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confeccionista ANO VI - Nº 31 - JUL/AGO 2014

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O CONFECCIONISTA - ANO VI - Nº 31 - JUL/AGO -2014

Marisol e Brandili Jovens aos 50 anos

Inovação e Criatividade Como o setor em SC está se preparando para competir no futuro

A Palavra do Presidente

Mauro Andrada, ABRAMACO

Preview Febratex

Novidades dos expositores


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CARTA AO LEITOR

Quem sabe faz a hora Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade. Essa frase cantada por Raul Seixas ilustra bem a realidade do que estamos enfrentando nos dias de hoje. Antigamente a gente ouvia um falando de crise aqui, outro ali, agora só se fala na crise, ainda mais depois da infeliz Copa do Mundo que parou a indústria por mais de 40 dias. Um amigo meu que disse que antigamente sonhava, mas que hoje não está nem dormindo. A partir da segunda quinzena de julho o mercado começou reagir e apareceu um sentimento que mistura indignação com esperança, ainda mais agora que soubemos que os EUA cresceram 4% no segundo trimestre e nós estamos patinando nas incertezas. Será que também não somos capazes? O que temos que fazer para também ter esse crescimento? É lógico que o Brasil é grande, que temos um mercado interno pujante e que somos capazes de dar mais essa volta por cima, mas até quando vamos deixar que nos atrapalhem? A única coisa que queremos é que nos deixem trabalhar e com condições de competir, que possamos crescer e voltar a sonhar, pelo menos sonhar. O PIB do Brasil está indo ladeira abaixo, as contas públicas, a inflação, a indústria, o emprego, tudo piorando rapidamente, será que é isso que queremos para o nosso futuro? Caro leitor, acredito muito em ditados populares e um dos mais sábios é aquele que diz que Ninguém faz conosco o que não deixamos. Pense nisso. Tenha uma ótima leitura e faça grandes negócios. Um abraço

Júlio César Mello

Diretor-geral Revista O Confeccionista juliocesar@oconfeccionista.com.br

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EDITORIAL

Um exemplo a ser seguido

Linha Direta REDAÇÃO O CONFECCIONISTA editora@oconfeccionista.com.br (11) 2769.0399

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Qual o segredo para uma empresa de confecção chegar aos 50 anos com boa saúde financeira e prestígio no mercado, a exemplo de Marisol e Brandili, abordadas em matérias nesta edição? Muitas águas rolaram nessas cinco décadas: mudanças na economia, da moeda, sobe-e-desce da inflação, concorrência de importados, tributos, varejo, consumidor, nova classe C ... Ser fabricante ainda compensa no Brasil? Será que é preciso mudar de foco, se voltar mais para o varejo, ser multicanal? Incorporar novos métodos de gestão e de compartilhamento de poder, no caso das empresas familiares? Sem dúvida, ser empresário de confecção no Brasil não é fácil. É necessário tempo e disposição para o constante aprendizado, atentar para os ciclos do negócio e os cenários econômicos e de consumo, aprimorar a gestão, agregar valor ao design e ao produto. Mas importante também – se não imprescindível – é união da indústria, instituições de ensino e alunos para troca de experiências: as universidades compartilhando conhecimento de vanguarda e as empresas oferecendo um ambiente prático e recursos para estudantes e professores aplicarem e aperfeiçoarem seus conhecimentos, visando aprimorar currículos e capacitar futuros profissionais. Empresários e lideranças trocando experiências com outros empresários do mesmo setor sobre modelos de gestão e inovação. Isso é possível e ocorre há alguns anos em Santa Catarina com o programa Santa Catarina Moda e Cultura. Em seu nono ano, o projeto envolveu 42 empresas, 20 instituições de ensino e mais de 300 alunos do estado. Foram feitos investimentos da ordem de R$ 5 milhões e mobilizadas mais de 30 mil pessoas, entre organização, empresas parceiras, universidades, alunos e público em geral. Um exemplo a ser seguido.

Vera Campos

Editora editora@oconfeccionista.com.br

confeccionista Diretor-Geral - Júlio César Mello juliocesar@oconfeccionista.com.br Diretora de Relações com o Mercado Bernadete Pelosini bernadete@@oconfeccionista.com.br Editora - Vera Campos (MTb 12.003) editora@oconfeccionista.com.br Editora de Arte - Marisa Ana Corazza marisacorazza@gmail.com Colaboraram nesta edição: Karina Galego Pessoa e Ricardo M. Barbosa Internet - Mulisha - rafael@mulisha.com.br

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Financeiro - Mauro Gonçalves financeiro@@oconfeccionista.com.br Publicidade comercial@@oconfeccionista.com.br Impressão - Indústria Gráfica Itu Ltda Tiragem - 14.000 exemplares. Distribuição Nacional O Confeccionista é uma publicação bimestral da Impressão Editora e Publicidade Ltda., distribuída aos empresários da indústria de confecção.

É vedada a reprodução total ou em parte das matérias desta revista sem a autorização prévia da editora. Todas opiniões e comentários dos articulistas e anunciantes são de responsabilidade dos mesmos. Impressão editora e publicidade Rua Alcides de Almeida, 184, Centro, S.Bernardo do Campo,SP. CEP: 09715-265 - Fone: (11) 2769-0399

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SUMÁRIO

confeccionista Ano VI - Número 31 - julho/agosto 2014

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VERÃO 15 Cenário de Sonhos

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CRIAÇÃO Figurino “Meu Pedacinho de Chão”

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ELEIÇÕES 2014 O que desejam os executivos

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VERÃO 16 Preview do Couro

Mundo Têxtil 56 Tecnologia com Conforto 60 Inverno 2015 Seções 12 EM DIA DO ESPECIALISTA 44 DICA Produção DO ESPECIALISTA 66 DICA Gestão

CAPA ESPECIAL SANTA CATARINA

16 Em busca do futuro 18 Identidade Criativa 50 anos – 26 Marisol Jovem, porém madura 32 Brandili 50 anos – Amor à Criança Palavra do Presidente – 38 AMauro Andrada 46 Preview Febratex FOTO DE CAPA: Thinkstock

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EM DIA

C&A APOSTA EM ALGODÃO ORGÂNICO

Com o compromisso de ampliar o uso do algodão orgânico em suas linhas de produtos, a C&A lança a coleção Essentials Baby da Disney. Dentre as primeiras peças desenvolvidas estão os indispensáveis bodies. Além dessas peças, a coleção conta ainda com calças de punho e pezinho. A cartela de cores das meninas vem em tons de rosa e a dos meninos em azul, vermelho e verde seguindo as novidades do universo infantil.

Um novo espaço de compras estará à disposição dos cariocas a partir de novembro no UPTOWN, na Barra da Tijuca. O UP FASHION SHOPPING vai operar com mais de 100 marcas de vestuário que nasceram como fornecedoras de lojas multimarcas do atacado e dão seu primeiro passo em shopping center de varejo, com preço justo, qualidade assegurada e coleções recém-saídas das pranchas. O novo espaço, com mais de 16 mil m², será 100% dedicado à moda e promete ser o polo criador de tendências do Rio de Janeiro, além de reinventar o mercado de consumo fashion da cidade. “No UP FASHION, os clientes terão um armário completo. Moda infantil, jeans, festa, masculina, feminino casual, tricô, praia, fitness, surfwear, moda íntima, gestante e bebê, teen, acessórios, tamanhos especiais, calçados e bolsas. Nossa expectativa é de que circulem mais de cinco mil pessoas diariamente nesse novo espaço”, prevê o idealizador do projeto, Gilson Amaral Brito Jr.

DIA DOS PAIS

Uma pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo) aponta que consumidores e lojistas do estado estão cautelosos para este Dia dos Pais. Mesmo com algumas liquidações de inverno, para 2014 é esperado um aumento de até 5% nas vendas, ante 7% em 2013. Apesar da média, o ticket de compra dos consumidores pode ser de aproximadamente R$ 200,00.“A inflação, a alta nas taxas de juros e outros fatores econômicos têm ameaçado a renda do consumidor. O comércio tem passado por diferentes situações, resultantes do comportamento dos consumidores. O período “pós-Copa” pode influenciar o ânimo no varejo”, afirmou o presidente da FCDLESP, Mauricio Stainoff.

Moda praia no exterior No mês de julho, Miami, nos Estados Unidos, torna-se a sede dos principais eventos de lançamento mundial de beachwear. E o Brasil, que não poderia faltar, foi representado por 30 marcas nacionais. As empresas brasileiras participaram do Mercedes-Benz Fashion Week Miami, Cabana Show e Miami SwimShow & Lingerie Show, além de um evento no badalado clube Soho Beach House. A participação brasileira é organizada por uma parceria entre a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), a ABEST (Associação Brasileira de Estilistas) e a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, por meio do Programa de internacionalização Texbrasil).

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FOTOS: DIVULGAÇÃO

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FOTO: DIVULGAÇÃO/CIA HERING

ESPECIAL SANTA CATARINA

Em busca

do futuro

Um dos estados de maior destaque no País na produção de têxteis e confecções, Santa Catarina traça rotas de crescimento da indústria até 2022

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O setor têxtil e de confecção de Santa Catarina é um dos quinze considerados “portadores de futuro” no Estado. Com vistas ao futuro desejado até 2022, a Federação das Indústrias do Estado (FIESC) deu o start para a construção do Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense (PDIC), com ações de curto, médio e longo prazo, a fim de situar Santa Catarina em posição competitiva de destaque nos cenários nacional e internacional. Desdobrado em três grandes projetos: Setores Portadores de Futuro para a Indústria Catarinense, Rotas Estratégicas Setoriais e Masterplan, o O PDIC propõe ações futuras e promove, no longo prazo, uma dinâmica de prosperidade industrial. O programa pretende formular, até o fim de 2014, um Masterplan com os principais pontos críticos que afetam o desenvolvimento da indústria no Estado.

