O MUNDO DA
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USINAGEM
P U B L I C A Ç Ã O D A S A N D V I K C O R O M A N T D O B R A S I L ISSN 1518-6091 RG BN 217-147
TRANSMISSÃO DE DADOS
sem limites de tempo e espaço PROCURAM-SE TALENTOS:
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CORTE E CONFORMAÇÃO
Mercado aquecido acelera investimentos
Desembarque de Cabral em Porto Seguro, óleo sobre tela, Oscar Pereira da Silva, 1904. Acervo do Museu Paulista da USP. Fotografia de José Rosael
EDITORIAL
Terra, que terra é a minha se não esta a qual reconheço? Cruzo mares e cumpro deveres, me aventuro e me encanto com o que lá encontro, mas, aos poucos, tudo se torna não mais que memórias. Mas tu não, porque és mãe de meus filhos. Tu és o meu genoma. Só tu reverbera no que resta do meu peito tupi. Tua brisa e teus matizes alumiam o meu ser e meu espírito canta como águas de março revirando seixos. Eu, eternamente seiva vermelha que verte de teus tenros caules. Eu, eternamente amarelo do que resta do teu ouro, eternamente verde do que resta de tuas matas e eternamente anil do que resta do teu céu. Eu, agregado ao acaso, te amo como um filho legítimo. Brasil, terra adorada!
O Mundo da Usinagem
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ÍNDICE
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O MUNDO DA
EDIÇÃO 04 / 2008
O MUNDO DA
USINAGEM
P U B L I C A Ç Ã O D A S A N D V I K C O R O M A N T D O B R A S I L ISSN 1518-6091 RG BN 217-147
TRANSMISSÃO DE DADOS
USINAGEM
sem limites de tempo e espaço
Publicação da Sandvik Coromant do Brasil ISSN 1518-6091 RG. BN 217-147
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PROCURAM-SE TALENTOS:
CORTE E CONFORMAÇÃO Capa Foto: CoroThread 266 Arquivo AB Sandvik Coromant
Arquivo Grupo Megga
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Mercado aquecido acelera investimentos
03 EDITORIAL 04 ÍNDICE / EXPEDIENTE 06 GESTÃO EMPRESARIAL: CORTE E CONFORMAÇÃO 15 OTS: DYNAMACH APOSTA EM NOVAS TECNOLOGIAS 20 SUPRIMENTOS: POTENCIAL DE ECONOMIA CHEGA A 57 BILLHÕES DE DÓLARES 26 GESTÃO EMPRESARIAL: SULTÉCNICA EXPORTA PRECISÃO PARA A CHINA 35 INTERFACE: KYATERA: 100 VEZES MAIS RÁPIDA DO QUE A INTERNET 43 OTS: MÁQUINA-FERRAMENTA BRASILEIRA CNC MINI 49 PONTO DE VISTA: AS NOVAS DEMANDAS NA BUSCA POR TALENTOS 53 INTERESSANTE SABER: A EDUCAÇÃO DO SEU FILHO E OUTRAS NOTÍCIAS 70 NOSSA PARCELA DE RESPONSABILIDADE 72 MOVIMENTO 74 DICAS ÚTEIS
e-mail: omundo.dausinagem@sandvik.com ou ligue: 0800 770 5700 EXPEDIENTE O MUNDO DA USINAGEM é uma Publicação Sandvik Coromant do Brasil, com circulação de doze edições ao ano, tiragem de 24.000 exemplares, com distribuição gratuita. Av. das Nações Unidas, 21.732 - Sto. Amaro - CEP 04795-914 - São Paulo - SP. Conselho Editorial: Aldeci Santos, Anselmo Diniz, Aryoldo Machado, Edson Truzsco, Edson Bernini, Eduardo Debone, Fernando de Oliveira, Francisco Marcondes, Heloisa Giraldes, Marlene Suano, Nivaldo Braz, Nivaldo Coppini, Nixon Malveira, Vera Natale. Editora: Vera Natale Editor Chefe: Francisco Marcondes Editor do Encarte Científico: Nivaldo Coppini Jornalista Responsável: Heloisa Giraldes - MTB 33486 Propaganda: Gerente de Contas - Thaís Viceconti / Tel: (11) 6335-7558 Cel: (11) 9909-8808 Projeto Gráfico: AA Design Capa e Arte Final: 2 Estúdio Gráfico Revisão de Textos: Fernando Sacco Gráfica: Fabracor
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O Mundo da Usinagem
GESTÃO EMPRESARIAL
Corte e Conformação: um universo de possibilidades m dos setores mais abrangentes do mercado quando o assunto é processamento de metais, a área de corte e conformação tem alcançado resultados expressivos na indústria metal-mecânica nacional. O faturamento do setor aumentou 12% no período 2006/2007 e para este ano as previsões são igualmente animadoras, estimadas em 20%. O setor de conformação abrange cinco grandes áreas de
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processos: laminação, extrusão, trefilação, forjamento e estampagem. Nessas cinco áreas calculase que sejam mais de 100 variações de processos, com produtos que pesam desde alguns gramas até várias toneladas. A maioria da produção seriada de partes conformadas a partir de chapas finas é realizada em prensas mecânicas ou hidráulicas. “Na área de prensas o país possui um parque industrial extenso e competitivo, com destaque para
Arquivo Grupo Megga
A busca por processos mais eficientes e a diminuição dos custos de produção no segmento metal-mecânico passam necessariamente pela análise dos processos de corte e conformação
Máquina a Laser Amada FO e 02. 6
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Prensa Hidraúlica DEES HP.
aplicações no setor automobilístico”, afirma Thomas Lee, presidente da ABIMEI. Com o crescimento do setor, as indústrias que trabalham com estes processos têm se aprimorado e adquirido cada vez mais novos equipamentos. Os principais fornecedores no mercado interno de prensas são as empresas Schüler, Jundiaí, Mahnke e Guttmann. Dentre as importadas o número de fabrican-
tes é mais extenso, com destaque para as estrangeiras Chin Fong, Seyi, Komatsu, entre outras. A TECHMEI 2008, Feira de Tecnologia em Máquinas e Equipamentos Industriais, promete trazer uma grande novidade na indústria de corte e conformação. Trata-se de uma prensa que executa as funções mecânica e hidráulica em um único equipamento, fabricada pela chinesa
Chin Fong Group, cujo representante no país é o Grupo Megga, um dos líderes no setor de máquinas operatrizes. A área de corte mecanizado de perfis e de chapas também agrega um grande número de processos nos segmentos de Corte Frio (cisalhamento, abrasão), Corte Químico (oxicorte), Corte Termo Químico (plasma com oxigênio) e Corte Térmico (plasma e laser). Um dos processos dos mais representativos é o corte a laser, caracterizado por sua alta precisão obtida em chapas abaixo de 6 mm de espessura. O laser garante grande produtividade e o desenvolvimento de novas tecnologias tem proporcionado um aumento nas profundidades de corte. Os fornecedores de equipamentos de corte a laser são predominantemente externos, com destaque para as empresas multinacionais Trumpf, Amada e Bystronic, líderes neste segmento. No país esta tecnologia é largamente aplicada na indústria de máquinas agrícolas, que demandam precisão milimétrica em seus componentes. Já o oxicorte possui a vantagem de ser um processo mais barato, porém com menor proO Mundo da Usinagem
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dutividade, adequado para utilização em peças mais robustas e com maiores espessuras, sem a necessidade de precisão absoluta, como por exemplo, a indústria naval. No caso de corte de aço carbono com espessuras maiores que 32mm, o oxicorte é um dos processos mais recomendados, entretanto não é indicado para aços inoxidáveis ou alumínio, seja qual for a espessura. Neste processo o corte de metal ocorre através de uma reação entre o oxigênio puro e o metal, a alta temperatura. Os óxidos que resultam desta combinação, tendo o ponto de fusão menor que o metal, fundem-se e escoam. Processo ainda pouco utilizado na indústria nacional, o corte a plasma garante boa produtividade quando o assunto é corte de chapas metálicas finas. A técnica também tem ganhado espaço no corte de aços carbono, baixa liga, alumínio e aço inoxidável. “O plasma é um gás que submetido a uma diferença de potencial elétrico é capaz de conduzir energia elétrica. A ionização dos gases gera elétrons livres e íons positivos entre os átomos de gás. Quando isto ocorre o gás torna-se eletricamente condutor, com capacidade de transportar corrente”, descreve Edson Urtado, gerente de negócios da Hypertherm Brasil. 8
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Prensa Mecânica Chin Fong OCP-160.
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Os gases mais utilizados neste processo são: hidrogênio, argônio, ar, nitrogênio e oxigênio, bem como a mistura destes gases. Neste processo os gases executam duas funções fundamentais, servindo de insumo para geração do plasma e refrigerando os consumíveis. A White Martins fornece equipamentos e sistemas mecanizados para corte a plasma. Se levarmos em conta a espessura de um aço carbono que se-
rá cortado podemos obter a seguinte relação entre os processos de corte citados: • acima de 32mm: Oxicorte; • até 32mm: Corte a plasma; • abaixo de 6mm: Corte a laser. Entretanto, é importante observar que o maior volume de processamento de corte de chapas, principalmente para a indústria de eletrodomésticos e automotiva, se faz através de linhas de corte transversais, longitudinais, combinadas, entre outras. No que se refere ao corte por puncionamento, as máquinas atuais garantem grande flexibilidade aos processadores de chapas finas. As puncionadeiras utilizadas na indústria metal-mecânica nacional proporcionam uma rápida geração de contornos, abrangendo uma grande variedade de materiais, entre eles aço inoxidável, alumínio e aço laminado a frio.
do mercado. Neste segmento são movimentados R$ 40 milhões anualmente (veja mais exemplos na tabela abaixo). “O Brasil se destaca no setor de guilhotinas, tubos, dobradeiras e prensas, normalmente equipamentos de menor porte e menos complexos”, afirma Osni de
Arquivo Grupo Megga
O mercado de corte e conformação movimenta R$ 125 milhões no segmento de prensas, sendo dois terços deste mercado formado por produtores nacionais e um terço externos. Na linha de corte o fornecimento de produtos importados é mais expressivo, totalizando dois terços
Processos de corte a laser.
