confeccionista impressão
editora
ANO IX - Nº 49
ETIQUETAS A importância da etiqueta na experiência do consumidor
MINAS TREND
Em Dias de Sol é tema da 24ª edição
WWW.OCONFECCIONISTA.COM.BR
PANORAMA
Manufaturas têxteis devem ter crescimento de 3,1%
AGRESTE TEX Revela potencial do Polo Têxtil do Agreste
INSPIRAÇÕES 1ª temporada do Inspiramais marca o início das criações
O setor têxtil e a
estamparia digital
O CONFECCIONISTA JAN/FEV/MAR 2019
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JAMEF ENCOMENDAS URGENTES
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CARTA AO LEITOR
O tempo é o senhor da razão Estamos começando não só um ano novo como uma fase de reconstrução de nossas esperanças, de nossas empresas, de nossos conceitos de futuro e percebo que pelo menos a esperança de tempos melhores já é uma realidade em nosso setor. Lamento que nesta crise nunca antes vista em nosso país, muitos conceitos mudaram e as redes sociais e mídias online ganharam um grande espaço no planejamento de marketing das empresas. Na minha opinião, isso está trazendo um grande prejuízo para todos os lados, tanto para os veículos como as empresas. É claro que as mídias impressas estão em grande desvantagem pois é muito caro imprimir e distribuir uma revista ou um jornal ao passo que a mídia online tem um custo muito baixo. Acontece, porém, que além da mídia online não trazer retorno em vendas, muita gente não aguenta mais anúncios indesejados, venda de seus dados cadastrais, fraudes e todo tipo de picaretagem que existe em uma terra sem lei, que é a internet. Além disso, são poucas as empresas que conseguem concluir negócios, pois a mídia digital é muito boa para fixação de imagem ou divulgação de um produto para o consumidor final, porém, ela é imediata, diferentemente de uma revista impressa, que depois de um ano pode ser consultada e gerar negócios. Não sou contra a mídia online, desde que seja para apoiar a impressa que tem credibilidade e consistência. Ninguém lê uma revista impressa para ver os anúncios e sim para ler seu editorial. Acredito que criamos um mercado forte e com grandes empresas sempre com as mídias impressas, mas até cair a ficha das empresas os negócios vão continuar patinando e todo mundo perdendo. Acredito que o grande vilão da mídia impressa não foi a mídia online e sim a crise, mesmo porque, quem espalhou que a mídia impressa iria acabar foi a mídia online, mas o tempo está provando que isso é uma grande mentira. Novamente, na minha opinião, as empresas que estão voltando para a mídia impressa (que sobreviveram), já estão saindo na frente da concorrência. O tempo vai dizer quem tem razão. Tenha uma ótima leitura e faça grandes negócios!
Júlio César Mello
Diretor-executivo Revista O Confeccionista juliocesar@oconfeccionista.com.br
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SUMÁRIO
Ano X - Número 49 - jan/fev/mar 2019
confeccionista impressão
editora
24 Panorama 28
ANO IX - Nº 49
Etiquetas
Minas Trend
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Entrevista - Finanças
O CONFECCIONISTA - ANO IX- Nº 49 - JAN/FEV/MAR -2019
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PANORAMA
Manufaturas têxteis devem ter crescimento de 3,1%
A importância da etiqueta na experiência do consumidor
36 Inspiramais 44 Semana de Moda em Paris
WWW.OCONFECCIONISTA.COM.BR
ETIQUETAS
AGRESTE TEX Revela potencial do Polo Têxtil do Agreste
MINAS TREND
Em Dias de Sol é tema da 24ª edição
DIVULGAÇÃO EQQUS/LUCAS GABRIEL OLIVA
confeccionista
INSPIRAÇÕES 1ª temporada do Inspiramais marca o início das criações
SEÇÕES 12 EM DIA 20
EMPRESA DE DESTAQUE
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PESQUISA
estamparia digital
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DICAS DO ESPECIALISTA
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46 As vantagens da estamparia digital
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confeccionista Diretor-Geral - Júlio César Mello juliocesar@oconfeccionista.com.br Diretora de Relações com o Mercado Bernadete Pelosini bernadete@oconfeccionista.com.br Editora: Aurora Ayres editora@oconfeccionista.com.br Editora de Arte - Marisa Ana Corazza marisacorazza@gmail.com Colaboraram nesta edição: Carlos de Oliveira Lima, Sônia Duarte,
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O setor têxtil e a
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Agreste Tex revela potencial da região
Sérgio Antonio Schmitz e Eduardo Lerch (artigos) Internet - Mulisha rafael@mulisha.com.br Financeiro - Vanessa Mello financeiro@oconfeccionista.com.br Publicidade comercial@oconfeccionista.com.br Impressão - Gráfica Rotativa Distribuição Nacional O Confeccionista é uma publicação bimestral da Impressão Editora e
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EDITORIAL
Varejo requer presença digital O setor varejista é um dos que mais crescem no Brasil. No ramo de vestuário, é um dos que há mais concorrência, então, é preciso se destacar para conseguir resultados positivos. 2019 começa com expectativas altas; de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), a previsão é de expansão de 3,5% no volume de vendas no mercado interno este ano. As inovações tecnológicas vêm abrindo diferentes possibilidades para o varejo entender a jornada do consumidor no mundo real. É importante que o setor estabeleça uma comunicação mais assertiva com o cliente via canais mobile e assim oferecer descontos, produtos adequados e mais praticidade aos compradores também. Nesta edição, Eduardo Lerch, executivo de Beauty and Fashion da In Loco, traz dicas de como aumentar as vendas, atrair e fidelizar mais clientes. Por ser um dos segmentos que mais crescem no país, o varejo é atualmente uma das atividades que mais geram empregos também. Com as constantes transformações, como o crescimento do e-commerce e a ascensão de novas tecnologias, o varejo requer adaptação rápida das empresas que, nesse novo cenário, ganham vantagem no mercado competitivo e atraem os candidatos a emprego. É o que mostra o ranking das ‘Melhores Empresas para Trabalhar no Varejo 2019’, elaborado pelo site de empregos Indeed, apresentado na seção Pesquisa. Ao analisarmos os últimos 20 anos, o setor têxtil e de vestuário avançou muito em termos de profissionalismo, produtividade, organização e tecnologia. As estimativas para a produção de vestuário em número peças para este ano é de crescimento de 3%, chegando a algo próximo de 5,96 bilhões de peças. Para falar mais sobre o assunto, a seção Panorama traz uma entrevista exclusiva com o diretor do IEMI - Inteligência de Mercado, Marcelo Prado, que entende que o setor poderá avançar muito mais ainda com a recuperação do crescimento econômico e de sua capacidade de investir. Boa leitura!
Aurora Ayres
Editora editora@oconfeccionista.com.br
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Fonte: Portal do Governo O CONFECCIONISTA JAN/FEV/MAR 2019
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EM DIA
RECUPERAÇÃO DE EMPREGOS O emprego na indústria têxtil e de confecção encerrou o ano passado com saldo negativo, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, divulgado em janeiro. No entanto, apesar do expressivo fechamento de vagas no período, a Abit sinaliza a recuperação nos postos de trabalho do setor em 2019. Em dezembro, o saldo negativo ficou em 20.120 vagas, resultado de 8.085 contratações e 28.211 demissões. No acumulado do ano, o desempenho ficou negativo em 27.326 empregos, mesmo saldo identificado em 12 meses. Para este ano, a associação mantém um otimismo moderado: são esperadas a criação de 20 mil novas posições, com crescimento da produção em 3,5%.
FUTUREPRINT VEM AÍ Entre os dias 10 e 13 de julho, São Paulo sediará, no Expo Center Norte, a 29º edição da FuturePrint, feira de tecnologias de impressão e comunicação visual para os mercados de serigrafia, sign e têxtil, e espaço de fomento à geração e transformação de negócios, estímulo ao conhecimento empresarial e profissional, visando o desenvolvimento dos segmentos atendidos. Promovido pela Informa Exhibitions, o evento deve reunir mais de 600 marcas e atrair aproximadamente 40 mil visitantes. De acordo com a organização, trará soluções abrangentes nas áreas de serigrafia, sublimação, sign, impressão em grandes formatos, impressão digital têxtil, decoração para interiores, materiais promocionais, brindes e personalização, sinalização, sinalização digital e softwares para os segmentos de impressão. Mais informações: www.feirafutureprint.com.br
Confiança dos PME’s O Indicador de Confiança PME, levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito mostra que Indicador de Expectativas para os próximos seis meses marcou, no início deste ano, 77,8 pontos. O número reflete o fato de que a ampla maioria dos entrevistados está confiante com o futuro da economia (82%) e com o futuro dos próprios negócios (83%). Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, há a expectativa de que o 12
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capital político dos recém-eleitos possa garantir a aprovação de medidas que destravem a economia, como a reforma da previdência, a simplificação tributária e a abertura econômica, fazendo acelerar o crescimento do PIB e a geração de empregos. “Se confirmadas as expectativas ao longo de 2019, a confiança poderá consolidar-se acima do nível neutro e encorajar os micro e pequenos empresários a investirem e, por consequência, iniciar um ciclo virtuoso para a economia”, projeta o executivo.
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EM DIA
Com uma postura cada vez mais ativa, determinada e independente, a brasileira está mais segura e orgulhosa da sua beleza e do seu potencial produtivo. Pensando nessa mulher, que não se prende a padrões estéticos, econômicos e sociais, a campanha de Marketing “Nós”, da Cedro Têxtil, retrata os mais diferentes perfis da mulher brasileira. “A brasileira de hoje é segura da sua beleza, que muitas vezes é uma mescla de vários perfis estéticos. Ela percebe a moda como uma questão de atitude. Por isso, desenvolvemos uma campanha que ressalta os nossos produtos como agentes potencializadores da beleza e da personalidade dessa brasileira”, explica Eduardo Soares, coordenador de Comunicação da Cedro Têxtil. Essa campanha foi desenvolvida a partir de diferentes pesquisas e análises em relação ao comportamento dos brasileiros nas mais diversificadas regiões do país. “Nos inspiramos em tendências internacionais, porém não abrimos mão de associá-las ao gosto do povo brasileiro. Buscamos referências na cultura de Norte a Sul do Brasil, por isso estamos expressando a força do Maracatu e Congado”, acrescenta Eduardo Soares.
Sem planejamento
Levantamento realizado pela Ancona Consultoria mostra que maioria das empresas brasileiras de médio porte não baseiam decisões em planejamento e avaliações de mercado, da concorrência ou do público alvo. Foram ouvidas 150 empresas de médio porte, de todos os segmentos de atuação. Com relação ao planejamento para 2019, 76% dos entrevistados não realizaram pesquisas sobre o mercado, fator considerado preocupante pelo time da consultoria. Porém, 74% lançarão novos produtos neste ano; 67% vão promover mudanças no conceito do negócio e 66% alteraram ou alterarão a estratégia de comunicação e marketing. O estudo detectou ainda que 95% dos gestores afirmam que será possível crescer em 2019; além disso, 60% das empresas creem que terão mais oportunidades de se ajustar à competitividade mundial e 30% afirmaram que devem ter participação em exportações ou importações. 14
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FOTO: DIVULGAÇÃO/CEDRO TÊXTIL
CAMPANHA RESSALTA A BRASILIDADE DA MULHER
DENIM MEETING 2019 - SP Dando a largada para o calendário denim nacional, nos dias 26 e 27 de março, a capital paulista recebe o principal encontro de protagonistas da cadeia têxtil no Brasil, o Denim Meeting 2019 - São Paulo. Com o tema “Mãos na massa, potencializando a indústria denim nacional”, a quarta edição do evento conta com ampla grade de palestras, novos espaços – com o Inspira Denim – e três Workshops de Capacitação focados nos temas mais relevantes para os profissionais do setor. Além da exposição de produtos, programação de palestras e workshops, o evento destaca também a presença do estilista francês François Girbaud, uma das mais relevantes e atuantes personalidades do mercado azul mundial, que virá ao país exclusivamente para participar do Denim Meeting.
