O Calçådosta

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O Calçadista Ano I - nº 01 - NOv/dez 2012

Inverno 2013

as inspirações em materiais, design e cores

Exclusivo Pesquisa avalia canais de Varejo

Mercado externo Os passos para começar a exportar

A revolução das tradicionais

sandalias de borracha Selo de sustentabilidade Certifique-se para agregar valor a sua marca

Tecnologia Soluções em cortes incrementam produtividade

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sumário

O Calçadista Ano I - Número 01 - Nov/Dez 2012

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IMPORTAÇÃO imposto de importação sobre produtos de países de fora do Mercosul sobe em proteção à indústria nacional

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inspirações em materiais, design e cores para o inverno 2013 e verão 2014

46 MODA sneakers invadem as calçadas e ganham

versões ousadas

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MERCADO os modelos desenvolvidos para quem sofre com o desconforto ocasionado por joanetes

50 MERCADO VAREJO pesquisa revela as tendências

e os rumos no varejo no país.

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ENTREVISTA saiba como se tornar um exportador de sucesso

64 MUNDO VIRTUAL o maior acervo de sapatos on line 66 WORKSHOP projeto The Walk Fashion leva

calçadistas a endereços relacionados à moda em São Paulo

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CAPA a história das desejadas sandálias de borracha

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UMA março 2012

SEÇÕES 10 Em Dia 42 Crédito 54 Exportação 58 Tecnologia 63 Na Estante

ARTIGOS 34 Gestão 49 Ergonomia 62 Modelagem


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carta ao leitor

A informação como ferramenta de trabalho

Você está recebendo a primeira edição da revista O Calçadista, publicação que tem como objetivo contribuir para o gerenciamento e tomada de decisões nas indústrias do setor. Com editorial repleto de informações relevantes e de prestação de serviços, centramos o foco na indústria calçadista, em assuntos como Mercado, RH, Gestão, Exportação, Crédito, chão de fábrica, e muito mais. De tiragem expressiva e distribuição dirigida, O Calçadista é também uma vitrine para os fornecedores, que terão na revista uma maneira rápida e eficiente de mostrar seus produtos e novidades ao mercado, incrementando e gerando novos negócios. Com a revista O Calçadista, participaremos ainda das principais feiras e eventos que tenham como público-alvo a Indústria de Calçados, a fim de estreitar relacionamentos e divulgar as novidades e tendências do setor. Solicitamos que você nos envie suas sugestões de assuntos que gostaria ver publicados. Elas serão bem-vindas! Estamos abertos para críticas e sugestões, a fim de melhorar cada vez mais a qualidade de O Calçadista. Temos a certeza de que teremos o mesmo sucesso que conseguimos com a revista O Confeccionista (www.oconfeccionista.com.br), que hoje é o principal veículo de comunicação do mercado de confecções. Esperamos que você goste e não se esqueça de se cadastrar em nosso site (www.ocalcadista.com.br), para receber a revista gratuitamente. Tenha uma boa leitura e faça grandes negócios!

Júlio César G. Mello

Diretor Geral Revista O Calçadista. juliocesar@ocalcadista.com.br

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editorial

Bons Ventos Inflação em patamares mais baixos, melhor distribuição de renda e expansão do crédito têm contribuído, e muito, para o consumo interno de calçados nos últimos anos. Com mais dinheiro

no bolso, boa parte da população se viu apta a consumir um número maior de artigos de moda em geral - dentre eles, os calçados. Resultado também da invasão de sapatos importados, responsável por forçar a indústria calçadista brasileira a aprimorar seu setor produtivo, visando uma melhora na qualidade dos produtos. Nesta primeira edição da revista O Calçadista você, empresário, vai conhecer melhor as tendências e os rumos no varejo. Trazemos em primeira mão uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI) que faz uma análise comparativa da importância relativa e o desempenho dos principais canais de venda. Saiba por quê há um movimento de expansão das monomarcas. Oitavo maior exportador de calçados do mundo, o Brasil já faz negócios com mais de 150 países. Numa entrevista exclusiva, o coordenador da Unidade de Projetos da Abicalçados revela que exportar deixou de ser privilégio das grandes empresas, ou seja, é para quem quer e se prepara, o que torna fundamental a empresa ter um plano de médio e longo prazo. Você vai conhecer ainda o potencial de alguns mercados, sobretudo o da China. Veja como evitar desperdícios (invisíveis) de materiais durante a modelagem. Um exemplo é o modelo praticado com eficiência por fábricas estrangeiras, que separa a modelagem de criação

O Calçadista Diretor-Geral - Júlio César Mello juliocesar@ocalcadista.com.br Diretora de Relações com o Mercado Bernadete Pelosini bernadete@ocalcadista.com.br Editora - Cinthia Albuquerque editora@ocalcadista.com.br Editor de Arte - Marisa Corazza Colaboraram nesta edição: Vera Campos, Jacinta Sidegum Renner, Gustavo Campos e Zdenek Pracuch Internet - Mulisha - rafael@mulisha.com.br

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da modelagem técnica - àquela que visa a economia e racionalidade durante a produção. Outro artigo apresenta seis aspectos da gestão que vão ajudar a blindar a sua empresa das intempéries de mercado. Conheça as vantagens e saiba como utilizar o popular cartão de financiamento do BNDES, criado para atender as micros, pequenas e médias empresas. Só no último ano o incremento nas negociações com o Cartão no setor calçadista foi de 52%. Repaginadas, as sandálias de borracha produzidas no Brasil caem no gosto popular e se tornam indispensáveis acessórios de moda no mundo todo. Na matéria de capa, a história dos tradicionais chinelos que hoje ganham versões comemorativa e biodegradáveis. Inspirações em tecidos, cores, design, couro, materiais para o inverno 2013. Aproveite nossas matérias para adaptar sua produção às tendências apresentadas por criadores de moda. Diante de um mercado calçadista cada vez mais competitivo, você não pode deixar de acompanhar também as novidades tecnológicas para o setor. Muito prazer! É com imensa satisfação que nós, da revista O Calçadista, chegamos com a missão de oferecer todo o suporte para que você, empresário, alcance suas metas, com o máximo de qualidade e eficiência na produção, em meio aos inúmeros desafios diários. Aproveite a leitura! Um grande abraço!

Cinthia Albuquerque editora

Financeiro - Mauro Gonçalves financeiro@ocalcadista.com.br Publicidade comercial@ocalçadista.com.br Executivos de Negócios Leandro Galhardi leandro@ocalcadista.com.br Impressão - Lotus Gráfica Editora Tiragem - 10.000 exemplares. Distribuição Nacional O Calçadista é uma publicação bimestral da Impressão Editora e Publicidade Ltda.,

distribuída aos empresários da indústria de calçados. É vedada a reprodução total ou em parte das matérias desta revista sem a autorização prévia da editora. Todas opiniões e comentários dos articulistas e anunciantes são de responsabilidade dos mesmos. Redação - Rua Teodureto Souto, 208, Cambuci – São Paulo – SP. CEP: 01539-000 - Fone: (11) 2769-0399

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em dia

Do atelier para os

palcos

Senai coordenará 38 Institutos de Tecnologia até 2018

Conforto sem perder o charme

Com o conceito de conforto cada vez mais em alta na moda, torna-se quase impossível não aderir ao estilo, afinal, quem é que quer sair de casa pela manhã e voltar à noite com dores nos pés e nas pernas? De olho nessa tendência, a marca norte-americana Skechers, vice-líder em vendas de calçados nos EUA - lança no mercado brasileiro a Women’s Active, uma sapatilha extremamente confortável, que traz um salto escondido na parte interna. O modelo mescla o design sofisticado de um sapato com o conforto de um tênis. Desenvolvido em couro e solado de borracha, o Women’s Active está disponível nas cores preta, branca, cinza e dourada.

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CT Couro Senai será Instituto de Tecnologia No decorrer de cinco anos, a partir de março de 2013, CTs Couro Senai serão elevados à categoria de Instituto Senai de Tecnologia Couro e Meio Ambiente. A decisão foi apresentada pela professora Darlene Fonseca, diretora do Centro Tecnológico do Couro/SENAI, de Estância Velha, no início de julho, durante reunião-almoço mensal de associados da Associação das Indústrias de Curtumes do Rio Grande do Sul – AICSul. De acordo com a diretora, a ação faz parte do Programa SENAI de Apoio à Competitividade. Ao todo, no país, serão 38 unidades de Instituto Senai de Tecnologia especializados em setores industriais relevantes, como o couro, com estrutura física orientada à prestação de serviços técnicos e tecnológicos, localizados em regiões de alta densidade industrial. No Rio Grande do Sul, as unidades serão direcionadas aos setores de madeira, mobiliário, metalmecânica, automação e metalurgia, refrigeração e alimentos, couro e ambiental. Na unidade de Estância Velha, Darlene Fonseca explicou que a estrutura física será ambientada para a prestação de serviços e a educação focada em ensino técnico e graduação. Os investimentos previstos para as mudanças são da ordem de R$ 11,4 milhões. Segundo o plano, a equipe técnica aumentará de 19 para 37 colaboradores. Já a produção crescerá de 23 mil para 35 mil horas/ homem em serviços, por ano, a partir do 4º ano. E a receita financeira conquistará a sustentabilidade a partir do 3º ano de sua implantação.

FotoS: Divulgação

Depois de provar o gostinho dos aplausos do público que conferiu a primeira temporada do musical “New York New York”, no ano passado, a designer de sapatos de luxo Adriana Pedroso voltou a apostar nesta nova vitrine para expor seus calçados artesanais. Criou e desenvolveu cinco novos modelos exclusivamente para a segunda montagem do espetáculo e adaptou outros 60 pares. Todos levam a assinatura da Masqué, marca lançada pela designer há dois anos. Os solados dos sapatos ganharam versões especiais para dança e tiras extras nos pés foram acrescentadas para que ficassem mais firmes durante as apresentações. Em alguns modelos, os saltos originais foram substituídos por mais grossos, e a paleta de cores foi repensada de acordo com o figurino. O musical dirigido pelo premiado diretor José Possi Neto e protagonizado pela atriz e cantora Kiara Sasso e pelo ator Juan Alba ficou em cartaz até a primeira semana de outubro, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo.


Mais empresas exportadoras no Brasil

Foi sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, no dia 19 de setembro, a Lei (n° 12.715/12), que diminui de 70% para 50% a percentagem das exportações na receita bruta para que uma empresa seja considerada "preponderantemente exportadora" e possa adquirir insumos nacionais ou importados com suspensão de IPI, PIS e Cofins. De acordo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) Fernando Pimentel , “com essa medida, o capital de giro das empresas é liberado do recolhimento de impostos, o que abre espaço para o exportador investir mais e obter ganhos de competitividade no mercado externo”. Antes o capital de giro das empresas exportadoras podia ficar comprometido pois precisava aguardar a liberação dos créditos pela Receita Federal. Agora, sendo preponderantemente exportadora, a empresa tem a cobrança dos impostos suspensa já no processo de aquisição dos insumos, nacionais ou importados. A secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres, explica ainda que “a nova regra evita o acúmulo de créditos dos tributos federais em decorrência das exportações, atendendo a uma solicitação dos exportadores brasileiros”. A expectativa é que seja contemplada grande parte das empresas exportadoras que hoje acumulam crédito fiscal.

Projeto Rotas da Inovação

Disseminar conhecimentos para uma maior oxigenação nos produtos e evolução permanente nos processos das indústrias, cada vez mais inseridas num ambiente de intensa competitividade. É a proposta do projeto "Rotas da Inovação", lançado pelo Instituto By Brasil (IBB) - com apoio da Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couros, Calçados e Artefatos (Assintecal) e patrocínio do Sebrae Nacional -, que escolheu Novo Hamburgo como cenário para sediar a primeira edição, realizada no último dia 25. O evento foi levado também a São João Batista, agora segue para outros dois pólos calçadistas. O Rotas da Inovação é gratuito e voltado principalmente a micros e pequenas empresas. No evento, os participantes têm acesso a palestras com foco na inovação como elemento estratégico para o desenvolvimento das empresas.

AGENDE-SE

23 de outubro Campina Grande – às 19 horas, na sede do Sebrae de Campina Grande (Avenida Consul Joseph Noujain Habib, 800) 27 de novembro Birigui (SP) – às 19 horas, na sede do Sindicato da Indústria de Calçados de Birigui –Sinbi (Rua Roberto Clarck, 460)

Louboutin

ganha direitos sobre solado vermelho O designer francês Christian Louboutin ganhou, na corte de apelação federal da cidade de Nova York, o direito de manter o solado vermelho como marca registrada em suas criações. Apesar de a característica remeter imediatamente a obra ao seu criador, Louboutin teve de brigar na justiça para manter a patente do detalhe, obtida em 2008. O processo foi iniciado em 2011, após a grife Yves Saint Laurent produzir scarpins com o solado vermelho. Inicialmente, a corte manteve a permissão para que os modelos de YSL continuassem sendo vendidos e ainda questionou a validade da patente de Louboutin, afirmando que nenhuma marca deveria ter exclusividade sobre qualquer cor. Mas, advogados de Louboutin recorreram e conseguiram que a patente fosse mantida no país. De acordo com a decisão, qualquer marca pode fabricar e vender sapatos vermelhos - a restrição se aplica apenas aos solados. Já na França, Louboutin perdeu a patente sobre seus conhecidos solados vermelhos depois de impetrar uma ação contra a Zara. A Corte decidiu que não erapossível confundir modelos da rede de fast-fashion com as criações do designer.

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METAIS PARA MODA

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em dia Apex-Brasil disponibiliza estudos sobre países árabes

Empresários que pretendem ampliar sua área de atuação e desejam avançar seus negócios em direção ao mercado árabe agora podem contar com uma nova ferramenta de avaliação. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) disponibilizou em seu site estudos de mercado relacionados à Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos. Os documentos - produzidos pela Unidade de Inteligência Comercial e Competitiva da agência - trazem o perfil e as oportunidades comerciais em cada um destes países. Nos relatórios você tem acesso a informações detalhadas como os panoramas econômicos e comerciais da região e as principais demandas de importação dos mercados que podem ser supridas pelo Brasil. Eles ainda trazem os acordos regionais, barreiras tarifárias e não tarifárias e outros pontos importantes nas relações comerciais entre Arábia Saudita, Emirados Árabes e Brasil. Além destes, também estão disponíveis no endereço eletrônico da Apex relatórios sobre o Egito e o Líbano, de 2010, e de outros países. Os estudos sobre os países árabes podem ser acessados no www.apexbrasil.com.br, no link Mercados – África e Oriente Médio.

Curtume brasileiro na China

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Le Cuir

Em Paris, também foi recorde o número de empresas brasileiras participantes da Le Cuir, ocorrida entre os dias 19 e 21 de setembro. Ao todo, oito expositores nacionais mostraram na feira dedicada a compradores de couro - em especial peles e couros nobres e exóticos - criações e artigos de excelência feitos no Brasil. Apresentaram artigos finamente elaborados com os mais modernos processos sustentáveis a partir de tendências de moda e inovações. São couros e peles produzidos com técnicas exclusivas equalidade exigida no exterior.A participação do Brasil na Le Cuir também teve o apoio do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil(CICB) e da Agência Brasileira dePromoção das Exportações (Apex), por meio do Projeto Brazilian Leather.

