R$30,00 - setembro 2020
ISSN 2236-1022 A REVISTA DOS MELHORES PROFISSIONAIS DE NUTRIÇÃO
Ano 10 Número 58 Edição Digital São Paulo
www.nutricaoempauta.com.br
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ANAIS DO CONGRESSO| CONGRESSO|| NUTRIÇÃO EM PAUTA
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Mega Evento Nutrição 2020 Edição Especial Anais do Congresso Nutrição e Saúde • 21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida • 21º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição • 8º Congresso Multidisciplinar de Nutrição Esportiva • 16º Fórum Nacional de Nutrição Clínica e Esportiva • 15º Simpósio Internacional da American Academy of Nutrition and Dietetics (EUA) • 13º Simpósio Internacional da Nutrition Society (Reino Unido) • 13º Simpósio Internacional de Gastronomia (Le Cordon Bleu) 20 à 22 de agosto de 2020 On-line ________________________________________ Todas as palestras de todos os congressos, simpósios, fóruns, temas livres e pôsteres estarão disponíveis aos congressistas de 20/agosto até 20/outubro/2020 na plataforma EAD Profissional Nutrição em Pauta. Em sua 21ª edição em 2020, fortalecendo e valorizando a Nutrição baseada em evidências científicas, é o único congresso realizado no Brasil que conta com o Setembro 2020
apoio e presença das principais e mais importantes entidades internacionais da Nutrição e da Gastronomia, destaca a Dra. Sibele B. Agostini, Presidente do Congresso. Congressos Internacionais Serão realizados 5 eventos internacionais que contam com o apoio e a presença das maiores e principais entidades internacionais da nutrição e da gastronomia. Congressos Nacionais Serão realizados 2 eventos nacionais gerando discussões e trazendo novidades e inovações nos setores da Nutrição, Saúde e Alimentação.
Presidente do Congresso
Dra. Sibele B. Agostini CRN 1066 – 3a Região NUTRIÇÃO EM PAUTA
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nesta edição Setembro 2020
5. Programação Científica 6. Trabalhos Premiados 7. Comissão Científica 8. Congressos 18. Temas Livres e Pôsteres 48 Palestrantes 54. Organização
Assine: (11) 5041.9321 assinaturas@nutricaoempauta.com.br FALE CONOSCO: (11) 5041.9321 contato@nutricaoempauta.com.br www.nutricaoempauta.com.br
A REVISTA DOS MELHORES PROFISSIONAIS DE NUTRIÇÃO
ISSN 2236-1022
Ano 10- número 58 - setembro 2020 - edição digital
Editora Científica Diretor Conselho Científico
Consultor de Gastronomia Colaboradores Fotógrafo Assinaturas Indexação Editoração Eletrônica
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Setembro 2020
Publicação Bimestral da Nutrição em Pauta Ltda ME - Atualização Científca em Nutrição - R. Cristovão Pereira 1626 cj101 - Campo Belo - 04620-012 - São Paulo - SP - Brasil - Tel 55 11 5041-9321 nucleo@nutricaoempauta.com.br - www.nutricaoempauta.com.br
Dra. Sibele B. Agostini | redacao@nutricaoempauta.com.br Cláudio G. Agostini Jr. | diretoria@nutricaoempauta.com.br Prof. Dra. Andréa Ramalho (UFRJ/RJ),Prof. Dra. Avany Fernandes Pereira (UFRJ/RJ), Prof. Dra. Claudia Cople (UERJ/RJ), Prof. Dr. Dan Waitzberg (FMUSP/SP), Prof. Dra. Eliane de Abreu – (UFRJ/RJ), Prof. Dra. Fernanda Lorenzi Lazarim (UNICAMP/SP), Prof. Dra. Flávia Meyer (UFRGS/RS), Prof. Dra. Josefna Bressan (UFV/MG), Prof. Dra. Joy Dauncey (Cambridge/UK), Prof. Dra. Lilian Cuppari (UNIFESP/SP), Prof. Dra. Marcia Regina Vitolo (UNISINOS/RS), Prof. Dra. Maria Margareth Veloso Naves (UFG/GO), Prof. Dr. Mauro Fisberg (UNIFESP/SP), Prof. Dr. Melvin Williams (Maryland/USA) , Prof. Dra. Mirtes Stancanelli (UNICAMP/ SP), Prof. Dra. Nailza Maestá (UNESP/SP), Prof. Dra. Nelzir Trindade Reis (UVA/RJ), Prof. Dr. Ricardo Coelho (UNIUBE/MG), Prof. Dr. Roberto Carlos Burini (FMUNESP/SP), Prof. Dra. Rossana Pacheco da Costa Proença (UFSC/SC), Prof. Dra. Sonia Tucunduva Phillipi (USP/SP), Prof. Tereza Helena Macedo da Costa (UnB/DF), Prof. Dra. Tais Borges Cesar (FCF-UNESP/SP).
Chef Patrick Martin Chef Fabiana B. Agostini Alexandre Agostini assinaturas@nutricaoempauta.com.br A revista Nutrição em Pauta está indexada na Base de Dados PERI da ESALQ/USP Produzida em setembro de 2020
NUTRIÇÃO EM PAUTA
Scientific Program
Mega Evento Nutrição 2020 Programação Científica
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA Auditório Fava
20/ago - Quinta 13º Simpósio Internacional da Nutrition Society (Reino Unido)
21/ago - Sexta
22/ago - Sábado
21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida
21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida
21º Congresso Internacional de 13º Simpósio Internacional de Gastronomia (Le Cordon Bleu) Gastronomia e Nutrição
21º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição
15º Simpósio Internacional da American Academy of Nutrition and Dietetics (USA) 21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Joá
16º Fórum Nacional de Nutrição - Saúde Pública Caju
16º Fórum Nacional de Nutrição Clínica
8º Congresso Multidisciplinar de Nutrição Esportiva
8º Congresso Multidisciplinar de Nutrição Esportiva
16º Fórum Nacional de Nutrição Esportiva
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Programação Científica
..........TRABALHOS PREMIADOS.......... TEMAS LIVRES Autor Apresentador (Área)
Trabalho Científico
COMPARAÇÃO DE DIRETRIZES DO PNAE (PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCO- Laurita Roque LAR) E CARDÁPIO OFERECIDO EM CRECHE CENTRO DE LIBERTAÇÃO DE VIDAS (CELIVI) – (Saúde Pública) INSTITUIÇÃO FILANTRÓPICA.ROQUE L, LOBOSCO N, ARAÚJO M, SALAY G, LEITE N. CENTRO UNIVERSITÁRIO SAÚDE ABC, Santo André- SP, Brasil. EFEITO PROLIFERATIVO DE POLIFENÓIS SOBRE A LINHAGEM CELULAR CCD1072SK DE FIBROBLASTOS HUMANOS.Suzuki V1, Leite J2, Vieira R1, Oliveira C3, Ferreira L1. 1Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, Brasil. 2Faculdade Santa Marcelina, São Paulo, Brasil. 3Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, Brasil.
Vanessa Yuri Suzuki (Nutrição Clínica)
INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO SOBRE A QUALIDADE DE VIDA DE MANIPULADORES DE ALIMENTOS DE UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO HOSPITALARES. SOUZA, T.A.C1*; CAMPOS, M.R.H.1; BARBOSA, M.A.2; SOUZA, D. S.1; PEREIRA, L.R.1; REIS, M. J.M.1; OLIVEIRA, M.A.11Faculdade de Nutrição, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Brasil. 2Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Brasil.
Thaisa Anders Carvalho Souza (FoodService e Gastronomia)
MAGNITUDE DO EFEITO PLACEBO E A IMPORTÂNCIA DE UM GRUPO CONTROLE SEM INTERVENÇÃO: REVISÃO SISTEMÁTICA E META-ANÁLISE. MARTICORENA, F. M.¹ ²; CARVALHO, A.²; RIBEIRO, F.¹ ²; SAUNDERS, B.²1 – Centro Universitário São Camilo, São Paulo, Brasil.2 – Applied Physiology and Nutrition Research Group, Escola de Educação Física e Esporte; Faculdade de Medicina -FMUSP, Universidade de São Paulo, Brasil.
Felipe Miguel Marticorena (Nutrição Esportiva)
PÔSTERES Autor Apresentador (Área)
Trabalho Científico COMPOSIÇÃO CENTESIMAL E AVALIAÇÃO DO GRAU DE ACEITABILIDADE DO BOLO DE CHOCOLATE SEM AÇÚCAR, GLÚTEN E LACTOSE À BASE DE BIOMASSA DA BANANA VERDE. AMORIM, M. S.*, OLIVEIRA, L. C. P., ALMEIDA, M. R., VICENTE NETO, J., RODRIGUES, E. C.Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), campus Bela Vista, Mato Grosso, Brasil.
MIRELLY DOS SANTOS AMORIM (FoodService e Gastronomia)
CONSUMO ALIMENTAR DE PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS POR PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO. Oliveira, J.M.S*; Moreira, M.R.S; Santos, F.L; Abreu; B.B; Cavalcante, R.M.S; Barros, N.V.A.Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Senador Helvídio Nunes de Barros (CSHNB), Picos, Piauí, Brasil.
Joyce Maria de Souza Oliveira (Nutrição Esportiva)
CRENÇAS E ATITUDES DE NUTRICIONISTAS SOBRE A OBESIDADE E INDIVÍDUOS PORTADORES DESTA CONDIÇÃO. Abreu, L.; Gonçalves, M.; Guimarães, D.; Rangel, T.; Santos, C.; Silva, S.; Souza, J.Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil.
Stephanie Karoline Pereira Cardoso da Silva (Nutrição Clínica)
DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRAMENTA DE SISTEMA DA QUALIDADE PARA AGRICULTU- Hilda Barros RA FAMILIAR E PEQUENO PRODUTOR DE ALIMENTOS ARTESANAIS”*.BARROS, H.; PUMAR, (Saúde Pública) M.;CASTELLO BRANCO, C.**; BEZERRA, M.**; SILVA, T.**; RORIZ BRAGA, P.C.**.Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Instituto de Nutrição - INU.Rio de Janeiro, Brasil - RJ/BR.
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NUTRIÇÃO EM PAUTA
Scientific Program
...................................................................................... COMISSÃO CIENTÍFICA ...................................................................................... Profa. Dra. Audrey Yule Coqueiro Profa. Dra, Carolina Pimentel Profa. Dra. Cibele Regina Laureano Gonsalves Profa. Dra. Daniela Ciero Profa. Dra. Fernanda Lorenzi Lazarim Prof. Dr. João Motarelli Profa. Dra Luciana Rossi Profa. Dra. Luciana Setaro Profa. Dra. Maria Cristina Rubim Camargo Profa. Dra. Mirtes Stancanelli Profa Dra. Sandra Maria Chemin Seabra da Silva Profa. Dra. Sibele B. Agostini Profa. Dra. Thais Manfrinato Miola Profa. Dra. Vera Lúcia Morais Antonio de Salvo Profa. Dra. Vera Silvia Frangella Profa. Dra. Viviane Laudelino Vieira ...................................................................................... 21º CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRIÇÃO, LONGEVIDADE & QUALIDADE DE VIDA ...................................................................................... 20/agosto/2020 – quinta-feira (Auditório Fava) 14h – 18h - Mindfulness e Mindful Eating no contexto pessoal e profissional 14h – 15h30 – A psicologia contemporânea e a entrevista motivacional na atuação do profissional da Nutrição e no tratamento dos transtornos alimentares Profa. Dra. Viviam Vargas de Barros - Sócia-fundadora do Centro Paulista de Mindful-ness onde oferece programas de mindfulness para população geral e clínica, workshops, palestras e formação profissional. Psicóloga, mestre em psicologia, doutora em Ciências pelo departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo onde atualmen-te é pesquisadora colaboradora do Núcleo de Pesquisa em Saúde e Uso de Substâncias (NEPSIS) e membro fundadora do Centro Brasileiro de Pesquisa e Formação em Preven-ção de Recaídas Baseado em Mindfulness (MBRP Brasil). Possui certificação em Min-dfulness-Based Relapse Prevention (MBRP) pela Universidade da Califórnia, Escola de Medicina de San Diego, Treinamento Avançado para Professores em Setembro 2020
MBRP pelo Centre for Addiction Treatment Studies Warminster – Inglaterra. Instrutora no programa Com-passion Cultivation Training – CCT pela Universidade de Stanford e Instituto Nirakara (Espanha) e no Programa Mindfulness-Based Cognitive Therapy oferecido pelo Mente Aberta, em parceria com o Oxford Mindfulness Centre. Prof. Dr. Mestre Marcelo de Oliveira - Psicólogo Clínico e Mestre em Saúde Coletiva – Unifesp Co-autor do livro: Terapias Comportamentais de Terceira Geração: Guia para profissionais Professor/ Instrutor de Mindfulness, fundou o portal Mundo Mindfulness, o Centro Paulista de Mindfulness e ZenWay Wellness Center Vivenciou práticas e cursos de Mindfulness em diferentes abordagens, com professores de diversas nacionalidades (EUA, UK, Alemanha, Espanha, México, Austrália) e também participou de diferentes retiros de aprofundamento, workshops, masterclass e congressos nacionais e internacionais de Min-dfulness. Estudou as diversas vertentes de Mindfulness em Cursos como: Mindfulness para a Saúde pelo instituto Breathworks - UK, Mindfulness Based Cognitve Therapy - Universidade de Oxford, MBRP - Prevenção de Recaída Baseada em Mindfulness - Uni-fesp/ Sara Bowen. Treinamento de Mindfulness e Compaixão - Valentin Mendes e Min-dful Self Compassion - Universidade da Califórnia San Diego. Além disso é especializado em ACT (Terapia de aceitação e compromisso) com Russ Harris, Mindful Self Compassi-on - Universidade da Califórnia San Diego Mais de 15 anos de prática meditativa Partici-pou de incursões de desenvolvimento pessoal na maioria dos países com fortes tradições meditativas como: Índia, Nepal, Tailândia, Laos, Cambodia, Vietnã, entre outros. Um dos pioneiros de Mindfulness no Brasil, tendo realizado mais de 120 turmas dos programas Mindfulness de 8 semanas contribuindo para o conhecimento de milhares de alunos. Foi professor do primeiro curso de formação profissional de Mindfulness no Brasil pelo Cen-tro brasileiro de Mindfulness e Promoção da Saúde - Mente Aberta - Unifesp. 15h30 - 16h – Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 16h-17h15 - Mindful eating: visões de corpo e atuação profissional Prof. Dr. Marcio Sussumu Hirayama - Tutor, terapeuta, professor e sócio do Centro de Promoção de Mindfulness. Dedica-se à prática de qi gong, Alquimia interna taoísta, culti-vo de exercícios sistêmicos e ao refinamento NUTRIÇÃO EM PAUTA
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Programação Científica
da oferta e formação em Mindfulness e prá-ticas contemplativas e integrativas em cursos acadêmicos, retiros e treinamentos. Fisiote-rapeuta (USP), especialista cardiorrespiratório (Incor), mestre em ciências da motricidade (Unesp), com doutorado (Unicamp) e pos-doc (Unifesp) abordando Mindfulness. Foi ins-trutor de yoga (Ananda Marga), viveu um período de investigação e experiências pessoais no Japão (Univ. Tsukuba), Índia (Sahaj Marg), Reino Unido (Univ. Bangor) e EUA (Cam-bridge Health Alliance), além de ter vivido três anos imerso em comunidade contemplati-va (Nazaré Uniluz) e ter atuado como pesquisador do Instituto de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de SP. Um dos pioneiros na pesquisa sobre Mindfulness no Brasil, defen-deu a sua tese sobre esse tema em 2014, foi research fellow no Centre for Mindfulness Research and Practice (País de Gales) e também no Center for Mindfulness and Compassion, CHA - Harvard Medical School Teaching Hospital. Profa. Dra Vera Lúcia Morais Antonio de Salvo - Possui graduação em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo e especialização em Nutrição Clínica pelo Centro Uni-versitário São Camilo e em Terapias e Técnicas para cuidados integrativos pelo departa-mento de neurologia e neurocirurgia da UNIFESP. Mestrado em Epidemiologia pela Uni-versidade Federal de São Paulo e doutorado em ciências pelo departamento de Medicina Preventiva - UNIFESP. Pós doutoranda em Saúde Coletiva com foco em Mindfulness sob supervisão do prof. Marcelo Marcos Piva Demarzo. Fundadora no Mente Aberta, Centro Brasileiro de mindfulness e promoção de saúde/UNIFESP, do Mindful Eating Brasil. 1a nutricionista no Brasil em Mindful Eating (protocolo MB-EAT). Instrutora de Mindful-ness, Mindful Eating e Desenvolvimento da Compaixão Baseado em Mindfulness Mem-ber of Center for Mindful Eating (TCME) e da American Mindfulness Research Associa-tion (AMRA). Colunista do site “Eu vejo” no tema Mindful eating. Docente do Módulo de Mindful eating no Curso de Especialização em Mindfulness da UNIFESP. Fundadora e coordenadora da primeira clínica-escola de nutrição do Brasil com atendimento supervisi-onado de alunos de 4o ano em sala escuta. Foi coordenadora do curso de nutrição da Uni-versidade Metodista de São Paulo por 9 anos. 17h15 - 18h - Mindfulness e Longevidade Prof. Dr. Marcelo Demarzo - Pesquisador e Médico especialista em Mindfulness. Pro-fessor Livre-Docente da Escola Paulista de Medicina - UNIFESP. Formado pela FMRP-USP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto -
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USP). Doutor em Patologia pela USP e Pós-Doutor em Mindfulness e Saúde Mental pela Universidad de Zaragoza, Espanha.| Es-pecialista em Medicina de Família e Comunidade, e em Medicina do Esporte e do Exercí-cio. Orientador Permanente no Programa de Mestrado e Doutorado em Saúde Coletiva da UNIFESP. Pesquisador colaborador na USP e nas Universidades de Zaragoza e Valencia (Espanha), Harvard University (EUA), e University of Oxford (Reino Unido) | Senior Fel-low do International Primary Care Research Leadership Programme (Department of Pri-mary Care Health Sciences, University of Oxford). 21/agosto/2020 – sexta-feira (Auditório Fava) 8h30-12h - Saúde na Era Digital: Tecnologia e Inovação no Atendimento Nutricional Presidente Mesa – Profa. Dra. Fernanda Lorenzi Lazarim 8h30 – 9h15 - Tecnologia e Saúde: Onde Estamos e para Onde Vamos Profa. Dra. Fernanda Lorenzi Lazarim - Doutorado em Biologia Molecular – Unicamp. Positive Coach pela SBCoaching. Sócia Fundadora do Grupo Minian: Educação e Qualidade de Vida. 9h15 – 10h - Tecnologia e Nutrição: Disruptura dos apps no Atendimento Nutricional Prof. Dra. Monique da Cunha Moreira - Graduada pelo Centro Universitário Nove de Julho. Especialista em Nutrição e Metabolismo esportivo pelo GANEP/MINIAN. Nutrici-onista da Seleção Brasileira Paralímpica de Goalball, Nutricionista do Grupo Minian 10h-10h30 - Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 10h30-11h15 -Inovação no Atendimento Nutricional: Gamificação para Engajamento do Cliente Profa Dra. Virginia Tessarotto - Nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo. Especialista em Nutrição e metabolismo esportivo pelo GANEP/Grupo Minian. Especialista em Nutrição Clínica pelo HCFMUSP. Nutricionista do Red Bull Bragantino e Nutricionista no Grupo Minian. 11h15 - 12h – Discussão 12h – 14h - Intervalo e visita aos pôsteres e exposição NUTRIÇÃO EM PAUTA
Scientific Program
14h – 17h30 – Nutrição Clínica e Saúde Cardiovascular 14h- 14h30- Obesidade, Microbiota e Doenças Cardiovasculares: O que sabemos? Profa. Dra. Camila Marques - Bacharel em Educação Física pela Universidade Metodis-ta de São Paulo, Bacharel em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo, Pós-graduação (Lato Sensu) em Nutrição nas Doenças Crônicas não Transmissíveis pelo Insti-tuto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein e Doutoranda pelo Departamento de Psicobiologia na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Nutricionista do ambula-tório do setor de Lípides, Aterosclerose e Biologia Vascular da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e nutricionista da equipe Nutrir Corphus. 14h30-15h - Ácidos Graxos de Cadeia Curta: Baixo Custo com Alta Eficácia? Prof. Dr. Thiago Freitas - Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo. Especia-lista em nutrição aplicada ao exercício físico pela Universidade de São Paulo (USP). Mes-trando em cardiologia e distúrbios metabólicos pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Atua setor de lípides, aterosclerose e biologia vascular (UNIFESP). 15h – 15h30 - Discussão 15h30 - 16h – Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 16h-16h30 - Comer Emocional e Saúde Cardiovascular: Qual o elo? Profa. Dra. Julia Dellelis - Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo e Tecno-logia em Gastronomia pelo Centro Universitário Senac. Especialização em Gastronomia Funcional e cursando especialização em Prescrição de Fitoterápicos e Suplementação Nu-tricional Clínica e Esportiva. Aprimorada no Curso Avançado em Transtornos Alimenta-res para Nutricionistas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP. Atua principalmente em nutrição clínica (transtornos alimentares, comportamento ali-mentar, doenças cardiovasculares e hipercolesterolemia familiar) e revisão técnica de li-vros relacionados à nutrição e gastronomia. 16h30-17h - Mindful Eating e Doenças Cardiovasculares Setembro 2020
Prof. Dr.João Motarelli - Nutricionista. Educador Físico. Mestrando em ciências da Cardiologia pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo – EPM/UNIFESP. Especialista em Nutrição Esportiva (FAPES) e Mindfulness (UNIFESP). Instrutor em Mindfulness, em 3 programas diferentes de Mindful Eating (MB-EAT e MBES e ME-CL) e Instrutor em Treinamento de Autocompaixão (CMSC). Realiza aten-dimento particular voltado ao esporte e comportamento e realiza atendimento ambulatorial voluntário no setor de Lípides, Hipertensão, aterosclerose e biologia vascular da UNI-FESP. Diretor Científico do departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), Professor da Pós Graduação em Comportamento Alimen-tar (IPGS) e Idealizador do Congresso Internacional de Mindful Eating. 17h – 17h30 - Discussão 17h30 – 18h30 - Apresentação de Pôsteres 22/agosto/2020 – sábado (Auditório Fava) 8h30 - 10h - Impactos na gestão do Serviço de Nutrição e Dietética frente à Pandemia de COVID-19 Pres. Mesa - Prof. Dra.Vera Silvia Frangella - Docente do curso de Graduação em Nu-trição e Coordenadora do Curso de Pós Graduação em Nutrição Clínica do Centro Univer-sitário São Camilo; Mestre e Especialista em Gerontologia pela SBGG; Especialista em Nutrição Clínica pela ASBRAN e em TNE pela SBNEP 8h30 - 9h15 - Impactos na gestão do Serviço de Nutrição e Dietética de Instituições de Longa Permanência para Idosos Profa. Dra. Maureen Lemos Gregson - Nutricionista graduada pela Universidade São Camilo com especialização pela mesma instituição em Nutrição Clínica. Tem experiência no atendimento a idosos, atuou como Nutricionista e Gerente de Nutrição na ILPI Socie-dade Beneficente Alemã e atualmente é Coordenadora de Nutrição na Liga Solidária. 9h15 - 10h - Condutas Nutricionais no Cuidado do Paciente Crítico com COVID-19 Profa.Dra. Silmara Machado - Nutricionista de Desenvolvimento do Serviço de Alimen-tação do Hospital Sírio-Libanês/ Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina NUTRIÇÃO EM PAUTA
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Programação Científica
10h - 10h30 - Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 10h30 - 11h30 - Simpósio Satélite Apsen: Novas opções terapêuticas pelo conhecimen-to da Microbiota intestinal Prof Dr Vitório Luis Kemp - Professor e Chefe da Disciplina de Gastroenterologia – FMSA/UNISA. Médico-Assistente do Departamento de Medicina – UNIFESP-EPM. Res-ponsável pelo CID-Gastro, Setor de Consultoria Inter-Disciplinar em Gastroenterologia, UNIFESP-EPM. 11h30 – 14h – Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 14h – 16h45 – Alimentos Funcionais e Compostos Bioativos Presidente Mesa – Profa. Dra. Carolina Vieira de Mello Barros Pimentel – Nutricionista. Mestrado e doutorado pela USP. Especialista em Medicina do Estilo de Vida pela International Board of Lifestyle Medicine; Autora e organizadora do livro “Alimentos Funcionais e Compostos Bioatvos” da Ed Manole. 14h- 14h45 - Como o Mundo Entende Alimentos Funcionais? Profa. Dra. Thaise Mendes – Nutricionista. Mestre em Ciências pelas Faculdade de Saú-de Pública da USP. Especializada em Nutrição Clínica Infantil, HCFMUSP. MBA em Economia e Gestão pela Fundação Getúlio Vargas. 14h45-15h30 - Essencialidade nos Primeiros 1.000 Dias Profa Dra. Maria Fernanda Elias - Mestrado e Doutorado – USP. Gerente de comunica-ções da DSM Nutritional Products. 15h30-16h - Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 16h-16h45 – Fitoesteróis como Coadjuvante na Redução do Colesterol Profa. Dra. Mariana Pimentel – Farmacêutica. Mestranda em Ciências dos Alimentos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo – USP. Especia-lista em Gestão e Engenharia da Qualidade pela Escola Politécnica (USP). Membro da Comissão Assessora de Suplementos Alimentares do Conselho Regional de
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Farmácia (CRF/SP). 16h45-17h45 – Apresentação de Pôsteres ...................................................................................... 21° CONGRESSO INTERNACIONAL DE GASTRONOMIA E NUTRIÇÃO ...................................................................................... 21/agosto/2020 – sexta-feira (Auditório Joá) 8h30-12h - Modelos de Gestão da Equipe de Nutrição Presidente de Mesa – Profa. Dra. Cibele Regina Laureano Gonsalves - Nutricionista es-pecialista em Nutrição Clínica pela Universidade Gama Filho. MBA em Gestão de Saúde pelo Centro Universitário São Camilo. Supervisora de nutrição no Hospital Municipal Universitário de São Bernardo do Campo 8h - 8h15 - Abertura Profa. Dra Cibele Regina Laureano Gonsalves - Nutricionista especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Gama Filho. MBA em Gestão de Saúde pelo Centro Universitá-rio São Camilo. Supervisora de nutrição no Hospital Municipal Universitário de São Ber-nardo do Campo. 8h15 - 8h50 - Gestão de Conflitos de Pessoas Profa. Dra. Ana Amélia Huggler - Graduada em Administração de Empresas pela Uni-versidade de Santo André e em Nutrição pela Faculdade Integrada Coração de Jesus. Pós Graduada em Gestão de pessoas pela Faculdade Anhanguera – Santo André e em Nutrição Clínica pela FEFISA – Santo André. Possui Pós-Graduação em Docência na área de saúde pelo Instituto de Ensino Dr Cleber Leite. Experiência profissional há mais de 20 anos em Gestão de contratos no serviço de alimentação, atuando em diversas empresas do ramo. Administrando e coordenando as atividades voltadas a alimentação de profissionais e pa-cientes. Atualmente é Supervisora de Nutrição no Complexo Hospitalar de São Bernardo do Campo. 8h50 - 9h25 - Otimização de Processos da Nutrição Hospitalar Profa. Dra. Jacqueline Medeiros Garcia - Nutricionista, especialista em Gestão de Uni-dades de Alimentação e NUTRIÇÃO EM PAUTA
Scientific Program
Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo. Especialista em Vigilância Sanitária de Alimentos pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Atualmente é nutricionista da área de Treinamento e Desenvolvimento do Hospital Sírio Libanês- Sociedade Beneficente de Senhoras
Faculdade Ál-vares Penteado. Trabalho na empresa GRSA atuando na Divisão Hospitais como Hospital Samaritano, IGESP e Edmundo Vasconcelos. Gerente da Unidade Hospital Sírio Libanês
9h25 - 10h - Gestão no Serviço de Nutrição em Hospital Público (serviço terceirizado) Profa. Dra. Cibele Regina Laureano Gonsalves - Nutricionista especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Gama Filho. MBA em Gestão de Saúde pelo Centro Universitá-rio São Camilo. Supervisora de nutrição no Hospital Municipal Universitário de São Ber-nardo do Campo.
