Informativo da Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro / Praia da Costa - Vila Velha
Ano V - Nº 46 - Junho de 2013
facebook/nsperpetuosocorro
Liturgia: Mistério Pascal.
IGREJA:
Mistério em Comunhão.
Ano da Fé
O Primeiro Milagre de Jesus
Palavra do Padre Arthur Santos
pág. 9
pág. 12 e 13
pág. 14
editorial
Padre Pedro Camilo
cotidiano
Amados irmãos em Cristo,
Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Av. São Paulo, s/nº
Comunidade Santo Antônio Rua Rio Branco, nº 37
Comunidade Santa Luzia Rua Santa Leocádia, Prainha do Ribeiro
A abordagem principal desta edição nos traz um tema de suma importância para as comunidades cristãs: liturgia. Deus nos fala por meio da liturgia e nos ensina a agir com fé e participação constante e ativa. Por intermédio dela somos convidados por Cristo, na força do Espírito Santo do Pai, a viver a misericórdia, a acolhida e o perdão, a esperança e a alegria, a luz e o caminho a seguir. A liturgia deve despertar a comunidade a celebrar a ação de Cristo na Igreja, perpetuando a tradição milenar. Na liturgia, a comunidade cultiva a vida do Ressuscitado e se deixa transformar pela Páscoa do Cordeiro. Mergulhamos na intimidade do Filho que, junto do Pai, convida-nos à obediência. O gesto litúrgico deixa de ser autêntico se não leva a um compromisso de caridade ou não representa o esforço sempre renovado para ter os
sentimentos de Cristo e uma contínua conversão. Pela ação ritual, a comunidade é levada pelo Espírito Santo de Deus a viver e partilhar o amor de Cristo entre nós. A liturgia é uma resposta à convocação do Senhor para a escuta da Palavra proclamada, vivenciada nas preces, na adoração confiante e gratuita, na ação de graças e louvor, nos cantos e ações simbólicas. Que ao participarmos da liturgia nas celebrações da Palavra e missas aprendamos a silenciar os nossos corações para ouvir o chamado de Deus a uma verdadeira conversão. Dessa forma, poderemos cumprir nossa missão de transmitir a misericórdia infinita do Pai a uma humanidade tão sedenta de paz e caridade. Um abraço fraterno, Leide Fassarella Equipe do Panorama
Secretaria Paroquial: atendimento ao público de segunda a sexta, das 8 às 12h e das 13h30 às 19h, ou pelo telefone 3329-4282. Atendimento do Padre na Paróquia: terças - 14h30 às 17h30 e sextas - 8 às 12h.
Informativo da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro www.facebook.com/nsperpetuosocorro Pároco: Padre Pedro Camilo Secretárias Paroquiais: Cássia Regina Menezes Ferreira, Hilda de Jesus Cardoso Equipe Responsável: Edson Vilela, JPaulo, Leide Fassarella, Maria Claudia Pinho, Marta Cristina Ribeiro Oliveira Arpini, Mauro Ottoboni Pinho, Marcela Endlich, Ronaldo Amaral, Tatiana Maria Oliveira da Costa, Tariza Campos e Wanda Tavares. Fale Conosco: jpaulo_821@hotmail.com / www.facebook.com/nsperpetuosocorro Jornalista Responsável: Angèle Murad - MTB/ES 442/89 Projeto Gráfico e Editoração: Comunicação Impressa - Tel.: (27) 3319-9062 Impressão: Gráfica GSA - Tel.: (27) 3232-1266 - Quantidade de exemplares: 2.000
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Faça sua doação para o término das obras: BB Ag.: 4035-5 - C/C: 10620-8
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3 30/05/13 - Quinta-feira corpus christi
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A solenidade de Corpus Christi celebra o mistério da Eucaristia: o sacramento do Corpo e Sangue de Jesus Cristo.
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5 01/06/13 - Sábado
festa junina, na paróquia
Paróquia alegre em ritmo das festas juninas
Adoração ao Santíssimo – Matriz: Segundas-feiras 19h
7 02/06/13 - Domingo
celebração das 8h30, na paróquia Celebração do Ano da Fé
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9 03/06/13 - Segunda-feira
TREZENA DE SANTO ANTÔNIO COM PE. CARLOS MAGNO O Santo Padroeiro de Todas as Causas
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06/06/13 - Quinta-feira ENTREGA DO CERTIFICADO DO CURSO DE INICIAÇÃO BÍBLICA
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Ministrado pelo Prof. Jayme Milanezi e sua esposa Lúcia
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3 07/06/13 - Sexta-feira
missa especial do apostolado da oração
Devoção ao Sagrado Coração de Jesus, símbolo concreto e eterno do amor do Pai e do Espírito Santo, através de Cristo.
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6 07/06/13 - Sexta-feira
jantar de confraternização do apostolado da oração
Jantar musical com apresentação do Balé da Ilha
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8 08/06/13 - Sábado
formação de pais e padrinhos para o batismo
Equipe evangelizando Pais e Padrinhos
Adoração ao Santíssimo – Santo Antônio: Sextas-feiras 15h
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2 08/06/13 - Sábado festa junina, na santo antônio
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5 15/06/13 - Sábado
festa junina, na santa luzia Delícias da Comunidade Santa Luzia
Amor e serviço na Santo Antônio
3 09/06/13 - Domingo
missa solene do apostolado da oração Espiritualidade do Apostolado da Oração com Dom Sevilha
Adoração ao Santíssimo – Santa Luzia: Quintas-feiras 15h
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7 18/06/13 - Terça-feira
abertura da novena de nossa senhora do perpétuo socorro
Tema principal: Com Maria, vivenciando a beleza do dom da fé.
