O Confeccionista - ED 47

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confeccionista ANO IX - Nº 47 - JUL/AGO 2018

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FEBRATEX

O encontro de fornecedores da cadeia têxtil da confecção

INSPIRAMAIS 19 II Alquimia na criação O CONFECCIONISTA - ANO IX- Nº 47- JUL/AGO -2018

CONJUNTURA

editora

MERCADO CRESCIMENTO ABAIXO DAS PREVISÕES

Inadimplência em alta

Moda esportiva

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CARTA AO LEITOR

Não podemos errar mais O Brasil é um país abençoado, tem muitas terras férteis, muita água, clima agradável, paisagens deslumbrantes, um povo que trabalha muito. Mas não tem uma coisa essencial para o sucesso de toda a nação: não tem Cultura. Isso impede o cidadão de escolher seus governantes de uma maneira mais técnica e menos emocional. Acredito até que muitos fazem suas escolhas influenciados por alguém mais participativo, algum vizinho ou colega de trabalho, talvez para ter algum benefício e levar uma vantagem, mas nunca pensando em como aquela escolha vai mudar a sua vida e de sua família. Não fosse isso, hoje seríamos uma grande nação, com IDH de países europeus, com nossas crianças tendo uma educação de qualidade, formando o futuro de um grande país. Mas, não é isso que vejo hoje. Acredito naquele ditado que diz que ‘Para que os homens maus vençam, basta que os bons não façam nada’. As últimas escolhas resultaram em empresas, lojas e postos de trabalhos fechados, muitos sonhos destruídos e a certeza de mais de uma década perdida para a maioria da população e principalmente para os empreendedores que estão tendo de conviver com uma economia travada e sem perspectivas. Por isso, meu amigo, antes de acreditar em algum candidato, pesquise sobre ele, não acredite em tudo que escuta ou lê, cuidado com as fake news, pense que você vai estar colocando seu futuro e de sua família nas mãos daquela pessoa e que, na atual conjuntura, se você errar, talvez não tenha uma segunda chance. Pense positivo e seja feliz. Um grande abraço

Júlio César Mello

Diretor-executivo Revista O Confeccionista juliocesar@oconfeccionista.com.br

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O CONFECCIONISTA JUL/AGO 2018

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SUMÁRIO

confeccionista

confeccionista

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ANO IX - Nº 47 - JUL/AGO 2018

impressão

editora

FEBRATEX

O encontro de fornecedores da cadeia têxtil da confecção

MERCADO

INSPIRAMAIS 19 II

CRESCIMENTO ABAIXO DAS PREVISÕES

Alquimia na criação

Responsabilidade Social

16

Sustentabilidade

O CONFECCIONISTA - ANO IX- Nº 47- JUL/AGO -2018

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24 Eleições 2018

CONJUNTURA

Inadimplência em alta

26 Passarela SPFW

Moda esportiva

30 Passarela Megafashion week 46

Empresa Malwee 50 anos

60

Empresa de Destaque Colorgraf

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SENAI CETIQT - Uniformes

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Impressão Têxtil – Feira Sign

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CAPA - DIVULGAÇÃO/ELITE

Ano IX – Número 47 – julho/agosto 2018

CAPA CONJUNTURA

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Inadimplência em alta

MERCADO

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SEÇÕES 8 EM DIA

MODA ESPORTIVA

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DICAS DO ESPECIALISTA

26 Moda Praia e fitness 44 Eficiência 52 Gestão

confeccionista Diretor-Geral - Júlio César Mello juliocesar@oconfeccionista.com.br Diretora de Relações com o Mercado Bernadete Pelosini bernadete@oconfeccionista.com.br Editora de Arte - Marisa Ana Corazza marisacorazza@gmail.com Colaboraram nesta edição: Marcelo Prado, Marcelo Tertuliano e Vanderlei Dorigon (artigos); Vera Campos (texto e edição)

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Crescimento abaixo das previsões

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NEGÓCIOS

48 Febratex em Blumenau 54 Inspiramais 19 II - Alquimia na criação Internet - Mulisha rafael@mulisha.com.br Financeiro - Vanessa Mello financeiro@oconfeccionista.com.br Publicidade comercial@oconfeccionista.com.br Impressão - Gráfica Rotativa Distribuição Nacional O Confeccionista é uma publicação bimestral da Impressão Editora e Publicidade Ltda., distribuída aos empresários da indústria de confecção.

É vedada a reprodução total ou em parte das matérias desta revista sem a autorização prévia da editora. Todas opiniões e comentários dos articulistas e anunciantes são de responsabilidade dos mesmos. Impressão Editora e Publicidade Ltda Rua Alcides de Almeida, 184, Centro, S.Bernardo do Campo,SP. CEP: 09715-265 - Fone: 11 4127 3435

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EM DIA

ESCOLA DE DENIM Segundo maior produtor e terceiro maior consumidor mundial de denim, o Brasil está prestes a receber uma filial da Jean School, de Amsterdam, a primeira escola denim do mundo. A previsão é que a unidade seja inaugurada já em 2019, em São Paulo, no bairro do Brás - tradicional polo paulista de moda. Essa será a terceira filial da Jean School no mundo. A primeira, na Califórnia (EUA), está prevista para ser inaugurada em agosto, e a segunda, no Japão, até o fim deste ano A Jean School foi fundada, em seu formato original, em 2012 em Amsterdã, e oferece cursos profissionalizantes, com foco na criação de peças, desenvolvimento de tecidos e nas tecnologias de lavagens do denim.

CONGRESSO ABIT “Pessoas transformando e sendo transformadas na era digital”. Esse é o tema da 3ª edição do Congresso Internacional da Abit, idealizado pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção. O evento reunirá, em São Paulo, empresários têxteis, confeccionistas, varejistas de moda e especialistas em inovação para debater, em dois dias (17 e 18 de outubro), os impactos das novas tecnologias nos diversos aspectos envolvidos nessa revolução: relações trabalhistas, o papel do gestor, adaptações industriais para nova realidade, entre outros temas que têm como principal objetivo dar subsídio aos participantes, para as melhores tomadas de decisões estratégicas para as suas empresas. WTC Events Center - Av. Nações Unidas, 12551 – Brooklyn Novo .SP. 8

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FebraTêxtil em outubro De 23 a 25 de outubro acontece, em São Paulo, no Pavilhão do Anhembi, a 2ª FebraTêxtil – Feira Brasil Têxtil, que reunirá, em um único local, os principais fabricantes nacionais e internacionais de matérias-primas (malharia, tecidos planos), aviamentos e acessórios, além de insumos, beneficiamento e serviços de bureau de desenho, facção de bordados, facção de estamparia, bureau de estilo, materiais para embalagem, consultores e escolas para preparação da confecção, entre outros. Promovida pelo FCEM/Febratex Group, com a parceria do Grupo MJC/Textilia na área comercial e na orientação mercadológica, a FebraTêxtil tem como objetivo gerar negócios e abrir oportunidades para empresas das indústrias da cadeia têxtil e de confecção de todos os tamanhos.

FEIRA INTERNACIONAL DE FORNECEDORES DE MODA São Paulo receberá, no final de agosto, o evento que reúne um conjunto de feiras de fornecedores internacionais: a Feira Internacional de Fornecedores de Vestuário - Brasil (BIAS 2018), Feira Internacional de Fios e Tecidos - Brasil (BIFS 2018), Feira de Fornecedores para a Indústria Esportiva - GoSourcing América Latina 2018 e a Dye+Chem Brasil 2018. Os fornecedores, predominantemente da Ásia, estarão expondo seus produtos no Centro de Eventos Pro Magno, de 28 a 30 de agosto de 2018. Segundo a CEMs Global EUA, organizadora do evento, o objetivo é reunir os principais fornecedores do setor para expor os mais variados tipos de vestuário, fios e tecidos, incluindo aviamentos, artigos esportivos, acessórios e corantes. “É uma perfeita plataforma de B2B, não apenas para compradores e vendedores, mas também para os fabricantes asiáticos explorarem importantes alianças e negociações com os setores têxteis e de vestuário brasileiros e latino-americanos”, informou a CEMs. Acesse http://cems-apparelsourcing.com para credenciamento. Centro de Eventos Pro Magno - Avenida Professora Ida Kolb, 513, bairro do Limão – São Paulo, SP


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CONJUNTURA

Dívidas em alta

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atual situação econômica vem desafiando as famílias brasileiras. Ao encontrar dificuldades em equilibrar o orçamento, muitos acumulam contas em atraso e acabam por ingressar em cadastros de devedores. Segundo dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o volume de consumidores com restrição no CPF cresceu 4,31% na comparação entre julho e o mesmo período do ano anterior. Ao todo, o país fechou o mês passado com 63,4 milhões de negativados. Esse número representa 41% da população adulta. Os maiores devedores estão na faixa dos 30 e 49 anos e representam 32 milhões de brasileiros. Vêm a seguir os grupo de pessoas com idade entre 25 a 29 anos e os de 50 a 64 anos. Na população idosa, considerando-se a faixa etária entre 65 a 84 anos, o percentual é de 33%.

Região Sudeste lidera

O Indicador aponta ainda que a região Sudeste apresentou a maior alta no volume de inadimplentes, com crescimento de 10,41% em julho frente ao mesmo período do ano passado. Em segundo lugar ficou a região Nordeste, que avançou 4,84% na quantidade de devedores. As variações também foram

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crescentes no Centro-Oeste (3,49%), Norte (2,78%) e Sul (2,64%). Além de ser responsável pelo maior crescimento da inadimplência em julho, o Sudeste concentra, em números absolutos, a maior fatia de negativados no país: 27 milhões de consumidores. Na sequência aparece o Nordeste, com 18 milhões de devedores com dívidas em atraso; o Sul, com 8 milhões; o Norte, com 6 milhões; e o Centro-Oeste, com 5 milhões. Quanto ao volume de dívidas em nome de pessoas físicas, a inadimplência avançou 1,47% na comparação anual, ou seja, de julho de 2017 a julho de 2018. Já na comparação mensal, isto é, entre junho e julho deste ano, houve uma queda de 0,82%. Os dados por setor revelam que o crescimento mais expressivo foi o das contas de serviços básicos, como água e luz, cuja alta registrada é de 7,66% na comparação anual. Em seguida aparece o número de dívidas bancárias, incluindo cartão de crédito, cheque especial, empréstimos, financiamentos e seguros, que subiu 6,90%. “O desemprego elevado e a renda achatada dos brasileiros seguem contribuindo para esse avanço no quadro de inadimplência. Ainda que o país tenha superado a recessão, a recuperação da economia continua mais lenta do que o previsto, agravada pelo clima de incertezas das eleições”, avalia o presidente da CNDL, José Cesar da Costa.

