Linha do tempo ufv

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uma viagem pela história da instituição


APRESENTAÇÃO Como parte das comemorações dos 90 anos da Universidade Federal de Viçosa (UFV), apresentamos orgulhosamente a revista Uma viagem pela história da instituição. Propondo-se a guiar o leitor em um passeio panorâmico por momentos marcantes da UFV, a publicação apresenta um breve histórico da instituição, que nasceu como Escola Superior de Agricultura e Veterinária (Esav), em 1948 transformou-se em Universidade Rural do Estado de Minas Gerais (Uremg) e foi palco da primeira defesa de dissertação de mestrado no país, em 1961. Foi federalizada como Universidade Federal de Viçosa, em 1969, e vive hoje a realidade de Universidade multicampi, com reconhecida excelência no ensino, na pesquisa e na extensão. A revista traz, ainda, a cronologia sintética, com os principais fatos da trajetória da Universidade, e a documentação fotográfica, com registros históricos de alguns de seus principais personagens, de suas edificações, de eventos e de momentos do dia a dia da vida universitária, abrangendo todas as fases da instituição: desde a construção da Esav, na década de 1920, até os dias atuais. Mais que registrar a importância do 90º aniversário da UFV, a revista busca evidenciar a relevância da Instituição para o estado de Minas Gerais e o Brasil e, sobretudo, para cada um daqueles que ajudaram a construir sua gloriosa história. Professor João Carlos Cardoso Galvão Vice-Reitor da UFV Presidente da Comissão do Programa de Eventos e Registros alusivos aos 90 anos da UFV

COMISSÃO DO PROGRAMA DE EVENTOS E REGISTROS ALUSIVOS AOS 90 ANOS DA UFV João Carlos Cardoso Galvão Rennan Lanna Martins Mafra José Henrique de OLiveira Felipe Stephan Lisboa Luciana Bosco e Silva Márcia Cristina Fontes Almeida Gustavo Soares Sabioni Gustavo José Rodrigues Lopes Kerly Cristina de Oliveira Thamires Souza Martins Fabiane Aparecida Silva Bortone da Fonseca Álvaro César Sant’ Anna Janailton do Carmo Soares Deise Eclache Antonio Carlos Ribeiro Cláudia Kummel Moreira

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ÍNDICE 4 7 18 28 32 34 38 42 44 46 50

UFV 90 anos Cronologia Década de 20 Década de 30 Década de 40 Década de 50 Década de 60 Década de 70 Década de 80 Década de 90 Década de 2000

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Reitoria Nilda de Fátima Ferreira Soares Vice-Reitoria João Carlos Cardoso Galvão Gabinete da Reitoria José Rogério de Oliveira Secretaria de Órgãos Colegiados José Henrique de Oliveira Pró-Reitoria de Administração Leiza Maria Granzinolli Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários Viviani Silva Lírio Pró-Reitoria de Ensino Frederico José Vieira Passos Pró-Reitoria de Extensão e Cultura Clóvis Andrade Neves

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Luiz Alexandre Peternelli Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento Sebastião Tavares de Rezende Campus UFV – Florestal Antônio Cézar Pereira Calil Campus UFV – Rio Paranaíba Frederico Garcia Pinto Centro de Ciências Agrárias Rubens Alves de Oliveira Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Maria Goreti de Almeida Oliveira Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Antônio Cléber Gonçalves Tibiriçá Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Maria das Graças Soares Floresta

Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas Ely Rosa

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 90 ANOS Uma das mais antigas instituições públicas de ensino superior do país, a Universidade Federal de Viçosa (UFV) tem motivos de sobra para comemorar o seu 90º aniversário. As razões vão desde a credibilidade conquistada ao longo dos anos e a participação em momentos importantes da história brasileira, até a constante pontuação nas avaliações do Ministério da Educação e nos rankings nacionais e internacionais de instituições de ensino superior. Desde o início, ainda como Escola Superior de Agricultura e Veterinária do Estado de Minas Gerais (Esav), depois Universidade Rural do Estado de Minas Gerais (Uremg), a Universidade Federal de Viçosa vem norteando a atuação de seus professores, pesquisadores, técnicos e estudantes pelo tripé ensino, pesquisa e extensão. Ao lado do comprometimento com a inovação e com o respeito à cultura popular, foram essas diretrizes que fizeram da UFV uma instituição reconhecida e atuante no contexto nacional e internacional, contribuindo, direta ou indiretamente, para a melhoria da qualidade de vida da sociedade. Tais contribuições se dão em áreas diversas do conhecimento, por meio de pesquisas científicas, da publicação de artigos e livros, de capacitações oferecidas ao homem do campo e da cidade, da oferta de cursos de educação continuada a professores da rede pública de ensino, dentre muitas outras formas. O pioneirismo da instituição faz com que a sua história, algumas vezes, confundase com a própria história do ensino superior no Brasil: são da UFV, por exemplo, a primeira Escola Nacional de Florestas (Engenharia Florestal - 1960) e o primeiro curso de pós-graduação em Economia Rural, em nível de mestrado (1961). Na pesquisa, a tradição de tentar superar o problema da fome no país e no mundo vem desde as bem-sucedidas experiências de adaptação da soja ao cerrado brasileiro até o desenvolvimento da Calda Viçosa (mistura de nutrientes e cobre para proporcionar o controle químico da ferrugem do cafeeiro). Prova dessa criatividade e inovação é o fato de a UFV estar entre as principais titulares de pedidos de patente em Minas Gerais e no Brasil. O começo A história da Universidade se inicia na cidade de Viçosa, Zona da Mata de Minas Gerais, em 30 de março de 1922, quando o então presidente (governador) do Estado, o viçosense Arthur da Silva Bernardes, criou a Escola Superior de Agricultura e Veterinária (Esav). Sua inauguração aconteceu em 28 de agosto de 1926, também por Arthur Bernardes, que nessa época ocupava o cargo de presidente da República. Em 1927, tiveram início as atividades didáticas, com a instalação dos cursos

