Newsletter 01 - Outubro 2016

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outubro 2016 PTDC/ATP-EUR/1180/2014

Abandonos e
 arruinamentos na cidade contemporânea O problema em debate A experiência da urbanidade contemporânea está marcada pela presença do abandono, do vazio e do arruinamento. Ruínas, edifícios abandonados e terrenos vagos são presenças ubíquas nas cidades. O modelo de urbanização seguido em Portugal nas últimas décadas conduziu a um crescimento descontínuo que deixou muitos terrenos vagos no interior dos perímetros urbanos. Por outro lado, novas formas de ruínas vieram juntarse às ruínas históricas, passando a fazer parte integrante da paisagem urbana: fábricas abandonadas, quartéis desafetados, cinemas encerrados, centros comerciais 'mortos', empreendimentos imobiliários abortados, etc. De uma forma ou de outra, todas essas várias presenças tendem a ser vistas com horror. A cidade em ruínas é uma das mais fortes e tenebrosas distopias da modernidade tardia. Ruínas e terrenos vagos são conotados com vazio, morte, e desordem. Esta sensibilidade dominante acaba

Espaciosidade e permeabilidade nos espaços arruinados. Guimarães, 2015 (foto de J. Sarmento)

Instituição de Investigação Principal

NoVOID

é o acrónimo de ’Ruínas e terrenos vagos nas cidades portuguesas: explorando a vida obscura dos espaços urbanos abandonados e propostas de planeamento alternativo para a cidade perfurada’. Trata-se de um projeto de investigação financiado pela FCT (referência PTDC/ATP-EUR/1180/2014) que teve início formal em 1/05/2016 e que terá uma duração de 36 meses. O acrónimo sintetiza duas ideias. NoVOID (no void = não vazio) porque é nosso entendiInterpenetrações humano/não-humano, cultural/natural, ou biológico/tecnológi- mento que os espaços urbanos co nos espaços arruinados. Lisboa, 2016 (foto de E. Brito-Henriques) abandonados não são 'espaços em branco' na cidade, mas sim por ecoar depois no planeahegemónica que os despreza e partes integrantes dela, com mento urbano. O urbanismo abomina. O nosso intuito é invida e memória. NoVOID (no habituou-se a demonizar as vestigar e discutir, a partir de void = no vazio) porque nos ruínas e os espaços urbanos uma abordagem positiva, que interessa investigar e queremos abandonados: revitalizar centros significados, valor e potencial perceber que espaços são históricos, regenerar áreas inurbanístico tais espaços encer- estes, que coisas decorrem e se dustriais obsoletas, e estratéram, e como podem ser produzem neles, e que valia gias de readensamento urbano aproveitados num planeamento podem ter para a cidade. para retornar à cidade comalternativo que não só assuma, A Newsletter NoVOID, de que pacta, tornaram-se prioridades como saiba valorizar, a condição este é o primeiro número, preindiscutíveis (e indiscutidas) no porosa da cidade perfurada e o tende dar conta, a cada semesplaneamento urbano e na políti- caráter efémero, transitório e tre, dos progressos e das iniciaca de cidades nos últimos algo indeterminado das ruínas e tivas do projeto. Para que a decénios. Como o foco tem sido dos terrenos vagos. investigação seja útil é funda posto na reversão das ruínas e O desconhecimento sobre os mental comunicá-la, dentro e no preenchimento dos vazios, espaços urbanos abandonados, fora da comunidade científica. A pouca ou nenhuma atenção foi a sua génese e o seu processo missão desta newsletter é ser votada ao entendimento dos de evolução, a sua morfologia, e uma ponte de comunicação da processos de abandono e de as diversas formas de vida que Equipa NoVOID para a soarruinamento, assim como ao contêm, é enorme. São por isso ciedade, funcionando como um estudo das paisagens que tais diversas as questões de invesinstrumento de divulgação direprocessos produzem. Esquece- tigação a que o Projeto NoVOID to, simples e ágil do trabalho se ou ignora-se que nessas se propõe responder: desde que estamos a fazer. porosidades ruinosas, em todos logo, saber quantos são, de que esses locais-resíduos deixados tipo são, e como se distribuem Neste número pelo abandono e pelo esquecina cidade; que valor ecológico damos-lhe a conhecer o mento, podem existir virtudes, e possuem, nomeadamente enracional, os objetivos do projeignorando isso fica-se incapaz quanto reservatórios de biodito, o programa de investigação de tirar partido das potenciais versidade e enquanto locais e a equipa. Pode ficar ainda a vantagens que tais espaços privilegiados de hibridizações par das tarefas que estão em possam trazer para a cidade e a sócio-naturais, onde o teccurso e de alguns eventos fuvida urbana. nológico e o biológico, o humano e o não-humano se inter- turos previstos no âmbito do A missão do Projeto Projeto NoVOID. penetram; quem os usa e para NoVOID quê e em que momentos; que Inspirado no conceito de terrain conflitos neles se produzem; Eduardo Brito-Henriques, vague de I. Solà Morales, o coordenador NoVOID que emoções suscitam em Projeto NoVOID propõe-se quem vive nas suas imediações. & João Sarmento, lançar um olhar diferente sobre co-coordenador os espaços abandonados e arruinados da cidade. Queremos ir além dos limites autohttp://www.ceg.ulisboa.pt/ impostos por essa visão novoid/ Instituições Participantes