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EM DIA FESPA BRASIL/DIGITAL PRINTING 2019
Em um ano em que todos os setores econômicos sentiram direta ou indiretamente os efeitos de grandes eventos, como Copa do Mundo e eleições, e sofreram os reveses causados pela greve dos caminhoneiros, o comércio eletrônico manteve a curva de crescimento em 2018, registrando faturamento de R$53,2 bilhões. Foram 123 milhões de pedidos realizados pelo e-commerce, 10% a mais do que no ano anterior. O tíquete médio de compras foi de R$434, ligeira alta de 1%. A informação é da Ebit|Nielsen, referência em informações sobre o e-commerce brasileiro. Para este ano, a expectativa é de expansão de 15%, com vendas totais de R$61,2 bilhões. Os pedidos devem ser 12% maiores, 137 milhões, e o tíquete médio deve ser de R$447, aumento de 3%. "Categorias como cosméticos/perfumaria e moda lideraram o ranking das mais pedidas e se caracterizam por maior recorrência e pedidos de menor valor. Essa é uma tendência que também deve se manter forte para 2019", afirma Ana Szasz, líder comercial para Ebit|Nielsen. 16
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CONGRESSOS: Inteligência Gráfica - focado em debater o pensamento estratégico, transmitindo conceitos de gestão, empreendedorismo e tendências futuras visando a transformação do negócio de impressão. Conceitos e dicas sobre como entender melhor os custos de impressão, como organizar a empresa, técnicas de venda e as boas práticas para a indústria de impressão, independente do segmento de mercado. 5º Digital Textile Conference - será o momento de tratar da evolução do lucrativo e promissor mercado de impressão digital têxtil em todas as suas facetas – moda, decoração, sinalização e outros, ressaltando como esta tecnologia vem transformando o fluxo de trabalho das empresas. Academia da Impressão Digital - em parceria com o Senai, o objetivo é mostrar conceitos e práticos do profissional de impressão. Com isto, o tema abordar questões como gerenciamento de cor, pré-impressão, fechamento de arquivo, tudo para mostrar como a atual tecnologia e as mais recentes técnicas podem trazer o impulso necessário para uma maior produtividade, diminuindo o tempo de processo e, por consequência, as perdas e custos. Ilha da Sublimação - espaço especial que também vai contar com workshops e palestras gratuitas sobre o mundo da sublimação, tanto para quem já está no mercado como para quem deseja empreender na área de brindes. Todos os congressos são gratuitos e, para participar, basta fazer o cadastro em: www.digitalprinting.com. br/pt/visitar/cadastro. Visitantes lotam corredores da Fespa Brasil 2017
FOTO: DIVULGAÇÃO/FESPA BRASIL
MODA DEVE ACELERAR E-COMMERCE
Reconhecido como o mais importante evento de impressão digital, a Fespa Brasil/Digital Printing 2019 aguarda profissionais e empresários vindos de todo o país e da América Latina, entre 20 e 23 de março, no Pavilhão Azul do Expo Center Norte, em São Paulo. Este ano, o evento segue apresentando as mais recentes tecnologias, equipamentos e insumos além de palestras com especialistas de renome no mercado para falar sobre gestão, tecnologia, tendências, mercado, técnicas e muito mais. A feira traz o que há de melhor em segmentos de forte crescimento na indústria de impressão digital, como comunicação visual, sinalização, grandes formatos, têxtil, decoração, sublimação, brindes, vestuário e todos os mercados relacionados.
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EM DIA
FOTO: DIVULGAÇÃO/ECOMODAS
O FATOR CRÍTICO DOS JUROS
Uma árvore para cada dia do ano
A EcoModas reuniu, no dia 23 de fevereiro, um grupo de 15 voluntários para plantar as primeiras mudas do Projeto Ambiental Plantadores de Árvores. Tal iniciativa socioambiental percorrerá diversos locais em Nova Friburgo, mensalmente, para plantar mudas de árvores nativas da Mata Atlântica. A meta, ainda, é plantar no mínimo 365 mudas até dezembro, representando uma árvore para cada dia de 2019. O projeto tem como objetivo dar a destinação correta das mudas desenvolvidas pelo Projeto Viveiro Educandário, também de autoria da própria EcoModas onde se reaproveitam cones de linhas de costura industrial vazios para o cultivo das árvores. A EcoModas, atualmente, conta com dois viveiros florestais que produzem juntos cerca de 2 mil mudas/ano, e a meta é implantar mais um viveiro em um terreno próprio. Ambos espaços, vale lembrar, servem também para que escolas públicas e privadas levem seus alunos para aulas de educação ambiental.
INFLAÇÃO NA INTERNET O Índice de Inflação na Internet (E-Flation), que mede a variação de produtos comprados on-line, cresceu 2,55% em janeiro, segundo o Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar). No acumulado de 12 meses, a inflação apresentou um índice de 3,17%, um aumento de 2,57p.p. em relação a dezembro de 2018 e de 1,60p.p. comparado a janeiro do ano passado. O E-Flation, realizado pelo Ibevar, monitora a variação dos preços de produtos adquiridos pela internet. Por meio deles, é possível identificar mudanças no poder de compra dos consumidores, estudar tendências e simular cenários.
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Fernando Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), chama a atenção, através de artigo publicado na mídia, para a necessidade de que os bancos revejam os juros cobrados em operações financeiras, sobretudo no acesso ao crédito. O dirigente comenta que o atual percentual dificulta não apenas a obtenção de financiamento por empresas e pessoas físicas, como também impacta o crescimento econômico do país, indicando a oportunidade aberta por mudanças discutidas pelo novo governo para a alteração desses percentuais. “Ante os objetivos de toda a sociedade e do novo governo de retomada do nível de atividade em grau e ritmo mais acentuados, os juros representam um ponto crítico. Mais do que nunca, considerando que as empresas estão bastante descapitalizadas em função da grave crise que enfrentamos, são prementes melhores condições para a contratação de crédito para investimento e consumo. As atuais taxas cobradas pelos bancos são incompatíveis com os propósitos de recuperação do país e sua conversão em economia de renta alta. O Brasil precisa deixar de ser o ‘paraíso dos rentistas e inferno de quem produz’, como acentuou o ministro da Economia, Paulo Guedes. O que se observa há anos é a retroalimentação de um círculo vicioso com duplo dano: imensa transferência de dinheiro da sociedade para o sistema financeiro; e a geração de crescente déficit orçamentário do Estado e aumento da dívida pública, cujo serviço é sustentado por títulos com juros muito altos, que, por sua vez, aumentam o rombo fiscal”, salienta Pimentel em seu artigo.
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EMPRESA DE DESTAQUE
Hyosung produzindo elastano para o mundo
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xcelência global, inovação, responsabilidade, integridade. São esses valores que tornam a Hyosung – empresa sul-coreana (www.hyosung.com) com sua marca creora® (www.creora.com) – a maior produtora de elastano do mundo. Referência em tecnologia de ponta, inovação, qualidade e serviço incomparável, a empresa oferece aos seus clientes produtos de alta qualidade e desempenho, com destaque para o alto investimento em inovação, assistência técnica e soluções. Com um moderno Centro de Pesquisa e Desenvolvimento instalado na matriz, situada na Coréia do Sul, seus profissionais buscam desenvolver novos produtos e tecnologias, visando atender às mudanças constantes do mercado, assim como necessidades dos clientes repassadas para a área técnica da empresa. Jessé Moura, gerente técnico da empresa no Brasil – situada na cidade de Araquari (SC) –, conta que a marca creora® nasceu de uma necessidade de merca20
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do na época em que o produto elastano era comercializado por um alto valor, gerando às empresas produtoras alta rentabilidade. “Nesse tempo, ainda eram poucas as empresas produtoras e a demanda do produto era muito mais alta do que a produção”, relembra. “Os primeiros produtos desenvolvidos pela empresa não obtiveram boa aceitação no mercado, causando grandes prejuízos com indenizações e segregação de materiais”, comenta Moura. “Mas, com nosso incansável trabalho de melhoria contínua – que já fazia parte do DNA da empresa –, em pouco tempo chegamos a um produto desejado pelo mercado e, em 2010 passamos a ser o maior produtor de elastano do mundo com a mais rápida expansão. Hoje, a marca é vista pelos concorrentes como caso de estudo e seguimento nos produtos, pois lançamos tendências para o mercado atuante”, complementa.
FOTOS: DIVULGAÇÃO/HYOSUNG
Tecnologia de ponta própria garante qualidade e competitividade
Da matéria-prima à expedição
Com capacidade para produzir 11 mil toneladas/ ano e referência em apoio comercial e técnico ao cliente, a creora® presta suporte desde o desenvolvimento do produto até o processo de produção para o cliente. “Estamos comprometidos com a excelência em qualidade, serviço e valor, desenvolvendo novos e inovadores produtos para atender às exigências dos clientes e abrindo novos horizontes para a indústria”, ressalta o gerente técnico Jessé Moura. Ponto estratégico para escoamento do produto para todo o Brasil, parte da produção segue por caminhões. “Nossa exportação, por via marítima, é feita através de containers que partem para Argentina, Peru, Colômbia, Equador e Chile. Assim, nosso elastano segue pelo Brasil e pelo mundo”, conta o executivo.
Hae Sung Son, presidente no Brasil
Hoje, o Grupo Hyosung – que possui 10 plantas de elastano: 1 na Coréia, 1 na Turquia, 2 no Vietnã, 4 na China, 1 no Brasil e a mais nova construção na Índia – possui ao todo 20 mil colaboradores e no Brasil, 300 colaboradores diretos. “Investimos em treinamentos internos, processos, garantia da qualidade, equipe de vendas e também na segurança de cada um em seu trabalho”, acentua Moura. A empresa apoia projetos da comunidade local, como suporte para promover eventos culturais, construção e reforma de escolas, incentivo à inclusão social, doações de cestas básicas, entre outros. “Nós acreditamos em um amanhã melhor e nos esforçamos para contribuir com a sociedade”, comenta.
Jessé Moura, gerente técnico da empresa no Brasil
Respeito e compromisso com o meio ambiente
Para evitar desperdício e danos ao planeta, 95% do solvente utilizado na produção de elastano é recuperado através do processo de destilação, dessa forma a empresa contribui com o desenvolvimento sustentável. Por meio da estação de tratamento de efluentes, toda a água utilizada na planta retorna ao meio ambiente sem mudanças em suas características. “Parceira de negócios de sucesso, buscamos excelência em tudo o que fazemos. Somos mais que produtores de elastano, somos também uma empresa de solução ao cliente. Trabalhamos com a transparência, agilidade e foco nos resultados. Possuímos o certificado OEKOtex, garantindo a segurança na utilização de nossos produtos, preservando a saúde de todos. Nossa missão é melhorar e enriquecer a qualidade de vida para a humanidade". De acordo com Moura, para os próximos anos, a creora® pretende investir em tecnologias focadas para cada processo/produto têxtil, buscando otimização/redução de custo para o cliente, melhorando a performance de seu produto final com produtos específicos para seu uso. “Atuamos como verdadeiros parceiros com nossos clientes, oferecendo valor econômico baseado em excelente qualidade e apoiando o desenvolvimento de tecidos inovadores”.
