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TRABALHO. LUGAR DE SUSTOS? Nº8 | OUTUBRO 2018 trimestral
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FICHA TÉCNICA 2
NORTEMED Titulo | A Revista Propriedade | Nortemed Conselho de Redação Clara Sá, Manuela Sá & Vítor Teixeira Revisão de Textos | Clara Sá Colaboradores Ana Fernandes António Costa Tavares Cidália Monteiro Fernando Mesquita Flávia Peixoto Luciana Coelho Paulo Coelho Helena Ferreira Joana Pereira Sofia Fernandes Vítor Teixeira
Periodicidade | Trimestral Publicação – facebook: https://www.facebook.com/nortemed.pt/ Plataforma virtual: https://issuu.com/nortemedshst Site Institucional: www.nortemed.pt Grafismo: Francisco Maia
Os artigos assinados, assim como as opiniões emitidas, são da inteira responsabilidade dos seus autores, podendo ser reproduzidas, no seu todo ou em partes, desde que sejam mencionados o nome da revista, número, data da publicação e o autor do texto.
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EDITORIAL
Planos de Saúde e Segurança no Trabalho! Todos os anos ocorrem milhares de acidentes de trabalho. Sabemos também que a grande maioria poderiam (e deveriam) ser evitados, se fossem adoptadas e aplicadas as medidas de prevenção apropriadas aos diferentes contextos laborais. Numa altura em que tradições de países estrangeiros, ganham cada vez mais adeptos em Portugal, penso que podemos adaptar a famosa frase do Susto ou Travessura, para Susto ou Prevenção? Tenho dúvidas que exista algum trabalhador, que nunca tenha tido um susto no local de trabalho. Já que parece inevitável que essas tradições se tornem nossas também, porque não o
fazemos noutros aspectos, ligados às políticas (com provas dadas) de Prevenção? A implementação de planos de Saúde e Segurança no Trabalho, visam a criação de locais de trabalho saudáveis e seguros, mas para isso é necessário que a Prevenção, seja uma realidade, que não sejamos um país de acções reactivas, em que atuamos depois do acidente ou da doença ser confirmada. Os Técnicos de Segurança, devem na sua formação, ter uma componente que lhes permita exercer essa tarefa crucial nas empresas. Técnicos com competências no saber fazer, no saber implementar e acompanhar… verdadeiros Técnicos da Prevenção. Termino com um excerto de um texto do Professor António Sousa Uva em que refere que “os países mais evoluídos em Saúde e Segurança no Trabalho, são os países das economias de mercado e, dentro desses, os países que mais valorizam a sua dimensão social. Bons exemplos disso são alguns países europeus, como a Finlândia ou a Suécia e, países da América do Norte, como o Canadá. Ficaremos sempre na dúvida se são os países ricos que têm melhor SST ou se esses países são mais ricos, também por terem melhor Saúde e Segurança no Trabalho”. O trabalho não tem que ser um susto…
Vitor Teixeira Diretor Geral
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rir...nem sempre é o melhor remédio
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A importância da informática numa empresa A cada dia que passa, a informática vem adquirindo cada vez mais relevância na vida das pessoas e nas empresas independentemente da sua dimensão, no desenvolvimento de software, ajustado às necessidades reais das mesmas.
na transmissão de dados e às novas facilidades de comunicação, ambos impensáveis sem a evolução contante dos computadores.
Consequentemente, as empresas estão sujeitas às exigências constantes do mercado, quer pelos objetivos a alcançar, quer na maior valorização/eficiência dos seus colaboradores.
pensar em mudanças, transformações, inovações em uma qualquer empresa, sem que em alguma parte do processo, a informática não esteja presente.