IMAGEM: FREEPIK

País encerra julho com 63,4 milhões de negativados: atrasos em contas, como água e luz, lideram alta. Maiores devedores estão na faixa dos 30 e 49 anos


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RESPONSABILIDADE SOCIAL

Boas práticas de produção Vinte marcas brasileiras, entre fabricantes e grandes varejos, participarão da primeira etapa do “Índice de Transparência da Moda Fashion Revolution”, a partir de outubro

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Empresas selecionadas

Para esta primeira edição do Índice de Transparência da Moda Fashion Revolution Brasil, 20 marcas, entre fabricantes e varejos, foram escolhidas para a análise, de acordo com uma amostra baseada em faturamento e representatividade no segmento de atuação. São elas: Animale, Farm, Malwee, Osklen, Brooksfield, Marisa, Havaianas, Pernambucanas, C&A, Hering, Cia. Marítima, Melissa, Riachuelo, John John, Moleca, Renner, Ellus, Le Lis Blanc, Olimpikus e Zara. Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX, entende que “no processo de evolução da indústria da moda, a transparência é uma forma de dar visibilidade às empresas que investem em responsabilidade social e que atuam em conformidade, ampliando e estimulando as oportunidades de negócios em um ambiente sustentável”. A equipe do FGVces é responsável pela adequação da metodologia global ao contexto brasileiro, e na correalização do levantamento, processamento e análise dos dados coletados das empresas. Já a ABVTEX tem como papel facilitar e mediar o processo de comunicação entre o Fashion Revolution e as marcas, visto que a maioria delas é associada e signatária do programa de monitoramento de fornecedores desenvolvido pela entidade, o Programa ABVTEX.

IMAGEM: FREEPIK

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asos de exploração de mão-de-obra, de insalubridade e falta de segurança no ambiente de trabalho, de poluição ambiental e mau uso de recursos naturais por parte de confecções fornecedoras de grandes marcas são ainda uma triste realidade em alguns países da Ásia, como Bangladesh, e também no Brasil. Para tentar coibir esses problemas e para que os consumidores possam identificar marcas comprometidas com boas práticas de trabalho, a ONG internacional Fashion Revolution criou, em 2016, o “Índice de Transparência da Moda Fashion Revolution”, que analisa marcas e varejos e os classifica de acordo com critérios como política e compromissos, governança, rastreabilidade, entre outros. A partir de outubro, esse índice de transparência (ITFR) passará a ser aplicado também no Brasil, tendo o Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV (FGVces) como parceiro e a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex) como apoiador institucional. A ideia é que o relatório se torne uma ferramenta construtiva na melhoria de toda a indústria, na elaboração de políticas públicas, e na disponibilização de informações úteis ao consumidor, para a formação de pensamento crítico. O índice apontará as políticas e práticas de cada empresa e o quão transparentes elas são com seus clientes em relação a mão de obra e uso de materiais.


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SUSTENTABILIDADE

C&A: Performance

alinhada às metas de 2020 No novo ‘Relatório Global de Sustentabilidade 2017’, a empresa divulga conquistas e os compromissos em relação a três pilares de sua estratégia global: produtos, rede de fornecimento e vida sustentável

C

iente dos impactos causados pela produção de insumos para a indústria de vestuário, a C&A – uma das maiores redes de moda do varejo mundial - se comprometeu globalmente, até 2020, a ter 67% de todas as suas matérias-primas advindas de fontes mais sustentáveis. Atualmente, mais de 65% do algodão utilizado pela C&A no mundo possui certificação de algodão orgânico ou é produzido de acordo com os padrões Better Cotton (algodão BCI); em 2016, essa taxa era de 53%. A C&A também se mantém como a maior compradora no mundo de algodão orgânico certificado. Além disso, 44% das matérias-primas usadas nas coleções – como algodão, viscose e poliéster – agora são adquiridas de forma mais sustentável.

Cuidados com o meio ambiente

Na Europa e na China, a C&A se comprometeu a obter 100% de fibras de celulose artificiais a partir de fornecedores que não utilizam madeiras de corte retiradas de florestas nativas e ameaçadas no mundo. A empresa, recentemente, deu início também à confecção da linha de lingerie certificada pelo Global Recycled Standard, de produtos fabricados com nylon reciclado.

Selo C2C™ chega ao mercado

Em 2017, a C&A colocou no mercado global mais de 1,3 milhão de peças com o Certificado Cradle to Cradle (C2C)™, coleção de moda sustentável em escala. “O programa de certificação Cradle to Cradle dá a visão

necessária para nossa estratégia de economia circular. Por meio do fornecimento de peças com esse selo, disponibilizamos as primeiras coleções desenvolvidas a partir de padrões sociais elevados, 100% seguras, sem qualquer material tóxico, produzidas com energia 100% renovável e água 100% reciclada. Cada peça é pensada para que possa ser, posteriormente, reciclada”, assegura Jeffrey Hogue, diretor global de Sustentabilidade.

Diminuição da pegada de carbono e de água

Em 2017, a C&A empresa diminuiu em 15% a pegada de carbono em 14% a pegada de água. A meta é reduzir ainda mais o uso de água na produção de matérias-primas. A empresa também se comprometeu a utilizar ‘Metas Baseadas em Ciência’ (Science Based Targets) para reduzir os impactos na mudança climática.

Rede de fornecedores

Por meio de ferramenta online, os consumidores da C&A podem facilmente identificar onde os produtos da empresa são fabricados no mundo todo. A rede de fornecimento da C&A é composta de mais de 1 milhão de pessoas empregadas nas 757 unidades produtivas espalhadas em todo o mundo, e mais de 2 mil fornecedores classificados nos tier 1 e 2**. No Relatório Global de Sustentabilidade 2015, a C&A divulgou nomes e endereços de fornecedores europeus do tier 1 e 2. No último ano, incluiu fornecedores tier 2 e fornecedores do Brasil.

* Relatório Textile Exchange 2017 Organic Cotton Market ** Fábricas tier-1 são as unidades de corte e costura, enquanto as fábricas tier-2 fornecem os serviços de pintura, lavandeira e bordados. Diversas dessas unidades tier 1 e 2 são verticalmente integradas e ainda fornecem os serviços tier-3, que contempla as fábricas de tecido, fiações e casas de tintas.

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MERCADO

Mais um ano difícil

Produção e vendas do setor têxtil e de confecção recuam no primeiro semestre e contrariam previsões iniciais de crescimento

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Confecção. “Mas o cenário de desemprego e de retração do consumo ainda deve persistir, o que continua sendo um empecilho ao bom desempenho do setor”, pondera.

Projeções revistas

Apesar dos resultados das indústrias e do varejo terem sido positivos nos três primeiros meses deste ano, vários fatores impactaram negativamente o setor no semestre, fazendo com que as projeções iniciais da Abit para o ano fossem revistas para baixo. De janeiro a junho deste ano, a produção

IMAGEM: FREEPIK

P

elo andar da carruagem, não será em 2018 que o setor têxtil e de confecção brasileiro dará a volta por cima e retomará a trajetória de crescimento iniciada em 2017. A expectativa se concentra agora na definição do novo Presidente e nas políticas que ele adotará em relação a relações trabalhistas, tributação, produção industrial, entre outras. “Após as eleições, nossas incertezas diminuirão, pois ao menos saberemos o que deve vir pela frente”, diz Fernando Pimentel, presidente da Abit - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de


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MERCADO têxtil recuou 0,9% e a de vestuário 3,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já as vendas do varejo de vestuário caíram 3,5% de janeiro a maio. Assim, a produção de vestuário em 2018 deve se manter praticamente estável em relação a 2017, com aumento previsto de apenas 0,4% a 1%, o que resultará em 5,92 bilhões de peças. Essa também é a faixa de crescimento esperado para o setor têxtil, com estimativa de produção de 1,77 milhão de toneladas. No entanto, em função da elevação do dólar em 2018 (a Abit considera R$ 3,19 o dólar médio de 2017 e R$ 3,35 o dólar médio de 2018), o faturamento do setor têxtil e de confecção deve chegar a R$ 154 bilhões, ante R$ 144 bilhões em 2017. No Varejo de Vestuário, a expectativa de crescimento de 5% nas vendas em volume também foi revista para o patamar de 0,4% a 1%, com previsão de vendas de 6,81 bilhões de peças. As importações continuam tendo impacto negativo junto ao setor: em 2018, devem aumentar 20% em volume, ante 21,2% em 2017.

Conjuntura desfavorável

Além do desemprego e da queda no poder de compra da população, que se resultaram em queda no consumo de roupas, a expectativa em relação às eleições de outubro, o aumento do preço das matérias-primas (que não foram repassados aos produtos), a disparada das importações, as perdas geradas pela greve dos caminhoneiros, o efeito Copa do Mundo, a migração do consumo para bens duráveis (passíveis de parcelamento) e inverno fraco e tardio (que reduziu as compras por parte do varejo) são fatores que impactaram negativamente da indústria e o varejo de vestuário no primeiro semestre de 2018. Os aportes em importações de vestuário, por sua vez, cresceram 29,47% (em dólar) no período. De outro lado, os investimentos em importação de máquinas e equipamentos para o setor aumentaram 26,66% em valor, passando de US$ 178 milhões para US$ 226 milhões, o que é indicativo de que o setor não parou de investir. “O aumento de custos, sobretudo das matérias-primas, pressiona a indústria, Performance no primeiro semestre de 2018 * reduz margens e dificulta a obtenção Produção Vestuário -3,8% de capital de giro Produção Têxtil -0,9% para a produção”, Varejo** - 3,5% avalia o presidente da Abit Fernando (*) em relação ao primeiro semestre de 2017 (**) jan-mai 18/jan-mai-17 Pimentel. Segundo Fonte: Abit ele, as matérias-primas representam 38% do custo total de produção das Projeções para 2018 confecções e 49% da indústria têxtil. Em 2017 2018 18/17 doze meses ( jun 17 a Produção Vestuário 5,9 bi peças 92 bi peças 0,4% a 1% jun18), o custo do alVarejo 6,78 bi peças 6,81 bi peças 0,4% a 1% godão e do poliéster para a indústria têxFaturamento* R$ 144 bi R$ 154 bi til aumentou, resUS$ 45bi US$ 46 bi pectivamente,35% e 44%. Na confecção, esse aumento foi de (*) setor têxtil e confecção Fonte: ABIT 18.6% e 21,6%. 22

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ELEIÇÕES 2018

Visão dos Empresários Pesquisa da Abit aponta as questões de maior relevância para o setor a serem avaliadas pelo próximo Presidente da República