História
A Hyosung começou a produção de elastano em 1992 e atualmente conta com dez plantas. Em 2011, foi instalada a mais moderna planta no Brasil, situada na cidade de Araquari (SC). Com terreno de 250 mil m2 e área construída de 40 mil m2, a estrutura no Brasil se divide em área administrativa, comercial, qualidade, produção, manutenção e utilidades. Com capacidade atual de produção de 290 mil toneladas por ano, a Hyosung é a maior produtora de elastano do mundo com mais rápida expansão, diversificação de produtos e qualidade, sendo reconhecido por seus clientes como uma empresa de solução e inovação no mercado. O CONFECCIONISTA JAN/FEV/MAR 2019
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DICA DO ESPECIALISTA TECNOLOGIA
Soluções de geolocalização podem ajudar o varejo de vestuário? EDUARDO LERCH é executivo de Beauty and Fashion da In Loco
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Novas tecnologias estão abrindo diferentes possibilidades para o varejo entender a jornada do consumidor no mundo real, estabelecer uma comunicação mais assertiva com o cliente via canais mobile e assim oferecer descontos, produtos adequados e mais praticidade para os compradores também no ambiente físico. Por isso, é importante para o setor de vestuário utilizar ferramentas e dados que ajudem a entender a experiência de compra do cliente em sua loja para assim oferecer peças, acessórios e itens desejados mais específicos na palma da mão do consumidor. O setor de vestuário é um dos que há mais concorrência e é preciso destacar-se para conseguir resultados positivos. 2019 começa com expectativas altas: de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), a previsão é de expansão de 3,5% no volume de vendas no mercado interno este ano. Uma forma de aumentar as vendas, atrair e fidelizar mais clientes é a personalização no atendimento. Para isso, empresas utilizam-se de dados de comportamento como: bairros frequentados, lojas visitadas, restaurantes e bares, para assim traçar um perfil de cliente no mundo offline e utilizar em campanhas online para atingi-los e levá-los para as lojas físicas no momento exato. Um exemplo simples que gosto de utilizar é: imagine que o consumidor da loja X está passeando pelo bairro da loja X e na hora recebe, em seu celular, uma notificação (estilo SMS) ou uma propaganda em algum aplicativo que ele esteja usando no momento, avisando que a loja que ele costuma comprar está com promoções em produtos de seu interesse. Isso é uma forma conveniente de impactar um cliente, não acha?
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De maneira simples, é isso que o marketing por geolocalização é capaz de fazer. É importante levar em consideração que o consumidor de hoje toma a decisão da compra em instantes de impulso gerados a partir de suas necessidades. Por isso, impactar o cliente na hora e local exatos e com produtos personalizados é imprescindível. Além disso, o uso de dados de geolocalização é capaz de trazer percepções do cliente como: tempo dentro da loja, seções visitadas, tempo no check-out da loja. E a partir disso, é possível pensar em soluções que viabilizem um caixa mais rápido, colocar as seções mais buscadas em destaque nas lojas, além de adequar o quadro de colaboradores nos dias e horários de maior movimento. Porém, essas ferramentas só são bem utilizadas quando respeitam a privacidade do cliente e garantem total segurança dos dados colhidos dos consumidores. Hoje em dia, já é possível coletar dados e não identificar os indivíduos, mas sim os hábitos de consumo deles, dados suficientes para oferecer produtos personalizados. Por fim, as tecnologias de marketing baseadas em geolocalização e o uso de dados de inteligência são ótimas ferramentas para oferecer uma experiência de compra mais personalizada para os clientes, além de torná-los verdadeiros embaixadores da marca. Já para os varejistas, é possível entender melhor o perfil dos clientes e ajudar a aumentar o fluxo das lojas. Ou seja, é uma relação de ganha-ganha. As tecnologias de geolocalização são a arma secreta dos varejistas de sucesso, especialmente para quem atua no ramo de vestuário. Quem adotar a estratégia primeiro, sairá na frente. Você já está preparado?
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PANORAMA
A caminho do crescimento
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e acordo com estudos do IEMI - Inteligência de Mercado, as estimativas para a produção de manufaturas têxteis para 2019 é de crescimento de 3,1%, chegando a algo próximo de 2,06 milhões de toneladas. Já a produção em valores, tende a crescer mais 9,2%, estimando-se chegar a aproximadamente R$ 54,9 bilhões. As estimativas para a produção de vestuário em número peças para este ano é de crescimento de 3%, chegando a algo próximo de 5,96 bilhões de peças. A produção em valores, tende a crescer mais 7,2%, estimando-se chegar a aproximadamente R$ 147,6 bilhões. O economista Marcelo Prado, diretor do IEMI - Inteligência de Mercado, fala sobre governo, profissionalização do setor e as expectativas para este ano, em entrevista exclusiva para a Revista O Confeccionista:
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O CONFECCIONISTA - Como você enxerga o setor têxtil e de confecções hoje no Brasil? Marcelo Prado Vejo boas perspectivas para o setor em 2019, depois de amargar um ano decepcionante em 2018, quando seus resultados ficaram muito aquém do esperado, após o bom desempenho de 2017. Apesar disso, todos os indicadores econômicos melhoraram em 2018 e apontam para uma melhora ainda maior em 2019. Ainda há um bom caminho pela frente, mas a confiança está voltando às empresas do setor, que estão em busca de um melhor posicionamento para tentar tirar proveito da melhora nos indicadores econômicos. Nossas estimativas são de crescimento de 3,1% nos volumes de produção de têxteis e de 3% na de confeccionados, em 2019, taxas levemente acima do previsto para o PIB brasileiro (de 2,5%).
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FOTO: DOUGLAS LUCCENA
Marcelo Prado, diretor do IEMI - Inteligência de Mercado aposta na retomada do crescimento econômico do país
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PANORAMA OC - Na sua opinião, a alta do dólar é boa ou ruim para o mercado? MP - O ideal é que tenhamos sempre um dólar que flutue, mas que oscile pouco, gerando uma razoável estabilidade ao longo do tempo. A alta do dólar é sempre motivada por “incertezas” na economia, o que, por si só, nunca é positivo. Essa elevação traz efeitos positivos e negativos aos produtores locais: de um lado, cria um momento de maior competitividade para seus produtos, frente aos importados, mas de outro, encarece seus insumos e equipamentos, além de custo de capital, o que acaba por eliminar boa parte dos ganhos momentâneos advindos de uma maior competitividade com os importados. Portanto, creio que o melhor é um câmbio com elevado grau de estabilidade e previsibilidade. OC - O que o governo poderia fazer para acelerar o crescimento da economia? MP - O governo hoje é, ao mesmo tempo, o maior vilão dessa crise e o melhor caminho para sairmos dela. A gestão populista das contas públicas, a irresponsabilidade fiscal, o caos tributário, o alto custo do capital para investir, as dificuldades burocráticas e etc., travam o investimento, o desenvolvimento e o crescimento do Brasil. Mais do que nunca, é hora do liberalismo, de tirar um Estado caro, ineficiente e quebrado da liderança do desenvolvimento, até porque, não tem recursos para liderar essa tarefa. Por outro lado, o Estado pode assumir o papel do grande fomentador da economia, ao estabelecer regras simples, claras e de longo prazo, que facilitem, assegurem e estimulem o investimento privado, interno e externo, resguardando para si as atividades de regulação e fiscalização. Estou seguro que se avançarmos neste modelo, o Brasil, em 26
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apenas 4 ou 5 mandatos (20 a 25 anos), se tornará um país de primeiro mundo, desenvolvido e atraente para se viver e trabalhar. Sustento essa minha crença pelo tanto que avançamos desde a década de 90, a partir da implantação bem-sucedida do Plano Real, além do tamanho da oportunidade que o país representa para qualquer investidor, dado diversidade de seus recursos, as dimensões e o potencial do seu mercado. OC - Você crê em um crescimento expressivo do mercado em 2019? MP - Expressivo não, até porque, 3% não é um ritmo de crescimento setorial que irá fazer inveja a muitos países produtores. Ainda assim, relevante para retomarmos o caminho do crescimento e recuperarmos as condições mínimas para corrermos atrás do tempo perdido com essa que foi a maior crise vivida pelo país. OC - Na sua opinião, o que precisaria ser feito para uma maior profissionalização do setor? MP - A profissionalização do setor é algo natural, que ocorre dentro de um processo de evolução continuada e estimulado pelo acirramento da concorrência, que hoje é bastante forte em nosso setor. Por isso mesmo, nos últimos 20 anos, o setor têxtil e vestuário avançou muito em termos de profissionalismo, produtividade, organização e tecnologia. Poderá avançar muito mais ainda com a recuperação do crescimento e da sua capacidade de investir. Porém, por conter dentro do seu rol de produtores uma extensa gama de micros e pequenos fabricantes, em especial entre os confeccionistas e tecelões, que muitas vezes iniciam no setor a partir de pequenas unidades “semi-industriais”, operando em garagens ou no quintal de casa, o perfil familiar das suas empresas será sempre uma característica marcante, inerente ao DNA do setor. O que na minha opinião não é um defeito e sim um grande valor, pois oferece a oportunidade de empreender à uma extensa gama de pessoas, com pouquíssimos recursos.
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ETIQUETAS
A importância da etiqueta Produtos de qualidade, investimentos em maquinários e em capital humano e novos modelos de gestão: tudo para a melhor experiência do consumidor Por Aurora Ayres Fotos: Divulgação
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equinte, identificação, valor agregado.... Aquele pedacinho de pano, escondido em uma peça de vestuário, que revela a marca, país de origem e dados importantes sobre o produto, pode fazer toda a diferença na experiência do consumidor. A etiqueta, que transmite a qualidade de uma peça, a caracteriza e a distingue de inúmeras outras, também diferencia preço de qualidade na mente do novo perfil de consumidor. 28
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Pesquisas recentes revelam que, entre preço e qualidade de um produto, o segundo item supera em muito na preferência do consumidor. Seu nível de exigência quanto aos parâmetros de qualidade é cada vez maior e as organizações devem estar preparadas para atender a essas demandas. Em outras palavras, investir na experiência do cliente é fator essencial para que uma marca seja referência para ele.
