Pauliteiro suplemento

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Ano 33 N.º único de 2012/13

Suplemento dos mais novos

L Pauliteiro

Fumos nos ls Artistas de l Douro Alunos de l 4º A de Miranda de l Douro

Os segredos do Coro da EB1 O professor Paulo Meirinhos dinamiza, há alguns anos, o Coro da EB1 de Miranda do Douro. Os meses de verão são sempre meses de várias atuações e este ano não vai ser exceção: RTP1, o Burro e o Gaiteiro, a Patuscada do Caracol… Por isso, O Cartolinha foi investigar o processo que leva às atuações.

Ne l die 29 de Maio, ne l Ouditório de la Cámera Munecipal de Miranda de l Douro, fizo-se la redadeira final de teatro, “Artistas de l Douro”, promobida pul projeto transfronteiriço DueroDouro, an conjunto cun l Agrupamiento de Scuolas de Miranda de l Douro. A la par de la nuossa scuola, repersentada pula nuossa turma de l 4ºA, tamien partecipórun outras scuolas: La Santa Casa de la Mesericórdia de Mogadouro, L Agrupamiento de Scuolas de Bumioso, L Colégio Virgen de la Salud de Alcanhices, L Colégio Fuenteguinaldo-Azaba i l Agrupamiento de Scuolas de Vila Nova de Foz Côa. La nuossa turma, la de l 4º A, repersentou, brilhantemente, la pieça screbida an mirandés “Hai males que bénen por bien”. L nuosso teatro trataba de la cuonta dun rapaç que nun tenie res-

peito por naide ne l sou pobo, nien querie trabalhar. Un die tubo un acidente nun trabalho que fui fazendo, inda que cuntrafeito i a muito pedido de la mai, acabando, apuis, por demudar de bida. L porsor Duarte Martins botou-mos ua mano, assi cumo l porsor Gonçalves i, apuis de muitos ansaios i muita pacéncia, acabemos todos por quedar chenos de proua, por bias de habermos quedado an purmeiro lhugar neste concurso i de habermos recebido un prémio de trezientos ouros que será antregue a la nuossa scuola. Atebidades cumo esta solo mos fázen medrar, pus antreinamos-mos a falar, neste causo a falar mirandés i a faze-lo pra un público. Mas l mais amportante de todo fui l sentimiento de gusto i de prazer que fumos capaç de passar a quien mos fui a ber a fazer teatro.

O trabalho que o professor faz no coro resulta, em grande parte, das aulas de música em cada uma das turmas do primeiro ciclo. Nessas aulas, procura ensinar aos alunos músicas tradicionais, músicas que, por vezes, acabou de ouvir no lar de idosos de Miranda, onde também faz um importante trabalho de animação. Assim, cantigas que ouve no lar leva-as à escola, ensinando-as nas aulas e algumas canções que trabalha na escola canta-as aos idosos. Uma das suas preocupações, quer com os alunos quer com os idosos, é mostrar instrumentos tradicionais diferentes, surpreendendo uns e outros. O acompanhamento é feito com pandeiros, tamboris, bombos, caixas… mas também com gaita de fole, sanfona e rabel, instrumentos a que dedica muito tempo a nível da construção. Com efeito, Paulo Meirinhos gosta de mostrar aos discentes que os instrumentos não têm necessariamente de


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Suplemento rem enquadrar a música mirandesa no contexto da música do mundo. O Coro surge, por isso, como um prolongamento das aulas de música (trata-se mesmo de um prolongamento, pois os ensaios fazem-se durante a hora do almoço!). Os alunos são escolhidos tendo em conta as qualidades vocais e o objetivo do Coro é representar a Escola em eventos e, no que diz respeito aos miúdos, aprofundar conhecimentos musicais e vocais. As atuações são importantes, sobretudo porque os ajudam a crescer: é importante ajudá-los a conhecer os rituais e regras do palco e a terem mais à-vontade no contacto com auditórios. Nos dias de hoje, é muito importante saber estar à frente de outras pessoas sem se inibir.

