidir o Sindpesp. Delegada de polícia desde 2012, Raquel Gallinati atuou com destaque em várias delegacias do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), bem como no 19º Distrito Policial/ Vila Maria. Formada pelo Mackenzie com pós-graduação em Ciências Criminais, Raquel concluiu o mestrado em Filosofia, pela PUC-SP, em 2007. Valorização – Ao Jornal Nippak, conta que assumiu o desafio de dirigir o Sindpesp com o objetivo de “resgatar a dignidade da polícia judiciária e lutar por melhores condições de trabalho e de estrutura para que possamos servir a população e dar o que a população merece, que é uma segurança pública de qualidade”. Apoiada por colegas com larga experiência na luta de classes e também pela nova geração, Raquel Kobashi conta que terá “inúmeros problemas” pela frente. “Os fatores são múltiplos porque são variáveis de acordo com cada localidade”, conta Raquel,

fotos: aldo shiguti

O deputado federal Walter Ihoshi com a delegada Raquel Gallinati

finalizou Raquel. Cerimônia de posse da nova Diretoria do Sindpesp para o triênio 2016-2019

Brasil (Adepol). Nesta quartafeira (14), estava prevista uma nova reunião no Ministério da Justiça e Cidadania, em Brasília. Para a categoria, “a não reformulação do texto no que tange à aposentadoria dos policiais civis poderá ensejar nova mobilização nacional com paralisação de atividades e outras medidas de protesto cabíveis”. Auditório Paulo Kobayashi da Alesp ficou lotado

acrescentando que pretende extrair, “através de colegas dos mais longínquos pontos do Estado de São Paulo, quais são os problemas pontuais de cada cidade para que consigamos, realmente, dar o start no nosso planejamento estratégico, que é a valorização da polícia e a busca por melhores condições de trabalho”. E nem bem assumiu, Raquel Kobashi já se vê envolvida em mais uma questão de classe, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 287/16), da Reforma da Previdência, que começa a ser analisada pela Câmara e pelo Senado. Pelo texto, a nova regra geral para a aposentadoria passará a exigir idade mínima de 65 anos e 25 anos de contribuição, sendo aplicada a homens e mulheres que, na data de promulgação da nova emen-

da à Constituição, tiverem, respectivamente, menos de 50 anos e menos 45 anos. As regras serão as mesmas para trabalhadores do setor privado e para os servidores públicos. Para cuidar dos interesses da categoria, no último dia 9, Raquel se reuniu com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, o delegado geral de Polícia de São Paulo, Youssef Abou Chahin, o superintendente Regional da Polícia Federal Disney Rosseti, o Delegado Regional da Polícia Federal Luiz Roberto Ungaretti de Godoy e o superintendente Regional da Polícia Rodoviária Federal, Sérgio Heleno Azevedo de Amorim. No encontro, Raquel representou a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fendepol) e Associação dos Delegados de Polícia do

Crise – Atuante nas questões de classe, Raquel disse ao Jornal Nippak que a crise pela qual passa o país “não pode ser uma desculpa para que a segurança pública não seja fortalecida e não tenha investimento”. Segundo ela, uma segurança pública forte também é essencial para que o Brasil possa superar o atual momento de dificuldade. “Os desafios são reais, sérios e múltiplos, mas nenhum deles deixarão de ser enfrentados. Temos consciência do momento delicado mas também temos consicência que é possível ocuparmos o lugar que é de direito na classe judiciária e na sociedade”, destacou Raquel Kobashi, acrescentando que “os tempos atuais exigem mudanças”. “O que nos move é uma polícia independente e em constante evolução. É preciso que estejamos unidos para que nossos objetivos sejam alcançados”,

TURISMO

Bruno Omori destaca importância da TV Trip Brasil, canal 100% voltado para o turismo Em audiência pública da Comissão de Turismo da Câmara realizada no dia 9 de novembro na Câmara dos Deputados, foi apresentada o canal TV Trip Brasil, canal de televisão cuja programação será 100% sobre o segmento de turismo. Presidente da Abih-SP (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de São Paulo) e secretário Executivo do Conselho Estadual de Turismo do Estado de São Paulo, Bruno Omori disse que o canal já está no On demand de algumas tevês por assinatura e a partir de março de 2017 deve estar na grade de programação de todas as tevês por assinaturas do Brasil e do mundo. Presidente da Comissão e a Frente Parlamentar Mista de Turismo, o deputado Herculano Passos (PSD-SP), que conduziu a audiência, disse “sem divulgação, o turismo não consegue crescer”. Segundo ele, considerando que a televisão é um dos meios de comunicação que atinge um público maior, “a TV Trip Brasil será uma excelente ferramenta de promoção do setor”. “Um canal promovendo e divulgando o segmento inte-

divulgação

Bruno Omori (presidente Abih-SP), deputado Herculano Passo (presidente da Comissão de Turismo) e Marcelo Gomes (diretor TV Trip Brasil)

gralmente vem ao encontro do resultado de uma pesquisa recente divulgada pelo Sebrae, que revela que o sonho número um do brasileiro é conhecer seu próprio país”, afirmou Passos. Marcelo Gomes, CEO da TV Trip Brasil, apresentou 2 vídeos do perfil do canal e de lideranças do governo, além de trade turístico sobre a importância do meio de comunicação como diferencial de divulgação do turismo do Brasil para os brasileiros e outros países”. Com 30 anos de experiência na produção de TV, Gomes explicou que se trata de um canal multiplataforma (tv

por assinatura, portal, aplicativo de celular, on demand) previsto para entrar no ar em novembro ‘on demand’, em diversas operadoras em tv por assinatura e com transmissão via satélite a partir de março com canal exclusivo em todas as TVs por assinaturas. “Temos por lema educar, informar e entreter”, disse ele, afirmando que “elaboramos uma grade versátil, cuja programação terá mais de 90% de destinos brasileiros”. “Queremos dar visibilidade a riquezas e belezas do Brasil, que ainda permanecem desconhecidos por falta de divulgação”, explicou, acrescentando que “nós realmente

acreditamos que a massificação, a continuidade e o profissionalismo, com o apoio desta Casa, serão determinantes para fazermos a diferença”. 24 horas – Bruno Omori destacou o trabalho da Comissão de Turismo da Câmara e elogiou a iniciativa da TV Trip Brasil. “O fato é que o Brasil, a partir da TV Trip, passa a ter um instrumento promocional do turismo sem precedentes”, ressaltou Omori, que apresentou números da hotelaria e do turismo no Brasil e no Mundo com as potencialidades de crescimento do setor. Segundo ele, “assim como existem canais de TV especializados em esporte, como a ESPN, o Sportv e outros, a TV Trip Brasil terá uma grade de programação que abordará o turismo 24 horas por dia, “com a possibilidade de abordar aspectos técnicos, mercadológicos e do turismo para mais de 22 milhões de expectadores no Brasil e na América Latina em todas as TVs por assinaturas do Brasil e com a difusão internacional nas principais TV por assinaturas em países da América Latina e até no EUA”.

Competência – Presente na cerimônia, o deputado federal Walter Ihoshi parabenizou a delegada pela posse. “A Raquel Kobashi Gallinati é mais uma nikkei que ascende à condição de liderança. Para o parlamentar, apesar de jovem, a nova presidente do Sindpesp tem uma “formação sólida e uma vasta experiência na área

judicial, além de um currículo invejável”. “A Dra Raquel conta realmente com um preparo indiscutível para assumir um cargo tão importante ao lado de pessoas que cuidam da segurança pública do Estado de São Paulo”, disse Ihoshi, afirmando que a segurança do Estado de São Paulo “mostra indicadores favoráveis em relação ao resto do país”. (Aldo Shiguti)

Diretoria do Sindpesp para o Triênio 2016/2019 Presidente: Raquel Kobashi Gallinati 1º Vice-Presidente: José Vicente de Azevedo Pires Barreto Fonseca 2º Vice-Presidente: Gilberto de Castro Ferreira Tesoureiro Geral: João Batista Filogonio 1º Tesoureiro: Emiliano da Silva Chaves Neto 2º Tesoureiro: João Gilberto Pacífico Secretário-Geral: Mayla Hadid 1º Secretário: Fernando Cezar de Souza 2º Secretário: Ramon Euclides Diretor Administrativo: Raphael Zanon da Silva Diretor Patrimonial: Juliana Ribeiro Manikkompel Conselho Fiscal Presidente: Thalyta Queiroz 1º Conselheiro: Djahy Tycci 2º Conselheiro: Paulo Fernando Fortunato Suplente 1: Tabajara Zuliani dos Santos Suplente 2: Levino Manoel Ribeiro Delegado Sindical 1: Leonardo Amorim Nunes Rivau Delegado Sindical 2: Daniela Attab Del Nero Bilynskyj Suplente 1 de Delagado Sindical: José Claudio da Silva Suplente 2 de Delegado Sindical: Windor Claro Gomes