12h30 – 14h – intervalo para almoço e visita aos pôsteres e exposição
10h-10h30 - Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 10h30 – 11h - Gestão de Custos Profa. Dra. Luciana Silveira Borgatto - Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo com especialização em Nutrição Clínica no Centro Universitário São Camilo e especialização em Nutrição em Doenças Crônicas não Transmissíveis no Hospital Israelita Albert Einstein. Desenvolve há 14 anos atividades na área de Nutrição como: Supervisora de Nutrição em Unidades Escolares, Nutricionista Clínica e responsável pela equipe de EMTN do Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch e Coordenadora de Nutrição partici-pando do processo de implantação de acreditação hospitalar pela ONA do nível um ao três pela mesma instituição. Atualmente é Supervisora do Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital de Clínicas Municipal e Hospital Anchieta de São Bernardo do Campo. 11h - 11h30 - Auto Gestão no Serviço de Nutrição Profa. Dra.Hanna Barbara Castro Santos - Nutricionista formada pelo Centro Universi-tário Adventista de São Paulo - Unasp, Pós Graduada em Nutrição Humana e Terapia Nu-tricional pelo IMeN. Coordenadora de Nutrição do Hospital Municipal Dr. Moysés Deu-tsch - HMMD M’boi Mirim e coordenadora técnica - administrativa da EMTN. 11h30 - 12h - Gestão no Serviço de Nutrição em Hospital Privado - Serviço Terceiri-zado Profa. Dra. Vanessa de Almeida Mellao - Nutricionista, pós graduada em Gastronomia pela Universidade Anhembi Morumbi e MBA em Gestão de Negócios pela Setembro 2020
12h – 12h30 – apresentação Temas livres
14h-17h30 – Food service em tempos de COVID-19 Presidente da Mesa - Profa. Dra. Maria Cristina Rubim Camargo – Nutricionista. Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com Especialização em Administração pela Fundação Getúlio Vargas. Docente do curso de Nutrição e Coordenadora do Curso de Pós Graduação em Gestão de Negócios em Alimen-tação e Nutrição, no Centro Universitário São Camilo. 14h-14h45 – Alavancagem do delivery de alimentos na COVID-19 Prof. Fábio Campos – CEO Lucco Fit Refeições Saudáveis Congeladas 14h45-15h30 – O que muda nos protocolos dos serviços de alimentação hospitalar em situações de crise Dra. Vivian Cristina de Menezes Augustini – Nutricionista pela UNESP Botucatu. Pós graduanda em Gestão de Negócios em Alimentação e Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo. Nutricionista do Hospital Sírio Libanês. 15h30 - 16h – Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 16h-16h45 – O Varejo de Alimentos e sua Reinvenção em Tempos de Pandemia Profa. Dra. Graciette Breuer Rudas – Nutricionista. Pós graduada em Gestão de Negó-cios em Alimentação e Nutrição, no Centro Universitário São Camilo. Docente do curso de Gestão de Negócios em Alimentação e Nutrição do Centro Universitário São Camilo. Nutricionista da Casa Santa Luzia, atua no varejo de alimentos há 19 anos. 16h45 - 17h30 – Comportamento, digitalização e o NOVO NORMAL pós Pandemia Profa. Dra. Cristina Souza - CEO – GS&Libbra Estratégia & Gestão para Foodservice. Nutricionista, Pós GraNUTRIÇÃO EM PAUTA
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Programação Científica
uada em Marketing de Serviços com Extensão em Gesd tão de Em-presas de Varejo. Atua há mais de 20 anos em Foodservice. Especialista em estratégia, gestão, operações e marketing para alavancagem de negócios. Experiência em gestão de marca, produto, pesquisa e desenvolvimento, comunicação, responsabilidade corporativa, programas de relacionamento e eventos. Palestrante em eventos especializados de Fo-odservice, LATAM Retail Show, Retail Executive Summit, Professora em cursos de pós-graduação e Articulista do portal Mercado & Consumo. 22/agosto/2020 - sábado (sala Joá) 8h-30 – 12h - Mesa Empreendedorismo: 3 Habilidades Fundamentais para o Nutricionista despertar o Empreendedor 8h30 – 9h15 - Auto observação e as Relações Profa. Adriana Palermo de Andrade – Master Coaching (SBC), Master em PNL (AB-PNL), Consultora Organizacional, com Especialização em Liderança e Administração, Profissional de Ajuda da Escola VIDA há mais de 4 anos, cursos de formação em desen-volvimento humano e organizacional e certificação em Assessments. Herdeira no segmen-to de alimentação, trabalha como diretora em uma das empresas da família por mais de 15 anos e se aprimorou em gestão de empresas familiares em programas como o Curso de Gestão de Empresa Familiar (FGV), o Seminário de Formação para Sócios e Herdeiros (Bernhoeft), Formação em Constelação Familiar (Instituto Peter Spelter) e Reconstrutivas (Carola Castillo). Participou de programas de formação no Disney Institute, além de trei-namentos nas área de liderança, formação gerencial, comportamento organizacional, re-lações interpessoais, excelência em atendimento ao cliente, entre outros. Como executiva, conduziu processos de reestruturação administrativa, implementação de área de RH e cri-ação de estrutura permanente de T&D. Consultora e coach, vem ajudando diversas empre-sas e profissionais a encontrar seu melhor desempenho. Ministra programas de treinamen-to e desenvolvimento personalizados. Professora de Pós graduação do INSIRA Educacio-nal, ministra aulas de Gestão de Pessoas com Ferramentas de Coaching ampliando a efi-cácia. 9h15-10h - Liderança, Habilidade para Inspirar Prof. Orlaniro Ros Neto - Treinador de equipes para obtenção de Alta Performance, Per-sonal e Professional Coach (SBC), Membro da Sociedade Brasileira de Coaching,
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Master em Programação Neurolinguística (ABPNL). Sócio diretor da Sociedade Brasileira de Personal Diet e palestrante de diversas instituições, colaborador do livro Coaching - gran-des mestres ensinam como estabelecer e alcançar resultados extraordinários. 10h-10h30 - Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 10h30 - 11h15 - Processos conscientes e o universo da Nutrição Profa. Dra. Daniela Cierro – Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica, Personal e Professional Coach, Master em Neurolinguística. Membro da diretoria da ASBRAN - As-sociação Brasileira de Nutrição, Membro da Sociedade Brasileira de Coaching, Docente em diversas instituições no Brasil. É Diretora da Sociedade Brasileira de Personal Diet, Colaboradora do livro Coaching - grandes mestres ensinam como estabelecer e alcançar resultados extraordinários. 11h15 – 12h - Discussões Finais 12h – 12h30 – apresentação de Temas livres 12h30 – 14h – intervalo para visita aos pôsteres e exposição ...................................................................................... 8º CONGRESSO MULTIDISCIPLINAR DE NUTRIÇÃO ESPORTIVA ...................................................................................... 21/agosto/2020 – sexta-feira (Auditório Caju) 8h30 – 12h - Comportamento Alimentar no Atendimento Nutricional Presidente Mesa: Prof. Dr. João Motarelli - Nutricionista e Educador Físico. Mestrando em ciências da Cardiologia pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo – EPM/UNIFESP. Especialista em Nutrição Esportiva (FAPES) e Mindfulness (UNIFESP), instrutor em Mindfulness, em 3 programas diferentes de Mindful Eating (MB-EAT e MBES e ME-CL) e Instrutor em Treinamento de Autocompaixão (CMSC). Realiza atendimento particular voltado ao esporte e comportamento e realiza atendimento ambulatorial voluntário no setor de Lípides, Hipertensão, aterosclerose e biologia vascular da UNIFESP. Diretor Científico do departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo NUTRIÇÃO EM PAUTA
Scientific Program
(SOCESP). Professor da Pós Graduação em Comportamento Ali-mentar (IPGS) e Idealizador do Congresso Internacional de Mindful Eating. 8h30 – 9h – Peso e Imagem Corporal: entendendo as diferenças Profa. Dra. Marcela Kotait - Nutricionista especialista em transtornos alimentares e obesidade, coordenadora do ambulatório de Anorexia Nervosa do Ambulim IPq HC FMUSP. Membro do Grupo especializado em nutrição, transtornos alimentares e obesida-de GENTA, colunista de saúde e bem estar do site Catraca Livre 9h – 9h30 – Gordofobia e Lipofobia: Do que estamos falando? Profa. Dra. Raquel Vieira Guimarães - Psicóloga formada pela PUC-SP. Pós-graduada em Comportamento Alimentar pelo Instituto de Pesquisa e Gestão em Saúde (iPGS) e es-tudiosa da Psicanálise. Idealizadora e autora da página “Meu Querido Corpo”, onde traz reflexões e trabalhos científicos abordando temas como gordofobia, empoderamento da relação com a comida e com o corpo, autocuidado e sociedade e corpo. Atende em consul-tório particular em São Paulo. 9h30 - 10h - Discussão 10h-10h30 - Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 10h30 - 11h – Os Aspectos Biopsicosociais do Comportamento Alimentar. Prof. Dr. João Motarelli - Nutricionista e Educador Físico. Mestrando em ciências da Cardiologia pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo – EPM/UNIFESP. Especialista em Nutrição Esportiva (FAPES) e Mindfulness (UNIFESP), instrutor em Mindfulness, em 3 programas diferentes de Mindful Eating (MB-EAT e MBES e ME-CL) e Instrutor em Treinamento de Autocompaixão (CMSC). Realiza aten-dimento particular voltado ao esporte e comportamento e realiza atendimento ambulatori-al voluntário no setor de Lípides, Hipertensão, aterosclerose e biologia vascular da UNI-FESP. Diretor Científico do departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP). Professor da Pós Graduação em Comportamento Alimen-tar (IPGS) e Idealizador do Congresso Internacional de Mindful Eating. 11h – 11h30 – Por que Falar de Comportamento AliSetembro 2020
mentar? Prof. Dr. Rafael Marques – Nutricionista. Pós-graduado em nutrição clínica de adultos. Mestre em epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.Doutorando em Medicina Preventiva pela Universidade de São Paulo – USP.Atuou por 12 anos como nutricionista e pesquisador do Grupo de estudos e assistên-cia em transtornos alimentares (GEATA-Porto Alegre) e como pesquisador no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA) -UFRGS. É Atualmente Pesquisador do instituto de Pesquisa do Hospital do Coração, SP (IP-HCor) e Coordenador da Pós-Graduação em Comportamento Alimentar Faculdade IPGS. 11h30 – 12h - Discussão 12h – 12h30 – apresentação de Temas livres 12h30 – 14h – intervalo para almoço e visita aos pôsteres e exposição 14h-18h – Nutrição Esportiva em Tempos de COVID-19. Presidente Mesa: Profª Drª Luciana Setaro - Graduada em Nutrição CUSC. Especialista em Fisiologia do Exercício – UNIFESP. Mestre em Nutrição Humana Aplicada – USP. Doutora em Ciências dos Alimentos – USP. Coordenadora do curso de Pós Graduação em Nutrição Esportva em Wellness – CUSC. Docente do curso de Nutrição CUSC 14h - 14h45 - Olimpíadas e Paraolimpíadas 2020 - o que Muda em Tempos de CO-VID-19 Profª Ms. Sara Giampá - Graduada em Educação Física Modalidade Saúde- UNI-FESP.Especialista em Marketing. Gestão e Prescrição de Exercício - Personal Glo-bal. Mestre em Ciências – UNIFESP. Doutoranda em Ciências - InCor- FMUSP 14h45 – 15h30 - Síntese Proteica e Hipertrofia: Qual a Diferença e como Alcançar? Breno Duarte Costa - Graduado em Nutrição - CEUSC - Centro Universitário São Cami-lo. Graduando em Educação Física – UNIP. Mestrando pela Faculdade de Medicina – USP. Pesquisador do Grupo de Fisiologia Aplicada e Nutrição 15h30 - 16h – Intervalo e visita aos pôsteres e exposição NUTRIÇÃO EM PAUTA
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Programação Científica
16h -16h45 – Game Changers: o que a Ciência Diz? Prof. Dr. Gabriel Loureiro Martins - Graduado em Nutrição pelo CUSC - Centro Uni-versitário São Camilo. Pós graduado em Nutrição Clínica – Modulação Não Hormonal Associada Ao Envelhecimento – FAPES Saúde. Mestrando pela Escola de Educação Físi-ca e Esporte da Universidade de São Paulo (EEFE-USP)
e 2ª edições). Autora do livro de Avaliação Nutricional do Fitness ao Wellness.Nutricionista do Projeto Karatê São Paulo Olímpico (KSPO) da Federação Paulista de Karatê (FPK). Coordenadora do Curso de Nutrição da Universidade São Judas Tadeu.
16h45- 17h15 - Recomendações nutricionais para adolescentes atletas Profª Drª Aline David - Graduada em Nutrição CUSC (Centro Universitário São Camilo). Mestre e Doutora em Ciências (Fisiologia Humana) -USP. Docente do CUSC (Centro Universitário São Camilo)
10h30 – 11h15 – Ciência e Humanização na Inovação? Prof. Dra. Vanessa Suzuki - Nutricionista pela Universidade Nove de Julho (Uninove). Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Profa. Coorientadora do Mestrado Profissional em Ciência, Tecnologia e Gestão Aplicadas a Regeneração Tecidual da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Profa. Orientadora do Grupo de Pesquisa de Fitocomplexos e Sinalização Celular da Universidade Anhembi Morumbi (UAM). Pós-graduada em Nutrição Clínica e Estética pelo IPGS. Coach em Mindfulness & Mindful Eating. Positive Psychology Coach. Consultora de Inovação e Telenutrição. Atua há mais de 12 anos em Nutrição em Longevidade, Regeneração Teci-dual e Qualidade de Vida. Fundadora das startups Empreenda Nutri e Skinnutra e do Pod-cast Nutrição à Flor da Pele.
17h15 – 18h -Discussões Finais 18h – 18h30 - Apresentação de Pôsteres 22 de agosto – sábado (Auditório Caju) 8h30 - 12h30 - Nutrição Esportiva Pós Pandemia Presidente Mesa - Profa Dra Fabiana Poltronieri - Graduação em Nutrição pela Uni-versidade Federal de Santa Catarina. Doutorado em Ciência dos Alimentos pela Universi-dade de São Paulo. Organizadora, com a Profa. Dra. Luciana Rossi, do Tratado de Nutri-ção e Dietoterapia (GEN), publicado em 2019. Docente do Centro Universitário FAM (SP). Coordenadora da Comissão de Ética do CRN3, Gestão (2014-2017 e 2017-2020). 8h30 – 9h15 – Processos Neuropsicológicos nas Escolhas Alimentares Prof Davi Vantini - Mestrando em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC - linha de pesquisa em Nutrição e Metabolismo. Especialista em Fisiologia do Exer-cício pela FEFISA, Bacharel em Nutrição pela Faculdade de Medicina do ABC, Bacharel em Educação Física pela FEFISA. 9h15 – 10h - Escolhas Alimentares em Atletas de Alto Rendimento Profa Dra Luciana Rossi - Pós-Doutora pela FCF - USP, Graduada em Nutrição pela FSP-USP, Mestre em Ciências dos Alimentos pela FCF – USP. Doutora pelo PRONUT –USP, Pós-Doutoranda FCF-USP. Organizadora do Rossi & Poltronieri: Tratado de Nutri-ção e Dietoterapia e do livro: Avaliação Nutricional, novas perspectivas (1ª
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10h - 10h30 – Intervalo e visita aos pôsteres e exposição
11h15 – 12h – Adequações Éticas para o Atendimento Nutricional à Distância Profa Dra Fabiana Poltronieri - Graduação em Nutrição pela Universidade Federal de Santa Catarina. Doutorado em Ciência dos Alimentos pela Universidade de São Paulo. Organizadora, com a Profa. Dra. Luciana Rossi, do Tratado de Nutrição e Dietoterapia (GEN), publicado em 2019. Docente do Centro Universitário FAM (SP). Coordenadora da Comissão de Ética do CRN3, Gestão (20142017 e 2017-2020). 12h – 12h30 – apresentação Temas livres 12h30 – 14h – intervalo para almoço e visita aos pôsteres e exposição ...................................................................................... 16º FÓRUM DE NUTRIÇÃO CLÍNICA: NUTRIÇÃO CLÍNICA E CÂNCER (ACCAMARGO) ...................................................................................... 20/agosto/2020 – quinta-feira (Auditório Caju) NUTRIÇÃO EM PAUTA
Scientific Program
9h-12h - Nutrição e Câncer Presidente Mesa – Profa. Dra. Thais Manfrinato Miola –ACCAMARGO CANCER CENTER - Nutricionista Supervisora Clínica do ACCamargo Cancer Center. Doutoranda em Ciências na Área de Oncologia. Mestre em Ciências na Área de Oncologia. Especialista em Nutrição Clínica e Oncológica. Coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional de Nutrição em Oncologia do ACCamargo Cancer Center. 9h – 9h30 – Dietas em Oncologia: Cetogênica e Alcalina Profa. Dra. Ana Carolina Cantelli Pereira –Nutricionista Clínica do A.C. Camargo Cancer Center. Mestranda em Ciências da Saúde pela Fundação Antônio Prudente. Pós-graduada em Fitoterapia Clínica pelo Instituto de Metabolismo e Nutrição Especialização em Nutrição Clínica pelo GANEP Aprimoramento em Nutrição em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente Graduada em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo 9h30 – 10h – Ganho de Peso no Câncer de Mama Profa. Dra. Nathaly Russo Narciso dos Santos - Possui especialização em Terapia Nutricional e Nutrição Clínica pelo Ganep Nutrição Humana. Nutricionista Clínica da AC Camargo Cancer Center. 10h - 10h30 – Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 10h30-11h – Atualidades Nutricionais no Transplante de Células Tronco Hematopoiéticas Profa. Dra. Natália Leonetti Lazzari - Mestre em Ciências pela Fundação Antonio Prudente. Coordenadora da Pós Graduação de Nutrição em Oncologia Racine. Graduada pelo Centro Universitário São Camilo. 11h-11h30 – Tratamento Nutricional da Sarcopenia Profa. Dra. Letícia Nascimento Carniatto -Nutricionista titular do ACCamargo Cancer Center. Especialista em nutrição oncológica pelo Programa de Residência Multiprofissional em Oncologia da Fundação Antonio Prudente. Bacharel em Nutrição pela Universidade São Judas Tadeu. Técnica em nutrição e dietética pela ETEC Carlos de Campos 11h30-12h – Discussões Finais 12h – 12h30 - Apresentação de Temas Livres Setembro 2020
...................................................................................... 16º FÓRUM NACIONAL DE NUTRIÇÃO ESPORTIVA ...................................................................................... 20/agosto/2020 - quinta-feira (Auditório Caju) 14h –17h30 - Suplementos Inovadores Aplicados à Nutrição Esportiva Presidente Mesa - Profa. Dra. Audrey Yule Coqueiro - Nutricionista formada pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Doutora em Ciência dos Alimentos pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, atende em consultório, atua como professora convidada em cursos de graduação e pós-graduação, como o Instituto Nacional de Ensino Superior (INADES), bem como é pesquisadora convidada do Hospital do Coração (HCor). 14h-14h45 - Suplementação com Probióticos aplicada à Nutrição Esportiva Profa. Dra. Audrey Yule Coqueiro - Nutricionista formada pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Doutora em Ciência dos Alimentos pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, atende em consultório, atua como professora convidada em cursos de graduação e pós-graduação, como o Instituto Nacional de Ensino Superior (INADES), bem como é pesquisadora convidada do Hospital do Coração (HCor). 14h45-15h30 - Suplementação com Cafeína e Óleo de Coco aplicada à Nutrição esportiva Profa. Dra. Raquel Campos - Nutricionista e Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Especializada em Nutrição Esportiva pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, atende em consultório e é palestrante e professora convidada em cursos de graduação e pós-graduação. 15h30 - 16h – Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 16h –16h45 - Suplementação com Antioxidantes e Compostos Bioativos aplicada à Nutrição Esportiva Profa. Dra. Andrea Bonvini - Graduada em Nutrição pela Faculdade de Medicina do ABC (2013). Especialista em Nutrigenômica e Nutrigenética Clínica pela Faculdade Unyleya (2017). Doutora em Ciências pelo Programa NUTRIÇÃO EM PAUTA
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Programação Científica
de Ciência dos Alimentos da Universidade de São Paulo (2019). Docente (Tempo Integral) nos cursos de Graduação da Universidade Anhembi Morumbi. Docente (Convidada) nos cursos de Pós-graduação de IES. Possui experiência nas áreas de bioquímica, com ênfase em metabolismo de aminoácidos, e de imunologia, com ênfase em imunonutrição.
16h – 16h45 - O Isolamento Social e seus Impactos na Alimentação Infantil Profa. Dra. Ligia Perez Paschoal - Psicóloga do Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza da Faculdade de Saúde Pública da USP. Mestre em Psicologia pela USP. De 2010 a 2017, atuou como psicóloga nas creches e pré-escolas da USP.
16h45 – 17h30- Discussões Finais
16h45 – 17h – Discussões Finais
17h30 – 18h30 - Apresentação de Pôsteres
17h – 18h30 - Apresentação de Pôsteres
...................................................................................... 16º FÓRUM NACIONAL DE NUTRIÇÃO: SAÚDE PÚBLICA ......................................................................................
...................................................................................... 15º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DA AMERICAN ACADEMY OF NUTRITION (EUA) ......................................................................................
20/agosto/2020 – quinta-feira (Auditório Joá)
20/agosto/2020 – quinta-feira (Auditório Fava)
Os desafios da alimentação infantil em 2020: Este ano vem se mostrando com diversos desafios voltados à alimentação infantil. No final de 2019, foi lançado o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de Dois Anos, pelo Ministério da Saúde, trazendo novas reflexões à atuação do nutricionista. Além disso, o contexto da pandemia do Covid-19, com todos os desdobramentos sociais, econômicos e emocionais, vem impactando na alimentação infantil.
10h30- 12h30 - Atualidades em Nutrição Esportiva
14h - 14h45- Guia Alimentar e sua apropriação pelo Nutricionista Profa. Dra. Samantha Caesar de Andrade - Nutricionista coordenadora do Centro de Referência em Alimentação e Nutrição (CRNutri) do Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza da USP. Mestre e Doutora pela Faculdade de Saúde Pública da USP. 14h45 – 15h30 - Comer com as Mãos e o Baby-led Weaning Profa. Dra. Viviane Laudelino Vieira - Nutricionista e pesquisadora do Centro de Referência em Alimentação e Nutrição (CRNutri) do Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza da USP, para as temáticas de aleitamento materno, introdução alimentar e educação alimentar e nutricional. Mestre e Doutora pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Proprietária da página “Maternidade Sem Neura”. 15h30 - 16h – Intervalo e visita aos pôsteres e exposição
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10h30 – 11h30 – Aplicações clínicas de suplementos esportivos - Mecanismos de ação dos suplementos esportivos - Aplicações clínicas dos suplementos esportivos - Interações droga-suplementos esportivos Adam Persky PhD– Pós Doutorado em Clinical Pharmacokine-tics/Pharmacodynamics, Universidade da Carolina do Norte. Ph.D. em Ciências Far-macêuticas, Universidade da Flórida. Ellen Coleman MA, MPH, RD, CSSD – B.S. em Dietética, California Polytechnic State University. MPH em Nutrição, Loma Linda University. MA em Fisiologia do Exercício, University of California – Davis. Seu livro “Eating for Endurance” é am-plamento reconhecido na área. Como triatleta concluiu o Hawaii Ironman Triathlon em 1982 e escalou o monte Kilimanjaro na Tanzania, Africa em 2004. Membro da Sports, Cardiovascular, and Wellness Practice Group da American Dietetic Association. Membro do American College of Sports Medicine. M.S., Universidade de Massachu-setts. B.S., Química, Purdue University. Professor Associado, Universidade da Caroli-na do Norte, Escola de Farmácia 11h30 – 12h30 – Os efeitos da dieta cetogênica no metabolismo do exercício e na performance de endurance - Quais são os efeitos da dieta cetogênica na performance dos exercícios? - Quanto tempo é necessário para se adaptar à dieta cetoNUTRIÇÃO EM PAUTA
Scientific Program
gênica? - Existem consequências para atletas ou não atletas em uma dieta cetogênica de longa duração? Professor Louise Burke ACU, OAM– Diretor de Nutrição Esportiva, Instituto Austra-liano de Esportes, Camberra. Diretor de Nutrição Esportiva, Instituto de Pesquisa em Saúde Mary MacKillop, Universidade Católica Australiana. Diretor do Comitê Olím-pico Internacional em Nutrição Esportiva (2005-atual). Membro do Grupo de Trabalho em Nutrição do Comitê Olímpico Internacional (2003-atual). Dr. Stephen Phinney MD, PhD, DSc - Cientista Médico e Professor de Medicina Emérito na Universidade da California – Davis. Diretor Médico na Virta Health. Con-tribuiu em diversos artigos e livros como especialista em nutrição low carb e metabo-lismo, ácidos graxos, inflamação e síndrome metabólica. ...................................................................................... 13º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DA NUTRITION SOCIETY (REINO UNIDO) ...................................................................................... 20/agosto/2020 – quinta-feira (Auditório Fava) 8h30 - 9h – Entrega de Material 9h- 10h – Nutrição, Imunidade e COVID-19 Esta conferência irá explorar como o sistema imune adota diferentes abordagens para enfrentar bactérias e vírus patogênicos; porquê a boa nutrição e nutrientes específicos (principalmente vitaminas e elementos traço) são importantes no suporte ao sistema imunológico e como estes nutrientes funcionam; quais nutrientes podem ajudar na proteção contra infecções respiratórias; e como a microbiota intestinal afeta o sistema imune e pode reduzir o risco de infecções respiratórias. Dados de pacientes infectados com coronavirus serão apresentados sempre que disponíveis. Infecções respiratórias severas com coronavirus podem resultar em SARS (síndrome respiratória aguda grave) e exigir suporte respiratório. Na SARS ocorre a hipercitocinemia que é uma resposta inflamatória fora de controle. Descobertas em estudos nutricionais realizados em paci-entes críticos com SARS (não relacionados com Coronavirus) serão apresentados, jun-to com a recente meta-análise Cochrane.
