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Publicação da Sandvik Coromant do Brasil

issn 1518-6091 rg bn 217-147

Manutenção

Confiabilidade e produtividade a baixo custo Motociclismo

Uma paixão sem idade

Cortes e Canais

Recomendações práticas e imprescindíveis



Shutterstock

editorial

Ainda que o destino nos prive de obter o ouro em medalhas, alegremo-nos, pois já o temos em pétalas. Uma vez mais, a vitória expressiva da primavera sobre o introspectivo inverno. Privilégio e inspiração bem brasileiros.

O Mundo da Usinagem


Índice

50 Edição 08 / 2008

50

Publicação da Sandvik Coromant do Brasil

issn 1518-6091 rg bn 217-147

Manutenção

Confiabilidade e produtividade a baixo custo Motociclismo

Uma paixão sem idade

Publicação da Sandvik Coromant do Brasil ISSN 1518-6091 RG. BN 217-147

Cortes e Canais

Flavio Luiz Russo

Capa Foto: Operação de corte com Q-Cut Arquivo AB Sandvik Coromant

Recomendações práticas e imprescindíveis

03 editorial 04 ÍNDICE / EXPEDIENTE 06 GESTÃO EMPRESARIAL: MUITO ALÉM DO CONSERTO 12 PRODUTIVIDADE: USINAGEM DE CORTES E CANAIS 18 OTS: RETOMANDO INVESTIMENTOS EM MOLDES E MATRIZES 22 INTERESSANTE SABER: pILOTE SEU SONHO 34 SUPRIMENTOS: O EXÉRCITO DA MANUTENÇÃO 41 PONTO DE VISTA: A INFLAÇÃO NO CENÁRIO GLOBAL 44 INTERFACE: CONHEÇA A ABRAMAN – ASSOC. BRASILEIRA DE MANUTENÇÃO 50 NOTÍCIAS: GRUPO MEGGA abre filial no paraná 52 INTERESSANTE SABER: CONHECIMENTO À PROVA 58 NOSSA PARCELA DE RESPONSABILIDADE 60 MOVIMENTO 62 DICAS ÚTEIS e-mail: omundo.dausinagem@sandvik.com EXPEDIENTE O MUNDO DA USINAGEM é uma Publicação Sandvik Coromant do Brasil, ou ligue: 0800 770 5700 com circulação de doze edições ao ano, tiragem de 19.500 exemplares e distribuição gratuita. Av. das Nações Unidas, 21.732 - Sto. Amaro - CEP 04795-914 - São Paulo - SP. Conselho Editorial: Aldeci Santos, Anselmo Diniz, Aryoldo Machado, Edson Truzsco, Edson Bernini, Eduardo Debone, Fernando de Oliveira, Francisco Marcondes, Heloisa Giraldes, Marlene Suano, Nivaldo Braz, Nivaldo Coppini, Nixon Malveira, Vera Natale. Editora: Vera Natale Editor Chefe: Francisco Marcondes Editor do Encarte Científico: Nivaldo Coppini Jornalista Responsável: Heloisa Giraldes - MTB 33486 Secretário de Redação: Kazuhiro Kurita Propaganda: Gerente de Contas - Thaís Viceconti / Tel: (11) 6335-7558 Cel: (11) 9909-8808 Projeto Gráfico: AA Design Capa e Arte Final: House Press Propaganda Revisão de Textos: Fernando Sacco Gráfica: Aquarela

O Mundo da Usinagem



gestão empresarial

Manutenção: muito além do conserto Com equipamentos trabalhando no maior tempo disponível com menor custo, manutenção e produtividade têm mais semelhanças do que aparentam

M

ais do que garantir um fluxo produtivo contí­ nuo e sem interrupções, uma boa gestão na área de ma­ nutenção assegura aumento da vida útil de máquinas e ferra­ mentas, melhora a qualidade do produto final e garante mais se­ gurança ao operador. Segundo o professor de enge­ nharia de produção da FEI, Val­ dir Cardoso de Souza, existe uma visão ultrapassada de que a ma­ nutenção representa apenas a tro­ ca de componentes. “Estamos fa­ lando de inspeção, ajustes, regu­ lagens, limpezas, calibrações e lu­ brificação. São atividades que re­ presentam 80% da manutenção preventiva e apenas 20% dos cus­ tos, ou seja, quanto mais se inves­ te neste tipo de manutenção, me­ nos se gasta com a troca de com­ ponentes”, explica.