Fagor: especialista em linhas de corte e processamento de chapas Com cinco décadas de experiência, a multinacional Fagor Arrasate é especialista mundial no desenho e construção de linhas de corte e processamento de chapas, bem como em sistemas para produção de tubos e perfis. A empresa constrói linhas de corte para processar
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bobinas de até 2.500 mm de largura e em espessuras de 0.05 mm até 30 mm, pesando até 50 toneladas. Ao mesmo tempo, a empresa está habilitada a prover sistemas completos de corte e processamento que incorporam não só a linha e sim todos os periféricos necessários.
Andrade Silva, diretor comercial da Fagor Arrasate do Brasil, fornecedora do segmento de corte e conformação de chapas, aços planos, metais ferrosos e não ferrosos, silício e inoxidável, entre outros. Durante a escolha do equipamento e do processo de corte é muito importante analisar o tipo de peça que será produzida, o material e o fluxo de produção. Além disso, é necessário considerar os custos com ferramental, mão de obra, gastos com eletricidade e manutenção do equipamento. Muitos setores, como o automotivo, terceirizam
grande parte de seus processos de corte e conformação, entretanto algumas empresas optam por trabalhar diretamente com estes processos. É preciso ter sempre em vista a aplicação de processos competitivos, interna ou externamente, com foco na qualidade, produtividade e lucratividade, e neste cenário, analisar e aprimorar os diversos processos de corte e conformação incluídos na cadeia produtiva faz toda a diferença.
Fernando Sacco Jornalista
Mercado de Corte e Conformação FORMADORAS DE TUBOS: R$ 10 milhões 50% nacionais – 50% importadas PUNCIONADEIRAS: R$ 14 milhões 20% nacionais – 80% importadas GUILHOTINAS E DOBRADEIRAS: R$ 33 milhões 80% nacionais – 20% importadas OXICORTE: R$ 10 milhões 90% nacionais – 10% importadas ALIMENTADORAS DE PRENSAS: R$ 17 milhões 85% nacionais – 15% importadas CORTE A LASER: R$ 20 milhões 100% importadas Dados fornecidos pela ABIMEI.
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OTS
Dynamach aposta em novas tecnologias para diferenciar-se no mercado Atuando há 10 anos no mercado, a Dynamach, empresa que atua no ramo de importação e distribuição de máquinas CNC, teve em 2007, o seu terceiro ano de crescimento acima da média do setor e também da economia em geral. om o foco na área de usinagem, a empresa vem buscando aumentar seu portfólio de produtos de forma que possa cada vez mais fornecer soluções completas ao invés de apenas equipamentos para seus clientes. Inicialmente, como representante dos já conhecidos Centros de Usinagem Verticais Dynamyte, a diretoria da empresa percebeu que em determinados segmentos havia uma necessidade expressiva de máquinas e equipamentos que atendessem aplicações mais específicas e, a partir dessa necessidade, um portfólio de novos produtos passou a ser gradativamente incorporado à sua linha de produtos por meio de parce-
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rias com empresas que preferencialmente fossem especialistas no que fazem, ao invés de grupos que comercializam uma vasta gama de equipamentos mas nem sempre detém o controle de fabricação de todos eles. O gerente comercial da Dynamach aponta como um exemplo dessa estratégia, a parceria com a ECOCA, empresa fornecedora de tornos CNC horizontais de origem taiwanesa que concentra seu portfólio de produtos em apenas duas linhas de tornos CNC horizontais com barramento inclinado, SJ e MT. Com modelos de placa de 6” até 20” e comprimentos que podem ser modulados de 500 a 4300 mm, os O Mundo da Usinagem 15
Rodrigo Gamarra
equipamentos fabricados pela ECOCA têm qualidade reconhecida, testada e aprovada pelos clientes mais exigentes, e apresentam-se como uma excelente solução em termos de custo-benefício para aplicações onde qualidade, robustez e precisão são fundamentais para o processo. Outra estratégia da Dynamach é inserir novas tecnologias em segmentos já conhecidos, porém acrescentando alguma distinção que torne o produto mais interessante. O fabricante de Centros de Usinagem Verticais Akira-Seiki, empresa cria16 O Mundo da Usinagem
da e estabelecida em Taiwan, representada com exclusividade pela Dynamach, foi a pioneira no desenvolvimento e aplicação do “Movimento- Relativo” que consiste em um fuso de esfera com roscas em sentidos inversos, que trabalham com duas porcas distintas, que por sua vez deslocam dois carros, com massas também equilibradas. Trabalhando sempre em sentidos opostos, os esforços e os deslocamentos de massa se anulam e, desta forma, é possível empregar um conjunto de motores com especificações padrão de mercado, do mesmo tipo que
é aplicado em outros centros de usinagem que, em conjunto com esse sistema, confere ao equipamento o dobro da velocidade e da aceleração que seria fornecida normalmente. Agregando ainda outra tecnologia, a do sistema de troca rápida de paletes, sem utilização de componentes hidráulicos, os novos equipamentos da linha RMV, modelos 500 e 700, apresentam-se como excelentes alternativas para o segmento de usinagem em regime de produção, pois agregam velocidade, simplicidade em sua construção, robustez e baixo custo de ma-
nutenção, uma vez que os componentes utilizados são itens de padrão de mercado. Os clientes que optaram por esse tipo de equipamento, logo de imediato, mesmo sem alterações expressivas nos dados de corte e trajetórias de posicionamento, tiveram em média um ganho que variou de 20% a 50% dependendo da característica da peça, somente com a redução de tempos ‘mortos’, ou seja, movimentos que não produzem corte efetivo, tais como trocas de ferramentas, carregamento de peças e posicionamentos. Outro detalhe importante na construção do equipamento é o painel principal de operações da máquina, montado sobre um console basculante no canto esquerdo da máquina, o que per-
mite que o operador acesse a lateral do equipamento, facilitando a visualização do palete de trabalho e reduzindo-se assim os tempos de programação e testes de novos programas. Ainda no segmento de centros de usinagem verticais, a Dynamach conta com outras linhas de equipamentos da própria Akira-Seiki, centros de usinagem de dupla-coluna da Sigma e centros de usinagem tipo portal com estrutura e conceito ‘high-speedmachining’ da Takumi. O objetivo maior da empresa, que é o de oferecer soluções variadas para uma ampla gama de clientes, vem sendo cumprido.
Henrique L. David Gerente Comercial Dynamach
Dynamach projeta o futuro Com crescimento superior a 40% pelo segundo ano consecutivo, a Dynamach conta hoje com um galpão industrial de cerca de 1000 m2 de área útil, com ponte rolante para descarregamento e manuseio de máquinas, laboratórios de mecânica e eletrônica e estoque de peças de reposição; além disso conta também com veículos próprios para atendimento ao cliente, mais 30 colaboradores e representantes comerciais nos estados do Sul e Sudeste do Brasil.
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Para 2008, mesmo com turbulência do mercado financeiro que, frente à possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos projeta uma redução do crescimento mundial, a Dynamach, além dos clientes que já possuem seus equipamentos e sistematicamente adquirem a segunda, terceira, quarta máquina, espera aumentar suas vendas junto a novos nichos de mercado com produtos e serviços com qualidade e valor agregado.