COMUNIDADE/SANTOS

Casarão é devolvido à associação após 73 anos O projeto de lei que autoriza a devolução definitiva do imóvel da sede da Associação Japonesa de Santos, confiscado após a Segunda Guerra Mundial, foi sancionado no último dia 5 pelo presidente da República, Michel Temer (PMDB). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União do dia 6. A proposta, elaborada pelo então deputado Koyu Iha, tramitou no Congresso Nacional desde 1994 e foi retomado por iniciativa do deputado federal João Paulo Papa (PSDB/ SP). Em julho, uma comitiva de diretores da associação esteve juntamente com o parlamentar em uma reunião com o primeiro secretário da Mesa Diretora da Câmara, que também contou com o reforço do então embaixador do Japão no Brasil, Kunio Umeda. A Associação Japonesa de Santos é sucessora da antiga Sociedade Japonesa de Santos, cujos primeiros registros datam de 1929 em uma escola mantida para ajudar no ensino dos descendentes de imigrantes. A escola e a antiga entidade funcionavam em um casarão adquirido com o apoio do governo japonês na Rua Paraná, 129, no bairro Vila Mathias. No início da década de 1940, a eclosão da Segunda Guerra Mundial e as medidas nacionalistas do Estado Novo fizeram com que a Sociedade Japonesa de Santos mudasse seu nome para Sociedade Instrutiva Vila Mathias, para

evitar prejuízos ao processo educacional da escola da comunidade nipônica. O Brasil entrou na guerra ao lado dos Aliados, que eram adversários do bloco do Eixo, o qual o Japão fez parte. Um decreto federal obrigou os japoneses e outros imigrantes das nações do Eixo a deixar a cidade – considerada área de segurança nacional – em um período de 24 horas. As atividades culturais e educacionais da entidade foram suspensas. Após o fim da guerra e com uma minúscula quantidade de imigrantes japoneses em Santos, um outro decreto federal dissolveu as sociedades civis de imigrantes dos países do Eixo e transferiu o patrimônio destas entidades ao Governo Federal. Com isso, a Sociedade Japonesa de Santos foi dissolvida, e o casarão onde funcionava a escola na Rua Paraná foi incorporado ao patrimônio do governo brasileiro. Em 2006, a Secretaria de Patrimônio da União permitiu o uso do imóvel para as atividades da Associação Japonesa de Santos e, em 2008, o casarão foi reinaugurado com a presença do príncipe Naruhito, durante as comemorações do Centenário da Imigração Japonesa. Hoje, o espaço recebe eventos, cursos e atividades culturais, além de manter o ensino da língua japonesa em uma escola com mais de 100 alunos. (da Associação Japonesa de Santos)


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comunidade

Ato solene na Alesp homenageia participantes da 22ª Confraternização Internacional Nikkei

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m ato solene realizado no último dia 2, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo homenageou atletas e dirigentes que participaram da 22ª edição da Confraternização Internacional Nikkei, mais conhecida como Confra, realizada entre os dias 22 e 25 de setembro, no México. O evento, que acontece a cada dois anos, reuniu 554 atletas de 10 países, entre eles 231 do Brasil. Neste ano, participaram nikkeis da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Estados Unidos, México, Paraguai, Peru e República, nas modalidades esportivas de atletismo, boliche, golfe, judô, natação, tênis de mesa, futebol society, vôlei e tênis de campo. A delegação brasileira obteve sua melhor participação em toda história da Confra, conquistando o primeiro lugar em sete das nove modalidades em disputa, além de um segundo lugar, totalizando 141 medalhas, sendo 62 de ouro, 36 de prata e 45 de bronze.

fotos: aldo shiguti

Takahiro Nakamae, Hélio Nishimoto, Fernando Capez, deputado federal Walter Ihoshi e Harumi Goya

Além do proponente da homenagem, o deputado estadual Hélio Nishimoto (PSDB), o ato contou com as presenças do presidente da Assembleia, Fernando Capez (PSDB), que relembrou seus tempos de praticante de judô – com o mestre Shigueto Yamazaki – e reverenciou a cultura japonesa “; do presi-

dente da delegação brasileira, Valter Sassaki; do cônsul geral do Japão em São Paulo, Takahiro Nakamae; da presidente do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), Harumi Goya; do presidente da Associação Panamericana Nikkei do Brasil, Noritaka Yano e do deputado federal

Walter Ihoshi (PSD-SP). Ferramenta – Todos os participantes elogiaram o desempenho dos atletas e, antes de tudo, os valores da cultura japonesa ressaltados nessa competição internacional. Em seu discurso, o cônsul geral do Japão em São Paulo, Takahiro Nakamae, disse que

o Brasil “tem desespenhado um papel importante na América do Sul e no mundo” e lembrou que em 2020 Tóquio sediará os Jogos Olímpicos e Paralímpicos dando continuidade ao legado de sucesso obtido no Rio de Janeiro”. Já o deputado federal Walter Ihoshi explicou que “é sempre bom falar de esporte, apesar do momento delicado que o país atravessa”. Segundo ele, “o esporte, que está inserido nos kaikans, é uma importante ferramenta para os jovens aprenderem os valores de nossos antepassados”. Vice-presidente da Comissão de Esportes da Assembleia Legislativa, Hélio Nishimoto disse que era motivo de felcidade receber os membros da delegação brasileira na Alesp. “É um momento para agradecermos e nos sentirmos orgulhosos”, afirmou. Solidariedade – Valter Sassaki agradeceu em nome dos atletas e dirigentes e lembrou que a “Confra” foi concebida e idealizada com o propósito de estreitar os laços de amizade entre os esportistas dos

Homenagem à modalidade Tênis de Mesa

Marilena recebe homenagem ao Vôlei

Muneki Tikasawa recebe homenagem ao Golfe

Representante do Boliche recebe homenagem

Rômulo recebe homenagem ao Judô

Shigeki recebe a homenagem ao Atletismo

Regina e Erica recebem homenagem à Natação

Toshi recebe homenagem ao Futebol

Valdemar recebe homenagem ao Tênis de Campo

diversos países pan-americanos, e também para sedimentar, através do esporte, a cultura japonesa, trazida e cultivada por nossos ancentrais”. Sassaki destacou que 2016 foi um ano “especial” para o Brasil com a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. “Contrariando algumas previsões mais pessimistas, o Brasil deu um show em termos de organização e ainda tivemos o privilégio de ver os dois maiores atletas do mundo na atualidade, Usain Bolt e Michael Phelps, esbanjarem competência”, afirmou o dirigente, observando, porém, “que em 2016 nem tudo foi só motivo de alegria no meio esportivo”. “Comovido, o mundo acompanhou o maior desastre esportivo de todos os tempos com a queda do avião que transportava a delegação do time da Chapecoense e diversos profissionais do meio de comunicação, matando 71 pessoas.Uma ferida que ficará aberta não só para os brasileiros como para todos que gostam do esporte, em todo omundo”, afirmou Sassaki, acrescentando que, “ao mesmo tempo que cada brasileiro chorou, sentido a dor intensa de uma perda tão grande, por outro lado tivemos uma demosntração de amor e solidariedade maravilhosa do povo colombiano”. Esperança – “Como disse o ministro [das Relações Exteriores, José] Serra, gestos como este mostram o esporte como catalisador dos melhores sentimentos humanos, como arma para combater a intolerância e instrumento para construir um mundo melhor”, afirmou Sassaki, lembrando que “as próximas edições da Confra serão realizadas no Chile, em 2018, e no Brasil, em 2020, ano que também serão realizadas as Olimpíadas no Japão”. “Portanto, temos a obrigação de realizarmos, em julho de 2020, a maior e melhor Confra de todos os tempos, até pela responsabilidade que temos de abrigarmos a maior população nikkei fora do Japão”, destacou Valter Sassaki, com esperança de “quem sabe, possa sair desta ou da próxima Confra um atleta nikkei para participar dos Jogos Olímpicos em Tóquio?” (Aldo Shiguti)

MUNDO VIRTUAL

A lei que está vindo na contramão do Uber Nesta última semana, me chamou atenção a notícia de que a Câmara dos Deputados está discutindo um projeto cuja finalidade originária era proibir o Uber em todo o país, dando aos taxistas a exclusividade no transporte individual de passageiros. Trata-se do projeto de lei 5.587/16 que em sua versão original se propunha a alterar a lei 12.587/12 (chamada de lei da mobilidade urbana) e a lei 13.103/15 (chamada de lei do motorista), acrescentando novos artigos a ambas, com o nítido intuito de retirar a base jurídica que veio sendo usada para concessão de liminares em favor da continuidade do Uber. No site do deputado autor do projeto, consta que ele visava defender a classe dos taxistas, combatendo a concorrência que considera ilegal e predatória promovida pelo Uber; a finalidade

maior da propositura era fazer como que somente carros de aluguel pudessem fazer o transporte individual e remunerado de passageiros, e com isto atingir o transporte realizado por carros particulares a partir de plataformas digitais. Na contramão do Uber, e indiretamente, contrariando todos os progressos trazidos com a evolução tecnológica, o intuito declarado era defender o emprego dos taxistas; entretanto, o que tem acontecido é exatamente o oposto, ou seja, a aceitação da tecnologia com todos os progressos e funcionalidades, que levará ao desaparecimento de vários empregos e profissões, mas ao mesmo tempo permitirá o surgimento de outras. Segundo previsões do Forum Econômico Mundial, até o ano de 2020 o mundo perderá cerca de 5 milhões de empregos, e esta realidade, chamada por alguns de 4ª Revolução Industrial, envolve a chegada dos robôs a inúmeras

