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Nº6 | ABRIL 2018 trimestral
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FICHA TÉCNICA
Titulo | A Revista Propriedade | Nortemed Conselho de Redação Clara Sá, Manuela Sá & Vítor Teixeira Revisão de Textos | Clara Sá Colaboradores Ana Duarte António Costa Tavares Cidália Monteiro Daniela Araújo Flávia Peixoto Helena Ferreira Joana Pereira Vítor Teixeira
Periodicidade | Trimestral Publicação – facebook: https://www.facebook.com/nortemed.pt/ Plataforma virtual: https://issuu.com/nortemedshst Site Institucional: www.nortemed.pt Grafismo: Francisco Maia
Os artigos assinados, assim como as opiniões emitidas, são da inteira responsabilidade dos seus autores, podendo ser reproduzidas, no seu todo ou em partes, desde que sejam mencionados o nome da revista, número, data da publicação e o autor do texto.
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EDITORIAL
28 de Abril
Dia Mundial da Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho e Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho A presente edição, tem um sabor muito especial, pois é editada num mês em que se assinala o dia 28 de abril. O dia 28 de Abril é comemorado em todo o mundo anualmente, como o Dia Mundial da
A data foi escolhida para coincidir com as Jornadas Nacionais de Luto do 28 de Abril, previamente adoptadas pelo Congresso Canadiano do Trabalho, e logo se disseminou por todos os continentes, por iniciativa de diversas organizações sindicais. Em 2001 esta comemoração foi reconhecida e apoiada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e, actualmente, é celebrada oficialmente em inúmeros países. Mas mais que a história adjacente ao dia, é importante mais uma vez, discutir (verdadeiras) políticas de prevenção, de criar regras (mais exigentes) de acesso à profissão de técnico de Segurança, mas acima de tudo, de apostar na mudança de mentalidades, que invertam de uma vez por todas os números trágicos dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais. É um dever de todos, para todos. Esta edição retrata na perfeição a matriz da NORTEMED, pois demonstra o desenvolvimento de diversas actividades, a afirmação de novas e profícuas parcerias, o lançamento de novos serviços.
Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho. A data tem como objectivo homenagear as vítimas de acidentes de trabalho e de doenças profissionais. A primeira cerimónia teve lugar em 1996, na Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, onde foi aceso um memorial para recordar todos aqueles que perderam a vida enquanto trabalhavam ou que contraíram doenças relacionadas com a sua actividade profissional. Com esta primeira Jornada de Luto estava consagrado o Dia Internacional de Luto pelas Vítimas de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais.
Gostaria, de evidenciar a instalação nas nossas instalações do Gabinete de Apoio Oncológico. É sem dúvida um projecto que nos enche de orgulho, em que nos empenhamos de corpo e alma, pois trata-se de algo que transcende a vertente comercial presente nas empresas; é algo que nos demonstra a importância de criar sinergias capazes de ajudar o próximo, capitalizar competência, vontades, de forma a que possamos contribuir para a criação de espaços que vão ao encontro das necessidades dos nossos concidadãos. Aproveitamos esta edição para agradecer a oportunidade de podermos participar em tão nobre projecto. Vítor Teixeira Diretor Geral
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WORKSHOP
MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO De forma a assinalar o dia 28 de Abril, a NORTEMED, em parceria com a Associação de Farmácias Portuguesas, realizou, no Porto, um workshop, de forma a sensibilizar os participantes, para a importância do cumprimento das regras/legislação no que à segurança contra incêndios em edifício diz respeito.
A Prevenção é a melhor Segurança.
