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confeccionista ANO VIII - Nº 44 -JUL/AGO/SET 2017
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MERCADO PROMISSOR
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verão 19
O CONFECCIONISTA - ANO VII - Nº 44 - JUL/AGO/SET-2017
EMPRESA DE DESTAQUE
Palavra do executivo Roberto Motono, da Millennium Network
NANETE TÊXTIL
IMPRESSÃO E TINTAS Fabricantes comemoram retomada dos negócios
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MOMENT
É hora de rever estrategias capa 44.indd 1
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O CONFECCIONISTA JUL/AGO/SET2017
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CARTA AO LEITOR
Estamos todos em dúvida Nestes últimos anos, os empresários brasileiros estão tendo que tomar decisões diferentes das que sempre tomaram. Até há algum tempo, as decisões eram referentes à nova coleção, a tecidos a serem usados, a quantos funcionários a mais teriam de ser contratados..e por aí afora. A partir de 2012, as decisões passaram a dizer respeito a quantos funcionários demitir, em quanto vamos reduzir a produção, como baratear custos, etc. Hoje a dúvida persiste, porém ela é boa. Com o mercado aquecendo rapidamente, a dúvida que fica é em relação a recontratar ou não, se vale a pena aumentar a produção ou voltar a investir em máquinas e equipamentos. Sei que somos reféns de questões políticas que não se resolverão em um curto prazo, mas o que percebo é que as empresas que já enxergam uma boa melhora no mercado não estão perdendo tempo para tentar voltar aos níveis históricos de vendas de suas empresas. A crise foi democrática e atingiu muito forte a quase todos, mas o sentimento que parece estar surgindo é que o pior já passou e que agora vamos reconstruir nossa história com muito trabalho e fé de que, daqui em diante, tudo vai melhorar. Faça uma boa leitura e grandes negócios Um abraço
Júlio César Mello
Diretor-executivo Revista O Confeccionista juliocesar@oconfeccionista.com.br
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SUMÁRIO
ANO VIII - Nº 44 -JUL/A GO/SET 2017
WWW.OCONFECCIONIS TA.COM.BR
MERCADO PROMISSOR
editora
O CONFECCIONISTA - ANO VII - Nº 44 - JUL/AGO/ SET-2017
Ano VIII - Número 44 - jul/ago/set 2017
CRÉDITO/INVESTIMENTO
10 Novidades em financiamentos do BNDES SUSTENTABILIDADE
NANETE TÊXTIL
Palavra do executivo Roberto Motono, da Millennium Network
IMPRESSÃO E TINTAS
Fabricantes comemoram retomada dos negócios
SPFW
12 Abit, ABVTEX e OIT formam parceria
MOMENTO DA VIRADA
A PALAVRA DO EXECUTIVO
É hora de rever estrategias
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Preview
verão 19
EMPRESA DE DESTAQUE
Roberto Motono, diretor Comercial da
Desfile LENNY NIEMEYER
capa 44.indd 1
Millennium Network
9/22/17 11:17 AM
EMPRESA DE DESTAQUE
GESTÃO
26 Nanete Têxtil TENDÊNCIAS
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18 Inverno 18 – na visão de SENAI/Sebrae 28 Verão 19 - Preview do Couro dá o tom 30 Verão 18 – SPFW MERCADO
Melhorarando o processo produtivo
na confecção
NEGÓCIOS
50 Feiras no Nordeste Maquintex, Signs Nordeste e Femicc em Fortaleza
38 Plus Size cresce e aparece
60 27ª edição da Serigrafia SIGN
MUNDO TÊXTIL
FutureTEXTIL anima expositores
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Jeans sustentável
CAPA - FOTO: AGÊNCIA FOTOSITE
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impressão
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5ª GOTEX SHOW
SEÇÕES EM DIA
DICA DO ESPECIALISTA
8 Notícias do mercado
44 Modelagem com Sonia Duarte
confeccionista Diretor-Geral - Júlio César Mello juliocesar@oconfeccionista.com.br Diretora de Relações com o Mercado Bernadete Pelosini bernadete@oconfeccionista.com.br Editora de Arte - Marisa Ana Corazza marisacorazza@gmail.com Colaboraram nesta edição: Vera Campos (edição, reportagem e texto) – editora@oconfeccionista.com.br; Sonia Duarte (modelagem)
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Internet - Mulisha rafael@mulisha.com.br Financeiro - Vanessa Mello financeiro@oconfeccionista.com.br Publicidade comercial@oconfeccionista.com.br Impressão - Gráfica Print Express Distribuição Nacional O Confeccionista é uma publicação bimestral da Impressão Editora e Publicidade Ltda., distribuída aos empresários da indústria de confecção.
É vedada a reprodução total ou em parte das matérias desta revista sem a autorização prévia da editora. Todas opiniões e comentários dos articulistas e anunciantes são de responsabilidade dos mesmos. Impressão Editora e Publicidade Ltda Rua Alcides de Almeida, 184, Centro, S.Bernardo do Campo,SP. CEP: 09715-265 - Fone: 11 4127 3435
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EM DIA IAF CONVENTION NO BRASIL
Produção deve voltar a crescer
Depois de três anos sucessivos de queda, a produção de vestuário no Brasil deve voltar a crescer em 2017. A previsão é do IEMI, instituto que se dedica a pesquisar o setor, para quem o volume de peças produzidas este ano deve chegar próximo aos 6 bilhões, um acréscimo de 3,9% em relação a 2016. As importações, que no ano passado haviam caído 34,5%, devem voltar a crescer, fechando 2017 com um salto de 12,8% em número de peças. Já as exportações vão sofrer queda de 3%.
IMAGENS: FREEPIK
Tex Index Brasil
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O Brasil sedia, pela primeira vez, a IAF (International Apparel Federation) Convention. Entre 16 e 18 de outubro, no Rio de Janeiro (RJ), os presentes irão discutir “Conformidade e Tecnologia – fatores-chave para a indústria e varejo”. No Congresso, seis painéis vão abordar os temas: “Visão da Indústria e do Varejo sobre o Compliance Socioambiental”, “Atuação de Governos e Instituições nas Demandas Internacionais de Compliance”, “A Influência da Responsabilidade Socioambiental nas Decisões de Compra do Consumidor Final”, “Os Desafios da Indústria na Transição para o Modelo de Manufatura 4.0”, “Os Impactos das Novas Tecnologias nas Operações do Varejo” e “O que o Consumidor de Moda Realmente Procura?”
O Texbrasil – Programa de Internacionalização da Indústria Têxtil e da Moda Brasileira, desenvolvido pela Abit em parceria com a Apex-Brasil – desenvolveu uma ferramenta de autodiagnóstico gratuita para avaliação de práticas em sustentabilidade empresarial, a Tex Index Brasil. Com ela, as empresas do setor têxtil e de confecção pode descobrir seu nível de maturidade e traçar planos de ação, visando melhorias nas áreas de governança, meio ambiente e responsabilidade social. Mais informações: www.texindexbrasil.com.br O CONFECCIONISTA JUL/AGO/SET2017
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CRÉDITO/INVESTIMENTO
Facilitando o crédito
BNDES reduz taxas de juros e lança produtos que auxiliam pequenos e medios a contratar financiamentos para capital de giro
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presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello, recebeu em agosto alguns empresários do setor têxtil e de confecção para conversar sobre as políticas do Banco e os próximos lançamentos de produtos para incentivar os investimentos da indústria. “Estamos obsessivos em buscar formas de crédito para as empresas” declarou Rabello no início do encontro. Durante o encontro com a Abit e Sinditêxtil-SP, Rabello anunciou que o BNDES definiu a redução de seu spread bancário em 30%, disponibilizando taxa de juros a 1,5%, e espera que os bancos privados acompanhem também uma redução de spread para acelerar uma retomada econômica. Fernando Pimentel, presidente da Abit, agradeceu a disponibilidade de Rabello ao receber os empresários do setor e reiterou a importância do BNDES para a indústria. O presidente do BNDES encerrou a reunião declarando que “todos que estão aqui são sobreviventes”. O CONFECCIONISTA JUL/AGO/SET2017
Novidades nos financiamentos
Entre as atividades anunciadas do BNDES foram destacados: • Encurtamento do prazo para aprovação das operações; • Canal do Desenvolvedor: lançado em junho de 2017, é uma ferramenta que pretende auxiliar micro e pequenas empresas no acesso às linhas de financiamento do BNDES por meio de bancos credenciados. Trata-se de uma plataforma digital que simula a contratação de crédito e mostra ao empresário em quais bancos as operações estão disponíveis. Ao mesmo tempo, o sistema dispara um email para esses bancos a fim de que saibam que foram indicados. “É uma forma de constranger os bancos que dificultam o acesso ao crédito do BNDES” explica Rabello. • BNDES Giro: novo programa para financiamento de capital de giro de micro, pequenas e médias empresas com taxas mais baixas e aprovação mais rápida. As grandes também poderão usar o produto, mas em outras condições.
