Jornal do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro
Ano 35 N.º1 de 2014/15
Feira do Livro no Museu da Terra de Miranda Iniciativa aberta à comunidade apresentou programa cultural paralelo.
NOTÍCIAS
Desenho concebido por Miguel Shrek
Desfile de Carnaval está preparado! NOTÍCIAS
Dia internacional da pessoa com deficiência
NOTÍCIAS
LEITURAS
Joana Afonso Um grande valor da BD nacional
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Editorial EDITORIAL / EIDITORIAL ÍNDICE ALFABÉTICO
A recente avaliação externa a La recente abaluaçon sterna a la que l que o Agrupamento de Escolas se submeteu incluiu a aplicação de um inquérito de satisfação à comunidade, com uma amostra bastante significativa, previamente definida pela equipa de avaliação, cujos resultados foram bastante positivos e, em diversos itens, até melhores do que os nossos resultados da autoavaliação. Motivo, portanto, para todos ficarmos satisfeitos com o trabalho que temos vindo a desenvolver ao longo dos últimos anos.
Agrupamiento de Scuolas se submetiu ancluiu l'aplicaçon dun anquérito de sastifaçon a la quemunidade, cun ua amostra bastante seneficatiba, prebiamente defenida pula eiquipa d'abaluaçon. Ls resultados fúrun bastante positibos i, an dibersos itenes, até melhores de l que ls nuossos resultados de l'outoabaliaçon. Motibo, antón, para todos quedarmos sastifeitos cul trabalho que tenemos benido a zambolber al lhongo de ls radadeiros anhos.
No entanto, houve um resultado que nos deixou apreensivos e preocupados. De facto, e embora a maioria dos alunos inquiridos reconheça gostar ou até gostar muito da escola, quase vinte por cento das respostas situaramse na opção «não concordo nem discordo». Ora é precisamente esta atitude de indiferença e de ausência de opinião que nos preocupa e que urge inverter.
Inda assi, houbo un resultado que mos deixou aprensibos i preacupados. De fato, i ambora la maiorie de ls alunos anquiridos reconheça gustar ou até gustar muito de la scuola, quaije binte por ciento de las repuostas situórun-se na oupçon «nun cuncordo nin çcordo». Ora ye percisamente esta atitude d'andiferença i d'auséncia d'oupenion que mos preocupa i qu'urge ambertir.
A atual crise económica e as elevadas taxas de desemprego entre os jovens licenciados têm provocado na juventude uma grande desmotivação e uma elevada falta de expectativas relativamente ao prosseguimento de estudos e à obtenção de um grau académico, a qual é potenciada, no interior do país, por uma oferta pedagógica pouco diversificada e que não vai de encontro às expectativas e interesses de muitos alunos, desembocando, muitas vezes, no insucesso e no abandono.
L'atual crise eiquenómica i las eilebadas taxas de zamprego antre ls moços lhicenciados ténen probocado na mocidade ua grande çmotibaçon i ua eilebada falta de spetatibas relatibamente al prosseguimiento de studos i a l'oubtençon dun grau académico, la qual ye potenciada, ne l'interior de l paíç, por ua ouferta pedagógica pouco dibersificada i que nun bai d'ancuontro a las spetatibas i antresses de muitos alunos, zambocando, muitas bezes, ne l'ansucesso i ne l'abandono.
É urgente definir regras específicas e apostar na constituição de uma rede de ofertas educativas diversificadas, com um número de alunos por turma mais reduzido e que seja viável, sob pena de estarmos a contribuir para o esvaziamento do interior. Haverá melhor destino ou melhor utilização para os fundos de coesão?
Ye urgente defenir regras specíficas i apostar na custituiçon dua rede d'oufertas eiducatibas dibersificadas, cun un númaro d'alunos por turma mais reduzido i que seia biable, sob pena de starmos a cuntribuir pa l sbaziamiento de l'interior. Haberá melhor çtino ou melhor outelizaçon pa ls fondos de coeson?
EDITORIAL
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HISTÓRIA
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LEITURAS
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MIRANDÊS
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NOTÍCIAS
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OPINIÃO
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FICHA TÉCNICA Propriedade AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIRANDA DO DOURO Rua Coronel Eduardo Beça 5210-192 MIRANDA DO DOURO Tel.: 273 431 330 / Fax: 273 432 355 Email: aemd@sapo.pt Página Web: esmd.dyndns.org/expert/aemd.htm
Coordenação Clube de Jornalismo
Grafismo Clube de Jornalismo
Imagem do Cartolinha Manuel Ferreira
Impressão AEMD
Tiragem 200 exemplares
CDU António MM Santos Diretor do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro
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373.5 (469.201) (05)
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Os frutos do interesse e do empenho! ANA RITA RAPOSO
No dia 25 do mês de Setembro de 2014, pelas 15 horas, nas instalações da Escola EB2 em Miranda do Douro foi realizada uma cerimónia de atribuição de medalhas aos alunos, estando presente o Diretor do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro, o Presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, professores, comunidade escolar e alguns encarregados de educação. Nesta cerimónia, foram distinguidos os alunos que obtiveram melhores resultados, sendo-lhes atribuída uma medalha de mérito pelo seu esforço e dedicação aos estudos e à sua formação. Para além da medalha de mérito foram ainda distinguidos
alunos com melhor progressão, e aos alunos que se destacaram na escrita e oralidade em Língua Mirandesa foi-lhes atribuído um prémio monetário Eu, Ana Rita Esteves Raposo, aluna do 5.º ano, fui uma das
condecoradas. Quando me disseram que ia receber uma medalha fiquei muito feliz, porque vi que o meu trabalho fora recompensado. Perceber que as outras pessoas entendem que me esforço pa-
ra tirar boas notas é muito bom e dá vontade de continuar a estudar. Todos lá em casa ficaram muito felizes por mim e deram-me os parabéns. Estou muito contente e vou continuar a estudar para mostrar que mereci, e vou continuar a merecer esta medalha de mérito. Em conversa com outros colegas distinguidos, estes disseram que também sentiram o mesmo e iriam esforçar-se ainda mais neste ano escolar. Com a realização deste tipo de evento, a minha escola pretende que os alunos continuem motivados e obtenham cada vez melhores resultados escolares, contribuindo assim para que o nível da escola seja cada vez mais elevado.
Entrega dos prémios do concurso Biblioselfie EQUIPA DA BE
No dia 21 de novembro, foram entregues os prémios do concursoBiblioselfie: os vencedores receberam vales de compras para utilizar na Feira do Livro e os participantes contemplados com as Menções Honrosas levaram para casa um “diploma de
participação” muito especial… para mais tarde recordar. Estiveram presentes nesta breve sessão um representante da Direção da Escola e um representante dos pais e encarregados de educação, aos quais se agradece a sua presença. 3
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Todos contra o fumo! CARLA MARTINS
No dia 17 de novembro, comemorou-se, na nossa escola, o Dia Mundial do Não Fumador. Os alunos do 7º, 8º e 9º anos criaram cartazes nas aulas de Educação visual e expuseram -nos no átrio do bloco de aulas. Nestes trabalhos, alertavam para os malefícios do consumo de tabaco e para os fatores de proteção. Nos intervalos da manhã e da tarde, os alunos do Clube da Saúde dinamizaram o “Jogo contra o tabaco”. Foram muitos os que aproveitaram para treinar a pontaria e derrotarem os cigarros. Ainda neste âmbito, as turmas do 8º ano do Agrupamento participaram em atividades do programa Escolas Livres de Tabaco. Estas atividades foram orientadas pela Enfermeira Graça e pela Cardiopneumologista Marina, técnicas do Centro de Saúde, ao longo de três sessões que decorreram nas aulas de Formação Cívica. Os alunos demonstraram muito interesse e participaram com empenho em todas as atividades. A comemoração deste dia tem como objetivo sensibilizar a comunidade escolar para os malefícios do consumo de tabaco. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a pandemia do
Muitos aproveitaram para treinar a pontaria e derrotar os cigarros
tabagismo foi responsável pela morte de 100 milhões de pessoas no século XX. Se não for controlada, poderá vir a matar mil milhões, ao longo do presente século. O consumo do tabaco é a primeira causa evitável de doença, incapacidade e morte prematura nos países desenvolvi4
dos, contribuindo para seis das oito primeiras causas de morte a nível mundial, a saber: doença cardíaca isquémica; doença cerebrovascular; doença pulmonar obstrutiva crónica; cancro do pulmão; infeções respiratórias baixas e tuberculose pulmonar.