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Professor Philip Calder BSc (Hons), PhD, DPhil, RNutr, FSB, FAfN é professor de Imunologia Nutricional na Faculdade de Medicina da University of Southampton. Pro-fessor Calder tem realizado várias pesquisas na modulação da imunidade, Inflamação e risco de doenças cardiovasculares. Muito do seu trabalho tem sido dedicado à explora-ção do metabolismo e na funcionalidade dos ácidos graxos, com ênfase no papel do ômega-3. Possui mais de 500 publicações científicas. Prêmios recebidos: Medalha Sir David Cuthbertson, Nutrition Society, Belgian Danone Institute Chair, Nutricia Inter-national Award, ESPEN Cuthbertson Lecture, New Zealand Nutrition Society’s Muriel Bell Award, Louisiana State University Chancellor’s Award em Neurociência e Medi-cina, German Society for Fat Science Normann Medal, American Oil Chemists’ Soci-ety Ralph Holman Lifetime Achievement Award, British Association for Parenteral and Enteral Nutrition Pennington Lecture, British Nutrition Foundation Prize, Danone International Prize in Nutrition. Foi por 3 anos Presidente da International Society for the Study of Fatty Acids and Lipids. Atualmente é Chair do Comite Científico da Eu-ropean Society for Clinical Nutrition and Metabolism (ESPEN) e Presidente da Nutri-tion Society. Foi Editor Chefe do British Journal of Nutrition e é atualmente Editor Associado do Journal of Nutrition, of Clinical Nutrition, of Lipids, and of Nutrition Research. Co-chair da ILSI Europa na Força Tarefa em Imunologia Nutricional e In-flamação e no Comitê Científico da ILSI Europa. Fellow da Royal Society for Biology e da Association for Nutrition. ...................................................................................... 13º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE GASTRONOMIA (LE CORDON BLEU) ...................................................................................... 20/agosto/2020 – quinta-feira (Auditório Joá) 9h-12h – Técnicas Gastronômicas Le Cordon Bleu Chef Patrick Martin – Executive e Technical Director Le Cordon Bleu Brasil
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Trabalhos Científicos
210 Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Food Service/Gastronomia ADEQUAÇÃO DA TEMPERATURA DE EQUIPAMENTOS EM UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO EM SÃO PAULO/ SP SANCHES, F.S.1, SANTOS, C.A.1, VELLOSO, C.S.1, WEBER, M.L.1,2, SANTOS, M.C.H.G.1 1Universidade Anhembi Morumbi-UAM, São Paulo/SP 2Universidade de Santo Amaro-UNISA, São Paulo/SP Autor apresentador: Márcia Lopes Weber Apresentação: Pôster Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar a adequação das temperaturas de equipamentos de armazenamento e distribuição de alimentos e refeições em uma UAN institucional. Metodologia: Foi realizado estudo transversal entre fevereiro e abril/2019, em UAN terceirizada, que servia em média 400 refeições/dia para colaboradores de uma empresa do setor de tecnologia em São Paulo/SP. A UAN utilizava método de produção cook-chill, que consiste na produção convencional, seguida de resfriamento rápido e armazenamento de 0oC e 3oC, com regeneração imediatamente antes do serviço. Foi utilizado termômetro infravermelho calibrado para aferição da temperaturas de 26 equipamentos, sendo 14 de armazenamento frio e 12 de distribuição (7 aquecidos e 5 refrigerados) nos turnos matutino e vespertino, com cálculo de média±desvio padrão por equipamento, por turno e no período. Foram realizadas 1.589 aferições, e as temperaturas foram classificadas em conforme e não conforme a partir do considerado adequado pela legislação sanitária do município de São Paulo/SP: armazenamento frio (freezer: abaixo de 0oC; câmara fria: até 4oC; geladeira: máximo 10oC, conforme tipo de produtos armazenados) e distribuição (alimentos frios: até 10oC; alimentos quentes: a partir de 60oC). Resultados: A partir da média das temperaturas aferidas no período, observou-se que 22 equipamentos (85%) apresentaram-se em conformidade à legislação e 5 (15%) não conformes. As não conformidades ocorreram tanto em equipamentos de armazenamento quanto de distribuição. Nos equipamentos de armazenamento, houve não conformidade na câmara fria em ambos os turnos (4,4±2,4oC pela manhã e 4,6±1,9oC à tarde). Nos equipamentos de distribuição, as não conformidades ocorreram em um passthrough frio no período matutino (9,2±2,1oC), em
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um balcão refrigerado pela manhã (8,2±3,0), e em outro balcão refrigerado em ambos os turnos (9,4±5,0 pela manhã e 8,6±5,0 à tarde). Conclusão: De acordo com os resultados, verificou-se que a maior parte dos equipamentos apresentaram temperaturas em conformidade com a legislação, e as não conformidades ocorreram em equipamentos de conservação a frio e distribuição de alimentos refrigerados. Ressalta-se a importância de implantar diariamente ações corretivas e procedimentos de controle e monitoramento, possibilitando a resolução imediata dos problemas identificados. Sugere-se a identificação das causas das não conformidades observadas e a busca por estratégias para sua pronta resolução, evitando possível contaminação e comprometimento dos alimentos oferecidos e da consequente saúde dos usuários do serviço. 21º Congresso Internacional Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS: INFERÊNCIAS NA SAÚDE, MEIO AMBIENTE E ECONOMIA BRASILEIRA”* BEZERRA, M.**; BARROS, H. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE NUTRIÇÃO – INU RIO DE JANEIRO, BRASIL – RJ/BR Autor apresentador: Mariana Nascimento Bezerra Modalidade: Pôster O Brasil é um grande exportador do setor agropecuário. Entretanto, o crescimento do uso de agrotóxicos na agricultura se tornou alarmante devido ao aumento na liberação de agrotóxicos e da intoxicação de agricultores e consumidores. O aumento de 126 mil toneladas no uso de agrotóxico, entre 2007 e 2017, deve-se a expansão do plantio, as estratégias de exportação e a liberação do uso de sementes transgênicas, como a soja. Essas, geram seleção natural, onde há sobrevivência apenas dos organismos mais resistentes, exigindo a maior uso de agrotóxicos para mantimento da produção do agronegócio. Isso gera um ciclo vicioso dependente de mais agrotóxicos e sementes transgênicas, que são estéreis. Os alimentos da base alimentar brasileira são produzidos principalmente pela agricultura familiar (AF), em razão da produção monocultura ser destinada ao mercado de comodities, que visa como principais produções a de milho, algodão, soja e cana de açúcar, sendo os dois últimos citados para a NUTRIÇÃO EM PAUTA
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produção de ração animal e combustível. As adversidades que ocorrem no agrobusiness resultam no lobby das autoridades para flexibilização na lei dos agrotóxicos e aumento do Limite Máximo Residual (LMR). Hoje, observa-se a aprovação do marco regulatório para agrotóxicos (MRA), assim como o aumento da liberação de agrotóxicos e o atraso na publicação do relatório do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA-MS), do Ministério da Saúde (MS). A flexibilização colabora para o aumento de intoxicações por agrotóxico (IA) devido à falta de boas práticas da agricultura (BPA), e consequentes doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Além do risco à saúde evidenciado no Dossiê da ABRASCO, o meio ambiente sofre alterações no solo, na água e perde sua biodiversidade causando desequilíbrio no ecossistema. Objetivo: Construir um panorama sobre agrotóxicos em alimentos e suas inferências na saúde, meio ambiente e economia brasileira. Metodologia: foi realizada uma revisão bibliográfica; levantamento de dados do Ministério da Saúde e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), relacionados a agrotóxicos; e a análise dos atos de liberação de agrotóxicos publicados em 2019. Resultados: houve aumento de 7% no número de IA de 2014 a 2017, indicando a falta das BPA e a ineficiência da cartilha elaborada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. As IA expressam o desrespeito ao LMR pelos produtores, e ou que os valores estabelecidos estão acima do tolerável a saúde, dado que as avaliações consideram um alimento sozinho, o que não representa a alimentação como um todo. As liberações de agrotóxicos de 2019 flexibilizam e geram aumento na concorrência de fabricantes, comparado aos últimos anos. Porém, o PARA e o Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC), do MAPA, têm limitações no rastreamento dos autorizados e não autorizados. Limitante que torna a rastreabilidade incompleta. A AF possui potencial econômico similar ao agronegócio. Além de empregar 67% da mão de obra do setor e possuir um tratamento diferenciado da terra, benéfica ao meio ambiente. A composição do solo também se modifica em plantações com uso de agrotóxicos, fazendo com que o solo tenha mais fungos e interfira negativamente no crescimento das plantas, sendo necessário fazer uso de mais químicos. Os resíduos de agrotóxicos presentes na ração do animal do campo provocam resistência à antibióticos, e geram danos à saúde de produtores e consumidores. A atualização dos critérios de avaliação, rotulagem no Brasil pelo MRA, mascara o potencial risco a saúde que possuíam na antiga classificação. O Brasil está no dilema entre Setembro 2020
a atenção à saúde e ao meio ambiente concomitante ao crescimento econômico com o agronegócio. Apesar da AF ter se mostrado eficiente na produção e nos rendimentos econômicos, só compõe 1/3 da área agrícola brasileira. Em adição, o equilíbrio ambiental é afetado pelo uso de agrotóxicos, e o manejo na AF e os métodos da cultura orgânica favorecem a integridade do solo, dos rios, lagoas e do ar. Conclusão: O papel da ciência, primordialmente, é promover a saúde e em segundo âmbito tratar as doenças, mas é uma reação em cadeia que promove o uso de agrotóxicos, gerando a necessidade da limpeza e proteção do meio ambiente, dos ecossistemas e o uso de fármacos para o tratamento das alergias, intoxicações e DCNT. A ciência e a economia deverão trabalhar juntas para que o planeta Terra seja preservado da destruição por poluentes e os povos possam viver com dignidade e saúde. Palavras-chave: alimento, inocuidade, saúde, agrotóxicos, geopolítica, meio ambiente, macro economia. * Proj. de Extensão PR3/UERJ: Sociedade; Alimentos; Bebidas; Inovação e Ciência – SABIC ** Aluna Voluntária do Curso de Graduação em Nutrição do INU/UERJ 21º Congresso Internacional Gastronomia e Nutrição Nutrição e Saúde Pública ALMOÇO AGROECOLÓGICO DA AGRICULTURA FAMILIAR: UMA VIVÊNCIA PRÓ SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL SOUZA, T.A.C1*; FURTADO, A.S.S.2; BRASIL, T.A.3; BARROS, M.B1; NASCIMENTO, L.D.O.4; SOUSA, M.R.G.4 1Faculdade de Nutrição, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Brasil; 2Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Federal do Instituto Federal Goiano (SIASS/IFG), Goiânia, Brasil; 3Instituto Federal de Goiás, (IFG), Aparecida de Goiânia, Brasil; 4Movimento Camponês Popular (MCP), Silvânia, Brasil. Autor Apresentador: Thaisa Anders Carvalho Souza Modalidade: Tema Livre Objetivo: Este trabalho objetivou a qualificação, de forma colaborativa, de um grupo de mulheres da agricultura familiar para a produção e distribuição de um almoço agroecológico durante o IV Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (ENPSNUTRIÇÃO EM PAUTA
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SAN). Metodologia: O público alvo desta ação foram cinco agricultoras do Movimento Camponês Popular da Comunidade João de Deus no município de Silvânia-GO. A atividade foi executada entre julho e setembro de 2019 em Goiânia-GO para fornecimento de um almoço agroecológico, sendo um convencional e um vegano aos participantes do IV ENPSSAN. Para a qualificação das agricultoras considerou-se os princípios e eixos estratégicos da Política Nacional de Educação Popular em Saúde (PNEPS). Assim, escolheu-se a metodologia “Camponês à Camponês” para a intervenção. Esta metodologia consiste no intercâmbio de conhecimentos, onde as formas de compartilhamento são os diálogos que se baseiam em investigação e ações coordenadas e dirigidas pelos (as) camponeses (as). Desta forma, primeiro foi realizado um encontro na comunidade das agricultoras para conhecer a cultura culinária e definir, de forma conjunta, os alimentos e cardápio para o almoço agroecológico, em seguida uma representante do grupo foi qualificada no Laboratório de Técnica Dietética da Faculdade de Nutrição da UFG, acerca das normas sanitárias, técnicas para porcionamento e produção de refeição em larga escala. Resultados: Foram servidas, em dois dias de evento, 200 refeições convencionais e 100 refeições veganas, todas produzidas com alimentos oriundos da agricultura familiar agroecológica. Os cardápios oferecidos para o almoço convencional foram: arroz, feijão em caldo, quibebe de mandioca com carne, abóbora cabotiá com gergelim e arroz maria izabel, feijão em caldo, chuchu com gergelim. Já na opção vegana ofereceu-se: arroz, feijão em caldo, chuchu e abóbora cabotiá com gergelim e arroz com cenoura, feijão em caldo, mandioca cozida, abóbora verde com gergelim. Ficam evidentes as características dos princípios do “Diálogo” e da “Emancipação” da PNEPS na formação do conhecimento para o grupo de agricultoras e nutricionistas envolvidas nesta dinâmica. O desafio de transitar entre o saber popular e o científico, a territorialidade rural e urbana de modo a complementarem-se, leva por meio do diálogo a horizontalidade do saber. Além de permitir ao grupo o processo coletivo e compartilhado no qual conquistam a superação e a libertação de todas as formas de opressão, ou seja, sua emancipação do saber e do fazer. O retorno do público foi positivo, uma vez que se ofereceu alimentos de boa qualidade higiênico sanitária, nutricional e sensorial, e ainda levou a reflexão à cerca da Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. Conclusões: Foi rica a intersecção entre o saber popular e o conhecimento científico em cada etapa desta construção colaborativa, na qualificação das agricultoras e nu-
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tricionistas de forma autônoma e participativa durante as atividades que culminaram nas refeições produzidas, oportunizando as vivências e consumo da “comida de verdade” do “campo ao ambiente institucional” pró soberania e SAN. 21º Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida; Nutrição Esportiva ou Gastronomia e Nutrição. Nutrição e Saúde Pública ANÁLISE DE INFORMAÇÕES CLÍNICAS, OBSTÉTRICAS E PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICAS EM GESTANTES ATENDIDAS NA ATENÇÃO BÁSICA. CAVALCANTE, R.M.S.; LIMA, F.C.B.; ARAÚJO, S.M.I.; BARROS, N.V.A.;OLIVEIRA, J.M.S. NOGUEIRA,N.N. Universidade Federal do Piauí. Picos/Piauí/ Brasil. Autor apresentador: Cavalcante, R.M.S. Modalidade: Pôster OBJETIVO: O objetivo do estudo foi analisar dados clínicos, obstétricos e a prática de atividade física de gestantes atendidas em Unidade Básica de Saúde em município do interior do Piauí. METODOLOGIA: Estudo transversal, de abordagem quanti-qualitativa desenvolvido com 20 gestantes assistidas no pré-natal de Unidade Básica de Saúde (UBS) de município do interior do Piauí, no período de setembro a outubro de 2018. Os dados foram coletados na UBS, por entrevista com as gestantes antes da consulta pré-natal, utilizando questionário semiestruturado, que investigou informações sociodemográficas antropométricas e clínica. O projeto foi provado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí – UFPI/CSHNB, sob o parecer nº 2.838.373. RESULTADOS: As gestantes avaliadas tinham em média, 24,8 anos com idade mínima de 16 e máxima de 36 anos. Quanto aos dados clínicos e obstétricos, em relação à paridade, observou-se que a maioria das entrevistadas (65%) (n=13) eram primíparas. No que faz referência a ocorrência de aborto, 95% (n=19) da amostra não o referiram. Com relação ao uso de suplementação, 95% (n=19) faziam uso de algum tipo de suplemento ou vitaminas. De acordo com os dados para atividade física, apenas 30% (n=6) afirmaram fazer caminhada, enquanto a maioria 70% (n=14) da amostra afirmou não praticar nenhum tipo de atividade física. CONCLUSÕES: As gestantes eram jovens em sua maioria primíparas, sem histórico de aborto e faziam uso NUTRIÇÃO EM PAUTA
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de suplementos de vitaminas ou minerais. Informação preocupante é que as maiores partes das gestantes não praticavam nenhum tipo de atividade física. 21º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Nutrição e Saúde Pública A SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL BRASILELIRA, NO CONTEXTO DA PANDEMIA POR SARS-CoV-2. NETO, J.M.S & ARÚJO, R. J. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE / Baturité – Brasil Autor apresentador: João Monteiro da Silva Neto. Modalidade: Pôster Os estudos a respeito da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) em meio ao avanço do novo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, se faz necessário e se objetiva nesse estudo, tendo em vista que todos os países atingidos ou seja mais de 190 países tem gerado a interrupção das atividades cotidianas da população, devido à necessidade de isolamento social. A pandemia do novo coronavírus (COVID-19) tem provocado mudanças e transformações de variadas ordens, dentre elas a alimentação e a nutrição da população mundial. A SAN representa a garantia do direito de todos ao acesso regular aos alimentos em quantidade e qualidade suficientes, de modo a promover adequadas condições de saúde e nutrição, ao mesmo tempo em que envolve modos de produção, abastecimento, comercialização e consumo de alimentos que sejam sustentáveis em termos socioeconômicos, culturais, ambientais e assegurem a realização do Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA). Quando a violação ou cumprimento destes são negados, gera-se a chamada condição de Insegurança Alimentar. O Brasil em meio ao avanço do novo coronavírus tem vivenciando os efeitos da pandemia, a discussão e os estudos sobre o quadro brasileiro de segurança alimentar e nutricional suas interfaces, tendo em vista é de extrema urgência e relevância, em virtude o que já ocorreu tanto nos países europeus quanto os demais e das inúmeras incerteza, que permeiam a cadeia alimentícia pela a falta de orientações sobre a abordagem a nível de produção, distribuição, comercialização e preparos nos domicílios ou nos estabelecimento de refeitórios coletivos. O Ministério Setembro 2020
da Saúde e Conselho Federal de Nutricionistas seguindo as diretrizes da OMS, o primeiro emitiu recomendações sobre as boas práticas de fabricação dos alimentos e o outro para a atuação do nutricionista e do técnico em nutrição e dietética. A participação dos estados e municípios que tentam amortecer os desdobramentos da doença tem sido de extrema importância com a emissão de decretos complementares, à esfera federal, considerando suas particularidades no que tange a aspectos geográficos, econômicos, sociais, de saúde, da dispersão de aglomerações e o incentivo ao isolamento social, tendo em vista a elevada transmissibilidade do SARS-CoV-2, dentre outros. Ao imergir na problemática, obtemos resultados que nos fortalece, com medidas de prevenção e ou enfrentamento das IAN, apesar de não existir evidência cientifica que confirme a prevenção ou tratamento por meio do fator alimentação, alguns alimentos sabe-se que os mesmos agem na defesa e fortalecimento do corpo humano através do sistema imunológico. A alimentação com (SAN) não envolve apenas a ingestão de nutrientes, mas também os alimentos que lhes dão origem, como são combinados e preparados, quais as características culturais de preparo e até do modo de comer. Portanto, a promoção da alimentação adequada e saudável deve estar de acordo com o cenário alimentar e as condições de saúde da população. Apesar do isolamento social trazer consigo fatores negativos, possibilita também contribuir positivamente com o estreitamento do convívio familiar onde crianças que comem em família apresentavam quando possível, um maior consumo de frutas e verduras, maior ingestão de fibra, cálcio, ferro, vitaminas B6, B12 e menor consumo de gorduras trans, saturadas e de açúcar, outra positividade é a comensalidade, o conviver à mesa. Isto envolve não somente o padrão alimentar e o que se come, mas também, como se come e com quem se come, esse ápice implica em comer em grupos, de modo que, enquanto come, há também a oportunidade de dialogar e trocar experiências diárias, e assim percebe-se que “estar sentados à mesa evidencia o quanto o momento das refeições é um mosaico de relações e interações e igualmente, uma forma de partilhar sensações e reforçar o pertencimento evidenciando a sua importância. O delineamento desse estudo iniciou a partir da compreensão da Segurança Alimentar e Nutricional em meio ao avanço do novo coronavírus, com análise textual e revisão sistemática de literatura, consideramos as recomendações PRISMA (Principais Itens para Relatar Revisões Sistemáticas e Meta-análises) como forma de assegurar a qualidade do processo de pesquisa e garantir a transparência do NUTRIÇÃO EM PAUTA
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relato. Serviram de referenciais teóricos descritivo, tendo como corpus Segurança Alimentar e Nutricional, SARS-CoV-2, COVID-19, para as demais compreensões foram utilizadas, lives e reportagens. A Segurança Alimentar e Nutricional durante o enfretamento do SARS-CoV-2, passou a incorporar também a noção e precaução de acesso a alimentos seguros. Compreende-se, que não é possível justiça social sem a adoção de uma gestão holística, com a participação popular, que pondere as comunidades (principalmente grupos marginalizados e/ou tradicionais) e faça uso dos recursos naturais de modo sustentável. Tais medidas são fundamentais no enfrentamento do SARS-CoV-2 visando, elaborando e promovendo a Segurança Alimentar e Nutricional. Portanto, as estratégias para assegurar este direito devem ser realizadas em diversas esferas do poder público e também da sociedade civil. 21º Congresso Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica ASSOCIAÇÃO ENTRE A DEPRESSÃO PÓS-PARTO E A PRÁTICA DA AMAMENTAÇÃO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA, Ferreira, D; Mendonça, L; Nascimento, V; Moura, C, Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Belém, Brasil. Autor apresentador: Vitória Nascimento Modalidade: Pôster. O presente estudo tem por objetivo analisar os impactos e alterações que a depressão pós-parto pode causar no desempenho da amamentação. Trata-se de uma revisão de literatura. Foi realizado um estudo sobre depressão pós-parto e aleitamento materno a partir de artigos publicados nas bases de dados Google Acadêmico e Scielo (scientific electronic library online), em português e inglês, no período de 2013 a 2020. As palavras chave utilizadas para o estudo foram: depressão pós-parto e nutrição, depressão pós-parto e aleitamento, depressão pós-parto e aleitamento materno. Os critérios de inclusão foram: artigos, dissertações e periódicos científicos, publicados no período delimitado e que abordavam a temática do estudo. As publicações tiveram seus títulos e resumos lidos e aqueles que de fato abordavam a temática foram lidos na íntegra para escrita da revisão. Dessa forma, foram selecionados cinco artigos. A maioria dos estudos encontrados suge-
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rem forte associação entre a depressão pós-parto e a interrupção precoce do aleitamento materno, esses efeitos podem ser associados com a gravidade e o tempo de aparecimento da depressão pós-parto. Segundo um estudo de corte transversal feito nos estados da Região Nordeste que avaliou o binômio de 2.583 mães-crianças, 12% das mulheres apresentaram DPP, no presente estudo verificou-se que a depressão pós-parto contribuiu para a redução da prática do aleitamento materno exclusivo e observou-se também uma tendência maior de interrupção do mesmo em mulheres mais jovens, ou seja, quanto mais jovem a mãe maior o risco de desmame precoce. No Centro de Incentivo e Apoio ao Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano, vinculado à Universidade Federal de São Paulo foi realizado um estudo com uma amostra de 208 puérperas das quais 31,25% tiveram incidência de DPP, e onde foi possível comprovar que a depressão pós-parto diminui a autoeficácia materna em amamentar, em uma relação de causa e efeito. Uma pesquisa do Rio de Janeiro comprovou que mulheres com sintomas de depressão apresentam significativamente maior risco de interrupção do AME nos primeiros dois meses de vida do bebê; outra, dos EUA, que mães com sintomas depressivos tiveram redução na continuidade do aleitamento materno. Os resultados de um estudo publicado no Journal of Human Lactation sugerem que os sintomas depressivos no início do período puerperal podem diminuir a prevalência da amamentação; concomitante a isso o The International Journal of Psychiatry in Medicine publicou um estudo com 137 mulheres árabes avaliadas durante a gravidez e o pós-parto, cujo resultados indicaram que além da DPP diminuir a taxa de amamentação, as mulheres que amamentaram reduziram o risco de desenvolver DPP, sugerindo uma relação recíproca entre essas variáveis. Podemos concluir que a depressão pós-parto é uma condição de profunda tristeza, irritabilidade que ocorre logo após o parto. Ela pode estar associada a fatores físicos, emocionais, estilo e qualidade de vida, além de poder ter ligação, também com outros problemas mentais, porém, os estudos mostram que a causa principal do problema, é o alto desequilíbrio hormonal que ocorre no pós-parto, sendo uma condição multideterminada, ou seja, não possui uma única causa. A DPP pode atingir grande parte das mulheres, trazendo diversas consequências para a vida da mulher e do bebê, principalmente no que se refere ao vínculo de mãe e filho. Podendo interferir na questão da amamentação e trazendo consequências para o desenvolvimento da criança.
