Informativo da Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro / Praia da Costa - Vila Velha
Ano V - Nº 45 - Maio de 2013
facebook/nsperpetuosocorro
Catequese, o primeiro passo
Ano da Fé pág. 9
Palavra do Pe. Pedro Camilo (S. Pedro e S. Paulo) pág. 11
O Ministério de Jesus pág. 12
editorial
Padre Pedro Camilo
cotidiano
Amados irmãos em Cristo,
Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Av. São Paulo, s/nº
Comunidade Santo Antônio Rua Rio Branco, nº 37
Comunidade Santa Luzia Rua Santa Leocádia, Prainha do Ribeiro
A catequese é o caminho para o discipulado. O discípulo é alguém apaixonado por Cristo, a quem reconhece como mestre que o conduz e acompanha. “Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho”. Os cristãos não podem guardar só para si, mas são chamados a partilhar, com entusiasmo, o que de graça receberam e que enche o coração até transbordar. A participação na comunidade é essencial para que possamos vivenciar a celebração do Mistério Pascal na Eucaristia e na vida cotidiana. A celebração dominical expressa a festa da comunidade reunida na força do Espírito. A vida de oração, a escuta da Palavra de Deus, o ensino dos apóstolos provocam a admiração e a conversão. A comunidade deve ser o lugar onde se vive o Evangelho e se alimenta continuamente a adesão à proposta de Jesus e o desejo de segui-lo. Ouvindo o Mestre, que nos revela as escritu-
ras, aprendemos e somos levados a segui-lo. Ser discípulo é, a cada dia, dar um sim para fazer renascer outras vidas no amor em Cristo. É ser semeador da boa semente nos corações férteis, é ser o ramo que, preso à árvore, produz bons frutos. É ser sal para dar sabor à vida cristã, é ser luz para iluminar e conduzir vidas no caminho que leva a Deus. É ser doador de dons, é arregaçar as mangas e trabalhar com convicção na vinha do Senhor. É ser solidário e fraterno ao próximo, sinal de amor aos necessitados, pescador de homens, instrumento de paz e esperança. Que nos deixemos envolver profundamente pelo amor do Pai e possamos comunicar esse amor aos irmãos e irmãs. Amém! “Deixem a luz de Deus brilhar em seus corações e digam sim às suas vocações!” Um abraço fraterno, Wanda Tavares Equipe do Panorama
Secretaria Paroquial: atendimento ao público de segunda a sexta, das 8 às 12h e das 13h30 às 19h, ou pelo telefone 3329-4282. Atendimento do Padre na Paróquia: terças - 14h30 às 17h30 e sextas - 8 às 12h.
Informativo da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro informativopanorama@gmail.com / facebook/nsperpetuosocorro Pároco: Padre Pedro Camilo Secretárias Paroquiais: Cássia Regina Menezes Ferreira, Hilda de Jesus Cardoso Equipe Responsável: Edson Vilela, Gabriel Soares, JPaulo, Leide Fassarella, Maria Claudia Pinho, Marta Cristina Ribeiro Oliveira Arpini, Mauro Ottoboni Pinho, Marcela Endlich, Ronaldo Amaral, Tatiana Maria Oliveira da Costa, Tariza Campos e Wanda Tavares. Fale Conosco: jpaulo_821@hotmail.com / www.facebook.com/nsperpetuosocorro Jornalista Responsável: Angèle Murad - MTB/ES 442/89 Projeto Gráfico e Editoração: Comunicação Impressa - Tel.: (27) 3319-9062 Impressão: Gráfica GSA - Tel.: (27) 3232-1266 - Quantidade de exemplares: 2.000
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Faça sua doação para o término das obras: BB Ag.: 4035-5 - C/C: 10620-8
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Domingo
As crianças na paróquia
“Deixai os pequeninos, e não os impeçais de virem a mim, pois deles é o reino dos céus”. (Lc 18, 16)
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Segunda
a autoestima na idade escolar Palestra ministrada pelo terapeuta familiar Cláudio Miranda, psicopedagogo clínico e terapeuta de família, pós-graduado pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP.
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Domingo
missa das 11h com batizado
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Batismo e família: bases evangélicas
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Quarta
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Sábado
coral infantil
formação de leitores e samistas
Participe aos sábados às 9h na Perpétuo
Perpétuo em formação permanente
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Domingo
cantina do grupo de oração Orar e servir, nossa mística
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Sábado
bazar das senhoras (comunidade santo antônio) As “abelhinhas” carinhosamente servindo aos mais necessitados
Adoração ao Santíssimo – Matriz: Segundas-feiras 19h
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Sábado
reunião do crisma Equipe a serviço para os paroquianos receberem o selo ou marca do Espírito Santo
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Carismas são graças, dons do Espírito Santo, que tem direta ou indiretamente uma utilidade eclesial; os carismas estão ordenados à edificação da Igreja, ao bem dos cristãos e às necessidades do Mundo.