Apoio


1 Organização do projeto e tarefas Para responder à missão a que se propõe, o Projeto NoVOID decorrerá em 3 etapas, organizando-se em 6 tarefas.

Etapa 1 Definição e identificação do objeto de estudo

Três categorias de espaços urbanos abandonados serão objeto de análise no Projeto NoVOID: construções em ruínas, espaços vacantes, e empreendimentos suspensos e abortados. Determinar o número, área ocupada e localização destes espaços, bem como conhecer as suas lógicas e dinâmicas de produção e evolução, são os objetivos da primeira etapa do projeto. Será produzida na Etapa 1 uma base de dados integrada em sistema de informação geográfica. Para o recenseamento e caracterização das várias categorias de espaços em estudo serão usadas metodologias de teledeteção a partir de fotografia aérea de alta resolução, fontes estatísticas, e trabalho de campo. O estudo evolutivo abarcará o período de 2001 a 2015. A Etapa 1 compõe-se de duas tarefas, nas quais participam os membros da equipa especializados em SIGs, análise espacial, geografia urbana e economia urbana: Tarefa 1 - Conceitos e recolha de dados, base SIGs e dados espaciais; Tarefa 2- Dinâmicas e padrões espaciais de abandono.

Etapa 2 Exploração do objeto de estudo

A Etapa 2 tem por objetivo investigar as potencialidades dos espaços urbanos abandonados, considerando as suas dimensões humana e ambiental. Corresponde à exploração do conteúdo sócio-natural das ruínas e dos vacantes urbanos, e à análise do papel que estes espaços têm na cidade. Serão investigadas as apropriações por atores humanos e não humanos, os usos formais e informais que são dados a estes espaços, e como eles são reinterpretados e transformados através das performatividades que neles ocorrem. Uma amostra estratificada de vários tipos de ruínas, espaços vacantes e loteamentos abortados será selecionada e objeto de análise intensiva. Os membros da equipa especializados em ecologia, paisagismo, e geografia social e cultural desenvolverão as duas tarefas que compõem esta etapa: Tarefa 3 - Biodiversidade e interação humanos/não-humanos Tarefa 4 - Apropriações, ressignificações e usos sociais

Etapa 3 Discussão e perspetivas

O objetivo da última etapa do Projeto NoVOID é debater e testar soluções urbanísticas e arquitetónicas inovadoras para as ruínas e vacantes urbanos, adaptadas à sua transitoriedade e vocação algo indeterminada, e direcionadas por critérios de baixo custo, flexibilidade, efemeridade e sustentabilidade. Esta discussão será informada pelos resultados obtidos nas etapas anteriores do projeto. Serão selecionados exemplos ilustrativos da diversidade de ruínas, vacantes e empreendimentos abortados, e serão esboçados programas urbanísticos e projetos para esses locais. Os membros da equipa de geografia urbana, paisagismo, e arquitetura desenvolverão a tarefa da Etapa 3: Tarefa 5 - Perspetivas e projetos

Ligações e disseminação

Inventariação de ruínas e vacantes em laboratório a partir de ortofotos de alta resolução

O Projeto NoVOID inclui ainda uma tarefa longitudinal (Tarefa 6 - Ligações e disseminação), cujo objetivo é dinamizar e fortalecer as relações universidade-sociedade.

