AS AMAPÁGINASRELAS Cadernos do Olhar CÓLOFON COLOPHON COLOFÃO Créditos e outras minúcias Frederico Porta e John Morgan
PÁGINAS AMARELAS /Cadernos do Olhar Inverno 2022/Setembro Textos John Morgan e Frederico Porta Tipografia Akzidenz Grotesk, ITC Fenice Editor Claudio Ferlauto Contato clauf4455@gmail.com Outras publicações de Páginas Amarelas disponíveis em www.issuu.com/olhargrafico — Hipômenes e Atalanta – A leitura de uma obra prima de Guido Reni por Marco Vacchetti — Perdida e encontrada. – O que Ralph Waldo Emerson me ensinou por Jessica Helfand . — Tornozeleiras eletrônicas do design gráfico, Claudio Ferlauto, 2007–2020, — Grade, Grid, Grelha, CF, 2007–2021 —110 milhões de adobistas concorrem com você, CF, 2013–2021
Dicionário de Artes Gráficas de Frederico Porta
Versalete Letra, que num determinado corpo, tem a forma da maiúscula e o tamanho da minúscula, como neste exemplo, o versalete indica-se [na instrução ao compositor] com dois traços debaixo da palavra.
Diz-se da obra impressa nos primeiros tempos que se seguiram à descoberta da imprensa ou à sua introdução em determinado país ou lugar. (Do latim, incunabula, berço, origem).
Incunábulo
Explicit Declaração, paralela ao incipt, com a qual no fim dos livros manuscritos ou dos primeiros livros impressos, se dava a obra por concluída, e que geralmente começava com essa palavra latina, abreviação de explicitus est liber. Manuscrito Livro ou outro documento escrito a mão; os manuscritos anteriores à invenção da imprensa dizem-se códices se possuem o feitio dos livros atuais, não formando rolo.
Fundo de lâmpada Composição em forma de triângulo, na qual cada linha, centrada na medida, se faz sempre um pouco mais curta que a anterior, até a última, constituída por apenas uma palavra ou sílaba. É a disposição que se costumava dar, em muitos livros, à parte final dos capítulos. "Cul da Lampe".
Frontispício A página que, no começo do livro, precedida apenas pelo ante rosto, traz o título da obra, nome do autor, indicação do impressor e outros dados complementares. Diz-se ainda, 1518FundoComposiçãodeLâmpada,
Cólofon caligrafado por Peter Schöffer, 1449
“Colophon” é uma palavra maispalavrapreferemmuitoscomestejaE,dadaobscuramaravilhosamentearcaicaqueherdamosoutroramisteriosaarteimpressão.emborasuafunçãoagoraconfundidaadeuma“impressão”,denósaindausarumaquesoaemtomsolene.
O termo colofão deriva do grego, significa cume ou toque final e embora sua posição no final da publicação possa ter mudado, sua função permanece a mesma. Tipicamente, é o lugar onde é dado “crédito” para papéis na produção. As revistas contam com muitos elementos — a velocidade de produção e consumo muitas vezes exige isso. O colofão, no entanto, é um lugar de pequenos toques e uma tipografia de detalhes, um lugar a considerar para além do símbolo de copyright, das letras minúsculas espaçadas do ISBN e de entrelinhas amplas para definir agrupamentos ou evitar o tédio. O colofão, ou cólofon, também pode conter o aviso legal de direitos autorais – uma versão moderna das “maldições do livro” que, segundo a lenda, ficavam no colofão e alertavam as pessoas que
créditos]significa
poderiam roubar ou copiar uma publicação: Deixe-o ser atingido com paralisia, e todos os seus membros explodirem. Deixe-o definhar em Dor, clamando em voz alta por Misericórdia... Deixe os minhocas roerem suas entranhas. Exceto que essas palavras são de uma famosa brincadeira de 1909 do bibliotecário e escritor Edmund Pearson. Talvez seja mais seguro mudar para: “Todos os direitos reservados. A reprodução total ou parcial sem permissão por escrito é estritamente proibida.” O lugar onde você está em um cólofon, [etambém nos sua importância social ou como você é valorizado? O lugar de honra fica no topo, reservado ao ‘Editor-chefe’. Os designers conhecem seu lugar? Como o designer está frequentemente compondo esta página, eles podem influenciar essa ordem social e alterar seu
‘posicionamento’. Eles aspiram estar mais próximo dos 'editores' ou sentem mais solidários aos 'impressores'? De qualquer forma, em algum canto, um espaço de meia linha antes de seu nome, vai torná-lo mais confortável e proporcionar um grau de qualificação. Ocasionalmente, após a emoção inicial e a de um redesign, voltar para a lista para ver seu nome descer do topo para uma posição mais baixa. (Não importa. Até lá, estarei cansado da conversa de fim da linha.) Enquanto poucos leitores olham para esta página desprezada, nunca devemos esquecer que a informação do cólofon é importante. John Morgan, Londres. Bibliografia Dicionário de Artes Gráficas, Frederico Porta, Editora Globo, Porto Alegre, 1958 Eye Maghazine #96, Londres, 2018 Histoire de l'Écriture Typographique, Yves Perrousseaux, Atelier Perrousseaux, Méolans-Revel, 2005 À esquerda, Frontispício, 1639
Cólofon Desenhado em setembro de 2022 Composto nas famílias tipogrtáficas Akzidenz Grotesk e ITC Fenice Publicado em issuu.com/olhargraficoCólofondePeter Schöffer, 1474
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