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O CONFECCIONISTA - ANO VI - Nº 32 - SET/OUT -2014
Moda Inclusiva na mira de novos talentos
Plus Size Minas Trend Confira os looks
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Mercado em expansão
Denim Isko
reforça presença no Brasil
Máquinas e Equipamentos Novidades na Febratex 10/25/14 4:09 PM
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CARTA AO LEITOR
Quem sabe faz a hora Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade. Essa frase cantada por Raul Seixas ilustra bem a realidade do que estamos enfrentando nos dias de hoje. Antigamente a gente ouvia um falando de crise aqui, outro ali, agora só se fala na crise, ainda mais depois da infeliz Copa do Mundo que parou a indústria por mais de 40 dias. Um amigo meu que disse que antigamente sonhava, mas que hoje não está nem dormindo. A partir da segunda quinzena de julho o mercado começou reagir e apareceu um sentimento que mistura indignação com esperança, ainda mais agora que soubemos que os EUA cresceram 4% no segundo trimestre e nós estamos patinando nas incertezas. Será que também não somos capazes? O que temos que fazer para também ter esse crescimento? É lógico que o Brasil é grande, que temos um mercado interno pujante e que somos capazes de dar mais essa volta por cima, mas até quando vamos deixar que nos atrapalhem? A única coisa que queremos é que nos deixem trabalhar e com condições de competir, que possamos crescer e voltar a sonhar, pelo menos sonhar. O PIB do Brasil está indo ladeira abaixo, as contas públicas, a inflação, a indústria, o emprego, tudo piorando rapidamente, será que é isso que queremos para o nosso futuro? Caro leitor, acredito muito em ditados populares e um dos mais sábios é aquele que diz que Ninguém faz conosco o que não deixamos. Pense nisso. Tenha uma ótima leitura e faça grandes negócios. Um abraço
Júlio César Mello
Diretor-geral Revista O Confeccionista juliocesar@oconfeccionista.com.br
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EDITORIAL
É hora de retomar as rédeas do crescimento
Linha Direta REDAÇÃO O CONFECCIONISTA editora@oconfeccionista.com.br (11) 2769.0399
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O País aguarda ansioso por medidas que visem a reconduzi-lo à trajetória de crescimento econômico. Fala-se muito no avanço do emprego, mas não há como o novo governo manter os postos de trabalho sem encarar o fantasma que há muito assombra os vários setores econômicos: a elevada carga tributária e os custos trabalhistas. Isso sem falar nos necessários ajustes na política cambial e de juros, de forma a atender as necessidades de competitividade e de financiamento dos setores produtivos. De acordo com o IBGE, em setembro a indústria demitiu 59 mil pessoas, uma queda de 1,7% na força de trabalho. No confronto com o mesmo período do ano passado, houve um tombo: queda de 6,4% na taxa de emprego ou demissão de 238 mil empregados. Especialistas não se cansam de dizer que sem uma indústria eficiente e inovadora será difícil superar as barreiras para acelerar o desenvolvimento brasileiro. Mas como investir em inovação e em treinamento de funcionários se a economia não anda e os resultados de vendas caminham abaixo do esperado? Os índices de produção do setor também são preocupantes. Segundo dados do IBGE, de janeiro a agosto de 2014 houve diminuição de 2,9% na produção de vestuário e de 6,6% na de têxteis em âmbito nacional. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego, nos últimos 12 meses (setembro de 2013 a agosto de 2014), o saldo de empregos no setor têxtil e de vestuário brasileiro ficou negativo em -14.082, enquanto que no período de setembro de 2012 a agosto de 2013, houve saldo de 11.690. Nos primeiros oito meses do ano ( janeiro a agosto), o saldo de emprego ficou em 15.632 frente aos 33.958 de janeiro a agosto de 2013. Melhorar o desempenho da indústria e manter empregos requer reformas e medidas corajosas que, espera-se, o novo governante leve adiante. Boa leitura
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Vera Campos
Editora editora@oconfeccionista.com.br
confeccionista Diretor-Geral - Júlio César Mello juliocesar@oconfeccionista.com.br Diretora de Relações com o Mercado Bernadete Pelosini bernadete@@oconfeccionista.com.br Editora - Vera Campos (MTb 12.003) editora@oconfeccionista.com.br Editora de Arte - Marisa Ana Corazza marisacorazza@gmail.com Colaboraram nesta edição: José Roberto Schumacker, Marcos Luthero, Rafael Cervone
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Internet - Mulisha rafael@mulisha.com.br Financeiro - Mauro Gonçalves financeiro@@oconfeccionista.com.br Publicidade comercial@@oconfeccionista.com.br Impressão - Indústria Gráfica Itu Ltda Tiragem - 14.000 exemplares. Distribuição Nacional O Confeccionista é uma publicação bimestral da Impressão Editora e Publicidade Ltda., distribuída aos
empresários da indústria de confecção. É vedada a reprodução total ou em parte das matérias desta revista sem a autorização prévia da editora. Todas opiniões e comentários dos articulistas e anunciantes são de responsabilidade dos mesmos. Impressão editora e publicidade Rua Alcides de Almeida, 184, Centro, S.Bernardo do Campo,SP. CEP: 09715-265 - Fone: (11) 2769-0399
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SUMÁRIO
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CAPA
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OM.BR FECCIONISTA.C WWW.OCON
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O CONFECCIO
36 MERCADO Moda Plus Size em ascensão
VI - Nº NISTA - ANO 32 - SET/OU T -2014
44 Moda Inclusiva premia novos talentos – negócios e novidades em 50 FEBRATEX máquinas
Sizeme Plucas do Mer expansão
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Direcionamentos, tecidos cores e padronagens
24 PASSARELA Minas Trend dá o start da temporada Moda Inclusiva na mira de novos talentos
Minas Trendoks Confira os lo
VERÃO 2015
Denim Isko
reforça presença no Brasil
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Máquinas etos Equipamen Novidades na Febratex AM 10/25/14 11:42
MUNDO TÊXTIL
Proteção e Segurança – novidades em tecidos e acabamentos
66 ISKO reforça sua presença no Brasil Seções 12 EM DIA DICA DO ESPECIALISTA
34 Indústria 48 Vida Executiva 64 Produção FOTO DE CAPA: Thinkstock
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EM DIA
CURSOS NO SENAI
Mega Polo em Goiânia O Mega Polo Moda, maior shopping atacadista de moda do país, instalará em Goiânia (GO) sua primeira unidade fora do Estado de São Paulo. A inauguração está prevista para setembro de 2015. O empreendimento terá 21,4 mil metros quadrados de área construída e atrairá para a região cerca de 222 lojas, desde as marcas mais procuradas como as novas, além de gerar cerca de 2 mil empregos diretos e 6 mil indiretos. Ocupando uma área total de 71,3 mil metros quadrados, será implantado na recente expansão da Bernardo Sayão com a Avenida Goiás, no Setor Fama, onde há a principal concentração de fluxo de lojistas e revendedores de moda. O empreendimento terá ainda rodoviária para excursões, estacionamento com mais de 900 vagas para carros, vans e motos, segurança 24 horas, praça de alimentação e atendimento personalizado aos clientes.
Estão abertas no Senai SP do Brás as inscrições para curso superior de Tecnologia em Produção do Vestuário e curso de pós-graduação nas áreas de Moda, Design, Gestão, Produção e Inovação Tecnológica, ambos oferecidos pela Faculdade de Tecnologia SENAI “Antoine Skaf”. O curso Tecnologia em Produção do Vestuário tem duração de seis semestres e é ministrado no período noturno. As inscrições vão até 19 de novembro de 2014, custam R$ 53,00 e podem ser feitas online pelo site www.sp.senai.br/processoseletivo. A prova de seleção acontece em 07 de dezembro deste ano. Os cursos de pós-graduação são oferecidos em sistema modular, propiciando ao aluno ingressar a cada dois meses e meio, aproximadamente,em duas novas disciplinas. Inscrições e informações no CONSEPE - Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (11) 3312-3550 ramal 3608. Todos os cursos e suas grades curriculares podem ser consultados no link: http://textil. sp.senai.br/
CATARINA OUTLET FASHION
Foi inaugurado em outubro o Catarina Fashion Outlet. Localizado no km 60 da rodovia Castello Branco, no município de São Roque (SP), reúne 100 marcas, entre elas Burberry, Carolina Herrera, Calvin Klein, Cris Barros, Daslu, Giorgio Armani, Guess, Hugo Boss, Kate Spade, Michael Kors, Mixed, Morena Rosa, Nike, Osklen e Tory Burch. O outlet faz parte do Empreendimento Urbanístico Integrado Catarina, composto pelo Aeroporto Executivo Catarina e pelo Catarina Corporate Center (torres comerciais). A iniciativa é da JHSF, que incorpora, constrói e administra shoppings e torres comerciais, entre eles o Shopping Cidade Jardim e Shopping Metrô Tucuruvi (São Paulo), Shopping Bela Vista (Salvador), e Shopping Ponta Negra (Manaus).
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Nos últimos doze meses, até setembro deste ano, 14 mil postos de trabalho nas indústrias têxteis e de confecção do Brasil foram fechados. Entidades representativas do setor como a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), o Sindicato das Indústrias do Vestuário de São Paulo (Sindivestuário), a Confederação Nacional dos trabalhadores das Indústrias do Setor Têxtil, Vestuário, Couro e Calçados (Conaccovest), entre outras, alertam governo e da sociedade para a falta de competição justa e o excesso de carga tributária sobre o setor brasileiro. Segundo as entidades, se o mercado é global, os meios e as práticas de produção também deveriam ser globais. Para eles, a competição se torna injusta uma vez que os asiáticos não cumprem leis rígidas exigidas aos empresários brasileiros, como cuidados ambientais, benefícios e salários dignos aos trabalhadores.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Desemprego no setor
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INVERNO 2015
Despojados s i e v á t r o f n e co Conheça os temas e principais elementos apresentados no 44º Senac Moda Informação e que estarão em alta na moda feminina
O naturalismo casual dos anos 1970 marca presença em looks de aspecto artesanal, mas sempre ricos em detalhes. Silhuetas desestruturadas em saias e vestidos fluidos se harmonizam com casacos mais pesados e estruturados. Os comprimentos são alongados e servem de base para uma gama enorme de estampas inspiradas na natureza, em formas orgânicas ou geométricas. As cores em destaque são beterraba, caramelo, cereja, abóbora, magenta, cacau, berinjela, verde garrafa e preto. A silhueta segue o estilo casual e desestruturado da estação, composta por casacos pesados amarrados com cintos, usados com vestidos leves e soltos em tecidos fluídos e sobreposições românticas. Ponchos, capas e pelerines trazem a ideia de personagens de contos de fadas, tricôs aconchegantes e oversized, estampas Art Decô e Arts&Crafts, bordados folclóricos, padronagens nômades e patchwork. O tema se inspira no ecletismo histórico e cultural ligado ao universo folk e tem como palavra-chave a ornamentação decorativa.