A todos os presentes, o nosso muito obrigado, pois a prevenção começa em cada um de nós…
Assinalou-se no passado dia 28 de Abril, o dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho. Nesse sentido, colaboradores da NORTEMED, realizaram uma caminhada ao complexo das 7 Fontes, em Braga. A visita teve como principal objectivo sensibilizar os colaboradores para a importância da adoção de modos de vida saudáveis, de forma a contribuir para trabalhadores mais saudáveis, cientes da importância da realização de exercício físico. A visita autorizada pela AGERE, à qual agradecemos, foi guiada pelo Sr. Joaquim Peixoto e, pelo Presidente da Junta de Freguesia de S.Victor, Dr. Ricardo Silva, aos quais gostaríamos de agradecer, pela simpatia, e pela disponibilidade, assim como pela excelente aula de história ao vivo que nos proporcionaram. Para todos os que não puderam estar presentes, outras oportunidades surgirão.
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rir...nem sempre é o melhor remédio
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DI A NACIONAL D O
DADOR DE SANGUE, 27 DE MARÇO ENFERMAGEM SER DADOR Quem dá sangue refere uma sensação de satisfação interior que enche a alma e o coração. Algo que as palavras não são capazes de exprimir e que os livros de medicina não são capazes de explicar. Só dando! Quem pode doar sangue: Todas as pessoas com bom estado de saúde e com hábitos de vida saudáveis; Peso igual ou superior a 50 kg; Idade compreendida entre os 18 e os 65 anos (para uma primeira dádiva, o limite de idade é 60 anos.) A dádiva de sangue é benévola e não remunerada. A doação de sangue pode ser feita de quatro em quatro meses pelas mulheres e de três em três meses pelos homens. SABIA QUE: Os homens podem dar sangue até 4 vezes por ano. As mulheres podem dar até 3 vezes por ano. Curiosidades: Os tipos de sangue que existem são A, O ( mais comum), AB e B (mais raro); As pessoas com sangue do tipo O podem doar sangue para qualquer pessoa, mas só podem receber doações de pessoas com o mesmo tipo de sangue;
Por outro lado, as pessoas do tipo AB podem receber sangue de qualquer pessoa, mas só podem doar para pessoas com o mesmo tipo sanguíneo; Já pessoas com sangue do tipo A podem doar apenas para outras do tipo A ou tipo AB, assim como as do tipo B só podem doar para B e AB; Para além dos tipos de sangue, existe o fator RH, que determina se o tipo de sangue é positivo ou negativo e influencia na compatibilidade sanguínea. Daniela Araújo Enfermeira
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EXERCÍCIO FÍSICO
Mexa-se! Pela sua saúde… ENFERMAGEM Todos nós sabemos que fazer exercício é importante. Mas, no momento de escolher entre ir caminhar (ou até correr!) para a chuva ou ficar no sofá depois de um dia de trabalho, poucos são os “corajosos” que optam pela primeira opção. Em Portugal, o número de pessoas que pratica atividade física regular tem vindo a aumentar, no entanto, ainda temos um longo caminho a percorrer. Literalmente.