Um software bem estruturado e com objetivos bem definidos, permitem, em tempo real, ajudar os responsáveis a tomarem as melhores decisões que, seguramente, se refletirão nos resultados. Atualmente, nenhuma empresa pode ficar sem o auxílio da informática, é através dela, que tudo é resolvido. O mundo está informatizado, e se hoje vivemos na Era da Informação, se deve ao avanço tecnológico
Existe informática em quase tudo o que fazemos e, em quase todos os produtos que consumimos. É muito difícil
Todo este trabalho obedece a um correto levantamento das necessidades, tendo em atenção os melhores procedimentos na execução dos programas, para tornar as aplicações mais intuitivas na sua utilização. Fernando Mesquita Informático
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26 de setembro Dia Europeu do Ex-fumador ENFERMAGEM Sabia que os fumadores têm, em média, menos dez anos de vida do que os não fumadores? Uma em cada quatro mortes no grupo etário dos 50 aos 59, é provocada pelo uso do tabaco. O tabaco é responsável por: - 25 a 30% da totalidade dos cancros — incluindo cancro do aparelho respiratório superior (lábio, língua, boca, faringe e laringe); - 80% dos casos de doença pulmonar crónica obstrutiva (DPOC); - 75 a 80% dos casos de bronquite crónica; - 90% dos casos de cancro do pulmão; - 20% da mortalidade por doença coronária. Um cigarro contém substâncias com efeitos tóxicos e irritantes, entre as quais, muitas tendo efeitos cancerígenos. Alguns exemplos são a Nicotina, substâncias radioativas (como Polónio 210 e Carbono 14), metais pesados (como o chumbo e o cádmio), monóxido de carbono e alcatrão. Estas substâncias vão-se acumulando não só nos pulmões mas também em órgãos vitais como rins, fígado, sistema circulatório e sistema nervoso, danificando-os a cada dia que passa. Para além das doenças a longo prazo, os fumadores apresentam sintomas como dificuldade respiratória e cansaço fácil aquando de pequenos esforços, como carregar uma caixa ou subir um lanço de escadas, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, envelhecimento da pele e dificuldade na cicatrização de feridas, emagrecimento, depressão, infertilidade e impotência sexual. Atualmente, em Portugal, existem profissionais de saúde especializados na cessação tabágica, que prestam consultas periódicas em Centros de Saúde. Nestas consultas, os profissionais avaliam a pessoa que pretende deixar de fumar e estabelecem juntos objetivos reais. De seguida o profissional aconselha e informa o utente de
estratégias para deixar o tabaco progressivamente. E ainda, se necessário, o Serviço Nacional de Saúde comparticipa medicamentos para auxiliar nesta etapa. Se está a pensar deixar de fumar, informe-se junto do seu Médico ou Enfermeiro de família ou ligue para Saúde 24: 808 24 24 24. Fonte: Fundação Portuguesa de Cardiologia Direção Geral de Saúde
Sofia Fernandes Enfermeira Formadora na área da Saúde Ocupacional
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Segurança Alimentar… HACCP “Nos últimos três anos, a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) já instaurou 20 processos-crime e suspendeu a atividade a 13 operadores económicos e estabelecimentos, após ter descoberto alimentos podres e/ou com a qualidade alterada em várias cantinas e refeitórios escolares do país.”
Para ficar mais descansado, converse com o seu filho. Aqui vão uma série de questões que poderá perguntar ao seu filho para avaliar o estado da
Soa-lhe familiar? Com este regresso às aulas, com a azáfama dos livros, material escolar, novo ano letivo e quem sabe até uma nova etapa na vida do seu filho, decidimos alertá-lo para a questão da segurança alimentar nas cantinas deste país. As preocupações são várias com o que colocamos nas marmitas deles, garantindo que quando os “lanches” forem consumidos, todos os alimentos estejam seguros. Já se assegurou, além destas preocupações todas, que a comida que é servida na cantina ao seu filho é uma “comida segura”? Pondo de parte as questões nutricionais, pois já são bastante monitorizadas por nutricionistas especialistas em alimentação para jovens e crianças, falemos de alimentação segura. Sabia que, mesmo que a refeição não seja confecionada na escola, os funcionários que empratam e, servem a comida dos seus filhos são obrigados a cumprir regras de segurança alimentar?