áreas, que vão desde a medicina até a construção civil, e também a automação de outras tantas: o carro autônomo, que se dirige sozinho, faz parte deste cenário e irá impactar o segmento dos transportes que hoje vem sendo intensamente reivindicado pelos taxistas. Antes de ter sido apresentado substitutivo ao Projeto 5.587/16, sua redação originária dizia que o transporte individual remunerado de passageiros em veículos com capacidade de até 7 pessoas somente poderia ser realizado por veículos de aluguel conduzidos por profissionais taxistas, ficando proibida a utilização de veículos particulares para viagens individuais municipais, intermunicipais ou interestaduais, inclusive por meio de plataformas digitais quando houver qualquer proveito econômico direto ou indireto das partes envolvidas no transporte. Falando de princípios que estão previstos na Constituição Federal, lembro que o transporte é um dos Direitos Sociais, ao lado de direitos como educação, saúde e ali-

mentação, que cabe à lei federal regulamentar os transportes urbanos, e que nela própria são previstos transportes coletivos e individuais, rodoviários e urbanos, públicos e particulares. Também estão previstos na Constituição os direitos à livre iniciativa e à livre concorrência, como bases da ordem econômica, com o mesmo grau de importância que têm a defesa do consumidor e a proteção do meio ambiente: por isto, uma lei que viesse a proibir o Uber, ou qualquer outra plataforma digital, de explorar o serviço individual privado de transporte, se por um lado protegeria o emprego dos taxistas por um pequeno período, por outro seria totalmente inconstitucional, pois não conciliaria os demais interesses. Apresentado na semana que passou, o substitutivo ao Projeto 5.587/16, que ainda demanda debates, veio trazer coerência a este cenário, pois previu a figura do “transporte privado individual”, como aquele não aberto ao público, prestado por motoristas particulares a usuários

previamente cadastrados por meio de qualquer plataforma tecnológica que possibilite o contato entre ofertante e demandante do serviço, usando veículos de aluguel, para a realização de viagens individualizadas ou compartilhadas. Tal substitutivo, nos artigos seguintes propõe diversas alterações à lei 12.587/12 (lei da mobilidade urbana), onde além de modificar a atual redação do artigo 12, cria os artigos 12-C e 12-D, estabelecendo inúmeras exigências que, se por um lado poderiam inviabilizar a natureza do serviço prestado com o uso do aplicativo, por outro lado representam abertura ao debate e regulamentação pela via legislativa correta. Finalizando, sou da opinião de que a legislação precisa acompanhar os progressos tecnológicos, para que os direitos dos cidadãos sejam igualmente previstos e respeitados no mundo virtual, como o são no mundo real. Afinal de contas, já existem ações judiciais envolvendo o Uber sob o argumento de má qualidade e abuso na prestação dos serviços a

que ele se propõe através do aplicativo, baseando-se na atual legislação que regulamenta os direitos do usuário. Por último, relembro que além de necessitarmos de leis e artigos específicos para regulamentar o atendimento ao público pelo aplicativo (acompanhemos a discussão do projeto de lei 5.587/16), hoje já existem alguns direitos genéricos para os usuários, previstos no Código do Consumidor (lei 8.078/1990), como lei que regulamenta a interação entre o consumidor e o fornecedor de produtos ou serviços, e na “lei do marco civil” (lei 12.965/2014), como lei que regulamenta garantias, direitos e deveres dos usuários e operadores da internet, em quaisquer dispositivos. *Euclides Pereira Pardigno é advogado. E-mail: euclides@pardigno. com


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SAÚDE 1

COLUNA DO JORGE NAGAO reprodução

Hospital Santa Cruz homenageia a Fundação Kunito Miyasaka

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ela quarta vez consecutiva, a Fundação Kunito Miyasaka colaborou com o Hospital Santa Cruz (HSC) de São Paulo. A instituição doou R$ 310 mil para o Hospital, valor que foi investido na compra de novos equipamentos essenciais para o atendimento dos pacientes. Um deles é o polígrafo TEB SP12, localizado no setor de Hemodinâmica, que monitora o paciente durante procedimentos como cateterismo, angioplastia e eletrocardiogramas. O aparelho é usado diariamente em pacientes de casos graves, como parada cardíaca, sendo extremamente importante para o HSC, referência na área de Cardiologia. A doação também foi utilizada para adquirir dois carros térmicos para transporte de alimentos, disponíveis para o Serviço de Nutrição e Dietética. Eles reduziram o tempo de entrega da comida aos pacientes, mantendo de forma eficiente a temperatura adequada dos pratos. As novas máquinas são modernas, silenciosas e possuem uma direção automatizada, facilitando o deslocamento nos corredores do Hospital. As aquisições agregam ainda mais à segurança alimentar oferecida pelo HSC. Como forma de agradecimento, o presidente do HSC, Renato Ishikawa, juntamente com a diretoria do Hospital, recebeu em 21 de novembro, segunda-feira, os diretores da Fundação Kunito Miyasaka para apresentar os novos equipamentos já instalados e entregar uma placa de homenagem. A Fundação Kunito Miyasaka é considerada um dos maiores agentes de in-

jiro mochizuki

#forçachape

para Dona Ilaídes, mãe do goleiro Danilo

e quem fica porta dor funda dor computa dor dor como dor mir? ............................................................................................. mas na Colômbia avia dor causa dor corre dor devasta dor

Vento musical Fiiiiiu Diretorias do Hospital Santa Cruz e da Fundação Kunito Miyasaka: agradecimento

Valor foi investido na compra de novos equipamentos

tegração da comunidade japonesa no Brasil e abraçou a causa do Hospital Santa Cruz, contribuindo com a modernização dos aparelhos e o aumento da qualidade dos atendimentos. “Essas doações são muito importantes, pois refletem no reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo Hospital. E, principalmente, nos permite investir para melhorar

e garantir a qualidade do serviço prestado à comunidade”, finaliza Sr. Ishikawa. Sobre o Hospital Santa Cruz – Fundado com o compromisso nipo-brasileiro em oferecer um atendimento médico hospitalar de excelência no Brasil, em 2016, completou 77 anos dedicados em proporcionar uma vida melhor e

mais saudável à população. Atualmente é referência em Oftalmologia, Ortopedia, Neurologia e Cardiologia, sendo reconhecido também pela tecnologia de ponta em tratamentos, ações de responsabilidade social e sustentabilidade, atividades de ensino e pesquisa, e atendimento humanizado com profissionais bilíngues. São mais de 1 milhão de atendimentos ao ano, com atuação integrada e multidisciplinar, tendo 50 especialidades no Ambulatório, além do Pronto Atendimento e de um Centro Cirúrgico capacitado para executar operações de alta complexidade. Dispõe de 04 salas de cirurgias oftalmológicas, 09 salas de cirurgias em geral e 170 leitos, sendo: 138 de internações, 10 UTI Coronariana, 10 UTI Neurológica, 10 UTI Geral e 02 de TMO (Transplante de Medula Óssea).

SAÚDE 2

Hospital Nipo-Brasileiro inaugura Centro de Trauma O Hospital Nipo-Brasileiro (HNB) inaugurou seu novo Centro de Trauma, que traz um novo conceito de atendimento ao Hospital, garantindo agilidade, reabilitação e segurança a pacientes politraumatizados, com pronto atendimento de alta complexidade 24 horas. O Centro de Trauma conta com equipe integrada, abordagem multidisciplinar, infraestrutura e qualidade em casos de emergência e urgência. Um dos diferenciais do Hospital Nipo-Brasileiro é a sua localização estratégica, ao lado das principais rodovias de São Paulo, como Dutra, Fernão Dias e Ayrton Senna, e também o amplo número de convênios credenciados. O diretor médico do Centro de Trauma, Dr. Masahiko Akamine, tem uma vasta experiência, atuando no Hospital Nipo-Brasileiro desde sua inauguração, em 1988. “Atualmente recebemos muitas emergências no HNB, são pouco mais de 20 mil atendimentos mensais, por isso precisamos de um Centro especializado. Temos uma grande equipe de cirurgiões, e uma equipe de colaboradores comprometidos. Todos estão de parabéns, pois trabalhamos muito para a concretização desse projeto”, ressalta o Dr. Masahiko, que também atende traumas no Hospital das Clínicas há mais de 35 anos. “A nossa equipe médica tem muita experiência, co-

morrem também narra dor comenta dor entrevista dor Crew a dor

um time sonha dor joga dor torce dor mora dor

Denis Fonseca/HNB

Novo Centro de Trauma traz novo conceito de atendimento ao Hospital Nipo-Brasileiro

nhece e domina esse trabalho como poucos. O trauma é um atendimento complexo, e o nível de exigência da própria equipe é altíssimo. Isso fará com que o nível de exigência do Hospital aumente, e com isso a nossa qualidade também vai melhorar. A região ainda não tinha um hospital de referência em trauma, e nesse aspecto assistencial, de prestar um melhor serviço para a comunidade, consideramos o projeto fundamental”, aponta o dr. Walter Amauchi, superintendente geral do Hospital Nipo-Brasileiro. A Dra. Maria Cecilia de Toledo Damasceno, assistente técnica do gabinete da Secretaria de Estado da Saúde, também esteve presente à inauguração: “Parabenizo o Hospital Nipo-Brasileiro pela iniciativa. A Secretaria da Saúde tem grande interesse no projeto, pois sabemos que essa região registra muitos

acidentes, e o atendimento especializado fará toda diferença. A equipe do Centro de Trauma possui profissionais com muita experiência, e temos certeza de que será um atendimento de qualidade”. Sobre o HNB – Inaugurado em 1988 e considerado um

dos principais hospitais de referência de São Paulo, o Hospital Nipo-Brasileiro (HNB), localizado no Parque Novo Mundo/SP, conta com uma moderna estrutura de atendimento integrada por 243 leitos, sendo 50 de Unidade de Terapia Intensiva, além da pediatria e Centro Cirúrgico. Pioneiro na Zona Norte e Leste da capital paulista, o HNB destaca-se pela excelência de acolhimento médico humanizado, apoiado em indicadores que confirmam a sua condição de liderança em referência hospitalar regional, com um perfil operacional integrado por 243 leitos, 9 salas de cirurgias, 55 consultórios ambulatoriais, 18 consultórios no Pronto Atendimento; serviços médico-hospitalares em 30 especialidades; 23 leitos de UTI; 10 leitos de UCO e 17 leitos de neonatal.

