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ANO IX - Nº 51 - SET/OUT
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Mais empregos e investimentos nos PEQUENOS
NEGÓCIOS
O MERCADO DE MODA NO BRASIL PÓS CRISE
O CONFECCIONISTA - ANO IX- Nº 51 - SET/JOUT-2019
CADASTRO POSITIVO Bancos começam a enviar informações
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CARTA AO LEITOR
O Voo de Galinha Quando o ano se iniciou com o novo governo, a grande expectativa do mercado era que a atividade econômica iria aquecer e nos dois primeiros meses do ano isso se confirmou com um aumento dos negócios, mesmo antes do Carnaval. Isso trouxe aos empresários a impressão de que poderiam começar a recuperar o tempo e mercado perdidos, mas em março tudo mudou. Isso se repetiu ao longo do ano, alternando meses surpreendentes com outros de negócios parados. Agora, com a reforma da Previdência finalmente aprovada, juros muito baixos, inflação controlada e abaixo da meta, com o aquecimento da Construção Civil que gera muitos empregos e o dólar sem sobressaltos, o que esperar de 2020? Francamente, eu não sei. Embora eu acredite que estamos no caminho certo, precisamos andar mais depressa, pois muitas empresas estão vivendo de expectativas que não se concretizam, querem investir, contratar, planejar o futuro, mas como fazer isso se tudo é incerto? O ano que vem será voo de gavião ou de galinha? Caro leitor, acredito que não temos mais como crescer 1% ao ano, o Brasil está vendo a banda passar e se logo no começo do ano as coisas não andarem depressa, o Governo vai ter muitos problemas na eleição de final do ano. Vamos torcer e aguardar. Tenha uma boa leitura e faça bons negócios. Um abraço.
Júlio César Mello
Diretor-executivo Revista O Confeccionista juliocesar@oconfeccionista.com.br
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Ano X - Número 50 - mai/jun/jul 2019
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Mais empreg os e investimen tos nos PEQU EN
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Congresso ABTT
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Feiras e eventos
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CADASTRO POSITIVO
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SUMÁRIO
Bancos começam a enviar informações
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Economia
Minas Trend
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SEÇÕES 10
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EMPRESA DE DESTAQUE
DICAS DO ESPECIALISTA
CAPA 12
Cadastro positivo
16 Pequenos negócios
26 Sustentabilidade
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Mercado de moda
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Minas Trend
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Diretor-Geral - Júlio César Mello juliocesar@oconfeccionista.com.br Diretora de Relações com o Mercado Bernadete Pelosini bernadete@oconfeccionista.com.br
Internet - Mulisha rafael@mulisha.com.br Financeiro - Vanessa Mello financeiro@oconfeccionista.com.br Publicidade comercial@oconfeccionista.com.br
editora@oconfeccionista.com.br Editora de Arte - Marisa Ana Corazza marisacorazza@gmail.com Colaboraram nesta edição: Renato Cattini Filho, Reginaldo Silva e Agência Fotosite.
Distribuição Nacional O Confeccionista é uma publicação bimestral da Impressão Editora e Publicidade Ltda., distribuída aos empresários da indústria de confecção.
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É vedada a reprodução total ou em parte das matérias desta revista sem a autorização prévia da editora. Todas opiniões e comentários dos articulistas e anunciantes são de responsabilidade dos mesmos. Impressão Editora e Publicidade Ltda Rua Alcides de Almeida, 184, Centro, S.Bernardo do Campo,SP. CEP: 09715-265 - Fone: 11 4235.0061
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EM DIA
Sistema Fiep promove 11º Mundo Senai
Com o objetivo de despertar o interesse pelas diversas profissões industriais, o Sistema Fiep, por meio do Senai no Paraná, promove a 11ª edição do Mundo Senai nos dias 21 e 22 de novembro. Gratuito e aberto ao público, oferece oficinas, palestras, workshops, feira de profissões e orientação profissional aos interessados. "Durante o Mundo Senai abrimos as portas de unidades em todo o estado para convidar a comunidade para saber mais sobre a nossa formação profissional com uma programação especial", conta Vanessa Frason, gerente de Educação Profissional do Sistema Fiep. No Paraná, a projeção para esse ano é um público de mais de 26 mil pessoas nas 41 unidades participantes. Os visitantes poderão conferir demonstrações de alunos e docentes sobre máquinas e equipamentos existentes na indústria, em diversas ocupações, assim como participar de minicursos e ter contato com tecnologias de ponta. "No Sistema Fiep, todos os cursos são focados para a área industrial. Além disso, estamos inseridos e preparados para a quarta revolução industrial, que exige profissionais com novas habilidades e competências", afirma Vanessa. As unidades, além de apresentarem todo o portfólio Senai, também contarão com a parceria do Sesi e do IEL para que os visitantes conheçam a gama de serviços e produtos que a unidade tem a oferecer. Voltado para estudantes e empresários, o evento pretende facilitar a escolha profissional, estimular a interação entre alunos e fomentar as parcerias entre indústrias e a instituição. Não é necessário realizar a inscrição com antecedência e toda a programação está aqui: https://www.mundosenai.com.br/ 10
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IMAGEM: FREEPIK
nos dias 21 e 22 de novembro 41 unidades do Senai de todo o Paraná estarão com as portas abertas oferecendo oficinas, palestras, workshops e outras atividades gratuitas
Serviço Mundo Senai Aberto ao público e gratuito Quando: 21 e 22 de novembro Onde: unidades do Senai no Paraná Programação: https://www.mundosenai.com.br/
SOBRE O SISTEMA FIEP O Sistema Fiep é composto pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL). As instituições trabalham integradas em prol do desenvolvimento industrial. Com linhas de atuação complementares, realizam a interlocução com instâncias do poder público, estimulam o fomento de negócios nacionais e internacionais, a competitividade, a inovação, a tecnologia e a adoção de práticas sustentáveis, e oferecem serviços voltados à segurança e saúde dos trabalhadores, à educação básica de crianças, jovens e adultos, à formação e aperfeiçoamento profissional, à formação de nível superior, além de capacitação executiva.
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EM DIA
Bancos começam a enviar informações para o
Cadastro Positivo A partir do envio dos seus dados, consumidores começarão a ser notificados individualmente sobre abertura automática do seu cadastro. Primeiras informações a compor histórico de pagamento são as dos cinco grandes bancos do país
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o dia 11 de novembro tem início a nova fase de implementação do Cadastro Positivo. A partir dessa data, os cinco principais bancos do país e aproximadamente 100 instituições financeiras começarão a compartilhar com os gestores do Cadastro Positivo as informações de pagamento dos consumidores. O SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), que já faz a gestão do banco de dados de inadimplentes há mais de 60 anos, também atuará como gestor das informações do Cadastro Positivo. Com a implantação do Cadastro Positivo, todos 12
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os brasileiros que possuem operações de crédito e contas de consumo passam a fazer parte de forma automática do banco de dados, sem necessidade de inscrição. A expectativa do SPC Brasil é de que neste primeiro momento, com o compartilhamento de informações financeiras, o banco de dados passe a contar com 110 milhões de inscritos. Esse número ainda deverá crescer, pois nas próximas fases empresas de telefonia, companhias prestadoras de serviços como água, luz e gás e o setor varejista também deverão compartilhar informações de pagamento, o que fará com que o Cadastro Positivo agregue, nos próximos meses, a população não bancarizada. O envio das primeiras informações começará no dia 11 de novembro e a expectativa é de que até o dia 19, todos os atuais clientes das principais instituições financeiras do país, que possuem operações de crédito, já estarão com o seu Cadastro Positivo aberto.
Consumidor será avisado individualmente sobre abertura do seu Cadastro Positivo
Apesar de a abertura do Cadastro Positivo ser automática, nenhum consumidor será surpreendido. Assim que as instituições financeiras enviarem as informações cadastrais e de pagamento, cada consumidor receberá uma comunicação individual, seja por meio de e-mail, SMS ou correspondência física em sua residência, no prazo de 30 dias, avisando sobre a inclusão de suas informações. Na notificação, o consumidor receberá informa-
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EM DIA ções sobre o Cadastro Positivo e será direcionado para o site do SPC Brasil, onde será possível realizar o cadastro de uma senha para acompanhar a qualquer momento as informações do seu histórico de pagamentos, incluindo o seu score (pontuação da nota de crédito). Essas informações só poderão ser acessadas pelos consumidores após o recebimento da notificação individual. As informações coletadas pelo Cadastro Positivo serão utilizadas exclusivamente para compor o histórico de crédito e o score (nota de crédito) do cadastrado. Para quem concede crédito, em regra, apenas o score estará visível. O histórico de hábitos de pagamentos do consumidor só será disponibilizado mediante sua prévia autorização. Tanto o score quanto o histórico poderão ser acessados apenas por instituições com as quais o consumidor mantenha ou pretenda manter relação de crédito. Pela regra, o consumidor só poderá ter suas informações consultadas pelo mercado 60 dias após o recebimento do histórico de pagamentos. Isso significa que os primeiros inscritos já poderão ter seus dados consultados a partir de 12 de janeiro de 2020. A lei do Cadastro Positivo prevê um período de dois anos para o Banco Central colher as informações do mercado e apresentar o primeiro relatório dos impactos da nova medida na economia do país.
Com Cadastro Positivo, contas pagas em dia ganham peso maior em detrimento dos atrasos pontuais
Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, o novo banco de dados representa mais do que uma lista de bons pagadores, abrindo possibilidade para uma avaliação mais justa na análise de crédito. "No modelo anterior, as empresas que concediam crédito tomavam suas decisões baseadas, principalmente, no registro de inadimplência. Ou seja, uma conta esquecida poderia ser suficiente para que um bom pagador tivesse seu crédito negado. Com a nova medida, as empresas passam a ter acesso a um histórico consolidado de cartão de crédito, crediário e contas de consumo, o que tem uma relevância muito maior do que uma negativação isolada", explica Pellizzaro Junior. A expectativa do mercado é que, com uma análise mais completa a respeito dos consumidores, haverá tanto um aumento na oferta de crédito, impulsio-
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nando as vendas no varejo, quanto uma redução dos índices de inadimplência. Além disso, com acesso às informações de consumidores de todo o Brasil, bancos de menor porte, cooperativas de crédito, varejistas e fintechs poderão concorrer de forma mais igualitária com as grandes instituições financeiras, o que tenderá a forçar uma redução de juros via competição. "Ou seja, o cidadão não dependerá mais de sua fidelidade a determinado banco para acessar taxas melhores, podendo conseguir ofertas de outras instituições em que não é correntista. O aumento da competição entre essas empresas deve contribuir para a queda da taxa de juros e, consequentemente, para a redução do custo do crédito no país", avalia Pellizzaro Junior.