Revolução 4.0
Especialistas afirmam que, cada vez mais, o setor têxtil adotará princípios de uma indústria 4.0, intensificando substancialmente a aplicação de ciência e tecnologia em todas as atividades de sua cadeia de valor. As inovações tecnológicas devem reestruturar e otimizar os processos de produção, provocando mudanças nos modelos de negócios e tornando-os mais eficientes. Ao atuar nos principais polos de confecções do país, com destaque para as regiões Nordeste, Sudeste e Centro Oeste, a Etical Etiquetas – parque fabril instalado há 23 anos no distrito industrial de Caruaru (PE) que trabalha na oferta de soluções personalizadas em etiquetas –, vem investindo estrategicamente na ampliação de seu mix de produtos. Só no ano passado, além da compra de mais sete teares, a empresa fez a aquisição de uma metalúrgica – que produz rebites, botões e placas –, para ofertar soluções mais completas aos confeccionistas. Segundo o sócio-diretor João Bezerra, a empresa mantém uma forma de atuar e expandir seus mercados com muito planejamento. “Cada produto que oferecemos deve, invariavelmente, atender alguns pré-requisitos, tais como: pequenas partidas com competitividade, pontualidade produtiva, agilidade na entrega e inovação constante com um estilo que combina com o DNA de nossos clientes. Essas são diretrizes que nos fazem acreditar que
Vista aérea do parque fabril da Etical Etiquetas
nossa empresa continuará sendo, cada vez mais, pontuada como uma excelente opção de fornecimento”, comenta. Reconhecidos no segmento de impressão digital para tecidos e em franca expansão, a Eurotransfer – instalada há 19 anos em Nazaré Paulista (SP) – também vem se preparando para a revolução 4.0. No ano passado, a fábrica ganhou uma sede mais ampla, investimentos em novos maquinários de última geração e treinamento de toda a equipe. “Este ano, esperamos colher os frutos de todo esse investimento”, projeta o diretor da empresa, Santiago Salinas Salas. O executivo conta que algumas áreas da empresa serão integradas aos equipamentos de produção. Com isso, será possível gerar relatórios rápidos e precisos para medir, em tempo real, o andamento da produção, interligando, aos setores comercial e logística, o controle das máquinas. “Hoje, a nossa logística já não depende mais de um especialista, o software de inteligência arterial está interligado via internet com todos os nossos carros projetando a melhor rota e tempo para entrega dos produtos. Projetos que visam atender a necessidade do mercado 4.0, já estão em fase de teste em etiquetas de transfer que contenha chip RFID”, projeta Santiago.
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ETIQUETAS
Roberto Salinas e Santiago Salinas, da Eurotransfer
Com 90 anos de história e capacidade produtiva de até 6 bilhões de etiquetas por ano, a Haco Etiquetas – uma das maiores empresas de identificação de marcas do mundo –, utiliza sua própria base de dados para gerar estudos e estatísticas sobre o setor. Segundo Bruno Brandão, gerente de Marketing, Exportação e Inteligência de Mercado, a companhia cresce ano a ano em taxas muito maiores do que as da inflação ou do PIB. Além de contar com o estilista Alexandre Herchcovitch como embaixador da Haco desde 2018, a empresa continua investindo alto na geração de conteúdo para seus clientes, através do Projeto +HACO. “Nossa expectativa é auxiliar, especialmente, diretores, estilistas e equipes de compras com ricos conteúdos (através do Youtube) para incentivar o crescimento da Indústria da Moda Brasileira”, salienta o executivo. Ao pisar fundo no acelerador, a Haco se prepara – conforme afirma Brandão – para o que será o melhor ano da sua história, após registrar recorde de resultados e de crescimento no ano passado. “Este ano, faremos o maior investimento de todos os tempos em ampliação de capacidade produtiva, modernização de nossos parques industriais e lançamento de novas linhas de produção”, declara. 30
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Fábrica da HI Etiquetas, em Pomerode (SC)
A catarinense HI Etiquetas, empresa focada na produção de etiquetas tecidas – fundada na cidade de Pomerode em 1994 –, é outra fabricante que investe em inovações tecnológicas. “Neste sentido estamos bem avançados, temos a fábrica bastante automatizada e recentemente investimos em controles de processos, o que garante maior produtividade, rastreabilidade e por consequência ganhos de produção e a garantia do melhor prazo de entrega”, acentua Luís Tierling, diretor Comercial da empresa. ➤
Vista aérea do parque fabril da Haco Etiquetas
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Luís Tierling, da HI Etiquetas
A experiência do cliente
Produtos diferenciados, exclusivos, elaborados.... Uma peça de qualidade leva vantagem na hora da escolha do consumidor; mas, o êxito da venda começa lá na produção, já que os valores de um determinado artigo que o consumidor leva consigo, são inerentes a tal produto. O foco ‘do’ cliente é o foco da HI Etiquetas: “olhamos para onde ele está olhando”, resume Luís Tierling, diretor Comercial da companhia. “O desenvolvimento de produtos é constante, trazendo um leque amplo e diferenciado de produtos de qualidade desde os mais sofisticados até os mais simples que vão desde etiquetas internas, externas decorativas, patches termocolantes até fitas e tecidos jacquard. Oferecemos o melhor prazo de entrega do mercado e um setor de criação voltado para desenvolver as coleções de etiquetas dos clientes”, afirma. Para Bruno Brandão, da Haco, uma peça de vestuário ou acessório de moda é muito semelhante a qualquer outra até receber a sua identificação. “É na identificação, por exemplo numa etiqueta, que acontece a primeira forma de se gerar valor numa peça de moda”, frisa o executivo. “Antes de o cliente provar ou testar um produto e iniciar o seu processo de experiência (se o produto tem caimento no corpo), ele compra e compara com os olhos. E é aí que a identificação 32
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cumpre excelentemente o seu papel e sua importância”, complementa. João Bezerra, da Etical, analisa que o segmento como um todo tem buscado oferecer produtos que os diferenciem dos demais. “Não dá para negar que a forma de produzir e a maneira atender os clientes têm mudado completamente na ponta. Vivemos muitos anos de produção em larga escala, nossos clientes se preocupavam em fazer estoque, eles sabiam que os meses de pico trariam uma compensação para os meses de baixa, típico do segmento, porém essa relação tem mudado completamente. O que enxergamos são empresas trabalhando muito no desenvolvimento de produtos, com coleções cada vez mais exclusivas e tiragens cada vez menores”, comenta. Ao atuar com uma diversa gama de etiquetas e transfers visando atender a todos os segmentos para identificação da marca do cliente de uma forma personalizada, o foco atual da Eurotransfer está voltado para a sustentabilidade. “Temos a melhor tecnologia do mercado mundial no desenvolvimento de materiais para oferecermos a melhor durabilidade e resistência de cada material produzido sem afetar o meio ambiente”, salienta Roberto Salinas, também diretor da empresa.
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Vista aérea da fábrica da Eurotransfer, em Nazaré Paulista (SP)
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ETIQUETAS
João Bezerra, da Etical Etiquetas Itens do portfólio da HI Etiquetas
Criando etiquetas
Todo processo de escolha e criação da melhor etiqueta pode acontecer após o estilista ou design voltar de uma viagem de pesquisa ou através de pesquisas em portais de moda. É assim que ocorre na Haco. Bruno Brandão, gerente de Marketing, Exportação e Inteligência de Mercado da companhia conta que as novidades e os lançamentos são feitos bimestralmente, além de dois grandes books por semestre. “Entendemos que a melhor forma de o cliente criar e escolher sua etiqueta pode ser feita através dos books lançados pela Haco. Nossas criações e propostas não partem apenas de insights internos, são embasadas em rigorosos métodos endossados pelo mundo da moda”, acentua o executivo. Resultado de pesquisas que apontaram a necessidade de ofertarem diversos tipos de matérias primas, flexibilizando formatos e garantindo funcionalidade além do Jeans,
Bruno Brandão, da Haco Etiquetas
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para muitos outros segmentos, a linha de sintéticos da Etical está com um crescimento explosivo, conforme afirma João Bezerra. “Lançamos uma linha de produtos completa com relevos, sobreposições e termocolantes que tem feito muito sucesso. Cabe uma ressalva para nossa linha de patches bordados, a única no segmento com patches em diferentes níveis de altura, um lançamento surpreendente!”, comemora o diretor da empresa. Tendência forte no mercado mundial e que está refletindo no mercado nacional, o segmento de etiqueta em transfer ocupa hoje 8,47% do mercado. “Tendo em vista que é uma tendência mundial, as perspectivas são muito boas por conter uma demanda muito grande”, revela Roberto, da Eurotransfer. “Cada projeto é único; dessa forma, seguimos um critério para determinação dos produtos usados para cada situação e garantimos um resultado eficiente e que atenda a solicitação do cliente”. Com uma equipe de representantes bem treinados, a HI Etiquetas tem levado, aos seus clientes, books atualizados com todas as possibilidades possíveis. Na visão do diretor Luís Tierling, as etiquetas tecidas dão ao produto requinte, agregam valor e os diferenciam. “Elas transmitem a qualidade que todo o produto possui. As etiquetas produzidas em teares modernos, de alta tecnologia são confortáveis. Tanto que as grandes marcas mundiais como, por exemplo, Hugo Boss, Zara e Calvin Klein, não abrem mão desta identificação”.
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INSPIRAÇÕES
Inspiramais aperta o Play Salão promove, há uma década, a geração de negócios e apresenta novos projetos sustentáveis com design e inovação tecnológica. Próxima edição será realizada nos dias 4 e 5 de junho no Centro de Eventos Pró-Magno, em São Paulo Por Aurora Ayres Fotos: Divulgação/Inspiramais
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orteado pela temática PLAY –, o Inspiramais 2020_I firma novos processos de criação em todo o elo da indústria de design e movimenta, em sua primeira edição do ano, mais de sete mil profissionais da cadeia produtiva da moda das principais indústrias nacionais e compradores de toda a América latina, EUA, e países da Europa e Ásia. O tradicional evento, que aconteceu em janeiro no Centro de Eventos Pro Magno, em São Paulo, marcou o início das criações dos setores calçadista, confeccionista, moveleiro, de joias e acessórios. 36
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Matéria-prima: centenas de opções
Componentes, tecidos, estampas, sintéticos, couros, botões, enfeites, aviamentos, entre outros... Matéria-prima não faltou na primeira temporada deste que é considerado o único Salão de Design e Inovação de Materiais da América Latina. Os visitantes puderam apreciar cerca de 900 lançamentos em matérias-primas para o desenvolvimento de roupas, calçados, acessórios, móveis e joias, que a partir de 2020 estarão nas vitrines, próximo ao consumidor final.
MBI em Indústria Avançada: Confecção 4.0 é um projeto multiestados que leva conhecimentos para a região Nordeste
Incentivo à exportação
O Projeto Comprador desta edição contou com 30 compradores internacionais, vindos da Índia, Argentina, México, Equador, Peru e Colômbia. Juntos, fecharam negócios em torno de US$ 4,3 milhões, levando, aos seus países, as matérias-primas para suas próximas criações. A ação é promovida pelo projeto By Brasil Components, Machinery and Chemi-
cals, projeto de incentivo às exportações executada em parceria entre Assintecal e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. De acordo com Ilse Guimarães, superintendente da Assintecal, esses países, por exemplo, dão preferência às matérias-primas brasileiras, por trazerem design aliado à tecnologia, conforto e materiais diferenciados. “Estamos levando, literalmente o país para o resto do mundo”, comenta.
Festival de inspirações Compradores internacionais que integraram o Projeto Comprador, fecharam negócios em torno de US$ 4,3 milhões na primeira temporada do evento
As mais recentes tendências para o desenvolvimento de coleções em calçados, bolsas, vestuário, design de interiores e acessórios muniram estilistas e compradores do setor de moda durante a primeira temporada do Inspiramais 2020. Entre os lançamentos inovadores, destaque para o biotecido desenvolvido a partir do cultivo de bactérias. Produzido pela indústria carioca Biotecam, o mateO CONFECCIONISTA JAN/FEV/MAR 2019
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INSPIRAÇÕES Unindo sustentabilidade à inovação, o Inspiramais 2020_I trouxe soluções altamente tecnológicas e inovadoras para os corredores através do Projeto Inovamais. Com materiais desenvolvidos por processos sustentáveis adequados aos segmentos do Sistema Moda Brasil, as inovações possibilitam propor um desenvolvimento de produto com maior valor, aliando tecnologia e sustentabilidade, transformando positivamente os negócios.