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fundamental e médio e, no ano seguinte, do curso superior de Agricultura. Em 1932, foi a vez do curso superior de Veterinária. Inspirada nos land-grant colleges (escolas superiores agrícolas norte-americanas criadas no século XIX), a formação de seus alunos privilegiava não só a teoria, mas também a contextualização dela na realidade regional. Além das aulas práticas na Escola, os alunos aprimoravam o aprendizado nas propriedades rurais da região, interagindo com agricultores e produtores rurais. A Semana do Fazendeiro – um dos eventos de extensão rural mais conhecidos e antigos do país – surgiu dessa interação frequente entre agricultores e estudantes. A partir de 1929, a Semana do Fazendeiro passou a oferecer capacitação para o homem do campo e seus familiares, em diversas áreas do conhecimento gerado na UFV, por meio de cursos para aprimoramento das atividades econômicas ou reforço no rendimento familiar, bem como para ampliação da qualidade de vida dos participantes. Em 1948, o governo do Estado transformou a Esav em Universidade Rural do Estado de Minas Gerais (Uremg), reunindo a Escola Superior de Agricultura, a Escola Superior de Veterinária, a Escola Superior de Ciências Domésticas, a Escola de Especialização (pós-graduação), o Serviço de Experimentação e Pesquisa e o Serviço de Extensão. Com o passar do tempo, a instituição adquiriu renome em todo o país, o que motivou o governo a federalizá-la, em 15 de julho de 1969, quando passou a denominar-se Universidade Federal de Viçosa. Diversificação e ampliação Originalmente voltada para as Ciências Agrárias, ao longo dos anos a UFV ampliou suas áreas de atuação, tanto no que se refere ao número quanto à variedade de cursos de graduação oferecidos, hoje distribuídos em quatro Centros de Ciências que sintetizam o universo do conhecimento: Ciências Agrárias (CCA); Ciências Biológicas e da Saúde (CCB); Ciências Exatas e Tecnológicas (CCE); e Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH). Foi a preocupação em democratizar o acesso ao ensino superior de qualidade que fez com que a instituição também ampliasse seu alcance geográfico, estendendo seus limites para além da Zona da Mata Norte de Minas Gerais, onde fica o campus-sede. No dia 25 de julho de 2006, o Conselho Universitário da UFV (Consu) aprovou, por unanimidade, a criação do Campus de Rio Paranaíba (região do Alto Paranaíba). Um ano depois, foi a vez do Campus Florestal (Região Metropolitana de Belo Horizonte), que veio agregar o ensino superior ao ensino técnico oferecido, desde 1939, pela Central de Ensino e Desenvolvimento Agrário de Florestal (Cedaf). A capacitação e a atualização frequentes dos professores e técnicos da Universidade refletem na qualidade do desenvolvimento das atividades estudantis. UFV dispõe ainda de uma infraestrutura que vai de laboratórios e bibliotecas a moradias estudantis e restaurantes universitários. Em seus três campi, o estudante

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respira conhecimento 24 horas por dia, estimulado por bolsas que possibilitam a realização de estágios, além de práticas científicas e extensionistas. Em função disso, muitos estudantes, após concluírem a graduação, continuam na UFV, desenvolvendo pesquisas em cursos de mestrado e doutorado. O resultado de todas essas ações é que os cursos de graduação e pós-graduação da UFV são sempre bem avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Ministério da Educação (MEC). Nos últimos dez anos, a Universidade tem ainda estimulado a democratização do acesso ao conhecimento, por meio da educação a distância, com cursos de graduação, pósgraduação lato sensu, de extensão e capacitação profissional oferecidos a diferentes segmentos da sociedade. Mesmo com essa ampliação, a UFV não se descuida da qualidade do conhecimento que produz, periodicamente reconhecida por órgãos nacionais e internacionais de avaliação. O QS University Rankings by Subject, divulgado pelo instituto britânico Quacquarelli Symonds (QS), por exemplo, classifica a UFV entre as 100 melhores universidades do mundo em Ciências Agrárias e Florestais. Para saber mais, acesse www.ufv.br.

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CRONOLOGIA Esta Cronologia apresenta os principais fatos e momentos da história da Universidade Federal de Viçosa.

1920

• 6 de setembro. O presidente do estado de Minas Gerais, Arthur da Silva Bernardes, assina a Lei nº 761, que autoriza o governo do estado a criar uma Escola Superior de Agricultura e Veterinária – Esav.

1921

• 1º de janeiro. O professor Peter Henry Rolfs, então diretor da Escola de Agricultura da Flórida, grande mestre em sua especialidade, passa a servir ao estado de Minas Gerais, assumindo a tarefa de organizar, fundar e dirigir a Esav.