O Mundo da Usinagem

A maioria das empresas asso­ cia o TQMain (sigla para Manu­ tenção com Qualidade Total) a custos elevados. No entanto, ao contrário do que se pensa, este tipo de ação apresenta baixíssi­ mos custos, já que garante retor­ no em um curto espaço de tem­ po. “Algumas iniciativas, após se­ rem implementadas, são pagas em dois ou três meses”, avalia Cardoso. Seguir as recomendações do fabricante também é fundamen­ tal quando o assunto é manuten­ ção de máquinas. “A troca de óleo e filtro deve ocorrer periodi­ camente, o que não elimina, en­ tretanto, a possibilidade de reali­ zar análises para avaliar se o tem­ po de troca está adequado ao ti­ po de operação”, recomenda o engenheiro da Sandvik Tooling, Glauco Silva.

A análise de vibrações e o his­ tórico de falhas da máquina tam­ bém são imprescindíveis para diagnosticar eventuais problemas e prevenir falhas que possam ocorrer durante o processo de usi­ nagem. “Se a máquina estiver com algum rolamento ou cabe­ çote apresentando vibração, a performance da ferramenta tam­ bém é prejudicada”, afirma Silva. Segundo ele, nas definições de compra de novos equipamentos deve ser considerado se ele possui assistência técnica local adequada e, no caso de equipamentos ve­


Ilustração: Rodrigo Gamarra

Técnico fazendo reparo em cilindro hidráulico numa prensa de pastilhas

lhos, o momento correto para de­ sativação, evitando grandes e cons­ tantes paradas. Trabalho de equipe O primeiro consenso na área de manutenção diz respeito à ne­ cessidade quase imperativa de uma integração interdepartamental. A participação de todos os envol­ vidos é fundamental, principal­ mente em forma de grupos de trabalho dedicados à gestão des­ sa área. Na divisão de manutenção de eixos e câmbios da Mercedes

Benz, 130 pessoas atuam no de­ partamento de manutenção, en­ tre eletricistas, mecânicos, técni­ cos, etc. Existem grupos de ma­ nutenção, corretiva e preventiva, trabalhando 24 horas por dia. “A qualquer momento é possível encontrar estes profissionais em contato direto com os proces­ sos”, descreve Eguinaldo Pereira, engenheiro de manutenção da Mercedes. É importante também desta­ car o papel dos operadores, que estando junto aos processos têm maior facilidade para identificar

problemas com rapidez, realizar inspeções e até intervenções na máquina. Esta é uma das ten­ dências na área de manutenção, designada TPM, ou Manuten­ ção Produtiva Total, que alia o pa­ pel dos operadores com a melho­ ria contínua, combinando téc­­­ nicas de manutenção preventiva e preditiva com conceitos da qua­ lidade total. Para o professor e consultor Milton Zen, as equipes de ma­ nutenção devem ser orientadas à alta performance, ou seja, o pro­ fissional deve estar imbuí­do e treinado para tomar decisões de maneira independente do nível hierárquico. “Não significa, en­ tretanto, que a hierarquia aca­ bou, mas sim que temos pessoas assumindo cada vez mais respon­ sabilidades e analisando conse­ qüências. Isso é uma questão de O Mundo da Usinagem


gestão empresarial mento é focado na confiabilidade dos equipamentos e dos proces­ sos, devendo ser perseguido desde a origem, no fornecedor. Outro consenso existente na área de manutenção diz respeito à qualificação. A falta de investi­ Ilustrações: Rodrigo Gamarra