Tento dormir mas o assovio do vento faz da janela uma gaita ou flauta neste dormingo de dezembro Fiiiiiu fiiiiiu faz frio e eu aprecio o canto do vento que tem o seu encanto no canto do quarto no vão da janela O vento uiva em vão Fiiiiiiu fiuuuuuu fiuuuuuu

e sopra sem parar em fá, sol, sei lá! Seu som fanho, fino e feroz o danado faz uma sinfonia aflita e desafinada Fiiiiiiiiiiiiiiu fiiiiiiiiiiiu fiiiiiiiiiu fiiiiiiiiiiu São tantos acordes que me acordam de vez Me aborreço abro a janela, nesse instante. Fim do concerto desconcertante

fuiiiiiiiiiiiiiii O vento fica furioso ..............................................................................................

CBA, de Manoel Herzog Leidies end gente man, minha resenha do romance de Manoel Herzog, Germano Quaresma. CBA, Cia.Brasileira de Alquimia, de Manoel Herzog, uma resenha risonha. Ri muito lendo este romance policial-erótico-terror-musical-industrial e humorístico. Poeta, o protagonista e narrador, nos conduz a diversos cenários com figuras divertidas e apelidos impagáveis. Surpreende quando escreve palavras estrangeiras como se pronuncia: imeio, Maiame, momblam y mutchas otras. Curti muito a Inconsciente-FM, Z ípcilon B, sete cinco meia, conheço 90% daquelas pérolas musicais. Machista? É verdade. Libidinoso? Concordo. Chulo? Sim, mas é realista, é assim que os operários e até gerentes se tratam. E o livro cumpre a sua finalidade de entreter o leitor. Poeta cita os grandes da literatura e os seus amigos escritores porque amigo, fora da literatura, ele não tem. Alterna momentos de

pornografia e beletrismo exibindo erudição e poesia. O romance, se fosse uma pizza, seria mezzo erudita e mezzo sacanagem. Conheço o autor que é também advogado. Este lado certamente facilitou o narrador da segunda parte da história, Alencar Segundo, quando é obrigado a usar uma linguagem formal em que o investigador substitui o Poeta. Seu relatório utiliza o repertório de profissional de Direito para reconstituir o contexto do crime. Capítulo à parte, é a fala da Claudia, mulher o Poeta. Ela troca o r pelo g. Chega a dar dor de baguiga quando ela fala litegatuga, Maguiana, pôga, antiquáguios, cagalho e Buenos Aigues, por exemplo. Recomendo CBA, Companhia Brasileira de Alquimia, da Editora Patuá, um livro que é uma boa companhia. Contudo, se você não está com nada, isto é, se você é muito pudico e não tem senso de humor, inclua-se fora dessa.

Jorge Nagao, além do Nippak e www.portalnikkei.com.br, também está na constelação do www.algoadizer.com.br. E-mail: jlcnagao@uol.com.br

FUTEBOL

Kashima Antlers faz história no Mundial de Clubes O Kashima Antlers surpreendeu o Atlético Nacional da Colômbia e venceu a primeira semifinal do Mundial de clubes, realizada nesta quarta-feira (14), avançando à decisão da competição de modo inédito. Os colombianos, favoritos no confronto, acabaram derrotados por 3 a 0 e terão que se contentar com a disputa do terceiro lugar da competição. Shoma, Endo e Suzuki fizeram os gols da

partida no Suita City Football Stadium. O Kashima fará a final neste domingo, às 8h30, no Estádio Internacional de Yokohama, contra o vencedor de Real Madrid e América do México, que jogam hoje, às 8h30 (horário de Brasília). É a primeira vez que um time asiático chega à decisão do Mundial. Antes de vencer o Atlético Nacional, que contou com apoio de parte da torcida brasileira, o Kashi-

ma passou pelo Auckland City, da Nova Zelândia, por 2 a 1, e nas quartas de final bateu o Mamelodi Sundowns, da África do Sul, por 2 a 0. A partida também entrou para a história por ter o primeiro pênalti assinalado com a ajuda do árbitro assistente de vídeo. Antes da bola errar, foi respeitado um minuto de silêncio em homenagem ao clube catarinense. O Mundial de Clubes 2016

contou com a participação de sete equipes: Atlético Nacional (Colômbia), campeão da Libertadores, Jeonbuk (Coreia do Sul), campeão asiático, Mamelodi Sundowns (África do Sul), campeão africano, América (México), campeão da Concacaf, Auckland City (Nova Zelândia), campeão da Oceania, e Kashima Antlers (Japão), campeão japonês e representante do país sede. (com agências)


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karaokê

Equipe Feminina vence o 22º Brasil Kohaku Utagassen do INB

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Instituto NAK do Brasil realizou no dia 4 de dezembro, no Grande Auditório do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social (Bunkyo), no bairro da Liberdade, em São Paulo, a 22ª edição do Brasil Kohaku Utagassen. A competição, que contou com a presença de um grande público, terminou com a vitória da equipe Vermelha (Feminina). Entre as apresentações das equipes, destaque para uma programação especial relembrando o ano de 1964, quando foi realizado o 18º Tokyo Olimpic, cuja produção ficou a cargo do professor Akihisa Kitagawa, levando o público presente a recordações das canções da época. As doações dos alimentos não perecíveis arrecadados foram destinadas a três entidades da Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo: Kosei Home (Santos), Sakura Home (Campos do Jordão) e Ipelândia Home (Suzano). Os ganhadores da rifa foram Irene Oshiro (tablet), Irene Oshiro (cafeteira Nespresso) e Érica Kuwahara.

Elsa Fuchimi

fotos: Shigeaki Ozono

A Trilha do Inferno de Itto Ogami

Crédito fotos: Shigeaki Ozono

Juramento das Equipes Branca e Vermelha

Edson Mitida - Apresentador Shiro Gumi

Watanabe Mie - apresentadora Aka Gumi

Apresentadora Geral - Fujice Keiko

Hideki Egoshi

Maria Onishi

Eliana Messias

Luiza Kiyokawa

Yoshimori Takehisa

Alimentos arrecadados

BEM ESTAR

Como estão vivendo? Tudo que existe nesse planeta, cumprem devidamente os ciclos repetidamente, em harmonia, renovando cada vez mais. O ser humano também vive de acordo com as estações do ano, plantando e colhendo. A mãe natureza nos ensina que tudo segue o seu curso, o seu ritmo, cumprindo o seu papel e contribuindo sobremaneira para o bem estar geral. Vale lembrar que cada qual vive intensamente o seu Eu, dando o seu melhor e contribuindo pelo equilíbrio e harmonia do planeta, do Universo. Todos somos um, cada qual no seu papel devido, integrados com tudo que existe no universo, irradiando sempre as energias vibracionais elevados, por onde estiver , por onde passar. Não há começo, não há fim, apenas repetições com as mudanças de estado, nada mais. Assim sendo nós humanos devemos cada qual viver o seu Eu verdadeiro, Ser

o Eu, Estar no Eu, lapidar o seu Eu Afora tudo isso temos nossos familiares, compromissos, relacionamentos, deveres, obrigações, caridades, papeis que exercemos, representando nesse palco da vida . Vamos habituar a sermos expectadores do nosso dia a dia, tentemos ver de fora do Eu, o que se passa no filme chamado drama da vida. Daqui tiramos várias conclusões, faremos a correção dos desvios dos comportamentos e dos pensamentos tidos. Aprender a viver na coletividade exige muito do esforço para que o Eu de cada um possa aceitar, compreender e entender. Há conflitos de toda a sorte, desde a primeira respiração, sendo rotulados, julgados, pelas aparências, comportamentos, ainda porém indefesos. Assim vão sendo moldadas as crenças, intelectualmente, psicologicamente, emocionalmente, espiritualmente.

Começa viver o medo, a incerteza, a insegurança, em certos casos a baixa auto estima. Chega uma hora em que tem que cair no mundo, lutar, enfrentar, encarar, desafiar, provar, para representar o papel a qual são designados. Escolhas erradas acabam acarretando dificuldade na representação do papel a qual é exigido, para o bom andamento, que acabam na desistência e ou separação, deixando marcas amargas e ou cicatrizes difíceis de serem removidos, pois o subconsciente não para de cobrar a sua reparação, com a seguinte pergunta: E se............................ Ficam martirizando, vitimizando, remoendo, tentando voltar ao passado e consertar o leite derramado, em busca de alívio e conforto para a sua consciência. A única forma de reparação é através do perdão de Deus, perdoar para ser perdo-

ado, após profunda reflexão, jurando que jamais repetirá esse ato. Notem que todos estão em busca de ser o Eu verdadeiro, pois de outra forma não obterá a Paz, Tranqüilidade, Felicidade. O que eu quero para mim, como quero que seja, partindo dessa premissa é possível efetuar o planejamento de vida, no cumprimento da missão dessa encarnação. Estamos aqui para ajudar nessa travessia triunfante da vida que possa dizer, nada tenho a lamentar, estou pleno, preenchido, satisfeito, com saúde, alegria, e muito amor para dar. Clinica Watanabe Av. Jabaquara, 2940 – salas 82-83 – Prox. Metro S.Judas Tel. 2275-7787 / 999178281 / 96447-9087 e-mail: terapia.watanabe@ gmail.com

*Takeo Watanabe Terapeuta holistico da Clinica Watanabe Tratamento personalizado sob medida - corpo mente - espírito. Saúde, Alegria, Felicidade, prosperidade, a seu alcance. Mail: terapia.watanabe@gmail.com