1922

• 30 de março. O Decreto nº 6.053 cria a Escola Superior de Agricultura e Veterinária, instalando-a em Viçosa. • 5 de agosto. João Carlos Bello Lisboa é contratado como engenheiro do estado, a convite do engenheiro Mario Monteiro Machado. Assume em 14 de setembro a função de engenheiro auxiliar das obras da Escola. Em 16 de dezembro é designado engenheiro-chefe até o final da construção.

1923

• É criada pelo dr. João Carlos Bello Lisboa a Banda de Música da Esav, formada por operários da construção e regida pelo maestro Manuel Florentino.

1926

• 28 de agosto. Inauguração oficial da Escola Superior de Agricultura e Veterinária, estando presentes: Arthur da Silva Bernardes, presidente da República; Fernando de Mello Viana, governador de Minas Gerais; Francisco Sá, ministro da Viação e Obras Públicas; Daniel de Carvalho, secretário de Agricultura de Minas Gerais; monsenhor Alípio de Oliveira, representante do arcebispo de Mariana e grande número de pessoas. A cerimônia foi presidida pelo primeiro diretor da Esav, dr. Peter Henry Rolfs. • 29 de agosto. Foi hasteado, pela primeira vez, o pavilhão nacional da Escola Superior de Agricultura e Veterinária.

1927

• 1º de agosto. Têm início as aulas dos cursos fundamental e médio. A primeira aula, propria-

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mente dita, às 12h45min, foi ministrada aos alunos do curso médio da Esav pelo professor Diogo Alves de Mello, do Departamento de Agronomia. • Na mesma data, Peter Henry Rolfs toma posse como o primeiro diretor da Escola (1º/08/1927 - 1º/12/1929).

1928

• 1º de março. Início das aulas do Curso Superior de Agricultura (Agronomia), sendo a primeira aula ministrada, das 12h às 13h, pelo professor Hermann Hehaag, do Departamento de Zootecnia. • 6 de junho. Inaugurado o Internato ou Dormitório para os estudantes da Esav, administrado por dona Germana de Carvalho, mais tarde auxiliada por dona Hemengarda Gomes e Souza. • O maestro João Salgado Amorim assume a regência da Banda de Música da Esav, mantendo-se na regência até 1960.

1929

• 1º de fevereiro. João Carlos Bello Lisboa assume a diretoria da Escola (1º/02/1929 – 21/01/1936), em substituição a Peter Henry Rolfs. • Primeira “Marcha Nico Lopes”, evento que marca a apresentação dos calouros. • 14 de julho. Primeira solenidade de entrega de certificados aos alunos que concluíram os cursos fundamental e médio da Escola. • Julho. Com a presença de 39 agricultores, realiza-se a primeira “Semana do Fazendeiro”, evento pioneiro no País, criada pelo diretor João Carlos Bello Lisboa, Jacintho Soares de Souza Lima e pelos alunos Joaquim Fernandes Braga e José Coelho da Silva, inspirada em visita que Souza Lima, médico e agricultor em Ubá-MG, realizara no ano anterior, acompanhado de agricultores.

1931

• 15 de dezembro. Primeira Colação de Grau de engenheiros-agrônomos.

1932

• 1º de março. Abertura e início das aulas do Curso Superior de Medicina Veterinária.

1934

• 19 de setembro. Eleição da primeira diretoria do Centro dos Estudantes, sendo Geraldo Oscar Domingues Machado seu primeiro presidente.

1935

• Decreto Federal nº 112, de 4 de abril de 1935, assinado pelo presidente da República, Getúlio Vargas, e seu ministro da Agricultura, Odilon Braga, reconheceu como oficial a Escola Superior de Agricultura e Veterinária. • Julho. Pela primeira vez, realiza-se o “Mês Feminino”, criado pelo diretor Bello Lisboa, com cursos sobre assuntos domésticos. • 14 de dezembro. Realizado o Primeiro Congresso de Ex-Alunos, presidido por Antônio Secundino de São José. No dia seguinte, em 15 de dezembro, funda-se a Associação dos Ex-Alunos da Esav

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1936

• 1º de fevereiro. Sócrates Renan de Faria Alvim responde pela direção da Escola (1º/02/1936 – 24/12/1936). • 15 de dezembro. Colação de Grau da primeira turma de Medicina Veterinária. • 24 de dezembro. Assume a direção da Escola o americano John Benjamin Griffing (24/12/1936 – 05/07/1939).

1938

• Início da Música Coral na Esav, com o Clube dos Cantores , organizado pelo professor Koloman Lehostky, depois dirigido pelo dr. John Benjamin Griffing, auxiliado pelo maestro Joao Salgado Amorim.

1939

• 1º de julho. Lançamento do primeiro número da Revista Ceres, que publica artigos de caráter técnico e científico, tendo este último predominado sobre aquele. Seus primeiros diretores foram os professores Nello de Moura Rangel, Geraldo Gonçalves Carneiro, Octavio Drummond, Edgard de Vasconcellos Barros e Arlindo de Paula Gonçalves. • 5 de julho. José de Melo Soares de Gouvêa assume a direção da Escola (05/07/1939 – 15/01/1940).

1940

• 15 de janeiro. O ex-aluno Geraldo Gonçalves Carneiro assume como diretor da Escola (15/01/1940 – 11/09/1944). • Criação da Revista Seiva, periódico técnico e informativo. Coordenada pelo Centro dos Estudantes da Esav, publicava artigos técnicos e científicos, escritos, trabalhos literários, poesias e notícias da Escola e de suas atividades esportivas, de autoria de professores e principalmente de alunos.

