Sede do MLB nas ocupações Octavio Mendes manual de instruções
sede do mlb + escola de política das ocupações A busca por processos construtivos com menor impacto ambiental é um dos principais focos de convenções internacionais como o protocolo de Kyoto e a agenda 21. Diante desse contexto, o Bambu se mostra uma ótima alternativa pois é um material renovável, de rápido crescimento, grande flexibilidade e adaptabilidade à diversas formas, e também possui excelentes características mecânicas. Esse material é usado nas construções a milênios, especialmente na Asia, onde é encontrada extensa gama de informações sobre seu uso, diferentemente do que acontece no Brasil, onde seu uso é pouco difundido. Sendo assim, este trabalho busca mostrar as grandes possibilidades que esse excelente material apresenta. O bambú permite construir casas mais econômicas e escolas no mesmo estilo, de maneira a resolver o problema habitacional e atender às necessidades da população estudantil. O produto baratéia em grandes proporções a obra, além de se enquadrar no contexto de desenvolvimento sustentável, por resultar em uma habitação ecologicamente correta. Existem testemunhos de obras com bambú com mais de 100 anos de idade, dentre eles o largo do Eje Cafetero, na Colômbia; cidades como Guayaquil, Jipijapa, Montecristi en Ecuador.
bambú A busca por processos construtivos com menor impacto ambiental é um dos principais focos de convenções internacionais como o protocolo de Kyoto e a agenda 21. Diante desse contexto, o Bambu se mostra uma ótima alternativa pois é um material renovável, de rápido crescimento, grande flexibilidade e adaptabilidade à diversas formas, e também possui excelentes características mecânicas. Esse material é usado nas construções a milênios, especialmente na Asia, onde é encontrada extensa gama de informações sobre seu uso, diferentemente do que acontece no Brasil, onde seu uso é pouco difundido. Sendo assim, este trabalho busca mostrar as grandes possibilidades que esse excelente material apresenta. O bambú permite construir casas mais econômicas e escolas no mesmo estilo, de maneira a resolver o problema habitacional e atender às necessidades da população estudantil. O produto baratéia em grandes proporções a obra, além de se enquadrar no contexto de desenvolvimento sustentável, por resultar em uma habitação ecologicamente correta. Existem testemunhos de obras com bambú com mais de 100 anos de idade, dentre eles o largo do Eje Cafetero, na Colômbia; cidades como Guayaquil, Jipijapa, Montecristi en Ecuador. Para a confecção desse manual de construção, tomou-se como referência as obras e os trabalhos de: Oscar Hidalgo - “Bambu, o presente dos deuses” Jorge Ubídia “Usos tradicionais do bambu na América Latina” CERBAMBU Ravena - Lucio Ventania Entre outros
planta - escala 1:100
estratégia de ventilação passiva da cobertura 1
integração - painéis móveis bambu para integrar a praça interior - onde se encontram a quadra e a praça - utilizará-se no projeto painéis de bambu rotacionáveis, permitindo hora a integração, hora a separação entre as funções. Essa vedação surge da intenção de sempre integrar as funções com os espaços livres - como, por exemplo, em feiras e festas da comunidade, em que se há pessoas vendendo produto e interagindo dentro e fora da cobertura.
1
1
local
industrializado
Muitos dos materiais vem da intenção de promover a cultura da permacultura dentro da comunidade - integrandose com a proposta do grupo Indisciplinar de promover a cultura do bambú dentro da comunidade e com a idéia de “parque das ocupações”
Para facilitar a manutenção e o acesso aos materiais, todos os elementos não estrututrais foram feitos de materiais industrializados de fácil acesso. Nesse contexto, tem-se a utilização do cobogó de concreto, placas de OSB e telhas de fibrocimento.
