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outubro 2018 PTDC/ATP-EUR/1180/2014
Ponto de situação - trabalhos realizados e em curso A exploração dos casos de estudo de nível micro O Projeto NoVOID entrou na sua fase final. Nos últimos meses, investigámos a biografia de ruínas e terrenos vacantes, inventariámos a sua botânica, e explorámos a sua ecologia e vida social, procurando descobrir as atividades e apropriações de que são objeto, assim como as afetividades que geram. Muitas dezenas de horas foram ocupadas em trabalho de campo, que envolveu visitas ao terreno nas quatro cidades em estudo para observação, levantamento florísticos, registos fotográficos e sonoros, e aplicação de métodos etnográficos de recolha de dados. Muito embora alguns casos de estudo tenham ainda a decorrer investigação de maior profundidade, através de entrevistas com proprietários e vizinhos, o essencial
desse trabalho está concluído e alguns resultados preliminares começaram já a ser apresentados em conferências nacionais e internacionais decorridas nos últimos meses. Assim, praticamente concluída a Etapa 02 do Projeto, é altura da Equipa NoVOID se focar na escrita dos outputs e na preparação de propostas de planeamento alternativo para alguns casos de estudo selecionados. Os meses que se aproximam continuarão a ser de trabalho intenso, mas agora desenvolvido mais na intimidade do gabinete e na relação direta com os stakeholders, para preparar os materiais que serão divulgados ao público na Exposição Final do NoVOID.
Investigação-ação
É prioridade do Projeto NoVOID ensaiar formas inovadoras de comunicação da ciência e de interação com a sociedade, como o ciclo de PechaKuchas e a série de Podcasts NoVOID testemunham. O Projeto assume também uma abordagem de
investigação-ação. Exemplo disso foi o projeto “Renascimento da Casa Azul” , uma iniciativa nascida de 03 alunas da Escola de Arquitetura da Universidade do Minho - Maria Saiz, Louane Papin e Rosanna Trocchia, articuladas com o projeto NoVOID. Com o apoio da Camara Municipal de Vizela, da Junta de Freguesia e a autorização da proprietária do edifício, a abandonada “Casa Azul” da Avenida Abade Tagilde viu o seu quintal limpo para que no dia 08/06 passado fosse promovido um piquenique. No sítio, pessoas de diferentes gerações e formações puderam interagir e apresentar opiniões e sugestões de reutilizações da residência através da utilização de uma maquete do local. o processo foi documentado numa página de Facebook (www.facebook.com/CasaAzulVizela/) e teve destaque no programa "Mundo Local" do PortoCanal (http://rd3.videos.sapo.pt/PZcqFF3KWvPC0tWiBUip).
NoVOID
é o acrónimo de ’Ruínas e terrenos vagos nas cidades portuguesas: explorando a vida obscura dos espaços urbanos abandonados e propostas de planeamento alternativo para a cidade perfurada’ (referência PTDC/ATP-EUR/1180/2014, financiando por fundos nacionais através da FCT). O acrónimo sintetiza duas ideias. NoVOID (no void = não vazio) porque é nosso entendimento que os espaços urbanos abandonados não são 'espaços em branco' na cidade, mas sim partes integrantes dela, com vida e memória. NoVOID (no void = no vazio) porque nos interessa investigar e queremos perceber que espaços são estes, que coisas decorrem e se produzem neles, e que valia podem ter para a cidade. A Newsletter NoVOID, de que este é o quinto número, pretende dar conta, a cada semestre, dos progressos e das iniciativas do projeto. Para que a investigação seja útil é funda mental comunicá-la, dentro e fora da comunidade científica. A missão desta newsletter é ser uma ponte de comunicação da Equipa NoVOID para a sociedade, funcionando como um instrumento de divulgação direto, simples e ágil do trabalho que estamos a fazer.
Neste número
apresentamos uma síntese dos resultados da Task 03 e damoslhe a conhecer a história de dois locais abandonados que integram os nossos estudos de caso. Iniciativas de comunicação de ciência e de interação com a sociedade dinamizadas pela Equipa NoVOID também estão em destaque, nomeadamente 02 tertúlias organizadas pelo Projeto e o 2º Seminário Intermédio NoVOID.