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SUSTENTABILIDADE
Trabalho em conjunto Entidades do varejo e da indústria têxtil e de confecção se unem em prol de um setor de vestuário mais inovador, sustentável e justo
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elhorar as condições de trabalho na indústria de vestuário , aumentar a produtividade e a renda e reduzir os impactos ambientais. Em linhas gerais, esses são os objetivos da recente parceria entre ABVTEX – Associação Brasileira do Varejo Têxtil, Abit - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção e a OIT – Organização Internacional do Trabalho.
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A OIT está engajada em muitos países do mundo para ajudar os atores dessa cadeia de valor. No Brasil, a indústria têxtil e do vestuário emprega nada menos que 1,7 milhão de trabalhadores na produção. “O desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva do vestuário só pode acontecer com base num diálogo social e com a construção de parcerias entre os atores chaves”, avalia o diretor da OIT no Brasil, Peter Poschen. “O projeto prevê resultados alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU ➤
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SUSTENTABILIDADE
Fases do projeto
O projeto terá duas fases: a construção de cenários futuros do setor do vestuário e um laboratório social. Na primeira, a intenção é construir, por meio de uma arquitetura de diálogo estratégico e inovador, um conjunto de cenários relevantes, desafiadores, plausíveis e claros para estimular a reflexão e o debate sobre o futuro do setor do vestuário. Na segunda, a intenção é criar protótipos de iniciativas multissetoriais que tragam inovações para o setor de vestuário nos próximos anos. A base de todo esse processo são as metodologias de Planejamento de Cenários Transformadores e Laboratórios Sociais, desenvolvidas e aplicadas pela Reos Partners em vários países do mundo, nos últimos 20 anos. A metodologia aborda os problemas complexos de maneira sistêmica e gera impacto coletivo ao longo dos anos, em temas como educação, saúde, alimentação, energia, meio ambiente, desenvolvimento, justiça, segurança e paz. “A colaboração entre os diferentes elos que compõem a cadeia da moda é essencial para que o setor possa ser mais justo e sustentável. Esperamos que essa iniciativa seja mais um passo nesse sentido, de construção conjunta de soluções”, completa Giuliana Ortega, diretora executiva do Instituto C&A, um dos apoiadores do projeto.
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O primeiro passo foi a criação do “Laboratório da Moda Sustentável – Por um setor do Vestuário mais sustentável e justo”, que envolve múltiplos parceiros em âmbito nacional. Um grupo formado por 35 líderes foi convidado a participar das oficinas de cocriação e trabalho e da plataforma de transformação. Entre eles, estão representantes de marcas e varejistas, associações setoriais, indústrias, sindicato dos trabalhadores, setor público, acadêmicos, sociedade civil, entre outras organizações que compõem os diferentes elos da cadeia do vestuário. Os principais temas em pauta abordarão a informalidade, condições de trabalho precarizado ou forçado, modelo de negócio, questões ambientais, sociais e de consumo.
Alvos da iniciativa 1. Iniciativas multissetoriais inovadoras criando novas realidades nas cadeias de valor; 2. Estratégias e ações transformadoras para fortalecer, influenciar e incidir nos principais desafios identificados; 3. Melhores condições de vida e trabalho no setor, com destaque às questões de gênero; 4. Maior diversificação e inovação industrial e de serviços; 5. Uso eficiente de recursos naturais e processos produtivos com baixo impacto ambiental; 6. Politicas públicas favorecendo o desenvolvimento sustentável do setor.
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(Organização das Nações Unidas), visando a melhores condições de vida e trabalho e consumidores mais orientados e conscientes”, resume o diretor executivo da ABVTEX Edmundo Lima. Representando mais de 30 mil empresas no Brasil de têxteis e de confecção, a Abit insere o projeto em sua área de sustentabilidade e inovação. “Entendemos que a questão do compliance (agir em sintonia com as regras), em todas as suas vertentes, será, mais e mais, um tema de alcance, discussão e solução mundial, de forma a promover os melhores valores e mitigar a concorrência desleal”, afirma o presidente da Abit Fernando Pimentel.
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SUSTENTABILIDADE
Desafios a serem superados Associação Brasileira do Varejo Têxtil trabalha para implementar boas práticas de trabalho e sustentabilidade em toda a cadeia da confecção
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undada em 1999, a ABVTEX – Associação Brasileira do Varejo Têxtil representa as redes do varejo nacional que comercializam vestuário, bolsas e acessórios de moda, cama, mesa e banho. Seus associados respondem por cerca de 15% das vendas do varejo nacional. Entre eles associados estão C&A, Renner, Zara, Riachuelo, WalMart, Carrefour e Zelo. “A exemplo do Laboratório da Moda Sustentável e outras importantes iniciativas com a participação e apoio da ABVTEX, estamos atentos e envolvidos nas questões em torno da sustentabilidade da cadeia de valor da moda”, afirma o diretor executivo da entidade, Edmundo Lima. “Nos últimos anos, temos acompanhado o surgimento de diversas ações e tecnologias que visam tornar a produção de vestuário mais sustentável e mais amigável no que se refere ao uso dos recursos naturais. Temos trabalhado intensamente para que todos os elos da cadeia produtiva da moda se conscientizem quanto à necessidade de crescer dentro dos novos parâmetros de responsabilidade socioambiental exigidos no Brasil e no mundo,”assegura. Em meio a novos hábitos de consumo, as organizações e a sociedade vêm amadurecendo o debate sobre o tema. Apesar de mais recentes no Brasil, as questões em torno da sustentabilidade na moda são priorizadas por varejistas, diante de consumidores mais conscientes e exigentes, diz o diretor da ABVTEX. “Essas mudanças no comportamento do consumidor traçam o caminho para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável. Por isso, as varejistas associadas trabalham para garantir a qualidade da origem do produto oferecido nas lojas”. “Nesse sentido, o Programa ABVTEX vem criando um novo ambiente nos aspectos de sustentabilidade 16
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e responsabilidade social entre o varejo e seus fornecedores, em benefício de toda a cadeia formada peEdmundo Lima las redes varejistas, fornecedores e o consumidor”, completa Lima. Criado em 2010, o Programa já certificou 4,1 mil empresas em 680 municípios, abrangendo 18 estados e beneficiando mais de 305 mil trabalhadores. “A Certificação de Fornecedores - ABVTEX tem por objetivo permitir ao varejo certificar e monitorar seus fornecedores quanto às boas práticas de responsabilidade social e relações do trabalho”, explicou Edmundo Lima. A certificação prevê a realização de auditorias independentes para o monitoramento de práticas, compromissos e aspectos de gestão ligados aos seguintes temas: trabalho infantil, trabalho forçado ou análogo ao escravo, trabalho estrangeiro irregular, liberdade de associação, discriminação, abuso e assédio, saúde e segurança do trabalho, monitoramento e documentação, compensação, horas trabalhadas, benefícios, monitoramento da cadeia produtiva e meio ambiente. “Sabemos que os nossos desafios são grandes. Desenvolvemos uma ilha de excelência de empresas produtivas na ABVTEX, mas nosso trabalho é sempre guiado no sentido de ampliar este escopo, se queremos um setor e uma sociedade melhor. O mercado deve privilegiar as empresas que atuem com responsabilidade social, sejam transparentes com relação ao processo produtivo e garantam a origem limpa de seus produtos”, finaliza o diretor.