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Domingo
FORMAÇÃO BÁSICA SOBRE CARISMAS
Domingo
missa das 8h30 com batizado ...“como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós vivamos vida nova” (Rm 6, 3-4)
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Domingo
cantina do apostolado da oração Pessoas servindo com o coração de Cristo
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Segunda
REUNIÃO CATEQUESE E FAMÍLIA O trabalho dos catequistas é, principalmente transmitir a Palavra, estimular as crianças e a família a participar da comunidade de forma que possam ser sal e luz. Dora
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Sexta
EJC Dias 3, 4 e 5 de maio aconteceu o IV EJC: jovens e Cristo em comunhão 4 - panorama
Adoração ao Santíssimo – Santo Antônio: Sextas-feiras 15h
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Domingo
cantina da catequese Catequizar para produzir frutos novos
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Sábado
CANTINA DA PANQUECA (Santo ANTÔNIO) Da farinha panqueca, da hóstia Cristo
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Domingo
CELEBRAÇÃO DAS 8H30 DO DIA DAS MÃES Mães como Maria: criar, servir, educar e amar
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Domingo
Resultado do Concurso Panorama de Redação: Jovens para as mães Vencedora Karen: entrega da Sagrada Família
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Domingo
CELEBRAÇÃO DAS 8H30, PENTECOSTES São sete os dons do Espírito Santo, que em plenitude pertencem a Cristo e levam à perfeição
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Domingo
os sinos estão instalados, vamos contribuir Lindos, mais uma vitória da comunidade em Deus, e do nosso Pároco
Adoração ao Santíssimo – Santa Luzia: Quintas-feiras 15h
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igreja viva
Catequese, o primeiro passo
Por falar em Catequese... A palavra catequese faz soar na memória a preparação das crianças para a primeira Eucaristia. Porém catequese é muito mais que a preparação à primeira comunhão. Ela deve existir em todas as idades e, no princípio da Era Cristã, era destinada apenas aos adultos, como se pode observar na síntese histórica a seguir. No Novo Testamento, catequese significava instrução a respeito da fé. O significado da palavra catequese vem do verbo grego, fazer ecoar (Kat-ekhéo). A catequese, de fato, tem por objetivo último fazer escutar e repercutir a Palavra de Deus. Era aprendida mediante a inserção em uma comunidade, conforme descrevem os Atos dos Apóstolos.Os cristãos se reuniam em torno da ceia, partilhavam seus bens e celebravam a memória do Ressuscitado (At 2). O testemunho dos primeiros cristãos moveu muita gente para ingressar nas comunidades dos Apóstolos. As pessoas provinham do paganismo, do politeísmo e de outras crenças, com estilo de vida e costumes incompatíveis com os valores do cristianismo. Assim, era necessária tanto uma mudança de vida (conversão), quanto a instrução dada pela comunidade. Disso surgiu o catecumenato com seus vários graus, que preparava os candidatos à vivência na comunidade cristã, por meio da escuta da Palavra, das celebrações e do testemunho. O catecumenato era destinado aos adultos, pois a opção por Jesus Cristo implicava
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uma ruptura radical com o paganismo e, muitas vezes, representava risco de vida, por enfrentamento aos poderes constituídos, quer sejam, o político, o religioso ou o social. Importante destacar que a própria vida da comunidade fazia parte do conteúdo da catequese, que se constituía, por sua vez, o instrumento a serviço de uma entrada consciente na comunidade de fé e da perseverança nela ante as adversidades encontradas. Por praticar as verdades aprendidas na catequese, muitos cristãos foram condenados à morte. Depois que o cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano, período que vai, aproximadamente do século V ao século XVI, a catequese mudou. Foi a fase da cristandade. A sociedade inteira, a vida social, profissional e artística era marcada pelo religioso. Pintura, música, arte, escolas e vida social, tudo respirava cristianismo . A catequese se fazia, então, por um processo de imersão nessa cristandade, sem ensino sistemático. A partir do século XVI, instigada pela reforma protestante, pela descoberta da imprensa e pela influência do iluminismo, a catequese passou a valorizar mais a aprendizagem individual. Já não era tão marcante a ligação com a comunidade. Só importavam a clareza e a exatidão das formulações doutrinais, para enfrentar as divisões no meio dos cristãos. No século XX, a catequese sofre uma nova mudança de rumo e passa a ser educação permanente para a co-
munhão e participação na comunidade de fé. Mais recentemente, ocorreu a renovação inspirada no Concílio Vaticano II (1962-65), explicitada no Diretório Catequético Geral (1971) e animada pelos Sínodos sobre a Evangelização (1974) e sobre a Catequese (1977). A catequese precisa se fazer ouvir dentro de uma sociedade que sofreu muitas transformações, massificação, anonimato, impacto dos meios de comunicação de massa, consumismo, libertinagem moral, violência coletiva e desigualdades sociais chocantes. Tornou-se urgente, de modo novo e radical, a segurança da pessoa no abrigo de uma comunidade menor, onde possam ser vividos os valores do relacionamento interpessoal. Dentro dessa mudança de época, o que pretende a catequese hoje? Em síntese, a catequese renovada tem os seguintes objetivos: — a apresentação de uma nova imagem da pessoa de Jesus Cristo e sua prática; — a consideração da pessoa humana como um todo, com seus direitos e deveres, suas dimensões individual, comunitária e social; — a luta pela libertação integral do homem, reconhecido como sujeito
Missa com Novena – Matriz: Quintas-feiras 19h30
de sua própria história; — o relevo dado às comunidades eclesiais de base e à opção preferencial pelos pobres; — a preocupação por um ensino sistemático dos conteúdos da fé, por meio de um roteiro nacional. Para atingir tal meta, o testemunho de fé e vida das famílias é indispensável, pois de nada adiantará a pregação dos catequistas se não for ratificada pela prática das virtudes cristãs nas famílias. A família tem grande responsabilidade no processo catequético, pois é quem, nos primeiros anos de vida, comunica aos filhos uma formação religiosa que se entranha profundamente em sua personalidade. A relação com Jesus Cristo deve fazer parte da vida familiar. No seio da Igreja familiar deve existir campo para o exercício da espiritualidade, reflexão, e testemunho dos pais. Catequese é um processo de instrução, vida e transformação que envolve toda a comunidade e seus