Saiba mais sobre o Projeto em A iniciativa das alunas da EAUM promoveu debates e interacções sobre o futuro da “Casa Azul”, abandonada há anos. O piquenique foi uma forma diferente e inclusiva de repensar o território. Fotografia: @casaazulvizela (Facebook)
Instituição de Investigação Principal
Instituições Participantes
http://www.ceg.ulisboa.pt/ novoid/ Apoio
5 A flora dos espaços urbanos abandonados Resultados da Task 03 e lições para a Task 05 20 espaços abandonados distribuídos pelas 04 cidades em estudo, ilustrativos de diferentes ambientes físicos e com histórias de ocupação humana diferenciadas, foram objeto de um inventário florístico no âmbito do Projeto NoVOID. Desse inventário resultou a identificação de 339 espécies botânicas, das quais 73% são nativas [32% representam espécies de ruderais sinantrópica, 1% (04 espécies) de endemismo ibérico, e 01 espécie é protegida em Portugal] e 27% exóticas (sendo
Espécie nativa encontrada em Alcântara - Lisboa: Antirrhinum linkianum Fotografia: E. P. Pereira
14% com caráter invasor ou potencialmente invasivor). De referir que algumas das espécies nativas identificadas apresentam elevado valor ornamental, como as bocas-de-lobo (Antirrhinum linkianum Boiss. & Reut.), tojo-bravo [Ulex europaeus subsp. latebracteatus (Mariz) Rothm.], arroz-dos-telhados (Sedum album L.), e carriçodos-rios [(Carex elata subsp. reuteriana (Boiss.) Luceño & Aedo]. Exemplos de espécies exóticas com caráter invasor são a flor-de-chagas (Tropaelum majus L.), glória-da-manhã [Ipomoea acuminada (Burm.) Merr.], rícino (Ricinus communis L.), e a erva-das-pampas [Cortaderia selloana (Schult. & Schult. f.) Asch. E Graebn)].
Espécie exótica encontrada em Chelas, Lisboa: Ricinus communis Fotografia: E. Portela-Pereira
Espécie exótica encontrada em Braço de Prata - Lisboa: Tropaeolum majus. Fotografia: E. Portela-Pereira
A partir destes dados pretende-se desenvolver uma metodologia de elaboração de planos de plantação e de sementeira enquanto propostas para projetos de arquitetura paisagista de uso temporário ou permanente nos terrenos vacantes. A ideia subjacente é tirar partido da composição florística existente, aproveitando a flora que se desenvolve espontaneamente nos espaços abandonados, tendo no entanto presente que as espécies identificadas com caráter invasor devem ser controladas e/ou eliminadas. Nos casos de escasso coberto vegetal, propor-se-á a elaboração de um plano de plantação e sementeira de modo a realçar as espécies existentes e combinar com outras compatíveis (em termos ecológicos e estéticos). Pretende-se que esta abordagem promova a biodiversidade, a sustentabilidade e a resiliência urbana, valorizando as dimensões ecológica, funcional e estética deste locais. Em qualquer dos cenários, pretende-se uma manutenção mínima, mas que permita manter o valor ecológico dos terrenos, bem como valorizar a componente estética. Será sempre tida em conta a compatibilização funcional dos espaços entre utilização social e/ou áreas de enquadramento paisagístico. Espécie nativa encontrada em Braço de Prata - Lisboa: Sedum Album Fotografia: E. P. Pereira
O Projeto NoVOID em destaque na comunicação social JN, 03.06.2018.
O Projeto NoVOID esteve em destaque no Suplemento 'Urbano' do Jornal de Notícias, com uma longa reportagem intitulada "As cidades por detrás das ruínas" e entrevistas aos investigadores Eduardo Brito-Henriques e Marta Labastida. Confira no link: www.jn.pt/nacional/especial/interior/devolver-os-fantasmas-ascidades-9418457.html
Portugal em Direto, 17.07.2018
Eduardo Brito-Henriques foi o convidado do programa da Antena 3 'Portugal em Direto’, onde o Projeto NoVOID e a vida oculta das ruínas e dos terrenos vagos das cidades portuguesas foram os assuntos em debate.