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Formas estruturadas de meados dos anos 1960, com as peças soltas presentes na moda nos últimos tempos. Os destaques nos looks são a alfaiataria e toques andrógenos. A tecnologia dos materiais e reinvenção de detalhes geométricos e esportivos, com influência também dos anos 1990, se sobrepõe à nostalgia. As estrelas são vestidos curtos em linha A. Gola alta, bloco de cores, casacos ou detalhes
em pele sintética colorida e materiais metalizados e furtacor dão o toque de futurismo retrô. Nas cores, destaque para blush, mel, azul, couro, vermelho, bordô, violeta, ultramar e tons adocicados. Estampas de bichos (onça, leopardo, cobra), xadrez, pied-de-poule, florais grandes monocromáticos, estampas naïf de bichinhos. Os tecidos variam entre lã bouclê e escovada, seda, cloquê, devorê, peles longas e pelúcia,
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As palavras-chave do tema são: luxo simples, prático, utilitário, minimalismo e desconstrutivismo. O apelo ao simples se dá com ênfase no vestir descomplicado, despojado e distraído, porém elegante. Formas volumosas, arredondadas e aconchegantes, casacos oversized, visual masculino e andrógeno, jogo de proporções com assimetrias e sobreposições, tricôs aconchegantes abraçam o corpo e
proporcionam calor e aconchego. A inspiração vem do campo, com cores calmas e naturais, ligadas à terra. Florais invernais e campestres também estarão em alta. As cores em questão são: leite, cogumelo, violeta, nude, base, cortiça, rosê, verde militar e marinho. O tema a procura de segurança, tranquilidade e simplicidade diante do mundo ameaçado constantemente por diversos conflitos.
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Segundo os pesquisadores do Senac, nunca se buscou tanta inspiração na moda de rua como hoje. O tema já é recorrente, mas toma um rumo mais autêntico neste inverno 15, mesclando esportes radicais e outdoor ao estilo urbano. Anos 1990, hip hop, rappers, logos e marcas aparentes, esportes radicais, boy bands, bling ring, celebridades instantâneas, colagem digital, grunge
cibernético, surf punk, faça você mesmo e outras manifestações da cultura jovem são a base deste tema. Entre as peças que se destacam com essa influência estão a calça jogger, suéter de moletom, jaquetas, calças justas, camisetas com mensagens de humor, política ou sexo. Nas cores, destaque para as fortes e vibrantes como: laranja, verde, rosa, azul bic, pink, azul claro e preto. O CONFECCIONISTA SET/OUT 2014
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Entre as padronagens, as estampas de estilo animal print continuam reinando, mas já não são soberanas. “Florais em diversas interpretações e motivos inspirados no folclore e nas etnias de países do Oriente e da Ásia e também na decoração (tapeçaria e papel de parede, geométricos, listras e xadrez, figurativos e texturas) são algumas das apostas vistas nos desfiles de Inverno”, afirmou a consultora de moda Luciana Parisi, durante o Senac Moda Informação Inverno 2015, realizado no início de setembro em São Paulo .
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De acordo com a consultora, estará em alta o uso de peles exuberantes, couros ultramacios, lãs sofisticadas e tecidos femininos como sedas, cetins, rendas, brocados e jacquards, de forma a criar novas superfícies e efeitos decorativos. Vale acumular materiais diversos, recortes, patchwork, sobreposições, colagens, matelassês, bordados e aplicações. Tudo para dar um toque de exclusividade. Veja o que vem por aí, segundo Luciana, com base em desfiles e nos temas para o Inverno 15:
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Ousadia na busca de novos caminhos e novas linguagens darão o tom aos tecidos e padronagens na temporada mais fria do próximo ano
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ALBERTA FERRETI
Decor Mix
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Tecidos
Couro liso; couro granulado; croco; píton; gamulã; astracã; pele de potro; pele sintética e natural; peles de pelos longos; peles bordadas; patchwork de peles; penas e plumas. Lã; lã fria; lã escovada; lã fervida; lã pelo de camelo; casimira; lã flocada; lã bordada; gaze de lã com e sem acabamento calandrado; lã fervida; lã cobertor; feltro; lã botonê; tweed donegal, colorido e tipo Chanel; tricô e crochê. Jacquard eletrônico e jacquard 3D; tapeçaria; façonê; devorê; brocado; lamê e lamê bordado; cloquê; paetê.Veludo alemão; veludo devorê; veludo cristal; veludo de seda. Cetim encorpado; cetim opaco; cetim duchese; cetim fluido; cetim devorê.Musseline; chiffon; silk chiffon; chiffon bordado com ponto cheio; chiffon com foil laminado; organza; seda; seda pesada em construções crepe, twill e tela; CDC; crepe back satin. Tule; tule bordado com lurex; tule bordado com pedraria, metal ou aplicações de tecido ou couro; tule com aplicações 3D; renda chantilly; renda com cordão; guipir; renda raschel; renda de algodão.Jérsei de seda ou rayon; malha jacquard; tela esportiva; neoprene; moletom dublado; malha com lurex. Algodão; piquê laminado; twill tecnológico; nylon esportivo. Profusão de bordados, aplicações; pedraria; flocado; franjas; passamanarias; metalizações e efeitos decorativos.
Padronagens
Florais e ramos de influência oriental; cachemires e paisleys; florais e motivos orientais em estampas tipo lenço; arabescos; motivos de porcelana oriental; tapeçaria com motivos étnicos orientais; florais e tapeçaria de inspiração folk; bordados étnicos inspirados na Mongólia; florais tipo papel de parede; florais Arts & Crafts; florais em ramos; folhas e ramos; florais pintados à mão; florais e folhas estilizadas; florais tipo chintz ou de decoração; flores grandes; rosas. Plumas; penas; pássaros; borboletas e asas de borboletas ampliadas; lobo; figurativos inspirados em fábulas e contos de fadas: chaves; fechaduras; maçã; cisne; esquilo; raposa; coruja; roseiras e rosas; figurativos tipo “Arca de Noé” (Valentino). Animal print: leopardo; onça; zebra; tigre; croco e píton; peles estilizadas e patchwork de couros de répteis ou de peles; étnicos de influência afro. Pinceladas abstratas; art print; formas orgânicas em 3D que remetem à natureza; imagens abstratas que remetem às galáxias; art print+visage. Bolas; geométricos de inspiração Bauhaus; listras; motivos de gravataria; ziguezague; chevron; pied-de-coq; xadrez príncipe-degales; tartã; xadrez. Colagens; patchwork de matérias; recortes e aplicações de tecidos diversos como veludo; guipir e brocado; bordados rococó ou étnicos em pedrarias.
EMILIO PUCCI
DOLCE & GABBANA
DOLCE & GABBANA
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StreetStyle Couro: natural, ecológico, liso, gravado croco, metalizado, cirê e verniz. Camurça; pele de potro; astracã; pelúcia; pele natural. Muito tricô, tricô felpudo, tricô laminado com látex ou dublado com couro. Lãs: feltro, casimira de lã, lã mescla, buclê, tweed, fervida,
TOMMY HILFIGER
MOSCHINO
escovada, alfaiataria e alfaiataria com chintz, lãs calandradas, matelassê, lãs estampadas. Algodão: tricoline, cetim, flanela, gabardine, sarja, denim, denim laminado metálico, canvas, emborrachado, encerado. Malhas: tule, jérsei de poliéster ou poliamida,moleton, matelassê, neoprene, plush, malha canelada, malhas duplas. Rendas: bordada com paetê, chantilly, renda de algodão com náilon. Nailon tafetá, náilon acolchoado, náilon matelassê, cetim matelassê, cetim charmeuse, cetim duchese, cetim pesado com elastano, damasco, brocado; jacquard; shantung; lamê; paetê; veludos. Organza, chiffon, seda, seda lavada, seda pesada, crepe de seda, detalhes em plástico.
Padronagens TOMMY HILFIGER
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Listras; listras largas; faixas; blocos de cor; xadrez bicolor ou multicolorido (tipo janela, cobertor, quadriculado); motivos geométricos; bolas; curvas; logotipia; tipografia; números; ondulações; círculos; bolas; respingos de tinta; manchados; camuflagem; casca de árvore; croco; pele de felinos; paisagens modificadas digitalmente; mosaicos; papel de parede; ilustrações; figurativos de motivos ingênuos (framboesas; band-aids e florais miúdos em fundos escuros).
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MAX MARA MAX MARA
Zona de Conforto Tecidos
Couro liso, gravado, estampado e gravado, croco e serpente; verniz; camurça; gamulã; pele de potro; astracã; pelúcia; peles de pelos longos. Lã; lã buclê; lã escovada; feltro; drill de lã; lã fio tinto; lã dublada; lã acolchoada; lã calandrada; lã laminada; telas e gaze de lã; crepe de lã; casimira; alfaiataria; tweed; muito tricô. Veludo cotelê; veludo cristal; veludo devorê; veludo de seda; veludo molhado. Jacquard; cloquê; tafetá; nylon acolchoado; matelassê; tecidos dublados; alfaiataria mista; seda; crepe de seda ou acetato; cetim duplo; cetim fluido; cetim gravado; silk satin; façonê.Musseline; chiffon; organza; renda; guipir; paetê. Tricoline; denim e denim
leve com acabamento de alfaiataria; cetim pesado de algodão. Tule; neoprene; malhas duplas.
Padronagens
Listras e jogos de listras; faixas; ziguezague; blocos de cor; xadrez preto e branco; xadrez janela; xadrez sombra; xadrez cobertor; argyle; chevron; pied-de-coq; padrões de alfaiataria; sal e pimenta; texturas em preto e branco; texturas e grafismos; ondas; chamalote; bolas distorcidas; ombrê; animal skin (onça, leopardo; croco; píton); flores chapadas e estilizadas em estampas ou devorê; florais e lenços de influência folk; colagem; art print; paisagens fotográficas manipuladas digitalmente; treliças; patchwork.