SUPRIMENTOS
Potencial de economia chega a 57 billhões de dólares Aplicação de códigos de barras na cadeia de suprimentos maximiza a eficiência e influi diretamente no custo final do produto rocesso-chave na cadeia logística, o setor de estoques agrupa uma série de processos diretamente ligados à cadeia de produção e, conseqüentemente, ao custo final do produto. Gestão de transportes, compras, distribuição e suprimentos são apenas alguns desses exemplos. A diversidade e complexidade envolvidas neste fluxo devem ser equacionadas com um objetivo central: a maximização da eficiência. Pesquisa realizada pela Checkpoint Systems, empresa especializada em monitoramento da área de suprimentos, aponta que a cadeia varejista perde 57 bilhões de dólares por ano devido a falhas gerenciais e fraudes na cadeia de suprimentos. Neste cenário, a aplicação de novas tecnologias de automação no controle de estoques é essencial,
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© GS1 Brasul
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quer para garantir a segurança no fluxo comercial como para planejar e otimizar processos ligados à cadeia estratégica. Procedimento tecnicamente simples, o código de barras é capaz de integrar grande parte da cadeia logística, centralizando informações, controlando volumes, prazos e uma série de outros processos inter-relacionados. Entretanto, o sistema de código de barras não é padronizado, ou seja, alguns scanners não identificam determinados tipos de códigos. Para contornar este problema, foram estabelecidos padrões globais para o gerenciamento da cadeia de suprimentos e de demanda. A GS1 do Brasil é a organização responsável por disseminar esta tecnologia em território nacional. “O Sistema GS1 é um conjunto de padrões que permite o gerenciamento eficiente de cadeias de abastecimento globais e multindustriais através da identificação inequívoca de produtos, unidades de despacho, ativos, localidades e serviços, facilitando o processo de comércio eletrônico incluindo completa rastreabilidade”, afirma Wanderlei Saraiva Costa, diretor presidente da organização. Segundo Marcelo Oliveira Sá, assessor de soluções de negócios da GS1 Brasil “o código de barra é uma representação gráfica dos números que geral-
mente estão abaixo dele. Estas barras devem estar sempre em tons escuros num fundo branco, para facilitar a leitura por meio dos equipamentos (leitores) que usam contraste entre as barras para identificar a numeração. Os códigos do Sistema GS1 trabalham da mesma forma, porém a principal vantagem é que o sistema padroniza os tipos de códigos e a numeração que é codificada”. Existem padrões específicos para aplicações na área de suprimentos, como o ITF-14 e o GS1-128, que permitem controlar quantidades, lote de fabricação e rastreabilidade de determinado item. “A principal vantagem da utilização do código de barras é a possibilidade de automatizar as operações logísticas. Com isto a empresa enxergará benefícios como operações mais confiáveis que possibilitarão ter informações mais rápidas, completas e organizadas que auxiliarão na tomada de decisão referente a quanto, quando, como e o quê comprar, podendo ainda agilizar suas operações reduzindo custos administrativos e operacionais”, destaca Marcelo Sá, complementando: “a acuracidade da informação é fundamental para a empresa no que se refere ao controle de estoques, pois o principal objetivo da gestão de estoque é assegurar que o produto esteja O Mundo da Usinagem 21
© GS1 Brasul
disponível no tempo e nas quantidades desejadas, equilibrando sua disponibilidade com os custos de seu fornecimento”. IMPLANTAÇÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS A empresa detentora da marca de um produto que pretende utilizar o código de barras deve tornar-se uma associada GS1 para ter direito ao padrão. Posteriormente, para implantar o código no controle de estoque, ela deverá se automatizar fazendo uso de equipamentos de leitura óptica, softwares de controles e hardwares. “Nestes casos o ideal é que a empresa monte uma equipe de projeto que conduzirá a implantação da automação. Existem casos em que se utiliza os códigos dos fornecedores na automação dos processos logísticos”, afirma o assessor de soluções de negócios da GS1 Brasil. Os equipamentos (hardware, software, leitores, etc.) utilizados na automação são fornecidos por 22 O Mundo da Usinagem
empresas especializadas, nacionais e estrangeiras. Os custos são diretamente proporcionais ao número de processos a serem automatizados, entretanto, o aumento da eficiência operacional na cadeia de suprimentos, a organização e agilidade decorrentes desta transformação e a redução de custos administrativos e operacionais garantem o retorno do investimento, além de maior integração de parceiros envolvidos no fluxo produtivo. Consulte seus parceiros e fornecedores, analise em conjunto quais processos podem ser otimizados com a aplicação desta tecnologia. Internamente, avalie os custos na área de suprimentos e os efeitos gerados pela implantação do código de barras. Soluções tecnicamente simples podem gerar ganhos efetivos em todas os níveis da cadeia produtiva. Fernando Sacco Jornalista Para saber mais consulte: www.gs1brasil.org.br
GESTÃO EMPRESARIAL
Nathan Carvalho
Sultécnica exporta precisão para a China empresa Sultécnica, no Rio Grande do Sul, fabricante de componentes usinados de precisão, é muito mais que um caso de sucesso do mundo metalmecânico. No caminho inverso de muitas empresas, foi recentemente prospectada por um fabricante chinês de componentes automotivos, fechando contrato para fornecer cerca de 2 mil peças/mês com planos de quadruplicar esse número até 2009. A diferença está em seu posicionamento estratégico, de focar valor. Assim, sua atuação é firme e determinada em não permanecer entre fornecedores de pro-
A
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dutos commoditizados, ou seja, produtos que qualquer empresa é capaz de fazer e que invariavelmente implicam em margens ínfimas de lucratividade, dada a acirrada concorrência que se estabelece entre as dúzias de possíveis fornecedores. Pesou nessa contratação por parte dos chineses a história de sucesso dessa empresa que já recebera diversos certificados e premiações de qualidade do setor automotivo, como da montadora Ford, MWM International Engines, bem como do setor de implementos agrícolas, como a John Deere.
Usinagem de componente hidráulico em máquina 5 eixos.
Automotivos, International Caminhões, John Deere, Parker Hydraulics, Sauer Danfoss, Stihl, além de exportar os seus produtos diretamente para clientes OEM nos EUA e China. A empresa conta com 90 colaboradores, 16 deles contratados nesse ano. Possui um departamento dedicado a projetos, legado de um de seus sócios-diretores, Joarez Brum, que já trabalhara com projetos na época em que cursava Engenharia Mecânica na UNISINOS/RS. Estão alinhados aos processos produtivos como Lean Manufacturing de seus clientes, realizando entregas por Kanban, Just-in-time, Milk Run e o que denominam Ordens on-liNathan Carvalho
HISTÓRIA E DESDOBRAMENTOS Joarez Lopes Brum juntamente com Alexandre Lunardi decidiram fundar a Sultécnica, a qual em 1988 usinava peças de elevada complexidade para a indústria têxtil e petroquímica. O diretor já aliava aos ingredientes de sua receita, um dentre vários fatores de sucesso, que é a dedicação a um negócio de nicho – a usinagem de peças complexas e de precisão. Pouco tempo depois de sua fundação, já no distrito de Ca-
choeirinha, RS, em uma área total de 15.000 m2 e área construída de 2.500 m2, a Sultécnica modernizava seu parque fabril, adquirindo o primeiro torno CNC com o intuito de aumentar a produção para melhor atender à demanda da indústria automotiva. Atualmente possui 21 máquinas CNC, fabrica cerca de 300 mil peças/mês, entre as quais peças para veículos leves, caminhões, motores a diesel, máquinas agrícolas, componentes para sistemas hidráulicos e atende a clientes de segmentos diversos como o automotivo, agrícola e hidráulico, tais como: Ford Motor Company, MWM International Engines, DHB Componentes
Durante a melhoria do processo de usinagem de componente de exportação (da esquerda para a direita): Roger Bertrand, gerente comercial, Valdair Ferreira, operador da célula, Cristiano Rodrigues, consultor técnico da Consultec e Marcelo Friedrich, analista de processo. O Mundo da Usinagem 27
Fotos: Nathan Carvalho
referido prêmio em nível mundial. Com isso podem fornecer qualquer peça para qualquer subsidiária da John Deere, sem necessidade de prévia aprovação da empresa. PERSPECTIVAS PARA 2008
Componente de transmissões para exportação OEM: em primeiro plano o fundido bruto e as configurações de peças finais.
ne – o cliente pede on-line e a empresa o atende imediatamente. O grau de comprometimento com a precisão e, em decorrência, a qualidade dos produtos que fabricam influiu positivamente nas certificações de qualidade que a empresa possui, tais como a ISO 9001, ISO 14001, TS 16949, e a premiação Q1 Ford, que permite à Sultécnica fornecer peças para as fábricas da Ford em qualquer país. Em 6 de dezembro de 2007 foram homenageados pela multinacional americana John Deere, maior fabricante mundial de máquinas agrícolas, em cerimônia formal na planta de tratores em Montenegro, como Fornecedor 2007 na categoria Partner-level Supplier (Fornecedor nível Parceiro) do John Deere Achieving Excellence Program (Programa de Obtenção de Excelência). A empresa de Cachoeirinha foi reconhecida pelo fornecimento de
produtos e serviços de excelente qualidade, além de seu empenho com a melhoria contínua, não apenas para a fábrica de Montenegro, mas também para a de Horizontina, no extremo sul do país. Dia 18 de fevereiro último, receberam, da John Deere em Davenport, Estados Unidos, o
Embalagens de exportação para Ásia e mercado norte-americano.