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21º Congresso Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública. AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR EM GESTANTES ATENDIDAS EM UNIDADE DE ATENÇÃO BÁSICA. CAVALCANTE, R.M.S.; LIMA, F.C.B.; ARAÚJO, S.M.I.;OLIVEIRA, J.M.S.; BARROS, N.V.A. Universidade Federal do Piauí. Picos/Piauí/Brasil. Autor apresentador: Cavalcante, R.M.S. Modalidade: Pôster OBJETIVO: O objetivo do estudo foi analisar o consumo alimentar de gestantes atendidas em Unidade Básica de Saúde em município do interior do Piauí. METODOLOGIA: Estudo transversal, de abordagem quanti-qualitativa desenvolvido com 20 gestantes assistidas no pré-natal de Unidade Básica de Saúde (UBS) de município do interior do Piauí, no período de setembro a outubro de 2018. Os dados foram coletados na UBS, por meio de entrevista com as gestantes antes da consulta pré-natal, utilizando como instrumento Questionário de Frequência de Consumo Alimentar. O projeto foi provado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí – UFPI/ CSHNB, sob o parecer nº 2.838.373. RESULTADOS: As gestantes avaliadas tinham em média, 24,8 anos com idade mínima de 16 e máxima de 36 anos. Quanto aos hábitos alimentares das gestantes analisado pela frequência de consumo diário, os alimentos mais referidos foram: arroz, açúcar, leite, verduras/legumes e feijão com percentuais de 70%, 50%, 65%, 65% e 60%, respectivamente. Na frequência de 2 a 4 vezes na semana foram referidos o consumo de sucos naturais, ovo, carne bovina, e frango com os respectivos percentuais de 50%, 50%, 50% e 35%, sendo o consumo destas fontes proteicas realizadas de forma intercalada. Em relação ao consumo de pão 40% das gestantes revelaram consumi-lo uma vez na semana, enquanto 35% consumiam de 2 a 4 vezes semanalmente. Para o consumo eventual, foram observados valores expressivos (75%) para balas e doces, seguido por farinha, refrigerantes, chocolates e bolachas doces correspondendo a 70% da amostra cada um, salgadinhos, pizza e peixe com 60%, salsicha e linguiça 65%, e queijo com 45%. CONCLUSÕES: As gestantes eram jovens que consumiam habitualmente arroz, feijão, leite e legumes, e com baixa frequência consumiam refrigerantes, doces e salgados, e demonstraram Setembro 2020
preocupação com a alimentação nesse período. 21º Congresso Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública “AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE 03 DIFERENTES AMOSTRAS DE LIPÍDEOS COMESTÍVEIS”* SILVA, T.**; BARROS, H. Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Instituto de Nutrição - INU Rio de Janeiro, Brasil - RJ/BR Autor apresentador: Profa. Assistente Dra, Hilda Barros Modalidade: Pôster Os lipídios desempenham importante papel na alimentação humana melhorando as características sensoriais dos alimentos como sabor e textura (FENEMMA et al., 2010), contribuem com a nutrição através da densidade calórica, são veículos para carrearem as vitaminas lipossolúveis e minerais nos alimentos, fornecem energia, podem ser armazenados no organismo, são precursores da síntese de hormônios, como a testosterona e progesterona, entre tantas outras funções bioquímicas e fisiológicas do organismo humano (COENEN, 1974; GUNSTONE; NORRIS, 1982; LOTTENBERG, 2009). Sendo assim, baseado na importância dietética dos óleos e/ou gorduras comestíveis na nutrição, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade de três diferentes amostras de lipídeos comestíveis. Metodologia: Para a determinação dos índices de acidez, refração, saponificação, iodo, peróxido, kreis e clorofila das amostras de azeite de oliva extra-virgem (amostra A), manteiga com sal (amostra B) e óleo de coco extra-virgem (amostra C) foram utilizadas as metodologias descritas na American Oil Chemists’ Society (AOCS, 2017) e Instituto Adolfo Lutz (2004). Os resultados obtidos na avaliação das amostras lipídicas foram comparados com os limites descritos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2005) e Codex Alimentarius (FAO/WHO, 1999) que fixa os padrões de identidade e qualidade que devem seguir os óleos e gorduras. Resultados: O índice de acidez foi de 3,70 mg KOH/g para amostra A; 3,50 mg KOH/g para amostra B e 10,55 mg KOH/g para amostra C; o índice de refração foi de 1,4742 para amostra A; 1,4697 amostra B e 1,4632 amostra C; o índice NUTRIÇÃO EM PAUTA
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de saponificação foi de 199,5 mg KOH/g para amostra A; 185,88 mg KOH/g para amostra B e 264 mg KOH/g para amostra C; o índice de iodo foi de 74,81 para amostra A; 85,51 para amostra C e 6,64 para amostra C; o índice de peróxido foi de 2, 94 meq/kg para amostra A; 3,50 meq/kg para amostra B e 1,60 meq/kg para amostra C. Na reação de kreis apenas a amostra C apresentou coloração rósea ou vermelha; na análise de clorofila apenas a amostra A apresentou coloração levemente verde. Conclusão: Dos resultados obtidos para os índices de acidez e saponificação, somente a amostra A estava de acordo com os parâmetros exigidos pela legislação vigente. Para o índice de peróxido a amostra B estava acima dos parâmetros exigidos. Todas as amostras estavam em não conformidade quanto ao índice de refração, com relação a reação de kreis a amostra C estava fora dos parâmetros exigidos, enquanto para índice de iodo apenas a amostra C estava em conformidade com a pela legislação vigente. Todas as amostras encontravam-se de acordo com os parâmetros exigidos pela legislação vigente para clorofila. Palavras-chave: avaliação da qualidade, óleos e gorduras comestíveis, legislação * Proj. de Extensão PR3/UERJ: Sociedade; Alimentos; Bebidas; Inovação e Ciência – SABIC ** Aluna Voluntária do Curso de Graduação em Nutrição do INU/UERJ 21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA E SENSORIAL DE IOGURTE DE SERIGUELA SOARES, E. F.1; SILVA, M. G.2; FONSÊCA, S. V. S.2; PEREIRA NETO, J. A.3; SOUSA, P. B.4; SILVA, J. N.5; REIS, D. C. C.6 1 Especialização em gastronomia em panificação e confeitaria, Técnica do Laboratório de Cozinha, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí Campus Teresina Zona Sul; 2 Graduandos em Tecnologia em Gastronomia, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí - Campus Teresina Zona Sul; 3 Graduando em Engenharia Agronômica, Universidade Federal do Piauí - Campus Ministro Petrônio Portela; 4 Doutoranda em Ciência e Tecnologia de Alimentos,
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Técnica do Laboratório de Laticínios, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí - Campus Teresina Central; 5 Doutor em Biotecnologia, Técnico do Laboratório de Alimentos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí - Campus Teresina Zona Sul; 6 Mestre em Ciência dos Materiais, Técnico do Laboratório de Panificação, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí, Campus Teresina Zona Sul, Teresina-PI, Brasil. Autor apresentador: SOARES, E. F Modalidade: Pôster Originária da América do Sul e Central, a seriguela (Spondias purpurea L.) é geralmente cultivada por pequenos produtores e consumida sobretudo na forma de fruta fresca. Por ser um fruto extremamente perecível ocorre uma significativa perda durante a colheita, desta forma necessita de mais estudos com a utilização da seriguela na composição de outros alimentos. Tem-se conhecimento científico que o fruto é rico em antioxidantes, compostos que atuam contra os temidos radicais livres e também é rico em fibras, que auxilia na redução das taxas de colesterol. Assim, objetivou-se com esta pesquisa elaborar iogurtes com diferentes concentrações de polpa de seriguela, posterior avaliação microbiológica e analisar sensorialmente suas características organolépticas e aceitabilidade por parte dos consumidores. Os frutos da seriguela, adquiridos no Mercado Municipal de Teresina-PI, foram selecionados e submetidos à lavagem em água clorada (20 ppm/15 min). Em seguida, a polpa foi extraída manualmente e triturada em multiprocessador de alimentos no Laboratório de Panificação do IFPI Campus Teresina Zona Sul. Os demais ingredientes para elaboração dos iogurtes: leite pasteurizado, açúcar refinado, leite em pó desnatado, preparado em pó de seriguela e iogurte natural foram adquiridos no comércio local. Foram elaboradas, no Laboratório de Laticínios do IFPI Campus Central, três formulações de iogurtes de seriguela (T1: iogurte com 30% de polpa de seriguela; T2: iogurte com 20% de polpa de seriguela e T3: iogurte com 25% de polpa de seriguela + 5% de preparado em pó sabor seriguela), seguindo as normas da legislação para leites fermentados. Foram realizadas as determinações do NMP de Coliformes Totais e Termotolerantes, Salmonella spp., Bolores e Leveduras, seguindo-se as diretrizes gerais da RDC nº 12, de 02 de janeiro de 2001. A análise sensorial, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IFPI sob o CAAE NUTRIÇÃO EM PAUTA
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16927819.0.0000.9207, foi realizada com 141 pessoas não treinadas, de ambos os sexos e idade variada. Para cada provador foi fornecido 3 formulações de iogurte e solicitado que avaliassem os atributos aparência, aroma, sabor, textura, aceitação global e intenção de compra de cada amostra. Os tratamentos experimentais para as análises microbiológicas e sensoriais foram constituídos pela Análise de Variância e teste de comparação de médias Tukey ao nível de 5%. De acordo com a metodologia de Normas Internacionais da APHA, observou-se ausência de colônias em relação à contagem de coliformes a 35 °C e a 45 °C, assim como não foi detectada a presença de Salmonella spp. nas amostras analisadas, apresentando-se estas dentro dos padrões microbiológicos designados pela legislação. Para um correto cálculo de Unidades Formadoras de Colônias (UFC/g) de bolores e leveduras é necessário apresentar um mínimo de 25 colônias em cada placa contaminada, porém nenhuma das amostras alcançou este nível de contaminação. Segundo a análise sensorial, pode-se observar que o quesito Aparência manteve uma nota média para as três formulações de 7,156 (±1,353) não diferindo significativamente entre si, caracterizando que os provadores “Gostaram moderadamente” das amostras apresentadas. Para o Aroma, a formulação T3 apresentou a maior média de 7,227 (±1,475) em relação a T1 e T2, diferindo significativamente destas amostras. Da mesma forma que o quesito Aroma, também se manifestou pelos provadores que o Sabor da T3 manteve a maior média 7,468 (±1,637) em relação as demais formulações diferindo estatisticamente delas. Para o quesito Textura, as amostras T3 e T2 apresentaram as maiores médias 7,436 (±1,400) e 7,113 (±1,503), respectivamente, não diferindo estatisticamente entre si. A Aceitação Global se apresentou com maior média de 7,514 (±1,375) para a formulação T3 diferindo estatisticamente das demais amostras, caracterizando-se como um iogurte que facilmente seria aceito pelos consumidores. Com uma média de 4,129 (±1,124) para a formulação T3, que difere significativamente das demais, a Intenção de Compra demonstrada pelos provadores seguiu o padrão dos resultados dos quesitos anteriores, demonstrando que o iogurte T3 é o mais aceito e provavelmente seria facilmente adquirido no comércio. Constatou-se que as três formulações de iogurte de seriguela apresentaram resultados microbiológicos consistentes com a legislação, atestando condições adequadas de higiene ao longo do processamento dos tratamentos e que os iogurtes possuem qualidade higiênico-sanitária satisfatória. Sensorialmente, destacou-se a formulação T3 por parte dos provadores, caracterizando-se como um produSetembro 2020
to de consumo fácil no mercado brasileiro. Diante disso, a adição de polpa de seriguela na produção de iogurtes torna-se uma alternativa de renda aos pequenos produtores, além de agregar valor comercial e nutricional ao produto. 21º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Food Service / Gastronomia “CAJUZINHO” FONTE DE FIBRA COM UTILIZAÇÃO INTEGRAL DA BANANA PRATA* PUMAR, M.1; FREITAS, M.C.J.2; SANTANA, M.S. de1; CAXIAS, V.1** 1 Laboratório de Tecnologia dos Alimentos (LabTec) / Instituto de Nutrição / UERJ, RJ, Brasil 2 Instituto de Nutrição Josué de Castro - Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, RJ, Brasil Autor apresentador: Matilde Pumar Modalidade: Pôster A Utilização Integral dos Alimentos contribui no controle do transtorno mundial que é o desperdício alimentar e a poluição ambiental. Cascas, sementes, talos, folhas e bagaços, geralmente, são desprezados e o seu aproveitamento tem enriquecido preparações e diminuído o custo tanto a nível doméstico quanto institucional. O emprego dessas frações se dá, principalmente, no setor de panificação e confeitaria (bolos, pães, doces). A bananicultura é um dos agronegócios principais, uma vez que a banana é a fruta fresca mais consumida no mundo (FAO, 2020), sendo apreciada em diferentes técnicas de preparações: frita assada, cozida, desidratada e em forma de doces. No Brasil temos predominantemente bananas das variedades Pacovan, Terra, Nanica e Prata, esta, a mais comumente encontrada nos mercados varejistas, por essa razão foi à escolha no presente estudo. Βarradas e Oliveira (2018) ao quantificar a banana prata verificaram que 60% é de polpa, 28% de casca e 12% de resíduos e perdas operacionais, e que a casca contém um percentual de fibra alimentar substancialmente superior a polpa. Considera-se a importância da fibra alimentar em benefícios a saúde cientificamente reconhecida e, o potencial das frações da banana no enriquecimento alimentar. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo elaborar e caracterizar física e quimicamente o doce habitualmente consumido, “cajuzinho”, a partir da utilização integral da banana prata. Metodologia: A elaboração das formulações (base e experimental) NUTRIÇÃO EM PAUTA
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e as suas determinações foram realizadas nos Institutos de Nutrição nos Laboratórios de Tecnologia dos Alimentos (LabTec/UERJ) e no de Processamento e Análises de Alimentos (UFRJ). Foram realizados quatro ensaios para obtenção da formulação experimental mediante operacionalização e degustação da Equipe do LabTec (bolsistas, professores, técnicos e voluntários). Após foram realizadas análises de ambas as formulações: pesagens (balança de precisão Marte, modelo AS 2000 C), quantificação do teor de umidade (termo balança modelo Top-Ray, TECNAL), determinação de pH (potenciômetro Tec- 3MP, TECNAL), de Índice de Refração (IR) e de Sólidos Solúveis Totais (SST) por meio do refratômetro abbe de bancada modelo Q767 (Quimis), seguindo metodologia oficial do IAL, 2008. O cálculo estimado da composição química foi realizado pelos dados obtidos em análise laboratorial (polpa e casca da banana prata), da TACO (2011) e dos rótulos do amendoim torrado e do chocolate. Em relação ao teor de fibra alimentar as formulações foram classificadas considerando a legislação vigente RDC Nº 54/2012 e por último o cálculo do Valor Energético Total (VET) aplicando-se os fatores de conversão (Mendez,1995). As determinações foram feitas em triplicata expressando os resultados em média e desvio padrão. Resultados: A umidade teve um incremento acentuado na formulação experimental quando comparada a formulação base (17,28g%±2,26 e 2,67g%±0,57, respectivamente) devido, provavelmente, a introdução da polpa de banana, a qual contribuiu também na discreta redução em seu pH. Em relação aos SST, ocorreu declínio de 2,91°Brix na formulação experimental para a base (3,42°Brix±0,19 e 6,33°Brix±0,24, respectivamente) creditado a retirada do açúcar da envoltura do doce. Em relação aos teores proteico e lipídico aumentaram, já o teor de carboidratos reduziu, sobretudo os carboidratos simples. Em relação à fibra alimentar houve um aumento significativo, de 2,13g% para 5,68g%, na introdução integral da banana. Todos esses fatores implicaram, consequentemente, no decréscimo de 17,2% do VET da formulação experimental. Conclusão: O doce “Cajuzinho” com utilização integral da banana é considerado fonte de fibra alimentar e nutritivo. Apresenta boa aparência e sabor agradável, com redução do custo, indicando que é tecnologicamente viável e contribui para a diminuição do desperdício e da poluição ambiental. Palavras-chave: doces, banana e fibra alimentar * Proj. de Pesquisa/UERJ: UIA - Utilização Integral dos Alimentos. Características físicas, químicas e sensoriais. ** Bolsista de Estágio Interno Complementar / CETREINA / UERJ
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21º Congresso Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida; Nutrição Esportiva ou Gastronomia e Nutrição Nutrição e Saúde Pública COMPARAÇÃO DE DIRETRIZES DO PNAE ( PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR) E CARDÁPIO OFERECIDO EM CRECHE CENTRO DE LIBERTAÇÃO DE VIDAS (CELIVI) – INSTITUIÇÃO FILANTRÓPICA. ROQUE L, LOBOSCO N, ARAÚJO M, SALAY G, LEITE N CENTRO UNIVERSITÁRIO SAÚDE ABC, Santo André- SP, Brasil Autor apresentador: Laurita Roque Modalidade: Tema livre A fase pré-escolar é qualificada por um período de grandes transformações no padrão alimentar das crianças. Neste momento, aversões alimentares passam a estar presentes nas refeições, com escolhas restritas, e muitas vezes, compostas de alimentos que apenas fornecem grande aporte calórico, deixando em defasagem os nutrientes que ali deveriam ser ofertados. Podemos também citar, que o papel da creche em relação à alimentação torna-se fator primordial para reafirmar ou desmistificar as problemáticas já citadas. Por passarem períodos integrais ou grande parte do seu dia neste ambiente escolar, cabe aos profissionais envolvidos desenvolverem o papel de disseminadores de bons conhecimentos, não só pedagógicos, como os de correta orientação alimentar e de saúde. Devem também, portanto, buscar ofertar aos seus alunos, refeições completas, em quantidade e qualidade necessárias ao desenvolvimento, ricas em alimentos in natura, como frutas, verduras, legumes, diversidade proteica (englobando carnes vermelhas e brancas), variedade de preparações, a fim de evitar resistência relacionada à mesmice. E promover, sempre que possível à possibilidade de a criança estar em contato com alimentos até então desconhecidos ou caracterizados como causadores da aversão. O objetivo desse trabalho foi analisar o cardápio oferecido em todas as refeições e comparar com as necessidades pré-estabelecidas pelo PNAE. Estudo transversal com intervenção. Aprovado por Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) em 15 de Março de 2018 (CAAE: 69511717.6.0000.0082), parecer número 2.120.025. Foi usado o cardápio de Fevereiro e Março do ano de 2018 como base. Utilizamos como referência para as correções a pirâmide alimentar do escolar elaborada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). comparamos as porções ofertadas e todos os grupos ficaram abaixo das NUTRIÇÃO EM PAUTA
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porções indicadas. Desta forma, comprova-se a importância do papel do nutricionista frente a alimentação do escolar e avaliar se o que está sendo ofertado é o melhor para aquela faixa etária. Palavras-chaves: PNAE, Cardápio escolar, Pré-escolar, Pirâmide alimentar. 21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Food Service/Gastronomia COMPOSIÇÃO CENTESIMAL E AVALIAÇÃO DO GRAU DE ACEITABILIDADE DO BOLO DE CHOCOLATE SEM AÇÚCAR, GLÚTEN E LACTOSE À BASE DE BIOMASSA DA BANANA VERDE AMORIM, M. S., OLIVEIRA, L. C. P., ALMEIDA, M. R., VICENTE NETO, J., RODRIGUES, E. C. Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), campus Bela Vista, Mato Grosso, Brasil. Autor apresentador: MIRELLY DOS SANTOS AMORIM Modalidade: Pôster Introdução: A banana é um alimento popular da mesa do brasileiro sendo de fácil acesso, baixo custo e elevado valor nutritivo, podendo ser consumida verde ou madura, crua ou processada. A Biomassa da Banana Verde (BBV) é obtida do cozimento da fruta verde, assim a polpa pode ser usada na panificação, confeitaria, alimentos infantis e para fins especiais, pois não promove alteração de sabor, aumenta o teor de fibras, de minerais e o rendimento do produto. Atualmente produtos sem açúcar, glúten e lactose são necessidades do mercado para os portadores de diabetes, intolerância ao glúten, doença celíaca, intolerância à lactose, dentre outras patologias. O bolo de chocolate faz parte do consumo habitual da população, tornando importante este trabalho como fonte alternativa de prebióticos, vitaminas e minerais, com o uso da BBV e a exclusão do açúcar, glúten e lactose, além do preparo rápido, custo acessível e boa sazonalidade da fruta. Objetivos: Determinar a composição centesimal do bolo de chocolate sem açúcar, glúten e lactose utilizando a BBV, comparar a sua composição a um bolo industrializado vendido comercialmente e avaliar o grau de aceitabilidade do produto elaborado. Materiais e métodos: A formulação Setembro 2020
do bolo em estudo foi composta por: BBV, ovos, adoçante culinário, cacau em pó, chocolate em pó e fermento químico. As amostras dos 2 bolos foram submetidas às análises físico-químicas em triplicata, seguindo a metodologia da Association of Official Analytical Chemists (2012) para umidade e lipídios (LIP). Para cinzas, proteínas (PTN) e fibras seguiram do Instituto Adolfo Lutz (2008). Carboidrato (CHO) foi calculado por diferença. A pesquisa foi aplicada com clientes voluntários, de ambos os sexos, maiores de 18 anos, de um restaurante interno do IFMT, campus Octayde Jorge Silva. Os participantes assinaram previamente o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e, depois avaliaram o produto por meio de um teste afetivo de Escala Hedônica Estruturada de 4 Pontos. Os participantes analisaram os seguintes itens: aroma, aparência, textura e sabor de uma formulação com BBV. Os resultados foram avaliados por análise de variância e teste de Tukey (p≤0,05). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso sob nº CAAE: 51585315.8.0000.5587. Resultados e discussão: Os resultados obtidos das análises do bolo com BBV foram 50,43% umidade; 5,75% cinzas; 66,70% CHO; 8,37% PTN; 2,15% LIP; 319,63 kcal; 5,56g fibras. O bolo de chocolate industrializado apresentou 27,45% umidade; 3,34% cinzas; 51,03% CHO; 7,68% PTN; 12,56% LIP; 347,88 kcal; 3,58g fibras. Desta forma, houve diferença estatística (p < 0,05) para os teores de umidade, cinzas, CHO, LIP e fibras entre os bolos analisados. Em relação à umidade: a ausência da farinha de trigo está relacionada com a baixa coesividade da massa, a manutenção da coesividade em produtos com trigo está ligada às interações moleculares dos componentes, especialmente pontes de hidrogênio, dissulfeto e ligações cruzadas com a participação de íons metálicos e a mobilidade da água na massa. O maior nível de cinzas no bolo com BBV deve-se porque as frutas verdes detêm mais minerais do que as maduras. Sobre o alto teor de CHO na amostra com BBV pode estar associada ao nível de carboidratos presentes na biomassa da banana verde (86,20%), consequentemente, uma quantidade maior que a presente na farinha de trigo (75,10%). Já o teor de LIP se destaca no bolo industrializado, devido à presença na sua composição de gordura vegetal hidrogenada, leite integral, manteiga e ovos. No tocante à fibra, ela possui a propriedade de reter e manter água em sua estrutura durante o processo de cocção, portanto atua diretamente no aumento da umidade da massa, como foi comprovado no bolo com BBV. Além disto, o bolo com BBV classifica-se como “fonte de fibras”, baseado nos parâmetros da legislação brasileira, pois apresenta a quantia NUTRIÇÃO EM PAUTA
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de 5,56g de fibras em 100g. Participaram do teste afetivo de Escala Hedônica 60 provadores, sendo 83,33% do sexo feminino e 16,67% do sexo masculino. O item sensorial “gostei muito” (nota 4) foi o mais elegido pelos provadores, recebendo os seguintes percentuais: aroma 56%, aparência 65%, textura 65% e o sabor com 70%, obtendo o maior índice de aceitabilidade entre os participantes. Conclusão: Verificou-se neste estudo que o uso da BBV no bolo de chocolate sem açúcar, glúten e lactose foi eficaz por aumentar o valor nutricional da preparação e garantir alto nível de aceitação pelos provadores. Palavras-chaves: prebiótico, fibras, análise sensorial. 21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade De Vida Nutrição Clínica CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS DOS NUTRICIONISTAS DE BELO HORIZONTE E REGIÃO METROPOLITANA COM RELAÇÃO AOS TRANSTORNOS ALIMENTARES Abreu, L.; Gonçalves, M.; Guimarães, D; Rangel, T.; Santos, C.; Silva, S.; Souza, J. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil Autor apresentador: Stephanie Karoline Pereira Cardoso da Silva Modalidade: Pôster OBJETIVO: Identificar os conhecimentos e competências dos profissionais de nutrição quanto ao reconhecimento, características e tratamento dos Transtornos Alimentares (TA), bem como, discutir se a formação e a experiência profissional interferem na capacitação destes profissionais para o atendimento dos TA. MÉTODO: O estudo foi realizado por meio de uma pesquisa transversal descritiva de natureza quantitativa, utilizando como instrumento de coleta um survey online composto por 22 questões. Estas foram divididas em duas seções principais: “caracterização da amostra” e “conhecimentos e competências relacionadas à identificação e tratamento dos TA”. A amostra da pesquisa foi constituída por 95 nutricionistas atuantes na área clínica de Belo Horizonte e região metropolitana. Os dados coletados foram tabulados e analisados no programa IBM SPSS Statistics 23.0 por meio de análises descritivas e bivariadas utilizando o teste Qui-quadrado
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de Pearson e teste exato de Fisher, quando necessário. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa/ Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CEP/CONEP), CAAE 23000719.3.0000.5137. RESULTADOS: Quanto à formação acadêmica, 73,7% dos participantes relataram ter tido aula sobre transtornos alimentares durante a graduação, contudo, 80% respondeu que a graduação não forneceu formação suficiente sobre o tema. Aliado a isso, parte dos nutricionistas demonstraram não se sentirem aptos a realizar tratamento nutricional com pacientes portadores de TA quando recém-formados (87,4%) e atualmente (57,9%), sendo que, dentre estes, alguns sentiram-se capacitados apenas para identificá-los. A falta de experiência prática foi eleita como principal fator causal, seguido da escassez de conhecimento teórico e carência de preparo psicológico para lidar com o tipo de doença. 70,5% dos participantes relataram já ter atendido pacientes com TA, circunstância cujo o aumento esteve associado ao tempo de atuação (p=0,001). Os TA mais conhecidos pelos participantes foram Anorexia Nervosa, Bulimia Nervosa e Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica. Ademais, os participantes do estudo consideraram como profissionais essenciais para o tratamento destas doenças os nutricionistas, psicólogos e médicos. CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou que nem todos os nutricionistas sentem-se capacitados para tratar pacientes portadores de TA, devido, principalmente, à falta de experiência prática e pouco conhecimento teórico sobre o assunto. A graduação foi considerada pelos entrevistados inadequada no que tange a capacitação para lidar com os TA. Além disso, ter tido aula sobre TA não impactou na competência atual autorreferida, porém, considerar a formação adequada teve impacto, evidenciando que a qualidade do ensino ofertado é tão relevante quanto a presença de aulas destinadas ao tema. Dessa forma, constata-se a importância de uma formação em nutrição que contemple apropriadamente conhecimentos sobre TA e de futuras pesquisas com foco no nível de conhecimento, atitudes, autoeficácia e desafios enfrentados pelos nutricionistas que trabalham com TA. 8º Congresso Multidisciplinar de Nutrição Esportiva Nutrição Esportiva CONSUMO ALIMENTAR DE PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS POR PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO Oliveira, J.M.S; Moreira, M.R.S; Santos, F.L; Abreu; NUTRIÇÃO EM PAUTA
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B.B; Cavalcante, R.M.S; Barros, N.V.A Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Senador Helvídio Nunes de Barros (CSHNB), Picos, Piauí, Brasil. Autor apresentador: Oliveira, J.M.S Modalidade: Pôster Objetivo: Avaliar o consumo de alimentos prebióticos e probióticos por praticantes de musculação em academias de um município do Nordeste brasileiro. Metodologia: Utilizou-se como amostra uma quantidade de 219 praticantes de musculação, que responderam a um questionário de frequência alimentar, sobre a frequência do consumo de alimentos probióticos e prebióticos. Resultados: Relacionado ao consumo de alimentos prebióticos, observou-se que 64,4% e 52,8% relataram o consumo diário ou semanal de vegetais e frutas com propriedades prebióticas. O alimento probiótico que obteve maior consumo diário e semanal foi o queijo (14,2% e 44,7%, respectivamente). Cerca de 63% relataram não consumir coalhada e ricota, e 51,6% não consumiam molho shoyu. No estudo, observou-se no geral baixo consumo diário de alimentos prebióticos e probióticos. A dieta está entre os fatores que podem causar alterações na microbiota intestinal, podendo acarretar em redução da absorção de nutrientes, alterações no armazenamento de gordura e desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade, diabetes, alguns tipos de cânceres, entre outras. Conclusão: Apesar do baixo consumo diário de prebióticos e probióticos, houve altos percentuais de consumo semanal para alguns tipos de alimentos, principalmente nos grupos das frutas e verduras, iogurtes e queijos. Destacou-se também a importância de mais estudos com este público alvo envolvendo esses alimentos. 21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública CORONAVIRUS: A IMPORTÂNCIA DO FORTALECIMENTO IMUNOLÓGICO PARA O ENFRENTAMENTO DA INFECÇÃO VIRAL Autores: MORAES, ESG; BOMFIM, NS. Instituição: Grupo Universidade Brasil, Faculdade de Tupã, Tupã-SP, Brasil.