ser comprados, podem ser construídos, recorrendo mesmo a materiais inusitados, reutilizados até: o professor conta, por exemplo, que aprendeu a fazer pandeiros com o seu avô, que os construía com restos de madeira e de pele de fazer caixas e bombos. Nas aulas trabalha, para além de música portuguesa tradicional, música atual, como Sérgio Godinho, Clã… mas também certa música estrangeira (Rita Lee, Adriana Calcanhoto, Beatles, Michael Jackson,…), para abrir os horizontes musicais das crianças e para elas consegui-

Os convites para atuações vão surgindo e, sempre que possível, o Coro comparece. Normalmente, participa em festivais, em eventos da cidade, como, por exemplo, a Feira do Fumeiro, o Burro e o Gaiteiro, entre outros.

Magusto num dia de sol e muita diversao No dia 14 de novembro, as escolas de Sendim/Palaçoulo fizeram o tradicional magusto. Mais uma vez, o S. Martinho presenteou-nos com um dia de sol. Foi um dia diferente e muito divertido. Alunos, professores e funcionários envolveram-se ativamente nas atividades ao longo do dia. No período da manhã, realizou-se o corta mato com a participação de todos os alunos, desde o jardim de infância ao 1.º, 2.º e 3.º ciclos. Ao meio dia houve o almoço convívio, onde não faltaram as suculentas sardinhas assadas, fêveras, caldo verde, castanhas e

Jogos tradicionais animaram a tarde

fruta. Durante a tarde, decorreram os jogos tradicionais e o jogo de futsal entre alunos / professores e funcionários.

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E assim se cumpriu mais uma vez uma das tradições que a nossa escola leva a efeito todos os anos.


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Suplemento Ambiente e cultura em Bragança

Conhecimento e diversão para todo o “sabichão”! Helena Rodrigues

No dia 2 de novembro de 2012, sexta-feira, os alunos das turmas A e B do 4º ano da EB1 de Miranda do Douro partiram, por volta das 9 horas, no autocarro da câmara municipal, rumo a Bragança. Acompanhados pelos professores António Gonçalves, Julieta Preto e Carla Lopes, o seu principal destino era o Centro de Ciência Viva, mas o dia foi preenchido com mais algumas visitas. A visita ao Centro de Ciência Viva foi um prémio pelos trabalhos relacionados com o ambiente realizados pelo 4ºB (compostagem, reciclagem, poupança de energia e de água). Uma parte da manhã passou-se no Centro: divididos em três grupos, os alunos realizaram atividades divertidas que os sensibilizaram para a preservação do ambiente. Pedalar nos caracóis para produzir energia elétrica foi das atividades preferidas! Antes do almoço, pelo meio de alguns aguaceiros, ainda foram ao castelo e à Domus Municipalis (casa municipal, em

latim) , onde o professor Gonçalves lhes deu uma lição de história: sabiam que perto da Domus Municipalis há uma porta que se chama “porta da traição”? Foi por esta porta que, devido à traição de um português, os espanhóis entraram na cidade de Bragança. Depois de almoçarem na escola Miguel Torga, visitaram o Arquivo Municipal, onde tiveram a oportunidade de ver e conhecer melhor documentos antigos que são limpos e preservados com muito cuidado. Puderam , até, aceder ao armazém onde, em muitas estantes, se guarda outra parte do espólio. Voltaram, finalmente, a Miranda, contentes e mais “sabichões”!

Dia dos Direitos da Criança

Nikito marcou presença

Após várias atividades realizadas com as crianças no âmbito deste tema, estas foram surpre-

endidas com a visita dos elementos da Comissão de Proteção das crianças e Jovens em risco (CPCJ). A mascote da referida instituição, denominada de NIKITO, fez o delírio da criançada. As crianças apresentaram um teatro de sombras chinesas, sendo o fantoche o NIKITO, já elaborado por elas, em que transmitiram de uma forma lúdica qual o objetivo da CPCJ bem como os direitos e deveres das crianças.

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Os alunos do Jardim de Infância de Sendim participaram no concurso de Natal 2012 “Árvores de Natal Ecológicas”.

A turma vencedora


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Suplemento Jardim de Infância de Sendim

Concurso Árvores Ecológicas

O Património é prioridade!