Começou como mangá, Kozure Okami foi lançado em 1970, em 28 volumes, em torno de 300 páginas cada um. O roteiro era de Kazuo Koike e arte de Goseki Kojima. Foi lançado no Brasil em 1988 pela Cedibra, em oito edições; depois em 1990, pela Nova Sampa; e finalmente pela Panini, em 2005. Atualmente, objeto de colecionadores. Mas acabou virando série de televisão e também filme. A série de televisão é possível achar na rede social da comunicação eletrônica. No Brasil foi exibida pela antiga TVS, atual SBT, nos anos 80 com o nome “Samurai Fugitivo”. Se as publicações em mangá causaram problemas, pois a série nunca se completava, não aconteceu o mesmo na televisão. Ao total, foram 79 exibições, que se iniciou na televisão japonesa em 1970 e findou em 1976. Esta série faz parte da indústria cinematográfica japonesa, dos estúdios da Daiei e Nikkatsu, e diretores que trabalhavam bem o tema nos estúdios de produção de filmes chambará. Tratava-se de aventuras de heróis populares, bem diferente daqueles outros, os guerreiros com suas armaduras e elmos com emblemas de quarta crescente e chifres de veado. Esta adaptação não poderia ser melhor, tentando preservar o pouco da linguagem dos traços de mangá, tão valorizados. O ator escolhido para o papel de Ogami Itto (Lobo Solitário) foi de Kinnosuke Nakamura, que também assinava como Kinnosuke Yorozuya, conhecido por papeis como o de Miyamoto Musashi e Tange Sazen. A série trata-se das viagens de Ogami Itto e seu filho de três anos, Daigoro, pelo Caminho do Inferno, o Meifumado. Toda a trama se dá a partir da cobiça do posto de Kaishakunin, de Ogami Itto, por Retsudo Yagyu, ambos a serviço do Shogun Tokugawa. Este último era o responsável pelo serviço de espionagem, conhecido por Ura Yagyu – aquele que age nas sombras. Mas Retsudo queria também o posto de Kaishakunin, assim poderia unificar todo o seu poder em torno do clã Tokugawa. Numa artimanha, Retsudo consegue incriminar Itto e eliminar a sua família. Mas sobram daquele, o próprio Itto, que se encontrava fora, e o filho Daigoro. Assim nasce as aventuras de Itto Ogami e Daigoro, cujo título em japonês é Kozure Okami – Lobo Solitário e o filho. Perambulam pelo Japão do século XVII, num tempo que a paz tinha sido instalada pelo Shogunato Tokugawa. Num carro de bebê, rústico e reforçado, viaja Daigoro, sendo este conduzido por Itto. A sede de vingança anima pai e filho, que um dia desejam retornar a Edo, onde a mãe se encontra enterrada, também está Retsudo Yagyu. Por onde anda, aceita serviços de

assassino: 500 ryo é o valor da execução. Antes ouve os motivos para isso, sem fazer julgamentos. Cada série está em volta de uma execução, mas também o encontro de uma marginalidade presente entre os comuns, prostitutas, salafrários, monges e espiões de toda natureza. Um outro Japão é desvendado através desta ficção, entre possibilidades e simples imaginação. O que está oculto se mostra sem pudor algum. As prostitutas podem ser filhas vendidas pelos pais a um bordel, a fim de pagar uma dívida. Estas são exploradas por agentes inescrupulosos, aproveitando-se da existência de estradas, que liga Edo a Kyoto principalmente, conhecida por Tôkaido. Por lá trafegam toda espécie de gente, funcionários públicos, vagabundos, rônin (samurais errantes), príncipes feudais, e, sobretudo, espiões a serviço do governo central, e outros de feudos locais. Contratar os serviços de Itto podia ser para eliminar alguém de posto elevado, que pode levar a falência de um feudo. Pode ser uma vingança comum, de uma traição, de um amor traído, para livrar alguém de um rufião. Não há lugar para o bem e o mal. Todos podem ser as duas coisas ao mesmo tempo. Nem mesmo os motivos inescrupulosos de Retsudo pode ser visto desta forma. Para este, eliminar Itto é o que o motiva. Para isso não mede esforços: comanda os ninjas Kurokuwa. Estes confundem-se na população e se reúnem para executar as tarefas de interesse de Retsudo. Vestem-se como ninjas, alguns, outros usam indumentária como os monges viajantes, com seus sombreiros (ajirogasa) de aba larga, cobrindo parte do rosto, outros ainda como os místicos Komusô, a tocar shakuhachi e usando cestos sobre as cabeças. Retsudo é uma figura ambígua: samurai e ninja. Mantém a lealdade do samurai mas pode agir, conforme as exigências, como alguém distante das leis e normas. Talvez o mesmo aconteça com Itto, que no Meifumado, encontra-se totalmente alheio aos desejos do mundo. As cenas de luta sempre são emocionantes no cinema japonês. Não se mostra os ferimentos, a espada cortando a carne, nem jatos de sangue. Quase sempre os golpes são desferidos quando os atores estão de costas para as câmeras. Depois de caídos, ao serem virados, não há corte algum. Apenas sugere-se. Trata-se neste momento de um bailado, quando a espada rodopia em círculos, mostrando a cena dos corpos caindo em câmera lenta. A série de televisão, pelo menos, preza-se pela violência velada, o que não acontece no cinema e nas histórias em quadrinhos, o mangá. Confira...

chicohanda@yahoo.com.br


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KAJIMAYA

Toyo Hanashiro comemora 97 anos em São Paulo

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Japão lidera a lista dos países com maior expectativa de vida no mundo. Em Okinawa, arquipélogo localizado ao extremo sul do Japão, é comum encontrar pessoas com mais de 90 anos. Há 76 anos no Brasil, Toyo Hanashiro comemorou no último dia 4, seus 97 anos – Kajimaya – ao lado de filhos, netos e bisnetos, na capital paulista. No Brasil, Toyo é atualmente a matriarca da família Hanashiro. Nascida na região de Isagawa, em Okinawa, em 8 de novembro, Toyo é filha de Shuko Ikemiya e Tsuru Ikemiya e foi a terceira de oito irmãos. Aos 20 anos, em 1940, ela chegou ao Brasil, onde Seiki Hanashiro, que já estava há cinco anos no país, já a aguardava. No mesmo ano Toyo e Seiki se casaram e, como a maioria dos imigrantes japoneses da época, trabalharam por muitos anos com a terra, sobretudo com plantação de bananas, na Vila de Raposo Tavares, em Itariri, município localizado na região do litoral sul de São Paulo. Tiveram sete filhos, 20 netos e, até o momento, sete bisnetos. A comemoração aconteceu no Buffet Yano e contou

FOTOS: MARA GARCIA

Toyo com filhos, noras e genros

Matriarca da família Hanashiro, Toyo comemorou 97 anos com familiares e amigos

com apresentações típicas de sua cidade natal como a apresentação de sanshin (instrumento musical de três cordas, precursor do shamisen, típico da província de Okinawa) com prof. Takao Yoshimura e Kiyoshi Kohatsu, do grupo de dança Saito Satoru Ryubu Dojo e também do grupo de Taikô da Ryukyu Koku Matsuri Daiko Brasil. Significado do Kajimaya

Toyo com o único irmão no Brasil, Shuken Ikemiya

- Segundo a crença dos okinawanos são sete os ciclos de transformação na vida, sendo que o sétimo se encerra aos 85 anos. Depois dessa fase há duas comemorações de aniversários muito importantes e especiais: de 88 anos (Tookati) e de 97 anos (Kajimayá). As pessoas que ultrapassaram pelos sete ciclos são consideradas plenas e de idade iluminada. Kajimayá quer dizer o círculo da vida, o momento

em que duas linhas contínuas se cruzam formando um ponto zero ou cruzamento e é representado pelas linhas do Cata-Vento. Em Okinawa, há vários lugares que saúdam seus aniversariantes com grandes festas populares. Lá o idoso de 97 anos é colocado na carroceria de um caminhão com um cata-vento nas mãos, para que ele reviva seu tempo de criança. O caminhão tipi-

A aniversariante com tocadores do Ryukyu Koku Matsuri Daiko

A matriarca com netos e bisnetos

camente enfeitado percorre toda a região, e às vezes, é acompanhado de uma fanfarra de uma escola local. Depois toda a comunidade parti-

cipa de uma grande festa que é o Kajimayá, nome também dado a uma antiga lenda. (Mércia Suzuki, especial para o Jornal Nippak)

Toyo com grupo de dança Saito Satoru Ryubu Dojo

BONENKAI

Associação Okinawa Kenjin do Brasil promove festa de confraternização No último dia 24, a AOKB – Associação Okinawa Kenjin do Brasil realizou o seu bonenkai, tradicional confraternização nikkei de final de ano, na sua sede social na rua Thomaz de Lima, 72, no bairro da Liberdade. A apresentação de dirigentes e autoridades foi feita por Tério Uehara, que em seguida convidou o presidente Eiki Shimabukuro para o seu discurso de abertura. Acompanhado da exibição de um vídeo, o presidente Shimabukuro fez um relato das atividades desenvolvidas neste ano, em que a AOKB comemora 90 anos de fundação. As comemorações tiveram início em agosto, com uma exposição fotográfica no hall da Alesp – Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, seguida de apresentações artísticas de arte okinawana na Sala de concertos São Paulo e recepção à comitiva governamental no Centro Cultural em Diadema em setembro. Se encerrou com a realização do 2º Fórum Internacional sobre cultura de Okinawa na Alesp, na semana passada.

Jantar

osmar maeda

Presidente Eiki Shimabuluro, Harumi Goya, Terio Uehara, Kokei Uehara com Shiguero Orita e Alfredo Xavier, representantes do deputado estadual Helio Nishimoto

Associação Okinawa do Carandiru

Akeo Yogui comanda o kampai

Terio Uehara e Orita durante sorteio

Associação Okinawa de Casa Verde

Karaokê

Todos esses eventos foram apoiados pelo deputado estadual Hélio Nishimoto Neste ano, os organizadores do bonenkai deram um destaque especial para a participação de cerca de 1.200 brasileiros no último Festival Mundial de Okinawa, realizado em outubro passado. Esse Festival contou com a participação de cerca de 7.300 visitantes

okinawanos e descendentes de todos os cantos do planeta. Muitos dos presentes se reconheceram no vídeo do festival, que foi exibido no telão, durante todo o evento. A confraternização serviu também para que o presidente Eiki Shimabukuro fizesse a apresentação da professora Seiki Takayama, que esta no Brasil para ensinar a dança tradicional de Okinawa, nos próximos dois anos. No seu discurso final, o presidente Eiki Shimabukuro e toda sua diretoria desejaram a todos um Feliz Natal e um Ano Novo de alegria, saúde, paz e conquistas.