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TENDÊNCIAS INVERNO 2018
O desafio da busca de um ideal Empresas e marcas devem despertar para a necessidade de adotar uma atitude engajadora perante os consumidores, compartilhando valores, propósitos ou um sonho em comum Por Angélica Coelho, analista da Coordenação de Serviços de Consultoria do SENAI/Cetiqt
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evolução tecnológica, rupturas comportamentais impulsionadas pelas novas gerações, aumento da produtividade, do consumo consciente e da sustentabilidade são os assuntos mais comentados na indústria da moda ultimamente. As tendências para o Inverno 2018 indicam que o tempo para grandes revoluções e mudanças passou e é hora de ceder o lugar para pequenas atitudes mais realistas e pessoais. O momento é de evolução norteada por um cenário de deslocamentos de polaridades, com o desejo de troca de uma nova realidade pela não conformidade, favorecendo a mistura, a liberdade e uma pluralidade intensificada, a vontade de ser singular. O consumidor espera que as organizações se posicionem em relação ao mundo atual, motivado pela ruptura de padrões antigos relacionados à forma de pensar e produzir moda. Nossas pesquisas (feitas para a publicação Inova Moda – Utopias – Inverno 2018, resultado do convênio entre o SEBRE e SENAI no “Projeto Moda: Desenvolvimento de Ações Criativas para Fortalecimento da Competitividade Industrial”) apontam para o despertar de
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Angélica Coelho,
uma atitude engajadora das empresas e marcas junto aos consumidores. Elas não se limitam ao atendimento das necessidades e desejos dos clientes, mas visam, sim, a uma real aproximação, onde sejam percebidos e compartilhados valores, propósitos, uma paixão ou até mesmo um sonho em comum.
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TENDÊNCIAS INVERNO 2018
Sob essa ótica, três temáticas principais direcionam estratégias produtos, processos e comunicação para o Inverno 2018:
1) Coexistência - O crescente debate sobre a valorização de produtos e recursos locais, que comuniquem os valores de sua origem, com abordagem autoral, que evoquem o DNA de uma marca ou de uma região é intensificado por uma nova fase da globalização promovida pelas redes e pela internet, e pelo atual momento crítico global (social, político e econômico), que aumentam as mudanças de território, status e papeis na sociedade. Dão-nos a possibilidade de conviver com essas interferências culturais, transformando nossas rotinas em um imenso “crossover”, que permitem a experimentação de diferentes histórias, tradições e promovem o exercício de respeitar, aceitar e coexistir. Aprendendo a encontrar semelhanças nas diferenças, para a construção de um futuro mais harmônico redesenhado pelo hibridismo das relações. 2) Versão Beta - A eterna procura pelo ponto de equilíbrio, com a finalidade de melhorar a nossa vida, vem junto com um sentimento maior, em que o olhar é mais abrangente, motivando o caminho por um bem comum extrapolando o eu e invadindo o coletivo. Revelando um momento de reconhecer os erros do sistema e consertar os bugs encontrados. A indústria da moda busca por caminhos diferentes, onde a quebra de padrões e a internalização de novos valores percebidos pelo consumidor orientam uma nova postura humanizada e inclusiva e na adoção de melhores práticas em cada etapa do processo (do design à produção). Não se trata de fazer somente o que é “politicamente correto” ou “ser sustentável”, mas sim de reconhecer as limitações e buscar uma melhoria construtiva capaz de dialogar com o hoje e com o amanhã. 20
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Mesmo em tempos turbulentos para indústria da moda, a palavra é proatividade 3) A La Carte - A emoção mais do que
nunca é transformada em força motriz da economia. Consumidores estão propensos a valorizar mais as experiências e os significados do que os atributos básicos dos produtos e serviços isoladamente. Com a presença cada vez mais ativa das tecnologias ubíquas nas mãos dos usuários do produto final (e das empresas), a moda, neste modelo, abre caminho para propostas híbridas, em que a experimentação é o fio condutor para um consumo mais engajado e consciente. As relações se tornam mais humanas, próximas, afetivas e personalizadas, abrindo espaço para formas extraordinárias de interação, conectando experiências e ideias, das mais simples até as mais sofisticadas. Para o inverno 2018 podemos concluir que, mesmo em tempos turbulentos para indústria da moda, a palavra é proatividade. É preciso se reconectar com o que te move, o seu propósito, identificar seu talento, suas limitações, promover mudanças e, principalmente, uma conexão verdadeira com seu consumidor, por meio de experiências engajadoras e humanizadas que fortaleçam essa relação. Nota: O artigo é baseado no conteúdo da publicação Inova Moda – Utopias – Inverno 2018, resultado do convênio entre o SEBRE e SENAI no “Projeto Moda: Desenvolvimento de Ações Criativas para Fortalecimento da Competitividade Industrial”.
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A PALAVRA DO EXECUTIVO
É hora de pensar “fora da caixa” Rodrigo Motono é diretor Comercial da Millennium Network, empresa de desenvolvimento e fornecimento de tecnologia ERP vertical para a indústria e o varejo no segmento de vestuário
FOTO: DIVULGAÇÃO
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e as crises econômica e política afetaram todos os setores produtivos, o próximo Presidente tem pela frente o desafio de implementar reformas, sanar o déficit público e recolocar o País na rota do crescimento. A recuperação do desempenho da indústria aos níveis pré-crise, no entanto, levará alguns anos, na avaliação do diretor comercial da Millennium Network, empresa de desenvolvimento e fornecimento de tecnologia ERP vertical para a indústria e o varejo no segmento de vestu-
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ário. O lado bom disso tudo é que, para superar as adversidades, as empresas estão aprendendo a criar novas oportunidades, pois percebem que é necessário ter respostas mais rápidas e pensar “fora da caixa”. Confira a entrevista: O Confeccionista – Como avalia o momento atual da economia? Rodrigo Motono - O cenário ainda está muito conturbado. Mas, com a crise política, acredito que podemos esperar melhoras para 2018 e 2019, dependendo das eleições. Já sentimos, porém, melhoras ➤ no segmento.
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A PALAVRA DO EXECUTIVO
O que uma empresa de confecção deve fazer para voltar a crescer? R. M. - Investir em canais de distribuição mais modernos e ganhar velocidade em toda a cadeia.
Quais são as suas expectativas para 2018? Rodrigo Motono - Estamos investindo fortemente em Marketing, na expectativa de uma retomada de investimentos em tecnologia pelo segmento de vestuário e varejo físico. Que lições esta forte crise deve trazer para o setor de confecções? R. M. - O setor é muito segmentado. Muitos sofreram os impactos; alguns, de forma definitiva, fecharam as portas. Tivemos grandes players de varejo entrando em recuperação judicial e hoje mostram sinais de recuperação. As empresas estão aprendendo que, para poderem sobreviver, é necessário ter respostas mais rápidas para as adversidades da economia. Em sua opinião, o que o governo poderia fazer para apressar o processo de recuperação da economia? R. M. - Aprovar as principais reformas e sanear as contas urgentemente. A simplificação tributária também seria bom, mas parece que estamos na contramão nesse quesito. Pensando na melhora dos negócios, quem você espera que ganhe a eleição para Presidente do Brasil em 2018? R. M. - Estamos ainda muito longe de uma definição, mas espero um Presidente comprometido com as necessidades da reforma e com saneamento das contas públicas. 24
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Algumas grandes empresas de software compraram empresas menores que atuam no setor de confecções. Como isso pode afetar a concorrência? R. M. - A tendência do mercado é mesmo a consolidação em todos os segmentos de atuação dos sistemas de gestão. Acredito que os valores de investimento serão maiores e com mais qualidade. Você acha que, com a crise, houve estagnação das tecnologias para o setor? R. M. - Sem dúvida, os investimentos em tecnologia diminuíram, com exceção de projetos de varejo omni - channel, como o e-commerce, que estão em evolução e dando excelentes resultados. Você é mais favorável à mídia impressa ou à digital? R. M. -Acho que se complementam. Pessoalmente, gosto muito de ler no papel. Quanto tempo você acha que o mercado vai levar para se normalizar e recuperar índices próximos aos de antes da crise? R. M. - É um processo demorado, que demandará, no mínimo, uns três anos para começar a exibir números semelhantes aos vistos antes da crise. Se pudesse dar um conselho aos confeccionistas de todo o Brasil, o que você diria? R. M. - Na crise é que se cresce...esse é um jargão famoso, mas, realmente, é preciso buscar oportunidades por aí. Pensar fora da caixa, criar novas formas de distribuição e gerar diferencial de produto é meu conselho.