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A fraga Tantineira de Malhadas Um refúgio para muitas pessoas que queriam atravessar a fronteira SOFIA MARTINS
sarem, de país para país, só com um passaporte legal. Só os comerciantes é que os tinham e, por isso, muitas pessoas pagavam-lhes para serem levadas, em segredo, escondidos nas bagagens das carrinhas. Mas como a PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado) apanhava muitos contrabandistas, essa hipótese foi começando a diminuir e quem podia correr esses riscos pedia sempre muito dinheiro que, na altura, era algo raro. A Fraga “tantineira” não era só para os contrabandistas que queriam passar de país para país, em busca de melhores condições de vida e emprego. Era também um abrigo para os pastores que iam passear os seus rebanhos.
A fraga Tantineira
No meio do mato de Malhadas existe uma fraga, de que poucos conhecem a lenda, mas quem a sabe tenta sempre ensiná-la a outros. É mais comum os avós contarem essas histórias aos netos e eu sou uma delas!
Esta Fraga era um refúgio para muitas pessoas e pode muito bem ter sido um esconderijo para os nossos bisavôs ou trisavós. Hoje em dia, ela ainda continua sendo frequentada por pastores.
Antigamente, era muito difícil as pessoas pas-
A caminho da segunda fase EQUIPA DA BE
O concurso de leitura para o 2.º, 3.º ciclos e secundário decorreu no dia 14 de janeiro, pelas 16 horas, nas escolas do Agrupamento. Este ano abrimos o concurso, a nível de escola, aos alunos do 2º ciclo. Nesta 1ª fase, tiveram de mostrar o que sabiam sobre a história “Chocolate à Chuva” de Alive Vieira. Nem todos os alunos inscritos compareceram, pois foram-se perdendo no enredo da obra, mas os mais persistentes apareceram e “passaram a prova”. Os alunos que passaram à 2ª fase do concurso foram: Helena Ro-
drigues, do 6ºB, com 96 pontos, Ana Raquel Antão, do 5ºB, com 91 pon5
tos, e Ana Leonor Pimentel e Vitória Sousa, do 6º A, com 83 pontos, ex-
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Notícias
Um estimulante abraço cultural!
aequo, todas da EBS de Miranda. Ao nível do Concurso Nacional de Leitura, as obras “Novos Contos da Montanha” de Miguel Torga e “A queda dum anjo” de Camilo Castelo Branco foram as selecionadas para o 3º ciclo e para o Ensino Secundário, respetivamente. Os alunos selecionados para a 2ª fase distrital ao nível do 3º ciclo foram o André Ferreira, com 84 pontos, e o João Gonçalves, com 80 pontos, do 7ºA de Sendim, e a Cristiana Pires, do 8ºB de Miranda, com 78 pontos. Ao nível do Ensino Secundário, foram apuradas as alunas Tatiana Raposo do 11ºA, com 79 pontos, Catarina Figueiras, do 11ºA, com 64 pontos, e Carolina Mesquita, do 10ºA, com 59 pontos. Todos os participantes receberam um Certificado de Participação. Parabéns e boa sorte aos apurados para a 2ª fase! Continuamos juntos nesta "missão… possível" de motivar os alunos para a leitura... E fazer da leitura um jogo é, com certeza, um dos caminhos!
EQUIPA DA BE
A Feira do Livro do Agrupamento decorreu entre os dias 3 e 6 de dezembro, no Museu da Terra de Miranda, apresentando um programa cultural paralelo aberto à comunidade. Esta iniciativa pretendeu não só dar a possibilidade a toda a comunidade de contactar com livros de autores portugueses e estrangeiros de qualidade, adequados a várias faixas etárias, mas também promover o gosto pela leitura e enriquecer e alargar os horizontes culturais dos alunos. Por isso, na Feira do Livro leram-se histórias, declamaram-se poemas, discutiram-se obras e autores, enfim, o tema da conversa – entre alunos e professores, entre pais e alunos, entre alunos, entre visitantes e organizadores – eram os livros! Para além disso, as iniciativas integradas no programa da Feira do Livro visaram igualmente ir ao encontro do currículo dos alunos. Salienta-se que este evento mobilizou muitas pessoas, destacando-se em primeiro lugar, o professor Manuel Ferreira e o professor Miguel Schreck que orientaram as oficinas de ilustração sobre a poesia de Miguel Torga, com os alunos de 4º ano, em Sendim e em Miranda, respetivamente, e que tiveram uma participação especial nos desenhos que divulgaram os eventos; a ex-professora Teresa Almeida que sugeriu a oradora Conceição Lima para a Hora da Poesia; os alunos das turmas de 10º ano, envolvidos na oficina de escrita a partir de poemas de Torga e que participaram na Hora de Poesia “Palavra de Torga”, declamando poemas em português e em mirandês; os alunos das turmas de 5º e 6º ano do Agrupamento que estiveram presentes no auditório municipal para assistirem à leitura encenada da história “Sebastião re-
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Notícias
À vo lta d e
gressou” (adaptação do original de Nuno Markl) e Asso ciada Hora alunos do 8ºA que ajudaram na elaboração de carda à "Pala Poes tazes. Para além destas pessoas, a equipa da Biblioia vra de T prog orga rama teca Escolar, a equipa dos pais e encarregados de " da sexta p feir ara educação, e outros professores da EBS, deram a d ezem a, dia 5 bro, de sua ajuda, imprescindível ao sucesso de um even- às às 1 21h, 5 h no A e to desta natureza. Mun udi icipa
l
Mig uel Torg a...
tório
Este evento foi apoiado desde o início seu da T e no Mu erra ra de M pela Direção do Agrupamento de Escolas e nda, res ipetiv te, ame para a sua realização contamos também com t decorre nno r o d a colaboração do Museu, que cedeu o espa- po a Feira u ecinsiçã ma ço e ajudou não só na divulgação da Feira Mig o de livr exos d uel e Torg e das iniciativas a ela ligadas, como tam- traba a e d lhos e bém na preparação de outras iniciativas realizad resultan t a e s de com uma os a integradas no Programa da Feira do orientad l u a Ofici nos pelo e pe na d d o profe lo pr 4 Livro. De sublinhar também a parceria e Ilu º ano ssor ofes straç uma d s M o o r Mi ão anue Agru Ofici com a Câmara Municipal que nos g p l n u ame Ferre a de el S c ano n E h i t e ra, e scrit oe orien apoiou ao nível do transporte dos or a - re reck, em m Se tada dena a n M l d i zada pela im, irand dora alunos e de materiais e que patro- tiu profe com a -, da B envo o e s s s i b or d a l cinou os trabalhos cénicos apre- deste lver dife ioteca Esc a Elisabe lunos do e rente 10º te Ba olar. poet s faix a tra r Esta sentados pelo grupo de teatro nsm as et ativid rosa, coonta á a rias de p no! na (r ermi TRETAS. e )des
A abertura da Feira do Livro à comunidade trouxe um público variado à Feira, embora haja um esforço a fazer no sentido de o cativar ainda mais!