O alto nível de comprometimento de todos os colaboradores foi coroado com orgulho. Joarez Brum se declara satisfeito em não terem chegado a prospectar o mercado chinês: “Acabamos sendo prospectados”. Tal negócio é o primeiro da empresa para o setor automotivo na Ásia e causará um impacto muito positivo na receita das exportações, hoje na faixa dos 10%. Em virtude dos contratos de exportação e da ampliação interna da fábrica, o projeto para 2008 é elevar o consumo de aço das atuais 150 toneladas/mês para 200 toneladas/mês. Uma média de R$ 2 milhões já estão destinados à ampliação da área fabril e à modernização das máquinas. Brum afirma que “o cenário é positivo para o segmento leve e também para a indústria de máquinas agrícolas, áreas que representam mais de 80% do faturamento da empresa”. Roger Schultz Bertrand, exconsultor de mercado externo e gerente de vendas e exportação há seis anos com a Sultécnica, declara oportunamente que a empresa se destaca por não ser apenas uma empresa fazedora de peças – ela projeta, identifica o que O Mundo da Usinagem 29
Nathan Carvalho
Vista parcial da linha de centros de usinagem.
agrega valor ao cliente: “produtos com maior valor agregado dão margem à manutenção do negócio, permitem competir não com o produto do concorrente em si, mas com o valor que somos capazes de gerar na cadeia produtiva do cliente”. E acrescenta – “em diversos casos o cliente nos pede uma cotação e devolvemos a ele já uma amostra pronta. Queremos que, em linguagem simples, nossos clientes se apaixonem por nós”. Os gestores da Sultécnica são assim movidos por uma questão hoje em dia bem recorrente – como saber ou medir quando uma empresa virou fornecedora de commodity? Inovações constantes e sustentáveis são um cami-
nho, mas manter e dar continuidade ao trabalho diferenciado que prestam, ouvir o que o cliente realmente deseja é um forte elemento-motor da não commoditização. Roger Bertrand comenta que a Sultécnica só passa a competir quando se fala em tolerâncias de centésimos de milímetro. Essa é a arena em que compete a Sultécnica. Não têm interesse em fazer serviços de usinagem, mas em entregar um produto acabado de precisão e, assim, obterem a plena satisfação do cliente superando todas as expectativas. PARCERIA SULTÉCNICA E SANDVIK COROMANT/CONSULTEC O respaldo a toda essa filosofia está também na escolha de
parceiros leais. O distribuidor autorizado Sandvik Coromant, Consultec, em Porto Alegre há 15 anos, não encontra resistência em implementar as novidades tecnológicas ou de processo na Sultécnica. O Programa de Incremento da Produtividade, idealizado pelo fornecedor Sandvik Coromant, visa basicamente otimizar os processos de usinagem de uma empresa, gerando ganhos de produtividade e reduzindo custos. O ponto de partida é dado por uma equipe técnica deste fornecedor, ou de seu distribuidor autorizado, que realiza um pré-estudo, ou uma verdadeira radiografia da fábrica, a partir de informações fornecidas pelo cliente, onde se verificam O Mundo da Usinagem 31
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Nathan Carvalho
Time da Sultécnica juntamente com Marcos Oliveira e Cristiano Rodrigues da Consultec em uma parceria que já dura mais de 15 anos.
quais são os problemas, e/ou gargalos a serem solucionados. O período de implantação é de 6 a 12 meses e tem normalmente produzido excelentes resultados. Há dois bons exemplos acompanhados de perto por Cristiano Rodrigues, consultor técnico da Consultec na Sultécnica: na usinagem da carcaça da bomba de carga, a estabilidade de fixação era limitada. A análise do processo possibilitou a aplicação de novas ferramentas focando a geração de esforços no eixo axial, aumentan-
do a produtividade em 13% e gerando uma economia de 169 horas por ano. Em outra peça, denominada corpo hidráulico, houve um aumento de produtividade de 44% e uma economia de 885 horas por ano, além de economia com aquisição de ferramentas da ordem de 30%, pois passaram a usar ferramentas conjugadas. Para Rodrigues, a confiança mútua foi fundamental. Vera Natale Editora O Mundo da Usinagem 33
INTERFACE
KyaTera 100 vezes mais rápida do que a Internet Interatividade, monitoramento e gerenciamento remoto dos processos produtivos: logística e tecnologia vêm ganhando cada vez mais espaço na indústria integração da cadeia produtiva por meio de redes de monitoramento e telediagnóstico serve de estratégia para maximização da produtividade à medida que reduz o número de processos e garante economia de tempo. Aliado a isso, os fluxos de informação se tornam cada vez mais intensos, obrigando todos os setores a priorizar a interatividade do maior número de processos possível e, ao mesmo tempo, investir em sistemas mais rápidos e seguros.
Arquivo KyaTera
A
Um dos exemplos dessa integração pode ser encontrada na Indústrias Romi, que implantou com sucesso o sistema de telediagnóstico em suas máquinas-ferramenta. O Diagnóstico Remoto permite receber ou atualizar, remotamente, dados em qualquer máquina-ferramenta Romi que tenha comando numérico computadorizado (CNC) Fanuc, Siemens ou injetora de plástico Romi com painel Controlmaster 9. As informações como alarmes, parâme-
Distribuição da rede KyaTera. O Mundo da Usinagem 35
Imagens: Arquivo KyaTera
Máquina retificadora de última geração da Mori Sieki com predisposição para controle remoto.
tros de configuração e programas, entre outras, podem ser analisadas à distância por um consultor técnico da RAI (Romi Assistência Integral). Por meio de uma conexão telefônica, o consultor técnico da Romi pode visualizar, em tempo real, no monitor de seu microcomputador, a mesma tela do painel de controle da máquina e o teclado do seu micro pode fazer a função do teclado da máquina. Por motivos de segurança, o Diagnóstico Remoto não permite nenhum comando de movimento das máquinas-ferramenta ou a movimentação real dos eixos e operações de usinagem. “A aplicação e utilização do Diagnóstico Remoto reduzem drasticamente os custos com serviços e contribuem para o aumento da disponibilidade da má36 O Mundo da Usinagem
quina, com a redução do tempo de paralisação do equipamento”, afirma Hermes Lago, diretor de comercialização de máquinasferramenta da Indústrias Romi.
Outro sistema, o GSS (Group Supplier System), integra toda cadeia produtiva das unidades da Sandvik Tooling. “Tanto a produção quanto a estrutura de processos de cada produto, bem como o histórico de produção, são gerenciados por este sistema, cuja base operacional se encontra na Suécia. Além disso, todas as operações e informações importantes relativas a cada ordem de produção ficam armazenadas na rede” explica Paulo Henrique Marques Silva, analista de planejamento da divisão Tooling. Os dados do sistema partem do chão de fábrica: quando o operador dá baixa em uma ordem de produção, automaticamente a informação é exportada para o servidor. Dessa forma é possível calcular o custo unitário de cada produto (recálculo é realizado uma vez por ano), gerar relató-
Nunzio Torrisi, representante do laboratório OPF para atividades do projeto KyaTera.
Arquivo KyaTera
rios muito mais facilmente e ter um benchmarking com todas as outras unidades, tudo isso em tempo real. “A grande vantagem dessa tecnologia é a velocidade na decisão, embasada em informações precisas e dinâmicas” finaliza Henrique.
ABB Industrial Robot integrado para os WebLabs.
Segundo ela “o objetivo é mobilizar empresas, institutos de pesquisa, universidades e agências de fomento para gerar conhecimento científico e desenvolver inovações tecnológicas nas mais diversas esferas de conhecimento”. O projeto funciona desde 2005 e atualmente reúne cerca Arquivo Sensoft
KYATERA: FLUXO DE INFORMAÇÕES A SERVIÇO DO CONHECIMENTO E DESENVOLVIMENTO Do tupi-guarani Kya (rede de pesca) e do grego Tera (gigantesco). Trata-se de um anel óptico ligando universidades, laboratórios e empresas do país com velocidade de transferência centenas de vezes maior que a internet convencional. “O KyaTera é uma plataforma de ensino e pesquisa, a primeira do hemisfério sul”, afirma Patrícia Mariuzzo, gerente de disseminação e logística do projeto.
Sistema de supervisão de máquinas-ferramenta da Sensoft. 38 O Mundo da Usinagem
de 500 pesquisadores trabalhando cooperativamente. Atualmente 40 projetos estão em andamento, foram produzidas diversas publicações científicas e dissertações sobre o tema e 28 WebLabs estão em funcionamento. “WebLabs são laboratórios reais cujos equipamentos são controlados por meio da internet. Eles contemplam áreas como Óptica e Fotônica, Robótica, Engenharia Química, Meio Ambiente e Medicina”, afirma Mariuzzo. APLICAÇÕES NA INDÚSTRIA Existem diversas pesquisas desenvolvidas pensando na indústria em curto, médio ou longo prazo. Entre os projetos de destaque da rede estão o desenvolvimento de ferramentas de realidade virtual para protótipos industriais, sistemas de segurança, protocolos e modelos para sistemas industriais distribuídos, entre outros. “Pelo fato de a internet ser um tema transversal à maior parte dos segmentos da indústria, as pesquisas desenvolvidas no KyaTera acabam afetando as mais diversas áreas da economia, incluindo a indústria metal-mecânica” afirma Mariuzzo. Uma das camadas de aplicação da rede é o projeto “Telecomando e monitoramento de sistemas de fabricação”, organizado em 3 WebLabs: • Gerenciamento Remoto de Sistemas de Automação; • Inspeção de Ambientes de Trabalho com Robôs Autônomos
Móveis e Sistema de Visão Omnidirecional; • Monitoramento Remoto de Máquinas-Ferramenta. Segundo o Prof. Dr. Paulo Eigi Miyagi, do Departamento de Mecatrônica e Engenharia de
Sistemas Mecânicos da Escola Politécnica (USP), este projeto visa o desenvolvimento de uma arquitetura e aplicativos para que operadores em qualquer parte do mundo tenham condições de monitorar um processo e co-
KyaTera: Integração com sistemas CAM A Sensoft vem desenvolvendo um sistema de otimização automática de processos de usinagem através da integração de sistemas CAD/CAM com seu sistema de monitoramento on-line do processo de usinagem em máquinas-ferramenta de CNC baseado em plataforma PC, como, por exemplo, os CNCs SIEMENS Sinumerik 810D/840D e GE-FANUC série xx0-i. Em sistemas CAD/CAM convencionais, a otimização de processos restringe-se, basicamente, à comparação do modelo geométrico desejado e das especificações de projeto com o resultado da peça usinada. O usuário, com a devida experiência em processos de usinagem e em operação do sistema CAM, utiliza-se destas informações para realizar as devidas correções no programa CN. Já o sistema proposto visa fornecer ao usuário dados da máquina-ferramenta refe-
40 O Mundo da Usinagem
rentes ao processo de usinagem, coletadas durante a execução do programa CN, gerando-se assim informações adicionais para a otimização do processo e sugerindo possíveis ações para tal. Através de um monitoramento on-line da máquina-ferramenta e utilizando-se de algoritmos parametrizados pelo usuário, o sistema irá sugerir alterações de parâmetros e de estratégias de usinagem visando a otimização da fabricação, sejam estas referentes à otimização da qualidade (dimensional e acabamento superficial) e/ou do custo (redução de quebras e desgastes de ferramental, de tempos de ciclo, de corte, de avanços em vazio, etc). Este sistema permitirá também uma análise comparativa do desempenho de ferramentas, quanto ao seu desgaste, potência consumida e qualidade da peça obtida.