Privacidade está garantida e consumidor poderá cancelar seu cadastro a qualquer momento, de forma gratuita
A proteção de dados sensíveis e o sigilo bancário permanecem preservados no Cadastro Positivo, garantindo que as informações dos consumidores sejam utilizadas única e exclusivamente para fins de análise de crédito. As empresas que extrapolarem esse limite estarão sujeitas a penalidades previstas em lei. "Com décadas de experiência na gestão do banco de dados de inadimplentes, o SPC Brasil possui uma estrutura tecnológica certificada para operar com o Cadastro Positivo, atendendo a todos os requisitos técnicos e operacionais para garantir a segurança dessas informações e preservar a integridade dos dados dos consumidores", afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. O Cadastro Positivo não inclui dados sobre quais bens foram adquiridos, informações de saldo em conta corrente e tampouco de investimentos, que nem mesmo serão enviadas aos gestores do banco de dados. Apesar das vantagens proporcionadas pelo Cadastro Positivo, quem não quiser fazer parte poderá cancelar a inscrição a qualquer momento de forma gratuita, assim como voltar ao Cadastro no momento que desejar. O cancelamento e o reingresso podem ser feito pela internet no site www.spcbrasil. org.br/cadastropositivo/consumidor
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ECONOMIA
Setembro marcou retomada do
otimismo dos pequenos negócios com a economia Sondagem Conjuntural realiza pelo Sebrae mostra que 59% de empreendedores acreditam em dias melhores e seis a cada 10 empresários querem investir nas empresas
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ais empregos e investimentos nos pequenos negócios. O cenário otimista foi retratado pela Sondagem Conjuntural, realizada pelo Sebrae no mês de setembro. O estudo mostra a retomada do otimismo entre os donos de micro e pequenas empresas com os rumos da economia do país. Depois de uma queda em junho, o percentual daqueles que acreditam em melhoria do cenário econômico cresceu de 56% para 59% no mês passado. O levantamento também registrou otimismo recorde na série histórica entre os que pretendem empregar nos próximos meses (35%). Apontou ain16
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da que seis em cada 10 empresários (58%) têm planos de investir no próprio negócio em 12 meses. A sondagem, que ouviu quase três mil empreendedores, também revelou que 79% dos entrevistados que têm dificuldades em contratar mão de obra especializada optam por contratar pessoas inexperientes e capacitam no próprio estabelecimento, o que comprova que as micro e pequenas empresas têm sido responsáveis não apenas pela geração de postos de trabalho, mas também pela formação de mão de obra no Brasil. O percentual de empresários otimistas com o futuro da economia e que acreditam que ela irá melhorar nos próximos 12 meses é o terceiro maior índice da série, iniciada em junho de 2017, e superou em 55% o registrado no mesmo mês de 2018. A sondagem Conjuntural também mostra que 62% dos empreendedores entrevistados estão na expectativa de aumentar seu faturamento e 93% dos que estão otimistas acreditam que o crescimento dos negócios se dará com o governo atual. O setor com otimismo mais expressivo em relação à economia é o da Construção Civil (65%) e das Empresas de Pequeno Porte (EPP), conforme revelou a pesquisa, feita entre os dias 11 e 18 de setembro. “Os pequenos negócios têm sido um dos alavancadores da economia do Brasil, pois são eles que estão gerando mais emprego e renda. Os donos de micro e pequenas empresas estão confiantes no futuro do país”, afirma o presidente do Sebrae, Carlos Melles. “Somente este ano, foram mais de 670 mil
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ECONOMIA vagas criadas pelas micro e pequenas empresas, o que representou cerca de 90% do total de postos de trabalho com carteira assinada, superando todo o saldo de 2018”, explica Melles. Conforme a pesquisa, além do número de empreendedores que pretendem contratar ter crescido, merece destaque ainda a queda no percentual daqueles que pretendem demitir empregados, quando comparada à penúltima sondagem (queda de 6% para 2%). Com a provável queda de juros para financiamentos imobiliários, houve um aquecimento no setor da Construção Civil, onde 43% dos empresários do segmento afirmam que há uma forte disposição para contratações nos próximos 12 meses. O percentual supera em 10 pontos percentuais o da Indústria, que teve uma queda de 38% para 35% de intenção em aquisição de novos funcionários. O Comércio registrou 33%, praticamente o mesmo índice da sondagem anterior, o mesmo acontecendo com o setor de Serviços (32%). Análise Regional - O otimismo com a economia do país está mais presente entre os empresários da região Norte do país, onde 63% responderam que a perspectiva para a empresa é melhorar nos próximos 12 meses, enquanto 24% avaliam que ficará como está e 13% acham que deve piorar. O Sul brasileiro, onde está a segunda maior concentração de pequenos negócios do Brasil, vem na segunda colocação, com 62% de empreendedores que acreditam em melhores dias. Depois de uma queda em junho deste ano, as perspectivas positivas em relação ao Comércio também cresceram, chegando a 60% em setembro, dois pontos percentuais acima da Indústria e quatro pontos percentuais acima do setor de Serviços. Uma das principais dificuldades apresentadas pelos empresários diz respeito à carência de mão de obra qualificada, principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país. De zero a 10, os empresários das duas regiões deram nota 6,5 e 6,4, respectivamente, quanto ao grau de dificuldade de contratação, sendo que a Indústria é o setor mais atingido. O problema é maior entre as Microempresas (ME), conforme a pesquisa, que revelou que 79% dos empresários preferem contratar pessoas sem experiência para capacitá-las na própria empresa. Os que preferem dar novas atribuições a seus trabalhadores mais antigos, com aumento de salário, somaram 65,9% e 50,1% disseram que pagam horas extras. Isso 18
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torna os pequenos negócios os maiores formadores de mão de obra do país, já que eles têm sustentado a geração de empregos e representam mais de 99% de todos os empreendimentos do país.
OS PRINCIPAIS NÚMEROS DA PESQUISA • Número recorde de empresários (35%) quer contratar funcionários nos próximos 12 meses. • O percentual de empresários otimistas com o futuro da economia aumentou de 56% para 59%. • Este percentual é o 3º maior da série, iniciada em 2017, e superou em 55% o do mesmo mês de 2018. • O total de empreendedores otimistas em relação ao faturamento de suas empresas subiu para 62%. • 93% dos otimistas com a economia acreditam que o país irá crescer mais com o governo atual. • O otimismo é mais expressivo entre as EPP e os que atuam na Construção Civil. • Cerca de 6 em cada 10 empresários (58%)
querem investir nos próximos 12 meses.
• Mais da metade dos entrevistados (51%) disseram ter dificuldades em contratar mão de obra. • 79% dos empresários têm optado por contratar pessoas inexperientes, capacitandoas no dia a dia da empresa.
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EMPRESA DE DESTAQUE
ETICAL
Expansão e parcerias promovem soluções de qualidade
Companhia pernambucana especializada em etiquetas personalizadas, Etical Etiquetas investe de forma estratégica em parque fabril e na ampliação do mix de produtos
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Por Aurora Ayres
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A
o atuar nos principais polos de confecções do país, com destaque para as regiões Nordeste, Sudeste e Centro Oeste, a Etical Etiquetas Caruaru (www.etical.com.br) vem investindo estrategicamente na ampliação do seu mix de produtos. Só no ano passado, a direção da empresa fez a aquisição de mais sete teares para a produção de cadarços. E, a fim de ofertar soluções ainda mais completas para os confeccionistas, a direção da empresa realizou, no ano passado a compra de uma metalúrgica, agora Etical Metais. Em um país onde a incerteza e as decisões político-econômicas caminham em grande descompasso, a Etical trabalha com uma visão de curto e médio prazos. Segundo um dos sócios da Companhia, João Bezerra, está cada vez mais difícil falar sobre longo prazo. “A exemplo de outras empresas do segmento, a crise também tem nos afetado, porém trabalhamos de forma persistente. Procuramos ouvir o mercado, para traçar estratégias estruturadas e melhor atender às demandas
dos clientes”, comenta. “Nós acreditamos muito no potencial da nossa economia e temos a expectativa que um novo ciclo de crescimento venha a se iniciar com um 2019 mais estável, devolvendo a confiança que o mercado tanto almeja”, complementa. Bezerra afirma que a Etical está se preparando para ser uma empresa cada vez mais ágil, a fim de oferecer produtos e serviços de alta qualidade. “Queremos atender a essa permanente e expressiva demanda por novidades, diferenciação e estilo, uma característica forte do mercado brasileiro de moda e de confecção em geral”, acentua.
Apostas num amplo portfólio
O segmento como um todo tem buscado produtos que o diferencie. Não dá para negar que a forma de produzir e atender clientes tem mudado completamente na ponta. “Vivemos muitos anos de produção em larga escala, nossos clientes se preocupavam em fazer estoque, eles sabiam que os meses de pico trariam uma compensação para os meses de baixa, típico do segmento, porém essa relação tem mudado completamente. O que enxergamos são empresas trabalhando muito no desenvolvimento de produtos, com coleções cada vez mais exclusivas e tiragens cada vez menores”, relata João Bezerra.
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O executivo conta que esse cenário os convidou a mergulhar ainda mais na realidade que o segmento vem trabalhando, e que está claro como podem e devem se esforçar para contribuir de forma contundente com esse novo modelo de negociação. O resultado desse trabalho foi o lançamento de mais de 20 ligamentos diferenciados na linha de etiquetas bordadas, com acabamentos cada vez mais suaves, muito próximo de toque 0. Segundo Bezerra, a linha de sintéticos está com um crescimento explosivo, resultado de pesquisas que apontaram a necessidade de ofertar diversos tipos de matérias-primas, flexibilizando formatos e garantindo funcionalidade além do Jeans, para muitos outros segmentos. A Companhia também lançou uma linha de produtos completa com relevos, sobreposições e termocolantes que tem feito muito sucesso. Cabe uma ressalva para a linha de patches bordados: “a única no segmento com patches em diferentes níveis de alturas, um lançamento surpreendente que está agradando em cheio os nossos clientes”, revela. Com a retomada das fitas aplicadas em larga escala no Jeans, os galões e cadarços listrados continuam puxando volumes elevados. Diante disso, a empresa ampliou sua capacidade de produção em 30%. “Esses novos teares possibilitam maior versatilidade e velocidade, razão pela qual estamos desenvolvendo uma gama, ainda maior, de produtos em poliéster, poliamida e algodão”.
