Instituto Politécnico de Setúbal Escola Superior de Educação
Relatório - Peer Teaching
Discente: Nuno Santos
Docente: Professor Mário Espada
Dezembro, Setúbal 2013
Relatório – Peer Teaching
Relatório Peer Teaching O relatório foi realizado para a unidade curricular Desportos I – Natação, integrada na licenciatura de Desporto, no 1ºsemestre do ano letivo 2013/2014.
Discente: Nuno Santos Dezembro, Setúbal 2013
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RESUMO
O intuito deste relatório, foi analisar e refletir acerca dos planos de aula pedidos pelo professor com o objetivo de incutir nos alunos novas competências que possam vir a ser importantes no futuro, como a capacidade de pesquisa, de planeamento, de organização e de execução dos mesmos. Através da elaboração deste relatório pretende-se desenvolver e consolidar os conhecimentos acerca dos diversos estilos existentes nesta modalidade, para tal primeiramente realizou-se um enquadramento teórico dos quatros estilos, iniciando por crol, costas, bruços e por fim mariposa, abordando ao pormenor o seu modo de execução ao nível da posição corporal e das ações dos membros superiores e inferiores. Seguidamente detalhou-se ao pormenor o plano de aula elaborado para o estilo de crol e costas, focando os principais aspetos positivos e os pontos a melhorar, avaliou-se também as atitudes quer por parte do “aluno”, quer por parte do “professor”, seguindose a mesma abordagem para o plano dos estilos de bruços e mariposa. Posteriormente, focou-se os principais erros e incorreções de cada técnica, que poderão influenciar o bom desempenho do nado, comparando-se desta forma a informação fornecida pelas check lists com os erros tipificados, fornecendo sugestões de melhoria. Em conclusão este relatório foi importante, para a consolidação de conhecimentos e relacioná-los com a componente prática.
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ÍNDICE RESUMO ........................................................................................................................................ 2 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 5 1.
2.
3.
ENQUADRAMENTO TEÓRICO ................................................................................................ 6 1.1.
CROL: ............................................................................................................................. 6
1.2.
COSTAS: ......................................................................................................................... 7
1.3.
BRUÇOS ......................................................................................................................... 8
1.4.
MARIPOSA: .................................................................................................................. 10
REFLEXÃO DOS PLANOS DE AULA ....................................................................................... 12 2.1.
PLANO DE APERFEIÇOAMENTO CROL E COSTAS......................................................... 12
2.2.
PLANO DE APERFEIÇOAMENTO BRUÇOS E MARIPOSA............................................... 13
RELAÇÃO DA COMPONENTE PRÁTICA E A TEÓRICA ........................................................... 16 3.1.
CROL ............................................................................................................................ 16
3.2.
COSTAS ........................................................................................................................ 17
3.3.
BRUÇOS ....................................................................................................................... 18
3.4.
MARIPOSA ................................................................................................................... 18
CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 20 BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................................. 21 ANEXOS ....................................................................................................................................... 22 CHECK LIST............................................................................................................................... 22 PLANOS.................................................................................................................................... 26
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ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 (Técnica de crol)…………………………………………………………..6 Figura 2 (Pernada de crol)………………………………………………………….7 Figura 3 (Técnica de costas)………………….……………………………………..7 Figura 4 (Ação dos membros superiores)……………………………..…………….7 Figura 5 (Técnica de bruços) ……………………………………………………….8 Figura 6 (Ação dos membros superiores)…………………………..……………….8 Figura 7 (Ação dos membros inferiores)…………………………..………………..9 Figura 8 (Técnica de mariposa)……………………………………………………..10 Figura 9 (Sincronização e posição corporal)…………..……………………………10
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INTRODUÇÃO No âmbito da Unidade Curricular Desportos I – Natação, lecionada no 1º semestre da licenciatura de Desporto, no Instituto Politécnico de Setúbal, foi proposto pelo professor a realização de um relatório sobre as duas aulas do Peer Teaching. Essas duas aulas planificadas pelos alunos foram criadas com o intuito de cada aluno conseguir lecionar uma aula de natação, com vista que no futuro possa vir a ser professor ou treinador desta modalidade. As aulas realizam-se na Piscina das Palmeiras em Setúbal e foram lecionadas pelo “professor” Nuno Santos e executadas pelo “aluno” Pedro Gomes. O relatório será composto por várias etapas, terá como início o enquadramento teórico da natação, ou seja, breve descrição dos quatros estilos abordados nas aulas, seguidamente analisarei os planos de aula de modo a identificar os seus pontos fortes e os fracos e identificar onde podemos melhorar na elaboração desses mesmos planos. Será, também, realizada uma reflexão acerca da didática, ou seja, se os planos foram executados conforme estava previsto, qual a resposta dada pelo “aluno” e qual a atitude demonstrada pelo “professor” ao explicar e exemplificar os exercícios, mas também ao fornecer feedback ao executante, mas também ao corrigir os seus erros ou incorreções nas técnicas de nado. É igualmente importante identificar os principais erros técnicos executados pelo “aluno”, durante a aplicação dos planos de aula utilizando as check lists preenchidas durante as aulas através de observação direta, e compará-los com a correta técnica de nado, e com os erros mais comuns que geralmente acontecem. aconselhando, assim, alguns exercícios que sirvam para corrigir os erros técnicos ou para aperfeiçoar a técnica de nado. É objetivo geral, através deste relatório, perceber a dinâmica das duas aulas visadas e qual a performance do executante. Por fim, é importante para consolidar conhecimentos acerca dos quatro estilos abordados, aprofundar as corretas técnicas de nado e, também, os erros mais comuns e a melhor maneira de corrigi-los.