mandar equipamentos de um sistema produtivo. Na opinião de João Oliveira, diretor presidente do IPT, essa tecnologia possibilita acompanhar o desempenho de toda a cadeia produtiva: “o gerente de uma empresa tem condições de mensurar a taxa de utilização de determinada máquina, monitorando o nível de paradas e o efeito disso na cadeia produtiva”. “O sistema permite um melhor gerenciamento da produção, da manutenção de máquinas e da otimização de seus processos de usinagem, proporcionando ganhos de produtividade por conta da automatização de um processo que antes era manual”, destaca Fábio Ferraz, gerente da Sensoft. “O foco aqui é estabelecer uma estrutura lógica e funcional, técnicas e ferramentas que garantam a segurança e flexibilidade do sistema. Esta tecnologia é fundamental para o telediagnóstico, tratamento e recuperação de falhas, em especial para sistemas com máquinas CNC”, comenta Miyagi. Entretanto, as pesquisas desenvolvidas nestes laboratórios possibilitam muitas outras aplicações e apesar de serem desenvolvidas em um ambiente de pesquisa, podem ser aplicadas na prática em quase todos os ambientes da cadeia produtiva. Informe-se sobre essas possibilidades e transforme-as em soluções. Fernando Sacco Jornalista
OTS
Máquina-ferramenta brasileira CNC MINI CNC Tecnologia, sediada em Santa Bárbara d’Oeste – SP, oferece máquina-ferramenta CNC com dupla função – Torneamento e Fresamento. O equipamento foi desenvolvido para atender aos seguintes mercados-alvo: • Área Educacional (Universidades e Escolas Técnicas, como os CEFET’s, SENAI’s, FATEC’s, etc.). • Prestadores de Serviços com operações em Micro-usinagem. • Ferramentarias. Para as instituições de ensino, viabiliza o treinamento dos alunos com demonstração explícita dos conceitos de torneamento e fresamento em máquinas a CNC sem a necessidade de investimentos em equipamentos distintos; ou seja, aquisição em separado de tornos e fresadoras a CNC. Algumas instituições educacionais e de pesquisa como UNESP e USP, já adquiriram o equipamento para equipar seus laboratórios. Todo o material de apoio instrucional foi desenvolvido em conjunto com o Centro SENAI – Fundação ROMI em Santa Bárbara d’Oeste – SP. Para o mercado de micro-
Adriana Elias
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Mini-torno e fresadora CNC conjugados.
usinagem, o cuidado no projeto previu a utilização de produtos industriais seriados, como guias lineares, fusos de esferas, servoacionamentos, válvulas e sistema de lubrificação centralizado, dos mesmos fabricantes que fornecem ao mercado de máquinasferramenta comercializadas no mercado tradicional.
Alguns segmentos, tais como fabricante de fechaduras/chaves; usinagem de corpo de provas para ensaios mecânicos; peças para os segmentos odontológico e ortopédico; moldes; prototipagem; aeromodelismo; automodelismo; jóias e bijuterias dentre outros, foram contemplados com a multifuncional brasileira. O Mundo da Usinagem 43
Arquivo CNC
Mini-torno CNC com sistema “Gang”.
VANTAGENS • Dois equipamentos em um; • Valor do investimento praticamente para um equipamento; •Espaço reduzido (740 x 1970 mm); • Facilidade de movimentação. Um caso de aplicação industrial de sucesso refere-se a um fabricante de fechaduras/chaves que, certificando-se da possibilidade de utilização do mini-equipamento dentro do segmento em que atua, comparando preço, prazo de entrega, versatilidade, período de garantia e que teria disponibilidade de um rápido atendimento quando da assistência técnica, achou interessante em comparação com os demais equipamentos, adquiriu o produto da CNC, estando satisfeito com sua performance. O equipamento Mini-Torno e Fresadora CNC Conjugados ocupa uma área de 1,5 m2, é montado sobre uma bancada com rodízios e freios, permitindo facilidade 44 O Mundo da Usinagem
de deslocamento entre ambientes. Dessa forma, as instituições de ensino e/ou empresas de micro-usinagem poderão, com um só equipamento, devido à facilidade de movimentação, utilizá-lo em vários locais, inclusive em salas de aula distintas, não necessitando de um local específico como um Laboratório para sua utilização. Para esse modelo CNC MINI, a CNC Tecnologia orienta, devido à facilidade operacional, a utilização do novo Comando Numérico da MCS Engenharia denominado “PROTEO” – em conjunto com os servoacionamentos brushless da WEG, dando assim uma condição de alto índice de nacionalização. A alteração da operação de torno para fresadora, inclusive da adequação da nomenclatura dos eixos coordenados, é rápida e prática, é efetuada diretamente no painel de operação, não havendo necessidade de alterações de hardware na máquina. Essa
inovação já possui protocolo definitivo de patente de invenção junto ao INPI, inclusive “Atestado de Exclusividade” conferido pela ABIMAQ/SINDMAQ, certificando que a CNC TECNOLOGIA é fabricante nacional exclusiva desse equipamento. Os equipamentos CNC MINI também podem ser fornecidos nas versões Torno ou Fresadora separadamente. Inclui, ainda, a possibilidade de integração com automações externas e, em virtude de sua procedência, permite agilidade nos serviços de manutenção. A CNC TECNOLOGIA dá como opção, tanto para o Mini-Torno como para a MiniFresadora, a montagem com qualquer Comando Numérico comercializado no mercado nacional, tais como: Fagor, Fanuc, Heidenhain/Diadur, MCS, MDSI e Siemens. Nos últimos anos a empresa tem investido na melhoria e divulgação desses produtos que enfrentam a concorrência de máquinas importadas. A empresa tem encontrado dificuldades na participação das licitações de escolas técnicas públicas em virtude de, normalmente, as descrições dos equipamentos elencadas nas licitações serem baseadas nas características das máquinas importadas, visto serem as únicas máquinas disponíveis no passado. Apesar da CNC TECNOLOGIA já haver exportado o equipamento Mini-Torno e Fresadora CNC Conjugados para os USA, está desenvolvendo um trabalho
mais agressivo de marketing junto ao mercado interno. O desafio consiste em divulgar: • A excelente qualidade de seus produtos, por superarem em muito a performance dos concorrentes similares; • Que os equipamentos são fabricados integralmente no Brasil; • Que a empresa oferece garantia de 12 meses, superior à maioria dos fabricantes de máquinas; • Que a assistência técnica será prestada por sua coligada CNC SERVICE – empresa tradicional e que já possui um nome forte na atuação de assistência técnica em máquinas operatrizes; • Que o preço comercializado é justo;
• Que atende integralmente as necessidades de treinamento; • Que possui a vantagem de possibilitar a sua aplicação na produção de peças no mercado de micro-usinagem. A máquina-ferramenta Mini Torno e Fresadora CNC Conjugados que já foi exposta nas feiras FEIMAFE, Feira de Chicago e Feiras da Mecânica, terá sua presença garantida na Feira da
Mecânica de 2008 a ser realizada no Centro de Exposições do Anhembi-SP de 13 a 17 de maio. A CNC TECNOLOGIA apresentará como novidade na Feira, nova versão para o Mini Torno CNC, que possuirá Torre Automática de 08 posições.
Eng. José Fernando Perez Diretor Comercial
A CNC, fundada em 1989, está estabelecida em Santa Bárbara d’Oeste, SP. Contatos para conhecer os equipamentos poderão ser efetuados durante a Feira da Mecânica 2008, à rua B nº 24, ou na sede administrativa da empresa, à Rua Uruguai, 574 - Jardim Sartori, em Santa Bárbara d’Oeste, telefone + 55 19 3463 6311 ou ainda através do e-mail contato@cncnet.com.br.