D. Sebastião regressou! No âmbito do programa da Feira do Livro, em parceria com a Câmara Municipal e o Museu da Terra de Miranda, o grupo T.R.E.T.A.S. - Teatro Rural Experimental em Terreiros Auditórios e Salões –, da associação LéRIAS , adaptou e encenou a leitura da obra “Sebastião regressa a casa” de Nuno Markl, no Auditório Municipal, pelas 15h30, para os alunos dos 5º e 6º anos do Agrupamento de Escolas de Miranda do
Douro. Aberto à comunidade, o evento foi enriquecido com a presença de espetadores vindos dos lares de Palaçoulo, Duas Igrejas e Miranda. Os mais velhos acrescentaram à atualidade da peça as vivências do passado e, dois dias após a comemoração do dia 1 de dezembro, até trautearam o “Hino da Restauração da Independência”. Gostamos!
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Notícias
Alunos deram largas à imaginação… DEOLINDA MAGALHÃES
Imbuídos do espírito natalício, munidos de tesouras, cola, cartolinas, folhas coloridas e alguns materiais reciclados, os alunos das turmas A e B do oitavo ano, da EBS de Miranda do Douro, deram largas à imaginação…
Dia das bruxas TURMA 8.ºa - SENDIM
No dia 31 de outubro a Escola E B 2,3 de Sendim comemorou o dia das bruxas. Nas imagens ilustrativas deste texto podemos ver alguns dos trabalhos presentes neste evento assim como alguns dos alunos envolvidos. Neste caso, foram as turmas do 7º ano e 8º ano da disciplina de EAA que estiveram envolvidas na atividade, em parceria com a Biblioteca Escolar, tendo trabalhado com gosto e interesse, em mais um evento que se realizou na nossa escola.
No dia 11 de dezembro, na aula de Francês II, estes alunos resolveram desejar as Boas Festas à comunidade escolar. Para tal, colocaram mãos à obra e criaram bonitas letras e estrelas tridimensionais, sinos feitos a partir cápsulas do café e simples, mas originais, postais de Natal. O produto final foi exposto numa das vitrinas do bloco de aulas e aí permanece, enfeitando a escola, para o Natal que se avizinha. Resta-me, pois, repetir as frases que escreveram e desejar a toda a comunidade escolar “Joyeux Noël et Bonne Nouvelle An-
Estamos a preparar o Carnaval ORQUÍDEA XAVIER
No projeto pedagógico para este ano letivo 2014/2015—“Educar para a cidadania” -, as atividades para o 2.º período, devem privilegiar o desenvolvimento da consciência ecológica, implementando a política dos 4R´S e sensibilizando as famílias e comunidade em geral. Os trajes carnavalescos estão a ser confecionados, reutilizando sacos de papel da farinha trazidos de casa pelas crianças. Como é nosso apanágio preservar a nossa identidade cultural, resolvemos com este material fazer trajes mirandeses:
capas de honra, fatos de pauliteiros e danças mistas. Assim, conseguimos dois objetivos para nós de relevante importância: 1º - Sensibilizar a comunidade para a importância da reutilização dos materiais e consequentemente da preservação do ambiente; 8
2º- Dar a conhecer, divulgar e preservar o nosso património imaterial. Só esperamos que o nosso desfile carnavalesco se realize com entusiasmo, folia e animação, cativando toda a comunidade local.
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Relembrar uma doença grave CARLA MARTINS
mens foi 2,4 vezes superior ao registado em mulheres e que metade dos casos referentes a adultos correspondia a indivíduos com idade igual ou superior a 40 anos. Dia 1 de dezembro, assinala -se o “Dia Mundial da Luta Contra a Sida” para relembrar uma doença que, desde 1985, afetou mais de 47 mil pessoas em Portugal. Segundo os dados do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), no ano de 2013 foram diagnosticados quase três casos por dia de infeção por VIH/sida, em Portugal, num total de 1.093 situações. Foram ainda notificados 226 mortes ocorridas em pessoas com a infeção por VIH. Aponta ainda a mesma fonte que o número de novos diagnósticos em ho-
O dia 1 de dezembro foi assinalado na nossa Escola com diversas iniciativas que visaram alertar a comunidade escolar para as formas de prevenção do VIH/sida e lembrar todas as vítimas que morreram ou que estão infetadas com a doença. Ao longo da semana anterior, a maior parte das turmas desenvolveram atividades referentes ao tema HIV/SIDA (trabalhos de pesquisa, visualização de vídeos, debates e elabora-
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ção de cartazes e outros trabalhos) nas aulas de Formação Cívica, Ciências Naturais, Educação Visual e de Biologia e Geologia. Os trabalhos foram expostos no átrio do bloco de aulas da escola. No mesmo local, as alunas do grupo de dança apresentaram, às 10:30, uma exibição de ginástica acrobática e um grupo de alunos de 12º ano apresentou um vídeo alertando para os fatores de risco e para as formas de prevenção. No intervalo da tarde, um grupo de alunos de 12º ano dinamizou o jogo “O que sabes sobre a Sida?” … Constatamos que muitos dos nossos alunos já possuem muitos conhecimentos sobre esta doença. Os membros do Clube da Saúde distribuíram laços a toda a comunidade escolar. Ao longo do dia, a Unidade Móvel do Centro de Saúde de Miranda do Douro esteve no recinto da nossa escola. Os técnicos de saúde, coordenados pela enfª Graça esclareceram as dúvidas colocadas pelos alunos, efetuaram a todos os interessados o teste rápido de
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rastreio HIV/Sida e distribuíram materiais fornecidos pela Coordenação Nacional para a Infeção do VIH/Sida. Pensamos que todas estas atividades contribuíram para alertar e consciencializar a comunidade escolar para esta problemática. Atividades contribuíram para alertar e consciencializar.
E porque a SIDA existe… continuamos a insistir… mais vale prevenir!
Feira da alimentação LAURINDA CAMEIRÃO
No âmbito do Plano Anual de Atividades do Jardim de Infância e Escola Básica de Miranda do Douro, decorreu a semana da alimentação, envolvendo professores, alunos e assistentes operacionais, no período de treze a dezassete de outubro de dois mil e catorze, culminando no último dia com uma feira da alimentação. Ao longo da semana, os alunos, em colaboração com professores e assistentes operacionais, interagiram com uma grande diversidade de hortaliças, legumes e frutos da época, prepararam a feira, participando na confeção de compotas, doces, pesagem de alimentos, preparação de trabalhos em contexto de sala de aula para embelezar os expositores. É de salientar a colaboração da equipa de saúde escolar local com uma ação de sensibilização sobre alimentação saudável.
Feira da alimentação foi um sucesso.
Com a venda dos produtos, a Escola comprou um retroprojetor e material lúdico/ desportivo para todos os alunos.
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A avaliação da atividade foi considerada muito positiva e com muita participação dos encarregados de educação e do público.