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A automação da impressão das fitas, possibilitou o crescimento do mix de produtos estampados em algodão, cetim e cetim confort. Produtos esses desejados pelos segmentos baby, infantil, moda íntima e fitness.
Aquisição oportuna
A aquisição da indústria metalúrgica que produz, há mais de 20 anos, botões, rebites e placas foi providencial para compor o parque fabril Etical. O sócio João Bezerra destaca que, dentre os fatores que os levaram a esta decisão, estava os anseios dos clientes. “Os nossos desafios são muitos, entretanto enxergamos nesse segmento uma carência muito grande por versatilidade e pontualidade. Todos os nossos esforços estão voltados para os confeccionistas que também escolheram a Etical como fornecedor de metais. Trabalhamos para que eles possam se sentir seguros balizados pelo padrão Etical de atendimento. Aliás, isto já está acontecendo e a prova são os bons números que já estamos colhendo com os metais”, salienta. Bezerra conta que sempre ouviam as dificuldades que seus clientes enfrentavam para customizar seus produtos com metais e que há tempos discutiam a possibilidade de ofertar essa linha de produtos. “Por várias vezes tentamos parcerias com empresas do segmento, mas sempre esbarramos nas dificuldades de precificação e tempo de entrega, o que nos afastou, pois não abrimos mão de cumprir contratos”. No início de abril de 2018, um amigo e proprietário de uma metalúrgica ativa há mais de 20 anos, se reuniu com a diretoria da Etical gerando uma expectativa de venda. “Fizemos uma pesquisa entre os nossos clientes e identificamos um cenário promissor. As conversas avançaram e em meados desse mesmo mês o negócio foi fechado”, relembra o executivo.
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EMPRESA DE DESTAQUE
Planos para o futuro
Desde a sua fundação, a Etical sempre trabalhou firme para atender a uma parcela do segmento que até então estava esquecida. Aqueles pequenos e médios produtores que no passado usavam o que sobrava, hoje estão desfrutando de números de vendas robustos. “A grande maioria desses confeccionistas continua prestigiando e elegendo a Etical, que também cresceu e que tem orgulho da sua origem, como uma empresa parceira. Essa parceria de mão dupla vem nos permitindo acompanhar, bem de perto, o crescimento de muitas empresas de confecções produtoras de marcas desejadas e reconhecidas nacionalmente, o que para nós é motivo de muita satisfação”, comenta um dos sócios da Companhia, João Bezerra. A empresa mantém uma forma de atuar e expandir seus mercados com muito planejamento. “Cada produto que oferecemos tem que, invariavelmente, atender alguns pré-requisitos, tais como: pequenas partidas
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com competitividade, pontualidade produtiva, agilidade na entrega e inovação constante com um estilo que combina com o DNA de nossos clientes. Essas são diretrizes que nos fazem acreditar que nossa empresa continuará sendo, cada vez mais, pontuada como uma excelente opção de fornecimento”. Entre os planos para o futuro estão a ampliação da atuação com itens impressos e acessórios. “Estamos estudando demandas e avaliando os investimentos para na hora certa poder oferecer alguns itens para que nossos clientes não sofram mais com prazos de entrega”, comenta Bezerra. Além disso, a Companhia está com uma coleção completa em produção, que conta com pesquisas refinadas por sua equipe de desenvolvimento, apoiadas no WGSN (World Global Style Network). “Um trabalho profissional realizado com a convicção de que quando finalizado, irá contribuir e facilitar ainda mais a nossa comunicação e atuação com o mercado”. Quanto ao setor como um todo, a equipe Etical reforça sua crença no Brasil: “nosso país haverá de vencer todos os desafios e afastar de vez esse cenário de incertezas. Temos bons motivos para acreditar que será o começo de uma virada e apostamos que o mercado voltará a vivenciar dias de bonança, devolvendo um cenário de crescimento e confiança para a nossa economia”, projeta o executivo.
Sobre a Etical A Etical Etiquetas Caruaru Ltda. foi fundada em 1996 pelos sócios João Bezerra, Jandoval Bezerra e Amaro Amâncio, no distrito industrial de Caruaru (PE). A empresa possui uma área construída de 5.100 m2 onde funciona o seu moderníssimo parque fabril, constituído por teares eletrônicos de alta performance, equipamentos para acabamento e aplicação de acessórios. Com o projeto de ampliação de mais 3.750 m2, em fase de construção bastante adiantada, as atividades fabris da recém adquirida metalúrgica – que produz rebites, botões e placas –, serão acolhidas no mesmo parque industrial.
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No dia 2 de maio do mesmo ano, iniciou-se os trabalhos da Etical Metais. Trata-se de uma unidade produtiva totalmente independente, que hoje está localizada na mesma avenida da Etical Etiquetas, o que facilita a gestão. De acordo com o executivo, a ideia é trazer toda essa estrutura para a planta atual. Com a ampliação, serão mais 3.750m2 construídos no terreno da Companhia, que tem aproximadamente 64 mil m2. O desafio, segundo Bezerra, é não se distanciar do modelo de negócio e crescer a oferta de forma gradativa. “Já ampliamos as possibilidades de banhos (acabamentos) em 100%. Novos equipamentos foram adquiridos e muito em breve esses também estarão produzindo. A atual planta fabril está sendo cuidadosamente ajustada para um eventual crescimento de demanda. A agilidade e a manutenção da pontualidade, que são características da Etical, são o nosso maior compromisso, culminando com a confiança dos muitos clientes que apostam em nossos produtos e serviços, logo, não será diferente com os metais”, conta.
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Controle do odor nos artigos têxteis Soluções sustentáveis para o controle do odor com acabamento antimicrobiano natural RENATO CATTINI FILHO é engenheiro têxtil. Atua na área de desenvolvimento de mercado junto aos acabamentos especiais e diferenciados em artigos têxteis
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O consumidor de hoje já possui a expectativa da ausência de odores desagradáveis como parte da limpeza e higiene, inclusive para seus produtos têxteis. Os profissionais de marketing sabem que o odor pode afetar diretamente a confiança, o conforto e a tranquilidade, portanto, satisfazer essa demanda possui um considerável impacto econômico positivo. Atualmente, isso pode ser observado nas gôndolas dos supermercados junto aos produtos de lavanderia e limpeza. As fragrâncias eram a abordagem tradicional para mascarar os odores presentes ou possíveis e atingiram o teto de penetração no mercado e hoje, na verdade, estão diminuindo. Simultaneamente, vemos um aumento na preferência pelo “natural” e a prevenção contra químicas agressivas. Varejistas e grandes marcas buscam acabamentos têxteis de baixo impacto ambiental. Uma revisão adicional do segmento de produtos para lavagem de roupas reflete o surgimento de detergentes e amaciantes sem corantes e sem odor, a preços elevados. Alguns têxteis atuais são frágeis e sensíveis, dificultando um regime de limpeza bem-sucedido sem danificar o tecido a um custo alto para os consumidores. Lingeries, meia-calça e produtos de seda são alguns exemplos, assim como os paletós masculinos e forros de roupas de couro. Além disso, em alguns casos os tecidos estão em locais de difícil acesso para limpeza, como revestimen-
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tos do teto de automóveis, tecidos internos de capacetes de motocicleta e mobília. Essas situações foram a base original para os desodorizadores de tecidos, borrifados no tecido com enzimas ou tecnologias encapsuladas para neutralizar a fonte de odor. A maior parte dos odores é criada nos têxteis pelo crescimento de microrganismos típicos e onipresentes que se multiplicam e produzem resíduos fétidos. Recentemente, a ciência confirmou que diferentes tipos de construção têxtil promovem diferentes crescimentos bacterianos, o que leva a diferentes perfis de mau odor. Os tecidos sintéticos são geralmente conhecidos por terem odor pior do que os tecidos naturais, como algodão e lã. Entre os sintéticos, o poliéster abriga mais subs- tâncias causadoras de odor e tem um odor pior do que a poliamida. De acordo com uma pesquisa conduzida na Universidade de Otago, na Nova Zelândia, isso ocorre porque as fibras hidrofóbicas, como o poliéster, absorvem e retêm mais facilmente os ácidos graxos do suor que estimulam o crescimento bacteriano. O perfil mais hidrofílico da poliamida absorve e libera a água com mais facilidade, causando menor presença microbiológica. De acordo com um estudo conduzido na Universidade de Gante na Bélgica, as causadoras de odores Micrococcus e Propionibacterium são a causa principal de mau cheiro nas roupas de poliéster, enquan- ➤
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DICA DO ESPECIALISTA SUSTENTABILIDADE
to que Staphylococcus e Propionibacterium crescem facilmente em tecidos de poliamida e algodão. Os microrganismos produzem vários compostos causadores de odores: ácidos, cetonas, ésteres, aldeídos, álcoois, aminas, pirazinas, mercaptanos e sulfetos. Consequentemente, é muito complicado utilizar tratamentos têxteis adsorventes específicos, tais como ciclodextrinas ou zeólitas, para capturar as moléculas causadoras de odor. O amplo espectro de moléculas causadoras de odores também torna desafiador o uso de tecnologias de catalisadores seletivos para converter compostos malcheirosos em substâncias com menos odor. É por isso que a indústria têxtil geralmente controla o odor usando tratamentos antimicrobianos que impedem o crescimento microbiológico.