Eugène Beaudouin and Marcel Lods | Open Air School, Suresnes, France
escola sem paredes = desenho do vazio
De Polygoon Primary School - Hertzberger
qualificação ambiental = liberdade no espaço
cรกlculos estruturais
cálculos de cargas
Na estrutura foram utilizadas pórticos de bambu da espécie Guadua angustifolia. As peças foram consideradas com diâmetro externo de 12 cm e espessura de 3 cm, com intertravamentos com diâmetro externo de 7,5 cm e espessura de 2 cm. Na estrutura de apoio se empregou concreto concencional, contendo barras de aço. o emprego do bambu em construções tem-se realizado de forma empírica, baseada geralmente em sistemas tradicionais estabelecidos nos diferentes países.
azul - cargas / rosa - reações
azul - cargas / rosa - reações
carga da cobertura De acordo com a norma NBR 6120, o cálculo de carga permanente de coberturas é dado pela fórmula G = Gterças + Gtelhas + Gripas + Gcaibros calculando através de dados tabelados da norma (telha de fibrocimento): G = 8 kgf/m² 95kgf/m2 + 2 kgf/m2² + 5 kgf/m² G = 110 Kgf/m² Assim: cobertura de um lado = cada pórtico cobre vão de 1,5 metros de cada lado (metade vão 3 metros) === 4 metros x 2 metros altura = 8 x 110 = 880 kgf
peso estrutura telhado
2,45 (1+0,33.L) = 26,705 kgf/m2 26,705 + 11o Kgf/m2 = 136,7 = 137 kgf/ m²
tensão normal Momento de inércia = I = BxH³/12 = H²/36
Momento Estático S=BxH/8 H³ = 24 Momento máximo = PxL²/8 = 136,7 (cobertura) x 3 /2 = 820,2/2 = 615,5 kgf/m
determinação da tensão normal M (momento) x H (altura) / I (momento inércia) x 2 < Fbd (resistência à flexão)
615,5x h²/36 x h/2 < 82 (VALOR ADQUIRIDO CONSIDERANDO 40% DA RESITENCIA A FLEXÃO DO EUCALIPTO CITRIODORA, QUE É 205) 26,705 + 11o Kgf/m2 = 136,7 = H²>135,10 H>11,6CM O BAMBÚ TEM DIÂMETRO DE 12 CM, ENTÃO PASSOU!
carga de vento De acordo com a norma NBR 6123, relativa a determinação de cargas de vento em estruturas, a força atuantes nos nós de uma estrutura é determinada pela seguinte fórmula: CV= 0.613*Vk²*cp*Af
onde: CV = carga do vento, kgf. Vk = velocidadecaracteristica do vento, m/s; cp = coeficiente de pressão; Af = área frontal, m2 . Sendo:
Vk = Va*S1*S2*S3 (2)
onde: Va = velocidade do vento básica ( tabela btida por região), m/s; S1 = fator topográfico; S 2 = fator de rugosidade; S3 = fator estatístico.
1 - valor de Va
segundo tabela da figura 1 da norma, a velocidade básica para a cidade de BH é Va = 30 m/s (zona)
2 - valor de S1
O fator topográfico S1 leva em consideração as variaçõesdo relevo do terreno e é determinado em terreno plano ou fracamente acidentado: S1 = 1,0; 3 - valor de S2 Para a definição de s2, consideram-se: 5.3.2 Dimensões da edificação No projeto: Classe B: Toda edificação ou parte de edificação para a qual a maior dimensão horizontal ou vertical da superfície frontal esteja entre 20 m e 50 m. 5.3.1 Rugosidade do terreno Categoria IV: Terrenos cobertos por obstáculos numerosos e pouco espaçados, em zona florestal, industrial ou urbanizada. Assim, consultando-se a tabela, tem-se que o valor é 0,76
2 - valor de S3
É um f ator estatístico. no nosso caso, enquadra-se em 2. logo, o valor é 1,00
Tomando esses valores em consideração... cálculo Vk = Va*S1*S2*S3 (2) 30m/s x 0,76 x 1,00x 1.00= 22.8 m/s CV= 0.613*Vk²*cp*Af Considerando que a estrutura é simétrica, e é orientada no sentido leste-oeste, as direções de ataque do vento tem a mesma reação na estrutura, assim considerando ventos de 0 0 e 900 , em relação a estrutura se obtem pela norma: Cp = -1.3 (sucção).Cp = -1.3 (sucção). CV = 22,8x22,8x0,613x60 x1,3xAf= 414,26 kgf/m² As colunas foram consideradas como se fossem cilindros com caraterísticas do bambu e do concreto, apresentando uma altura entre-nós de 70 cm, e um diâmetro de 12 cm; As extremidades das colunas/ pórticos e foram preenchidas com concreto. Os valores das tensões máximas, de 414,26, supera a tensão admissível à flexão do bambu que é de 276,3 MPa.