1942

• 20 de janeiro. O Decreto-Lei Estadual nº 824 transfere, para Belo Horizonte, o curso de Medicina Veterinária, que passa a constituir a Escola Superior de Veterinária. • Criada, na Esav, a primeira Estação Experimental de Conservação de Solos do País, organizada pelo professor João Quintiliano de Avelar Marques.

1944

• José de Melo Soares de Gouvêa reassume a direção da Escola (11/09/1944 – 20/12/1946).

1946

• Diogo Alves de Mello assume pro tempore a direção da Escola (20/12/1946 – 16/02/1947).

1947

• Antônio Secundino de São José assume a direção da Escola (16/12/1947 – 23/01/1951).

1948

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• 13 de novembro. Assinatura da Lei nº 272, pelo governador Milton Campos, e por seus secretários dr. Américo René Giannetti (Agricultura) e dr. José de Magalhães Pinto (Finanças), que cria a Universidade Rural do Estado de Minas Gerais (Uremg), nela incorporando a Escola Superior de Agricultura, a Escola Superior de Veterinária (com funcionamento em Belo Horizonte), a Escola Superior de Ciências Domésticas, a Escola de Especialização, o Serviço de Experimentação e Pesquisa e o Serviço de Extensão.

1949

• 7 de setembro. O ex-aluno e professor Joaquim Fernandes Braga assume como primeiro reitor da Uremg (07/09/1949 – 15/10/1956).

1952

• 1º de agosto. Cria-se a Escola Superior de Ciências Domésticas, a primeira do gênero no Brasil, com o curso de Administração do Lar. A primeira diretora da ESCD foi a professora Benedita Melo.

1954

• Início do Curso Superior de Ciências Domésticas, criado pelo Decreto Estadual nº 272, de 13/11/1948.

1955

• Por meio da Lei Estadual Nº 1.360, a Escola Média de Agricultura de Florestal (Emaf), Florestal, MG foi incorporada pela Universidade Rural do Estado de Minas Gerais.

1956

• 15 de outubro. Antônio Vieira Machado assume a reitoria pro tempore (15/10/1956 – 27/04/1957).

1957

• 27 de abril. Lourenço Menicucci Sobrinho assume a reitoria (27/04/1957 – 20/11/1959). • Julho. Criação do Escritório Técnico de Agricultura (ETA) – Projeto 39, convênio firmado entre a Uremg, a Associação Brasileira de Crédito e Assistência Rural (ABCAR), a Associação de Crédito e Assistência Rural (Acar) e a Associação de Crédito e Assistência Rural do Espírito Santo (Acares).

1958

• Iniciado em meados dos anos 50, é concretizado o projeto de colaboração entre a Universidade de Purdue e a Uremg, com a assinatura, respectivamente, de seus reitores Earl Butz e Lourenço Menicucci. Importante intercâmbio entre as duas universidades, o projeto trouxe benefícios marcantes, como a vinda de professores altamente qualificados e o envio de docentes para treinamento, resultando na criação da Escola de Pós-Graduação e em significativo aprimoramento da experimentação e da pesquisa e no início dos primeiros programas de pós-graduação em Ciências Agrárias do País, em 1961. • Criação do Centro de Ensino de Extensão (CEE), com o início dos cursos de Extensão Rural, Economia Doméstica e Crédito Rural Supervisionado.

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1959

• 20 de novembro. Geraldo Oscar Domingues Machado assume como reitor (20/11/1959 – 04/07/1962).

1960

• 5 de março. O governo federal cria, sediada na Uremg, a Escola Nacional de Florestas e, com esta, o curso de Engenharia Florestal. Posteriormente, em 14 de novembro de 1963, a Escola é transferida para a Universidade Federal do Paraná. Em seguida, pelo Decreto Estadual nº 7419, de 21 de fevereiro de 1964, é criada e instalada em Viçosa a Escola Superior de Florestas, sendo o professor Arlindo de Paula Gonçalves seu primeiro diretor.

1961

• Criação da Revista Experientiae, coordenada pelo Serviço de Experimentação e Pesquisa, que existiu até 1989, publicando artigos na área de Ciências Agrárias. • Iniciam-se, pioneiramente, no País, os cursos de pós-graduação stricto sensu, no modelo norte americano do Master of Science ou Magister Science (M.S.), na área de Ciências Agrárias, nos cursos de Hortaliças (Fitotecnia) e Economia Rural. A primeira tese foi defendida no dia 19 de dezembro de 1961. O primeiro mestrando chama-se José de Almeida Soares e seu orientador foi o professor Flávio Augusto D’Araújo Couto. Registre-se que o professor Flávio orientou não somente esta, mas as cinco primeiras teses defendidas na Instituição, em dezembro de 1961.

1962

• 4 de julho. Flamarion Ferreira assume a Uremg (04/07/1962 – 28/10/1964). • Criação do programa de mestrado em Zootecnia.

1964

• 21 de fevereiro. Criação do curso de Engenharia Florestal, pelo Decreto Estadual nº 19. • 28 de outubro. Edson Potsch Magalhães assume a Uremg (28/10/1964 – 03/02/1966).

1965

• 14 de julho. Criação do Colégio Universitário – Coluni, pelo Decreto Estadual nº 8.484, que inicia suas atividades em 1966. Hoje, denomina-se Colégio de Aplicação da UFV. • Novembro. Criação da Central de Experimentação, Pesquisa e Extensão do Triângulo Mineiro (Cepet), em Capinópolis, MG.