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Sessentinha Estarão em alta couros em diversas versões – liso, gravado, estampado, gravado e estampado em padrões de repteis (como croco e píton), couro metalizado, ciré, patchwork. Camurça lisa, franjada; gamulã, pele de potro, astracã, peles de pelos longos, pelúcias. Veludos em diversas versões: liso, devore, estampado, cristal. Lãs de fios tintos em padronagens clássicas e xadrezes bicolores ou multicoloridos. Entram em cena também lãs calandradas, fervidas, feltradas, escovadas, buclê, drill, crepe, dupla face dublada, tweeds variados; alfaiataria simples. Em cena os denim lisos e estampados, os black denim, além de canvas, otomã, sarja stretch, náilon acolchoado e flanelas. Os jacquard, as tapeçarias, shantung, brocados, rendas e rendas metalizadas, lamê, plumas e paetês dão toque de sofisticação.
VALENTINO
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Tecidos finos como tule, organza, musseline, cetim, seda, silk satin, crepe back/satin, crepe de seda leve e pesado não vão poder faltar. Isso vale também para as malhas, que podem vir com lurex, metalizadas, no jérsei de viscose e nos bordados de pedrarias e metais.
Padronagens
Animal print: onça, leopardo, serpente. Flores e geométricos anos 1960 e 70, estrelas, bolas,listras, ondulados e faixas inspiradas no clube nova-iorquino Studio 54. Geométricos inspirados na Bauhaus, xadrez, padrões de lã como sal e pimenta, príncipe-degales e pied-de-poule. Florais, arabescos e tapeçaria de inspiração folk, ornamentais e florais tipo papel de parede, correntes, patchwork, fusões de padrões geométricos com aninal skin e de art print com fotorrealismo. IMAGENS: BOOK DE TENDÊNCIAS SMI
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A abertura dos desfiles da temporada brasileira de Outono/Inverno 2015 aconteceu, como de costume, em Belo Horizonte, no Minas Trend. Doze marcas desfilaram suas coleções, entre elas Patrícia Motta, Jardin, Rogério Lima/B.Bouclé, Faven, Fabiana Milazzo e Vivaz. O estilista Alexandre Herchcovitch integrou o line up pela primeira vez e tanto Alessa quanto Patricia Motta retornaram às passarelas do evento. Sob o tema Nós, Hoje, Sempre, esta edição do Minas Trend – que já colocou em discussão a sustentabilidade, busca de identidade, relações entre tradição e tecnologia, parcerias entre os segmentos da moda, interfaces entre os setores e valorização das características produtivas locais como fonte de inspiração e geração de conteúdo estético e processual – sinalizou que todas essas questões devem ser encaradas como premissas para o futuro do setor. “Tudo o que discutimos até agora é imprescindível para qualquer processo produtivo”, avaliou Pedro Lazaro, arquiteto e responsável pela cenografia do evento.
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Minas Trend abre a temporada de desfiles e negócios para a estação mais fria do ano
Arca de Noé
Dirigido por Paulo Martinez, o desfile de abertura teve a participação de 67 marcas, das quais 43 de vestuário, 18 de acessórios, cinco de bolsas e duas de calçados, e reuniu um mix de referências étnicas e religiosas, “uma verdadeira Arca de Noé de tipos, pessoas e povos”, analisou o stylist. Couros trabalhados, tecidos leves, bordados, transparências, moletons e muita sobreposição de peças (saias mais longas sobre calças largas ou mais justas) e a volta da pelerine, ao lado de casacões, foram os destaques mostrados em quase todos os desfiles. No Salão de Negócios, compradores de todo o pais puderam conferir os lançamentos de 288 marcas, das quais 38 estreantes no Minas Trend, entre elas Glória Coelho, Cecília Prado, Triya, Totem, Thelure, e Lucy in the Sky. Realizado pela FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, o Minas Trend aconteceu entre os dias 7 e 10 de outubro no ExpoMinas (BH). ➤
FOTOS; AGÊNCIA FOTOSITE
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PASSARELA MINAS TREND
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A coleção casual chique, com pegada de streetwear, reflete a cultura urbana. As formas e recortes foram inspirados em paisagens de concreto, asfalto, arranhacéus, redes de luzes, dinâmica essa que expressa o movimento e a vida nas/das cidades. Daí saíram as cores e estampas da coleção Metrópolis
Lucas Magalhães
O estilista faz uma imersão na diversidade da cultura nordestina e trabalha as estampas inspirado nas peculiaridades e nos grandes nomes da região, como Luís Gonzaga, Lampião e Maria Bonita, mandacaru, cordéis e a obra de Ariano Suassuna
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PASSARELA MINAS TREND
Plural
Alexandre Herchcovitch
Shapes mesclam a esportividade do neoprene em peças estruturadas oversize com a leveza, conforto e tradição do tricô. Estampas representam aspectos geográficos das regiões onde estão os maiores picos nevados do mundo: Asia (Himalaia), América do Norte (Rochosas) e América do Sul (Andes)
Um pouco de cor e algumas estampas apareceram de forma pontual, mas de maneira sóbria e discreta. No shape, a cintura marcada ganhou destaque e apareceu tanto em vestidos como em casacos. Os conjuntinhos, que vêm fazendo sucesso entre as tendências internacionais, também marcaram presença
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PASSARELA MINAS TREND
Fabiana Milazzo
A riqueza do mundo da joalheria aparece na coleção em forma de tecidos nobres, como seda lisa e estampada, aplicações de cristais, bordados com Swarovski e elementos que conferem texturas, como lãs e rolitês. Suede com aspectos de camurça e nobuck também são usados em peças ultra macias, prazerosas ao toque
Mabel Magalhães
Mistura de diversos materiais e texturas: estampas em duchese, tecidos delicados, como rendas e tules com bordados em linhas coloridas, lãs, tweeds, passamanarias, couro e moletom. Saias volumosas com pregas e evasês e camisas mais soltas ou calças de alfaiataria confortável e casacos rebordados
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PASSARELA MINAS TREND
Patrícia Motta
A construção das coleções da marca é feita como alfaiataria. Nos tecidos, encontro do linho, do algodão, das rendas, peles e do couro. Os shapes são femininos e fortes, um mix dos anos 1940 e 1950, com pitadas atuais. Na cartela de cores, mel, leite, vinho, café e um rosa que entra como ponto de luz.
Faven
A busca pela essência das coisas é traduzida em tramas de tricô, trabalhos com técnicas antigas e manuais em fios tecnológicos, ao lado de técnicas atuais com fios tradicionais. A cartela de cores parte de tons frios como off white, cinza, azul marinho e verde e vai aos quentes laranja, vermelho e bordô.
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DICA DO ESPECIALISTA INDÚSTRIA
Reindustrializar é preciso RAFAEL CERVONE é presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e presidente em exercício do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp)
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“O próximo governo precisa priorizar a produtividade e a recuperação da capacidade do País de concorrer no comércio global” O Brasil segue na contramão do fortalecimento da indústria. O ambiente de negócios hostil ao empreendedorismo e à competitividade é bastante perceptível na área têxtil e de confecção, uma das maiores geradoras de emprego da manufatura nacional. Mesmo sendo a quinta maior indústria têxtil do mundo e a quarta de confecção, o País tem seu imenso potencial no comércio internacional extremamente prejudicado, oferecendo ingenuamente seu também poderoso e desejado mercado interno aos concorrentes asiáticos, sobretudo aos chineses. Nosso País está entre os oito maiores mercados consumidores de vestuário, cama, mesa e banho do mundo e é o que mais cresceu nos últimos dez anos. Porém, esse mercado é cada vez mais suprido por produtos importados. A compra de vestuário estrangeiro aumentou 24 vezes na última década, saltando de US$ 148 milhões para US$ 3,5 bilhões. Quinze por cento da demanda total é abastecida por produtos importados, sendo que, dez anos atrás, esse índice era de apenas 2%. No varejo de grande superfície, a proporção dobra e seu viés é de crescimento. A atividade têxtil e de confecção emprega 1,7 milhão de pessoas no Brasil. São cerca de 30 mil empresas que faturam aproximadamente R$ 130 bilhões por ano. O pagamento anual de salários soma R$ 14 bilhões e os investimentos são, em média, de R$ 5 bilhões a cada exercício. Em 2013, foram R$ 7 bilhões em contribuições federais e impostos recolhidos. Sufocados em nossos velhos e conhecidos custos e entraves internos, perdemos mercado para os fabricantes estrangeiros. Esse diagnóstico da área têxtil assemelha-se aos de outros numerosos setores industriais, afetados por crescente perda de competitividade. Por isso, entendemos que o próximo governo precisa priorizar a recuperação da capacidade do País de concorrer no comércio global, incluindo a recuperação da produtividade. Nesse sentido, documento en-
tregue aos candidatos à Presidência da República pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) preconiza algumas medidas.
Medidas propostas pela Abit Dentre as sugestões, incluem-se: simplificar as relações trabalhistas; reduzir burocracia e aumentar a segurança jurídica; modernizar a gestão pública e reduzir o custeio da máquina administrativa; diminuir a carga tributária a 28% do PIB, à razão de um ponto percentual por ano, nos próximos oito anos; eliminar a tributação sobre o investimento, permitindo a apropriação imediata do crédito de ICMS na aquisição de bens de capital ou outros bens diretamente utilizados na instalação ou modernização das plantas, no âmbito de uma ampla reforma tributária. No tocante ao comércio exterior e tratados internacionais, sugerimos acelerar as negociações, especialmente com União Europeia e México. Com os Estados Unidos, é pertinente enfatizar as negociações e promover acordo bilateral nos moldes do “Trade and investment Framework Agreement”, primeiro passo para um acordo mais profundo de livre comércio. Para os produtos importados, defendemos que se solicite demonstração prévia do cumprimento de todas as exigências legais a que são submetidos os nacionais, como aspectos ambientais, de saúde, trabalhista e de segurança. Sugerimos: aprovação do RTCC (Regime Tributário Competitivo para a Confecção), cujo objetivo é viabilizar o retorno de grandes unidades de produção de confecções com escala, gestão e competitividade suficientes para enfrentar a concorrência externa e ser o principal fornecedor das empresas varejistas nacionais e internacionais; e manter e aprimorar os programas de fomento do BNDES, em especial o Pro-Design, reduzindo o valor mínimo financiável, atualmente em R$ 3 milhões.