Os benefícios da prática de exercício físico são muitos. Seguem alguns:
Sabe-se que, de um modo geral, as mulheres
Controlo das funções metabólicas (baixa a resistência à insulina e ajuda no controlo da diabetes tipo 2);
Redução do risco de doença cardiovascular; Prevenção e controlo da hipertensão arterial (“Tensão alta”); Bom funcionamento cardiopulmonar;
Maior gasto de calorias, o que pode ajudar a controlar o peso; Diminuição do risco de incidência de alguns tipos de cancro, nomeadamente dos cancros da mama, da próstata e do cólon; Aumento da densidade óssea, contribuindo para a prevenção da osteoporose e de fraturas;
são mais sedentárias do que os homens e que as pessoas de mais idade são menos ativas fisicamente.(1) A falta da prática regular de exercício físico não é, no entanto, um assunto de pouca importância uma vez que, segundo a Organização Mundial de Saúde a inatividade física é apontada como a principal causa de cancro da mama (cerca de 21 a 25% dos casos), de diabetes (cerca de 27%) e de problemas cardiovasculares (cerca de 30%).(2) As recomendações são simples: 60 minutos diários de atividade física para jovens e 30 minutos de atividade física para adultos e idosos. Sim, os idosos também precisam de se mexer!(1)
Melhor digestão e regulação do trânsito intestinal; Manutenção e melhoria da força e da resistência musculares, o que resulta numa melhoria da capacidade funcional para levar a cabo as actividades do dia-a-dia; Manutenção das funções motoras, incluindo a força e o equilíbrio; Manutenção das funções cognitivas, e diminuição do risco de depressão e demência; Diminuição dos níveis de stress e melhoria da qualidade do sono; Melhoria da auto-imagem e da auto-estima, e aumento do entusiasmo e optimismo; Diminuição do absentismo laboral (baixas por
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doença); Em adultos de idade mais avançada, menos risco de queda e prevenção, ou retardamento de doenças crónicas associadas ao envelhecimento; … A lista podia continuar mas, no fundo, todos sabemos que o exercício físico é importante. O problema, muitas vezes é por onde começar. Para ajudar, seguem algumas dicas práticas: Junte-se a um grupo para fazer caminhadas ou outras atividades físicas como natação, futebol…; Leve o seu bebé a passear de carrinho ou leve o seu cão para passear na rua (Se não tiver filhos, leve o cão. Se não tiver cão, adote um!); Envolva toda a família para a prática de atividades físicas - desfrute uma tarde de ciclismo com filhos, primos, cônjuge ou amigos; Caminhe pelas laterais do campo de futebol enquanto assiste a um jogo; Limpe a casa ou lave o carro; Caminhe, ande de patins ou de bicicleta em vez de ir de carro;
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Faça alongamentos, exercícios ou pedale na bicicleta fixa enquanto assiste a televisão (em vez de sentar no sofá!); Corte a relva do jardim; Opte por sair do autocarro uma paragem antes do suposto e vá a pé! Ou deixe o carro estacionado mais longe para ter que caminhar mais; Faça trilhos e aproveite para descobrir sítios novos. Face a estas dicas, qual é a sua desculpa? Falta de tempo? Se esse for o seu principal motivo para optar pela inatividade física, lembre-se: Mais vale “perder” tempo hoje a fazer exercício do que perdê-lo amanhã numa cama de hospital. Como disse Dalai Lama: Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um chama-se ontem e o outro chama-se amanhã.
Pense na sua saúde hoje. Mexa-se! 1-Plano Nacional de Atividade Física. Instituto do Desporto de Portugal. 2011. 2-Global Recommendations on Physical Activity for Health. World Health Organization. 2010. ISBN 9789241599979.
Ana Duarte Enfermeira Investigadora na Universidade do Minho
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Cliente informado, cliente satisfeito… COMERCIAL Tão importante quanto conseguir novos clientes, é manter os clientes satisfeitos. Aqui falaremos de alguns aspetos sobre a satisfação dos clientes e o impacto nos resultados das empresas. Quando falamos de clientes satisfeitos, falamos de todo um processo realizado que culmina na satisfação de um consumidor que realizou negócio com a nossa empresa. Ou seja, não se trata apenas de “status” (satisfeito ou não satisfeito) de um cliente, mas de todo um caminho percorrido que teve por consequência a satisfação ou a insatisfação. Podemos aqui, de maneira objetiva, dizer que tudo, desde que o modelo do negócio é concebido e praticado, passando pelos produtos e serviços oferecidos, tendo em consideração as práticas comerciais utilizadas, e todo o processo de venda e relacionamento estabelecido, tem influência na satisfação de um cliente; ou seja, um cliente não se torna satisfeito com a sua empresa somente ao ter realizado uma ação de compra, mas devido a toda a experiência vivida. E essa palavra é chave: experiência.