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Formação de Utilizadores 2014/2015 EQUIPA DA BE As turmas do 5.º ano da do Agrupamento foram convidadas a "Descobrir a Biblioteca" e assim, juntamente com os respetivos diretores de turma, acompanharam uma breve sessão de esclarecimento seguida de um desafio que os levou a percorrer, em pequenos grupos, as várias zonas da biblioteca. No fim da atividade, os alunos mostraram-se entusiasmados por saberem o que era o ISBN e também por terem descoberto que a etiqueta que se cola na lombada dos livros se chama "cota". Também aprenderam que os livros pertencem a classes que cor-
“Gostei muito de ter ido à Bi-
Gostei muito das atividades que fize-
respondem a um número – trata-se da
blioteca. Aprendi coisas novas e des-
mos. No jogo, eu e os meus colegas
Classificação Decimal, que é igual em
cobri espaços na Biblioteca. Agora já
conseguimos responder a todas as
todo o mundo!
sei onde hei de procurar os livros quando precisar. Foi muito divertido.
perguntas. Fomos a melhor equipa.” (Rui Manuel Branco, 5ºA)
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Dia internacional da Pessoa com Deficiência 2014 RITA DIAS
No nosso Agrupamento assinalou-se o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência com várias iniciativas.
pelo(a)/por…”, onde os colegas do 6.º A e todos os elementos da comunidade educativa, que assim entenderam, deixaram mensagens de afeto, amizade, solidariedade, respeito, aceitação, igualdade, etc…
Algumas turmas dos 1º, 2º e 3º ciclos de Sendim e de Miranda e os alunos que frequentam o apoio especializado, sensibilizados para a temática da diferença e compreendendo a importância da construção de uma escola cada vez mais inclusiva, uniram esforços para que os valores da inclusão, da amizade, do respeito, da igualdade de oportunidades e outros, permaneçam presentes no nosso dia a dia.
Num trabalho colaborativo e de partilha com a biblioteca escolar, a turma do 6.º B, na aula de português, pensou e redigiu as frases impressas nos marcadores que foram distribuídos aos visitantes da feira do livro. O professor de Educação Musical e os alunos dos 5.º e 6.º abrilhantaram com o “Hino da Alegria” a abertura da Feira do Livro, num reconheci“Dou a minha mão por…”: alunos do Ensino Especial da mento especial ao dia interNo âmbito da discipliEBS de Miranda “de mãos dadas” com a comunidade nacional da pessoa com dena de psicologia e em cooeducativa. ficiência. peração com a psicóloga escolar, os alunos do 9.º C mote para a reflexão, debate de assistiram ao filme “Amigos Imideias e elaboração de bandeiriprováveis”, que serviu de motivanhas que colocaram nas sandes ção para a realização jogos de codos buffets da escola. municação e de alerta para os Dando um colorido especial direitos humanos, muitas vezes aos blocos de aulas, foram elaboignorados, designadamente o dirados e expostos, pelos alunos reito à felicidade, à afetividade, à dos 7.º, 8.º e 9.º anos, com ajuda individualidade e à sexualidade da professora de E.V, cartazes das pessoas com deficiência. Os alusivos à efeméride. Também os mesmos alunos, no âmbito da alunos do apoio especializado quidisciplina de geografia, realizaram seram pincelar a biblioteca com pesquisas e recolheram frases de um recorte de cores expondo a vários autores que serviram de base do mural “Dou a Minha Mão 12
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Opinião Depois de fazermos um resumo de algumas atividades realizadas no nosso Agrupamento, e como momento reflexivo, deixamos um poema do 6.ºB.
La Cimeira de l Tiempo TATIANA RAPOSO
As minhas sensações Todos acham uma aflição Porque eu tenho uma incapacidade, Mas isso não quer dizer Que eu não tenha curiosidade! Quando ando pela rua Tenho medo de caminhar, Mas quando estão à minha volta Fazem-me acreditar. Posso ser diferente Mas por dentro sou igual, Tenho direito à amizade Como um amigo normal.
Oucorriu antre 1 i 14 de Dezembre, na cidade de Lima, ne l Peru, la 20ª Cunferência de las Partes de las Naçones Ounidas acerca de las Altaraçones Climáticas, ajuntando menistros que benírun de 190 naçones. Este ancuontro tenie cumo percipal anteresse demudar l Protocolo de Quioto de 1997 (l purmeiro i, até hoije, l único tratado jurídico anternacional que se preponie a abaixar las eimissones de oupores cun eifeito de stufa de ls países zambultos) i assentar ls aliçaces para un antendimento nuobo global cun bista a fazer minguar las eimissones até l anho de 2020, i que las naçones stan oubrigadas a assinar an Márcio de l próssimo anho, na cidade de Paris.
Apuis de dues semanas de negociaçones i de un die i meio de atraso (por bias de la falta de antendimento), ls países partecipantes nun fúrun capazes de chegar a un remate final, inda assi quedou decedido que todas las naçones teneran de apersentar a (Escrito por: Helena, Filipa e Rodrigo) la ONU, antes de l 1 de Outubre de 2015, cumpromissos de fazer E assim se assinalou, no nosso minguar ls oupores cun eifeito de stufa. Para alhá disso, quedou Agrupamento, mais um dia 3 de dedecedido que teneran de apersentar anformaçon bien a menudo, zembro. a respeito de las medidas tomadas puls gobernos de cada naçon pa cunseguir que essa diminuiçon se cumpra na berdade. Toda a gente tem Alguma dificuldade Mas Todos têm Direito à Igualdade…
Alunos dos 1º e 2º anos do Agrupamento produziram cartaz solidário na disciplina de AVT
La reduçon de ls oupores cun eifeito de stufa ye amportante pa la lhuita al calecimiento global. L calecimiento global ye l porcesso de oumento de la temperatura média de ls ouceanos i de l'aire an pie a la superfice terrestre debido a las eimissones de oupores cun eifeito de stufa por bias de l uso a mais de cumbustibles fósseles pul Home. Este oumento de la temperatura al nible global lhieba al derretimiento de l gelo, a las mudanças climáticas, a las altaraçones de las corrientes ouceánicas, a la çtruiçon de habitates, etc. L calecimiento global ten sido, nas redadeiras décadas, un assunto que por todo l mundo aflige las pessonas. Na berdade, la temperatura de l planeta ten oumentado, ponendo an peligro l eiquilhíbrio de l eicossistema global an que bibimos. L tiempo nun permite atrasos nien demoras, l que oucurrir agora yá nun se puode ser remediado, pul que se spera que esta cunferência, agora treminada, tenga un papel amportante na lhuita contra este porblema. 13
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Opinião
Crónica dos meus livros ANTÓNIO BÁRBOLO ALVES
“Os leitores de livros desenvolvem ou concentram uma função que nos é comum a todos… a arte de decifrar e de traduzir signos.” Alberto Manguel, Uma História da Leitura
Fiz-me leitor aos onze ou doze anos. Nas fé- Cardoso; “As quatro fugas de Manuel”, de Jesús rias grandes, alguém me ofereceu uma pequena Díaz; “Fantasia para dois coronéis e uma piscina”, coleção de livros de bolso intitulada “Ardina”. Deve- de Mário de Carvalho; “História de um homem que riam ser cerca de uma dúzia de títulos, em formato comeu a sua morte”, de Ascêncio de Freitas; “O ano de bolso, livros de aventuras que li e reli nesse ve- em que Zumbi tomou o rio”, de José Eduardo Aguarão. Recordo ainda e apenas alguns títulos: “Fângio, lusa; “A noite e o riso”, de Nuno Bragança … Porém, ás do volante”; “Polícia montada”; “Naufraguei no neste capítulo, o mestre dos mestres é, sem dúvida, Andrea Doria” … As obras, em papel, desaparece- António Lobo Antunes. Desde “Os cus de Judas”, ram, e nunca mais pude enpassando pela “Memória contrá-las. Mas ficou a memóde elefante”, “A explica“Mas os melhores livros (...) ria que, creio, me abriu essa ção dos pássaros”, porta mágica que só a leitura “Exortação dos crocodicontinuam a ser aqueles cujas pode facultar. los”, até aos mais recenprimeiras linhas e parágrafos tes “O meu nome é Ora, um destes dias ficam para sempre guardadas legião” ou “Que cavalos olhava eu para as estantes da são aqueles que fazem minha biblioteca, sempre a na nossa memória.” sombra no mar?”, cada precisar de uma boa arrumatítulo é um enigma e dela, e dei por mim a pensar nas razões pelas quais alguns desses livros fazem parte da minha his- uma chave que nos convida a entrar pela harmonia tória como leitor. Mas sobretudo nos motivos por- das palavras e pelo universo da sua arquitetura roque me deixei seduzir por alguns, lendo-os e relen- manesca. do-os, e também porque é que outros ainda continuam quase fechados, resistindo a todas as tentativas de decifração. Deixando de lado os clássicos até porque, como diria Ítalo Calvino, estes não se leem, releem-se, comecei a conjeturar algumas possibilidades de resposta às minhas interrogações.