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MERCADO PLUS SIZE
elas estão com tudo
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FOTO: KÁTIA RICOMINI
Confecções se rendem aos tamanhos GG e XG e engordam seus cofres com coleções estilosas para um público cada vez mais exigente Por Vera Campos
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Modelos Plus Size vestindo Belle Plage
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Definitivamente, as gordinhas ganharam voz – e estilo! Foi-se o tempo em que as mulheres acima do peso se contentavam em vestir roupas fora da moda e sem graça. Ou, pior, não encontravam nem tamanhos que lhes servissem nem modelos fashion. Hoje confecções e varejo olham com mais atenção para esse público. Afinal, em 2012, o número de pessoas acima do peso no Brasil superava os 50% da população e pelo menos 18% das mulheres estavam obesas, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Grandes redes de lojas passaram a dedicar um espaço exclusivo para as “mais cheinhas”, com peças de numeração acima de 50. Percebendo o potencial desse mercado, mais e mais confecções – de moda casual, moda festa, moda íntima e praia – começaram a produzir exclusivamente para esse público ou a acrescentar numerações maiores a suas coleções. O mercado se agitou ainda mais diante do recente fenômeno dos blogs de moda. Por meio deles, gordi-
nhas puderam mostrar o quanto são vaidosas e se posicionar enquanto mulheres bonitas e gostosas, que querem se vestir bem e com estilo. Para surpresa delas próprias, suas dicas atraíram milhares de seguidoras carentes de informações específicas para quem tem peso avantajado. A repercussão foi tanta, que algumas dessas blogueiras até se transformaram em consultoras de moda e são convidadas por grifes a assinar coleções de tamanhos maiores. Outras conseguiram ir mais além. É o caso de Renata Poskus Vaz, de 32 anos, a primeira blogueira do país a escrever em primeira pessoa e falar sobre estilo de vida, comportamento e moda, sempre com foco nas mulheres cheias de curvas. Jornalista por formação, Renata tem 1,72cm de altura e pesa 87 quilos. Começou o blog como hobby, mas se tornou uma das pioneiras do movimento Plus no país. Não contente, arregaçou as mangas e criou o Fashion Weekend Plus Size, hoje o mais importante evento de moda GG do país. Na 10ª edição, que aconteceu em agosto, em São Paulo, doze grifes de diversos segmentos da moda (festa, praia, casual, fashion, jeanswear e lingerie) apresentaram looks para o verão 2015. Lojistas de todo o país conferiram essas coleções no Salão de Negócios. E muita coisa mudou nesses últimos cinco anos, segundo Renata. “O Fashion Weekend Plus Size foi uma forma de colocar as seguidoras do blog em contato com as confecções. A cada edição, comprovamos uma evolução da moda Plus, traduzida pelo surgimento de novas grifes e investimento maior em tendências para a estação, em marketing e comunicação, na modelagem e nos materiais adequados para valorizar o corpo das mulheres curvilíneas. Afinal, as consumidoras também estão mais exigentes e a concorrência entre as marcas aumentou”, avalia Renata. Apesar do sucesso do evento - mais de 3 mil pessoas circulam pelo Fashion Weekend Plus Size no seu único dia de realização – Renata diz que todos os custos são bancados com recursos das grifes e que ela mesmo não ganha nada com isso. “Se recebêssemos algum tipo de incentivo governamental, certamente o evento cresceria, pois os custos de investimento cairiam, mais grifes poderiam participar e o interesse dos lojistas aumentaria”, assegura. O CONFECCIONISTA SET/OUT 2014
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FOTO: DRIKA BIENEVUTH
FOTOS: DIVULGAÇÃO VISLUMBRE
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Vislumbre e Vislumbre by Renata Poskus (no alto á direita)
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Incentivo às vendas
Seguidas por milhares de mulheres, as blogueiras também estão ganhando espaço nas coleções das marcas e lançando moda. Participando pela segunda vez do Fashion Weekend Plus Size, a marca Vislumbre, de moda íntima, convidou a diretora do evento para assinar uma mini coleção. A Vislumbre by Renata Poskus é composta de quatro conjuntos de calcinha e sutiã, um coordenado de sutiã, calcinha e minissaia, body, corselet, cinta-liga e camisola. A numeração vai do 44 ao 54. A cartela de cores destaca tons de rubi, preto, branco e pin-up (pink). Os sutiãs, todos com bojo, valorizam o colo e são trabalhados com rendas, bordados, laços e strass. Ao mesmo tempo, sustentam os seios, pois são largos nas laterais e reforçados por uma faixa de tecido abaixo do aro. As calcinhas vêm em três modelos: altas (como caleçons), hot pants e fio-dental. Para desenvolver as fio-dental - uma dificuldade para as mulheres Plus Size, pois geralmente têm forro pequeno – os modelos da coleção têm forro largo e a parte da frente avantajada, a fim de cobrir e garantir conforto sem abrir mão da sensualidade. “Não é qualquer tipo de tecido e modelagem que se adapta às mulheres maiores”, afirma Cassiana Dallagnol, uma das sócias da Vislumbre. “É preciso material de qualidade, que dê sustentação, firmeza. Isso vale também para as alças, que têm de ser reforçadas, mais largas”. Atenção especial merece a modelagem das
calcinhas, que não pode ser muito cavada. “Além de bonitas, as peças têm de vestir bem”, pontua Cassiana. Criada no final de 1999 por Cassiana e Rejane Dallagnol, a Vislumbre está sediada em Guaporé, na serra gaúcha. Logo as sócias perceberam a necessidade de tamanhos de lingeries maiores e lançaram a primeira linha Plus Size, que veio a se tornar o carro-chefe em vendas. Hoje a empresa tem representantes no RS, SC, PR, SP, MS, DF e MT e dobrou o número de colaboradores e parque fabril. A produção gira em torno de 12 mil peças/mês (conjuntos), das quais quase 70% são de tamanhos grandes. A produção só não é maior porque falta mão-de-obra na cidade. O verão é a época do lançamento da coleção com cerca de 30 modelos. Para 2015, as apostas são em cores vibrantes. Há ainda microcoleções intermediárias com 8 a 10 peças cada.
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Blogueiras criaram modelos para coleção da Xica Vaidosa
Em plena expansão
Grife Carlota: capricho na modelagem
A considerar os resultados de vendas das confecções, deduz-se que o mercado Plus Size está em plena ascensão e parece desconhecer a palavra crise. A Carlota, do Rio de Janeiro, é um exemplo. Dedica-se à confecção de moda plus size desde o final dos anos 1990 e as vendas avançam ao ritmo de quase 20% ao ano. Em 2014, por conta da Copa do Mundo e das eleições, devem crescer menos, ao redor de 10%. A marca veste a mulher contemporânea das classes A e B acima dos 30 anos para o trabalho e para o happy hour. De início, a Carlota vendia apenas para o atacado e chegou a produzir até o tamanho 60. Hoje confecciona peças do 40 ao 54. As que mais vendem, porém, são as de numeração 46,48 e 50. “São roupas de cós
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FOTOS: DRIKA BIENEVUTH
Apostando também em parcerias com formadoras de opinião no mundo da moda Plus Size, a marca Xica Vaidosa, de São Paulo, convidou as blogueiras Débora Fernandes (modelo da marca), Juliana Romano e Vanessa Raya para desenvolver, cada uma, uma coleção com 12 peças para a coleção Verão 2015 #SouXiquete. O resultado são looks criativos e antenados, cheios de brasilidade, indicados para qualquer tipo de guarda-roupa e ocasião. Modelagens que valorizam o corpo curvilíneo, como saias godês cintura alta e vestidos mais estruturados e outras peças mais casuais vindas do sportwear, como o short boxer e o cropped, estão entre as principais tendências apresentadas na coleção #SouXiquete pelas blogueiras. As cores e estampas estão com a cara da Xica e do verão. O pink foi o mais requisitado dentre as fashionistas, seguido pelo azul klein, vermelho, off white e o eterno preto. Já as estampas vêm num mix de étnico, animal print, florais pincelados, borboletas e araras brasileiras. Criada em 2011, a Xica Vaidosa foi fundada por Maria Cristina Sêneda, uma farmacêutica que decidiu abrir negócio próprio e que escolheu a moda, segmento com o qual sempre se identificou. Na Escola Panamericana de Arte de São Paulo, onde cursou Fashion Design, fez o trabalho de conclusão de curso voltado para o mercado Plus Size, pelo qual havia se apaixonado, e percebeu aí uma oportunidade de negócio. E abriu a confecção, em sociedade com seu marido. Focada em jovens antenadas com a moda, arrojadas e sexies, a Xica Vaidosa trabalha com casual fashion e social para trabalho e ocasiões mais informais. Lança quatro coleções por ano: Verão. Alto Verão, Inverno e Ato Inverno. “Temos intenção de lançar mais uma, criando uma coleção intermediária para carnaval”, diz Cristina. São 60 modelos por coleção. “O número vem diminuindo, pois estamos fazendo coleções menores, com maior frequência e mais assertivas”, diz a sócia. Não faltam peças jovens com estampas, muita alegria, que valorizam as curvas da mulher brasileira. “Não temos regras para cores, nem estampas, seguimos as tendências e é exatamente este é nosso diferencial. Quanto aos tecidos, tentamos trabalhar todos com elastano, priorizando o conforto. Fazemos pesquisas diárias a fim de conhecer os gostos e necessidades desse público. Os sites de relacionamento contribuem muito para isso”, conta a diretora da Xica Vaidosa.
FOTOS: DIVULGAÇÃO XICA VAIDOSA
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mais alto, elegantes, que fogem do ‘colado’ ao corpo”, conta a sócia diretora e coordenadora de estilo Silvia Fernando. Ela considera a modelagem o maior desafio, pois “nas gordinhas tudo tem de ficar no lugar certo, o que demanda muitas pences e recortes”. Mas garante que tudo sai nos conformes pelas mãos de sua modelista italiana. Quanto a cores e estampas, tudo é permitido, desde que a elegância seja mantida. Os canais de venda da Carlota também se diversificaram. Depois do atacado, a partir do ano 2000 começou a abrir lojas próprias no Rio de Janeiro. Hoje são cinco: uma no shopping da Tijuca, recentemente reinaugurada, e outras em Ipanema, Leblon, no Centro do Rio e em Icaraí. As vendas também são feitas pela internet, canal esse cada vez mais representativo. Para o segundo semestre de 2015, os planos são de franquear a marca. Para dar suporte ao aumento da produção, necessária para abastecer todos esses canais, a Carlota já dobrou a área de sua fábrica na Zona Norte do Rio.