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1. ENQUADRAMENTO TEÓRICO
1.1.CROL: Crol é o estilo que permite uma maior velocidade, que consiste num batimento de pernas e braços com uma alternância rítmica.
Figura 1 - Técnica de crol
Para que haja uma maior eficácia deste estilo o corpo deve manter-se o mais possível próximo da posição hidrodinâmica fundamental/alinhamento horizontal. Sendo que este alinhamento falha quando a cabeça se encontra demasiado alta ou excessivamente baixa. Uma vez que o crol é uma técnica alternada, os desvios que poderão ocorrer são em relação ao alinhamento lateral do corpo. Assim, é o batimento dos membros inferiores ciclicamente que permitem mais equilíbrio, acompanhando a ação do tronco e por conseguinte dos membros superiores. Sendo os principais erros a pouca flexão do membro superior ou o seu desvio em relação à linha média do corpo e, também, é comum ocorrer no momento de inspiração um desvio, para trás, da cabeça O batimento alternado dos membros superiores, ou seja, a sua ação cíclica, origina o rolamento do corpo, aspeto este fundamental para a manutenção do alinhamento do corpo e uma diminuição resistência de forma. A ação dos membros superiores tem um aspeto fundamental neste estilo sendo caracterizada por várias fases: a entrada, na qual a mão está virada para fora, o cotovelo um pouco fletido de forma a que a ponta dos dedos sejam o primeiro segmento a entrar na água; o deslize, o momento em que o cotovelo se estende completamente e a mão fica em linha reta com o ombro; a ação descendente, onde a mão se dirige para baixo de forma curva; a ação lateral interior, quando a mão está no ponto mais fundo da ação descendente; a ação ascendente, que consiste na aceleração da mão para fora, correspondendo à fase mais propulsiva da braçada; por fim, realiza-se a saída, onde o membro superior sai da água, com o cotovelo bastante fletido. Entre a entrada e a saída ocorre a recuperação aérea, que deve ser rápida e não deve desequilibrar o corpo, preparando a melhor maneira para a seguinte entrada da mão na água. A ação dos membros inferiores realiza-se em duas etapas, primeiramente com a fase descendente, sendo a fase mais propulsiva onde o movimento parte da articulação coxo-femural e o pé deve estar descontraído, seguindo-se da fase ascendente, que é
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pouco propulsiva e considerada por muitos como uma fase de recuperação, o batimento deve ser sempre cíclico e continuo. Para haver uma maior eficácia desta técnica é Figura 2 - Pernada de crol
imperativo que se verifique uma elevada sincronização tanto ao nível dos membros superiores, como da
coordenação destes com os membros inferiores e respiração, esta, por sua vez, ocorre com a rotação lateral da cabeça.
1.2.COSTAS:
Figura 3 - Técnica de costas
Neste estilo o nadador deve encontrar-se em posição decúbito dorsal, o mais horizontalmente possível. A cabeça, por sua vez, deve estar levantada e o mais estática possível. O facto de os membros superiores apresentarem um batimento cíclico originam um rolamento do corpo de forma natural, essencialmente ao nível da cintura pélvica e dos ombros. Também o rolamento dos ombros tem um foco crucial nesta técnica uma vez que é imprescindível para o alinhamento, reduz a resistência entre o corpo e a água e facilita a inspiração e a recuperação aérea. Do
mesmo
modo,
também
os
membros superiores contribuem para a eficácia desta técnica dividindo-se em várias Figura 4 - Ação dos membros superiores
fases: a entrada, caracterizada pela extensão completa do cotovelo e rotação interna do braço e antebraço, a ocorrência de um erro
poderá prejudicar as restantes fases; ação descendente inicial, consiste no deslocamento do braço e do antebraço para baixo, provocando uma rotação interna em relação ao eixo
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longitudinal, é uma fase pouco propulsiva na qual o cotovelo vai fletindo gradualmente; ação ascendente, inicia-se depois do braço ter atingido a sua profundidade máxima, realizando um trajeto ascendente até à superfície da água, a rotação do ombro permite que a mão esteja submersa; ação descendente final, na qual o cotovelo se encontra fletido e a mão próxima da superfície, realizando movimentos dos segmentos propulsivos para baixo; saída, a mão roda para dentro, possibilitando que o 1º dedo corte a água, a elevação do ombro permite que ocorra uma elevação do braço. Entre a entrada e a saída existe a recuperação aérea que deve passar sobre a linha do ombro e o cotovelo deve estar em extensão. A ação dos membros inferiores é semelhante ao do crol, corresponde a um movimento alternado no plano vertical mas inverso, caracteriza-se pela ocorrência de duas etapas: a ascendente e a descendente. Os joelhos devem estar sempre submersos, no entanto esta ação é mais eficiente ao nível da propulsão que no crol. Novamente, a eficácia desta técnica de nado só é possível devido à extrema sincronização entre os membros superiores, de forma alternada e em oposição, com os membros inferiores e com a respiração.