1966

• 1º de março. Edson Potsch Magalhães reassume a Uremg (1º/03/1966 – 15/07/1969).

1968

• Criação do programa de mestrado em Extensão Rural.

1969

• Início do programa de mestrado em Fisiologia Vegetal. • 8 de maio. O Decreto-Lei nº 570, sancionado pelo presidente Arthur da Costa e Silva, autoriza o Poder Executivo a instituir, sob a forma de Fundação, a Universidade Federal de Viçosa, conso-

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lidada pelo Decreto nº 64.825, de 15 de julho de 1969. A UFV passa a existir como pessoa jurídica em 1º de agosto de 1969. Todo o processo de federalização decorreu no reitorado do professor Edson Potsch Magalhães. • 15 de julho. Edson Potsch Magalhães assume como primeiro reitor da Universidade Federal de Viçosa (15/07/1969 – 15/07/1971). • 28 de outubro. Inaugurada a Biblioteca Central da UFV, com cerca de 5.200m2. Em 1996, é ampliada para quatro pavimentos com 12.000m2.

1970

• Criação dos programas de mestrado em Engenharia Agrícola e em Microbiologia Agrícola.

1971

• 16 de julho. Erly Dias Brandão assume a reitoria (16/07/1971 – 11/03/1973).

1972

• Criação dos cursos de graduação em Ciências Biológicas, Matemática, Química, e de Pedagogia. • Início dos doutorados em Economia Rural e Zootecnia.

1973

• 12 de março. O vice-reitor Renato Sant’Anna assume a reitoria (12/03/1973 – 08/03/1974). • Criação do doutorado em Fitotecnia. • Início de funcionamento do curso de graduação em Zootecnia.

1974

• 8 de março. Antônio Fagundes de Sousa assume como reitor (08/03/1974 – 07/03/1978). • Criação do programa de mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos.

1975

• Criação dos cursos de graduação em Educação Física, Engenharia Agrícola, Engenharia de Alimentos, e Física. • Criação do programa de mestrado em Ciência Florestal.

1976

• Criação dos cursos de graduação em Administração, Ciências Econômicas, Engenharia de Agrimensura e Letras. • Início do mestrado em Genética e Melhoramento. • Criação do Centro Nacional de Treinamento em Armazenagem - Centreinar.

1977

• Criação dos programas de mestrado em Fitopatologia e em Solos e Nutrição de Plantas. • Início dos cursos de graduação em Engenharia Civil, Medicina Veterinária e Nutrição.

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1978

• 8 de março. Paulo Mário Del Giúdice assume a reitoria (08/03/1978 – 23/11/1981). • Início do doutorado em Genética e Melhoramento. • 1º de julho. Com o novo estatuto, aprovado pela Portaria Ministerial nº 465, define-se a estrutura organizacional e administrativa da UFV, com a criação de quatro Centros de Ciências: Ciências Agrárias, com os departamentos de Economia Rural, Engenharia Agrícola, Engenharia Florestal, Fitopatologia, Fitotecnia, Solos e Zootecnia; Ciências Biológicas e da Saúde, com os departamentos de Biologia Animal, Biologia Geral, Biologia Vegetal, Educação Física, Nutrição e Saúde, Veterinária; Ciências Exatas e Tecnológicas, com os departamentos de Engenharia Civil, Física, Matemática, Química, Tecnologia de Alimentos; e Ciências Humanas, Letras e Artes, com os departamentos de Administração e Economia, Economia Doméstica, Educação, Letras e Artes.

1979

• Criação do doutorado em Fitopatologia. • Instituição da Fundação Arthur Bernardes – Funarbe.

1980

• 8 de maio. Criação do Agros – Instituto UFV de Seguridade Social.

1981

• Início do programa de mestrado em Meteorologia Agrícola. • 23 de novembro. Com o falecimento do reitor Paulo Mário Del Giúdice, o vice-reitor Joaquim Aleixo de Souza assume a reitoria (23/11/1981 – 12/07/1982).

1982

• Transformação da Escola Média de Agricultura de Florestal (Emaf) em Central de Ensino e Desenvolvimento Agrário de Florestal – Cedaf. • Criação do doutorado em Solos e Nutrição de Plantas. • 13 de julho. Antônio Fagundes de Sousa reassume como reitor (13/07/1982 – 30/08/1984).

1983

• Criação do programa de mestrado em Agroquímica.

1984

• 31 de agosto. Geraldo Martins Chaves assume a reitoria (31/08/1984 – 30/08/1988).

1985

• Início do programa de mestrado em Entomologia.

1986

• Início do curso de graduação em Ciência da Computação.

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1988

• Criação do doutorado em Fisiologia Vegetal. • 30 de agosto. O vice-reitor Cid Martins Batista assume a reitoria (30/08/1988 – 23/09/1988). • 23 de setembro. Antônio Fagundes de Sousa reassume a reitoria (23/09/1988 – 22/09/1992). • O Departamento de Administração e Economia é desmembrado nos Departamentos de Administração e de Economia.

1989

• Início do funcionamento dos doutorados em Ciência Florestal e de Engenharia Agrícola.

1991

• Criação do programa de mestrado em Engenharia Civil.

1992

• Criação dos cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo e Direito. • Início do programa de mestrado em Economia Doméstica. • 23 de setembro. O vice-reitor Renato Mauro Brandi assume a reitoria (23/09/1992 – 08/10/1992). • 9 de outubro. Antônio Lima Bandeira assume a Reitoria (09/10/1992 – 09/10/1996). • Criação dos departamentos de Arquitetura e Urbanismo, Direito, Informática e Microbiologia.