Um Sucesso! Carla Lopes Procurando sensibilizar a população para a proteção do ambiente e da vida e do planeta, a Câmara Municipal de Miranda do Douro lançou o concurso “Árvores de Natal Ecológicas” para todas as turmas do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro. Aqui fica o magnífico resultado.

Durante este ano letivo, foi nossa intenção transmitir às crianças que a preservação do nosso património histórico e cultural é deveras importante. Queremos contribuir para a formação de crianças que futuramente serão cidadãos capazes de se reconhecer como parte integrante desse património histórico-cultural. As visitas de estudo foram neste âmbito, bem como as saídas ocasionais à localidade. Fomos visitar a APGA, em Atenor, onde as crianças puderam observar o burro mirandês enquadrado no seu ambiente natural e onde tiveram oportunidade de interagir com os animais. Também visitamos a tanoaria em Palaçoulo. Também fizemos um trabalho considerável sobre a sensibilização para uma consciência ecológica, contribuindo para um desenvolvimento sustentável. Tentamos aproveitar todos os materiais que possam ser reciclados e reutilizados nas nossas confeções, e assim estamos a ajudar o nosso ambiente. Demos especial relevo também às práticas tradicionais de saúde tão utilizadas na nossa região, como sejam os remédios caseiros, chás e ervas aromáticas. Fizemos uma plantação na escola de chás e ervas aromáticas, com a especial contribuição dos encarregados de educação, da Câmara municipal e da Associação Frauga de Picote. Ainda no âmbito da proteção do ambiente, inscrevemo-nos no projeto Escolas Verdes, fazendo a recolha de óleos alimentares usados, pilhas e compostagem doméstica. Fazendo uma avaliação do ano letivo, achamos positivas todas as iniciativas em que nos envolvemos direcionadas para a proteção do ambiente. 4


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Suplemento

Las buoltas de l pan – de la tierra até chegar a la mesa Duarte Martins e alunos da EB1 de Miranda

Ls alunos de l purmeiro ciclo, ls

neira mui achegada i mui

assi, las tierras de pan ou tierras a cam-

própia al mundo tradecional

po, que quedában mais loinge de l po-

de l fabrico de ls cereales.

bo, solo se sembrában cun l cultibo de ls

Ls cereales que mais abul-

cereales cada segundo anho. Las outras

tiában na Tierra de Miranda

propriadades cumo las huortas, las fa-

éran, an purmeiro, l cente-

ceiras i las cortinas, que quedában mais

no, apuis l trigo, l seródio,

acerca de l pobo, éran sembradas todos

q’era un trigo mais tardiego

ls anhos, mas cun outras sembras i quai-

i menudo, la cebada i la be-

je siempre de regadiu.

na. Destas semientes sola-

Muito antes de la mecanizaçon

mente se fazie l pan de fari-

de la agricultura, este trabalho fazie-se

na centena, de farina triga i

quaije siempre cun la ajuda dua junta

de la farina de seródio. La

de bacas mirandesas unhidas a un jugo.

cebada i la bena éran

L labrador salie lhougo cedo, de la casa

subretodo pra fazer raçones

del, cun ls animales. Anquanto el íba na

i muitas bezes segában-se

delantreira, guiando la junta de bacas

inda berdes pra dar de co-

cun la sue guelhada, ls animales lhebá-

mer a la cria.

ban l arado stribado al jugo, pula parte

porsores i l Museu de la Tierra de Mi-

Mas ampecemos pul fabrico de

de la reilha, anquanto l timon iba roçan-

randa, zambulbírun un porjeto que ten

la tierra, cunsuante lo hemos bido cun

do tranquilamente l chano, acumpan-

a ber cun l ciclo de l pan. Las atebidades

ls mais nuobos. Este trabalho, naqueilha

hando l andar bagaroso de la cria. Mal

fúrun-se fazendo durante l anho scuolar

altura, era feito, percipalmente, cun la

chegaba a la tierra, l labrador tiraba l

pra que ls studantes acumpanhássen

ajuda de ls animales, juntas de bacas

arado de riba i ponie-lo a suco, quedan-

cada ua de las buoltas de l pan, de ma-

mirandesas, mulas ou de machos. Podie

do lhougo listo para arar.