1 Dar total prioridade à Reforma

Tributária que reduza o número de tributos, em linha com a introdução do conceito IVA (Imposto sobre Valor Adicionado)

2 Aperfeiçoar a utilização de créditos

tributários relativos aos investimentos produtivos

6 Envidar todos os esforços e capital político advindo das urnas para aprovar, já no primeiro ano de mandato, a Reforma da Previdência 7 Promover uma política pública eficaz de combate à pirataria, ao contrabando e à venda de produtos roubados, inclusive com endurecimento da pena 8 Ampliar os prazos de recolhimento

dos tributos, de forma que fiquem compatíveis aos prazos negociais de recebimento das vendas

competitivo para a Confecção (RTCC), que estimule a geração de empregos, desonerando a atividade, independentemente do tamanho da empresa

9 Manter a desoneração da folha de pagamentos do setor têxtil e de confecção, uma vez que o setor foi um dos pioneiros e atende ao espírito original da medida, já que emprega muito e está submetido á forte concorrência externa

4 Controlar o avanço da Dívida Pública, que hoje está próxima de 70% do PIB

10 Reduzir drasticamente a burocracia nos portos, sobretudo com vistas a agilizar o comércio exterior.

3 Criar um regime tributário

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5 Impedir o avanço do Gasto Público, respeitando a lei de teto dos gastos, recentemente aprovada

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IMAGEM: FREEPIK

A Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção ouviu cerca de 100 empresários que integram o Conselho da entidade para saber que políticas deveriam ser adotadas pelo novo Governo em relação a Tributação, Infraestrutura e Política Industrial e de Inovação, entre outras. As prioridades apontadas foram :


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PASSARELA SPFW 46

FOTO: CRISTIANO MADUREIRA

Uma edição para atender um chamado da Alma

Paulo Borges, criador e diretor criativo do SPFW, anuncia a mudança do evento para um galpão na zona Oeste paulista, como parte de um novo ciclo em direção ao futuro

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moda segue ciclos, assim como a vida. Iniciando uma nova etapa, a edição 46 do São Paulo Fashion Week, marcada para 22 a 26 de outubro, deixa o prédio da Bienal, no parque do Ibirapuera, e passa a se abrigar em um antigo galpão industrial de nove mil metros quadrados, na Vila Leopoldina. Denominado ‘ARCA’, o novo espaço deve contribuir para uma ‘ressignificação’ importante de territórios na Zona Oeste de São Paulo, somando forças a um momento de renovação urbana a partir da vocação do bairro para inovação, impulsionada pela Economia Criativa. 26

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O formato do evento também foi reformulado, devendo assumir as características de festival, com palestras, exposições, performances musicais e laboratórios criativos. Os desfiles de moda seguirão com entrada restrita para convidados, mas haverá uma programação paralela aberta para o público em geral, mediante compra de ingressos, que incluirá mesas redondas e workshops, entre outras atividades voltadas para o futuro criativo. Ao abordar os conceitos envolvidos nesse movimento, sem esquecer de mencionar a recente compra do SPFW pelo fundo árabe IMM, Paulo Borges, criador e diretor cria- ➤


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PASSARELA SPFW 46 O formato do evento também foi reformulado, devendo assumir as características de festival, com palestras, exposições, performances musicais e laboratórios criativos.

tivo do SPFW, diz: “Somos criativos, “no made”, “no mad”, nômades. Quem carrega a criatividade como parte de sua essência, sabe muito bem assumir a impermanência das coisas. O ofício de transpor para o real e o material algo que germina no mundo das ideias requer desprendimento, coragem. Ser criativo, não criado. Assumir-se inacabado é também estar consciente de uma contínua transformação. Criativos, não loucos. Vanguardistas na capacidade de projetar o que vem depois. Nômades capazes de viajar rumo ao desconhecido para buscar no horizonte o novo terreno fértil. É esta Alma criativa que sempre dá vida ao SPFW. Já não somos mais Luminosidade (empresa que criou e realiza o SPFW, e outros projetos como o FFW ), mas somos muito luminosos, estamos ainda mais iluminados. Agora somos IMM Moda, e fazemos parte de uma estrutura com vários projetos importantes e únicos, como o SPFW.Somos inquietos, imperfeitos, por isso sempre em movimento”. “Antes mesmo de criarmos o SPFW, ainda em meados dos anos 80, optei por uma trajetória sempre através da Moda. Incentivando a criatividade, o novo, formamos carreiras, geramos empregos, movimentamos negócios, compartilhamos conhecimentos. Sis28

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tematizamos processos e novas profissões. Um fenômeno único que teve a cidade de São Paulo como ponto de partida, mas que imediatamente se irradiou para todo Brasil.”

Evoluir, apontar caminhos

“Nos desafiamos, nos arriscamos, e sempre nos colocamos em terrenos desconhecidos, por isso sempre Novos. Fazemos e vivemos a nossa transposição. Com Alma para se reinventar constantemente em direção ao futuro que queremos, o SPFW se lança a partir desta edição ao desafio de ocupar novos territórios em São Paulo, Vila Leopoldina - espaço ARCA, novo eixo de fomento à inovação, tecnologia, transformação e economia criativa, ressignificando o espaço principal do evento”. “Este é o momento de somar ainda mais ao movimento de transformação de uma cidade que, assim como o SPFW, não para de se reinventar. Juntos promoveremos novas formas de conexões, novas centralidades. Novas relações, novas economias, mais humanas, mais afetivas. Estar aberto à mudança liberta medos, rompe bloqueios e ilumina o desejo. Uma edição para atender a um chamado da Alma".


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PASSARELA VERÃO 18/19

Práticos

e elegantes

FOTO: DENISE ANDRADE

Jeans, listras, linho e looks para noite de festas dão o tom da coleção Verão 18/19 apresenta por lojistas do Mega Polo Moda fotos: Rene Martins

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om novo formato e tema “O futuro e a moda começam aqui”, a 25ª edição do Mega Fashion Week apresentou a lojistas as novidades e tendências para verão 2018/19 dos atacadistas do Megapolo Moda de São Paulo, centro de compras da região do Brás. Entre os dias 5 e 7 de agosto, mais de 400 marcas, entre moda adulto, infantil, plus size e acessórios, desfilaram seus looks tendo como foco a tendência urbana e as singularidades de estilo da vida real. Os destaques dos desfiles foram o jeans, as listras, estampas, o linho – e também vestidos para noites de festas. Os desfiles foram comentados pelos experts da moda Arlindo Grund, Dudu Bertholini e Mônica Salgado, oferecendo assim uma verdadeira consultoria sobre os modelos apresentados.

JEANS E LISTRAS No primeiro dia do evento, o clima mediterrâneo imperou nos desfiles em que foram apresentadas peças em jeans e looks com listras em diferentes cores e texturas. Entre elas, macaquinhos curtos e justos, saias na altura do joelho, vestidos com listras, camisas bordadas e o mix de peças em jeans num mesmo look. Arlindo Grund, consultor de moda e um dos apresentadores do programa Esquadrão da Moda, do SBT, destacou a versatilidade do jeans sob diferentes lavagens, desde o denim bruto até o destroyed.

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PASSARELA VERÃO 18/19 As listras, das finas às mais grossas, estarão presentes no Verão. Entre as cores predominantes, o verde-limão, laranja, amarelo, azul, rosa e vermelho. Destaque para a mistura de listras no mesmo look. Sobre as listras, Grund comentou: “Temos muitas listras com cores mais fortes e muitas listras com o tecido apresentando um fundo mais claro e, ao mesmo tempo, a mistura dessas listras, ou seja, um top com listras mais finas e uma calça com listras mais grossas. Misturar estampas e padronagens será a grande aposta desse próximo verão”.

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PASSARELA VERÃO 18/19

ESTAMPAS O segundo dia do evento foi marcado por desfiles de looks com estampas. Dudu Bertholini falou das possibilidades de evitar o “choque” de estampas. Uma das dicas é arrematar os looks com cintos lisos e usar blazers em cores neutras.

Novo formato A apresentação das coleções não seguiu o modelo convencional de passarela. Os convidados ficam em mesas com uma ambientação seguindo o tema da campanha, a ilha italiana de Capri. Como estratégia do novo formato, concebido pela Agência da Moda, os modelos desfilaram entre os convidados, na intenção de aproximar o cliente do universo lúdico criado para o evento. A cenografia foi assinada por Lilian Perottoni e o styling por Gustavo Silvestre, com coordenação de Rogério Wolf.

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LINHO E NOITE DE FESTAS No terceiro e último dia, a jornalista Mônica Salgado comentou sobre a versatilidade do linho e sobre looks de festas, apresentados nos desfiles. Mônica ressaltou diversas possibilidades para uso de peças de linho, um tecido que traz conforto, elegância e fresco. As cores destacadas passeiam desde o natural e candy color até cores sólidas e vibrantes. Nos desfiles de “Noite de Festas”, a apresentação girou em torno de muita renda em tons rosés, estampas irreverentes, geométricas, paetês, aplicações e pedrarias.


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DICA DO ESPECIALISTA MODA PRAIA E FITNESS

Crescimento à vista Perspectivas são boas, mas confecções do segmento devem continuar investindo na diversificação de produtos e na qualificação e profissionalização dos funcionários MARCELO VILLIN PRADO Sócio-diretor do IEMI – Inteligência de Mercado, e membro do Comitê Têxtil da FIESP (faleconosco @iemi.com.br).

Embora 2017 ainda tenha sido um ano de retração na produção do segmento de moda praia e fitness no País, para 2018 já se prevê o início de retomada. Em volume, os artigos de moda praia devem apresentar crescimento de 1,5% na produção, superior à media esperada para o vestuário em geral, que é de 0,8%. Para artigos de moda esportiva/fitness, espera-se um avanço mais tímido, de 0,7%. Neste momento em que a demanda começa a voltar a se aquecer, é essencial que as empresas invistam na diversificação de produtos e apostem também na qualificação e profissionalização dos funcionários. Quem optar por esse caminho colherá os frutos lá na frente. Dentre os vários segmentos que envolvem o setor de vestuário, o de moda praia e fitness ganhou bastante relevância no Brasil nas últimas duas décadas. Desde então, o setor vivencia um processo intenso de diversificação e aumento na produção, devido, em grande parte, ao aumento do poder aquisitivo da população brasileira.

