JORNAL NIPPAK 23/08 a 29/08/2012

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aNo 15 – Nº 2384 – São Paulo, 23 a 29 de agoSto de 2012 – r$ 2,50 www.nippak.com.br

21ª ExpoAflord começa sábado e espera cerca de 40 mil visitantes A Associação dos Flori­ cultores da Região da Via Dutra (Aflord) realiza neste fim de semana (25 e 26) e nos dias 1º, 2, 7, 8 e 9 de setembro, em Arujá (SP), a 21 ª Expo Aflord. A cerimônia de abertura acon­ tece neste sábado (25), às 10 horas. Este ano, o tema escolhido foi “Brasil de todas as cores”, uma ho­ menagem a todos os imi­ grantes que moram no país. Cada cantinho do Pavilhão Principal será dedicado a

uma nação que fazem do Brasil um país multicul­ tural. Estarão representadas comunidades como a japonesa, italiana, portu­ guesa, holandesa, alemã, espanhola e árabe. Segundo o presidente da Aflord, Luiz Ishikawa, a expectativa é receber cerca de 40 mil vi­ sitantes nos sete dias. Quem comparecer ao evento terá a oportunidade de conhecer a grande variedade de flores e plantas produzidas na re­ gião da Via Dutra.

jiro MoChizuKi

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Mangá é tema do 6º Festival do Japão de Salvador A Associação Nipo­Brasi­ leira de Salvador (Anisa) realiza neste fim de semana (25 e 26), a 6ª edição Festival da Cultura Japonesa – XXI Bon Odori. O evento, que tem como tema o mangá, deve atrair mais de 40 mil pessoas à sede da Associação Atlética Banco

do Brasil (AABB), em Piatã, na capital baiana. O destaque para esse ano é o concurso de Miss Nikkey de Salvador, apresentado pelo ator Kendi Yamai. Também terá desfile de Cosplayer (fantasias dos personagens dos quadri­ nhos de Mangá).

12º MELODIAS IMOR­ lizado no último dia 19, realização dos jornais Nik- contou com a participa­ TAIS – Mais uma vez, o no Grande Auditório do key Shimbun e Nippak e ção de 56 cantores. Este show Melodias Imortais Bunkyo (Sociedade Brasi­ Orquestra The Friends, ano, um dos destaques foi – Canções que tocam na leira de Cultura Japonesa com patrocínio da Ro­ a apresentação da pequena alma japonesa (Nipponjin e de Assistência Social), land, Momiji e Pesqueiro Melissa Kuniyoshi, de ape­ no Kokoro no Uta), rea­ emocionou a platéia. Uma e Pousada Maeda, o evento nas 9 anos de idade. ————————––——–—–—————————| Pág. 04 ———————————————————––————––———————————––——–—–—————————| Pág. 12


JORNAL NIPPAK

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AGENDA CULTURAL CONCERTO TEMPORADA OSESP: ANTUNES REGE MACMILLAN E HAYDN Onde: Sala São Paulo (Praça Jú­ lio Prestes 16, Estação Luz) Dias 24, 25 e 26/08/2012 Horário: sexta às 21h, sábado às 16h30 e domingo às 17h Ingresso: de R$44,00 à R$149,00 Vendas Ingresso Rápido: 11/4003-1212 ou pelo site: www.ingressorapido.com.br Informações: 11/3258-3344 ou pelo site www.culturaartistica. com.br CONCERTOS MATINAIS: OSESP APRESENTA SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA Onde: Sala São Paulo (Praça Jú­ lio Prestes 16, Estação Luz) Dia 02/09/2012 Horário: 11h Ingressos: Gratuito - Ingres­ sos disponíveis na bilheteria da Sala São Paulo a partir da se­ gunda-feira anterior ao concerto, limitados a quatro por pessoa. A partir de cinco ingressos, será cobrado o valor de R$2,00 (por ingresso). Informações: 11/3223-3966 Devido à grande procura reco­ mendamos que verifique se há disponibilidade de ingressos. 61º CONCERTO BUNKYO AOS DOMINGOS Programa Koku Reibo - Honkyoku Rokudan - Kengyo Yatsuhashi Haru no Umi - Michio Miyagui Medley (Melodias Japonesas) Summer Time - G. Gershwin Amor em Paz - Tom Jobim Samba de Verão - Marcos Vale Trio Kagurazaka (entrada gra­ tuita) Dia 16/09/2012 Horário: 11h Onde: Pequeno Auditório do Bunkyo (Rua São Joaquim 381, prédio anexo, 3º andar, Liberda­ de) Colabore doando 1Kg de ali­ mento não perecível Informações: 11/3208-1755 ESPETACULO TABI E LUNARIS, A DANÇA BUTÔ DE EMILIE SUGAI Tabi - Dias 30 e 31/08/2012, quinta e sexta, às 19h45 Lunaris: O mundo que passa - Dia 01/09/2012, sábado, às 19h45 e dia 02/09/2012, do­ mingo, às 18h45 70 lugares Onde: Sala Renée Gumiel Complexo Cultural Funarte SP (Alameda Nothmann 1058, Campos Elíseos, próximo a Es­ tação Santa Cecília do Metrô) Ingressos: R$10,00 e R$5,00 (para estudantes, idosos e classe artística) *Bilheteria abre uma hora antes do espetáculo Informações/reservas: interpo­ eticas@radarcultural.com.br Béjart Ballet Lausanne

Programa Ce que l’amour me dit Criação e coreografia: Mauri­ ce Béjart Música: Gustav Mahler Cantate 51 Coreografia: Maurice Béjart Música: J. S. Bach Boléro Coreografia: Maurice Béjart Música: Maurice RavelCatego­ ria: Dança Gênero: Moderna e Contempo­ rânea Onde: Theatro Municipal de São Paulo (Praça Ramos de Aze­ vedo s/nº, Centro) Dias 27, 28, 29 e 30/09/2012 Horário: quinta 21h, sexta 21h, sábado 20h e domingo 17h. EXPOSIÇÃO III MOSTRA 3M DE ARTE DIGITAL Onde: Instituto Tomie Ohtake (Rua Coropés 88, Pinheiros) Até 16/09/2012 Horário: de 3ª a domingo das 11h às 20h Ingresso: Entrada Gratuita Informações: 11/2245-1900 www.institutotomieohtake.org. br e www.mostradeartedigital. com.br HIROSHIMA E NAGASAKI EM SÃO PAULO Testemunho, Inscrição e Memó­ ria das Catástrofes Exposição composta por 30 painéis cedidos pelo Museu Memorial da Paz de Hiroshima sobre o bombardeio atômico lançado sobre as cidades de Hi­ roshima e Nagasaki. Onde: Instituto de Psicologia da USP (Av. Prof. Mello Moraes 1721, Cidade Universitária) De 11 a 21/09/2012 Ingresso: Entrada Gratuita (O evento é aberto ao público e gra­ tuito. Não haverá necessidade de inscrição prévia.) CINEMA CINEMA BUNKYO Todas as quartas-feiras, a Co­ missão de Biblioteca e Filmes do Bunkyo apresenta uma sessão de filmes japoneses. Os filmes são exibidos em idioma japonês, sem legenda. Além disso, uma vez ao mês, realizam o “Free Market” (Frima), uma feira de produtos diversos, com artesa­ nato, obentô (alimentos), brin­ quedos, livros e outros. Onde: Grande Auditório do Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade) Dia 29/08/2012 Horário: Frima das 10h às 15h no Hall do Grande Auditório e a Sessão de Cinema às 13h Ingresso: Sócios entrada franca e não-sócios pagam R$5,00 Informações: 11/3208-1755 EVENTO YAKISOBA DO CLUBE NIPO BRASILEIRO DE PIRACICABA/SP Venda Somente para viagem.

EM CARTAZ Embalagem para 2 pessoas R$18,00. Onde: Clube Nipo Brasilei­ ro (Rua do Café 611, Paulista, Piracicaba/SP) Dia 25/08/2012 Horário: 18h – 20h30 Informações e venda anteci­ pada: Box Fuji 3433-1632 / Có­ pias Paulista 3402-8295

AULAS DE DANÇA Professores Sergio e Rosa Taira. Onde: Assoc. Shizuoka Kenjin (R. Vergueiro, 193 - Liberdade) As 2ª e 3ªfeiras Horário: 13h às 17h Informações: 11/5588-3085 e 11/7174-8676 AULAS DE DANÇA Prof. Marcos Kina Onde: Soc. Bras. de Cult. Ja­ ponesa – Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade) As 5ª feiras Horário: 11h às 12h30 NIKKEY CULTURAL Karaokê: aulas com o prof. e maestro Hideo Hirose (2ª, 3ª, 4ª,

6ª e sábado) e a profa. Tsuguiko Hongo (5ª). Dança Social: Prof. Murae do­ mingo (de manhã), Prof. Hayashi (2ª das 15h às 20h), Prof. Tahira (6ª das 13h às 16h30), Profa. Lu­ ciana Mayumi - Aulas de Tango (2ª e 4ª das 20h30 às 23h), Pro­ fa. Massako Nishida (4ª das 9h às 16h), Prof. Willian (sábado à tarde), Profa. Sato Tazuko (sá­ bado de manhã) e Profa. Yukie Miike (3ª, 5ª e domingo, diver­ sos horários). Aulas de Violão, Guitarra e Baixo: Prof. Eder (sábado das 9h às 18h) Aulas de Japonês: (básico, in­ termediário e avançado) Profas. Keiko, 2ª e Isabel Kayoko, di­ versos horários. Obs: aulas de Português para

2º Festival Bon Odori da ACJRP - RIBEIRÃO PRETO/SP Onde: Sede da ACJRP – Asso­ ciação Cultural Japonesa de Ri­ beirão Preto (Rua Mosinhor Si­ queira 50, Ribeirão Preto/SP) Dia 25/08/2012 Horário: 18h às 23h Ingresso: Entrada Gratuita Informações: 11/6915-9677, com Lineu Ikeda VI FESTIVAL DA CULTURA JAPONESA – BOM ODORI – SALVADOR/BA-2012 Onde: Associação Atlética Ban­ co do Brasil (Av. Orlando Go­ mes, Piatã, Salvador/BA) Dias 25 e 26/08/2012 Horário: 10h às 22h Informações: www.bonodorisalvador.com.br

TAKASHI FUKUSHIMA – LUZ E SOMBRA Onde: AC Galeria de Arte (Rua José Maria Lisboa 1008) Dia 10/08 a 06/09/2012 Horário: 10h às 18h, de se­ gunda a sexta e das 10h às 14h aos sábados. Informações: 11/3063-3707 www.acgaleria.com

KARAOKÊ DANCE TOKUSHIMA Onde: Tokushima Kaikan (R Antonio Maria Laerte 275, Metro Tucuruvi) Dia 25/08/2012 Horário: 9h às 17h Informações: 11/4748-5896 Sra Inaba KARAOKÊ-DANCE NIKKEY CULTURAL Pioneiro nessa atividade cujo objetivo é de proporcionar um ambiente familiar onde os fre­ qüentadores cantam suas músi­ cas preferidas e dançam ritmos como o chá chá chá, rumba, forro, samba e country, Todos os Domingos e neste Domingo música ao vivo com a participa­ ção do Tecladista Dias, das 18h às 22h. Onde: Nikkey Cultural (Praça Almeida Jr. 86 A, Liberdade) Dia 26/08/2012 Horário: 8h às 18h (incluso: café da manhã, missoshiru, al­ moço às 12h30, refrigerantes, àgua, chá e café.). Ingresso: R$24,00 Informações: 11/37747456/3774-7457/3774-7443 e www.nikkeycultural.com.br PALESTRA A SUA ALIMENTAÇÃO É SAUDÁVEL???? Palestrante: Eunice Leme Vidal (Nutricionista) Onde: Igreja Adventista do Sétimo Dia Nipo Brasileira (Rua Mauro 32, próximo ao metrô Saúde) Dia 26/08/2012 (Domingo) Horário: 10h-12h: Palestra teó­ rica/prática; 12h-13h: Aula de culinária e degustação (Como preparar um cardápio saudável) Informações: 11/5581-5451, 11/5589-6704 e 11/97424-1167

estrangeiro com Profa. Isabel Kayoko. Aulas de Inglês: (básico, inter­ mediário e avançado) Prof. An­ derson (sábado), Profa. Priscila (diversos horários). Aulas de Informática: Prof. Vic­ tor Kawata (diversos horários) Aulas de teclado: Profa. Neide (diversos horários) Tênis de Mesa: Prof. Mario Nakao - Técnico da Butterflay (diversos horários). Onde: Nikkey Cultural (Praça Almeida Jr. 86 A, Liberdade) Informações: 11/3774-7456, 11/3774-7457 e 11/3774-4430 com Meily (das 9h às 17h e sábado das 9h às 14h)

Informações e divulgação de eventos com Cristiane Kisihara cris_kisihara@hotmail.com – Tel. 11/3208-3977

EDITORA JORNALÍSTICA UNIÃO NIKKEI LTDA. CNPJ 02.403.960/0001-28

Rua da Glória, 332 - Liberdade CEP 01510-000 - São Paulo - SP Tel. (11) 3208-3977 Fax (11) 3341-6476 Publicidade: Tel. (11) 3208-3977 Fax (11) 3341-6476 comercial@nippak.com.br cristiane@nippak.com.br

EXPOSIÇÃO JASPER JOHNS – PARES TRIOS ÁLBUNS Artista precursor da arte pop, ao lado de Robert Rauschen­ berg (apresentado no Instituto em 2009), também de quem foi inicialmente vizinho e amigo, Jasper Johns é protagonista e testemunha viva de um perí­ odo da arte do século XX que, após o expressionismo abstrato, provocou as rupturas que até hoje pautam o pensamento con­ temporâneo. Onde: Instituto Tomie Ohtake (Rua Coropés 88, Pinheiros) De 20/06 a 26/08/2012 Horário: de 3ª a domingo das 11h às 20h Ingresso: Entrada Gratuita Informações: 11/2245-1900 www.institutotomieohtake.org.br

CURSOS CURSO

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Diretor-Presidente: Raul Takaki Diretor Responsável: Daniel Takaki Jornalista Responsável: Takao Miyagui (MTb. 15.167) Redator Chefe: Aldo Shiguti Redação: Luci J. Yizima Colaboradores: Erika Tamura, Jorge Nagao, Kuniei Kaneko, Shigueyuki Yoshikuni, Célia Kataoka, Paulo Maeda, Cristiane Kisihara e Osmar Maeda (Zona Norte) Periodicidade: semanal Assinatura semestral: R$ 60,00 jornaldonikkey@yahoo.com.br

