INCONTINENCIA

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INCONTINÊÊ NCIA URINAÁ RIA Profa : Ghiséé lé Férréira


Incontinéê ncia Urinaé ria • A incontinéê ncia urinaé ria podé surgir ém vaé rios tamanhos é formatos,

como éscapés dé urina volumosos ou uma incontinéê ncia péquéna, témporaé ria é croê nica. Êscapés involuntaé rios!

• Ê podé havér mais dé uma causa!


INCONTINÊÊ NCIA URINAÁ RIA • Causas : Multicausal Podé sér causada por um aliménto, bébida ou médicaménto? • Caféíéna • AÁ lcool • Bébidas gaséificadas, como réfrigérantés • Adoçantés artificiais • Aliméntos apiméntados • Aliméntos altaménté aé cidos, como frutas cíétricas • Muitos médicaméntos


Causas • Pode ser causada por um problema de saúde temporário?

• Problémas dé saué dé témporaé rios podém causar uma incontinéê ncia

urinaé ria témporaé ria:

• Infécçoõ és do trato urinaé rio • Prisaõ o dé véntré


Podé sér causada por uma mudança no séu corpo? • Possíévél causa: Grandés mudanças no séu corpo podém causar

incontinéê ncia urinaé ria récorréntés :

• Gravidéz • Parto • Constipaçaõ o • Ménopausa • Obésidadé • Ênvélhéciménto


Fatores de risco • Ménopausa • idadé avançada; • raça branca; • obésidadé; • partos vaginais quando, na passagém do féto, podém ocorrér danos aà

musculatura é inérvaçaõ o locais;

• partos traumaé ticos com o uso dé foé rcéps é/ou épisiotomias; • Multiparidadé; • trauma do assoalho péé lvico;


INCONTINÊÊ NCIA URINAÁ RIA • A Sociédadé Intérnacional dé Incontinéê ncia définé incontinéê ncia urinaé ria como

a condiçaõ o na qual a pérda involuntaé ria dé urina éé um probléma social ou higiéê nico é éé objétivaménté démonstrada.

• A incontinéê ncia urinaé ria éé muitas vézés érronéaménté intérprétada como parté

natural do énvélhéciménto.

• Altéraçoõ és qué comprométém o convíévio social como vérgonha, dépréssaõ o é

isolaménto, fréquü éntéménté fazém parté do quadro clíénico, causando grandé transtorno aos paciéntés é familiarés1.


Tipos dé IU • Incontinência Urinária de Esforço – as pérdas urinaé rias ocorrém

duranté uma tossé, um éspirro, uma risada ou duranté atividadés fíésicas. • • Incontinência Urinária de Urgência – as pérdas urinaé rias ocorrém

associadas a uma vontadé imédiata é éxcéssiva dé urinar. • • Incontinência Urinária Mista – as pérdas urinaé rias ocorrém duranté

um ésforço é tambéé m na présénça dé urgéê ncia. • • Incontinência Urinária Pós-Prostatectomia – as pérdas urinaé rias

ocorrém apoé s a cirurgia dé rétirada da proé stata.


SÊNILIDADÊ DOS TÊCIDOS • Êstudos révélam qué a prévaléê ncia da

incontinéê ncia urinaé ria no idoso varia dé 8 a 34%.

Aléé m das altéraçoõ és décorréntés da sénilidadé dos técidos, doénças proé prias do indivíéduo idoso tambéé m contribuém para o désénvolviménto dé incontinéê ncia urinaé ria.


ALTÊRAÇOÕ ÊS NO ÊNVÊLHÊCIMÊNTO QUÊ PODÊM FAVORÊCÊR O APARÊCIMÊNTO DA IU ALTÊRAÇOÕ ÊS

OCORRÊ

• Proé prias da béxiga:

• Désarranjo no équilíébrio éntré os

mué sculos controlados péla açaõ o simpaé tica é parassimpaé tica; • Êxtravésicais:

• Atrofia cérébral: témporaé ria ou définitiva; • Réduçaõ o da vascularizaçaõ o; Atrofia dos

• Mulhér:

• Homém:

técidos qué révéstém é énvolvém a urétra, a béxiga é a vagina; Hipoéstrogénismo;

• Auménto da proé stata;


JOVÊNS - o volumé urinaé rio éxcrétado éé 2/3 dé dia é 1/3 aà noité; IDOSOS - métadé duranté o dia é métadé aà noité;


Ênvélhéciménto do sistéma urinaé rio • Réduçaõ o da contratilidadé é da capacidadé da • béxiga; • • Déclíénio da habilidadé para rétardar a micçaõ o; • • Auménto do volumé résidual (dévido • contratilidadé réduzida); • • Aparéciménto dé contraçoõ és vésicais naõ o • inibidas do détrusor; • • Altéraçoõ és da mobilidadé é da déstréza • manual.


ASSIM... • Paciéntés idosos do séxo masculino raraménté apréséntam incontinéê ncia

urinaé ria dé ésforço.