Os clientes gostam e necessitam de experiências e, a satisfação que um negócio pode gerar não está somente ligada ao produto ou serviço, ou ao atendimento oferecido, mas à experiência proporcionada ao cliente. A satisfação dos clientes depende de diversos fatores. Como já referido, um cliente satisfeito não é medido apenas pelo ato da venda ou por um sorriso no rosto do comprador; também não deve ser avaliado baseado em comentários nas redes sociais ou pela indicação de novos clientes. Existem diversos fatores que influenciam a satisfação do cliente, como por exemplo: • A solução do problema que o cliente enfrentava; • O atendimento oferecido; • O aspeto comercial e a capacidade de negociação; • A velocidade em que o problema foi solucionado; • A reincidência da qualidade. Isso faz com que os empresários e gestores abram os olhos e expandam as suas ações para garantir a satisfação dos clientes: não basta pensar num bom processo comercial e, em boas ações de marketing para garantir um cliente satisfeito, é preciso olhar a empresa como um todo.
Cidália Monteiro/ Flávia Peixoto Departamento Comercial
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Foram registados 27 acidentes Foram registados 80 acidentes mortais em Portugal de mortais em Portugal de Janeiro a Março de 2018 Janeiro a Setembro de 2017 (fonte ACT) fonte ACT)
em memória de todos os trabalhadores que morrem no exercício do seu trabalho!
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níveis diferentes e em altura
Trabalhos com quedas de nível FALA QUEM SABE As quedas são consideradas das causas mais comuns no que concerne à sinistralidade laboral. As estatísticas revelam que as quedas contribuem para altos índices de absentismo consequência direta dos acidentes com mais de três dias de baixa.
nível (não exaustivas):
Existem dois tipos de acidentes causados por quedas:
Evite colocar cabos elétricos nos pisos, pois podem provocar eletrizações e quedas de nível;
As de altura (cobertura, plataforma elevatória, poste de eletricidade, cofragem em altura, poda de uma árvore, etc), ou de níveis diferentes
Evite pavimentos molhados e escorregadios com vestígios de hidrocarbonetos e afins;
Mantenha o piso das zonas limpo eliminando objetos ou materiais que possam causar quedas; Manter a ordem e arrumo adequado dos materiais;
Deve usar calçado adequado com características antiderrapantes; Evite tapetes soltos com os cantos dobrados, pois representam um perigo eminente de queda; Caminhe nas zonas de trabalho com a necessária atenção; A iluminação deve ser adequada à função, pois uma boa iluminação garante uma visão de relevo;
(escadas, escadotes, bancos, por exemplo) e as quedas de mesmo nível (vulgo tropeçamento devido a piso escorregadio, fichas colocadas no percurso pedonal, piso desarrumado, etc.) O papel do técnico de SST será necessariamente o de identificar essas causas existentes ou potenciais e rapidamente (aqui não se equaciona um espaço temporal superior a 24 horas) propor medidas preventivas de forma a minimizar a magnitude potencial de dano para os trabalhadores. Medidas de prevenção para quedas do mesmo
A zona de máquinas e equipamentos deve estar bem iluminada, demarcada com faixas amarelas e, nalguns casos delimitada com barreiras de proteção; Evite na zona administrativa deixar gavetas e portas abertas. Medidas de prevenção para quedas de níveis diferentes (não exaustivas): Utilize sempre o corrimão nas escadas ou acesso a plataformas; Evite precipitações durante a deslocação, pois descura os níveis de atenção; Sinalize os degraus das escadas e coloque barras antiderrapantes;
NORTEMED Melhore a iluminação das escadas de forma a ver bem os degraus. Medidas de prevenção para quedas de altura (não exaustivas): Adote a melhor postura quando estiver a trabalhar em altura (mais de 2 metros), quer em escadas,
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No manuseamento de escadotes, além do procedimento atrás referido para as escadas não deve posicionar-se em ambos os lados, podendo desarticular o escadote e sofrer uma queda em altura.