ON KAWARA, ARTE E VIDA CONTEMPORÂNEA No próximo dia 28/08/2012, sábado, às 15h, no auditó­ rio do MAM – Museu de Arte Moderna, a palestra ministrada por Pedro França enfoca a obra do artista plástico On Kawara. Onde: MAM/SP – Museu da Arte Moderna (Parque do Ibira­ puera – portão 3) Visitação: junho de 2012 a junho de 2013 Horário: terça a domingo e feriados, das 10h às 18h Ingresso: R$ 5,50 (domingo gratuito) Associados do MAM, crianças até 10 anos e adultos acima de 65 anos não pagam. Informações: 11/5085-1300 TEATRO FLORES DO REINO DA CORTESIA – Ryukyu no Hana – Kumi Odori no Sekai (teatro clássico), das 13h às 15h. SENTIMENTOS DE OKINAWA – Okinawa no Nasake – Uchina Shibai (teatro popular), das 17h às 19h. Classificação: Livre

Onde: Associação Okinawa Kenjin do Brasil (Rua Tomás de Lima 72, Liberdade) Dia 26/08/2012 Ingresso antecipado: R$30,00 (cada apresentação) Informações: 11/7829-5759 Iterbantur e 11/9273-2357 Haru­ mi Goya EVENTO JANTAR DANÇANTE SANTO AMARO Onde: ACENSA (Rua Vigário Taques Bittencourt 211, Santo Amaro) Dia 25/08/2012 Horário: Início 18h Informações: 11/9723-9171 1º UNDOKAI DO DIADEMA TENRI GAKUEN RIKUJÔ-BU Onde: Centro Esportivo e Cul­ tural do Taboão (Rua Nestor Santos Lima 18, Jd. Jamaica, Ta­ boão da Serra) Dia 26/08/2012 Horário: 9h às 17h Informações: 11/5845-2458 SHOW DE HORIUCHI TAKAO Um dos maiores cantores da música popular japonesa pela primeira vez ao Brasil. O Show terá cerca de uma hora e meia de duração, onde o público será surpreendido do início ao fim. Onde: HSBC Brasil www.hsbcbrasil.com.br (R.Bragança Paulista 1281, Chácara Santo Antônio) Dias 25 e 26/08/2012 Horário: 20h Ingressos: Standard (R$ 230,00), Silver (R$ 260,00) e Gold (R$ 290,00) Informações: 11/5646-2120 Canal de venda: Ingresso Rápido, Bilheteria do HSBC e Yamato Music (R.da Glória 279, 5ºandar, Liberdade) HIGASHI HONGANJI – AGORA, A VIDA VIVE VOCÊ Comemorações: 750 anos do passamento de Shinran Shonin, 60 anos da Fundação da Missão Sul Americana e Nomeação do Rev. Choyu Otani – Mestre das Missões. Onde: Grande Auditório da Soc. Bras. de Cult. Japonesa (Rua São Joaquim 381, Liberdade) Dia 25/08/2012 das 14h às 18h – Fórum sobre Humanismo – En­ trada Gratuita. Dia 26/08/2012 das 10h às 20h

– Oficio Musical e Tarde Cultu­ ral – R$70,00 (almoço e confra­ ternização) Informação e Inscrição: kantokubu@hotmail.co.jp 7º FESTIVAL DIA DA CULTURA COREANA Eventos, K-Pop, Coral, B-Boy, Rekum, Tae Kown Do, Samul no Ri, Danças Tradicionais, Violino, Caligrafia Coreana, Ce­ rimônia, Comida Típica Coreana e Dobradura. Onde: Praça Lubavitch, Bom Retiro Dias 25 e 26/08/2012 Horário: 11h às 19h Ingresso: Entrada Gratuita 32ª FESTA DAS FLORES E MORANGOS DE ATIBAIA/SP De 31/08 a 23/09/2012 Horário: 9h às 18h Onde: Parque Municipal Edmundo Zanoni (Av. Horácio Neto 1030, Atibaia) Informações: 0800 555 979 e 11/4412-9581 ou www.festadas­ floresdeatibaia.com.br BAILE ÉRIKA KAWAHASHI Música ao vivo Animação: Profa, tecladista, cantora e jurada Érika Kawa­ hashi. Baile com Personal Dan­ cers da Academia Dançando na Lua e sorteio de brindes e de jóia. Onde: Associação AICHI (Rua Santa Luzia 74, Liberdade) Dia 01/09/2012 Horário: 18h30 às 23h Informações: 11/2578-3829, 11/5589-7789 e erika.ka­ wahashi@yahoo.com.br EXCURSÃO RESORT DE ARAÇATUBA Saída dia 21/09/2012 às 23h (sex­ ta-feira) da Praça Almeida Junior 86, Liberdade. Retorno no do­ mingo dia 23/09/2012 após al­ moço. A convite da diretoria do Nipo de Araçatuba para partici­ par do grande baile e integração que acontecerá no dia 22/09/2012 com a participação de vários ami­ gos da colonia japonesa de Biri­ gui, Bastos, Andradina, Marília, São José do Rio Preto, Catanduva e Lins, uma integração anual onde os convidados cantam e dançam. Reservas e informações com Emi­lia Iritsu 11/3751-9910, Meily 11/3774-7456, 11/37747457 e 11/3774-7443 ou José Iritsu 11/99857-3845.


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ELEIÇÕES 2012/COMUNIDADE

Serra faz campanha na Associação Mie, na Vila Mariana, e na Casa de Portugal, na Liberdade

O

“Avança, São Pau­ lo”, encontros regio­ nais promovidos pelas Subprefeituras para divulgar a campanha dos vereadores da coligação PV, PSD, DEM, PR e PSDB encabeçada pelo candidato à Prefeitura, José Serra, esteve no último dia 14 no Bairro da Liberdade, mais precisamente na Casa de Por­ tugal. Quatro dias antes, o en­ contro foi realizado na Asso­ ciação Cultural e Assistencial Mie Kenjin do Brasil, na Vila Mariana (zona Sul). Na Liberdade, o encon­ tro – o sétimo da campa­ nha – contou com a presença do prefeito Gilberto Kassab (PSD). Entre os candidatos nikkeis à Câmara Municipal de São Paulo, Victor Kobaya­ shi (PSD) foi o único a com­ parecer. Kassab apresentou sua parceria com Serra e o gover­ nador Geraldo Alckmin em ordem cronológica. “Os pri­ meiros trabalhos do projeto de mudar São Paulo tiveram iní­ cio em 2004 [quando o gover­ nador era Geraldo Alckmin e Kassab era o vice de Serra na Prefeitura]. Em 2005 tivemos mudanças significativas, es­ pecialmente na região cen­ tral. Em 2006, Serra foi convocado para ser governa­ dor mas as transformações continuaram acontecendo, com Kassab prefeito e Alck­ min governador. Depois de oito anos, continuamos muito próximos”, lembrou Kassab, que citou “uma série de rea­ lizações”, entre elas a Lei Ci­ dade Limpa. Para o prefeito, “foi uma feliz surpresa recebermos de presente a decisão de Ser­ ra de disputar a Prefeitura”. “Serra já foi tudo na vida e mesmo com sua experiência

aldo shiguti

Avança São Paulo esteve na Asociação Cultural e Assistencial Mie Kenjin do Brasil no dia 10 de agosto

decidiu voltar a ser prefeito. Para São Paulo é um privilé­ gio tê-lo como prefeito. Serra conhece os problemas de São Paulo enquanto outros can­ didatos apenas se esforçam para mostrar que conhecem os problemas de São Paulo”, destacou Kassab, que elogiou também a candidatura de Victor Kobayashi. “O Victor Kobayashi já ocupou uma ca­ deira na Câmara Municipal e vai voltar a ocupar porque ele tem a história do pai, Paulo Kobayashi, como referência e um líder, com o qual tive o privilégio de trabalhar”, disse o prefeito. José Serra lembrou ações que a Prefeitura e o Estado vem desenvolvendo na re­ gião central desde 2004. En­ tre outras, apontou a inaugu­ ração do Museu Catavento, no Parque Dom Pedro II; o

Na Liberdade, Kassab destacou a experiência de Serra

Museu da História do Estado de São Paulo; a demolição dos edifícios São Vito (que dará lugar a uma unidade do Sesc/Senac) e Mercúrio; e a implantação da Praça das Artes no quadrilátero das

ruas Formosa e Conselheiro Crispiniano, Praça Ramos de Azevedo, e avenida São João. O candidato tucano destacou ainda a importância da Virada Cultural e a recuperação do bairro da Luz, além da revi­

talização do Campos Elíseos. Para Serra, é fundamen­ tal fortalecer o centro de São Paulo não só por seu aspecto econômico e cultural, “mas também por sua importân­ cia política e ideológica”. “É uma região que expressa esta grande metrópole formada por 11 milhões de habitan­ tes. O Centro é a identidade de São Paulo”, afirmou Serra. Estiveram presentes no “Avança, São Paulo” na Sé, o vice-governador de SP, Guilherme Afif Domingos; o candidato a vice, Alexandre Schneider; o deputado fede­ ral Walter Feldman; o ex-mi­ nistro da Justiça (no governo Fernando Henrique), José Gregori; o diretor superinten­ dente da Associação Comer­ cial de São Paulo, José Alarico Rebouças; o vice-presidente Coordenador Institucional das Sedes Distritais da ACSP, Ro­ berto Mateus Ordine; o coor­ denador da campanha, Edson Aparecido; o subprefeito da Sé, Nevoral Alves Buchero­ ni; o presidente da Associação Paulista Viva, Antonio Car­ los Franchini Ribeiro; o presi­ dente do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), Kiha­ tiro Kita; o presidente da Acal (Associação Cultural e Assis­ tencial da Liberdade), Hiro­ fumi Ikesaki e o subprefeito de São Miguel Paulista, Luiz Massao Kita. No Mie – No dia 10, Serra e Schneider estiveram na Asso­ ciação Cultural e Assistencial Mie Kenjin do Brasil, na Vila Mariana (zona Sul de São Paulo). O encontro foi organi­ zado pelo subprefeito da Vila Mariana, Manoel Araújo, e contou com as presenças do senador Aloysio Nunes Fer­

reira e de representantes da Sociedade Beneficente Casa da Esperança “Kibô-no-Iê”, da Associação Cultural e Es­ portiva São Judas Tadeu e do Rotary Cambuci . Em seu dicurso, Serra afirmou que, “na Vila Maria­ na, me sinto em casa”. Lem­ brou que, em sua juventude, morou no Ipiranga e estudou na Escola Estadual Presidente Roosevelt, no bairro da Liber­ dade. “E também é onde como o melhor pastel de São Paulo, no Yokoyama. Vinha muito para esta região. Mudou? Mudou, mas continuamos respirando o mesmo ar de tra­ balho”, disse Serra, que lan­ çou um desafio “simbólico”: “revitalizar a Av. Domingos de Moraes”. “Temos outras propostas para o bairro, como na área ambiental e a questão do túnel Ayrton Senna. Mas revitali­ zar a Avenida Domingos de Moraes é uma demonstração de amor pelo bairro”, frisou o candidato, afirmando que pretende tornar a região um “Bairro Amigo do Idoso” e que pretende implantar em São Paulo um “Programa de Calçadas”. “As calçadas tem que ser simples, sem dese­ nhos. As de desenhos não fun­ cionam porque é difícil de consertar”, explicou, acres­ centando que o desenvolvi­ mento de São Paulo exige o fortalecimento dos bairros. Em entrevista exclusiva ao Jornal Nippak, Serra des­ tacou a importância dos en­ contros regionais. “Sem uma participação dos moradores não temos como saber quais as questões priotárias, como as calçadas, os equipamentos necessários e os pontos de es­ trangulamentos”. (Aldo Shiguti)

ARTIGO

Economia brasileira baseada no consumo gera estagnação Por Luiz Nishimori Há algum tempo percebo que há uma séria crise interna no Brasil, devido ao atual modelo de desenvolvimen­ to econômico baseado no aumento de consumo da po­ pulação. Os vários incenti­ vos oficiais concedidos à in­ dústria brasileira já não es­ tão surtindo o efeito esperado em razão do endividamento da população do nosso País. Segundo o IBGE, a indús­ tria brasileira caiu 4,3% em maio na comparação com igual período do ano pas­ sado. Esta foi a nona queda seguida conforme esta base de comparação e o pior de­ sempenho desde setembro de 2009. O atual modelo econô­ mico esgotou-se! É necessário adotar uma política estrutural coerente e não tentar costurar uma colcha de retalhos como tem sido feito. Precisamos de ações políticas que nos permitam o desenvolvimen­ to econômico e o equilíbrio da competitividade com os mercados externos, que hoje atendem a grande parte da demanda existente em nos­ so País, simplesmente por se fazerem competitivos de uma forma que a nossa indústria não consegue. Os novos resultados divul­ gados pelo IBGE indicam que os pacotes lançados nos úl­ timos anos não conseguiram impedir sequer que os setores privilegiados por benefícios

divulgação

O deputado Luiz Nishimori

também sucumbissem. A in­ dústria brasileira tem con­ dições de se soerguer, mas precisa de políticas públicas estruturantes que permitam uma espécie de competitivi­ dade. Também não foi dada a devida importância a alguns fatores determinantes para o desenvolvimento econô­ mico, entre eles fatores ex­ ternos. No início da crise econômico-financeira mun­ dial iniciada em 2008, o en­ tão Presidente Lula disse, com um tom maroto, que a crise mundial teria o impacto de uma marolinha em nosso País. O que vemos há algum tempo é séria crise no Brasil. O atual modelo de desenvol­ vimento econômico adotado à época do governo Fernando Henrique Cardoso e seguida por Lula esgotou-se. Foram 18 anos de Plano Real que

possibilitaram que governos passados e o atual atingissem um razoável nível de desen­ volvimento socioeconômico. Mas agora, para que possa­ mos prosseguir, necessitamos de ousadia e criatividade. Não será aumentando programas de assistencialis­ mo que nosso País sairá da crise. A educação e a saúde são um caos nacional. Sem o devido investimento em uma boa gestão administrati­ va, planejamento e aporte fi­ nanceiro, nada mudará. Esta­ mos em uma economia que tenta ser aquecida por meio do aumento do consumo, ao estimular os bancos a baixarem suas taxas de juros e ao reduzir o Imposto so­ bre Produtos Industrializados (IPI) de alguns segmentos de nossa indústria. Mas, infeliz­ mente, os maiores incentivos se verificam apenas no seg­ mento automobilístico e na chamada linha branca, que são do setor metalúrgico. Apesar de algum estímulo para as in­ dústrias moveleira, calçadis­ ta e têxtil, a agroindústria e demais setores sofrem com a falta de encomendas e, prin­ cipalmente, devido à desle­ al concorrência internacional promovida por outros países. Os vários incentivos oficiais concedidos à indús­ tria brasileira já não estão surtindo efeito. O setor in­ dustrial brasileiro, como um todo, continua sua trajetória ladeira abaixo, afetado pela falta de competitividade e