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igreja viva
Sacrosanctum Concilium Celebrando a liturgia como cume e fonte de toda ação da Igreja. “Reúne o teu povo, Senhor nosso Deus; reúne os eleitos de toda a terra para viver na união do Espírito Santo, teu dom, para louvar, bendizer e cantar teu amor”. A cada Celebração nos reunimos no amor do Pai, agraciados pela presença do Filho e pela comunhão no Espírito Santo que nos impulsiona, nos faz irmãos, nos motiva a ouvirmos a Palavra, nos encoraja a professar a fé e a nos comprometer com o Reino que já se faz presente, mas que ainda não está concluído. Irmanados pelas palavras de Cristo que nos pede: “Façam isto em memória de mim”, somos convidados a formarmos um só corpo em seu amor, a cantar salmos de louvor, a agradecer e a bendizer pelas maravilhas que Ele realiza em nossa vida, comer e beber na mesa do banquete, tornando-nos um “perigo”, “incomodando”, falando por aqueles e aquelas que não têm nem voz e nem vez. Que ao celebrarmos a Páscoa do Cristo, celebremos a nossa Páscoa, em sua Páscoa; e isso se dá através de gestos, orações, preces, súplicas, louvações, cantos, melodias. Todo o nosso ser, todo o nosso corpo, se torna um em Cristo. No primeiro milênio a liturgia era a principal fonte de espiritualidade cristã, era a principal fonte de inspiração teológica, a centralidade era o Mistério Pascal, bem como, a Palavra também ocupava lugar central. Adaptavam-se os ritos as diversas culturas, tinha caráter ministerial e comunitário e era banhada de simplicidade, beleza, leveza, praticidade
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garantindo o essencial: a vivência do Mistério Pascal. Já durante todo o segundo milênio, nossa Igreja Católica Romana se distanciou da rica tradição dos primeiros séculos no que diz respeito à compreensão e vivência da sagrada Liturgia. As devoções aos Santos e ao Santíssimo Sacramento tornou-se a principal fonte da espiritualidade cristã, assim como a centralidade da Palavra de Deus na Liturgia. Começou-se uma especulação racional dos mistérios de Deus (escolástica). O caráter ministerial e comunitário cedeu lugar ao individualismo religioso e a um mero assistir a Liturgia. A beleza da simplicidade da Liturgia romana cedeu lugar à rígida uniformidade romana obrigatória para os povos do Ocidente. Numa palavra, aconteceu um deslocamento do eixo na compreensão e vivência da Liturgia. Esqueceu-se o essencial na vivência do culto. Mas, o Espírito agiu de forma plena iluminando a caminhada de nossa Igreja e encorajando-a a se mover para resgatar o que de essencial havia se perdido. Assim, o chamado Movimento litúrgico convidou a Igreja a voltar às fontes da Liturgia, sem apego às rubricas, restaurando o canto gregoriano, a simplicidade nos paramentos litúrgicos e as decorações das igrejas, com gosto e estética. Com esse movimento recuperou-se a espiritualidade comunitária e a centralidade do MISTÉRIO PASCAL no tempo litúrgico.
Essas ideias não combinam com uma Liturgia individualista, marcada pelas devoções. O tempo litúrgico (Quaresma, Páscoa...) é que deve ser realçado e não as devoções. Assim, no dia 4 de dezembro de 1963, no Concílio Vaticano II, a Igreja promulgou a Constituição “Sacrosanctum Concilium” sobre a Liturgia, que resgata aspectos essenciais da Liturgia que se havia perdido: w A centralidade do Mistério Pascal na celebração da Liturgia. w Uma Liturgia como acontecimento histórico da salvação, colocando-a como fonte para a vida e espiritualidade da vida cristã. w A dimensão simbólico-sacramental da Liturgia. w Os sacramentos como celebração do Mistério Pascal do Senhor na páscoa do povo. w A dimensão eclesial da Liturgia, bem como a importância da assembleia litúrgica com seus ministérios e presidida por seus pastores. w A centralidade do Mistério Pascal na celebração da Liturgia. w Uma Liturgia como acontecimento histórico da salvação, colocando-a como fonte para a vida e espiritualidade da vida cristã. w A dimensão simbólico-sacramental da Liturgia. w Os sacramentos como celebração do Mistério Pascal do Senhor na páscoa do povo. w A dimensão eclesial da Liturgia, bem
Missa com Novena – Matriz: Quintas-feiras 19h30
– 50 anos como a importância da assembleia litúrgica com seus ministérios e presidida por seus pastores. w Tratou do mistério da Eucaristia que supõe participação ativa, consciente e piedosa dos fieis (SC 48), valorizando o sacerdócio comum dos fiéis sob a presidência do sacerdócio ministerial, a “concelebração” entre outros aspectos fundamentais desse sacramento. w Refletiu sobre os sacramentos e sacramentais que se destinam a santificar e alimentar a fé das pessoas (SC 59). w Dedicou atenção ao Ofício Divino para santificar o dia com seus momentos principais (SC 85; 88; 101). w O ano litúrgico com suas festas, tempos e a importância do domingo (SC 106; 109; 110). w A música litúrgica recebeu atenção (SC 112-116); 120; 121). w Por fim, a Constituição tratou da arte, imagens, do estilo dos templos e dos objetos sacros (SC 122-125; 128).