participantes na direção de Jesus Cristo, Libertador e Salvador, Palavra de Deus em nosso meio, que a ninguém exclui e a todos ama, liberta e salva. A catequese não tem fim. É permanente. Destina-se às crianças, jovens, adultos, idosos, clérigos, enfim a todos. A Revelação de Deus é mais um processo, uma caminhada, do que um ato realizado em uma única vez. Ninguém se converte em uma determinada hora, e sim aos poucos, a cada dia, como se subisse uma longa escada , escalando cada degrau. Ora subindo mais depressa, ora parando, ora mais lentamente, mas sempre na mesma direção. Por isso, ninguém pode ficar fora da catequese. Com a catequese permanente, a comunidade transforma-se num lugar onde vivendo a fé nos educamos para fazer, eficazmente com Cristo, a História de nosso povo até ao Reino. Cremos que o projeto de Deus a nosso respeito é que sejamos os construtores da História; assim fugimos da tenta-
ção do secularismo, que concebe a construção da História como responsabilidade exclusiva do homem, e da tentação oposta, dos que creem não poder e não dever intervir, esperando que só Deus atue e liberte. Assim, é pedagógico que crianças, jovens e adultos realizem ações transformadoras no seu ambiente específico. É longa a nossa caminhada à procura do conhecimento e do seguimento de Jesus Cristo. A sua palavra – “sejam perfeitos como o Pai é perfeito” (Mt 5,48) - nunca chega a realizar-se plenamente em nossa vida. Disso se conclui que, em se tratando de catequese, jamais poderemos parar. A caminhada na educação da fé deve durar a vida toda, quer sejamos crianças, jovens ou idosos. É muito longa a subida da nossa escada rumo ao Perfeito, Jesus Cristo! Maria José Oliveira Lima Roque (Equipe de Catequese e Grupo Fraternidade e Vida no Planeta) Fonte: Documento nº 26 da CNBB
Equipe de Catequese da Matriz
Missa com Bênção dos Pães – Santo Antônio: Terças-feiras 19h
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santo do mês
Santa Rita de Cássia Santa Rita de Cássia, modelo fiel de esposa, mãe e religiosa. Seu exemplo lembra-nos o sofrimento por que ainda hoje passam muitas esposas e mães: maltratadas por seus maridos e filhos, sofrem suas mazelas. Ambos, por vezes, desvirtuados de seus caminhos, aprisionados pelas coisas do mundo, nas drogas, ou mesmo, nas penitenciárias, no crime... Elas perseveram resignadas e dedicadas aos seus, por sua abundante fé, num sofrimento silencioso e compulsivo que só as mães, como Maria, Nossa Senhora e Mãe de todos, especialmente, de todas as mães, soube levar em uma vida de contemplação e oração. Nascida em 1381, com o nome de Margherita Lotti, em Roccaporena, na Húmbria, Santa Rita de Cássia faleceu em 22 de maio de 1457, em Cássia, Itália. Foi beatificada em 1628 pelo papa Urbano VIII e canonizada em 24 de maio de 1900 pelo papa Leão XIII. Até hoje seu corpo se encontra intacto, com suas vestes monásticas de freira da Ordem de Santo Agostinho (Agostinianas), na basílica que leva seu nome, um sonho realizado em vida e que se perpetua após sua morte. De família devotadamente religiosa, foi desde cedo ensinada na fé católica. Filha de um casal de avançada idade - foi concebida quando seus pais já eram idosos -, tinha desejo de se dedicar à vida religiosa. Porém, em obediência a seus pais, casou-se com Paulo de Ferdinando, um homem muito violento. Dezoito anos de infidelidade e maus tratos não impediram que Rita, a exemplo de Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho, um dos Santos de sua devoção, rezasse insistentemente pedindo a intercessão de Nossa Senhora a Jesus Cristo pela mudança de comportamento de seu marido. Sua graça foi atendida. Porém, o passado
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de Paulo não foi esquecido por seus inimigos, que o assassinaram. Rita tinha dois filhos jovens, que revoltados juraram vingança a seu pai. Aí vem o grande exemplo de um coração puro e santo: Rita rezou fervorosamente para que não fosse imputado a seus filhos o pecado da vingança e do assassinato, que não tingisse de sangue suas mãos. Antes, pediu que suas vidas fossem lhes tiradas. Então, ambos morreram. Sozinha, sem seus pais, viúva e sem filhos, ocorreu-lhe o desejo, desde a infância, de ingresso no Convento Agostiniano de Cássia. Mas, segundo as regras do convento, só se aceitavam as virgens. Mergulhada em profunda oração, teve um encontro místico em que lhe apareceram Santo Agostinho, São Nicolau Tolentino e São João Batista, santos de sua devoção. Eles pediram que ela os acompanhasse. Foi introduzida no convento, sendo que todas as portas estavam trancadas. Testemunhando esse milagre, as monjas concederam sua entrada. Para colocar à prova sua obediência, a superiora do convento ordenou-lhe que regasse de manhã e à tarde um ramo seco de videira. Com toda humildade, por mais de um ano cumpriu a tarefa. Uma manhã, a planta se transformou em uma bela videira que deu uvas, usadas para o vinho da Santa Eucaristia. Exemplo de dedicação total à Paixão de Nosso senhor, Rita pediu que participasse de suas dores. Então, um dos espinhos da coroa de Jesus Cristo foi cravado em sua testa, conforme retratam pinturas e ícones. Acometida de fortes dores até a sua morte, ficou afastada de suas irmãs por cerca de 15 anos. Seu estigma e sua dor foram aliviados em 1450 quando o papa Nicolau V proclamou o Ano Santo e ela, como muitos peregrinos, foi a Roma participar das
comemorações. Com sua saúde debilitada em função de grave doença proveniente de uma vida austera e do sofrimento causado pelo estigma do espinho em sua testa, durante os últimos quatro anos de sua vida alimentou-se, exclusivamente, da Santa Eucaristia. Muitos milagres são atribuídos a Santa Rita de Cássia desde a sua vida no convento e após sua morte - até hoje esses milagres são realizados. Santa Rita é a Santa das “causas impossíveis”, pois para Deus nada é impossível (Lc 1, 37). A ela, seus devotos apresentam seus pedidos mais prementes, rezando: Ó poderosa e gloriosa Santa Rita chamada Santa das “causas impossíveis”, advogada dos casos desesperados, auxiliadora da última hora, refúgio e abrigo da dor que arrasta para o abismo do pecado e da desesperança, com toda a confiança em Vosso poder junto ao Coração Sagrado de Jesus, a Vós recorro no caso difícil e imprevisto, que dolorosamente oprime o meu coração. (Faça seu pedido). Obtenha a graça que desejo, pois sendo-me necessária, eu a quero. Apresentada por Vós a minha oração, o meu pedido, por Vós que sois tão amada por Deus, certamente será atendido. Dizei a Nosso Senhor que me valerei da graça para melhorar a minha vida e os meus costumes e para cantar na Terra e no Céu a Divina Misericórdia. Santa Rita das causas impossíveis, intercedei por nós! Amém.