Associação Okinawa do Ipiranga

Profa. Seiko Takayama

Harumi Goya participa do karaokê


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ANIVERSÁRIO DO IMPERADOR – No dia 6 de dezembro, cumprindo tradição comemorativa na comunidade nipo-brasileira, foram realizadas duas cerimônias na capital paulista para celebrar o aniversário do imperador do Japão, Akihito. A primeira foi realizada no Bunkyo, com a participação da cônsul adjunto Hitomi Sekiguchi; da presidente do Bunkyo, Harumi Goya; do presidente do Conselho Deliberativo da entidade, Kyoshi Harada; do presidente da Aliança Cultura Brasil-Japão, Yokio Oshiro; do presidente da Assistência Social Dom José Gaspar Ikoi-no-Sono, Sunao Sato; do pre-

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9 bunkyo

sidente da Fundação Kunito Miyasaka, Roberto Nishio e do delegado aposentado da Polícia Federal, Mário Ikeda, entre outros. A outra cerimônia aconteceu na residência oficial do cônsul geral do Japão em São Paulo, Takahiro Nakamae, no bairro do Morumbi (zona Sul de São Paulo) com a presença de políticos, personalidades, empresários e presidentes de associações. Nascido em 23 de dezembro de 1933, Akihito completará 83 anos de idade e ascendeu ao trono em 1989, abrindo a era Heisei. Ao lado, a celebração no Bunkyo e mais abaixo na residência oficial do cônsul.

Cerimônia em comemoração ao aniversário do imperador realizada na residência oficial do cônsul Jiro Mochizuki


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Pescada branca - Cynoscion leiarchus Curtas

Massa para pesca – União Pesca Não se preocupe com as chuvas, é final de primavera !!! E com os dias mais quentes ... é ter sempre a isca certa para aumentar ainda mais suas chances de sucesso na pescaria. Com esta massa, basta acrescentar água e estará pronto para lhe propiciar a fisgada certeira. Sabores: goiaba, doce de leite, cereais, batata, leite, pão, pêssego, queijo, mandioca, morango, erva-doce, goiaba, banana, milho verde, mel, bichinho da laranja, carnívora, amendoim, natural vermelha e natural amarela, em embalagem de 500g. Procure nas melhores lojas de pesca. Suas pescarias com sossego, tranquilidade e segurança! Informações e compras no tel: (42) 3524 4505 ou 3524 3748 site: www.uniaopesca.com.br e facebook.com/ uniaopesca

*Por: Marcelo Szpilman e Ilustração: Antônio Woyames Coloração: Dorso cinza-azulado com reflexos esverdeados e flancos e ventre prateados. Freqüentemente, o dorso apresenta minúsculas pintas irregulares. Anal, peitorais e pélvicas claras. Caudal e segunda dorsal com as margens enegrecidas.

Características: Corpo alongado, moderadamente baixo e comprimido lateralmente. Boca grande e oblíqua, com um par de dentes caniniformes na ponta da maxila superior. Peitoral do mesmo taCachaça Coluninha – A verdadeira manho que a pélvica. Caudal truncada, quase emarginada. Cachaça Mineira Escamas pequenas e ciclóiA Fazenda Tabocal, no município de des. Porção mole da dorsal Coluna-MG, é auto-suficiente na produsem escamas, exceto na base. ção de cana-de-açúcar. A garapa obtida é Possuem mais de 100 sédepositada em dornas de inox, protegidas ries transversais de escamas por telas contendo fermento natural (exacima da linha lateral, até a traido da própria cana de açúcar misturada com fubá ou canjiquinha de milho) base da caudal. Podem chetotalmente isento de aditivos químicos. gar a 6,3 kg, mas a média de Após alambicagem/destilagem a cachaça Coluninha é depositada em captura são espécies de 0,8 kg tonéis de carvalho, amburana, castanheira do pará, jequitibá e jatobá e 45 cm de comprimento. e totalmente fechados, por um período mínimo de 3 anos. Tem participação em vários festivais tais como ExpoCachaça, Campeão dos Campeões (pela ABM – Associação Mineira de Barman), e Cachaça Gourmet, onde foi premiada em 1°Lugar em 2011,2012 e 2014. É exportada para países da Europa, Usa e Mercosul. Informações no site: www.coluninha.com.br fone: (31) 3422 0309 e-mail: coluninha@coluninha.com.br

Livro - JAPONESES IMIGRANTES... E ELES FICARAM RICOS NO BRASIL? あなたはどうして1941年に日 本がアメリカ合衆国を攻撃したか を知っていますか。 この本で真実の 物語を読んでください。(Você sabe

por que o Japão atacou os Estados Unidos em 1941? Leia neste livro a verdadeira história) Apresentação do livro pelo saudoso psiquiatra e educador Dr. Içami Tiba: “... como psiquiatra e educador, agradeço ao Ferreira por ser um “gaijin” que fala sobre “nihonjin”. Principalmente porque pela tradição japonesa, não se fala bem de si mesmo...” O leitor vai encontrar relatos da história da imigração japonesa, ilustrados por casos de amizade, de amor, de incompreensão, de perseverança, de determinação, de sofrimento, mas finalmente, de sucesso. Vai ler também as trapalhadas da contra espionagem do serviço secreto americano, cujos elementos terminavam frustrados diante das tolices que inventavam. Nippak Pesca assinala que conhecer o seu passado é primordial para consolidar no presente as diretrizes do futuro! José Carlos Ferreira, advogado aposentado, escreveu este romance para revelar fatos omitidos na História oficial. Contate o autor no email: jcferr@terra.com.br À venda pela internet nas Livrarias Asabeça, Cultura e Martins Fontes. Informações no link www.scortecci.com. br/lermais_materias.php?cd_materias=4955&friurl=_-JAPONESES-IMIGRANTESE-ELES-FICARAM-RICOS-NO-BRASIL--Jose-Carlos-Ferreira-

Camarão articulado - Maré Iscas O camarão articulado da Maré tem as seguintes características: não derrete ao sol, flexível e com imitação de ovas. Idealizado para capturas de peixes em água salgada, salobra (mangues) ou água doce como: robalo, corvina, pampo, xaréu, badejo, olho de cão, garoupa, guaivira, peixe-galo, dourado, pescada, linguado, pirauna, caranha, cioba, xerelete, tarpon, ubarana, tucunaré e outros. Em 22 cores diferentes e 3 tamanhos. Procure nossos produtos nas melhores lojas de pesca. Informações no site www.mareiscas.com.br e www.facebook.com/iscas.mare

Fishing Co Nossa proposta é oferecer produtos de qualidade, com muito conforto, flexibilidade e proteção solar. As camisetas são produzidas com malha 91% poliamida e 9% elastano, com tecnologia Dry Fit, antibacteriano e protetor solar UFP 50+ (homologado). As bermudas e calças são produzidas com tecido Elastic 90% poliéster e 10% elastano, todas com regulador de ajuste na cintura, para oferecer o máximo de conforto. Procure nas melhores lojas de aventuras. Informações no site: www.fishingco. com.br fone: (47)3055 7001 email: fishing. co@hotmail.com

SPOT Gen3 – Rastreador pessoal via satélite Rastreador pessoal via satélite resistente a água, umidade, maresia, temperaturas adversas e com bateria de longa duração. Quando suas aventuras exigem segurança o SPOT Gen3 permite que sua família e amigos saibam que você está bem e envia mensagens de emergência com sua localização GPS, isto tudo apertando um único botão. Informações e compras www.spotcomsat.com. br email: comercial@spotcomsat.com.br ou fone (11)98343 1521 - Nippak Pesca recomenda o site que tem a nossa confiança e, é qualificado para oferecer com responsabilidade equipamentos de tamanha importância.

Ocorrência: Nas águas tropicais e subtropicais da cos-

ta atlântica das Américas Central e do Sul. No Brasil, ocorrem do Norte - onde são muito abundantes - ao Sudeste e parte do Sul. Habitat: Nectônicas demersais costeiras de águas rasas, habitam os fundos de areia e/ou lama. São mais comuns nos ambientes estuarinos, mas podem ser encontradas desde as águas litorâneas até 50 metros de profundidade. Hábitos: São encontradas em pequenos a grandes cardumes nadando próximo ao fundo. Alimentam-se principalmente de peixes e crustáceos.

Captura: Sua carne é considerada boa e possui bom valor comercial. Freqüente nos mercados (especialmente em Belém/PA), é comercializada fresca ou salgada. São capturadas com vara de pesca, linha de mão, arrastão de fundo e principalmente rede de arrasto. Outros nomes vulgares: corumbeba, curumbeba, curumbeva, perna-de-moça, pescada-de-rede, pescada-do-reino, pescada-perna-de-moça (ES) e pescadinha. *Marcelo Szpilman, biólogo marinho formado pela UFRJ,

com Pós-graduação Executiva em Meio Ambiente (MBE) pela COPPE/UFRJ, é autor dos livros Guia Aqualung de Peixes (1991) e de sua versão ampliada em inglês Aqualung Guide to Fishes (1992), Seres Marinhos Perigosos (1998), Peixes Marinhos do Brasil (2000) e Tubarões no Brasil (2004). Indicado à personalidade 2015 na categoria Sociedade/Sustentabilidade do Prêmio Faz Diferença do Globo, atualmente, é diretor-presidente do Aquário Marinho do Rio de Janeiro, membro do Conselho da Cidade do Rio de Janeiro (área de Meio Ambiente e Sustentabilidade) e colunista do site Green Nation.