Rostos.PT Espécie nativa encontrada em Vizela: Ulex latebracteatus. Fotografia: E. P. Pereira
Espécie nativa encontrada em Vizela: Carex reuteriana Fotografia: E. P. Pereira
O diário digital regional Rostos.PT acompanhou e promoveu o Encontro-Tertúlia que o Projeto NoVOID animou na ADAO, Barreiro, em 29.09.2018. O director do periódico online, José Sousa Pereira, esteve no local com a sua equipa e produziram uma reportagem. Confira no link: www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=8000854
Ruínas e Terrenos Vagos Nas Cidades Portuguesas Biografias breves de 02 ruínas em Lisboa O Panorâmico de Monsanto.
A ruína do Restaurante Panorâmico de Monsanto, em Lisboa, é um dos locais que foi objeto de estudo de caso de nível micro no Projeto NoVOID. Trata-se de uma ruína moderna, isolada, localizada em pleno Parque Florestal do Monsanto, num ponto alto com uma vista larga sobre a cidade. A ideia da construção de um restaurante surgiu logo nos primeiros projetos do arquitecto
Fotografia aérea do Panorâmico de Monsanto. Nota-se a relação da edificação com grandes áreas verdes. Fonte: Google Earth 2018
Keil do Amaral para a criação do Parque Florestal da cidade de Lisboa, em 1938, agregado a um teatro ao livre. Contudo, as obras para a construção do Panorâmico iniciam-se somente em 1964, vindo a sua inauguração como restaurante de luxo a ocorrer somente em 1968. O restaurante funcionou com base regular muito pouco tempo. Ao longo das décadas de 1970, 1980 e 1990, sucederam-se nários usos intermitentes neste espaço (nightclub, bingo, armazém, etc,), espaçados por períodos em que o edifício permaneceu encerrado. Finalmente, com a entrada do novo século, o edifício ficou definitavemte devoluto, mas muitas pessoas continuaram a visitá-lo clandestinamente, usando-o como miradouro, espaço de lazer e de sociabilidade de sub-
culturas juvenis, e destino de urban explorers. Reconhecendo essa apropriação informal do espaço, a Câmara Municipal de Lisboa decidiu abri-lo formalmente ao público como miradouro em 2017.
Quarteirão industrial em Cabo Ruivo.
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02 Tertúlias dinamizadas pelo Projeto NoVOID Vizela 08.06.2018, Barreiro 29.09.2018.
Dando seguimento às PechaKucha de Guimarães e Lisboa, chegou a vez das cidades de Vizela e Barreiro terem encontros-tertúlia dinamizados pelo Projeto NoVOID.
Localizado na envolvência do Parque das Nações, é um exemplo de ruína pós-industrial num espaço em transição. Ocupando mais de 03 hectares, o terreno foi palco de diversas mutações durante o século XX, seja na paisagem, nas edificações como nos usos. Em 1911 ainda era uma área rural pertencente em parte à Quinta do Brincão, mas o desenvolvimento do sector ferroviário promoveu a consolidação de um cenário industrial, transformando a antiga paisagem bucólica numa área de armazéns e fábricas. No início do milénio, a área estava Tertúlia em Vizela promoveu intenso debate com diversos elementos da sosob propriedade da fábrica de ciedade local. (Fotografia: Rui Pereira) embalagens Amcor F. Neocel e A tertúlia de Vizela aconteceu na Casa de Cultura Jorge Antunes, e da SPC - Serviço Português de foi organizada pela equipa do Lab2PT/U.Minho com o objectivo de Contentores, mas em poucos envolver a comunidade local numa conversa informal sobre o anos as edificações foram abandono na cidade, as suas “histórias” e transformações ao longo abandonadas e utilizadas infordo tempo. Além de membros da Equipa NoVOID e de alunos parmalmente como refúgio por ticipantes no Workshop NoVOID de Guimarães, que apresentaram sem-abrigo, sendo os espaços os seus projetos, houve intervenções de técnicos e ativistas locais. envolventes usados para parqueamento. Em 2017, havia mais Com uma excelente adesão da comunidade e intenso debate, resultou numa saudável experiência de pensar a cidade de maneira mais colaborativa e participativa. O encontro-tertúlia ocorrido no Barreiro foi dedicado a discutir “Memórias e Expectativas” de maneira artística, informal e criativa. O evento ocorreu na tarde de 29.09 na Associação para o Desenvolvimento das Artes e Ofícios – ADAO e foi co-produzido pelos próprios directores da associação. O ambiente de informalidade e criatividade reflectiu-se nas apresentações de convidados de origens e formações diversas; filósofos, fotógrafos, artistas plásticos juntaram-se às apresentações de investigadores do projeto NoVOID e estudantes da Universidade de Lisboa. A presença de pessoas de diversas camadas e sectores da sociedade, como representantes da câmara municipal e da administração pública, jornalistas locais, universitários e moradores do Barreiro, contribuiu para o sucesso do evento cujo objectivo era justamente a aproximação da academia com a sociedade civil.