Biotecido: material ecológico que utiliza nutrientes sustentáveis
rial ecológico que utiliza nutrientes sustentáveis, possui uma pegada hídrica baixíssima e é totalmente biodegradável e compostável, ao mesmo tempo que visualmente e no tato, possui propriedades semelhantes a um couro. O Salão trouxe espeços diferenciados como o projeto Conexão Inspiramais, um ciclo que tem início com o estudo das inspirações e referências de moda. As empresas participantes do projeto recebem consultorias para criação e desenvolvimento de materiais inovadores em design e tecnologia para a estação abordada. Mais de 900 novidades em materiais puderam ser conferidas no salão.
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A inovação e criatividade do couro brasileiro também puderam ser apreciadas pelos visitantes do Salão. Peles pequenas (como bezerros e cabras, excelentes para vestuário), couros bovinos (os preferidos para calçados e bolsas) e peles exóticas (como python e jacaré) foram os destaques, com uma grande paleta de cores, padronagens clássicas, texturas e trabalhos manuais que são verdadeiras obras de arte vindas de diversas regiões do país.
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INSPIRAÇÕES O Projeto + Estampa, que busca fortalecer a identidade do design gráfico de superfícies, contou com a presença de sete estúdios de design vindos de vários cantos do país. Elementos da cultura brasileira para criação de novas estampas e apresentação de novas aplicações foram decodificados, incorporando a originalidade brasileira como forma de reduzir a cultura da cópia e também a compra de estampas internacionais por parte de empresas do setor de confecções. Resultado de ampla pesquisa e estudo, o Referências Brasileiras foi inspirado pelo Sertão Baiano e guiado pela temática ZEN. Instigando a criação de produtos sob o olhar de desenvolvimento que integra as referências do Brasil, e abrindo um novo espaço para a origem de novas coleções, o projeto é um dos mais significativos dentro dos processos de construção de uma moda genuinamente brasileira.
Estreando no Salão, o Projeto Feito no Brasil propõe gerar visibilidade máxima aos produtos feitos por aqui, ao apresentar os materiais ao mercado e buscando grande aceitação e resultados concretos para as empresas. Nesta primeira temporada, contou com a participação de empresas fabricantes de laminados brasileiras, a fim de fomentar e desenvolver materiais inovadores de forma conjunta.
Além de fomentar projetos de moda e rodadas de negócios, o Salão promoveu ainda uma programação de palestras guiadas pela temática Marketing: Era Digital e Varejo 4.0, além de mesas redondas ligadas aos temas.
A consultora de moda Renata Abranchs, prendeu a atenção da plateia ao falar sobre Branding Digital
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DICA DO ESPECIALISTA MODELAGEM
Faça o melhor sem dificuldade
SÔNIA DUARTE é pesquisadora, professora e autora do livro MIB – Modelagem Industrial Brasileira (www.modelagemib. com)
Fazer uma peça de roupa com qualidade requer um bom aprendizado. Isso leva alguns anos de estudos em modelagem, mais alguns anos trabalhando na área, outros tantos para se aperfeiçoar na costura e nos acabamentos. Conhecer e entender o maquinário é outro fator de extrema importância desde que se saiba reconhecer a linha adequada para cada tecido. Também é muito importante saber a pressão certa para a gramatura e a trama do tecido. Para a formação completa de um modelista, são necessários estudos da anatomia e da ergonomia humana afim de entender melhor os contornos e volumes do corpo como a observação dos movimentos, a prática dos exercícios de modelagens etc.
Qual é a mais perfeita
Um dos primeiros aprendizados é a construção das bases que acomoda e contorna o corpo. Essas bases são feitas a partir das medidas corporais rentes ao corpo, como larguras e comprimentos. A partir das bases usadas para construir a modelagem aplicamos as folgas, recortes, aberturas, volumes, golas etc. Uma roupa bonita e de caimento perfeito, exige uma base bem executada. As bases po-
dem ser construídas de acordo com a tabela industrial do perfil brasileiro ou nas medidas pessoais para a confecção sob medida.
O mercado do modelista
Ao se lançar no mercado como modelista, indico que siga uma linha de estudos de um único método que: seja completo, de fácil didática, que ofereça facilidades, um bom material de apoio com alta performance, réguas e esquadros apropriados e até bases prontas em tamanho real.
Qual é a mais rápida
A forma mais rápida de aprimorar os estudos só depende de quem pratica. Estude e treine todos os dias. Sem deixar lacunas. Estude até fixar as regras, a sensibilidade e os saberes. Bases para tecido planoMétodo MIB
Modelagem plana através das bases
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SEMANA DE MODA EM PARIS
Semana de Moda em Paris revela tendências Uma das datas mais esperadas do calendário internacional de moda, a Semana de Moda em Paris fechou a temporada de desfiles de inverno 2019/20 no dia 5 de março. Durante os desfiles, algumas tendências foram reveladas nas coleções de outono-inverno 2019-2020. Confira:
Pele
Stella McCartney, Alexander McQueen e Celine de Slimane
A pele será o mais versátil tecido da próxima temporada. Tanto na versão natural quanto na alternativa "ecológica", o couro apareceu em quase todos os desfiles de Paris. A pele brilhou com mais intensidade na peça exterior, mas também em saias, calças e sobretudos desenhados com este tecido. Stella McCartney aposta na versão "maxi" em seus casacos. Em contraste, Alexander McQueen prefere banhar na paixão vermelha uma combinação de "trench" e saia midi. Celine de Slimane opta por sua marca: a jaqueta de aviador.
Ombreiras marcadas, formas geométricas ou padrões não estruturados... Não há limite para a imaginação e Paris mostrou-a mais uma vez. Cada x Outros joga com o padrão em um clássico de duas peças deixando um ombro exposto e criando um grande volume do outro lado. Givenchy, por outro lado, deixa as costuras assumirem a importância que merecem e criam uma forma marcante nessa área. Koché segue a tendência e reestrutura uma clássica 'trincheira' que fornece volume nas laterais. Cada x Outros, Givenchy e Koché
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FOTOS: REPRODUÇÃO/IMAXTREE
Ombro
Cintura
A feminilidade retorna para o outonoinverno e o corpo da mulher celebra suas formas. As roupas externas, peça-chave dos desfiles focados nos meses frios, são ajustadas à cintura com cintos largos para marcar a silhueta. Sacai opta por padrões "super dimensionados" que enquadram as mulheres com uma perfeita fusão entre masculinidade e feminilidade. Givenchy mostra estética dos anos 40 e 50 anos, marcando ombros e cinturas. Lemaire segue sua linha mínima e traz trincheira ligeiramente larga que se ajusta à cintura com um cinto. Sacai, Givenchy e Lemaire
Pintura
As pinturas são novamente uma tendência no inverno. Os designers que exibiram suas coleções em Paris optaram pelas pinturas em todas as suas variantes. Paco Rabanne veste seus modelos com ternos masculinos que se destacam graças às pinturas em preto e branco de Vichy. Thom Browne surpreende ao misturar variedade de pinturas e tonalidade na maioria dos seus "looks". Dior de Maria Grazia Chiuri traz a alternativa 'punk' com uma mistura em vermelho e preto. Paco Rabanne, Thom Browne e Dior
Chapéu
O acessório que deve reinar na próxima temporada de inverno será, sem dúvida, o chapéu. Loewe cria um chapéu divertido e icônico adequado, exclusivamente, para os fashionistas mais corajosos. A coleção Readyto-Wear da Valentino selecionou um modelo um pouco mais discreto, com linhas retas e um visual minimalista em tons neutros. Lagerfeld encerrou sua carreira com um desfile aplaudido onde os chapéus com estampas de asa média se tornaram os mais desejados acessórios da Chanel. Loewe, Valentino e Chanel O CONFECCIONISTA JAN/FEV/MAR 2019
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CAPA
As vantagens da
estamparia digital
Nitidez da imagem, coloração viva, agilidade e menor impacto para o meio ambiente são as principais vantagens da estamparia digital Por Aurora Ayres
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barro e os pigmentos vegetais foram os primeiros elementos usados pelo ser humano para desenhar na própria pele... Mas isso foi na Era Medieval, quando nem existiam tecidos. As primeiras técnicas de estamparia com a utilização de substâncias ácidas e corantes naturais, surgiram nos séculos V 46
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e VI antes da era cristã. Hoje, o setor têxtil é um dos mais impactados pelas novas tecnologias de estamparia digital
Tecnologia aliada à criatividade
A evolução da tecnologia e a inserção de matérias-primas no processo de impressão digital têxtil – ou estamparia digital
FOTO: DIVULGAÇÃO/EQUUS
– empregada em segmentos industriais e de vestuário, permitem hoje uma infinidade de possibilidades sem limitações às criações dos designers. Além de melhores contornos e detalhes, a técnica proporciona rapidez, economia de materiais, grande definição e qualidade às estampas. Apesar de a estamparia digital ser o processo mais sustentável e amigo do meio ambiente, estima-se que menos de 5% da produção mundial seja feita com impressão digital. Atualmente, existe uma série de tecnologias e processos digitais, que promovem aos empresários qualidade e versatilidade, elementos que se unem à criatividade do profissional têxtil. Processos mais tradicionais ainda compõem uma necessidade no mercado mundial e fazem parte do setor; porém, cada vez mais surgem processos ágeis e inovadores para agregar ainda mais beleza e valor aos produtos. Os estilos e utilizações vão muito além da questão da estampa, mas do seu conceito e objetivo em si. Com 42 anos de história, a franquia de moda feminina Equus Denim Brand – que opera com uma rede de 38 lojas e e-commerce – utiliza a técnica em sua coleção de malharia, tecido plano e beachwear. “Há uma cuidadosa escolha das estampas e bases de tecidos, pois a Equus se destaca por suas lindas peças estampadas com artes exclusivas”, ressalta Aline Cekinskire, estilista da marca.
Aline Cekinskire, estilista fashion da Equus
Ela afirma que a impressão digital ainda é o mais moderno procedimento de estampa em roupas. “Esse processo permite que sejam combinadas infinitas opções de cores, tendo como resultado estampas muito nítidas e coloridas, tal qual a arte inicial. É também a melhor opção quando o assunto é agilidade de produção, pois funciona como uma impressora de papel, imprimindo a estampa diretamente sobre o tecido”. A tecnologia pode ser aplicada em tecidos de poliéster, poliamida, algodão, linho e fibras mistas. “O que vai mudar é a técnica, pois cada fibra possui um tipo de absorção de tinta diferente. Portanto, o tipo de corante usado e a preparação do tecido tem que ser específico para cada composição”, explica a estilista da Equus. Com relação à sustentabilidade, a estamparia digital é o processo mais amigo da natureza. “A estamparia por cilindro, por exemplo, necessita de uma grande quantidade de água e despeja muitos produtos químicos na natureza. Na digital, a máquina imprime diretamente no tecido, gastando apenas os cartuchos de tinta”, completa Aline.