regeneradora, ao cantar connosco os louvores divinos e as esperanças humanas, por Cristo nosso Senhor e no Espírito Santo” (Discurso de Paulo VI, no encerramento da segunda sessão do Concílio Vaticano II, 4 de Dezembro de 1963). Este ano comemoramos o 50º aniversário da “Sacrosanctum Concilium”. Não atinamos ainda o suficiente com o espírito deste importantíssimo documento conciliar. Temos ainda alguns desafios que podemos resumir em três pontos: formação litúrgica, pastoral litúrgica e inculturação litúrgica. Que ao celebrarmos este aniversário seja despertada entre nós uma renovada atenção pela continuidade da reforma da Liturgia, zelando para que o mandato de Cristo seja plenamente vivenciado, não só cumprindo o RITO, mas o vivenciando, sentindo, saboreando e deixando-o penetrar em
Portanto nossa Liturgia é: CELEBR-AÇÃO FAZER MEMÓRIA RE–CORD-AÇÃO PARTICIP-AÇÃO Plenamente consciente do valor e significado deste resgate o Papa Paulo VI fala a Igreja: “Exulta o nosso espírito com este resultado. Vemos que se respeitou nele a escala dos valores e dos deveres: Deus está em primeiro lugar; a oração é a nossa primeira obrigação; a Liturgia é a fonte primeira da vida divina que nos é comunicada, a primeira escola da nossa vida espiritual, primeiro dom que podemos oferecer ao povo cristão que, juntamente connosco, crê e ora, e primeiro convite ao mundo, para que solte a sua língua muda em oração feliz e autêntica, e sinta a inefável força Missa com Bênção dos Pães – Santo Antônio: Terças-feiras 19h
nossas entranhas, fazendo dele nosso sangue, nossa pele, nosso coração. Conduzidos pelo Espírito, deixemos que o mistério de Deus aconteça em nossa vida, fazendo dela, sinal de compromisso com o Reino, de transformação do mundo, de libertação do povo, de amor maternal de nosso Pai. Ao celebrar os diversos ritos, nos diversos tempos litúrgicos, com seus símbolos, orações, textos bíblicos, cantos, danças, escrevemos na carne e no coração a proposta de Cristo, como Paulo nos pede: “Viver a radicalidade do Evangelho!” Façamos de nossas celebrações momentos de: encontro pessoal com Deus e com os irmãos, contemplação do mistério, vivência da Palavra, alegria por sermos um em Cristo, participação frutuosa e consciente e de partilha. Ao celebrarmos com os irmãos, atualizamos de forma simples, alegre, plena o mandato de Cristo, nos tornamos um só corpo e um só espírito, nos congregamos como família e filhos do Pai, nos realizamos enquanto pessoa humana, criatura do Pai, vivenciamos a nossa fé de maneira profunda e integrada. Os nossos olhos se abrem, nossa boca anuncia, nossas mãos servem, nossos pés caminham, nossa mente conduz e nosso coração aquece. Todos os sentidos e todo o nosso corpo se tornam um em Cristo. “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim.” (Gl 2, 20) O valor das coisas não está no tempo que elas duram mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis. (Fernando Pessoa) Andrea Almeida Martins
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Apostolado da Oração O Apostolado da Oração é o grande tesouro do papa e do coração de Cristo. São 50 milhões de associados no mundo, dos quais 7 milhões no Brasil. Em nossa Paróquia há 160 associados. A prática básica é o oferecimento diário ao Pai, nas intenções do santo padre e a colaboração na missão de Cristo. Maria das Graças Oliveira, coordenadora do Apostolado na Paróquia, conta um pouco desse trabalho em entrevista ao Panorama. Pode nos falar um pouco sobre a história do Apostolado na Paróquia? Quando tudo começou? Eu era vice-presidente do Apostolado na Igreja do Rosário, na Prainha. No ano de 2000, com incentivo de Jairo Abreu e participação do frei Ladir e do padre Roque Schneider, vim para a comunidade hoje Paróquia, quando foi fundado o Apostolado da Oração. Qual é a proposta do Apostolado da Oração e como se vive essa proposta? A proposta é servir, orientar, promover, celebrar junto ao Reino do Céu, orando, ajudando e trabalhando em outras equipes. O que é ser membro do Apostolado da Oração? É está em união vital com Cristo (oração e Eucaristia), atividade externa (ação apostólica). Qual a exigência ou preparação para participar do Apostolado? Todo católico pode entrar no A.O. Os (as) candidatos (as) devem participar de uma preparação para saberem o que vão assumir, mostrar vontade de viver a espiritualidade do A.O, ser admitidos (as) pelo diretor espiritual e ter seu nome inscrito no livro Atas. Deve participar das primeiras sextas-feiras do mês, por nove
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Graça e Marcela Endlich
semanas seguidas, deve participar das reuniões que acontecem toda última segunda-feira do mês, além de retiros, tardes de reflexões e colaboração nas atividades paroquiais. A partir de qual idade pode fazer parte do Apostolado da Oração? Nossa Paróquia aceita pessoa de qualquer idade, a partir da primeira Eucaristia, desde que se comprometa a servir para o Reino do Céu.
Quais as ações relacionadas ao Apostolado da Oração? Estamos sempre à disposição da Igreja para ajudar. Qual o significado da fita e da cor vermelha? A fita é um símbolo que representa nossa participação no Apostolado e a cor vermelha lembra o amor do Sagrado Coração de Jesus.