Controle de odor natural sustentável
Por décadas, a indústria tem utilizado acabamentos antimicrobianos para controlar o odor em meias, roupas íntimas, toalhas, roupas de desempenho e outros. As tecnologias passadas utilizavam compostos de estanho e de arsênico ou outras químicas agressivas, causando problemas ambientais e de tratamento de água. Devido a mudanças regulatórias em vários mercados, a maioria dos tratamen- tos antimicrobianos para o controle de odor utilizados atualmente no mercado se enquadram em uma das três categorias químicas: (i) sais silano quaternário de amônio, (ii) piritionato de zinco, e (iii) compostos à base de prata, como cloreto de prata, nitrato de prata e zeólitas de prata. Hoje, grande parte das atividades no desenvolvimento de tecnologias de proteção antimicrobiana em têxteis estão baseados em extratos de plantas. Muitos pesquisado-
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Os tecidos sintéticos são geralmente conhecidos por terem odor pior do que os tecidos naturais, como algodão e lã. Entre os sintéticos, o poliéster abriga mais substâncias causadoras de odor e tem um odor pior do que a poliamida. res exploraram a possibilidade de usar esses extratos vegetais como substâncias ativas em acabamentos têxteis antimicrobianos, porém essas inovações não foram comercializadas com sucesso por vários motivos: odor inaceitável, descoloração, eficácia inconsistente, baixa resistência a lavagem ou alto custo. Recentemente, uma nova tecnologia de proteção antimicrobiana natural foi introduzida junto aos acabamentos têxteis de proteção antimicrobiana, com alta performance e durabilidade as lavações a úmido. Esta tecnologia é baseada em um princípio ativo natural chamdo óleo peppermint, oferecendo proteção contra o odor e promovendo a higienização do material têxtil tratado de forma eficaz e duradoura. Ele trabalha inibindo o crescimento das bactérias de forma natural. É seguro em seu uso, não causa nenhum dano ou impacto ao meio ambiente e promove proteção efetiva. Por este motivo ele já está sendo utilizado nos principais mercados mundiais em acordo com o conceito de sustentabilidade.
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TECNOLOGIA
Inovação no Setor Têxtil
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Empresas do médio vale de Santa Catarina transformam a fatura de energia em investimento à médio prazo
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S
empre em busca do equilíbrio das despesas e do aumento da competitividade, o setor têxtil da região do médio vale está começando a direcionar seu foco a mercados em crescimento. Entre eles está a de geração de energia através de sistemas solares fotovoltaicos, que desde 2013 vem mostrando ser um investiO CONFECCIONISTA SET/OUT 2019
mento robusto aliado a retornos muito acima dos padrões de mercado. A promessa é extremamente tentadora, um sistema fotovoltaico bem dimensionado pode trazer economia de até 95% na fatura de energia de empresas de pequeno a grande porte. Trazendo ainda vantagem de ser energia limpa, vinda do sol, colaborando para o desenvolvimento sustentável.
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Energia Solar no Brasil
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A energia solar é uma forma de energia renovável, proveniente do Sol que é captada por painéis fotovoltaicos e a corrente contínua passa por elas até chegar ao inversor solar, que a converte em energia elétrica para ser utilizada pela empresa. Esta energia é utilizada por qualquer utensílio conectado às tomadas na empresa, e toda energia extra é enviada pela rede para a concessionária, que guarda como créditos de energia. Estes créditos podem ser usados livremente pela empresa durante horas de pico e durante a noite, onde não há geração solar. Os painéis solares fotovoltaicos possuem garantia de fábrica de 25 anos, porém facilmente alcançam 35 anos de uso, garantindo o retorno para realocar os gastos com conta de luz para investir no desenvolvimento da empresa. O setor de geração de energia fotovoltaica ainda é novidade para muitos empreendedores, e isso não é surpresa. Segundo
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Luis Henrique Shuster diretor comercial na SolarPro Engenharia
a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em 2012 existia apenas 7 empresas em todo o Brasil que geravam eletricidade a partir desta técnica. Em 2015 eram 1.448, em 2017 cresceu para 13.951 conexões. Em 2018 mais que dobrou, com 35.193 sistemas instalados.
Investimentos do setor têxtil em Santa Catarina
O setor têxtil de Santa Catarina vem sendo pioneiro na adoção da tecnologia, citando como exemplo a empresa Livy Malhas de Gaspar. Ela adquiriu um total de 430 painéis fotovoltaicos que vão atender em 102% de sua demanda energética anual. A folga é necessária, pois segundo Luis Schuster, diretor da empresa que realizou a obra, “a instalação deve considerar o planejamento futuro da empresa que precisa de espaço para crescer. Ainda se houvesse mais área, seria adicionado um coeficiente de segurança maior”. Outra empresa que optou por geração de energia fotovoltaica foi a RS Malhas de Jaraguá do Sul, que preencheu toda a cobertura da empresa com 334 módulos fotovoltaicos. A geração de energia não chega a atender toda a necessidade na empresa, apenas 50%, mas segundo um dos diretores da malharia “A economia mesmo que parcial é bem-vinda e essencial para nossa estratégia de mercado”.
Tecnologia ao alcance de todos os empresários
Com os avanços da tecnologia e incentivos fiscais, os custos de implementação de um sistema solar fotovoltaico estão ficando mais atrativos aos empresários do setor. Em 2014 o payback (retorno de investimento) de uma usina fotovoltaica era de aproximadamente 10 anos, porém em 2019 este tempo já caiu para menos da metade mediante consultoria técnica e jurídica especializada, podendo chegar, em alguns casos a 3 anos. A partir da escolha em equipamentos de qualidade e com lastro de mercado comprovados, o retorno de investimento é garantido. A instalação de um sistema solar fotovoltaico é uma escolha extremamente criteriosa, e recomenda-se aos empresários a procurar empresas com experiência e capacidade técnica para realizar o projeto e instalação. Empresas do ramo de energia solar já oferecem solução completa e sem complicações. A implementação também se tornou mais eficiente, sendo possível realizar toda a instalação em poucos dias sem afetar o funcionamento da empresa. O CONFECCIONISTA SET/OUT 2019
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MERCADO
O Mercado de Moda no Brasil, Pós Crise Por Marcelo Prado
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om 21,1 mil unidades produtivas do setor têxtil brasileiro o segmento de moda vestuário somou no ano de 2018 um consumo cujos gastos representou o segundo item da ordem de R$ 222,6 bilhões de um gasto geral do País, no valor de R$ 4,450 trilhões. Este segmento, no ano passado, produziu 5,8 bilhões de peças e consumiu 6,8 bilhões. Da mesma forma, fez com que o consumo aparente (sell-in) atingisse R$ 150,9 bilhões. No varejo fisico, esse valor (sell-out) ficou em R$ 225,6 bilhões e o seu e-comerce que atingiu R$ 3,0 bilhões representou 1,3%. Neste contexto o consumo de moda a níveis regionais, em 2018, mostrou que nos últimos quatro anos (2014 – 2018), houve crescimento em todos eles com destaque para o Nordeste onde sua ampliação de consumo chegou a + 34,0%. Na sequencia, o Sudeste com + 14,4%, o Sul atingindo + 11,1%, o Centro-Oeste com + 6,7% e finalmente o Norte com um crescimento de 2,2% no periodo mencionado. Infelizmente nem tudo representou dados positivos e na evolução do ano passado (2018) as vendas no varejo, registraram queda, em volumes, ao nível de – 0,4% frente ao crescimento de + 8,1% ( em volumes), no ano de 2017. Neste particular (varejo de moda), as lojas multimarcas e multisegmentadas representaram em 2018, 47% e as outras multimarcas especializadas chegaram a 58%. Outro dado de interesse para o mercado de moda mostrou em 2018 que na segmentação de sua produção de vestuario em geral, por genero, a fatia maior ficou com o feminino adulto chegando a 44%, masculino adulto com 32%, seguindo-se o feminino infantil com 10%, o infantil masculino com 8% e, finalmente, o segmento bebê com 6%. Este quadro de dados, fornecidos pelo ano que passou, frente ao
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cenário nacional dos ultimos 9 meses e embasado no aumento, ainda que lento, de compra dos consumidores, o IEMI – Inteligencia de Mercado acredita, como estimativa, para 2019, que a produção possa ser adicionada em 1,1% em seus volumes,+ 4% em valores, além de 1,8% positivo na exportação e recuo de cerca de 5,5%, em importados, a nível de valores. Quanto ao varejo, neste segmento (vestuario), será possivel um crescimento de 0,7% em volumes e possivelmente a + 1,9% em valores. No segmento varejista de vestuário para os próximos cinco anos (até 2023), o IEMI projeta, em volumes de peças, um crescimento da ordem de 2,6% / ano (neste periodo), o qual permitirá que se alcance, em 2023, a cifra de 7,052 bilhões de peças comercializadas em termos de volume. Caso isto venha a se confirmar o País estará superando os 6.490 bilhões de peças distribuidas, pelo varejo, em 2014. Finalizando esta sinopse, acerca do novo cenário aconselha–se, estrategicamente, às confecções não fazerem apenas mais do mesmo, pois isto poderá ser igual a estagnar. Assim, seria interessante posicionarem-se como únicos ao inovar, buscando diferenciais próprios, além de desenvolver novas formulações de precificação (pricing), além de desenvolverem ações de giro nos Marcelo Prado – sócio diretor pontos de venda (trado IEMI – Inteligencia de ding marketing). Mercado e membro do Comitê Têxtil da FIESP E, bons resultados!
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PASSARELA MINAS TREND
Leveza pede passagem na temporada
outono/inverno 2020 do Minas Trend Semana de moda mineira investe em tecidos naturais e na sobreposição como aposta para espantar o frio A 25a edição do Minas Trend foi determinante para fazer negócios e apresentar as tendências da temporada do outono/inverno 2020. Na passarela do evento, uma lista de referências de épocas passadas promete seduzir o mais cético dos consumidores. Com uma profusão de tecidos com brilhos, transparência e volumes, a silhueta feminina ganha um perfume dos anos 70 e realça a força da alfaiataria com o retorno triunfal de blazers e calças retas. Confira as apostas certeiras do outono/inverno 2020. 36
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Unity Seven
Arte Sacra Coutture
Denise Valadares
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Branco em alta – O tema “Tecendo Futuros” da 25ª edição realçou o protagonismo do algodão e resgatou a importância de tecidos naturais e leves, como linho, renda, organza e seda. A cor branca e suas nuances de off white, bastantes requisitados no verão, deram o tom invernal à maioria das marcas.
Bijuteria em foco – Com a pele mais à mostra no verão, a bijuteria sempre foi bastante explorada. O mesmo realce é dado aos acessórios na temporada outono/inverno 2020. Maxicolares com franjas e pedrarias, brincos que extrapolam a orelha e de pulseiras propõem uma atmosfera lúdica às produções, afastando a seriedade que podem sugerir os looks invernais.