atitude da liderança”, avalia. A metodologia da Manuten­ ção Centrada em Confiabilidade, ou RCM, é outra tendência neste segmento. Não se trata de um ti­ po de manutenção, mas sim de um método no qual o desenvolvi­

mentos em treinamento e prepa­ ro técnico constitui um dos prin­ cipais gargalos nesta área. Ele afeta a logística e gera dificulda­ des na hora de montar um pla­ nejamento eficaz de manuten­ ção aplicado ao chão de fábrica. O desenvolvimento de grupos de trabalho qualificados é im­ prescindível para acompanhar o lançamento cada vez mais rápi­ do de tecnologias na área indus­ trial, principalmente em ques­ tões relacionadas à automação.

Verificação da geometria de uma rotativa CNC, acoplada ao centro de usinagem

O Mundo da Usinagem



gestão empresarial Custos: a grande questão Realizar uma manutenção de­ ficiente pode, além de afetar a produtividade, gerar prejuí­­­zos consideráveis. Uma troca de óleo não realizada, por exemplo, pode comprometer um cilindro, um motor ou uma bomba. A simples quebra de um anel elástico, que custa poucos reais, pode causar enormes transtornos. Em casos como estes, a manutenção corre­ tiva acaba sendo muito mais cara que a preventiva. “Se você não consegue identi­ ficar o problema, pode parar o processo por horas. Daí a impor­ tância de uma equipe bem treina­ da. Além disso, em casos de ur­ gência, você não tem tempo para escolher o fornecedor. A empresa é obrigada a comprar daquele que entrega no menor prazo e não no que tem o melhor preço e nem a melhor peça. Imagine, ainda, se o componente não for produzido localmente. Tudo isso pode ser equacionado com investimentos conscientes em manutenção”, ava­ lia Glauco Silva. Para contornar estes proble­ mas, a utilização de softwares au­

O Brasil tem aproximadamente 40 softwares dedicados à gestão da manutenção. Destes, cinco representam 60% do mercado brasileiro 10 O Mundo da Usinagem

Realizar uma manutenção deficiente pode, além de afetar a produtividade, gerar prejuí­­­zos consideráveis xilia na gerência da manutenção. O Brasil tem aproximadamente 40 softwares dedicados à gestão da manutenção. Destes, cinco representam 60% do mercado brasileiro. Além disso, softwares coorporativos como o MRP (Manufacturing Resource Planning) e o ERP (Enterprise Resource Planning) aliam gestão de pes­ soas, qualidade, processos, pro­ dução, custos e manutenção. Na Mercedes, é possível en­ contrar um software exclusivo, denominado SAP. Segundo Pe­ reira, “o mecanismo engloba al­ moxarifado, manutenção, mãode-obra, ferramentas e máqui­ nas; centralizando todo o geren­ ciamento da empresa, não só no Brasil, mas em todo o mundo”. Com o auxílio da tecnologia é possível reduzir drasticamente custos com logística e ao mesmo tempo aprimorar a organização da empresa. Entretanto, o papel humano ainda é fundamental. Qualificar a mão-de-obra e for­ mar uma equipe integrada são a chave da manutenção. Fernando Sacco Jornalista


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PRODUTIVIDADE

Dicas práticas

na usinagem de cortes e canais Veja como cortar e abrir canais e quais são as ferramentas necessárias para estes procedimentos

Q

uando se fala em usinagem de corte e canais, a maioria das pessoas tem um certo receio na indicação dos dados de corte, geometria da pastilha, clas­ se, balanço da lâmina, estratégias de programação, etc. Esse artigo o ajudará com algumas dicas na usinagem de corte e canais. Cortar e abrir canais é uma ca­ tegoria do torneamento com uma ampla gama de aplicações na usi­ nagem que requerem ferramentas específicas (podendo, até certo ponto, serem usadas para tornea­ mento geral). Para se obter me­ lhores resultados na usinagem, devemos considerar algumas im­ portantes dicas de aplicação. 12 O Mundo da Usinagem