Inovar para crescer Reunidos em Blumenau no início de julho para ajudar a definir as rotas de crescimento para o setor no Estado, 73 empresas e especialistas dos segmentos têxtil e de confecção apontaram a inovação, qualificação e aprimoramento do design como os caminhos para a competitividade da indústria globalizada.

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Rotas de crescimento De acordo com um estudo de tendências para o setor apresentado no evento, os caminhos para a Inovação passam pela sustentabilidade em termos de matéria prima, processos e produtos; intensificação tecnológica (matéria prima, processos, produtos e equipamentos); migração de produção de produtos tradicionais para técnicos (maior valor agregado); aprimoramento de Recursos Humanos com maior qualificação de Mestres e Doutores na indústria; parcerias duradouras com Instituições Científicas/Tecnológicas; internacionalização e formação de rede de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação; apropriação de valores intangíveis; logística + cadeia global. As ações propostas para contornar os fatores críticos e embarcar nas tendências serão utilizadas na construção de rotas de crescimento para o setor até 2022. O debate continua na internet, onde foi lançado um ambiente colaborativo. Nele, as demais empresas do setor podem participar da troca de experiências e ajudar na construção do conhecimento. Os interessados devem acessar o endereço fiescnet.com.br/rotasestrategicas e se cadastrar.


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ESPECIAL SANTA CATARINA

Identidade

criativa Santa Catarina Moda e Cultura promove a união da indústria, de instituições de ensino e de alunos, a fim de consolidar o Estado como polo gerador de moda com valor agregado

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Os empresários catarinenses não estão de braços cruzados. A fim de consolidar a identidade de moda de seu Estado, projetar Santa Catarina como referência de moda e design em âmbito nacional, antecipar tendências de consumo e promover o desenvolvimento das empresas e instituições ligadas ao segmento têxtil e de confecção, um grupo do Vale do Itajaí criou o Santa Catarina Moda e Cultura (SCMC). Trata-se de um programa que se repete anualmente desde 2005 e envolve a cadeia produtiva têxtil, instituições de ensino e jovens talentos do design catarinense. Afinal, Santa Catarina sempre foi reconhecida nacionalmente pela qualidade e variedade de sua produção têxtil, mas precisava de uma transformação para que passasse a entregar produtos com inovação e design. Nestes nove anos, já integraram o projeto 42 empresas, 20 instituições de ensino e mais de 300 alunos (desses 90% hoje estão empregados ou administrando

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seus próprios negócios). Foram feitos investimentos da ordem de R$ 5 milhões e mobilizadas mais de 30 mil pessoas, entre organização, empresas parceiras, universidades, alunos e público em geral.

Desenvolvimento da cadeia de moda “Por tudo isso, o Santa Catarina Moda e Cultura é único e colabora para o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva da moda, passando pelos estudantes, professores, profissionais das empresas e pelos empresários”, declara Claudio Grando, atual presidente do SCMC. “Estamos fortalecendo o Estado como um todo, melhorando a capacitação da mão de obra, proporcionando oportunidades melhores para as pessoas, aproximando as universidades e as empresas, com as universidades compartilhando conhecimento de van-


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ESPECIAL SANTA CATARINA

Participantes do SCMC ano 9 INDÚSTRIAS: Altenburg, Audaces, Cia. Hering, Círculo, Dalila Têxtil, Daniela Tombini, Digra, Dudalina, Fakini Malhas, HI Etiquetas, Karsten, Lancaster, Marisol, Meu Móvel de Madeira, Oceano, Printbag e Tecnoblu.

guarda e as empresas oferecendo um ambiente prático e recursos para estudantes e professores aplicarem e aperfeiçoarem seus conhecimentos, ajudando as empresas a serem mais inovadoras”. Essa interação é, na visão de Grando, o aspecto mais importante do SCMC. Resultado: ganham as empresas, os alunos, os professores, as instituições e o Estado.

As vertentes do SCMC

Inteligência Compartilhada’ – é uma das principais ações do SCMC. Escolas de moda de todas as regiões do Estado são envolvidas, a fim de capacitar os futuros profissionais da indústria. É uma plataforma de troca de conhecimento sobre a maneira de pesquisar, analisar e entender o comportamento de consumo. É dirigido pelos empresários do SCMC e pelos consultores criativos e de conteúdo Jackson Araujo e Luca Predabon. Durante um ano, o grupo de acadêmicos selecionados das Instituições de Ensino participantes é dividido em Times Criativos compostos também pelas empresas do projeto. Durante esta interação estudantes-empresa, são realizadas ações de capacitação como palestras, workshops, visitas técnicas, atividades diretas de criação dentro das empresas, grupos de estudos e laboratórios de criação com o objetivo de auxiliar na construção do conhecimento e da identidade de moda catarinense. Ao final do ano, os Times Criativos desenvolvem projetos que são expostos em uma instalação interativa para o público em um evento final. “Experience” - empresários e suas lideranças conhecem os modelos de negócio das empresas partici-

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INSTITUIÇÕES DE ENSINO: ASSEVIM – Associação Educacional do Vale do Itajaí Mirim; SENAI Blumenau; SENAI Brusque, SENAI Criciúma; SENAI Joinville; UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina; UNIASSELVI – Universidade Leonardo da Vinci; UNISUL – Universidade do Sul de Santa Catarina; UNIVALI – – Universidade do Vale do Itajaí (unidades de Balneário Camboriú e Florianópolis); UNOCHAPECÓ – Universidade Comunitária da Região de Chapecó; e UNOESC – Universidade do Oeste de Santa Catarina.

pantes do SCMC. No decorrer do ano, cada empresa recebe seus parceiros de movimento para apresentar e compartilhar seu atual modelo de gestão e processo de inovação. A ação objetiva o intercâmbio de boas práticas e troca de experiências. “Experience EDU” as Instituições de Ensino parceiras recebem as empresas do grupo para apresentar sua forma de ensino, práticas de gestão, linhas de pesquisa e atividades realizadas, de maneira a contribuir com o aprendizado de todos e mostrar onde e como as empresas podem adquirir mais conhecimento e inovação a partir de uma maior interação com as universidades. “Thinking” - é um encontro informal/familiar dos empresários dispostos a compartilhar sua visão de mundo, aprendizados e legados. É um evento entre empresas associadas e parceiros. A empresa organizadora prepara um momento informal de integração e troca de informações. A proposta é ampliar o relacionamento entre as empresas associadas, promovendo a integração e o estreitamento de contatos. “VIC (Very Importante Company)” - visita a uma empresa que não faz parte do SCMC, mas que ocupa posição de liderança em seu segmento ou atua com um modelo de gestão inovador. Missões ao exterior - realizadas com o objetivo dos participantes entrarem em contato com outras realidades e fomentar a internacionalização.


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Avaliação dos Participantes A avaliação dos participantes do SCMC é bem positiva. Leia a opinião de alguns deles: Cia Hering – “O SCMC abre portas para o desenvolvimento criativo, amplia e proporciona um novo olhar sobre moda, cultura e design. É sem dúvida uma fonte de inspiração e conhecimento que nos instiga a buscar inovação sob óticas diferentes. Despertar uma visão questionadora sobre conceitos nos âmbitos da moda, cultura e design é o que torna o SCMC uma iniciativa que faz toda a diferença para a Cia. Hering”.

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Profa. Mirela Godoi - SENAI Criciúma – “O SCMC agrega aprendizagem, conhecimento, habilidades, atitudes, valores, iniciativa a novos projetos, a importância da integração com as outras unidades de ensino e empresas selecionadas, a descoberta de novos talentos, o compartilhamento de ideias. A unidade tem um reconhecimento muito bom principalmente pelos trabalhos já apresentados e, neste ano, com três duplas inseridas no projeto, firmando mais ainda a parceria entre Senai Criciuma e SC”.

Daniela Tombini – “O SCMC contribuiu para melhor apresentação das coleções, de forma a envolver os clientes com o tema de cada coleção, facilitando sua divulgação e melhorando suas vendas. Proporcionou maior envolvimento com as criações e diversas mídias, o que divulgou a marca de forma positiva. Possibilitou ainda uma melhora no quesito criativo, intensificado pela necessidade de ‘pensar fora da caixa”.

Ana Laiza Gois de Matos – ex-aluna da Universidade do Estado de Santa Catarina - “O SCMC foi a oportunidade de unir as duas áreas que estudo - Moda e Design - num mesmo projeto, experimentar diversos aspectos e metodologias que a vida profissional nessa área exige e alinhar a inovação e criatividade que o espaço universitário propõe. A parceria com uma empresa catarinense fez com que a realidade do mercado atual fosse vista de perto, aguçando a percepção além da Universidade”.

Profa. Eliana Gonçalves - UDESC.doc – “Como professora do curso de Moda da UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina, vejo no projeto uma oportunidade de vivenciar o dia a dia de uma grande empresa e observar como o conhecimento teórico gerado na academia é aplicado na prática dentro das organizações. Essa troca é muito rica e contribui no processo pedagógico das disciplinas que ministro. Para os acadêmicos que fazem parte do projeto, o SCMC também é uma grande oportunidade. A convivência com o mercado possibilita por em prática as teorias estudadas durante a sua vida acadêmica. Desenvolver produtos inovadores observando o conceito da marca é um grande desafio, todavia muito válido.

Isadora Guercovich, ex-aluna do SENAI Blumenau –“O SCMC foi fundamental para meu crescimento pessoal e para minha inserção no mercado de trabalho. Foi incrível poder ‘linkar’ os conhecimentos obtidos na instituição de ensino – e até então só obtidos na teoria – com o dia-a-dia da empresa, as etapas produtivas e com toda a experiência que o time criativo da empresa possui. Pesquisar, discutir, apresentar, defender pontos de vista, enxergar outros ângulos, testar, conhecer e experienciar foram ações durante o processo de inspiração e criação que me tornaram muito mais apta para a vida adulta, para a vida de pós-estudante e para o mercado. Conhecer pessoas novas e aprender a conviver com ideias contrárias me ajudou também a melhorar e a crescer como pessoa”.