Grupo de Oração – Matriz: Quartas-feiras 19h
Marcela Endlich
Ano da Fé
A profissão da fé Concebido pelo poder do Espírito Santo; Nasceu da Virgem Maria A Palavra de Deus se fez carne e habitou entre nós (cf. João 1,14) porque foi concebido no ventre da Virgem Maria pelo poder do Espírito Santo. O Espírito Santo é sempre um sopro de vida (cf. Genesis 2,7 e João 20,22) e, no caso do Filho de Deus, materializou-se em Maria após o seu “faça-se em mim segundo a tua palavra (Lucas 1,38)”. “Deus enviou o seu Filho, mas para ‘formar-lhe um corpo’, quis a livre cooperação duma criatura. Por isso, desde toda a eternidade, Deus escolheu, para ser a Mãe do seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré, na Galileia, ‘uma virgem que era noiva de um homem da casa de Davi, chamado José, e o nome da virgem era Maria’ (CIC 488). “Para ser Mãe do Salvador, Maria foi enriquecida por Deus com dons dignos de uma tão grande missão. No momento da Anunciação, o anjo Gabriel a saúda como «cheia de graça». Efetivamente, para poder dar o assentimento livre da sua fé ao anúncio de sua vocação, era preciso que Ela estivesse totalmente sob a moção da graça de Deus.”(CIC 490) Assim, em sua humildade, a serva do Senhor se tornou sua Mãe. Somente a humildade mais perfeita poderia acolher o Menino-Deus. Não conseguiremos jamais imaginar como o Criador do céu e da terra precisou se humilhar para assumir a nossa natureza humana, em tudo igual a nós, menos no pecado. (cf. Hebreus 4,15) Porém, Deus não escolheu qualquer mãe: a
Virgem Maria foi cumulada de graças pela sua humildade; foi humilde pois conhecia como ninguém a distância que existe entre criatura e Criador. Assim, amamos em Nossa Senhora a Mãe do Salvador que Ele próprio do alto da cruz também nos deu como mãe. (cf. João 19, 26-27) Jesus se atribuía o misterioso nome de “o Filho do Homem” (cf. Mateus 16,13). Difícil de entender porque Ele sendo o Filho de Deus se chamava assim. Pode ser pelo fato de ter nascido de uma mulher; de ter sido gestado não por uma “mãe de aluguel”, mas pela mais abençoada entre todas as mulheres. (cf. Lucas 1, 42) O que distingue Nossa Senhora é a plenitude
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Grupo de Oração – Santo Antônio: Segundas-feiras 19h
da graça santificante que recebeu de Deus (cf. Lucas 1, 49) e fez frutificar por toda a sua vida, a começar pelo sim dado ao anjo e não tanto por ter carregado fisicamente em seu ventre o Senhor e de tê-lo amamentado. (cf. Lucas 11, 27-28 e CIC 506) “Maria é, ao mesmo tempo, virgem e mãe, porque é a figura e a mais perfeita realização da Igreja: a Igreja torna-se também ela Mãe por meio da Palavra de Deus que ela recebe na fé, pois, pela pregação e pelo Batismo, ela gera para uma vida nova e imortal os filhos concebidos do Espírito Santo e nascidos de Deus” (CIC 507). Mauro Ottoboni
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Seminário de Vida no Espírito Santo 2013 (SVES)
Equipe do Seminário de Vida no Espírito Santo 2013
O Seminário de Vida no Espírito Santo não é apenas um curso de doutrina, mas uma experiência de vida, um momento para conhecer, recuperar ou aprofundar o relacionamento com Jesus Cristo Salvador e Senhor. Momento de encontrar Deus como Pai e o Espírito Santo agindo no ser de cada um com amor e poder.
O SVES nos leva a viver as verdades mais fundamentais acerca do amor de Deus, do pecado, da salvação, da fé, da pessoa de Jesus Cristo, da efusão do Espírito Santo e dos carismas (dons) do Espírito Santo. Sem dúvida, o SVES constitui-se um dos momentos mais expressivos do trabalho de evangelização da Re-
novação Carismática Católica (RCC). Propõe a formação em quatro áreas de conhecimento: conhecer a Jesus de modo pessoal; fortalecer-se em dons e carismas pelo Espírito Santo; crescer no relacionamento com Deus; e progredir com os irmãos na vida comunitária. Ana Lúcia
Testemunho da mineira Keteryn Burke, 31, da Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, participante do 2º Seminário de Vida no Espírito Santo 2013. Keteryn frequentava e servia fielmente ao grupo de Oração O Bom Pastor. Também participava de outras atividades na Paróquia São Francisco de Assis. Após frequentar o 1º seminário, Keteryn sentiu-se como se tivesse renascido. É onde seu testemunho começa: Há dois anos, Keteryn, que é fisioterapeuta, trabalhava em uma empresa e não estava satisfeita. Sua vida profissional não ia nada bem, de alguma forma, as coisas do dia a dia que nos envolve, que nos tira o tempo e que parece preencher todos os espaços de nossa vida, estavam tirando a paz de Keteryn. Ela sentia um vazio que não sabia explicar. Mesmo as pessoas ao seu redor querendo ajudá-la, ela não conseguia dar um rumo em sua vida. Deus tentava falar com ela em todos os momentos, 10 - panorama
pois Ele está sempre conosco, não desiste nunca. Mas muitas vezes não sabemos encontrá-Lo. Keteryn sabia que estava faltando algo em sua vida e que precisava resgatar a fé que existia dentro dela. Quando começou a frequentar o seu 1º Seminário de Vida no Espírito Santo, sua vida pareceu ter virado do avesso. Sim, tudo piorou. Seria uma provação? Com isso Keteryn decidiu frequentar o 2º seminário, com o intuito de reavivar a sua fé. “Eu conseguir ter um encontro ainda mais profundo com Deus, foi lindo! Ele prometeu, eu acreditei e novamente renasci”, afirma. Hoje, Kateryn está fazendo sua segunda faculdade, agora de Direito, está muito feliz, porque Deus, mais do que nunca, vive nela. Marcela Endlich
Missa da Saúde – Santo Antônio: 3ª Sexta-feira do mês 10h
entrevista
Seminário de Vida no Espírito Santo (SVES) ENTREVISTADAS: Ana Lucia dos Santos Antunes, coordenadora do Grupo de Oração Sagrada Família, da Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, e Neusa Aparecida de Lima Neves, coordenadora do Grupo de Oração Amor e Vida, da Comunidade Santo Antônio. O que é o Seminário de Vida no Espírito Santo? O seminário acontece, geralmente, uma vez por ano. São nove encontros e um final de semana para o encerramento, no qual é realizada a Experiência de Oração. Os encontros são de muito louvor, adoração e pregação. É uma verdadeira vivência e intimidade pessoal com Deus e também com Maria, nossa mãe, pois sem Ela na frente nada anda. O SVES é um serviço de evangelização? Sim. O SVES busca mostrar para as pessoas que todos nós podemos nos abrir para Deus, que existe um Cristo dentro de nós e precisamos resgatá-lo. É por meio das orações, dos louvores e das adorações que o SVES resgata a espiritualidade, permitindo a cura interior. Qual é o objetivo do SVES? Resgatar famílias, jovens e pessoas que deram seu sim para frequentar o seminário. O objetivo maior não é a quantidade de pessoas, mas sim conseguir despertar o Cristo que existe dentro de cada um. Muitas vezes nos apegamos tanto às coisas do mundo que fechamos nosso coração para ação divina. Precisamos renunciar alguns valores para permitir que Cristo faça maravilhas em nós.