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EMPRESA EM DESTAQUE
Nanete Têxtil Boas histórias sempre começam com um pouco de ousadia
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FOTOS: DIVULGAÇÃ
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om um ótimo tino para os negócios, dona Ester Valentin Menel começou a tecer a história da Nanete escolhendo tecidos, contratando costureiras, fabricando e comercializando lingerie na região de Jaraguá do Sul e Joinville por volta de 1958. Um tempo depois, a linha de produção se expandiu para moda praia e prêt-à-porter e as peças passaram a ser comercializadas em todo o norte do estado de Santa Catarina. Mais tarde, José Gilberto Menel, filho de dona Ester, deu continuidade ao trabalho da mãe expandindo as linhas de atuação da Nanete. Nesse período, a empresa começou a comprar fios e a tecer malhas. A tinturaria, que durante um período de tempo foi terceirizada, passou a ser feita na empresa
Parque fabril completo e verticalizado produz mais de um milhão de quilos de malha ao mês
atendendo a Nanete e a outras empresas da região. Transformando fios em tecidos, a Nanete foi evoluindo. Hoje a empresa se destaca no cenário têxtil nacional pela qualidade e preços competitivos das malhas que produz. Sua linha de produtos inclui malha, viscose, jacquard, matelassê, plush, devore e estampados. Investindo no relacionamento, recebe clientes de todo Brasil para conhecer seu parque fabril, completo e verticalizado, onde são produzidos mensalmente mais de um milhão de quilos de malhas. Os investimento em máquinas modernas e de alta produtividade fazem com que a empresa seja uma das mais modernas indústrias têxteis do País. O CONFECCIONISTA JUL/AGO/SET 2017
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INSPIRAÇÕES
Inspiramais antecipa
Verão 2019
Cartela de cores é iluminada, multicolorida, com destaque para vermelhos, azuis, amarelos, laranjas e verdes, além de tons delicados de rosa e lilás
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esistência" é o tema inspirador do verão 2019 e o destaque no Preview do Couro, apresentado em julho, em São Paulo, na 16ª. edição do Inspiramais - Salão de Design e Inovação de Componentes. “A cartela de cores é iluminada, multicolorida como um arco-íris. Vermelhos, azuis, amarelos, laranjas e verdes, evidenciam alegria e otimismo, tons delicados de rosa e lilás, refrescam e equilibram a cartela para estação mais ensolarada da temporada, adianta o coordenador do projeto Marnei Carminatti, do Núcleo de Design da Assintecal (Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos) "Aspectos de tressê, gravações clássicas de
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textura réptil e de desenhos decorativos indicam um olhar para o passado, onde acabamentos manchados e encerados transmitem uma imagem de valor atemporal, que compõem com estamparia floral e aplicações, elementos que afirmam a identidade e a memória de uma cultura ou região, propondo o artesanal como resistência e oposição ao moderno e descartável”, complementa.
Inverno 18
A inspiração para o Inverno 2018 vem da urgência de novas atitudes e de um novo tempo, que pede leveza. “É preciso ser leve como o pássaro, e não como a pluma”, destaca o coordenador do Núcleo de Design da Assintecal, Walter Rodrigues.
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Moda
Amo Brasil
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m meio a um cenário politíco-econômico turbulento, a edição 44 do Calendário Oficial da Moda Brasileira - São Paulo Fashion Week, realizada de 27 a 31 de agosto na Fundação Bienal e em diversas locações da cidade de São Paulo, trouxe de volta o mote do movimento ‘Amo Moda Amo Brasil’. “Resgatamos a campanha ‘Amo Moda Amo Brasil’, lançada antes da Copa do Mundo, como tema desta edição exatamente porque o momento pede que retomemos essa crença e nada mais apropriado do que fazer isso numa semana de moda que há mais de 20 anos aposta no talento, na expressão, na criatividade, na Paulo identidade e na inovação como caminho Borges de desenvolvimento para o país,” afirma Paulo Borges, diretor criativo do SPFW. “O Brasil vive um momento delicado, 30
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contaminado por uma sucessão de notícias negativas que acabam compondo um quadro polarizado e excessivamente distorcido do país. Isso tudo afeta diretamente o espírito e o humor das pessoas. Mas é preciso colocar as coisas em perspectiva. Nós, o Brasil, não somos isso. Somos um país e uma nação de uma riqueza e uma diversidade ímpar. Não podemos ter vergonha do Brasil. O Brasil, o país, está muito acima disso tudo,” completa. “Se os cenários político e econômico nos desafiam, não podemos perder de vista a nossa crença e a nossa autoestima. É ela que nos faz criar, empreender, investir, transformar sonhos e projetos em realidade, fazer acontecer, colocar as coisas em movimento. É nisso que acreditamos e esse sentimento é compartilhado por nossos parceiros, que são exemplos de perseverança”, conclui.
FOTOS: AGÊNCIA FOTOSITE/ CRISTIANO MADUREIRA (PAULO BORGES)
Com 35 desfiles, evento reitera sua crença na moda e no Brasil que cria, empreende e faz acontecer
Água de coco
LAB
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SPFW VERÃO 18
Osklen
FOTOS: AGÊNCIA FOTOSITE
Patbo
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Samuel Cirnansck
FOTOS: AGÊNCIA FOTOSITE
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MERCADO
FOTO: DIVULGAÇÃO
Plus Size cresce e aparece 38
Como explorar esse segmento de mercado que está em expansão e tem consumidores ávidos por se vestir na moda? por Vera Campos Fotos Adriana Libini O CONFECCIONISTA JUL/AGO/SET2017
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a contramão da crise que se abateu sobre o País e afetou todos os mercados, inclusive o de vestuário, o segmento plus size, de coleções criadas exclusivamente para mulheres e homens acima do peso, vem crescendo nos últimos anos e despertando a atenção tanto de confecções como do varejo. “De 2013 a 2015, o segmento plus size avançou nada menos que 7,9% em volume de peças produzidas e quase 13% em receitas nominais”, informa Marcelo Villim Prado, diretor do IEMI, instituto que começou a pesquisar o plus size em 2013. Em 2016, enquanto o mercado de vestuário adulto registrava queda de 1,5% na produção, o segmento plus size avançava 2,9%. Os resultados positivos do último ano provêm tanto do vestuário feminino quanto do masculino, que tiveram aumento de 3% e 2,6% na produção, respectivamente. Para 2017, ano em que o IEMI prevê que a produção de vestuário adulto deve voltar a crescer, atingindo a marca de 3,5%, os volumes produzidos de roupas plus size devem dar um salto de 6,9% em relação a 2016. O destaque fica por conta da moda feminina GG, com previsão de crescer 8% em volume em relação ao ano passado. A expectativa, porém, é de que a produção de moda masculina para esse público também continue em ascensão, atingindo os 4% de crescimento em 2017. Vale lembrar que, apesar de pelo menos 50% da população adulta brasileira estar acima do peso, a participação do vestuário plus size no total produzido no País ainda é baixo: cerca de 5,5%. Ou seja, ainda há muito a crescer. “O desempenho invejável das coleções de moda plus size na indústria e no varejo brasileiro se enquadra plenamente no conceito de que, na crise, “o que vende é o novo”, ou mais especificamente, produtos que, através da inovação, conseguem satisfazer as necessidades ainda não atendidas de uma gama relevante de consumidores”, diz Prado.
Arsiè
A marca gaúcha apresenta uma coleção inspirada na mulher que sonha, que vive e vai além. A modelagem valoriza o biotipo da mulher brasileira, com tecidos que se adaptam ao corpo. A cartela de cores vai dos tons mais sóbrios como nude aos vibrantes.