Project NoVOID fluxogram Task%1%

2nd Stage

Task%2%

Concepts, data collection, GIS database & spatial data analysis

1st Stage

Task%3%

Task%4%

Biodiversity and human/nonhuman interactions

3rd Stage

Dynamics and spatial patterns of abandonment

Appropriations, re-significations and social uses

Task%5%

Prospects and projects

Task%6%

%

Networking and dissemination

Project NoVOID management structure Coordinators* EBH*(PI)*+*JS*

Interna5onal* consultant*

Stakeholders* Steering*Group*

MaMhew*Gandy*

Coordina5on*Board*

EBH*(PI)*&*JS*+*Task*Coordinators*+*Par5cipa5ng* Ins5tu5ons*representa5ves*

Task*1*

Coordinator:* PM*

Task*2*

Coordinator:* MV*

Task*3*

Coordinator:* ALS*

Task*4*

Coordinator:* JS*

Task*5*

Coordinator:* EBH*+*CC*

Task*6*

Coordinator:* EBH*

Modelo de governação do projeto O Projeto NoVOID tem uma coordenação científica geral, assegurada por um coordenador e também investigador principal (Eduardo Brito-Henriques, CEG/IGOT-UL) e um co-coordenador (João Sarmento, CEG/IGOT-UL e Univ. do Minho). Um segundo nível de coordenação corresponde às tarefas em que se organiza o projeto, cada uma com seu coordenador: Tarefa 1 - Paulo Morgado, CEG/IGOT-UL; Tarefa 2 - Mário Vale, CEG/IGOT-UL Tarefa 3 - Ana Luísa Soares, CEANB/ISA-UL; Tarefa 4 - João Sarmento, CEG/IGOT-UL & Univ. Minho; Tarefa 5 - Eduardo Brito-Henriques, CEG/IGOT-UL, e Cristina Cavaco, CEAUD/FA-UL; Tarefa 6 - Eduardo Brito-Henriques, CEG/IGOT-UL. O Investigador Principal e o co-coordenador, os coordenadores de tarefas e um representante de instituições do consórcio de investigação sem coordenação de tarefas formam o Coordination Board, que supervisiona cientificamente o projeto, monitoriza o desenvolvimento das tarefas e o cumprimento do cronograma, e coordena a preparação dos outputs. O Coordination Board é auxiliado nas decisões científicas estratégicas e na monitorização da investigação por um consultor internacional - Prof. Matthew Gandy da Universidade de Cambridge, Reino Unido. A estrutura de gestão do NoVOID compreende ainda um Stakeholders Steering Group, composto por representantes de instituições políticas e da sociedade civil, com uma função de aconselhamento estratégico e ligação da teoria à prática.


1 Uma abordagem multimétodo e multinível

Trabalhos em Curso

O recenseamento de ruínas e terrenos vagos nas cidades em estudo

Complementaridade dos métodos de pesquisa O Projeto NoVOID assenta numa abordagem multimétodo e multinível, na qual se combinam diferentes metodologias de pesquisa aplicadas a diferentes escalas de análise (cidades, porções de cidade, e lotes e edifícios). Há etapas da investigação que se basearão predominantemente no uso de métodos quantitativos (Etapa 1 e Tarefa 3 da Etapa 2), e outras em que os métodos qualitativos estarão mais presentes (Etapas 2 e 3). Recurso a métodos de telede-

O nível micro dos estudos de caso: construções e lotes. Lisboa, 2016 (foto de E. Brito-Henriques)

teção a partir de ortofotos de alta resolução e tratamentos geoestatísticos de dados serão combinados com trabalhos de recolha e inventariação de espécies botânicas no terreno, e ainda métodos qualitativos de investigação etnogeográfica. A composição multidisciplinar da Equipa NoVOID permite que esta abordagem multimétodo possa ser posta em prática.