Quais os temas abordados? Santíssima Trindade; O Amor de Deus e a Salvação de Jesus Cristo; Pentecostes; Batismo no Espírito Santo; Dons Infusos, Hierárquicos ou de Santificação; Dons Carismáticos; Maria Mãe da Igreja; Vida Nova; Grupo de Oração, Tesouro de Deus. Quais graças foram derramadas? Foram várias, mas acreditamos que a maior é a permissão de receber de volta aquilo que nos é tirado em certos momentos de nossa vida: alegria, amor, compaixão, amizade, companheirismo, atitude, o Santo Terço, o gosto pela oração, o falar com Deus e ouvir o que Ele tem a
Celebração da Palavra – Santa Luzia: Quartas-feiras 19h30
nos dizer por meio de sua palavra, a Bíblia Sagrada. Quais os frutos do SVES? Depois de todas essas graças derramadas, os frutos colhidos são muitos. Damos destaque à grande descoberta do amor de Deus por nós. “Eu vivo, mas já não sou eu, é Cristo que vive em mim”. Como é formada a estrutura do encontro? São servos do grupo de oração que se doam por ter escutado o chamado de Deus e deram seu sim para o Reino de Deus. Marcela Endlich
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liturgia
O primeiro Jesus e seus discípulos foram convidados para uma festa de casamento e aceitaram o convite (cf. Jo 2, 1-2). Cristo não era alienado. Ele participava dos eventos sociais, procurando estar sempre com o povo. De outro modo, como poderia cumprir sua missão? Precisava estar perto das pessoas para abençoá-las e salvá-las. Os cristãos, da mesma forma, não podem constituir um grupo isolado. Somos diferentes do mundo, mas não distantes ou fora dele (cf Jo 17, 11; 15; 16). Não podemos aceitar convites para a prática pecaminosa (cf Pv 1, 10-15). Outros, porém, podem ser aceitos. É necessário, contudo, que o cristão, onde estiver, dê um bom testemunho, sendo sal e luz (cf Mt 5, 13-14), agindo em benefício do próximo. Foi o que Cristo fez. Jesus foi convidado porque sua presença é agradável. Onde ele está, o ambiente é celestial. A certa altura das bodas, acabou-se o vinho. Era comum que as festas de casamento durassem sete dias, mas, sem vinho, isso não seria possível. O que fazer? Talvez pudessem comprar mais. Entretanto, é possível que os convidados não estivessem dispostos a esperar. Fim do vinho significava fim da festa. Como ficaria a reputação do noivo diante de seus amigos? Teria ele falhado na preparação das núpcias? Ficaria marcado como negligente perante a noiva e os familiares? Ainda que os convivas tivessem consumido além do esperado, ou mais rapidamente, o noivo deveria estar prevenido. Estava, portanto, estabelecida uma situação de vergonha e desgosto, podendo marcar, de forma negativa, o início da vida conjugal. Maria, mãe de Jesus, também estava presente e percebeu que o vinho tinha acabado. Não tendo poder para resolver a situação, ela foi falar com seu filho. Ele parece não ter recebido
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milagre
bem a interferência da mãe. Afinal, ele já sabia do fato e talvez estivesse esperando o melhor momento para agir. A presença de Jesus não evita que determinados problemas ocorram. Aliás, eles podem ser necessários e úteis, desde que sejam bem conduzidos e devidamente solucionados. Uma necessidade torna-se oportunidade para o milagre. Não queremos problemas, mas Deus permite que tenhamos alguns para que também possamos ter experiências sobrenaturais. Maria sabia que Jesus ia tomar alguma providência e deu, então, uma sábia orientação aos servos da casa: “Fazei tudo o que ele vos disser” (cf Jo 2, 5). Se temos algo a aprender com as palavras de Maria é no sentido de voltarmos nossa atenção para Cristo, procurando realizar, não apenas parte, mas tudo o que Ele nos mandar. Ele podia fazer o milagre, até mesmo antes que a falta do vinho fosse notada, mas isso não atenderia aos seus propósitos. Ninguém saberia. Seu poder não seria reconhecido (cf Jo 2, 11) e Deus não seria glorificado. É preciso que, por algum tempo, sintamos a necessidade, a fim de que a bênção seja desejada e valorizada. Se Jesus
quisesse, poderia dizer uma palavra e o vinho jorraria de todos os vasos e copos, mas Ele deseja a participação dos servos na realização do milagre. Em muitos episódios dos evangelhos aconteceu assim: as pessoas esperavam uma bênção e recebiam uma ordem. É preciso obedecer para ser abençoado, e não o contrário. Deus quer a participação humana em suas obras. Ele pode fazer tudo sozinho, mas nos deu o privilégio e a oportunidade de participar, e isso significa trabalho. A nossa fé deve ser demonstrada por meio da obediência e do serviço, pois “a fé sem obras é morta”. Jesus faz o milagre, mas precisamos fazer a nossa parte. Servos de Deus Os servos tinham muito trabalho a fazer, mas isso lhes daria a chance de serem participantes e testemunhas do milagre. Os convidados estavam em posição mais cômoda. Ficavam apenas se divertindo, enquanto esperavam o garçom passar. Qual é a nossa postura no reino de Deus? Agimos como convidados ou como servos? Queremos apenas beber o vinho do milagre ou trabalhar na sua produção? Aquele que tem a iniciativa de servir também tem oportunidades singulares.
