Panorama 43 fev/mar 2013

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Informativo da Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro / Praia da Costa - Vila Velha

facebook/nsperpetuosocorro

Ano 5 - Nº 43 - Fevereiro/Março de 2013

A Igreja

e as novas mídias

Ano da Fé

Palavra do Pe. Pedro Camilo / Entrevista

A Infância de Jesus

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editorial

Padre Pedro Camilo

cotidiano

Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Av. São Paulo, s/nº

Comunidade Santo Antônio Rua Rio Branco, nº 37

Comunidade Santa Luzia Rua Santa Leocádia, Prainha do Ribeiro

Em tempos de Quaresma, Semana Santa, renúncia e novo Papa, a equipe do Panorama recebeu uma madura delegação: construir seu próprio editorial. Convidados a mergulhar em águas mais profundas (cf. Mt 14,28), visualizamos, nessa delegação, o reflexo da Igreja de liberdade e alegria. É claro que gostamos; afinal, todo ser vivo quer crescer e desabrochar... Mergulharemos com fé, sabendo que as mãos do Mestre e as mãos de nosso pároco, padre Pedro Camilo, estarão prontas e abertas para nos alçar em tempos ou maré encrespados. Este número traz como tema principal a Igreja e as novas mídias, assunto atual, oportuno e desafiador, uma vez que a nossa existência e a missão de evangelizar deixada por Jesus estão permeadas por processos comunicacionais. Nessa edição, vamos conhecer um pouco mais nosso pároco. Também

continuamos com a seção sobre a vida de Jesus e com uma página específica para o Ano da Fé. Afinal, “a fé da Igreja precede, gera, apoia e nutre a nossa fé”. Há ainda a Programação da Semana Santa e textos sobre a Campanha da Fraternidade 2013/JMJ e o Santo do Mês, São José, esposo da bem-aventurada Virgem Maria, padroeiro da Igreja universal. Leiam o Panorama com espírito crítico. Nosso informativo é fruto real dos eventos das comunidades, seu objetivo é retratar nossas atividades e evangelizar. Se sua equipe gerou um evento, fotografe, faça um pequeno texto e nos envie. Sabemos que criamos significado, apesar da nossa pequenez, sonhos e sombras. Aos nossos leitores, com amor e infinita misericórdia do Pai desejamos, repletos de esperança, alegre ressurreição! Equipe do Panorama

Secretaria Paroquial: atendimento ao público de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 13h às 18h, ou pelo telefone 3329-4282. Atendimento do Padre na Paróquia: terças - 14h30 às 17h30 e sextas - 8h às 12h.

Informativo da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro informativopanorama@gmail.com / facebook/nsperpetuosocorro Pároco: Padre Pedro Camilo Secretárias Paroquiais Cássia Regina Menezes Ferreira, Hilda de Jesus Cardoso Equipe Responsável: Edson Vilela, Emmanuelle Braga Magalhães, JPaulo, Leide Fassarella, Maria Claudia Pinho, Marta Cristina Ribeiro Oliveira Arpini, Mauro Ottoboni Pinho, Ronaldo Amaral, Tatiana Maria Oliveira da Costa e Wanda Tavares. Jornalista Responsável: Angèle Murad - MTB/ES 442/89 Projeto Gráfico e Editoração: Comunicação Impressa - Tel.: (27) 3319-9062 Impressão: Gráfica GSA - Tel.: (27) 3232-1266 - Quantidade de exemplares: 1.700

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Terço dos Homens: Segundas-feiras 20h


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Domingo

Missa de Posse do Padre Pedro Camilo Em solenidade presidida por Dom Sevilha, tomou posse o novo pároco, padre Pedro Camilo. A exemplo de São Pedro, ele recebeu as chaves da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

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Domingo

Projeto em Foco A primeira edição do projeto Em Foco, organizado pelos jovens da paróquia, teve como tema “Consumismo em Foco”. Os paroquianos fizeram um debate muito rico e consciente com a procuradora e professora de Direito Ambiental e Urbanístico Flávia Marchezini, os irmãos Davi e Cléofas, da Fraternidade de Itapuã, e o vereador Zé Nilton.

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Sábado

Bazar dos Vicentinos Vicentinos em ação: suor na camisa, amor no coração.

Adoração ao Santíssimo – Matriz: Segundas-feiras 19h

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Domingo

Cantina do Apostolado da Oração

Apostolado da Oração, servos do coração de Jesus e da Igreja.

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Quarta-feira

Missa da Quarta-Feira de Cinzas

Rito da imposição das cinzas, sinal de penitência no sentido da conversão. “Convertei-vos e crede no Evangelho”.

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Sexta-feira

Via Sacra Durante cinco semanas, às sextas-feiras, os participantes percorrem as 15 estações da Via-Sacra, desde a condenação de Jesus até a ressurreição.

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Adoração ao Santíssimo – Santo Antônio: Segundas-feiras 15h


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Quarta-feira

Oficina de Oração A Oficina de Oração e Vida é um método para aprender a unificar oração e vida. Passo a passo entra-se em uma relação afetiva e dinâmica com Deus, recuperando-se a estabilidade emocional e a alegria de viver. É um processo de santificação em Cristo: “O que faria Jesus em meu lugar?”

Terço dos Homens Homens em oração meditam sobre os mistérios de Cristo. “Verdadeiro veículo de evangelização sob os olhos de Maria, aquela que mais próxima esteve de Jesus”. (Dom Gil Antônio Moreira)

Curso Bíblico O curso Bíblico recomeçou dia 12 de março, às 19h30, com o Evangelho de São João. A alegria da nova etapa é o conhecimento da Palavra de Deus, na literatura joanina. Isso não é um convite, é mais do que um convite, talvez um lembrete, porque seu “coração já está em Deus”, conforme rezamos na liturgia da missa. E quem se acha diante da graça de Deus, tudo concorre para seu bem.