SABIA QUE... Sabia que pode e deve exigir à escola a certificação em como tem em vigor um sistema de segurança alimentar implementado? Este sistema é obrigatório em qualquer situação, quer a escola confecione as refeições, ou estas sejam servidas por uma empresa externa.
segurança alimentar da sua escola. Pergunte-lhe: - como estão as auxiliares vestidas, se usam touca, bata, luvas? - como estão as mesas/tabuleiros, onde a comida é servida? - se a comida é servida quente? - se há alguém a controlar as refeições que são servidas? Citando um pai e presidente de uma associação de pais de uma escola deste país, “O primeiro responsável são as escolas que têm de vigiar o que é dado aos seus alunos”. Desta forma, exija à escola que o seu filho se encontre, em todos os aspetos, seguro. Helena Ferreira Técnica de Higiene e Segurança alimentar-HACCP Técnica Superior de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Formadora na área de HACCP/SHST
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Foram registados 108 acidentes mortais em Portugal de Janeiro a Outubro de 2018 (fonte ACT)
em memĂłria de todos os trabalhadores que morrem no exercĂcio do seu trabalho!
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acidentes de trabalho
tratores agrícolas HIGIENE E SEGURAÇA NO TRABALHO As máquinas e os tratores são responsáveis pela maioria dos acidentes de trabalho agrícola e florestal, sendo Portugal o segundo país da Europa com mais acidentes com tratores.
seguintes: - Reviramento lateral do trator ou do conjunto trator máquina agrícola/florestal; - O empinamento traseiro, ou seja, quando o trator fica descompensado com o peso da máquina colocada na sua traseira; - A queda em altura - acesso ao trator ou à máquina agrícola/florestal; - Corte/cisalhamento/choque ou impacto - em material cortante (ex: facas de fresas), no fecho dos taipais laterais e/ou posteriores;
Entre as principais causas dos acidentes com este tipo de veículos estão, o cansaço, a rotina, excesso de confiança, falta de proteção anticapotamento, antiguidade do veículo e, o consumo de álcool. A grande maioria das vítimas de tratores pertencem a microempresas, maioritariamente do sexo masculino. As causas mais comuns são a perda total ou parcial do controlo da máquina (73%), ocorrendo o acidente maioritariamente por esmagamento, com uma representatividade de 60%. Cerca de 70% dos acidentes com tratores ocorreram em caminhos rurais, seguindo-se as estradas nacionais (18%) e estradas municipais (12%), segundo dados da ANSR, acrescentando ainda que 17% dos acidentados acusaram álcool no sangue, dos quais 10% com uma taxa igual ou superior a 0,5 g/l. Principais causas São identificados entre os riscos mais frequentes, para além do esmagamento causado pela perda parcial ou total do controlo da máquina, os
- Enrolamento - nos veios de transmissão de cardans, nas partes móveis das máquinas (carretos, correias, correntes); - Atropelamento- durante a circulação de tratores, durante o engate das máquinas, presença de crianças e idosos; - Projeção - projeção de peças partidas, pedras, material cortante (ex: corta-matos e gadanheiras rotativas); - Inércia - nas máquinas que tenham volantes de inércia onde o tempo de paragem é superior (ex: enfardadeiras). Medidas de Prevenção Para os fabricantes, aconselha-se a colocação de um sistema de retenção (obrigatória a aplicação de cintos de segurança em alguns modelos de tratores); a proteção de veios telescópicos de cardans; luz avisadora de marcha-lenta (pirilampo); colocação de espelhos retrovisores. Os novos tratores deverão estar munidos de estruturas de segurança homologadas, como um arco (rebatível
NORTEMED ou não), um quadro (por vezes coberto com uma capota), ou uma cabina (estrutura de segurança mais complexa e sofisticada). Na aquisição da máquina ou trator, sugere-se aos condutores o requerimento do manual de instruções, redigido em português, verificar se a marcação CE está colocada na máquina, e a Declaração de Conformidade CE do fabricante. Regras de Segurança Para se evitar mais acidentes durante a condução e manipulação de tratores e máquinas agrícolas, é necessário utilizar algumas regras de segurança. O Circula Seguro dá-lhe a conhecer as básicas, mas muito importantes: - Formação adequada; - Familiarização com os comandos do trator e das máquinas; - Manutenção regular do trator e dos equipamentos, apenas quando estão totalmente desligados e imobilizados; - Planeamento antecipado da tarefa a executar; - Não utilização de roupas largas ou muito soltas; - Avaliação das condições do terreno onde a máquina vai operar; - Evitar proximidade de valas ou bermas; - Evitar o transporte de outras pessoas; - Efetuar uma paragem de 15 minutos a cada 2 horas de trabalho; - Fazer uso das pegas de apoio quando se sobe e desce da máquina; - Adaptar a velocidade de trabalho às condições de utilização; - Manter os pedais de travão unido;