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Autor apresentador: Edilaine de Souza Gomes de Moraes Modalidade: Pôster Objetivo: Avaliar o papel da nutrição no apoio ao sistema imunológico e o impacto nutricional como medida de redução das complicações decorrentes da infecção viral. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura através da busca de artigos científicos na base de dados do Google Acadêmico, utilizando as palavras chaves: “coronavirus vitamins”; “Covid-19 vitaminas”. A pesquisa resgatou 05 artigos científicos, e como critério de inclusão foi utilizado o estudo referente ao ano de 2020, nos idiomas português, inglês e Italiano. Excluíram-se os trabalhos que não condiziam com a temática e objetivo proposto. Resultados: Verificou-se que desde seu surgimento em 31/12/2019, o vírus Covid-19, vem infectando milhares de pessoas no mundo e por se expandir rapidamente deixou os países em alerta, devido aos riscos quanto à acelerada contaminação e complicações, podendo resultar em óbitos. Devido à “pandemia” instalada, várias orientações estão sendo anunciadas, afim de que possa ser evitada a disseminação do vírus, por meio de bons hábitos de higiene como cobrir a boca com o antebraço ou lenço descartável ao tossir e espirrar, lavar as mãos com água e sabão, uso do álcool gel 70 %, utilização de equipamentos de prevenção como máscaras quando oportuno, isolamento domiciliar para pessoas classificadas como grupo de risco (pessoas com asma, diabetes, gestantes, crianças, hipertensos, idosos e pessoas imunocomprometidas). Além das medidas de prevenção recomenda-se a adoção de hábitos de vida saudáveis, como redução do estresse, para evitar a supressão do sistema imunológico pela produção do hormônio cortisol, boa qualidade do sono e mudanças de hábitos alimentares visando uma dieta equilibrada, rica em micronutrientes como vitaminas: A, B6, B12, C, D, E, minerais: Zinco, Ferro, Selênio, Magnésio, Cobre, probióticos, além de ácidos graxos ômega 3, ácido eicosapentaenoico, pois desempenham papeis importantes e complementares no apoio ao sistema imunológico. A suplementação deverá ser recomendada somente por profissionais especializados de acordo com a necessidade apresentada, evitando riscos à saúde. Conclusões: Manter a higiene pessoal e do ambiente, atentando-se as recomendações, são formas de prevenção visto que os bons hábitos comportamentais e alimentares são estratégias de fortalecimento imunológico para o enfrentamento da doença, não sendo esses citados como forma de prevenção a contaminação, mas NUTRIÇÃO EM PAUTA
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sim como fatores positivos para redução do impacto no organismo e as chances de complicações, uma vez que, em organismos saudáveis o restabelecimento poderá ocorrer mais rapidamente e sem maiores agravos. Visando a elevação da imunidade, recomenda-se a hidratação, além de se manter uma dieta diversificada e composta por uma ampla variedade de frutas, verduras, legumes, e a redução do consumo de industrializados e produtos refinados, para garantir melhores condições de recuperação em quadros infecciosos virais. 21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica CRENÇAS E ATITUDES DE NUTRICIONISTAS SOBRE A OBESIDADE E INDIVÍDUOS PORTADORES DESTA CONDIÇÃO Abreu, L.; Gonçalves, M.; Guimarães, D.; Rangel, T.; Santos, C.; Silva, S.; Souza, J. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil Autor apresentador: Stephanie Karoline Pereira Cardoso da Silva Modalidade: Pôster OBJETIVO: Identificar as crenças dos nutricionistas com relação a obesidade e indivíduos portadores desta condição. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal descritivo, realizado no período de agosto de 2019 a maio de 2020, com nutricionistas de Belo Horizonte (BH) e região metropolitana. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (CAAE: 23000719.3.0000.5137) e os participantes assinaram, de forma eletrônica, o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), concordando com a sua participação. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de um formulário online utilizando a ferramenta Google Forms e divulgado via e-mail. Para identificar as crenças e atitudes dos participantes quanto ao tema, os participantes (n=42) responderam um questionário de 34 questões retiradas de uma escala denominada “Escala de Atitudes Anti-Obesidade” e o resultado foi analisado por frequência de discordância e concordância. Os dados do estudo foram tabulados com o auxílio do programa Excel 2007 e em seguida realizou-se a análise dos mesmos, por meio de tabelas, sendo que as respos-
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tas foram convertidas em percentuais. RESULTADOS: A maioria dos participantes é do sexo feminino, trabalha em consultório particular e tem mais de 30 anos. As crenças limitantes mais frequentes referem-se às questões que abordam os temas: “A maioria dos gordos compra muita besteira”, “Se as pessoas gordas realmente quisessem emagrecer, elas conseguiriam” e “Pessoas gordas deveriam ser encorajadas a se aceitarem como são”. CONCLUSÃO: Os participantes do presente estudo mostraram-se cientes das questões que envolvem a obesidade, como o ambiente em que a pessoa se encontra e questões genéticas. No entanto, a maior parte associa a causa da obesidade com o excesso de ingestão de alimentos, o que não é o único fator determinante para o desenvolvimento do excesso de peso. De toda forma, acredita-se que este estudo seja de grande importância, visto que o número de portadores de obesidade está cada vez maior no Brasil e a conduta do nutricionista pode interferir diretamente no tratamento dessa comorbidade, pois o preconceito pode estar relacionado com práticas clínicas não adequadas. Estudos que consigam mensurar como essas crenças interferem na conduta do nutricionista com o paciente portador de obesidade são importantes. 21º Congresso Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública DESENVOLVIMENTO DE UM DOCE LEITE DE CABRA LIGHT Barros, N. V. A.; Silva, D. L.; Gonçalves, M. A. F. M.; Melo, N. Q. C.; Sousa, P. V. L.; Santos, G. M.; Cavalcante, R. M. S. Instituição: Universidade Federal do Piauí, Campus Senador Helvídio Nunes de Barros (CSHNB), Picos, Piauí, Brasil. Autor apresentador: Nara Vanessa dos Anjos Barros Modalidade: Pôster O doce de leite é um produto lácteo produzido basicamente a partir da desidratação do leite líquido e/ou reconstituído, no qual é adicionada a sacarose e submetido a condições variadas de temperatura e pressão. É um importante alimento regional, produzido e consumido em grande escala no Brasil, devido principalmente as suas características sensoriais e tecnológicas. O objetivo do presente trabalho foi elaborar um doce light de leite de cabra e NUTRIÇÃO EM PAUTA
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analisar a composição centesimal, qualidade microbiológica, aceitação sensorial e preferência do produto. Foram elaboradas duas formulações de doce, sendo uma padrão (controle) e F1 (light), esta com adição do edulcorante e pectina. As amostras de doce de leite foram analisadas quanto à composição centesimal, qualidade microbiológica (coliformes termotolerantes e pesquisa de Salmonella spp) e as características sensoriais utilizando-se os testes afetivos de escala hedônica e pareado preferência. Obteve-se uma formulação com teor reduzido de carboidratos, que pode ser caracterizada como light para este nutriente, pois houve uma redução de 28%. As formulações desenvolvidas estavam de acordo com os padrões microbiológicos estabelecidos pela legislação vigente. Pode-se observar que tanto a amostra padrão como a light de doce de leite de cabra apresentaram uma boa aceitação global (notas médias de 7,0 – gostei moderadamente) e intenção de compra (notas médias de 4,0 – provavelmente compraria), e não apresentaram diferença significativa (p<0,05) entre as mesmas. Os índices de aceitabilidade foram superiores a 80%, para ambas as formulações. Diante disto, o produto desenvolvido apresentou uma boa aceitação e viabilidade para a comercialização, com boa qualidade microbiológica, além de apresentar uma redução no teor de carboidratos, tornando-se uma opção para os indivíduos que necessitam de alimentos para fins especiais ou que buscam uma alimentação mais saudável. Palavras-chave: Leite; Alimento Light; Edulcorante. 21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública “DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRAMENTA DE SISTEMA DA QUALIDADE PARA AGRICULTURA FAMILIAR E PEQUENO PRODUTOR DE ALIMENTOS ARTESANAIS”* BARROS, H.; PUMAR, M.; CASTELLO BRANCO, C.**; BEZERRA, M.**; SILVA, T.**; RORIZ BRAGA, P.C.** Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Instituto de Nutrição - INU. Rio de Janeiro, Brasil - RJ/BR Autor apresentador: Profa. Associada Dra. Hilda Barros Modalidade: Pôster Setembro 2020
No Brasil e no mundo é crescente a preocupação com a origem, rastreabilidade e a qualidade final dos produtos alimentícios, em especial à inocuidade, devido às novas tecnologias, à credibilidade dos órgãos responsáveis pela saúde pública e a preocupação no controle de doenças transmitidas por alimentos (DTA). Na atualidade pode-se incluir o alimento como veículo da doença de chagas e da esquistossomose. O aumento da oferta de produtos alimentícios, a prevenção de doenças e a promoção e proteção à saúde geraram uma maior exigência por parte dos consumidores. A variedade no manejo de produção, de marcas, tipos e preço exigiu protocolos de selos de qualidade, tanto para a indústria quanto para o pequeno produtor de alimentos, no sentido de estabelecer um grau de competitividade satisfatório e/ou de excelência no mercado de produção de alimentos. As Boas Práticas de Agricultura (BPA); de Fabricação (BPF); a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC); embalagem; rotulagem; armazenamento; transporte e distribuição são boas ferramentas para conferirem qualidade final aos alimentos. A precária identificação da rastreabilidade em todo o processo produtivo diminui a qualidade do produto alimentício final. As certificações nacionais e/ou internacionais através do “Serviço de Inspeção Federal (SIF)”; do “Serviço de Inspeção Estadual (SIE)” e do “Serviço de Inspeção Municipal (SIM)”, que são selos de produtos de origem animal, comestíveis ou não, têm foco na qualidade de produtos e processos, visando à saúde do consumidor. A criação do SIM do RJ para Produtos de Origem Animal (SIM-RIO/POA) foi lançada pela Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses do RJ para auxiliar a agroindústria familiar e os pequenos produtores artesanais, atuando em propriedades rurais fornecedoras de matérias-primas destinadas à manipulação e/ ou ao processamento de alimentos. Havia dificuldades no registro dos alimentos artesanais por falta de autorização sanitária, podendo agora ser formalizado no próprio município do RJ com protocolos adequados à agricultura familiar e ao pequeno produtor, todavia, ainda sem uma ferramenta de qualidade específica. A criação de ferramentas de sistemas da qualidade e a necessidade da agroindústria familiar e do pequeno agricultor em adequarem-se aos padrões de identidade e qualidade dos alimentos norteiam o presente estudo, que teve como objetivo a elaboração de uma ferramenta de qualidade específica. Para tanto, utilizou-se a NBR 5426/1995-ABNT para delinear a quantidade amostral mínima da agroindústria familiar e de pequenos agricultores para um estudo seccional, que NUTRIÇÃO EM PAUTA
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indicou a necessidade da participação de 10 agricultores e produtores como quantitativo amostral para esse projeto-piloto. Com a parceria de 12 pequenos agricultores e produtores, procedeu-se ao trabalho de campo nas zonas rural e serrana do Estado do Rio de Janeiro. Através de revisões sistemáticas e meta-análise para a elaboração de uma ferramenta de qualidade que atendesse às necessidades desses pequenos agricultores e produtores, foram elaboradas 2 (duas) ferramentas-protótipo, a “Ferramenta de Qualidade Zero” (FQZero) e a “Ferramenta de Qualidade 1” (FQ1), que através das análises e avaliações sanitárias com base na ISO-22.000, apresentaram eficiência de 21% e 86%, respectivamente, quando avaliadas estatisticamente pela amplitude de resposta à qualidade de inocuidade nos checklists exclusivos para conferir qualidade final sanitária às realidades dos agricultores familiar e pequenos produtores avaliados neste estudo. O presente trabalho é vinculado ao projeto de pesquisa “GT-TECA/UERJ”, o qual está cadastrado na PR2-SR2/UERJ-PIBITI/CNPq, biênio 2018-2020. A ferramenta foi nomeada “GT-TECAFQ1-UERJ”, é um protocolo-piloto para a obtenção dos selos SIF; SIE e SIM. Encontra-se em processo de registro de patente junto à InovUERJ. Após, a GT-TECAFQ1 será disponibilizada para ampla divulgação, através dos Ministérios da Agricultura; Saúde; Meio Ambiente e de Ciência e Tecnologia, de forma gratuita por plataformas on-line e, assim, possibilitar uma melhoria no trabalho e renda dos agricultores familiar e pequenos produtores de alimentos artesanais. Palavras-chave: vigilância sanitária, ferramenta de qualidade, agricultura familiar, pequeno produtor * Projeto de Pesquisa: “Grupo de Trabalho Técnico Científico e Agroecológico da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - GT-TECA/UERJ - PIBIT/CNPq” ** Alunas Voluntárias do Curso de Nutrição/UERJ 21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição em Saúde Pública DIETA DE SAÚDE PLANETÁRIA DO EAT-LANCET: COMPARAÇÃO COM O CONSUMO ALIMENTAR DA POPULAÇÃO BRASILEIRA Cacau L1; De Carli E1; Carvalho A2 Rulli M3; Marchioni D1 1Departamento de Nutrição, Faculdade de Saúde Pú-
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blica, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil 2School of Public Health, University of Michigan, Michigan, USA 3Department of Civil and Environmental Engineering, Politecnico di Milano, Milano, Italy Autor Apresentador: Cacau L Modalidade: Tema Livre Objetivo: Comparar o consumo alimentar da população brasileira com as recomendações da dieta de saúde planetária proposta pela Comissão do EAT-Lancet, uma dieta saudável e sustentável. Métodos: A amostra é composta por 34.003 indivíduos participantes do Inquérito Nacional de Alimentação componente da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008-2009 (INA/POF – 2008/2009), um estudo de base populacional. Foram utilizados os dados de consumo alimentar coletados por meio de um registro alimentar. A dieta planetária possui 23 grupos alimentares e, neste estudo atual, alguns grupos foram adaptados, tais como a agregação de carne bovina, cordeiro e porco no grupo “carnes vermelhas”, a agregação de oleaginosas e amendoim no grupo “nozes e sementes” e a agregação de açúcares de adição, óleo de palma e banho e sebo no grupo “calorias discricionárias”. As recomendações da dieta planetária do EAT-Lancet são baseadas em 2,500 kcal por dia (kcal/d). Portanto, para realizar as comparações, o consumo alimentar da população brasileira foi estimado para 2,500 kcal/d e expresso em quantidades totais de consumo (gramas por dia – g/d ou ingestão calórica – kcal/d). Os dados estão apresentados em médias seguidos pelos valores de referência da dieta de saúde planetária do EAT-Lancet em colchetes. Os dados foram analisados no software Stata versão 14.0 e o módulo survey foi utilizado, por tratar-se de uma amostra complexa. Resultados: Observou-se consumo elevado para os seguintes grupos alimentares: cereais refinados: 413g/d [0g/d], carne vermelha: 121g/d [14g/d], aves: 54g/d [29g/d], ovos: 20g/d [13g/d], peixes e mariscos: 31 g/d [28g/d], feijão e ervilha: 248g/d [143g/d], calorias discricionárias: 317g/d [216g/d] e frutas: 246g/d [200g/d]. Por outro lado, o consumo de cereais integrais 13g/d [494g/d], vegetais: 105g/d [350g/d], nozes e sementes: 0,3g/d [50g/d], soja: 0,7g/d [25g/d], produtos lácteos: 147g/d [250g/d] e óleos insaturados: 30g/d [40g/d] foram inferiores aos valores recomendados. Conclusão: Em comparação com as recomendações da dieta de saúde planetária do EAT-Lancet, o consumo alimentar da população brasileira é baixo em cereais integrais, vegeNUTRIÇÃO EM PAUTA
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tais, nozes e sementes, soja e óleos insaturados, enquanto alto em carnes vermelhas, cereais refinados, aves, ovos e calorias discricionárias. Nossos resultados demonstram que a população brasileira pode estar longe de alcançar as recomendações de uma dieta saudável e sustentável. Análises especificas entre regiões, sexo e idade poderão demonstrar se os resultados são consistentes entre toda a população ou especificamente a alguma região ou determinado grupo etário. 21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica DIETA SEM GLÚTEN E SEM CASEÍNA NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA INFANTIL Freitas, D; Santos, D.; Neves, T. Faculdade Piaget, Suzano, Brasil. Autor apresentador: Déborah dos Santos Freitas Modalidade: Pôster. Objetivo: Objetivou-se, a partir de revisão de literatura, elaborar um material informativo sobre o uso da dieta sem glúten e sem caseína (SGSC) por crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Metodologia: A revisão foi realizada através da busca nas bases de dados Lilacs, Scielo e Pubmed, com as palavras “autismo”, “dieta”, “glúten” e “caseína” em português e inglês. Foram incluídos artigos originais, publicados entre 2009 e 2019, realizados com crianças com TEA submetidas à exclusão de glúten e caseína. O material informativo foi elaborado com os principais resultados encontrados. Resultados: A busca permitiu a recuperação de 84 artigos sem duplicatas, 11 preencheram os critérios de inclusão mencionados na metodologia, sendo 10 publicações em inglês e 1 em espanhol, das quais 9 eram estudos randomizados e 2 de um único caso, com a participação total de 802 crianças com idade média de 6,1 anos. Desses estudos 7 relataram melhora dos sintomas avaliados, 4 referiram pouca ou nenhuma melhora e nenhum mostrou piora. As melhoras foram relacionadas a comunicação, atenção, hiperatividade, diminuição das estereotipias e de sintomas gastrointestinais, pois a ingestão de glúten e caseína estaria associada à presença de peptídeos que não são totalmente digeridos pelo intestino dessas crianças e infiltrariam a barreira hematoencefálica, causando alterações no sistema nervoso central e Setembro 2020
digestório. Houve variação no tempo de exposição à dieta, com mínimo de 7 dias e máximo de 24 meses, porém quanto maior foi o tempo de exclusão melhores foram os resultados. É importante observar o impacto nutricional do uso da dieta, destaca-se maior ingestão de frutas, legumes e verduras, e, portanto, maior consumo de ácidos graxos mono e poli-insaturados, fibras, vitamina K, ferro, magnésio e menor ingestão de sódio. Sobre o estado nutricional, as crianças apresentaram menor peso, Índice de Massa Corporal (IMC) e ingestão total de energia quando comparados com crianças autistas em dieta regular, porém tais valores dentro dos padrões de normalidade, o que indicou menor chance de sobrepeso e obesidade. A partir desses resultados foi elaborado o material orientativo, denominado “Dieta sem glúten e sem caseína no Transtorno do Espectro Autista infantil: um guia prático” que aborda com linguagem simples a definição de TEA, seus sintomas, o que é a permeabilidade intestinal, como agiria a dieta SGSC nesse contexto, a definição de glúten e caseína e em quais alimentos são encontrados, assim como as melhores substituições, possibilidade de preparações e a importância do acompanhamento nutricional para evitar carências nutricionais e/ou problemas no desenvolvimento das crianças. Conclusões: Conclui-se que o uso da dieta sem glúten e sem caseína pode ser viável para as crianças portadoras de TEA que apresentam sintomas gastrointestinais e comportamentais acentuados, uma vez que a maioria dos estudos referiu melhora com o uso da dieta. Dessa forma, e, considerando a importância dos materiais informativos para a educação em saúde, a popularização dos resultados de pesquisas científicas e a relevância da dieta para o tratamento do TEA, como produto final da revisão foi elaborado um material para informar pais, cuidadores, pacientes e também profissionais da área da saúde sobre essa estratégia associada ao acompanhamento nutricional. 21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública EDUCAÇÃO NUTRICIONAL E EM SAÚDE COMO AGENTE TRANSFORMADOR EM CRIANÇAS DA CRECHE CENTRO DE LIBERTAÇÃO DE VIDAS (CELIVI) – INSTITUIÇÃO FILANTRÓPICA ROQUE L, LOBOSCO N, ARAÚJO M, SALAY G, LEITE N NUTRIÇÃO EM PAUTA
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CENTRO UNIVERSITÁRIO SAÚDE ABC, Santo André- SP, Brasil Autor apresentador: Laurita Roque Modalidade: Pôster O padrão nutricional está em constante evolução, sendo assim, os pré-escolares estão mais suscetíveis ao consumo de alimentos industrializados, de alto valor calórico e baixo teor de nutrientes, o que pode levar a mudanças do estado nutricional saudável. Trata-se de um olhar cuidadoso de todos em sua volta, por impedir que as preferências alimentares errôneas sejam cultivadas, sendo necessária à própria mudança dos que os ensinam. É recomendado estratégia em casa e na escola para que as crianças sejam estimuladas a melhorar sua alimentação e ter mais ingestão dos alimentos saudáveis. Alguns fatores externos também podem ser relacionados à má alimentação do pré-escolar, como o papel persuasivo da mídia, condições socioeconômicas atreladas à ausência de conhecimento alimentar .O objetivo desse trabalho foi implementar atividades de educação em saúde e nutricional a fim desencadear uma mudança de hábitos. Estudo transversal com intervenção. Aprovado por Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) em 15 de Março de 2018 (CAAE: 69511717.6.0000.0082), parecer número 2.120.025. O grupo de pesquisa avaliado compunha 58 crianças de 2 a 6 anos de idade, matriculados na Creche Celivi , localizado no município de Santo André - SP, Brasil. Identificamos as necessidades de educação em saúde e nutricional por parte dessa população e aplicamos atividades lúdico- pedagógicas além de desenvolvimento de folder explicativo para a familiar e merendeiras. Mostraram-se efetivas as atividades de Educação Alimentar e Nutricional. Uma alimentação adequada e bem orientada permite a alteração deste panorama, uma vez que a qualidade alimentar é aliada ao eficiente desenvolvimento biológico da criança. Atividades desenvolvidas de forma coletiva desperta a criatividade das crianças e o processo de aprendizagem fica mais fácil. Houve mudança de hábitos, reconhecendo a melhor forma de se lavar as mãos, o reconhecimento dos alimentos e como se alimentar pode ser divertido. Conclui-se que a educação nutricional e educação em saúde se fazem necessária e deve estar inserida de forma continuada na vida e âmbito pedagógico do pré-escolar. Palavras-chaves: Avaliação nutricional, Educação alimentar e nutricional, Pré-escolar.