Maria Abacaxita
A marca de fun size apresentou coleção inspirada na natureza brasileira. Clima tropical, florais, estampas divertidas e muitas novidades para as garotas esbanjarem charme.
Gracia Alonso
A marca de moda feminina apresenta uma coleção inspirada na mulher Romântica Contemporânea. Na cartela de cores destaque para a eterna combinação black & white e o verde-água.
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MERCADO
Mais Pano
Atuando como revenda multimarcas no e-commerce de moda masculina Plus Size, a Mais Pano decidiu lançar este ano sua marca própria, após estudar o comportamento do consumidor por um ano. As peças vão até o número 80, sem distinção de estampas ou modelagens.
Reizz
A marca do jogador de futebol Cleber Reis, de seu irmão e da cunhada (a modelo plus size Lis Maria Pinheiro) flerta com o urbano, casual e o elegante, com peças versáteis que compõem looks para as mais diversas situações do cotidiano. A numeração vai até o 56. São jeans com lavagens claras, estampas étnicas, transparências. A cartela de cores traz os clássicos preto e branco, cinza, verde e rosa.
GG mas na moda
Com crise ou sem crise, o que há é uma demanda reprimida de pessoas acima do peso que não encontram nas lojas roupas adequadas para seu tamanho – e charmosas. Ao que tudo indica, esse público já está cansando de vestir apenas roupas comuns em tamanho GG ou extra G. Quer ser fashion também, como comprovado no último FWPS – Fashion Weekend Plus Size, realizado em agosto, em São Paulo. Em sua 16ª. edição, o evento pioneiro no segmento de moda e negócios plus size no Brasil apresentou coleções para o Verão 18 de doze grifes que esbanjaram charme e criatividade. Prova de que as confecções estão mais atentas a esse segmento foi a participação, nos desfiles, de modelos homens, representando quatro marcas masculinas: a veterana UMEN, Afro Style Plus Man, Reizz e Mais Pano, estreantes no evento.
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“Em 2010, quando realizei em São Paulo a primeira edição do FWPS, as opções de marcas existentes no mercado eram mínimas e a maioria delas não tinha a preocupação em desenvolver peças segundo as tendências da moda”, conta Renata Poskus, jornalista, blogueira, cronista, dona da marca Maria Abacaxita e diretora do evento. “Com o tempo, algumas confecções foram percebendo o potencial desse mercado e passaram a desenvolver coleções com tendências e estilos diferentes,” conta ela. Apesar do crescimento registrado nos últimos anos pelo plus size na indústria do vestuário, Renata acredita que esse mercado ainda está engatinhando no Brasil. “Há espaço para novas marcas, com estilos próprios, que realmente se envolvam e desenvolvam peças com modelagens que valorizem as curvas de todos os tipos de corpos”, destaca. Para Sandra Teschner, editora da Profashional e uma das palestrantes do FWPS, “as gordinhas, mais que nunca, estão querendo mostrar sua exuberância”. E elas podem usar tudo? “Podem, desde que de acordo com as convenções e se sintam bem”, finaliza Sandra. ➤
Tecendo malhas de alto padrão para sua confecção
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MERCADO Wonder Size
Com a proposta de uma roupa casual fitness que transita entre as academias e as atividades do dia a dia, as peças são desenvolvidas para oferecer conforto, sustentação adequada, praticidade e beleza. A coleção Eat.me é composta por calças básicas e blusas com estampas diferenciadas e veste do 44 ao 66.
Zuya
A coleção verão 2018, batizada de Mandacaru, traz o sertão e o cangaço para a passarela. A marca atende do 46 ao 62 e é voltada ao público jovem.
Rainha Nagô
A marca de estilo afro pop traz uma coleção com pegada street no clima: “A moda plus size com a atitude que vem da realeza!”
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Renata Poskus, diretora do Fashion Weekend Plus Size
Dicas para se dar bem no Plus Size O mercado está evoluindo nos últimos anos, mas mesmo assim ainda há espaço para novas marcas plus size para mulheres, homens, adolescentes e crianças. A demanda ainda é maior que a oferta. Mas, quem quiser produzir para esse público deve ficar atento a algumas questões. Veja as dicas de Renata Poskus, diretora do Fashion Weekend Plus Size e dona da marca Maria Abacaxita: • Modelagem plus size requer cuidados especiais. Nem todo gordo é gordo nos mesmos locais; a modelagem deve ser pensada para atender a essa d iversidade de corpos • Os tecidos escolhidos precisam ter boa qualidade e caimento perfeito. Não se trata de esconder as gordurinhas e, sim, valorizar aquele corpo e, ao mesmo tempo, oferecer conforto • Escutar os consumidores é muito importante para entender suas necessidades e desejos e estudar a diversidade dos corpos plus size • Definir o segmento e/ou o estilo que a marca terá. Não adianta querer atender todo o segmento plus de uma vez só • Ter envolvimento real com o segmento plus size, para passar a imagem de que a marca é feita para esse público por acreditar no consumidor, e não apenas para atender um segmento que tem mais demanda hoje. Identidade e autenticidade são fatores determinantes. - Investir em profissionais especializados no plus size, como modelistas, stylists e fotógrafos que estão por dentro do que acontece nesse universo e que já realizam trabalhos inspiradores na área.
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modelagem
por Sonia Duarte
Tutu, a saia da bailarina
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bailarina não abre mão de um saiote empinadinho conhecido mundialmente como tutu. A primeira bailarina a usar o tutu foi a italiana Virginia Zucci, no ano de 1880, embora, segundo a história, o nome do modelo só tenha sido registrado em 1881. Alguns são volumosos e exageradamente armados, chegando a ficar retos e paralelos ao chão. Mais tarde, o corselete esbanjando ajustes foi acrescido à cintura dos saiotes, costurado ou preso por elásticos para facilitar os movimentos. Logo depois, os tutus ganharam vários comprimentos que se alongavam até o tornozelo, mostrando mais romantismo nas versões longas, médias e curtas. A saia da bailarina das apresentações de dança segue o mesmo principio das saias godês usadas na moda. Geralmente os modelos são volumosos e necessitam de muito tule - tecido similar ao filó, porém, engomado. Alguns modelos são sustentados por anáguas rígidas ou crinolinas. Os tecidos mais adequados para a construção dos saiotes são o tule, a organza e o crinol. Este, mais rígido, demanda menos sobreposição de saias. Por ser muito volumosa, a saia bailarina possibilita que cada camada tenha duas ou mais vezes
Profª. de Pós Graduação em modelagem. Atua preparando e posicionando no mercado professores e interessados na área de modelagem, corte e costura.
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o godê completo, conhecido como 4/4 de godê. Se for utilizada a medida da cintura para dois círculos de godê em cada camada, a cintura já ficará aumentada para o franzido.
MODELAGEM DA SAIA BAILARINA COM FRANZIDO NA CINTURA Use a medida inteira da cintura para traçar a medida do raio para 4/4 de godê com o comprimento desejado. Corte 2 ou 3 vezes para cada camada, assim a saia terá 2 ou 3 vezes o volume para ficar bem franzida na cintura e muito volumosa na borda final. MODELAGEM DA SAIA DA BAILARINA SEM FRANZIDO NA CINTURA Para que a saia tenha volume apenas em sua borda final, comece usando a medida de 1/3 da cintura do corpo. Trace a medida do raio para 4/4 de godê com o comprimento desejado. Corte 3 vezes para cada camada da saia.