Grupo de Oração – Matriz: Quartas-feiras 19h
Ronaldo Amaral
Ano da Fé
A profissão da fé Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor “Nós cremos e confessamos que Jesus de Nazaré, judeu nascido duma filha de Israel, em Belém, no tempo do rei Herodes o Grande e do imperador César Augusto, carpinteiro de profissão, morto crucificado em Jerusalém sob o procurador Pôncio Pilatos no reinado do imperador Tibério, é o Filho eterno de Deus feito homem; que Ele ‘saiu de Deus’ (Jo 13, 3), ‘desceu do céu’ (Jo 3, 13; 6, 33) e ‘veio na carne’, porque o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigênito, cheio de graça e de verdade. Na verdade, foi da sua plenitude que todos nós recebemos, graça sobre graça” (CIC 423).
Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor. A partir desse ponto, o Símbolo dos Apóstolos irá enunciar os principais fatos da vida de Jesus, um a um, demonstrando a importância dessas verdades na formação de nossa fé. Mas o movimento fundamental já está posto: crer em Jesus distingue a nossa fé de todas as outras religiões; diferencia-nos radicalmente das religiões politeístas e das monoteístas: Porque cremos que nosso Deus nos visitou aqui nesta terra, em carne e osso, em alma e divindade na pessoa de seu Filho predileto: Jesus Cristo. “‘E vocês, quem dizem que eu sou?’ Simão Pedro respondeu: ‘Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo’. Jesus disse: «Você é feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que lhe revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. (Mateus 16, 15-17)
Filho de Deus “Pois Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna” (João 3, 16). “Os evangelhos referem, em dois momentos solenes, no batismo e na transfiguração de Cristo, a voz do Pai, que O designa como seu ‘filho muito-amado’. Jesus designa-Se a Si próprio como ‘o Filho único de Deus’ (Jo 3, 16), afirmando por este título a sua preexistência eterna. E exige a fé ‘no nome do Filho único de Deus’ (Jo 3, 18). Esta profissão de fé cristã aparece já na exclamação do centurião diante de Jesus crucificado: ‘Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus!’ (Mc 15, 39)”, de acordo com o CIC 444.
Jesus
Cristo
Nosso Senhor
“Em hebraico, Jesus quer dizer ‘Deus salva’. Quando da Anunciação, o anjo Gabriel dá-Lhe como nome próprio o nome de Jesus, o qual exprime, ao mesmo tempo, a sua identidade e a sua missão. Uma vez que ‘só Deus pode perdoar os pecados’ (Mc 2, 7), será Ele quem, em Jesus, seu Filho eterno feito homem, ‘salvará o seu povo dos seus pecados’ (Mt 1, 21). Em Jesus, Deus recapitula, assim, toda a sua história de salvação em favor dos homens” (CIC 430).
“Cristo vem da tradução grega do termo hebraico Messias, que quer dizer ‘ungido’. Só se torna nome próprio de Jesus porque Ele cumpre perfeitamente a missão divina que tal nome significa” (CIC 436). “O anjo anunciou aos pastores o nascimento de Jesus como sendo o do Messias prometido a Israel: ‘nasceu-vos hoje, na cidade de Davi, um salvador que é Cristo, Senhor’ (Lc 2, 11)”, citado pelo CIC 437.
“Muitíssimas vezes, nos evangelhos, aparecem pessoas que se dirigem a Jesus chamando-lhe ‘Senhor’. Este título exprime o respeito e a confiança dos que se aproximam de Jesus e d’Ele esperam socorro e cura. Pronunciado sob a moção do Espírito Santo, exprime o reconhecimento do Mistério divino de Jesus. No encontro com Jesus ressuscitado, transforma-se em adoração: ‘Meu Senhor e meu Deus’ (Jo 20, 28). Assume então uma conotação de amor e afeição, que vai ficar como típica da tradição cristã: ‘É o Senhor!’ (Jo 21, 7)”, afirma o CIC 448. Nunca houve nem haverá alguém mais belo que já tenha pisado nesta terra. Sua vida conosco mudou tudo: deixou-nos a sua Igreja congregada em seu nome e ensinou-nos o verdadeiro amor. Revelou a face de Deus e nos fez conhecer a verdade; libertou-nos do mal e nos salvou enviando seu Santo Espírito. Abriu para nós as portas do Paraíso, morrendo sobre uma cruz. Agora ressuscitado, continua entre nós, no seu Corpo e Sangue, na sua Palavra, na sua Igreja e dentro de nossos corações de batizados.