Adoração ao Santíssimo – Santa Luzia: Quintas-feiras 15h

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atualidades

A Igreja O projeto de salvação de Jesus Cristo para a humanidade encontra-se amparado nos pilares da fé, da ação e do testemunho. Além de conhecer a Palavra de Deus, de realizar a vontade do Pai, somos designados a externar o amor com que Ele nos envolve e a transformação que Ele traz para a nossa vida. Assim, ousamos dizer que o chamado de Jesus envolve um projeto de comunicação, pois Deus quer a salvação para todos, sem distinção. Ao constituírem a Igreja, os discípulos receberam de seu fundador a missão de dar testemunho, que é uma tarefa de comunicação, hoje assumida por nós: “Ide, pois, ensinai todas as gentes, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir todas as coisas que vos mandei. Eu estarei convosco todos os dias até o fim do mundo” (cf. Mt 28, 19-20). Desde a sua fundação e ao longo de sua história, a Igreja estabeleceu sistemas para se comunicar com o povo: as reuniões dos apóstolos com as multidões, as cartas de Paulo às primeiras comunidades cristãs, os documentos oficiais, os meios de comunicação de massa e, mais recentemente, as mídias digitais.

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A década de 60 do século XX representou, com a realização do Concílio Vaticano II, uma nova forma de a Igreja se comunicar com o mundo. Como registrou o papa Paulo VI, o Concílio foi o momento em que a Igreja “desceu para dialogar com o homem; e conservando sempre a sua autoridade e a sua virtude, adotou a maneira de falar acessível e amiga que é própria da caridade pastoral. Quis fazer-se ouvir e entender por todos. Por isso, não se preocupou em falar à inteligência, mas exprimiu-se no modo hoje usado na conversão corrente, em recurso à experiência da vida e o emprego dos sentimentos cordiais dá mais força para atrair e para convencer. Isto é, falou aos homens de hoje, tais quais são”. Segundo Joana T. Puntel, irmã paulina, o decreto “Inter mirifica” é o segundo dos 16 documentos publicados pelo Vaticano II. Aprovado em 4 de dezembro de 1963, assinala a primeira vez que um concílio geral da Igreja se volta para a questão da comunicação. De fato, esse documento tem grande importância, muito mais por sua forma do que por seu conteúdo. Pela primeira vez, um documento universal da Igreja assegura a obrigação e o direito de ela utilizar os instrumentos de comunicação social. Além disso, o “Inter mirifica” também apresenta

a primeira orientação geral da Igreja para o clero e para os leigos sobre o emprego dos meios de comunicação social. Representou, assim, uma posição oficial da Igreja sobre o assunto. A perspectiva de enxergar os meios de comunicação como processo de diálogo com o povo e não apenas como instrumentos de transmissão ganhou força com a emergência, na década de 90, da internet. Em mensagem para o 24ª Dia Mundial das Comunicações Sociais, publicada no dia 24 de janeiro de 1990, o papa João Paulo II destacou a importância das mídias digitais para a ampliação do trabalho de evangelização: “Embora o espaço virtual criado na internet não possa substituir a comunidade interpessoal concreta, o mesmo é dizer, os sacramentos, a liturgia e a proclamação direta do Evangelho, pode completá-las, atraindo as pessoas e fazendo com que estas possam enriquecer a sua vida religiosa. Ao mesmo tempo, oferece à Igreja formas de comunicação com grupos específicos, adolescentes, jovens e idosos e pessoas que vivem em regiões remotas que de outra forma seria difícil alcançá-las”, afirmou João Paulo II. O Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, por meio da Instrução Igreja e Internet, reforçou, em 2002, a percepção de João Paulo II. O documento reafirma convicção da Igreja de que, em conformidade

Missa com Novena – Matriz: Quintas-feiras 19h30


e as novas mídias com o Concílio Vaticano II, a internet é uma invenção técnica que contribui em grande medida para ir ao encontro das necessidades humanas. O papa Bento XVI, em mensagem para o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais, comemorado em 5 de junho de 2011, conclamou os cristãos a se unirem “com criatividade consciente e responsável na rede de relações que a era digital tornou possível”. Em vários documentos, a Igreja alerta, no entanto, para a necessidade de se utilizar os meios de comunicação para a promoção do bem, respeitando-se o indivíduo e elevando-se os valores cristãos. “Como qualquer outro fruto do engenho humano, as novas tecnologias da comunicação pedem para ser postas ao serviço do bem integral da pessoa e da humanidade inteira. Usadas sabiamente, podem contribuir para satisfazer o desejo de sentido, verdade e unidade que permanece a aspiração mais profunda do ser humano”, afirmou Bento XVI na 45ª Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações, em 2011. Qualquer que seja a forma ou meio utilizado, não podemos esquecer que a comunicação é uma necessidade evangélica e um serviço a Deus e aos

irmãos, atendendo ao chamado de Jesus: “Publicai de cima dos telhados” (cf. Mt.10,27b). Comunicação na Paróquia Na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, as primeiras iniciativas de comunicação datam do início de 2009, alguns meses após a sua criação. O convite para pensar a proposta de comunicação partiu do pároco à época, Pe. Renato, que propôs a criação de um grupo. O primeiro fruto desse grupo foi este informativo (Panorama), que circulou pela primeira vez em abril de 2009. Quatro anos depois, o veículo firma-se como importante instrumento para integrar as três comunidades da paróquia, difundir a doutrina da Igreja e divulgar o trabalho das pastorais. O Panorama contribui para o trabalho de evangelização à medida que alimenta a ação pela fé. Pelo testemunho ou pelo relato das atividades realizadas, contribui para que mais pessoas sintam o verdadeiro sentido de colocar-se a serviço da Igreja e dos irmãos: a construção possível e desejada do Reino de Deus. Há aproximadamente um ano, outro passo importante foi dado com a criação de uma página no Facebook

(www.facebook.com/nsperpetuosocorro). “A ideia é ter uma interação mais dinâmica, já que muitos irmãos de nossa paróquia utilizam a rede social constantemente”, explica Pablo Vieira, responsável pelo trabalho de mediação na mídia digital. Além de acolher informações importantes da paróquia, a página no Face é um espaço no qual todos podem contribuir, enviando fotos de eventos e comentários. Dessas iniciativas nasceu a Pastoral de Comunicação da Paróquia, que se depara com novos desafios. Um deles é organizar e manter um site que abrigue informações e serviços aos fiéis, que estimule o acesso aos canais disponíveis e aos que porventura surjam, promovendo a unidade de comunicação entre eles. “Quem gosta de Internet e sabe trabalhar com fotos, texto jornalístico e tem conhecimentos em linguagem html pode contribuir bastante com nossos canais na internet”, convida Pablo Veira. Angèle Murad