A informalidade no mercado da cachaça O consumidor precisa estar atento para sempre escolher um produto aprovado pelos órgãos fiscalizadores competentes

de cana de açúcar com aproximadamente 35 hectares plantados. Participou de vários festivais tais como Expo Cachaça, Campeão dos Campeões (pela ABM – Associação Mineira de Barman) e o 1º lugar como Cachaça Gourmet – Festival Belo Horizonte 2011/2012/2014. Todo o processo de produção é artesanal, desde o plantio e colheita da cana, instalações são vistoriadas periodicamente e no fim de todos os procedimentos se consegue uma excelente bebida com garantia certificada para o público consumidor. Demonstrando que é um produto sério e diferenciado tem selo de qualidade da AMPAQ (Associação Mineira de Produtores de Cachaça de Qualidade), Selo de Certificação Orgânica – IMA e é filiada ao Sindicato das Industrias de Cervejas e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais. Confira mais no site www.coluninha.com.br Aprecie com moderação e se for dirigir não beba!

Por Mauro Yoshiaki Novalo

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sta questão é preocupante pois segundos dados do IBRAC – Instituto Brasileiro da Cachaça, dentro de um número aproximado de 15.000 alambiques instalados no Brasil, estima-se que menos de 2.000 sejam legalizados ou seja com menos arrecadação de impostos, o governo não tem em contrapartida como investir mais na fiscalização e, consequentemente o consumidor é o maior prejudicado, com mais produtos no mercado sem o devido controle de qualidade e propensos a serem prejudiciais à saúde. Leia mais sobre o assunto no link http://paladar.estadao. com.br/blogs/ocachacier/cachaca-boa-e-cachaca-legal-entenda-a-importancia-de-consumir-cachacas-registradas/ A legislação brasileira com o Decreto 6871/2009, art. 53, define a cachaça como: “... a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de 38 a 48 por cento em volume, a vinte graus Celsius (°C), obtida pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar …” De acordo com a lei, podemos adicionar açúcares até 6g L por litro, expressos em sacarose. Caso não se enquadre nessa definição a bebida não pode ser comercializada como cachaça e receberá a denominação de aguardente de cana. Para colocar um alambique em operação é preciso estar enquadrado nas leis brasileiras e atender condições de higiene, requisitos, normas e regulamentos de diversos órgãos e departamentos sejam da Prefeitura, do Estado e Governo Federal. São diversas etapas a cumprir até colocar o produto nas prateleiras o que dificulta e onera demais o pequeno produtor. Alguns números sobre a Cachaça no Brasil segundo www.expocachaca.com.br 40.000 produtores no Brasil 98% de pequenos e micro-empresários

Ótimas pescarias e degustações!!! Apoio: Cachaça Coluninha www.coluninha.com.br Caiaques Lontras www.caiaquelontras.com.br 600 mil empregos diretos e indiretos 11,5 litros de consumo de cachaça por ano por habitante 7 bilhões de reais de movimento anual 4.000 marcas de cachaça disputam mercado no Brasil Exporta cerca de 1% de sua produção anual 70% da produção brasileira é de cachaça de coluna ou industrial e 30% de cachaça de alambique

Mercado informal: ainda elevado em algumas regiões o que elevaria a nossa produção para algo em torno de 2 bilhões de litros/ano Cachaça Coluninha Produzida na Fazenda Tabocal Guará na cidade de Coluna no Vale do Rio Doce próximo a cidade de Diamantina e Governador Valadares no Estado de Minas Gerais, é auto suficiente na produção

Fishing Co www.fishingco.com.br Maré Iscas www.mareiscas.com.br Moro e Deconto www.morodeconto.com.br Mustad www.mustad.com.br SPOT cOm SAT www.spotcomsat.com.br Top Fishing Tur www.topfishingtur.br União Pesca www.uniaopesca.com.br NIPPAK PESCA Mauro Yoshiaki Novalo Texto: Mauro Yoshiaki Novalo Revisão: Aldo Shiguti Publicidade nippak@nippak.com.br Tel. (11) 3208-4863


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TÊNIS DE MESA

Liga Nipo-Brasileira comemora 12 anos e premia melhores na Assembleia Legislativa

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m Ato Solene proposto pelo deputado estadual Hélio Nishimoto (PSDB) marcou os 12 anos da Liga Nipo-brasileira de Tênis de Mesa e premiação dos melhores do ano de 2016. Realizada em parceria com o deputado federal Walter Ihoshi (PSD) e o vereador paulistano Aurélio Nomura (PSDB), a solenidade foi realizada no último dia 3, no Plenário Juscelino Kubistchek da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Além do deputado Hélio Nishimoto, compuseram a mesa de honra o deputado federal Walter Ihoshi, vereador Aurelio Nomura, Yoshio Imaizumi, presidente da Liga Nipo-brasileira de Tênis de Mesa, Kenji Kiyohara, diretor do tênis de mesa da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social – Bunkyo e Kazuyoshi

osmar maeda

Homenagem a atletas olímpicas Bruna (rep. pelos pais) e Caroline

Tênis de mesa da Associação Okinawa de Casa Verde

Kawamoto, representante dos patrocinadores. “Vejo com muita alegria a participação de muitas crianças e jovens na pratica dessa modalidade esportiva, que requer muito treinamento, concentração, disciplina e determinação. É muito bom saber que grandes atletas olímpicos como a Caroline Kumahara e a Bruna Takahashi iniciaram as suas carreiras disputando campeonatos da Liga. Por outro lado é gratificante conhecer o bonito trabalho realizado por pessoas e associações ligadas ao tênis de mesa. na inclusão social e desenvolvimento pessoal e profissional de jovens carentes”, destaca Hélio Nishimoto, vice-presidente da Comissão de Assuntos Desportivos da Assembleia Legislativa. Neste ano foram homenageadas as atletas olímpicas brasileiras Caroline Kuma-

BEISEBOL

Bastos é campeão Brasileiro Pré-Infantil divulgação

A categoria Pré-Infantil de Bastos sagrou-se campeã do 21º Campeonato Brasileiro de Beisebol, competição disputada nosa dias 3 e 4 de dezembro, na Acel (Associação Cultural e Esportiva de Londrina), com a participação de 17 equipes, incluido uma equipe do Paraguai. O destaque individual ficou por conta do atleta Luca Naoto Tsuru, eleito o Melhor Defensor Interno, Melhor Rebatedor e Melhor Jogador do Campeonato. Classificação Geral Ouro: 1º) Bastos, 2º) Nippon Blue Jays, 3º) Marília, 4º) Nikkei Curitiba Prata: 1º) São José dos Campos, 2º) Naviraí, 3º) Cooper, 4º) Dourados Bronze: 1º) Pereira Barreto, 2º) Gecebs, 3º) Paraguai Incentivo 1: 1º) Presidente Prudente, 2º) Indaiatuba, 3º) Atibaia Incentivo 2: 1º) Tozan, 2º) Londrina, 3º) Pr Clube Premiação Individual 1º Melhor Rebatedor: Luca Naoto Tsuru (Bastos) 2º Melhor Rebatedor: Enzo Yudi Umeda Ercola (N Curitiba)

Equipe de Dourados

Bastos sagrou-se campeão Brasileiro Pré-Infantil

3º Melhor Rebatedor: Vitor Kenzou Furuya Watanabe (N Blue Jays) Melhor Empurrador de Carreiras: Tomas Joji Uemura (N Blue Jays) Melhor Conquistador de Carreiras: Gustavo Yuji Kitamura Okada (N Blue Jays) Rei do Quandrangular: João André Artuzzi Alli (P. Barreto) 2º Rei do Quandrangular: Felipe Yudi Shibata (Gecebs) Melhor Roubador de Bases: Enzo Yudi Umeda Ercola (N Curitiba) Melhor Arremessador: Wilian Takuya Takeuchi Takaki (Bastos)

Arremessador Destaque: Lucas Yano Pereira (N Blue Jays) Melhor Receptor: Henrique Tsuyoshi Kuwabara Nakazawa (Marilia) Receptor Destaque: Artur Botana Brito (N Blue Jays) Melhor Defensor Interno: Luca Naoto Tsuru (Bastos) Melhor Defensor Externo: Gustavo Yuji Kitamura Okada (N Blue Jays) Jogador Mais Esforçado: Gustavo Seidi Hono (Bastos) Melhor Jogador do Campeonato: Luca Naoto Tsuru (Bastos) Técnico Campeão: Arthur Asa-

Naviraí ficou em segundo na Chave Prata

nome (Bastos) Destaque Chave Prata: Danilo Shinozaki Monteiro (São José) Destaque Chave Prata: Matheus Felipi Ramalho Silva (Naviraí) Destaque Chave Prata: Lucas Kazama (Cooper) Destaque Chave Prata: Ryan Takehara Hetzel (Dourados) Destaque Chave Bronze: Murilo Shirosawa dos Anjos (P Barreto) Destaque Chave Bronze: Noah Ribeiro Takahashi (Gecebs) Destaque Chave Bronze: Gustavo Daisuke Nishimura Chiba (Paraguai) Destaque Chave Incentivo 1: Vitor Hugo Canhin Quintiliano (P Prudente) Destaque Chave Incentivo 1: Magno Felipe Feliciano dos Santos (Indaiatuba) Destaque Chave Incentivo 1: Felipe Seiti Matsumoto (Atibaia) Destaque Chave Incentivo 2: Iago Yuji Sato Baltazar (Tozan) Destaque Chave Incentivo 2: Luiz Felipe Cardoso Pereira (Londrina) Destaque Chave Incentivo 2: Gabriel Kenzo Oshima (Pr Clube)