Grupo de Oração – Santo Antônio: Segundas-feiras 19h
panorama -9 Mauro Ottoboni
equipe
Jovens em Ação Resultado do Concurso Panorama de Redação: Jovens para as Mães O Dia das Mães não é uma data específica. Elas estão disponíveis a qualquer momento. “Mãe, traz a toalha pra mim?” Quem nunca gritou isso? É engraçado, elas ficam bravas, mas, ainda assim, pegam a toalha. “Já falei que não é pra você esquecer, todo dia a mesma coisa”. Mas elas fariam isso de novo infinitas vezes. Ninguém conseguiu explicar, até hoje, como uma mãe se sente, nem elas mesmas. A história de que “toda mãe é igual, só o endereço muda” é errônea; cada uma tem o seu jeito especial, o toque diferenciado. Pense em quando você foi tratado como princesa/príncipe, quando aquele cheirinho de banquete, vindo da cozinha, era um prato trivial. Essa mágica ninguém nunca desvendará. Lembra do quarto bagunçado que, de repente, aparecia arrumado, limpo, igual a um reino? As mães são rainhas e também mágicas, sem aquele paradigma de mágico com cartola e um coelho. São mães. Mães! O carinho, o cheiro, o abraço, a
Adriana e Karen
delicadeza, a cumplicidade... Isso tudo, toda hora, a qualquer momento, elas estarão ali. Esperando a gente dormir pra apagar a luz, orando para que não tenhamos pesadelos. Aguardando o pedido de abraço, uma palavra carinhosa. Impacientemente pedindo para a gente sair da internet e ir ficar com ela (e vai uma dica para você, jovem leitor, não deixe uma parede virar um muro extenso para que algumas milhas se dissipem em instantes). Ser mãe deve ser muito mais que isso. Mas como filha, eu falo o meu pa-
pel: chorar junto quando a música que a emociona e toca no rádio, abraçá-la quando ela menos espera, aproveitar os momentos simples da vida com ela. A gratidão que sinto pela minha mãe é imensa. Então aproveito para dizer: dona Adriana, você deu o seu melhor por mim, pra me ensinar, me guiar pelos caminhos escuros, tirou tanta pedra do meu caminho (as quais eu nem imaginava). Obrigada por dizer a frase que mais marcou minha vida até hoje: “Filha, eu te ensino com carinho. A vida não ensina assim”. Se eu pudesse “viralizar” uma informação, seria esta: agradeça sua mãe, dê um abraço nela enquanto há tempo. Infelizmente, mães não são para sempre. Parabéns, mães. Todo dia é o seu dia. Não se sinta mal se alguém, acidentalmente, esquecer de parabenizá-la 365 vezes ao ano. Olhe para si, você é considerada mágica! Sorria, sua alegria é contagiante. Feliz Dia das Mães, mãe. Karen Camargo Almokdice Lopes
Entrevista Você já participou de um concurso semelhante? Karen: Sim, na escola, por exemplo. Sempre que tenho a oportunidade participo, gosto de escrever.
Marcela Endlich e Karen Lopes
Como você teve conhecimento do Concurso Panorama de Redação? Karen: Bom, vi no Mural da Igreja Santo Antônio, procurei me informar mais, entrei no facebook e me inscrevi.
Como sua mãe reagiu quando você participou do Concurso? Karen: Ficou muito feliz. E quando me inscrevi disse a ela que ganharia. E ganhei. Ela até brincou que deveria jogar na loteria. Você gostaria de participar da equipe do Panorama? Porquê? Karen: Sim. Gosto muito de escrever. Estou cursando o 3º ano e pretendo fazer Publicidade e Propaganda. Então, seria muito bom participar da revista.
Em sua opinião, é possível ser jovem e ser verdadeiramente cristão? Karen: Com certeza. Faço tudo que um jovem gosta de fazer: saio, me divirto e vou à Igreja. Sempre convido amigos para ir também. O jovem cristão pode se divertir? Karen: Bom, Não precisa sair para beber, fazer bagunça. Eu não faço isso. Adoro sair, como já disse, e acho que são nos lugares fora da Igreja que se evangeliza. Tem idade para servir a Deus? Karen: Não. Participo da igreja desde pequena. Para servir a Deus não tem idade; pode começar desde criança até qualquer idade.
AGUARDE E CONCORRA NO PRÓXIMO II CONCURSO PANORAMA PARA JOVENS: MAIO/2014 - NO DIA DAS MÃES.
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Marcela Endlich
Missa da Saúde – Santo Antônio: 3ª Sexta-feira do mês 10h
espaço do pároco
Apóstolo São Pedro e São Paulo Este mês deve ser marcado pelo exemplo de vida de Pedro, que pela fé joga as redes em águas mais profundas, e pelo apostolado de Paulo, intrépido evangelizador que foi a grandes cidades e pequenas aldeias, anunciando o Cristo Ressuscitado. Também nós devemos jogar a rede da palavra para que, no desafio dos novos tempos, anunciemos como “discípulos e missionários na rede com São Pedro” e, na ousadia de Paulo, a vida nova que nasce do seguimento a Jesus Cristo.
Que a lição da Eucaristia que celebramos a cada missa nos inspire a viver os laços da fraternidade e da comunhão na comunidade eclesial que deve ser sempre missionária. Que o maior milagre que a Eucaristia possa realizar em nós seja o de sermos todos missionários, formando uma Igreja toda missionária! E que, por meio da nossa participação ativa na Celebração Eucarística, “a semana de Milagres Eucarísticos” seja apenas um pequeno sinal do milagre eucarístico que devemos ser
para o mundo, marcado com tanta fome de paz, comunhão e esperança. Que sejamos “eucaristizados” ao associarmos no Mistério Pascal, que celebramos a cada missa, às vidas de São Pedro e São Paulo e a nossa vida. São Pedro e São Paulo, rogai por nós! Pe. Pedro Camilo
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liturgia