Noutra estratégia de sedução colocaria todos os livros que fui descobrindo, por mera curiosidade, através, do conselho de um amigo, por uma crítica num jornal, revista ou outro meio de comunicação, por uma conversa ou por uma oferta do autor… Enfim, foram estas mais algumas das portas de entrada para muitas obras que hoje fazem parte do meu património de leitor. Alguns exemplos: “No jardim das paixões extintas”, de Álvaro Guerra; “Os leopardos de Kafka”, de Moacyr Scliar; “O périplo de Baldassare”, de Amin Maalouf, mas também as obras de Lídia Jorge, de Mia Couto, de Gonzalo Torrente
Em primeiro lugar, penso que alguns livros começaram por me seduzir pelo título. E continuam a fazê-lo, cada vez que os meus olhos passam pela lombada e “releio” o seu interior. Eis alguns exemplos: “A última morte do coronel santiago”, de Luís 14
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Opinião
Ballester, de Ramón J. Sender, de José Saramago, de Camilo José Cela, de Miguel de Unamuno, de Jorge Luis Borges ou de Miguel Delibes. Mas os melhores livros (e não falo de autores) continuam a ser aqueles cujas primeiras linhas e parágrafos ficam para sempre guardadas na nossa memória. O ímpeto da abertura é tão forte e arrebatador que nos prende até ao final e nunca mais esquece. São alguns os títulos que me conquistaram desde as primeiras linhas. De entre eles destaco apenas dois: “Crónica de uma morte anunciada”, de Gabriel Garcia Márquez e “Trabalhos e paixões de Benito Prada”, de Fernando Assis Pacheco. Embora separados no espaço e no tempo, ambas as histórias seduzem pelo absurdo do humor negro, pelo espírito de vingança focalizado no primitivo e despropositado objetivo de assassinar quem, supostamente, tirou a honra a uma mulher e a uma família. Fiquemos com o início da obra de Assis Pacheco: “Quando o Padeiro Velho de Casdemundo teve a certeza de que Manolo Cabra lhe desfeiteara a irmã, em dois segundos decidiu tudo. Nessa mesma noite matou-o de embosca-
“O ímpeto da abertura é tão forte e arrebatador que nos prende até ao final e nunca mais esquece.”
da, arrastou o cadáver para o palheiro e foi acender o forno com umas vides que comprara para as empanadas da festa de San Bartolomé. O irmão do meio encarregou-se de cortar a cabeça ao morto. O Padeiro Velho amanhou-o e depois chamuscou-o bem chamuscado. Às duas da
Numa prateleira à parte ficam os meus mestres da palavra e da poesia: Fernando Pessoa, Miguel Torga, Eugénio de Andrade, César Vallejo, Joaquim Pessoa, Sophia de Mello Breyner, Eugénio de Andrade, António Ramos Rosa… Com estes e muitos outros queria terminar o ano de 2012. Agradecendo aos meus livros terem contribuído para abrir espaços e para rasgar horizontes num futuro nimbado pelos sonhos, criando, (re)criando, concedendo-me no tempo cronológico instantes únicos, momentos fulgurantes e inesquecíveis.
“Numa prateleira à parte ficam os meus mestres da palavra e da poesia” manhã untou o Cabra de alto a baixo com o tempero, enfiandolhe um espeto pelas nalgas. Às cinco estava assado”.
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Opinião
A minha reflexão sobre o conceito de “liberdade” CATARINA FREIRE
“A liberdade é, antes de mais nada, o respeito pelos outros e o respeito que os outros nos devem em função dos nossos direitos. A liberdade é a combinação entre os direitos e os deveres, sem que cada um invada o espaço que, por direito, pertence aos outros.” José Jorge Letria
Diz-nos José Jorge Letria que “A liberdade é, antes de mais nada, o respeito pelos outros e o respeito que os outros nos devem em função dos nossos direitos”. De facto, está certo e não poderia concordar mais com ele. Mas pergunto: Será que a liberdade existe? Na minha opinião não, pelo menos não no seu pleno significado.
mento civil entre pessoas do mesmo sexo só foi aprovado a 8 de janeiro de 2010 e onde a coadoção ainda quase é um assunto tabu. Continuando a minha reflexão sobre o conceito de “liberdade”, lembro que Martin Luther King uma vez disse que “a injustiça é uma ameaça para a justiça em todo o lado”. E está certo. Consideremos os factos mais recentes ocorridos em França: o atentado terrorista ocorrido em Paris contra o Charlie Hebdo põe em causa a liberdade mundial. Se devido a um cartoon que brinca com a figura do profeta Maomé a vida de seres humanos é ceifada de forma brutal, que tipo de liberdade possuímos nós? Como podemos pactuar com este atentado? Ainda desconhecemos o direito à liberdade de expressão? Quem nos pode relembrá-lo?...
Ao longo da história mundial, o conceito de liberdade tem sido cada vez mais idealizado, desejado e até “falsamente” alcançado. A existência da Declaração Universal dos Direitos Humanos – adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas a 10 de dezembro de 1948 - é um ótimo exemplo disso, sendo um documento que delineia os direitos humanos básicos. O problema é que os 30 direitos que a constituem não são totalmente respeitados, nomeadamente o art.º 16º , que enuncia que todos os adultos têm o direito a casar e a terem uma família se assim o quiserem, e que passo a citar “o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião”. – Então e o sexo? Será que se esqueceram dos homens e das mulheres homossexuais que não podem contrair matrimónio nem podem adotar crianças em diversas partes do mundo? Será que a “universalidade” desta declaração não é mais do que ilusória?
Em conclusão, a liberdade, de acordo com José Jorge Letria, “é a combinação entre os direitos e os deveres, sem que cada um invada o espaço que, por direito, pertence aos outros”. Se pensamos que existe ainda um longo caminho a percorrer até alcançar a liberdade a que temos direito, sigamos as palavras sábias de Gandhi e sejamos a mudança que queremos ver no mundo porque, afinal, a Declaração Universal dos Direitos Humanos existe, o único problema é que não a respeitamos nem a cumprimos!