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santo do mês

São José O calendário litúrgico registra 19 de março dia dedicado a São José, esposo da Virgem Maria. Apesar da Quaresma, a Igreja substitui a cor roxa pela branca, dada a importância desse grande santo para a igreja. Já há algum tempo, vem se estudando os escritos antigos com o intuito de descobrir mais sobre a pessoa mais enigmática da Sagrada Família: José, o pai adotivo de Jesus na terra. José nasceu provavelmente em Belém, terra de Davi e seus descendentes, seu pai chamava-se Jacó e sua mãe, Raquel (cf. Mt 1, 16). Era carpinteiro por profissão e morava em Nazaré. Foi em Nazaré que Jose conheceu e se casou com Maria, que à época da Anunciação era ainda sua noiva. Maria, com a idade de 14 anos, foi dada em casamento a José, mas continuou a morar com a família em Nazaré da Galileia ainda por um ano, cumprindo o tempo determinado pelos hebreus, período entre o casamento e a entrada da casa do esposo. Foi ali que recebeu o anúncio do anjo Gabriel. Como o anjo havia também anunciado a gravidez de sua prima Isabel, Maria foi visitá-la. Voltando da Judeia, Maria colocou José diante de uma maternidade que ela não podia explicar. Muito inquieto José ficou angustiado e pensou até em deixar Maria e fugir secretamente (cf. Mt 1, 18) para que não fosse condenada em público, conforme previa a lei. José estava para pôr em prática sua ideia, quando um anjo apareceu em sonho a fim de dissipar os seus temores e lhe disse: “José, filho de Davi, não temas em casar com Maria, porque aquele que foi gerado nela vem do Espírito Santo (cf. Mt 1, 20). Assim todos os tormentos de José foram dissipados e ele antecipou a cerimônia da festa de ingresso na sua casa com sua esposa. Ele tomou Maria e a levou para Belém e estava presente no nascimento de Jesus. Avisado de novo por um anjo das intenções do Rei Herodes, José levou Maria e Jesus para o Egito. Eles só voltaram a Nazaré quando outro anjo apareceu de novo a José, avisando da morte de Herodes. José devotou sua vida a criar Jesus e estava cuidando de Maria e de Jesus, quando os Reis Magos chegaram. Defendeu o bom nome da Virgem Maria e Jesus Deus o chamava de pai e queria ser conhecido como filho de José. Ele levou Maria e Jesus para visitar o templo e apresentar o menino Jesus a Deus. E juntamente com Maria

ficou preocupado quando Jesus se perdeu no templo, aos 12 anos de idade. A última menção feita a São José nas sagradas escrituras é quando procura por Jesus no templo de Jerusalém. Os estudiosos das escrituras acreditam que ele já era idoso e morreu antes da Paixão de Jesus Cristo. A veneração especial a São José começou na Igreja moderna, quando os escritos apócrifos passaram a relatar a sua história, espalhando-se no século XV. Em 1479 ele passou a integrar o Calendário Romano, que fixou 19 de março como data para a celebração de sua festa. São Francisco de Assis e Santa Teresa Davila ajudaram a espalhar essa devoção e, em 1870, São José foi declarado patrono universal da Igreja pelo papa Pio IX. Em 1889, o papa Leão XIII o elevou a bem próximo da Virgem Maria e o papa Benedito XV o declarou patrono da justiça social. Pio XII estabeleceu uma segunda festa para São José, a festa de “São José, o trabalhador” em 1º de maio. Nesse dia ele é considerado pelos devotos como padroeiro dos carpinteiros. Leide Fassarela

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Grupo de Oração – Matriz: Quartas-feiras 19h


Ano da Fé

A profissão da fé – Introdução “A fé é um modo de já possuir aquilo que se espera, é um meio de conhecer realidades que não se veem” (Hebreus 11, 1). Vivemos o Ano da Fé; e ele já vai bem adiantado. Em 24 de novembro próximo se encerra e com ele esse período propício para reafirmarmos a nossa disposição de seguir Jesus. O querido papa emérito Bento XVI nos deixou esse legado e ao mesmo tempo uma tarefa, pois devemos reafirmar a exemplo dos santos apóstolos: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Agora nós acreditamos e sabemos que tu és o Santo de Deus” (João 6, 68-69). Porque a aparência deste mundo é passageira (cf. I Coríntios 7, 31); tudo o que vemos é fugaz (cf. Eclesiastes 1, 14). Nossos dias aqui são limitados; as riquezas um dia se desfazem em pó e toda vaidade encontra seu fim. De certa forma, tudo que vemos e tocamos com nossos sentidos são tão duráveis como uma miragem no deserto. A diferença para quem tem fé é justamente não desesperar ao atravessar essa região árida: “Felizes os que encontram em ti a sua força ao preparar sua peregrinação: quando atravessam vales áridos, eles os transformam em oásis, como se a primeira chuva os cobrisse de bênção (Salmo 84(83), 6-7).

A fé sempre será um mistério, pois pressupõe vivermos mergulhados em Alguém a quem não podemos ver, mas que é real: “Ele não está longe de cada um de nós, pois nele vivemos, nos movemos e existimos”(Atos 17, 27-28). Ninguém nunca viu a Deus (cf. I João 4,12), mas somente Ele permanece. Sendo invisível aos olhos do corpo, Deus se deixa antever com os olhos da fé. Revela-se, então, como presença invisível, porém real; silenciosa, mas atuante. A fé parece escolher os que menos a merecem. Não precisam necessariamente ser membros de um povo em especial, nem tampouco muito instruídos e cultos. Como dom gratuito de Deus, a fé encontra seu “habitat” nos simples de coração: “Eu garanto a vocês: quem não receber como criança o Reino de Deus, nunca entrará nele” (cf. Marcos 10, 15). A fé é paradoxal, pois sendo dinâmica e jovem, é sempre a mesma: “Embora seja única, ela tudo pode. Permanece sempre a mesma, mas renova tudo, e, entrando nas almas santas, através das gerações, forma os amigos de Deus e os profetas” (Sabedoria 7, 27). Como expressão de nosso relacionamento com Deus, a fé tem muitos matizes, mas uma só finalidade: o Amor. A fé é dada por Deus para frutificar, como na parábola do semeador:

“Aqueles que receberam a semente em terreno bom, são os que ouvem a Palavra, a recebem e dão fruto; um dá trinta, outro sessenta e outro cem por um” (cf. Marcos 4, 20). Há quem diga que a fé é um salto no escuro, mas não é bem assim. Se Deus nos prometeu fazer de nós sua morada (cf. João 14,23), Ele só poderá significar luz para nossas vidas e não trevas. E sendo luz, traz conhecimento, que podemos compreender com a razão e a inteligência que Ele próprio nos deu. Sabendo disso, A Santa Igreja quis nos dar um guia seguro do depósito de nossa fé ao preparar o Catecismo da Igreja Católica há 20 anos. “O Ano da Fé deverá exprimir um esforço generalizado em prol da redescoberta e do estudo dos conteúdos fundamentais da fé, que têm no Catecismo da Igreja Católica a sua síntese sistemática e orgânica. Nele, de fato, sobressai a riqueza de doutrina que a Igreja acolheu, guardou e ofereceu durante os seus dois mil anos de história” (Carta Apostólica Porta Fidei, N.º 11). É o que pretendemos fazer durante os próximos números do nosso Informativo. Vamos, como um mestre da lei que se converte, redescobrir juntos coisas novas e velhas (cf. Mateus 13,52). Mauro Ottoboni

Catequese Iniciamos os encontros da catequese, com a apresentação do Time de Jesus. Venha fazer parte desse time. Vamos jogar com solidariedade, fazer gols de partilha, pontos de amor e perdão, aprendendo como construir o Reino de amor e paz anunciado por Jesus. Não se esqueça que no nosso time sempre haverá lugar para todos. Contamos com vocês, crianças, pais, avós, tios para compor nossa equipe. Se você gosta de ler, cantar, tocar ou fazer teatros, procure uma catequista e entre no nosso time. Se você for pequenino(a), venha para pré-catequese e aprenda a conhecer nosso melhor amigo, Jesus. Nossa celebração com crianças já tem mais de 30 anos e muitos catequizandos daquele tempo cresceram e hoje trazem seus filhos. Como é bonita a perseverança de nossas famílias! Grupo de Oração – Santo Antônio: Segundas-feiras 19h

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equipe

Jovens em ação “Precisamos evangelizar os nossos jovens hoje, para que não se puna o adulto amanhã”. Os nossos jovens se fazem mais presentes na nossa igreja, atuando nas missas e equipes. Desenvolvem vários projetos, como o Em Foco, o Encontro de Jovens com Cristo (EJC), que acontece uma vez por ano, no Projeto Santa Clara, com um simples objetivo: evangelizar mais jovens. O EJC é para alguém que se arriscou, abandonou-se, entregou-se a Cristo. Queremos que esses jovens deixem a vida ser transformada, curada e alimentada por Aquele que transformou a água em vinho, curou e alimentou multidão e, acima de tudo, ensinou e viveu o perdão, a paciência e a oração: Jesus, o caminho, a verdade e a vida. Teremos a honra de sediar no País a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2013, com o tema “Ide

e fazei discípulos entre todas as nações” (cf. Mt 28, 19). O evento acontecerá no Rio de Janeiro dias 22 e 28 de julho. A expectativa para a JMJ é grande em nossa paróquia e nossos jovens já estão organizando uma caravana com destino ao Rio. Para mais informações sobre a viagem, entrar em contato pelo e-mail nspsjmj2013@gmail.com ou telefone (27) 9234-3517 e falar com Carla. Importante também é lembrar aos jovens sobre a Semana Missionária (18 a 21/07/2013), que antecede a Jornada Mundial da Juventude e faz parte da chamada “Pré-Jornada”. Nesse período, os jovens vindos de outros países terão a possibilidade de passar um tempo de convivência conosco, jovens brasileiros, em preparação à JMJ. Carla Gabrielle Nunes

Campanha da Fraternidade 2013: Eis-me aqui, Senhor Pela segunda vez consecutiva, em 21 anos, a CNBB repete o tema Juventude na Campanha da Fraternidade. O objetivo geral da CF 2013 é “acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz”. Nosso desafio é realizar essa acolhida no contexto de mudança de época. Como desempenhar essa tarefa se poucos percebem o que é mudança de época? É certo que em todas as épocas há mudanças, todas as novas gerações trouxeram algumas delas nas últimas décadas, porém a

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mudança na qual estamos imersos é bem mais intensa, como mostra o Manual da CNBB para a CF de 2013, nas páginas 12 e 13. Para refletir o tema, três jovens foram convidados para apresentar um painel sobre a Campanha da Fraternidade 2013, em evento realizado no Centro Pastoral, no último dia 6 de março. Participaram Vinicius, da Pastoral Universitária; Camila, do Observatório Capixaba da Juventude; e Jorge Abrahão, do Grupo de Jovens de Santo Antônio. Eles discorreram sobre diversas situações que afetam nossos jovens, como a violência, a falta de políticas públicas para a juventude, os reflexos da crise econômica mundial e o preconceito que discrimina os jovens.

Nos debates ficou evidente a necessidade de empoderamento dos jovens, para que possam construir seus caminhos em todos os setores políticos e sociais, fato que demanda organização dos grupos e apoio de assessores especializados. Tratou-se também do lugar que o jovem ocupa na Igreja. Ele deve ser protagonista, ser convidado a opinar, ajudar a decidir, e não simplesmente cumprir tarefas. É nossa tarefa transmitir experiências, acompanhar e apoiar os jovem em sua descoberta, mas temos muito o que aprender com eles. Para admitir seu protagonismo, precisamos de conversão. Maria José Oliveira Lima Roque (Equipe Catequese – Grupo Fraternidade e Vida no Planeta)

Missa da Saúde – Santo Antônio: 3ª Sexta-feira do mês 16h


espaço do pároco

Acredito no mal em Santo Tomás de Aquino O mal existe. Mas o que é o mal? Dessa pergunta podem nascer muitas respostas, oriundas ou não do senso comum. Mas, em todos os níveis de consciência, será constatada uma noção do mal. O mal é uma dimensão da ordem natural e muito diverso. O mal pode ser casual ou não casual.