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21º Congresso Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição clínica EFEITOS FUNCIONAIS DA COUVE (BRASSICA OLERACEA) NA DIETA HUMANA: UMA REVISÃO AMORIM, M. S., TRIGO, E. L. Pós-Graduação lato sensu em Alimentos funcionais e Nutrigenômica: implicações práticas na nutrição clínica e esportiva. Universidade Estácio de Sá, São Paulo, Brasil. Autor apresentador: MIRELLY DOS SANTOS AMORIM Modalidade: Pôster Introdução: Os alimentos funcionais são todos os alimentos ou bebidas que consumidos na dieta podem ocasionar ao organismo resultados positivos específicos, graças à presença de substâncias benéficas em sua composição. O consumo de vegetais da família Brassicaceae (Cruciferae) em especial à couve manteiga (Brassica oleracea) tem sido associada como fonte de vitaminas (B1, B2 e C), minerais (cálcio, magnésio, potássio, manganês, ferro e fósforo), fibras, compostos sulfurados e nitrogenados, além da sua facilidade de produção e consumo (baixo custo e alta disponibilidade) em boa parte do território nacional brasileiro. Objetivos: Realizar uma revisão bibliográfica para destacar a couve como alimento funcional e informar as formas mais usuais de ingestão deste folhoso na alimentação humana. Materiais e métodos: A pesquisa foi realizada no período 10 de outubro de 2018 a 14 de maio de 2019, de caráter exploratório, sendo um estudo de revisão bibliográfica. Para avaliar a composição nutricional da couve manteiga foi usada a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO), edição de 2011. Para os alimentos que não constavam na referida tabela, foram utilizadas as informações nutricionais da Tabela para Avaliação de Consumo Alimentar em Medidas Caseiras (2008). A pesquisa bibliográfica foi realizada por meio dos seguintes sites: Google acadêmico, Scielo, Medline, Pubmed, Lilacs, Biblioteca Virtual em Saúde e a Biblioteca digital da Universidade Estácio de Sá, usando as palavras-chaves: couve, brássica, alimento funcional, hortaliça, cálcio, fibra. Resultados e discussão: Verificou-se que a couve é uma hortaliça de fácil acesso e conhecimento da população brasileira, uma vez que as demais hortaliças não são tão facilmente encontradas e/ou apreNUTRIÇÃO EM PAUTA
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ciadas. A couve apresenta baixo valor calórico (em 100g de couve manteiga crua temos 27 kcal), boa fonte de cálcio (mais biodisponível que o leite de vaca – 131mg/100g), de manganês (1,02m/100g), vitaminas B1 (0,20/100g), B2 (0,31mg/100g) e ácido ascórbico (96,7mg/100g), teores esses acima do encontrado nos demais vegetais do tipo A, conforme referenciado na TACO (2011). Além disto, na sua constituição apresenta substâncias biologicamente ativas denominadas: sulfurados e nitrogenados e a fibra dietética. Os sulfurados e nitrogenados são compostos orgânicos usados na proteção contra a carcinogênese e mutagênese, sendo ativadores de enzimas na detoxificação hepática. Já a fibra dietética é uma substância indisponível como fonte de energia, pois não é passível de hidrólise pelas enzimas do intestino humano e que pode ser fermentada por determinadas bactérias. Segundo a TACO (2011) em 100g de couve manteiga crua há 3,1g de fibra alimentar, quantidade esta 3 vezes superior a encontrada na alface americana crua (1,0g/100g). Em relação aos modos de consumo da couve ressaltam-se as suas múltiplas formas de ingestão, por se tratar de um vegetal com sabor e odor suaves, não alterando de maneira significativa o paladar das receitas culinárias que incluam este vegetal. As formas mais comuns de consumo da Brassica oleracea, var. manteiga são as seguintes: sucos, salada verde crua, refogado, patês, recheio de tortas salgadas, farofas, massa para panquecas e bolos, sanduíches, omelete, sopas, cremes, polpa congelada batido com fruta, misturada ao arroz, massas, molhos, etc. Dentre os sucos utilizando a couve aponta-se o famoso Suco Verde, popularmente conhecido pelo seu elevado valor nutricional e sabor agradável, geralmente é acrescentado nele além da couve, a maçã, abacaxi, pepino, gengibre, hortelã e farinha de linhaça. Portanto é um suco rico em vitaminas, fibras, minerais e se incluso dentro de um contexto de alimentação equilibrada, trará inúmeros benefícios à saúde. Conclusão: Conclui-se que a couve manteiga é um alimento de elevada aceitação e valor nutritivo, desta forma destaca-se como um alimento funcional contribuindo para o enriquecimento da dieta humana. Palavras-chaves: alimento funcional, cálcio, fibra. 21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica. EFEITO PROLIFERATIVO DE POLIFENÓIS SOBRE A LINHAGEM CELULAR CCD1072SK DE FIBROSetembro 2020
BLASTOS HUMANOS. Suzuki V1, Leite J2, Vieira R1, Oliveira C3, Ferreira L1 1Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, Brasil 2Faculdade Santa Marcelina, São Paulo, Brasil 3Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, Brasil Autor apresentador: Vanessa Yuri Suzuki Modalidade: Tema Livre Objetivo: Avaliar a citotoxicidade e/ou capacidade proliferativa de uma mistura de polifenóis denominada blend antioxidante, contendo guaraná, matchá, café verde, açafrão, gengibre e pimenta do reino, sobre a linhagem celular CCD1072Sk de fibroblastos humanos. Metodologia: A linhagem CCD1072Sk, foi exposta à diferentes concentrações do blend antioxidante (200 - 1000 µg/mL) por 24, 48 e 72 horas, sendo utilizado como controle positivo, ácido ascórbico. Para avaliar a capacidade proliferativa/citotoxicidade, foram utilizados os testes de azul de tripano e de redução do MTT. Resultados: Os resultados obtidos, por meio dos testes de MTT e azul de tripano, mostraram que o blend antioxidante não apresentou citotoxicidade, de modo oposto, foi observada uma típica atividade proliferativa com padrão dose-resposta, nas concentrações de 3%, 4% e 5% do blend antioxidante, amentou a proliferação celular. A maior concentração testada, 1000 µg/mL, após 24 horas de exposição, mostrou significância estatística (p<0,05). Conclusões: Os resultados mostraram que a linhagem celular CCD1072Sk de fibroblastos humanos expostos ao blend antioxidante, além de manterem sua viabilidade, proliferaram nas maiores concentrações testadas. Estudos adicionais são necessários para entender os mecanismos moleculares envolvidos na atividade proliferativa do blend antioxidante. 21º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Food Service/Gastronomia “ELABORACÃO DE HAMBÚRGUER OVOLACTOVEGETARIANO A BASE DE AVEIA E CHIA”* BEZERRA, M**.; BARROS, H. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJ. INSTITUTO DE NUTRIÇÃO - INU RIO DE JANEIRO, BRASIL - RJ/BR Autor apresentador: Mariana Nascimento Bezerra NUTRIÇÃO EM PAUTA
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Modalidade: pôster O consumo de produtos direcionados para a alimentação vegetariana cresceu 8% em 2017, enquanto a busca por alimentos funcionais aumentou 4,5% em 2012, além disso, existe uma previsão de que a demanda por esses alimentos vegetarianos irá crescer em 2020. Devido ao Guia Alimentar para a População Brasileira e as informações nutricionais disponíveis na internet, a exigência dos consumidores se torna cada vez mais elevada, isso faz indústria e comércio repensarem os alimentos a serem oferecidos ao mercado. Na última década houve um aumento vertiginoso de 575% no consumo de hambúrgueres, de acordo com o Instituto de Gastronomia. Os consumidores de hambúrgueres vegetariano ou vegano compõem 18% da população que consomem o produto. Entretanto, observa-se que a disponibilidade da opção vegetariana com qualidade ainda é escassa. A maioria dos produtos disponíveis são a base de soja ou ervilha, e utilizam aromatizantes para que o produto lembre a versão de carne, além do alto teor de sódio. Contudo utilizando combinações de temperos é possível manter bons aspectos sensoriais e qualidade nutricional nos alimentos vegetarianos. Além disso, outros alimentos como a aveia, frequente na alimentação vegetariana, rico em proteínas e micronutrientes, pode ser utilizada no preparo destes produtos, aumentando a variedade ofertada e agregando fibras solúveis que promovem maior sensação de saciedade, reduzem a absorção de glicose e auxiliam na diminuição do colesterol total, LDL e triglicerídeos. Desta forma, este artigo tem como objetivo elaborar um hambúrguer ovolactovegetariano a base de aveia. Metodologia: A aveia foi utilizada como base da receita, sem adição de gordura vegetal, aromatizantes, estabilizantes, açúcar e corantes, que estão presentes nos produtos vegetarianos disponíveis no mercado. Foi realizada seleção dos ingredientes baseada no Guia Alimentar para a População Brasileira, nos alimentos produzidos pela agricultura familiar regional e produtos orgânicos disponíveis em feiras e mercados que pudessem agregar qualidade nutricional e contribuir para as características sensoriais do produto. Foi elaborada a ficha técnica, layout da embalagem e o rótulo do produto, utilizando a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO) e comparado aos 2 produtos similares. A preparação foi nomeada de Vegburguer e inscrita na 2a edição do Concurso Chef Circuito Saudável, promovido pelo Núcleo de Alimentação, Saúde e Ambiente da Fiocruz Campus Manguinhos, que tinha como objetivo selecionar preparações culinárias saudáveis e sustentáveis criadas pelos funcionários da instituição. O
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concurso teve apoio do CRN4 e contou com um corpo de jurados composto por chefs, nutricionistas e pesquisadores da Fiocruz. Resultados: Os alimentos escolhidos para compor o hambúrguer junto a aveia e a chia foram cenoura, ovos e cebola. A cenoura foi escolhida por ser um alimento frequente na cesta de alimentos orgânicos produzidos por pequenos agricultores, e comum na alimentação brasileira, assim como ovos e cebola. A chia foi escolhida devido a quantidade de fibra e a formação de gel quando colocada em água. Também foi usado como tempero do produto, sal, cominho e manjericão que são frequentemente usados em temperos de produtos cárneos. O hambúrguer foi assado visando a menor quantidade de gordura já que a fritura está correlacionada a doenças cardiovasculares, aumento da pressão arterial e câncer. O produto foi selecionado como finalista do concurso tendo boa aceitação pelos jurados. A não adição de gordura vegetal (óleo de palma), comum em produtos similares, não modificou a textura e melhorou a qualidade nutricional do mesmo. A chia além de suas propriedades, devido a sua viscosidade agregou melhor os ingredientes e facilitou a modelagem. O produto possui em torno de 18% menos sódio e gorduras totais comparado aos similares, e 2,3 vezes mais fibras. Conclusão: Foi elaborado um hambúrguer ovolactovegetariano a base de aveia e chia e alimentos comuns a produção da agricultura familiar e orgânica. O hambúrguer teve boa aceitação em concurso gastronômico de alimentação saudável, ficando entre os finalistas e recebeu destaque pela sua textura e sabor. A participação da receita no concurso promoveu a desmistificação de que comida vegetariana tem suas características sensoriais prejudicadas e elevou interesse na busca por alimentos saudáveis e vegetarianos. A modificação dos ingredientes utilizados nos similares disponíveis no mercado não praticamente não alterou a textura do produto de acordo com os avaliadores do concurso, além disso o produto tem menor teor de sódio e maior teor de fibras comparado aos similares. Palavras-chave: alimentação saudável, hambúrguer ovolactovegetariano, aveia * Proj. de Extensão PR3/UERJ: Sociedade; Alimentos; Bebidas; Inovação e Ciência – SABIC ** Aluna Voluntária do Curso de Graduação em Nutrição do INU/UERJ 21º Congresso de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública NUTRIÇÃO EM PAUTA
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ELABORAÇÃO DE UM PÃO FORTIFICADO COM A FARINHA DO RESÍDUO PEDÚNCULO DO CAJU (Anacardium Occidentale L.) Oliveira, J.M.S; Conceição, A.C; Abreu; B.B; Cavalcante, R.M.S; Barros, N.V.A Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Senador Helvídio Nunes de Barros (CSHNB), Picos, Piauí, Brasil. Autor apresentador: Oliveira, J.M.S Modalidade: Pôster Objetivo: Desenvolver um pão fortificado com farinha obtida a partir do resíduo do pedúnculo do caju, considerando suas características nutritivas e funcionais. Metodologia: Após a obtenção da farinha do pedúnculo de caju (FC) e dos pães, realizou-se a análise sensorial e as análises físico-químicas. As formulações (F1 – 5% e F2 – 10%, de FC) foram desenvolvidas a partir da mistura das matérias-primas que incluíram a farinha de trigo, ovos, fermento biológico, sal, açúcar e óleo com substituição parcial da farinha de trigo pela farinha do pedúnculo do caju. Para a avaliação sensorial, aplicou-se o teste de escala hedônica e intenção de compra. Determinou-se os teores de umidade, cinzas, pH e acidez titulável. Resultados: Dentre as formulações de pães avaliadas, a formulação F2 foi a que obteve uma maior aceitação global quando comparada as médias de notas das demais amostras. Em relação ao índice de aceitação, pode-se observar que a formulação que obteve maior índice foi a F2 (77,8%), seguida das formulações F1 (70%) e padrão (58,90%). Verificou-se que o pão com maior concentração de farinha do pedúnculo do caju F2 apresentou valores menores de pH e acidez. Conclusão: A formulação de pão enriquecida com 10% de farinha do pedúnculo de caju obteve a maior aceitação e intenção de compra dos assessores. 21º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Food Service/Gastronomia ELABORAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA GELEIA FUNCIONAL MISTA DE UMBU-CAJÁ, ACEROLA E PIANGA ENRIQUECIDA COM CHIA E LINHAÇA GERMINADA NETO, J.M.S Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE / Baturité – Brasil Setembro 2020
Autor apresentador: João Monteiro da Silva Neto Modalidade: Pôster O umbu-cajá (Spondias spp), acelola (Malpighia emarginata), pitanga (Eugenia uniflora L.) são frutas tropicais nativa da América do Sul, trazendo em si potenciais benefícios para a saúde na forma de como alimentos nutracêuticos ou funcionais, onde se adaptaram muito bem ao nordeste brasileiro, cultivadas tradicionalmente em quintais domésticos e em sistemas agroflorestais, sem necessidades intensa de rotação de culturas para manter o equilíbrio entre os ecossistemas e as relações inerentes ao pleno desenvolvimento das culturas. Acredita que o fruto, umbu-cajá originou-se por um processo natural de cruzamento e entre as duas espécies a cajá (Spondias mombin ou Spondias lutea) e o umbu (Spondias tuberosa L.), os frutos: umbu-cajá, acerola e pitanga apresentam cascas e polpas atrativa do ponto de vista nutritivo, funcional e sensorial, tendo como exemplo o umbu-cajá comparando seu sabor aparentemente com um “damasco” brasileiro. A valorização dos insumos locais, aproveitamento de integral dos alimentos e a prestabilidade da tecnologia em gastronomia unida com a nutrição, à produção de alimentos permite um universo de inovações. Para consumo na forma fresca (in-natura) ou minimamente processados desses insumos/ingredientes é importante a relação inicial do homem ao patrimônio material tangível no qual se inserem o solo, a água, o meio ambiente, esses processos como um todo, são capazes de serem explorados de forma consciente e preservando os ecossistemas, os utensílios, os ingredientes/insumos que tem significado na formação de sabores e saberes para sua inclusão na dieta humana, manutenção e desenvolvimento do nosso corpo, com segurança alimentar e nutricional (SAN), diante desse universo de possibilidades e potencialidades para caracterização de uma geleia funcional mista, procurou-se elaborar e alcançar um nível exitoso, com equilíbrio, consistência, aroma, textura e aceitabilidade satisfatória, proporcionando dentre outros os conceitos: sobre o que consumimos, como consumimos e com quem consumimos. Partindo da disponibilidade desse vasto material, foram realizados diversos testes, preparações, técnicas de reduções com variações de temperatura, com informações, incomensurável, transmitidas por mulheres, as verdadeiras detentoras de técnicas, vivencias e memórias gustativas, valorizando as tradições, cultura, identidade e a sustentabilidade. A elaboração da geleia funcional mista é composta de insumos e subprodutos, sem o uso de agrotóxicos durante seus processo de cultivo e ao não aditivos industrializados NUTRIÇÃO EM PAUTA
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durante o processo de elaboração. Com o uso adubação orgânica, biofertilizantes naturais e defensivos naturais o desenvolvimento das culturas gerar frutos, diferenciados com elevados níveis energéticos, livres de agrotóxicos, suas casca com pigmentação naturais, ricas em vitaminas: C, A e vitaminas do complexo B, minerais (potássio cálcio, ferro, fósforo e magnésio), dentre outro compostos bioativos pertencentes as frutas cítricas sem contar que nessas frutas são encontradas também boas fontes de fibra que funciona principalmente, como um laxante natural, uma vez que ela melhora o fluxo intestinal e aumenta o bolo fecal e atuando com função antioxidantes, um componente essencial, para manter a estrutura do vasos da pele sendo excelente na defesa do organismo e ajudar no combate de infecções e muito importante para a síntese do colágeno, tais nutrientes agem no corpo humano, fortalecendo o sistema de defesa contribuindo ao enfrentamento do novo coronavírus denominado SARS-CoV-2. Durante o processo houve momentos de diálogos com doceiras, com o passo a passo de releitura de preparações, com frutos catalogados, com os devidos cuidados de manter suas essências e técnicas, A natureza sempre generosa nos presenteou com frutos caídos da época, Após essa cansativa, mas gratificante expedição, foi hora de praticar com os insumos, conhecer seus valores nutritivos e estudar técnicas de doçarias para adaptações e realizar testes em preparações. Todas as preparações com foram utilizadas Entre 65% e 70% polpas com cascas de Umbu-Cajá, de Acerola e Pitanga entre 25% e 30%, de Rapadura Preta (Saccharum officinarum); 10% Chia e/ou Linhaça germinadas artesanalmente e entre 5% e 10% de pectina natural de fruta cítrica extraída em forma de um subproduto oriundo de cascas aromáticas de Laranjas (Citrus sinensis (L.) comumente cultivadas. O produto final avaliado teve uma aceitação satisfatória pelo um grupo de avaliadores composto pela Coordenação do Curso de Tecnologia em Gastronomia, Departamento de Ensino, Docente da disciplina de Doçaria e servidores do IFCE campus de Baturité, a aceitabilidade e avaliação geral do produto obteve uma média de 85,6% dos pontos e critérios de avaliação, houve um momento gastronômico entre os discentes para degustação. Pode-se inferir que além dos objetivos alcançado o melhoramento do produto teve uma boa viabilidade para sua produção, pode também possibilitar mais opções para consumidores que procuram produtos com maior valor nutritivo, como atletas ou em busca de vida cada vez mais saudável, bem como consumidores mais exigente. Essa iniciativa proporcionou uma contribuição
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aos estudos que se realizam em torno da rica temática capaz de transformar as preparações com estreita ligação meio ambiente, pequeno produtor, aquisição e consumo o consumo integral dos alimentos na produção e inovação de alimentos funcionais. 21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública FATORES RELACIONADOS AO CONSUMO ALIMENTAR DO IDOSO E SUA QUALIDADE DE VIDA: UMA REVISÃO NARRATIVA Ferreira D¹; Mendonça L²; Figueiredo S³ Belém PA-Brasil Autor apresentador: Luana Reis Mendonça Modalidade: Pôster OBJETIVO: Apresentar os fatores que interferem no consumo alimentar dos idosos e sua qualidade de vida e entender o processo de envelhecimento. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, norteado pela seguinte pergunta de pesquisa: “quais os fatores que interferem o consumo alimentar e a qualidade de vida dos idosos?”. Foi realizada uma busca de artigos científicos publicados em revistas indexadas nas bases de dados Google Acadêmico e SCIELO (scientific eletronic library on-line), na língua portuguesa, publicados nos períodos entre 2012 a 2019. Os descritores utilizados foram: envelhecimento, qualidade de vida, nutrição e alimentação do idoso. Os critérios de inclusão adotados foram: artigos disponíveis na íntegra na língua portuguesa, publicados no período delimitado e que abordavam a temática do estudo. Dessa forma, foram selecionados cinco artigos de periódicos. RESULTADOS: Os artigos pesquisados mostraram que as práticas alimentares dos idosos são influenciadas por fatores culturais, psicológicos, fisiológicos, sociais e patológicos, que implicam diretamente no acesso, na escolha e no consumo dos alimentos. Os fatores fisiológicos sofridos pelos idosos, como redução de apetite, distúrbios de deglutição, diminuição da capacidade gustativa e olfativa, contribuem em conjunto para menor absorção de nutrientes e diminuição do consumo alimentar, provocando depleção do estado nutricional e de saúde. As patologias na cavidade oral e no trato gastrointestinal podem causar dificuldades de mastigação, deglutição e absorção, associadas ao uso de medicamentos pode interferir na inNUTRIÇÃO EM PAUTA
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gestão, no sabor, na digestão e na absorção dos alimentos. As alterações psicológicas influenciam no comportamento alimentar: a perda do cônjuge, morar sozinho ou em instituições, sensação de abandono, perda de autonomia e autocuidado e quadros de depressão são responsáveis pelo isolamento social e pelo desinteresse das atividades diárias, entre elas o preparo de refeições e o ato de se alimentar. Do ponto de vista econômico, a limitação financeira dificulta ou impossibilita a prática de uma alimentação saudável. O conhecimento das características e das transformações por que passam os indivíduos com o avanço da idade, sejam elas sistêmicas, fisiológicas ou anatômicas, além dos fatores relacionados à saúde que resultam do estilo de vida, assume um papel relevante no cuidado ao idoso. Todos esses fatores, portanto, interferem de forma significativa no consumo alimentar do idoso e na sua qualidade de vida. CONCLUSÃO:O envelhecimento é um processo natural ao ser humano, que traz muitas alterações físicas e metabólicas. Vários aspectos podem ser atribuídos como causa de uma alimentação deficiente nos idosos, o que repercute diretamente na saúde e na sua qualidade de vida. Assim, o conhecimento dos aspectos dietéticos, ambientais e a socialização contribuem com a melhora da qualidade de vida. 21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica HÁ EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DA CREATINA NO DECLÍNIO DA FUNÇÃO COGNITIVA DE IDOSOS COM DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS? RIBEIRO, F.1,2; LONGOBARDI, I.2; MARTICORENA, F. M.1,2; PERIM, P.2; DAVID-SILVA, A.1; SAUNDERS, B.2,3. 1 - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, Brasil. 2 - Universidade de São Paulo, Escola de Educação Física e Esporte, Faculdade de Medicina, Grupo de Pesquisa em Fisiologia Aplicada e Nutrição. 3 - Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Instituto de Ortopedia e Traumatologia. Autor apresentador: Felipe Ribeiro Dainese Candido Modalidade: Tema Livre Objetivo: Verificar por meio de uma revisão bibliográfica, se existem efeitos da suplementação da creatina (Cr) na atenuação do declínio da função cognitiva que acomete os idosos, portadores de doenças neurodegenerativas Setembro 2020
(DN). Materiais e métodos: Foi realizada uma revisão de literatura por meio de consulta na base de dados bibliográficos Pubmed, incluindo artigos publicados entre 1992 e 2020, escritos nos idiomas inglês ou português, e com análise em seres humanos. Como critério de seleção, os seres humanos analisados nos estudos foram idosos com idade superior a 60 anos, diagnosticados com algumas das seguintes doenças neurodegenerativas; doença de Huntington; doença de Parkinson; doença de Alzheimer; e esclerose lateral amiotrófica. Resultados: No que se refere a função cognitiva, há estudos apresentando efeitos benéficos e protocolos que não relataram efeitos adicionais. Assim, existe uma inconsistência na literatura científica acerca dos testes cognitivos efetuados e de quais domínios cognitivos são mais suscetíveis a creatina. Já no que tange às DN, há evidências relacionando-a ao retardo da progressão da atrofia cerebral em pacientes com doença de Huntington, mas faltam resultados robustos nas demais doenças. Porém, o paciente idoso acometido por uma doença neurodegenerativa sofre da degradação da estrutura mitocondrial / celular, desregulação da apoptose e estresse oxidativo. Para atuar neste cenário, a concentração de Cr cerebral pode ser elevada e adentrar a célula via transportador de creatina (CrT), quando advinda da alimentação / suplementação ou da síntese hepática. Ou ainda, o sistema nervoso central dispõe de sua própria via de síntese e manutenção de Cr, sendo posteriormente fosforilada em fosfocreatina (PCr). Desse modo, pode atuar principalmente como um tamponante energético na ressíntese do ATP. Também, pode ter efeitos secundários como a maior hidratação e estabilização da membrana celular, atividade antioxidante e neuroprotetora, devido a sua função bioenergética. Logo, mesmo com a inconsistência das pesquisas, seu uso terapêutico pode ser interessante como medida profilática ao paciente de risco, como o idoso. Por fim, na prática clínica, não se sabe ao certo qual o protocolo de suplementação ideal para se elevar consideravelmente o nível cerebral de creatina. Tal observação sucede-se por conta de sua dificuldade em cruzar a barreira hematoencefálica, além de que há poucos estudos avaliando o nível cerebral de Cr em humanos devido às dificuldades de mensuração e especificidades de cada região cerebral. Conclusão: Mecanisticamente, a suplementação da creatina pode ser uma potencial medida profilática na atenuação do declínio da função cognitiva que acomete o paciente idoso com DN. Porém, mais pesquisas são necessárias para elucidar se também é eficaz ao paciente já acometido por um DN, e acerca de quais doenças neurodegenerativas, domínios cognitivos e estratégias de suplementação NUTRIÇÃO EM PAUTA
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seriam mais benéficos. Palavras-chave: Cérebro. Creatina. Doenças neurodegenerativas. Função cognitiva. Idoso. Suplementação de creatina. 21º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Food Service/Gastronomia IMPACTO FINANCEIRO DAS SOBRAS DE BALCÃO EM UM RESTAURANTE DE CULINÁRIA ORIENTAL DO TIPO SELF-SERVICE NA CIDADE DE SÃO PAULO/SP. ROSA, C.K.B.1, MORAIS, D.N.1, KOUTROLARIS, L.M.1, WEBER, M.L.1,21 Universidade Anhembi Morumbi-UAM, São Paulo/SP. 2Universidade de Santo Amaro-UNISA, São Paulo/SP. Autor apresentador: Márcia Lopes Weber Modalidade: Pôster Objetivo: O objetivo deste estudo foi quantificar as sobras de balcão de um restaurante de culinária oriental em São Paulo/SP, determinando seu impacto na lucratividade do local. Metodologia: Foi realizado estudo transversal em um restaurante comercial de culinária oriental na região sul de São Paulo/SP, que funcionava no almoço em dias úteis, e foi escolhido por sua localização próxima a shopping center de grande porte e centros empresariais. O local servia em média 105 refeições/dia, com clientela itinerante e fluxo estável. O serviço era do tipo self-service a quilo, o cardápio apresentava 21 preparações quentes à base de legumes, peixes e aves, e 12 opções frias com sushis e sashimis. Durante 14 dias úteis de março/2019, foram pesadas sobras e registrados total de usuários, quantidade total distribuída e faturamento bruto. Foi considerado o preço de venda da refeição à época, R$76,90/ Kg e os custos com alimentos foram disponibilizados pelo gestor. A partir do faturamento e dos custos, determinou-se a participação e o valor em Reais do custo médio com alimentos em relação ao faturamento bruto (34,5%), o que foi considerado no cálculo do custo das sobras. O per capita de sobras, em gramas e em Reais, foi calculado a partir do número de usuários, do peso total das sobras e do faturamento. O lucro bruto foi obtido através da subtração entre o faturamento bruto e o custo total com alimentos. Para classificar as sobras de balcão, foi utilizado parâmetro da literatura, considerando adequadas se o per capita estivesse entre 7g e 25g. Foram calculados média±desvio padrão (DP) para todos os dados. Resultados:
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Foram servidas 1.465 refeições no restaurante e 670 Kg de preparações. O total de sobras foi 121 Kg, com média e DP 8,6±1,5Kg, per capita 87,1±29,7g, quantidade classificada como inadequada. As sobras representaram 18% da quantidade total de alimentos servidos. O faturamento bruto foi R$48.278,50, o custo total foi R$16.656,01, com média e DP R$1.171,40±249,60. O lucro bruto foi R$ 31.622,49, com média e DP R$2.258,70±438,80. O custo total das sobras foi R$ 2.964,04, com média e DP R$211,70±24,90, e representaram 9,4% do lucro bruto. O impacto financeiro destas sobras foi significativo, uma vez que a quantidade das sobras de balcão influencia diretamente no custo com alimentos e consequentemente na lucratividade. Considerando que a clientela era itinerante e o número de refeições estável, é possível inferir que havia preparo de alimentos em quantidade superior ao consumido, mesmo considerando eventual margem de segurança. Conclusão: A quantidade de sobras de balcão no restaurante era inadequada e o impacto financeiro delas foi próximo a 10% do lucro bruto no período. Sugere-se maior precisão na definição da quantidade de alimentos a preparar, minimizando o desperdício financeiro e de alimentos. Sugere-se ainda monitoramento das preferências dos usuários para ajustar quantidades de alimentos com menor aceitação ou rever viabilidade de mantê-las no cardápio. 21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Food Service/Gastronomia INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO SOBRE A QUALIDADE DE VIDA DE MANIPULADORES DE ALIMENTOS DE UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO HOSPITALARES SOUZA, T.A.C1; CAMPOS, M.R.H.1; BARBOSA, M.A.2; SOUZA, D. S.1; PEREIRA, L.R.1; REIS, M. J.M.1; OLIVEIRA, M.A.1 1Faculdade de Nutrição, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Brasil 2Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Brasil Autor apresentador: SOUZA, T.A.C Modalidade: Tema Livre Objetivos: Avaliar a qualidade de vida de manipuladores de alimentos correlacionando-a com suas condições de trabalho em Unidades de Alimentação e Nutrição Hospitalares. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, NUTRIÇÃO EM PAUTA
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desenvolvido em Goiânia, na região central do Brasil. A adesão à pesquisa foi espontânea, com recrutação aleatória nas unidades hospitalares, os dados foram coletados no período de agosto de 2016 a maio de 2017. A população de estudo foi composta por 217 manipuladores de alimentos que trabalham em 8 hospitais públicos de grande porte. Para a coleta dos dados de qualidade de vida foi utilizado o questionário WHOQOL-bref e para identificação das condições de trabalho foi aplicado questionário contendo questões sociodemográficas e de condições de trabalho, elaborado pela pesquisadora. O projeto foi aprovado pelos comitês de ética em pesquisa dos hospitais selecionados, com Certificado de Apresentação para Apreciação Ética nº 57283116.3.0000.5078; 57283116.3.3002.0033; 57283116.3.3003.5081; 57283116.3.3001.0023; 63331616.9.3002.0035 e 63331616.9.3001.0031. Foi realizada análise descritiva e para as variáveis contínuas, utilizou-se mediana e intervalo interquartil. Aplicou-se estatística não paramétrica para comparação das medianas (domínios da qualidade de vida), especificamente o teste de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. Já nas variáveis significantes foi usado teste de Bonferroni, para diferenciação. O nível de significância aplicado para todos os testes foi de 5%. Resultados: Entre os participantes, 36 eram do sexo masculino e 181 do feminino, com idade média de 38 anos. A prevalência de doenças ocupacionais foi de 12,44%. A maioria dos entrevistados ocupava o cargo de copeiro (52,11%), seguido do cargo de auxiliar de cozinha (35%), cozinheiro (8,45%) e técnico de nutrição (16%). O turno de trabalho mais frequente entre a população estudada foi o diurno (95,85%), seguido pelo turno alternado – diurno e noturno (2,3%) e, o noturno (1,84%). A maior parte dos manipuladores trabalhava mais que 40 horas semanais (88,02%), geralmente em escala de trabalho 12 por 36 horas. Mas também foi relatada carga horária semanal de 40 horas (8,29%), 30 horas (2,3%), 20 horas (0,92%) e sem jornada fixa (0,46%). A mediana dos escores de qualidade de vida foram: físico 15,42; psicológico 15,33; relações sociais 16,00; e meio ambiente 12,00. O Hospital 1 apresentou maiores escores de qualidade de vida para todos os domínios e o Hospital 2 os menores. Dentre os domínios avaliados, o meio ambiente apresentou os menores escores e relações sociais os maiores. Foram avaliadas 52 características do trabalho dos manipuladores de alimentos, sete delas apresentaram correlação com os domínios de qualidade de vida deste grupo. Os domínios mais influenciados pelas condições de trabalho foram o meio ambiente e o físico, já que cinco e quatro das sete características foram correlacionadas significativamente Setembro 2020