Tomando estes procedimentos simples mas exequíveis por qualquer trabalhador, a presunção de sofrer um acidente de trabalho
escadotes, plataformas, andaimes, quer em coberturas; No trabalho em altura, e dependendo da mesma, poderá ter de utilizar uma linha de vida com um arnês preso a um ponto fixo de ancoragem (nunca no andaime, na cofragem, no guarda-corpos ou na escada); Se estiver a tomar medicamentos que coloque em causa a sua estabilidade motora, só deverá fazer esse trabalho se o serviço de medicina no trabalho consentir; No manuseamento de escadas nunca deverá utilizar os últimos degraus, de forma a garantir maior estabilidade dos membros inferiores. Para tal, deve redimensionar o tamanho das escadas previamente ao trabalho a realizar; (um truque de estabilidade é o último degrau bater ligeiramente abaixo do joelho do operador da escada/escadote);
no que concerne a esta tipologia de perigos é consideravelmente diminuta. Evitemos pois posturas desadequadas e de pré-risco como as abaixo referidas: Lembre-se que as quedas de altura, de níveis diferentes ou do mesmo nível, são as consequências de causas que podem na sua grande maioria ser eliminadas e/ou controladas.
* A. Costa Tavares Técnico Superior de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Docente, formador e consultor em matéria de SST Quadro superior da Câmara Municipal de Cascais
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CONTATOS ÚTEIS
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Que seríamos de nós sem a água?
Á g u a….e os a l i m entos… . HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR-HACCP Que seríamos de nós sem a água? Tal como o planeta, o ser humano é maioritariamente constituído por água. Como vimos o que se registou no ano transato, o país viveu um ano de seca extrema, em que várias culturas e espécies foram ameaçadas. Apelamos ao bom senso e à responsabilidade ambiental – que deve habitar em cada um de nós – para tornarmos o planeta mais sustentável e, acima de tudo, num lugar mais saudável e empiricamente verde.
O Decreto-Lei nº 306/2007 de 27 de Agosto, estabelece o regime da qualidade da água, de modo a garantir que a água utilizada para beber, preparar e descongelar alimentos, lavar utensílios e equipamentos ou para produzir gelo seja sempre potável, ou seja, límpida, inodora, insípida e livre de contaminações químicas e bacteriológicas. Geralmente a água da rede pública é tratada e pode ser usada na produção, preparação e confeção dos alimentos. Mas, se isso não acontece na sua localidade, use água filtrada, fervida ou mineral. O fornecimento e tratamento de água privados, usados pela indústria alimentar, é da responsabilidade da entidade que usa o fornecimento. Habitualmente, os fornecimentos privados de água requerem tratamento e verificação (por exemplo, testes laboratoriais) para assegurar que a água está apta para consumo humano e, que pode ser utilizada na produção de alimentos. Se a água for da rede pública, a responsabilidade pela salubridade da água é das entidades municipais, sendo estas responsáveis pela verificação contínua de ausência de contaminações. Em relação à água, devemos estar atentos ao desperdício, por isso, aqui vão algumas dicas:
A água é o expoente máximo da pureza e da autoproclamada cristalinidade que tanto o Homem procura, que, por sua vez, somente a deteriora e a torna mais impura e inconsumível – assim como a sua própria vida. Tirando esta observação e, consequentemente, chamada de atenção para o bem mais precioso que temos, falaremos da água como uma matériaprima para uma alimentação saudável e bem confecionada.