atropelado pela força da con­ corrência externa. A indústria brasileira opera hoje no mesmo ní­ vel em que estava em fins de 2009. Isso significa que toda a expansão registrada no pós­ -crise de 2008 foi anulada. Segundo o jornal O Globo, foram necessários apenas 14 meses de maus resultados para fazer tamanho estrago! Neste primeiro semes­ tre de 2012, a indústria bra­ sileira já encolheu 3,4%. O recuo é generalizado. Em maio houve queda em 17 das 27 atividades pesquisadas, em 46 dos 76 subsetores e em 430 dos 755 produtos inves­ tigados pelo IBGE. Histori­ camente, entre 2003 e 2011, cerca de 60% dos ramos industriais conseguiam man­ ter-se em alta; agora, ape­ nas 40% estão nessa privile­ giada condição. O que parece evidente é que não estamos indo a lugar algum. Foram anunciados 9 pacotes de in­ centivos desde 2009; destes, 7 foram adotados no Governo Dilma. Somados, eles repre­ sentam 102 bilhões de reais em benefícios, de acordo com O Globo, em extenso artigo de Viviane Oswaid, Cristiane Bonfanti e Lucian­ ne Carneiro. “Não se enxerga reação da economia à altura dos incentivos”. O IPEA divulgou um rela­ tório no dia 4 de julho, no qual considera “esgotado” o mo­ delo de crescimento baseado no incentivo ao aumento

de consumo. A esse res­ peito o coordenador do Gru­ po de Análise e Previsões do Ipea, Roberto Messemberg, afirmou que “se o Governo não considerar essas medidas como parte de um plano maior, o que se faz é apenas enxugar gelo, apagar incêndio ou tapar o sol com a peneira”. A saída para voltarmos ao crescimento econômi­ co, segundo o IPEA, seria alavancar os investimen­ tos públicos. Entretanto, está ocorrendo justamente o con­ trário. Basta consultarmos o SIAFI que iremos cons­ tatar que dos 80 bilhões de reais aprovados no Orça­ mento para 2012, menos de 17 bilhões foram executados até agora. Não temos um pro­ jeto político voltado a reesta­ belecer a competitividade da nossa economia, em especial a do setor industrial. Entre 2000 e 2009, a produtividade da indústria caiu 0,9% ao ano. Sem condições adequadas para produzir, com dificulda­

des logísticas sérias, custos financeiros altos e carga tri­ butária muito onerosa, nossas fábricas curvam-se à concor­ rência externa. Os produtos chineses abarrotam nosso mercado, nossas empresas, órgãos pú­ blicos e nossos lares. O com­ portamento do comércio ex­ terior brasileiro comprova esse desequilíbrio. O saldo da Balança de Pagamentos acumulado no primeiro se­ mestre foi o mais baixo em 10 anos, com recuo de 0,9% nas exportações e aumento de 4,6% nas importações. Ou seja: demanda existe, mas ela está sendo suprida pelos fornecedores estrangeiros e não pelas indústrias locais. A indústria brasileira tem con­ dições de se soerguer, mas precisa, para tanto, de polí­ ticas públicas estruturantes, uma agenda da competitivi­ dade. *Luiz Nishimori é deputado federal do Paraná pelo PSDB


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cultura

Com o tema ‘Mangá’, 6ª edição do Festival do Japão de Salvador acontece neste fim de semana

Q

uem disse que em Sal­ vador não tem japo­ nês? Está enganado. Eles estão presentes na ca­ pital e no interior baiano, e organizam o maior Festival do Japão do Nordeste. A As­ sociação Nipo-Brasileira de Salvador (Anisa) promete que a 6ª edição Festival da Cultura Japonesa – XXI Bon Odori, que tem como tema o Mangá, deverá atrair mais de 40 mil pessoas nos dias 25 e 26 de agosto (sábado e do­ mingo), das 10h às 23h, na sede da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), em Piatã, na capital baiana. Com abertura oficial para ás 18h do sábado (25). O destaque para esse ano é o concurso de Miss Nikkey de Salvador, apresentado pelo ator Kendi Yamai.Também terá desfile de Cosplayer (fantasias dos personagens dos quadrinhos de Mangá). O evento con­ tará com o Bon Odori, festa religiosa de tradição budista, faz uma homenagem às almas dos antepassados, com músi­ cas alegres e danças em rodas iluminadas com inúmeras lanternas e ao som de Taikô (instrumento de percussão ja­ ponês). O presidente da entidade, Roberto Mizushima destaca o interesse expressivo dos baianos pela cultura japo­ nesa e principalmente pela gastronomia. “A comuni­

divulgação

Festival da Cultura Japonesa 2011 contou com a presença do governador da Bahia, Jaques Wager

Roberto Mizushima, cônsul Akira Suzuki e João Sunano

dade japonesa na Bahia não é tão expressiva quanto no Sudeste do país, mas o povo baiano aderiu muito bem ao nosso festival, à nossa culi­ nária”, comenta. “Esse ano

escolhemos como tema o Mangá, as revistas em qua­ drinhos japonesas, devemos atrair multidões de crianças e jovens de todas as regiões, pois é a sensação do Brasil no

momento”, explica. Na programação, o diferen­ cial das outras edições está na apresentação artística do Gru­ po Kagura do Brasil - O gru­ po participa com a encenação “Yamata no Orochi”. A histó­ ria consiste em uma monta­ nha, existia Yamata-no-Oro­ chi, uma monstruosa serpente de oitos cabeças e oito caudas, que dominava o local e exigia oferendas, além de todo ano raptar uma das filhas de um casal de idosos. Ao passar pela região, o príncipe Sussanou­ -no-Mikoto, irmão da deusa Amaterasu-Oomikami, des­ cobre o desespero do casal, que via sua oitava e última fi­ lha (Inadahime) prestes a ser levada. O príncipe, então, cria

uma estratégia para derrotar a serpente, em troca pede a mão da menina em casamento. A cantora Akemi Matsuda é uma das atrações principais, que apresentará um visual Lolita. Akemi, é referência na moda urbana japonesa no Brasil, e mistura música e moda, com performances de músicas pop. Além das apresentações do Coral Kosmos e Ateneu Musical Osvaldo Devay (corais), Grupo Musical de Karaokê, Matsuri Dance (dança pop japonesa integra­ tiva, com o Grupo Wadô e a Banda Shadoc), Odori (dan­ ça típica japonesa), Taikô (percussão japonesa, com o Grupo Cultural Wadô), Yo­ sakoi Soran (dança pop ja­ ponesa, com o Grupo Cul­ tural Wadô). O esporte esta­ rá presente com exibição de Sumô (Federação Paulista de Sumô), Kenjutsu, Karatê, Judô, Aikido, Iaido. O visitante poderá de­ gustar na praça de alimenta­ ção de yakisoba, tempurá, sa­ shimi, temaki, guioza, pastel, udon, yakisakana (peixes grelhados), entre muitos ou­ tros pratos da culinária japo­ nesa. E a novidade para esse ano é o Espaço Cultural, com workshops de origami, Sho­ dô (escrita em tinta), Bon­ sai, Mangá, Pipas, Kirigami, e as atividades de lazer infan­ til (cama elástica, brinque­ dos infláveis como tobogan e

muitas brincadeiras). Haverá exposições de Mangás, Pipas gigantes, Mahikari (messiâ­ nica), Seicho-no-ie (budista), Primordial, Kyoujyu Pires. Mais de 20 bazaristas estarão expondo artigos e produtos importados e nacionais. Para o coordenador geral do festival, João Koji Suna­ no, revela que a cada ano o festival seduz muitos empre­ sários. “O evento a cada ano cresce o número de empre­ sas com interesse em expor seus produtos nos estandes do festival”, comemora. “A festa promove além de lazer e cultura, gera negócios, ne­ twork, exibe produtos em lançamentos. Nesses 21 anos de eventos, estamos sempre preocupados em trazer no­ vidades com qualidade, com tecnologia de ponta e o mais importante difundir a cultura japonesa no estado da Bahia”, finaliza João. (Luci Judice Yizima) VI Festival de Cultura Japonesa / XXI Bon Odori de Salvador Onde: Associação Atlética Banco do Brasil - Piatã - Salvador - Bahia Quando: 25 e 26 de agosto (sábado e domingo), Horário: Das 10h às 23h Estacionamento no Local com valor de R$ 15,00 Informações: (11) 3353-8791 Site: www.anisa.com.br

ARTIGO

Cidadania a serviço do Estado Democrático de Direito jiro mochizuki

Kiyoshi Harada* Alicerçada em um de seus fundamentos, que é a cidadania, a Constituição Fe­ deral de 1988 estatuiu uma série de direitos e garantias fundamentais emanados di­ retamente da soberania popu­ lar. Por isso, esses direitos e garantias fundamentais estão acima do poder político do Estado. Contudo, passados quase 24 anos da promulgação da Constituição Cidadã, os vícios da velha República ainda persistem por conta das falhas estruturais representa­ das pela violação sistemática do princípio da hierarquia vertical na elaboração legis­ lativa e pelo vício funcional decorrente da má aplicação das normas. E o que é mais grave, alguns desses vícios, como os atos de improbidade, decorrentes do crescente gi­ gantismo desorganizado do aparelhamento estatal, recru­ desceram, de forma incontrolá­ vel pelos órgãos competentes. Sob o signo do Estado Democrático de Direito, nem tudo são flores. Infelizmente práticas deletérias ocorrem diuturnamente. Existem pessoas que se consideram mais iguais que outras; o nepotismo, apesar de instrumentos proibitivos, ainda, persiste a olhos vistos; a incompetência dos agentes públicos em geral é patente; a prepotência das autorida­

Kiyoshi Harada com Aurélio Nomura: “Segurança e confiança”

des constituídas, também, é visível; atos de improbidade e de corrupção parecem ter se incorporado à rotina dos atos praticados por diferentes ór­ gãos públicos. Irregularidades denuncia­ das pela mídia já não espan­ tam a ninguém. Se alguém é assaltado e agredido, ou seqüestrado, mas escapa com vida, costuma-se dizer, você é uma pessoa de sorte! Outras frases, como “rouba, mas faz”, indicam que a sociedade vem perdendo o referencial éti­ co a ponto de não mais saber distinguir, com nitidez, o certo do errado.Tudo isso reflete na qualidade da atuação do Po­ der Público: imposição tri­ butária sem igual com ser­ viço público comparável ao

Harada discursa durante inauguração do escritório de Nomura

de uma republiqueta, porque a maior parte da receita pú­ blica é destinada ao financia­ mento da folha e do serviço da dívida, sem contar os desvios sistemáticos de recursos pú­ blicos. Isso compromete de forma irremediável o futuro das gerações que estão por vir. Mais do que longos textos explicativos, frases curtas e elucidativas são capazes de trazer à luz uma radiografia dos males que afligem a nos­ sa sociedade. Citemos, a título exemplificativo, três delas: “Há tantos burros man­ dando em homens de inte­ ligência, que, às vezes, fico pensando que a burrice é ciência” (Ruy Barbosa).

as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desani­ mar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto” (Ruy Barbosa).

“De tanto ver triunfar

Os aforismos de Ruy Bar­

“A improbidade adminis­ trativa é um cancro que corrói a Administração Pública. Pelo seu efeito perverso, que afeta a vida da sociedade causando descrédito e revolta contra a classe dirigente em geral, acaba por minar os princípios basilares que estruturam o Estado Democrático de Di­ reito” (Kiyoshi Harada).

bosa, que são bem atuais, dão conta da ideia de que a in­ competência é irmã gêmea da corrupção. Ambas andam juntas tal qual irmãs siame­ sas. E o nosso texto, inserido em um artigo que abordava a improbidade reinante nas três esferas de Poder, bem reflete o grau de indignação da so­ ciedade à época em ele foi es­ crito, em 2005, em plena vi­ gência da Lei de Responsabi­ lidade Fiscal. As duas últimas máximas foram citadas pelo Ministério Público Estadual de Itapeme­ rim (ES) na ação civil pública de investigação contra o Se­ cretário de Cultura do Muni­ cípio local, Sr. Eliário da Silva Leal. O Secretário Eliário, de acordo com as notícias veicu­ ladas no site http:www.Por­ talmaratimba.com/noticias/ news.php?codnot=215178 (acesso em 20-8-2012), fazia parte ativa de uma associação denominada “Comitê Perma­ nente pela Ética e Cidadania de Combate à Corrupção de Itapemerim”. Imagine, en­ tão, se ele não fosse membro dessa associação! Como as aparências enganam! Ora, esses desvios de conduta não são compatíveis com o Estado Democrático

de Direito. É preciso que a cidadania se faça pre­ sente para eliminar essas anomalias que tendem a per­ petuar-se no seio de nos­ sa sociedade, ameaçando a Democracia conquistada às duras penas. Por isso, impõe-se o exer­ cício pleno da cidadania, não só por meio de denún­ cias de irregularidades e de críticas construtivas, como também pelo sagrado di­ reito de eleger os nossos re­ presentantes. Aproxima-se o momento de a sociedade dar um troco aos candidatos fichas sujas, assim como o de consagrar nas urnas ape­ nas aqueles que tenham de­ monstrado e comprovado, ao longo de sua vida, a dedica­ ção à causa pública com com­ petência, lealdade, honradez, dignidade, integridade e res­ ponsabilidade. É por isso que me sinto muito à vontade para solicitar aos meus amigos, aos meus pares, aos meus companhei­ ros de jornadas diversas que ajudem o detentor das quali­ dades referidas, o Vereador Aurélio Nomura, a conquis­ tar com votação expressiva o seu quinto mandato. Aurélio Nomura, que her­ dou as virtudes de seu pai, o saudoso Deputado Federal Diogo Nomura, é um exem­ plo raro de político que ainda mantém acesa a chama dos valores fundamentais que dão embasamento à implantação e manutenção do verdadeiro Estado Democrático de Di­ reito. Votemos, pois em Au­ rélio Nomura com segurança e confiança. *Jurista com 26 obras públicas. Acadêmico Perpétuo da Academia Paulista de Letras Jurídicas, Acadêmico da Academia Brasileira de Direito Tributário e Acadêmico da Academia Paulista de Direito. Ex Procurador-Chefe da Consultoria Jurídica do Município de São Pau­ lo, 71 anos.


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CIDADES/ARUJÁ

21ª ExpoAflord começa neste sábado e espera receber 40 mil visitantes em sete dias de evento

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Associação dos Flori­ cultores da Região da Via Dutra (Aflord) re­ aliza neste fim de semana (25 e 26) e nos dias 1º, 2, 7, 8 e 9 de setembro, em Arujá (SP), a 21 ª edição da Expo Aflord. Este ano, o tema escolhido foi “Brasil de todas as co­ res”, uma homenagem a to­ dos os imigrantes que moram no país. Cada cantinho do Pavilhão Principal será de­ dicado a uma nação que fa­ zem do Brasil um país mul­ ticultural. Estarão representa­ das comunidades como a ja­ ponesa, italiana, portuguesa, holandesa, alemã, espanhola e árabe. Segundo o presidente da Aflord, Luiz Ishikawa, a ex­ pectativa e receber cerca de 40 mil visitantes nos sete dias de evento. Quem for terá a oportunidade de conhecer a grande variedade de flores e plantas produzidas na região da Via Dutra. “Todos os anos surgem no­ vas variações de uma mesma linhagem”, diz Ishikawa, ex­ plicando que a Aflord conta com um laboratório onde são desenvolvidas modernas téc­ nicas de produção que os visi­ tantes podem conferir durante

Vera Nishitani

Programação cultural é outro atrativo da ExpoAflord

Além disso, poderão adquirir os produtos com preços bem abaixo daqueles praticados normalmente do mercado. Este ano, Aflord presta homenagem aos imigrantes com o tema “Brasil de todas as cores”

os sete dias de exposição. “A exposição nasceu jus­ tamente em função da neces­ sidade de aplicarmos recur­ sos em novas pesquisas. Este ano, por exemplo, recebe­ mos um técnico da Jica [Ja­ pan International Coopera­ tion Agency], a Agência de

Cooperação Japonesa, que está nos assessorando”, conta Ishikawa, explicando que a Aflord reúne hoje cerca de 70 produtores de regiões como Guarulhos, Mogi das Cru­ zes, Guararema, São José dos Campos, Taubaté e Jacareí. “Não podemos ficar

parados”, diz Ishikawa, lem­ brando que durante toda a ex­ posição, engenheiros e técni­ cos agrônomos permanecem na área de exposições para fornecer orientação aos com­ pradores sobre como garan­ tir maior durabilidade e saúde dos produtos adquiridos.