PONTODEVISTA
As novas demandas
na busca por talentos á houve o tempo em que tudo o que um Mas isoladamente isso ainda não basta. profissional precisava fazer para se manA integridade, ou seja, a vinculação com ter empregado era entregar resultados à valores éticos, é outro fator determinante, empresa. Alcançá-los sempre foi, e continua principalmente depois dos escândalos que ensendo – cada vez mais intensamente –, a volveram nomes de grandes corporações grande preocupação de toda organização emamericanas, da criação da Lei Sarbanespresarial. Agora, apenas isso não é suficienOxley e da crescente valorização da responte. Qualidades e competências antes pouco sabilidade social e ambiental nas empresas. pensadas como fator de competitividade proAlém disso, com o advento das novas tecfissional estão fazendo a diferença nologias de informação e comuninos processos de seleção. Por cação e a redução dos níveis isso, em determinadas áreas hierárquicos, as relações de e segmentos de negócios, trabalho passaram do prinQuem atende ao perfil assistimos a uma escassez cípio do “controle” para o desejado pelas empresas de profissionais. E quem da “confiança” e esta se está sendo disputado atende ao perfil desejado baseia na integridade. em um corpo a corpo pelas empresas está sendo Nesse ambiente, ser corporativo. disputado em um corpo a corhonesto também já não é supo corporativo. ficiente. É preciso ser e parecer Um desses fatores de diferenciação é honesto, além de atencioso e respeitoso a combinação de alta energia, foco nos obcom todos os demais e aberto à diversidade, jetivos, capacidade de prever os possíveis reafinal, nas empresas já não há espaço para nesultados das ações (analisar os riscos) e disnhum tipo de pré-conceito. Aquela história posição para inovar. Todos os nossos clientes do “não temos nada que o desabone” não é querem pessoas com essa característica e esmais referência sobre o profissional. As emtão dispostos a pagar mais para atraí-las e represas querem a certeza de que, além de nuntê-las. Isso quer dizer que quem possui um ca ter feito nada de errado, ele faz o que é estilo menos arrojado de atuar é, na mesma certo. Isso envolve uma série de situações proporção, menos valorizado. em que o valor “integridade”, ou o “agir cor-
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O Mundo da Usinagem 49
equipes formadas por profissionais de países e culturas totalmente diferentes –, nos quais o respeito à diversidade é fundamental. É o que chamamos de “postura internacional”. Em resumo, a empresa competitiva e sustentável não quer pessoas comuns no seu time. Ela quer atrair e reter quem vai fazer a diferença e desenvolver um clima favorável para que todos entreguem o melhor de si. Por isso, não raras vezes, pessoas que tiveram sucesso no passado enfrentam dificuldade de encontrar oportunidades interessantes no presente. Elas não perceberam as novas demandas técnicas e comportamentais que permitem aos profissionais gerar mais valor para a empresa e, com isso, manter alta a sua própria competitividade no mercado de trabalho. Patrícia Molino Assessoria em Gestão de Recursos Humanos da KPMG no Brasil.
* Matéria captada pelo Depto. de Comunicação Corporativa da Sandvik do Brasil.
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Arquivo KPMG
retamente”, pode ser interpretado de maneira muito mais abrangente. Portanto, uma assertividade maior no comportamento – por exemplo, através de trabalho voluntário – é outro fator fundamental para se destacar. Como eu disse logo no início, toda empresa quer ter lucro, superar metas, vender muito, ou seja, está em busca de resultados para o negócio. Entretanto, “como” esses resultados são atingidos é um valor tão importante quanto. É preciso construir relações de longo prazo com a convicção de que ter, a todo custo, o melhor resultado hoje possivelmente comprometerá o resultado de amanhã e, muitas vezes, até a continuidade da empresa. Outra cobrança cada vez maior na “caça aos talentos” é a capacidade de influenciar pessoas e motivá-las a dar o melhor de si na busca de resultados. Isso porque as hierarquias no mundo corporativo não seguem mais o modelo verticalizado e rígido dos exércitos; todos da equipe têm o direito e o dever de participar e opinar. Isso leva outra necessidade ao profissional: saber quando falar, quando ouvir o outro e como considerar o que foi dito. A princípio, pode não parecer muito complexo, mas assim o tem sido em função da crescente realidade dos times globais – é cada vez mais comum encontrarmos
Pedro Dêgelo
INTERESSANTESABER
Não delegue a educação do seu filho Com até 25% da renda familiar usada para educar os filhos, a situação exige cuidados.
ara tal gasto, aponta-se a derrocada da escola pública, que obriga as famílias, desde os anos de 1970, a colocarem seus filhos em escolas particulares. Mas embora o preço da mensalidade escolar responda por mais da metade dos gastos com um filho, a verdadeira mudança se deve à nossa entrada, sem o devido preparo, na sociedade de consumo. O gasto com a educação dos filhos, portanto, não se limita à escola e ao plano de saúde: roupas, equipamentos escolares, computador, telefone celular, jogos de computador, vídeos, idas ao shopping, presentes aos amigos, viagens escolares.... Consultores de orientação financeira deixam claro que economizar, cortando supérfluos – inclusive
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à procriação de que se tem notícia, ao proclamar o custo de 1,6 milhão de reais do nascimento aos 23 anos de idade... Mas não nos desesperemos! A simples ilustração da referida matéria nos localiza em um universo de cursos de tênis, equitação – com manutenção de um bom cavalo – de viagens de estudo, competições, etc. que não são par-
so de língua estrangeira, um bom plano de saúde, livros, etc. Muitas empresas de consultoria financeira recomendam aplicações em fundos de investimento dedicados ao futuro dos filhos. Elas indicam que depositanto 250 reais por mês, ao final de 16 anos seu filho terá a soma de 100 mil reais para ser resgatada. Esses planos compreendem seguros que
te do universo do comum dos mortais. Atinge-se a extraordinária soma, também, pela inclusão de custo de aluguel, eletricidade, condomínio, etc., que na realidade não devem fazer parte dos cálculos, já que o casal teria esses gastos mesmo sem filhos. Pensemos, portanto, no básico, como boas escolas, um cur-
protegem a criança, no caso de morte do chefe de família, pagando suas mensalidades escolares até os 18 anos de idade. Os consultores aconselham uma vida de economia diária, revertendo o que se salva do desperdício para tais fundos. Nas famílias de renda A e B, o gasto com educação compromete apenas 2,5% do orçamento, enquanto que naquelas de renda C e D, este percentual está na média de
Pedro Dêgelo
aquele video game que o menino de 3 anos nem entende do que se trata – é o primeiro passo para o planejamento visando a saúde e educação dos filhos. Os números são preocupantes: uma família de classe média, segundo o Centro de Estudos de Finanças Pessoais e Negócios (CEFIPE), de São Paulo, com renda de 4.000 reais por mês, terá gasto, ou gastará, cerca de 250
mil reais entre o nascimento e a formatura do filho na universidade. O peso maior, cerca de 50 mil por 4 anos de mensalidades universitárias, poderá ser deduzido se o filho conseguir entrar em uma universidade pública. O assunto frequentemente comparece nas revistas semanais do país. A Veja de número 41, de fevereiro pp., em matéria “Do berço à Universidade: quanto custa criar um filho” poderia funcionar como o mais sério inibidor 54 O Mundo da Usinagem
cessidade de aproveitamento dos livros escolares, sem descartálos anualmente como se fossem papel velho. As escolas são coniventes com as editoras, que desovam anualmente “novas edições”, fazendo crer que os exemplares anteriores da mesma obra não são mais utilizáveis. Calcule a economia dupla, a de comprar
Pedro Dêgelo
14% por filho, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas. Assim, como economizar se mais de 70% das famílias de classe média já cortou, com referência nos anos de 2006-2007, tudo o que considerava supérfluo? Viagens, carro novo, reforma da casa e, às vezes, até mesmo a compra da casa própria, tudo está sendo revertido para a educação dos filhos. A idéia é a que é melhor deixar ao filho uma boa educação, que lhe garanta o futuro, do que lhe deixar bens materiais, que ele consumiria se não tiver um bom emprego para mantê-los. A economia diária de que falam os conselheiros econômicos implica em exercitar um equilíbrio no consumo, nisso orientando os filhos desde pequenos. O salutar combate ao desperdício de água e eletricidade, de alimentos e de vestimentas, que são desprezadas e trocadas em virtude de modismos, já geraria considerável economia em uma família de 4 pessoas. Restringir presentes e evitar a compra de brinquedos de pouco uso, reintroduzir o hábito da leitura, contando histórias às crianças antes de dormir, são práticas que farão de seu filho um ser humano mais saudável e menos ligado às necessidades do consumo. Salutar também reunir-se com pais da escola de seu filho e argumentar, com a direção, a ne56 O Mundo da Usinagem
livros usados e a de poder revendê-los no final do ano letivo! Igualmente importante, ainda nessa questão de livros, cobrar da escola a manutenção de uma biblioteca circulante, evitando-se a compra compulsória de livros para-didáticos. Ensinar as crianças a estabe-
lecer metas a serem atingidas, economizando para “chegar lá”, é importante não apenas para imediato retorno como, sobretudo, para a formação da criança. A preocupação com o futuro e o aconselhamento econômico parecem estar surtindo efeito: até julho de 2006 os fundos de investimento infanto-juvenis tinham, segundo a Infomoney, captado R$ 79,1 milhões (contra R$ 65,7 milhões no mesmo período em 2005). É necessário, contudo, uma política nacional que combine os poderes públicos e o setor produtivo, pela valorização de cursos técnicos e sua difusão entre nós. A busca do diploma universitário, muitas vezes em setores sem nenhum interesse para o aluno, reflete a falta dessa política e pesa enormemente no orçamento familiar, sobretudo das classes econômicas C, D e E. Em outubro de 2007, o analista da Hoper Consultoria em Educação de Curitiba, Ryon Braga, detectou que o grande gasto das famílias de classe econômica E não é com ensino fundamental e médio mas sim com o ensino universitário. O apelo para se ter diploma universitário cresceu muito e a iniciativa privada percebeu esse filão e o resultado foi constatado pelo IBMEC: entre 1985 e 2005 a rede pública universitária cresceu 121,8% e a particular cresceu 634%.