O mal em Tomás de Aquino não é um conceito ontológico, ou seja, “o mal não é um ser, uma coisa”. Podemos dizer que o mal é uma condição, isto é, uma falta, uma privação, um limite. Em termos metafísicos o mal se caracteriza em termos de graus inferiores de bondade. Existem realidades mais ou menos boas, a carência de bem, a falta, é exatamente um mal. Tomás de Aquino toma uma reflexão de Santo Agostinho, que diz que “o mal não é uma substância, porque se fosse uma substância seria bem”. “Tudo aquilo que é, na medida em que é, é um bem; o mal para Agostinho

não representa nenhuma natureza ; significa a privação do bem”. O mal em Agostinho e em Tomás de Aquino é “privatio boni”, ou seja, “privação do bem”. O mal em si não existe; o que existe são graus inferiores ou maiores de bem. Essa graduação não contradiz a realidade da Providencia Divina. Diz Santo Tomás de Aquino: “Nada vincula a Providencia de Deus a conceder a um ente particular tanta bondade quanta a todo universo, ou a dar a uma coisa situada em um grau inferior a perfeição própria de um grau superior”. “O mal, de fato, não pertence à perfeição do Universo, mas faz parte dele enquanto a ordem natural é contingente e complexa“. Escreve Santo Tomás: “Deus e a

Entrevista com Pe. Pedro Camilo Panorama: O que o senhor faz com o que escuta? R: Reflito.

Panorama: Quem é Pedro Camilo? Homem e sacerdote? R: Sou uma pessoa que estou me construindo em todos os aspectos de minha existência diariamente. Panorama: O que o senhor define como a sua missão? R: Defino como estar atento aos sinais dos tempos que faz ecoar a voz de Deus sobre o meu verdadeiro existir.

Panorama: O que o motiva a seguir nessa missão de evangelizar? R: Meu contato pessoal com meu Mestre e Senhor Jesus Cristo. Panorama: Qual o papel da fé no mundo atual? R: A fé é a força motriz de ações de solidariedade e de se reinventar com os novos desafios. Panorama: Padre, que benefícios recebemos ao assistir à Santa Missa? R: A Eucaristia é fonte de toda ação do cristão católico.

Novo horário: Missa com novena na Matriz 19h30

natureza, assim como qualquer causa agente, fazem o melhor no conjunto, não o melhor em toda parte, mas em ordem ao todo (...) E é melhor e mais perfeito que em toda a universalidade das criaturas sejam contidos alguns entes que possam declinar do bem, e que, por isto, às vezes o façam. Isto, Deus não o impede, porque não é próprio da Providencia destruir a natureza, mas sim conservá-la”. Se pudermos olhar de forma elevada, o mal se enquadra na Ordem, mesmo que somente “per accidens”, ou seja por um acidente. É uma verdade que o mal diretamente gera somente o mal. No entanto, indiretamente pode contribuir para um bem. Um exemplo é o Japão. O país somente chegou ao que é , tecnologicamente falando, salvando vidas diante de terremotos, a partir do mal que se apresentou, que são os terremotos. Os eventos difíceis e dolorosos (“mal”) podem ser causa de melhoramento moral na vida de uma pessoa. Vemos como Tomás de Aquino mostra eficazmente a relação entre o mal particular e o bem universal: “Um universo no qual não existisse nenhum mal não conteria tanta bondade como este universo, porque não existiriam nele tantas naturezas boas como nele, no qual existem algumas naturezas boas às quais não adere o mal, e outras às quais adere. E é melhor que existam ambas as criaturas, antes que uma só delas”. Deus os abençoe. Pe. Pedro Camilo

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liturgia

A infância de Jesus Circuncisão De acordo com a lei judaica, os meninos deveriam submeter-se à circuncisão aos oito dias de nascimento, cerimônia figurativa do Batismo. Na oportunidade recebiam um nome. Obediente à lei, Jesus - o Senhor, acima de toda a lei - foi, também, como qualquer judeu, circuncidado, pois Ele veio para ensinar e, por isso, em tudo, nos deu exemplo. Toda a sua vida é uma lição de amor. Ao ser circuncidado - obediente à lei judaica - derramou uma gota de sangue. No fim de sua vida - obediente até a morte - até à última gota, derramou todo o Seu sangue, por causa de nosso orgulho e de nosso desamor.

O nome de Jesus Na hora da circuncisão, “foi-lhe posto o nome de Jesus, como o havia chamado o anjo, antes de ser concebido”. Jesus quer dizer Salvador. Por isso escreveu São Paulo: “Que ao nome de Jesus todo o joelho se dobre no céu, na terra e no inferno” (cf. Fl 2, 10). Antes, já escrevera o salmista: “Eu vos louvarei, Senhor Deus meu, com todo o meu coração, e glorificarei o vosso nome eternamente, porque vós, Senhor, sois suave e manso e de muita misericórdia para todos os que vos invocam” (cf. Sl 85, 12 e 5).

Jesus é, também, o Cristo, o Ungido, o Sacerdote, a Vítima e o Salvador. Salvador será sempre o Seu nome. E a cruz, o seu símbolo mais perfeito. Mas o peixe também O simboliza. Na Igreja primitiva, o título completo de Jesus, em grego, era Jesus Cristo Deus Filho Salvador, cujas iniciais (em grego) formam a palavra peixe. Por esse motivo, no ano 200, referindo-se ao Batismo, Tertuliano escreveu: “Nós (os cristãos), a exemplo de nosso Jesus Cristo, nascemos na água, como pequenos peixes”.

Purificação de Maria e Apresentação de Jesus no Templo Segundo as rígidas leis judaicas, a mãe deveria apresentar-se ao Templo, para a cerimônia de purificação. Então seguiram para Jerusalém para se apresentarem ao Senhor. Também, nessa ocasião, em que os pais deveriam oferecer para o sacrifício “um par de rolas ou dois pombinhos”, o primogênito era consagrado a Deus. É, ainda, nessa oportunidade, que se dá o episódio com o velho Simeão. Fora-lhe revelado (pelo Espírito Santo) que não morreria sem ver, antes, o Salvador. Por inspiração divina, foi ao Templo. E, por inspiração divina, reconheceu no Menino Aquele por quem esperava. Tomando-O, então, nos braços, exclamou: “Agora, sim, Senhor, podeis deixar morrer em paz o vosso servo, conforme dissestes, porque já viram os meus olhos o Salvador que prometestes enviar-nos” (cf. Lc 2, 29).