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- Fixar os acessórios nos pontos de engate previstos pelos fabricantes (o mais baixo e avançado possível para melhor estabilidade do conjunto trator-máquina), fixando-as com as cavilhas de segurança. Medidas de Prevenção - Adequar a velocidade às condições de trabalho ou de condução (curvas, cargas); - Usar o motor como travão; - Ações sobre a estabilidade do trator (lagartas, lastragem e bitola); - Ações sobre o terreno, instalação de culturas – cuidados redobrados em zonas com declive, com valas ou taludes; - Unir os pedais de travão; - Ter em atenção a forma de condicionamento das cargas (ex: fardos de palha…); - Fixar as máquinas nos pontos de engate previstos pelos fabricantes fixando-as com as cavilhas de segurança; - Arrancar suavemente, travar progressivamente; - Manutenção e conservação do trator; - Intervir numa máquina somente parada; - Afastar todas as pessoas não necessárias da máquina; - Arrancar suavemente, travar progressivamente; - Formação/habilitação e informação do operador. Fonte: http://www.drapc.min-agricultura.pt/base/documentos/act_agricultura.pdf ACT, ANSR
Luciana Coelho Técnica de HST Formadora na área de HST
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CONTATOS ÚTEIS
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10 outubro Dia Mundial da Saúde mental ENFERMAGEM A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que as perturbações de natureza mental estão a crescer e, os distúrbios mentais independentemente da sua gravidade, são uma das principais doenças incapacitantes do século XXI. Portugal, é o país da Europa com a taxa de depressão mais elevada e o segundo no mundo (só ultrapassado pelos Estados Unidos da América), estima-se que cerca de 400.000 portugueses sofrem de depressão por ano. Importa por isso saber diferenciar a tristeza da depressão. Enquanto a primeira é apenas um estado momentâneo, a segunda é um transtorno mental caraterizado pela tristeza persistente, falta de interesse em realizar atividades, ausência de prazer, oscilações entre sentimentos de culpa e baixa autoestima, distúrbios do sono ou do apetite, além de sensação de cansaço e, falta de concentração. A depressão pode afetar pessoas de qualquer idade em qualquer etapa da vida, podendo também ser de longa duração ou recorrente. Na sua forma mais grave, pode levar ao suicídio. Vários motivos podem desencadear a doença – como fatores genéticos, biológicos e psicossociais -, mas o trabalho também é considerado um dos fatores que contribui de forma decisiva para o início ou agravamento desta patologia. Um estudo de projeção da Organização Mundial de Saúde, prevê que a depressão será a maior causa de incapacidade laboral no mundo até ao ano de 2020, sendo responsável pelo aumento de baixas médicas e perda de produtividade. Por isso, a OMS alerta a necessidade de “ adesão aos princípios dos ambientes de trabalho saudáveis”, que visam a intervenção das empresas na criação de ambientes de trabalho positivos. Estas devem investir em programas de qualidade de vida, incentivar a realização de atividades físicas e, criar ferramentas para denunciar
os abusos. Valorizando a inspiração, produtividade e, criatividade dos trabalhadores. Joana Pereira Enfermeira Formadora na área da Saúde Ocupacional
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a tríade Perfeita
Desenvolvimento, aprendizagem e brincadeira PSICÓLOGO DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA É cada vez mais comum encontrarmos pais que procuram ajuda especializada porque o seu filho, de quatro anos, ainda não sabe diferenciar letras de números, ainda não sabe identificar os números (mas sabe contar até 20!), tem um tempo de concentração inferior de 30 minutos, tem dificuldade em copiar o seu nome, é desorganizado nas tarefas escolares, só pensa em brincar, não termina as atividades... etc. Perante este cenário, a nossa reação só poderá ser uma: “Ainda bem! O seu filho é saudável.”. Efetivamente, antecipar etapas do desenvolvimento é o mesmo que pedir que os nossos filhos nascessem a falar. Tal não é possível porque o desenvolvimento é cumulativo, segue um ritmo e uma ordem natural e implica interação, descoberta,