Moda Festa em alta costura
Até mesmo as confecções de moda festa estão se rendendo às gordinhas. A Arthur Caliman é um exemplo. Uma das mais conceituadas grifes de moda festa do país, a marca participou da última edição do Fashion Weekend Plus Size apresentando uma linha especial para tamanhos grandes, atendendo aos diferentes biotipos e com 30% de peças para ocasiões especiais como noivado e formatura. “Queremos vesti-las para brilhar, chegar a uma festa e roubar a cena!,” disse o estilista. Para o ensaio fotográfico de divulgação pré-evento, Caliman convidou dez das principais blogueiras Plus Size do país.
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Segundo Arthur Caliman, a coleção apresentada dá ênfase aos decotes e às transparências. A linha Curvy (como é chamada) é composta de vestidos longos e curtos – estes últimos a especialidade do estilista. Conhecido por priorizar o feito à mão, há três anos o estilista aceitou o desafio de criar em seu ateliê um espaço dedicado a mulheres “que não vestem manequim 38 mas desejam brilhar numa ocasião especial”. Assim surgiu a linha Curvy, para um público-alvo de mulheres de 20 a 40 anos que vestem manequins do 48 ao 58 e “buscam uma nova opção de se vestir sem ficar com aquele look de tia avó”, diz Caliman. Para elas, lança uma coleção por ano e produz para edições especiais e/ou colaborativas. “A grife agora está mais estruturada e entendendo melhor as mulheres curvilíneas. Estudamos os desejos e necessidades dessas mulheres e fizemos descobertas incríveis. Esse é o momento propício para entrarmos no Fashion Weekend Plus Size”, completou. Para acertar nas medidas de suas clientes, a Arthur Caliman dispõe de um scanner de corpo. Entre os desafios de criar para Plus Size, o estilista cita a dificuldade de identificar e valorizar os três principais biotipos: triângulo (medidas do quadril maiores que as medidas do busto), triângulo invertido (medidas do busto maiores que as medidas do quadril) e mulheres com cintura não definida. Na linha de restrições estão estampas e recortes no sentido horizontal, listas largas, motivos medios ou pequenos.
FOTOS: DRIKA BIENEVUTH
Estilista Arthur Kaliman: levantando a auto estima das gordinhas
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MODA INCLUSIVA
Praticidade e beleza
Beleza, liberdade de movimentos, conforto e até diversão são os apelos dos looks criados pelas vencedoras da 6ª edição do Concurso Moda Inclusiva
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A paranaense Jéssyca Ghirardi, estudante de moda do terceiro ano de graduação, foi a grande vencedora da 6ª edição do Concurso Moda Inclusiva, promovido pela Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo em agosto. Com o tema “Casa de Bonecas”, Jéssyca apresentou um look infantil na forma de fantasia de boneca que se transforma em vestido casual. Criado para meninas cadeirantes, a peça tem uma conotação lúdica mas é, ao mesmo tempo, uma vestimenta funcional para passear com amigos e familiares. “Conseguir transformar sua própria roupa estimula a independência da criança desde cedo”, explica a Jéssika. O interesse da estudante pelo universo da inclusão surgiu logo cedo, quando acompanhava sua mãe em trabalhos voluntários na Apae. “Eu observava as crianças cadeirantes e via, muitas vezes, que elas não conseguiam passar pela porta da casa de bonecas porque o espaço não havia sido pensado para elas. Por isso, minha ideia foi fazer com que a própria criança fosse uma boneca”, conta. Na passarela, desfilaram o mesmo look as gêmeas Fernanda e Eduarda, apenas uma delas cadeirante. “O conceito de Moda Inclusiva vem para mostrar que tanto a criança cadeirante como a criança sem deficiência podem usar a mesma roupa. Estou muito feliz de ter conseguindo criar alguma coisa que pudesse melhorar um pouco a vida dessas crianças”, afirmou a vencedora do concurso. Para produzir o look, Jéssyca utilizou o tecido Cher, uma sarja de aspecto encerado e acabamento Lustrous Leather, e o brim 100% algodão Redford, ambos fornecidos pela Vicunha, a apoiadora do evento. Como parte do prêmio, a primeira finalista ganha um estágio remunerado de um mês na Vicunha Têxtil, uma das maiores fabricantes de índigos e brins do mundo.
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MODA INCLUSIVA
Fórum Internacional O Concurso Moda Inclusiva foi antecedido pelo Fórum Internacional de Moda Inclusiva e Sustentabilidade, em sua 3ª edição, do qual constaram trabalhos científicos, mesas-redondas e palestras. A junção dos dois eventos teve como objetivo oferecer uma oportunidade para estudantes e profissionais de diversas áreas discutirem tendências, debaterem novas ideias e trocarem experiências no âmbito da moda inclusiva e mercado têxtil. De acordo com a titular da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, Linamara Rizzo Battistella, a iniciativa tem o papel de fomentar a mudança e a inovação em todos os segmentos. “Queremos que a sociedade respeite a diversidade, e a moda representa um grande papel neste processo”, afirmou. A idealizadora da iniciativa na Secretaria de Estado, Daniela Auler, ressalta que a continuidade do projeto depende principalmente do apoio e incentivo de parceiros do setor. “O Moda Inclusiva se destaca pelo pioneirismo e vem ganhando visibilidade internacional. Certamente, esse sucesso se deve também à parceria com a Vicunha, que desde o princípio acredita neste projeto e nos ajuda a sensibilizar o mercado têxtil em toda sua cadeia”.
O segundo e o terceiro lugares ficaram para Renata Tesoni Reis e Mariana Milani, respectivamente. A segunda colocada criou um vestido adaptável para pessoas com apenas uma perna, com modelagem e acabamentos que valorizam o corpo. Para compor detalhes da peça, Renata utilizou, entre outros tecidos, o brim Cher da Vicunha. Mariana apresentou um look moderno e confortável para cadeirantes, composto por aberturas estratégicas para facilitar o vestir, utilizando o brim Fênix da Vicunha, ideal para o segmento streetwear, e o denim sustentável da linha ECO-D, produzido a partir de garrafas PET recicladas.
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FOTOS: MIDORI DE LUCCA
Valorizando o corpo
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DICA DO ESPECIALISTA VIDA EXECUTIVA
Gestão do tempo MARCOS LUTHERO é consultor do Instituto Tecnológico de Negócios nas áreas de Finanças, Marketing, Planejamento Estratégico e Planos de Negócios
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Por mais longa que seja uma viagem, ela se inicia com o primeiro passo. Comece agora mesmo a se policiar para adquirir consciência de como você emprega o seu tempo. Acreditando ou não, somos bem menos ocupados do que imaginamos Com frequência, as correntes que nos aprisionam são mais mentais do que físicas. Isso significa que tudo que vem acontecendo em nossas vidas não vai mudar a não ser que nós queiramos. E o resultado de continuarmos na zona de conforto será o que diz um dos pressupostos da Programação Neurolinguística (PNL), “se você continuar fazendo o que sempre fez, vai continuar obtendo sempre os mesmos resultados”. A ponte para alcançar os objetivos, sejam eles quais forem, são os 3Ds – desejo, determinação e disciplina – e o mais importante deles é a disciplina. Na vida, acabamos automatizando as coisas: primeiro nós formamos os hábitos, depois nos tornamos escravos deles. Mas, para quem aprendeu a viver, erros são oportunidades para melhorar e não para se lamentar. A melhor definição que conheço para o tempo não é time is money, mas tempo é vida. Para conseguirmos organizar as nossas vidas e obter maiores resultados, um bom truque é pensar além das 24 horas diárias e ampliar a visão planejando a semana, que é de 168 horas, ou o mês, que totaliza 720, com o que alteramos os nossos paradigmas com relação ao tempo e algumas coisas que pareciam impossíveis de serem feitas se tornam possíveis. Não saber ou não querer delegar subtrai o tempo de muitos empreendedores. É uma falta de respeito muito grande dos centralizadores de tarefas para com as pessoas ao seu redor achar que ninguém sabe fazer as coisas melhor do que eles. Essa atitude rouba a oportunidade das pessoas crescerem e assumirem responsabilidades. Para quem acha que é um super-homem ou uma mulher-maravilha, com toda certeza falta-lhe a humildade do filósofo Sócrates, que dizia: “sei que nada sei”. Comece agora a ganhar muito tempo. Acabe com esse hábito de querer abraçar tudo! Delegue. Outro cuidado que devemos ter é com os roubadores de tempo. Com quem e com quê você gasta o seu tempo? Os que se acham high tech com frequência também se enrolam na gestão do tempo. Temos que ter
cautela com as tecnologias digitais e com as badaladas redes sociais. Estudos sobre o uso do tempo revelam que uma pessoa normal, ao sair do facebook, leva em média 8 minutos para retomar ao seu raciocínio anterior. Duas revistas populares de negócios pesquisaram seus leitores e descobriram: 99% por cento das pessoas procrastinam, isto é, adiam o que sabem que deveria ser feito. Segundo, 80% dos leitores revelaram que “enrolam“ durante o horário do trabalho. É bem provável que esta pesquisa tenha sido respondida no horário de trabalho, inclusive. Organize-se. Tenha cada coisa em seu lugar e tenha um lugar para cada coisa. Segunda Donna Smalinn, “se você não puder encontrar um objeto em 30 segundos é porque ele está no lugar errado”. A vida é curta e isso tem tudo a ver com organização. Tudo que temos são 24 horas diárias e as nossas escolhas. Mais do que possamos imaginar, a falta de tempo tem muito a ver com as nossas prioridades. Especialistas na administração do tempo aconselham a realização de registros diários para sabermos como estamos gastando o nosso tempo. O mesmo que fazemos quando queremos saber para onde está indo o nosso rico dinheirinho. Já autores mais práticos recomendam um caminho mais curto, porém, aparentemente menos preciso, que é a realização de testes disponíveis na internet sobre o uso que fazemos do nosso tempo. Ambos são válidos e proporcionam uma boa conscientização e autoaprendizagem. Depois é só comparar com o padrão apontado pelos especialistas como ideal para distribuição do tempo pessoal. Para as coisas importantes – coisas que produzem resultados, recomenda-se gastar cerca de 70% do tempo. Com as coisas urgentes – as coisas que chegam em cima da hora e não podem ser adiadas, em torno de 20%, e com as coisas ou eventos circunstanciais – tarefas desnecessárias, feitas geralmente por comodidade ou por serem “socialmente” apropriadas, os 10% de tempo restante.
