Confeccionista 36

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confeccionista ANO VI - Nº 36 - MAI/JUN 2015

PALAVRA DO PRESIDENTE

O CONFECCIONISTA - ANO VI - Nº 36 - MAI/JUN-2015

Sergio Antonio Schmitz, da J-TECK GLOBAL Tintas e Produtos para Sublimação Digital

WWW.OCONFECCIONISTA.COM.BR impressão

editora

Denim

•Jeans para uso esportivo •Novidades em tecidos para o Inverno 16

PESQUISA Hábitos de compra de moda esportiva

Puramania Kids

mercado infantil Marcas esperam aquecer negócios com a coleção Verão 16

Publicada Norma de Segurança para Roupas Infantis


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CARTA AO LEITOR

Seis anos, como o tempo passa!

Nesta edição, de número 36, a revista O Confeccionista completa seis anos de existência, firme na proposta de levar aos gestores da indústria da confecção informações que os levem a administrar melhor seu negócio, colocando-os a par de tendências de moda e de mercado, da evolução das matérias-primas e dos equipamentos, do funcionamento da fábrica. Quando olho para trás, parece que foi ontem que surgiu a ideia de fazer a revista, em meio à crise de 2008. E esse sonho só se tornou realidade com o apoio de algumas empresas que confiaram na proposta. Apesar das muitas dificuldades enfrentadas nesses seis anos e das sucessivas crises que nosso mercado vem enfrentando, sinto orgulho de ter chegado até aqui. Em seis anos, tivemos mais de 160 diferentes anunciantes, nosso site é o primeiro nos sites de busca, criamos uma grande sinergia com nossos leitores, nos tornamos referência em universidades e escolas, tivemos a participação de grandes profissionais do setor como nossos consultores e somos convidados e presença garantida em quase todos os eventos importantes que têm foco na indústria de confecção. Além disso, temos as mais importantes empresas fornecedoras do setor como nossos anunciantes. Tenho que agradecer a todas as pessoas que me ajudaram a chegar até aqui e em particular à jornalista e editora Vera Campos, que coloca todo o seu talento na produção editorial da revista, ao Mauro Carvalho, que administra os bons e maus momentos da empresa, à Marisa Corazza, que com o seu enorme bom gosto diagrama e finaliza cada edição. Além disso, dois grandes amigos precisam ser citados, pois sem eles nada teria acontecido: Valter Santana e Vanilso Caetano. Agradeço a todos os nossos anunciantes que investiram seu dinheiro confiando em nosso trabalho. Agradeço à minha família, em especial à minha esposa Bernadete que é um exemplo de companheira, com quem eu quero passar o resto de minha vida. Quero agradecer a você, nosso leitor, que é a razão pela qual trabalhamos arduamente. Se chegamos aos seis anos de vida é graças ao seu apoio. Espero que continuemos juntos pelos anos que teremos pela frente e sempre acreditando que as coisas irão melhorar. Por fim, agradeço à Deus por me dar saúde e sabedoria em todos os momentos. Que venham os próximos seis anos!!! Tenha uma boa leitura e faça grandes negócios.

Júlio César Mello

Diretor-executivo Revista O Confeccionista juliocesar@oconfeccionista.com.br

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EDITORIAL

Vamos ser criativos e persistentes

Linha Direta REDAÇÃO O CONFECCIONISTA editora@oconfeccionista.com.br (11) 2769.0399

www.oconfeccionista.com.br

Em meio a constantes denúncias de propinas, corrupção, reforma política e tributária, aumento de juros, o empresário brasileiro sente na pele os efeitos do aumento da inflação e dos custos, acompanhado da queda na demanda. De acordo com o IBGE a produção na indústria de vestuário caiu 4,5% em abril ante uma alta de 18,1% em março. Se comparado com o período de janeiro a abril de 2014 houve queda de 13,6%. No acumulado em 12 meses a produção caiu 7,4% (resultados sem ajustes sazonais). Estar atento ás oportunidades do mercado é uma estratégia a ser seguida para tentar reverter essa situação. Procurar conhecer máquinas, equipamentos e processos que possam aumentar a produtividade é uma das alternativas, assim como prospectar novos mercados. Há quem aposte em artigos premium, voltados para a um público de maior poder aquisitivo, assim como há os que tentam popularizar seus produtos. Tudo é questão de estudar bem o mercado, se dispor a fugir das ‘commodities’ e ser bom naquilo que produz. E ser criativo! Como bem disse Sergio Antonio Schimitz, presidente da J-TECK GLOBAL e nosso entrevistado do mês, “No mercado atual não há mais lugar para altos ganhos em curto prazo. Mas o produto brasileiro está caro quando comparado aos produtos importados. É necessário que se reveja toda uma política de impostos, lucros, encargos sociais etc para assim fazer baixar os preços de nossos produtos. Não perdemos na qualidade. Perdemos nos preços. E o Governo também deve fazer a sua parte facilitando o crédito para a modernização dos parques fabris”. Boa leitura!

Vera Campos

Editora editora@oconfeccionista.com.br

confeccionista Diretor-Geral - Júlio César Mello juliocesar@oconfeccionista.com.br Diretora de Relações com o Mercado Bernadete Pelosini bernadete@@oconfeccionista.com.br Editora - Vera Campos (MTb 12.003) editora@oconfeccionista.com.br Editora de Arte - Marisa Ana Corazza marisacorazza@gmail.com Colaboraram nesta edição: Dario de Limas (Dica do Especialista).

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Internet - Mulisha rafael@mulisha.com.br Financeiro - Mauro Gonçalves financeiro@@oconfeccionista.com.br Publicidade comercial@@oconfeccionista.com.br Impressão - Gráfica Ideal Tiragem - 14.000 exemplares. Distribuição Nacional O Confeccionista é uma publicação bimestral da Impressão Editora e Publicidade Ltda., distribuída aos

empresários da indústria de confecção. É vedada a reprodução total ou em parte das matérias desta revista sem a autorização prévia da editora. Todas opiniões e comentários dos articulistas e anunciantes são de responsabilidade dos mesmos. Impressão editora e publicidade Rua Alcides de Almeida, 184, Centro, S.Bernardo do Campo,SP. CEP: 09715-265 - Fone: (11) 2769-0399

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SUMÁRIO

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ANO VI - Nº 36

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PALAVRA DO PRESIDENTE Se

Ano VI - Número 36 -maio/junho 2015

O CONFECCIONI STA - ANO

impressão

editora

Denim

rgio Antonio Schmitz, da J-TECK GLOB AL Tintas e Produ tos para Sublimaçã o Digital

•Jeans para us o esportivo •Novidades em tecidos para o Inverno 16

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42 OSPFW que rolou na última edição

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PESQUISA Hábitos de compra de moda esportiva

Puramania Kids

mercado infantil Marcas espera aquecer negócim com a coleção os Verão 16 Publicada Norm de Segurança a Roupas Infant para is

capa confeccionista

CAPA

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6/25/15 4:48 PM

20 MERCADO Hábitos de compra de moda esportiva MUNDO TÊXTIL E FIBRAS 62 FIOS Rhodia e Nilit reforçam presença no Brasil POR SUBLIMAÇÃO 64 IMPRESSÃO Nova Epson com duas cabeças

24 INFANTIL Verão 16 Normas para roupas infantis

32 A PALAVRA DO PRESIDENTE 50 DENIM O que se vê por aí/WGSN O Inverno 16 para as tecelagens Presença no esporte/Levi’s

Seções 12 EM DIA 38 DICA DO ESPECIALISTA

Gerenciamento da Sala de Corte

66 MUNDO TÊXTIL/NOTAS FOTO CAPA – PRIMAVERA/VERÃO 16 PURAMANIA KIDS

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EM DIA

GAÚCHOS VÃO À LUTA

Uma comissão formada por representantes do Sindicato das Indústrias do Vestuário e do Calçado do Nordeste Gaúcho (Sindivest),do APL (Arranjo Produtivo Local) Pólo de Moda Serra Gaúcha, Sivergs (Sindicato da Indústria do Vestuário do RS), Siters (Sindicato da Indústria Têxtil do RS), Fitemasul (Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e Malharias da Região Nordeste do RS) e Sindvers (Sindicato da Indústria do Vestuário de Santa Cruz do Sul) reuniram-se no final de maio com o subsecretário da Receita Estadual, Mário Luis Wunderlich dos Santos, no Palácio Piratini. O objetivo do encontro era obter apoio do Governo do Estado para a prorrogação de benefícios fiscais que reduzem em 9% a incidência do ICMS na saída de produtos para mercados fora do RS. As indústrias de fiação, tecelagem e malharias defendem que esses incentivos asseguram condições mínimas de competitividade diante das empresas de Santa Catarina e

Expandindo fronteiras

A Metalnox Máquinas foi a única empresa brasileira a estar presente como expositora na maior e uma das mais importantes feiras da Europa, a FESPA Alemanha 2015, realizada em maio, na cidade de Colônia. No evento, expositores apresentaram soluções e novidades em serigrafia, impressão digital, grandes formatos e comunicação visual. A Metalnox Máquinas expôs sua linha de prensas térmicas manuais, semi-automáticas e automáticas, além da Calandra CMD 1800 que faz sublimação rolo a rolo e de peças cortadas. Vale destacar o lançamento internacional da EL 900, uma prensa térmica para sublimação, com alto rendimento produtivo em uma área útil de 700x1100mm. O equipamento tem resistência fundida e usinada em alumínio e dois controladores digitais de tempo e temperatura, a fim de garantir a uniformidade de temperatura em sua fôrma térmica.

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COMBATE AO CONTRABANDO

Diante dos problemas decorrentes do contrabando que afeta a estabilidade de diversos setores econômicos, como do segmento de confecção, foi lançada em Brasília (DF), a Frente Parlamentar Mista de Combate ao Contrabando e à Falsificação. Entre as prioridades do grupo está a definição de propostas de legislação que contribuam para o combate efetivo à prática e à falsificação. Como primeiro ato da Frente Parlamentar Mista, o deputado Efraim Filho (DEM/PB) protocolou em 13 de maio o Projeto de Lei 1530/15, que tem como objetivo endurecer o combate ao contrabando. Os principais pontos são: a perda da carteira de motorista para pessoas que forem presas em flagrante transportando mercadorias contrabandeadas; a perda do CNPJ, por cinco anos, para empresas que forem condenadas por transportar, distribuir, armazenar ou comercializar produtos contrabandeados.