Novidades – No entanto, Ishikawa antecipa que uma das grandes novidades ano não está exatamente em um novo cruzamento nem numa nova espécie de orquídea a ser lançada. “Este ano reformamos toda a Praça de Alimentação, que ficou bem mais agradável”, revela Ishi­ kawa, afirmando os visitantes poderão degustar delícias da

culinária japonesa e pratos re­ gionais. Outra preocupação dos or­ ganizadores, diz Ishikawa, refere-se à programação de palco. Além do tradicional show comandado pela Rádio e TV Nikkey (a cargo dos apresentadores Paulo Miya­ gui e Mieko Senahara), esta­ rão se apresentando grupos de taikô e de yosakoi soran, gru­ pos de danças folclóricas do Japão, Rússia, Bolívia e Espa­ nha. Haverá ainda demonstra­ ção de artes marciais, shows de mágica e cães adestrados. (Aldo Shiguti)

COMUNIDADE

Victor Kobayashi homenageia Enkyo com Salva de Prata aldo shiguti

Numa iniciativa do ex­ -vereador Victor Kobayashi, a Câmara Municipal de São Paulo realizou sessão solene no último dia 20, no Plenário 1º de Maio, para a outorga da Salva de Prata ao Enkyo (Be­ neficência Nipo-Brasileira de São Paulo). “É um orgulho recebermos a Salva de Prata, a mais alta honraria concedida por esta Casa”, agradeceu o presidente da instituição, Yo­ shiharu Kikuchi. “Gostaria de dividir esta honraria com todos os imi­ Diretores do Enkyo prestigiaram a cerimônia na Câmara Municipal grantes, fundadores e funcio­ nários do Enkyo. São eles que merecem, pois foram eles que trabalharam e enfrentaram to­ dos os tipos de adversida­ des para que hoje pudésse­ mos estar aqui recebendo esta homenagem”, disse Kiku­ chi em entrevista ao Jornal Nippak, acrescentando que “a luta valeu a pena”. “Hoje somos uma entidade sólida e de sucesso”, discursou o presidente, lembrando que em dezembro deste ano o Victor Kobayashi entrega a Salva de Prata a Yoshiharu Kikuchi Enkyo deve inaugurar sua mais nova unidade em São a idealizar, vem desenvol­ gem não só minha como tam­ Miguel Arcanjo, dedicada vendo ações sociais em par­ bém dos 55 vereadores desta integralmente ao atendimento ceria com a instituição. Uma Casa. É a maior homenagem de pacientes do SUS. delas é a sala de inclusão que a cidade de São Paulo Para Victor Kobayashi digital, a 31ª implantada em pode prestar”, explicou Ko­ (PSD), que propôs a homena­ São Paulo. Então, para nós é bayashi. gem durante sua curta passa­ um orgulho muito grande po­ Fizeram parte da Mesa de gem de 31 dias pela Câmara der participar das atividades Trabalhos, além do proponen­ Municipal, em julho de 2011, sociais do Enkyo”, destacou te da homenagem, Victor Ko­ a Beneficência Nipo-Brasilei­ Kobayashi, que, desde forma, bayashi, e do presidente do ra “realiza um encerra seu ciclo Enkyo, Yoshiharu Kikuchi, belo trabalho so­ “Esta homenagem é de homenagens o cônsul geral do Japão em cial” na cidade. uma nobre iniciativa que incluiu as exercício, Masahiko Kobaya­ “Eles têm casas Salvas de Prata shi, o deputado federal Walter que reforça os de idosos, casas ao Bunkyo (So­ Ihoshi, presidente da Câma­ laços de amizade para pessoas ne­ ciedade Brasi­ ra Municipal, vereador José entre os dois países cessitadas, que leira de Cultura Police Neto, o prefeito da ci­ e contribui para representam Japonesa e de dade de São Miguel Arcanjo, aprofundar as muito bem esse Assistência So­ Antonio Celso Mossim, o co­ relações bilaterais, lado da comuni­ cial), ao Hospi­ ordenador dos Hospitais Mu­ dade nipo-brasi­ uma amizade que já tal Santa Cruz nicipais e dos Samus, Paulo dura mais de cem leira”, disse Ko­ e ao Sincaesp Kron, o presidente do Bunkyo anos” bayashi. (Sindicato dos (Sociedade Brasileira de Cul­ (Cônsul geral do Permissionários tura Japonesa e de Assistência Japão em exercício, Parceria – em Centrais de Social), Kihatiro Kita, o presi­ “Acompanho o Masahiko Kobayashi) Abastecimento dente da Câmara de Comércio trabalho do En­ de Alimentos do e Indústria Japonesa do Brasil, kyo desde a época que meu Estado de São Paulo), a Me­ Masaki Kondo, o presidente pai era vereador desta ci­ dalha Anchieta e o Diploma da Jetro (The Japan External dade e depois como deputado de Gratidão da Cidade de São Trade Organization) no Bra­ estadual e deputado fede­ Paulo ao empresário Hirofu­ sil, Yoshihiro Sawada, o pre­ ral. Também o Instituto Pau­ mi Ikesaki. sidente do Kenren (Federação lo Kobayashi, que ajudamos “Trata-se de uma homena­ das Associações de Províncias

do Japão no Brasil), Akinori Sonoda, e o presidente da As­ sociação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, professor Kokei Uehara. Avanços – Antes de passar a presidência dos trabalhos ao proponente, José Police Neto lembrou que a homenagem foi aceita pelos 54 vereadores em nome dos 11 milhões de habitantes da cidade de São Paulo. Em seguida, foi exi­ bido um vídeo destacando a atuação do Enkyo desde sua fundação, em 28 de janeiro de 1959, com o nome de As­ sociação de Assistência aos Imigrantes Japoneses. Entidade beneficente de assistência social sem fins lu­ crativos, o Enkyo tem como sua maior responsabilidade prestar atendimento a pessoas em situação de vulnerabilida­ de e risco social. Após a sua

fundação, iniciou suas ativi­ sileira. Desde sua fundação, dades como mantenedora da muitos foram os avanços do Casa do Imigrante, localizada Enkyo. Hoje, o Enkyo é res­ na zona portuária de Santos. ponsável pela administração A Casa foi construída com de uma rede de atendimento o apoio da Fe­ médico e assis­ deração das As­ tência social e “No âmbito da sociações de ocupa o posto atuação do Bunkyo, Apoio aos Imi­ de uma das mais o Enkyo tem sido grantes Japone­ destacadas enti­ um importante ses em São Pau­ dades da comu­ lo (Kaikyoren). parceiro, que sempre nidade nipo-bra­ soma esforços, Com o objetivo sileira. para a realização de ajudar os imi­ Entre outras de campanhas grantes recém­ unidades, admi­ beneméritas e -chegados ao nistra a Casa de eventos de cunho Brasil a resol­ Reabilitação So­ sócio-cultural” ver os múltiplos cial em Santos, (Kihatiro Kita, problemas de­ Casa de Repouso pois do desem­ presidente do Bunkyo) Suzano (Ipelân­ barque e servir dia Home), Casa de ponto de repouso àqueles de Repouso Akebono, Centro que chegavam da longa via­ de Reabilitação Psicossocial gem de navio. em Guarulhos (Yassuragui Em 1972, passou a se Home), Hospital Nipo-Brasi­ chamar Beneficência Nipo­ leiro e o Centro de Ação So­ -Brasileira de São Paulo em cial Enkyo – Unidade Amami. cumprimento à legislação bra­ (Aldo Shiguti)

COLUNA DO SILVIO SANO

Os principais candidatos nikkeis... ... ao próximo escrutínio na Capital do Estado de São Paulo, devem estar preocupados devido à indi­ ferença demonstrada até o momento pela principal en­ tidade representativa da co­ munidade, Bunkyo, a apenas mês e meio da data fatídica. Afirmo principais, porque a grande maioria dos 34 candi­ datos listados no jornal Nip­ paku, há cerca de um mês, sabe que não terá nenhuma chance e que só o fazem por “interesses” de partidos... e de egos. Só não sabem que, ao se candidatarem, pulverizam chances dos que ainda poderiam fazer algo pela comunidade. Não que devam ser eleitos para isso, mas também para isso... Senão, quem o fará? Daí a importância do papel do Bunkyo, por exemplo! É certo que muitos nik­ keis não votam mais em seus pares, em parte até por falta da atuação das entidades lí­

deres, como a citada. Mas na conta, apenas com os votos dos que ainda o fazem, daria para sempre “colocar” repre­ sentantes nas Casas Egrégias, até com folga... e não no sufoco, como vem ocorrendo aos que lá ainda chegam. O correto, na verdade, é que nenhum eleitor coloque como prioridade ao seu candidato os itens etnia ou relação de afinidade, mas capacidade, re­ ponsabilidade e atuação. Daí, sim, feita a triagem dentre quadros bons, nada o impe­ dirá que realize o desempate daquela maneira, ciente de que também estará contri­ buindo à Nação e bem como a si mesmo. O voto é o me­ nor esforço de cidadania que traz a maior contribuição ao país! Não o desperdice! Não seja cúmplice... é... cúmplice do que condena no cotidiano (violência urbana, situação precária de serviços públicos, injustiça social, corrupção/ impunidade, “pizzas”, mensa­

lão, etc., etc.)! Pretendia não mais re­ tomar o tema, mas grandes eventos da comunidade, re­ veladores desse traço mar­ cante – trabalho comunitário e de qualidade – continuam ocorrendo de “vento em popa”, comprovando que apenas falta o elemento nor­ teador para recolocá-la de volta ao lugar que lhe cabe nos rumos da Nação... Bom, domingo, partici­ pei de um desses (12º Melo­ dias Imortais) em que a trí­ ade – público, protagonistas e comissão - funcionou per­ feitamente e com muita sa­ tisfação “no ar”, conforme testemunhei. E num auditó­ rio lotado... do Bunkyo!! *Silvio Sano é arquiteto e es­ critor. E-mail: silviossam@ gmail.com


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CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS

Universidades japonesas participam de evento na UFRJ

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ma delegação com cerca de 30 represen­ tantes de universida­ des federais do Japão, além de profissionais do Mext (Mi­ nistério da Educação, Cul­ tura, Esporte ,Ciência e Tec­ nologia) do Japão, participa­ rão de um importante evento na UFRJ, contribuindo para o intercâmbio educacional entre os dois países, den­ tro do projeto “Ciência sem Fronteiras” do governo bra­ sileiro. As principais universida­ des japonesas estarão presen­ tes: Universidade de Hokkai­ do, Universidade Tohoku, Universidade de Tsukuba, Universidade de Tokyo, Uni­ versidade Nacional de Yoko­ hama, Universidade de Na­ goya, Universidade de Osaka, Universidade Kyushu, Ins­ tituto Tecnológico de Shi­ baura, Universidade Wase­ da, além de representantes do Mext e da Jasso (Japan Stu­ dent Services Organization). O projeto “Ciência sem Fronteiras” é um programa que busca promover a consoli­ dação, expansão e internacio­ nalização da ciência e tecnolo­ gia, da inovação e da competi­ tividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. Esta iniciativa é fruto do esforço conjunto dos

divulgação

Projeto visa promover internacionalização da ciência e tecnologia através do intercâmbio

Ministérios da Ciência, Tec­ nologia e Inovação e do Mi­ nistério da Educação do Bra­ sil. O projeto prevê a utiliza­ ção de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós­ -graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e ino­ vação. Objetivos – O objetivo da de­ legação japonesa é entrar em

contato com os universitários brasileiros, aproveitando esta oportunidade para transmitir informações sobre cada uni­ versidade e tirar dúvidas so­ bre como estudar no Japão. Em especial, a delegação deve divulgar os cursos que são ministrados em inglês e, portanto, de fácil adaptação para brasileiros. Também é objetivo da de­ legação divulgar as possibili­ dades de doutorado conjunto e estágios de pós-doutorado. O evento é aberto ao pú­ blico, em especial, universi­

tários das universidades do Rio de Janeiro, com entrada franca. PROJETO CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS Quando: Dia 24 de agosto (sexta) Horário: 8h45 Onde: Auditório do CT 2 (CGTEC) - COPPE (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia) Endereço: Rua Moniz Aragão, 360 – Térreo - Cidade Universitária da UFRJ - Ilha do Fundão

DOCUMENTÁRIO

TV Akita faz filmagem no Hospital Santa Cruz sobre Sentaro Takaoka Uma equipe da TV Akita, do Japão, estará na próxima sexta-feira (24), às 15 horas, no Hospital Santa Cruz (zona Sul de São Paulo), para filmar as dependências e comple­ mentar matéria que estão fa­ zendo sobre o médico Sen­ taro Takaoka, um dos funda­ dores da Dojinkai, associa­ ção de ajuda humanitária que deu origem à Sociedade Bra­ sileira e Japonesa de Assis­ tência Hospital Santa Cruz, mantenedora do Hospital Santa Cruz. A comitiva será com­ posta de Yoshihiro Mori, di­ retor geral do Departamento de Produção e Divulgação; Miho Moriya, diretora chefe do Departamento de Reda­ ção, acompanhados pelo pre­ sidente da Associação Akita Kenjin do Brasil, Akira Ka­ waai. Sentaro Takaoka, médico formado no Japão, originá­ rio de Akita, foi um dos lí­ deres na área da assistência médica da Sociedade Japo­ nesa de Beneficência do Bra­ sil - Dojuinkai. Sanitarista, preocupado com as doenças endêmicas na comunidade de imigrantes, ele se dedicou a pesquisas epidemiológicas, começando com a malária. Na sede do Dojinkai, na Li­ berdade, foi montado um am­ bulatório onde se distribuía remédios e soros “A-O” con­ tra tuberculose, conseguidos junto ao Serviço de Saúde

arquivo

Prédio principal do Hospital Santa Cruz foi inaugurado em 1939

Pública do Estado; e tam­ bém folhetos em japonês que orientavam os imigrantes na manutenção de higiene e saú­ de. Inspirado no exemplo de outras nacionalidades que mantinham hospitais na Ca­ pital, Takaoka se empenhou também numa campanha para angariar fundos para a aquisição de terreno com vistas à instalação de um sanatório/nosocômio. O espí­ rito comunitário de solidarie­ dade logo se espalharia entre as comunidades da Capital, do Interior e de províncias no Japão. Em breve, lavradores, comerciantes, profissionais liberais, empresas, o consu­ lado, a embaixada, a própria Casa Imperial do Japão, fa­ ziam doações para o Fundo de Construção do Hospital Japonês. Título – Pelos trabalhos de assistência médica junto aos imigrantes, Sentaro Takaoka recebeu, em 1932, o título de Igaku Hakushi – Doutor em Ciências Médicas, pela Uni­ versidade Imperial de Kyo­ to, Japão. Em 18 de junho de 1933, no 25º Aniversário da Imigração Japonesa no Bra­ sil, foi lançada a pedra fun­ damental do Hospital, no

terreno adquirido pela Socie­ dade na Rua Santa Cruz 398, bairro da Vila Mariana. O prédio principal do Hos­ pital foi inaugurado no dia 29 de abril de 1939. Nos termos da lei brasileira, a Dojinkai – Sociedade Japonesa de Bene­ ficência do Brasil foi nacio­ nalizada, e passou a denomi­ nar-se Sociedade de Benefi­ cência Santa Cruz. A partir de janeiro de 1990, passou para Sociedade Brasileira e Japo­ nesa de Beneficência Santa Cruz, mantenedora do Hospi­ tal Santa Cruz.