Indústria e produção

Em 2017, as micro e pequenas empresas produtoras de moda praia e fitness responderam por 97% da produção e 66% do emprego no segmento. Porém, em termos de perfil, de 2012 a 2017 a retração foi genera-

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lizada. As dificuldades por que passaram as micro e pequenas confecções do setor levaram ao fechamento de 34% delas e a demissões (queda de 17% no número de empregados). Apenas as organizações de grande porte cresceram em número de unidades produtivas (17%); as contratações de empregados aconteceram também nas empresas de médio e grande porte (16%). Isso indica que a recuperação vem ocorrendo de maneira lenta, principalmente entre as indústrias de menor porte. Quando avaliada a produção por re-gião, levando-se em conta os números de unidades produtoras e de pessoal empregado, a região Sudeste se destaca por concentrar os maiores mercados consumidores e sediar os principais centros de distribuição de atacado e varejo do país. No Sudeste se concentra 48,1% da produção nacional de moda praia e fitness, seguido do Sul, com 30,6%, e do Nordeste, com 16,7%. Centro-Oeste e Norte, juntos, responderam por 4,4% da produção total de 2017. Vale destacar que as roupas de praia e esportivas/fitness em tecidos de malha representaram 77% do volume fabricado em 2017 - os tecidos planos ficaram com 23%. Essa proporção vem se mantendo nos últimos anos, com leve variação para o crescimento no uso de tecidos de malha. Na moda praia, 92,2% são produzidas em tecidos de malha e ➤


Fica clara a boa penetração de artigos brasileiros de moda praia e esportiva/fitness em mercados mais relevantes e com maior nível de renda em comparação com outros segmentos do setor de vestuário.

na moda esportiva, 68,8%. O uso em tecidos planos é baixo, especialmente em moda praia (0,8%), devido a necessidade de maior elasticida-de do tecido e também menor peso.

Ascensão e queda

A partir dos anos 90, a produção de moda praia e fitness apresentou crescimento constante, entre picos e vales, e passou a receber maior atenção da cadeia têxtil. O primeiro grande pico veio em 2000, quando a produção de moda praia atingiu a marca de 202,4 milhões de peças ¬-- um crescimento de 12% sobre 1999 e de 40% em relação a 1990. Já a moda esportiva/fitness produziu 551,7 milhões de peças em 2000 -- um aumento de 23% sobre o ano anterior e de 71% se comparado a 1990. De 2000 em diante, o crescimento da moda praia e fitness se manteve contínuo e estável até chegar a um novo pico, dez anos depois. Em 2010, a produção de moda praia atingiu a marca de 298,6 milhões de peças, volume esse 48% superior ao do pico do ano 2000. Em 2011, por sua vez, a produção de moda esportiva/fitness somou 787,7 milhões de peças -- 43% a mais sobre 2000. A partir daí, a produção do segmento começou a declinar, chegando a cair, em média, 14% em 2017, em relação a 2010 e 2011. A série negativa iniciada em 2012 foi potencializada com a crise econômica instalada no país a partir de 2015. Com isso, os artigos de moda praia e fitness se mostraram nem tão essenciais na demanda das famílias, uma vez que o consumo não mostrou muita reação em comparação com outros segmentos de vestuário.

Importações e exportações

Dentre os principais países de origem das importações brasileiras de artigos de roupas de praia e esportiva/fitness se destaca a China, com aproximadamente 79,3% do mercado importador nacional de roupas de praia e 56,9% de esportivas/fitness. Bangladesh é o segundo maior fornecedor ao Brasil, participando com 6% de praia e 11,6% de esportiva. Ambos os países contam com elevada participação na produção e comércio externo na cadeia têxtil, especialmente nos diferentes segmentos de vestuário, tendo em vista as grandes mudanças na configuração de produção mundial da cadeia. Já nas exportações brasileiras de roupas de praia, o principal país de destino foram os Estados Unidos, com 27,2%, seguido por Portugal, com 7,6% dos valores exportados em 2017. Na moda esportiva/fitness, o principal destino foi o Paraguai com 28,1%, seguido pelo Uruguai, com 14,2%, pela Bolívia, com 9,7%, pelos Estados Unidos, com 7,7%, e pela Argentina, com 3,5% dos valores exportados em 2017. Juntos, os quatro países da América do Sul correspondem por 55,5% das exportações nacionais de moda esportiva. Fica clara a boa penetração de artigos brasileiros de moda praia e esportiva/fitness em mercados mais relevantes e com maior nível de renda em comparação com outros segmentos do setor de vestuário. A principal razão desta maior penetração nestes mercados é a qualidade dos produtos produzidos em território nacional, que são famosos inclusive fora do País, especialmente a moda praia. O CONFECCIONISTA JUL/AGO 2018

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MERCADO ROUPAS ESPORTIVAS

Praticidade, beleza e conforto

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As roupas para prática das várias modalidades esportivas evoluíram nos últimos tempos. Mas, em épocas de retração no consumo, o cinto aperta para todos os fabricantes, grandes ou pequenos. É preciso se reinventar, aprimorar a gestão e a linha de produtos Aposta em nichos de mercado com maior possibilidade de crescimento e uso de materiais tecnológicos

FOTOS: ELITE

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om crise ou sem crise econômica, uma coisa é certa: as empresas nunca devem se acomodar e se limitar a produzir mais do mesmo, sem olhar para a concorrência e para as novidades em matérias-primas e novas formas de produção e de gestão. Em tempos de retração do consumo, o cinto aperta para todos, confecções de grande ou pequeno porte. Na Elite, não foi diferente. Para manter o status de “melhor marca esportiva do Brasil”, segundo pesquisas realizadas com lojistas e consumidores, a empresa brasileira com 45 anos de mercado vem, constantemente, procurando se reinventar. Nessas quatro décadas e meia de existência, muita coisa mudou desde que o fundador – o imigrante italiano Lorenzo Beggio Lorenzo, morador de Matão, no interior paulista -- teve a ideia de confeccionar calções para jogadores de futebol, ao perceber a carência desse mercado por artigos de qualidade. Começou pequeno, com a própria esposa, dona Jubiça Trevisan Beggio, costureira, produzindo as primeiras peças, que logo se tornaram conhecidas como “calção de elite” e ganharam todo o Brasil.

Diversificação de linhas Com o tempo – e para enfrentar a concorrência que surgia – a linha foi diversificada e a Elite passou a produzir bermudas e camisetas. A “febre” do fitness levou a empresa a atender também esse segmento e, em seguida, outras modalidades esportivas, como bike, running, hidro thermal e casual. “Num mercado competitivo e dinâmico, em que a moda e o conforto ditam as regras, é preciso sempre se reinventar para continuar mantendo um sólido crescimento”, afirma o CEO e diretor de marketing Nelson Francischini Júnior, genro do fundador, hoje já falecido. Nos últimos anos, em função da crise, ampliar a linha de produtos foi a saída para a empresa continuar a crescer. “Fomos pesquisar os principais nichos de mercado com maior potencial e gradativamente estamos entrando neles. Isso requer investimentos, sinergia e trabalho continuo”, ressalta. Recentemente, a Elite passou a atender novos públicos, como crianças e plus size. ➤ O CONFECCIONISTA JUL/AGO 2018

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MERCADO ROUPAS ESPORTIVAS

A linha esporte da Elite é composta por calções, shorts, bermudas, bermudões, camisetas e sungas para atender ao público masculino na prática de futebol, bike, tênis, musculação, running, natação, esportes radicais etc. Na linha Fitness, produz shorts, bermudas, leggings, tops, camisetas, saias-shorts e maiôs para atender ao público feminino na prática de fitness, running, tênis, natação e também para uso no dia a dia. Na linha Adventure são oferecidas bermudas, polos e camisetas para atender o público masculino no lazer e na prática de esportes como caminhada, trekking, mountain bike, pesca esportiva, turismo de aventura etc. Para chegar onde chegou, a Elite investiu na qualidade dos produtos, tanto em termos de costura, como na criação e desenvolvimento, utilizando tecidos e materiais tecnológicos em boa parte da linha, a fim de oferecer conforto e desempenho aos usuários. “Esse é o nosso diferencial”, 40

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Peças para prática de fitness, running, tênis, natação e também para uso no dia a dia

assegura Francischini. “A qualidade é o nosso carro-chefe e fator número um de nosso sucesso”. A linha PRO BIKE, por exemplo, é confeccionada com tecidos apropriados para percursos de longa duração. Para conforto dos usuários, a empresa desenvolveu a exclusiva tecnologia Fullmax, em que o fundo das bermudas dos ciclistas é forrado por uma camada de tecido de alta densidade, com tratamento microbiano. O uso de tecidos tecnológicos também se destaca em algumas linhas da Elite. São aqueles que proporcionam ventilação durante o uso, secagem rápida, proteção solar, visibilidade à noite e cores atraentes. Hoje a empresa produz 3 milhões de peças ao ano, lança anualmente cerca de 600 modelos e atende 6 mil clientes no Brasil, entre lojas multimarcas, esportivas e de lingerie. Com 800 funcionários diretos e indiretos, mantém fábricas próprias e terceirizadas nas cidades vizinhas. E também exporta para diversos países da América Latina, Caribe, África e Europa.

FOTOS: ELITE

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MERCADO ROUPAS ESPORTIVAS

Paixão pelo esporte A falta, no mercado, de roupas adequadas para a prática de ciclismo e outras modalidades esportivas de alto rendimento levou o atleta Marcelo Torres a criar sua própria confecção

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Qualidade das roupas e dos materiais utilizados sempre foram o ponto alto da proposta da VO2Max, que chega a produzir até 5 mil peças/mês para atletas de ciclismo, triathlon e mountain bike, em confecção própria.

Pioneirismo e ousadia

Fundada, em Brasília, por Marcelo e a esposa Renata, a VO2Max foi, na época, a única confecção do ramo do Distrito Federal e Brasília e uma das pri-

FOTOS: DIVULGAÇÃO

tleta e praticante de várias modalidades do esporte, mas com paixão confessa pelo ciclismo, Marcelo Torres tornou-se empresário de moda em 2004, aos 40 anos de idade, ao constatar uma lacuna no mercado de roupas para práticas esportivas de alto rendimento. “Eu não gostava das roupas de ciclismo que usava”, diz. A família já trabalhava com moda há tempos e ele aceitou encarar o desafio, sobretudo depois de ser convidado pela empresária Costanza Pascolato, da tecelagem Santaconstacia, a conhecer a fábrica e experimentar, no atletismo, tecidos nobres que ela usava em alta costura. “Mudei muitos paradigmas na moda, levando, inclusive, muitos tecidos sofisticados para o mercado esportivo. E a Santaconstancia ajudou muito nessa elaboração”, recorda.