Coletivo Alagoas
Coletivo Alagoas
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PASSARELA MINAS TREND
Calça Jardin, sobretudo e cinto Aredes
Victor Dzenk
Coletivo Alagoas
Sobreposição - Roupas em tecidos leves e que apontam para uma diversidade de produções. Essa é a proposta do outono/inverno 2020 apresentada na semana de moda mineira e que tem tudo a ver com a nossa temporada de frio. As sobreposições de vestidos e calças, corseletes sobre vestidos e camisas e outras ousadias foram bastante exploradas. Destaque para capas e túnicas, revivendo a atmosfera dos anos 70.
Handmade – A força da tradição resgata toda a sorte de trabalhos manuais. Vale destacar os bordados boa noite, da Ilha do Ferro, e as rendas filés. Aplicação de recortes de flores também surtiram efeito mágico na roupa do outono/ inverno 2020. 38
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Coletivo Alagoas
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Lethicia Bronstein
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Lethicia Bronstein
Lethicia Bronstein
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Brilhos – O clima festivo dos anos 70, auge das discotecas e da liberdade de expressão, chegou à passarela de outono/ inverno 2020, cobrindo os tecidos com brilho de glitter e texturas espelhadas. O prateado foi exaltado tanto em detalhes como no look por inteiro.
Lethicia Bronstein
Xale Heliana Lages sobre vestido Libertees
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Camisa – Peça imprescindível no guarda-roupa de qualquer mulher moderna e antenada em moda, a camisa branca reforça seu reinado em versões que não abrem mão do conforto e tampouco de requintes, como transparência e assimetrias e laços. O que, no entanto, chama a atenção são as mangas bufantes, referência herdada do estilo vitoriano presente também no verão 2019.
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PASSARELA MINAS TREND
Lethicia Bronstein
Coletivo Têxtil
Coletivo Têxtil
Total jeans- O denim, tecido em
Moda inclusiva – Novidades na passarela da semana de moda mineira, o segmento plus size e a roupa sem gênero pediram passagem, propondo mais democracia no vestir e abrindo o leque de possibilidades para todos dos públicos. 42
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Calça Norberto Resende e top Heliana Lages
Coletivo Alagoas
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algodão considerado o mais democrático na moda, recobriu as produções do outono/inverno com muita originalidade. O investimento no look com jeans ganhou interpretações variadas, com jaqueta salpicada de aplicação de flores, camisas com punhos em laço, vestidos com tingimento marmorizado e até fios e tecidos reaproveitados recriando detalhes preciosos nas peças.
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L’Or
Cintura marcada- O conforto
Denise Valadares
pegou carona na silhueta solta de camisas e vestidos, mas criando foco na linha da cintura, destacada por cintos, faixas e obis, de origem oriental. A contenção dos volumes também foi evidenciada por corseletes e até no abotoamento de vestido-casaco arrematado por cinto.
Denise Valadares
Multiplan
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Lethicia Bronstein
precisos e modelagem inspirada nos uniformes serviram de referências para a nova alfaiataria entrar em cena na passarela. Blazers, casacos e calça reta foram revitalizados ora em peças em tecidos leves, ora em bordados e aplicações de flores.
FOTOS: AGÊNCIA FOTOSITE
Alfaiataria – Cortes
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FEIRAS E EVENTOS 2020
Fimec reúne cadeia coureirocalçadista em março de 2020
Maior feira do setor da América Latina prepara ações para 44ª edição, que acontecerá na Fenac, em Novo Hamburgo/RS
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Fimec (Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes) é a única feira do mundo que tem tudo, pois reúne toda a operação do setor coureiro-calçadista em um mesmo local. A 44ª edição já está marcada para 10, 11 e 12 de março de 2020, das 13 às 20 horas, nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo/RS. Da produção à logística, a feira apresentará novidades em couros e peles, produtos químicos, componentes, máquinas, tecnologia e inovação para todo o setor calçadista. Reconhecida como a maior feira do setor da América Latina, a Fimec reunirá centenas de expositores com lançamentos de produtos, tecnologias e serviços, além de milhares de visitantes de todo o mundo, proporcionando o ambiente ideal para prospecção e fechamento de negócios. A feira ainda oferecerá diversas atrações, como a Fábrica Conceito, espaço que mostra a produção de calçados em tempo real, com o objetivo de apresentar ao visitante a aplicabilidade dos processos tecnológicos e produtos expostos no evento. Outro diferencial é o Fórum Fimec, que já está confirmado para a próxima edição da feira e busca gerar conhecimento sobre novas tecnologias, negócios e inovação. O CONFECCIONISTA SET/OUT 2019
O diretor-presidente da Fenac, Marcio Jung, explica que já estão sendo organizadas as ações da Fimec 2020 para mais uma edição de sucesso. “O objetivo da Fenac é proporcionar o ambiente adequado para que ocorram negócios durante a Fimec, buscando trazer visitantes qualificados e oferendo atrações para que a feira e todo o setor coureiro-calçadista cresçam a cada edição”, destaca. A 44ª Fimec é uma realização da FENAC S/A e conta com patrocínio da Sicredi Pioneira RS e Transduarte. A feira ainda tem apoio da Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo e das entidades setoriais: ABICALÇADOS, ABIACAV, ABQTIC, ABRAMEQ, ACI-NH/CB/EV, AICSUL, ASSINTECAL, CICB, FIERGS, IBTEC e SEBRAE/RS.
SERVIÇO Evento: 44ª Fimec (Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes) Data: 10 a 12 de março de 2020 Horário: 13 às 20 horas Local: Fenac - Novo Hamburgo/RS, Brasil Mais informações: acesse www.fimec.com.br e acompanhe nas redes sociais @feirafimec.
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FEIRAS E EVENTOS 2020
Inspiramais
10 anos inspirando a indústria da moda
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nico salão de design de materiais da América Latina completa 10 anos e comemora um dos projetos mais completos da cadeia produtiva da moda, unifica a linguagem das indústrias de todo o país e traz identidade ao produto nacional em todos os elos da cadeia produtiva A próxima edição do Inspiramais é um marco na história dos projetos de construção de moda nacional. Mais do que isso, um ponto de referência para toda a indústria da cadeia produtiva da moda, unindo setores têxteis e confecção, bijuterias, calçados, setor mobiliário, automotivo, de componentes e aviamentos para calçados e confecção: um leque enorme que vem construindo uma identidade única para os produtos brasileiros, agregando valor e identidade a todo o elo da cadeia produtiva de moda. A construção, que unifica a linguagem e metodologia para a indústria, gera hoje a produção de produtos baseada em referências e inspirações únicas, buscando trazer identidade genuinamente brasileira à toda a produção nacional: são cartelas de cores, pesquisas, consultorias e palestras durante o ano todo e nos mais diversos polos do país, entre diversas ações – universalizando o produto nacional e
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ampliando a assertividade de suas vendas não só no Brasil como no mercado internacional. A próxima edição do Inspiramais será dias 14 e 15 de janeiro de 2020, no centro de eventos Pró Magno, em São Paulo, com entrada gratuita para profissionais do setor, que já podem obter informações pelo site www.inspiramais.com.br
Surgimento
Mas e como surgiu o Inspiramais? Para Ilse Guimarães, superintendente da Assintecal (entidade que iniciou o projeto – e que hoje engloba as principais entidades setoriais do país e empresas de todos os portes -, a pergunta que não é tão fácil de responder. Segundo ela, foram vários fatores que levaram à sua idealização e realização.
Nomes da moda encabeçam diretrizes para a indústria
Ao longo dos anos, o Inspiramais já contou com diversos nomes da moda presentes nos projetos. Entre designers, pesquisadores e consultores, um dos destaques é Walter Rodrigues, um dos nomes mais respeitados da moda brasileira. Pesquisador, estilista e designer, Walter acompanha de perto todos os processos do Salão, coordenando o Núcleo de Design do projeto. ➤
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FEIRAS E EVENTOS 2020 “10 anos de Inspiramais significam o resultado de um trabalho incansável e continuo da organização do projeto, que sempre entendeu a importância da inovação, design e tecnologia como o grande diferencial dos materiais de moda feitos no Brasil. Esse evento reforça também o sentido de comprometimento do setor de moda, e aqui o destaque fica por conta de calçados e acessórios, bijuterias, mobiliário e até automotivo.
Crescimento do Inspiramais ao longo de 10 anos
O próprio Walter Rodrigues faz um resgate deste período todo, da mudança do mercado, as novas tecnologias e processos, e a própria mudança do consumidor em relação ao consumo e, principalmente, do impacto do evento no mercado de moda. “É possível contabilizar nesses 10 anos a influência positiva do Inspiramais no setor de moda brasileira. Em primeiro lugar ele estabeleceu um padrão de lançamentos, onde a cada seis meses novos materiais são apresentados, facilitando o trabalho de designers e empresários na criação de suas coleções. O Inspiramais é também uma plataforma de lançamentos inovadores, de tecnologia, de conteúdo e, claro de inspiração.Hoje o Salão é uma referência quando se fala em negócios e tecnologia em toda a América Latina”, analisa Walter. O pesquisador ainda completa: “No seu inicio, em 2009, reafirmamos a importância da identidade dos produtos, fortalecendo o DNA das empresas, para fortalecer a competitividade.Nos últimos anos, estamos cientes da mudança nos padrões de tecnologia e sustentabilidade e esse tem sido o nosso discurso. O Inspiramais sempre está à frente do seu tempo”. Ainda, segundo o estilista, a maior transformação ocorreu nas empresas de materiais, pois historicamente, não produziam coleções, mas apenas desenvolviam a partir da demanda da indústria de produtos acabados.Há também de ser lembrado a mudança no perfil dos visitantes, que diante da organização do Salão, posicionou-se cada vez mais profissionalmente. Enfim não somos um espaço para relacionamento, e sim um lugar para se realizar negócios”, afirma Walter Rodrigues.
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O que esperar do próximo Inspiramais
O evento já trabalha para surpreender seus visitantes. Os 10 anos traz com a palavra de ordem o tema “Sincronia” - Não basta apenas um logo, é necessário estar conectado com tudo o que acontece no mundo ao nosso redor - e assim o Inspiramais está pronto para facilitar esse conceito aos visitantes, proporcionando a eles, o melhor em novos produtos, em conteúdo e em experiências com inovação. Com o tema Sincronia, os projetos especiais trarão a interpretação e reinterpretação de conceitos, que contém o antigo e o novo, que se misturam. Uma reflexão de quem somos nós mesmos e as camadas que nos constroem.