Torneamento de canal


Corte Para uma correta usinagem de corte, é fundamental que o balan­ ço do porta-ferramentas ou da lâ­ mina seja o menor possível e a al­ tura da aresta de corte esteja nu­ ma tolerância de ±0.1 mm do centro da peça. O balanço da lâ­ mina não deve ser maior que oito vezes a largura da pastilha. Na maioria das operações de corte, a peça cai antes que a pas­ tilha atinja o centro por causa de seu peso. Além disso, em má­ quinas convencionais ou multi­ fusos, onde a velocidade do fuso

Fotos: AB Sandvik Coromant

Operação de corte é constante, a velocidade de cor­ te chega a zero quando a pasti­ lha atinge o centro da peça. Isso normalmente gera aresta posti­ ça na pastilha e, posteriormen­ te, seu lascamento. Nesse caso, para aumentar a vida útil da pastilha e evitar um baixo de­ sempenho na usinagem, é re­ comendado reduzir o avanço em até 75%, aproximadamente 2 mm antes da peça cair, e de­ pois parar a operação de corte antes de atingir o centro da pe­ ça. Devido ao seu peso e com­ primento, a parte cor­ta­da irá cair em um ponto antes do seu centro. Isso formará uma saliên­ cia (pip) ou rebarba na barra, que pode ser facea­da posterior­ mente com uma ferra­menta convencional. Para evitar ou di­

Centro da peça

Redução da faixa de avanço O Mundo da Usinagem 13


produtividade minuir essa saliência (pips) ou rebarbas, pode ser utilizada uma pastilha com ângulo de entrada versão direita (R) ou esquerda (L). Embora uma pastilha com ângulo reduza “pips” e rebar­ bas, o acabamento superficial e a vida útil da pastilha podem ser afetados. O fluido de corte é muito importante e deve ser aplicado em grande quantidade direta­ mente na aresta da pastilha para se obter melhor acabamento su­ perficial e maior vida útil.

ças delgadas, a usinagem em rampa pode constituir uma melhor alternativa.

Canais Quanto ao posicionamento, altura, balanço, etc., devemos con­siderar as mesmas dicas que as de corte, porém os tipos va­ riam entre canais rasos, profun­ dos, largos, estreitos, internos, externos e de face.

Existem geometrias de pasti­ lhas específicas que devem ser usadas para torneamento em mergulho e operações em ram­ pa, pois para tais situações as pastilhas são projetadas para su­ portar avanços radiais e axiais. A profundidade de corte em torneamento axial não deve ser maior que 75% da largura da pastilha.

Métodos para torneamento de canais As aplicações mais comuns para canais de maior largura ou torneamento entre cantos a 90° é a abertura de canais múltiplos, torneamento em mergulho ou usinagem em rampa. Todos os três métodos são operações de desbaste e devem ser seguidos por uma operação de acabamen­ to em separado. Uma regra baseada na expe­ riência é que, se a largura do canal for menor que a profun­ didade, a abertura de canais múltiplos deve ser usada e viceversa para torneamento em mergulho. Entretanto, para pe­ 14 O Mundo da Usinagem

Torneamento em mergulho Torneamento em mergulho

são obtidos usando primeiro a largura de pastilha para produzir canais em cheio e, em seguida, removendo os anéis que comple­ mentam a largura dos canais. Is­ so protege o raio de canto e dire­ ciona o cavaco para o centro do quebra cavacos. É recomendá­ vel que os anéis estejam com lar­ guras entre 60 e 80% da largura da pastilha. Rampa

Canais múltiplos Maior vida útil da pastilha e um melhor controle de cavacos Canais múltiplos

Usinagem em rampa com pastilha redonda

O método de usinagem em rampa é recomendado para evitar vibrações e minimizar forças ra­ diais na usinagem de peças delga­ das. Isso proporciona um melhor controle de cavacos e reduz o des­ gaste tipo entalhe na pastilha. Utilizando uma pastilha de aresta redonda, o avanço pode ser aumentado, gerando produ­ tividade mais elevada. Porém, na usinagem em rampa é neces­ sário dobrar o número de passa­ das em corte para reduzir os es­ forços e diminuir a possibilida­ de de vibrações.