1.3.BRUÇOS Este estilo difere dos outros na medida em que é a única técnica em que durante o ciclo
Figura 5 - Técnica de bruços
de nado ocorre uma divergência da posição do corpo, alternando entre a posição horizontal e posições pouco hidrodinâmicas. Esta técnica inicia-se com a tração dos membros superiores, estando o nadador completamente na horizontal. Seguindo-se a parte de recuperação dos membros superiores e inferiores, na qual o seu corpo oferece uma grande resistência à água e os membros superiores deslocam-se sobre a superfície. Conclui-se o gesto técnico com a ocorrência da pernada. Aprofundando a ação dos membros superiores podemos verificar a ocorrência de varias fases a ação lateral exterior, que Figura 6 - Ação dos membros superiores
ocorre no final da recuperação, o movimento dos membros
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superiores é para fora num trajeto horizontal e paralelo à superfície, esta é uma fase pouco propulsiva, pois serve essencialmente para preparar as fases seguintes; verificase, também, a ação descendente, que é principalmente o movimento das mãos deslocando-se para baixo desde a superfície; por fim, ocorre a ação lateral inferior, quando as mãos atingem a profundidade máxima e termina quando atingem o plano do cotovelo. A recuperação deve ocorrer com os membros superiores juntos e termina com a entrada destes em completa extensão na água. Neste estilo a ação dos membros inferiores é preponderante, sendo mais complexa. Divide-se, assim, tal como os membros
superiores
em
várias
ações
nomeadamente, a ação lateral exterior que tem início quando as pernas se aproximam da fase final da recuperação, nesta deve
Figura 7 - Ação dos membros inferiores
existir uma grande flexão dos joelhos, os pés devem rodar para fora e para trás; ocorre, também, a ação descendente que deve ser realizada em aceleração e os joelhos devem sofrer uma extensão e o corpo ficar o mais possível na horizontal; ocorre, ainda, a ação lateral interior que se caracteriza pela junção dos membros inferiores já em extensão, perto da superfície, esta ação irá manterse durante toda a fase de tração dos membros superiores. Logo, é verificado um deslize até que as pernas se encontrem juntas e completamente alinhadas com o tronco. Sendo a ação dos membros inferiores tão complexa exige também a existência de uma fase de recuperação que tem início no final do deslize, sendo esta a ultima fase que dá origem ao início do ciclo. Sendo esta uma técnica mais composta de gestos técnicos é essencial que ocorra uma grande sincronização entre os membros superiores e inferiores pois realizam a fase de recuperação em simultâneo. Logo, esta coordenação é caracterizada por uma fase deslizante, onde ocorre um intervalo entre a ação das pernas e dos braços; e uma fase sobreposta, onde a primeira fase dos braços ocorre durante a ultima fase da ação das pernas. É, também, crucial coordenar os membros superiores com a respiração.