Pesquisa e posicionamento da indústria coloca o Brasil na linha de consumo mundial
Como dito, o Inspiramais é resultado de um minucioso trabalho de pesquisa desenvolvido durante seis meses e que envolve uma equipe de consultores e designers, empresas de todos os estados do país, ciclos de palestras em mais de 20 polos industriais, missõesinternacionais com compradores da América Latina e países da Europa e Ásia, e outros projetos inovadores – envolvendo toda a indústria, que unifica seus materiaisem uma linguagem única para os produtos brasileiros e, assim, obtém mais assertividade no mercado. “Falamos com a indústria, responsável pela produção dos mais diversos produtos de móveis, roupas, calçados, bijuterias e acessórios. Produtos que saem direto para o consumidor. O Brasil está estabelecendo um padrão de produtos mundialmente consumidos, dentro tendências internacionais, e conseguindo inserir uma cartela de cores genuinamente ‘made in Brasil’, com referências de nossas culturas e elementos regionais. Tudo dentro de um conceito de consumo que fala com o mundo. O Brasil não imaginava chegar neste patamar, e estamos conseguindo com o Inspiramais”, ressalta Ilse Guimarães, superintendente da Assintecal – Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos, uma das entidades responsáveis pela realização do Inspiramais.
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DICA DO ESPECIALISTA DESIGN
Desenho de moda, desenho técnico e ficha técnica REGINALDO SILVA é Especialista em Design de Moda, professor do curso superior de Design de Moda do Senai-Cetiqt RJ, e criador de projetos gráficos, coleções de moda e identidades corporativas para marcas de todo o Brasil e um aficionado por design, moda, cinema e histórias em quadrinhos.
Um futuro profissional da área de design de moda habitualmente tende a valorizar bastante a habilidade de desenho e, normalmente, acredita que para ser um bom profissional da área deve saber desenhar muito bem. Essa é uma visão bastante romântica do segmento de moda mas todo profissional que está no mercado de confecção ou empresário do setor sabe que mesmo os mais belos desenhos criados pelo mais criativo designer serão muito pouco – ou nada - utilizados numa linha de montagem industrial e, por isso, outras ferramentas acabam sendo mais eficientes no processo de produção de uma coleção de moda.
Croquis desenvolvidos para coleção infantil e adulto feminino, ainda sem as cores e servem como orientação durante o processo criativo.
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É claro que saber desenhar é um diferencial importante para o segmento, mas ele, por si só, não é indicativo de competência ou de qualidade de um profissional e há muitos caminhos possíveis quando tratamos do desenvolvimento de produtos de moda. Numa indústria de vestuário, como as que temos no Brasil, o espaço que utilizamos para os famosos croquis de moda ficam quase que restritos ao momento em que criamos as propostas visuais no início do planejamento da coleção. Essas propostas serão formalizadas no papel, nos famosos croquis, e que orientarão a geração de alternativas de produtos a serem elaborados. Aqui entendemos que os croquis possuem grande importância na concepção da coleção e no ambiente em que os responsáveis pelo desenvolvimento dos produtos precisam tomar suas decisões estéticas e, também, técnicas mas, na grande maioria das indústrias, é só até onde um croqui de moda consegue chegar. Num ambiente dinâmico e pouco afeito a experimentações, como na indústria de confecções, o que mais vale é o bom, direto e eficiente desenho técnico e sua filha direta: a ficha técnica. Quem lê isso pode pensar, num primeiro momento, que trata-se de uma análise muito fria e que pouco valoriza o trabalho do estilista como
FONTE: DESENVOLVIDO PELO AUTOR.
A importância dessa Santíssima Trindade para o desenvolvimento de coleções de moda
Exemplo de ficha técnica, com algumas das informações necessárias para circular sem contratempos na linha de produção.
criador de novas formas, ideias e conceitos, mas o fato é que a moda que consumimos é fruto de uma indústria que preza pela rapidez e a alta produtividade, portanto está aí o grande motivo dos desenvolvimentos serem feitos a partir de métodos tão industriais ou dos croquis de moda não serem tão protagonistas quanto romantizamos fora do “chão de fábrica” - como nas faculdades de moda, para ficar num exemplo clássico. O desenho de moda, como sinalizado anteriormente, ainda é extremamente necessário e o será por muitos e muitos anos, afinal a representação gráfica de uma ideia ainda funciona melhor quando feita a partir do olhar (e traço) particular de seu criador, que aplica em seus croquis os conceitos pesquisados e formalizados em seus moodboards – ou painéis de inspiração – de onde saem ideias como cores, formas, texturas, estampas, tecidos...e que o estilista consegue abstrair para imprimir esses elementos nos modelos desenhados. Mas depois da experimentação dessas ideias serem aplicadas em várias alternativas possíveis e segui-
da pela etapa de prototipagem dos modelos mais viáveis e coerentes com a temática definida, os croquis saem de cena e entram os desenhos técnicos e, por fim, as fichas técnicas. Mesmo que o desenho técnico perca muito em glamour e conceito artístico, é ele quem acaba sendo necessário para a otimização do tempo de uma peça na linha de produção, fazendo com que todos os detalhes da peça em questão sejam esclarecidos em um "documento" que não deixe dúvidas sobre sua execução, sem informações demais e nem de menos. A seguir uma rápida definição de desenho e ficha técnica. DESENHO TÉCNICO: representação planificada do modelo a ser executado com todos os detalhes de pespontos, bitolas, aviamentos, recortes, proporções... Deve ser executado com clareza e deve conter tanto a frente quanto as costas do modelo e deve ter a simetria necessária para a sua perfeita compreensão. Ele facilita o processo de desenvolvimento da primeira peça concebida pelo estilista (a peça piloto). O CONFECCIONISTA SET/OUT 2019
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DICA DO ESPECIALISTA DESIGN
Exemplos de desenhos técnicos com ilustração de moda.
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dução específica. Se você digitar no Goolge “ficha técnica de produtos de moda” encontrará uma infinidade de modelos de fichas técnicas desenvolvidas por um sem número de marcas mas, cada uma, possui informações muito próprias e que devem funcionar perfeitamente dentro das linhas de produção das empresas para as quais foram desenvolvidas. Então quando você for desenvolver suas fichas técnicas parta de algum modelo que conte com os principais itens obrigatórios de uma ficha técnica (o desenho técnico, cabeçalho com detalhes e descrição do modelo, número de referência, detalhamento e descrição de itens de frente e costas, amostras de matéria-prima, amostras de cores...) mas faça a adaptação necessária para que funcione adequadamente na sua linha de produção.
FONTE: DESENVOLVIDO PELO AUTOR.
FICHA TÉCNICA: É o desenho técnico acompanhado de todas as informações possíveis e imagináveis para o andamento do produto numa linha de produção. Depois da peça piloto aprovada é colocada na ficha técnica todos os detalhes e referências dos tecidos, etiquetas, botões, linhas, processos de lavanderia, estampas, bordados, grade do pedido, tabela de medidas e o que mais se fizer necessário para o produto especificado. É importante observar que cada empresa/confecção adapta a ficha técnica para sua necessidade, de acordo com técnicas, tecnologias e expertise da empresa, colocando informações que sejam de fato importantes, evitando redundâncias e focando naquilo que realmente importa para o produto funcionar naquela linha de pro-
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CONGRESSO ABTT
28º Congresso Nacional de Tecnologia Têxtil, Confecção e Moda
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m torno de 2.000 pessoas participaram das 27 palestras, 1 fórum e 1 conferência durante o 28º Congresso Nacional de Tecnologia Têxtil, Confecção e Moda (CNTT), promovido entre os dias 09 e 12 de setembro, pela ABTT – Associação Brasileira de Tecnologia Têxtil, Confecção e Moda, na Fatec Americana. Na segunda-feira, a sessão solene de abertura aconteceu no Senai Americana e contou com a presença de personalidades do setor têxtil, de confecção e moda. Os participantes conheceram um pouco mais sobre as edições dos congressos realizados ao longo dos 56 anos de história da ABTT, e tiveram a oportunidade de ouvir o representante da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Daniel Barros, apresentar o Programa Minha Chance, desenvolvido para oferecer cursos de qualificação profissional conforme as demandas das empresas e do mercado de trabalho. No dia 10, terça-feira, a programação iniciou-se às 16h e seguiu até as 20h50 com as palestras: Tratamento Corona: nova aplicação para a indústria têxtil no beneficiamento de palha de seda (Fatec Americana); Desvendando a Indústria 4.0 no mundo têxtil (Senai Francisco Matarazzo); Fibras sintéticas poliméricas de alto desempenho (MBB Enterprises); Tecendo com tecnologia impulsionada pela inovação (iTema); Inovações para tecelagem plana (Staubli); Como elevar o nível da qualidade e produtividade no processo de cardagem 56
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na fiação (Graf ); Máquinas e processos inovadores para a indústria de malharia - Sem costura e artigos de malha para calçados (Carmelo); Inovações tecnológicas para máquinas de tecer a jato de ar – Tecelagem (Toyota); Novas tecnologias para impressão têxtil rotativo (SPGPrints); Leve sua fiação para o próximo nível (Rieter); Matéria-prima x padronização no processo da confecção (Delta Equipamentos) e A cadeia têxtil brasileira após a década de 90: análise de competitividade (Fatec Americana). Já na quarta-feira, dia 11, a programação teve início às 9h30 com o Fórum de Moda, Tecnologia e Sustentabilidade, que levantou temas como ética, responsabilidade, impactos ambientais, consumo consciente e as urgências do universo da moda, com Alexandra Farah, Bruna La Serra, Luciana Ramos de Souza, Maria Zenaide Carvalho e Marina Torrezan. No período da tarde foram promovidas as palestras: Aplicando o "MES" na indústria têxtil - Indústria 4.0 (OKEA); Processos sustentáveis na indústria têxtil (Golden Technology); Novas tecnologias de tingimento por espuma (Gaston Systems | TOTAL Ecomáquinas); Indústria têxtil, biotecnologia e inovação (Akmey); Ricowash MA-Smart Wash de corantes (Grupo Doptex | Fratelli Ricci Química Brasil); Solução definitiva para eliminar pilosidade no tecido plano, malha e não tecidos - Osthoff-Sen-
ge (Rivitex); Inovações tecnológicas em máquinas de fiação (Toyota); Análise de banhos para otimização de processos de tingimento (Mathis Suíça); Novas tecnologias de tingimento contínuo de fitas para Indústria 4.0 (Mathis Brasil); Inovações na preparação da fiação - ITMA 2019 (Trützschler); Muratec Vortex - um novo tipo de fio - QPRO - maximize seus benefícios (Muratec) e a Conferência Processos e mecanismos da moda mundial. O novo Calendário B da moda brasileira - Verão 2021 - influências, cores, tecidos, estampas e forma (Arena Bureaux), que deixou o público com expectativas para um novo encontro. Encerrando a programação do Congresso, a quinta-feira contou com as últimas palestras: Tingimento Ecodyeing - Processo sustentável, economia de água, tempo e energia (Werken); Tratamento de superfície em materiais têxteis utilizando plasma (Fatec Americana); Entendendo as certificações Oeko-Tex®: requisitos e procedimentos para a certificação (Citeve) e Logística 4.0 aplicada em toda indústria têxtil (Store Automação).