Paraguai também participou

GOLFE

Terezinha Dias e Shiro Watanabe vencem Torneio Beneficente ‘Aliança 60 Anos’ jiro mochizuki

Premiação Feminina

Terezinha Dias e Shiro Watanabe foram os vencedores do Torneio Beneficente “Aliança 60 Anos” realizado no últiko dia 2 no Arujá Golf Clube, em Arujá, pela Aliança Cultural Brasil-Japão e Arujá Golf Clube como parte das

Premiação Masculina

comemorações dos 60 anos de fundação da ACBJ com o objetivo de arrecadar recursos para continuarmos as obras do Centro Cultural Aliança em Pinheiros. “Está sendo de vital importância a participação de todos

Yokio Oshiro com dirigentes

nos eventos organizados pela Aliança com fim específico de arrecadação, pois só dessa forma conseguiremos a inauguração do nosso tão sonhado Centro Cultural”, ressalta o coordenador do torneio, Milton Seiki Inoue, diretor fi-

nanceiro da Aliança Cultural Brasil-Japão. No masculino, a segunda colocação ficou com Yukio Akamine, seguido por Hideaki Iijima. No feminino, Stela Miyagi ficou em segundo com Elisa Mizoguchi em terceiro.

hara e Bruna Takahashi, que no ato foi representada pelos pais Ricardo e Gisele, pois a jovem disputa no momento, o Campeonato Mundial Juvenil, na África do Sul. Foram homenageados também os seguintes técnicos: Mônica Doti, da Acrepa – Associação Cultural, Recreativa e Esportiva Vila Paulicéia, Francisco Arado de Armas, o “Paco”, também da Acrepa e Reinaldo Hideo Yamamoto, do INC - Itaquera Nikkei Clube. Levaram o prêmio de Inclusão Social e Desenvolvimento Pessoal: Renata Tapxure, da Associação Okinawa de Casa Verde, Osmir Yukitaka Tamura, da Associação Esportiva Recreativa Ateme de Tênis de Mesa e Mauro Kenji Uwagoya, do projeto Raquetadas Para o Sucesso. Fato inédito – A parte final da solenidade foi reservada para a premiação das equipes, que foi muito comemorada pelo grande público presente no Plenário Juscelino Kubistchek. “É a primeira vez que fomos convidados a realizar um evento na Assembleia Legislativa, mas graças ao apoio dos atletas, familiares e amigos pudemos fazer essa grande festa na Casa de Leis. Parabéns a todos”, finalizou Mauro Ikeda, diretor-fundador da Liga Nipo-brasileira de Tênis-de-Mesa. Confira os campeões de cada categoria da Liga Nipo-Brasileira de Tênis de Mesa 2016: Baby: Vitor Uieda (Uceg

Guarulhos) Pré-Pré-Mirim Masculino: Gustavo Yazawa (Aceas Suzano) PréMirim Msculino: Thomas Fudimori (Acrepa) Mirim Masculino: Luigi Yamane (Bunka Sto André) Infantil Masculino: Eric Akio Saccai (Casa Verde) Juvenil Masculino: Gustavo Noguti (Vale Ribeira/Arteme) Adulto Masculino: Henrique Akiea Iwasaki (Itaquera) Pré-Senior: Helder Sugaya (Itaquera) Senhores: Vanderlei Souza (Okinawa Kenzen Carrão) Veteranos: Jefferson Santos (Nissei-Itupeva) Super Veteranos: Yoshihisa Abe (Saldanha da Gama) Elite: Athyla Naoki Donon (Casa Verde) Pré-Pré-Mirim Feminino: Karina Ayumi Senaga Shiray (Vale Ribeira / Arteme) Pré-Mirim Feminino: Giovana Shiozaki (Sorocaba) Mirim Feminino: Beatriz Kanashiro (Acrepa) Infantil Feminino: Letícia da Silva (Itaquera) Geral Feminino: Ellen Dias Irasaki (Itaquera) Pré-Ladies: Joana dos Santos (Itaquera) Ladies: Yuri Sakuma (Represa)

Jornal Nippak (11) 3340-6060

COLUNA AKIRA SAITO

Seguidores “Cada um deveria pensar seriamente em suas ações, já que todos têm seus próprios seguidores” Nos dias de hoje, com praticamente todas as pessoas externando suas vidas em algum tipo de mídia social, é comum o nível de influência ser medido pelo seu número de “seguidores”. Em termos reais e não somente virtuais, todos temos nossos seguidores, sejam eles membros de nossa família, amigos, companheiros de trabalho, enfim, pessoas que veem em nós, algum tipo de inspiração e que de certa forma nossas ações sirvam de exemplo em suas vidas. Talvez se houvesse uma responsabilidade coletiva maior em relação às ações, conseguiríamos perpetuar de forma mais efetiva o que é bom e correto. Não há (aparentemente) um senso de responsabilidade a respeito do que se faz, transferindo-a sempre a um terceiro, como se tudo que há de errado, é culpa do outro. Ter “Seguidores” significa que tais pessoas com-

pactuam de certa forma com seus pensamentos e ações, portanto, o mínimo que deveríamos pensar é se o que “faço” pode ser um bom exemplo ou não. Mais do que pensar em ter “muitos seguidores” deveria se pensar se “eu” posso ser considerado um “Bom Líder”. Em clima de final de ano, talvez seja um momento propício para se refletir o que se fez, mas também o que se planeja fazer para o próximo ano. De como se pode ajudar a melhorar o meio que se vive com bons exemplos e principalmente não perpetuar de forma conveniente tudo aquilo que o “jeitinho brasileiro” tem de ruim. Uma ação pode não ter efeito se executada por uma única pessoa, mas se tomar o formato de uma multidão pode trazer efeitos gigantescos, tanto para o bem, quanto para o mal. Podemos ser tudo aquilo que queremos desde que tenhamos responsabilidades pelas consequências!!!!! GANBARIMASHOU!!!!!

AKIRA SAITO – Renshi-Shihan (Mestre) 5 Dan Karate-do Goju-ryu Campeão Mundial de Karate-do Goju-ryu em 2013 Kyoshi 7 Dan Shibu e Kenbu estilo Shoko-ryu Praticante de Iaido, Kendo e Bojutsu Contato para aulas particulares: akira. karate@gmail.com whatsapp – (11) 98462-6797


JORNAL NIPPAK

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EMBAIXADOR – Diversas entidades nipo-brasileiras de São Paulo organizaram, no último dia 7, no Salão No-

bre do Bunkyo, no bairro da Liberdade, em São Paulo, Cerimônia de Boas-Vindas ao Embaixador do Japão no

Brasil, Satoru Satoh. Antes, o novo embaixador aproveitou sua passagem pela capital paulista e visitou o Monu-

São Paulo, 15 a 21 de dezembro de 2016

mento em Homenagem aos Pioneiros da Imigração Japonesa no Brasil e o Pavilhão Japonês, ambos localizados

no Parque do Ibirapuera (zona Sul de São Paulo). Já no Edifício Bunkyo, Satoru Satoh, que assumiu suas funções em

15 de novembro, conheceu o Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil. Fotos: Jiro Mochizuki

O embaixador e o cônsul com Anacleto, Nelson Faria de Oliveira e Gabriela Faria de Oliveira

Satoh no Bunkyo com o cônsul, Rumi Kusumoto, Nagato Hara e Kokei Uehara, entre outros

Com o deputado Jooji Hato e o vereador George Hato

Com representantes do projeto Japan House

Satoru Satoh com representantes do Hospital Santa Cruz

Satoru Satoh dirante visita ao Monumento e Pavilhão

O embaixador e o cônsul durante recepção no Bunkyo

O embaixador no Pavilhão Japonês

Takahiro Nakamae e Satoru Satoh com Mikihisa Motohashi

Satoru Satoh durante sua visita ao Pavilhão Japonês

Satoru Satoh no Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil

Satoru Satoh e Takahiro Nakamae com representantes da JCI Brasil-Japão

Takahiro Nakamae, Kazuo Watanabe, Satoru Satoh e Sunao Sato

ALDO SHIGUTI

Antes da recepção, o embaixador se reuniu com líderes da comunidade ainda no Museu Histórico da Imigração Japonesa

NAGUISA – A Associação Naguisa realizou em 12 de novembro, em sua sede, na zona Sul de São Paulo, o almoço temático “Dia do Porco” com enorme sucesso entre os seus participantes. Muito popular nos Estados Unidos, a festa gastronômica traz receitas preparadas a partir da carne do porco e seus derivados. Para a Naguisa foi algo bastante inédito, pela novidade e que faz parte do tema “Almoços Temáticos” iniciado este ano. Cerca de 90 pessoas participaram do evento. “Conseguimos fazer uma variedade grande de pratos, com a ajuda do pessoal e servir todos que vieram. Fizemos até carne de porco na lata, como antigamente e achei até o codeguim. Foi bom demais”, comemorou Takano, vice-presidente e organizador dessa festa gastronômica, visivelmente satisfeito e empolgado. (Colaborou: Jorge Mori)

Os ex-presidentes do Bunkyo Atushi Yamauchi, Kokei Uehara e Kihatiro Kita

Júlio Kirihata com convidadas

A equipe de apoio na cozinha: Maiumi, Elena, Bete e Terezinha (da esq.p/dir)

Eiji Denda foi vestido “à caráter”

Uma parte do grupo de Caminhada: Inês, Teca, Clara, Mieko, Rosinha, Emy, Alcides, Eliza, Claudete, e Mitsuru

O evento superou todas as expectativas

Takano de camiseta branca idealizador e organizador do evento


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