FotoS: Divulgação

O setor de couros do Brasil foi um dos maiores destaques da feira All China Leather Exhibition (ACLE), que ocorreu entre os dias 4 e 6 de setembro em Shanghai, na China. As 16 empresas brasileiras participantes - número recorde - tiveram a oportunidade de ressaltar a qualidade, a sustentabilidade e a eficiência produtiva dos curtumes do país junto ao mercado internacional. A participação das empresas do Brasil na ACLE foi promovida pelo projeto Brazilian Leather – uma iniciativa do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) e Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Representantes das empresas brasileiras presentes na feira acreditam que a exposição ajudou no estreitamento de laços com antigos clientes, abertura de mercados e também nas vendas. “ACLE trouxe novos negócios, nos colocou em contato com clientes que não conhecíamos", afirma Eduardo Tomazoni, da BR Leather. Eloá Ortiz, da Hason Internacional, que participou da feira pela primeira vez, gostou tanto do resultado que já planeja ir a Hong Kong.


Projeto Ecokidy incentiva comportamento de compra sustentável

Calendário de Eventos

Programe-se De 20.10.2012 a 25.10.2012 Semana da Indústria de BiriguiBirigui/SP De 24.10.2012 a 26.10.2012 TopSFA (Top Shoes and Fashion Accessories Beijing)Pequim/China

Com o intuito de contribuir para uma sociedade de consumo consciente quanto à sustentabilidade e ao futuro do planeta, o Grupo Kidy - há 21 anos no setor calçadista brasileiro - lançou ao mercado este ano o Projeto Ecokidy. No ato da compra de calçados 100% recicláveis, o consumidor ganha um Gift Card no valor de R$ 10 - vale desconto que pode ser usado em até 180 dias para adquirir um novo par de tênis Ecokidy. É só apresentar o vale desconto e depositar o calçado usado em uma das caixas coletoras encontradas nas lojas credenciadas. O calçado devolvido retorna à fábrica para passar por uma reciclagem total: 100% dos materiais são reaproveitados. A ação que contribui para a preservação ambiental ajuda a promover entre os pequenos uma atitude ecologicamente correta. A linha ainda oferece solado antiderrapante e tecnologia Respitec, que mantém os pés sempre secos.

Vitrine virtual promove calçado Made in Brazil

De olho no mercado internacional, o Brazilian Footwear - Programa de Promoção às Exportações de Calçados - lançou no início de agosto a Vitrine Virtual, um instrumento online inédito para a exposição e promoção do calçado brasileiro no exterior. A ideia da iniciativa é apresentar o melhor da produção nacional em uma ferramenta de promoção cada vez mais popular. Agora membros da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) poderão publicar suas coleções no site (www.brazilianfootwear.com.br) de maneira fácil e objetiva. "A ferramenta é bem simples de usar e vai ajudar o comprador a encontrar exatamente o que ele procura”, destaca Roberta Ramos, coordenadora da Unidade de Comunicação da entidade. Por meio da Vitrine Virtual, disponível na versão bilíngue – português e inglês -, é possível buscar produtos conforme gênero, idade, categoria, ocasião, material, preço, entre outros. A ferramenta seráamplamente divulgada, uma vez que o site estará nos materiais promocionais do programautilizados em diferentes eventos pelo mundo.

De 07.11.12 a 09.11.2012 ANPIC- Leon/México De 19.11.2012 a 21.11.2011 Zero Grau - Salão de Tendências em Calçados e em Acessórios Gramado/RS 14.01.2013 a 17.01.2013 Couromoda- São Paulo/SP 05.02.2013 a 08.02.2013 International Footwear e Leather Show- Bogotá/Colombia 12.02.2013 a 14.02.2013 ModAmont- Paris/FR 12.03.2013 a 15.03.2013 FIMEC -Novo Hamburgo/RS 27.05.2013 a 29.05.2013 SICC- Novo Hamburgo/RS 09.07.2013 a 12.07.2013 Francal- São Paulo/SP 03.09.2013 a 05.09.2013 All China Leather ExhibitionShanghai/China

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importação

Em defesa da

indústria nacional r

Produtos vindos de países fora do Mercosul têm aumento de até 25% no Imposto de Importação por Cinthia Albuquerque

Reunido pela primeira vez em 2012, neste início de setembro, o conselho de ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) elevou para até 25% o Imposto de Importação sobre um total de 100 produtos procedentes de países de fora do Mercosul, embora tenham sido permitidos pelo bloco uma lista de até 200 itens. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o objetivo da medida, que por enquanto se restringe à metade do limite, é “estimular a produção nacional”, já beneficiada com medidas na área cambial, com a redução de custos financeiros e tributários,

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além de menores juros para facilitar investimentos -, uma vez que a indústria brasileira sofre forte concorrência estrangeira. O aumento da alíquota, nos termos admitidos pela Organização Mundial do Comércio (OMC), de até 35% para grande parte de produtos industrializados, abrange partes superiores de calçados (NCM 6406.10) e solados e saltos (NCM 6406.20), cujos volumes aumentaram em mais de 8% no acumulado de janeiro a julho deste ano (ver tabela). Mantega também enfatizou que os preços dos produtos serão constantemente monitorados para evitar ma-


jorações de preços no mercado interno. “Se houver aumento no dos programas do governo, como o Programa de Aceleração do mercado interno, haverá inflação e nós não queremos isso. Senão Crescimento (PAC), o novo regime automotivo e a preferência derrubaremos a alíquota imediatamente”, declarou. Para o minisà indústria nacional nas compras governamentais. A criação das tro, as medidas de proteção são necessárias porque “vivemos um novas exceções às tarifas externas foi decidida em dezembro do momento em que está faltando mercado no mundo e os exportaano passado. Em junho, a pedido da Argentina, a lista, inicialdores vêm atrás do Brasil - um dos poucos mercados que cresce -, mente de 100 itens, passou a 200. Mas o governo preferiu mane a nossa indústria está sendo prejudicada com isso”. ter o número inicial e, até outubro, elaborar o complemento com O diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de mais cem itens que terão alíquota de importação aumentada nas Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, avalia que “o ideal seria compras de países de fora do bloco. que o Imposto ficasse em 35%, mas é melhor do que os atuais 18% porque os importadores trazem estes componentes apenas para montar o calçado no Brasil e distribuir no mercado interno, sem Produto TEC (Tarifa externa Comum) Tarifa de Exceção pagar a tarifa de US$ 13,85”. A prá18% 25% Partes superiores tica gera redução na produção e no de calçados e seus nível de emprego do setor, que já componentes, demonstra sinais de desindustrialiexceto contrafortes e biqueiras rígidas zação. Para o executivo, a decisão da Camex vem ao encontro do Pla18% 25% Solas exteriores e no Brasil Maior, que visa estimular saltos de borracha ou a produção interna, além de deplásticos monstrar que o Governo está atento com a evolução das importações prejudiciais à competitividade. Outra medida contra a entrada massiva de calçados e suas Segundo dados da entidade, de janeiro a julho deste ano, a enpartes, publicada no início de setembro pela Secretaria de Cotrada de cabedais apresentou um aumento de 23%, com a immércio Exterior (SECEX), a PortariaSecex nº 30/12, indeferiu portação de 7,9 milhões de pares. Outras partes, como solados e a licença de importação da empresa malaia Innovation Foosolas, medidas em quilos, aumentaram 24%, enquanto as comtwear Manufacturer para a entrada dos calçados no Brasil, no pras de calçados prontos apresentaram elevação de apenas 1%. valor de aproximadamente US$ 400 mil. Novas solicitações de No total, a soma dos calçados, cabedais e suas partes ficou em Licenças de Importação sobre os mesmos produtos da mesma 8%. “Fica visível que precisa haver um controle maior das imporempresa serão automaticamente indeferidas até que possa comtações, pois o Brasil é autossuficiente na produção destes itens”, provar o cumprimento das regras de origem não preferenciais complementa Klein. da legislação brasileira. Para a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Lacerda Prazeres, “a conclusão deste processo demonstra o reforço do Governo brasileiro nas ações em defesa da indústria nacional”. O esforço também é reconheciA lista de novas exceções à tarifa externa comum do Mercosul do pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abical(Decisão CMC n° 39/11), com aumento do Imposto de Importaçados): “os importadores encontram muitas brechas para burlar ção, entrou em vigor em 1º de outubro. Primeiro, foi encaminhaa tarifa de US$ 13,85 cobrados sobre os calçados procedentes da da aos parceiros do bloco para uma avaliação - dentro do prazo China e o Governo precisa estar atento a elas”, comenta Heitor de 15 dias úteis - mas, não foi apresentada nenhuma objeção por Klein, diretor-executivo da entidade. Essa é a segunda investiparte deles. A nova medida tem validade de 12 meses, prorrogágação feita para identificar se os importadores estão burlando o vel por igual período. direito antidumping contra o sapato da China. Foram analisados De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e dois tipos de prática: a circunvenção e a fraude do certificado Comércio Exterior, os mais de 300 pedidos enviados pela indúsde origem. Na circunvenção, o importador envia partes e peças tria para inclusão na lista de aumento de tarifas foram selecionachinesas para outro país e apenas faz a montagem. Na fraude do dos com base em critérios como a evolução das importações dos certificado de origem, o documento é simplesmente falsificado. produtos e seus efeitos sobre o mercado, a capacidade produtiva A primeira investigação, concluída em julho ( Resolução 42/2012), e a demanda internas e o impacto das elevações de tarifas na cafoi favorável para os importadores. Um recurso solicitando a revideia produtiva. Também serviram de apoio para a definição da são, protocolado pela Abicalçados, ainda está em análise. lista os investimentos programados para o setor e as prioridades

Decisão CMC nº39/11

Barreiras mais altas

Validade das Tarifas de Exceção

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inspirações

Aconchego que reconforta Núcleo de Design apresenta inspirações para a temporada de Inverno 2013 por Cinthia Albuquerque

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empo de frio, chuvas, neblina, mudanças. Assim como em outras estações, o inverno também provoca profundas transformações na natureza: as folhas caem das árvores, os dias ficam mais acinzentados, enfim, assistimos a um ciclo que se encerra e, depois, refloresce novamente. E mais do que qualquer renovação, o período de inverno remete ao Aconchego. Nos dias frios todos procuram refúgios acolhedores para passar a maior parte do dia. “É um tempo no qual buscamos proteção, carinho, um abraço”, define o coordenador do Núcleo de Design das duas principais entidades do setor calçadista do País, a Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) e a Associação Brasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados), o estilista Walter Rodrigues, que apresentou o tema “Aconchego” como ponto de partida para as inspirações da tempo-

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rada de inverno 2013 durante o Inspiramais, realizado em São Paulo, entre os dias 24 e 26 de julho. Para atender as demandas de moda neste imenso país continental que é o Brasil, com clima diferenciado entre suas regiões, durante seis meses, os 13 estilistas do Núcleo de Design trabalharam para desenvolver três conceitos que atendem de forma estratégica o mercado total do setor calçadista.


Solado de borracha reciclada lixado

Conceito 1- Migrantes

Couro de arraia legítimo com efeito bicolor

Alça de bolsa de acrílico com madeira e nanoimpressão

Estamparia sobre tecido

Aplicação em hot-fix flor octogonal

Conceito 2- Urbanos

O segundo conceito, que traz ideias para 30% da produção - de itens desenvolvidos a partir de produtos de novos fornecedores, testados em novos materiais, com novas tecnologias -, abarca as cidades, retratando o duro dia-a-dia dos Urbanos. É a incessante busca de quem vive nos grandes centros por soluções que protejem da chuva e do vento, seja nos calçados, nas roupas, nos acessórios. O que faz com que moda e inovação se aliem para facilitar a vida das pessoas. A versatilidade permeia o inverno dos urbanos que lutam contra as intempéries em defesa do próprio corpo, do próprio aconchego. Nas cidades, as pessoas eno calçadista

Fotos: gilberto prado

Mix de cores, texturas, materiais e formas dão o tom da próxima estação dos dias frios

O primeiro olhar, direcionado para 60% da produção da empresa - são os itens consolidados da marca -, recai sobre os Migrantes. A brincadeira é ressaltar a moda daqueles que circulam o país de norte a sul. Por causa das diferenças climáticas, viagens para outros hemisférios, é recorrente encontrarmos nas ruas, em aeroportos, rodoviárias um verdadeiro caleidoscópio de cores, texturas, materiais e formas. São casacos combinados com chinelos e bermudas, florais que se unem a xadrezes, estampas que contrastam com pelos, a dualidade verão-inverno abre portas para a descontração, de forma divertida, colorida e jamais óbvia. A função deste conceito é ressaltar a riqueza da cultura regional brasileira. Dentre a paleta de cores propostas estão os tons esmaecidos, com uma abundância de verdes. É intenso o contraste de couros metalizados com materiais naturais. A tendência aponta para os saltos anabela e forrados, além de plataformas encorpadas. Na linha de materiais, destacam-se os telados, as camurças, as flores sintéticas e os tricôs. Banhos coloridos, buquês de amores-perfeitos, patchworks, manchados, tramas coloridas ou monocromáticas, acabamentos em crochê, acabamentos resinados, estampas de ladrilhos e de nuvens compõem os acabamentos. Os cintos vêm em fivelas simples, materiais de dupla face e fitas de algodão. Pequenas bolsas transformam-se em bolsas de viagem com os inúmeros zíperes que se abrem. Na moda masculina, os sapatos são bicolores, com zíperes para fechamento. Também podem ser usadas as camurças escuras e couros manchados. No campo esportivo, tênis de cano alto limpo e sem enfeites aparecem em solados coloridos ou de materiais como tie dyes escuros. Para os pequenos, a profusão de cores pode vir em estampas à Jackson Pollock e estampas corridas com pequenos pássaros coloridos. As modelagens de poucos cortes caminham em direção ao extremo conforto.

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inspirações

Enfeite em zamac e renda em PVC

Fivela em acrílico e madeira

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O calçadista

Conceito 3Únicos e Incomuns

Inspirações sobre àqueles que são Únicos e Incomuns completam o quadro de conceitos. A ideia parte do jeito de se vestir das pessoas introspectivas, que não têm uma preocupação estética e simplesmente se envolvem em camadas e camadas de roupa para vedar o frio, criando combinações, misturas e soluções. Os bóias-frias, o colono e os que circulam na calada da noite nos grandes centros sintetizam o estilo inusitado, de combinações improváveis. Acessórios sóbrios e sofisticados devem ser simples e funcionais. Os tons remetem ao cinza, ao off white e ao azul-persa. Os amarelos podem ser mesclados com cinza e preto, ganhando ares de marrom. Os pés femininos são marcados pelos flats, plataformas e botas com canos ou forrações removíveis. Como complemento ao look, as bolsas aparecem grandes, com alças confortáveis e as clutches são espaçosas. Fitas de couro são utilizadas como cinto. Dentre os desejos masculinos funcionam os abotinados, bicos angulosos e solados altos em borracha. Lembrando que para os incomuns, materiais e técnicas são mais importantes que as cores e as próprias formas. Peles naturais, estampas em pelo, costuras aparentes, bordados, rebordados e enfiados, aplicações geométricas, couros enrugados, escamas e tramas simples em materiais valiosos e com efeitos destroyer estão na lista de materiais que definem o conceito despretencioso. Banhos foscos e envelhecidos são as variações para os metais.