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1.4.MARIPOSA:
Figura 8 - Técnica de mariposa
Neste estilo natatório ocorrem ações simultâneas entre os membros superiores e inferiores. Logo, o corpo não se encontra numa posição estática pois esta técnica é tanto mais eficiente, quantos mais movimentos ondulatórios o corpo conseguir executar. O movimento dos membros superiores é caracterizado por várias fases, iniciando-se com a entrada, onde as mãos devem estar alinhadas com os ombros e rodadas para fora, o que facilita a fase seguinte, sendo esta, a ação lateral exterior, essencialmente, também, uma fase preparatória que consiste no afastamento lateral das mãos; segue-se a ação descendente, baseada no movimento da mão para baixo e para fora sempre em aceleração e que termina quando a mão atinge o ponto mais profundo; de seguida ocorre a ação lateral interior, que se inicia com a passagem das mãos no plano vertical, tendo êxito se ocorrer flexão do cotovelo, finaliza-se com a proximidade das mãos; é seguida da ação ascendente, que antecede a saída dos braços, sendo a fase mais propulsiva, na qual as mãos se aproximam da linha média do corpo; por fim, ocorre a saída, quando os cotovelos emergem da água, as mãos rodam, saindo da água primeiramente com o dedo mínimo. A fase de recuperação, neste estilo, ocorre com a saída dos braços da água, devendo observar-se uma extensão quase completa dos cotovelos, os ombros devem sair da água para facilitar esta fase de recuperação. Devido à ação simultânea da braçada não existem perturbações no alinhamento corporal. A ação dos membros inferiores é unicamente ascendente e descendente, sendo o único estilo em que os membros inferiores atuam em simultâneo o que cria um efeito de chicotada. A ação ascendente tem início com a flexão dos joelhos e com os pés no seu ponto mais profundo, finalizando-se com a cabeça já fora de água a fim de realizar a inspiração. A ação descendente da perna e do pé provoca a elevação da coxa e da bacia, todo este impulso deve ser rápido e forte. Novamente, neste estilo, é necessário que ocorra uma sincronização entre os membros superiores e inferiores, isto é, por cada ciclo de
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Figura 9 - Sincronização e posição corporal
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braçada deve efetuar-se dois ciclos de pernada, sendo o primeiro o que gera mais força e o segundo o que fornece mais equilíbrio. Assim, ocorre e ação dos braços e pernas em simultâneo, quanto maior a sua sincronização, maior será a performance atingida.
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2. REFLEXÃO DOS PLANOS DE AULA
2.1.PLANO DE APERFEIÇOAMENTO CROL E COSTAS O primeiro plano foi realizado a 13 de novembro para uma aula de 30 min na qual se pretendia aperfeiçoar as técnicas de crol e costas. A sessão foi composta por 750 metros, sendo 350 do estilo costas, 350 de crol e 50 de nado livre. Com o “aluno” ainda fora de água iniciei a aula com uma breve introdução do que se iria realizar. Já com o executante dentro de água iniciou-se o aquecimento, que consistiu em 50 metros de cada estilo, apelando, desta forma, à correta posição corporal e não à velocidade. Seguidamente, foram realizados exercícios de aperfeiçoamento da técnica de costas. Sendo, essencialmente, trabalhada a braçada para uma melhor coordenação entre os membros superiores e inferiores tal como uma correta posição hidrodinâmica. A fim de consolidar essa mesma técnica procedeu-se à realização de 100 metros do estilo costas normal. Posto isto, passou-se ao estilo crol, cujo exercício visou novamente um aperfeiçoamento progressivo. Focou-se, assim, inicialmente na técnica de respiração, alternando a unilateral com a bilateral e coordenando a mesma com a correta posição dos membros no estilo respetivo. Por conseguinte, de modo a permitir uma boa consolidação do estilo realizou-se 200 metros de crol com a técnica completa. Deste modo, para finalizar a aula procedeu-se à execução de 50 metros de nado livre com vista à recuperação muscular de forma ativa proporcionando ao “aluno” um momento lúdico. Uma vez que o plano de aula visava aperfeiçoar a técnica de crol e costas, um dos pontos fortes determinado foi o facto de conseguir abranger em pouco tempo os dois estilos pedidos, assim o “aluno” conseguiu cumprir todos os exercícios no tempo que havia sido estabelecido. Outro dos pontos positivos do plano foi o facto de haver a seguir aos exercícios de aperfeiçoamento, um período que permite ao executante a consolidação da técnica realizada. Do mesmo modo que os objetivos predestinados para a sessão permitiram também ao executante atingir uma melhor performance de forma a melhorar progressivamente os erros que ocorrem com maior frequência nas técnicas. No entanto, o plano tem, também, aspetos onde pode ser melhorado. Sendo de destacar o facto de o crol ter apenas um exercício de aperfeiçoamento antes da consolidação, havendo deste modo apenas enfoque na respiração enquanto que no estilo
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costas havia mais do que um exercício o que permitia um aperfeiçoamento mais geral. Outro aspeto importante era substituir o nado livre por um nado lúdico, ou seja, a criação de um jogo didático uma vez que permitiria atingir os mesmos objetivos mas possibilitando ao executante mais descontração e divertimento. O plano foi concluído integralmente, o tempo foi o correto, tal como já foi referido anteriormente, os objetivos foram atingidos uma vez que houve melhoria do executante ao longo da aula. O “aluno” mediante as atividades propostas apresentou uma performance bastante positiva, cumprindo todos os exercícios estabelecidos com entusiasmo, fornecendo igualmente feedback positivo ao “professor”. O “professor” teve empenho na sua função, tentando melhorar o desempenho do aprendiz. Explicou o teor do plano, os exercícios a executar e forneceu feedback positivo. No entanto, pode melhorar a exemplificação dos exercícios delineados e acrescentar, para além do feedback positivo dado, mais dicas ou sugestões de melhoria durante os exercícios.