1994

• Criação do departamento de Bioquímica e Biologia Molecular. • Início do doutorado em Ciência Tecnologia de Alimentos.

1995

• Criação do programa de mestrado em Botânica.

1996

• Início do programa de mestrado em Medicina Veterinária. • A Casa Arthur Bernardes é tombada pelo Iepha-MG e adquirida pela Universidade Federal de Viçosa. • Criada a Editora UFV, que publica, divulga, distribui e comercializa sua produção e de outras editoras universitárias. • 9 de outubro. Assume a reitoria Luiz Sérgio Saraiva (09/10/1996 – 09/10/2000).

1997

• Criação dos cursos de doutorado em Entomologia e Microbiologia Agrícola.

1998

• Início do curso de graduação em Ciência e Tecnologia de Laticínios. • Início do curso de graduação em Secretariado Executivo.

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2000

• Criação dos programas de mestrado e doutorado em Bioquímica Agrícola. • Início dos cursos de graduação em Ciências Contábeis, Engenharia Ambiental, e Engenharia de Produção. • Início do curso de graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental. • Início do curso de graduação em Gestão do Agronegócio. • 1º de novembro. Evaldo Ferreira Vilela assume a reitoria (1º/11/2000 – 1º/11/2004).

2001

• Início dos cursos de graduação em Bioquímica, Comunicação Social, Engenharia Elétrica, Geografia, Gestão de Cooperativas e História. • Na pós-graduação, têm início os doutorados em Ciência da Nutrição e Física Aplicada.

2002

• Criação do doutorado em Meteorologia Agrícola. • Início do curso de graduação em Dança. • Criação do Departamento de Artes e Humanidades.

2003

• Início dos doutorados em Botânica e Engenharia Civil. • Criação do Departamento de Engenharia Elétrica e de Produção.

2004

• Criação do programa de mestrado e doutorado em Biologia Celular e Estrutural e do mestrado em Ciência da Computação. • 8 de novembro. Assume a reitoria Carlos Sigueyuki Sediyama (08/11/2004 – 08/11/2008).

2005

• Criação do programa de mestrado em Administração, e do doutorado em Medicina Veterinária. • Início do curso de graduação em Educação Infantil.

2006

• Criação dos programas de mestrado em Biologia Animal, Economia, Estatística Aplicada e Biometria, bem como do primeiro mestrado profissionalizante da UFV em Zootecnia. Criação dos cursos de doutorado em Agroquímica e Física. • 22 de maio. Criação do Campus UFV – Florestal, em Florestal - MG. • 25 de julho. Criação do Campus UFV - Rio Paranaíba, em Rio Paranaíba, MG.

2007

• Início dos cursos de graduação em Engenharia Mecânica e Engenharia Química. • Criação do programa de mestrado em Educação Física.

2008

• Criação do programa de mestrado em Matemática e do mestrado profissionalizante em Tecnolo-

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gia de Celulose e Papel. • Início dos primeiros cursos de graduação no Campus UFV - Florestal: Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental e Curso Superior de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. • Criação dos cursos de graduação em Ciência de Alimentos e Sistemas de Informação, no Campus UFV - Rio Paranaíba. • O Departamento de Engenharia Elétrica e de Produção é desmembrado em Departamento de Engenharia Elétrica e Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica. • Criação dos Departamentos de Ciências Sociais, de História e de Geografia, os dois últimos oriundos do Departamento de Artes e Humanidades. • 11 de novembro. O professor Luiz Cláudio Costa é nomeado reitor.

2009

• Criação dos programas de pós-graduação em Educação e Letras. • Início dos cursos de licenciatura em Ciências Biológicas, licenciatura em Física, licenciatura em Matemática, licenciatura em Química e bacharelado em Ciências Sociais, noturnos, e do curso de Enfermagem, diurno, no Campus UFV – Viçosa. Aumento de 10 vagas no curso de graduação em Educação Infantil, cinco no curso de graduação em Secretariado Executivo e 20 no curso de graduação em Zootecnia. • Início dos cursos de licenciatura em Ciências Biológicas, Física, Matemática e Química, no Campus UFV – Florestal. • Criação do Departamento de Estatística. • Início dos cursos de graduação em Engenharia Civil, Química e Ciências Contábeis, no Campus UFV - Rio Paranaíba. • Criação dos Departamentos de Comunicação Social e de Medicina e Enfermagem.

2010

• Início do doutorado em Ciência da Nutrição e do programa de pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo. • Início dos cursos de graduação em Ciências Biológicas, Nutrição e Engenharia de Produção, no Campus UFV - Rio Paranaíba. • Criação dos cursos de graduação em Agronomia, Engenharia de Alimentos e Licenciatura em Educação Física, no Campus UFV – Florestal. • Início do curso de graduação em Medicina e da nova habilitação do curso de Letras, em Espanhol, com 20 vagas.

2011

• Criação dos programas de pós-graduação em Defesa Sanitária Vegetal e em Matemática, modalidade de mestrado profissionalizante em rede nacional. • Criação do programa de pós-graduação em Ecologia, nos níveis de mestrado e doutorado, e do curso de mestrado em Agroecologia. • Início do curso de mestrado em Agronomia - Produção Vegetal, no Campus UFV - Rio Paranaíba. • Início dos cursos de graduação em Administração, e em Ciência da Computação, ambos no Campus UFV - Florestal. • Criação do Departamento de Entomologia, a partir do Departamento de Biologia Animal. • 24 de maio. A professora Nilda de Fátima Ferreira Soares é empossada como reitora.