O CNTT contou ainda com o espaço do expositor, em que grandes marcas expuseram seus produtos ao público presente e tiveram a oportunidade de gerar novos negócios. “Além de prestigiar o nosso município, o Congresso prestigiou também profissionais da nossa região, que ministraram palestras aos congressistas vindos de todo o país que tiveram a possibilidade de conhecer ainda melhor tudo o que a nossa região pode oferecer ao mercado brasileiro e internacional.”, destacou a Presidente do Congresso, Maria Adelina Pereira. “O 28º CNTT nos trouxe de volta a motivação do porquê fazemos tudo isso. Enquanto voluntários na Diretoria da ABTT, dedicamos nosso tempo e conhecimento em prol do setor têxtil, de confecção e moda, porque acreditamos no potencial da indústria brasileira, e esta edição do Congresso comprovou que temos muita qualidade para oferecer e competir com qualquer outra indústria mundial” comemorou o Presidente da ABTT, Nelson Pereira Junior. “Em nome da ABTT e do Congresso, agradeço a todos os patrocinadores e apoiadores que mais uma vez confiaram em nosso trabalho e no prestígio deste evento”, finalizou o Presidente.
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CONGRESSO ABIT
Congresso Internacional Abit chega à 4ª edição O Congresso reuniu por dois dias temas de interesse dos mais diferentes segmentos relativos à ampla cadeia de produção e distribuição do setor têxtil e de confecção do Brasil e do mundo
O
Congresso Internacional Abit 2019, que aconteceu entre 22 e 23 de outubro, no ExpoMinas, em Belo Horizonte (MG), contou com a palestra de abertura de Rodrigo Damiano, sócio de consultoria em operações e supply chain da PWC, que abordou as mudanças tecnológicas na indústria e como isso deve afetar os negócios, com o painel: “O futuro da Indústria: Quebrando as Barreiras e Ampliando as Fronteiras”. “Temos visto muitas mudanças tecnológicas e todas irão alterar a maneira como fazemos negócios”, destacou Damiano. 58
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Na apresentação, o executivo mostrou o resultado de alguns estudos feitos pela PWC. Dentre eles, o de perspectiva de cenário de conexão em menos de 10 anos, com os seguintes resultados: • 10% das pessoas devem estar usando roupas conectadas à Internet; • 90% das pessoas com capacidade de armazenamento de dados ilimitados; • 1 trilhão de dados armazenados na Internet; Os fatores que impulsionam essa onda tecnológica são: Block Chain, Internet das Coisas, robótica, Inteligência Artificial, realidade aumentada, drones e impressão 3D. “Essas mudanças avançam de maneira exponen-
cial, trazendo impacto para vários segmentos da indústria. Isso está presente em diferentes momentos e em níveis distintos de maturidade das empresas”, destaca Damiano. Outro levantamento feito pela consultoria PWC revelou que 80% dos CEO’s de várias companhias acreditam que as tecnologias vão mudar nos próximos anos. E 68% deles esperam mudanças nos custos ligados ao uso da tecnologia da produção. O palestrante sinalizou que micro e pequenas empresas podem considerar a digitalização por meio da formação de ecossistemas de inovação. “Em parâmetro de Brasil, estamos caminhando para seguir bem nessas novidades. Para fazer essas transformações, efetivamente, precisamos de crescimento econômico, porque isso requer investimento. Os empresários precisam de melhora no ambiente de negócios para avançar nessas tecnologias”, concluiu “A transformação através dos materiais” foi o tema do painel 1 do Congresso Internacional Abit 2019. Especialistas nacionais e estrangeiros abordaram o tema e apresentaram o que há de inovação em fibras. Carlos Gonzalez, diretor do Setor de Fibras da América Latina da Wood Mackenzie apresentou a visão global do mercado das fibras com destaque para a América Latina. Segundo ele, o consumo de fibras atualmente é de 100 milhões de toneladas, sendo que o poliéster responde pela maior parte. “Esta fibra é a principal, com algo em torno de 55 milhões de toneladas”. O especialista acrescenta que América latina é uma região em crescimento com grande potencial para fibras sintéticas, especialmente poliéster. “Enquanto no mundo a proporção de consumo é de 56% poliéster e 26% algodão, na América Latina é 38% poliéster e 46% algodão”. Paulo Coutinho, gerente do Instituto Senai de inovação em Biossintéticos e Fibras/Senai Cetiqt trouxe oportunidades no desenvolvimento de novas fibras. Ele apresentou como as fibras naturais (vegetais ou animais) e artificiais têm sido utilizadas em diversos segmentos, tais como automotivo, calçados, saúde e vestuário e, ainda, a importância do resíduo têxtil desfibrado para reobtenção de tecidos. Coutinho enfatizou a transferência da plataforma de inovação em fibras para um novo prédio, passando de 350 m2 para 1100 m2. “Na nova estrutura teremos fiação a úmido, tear de malha cirular, entre outros equipamentos. Já em desenvolvimen-
Temos visto muitas mudanças tecnológicas e todas irão alterar a maneira como fazemos negócios” Rodrigo Damiano, sócio de consultoria em operações e supply chain da PWC to, temos trabalho com fibra, entre outros. E, em avaliação, fibra do ouriço da castanha do Pará e fibra artificial do bagaço de cana”, citou. Raul Fangueiro, coordenador da Fibrenamics, da Universidade do Minho, em Portugal, mostrou como a plataforma tem integrado a universidade às empresas e à sociedade. O especialista trouxe para o Congresso Abit um panorama do ecossistema europeu, com enfoque nas inovações e diferentes aplicabilidades das fibras. “A utilização do grafeno para criar multifuncionalidade é uma revolução”, reforçou. O perfil dos consumidores tem mudado. Aqueles que antes recebiam os produtos vendidos sem muito diálogo direto com a indústria, hoje, exigem melhor custo, sustentabilidade, inovação e rastreabilidade dos itens. O painel do Congresso Internacional Abit 2019 “Da expectativa de demanda ao sob demanda” tratou dos canais de vendas, necessidades e expectativas dessa relação cliente e produção em massa. Aureo Charles da Cunha, Gerente de Planejamento de Demandas Hering, mostrou as mudanças realizadas pela tradicional empresa para acompanhar as mudanças mercadológicas e manter o equilíbro dos negócios. “Tivemos que organizar as informações para entender melhor a linha de produção e vendas. Para 2020, temos um plano de abastecimento 100% push, que enviará peças toda semana para as lojas. Monitoramos o consumidor para gerar esse processo que integra informações do cliente para aprimorar a jornada de compra. Sempre testamos em nossa loja conceito tecnologias para detectar o comportamento das pessoas”, disse. Já a diretora de gerenciamento de Projeto Corporativo da Hugo Boss, Döndü Ünal Haktar, conta que a marca entende que a velocidade da tecnologia tem mudado muito rápido e é necessária para estar up to date com o mercado. Por isso, em 2015, intro- ➤ O CONFECCIONISTA SET/OUT 2019
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CONGRESSO ABIT duziu o conceito de fábrica inteligente. “Para tomada de decisão rápida, usamos inteligência artificial, robotização, reconhecimento de fala para melhorar o sistema. Assim, o programa monta o fluxo de operação a partir de comandos, entre outros. Tudo isso para proporcionar customização e criação a pedido da clientela”, relata. Encerrando o painel, Laurent Aucouturier, sócio da Gherzi, apontou para alguns exemplos práticos de medidas para iniciar uma produção sob demanda. “É importante criar um sistema maior para tornar a moda mais sustentável. Com investimento em treinar nossos clientes em como cuidar melhor das roupas para que durem mais, pensar no reaproveitamento de peças, entre outras ações”, revela. O especialista ainda alerta: “On demand pode não ser indicado para todos os segmentos de vestuário, pois não estão todos 100% preparados para absorver essa demanda. Entretanto, o tema será mais observado quando os grandes varejistas o levarem em consideração. Quando produzirmos de maneira mais sustentável, a produção sob demanda será apenas parte de toda a solução de desafios”. “Até 2050, a população vai crescer 25%. No entanto, o crescimento de resíduos será de 70%, no mesmo período. O resíduo virou um problema do modelo atual”. O alerta é de Beatriz Luz, fundadora da Exchange 4 Change, durante apresentação no painel "Sustentabilidade 360, da criação ao consumo/descarte", no Congresso Internacional Abit. Ela reforçou a necessidade de discutir as novas formas de produzir, consumir e se relacionar apresentando casos de empresas nacionais e internacionais que já desenvolvem ações de reciclagem de produtos. “Temos que repensar os modelos de negócios. Precisamos rever a matéria-prima que estamos usando e qual impacto que estamos deixando para trás”, acrescenta. Marcia Costa, vice-presidente de Gente & Gestão da C&A, afirma: “a gente quer ter uma moda com impacto positivo”. A partir desse ponto de vista, a empresa tem investido em ações de economia circular, como o uso de materiais seguros, energia renovável, cuidado com a água, processo justo com as pessoas envolvidas, entre outros fatores. “Já comercializamos os nossos dois primeiros produtos C2C, sem alteração do valor de venda: camiseta e calça jeans. Começamos pela camiseta básica e acreditamos que o futuro a gente começa a construir agora, mesmo que não seja perfeito”. 60
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Até 2050, a população vai crescer 25%. No entanto, o crescimento de resíduos será de 70%, no mesmo período. O resíduo virou um problema do modelo atual” Beatriz Luz, fundadora da Exchange 4 Change
Taise Beduschi, gerente de Sustentabilidade e Qualidade da Malwee, também integrou o terceiro e último painel do dia. A empresa, que tem sede em Jaraguá do Sul (SC), 50 anos de mercado e oito marcas, apresentou seu plano de sustentabilidade 2020. “Nele está a redução de 61% na geração de resíduos, tingimento neon com 98% menos água, 100 % de fornecedores auditados e campanhas de engajamento do consumidor”, ressalta. Ela informou, ainda, que a empresa lançou a “Moda do Bem” - coleção cápsula com 13 modelos desenvolvidos em malha pet, algodão desfibrado, amaciante de uva e cupuaçu, entre outros.