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Matança dos inocentes É relatada por São Mateus, no capítulo 2. Pelos Magos, Herodes soube que nascera o “Rei dos Judeus”. Pediu-lhes, então, que lhe ensinassem o lugar onde se encontrava o Menino, “para, também, adorá-lo”. Avisados por um anjo, os bons reis, “por outro caminho, voltaram para a sua região” (cf. Mt 2, 1-12). Herodes pedira-lhes que voltassem para informá-lo quando tivessem encontrado o menino, mas eles não fizeram isso. Herodes tomou-se de fúria e, com medo desse novo rei dos judeus, mandou que fossem mortos todos os meninos de Belém que tivessem dois anos de idade ou menos. Como tantos ainda hoje, Herodes não entendia que “o reino de Deus não é deste mundo”. E, temendo a concorrência, mandou matar os inocentes. A festa aos Santos Inocentes acontece desde o século IV. O culto foi confirmado pelo papa Pio V, agora Santo, para marcar o cumprimento de uma das mais antigas profecias, revelada pelo profeta Jeremias: a de que “Raquel choraria a morte de seus filhos” quando o Messias chegasse. Esses pequeninos inocentes de tenra idade, de alma pura, escreveram a primeira página do álbum de ouro dos mártires cristãos e mereceram a glória eterna segundo a promessa de Jesus. A Igreja preferiu indicar a festa dos Santos Inocentes para o dia 28 de dezembro por ser uma data próxima à Natividade de Jesus, uma vez que tudo aconteceu após visita dos reis magos. A escolha foi proposital, para que os santinhos inocentes alegrassem com sua presença a manjedoura do Menino Jesus.

Novo horário: Missa da 1ª sexta-feira do mês na Matriz 8h


Fuga para o Egito Prosseguindo a leitura do livro de Mateus, mais adiante o evangelista informa que José, avisado em sonhos a respeito de um plano de Herodes para matar Jesus, foge com Maria e o menino para o Egito. O momento em que a família de Jesus foge para o Egito também não é suficientemente preciso na Bíblia. O fato de Herodes ter mandado matar todas as crianças de Belém do sexo masculino e menores de dois anos pode significar que, depois do nascimento de Jesus na manjedoura, José ainda teria permanecido por algum tempo na cidade, esperando que o menino estivesse em condições

para suportar uma viagem de volta à Galiléia. Igualmente, não se sabe ao certo por quanto tempo a família de Jesus teria morado no Egito. Sabe-se apenas que Jesus permaneceu no Egito até a morte de Herodes, quando então José, após ser avisado por um anjo em seus sonhos, retorna para a cidade de Nazaré, para se cumprir o que proferira o Senhor pelo profeta, dizendo: “Do Egito chamei meu Filho”. “Retirou-se para as partes da Galileia. Vindo para ai, habitou na cidade que se chama Nazaré, para mais uma vez, cumprir-se o que foi dito pelos profetas: Será chamado Nazareno” (cf. Mt 2, 14 e 23).

O Menino Jesus no Templo Vejamos o Evangelho de São Lucas (cf. Lc 2, 42-51) : Aos 12 anos, no Templo de Jerusalém, o Menino Jesus confunde os doutores da lei que o ouviam “pasmados de sua sabedoria e das suas respostas”. E, à mãe aflita que o procurava, Ele responde que era preciso cuidar das coisas de Seu Pai. Em Sua missão divina, cumpria a vontade do Pai Eterno. O jovem Jesus, então com 12 anos, acompanha Maria e José a Jerusalém numa peregrinação, segundo o costume da festa, ou seja, a Páscoa judaica. No dia de voltar, ficou em Jerusalém e seus pais, acreditando que ele estivesse à frente com pa-

rentes, iniciaram a viagem de volta para Nazaré. Notando o erro, eles voltaram para Jerusalém, encontrando Jesus três dias depois. Ele foi encontrado no Templo, discutindo com os anciãos, que estavam admirados com sua sabedoria e inteligência, especialmente por sua pouca idade. Quando foi finalmente repreendido por Maria, Jesus respondeu “Por que me procuravam? Não sabiam que eu devia estar na casa de meu Pai?” (cf. Lc 2, 49). Depois, voltou para casa com Maria e José. E lhes era submisso. Ele crescia em sabedoria e graça, diante de Deus e dos homens. Jesus

crescia realmente quanto ao corpo e ao espírito, pela ciência adquirida. Mas só aparentemente crescia na graça, cuja plenitude, já possuída, manifestava-se progressivamente. Fazendo-se criança, Jesus quis percorrer todas as etapas da vida humana. Por isso, como um menino, crescia em sabedoria e graça. E, como um menino, era submisso a seus pais. Depois desses fatos, até a idade de 30 anos, nada mais se conhece a respeito de Jesus. Modestamente, obscuramente, até essa idade, Ele viveu em família, santificando a vida em comum, dignificando as tarefas mais simples.

JPaulo Fontes pesquisadas: Bíblia Ave Maria e artigos religiosos Continua na próxima edição: O Ministério de Jesus.

Dra. Patrícia Gaspar DERMATOLOGIA

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igreja hoje

O papa renunciou. E nós somos testemunhas Diante do acontecimento, podemos seguir pelo caminho da negação ou da mera aceitação. Ah, sim, o papa renunciou: um acontecimento inusitado, inesperado, surpreendente. Sim, aconteceu ... e somos testemunhas. Diante dele podemos seguir pelo caminho da negação, como se ele não nos dissesse respeito, ou pelo da mera aceitação, com resignações de descomprometimento com o que se vai pela vida e pelo mundo afora. Também não optaremos por fáceis avaliações binárias, ser contra ou a favor. Podemos até transitar por estes pontos, mas antes o que se nos apresenta é a possibilidade de afirmar o acontecimento. Sim, sou chamado à afirmação do acontecimento. E afirmá-lo é dese-

jar algo nele, algo que ainda não sei, que não senti, que não experimentei. Talvez algo que me faça outro, que me faça ainda mais ético, estético, humano. Há algo que está nele, que não é da ordem cronológica, mas que pode ser da ordem Kairológica. A própria palavra acontecimento que vem de “contigere” e de “tangere” - diz de algo que resulta de, que me toca, que me afeta. Não existo sem os acontecimentos. As coisas existem e os acontecimentos insistem. Não me deixam quieto, me pedem ações, me impelem a ações, me temperam de cicatrizes e poesias. Eles me atualizam. Sem eles fico estagnado, corrompido pelo tempo cronos, impedido de eternidades. O acontecimento me atualiza num agora de responsabilidades, de respostas que posso ser e descobrir com aqueles que comigo se indagam sobre a existência, as dores, as lutas, o mundo.