Para resolver este problema nos pontos onde ocorrem esta solicitação existe um reforço interno de barras de aço e concreto. Nesta regiões as barras de aço CA 50 m cada área crítica. considerando o límite de 500 MPa do aço CA50, se obtem uma carga suportável de 63000 N. O esforço máximo à flexão é de 12.427,8 Kgf, portanto o concreto armado com aço suporta a solicitação.
pontos com ligação vélez (abordado na seção conexões)
escolha do material
O Bambu Guadua é de longe o bambu mais importante da América e é muitas vezes comparado com o asiático Mosso (Phyllostachys edulis), a razão para que isso aconteça é simples. Nenhum outro recurso natural possui mais: versatilidade resistência capacidade de adaptação climática resistência sísmica rápido crescimento fácil manuseio E ainda melhor que tudo isso, o Bambu Guadua Angustifolia atende o Codigo Internacional de Construção (IBC) e todos os requisitos ambientais. Todos os bambus possuem um crescimento acelerado, mas o Guádua em particular tem um rápido crescimento e uma maior produtividade quando comparada com as árvores, por exemplo. Normalmente, o ciclo de crescimento do bambu é 1/3 do que de uma “árvore de crescimento rápido” e tem o dobro da produtividade por hectare. Em comparação com o Carvalho, o Guádua produz até quatro vezes mais madeira. Os bambus emergem do solo com um diâmetro fixo, sem que ocorra alteração ao longo do tempo como acontece com as arvores. O diâmetro máximo registrado para o bambu Guádua Angustifólia é de 25cm e a média é entre 9 e 13 centímetros.
bambu em broto até 01 ano de idade crescimento rápido
bambu verde 1 a 3 anos cor verde brilhant muito novo pra ser utilizado
bambu maduro 4 anos pronto para utilização cor verde opaca parcialmente coberto por liquens brancos
bambu sobremaduro cobertos por cor amarelada perde suas caracteristicas fisicas e mecanicas para construção
características indesejadas
Para contar com uma peça de bambú de qualidade, é necessário usar peças maduras. Essas possuem maior resistência e menor conteúdo de umidade. Assim, as peças devidamente preservadas (contra ataque de insetos) e secadas e que são madurassão mais adequadas á construção. O uso de peças não maduras pode ocasionar rachaduras, fissuras e o colapso da construção. 1 com rachaduras ou buracos pássaros e insetos podem fazer buracos no bambu, tornando-os não recomendáveis para utilização por apresentar defeitos mecanicos
2 com deformações descolorações do talo pode indicar uma enfermidade que afetou o bambuv
2 com entrenós muito largos entrenós com mais de 50 cm não são recomendados para construção
2 aprodecidos atenção! os liquens brancos não indicam aprodecimento. normalmente, descoloração do bambu podem indicar as caracterisiticas fisicas e uma possivel enfermidade
pรณrtico
Em uma estrutura aporticada, a peça roliça do bambu assume todas as cargas da estrutura portante. Existem duas formas de se trabalhar: A primeira consiste em construir diretamente a estrutura sobre a base da fundação; e a segunda consiste em pré-fabricar os componentes da estrutura no solo e colocá-los posteriormente sobre suas bases. A segunda solução facilita e otimiza o trabalho, sobretudo quando a edificação está composta por componentes repetitivos, como no caso da Sede do MLB.
pré-fabricação dos pórticos
1 - Prefabricação no solo
2 - Montar a estrutura
Primeiro se traçam no solo os componentes pré-fabricados. No projeto, serão feitos os pórticos inteiros ou semipórticos que serão posteriormente articulados entre sí. Como os bambus são irregulares, se deve utilizar unicamente os eixos das peças como referência.
Uma vez pré-fabricados os componentes principais, se colocam eles sobre as fundações. Se recomenda o uso de cordas e andaimes para facilitar o elevamento da estrutura e o uso de peças de madeiras maciças para assegurar temporariamente os elementos.