Falo, por exemplo do meu país, onde o casa16
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História
SOBRE El REI D. SEBASTIÃO1 FERNANDO PEREIRA
ridade, entre outros. Quando atingiu a maioridade, era um rapaz audaz, valente, empreendedor, aventureiro, ansioso de glória, com a cabeça cheia de lendas cavalheirescas, com a mente aberta a todas as impressões do belo, do magnífico, e do embriagador. D. sebastião, impulsionado pelo seu valor impaciente e pelos seus instintos aventureiros, pensava em fazer guerra em África a partir da Castelo de Simancas onde se guarda grande parte da História de Espanha e entre ela cidade de Ceuta, que na altutodo o Processo “del Pastelero de Madrigal” ra ainda se mantinha portuguesa, de forma a combater D. Sebastião nasceu em tes do nascimento do filho, D exaustivamente o islão de lés-aLisboa no dia 20 de janeiro de Sebastião, “O Desejado”. Este -lés. Contudo, a consequência 1554. príncipe D. João parece que era foi o desastre total. uma pessoa muito dado aos Era filho do príncipe D. JoO móbil para a guerra foi amores e, talvez por isso, se tião e de D. Joana de Áustria, filha dado quando o xeique Al-Malek vessem vindo a notar muitas sedo Imperador Carlos V (pai de pediu auxílio aos portugueses melhanças entre o D. Sebastião, Filipe II) e por consequência irapós um seu irmão, Sidi Mohao filho, e Gabriel Espinoza, El mã de Filipe II. Era neto de D. med-Abu-Abd-Allah, lhe retirar o pasteleiro de Madrigal. No proJoão III e de D. Catarina de Áuspoder. cesso deste, de que adiante falatria, irmã de Carlos V, de modo Toda a gente na corte deremos, não se chega a saber que D. Sebastião era sobrinho, saconselhou o jovem rei portuquem terão sido os pais. por parte da mãe, de D. Filipe II guês a aventurar-se em África, de Espanha. Quanto a D. Sebastião, coinclusive Filipe II, o qual não só mo ficou registado, cresceu toleO pai de D. Sebastião, o não apoiou o sobrinho como rado nas suas loucuras pela príncipe D. João, terá viajado por proibiu os espanhóis de particimãe, a rainha viúva D. Catarina, Castela e terá mesmo passado par nas aventuras do rei portue pelo seu tio o cardeal D. Henrialgum tempo na corte. Após o guês. Não adiantou nada. Tinha que, regente do reino, enquanto regresso acabou por morrer, chegado o móbil que tanto esD. sebastião não atingiu a maioainda muito jovem, mesmo anperara para avançar até Marro17
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História
cos. Um enorme exército cristão chega, então, a Marrocos. Entretanto, a situação entre os xeiques alterou-se: Al-Malek depôs o irmão Mohamed-Abd -Allah, que se aproveitou imediatamente das tropas portuguesas para fazer guerra ao irmão. A El Rei D. sebastião tanto fazia lutar por um como por outro… Ambos eram desconhecidos e ambos proporcionavam aventura, fama, glória, riqueza… ou não! No dia 4 de Agosto de 1578, em Alcácer Quibir, travou-se uma terrível batalha, na qual faleceram três reis: os dois irmãos mouros, e D. sebastião (ou Gabriel Espinosa). Durante o desenlace da batalha, avistou-se D. Sebastião por toda a parte, e depois, já ferido, perdeu-se no meio do tumulto… o estandarte real derrubado...não se sabia onde estava o rei. O campo de batalha ficou repleto de cadáveres: seis mil cristãos e dois mil mouros. Para além destes somavam-se mais cinco mil que tinham sido feitos prisioneiros. De entre os cristãos, contavam-se espanhóis, italianos, alemães e portugueses.
Gabriel Espinosa,“ El pasteleiro de Madrigal”, o homem que foi ou pretendeu ser o rei D. Sebastião.
ninguém terá visto o rei tombar!
Os marroquinos, vencedores, entregaram-se à pilhagem, percorrendo o campo de batalha. E na azáfama de conseguir algum saque valioso, deixavam os cadáveres despidos, tornando-se, no imediato, impossível o reconhecimento dos mesmos.
E se não tivesse morrido? E se tivesse sido capturado? E se alguém lhe tivesse prestado uma daquelas ajudas milagrosas, ou quase? É, pois, desta nova versão que trata o romance- El Pasteleiro de Madrigal .
Todos procuraram o corpo do rei e dos seus nobres cavaleiros para os espoliarem das riquezas com que antes os tinham visto engalanados, assim como aos califas mouros que também se faziam acompanhar de muita riqueza. O espólio foi considerável para os saqueadores.
Dando crédito a esta versão do que terá acontecido em Alcácer Quibir, D. Sebastião não terá morrido, e no seu lugar terá ficado Gabriel Espinosa, uma personagem que terá estado com o rei durante a batalha e que, segundo as fontes da altura, era muito parecido com ele, podendo mesmo passarem um pelo outro sem dificuldade.
Reza a nossa História, que D. Sebastião terá morrido nesta batalha, mas ninguém o viu, e daí todo o lendário que se criou, como a história de que o Desejado iria regressar numa noite de nevoeiro… e tudo porque os cadáveres despidos não permitiram identificar ninguém e também porque
Do rei, diz-se que era um cristão valente e que tinha sido visto a combater como um leão! Imagem nada semelhante à que ficou registada na História de Portugal. 18
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História
E agora, de quem será o corpo trucidado, ensanguentado e despido, que o xeique guarda? E de quem será o cadáver que apareceu despido/nu na praia...? Daqui a lenda do desejado…algo terá ficado mal explicado na época! Agora o passo seguinte: uma moura curiosa, filha única de um xerife, ao ver a personagem de que se fala, apaixona-se por ele, pede para que lho entreguem como escravo, o que lhe é concedido. E começa aqui uma nova parte em que é possível imaginar um romance… e algumas traições de amores…, só que no meio de tanta aventura pelo norte de África, há uma vontade
enorme de regressar e durante a passagem por Espanha esta personagem é capturada por Filipe II e aí começa a desventura! Há um julgamento, condenação e forca. Mas quem terá morrido desta vez? Gabriel Espinosa, como interessava a Filipe II ou D. Sebastião como desejavam os portugueses?
na praia depois da batalha era a de Gabriel Espinosa… então o outro corpo seria o de D. sebastião… sendo assim a imagem do rei, que passou para a história como um rei enfezado, sem atributos de liderança, educado pelos frades, e também por isso um católico convicto, teria que ser totalmente alterada.
Uma história romanceada que nos apraz ler, mas que nos faz pensar e repensar na biografia do nosso rei D. Sebastião.
O rei terá sido a antítese de tudo isso, valente, forte combativo, aguerrido, amante, apaixonado e até dado às travessuras.
O tal que passou para os livros de história como um rei fraco, que se deixou guiar pelos ideais fradescos, pouco ou nada autónomo, enfim …caraterizado pejorativamente. Mas na versão que aqui se apresenta, El Rei D. sebastião nada tem a ver com o que ficou para a História. Nesta versão, é apresentado como um valente guerreiro, fisicamente bem constituído, homem corajoso… Inicialmente, talvez interessasse a Filipe II fazer passar a imagem negativa que apresentámos para, à posteriori, mais facilmente passar a imagem de um rei todo-poderoso, em cujos territórios o sol nunca se punha, o rei mais poderoso da Europa, como era o seu caso.