THE COTTON ROAD

No setor têxtil, identificar e negociar com bons parceiros em outros países não precisa ser uma preocupação. A busca pela condição mais competitiva e pelo melhor fabricante para confeccionar cada produto (atividade conhecida como "sourcing"), especialmente na Ásia, é o foco de atuação do The Cotton Road, o mais novo negócio do Grupo Columbia, um dos grandes players das Operações Logísticas no Brasil. The Cotton Road se propõe a gerenciar todas as relações com os fornecedores internacionais e prover inteligência logística, tributária e financeira. Trata-se de uma gestora de cadeia de suprimentos integrada, que também é conhecida pelo conceito "one stop shop solution" (todas as soluções numa só).


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EM DIA

Pela união da cadeia produtiva

O evento debateu "Qual o futuro da moda" e "Criatividade e o novo mercado da moda"

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os diversos stakeholders da cadeia têxtil e de confecção. “O Première Vision São Paulo oferece um espaço bastante amplo, não somente para a apresentação das matérias-primas, mas também de interação entre todo o setor”. A nova área Manufacturing, composta de manufaturas de vestuário que atuam no modelo Private Label completou a lista de fornecedores presentes. Na ocasião, Guglielmo Olearo, diretor dos salões internacionais do Première Vision, divulgou uma carta aberta em que convidava todos os players da indústria de moda a construírem juntos a moda latino americana. O material ressalta que a continuidade de resultados do salão depende de um esforço comum, além da maior internacionalização das empresas nacionais, que devem “jogar o jogo do mercado”. Segundo Olearo “O Première Vision, sozinho, não pode auxiliar o setor na retomada de uma moda com qualidade, na busca de produtos que possam disputar hoje o mercado internacional. Somos a ferramenta que precisa ser operada por todos os personagens da indústria”, disse. A próxima edição da Première Vision São Paulo já tem data marcada: 4 e 5 de novembro.

ançamentos exclusivos em denim; fibras e fios; aviamentos; desenhos têxteis; tecidos e – pela primeira vez – serviços de private labels. Realizada em maio, a 11ª edição da Première Vision São Paulo trouxe soluções e informações completas para o mercado latino-americano de moda, com 69 expositores de 9 países. Os maiores destaques do salão foram as apresentações nos dois dias, especialmente os debates “Qual o Futuro da Moda Brasileira”, com Dudu Bertholini, Camila Yahn (FFW) e Alessandra Maluf (Tecelagem Columbia) e “Criatividade e o novo mercado de moda - possibilidades, oportunidades e descobertas”, com participação de Ivna Barreto, gerente de marketing da Canatiba; das designers Lorena e Laura Andrade, da grife mineira Guglielmo Olearo, diretor do Première Llas (que desfila no São Paulo Fashion Week) e Vision, divulgou carta do diretor comercial da grife francesa de calçados aberta convidando sustentáveis, Vert Shoes, Leandro Elias Miguel. os players da Para Luana Cloper, gerente do salão, o foco na indústria da moda informação de moda reflete a força do evento a construírem como ferramenta de criação e promoção do juntos a moda diálogo, dos debates e do relacionamento entre latinoamericana

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FOTOS: DIVULGAÇÃO

Primeira edição Outono/Inverno da Première Vision São Paulo em novo calendário é marcada por debates com grandes nomes da moda, além de duas apresentações do Trend Vision e do Seminário Focus


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EM DIA

De frente para o mar

Despi

Limonada

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ntre junho e setembro, durante a temporada europeia de verão, 16 marcas brasileiras de moda praia terão seus produtos à venda em uma pop up store na cidade litorânea de em Juan-Les-Pins, no coração da Riviera Francesa. A expectativa é que a iniciativa renda às marcas cerca de EUR 1,2 milhão (R$ 4,1 milhões) em vendas. Ações como essa, no exterior, têm sido frequentes graças aos esforços da Associação Brasileira de Estilistas (ABEST) e da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), por meio de seus programas de internacionalização - Fashion Label Brasil e Texbrasil, respectivamente -, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), do Governo Federal.

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Estarão expondo seus produtos em Juan-Les-Pins as marcas Blue Man, Cyann, Despi, Kiminis, La Playa, Limonada, Lua Morena, Maryssil, Mar Rio e Sauipe Swimwear, participantes do Programa Texbrasil, e Água de Coco, Cecília Prado Mare, Lenny Niemeyer, Salinas, Triya e Vix Swimwear, integrantes do Programa Fashion Label Brasil. O local foi escolhido pela relevância, já que a região é um centro de atração de formadores de opinião durante todo o verão europeu. A ação integra a estratégia para 2015 de fortalecer a presença das grifes brasileiras de beachwear no continente europeu, informa o gerente de Exportações da Apex-Brasil Christiano Braga. A expectativa, além do retorno das vendas, é abrir novos canais de compradores e despertar interesse pelo produto brasileiro nos diversos balneários da Europa. "A moda praia feita no Brasil se destaca pelo corte inovador, acabamento criativo, materiais sofisticados e produção em alta tecnologia", afirma o gerente. "Essa é mais uma aposta que fazemos no mercado internacional para fomentar a expansão da moda autoral brasileira”, afirma o presidente da ABEST Roberto Davidowicz. “O beachwear é, sem dúvida, um segmento em franca expansão. Só no ano passado, as exportações dos nossos associados cresceram 17,5% em relação a 2013, fechando em US$ 5,6 milhões". O Brazilian Bikini Shop, e-commerce conhecido por comercializar cerca de 50 marcas brasileiras com foco nos mercados europeu e norte-americano, auxiliará a operação da loja.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Expectativa é a de despertar o interesse pelo produto brasileiro e abrir novos canais de compradores

Marcas brasileiras de moda praia ganham a Riviera Francesa durante o verão europeu


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MERCADO

Conforto

e qualidade Pesquisa inédita revela hábitos de consumo de usuários de moda esportiva em todo o Brasil

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Conforto e qualidade são os aspectos mais levados em conta na compra de moda esportiva no Brasil, de acordo com recente pesquisa encomendada pela INVISTA, detentora da marca LYCRA®. Isso pode não parecer uma novidade, mas reforça a constatação de que o brasileiro se preocupa em praticar esportes de forma confortável e com produtos de qualidade. O estudo foi desenvolvido pelo IBOPE e considerou um universo de mais de duas mil pessoas, em todas as regiões do país, do sexo feminino e masculino, com idade entre 16 anos ou mais, de todas as classes sociais A, B, C D e E. De acordo com a pesquisa, 69% dos entrevistados priorizam o conforto e 55% a qualidade. Aspectos como preço, durabilidade, caimento, performance e respirabilidade também são valorizados no ato da compra. Cerca de 1/3 da população brasileira afirma desempenhar algum tipo de atividade física. Dentro deste universo de cidadãos que praticam exercícios, 80% usam roupas esportivas para sua finalidade principal, e 48% também as usam para ficar em casa e em atividades de lazer. E a vaidade masculina está em alta. Os homens, mais jovens de classes mais altas, nas regiões Sudeste e Nordeste são os que mais gastam com esse tipo de roupa. Levando-se em conta todas as classes sociais ouvidas, a média de gasto pode chegar a R$ 92 por peça. A maioria, no entanto, 47% declarou que paga entre R$ 21 e R$ 80 a peça. Quem usa mais - o uso de roupas esportivas é mais comum entre os mais jovens e nas classes sociais mais elevadas. Já o Nordeste é a região em que onde menos se costuma usar esse tipo de roupa, mas é a que mais usa a roupa para essa finalidade. Frequência de uso - é relativamente alta: uma vez a cada dois dias. E a incidência de uso é maior entre mulheres, os mais jovens, as classes mais altas, nas regiões Norte/Centro-Oeste e Sul do país.

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Informações técnicas - 41% dos usuários de roupas esportivas sempre ou quase sempre checam informações técnicas das peças; a procura por esses dados é maior no Sul e entre as classes mais altas. “Isso só reforça que nós, da marca LYCRA®, estamos no caminho certo, com foco em pesquisa e em inovação constantes. Foram anos de desenvolvimento para chegar à tecnologia LYCRA® Sport, que alia compressão com conforto, facilita a prática de esportes e permite que o brasileiro vá ainda mais longe na busca por um estilo de vida ativo e saudável”, afirma Silvana Eva, gerente de Produto da Linha de Active Wear da LYCRA® no Brasil. Dona de marcas líderes de mercado, como LYCRA®, COOLMAX®, CORDURA®, STAINMASTER® e ANTRON®, a INVISTA é uma das maiores produtoras integradas de intermediários químicos, polímeros e fibras do mundo. As avançadas tecnologias da companhia para nylon, elastano e poliéster são utilizadas na produção de roupas, carpetes, componentes automotivos e uma infinidade de outros produtos do cotidiano. Com sede nos Estados Unidos, a INVISTA opera em mais de 20 países e conta com cerca de 10 mil funcionários.


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MERCADO INFANTIL

Puramania Kids celebra a chegada do sol e aposta em motivos náuticos e em estampas floridas

Alegres

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O Verão se aproxima e as marcas que produzem para o segmento infantil já estão com suas coleções disponíveis para venda. Nos dias quentes, nada melhor que aproveitar tudo que a estação proporciona: brincadeiras e passeios ao ar livre, o sol, mar, piscina. A nova coleção da Puramania Kids celebra a chegada do sol e se inspira no náutico com seus listrados e âncoras e também em paisagens floridas e tropicais, apresentadas na forma de delicadas estampas em aquarela. As cartelas de cores irradiam a vivacidade da estação com cores fortes e frescas. Os tons azuis e esverdeados, desta-

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ques na coleção, trazem frescor e remetem às belezas naturais. Com sede em Londrina, no Paraná, a Puramania atua no segmento infantil (baby, kids e young) desde 2009 e distribui seus produtos para lojas multimarcas espalhadas por todo o País. Apesar da conjuntura econômica, a empresa não está pessimista; acredita que crises são recorrentes e que as perspectivas para o setor são boas. Com o dólar e os juros em alta, a expectativa é a de que o consumo de bens duráveis de alto valor agregado caia, mas que o consumo interno aumente, especialmente de itens como vestuário.

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Primavera-Verão 2015/16 inspira marcas na produção de roupas versáteis, coloridas e confortáveis


Ampliando horizontes

A mineira Gabriela Aquarela produz moda infantil feminina desde 1994 e conquistou o mercado com confecções de primeira qualidade, fruto de seu trabalho de pesquisa em tendências de moda. As roupas sempre foram super elaboradas, a fim de vestir as garotas como princesas. A partir deste ano, no entanto, a marca muda seu foco. Estudos de mercado encomendados pela empresa apontaram que o mercado busca roupas bonitas, trabalhadas, de alta qualidade, mas que possam ser usadas em qualquer ocasião, não só em festas.