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Jovem,

porém madura Disciplina, transparência e a busca constante de inovação para servir melhor os clientes e consumidores traduzem os 50 anos da Marisol, completados em 2014

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Uma das maiores empresas de vestuário do Brasil, a Marisol foi criada em 1964. Nessa trajetória de 50 anos, muita coisa mudou. Hoje a Companhia lidera o segmento de confecção infantil e de franquias infantis no Brasil. Desde o final de 2007 trabalha sob a missão de atuar não mais como fabricante de roupas, mas sim como ‘gestora de marcas e de canais de distribuição’. Essa mudança de foco implicou direcionar as operações ao encontro dos clientes e consumidores. Buscar estar mais próxima deles, construindo marcas fortes e reconhecidas, e consolidando canais de distribuição que propiciam o contato com as marcas. Desde então, a Marisol se tornou uma empresa Multicanal, que objetiva estar presente em todos os canais de distribuição, visando oferecer ao consumidor a facilidade de acesso aos produtos. Está presente no va-

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rejo físico com Franquia Lilica & Tigor, Rede de Valor One Store Marisol, Rede de Outlets Marisol e clientes Multimarcas. Atua ainda no varejo OnLine com a loja própria amazingstore.com.br e também com outros clientes parceiros de e-commerce.

Expansão de franquias A expansão continua a todo o vapor. Para a Franquia Lilica & Tigor, que veste meninas e meninas de 0 a 10 anos, a meta para 2014 é abrir 15 unidades e encerrar o ano com 200 lojas. No primeiro semestre foram inauguradas três lojas e mais 12 devem ser abertas no segundo. Da Rede de Valor One Store Marisol, formada por lojas independentes que se aderiram à proposta de se licenciar para conquistar vantagens como maior poder de compra e visibilidade, 22 unidades já foram

FOTOS: DIVULGAÇÃO

ESPECIAL SANTA CATARINA


SHUMINOE

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ESPECIAL SANTA CATARINA

Marcas e perfil de público: Lilica Ripilica – meninas de 0 a 12 anos, com foco em 5/6 anos

Tigor T. Tigre –meninos de 0 a 12 anos, com foco em 4/5 anos Marisol – crianças de 0 a 14 anos, com foco em 5/6 anos. Mineral – crianças 1 a 14 anos, com foco no 5/6 anos, e também adulto, com foco no jovem de18 a 25 anos.

Donini: reorganização da atividade produtiva

abertas este ano e mais 30 devem ser inauguradas no segundo semestre, devendo chegar ao final de 2014 com 250 lojas. O portifolio de clientes multimarcas também continua crescendo, assim como o número de empresas de representação comercial que vendem para esse público. A expectativa é a de atender 13.500 clientes multimarcas em 2014, ante 12 mil em 2013, e de elevar de 202 para 220 o número de empresas representantes comerciais.

Novo ciclo 2013, no entanto, ficou marcado na história da empresa como um ano de fortes implementações e de encerramento de um novo ciclo de mudanças importantes para o aprimoramento do negócio. Esse ciclo, de aproximadamente três anos, passou pelo fechamento de capital e pela revisão da estratégia do grupo. Como reflexo desse processo de transformações, apoiadas pela consultoria internacional Bain & Company, a Marisol reviu sua estrutura de marcas e de canais de distribuição. Com relação às marcas, o estudo indicou concentrar atuação nas marcas Lilica Ripilica, Tigor T. Tigre, Marisol e Mineral (dividida em Mineral Kids e Mineral Adulto), descontinuando o trabalho com as demais marcas que compunham o portfólio da empresa (Pakalolo, Babysol Rosa Chá e Stereo). As Unidades de Negócios ficaram assim constituídas: Unidade Premium: dedicada às marcas Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre; Unidade Consumo: para gerir as marcas Marisol e Mineral; Unidade Varejo: responsável pela gestão dos canais de distribuição da Marisol.

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LINHA DO TEMPO 1964-67 – Criada em 22 de maio de 1964 para produzir chapéus de praia, tem seu nome e marca inspirados em “Mar e Sol”

1968-80 – Diversifica as atividades, incorpora uma pequena malharia e encerra a produção de chapeus de praia

1980-91 – Amplia a produção, realiza aquisições e ingressa no segmento de malharias, com ênfase na produção de commodities

1991-2000 – Lança novas marcas, passa a atuar em nichos de mercado e transforma-se numa respeitável indústria do vestuário 2001-2010 – Diversifica a atuação ingressando em segmentos de calçados, meias e acessórios e desenvolvendo redes de franquias e redes de valor. Posiciona-se como gestora de marcas e de canais de distribuição no segmento de vestuário 2011-2013 – Consolida a estratégia e reorganiza a atividade produtiva para garantir competitividade e sustentabilidade num cenário de grandes desafios para a indústria do vestuário


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ESPECIAL SANTA CATARINA

Participação inédita no SPFW

NÚMERO DE FRANQUIAS POR MARCA NO BRASIL E NO MUNDO (2013):

Nova matriz de produção Embora tenha seu foco no mercado brasileiro, a Companhia está atenta aos movimentos da indústria do vestuário e vem buscando um padrão mundial de competitividade no segmento em que atua. Para alcançá-lo, montou uma nova matriz de produção. Em decorrência da reestruturação das unidades e considerando as marcas que permaneceram no portfólio, bem como da necessidade de mix de produtos decorrentes de sua estratégia de distribuição, a Marisol centralizou as operações nas plantas industriais de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, e Pacatuba, no Ceará. Essa última passou a concentrar 90% de toda a costura e também a logística de distribuição de produtos, a partir de um Centro de Distribuição com mais de 23 mil metros quadrados, construído no ano passado. Duas filiais industriais em Santa Catarina foram fechadas. Parte da produção foi transferida para a Unidade de Pacatuba, assim como a Unidade de Calçados, que deixou o Rio Grande do Sul. Em Jaraguá do Sul ocorrem hoje a produção de malha, corte, decorações, produção de meias e parte da costura.

Produção no exterior Outra estratégia foi elevar o mix de produtos importados, provenientes basicamente da Ásia, de 20% para 30% da sua produção total e constituir uma empresa no exterior, a Marisol Hong Kong, para ge-

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FOTOS: MARCIA FASOLI

Lilica & Tigor: 181 lojas no Brasil, 3 no Peru e 1 na Bolívia One Store Marisol: 195 lojas de Licenciados e 3 próprias no modelo Outlet

renciar parte da produção nos países asiáticos e prospectar fornecedores dos produtos importados da região. Hoje, internamente, a Marisol produz cerca de 12 milhões de peças de roupas, 1milhão de pares de meias e 2,2 milhões de pares de calçados. Além disso, processa aproximadamente 3 mil toneladas de malha. Outro movimento importante para a otimização da competitividade foi a decisão de comercializar parte da produção de malhas para terceiros, transformando em riqueza parte da capacidade operacional.

Eficiência e foco Esses movimentos tornaram a Marisol uma empresa mais focada e eficaz, trazendo um resultado de crescimento acima da média do mercado no ano de 2013. Apesar do baixo desempenho da economia brasileira no período, a empresa registrou crescimento significativo da receita, da competitividade e dos resultados. E ainda distribuiu uma parcela dos lucros com os seus colaboradores. A Receita Operacional Bruta de 2013 foi de R$ 629,4 milhões, representando um crescimento de 20% sobre 2012. “Com a conclusão desse conjunto de movimentos estruturais, chegamos ao final de 2013 com a confiança de termos colocado a Marisol – uma das maiores empresas nacionais do segmento de vestuário - em um patamar de competitividade de nível mundial”, afirma o Diretor-Presidente Giuliano Donini.


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ESPECIAL SANTA CATARINA

Amor

M.POLLO: campanha inverno 14

pela criança Há cinco décadas a catarinense Brandili veste crianças com emoção, está em constante aprendizado e atenta aos ciclos inerentes ao negócio e aos cenários

E

Em 1948, quando Carl Heinz Brandes chegou à pequena Apiúna, município de Santa Catarina , nem de longe sonhava que, em 1964, ao lado de sua mulher, estaria lançando os alicerces de uma empresa de confecção que, 50 anos depois, teria três parques industriais, 3 mil colaboradores e produziria 15 milhões de peças ao ano, parte delas exportada. Assim começou a Brandili, em 1964, produzindo conjuntos de batizado e blusas de algodão infantil.

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Algumas décadas depois, em 1990, veio a mudança radical, com o início da produção de roupas 100% de algodão e feitas exclusivamente para crianças. Sempre atenta ao mercado e reavaliando as formas de conduzir o negócio, a empresa chegou aos 50 anos respirando solidez. Tanto que, este ano, prevê crescer nada menos que cerca de 15 % em volume e em faturamento. Não à toa, a gestão e a sucessão familiar vêm recebendo atenção especial.


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ESPECIAL SANTA CATARINA Amor pelas crianças é o mote

Sucessão familiar e governança “Ao longo dos últimos seis anos, houve forte orientação para formação dos herdeiros, sócios e gestores e foram incorporados conhecimentos específicos para que todos tivessem as melhores condições para entender a nova realidade. Nessa transição, o respeito aos valores da família proprietária e a gradual incorporação de novos métodos de gestão e compartilhamento de poder foram fundamentais para mudança de patamar”, conta a gerente de Varejo Elizabeth Brandes, neta dos fundadores. Hoje, a Brandili mantém com um Conselho Consultivo que opera dentro das melhores práticas do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) e é dirigida por um não familiar. Sr Carl faleceu em 1996, mas sua esposa Lili até hoje permanece na empresa, ocupando agora a presidência do Conselho de Administração. “A consolidação de um negócio não acontece da noite para o dia. É necessário tempo e disposição para o constante aprendizado, respeitar os ciclos do negócio e os cenários. Mas, principalmente, é preciso valorizar as pessoas, pois são elas os principais personagens de uma história de sucesso. Fazer acontecer depende de gente. Na Brandili sempre valorizamos e reconhecemos o trabalho dos nossos colaboradores”, ensina Elizabeth.