Fotos: Divulgação

“Acessórios multifuncionais remetem à versatilidade do homem moderno”

frentam mudanças radicais em um só dia: de manhã está gelado, à tarde faz calor e à noite chove. Ajudam a consolidar o conceito referências como cabelo ao vento, mãos nos bolsos, borrão de cores, vista embaçada da poluição e da chuva, junção de imagens, jogos geométricos e cores que remetem aos carros que passam rapidamente pelas vias. A cartela de cores vem com opções de marrons e verdes carregados de cinza, mostardas, o vermelho é profundo. Barbicachos e longas franjas assimétricas decoram e quebram a rigidez. As bolsas aparecem em modelagens simples - a matéria-prima é que se destaca. Elas apenas são confeccionadas com muitas alças, para diversas funções. Os materiais são dublados como, por exemplo, os cintos reversíveis. Completam a harmonização do estilo dos urbanos os materiais com efeitos de cimento e de madeira, saltos funcionais e anti-derrapantes, degrades, PVC, grandes placas vazadas em metal sobrepostas a couros texturizados, correntes pesadas e valiosas, misturas trançadas, botões de velhos uniformes, materiais impermeáveis, biqueiras em metal. Os desenhos abstratos surgem com a aplicação de ilhoses, rebites e tachas. Os homens podem calçar sapatos com solados mais grossos, coturnos sérios e as mais variadas modelagens de abotinados. No próximo inverno, os couros box contrastam com lixados de aspecto desgastado. As fivelas dos cintos lembram, novamente, os uniformes militares. Fazem parte do universo infantil as estampas de paisagens urbanas confeccionadas a mão pelos pequenos. As minibolsas ganham importância como acessório para meninas e meninos.


RINO COM Eventos Simultâneos:

Local:

Parceiro Institucional:

Apoio:

Organização e Promoção:

11ª Feira Internacional de Máquinas Têxteis

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inspirações

Projeto incorpora

artesanato brasileiro à moda

Artesãos de seis cidades brasileiras desenvolvem acessórios e componentes a partir de materiais sustentáveis para o setor calçadista

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O calçadista

Fotos: Divulgação

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com o intuito de valorizar referências brasileiras que a “nossa” produção artesanal começou a ganhar espaço no mercado da moda por meio do projeto Mix By Brasil, idealizado e coordenado pela Stylist e consultora de moda Chiara Gadaleta. A iniciativa apoiada pela Assintecal e SEBRAE - apresentou ao setor calçadista, durante o Inspiramais, artigos sustentáveis desenvolvidos a partir de um estudo de campo em seis cidades brasileiras. Participam do projeto a Aldeia do Futuro, de Americanópolis (SP); Art D’Mio, de Brás Pires (MG); Instituto Bantu, de Recife (PE); Pólo Veredas, de Arinos (MG), Recicla Jeans de Paraisópolis (SP) e Palhas Fashion, de Birigui (SP). Apesar de ter perdido força depois da Revolução Industrial, iniciada no século XVIII, a técnica do artesanato ainda permeia - mesmo que de forma frágil, pois, cada vez mais, deixa de ser passada de pai para filho - a cultura brasileira. Produtos handmade até hoje garantem o sustento de muitas famílias. Por isso, a caravana da stylist Ser Sustentável com Estilo, responsável pelo espaço Mix By Brasil, visitou comunidades de norte a sul do país para rastrear essas técnicas, que, em vez de se dissiparem com o tempo, podem ser incorporadas à moda brasileira, conferindo prestígio e forte identidade às peças. “A gente tem que se preocupar mais com quem faz a moda que a gente consome, que a gente veste”, diz Chiara.


O projeto busca capacitar e apoiar artesãos no desenvolvimento de componentes e acessórios para que sejam expostos aos potenciais compradores. A ideia é também estimular empresas nacionais a agregarem os conceitos de design e sustentabilidade em seus produtos. “Com a bandeira do estilo e da sustentabilidade, promovemos a união do artesanato brasileiro ao design de ponta”, enfatiza Chiara. A segunda edição do projeto trouxe ao evento protótipos de calçados que utilizam técnicas como reciclagem e reaproveitamento de materiais, evitando o desperdício e valorizando a diversidade da cultura brasileira. “É uma preocupação atual, contemporânea, aproveitar o material excedente para fazer peças”, complementa. Ainda segundo a stylist, o principal objetivo nessa temporada foi mergulhar a fundo no processo de desenvolvimento criativo e social de cada uma das sete comunidades e mapear toda a cadeia de produção. Ela acrescenta que a finalização dos protótipos se concentra não em apenas ter alta qualidade de design, mas em fazer uma conexão com as necessidades do mercado da moda. Hoje, as ONGs e as instituições beneficiadas pelo projeto conseguem atender somente entregas em pequena escala, mas a intenção é que acrescentem valor e identidade ao produto nacional, como os sapatos, mochilas, bolsas e maxicolares que ganharam detalhes em crochê com restos de sacolas plásticas; e o scarpin confeccionado com trama de papel de jornal - criações de artesãos de Americanópolis (SP). Pares de calçados também foram reinventados com fibras naturais e prata reciclada pelo Instituto Bantu (PE). Até retalhos de jeans repaginaram botas, em Paraisópolis (SP). Todos os produtos apresentados no Inspiramais devem ser comercializados em breve também pela internet para chegarem com mais facilidade ao consumidor.

A gente tem que se preocupar mais com quem faz a moda que a gente consome, que a gente veste

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Preview Couro 2014

Couro de serpente

Em busca das RAIZES premissa já vem sendo defendida há tempos nos fóruns das principais entidades calçadistas brasileiras: a multiplicidade de raças, cores, fauna e flora existente no Brasil deve ser o ponto de partida para a indústria da moda local se inspirar, e uma das maneiras de enfrentar a “invasão” de grifes e redes de varejo fast-fashion internacionais que desembarcam por aqui. “Com Europa e Estados Unidos em crise, os investimentos em novos negócios de moda estão migrando para o sudeste asiático e para o Brasil”, constata o estilista Walter Rodrigues, coordenador do Núcleo de Design da Assintecal e Abicalçados. “Basta atentar para as grifes inter-

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nacionais de luxo que já aportaram - e nas que pretendem aportar - por aqui, e nas redes de fast-fashion de peso, como a japonesa Uniqlo e a sueca H&M, que em breve desembarcarão no País”, diz o estilista, que comanda o já tradicional Fórum de Inspirações promovido pela Assintecal. “Essas marcas são rápidas, não dormem no ponto e o tempo todo estão buscando novas oportunidades, novos caminhos”, ressalta. “Isso nos mobiliza, nos faz pensar em criar e evoluir”. Para Rodrigues, buscar inspiração nas raízes brasileiras é o ponto de partida para a indústria brasileira de moda se renovar e fidelizar o consumidor deslumbrado com tantas novidades à sua disposição.

Conceitos 2014

As raças indígena, africana e europeia no Brasil deram origem à identidade do povo brasileiro, formaram os alicerces do país e são a base dos conceitos do Preview do Couro –Verão 2014, apresentado por Walter Rodrigues, Vitor Fasolo e Marnei Carminatti, integrantes do Núcleo de Design da Assintecal. As cores, formas, brilhos e texturas da cultura dessas raças ganham aplicação em couros e peles exóticas como a da arraia, do jacaré, do picarucu e até do tubarão. Conceito 1 – o olhar se dirige para os imigrantes europeus: alemães, suíços, italianos e portugueses que aqui recriaram seu ambiente. A inspiração vem de objetos de casa como porcelanas, prata-

Fotos: Divulgação

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Inspirar-se no próprio quintal é uma das formas da moda brasileira se diferenciar no mercado e enfrentar a concorrência das redes e marcas estrangeiras que chegam ao País por Vera Campos


Acima, couro de jacaré e ao lado couro de cobra

Raças brasileiras inspiram lançamentos em couro

rias, da art-nouveau, das estampas em vidros, ladrilhos cozidos, da cultura da renovação, do crescimento, do luxo. Conceito 2 – parte da ideia de povos arrancados de seu país de origem e trazidos ao Brasil: os escravos africanos, que aqui inventaram uma história nova. Os referenciais desse conceito são as cores fortes, a sensualidade, a miscigenação com os portugueses, as curvas, os elementos do ritmo, as divindades, blocos de repetição, barroco. Conceito 3 – baseado no índio, remonta às transformações e força da natureza, incorpora forças animais, os coloridos das flechas, das tramas, das misturas, dos contrastes de cores. Estampas continuam fortes ainda em imagens com florestas, diferentes do que já foi visto.

Quente e exótico

Confira os resultados desses três conceitos aplicados em couro, apresentados por Vitor Fasolo e Marnei Carminati, do Núcleo de Design do Preview do Couro da Assintecal. No Verão 2014, o couro deve aparecer cada vez menos numa cor única, e sim meio manchado, estampado ou trabalha-

do com efeitos diferenciados. Importante é pensar nas cores do Verão com pequenos contrastes. Cores quentes e iluminadas, como o amarelo, vermelho e laranja, são misturadas a cores refrescantes, como o azul ou verde. O branco e o cinza continuam fundamentais. As estampas também aparecem com efeitos de tecidos rústicos. Couros de peles exóticas como de arraias e serpentes estão em alta, assim como de peixes de origem nacional, a exemplo do pirarucu. No couro vacum, a aplicação de cores sólidas se soma a efeitos de acabamentos com ceras e resinas, intensificando o brilho e efeitos de manchas e pinceladas artísticas produzidas de maneira quase artesanal. Camurças, nobuck e outros materiais de inverno são utilizados também no verão, porém com peso mais leve. Os metalizados continuam fortes - ostensivos, porém elegantes -, até no vestuário masculino. Nem tão reflexivos, mais aluminizados, com maior percepção do material utilizado, materiais mais texturizados, manchados. Todas essas informações para o couro podem ser reproduzidas em outros materiais, como os sintéticos, por exemplo.

Cores quentes

Couro de arraia

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verão 2014

Um novo olhar sobre as

referências brasileiras

é

na cultura indígena que a segunda edição do projeto Referências Brasileiras - assinado pelo estilista e consultor de moda Jefferson de Assis - buscou inspiração para as pesquisas do Verão 2014. Além de estudos bibliográficos, o intenso trabalho de campo, que durou seis meses, deu continuidade à investigação iniciada na primeira versão do projeto da produção do artesanato da tribo Pataxó, na reserva indígena da Jaqueira, a 12 km do centro de Porto Seguro (BA), região do descobrimento do Brasil. A proposta do projeto exibido no Inspiramais é instigar a criação de produtos com um olhar que valorize as referências do Brasil, mostrando de que forma a diversidade da nossa cultura pode ser explorada em novos produtos. No espaço conceitual foram apresentados protótipos de calçados e bolsas confeccionados a partir de recursos originais. Com a permissão do

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cacique Nitynawã, a produção dos materiais e componentes usados nos protótipos teve a ajuda dos próprios indígenas que puderam usar de suas técnicas artesanais para criar peças autênticas e sustentáveis com matérias-primas tão familiares como madeiras, sementes, palhas, cipós, argila, penas, bambu, ossos, etc. Todos os modelos foram desenvolvidos em parceria com empresas do terceiro maior pólo calçadista de Nova Serrana (MG) como Arena, Julia Pinheiro, Thofet e Ykebana. A realização é da Assintecal, com o apoio do SEBRAE e da Apex-Brasil. A primeira edição do projeto - durante o Inspiramais Verão 2013 - teve tanta repercussão que o resultado da pesquisa foi reapresentado na Design Week de Milão, dentro do espaço Brazil S/A, no fim de abril. Com o tema “Estrutura”, o estilista desenvolveu uma coleção de sapatos e bolsas inspirados na arquitetura e no mobiliário brasileiro.

Fotos: Divulgação

Estilista propõe a criação de produtos a partir de artesanato da região do descobrimento do Brasil


lançamento

Selo de

Sustentabilidade impulsiona competitividade de calçados brasileiros

o

Cinco categorias definem grau de maturidade das empresas que adotam processos sustentáveis à produção

setor calçadista brasileiro acaba de dar mais um firme passo rumo aos mercados internacionais. Lançado no 4º Seminário Internacional de Design, durante o Inspiramais, o Selo de Sustentabilidade vem a fortalecer a competitividade dos produtos confeccionados no país. A criação do selo é uma parceria do LASSU (Laboratório de Sustentabilidade), da Escola Politécnica (POLI), da Universidade de São Paulo (USP), com a Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) e o Instituto By Brasil. De acordo com a Professora Tereza Cristina Carvalho, diretora do LASSU, a sustentabilidade tem se mostrado atualmente como uma poderosa ferramenta para diferenciar os produtos e os fabricantes num mercado internacional cada vez mais competitivo. Mas, acredita que o Selo de Sustentabilidade para o setor calçadista não foi concebido apenas para valorizar as marcas brasileiras frente à produção estrangeira, e sim para promover o engajamento das empresas detentoras destas marcas com a sustentabilidade. “A certificação para obter o selo considera processos fabris e não linhas de produção, dando maior abrangência ao trabalho de cada empresa”, completa a diretora do LASSU.

A adoção do Selo de Sustentabilidade também é defendida pela superintendente geral da Assintecal, Ilse Guimarães. Ela enfatiza que a certificação agrega valor às marcas e aos produtos do setor calçadista brasileiro. “A sustentabilidade tem de deixar de ser compreendida como custo e passar a ser vista como oportunidade para agregar valor ao negócio”, diz. Cinco diferentes níveis de certificação conferem um caráter inclusivo ao novo Selo de Sustentabilidade, que admite tanto as empresas iniciantes, quanto as que já adotam iniciativas sustentáveis há algum tempo. As categorias se baseiam no desempenho e no tamanho das empresas. Quem apenas adere ao programa de sustentabilidade recebe o selo Branco. Na sequência vêm as classificações Bronze, Prata, Ouro, e Diamante. Indicadores econômico, ambiental, social e cultural apontam a real situação da fábrica que, a cada dois anos, tem que passar por novas avaliações para validação da certificação obtida para o Selo de Sustentabilidade. O Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é contemplado pelo selo. Emitem a certificação para a indústria calçadista a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a SGS. Podem participar desta iniciativa empresas associadas à Assintecal e Abicalçados. o calçadista

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dica de gestão

Sócio-diretor do Núcleo de Posicionamento da Focal Pesquisas www.focal.com.br e coach comercial. Também é professor convidado dos cursos de MBA da UNISINOS - RS e Publisher do Blog do Pensador Mercadológico www. pensadormercadologico. com.br .