Celebração da Palavra – Matriz: Quartas-feiras 7h
Os servos sabiam o que os convidados ignoravam. Jesus mandou que os serventes enchessem de água seis talhas de pedra. Em cada uma delas cabia entre dois e três almudes, ou seja, entre 72 e 108 litros. Era muita água para ser carregada. O Senhor nos manda fazer coisas difíceis, mas, se fizermos, ficaremos satisfeitos com o resultado. Aquele ato de obediência exigia esforço. Jesus abençoa os que trabalham, mas os preguiçosos continuam passando necessidade. As talhas foram cheias até a borda. A obediência foi imediata e completa. Quanto mais água, mais vinho. Não podemos fazer apenas o mínimo, a não ser que queiramos uma bênção pequena. Não podemos ser “econômicos” na oração, no jejum, na leitura bíblica e no serviço ao Senhor. Precisamos fazer mais, fazer muito e fazer bem feito. Para fazer o milagre, Jesus usou o que estava à sua disposição: os servos, as talhas e a água. Estamos disponíveis para Cristo operar? Nossos bens, tempo e talentos estão entregues ao Senhor? Se o dono da casa escondesse os recipientes, talvez o milagre não tivesse acontecido, ou a quantidade seria menor. Todos queriam vinho e Jesus manda encher os vasos com água. Queremos o produto final, pronto e servido. Entretanto, a operação divina pode ocorrer em etapas, conforme seus soberanos propósitos. Aquela ordem parecia não fazer sentido, mas ninguém lhe fez perguntas. Devemos obedecer sem questionar. Nem sem-
pre vamos saber o porquê das ordens ou dos atos divinos. Então, o milagre aconteceu. Jesus transformou a água em vinho. O texto não traz explicações químicas ou biológicas a respeito do processo. Não podemos nem precisamos explicar cientificamente os atos de Jesus. Aqueles que dependem de explicações colocam obstáculos à sua própria fé. Nem sempre vamos saber como Deus opera. Precisamos crer em seu poder, mesmo sem compreender sua forma de agir. Em seguida, os servos levaram o vinho para que o mestre-sala experimentasse. Ele era o responsável pelo controle de qualidade. Quando experimentou o vinho de Jesus, aquele homem ficou surpreso e maravilhado. Suponho que ele nunca houvera bebido um vinho tão bom. Jesus faz e faz bem feito. O vinho de Jesus é superior. Experimente! Com Jesus, tudo fica melhor. Não aceitemos o que o inimigo oferece. Deus tem o melhor para nós. Não sejamos impacientes. Esperemos o tempo certo, quando ele suprirá a nossa necessidade de forma miraculosa e surpreendente. O mestre-sala disse ao noivo: “Todo homem põe primeiro o vinho bom... mas tu guardaste até agora o bom vinho”. Quando Jesus opera em nós, saímos do limite dos costumes e das tradições para um nível de excelência. As pessoas esperavam que, com o passar do tempo da festa, o vinho fosse piorando, mas, se Jesus está
Terço dos Homens – Matriz: Segundas-feiras 20h
presente, a tendência é melhorar, de fé em fé (cf Rm 1, 17) e de glória em glória (cf IICo 3, 18). As tribulações são grandes, mas as vitórias são maiores. A festa estava salva. A comemoração podia continuar, com alegria ainda maior. Aquele casamento sempre seria lembrado pela presença e pelo poder de Jesus. O problema foi transformado em bênção. Ali Jesus realizou seu primeiro milagre, marcando aquele casal e aquela cidade. Caná da Galiléia ficou definitivamente vinculada à maravilha da transformação da água em vinho. O fato de Jesus ter escolhido uma festa de casamento para realizar seu primeiro sinal nos mostra como o matrimônio e a família são importantes para Deus. Além de atender à necessidade do momento, aquele ato de Jesus demonstrou seu poder transformador. Hoje, ele tem transformado muitas vidas. Assim como aconteceu naquelas bodas, pode chegar um momento na vida conjugal ou individual quando a alegria acaba. Tudo estava indo tão bem e, de repente, instala-se o caos. Isso pode ser resultado de algum acontecimento ruim, decisões equivocadas ou práticas pecaminosas. Nessas horas, Jesus é a nossa única esperança. Ele pode fazer o que não está ao nosso alcance e faz muito melhor, dando aroma, cor e sabor à nossa existência. Jesus é especialista na transformação de vidas. Ele atua naqueles que já foram descartados pela sociedade. Cristo recupera o marginal, transformando-o em cidadão de bem. Acima de tudo, ele nos transforma de tal maneira que possamos ser agradáveis a Deus (cf Rm 12, 1-2). Depois que a água foi transformada em vinho, a festa continuou, mas isso só foi possível porque os noivos convidaram Jesus para aquele casamento. Todos devem convidá-lo. Nossa vida sem ele é vazia e inútil. Só Cristo pode nos abençoar e nos dar nova motivação para viver. Com Ele, temos um novo começo, pois seu poder age em nós, fazendo transbordar o nosso cálice. JPaulo Fontes pesquisadas: Bíblia Ave Maria e artigos religiosos Continua na próxima edição: A morte de Jesus sob Pôncio Pilatos.
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espaço do padre
O Sagrado Coração de Jesus O Sagrado Coração de Jesus simboliza a encarnação e o amor que se entregou por nós na cruz. A devoção ao Sagrado Coração é devoção ao próprio Cristo. Jesus é o objeto de nossa adoração e a quem nós dirigimos nossa oração. O termo coração tem rico significado bíblico e valor teológico. Fonte do ser, da personalidade, das atitudes e escolhas livres, bem como lugar da misteriosa ação de Deus, o coração simboliza o amor e a mais íntima essência da realidade pessoal. Nesse sentido, o coração de Jesus é o perfeito símbolo do amor que Deus dirigiu à humanidade. Amor total, humano e, ao mesmo tempo, divino, unido intrinsecamente à essência própria de Deus que é Amor. Deus, que nos ama desde toda a eternidade, entregou seu próprio Filho (cf. Jo 3,16); seu sofrimento e morte na cruz revelam seu amor por nós (Rm 5,8; Gl 2,20). A contemplação desse mistério deve suscitar em nós sentimentos de fé, amor, adoração e compaixão,
espaço de Maria
acendendo a dor por nossos pecados pessoais e sociais. Na contemplação do Sagrado Coração de Jesus aflora, sobretudo, a certeza de que somos amados por Deus e vitoriosos no amor. Essa devoção deve levar-nos ao serviço dedicado e ao desejo decidido de fazer a vontade de Deus. Ele nos convida a tomar a nossa cruz e segui-lo, mas nos diz ao mesmo tempo: “Se alguém tem sede,
venha a mim e beba; quem crê em mim - conforme diz a Escritura - do seu coração correrão rios de água viva” (Jo 7,37-38). O Coração de Jesus é uma fonte inesgotável de vida e de bênçãos e nos revela os tesouros da bondade e da caridade de Deus para conosco. Seu amor abraça toda a humanidade, em especial os mais perdidos e pecadores, pois Ele é o Bom Pastor (Lc 15,3-7). E diante disso São João nos adverte: “Caríssimos, se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros” (1Jo 4,11). Contemplemos e sigamos Jesus, que nos disse: “Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve” (Mt 11,29-30). Repitamos sempre: “Sagrado Coração de Jesus, fazei o nosso coração semelhante ao vosso”. Prof. Dr. Pe. Arthur Francisco Juliatti dos Santos
Maria nos Evangelhos O que nos diz a Palavra de Deus sobre Maria? Ela quer nos mostrar a participação desta mulher extraordinária, forte e corajosa no mistério global do Cristo, na redenção e em sua Igreja. Nossa visão da participação de Maria na obra redentora só nos virá, com maior e melhor aprofundamento, nos estudos das Sagradas Escrituras, sobretudo nos escritos do Novo Testamento.