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Com cerca de 90 mil visitantes, a 14ª edição da Febratex – Feira Brasileira para a Indústria Têxtil, realizada de 12 a 15 de agosto de 2014, no Parque Vila Germânica, em Blumenau (SC), trouxe muitas novidades em máquinas e equipamentos para o setor e foi um importante incentivo aos negócios num ano em que a economia desacelera e o mercado se retrai. Organizada e promovida pela FCEM – Feiras, Congressos e Empreendimentos, a Febratex reuniu 2.250 marcas de expositores de mais de 50 países e é referência para os profissionais de toda a cadeia têxtil bra-
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sileira. “Os profissionais do setor encontraram na feira os principais lançamentos em máquinas, acessórios e insumos, o que torna o evento essencial no calendário para a modernização e o fortalecimento de toda a cadeia produtiva têxtil”, afirmou Hélvio Madeira Júnior, diretor de comunicação da FCEM. E completa: “Além do expressivo volume de vendas realizadas, os resultados dos contatos comerciais iniciados no evento serão concretizados em negócios ao longo dos próximos meses e esta é a verdadeira missão de uma feira de negócios”. ➤
FOTOS: GISELLE SEIBEL
Em ano em que a economia desacelera, Febratex estimula vendas de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil e de confecção e reforça a importância da inovação tecnológica para o setor
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EVENTO
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Tajima do Brasil: novidades em máquinas de bordar
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MAB Fortuna: corte mais eficiente
Custo e juros altos Participando pela primeira vez da Febratex, Ronaldo Carvalho, dono da Immersion, confecção de roupa masculina situada em Itabaianinha (SE), veio ao evento com um grupo de confeccionistas apoiado pelo Sebrae e elogiou a organização. Adquiriu uma máquina de pregar etiquetas, o que considerou um “bom negócio”, dadas as necessidades de sua empresa. “Sem a máquina esse tipo de serviço demanda três ou quatro pessoas”, disse. Carvalho reconhece que a tecnologia é a solução para muitos confeccionistas, em vista da escassez da mão de obra qualificada, mas considera que ela ainda está cara. Se não está fácil comprar, também não está fácil vender. “Existe uma demanda reprimida, que tende a diminuir na medida que os juros baixarem”, diz Maria Abigail Fortuna, diretora da MAB Fortuna e representante, no Brasil, da Morgan Técnica, marca italiana que, entre outros equipamentos, produz carregador, enfestadeira automática, mesa de corte, etiquetadora e máquina de corte automática que podem ser integrados como se fossem um só equipamento. As máquinas são vendidas separadamente, conforme a necessidade do cliente, e podem ser financiadas pelo BNDES, FINIMP (linha de crédito para importação de bens de capital, máquinas, equipamentos e serviços) e Proger. De acordo com Maria Abigail, o equipamento se destaca por promover a redução de até 45% no consumo de energia, economia de tecidos em até 9%, redução de resíduos, de ruídos e pela maior durabilidade. O diretor comercial da Tajima do Brasil, Eduardo Molinero, ficou satisfeito com a visitação qualificada da feira e ressaltou que, embora o mercado não esteja aquecido, “alguns negócios só foram possíveis
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porque estávamos na Febratex”. “Alguns dos clientes prospectados no evento decidiram por nossa marca e ainda temos alguns negócios em andamento, que acredito sejam fechados no decorrer do mês de setembro”, contou. Especializada em máquinas de bordar, a Tajima do Brasil destacou na feira a TMARK-KC, a mais moderna tecnologia da empresa em máquinas cilíndricas, apresentada ao mercado no final de 2013. De manutenção mais simples, a máquina tem quadro de bordado reforçado, maior velocidade, movimento do calcador independente e melhor visualização do painel e do acesso às funções, entre outras características.
Vitrine de novidades “A feira ajuda a divulgar produtos, a mostrar as novidades, é sempre uma oportunidade para o cliente/ confeccionista acompanhar a evolução da tecnologia e conhecer o que há de novo”, avaliou Alcides Schneider, sócio-gerente da Cotex Indústria e Comércio de Máquinas. Com uma extensa linha de máquinas, equipamentos para costura e impressoras em seu portfolio, a empresa blumenausense apresentou na Febratex uma impressora digital da Aeoon Technologies, austríaca, sua mais nova representação no Brasil. Para escala industrial, o modelo Kyo-12 imprime
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EVENTO
Roland: novas impressoras
Rivitex: nova overloque
Versatilidade e economia
Mercoplasa: caixas para armazenagem
diretamente no tecido e se destaca pela elevada produtividade (800 camisetas/hora no branco e 400 peças/ hora na cor preta em formato de impressão A4) e baixo custo no consumo de tinta (entre R$ 0,80 a R$ 1,20 a unidade na cor preta). A Epson apresentou suas impressoras (sublimação) para grandes formatos Sure Color Série F: F6070 e F7070. Já a F2000 imprime diretamente em tecidos. Foi a primeira vez que a marca participou diretamente da feira - e não por meio de representantes. A gerente de produto Evelin Wanke elogiou o perfil do público e comentou que, numa próxima edição, vai procurar ampliar o tamanho do estande. Elisangela Brito, gerente comercial da Roland do Brasil, avaliou que a feira cresceu bastante em relação à edição de 2012, assim como o movimento e a prospecção de negócios. A marca expôs pela segunda vez na Febratex e trouxe as impressoras digitais para sublimação XF-6405 e RE 6405, entre outros equipamentos. “Hoje os clientes já visitam o estande com intenção de fazer negócio e não apenas conhecer os produtos”, disse.
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A Rivitex, representante da norte-americana Merrow, fabricante centenária de máquinas de costura, aproveitou a feira para apresentar a MERROW MB-4DF, uma overloque inédita no Brasil que utiliza o design único e agulhas curvas para fechar segunda pele ou tecidos elastizados de roupas para fitness e cuecas box, por exemplo, com a precisão e confiabilidade que outras máquinas não atingem, informou o diretor comercial Thomas Schwarzbach. “A MB-4DF costura com duas agulhas e, por isso, tem a versatilidade de costurar três pontos diferentes com dois ou três fios”, explicou. Segundo ele, a máquina foi desenvolvida para produzir uma costura resistente e confortável. “É utilizada por empresas de confecção para produzir a costura ActiveSeam™ em tecidos técnicos e em aplicação em segunda pele, vestuário praia, esportivo, entre outras”, finalizou. A Mercoplasa produz embalagens plásticas para armazenagem de produtos na fábrica e no transporte e participou pela primeira vez da Febratex. Entre seu mix de produtos, destacou duas novidades: as caixas MS 147-V e a MS 74-V, indicadas para acondicionamento de peças de vestuário. As caixas podem ser sobrepostas uma sobre a outra e, como são abertas na frente, possibilitam a visualização das peças e seu manuseio sem a necessidade de tirar a caixa do lugar, explicou o coordenador de vendas Cleber Cardoso. A feira, segundo ele, foi muito proveitosa. “Fechamos alguns pedidos e esperamos mais contatos no pós-feira”.
Sustentabilidade Edilene Ferreira, gerente comercial da Rolemak, distribuidora exclusiva no Brasil das máquinas da chinesa Zoje, avaliou que o custo de participação na feira é elevado, mas concordou que o evento ajuda a estimular vendas, sobretudo num ano atípico como o de 2014, com Copa do Mundo e Eleições. O apelo da Zoje de oferecer produtos que ajudam a aumentar a produtividade e a reduzir o consumo de energia, possibilitando assim ‘um mundo mais verde’ tem, segundo a gerente, atraído vários clientes.
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EVENTO “Dentro de dois anos a Zoje só irá produzir máquinas automatizadas e com motores econômicos”, informou. Na Febratex, uma das novidades da Zoje foi uma filigrana para tecidos leves chamada, na China, de ‘máquina inteligente’, porque dispensa o operador. Basta programá-la no painel. Outra diferença dessa máquina, entre outras, é a lançadeira rotativa em vez de oscilante. O diretor de vendas da Audaces, Paulo Pereira, contou que a empresa conseguiu fechar bons negócios. O destaque foi a máquina de corte Audaces Neocut. “Trouxemos para a Febratex, a última geração de uma máquina lançada em 2008, agora equipada com dispositivos de segurança que já atendem a todas as exigências da Norma Regulamentadora nº 12”. Além de brasileiros e sul-americanos, a empresa também recebeu potenciais compradores de Portugal. “Apesar do mercado estar morno, o movimento da feira foi bom, tivemos a visita de muitos clientes potenciais e temos prospects para os próximos seis meses”, disse o diretor comercial da Silmaq Edson José de Souza. A Silmaq ampliou a linha de máquinas comercializadas em relação à ultima Febratex. De dois anos para cá, tornou-se distribuidora da japonesa Juki, de máquinas de costura, e trouxe ao Brasil o carrossel automático para estamparia têxtil (silk screem) da série Nippon, marca M&R, até então inéditos no estande da empresa. Para Conceição Ruiz, gerente de Vendas e Marketing da Andrade Máquinas/Sansei, a feira correspondeu às expectativas, negócios foram fechados e “tenho a certeza que muitos outros ainda serão feitos no pós-venda”, afirmou. A empresa expôs máquinas de costura, de passadoria, de bordar, detector de metais na costura (lançamento) e uma impressora digital que imprime diretamente nos tecidos.
Zoje: eficiência e economia
Audaces: equipamento de corte
Silmaq: novas marcas
Vila Germânica amplia instalações
A próxima edição da Febratex será realizada de 9 a 12 de agosto de 2016 e contará com mais um uma nova estrutura: o Setor 4, que terá dois pavimentos - no térreo, pontos para a venda de alimentos e bebidas, sanitários e palco com camarins apropriados para eventos. No piso superior, um restaurante funcionará o ano inteiro e haverá ainda um camarote com visão tanto para o Setor 4 quanto para o Setor 1. A obra está orçada em R$ 4,5 milhões. Será lançado um edital para que empresas interessadas concorram ao direito de explorar o espaço. A empresa vencedora investirá na construção e, em contrapartida, poderá explorar sua marca e produtos no novo setor por cinco anos e o restaurante do pavimento superior por dez anos. Para Hélvio Roberto Pompeo Madeira, diretor-presidente da FCEM, “a notícia do novo pavilhão e de investimentos da administração municipal no setor de turismo é bastante positiva, já que a cada edição a Febratex reforça a sua posição de maior feira da indústria têxtil nas Américas e conta com diversas empresas interessadas em expor no evento, mas, infelizmente, devido à atual limitação de espaço não é possível”.