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FOTO: LUCAS GABRIEL OLIVA
FOTO: LUCAS GABRIEL OLIVA
CAPA
Vestido midi com modelagem sereia confeccionado
Maiô engana-mamãe com detalhe de argola dourada na frente. A estampa na lycra traz a textura da pele da cobra, em tons terrosos e azul.
Sublimação digital
Técnica ambientalmente correta por não gerar resíduos, a sublimação digital inova cada vez mais no que se refere à pigmentação e fluidez de tinta, assim como na resolução de cabeça de impressão. Sérgio Antonio Schmitz, sócio-administrador da Global Tecnologia Tintas Digitais – empresa com foco no segmento de sublimação digital há mais de 15 anos –, explica que o processo atual modifica o conceito de escolha limitada de cores e o toque da estampa; além de oferecer uma imensa gama de cores, proporciona a ausência de toque. O executivo frisa que essa técnica é uma boa opção para quem visa agilidade e tecnologia envolvida; o processo vai desde a seleção de perfil de cor e leitura de cores específicas, montagem da estampa no computador até a aprovação da arte e im-
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FOTO: DIVULGAÇÃO/GLOBAL TECNOLOGIA
em crepe com estampa digital exclusiva da Equus
pressão. “Também pode ser impressa em diversos tipos de tecido de acordo com a tinta, fazendo com que suas opções aumentem. Existem diversos tipos de estamparia digital, então deve-se verificar qual a demanda da empresa e qual o objetivo para seu produto para assim escolher o melhor tipo, reativo, pigmentada etc.”, acentua.
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duto final, já que há transferência da tinta do papel para o tecido, influenciando nos custos finais da peça”. Uma das vantagens do processo é ser economicamente acessível pois além de ter impressoras de diversos formatos, o custo de fazer apenas uma peça ou uma infinidade delas é exatamente igual. “Os custos unitários independem da quantidade pois não há necessidade de ajustes finos do equipamento para determinada estampa”, destaca. Além disso, a técnica não deixa resíduos e é ambientalmente correta. Porém – alerta Schmitz – um dos aspectos a ser observado é a necessidade da fibra sintética para que haja absorção: no mínimo 50% desse fio em sua estrutura, para que, após a lavagem não saia do tecido. “Quanto mais sintético mais bonitas e intensas ficam as cores da sublimação digital, pois é a fibra sintética que realça a cor”, reforça.
Sérgio Antonio Schmitz, da Global Tecnologia Tintas Digitais
Pela possibilidade de tecidos corridos e pelo comprimento, a sublimação digital tem uma série de intuitos e de criação. “A moda é incrivelmente utilizada pela sublimação digital desde vestimentas, turbantes, acessórios, que podem ser usados com ousadia e diferenciação”, ressalta o executivo, acrescentando que os tecidos também estão evoluindo e recebendo componentes eletrônicos para receber iluminação led e fios condutores de informações. Tudo depende da criatividade!” Para ter seu conceito perfeito, como qualquer outro tipo de estamparia, a sublimação digital deve ter alguns requisitos para seu completo sucesso, conforme explica Schmitz: “a tinta de qualidade e tecnologia são preponderantes para obter êxito caso haja cores fortes e também o não entupimento da máquina. O papel também pode oferecer melhorias no pro50
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Impressora de sublimação
“Através da sublimação, a estamparia moderna vem acompanhando as tendências dos tecidos e suas finalidades mais estranhas e complexas. Os tecidos com repelentes de insetos, com filtro solar, tecidos com capacidades antibacterianas, que promovem hidratação, ações anti-inflamatórias, ações de diminuição e sensações de calor e melhoria da circulação, são exemplos de itens que estão surgindo cada vez mais para suprir as necessidades. “Muito além da estética, a sublimação vai andar paralelamente à criação de tecidos sintéticos e suas finalidades para a saúde e bem-estar das pessoas”, finaliza Schmitz.
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MINAS TREND 2020
“Em Dias de Sol” é o tema do próximo Minas Trend 24ª edição do evento vai apresentar as tendências da Primavera/Verão 2020
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e a sustentabilidade. Ampliando o sucesso da edição de outubro de 2018, o Minas Trend terá atrações culturais, gastronomia, exposições e palestras. “Diversidade, sustentabilidade e cultura norteiam a indústria criativa da moda mineira ”, finaliza Ronaldo Fraga.
Moda e Negócios
O Minas Trend fomenta os negócios na indústria da moda mineira. Com o objetivo de aproximar empresas e lojistas, o evento
é hoje a principal plataforma de geração de negócios do setor no Brasil. É o único evento que reúne, no mesmo ambiente, expositores de vestuário, calçados, bolsas, joias e bijuterias, um conceito inédito no Brasil. É hoje o maior salão de negócios do setor na América Latina e referência para a indústria da moda. A parceria estratégica dos sindicatos empresariais sustenta a realização do Minas Trend, sendo o elo com lojistas e expositores.
MINAS TREND – PRIMAVERA/VERÃO 2020 Data: 9 a 12 de abril de 2019 Horários: 2ª a 5ª feira - 10h às 20h 6ª feira – 10h às 17h Local: Expominas – Av. Amazonas, 6.200 - Belo Horizonte (MG) Informações: www.minastrend.com.br
FOTOS: AGÊNCIA FOTOSITE
m futuro luminoso e oxigenado. Neste clima, o Minas Trend apresenta o tema “Em Dias de Sol”. Em sua 24ª edição, o maior salão de negócios de moda da América Latina irá movimentar o Expominas, em Belo Horizonte. De 9 a 12 de abril, os principais criadores da moda em Minas apresentam as tendências para a primavera/verão 2020. Uma programação cultural, gastronômica e de palestras abre as portas do evento para o público. “Solarizar”, “Oxigenar”, “Diversificar”, “Viajar” e “Sensualizar” são palavras-chaves da estação. “O verão tem cores e formas que nos inspiram e trazem uma renovação e crença na vida e na moda”, comenta o diretor-criativo do Minas Trend, Ronaldo Fraga. Para a coordenadora do evento, Alba Lima, o tema conecta a indústria da moda com a sociedade e com clima tropical brasileiro. “O calor predomina na maioria das regiões do Brasil. No verão as coleções geralmente são maiores, as vendas se estendem por mais tempo e isso, com certeza, aquece os negócios”, analisa. O evento promove a inclusão
prodv
4a edição
19 a 22 de março das 16 às 22h
Polo Comercial de Caruaru/PE Patrocínio:
Apoio:
Informações:
www.agrestetex.com.br Promoção:
Realização:
Agência de viagens oficial:
Empresa Associada:
www.feiratur.com.br
reservas@feiratur.com.br
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DICA DO ESPECIALISTA GESTÃO DE ESTOQUES
Gestão de Estoques na indústria de confecção CARLOS DE OLIVEIRA LIMA é consultor de empresas. Especialista em melhoria de processos para ganho de produtividade e redução de desperdícios e qualidade. carlospcpar@gmail. com
Vender, produzir, entregar e receber! Objetivos básicos de qualquer empresa e que dependem muito de uma boa gestão de estoques. Por quê? Vamos lá... Para vender, é necessário uma boa estratégia de marketing e vendas, incluindo bons vendedores, um bom produto, algo útil que tenha um bom padrão de qualidade com preço competitivo. Portanto, se fazem necessários um bom processo de projeto e desenvolvimento e uma boa estratégia de produção. Uma boa estratégia de produção requer tecnologia, conhecimento, habilidades, condições de trabalho adequadas e disponibilidade de materiais de boa qualidade, ou seja, as questões relacionadas aos estoques estão na base de sustentação de todas as demais estratégias. Afinal, o que adianta ter um bom produto, vender e não conseguir entregar porque faltou material? Ou entregar e faltar dinheiro no caixa porque sobrou material? Claro que as entregas não dependem somente da disponibilidade de materiais, obviamente depende de outras variáveis também, porém havendo materiais à disposição, na hora certa, na quantidade certa e no lugar certo, as coisas ficam mais fáceis.
Neste sentido, se faz necessário um processo relativo aos estoques muito bem definido, com destaque para alguns componentes, a saber: Organização física: esta é a primeira providência a ser tomada. Providenciar local adequado para a organização e classificação dos materiais. De acordo com a filosofia dos 5S´s, “um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar”. Sem esta ação, os demais esforços são inúteis. Determinação do consumo: a determinação do consumo, ou seja, as fichas técnicas são fundamentais para o sucesso da gestão de estoque, pois determina a quantidade a ser adquirida. Embora seja uma atividade onde não é possível a exatidão, é consenso que quanto mais assertivo for o cálculo de consumo, menos sobras ou faltas ocorrerão. Planejamento de compras: esta é uma das atividades mais incertas que existe na indústria de confecção. Alguém sabe dizer o que o consumidor vai comprar? Qual cor de calça ele vai comprar? Qual tamanho? Teremos em 2019 um inverno suave ou um inverno rigoroso; aliás, vamos ter inverno? O consumidor vai gostar do design dos produtos? São perguntas que não podem ser
Uma boa estratégia de produção requer tecnologia, conhecimento, habilidades, condições de trabalho adequadas e disponibilidade de materiais de boa qualidade 54
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respondidas com precisão, mas que interferem e precisam ser consideradas na decisão de compras. Para isto existem métodos estatísticos que podem auxiliar. Um bom planejamento com metas reais de vendas também é bem-vindo. Estas são tarefas da equipe de marketing. O que comprar depende, em primeiro lugar da demanda. Conhecendo a demanda e tendo um processo de gestão de estoque estruturado, então o nível de assertividade no processo de compras será maior. Para auxiliar na decisão do que comprar, recomenda-se comprar sob encomenda quando o tempo de reposição for pequeno. Quando o tempo de reposição for elevado, uma técnica que pode auxiliar é o estoque mínimo. Tecnologia e recursos: é necessária a aquisição de um software para a gestão de estoques? Não. O software é só uma ferramenta. Antigamente, não havia nem computador à disposição e mesmo assim era possível se ter um bom domínio sobre os estoques. Obviamente que o software ajuda bastante, mas não pode ser motivo de impedimentos. A empresa precisa usar o recurso que tem condições de disponibilizar e as pessoas envolvidas precisam estar conscientes desta realidade e não gerar dependência de algo que não dispõe. Existem outros recursos, como planilhas eletrônicas, cartões, caderno, quadros, formulários. No fundo o que faz a diferença é a disposição e a qualificação das pessoas. Estratégia para consumir as sobras de materiais e produtos acabados: as sobras de materiais e produto acabado na indústria de confecção são inevitáveis, sendo uma realidade que se for negligenciada trará resultados não desejados. Já vi, ao longo de 19 anos de trabalho de consultoria, diversas empresas que tem “apego” a sobra de materiais, pontas de tecido, retalhos enfiados debaixo das mesas de corte, aviamentos de coleções anteriores, material publicitário, tag´s, embalagens antigas e assim vai... Existe uma relação direta entre a qualidade da gestão de estoque e a quantidade de
materiais e produtos que sobram, ou seja, quanto mais organizada a empresa for, menos sobra terá. Porém, partindo do princípio que muitas vezes se faz necessário “apostar”, o que implica em assumir o risco de sobrar, então é necessário ter um “Plano B” para comercializar as sobras e repor o dinheiro no caixa. Qual é seu plano B para consumir as matérias-primas que sobram? Qual é o plano B para comercializar os produtos acabados que sobram? Plano B, neste caso, implica em desenvolver estratégias de desenvolvimento, produção e comercialização de itens que estão sobrando sem afetar o núcleo do negócio (Core Business). Aspecto econômico da gestão de estoque: o princípio básico da gestão de estoque é atender a demanda com o menor estoque possível. Neste caso, o estoque deve ser mensurado em unidades monetárias. Para auxiliar nesta tarefa, alguns indicadores podem ser utilizados, como: Valor do Estoque Médio, Lote Econômico de Compra e a utilização da classificação ABC (Paretto). Estas são informações complementares aos aspectos operacionais e ajudam a decidir sobre a manutenção ou não de estoques.