Assim, a grife passou a produzir não mais para princesas, mas sim para meninas, todas elas, vestindo-as bem em qualquer situação ou ambiente. A emergente classe C também passou a ser seu alvo. O atual cenário econômico, por sua vez, reforçou a necessidade da criação de peças mais despojadas e acessíveis economicamente. Além disso, novos representantes foram contratados para levar a marca a Estados ainda inexplorados por ela. A Campanha da coleção primavera verão 2016 da Gabriela Aquarela ressalta o seu novo perfil de atuação - o de atender mais a criança e menos a “princesa”. As fotos foram feitas em estúdio com flores na cenografia, a fim de reforçar o aspecto romântico característico da marca. Os destaques da nova coleção são as jardineiras, os croppeds e shorts saia. Entre os tecidos, os mais importantes são silk light, com estampas exclusivas, e o neoprene, agora mais leve, com estampas e até texturas. ➤

Gabriela Aquarela: roupas para todas as ocasiões O CONFECCIONISTA MAI/JUN 2015

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MERCADO INFANTIL

Amizades coloridas

Fazer amigos é uma das coisas que dá sentido à vida. Para as crianças, essa sinergia pode surgir de maneira leve, descomplicada e muito divertida. Essa foi a inspiração que guiou a equipe de desenvolvimento da Fakini Malhas para a coleção Primavera-Verão 2015/16. Desenvolver roupas que garantam que a criança viva intensamente cada fase é o que está sempre no DNA da Fakini. Para esta temporada, porém, o conforto - um dos principais pilares das peças da marca -, ganhou destaque. Para as meninas, a Fakini traz a possibilidade de voar com estampas de borboletas e pássaros de várias espécies acompanhados de flores coloridas e cheias de vida. Florais aquarelados unem e formam um belo jardim. Entre as cores, além do tradicional rosa que aparece em tons diferentes, as apostas são no verde pistache, azul e amarelo. Os étnicos, que marcam presença nas passarelas dos adultos, também chegam com força ao universo infantil, brincando com as cores e mesclas das peças para as crianças. Para os meninos, predominam as estampas geométricas e imagens de cidades, com destaques para suas cores e formas. Nas cores, ganham espaço os verdes, amarelos e azuis. Ícones de mar, esportes radicais e praias seguem com força também nesta coleção.

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Fakini Malhas aposta na amizade e em roupas práticas e confortáveis

Ao todo, são cerca de 370 referências, que chegam às lojas em julho. Também integram essa coleção peças de licenciados como Batman, Fadas, Tartarugas Ninja, Dora a Aventureira, Winnie the Pooh, Disney e Pucca, entre outras. No segmento infantil, em que atua há 21 anos, a empresa trabalha com as marcas Fakini, Playground e Every Day. Tem capacidade produtiva de 1 milhão de peças/ mês e um processo de produção verticalizado, desde a tecelagem até o produto final. Além dos seis mil pontos de venda em que atua em todos os estados brasileiros, a empresa comercializa seus produtos através da loja virtual www.fakinistore.com.br.


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MERCADO INFANTIL

sem riscos Roupas com cordões com mais de 5 cm, botões, costuras grossas ou partes protuberantes, zíperes e etiquetas costuradas com fios de poliamida. Detalhes que para um adulto não seriam foco de atenção, para as crianças até 14 anos podem representar um perigo. Por isso, acaba de ser elaborada uma Norma com orientações para quem produz para esse público

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Nenhuma confecção ou loja que trabalha com roupas infantis deseja ser responsabilizada por ‘acidentes’ provocados por cordões que se enroscam no pescoço de crianças ou por botões que acabam sendo engolidos --- e podem até ser fatais. Justamente por serem inquietas e curiosas, sobretudo até os 5 anos de idade, mexendo e experimentando coisas, levando-as à boca, as roupas precisam oferecer segurança e nenhum risco oculto. Roupas com cordões com mais de 5 cm, botões, capuzes, costuras grossas ou partes protuberantes, etiquetas costuradas com fios de poliamida, que para um adulto não seriam foco de atenção, para as crianças – e isso inclui as mais velhas, com até 14 anos - podem representar um perigo. Elas podem ficar penduradas pelo cordão, enroscadas por uma parte da roupa na porta do carro ou do ônibus, engasgar com botões mal costurados, cortar-se com costuras grossas e expostas ou por zíperes sem proteção e até mesmo machucar alguma parte do abdômen por conta da fivela do cinto. Pensando nisso, a comissão de estudos de artigos confeccionados do Comitê Brasileiro de Têxteis e Vestuário (ABNT/ CB-17), formada por representantes de fabricantes, de consumidores e de uma parte neutra (escolas, pesquisadores, laboratórios , etc...), elaborou a Norma ABNT NBR 16365/2015, referente à Segurança de Roupas Infantis. Com 18 páginas, a Norma especifica os requisitos para cordões fixos e cordões ajustáveis em roupas infantis, incluindo laços, cadarços, zíperes, cintos e trajes com capuz para crianças com até 14 anos de idade e outros aviamentos presentes nas roupas. Conheça algumas delas: • Enfeites costurados ou fixados de outra forma – por exemplo, laços – não podem ter extremidades livres superiores a 75 mm para crianças menores (0 a 7 anos). Quaisquer laços não podem ser maiores que 75 mm de circunferência. ➤


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MERCADO INFANTIL

• As roupas destinadas as crianças menores (0 a 6 anos e 11 meses) não podem ser desenvolvidas, fabricadas ou fornecidas com cordões ajustáveis, cordões funcionais ou cordões decorativos na área do capuz ou pescoço. • Na área do capuz e pescoço : cordões ajustáveis não podem ter extremidades livres. Quando a abertura da roupa estiver em seu tamanho máximo e a roupa for deixada plana, não pode haver laço saliente. Quando a abertura da roupa estiver em seu tamanho mínimo, ou seja, o tamanho destinado a encaixar, a circunferência máxima do laço saliente deve ser de 150 mm. • Cordões funcionais e abas ajustáveis não podem ser superiores a 75 mm de comprimento.Cordões elásticos não são permitidos. • Na área da cintura, cordões funcionais, cordões decorativos e abas ajustáveis devem ser de, no máximo, 140 mm, incluindo qualquer enfeite em cordões decorativos. • Cintos ou cintas destinados a serem amarrados na parte da frente da roupa devem ser aceitáveis desde que, quando desamarrados, não sejam maiores que 360 mm de comprimento a partir do ponto em que eles devem ser amarrados. • Para crianças menores, não podem ser utilizados zíperes com trava no cursor, pois estes podem gerar cortes quando passam nas mãos ou nas faces quando se tratar de

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O CONFECCIONISTA MAI/JUN 2015

zíperes em blusas, casacos, jaquetas. Preferir zíperes com trava automática. • Todos os velcros em roupas de crianças devem ter a base com pontas arredondadas ou chanfradas. A face macia deve ficar voltada para a pele do usuário, com arestas arredondadas ou chanfradas nas bases do velcro. • Aviamentos termocolantes não podem ser utilizados para crianças até 3 anos, devido ao risco de serem engolidos.

Adoção à Norma é Voluntária

As Normas servem para organizar e oferecer parâmetros para atividades, produtos e serviços. Segui-las é uma opção. Mas, quando se fala em segurança infantil, podem vir a se tornar Lei, e isso num período de seis meses a um ano. Caso seja publicada a Lei, aí sim, as confecções e o varejo passam a ser fiscalizados e penalizados caso não sigam o previsto. “A Norma 16365 não pretende limitar a criatividade, mas sim oferecer parâmetros para ajudar o pessoal de Desenvolvimento e Estilo a ficarem atentos a alguns detalhes que podem representar a manutenção de vidas e, muito importante, vidas com um futuro lindo pela frente”, ressalta a superintendente do Comitê de Têxteis e Vestuário da ABNT Maria Adelina Pereira. Para o presidente da Abit, Rafael Cervone, iniciativas desse tipo contribuem para a indústria têxtil e de confecção brasileira estar cada vez mais preparada para atender o consumidor com segurança, além de poder competir internacionalmente, em mercados que já fiscalizam essas roupas. Ele frisa que, a partir do momento em que a Norma se tornar Lei, os importados também deverão obedecer as regras e estarão sujeitos à fiscalização. Sidnei Abreu, diretor executivo da ABVTEX, entidade que representa o varejo têxtil, oberva que “essa iniciativa é válida tanto para as lojas físicas como para o e-commerce e venda por catálogos, e tem por objetivo oferecer maior segurança às crianças usuárias desses artigos e ajudar os compradores na escolha das peças ideais para cada faixa etária. Para ter acesso a Norma é preciso adquiri-la junto à ABNT. Informe-se pelo site www.abnt.org.br. O custo de aquisição é de R$ 88,00.


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A PALAVRA DO

PRESIDENTE

Sergio Antonio Schmitz,

da J-TECK GLOBAL Tintas e Produtos para Sublimação Digital

“A classe produtiva precisa ser ouvida” “O País só cresce produzindo e sendo competitivo. É necessário que se reveja as políticas de impostos, lucros, encargos sociais etc para assim baixar os preços do que é produzido aqui. Não perdemos na qualidade. Perdemos nos preços”

Natural da cidade de Gaspar, em Santa Catarina, Sergio Antonio Schmitz tem em seu sangue o espírito empreendedor e de solidariedade. Técnico de contabilidade e engenheiro mecânico, atuou como professor universitário de Engenharia e montou seu primeiro negócio com menos de 30 anos de idade. É também graduado em Direito e Mestre em Ciências Jurídicas. Tem como hobby ser piloto privado. É fundador da J-TECK Global, empresa que dirige até hoje e tem como lema oferecer produtos de qualidade e tecnologia com acessibilidade e segurança aos clientes. Empenhado em trazer novidades para o mercado brasileiro, há quinze anos centrou foco no segmento de sublimação digital para estamparia.

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Pode-se dizer que está havendo um ‘boom’ da impressão têxtil digital por sublimação, dado o número de fabricantes e distribuidores de impressoras e tintas que vem apostando nesse segmento nos últimos anos no mercado brasileiro? A que se deve essa expansão? O que vem chamando a atenção do usuário para esse tipo de impressão?

Não diria que está havendo um “boom” da impressão por sublimação. O fato é que o mercado está em expansão e atraiu a atenção de empresas que atuam no segmento de impressão digital em geral. Os fabricantes tradicionais de impressoras estão aperfeiçoando seus equipamentos, principalmente no


tocante à velocidade. Novas cabeças de impressão chegaram ao mercado até então dominado pela Epson, o que melhorou o desempenho de muitas impressoras. Da mesma forma, as tintas para sublimação são produzidas por algumas poucas empresas. Muitos distribuidores e alguns fabricantes se empolgaram com a expansão da demanda e estão tentando entrar nesse segmento, mas a qualidade é o seu principal problema. No mercado de tintas para sublimação não há espaço para produtos de qualidade média. O custo das cabeças de impressão é muito alto para que se arrisque a utilizar tintas de qualidade inferior. A tinta utilizada na sublimação é decisiva para a qualidade da impressão? Quais os principais aspectos que devem ser levados em conta nessa escolha?