neira a tenéren coicimento de todo l

bariar un pouco de pobo pra pobo,

Purmeiro fazie la relba, la pur-

trabalho. Este ciclo ampeçou cun l fabri-

cunsuante l relebo de las tierras, de l

meira labra, alhebantando la tierra. Era

co de la tierra, passou pula sementeira,

calatriç de ls terrenos, quier fússen mais

ua arada a suco cerrado. Este trabalho

pula segada, pula trilha, pul molino, fui

arribeinhos ou mais prainos, mais lebes

era feito an Abril ou an Maio i tal cumo

al forno i, pul fin, chegou a la mesa. Cun

ou mais pesados, mais ou menos pedre-

ls outros trabalhos, que inda habie pra

estas atebidades quejimos que ls alunos

gosos. I claro, tamien nun mos podemos

fazer,

ganhássen cuncéncia i conhecíssen mel-

squecer de la dibison de la propriedade

cunsuante las tierras i l própio tiempo

hor las mudanças oucurridas ne l por-

an cada aldé. An alguns pobos de Mi-

que benie nesse anho. An Junho, la tie-

cesso de l ciclo de l pan. Por outra bia,

randa, l termo quedaba debedido an

rra era arrastrada. Çpuis de arrastrada,

fui nuosso antresse guardar i ansinar, al

dues manos. Durante un anho, l pan

benie la bima, q’era ua segunda arada,

pie de ls mais nuobos, la mimória de las

staba sembrado para un lhado de l ter-

a suco abierto, feita tamien ne l més de

pessonas, ls sous saberes i fazeres que,

mo i, pa l outro lhado de l termo, la tie-

Junho. Apuis inda habie quien le disse

durante muitos anhos bibírun, de ma-

rra quedaba de adil ou de pousa. Sendo

ua pequeinha arrastradela. Uito a quin-

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podien

alterar

alguns

dies,


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Suplemento

ze dies antes de las sementeiras, quien

peçába-se a fazer la sementeira. Todos

La segada, tarde ou cedo, por San Pedro (29 de Junho)”. Alguas cantigas de segada son tamien un buono eisemplo desse coincimento popular;

ls cereales éran sembrados por esta

La cantiga de la segada

altura, a nun ser l seródio, q’era sem-

ye ua cantiga mi alegre

brado quando las batatas, ne l més de

eilha mesmo stá dezindo

Márcio. Nun habie máquinas pra sembrar, de maneira que, las semientes

quien te arramou que te segue.

éran lhebadas al ombro, ne l sembra-

Ai yá ben l Santo Antonho

dor. Ls sembradores éran feitos de ls

ai que ampeça la segada

tenie strume, strumaba las tierras, a biendo. Puls fins de Setembre, pul San Miguel i puls ampeços de Outubre, am-

sacos bielhos de telar ou de l que fusse i sembrába-se a la mano, fazendo ua passada bien ajustada i antrejeitada, anquanto la mano arrecolhie ls granos de l sembrador i ls íban spalhando pula tierra. Pul més de Nobembre aricába-se, passába-se l arado an suco abierto, arrincando assi las yerbas que nacien. Inda hoije, na Tierra de Miranda, la sabedorie popular guarda adaiges, ditos dezideiros i cantigas que ténen a ber cun ls cereales i cun l tiempo an que la agricultura era feita cun la ajuda de ls animales i sien las máquinas. La giente deixába-se regrar puls ditos dezideiros i puls refranes, que muitas de las bezes resumien la spréncia i la sabedorie de geraçones que coincien mui bien esta tierra, este microcosmos; Grandes pedragales, buonos centenales; Se nun chubir nas tempras de San Mateus, nunca se acaba la semanteira (22 de Setembre); Die de San Simon, lhebanta l tou timon (28 de Outubro); Maio hourtelano muita palha i pouco grano; L’auga de San Bernardino tira pan i nun dá bino, (20 de Maio); Pul die de Santo Adrian seca-se la raiç de l pan (8 de Junho); Auga de San Juan tira bino, azeite i nun dá pan, (24 de Junho);

ai que la purmeira ye siempre la cebada. Apuis yá ben l San Pedro centeno piernas altas que you nun te acudo nun te acudo, nas tues faltas. Adespuis trigo barbudo

ai que l’agarre agora cun la squierda.

