DOENÇAS RESPIRATÓRIA EM IDOSOS

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DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM C IDOSOS Prof MSc: GHISÉLE FERREIRA


INCIDÊNCIA • Considerada a terceira causa de morte em todo o mundo, as doenças respiratórias afetam o sistema respiratório composto pelos pulmões, boca, fossas nasais, traqueia, laringe e brônquios. Na terceira idade, o cuidado deve ser redobrado.


OCORRÊNCIA • o sistema de defesa dos idosos enfraquece somado às condições climáticas e pode se tornar incapaz de combater os agentes infecciosos devido à idade e ao desgaste natural dos órgãos e as funções do corpo.


ENVELHESCIMENTO • Com o envelhecimento, o pulmão (órgão vital responsável pela respiração e filtragem de ar), fica menos elástico e acaba perdendo sua capacidade de limpar e impurezas provenientes do ar inspirado por meio dos mecanismos chamados “cílios”.


DESTA FORMA... • ... a musculatura torácica apresenta certa dificuldade em se distender e consequentemente reduz a força da respiração profunda, tosse e eliminação de secreções acumuladas.


MÁ HÁBITOS... • Na terceira idade, as doenças respiratórias podem surgir aliadas aos maus hábitos adquiridos durante os anos, como uma longa exposição a poluentes ambientais e o tabagismo.


Sintomas e Tratamentos das Doenças Respiratórias

• A seguir, entenda como as doenças respiratórias se manifestam no organismo humano, quais seus principais sintomas e as vias de tratamentos:


Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) • Trata-se da obstrução da passagem do ar pelos pulmões, provocada por compostos tóxicos e pela fumaça do cigarro. • Sintomas: chiado ou aperto no peito, catarro, tosse crônica, falta de ar, cianose (lábios ou camas de unha azulados) e falta de energia. • Tratamentos: as DPOC’s são tratadas com bronco dilatadores, corticoides, interrupção do tabagismo, realização de atividades físicas, reabilitação pulmonar e em casos mais graves, o médico poderá recomendar cirurgia.


Enfisema Pulmonar • É uma doença crônica em que ocorre a degeneração contínua dos tecidos pulmonares, deixando-os hiperinsuflados. • A doença pode ser causada pela má nutrição, poluição ambiental, histórico familiar de DPOC e/ou baixa temperatura. Geralmente, o enfisema está relacionado ao consumo excessivo de tabaco em 80% dos casos.


ENFISEMA PULMONAR • Sintomas: perda de peso inesperada, fadiga, hipertensão arterial, redução de apetite, dificuldade para dormir e infecções pulmonares frequentes. • Tratamentos: o enfisema pode ser tratado através de gasometria arterial (estudo dos valores de oxigênio e dióxido de carbono presentes no sangue), radiografia do tórax e espirometria (prova de função pulmonar).


Pneumonia • trata-se de uma infecção pulmonar causada por agentes infecciosos como micro-organismos, bactérias e fungos presentes no ar.


PNEUMONIA • Sintomas: eliminação de secreções, mal-estar, febre alta, tosse, falta de ar e alterações na pressão arterial. • Tratamentos: a doença é tratada com medicamentos e/ou hospitalização.


Bronquite Crônica • Consiste na inflamação dos brônquios diante a exposição de poluição de ar e o tabagismo; • Sintomas: febre (associação à infecção), tosse, cansaço, falta de ar, chiado no peito e pele azulada. • Tratamentos: implica no uso de medicamentos como antialérgicos, antitussígenos e antibióticos.


Asma • Sintomas: chiado no peito ao respirar, tosse intensa durante a noite e falta de ar. • Tratamentos: evitar contato direto com elementos que desencadeiam as crises asmáticas, como fumaça e poeira. • Além disso, a asma pode ser tratada com o uso de medicamentos como anti-histamínicos, corticoides e bronco dilatadores.


FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NO IDOSO • A fisioterapia respiratória é uma especialidade da fisioterapia que visa a prevenção e o tratamento de praticamente todas as doenças que atingem o sistema respiratório como a asma, bronquite, insuficiência respiratória e as demais.


Respiração no idoso • Adultos com mais de 65 anos: 12-28 respirações por minuto; Idosos com mais de 80 anos: 10-30 respirações por minuto; Adultos em exercício físico moderado: 35-45 respirações por minuto; Atletas: 60-70 respirações por minuto (valor máximo).


Respiração no idoso • A Respiração também muda com o envelhecimento. • Também acontece uma calcificação das cartilagens esterno-costais e o enfraquecimento na musculatura respiratória. • Isto faz com que a caixa torácica do idoso torne-se mais fixa, com menor capacidade de expandir-se e de diminuir de volume.


Assim... • A respiração ofegante pode ser considerada normal após a realização de uma atividade física de maior intensidade, no entanto quando se torna frequente e não melhora mesmo após o repouso, pode ser sinal de problemas respiratórios ou cardíacos, sendo importante consultar.


Exercícios respiratórios • Os exercícios respiratórios pretendem melhorar o fluxo de oxigênio para todo o organismo. • O objetivo é liberar as vias respiratórias das secreções que eventualmente a obstruam, aumentando a capacidade ventilatória do pulmão. • Se achar necessário, o fisioterapeuta pode recorrer a aparelhos que fluidificam e facilitam a retirada das secreções, como o flutter e o nebulizador.


Respiração diafragmática • Talvez seja o mais importante do exercícios respiratórios. • A respiração diafragmática tem esse nome porque expande o diafragma e leva o ar rico em oxigênio até o abdômen. • É possível aumentar de forma significativa a capacidade volumétrica dos pulmões por meio dessa técnica.


Respiração diafragmática • Para realizá-la, você deve sentar-se em uma posição confortável, fechar os olhos, colocar a mão sobre a barriga e concentrar-se na respiração. • Inspire pelo nariz e procure movimentar o abdômen - e não o tórax - ao fazê-lo. Retenha o ar por dois segundos e em seguida expire lentamente pela boca.


Respirando com os braços estendidos • Ao mesmo tempo em que inspira pelo nariz, levante os braços e mantenha-os estendidos. • Ao expirar lentamente, abaixe os braços no mesmo ritmo. Se o movimento provocar tosse, não a reprima.


Ciclo ativo da respiração • Realizada em três fases: • primeiramente, respirações predominantemente diafragmáticas; depois, inspirações profundas, com baixa velocidade; por fim, eliminação da secreção (que pode envolver equipamentos especiais).


Aceleração do fluxo expiratório • A técnica visa ao aumento da velocidade do fluxo expiratório, a fim de deslocar o muco preso no organismo. • É realizada por meio de uma manobra especifica de compressão torácica, que fica a cargo do fisioterapeuta. •


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