A mariologia contemporânea busca a verdadeira Maria não em teses abstratas, mas no aprofundamento da figura evangélica da Maria de Nazaré. As informações biográficas são muito escassas nos documentários bíblicos. Sabemos que os Evangelhos são a principal fonte do nosso conhecimento sobre Jesus, sua doutrina e Maria, sua mãe. Mas, não temos como considerá-los biografias. O que nos importa e o que realmente nos interessa, no texto e no contexto, é o significado e a atuação da Virgem de Nazaré na história da salvação, na história do Filho de Deus encarnado, para redimir a humanidade decaída. 14 - panorama
Quem é ou foi Maria? Em uma simples panorâmica, podemos afirmar que Maria é a virgem noiva, depois esposa de José, o carpinteiro. É a mulher pobre de Nazaré; mãe unida ao Filho e sempre presente nas circunstâncias decisivas de sua manifestação neste mundo. Posteriormente, presença orante e profundamente atuante no Cenáculo de Jerusalém. Essa simples mulher foi escolhida por Deus, para ser o templo do Espírito Santo e a mãe de Jesus Salvador. É a criatura que foi assunta ao céu, em corpo e alma, após o término de sua vida na terra, aos 72 anos, em Éfeso, conforme a tradição cristã. Em futuro próximo, veremos Maria nos escritos paulinos, em Mateus, Marcos, Lucas e João. Bolsanello
Missa com Novena na Matriz – Quintas-feiras 19h30
equipe
Pastoral da Saúde está em festa! A Pastoral da Saúde da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro completou oficialmente seu primeiro aniversário de vida, realizando ações como: formação para agentes pastorais, implantação da respiração consciente e alongamento muscular, visitação aos enfermos, atendimentos médicos e psicológicos. Foi feita avaliação da saúde com o dia Celebrando a vida com mais saúde, um projeto feito em parceria com Ufes e UVV. Na oportunidade, foi concluído que o público-alvo avaliado encontrava-se em bom estado de saúde. A adesão a esse projeto, favorece a construção de uma intimidade com o outro, por meio da partilha da palavra e do ouvir, que aquece, envolve, promove credibilidade e alegria, afugentando os isolamentos dolorosos. Valdete
Campanha do Dízimo 2013 A campanha do Dízimo deste ano tem como tema “A Fé me faz compartilhar“ e é fundamentada na passagem bíblica de João 6, 1-15, em que Jesus realiza o milagre da multiplicação dos pães. Nessa belíssima passagem, Jesus quer nos mostrar que podemos compartilhar nossos bens com os mais necessitados ainda que não tenhamos muito. A campanha terá inicio no mês de julho e serão distribuídos materiais específicos voltados para as crianças, os jovens e os adultos. Contará com a participação de toda a comunidade e envolverá outras pastorais (Acolhida, Liturgia, Catequese etc).
Os recursos arrecadados com o Dízimo visam ao atendimento das necessidades de nossa comunidade, divididas especialmente em três dimensões: - Social, com aplicação de recursos nas diversas ações sociais desenvolvidas pelas pastorais sociais (Saúde, Família etc.) da comunidade; - Religiosa, que visa a atender às necessidades relativas ao culto e também à manutenção da Paróquia; - Missionária, voltada para sustentar as ações de evangelização da comunidade fora do território da Paróquia. Moacyr Coordenador do Dízimo
Confissões com Pe. Pedro Camilo – Terças: 14h30 às 17h30 / Sextas: 8 às 12h
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aniversariantes / junho Comunidade PERPÉTUO SOCORRO Comunidade SANTO ANTÔNIO 01 02 05 05 06 07 08 08 08 08 08 10 10 11 11 11 12 12 13 14 15 16 18 18 19 19 19 20 21 23 23 24 25 25 25 26 26 26 27 27 28 28 28 28 28 29 29 29 30
Léo de Souza Ribeiro Filho Marcelo Bitencourt Leite Luiz Eugênio Bianchi Rosiana Nunes Mariângela Cirne Caramuru Larissa Cristina de Lima Neves Silvio Hilário Borges Amista Fernanda Dal´Col Gilmar Z. Passos Ana Rita Mello Gomes Marochio André Moura Ximenes Viana Léa Maria B. Prezotti Antônio Ailton Gava Ferrão Paulo Fernando Bimbato Maria das Graças Dalla Bruna Elias Vilela Eliana Natal Cera Scota Clarice Barros Bráulio Claudino de Ataíde Ricardo Cézar de Paiva Dias Pollyana Soledade Queiroz Garcia Antonieta Canal Samuel Dalcol Follador Iria Denadai Sartório Ubaldo Wandelino Bremenkamp Ana Paula Comarella Ivanilde Rodrigues Fontenelle Eny Florêncio Poletti Maria de Fátima Alves Boni Marina Lopes Bazzarella Débora Fernanda Lopes Itaniano Maria Eliza Ribeiro Araújo Geoveane Peixoto Barboza João Luiz Cotta Lovatti Mirza Zwetsch Raquel Franzotti Carina Jovita de Sá Santos Sueli da Silva Pinheiro Jesuíta Dal Col Márcio Geraldo Monico Giselly Marchesi Bianchi Adriana Balestrero de Oliveira Macedo Maria de Fátima Almeida Figueiredo Cylo Fernandes dos Santos Jeni Risso Errera Renato Luiz Ojeda Zilma Amaral Mesquita Nilza Aparecida Vescovi Freitas Maria Thereza Nelva de Almeida