Tecnologia e recursos: é necessária a aquisição de um software para a gestão de estoques? Não. O software é só uma ferramenta. Antigamente, não havia nem computador à disposição e mesmo assim era possível se ter um bom domínio sobre os estoques O CONFECCIONISTA JAN/FEV/MAR 2019
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ENTREVISTAFINANÇAS
Como manter um negócio competitivo, lucrativo e sustentável Os especialistas do Sebrae Giovanni Beviláqua e Alexandre Guerra explicam como avaliar ações e resultados de uma empresa em comparação aos concorrentes
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sucesso de um negócio depende fortemente de uma estratégia de mercado bem definida e suportada por um consistente e factível plano de negócios e de investimentos, da adoção de tecnologias atualizadas, de um alto índice de produtividade e de baixa imobilização de capital. Porém, é muito importante adotar-se um estilo de liderança que envolva e torne as
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decisões participativas, gerando sentimento de pertencimento dos colaboradores. Segundo Giovanni Beviláqua e Alexandre Guerra, analistas da Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, é importante ter em mente que um negócio competitivo é aquele que acima de tudo oferece produtos e/ou serviços que atendam às necessidades do público-alvo (clientes) quanto
aos padrões esperados de qualidade, preço e pontualidade. Em entrevista exclusiva para a Revista O Confeccionista, os especialistas do Sebrae explicam como avaliar as ações e os resultados de sua empresa em comparação aos concorrentes ou em relação aos padrões de excelência da atividade, entre outras dicas. Confira: O CONFECCIONISTA - A fim de permanecer lucrativa de forma sustentável e competitiva, uma companhia precisa gerir os custos com eficiência. Qual a melhor forma de se fazer isso, sem que se recorra a estratégias tradicionais, como o corte de pessoal ou de apoio à determinadas áreas da empresa? Giovanni Bevilaqua e Alexandre Guerra - Uma boa alternativa é adotar, como fundamento de gestão, os princípios da inovação. Inovação pode gerar não somente uma redução dos custos, mas também sua melhor gestão, além de propiciar o aumento da produtividade e da lucratividade, bem
Giovanni Beviláqua, doutor em Economia pela Universidade de Brasília e mestre em Economia e Finanças pela Universidade Federal do Ceará
como o estabelecimento de novos e mais modernos padrões de gestão estratégica e sustentável. Muitas vezes associamos equivocadamente à inovação de processos, de produtos e serviços e até mesmo organizacional, mesmo que incremental, a uma resultante de corte do quadro de pessoal, mais do que sua adequação. Contar com colaboradores engajados e comprometidos e que busquem novos e adequados conhecimentos e tecnologias é premissa para o sucesso de qualquer modelo de negócios que queira ser lucrativo ou sustentável, com qualificada gestão de custos e competente quadro gerencial e de colaboradores. OC - Quais as principais formas de avaliar o desempenho de uma companhia? Há várias formas e métricas que podem ser utilizadas para avaliarmos uma empresa. Indicaremos alguns mais usuais e conhecidos. O Prazo de Retorno do Investimento (PRI) é um indicador de atratividade do negócio, pois mostra quanto tempo é necessário para que o empreendedor recupere tudo o que investiu. É obtido sob a forma de unidades de tempo e consiste, basicamente, numa modalidade de cálculo inversa ao da rentabilidade. Por exemplo, se uma empresa tem um PRI de 2,5 anos, isso significa que dois anos e seis meses após o início das atividades o empresário terá recuperado, sob a forma de lucro, tudo o que investiu no empreendimento. Para calcular o PRI, em uma empresa nova ou em um investimento que vamos realizar, é preciso utilizar o valor do capital aplicado. Já quando se trata de uma empresa em atividade, podemos utilizar o valor do patrimônio total da empresa. OC - Como podemos identificar os principais sintomas que uma empresa não se encontra equilibrada financeiramente? É fundamental que o empresário consiga identificar alguns dos principais sintomas de desequilíbrio financeiro em sua empresa por meio de importantes sinais, e procure alternativas de acordo com o diagnóstico.
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ENTREVISTAFINANÇAS O primeiro e talvez mais importante sintoma é a insuficiência crônica de caixa e a dependência constante de empréstimos. Presume-se que a empresa ainda não conseguiu dimensionar corretamente o seu capital de giro, necessitando sempre de recursos de curto e médio prazos. Outro sintoma é a captação de recursos por meio de taxas de juros superiores à rentabilidade. É muito comum encontrarmos empresas utilizando financiamento de cheque especial, cartão de crédito e empréstimos informais para financiar sua necessidade de capital de giro. Isto fatalmente afetará a lucratividade e rentabilidade do empreendimento. Observa-se também que mudanças constantes de fornecedores é sintomático de desequilíbrio financeiro, pois a inadimplência e a prorrogação dos prazos de pagamento, levam ao fechamento de crédito com os fornecedores. A alteração constante no foco talvez seja um dos sintomas mais críticos, pois os resultados alcançados na atividade fim do empreendimento não satisfazem às necessidades financeiras dos sócios, gerando atividades paralelas, muitas vezes diferentes da concepção estratégica do empreendimento. Podemos também identificar fatores internos na gestão da empresa que implicam desequilíbrios financeiros. Muitas vezes no intuito de vender mais e aumentar a competitividade do negócio, o empresário aumenta o prazo de venda. Sabe-se que em alguns setores, a decisão de compra dos clientes está intimamente relacionada à concessão de prazo, o que implica investimento em capital de giro, e que se não for bem dimensionado, poderá gerar um desequilíbrio financeiro. Deve-se sempre atentar ao melhor dimensionamento dos prazos de pagamento e recebimento. Ciclos financeiros menores do empreendimento representam menor necessidade de capital de giro. Também podemos apontar processos de crescimento sem planejamento de fontes de recursos como causa de desequilíbrios. 58
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Alexandre Guerra de Araujo, mestre em Economia pela Universidade de Illinois e pós-graduado em Finanças pelo IBMEC
Percebe-se, principalmente nas indústrias de transformação e no comércio, empreendimentos com altas taxas de crescimento do faturamento, porém com a mesma ou menor rentabilidade. Isto se deve ao mau planejamento financeiro, pois o aumento das vendas em empresas com ciclo financeiro positivo acarretaria necessariamente, novas fontes. A baixa produtividade de empreendimentos pode alongar o seu prazo médio de estoque, o que obrigatoriamente aumentaria a sua necessidade de capital de giro, levando à busca inadequada de financiamento. A baixa liquidez de ativos, ou seja, a rapidez que um bem ou título pode ser convertido em dinheiro, pode ser também a causa indireta de desequilíbrios financeiros. Por fim, e não menos importante, as retiradas incompatíveis dos sócios, mesmo em empresas com boa rentabilidade e lucratividade, muitas vezes superiores à capacidade de pagamento da empresa, geram desequilíbrios.
OC - Como a Gestão Estratégica de Custos (GEC) melhora a lucratividade de uma organização? Quais as principais práticas do GEC? Uma empresa pode competir ou tendo menores custos (liderança de custos) ou oferecendo produtos superiores (diferenciação do produto). A Gestão Estratégica de Custos é, em síntese, uma abordagem para melhoria contínua de desempenho, ao utilizar informações mais relevantes para as tomadas de decisões, em comparação com abordagens tradicionais das análises de custos. Dessa forma, os elementos estratégicos da organização tornam-se mais conscientes, explícitos e formais, aos quais os dados de custos são usados para desenvolver estratégias superiores a fim de se obter uma vantagem competitiva sustentável. Algumas vantagens da GEC são que ela (i) pode ser um poderoso instrumento para tomadas de decisão; (ii) permite a focalização dos esforços de melhoria, com resultados mensuráveis e (iii) aprimora a capacidade da empresa de criar e agregar valores. OC - Qual a importância do Ponto de Equilíbrio Financeiro (Break Even Point) de uma empresa? Como calcular? Isso é custoso? O ponto de equilíbrio é um dos mais tradicionais e eficientes indicadores de um negócio e pode ser entendido como um indicador de segurança do negócio, pois mostra o quanto é necessário vender para que as receitas se igualem as despesas e aos custos. Ele indica em que momento, a partir das projeções de vendas do empreendedor, a empresa estará igualando suas receitas e seus custos. Com isso, é eliminada a possibilidade de prejuízo em sua operação. O cálculo do ponto de equilíbrio deve ser apurado antes de iniciar um negócio ou tomar-se decisões estratégicas importantes. Porém, deve ser permanentemente monitorado na qualidade de uma ferramenta de previsão e de gestão, de composição de indicador de eficiência e de monitoramento e avaliação.
É, em geral, calculado sob a forma de percentual da receita projetada. Por exemplo, um ponto de equilíbrio de 65% para uma receita de R$ 100.000,00 anuais indica que a empresa terá eliminado as possibilidades de prejuízo quando tiver atingido o montante de R$ 65.000,00 em vendas, passando, a partir de então, a acumular lucro. A lógica do ponto de equilíbrio mostra que, quanto mais baixo for o indicador, menos arriscado é o negócio. Fórmula de cálculo do ponto de equilíbrio: Ponto de Equilíbrio = (Custo Fixo / (% Margem de contribuição) x 100 Lembrando: Margem de Contribuição = Receita – Custo Variável. Os custos variáveis são despesas relativas à comercialização, proporcionais às vendas e que influenciam diretamente nas margens de ganho da empresa. Utilizando os dados da Estrutura Gerencial de Resultados, temos: Ponto de Equilíbrio = (132000 / 152880) x 100 = 86,34% Se esse percentual for calculado sobre o faturamento projetado, teremos o seguinte resultado: R$ 364.000,00 x 86,34% = R$ 314.277,60 Ou seja, R$ 314.277,60 seria o valor mínimo que a empresa teria que vender no ano para não ter lucro e nem prejuízo. Para mais informações, estatísticas e dados relevantes, os analistas sugerem aos leitores que acessem o Data Sebrae, que hoje é o repositório de dados e estatísticas sobre pequenos negócios no país, onde os empreendedores e o público geral podem ter acesso também aos estudos e análises realizados pelo Sebrae e seus parceiros. O site para acesso é https://datasebrae.com.br/ e para o Portal Sebrae http://www.sebrae.com.br/ sites/PortalSebrae O CONFECCIONISTA JAN/FEV/MAR 2019
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MERCADO
Agreste Tex revela potencial da região Polo têxtil pernambucano promete movimentar R$ 280 milhões durante a feira, que apresentará as principais tendências em máquinas, serviços e inovações tecnológicas
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ealizada em uma das principais regiões produtoras de confecção do país, a 4ª Agreste Tex leva ao Polo Têxtil de Pernambuco, os últimos lançamentos em máquinas, insumos e serviços especializados, que serão apresentados pelos principais fabricantes e distribuidores de todo o Brasil. Cerca de 11 mil pessoas devem passar pelos estandes com mais de 300 marcas nacionais e internacionais, entre 19 e 22 de março, em Caruaru (PE). Na ocasião, os visitantes poderão acompanhar as inovações tecnológicas do setor em pleno funcionamento, em um espaço 60
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50% maior que a da última edição, realizada em 2016. Produtores, varejistas e empresários encontrarão novidades nas áreas de fiação, tecelagem, beneficiamento, confecção e acabamento, com máquinas variando entre R$ 1,5 mil e R$ 12 milhões, para todos os tipos de profissionais. O evento conta ainda uma programação paralela com foco na qualificação dos profissionais do Polo do Agreste, por meio de palestras que oferecerão conteúdos ligados às tecnologias apresentadas pelos expositores. Veja, maquinários a serem lançados durante a feira:
FALCON 130
A Global Tecnologia Tintas Digitais (www.tintasdigitais.com. br) traz a impressora sublimática Falcon 130, ideal para empresas que buscam velocidade de impressão aliada a mais alta resolução. Com mais desempenho, produz mais em menos tempo, podendo ser utilizada na produção de vários tipos de produtos. De acordo com a empresa, suas peças de reposição possuem o melhor custo benefício e alinhamento preciso.