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Unidades fabris e logística A Brandili mantém três parques fabris - dois deles no Brasil, em Santa Catarina, e um terceiro no Paraguai. Juntos, eles reúnem quase 1.500 colaboradores diretos e 1.500 indiretos. A produção é direcionada para lojas multimarcas (são cerca de 15 mil pontos de venda) e para quatro unidades próprias: duas em São Paulo/ SP, uma em Apiúna/SC e uma em Campinas/ SP. Está em estudos a ampliação da rede de canais diretos via franquias. Para atender o crescimento e melhorar as operações, foram investidos, nos últimos cinco anos, mais de R$ 70 milhões na empresa. Nesse período, a planta de Apiúna recebeu aportes na área de Logística e ganhou uma Nova Expedição, um projeto inovador, segundo Elizabeth, pioneiro na indústria têxtil e com tecnologia de classe mundial. Há quatro anos foi inaugurada a fábrica de Otacíulio Costa (SC) e, em 2013, a unidade fabril no Paraguai.

Experiência no Varejo A primeira loja monomarca foi aberta em 2009, com o objetivo de posicionar a marca Brandili, aproximar-se do consumidor final e proporcionar a oportunidade de aprender a operar o varejo e, assim, aprimorar os produtos e serviços oferecidos aos clientes


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ESPECIAL SANTA CATARINA multimarcas, o principal canal de distribuição da empresa. “O trabalho com o varejo monomarca é muito mais qualitativo no que se refere a aspectos como exposição do produto e experiência de compra, nos dá informação muito mais rápida para alimentar a indústria,” explica Elizabeth. Além do mercado interno, a Brandili atende lojas multimarcas no Paraguai, Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Bolívia, Equador, Venezuela, Costa Rica, Antilhas, Panamá, Porto Rico, Suriname, Nicarágua, Guatemala, República Dominicana, Honduras, Espanha, Portugal, Grécia, Líbano, Kwait, Arábia Saudita, Emirados Árabes e Angola. As vendas externas, porém, representam de 2 a 3% do volume produzido.

Posicionamento da marca O público alvo da marca são crianças de 0 a 14 anos e consumidores das classes B e C. “Nossa proposta é oferecer qualidade e custo/ benefício”, diz a gerente de Varejo. Estrategicamente, os produtos são agrupados em quatro sub- marcas: Brandili, Brandili Club, Brandili Licenciados e Brandili Mundi. A sub-divisões da marca servem para diferenciar as ocasiões de uso das roupas e atender às necessidades de cada tipo de público. Todas elas, no entanto, seguem padrões de qualidade da marca Brandili, mas geram percepções diferentes nos clientes e consumidores. “Quanto mais diferenciais a sub-marca tiver, maior pode ser o valor agregado. E, se ela for mais simples, será mais acessível”, diz Elizabeth. Essa é a forma encontrada pela empresa de oferecer produtos e soluções a todos os públicos, principalmente das classes B e C. Neste ano, a marca se posiciona como “amor pela criança”. “Nossa intenção é a de reforçar a essência da Brandili, dando-lhe um apelo mais emocional. Percebemos que o envolvimento da marca com as mães e vice-versa, vai muito além do simples ato de vestir. É vestir com sentimento! Esse também é o principal valor Brandili e que exteriorizamos para nossos produtos e comunicação. Afinal, faz parte do nosso DNA”, ressalta a gerente de Varejo. Para reforçar esse posicionamento, a Brandili fez recentemente o concurso cultural “Vestindo Amor pelo Meu Filho”. A proposta era que as mães enviassem histórias emocionantes que tivessem uma peça de roupa como foco principal. A vencedora teve sua história vinculada no intervalo do Fantástico, da TV Globo, no Dia das Mães. A empresa também renovou seu website institucional e relançou o blogmodainfantil.com.br, adicionando mais recursos para os visitantes interessados nas novidades da marca e no universo da moda infantil.

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Marcas com que a Brandili opera

Roupas com qualidade e custo/benefício

Brandili: é a principal marca. Os produtos seguem as tendências de moda, com qualidade, conforto e estilo. O “amor pela criança” é o slogan e o posicionamento da marca, É uma roupa para ser utilizada em momentos de lazer e de passeio. Brandili club: foi criada para competir com novos concorrentes. É mais acessível que as outras submarcas, mas segue os mesmos padrões de qualidade. É vista na empresa como “a marca mais democrática” ou “para todos’, desenvolvida para ocasiões de uso no dia a dia , seja em casa, na escola ou nas brincadeiras. Brandili Licenciados: atua com personagens que são sucesso no cinema e na televisão. “É um ótimo negócio para a Brandili, pois proporciona importantes parcerias com marcas de de renome como Disney e Universal Studios, valorizando mais nossa marca”. Brandili Mundi:é a sub-marca com mais diferenciais. Foi criada para os momentos especiais dos pequenos, como comemorações e festinhas. Tem muito estilo e usa materiais diferenciados, ofeecendo um conceito de modernidade.


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A PALAVRA DO

PRESIDENTE

Mauro Andrada

Presidente da Andrade Máquinas e da ABRAMACO – Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos para Confecção

Mudar é preciso

“Precisamos de mudanças profundas na política econômica e planos de longo prazo, que mexam com a questão tributária e consigam elevar a demanda e a produtividade das confecções brasileiras” À frente da ABRAMACO – Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos para Confecção, entidade que ajudou a fundar, e da Andrade Máquinas, distribuidora de grandes marcas internacionais de máquinas para confecções, o empresário Mauro Andrada há tempos trilha a estrada dos negócios e já presenciou grandes mudanças no mercado em que atua. As máquinas se modernizaram, se automatizaram, muitos dos fabricantes desses equipamentos concentraram suas produções na China, porém o setor de confecção no Brasil precisa ainda investir mais na eficiência dos processos produtivos, para ganhar competitividade. Mauro Andrada critica, porém, a torrente de impostos cumulativos que incidem sobre as peças de vestuário e as encarecem, fazendo com que a indústria nacional perca espaço para os importados e tenha dificuldades de exportar. “Hoje somos vendedores de impostos”, afirma. Leia mais nesta entrevista:

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O mercado brasileiro para máquinas e equipamentos para confecções é praticamente abastecido só por importados, salvo raras exceções. O que essa dependência do mercado externo traz de positivo e de negativo para os importadores? E para o consumidor final? Essa dependência é relativa, já que todo o mundo hoje importa equipamentos que são produzidos em larga escala, principalmente da China. Não há exemplos de países que se tornam mais competitivos em moda ou produção por serem produtores de máquinas de costura industriais. Raras também são as fabricantes estrangeiras de máquinas e equipamentos que decidem implantar fábricas no Brasil, apesar do potencial do mercado

brasileiro. O que impede isso? Quais os eventuais benefícios que a nacionalização da produção traria ao mercado? A demanda de equipamentos para confecção no Brasil é pequena quando comparada à da China, de onde provém a maioria das máquinas. A escala não é suficiente para justificar a formação de indústrias de máquinas nacionais, já que não teriam competitividade, a menos que houvesse por parte do governo políticas para a fabricação desses produtos, a exemplo da indústria automobilística. Que países estão à frente do mercado mundial de máquinas para confecções e o que produzem? Investem alto em pesquisa e desenvolvimento? Alemanha, Itália, Japão, Taiwan e China são os países mais avançados no desen-


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A PALAVRA DO

PRESIDENTE

volvimento de tecnologia para o setor. No entanto, a maior parte da produção está concentrada na China. Os europeus são especializados no desenvolvimento de automação e unidades especiais para produção de alta qualidade e, assim como os japoneses, se instalaram na China para produzi-las. Na China se produz equipamentos de quase todos os níveis de tecnologia, principalmente os de maior demanda. O mercado brasileiro consome aproximadamente 342 mil unidades/ano, enquanto o mercado interno da China é dez vezes maior. O que deve vir por aí ainda em termos de máquinas / equipamentos para o setor? Onde estão as possibilidades de evolução? Na medida que a tecnologia dos tecidos evolui, a das máquinas caminha na mesma direção. Como exemplo, podemos citar os tecidos com iluminação própria por LED (Light Emitting Diode ) Diodo Emissor de Luz. As máquinas, por conseguinte, vão ter equipamentos próprios para essa aplicação. No processo ‘seamless’ (sem costura), as novas tecnologias “costuram” o tecido sem o uso de linha ou agulha, que são substituídas por fita adesiva, pressão e ar quente. A automação é um dos grandes avanços dos equipamentos para a indústria de confecção? No caso de máquinas de costura industriais, por exemplo, que vantagens a eletrônica traz? A automação garante a produção em quantidade com qualidade permanente e menor incidência de mão de obra especializada. Ela é fundamental para que as indústrias sejam competitivas com a velocidade que a moda impõe. Com essa tecnologia, as máquinas de costura, além de produzir com menor custo de energia e maior aproveitamento da mão de obra - já que dimi-

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O cenário pode mudar para melhor se o Governo estiver atento à necessidade de defender a mão de obra nacional e o emprego. Atualmente, as roupas importadas estão comprometendo esse desempenho” nuem os movimentos manuais no processo -, ainda permitem que os dados de produção e manutenção sejam monitorados em tempo real por meio do computador. A adoção de máquinas e equipamentos mais modernos é uma das alternativas para resolver o problema da baixa produtividade da indústria brasileira de confecções? Sim, a modernização do parque industrial traria o aumento da capacidade produtiva e a redução de custos. O foco deve ser na eficiência nos métodos produtivos. De outro lado, a falta de mão de obra especializada é um impeditivo para a evolução tecnológica das confecções? Se sim, como minimizar esse problema? Não, pelo contrário, as novas tecnologias são de fácil aceitação e rápido treinamento para os operadores. Quanto aos técnicos de manutenção, estes sim, precisam de melhor preparo. Como se comportou a demanda do mercado brasileiro de máquinas para o setor de confecções em 2013? Esse desempenho foi generalizado ou alguns tipos de máquinas vêm ganhando espaço no mercado enquanto a demanda por outras se retrai? Houve aumento de 22,8 % nas importações, se comparadas a 2012. Temos informações de que o mercado de máquinas para calçados tem se retraído sistematicamente enquanto o de máquinas para tecidos técnicos tem aumentado. Há perspectivas de mudança nesse cenário?