Nota: saiba tudo sobre godê na pág. 139 do livro Saias, de Sonia Duarte
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IMAGENS: FREEPIK
GESTÃO
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Como melhorar o processo produtivo na confecção? O CONFECCIONISTA JUL/AGO/SET2017
Vários motivos podem levar uma empresa a fechar, entre eles a falta de planejamento e de conhecimento do empresário sobre como gerenciar seu negócio
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esta matéria, Nelson Endrigo Jr , consultor de Qualidade e Produção no Sebrae, destaca os principais pontos para melhorar o processo produtivo nas confecções. “Planejamento estratégico, organização e controle de qualidade são fundamentais para o bom desempenho de uma empresa”, salienta. Em primeiro lugar, é preciso ter um planejamento estratégico, planejar antecipadamente os rumos do negócio, criar uma visão estratégica. “Você já fez o planejamento para 2018?”, questiona o consultor. “Planejar é escolher um curso de ações e decidir antes o que deve ser feito, em que sequência, como e onde”, pontua. Em resumo, o Planejamento Estratégico segue os seguintes tópicos:
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
1 Criar a Missão/Visão da empresa 2 Olhar para o ambiente externo para identificar oportunidades e ameaças 3 Olhar para o ambiente interno da empresa 4 Avaliar a situação atual da empresa 5 Criar metas e objetivos 6 Criar estratégias De acordo com o consultor, no processo de planejamento estratégico deve se levar em conta: a) a definição da visão da empresa e, com base nela, criar objetivos e metas; b) avaliar onde está agora; c) determinar onde quer chegar; d) determinar como quer chegar lá
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GESTÃO
MELHORIA CONTÍNUA
Fazer hoje melhor que ontem. Estar sempre antenado para ver onde se pode melhorar, ganhar algo. Inovar nos produtos e serviços, nos processos e métodos de gestão, a fim de garantir o crescimento do negócio, recomenda Nelson. Vale também ouvir a opinião dos colaboradores e buscar informações no mercado, com concorrentes e clientes.
Controle de Desempenho - definir indicadores e metas que permitam controlar as principais atividades e analisar o desempenho do negócio. Fazer reuniões regulares com os colaboradores. Ter indicadores de faturamento e, importante, de Lucratividade. Ter indicadores de processos para saber se os que você utiliza na empresa são bons. Medir a performance dos processos. “Isso ajuda a constatar se está havendo ou não desperdícios”, avisa. Organizar as informações na empresa - Orga-
nizar as informações necessárias para as atividades da empresa. Ter um sistema padronizado. Compartilhar as informações a fim de ter a execução adequada das funções. Com isso, pode se visualizar atividades não estão indo bem ou sendo necessárias
Fique de Olho na concorrência - É uma prática para estimular as organizações a adotarem novas práticas e métodos de serviços, produtos e processos. “Não é imitar o concorrente, e sim aprender com ele”, diz o consultor, e sim “obter regularmente informações comparativas de outras empresas”, para poder melhorar. Ouça os clientes - Faça pesquisa de satisfação dos clientes. Organize a carteira de clientes agrupando perfis similares. Isso possibilita ao empreendedor identificar melhor as necessidades dos clientes e formatar produtos e serviços para atendê-los. Conhecer a qualidade daquilo que os clientes querem. Ser pontual nas entregas. Redução de custos - Conseguir reduzir custos mantendo a qualidade também é uma meta a ser perseguida. “Isso gera competitividade e é um diferencial de mercado”, destaca Nelson. ‘Gerencie 48
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os colaboradores. Defina claramente as funções e responsabilidades de cada um. Gerencie os fornecedores. Defina claramente o que espera deles com relação a prazos, preços e especificações de produtos”.
Evite perdas - Quem perde menos ganha mais. Há perdas por paradas para manutenção – deve se programar as paradas, fazer manutenção periódica programada. Outro tipo são as perdas por ajuste de produção, por redução ou por baixa demanda ou ainda por falha no recebimento de matéria-prima. E perdas por falha de equipamentos ou por falhas nos processos. Há perdas normais de produção. É quando se muda o produto e é preciso parar para adequar o equipamento. Já as perdas anormais de produção são as decorrentes de produtos defeituosos (produtos rejeitados), perdas por reprocessamento (retrabalho). “Essas perdas representam muito e tem de ser medidas”, finaliza o consultor.
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NEGÓCIOS
Feiras no Nordeste IMAGENS: FREEPIK E DIVULGAÇÃO
Três feiras simultâneas, a serem realizadas em Fortaleza no início de outubro, vão movimentar o mercado nordestino de confecções e têxtil, coureiro-calçadista e de comunicação visual
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ortaleza abre suas portas para receber, no Centro de Eventos do Ceará, entre os dias 3 a 6 de outubro, as feiras bienais e simultâneas Maquintex - Feira de Máquinas, Equipamentos, Serviços e Química para a Indústria Têxtil; Signs Nordeste – Feira de Equipamentos e Serviços para Impressão Digital, Sinalização e Serigrafia; e Femicc – Feira de Máquinas para a indústria Coureiro-Calçadista. Sob o nome Feira do Nordeste, o evento reúne cerca de 500 marcas que apresentarão lançamentos em produtos, serviços e informação para as indústrias têxtil, coureiro-calçadista e de impressão digital, comunicação visual, sinalização e serigrafia. O evento é promovido e organizado pelo FCEM |Febratex Group e tem o apoio das principais entidades dos setores envolvidos. O CONFECCIONISTA JUL/AGO/SET 2017
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NEGÓCIOS
"O Nordeste é uma das regiões que mais crescem nos segmentos têxtil e de confecção, coureiro-calçadista e de comunicação visual”, avalia Hélvio Roberto Pompeo Madeira, diretor-presidente do FCEM/Febratex Group
“O fortalecimento da regionalização das feiras de negócios é uma realidade e o Nordeste é uma das regiões que mais crescem nos segmentos têxtil e de confecção, coureiro-calçadista e de comunicação visual”, avalia Hélvio Roberto Pompeo Madeira, diretor-presidente do FCEM|Febratex Group. Para Pompeo, as feiras dão a oportunidade de os expositores manterem contato direto com um 52
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mercado comprador altamente qualificado e em forte expansão. Os visitantes e compradores poderão conhecer as mais recentes inovações e lançamentos de cada setor e realizar negócios sem precisar se locomover para outras regiões do país. “Para os expositores de outros estados, as feiras representam também uma grande oportunidade de aproveitar a logística para entrega de maquinário nos estados vizinhos, assim como para o exterior, já que Fortaleza está localizada mais próxima do hemisfério Norte que os portos das regiões Sudeste e Sul”, completa.
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NEGÓCIOS
Cases de sucesso em sustentabilidade e inovação na indústria da moda estão na pauta das discussões
Atrações Paralelas Além das novidades apresentadas pelas empresas expositoras, o evento terá uma série de atrações paralelas que pretendem levar informação atual e qualificada de moda, tecnologia, inovação e várias outras atividades para os setores. A novidade desta edição é a Febratex Week Tour, com uma programação diversificada de durante todo o período do evento. Confira: • Fashion Revolution Talks
Data: 3 de outubro, 18H30 às 20H30
Movimento global presente em 92 países, o Fashion Revolution objetiva conscientizar os consumidores sobre os impactos sociais e ambientais da indústria da moda, além de exigir transparência e ética nos negócios e celebrar as boas práticas de todos os envolvidos na produção de roupas. O Fashion Revolution Talks trará cases de sucesso em sustentabilidade e inovação na indústria da moda. Participantes: Fernanda Símon e Eloísa Artuso. 54
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• Criando Fora da Caixa
A oficina de tendências que você precisava e não sabia.
Data: 3 de outubro, das 15H30 às 18H30
Oficina criativa para dividir as ferramentas de criação e aplicação de tendências com o público da Maquintex. Ministrada por profissionais do UseFashion, grupo que pesquisa tendências da moda e de comportamento de consumo, em parceria com o FCEM | Febratex Group. • Em Órbita com a Moda
Data: 4/10/17 às 19H45
Apresentado por Norberto Arena, da Arena Bureaux, a conferência trará o que vem por aí no Verão 19 • Denim Meeting
Data: 5/10/17, das 15H às 21H
Promovido pelo Guia JeansWear, o encontro debaterá temas voltados ao universo do jeans. Além disso, trará a ‘Ilha do Denim’, com peças acabadas de acordo com as tendências do segmento, um dos mais importantes na indústria têxtil e de moda do Brasil.