(p<0,05) a estes domínios respectivamente. Conclusões: O trabalho em Unidades de Alimentação e Nutrição hospitalares influencia a Qualidade de Vida de seus colaboradores em relação a dez características organizacionais, ambientais e do trabalho. Os domínios físico, psicológico e meio ambiente apresentaram menores escores para a Qualidade de Vida nesta população. 21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública “LEITE INTEGRAL UHT E EM PÓ: ESTIMATIVA DO CONSUMO, AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL E DE PREÇOS DE MARCAS COMERCIALIZADAS NO RIO DE JANEIRO”* BARROS, H.1; BASTOS, L.H.P.2; PUMAR, M.1; SILVA, P.J. da1** 1 Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Instituto de Nutrição - INU Rio de Janeiro, Brasil - RJ/BR 2 Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde - INCQS Rio de Janeiro, Brasil - RJ/BR Autor apresentador: Profa. Dra. Matilde Pumar Modalidade: Pôster De acordo com a Instrução Normativa nº 51, de 18 de setembro de 2002, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (BRASIL, 2002), o leite é definido como o produto originado da ordenha completa e ininterrupta, em condições adequadas de higiene, de vacas sadias, bem alimentadas e descansadas. O leite é fonte de vários nutrientes importantes para a alimentação humana contendo, predominantemente, proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas hidrossolúveis e lipossolúveis (vitaminas A e D), e minerais (cálcio e fósforo). A proporção desses nutrientes é variável conforme a espécie do animal, o manejo do gado, a alimentação, a estação do ano e o período de lactação. O grande aporte de nutrientes torna o leite um alimento com importante valor nutritivo e necessário em todas as fases da vida. Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira (2019), a recomendação para a ingestão diária de leite e seus derivados é de 5 porções. Os adultos devem consumir preferencialmente leite e seus derivados com menores quantidades de gorduras, uma vez que esse produto é também fonte de colesterol e de gorduras saturadas. Todavia, as crianças, NUTRIÇÃO EM PAUTA
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adolescentes e mulheres gestantes necessitam consumir o leite e derivados na forma integral, devido ao aumento das necessidades energéticas durante essas fases da vida. O consumo adequado de leite e seus derivados são indicados para que seja atingida a recomendação diária de cálcio, porque estes alimentos são as principais fontes deste micronutriente na dieta. Estimular e formar o hábito do adequado consumo de leite e seus derivados é uma importante estratégia para a prevenção da osteoporose, haja vista que o cálcio é fundamental para a formação de ossos e dentes. Além disso, esse mineral exerce outras funções essenciais no organismo, como o transporte em nível de membrana celular, contração muscular, transmissão de impulsos nervosos e secreção glandular. Contudo, o consumo de leite pela população brasileira está passando por mudanças, onde o padrão de consumo alimentar tem sofrido intensas modificações. Nas duas últimas décadas o Brasil se encontra em processo de transição nutricional, que é evidenciado através tanto pela desnutrição no país, em crianças, como em adultos, quanto pelo aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade na população brasileira. Objetivo: Esse estudo teve como objetivo estimar a ingestão diária de leite da população brasileira e realizar uma avaliação das informações nutricionais e preços das marcas de leites integrais ultrapasteurizado (UHT) e em pó, disponíveis no mercado do Rio de Janeiro. Metodologia: Para estimar o consumo diário utilizou-se dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), 2017-2018, Brasil; e revisão bibliográfica. O teor nutricional (proteínas, carboidratos, gorduras totais e saturadas, cálcio e sódio) das marcas de leite foi avaliado através dos rótulos e a pesquisa de preço realizada na região metropolitana do Rio de Janeiro. Resultados: Foram analisadas 31 marcas de leite integral UHT (18) e em pó (13). Constatou-se que a ingestão diária de leite da população está abaixo do preconizado pelo Guia Alimentar para a População Brasileira. A ingestão prescrita de 5 porções ao dia é suficiente para atingir a Ingestão Dietética de Referência (IDR), segundo determinação do Institute of Medicine (1997, 2010), para crianças de 4 a 8 anos; adolescentes; adultos e idosos. No Brasil o consumo não chega a 3 porções diárias. Quanto à avaliação do teor nutricional, verificou-se que os produtos com menor preço apresentaram maiores incorreções nas informações contidas no rótulo. Observou-se uma diferença de preço de 60 e 30% para os leites UHT e em pó, respectivamente. Conclusão: Portanto, é necessário propor políticas públicas de alimentação e nutrição baseadas em estudos técnico-científicos, para estimular tanto a melhoria da qualidade do leite oferecido no mercado quanto
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o consumo de leite pela população brasileira. Palavras-chave: leite, recomendações nutricionais, rotulagem de alimentos * Proj. de Extensão PR3/UERJ: Internato Multidisciplinar em Vigilância Sanitária: alimentos e nutrição-IMVISA ** Aluna Voluntária do Curso de Graduação em Nutrição do INU/UERJ 8º Congresso Multidisciplinar de Nutrição Esportiva MAGNITUDE DO EFEITO PLACEBO E A IMPORTÂNCIA DE UM GRUPO CONTROLE SEM INTERVENÇÃO: REVISÃO SISTEMÁTICA E META-ANÁLISE MARTICORENA, F. M.¹ ²; CARVALHO, A.²; RIBEIRO, F.¹ ²; SAUNDERS, B.² 1 – Centro Universitário São Camilo, São Paulo, Brasil. 2 – Applied Physiology and Nutrition Research Group, Escola de Educação Física e Esporte; Faculdade de Medicina FMUSP, Universidade de São Paulo, Brasil. Autor apresentador: Felipe Miguel Marticorena Modalidade: Tema Livre Objetivo: Determinar a magnitude relativa do efeito placebo associado a capacidade ergogênica de suplementos nutricionais (cafeína e suplementos tamponantes). Isso foi alcançado através da meta-análise de dados de estudos contendo sessões de controle com e sem placebo. Materiais e métodos: Utilizou-se a técnica booleana and, nas bases de dados Embase, PubMed e SPORTDiscus, combinando palavras relevantes para o levantamento dos estudos envolvendo cafeína, suplementos tamponantes e exercício físico. Os critérios de inclusão aplicados foram estudos com humanos saudáveis, com mensuração de capacidade esportiva, e que apresentassem sessões de suplementação e de controle com e sem placebo. Para meta-análise dos dados extraídos empregou-se um modelo multinível bayesiano a fim de expressar o efeito placebo como uma porcentagem do efeito da intervenção real. Resultados: A partir da pesquisa empregada foram encontrados 7824 artigos para cafeína e 3621 para tampões intracelulares. Após a remoção de duplicatas e adequação dos critérios de inclusão, foram selecionados 35 artigos, sendo 11 para cafeína e 24 para tamponantes. Com os dados obtidos foi NUTRIÇÃO EM PAUTA
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possível avaliar 55 resultados de exercício físico envolvendo 372 indivíduos. Estimou-se que o efeito placebo representasse 25% [75% CrI: 16-34] do efeito ergogênico para os suplementos tamponantes e 59% [75% CrI: 34-95] para cafeína. Uma análise de sensibilidade foi realizada excluindo intervenções de enxágue bucal com cafeína, desta forma foi possível aferir a magnitude do efeito placebo oriundo apenas da cafeína ingerida. Isto resultou em uma ligeira queda na porcentagem do efeito placebo associado aos efeitos da suplementação de cafeína, 49% [75% CrI: 30 - 77]. Além disso, comparando o resultado de grupos controle com e sem placebo, encontrou-se um efeito trivial, 9% [95% CrI: 1 - 17], porém real, do placebo sobre o desempenho atlético. Em estudos com suplementação a hipótese é de um efeito trivial a pequeno sobre a performance, sendo que a presente meta-análise demonstra que mais da metade deste efeito ergogênico é associado ao efeito placebo, no caso dos estudos com cafeína. Conclusão: Embora a porcentagem apresentada representa grande parte da capacidade ergogênica dos suplementos, o efeito placebo descrito não altera a eficácia das intervenções. No entanto, os dados demonstram a importância dos estudos com suplementação nutricional empregarem um braço de controle que não seja placebo como um comparador para determinar o efeito geral da intervenção e identificar a proporção desse efeito que pode ser estimado como resultado do efeito do placebo. Palavras-chave: Efeito placebo. Suplementos nutricionais. Desempenho atlético. 21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública OBESIDADE INFANTIL: UMA REVISÃO DE LITERATURA Autores: MORAES, ESG; FONSECA, EVVA; BOMFIM, NS; PEREIRA, LB; GOMES, RA. Instituição: Grupo Universidade Brasil, Faculdade de Tupã, Tupã-SP, Brasil. Autoras apresentadoras: Edilaine de Souza Gomes de Moraes e Evelyn Vanessa Veiga Aragão Fonseca Modalidade: Pôster Objetivo: Avaliar as consequências, os fatores de risco e as ações a serem adotadas no combate à obesidade infantil, uma vez que esse agravo nutricional é considerado um Setembro 2020
sério problema de Saúde Pública mundial, por comprometer a saúde da criança, e consequentemente, impactar na adolescência, vida adulta e senilidade. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura através da busca de artigos científicos nas bases de dados Scielo e Google Acadêmico, utilizando-se as palavras-chaves “obesidade infantil”, “childhood obesity”, “alimentação”, “multidisciplinar” e “síndrome metabólica”. A pesquisa resgatou artigos de revisão, editoriais, manuais, revistas e artigos originais. Foram selecionados 25 artigos, e como critério de inclusão foram utilizados estudos dos últimos cinco anos, nos idiomas português e inglês. Excluiram-se os trabalhos que não condiziam com a temática e o objetivo proposto. Resultados: Verificou-se que a obesidade infantil, reduz a qualidade de vida por apresentar como consequência, diversas doenças como hipercolesterolemia, hipertrigiceridemia, diabetes, hipertensão, patologias respiratórias, problemas cardiovasculares e a elevação do risco para o câncer. Constatou-se um alto consumo de produtos industrializados pelas famílias, porém apesar da praticidade e agilidade, esses produtos contribuem negativamente para a saúde, por apresentarem elevados teores de sal, açúcar, gorduras, conservantes e aditivos químicos. Além do expressivo consumo de alimentos ultraprocessados e redução no consumo de frutas e vegetais, crianças e adolescentes passam horas em frente de telas como celular, tablet, televisão e computador, tornando-se ainda mais sedentárias. Mediante o número expressivo de crianças obesas no Brasil, foi criada a lei nº 13.666/2018, que inclui a educação alimentar e nutricional no currículo escolar, para que os alunos recebam informações sobre alimentação saudável, para fins de conscientização, e autoridades mundiais estão realizando várias discussões sobre esse tema, visto ser demasiada a preocupação em relação a esta epidemia mundial, onde os números apontam que em 2025, haverão 11,3 milhões de crianças obesas e 75 milhões com obesidade e sobrepreso. Conclusões: Diversos fatores influenciam o desenvolvimento da obesidade infantil, como os genéticos, ambientais, emocionais, mudanças de hábitos alimentares, sedentarismo, entre outros. Para tanto, é indispensável a atuação de profissionais de saúde como o nutricionista, e a criação de leis e ações que preconizem a adoção de bons hábitos, desde o planejamento gestacional até a fase adulta, com impacto positivo no envelhecimento, evitando-se o surgimento de complicações e patologias que estão associadas ao excesso de peso.
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21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica PERFIL DE PACIENTES ENVOLVIDOS NO TRATAMENTO DE ÚLCERA POR PRESSÃO DE UM HOSPITAL DO VALE DO RIO PARDO – RS Lenz, R. Adami, F., Conde, S., Fassina, P. Universidade do Vale do Taquari – Univates, Lajeado, Brasil Autor apresentador: Fassina, P. Modalidade: Pôster Objetivo: Analisar o perfil dos pacientes envolvidos no tratamento de úlcera por pressão durante a internação hospitalar. Metodologia: Estudo exploratório de modelo transversal quantitativo, realizado no hospital de um município do Vale do Rio Pardo, Rio Grande do Sul, entre o mês de agosto de 2017 e fevereiro de 2018 com 28 pacientes adultos e idosos que apresentavam diagnóstico de úlceras por pressão nos estágios de I a IV. A coleta de dados foi realizada por meio do acesso ao prontuário dos pacientes, sendo coletados os dados referentes à idade, estado nutricional, número e local das ulcerações, patologias associadas, tempo de mudança de decúbito, grau de deambulação, presença de alimentação via oral ou enteral e tipo de fórmulas nutricionais utilizadas para a nutrição do paciente. O diagnóstico do estado nutricional foi realizado pela equipe de nutrição do hospital por meio da Avaliação Subjetiva Global (ASG)1 no momento da internação hospitalar com o cuidador ou acompanhante do paciente, contemplando dados de alterações ocorridas no peso corporal nos últimos meses, modificações na ingestão alimentar, tanto qualitativa quanto quantitativa, presença de sintomas gastrointestinais que ocorrem diariamente por mais de duas semanas, capacidade funcional e demanda metabólica. Os dados foram apresentados em estatística descritiva. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Vale do Taquari, Univates, sob parecer de número 1.661.658. Resultados: Na análise do perfil dos pacientes envolvidos no tratamento de úlcera por pressão durante a internação hospitalar encontrou-se prevalência de 57,1% (n=16) pacientes do sexo feminino e idade predominante de 70 a 80 anos, 46,4% (n=13). Todos os pacientes eram acamados e não deambulavam, 100% (n=28), sendo a presença de acompanhante um fator frequentemente observado,
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96,4% (n=27). O estado nutricional prevalente foi de gravemente desnutrido, 71,4% (n=20), com alimentação via enteral e parenteral presente em 82,1% (n=23) dos casos, sendo a fórmula 100% de proteína a mais utilizada, 92,9% (n=26). O número de úlceras por pressão presente por paciente foi de apenas uma, em 57,1% (n=16) dos casos, com mudança de decúbito realizada de 2 em 2 horas, 78,6% (n=22). As patologias mais prevalentes foram diabetes mellitus com 35,7% (n=10) e outras patologias compreendidas como trauma e acidente vascular cerebral, caracterizados pela imobilidade do paciente, também em 35,7% (n=10) dos pacientes. Conclusão: O perfil dos pacientes internados, em tratamento de úlcera por pressão revelou a prevalência de mulheres, pacientes em sua totalidade sem deambulação, geralmente desnutridos e com utilização de fórmula enteral. Porém, deve-se realizar estudos com maior número de participantes, a fim de caracterizar a amostra de forma mais fidedigna. Palavras-chave: Nutrição enteral. Cicatrização. Úlcera por pressão. 1. DETSKY, A. S. et al. What is subjective global assessment of nutritional status? JPEN J Parenteral Enteral Nutrition, v.11, p. 8-13, 1987. 21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica RELAÇÃO ENTRE CONSUMO ALIMENTAR, ESTADO NUTRICIONAL E RISCO CARDIOVASCULAR DE TRABALHADORES NOTURNOS E DIURNOS DE UMA EMPRESA DO VALE DO TAQUARI - RS Guilardi, V., Adami, F., Conde, S., Fassina, P. Universidade do Vale do Taquari – Univates, Lajeado, Brasil Autor apresentador: Fassina, P. Modalidade: Pôster Objetivo: Relacionar o consumo alimentar, o estado nutricional e o risco cardiovascular de trabalhadores noturnos e diurnos de uma empresa do Vale do Taquari, Rio Grande do Sul. Metodologia: Estudo transversal quantitativo realizado entre Agosto e Setembro de 2018, com 46 trabalhadores noturnos e diurnos entre 18 e 56 anos de uma empresa produtora de alimentos localizada em um município do Vale do Taquari, Rio Grande do Sul. Para a avaNUTRIÇÃO EM PAUTA
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liação do consumo alimentar foi aplicado um recordatório alimentar de 24 horas (RA24h), anterior à coleta de dados, e um recordatório alimentar de um dia do final de semana (sábado ou domingo). Os recordatórios alimentares foram calculados pelo software de nutrição Dietwin® versão 2011, sendo considerada a média aritmética do consumo de valor energético total (VET), macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios), ácidos graxos saturados (AGS), sódio e fibras. Os dados de consumo alimentar foram comparados entre os trabalhadores por turnos de trabalho e em relação às Dietary Reference Intakes (DRIs) quanto aos macronutrientes (IOM, 2005)1, AGS (IOM, 2005)1, fibras (IOM, 2005)1 e sódio (IOM, 2004)2. Para a verificação do estado nutricional foi realizado o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), segundo a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) (OMS, 1998)3. A medida da Circunferência da Cintura (CC) também foi realizada para a avaliação do risco cardiovascular, o qual foi verificado conforme a classificação da OMS (OMS, 2004)4. Os dados foram analisados no software estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 22.0. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Vale do Taquari - Univates com o parecer de número 2.813.613. Resultados: Entre os trabalhadores, o maior número de participantes foi do sexo masculino, 56,5% (n=26). Entre os turnos de trabalho, o turno diurno teve maior percentual, tendo um total de 63,0% (n=29). Considerando o estado nutricional, a maior parte dos trabalhadores encontrou-se em Eutrofia, 54,3% (n=25), seguido de sobrepeso, 37,0% (n=17). Quanto ao risco cardiovascular, a maioria apresentou baixo risco, 52,2% (n=24), seguido de alto e muito alto risco, com percentual de 47,9% (n=22). Ao comparar as variáveis antropométricas de peso corporal, IMC e CC e de consumo alimentar analisado pelo RA24h entre os trabalhadores por turnos, observou-se apenas que o consumo de gordura saturada foi significativamente superior entre os trabalhadores noturnos (p=0,006). Quanto a comparação do consumo alimentar com as DRI, houve consumo significativamente inferior de carboidrato e fibras (p<0,001), porém ingestão significativamente superior de AGS (p=0,006) e sódio (p=0,019). Conclusão: A maioria dos trabalhadores apresentou estado nutricional de Eutrofia com baixo risco para doenças cardiovasculares por meio da CC, apesar de uma parcela relevante da população avaliada ter apresentado risco alto e muito alto para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Na relação entre o consumo alimentar, estado nutricional e risco cardiovascular entre os trabalhadores por turnos, observouSetembro 2020
-se um maior consumo de AGS entre os trabalhadores noturnos. Em relação às DRIs, o consumo de carboidratos e fibras foi inferior enquanto que a ingestão de AGS e sódio foi superior. Mesmo com tais achados, torna-se necessário a realização de novos estudos com trabalhadores entre os diferentes turnos para aprofundar o estado nutricional, o consumo alimentar e o risco cardiovascular dessa população, visto que o elevado consumo de AGS e sódio são prejudiciais à saúde e fator de risco para as doenças cardiovasculares. Palavras-chave: Estado Nutricional. Trabalho em turnos. Trabalhadores. 1. Institute of Medicine. Dietary reference intakes for energy, carbohydrate, fiber, fat, fatty acids, cholesterol, protein, and amino acids. Washington (DC): National Academy Press; 2005. 2. Institute of Medicine. Dietary reference intakes for water, potassium, sodium, chloride, and sulfate. Washington (DC): National Academy Press; 2004. 3. World Health Organization. Preventing chronic diseases: a vital investment. Geneva: World Health Organization, 1998. 4. World Health Organization. Global Atlas on Cardiovascular Diseases Prevention and Control. Geneva: World Health Organization, 2004. 21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública VERIFICAÇÃO DA PRESENÇA DE ADITIVOS EM RÓTULOS DE ALIMENTOS DESTINADOS AO PÚBLICO INFANTIL Barros, N. V. A.; Santos, G. M.; Sousa, P. V. L.; Oliveira, J. M. S.; Saldanha, N. M. V. P.; Cavalcante, R. M. S. Instituição: Universidade Federal do Piauí, Campus Senador Helvídio Nunes de Barros (CSHNB), Picos, Piauí, Brasil. Autor apresentador: Nara Vanessa dos Anjos Barros Modalidade: Pôster As indústrias alimentícias utilizam os aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia no intuito de aumentar o tempo de prateleira, manter e intensificar a aparência além de manter o alimento estável quanto as suas características físico-químicas, microbiológicas e sensoriais. Entretanto, NUTRIÇÃO EM PAUTA
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diversos estudos têm comprovado que tais aditivos podem apresentar toxicidade se não forem utilizados dentro de seus limites de segurança podendo oferecer riscos aos consumidores, em especial aos indivíduos alérgicos a estas substâncias. A partir deste contexto, torna-se importante investigar os produtos alimentícios destinados para população infantil, tendo em vista os efeitos nocivos que estes podem trazer à saúde da criança, quando consumidos em excesso. O estudo teve como objetivo analisar produtos alimentícios ofertados à população infantil e identificar os principais aditivos alimentares presentes nestes, relacionando-os aos riscos acarretados pelo consumo excessivo dos mesmos. Os dados da presença de aditivos em oito grupos de alimentos foram coletados através de registros fotográficos realizados em visita a dois supermercados, e foram submetidos a uma análise de frequência em cada um dos grupos de alimentos. Foram calculados os percentuais de presença dos aditivos por classe e por grupo de alimentos. Foram coletados dados de 108 alimentos, dentre estes, o total de aditivos presentes foi de 115, que foram agrupados em 19 classes de acordo com a sua funcionalidade. Os corantes (18,8%), estabilizantes (9,8%), emulsificantes (9%) e aromatizantes (8,8%) foram os aditivos mais presentes em todos os grupos dos alimentos avaliados, e os espumantes, gelificantes, glaceantes e melhoradores de farinha foram verificados em menor percentual. Considerando os grupos de alimentos, os aditivos estavam mais presentes no grupo dos doces (26,9%) e produtos cárneos (25,5%). Diante do exposto, observou-se a presença de diversos tipos de aditivos nos produtos alimentícios analisados destinados para população infantil, com destaque para os corantes, estabilizantes, emulsificantes e aromatizantes, nos quais estavam mais presentes em alimentos doces e em produtos cárneos. Entretanto, outros estudos devem ser realizados na perspectiva de quantificar a presença de aditivos em alimentos industrializados, além de estudos que promovam uma maior elucidação dos efeitos adversos à saúde. Palavras-chave: Aditivos Alimentares. Risco. Saúde da criança. Rotulagem de alimentos.
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21º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição em Saúde Pública VERSÃO BRASILEIRA DO SOFTWARE GLOBODIET: VALIDAÇÃO COM BIOMARCADORES DE CONSUMO ALIMENTAR E SUB-RELATO DE INGESTÃO ENERGÉTICA Levy J1; Oliveira P1; Takarabe L1; Cacau L1; De Carli E1; Pereira R2; Yokoo E2; Sichieri R2; Crispim S3; Lotufo P4; Bensenor I4; Marchioni D1 1Departamento de Nutrição, Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, SP, Brasil; 2Departamento de Epidemiologia, Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil; 3Departamento de Nutrição, Faculdade de Saúde Pública, Universidade Federal do Paraná, PR, Brasil; 4Centro de Pesquisas Clínicas e Epidemiológicas do Hospital Universitário, Universidade de São Paulo, SP, Brasil Autor apresentador: Cacau L Modalidade: Pôster Objetivo: Avaliar o sub-relato da ingestão energética e os biomarcadores de recuperação de sódio, potássio e proteína no estudo de validação da versão brasileira do software GloboDiet. Métodos: O estudo de validação da versão brasileira do software GloboDiet acontece com uma sub-amostra (n = 101) da população da terceira onda do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) pertencentes ao Centro de Investigação de São Paulo. Foram aplicados dois recordatórios de 24 horas (R24h) utilizando o software GloboDiet e aferidas medidas antropométricas. Urinas de 24 horas foram coletadas para identificação dos biomarcadores de recuperação sódio, potássio e nitrogênio. O sub-relato da ingestão energética foi estimado através de duas equações preditivas propostas por Goldberg & Black (2000) e por McCrory e colaboradores (2002). Para identificar os sub-relatores na equação proposta por Goldberg & Black (2000) foram definidos três pontos de corte para mulheres e homens de acordo com a atividade física e para a equação proposta por McCrory e colaboradores (2002) o ponto de corte foi <0.397 na relação entre ingestão energética e taxa metabólica basal. Todas as análises foram realizadas no software STATA versão 14.0. O projeto de pesquisa foi aprovado NUTRIÇÃO EM PAUTA
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pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição de vínculo. Resultados: A mediana de idade dos participantes foi de 54,7 anos e 61% apresentavam excesso de peso. A maioria (95,8%) apresentava leve ou moderada prática de atividade física. A média do consumo alimentar foi de 2,043.8 kcal por dia (kcal/d) de energia, 80,7 gramas por dia (g/d) de proteína, 2,838.9 miligramas (mg/d) de sódio e 2,614.5 mg/d de potássio. Análise dos biomarcadores de consumo alimentar para proteína, sódio e potássio foram de 89,5 g/d, 4,276.9 mg/d e 2,897.1 mg/d, respectivamente. Em relação a correlação entre o consumo alimentar obtido pelo R24h e pelos biomarcadores de recuperação, foram obtidos os seguintes coeficientes de correlação para proteína (r = 0.396; p<0,001), sódio (r = 0.214; p=0,037) e potássio (r = 0,339; p<0,001). A prevalência de subnotificação da ingestão energética foi estimada em 10,9% e 1,98%, utilizando as equações propostas por Goldberg & Black (2000) e McCrory et al. (2002), respectivamente. Conclusão: Os resultados demonstraram que o GloboDiet apresenta bom desempenho através da correlação obtida na análise da ingestão e de biomarcadores de recuperação, além de apresentar baixas taxas de subnotificação de ingestão energética, sugerindo, assim, que este software pode ser adequado para utilização em estudos epidemiológicos brasileiros.
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Palestrantes Internacionais Adam Persky PhD – Pós Doutorado em Clinical Pharmacokinetics/Pharmacodynamics, Universidade da Carolina do Norte. Ph.D. em Ciências Farmacêuticas, Universidade da Flórida. M.S., Universidade de Massachusetts. B.S., Química, Purdue University. Professor Associado, Universidade da Carolina do Norte, Escola de Farmácia. Ellen Coleman MA, MPH, RD, CSSD – B.S. em Dietética, California Polytechnic State University. MPH em Nutrição, Loma Linda University. MA em Fisiologia do Exercício, University of California – Davis. Seu livro “Eating for Endurance” é amplamento reconhecido na área. Como triatleta concluiu o Hawaii Ironman Triathlon em 1982 e escalou o monte Kilimanjaro na Tanzania, Africa em 2004. Membro da Sports, Cardiovascular, and Wellness Practice Group da American Dietetic Association. Membro do American College of Sports Medicine. Professor Louise Burke ACU, OAM – Diretor de Nutrição Esportiva, Instituto Australiano de Esportes, Camberra. Diretor de Nutrição Esportiva, Instituto de Pesquisa em Saúde Mary MacKillop, Universidade Católica Australiana. Diretor do Comitê Olímpico Internacional em Nutrição Esportiva (2005-atual). Membro do Grupo de Trabalho em Nutrição do Comitê Olímpico Internacional (2003-atual). Chef Patrick Martin – Executive e Technical Director Le Cordon Bleu. Professor Philip Calder – BSc (Hons), PhD, DPhil, RNutr, FSB, FAfN é professor de Imunologia Nutricional na Faculdade de Medicina da University of Southampton. Professor Calder tem realizado várias pesquisas na modulação da imunidade, Inflamação e risco de doenças cardiovasculares. Muito do seu trabalho tem sido dedicado à exploração do metabolismo e na funcionalidade dos ácidos graxos, com ênfase no papel do ômega-3. Possui mais de 500 publicações científicas. Prêmios recebidos: Medalha Sir David Cuthbertson, Nutrition Society, Belgian Danone Institute Chair, Nutricia International Award, ESPEN Cuthbertson Lecture, New Zealand Nutrition Society’s Muriel Bell Award, Louisiana State University Chancellor’s Award em Neurociência e Medicina, German Society for Fat Science Normann Medal, American Oil Chemists’ Society Ralph Holman Lifetime Achievement Award, British Association for Parente-
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ral and Enteral Nutrition Pennington Lecture, British Nutrition Foundation Prize, Danone International Prize in Nutrition. Foi por 3 anos Presidente da International Society for the Study of Fatty Acids and Lipids. Atualmente é Chair do Comite Científico da European Society for Clinical Nutrition and Metabolism (ESPEN) e Presidente da Nutrition Society. Foi Editor Chefe do British Journal of Nutrition e é atualmente Editor Associado do Journal of Nutrition, of Clinical Nutrition, of Lipids, and of Nutrition Research. Co-chair da ILSI Europa na Força Tarefa em Imunologia Nutricional e Inflamação e no Comitê Científico da ILSI Europa. Fellow da Royal Society for Biology e da Association for Nutrition. Dr. Stephen Phinney MD, PhD, DSc Cientista Médico e Professor de Medicina Emérito na Universidade da California – Davis. Diretor Médico na Virta Health. Contribuiu em diversos artigos e livros como especialista em nutrição low carb e metabolismo, ácidos graxos, inflamação e síndrome metabólica. Palestrantes Nacionais Profa. Dra. Aline David - Graduada em Nutrição CUSC (Centro Universitário São Camilo). Mestre e Doutora em Ciências (Fisiologia Humana) -USP. Docente do CUSC (Centro Universitário São Camilo). Profa. Dra. Ana Amélia Huggler - Graduada em Administração de Empresas pela Universidade de Santo André e em Nutrição pela Faculdade Integrada Coração de Jesus. Pós Graduada em Gestão de pessoas pela Faculdade Anhanguera – Santo André e em Nutrição Clínica pela FEFISA – Santo André. Possui Pós-Graduação em Docência na área de saúde pelo Instituto de Ensino Dr Cleber Leite. Experiência profissional há mais de 20 anos em Gestão de contratos no serviço de alimentação, atuando em diversas empresas do ramo. Administrando e coordenando as atividades voltadas a alimentação de profissionais e pacientes. Atualmente é Supervisora de Nutrição no Complexo Hospitalar de São Bernardo do Campo. Profa. Dra. Ana Carolina Cantelli Pereira – Nutricionista Clínica do A.C. Camargo Cancer Center. Mestranda em Ciências da Saúde pela Fundação Antônio Prudente. Pós-graduada em Fitoterapia Clínica pelo Instituto de Metabolismo e Nutrição Especialização em Nutrição Clínica pelo GANEP Aprimoramento em Nutrição em NUTRIÇÃO EM PAUTA
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Oncologia pela Fundação Antônio Prudente Graduada em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo Profa. Adriana Palermo de Andrade – Master Coaching (SBC), Master em PNL (ABPNL), Consultora Organizacional, com Especialização em Liderança e Administração, Profissional de Ajuda da Escola VIDA há mais de 4 anos, cursos de formação em desenvolvimento humano e organizacional e certificação em Assessments. Herdeira no segmento de alimentação, trabalha como diretora em uma das empresas da família por mais de 15 anos e se aprimorou em gestão de empresas familiares em programas como o Curso de Gestão de Empresa Familiar (FGV), o Seminário de Formação para Sócios e Herdeiros (Bernhoeft), Formação em Constelação Familiar (Instituto Peter Spelter) e Reconstrutivas (Carola Castillo). Participou de programas de formação no Disney Institute, além de treinamentos nas área de liderança, formação gerencial, comportamento organizacional, relações interpessoais, excelência em atendimento ao cliente, entre outros. Como executiva, conduziu processos de reestruturação administrativa, implementação de área de RH e criação de estrutura permanente de T&D. Consultora e coach, vem ajudando diversas empresas e profissionais a encontrar seu melhor desempenho. Ministra programas de treinamento e desenvolvimento personalizados. Professora de Pós graduação do INSIRA Educacional, ministra aulas de Gestão de Pessoas com Ferramentas de Coaching ampliando a eficácia. Profa. Dra. Audrey Yule Coqueiro - Nutricionista formada pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Doutora em Ciência dos Alimentos pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, atende em consultório, atua como professora convidada em cursos de graduação e pós-graduação, como o Instituto Nacional de Ensino Superior (INADES), bem como é pesquisadora convidada do Hospital do Coração (HCor).