COLUNA DO JORGE NAGAO

Se a vida lhe der... pão velho, faça uma rabanada;

ninguém, antes só que mal acompanhada;

uma comédia, dê uma gargalhada;

um amor, distraia, não traia a pessoa amada;

uma tragédia, suporte a sarrafada;

uma colher de chá, curta, nade de braçada;

rasteira, levante e dê uma guinada;

um tapa, reaja, não seja uma “tapada”;

uma careca, não fique descabelada;

dois coelhos, mate-os com uma cajadada;

um milho, jogue pra galinhada;

água e sal, curta essa praia dourada;

um milhão, divida com quem não tem nada;

uma chance, esteja preparada;

um cigarro, diga não, muito obrigada;

uma vara, pesque e sirva uma peixada;

um enigma, decifre esta charada;

uma pista falsa, dê uma despistada;

um pepino, faça uma salada;

um tranco, enfrente essa parada;

uma paixão, vá fundo, não tema nada;

uma filha, que ela seja abençoada;

um facebook, dê uma cutucada;

uma cerva, que esteja bem suada;

um lápis, faça palavras cruzadas;

uma sogra, se vira nos 30, camarada;

um palpite, que seja uma barbada;

uma droga, cuidado é uma cilada;

uma mulher, que não seja barbada;

uma crise, é hora de dar a virada;

uma batida, que seja de limão, a danada;

um pênalti, é gol, parte pra goleada;

uma piscina, faça o óbvio, nada;

um tango, baila, curta cada passada;

um susto, suspire e dê uma relaxada;

um fado, curta, não fique enfadada;

uma tarefa, cumpra-a, não seja relaxada;

uma palha de aço, faça uma palhaçada;

uma estrada, que não seja pedagiada;

uma bola, jogue com a molecada;

uma banana, não fique “embananada”;

uma bolada, que seja a mega-sena acumulada;

uma espada, vá à luta, é tudo ou nada;

um desafio, não faça marmelada;

um sakê, dê uma só golada, ou nada;

um mandato, não dê carteirada;

um pé no traseiro, não fique abalada,

um limão..., faça frases assemelhadas;

você arruma outro cara, na balada;

uma coluna, agradeça a atenção dispensada.

uma luz, brilhe, você é uma iluminada; *Jorge Nagao é colunista do site Primeiro Progra­ ma (www.pri­ meiroprograma. com.br). E-mail: jlcnagao@uol. com.br

uma sombra, só falta a água gelada; um porco, faça aquela feijoada; uma abelha, cuidado com a ferroada;

CIDADES/INDAIATUBA

Acenbi promove 22ª Festa do Sushi neste sábado A Acenbi (Associação Cultural e Esportiva Nipo Brasileira de Indaiatuba), com apoio da Prefeitura de Indaiatuba, promove neste sábado (25), das 12h às 23h, a 22ª Festa do Sushi, no Pavilhão da Viber. Segundo o vice-presidente Cultural da entidade e membro da Co­ missão Organizadora, Gílson Toda, o objetivo da festa é di­ vulgar a cultura e culinária

japonesa e arrecadar recursos para a manutenção da Centro de Língua Japonesa da Acen­ bi “Miyoji Takahara”. Como atrativo, o evento coloca à disposição dos vi­ sitantes, além do “carro­ -chefe”, vários pratos típi­ cos da culinária japonesa, en­ tre eles, yakissoba, tempurá, udon – muito apreciado en­ tre os idosos – e o harumaki. Os preços variam entre R$

Programação(*) 12:20 – Abertura 12:40 – Odori: Crianças – mú­ sica “Ame Furi” e Jovens e in­ fantil – música “Kiyoshi no Zendoko Bushi” 13:00 – Magic Ballon 13:40 – Odori: Senhoras de In­ daiatuba – música “Hanagassa Ondo” 13:50 – Karaokê – Shinichi Nomura 14:00 – Odori: Senhoras de salto – música “Korekara Ondo” 14:20 – Banda Emparween – Sorocaba 15:20 – Grupo Taiko Inazuma – Sorocaba 16:00 – Karaokê – Diversos 18:00 – Magic Ballon 18:20 – Odori: jovens – Yayoi Kato e Karol Matsumura – mú­

sica “Mitizure” 18:30 – Grupo Taiko Inazuma – Sorocaba 19:00 – Sohran: alunos do Ni­ tigo-Gakko 19:10 – Odori: jovem – Mayuri Kato – música “Akanegumo” 19:20 – Karaokê – Sunao Fu­ jita 19:30 – Abertura Oficial “Ceri­ mônia Kagami Birake” 20:00 – Banda Emparween – Sorocaba 20:50 – Karaokê – Mayumi Takase 21:10 – Show Musical – Edson Saito e Banda – São Paulo 22:00 – Show Musical – No­ buhiro Hirata 23:00 – Bon Odori *Programação sujeita a alteração

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ria, os organizadores costumam caprichar também na progra­ mação cultural. Ha­ verá exposições de ikebana, bonsai, shadow box e cerâ­ micas. Na parte de shows, os destaques ficam por contados convidados Nobuhi­ ro Hirata e Edson Saito, além de apre­ sentações de taikô, Magic Ballon e bon odori. A entreda é franca, amas pede­ -se aos visitantes a doação de um quilo de alimento não pe­ Cartaz da Festa do Sushi 2012 da Acenbi recível, revertido em 3,00 (espetinhos) e R$ 38,00 prol das entidades atendidas pelo Funssol. (combinado de sushi). (Aldo Shiguti) Exceto o sushi, cuja produ­ ção é terceirizada em função de ser o mais concorrido, os 22ª Festa do Sushi demais pratos são prearados da Acenbi pelos próprios associados. Quando: Dia 25 de agosto, sá“Trata-se de uma festa que bado, a partir das 12 horas mobiliza todos os departa­ Onde: Pavilhão da Viber (Ave­ mentos”, conta Gilson, acres­ nida Almirante Tamandaré com centando que a expectativa é rua Bahia, Cidade Nova II – receber um público estimado próximo ao Centro Esportivo entre 3500 e 4 mil visitantes. do Trabalhador) Por isso, além da culiná­ Informações (19) 3834-2584


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LÍNGUA JAPONESA

Encontro e Congresso em Curitiba discutem novas perspectivas

O

22º Encontro Nacio­ nal de Professores Universitários de Lín­ gua, Literatura e Cultura Ja­ ponesa e o 9º Congresso In­ ternacional de Estudos Japo­ neses no Brasil, que serão re­ alizados na Universidade Fe­ deral do Paraná, em Curitiba, nos dias 30 e 31 de agosto, abordarão o tema Brasil e Ja­ pão: Pós-Modernidade e No­ vas Perspectivas. As relações entre Brasil e Japão, historicamente, ti­ veram início em 1895 com a assinatura do Tratado de Co­ mércio e Amizade entre os dois países. Entre a data do Acordo até meados de 1980, a discussão central foi a ques­ tão da integração dos imi­ grantes japoneses e seus des­ centes à cultura brasileira. No entanto, o Japão pós-moderno revelou um crescimento econômico extraordinário que refletiu e influenciou o mundo ocidental e a visão que ele tinha do tradicional país das gueixas. No Brasil, a partir da década de 1980 percebe-se uma situação de crise e perda de legitimidade dos discur­ sos que sustentavam essa visão de integração. Conse­ quentemente, a pertença étni­ ca passa a ser consciente e as perspectivas são outras. Por conta dessas novas discussões historiográficas e perspectivas entre a relação Brasil e Japão na pós-mo­ dernidade que esse evento decidiu-se pela escolha de conferências que tratassem sobre o Japão sua língua, cul­ tura, história e literatura sob um ângulo atualizado da pós­ -modernidade. No âmbito da história, os

reprodução

Cartaz do evento que será realizado em Curitiba

professores Dr. Jeffrey Les­ ser (brasilianista norte-ameri­ cano e especialistas em gru­ pos étnicos) Dra. Christiane Stallaert (especialista belga em sociedade multicultu­ ral e etnicidade)e Dr.Koichi Mori (antropólogo japonês radicado no Brasil especia­ lista em etnicidade) discutirão as problemáticas atuais dos grupos étnicos nikkeis. Já na literatura o professor Doutor Paulo Franchetti (hai­ caísta e crítico literário) que irá proferir uma palestra so­ bre a “aclimatação” do haicai japonês ao Brasil.

Ainda no campo da litera­ tura, os professores Dr. Phili­ ppe Humblé (especialista em tradução e lexicografia), Dra Zelideth Maria Rivas (espe­ cialista em literatura dos imi­ grantes japoneses no Brasil) e Dr.Igor Machado (especia­ lista em assuntos sobre nipo­ nicidade) irão debater sobre a apropriação e adaptação da li­ teratura para a cultura brasi­ leira. Influências – Na questão lin­ guística, o professor japo­ nês Isao Santo irá apresentar como se deu a revolução lin­

guística no Japão da era Mei­ ji (1868-1912). No Brasil, en­ tre os descentes de japoneses, ainda é possível constatar as influências culturais e linguís­ ticas desse período do Japão. Palestrantes: Profa. Dra. Emiko Haya­ tsu – Tokyo University of Fo­ reign Languages Prof. Dr. Igor Machado – Universidade Federal de São Carlos Prof. Dr. Isao Santo – Osaka University Prof. Dr. Jefrey Lesser – Emory University Prof. Dr. Koichi Mori – Uni­ versidade de São Paulo Prof. Dr. Paulo Franchetti – Universidade de Campinas Prof. Dr. Philippe Humblé – Universidade de Lovaina Prof. Dr. Rogério Dezem – Osaka University Profa. Dra. Shigeko Oka­ moto – Universidade da Califórnia Profa. Dra. Zelideth Maria Rivas – Grinnel College Profa. Dra. Christiane Stallaert – Universidade de Lovaina 22º Encontro Nacional De Professores Universitários De Língua, Literatura E Cultura Japonesa e 9º Congresso Internacional De Estudos Japoneses No Brasil Brasil e Japão: Pós-Modernidade e Novas Perspectivas Quando: Dias 30 e 31 de agosto Onde: 30 de agosto (quinta-feira), Campus da Reitoria (R. Quinze de Novembro, 1299 – Centro – Curitiba) Informações e inscrições no site: http://www.estudosjaponeses.com.br/con2012/

ESPETÁCULO

Teatro Delivery Marimari se apresenta em São Paulo O grupo japonês de Teatro Delivery Mari Mari realiza várias apresentações em São Paulo. Hoje (22) e amanhã no Sesc Bom Retiro, dias 25 e 26 (sábado e domingo) no Sesc Sorocaba, e 28 e 29 de agosto no Sesc Santo Amaro. E no dia 3 de setembro na As­ sociação Miyagui Kenjinkai do Brasil, as 15h30, na Rua Fagundes, 152, no bairro da Liberdade, na capital. O projeto consiste no teatro interativo bastante ori­ ginal. O professor Shiguehi­ ro Ikegami (Departamento de Cultura Internacional, Fa­ culdade de Arte e Cultura de Shizuoka), idealizador do projeto, tem observado uma nítida segregação de comuni­ dades de dekassegues como na cidade de Hamamatsu, que tem a maior população de brasileiros atualmente no Ja­ pão. Crianças e adolescentes sofrem com essa discrimina­ ção, com crises de identidade agudas, já que essas mesmas pessoas, no Brasil são tra­ tados como “japoneses” e no Japão são tratados como

Luci Judice Yizima

Shiguehiro Ikegami, Hotaka Hagiwara, Yutaro Tsuitiya, Yukako Osawa e Massgazu Teramoto (a partir da esquerda)

“estrangeiros”, sempre com olhar de desconfiança. Pela segunda vez no Bra­ sil, o professor Shiguehi­ ro Ikegami destaca a impor­ tância que o teatro Delivery Mari Mari promove nas co­ munidades. “O projeto visa, através da arte, levar de um lado ao outro do mundo, daí o

conceito “delivery”, as men­ sagens de apoio mútuo dessa minoria”, explica. O coor­ denador completa, “Nós não usamos cenário, sem luzes, utilizamos o ambiente na­ tural, onde quatro atores apresentam o espetáculo, que interage com o público. É um estilo próprio do grupo de

Tóquio”, define. O professor tem uma visão crítica da sociedade japonesa, bastante fechada no que diz respeito à receptividade aos brasileiros. Por outro lado, vê nas comunidades de imigran­ tes no Brasil, um grande es­ forço em manter seus valores e tradições. Vê com tristeza, que jovens crescem com uma imagem poética do país de onde vieram seus pais e avós. Quando chegam ao Japão, a realidade é muito diferente, sendo eles tratado como estranhos. No Brasil, os imi­ grantes e seus descendentes estão totalmente integrados à sociedade que os acolheu. As inúmeras apresentações visa levar informações ao Ja­ pão dessa integração atra­ vés de trabalhos teatrais em conjunto com alunos de vá­ rias escolas . Será também uma crítica incisiva a uma so­ ciedade que passa a ser mais heterogênea. (Luci Judice Yizima) NIPPON FEST – Foi assinado no último dia 21 o convênio da emenda par­ lamentar estadual da secre­ taria da cultura do Estado de São Paulo para o Nip­ pon Fest, que será realizado neste fim de semana (25 e 26), na sede campestre do Nippon Country Club, em Arujá (SP). A emenda, no valor de R$ 120 mil, é de de autoria em conjunto dos deputados estaduais Helio Nishimoto (PSDB), Joo­ ji Hato (PMDB) e do depu­ tado federal Walter Ihoshi (PSD-SP). Na foto, os par­