Camisa 100% poliamida, bermuda ventoux poliamida com elastano de alta compressão (E); ao centro - Manguito;Top com estampa digital e bermuda em duas fases de tactel e poliamida com elastano (D)

meiras no país a produzir moda esportiva. A jornada empreendedora envolveu dedicação, coragem e inovação. O começo da empreitada se deu na sala do apartamento do casal, com duas máquinas de costura e uma costureira. Marcelo riscava os moldes no chão. Até hoje ele é o designer da confecção. Todas as peças são testadas, na prática, por Marcelo e seus amigos antes de chegarem ao mercado.

Materiais de qualidade

As peças são produzidas com elastano e poliamida e utilizam a tecnologia de tecidos inteligentes. Vêm também com fator de proteção solar 50+. Para fugir do lugar comum, a empresa procura sempre oferecer diferenciais. “Passamos a adotar materiais com luminiscência nas vestes dos que praticam atividades esportivas noturnas. E estamos investindo em rastreamento eletrônico nas roupas, a fim de que um atleta solitário possa ser localizado caso necessite de apoio ou resgate”, conta o empresário. A VO2Max está lançando também sua primeira coleção de moda fitness, com estamparia digital personalizada e tecidos de performance. “Peças com muito valor agregado”, diz Marcelo.

Reação à crise

Como pequena empresa no ramo de confecção com foco em qualidade, com pequena produção, e atuando num segmento de mercado ainda de nicho, a VO2 Max sofre as agruras da crise econômica, agravada pela concorrência de roupas esportivas importadas.

“Com a crise, o mercado vem sofrendo uma recessão antes nunca vista. Para piorar, o custo da mão-de-obra e dos insumos de produção inviabilizam qualquer iniciativa”, lamenta Marcelo. “Além do mais, não existe nenhuma interferência do governo para coibir o contrabando institucionalizado de milhares de produtos de segunda linha que chegam pelos correios via Alibaba, sem pagar impostos e com qualidade péssima. Nossa produção é de nicho, não implica grandes volumes, mas o material utilizado é muito caro. Um kg de poliamida custa 3 x mais que 1 kg de poliéster”, diz. A crise leva a repensar a maneira de operar o negócio, reconhece o empresário. “Tivemos de reduzir a mão-de-obra pela metade e focamos as vendas nos bons pagadores”. A distribuição dos produtos é feita, preferencialmente, para pequenas lojas especializadas. Apesar de o número de clientes ter se reduzido, o empresário considera que hoje a empresa está mais saudável. A margem de lucro aumentou e os resultados melhoraram. Na avaliação de Marcelo, o mercado poderá voltar à normalidade nos próximos anos “desde que o governo estabeleça critérios mais factíveis para cobranças fiscais e impeça a proliferação do contrabando desenfreado”. Enquanto isso, a luta continua. O CONFECCIONISTA JUL/AGO 2018

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DICA DO ESPECIALISTA PRODUÇÃO

Eficiência Produtiva Conhecer as perdas e aumentar o rendimento dos colaboradores é crucial para construir um cenário de crescimento sustentável da empresa VANDERLEI DORIGON é consultor da DS Tecnologia

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A eficiência produtiva é um dos principais indicadores de desempenho da Indústria de confecção. Determina a competitividade da empresa no mercado, pois impacta diretamente o custo/minuto da fábrica. O custo/minuto é tanto maior quanto menor for a eficiência produtiva. A eficiência produtiva é obtida dividindo-se o tempo disponível de operadores ou máquinas pelo tempo real de produção das peças, segundo o tempo padrão de cada peça. Ter a maior eficiência entre seus concorrentes é fator de maior competitividade de preço no mercado. Se você não mensura a eficiência de sua produção, então não a conhece; dessa forma, pode estar perdendo uma ótima oportunidade de entender melhor porque não consegue vender seus produtos ao mesmo preço que seus concorrentes ou por que eles ganham dinheiro e sua empresa não. No setor de costura, corte e acabamento temos processos produtivos que dependem, em sua maioria, de habilidades manuais dos operadores. Portanto, melhorar, conhecer as perdas e aumentar o rendimento desses colaboradores é crucial para construir um cenário de crescimento sustentável da empresa. Trabalhos manuais dependem muito da motivação, habilidade e comprometimento do (a) operador(a). Para tanto, liderança, espírito de equipe solidário, ambiente agradável, respeito pelas individualidades e plano de remuneração por meritocracia são indispensáveis para atender o objetivo de produtividade. Você pode questionar isso retrucando:“sim, mas temos uma das maiores taxas tributárias do mundo, infraestrutura precária e mão-de-obra preparada escassa”. Mesmo assim, a busca pela eficiência produtiva não deve

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ser abandonada, pois se todos os concorrentes estiverem na mesma situação citada acima, a eficiência vai fazer a diferença.

Como melhorar

Para melhorar a eficiência produtiva, a primeira tarefa é identificar: onde esta a perda de tempo dos operadores? O que estes fazem quando não executam atividades produtivas? É preciso criar uma sistemática de identificação dos tipos de perdas ocorridas. As mais comuns são: a) Quebra de equipamento b) Falta de abastecimento de materiais e peças c) Ritmo/velocidade das operadoras e ou máquinas d) Preparação de máquina (trocar linha, instalar aparelho, regular a máquina) e) Retrabalho em peças f ) Movimentação ou deslocamento de pessoas, materiais, produtos Outras perdas podem ser enumeradas de acordo com a particularidade do processo produtivo de cada empresa; porém, depois de identificá-las deve-se criar uma sistemática de monitoramento capaz de demonstrar as perdas que mais impactam na eficiência produtiva. A eficiência produtiva pode ser definida também como ‘o tempo em que realmente se agregou valor aos produtos’. Você, vai observar que as atividades que efetivamente adicionam valor são aquelas que transformam a característica física do material (tecido, fio) por meio de operações de costura, corte, limpeza de peças, passadoria, colagem, etc... o restante são perdas de produção. Ou seja, toda e qualquer atividade que não altere as condições físicas do material representam perda de produção.


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EMPRESA

Malwee

50 anos de estrada

Empresa promove moda sustentável e de qualidade com processos inovadores, respeito ao meio ambiente e investimentos sociais

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Grupo Malwee, gestor das marcas Malwee, Malwee KIDS, Carinhoso, Scene, Enfim, Wee!, Liberta e Zig Zig Zaa, completou 50 anos de atividades em julho. A trajetória de empreendedorismo do Grupo começou em 1906, em Jaraguá do Sul (SC), com a fundação da Firma Weege, dedicada a atividades industriais e comerciais. Meio século depois, em 1968, Wolfgang Weege, fundador do Grupo, vislumbrou um novo mercado em expansão no Brasil – o

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vestuário. Surgia assim a primeira fábrica, dotada de todos os processos produtivos: malharia, tinturaria, estamparia, corte, costura e expedição. Por volta de 2012 a Malwee optou por tornar-se uma gestora de marcas. Segundo essa estratégia, expandiu o grupo por meio da criação e aquisição de novas marcas e da abertura de lojas, parte delas franqueadas. Hoje a companhia tem 5,5 mil colaboradores, quatro unidades fabris e está presente em 24 mil pontos de vendas multimarcas e em 82 lojas monomarca.


Apoio a projetos culturais e esportivos

Sustentabilidade e responsabilidade social

A atuação no campo da sustentabilidade e da responsabilidade social também merece destaque na trajetória da empresa. Ao longo dos anos, a Malwee desenvolveu processos para a reutilização de água, redução da emissão de gases do efeito estufa (GEE) e renovação de matérias-primas, como o algodão desfibrado, feito com sobras de tecido, e a malha PET, produzida com garrafas plásticas recicladas.Em 2015, a empresa lançou o Plano de Sustentabilidade 2020, um documento público que direciona e orienta as ações e decisões do Grupo. A companhia permanece confiante no desenvolvimento de produtos de moda orientados para sustentabilidade, reduzindo continuamente o impacto socioambiental e promovendo o consumo consciente.

Nesses 50 anos, a empresa apoiou projetos esportivos, culturais, eventos artísticos e musicais sem se beneficiar de incentivos fiscais ou contrapartidas. Em todo o país, os investimentos somam R$ 200 milhões. Além disso, foram desenvolvidos programas para assegurar condições de trabalho dignas em sua cadeia de valor e para manter áreas de preservação ambiental, como o Parque Malwee, considerado o cartão-postal de Santa Catarina. “Foram muitos os desafios ao longo desses 50 anos. Vivenciamos inúmeras mudanças no cenário político e econômico, testemunhamos o surgimento da internet e de novas tecnologias, acompanhamos as mudanças nas relações de comércio e, em especial, no comportamento de consumo dos brasileiros”, avalia Guilherme Weege, CEO do Grupo Malwee. “Superamos todas essas circunstâncias e nos mantemos fortes no mercado porque temos uma cultura organizacional forte que incentiva o empreendedorismo e uma equipe de profissionais talentosos”, acrescenta. Segundo Weege, nestes 50 anos a Malwee colocou o consumidor no centro dos negócios, investiu em marcas e construíu relações de confiança com o pequeno varejo. “Nosso protagonismo também se estendeu para o campo da sustentabilidade. Fomos pioneiros no uso de matérias-primas sustentáveis na produção de roupas e uma das primeiras empresas do setor têxtil brasileiro a investir em processos com menor impacto ambiental”, completa. Em relação ao futuro governante do País, o CEO da Malwee declarou: “Independentemente de quem seja eleito Presidente, acredito que um dos principais anseios seja que tenhamos um governo combativo com atos de corrupção e que apoie os negócios, desburocratizando o sistema e incentivando o empreendedorismo”. O CONFECCIONISTA JUL/AGO 2018

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NEGÓCIOS FEIRA

Tecnologia para a cadeia produtiva Realizada em Blumenau, Febratex – Feira Brasileira para a Indústria Têxtil reunirá mais de 2.400 marcas de fornecedores nacionais e internacionais da cadeia produtiva têxtil

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ma das principais feiras de tecnologias têxteis das Américas, a Febratex – Feira Brasileira para a Indústria Têxtil, chega à 16ª edição reunindo, no Parque Vila Germânica, em Blumenau (SC), mais de 2.400 marcas, entre expositores nacionais e internacionais, que geram o desenvolvimento e proporcionam o avanço tecnológico da cadeia produtiva têxtil mundial. A expectativa é de que o evento receba, durante quatro dias (de 21 e 24 de agosto), milhares de compradores e visitantes qualificados, do Brasil e do exterior, que circularão pelos cinco pavilhões da Feira - sendo quatro já existentes no Parque e um pavilhão que será montado exclusivamente para o evento. As empresas apresentarão as principais inovações nos segmentos de máquinas de corte e costura, bordado, estamparia digital, teares, fiação, máquinas e insumos para tinturaria e setor de lavanderia, equipamentos para enfesto, corte automático, texturização, retorção e enrolamento e matérias-primas, entre outras. Além de fornecedores nacionais, estarão presentes expositores da Alemanha, Argentina, China, Estados Unidos, Índia, Itália, Peru, Portugal, Suíça e Turquia, entre outros. Helvio Pompeu Madeira, diretor-presidente da FCEM/Febratex Group. Está confiante

em relação ao sucesso do evento e ressalta que, além de ser o único desse porte dedicado à tecnologia têxtil e de confecção no Brasil, o fato de ser realizado em Santa Catarina, o segundo maior polo produtor brasileiro de tecidos, malhas vestuário e artigos de cama, mmesa, banho e decoração, é fator de atração de público.