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MUNDO TÊXTIL
Jeans sustentável
Marca com foco na produção consciente lança coleçãocápsula com denim da Vicunha, produzido a partir da reciclagem de aparas de tecido, resíduos do processo de fiação, sobra de fios desfibrados e algodão certificado
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sustentabilidade no vestuário começa a se tornar realidade. Aos poucos, tecelagens e confecções vão incorporando a proposta de oferecer peças e/ou tecidos menos poluidores, e que demandam menos recursos naturais. É o caso da AHLMA, marca capitaneada por Andre Carvalhal, ex-FARM e co-fundador do projeto MALHA, que acaba de lançar uma coleção cápsula de jeans em parceria com a Vicunha Têxtil. A minicoleção utiliza tecidos da linha Eco Recycle, produzida a partir da reciclagem de aparas de tecido, resíduos do processo de fiação, sobra de fios desfibrados e algodão certificado pela Better Cotton Iniciative.
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Durante o processo de tingimento dos tecidos, há também redução de 80% no consumo de água, que é tratada e, em grande parte, reutilizada. Entre os itens desenvolvidos, estão peças já consagradas no universo do jeanswear: a calça reta com modelagem masculina, a calça justa de cintura alta com modelagem feminina, além de uma jaqueta clássica ampla e customizável. “As pessoas têm repensado e remodelado a forma como moram, se alimentam e se deslocam; têm revisado suas escolhas diárias. E a moda precisa refletir essa mudança, porque não é só de tendência e pioneirismo que ela vive, mas de identificação também”, ressalta André Carvalhal.
“A parceria com a AHLMA reforça nosso posicionamento de atuar de forma sustentável, buscando a melhoria constante da qualidade, sem deixar de lado a preocupação com o meio ambiente. Entendemos que também é papel da indústria criar produtos inovadores que atendam aos anseios dos nossos clientes, cada vez mais conscientes sobre o que consomem e em busca de uma real proposta de valor em suas relações," diz Renata Guarniero, gerente de marketing da Vicunha Têxtil. A coleção-cápsula integra a ação de lançamento da AHLMA, marca carioca que nasce sob o guarda-chuva do Grupo Reserva como uma plataforma colaborativa e responsável, abrindo caminho para a chamada “nova era da moda”, com foco na produção consciente. As peças estão disponíveis para venda no e-commerce da marca ( https://ahlma. cc/loja-online) e também na Academia da AHLMA, loja física localizada na Rua Carlos Góis, 208, Leblon, RJ.
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NEGÓCIOS
Preview Maquintex Confira abaixo o que alguns expositores levarão à Maquintex 2017 - Feira de Máquinas, Equipamentos, Serviços e Química para a Indústria Têxtil AGABÊ
BARUDAN
Há mais de seis décadas a Agabê desenvolve produtos para a indústria de serigrafia, oferecendo uma ampla linha de opções para todas as etapas dos processos de produção. Na Maquintex 2017, apresentará novas emulsões que atendem as tendências do mercado e produtos para a preparação e limpeza de matrizes, com enfoque na sustentabilidade. No Brasil, a Agabê é representante exclusiva de algumas das mais importantes empresas mundiais de equipamentos como a SignTronic, Grünig, Technigraf e Saati, entre outras.
A fabricante japonesa vai expor sua linha de máquinas de bordar automáticas de 1 (uma) a 56 (cinquenta e seis) cabeças, com o objetivo de atender à demanda por equipamentos com áreas de bordados maiores que as convencionais. Estarão presentes também equipamentos mais direcionados à indústria automotiva, calçadista e boneleira.
FERROS CONTINENTAL Atuando na área de passadoria, a Ferros Continental traz à Maquintex novos modelos de Ferros de Passar, Mesa de Passar e Steamer Vaporizador. Todos esses equipamentos estarão em funcionamento no estande. A linha de produtos será vendida a preços promocionais com 15% de desconto.
Especializada na produção e comercialização de fitas elásticas e rendas, a ELASTAN destacará elásticos especiais para o segmento esportivo/fitness, rendas de algodão com e sem elastano, elásticos com transparência para cintura de calcinhas e sutiã, nova alça para lingerie, rendas largas tingidas e sublimadas - de fabricação própria e importadas. A ELASTAN produz ainda diversos tipos de fitas elásticas, entre elas: elásticos bordados e sublimados, rendas, alças, bicos, viés, elásticos largos para modeladores, jeans, fitness, uma cartela de cores e tingimentos especiais. 58
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
ELASTAN
INARMEG Empresa 100% nacional instalada em Timbó (SC), a INAMERG atua há mais de 30 anos na fabricação de máquinas e equipamentos especiais para os mercados metal mecânico e têxtil. Na Maquintex 2017, vai apresentar a Máquina Automática para Embalar toalhas, pano de copa e flanelas e a Máquina Automática para Dobrar toalhas, pano de copa, sacaria e blusas.
J-TECK GLOBAL Atuando na área de tintas sublimáticas digitais, a J-TECK também comercializa plotters, papel, toalhas, chips e cartuchos e canecas para sublimação digital. Na Maquintex destacará novas tintas de sublimação digital de alta tecnologia e qualidade, e canecas para sublimação digital. Sempre com a garantia de suporte técnico e atendimento especializado.
SELL-MAC A Sell-Mac destacará na Maquintex 2017 as máquina SES 202 S, F16 para gola polo jacquard, SSR 112 SV F7 para moda praia e SFG para tricotar luvas.
SILMAQ Uma das maiores fornecedoras de equipamentos para a indústria têxtil da América Latina, a Silmaq traz à feira duas novidades: o Detoner - um equipamento destinado à produção de puídos e rasgados em jeans e tecidos prontos para tingir de forma excepcional – e o projeto Wizard, desenvolvido para garantir os melhores processos de beneficiamento de jeans e malhas, englobando equipamentos, produtos e técnicas para submeter malhas e jeans a processos de encolhimento, amaciamento, resinagem e odorização, com eficiência e responsabilidade ambiental.
SUN SPECIAL
MIMAKI BRASIL Multinacional japonesa presente no Brasil desde 2009, a Mimaki atua na fabricação de impressoras e vai expor seu portfólio para área têxtil, composto pelas máquinas TX300-1800 (equipamento de impressão direta em tecido, indicada para estamparia digital) e TS300-1800P ( de sublimação 1,80, de alta produtividade, com velocidade máxima de 115m2/h). Apresentará ainda uma solução para uma impressão contínua sem interrupções por falta de tinta, com novas cores fluorescentes pink e yellow.
Apresentará na Maquintex o lançamento exclusivo do Motor Direct Drive para Máquinas de Costura SS-DD, que transforma uma máquina de costura convencional em uma máquina Semi Eletrônica. Compatível com diversos modelos e marcas disponíveis no mercado, o Motor Direct Drive garante mais produtividade, economia, baixo ruído e baixa vibração. A empresa destaca também no evento suas impressoras de grande formato, tintas para impressoras digitais e a máquina de Costura Industrial Reta Eletrônica com MP3 e Motor Direct Drive. O CONFECCIONISTA JUL/AGO/SET 2017
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NEGÓCIOS
Otimismo
e bons resultados Expositores da 27ª Serigrafia SIGN FutureTEXTIL apostam na retomada das vendas
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s resultados da 27ª edição da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, feira de tecnologias e soluções para os mercados de impressão e comunicação visual, realizada de 12 a 15 de julho, no Expo Center Norte, em São Paulo, superaram as expectativas dos organizado60
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res. O evento apresenta soluções nas áreas de Serigrafia, Sublimação, Impressão em grandes formatos, Impressão digital têxtil (estamparia), Decoração para Interiores, Materiais promocionais, brindes e personalização, Sinalização, Sinalização Digital, Softwares para os segmentos de impressão e gestão empresarial e é organizada pela
Muitos visitantes qualificados e negócios aquecidos
Informa Exhibitions, com o apoio da Associação Brasileira da Indústria Gráfica, (ABIGRAF Nacional), ABTG - Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica, Indac Instituto Nacional para Desenvolvimento do Acrílico e SEBRAE SP. “O grande volume de negócios iniciados na feira demonstra um otimismo nos setores de atuação, sinalizando para uma retomada do setor”, afirmou a diretora do evento, Liliane Bortoluci. A próxima edição está agendada para o período de 25 a 28 de julho de 2018, no Expo Center Norte, com o tema “Tradição em imprimir resultados”.