Infelizmente, paga-se, muitas vezes, por um arremedo de formação universitária e o Ministério da Educação vem fechando cursos ou restringindo o número de vagas de escolas particulares, como foi o caso das mais de 6 mil vagas em cursos de Direito cortadas para o ano letivo de 2008. Planejar a educação do filho, portanto, vai além da simples manutenção de um
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fundo de aplicação ou sua manutenção em escolas particulares a partir do berçário. O planejamento mais efetivo é aquele da proximidade com o filho, é o da transmissão de valores, do ensino do respeito pelos bens finíveis, como água e energia elétrica, é o do combate ao consumismo sem peias e sem espírito crítico. Em poucas palavras, o melhor planejamento é não delegar a educação de seu filho às escolas: elas de-
vem apenas instruí-lo, pois quem o educa, quem faz dele um cidadão socialmente responsável e atuante, realmente, é a família. Marlene Suano DH-FFLCH da USP
Fontes: http://web.infomoney.com.br http://www.icatu-hartford.com.br http://financenter.terra.com.br
Planejando suas finanças
No site http://financenter.terra.com.br você pode encontrar vários instrumentos úteis para seu planejamento, com textos escritos em linguagem acessível e agradável, além de planilhas que o ajudarão a gerenciar seus objetivos. Veja alguns exemplos abaixo e Bom Trabalho!
Planejamento Financeiro Finanças para crianças Check-up financeiro O precário equilíbrio entre carreira, família e dinheiro Ser independente financeiramente Herdar exige criar liquidez para cada uma das gerações Inicie agora o seu preparo físico financeiro! Em cada decisão há uma taxa de juros a ser entendida O dinheiro na mão delas Reserva Financeira – Por que é importante? Planeje-se para a avalanche de despesas de todo ano Para QUEM serve um seguro de vida? Ano novo, velhas metas Organize sua vida financeira PLANEJAMENTO FINANCEIRO - FINANCENTER Faça Você Mesmo POR QUE PLANEJAR AS FINANÇAS PESSOAIS
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Orçamento Familiar Exagero na mesada abre espaço para mau uso do dinheiro Fuja das crises financeiras Mudanças de Padrão dos Orçamentos Familiares Você sabe quanto gasta? O Orçamento do Brasileiro Um presente para o futuro Gastar muito é uma doença Ensinando seus filhos a juntar dinheiro Monte um plano para o pagamento de suas dívidas Administrando melhor seu orçamento Despesas de consumo - POF IBGE Os efeitos do Consumismo
Paulo Maluche
INTERESSANTESABER
notícias
Ferramentaria, modelação e usinagem se encontram em Joinville - SC 4ª Feira e Congresso de Ferramentaria, Modelação e Usinagem, a F+M+U 2008 de Joinville, SC, reuniu, nos dias 11 a 14 de março pp, 182 expositores e 249 empresas apresentaram suas marcas, produtos e serviços a 23.251 visitantes, entre empresários, profissionais da área, compradores, fornecedores, prestadores de serviços e estudantes. Joinville tornou-se o centro de negócios sendo prospectados ou fechados, com visitantes de diversas outras cidades catarinenses e de quase todos os estados brasileiros, além de outros países, como: Estados Unidos, Argentina, Alemanha, Espanha, China e Japão.
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Expositores e visitantes notaram a presença de diversos empresários e tomadores de decisão de grandes empresas nacionais e multinacionais, o que consagra a cidade de Joinville, por meio de sua F+M+U como o segundo maior pólo de Ferramentaria, Modelação e Usinagem do país. Diversos lançamentos foram apresentados. Empresas que nunca haviam participado de feiras fora de São Paulo vieram à F+M+U 2008 e ficaram surpresos com o poder e a força desta economia na região sul do país e com a qualificação dos visitantes. A grande maioria dos expositores entreO Mundo da Usinagem 61
vistados apresentou um feed-back bastante otimista e, prova disso, foram diversas empresas que já reservaram e ampliaram seus espaços para a próxima edição do evento, que acontecerá entre 16 e 19 de março de 2010. EVENTOS PARALELOS COM DESTAQUE INTERNACIONAL Paralelo à feira, aconteceu o 4º Seminário de Soluções e Tecnologia, organizado em parceria com o Senai – Joinville. Com o tema “Tendências Tecnológicas no Setor de Ferramentaria, Modelação e Máquinas” a palestra ministrada pelo professor da Universidade de Aveiro, em Portugal, Gil Cabral foi o destaque internacional do seminário.
Outros profissionais de renome, que atuam em empresas como: Mercedes Benz do Brasil, Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), também apresentaram em suas palestras diversos temas de grande interesse para o público presente. Além de conhecer experiências de sucesso, os participantes tiveram a oportunidade de interagir e conversar sobre os principais tópicos da Feira. Aconteceu também, em paralelo à F+M+U 2008, o Seminário Internacional de Usinagem e Ferramentaria, organizado pelo Núcleo de Usinagem e Ferramentaria da ACIJ. O evento apresentou o palestrante Per Noedvall, en-
genheiro da empresa Kaller, da Suécia. O tema abordado foi Development & Aplication Support, com tradução simultânea. Representantes de mais de cem grandes empresas nacionais, além de Ferramentarias, Modelações e Usinagens de todo o país estiveram presentes no evento. Por acreditar que o sucesso atingido pela feira foi devido a todos que dela participaram, a Markt Events agradece a presença de todos e convida desde já para a 5ª F+M+U, que acontecerá entre 16 a19 de março de 2010. Equipe OMU FONTE: Assessoria de Imprensa da Markt Events – Feiras de Negócios
PORTAL ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Você já navegou pelo Portal Engenharia de produção? om atualizações frequentes e espaços colaborativos, o Portal é dinâmico e interativo. Reúne em um só lugar tudo o que acontece no mundo industrial, acadêmico e empresarial da área de Engenharia de Produção. Nele, o profissional passa a contar com um espaço de discussão, onde é possível divulgar visitas técnicas, eventos, vagas de estágio e emprego, indicações de sites, integrar-se com os outros membros e muito mais. Além de um Fórum de discussão, o portal possui cases, artigos, links para revistas de engenharia, eventos do setor, divulgação de palestras
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e muito mais. Muitos tópicos sobre Cultura e Crescimento Pessoal, Economia e Negócios, Tecnologia e Ciência, são de vital importância para a boa colocação do engenheiro no mercado de trabalho. Particularmente interessante a seção sobre legislação, que oferece Leis, decretos e resoluções que regulamentam as atividades de profissões ligadas ao CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
Visite: www.engenharia.alol.com.br
Inovar em parceria será tema de workshop na VIII Conferência da Anpei Arquivo ANPEI
INTERESSANTESABER
notícias
omo inovar quando a empresa possui recursos e tempo limitados? A resposta será dada pelo consultor internacional Jay Paap, no workshop “Open Innovation” (inovação aberta), que ele vai ministrar durante a VIII Conferência Anpei de Inovação Tecnológica, a ser realizada de 19 a 21 de maio, em Belo Horizonte-MG. Para Jay Paap “empresas em todo o mundo reconhecem que o segredo para o crescimento sustentado no longo prazo, e até mesmo para a sobrevivência, está no atendimento aos seus clientes com produtos e serviços inovadores”. No entanto, ele observa, a grande maioria das empresas não possui os recursos nem a cultura necessários ao processo de inovação. “Até mesmo as grandes corporações, com reconhecida trajetória inovadora, estão sendo desafiadas devido à velocidade das mudanças e dos riscos e custos para o desenvolvimento de novos produtos ou serviços”, afirma. Para o consultor, que é PhD pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), uma maneira de driblar os problemas de recursos e de tempo é reconhecer que para inovar não é necessário desenvol-
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ver todo o processo dentro da própria empresa. “Com a identificação de novas tecnologias, externas ao negócio, é possível estimular ou complementar o esforço inovador interno de cada empresa”, explica Paap. “Empresas como a Procter & Gamble, por exemplo, otimizam seu faturamento por meio da inovação aberta”. Nos últimos trinta anos, Jay Paap vem criando e implementando programas de inovação aberta em grandes empresas mundiais. Entre seus clientes estão a 3M, Apple, AT&T, Boeing, British Telecom, DuPont, Ford, Gillette, IBM e Motorola. No workshop, durante a VIII Conferência Anpei, Jay Paap vai detalhar as características da inovação aberta e explicar porque ela vem sendo adotada pelas empresas. Vai, também, indicar onde e como procurar fontes externas para o processo de inovação e demonstrar como criar parcerias empresariais. Para mais informações sobre a VIII Conferência Anpei de Inovação Tecnológica, acesse www.anpei.org.br. As inscrições para o evento já estão abertas.