Sim, a qualidade da tinta é fundamental para se obter uma boa impressão. É necessário qualidade na cor e solidez. Fluidez e pureza são muito importantes também, a fim de não danificar as cabeças de impressão, que são muito caras. Foi-se o tempo em que alguns fabricantes de tinta de qualidade inferior podiam fazer propostas tipo “use nossa tinta. Se der problema na cabeça, nós daremos uma nova”. O tipo de impressora (ou seu cabeçote) também influi na qualidade e produtividade da impressão?

Sim, tanto a impressora quanto o seu cabeçote são fatores muito importantes para a qualidade e produtividade da impressão. O mercado brasileiro está repleto de marcas boas. O mais importante é saber escolher aquela que oferece um produto com baixo custo de manutenção, principalmente em cabeças, já que, em alguns casos, os fabricantes chegam a cobrar por elas praticamente 60% do valor da máquina. Há fabricantes que acabam impondo dificuldades para inibir o uso de outras tintas, o que faz com que o cliente seja forçado a pagar o preço imposto por eles, mesmo que essa não seja a opção mais adequada. Como escolher entre os vários tipos e marcas de impressoras no mercado?

Para saber que linha seguir, é importante, primeiro, partir da seguinte pergunta: “que produto vou produzir?” Estampa localizada, impressão rotativa, promocional, esportivo, etc? A segunda questão é “quanto em velocidade de impressão vou produzir por dia ou por semana?” Tendo essas respostas, pode-se ter mais clareza sobre que tipo de equipamento será o mais adequado para se trabalhar.

O que mais deve ser levado em conta para a obtenção de estampas de qualidade pelo método de sublimação digital?

O papel também tem importante participação na qualidade de impressão. Quanto melhor o papel, melhor a definição e menor o consumo de tinta. Produtividade e qualidade andam juntas nesse tipo de impressão?

Sempre se busca conseguir unir essas duas características. Pode-se obter excelente qualidade com vários tipos de cabeça. Mas, normalmente, a necessidade de alta definição pode exigir que se trabalhe com mais passadas de impressão, o que reduz a velocidade/produtividade. Hoje os fabricantes de cabeças buscam aperfeiçoar os produtos para que possam trabalhar em altas velocidades de impressão. O custo desses equipamentos, porém, é maior que o dos tradicionais. A abertura das portas de importação facilitou a entrada de novas tecnologias e métodos de produção e insumos, o que contribuiu para a evolução das indústrias de confecção brasileiras. Mas o que falta a elas para serem competitivas globalmente, a seu ver?

Esse assunto é complexo. Hoje mercados mais desenvolvidos industrialmente, como China e alguns outros países, tornaram-se muito competitivos. O empresário nacional precisa modernizar seu negócio em termos de equipamentos e ter mentalidade de ganho a médio e longo prazo. No mercado atual não há mais lugar para altos ganhos em curto prazo. O Governo também deve fazer a sua parte facilitando o crédito para a modernização dos parques fabris. De que forma o Governo pode contribuir para facilitar a modernização dos parques fabris brasileiros?

Cito o exemplo o BNDES, que tem linhas de financiamento a juros baixos para a compra de equipamentos nacionais, mas não financia equipamentos importados, mesmo sem similares no mercado interno. Entendo isso como falta de bom senso. Se a indústria puder ter acesso ao financiamento de equipamentos de altíssima tecnologia e produtividade vai conseguir gerar mais postos de trabalho e se tornar competitiva em relação aos produtores estrangeiros. Outro entrave ao financiamento de equipamentos importados é a similaridade aos nacionais. Similar não significa igual. Faz-se necessário hoje abrir crédito para a importação de equipamentos de alta tecnologia e pro- ➤ O CONFECCIONISTA MAI/JUN 2015

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A PALAVRA DO

PRESIDENTE

dução. Se, com o tempo, os fabricantes nacionais atingirem o mesmo nível de qualidade e produtividade internacionais, aí pode-se repensar a concessão dessas linhas de crédito, a fim de beneficiar o produto nacional. O País só cresce com produção e competitividade. O dólar mais caro pode atrapalhar a demanda por essas tecnologias, onde se incluem os equipamentos e componentes da impressão digital por sublimação? Acha que a alta da moeda americana irá prosseguir neste ano?

Imagino que podem ocorrer ainda pequenas variações das taxas cambiais, mas não acredito na volta aos patamares de meses anteriores. Num primeiro instante o dólar valorizado atrapalha muito. O susto é generalizado. O País já passou por esse tipo de dificuldade no passado. Além do preço dos importados aumentar, o custo Brasil também se eleva. Mas, com o tempo, tudo se equilibra novamente. O consumo aos poucos retoma e a indústria também vai se adaptando à nova realidade. Alguns, infelizmente, não conseguirão atravessar os períodos difíceis. É hora de se rever a carga tributária e tantos outros itens que influenciam diretamente nos preços finais. A classe produtiva precisa ser ouvida. Há quem diga que, com o dólar mais caro, as pessoas viajarão menos ao exterior e tenderão a gastar mais no mercado interno, o que seria um fator positivo para as vendas de confecções. Concorda com essa visão?

Hoje isso não é verdade. Os voos estão lotados tanto para a Europa quanto para os Estados Unidos. Recentemente, estive em Miami e Orlando e é impressionante o número de brasileiros nas lojas. Voltamos a bater na mesma tecla. O produto brasileiro está caro quando comparado aos produtos importados. É necessário que se reveja toda uma política de impostos, lucros, encargos sociais etc para assim fazer baixar os preços de nossos produtos. Não perdemos na qualidade. Perdemos nos preços. As companhias aéreas estão fazendo promoções de passagens para compensar a alta do dólar. Como isso, os voos estão lotados e elas conseguem pagar seus custos e se manter num período difícil. Lucram menos, mas sobrevivem. A mesma política deveria ser adotada pelo empresariado e pelo Governo. Diminuir a receita e as margens de lucro

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No mercado de tintas para sublimação não há espaço para produtos de qualidade média. O custo das cabeças de impressão é muito alto para que se arrisque a utilizar tintas de qualidade inferior” para manter a produção. Com consumo, o Governo conseguiria, com uma administração sadia, manter o país trabalhando e os empregos. Em função do cenário de dólar em alta, a J-TECK Global mudou algo nos rumos de sua gestão comercial? A empresa atua no Brasil todo? De que forma?

A alta cambial atinge a todos. A J-TECK Global está revendo sua política de distribuição buscando atender diretamente o cliente final para poder manter os preços competitivos. Atuamos em todo o Brasil com alguns distribuidores, mas a grande massa de clientes é atendida diretamente. Estamos abrindo uma filial em São Paulo a fim de dar maior suporte técnico e logístico aos clientes. Nessa filial está sendo montado um showroom com as impressoras D-Gen e Human Digital que distribuímos no Brasil. De outro lado, vem aí um ajuste fiscal que vai elevar ainda mais a carga tributária, o que pode vir a comprometer os investimentos, a lucratividade das empresas, a renda do consumidor e, consequentemente, as vendas. A elevação da carga tributária é uma medida necessária, a seu ver?

Por tudo o que já falei anteriormente, está claro que entendo que a carga tributária deve ser revista, mas para reduzir seu peso para quem contribui. Ao mesmo tempo, todos deveriam pagar a sua parcela. Temos de mudar a mentalidade. Com uma carga tributária razoável e todos contribuindo, a arrecadação certamente seria maior. É preciso também seriedade na administração da coisa pública. ➤


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A PALAVRA DO

PRESIDENTE

A elevação da carga tributária brasileira, hoje uma das altas do mundo, vai contribuir para reduzir a competitividade do vestuário frente ao produto asiático? Como as confecções brasileiras devem se preparar para continuar enfrentando essa concorrência?

Certamente reduz a competitividade frente à produção asiática. Mas vamos ser criativos! Vamos trazer de fora o que é mais barato do que produzir aqui e agregar valor aos nossos produtos! A combinação dessas duas ações tem dado ótimos resultados às empresas que já adotaram essa estratégia há mais tempo. Esta é a saída, importar produtos mais baratos e produzir aqui os de maior agregado?

Sempre cito um ensinamento que tive aos 17 anos de idade, numa visita à Embraer em São José dos Campos. Na época, a Embraer fez um acordo com a Piper dos Estados Unidos para trazer, desmontados, pequenos aviões (4 lugares) e montá-los aqui. Com o tempo haveria um programa de substituição de peças importadas pelas fabricadas no Brasil. A Embraer produzia o Bandeirante e o Xavante (um jato militar italiano). Eu perguntei ao engenheiro que estava nos acompanhando na

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visita por que a Embraer, que tem capacidade de produzir aviões maiores (Bandeirante), estava trazendo pequenos aviões dos Estados Unidos e não os produzia aqui? Sua resposta foi: “o homem que passa a fiação elétrica de um Bandeirante de milhões de reais é o mesmo que passa a fiação em um avião de baixo valor relativo ao Bandeirante. O homem que rebita a fuselagem do Bandeirante é o mesmo que rebitaria um pequeno avião”. E, então me fez a simples pergunta: “Em qual avião você colocaria o seu homem? Na produção de um avião de milhões ou em um de pequeno valor?” Vejam quem é a Embraer hoje. E, os pequenos aviões, de baixo custo, continuam a ser importados. Esse exemplo deve ser seguido. Trazer de fora o que é barato e utilizar nossa mão de obra para produtos de valor agregado.

É hora de se rever a carga tributária e tantos outros itens que influenciam diretamente nos preços finais” Apesar desses entraves, o Sr. considera o Brasil um mercado promissor? Continuará apostando nele? O que falta para a economia deslanchar?

Sim, acredito no Brasil como mercado e continuaremos apostando e investindo. Falta para o País seriedade em todos os níveis da administração pública e privada. Linhas de crédito devem ser utilizadas para o desenvolvimento do Brasil e não de outros países. Financiamento no Brasil significa emprego. Significa elevação do nível de vida. Significa consumo. Significa desenvolvimento e progresso e todo o povo. É com trabalho (geração de empregos) que teremos uma distribuição de renda mais justa. É preciso fortalecer as classes menos favorecidas sem, entretanto, sacrificar aquelas que têm o capital para investir na produção. Deve-se buscar o equilíbrio social aumentando o poder de compra do povo e não punindo os que têm o capital para gerar empregos.