BAOYU
A Multcostura (www.multcostura. com.br), além de apresentar as máquinas Techook e Hikari, traz a máquina reta Baoyu GT-280, com motor direct drive que reduz o ruído na operação e a energia consumida, bem como corte de linha com facas duplas que diminui os desgastes das facas e proporciona um melhor acabamento ao corte. Conta com o cárter blindado, evitando que os tecidos sujem com o óleo da máquina durante o processo da costura.
A Censi Máquinas (www.censimaquinas.com.br) destaca os modelos MCE 240, Tagpress e Jetpress. A Tagpress foi projetada para a aplicação de etiquetas. O modelo é compacto e pode conter até três cabeçotes, proporcionando a aplicação simultânea de tags. A capacidade de produção chega a até 1,4 mil peças por hora e o ciclo de aplicação individual leva apenas dois segundos para ser realizado.
MCE 240
GERADOR
A Icaterm Máquinas (www. icaterm.com.br) lança o gerador de vapor instantâneo de alta performance, com rendimento de até 90%. De acordo com a empresa, é um equipamento totalmente seguro, com capacidade de 55 kg/h a 23.000 kg/h, que produz vapor em 5 minutos. Compacto, ocupa espaço 70% menor e econômico, por utilizar queimadores monoblocos de fácil manutenção e custo menor.
TAGPRESS
JETPRESS
Supercompacta e portátil, a Jetpress, da Censi Máquinas, é voltada para a fixação de cartela de identificação em calças. Por conta da sua versatilidade, pode atender outras linhas como meias, toalhas, panos de prato, tapetes, brinquedos e até mesmo roupas para pets.
Voltada para a fusão de tecidos em entretelas termocolantes, a MCE 240, da Censi Máquinas, é ideal para quem busca reduzir o processo manual de camisas polo. Com o modelo, é possível garantir o fusionamento de até 1,2 mil peitilhos por hora ou vincar até 500 bolsos no mesmo período de tempo. O equipamento possui dupla função, é compacto e altamente produtivo. O CONFECCIONISTA JAN/FEV/MAR 2019
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DICA DO ESPECIALISTA SUBLIMAÇÃO DIGITAL
Sublimação Digital – Linha do Tempo Descoberta do processo de sublimação SÉRGIO ANTONIO SCHMITZ é sócioadministrador da Global Tecnologia Tintas Digitais e está no ramo de sublimação digital há quase 20 anos – www.tintasdigitais. com.br
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É importante mencionar a necessidade de se entender o início de tudo, ou seja, o que é a sublimação digital e de onde ela surgiu. A sublimação nada mais é do que o processo que passa do sólido para o gasoso sem passar pelo líquido. Aprendemos na escola, nas aulas de química e física, que este processo pode ser demonstrado através de uma série de exemplos, as quais são reações de sublimação, como por exemplo o gelo seco. Para o processo de impressão, esta técnica foi descoberta na década de 1950, no sentido de que alguns corantes atuavam de forma diferente de acordo com a temperatura. Esses corantes passavam do estado sólido para o gasoso sem passar pelo estado líquido, quando colocados a temperaturas acima dos 190 graus Celsius. Com isso, a procura por uma melhoria do processo foi constante e, paralelamente, o processo digital também estava ocorrendo. O surgimento de impressoras à jato de tinta fez com que as tintas sublimáticas fossem reformuladas para que pudessem entrar também no ramo digital, permitindo que impressoras de mesa e até de grandes formatos pudessem imprimir papéis. Criou-se a possibilidade de transfers coloridos de alta resolução, levando à praticidade do processo e amplitude de estampas. A sublimação tornou-se, então, digital, permitindo um novo mundo na produção de produtos, personalização, customização e promovendo redução de custos graças à facilidade de processos. A sublimação digital permitiu ao mundo abusar da sua criatividade. Dando ênfase ao imenso gamut de cores que era possível
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criar a partir do Cyan, Magenta, Yellow e Black – o famoso CMYK –, a sublimação digital ofereceu ferramentas para os designers ousarem muito mais. O mundo da moda se beneficiou enormemente com este processo dando aos designers e usuários uma infinidade de possibilidades. Ainda com isto a iniciativa de novos tecidos, processos de melhoria das estampas, aumento da criatividade, foi acontecendo mais e mais. Novos materiais foram criados e desenvolvidos no intuito de proporcionar diferentes texturas como toque e peso do material, resultando em um tecido mais encorpado ou com mais leveza para ser utilizado em determinado tipo de produto. A ampla variedade de tecidos e materiais para sublimar se torna, então, cada vez maior, proporcionando uma realidade muito melhor para quem está neste mercado. Tecidos de todos os tipos e gostos começaram a existir para atender ao mercado: cetim, crepe, jacquard, voil, oxford, gabardine, chamoix, fylet, entre muitos outros. Os itens sublimados vão desde a alta moda e mercado de luxo, até os itens promocionais. A sublimação digital atende tanto a produtos que têm alto valor agregado quanto ao mercado promocional com o mesmo padrão. A técnica, então, proporcionou uma estamparia moderna, fácil, economicamente viável, resistente – já que a tinta adere à fibra do tecido – e com uma produção muito mais fácil por se tratar de um processo rápido e sem necessidade de muita mão de obra. Após a sublimação digital, o mundo tornou-se diferente.
Como funciona o processo
A sublimação digital é um processo fácil de se realizar. Para quem quer investir no segmento existem vários tipos de impressora desde pequenas até de grande formato, investimentos mínimos e investimentos milionários. Tudo depende da velocidade de produção que se quer, tipo de qualidade de produto final, entre outros. O principal é que a sublimação digital precisa apenas de impressora, prensa térmica e muita criatividade. A flexibilidade no processo é permitida para qualquer tamanho de empresa. Algumas iniciam com uma impressora de mesa A4 ou A3 como as marcas Epson L1300, t1110, entre outras. Este processo funciona de forma a entender qual o produto final que se quer chegar e qual o público que se quer alcançar. Mensurar o tempo, expectativa de qualidade, consumo de tintas, tipo de tecido, operador e suas definições de trabalho, são importantes para se chegar ao resultado final da operação.
A sublimação pode estar em todos os segmentos da estamparia e da moda, desde o popular até o alto luxo, mas de qualquer forma sempre é necessário se calcular para que haja pleno desempenho. A indústria 4.0, que é a indústria moderna, tem que utilizar a sublimação digital como uma possibilitadora de diferenciação de seus produtos, trazendo um engrandecimento às peças e um alto valor agregado. A arte de criar as imagens para os tecidos e decorar torna-se algo único e singular pois o designer cria peças exclusivas para seus clientes e seus anseios. A valorização dos tecidos de poliéster estampados, por exemplo, proporciona um destaque para as coleções e deve ser visto como um grande aliado. A finalidade das empresas é de dar destaque e vida aos seus produtos e com essa técnica, isso se torna possível. Enfim, o processo da sublimação digital funciona para as empresas como um potencializador dos seus produtos e um facilitador de operações.
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PESQUISA
Indeed premia as 10 melhores empresas para trabalhar no varejo
Lista foi baseada em avaliações e classificações de mais de 39 mil funcionários e ex-funcionários das empresas do setor publicadas no site de empregos no Brasil
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setor do varejo é um dos que mais cresce no Brasil atualmente. De acordo com estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas no varejo apresentarão um crescimento de 64
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5,2% em 2019 em relação ao mesmo período do ano passado. O setor varejista é também um dos ramos de atividade que mais geram empregos no Brasil. As 300 maiores varejistas do país empregam, juntas, mais de um milhão de brasileiros, segundo a Sociedade ➤ Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).
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PESQUISA Reputação, salários competitivos, bons benefícios e oportunidades de plano de carreira estão entre as principais características consideradas para destacar as empresas O varejo está em constante transformação com o crescimento do e-commerce e a ascensão de novas tecnologias. As empresas que se adaptam de maneira mais rápida e efetiva a esse novo cenário ganham vantagem no mercado competitivo e atraem os candidatos a emprego. É o que mostra o ranking das Melhores Empresas para Trabalhar no Varejo 2019, elaborado pelo site de empregos Indeed. A seleção foi feita com base em avaliações e depoimentos de mais de 39 mil funcionários e ex-funcionários das empresas do setor publicadas no site do Indeed no Brasil nos últimos dois anos. Para entrar nessa lista, as empresas deveriam ter no mínimo 250 depoimentos. Atualmente, o Indeed possui 2,5 milhões de depoimentos sobre empresas de todos os setores no Brasil, e 100 milhões disponíveis para candidatos no mundo. Segundo Felipe Calbucci, Country Manager do Indeed no Brasil, para que uma empresa figure no ranking é necessário ter uma boa avaliação e um número significativo de depoimentos em sua Página de Empresa no Indeed. “O primeiro passo é ter certeza que seu valor de marca empregadora está sendo aplicado na prática. Outra ação importante é promover a divulgação de sua Página de Empresa no Indeed estimulando seus funcionários a deixarem um comentário positivo”, conta. Reputação, salários competitivos, bons benefícios e oportunidades de plano de carreira estão entre as principais características consideradas para destacar as empresas. “Utilizar todas as ferramentas disponíveis para ter a melhor Página de Empresa possível no Indeed é essencial. 66
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Incluir vídeos, fotos, link para as redes sociais da empresa são alguns exemplos. Esta funcionalidade é gratuita e tem o objetivo de gerar a melhor experiência aos candidatos”, aconselha Calbucci. Recentemente, o Indeed também lançou a Página de Empresa Premium no Brasil, que dá aos assinantes, acesso a análises profundas de visualizações de página, permitindo entender melhor e alcançar os candidatos ao oferecer conteúdo de marca relevante, colocar vagas e comentários em destaque, ter insights das páginas competidoras e poder responder aos comentários dos funcionários.
MELHORES EMPRESAS PARA TRABALHAR NO VAREJO 2019 Ranking baseado em avaliações e depoimentos de funcionários e ex-funcionários publicados no Indeed nos últimos dois anos
1. Magazine Luiza 2. Leroy Merlin 3. Casas Bahia 4. Lojas Riachuelo 5. C&A 6. Lojas Renner 7. Carrefour 8. Grupo Pão de Açúcar 9. Walmart 10. Lojas Americanas
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