O Ministério de Jesus, em sua missão, glorifica o Pai no amor aos seres humanos, na misericórdia, na compaixão que tinha para com todos, de modo preferencial os empobrecidos. Vem à terra. Sendo Deus se torna também humano para salvar a humanidade dos pecados. Como homem sentia tudo o que nós sentimos: dor, angústia e alegria; chorava e rezava. Seus ensinamentos por meio de parábolas, milagres, curas, discursos, enfim, todo o seu projeto missionário consistia em realizar a vontade de Deus. Em seu nome se perseguiu e se assassinou, mas também se evangelizaram continentes inteiros. Séculos de teologias e manipulações não conseguiram apagar as marcas deixadas pelo personagem real e extraordinário de Cristo. Jesus Profeta: anuncia a salvação a todos os homens de boa vontade, com a missão de salvar a humanidade decaída, iniciando aqui o novo Reino. Jesus Sacerdote: Ele é o sacrifício perfeito, dado em holocausto por toda a humanidade. Jesus Rei: Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, é o líder que conduz a humanidade para Deus. O Reino de Deus, implantado por Jesus, restaura a justiça, a verdade e banir a opressão, a mentira, a violência e o ódio. Jesus traz algo totalmente novo até então, porque era vontade de Deus que Ele libertasse, curasse, realizasse o reinado de Deus já e aqui. Jesus começou a revelar sua missão especial após ser batizado por João Batista, seu primo, que preparava o caminho para Ele, pregando o arrepen-
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Novo Horário: Missa da 1ª Sexta-feira do Mês – Matriz 8h
Jesus dimento dos pecados e batizando os que aceitavam sua mensagem. Jesus encontrou com João Batista para ser batizado. Vemos em João 1, 35-37 que “no dia seguinte João estava outra vez ali, na companhia de dois dos seus discípulos. E vendo passar a Jesus, disse: ‘Eis aqui o Cordeiro de Deus’. E os dois discípulos ouviram-no dizer isso e seguiram a Jesus”. Mesmo não necessitando do sacramento do Batismo, Jesus foi batizado por João Batista no Rio Jordão. Nessa hora aconteceu um milagre: a manifestação divina. Sobre sua cabeça surgiu uma pomba – o Espírito Santo – enquanto se ouvia uma voz: “Tu és meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1, 11). Dessa forma, Jesus provou ser o Messias prometido, o Salvador esperado. Após o batismo, Jesus foi para o deserto, onde passou 40 dias e 40 noites, orando e jejuando, sendo sempre tentado por Satanás, que o provocou, oferecendo riquezas e duvidando de seus milagres. Porém, Jesus com todo o amor que sentia por Deus, venceu a tentação e afastou o mal de perto de si, pois Satanás queria desviá-lo de sua missão aqui na terra. Depois do Batismo e do tempo passado no deserto, Jesus escolheu Cafarnaum, perto do mar da Galileia, para o centro de suas atividades. Logo juntaram-se a Jesus os primeiros apóstolos: Simão Pedro, André, Tiago e João. Depois, escolheu ainda para ajudá-lo Bartolomeu, Tiago Menor, Judas Iscariotes, Tadeu, Mateus, Filipe, Simão e Tomé. Jesus desenvolveu, na Galileia, a maior parte de seu Ministério. Mas
esteve também na Samaria, em Jerusalém e em outros pontos no norte da Galileia. Anunciava o Reino de Deus e afirmava ter o poder de perdoar os pecados. Após passar um tempo em Cafarnaum, dirigiu-se a Jerusalém para a festa de Páscoa, que era realizada todos os anos. Ali pela primeira vez, despertou a ira dos sacerdotes hebreus e, sobretudo dos fariseus, quando enxotou os vendilhões do templo, como vemos em João 2, 1316: “E estava próxima a Páscoa dos Judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados. E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, bem como os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas. E disse aos que vendiam pombos: ‘Tirai daqui estes e não façais da casa de meu Pai casa de vendas’”. Jesus Cristo demonstrou sua origem divina com muitos milagres e profecias. Ressuscitava mortos, exorcizava demônios e curava enfermos. Para suas necessidades jamais recorreu ao seu infinito poder. Todos os seus milagres acham-se transpassados por profunda comiseração para com os homens. Seu milagre supremo sem dúvida foi a própria ressurreição dos mortos. Com esse fato subjugou o poder da morte e deu início a nossa ressurreição, que ocorrerá quando Jesus voltar. A vida pública de Jesus durou cerca de três anos. Com seu poder sobre a natureza e seu conhecimento sobre o futuro – todas as profecias re-
Celebração da Palavra – Matriz: Quartas-feiras 7h
alizadas anteriormente se cumpriram –, Cristo comprovou a verdade sobre seus ensinamentos, mostrando que é verdadeiramente o Filho Unigênito de Deus. Jesus combatia especialmente a crueldade e a hipocrisia para com os fracos, não desprezava os pecadores, estava sempre disposto a perdoar e curar os enfermos e ainda morreu de forma cruel para salvar a humanidade do pecado. Ele ensinou utilizando a linguagem do povo, principalmente por meio de parábolas. Seus ensinos eram repletos de ilustrações e exemplos do dia a dia, tais como pesca, rede, peixe, árvore, fruto, solo, semente etc. Para descrever, por exemplo, o amor de Deus pelos pecadores, ele falou sobre o pastor que saiu em busca de uma ovelha desgarrada e de um pai que esperava ansioso o retorno de um filho que estava perdido (Lc 15, 1-7; 11-24). Os ensinos de Jesus não alcançavam só o intelecto dos ouvintes, mas, principalmente o coração. Eles eram ministrados no poder do Espírito Santo, resplendor de luz a dissipar-lhes as trevas das dúvidas, implantando no seu coração profunda convicção da verdade. Um dos discípulos que o ouviram no caminho de Emaús, disse: “Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?” (Lc 24, 32).
JPaulo Fontes pesquisadas: Bíblia Ave Maria e artigos religiosos Continua na próxima edição: OS MILAGRES de Jesus.