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DICA DO ESPECIALISTA GESTÃO

O Gerenciamento da sala de corte

(Parte 2)

Os desperdícios no corte

DARIO DE LIMAS é Consultor e Professor, Engenheiro de Vestuário, Técnico em Estudos de Tempos e Movimentos, Técnico em MTM (Methods-Time Measuremet) e tem 50 anos de experiência em confecção

Uma das grandes causas de desperdício nas indústrias confeccionistas reside no fato de que os profissionais que realizam as operações de modelagem desconhecem os princípios que regem os encaixes racionais. Já os profissionais da área de encaixe nem sempre dominam as técnicas de modelagem. Fazer de um operador pleno conhecedor dos dois ramos pode ser o principal fator na economia de matérias-primas no corte As técnicas que regem o desperdício de matéria-prima no corte são extremamente simples, com princípios bastante lógicos, mas apresentam, em contrapartida, uma ramificação extensa - e isso dificulta a apresentação de formulações clássicas e homogêneas para a sua solução. A tecnologia que apresentamos não deixa de ser meramente orientativa e induz seus beneficiários a se aprofundarem para que novos pontos de redução de consumo possam ser estabelecidos. Vale ressaltar que essa atribuição não deve limitar-se ao encarregado dos encaixes, mas a toda a equipe do setor de corte pois, certamente, os próprios cortadores e os demais operadores poderão ser fontes de novas alternativas e de possíveis soluções para problemas já duradouros. O desperdício de tecidos tem sua origem em diversas das etapas operacionais, destacando-se, nas fases a seguir: 1. Na inconstância das larguras, principalmente nas malhas, o que determina um número maior de riscos após a classificação da matéria-prima por classes de largura 2. No plano de corte, onde muitos quesitos deverão ser questionados e avaliados e, entre estes, a mistura ou não de referências; a separação de um tamanho específico que não permite encaixe regular; o encaixe de um produto identificado como de aproveitamento, sempre após a avaliação do índice de perda gerada no estudo de corte

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3. Na distribuição e encaixe dos moldes no risco de corte 4. No próprio enfesto, com irregularidades nas cabeceiras do mesmo ou fora do tamanho requisitado e definido no estudo 5. No aproveitamento dos retalhos que não possibilitaram o uso diretamente no risco realizado 6. Na reposição de partes que apresentam defeitos 7. No excesso de falhas ou na excessiva utilização das sobreposições no enfesto para cobrir essas falhas 8. Durante a costura, mais especificamente em operações de máquinas da classe overlock e de refilamentos ou desregulagens no seu sistema impelente. Vale ressaltar que no gerenciamento do setor de corte a avaliação não deve ocorrer pelo número de peças cortadas, simplesmente, ou seja, pelo nível de produtividade, pois o índice de aproveitamento de insumos se sobrepõe a todas as outras variantes gerenciais. Os sistemas de controle dos desperdícios poderão trazer à empresa economias de até 10%, podendo ser comuns economias situadas entre 3% a 8%, valores medidos na comparação com empresas do mesmo tipo de produto final e que não se preocupam com a aplicação dos princípios gerenciais apresentados neste trabalho. Avaliaremos aqui, mais detalhadamente, as possíveis causas de desperdícios, bem como de comportamentos adotados em empresas no manuseio e, principalmente, na estocagem desse material. Teci-


dos mal acondicionados, com elevado nível de diferenças nas suas tonalidades no mesmo lote de produção, variações das larguras, muitas vezes oriundas da ramagem, na fixação e no acabamento de malhas do tipo Kettenstuhl ou mesmo outras malhas, praticadas sem critério. Isso exige um bom sistema de revisão e inspeção no recebimento, além de estocagens apropriadas. Não se deve, por exemplo, se sobrepor tecidos planos em sistema de fogueira.

Moldes x encaixes Os moldes têm características e propriedades que influem diretamente na obtenção de bons encaixes, entre elas: • A possibilidade de inserção de recortes • A área total do molde • O perímetro que o mesmo venha a apresentar • O total de curvas, saliências e reentrâncias • O enquadramento do molde por áreas • As concavidades Compete à Engenharia de Modelagem - ou a um profundo conhecedor da prática de modelar - procurar e definir as modificações nas características dos mesmos para proporcionar o melhor encaixe sem alterar o aspecto do produto acabado. É sabido ainda que larguras maiores tendem sempre a apresentar desperdícios menores. O mesmo acontece com o número de moldes encaixados e suas combinações: um número maior de modelagens riscadas demanda um consumo unitário menor. Isso já determina que evitemos larguras estreitas nos tecidos e a execução de enfestos curtos. O conhecimento desses fatores, associado às técnicas de encaixes racionais com ou sem assistência do computador, permite reduzir consideravelmente o desperdício nessa área. O consumo racional de materiais no setor de corte não se restringe ao resultado do que foi riscado e seus consequentes aproveitamentos. Aí se contabiliza também o resultado do trabalho de Criação, dos Modelistas, dos Enfestadores e dos Cortadores.

Planejamento da ordem do corte Planejar a ordem de corte é fundamental na obtenção dos resultados. O bom planejamento leva em consideração as larguras dos tecidos e sua compatibilidade com os encaixes a serem realizados; a homogeneidade das larguras aplicadas no enfesto, a partir da pré-seleção das larguras disponíveis e classificadas em grupos; a combinação de modelos e seus respectivos tamanhos, sempre na quantidade exigida na ordem de produção, ou da autorização de leves índices de arredondamento. Na etapa posterior, a do enfesto, há também aspectos que merecem cuidados: o alinhamento do bordo reto deve ser perfeito nas pontas do enfesto em ambos os lados, nas sobreposições das emendas, na retirada de defeitos e finalmente no aproveitamento dos retalhos, oriundos de diversas possibilidades e que analisaremos oportunamente. A habilidade dos enfestadores influencia diretamente nos resultados. Por isso mesmo, são os mais fáceis de serem controlados. Sugere-se o estabelecimento de normas de procedimentos para os diversos tipos de enfesto, com determinações das ações a serem praticadas quando do aparecimento de cada tipo de problema. Em caso de não observância desses fatores, é embaixo das mesas de corte e pelos cantos da sala que se deve procurar o desperdício! As reposições de partes defeituosas podem ser outro e importante fator a ser considerado como causa de desperdício. Deve-se avaliar meticulosamente cada caso e suas origens, que podem estar no tecido, na operacionalização de costura, em emendas ou sobreposições mal realizadas, em cortes mal elaborados ou ainda, serem fruto do uso de equipamentos inadequados. É necessária a utilização de serra-fita no refilamento, principalmente em partes miúdas ou o uso do dispositivo conhecido como “Servo-Cutter” para cortes precisos. Os controles para a redução de desperdícios de material nos processos de corte requerem um grau de sofisticação superior ao comumente praticado O CONFECCIONISTA MAI/JUN 2015

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DICA DO ESPECIALISTA GESTÃO pelas indústrias de porte médio e pequeno, pois envolvem a participação efetiva de técnicos com bom nível geral e com conhecimentos matemáticos razoáveis, implicando ainda na participação efetiva dos diversos níveis superiores de gerência.

Desperdício no Encaixe São as áreas entre os moldes que não podem ser aproveitadas com partes menores e que, consequentemente, se transformam em resíduos. Quantitativamente, esse desperdício depende de vários fatores, cujo conhecimento é de suma importância para o riscador ou operador de encaixes. A forma dos moldes é o principal e um dos fatores mais influentes. Dependendo do número de curvas, dos cantos, entradas, saliências, perímetro e muitas outras variáveis, os moldes podem permitir encaixes com muito ou pouco desperdício. Alterando-se os moldes para se permitir melhor encaixa sem alterar o aspecto final do produto, aplica-se a técnica chamada de “Engenharia de Moldes”. As alterações não podem e nem devem ser executadas a bel-prazer, mas devem seguir princípios pré-estabelecidos, o que veremos no capítulo apropriado. A combinação dos moldes dentro do encaixe é outra área importante para o desperdício. De acordo com o número de tamanhos utilizados para uma determinada largura, o desperdício pode variar em proporções consideráveis. As variações também dependem das características do conjunto dos moldes. Entram neste estudo as características de desenho dos moldes e as características dimensionais, além da proporção entre moldes grandes e pequenos. A técnica que permite apreciar estas condições leva o nome de “Análise de Modelagem”, assunto que abordaremos adiante e que conduzirão a elaboração de regras que permitirão orientar o planejamento técnico dos riscos, para soluções mais econômicas. Sabemos que para enfestos curtos haverá uma perda maior, oriunda da proporção entre os desperdícios nas pontas e o comprimento do tecido enfestado. A eficiência de um encaixe dependerá ainda do número de moldes que entram na sua composição e da quantidade de tamanhos que o compõe, isto é, o número de marcações que comportará o risco. Não

deveremos menosprezar o tamanho do risco, que dependerá do comprimento disponível das mesas de enfesto e de corte. PERDA RISCO COMPRIMENTO COMPRIMENTO COMPRIMENTO DE ENFESTO ADICIONAL ADICIONAL EM % DE RISCO PARA PONTAS

Nº 1

12,48 M

12,52 M

Nº 2

2,22 M

2,26 M

0,04 M

0,32 %

0,04 M

1,80 %

A experimentação constitui a melhor maneira de se determinar as regras que orientarão as variações de desperdício de acordo com a quantidade de tamanhos marcados. Só chegaremos a uma otimização quando realizarmos testes práticos com diferentes quantidades e tamanhos, ou ainda - e quando possível -, combinando até mesmo modelos diversos dentro de uma determinada largura. Torna-se importante, tanto para esta fase quanto para a Análise de Modelagem, a utilização de recursos de miniaturização ou do CAD, para a determinação das economias proporcionadas. Em miniaturizações ou encaixes pelo CAD (Computed Aided Design ou Desenho Assistido por Computador), segue-se o princípio do aumento do campo visual do analista, permitindo mais facilmente a recolocação dos moldes. QUADRO REFERENCIAL DE PERCENTUAIS A SEREM UTILIZADOS NA AUDITORIA DE CORTES REALIZADOS (*): PERCENTUAIS

ITENS

DESCRIÇÃO

85 A 90%

ÁREA DOS MOLDES

Será o total de tecido que compõe a peça

8 a 11%

QUEBRA DE CORTE

Corresponde a parte perdida da matéria-prima, entre as partes cortadas.

0,5 a 1%

PONTAS DE ENFESTO

Representa a perda que se tem relativa ao início e final de cada enfesto.