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MUNDO TEXTIL
Tencate Kombat Flex TencatePlus
Proteção
e segurança
Indústrias têxteis investem em novas tecnologias e em tecidos inteligentes que oferecem proteção ao trabalhador, em especial contra agentes químicos, térmicos e elétricos
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TENCATE PROTECTIVE FABRICS Dentre os lançamentos apresentados na FISP pela norte-americana Tencate estão produtos líderes nas áreas de combate a incêndios estruturais e florestais, proteção contra arco elétrico e fogo repentino. Um desses é o Kombat® Flex, tecido para trajes estruturais de bombeiro com Kevlar® e Pbi na sua composição, o que proporciona, segundo a empresa, índices maiores de flexibilidade e conforto. A Tencate Protective Fabrics se define como a maior fornecedora mundial de tecidos de proteção para bombeiros, resistentes a chamas. No mercado desde 1925 e sediada nos Estados Unidos, tem escritórios de representação na América do Sul (inclusive no Brasil), Europa, África, Ásia e Middle East. Oferece ampla gama de opções em camadas externas de combate a incêndio, ➤ como Kombat® Flex, Ultra®, Advance® e Brigade®
FOTOS: DIVULGAÇÃO
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O setor de EPI (equipamento de proteção individual) fatura anualmente cerca de R$ 5 bilhões. Desse total, 17% são provenientes do segmento de vestimentas, o terceiro em representatividade nas vendas do setor, atrás de calçados de segurança (37%) e luvas (24%), de acordo com a Animaseg - Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção do Trabalho. E as indústrias têxteis vêm investindo constantemente em novas tecnologias e tecidos inteligentes que ofereçam proteção ao trabalhador, em especial contra agentes químicos, térmicos e elétricos. Algumas das mais recentes novidades na área foram apresentadas na 20ª edição da FISP - Feira Internacional de Segurança e Proteção, realizada de 08 a 10 de outubro no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, com participação de cerca de 650 expositores. Conheça algumas das novidades e lançamentos. O CONFECCIONISTA SET/OUT 2014
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MUNDO TEXTIL Mais funcionalidades aos tecidos da Cedro
CEDRO TEXTIL A tecelagem mineira amplia a linha CedroTech FR, de tecidos mais leves e com acabamentos retardantes a chamas e ao arco elétrico. Novas funcionalidades, como repelência a agentes químicos e naturais, entre outras, foram agregadas. Com essas, a marca tenciona ampliar participação em setores estratégicos do mercado profissional como o petrolífero, elétrico, industrial e militar. A proteção contra agentes químicos é útil para profissionais que trabalham sobre os riscos do fogo repentino e efeitos do arco elétrico em locais com incidência de óleos e graxas. Segundo Renata Garcia Parsia, gerente da linha workwear da Cedro, esse acabamento ajuda a aumentar a vida útil da vestimenta porque evita a impregnação da sujeira, que sai com maior facilidade durante as lavagens. Já o acabamento acrescido da repelência contra insetos colabora para proteger profissionais que, além de estarem expostos ao fogo ou arco elétrico, também têm de enfrentar insetos transmissores de doenças ou não. A linha CedroTech FR ganhou ainda a opção de estampas de camuflados, indicada para o uso de militares embarcados em aeronaves, navios, etc, assim como profissionais de segurança que podem atravessar tumultos e manifestações onde há incidência de coqueteis molotov, por exemplo.
LEVEZA, CONFORTO E PROTEÇÃO Lançada em 2012, a linha FR Super Leve da Cedro é indicada para profissionais que trabalham em ambientes de risco do arco elétrico e do fogo repentino. Compõe-se, além do CedroTech FR, dos tecidos Júpiter FR, Vênus FR e Saturno FR. O Vênus FR é o tecido mais leve produzido no Brasil, de acordo com a Cedro. Tem 220 g/m2 e é composto de algodão (88%) e poliamida (12%). O Júpiter FR tem peso um pouco maior: 250 g/m2. Já o Saturno FR e Cedrotech FR são artigos 100% algodão; o primeiro pesa 250 g/m2 e o último 290 g/m2. Ambos são dotados do efeito Rip Stop, que proporciona maior resistência. Toda a linha FR, inclusive os últimos lançamentos, utilizam
a tecnologia Proban®, exclusividade concedida à Cedro pela Rhodia e que resulta em tecidos com total ausência de odor que atendem todos os requisitos que o mercado exige, seja em relação a normas americanas quanto a europeias. “A Proban® é a única tecnologia que permite a certificação OEKO-TEX, que garante que os tecidos não possuem nenhum agente nocivo à saúde do usuário”, explica gerente da linha workwear da Cedro.“A parceria com a Rhodia superou nossas expectativas e nos estimulou a desenvolver artigos que não são simples cópias de tecidos importados e sim os mais adequados às necessidades brasileiras”, assegura. A linha Workwear é estratégica no negócio Cedro e a tendência é aumentar a participação do segmento. “Buscamos trabalhar com linhas diferenciadas, agregando sempre inovações para surpreender o mercado. A linha dos tecidos técnicos é o foco da Cedro, pois acreditamos que segurança e confiabilidade são primordiais para que possamos contribuir para o desenvolvimento sustentável do pais”, finaliza Renata.
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
SANTISTA WORK SOLUTION
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Santista: conforto e proteção
Pioneira no Brasil na fabricação de tecidos profissionais, a Santista Work Solution lança três produtos inovadores com foco em soluções para o ambiente de trabalho. O principal deles é o Vulcan X3, que contém fibra inerente de aramida com proteção a riscos térmicos provenientes de fogo repentino e arco elétrico causado por falhas em circuitos elétricos. Outra novidade é o Duracam, tecido camuflado de alta tecnologia que aposta em resistência e conforto e tem como um de seus diferenciais a tecnologia de anti-infravermelho, que visa a confundir a visão do inimigo. O lançamento é fruto de uma parceria com a INVISTA, um dos maiores produtores integrados de polímeros e fibras do mundo. Já a linha COLDBLACK® foi desenvolvida com
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10 a Edição
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MUNDO TEXTIL parte da nova geração de tecidos desenvolvidos para proteção térmica e que já está disponível para venda. Oferece proteção contra múltiplos riscos térmicos, como calor e chamas, resíduos de metal fundido e arco elétrico em áreas industriais, e tem elevada durabilidade e conforto, de acordo com a empresa. Além disso, foi desenvolvida para absorver a umidade e seca mais rápido que o algodão. O macacão DuPont™ Tyvek® Classic Plus é indicado para a indústria química, especialmente nos casos de vazamento de substâncias líquidas. Segundo a empresa, o grande diferencial do produto está nas costuras termosseladas, que proporcionam mais segurança ao trabalhador. A costura funciona como uma forte barreira, impedindo a passagem de substâncias com partículas superiores a 1 mícron. De acordo com a DuPont, trata-se de uma solução altamente eficaz contra produtos químicos inorgânicos à base de água em baixa concentração, pequenas partículas perigosas e riscos biológicos. Chega ao mercado a partir de janeiro de 2015.
tecnologia que reduz a absorção dos raios solares em cores escuras e promove melhor gerenciamento térmico, além de reduzir a temperatura em até 5ºC e minimizar o desconforto causado pelo calor. Pertencente ao grupo espanhol Tavex, a Santista acaba de se tornar uma unidade operacional independente focada em soluções para roupas profissionais e com um novo modelo de gestão. Além dos lançamentos, a Santista Work Solution oferece ainda tecidos com tecnologias de repelência à água e óleo, retardante a chama, proteção antimosquito, Ecopet, antiestático, proteção solar, proteção ao metal líquido, Nanocomfort® e antiodor.
DUPONT Entre as novidades da divisão de Tecnologias de Proteção apresentadas pela empresa na FISP destaca-se o macacão DuPont™ Tychem® ThermoPro, uma vestimenta com tripla proteção (resistência a produtos químicos, arco elétrico e segurança para fuga no caso de fogo repentino) em uma única camada de tecido e que alia segurança a conforto. Estará disponível no mercado brasileiro a partir de janeiro de 2015. Já a DuPont™ Tychem® Reflector® é uma vestimenta de proteção indicada para casos de exposição a produtos químicos em situações de emergência. O produto atende a norma NFPA 1991 (Edição de 2005), de requisitos básicos e proteção contra fogo repentino (Flash Fire) de produtos químicos e proteção contra gás liquefeito. A roupa é composta de um tecido patenteado e fabricado com uma mescla de DuPont™ Nomex® e DuPont™ Kevlar®, laminado com um filme de barreira multicamadas. A empresa afirma que essa exclusiva combinação de camadas fornece uma excelente resistência física, bem como proteção contra abrasão. Estará disponível para venda a partir de janeiro de 2015. Outro destaque é DuPont™ Nomex® MHP, vestimenta que faz
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Investimento de peso A DuPont, por meio da divisão de Tecnologias de Proteção, anunciou que destinará R$ 8 milhões para a construção do ThermoMan®, um novo laboratório dedicado a testar e avaliar a performance de vestimentas de proteção quando expostas ao fogo repentino, risco presente principalmente nas indústrias de Petróleo & Gás e Mineração. No laboratório, um manequim em tamanho real completamente informatizado foi desenvolvido para avaliar a resistência dos tecidos utilizados na confecção de vestimentas de proteção em situação de fogo repentino. A proposta é demonstrar aos clientes latino-americanos o desempenho dos produtos da DuPont utilizados na confecção desse tipo de roupa. O novo laboratório fará também a análise de outros materiais tradicionalmente usados pela indústria de proteção, além de desenvolver novas soluções. O Brasil é o quarto no mundo a receber esse tipo de laboratório da DuPont, atrás de Estados Unidos, Suíça e Dubai. “É um país estratégico para a companhia e que possui grandes oportunidades nas indústrias que são nosso foco de negócio, como Petróleo & Gás e Mineração”, destacou Guadalupe Franzosi, diretora da divisão de Tecnologias de Proteção da DuPont América Latina. Além do Brasil, o Thermo-Man® atenderá os demais países da América Latina. A inauguração está prevista para o primeiro trimestre de 2016.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Macacões DuPont™ Tychem® ThermoPro (laranja) e DuPont™ Tyvek® Classic Plus (branco)
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MUNDO TEXTIL NOTAS
TECIDOS ECOFRIENDLY SANTA CONSTANCIA A Santaconstancia apresenta o CO2Control, uma família de tecidos amigáveis ao corpo humano e ao meio ambiente. Entram nessa classificação os tecidos Jolie®, Pele de Ovo®, Pele de Ovo Mescla®, Pele de Anjo®, Pele de Anjo Mescla®, Malha Tricô®, CO2NA®, Celui®, Rustic® e o lançamento Light-(CO2)®, A inciativa pioneira no Brasil foi possível graças a inúmeras pesquisas, testes e parcerias com empresas como a austríaca Lenzing, produtora dos fios Modal® e Tencel® e mundialmente conhecida por suas práticas sustentáveis e ciclos fechado de produção; a japonesa Ichimura Sangyo C., produtora de poliéster eco amigável feito a partir da resina Apexa® que em condições adequadas possibilita compostagem da malha em seu descarte final; e a Rhodia, uma empresa do grupo Solvay®.