01 01 02 02 02 02 02 03 04 04 04 04 04 05 05 06 06 07 07 08 08 08 08 08 09 10 10 10 11 11 11 11 11 11 12 12 12 12 13 13 13 14 14 14 14 16 17 17 17 18 18 19 19 19 19
Fernando Peixoto Saliba Luiza Tosi de Oliveira Maria do Carmo Medeiros Maria de Fátima Gama Monte Maria das Graças Gama Monte Maria Luiza Broco Vieira Zenon Ângelo de Oliveira Júnior Terezinha Martins Siqueira Caseira Dalila Campos de Oliveira Erli Lopes Neto Liberalina Alves Rodrigues Arthur Carvalho Turra Rosely Fagundes Madeira Luiz Henrique Dinelli do Amaral José Carlos Batista da Silva Nilza Ribeiro da Silva Natércia Zerbone da Costa Pablo Luiz Rocha Vieira Gabriela Santos Diniz Claudete do Carmo Costa Graziela Fiorezi Ferreira Angeliuça Sá Chagas Mário Alves de Lima Luciane Rosana Broco Vieira Cristine Guedes Monteiro Queiroz Thiago Lima Lino Renzo Hassen Neponuceno Laisy Fontes Faria Neuza Pelição do Nascimento Ilzete Maria Silva Soares Maria do Carmo Tinelli Clemilda Scarparo Victor Araújo Alberto Caron Afonso Mattedi Fabiana Jaciara Rocon Nunes Jurdinéia Ferreira Danuza Maria Bastos Saúde Antônio Carlos Lemos da Silveira Lucila Belo dos Santos Bráulio Hozzarelly Pereira Eudes Silvio de Oliveira Elaine Caliman Vergna Valmir Castro Alves Silvio Magno da S. Alves Bruna Cristina Teixeira Falcon Lucimara Loriato Gomes Ana Cláudia Grobesio Maria de Fátima Barcellos Ligia Maria Guimarães de Oliveira Juliana Negreli Menegatti Noia Terezinha Maria Duarte de Abreu Maria Nazareth do Nascimento Gomes Caio de Athayde Rosalém Nadir Pedrosa Reis Terra Marcelo Teixeira Gonçalves
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Marina Barcelos Oliveira Jane Varanda Abreu Antônio Carlos Gavazza Cecília Varanda Abreu Maria Isabel Lima Fassarella Ana Paula Imbroisi Valle Wanda Damasceno Bortoloti Joviana Pedroni de Oliveira Virgínia Maria Nunes de Mattos Willian Rodrigues de Freitas Sandra Cristina de Azevedo Sampaio Vitória Neves Binda Maria Helena Telles Mendes Edilza Neves Lougan Ofranter Marilda O. Tafarel Heloisa Nunes Ballarini Rovena R. Lodi Macedo Priscilla de Albuquerque Rodrigues Zilma Zanelato Tonini Felipe Moysés Vieira Tânia Leda Tessarolo Ellen Nazaré Emery Martins Bevaqua Rosana Lopes Grizotti Almeida Terezinha Guedes de Mendonça Eloisie Rocha Borges Ferreira Maria Alneci Ceruti José Mauro Pitanga Terra Fernanda Lima Fassarella Maria de Lourdes Ferreira Pereira Georgea Coelho Uggere Maria de Fátima Figueiredo Pedro José Sabbagh Rayssa Amaral Nathan Cozer Sperandio Marcos Antônio Pandolfi Gerusa Calmon Faria Ferdinan Guterres da Silva Miguel Cássio Gonçalves
Comunidade SANTA LUZIA 01 03 04 10 12 12 13 19 27 30
Isaura Salette Spassine Leni Luppin José Isaac de Santana Bastos Antônio Ailton Gava Ferrão Paula Zuccolotto Pereira Izabel Aparecida Borges da Silva Martha Maria Arçari Hand Carlos Magno do N. Machado (Padre) Luiz Felipe de Sá Farlene Costa Nogueira
horários das missas e/ou celebrações Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro / Praia da Costa - Vila Velha - ES Terças-feiras Quartas-feiras Quintas-feiras 1ª Sexta-feira do mês 3ª Sexta-feira do mês Sábado
OBS: As Missas e/ou Celebrações poderão ser alternadas, conforme necessidade do Pároco.
Domingo
19h30 07h 19h30 19h30 08h 11h30 10h 17h30 19h 08h30 09h 09h 11h 18h 18h 19h30
Santo Antônio N. Sra. do Perpétuo Socorro Santa Luzia N. Sra. do Perpétuo Socorro N. Sra. do Perpétuo Socorro N. Sra. do Perpétuo Socorro Santo Antônio N. Sra. do Perpétuo Socorro Santo Antônio N. Sra. do Perpétuo Socorro Santo Antônio Santa Luzia N. Sra. do Perpétuo Socorro Santo Antônio Santa Luzia N. Sra. do Perpétuo Socorro
“Está disponível na sala do Dízimo o cartão de débito: use-o”
MISSA CELEBRAÇÃO DA PALAVRA CELEBRAÇÃO DA PALAVRA MISSA COM NOVENA MISSA DO APOSTOLADO DE ORAÇÃO - ADORAÇÃO BÊNÇÃO DO SANTÍSSIMO MISSA DOS ENFERMOS MISSA MISSA MISSA E/OU CELEBRAÇÃO DA PALAVRA MISSA E/OU CELEBRAÇÃO DA PALAVRA MISSA E/OU CELEBRAÇÃO DA PALAVRA MISSA MISSA E/OU CELEBRAÇÃO DA PALAVRA MISSA E/OU CELEBRAÇÃO DA PALAVRA MISSA