Sim, se o governo estiver atento à necessidade de defender a mão de obra nacional e o emprego. Atualmente, as roupas importadas estão comprometendo esse desempenho. Faça um teste em um grupo de 10 pessoas. Você certamente encontrará entre elas pelo menos dez peças importadas de, no mínimo, 4 ou 5 países diferentes. Acredita que uma mudança nos rumos da economia no Brasil seria benéfica para os negócios? Que tipo de mudança seria desejável e por quê? Hoje somos vendedores de impostos. E estes estão emaranhados no produto e são de difícil separação. Como o mundo não paga por impostos alheios, fica difícil exportar nossos produtos de moda. Se pudéssemos ter uma política de taxação apenas no final da cadeia esse cenário seria bem diferente. Impostos somente nos produtos vendidos no Brasil, passaríamos de importadores para exportadores de roupas prontas. Que ações e investimentos em favor da evolução tecnológica e competitividade das confecções brasileiras devem, em sua opinião, ser priorizados pelo governo a ser eleito em 2014? Um plano de curto prazo e na base do remendo nada ajudaria. Precisamos de mudanças profundas e planos de longo prazo. Outras considerações que acha importante fazer. É somente um desejo: vamos todos torcer para que a sociedade e os politicos enxerguem a necessidade dessas mudanças com o mesmo entusiasmo com que torceram para o Brasil na Copa.


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VERÃO 2015

Gabriela Aquarela: florais e cores cítricas

Cenário

de sonhos

Grife Gabriela Aquarela retrata cenários do imaginário infantil na coleção Primavera/Verão 2015

O

Os cenários do imaginário infantil ‘ Recital de Ballet’ e ‘ Jardim Secreto’ foram as inspirações para a Coleção Primavera-Verão 2015 da marca Gabriela Aquarela. Com 20 anos de atuação no mercado de moda, a marca infantil feminina ganhou espaço graças à utilização de matérias-primas de primeira qualidade somadas ao trabalho de pesquisa em tendências de moda. Com produção anual de 400 mil peças, as roupas da grife podem ser encontradas em mais de 700 pontos de venda do país. No clássico livro ‘O Jardim Secreto’, os personagens vivem em busca de aventuras emocionantes que resultam em novas descobertas, a exemplo da nova coleção, que retrata o poder da imaginação. O cenário do jardim dá espaço para a delicadeza e exuberância das flores, principal tendência da estação trabalhada pela marca. Peças vêm com aplicações de flores, pétalas, rendas, guipire, lasie, com aspecto do feito à mão. Os tons eleitos para compor as criações do “Jardim Secreto” são os cítricos, com destaque para o amarelo, o verde e também o azul turquesa.

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Na segunda inspiração, ‘Recital de Ballet’, a grife faz uma leitura vintage desse estilo de dança clássico em peças marcadas pelo romantismo, fazendo referência aos figurinos imponentes do ballet. Os materiais - tules, babados, transparências, rendas, laços, brilhos e aplicações, além de estampas exclusivas que complementam essa temática - reforçam a sofisticação da marca. Entre as cores, nuances de rosa, tons neutros e toques de lavanda. As referências que influenciam as criações da marca também trazem modelagens que prometem dominar a temporada mais quente do ano. Destaque para croppeds com aplicações de pérolas, t-shirts com detalhes rendados, batas com babados, shorts estampados, saias em jeans destroyer com pedraria e vestidos com recortes. # Devido a um erro de edição, o texto referente aos lançamentos da grife Gabriela Aquarela, que deveria ter entrado na matéria Passarela/Infanto-Juvenil da edição 30, foi indevidamente retirado. Segue agora, na íntegra.


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DICA DO ESPECIALISTA PRODUÇÃO

A indispensável Ficha técnica KARINA DOS SANTOS GALEGO PESSOA é Engenheira Têxtil com especialização em Administração Industrial e mestranda em Têxtil e Moda. É especialista técnica em Serviços Técnicos e Tecnológicos pela Escola SENAI “Francisco Matarazzo” em processos e produtos na área Têxtil /Vestuário.

Com informações sobre o produto e processos, a Ficha técnica é um importante documento para orientar a produção de vestuário numa confecção

Uma Ficha técnica pode reunir as especificações técnicas de construção da peça ou ser o documento de avaliação para os processos de inspeção da qualidade dos produtos ao indicar, por exemplo, padrões de medidas da peça, localização de detalhes, materiais utilizados, etc. A montagem de uma Ficha técnica pode ser começar no processo de desenvolvimento do produto, incluindo informações sobre materiais a serem utilizados, combinações de cores, detalhes da peça, entre outras. Uma vez montada, a Ficha é encaminhada para setores de modelagem e pilotagem que irão definir e acrescentar informações ao processo produtivo, como medidas da peça, máquinas a serem utilizadas e sequência operacional do produto. A Ficha técnica possibilita ainda a identificação e viabilidade de uso dos materiais e processos, o que é importante para formação do custo de produção e definição de preços de venda compatíveis com o mercado e da margem de lucro a ser aplicada sobre cada produto.

Presente em todas as etapas de produção

Após passar pela aprovação dos setores de desenvolvimento, a Ficha deverá estar presente em todas as etapas de produção e, se possível, junto da peça piloto de cada produto. Todas as possíveis alterações de informações ou atualizações de produto e processos devem ser com-

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putadas na Ficha, para evitar “ruídos” nos processos subsequentes ou até mesmo o risco de se construir um produto fora das especificações aprovadas. Muitas confecções acabam deixando de lado o uso desse importante documento alegando falta de tempo e/ ou de pessoas capacitadas para o seu preenchimento. Mas essa postura só dificulta a comunicação entre os diversos setores da empresa e até mesmo das empresas prestadoras de serviços. Empresas que usam a Ficha técnica, no entanto, têm de ter profissionais que preencham as informações de forma correta, e isso demanda conhecimentos de processos e de produtos e a consequente qualificação desses profissionais.

Veja quais as informações mais importantes em umaFicha técnica

Não existe uma Ficha técnica padrão. Cada Ficha deverá ser adequada ao estilo de cada empresa, mas sempre com todas as informações pertinentes aos seus processos. As principais informações, no entanto, são: coleção; período da coleção; datas; pessoas responsáveis pela ficha; materiais utilizados como tecidos, aviamentos e outros insumos; combinações de cores ou variantes de cores do produto; tabela de medidas do produto; maquinários utilizados; estampas; bordados; sequências operacionais e observações pertinentes ao produto e processos.


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PREVIEW FEBRATEX

Novidades no front

Conheça o que algumas empresas vão expor na Febratex, de 12 a 15 de agosto, em Blumenau

Metalnox Máquinas Digitais A Metalnox levará a Blumenau suas recém-lançadas máquinas digitais para impressão, a EVOX Mtx8 e a ePRINT Mtx STRONG, ambas com desenvolvimento e fabricação 100% nacionais. A EVOX Mtx8 estampa diretamente em tecidos com área de até 600x800mm. Segundo a empresa, o equipamento proporciona economia de processos e redução de layout de fábrica, economia de recursos e de matérias primas, economia de energia, menor custo de produção e agilidade nos processos. Já a ePRINT Mtx STRONG foi desenvolvida para impressão com papel e tinta sublimática e é capaz de atender alto volume de produção (150m²/h), com alto rendimento de cor e qualidade de impressão. Além dessas, vai expor outros equipamentos de seu portifólio, como Prensas Térmicas, Calandras e Polimerizadeiras.

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Andrade Máquinas

Grupo NS®/ Groz-Beckert®

Estará expondo toda sua linha de máquinas importadas Sansei, além de máquinas especiais como o Detector de Agulhas HN-770G Hashima, a Impressora Têxtil GT631 Brother, o Topper 321 Macpi e a Fusinadora SR600 Japsew, entre outros destaques. O detector de agulhas Hashima HN-770G detecta magneticamente metais com 0,6 mm de comprimento ou mais escondidos nas costuras. A GT631 Brother é uma impressora a jato de tinta alternativa para silk screen e transfer, que imprime diretamente em peças de vestuário de algodão, poliéster, misto de algodão/poliéster, couro, lona, sacola, mouse pad e em outros materiais planos que absorvam tinta. A SA-007-364XL/DP é uma máquina de costura fechadeira de braço Sansei indicada para tecidos pesados. Tem 3 agulhas, 6 fios, bitola de 6,4 mm e catraca. Topper 321 é um topper para passar calças que possibilita passar 1.200 peças em 8 horas de trabalho.