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• Início do programa de mestrado em Manejo e Conservação de Ecossistemas Naturais e Agrários, no Campus UFV - Florestal.

2012

• Criação do doutorado em Extensão Rural.

2013

• Início do programa de mestrado em Manejo e Conservação de Ecossistemas Naturais e Agrários, no Campus UFV - Florestal. • Criação do doutorado em Estatística Aplicada e Biometria. • Início do mestrado profissional em Ensino de Física.

2014

• Início do mestrado profissional em Administração Pública em rede nacional. • Criação do mestrado profissional em Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania. • Criação do doutorado em Economia Doméstica.

2015

• A professora Nilda de Fátima Ferreira Soares reassume como reitora.

2016

• Início do doutorado em Administração. • Início do programa de mestrado em Engenharia Química. Fonte: www.personagens.ufv.br

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Década de 20 Arthur Bernardes resolveu criar a Escola Superior de Agricultura e Veterinária, e contratou, nos EUA, o professor Peter Henry Rolfs

Coube ao jovem Engenheiro João Carlos Bello Lisboa, com sua competência profissional e rara capacidade de trabalho, concretizar a construção da Escola com P. H. Rolfs

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Prédio Principal em sua fase final de construção

Residência do Diretor (atual Reitoria), denominada, em 1976, Edifício Peter Henry Rolfs

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Panorama do Campus nos anos 20

Vista da área central do Campus, com o Prédio Principal em fase final de construção

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Avenida Principal e trem da Leopoldina Railway atravessando o Campus

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Estudantes em volta do primeiro alojamento do Campus

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Alunos em uma partida de futebol, prĂłximo ao PrĂŠdio Principal

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No primeiro Regulamento, aprovado pelo Decreto nº. 7.323, de 25 de Agosto de 1926, cursos oferecidos nas seguintes modalidades: breves, elementares, médios, superiores e especializados, sendo o último já com as características primitivas e pioneiras da pós-graduação. Os cursos “especializados” são também repetidos no seguinte documento: Regulamento, modificado pelo Decreto nº 7.461, de 21/01/1927 e pelo Estatuto da ESAV de 1929

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Semana do Fazendeiro, realizada desde 1929, é tida como a primeira grande manifestação do extensionismo rural no Brasil. Seus fundadores foram o Diretor João Carlos Bello Lisboa, Dr. Jacintho Soares de Souza Lima e os alunos José Coelho da Silva e Joaquim Fernandes Braga. Abaixo, agricultores desembarcam na Estaçãozinha da UFV para participarem do evento

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Trabalhos de experimentação e pesquisa iniciados antes de 1926, ano da inauguração da ESAV

Trabalhos experimentais com algodão

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Trabalhos experimentais com eucalipto


Trabalhos experimentais com trigo

Trabalhos experimentais com citros

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Década de 30

Embarque de alunos na Estaçãozinha da ESAV

Via Principal da ESAV, conhecida na época como “Avenida da Reta”, posteriormente denominada de Av. PH Rolfs

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Com o Diretor John Benjamim Griffing, iniciou-se o intercâmbio entre os EUA e a ESAV, que permitiu o envio anual de dois professores para estudos em qualquer universidade americana. Em 1937, as viagens começaram com os professores Antônio Secundino de São José e Geraldo Gonçalves Carneiro, para cursos de mestrado e doutorado

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Três importantes personagens da história da Escola: os professores Secundino e Diogo Melo, além do diretor Griffing

Aula prática de máquinas agrícolas – turma de 1938 do curso de Agronomia

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Mês Feminino – aula de cultivo de plantas em evento realizado em 1935, com cerca de 200 participantes

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DĂŠcada de 40

Curso prĂĄtico durante a Semana do Fazendeiro

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Corpo Docente da década de 40, tendo ao centro, de gravata listrada, Geraldo Gonçalves Carneiro, o primeiro ex-aluno Dirigente da Instituição

Governador Milton Campos, ladeado pelos Secretários Américo René Giannetti e José de Magalhães Pinto, aos quais se deve notável esforço na transformação da ESAV em UREMG (Universidade Rural do Estado de Minas Gerais)

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Década de 50

Vista do Prédio Principal

O Decreto Estadual nº 3.292, de 25 de maio de 1950, aprovou o Estatuto da UREMG. Nele é destacada a Escola de Especialização, no Artigo 42, Parágrafo 1º: Aos alunos dos cursos de especialização serão conferidos diplomas de M.S. (Magister Scientiae) ou de D.S. (Doctor Scientiae), após a conclusão do curso de um e três anos, no mínimo, respectivamente, e defesa de tese, realizada de acordo com o Regimento Interno da Escola de Especialização

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Alojamento masculino em ĂŠpoca de Semana do Fazendeiro

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Fato marcante na história da pós-graduação no Brasil é a colaboração entre a Universidade Purdue e a UREMG, iniciada na década de 50, que propiciou benefícios como a vinda de professores altamente qualificados e o envio de professores para treinamento, resultando no aprimoramento da experimentação e da pesquisa, além do início dos primeiros programas de pós-graduação em ciências agrárias do País. Na foto, ao centro, reitores Lourenço Menicucci, da UREMG, e Earl Butz, da Purdue University