Fotografia aérea do caso de estudo e sua área envolvente marcada por infraestruturas. Fonte: Google Earth 2018
de uma dezena de pessoas sem-abrigo a usarem o espaço para dormir. Em 2018, os proprietários obrigaram à evacuação dos sem-abrigo, reforçaram o gradeamento e o espaço permanece agora sem utilização.
Alunos da FA-ULisboa apresentam no Barreiro uma proposta de intervenção elaborada no âmbito do Workshop NoVOID (Fotografia:Pablo Costa)
5 Aconteceu O NoVOID em Berlim
‘From horror vacui to spaces of re-enchantment: art, ecology, and urban wastelands’ foi o tema de um workshop decorrido na Universität der Künst Berlin, na Alemanha, a 18 e 19 de maio últimos. Eduardo BritoHenriques foi convidado a participar e falou sobre "The recent ruins of Lisbon: exploring the emotions of abandonment".
O NoVOID na TICYUrb'18
O investigador Daniel Paiva participou na TICYUrb’18 - Third International Conference of Young Urban Researchers, decorrida no ISCTE-IUL, Lisboa, de 18 a 22 junho, com um poster sobre "The transformation of nature through cyclical appropriation and linear dominance. Or finding Lefebvre in urban vacant lands and ruins".
O NoVOID na PNUM 2018
Decorreu no Porto, entre 18 e 20 de julho, a PNUM 2018 - 7ª Conferência Anual da Rede Lusófona de Morfologia Urbana. O NoVOID esteve presente com uma comunicação intitulada "As novas ruínas urbanas: leituras a partir de dois projetos suspensos em Guimarães e Vizela, Portugal" (J. Sarmento, R. Pereira & I. Oliveira).
O NoVOID no II ISUF-H
O NoVOID esteve presente no II International Seminar on Urban Form - Hispanico, decorrido no Palácio de Congressos de Saragoça, Espanha, entre 12 e 14 de setembro, com a comunicação "Los (no)vacíos de la ciudad perforada: planeamiento alternativo para locales abandonados en Guimarães y Vizela, Portugal" (I. Oliveira, M. Labastida & R. Pereira).
O NoVOID no ECLAS 2018
O NoVOID voltou a marcar presença no Congresso Anual do European Council of Landscape Architecture Schools, este ano decorrido de 9 a 12 de setembro em Ghent, Bélgica. Foi ap-
resentada a comunicação "Native versus exotic Plant species in the vacant land of four Portuguese cities: urban ecology and landscape architecture" (E. Portela-Pereira, C. Neto, A. L. Soares & S. T. Azambuja).