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Diante de crises de mercado pouco podemos fazer, mas não tentar articular a empresa como um todo para melhor aproveitar as circunstâncias do contexto é a pior das decisões. Mais grave do que qualquer crise de mercado é a crise de gestão, que pode ser avassaladora e fazer com que os níveis de consumo de sua marca desapareçam em épocas de dificuldade. É preciso trabalhar alguns pontos, focando todos os recursos e energia em uma única direção. Neste espaço estará a solução para a “sua crise”. Vejamos alguns dados que comprovam que a crise de gestão hoje em dia é bem maior do que a crise de mercado. Em uma pesquisa de 2011, com 650 empresários, realizada pela Nogami Participações, foi identificado sete principais motivos para fechar uma empresa: • Baixo faturamento: 39%. • Baixa produtividade: 33%. • Gastos excessivos: 24%. • Brigas entre funcionários: 20%. • Mão-de-obra insuficiente: 18%. • Incapacidade de atrair clientes: 15%. • Conflitos com fornecedores: 12%. Em outra pesquisa, do Instituto internacional Harris Pooling, divulgada no livro o 8º hábito de Stephen Covey, são apontados outros fatos assustadores sobre a gestão das empresas: • Apenas 15% dos empregados conseguiam identificar a meta mais importante de sua empresa • Apenas 19% declararam estar comprometidos com as maiores metas da organização e 51% dos empregados disseram que não entendiam o que devem fazer para ajudar a empresa a alcançar as suas metas. Os dados nos mostram como a crise de gestão está presente nas rotinas das empresas, o que aumenta muito a sua fragilidade perante uma crise de mercado. Para resolver esta fragilidade, ou pelo menos amenizar o seu efeito, podemos trabalhar em 6 aspectos importantes da gestão. São eles:

Segmentar para conhecer

Por ter muitos clientes, quase sempre uma empresa não consegue perceber a importância de fazer ações compatíveis com cada realidade. Desta forma, fazem programas padronizados, massivos, de muito gasto e pouco resultado. Uma solução é segmentar a base de clientes conforme alguns critérios como, por exemplo: • Cliente novos (Menos de 6 meses de cadastro) • Clientes recentes (Mais de 6 meses e menos de 24 meses de cadastro) • Clientes antigos (Mais de 24 meses de cadastro) • Clientes esporádicos • Clientes com maior frequência de compra • Clientes estagnados a longo prazo, em volume de compras • Principais clientes de volume • Principais clientes de rentabilidade • Clientes onde se tem maior participação dentro do seu negócio • Clientes potenciais, com grande capacidade de crescimento dentro do seu negócio • Ex-clientes recentes • Ex-clientes antigos • Prospects Estudando cada grupo acima, conseguimos tomar decisões como: • Atuar de forma diferenciada para cada cliente/grupo: programas individualizados por representante/região • Reagir rapidamente a qualquer movimento da concorrência • Resolver rapidamente problemas que surgem. • Buscar participar cada vez mais do jogo do cliente e não somente do seu jogo. Preocupem-se mais em como deixar um bom mark-up e giro para os varejistas do que cumprir as suas metas de venda. Vencendo o jogo do cliente você vencerá o seu jogo.

Foto Divulgação

Gustavo Campos

Crise de mercado ou crise de gestão?


Treinando até doer

Em uma pesquisa de Harvard, apurou-se que apenas 10% da população buscam treinamentos e sentem prazer em se desenvolver. Por outro lado, sabemos que a cada dia nossas competências são mais exigidas pelo mercado. A concorrência aperta, os clientes exigem melhores negócios e nós, muitas vezes, temos que nos aperfeiçoarmos. Para isso e para participar melhor do jogo do cliente, temos que exaustivamente treinar o nosso pessoal, inclusive os representantes. Com o tempo, o nível de desempenho alcançado com treinamento volta a cair. Portanto, devemos repetir o treinamento e assim continuamente, sem descanso.

Planeje, mas faça diferente

Nesta época, muitas empresas despertam para o planejamento. Resolvem reunir os seus principais executivos e outras pessoas importantes para uma pauta extensa de planejamento estratégico, o que não funciona mais. Os principais problemas dos modelos antigos de planejamento, amplamente utilizados nos dias de hoje, são: • Planejamento respeitando hierarquia empresarial (opinião de diretor vale mais do que gerente, por exemplo) • Trabalhar com opiniões e suposições e não fatos • Ter apenas dados de vendas na mesa • Visão superficial do mercado, sempre pela ótica de quem está fazendo o planejamento (a empresa) • Não ter dados de clientes e consumidores finais, para a tomada de decisão • Tratar o planejamento como um evento e não como um processo • Não ter dinâmica e metodologia para se conduzir o trabalho Para melhores resultados, algo novo deve ser implementado, com uma metodologia envolvente que se desenvolve no formato de um jogo, com missões mercadológicas ocorrendo durante todo o ano. Pesquisas constantes, com o público segmentado, alimentam todos os pontos deste planejamento. Assim o planejamento acompanhará o dinamismo dos dias de hoje e sua equipe se sentirá envolvida e comprometida.

Papel antigo até os dias de hoje Escritório de representação Representante comercial

Um novo dicionário para novos resultados

Existem hoje novos papéis para todos os envolvidos na cadeia calçadista (Empresa, gerentes, supervisores, lojistas, clientes, consumidores, entre outros). Destaco dois deles e comento a diferença que faz um novo “rótulo” para estas profissões. (Ver tabela). Apenas com uma ressignificação do papel, outras e inúmeras atividades começam a fazer parte da atividade do representante comercial. Antes, com um compromisso baixo, pois apenas representava, agora, como um Agente de Posicionamento de Marcas, deve posicionar as marcas que representa no mercado. Uma maior responsabilidade, mais conectada com os dias atuais e de maior valor agregado.

Cuide da sua equipe, que é o motor

Esta dica aponta para que tenhamos o cuidado necessário para reter o pessoal, motivá-lo e prepará-lo para os desafios crescentes. Fazer nossas operações e processos simples e eficazes, buscando uma maior fluidez no trabalho, para não perdermos o jogo dentro das organizações, e sermos derrotados pela burocracia, falta de apoio, reconhecimento e feedback.

Mobilizando com metas motivadoras

Existe toda uma boa técnica para se construírem metas eficazes e motivadoras. Não erre nos princípios básicos: • Depois de divulgadas, as metas não podem ser mudadas, salvo em casos extremos de mudanças na economia. • Para compor um plano de metas, use poucos objetivos, para identificar as prioridades. • Não premie somente as metas individuais, mas as coletivas. Ninguém vence sozinho. • Equilibre curto e longo prazo. Seus atos no curto prazo não podem comprometer o futuro da empresa. Se bem aplicados, esses fundamentos da gestão farão com que sua empresa resista melhor as crises de mercado. Boas vendas e até breve.

Verbo de ação antigo Representar Vender

Novo verbo de ação

Novo papel

Prestar serviços que dão FSP - firma de Serviços profissionais resultados aos clientes Posicionar

APM - Agente de Posicionamento de Marcas

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capa

De commodity a item desejado Depois de conquistarem o status de acessório de moda, sandálias de borracha produzidas no Brasil ganham versões comemorativa e biodegradáveis

Fotos: Divulgação

por Cinthia Albuquerque

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e

las brotam nas prateleiras das lojas. Depois que a Havaianas decidiu repaginar seus modelos, em 1994 – época em que era engolida pela concorrência que inovava seus produtos com freqüência, no final dos anos 80 -, as sandálias de borracha caíram de vez no gosto popular. Além das tradicionais Havaianas de solado branco e tira em quatro cores, comercializada desde 1962, a fábrica lançou modelos monocromáticos em rosa, azul, preto e lilás. Foi a primeira revolução da marca.

Estratégia

A empresa acredita que o sucesso veio como reflexo da estratégia que passaram a adotar de análise da demanda do público. A partir do momento em que perceberam que o consumidor virava o solado da sandália, foram ouvi-lo. Apesar das boas características - confortável, não soltava a tira, não tinha cheiro -, a Havaianas estava se tornando uma commodity, um produto sem apelo nacional, por isso era preciso acompanhar as tendências de moda, estilo e comportamento. Da nova forma de observar é que foram criadas para a Copa de 1998 uma coleção com cores e estampas de times de futebol e a Havaianas Brasil, com a bandeira na tira. A Copa acabou e os brasileiros não ficaram com a taça, mas, a pedido dos consumidores, o modelo permaneceu, tornando-se um produto de referência à cultura brasileira.

Item desejado

O olhar mais apurado proporcionou um reposicionamento das sandálias no mercado: de commodity ganharam status de acessório de moda. Foram agregadas novas cores, modelos, enfim, o produto se diversificou. Hoje, cada coleção lançada por ano coloca à disposição dos consumidores cerca de 100 modelos, que com a variedade de cor e estampa resultam em torno de 400. Ou seja, quem quiser pode fazer coleção de pares. Claro que toda essa mudança veio acompanhada de alterações e investimentos não só no produto, mas na embalagem, nos pontos de venda e na publicidade.

Modelos biodegradáveis da Amazonas Sandals que se decompõem em 5 anos depois de descartados.

Expansão

Reinventadas, as sandálias começaram a fazer a cabeça dos estrangeiros no final da década de 90, época em que a empresa adotou um novo posicionamento para a marca, especialmente no circuito europeu. Dos 210 milhões de pares vendidos em 2011, 15% foram destinados à exportação. A responsável pela maior parte da produção atualmente é a fábrica de Campina Grande, na Paraíba, mas a fábrica da Alpargatas em Carpina, Pernambuco, também colabora na confecção. No primeiro trimestre de 2013, outra unidade entra em atividade – esta em Montes Claros, Minas Gerais. A fábrica está em fase final de construção e começa a operar com uma produção anual de 100 milhões de pares, gerando 2.500 empregos diretos. Para o varejo, a marca tem apenas uma loja própria no país, o Espaço Havaianas, em São Paulo, e, até o fim do ano, serão cerca de 270 franquias. No exterior a empresa montou seus próprios espaços em Madri, Barcelona e Valência, na Espanha; em Roma, na Itália; dois em Paris, na França; um em Londres, na Inglaterra. Nos Estados Unidos tem uma loja em Huntington Beach, na Califórnia, e ainda este ano abre uma em Miami. A marca também conta com franquias e corners nos mais importantes department stores da Europa, EUA, Ásia e Oceania. Hoje, a sandália está presente em mais de 80 países.

Amazonas Sandals: design inovador e tecnologia sustentável

50 anos de tradição

Em 2012 a Havaianas completa 50 anos de história e dedicação às sandálias de borracha. E pra comemorar a data foi lançado um modelo especial - edição limitada - com um pé que remete àquele usado nos idos dos anos 60, e o outro no modelo em uma só cor, simulando os de solado

Apelo ecológico em versão popular da Amazonas Sandals

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capa virado. Ao todo foram colocados à venda 50 mil pares. 100% da renda liquida será revertida a projetos da Unicef no Brasil.

Versão sustentável

Atento à nova tendência, o mercado como um todo deu logo um jeito de ouvir a demanda e várias empresas começaram a criar as suas versões. Uma das mais recentes, além de design diferenciado, agregou conforto anatômico e sustentabilidade à produção. Uma plataforma ainda pouco explorada. Há 65 anos no mercado de fabricação de componentes para calçados, móveis e embalagens o Grupo Amazonas – responsável pelos solados e acabamentos dos sapatos e acessórios de grandes marcas brasileiras e estrangeiras como a Arezzo, Vizzano e Calvin Klein - lançou em 2011 uma marca de sandálias ecologicamente corretas. Para o diretor de marketing da marca, Ariano Novaes, a contínua atitude sustentável, baseada no reaproveitamento de materiais, fez com que naturalmente desenvolvessem as Amazonas Sandals. As sandálias foram lançadas primeiramente no mercado europeu com a estratégia de que o produto pudesse crescer com vigor no Brasil, afinal, no mercado internacional, os apelos “ecológico” e “brasileiro” agregam muito mais valor ao produto. “Nosso objetivo agora é apresentar as Amazonas Sandals ao nosso país... essa proposta que o mundo precisa, de respeitar e se aliar à natureza”, explica Novaes. Desenvolvidas em borracha natural, com látex que vem das seringueiras nativas da floresta amazônica, a produção das sandálias vem a beneficiar com este trabalho as comunidades ribeirinhas. Mas o grande diferencial da marca se deve à reciclagem total da borracha e em especial, da borracha biodegradável vulcanizada - Bio Rubber -, que se decompõe depois de cinco anos, ao contrário das borrachas sintéticas que demoram até 700 anos. Inspirada nos recursos naturais brasileiros como os rios, a floresta e a cultura amazônica, a grife desenvolveu produtos apostando em linhas geométricas e retas com acabamento arredondado. Com o intuito de fortalecer as raízes e a criatividade do povo brasileiro, cores e traços

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Modelo comemorativo da Havaianas resgata tradicionalismo dos anos 60

da cerâmica marajoara, herança deixada pelos povos indígenas no norte do Brasil, também foram evidenciados no design de alguns modelos de Amazonas Sandals.

Disseminação

Outro sucesso de mercado são as sandálias Dupé, que surgiram em 1969 com um foco regional (Norte e Nordeste) e, hoje, estão presentes em mais de 60 países, em todos os continentes, e a meta para os próximos dois anos é ultrapassar a marca de 80 países. Para elevar o número de vendas a marca, que atualmente lança uma grande coleção por ano, teve que mudar a estratégia e seguir em direção ao sudeste. Até 1995, as sandálias eram semelhantes às da principal concorrente. A empresa fabricava os tradicionalíssimos modelos com palmilha branca, preço baixo e em duas ou três cores. Depois, assim como a Havaianas, também tiveram que reformular o design para permanecer no mercado. Foram criados produtos diferenciados, com mais cores e estampas. Hoje, a Dupé já investe em produtos exclusivos e edições limitadas de acordo com datas comemorativas, como Natal e Ano Novo, para atender à incansável demanda por inovações.

Versão sustentável da Amazonas Sandals inspirada na cultura amazônica


Como parte da nova estratégia, a empresa buscou fugir da disputa com a Havaianas na distribuição e no pontode-venda. Foi então que a Dupé saiu do atacado, onde teria grandes volumes, mas margens muito apertadas, e migrou para distribuidores de menor porte, que dão ênfase à exposição dos chinelos nos pontos-de-venda, o que é fundamental para o giro do produto, segundo a empresa. Para consolidação da marca era importante que os consumidores vissem o diferencial do produto. A estratégia deu certo: desde que foi adotado este modelo de vendas a marca registrou não só um crescimento em volume, mas também conseguiu vender um mix de produtos mais rico. Hoje, cerca de 80% das vendas da Dupé se concentram no pequeno e médio varejo, ainda com grande penetração nas regiões Norte e Nordeste. A empresa enfatiza que apesar dos esforços para fazer da Dupé uma marca conhecida pelo consumidor das grandes cidades, o foco é manter a posição como a segunda maior fabricante de sandálias de borracha, pois o objetivo maior é consolidar a liderança da Alpargatas - que detém Havaianas e Dupé, além de outras marcas de sandálias e sapatos - no segmento de chinelos no Brasil e no exterior.

por 35% do volume de produção, sendo o segmento de maior crescimento dentro da empresa, devido a grande aceitação do produto em continentes como Ásia e Europa. Nesses locais a sandália já chega a ser vendida a US$ 19 (cerca de R$ 40), enquanto a média por aqui oscila entre R$ 9,90 e R$ 15,90. Com o nome estabelecido, a Dupé começou a ser solicitada por grifes que terceirizam a produção de suas sandálias, tanto no Brasil como no exterior. Chegou a fechar contratos internacionais com empresas como a espanhola Zara, Gap e Reef, marca americana de roupas para surfistas. E também começou a desenvolver projetos especiais co-branding para algumas das principais lojas de departamento brasileiras. A possibilidade ampliou a estratégia da empresa que, hoje, não atua mais no outsourcing de produção e se concentra em novos investimentos para a expansão da marca. A meta da Dupé é dobrar o faturamento - não revelado - até 2014, considerando o crescimento nos mercados interno e externo.