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Escola Média de Agricultura de Florestal – EMAF, situada em Florestal-MG, é incorporada a UREMG, pela Lei. 1.360, de 5.12.1955

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Década de 60

Fato marcante na história da Instituição e do Brasil: surge em 1961 a pós-graduação stricto sensu, no modelo norte-americano do “Master of Science” ou “Magister Scientiae” (M.S.), o qual veio a ser posteriormente adotado, com algumas modificações, no país. O primeiro curso de pós-graduação stricto sensu na Universidade Rural do Estado de Minas Gerais, a expedir diploma de “Magister Scientiae” (M.S.), foi o Curso de Hortaliças (Fitotecnia). A primeira tese, defendida no dia 19 de dezembro de 1961, foi do mestrando José de Almeida Soares, que teve como orientador o professor Flávio Augusto D’Araujo Couto (capa da tese ao lado)

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Vista do Campus, com destaque para as construções do prédio da Biologia, da Biblioteca Central, da Tecnologia de Alimentos, Laticínios e da Praça de Esportes, além das áreas de experimento no lado esquerdo da linha. Do lado oposto, o local onde seriam construídos os lagos da UFV

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Vista da primeira Escola de Engenharia Florestal do País, a Escola Nacional de Florestas (1960), posteriormente denominada Escola Superior de Florestas, em 1963

Construções do Restaurante Universitário e da Biblioteca Central

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Vista da Reitoria e da Diretoria Financeira

Central de Experimentação e Pesquisa e Extensão do Triângulo Mineiro - Cepet, em Capinópolis (MG)

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Década de 70

Prédio do Instituto de Ciências Biológicas, que abriga o curso de Ciências Biológicas, criado em 1971

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Vista do Campus, com destaque para o antigo campo de futebol, o Prédio Principal e a Reitoria

Vista da Biblioteca Central em sua construção original

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Década de 80

Vila Giannetti – inicialmente residência de professores - passa a ser ocupada com laboratórios e unidades acadêmicas da UFV

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Projeto Aquarius, em 1984 – apresentação no Campus em comemoração ao aniversário da UFV

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Década de 90

Alojamentos Masculinos - Pós

Estação Viçosa – importante evento cultural com grandes nomes do cenário musical do País

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Centro de Vivência

Edifício da Biblioteca Central da UFV

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Evento musical na Estaçãozinha da UFV

Vista do Edifício Reinaldo Araújo, sede do Departamento de Engenharia Florestal

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Edifício Sílvio Starling Brandão, sede dos Departamentos de Fitotecnia, Solos e Fitopatologia

Tradicional Churrasco dos Formandos no Recanto das Cigarras

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Década de 2000

Vista do Edifício Fábio Ribeiro Gomes, sede do Departamento de Química e da Diretoria de Tecnologia da Informação

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Vista interna do Ginรกsio de Esportes da UFV

Estudantes em fila no Restaurante Universitรกrio

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A Graduação na UFV, evento anual que traz milhares de alunos de ensino médio para conhecer os cursos da Universidade

Vista da entrada do Pavilhão de Aulas II (PVB)

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Vista da entrada do Campus UFV - Florestal

Vista do PrĂŠdio Principal do Campus UFV - Florestal

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Vista do Prédio UFV - Campus Rio Paranaíba (CRPI)

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UFV - Campus Rio Paranaíba (CRPII). À esquerda, a Biblioteca. Acima vista parcial do Campus

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Obras do Reuni e expansão no Campus

Construção do novo Edifício da Fitotecnia

Edifício do Instituto de Políticas Públicas

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Edifício da Química, que abriga os cursos de Química Licenciatura e Bacharelado, e de Engenharia Química

Sede da Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância (CEAD)

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Obras do Reuni e expansão no Campus

Edifício do Centro de Ciências Humanas II

Edifício da Saúde, que abriga os cursos de Medicina e Enfermagem

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EdifĂ­cio das Licenciaturas, com salas de aula e laboratĂłrios de ensino

Anexo do CCB II

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Obras do Reuni e expansão nos Campi da UFV - Florestal e UFV Rio Paranaíba

Pavilhão de Aulas do Campus UFV - Florestal

Restaurante Universitário do Campus UFV Florestal

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Pavilhão de Aulas do Campus UFV Rio Paranaíba

Quatro Pilastras na entrada do Campus UFV-Rio Paranaíba

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Vista aĂŠrea do Campus

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UFV-Florestal


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Vista aérea do Campus II UFV-Rio Paranaíba

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Vista aérea do Campus

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UFV-Viçosa


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Vista aérea do Campus UFV-Viçosa

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Universidade Federal de Viçosa Organização Comissão dos Eventos e Registros alusivos aos 90 anos da UFV Fotografias Acervo Museu Histórico da UFV Coordenadoria de Comunicação Social José Paulo Martins Daniel Sotto-Maior Antônio Gomes Fernanda Pessoa Thamires Sousa Pesquisa, Legendas e Seleção de Fotografias Gustavo Soares Sabioni Criação da Página dos 90 Anos Edson Ney Duarte Nogueira Edição e redação de histórico João Batista Mota Arte Diogo Rodrigues (layout) Marcos Fernandes de Castro Rodrigues (logo 90 anos) Taiane Souza (Cronologia) Núbya Fontes (diagramação e arte-final) Impressão Divisão Gráfica da UFV CEAD - Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância


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