3 - elementos horizontais
4 - Fixar a estrutura
se colocam os elementos horizontais que permitem unir entre si os componentes pré-fabricados, evitando o deslocamento lateral dos pórticos
Se fixa as estruturas definitivamente com as diagonais complementares e com as conexões a fundação e fixação das uniões que recebem muitas cargas (segundo o desenho estrutural).
prototipagem maquete
A prototipagem pode ser muito interessante na hora de mostrar como funciona a montagem da estrutura para os pares. Assim, as pessoas entedem como funcionam os esforços e como se fazem os encaixem das peças. Podem ser feitas, assim, maquetes com pedreiros e ajudantes, capacitando-os a realizar obras no sistema construtivo
1 - monte as peças do pórtico isoladamente
2 - associe-as de três em três
3 - intertrave a estrutura com as barras horizontais interligando os pórticos totais
4 - posicione a cobertura e confira se a estrutura permanece estável
conexĂľes
parafusos 3cm máximos
peça 02
peça 01
01. uniões longitudinais
1
2
02, junções com parafuso
3
1
1
1
1
3
3 4
4
1
1
2
2
2
2
5
5
3
4
4
03. perno tensor
4
04. ligação velez
01. uniões longitudinais para unir os bambus longitudinalmente, se selecionam bambus de diâmetro similar. Se realiza o corte de tal maneira que a união seja feita próxima a dois nós (a menos de 6 cm da extremidade).
parafusos 3cm máximos
peça 02
1. inserir o pedaço de bambu ou madeira
peça 01
2. acoplar as duas peças
alternativa utilizando amarração no lugar do parafuso
3. uni-las a partir de amarrações e parafusos
4. localização dos parafusos de extremidade
alternativa utilizando amarração entre dois bambus com cravo (não recomendável no projeto)
atenção! Nas uniões entre dois pares de bambu através do parafuso, é preciso tomar precauções. para evitar que o bambu rache (fendilhamento), é necessário que cada par de parafusos sejam colocados perpendiculares entre si, como nas imagens ao lado.
02. junções com parafuso para assegurar e fixar uniões de bambú, se utilizam em muitos caisos o parafuso. dependendo do material disponível se pode usar os parafusos de aço galvanizado, peças de madeira dura ou hastes de aço lisas.
para fixar dois ou mais bambús alinhados se atravessa o parafuso de forma perpendicular aos nós pelas duas ou mais peças. Comumente utilizado para fazer colunas e vigas
para realizar articulação entre dois ou mais bambús se atravessa o parafuso de forma perpendicular às peças
para fixar uma união de pico de flauta se recomenda o uso de peças com seção rosqueada. Posiciona-se elas de forma perpendicular ao corte em pico de flauta
para fixar um bambú sob outro bambú se atravessa os bambús com um parafuso perpendicular às peças.
para fixa dois paineis entre sis utiliza-se os parafusos como possibilidade de regular a distância e a prumada dos paineis
para fixar um muro ou painel de bambú à estrutura portante se atravessa um parafuso pela coluna e a estrutura do muro. Quando não é possivel acessar o interior da parede, utiliza-se peças de madeira ou aço
03. perno tensor para unir os bambus longitudinalmente, se selecionam bambus de diâmetro similar. Se realiza o corte de tal maneira que a união seja feita próxima a dois nós (a menos de 6 cm da extremidade).
porca
diafragma removido
barra de ferro com gancho corte no bambu tipo pescado
parafuso
1. remover o diagrafma interior para permitir a passagem do parafuso
3. fazer o corte da barra de ferro e posicioná-lo
1. colocar o parafuso
4. colocar porcas e fixações nas barras de ferro
04. ligação vélez ligação criada pelo arquiteto Simón vélez que, considerando a enorme tração do bambu, desenvolveu um sistema que evita o cisalhamento, que ocorre em casos em que se so usa parafuso. com o aumento de superficie de contato do parafuso, evitam-se as fissuras e o esmagamento.
consiste na abertura de orifício na parte superior do colmo (seções no fim), onde, após o travamento da estrutura, se insere concreto no concreto inserem-se elementos de metal. As partes que usam as ligações de metal então podem ser conectadas.
bamboo bridge, simon vélez
05. fundação Para construir colunas e paredes de bambú, é necessario que não as disponha diretamente sob o concreto ou sob o solo, por correr risco, nestas situações, de apodrecer. O bambú possui uma alta capacidade de absorção da umidade do solo e da chuva. A fundação é utilizada também para estabelecer uma mínima altura do bambu para evitar a afetação pela chuva ou por percolação da umidade. por serem as bases que servem de sustentação a macroestrutura, são projetados e calculados levando em conta a composição e resistência do terreno e as cargas do edifício
equipamentos
sapata isolada
sapata isolada: recomendada para casas com qualquer número de pavimentos, suporta o peso concentrado de pilares. O elo entre ela e as paredes é a viga baldrame.