Mercado Externo

À reboque dos fortes investimentos da Havaianas, a Dupé praticamente não precisou gastar em marketing para conquistar o mercado externo. As sandálias 100% de borracha brasileiras, extra macias, que não soltam a tira e não dão cheiro já tinham feito a cabeça e os pés dos estrangeiros. Atualmente, as exportações da Dupé - realizadas desde 1999 - respondem

Para ter na estante 50 sapatos que mudaram o mundo (Fifty Shoes That Changed the World)

Hit no Brasil e no exterior. Dois dos calçados produzidos aqui no país atravessaram fronteiras e causaram frisson em outras calçadas. As sandálias plásticas da Melissa e os chinelos da Havaianas estão entre os sapatos que mudaram o mundo. Duas páginas foram dedicadas à Melissa. Uma destacou a parceria da marca com a estilista inglesa Vivienne Westwood. A outra faz referência à sandália desenhada pela arquiteta iraquiana Zaha Hadid. As Havaianas foram lembradas como o sapato ideal para explorar a abundância de borracha no Brasil dos anos 60. O livro revela o fascínio que os calçados exercem sobre a imaginação popular desde as “Fry Boot”, de 1893, passando pelos saltos plataformas de Carmem Miranda, até a “Melissa Shoes” de 2008. Na obra ainda são abordados os sucessos de venda na indústria de calçado internacional de nomes como Jimmy Shoe e Manolo Blanik, entre outros.

Sandálias Dupé: aposta no pequeno e médio varejo

o calçadista

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O calรงadista


o calรงadista

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crédito/financiamento

Crédito

facilitado por Cinthia Albuquerque

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O calçadista

é

É fato: toda empresa - das pequenas às de grande porte - precisa de crédito pra prosperar e disputar frente a um mercado cada vez mais competitivo. Atualmente, o principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), órgão do Governo Federal. E o cartão BNDES destaca-se como o produto mais popular dentre os oferecidos pelo banco às Micros, Pequenas e Médiasempresas - cobrindo 95,7% (de um total de 5,565) dos municípios brasileiros, faltando apenas 242. Número que não pára de

Foto: Divulgação

Conheça as vantagens e saiba como utilizar o popular cartão de financiamento do BNDES criado para atender as micros, pequenas e médias empresas


crescer com a ajuda de ações de comunicação e fomento e parcerias com bancos emissores, federações de indústrias, associações empresariais e SEBRAE. De janeiro a julho de 2012, foram emitidos 67 mil novos Cartões BNDES, e o número de fornecedores credenciados no portal do produto (www.cartaobndes.gov.br) para vender bens e serviços aumentou em 7,5 mil - agora são 44 mil no total. Ainda no primeiro semestre deste ano, foram desembolsados 49% a mais em volume de recursos com o cartão, na comparação com mesmo período de 2011. No total foram realizadas mais de 320 mil operações, totalizando R$ 4,5 bilhões em financiamentos aprovados. Só na indústria de couro e calçados foram 2.033 as negociações, mais da metade do contabilizado no ano de 2011 - 3.391 vendas (veja na tabela). As compras destes produtos com o cartão BNDES em 2012 atingem a ordem de quase R$ 30 milhões. Ainda no segmento, se somadas as negociações na indústria metalmecânica, com máquinas para indústria têxtil e couro-calçadista; além do comércio de roupas, tecidos, calçados e acessórios, as vendas com o Cartão este ano beiram os 20 mil, ante os 32.082 em 2011. O volume de compras realizadas em 2012 é de cerca de R$ 236 milhões - também mais da metade do registrado no ano anterior: R$ 391.857.900. Num cálculo rápido, o percentual de crescimento do Cartão nos últimos 12 meses foi de 57%, sendo que no setor calçadista o incremento foi de 52%.

Taxa reduzida

Em 2012, todos dos municípios de Santa Catarina, Ceará e São Paulo foram cobertos pelo Cartão BNDES. Apenas Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Distrito Federal já tinham cobertura integral. E agora, mais uma medida deve repercutir positivamente no aumento dos desembolsos do produto: a taxa de juros foi reduzida no início de agosto de 0,97% para 0,91% ao mês. A última redução havia ocorrido em outubro de 2011. Essa é a menor taxa de juros dessa linha de financiamento desde quando iniciou suas operações em 2003. A estimativa do banco é que o ano feche com mais de 800 mil operações realizadas, movimentando cerca de R$ 11 bilhões. Por enquanto, não há previsão de nova redução da taxa no curto prazo. Além das taxas reduzidas, são vantagens do cartão BNDES: • o crédito pré-aprovado; • limite de crédito de até R$ 1 milhão por Cartão BNDES, por banco emissor; • parcelamento fixo, com parcelas iguais em até 48 meses • isenção da cobrança de anuidade, além de as operações serem isentas de IOF. • taxa de juros atrativa (informada mensalmente na página inicial do Portal www.cartaobndes.gov.br). O cálculo da taxa utilizada pelo Cartão BNDES é baseado na LTN-Letra do Tesouro Nacional.

Como solicitar seu Cartão BNDES

Para obter o cartão de financiamento do BNDES com taxas baixas a empresa precisa ter um faturamento bruto anual de até R$ 90 milhões, estar sediada no Brasil, exercer atividade econômica apoiada pelas Políticas Operacionais e de Crédito do BNDES e estar em dia com o INSS, FGTS, RAIS e tributos federais. Depois, é necessário ter conta corrente empresarial num dos bancos emissores - Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa Econômica Federal ou Itaú. Preenchidos os pré-requisitos, basta ir ao site do cartão, no link “Solicite seu Cartão BNDES”, seguir as instruções e colocar os dados cadastrais da sua empresa como CNPJ, CNAE Fiscal, ramo de atividade, banco de sua escolha e, por fim, bandeira que gostaria de trabalhar, Visa ou MasterCard. É importante lembrar que para cada cliente ou empresa vai ser concedido um limite de crédito diferente. Cabe ao banco emissor decidir por meio de uma análise detalhada de crédito, conferida imediatamente após o pedido de emissão do Cartão. A cobrança também é de responsabilidade do banco emissor, que debitará as parcelas em conta corrente. Também vale ressaltar que é possível solicitar um Cartão BNDES em cada banco emissor e somar seus limites para realizar compras.

Compras

As compras são realizadas de forma simples, fácil e segura. Podem ser programadas, sabendo-se o valor da mensalidade, e são conduzidas exclusivamente pelo site do cartão BNDES. São duas as modalidades. Na Direta, o comprador acessa o Portal e efetua diretamente a compra, sem a intervenção do fornecedor, que irá apenas receber o pedido, efetuar a entrega e informar o número da nota fiscal. Já na Indireta, o processo de compra é iniciado por meio do contato, fora do Portal, entre o comprador e o fornecedor que atua como o realizador da venda. O fornecedor entra em sua página do Portal, no link “Faça sua Venda”, informa os dados da venda e fornece ao Portal o número e a validade do Cartão BNDES do comprador. Esta modalidade é a única que permite a negociação de preços entre o comprador e o fornecedor. Para comprar produtos pelo site é preciso apenas procurar os itens no Catálogo de Produtos expostos por fornecedores e seguir os passos indicados para a compra. Podem ser adquiridos mais de 190 mil itens de variados setores - desde computadores até motos, caminhões e utilitários. Mas, com o cartão podem ser financiados somente bens NOVOS, insumos com índice de nacionalização mío calçadista

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crédito/financiamento nimo de 60% e serviços autorizados pelo BNDES necessários às atividades das micro, pequenas e médias empresas. O cartão não cobre saneamento financeiro, capital de giro, armas, bens importados - exceto máquinas de costura -, compra de imóveis ou terrenos e insumos não autorizados pelo BNDES. As únicas prestações de serviços autorizadas são de certificação, acreditação, inovação, propriedade intelectual, extensão tecnológica e de avaliação da qualidade de software.

COMPRas anuais por ramo e estado

Simulador

Para fazer uma simulação de financiamento pelo Cartão BNDES basta acessar o site e clicar em “Simulador” no menu principal da página. Na sequência, uma nova janela vai pedir para que insira o valor a ser financiado. Serão apontadas todas as condições de pagamentos oferecidas, com os valores para financiamentos e números de parcelas, que variam de acordo com o banco que emitiu o cartão.

2.011 Valor da compra 1.824.948,61 3.441.725,85 4.935.191,63 1.783.351,98 17.767.446,73 9.349.638,24 4.094.196,96 6.805.322,35 18.317.210,12 6.568.568,50 38.312.183,83 4.807.932,19 7.433.154,15 8.033.694,80 5.743.497,20 12.471.226,02 3.912.002,24 29.787.920,51 21.937.471,42 4.297.435,46 4.193.399,89 850.127,36 17.578.066,01 17.118.584,02 1.867.177,46 81.484.455,82 2.919.971,69 337.635.901,04 110.829,92 48.792,23 670.812,40 2.729.173,09 57.305,88 20.709,50 1.239.953,51 232.815,47 8.344.421,33 15.794,58 315.397,84 818.597,51 188.860,73 111.328,54 1.802.465,69 607.086,47 405.431,19 53.943,22 11.632.898,07 2.862.263,50

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O calçadista

Nº de compras 111 164 237 84 884 613 212 455 884 427 2.038 279 456 442 260 469 228 1.565 1.006 219 240 12 1.261 986 77 4.032 131 17.772

2.012 Valor da compra 1.111.526,76 2.133.139,75 2.860.526,22 975.999,41 10.585.841,69 6.076.732,72 3.142.822,68 3.870.978,91 11.927.177,88 5.722.606,54 24.429.237,02 3.218.846,12 5.142.226,83 5.882.527,32 3.238.821,73 6.330.184,81 3.378.303,44 16.634.821,70 9.051.180,26 2.617.720,31 2.938.194,89 249.149,96 11.649.770,33 9.764.896,82 1.216.434,45 47.461.277,86 2.172.736,63 203.783.683,04

1

1.400,10

37 49

391.551,55 1.154.424,66

1 153 11 358

3.179,00 1.286.567,56 221.037,25 4.626.671,96

13 16 23 10 47 39 10 2 365 147

95.391,33 203.542,08 236.074,10 84.839,99 629.717,75 325.045,80 117.515,06 31.782,16 6.781.476,85 2.010.282,52

Nº de compras 325 402 546 210 2.502 1.526 607 1.297 2.352 963 5.514 734 1.183 1.103 720 1.278 493 4.074 3.183 526 645 73 2.904 2.642 198 10.769 342 47.111 15 4 109 223 1 2 274 23 938 6 36 37 44 27 186 136 36 7 1.048 342

Total Valor da compra 2.936.475,37 5.574.865,60 7.795.717,85 2.759.351,39 28.353.288,42 15.426.370,96 7.237.019,64 10.676.301,26 30.244.388,00 12.291.175,04 62.741.420,85 8.026.778,31 12.575.380,98 13.916.222,12 8.982.318,93 18.801.410,83 7.290.305,68 46.422.742,21 30.988.651,68 6.915.155,77 7.131.594,78 1.099.277,32 29.227.836,34 26.883.480,84 3.083.611,91 128.945.733,68 5.092.708,32 541.419.584,08 112.230,02 48.792,23 1.062.363,95 3.883.597,75 57.305,88 23.888,50 2.526.521,07 453.852,72 12.971.093,29 15.794,58 410.789,17 1.022.139,59 424.934,83 196.168,53 2.432.183,44 932.132,27 522.946,25 85.725,38 18.414.374,92 4.872.546,02


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moda

Eles vieram pra ficar! q Sneakers invadem as ruas e ganham versões nos mais diversos materiais e cores

Coca-Cola

Ortopé

uem apostou que eles seriam apenas uma febre relâmpago se enganou! No Brasil, os sneakers foram lançados como tendência para o outono/inverno 2012, mas caíram no gosto das mulheres e viraram um dos acessórios mais desejados do momento. A prova é que já compõem as coleções das próximas estações. A responsável pela repaginação do novo hit foi a estilista francesa Isabel Marant, que deu um upgrade nos conhecidos tênis de cano alto criados para os homens e adeptos aohip hop e aos esportes, principalmente os ligados ao basquete. Para conquistaro exigente público feminino, a estilista investiu no salto anabela – colocado naparte interna do tênis. A ideia deu certo: as mulheres ficaram felizes porpoderem tornear as pernas, ficarem mais longilíneas e elegantes com a ajuda do salto embutido. Sem falar do conforto!

De olho na tendência das principais capitais do mundo, outras grandes marcas apostaram em suas versõespara o calçado. Por aqui, os primeiros lançamentos foram da Arezzo, Schutz, Esdra e Converse. Agora, os modelos estão em quase todas

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O calçadista

Fotos: Divulgação

Lançamentos


Arezzo

as vitrines. Essa é avantagem das grandes tendências – a democratização. Existem modelos para todosos bolsos e gostos. Hoje os sneakers são criados nos mais diversos materiais e cores, dos discretos aos mais arrojados – em couro, em camurça, com tachas, franjas, estampados, bicolores, com glitter, metalizados, com cadarço ou velcro, e outros. Para a próxima estação, a Moleca desenvolveu modelos com tachas, no maior estilo rock´n´roll - muito em alta -, em dourado metal, nobuck craquelê e bicolor numa mistura de amarelo cítrico com o off white. As marcas Bottero e Cravo e Canela também investiram na combinação de cores fluo e neutras. As versões da Cola-Cola Shoes trazem estampas geométricas e animal-print de cobra. Já a Orcade apostou em detalhes diferenciados, assim como a Dumond e a Massiero. Até o público infantil ganhou a sua adaptação: a Ortopé, lança quatro opções destes modelos de acordo com as recomendações médicas de utilização do salto baixo na infância. Para àquelas que ainda entortam o nariz ou têm dificuldade em montar looks com os sneakers, combinações – claro que sempre casuais - é que não faltam. No inverno, o calçado pode dar uma quebrada no ar austero da estação. A intenção é propor produções com atitude e descoladas, mas sem exageros. O ar pesado dos tênis também pode ser balanceado com peças mais leves e delicadas.

Cravo e canela

Bottero

Diferencial

Apesar da grande variedade, existem longas filas de espera nas lojas. Todas querem garantir um par ou até mesmo aumentar sua coleção. Quem quer exclusividade pode optar por versões mais estilizadas, produzidas em poucas unidades. Por isso, vale a pena incrementar suas coleções. Para se destacar em meio a essa infinidade de sneakers, vale a pena investir na criatividade. Foi o que fez a Dakota. Para a coleção de verão a marca investiu na originalidade, lançando o Sandal Sneakers, com recortes e detalhes vazados, que revelam o contorno dos pés. Adereços inusitados também podem ser um diferencial.

Moleca Dakota

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mercado

Modernos e muito confortáveis Dificuldade na compra de sapatos, dores e desconforto ao usar um calçado comum. Quem tem joanete sabe bem o que é isso. Para contornar o problema causado pela deformidade estrutural dos ossos e da articulação entre o pé e o dedão, a saída, muitas vezes, era recorrer a números maiores ou a modelos de largura maior - nem sempre elegantes. Identificando no caso uma oportunidade de mercado, a Usaflex lançou uma linha especial de calçados para mulheres com joanete. Para amenizar o problema, a empresa optou por colocar materiais de características elásticas na região do calçado onde fica o joanete. Com isso, a saliência se molda ao calçado, eliminando-se as dores e o desconforto. “Quando se retira o sapato do pé, esse material volta ao formato original, não fica deformado”, assegura a diretora de Marketing Simone Kóhlrausch. Para o desenvolvimento dos modelos não foi preciso utilizar solados com formatos ou larguras diferenciadas, de maior ou menor altura ou com algum tipo de ajuste ao joanete. “O diferencial está apenas no material elástico, macio e flexível colocado na região do joanete. A altura e largura do calçado seguem os padrões exclusivos para atender a necessidade de conforto dos calçados Usaflex”, acrescenta a diretora. Já o design aplicado nos modelos foi desenvolvido de forma que o material elástico pudesse se encaixar à saliência, mas sem que os modelos perdessem o toque fashion.