No estande do Grupo NS®, que tem a Groz-Beckert® como seu principal parceiro comercial, os visitantes irão conhecer muitas novidades. No processo de Malharia Circular, poderão calcular seu potencial individual em termos de produtividade e economia de recursos. No segmento de Costura, o tema central é o SEWING5 (Suprimentos, Soluções, Serviços, Superioridade e Sustentabilidade), um abrangente plano de serviços que visa a apoiar a indústria de confecção. Outro destaque é a inovadora geometria da agulha LoopControl® de ponto corrente e agulhas de ponto fixo que otimiza a proteção à linha de costura e reduz o risco falhas de ponto. Para o segmento de Não-Tecidos e Feltro, a agulha EcoStar é o primeiro resultado das Innovations-Initiative Nonwovens. Será demonstrada também a máquina de atar KnotMaster, de manuseio bastante simples e tela de controle touch-screen.


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Aproveitamento: 91.36% Encaixados: 120/120

Comprimento: 454.4 cm Largura: 160cm

Área: 6.64 m2 Perímetro: 10981.56 cm

Rend.consumo: 56.8cm/pacote (0%de perda) Rend.consumo: 0kg/ pacote (0%de perda)

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PREVIEW FEBRATEX

Barudan do Brasil

Etical Etiquetas METALSETE A fabricante catarinense vai expor a Máquina Automática de Cortar Tecidos ROBOT CUT, de origem japonesa, nos modelos TC-3000 / TC5000 / TC-7000 de 1600/1800/2000 e2200mm de largura de corte; 2000mm/2400mm de comprimento de corte; 30mm/50mm/70mm de altura de corte e 40m/min de velocidade de corte. Outro equipamento é a Enfestadeira Automática NA-600 FN, que tem como principais características enfestar todos os tipos de tecido, alinhamento lateral automático, corte transversal automático para fim de enfesto e monitor LCD Touch Screen, entre outras. Também estará em exposição a Enfestadeira SemiAutomática M7E que enfesta todos os tipos de tecido, tem alinhamento lateral automático, corte transversal automático para fim de enfesto e opcional de painel de controle analógico ou digital, entre outras características.

Fabricante de etiquetas bordadas, a Etical apresentará na Febratex o Book de Etiquetas Essential. Para a necessidade do fast fashion, vai oferecer etiquetas segmentadas para Jeanswear, Sportwear, Casualwear, Underwear, entre outros, numa coleção de mais de 60 produtos direcionados. Há mais de 18 anos no mercado, entrega num prazo que varia de 12 a 30 dias. Atua nos grandes centros confeccionistas do país com escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Fortaleza, Juiz de Fora, Recife, Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Toritama. Também tem representantes por muitas outras cidades.

Filial do fabricante japonês Barudan CO LTD, a Barudan do Brasil é especializada na venda, instalação, treinamento, garantia e peças de reposição de equipamentos de bordar. A empresa atua em todo o território nacional e também na Argentina, Paraguai, Chile,Uruguai e Bolívia. Na feira, mostrará sua linha de equipamento da série “X”, que agregou novas características como maior velocidade (1200 PPM) e lubrificação semiautomática. O equipamento evoluiu também no aspecto mecânico, tornando-se ainda mais produtivo. A Barudan Brasil comercializa ainda os software de criação de bordados da marca Wilcom. Na foto, o sistema de aplicação de lantejoulas multicoloridas (outra característica exclusiva da Barudan) do modelo BEXS-Y912HF (Y36), com 12 cabeçotes e 9 agulhas.

Galileu Tecnologia Representante da Gerber Technology no Brasil, região SUL, a Galileu comercializa os equipamentos de CAD, Enfesto e Corte Automático. Na feira, destaque para o lançamento em primeira mão na América do Sul da nova Gerber Paragon LX – uma máquina de corte mais simples, mais moderna, mais rápida e consequentemente mais produtiva que o modelo anterior, de acordo com a empresa. É voltada para pequenas e médias confecções ou para grandes produções de pequenos lotes, que necessitam de agilidade e velocidade no corte. Outra novidade é o Encaixe Automático AccuNest MC, fruto de dois anos de estudos da Gerber. O novo MC tem construção inteligente, o que possibilita economia do tecido com inteligência do aproveitamento. Destaque também para AccuMark V9, uma nova versão do sistema Gerber PDS de modelagem e GMS de encaixe.

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PREVIEW FEBRATEX

Audaces Líder em vendas de CAD/CAM para confecções, a Audaces oferece soluções que vão de softwares a maquinário. Na Febratex, estará divulgando o IDEA Consult, serviço em que consultores vão até os usuários do Audaces IDEA a fim de mostrar todas as possibilidades e formas de otimizar e modernizar processos como integração de departamentos, criação participativa, entre outras. Destaque também para o Audaces Digiflash, de digitalização de moldes feitos à mão, e para a máquina de corte automática Audaces Neocut, de tecnologia nacional e única do gênero produzida na América Latina. Estará exposto também o Plotter Audaces Jet Lux nas versões 120, 165 e 185, com tecnologia de jato de tinta.

ARMARINHOS 25 A COMERCIAL DE ZÍPERES E ARMARINHOS 25 LTDA trabalha com as melhores marcas de aviamentos do mercado, com destaque para zíperes de todos os tipos, inclusive em tamanhos e modelos especiais. Na Febratex, estará expondo toda a gama de produtos, entre eles os zíperes de metal e a variedade de cursores e puxadores disponíveis, zíperes por metro para montagem, linhas especiais para jeans, moda praia e microfibra, botões e enfeites de metal, entretelas, elásticos, etiquetas, viés, velcro, aviamentos para lingerie, rendas em tecido e aplicações, ilhoses, rebites, tesouras, em condições especiais de negociação durante a Feira. Baseada em São Paulo, onde tem três lojas físicas (no Brás e no Bom Retiro), atende o Brasil todo por meio do site www.armarinhos25.com.br.

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EPSON A empresa participa da Feira com as impressoras Sure Color Série F F6070 e F7070, desenvolvidas para o mercado de sublimação de alto desempenho em níveis industriais e equipadas com a tecnologia mais recente em imagens de alta performance, como o sistema de cabeças de impressão exclusivo EPSON MicroPiezo TFP e a nova tinta para sublimação EPSON UltraChrome DS, o que possibilita impressões de alta durabilidade e grande fidelidade de cores. Outro destaque é a impressora SureColor F2000, lançamento da Linha F que imprime diretamente em tecidos e peças de vestuário de algodão. A Epson traz ainda para o evento tintas sublimáticas específicas para o sistema de cabeça de impressão, papel tratado com baixo consumo de tinta e suporte técnico on-site.


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CRIAÇÃO Rendas, tecidos e fitas de época

& criativo Figurino de ‘Meu Pedacinho de Chão’ esbanja criatividade ao misturar materiais reciclados, plásticos e celofanes a tecidos de época

D

Dividindo-se entre um ateliê próprio e trabalhos como figurinista para teatro e TV, a gaúcha Thanara Schönardie tem seu trabalho de criação coroado pelo figurino da novela ‘Meu Pedacinho de Chão’, da TV Globo. Premiada na edição 2014 do Prêmio Shell pelo figurino da peça teatral ‘A importância de ser perfeito’, a estilista é responsável também pelos figurinos de ‘Doroteia’, ‘Rock In Rio - O Musical’ e de ‘As Meninas’, de Maitê Proença. Na TV, criou as roupas da personagem Capitu para minisserie de mesmo nome (2008) e para as personagens Barbara e Lara, da minissérie ‘Cinquentinha’ (2009). Formada em Jornalismo/ Moda e Estilo/ Publicidade, com especialização em Produção de Imagens com

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Meios Tecnológicos, pela Universidade de Caxias do Sul-RS, Thanara atuou profissionalmente em todas essas áreas. Chegando ao Rio em 1999, participou de feiras de moda, mas as exigências do mercado norteado por tendências pré-estabelecidas a levou a procurar o caminho de criação de peças mais autorais. E encontrou no figurino a realização artística.

Foco e pesquisa

“O trabalho de criação para personagens é muito semelhante ao processo de desenvolvimento para o consumidor do ateliê. O figurino é construído a partir da linguagem estabelecida pelo texto e pela direção, dados que norteiam uma vasta pesquisa que situará os personagens no tempo e espaço”, declarou certa vez à imprensa. Em ‘Meu Pedacinho de Chão’, no entanto, superou todas as expectativas, não apenas pelo fato de o figurino remeter a um conto de fadas atemporal e caracte-

FOTOS:RENATO MIRANDA/ GLOBO

Lúdico


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CRIAÇÃO

Caracterização de acordo com a personalidade dos personagens

rizar os personagens de forma lúdica, como se fossem ilustrações de um mundo mágico, mas pela criatividade no uso de materiais inusitados como vinil, borracha, plástico e tecidos tecnológicos. Como ponto de partida para essa atemporalidade, a figurinista buscou como referência o período entre o final do século XVIII e século XIX. Mesclou materiais e peças originais dessa época, como renda e cartolas garimpados em brechós e feiras de antiguidades em Londres a bolinhas de ping-pong, toalhas de mesa de plástico, cortinas de banheiro. Tudo costurado, um a um, peça por peça, num belo trabalho artesanal.