O NoVOID na RGS-IBG Annual Conference 2018
Investigadores da Equipa NoVOID participaram na conferência internacional anual dos geógrafos britânicos (Royal Geographic Society & Institute of British Geographers) de 2018, que decorreu na Universidade de Cardiff entre 28 e 31 de agosto, onde apresentaram a comunicação "A geopoetic exploration of the Matinha vacant land, Lisbon" (D. Paiva & E. BritoHenriques)
O NoVOID na ASA 2018
"Chronicles from the wastelands. An exploration of the evental geographies of derelict urban areas" (E. Brito-Henriques & D. Paiva) foi o título da comunicação com que o Projeto NoVOID participou na conferência anual 2018 da Association of Social Anthropologists, decorrida na Universidade de Oxford entre 18 e 21 de setembro).
2º Seminário Intermédio NoVOID
Realizou-se a 8 de junho último o 2º Seminário Intermédio NoVOID, na Escola de Arquitetura da Universidade do Minho, em Guimarães. Organizado pelos investigadores do Projeto NoVOID do Lab2PT, o encontro reuniu académicos, urbanistas e estudantes que nele puderam conhecer resultados preliminares das Task 3 e 4, e os próximos passos do Projeto. Maria Manuel Oliveira fez a conferência inaugural, intitulada "A partir de Hubert Robert: Da ruína como campo indeciso". Todo o programa e resumos das apresentações estão disponíveis no site do Projeto NoVOID, em http://www.ceg.ulisboa.pt/ novoid/
Vai acontecer
Equipa
Seminário Final e Exposição NoVOID
Eduardo Brito-Henriques (IP & coordenador), CEG/IGOT-ULisboa João Sarmento (co-coordenador), U.Minho
Uma exposição final transdisciplinar onde se retratarão as várias etapas do processo de investigação desenvolvido ao longo dos últimos três anos, materiais recolhidos, cruzados com olhares artísticos sobre o abandono e a ruína, e com propostas e ideias para os espaços estudados, encerrará o Projeto NoVOID, no final da primavera de 2019. Depois de Lisboa, onde vai inaugurar, a Exposição migrará para Guimarães. A inauguração da Exposição servirá de motivo à realização do Seminário Final, onde se apresentarão e discutirão os resultados do Projeto. Matthew Gandy, consultor internacional do NoVOID, fará uma conferência. Fique informado sobre as datas, locais e programa seguindo as atualizações no site do Projeto.
Ana Luísa Soares, CEABN/ISAULisboa Carlos Neto, CEG/IGOT-ULisboa Cristina Cavaco, CIAUD/FA-ULisboa Daniel Paiva, CEG/IGOT-ULisboa Estêvão Portela-Pereira, CEABN/ ISA-ULisboa Ivo Pereira Oliveira, Lab2PT/ U.Minho João Rafael Santos, CIAUD/FAULisboa José Aguiar, CIAUD/FA-ULisboa Maria Manuel Oliveira, Lab2PT/ U.Minho Mário Vale, CEG/IGOT-ULisboa Marta Labastida, Lab2PT/U.Minho Paulo Morgado, CEG/IGOT-ULisboa Pedro Rodrigues, CIAUD/FA-ULisboa Sónia Talhé Azambuja, CEABN/ ISA-ULisboa Teresa Barata Salgueiro, CEG/ IGOT-ULisboa Assistentes de investigação/bolseiros: Rui Pereira, Lab2PT/U.Minho Pablo Costa, CEG/IGOT-ULisboa Consultor internacional: Matthew Gandy, University of Cambridge
Contactos
Telefone +351 210443000 Email geral novoid@igot.ulisboa.pt Morada Edifício IGOT, Rua Branca Edmée Marques, Cidade Universitária 1600-276 Lisboa - Portugal Contacto CEG/IGOT-ULisboa Eduardo Brito-Henriques, Prof. Dr. eduardo@igot.ulisboa.pt Contacto CAUD/FA-ULisboa Cristina Cavaco, Prof.ª Dr.ª ccavaco@fa.ulisboa.pt Contacto CEABN/ISA-ULisboa Ana Luísa Soares, Prof.ª Dr.ª alsoares@isa.ulisboa.pt Contacto Lab2PT/Univ. Minho Marta Labastida, Prof.ª Dr.ª mlabastide@arquitetura.uminho.pt