Crônicas não Transmissíveis pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein e Doutoranda pelo Departamento de Psicobiologia na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Nutricionista do ambulatório do setor de Lípides, Aterosclerose e Biologia Vascular da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e nutricionista da equipe Nutrir Corphus. Profa. Dra. Carolina Vieira de Mello Barros Pimentel – Nutricionista. Mestrado e doutorado pela USP. Especialista em Medicina do Estilo de Vida pela International Board of Lifestyle Medicine; Autora e organizadora do livro “Alimentos Funcionais e Compostos Bioativos” da Ed Manole. Profa. Dra. Cibele Regina Laureano Gonsalves - Nutricionista especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Gama Filho. MBA em Gestão de Saúde pelo Centro Universitário São Camilo. Supervisora de nutrição no Hospital Municipal Universitário de São Bernardo do Campo. Profa. Dra. Cristina Souza - CEO – GS&Libbra Estratégia & Gestão para Foodservice. Nutricionista, Pós Graduada em Marketing de Serviços com Extensão em Gestão de Empresas de Varejo. Atua há mais de 20 anos em Foodservice. Especialista em estratégia, gestão, operações e marketing para alavancagem de negócios. Experiência em gestão de marca, produto, pesquisa e desenvolvimento, comunicação, responsabilidade corporativa, programas de relacionamento e eventos. Palestrante em eventos especializados de Foodservice, LATAM Retail Show, Retail Executive Summit, Professora em cursos de pós-graduação e Articulista do portal Mercado&Consumo.
Prof. Dr. Breno Duarte Costa - Graduado em Nutrição CEUSC - Centro Universitário São Camilo. Graduando em Educação Física – UNIP. Mestrando pela Faculdade de Medicina – USP. Pesquisador do Grupo de Fisiologia Aplicada e Nutrição
Profa. Dra. Daniela Cierro - Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica, Personal e Professional Coach, Master em Neurolinguística. Membro da diretoria da ASBRAN - Associação Brasileira de Nutrição, Membro da Sociedade Brasileira de Coaching, Docente em diversas instituições no Brasil. É Diretora da Sociedade Brasileira de Personal Diet, Colaboradora do livro Coaching - grandes mestres ensinam como estabelecer e alcançar resultados extraordinários.
Profa. Dra. Camila Marques - Bacharel em Educação Física pela Universidade Metodista de São Paulo, Bacharel em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo, Pós-graduação (Lato Sensu) em Nutrição nas Doenças
Prof, Dr. Davi Vantini – Mestrando em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC - linha de pesquisa em Nutrição e Metabolismo. Especialista em Fisiologia do Exercício pela FEFISA, Bacharel em Nutrição pela
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Faculdade de Medicina do ABC, Bacharel em Educação Física pela FEFISA. Profa. Dra. Fabiana Poltronieri - Graduação em Nutrição pela Universidade Federal de Santa Catarina. Doutorado em Ciência dos Alimentos pela Universidade de São Paulo. Organizadora, com a Profa. Dra. Luciana Rossi, do Tratado de Nutrição e Dietoterapia (GEN), publicado em 2019. Docente do Centro Universitário FAM (SP). Coordenadora da Comissão de Ética do CRN3, Gestão (2014-2017 e 2017-2020). Prof. Fábio Campos – CEO Lucco Fit Refeições Saudáveis Congeladas. Profa. Dra. Fernanda Lorenzi Lazarim - Doutorado em Biologia Molecular – Unicamp. Positive Coach pela SBCoaching. Sócia Fundadora do Grupo Minian: Educação e Qualidade de Vida. Prof. Dr. Gabriel Loureiro Martins - Graduado em Nutrição pelo CUSC - Centro Universitário São Camilo. Pós graduado em Nutrição Clínica – Modulação Não Hormonal Associada Ao Envelhecimento – FAPES Saúde. Mestrando pela Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (EEFE-USP). Profa. Dra. Graciette Breuer Rudas – Nutricionista. Pós graduada em Gestão de Negócios em Alimentação e Nutrição, no Centro Universitário São Camilo. Docente do curso de Gestão de Negócios em Alimentação e Nutrição do Centro Universitário São Camilo. Nutricionista da Casa Santa Luzia, atua no varejo de alimentos há 19 anos. Profa. Dra. Hanna Barbara Castro Santos - Nutricionista formada pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp, Pós Graduada em Nutrição Humana e Terapia Nutricional pelo IMeN. Coordenadora de Nutrição do Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch - HMMD M’boi Mirim e coordenadora técnica - administrativa da EMTN. Profa. Dra. Jacqueline Medeiros Garcia - Nutricionista, especialista em Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo. Especialista em Vigilância Sanitária de Alimentos pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Atualmente é nutricionista da área de Treinamento e Desenvolvimento do Hospital Sírio Libanês- Sociedade
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Beneficente de Senhoras. Prof. Dr. João Motarelli - Nutricionista e Educador Físico. Mestrando em ciências da Cardiologia pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo – EPM/UNIFESP. Especialista em Nutrição Esportiva (FAPES) e Mindfulness (UNIFESP), instrutor em Mindfulness, em 3 programas diferentes de Mindful Eating (MB-EAT e MBES e ME-CL) e Instrutor em Treinamento de Autocompaixão (CMSC). Realiza atendimento particular voltado ao esporte e comportamento e realiza atendimento ambulatorial voluntário no setor de Lípides, Hipertensão, aterosclerose e biologia vascular da UNIFESP. Diretor Científico do departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP). Professor da Pós Graduação em Comportamento Alimentar (IPGS) e Idealizador do Congresso Internacional de Mindful Eating. Profa. Dra. Julia Dellelis - Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo e Tecnologia em Gastronomia pelo Centro Universitário Senac. Especialização em Gastronomia Funcional e cursando especialização em Prescrição de Fitoterápicos e Suplementação Nutricional Clínica e Esportiva. Aprimorada no Curso Avançado em Transtornos Alimentares para Nutricionistas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP. Atua principalmente em nutrição clínica (transtornos alimentares, comportamento alimentar, doenças cardiovasculares e hipercolesterolemia familiar) e revisão técnica de livros relacionados à nutrição e gastronomia. Profa. Dra. Letícia Nascimento Carniatto -Nutricionista titular do ACCamargo Cancer Center. Especialista em nutrição oncológica pelo Programa de Residência Multiprofissional em Oncologia da Fundação Antonio Prudente. Bacharel em Nutrição pela Universidade São Judas Tadeu. Técnica em nutrição e dietética pela ETEC Carlos de Campos. Profa. Dra. Ligia Perez Paschoal - Psicóloga do Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza da Faculdade de Saúde Pública da USP. Mestre em Psicologia pela USP. De 2010 a 2017, atuou como psicóloga nas creches e pré-escolas da USP. Profa Dra Luciana Rossi - Pós-Doutora pela FCF - USP, Graduada em Nutrição pela FSP-USP, Mestre em Ciências dos Alimentos pela FCF – USP. Doutora pelo PRONUTRIÇÃO EM PAUTA
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NUT –USP, Pós-Doutoranda FCF-USP. Organizadora do Rossi & Poltronieri: Tratado de Nutrição e Dietoterapia e do livro: Avaliação Nutricional, novas perspectivas (1ª e 2ª edições). Autora do livro de Avaliação Nutricional do Fitness ao Wellness. Nutricionista do Projeto Karatê São Paulo Olímpico (KSPO) da Federação Paulista de Karatê (FPK). Coordenadora do Curso de Nutrição da Universidade São Judas Tadeu. Profa. Dra. Luciana Setaro - Graduada em Nutrição CUSC. Especialista em Fisiologia do Exercício – UNIFESP. Mestre em Nutrição Humana Aplicada – USP. Doutora em Ciências dos Alimentos – USP. Coordenadora do curso de Pós Graduação em Nutrição Esportva em Wellness – CUSC. Docente do curso de Nutrição CUSC. Profa. Dra. Luciana Silveira Borgatto - Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo com especialização em Nutrição Clínica no Centro Universitário São Camilo e especialização em Nutrição em Doenças Crônicas não Transmissíveis no Hospital Israelita Albert Einstein. Desenvolve há 14 anos atividades na área de Nutrição como: Supervisora de Nutrição em Unidades Escolares, Nutricionista Clínica e responsável pela equipe de EMTN do Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch e Coordenadora de Nutrição participando do processo de implantação de acreditação hospitalar pela ONA do nível um ao três pela mesma instituição. Atualmente é Supervisora do Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital de Clínicas Municipal e Hospital Anchieta de São Bernardo do Campo. Profa. Dra. Marcela Kotait - Nutricionista especialista em transtornos alimentares e obesidade, coordenadora do ambulatório de Anorexia Nervosa do Ambulim IPq HC FMUSP. Membro do Grupo especializado em nutrição, transtornos alimentares e obesidade GENTA, colunista de saúde e bem estar do site Catraca Livre. Prof. Dr. Marcelo Demarzo - Pesquisador e Médico especialista em Mindfulness. Professor Livre-Docente da Escola Paulista de Medicina - UNIFESP. Formado pela FMRP-USP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP). Doutor em Patologia pela USP e Pós-Doutor em Mindfulness e Saúde Mental pela Universidad de Zaragoza, Espanha.| Especialista em Medicina de Família e Comunidade, e em Medicina do Esporte e do Exercício. Orientador Permanente no Programa de Mestrado e Doutorado em Saúde Coletiva da UNIFESP. Pesquisador colaborador na USP e nas Universidades de ZaragoSetembro 2020
za e Valencia (Espanha), Harvard University (EUA), e University of Oxford (Reino Unido) | Senior Fellow do International Primary Care Research Leadership Programme (Department of Primary Care Health Sciences, University of Oxford). Prof. Dr. Marcio Sussumu Hirayama - Foi professor de yoga e estuda medicina Chinesa (ETOSP). Mestrado em Ciências da Motricidade (Unesp). Doutorado (Unicamp) e Pós-doutorado (Unifesp) com Mindfulness. Foi fellow na Universidade de Tsukuba (Japão), na Sahaj Marg Spirituality Foundation (Índia), em Nazaré Universidade da Luz, no Centre for Mindfulness Research and Practice da Universidade de Bangor (Reino Unido) e no Center for Mindfulness and Compassion do CHA – Harvard Medical School Teaching Hospital (EUA). Prof. Dr. Mestre Marcelo de Oliveira - Psicólogo Clínico e Mestre em Saúde Coletiva – Unifesp Co-autor do livro: Terapias Comportamentais de Terceira Geração: Guia para profissionais Professor/ Instrutor de Mindfulness, fundou o portal Mundo Mindfulness, o Centro Paulista de Mindfulness e ZenWay Wellness Center Vivenciou práticas e cursos de Mindfulness em diferentes abordagens, com professores de diversas nacionalidades (EUA, UK, Alemanha, Espanha, México, Austrália) e também participou de diferentes retiros de aprofundamento, workshops, masterclass e congressos nacionais e internacionais de Mindfulness. Estudou as diversas vertentes de Mindfulness em Cursos como: Mindfulness para a Saúde pelo instituto Breathworks - UK, Mindfulness Based Cognitve Therapy - Universidade de Oxford, MBRP - Prevenção de Recaída Baseada em Mindfulness - Unifesp/ Sara Bowen. Treinamento de Mindfulness e Compaixão - Valentin Mendes e Mindful Self Compassion - Universidade da Califórnia San Diego. Além disso é especializado em ACT (Terapia de aceitação e compromisso) com Russ Harris, Mindful Self Compassion Universidade da Califórnia San Diego Mais de 15 anos de prática meditativa Participou de incursões de desenvolvimento pessoal na maioria dos países com fortes tradições meditativas como: Índia, Nepal, Tailândia, Laos, Cambodia, Vietnã, entre outros. Um dos pioneiros de Mindfulness no Brasil, tendo realizado mais de 120 turmas dos programas Mindfulness de 8 semanas contribuindo para o conhecimento de milhares de alunos. Foi professor do primeiro curso de formação profissional de Mindfulness no Brasil pelo Centro brasileiro de Mindfulness e Promoção da Saúde - Mente Aberta - Unifesp. NUTRIÇÃO EM PAUTA
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Palestrantes
Profa. Dra. Maria Cristina Rubim Camargo – Nutricionista. Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com Especialização em Administração pela Fundação Getúlio Vargas. Docente do curso de Nutrição e Coordenadora do Curso de Pós Graduação em Gestão de Negócios em Alimentação e Nutrição, no Centro Universitário São Camilo. Profa. Dra. Maria Fernanda Elias Elias - Mestrado e Doutorado – USP. Gerente de comunicações da DSM Nutritional Products. Especialista em Gestão e Engenharia da Qualidade pela Escola Politécnica (USP). Membro da Comissão Assessora de Suplementos Alimentares do Conselho Regional de Farmácia (CRF/SP). Profa. Dra. Maureen Lemos Gregson - Graduada pela Universidade São Camilo com especialização pela mesma instituição em Nutrição Clínica. Tem experiência no atendimento a idosos, atuou como Nutricionista e Gerente de Nutrição na ILPI Sociedade Beneficente Alemã e atualmente é Coordenadora de Nutrição na Liga Solidária. Profa. Dra. Monique da Cunha Moreira - Graduada pelo Centro Universitário Nove de Julho. Especialista em Nutrição e Metabolismo esportivo pelo GANEP/MINIAN. Nutricionista da Seleção Brasileira Paralímpica de Goalball, Nutricionista do Grupo Minian. Profa. Dra. Natália Leonetti Lazzari - Mestre em Ciências pela Fundação Antonio Prudente. Coordenadora da Pós Graduação de Nutrição em Oncologia Racine. Graduada pelo Centro Universitário São Camilo. Profa. Dra. Nathaly Russo Narciso dos Santos - Possui especialização em Terapia Nutricional e Nutrição Clínica pelo Ganep Nutrição Humana. Nutricionista Clínica da AC Camargo Cancer Center. Prof. Orlaniro Ros Neto - Treinador de equipes para obtenção de Alta Performance, Personal e Professional Coach (SBC), Membro da Sociedade Brasileira de Coaching, Master em Programação Neurolinguística (ABPNL). Sócio diretor da Sociedade Brasileira de Personal Diet e palestrante de diversas instituições, colaborador do livro Coaching - grandes mestres ensinam como estabelecer e alcançar resultados extraordinários. Prof. Dr. Rafael Marques – Nutricionista. Pós-graduado
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em nutrição clínica de adultos. Mestre em epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Doutorando em Medicina Preventiva pela Universidade de São Paulo – USP. Atuou por 12 anos como nutricionista e pesquisador do Grupo de estudos e assistência em transtornos alimentares (GEATA-Porto Alegre) e como pesquisador no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA) -UFRGS. É Atualmente Pesquisador do instituto de Pesquisa do Hospital do Coração, SP (IP-HCor) e Coordenador da Pós-Graduação em Comportamento Alimentar Faculdade IPGS. Profa. Dra. Raquel Campos - Nutricionista e Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Especializada em Nutrição Esportiva pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, atende em consultório e é palestrante e professora convidada em cursos de graduação e pós-graduação. Profa. Dra. Raquel Vieira Guimarães - Psicóloga formada pela PUC-SP. Pós-graduada em Comportamento Alimentar pelo Instituto de Pesquisa e Gestão em Saúde (iPGS) e estudiosa da Psicanálise. Idealizadora e autora da página “Meu Querido Corpo”, onde traz reflexões e trabalhos científicos abordando temas como gordofobia, empoderamento da relação com a comida e com o corpo, autocuidado e sociedade e corpo. Atende em consultório particular em São Paulo. Profa. Dra. Samantha Caesar de Andrade - Nutricionista coordenadora do Centro de Referência em Alimentação e Nutrição (CRNutri) do Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza da USP. Mestre e Doutora pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Profa. Ms. Sara Giampá - Graduada em Educação Física Modalidade Saúde- UNIFESP. Especialista em Marketing. Gestão e Prescrição de Exercício - Personal Global. Mestre em Ciências – UNIFESP. Doutoranda em Ciências - InCor- FMUSP. Profa. Dra. Silmara Machado - Nutricionista de Desenvolvimento do Serviço de Alimentação do Hospital Sírio-Libanês/ Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina. Profa. Dra. Thais Manfrinato Miola –ACCAMARGO CANCER CENTER - Nutricionista Supervisora Clínica do ACCamargo Cancer Center. Doutoranda em Ciências NUTRIÇÃO EM PAUTA
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na Área de Oncologia. Mestre em Ciências na Área de Oncologia. Especialista em Nutrição Clínica e Oncológica. Coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional de Nutrição em Oncologia do ACCamargo Cancer Center. Prof. Dr. Thiago Freitas - Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo. Especialista em nutrição aplicada ao exercício físico pela Universidade de São Paulo (USP). Mestrando em cardiologia e distúrbios metabólicos pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Atua setor de lípides, aterosclerose e biologia vascular (UNIFESP). Profa. Dra. Thaise Mendes – Nutricionista. Mestre em Ciências pelas Faculdade de Saúde Pública da USP. Especializada em Nutrição Clínica Infantil, HCFMUSP. MBA em Economia e Gestão pela Fundação Getúlio Vargas. Profa. Dra. Vanessa de Almeida Mellao – Nutricionista, pós graduada em Gastronomia pela Universidade Anhembi Morumbi e MBA em Gestão de Negócios pela Faculdade Álvares Penteado. Trabalho na empresa GRSA atuando na Divisão Hospitais como Hospital Samaritano, IGESP e Edmundo Vasconcelos. Gerente da Unidade Hospital Sírio Libanês. Profa. Dra. Vanessa Suzuki - Nutricionista pela Universidade Nove de Julho (Uninove). Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Profa. Coorientadora do Mestrado Profissional em Ciência, Tecnologia e Gestão Aplicadas a Regeneração Tecidual da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Profa. Orientadora do Grupo de Pesquisa de Fitocomplexos e Sinalização Celular da Universidade Anhembi Morumbi (UAM). Pós-graduada em Nutrição Clínica e Estética pelo IPGS. Coach em Mindfulness & Mindful Eating. Positive Psychology Coach. Consultora de Inovação e Telenutrição. Atua há mais de 12 anos em Nutrição em Longevidade, Regeneração Tecidual e Qualidade de Vida. Fundadora das startups Empreenda Nutri e Skinnutra e do Podcast Nutrição à Flor da Pele. Profa. Dra. Vera Lúcia Morais Antonio de Salvo - Possui graduação em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo e especialização em Nutrição Clínica pelo Centro Universitário São Camilo e em Terapias e Técnicas para cuidados integrativos pelo departamento de neurologia e neurocirurgia da UNIFESP. Mestrado em EpidemioloSetembro 2020
gia pela Universidade Federal de São Paulo e doutorado em ciências pelo departamento de Medicina Preventiva - UNIFESP. Pós doutoranda em Saúde Coletiva com foco em Mindfulness sob supervisão do prof. Marcelo Marcos Piva Demarzo. Fundadora no Mente Aberta, Centro Brasileiro de mindfulness e promoção de saúde/ UNIFESP, do Mindful Eating Brasil. 1a nutricionista no Brasil em Mindful Eating (protocolo MB-EAT). Instrutora de Mindfulness, Mindful Eating e Desenvolvimento da Compaixão Baseado em Mindfulness Member of Center for Mindful Eating (TCME) e da American Mindfulness Research Association (AMRA). Colunista do site “Eu vejo” no tema Mindful eating. Docente do Módulo de Mindful eating no Curso de Especialização em Mindfulness da UNIFESP. Fundadora e coordenadora da primeira clínica-escola de nutrição do Brasil com atendimento supervisionado de alunos de 4o ano em sala escuta. Foi coordenadora do curso de nutrição da Universidade Metodista de São Paulo por 9 anos. Profa. Dra. Vera Silvia Frangella - Docente do curso de Graduação em Nutrição e Coordenadora do Curso de Pós Graduação em Nutrição Clínica do Centro Universitário São Camilo; Mestre e Especialista em Gerontologia pela SBGG; Especialista em Nutrição Clínica pela ASBRAN e em TNE pela SBNEP. Prof. Dr. Vinicius Trevisani - Nutricionista ICESP. Profa. Dra. Virginia Tessarotto - Nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo. Especialista em Nutrição e metabolismo esportivo pelo GANEP/Grupo Minian. Especialista em Nutrição Clínica pelo HCFMUSP. Nutricionista do Red Bull Bragantino e Nutricionista no Grupo Minian. Prof Dr Vitório Luis Kemp - Professor e Chefe da Disciplina de Gastroenterologia – FMSA/UNISA. Médico-Assistente do Departamento de Medicina – UNIFESP-EPM. Responsável pelo CID-Gastro, Setor de Consultoria Inter-Disciplinar em Gastroenterologia, UNIFESP-EPM. Profa. Dra. Viviam Vargas de Barros - Sócia-fundadora do Centro Paulista de Mindfulness onde oferece programas de mindfulness para população geral e clínica, workshops, palestras e formação profissional. Psicóloga, mestre em psicologia, doutora em Ciências pelo departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo onde atualmente é pesquisadora colaboradora NUTRIÇÃO EM PAUTA
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Organização
do Núcleo de Pesquisa em Saúde e Uso de Substâncias (NEPSIS) e membro fundadora do Centro Brasileiro de Pesquisa e Formação em Prevenção de Recaídas Baseado em Mindfulness (MBRP Brasil). Possui certificação em Mindfulness-Based Relapse Prevention (MBRP) pela Universidade da Califórnia, Escola de Medicina de San Diego, Treinamento Avançado para Professores em MBRP pelo Centre for Addiction Treatment Studies Warminster – Inglaterra. Instrutora no programa Compassion Cultivation Training – CCT pela Universidade de Stanford e Instituto Nirakara (Espanha) e no Programa Mindfulness-Based Cognitive Therapy oferecido pelo Mente Aberta, em parceria com o Oxford Mindfulness Centre. Profa. Dra. Vivian Cristina de Menezes Augustini – Nutricionista pela UNESP Botucatu. Pós graduanda em Gestão de Negócios em Alimentação e Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo. Nutricionista do Hospital Sírio Libanês. Profa. Dra. Viviane Laudelino Vieira - Nutricionista e pesquisadora do Centro de Referência em Alimentação e Nutrição (CRNutri) do Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza da USP, para as temáticas de aleitamento materno, introdução alimentar e educação alimentar e nutricional. Mestre e Doutora pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Proprietária da página “Maternidade Sem Neura”.
Organização e Divulgação Nutrição em Pauta - A Revista dos melhores Profissionais da Nutrição Com 27 anos de existência, a Nutrição em Pauta tem definido tendências nas diversas áreas da nutrição, saúde e alimentação, sempre trazendo para os profissionais do setor o que há de mais avançado e comprovado cientificamente. Voltada especificamente para a atualização dos profissionais das áreas de nutrição, saúde e alimentação, tem realizado por ano mais de 60 Cursos e Congressos de alto nível em todo o país, nas áreas de Nutrição Clínica, Nutrição e Esportes, Nutrição e Pediatria, Nutrição e Saúde Pública, Alimentos Funcionais, Food Service e Gastronomia. A revista Nutrição em Pauta é uma revista científica, indexada na Base de Dados PERI da ESALQ/USP e pontuada pela CAPES. Fazem parte da comissão científica da revista renomados pesquisadores das principais universidades do país. O site da Nutrição em Pauta contém: resumos dos artigos e matérias de capa publicados desde 1998, os eventos mais importantes da área, entrevistas atualizadas sobre relevantes assuntos do setor e notícias científicas atuais, originadas de publicações científicas reconhecidas (nacionais e internacionais). Os assinantes da revista tem, a partir de jan/2005, acesso aos artigos na íntegra dentro do site. São mais de 3.000 artigos, notícias científicas e entrevistas com informações atualizadas e confiáveis sobre os temas mais importantes da atualidade em saúde e nutrição, tais como: nutrigenômica, alimentos funcionais, nutrição e neurociência cognitiva, gastronomia molecular, nutrição e envelhecimento saudável, nutrição e ecologia, e muito mais; disponíveis na Base de Dados da revista, com um mecanismo de buscas fácil de utilizar. É o site número 1 da nutrição na internet, sendo referência para os profissionais, pesquisadores, professores e estudantes do setor. Informações: Nutrição em Pauta Tel 11 5041-9321 eventos@nutricaoempauta.com.br www.nutricaoempauta.com.br
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Nutrição
O Centro Universitário São Camilo realiza atividades educacionais na área da saúde há mais de 50 anos e é uma das principais referências nessa área no Brasil.
GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
Guia Quero|Estadão da Faculdade
MESTRADO PROFISSIONAL:
Nutrição do Nascimento à Adolescência
PÓS-GRADUAÇÃO:
Gestão em Negócios de Alimentação de Nutrição Nutrição Esportiva em Wellness Nutrição Clínica Nutrição, Marketing e Rotulagem de Alimentos e de Bebidas EMTN no Perioperatório de Cirurgias do Sistema Digestório
saocamilo-sp.br | (11) 3465 2664 ou 0300 017 8585