Sebastião, rei de Portugal de 1557 a 1578
Imaginemos, e a História também se socorre da imaginação, que a tal pessoa encontrada 19
Parece ser verdade que houve um processo que condena à morte Gabriel Espinosa ou D. Sebastião não havendo, no entanto, forma de o provar, apesar da consulta dos documentos coevos. Em 1582, Filipe II manda trazer para lisboa um corpo (Gabriel Espinosa ou D. Sebastião) que acabou por ser sepultado no mosteiro dos Jerónimos. O povo nunca acreditou que, de facto, ali esteja o rei e daí o epitáfio: Se é vera a fama, aqui jaz Sebastião Vida nas plagas de África ceifada Não duvides de que ele é vivo, não! Morte deu-lhe vida ilimitada. 1
D. Sebastião, o Desejado, por toda a gen-
te ter desejado o seu nascimento, já que o pai tinha morrido antes dele nascer e o avó, D. João III, já se encontrar numa idade avançada.
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Mirandês
Tarzan, l gato BEATRIZ SANTOS
L miu gato chama-se Tarzan. Ye filho de la mie gata Blimunda i ten dues armanas: Kyara i Rubi. El ye taludo, gordo i amarielho. Ten un par de uolhos berdes i pequeinhos, uns bigotes mui grandes i usa ua colheira quelor de rosa. Chamei-le Tarzan por bias de tener un lhibro dun gato amarielho que tamien se chama Tarzan. Ne l ampeço, dába-se mui mal cun la mie perra, assi a mode perro i gato, mas als poucos, por causa de ser zambergonhado, fui cunquistando l sou carino i agora nun se apártan un de l outro. El ye mui brincalhon i zanquieto, mete-se cun toda la gente que passa na rue i nun podemos salir de casa sin q'el benga atrás de nós! El, las armanas i ls primos, Kevin i Fofinho, bíben na
nuossa huorta i ándan siempre pula rue a correr delantre de ls carros. L passatiempo que más le gusta a Tarzan ye chubir -se a las arbles, outro de ls motibos pa le chamarmos assi. De beç an quando, el deixa ratos muortos a la puorta de casa, mas you nun me amporto cun essa parte! You gusto muito del!
Festa da “velha e do carocho” SAMUEL MARTINS
Nos dias 27, 28, 29 e 30 de dezembro há festa em Constantim, a “festa dos moços”, que é muito conhecida aqui na região de Trás-os-Montes. Dia 27, pelas 9:30 da manhã, os mordomos montam a fogueira. Nesse mesmo dia, à noite, faz-se uma festa no salão de festas, que fica ao pé do café. Mas antes do conjunto e dos pauliteiros atuarem acende-se a fogueira. À noite, os pauliteiros dançam para toda a gente e, de seguida, o conjunto começa a tocar até às tantas da manhã. No dia 28, pelas 6:00 da manhã, há uma alvorada com os gaiteiros da terra para sinalizar que o peditório vai começar. Às7:30, começa o peditório acompanhado dos gaiteiros e das figuras míticas: “o carocho e a velha”. Os pauliteiros vão de por-
ta em porta a pedir o fumeiro/ esmola e, em troca, os pauliteiros dançam uma dança à escolha do dono de casa. Em troca, os mordomos dão-lhe tremoços como convite para o jantar do dia 29 de Dezembro. Às 2:00 da tarde toda a gente vai para a igreja matriz onde decorre a missa e, dentro da igreja, os pauliteiros dançam um lhaço e, no final da missa, faz-se uma procissão em que 4 pauliteiros levam o “São João”e os outros quatro vão tocando as castanholas ao lado de cada um. A procissão acaba e os pauliteiros, no largo da igreja, dançam alguns lhaços e enquanto o “carocho” anda por ali aos 20
trambolhões com as pessoas jovens. De noite, a animação é feita por um grupo contratado a gosto dos mordomos. No dia 29 de dezembro fazse um jantar para toda a gente da aldeia e para os convidados. No dia 30 de Dezembro, pela noite, faz-se a apresentação das contas à mocidade e faz-se o fecho da festa com a tradicional ronda pela aldeia.
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Leituras
A poesia de Manuel António Pina em movimento! A nossa biblioteca escolar associou-se à
em power point, a poesia de Manuel
iniciativa Onda Pina: a Poesia em Movi-
António Pina pôs-se “em movimento” e
mento: para além da divulgação de in-
“invadiu” algumas salas da EBS, da EB1
formação sobre o autor e a sua obra, no
de Miranda, da EB1 de Palaçoulo e da
átrio do bloco de aulas da EBS, através
EBI2/3 de Sendim. E inspirou algumas
de um “cenário” e de uma apresentação
turmas:
Poema… Poder da imaginação Olhar o coração Encontrar o sentimento Mudar o mundo Amor profundo! (EB1 de Palaçoulo)
Lendo o Mistério no Pavilhão de Portugal VITÓRIA SOUSA
LIVRO – Duarte e Marta Mistério no Pavilhão de Portugal AUTORES – Maria Inês Almeida e Joaquim Vieira De uma forma geral, acho que o livro é bom, tem um vocabulário simples, boa distribuição de capítulos, é bem ilustrado e dá vontade de ler mais, mais e mais. Este livro fala sobre dois amigos que, quando saíam de um concerto, viram, no cimo de um edifício, um vulto preto, masculino. Achando eles isso muito estranho, resolveram investigar. Primeiro, seguiram o senhor até um hotel onde, depois, perguntaram à rececionista o nome daquela intrigante figura, que acabara de entrar. Em seguida, foram informarse se, à noite, havia algum homem a
trabalhar em cima da pala do edifício. No dia seguinte, e por último, foram à polícia relatar o que viram e que poderia ser bastante perigoso. Os guardas, tendo acreditado no que tinham ouvido, foram inspecionar o local referido, acabando por encontrar um dispositivo denominado C4, que, em breve, iria explodir, o que faria ir abaixo a pala do edifício abaixo. Contudo, os agentes da polícia conseguiram desativar o explosivo e, assim, salvar milhares de pessoas que estariam ali debaixo. Eu gostei deste livro porque é uma aventura e cria um certo «suspense» a qualquer leitor – pelo menos a mim, criou. Além disso, agradou-me o facto de terem sido as personagens principais da história a 21
resolver o problema surgido e, desse modo, terem-se tornado heróis. Este livro chegou-me às mãos no ano passado, quando comprei os livros para início do ano escolar. Recomendo este livro, porque é cheio de mistério e julgo que também é bastante educativo, no sentido em que nos ensina sobre como agir se nos acontecer algo semelhante ao que sucede na narrativa. Se querem saber melhor como tudo se passou, leiam o livro!
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Leituras
O DIA DO TERRAMOTO HELENA RODRIGUES
Orlando, cientista da AIVET, conta aos irmãos Ana e João que vai fazer uma viagem no tempo até à altura do terramoto de 1755, mas não quer levá-los com ele, pois fariam amigos e seria difícil para eles não poderem salvá-los da catástrofe. João e Ana ficaram logo excitadíssimos e insistiram tanto que o Orlando acabou por ceder, impondo-lhes uma condição: não poderem alterar o passado. Os irmãos aceitam e entram na máquina do tempo, que mais parece um cubo de cristal, e vão diretos a Lisboa um mês antes do terramoto. Quando chegam está a decorrer uma tourada, onde conhecem Jácome e Anselmo. Estes indicam-lhes uma estalagem para ficar: a estalagem da Natária. A partir daí a história desenrola-se de forma entusiasmante! Há romances impossíveis, aventuras, quadrilhas de ladrões, cenas embaraçosas, assaltos, raptos e muito mais! É interessantíssimo!