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O calçadista

Segundo Simone Kóhlrausch, a iniciativa de criar uma linha para quem tem joanete surgiu a partir de visitas a lojas fidelizadas da marca, onde se percebeu a urgência da necessidade de oferecer sapatos com esse propósito. Além disso, inúmeros pedidos eram recebidos pela central de Serviço de Atendimento ao Consumidor. “A principal reclamação era de que o joanete incomodava, pela falta de espaço interno, ficava evidente e deixava marcas no sapato”, recorda. A produção dessa linha especial da Usaflex começou a ser desenvolvida depois de a marca ter acesso às informações levantadas pelo Projeto Mais Calce - Desenvolvimento de Calçados para a Terceira Idade. Conduzido pelo Centro Tecnológico do Calçado Senai do Rio Grande do Sul e da Paraíba, em parceria com a Artecola Indústrias Químicas, o Mais Calce pesquisou in loco pés de mulheres com mais de 55 anos e identificou mudanças em relação a formatos e a medidas. Os resultados do estudo estão disponíveis para as indústrias e permitem ampliar a geração de produtos com valor agregado não somente pela customização das medidas das formas, mas também na definição de materiais e componentes usados na confeccção dos calçados. Para um melhor resultado, a Usaflex realizou ainda, com apoio do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos - IBTeC, medições em pés de consumidoras com joanetes.

FotoS: Divulgação

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Usaflex desenvolve calçados para mulheres com joanetes por Vera Campos


dica de ergonomia

Jacinta Sidegum Renner Doutora em Engenharia de Produção com ênfase em Ergonomia. Diretora da Qualivida Consultoria em Saúde, Coordenadora da Pós Graduação em Saúde do Trabalhador na Universidade/Feevale. Professora do curso de Mestrado de Inclusão Social e Acessibilidade, Design e Engenharia na Universidade Feevale. Ergonomista certificada e membro da ABERGO (Associação Brasileira de Ergonomia)

Adaptar o trabalho ao homem Ergonomia. O tema tem sido abordado com frequência em seminários, reuniões e em atividades educativas ou preventivas realizadas pelas indústrias de calçados. Mas o que significa, afinal? A palavra deriva do grego, sendo que ergon significa trabalho e nomia, significa normas. Ou seja, a ergonomia propõe normas no trabalho. Em síntese, é a adaptação do trabalho ao homem e não o contrário. Se até há pouco tempo Ergonomia era entendida apenas como uma modificação/adaptação de postos de trabalho - ou seja, ajustavam-se mesas e cadeiras e isto era entendido como Ergonomia -, hoje os programas tendem a ser implantados como parte de um processo de gestão da empresa, modificando/ interferindo na cultura organizacional. Como consequência, a Ergonomia passa a estar integrada a outros setores, como o de Desenvolvimento, Qualidade, Engenharia de Produção, Segurança e Recursos Humanos, entre outros. Como a Ergonomia atende as necessidades do trabalhador para que este possa trabalhar melhor, e em consequência, produzir com mais qualidade e maior quantidade, a tendência é que ocorra maior adesão a essa proposta na medida que as empresas comecem a sentir os resultados.

Foto: Divulgação

Baixos Custos

O paradigma de que Ergonomia sempre implica em altos custos é uma falácia, é possível fazer muitas ações que não implicam em custos. Por exemplo, reduzir o trabalho repetitivo (um problema de extrema relevância na indústria calçadista), aquele em que um trabalhador superespecialista realiza uma única função durante o dia todo, durante meses e muitas vezes anos. É o caso de costureiras, apontadores de bico, montadores, entre outros. Quando a operação é muito rápida, existe a

tendência de o trabalhador adoecer em função da alta repetitividade. Neste caso, pode-se adotar uma ação muito importante que não implica em custo algum e exige apenas a reorganização do processo e a boa vontade dos coordenadores e trabalhadores: a multifunção, ou seja, o mesmo trabalhador realizar mais de uma função ao longo da jornada de trabalho. Tem-se, como resultado, a diminuição dos afastamentos e adoecimento do trabalho, o que é uma melhoria para o trabalhador e traz um resultado muito positivo na produção: a flexibilização do processo através de um trabalhador mais capacitado. Esse é apenas um exemplo. Podemos também citar como sendo de baixíssimo custo a realização de melhorias de postos de trabalho e ajustes em máquinas e equipamentos que podem ser realizados de forma “caseira” junto ao setor de manutenção.

Para todos

Já atuei em diversas indústrias calçadistas pelo Brasil, principalmente na região Sul e Nordeste. Nesses anos, vivenciei o nascimento de algumas indústrias já com a visão da Ergonomia, ou seja, a Ergonomia estava presente no nascimento do projeto da fábrica, desde a organização do layout até a organização do fluxo do processo e distribuição de máquinas. Com isso, organiza-se o processo de modo que o trabalhador possa trabalhar bem, de modo confortável, o que certamente vai repercutir no resultado produtivo. Ao contrário do que se pensa, algumas grandes corporações têm mais dificuldade que as empresas menores para implantar um programa de Ergonomia. Isso decorre geralmente, do “engessamento” ou do seu grau de normatização (regras, organização), o que não ocorre nas indústrias de menor porte, mais flexíveis. o calçadista

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mercado varejo

Retrato

do varejo Redes de lojas especializadas ainda concentram a maior parte das vendas de calçados no país, mas tendência é para a expansão das monomarcas por Vera Campos

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O calçadista


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A baixa inflação, a melhor distribuição de renda e a expansão do crédito têm estimulado o consumo interno de calçados e feito desse mercado a mola propulsora do crescimento da indústria. Não é novidade atribuir parte dessa responsabilidade à ascensão socioeconômica de alguns segmentos da população, mas é sempre bom lembrar que, de 2000 a 2011, a renda per capita no Brasil cresceu 22% em termos reais, o que, consequentemente, ocasionou uma sobra maior para o consumo de artigos de moda em geral – incluindo-se aí os calçados. Com isso, o comércio pelos 30 mil pontos de venda de calçados espalhados pelo país vem apresentando um bom crescimento. Nos últimos cinco anos, a demanda aumentou 11,8%. Em 2011, foram vendidos 736,5 milhões de pares, que proporcionaram às lojas faturamento de cerca de R$ 36 bilhões. A participação dos importados nesse conjunto passou de 4,3% em 2007 para 4,6% em 2011, um aumento médio de 7% no período. Desconsiderados os chinelos, que representam 46% do mix de produtos comercializado em pares - e que não sofrem concorrência com os importados -, esta participação quase dobra, alcançando 8,2% do volume.

Marcelo Prado, diretor do IEMI

participação dos importados (VOL) . Canal Redes de lojas especializadas

(1)

Lojas independentes especializadas Lojas de departamento

(3)

Hipermercados/Supermercados Lojas de vestuário

(2)

(4)

(5)

. Total Partic. do importado (%)

Fonte: IEMI Notas: (1) Santa Lolla, Arezzo, World Tennis, etc. (2) Lojas de bairro, butiques, etc. (3) Renner, C&A, Riachuelo, etc.

2007

2008

2009

2010

2011

285.679

283.730

309.961

334.402

323.871

171.331

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225.331

207.827

108.141

111.567

116.492

136.836

132.563

55.965

60.985

53.780

60.533

56.043

37.897

34.458

30.231

18.023

16.240

659.013

686.230

711.930

775.125

736.545

4,3%

5,7%

4,2%

3,7%

4,6%

(4) Carrefour, Extra, Walmart (5) TNG, Triton, Ellus, etc.

dos produtos comercializados. O estudo mostra que, de 2007 Os dados fazem parte do "Estudo de Canais de Varejo - Cala 2011, enquanto a participação das redes de lojas especializadas çados", que dimensiona o varejo de calçados no Brasil. Realinas vendas totais se manteve praticamente estável, a das lojas inzado pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI) 2.2. Canais de distribuição do varejo em valores (%) dependentes e as de departamentos sofreu ligeiro acréscimo, ao e divulgado em primeira mão para a revista O Calçadista, o passo que a participação dos canais hipermercados/supermercaestudo analisa comparativamente a importância relativa e o dos e lojas de vestuário caiu. desempenho dos principais canais de venda, aborda diferen2010/2011, apenas as redes de lojas e as de çasEm regionais, linhasàde produtos comercializadas, tamanhos relação participação dos canais nas vendasEmem volume, percebe-se umespecializadas aumento na departamentos aumentaram participação nas vendas de calçae modelos, perfil das empresas atuantes por canal, mão-departicipação das departamento no período, 16,4% 18%. dos. Osde demais canaispara perderam. obra ocupada, pontos de lojas venda,de curva de preços e origem

. Canal Redes de lojas especializadas

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o calçadista 2011

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2.2. Canais de distribuição do varejo em valores (%)

Em relação à participação dos canais nas vendas em volume, percebe-se um aumento na mercado participação das lojas de departamento no período, de 16,4% para 18%.

participação das vendas (VOL) . Canal Redes de lojas especializadas

(1)

Lojas independentes especializadas Lojas de departamento

(3)

Hipermercados/Supermercados Lojas de vestuário . Total

(2)

(4)

(5)

Fonte: IEMI Notas: (1) Santa Lolla, Arezzo, World Tennis, etc. (2) Lojas de bairro, butiques, etc. (3) Renner, C&A, Riachuelo, etc.

2007

2008

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43,3%

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43,5%

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26,0%

28,5%

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Em 2011, as redes de lojas especializadas (monomarcas e multimarcas) continuaram sendo a principal fonte de escoamento de calçados, com 44% de participação no volume de vendas. Em valores, é também o canal que mais fatura, respondendo por 56% dos quase R$ 36 bilhões das vendas totais de calçados no ano que passou. As lojas independentes especializadas (lojas de bairro, butiques, etc) são o segundo canal de vendas mais importante, com 28,2 % de participação em volume. Vêm a seguir as lojas de departamentos (Renner, C&A, Riachuelo, etc), com 18%; os hiper/supermercados, com 7,6%; e, por fim, as lojas de vestuário, com 2,2%.

(4) Carrefour, Extra, Walmart (5) TNG, Triton, Ellus, etc.

51,8% de participação - destaque para o Estado de São Paulo, com 28%. Depois vem a região Sul, com 18%, e a Nordeste, com 17,8%. Apesar da grande movimentação das lojas especializadas em calçados em direção aos shopping centers observada nos últimos anos, as lojas de rua ainda concentram a maior parte (75,8%) dos pontos de venda do setor.

Valorização das marcas

“A invasão de calçados importados no mercado nacional vem forçando a indústria O mercado de calçados se concentra em não mais que 11% calçadista brasileira a buscar melhorias das cidades brasileiras, com população acima de 50 mil habiem seus processos, a aumentar o foco na tantes. municípios respondem por 79,1% daIndustrial demanda de IEMI“Esses – Instituto de Estudos e Marketing qualidade dos produtos e criar um valor de Av. Nove de Julho, 4.865 – Conjunto 42 A – Itaimno Bibi – CEP 01407-200 calçados e também são sedes de 79,8% das lojas especializadas marca”, diz Marcelo Villim Prado, diretor do Tel.: 55 11 3238-5800 – Fax: 55 Villim 11 3238-5801 país”, revela o diretor do IEMI, Marcelo Prado. Instituto de Estudos e Marketing Industrial iemi@iemi.com.br – as www.iemi.com.br A região Sudeste lidera vendas de calçados no Brasil, com (IEMI). Como decorrência, a indústria vem investindo em lojas monomarcas (próprias e Campeões em Vendas * em franquias). “Nos últimos anos, o número de varejos especializados em calçados deu Linha Linha um salto, porém alicerçado pelas grandes Masculina Feminina redes monomarcas - as que vendem uma única marca que dá nome à loja”, revela. Prado Sapato (37,9%) Tênis (66,1%) Lojas Especializadas ainda avalia que o fato resultou num leque Tênis (27,9%) Sapato (22,6%) muito maior de opções de marcas para os consumidores e vem acirrando a concorrência Tênis (49,1%) Tênis (39,7%) Lojas Independentes entre os principais players do mercado. Especializadas Sapatenis (14,7%) Sapato (28,9%) Ele explica que investimento em lojas monomarca possibilita a criação de valor de Tênis (48,7%) Lojas de departamento Sapato (29,2%) marca junto aos clientes, além de um maior Tênis (26,8%) Sapato (28,7%) controle do serviço associado a ela. “Como a tendência é de os consumidores brasileiros Sapato (44,1%) Tênis ( 63,4%) Lojas de Vestuário cada vez mais demandarem produtos de alta Tênis (32,8%) Sapato (22,8%) qualidade e, sobretudo, com alto valor de moda agregado, deverá haver, como consequência, Sand.Borr (26,6%) Chinelo (43,5%) Hipermercados um aumento cada vez maior das lojas Chinelo (25,7%) Sapato (21,4%) monomarcas no mercado brasileiro”, conclui.

Distribuição concentrada

* participação das vendas em valor dos tipos de calçados nos diferentes canais Fonte: IEMI

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O calçadista

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exportação/entrevista Cristiano Körbes coordenador da Unidade de Projetos da Abicalçados

Mercado Global

“Exportar não é privilégio das grandes indústrias calçadistas, mas exige a elaboração de um plano de médio e longo prazo”

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O calçadista

O Calçadista - O Brasil tem tradição na exportação de calçados e estimula que mais indústrias passem a atuar também no mercado externo. Por quê? Cristiano Körbes - Exportar é vital para economia do País, pois equilibra a balança comercial e gera divisas. E é estratégico para o setor calçadista, pois mantém a produção das fábricas em épocas em que o mercado interno está abastecido, e as prepara para uma competição global, vital na manutenção de um setor importante para o país. O Calçadista - Mas exportar é para quem quer ou para quem pode? Quais os pré-requisitos? Cristiano Körbes - Exportar é para quem quer e se prepara para isso. O principal requisito é a empresa ter uma gestão moderna e entender o valor de atuar no mercado externo. Junte-se a isso uma maturidade de atuação no mercado interno, com um posicionamento de marca bem estruturado. É sempre bom a empresa já estar consolidada no mercado interno,

FotoS: Divulgação

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O Brasil é considerado o oitavo maior exportador de calçados do mundo, com faturamento acima de US$ 1 bilhão ao ano, fruto de negócios realizados com mais de 150 países. Para incrementar ainda mais as vendas no mercado internacional, a Associação Brasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados), com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDCI), criou, em 2000, o Programa Setorial Integrado da Indústria Brasileira de Calçados, o Brazilian Footwear, destinado a apoiar o ingresso do calçado brasileiro no mercado internacional. Em entrevista concedida com exclusividade à revista O Calçadista, Cristiano Körbes – coordenador da Unidade de Projetos da Abicalçados, afirma que exportar deixou de ser privilégio das grandes empresas calçadistas e fala sobre o potencial de alguns mercados, sobretudo o da China, onde um grupo de indústrias brasileiras participará da Top Shoes & Fashion Accessories Beijing (Top SFA), de 24 a 26 de outubro.