A “bisa” Às vezes, conhecemos pessoas com quem não de­ senvolvemos relações e, no entanto, são pessoas que de alguma forma nos mar­cam. Dona Aninha é uma dessas pessoas. Mãe de amiga de adolescência e ju­ ventude de minha irmã mais velha poucas foram as vezes em que tive contato com ela. Andando com minha mãe, vez ou outra, aconteceram os encontros casuais e nestas ocasiões, a conversa das duas se estendia por um bom tempo e eu nunca tinha pressa para que a conversa das duas acabasse logo. Gostava de ouvi-las falando. Poderiam ficar horas e ho­ ras e eu ficaria ali quietinha, sem reclamar nem me im­ pacientar. Com ela, ao con­ trário da maioria das outras conhecidas de minha mãe, eu não me sentia deixada de lado. Ela sempre tinha um ou outro comentário que eram de meu agrado. Dona Aninha tinha também outra filha e os filhos homens. A outra filha tinha idade que regulava com a minha, mas estudávamos em escolas di­ ferentes e não ficamos ami­ gas. Essa outra filha de dona Aninha, era uma menina muito bonita. Era meiga e delicada como a mãe. E eu pensava que ela era assim porque tinha um nome que eu achava que era nome de boneca. O tempo passou, minha irmã foi morar em outra ci­ dade, mais tarde eu também e com isso não a vi mais. Mas volta e meia, ouvia falar um ou outro assunto referente à Dona Aninha ou à sua família. É que ha­ via os pais, ambos tinham sido colegas de baseball quando eram mais moços. Então apesar das famílias não terem grandes relações, havia um elemento comum entre elas e sempre que algo relevante acontecia, o as­ sunto acabava aparecendo nas conversas familiares. Um tempo atrás, mi­ nha outra irmã que voltou a morar no interior, um dia ao nos visitar, trouxe uns tra­ balhos manuais muito bem feitos, de muito bom gosto. Trabalhos em papel e em te­ cido. E com os presentes, trouxe também notícias da

antiga amiga de nossa irmã mais velha. Os trabalhos em papel eram feitos pela amiga e os trabalhos em tecido fei­ tos pela mãe, Dona Aninha. Com minha irmã mo­ rando no interior, voltei a ouvir notícias daquelas pes­ soas. Mês passado, quando fui passar uns dias com mi­ nha irmã, num de nossos passeios, ela me propôs, va­ mos passar ali onde mora Dona Aninha, esqueci meu celular, mas não faz mal, vamos lá rapidinho. Em frente da casa, minha irmã tomou a dianteira para aper­ tar a campainha e logo fo­ mos recebidas. Reconheci­ -a imediatamente. Surpresa, ela sorriu e disse meu nome. Ao ouvi-la, imediatamente fui tomada pela antiga sen­ sação, a mesma dos tempos em que era apenas uma me­ nina andando em compa­ nhia da mãe. No entanto, era eu que ali estava em com­ panhia de minha irmã por­ que desejava ver os seus tra­ balhos manuais. São todos muito bonitos, fiquei encantada e ela disse confirmando que sempre coloca a cor vermelha para seus trabalhos ganharem vida. É preciso alegria em tudo o que fazemos e o vermelho é vida, é ale­ gria, disse ela. Enquanto falava, bem perto dela, es­ tava Dani, uma garota de doze anos, sua bisneta que atenta vigiava cada gesto da bisavó. A menina era pura alegria e orgulho ao lado da bisavó. Sorridente, disse que precisava cuidar de sua bisavó que anda meio esque­ cidinha. Mas, em seguida completou que não faz mal, a “bisa” anda meio esque­ cidinha apenas para coisas que não tem muita impor­ tância. Coisas importantes e que só a “bisa” sabe fazer, ela continua fazendo direi­ tinho, uma mais linda que a outra e para confirmar sua fala apontou para os lindos trabalhos que a “bisa” faz incansavelmente. Mari Satake escreve semana sim, semana não neste espaço

marisatake@yahoo.com.br

divulgação

lamentares com o presidente do Nippon, Valter Sassaki, e e o assessor parlamentar da

Secretaria da Cultura do Es­ tado de SP, Walter Peralta Junior.


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comunidade coreana

7ª edição do Festival Coreano deve atrair multidão para o bairro do Bom Retiro neste final de semana

A

Associação Brasileira dos Coreanos realiza o 7º Festival de “Dia da Cultura Coreana” nos dias 25 e 26 de agosto, com mui­ tas atrações no bairro do Bom Retiro, na capital paulista. O evento teve início em 2006, e desde então, vem sendo reali­ zados todos os anos, normal­ mente no final de maio, po­ rém este ano será realizado em agosto. O Bom Retiro, tradicional bairro comercial de São Paulo, virou reduto dos coreanos na cidade. A região já abrigou italianos e judeus, atualmente, trabalha­ dores vindos da Coréia estão entre a maioria dos imigran­ tes no bairro. De acordo com o diretor administrativo da entidade, André Lee, o evento marca as tradições da Coréia. “Nós queremos divulgar as mani­ festações culturais tradicio­ nais da Coréia para a socie­ dade brasileira e para os des­ cendentes de coreanos”, ex­ plica. “Temos que resgatar a identidade dos coreanos no Brasil”, comenta. Para o jovem Fabio Lee, que participa da organiza­ ção do festival enfatiza a integração entre Brasil e Coréia. “Esse festival repre­ senta o crescimento da colô­ nia coreana no Brasil”, diz. “O evento marca o reconhe­ cimento e o respeito ao povo brasileiro. Muitos coreanos escolheram São Paulo como sua segunda terra para morar”, define. O Cônsul-Geral da Coréia em São Paulo, Sang-Shik Park destaca a importância em difundir a cultura coreana no Brasil. “É o momento de relançarmos as relações bila­ terais e conduzi-las a um nível mais profundo, promovendo a cooperação e o intercâmbio em várias áreas entre a Coréia e o Brasil”, esclarece. “Com este festival nós queremos que os brasileiros tenham o interesse pela Coréia, como

luci judice yizima

Apresentação de taikô

Apresentação Taiko Coreano

programada às 16h do dia 26 no palco instalado na mesma rua e ao término da festivida­ de, será sorteado vários prê­ mios, entre eles, um carro 0/ Km como primeiro prêmio, segundo prêmio viagem para Coréia e terceiro prêmio uma geladeira, lembrando que para participar do sorteio, você terá que desembolsar o valor de R$ 20,00.

Taiko Coreano

também fomentar as relações mercantis”, finaliza. Este festival tem por ob­ jetivo, mostrar a cultura coreana tradicional que é um dos melhores do mundo e esperamos reforçar um bom relacionamento com a socie­ dade brasileira e também com todos os imigrantes de todas as etnias. Especialmente neste festi­ val terá uma apresentação da Escola de Samba Unidos de Vila Maria, será uma prévia para o carnaval quando a co­ munidade coreana comemora os seus 50 anos de imigração

no Brasil. Também será apre­ sentado Banda Marcial dos Fuzileiros da Marinha do Rio de Janeiro, K-pop, B-Boys, colorido Coral das Mães Coreanas, Taekwon-do, além das dança tradicionais, instru­ mentos de música tradicional, grupos de folclore, demons­ tração de casamento tradi­ cional, workshop de origami, caligrafia coreana. O público também poderá experimentar as comidas típicas coreanas em 20 barracas instaladas na rua Lubavitch, no Bom Retiro. A cerimônia principal está

História - Em meados de 1962, navios atravessaram as distantes águas do oceano Pa­ cífico em direção ao leste do globo. No ano seguinte, os primeiros imigrantes vindos da Coreia do Sul chegavam ao Brasil, acompanhando o ritmo avanço econômico do país e buscando o sonho de

Música e Dança Folclórica Coreana

uma vida mais tranqüila e abastada no país tropical, tão distante e distinto de sua terra de origem. Em 2013, a imigração coreana no Brasil completa cinqüenta anos. Cerca de 50 mil coreanos vivem no País, 90% deles no Estado de São Paulo. Para celebrar a marca, a organização Ko­ rea Foundation realiza neste ano a primeira edição do Festival da Corea no Brasil,

que apresentará ações cultu­ rais do país nas cidades de São Paulo, Recife, Brasília, Piracicaba, Curitiba e Porto Alegre. (Luci Júdice Yizima) 7ª edição do Festival Coreano Onde: Rua Lubavitch – Bom Retiro – São Paulo - SP Quando: 25 e 26 de agosto Horário: 11h as 19s Entrada Franca


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Pesca de Costão Esta pescaria é muito praticada na Brasil, como na pesca de praia pelo imenso litoral que existente no nosso país. Vale a pena conferir o básico para você ter a referência necessária para montar a sua tralha. CURTAS

divulgação

maurO nOvalO

Calça Bermuda Fox - R.S. da MTK

N

a semana passada tratamos das pesca­ rias de praias e em­ bora muita gente imagine que a tralha seja a mesma que a utilizada na praia, tem­se al­ gumas variações nos equipa­ mentos, principalmente na chumbada. É normal nesta moda­ lidade a perda de linha e acessórios, como anzóis, chumbadas e etc devido ao enrosco nas pedras, seja no fundo ou na hora de liberar o peixe.

Algumas marcas para maior segurança tem travas (tipo parafusos) encaixados nestas. 2) Para alimentação: lanches, frutas e água potável (considere sempre com reser­ va para o caso de ter esperar algumas horas a mais) 3) Conhecimento prévio do local, inclusive com as alterações de subida e descida das marés. Isto evita de ter de aguardar a maré baixar para poder voltar para casa.

Com iscas naturais

Entrelaça trama e urdume na construção de um tecido mais resistente a rasgos (Rip­ ­Stop). Desenho arrojado e intenso por conta de grandes zíperes que fecham os bolsos transformam a Calça Fox RS em um produto ímpar. Dispo­

sitivo de oclusão na abertura da barra da calça permite rea­ lizar ajustes no comprimento, bolso exclusivo para celular de fácil acesso. Design e maté­ ria prima em perfeita sintonia sintetizando o conceito esté­ tico da MTK. Obs: cinto da foto é meramente ilustrativo. Procure nas melhores ca­ sas do ramo. Informações www.mtkbrasil.com.br

Apoio de vara da Piscicultura Chang Conforto na hora briga

Indicado para pesca embarcada, este apoio proporciona muito mais conforto durante a briga com grandes peixes, evitando fadiga muscular e até lesões por esforço e má postura. Com a forma de um grande cinturão, deve ser apoiado so­ bre as pernas para proporcionar maior firmeza, e tem um encaixe especial para varas projetadas para esses peixes. Feito em resina plástica resistente e tecido aderente, está disponí­ vel em dois tamanhos: pequeno (31,5 x 16 cm) e médio (38 x 26 cm). Ótimo custo benefício para este apoio de vara prático e re­ sistente. A venda nas melhores casas do ramo. Conheça outros produtos destinados a pesca no site www.pisciculturachang. com.br. Informações (11)2914 9491.

• Vara entre 3 metros e 4 metros; Necessidade de varas compridas para no mesmo caso da pesca de praia, man­ ter a linha mais alta que as ondas e, no recolhimento facilitar para tirar a linha das pedras. dimensionados de acordo com o peso das iscas + chumbos.

• Molinete médio para grande; Devido à linha ser mais grossa e os lançamentos lon­ gos, melhor usar um molinete / carretilha mais robusto e com maior capacidade. • Linha entre 0,33 mm e 0,40 mm ( se o seu alvo for garoupas ) ou de 0,60 mm para mais grossa; Aqui o risco de ter um peixe maior + mais o desgaste provocado pelas pedras e mariscos, uma linha grossa é recomendada. • Líder grosso e longo, 3 ou 4 vezes o comprimento da vara, entre 0,60 mm e 0,70 mm ­ dependendo da altura das pedras; Combinando peixes mais fortes e briguentos com a possibilidade de enroscar nas pedras e mariscos, um líder grosso é recomendado para finalizar. Preferencialmente em fluoorocarbono. • Anzóis modelo Maruseigo específicos; Anzóis de acordo com o tamanho dos peixes e das suas respectivas bocas combinando anzóis robustos com pontas afiadas. Tamanhos 10 a 14 para marimbás e piranjicas, 16 a 20 para pampos, piraúnas e badejos e 4/0 para cima para garoupas e moréias. Chumbadas Lisas e em formatos que não sejam piramidais ajudam na retirada da linha da água sem enroscar. Chumbadas tipo oliva podem ser usadas com um único anzol ou com iscas tipo camarão vivo. É possível se pescar com bóias também beirando as pedras. Iscas As capturadas no local se­ rão sempre as melhores. Po­ dem ser: baratinhas do mar, mariscos e pequenos peixes

capturados sejam inteiros e vivos ou em toletes. Cama­ rão descascado em pedaços ou lulas também podem ser utilizados. O sabiki também pode ser utilizado para pesca­ rias das iscas. Para manter a isca presa no momento do lançamento, recomenda­se amarrar com linha bem fina ou elastricot. Chicotes e rabichos Algumas espécies como o “porquinho” merecem um chicote diferenciado para facilitar a sua captura. Basta montar um líder de 1m e dobrar. Nesta dobra efetua­ ­se um nó e prende um gi­ rador. Numa ponta atar uma chumbada pequena e redonda e na outra o anzol. Como isca: pequeno pedaço de camarão descascado. Desta forma a isca parece viva com a cor­ rente de água e, numa tralha leve vai ser a diversão para pequenos peixes. Já para os bitelos, além de ser tralha média para pesada o chicote vai ser mais com­ prido e composto de 2 a 3 pernadas com anzóis para estes. Caprichar também no tamanho da isca, preferên­ cia para pequenos peixes ou sardinhas, encastoados ou não (existem arames já montados que são enfiados pela cabeça finalizando pela cauda, onde colocamos um anzol ou gara­ téia). Filés de sardinhas tam­ bém dão boa isca. A linha para estes rabichos também

Se seu alvo for garoupas aí teremos algumas alterações a mais. Para segurar a corri­ da do bicho (a resposta da garoupa é entocar rapida­ mente e abrir suas laterais e aí ninguém mais tira o bicho) uma linha de grosso calibre assim como vara robusta e rígida. Carretilha é o mais recomendado neste caso pela sua tração direta no carretel. E para isca, filé de sardinha salgada ou deixada no sol no dia anterior e reservada para pescaria. Lembrar que se o bicho entocar, é deixar o equipamento no apoiador, travado aguardando sair das pedras. Considerações Bom é ter uma tralha pesada, que ficará na espera aguardando a batida do peixe grande (se entrar uma ser­ nambiquara, a briga vai ser de gente grande) e uma leve, para brincar com os menores. Sempre de olho na maré, fixando onde a água pode bater para evitar um banho e, principalmente ser levado pela correnteza e jogado nas pedras. Dica Procure anotar os dias que foi pescar com detalhes como a lua, horários de mais e menos ataque, iscas, tempe­ ratura e etc Isto servirá como guia para mais capturas no futuro. Precauções Esta modalidade requer muita atenção e, alguns equi­ pamentos considerados es­ senciais para sua segurança. 1) Calçados com solados que não escorreguem no con­ tato com a água. Podem ser solados de corda ou feltro.