Fórum Febratex de Informação

Uma das atrações paralelas e muito requisitada são as palestras apresentadas durante o Fórum Febratex de Informação. Gratuito, tem acesso livre até a lotação da sala. As apresentações se iniciam às 15H e vão até cerca de 21H. Entre os temas abordados estarão: fast fashion, o novo jeanswear, design e estamparia, o futuro da cadeia logística, gestão informatizada, empoderamento de equipes produtivas na confecção e produtividade e qualidade na indústria 4.0. Haverá também uma mesa-redonda sobre sustentabilidade e um painel sobre a transição da indústria têxtil no mercado brasileiro. A participação no Fórum Febratex de Informações é gratuita e terá acesso livre até a lotação da sala. Para a participação no mesmo, é necessário realizar o credenciamento prévio para a feira, através do link http://febratex.fcem.com.br/inscricoes. O credenciamento para a Febratex 2018 não garante a participação no Fórum, que tem número limitado de vagas. Outro evento paralelo à Feira é o Seminário Tecnológico da Associação Brasileira de Tecnologia Têxtil, Confecção e Moda – ABTT, que começa na quarta-feira, 22, com um fórum sobre ‘A impressão digital na era da indústria 4.0’. A ação reúnirá os principais nomes do mercado nacional do segmento num amplo debate sobre o atual panorama do mercado. Helvio Pompeo Madeira, diretor-presidente da FCEM/Febratex Group

➤ O CONFECCIONISTA JUL/AGO 2018

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NEGÓCIOS FEIRA Fábrica modelo de Confecção 4.0

No penúltimo dia do evento (23), especialistas do SENAI CETIQT e do SENAI Santa Catarina farão palestras gratuitas sobre diversas áreas dos setores têxtil, moda e confecção, como parte do Fórum Febratex. Além disso, a instituição irá disponibilizar uma réplica virtual de sua planta piloto de Confecção 4.0. A base

conceitual da planta considera manufatura customizada e ativada pelo consumidor final, minimização de insumos, redução de custos e tempo de operação por meio de fluxo produtivo conectado em rede. A Febratex 2018 conta com o apoio da ABIMAQ - Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos; Abit - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção e ABTT - Associação Brasileira de Tecnologia Têxtil, Confecção e Moda.

Confira os lançamentos e as informações de alguns expositores Andrade Máquinas - A empresa apresenta opções de máquinas de costura industriais e domésticas, bordado, passadoria, agulhas e peças de reposição. Em operação no stand diversas máquinas da marca SANSEI, testada, aprovada e usada pelo estilista Alexandre Herchcovitch, destacando a máquina de corte SANSEI by Orox. Os visitantes encontrarão também opções de equipamentos das marcas Kansai, Japsew, Brother, Macpi, Orange e Aegis, todas distribuídas no Brasil pela Andrade Máquinas.

ETAX – Alinhada à evolução tecnológica e à demanda do mercado, produz etiquetas termotransfers em rolos, que proporcionam ganhos de produtividade quase duas vezes superiores em relação ao antigo sistema de aplicação em peças cortadas. As etiquetas podem ser aplicadas em qualquer material tecido, inclusive em jeans e neoprene. Oferece soluções de termotransfers para identificação de tamanho e composição (técnica também conhecida como etiqueta ‘’toque zero’’) ou para fins decorativos.

Colorgraf - Referência nacional na produção de etiquetas, embalagens, brindes, transfers, banners, lonas, materiais para PDV, a Colorgraf tem se destacado também com a linha de produtos para o setor têxtil, com serviços especializados na impressão de estampas em papel transfer e sublimação - técnica de termotransferência -, utilizada em tecidos e outros materiais de base sintética, como etiquetas de diversos formatos e técnicas de produção.

Galileu Tecnologia - Aapresenta no evento o Sistema Gerber 4.0 de impressão e leitura de etiquetas em código de barras para identificação automática da ordem de corte, assim como sistema AccuPlan de planejamento; nova versão do Gerber AccuMark, integrando à impressão digital (4.0); nova versão “X” da Barudan com novas técnicas e soluções de bordado elaborado; Máquina de Tampografia “sem toque”, que substitui a etiqueta tecida da roupa e impressão digital da Mimaki com o novo modelo JV300.

Kirimurê Brasil – empresa inovadora na área de acessórios e semijoias para o mundo da moda, tem como diferencial o desenvolvimento de produtos personalizados e exclusivos para atender as necessidades de cada cliente, independente do mercado em que atue. Desenvolve, produz e vende acessórios para calçados, freestyle, moda infantil, moda praia, fitness, lingerie e petshop. Atende o mercado nacional e exporta para todo Mercosul. 50

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SENAI CETIQT – O destaque é a réplica virtual da planta de Confecção 4.0 desenvolvida para facilitar a aplicabilidade dos conceitos da Indústria 4.0. A base conceitual da planta considera: manufatura customizada e ativada pelo consumidor final, minimização de insumos, redução de custos e tempos de operação por meio de fluxo produtivo conectado em rede.


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DICA DO ESPECIALISTA GESTÃO

Quando dinheiro não é o problema Se sua empresa tivesse dinheiro suficiente, a produção seria ideal. Seria mesmo? MARCELO TERTULIANO é Administrador de Empresas está à frente da área financeira de uma grande mineradora em Moçambique

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Boa parte dos problemas das empresas se deve à falta de capital para custear projetos. Assim, é comum que tanto os líderes quanto suas equipes tendam a pensar que, com mais recursos financeiros, com mais dinheiro em caixa, criar-se-ia a situação ideal para que estes investimentos se concretizassem e, como num passe de mágica, a produção atingiria toda a sua plenitude. Porém, quem trabalha em companhias onde não falta dinheiro para custear a produção sabe que essa não é uma verdade absoluta. Não mesmo... As áreas não se entendem – Não se sabe por que a produção não atinge o patamar desejado, a meta não é cumprida e, então, inicia-se uma caça às bruxas. A culpa é do RH, que não contratou os profissionais necessários para a execução do trabalho? Ou é da Produção, que não solicitou essa contratação? Ou, então, é de outros departamentos, que não se entendem, não conversam e não se alinham? O certo é que a produção pode não estar dentro da meta pelo fato de as áreas não trabalharem em sinergia, em conjunto, harmonicamente, e isso atrapalha o desempenho de toda a empresa. Promover esse entrosamento, a conexão exata para que o rumo seja tomado, não é tarefa fácil, mas, é necessária e se faz urgente. E são os gestores que devem chamar suas equipes à responsabilidade de exercer seus papéis no trabalho, porque não dá para esperar que ‘o outro’ faça aquilo que deve ser feito. Falha na conexão entre líder e equipe – Se os gestores são capazes de motivar as equipes a fazer o trabalho que tem de ser feito, de maneira a alcançar resultados con-

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cretos, ao líder cabe se fazer entender, porque é ele quem direciona todo o projeto. Ele deve ser um facilitador estratégico, que propicia o acesso às informações e ferramentas necessárias para que a produção se amplie, ao mesmo tempo em que seja receptivo a ouvir o que as equipes lhe trazem de feedback. Aprender com as equipes faz o líder mais engajado também, com conexão direta com as áreas e conhecedor de mais atividades que lhe propiciam uma visão 360o. A confiança anda em baixa – Se você precisar se ausentar, tem a garantia de que o trabalho será bem feito? Ou acredita que, em sua ausência, haverá problemas? Seja você um analista, gestor ou líder, necessita trabalhar com confiança em sua equipe, em seus pares. Um grupo de trabalho coeso se dirige para o mesmo objetivo e sabe das potencialidades e limitações de cada um, buscando ajuda, assumindo erros, contornando problemas e se apoiando, mutuamente. É fundamental que todos tenham a mesma vontade de vencer, de entregar e de produzir para que essa confiança se instale, de maneira espontânea, mas, com condições baseadas na objetividade, em critérios práticos, que levem aos resultados. Não há ajuste entre a expectativa e a realidade – Existe todo um discurso em torno da produtividade e sabemos que uma dimensão importante da medida do nosso sucesso é a entrega. Quando a empresa mantém níveis de crescimento, mas essa entrega, porém, não condiz com as expectativas dos acionistas, é necessário rever imediatamente processos para superar os desafios.


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INSPIRAÇÕES 2019

A alquimia da Inovação Salão de Design e Inovação de Materiais apresentou cerca de 900 materiais e referências para fabricantes e marcas de roupas, calçados, joias e moveis desenvolverem suas coleções para 2019

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nspirada no tema “Alquimia”, a segunda edição de 2018 do Inspiramais - Salão de Design e Inovação de Materiais, realizado em julho, em São Paulo, apresentou 900 novos materiais que servirão como referências para fabricantes e marcas de roupas, calçados, joias e moveis desenvolver produtos para o próximo ano. Integram a lista componentes, tecidos, estampas, sintéticos, couros, saltos, enfeites e aviamentos, entre outros. Estampas com efeito 3D, soluções sustentáveis contra o odor de calçados, roupas que reduzem o consumo de água, espaços interativos com realidade aumentada e apresentação de estamparia autoral com inspiração e desenvolvimento 100% brasileiro caracterizaram o cenário do evento, que trouxe projetos que se destacaram pela aplicação de alta tecnologia, pensamento sustentável e fomento a novos negócios no território nacional e internacional. A partir deste ano, o Salão deixou de usar a referência de inverno ou verão nas edições realizadas tradicionalmente em janeiro e julho, para utilizar o ano seguido dos algarismos I e II. “Estamos querendo estabelecer a “não data” de validade de um produto”, explica o curador do evento, o estilista Walter Rodrigues. “Projetamos aqui a moda do futuro e não precisamos mais colocar nela o carimbo de Inverno e Verão, ainda mais em um país que tem todas as estações o ano inteiro. Percebemos que a moda deve se conectar à percepção de que o produto deve permanecer por mais tempo nas coleções das marcas que produzem insumos de moda”, avalia.