Tendências globais inspiram soluções locais
“Prepare-se para a evolução da indústria da moda e saiba quais tendências já são realidade com impacto no mercado brasileiro”. Este foi o assunto da palestra de abertura do segundo dia de trabalhos do Congresso Internacional Abit 2019, que aconteceu nos dias 22 e 23 de outubro, em Belo Horizonte (MG). Guilherme Machado, analista sênior da Euromonitor, apresentou uma completa pesquisa com dados globais e locais sobre o consumo de itens de moda nos últimos tempos e expectativas de compras. “O vestuário é protagonista dentro da indústria de moda. Essa categoria representou 56,8% de todo o setor em 2018”, afirma. O palestrante alertou para o crescimento do mercado de roupa infantil no contexto global. “Em termos de valor consumido, o vestuário para crianças passou de 11,5% em 2016 para 11,9% em 2019. Esse aumento se dá pela Índia e China, essa última por conta da flexibilização da política chinesa de filhos. Isso ajuda a entender a expansão desse segmento”, disse. ➤
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CONGRESSO ABIT Dentro do âmbito de Brasil, o consumo de jeans aparece em 3º lugar, 6º a moda praia e infantil em 7º. “O crescimento absoluto do consumo global projetado até 2023 mostra a China em 1º lugar e o Brasil 13º. Devemos levar em consideração o cenário macroeconômico incerto brasileiro, mas podemos calibrar esse ranking ano a ano. Estamos com uma expectativa de crescimento aquém do que somos capazes”, ressalta Machado. O especialista ainda destaca três pilares fundamentais a serem explorados pelos fabricantes de vestuário: Sustentabilidade - Digitalização – Personalização. Ele finaliza: “Devemos sair daqui com essas três questões na mente. Principalmente, saber que tendências globais podem inspirar soluções a serem adaptadas para as realidades locais”. João Paulo Cunha, gerente da consultoria Locomotiva, apresentou os resultados de uma pesquisa inédita que revela o perfil do brasileiro em questões econômicas e de poder de compra. Entre os principais insights está o fator de conectividade da população. Já que o acesso à Internet tem sido puxado pelas pessoas de menor renda, pois quem tinha mais rendimentos já estava conectado. “Muitas marcas já enxergaram essa massificação da conexão à Internet e passaram a oferecer wifi grátis em lojas físicas para gerar mais fluxo nos pontos de venda”, evidenciou Cunha. O estudo ainda revela que o consumo de vestuário foi diretamente impactado com a mudanças na economia do País. “24% dos entrevistados deixam de comprar roupas quando estão em dificuldade financeira. Já 42% compra a mesma quantidade de peças, porém de marcas mais baratas. Por fim, 29% consome as mesmas marcas, mas em menor quantidade”, destaca. Em termos de propaganda e o que pensam em relação às empresas, os pesquisados demonstram que existe um gap de imagem do que é apresentando nas divulgações pelas companhias e como as pessoas realmente se veem. “Temos uma desconexão entre propaganda e o que é a realidade. Assim, a dificuldade de lidar com o consumidor novo brasileiro está em romper com a dissonância cognitiva entre quem produz e quem consome a comunicação”, finalizou. 62
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Regulamento Técnico Mercosul Sobre Etiquetagem de Produtos Têxteis Principais alterações: • País de origem deve ser informado como “feito no (a), fabricado no (a) ou indústria + gentílico da localidade onde as peças foram fabricadas; • Composição: texto incluído informando que, em produtos cardados serão tolerados 5% de massa de outras fibras têxteis ou filamentos têxteis. A inclusão, no entanto, precisa ser justificada como inevitável para as boas práticas de fabricação; • Em produtos onde a participação uma fila ou filamento têxtil for inferior a 5% ou o conjunto destes for menor que 15% ou que não possam ser determinadas no momento da fabricação devem ser identificadas como “outra fibra” ou “outras fibras”; • A composição final de um tecido deve contemplar todos os fios têxteis incorporados em sua fabricação, juntamente o percentual de cada um deles, em ordem decrescente; • Composição percentual: passa a ser obrigatório informar, separadamente, a composição dos bolsos; • Tratamentos de cuidado para conservação dos tecidos: na etiqueta, a sequência descrita poderá ser descrita na horizontal em uma ou mais linhas ou uma só coluna; • Enfeites natalinos e similares e pesos utilizados para prender portas não estão sujeitas ao regulamento; • Prazos de adequação às novas normas: fabricação e importação de produtos têxteis – 10/07/2020, comercialização por fabricantes e importadores: 10/01/2021 e comercialização por distribuidores e varejistas: 10/07/2021.
QUEM NÃO É VISTO NÃO É LEMBRADO
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PANORAMA
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AGRESTE TEX Revela potencial do Polo Têxtil do Agreste
Em Dias de Sol é tema da 24ª edição
INSPIRAÇÕES
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FEIRAS
Maquintex e Signs Nordeste
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oram quatro dias de muitos negócios fechados no Centro de Eventos do Ceará, com muito conhecimento compartilhado, inovação e tecnologia nos segmentos da Indústria Têxtil e Comunica64
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ção Visual. A Maquintex e a Signs Nordeste 2019 receberam 8,5 mil visitantes e registraram uma grande quantidade em vendas de máquinas, aquecendo a economia local. Devido ao sucesso desta edição, o Febratex Group já confirmou a próxima realização
FOTOS: FREEPIK E DIVULGAÇÃO
Com 8,5 mil participantes, os eventos movimentaram economia da região e já têm próxima edição confirmada
da feira, entre os dias 14 e 16 de setembro de 2021. A grande novidade é que agora a Signs passará a ser intitulada de “Signs Norte-Nordeste”, devido à grande presença de público do Norte do país. Os empresários do ramo da Indústria Têxtil aproveitaram bastante as novidades da Maquintex e conheceram os últimos lançamentos do segmento. Estiveram presentes na Maquintex 2019 empresas como Andrade Máquinas, Audaces, Barudan, Elastan, Galileu, Sell-Mac e Silmaq, com máquinas que permitem corte automático de tecido, estampa imediata e secagem instantânea. Para trazer o que há de mais novo na Signs Nordeste, estiveram presentes na feira empresas como Qualygraf, Epson ABC, Mimaki, Abude Signs, Sign Tech By Xixiro, Imprimax, Potisigns, Alltak e 3M. Os expositores confirmados levaram os principais lançamentos no ramo de comunicação visual, serigrafia, envelopamentos e máquinas com alta tecnologia até mesmo de outros países, como o Japão. Dentre as atividades paralelas dentro da feira, com estande sempre lotado de admiradores, a Alltak ganhou destaque por trazer a Etapa Nordeste do Campeonato de Envelopamento Automotivo (CAMBEA) dentro da Signs Nordeste. A grande atração desta etapa ficou por conta de Justin Pate, britânico considerado um dos maiores nomes do mundo em envelopamento automotivo. Na disputa, o grande campeão da etapa nordeste foi D’Core Adesivos, que adesivou com mais perfeição o capô de um carro em cinco horas. O vencedor do CAMBEA Nordeste ganhou passagem e hospedagem para disputar o CAMBEA 10 em 2020. Já na Décor Wrapping, evento promovido pela Imprimax e considerado o maior campeonato de envelopamento decorativo da América Latina, o vencedor foi Etelvino José Inácio que ganhou R$ 2.000 reais em produtos Imprimax, R$ 500 em produtos Exfak e ainda garante vaga para o campeonato principal, que acontecerá em julho de 2020, com passagem e hospedagem. Outro destaque da feira foi o Fórum de In-
formações Maquintex, que contou com 30 palestras e painéis que contemplaram temas relevantes para profissionais e empreendedores da indústria têxtil, do marketing e da indústria. Foram compartilhadas experiências e pesquisas sobre inovações tecnológicas no mercado da moda, além de estudos sobre sustentabilidade, design, gestão, branding, planejamento e consumo. Em paralelo, durante a programação da Signs Nordeste, a Sindgráfica-CE realizou a 3ª edição da Semana de Tecnologia Gráfica, em parceria com a FIEC e o Sebrae. Na ocasião, uma série de palestras sobre vendas, sustentabilidade e inovação no segmento, que tem como destaque os setores de serigrafia, impressão e comunicação visual. O CONFECCIONISTA SET/OUT 2019
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ECONOMIA
Enquete da ABVTEX aponta desempenho positivo em outubro
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m enquete realizada mensalmente pela Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), que representa mais de 100 grandes marcas do varejo brasileiro, 75% dos respondentes reportaram resultados de vendas melhores em outubro em relação ao mesmo mês de 2018, sendo que 25% consideraram o resultado igual ou pior no comparativo. Para o diretor executivo da ABVTEX, Edmundo Lima, o dado é bastante positivo. “Há indicadores positivos que nos faz vislumbrar uma perspectiva mais otimista para o final de ano e 2020”. As varejistas associadas à ABVTEX esperam que as reformas necessárias para aumento de confiança dos investidores e consumidores sejam urgenciadas para a geração de empregos e impacto positivo nas vendas. Lembrando que o final de ano é um momento importante para o varejo, 66
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em que se concentram as maiores vendas, no sentido de que se tem a estação verão, que é própria do País, além dos grandes eventos Black Friday e Natal, em que os artigos de vestuário sempre estão na lista de itens mais procurados, seguidos de calçados e acessórios, como bolsas, bijuterias e joias. A ABVTEX não realiza projeções, mas Lima acredita que o gradativo resgate do nível de confiança da sociedade pode impactar as vendas de 2020. De maneira geral, o varejo de vestuário precisa oferecer um mix diferenciado de produto e uma experiência de compra que exerça atração no consumidor. “Continua sendo imprescindível colocar o produto certo, no lugar certo e no momento certo, mas cada vez mais a experiência de compra na jornada do consumidor tem sido valorizada e tem alavancado as vendas dos varejistas que tem investido nestas dimensões”, diz Lima.
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