• Quando isso ocorré, a principal causa éé o funcionaménto inadéquado do

mécanismo ésfinctériano décorrénté dé radiotérapia préé via ou dé procédiméntos cirué rgicos, principalménté as prostatéctomias, quér réalizadas para doénças prostaé ticas bénignas ou malignas.


• A incontinéê ncia urinaé ria éé érronéaménté vista como um procésso natural do

énvélhéciménto.

• As mélhorias dos indicadorés dé saué dé, como o auménto da éxpéctativa dé vida,

assim como o avanço da médicina fazém com qué obsérvémos o fénoê méno do énvélhéciménto da populaçaõ o.

• Cada véz mais dévémos éstar aténtos é aptos a tratar as doénças do idoso,

mélhorando déssa forma sua qualidadé dé vida.


Êvidéê ncias • O trato urinaé rio inférior aprésénta altéraçoõ és rélacionadas ao

énvélhéciménto, qué ocorrém mésmo na auséê ncia dé doénças.

• A força dé contraçaõ o da musculatura détrusora, a capacidadé vésical é a

habilidadé dé adiar a micçaõ o aparéntéménté diminuém, no homém é na mulhér.


CLASSIFICAÇÃO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO IDOSO

• 1. Noctué ria • 2. Incontinéê ncia urinaé ria transitoé ria • 3. Incontinéê ncia urinaé ria pérsisténté


1. Noctúria

• Lévantar-sé mais dé uma véz por noité para urinar éé uma quéixa comum qué

incomoda muitas péssoas dé todas as faixas étaé rias, poréé m, éé mais fréquü énté dos 50 anos ém dianté.


Incontinência Urinária Transitória O risco de incontinência urinária transitória aumenta se ocorrerem, somadas às mudanças fisiológicas do trato urinário inferior: • altéraçoõ és patoloé gicas como inféçoõ és, • ingéstaõ o híédrica éxcéssiva, • constipaçaõ o intéstinal croê nica, • dépréssaõ o é • dificuldadé para locomoçaõ o.


Incontinéê ncia Urinaé ria Transitoé ria • A incontinéê ncia urinaé ria transitoé ria éé caractérizada péla pérda

involuntaé ria dé urina, précipitada por insulto psicológico, medicamentoso ou orgânico, qué céssa ou mélhora apoé s o controlé do fator déséncadéanté.

• Apesar da escassez de dados, acredita-se que a incontinência

urinária transitória seja responsável por 35% dos casos de incontinência urinária em asilos de idosos, podéndo corréspondér a 50% dos casos dé incontinéê ncia ém paciéntés idosos hospitalizados.


3. Incontinência Urinária Persistente • Definição • O térmo incontinéê ncia urinaé ria pérsisténté dévé sér émprégado quando a

pérda involuntaé ria dé urina naõ o éé causada por nénhuma comorbidadé éxisténté, naõ o éé décorrénté do éféito colatéral dé alguma droga é pérsisté por pélo ménos 3 mésés.


CLASSIFICAÇAÕ O O térmo béxiga hipérativa référé-sé aos sintomas , urgéê ncia miccional, noctué ria é urgé-incontinéê ncia. Nos Êstados Unidos, a béxiga hipérativa aféta mais dé 17 milhoõ és dé péssoas. Na Êuropa, 17% da populaçaõ o acima dos 40 anos dé idadé aprésénta éssa síéndromé. Muitos paciéntés référém préjuíézo significativo da qualidadé dé vida.


- Incontinência urinária de esforço • A incontinéê ncia urinaé ria induzida pélo éstréssé éé uma das causas mais

comuns dé pérda involuntaé ria dé urina nos paciéntés idosos do séxo féminino.

• A causa mais fréquü énté dé incontinéê ncia urinaé ria dé ésforço éé a

hipérmotilidadé urétral décorrénté da fraquéza do assoalho péé lvico ou conséquü énté a procédiméntos cirué rgicos.


TRATAMÊNTOS

• O trataménto da incontinéê ncia urinaé ria dé ésforço dépéndé da causa basé,

das condiçoõ és clíénicas do paciénté é da éxpéctativa ém rélaçaõ o aos résultados. Atualménté éxistém 3 formas dé abordagém térapéê utica:

• Trataménto farmacoloé gico; • Trataménto consérvador comportaméntal é fisiotéraé pico; • Trataménto cirué rgico


Trataménto: • A forma dé trataménto dévé sér décidida corrélacionando-sé os dados da

avaliaçaõ o clíénica é dos achados urodinaê micos, quando éstés éstivérém disponíévéis.

• As modalidadés térapéê uticas citadas acima naõ o saõ o obrigatoriaménté

utilizadas individualménté.

• A combinaçaõ o dé diféréntés éstratéé gias muitas vézés proporciona

résultados mélhorés, com ménor agréssaõ o ao paciénté.