2.2.PLANO DE APERFEIÇOAMENTO BRUÇOS E MARIPOSA
O segundo plano foi realizado a 27 de Novembro para uma aula de 30 minutos na qual se pretendia aperfeiçoar as técnicas de bruços e mariposa. A sessão foi composta por 700 metros sendo 50 de costas, 50 de crol, 300 de bruços, 250 de mariposa e para terminar 50 de nado lúdico. No início da aula, ainda com o “aluno” fora de água, a sessão foi iniciada com uma breve explicação do que se iria realizar e quais os principais objetivos focados no plano. Já com o executante dentro de água, realizou-se primeiramente o aquecimento que consistia em nadar 50 metros de crol e costas, foram escolhidos estes dois estilos devido a serem mais gerais e menos agressivos fisicamente, o que permitia que os objetivos do aquecimento fossem alcançados rapidamente. Seguidamente, passou-se à realização de exercícios de aperfeiçoamento da técnica de bruços, esses exercícios focaram a braçada e a pernada, visto esta ser completamente diferente dos outros estilos anteriormente abordados, tiveram o objetivo de melhorar os gestos técnicos, mas acima de tudo, melhorar a coordenação entre os
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membros superiores e membros inferiores e entre estes e a respiração. A fim de consolidar conhecimentos realizou-se 100 metros do estilo bruços normal. Posto isto, passou-se ao estilo de mariposa, cujos exercícios visaram novamente a ocorrência de uma melhoria progressiva, focando inicialmente a pernada, visto ser o único estilo em que os membros inferiores realizam a ação em simultâneo, enquanto o outro exercício progressivo procurou trabalhar a braçada e a coordenação entre os membros superiores e inferiores e entre estes e o ciclo respiratório, para terminar e consolidar as técnicas, procedeu-se à realização de 100 metros mariposa normal, mas com paragens de descanso de 30 segundos a cada 25 metros, isto devido a esta técnica ser a mais exigente fisicamente. Para finalizar a aula, o “aluno” executou um jogo lúdico, no qual tinha de passar entre arcos e ir buscar argolas ao fundo da piscina, deste modo os objetivos de recuperação ativa foram compridos mas de uma forma lúdica. Uma vez que o plano visava o estilo de bruços e mariposa, um dos aspetos positivos foi o facto de conseguir em pouco tempo alcançar os dois estilos pedidos, outro aspeto importante é o facto do plano ter sido cumprido na íntegra, ou seja, ocorreu uma boa planificação, tanto de exercícios como de tempo predestinado a cada um. É de realçar o facto de depois de ocorrer os exercícios de aperfeiçoamento ocorrer sempre um período de consolidação de conhecimentos executando a técnica completa. Para terminar é de destacar a realização de um jogo lúdico pois desta forma alcança-se os mesmos objetivos mas de uma maneira mais descontraída e divertida para o executante. No entanto o plano tem alguns aspetos onde se pode melhorar, sendo de sublinhar o facto de no exercício para consolidação do estilo de mariposa, não ter identificado no plano qual seria o período de descanso a cada paragem de 25 metros. Outro dado importante, é o facto de o segundo exercício de aperfeiçoamento do estilo mariposa ser de 100 metros sem descanso o que o tornou bastante desgastante para o executante. O plano foi novamente comprido na íntegra, e o tempo aplicado, como referido anteriormente, foi o correto, os objetivos da sessão foram cumpridos uma vez que ocorreu uma melhoria do executante. O “aluno” ao longo da aula apresentou uma performance bastante satisfatória, realizando todos os exercícios pedidos, no entanto fornecendo um feedback não muito positivo em relação ao seu estado de forma devido a encontrar-se bastante fatigado.
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Como “professor” tive um comportamento positivo, dando todo o apoio necessário e imprescindível à realização das tarefas, tentando ao máximo explicar, demonstrar e fornecer feedback ao executante sob as tarefas a realizar ou realizadas. Tentei, ainda, ultrapassar os erros cometidos no plano anterior tal como dar dicas ao longo dos exercícios dos erros cometidos pelo executante. Apesar de o “aluno” se encontrar um pouco fatigado devido às atividades extracurriculares exercidas no dia anterior, não alterei o plano, sendo este um aspeto negativo. Nem sempre possível preencher as check lists ao longo do desenrolar do plano, tendo de fazer o seu preenchimento no final da aula, já sem sob observação direta.