Negócios em alta
Uma rodada de negócios, realizada pela primeira vez durante o evento, reuniu dez empresas expositores e 41 clientes e resultou em transações que devem render R$ 9,3 milhões durante os próximos 12 meses, a partir de julho passado. Os executivos das fabricantes de impressoras e de tintas não tiveram do que reclamar. O gerente de produtos da Roland DG, Wiliams Lotti, avaliou a feira como positiva para os negócios. “A presença, em nosso estande, de pessoas com intenção de compra, pesquisando para fechar negócio na feira mesmo e outros sinalizando negócios daqui para frente, foi muito grande desde o primeiro dia”, relatou. Para a HP, que participa da SIGN há algum tempo, a edição foi uma grata surpresa. “Tivemos um movimento muito bacana, clientes super qualificados, interessados em novos conhecimentos, buscando novas soluções, fazendo negócios, trazendo novas ideias.
A decisão de trazer a feira para o mês de julho foi muito acertada, e a prova disso são as pessoas que estão participando. Aqui está reunida a nata do mercado de comunicação visual”, analisou a gerente de marketing da HP Brasil, Edissa Furlan. “A feira é um importante momento onde captamos leads de interesse, que serão trabalhados ao longo de muitos meses após o evento. É um celeiro de oportunidades que não acaba aqui, gera negócios que vão se consolidar ao longo do tempo”, ressaltou.
Expectativas positivas
A gerente de Canais da Epson, Luciara Lopes de Souza, destacou aumento significativo na quantidade de pessoas que circularam durante o evento. “Tivemos a vinda de clientes de muitas regiões diferentes do País e alguns que não víamos há muito tempo na feira. Isso mostra que eles estão retornando, querendo saber mais sobre produtos e com interesse de comprar”, salientou. “Fechamos muitos negócios e as expectativas são bem positivas, com muita coisa para trabalhar no pós-feira. Saímos do evento muito satisfeitos com os resultados e com a organização. Tivemos uma grande evolução este ano, se comparado aos anos anteriores”, concluiu. O CEO da Global Química & Moda, Felipe Sanches, afirmou que a Serigrafia SIGN é muito importante porque gera resultados de forma continuada. Ou seja, não são apenas os negócios fechados durante a feira, mas clientes que são trabalhar ao longo do intervalo de 12 meses até a próxima feira. “Por isso, considero a Serigrafia SIGN um marco para todo o mercado, um ponto de encontro anual, em que clientes e empresários de todos os segmentos esperam para vir conhecer as novidades e principalmente fechar negócios. Nossa expectativa é que esta edição seja um recorde de vendas”, declarou. O CONFECCIONISTA JUL/AGO/SET 2017
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NEGÓCIOS
Importação em pauta GOTEX SHOW Feira de Produtos Têxteis destinada a importadores, reuniu, na capital paulista, mais de 100 marcas expositoras e 3 mil visitantes entre compradores, lojistas, confeccionistas, indústrias e profissionais do setor têxtil
E
m tempos de dólar baixo, vendas em queda e custos de produção elevados, importar pode ser uma opção para obter peças e /ou tecidos a preços competitivos. Realizada desde 2013, a GOTEX SHOW - Feira Internacional de Produtos Têxteis, abriu espaço para que empresas de diversos países, a maioria chinesas, pudessem trocar tecnologias e promover negócios. Ao longo das cinco edições estiveram presentes na feira expositores da China, Itália, EUA, México, Peru, Índia, Coréia do Sul, Hong Kong, Taiwan, Cingapura, Paquistão, Bangladesh e Brasil. Realizada anualmente, a próxima edição acontecerá de 11 a 13 de setembro de 2018, no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte, em São Paulo. Marcaram presença no evento mais de 62
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Henrique Reis, diretor de Relações Institucionais da feira: público qualificado
100 marcas expositoras e 3 mil visitantes entre compradores, lojistas, confeccionistas, indústrias e profissionais do setor têxtil. Camisaria, malharia para o segmento fitness, uniformes e agasalhos esportivos, aviamentos, meias, moda festa, rendas, moda infantil, denim, underwear, moda praia, tecidos tecnológicos, cama, mesa e banho, entre outros produtos, foram vistos nesta edição. Para Henrique Reis, diretor de relações internacionais da feira, a GOTEX SHOW
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NEGÓCIOS
Tecidos variados para diversas aplicações
se consolidou como uma oportunidade para impulsionar novos negócios na cadeia têxtil. “Esta edição se destacou pela qualidade do público visitante e conteúdos inéditos e inspiradores, com eventos da WGSN e Fashion Snoops”.
Aprimoramento profissional
A grade de palestras promovendo conhecimento foi destaque no evento. Nelson Endrigo Jr., especialista e consultor em Qualidade & Produção do Sebrae – SP abriu a programação com o tema: “Como melhorar seu processo produtivo na indústria de confecção”. Nelson afirmou que as melhorias devem ser contínuas através de controle de desempenho e organização de informações. Bruna Ortega, Mindset Consult LATAM da WGSN, falou no encontro sobre “Tendências de moda feminina inverno 2018, onde analisou as principais passarelas da
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moda mundial - Milão, NY, Paris e Londres - e apresentou os principais temas e cores, estampas, as peças chaves da temporada para as macrotendências: alfaiataria moderna, anos 40, Mayfair Lady, realidade simples e hora do coquetel. Já a diretora do Fashion Snoops, Camila Toledo, apresentou as tendências de cores, tecidos e texturas para as coleções Verão 2019, com as inspirações MESA, Suburbia Disturbia, Silicon Society e Origins. Fechando a grade de conteúdo Ariadne Terrado Mecate do Sebrae-SP, reforçou a importância do marketing digital como ferramenta de vendas para o pequeno e médio empresário e com dicas de como montar um e-commerce, Maurici Junior, do Conselho Administrativo da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico ABComm e sócio da iHouse Agência de Performance, falou sobre como ter sucesso nas vendas virtuais e a atual influência do mobile nas compras online.
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PUBLIEDITORIAL
Plataforma
de negócios
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2ª Brazil - Feira Internacional de Fornecedores de Vestuário, a 2ª Feira Internacional de Fios e Tecidos Brasil e a 29ª Dye + Chem Brazil Expo’17, realizadas entre 12 e 14 de setembro em São Paulo, no Expo Center Norte, trouxeram para o Brasil os principais fornecedores asiáticos do setor. Foram expostos os mais variados tipos de vestuário, fios e tecidos, incluindo aviamentos e pigmentos, trazidos por cerca de 40 expositores, a maioria da China, mas também da Índia, Paquistão, Indonesia, Bangladesh e Honduras. A empresa organizadora dos eventos, a CEMS Global - Conference & Exhibition Management Services Ltd - EUA (CEMS-Global EUA), desde 1992 é responsável por exposições internacionais e opera em sete países: EUA, Índia, Bangladesh, China, Singapura, Sri Lanka e Indonésia, com mais de 10 escritórios associados ao redor do mundo. Organiza mais de 40 exposições internacionais por ano em importantes setores do comércio e da economia em 66
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três continentes. Nesse período de mais de duas décadas, a CEMS-Global operou não só como uma Organizadora de Exposições, mas também como uma importante “embaixadora” na promoção de negócios e comércio entre países. S.S. Sarwar, CEO do grupo CEMS, adiantou que as feiras irão acontecer novamente no Brasil, em 2018, no segundo semestre, em data e local a serem definidos, e deve agregar fornecedores de roupas e calçados esportivos. “A CEMS-Global está empenhada em criar essa importantíssima plataforma de negócios em rede, que consideramos ser extremamente benéfica para fabricantes de têxteis e vestuário, tanto asiáticos como brasileiros. Caso nossa proposta se concretize, com certeza poderá abrir caminho para disponibilizar roupas a preços razoáveis na entrada no País. Isto, definitivamente, levaria os brasileiros a adquirirem suas roupas aqui e evitaria uma enorme saída de divisas do Brasil, contribuindo com o governo brasileiro”, afirmou.
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