Impossível se dar com acontecimentos sem exigir de si, eticamente, a dignidade de estar nele, como diria Gilles Deleuze. Estou no mundo, sou daqui, tenho vida aqui. Ou seja, atravessado de mundo sou remetido, indiscutivelmente , à análise. E o acontecimento é o que vai, salutarmente, me por nesse processo. E este pôr-se em análise não é uma atitude reflexiva apenas, ou contemplativa, ou meramente uma atitude pessoal. Este pôr-se em análise nos possibilita seguir pelos passos do pensamento de outro modo. Se sigo com a marcha de um soldado não posso negar que os pés são capazes de inventar muitos passos de dança. E é bom que se diga, importa que se inventem danças como diferentes coreografias do pensamento. Fonte: Dauri Batisti – É padre e psicólogo Texto publicado no jornal A Gazeta

Recomendamos: Sites católicos Em tempo: HABEMUS PAPAM - FRANCISCUM Eleito como Papa Cardeal Jorge Mario Bergoglio SJ - Papa Francisco, argentino de Buenos Aires, religioso da Companhia de Jesus . Nascido em 17/12/1936 , Primeiro Papa Sul Americano, caracteriza-se pela humildade , simplicidade e serviço.

A internet é uma grande fonte de pesquisa. Vamos nos abastecer da Palavra de Deus utilizando esse instrumento de forma segura para nos formar e informar. Vejam alguns sites católicos: http://pt.radiovaticana.va/ – Rádio Vaticano (A voz do Papa e da Igreja em diálogo com o mundo) http://www.cnbb.org.br/site/ – Conferência Nacional dos Bispos no Brasil (CNBB) http://www.celam.org/ – Conselho Episcopal Latino Americano http://www.vatican.va/ – A Santa Sé http://www.aves.org.br/ – Arquidiocese de Vitória http://www.portalcatolico.org.br/ – Portal Católico (A realidade da evangelização pela internet) http://www.catolico.org.br/ – “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja” http://www.salverainha.com.br/ – “Sobre Maria nunca se falará o bastante” http://www.rio2013.com/pt – Jornada Mundial da Juventude http://www.facebook.com/nsperpetuosocorro – Facebook para acompanhar os acontecimentos em nossa Paróquia. Seminário de Vida no Espírito Santo

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Com início em 19 de março de 2013, terá duração de nove terças-feiras, na Matriz, das 19h30 às 21 horas. Venha com o coração e a mente abertos, e o milagre acontecerá.

Celebração da Palavra – Santa Luzia: Quartas-feiras 19h30


F E V E R E I R O Comunidade Santa Luzia 02. Maria Candida Ramos Donatelli 03. Denise Maria Pereira 11. Elizabeth de Assis Puppim 14. Ângelo Villaschi 15. Cleto Edsel Leanque Miranda 15. Nilza Follador Chiappane 19. Célia Candida da Rocha 20. Graciana Maria Magnago 21. Lorrayne Serafim Moro 23. Solange Maria Batista de Souza 25. Carolina Zucolotto Pereira 25. Fabrício Pereira e Sales

F E V E R E I R O Comunidade Santo Antônio 03. Creusa Chamon 04. Leopoldina Amelia Barth 04. Andréa Peron Aguiar e Sales 04. Ângela Maria Vellozo Taddei 06. Selma Maria Nonato de Souza Teixeira 06. Daniele Arrivabene 06. Ana Cláudia Aquino Santos Pella 08. Rosângela Rodrigues 08. Miranda Corona Loss 09. Mauro Arpini 09. Rafael Cotelho de Aguiar 10. Ana Lúcia Silva Coutinho Pin 10. Maria Amâncio da Silva 11. Maria de Fátima Oliveira Costa 11. Maria Auxiliadora Gomes Rangel 11. Luiz Fantin 12. José Augusto Gusmão Andrade 13. Hedio Miranda de Freitas 13. Antônio Rodrigues Costa 13. Emerson José Mayer 13. Camila Damiani de Matos 14. Flávia de Souza Marchezini 14. Andréa Souto Coutinho 15. Sinaura Valadares Pessoa 17. José Roberto da Silveira 17. Evandi Américo Comarella 20. Izabel Curry Evangelista 20. Denise Líbia Broseghini Kunsch 21. Denise Barbosa Gomes 21. Mariana Klein Antoniazi 22. Margarete Grazziotti Paula 22. Ednalvo Marconi da Cruz Severino 24. Silvia Aparecida Gomes da Silva 25. Marília Castello Rosetti 27. Mirian de Souza Nunes 28. Roberta Gonçalves Frizzera Barbosa 28. Rafaela Gonçalves Frizzera Barbosa 28. Mary Reche Marcondes

F E V E R E I R O Comunidade Perpétuo Socorro 01. Antonieta Colobetti Ananias 01. Vitor Pina Crespo 01. Rosa da Silva 01. Alessandro Costa Silva 02. Júlia Leal Avance 02. Joaquim Francisco Intra 03. Luciana Barbosa Oliveira 03. Silvia de Martins Regatieri 04. Edson Vilela Medeiros 05. Marlene Silva Oliveira Nunes 05. Anderson de Araújo Fanzeres Júnior 06. Alexandre Barcelos Carvalho 06. Humberto Pena Vieira 07. Alberto Antônio Nunes 08. Rafael Piovesan Brunelli 08. Maria Natalícia dos Santos 08. Tiago Piovesan Brunelli 10. Maria de Lourdes Freitas Guaitolini 10. Giulliana Velasque Jesus de Oliveira 11. Glória Aparecida Fernandes Tessinare 12. Helena Catabriga Camargo 12. Carla Caon 12. Ivaldiney da Penha Moura Piancó 12. João Osvaldo Fassarela 12. Paulo Sampaio Viegas 12. Emelini Stancini Sperandio 12. Amanda Alves Loss 13. Sandro Silveira Fernandes 14. Ana Maria Barbosa da Silva Frasson 14. José Guedes de Moraes 14. Magna das Dores Zonta Matos 15. Maria Dalva Carminati Amarante 15. Sônia Regina Gonçalvez Valfre 16. Iara Nascimento Viana Dias

dizimistas aniversariantes do mês de fevereiro e março F E V E R E I R O Comunidade Perpétuo Socorro 16. Vitor Barbosa de Oliveira 16. Raimundo Camilo da Silva Júnior 18. Pedro da Cunha Garcia 18. Maria Cristina Medeiros 20. Helena das Graças Costa 21. Rosa Ângela Falqueto Giori 21. Flávia Brugnara Soares 21. Rodrigo Freire Honorato 22. Cristina Brunoro 22. Thereza da Costa Nascimento 22. Estelina Guedes Teixeira 23. Joselina Alvina Barth 23. Viviane Coser Boynard 23. Marilza Santos da Silva 24. Valdyra Maria Bissoli Roris 24. Lilia Maria Mameri El Aouar 25. Maria Perin Cássaro 25. Conceição Cristina Santos Roncato da Silva 27. Paola Porto Câmara de Freitas 27. Jaider Barbosa Ferraz 28. Hélio Dias Carneiro Filho 28. Vera Lúcia Tonetto Gonçalves 28. Natália Pimentel de Almeida 28. Astrid Rangel Lisboa 28. Lauro Fassarella