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3. RELAÇÃO DA COMPONENTE PRÁTICA E A TEÓRICA
3.1.CROL
Este estilo é o mais rápido de todos e o praticado mais vulgarmente, no entanto deve-se aplicar a técnica correta, apesar de existirem alguns erros tipificados como sendo os mais comuns e que são necessários abordar para uma boa análise da performance do “aluno”. Ao nível da posição corporal destacam-se uma recuperação baixa do membro superior, verificando-se pouca flexão do mesmo; bacia demasiado baixa; a incorreta posição da cabeça, ou seja, demasiado elevada ou demasiado baixa. Ao nível da ação dos membros superiores são relevantes os seguintes, a posição da mão na entrada, podendo entrar em pronação, demasiado perto da cabeça, ou cruzar a linha média do corpo ou entrar violentamente na água o que poderá afetar todo o movimento da técnica. Pode ainda ocorrer incorreções com o cotovelo, ou seja, entrar demasiado caído, ou ao finalizar o movimento estar em total extensão, pode ainda suceder uma execução demasiado rápida da recuperação aérea. Em relação ao nível dos membros inferiores pode suceder-se um batimento irregular, demasiado profundo, ou do tipo “pedalar”, é frequente acontecer também a extensão dos joelhos na fase descendente e a flexão na fase ascendente, a posição dos pés não deve ser demasiado rígida. Na respiração existem erros associados à posição da cabeça, sendo de destacar o elevar demasiado ou virar para trás a cabeça na altura da respiração, é normal acontecer também uma respiração atrasada ou adiantada. O aluno como mencionado anteriormente demonstrou uma performance bastante satisfatória neste estilo, no entanto, baseado na checklist podemos detetar os seguintes erros ou incorreções, na fase de entrada a mão cruza a linha média do corpo, tem uma entrada na água bastante violenta e com a mão em pronação, na fase da ação lateral interior o executante flete demasiado o cotovelo, em termos de postura a bacia está demasiadamente descaída, ou seja não tem a melhor posição hidrodinâmica fundamental.
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Um exercício aconselhado para a resolução destes problemas poderá ser aplicar um pull buoy no membro inferior para que se possa concentrar somente nos gestos técnicos dos membros superiores.
3.2.COSTAS
Este é o único estilo no qual a respiração é realizada unicamente fora de água, no entanto é ainda necessário manter uma grande sincronização nas ações entre os membros. Por vezes, esta sincronização pode falhar levando à realização de alguns dos erros mais comuns. A nível da postura pode verificar-se a cabeça muito elevada e a cintura demasiado afundada. Contudo, é nos membros superiores onde ocorrem a maioria dos erros. Na entrada, por vezes, a mão cruza a linha media, entra violentamente na água, ou o pulso entra antes da mão, o cotovelo, por vezes, entra demasiado fletido, pode estar demasiado “caído”. Ao longo da ação do membro superior a mão pode ficar demasiado profunda ou na horizontal, nota-se também, às vezes, uma elevação precoce do ombro. É também um erro quando na recuperação existe ausência de rotação interna do braço ou de movimentos laterais. Em termos dos membros inferiores, os pés poderão apresentar um batimento tipo “pedalada”, o joelho pode ter uma flexão insuficiente ou afundar demasiado as pernas. Na questão da sincronização o maior erro ocorre quando existem batimentos irregulares. Em relação ao “aluno” a sua performance foi razoável, apesar de realizar bem muitos gestos técnicos apresentou alguns erros, nomeadamente em termos de postura o rolamento insuficiente e a bacia demasiado baixa, ao nível do membro superior apresenta em muitas situações o cotovelo fletido quando não devia e a mão numa posição incorreta, essencialmente na entrada, cruzando a linha média do corpo ou apresentando-se demasiado profunda. Na questão da sincronização apresenta muitas vezes batimentos irregulares. A fim de melhorar estas incorreções é aconselhável realizar-se mais exercícios em que trabalhe unicamente o batimento de pernas mas com uma postura adequada e exercícios de desenvolvimento da entrada dos membros superiores na água, utilizando, por exemplo, uma prancha.
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3.3.BRUÇOS
É um dos estilos mais complexos pois exige uma grande sincronização entre os membros inferiores e superiores e entre estas e a respiração. Posto isto, é normal que ocorram vários erros. Em termos de postura corporal é incorreto quando existem movimentos ondulatórios excessivos ou elevação excessiva dos ombros. Ao nível dos braços os principais erros são o afastamento insuficiente ou exagerado das mãos, a ultrapassagem da linha dos ombros por parte do cotovelo. Esta técnica é que exige mais dos membros inferiores proporcionando a ocorrência de mais erros, tais como a orientação incorreta dos pés, a flexão exagerada da coxa sobre o corpo ou a execução da recuperação durante as fases propulsivas. Em termos de respiração a inspiração por vezes verifica-se adiantada ou atrasada. O “aluno” neste estilo, apesar da complexidade, teve uma boa performance, sendo de realçar uns escassos erros tais como a ausência de aceleração em termos de braçada, a mão encontrar-se numa posição demasiado profunda na fase de ação lateral interior, verificou-se várias vezes uma orientação incorreta dos pés e um trajeto pouco amplo. Em termos de melhoria é aconselhável a realização de um exercício que trabalhe os membros inferiores e superiores em separado. Por exemplo, para os membros inferiores o ideal será utilizar uma prancha que mantenha os membros superiores em extensão enquanto se trabalha o ciclo da pernada.