Gostei imenso deste livro de Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães! Adorei, não consegui parar de ler de tão extraordinária que é a sua história! Leva-nos para outro mundo, um mundo completamente diferente do nosso! É um livro que não só nos espicaça a imaginação, mas também nos ensina factos da nossa história através das descrições pormenorizadas que nos dão a sensação de estarmos a viver o momento descrito! É um ótimo livro, recomendo-o a todos os leitores!
Um livro de aventuras e mistérios MARIA PIMENTEL
O livro que eu li chamase «Estás na lava até ao pescoço, Stiltonuto!» Este livro é de Elisabetta Dami, tem 123 páginas e a editora é a Editorial Presença. O «Estás na lava até ao pescoço, Stiltonuto!» é um livro de aventuras e mistérios, e, na minha opinião, é divertidíssimo! As personagens são: o Gerónimo (que é a personagem principal), a Tea, o Esparrela, o Benjamim e a avó Torcata.
meçou quando a avó Torcata arrastou o Gerónimo para uma aventura perigosa para encontrar a cura do reumatismo.
Desiludidos, iam voltar para Pedrópolis quando aparecem os seus piores inimigos: os Tigresdentes-de-Sabre!
Eles – o Gerónimo, a avó Torcata, a Tea, o Esparrela e o Benjamim partiram para a terra de Reforvónia.
Conseguiram escapar, escondendo-se numa gruta.
A meio do caminho, Gerónimo achou que estavam a ser seguidos… De repente, o Gerónimo cai num buraco, arrastando os seus companheiros.
Quando ficaram fora de perigo, saíram da gruta e a avó Torcata saltou para cima de um das poças. Esse ato fez com que, por acaso, tivessem descoberto que a cura do reumatismo eram aquelas poças fedorentas!
Lá, encontraram um túnel que ia dar a uma caverna.
Por tudo aquilo que se passa no livro, considero-o interessante, divertido e entusiasmante.
Depois de ultrapassarem a caverna, só encontraram poças e poças…
Recomendo a sua leitura a todas as pessoas que gostam de aventuras!
Quanto à história… Tudo co22
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Leituras
Deixa Deixa--me entrar ANTÓNIO SANTOS
As Edições Polvo, de Rui Brito, continuam a prestar um
de hóspedes onde ele vive.
bom serviço à banda desenhada
A narrativa vai
portuguesa adicionando «Deixa-
sendo interrompida por
me entrar», de Joana Afonso, ao
reminiscências de um
seu catálogo.
passado
por
resolver
Esta obra foi realizada no
que, nas palavras de Pe-
âmbito de um trabalho de mes-
dro Moura, simbolizam
trado no qual a autora quis apro-
um «espaço de conforto e
fundar conhecimentos sobre o
segurança, pasto de fantasi-
processo de criação e edição de
as, feito de fios, tecidos flutu-
uma obra de banda desenhada, assumindo também, pela primeira vez, a responsabilidade pelo argumento. Revelando um grande domínio das técnicas da narrativa figurada, Joana Afonso afirma -se como um dos grandes valores da banda desenhada nacional, confirmando as expectativas criadas com «O Baile», publicado em 2012 pela Kingpin Books e vencedor de seis categorias dos Prémios Profissionais de Banda Desenhada 2013. Este seu novo trabalho apresenta-nos a história de Alberto, um condutor de carro de lixo e homem de poucas palavras e Fernanda, dona da casa
antes, ondas que se fecham em seu torno»
e que de
alguma forma condicionam o comportamento e a vida de Alberto, impedindo-o de evoluir. Lamenta-se, porém,
o
desenlace final apressado, apetecendo voltar atrás e confirmar se não teríamos saltado alguma página. De facto, entre o encontro surreal, ao longo de três páginas, no Centro Comercial Colombo, com o falecido avô (que era afinal a figura protetora a que regressava e de quem sentia falta) e a síntese final inesperada: «… e quero dizer-te isto: deixa-me entrar.» parece faltar algo que garantisse mais coerência à narrativa.. 23
No entanto, de acordo com Artur Coelho, «Deixa-me Entrar é um livro marcante. Mostra que sendo já uma referência no grafismo da banda desenhada, Joana Afonso tem a clara capacidade de contar boas histórias. Promete continuar a surpreender-nos com uma obra que amadurece a cada novo livro.» A não perder!
Para saber mais: http://lerbd.blogspot.pt/2014/12/deixa -me-entrar-joana-afonso-polvo.html http://www.acalopsia.com/deixa-meentrar-de-joana-afonso/
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Prémios Associaçon de Lhéngua Mirandesa
BREVES
Falta cerca de mês e meio para a tão aguardada visita a Paris dos alunos dos oitavos e nonos anos.
Quem também se prepara para partir numa visita de estudo são os alunos do 12.º ano, turmas A, B e C. Vão a Lisboa, a Mafra e a Peniche, no âmbito das disciplinas de Português e Biologia. Vão nos passos de Pessoa e de Saramago!
DUARTE MARTINS
Ne l die trés de Outubre, ne l Liceu de Miranda, la ALM- Associaçon de Lhéngua Mirandesa premiou ls melhores studantes de mirandés. L prémio, ne l balor de 1000 ouros, fui repartido por dieç partes de maneira a que chegasse a un númaro más grande de alunos. Çtribuírun-se ls galardones cunsiderando “la fala” i “la scrita” de la lhéngua mirandesa zambulta puls alunos ne l anho scular de 2013/2014. L jurado tubo an cunta las defrentes scuolas de l agrupamento, l númaro de studantes i ls anhos scuolares de ls alunos que daprenden mirandés ne l cunceilho de Miranda. Assi sendo quedórun trés prémios pa la scuola de Sendin, a cargo de l porsor Emílio Pires, dous pa l 2º Ciclo, de la scuola de Miranda, a cargo de l porsor Domingos Raposo i cinco pa ls outros anhos de l 1 i 3º Ciclos i Secundairo, de la scuola de Miranda, a cargo de l porsor Duarte Martins. Ls studantes premiados de las scuolas de Miranda fúrun: Luís Miguel Teixeira i Luís Carlos Martins de l 1º Ciclo; Ana Maria Martins i Noa Martins de l 2º ciclo; Ana Paula Preto, Clara Martins i Tatiana Raposo de l 3º Ciclo i Secundairo. Na Scuola de Sendin, ls premiados fúrun: Gonçalo Mondragão Rodrigues i Martin Ginjo Rodrigues, de l 1º Ciclo i David Santos, de l 3º Ciclo. Este prémio, inda que seia dado pula Associaçon de Lhéngua Mirandesa, ten ne l sou persidente, l Dr. Amadeu Ferreira, la pessona responsable por esta einiciatiba, que ye quien berdadeiramente abona este galardon. Esta fui ua forma que se ancuntrou para balorizar i premiar l trabalho de las geraçones más nuobas de studantes que daprenden mirandés nas scuolas de l cunceilho de Miranda. Clube da Leitura – Descobrir histórias à boleia das novas tecnologias
Pela primeira vez, o Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro vai estar presente no Festival de Sabores Mirandeses, disponibilizando produtos confecionados na Escola. A não perder!
Nas Bibliotecas da EBI2/3 de Sendim e da EBS de Miranda do Douro, já está a funcionar o Clube da Leitura para os alunos do 2º e 3º ciclos. Para além de se falar de livros, há jogos interativos multijogador, desafios e muitas surpresas! 24