Após a primeira lavagem dos legumes e frutas com água corrente, e enquanto estes estiverem de molho no recipiente, a torneira deverá ser fechada. Faça uso das boas práticas da higienização de produtos hortícolas, utilizando produtos químicos homologados para a indústria alimentar, para criar uma solução de desinfeção, onde os produtos irão estar submersos em água parada, evitando o uso de água corrente. Estas mudanças nos procedimentos de higienização reduzem não só a possibilidade de contaminação, mas também o desperdício. Evite usar água corrente das torneiras para
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descongelar alimentos. Retire-os do congelador com antecedência para que descongele no frigorífico ou em água parada até atingir 21ºC. Evite usar água corrente para dessalgar alimentos. Deixe-os em água no frigorífico, ou troque a água da demolha a cada 4 horas, ou utilize a fervura (caso o produto seja para consumo imediato). Não se afaste das torneiras quando necessitar de encher um recipiente com água. Assim, evita que transborde, e consequentemente evita o desperdício. Por mais rápida que seja a interrupção do trabalho, feche sempre as torneiras. Nunca sabe quanto tempo vai demorar. Para remoção da sujidade mais entranhada nos
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utensílios, não é necessário deixá-los de molho. Use esponjas apropriadas, não metálicas, para higienização. Evite sempre o uso de esfregões de aço, pois podem arranhar os utensílios, criando fissuras em que os microrganismos se vão depositar, criando um veículo para contaminação. A elaboração inadequada de procedimentos de higienização de utensílios e superfícies, é responsável por uma grande parte do desperdício de água nas cozinhas. As regras que regem a segurança alimentar, incluem requisitos para o fornecimento seguro e adequado de água potável, usada na produção e confeção de alimentos. Como tal, a qualidade do abastecimento de água afeta, diretamente, a segurança dos alimentos. Portanto, as empresas de alimentos, devem seguir as boas práticas ao considerar a fonte, tratamento e, uso pretendido da água na produção e confeção de alimentos, para garantir a qualidade e a segurança dos mesmos, tendo sempre em mente que a água é o nosso bem mais precioso. “Preserve a água do planeta. Se souber usar, não vai faltar” Dia Internacional da Água (22 de Março) Helena Ferreira Técnica de Segurança Alimentar Técnica Superior de Segurança e Saúde no Trabalho
junto s faz emos a dif erenç a!
SABIA QUE... O dia 28 de Abril é comemorado em todo o mundo anualmente, como o Dia Mundial da Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho. A data tem como objectivo homenagear as vítimas de acidentes de trabalho e de doenças profissionais.
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HALE Business Consulting Somos uma equipa de trabalho competente e experiente, disponível para apoiar os nossos clientes no desenvolvimento sustentável do seu negócio. Desenvolvemos a nossa atividade estabelecendo relações de proximidade e confiança com os nossos clientes. Através do conhecimento, promovemos continuamente a melhoria do negócio visando a competitividade. Assim, ambicionamos ser uma empresa de referência na nossa área de atuação, geradora de valor para a economia e sociedade.
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16 de abril . Dia Mundial da Voz
Dar Voz à Voz INFORMAÇÃO No dia 16 de abril assinalou-se o Dia Mundial da Voz, com o objetivo de promover a saúde do aparelho vocal e prevenir doenças da laringe.
um.
A voz humana consiste no som produzido pelo ser humano através das cordas vocais para falar, cantar, gargalhar, chorar, gritar.