Walter Rodrigues, curador do Inspiramais, em apresentação para visitantes do evento

mais celebrados é o Conexão Inspiramais, coordenado por Walter Rodrigues. Os trabalhos se iniciam meses antes, com o ciclo do estudo das inspirações e referências de moda, apresentado por Rodrigues. Nesse período, as empresas participantes do projeto recebem consultorias para a criação e desenvolvimento de materiais inovadores em design e tecnologia. O resultado é apresentado na edição seguinte do Inspiramais. “Essa iniciativa pretende promover as empresas e ressaltar o design brasileiro como diferencial no mercado nacional e internacional, além de incentivar as instituições participantes a se tornar competitivas nesse mercado”, coloca o estilista.

Inovação

O Espaço da Inovação expôs as criações das empresas ITM, FCC, IQX-Inove Qualyx Tecnologia e Desenvolvimentos de Aditivos e Especialidades, Romana Indústria Química, Ambiente Verde, Cofrag, Palmilhas Martinho, Camaleoa, Endutex, Ambra e Lunelli, com destaque para a ciência de materiais, de dados e a nanotecnologia.

Moda – Conexão Inspiramais Projeto + Estampa Abrangendo várias frentes, o Inspiramais fomenta a moda autoral, em busca de inovação e sustentabilidade. Um dos projetos

Sob a batuta do designer e consultor da Assintecal Lucius Vilar, oito estúdios de design de todo o país exibiram suas criações durante o Projeto + EstamO CONFECCIONISTA JUL/AGO 2018

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INSPIRAÇÕES 2019 pa, decodificando elementos da cultura brasileira para criação de novas estampas e apresentação de novas aplicações. Realizado pela ABIT e AL-Invest 5.0, o projeto pretende estimular a inovação em estampas, a fim de inibir o movimento de cópias e reproduções similares. Van Gogh e Basquiat foram os grandes artistas inspiradores desta edição. “Trabalhamos com uma paleta de cores bem pequena, trazendo um olhar fresco e novo. Exaltamos também os traços manuais, que remetem ao expressionismo e aos artistas de rua como Basquiat”, conta Lucius.

Referências Brasileiras

À frente do projeto Referências Brasileiras, a designer Julia Weber, do Núcleo de Pesquisa da Assintecal - Associação Brasileira de empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos propôs novos caminhos e linguagens para superfícies, formas e estética de materiais e produtos de moda. A cultura brasileira, através de pesquisa histórica e iconográfica, foi decodificada indicando inspirações alinhadas ao preview das próximas coleções. Sob a temática Reconfiguração, a inspiração partiu da trajetória do imigrante italiano da região de Farroupilha, na Serra Gaúcha. “A elaboração de todos os protótipos expostos foi feita em papel, um dos símbolos da identidade deste povo”, conta a designer.

Projeto Conexão Criativa e Comercial

O Projeto Conexão Criativa e Comercial, desenvolvido pelo SEBRAE e Assintecal, pretende contribuir para o reconhecimento e valorização da moda brasileira. Durante o Inspiramais ele exaltou a diversidade e a riqueza do design e do artesanato brasileiro, totalmente voltado ao desenvolvimento de componentes, conectando-os ao mercado para apresentar o seu aspecto exclusivo e original. Teve a participação exclusiva de micro e pequenas empresas, com a expo-

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Projeto +Estampa pretende estimular a inovação

sição de produtos escolhidos destinados aos segmentos vestuário, calçados, acessórios e joalheria.

Prêmio Transformadores

Para estimular ainda mais o desenvolvimento de materiais e, eventualmente, dos produtos, o Inspiramais concede o Prêmio Transformadores a empresas cujos lançamentos se destacam pelo design e inovação. ‘’Enfeites’’, ‘’Tecidos e Tramas’’ e ‘’Aviamentos’’ foram as categorias em destaque, que premiaram as empresas Endutex na categoria Laminado; Bertex na categoria Tecidos e Tramas; Rollatextil na categoria Aviamentos; Plasticromo na categoria Metal e ABS; Arte da Pele na categoria Couro Exótico; Santa Croce na categoria Couro; Injeplan by Planeta Pé na categoria Saltos, Solados, Palmilhas e Fachetes e Vitrine Acessórios na categoria Enfeites. ➤


Um encontro de negócios têxteis prodv

feito sob medida

para o mercado da moda

23 - 25 OUTUBRO das 13h às 20h Anhembi São Paulo/SP www.febratextil.com.br Comitê Realizador:

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Apoio:

O CONFECCIONISTA JUL/AGO 2018

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INSPIRAÇÕES 2019

Palestras Sebrae

A programação de palestras, apoiadas pelo SEBRAE, reuniu profissionais do setor, que compartilharam seus conhecimentos com o público. O curador do evento Walter Rodrigues, Gustavo Dal Pizzol (Rhodia), Leopoldo Nóbrega (designer e artista plástico), Jonathan Tebaldi (Startup Criativando), Laís Pereira Ribeiro (Startup O Amor é Simples), Diana Finkler (Startup Marina Tecnologia), Victor Dellorto (Startup Deskfy) e o consultor Marnei Carminatti, coordenador do Preview do Couro, abordaram, entre diferentes temas, a mesma vertente: a forma como as novas conexões e caminhos podem ser estabelecidos, não importando o segmento. “A Inovação está intrínseca em todo o processo de criação, no exercício de captar novos olhares e não temer novos pontos de vista”, afirmou Marnei Carminatti.

Projeto Comprador

O Projeto reuniu 30 compradores internacionais de países – entre eles México, Colômbia, Equador, Índia, Estados Unidos, Argentina e Peru - para conhecer os lançamentos de materiais e participar de rodadas de negócios. A ação resultou em 700 rodadas que geraram a expectativa de negócios em torno de U$ 5.709.000,

Projeto Comprador: reunião de negócios

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NEGÓCIOS E EXPANSÃO Durante o Salão, duas das promotoras do evento - Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e Assintecal (Associação Brasileira de empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos) – renovaram contrato até abril/2020 para a promoção internacional do setor de componentes de moda, tecnologia, químicos e máquinas para calçados e curtumes. Pelo contrato, a Apex injetará R$ 21,5 milhões no setor nos próximos dois anos, sendo R$ 12,9 milhões em ações de exportação. A expectativa de retorno em exportações para o setor coureiro brasileiro é de US$ 676 milhões. Para 2018, a previsão é de US$ 298 milhões.

segundo os organizadores. Esta é uma ação de incentivo às exportações, executada em parceria pela Apex-Brasil e a Assintecal e Abrameq, um benefício exclusivo para os participantes do projeto By Brasil Components, Machinery and Chemicals. Através do programa, também foi realizado o Projeto Imagem, que trouxe ao evento jornalistas internacionais da América Latina, Estados Unidos e Alemanha.

Preview do Couro

O Preview do Couro 2020 contou com a participação de doze curtumes, além da parceria com o projeto +Estampa, que agregou o trabalho de quatro estúdios que desenvolveram diversos protótipos entre calçados e acessórios. Tendo como ponto de partida a partir da palavra “Play” – que deverá nortear as criações do Inspiramais a partir do próximo ano – os trabalhos buscaram inspiração em colagens, reconstrução e expressionismo, criando uma relação entre Van Gogh e o mundo contemporâneo. “A ideia é de que ‘Play’ seja o restart de todo o processo, saindo da inércia que vivemos entre reclamações e problemas, para que possamos ir em frente para que de uma forma lúdica e alegre possamos modificar qualquer realidade”, conta o consultor Marnei Carminatti, coordenador do projeto que é promovido e realizado pelo CICB e Apex-Brasil.


prodv

A feira que integra o setor têxtil da região do agreste!

19 a 22 de março das 16 às 22h

Polo Comercial de Caruaru/PE

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4a edição

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reservas@feiratur.com.br

Realização:

Promoção:

GROUP O CONFECCIONISTA JUL/AGO 2018

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EMPRESA DE DESTAQUE COLORGRAF

Uma história de cores, paixão e sucesso Oferecendo soluções inovadoras e criativas, a Colorgraf é uma organização voltada para o futuro, com planejamento, coragem, trabalho e muita determinação

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Qui imi, ommodis verfere di volorrovid ullictium undae veliquam

FOTO: TIAGO DA ROSA

C

om 25 anos de história, a Colorgraf Gráfica e Editora (www. colorgraf.com. br) é uma referência nacional na produção de etiquetas, embalagens, brindes, transfers, banners, lonas, materiais para PDV, entre outros artigos. Sediada em Novo Hamburgo/RS, com planta em Itapetinga/BA, escritórios em São Paulo e na Argentina, a Colorgraf fornece seus produtos para grandes marcas locais e do exterior. Idealizador e fundador da empresa, Victor Arnold é filho de imigrantes alemães. Nascido em Dois Irmãos (RS), sempre foi um empreendedor visionário e deu seus primeiros passos no setor gráfico em 1993, com a produção de etiquetas para calçados. Hoje, com 430 colaboradores nas duas unidades de produção, a Colorgraf atende todos os setores da economia, mas o calçadista continua liderando o volume de pedidos. Atualmente, a Colorgraf tem se destacado também com a linha de produtos para o setor têxtil, com serviços especializados na impressão de estampas em papel transfer e sublimação - técnica de termotransferência - utilizada em tecidos e outros materiais de base sintética, como etiquetas de diversos formatos e

técnicas de produção. Os trabalhos vão desde a criação da estampa, prova de cor, protótipo, impressão de grandes ou pequenas tiragens e estamparia em calandra. “Nosso compromisso é oferecer excelência em papel transfer para estamparia e para sublimação, sempre com a melhor relação custo x benefício”, declara Victor Arnold. Contando com profissionais altamente qualificados, além de um portfólio de produtos e serviços em constante expansão, a Colorgraf é focada no futuro, visando oferecer as melhores soluções gráficas para seus clientes, atendendo assim um mercado cada vez mais diversificado e exigente.