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igreja hoje
Pentecostes: Vinde Espírito Santo de Deus! Falar de Pentecostes é tornar nossos corações capazes de compreender a doação do amor e da luz de Deus junto aos homens de boa vontade, abertos a uma verdadeira e autêntica comunicação entre o céu e a terra. O Espírito Santo é a presença divina no meio da humanidade. Ele conforta, consola, cura, dá animo e esperança àqueles cristãos que o invocam. Esses, renovados pela luz divina, transmitem-na aos que buscam incessantemente viver os preceitos do Pai. O Pentecostes era uma festa judaica muito antiga, celebrada 50 dias depois da Páscoa. Comemorava-se a chegada do povo de Israel ao Monte Sinai, quando Moisés subiu a montanha e recebeu de Deus as Leis para serem transmitidas ao povo. Ao afirmar que o Espírito Santo tinha descido sobre os discípulos justamente no Dia de Pentecostes, São Lucas nos quer ensinar só uma coisa: o Espírito substituiu a Lei antiga e representa a nova Lei para os cristãos. São Lucas quer somente fazer-nos compreender de que o cristão tem como sua única Lei o Espírito. No primeiro Pentecostes, depois da morte de Jesus, 50 dias depois da Páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4). Jesus se apresenta no meio deles e saúda os discípulos com a saudação da plenitude dos bens messiânicos: “A paz esteja convosco”. Permanecer juntos e em oração foi a condição exigida por Jesus para receber o dom do Espírito Santo. Esse é um exemplo a ser seguido por toda comunidade cristã. Cabe a nós abrirmos os nossos corações e deixar que a luz divina faça sua morada. As raízes do nosso ser e do nosso agir estão no silêncio sábio e providente de Deus. Mas como entrar no mistério do Espírito Santo? Como compreender o segredo de seu amor? Jesus, na última ceia, fala de sua partida e afirma que Ele irá para junto do Pai, mas que não
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deixaria órfão o mundo, enviaria o Espírito Santo de Deus, que revelaria a humanidade todas as verdades do Reino. É esse o mistério de Pentecostes: o Espírito Santo ilumina o espírito humano e, revelando Cristo ressuscitado, aponta para os caminhos que nos tornam semelhantes a Ele, isto é, expressão e instrumento do amor e verdade. São sete os dons do Espírito Santo: 1. Fortaleza – quer dizer “coragem“. A coragem fortalece nosso espírito para enfrentarmos com dignidade as dificuldades e tribulações que a vida muitas vezes nos reserva. Atualmente vemos uma multidão caindo em tentações. Pode estar faltando o Dom da Fortaleza em muita gente. Saber não cair na tentação já é um sinal da força desse dom. Paulo afirma: “Tudo posso naquele que me fortalece”. E nos diz mais: pode suportar as maiores dificuldades e tribulações e praticar, se necessário, atos heróicos. Não pelas suas qualidades pessoais, mas pelo “dom da fortaleza que Deus lhe concedeu” (Carta aos Coríntios, descrevendo as tribulações pelas quais passou por amor ao Senhor e à Igreja). 2. Piedade – O Dom da Piedade nos leva a devotar amor sincero a todas as pessoas e a todas coisas que estão, de algum modo, relacionadas com a paternidade de Deus. 3. Sabedoria – Viver a sabedoria é viver a humildade, a paciência, a tolerância e a aceitação de todos os projetos e da missão que Deus nos confiou. É cumprir a vontade do Pai. Não adianta fazer as coisas que nós achamos boas. A sabedoria se faz a partir daquilo que o Senhor nos manda fazer. Quando fazemos as coisas segundo nosso entendimento, perdemos a unção. 4. Conhecimento – Iluminado pelo Dom do Conhecimento, o homem descobre a distância infinita que separa os mistérios do céu e as realizações terrenas. A ausência do conhecimento das coisas do alto leva, muitas vezes, à tomada de decisões e escolhas que nos afastam do amor de Deus, da graça dos dons divinos. 5. Conselho – É também chamado
Dom da Prudência. Por meio desse Dom, o Espírito Santo nos fala ao coração e nos faz compreender como devemos realizar todas as coisas, caminhando com segurança na presença de Jesus. 6. Entendimento – Também chamado de Dom da Inteligência. Esse Dom nos dá compreensão profunda das verdades reveladas por Jesus, sem contudo nos revelar todo o seu mistério. Só teremos plena compreensão do mistério, quando estivermos face a face com Deus. Por meio desse dom, passamos a nos conhecer e a reconhecer a profundidade de nossa miséria humana. 7. Temor a Deus – Esse dom gera em nós um profundo respeito filial por Deus. Longe de gerar em nós um “medo de Deus”, ele nos inclina a um vivo reconhecimento de Sua grandeza e de Sua infinita misericórdia. Vivamos o Pentecostes hoje como viveram os primeiros cristãos! Viver os Dons do Espírito Santo é se fortalecer na missão de testemunhar e anunciar Jesus ao mundo! Para isso recebemos a plenitude de seus dons, bem como a capacidade de proclamar o Evangelho de Jesus a toda criatura. O Espírito Santo é o amor do Pai e do Filho derramado em nossos corações. O amor é fogo que arde, é chama que aquece e é força que aproxima e une. O milagre dos Dons do Espírito é quando somos tomados pelo amor de Deus e passamos a viver uma profunda comunhão com todos os cristãos, estabelecendo a concórdia e a paz destruída pelo orgulho de Babel, raiz da discórdia e da confusão das línguas. O Espírito Santo, prometido por Jesus, guia a Igreja nos caminhos da história para que ela permaneça fiel e encontre sempre de novo os meios de anunciar o Evangelho. E isso o Espírito Santo o faz a todos aqueles que derramam seus carismas sobre o povo, sustentando-os na missão de testemunhar o Evangelho. É pelo Espírito Santo que Jesus continua presente e atuante na sua Igreja até os dias de hoje. Leide Fassarella Fontes de pesquisa: Prof.Felipe Aquino, Bíblia Sagrada, Pe. Leo, Pe. Jose Bortolini, Celebrando a Palavra- Ano C de Fernando Armellini.