ai las tues faltas nun te acudo ai nun te acudo,

Na sementeira que fazimos na

ai nun te acudo.

nuossa scuola nun tubimos esta traba-

Bien alto staba l sol

lheira toda, era l que faltaba! Apuis de

a la hora de l mei die

studada la liçon, solo sembremos, a la

mais alta staba la mai de Dius

mano, cun l sembrador colgado al om-

quando de Bélen benie.

bro, quatro canteiricos que stában apar-

Bien alto staba la lhuna

tados antre eilhes cuns filicos i cuns

pul meio de la madrugada

papelicos a dezíren: trigo, centeno, be-

fui aí que you aporbeitei

na i cebada. Por esta altura i cumo

para segar ua sucada.

chobiu muito astanho, l sembraduro

Yá stou farta de segar

inda berdega. Apuis inda fumos al riu

na segada só me pássan fracassos

Frezno, a ber un molino de auga, a mo-

las gatunhas pícan-me las manos

ler l trigo. Na scuola, las porsoras amas-

nos uolhos apanho spigaços. Agora yá nun quiero más segar que la segada ye mi azariega quien la derramou cun la dreita

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sórun i nos bimos cumo se fazie l pan. Inda tubimos suorte an habermos comido uas fritas.


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Suplemento

Viagem de finalistas do 4º ano Helena Rodrigues Visitaram o museu do pão, que todos adoraram! Ficaram a conhecer melhor o ciclo do pão que nós saboreamos todos os dias! Foram de seguida ao museu do brinquedo, que acharam muito giro! Na primeira sala havia bonecas de todo o mundo! Recomenda-se a visita! As turmas do 4º ano de Miranda, Sendim e Palaçoulo fizeram uma viagem a Seia, acompanhados dos respetivos professores. Apanharam o autocarro às 7 horas e chegaram de novo a Miranda por volta das 11 horas da noite do dia 18 de junho de 2013.

Mas não ficaram por aqui! Depois foram ao sítio preferido da maior parte dos alunos: ao topo da Serra da Estrela!!! Muitos deles aproveitaram para comprar lembranças para a família! Foi uma viagem espetacular!

Uma Criança Uma Árvore Alunos do 4.ºB No início deste ano letivo, a autarquia de Miranda do

mente em Portugal. É imperativo reflorestar; 

Douro propôs o desenvolvimento deste projeto, que consiste na recolha de sementes de árvores autóctones,

É o processo pelo qual se consegue a redução do dióxido de carbono na atmosfera;

(nativas da nossa região), e, após a germinação, fazer a

Incremento da biodiversidade;

sua plantação.

Elevada importância na conservação dos solos,

A turma do 4º B de Miranda do Douro aceitou o de-

água e regularização dos recursos hídricos; 

safio.

Produção de matéria-prima para diversas utiliza-

No dia 22 de novembro, a fim de comemorar o Dia

ções (artesanato, construção, produção de corti-

da Floresta Autóctone, procedeu-se à recolha de se-

ça, carpintaria, marcenaria, produção de frutos,

mentes de sobreiro e zimbro. Posteriormente foram

…) 

enviadas para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas-Reserva Natural da Serra da Malcata

É através do exemplo que melhor transmitimos valores às próximas gerações;

(ICNF), para germinação. Com este projeto pretende-se promover o estudo

Sustentabilidade, porque pequenas ações praticadas por

das plantas existentes localmente; disponibilizar plantas

muitas

autóctones produzidas em viveiro para (re)plantar e

pessoas

desenvolver uma componente de educação ambiental,

levam

levando à reflexão sobre o meio ambiente e sua impor-

grande

tância para a nossa vida.

mudança.

Deixamos aqui alguns motivos para plantares uma árvore: 

Milhares de hectares de floresta ardem anual7

a


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Suplemento

Bombeiros colaboram em teste do Plano de Seguranรงa nas escolas do Agrupamento

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