Plásticos e rendas

Cada personagem foi caraterizada de acordo com sua personalidade, mas dentro de uma unidade. Juliana Paes, que interpretou Madame Catarina, segundo

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a visão do diretor Luiz Fernando Carvalho, continha várias mulheres numa só. Carregava consigo a força e a intensidade do feminino. Por este motivo, se vestia cada dia de um jeito diferente, como se fosse uma Maria Antonieta. “Para a atriz, usamos uma quantidade menor de elementos de plástico e caprichamos mais nas rendas. Ela usou bustle, com várias camadas em degradê, representando essa personalidade múltipla”, revelou Thanara. Os materiais como plástico e borracha são misturados a rendas, tecidos e fitas originais do período Vitoriano, garimpados em antiquários. A atriz Bruna Linzmeyer, que interpretou a professora Juliana, representou o arquétipo do Amor e, por isso, ganhou um visual mais romântico, com pouca maquiagem. A grande modificação da atriz foram os cabelos, que tiveram que ser tingidos de rosa, para dar o ar de boneca à personagem. Já a modelo e atriz Cintia Dicker, que interpreta Milita, filha de Giácomo, é uma Lolita, uma camponesa, com visual mais natural, minimalista. “As ideias surgem de forma sensorial, mais especificamente do tato. Além da sensação visual que o material transmite (cor, volume, forma, brilho), toque é fundamental para definir se poderá ser utilizado e de que forma”, conta Thanara. “Já o personagem de Irandhir Santos, o Zelão - um homem mais bruto, próximo do universo do desenho animado e das histórias em quadrinho -, foi quase integralmente vestido de plástico e com cores primárias”, conta a figurinista. O figurino foi inspirado na história em quadrinhos ‘Lucky Luke’ (1946). Daí foi feita uma composição com materiais que remetiam ao universo 3D, como canudinhos, tapete de borracha, neoprene e látex. As cores usadas baseiam-se ainda no xerife Woody, brinquedo herói da saga Toy Story da Disney. Gina (Paula Barbosa), também lembra uma heroína da Disney. “A caracterização dela é inspirada na Valente, mas para o figurino, que deveria se aproximar do universo masculino, usamos como ponto de partida a calça Bloomer, lançada em 1850 por Amelia Bloomer Essa peça, segundo Thanara, foi responsável por pensar a diferença entre gêneros e subverter o dimorfismo sexual presente na moda até o século XIX que legislava o uso de calças para homens e saia para mulheres. Outra peça que chama atenção são as mangas. Parecem uma armadura, mas têm um toque delicado como casinhas de abelhana rigidez do plástico colorido. Já no visual mais feminino da filha de Pedro Falcão foram utilizados saia em crinol, que dá movimento, e capa de celofane nacarado. No corselete, 400 quadradinhos de acetato costurados à mão. Uma produção para ninguém colocar defeito.


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MUNDO TEXTIL

Nike

Desempenho com conforto Para vestir os jogadores das 32 seleções do Mundial, Nike, adidas e PUMA apostaram em tecnologias que, aplicadas à confecção de tecidos e ao design dos uniformes, proporcionam maior conforto e ajudam a melhorar o desempenho dos atletas

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Nike

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Correr durante 90 minutos ou mais, sob temperaturas muitas vezes superiores a 30 graus Celsius, não é para qualquer um. Felizmente, além do preparo físico, os atletas contam hoje com o poderoso aliado da tecnologia utilizada pelas principais fabricantes de roupas esportivas. Leveza de materiais, regulação térmica corporal e estímulos em pontos estratégicos dos músculos são algumas das apostas das marcas para assegurar o melhor desempenho possível dos jogadores. Nos uniformes da seleção brasileira, a Nike utilizou a tecnologia Dri-Fit, que extrai o suor do corpo para fora do tecido, promovendo evaporação mais rápida. O tecido Nike Dri-FIT “burnout” mesh tem uma largura de trama variável em cada parte da peça (mais aberta ou fechada), dependendo da necessidade de


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MUNDO TEXTIL

mais suporte ou de ventilação. Zonas de ventilação compostas por pequenos furos cortados a laser, das axilas até o quadril, garantiram que o ar circulasse e o conforto fosse mantido. Pequenos furos foram também estrategicamente colocados nos números das camisas para ajudar na ventilação e resfriamento do corpo dos jogadores. Nas regiões do corpo como peito, ombros e pernas, que passam por um nível maior de tensão durante os jogos, os uniformes ganharam mais resistência e elasticidade.O corte especial do calção resultou em uma peça simples e um pouco mais justa, porém com melhor caimento. Na parte de trás, foram inseridas zonas de ventilação cortadas a laser, a fim de ajudar a controlar o calor e facilitar o movimento dos atletas. Até as meias brancas da Nike foram repensadas: vieram com ajuste mais fino, específico para o futebol. Zonas de amortecimento no dedão e tornozelo protegeram os pontos onde ocorrem os maiores impactos, Já o suporte em arco foi desenvolvido de forma a evitar que o jogador escorregasse. No calcanhar e parte superior, camadas flexíveis foram criadas para evitar que a peça “enrugasse”.

Adidas

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Puma

O biotipo do jogador brasileiro também foi levado em conta pela marca. Vários deles tiveram suas formas escaneadas por meio da tecnologia 3-D, a fim de que o uniforme tivesse um caimento perfeito, condizente com as características físicas de cada um deles e vestisse bem tanto Hulk como Neymar. O uniforme completo é ainda 16% mais leve do que o anterior. Os shorts foram produzidos a partir de 100% de poliéster reciclado. Já os tecidos das camisas vieram com 96% de poliéster e 4% de algodão orgânico.

Juntinho ao corpo

Já as camisas das seleções patrocinadas pela marca alemã PUMA (Argélia, Camarões, Chile, Costa do Marfim, Gana, Suíça, Itália, e Uruguai) chamaram a atenção do público (especialmente o feminino), por ressaltar o avantajado porte físico dos jogadores, no melhor do estilo ‘slim fit’. A PUMA afirmou à imprensa, no entanto, que a motivação do visual justinho é tecnológica. As peças possuem um dispositivo que comprime e massageia certos músculos durante a partida. Trata-se da tecnologia PWR ACTV, que consiste numa fita inovadora colocada estrategicamente dentro da peça para produzir micro massagens e, assim, ajudar a maximizar o desempenho e energia muscular. Além dessa novidade, inserções de malhas nas axilas facilitaram a respirabilidade e a liberdade de movimentos. “Criamos um produto que leva tecnologia de compressão e adaptação à pele do atleta, combinando sua aplicação de uma forma inovadora a um produto de performance”, afirmou Sebastien Thiney, Chefe de PLM Teamsport Apparel da PUMA Internacional. Na adidas, que vestiu a seleção da campeã Alemanha e a da Espanha, Colômbia, Rússia, Japão e México, as camisas foram criadas com base na tecnologia adizero e são as mais leves já produzidos pela marca. Os calções também vieram com um novo tecido, que permitiu melhor ventilação.


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MUNDO TEXTIL

Visual atraente

Fabricantes de tecidos para lingerie, praia e fitness apresentam suas novidades para o inverno de 2015

TDB Lingerie Referência em tecidos para lingerie, fitness e beachwear, a TDB Têxtil lança coleção de lingerie romântica e misteriosa para a estação mais fria do ano. Temas clássicos como florais românticos e padronagens felinas com um olhar inovador e contemporâneo são revisitados. As estampas de flores podem ter traços orientais, colorações aquareladas ou tons intensos sobre fundo escuro. Coordenadas com xadrezes, padronagens de gravataria, listras e onça, ganham ainda mais riqueza. As peles dos animais selvagens aparecem estilizadas, em sua coloração original e, vez por outra, em versões mais alegres. Um dos destaques da coleção é o tecido Hebe, de brilho metalizado - uma das tendências fortes da estação -- em desenhos que se misturam com um resultado étnico e moderno. Destaque ainda para o mix de rendas estampadas em que convivem lado a lado desenhos florais de tamanhos diferentes e padrões de onça. Na linha de sustentação, opções de tecidos lisos com várias graduações de compressão, em duas estampas: marmorizada e floral retrô, inspirado em tecidos de decoração.

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Advance Para o inverno 2015, as apostas da Advance Têxtil para praia, lingerie, fitness e moda são tecidos nobres com composição de poliamida de microfibra, texturas e acabamentos tecnológicos. A coleção segue quatro temas: Anarquia - predominância de uma energia caótica, cores intensas como os roxos escuros, tons de petróleo com toques neutros de cinza e de ouro. Conexão – união de culturas dos quatro cantos do mundo, espírito jovem com cores energéticas como o pink, laranja e amarelo, além dos cinzas, azuis e tons de terra. Desenhos tribais urbanos, grafite , mix de animal print, geométricos de vanguarda e xadrez colorido. Alma – fusão entre natureza e tecnologia, encontro de pontos em comum entre o homem e a natureza. Tons de cinzas vulcânicos, brancos invernais e verdes gelados, aquecidos por tons amadeirados. Estampas inspiradas em lugares remotos e gelados: marmorizados, geleiras, água cristalizada e lobos e ursos do Ártico.


Coltex O tema Welcome to Califórnia reaparece na temporada Outono/Inverno 2015 da marca.Entre os lançamentos estão cinco diferentes ‘retenções’ (trabalho de relevos) para praia e fitness, entre eles Dubai, Pixel e Bali, com cartela de cores completa, além de 24 novos desenhos em jacquards, cada qual com sua cartela de cores. Alguns desses possuem fios cítricos que dão uma cor a mais e alta solidez. Destaque para o jacquard Squash para fitness, de maior gramatura e compressão. Outra novidade é o tecido Píer, de toque macio, gelado, leve e muito confortável, nas versões liso e estampado, indicado para praia e fitness, homologado pela Rhodia e com UV Protection. Também com Proteção UV vem o tecido Maximum, indicado para leggins. Como em todas coleções da marca, as estampas são variadas e, para a temporada mais fria do ano, chegam com florais, geométricos e desenhos urbanos. Todas com variantes para praia e fitness. A cada mês a Coltex lança 20 desenhos diferentes. O Emana Fit continua com força na coleção, por ser tecnológico e proporcionar conforto e compressão às peças e auxiliar na redução dos sinais da celulite, fadiga muscular e elasticidade da pele.

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ELEIÇÕES 2014

Reformas e educação

Em vista das eleições presidenciais e para governo de Estado, O CONFECCIONISTA perguntou a alguns dos maiores empresários do setor no País: “Que ações e investimentos para o setor devem ser priorizados pelo Governo a ser eleito neste ano?” Veja as respostas:

Sonia Hess, Presidente da Dudalina SA

Reformas tributárias e trabalhistas e investimento em educação de qualidade “Eu acho que o Governo tem de fazer uma reforma tributária e trabalhista profunda, melhor que incentivos pontuais. Nós temos uma CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas – com 50 anos. Tem de haver um plano de país, que é uma coisa que a gente não vê. O país não tem um plano. E nada do que é anunciado é cumprido. Então não adianta desonerar aqui, onerar ali. Hoje todas as minhas empresas têm mais pessoas na contabilidade do que trabalhando no desenvolvimento de produtos. Por quê?