criatividade, alegria, frustração, persistência, etc. O desenvolvimento humano é influenciado por fatores como a hereditariedade, o crescimento orgânico, a maturação neurofisiológica e o ambiente. Como tal, para uma aprendizagem adequada é necessária a maturação dos órgãos dos sentidos, do sistema nervoso central e dos músculos, motivação, autoconceito positivo, autoconfiança, maturidade emocional, experiências naturais com o meio, autonomia e interação humana. Não é por acaso que a entrada para a escolaridade obrigatória ocorre aos seis anos. Esta tem sido uma etapa estudada e reestudada e tem se apresentado como a idade média em que um número substancial de crianças apresenta um nível de maturidade que lhes permitirá adquirir com maior facilidade a leitura, a
NORTEMED escrita e o cálculo. É nesta fase que se espera que a criança tenha desenvolvido competências sociais e pessoais, motoras e cognitivas que lhe permitam uma integração saudável no 1º ciclo. Neste sentido, o período de vida que antecede esta transição tem como finalidade a promoção natural de competências-base que permitam um percurso escolar de sucesso, recheado de sorrisos, empenho e, naturalmente, algumas dificuldades e frustrações. Centrando-nos exclusivamente nas competências cognitivas, importa reforçar a ideia de que é através do brincar, individualmente ou em interação com pares ou adultos, que a criança irá desenvolver aptidões cognitivas fundamentais para aprendizagem escolar. É nesta lógica que a memória de trabalho se apresenta como uma capacidade cognitiva imprescindível no processo de aprendizagem, a par das competências linguísticas. É a memória de trabalho que permite à criança manter a atenção numa tarefa, planificar as atividades, escolher os procedimentos adequados para a resolução de problemas, selecionar os estímulos relevantes e monitorizar as atividades. Deste modo, a promoção natural desta competência nos contextos de vida da criança apresenta-se como muito pertinente e como uma medida preventiva de dificuldades futuras. A estimulação natural da memória de trabalho poderá ser efetuada no dia-a-dia, de forma descontraída, através de atividades como: - Construções de blocos (seguindo as instruções dos materiais ou inventando novos cenários); - Dominó de imagens; - Quebra-cabeças de imagens (encontrar as diferenças entre duas imagens); - Achar os opostos; - Ligar os pontos (ligar pontos numa determinada sequência, letras e/ou números, e descobrir a imagem); - Sudoku com imagens; - Memória de imagens par (em competição com outro jogador, encontrar duas figuras par viradas ao contrário);
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- Contar e recontar histórias a partir de imagens ou desenhos animados visualizados; - Memorizar a lista do supermercado; - Inventar rimas; - Memorizar pormenores de locais visitados (p. ex. número de pessoas que vestiam roupa vermelha); - Contar o número de carros de determinada cor durante uma viagem; - Etc. (dê aso à sua imaginação). Brincar com a criança reforça laços, ensina-a a tomar opções, a lidar com o insucesso, a persistir, a se focar, a se organizar, a interagir, a ceder e, acima de tudo, a amadurecer e a desenvolver os alicerces para a casa que em breve irá construir. E não nos esqueçamos, a criança que sobe às arvores, constrói castelos ou bolos de lama, corre, cai e esfola os joelhos, aqueles que precisam com urgência de um banho porque estão com a roupa toda machada e com as mãos e as unhas mais sujas que o passeio por onde caminhamos, são os mais felizes, os mais completos e os que têm maior probabilidade de obterem sucesso escolar.
Paulo R. C. Coelho Psicólogo da Infância e Adolescência Diretor Técnico da “MIM – Clínica do Desenvolvimento” geral@clinicamim.com | www.clinicamim.com 253 615 239 | 912 283 666
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Fonte: DGS
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essencial para o crescimento da produtividade nas empresas
Trabalho em equipa DEPARTAMENTO COMERCIAL O trabalho em equipa é visto como essencial para o crescimento da produtividade nas empresas. É muito importante que os elementos, se alinhem com a mesma missão, neste caso, a da NORTEMED é servir todos os clientes, como se fossem um.
mais profissional e completa. O objetivo sempre será, a resolução do problema.
Todos os colaboradores têm que estar em sintonia, têm que ter confiança nas suas capacidades, partilharem o seu conhecimento, assim como, reconhecer e valorizar o conhecimento dos restantes.