1. Abre-se a cava em que vai ser feita a fundação
2. compactação do fundo
3. concreto magro nivelado no fundo
4. colocação de dois blocos de concreto, que devem ser preenchidos com groute
5. passar uma camada de impermeabilizante
6. cobrir o restante com terra
GROUT Grout é uma argamassa composta por cimento, areia, quartzo, água e aditivos especiais, que tem como destaque sua elevada resistência mecânica. Ele se caracteriza por ser auto adensável, permitindo sua aplicação no preenchimento de vazios e juntas de alvenaria estrutural.
plinto são a parte inferior da estrutura da edificação que serve de ancoradouro e apoio para onde se transmitem as cargas para a fundação. Serve também para isolar a estrutura de bambu do terreno, e assim, evitar o contato com a umidade. podem ser de concreto armado e de blocos prefabricados; no projeto, adotou-se concreto armado.
1. construção da base a altura mínima do sobrecimento é de 20 cm. Recomenda-se, no terreno, uma estrutura de drenagem no entorno dessas estruturas na parte sul do terreno, por ser região de concentração de água devido a caída das ruas do entorno.
2. instação dos conectores metálicos se não feito desde a concretagem, posiciona-se sobre o plinto segimentos de ferro de construção para conectar as colunas de bambu
piso
piso
antes de começar o processo de construção das paredes, se deve moldar o piso e colocar os tubos de instalação hidráulica e elétrica. O piso final deve ter pelo menos 15 cm de altura por cima do terreno natural.
1. colocação de pedras
se recheia o espaço limitado pelas fundações com material pétreo. Pode ser utilizado resíduos de contrução. Se distrubui o material sobre toda a superfície de mandeira uniforme e plana.
2. compactação do piso
Os vazios entre os resíduos de contruçãodeverão ser preenchidos com areia e brita e depois compactados
3. Instalar os tubos das instalações
se posiciona os tubos de esgoto e luz, com suas respectivas saídas verticais
3. nivelação e piso
Se posiciona os marcos mestres de nivelação do piso , que servirão de referência para a colocação do piso. A partir desses marcos, coloca-se um piso de concreto simples (cimento, areia e pedra 1:3:5). Se deve nivelar esse piso com régua.
O bambu, por ser matéria orgânica, está sujeito a uma série de processos de degradação naturais. para aumentar sua vida útil, se devem aplicar métodos de preservação e evitar que seja afetado por insetos ou microorganismos que causariam seu aprodecimento.
preservação tradicional Existem uma série de métodos de preservação que tem sido utilizados durante séculos por diferentes comunidades na região andina. Os métodos tem sido feitas de acordo com as características e os recursos presentes nas zonas onde tem sido utilizados. O Avinagrado é um dos métodos de preservação tradicional mais utilizados. Contudo, ele ainda não substituem a preservação química.
preservação química O método de imersão em solução de borax ou acido bórico é a mais recomendada por sua eficácia custo e segurança para usuários e meio ambiente. A imersão deve ser realizado com peças com um processo desecagem durante uma semana como máximo e que ainda conservam sua cor verde.
1 - Preparação da poça
2 - Perfuração dos tabiques internos
se prepara um tanque suficientemente grande para submerger o material a preservar. Se pode excavar e recubri-lo com plástico, assegurado com pesos em suas bordas, ou construir uma poça de concreto armado. Em ambos os casos se devem ter uma inclinação de fundo. Para cada 100 litros de água se recomenda entre 2 a 2.5 kg de cada um dos químicos (borax ou ácido bórico). Estes são inócuos, contanto deve se evitar o contato com os olhos.
Para permitir a entrada da solução na peça, se perfuram todos os tabiques com uma peça de aço com peça de aproximadamente 18mm / ½” de diâmetro.
3 - Imersão
2 - Perfuração dos tabiques internos
No tanque com o preservante, se introduzem as peças de bambu previamente lavadas. Se asseguram com pedras ou outros pesos colocados em cima para que todo o materia permaneça submergido. A colocação das peças roliças sobre um declive permite o escape do ar preso.