INCONTINÊÊ NCIA URINAÁ RIA (IU) “Quéixa dé qualquér pérda involuntaé ria dé urina.” (INTÊRNATIONAL CONTINÊNCÊ SOCIÊTY (ICS), 2009) III Conféréê ncia Intérnacional dé Incontinéê ncia,Paris, 2005 1º Cardíéacos 2º Caê ncér 3º Incontinéê ncia Urinaé ria Probléma dé saué dé cada véz mais fréquénté ém péssoas com mais dé 60 anos dé idadé.


RÊPÊRCUSSOÕ ÊS DA IU NA VIDA DOS IDOSOS • Répércussoõ és émocionais ocasionam : vérgonha, constrangiménto,

préocupaçaõ o, tristéza, mal éstar, incoê modo, nérvosismo, médo...

Conséquéê ncias: altéraçaõ o na manéira dé vérém é séntirém ém rélaçaõ o as outras péssoas! Déixam dé visitar péssoas é déixam dé sair para réalizarém suas atividadés dé lazér.


AVALIAÇAÕ O CLIÁNICA • HISTÓRIA /ANAMNESE – • Iníécio é duraçaõ o IU; – • Ocorréê ncia (dia ou noité); –

Diaé rio Miccional!

• Situaçaõ o (caminho banhéiro, répouso, ésforços); • – Acompanhada dé fréquéê ncia, urgéê ncia, disué ria é polaciué ria; • – Qtdé (pqna ou gdé); • – Intérvalo éntré micçoõ és; – • Volumé urina pérdida; • – Caracs jato (forté ou fraco);


ÊXAMÊ FIÁSICO

• Abdominal; – • Rétal; – • Génital; • Néuroloé gico;


ÊXAMÊS COMPLÊMÊNTARÊS • ÊAS, • urocultura, • glicémia, • calcémia, • funçaõ o rénal, • B12, PSA; – • Avaliaçaõ o do volumé résidual poé s-miccional; • Urodinaê mica


TRATAMÊNTO • Naõ o éé padronizado–pérsonalizado,cada caso é cada paciénté

Oriéntaçoõ és

MÊDIDAS GÊRAIS

MÊDIDAS GÊRAIS: NAÕ O FARMACOLOÁ GICO FARMACOLOÁ GICO CIRUÁ RGICO


Fisiotérapia • As técnicas mais utilizadas pela fisioterapia

pélvica para o tratamento da incontinência urinária são:

• Tréinaménto dos mué sculos do assoalho

péé lvico – atravéé s dé éxércíécios éspécíéficos, o paciénté conségué idéntificar os mué sculos é réalizar um tréino individualizado para a disfunçaõ o apréséntada.


Fisiotérapia

• Bioféédback Êlétromiograé fico – atravéé s dé sinais auditivos é/ou visuais, o

Bioféédback élétromiograé fico pérmité uma léitura é intérprétaçaõ o, ém témpo réal, da atividadé éléé trica das fibras muscularés do assoalho péé lvico.

• Êssa téé cnica capacita o paciénté a idéntificar os mué sculos a sérém trabalhados,

auméntando a pércépçaõ o sénsorial, a rééstabélécér a coordénaçaõ o é o controlé motor voluntaé rio, résultando numa mélhora funcional é, conséquéntéménté, dos sintomas urinaé rios.


Fisiotérapia

• Êlétroéstimulaçaõ o – utilizada para o trataménto dé paciéntés qué

apréséntam sintomas dé urgéê ncia miccional.

• Modificaçoõ és do éstilo dé vida – o paciénté éé oriéntado a controlar a

ingéstaõ o dé líéquidos duranté o dia é a noité, régular os intérvalos éntré as micçoõ és, controlar a aliméntaçaõ o, atravéé s dé uma diéta rica ém fibras é réalizar atividadés fíésicas.


Fisiotérapia


Fisiotérapia


Cinésiologia • Sémanas apoé s a rotina dé

éxércíécios dé Kégél, o fisiotérapéuta podéraé indicar a introduçaõ o dé péquénos conés déntro da vagina para fortalécér ainda mais os mué sculos do assoalho péé lvico. • Os conés possuém pésos

diféréntés é éé nécéssaé rio qué inicié com o ménor.


Exercícios de Kegel • Para réalizaé -lo éé préciso éstar com a béxiga

vazia, dépois dévéraé déitar dé barriga para cima é contrai-la 10 vézés séguidas. • ÊÁ préciso fazér 10 répétiçoõ és déssa séé rié,

totalizando 100 contraçoõ és. • ÊÁ muito importanté qué idéntifiqué os mué sculos

do assoalho péé lvico para fazér o éxércíécio. • Idéntificados, pédé-sé qué séguré o xixi

énquanto éstivér urinando. Sé conséguir diminuir o jato dé urina, significa qué éstaé contraindo os mué sculos cértos.


Exercícios de Kegel


Cones vaginais • Sémanas apoé s a rotina dé

éxércíécios dé Kégél, o fisiotérapéuta podéraé indicar a introduçaõ o dé péquénos conés déntro da vagina para fortalécér ainda mais os mué sculos do assoalho péé lvico. • Os conés possuém pésos

diféréntés é éé nécéssaé rio qué inicié com o ménor.



Ênvélhécér com saué dé!


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