Agência USP
INTERESSANTESABER
notícias Projeto une e barateia componentes de tanques de motocicletas rojeto desenvolvido em parceria entre a Escola Politécnica (Poli) da USP e uma indústria de sistemas automotivos criou uma peça que é a junção da válvula de combustível e do medidor de nível de gasolina de motocicletas. Esse projeto reduz entre 38% e 44% o número de componentes do sistema tanque de combustível, reduz o custo de montagem das peças na linha de fabricação e permite dobrar o mercado atendido pela fabricante. Ele facilita também a logística – desde o desenho até a fase final de testes, por se tratar de um único produto em vez de dois. O projetista, o engenheiro elétrico Nelson Nishimura, há dez anos no ramo, analisando o tanque de combustível das motocicletas, percebeu que as duas furações de montagem embaixo dele tinham a mesma função: permitir o acesso e montagem das peças. Em uma das furações é montada a válvula, que regula o fluxo de gasolina que sai do tanque e vai pro motor; e em outra, o medidor de nível, que mede a quantidade de combustível existente no tanque. “Ambos os locais têm anel de vedação e usam porcas e parafusos para montar cada componente”, explica Nishimura. Dessa forma, surgiu a idéia de unir esses dois componentes em um só, para que o tanque fique com apenas uma furação de montagem, diminuindo também o risco de vazamentos e, conseqüentemente, de incêndio.
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MERCADO Como a funcionalidade dos componentes seria a mesma, as empresas fabricantes de um ou outro deles passariam a atender a dois
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mercados. “A empresa que só fornecia o medidor agora poderá fornecer a válvula integrada também, aumentando o seu faturamento”, analisa o engenheiro. Outra vantagem do produto é ser compatível com qualquer tipo de motocicleta: as que têm marcador de combustível no painel (50% dos tipos), as que possuem uma lâmpada que acende quando a gasolina atinge o nível de reserva (3%), e as que não têm nenhum tipo de indicador de combustível (47%). OS NÚMEROS O engenheiro fez comparações com duas das maiores fabricantes de motocicletas do mundo – a Honda e a Yamaha. Para a fabricação do medidor e da válvula, a Honda utiliza 45 componentes e a Yamaha, 50. O protótipo proposto utiliza apenas 28 peças, e é compatível com as duas marcas. Levando-se em conta todo sistema de tanque de combustível (porcas, parafusos e suportes), a economia é ainda maior. A Honda necessita de 55 peças, enquanto que a Yamaha utiliza 64. O projeto de Nishimura consome 33 peças, significando uma redução de 40% a 48% dos componentes necessários. O mestrado de Nishimura na Poli, Desenvolvimento de um novo conceito de produto: sensor de nível de combustível para tanques de motocicletas, foi defendido em 2004, e sua comunicação no Congresso SAE BRASIL de engenharia e mobilidade, de novembro de 2007, foi premiada com “Menção Honrosa”. Fonte: Agência USP (Naila Okita).
INTERESSANTESABER
notícias Profissão de tecnólogo pode ser regulamentada ramita na Câmara Federal, projeto de regulamentação da profissão de tecnólogo. Segundo o projeto, é atribuição dos tecnólogos analisar dados técnicos, desenvolver estudos, orientar e analisar projetos; supervisionar e fiscalizar serviços técnicos dentro das suas áreas de competência contempladas no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do MEC; prestar consultoria, assessoria, auditoria e perícias; exercer o ensino, a pesquisa, a análise, a experimentação e o ensaio; e conduzir equipes de instalação, montagem, operação, reparo e manutenção de equipamentos. O projeto prevê a criação de conselhos federais e regionais de fiscalização do exercício da profissão de tecnólogo. O texto também define que caberá às faculdades que mantenham curso de tecnologia encaminhar às instituições incumbidas da fiscalização as características dos profissionais por ela diplomados. Segundo dados do MEC, só no Estado de São Paulo, de 1998 a 2004, a quantidade de alunos nas graduações tecnológicas aumentou 395%, de acordo com o Censo Nacional da Educação Superior realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). “A inclusão dos tecnólogos no mercado de trabalho deve recuperar, em muito pouco tempo, a distância que nos separa da qualidade dos serviços prestados no mundo desenvolvido”, disse Reginaldo Lopes. Para ele, a concessão do registro profissional para os tecnólogos corresponde a um resgate do governo brasileiro da grande massa de trabalhadores. “Os tecnólogos são profissionais de nível superior que, por sua formação direcionada, estão aptos à atuação imediata e qualificada em sua área.” O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Educação e Cultura; Constituição Justiça e de Cidadania.
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Fonte: Agência Câmara
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Atualizar-se, uma necessidade vital m feiras de negócios, as empresas em geral apresentam novos produtos e serviços, solidificam relacionamentos comerciais, prospectam novos clientes, fortalecem marcas, divulgam lançamentos. Reunidos em um espaço comum, fabricantes e importadores/representantes, nos fazem repensar os ambientes de negócio e tecnológico em que vivemos. Hoje o mercado é regido pela diferenciação, segmentação e pela contínua inovação. As feiras geram, dessa forma, uma oportunidade única para o encontro de clientes com fabricantes e seus canais de vendas, incluindo importadores, dos maiores pilares do setor produtivo da indústria. Uma outra forma de se entrar em contato com as novidades é explorar nossa rede de contatos, nossos fornecedores, clientes e prestadores de serviço, aproveitando nosso bom relacionamento para visitar empresas, conversar com nossos pares de outras regiões e segmentos, verificando “in loco” seus empreendimentos e, oportunamente, trocar experiências, discutir preocupações comuns, e falar sobre desafios e êxitos. Esta prática, costuma ser algo mutuamente inspirador. Outras formas importantes de atualização são os congressos, seminários, palestras e treinamentos e, neste caso, é possível que alguém muito experiente possa até ouvir muita coisa que já sabia, ou mesmo já experimentou há tempos. Ocorre que a partir de um determinado ponto, o conhecimento passa a ser um garimpo mesmo e, se assim ocorrer, no mínimo tais eventos são excelentes oportunidades para partilhar experiências e auxiliar que outros possam as-
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cender a outros níveis de visão, de modo que, na pior das hipóteses, estaríamos contribuindo para a formação de uma comunidade mais competitiva. Não podemos perder de vista que a constante especialização é um dever da vida profissional moderna. Podemos buscála tanto de maneira institucional, por meio de cursos de extensão ou MBAs como no quotidiano de frequência aos eventos acima mencionados e leituras, sobretudo de revistas especializadas em nosso setor. De fato, nosso trabalho cresce em virtude de nosso próprio crescimento pessoal. O grande desafio no entanto é o tempo. Como encontrar tempo para todas estas coisas se sou tão ocupado? A verdade é que ninguém poderá mudar esta situação até que se entenda que resolvê-la é algo imprescindível e, se assim a encararmos, o tempo aparecerá. José Edson Bernini Gerente Nacional de Vendas, Sandvik Coromant do Brasil
Adriana Elias
NOSSAPARCELADE
RESPONSABILIDADE
MOVIMENTO SANDVIK COROMANT - PROGRAMA DE TREINAMENTO 2008 Mês Jun
TBU
TBU
Noturno
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UMM
EAFT
9, 10, 11 e 12
Jul Ago
TFR
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14, 15 e 16
30/06, 01, 02, e 03
TUCAS
02, 03 e 04 21 e 22
11, 12, 13 e 14 01 e 02
Out
20 e 21
22 e 23
TGU
28 e 29 18, 19, 20 e 21
29, 30 e 01/10 13, 14, 15 e 16
DPUC
16, 17 e 18
04, 05 e 06
Set
15 e 16 27, 28 e 29
Nov Dez
OUF
03, 04, 05 e 06 01 e 02
TBU - D - Técnicas Básicas de Usinagem (Diurno - 14 horas em 2 dias) TBU - N - Técnicas Básicas de Usinagem (Noturno - 14 horas em 4 dias - das 19h00 às 22h30) TFR - Técnicas de Furação e Roscamento com fresa de metal duro (14 horas em 2 dias) EAFT - Escolha e Aplicação de Ferramentas para Torneamento (21 horas em 3 dias) UMM - Usinagem de Moldes e Matrizes (28 horas em 4 dias) EAFF - Escolha e Aplicação de Ferramentas para Fresamento (21horas em 3 dias) OUT - Otimização da Usinagem em Torneamento (28 horas em 4 dias) OUF - Otimização da Usinagem em Fresamento (28 horas em 4 dias) TUCAS - Tecnologia para Usinagem de Componentes Aeroespaciais e Superligas (14 horas em 2 dias) TGU - Técnicas Gerenciais para Usinagem (21 horas em 3 dias) DPUC - Desenvolvimento de Processos para Usinagem Competitiva (14 horas em 2 dias) - CURSO NOVO
10, 11 e 12
O MUNDO DA HGF Comunicação
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ANUNCIANTES NESTA EDIÇÃO O Mundo da Usinagem 46 Abimei . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 Agie-Charmilles . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 Athas Maq . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09 Alcântara Machado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60 Arwi. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 Bener. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 Blaser Swisslube . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 CIMM. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 CNC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 Cross Hueller . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 Deb’Maq . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 e 25 Diadur . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Dormer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 Dynamach . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71 Efef . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 Ergomat. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 Esab . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Grob. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 Hanna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 HDT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 Hexagon . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 Intertech . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05 Kabelschlepp . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 Kone . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48 Lubrizol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72 MachSystem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68 Mazak . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 Mitutoyo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Mori Seiki . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55 Nestor di Marco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 Okuma. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 Romi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 e 23 Sanches Blanes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Sandvik Coromant . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 e 76 Selltis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02 Siemens. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 Stamac . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 TAG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 Techmei. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 Turrettini . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 Villares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 Vitor Buono . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
SANDVIK COROMANT - Atendimento ao cliente 0800 559698 74 O Mundo da Usinagem
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