O foco é uma das competências mais valorizadas no mercado. Todos os profissionais que conseguem manter a concentração no seu dia-a-dia de trabalho, conseguem obter resultados eficazes. Conseguem traçar estratégias assertivas, desenvolver novos projetos e resolver os problemas com maior facilidade. Todos os pedidos, todas as questões que nos fizerem, nós damos a resposta. Prezamos bastante a satisfação e a qualidade, e acima de tudo gostamos que nos consigam dar um bom feedback.
O crescimento de cada empresa passa por isto mesmo, a base de tudo somos nós, os colaboradores. O ambiente, a partilha, a humildade e a segurança, faz com que se desperte interesse e, cada vez mais ânimo para novos objetivos. Uma equipa com um bom funcionamento, terá um maior resultado em termos de produtividade. Na NORTEMED, procuramos entreajuda em cada departamento, ninguém trabalha sozinho. Há uma diversidade de colaboradores, que pensam e agem de forma diferente, onde conseguimos o equilíbrio perfeito para que tudo dê certo. Cada pedido de cada cliente, é tratado da forma
Vamos focar-nos nesse objetivo: A Resolução do Problema.
Pense, que para termos aquilo que nunca tivemos, é necessário fazermos aquilo que nunca fizemos. «Chegar juntos é o princípio. Manter-se juntos, é o progresso. Trabalhar juntos é o êxito». (Henry Ford). Cidália Monteiro/ Flávia Peixoto Departamento Comercial
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rotulagem de produtos químicos SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Nos locais de trabalho são diariamente utilizados os mais diversos produtos químicos, sob a forma de lubrificantes, colas, produtos de limpeza, entre outros. O Regulamento (CE) n.º 1272/2008, do Parlamento Europeu, de 16 de dezembro de 2008, relativo
- Auxiliar em caso de acidente; - Aconselhar na gestão de resíduos para proteção do ambiente. Os rótulos devem estar legíveis e possuir a seguinte informação: - Nome do produto; - Palavra Sinal; - Identificação do fabricante, importador ou distribuidor; - Advertências de perigo;
à Classificação, Rotulagem e Embalagem de substâncias e misturas químicas (Regulamento CLP ou CRE) introduziu, em todo o espaço da União Europeia, um novo sistema de classificação e rotulagem de produtos químicos, baseado no Sistema Mundial Harmonizado das Nações Unidas (GHS da ONU).
- Recomendações de prudência. O regulamento de classificação, rotulagem e embalagem (CLP ou CRE) de 2009 da União Europeia introduziu novos pictogramas de aviso. Exemplo de um rótulo
O Dec. Lei n.º 88/2015, de 28 de maio, transpôs para a legislação portuguesa a Diretiva n.º 2014/27/UE, do Parlamento Europeu, de 26 de fevereiro de 2014, que procedeu às últimas alterações necessárias aos diplomas legais que abordavam a questão da rotulagem e classificação. O rótulo constitui a primeira e mais evidente fonte de informação sobre os riscos de um produto químico perigoso, tal como: - Reconhecer o produto químico que se vai manusear; - Evitar erros de manipulação; - Ajudar na seleção de meios de prevenção e proteção; - Auxiliar na armazenagem dos produtos químicos;
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Pictogramas ou símbolos de perigosidade
Os pictogramas em forma de quadrado apoiado num vértice, indicam a natureza do(s) perigo(s) associado(s) à utilização de uma substância ou mistura perigosa. Nos rótulos, os pictogramas são acompanhados por palavrassinal, advertências de perigo e recomendações de prudência, bem como dados sobre o produto e o fornecedor. A utilização de produtos químicos, envolve potenciais efeitos adversos, quer para quem os utiliza ou manipula, quer para o meio ambiente, com exposição a riscos tais como, intoxicação, envenenamento, queimaduras, asfixia, alergias, entre outros, resultantes da presença de substâncias químicas a que não
corsar@corsar.pt
se associa perigo, da deficiente interpretação de perigosidade, ou da não leitura das instruções de segurança. Conhecer e saber interpretar as informações constantes nos rótulos dos produtos químicos, é portanto essencial para quem os utiliza.
(fontes: http://osha.europa.eu;http://echa.europa.eu) Ana Fernandes Técnica Superior de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Formadora na área de HST
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