O Calçadista - Por onde começar? Cristiano Körbes - Todo o início de trabalho exige pesquisa e informação sobre o mercado, por isso é importante a empresa definir em quais mercados pretende atuar e planejar um período para obter informações sobre esses mercados antes de iniciar o processo comercial. O Calçadista - Algum país, em especial, é indicado para quem quer exportar? Cristiano Körbes - O mercado externo será escolhido pela empresa após ela determinar a sua estratégia. Uma recomendação é se iniciar por mercados próximos geográfica e culturalmente. O Calçadista – Que países tradicionalmente importam calçados do Brasil? E quais se apresentam como promissores? Por quê? Cristiano Körbes - O Brasil exporta calçados para mais de 150 países e todos possuem potencial de compra. Porém, os mais tradicionais são os Estados Unidos e países da América Latina. A Abicalçados, através do Programa Brazilian Footwear, definiu atuar em oito mercados estratégicos a partir de estudos de potencialidade e diversificação. São eles: China, Colômbia, Estados Unidos, França, Itália, África do Sul, Emirados Árabes e Rússia. O Calçadista - O que se apresenta como atraente no mercado chinês? Quais as perspectivas de negócios por lá, qual o tipo de demanda? Cristiano Körbes - O Brasil exporta pouca quantidade de calçados para China. O mercado interno chinês é abastecido pela produção própria e as camadas mais ricas da população compram calçados de marcas de luxo importadas. Ao mercado chinês interessa atualmente marcas internacionais com conceito diferente ao já oferecido, e produtos importados para uma classe de pessoas ricas e que com-

Fonte: Brazilian Footwear

pois isto dá segurança financeira para investir, além de conhecimento do processo fabril e da gestão de marca.

Mercados-alvo para exportação de calçados põem a crescente classe média chinesa. As perspectivas são otimistas, mas leva-se tempo para construir um canal de distribuição visto que o mercado ainda está se adequando à importação, pouco vigente na história recente de abertura do país. Por isso, a importância de projetos que visam não somente a observação das demandas, mas que estudem com muita atenção as estratégias que podem levar ao sucesso e ao fracasso em solo chinês, dada a pouca experiência dos comerciantes com importação de produtos manufaturados.

O Calçadista - Onde o calçadista que deseja internacionalizar sua marca deve buscar informações/ capacitação? Cristiano Körbes - Há vários meios de se obter informações e capacitação adequada: as Federações das Indústrias dos Estados, Agências de Promoção e Desenvolvimento como a Apex-Brasil, o Sebrae e as entidades de classe como a Abicalçados. Para saber mais: www.brazilianfootwear.com.br; www.abicalcados.com.br

Brasileiros na China

Um mercado de mais US$ 34 bilhões e cujo consumo vem crescendo vertiginosamente na última década, assim como as importações. Assim é a China em relação a calçados. E nesse cenário de demanda ascendente, o Brasil participa com menos de 1%, segundo o Brazilian Footwear, programa de promoção às exportações desenvolvido pela Abicalçados em parceria com a Apex-Brasil. Mas o volume vem aumentando. De janeiro a junho deste ano, o país exportou para a China 55,7 mil pares de calçados, ante 216 mil em 2011. Não à toa, esse é um dos oito países escolhidos para a promoção comercial de calçados em 2012 e 2013. “O mercado chinês é muito desafiador, pois há a oferta interna de calçados de baixo custo e uma crescente demanda por marcas internacionais, na qual o Brasil busca se posicionar”, diz Cristiano Körbes, coordenador da Unidade de Projetos da Abicalçados. Em outubro deste ano, representantes das empresas Humberto S. Müller/Miucha, Shoetherapy (Sapatoterapia) e Radamés terão a oportunidade de passar duas semanas nas cidades de Xangai e Pequim não só para aprender sobre o mercado chinês, mas também para participar da Top Shoes & Fashion Accessories Beijing (Top SFA), que acontecerá entre os dias 24 e 26. Na capital chinesa, vão se juntar a outras cinco marcas brasileiras que desde 2010 prospectam esse mercado com o apoio do Brazilian Footwear, e que também vão expor seus produtos na feira: Albanese, Amazonas Sandals, Anatomic Gel, Dumond e Stéphanie Classic. o calçadista

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exportação

Qualidade brasileira na China

Empresária chinesa investe em diferencial dos calçados brasileiros. por Cinthia Albuquerque

A

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Apresentação de calçados brasileiros em feiras na China potencializa exportações

para encontrar os primeiros pontos de venda, o que prejudicou na conclusão dos negócios. Segundo ela, no ano passado a primeira coisa que as lojas de departamento perguntaram era se já existiam pessoas vendendo os produtos, porque ninguém queria arriscar. “Eles queriam as marcas famosas, porque têm certeza que vendem bem”, conta. Só a partir do começo deste ano é que sentiu mudanças nesse aspecto, com shoppings e lojas procurando por novidades.“Os chineses estão mudando, abrindo cada vez mais a mente e cada vez mais querendo conhecer mais do mundo”.

Mercado potencial

A feira que levou novas oportunidades de venda à Giulia foi promovida pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), dentro de um projeto da entidade, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), de prospectar oportunidades de negócios em países asiáticos. O coordenador de projetos da associação,

FotoS: Divulgação

Até o começo do ano passado, para a empresária chinesa Giulia Zhu, de 31 anos, a imagem do Brasil se reduzia à futebol e carnaval. Só depois de visitar uma feira do setor calçadista nacional, em Xangai, é que descobriu a qualidade dos sapatos brasileiros. O encanto pelo pelos produtos foi tamanho que, em setembro, ela inaugura, na cidade de Jinan, província de Shandong, a primeira loja da rede de calçados brasileiros (para homens e mulheres) de alto valor agregado que acaba de criar na China - a Veggi Fever. “Eu espero que os chineses se apaixonem pelos produtos brasileiros e tenham febre por eles”, diz animada. A expectativa da empresária é abrir 30 unidades diretas em três anos e vender mais de 100 mil pares ao ano. Os preços no varejo oscilam entre US$ 150 a US$ 300 para modelos de verão e de US$ 300 a US$ 900 nos modelos de inverno, como botas. Uma segunda unidade da rede será aberta em novembro em Xangai, dentro da loja de departamento japonesa Takashimaya – a primeira também será dentro de uma loja de departamento, chamada Xinduhui. Outros dois pontos estão em análise e a previsão é que sejam inaugurados até dezembro. “Esperamos que, até setembro de 2013, tenhamos entre seis e dez lojas em diferentes cidades chinesas.” Giulia diz que foi surpreendida pela qualidade dos calçados brasileiros:“são lindos, totalmente diferentes dos que existem no mercado chinês. Eles são ‘fashion’, elegantes, coloridos, bem feitos e marcantes”. Apaixonada por sapatos, a empresária revela que às vezes é muito difícil encontrar seus modelos preferidos nas lojas do país. “O mesmo ocorre com muitas de minhas amigas. As mulheres chinesas irão se apaixonar pelos calçados brasileiros imediatamente”, acredita. No início, Giulia confessa que enfrentou alguns obstáculos


Stephanie Classic é uma das quatro marcas importadas pela loja chinesa

Produtos de luxo

Cristiano Körbes, explica que a China entrou dentro do projeto Brazilian Footwear e, em janeiro de 2010, foi realizada a primeira missão prospectiva. Ainda segundo Körbes, a entidade chegou à conclusão de que há potencial no mercado chinês para produtos de valor agregado, que apresentem design interessante, materiais nobres, com proposta de valor de marca.

Balança de calçados

A proposta da iniciativa é aumentar as exportações do produto ao país asiático, que está longe de ser o principal destino dos calçados brasileiros – não consta nem na lista dos 10 primeiros. De acordo com a entidade, as vendas para a China foram de apenas 36 mil pares de um total 47,7 milhões de pares exportados de janeiro a maio deste ano. Em valores, representaram US$ 804,7 mil dos US$ 444 milhões – faturamento que apresentou uma queda de 20% sobre igual período do ano passado (US$ 551,8 milhões), influenciada, entre outros fatores, pelo câmbio desfavorável. O principal país de destino dos calçados brasileiros são os Estados Unidos. Nos cinco meses deste ano, os norte-americanos compraram 5,6 milhões de pares. Por outro lado, o Brasil compra muitos sapatos da China. De janeiro a maio deste ano, foram de 6,8 milhões de pares, 41% do total de 16,5 milhões deles importados, o que coloca o país no primeiro lugar da lista de importação nesse quesito. De acordo com Körbes, um grupo de seis empresas calçadistas brasileiras visitou o país para rodadas de negócios. Foi em uma delas que Giulia iniciou o contato com os fabricantes brasileiros. Além de Xangai, o grupo também visitou mercados de Hong Kong e Pequim. Algumas delas já estão vendendo na China, outras estão em vias de realização. Um segundo grupo de empresas está sendo formado para uma nova visita ao país em outubro.

Depois de uma análise de mercado, Giulia e seu sócio descobriram que podem atrair diferentes tipos de clientes. “Produtos de luxo são muito bem vendidos na China, mas os consumidores de alta classe social os têm usado por muitos anos. Claro que eles continuarão comprando esses produtos, mas querem ter algo novo e especial, que poucas pessoas conhecem”, acrescenta. Levando em consideração o design, preço e estilo, a empresária acredita que os produtos brasileiros são bastante competitivos. Apesar de valores de até US$ 900, Körbes, da Abicalçados, avalia que, assim como no Brasil, os comerciantes na China também sofrem com altas taxas e custos, que encarecem os preços.

Marcas

Por enquanto, são quatro as marcas de calçados brasileiros negociadas para a rede de Giulia, duas de modelos femininos e duas de masculinos: a Dumond, a Albanese, a Democrata e a Stephanie Classic - que está enviando 1.000 pares, num total de US$ 40 mil. “Estamos ainda no início de um trabalho de longo prazo”, afirma Fabio Spohr, diretor da Calçados Q-sonho, que fabrica os modelos da marca. Apesar da nova projeção, Spohr ainda não considera os calçados da marca produtos de luxo. Acredita que a categoria ainda é dominada pelos sapatos italianos. "Podemos dizer que almejamos uma classe A, mas ainda estamos com nosso produtos voltados para as classes C e B. (...) Já estamos com uma nova linha de produtos criada para esse novo mercado de luxo, que também traremos para o Brasil, assim como para a Europa e Estados Unidos", afirma. A empresa exporta desde os anos 1980 e hoje vende para 47 países. A Albanese também está em fase final de produção para o envio dos calçados, segundo Douglas Chicaroni, diretor da empresa. A marca exporta há cerca de 18 anos, com foco em calçados masculinos de alta qualidade e com um trabalho artesanal. Na Ásia, a estratégia começou há 3 anos. "Já estamos em contato com compradores interessados em nossos produtos da Tailândia, Indonésia, Malásia, Singapura e Brunei".

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tecnologia Porus Sport: tecnologia com capacidade de absorção e impermeabilidade Novas tecnologias, texturas e aspectos em laminados sintéticos permitem criações versáteis

Porus Long Beach: maciez e naturalidade

Beleza e conforto nos pés

Porus Long Beach: grande semelhança ao couro

Porus Sport: adequada ao volume e temperatura dos pés

R

Referência nacional em laminados sintéticos, a Cipatex® apresentou durante o Salão de Design e Inovação de Componentes InspiraMais o pré-lançamento de sua coleção Outono-Inverno 2013 para calçados esportivos e femininos. As novidades em laminados esportivos para a estação de dias frios incluem novas tecnologias, texturas e aspectos que permitem criações versáteis. São texturas naturais que conferem maior flexibilidade e conforto aos calçados, materiais especiais para sapatênis e calçados casuais com acabamento muito similar ao couro natural, metalizados que acompanham as tendências internacionais para tênis de running e laminados com gravações opacas e texturas nobucadas, diz o gerente de Produtos, Leonardo Vieira. O grande destaque da coleção é a linha Sparta, destinada ao mercado de calçados esportivos. O laminado é feito em PU (poliuretano) - um grande avanço para a cadeia produtiva brasileira, já que sua utilização é uma exigência do mercado internacional. A linha Sparta emprega a tecnologia Porus® Sport, que utiliza tecnologia especial, com grande capacidade de absorção e imper-

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meabilidade, facilidade para adaptar-se aos moldes e formas mais complexas, e adequação ao volume e temperatura dos pés, além de grande leveza para práticas esportivas. O resultado é maior conforto para o consumidor e rendimento para os fabricantes. Ainda na linha de calçados para práticas esportivas, a marca lança o Imax. Com aparência acetinada e cores metalizadas, o laminado é produzido em PVC. Para os sapatênis, são três as novidades: uma para os modelos mais rústicos, com aparência similar ao couro e aspecto de “desgastado pelo tempo”; outra para calçados mais sofisticados, com toque delicado e brilho sutil; e o nobucado, com toque sedoso e diferenciado. Para os calçados femininos são seis lançamentos: o Porus® Long Beach apresenta toque muito macio e natural, além de grande semelhança com o couro; o Porus® Bizonte, com toque macio e aspecto leve; a linha Luxury Metal com metalizados que conferem um acabamento mais sofisticado aos cabedais; a Platinum Bali traz maior resistência à abrasão, a linha Vision propõe efeitos de profundidade e a linha Camurça, com toque semelhante à camurça natural.

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Novas tecnologias em laminados sintéticos permitem criações mais versáteis para calçados


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tecnologia

Upgrade no desempenho em cortes Alta produtividade e economia de material

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Alcançar metas, cumprir prazos cada vez mais curtos, entregar pedidos com qualidade e com controle otimizado de custos, desenvolver a fundo processos super flexíveis de produção. São apenas alguns dos desafios diários dos empresários de indústrias, que, agora, têm à disposição um novo equipamento para aperfeiçoar a qualidade e o desempenho no corte de materiais flexíveis – como têxteis, tecidos industriais e materiais compósitos. É a máquina de cortes Vector®, da Lectra, com expertise de 40 anos em soluções de tecnologia integrada voltadas para o setor de moda, automotivo e móveis. De acordo com a empresa, além da tecnologia presente no centro do sistema da nova linha Vector, um dos diferenciais da sala de corte é o acesso a novos níveis de produtividade e economia de material, além do benefício de trabalhar com o mínimo de ruído. A máquina também traz uma série de dispositivos anti-falhas, que simplificam e aceleram a produção. A nova interface gráfica, ergonômica e intuitiva é similar ao smart phone, com tela touch screen - o que facilita sua operação. Ela permite monitorar e

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controlar continuamente cada etapa do processo de produção, alertando o operador sempre que houver qualquer risco, e ainda avisa quando precisa de manutenção preventiva. Um total de 120 sensores monitoram o comportamento da cabeça de corte durante seu funcionamento, de forma a otimizar o tempo de corte e reduzir o consumo de matéria-prima. A nova Vector foi desenvolvida para avançar e cortar simultaneamente, o que faz com que ganhe de 10% a 15% na velocidade final de corte. “O desenvolvimento da nova linha de máquinas de corte Vector deu origem a uma proposta completa, integrada e única, que permite com que nossos clientes se beneficiem com um controle melhor e otimizado de sua produção, o que, por sua vez, aumenta sua competitividade e rentabilidade", conta Daniel Harari, CEO da Lectra. Outro diferencial do equipamento é o sensor de quebra de lâmina. Se o material a ser cortado é muito rígido, seu sistema avalia o estresse da lâmina para flexibilizar o trabalho, garantindo o corte com o mínimo de tempo e margem zero de espaçamento.

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Linha de máquinas de corte Vector é reformulada para atender empresas que buscam eficiência e qualidade na produção


Para ampliar o nível de eficiência de corte, a empresa que produz com a nova linha da Vector pode ainda guardar durante o período de um ano relatórios de trabalhos operados pela máquina nos três períodos - manhã, tarde e noite - para fazer correções conforme a produtividade.