Se deve escorrer o excesso de preservante dentro das peças. para tal, se inclina as peças de cabeça pra baixo e se giram duas vezes ao dia, durante dois dias.
secagem para concluir o processo de prepação da peça, deve-se secá-las. Este processo pode ser levado a cabo ao ar livre ou em secadores solares. No último caso, se alcança níveis de umidade menores.
secagem ao ar livre
sobre cavaletes
É a mais usada. Isola-se as peças do contato direto com o solo. Para uma secagem uniforme, se recomenda um giro parcial e diario de cada peça durante os 15 dias e depois de maneira menos frequente. O tempo de secagem pode varia entre 2 a 6 meses, dependendo das condições climáticas.
secagem e armagenangem coberta
As peças são protegidas do contato direto com o sol, visto que ele pode causar rachaduras. Para que seja eficiente, se devem colocar separadores entre as peças para facilitar o fluxo de ar.
secagem com secador solar
passivo
Neste método se utiliza uma estufa , cujas paredes e teto são de plástico e vidro. Desta maneira, se geram maiores temperaturas no interior do ambiente, que promove a secagem.
ativo Neste metodo, se adiciona ao estufa uma série de ventiladores, que aceleram o ar quente entre as canas, reduzindo o tempo do processo.
corte das peças Técnicas de corte são importantes para assegurar um adequado abastecimento de peças com qualidade para construção. O correto corte evita que o bambu na terra sofra deterioramento e que a peça cortada conserve suas características estruturais.
colheita
O corte para utilização na construção civil, pode acontecer dentro de 3 a 6 anos, quando a planta atinge sua resistência máxima. Deve-se cortar preferencialmente nos meses mais secos e frios, quando a quantidade de insetos é menor. Para evitar o ataque de insetos, de-se cortar a planta logo acima do primeiro nó exposto. Como mostra a figura ao lado
01 - Fazer uma fenda
com um machado ou motosserra, se realiza um corte na peça de banbo na direção de caída. É importante fazer o corte em cima do nó, o mais baixo possível, para evitar a aparição de novos amos que dificultem o manejo do plantio.
03 - Liberar a peça
02 - Fazer o corte
Ao lado oposto do primeiro corte se faz um “segundo corte” para tombar a peça. É importante deixar livre a rota de caida da cana para evitar acidentes.
03 - corrigir o toco
para evitar o empoçamento de água no toco, que apodreceria a peça.
mal corte e apodrecimento causados por mal corte
instalações elétricas e sanitárias
01. instalações elétricas Toda residência deve ter um medidor que recebe eletriticidade da rede pública, usualmente inserido em um muro da fachada. Este se conecta ao quadro geral, que deve estar em zona segura no interior da edfiicação de onde sairão os circuitos que repartem todos os pontos de luz e tomadas.
1. medidor 2. quadro geral 3. ponto de luz 4. tomada 5. interruptor
Considerações Normativas
1. As instalações elétricas podem ser inseridas dentro dos muros de bambu. Em caso de perfurações, estas não deveram exceder 1/5 de diâmetros da peça de bambu. 2. A instalação elétrica não deve ser perfurada ou interrompida pelas peças que unem os elementos estruturais (muros) 3. Os condutores elétricos devem ser encapados, com terminações em caixas de passagem metálicas ou de outro material incombustível. As articulações e derivações serão devidamente isoladas e feitas nas caixas de passagem.
02. instalações hidráulicas O medidor recebe a agua da rede pública, que se conecta aos pontos de saída de água. Quando a pressão da rede pública é insuficiente, se constrói uma cisterna cuja água é impulsionada a um tanque elevado que abastece ao sistema de alimentação da edificação.
1. valvula de interrupção 2. torneira 4. chave do chuveiro 5. chuveiro
Considerações Normativas
1 - As instalações sanitárias não devem estar inseridas dentro dos elementos estruturais de bambú. Tem que ser vedadas para evitar uma fuga de água que possa deteriorar os elementos da edificação
03. instalações sanitárias O medidor recebe a agua da rede pública, que se conecta aos pontos de saída de água. Quando a pressão da rede pública é insuficiente, se constrói uma cisterna cuja água é impulsionada a um tanque elevado que abastece ao sistema de alimentação da edificação.
1. tubulação da pia 2. tubulação de vaso sanitário 3. ralo da ducha 4. conexão entre tubos 5. interruptor
Considerações Normativas
1 - NÃO DEVEM ser inseridas dentro dos elementos estruturais de bambuo 2 - A inclinação dos coletores e ramais deve ser uniforme e não menor que 1%. 3 - As emendas entre coletores e ramais se farão com ângulos maiores a 45°