4) Para qualquer saída para pescaria sempre é reco­ mendável não ir sozinho e, informar seus familiares a rota pretendida assim como o horário de retorno. 5) Roupas leves e confortáveis. Lanterna, bonés ou chapéus, protetor solar e con­ tra insetos. Alicates de bico e tipo boga. Anzois, linha e chumbadas de reserva. 6) Para locomover com segurança o ideal é mochilas ou bolsas que deixem as mãos livres para apoio. 7) Queimaduras de sol costumam ser muito desagra­ dáveis depois das pescarias, proteja­se. Quanto aos peixes, quem já pescou sabe que a batida é forte mesmo sendo peque­ no, pois enfrentar a força das ondas e não ser alimento dos maiores não é para qualquer espécie! Ótimas pescarias!

APOIO: MTK Fishing Adventure Outdoor www.mtkbrasil.com.br Bem Bolado www.bemboladome.com.br Produtos Petersen http://pescabrasil.net/boias.html TenkaraBR www.rodsbyjorge.com.br Moro e Deconto www.iscasartificiais.com.br Piscicultura Chang www.pisciculturachang.com.br

NIPPAK PESCA

roberto Shirata Texto: Mauro Yoshiaki Novalo Revisão: aldo Shiguti Publicidade shirata@nippak.com.br tel. (11) 3208-3977


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comunidade/kochi

COLUNA DA ERIKA TAMURA

1ª edição do Tosa Matsuri supera expectativas dos organizadores

C

om a sensação de mis­ são cumprida e que a próxima edição pode ser bem melhor. Esta seria a melhor definição tanto para o presidente da Asociação Cultural dos Provincianos de Kochi, Arnaldo Katayama, quanto para o presidente do Seinen do Kenjinkai, Augus­ to Takeda, logo após o térmi­ no do 1º Tosa Matsuri – Fes­ tival de Cultura Brasil-Japão, realizado nos dias 18 e 19, no Parque da Água Branca (zona Oeste de São Paulo). Apesar de não existir um número oficial, a estimativa é que cerca de 10 mil pessoas passaram pelo local no sá­ bado e no domingo. Durante dois dias, o público contou com uma programação va­ riada. Além dos shows, o evento reuniu atrações como workshop de mangá, com a equipe do Japan Sunset, e uma praça de alimentação. Segundo Takeda, o ba­ lanço final é positivo. “Os erros, normais para um evento que está apenas come­ çando, serão corrigidos em 2013. Faltou focar mais na cultura da província de Ko­ chi. Tínhamos anunciado tra­ zer o onagadori (galo orna­ mental de Kochi-ken, com a cauda mais longa do mundo), mas infelizmente não deu certo. Faltaram também mais workshops e uma maior di­ vulgação, bem como um palco maior”, avaliou Take­ da, acrescentando que “uma de nossas principais vitórias foi fazer com que a diretoria entendesse nossa proposta”. “Com isso, eles permi­ tiram a participação de não descendentes de japoneses na organização. O mais impor­ tante é que todos acreditaram no projeto”, explicou Takeda, antecipando que, para a se­ gunda edição, a ideia é am­ pliar o númerto de atrações para os jovens – pelo menos duas já estão definidas: os Card Games e o Concurso de Cosplay. “Servimos uma diretoria é a ela que devemos prestar contas. O que ela determinar, vamos respeitar, mas já es­ tamos pensando em 2013”, destaca Takeda, afirmando que esperou oito anos para poder colocar seu projeto em prática. Transição – Não menos em­ polgado estava o presidente do Kenjinkai, Arnaldo Ka­ tayama. “Admito que não esperava esse resultado, que numa avaliação inicial foi bom. Acho que falhamos

aldo shiguti

Apresentação do Ryukyu Koku Matsuri Daiko contagiou o público no domingo

O presidente do Kenjinkai, Arnaldo Katayama

um pouco ao não trazermos mais materiais para divul­ gar a cultura da província de Kochi,mas mesmo assim posso dizer que estou satis­ feito”, resumiu Katayama, afirmando que, “mesmo se o resultado não tivesse sido bom não iríamos desistir”. “Já estávamos preparados para bancar a próxima edi­ ção”, conta Takayama para quem o fato de ser o primei­ ro presidente nikikei do Ken­ jinkai de Kochi ajudou a en­ tender a iniciativa dos jo­ vens. “Acho que os mais anti­ gos tem que mudar a cabe­ ça. Estamos passando por uma fase de transição e vai chegar a hora de passarmos o bastão para as novas gera­ ções. Por isso não podemos ficar fechados cada qual em seu kenjinkai”, assegura. Abertura – Realizada no sá­ bado, aa cerimônia de aber­ tura contou com as presenças do deputado estadual Jooji Hato (PMDB) e do presidente do Bunkyo (Sociedade Brasi­ leira de Cultura Japonesa e de Assistência Social); Kiha­

Augusto Takeda (D) com os voluntarios do Tosa Matsuri

Na barraca de Kochi, pratos típicos japoneses

tiro Kita, entre outros convi­ dados. Arnaldo Katayama lem­ brou a história do espírito visionário de dois de seus ancestrais, Sakamoto Ryo­ ma – líder do movimento que encerrou a era do Xo­ gunato Tokugawa – e Ryu Mizuno – que organizou a vinda dos primeiros imi­ grantes ao Brasil. O primei­ ro nasceu na cidade de Ko­ chi, província de Tosa (atual província de Kochi), e o se­ gundo na cidade de Sakaga­ wa, na mesma província de Kochi. Ambos ajudaram a construir a história do Japão e do Brasil. “Por isso a diretoria deci­ diu apoiar esta iniciativa do Seinen. Porque este evento não é só nipônico, mas mul­ ticultural, como podemos constatar na programação, que mescla street dance, mú­ sicas dos dois países e artes marciais”, explicou Kataya­ ma. Já o presidente do Bunkyo agradeceu a Comissão Orga­ nizadora “em nome da comu­ nidade nipo-brasileira por di­ vulgar e apresentar a cultura

A banda Gaijin Sentai deu um show de competência no sábado

japonesa, sempre agregando novas raças e etnias”. Em seguida, os convida­ dos participaram da tradicio­ nal cerimônia da quebra do barril de saquê e brindaram. Atrações – No sábado (18), primeiro dia do festival, pas­ saram pelo palco do Tosa Ma­ tsuri atrações como o Gaijin Sentai, que levantou a pla­ teia, a banda X-Rated, o gru­ po Kitsume e o cantor Diogo Miyahara,entre outros. No domingo foi a vez da banda Animadness e do gru­ po de taikô Ryukyu Koku Matsuri Daiko dividirem a atenção do público. Também se apresenta­ ram no palco o grupo de tai­ kô Sakura Fubuki, o grupo de dança do ventre Talismã, o grupo de street dance Anony­ mous Crew, o Cremasco Ka­ ratê (Shotokan Ryu) Country Club - ADC Rigesa de Vali­ nhos, a Academia Arte Nobre de Kung Fu,o grupo de dança Smile, o Grupo de Teatro Ja­ ponês Hokage, a Banda Ha­ dar e a Banda Uchiná, entre outras atrações. (Aldo Shiguti)

A banda Animadness contagiou o público

A corrupção no Brasil As notícias que recebo aqui no Japão, sobre o Bra­ sil não são nada animadoras, muito pelo contrário, são vergonhosas. No caso o jul­ gamento do mensalão. Se está ocorrendo esse julgamento é sinal de que há indícios de corrupção, e no caso há suspeitos que são réus, políticos e amigos de políticos envolvidos nes­ sas artimanhas ilícitas que destrói a imagem de uma nação, destrói a verdadeira função de um político. Polí­ tico no Brasil está associado a ladrão, corrupto, e acaba tornando sinônimo de vida fácil, muito dinheiro e muito poder. Na verdade o significado real de político é uma pessoa para repre­ sentar o povo nas lutas so­ ciais com objetivos voltados unicamente para o bem estar e desenvolvimento de uma nação. Bem diferente do que ocorre hoje em dia. Existem políticos hones­ tos sim, e com muita hom­ bridade, a comunidade ja­ ponesa mesmo pode se orgulhar de um represen­ tante, o deputado federal Walter Ihoshi, uma pessoa que admiro. Tenho acom­ panhado seu trabalho há muito tempo e realmente vejo que não posso generali­ zar a classe política, pois há ressalvas. Esses réus do mensalão foram eleitos para defender o interesse do seu legado e não o interesse próprio, mas fugiram muito da função po­ lítica. E sei que isso é um as­ sunto redundante, mas tenho a consciência de que quem deu esse poder para esses réus foram os eleitores. Acho que já é hora do povo brasileiro parar e pensar an­ tes de votar, dar valor real na arma que tem em mãos, que é o voto! Sou comple­ tamente contra anular voto, isso é desperdiçar o direito adquirido e perder o direito de reclamar depois, vão re­ clamar de que? Anularam seus votos não é? Tenho meus princípios e não abro mão deles por nada, na época do impea­ chment do Collor eu fui às ruas, pedir pela saída do en­ tão presidente. E hoje, eu fico indignada que ele voltou ao parlamento pela porta da frente e mais, ele é presi­ dente do Conselho de Ética do Senado!! O que é isso?? Os valores foram perdidos? Eu fui para a rua defender uma ideia pra nada? O que eu faço com a ideologia que eu sempre acreditei? Sinceramente, a certeza de impunidade do Brasil tem produzido bandidos e marginais com escolaridade, e se escondem no cargo po­ lítico, por isso há a asso­ ciação de uma palavra com a outra. O povo brasileiro não pode de jeito nenhum perder o poder da indigna­ ção, porque senão onde esse

país vai parar? Corrupção ativa assim, na cara dura do povo? Aqui no Japão as coisas são diferentes, sei que vou ser criticada por comparar, mas acho necessário mos­ trar como ocorrem as coisas aqui. No Japão também existe corrupção, não vou ser hipócrita em dizer que não existe, mas não assim escancaradamente como no Brasil, no caso dos políticos japoneses é que quando são descobertos, é o fim de tudo, fim da carreira política, fim da vida social, fim da vida profissional, e podendo ser até mesmo fim da vida fami­ liar. O povo aqui é implacá­ vel, não perdoam o deslize, passam a menosprezar a pes­ soa envolvida no esquema e pode sobrar até mesmo para seus familiares. Sem contar que a justiça obriga a devo­ lução de todo o dinheiro, e essa devolução tem que ser feito diante da mídia, além de cumprir pena e paga­ mento de multas e fianças, e o mais devastador, o po­ lítico é obrigado à dar uma entrevista coletiva em rede nacional pedindo desculpas pelo seu ato, e dizer que se sente envergonhado, no final manter a cabeça abaixada, um gesto que os japoneses usam para pedir desculpas formalmente. O voto aqui no Japão é facultativo, o que permite uma queda na quantidade de votos, mas ganha-se em qualidade, pois cada voto é consciente. Na China, soube de um caso, onde um ministro fora condenado a pena de morte por corrupção. No Brasil, a falta de éti­ ca talvez seja por perda de valores, ou até mesmo a inversão deles, onde um po­ lítico que rouba é normal e o honesto é uma raridade, quando na verdade deveria ser ao contrário. Mas mesmo assim eu ainda acredito num futuro próspero para o Brasil, por­ que se com corrupção ainda há desenvolvimento em al­ gumas áreas, imagina sem. Torno a bater na mesma tecla, a prioridade na educa­ ção das crianças! Acredito que poucos governantes tenham real interesse no as­ sunto, pois quando se tem pessoas que pensam fica di­ fícil influenciá-los para as próximas eleições. Mesmo assim, ainda acredito que possa surgir mais Ihoshis em nossos ca­ minhos, pois essa esperança ninguém pode tirar de mim. *Erika Tamu­ ra nasceu em Araçatuba (SP) e há 14 anos reside no Japão, onde trabalha com desenvol­ vimento de criação. E-mail: eri­ kasumida@hotmail.com


JORNAL NIPPAK

São Paulo, 23 a 29 de agosto de 2012

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aventura

TÊNIS DE MESA

Associados da Naguisa “seguem os passos de Anchieta”

Panamerican Nikkey Games 2013 - Lima (Peru)

O

grupo de caminhada da Associação Na­ guisa esteve no dia 9 de agosto, em Ubatuba (SP), para percorrer um pequeno trecho do chamado “Passos dos Jesuítas - Anchieta”. Foi em Ubatuba, nas areias da praia do Cruzeiro que Anchieta escreveu o Poema à Virgem Maria. É um programa de cami­ nhada criado pelo Governo de São Paulo, abrangendo o trecho litorâneo entre Peruíbe e Ubatuba, em São Paulo:O caminho Passos dos Jesuítas - Anchieta contempla 13 ci­ dades do litoral paulista e possui quatro tipos de rotas: a principal(370 km), a alter­ nativa, as opcionais e as na­ turais. É possível iniciar a ca­ minhada por qualquer ci­ dade participante, desde que seja sempre rumo ao nor­ te. Por exemplo, quem optar por iniciar a sua jornada em São Vicente, deve seguir para Santos, Guarujá e daí por diante com destino a Uba­ tuba, mas o inverso, de São Vicente para Praia Grande, não é um percurso válido. Porém, para ter direito ao Jesuit Magna, o certificado de participação que reconhece a sua caminhada, é preciso per­ correr pelo menos 12 pórticos eletrônicos. Jorge Mori explica que “evidentemente, não foi essa a finalidade do grupo”. “Mas

arquivo pessoal

O grupo no início da caminhada: (esq/dir) Emi Wada, Júlia Ueno, Alcides Iwakami, Frank Ikeda, Mário Onaka, Terezinha Mizukosi, Eliza Iwakami, Lúcia Yoshimura, Iochichico Takano, Tohachiro Yagui, Isaura Mizugai e sentado: Jorge T. Mori.

apenas a de conhecer e apre­ ciar a bonita paisagem de Ubatuba”. O pequeno trecho esco­ lhido (9,5km) passa por 7 praias, começando na Praia da Lagoinha e terminando na Praia da Fortaleza, todas em Ubatuba. A rota principal tem a mesma sinalização do Santiago de Compostela, isto é, através de setas amarelas e mais, há a indicação da qui­ lometragem, a partir de Mer­ cado do Peixe em Peruíbe,

Testando o fôlego: A trilha passa também pela mata, com subidas e descidas.No destaque: Isaura Mizugai (monitora).

onde começa. É um trecho alternando caminhadas no meio da mata fechada, com subidas ín­ gremes e descidas e praias desertas, mas sempre numa paisagem exuberante, com muito verde, areias brancas e mar. Em alguns trechos mais íngremes, foram colocadas cordas amarradas estrategi­ camente nas árvores para que a subida ou descida seja faci­ litada, pois, por incrível que pareça, em trilhas, as descidas

são mais difíceis. O grupo da Naguisa saiu de São Paulo às 6h30 numa van e retornou à sede da Naguisa somente às 21h30, incluindo aí, as diversas paradas, (café da manhã, paradas na trilha, almoço etc), inclusive no Fazendão, em Paraibuna, na volta para um imperdível san­ duíche de linguiça. Apesar de cansativa, vale uma visita para conhecer a trilha. (Veja mais fotos no site: www.nippak.com.br)

O grupo na Praia a Fortaleza: (esq/dir) Jorge T. Mori, Júlia Ueno, Frank Ikeda, Mário Onaka, Terezinha Mizukosi, Iochichico Takano, Emi Wada, Lúcia Yoshimura, Tohachiro Yagui, Eliza Iwakami, Alcides Iwakami e Isaura Mizugai.