M A R Ç O Comunidade Santa Luzia 08. Hercília Bringhenti Corrêa Costa 08. Gladiston José Franco 15. José Renato Gomes Vieira 18. Marcos José Varejão Fassarella 19. Ositha Josepha Vandekoken Abreu 19. Eunice de Jesus Natal 21. Cleide S. Schneider 22. Carla Renata Natali Machado 25. Maria Alba Martinelli 26. Rosangela Cristina Moreira 29. Vanja Maria M. Rosa 30. Juracy Ribeiro da Vitória

M A R Ç O Comunidade Santo Antônio 01. Bruna Matedi Barreira Moysés 01. Giovana Seabra Ramalho 01. Antônio Zanelato Coutinho 02. Júlio Cezar Portes 04. Arlê de Fátima Gozzer 04. Vitor Cesar Noronha 04. Zilma Buthe Casagrande 04. Moiseta Vasco de Freitas 05. Carlos Paulo Moreira Coelho 06. Nilta Pimenta 08. Margareth Lira Douza 08. Ilson Poton Subtil 09. Salvatore Cannarella 11. Riberto Barros Araújo 11. Paula Gomes da Silva Possatti 11. Alessandro Mateddi 13. Kariny Baldan Dal Col Follador 13. Judith Passamai França 14. Vera Rodrigues Lopes 15. Cinara Regina Damiani de Matos 16. Sybéria Dalcol Ferreira 18. Agatha Cannarella 19. Maria José Tristão de Freitas 19. Cecilia Zanoli Avance 20. Francisco Eugênio Dalcol Pereira 23. Nelson Rodrigues Siqueira 23. Fernando da Silva 23. Laila Cysne Barreto 25. Lucia Barcelo de Freitas Coutinho 25. Ademir Ramaldes 25. Vitor Fernandes Anholete 25. Bernaqdete Santos S. Pinto de Almeida 26. Tatiana Maria Oliveira da Costa 27. Ivan José Vinco Pessin 29. Hilaria Tomas Tesch 29. Nilton Oliveira França 31. Pásqua Casotti Petronetto

Missa com Bênção dos Pães – Santo Antônio: Terças-feiras 19h

M A R Ç O Comunidade Perpétuo Socorro 02. Terezinha Eliana Pacífico de Oliveira Martins 03. Gilson Carvalho Machado 03. Juliana Falqueto Ferreira 03. Décio Nora Ribeiro 04. Tiago Gular 04. Telma Martins Boudon 04. Theresinha Norbim Sanches Torres 05. Saudemia Perim Ambrozini 05. Telma Amorim 05. Rosimery Morelato Vicentini 05. Maria Auxiliadora Neves 05. Julia Cristina Pinto Ferreira 06. Marcia Meleipe Souza Torres 06. José Carlos Dias 08. Rosilene Aparecida T. Morelatti 08. Ronaldo Amaral 08. Luciene Bermond Fadini 08. Teresinha Balarini Queiroz 08. Regina Célia Ferreira Gomes 09. Jaqueline Cardoso Oliveira 09. Alfredo Romero Rodrigues de Vasconcelos 09. Rosa Irani Nicoli Mansur 11. Giulliana Moreira Cabral Dias 11. Zilma Leal Da Cruz 12. Thays Bianchi R. Remosto 12. Átila Maria de Souza Santos 12. Cintia Xavier Pereira Guerra 12. Dalmo Pinto Falcão 13. Ana Carla Moreira Melo 13. Mariana Alves de Lima Monjardim 13. Artelino Carletti 14. Gecimara Bandeira Marianelli 14. Geni Bernabé 14. João Filipe Campos Dell´Orto Lyrio 14. Allan Ferreira Bernardo 14. Cristina Coelho Miranda 15. Nilton Sampaio 15. Sônia Simpriciano Cabrini 15. Idomar Taufner 16. Adriana Rodrigues Cunha 16. Flávia Gavi Antunes 17. Miguel Luiz Henz 17. Danuza de Carvalho Barbirato 17. Renata Tinoco 18. Bruno Pizone Vaz 18. Valéria Rocha Dias Lopes 19. João Batista de Castro Fraga 19. José Carlos Batista 19. José Carlos Pin 19. Maria Aparecida Baraldi Oliveira 19. Alair Nunes Barcelos 19. Bruna Moreira Queiroz 20. Helena Cruz Tamiasso 20. Adelson Níquel Cosmo 20. Anderson de Araújo Fanzeres 20. Aurélio Cordeiro 20. Felipe Martins de Souza 21. Cláudia Lúcia Lamêgo Khouri 21. Neuza Maria Pôncio 22. Tatiana Aparecida Magacho 22. Pedro Henrique Calhau Teixiera 22. Danielle Cabrini 24. Amaline Reche Marconi Gusman 24. Joaquim Gomes Sobrinho 25. Joanne Mendes Pereira 25. Elizabeth Furtado dos Santos 27. Hercílio Figueiredo 27. Tânia Regina Intra 27. Roberto José Favalessa 27. Admilses Antônio Machado 28. Florisbela Inocência do Carmo Avelar 28. Antônio Manoel Tavares dos Reis 29. Antônio Carlos Schwab 29. Ricardo Tosi Oliveira 29. Ana Maria Bezerra Brasileiro 29. Luciana Schwan Justo 30. Daniela Pasquim Zache 30. Amiré Tauil 31. Alda Pinheiro Ressureição 31. Carlos Alberto Esteves Nery 31. Vera Lúcia Monjardim de Paulma Lima 31. Imelde Falqueto Ferreira

l que a lista não Novos Dizimistas, é possíve tempo para esta a ada aliz atu sido ha ten car inh osa me nte edi ção, ma s sintam -se ! bém tam parabenizados

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