0,5 A 1,5%

PONTAS DE TECIDOS

Retalho proveniente do final e/ ou início dos rolos de tecido

A determinar

DEFEITOS DE TECIDOS

0,5 A 1%

CORTES DE PARTES COMPLEMENTARES

100%

São as perdas provenientes das falhas de tecido São as perdas a serem consideradas pela reposição de partes danificadas durante o processamento de costura.

CONSUMO TOTAL

(*) Os percentuais poderão sofrer alterações, variando por classe de produtos. Os parâmetros a serem utilizados não deverão ser muito diferentes do quadro apresentado acima.

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PASSARELA SPFW 20 ANOS

Em clima de

festa O

O São Paulo Fashion Week comemorou seus 20 anos homenageando o fazer que constrói, inclui, inspira, educa e transforma a partir do trabalho e esforço das mais diversas pessoas, em torno de objetivos comuns. "O fazer é otimista, posiciona, reforça identidade, dignifica. Nesta edição, vamos falar das pessoas. O poder das pessoas está no fazer, nos elos que se constroem a partir destas relações. É a moda cada vez mais humanizada", afirmou Paulo Borges, diretor criativo do SPFW. "Há 20 anos estamos construindo essa história", festejou. Realizada de 13 a 17 de abril no Parque Cândido Portinari, em São Paulo, a temporada Verão 2016 teve um calendário intenso com 39 desfiles, e exposições e ações que levaram conteúdo de moda para toda a cidade. Veja aqui uma amostra do que foi apresentado no evento.

Festejando as duas décadas da maior semana de moda da América Latina, 39 marcas apresentaram suas criações para a Primavera/Verão 2015-16 no SPFW

Os orixás da Bahia, o candomblé e o axé foram as fontes de inspiração de uma coleção que utilizou muita renda, crochê manual, bordados e franjas. Vestidos fluidos e leves, transparentes.

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FOTOS: AGÊNCIA FOTOSITE

TÊCA


COLCCI Gisele Bündchen abriu o desfile com uma bata de rendas sobre um body negro de tiras finas e cruzadas nas costas. A coleção da marca teve inspiração na música “Flower Punk” e fez uma leitura não literal do rock. Entre os materiais, jacquard em fio tinto, algodões batidos,chifons, gazar e couro

GIG COUTURE Especializada em tricô, a marca mineira caprichou em diferentes texturas e no efeito tridimensional do jacquard. Buscou inspiração na geometria, nos anos 1960 e na arquitetura art noveau e cores do arquiteto escocês Charles Mackintosh, de onde saíram os tons pastel da cartela e estampas.

➤ O CONFECCIONISTA MAI/JUN 2015

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PASSARELA SPFW 20 ANOS LINO VILLAVENTURA O exótico estilista apresentou peças de seus 20 anos de participação no SPFW e outras novas. Não faltaram materiais como seda pura, organza, gaze de seda pura, gaze devore e tule de seda em looks envoltos em uma verdadeira performance.

PAT BO As flores confeccionadas em acrílico e bordadas nos vestidos foram o destaque dos looks feitos em tafetá, zibeline, organza e couro. Destaque para as cores azul, verde, laranja, branco, nude e para cinturas marcadas.

Inspirada em rituais de renovação e nas praias do Rio de Janeiro, a marca carioca apostou no algodão, seda, gorgurão, linho, organza, crepe, tule e renda para construir seus looks semiartesanais. Minipérolas, bordados e estampas exclusivas reforçam o romantismo.

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FOTOS: AGÊNCIA FOTOSITE

ISABELA CAPETO


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PASSARELA SPFW 20 ANOS RONALDO FRAGA Para representar as sereias, tema inspiração escolhido pelo estilista, 35 pessoas comuns aceitaram desfilar com os seios cobertos apenas por transparências. Sensuais, destaque para saias com camadas de babados que remetem às ondas do mar, nas assimetrias que reinterpretavam a cauda da sereia.

PATRICIA VIEIRA

FOTOS: AGÊNCIA FOTOSITE

A estilista buscou inspiração na Costa Rica para criar looks à base de couro, sua marca registrada. Couro pintado à mão, couro com efeito de laise, de rendas. Entre as novidades, bodies recortados a laser, com franjas e efeito macramê.

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PASSARELA SPFW 20 ANOS ÁGUA DE COCO Para resort ou piscina elegante, looks muito trabalhados e executados por mãos artesãs de diversas comunidades do Ceará.Velas de jangadas, cactos, falésias aparecem estampados nos maiôs e biquínis retrabalhados com aplicações, bordados e rendas.

TRYIA A estilista Isabela Fruguiele propôs modelagens ousadas, com desenhos geométricos e até mesmo construídas em macramê, exaltando as curvas femininas.

Na coleção marroquina criada por Jacqueline de Biase há bordados com cerâmicas e biquínis feitos de tiras de couro ao lado de uma linha de acompanhamentos e saídas de praia com inspiração militar.

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FOTOS: AGÊNCIA FOTOSITE

SALINAS


e-mail: elielanselmo@terra.com.br O CONFECCIONISTA MAI/JUN 2015

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MUNDO TEXTIL

Jeans todo o mundo usa,

todo o mundo quer

Com vendas estimadas em R$ 250 bilhões ao ano no mundo, o jeans se aperfeiçoa, adota tecidos tecnológicos e mira a sustentabilidade

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De uso quase que diário por toda a família, seja no dia-a-dia ou até no esporte, o jeans representa um mercado que movimenta cerca de 50 bilhões de libras ao ano, no mundo, o equivalente a R$ 250 bilhões. De acordo com o recém-lançado Denim Dudes, livro escrito por Amy Leverton, editora de denim da WGSN, cerca de 50% das pessoas no mundo estão vestindo um par de jeans a qualquer momento e cerca de 4 bilhões de peças são produzidas por ano. No Brasil, um dos maiores produtores mundiais ao lado de China, Turquia e Índia, em 2014 foram produzidas 362,6 milhões de peças, de acordo com o IEMI – Instituto de Estudos e Marketing Industrial. Por trás da produção estão 6,5 mil confecções. A estrutura de produção é complexa e segmentada, mas as empresas são integradas, eficientes e tem fácil acesso à matéria-prima. Diferentemente da indústria de vestuário em geral, que sofre com as importações, a concorrência no mercado interno se dá entre os fabricantes nacionais. No ano que passou, o valor de produção (valor de fábrica das peças produzidas no ano, sem impostos) alcançou R$ 8,1 bilhões e, em valores nominais, aumentou 4,7% em relação a 2013.

Textura e conforto

Segundo a WGSN (World’s Global Style Network), especializada em tendências de mercado, o que se vê nas ruas, passarelas e lojas hoje em dia é um jeans que privilegia a textura e o toque em

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detrimento da lavagem (ainda muito importante, no entanto). Tecidos tecnológicos se tornam peças-chave. Tecnologias como a da regulagem térmica e as que privilegiam o conforto extremo estendem o uso do jeans pelo mercado de fitness, um dos que mais cresce. “O jeans se adaptou, surgiram combinações de fibras naturais, malhas de jeans e tramas para deixar o tecido mais maleável”, emenda Mariana Santiloni, responsável pela área no Brasil. Ser sustentável não é mais uma escolha. “Muitas lavanderias começam fazer tingimentos a partir de resinas naturais”, coloca. E, falando em lavagens, a vintage, mais escura, tradicional, retorna ao jeans masculino e feminino. A aparência lustrosa, acetinada, também está em alta, assim como as cores mais escuras. As skinnies continuam fazendo sucesso, dada a elasticidade e os esforços dos fabricantes para torná-las mais confortáveis, seja para o público feminino quanto para o masculino. A cintura agora é alta, tecido com tramas multidimensionais, calça bem justa ao corpo. O branco volta ao jeans, seja com texturas ou pontilhados, assim como os contrastes nos detalhes. A cropped flare – de comprimento pouco abaixo do meio das canelas - promete ser a peça mais popular do Verão 15 europeu e norte-americano. Será que o modelo emplaca no Brasil? “Podemos pensar em tropicalizar, deixando a perna bem justa e um pouco mais longa (nem tão pula brejo)”, diz Mariana.


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MUNDO TEXTIL

jeans sem limites Para o Outono Inverno 16, fabricantes continuam apostando no conforto, flexibilidade e no visual vintage e black do denim Nicoletti TĂŞxtil

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O denim continua sua trajetória de evolução, conferindo ao jeans novas utilizações e desempenho, com conforto e maciez. Mais que lavagens, a textura passa a ser o diferencial das marcas para atrair consumidores. O stretch continua em alta tanto para o público feminino quanto para o masculino e, graças à construção com fios inovadores, a forma e a elasticidade do tecido se mantêm mesmo após várias lavagens. O bom e velho jeans adquire também o aspecto e conforto da malha e ganha terreno na área esportiva e de performance, deixando de lado a conotação de tecido duro, rígido e pesado. Além da maciez, o brilho é outro aspecto em que as fabricantes vêm apostando para conquistar clientes. O tingimento azul intenso, com menos lavanderia, volta à cena, assim como o aspecto vintage. Para o inverno, o Black também continua firme. Essas e outras novidades podem ser vistas na coleção Outono-Inverno 2016 de alguns dos principais fabricantes de denim no País. Afinal, o jeans ainda é a peça mais democrática a preferida de toda a família! Confira aqui.

Mix de fios e fibras aumenta a elasticidade e confere aspecto de malha (Nicoletti Têxtil)

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Esportes radicais e dança

Quem ousaria pensar um dia que o jeans conquistaria uma maleabilidade tal que possibilitaria o uso das peças por amantes do esporte? Ou mesmo em aulas de dança ou balé? A Nicoletti Têxtil, de Americana, acaba de lançar a linha LIBERTY FLEX, com conceito de flexibilidade e conforto. A linha apresenta produtos com alta performance no conforto e stretch (até 60%). O moletom é destaque e possibilita a produção de peças extremamente confortáveis e de visual refinado. São pesos, elasticidade e tons diferentes que vão do black até a variada gama de índigos. O resultado do mix de fibras de algodão, poliéster e elastano é um tecido de alta elasticidade e conforto que pode ser matéria-prima de peças que vão ser usadas desde o horário de trabalho, pela sua elegância, até a pista de skate, pelo conforto que proporciona. O toque a mais de diferenciação fica por conta dos efeitos de lavanderia, que podem ser aplicados assim como em um jeans convencional. Nos estampados, produzidos inteiramente na empresa, as apostas da Nicoletti são em novos de-

senhos e estampas em bases diferenciadas. O preto e branco são as variantes predominantes, mas entram em cena também combinações com marsala e verde militar. Os camuflados e misturas com animal print são os destaques, além da linha de estampas em corrosão, com desenhos exclusivos. Na linha de diferenciados, estampados e tecidos produzidos com fios diferenciados, além do já tradicional jacquard, com destaque para os matelassês que permitem trabalho de lavanderia, nas versões tradicional e brilhante. A Nicoletti oferece ainda a linha MAXIMUM, composta de tecidos com stretch em largura superior – até 1,68 m –, que proporciona maior rendimento no corte. A empresa assegura que as peças produzidas com denim Nicoletti podem ser lavadas com até 20 litros de água, enquanto que a média do sistema tradicional gira em torno de 80 litros por peça.