- falar muito alto;
A voz é produzida na laringe, onde se encontram as pregas vocais, que no ato da fala se aproximam suavemente e realizam um movimento de vibração, graças à passagem do ar que vem dos pulmões durante o ato de expiração, sendo produzido o som. O som produzido vai ser ampliado e modificado pelas cavidades de ressonância (faringe, cavidade bucal, cavidade nasal e seios perinasais) e pelos órgãos de articulação (lábios, dentes, maxilares, língua, palato duro e mole) que cooperam na articulação de consoantes e vogais. Toda a voz humana tem um carácter único, dependendo da estrutura das cavidades de ressonância e dos órgãos articuladores de cada
Existem fatores que podem alterar a voz:
- tensão/esforço ao nível do pescoço e ombros no ato de produção da fala; - falar durante longos períodos de tempo; - falar a uma velocidade muito rápida; - gritar; - falar em ambientes ruidosos; - praticar desportos que exijam o uso vocal (por exemplo: futebol) ; - genética/hereditária (familiares com problemas semelhantes) ; - permanência em ambientes com pouca estimulação; - muitas otites durante os primeiros anos de vida; - surdez. Alguns destes fatores incluem esforço vocal e, portanto, um mau uso vocal e/ou abuso vocal que podem originar uma alteração vocal. É importante estar atento à sua voz e identificar possíveis sinais de alarme. Alterações na voz podem ser sinal de doenças como papiloma, cancro da laringe, paralisia das cordas vocais, laringite crónica, entre outras. Podemos destacar como principais sinais de alerta: - perda de voz ou rouquidão; - cansaço enquanto fala;
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- redução da extensão vocal;
- Não fumar e evitar frequentar ambientes com fumo;
- sensação de corpo estranho na garganta;
- Evitar ambientes com pó, cheiros fortes e ar condicionado;
- frequente tosse com pigarro (muco) ; - irritação; - dor laríngea ou faríngea. Caso os sintomas permaneçam por mais de 10 dias, é aconselhável consultar um Otorrinolaringologista ou Terapeuta da fala. Em geral, consideram-se os grupos de risco para alterações na voz, todos os profissionais que dependem da voz para exercer a sua profissão, pela necessidade de falar durante longos períodos de tempo e /ou falar para grandes grupos de pessoas: - Cantores, atores, locutores; - Professores, educadores, padres; - Políticos, advogados; - Rececionistas; telefonistas. Há vários cuidados diários que deve seguir para preservar a sua voz, conselhos que são especialmente úteis para quem usa a voz como instrumento de trabalho. Entre esses cuidados estão: - Beber água com frequência – oito copos por dia – à temperatura ambiente; - Reduzir a ingestão de bebidas alcoólicas, café, chá e bebidas com gás;
- Falar devagar e realizar pausas respiratórias frequentes, articulando bem as palavras; - Não falar muito alto ou durante períodos prolongados, principalmente em ambientes ruidosos; - Não sussurrar – o esforço para sussurrar é maior do que quando se fala normalmente; - Ter um estilo de vida saudável: alimentação equilibrada, dormir bem e praticar desporto.
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a ç õ e s d e ins pe ção e f isca l iz a ç ão
Co mo at u a a ASAE HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR-HACCP Todas as ações desencadeadas pela ASAE são ad-hoc e sem pré-aviso.
efetuadas pela Divisão de Análise e Pesquisa de Informações (DAPI) da ASAE;
As ações de inspeção/fiscalização podem ser:
- As resultantes de situações de emergência (ex: toxinfeções alimentares) ou crises alimentares (ex: crise “carne de cavalo);
Proativas - baseadas num planeamento central articulado com o planeamento regional, com critérios previamente estabelecidos no Plano de Inspeção e Fiscalização (PIF), tendo em atenção, pex, especificidades regionais, tecido económico e/ ou compromissos de cooperação e que é executado a nível regional. Reativas - são executadas resultantes: - De não conformidades detetadas nos géneros alimentícios colocados à venda ao consumidor final (não conformidades aos resultados laboratoriais e/ ou à análise da rotulagem), colhidas no âmbito do controlo efetuado no Plano Nacional de Colheita de Amostras (PNCA); - Das denúncias e reclamações efetuadas diretamente à ASAE através do website, carta/fax, contacto telefónico ou presencial; - De investigações/averiguações internas,
- De informações / notícias ou alertas recebidas na ASAE através do Sistema de Alerta Rápido (RASFF) e outros sistemas de troca de informações; - De informações / notícias ou alertas recebidas na ASAE através do Sistema de Alerta RAPEX segurança de produtos e outras redes de troca de informação; - Pedidos de colaboração de outras Autoridades; - A tomada de decisão de medidas restritivas, nacionais ou comunitárias, para produtos não alimentares que apresentem um risco e exijam uma intervenção rápida; ou - Operações superiormente determinadas pelo Sr. Inspetor-Geral. FONTE: http://www.asae.gov.pt/