3.4.MARIPOSA
Este estilo não tem uma técnica tão complexa como outros, no entanto é considerado por muitos como sendo difícil, o que se deve, essencialmente, ao desgaste físico que este origina. Alguns dos erros mais verificados nesta técnica são movimentos ondulatórios excessivos em termos da postura corporal e as pernas muito afundadas. Ao nível dos braços salienta-se a entrada com as mãos demasiado afastadas ou com estas em pronação, e na fase da saída com a mão virada para cima ou o braço em extensão. Na recuperação aérea destaca-se o arrastamento dos braços na água ou o lançamento dos mesmos demasiado para cima. Também ocorrem incorreções ao nível das pernas como
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uma má orientação dos pés ou extensão insuficiente/flexão exagerada dos joelhos. Em termos de sincronização pode ocorrer apenas um batimento por ciclo de braços ou o segundo batimento ocorrer antecipadamente. Este não é o estilo em que o executante se sentiu mais confortável, acrescentando a isto o facto de o “aluno” já apresentar algum desgaste físico prévio, apresentando, assim, variados erros nomeadamente o segundo batimento muito fraco, o arrastamento dos ombros e dos braços na água, a cabeça e os ombros demasiado afundados e a ausência de aceleração na braçada. Para estes erros determinados é aconselhável que treine somente a pernada com maior enfoque no segundo batimento e um exercício que se baseie essencialmente no ciclo dos membros superiores, nomeadamente na entrada e saída da água.
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CONCLUSÃO
Em conclusão, este relatório permitiu-me aprofundar os conhecimentos teóricos desta modalidade, essenciais para uma boa análise dos planos de aula elaborados e postos em prática nas respetivas aulas de 13 e 27 de Novembro. Todos os objetivos mencionados na introdução, foram abordados no desenrolar do relatório assim, pude relacionar a componente prática com a teórica, ou seja, tirar ilações dos aspetos positivos e negativos existentes nos planos, assim como, avaliar de um melhor modo o comportamento/atitude esperados de um aluno e de um professor, para um bom desenrolar de aula e uma melhor performance atingida e a máxima aprendizagem possível. Através de um maior aprofundar de conhecimento na parte teórica, facilita num futuro vir a fornecer feedback em termos de correções às técnicas de nado. Através da elaboração do relatório podemos concluir o bom funcionamento das aulas lecionadas, e o cumprimento na íntegra dos planos estabelecidos. Ao abordar os erros geralmente cometidos nos quatro estilos natatórios abordados e ao ter de verificar as incorreções do “aluno “possibilita a criação de mais críticas construtivas o que origina que num futuro próximo se consiga alcançar resultados mais positivos pelo meio de uma evolução gradual.
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BIBLIOGRAFIA Apontamentos fornecidos em aula Internet: http://lucia-desporto.blogspot.pt/2010/02/natacao-tecnica-de-crolcrawl.html
http://home.utad.pt/~desporto/gabinetes/natacao/aulas/6mariposa.pdf
http://html.rincondelvago.com/estils-de-natacio.html
http://pt.scribd.com/doc/16357698/trabalho-Brucos
http://pt.scribd.com/doc/67869307/Ensino-da-Natacao-Propostametodologica-Bruno-Miguel-Guimaraes
http://pt.slideshare.net/nicodecastro/tcnica-de-mariposa
http://tecnicadenado.blogspot.pt/2011/12/erros-maiscomunsborboletafalta-de.html
http://tudosobrenatacao.blogspot.pt/2008/04/costas.html
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAqYYAA/nado-costas
http://www.prof2000.pt/users/alexcr/erros.htm
http://www.prof2000.pt/users/alexcr/errosecor.htm#Técnica de Mariposa
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ANEXOS CHECK LIST
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PLANOS
Instituto Politécnico de Setúbal Escola Superior de Educação Curso de Desporto Didática I - Natação Plano de Aula Professor: Nuno Santos Duração:30 m Estratégias
Espaço: Piscina das Palmeiras (25 metros) Material: Sem material
Data: 13/11/13
Idade:19
Nº. alunos: 1
Horário: 11:00/12:40
Tarefas/Situações de aprendizagem
Objetivos comportamentais /Critérios de êxito
Tempo (tempo parcial)
Fora de água
-Feedback verbal -Introdução à aula com a explicação do que se irá realizar
-Aula direcionada para o aperfeiçoamento ênfase para o crol e costas
1’
Saída da parede
- 50 m costas. Técnica completa especial atenção às ações motoras e coordenação de MI, MS.