Porque todo dia tem uma lei nova. Ao invés de simplificar a vida do empresário para que ele cuide do negócio dele, não fazem.“O Pais crescerá na medida que for capaz de ajudar a responder às necessidades da mão-deobra especializada, valorizando e formando profissionais capazes. É preciso investir numa educação de qualidade, que considero prioridade absoluta. O Brasil só manterá um ritmo de crescimento econômico e inclusão se houver um compromisso permanente com o ensino de qualidade.”

Claudio Grando, Presidente da Audaces

Educação, reformas tributária e trabalhista, e maior volume de crédito “Alguns dos pontos que prejudicam toda a economia brasileira são particularmente nocivos às confecções e indústrias têxteis. Por ser um segmento de mão de obra intensiva, é um dos mais penalizados pela anacrônica legislação trabalhista, que precisa ser mudada, para facilitar as contratações. Os elevados custos com encargos e regras muitas vezes desconectadas da nova realidade mundial não estimulam a geração de empregos. Além disso, as empresas, com frequência, precisam formar mão de obra que, por conta da má qualidade do ensino, é muitas vezes despreparada. Portanto, a educação deveria ser priorizada pelo próximo governo, o que

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beneficiaria a todos. Outro ponto recorrente é a carga tributária, uma das maiores do mundo, e o sistema tributário como um todo, que é muito complexo. Nossas confecções, na maioria pequenas ou médias empresas, não têm condições de gerenciar um sistema tão complexo. O setor têxtil, que necessita de elevado capital de giro, sofre com o custo do dinheiro no Brasil. O cartão BNDES foi uma importante inovação para as empresas menores, mas o volume de empréstimos ainda é pequeno. É preciso ampliar o acesso das empresas a crédito mais barato. O próximo governo precisaria também reduzir o custo de nossa logística e incentivar a inovação.


Silvio da Paz, Presidente da Silmaq

Linha especial de financiamento para máquinas e equipamentos importados já existe para os equipamentos nacionais, que podem ser cadastrados no Finame e obter 100% de financiamento de longo prazo (10 anos), com juros entre 3 e 5% ao ano. Se isso fosse feito, certamente 90% das indústrias do setor têxtil de confecção modernizariam seu parque fabril, o que poderia aumentar a produção em 10 a 15% sem que houvesse a necessidade de criar novos empregos e tornaria a Indústria nacional mais competitiva. Mais produtivas e competitivas, as indústrias reduziriam as importações de manufaturados têxteis da Ásia e, como consequência, o setor geraria mais empregos, o que é o foco principal de qualquer Governo.”

27 a 29

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“É comum visitarmos algumas confecções e encontrarmos equipamentos na linha de produção com idade bem avançada, já com 15, 20 ou até 30 anos de uso. Se não são tão velhos, são totalmente inadequados, como é o caso de máquinas de costura reta convencionais, que produzem de 10 a 25% a menos que uma maquina eletrônica do tipo. Logicamente, isso tira a nossa competitividade,se considerarmos que os concorrentes asiáticos trabalham com máquinas novas, de ultima geração. O Governo Federal deveria criar uma linha especial de financiamento para máquinas e equipamentos importados, a exemplo do que

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VERÃO 2016

Rompendo fronteiras

Conheça as propostas dos consultores do Núcleo de Pesquisa do Preview do Couro da Assintecal apresentadas no Inspiramais

O Preview do Couro Verão 2016 tem como ponto de partida a superação de FRONTEIRAS. A palavra-chave é Dualidade, pois a origem e o primitivo se confundem com a transformação e a ruptura de gênero. Essas são as propostas de Walter Rodrigues, Ramon Oliveira Soares e Marnei Carminatti, consultores do Núcleo de Design e do Núcleo de Pesquisas para Preview do Couro da Assintecal (Associação

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Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos), apresentadas no encerramento da edição do Inspiramais Inverno 2015, no início de julho, em São Paulo. “Vivemos hoje num mundo em que as fronteiras foram derrubadas. Nesta estação, buscaremos o caráter do que é duplo, dual, do que contém em si duas naturezas ou significados”, resume Rodrigues.


Pensar globalmente, agir localmente

De acordo com os consultores, as palavras que conduzem ao tema Fronteiras são: emoção, deslocamento, gênero, transformação, ruptura, origem. E, o que melhor transmite essa proposta é pensar localmente com base em texturas, cores, pele, comida, e agir globalmente. Quando se pensa em ‘deslocamento’, logo se pensa em mudança de espaço com desapego e superação de limites (gruta, mergulho, escalada, acampamento), no natural (relevo, falésias). Entram aí a cartela de tons cinza e os terrosos,em texturas, cores e acabamentos. As apostas da cartela de cores são em cores intensas e nos neutros e vibrantes. Destaque para os tons arroxeados (beterraba, figo) com acabamento brilhante e aparência gelatinosa ou textura de verniz com aspecto molhado. Estampas com ranhuras remetem a frutas cortadas e desenhos dos homens primitivos servem de inspiração.

Peles de peixes (pirarucu, tilápia) continuam em alta, assim como as phytons. Valorizam os acabamentos de aspecto vegetal e os tingimentos naturais. A aparência artesanal, o aspecto de arte manual também continuam atraindo as atenções, pois remetem aquilo que é original. As dicas para couro vacum são acabamentos inspirados em aspectos minerais, naturais e envelhecidos, em contraste com o toque sedoso, leve e macio dos artigos. Couro imitando pele humana com escarificações (estampas). Desenhos primitivos de croco, acabamentos lixados e pinturas manuais criam superfícies rústicas e originais, valorizam o novo artesanal. Efeitos de tie dye, acabamentos a laser com pintura digital.

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DICA DO ESPECIALISTA GESTÃO

Oito características de um gestor de sucesso RICARDO M. BARBOSA é diretor executivo da Innovia Training & Consulting. Consultor em Gestão de Projetos há 15 anos, já atuou como executivo em grandes empresas como Ernst & Young Consulting; Wurth do Brasil; Unibanco; Daimler Chrysler

Não existe uma receita para se tornar um bom gestor, mas dois pontos imprescindíveis para uma gestão adequada: paixão por aquilo que se faz e capacidade de resiliência A maioria dos colaboradores anseia um dia alcançar a função de gestor e chegar lá é motivo de grande alegria. Mas não podemos deixar de lado os aspectos negativos decorrentes desse novo papel: há uma grande distância entre um bom profissional e um bom gestor. Não existe uma fórmula pronta para se tornar um bom gestor, cada situação demanda características diferentes e próprias do negócio que dificilmente poderão ser utilizadas em outros ramos. Mas, existem dois pontos imprescindíveis para uma gestão adequada: paixão por aquilo que se faz e capacidade de resiliência. Ter paixão pelo negócio é imprescindível para vencer as barreiras diárias e principalmente para motivar a equipe. Uma pessoa que não acredita e não defende o projeto do qual faz parte não consegue enfrentar todas as barreiras, o que reflete diretamente na produtividade. Outro ponto importante, a resiliência, é a capacidade de se adaptar a diversas situações mesmo que adversas. Em cada situação e até mesmo nas mudanças de equipe deverá ocorrer adaptação na postura do profissional, de forma que não haja prejuízo nos processos de trabalho.

Outras características que devem ser priorizadas pelos bons gestores são:

Capacidade de mediar e resolver conflitos - é saber ouvir e mediar os conflitos logo que surgem; mas não se deve tomar partido e esperar que as respostas para os conflitos ocorram naturalmente, trazendo ganhos para corporação. Tenha uma postura racional e evite reações que prejudiquem o clima. Discussões ríspidas e muito emocionais devem ser controladas. Iniciativa e pró-atividade - Em qualquer empresa, ter iniciativa e pró-atividade proporciona destaque, mostra o quanto você é engajado e quer crescer. O gestor, por sua vez, não se preocupará apenas com os 66

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demais funcionários, mas com todos os concorrentes que existem no setor de atuação. Agir é imprescindível para fazer os resultados aparecerem. Autoconfiança - O profissional que quer tomar à frente de uma equipe precisa confiar em si mesmo para tomar decisões, arriscar e buscar novas formas de solucionar um problema que envolve vários setores. Capacidade de reter talentos – Mais do que se esforçar para manter talentos na sua empresa, é imprescindível cativá-los e dar aos mesmos ambições e segurança para que eles queiram continuar no projeto e, principalmente, almejem crescer. Para isso incentive-os a aprender e estar perto do núcleo de decisões do negócio. É importante delegar o operacional – Um gestor tem como função gerenciar as ações e, se ficar se dedicando às questões operacionais, perderá tempo e, principalmente, não estará preparado para sua real função. Delegue tarefas operacionais. Conexões e criatividade - O gestor deve estar atento às inovações e mudanças do mundo, e saber aplicar essas inovações ao cotidiano da empresa e ao seu campo de atuação levando a um retorno imediato. Controle - O gestor não pode esquecer que ele está no comando e que é possível e aceitável delegar as funções, mas não é adequado entregar todo o processo nas mãos da equipe, por mais competente e confiável que ela seja. Portanto, esteja na frente, crie métodos que possibilitem a visibilidade de todos os projetos em andamento, com o bom e velho relatório. Aprendizagem Contínua - O bom profissional busca se capacitar, mas se você não possui algumas das características citadas, aprenda e se especialize para então desenvolvê-las e aprimorá-las com o conhecimento adquirido.


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