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MUNDO TEXTIL Calça JUNE, camisa Thor

Cedro oferece o amaciado preto que parece uma sarja e os lixados. Outra aposta é no Camberra, denim com stretch de até 74% e construção cetim, que confere ao tecido maciez e brilho. Vem em tingimento azul intenso, que possibilita muitas variações na lavanderia. Outra tendência que deve dominar a estação é a do denim texturizado , com aspecto visual de tecido maquinetado. Aqui, a família CAEN preenche ➤ esse requisito. Ela: Calça Duo Elastic/Blusa Thor Ele: Calça Katz/ Camisa Thor/ Blazer Santorini

Liberdade de movimento

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Acima: Calça Venice/Camisa Thor Ao lado: Calça Duo Power/Camisa Thor

FOTOS: DIVULGAÇÃO

A nova coleção de tecidos denim da Cedro Têxtil se inspira na liberdade de movimentos para oferecer artigos em que a presença do stretch com potencial de elasticidade acima de 50% possibilita a confecção de peças com maior conforto e melhor ergonomia, valorizando as modelagens. Entre eles destacam-se, na temporada, o DUO ELASTIC, família de superstretch em construção que utiliza a trama Duo Core, um fio especial que possui dois filamentos - poliéster elastizado (T400) e elastano, recobertos com algodão. Em tingimento Ultra Blue, que permite variedades de lavagens. JUNE é um denim stretch com tingimento azul intenso, obtido através da trama preta que valoriza o tingimento special dye e que resulta em um visual com flamê suave. Tem como diferencial competitivo a largura de 1,48 m. Já Venice atende à tendência do black jeans, uma das eleitas para o próximo inverno. Trata-se de um denim stretch com tingimento e trama black em um tecido denso e escuro. Nessa linha, a


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MUNDO TEXTIL

Para o Inverno 16, a Canatiba apresenta oito produtos com tingimento azul intenso, over dyed, azul médio, black e um PT com fio penteado que dá um toque especial à peça. Todos utilizam a tecnologia Duo Core®, que alia a máxima elasticidade à não deformidade com o uso e têm pesos que variam de 8,5 oz a 9,5oz. Na família Beauty Denim ®, de tecidos que utilizam a tecnologia Emana ®, da Rhodia (que podem reduzir os sinais de celulite e aumentar a elasticidade da pele), a Canatiba traz como destaques denims com construções em cetim, sarja e malha, elasticidade Comfort Power e HiperPower, pesos de 9,5 oz e 10 oz e tingimentos original e black. O Denim Malha®, com aspecto, toque e caimento de malha, se apresenta na coleção como a última palavra em conforto. Leve, confortável e elástico, o tecido poder ser usado até mesmo em camisaria. Vem nos tingimentos Black, blue Black , intenso, original over dye e PT. Os tingimentos intenso, blue Black, original, Black e over dyed estão presentes também nos tecidos da linha Megaflex Comfort ®, baseada na tecnologia LYCRA® Lasting Fit T400®, que confere elasticidade sem perder a forma, resistência ao cloro e menor grau de encolhimento. São tecidos resinados e bases indicadas para a lavagem Preservation – um conceito de lavagem de denim chamado Air

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Tecnologia faz a diferença

Washed Jeans, que promete reduzir de 80% a 100% o consumo de água o processo – uma economia de até 100 litros de água por peça lavada. Já os tecidos da linha MegaflexTherma Comfort®- macios, superlelasticos e que ajudam a manter a temperatura do corpo e preservar o conforto (pela utilização do fio T400 da Lycra® com status de um produto COLLMAX®) vêm nos tingimentos ➤ Black e azul intenso .

Campanha Inverno 16 da Canatiba destaca denins, looks e lavagens que devem ser os hits da temporada


SISO’S HALL

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MUNDO TEXTIL ISKO Jeather com tecnologia 3D

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Inovação permanente

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Com sede na Turquia e a maior fabricantes de premium denim no mundo, a ISKO™ quer fortalecer sua penetração no mercado brasileiro. Sua coleção Outono-Inverno 2016 agrega vários apelos tecnológicos. A família de produtos ISKO FUTUREBLU™ coloca em cena os denims que serão forte tendência em um futuro próximo. A linha ISKO BLUEJYM™ diminui a fronteira entre o denim e a malha, traz novas cores e stretch em um tecido que une um autêntico visual denim com extremo conforto. A linha ISKO FUTURE FACE™ continua presente no outono-inverno 2016 com novas construções que unem o conforto das malhas com um visual denim, mantendo o foco nos benefícios de regulação térmica. Na família ISKO TRUEBLU™, de produtos dos autênticos denins, a empresa destaca as linhas: ISKO™ OLDSKOOL, uma interpretação moderna dos estilos das décadas de 70 e 80 com uma nova opção de cores. BLACK CHIP™ ressalta o contraste do fio branco na alma do denim, proporcionando, após o stone e o lixamento, um efeito final destacado na diagonal da construção e trama preta. A tendência das lavagens vintage para um denim mais autêntico continua forte na linha ISKO FERRA COR™, que adiciona ao denim construções brilhantes em tons quentes do inverno.Para a nova estação, a linha ISKO MASTER COAT™ oferece superfícies suaves para facilitar o trabalho de lixamento.

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Na família ISKO GAMECHANGER™, a linha ISKO POP™ é um meio termo entre os tecidos superelásticos e os rígidos, com toque supermacio, sedoso, indicado para looks sofisticados. Já a linha ISKO PJ SOFT™, de denins extremamente confortáveis, ganha produtos com Modal® em sua composição. A linha ISKO REFORM™, com denins que passam a impressão de que a pessoa está mais magra chega em duas versões: ISKO REFORM HP™ - com novas cores, acabamentos coatings e construções autênticas e ISKO REFORM XP™, com super power stretch.Nessa coleção, a ISKO lança o conceito ISKO BLUE SKIN™, baseado nos 360 graus de liberdade de movimentos. Uma construção revolucionária com recurso de modelagem 3D, em quatro opções para garantir sua power performance. Para a nova temporada, a linha ISKO JEATHER™ apresenta superfície natural e ainda mais fina e macia. A tecnologia 3D ISKO JEATHER™ proporciona aos lançamentos opções que vão dos tons mate aos brilhantes, para autênticos looks com visual e toque de couro com a performance do denim.

Isko Blueskin para ele e para ela


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MUNDO TEXTIL

Pedalando com conforto

Levi's® Commuter ™ cresce com a chegada ao mercado da coleção feminina e foco contínuo em inovação, forma e função

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FOTOS: DIVULGAÇÃO

Depois de colocar no mercado, em 2011, um modelo de calça jeans especialmente desenvolvido para quem pedala – e a partir daí lançar outras peças masculinas para essa finalidade, a Levi’s® apresenta agora uma coleção para mulheres bikers. A linha feminina Commuter™ privilegia o conforto e a mobilidade, mas as peças podem ser utilizadas também no dia a dia, com ou sem bicicleta. Isso porque o visual remete às peças básicas do guarda-roupa. A coleção feminina inclui a calça Commuter™ Skinny, o shorts High-Rise Jeans, camisa, moletom Commuter™ e a Trucker Jacket com uma jaqueta de sobreposição removível e dobrável. As cores continuam clássicas, em tons de preto, cinza, azul e branco.

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Para os homens, a peça chave de performance Commuter™ é a Commuter™ Windbreaker, com face em índigo e forro macio de mistura de lãs. Fibras termorreguladoras são entremeadas no tecido para ajudar a resfriar ou esquentar, dependendo do tempo e da temperatura corporal da pessoa. Outra novidade é o 504™ Trouser Short.

Tecnologias de ponta

As calças das coleções masculina e feminina da linha Commuter™ receberam atualizações em stretch a fim de promover maior mobilidade e durabilidade. Vêm ainda com tratamento anti-permeabilizante e tecnologia antimicrobiana, que ajuda a repelir odores. Faixas reflexivas nas barras das calças ajudam na segurança dos ciclistas. Outros detalhes de design são suporte traseiro para a trava da bicicleta, bolsos utilitários discretamente posicionados, bainha traseira mais baixa nas blusas e cinturas mais altas nas calças.

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MUNDO TEXTIL FIOS E FIBRAS

Inovação à vista Rhodia e Nilit, duas indústrias multinacionais peso-pesados na produção de fios de poliamida/nylon – material presente em muitos produtos têxteis – investem em fábricas no Brasil

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A perspectiva de longo prazo de crescimento da indústria têxtil brasileira animou duas empresas multinacionais a investirem pesado no Brasil para a produção de fios de poliamida/nylon, base de muitos produtos têxteis. O grupo Solway, de origem belga, presente em 52 países e dono da Rhodia, por meio da Unidade Global de Negócios Fibras, instalada em Santo André, na Grande São Paulo, elegeu o Brasil como centro criador e difusor de fibras e fios de poliamida 6.6 para o restante do planeta. E o grupo NILIT®, de Israel, focado na produção de “Nylon 6.6” para as indústrias têxteis e plásticos de engenharia para os segmentos automotivo e eletro-

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eletrônica, presente em 70 países, escolheu o País para ser a sede da produção local e da América Latina. Ambas têm a inovação como foco. A briga promete ser boa e quem sai ganhando é o mercado, em vista da variedade de opções oferecidas.

Do Brasil para o mundo

Sessenta anos após se lançar na produção de poliamida, a Rhodia elege a inovação como eixo de crescimento na área têxtil e escolhe o Brasil como centro produtor mundial de novas tecnologias para fios e fibras têxteis inteligentes desse material. Da unidade de Unidade Global de Negócios Fibras, instalada em Santo André, na Grande São Paulo, saíram, nos últimos cinco anos, produtos inovadores como Emana® - fio inteligente de poliamida 6.6 com tecnologia de raios infravermelhos longos que converte o calor do corpo humano em benefícios para cuidados com a pele e desempenho esportivo -, e os da família Amni®, que promovem conforto e gestão do nível correto de proteção bacteriostática para uso diário (Amni® Biotech); proteção contra raios UVA e UVB (Amni® UV Protection) e sustentabilidade ( Amni Soul Eco®), primeiro fio de poliamida 6.6 biodegradável do mundo, cuja fórmula foi aprimorada para permitir que as roupas feitas com esse fio se decomponham rapidamente após serem descartadas em aterros sanitários.