PANAMERICANA LANÇA LINHA FASHION VERÃO
Eurofios conquista certificação A Eurofios, indústria catarinense que desenvolve fios para trabalhos manuais a partir de resíduos das indústrias têxteis, acaba de receber da Associação Brasileira de Varejo Têxtil (ABVTEX) uma certificação que atesta a confiabilidade dos produtos da marca. Para produzir fios e barbantes para artesanato, a empresa já recolheu mais de 100 mil toneladas de resíduos de tecidos das indústrias têxteis. Para o diretor Paulo Sensi Filho, essa conquista reitera a importância das indústrias têxteis escolherem parceiros competentes para fazer o reaproveitamento dos tecidos. “Toda a cadeia sai beneficiada: as companhias, que acabam fazendo com que a sustentabilidade saia do papel, e o consumidor que, ao comprar produtos confiáveis, contribui para que essas empresas sigam produzindo.”
Chega ao mercado na primeira semana de novembro a Linha Fashion da Tecelagem Panamericana para a coleção Verão 2015/2016. Batizada de Lume, a coleção traz tecidos leves, acabamentos e cores. A Linha London pode receber acabamentos diferenciados. É possível personalizar o tecido usando lavagens distintas e tornando, assim, as peças únicas, com, por exemplo, dy com degradê na barra, resinado manchado e amaciado com degradê color, entre outros. A Linha Portinari vem com nova cartela de cores e são produzidos com tecido 100% algodão. O CONFECCIONISTA SET/OUT 2014
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DICA DO ESPECIALISTA PRODUÇÃO
JOSÉ ROBERTO SCHUMACKER é Administrador de Empresas, pósgraduado, e atua no ramo de confecção e empresas de manufaturas desde 1967. Consultor desde 1988, é proprietário da Schumacker Consultoria de Produção
O limite entre o sucesso e o fracasso
Fracassar ou ter sucesso, produzir ou ser ineficiente depende muito mais de fatores administrativos do que propriamente operacionais. Portanto, senhor empresário, não procure desculpas para seu insucesso, mas note como você está administrando sua confecção e certamente encontrará respostas
Muito interessante o fato de uma empresa ter sucesso em sua empreitada enquanto outra fabricante do mesmo produto mal consegue sobreviver. Estou me referindo ao processo produtivo. Seria o nível das costureiras que contribuiria para tal diferença? Talvez a potencialidade das costureiras daquela fábrica que tem boa produção seja maior, porém posso afirmar que esse fator é o que menos contribui para essa diferença. Então, qual o segredo? Alguns fatores são relevantes nesse caso, poderemos citar os mais frequentes: 1. A postura da direção da empresa 2. O grau de motivação das costureiras 3. A dinâmica adotada pela líder do setor 4. O sistema que a produção adota 5. A capacidade que a empresa tem de manter as regras criadas
A postura da direção da empresa Digo que o diretor da empresa precisa participar do dia a dia da produção, mostrando ao pessoal a importância de se atingir resultados. Na verdade, ele “paga” uma encarregada para tal, porém, se não fizer um acompanhamento, as pessoas envolvidas não sentirão verdadeiramente o peso do seu trabalho. Um ditado popular diz – “os olhos do dono é que engordam o porco”. Não quero acreditar nisso, mas o dono precisa saber se “alguém” está dando de comer a esse porco. Esse alguém é a encarregada. Muitas delas só “levam”
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ao diretor as informações que lhe convém e nem sempre a verdade. Desta forma, quando o diretor da empresa pensa que as coisas são de uma forma, geralmente é de outra.
O grau de motivação da costureira Arrisco a dizer que é de fundamental importância o grupo estar motivado. Fábrica motivada é aquela que produz, que briga por fazer uma peça a mais, que tem “motivos” para alcançar metas traçadas. Muitos empresários me questionam sobre como motivar a equipe. Alguns chegam a dizer “não entendo porque meu pessoal está desmotivado, pois eu pago os salários em dia, recolho os impostos desses salários, dou cesta básica, pago convênio, entre outros benefícios”. Então. por quê? Simples, tudo isso não motiva ninguém, faz parte da obrigação da empresa. Então, como motivar os funcionários da produção? Respondo que o melhor motivador é a costureira se sentir segura, com perspectivas, ter um plano de carreira, ser respeitada como gente e também como profissional. Ela precisará sentir a sua importância dentro da fábrica, enfim, se sentir valorizada. Esses sim são aspectos que motivam, ela precisará sentir que a “empresa” é ela e não o prédio onde trabalha ou as máquinas que utiliza. É um exercício que todos da cúpula da empresa terão de começar praticar para que seu pessoal, ao longo do tempo, perceba esse comportamento.
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A dinâmica empregada pela líder do setor Costumo dizer em minhas palestras que o fato que mais desmotiva uma costureira é enxergar em sua líder uma “banana” e não uma verdadeira líder. O líder é o exemplo! Por isso, o grupo tende a ficar “a cara do líder”. Estou cansado de ver grupos com potencial excelente, mas com resultados péssimos, pois sua liderança é péssima. Também costumo ver grupos medianos que se agigantam, pois sua líder transpira dinamismo. A dinâmica da encarregada está diretamente ligada aos bons resultados do grupo de trabalho. Desta forma, me arrisco a afirmar que a líder é aquela que alia técnica à garra. Briga por uma peça a mais, respira números, passa essa energia ao grupo.
O sistema que a produção adota Ter um sistema definido e baseado em regras é fundamental para que qualquer grupo possa render bons resultados. Em nosso caso, sugiro que a produção tenha o foco no produto e não na operação. Precisamos lembrar que produção é peça pronta e não uma par-
te dela. Em primeiro lugar, devemos abolir a palavra “adiantar” em produção, pois produção não se adianta, mas se faz. Tenho presenciado erros lamentáveis de líderes que costumam permitir acúmulos intermediários enormes, pois não querem que as costureiras façam operações que não sabem. A solução seria ensiná-las. Treinamento! Sugerimos que um sistema adequado ao seu grupo de trabalho seja a TEG, com todas as suas regras e normas de procedimento.
A capacidade que a empresa tem de manter as regras criadas As regras do jogo não podem ser mudadas no meio do jogo. Elas deverão ser determinadas antes dele começar, por isso é muito importante estudá-las antecipadamente, não adotá-las para depois voltar atrás. Canso-me de ver empresas que, quando conveniente, prometem mundos e fundos aos seus funcionários; porém, quando o momento não é bom, mudam aquilo sem explicações, como se seu funcionário não fosse importante. Atitude grave, que colocará em risco resultados.
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MUNDO TEXTIL
A seu dispor Um dos maiores – se não o maior – fabricantes mundial de denim, com 250 milhões de metros produzidos ao ano, a ISKO™, de origem turca, reforça sua presença no Brasil
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Fornecedora para marcas como Guess, Diesel, River Island, Esprit Denim e Uniqlo, entre outras, a ISKO™ integra o grupo Sanko na divisão Têxtil, um dos maiores produtores mundiais de fios e seu principal fornecedor. Fundada em 1989, na Turquia, mantém escritórios em 60 países e se destaca pela inovação tecnológica de seus tecidos e estratégia de marketing e serviços. O Jeggings™, que colou o jeans ao corpo por meio de um super e confortável stretch, é criação da ISKO™ . O recém-lançado Isko Reform™ institui agora uma nova geração do stretch que promete levantar o bumbum e melhorar o aspecto da pele. Outras novidades são o Isko Future Face™ ( denim com aspecto de moletom), o Blue Jym™ , o Isko Pop™ e o Scratch´n´Jean™ vem com uma camada de fibra especial que permite raspar ou lixar o tecido “descobrindo” seus fios internos. Os lançamentos poderão ser conferidos no Première Vision São Paulo, salão realizado no início de novembro.
Parcerias com marcas famosas
“A ISKO ™ sabe que o jeanswear é uma indústria em crescimento e de grande potencial no Brasil; já conhecemos essa dinâmica, mas estamos procurando maiores oportunidades no mercado e também melhorar nosso relacionamento com as marcas brasileiras”, disse o diretor global de Marketing Marco Lucietti. Segundo ele, a receita no Brasil será a mesma aplicada em outros países: se concentrar no segmento premium e desenvolver um marketing
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colaborativo (co-branding) com algumas das marcas de moda mais famosas. “No momento, Morena Rosa é com certeza um dos nossos mais importantes clientes no Brasil”, destaca. Atuando no país até então com representante de vendas, a ISKO ™ contratou Marli Vernillo, experiente profissional do ramo, para gerenciar o marketing e as vendas no Brasil a partir de um escritório e showroom instalados em São Paulo. E tenciona trazer para cá, além dos lançamentos semestrais (são cerca de 130 por temporada) e dos produtos exclusivos, patenteados, uma série de serviços, tais como: suporte de Pesquisa & Desenvolvimento; Iskoteca™- espaço para exposição de produtos; Creative Room™- um centro de pesquisas, estilo e design, e iniciativas de apoio à disseminação da cultura do denim como a Isko I-Skool™, projeto educacional que promove concursos entre jovens estilistas com parcerias realizadas em diferentes universidades. A empresa não pretende produzir no Brasil e assegura que, mesmo tendo sua base na Turquia, vende para quase todos os lugares ao redor do mundo. “O valor agregado da ISKO ™ é exatamente ser capaz de entregar suas inovações em nível mundial”, assegura Marco Lucietti. “O fato de produzirmos no exterior não será um problema ou desafio, pois a visão global sempre esteve no DNA ISKO ™”. E o preço final não deve aumentar tanto, uma vez que temos uma política única global de preços”, concluiu.
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Agora eu já sei,
tem que ser
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