Quatro cidades em estudo

Um levantamento exaustivo dos espaços arruinados e vacantes das cidades como o que o Projeto NoVOID se propõe realizar nunca foi feito em Portugal. Ele envolve recolha e tratamento de um volume muito elevado de

As cidades em estudo: Guimarães, Vizela, Lisboa e Barreiro

dados. O trabalho de campo terá um grande peso ao longo de todo o projeto. Boa parte da informação terá de ser recolhida ou confirmada com levantamentos no terreno. Como tal, não é possível cobrir todo o universo de cidades portuguesas. A investigação incidirá numa amostra de quatro cidades em perda demográfica, representativas de contextos urbanos diferenciados: Lisboa, como centro metropolitano, e Barreiro, como exemplo de uma cidade da cintura industrial da sua área metropolitana; e depois, no noroeste de Portugal, numa região onde a periurbanização é uma característica dominante, Guimarães, como exemplo de uma cidade histórica, e Vizela, ilustrando o caso de uma cidade recente, de pequena dimensão, que cresceu nas últimas décadas do século XX em associação com uma industrialização de pequenas e médias empresas.

Nestes primeiros meses, a Equipa NoVOID tem estado ocupada no levantamento das ruínas e terrenos vagos das cidades em estudo (Tarefa 1). O trabalho tem sido realizado com base em técnicas de foto-identificação e foto-interpretação. A primeira técnica permite identificar e diferenciar os objectos por meio de propriedades como a forma, a textura, a dimensão, a localização e estrutura. A segunda técnica permite decidir em função da análise (relações e regularidade) e da capacidade dedutiva (associação e correlação espacial). Não obstante o enorme potencial destas técnicas, é impossível identificar todos os objectos em estudo apenas com base na observação vertical. As construções em ruínas, por exemplo, podem passar despercebidas quando observadas de cima uma vez que os telhados se encontram por vezes em bom estado ou sem dar sinais de arruinamento. Para ultrapassarmos esta dificuldade, complementámos as técnicas supramencionadas com recurso a imagens streetview do Google Earth de modo a eliminar dúvidas. Para resolução de dilemas mais difíceis que obrigavam a verificações no terreno, foi feito trabalho de campo. De referir que tentámos manter o compromisso de fazer uso de uma filosofia de open data, open software e free data e free software. Neste momento, está concluído o levantamento das várias categorias de espaços NoVOID na cidade de Lisboa (ruínas e respetivos quintais e logradouros, espaços vacantes, e projetos abortados). Os levantamentos foram feitos com referência ao ano de 2014, a partir dos ortofotos disponibilizados gratuitamente pela Direcção Geral do Território através do seu Webservice, e com base no software QuantumGIS. Um levantamento preliminar da cidade de Guimarães está também já concluído, encontrando-se agora essa informação em processo de verificação. Foi igualmente dado início ao levantamento na cidade do Barreiro, usando-se neste caso ortofotos de dois anos - 2005 e 2014 - para permitir uma análise diacrónica/evolutiva. O próximo passo consiste na calibração do modelo de identificação adotado. Para concretizar esta etapa serão seleccionadas aleatoriamente algumas áreas-chave, isto é áreas que sejam representativas da diversidade de classes NoVOID, nas quais se irá proceder a um levantamento da informação no terreno, cujos resultados serão depois utilizados para confronto (análise de correlação linear) com os dados apurados pelos métodos ensaiados em gabinete. A Equipa NoVOID prevê que o trabalho de identificação e recenseamento dos espaços vacantes e arruinados no conjunto das quatro cidades esteja terminado até dezembro de 2016. A análise espacial e quantitativa da informação adquirida e armazenada na base de dados geográfica do projeto permitirá conhecer e compreender a localização e distribuição dos fenómenos de abandono e arruinamento no espaço e no tempo.

O nível micro

As quatro cidades em estudo serão alvo de análises extensivas nas Tarefas 1 e 2. Um segundo nível (micro) de estudos de caso será, numa segunda etapa, desenvolvido dentro de cada uma dessas cidades. Ruínas e terrenos vagos representativos da diversidade de situações encontradas, ou que possuam qualidades especiais que os habilitem como protótipos, serão selecionados para análises intensivas nas Tarefas 3 e 4, e para os exercícios programáticos da Tarefa 5.