HORIUCHI TAKAO

Yamato cancela shows em Londrina e em Marília A Yamato Co­municações e Eventos, respon­sável pela turnê brasileira do can­tor Ho­ riuchi Takao, comu­ nicou o cancelamento da apresen­ tação que o artista faria em Londrina (PR), no dia 22 de

agosto, e em Marília, no dia 24. No comunicado, a Yama­ to alega “motivos de força maior” e coloca duas opções para quem adquiriu os ingres­ sos: a) devolução do valor

integral do ingresso ou b) Troca do ingresso adquirido para o show que aconteceria em Londrina por outro in­ gresso para apresentação em São Paulo, do Setor 01 (Sá­ bado, dia 25 de agosto).

Também co­ nhecido como Confraternização Desportiva Nikkei Internacional, este tradicional evento existe há 44 anos e começou com a modalidade de atletismo.

arquivo pessoal

Esther Novalo venceu Carolina Nagano

1968 - São Paulo BRA 1969 - Lima PER 1970 - Buenos Aires ARG 1971 - São Paulo BRA 1973 - Lima PER 1975 - Buenos Aires ARG 1977 - São Paulo Jeff Yamada foi o campeão no masculino BRA (1ª partici­ pação de tênis de mesa do em 2008, através dos líde­ Brasil) res de cada delegação, por­ 1978 - Lima PER tanto, deve ter uma pequena 1981 - Buenos Aires ARG alteração, devido ao retorno e 1984 - São Paulo BRA ida dos “dekaseguis”. 1986 - Cidade do México Até hoje, em 13 competi­ MEX ções, o Brasil venceu todas as 1989 - Lima PER provas individuais no tênis de 1992 - Mar del Plata ARG mesa, com exceção de 1992, 1995 - Lima PER quando Carlos Makiuchi 1998 - São Paulo BRA (ARG) venceu nossos atletas 2003 - Lima PER e em 2006 a atleta Valery Shi­ 2006 - Cancun MEX mabukuro (PER), desbancou 2008 - São Paulo BRA as brasileiras favoritas. 2011 - Assuncion PAR A seleção nacional já esta 2013 - Lima PER montada, após realização das seletivas no clube Itaim Kei­ Os países participantes ko: são: Brasil, Peru, Argenti­ No feminino Esther No­ na, Paraguai, Uruguai, Chile, valo (CP) venceu Carolina Bolívia, México, Canadá, Nagano (SA), já pela Liga EUA e, às vezes, o Japão. Nipo, Andrea Koga (USP) foi Atualmente são disputadas a campeã, enquanto que no as seguintes modalidades: masculino o campeão foi Jeff Atletismo, Natação, Judô, Yamada (CP) vencendo na fi­ Tênis de Mesa, Boliche, Fut­ nal Massao Kohatsu (CP) e sal, Voleibol, Tênis, Parkgolf, pela Liga, Vitor Aoki foi o Beisebol e Voleibol. grande campeão. Portanto, a equipe será O Brasil é a maior comu­ formada por Esther Nova­ nidade japonesa fora do Japão lo, Carolina Nagano, Lucia­ com cerca de 1.800.000 nik­ na Morimoto e Andrea Koga keis, seguido dos EUA com (FEM) e Jeff Yamada, Mas­ 600 mil, depois vem o Peru sao Kohatsu, Leonardo Ta­ com 400 mil, Argentina 45 sato, Bruno Yamana e Vitor mil, Bolívia 13 mil, Paraguai Aoki (MASC). 7.500, México 7.500, Chile 3 mil, Canadá 3 mil e Uruguai, Marcos Yamada participa da com 700 nikkeis. Estes nú­ competição desde 1977 como meros foram levantados atleta e agora dirigente

MALLET GOLF

Confira os resultados do 13º Torneio “Cotia Seinen” arquivo pessoal

Neste fim de semana (25 e 26), estavam previstos shows na capital paulista, na casa de espetáculos HSBC Brasil. Mais informações no site www.yamatomusic.com/ho­ riuchi

COLUNA AKIRA SAITO

Vencer a si mesmo “De todos os inimigos, o mais poderoso, é você mes­ mo que pode te paralisar sob o pretexto de que a vida é assim mesmo” Quem nunca teve medo de dar o passo rumo ao des­ conhecido ou simplesmen­ te diferente do que todos dizem ser o certo, ou melhor para você? No Budo (Cami­ nho Marcial) aprendemos que todo treinamento é em busca do aperfeiçoamento interno e que o verdadeiro adversário reside den­ tro de nós mesmos, nossas fraquezas e medos. A prá­ tica de uma arte marcial sé­ ria vai muito além do aper­ feiçoamento físico, é uma

busca pelo equilíbrio en­ tre corpo, mente e espírito. O condicionamento mental é tamanho que levam os Mestres a realizar façanhas inexplicáveis, algumas até consideradas impossíveis pela grande maioria das pes­ soas. Este conceito que pode ser considerado vencer a si mesmo, vencer o medo do fracasso, vencer a descrença dos outros, vencer a ansie­ dade pelo sucesso, vencer o pensamento negativo, ven­ cer a paralisia que a grande maioria das pessoas tem em não dar o próximo passo. Acreditar que algo é possível e que se é totalmente capaz da conquista. Se autoconhecer, saber

de suas fraquezas e buscar se aperfeiçoar, tentar, errar e se corrigir, são virtudes dos que buscam uma grande vitória. Não podemos deixar que nossos medos nos paralise, que aceitemos os fatos como são, que nossas fraquezas sirvam de desculpas para culparmos os outros pelos nossos fracassos. Devemos travar a batalha contra nosso

inimigo interno e vencê-lo, todos os dias. “Quem vence seus inimigos internos constan­ temente, se torna cada vez melhor e deixa, portanto, de ter a necessidade de vencer outros inimigos” Quem sabe assim, um dia o mundo se torne um lu­ gar melhor...... GANBARIMASHOU!!!!!

*Akira Saito, professor e praticante de Budo há 32 anos, morou no Japão de maio de 1990 a setembro de 1996, onde treinou karate sob a tutela do Hanshi Konomoto Ta­ kashi – 9º dan, graduando-se até o 3º Dan e tornando-se instrutor da matriz na cidade de Sagara-cho e das filiais das cidades de Hamamatsu-shi e Hamakita-cho até o re­ torno ao Brasil. Atualmente tem a graduação de 5 Dan e recebeu o título de Renshi-Shihan da matriz no Japão. E-mail: akira.karate@gmail.com

Na foto, os campeões da categoria “C” com o presidente do Cotia Seinen, Makoto Shirahata

Confira os resultados do 13º Torneio de Mallet Golf do “Cotia Seinen” realizado no dia 5 de agosto, no cam­ po do CCI – Ibiúna. O evento contou com a participação de 12 equipes: Colônia Pi­ nhal, Cooper Atlético Clu­ be, Grande São Paulo, Ibi­ úna, Itapetininga, Kokushi­ kan, Mogi faz Cruzes, Nip­ pon, Piedade, São Miguel Arcanjo, Sorocaba, Sumaré Categoria Extra: 1) Shakuda Tadashi, 2) Ka­ wakami Tetsushi, 3) Shimura Alice, 4) Adati Marcio, 5) To­ bimatsu Shinya Categoria “A”: 1) Ya­ mano Massakatsu, 2) Yama­ no Paulo, 3) Ogata Nelson, 4)

Tomabeti Sadao, 5) Akiyama Keiiti Categoria “B”: 1) Ka­ wano Kiyoko, 2) Kato Ma­ sayoshi, 3) Ozaki Hideo, 4) Kato Tsutomu, 5) Ozaki Mie Categoria “C”:1) Ozaki Tomiko, 2) Shimizu Alice, 3) Yamano Izabel, 4) Fujimoto Maria, 4) Matsutomu Kazuko Hole-in-one: 1) Sadasue Yoko, 2) Takashi Hiroshi, 3) Nishijima Kimiko, 4) Kato Tsutomu, 5) Utsunomiya Zu­ leica Best Gross – Masculino: Kato Masayoshi - Feminino: Kawano Kiyoko Near Pin - Masculino: Ueyama Takinori - Femini­ no: Saito Setsuko


JORNAL NIPPAK

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São Paulo, 23 a 29 de agosto de 2012

ESPETÁCULO 1

12º Melodias Imortais lota Grande Auditório do Bunkyo e recebe elogios do público

M

jiro mochizuki

daijiro saka/nikkey shimbun

Apresentação de dança

Melissa Kuniyoshi encantou o público com seu talento no 12º Melodias Imortais

Evento arrancou elogios do público

No intervalo, apresentação de taikô

Akemi Okamoto também foi destaque jiro mochizuki

ais uma vez, o show Melodias Imortais – Canções que tocam na alma japonesa (Nipponjin no Kokoro no Uta), realizado no último dia 19, no Grande Auditório do Bunkyo (Socie­ dade Brasileira de Cultura Ja­ ponesa e de Assistência So­ cial), emocionou a platéia. Uma realização dos jornais Nikkey Shimbun e Nippak e Orquestra The Friends, com patrocínio da Roland, Momiji e Pesqueiro e Pousada Maeda, o evento contou com a partici­ pação de 56 cantores. Este ano, destaques para as apresentações da pequena Melissa Kuniyoshi, de ape­ nas 9 anos de idade, que in­ terpretou “Seto no Hanayo­ me” – a mesma que a tornou nacionalmente conhecida no cenário musical ao participar do Programa Raul Gil (SBT) – além de Takeshi Nishimura, com Kozure Ookami; e o cam­ peoníssimo Kunihiro Tanaha­ ra, com Sado No Koiuta. “O cantores são todos de primeira linha e todos cantaram em perfeita sintonia com os músicos da Orquestra The Friends”, explicou Lu­ cia Ikawa, que apresentou o evento ao lado de Koji Miti. Segundo ela, que também faz parte da Comissão Organiza­ dora – que conta ainda com Midori Miti, Amélia Anzai, Massao Hara e Mizue Yama­ guti – “todos saíram felizes”. “Como nos anos anterio­ res, o Grande Auditório ficou lotado”, disse Ikawa, lem­ brando que “apesar das quase seis horas de show, todos fi­ caram até o final do espetá­ culo”. “Não deixamos espa­ ços de um música para outra. Além disso, no intervalo, o público pode assistir apresen­ tações de danças folclóricas com Ikemoto Terutiyo-kai, Ueda Engueki Buyo Dan, e

Os apresentadores Koji Miti e Lucia Ikawa

Performance de Takeshi Nishimura

de taikô com Japanese Dance Company, além de uma par­ ticipação especial dos alunos da professora Hiroka Sato, irmã do Grupo Hibiki Fa­ mily”, explicou Ikawa, afir­ mando que os organizado­ res não pararam de receber elogios. “Pelo que falaram, foi o melhor show realizado até agora. Temos um público fiel, que sempre nos motiva para continuarmos nosso trabalho. É nossa forma de ajudarmos a preserva a cultura japone­ sa e, através da música, tra­ zer um pedacinho da terra de

nossos ancestrais”, conta Ika­ wa. “Não é à toa que, tão logo acaba o show, o público já nos pergunta sobre a próxima edição. Esse carinho é muito gostoso”, afirma. Doação – Na ocasião, o pre­ sidente do Nikkey Shimbun/ Jornal Nippak, Raul Takaki, representando a Comissão Or­ ganizadora, fez a doação ao presidente da Associação Mi­ yagui Kenjin do Brasil, Koichi Nakazawa, para ser destinada às crianças vítimas da tragédia de 11 de março de 2011. (Aldo Shiguti)

ESPETÁCULO 2

São Paulo recebe Teatro Clássico de Okinawa “Kumi Odori” neste domingo Neste domingo (26), a Associação Okinawa Ken­ jin do Brasil, em São Paulo, receberá duas apresentações de Teatro Clássico de Oki­ nawa. Na primeira sessão, das 13h às 15h, o Teatro Clás­ sico “Kumi Odori”, e na se­ gunda, das 17h às 19h, será o Teatro Popular de Okinawa. O Sentimento de oki­ nawa trará um Uchinaa Shi­ bai (Teatro Popular de Oki­ nawa), Tumai Aaka, uma peça escrita no ano 1910, co­

nhecida como “Romeu e Ju­ lieta” de Okinawa. Os dois espetáculos também contarão com a participação especial das escolas de ryukyu buyou Tamagusukuryu Saito Satoru Ryubu Dojo e Shimabukuro Yoriko Ryubu Reijo. A presidente da comis­ são de organização é Haru­ mi Goya e o responsável, os vices-presidentes são Massa­ ru Nakasone e Tério Ueha­ ra. A realização é do Interban Turismo. Cada espetáculo

terá duração de 2 horas e os convites podem ser adquiri­ dos na Interban Turismo, Ko­ hii Café e Nihon Hin – Produ­ tos Orientais . Para mais informações, contatar Rosana Nakasone (11) 97829-5759). (Luci Júdice Yizima)

Cerimônia – Idealizado pelo Centro Cultural Hiro­ shima do Brasil em conjunto com Associação de Naga­ saki Kenjinkai do Brasil e, foi realizado neste domingo

(5), às 19 horas, no Parque do Ibirapuera, em São Pau­ lo, o 2º Tooro Nagashi da Capital. A cerimônia foi viabilizada pelo vereador Aurélio Nomura (PV) junto

luci judice yizima

Teatro Clássico “Kumi Odori” Onde: Associação Okinawa Kenjin do Brasil – Rua Tomás de Lima, 72 – Liberdade – São

Paulo – SP Quando: 26 de agosto Horário: Primeira sessão das 13h às 15h e Segunda sessão 17h às 19h Ingressos: R$ 30,00 Sessão Livre Ponto de venda de ingressos: Interban – Av. Paulista, 807 conj. 319/320 Kohii Café – Rua da Glória, 326 – Subsolo – Liberdade Nihon Hin Produtos Orientais – Rua Juno, 125 – Vila Carrão – São Paulo

Harumi Goya com professores japoneses

ao diretor Heraldo Guiaro, do Parque do Ibirapuera, e ao Comando do Corpo de Bombeiros, que autorizaram a realização do evento. Mar­ cou presença na cerimô­

nia o cônsul adjunto Mas­ sahiko Kobayashi, Gaetano Brancati Luigi (idealizador do Sino da Paz), Dimitri J. Gheorghiu (Superintendente da Associação Comercial de

São Paulo), Hirofumi Ike­ saki (presidente da ACAL), professor Hiroyuki Hino, Kihatiro Kita (presidente do Bunkyo), ex-deputado Ha­ tiro Shimomoto, o músico

Shen Ribeiro, a cantora ja­ ponesa Mariko Nakahira, entre outros. (Luci J. Yizima)


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