Valor agregado

Atenta às mudanças de mercado e às necessidades das empresas de fast-fashion, além de máquinas inovadoras e econômicas para corte a Lectra propõe aos clientes um novo método de organização dos negócios - com foco na valorização da marca. Hoje, empresários têm à disposição soluções e serviços de consultores que atuam junto as estratégias traçadas, fazendo-as evoluir. São consultorias permanentes, realizadas durante todo o processo de desenvolvimento de projeto e de produção. "O mercado é segmentado, tem concorrentes, o que é uma boa coisa porque obriga cada empresa a procurar o seu melhor fornecedor. Muitas delas são obrigadas a modificar seu modelo de negócio e procurar um parceiro que seja capaz de acompanhá-las num relacionamento de longo prazo", defende o novo diretor de inteligência de comunicações da Lectra, Emmanuel Mussault.

Dispositivos antifalhas simplificam e aceleram produção

Nova solução de cortes em couro Para responder à crescente demanda de produção e diante da alta do couro, o foco das empresas calçadistas hoje tem sido as soluções que reduzem tanto os custos como o tempo de fabricação. "Apesar da forte recuperação nas encomendas, fabricantes de Moda foram confrontados com um aumento de 50 a 100% no preço do couro bruto desde 2009 ", explica Daniel Harari,CEO da Lectra. Atenta aos constantes desafios de mercado a Lectra lançou a Versalis®Fashion - uma importante ferramenta que permite com que os fabricantes de bagagem, calçados, acessórios e mercados de moda produzam

de forma a atender os mais rigorosos requisitos de artigos de luxo em couro, ao mesmo tempo que economizam materiais, chegando a um nível incomparável de produtividade. A nova máquina consiste de um cortador, uma solução de análise de pele, e um pacote de software para otimização e gerenciamento de operações. Este novo processo permite que o operador examine as peles antes do corte para identificar as diferentes qualidades de material e processe, com um elevado grau de detalhamento e grande velocidade. No total, a produção com a Versalis®Fashion chega a alcançar uma economia de 10% de material, em média. Com três cabeças de corte operando simultaneamente, a máquina ampara os desafios enfrentados diariamente pelos profissionais como a manutenção da alta qualidade, habilidade com formas complexas, gerenciamento de numerosas quantidades de pequenas peças, entre outros. o calçadista

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dica de modelagem

Graduado pela Bata School of Labor, na exTchecoslováquia, e pela Bata Shoe Organization, em Toronto, Canadá, Zdenek Pracuch dedicou mais de sessenta anos da sua vida à indústria de calçados, ocupando cargos na área de produção, administrativos, vendas e exportação. Colaborou diretamente com grandes organizações mundiais como Nike, Pierre Cardin e Yves Saint Laurent. No Brasil, ajuda a introduzir os princípios organizacionais e tecnológicos em várias indústrias de calçados.

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O calçadista

Os piores desperdícios são os que não são visíveis na hora da manipulação de materiais. São os desperdícios embutidos nos modelos, impossíveis de identificar no produto acabado. – É notório o despreparo de nossos modelistas para aquilo o que chamamos de modelagem técnica. Modelista técnico do tipo clássico deve ser capaz de transformar os sonhos e as fantasias dos criadores de moda, dos estilistas, para que estes sejam possíveis de serem produzidos de modo racional, com economia e qualidade. Quando os nossos modelistas são solicitados a copiar um modelo na base da fotografia ou até a partir de um modelo real, concentram sua atenção no aspecto do visual externo e pouco se preocupam com a construção racional e econômica em si, qualidades estas que são a característica de modelos importados de marcas conceituadas. O que vemos nas fábricas locais, nos produtos desenhados pelos modelistas? Desprezo absoluto para os ditames da economia e racionalidade de operações: • peças sobrepostas sem nenhuma necessidade ou funcionalidade; • peças com pontas agudas que dificultam o aproveitamento e o encaixe; • tamanho maior que o necessário de contrafortes e de biqueiras; • palmilhas com excesso nas laterais; • peças para alta freqüência com laterais de 2 a 5 cm maiores, que vão para o lixo. Na manipulação de borracha, pelo menos, há o consolo de que os restos podem ser calandrados novamente, mas mesmo assim há abusos. Nas fábricas estrangeiras, nas de alta produtividade e organização, existe uma separação estrita entre a modelagem de criação e de modelagem técnica, que se preocupa com a economia e racionalidade no processo produtivo. Mas uma regra é férrea: não se

corta nem um pé de protótipo, antes de passar pela mesa do desenhista-calculista para ver se há um bom aproveitamento do material. Esta lição deveria ser rigorosamente aprendida. Quanto dinheiro poder-se-ia economizar, se assim fosse feito, no lugar de mandar fazer os jogos de facas e equipamento logo sobre o primeiro protótipo! Se o modelo ainda não foi vendido para ninguém, podemos mudar as linhas dele ao nosso bel-prazer, se a finalidade é fazê-lo mais econômico. Está na hora dos empresários se preocuparem seriamente com o custo dos modelos a partir da criação e não na hora de negociar com os possíveis compradores. O lucro do modelo nasce durante o desenvolvimento. Sou radicalmente contra um departamento autônomo de desenvolvimento de modelos com máquinas de costura e outras e com pessoal específico. O que acontece é, que neste departamento as pespontadeiras tem todo o tempo necessário para confeccionar os protótipos, “brincando” com costuras difíceis que depois travam a produção em linha. O modelista deveria levar as criações dele para as pespontadeiras com anos de prática e a língua afiada, que trabalham na produção e ouvir delas “que isto aqui não vai dar boa produção – simplifique ou mude a peça!” Precisam ouvir a voz da prática. O que dizer das empresas que nem tem uma pessoa especializada em cálculo de custos e, principalmente, em cálculo prévio de custos? A importância deste trabalho é cada vez maior. Hoje estamos competindo com empresários afinadíssimos na arte de produzir com a máxima economia imaginável. São empresários nos países onde a miséria é real e a exportação bem sucedida é uma questão de vida ou morte. Uma motivação e tanto. Fiquemos de alerta, mas não parados. Há muito a ser feito.

Foto Divulgação

Zdenek Pracuch

A modelagem como fator de economia


Na estante

Gestão X Marketing

Livro: GESTÃO DE MARCAS PRÓPRIAS: Novas Dimensões para Indústria, Atacado e Varejo Organizadores: Éderson Luiz Piato, Verônica Angélica Freitas de Paula e Andrea Lago da Silva Editora: Atlas

Sustentabilidade Trilhar caminhos para o desenvolvimento sustentável é o desafio de pessoas e instituições empenhadas em transformar o mundo. Como a teoria inspira a prática, a prática, por sua vez, inspira a pesquisa. Por isso, nesta obra estão reunidos artigos inéditos de especialistas da área social e casos de sucesso dos projetos de fundações e associações mineiras. Neste Mundo em Transformação, reflexões e exemplos são as ferramentas que devem inspirar o leitor a uma nova postura e atitude no trabalho e na vida. Livro: Mundo em Transformação - Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável Organizadores: Antônio Cabral, Leonardo Coelho Editora: Autêntica

Produção

O fascínio que um par de sapatos tem sobre as pessoas não está restrito ao seu uso. Cada vez mais aprender a desenhar e construir um calçado tem despertado o interesse de quem vê no design de sapatos uma carreira de sonhos. Neste livro, o leitor conhece todo o processo de criação de um calçado, desde a inspiração, na qual toda a coleção se baseia, até o produto final. O autor mostra as etapas de como concretizar uma ideia para dar vida a verdadeiras obras de arte para serem usadas nos pés. Com capa dura e muitas ilustrações, a obra começa com a história do sapato. Na sequência, reúne os conceitos básicos sobre o acessório, assim como estudos de anatomia e estilo. Cada capítulo traz análises de casos de grandes criadores como Liza Snook, Catherine Wilems, Sebastian Tarek, Niels Holger Wien, Nicoline Van Enter, Minna Parikka, Rosanne Bergsma, Stuart Weitzman, Paco Gil e Sue Saunders. A obra trata ainda de assuntos essenciais como a carreira na indústria de calçados e como realizar previsões e análises de tendências. Livro: Design de Sapatos Autor: Aki Choklat Editora: Senac São Paulo

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FotoS: Divulgação

O livro apresenta diretrizes que orientam a análise e a tomada de decisão sobre a adoção da estratégia de marcas próprias. De forma concisa e didática, faz uma abordagem sobre aspectos referentes às marcas próprias na indústria, atacado e varejo, considerando as peculiaridades de cada agente, e apresenta em detalhes as dimensões e os elementos conceituais que circundam essa estratégia. Com exemplos e casos práticos que visam ampliar e facilitar o entendimento,possibilitando o exercício dos conceitos apresentados, numa abordagem ampla, a obra introduz os principais conceitos e elementos referentes às estratégias de marketing. Depois são discutidas as questões de branding e brand equity, as fases de evolução das marcas próprias e considerações sobre essa estratégia para fabricantes, atacadistas e varejistas. Também são abordados os conceitos e características sobre canal de distribuição. E ainda, os relacionamentos entre fabricantes, atacadistas e varejistas, assim como vantagens, desvantagens e os processos de seleção e logística para cada um desses elos do canal ao adotar estratégia de marcas próprias.

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mundo virtual

Ilja Visser (foto René van den Berg)

Modelo Capriole é criação de Iris van Herpen em parceria do arquiteto Isaie Block e design de materiais Bart Hess Kuula e Jylhä brincam com formas, cores e estrutura

Relíquias para os pés Paixão por sapatos de holandesa rende acervo para museu virtual Versão de Mark O' Brien recicla rótulos de cerveja

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U

Um verdadeiro baú de história e informação. A forte paixão pelos sapatos levou uma designer gráfica holandesa a compartilhar todo o seu acervo com o mundo. Colecionadora não só de sapatos, mas de muitas imagens, “shoevenirs”, anúncios, livros de calçados e pares da Barbie, há 25 anos, Liza Snook decidiu criar um grande museu – o Museu Virtual de Sapatos. "Nunca houve um espaço suficiente para mostrar boa parte do que eu coletei em exposições. Por isso tive a ideia de lançar o museu, com toda a gama de possibilidades que o ambiente digital pode proporcionar", conta. Hoje, o acervo que está no museu virtual já é referência para exposições, calendários e livros sobre o assunto. A ideia surgiu em 2004, quando resolveu entrar em


Anastacia Radevich

Black Magic, de Natalie Shau

contato com outros designeres, fotógrafos e editores da área, para encaminharem tudo o que tivessem de registro. Ao todo, conseguiu coletar 1.200 imagens. A apresentação é separada por categorias, divididas em cores, estilos, designer, material - com acesso a vários clássicos como o de Vivienne Westwood, do Museu Victoria and Albert, de 1993, usado por Naomi Campbell, quando ela caiu da passarela. Além de modelos de designeres renomados como Christian Louboutin, há imagens de esculturas com vários materiais e tamanhos. Também foi aberto um espaço para designeres e artistas no início de carreira. O layout e a navegação no site são constantemente atualizados. A mídia social também foi integrada.

Expansão

Nunca houve um espaço suficiente para mostrar o que coletei. Por isso tive a ideia de lançar o museu com todas as possibilidades do ambiente digital". "Shark" criação de Kobi Levi

Double Shoes, por Kunihiko Morinaga

Fotos: Divulgação

Mas Liza não parou por aí. De forma a aproveitar melhor tudo que já reuniu, decidiu apostar numa loja própria de livros sobre sapatos na Amazon.com. Como colecionadora de calçados, também revela que gostaria de editar um novo e mais atualizado livro com os pares. Hoje, os visitantes do museu virtual já dispõem de um espaço próprio para selecionar os modelos favoritos e ainda assistir a vídeos de eventos, com designeres e colecionadores de calçados. Ainda faz parte dos planos a criação de um repertório virtual com sapatos produzidos por artistas e designeres não tão conhecidos - material que deve ser reunido em mais um livro. "Tenho um grande interesse em sapatos confeccionados por jovens talentos que trabalham para investigar e explorar territórios desconhecidos", diz. Em breve, visitantes do site poderão usufruir de aplicativos e novos produtos desenvolvidos por Liza, que vive em constante busca de cooperação com fanáticos por sapatos, designeres e museus. Aproveite essa nova ferramenta de pesquisa! O endereço eletrônico do Museu de Sapatos é o http:// www.virtualshoemuseum.com/

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workshop

Calçadistas pesquisam design em quatro endereços da capital paulista

The

Walk Fashion

F

Empresários participam de visita guiada para conhecer novos conceitos e produtos funcionais em busca de inspiração para a moda em calçados

Fomentar o processo de pesquisa, análise e difusão de tendências, por meio da percepção, inventividade e capacidade de observação. Foi a partir dessa proposta que a Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), lançou no início de agosto o projeto The Walk Fashion, em que levou oito empresários do setor calçadista numa visita guiada a alguns dos principais endereços relacionados à moda na cidade de São Paulo. De acordo com a estilista e consultora do projeto, Tatiana Souza, do Núcleo de Design da associação, a intenção é ampliar a sensibilidade estética e o espírito criativo dos participantes, permitindo uma outra visão de mercado, que vai além de números e negócios. Na programação, uma palestra sobre as tendências de consumo, "Expectation Economy" – o conceito do que é 'novo', é considerado positivo, e "Flawsome" – marcas que se comportam de maneira humana, serviu de auxílio aos participantes sobre as visitas, para que, a partir delas, desenvolvessem uma percepção e um olhar diferenciado sobre design, moda e mercado consumidor. Durante o workshop, o grupo pôde conhecer quatro endereços. O primeiro local visitado foi a loja de design e decoração Micasa, no bairro dos Jardins, caracterizada por artigos de designeres inovadores e renomados no mercado. Lá, os participantes puderam analisar e apreciar objetos que se destacam pela funcionalidade, novos conceitos e alto valor agregado.

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E para finalizar a

linha Camurça, quedesign e decoração, Depois a visitação seguiu para outra loja de Coletivo Amor de Madre, no mesmo bairro. Um espaço conhecido por sua contemporaneidade, por visar o incentivo à produção artística nacional e à promoção de intercâmbio entre artistas de todos os lugares do mundo. A oportunidade serviu para os participantes perceberem a importância da pesquisa como ferramenta fundamental no processo que antecipa o desenvolvimento de produto, pois a loja conceito tornou-se um pólo de encontro entre artistas e jovens de todas áreas interessados por novas tendências, soluções em materiais e desenvolvimento. Na sequência, os integrantes do projeto percorreram a galeria de arte DAN que apresenta obras do Movimento Modernista e Arte Contemporânea, valorizando artistas brasileiros e internacionais. Momento em que os participantes foram introduzidos ao início da ruptura do conceito de design promovida pelo movimento modernista, na década de 20 do século XX. O último destino foi o Museu da Casa Brasileira - referência internacional -, único do país especializado em design e arquitetura. No local, todos puderam apreciar móveis e utensílios de várias décadas, de forma a perceber e comparar a evolução do conceito de design de cada geração. Essa foi apenas a primeira edição do projeto. Para participar das próximas é só entrar em contato com a Assintecal pelo email silvana@assintecal.org.br


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Consulte as dimensões no site correios.com.br ou ligue 0800 725 7282 ou 3003 0100.

Existe um jeito mais simples e econômico de enviar suas encomendas. Inclusive as de grandes tamanhos.

PAC. O serviço de entrega econômica dos Correios. Quando não precisa ser urgente, pode ser PAC.

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