Celebração da Palavra: Santa Luzia – Quartas-feiras 19h30
aniversariantes / maio Comunidade PERPÉTUO SOCORRO Comunidade SANTO ANTÔNIO 01 02 02 02 03 04 05 05 06 07 07 07 07 07 07 08 09 09 10 10 10 10 12 12 14 15 16 17 17 19 20 22 23 23 24 25 25 25 26 27 27 28 28 30 31 31 31
Christianne Provietti Bitencourt Emmanuelle Braga Magalhães Ilcia Madalao Oliveira Thiago Pereira Vargas Arlinda Effgem Burguignon Hélio Felipe Vieira Machado Gilberto Menezes de Carvalho Maria Auxiliadora T. Vital Mendonça Amanda Laise Pinaffo Luciana Ton Ginette Zuleica Jovi de Araújo Mauro Ottoboni Pinho Rosemary Pimentel Esteves Esteves Antônio Augusto Genelhu Júnior Ângela Maria Rezende Ana Cristina Nunes Fernandes Margarida Klein Antoniazi Aldair José Pin Julieta Carone Tres Bianca Izoton Coelho Denise Aquino dos Santos Rameri Sousa de Araújo Shirley Sarandy Romilda Neves Balestreiro Oliveira Roberto Oliveira Pinto de Almeida Sérgio Murilo Lopes Maria Alzira Martins Nunes Lúcia Barcellos Bazarella Roberto Carlos Vargas dos Santos Linéa Matildes Farias Oliveira Clóvis Oliveira Jaqueline Mara de Carvalho Fidelis Costa de Queiroz Almir da Silva Dias Maria Auxiliadora Tristão Sthel Renzzo Campos Portes Chicre Sily Neto Maria Célia Borlot da Silva Arnaldo Sampaio Esteves Ricardo Nagem Feres Maria José Ramos de Azevedo Maria Cristina Souza Alioni Félix Regina Celis José Morelato Renan Coutinho Pin Tariza de Souza Merlo Campos Carmo Robiotta Zeitune Maria Helena Carone
01 01 01 02 03 03 04 04 05 05 06 07 07 07 07 08 08 08 09 09 09 09 09 10 10 10 10 10 11 12 12 12 12 13 13 14 14 15 15 15 16 17 17 18 18 19 19 19 19 19 19
Luiza Maria Sardemberg Almeida Marcos Roberto Casagrande Binda Luiz Antônio S. Tourinho Pedro Nunes Gouveia José Tarcisio dos Santos Júnior Gustavo Vieira Bonsoi Moacyr Augusto Silva Mendes Evani Gobbo Cozer Francisco José Farias de Oliveira Ana Cristina do Carmo Pereira Dalvi Marilda de Menezes Barbosa Camila Gomes Pacheco Idimar Ferreira da Silva Renato Gonçalves Queiroz Rosiani da Penha Nardi Carvalho Edmar Cristo Lopes Jair Pinheiro Torres Dimas Moreira Rodrigues Júnior Giovanni Pitta Sartoretto Aline Cordeiro da Silva Joelson Elias dos Santos Augusto de Souza Alves Pereira Renato Antunes de Souza Júnior Mônica Pitanga Gonçalves Dulce Maria Rocha Jair Calvi Dalva Vieira Zache Helena Cândida Paiva Galvão Marlete Maria Ludigelo Mattedi Julia Lopes Petterle Maria José Negri Periardi Francisca Maria da C. Souza Shirley Rodrigues Sarandy Nathalia Toudim Coura de Medeiros Alessandra Boghi Vandekoken Neuza Maria Bastianelli Kenea Peixoto Lasmar Barcelos Lucimar Maria Brugnara Carlos Vitório Mariani Maria Madalena Schettini Lucia Guimarães Careta Estanislaw Zanoteli Carlos Afonso de Oliveira Maria Norma R. Bouchabki Mirthes Matede Carlete Glaucia Arrivabeni Ricardo Gomes de Oliveira Mário Ferreira da Silva Lucas Velasque de Oliveira Elza Menezes de Queiroz Ducineia Peter Bergami
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Ana Lúcia dos Santos Antunes Anna Giuilia Imbroisi Valle Nelly Simões Prezotti Anne Kely Uliana Ilosindo Paschoal de Souza Eriberto Antônio da Costa Ramos Adenildo Antônio Lucchi Anna Robertha F. Genelhu Georgia Marques Moreira Renzo Zanotti Roldi Mônica Perim Ambrozini João Carlos Klein Maria Antonieta Amon Seabra Ubirajara Roncato da Silva Brandão O Amigão do Lar Maristela Caliman G. de Souza Luciano Miziara Alda Figueira Santos Neves Gerielly Eulalia Barcellos Lima Bianca Pitta Sartoretto Giulia Lorenzoni Trindade Gislanda Costa Carvalho Jorge Luiz Moulin Iliane Bianchi Arlete Rodrigues Deps Célia Maria Quintaes Freitas Lima Márcio Fagundes Valim Maria Júlia Baptista Gorayeb Bethânia Bicalho Maria Eliete de Souza Bastos Pio Jorge Pedrini
Comunidade SANTA LUZIA 04 07 10 10 15 16 16 17 23
Leide Maria Severnini Fassarella Maria da Penha Kauss Simões José Furtado da Fonseca Silésia Pinto Ventorin Andressa Kelly Alves Franco Miria dos Santos Silva Mirian dos Santos Silva Lúcia Barcellos Bazzarella Valdete Maria Zanotti Soares
horários das missas e/ou celebrações Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro / Praia da Costa - Vila Velha - ES Terças-feiras Quartas-feiras Quintas-feiras 1ª Sexta-feira do mês 3ª Sexta-feira do mês Sábado
OBS: As Missas e/ou Celebrações poderão ser alternadas, conforme necessidade do Pároco.
Domingo
19h30 07h 19h30 19h30 08h 11h30 10h 17h30 19h 08h30 09h 09h 11h 18h 18h 19h30
Santo Antônio N. Sra. do Perpétuo Socorro Santa Luzia N. Sra. do Perpétuo Socorro N. Sra. do Perpétuo Socorro N. Sra. do Perpétuo Socorro Santo Antônio N. Sra. do Perpétuo Socorro Santo Antônio N. Sra. do Perpétuo Socorro Santo Antônio Santa Luzia N. Sra. do Perpétuo Socorro Santo Antônio Santa Luzia N. Sra. do Perpétuo Socorro
Confissões com Pe. Pedro Camilo – Terças: 14h30 às 17h30 / Sextas: 8 às 12h
MISSA CELEBRAÇÃO DA PALAVRA CELEBRAÇÃO DA PALAVRA MISSA COM NOVENA MISSA DO APOSTOLADO DE ORAÇÃO - ADORAÇÃO BENÇÃO DO SANTÍSSIMO MISSA DOS ENFERMOS MISSA MISSA MISSA E/OU CELEBRAÇÃO DA PALAVRA MISSA E/OU CELEBRAÇÃO DA PALAVRA MISSA E/OU CELEBRAÇÃO DA PALAVRA MISSA MISSA E/OU CELEBRAÇÃO DA PALAVRA MISSA E/OU CELEBRAÇÃO DA PALAVRA MISSA
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