Classes de espaços NoVOID identificados e integrados no sistema de informação geográfica do projeto


1 Notícias O NoVOID em Filadélfia

Stakeholders Steering Group

O Projeto NoVOID estará presente com uma primeira comunicação na 7th International Conference on Urban and ExtraUrban Studies, que tem lugar a 10 e 11 de novembro de 2016 na Universidade da Pensilvânia, em Filadélfia (EUA). Este e outros outputs do projeto estarão disponíveis no site do NoVoid - http://www.ceg.ulisboa.pt/novoid/

A Equipa NoVOID lançou a primeira ronda de convites a individualidades e entidades externas para integrarem o NoVOID Stakeholders Steering Group. Compõe o grupo de acompanhamento e aconselhamento estratégico:

Finisterra Special Issue

Filipe Fontes (Diretor de Departamento, Câmara Municipal de Guimarães) Irina Gomes (Coordenadora de Grupo, GEOTA) Joaquim Couto (Presidente do Conselho Executivo, Associação de Municípios do Vale do Ave) José Cunha (Presidente, AVE Associação Vimarenense para a Ecologia) José Mateus (Presidente Executivo, Trienal de Arquitetura de Lisboa) Manuel Martins (Presidente da Direção, Associação Comercial e Industrial de Guimarães) Nuno Ventura Bento (Chefe de Divisão, CCDR LVT) Rui Lopo (Vereador, Câmara Municipal do Barreiro) Sérgio Saraiva (Administrador Executivo, Baía do Tejo). A Equipa NoVOID agradece a todos o interesse manifestado pelo projeto e a disponibilidade para colaborarem na sua implementação.

A Finisterra. Revista Portuguesa de Geografia está a organizar um número especial sobre ruínas, abandonos e terrenos vagos nas cidades, dinamizado pelo Projeto NoVOID. Está presentemente aberta uma chamada à submissão de resumos de artigos para esse número. Mais informação em http:// www.ceg.ulisboa.pt/revistafinisterra/

NoVOID 1st Interim Seminar Terá lugar em setembro de 2017, em Lisboa (Edifício IGOT, Cidade Universitária), o NoVOID 1st Interim Seminar. Será um seminário de um dia, aberto ao público, no qual se irão apresentar e discutir os resultados intermédios do primeiro ano de trabalho. Mais informação será divulgada em breve.

Demétrio Alves (Primeiro Secretário, Área Metropolitana de Lisboa)

Dinis Costa (Presidente, Câmara Municipal de Vizela)

Equipa Eduardo Brito-Henriques (coordenador), CEG/IGOT-UL João Sarmento (co-coordenador), U.Minho & CEG/IGOT-UL Ana Luísa Soares, CEABN/ISA-UL André Carmo, CEG/IGOT-UL António Lobato dos Santos, CIAUD /FA-UL Carlos Neto, CEG/IGOT-UL Cristina Cavaco, CIAUD/FA-UL Daniel Paiva, CEG/IGOT-UL Estêvão Portela-Pereira, CEG/ IGOT-UL Isabel André, CEG/IGOT-UL João Rafael Santos, CIAUD/FA-UL José Aguiar, CIAUD/FA-UL Maria Manuel Oliveira, Lab2PT/ U.Minho Mário Vale, CEG/IGOT-UL Marta Labastida, Lab2PT/U.Minho Paulo Morgado, CEG/IGOT-UL Sónia Talhé Azambuja, CEABN/ ISA-UL Teresa Barata Salgueiro, CEG/ IGOT-UL Assistentes de investigação/bolseiras: Ana Baptista, CEG/IGOT-UL Anita Bozek, CEG/IGOT-UL (Estagiária Erasmus+) Consultor internacional: Matthew Gandy, University of Cambridge

Contactos

Telefone
 +351 210443000 Email geral
 novoid@igot.ulisboa.pt Morada
 Edifício IGOT,
 Rua Branca Edmée Marques,
 Cidade Universitária 1600-276
 Lisboa - Portugal Contacto CEG/IGOT-UL
 Eduardo Brito-Henriques, Prof. Dr. eduardo@campus.ul.pt Contacto CAUD/FA-UL
 Cristina Cavaco, Prof.ª Dr.ª ccavaco@fa.ulisboa.pt Contacto CEABN/ISA-UL
 Ana Luísa Soares, Prof.ª Dr.ª alsoares@isa.ulisboa.pt Contacto Lab2PT/Univ. Minho
 Marta Labastida, Prof.ª Dr.ª mlabastide@arquitetura.uminho.pt


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