FOTO: MARCIA GAMMA/NILIT DO BRASIL

Investimentos miram fios e fibras inovadoras que contemplam os mercados de fitness, moda íntima e outros


Os planos da Rhodia para a Unidade Global de Negócios Fibras em 2015 prevêem o aumento da produtividade e qualidade dos produtos em linha, a ampliação da competitividade e a adaptação da fábrica para a inovação. Para isso, está investindo R$ 50 milhões na instalação de equipamentos de última geração na área de texturização e na modernização das fiações têxteis em Santo André (SP). “Tudo para acelerar nossa capacidade de inovar”, afirma o executivo Renato Boaventura, que em 1º de julho assume a posição de presidente da unidade de negócios, uma das duas do Grupo Solvay dirigidas a partir do Brasil. Segundo ele, esse plano vem sendo desenhado há dois anos. Os produtos inovadores serão desenvolvidos com base em megatendências como: sustentabilidade, saúde e bem-estar (funcionalidade), urbanização (proteção solar e contra odores) e conectividade. A meta para 2018 é dobrar o percentual de participação em vendas dos produtos com menos de 5 anos, que deve passar dos atuais 20% para 40%. As vendas desses produtos também devem se multiplicar por 2, com a ampliação da demanda pelo mercado externo. Lançado na última São Paulo Fashion Week, na coleção do estilista Ronaldo Fraga, o Amni® Soul Eco, por exemplo, será lançado globalmente na próxima ITMA, em novembro, na Itália.

Brasil e América Latina

Com a aquisição, no final de 2014, da unidade de “Nylon” têxtil e polímeros da INVISTA, em Americana (SP), e dos direitos de uso da marca Suplex na América do Sul, a NILIT®, fabricante de “Nylon 6.6” para aplicações têxteis e de plásticos de engenharia – e concorrente direta da Rhodia - estabelece no Brasil uma plataformas globais de produção, como parte da estratégia para se tornar

FOTO: MARCIA GAMMA/NILIT DO BRASIL

Renato Boaventura, novo presidente da Unidade Global de Negócios Fibras da Rhodia: aposta em fios inteligentes

líder na produção de “nylon” na América Latina. A fábrica de Americana tem capacidade para produzir 16 mil toneladas de fibras por ano, mas esse volume deve chegar a 25 mil toneladas/ano com os investimentos feitos em modernização. Desde a aquisição da fábrica da INVISTA, a NILIT® investiu mais de R$ 30 milhões na atualização da planta, entre máquinas de texturização de última geração e instalação de sistemas de climatização da área produtiva, similares aos adotados em suas unidades na China e em Israel. Os novos equipamentos entraram em produção em junho e possibilitarão a produção local de fios têxteis “Nylon 6.6”, incluindo uma gama de fios inteligentes (“smart fibers”) e de alta “performance” como: fios “anti-odor”, fios “gerenciadores de umidade”, fios com “efeito refrescante”, fios com efeito “redutor stress muscular” e geradores de “sensação de bem estar”. Os fios produzidos pela Nilit estão entre os mais finos e mais avançados no mundo. São usados em meias, malharia sem costura, circular e de urdume. A gama de produtos é ampla e inclui diferentes opções em termos de seção transversal e número de filamentos, em fios lisos ou texturizados. A fábrica de Americana se integra às unidades da NILIT® instaladas em Israel, Estados Unidos e China, e também às plantas de plásticos de engenharia localizadas em Israel, Itália, Alemanha e China. Ao falar sobre o plano de investimentos de R$ 150 milhões no Brasil nos próximos 5 anos, o presidente da NILIT® Brasil Francisco Weffort elencou três pontos: - Atualização imediata das instalações existentes e introdução de novas linhas de texturização e recobrimento (conclusão: agosto de 2015). - Atualização das unidades de fiação com a instalação de equipamentos “estado da arte” para a produção de fios em “Nylon 6 e 6.6” para aplicação têxtil e de air-bags. - Ampliação progressiva da capacidade produtiva para 25 mil toneladas/ano. Francisco Weffort, presidente da Nilit do Brasil, e Zion Ginat, CEO do Grupo Nilit

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MUNDO TEXTIL EQUIPAMENTOS

Velocidade e precisão Epson anuncia o lançamento de impressora sublimática F9200 que oferece o dobro da velocidade dos modelos anteriores da série F

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A Epson continua apostando – e investindo – em impressoras para sublimação têxtil digital – um dos pilares escolhidos pela matriz japonesa para alavancar o crescimento da companhia no segmento B2B. Após o lançamento bem-sucedido, em 2013, das impressoras de grande formato Epson SureColor Série F (F6070 e F7070), chega ao mercado mundial, no segundo semestre deste ano, a Epson SureColor F9200, o top de linha. Com o modelo, a companhia pretende ampliar seu leque de usuários e, pelas características do produto, atrair manufaturas de médio porte, que demandam produtividade e qualidade, e têm agora à mão a possibilidade de obter estampas exclusivas e personalizadas com menor custo, se comparado à impressão convencional. Importante mercado para a Epson na América Latina, o Brasil foi escolhido para sediar o lançamento oficial da F9200. No final de maio, em São Paulo, clientes, distribuidores e a imprensa puderam conhecer a nova impressora, que se destaca pela maior velocidade e precisão na impressão. A impressora opera com duas cabeças dotadas da Fernando inovadora tecnologia PrecisionCore Stinchi e imprime até 100 m2 de tecido por hora, quase o dobro da velocidade de impressão dos modelos anteriores da Série F. As cabeças, no entanto, podem receber apenas as tintas desenvolvidas pela Ep-

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son para os modelos da série F (UltraChrome DS). A densidade da cor preta foi reforçada, uma das necessidades de mercado detectadas pela companhia. A F9200 vem ainda com dois jogos de cartuchos de tinta, a fim de assegurar a continuidade do trabalho, sem interrupções, e tem um sistema que possibilita a impressão sem emendas ou gaps aparentes no tecido. Tem a opção da utilização de papeis mais finos e a maior capacidade de rolo do mercado. Outros recursos disponíveis no produto são um secador opcional e um sistema de take-up, que evita que o usuário perca tempo esperando as impressões secarem.

Investimentos de peso

Recém nomeado diretor-presidente da Epson do Brasil, Fernando Stinchi destacou que a F9200 é um dos grandes lançamentos do ano e ressaltou o empenho da companhia em desenvolver novas tecnologias, a fim de atender as demandas do mercado. A Epson registra, globalmente, em tor-


no de 1.500 patentes ao ano e investe cerca de 5% do faturamento em novos produtos. De seus 70 mil funcionários no mundo, ao menos 60 mil estão envolvidos com desenvolvimento e tecnologia. A companhia detém a liderança absoluta (95%) no mercado de cabeças de impressão para o mercado têxtil. Evelin Wank, gerente de vendas de impressoras de Grandes Formatos, vai mais longe ao afirmar que a Epson reinventou a sublimação, por oferecer produtos de alta produtividade e baixo custo de impressão. “Com a Sure Color F9200 o usuário terá um excelente resultado, de forma ágil, e com baixo custo por metro quadrado, graças à economia de tinta durante a impressão e baixo custo de manutenção, além da redução no tempo gasto com o reabastecimento de suprimentos na máquina”.

Empenhada em firmar posição no mundo da moda, a Epson realizou o Digital Couture Project, evento fashion que aconteceu durante a New York Fashion Week 2015, em que onze estilistas das subsidiárias da Epson América apresentaram suas criações utilizando a tecnologia de sublimação. Os participantes do lançamento da Epson F9200 no Brasil tiveram uma amostra do que foi apresentado naquela semana de moda com os desfiles de estilistas do Brasil (Mariana Morrel), Chile (Marco Antonio Farias) e Argentina (Noel Romero).

ETIQUETAS

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MUNDO TEXTIL NOTAS

A MODA EM TECIDOS

Os lançamentos Salotex 2015 foram apresentados no Salão Moda Brasil, que aconteceu entre 21 a 23 de junho, no São Paulo Expo. Entre eles, vale destacar: Tetris, um tecido texturizado, com toque macio, construído com poliamida microfilamentada e 17% de elastano, indicado para a confecção de peças que acompanham o movimento como leggings, biquínis, maiôs e tops; Micro Power, com 36% de elastano, alta compressão modeladora, respirabilidade, toque macio e visual de “falso furadinho”, para utilização em peças de compressão, forros, calcinhas e bodys “segunda pele”; Denim, um tecido inspirado no tradicional jeans, tem em sua construção 9% de elastano. Versátil, pode ser usado tanto do lado direito quanto do avesso. Sugestões de aplicação: leggings, tops, jaquetas, hot pants, biquínis e maiôs resort.

Santa constancia recebe certificação

A Santaconstancia Tecelagem acaba de conquistar a certificação Oeko-tex®100 Classe I, direcionada a artigos têxteis para crianças de zero a 3 anos. O selo é atribuído a produtos têxteis isentos de substâncias nocivas à saúde humana e a do ambiente, o que oferece garantia de segurança aos usuários. Para receber a certificação, são feitas simulações de absorção de substâncias químicas pelo corpo através da pele, por via oral ou respiratória, entre outros rígidos critérios.

FIO BRANCO INÉDITO

TECNOLOGIA EM ETIQUETAS

A impressão por sublimação está chegando às etiquetas. Na ultima edição da Première Vision, em maio, a H I Etiquetas apresentou etiquetas tecidas e estampadas por meio dessa técnica de impressão. “São etiquetas tecidas em teares jacquard com aplicação de imagens no fundo por meio de sublimação”, ressalta o diretor comercial Luís Tierling. O resultado são etiquetas com fundos diferenciados, sem limite de cores, e com um toque macio e agradável. Outro destaque foram os Patches (Emblemas), etiquetas tecidas com QR Code emsuper tafetá e super definição.

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Chega ao mercado o Amni Sustainable White, uma nova geração de fios com teor de branco inédito. O lançamento da Rhodia vem atender a demanda do mercado por fios que dispensam tratamento para não amarelar. O fio já sai com acabamento especial da Rhodia, o que reduz o consumo de água e gastos com energia de quem vai utilizá-lo. Dados da empresa indicam que a substituição de outros fios pelo Amni Sustainable White pode levar à economia de cerca de 19 milhões de litros de água, em média, por ano


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