CERTIFICAÇÕES E PREMIAÇÕES Conheça as certificações e premiações que agregam valor ao negócio e hoje ajudam a compor o diferencial da Colorgraf:

Fachada da sede da Colorgraf em Novo Hamburgo (RS)

Os investimentos constantes em inovação e tecnologia trazem para a Colorgraf uma série de fatores que fazem toda a diferença na hora de produzir os seus materiais, como as máquinas que imprimem em formatos variados e outros equipamentos e sistemas que eliminam a necessidade de terceirizar serviços. São soluções completas para todos os projetos, da pré-impressão ao acabamento. A Colorgraf reinveste constantemente no negócio. “Estou sempre atento a novas tecnologias e sou parceiro de meus clientes na busca por inovações”, afirma o fundador. A empresa mantém um time altamente capacitado para exercer o controle de qualidade, de modo a garantir a completa satisfação dos seus clientes através do monitoramento constante dos processos e visitas periódicas preventivas, auxiliando e melhorando cada vez mais o desempenho dos produtos para seus clientes. O atendimento a grandes empresas demanda exigências mais rigorosas, o que desafia a empresa a apresentar soluções com resultados cada vez melhores para atender seus clientes. Para isso, foi implantado um Sistema de Gestão da Qualidade, que assegura a padronização e as melhores práticas em todos os setores da Colorgraf. O foco é garantir o alto nível de qualidade em todos os produtos produzidos. “Quem utiliza nossos produtos e serviços, constata e evidencia o potencial de nossa organização. A capacidade de inovação, seja na excelência em produtos e serviços ou na aquisição de equipamentos com as mais modernas tecnologias, demonstram o objetivo da Colorgraf de manter o maior nível de qualidade possível”, afirma Arnold.

- Certificado ISO 9001/2015, conferido pela Det Norske Veritas (DNV) – Organização internacional que atesta o alinhamento aos modelos de gestão das empresas com excelência em desenvolvimento de produtos e prestação de serviços - Selo Fundamental de Empresa Amiga do Meio Ambiente concedido pela Fundação Desenvolvimento Ambiental, da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha (ACI-NH/CB/EV) - certifica as práticas sustentáveis no processo produtivo da empresa e os esforços em minimizar ao máximo os impactos ao meio ambiente - Prêmio Primus Categoria Sustentabilidade da Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) – oferecido a empresas que se destacam quanto à Sustentabilidade - Prêmio Transformadores/Top 20 – 2014 (Verão e Inverno); 2015 (Verão e Inverno); 2016 (Verão); 2017 (Verão e Inverno); 2018 (Verão) – Realizado durante o Inspiramais, evento em que fabricantes de materiais para o mercado de moda se encontram para apresentar lançamentos, a premiação é conferida pela Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal); - Certificado FSC® - atesta que a matéria-prima utilizada (papel) na confecção dos produtos da empresa tem origem no manejo florestal responsável, de acordo com normas ambientais e sociais. O FSC® é hoje o selo verde mais reconhecido em todo o mundo, com presença em mais de 75 países e todos os continentes, de acordo com a WWF Brasil. O CONFECCIONISTA JUL/AGO 2018

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SENAI CETIQT

Criação, desenvolvimento e normalização de uniformes A identidade corporativa, aliada à ‘vestibilidade’, à funcionalidade e à garantia de ‘reprodutibilidade’ ao menor custo, é diferencial estratégico nos processos de produção e de aquisição de uniformes por Patrícia Dinis (*)

O

uniforme é um dos elementos de comunicação da marca com o público. Empresas, corporações, instituições de ensino, associações esportivas, entre outras, são alvo da nova dinâmica de competitividade, na qual a imagem da marca é fator essencial à consolidação e à efetividade nos mercados nacionais e in-

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ternacionais. Por outro lado, o uniforme também pode propiciar aos usuários mais proteção, segurança, bem estar, conforto e melhoria de desempenho das funções. Dessa forma, a identidade corporativa, aliada à ‘vestibilidade’, à funcionalidade e à garantia de ‘reprodutibilidade’ ao menor custo são diferenciais estratégicos nos processos de produção e de aquisição de uniformes.


Especialização

O SENAI CETIQT vem atendendo continuamente a demandas por Criação, Desenvolvimento e Normalização de uniformes tanto para empresas privadas como para órgãos públicos, além de forças militares e policiais. É a única instituição nacional com notória especialização em oferecer o seguinte escopo: Pesquisa Funcional; Criação de Coleção; Seleção de Materiais; Pesquisa e Adequação Antropométrica; Especificação (Ensaios Físicos, Químicos e Colorimétricos certificados pelo INMETRO); Desenvolvimento de modelagem; Prototipagem dos produtos; Validação da modelagem; Gradação dos moldes; Estruturação de Tabelas de Medidas; Estruturação de Normas Técnicas. O corpo técnico de consultores do Instituto Senai de Tecnologia do CETIQT desenvolve normas e especificações técnicas para uniformes e outros produtos que necessitem da garantia de ‘reprodutibilidade’ com qualidade e custos reduzidos. As especificações funcionam com um DNA do produto, que reúne todas as informações detalhadas de como ele deve ser produzido, desde as matérias primas até a sua montagem e etiquetagem.

Parcerias

O SENAI CETIQT, como parceiro das empresas na Normalização de Uniformes, tem bastante familiaridade com o processo de contratação em instituições públicas, proporciona suporte técnico e jurídico desde a contratação até a prestação de contas, possui experiência e estrutura completa que permite agilidade na conclusão dos serviços com preço diferenciado e tem toda uma estrutura de gerenciamento de projetos, mantendo evidências robustas dos processos. Quem contrata os serviços terá uniformes desenvolvidos especialmente para cada função, ganhará agilidade em futuros processos de aquisição com descrições técnicas completas, ganhará agilidade na fabricação dos uniformes, terá a garantia de obter produtos com alto nível tecnológico em modelagem e materiais, contendo fichas técnicas de inquestionável nível de qualidade e a padronização assegurada de detalhes técnicos e identidade visual.

OBJETIVOS DA NORMALIZAÇÃO

• Economia: proporcionar a redução da crescente variedade de produtos e procedimentos • Comunicação: proporcionar meios mais eficientes na troca de informação entre o fabricante e o cliente, melhorando a confiabilidade das relações comerciais e de serviços • Segurança: proteger a vida humana e a saúde • Proteção do Consumidor: prover a sociedade de meios eficazes para aferir a qualidade dos produtos • Eliminação de Barreiras Técnicas e Comerciais: evitar a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em diferentes países, facilitando assim, o intercâmbio comercial PRINCIPAIS BENEFÍCIOS QUALITATIVOS DA NORMALIZAÇÃO •Utilizar adequadamente os recursos •Uniformizar a produção •Treinar a mão de obra •Registrar conhecimento tecnológico •Facilitar contratação/venda de tecnologia.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS QUANTITATIVOS DA NORMALIZAÇÃO •Reduzir o consumo de materiais e o desperdício; •Padronizar componentes e equipamentos; •Facilitar cálculo e projetos; •Aumentar a produtividade.

(*) Patrícia Dinis é consultora líder de Confecção do SENAI CETIQT

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IMPRESSÃO TÊXTIL FEIRAS

Tecnologia em destaque A 28ª Serigrafia SIGN FutureTEXTIL apresentou, em São Paulo, as mais recentes soluções e tecnologias de impressão e comunicação visual, além de conteúdo técnico qualificado

A

feira de tecnologias e soluções para os mercados de impressão e comunicação visual Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, em sua 28ª edição, aconteceu em julho, em São Paulo, e atraiu cerca de 36 mil visitantes que puderam conferir as novidades de 600 marcas que expuseram soluções para as áreas de Serigrafia, Sublimação, Impressão em grandes formatos, Impressão digital têxtil (estamparia), Decoração para Interiores, Materiais promocionais, brindes e personalização, Sinalização, Sinalização Digital, além de Softwares para os segmentos de impressão e gestão empresarial.

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As atrações paralelas, que servem como plataforma de conhecimento para os visitantes, foram outro destaque do evento. Nesta edição, os participantes tiveram à sua disposição mais de 100 horas de conteúdo técnico, distribuídos em palestras, workshops, atendimentos e visitas guiadas.

Programação paralela

Um dos pontos altos, o Fórum Serigrafia SIGN FutureTEXTIL,com renomados profissionais do setor, abordou os temas sublimação, impressão digital têxtil, comunicação visual e gestão dos negócios. ➤


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O encontro de for necedores da cadeia têxtil da confecção

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IMPRESSÃO TÊXTIL FEIRAS SEBRAE, organizaram o Ciclo de Palestras Temáticas, que tratou de assuntos importantes, como gestão, marketing, recursos humanos, finanças, vendas, impressão, inovação e Indústria 4.0. Já o SEBRAE Móvel atendeu, diariamente, mais de 70 interessados na realização de checkup empresarial. Os visitantes também puderam conferir o DecorExpress que mostrou as possibilidades que a comunicação visual oferece para o design de ambientes através do projeto de uma hamburgueria com a temática dos anos 50. Outra atração foi a Serigrafia em Ação, que apresenta as principais práticas do processo serigráfico aplicadas em diferentes nichos de mercado. Consultores e empresas parceiras demonstraram aos visitantes técnicas voltadas para moda esportiva, brindes promocionais, calçados, estamparia têxtil e comunicação visual.

Acompanhamento profissional

Na área de FutureTEXTIL, a 2º edição do Circuito de Impressão Digital Têxtil apresentou as principais opções de impressão têxtil disponíveis para iniciar ou ampliar uma Estamparia Têxtil Digital. Por meio de visitas guiadas, o Circuito demonstrou a sequência de criação, desenvolvimento e produção de um artigo com tecnologias de impressão digital e híbrida, com a presença de consultores em todas as estações tirando as dúvidas dos visitantes. A rodada negócios potencializou o contato e networking entre expositores e compradores dos segmentos de impressão e comunicação visual. Em duas horas, foram realizadas 204 reuniões que movimentaram aproximadamente R$ 8 milhões com a presença de 34 empresas interessadas em adquirir soluções, máquinas e equipamentos de 10 expositores da feira. O principal objetivo da iniciativa foi a geração de negócios imediatos que se prolongam ao longo do ano. A parceria com as entidades também mobilizou os participantes. A Sala de Crédito reuniu a FIESP, ABIGRAF e SINDIGRAF e ofereceu programas especiais de financiamentos para a aquisição de equipamentos, compra de matéria-prima, construção ou reformas de instalações produtivas, entre outros investimentos. No mesmo espaço, as entidades, juntamente com o

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FUTUREPRINT, A NOVA MARCA DO EVENTO Acompanhando a evolução do mercado, a partir do próximo ano a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL passa a se chamar FuturePrint. A mudança envolve a criação de novos negócios, reposicionamento no mercado, identificação e criação de outras oportunidades, expansão para demais setores relacionados e novas atrações com ainda mais conteúdo, a fim de contribuir, cada vez mais, para a capacitação e atualização dos visitantes. "A marca FuturePrint reflete a transformação dos setores que representamos e que passam por constantes inovações. Com isso, adotamos uma linguagem única para diferentes mercados, além de agregar novos segmentos que serão criados ao longo dos anos”, explicou Liliane Bortoluci, diretora da feira. A edição 2019 da FuturePrint está confirmada e acontecerá entre os dias 10 e 13 de julho, no Expo Center Norte, em São Paulo.


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