- Aquecimento. Apelar à correta posição do corpo, rotação dos ombros e correta posição da cabeça e da cintura.
2’ (3’)
Saída da parede
- 50 m crol. Técnica completa, especial atenção às ações motoras e coordenação de MI, MS e respiração.
- Aquecimento. Apelar à respiração bilateral (3x3) e ainda à correta posição do corpo.
2’ (5’)
Saída da parede
- 100 m costas, braçada apenas com um braço, alternado entre o braço esquerdo e o braço direito a cada 25m.
- Coordenação entre os MI e os MS e correção da posição hidrodinâmica.
4’ (9’)
Saída da parede
- 100 m costas, braçada normal alternada a cada 25 metros com a braçada de costas com os dois braços em simultâneo.
- Coordenação entre os MI e os MS e correção da posição hidrodinâmica.
4’ (13’)
Saída da parede
- 100 m costas normal
- Apelar à correta técnica de nado. Ter presente os exercícios técnicos de aperfeiçoamento realizados previamente e assimilar os mesmos nestes 100 m.
4’ (17’)
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Relatório – Peer Teaching
Saída da parede
- 100 m crol, técnica completa com respiração unilateral alternada a cada 25 m entre respiração para a direita e para a esquerda.
- Coordenação entre MI e MS, entre MI e respiração
4’ (21’)
Saída da parede
- 200 m crol normal
- Apelar à correta técnica de nado. Ter presente o exercício técnico de aperfeiçoamento realizado previamente e assimilar o mesmo nestes 200 m.
7’ (28’)
Saída da parede
- 50 m nado livre
- Recuperação ativa - Momento lúdico
2’ (30’) Volume da sessão: 750 m
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Relatório – Peer Teaching
Instituto Politécnico de Setúbal Escola Superior de Educação Curso de Desporto Didática I - Natação
Plano de Aula Professor: Nuno Santos Duração:30 m
Estratégias
Espaço: Piscina das Palmeiras (25 metros) Material: arcos e argolas
Data: 27/11/13
Idade:19
Nº. alunos: 1
Horário: 11:00/12:40
Tarefas/Situações de aprendizagem
Objetivos comportamentais /Critérios de êxito
Tempo (tempo parcial)
Fora de água
-Feedback verbal -Introdução à aula com a explicação do que se irá realizar.
-Aula direcionada para o aperfeiçoamento ênfase para bruços e mariposa.
1’
Saída da parede
- 50 m costas. Técnica completa especial atenção às ações motoras e coordenação de MI, MS.
- Aquecimento. Apelar à correta posição do corpo, rotação dos ombros e correta posição da cabeça e da cintura.
2’ (3’)
Saída da parede
- 50 m crol. Técnica completa, especial atenção às ações motoras e coordenação de MI, MS e respiração.
- Aquecimento. Apelar à respiração bilateral (3x3) e ainda à correta posição do corpo.
2’ (5’)
Saída da parede
-100 m, pernada bruços com MS em extensão alternando a cada 25 m com braçada de bruços com MI em extensão.
- Especial atenção à coordenação entre a respiração e o movimento dos MI. - Coordenação entre respiração e MS.
4’ (9’)
Saída da parede
- 100 m bruços, uma braçada apenas com o braço direito, seguido de uma braçada com o braço esquerdo e dois ciclos normais. - 100 m bruços normal.
- Coordenação entre MI e MS, entre os MI e respiração. Especial atenção às ações subaquáticas dos MS.
4’ (13’)
- Apelar à correta técnica de nado. Ter presente os exercícios técnicos de aperfeiçoamento realizados previamente e assimilar os mesmos nestes 100 m.
4’ (17’)
- 50 m pernada mariposa com MS em extensão.
- Especial atenção à coordenação entre a respiração e o movimento dos MI.
2’ (19’)
Saída da parede
Saída da parede
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Relatório – Peer Teaching
Saída da parede
Saída da parede
Saída da parede
- 100 m mariposa, uma braçada apenas com o braço direito, seguido de uma braçada apenas com o braço esquerdo e um ciclo normal. - 100 m mariposa normal, com períodos de recuperação a cada 25 metros, (4x25).
- Coordenação entre MI e MS, entre os MI e respiração.
4’ (23’)
- Apelar à correta técnica de nado. Ter presente os exercícios técnicos de aperfeiçoamento realizados previamente e assimilar os mesmos nestes 100 m.
5’ (28’)
- 50 m de nado livre através de um jogo lúdico de apanhar argolas e passar dentro de arcos.
- Recuperação ativa - Momento lúdico.
2’ (30’) Volume da sessão: 700 m
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