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produtividade Comparação do tempo de ciclo 

Direção do avanço Avanço 0,2 mm/rot

Largura da pastilha 6 mm 32 seg. 16

70 seg. 36

56 seg. 46 9

Dicas para canal de face

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Canais múltiplos

Direção do avanço Avanço - radial - 0,2 mm/rot  Direção do avanço Avanço - axial - 0,3 mm/rot

Largura da pastilha 6 mm Profundidade de corte 3 mm 37 seg. (8 passes) 16

68 seg. (7 passes) 36

44 seg. (3 passes) 46 9

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21

Torneamento em mergulho

16 O Mundo da Usinagem

coamento dos cavacos é facilita­ do iniciando a usinagem do fun­ do do furo para fora. Canal frontal Para peças que têm um canal axial são necessárias ferramentas dedicadas para essa aplicação, e é importante escolher o porta-ferra­ mentas correto. O porta-ferra­ mentas deve ser adaptado ao raio de curvatura do canal e, por isso, deve ser curvado conforme a peça AB Sandvik Coromant

Canais internos A maioria dos métodos para usinagem de canais externos po­ de ser aplicada também na usi­ nagem de canais internos. Po­ rém, devemos tomar alguns cui­ dados para garantir a evacua­ção de cavacos e minimizar a tendên­ cia a vibrações. O diâmetro da ferramenta de suporte deve ser o maior possível e, ao contrário, o balanço da ferramenta deve ser o menor possível. Quando é ne­ cessário um balanço da ferra­ menta entre três a sete vezes o diâ­ metro, devemos utilizar barras antivibratórias. Os métodos de usinagem de canais múltiplos ou em mergu­ lho com pastilhas estreitas dimi­ nuem as tendências à vibração na usinagem de canais mais lar­ gos. Na usinagem interna, o es­

Canal de face

a ser usinada, a fim de evitar que o corpo do porta-ferramentas trom­ be com a peça durante a operação. Na usinagem da primeira en­ trada, diminua o avanço para evi­ tar o entupimento de cavacos. Ini­ cie o corte do maior diâmetro para o menor, isso vai melhorar o con­ trole de cavacos. Se o controle de cavacos não for satisfatório no pri­ meiro corte, deve-se incluir um tempo de espera. 1. Se a parte de dentro da lâmina tocar (atritar) no diâmetro da peça: A ferramenta está errada para faixa de diâmetros; troque a fer­ ramenta; a ferramenta não está paralela ao eixo de rotação; corri­ ja. Abaixe a ferramenta em rela­ ção a linha de centro. 2. Se a parte de fora da lâmina tocar (atritar) no diâmetro da peça: A ferramenta está errada para faixa de diâmetros; troque a fer­ ramenta; a ferramenta não está paralela ao eixo de rotação; corri­ ja. Levante a ferramenta em rela­ ção a linha de centro. Ferramentas modernas e específicas para corte e canais aplicadas a técnicas práticas dedicadas tornam a usinagem de corte e canais eficiente, segura e principalmente produtiva. Okis Bigelli Especialista em Cortes e Canais da Sandvik Coromant


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Retomando investimentos em Novos softwares e máquinas prometem reduzir gargalos, mas especialização dos envolvidos ainda é uma barreira na busca pela produtividade

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moldes e matrizes

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S

egmento fundamental quan­ do o assunto é desenvolvi­ mento industrial, o setor de moldes e matrizes vem apresen­ tando demandas constantes e ex­ pressivas. Em paralelo a isso, pro­ jetos industriais cada vez mais exi­ gentes têm obrigado fabricantes a trabalharem com geo­metrias mais 18 O Mundo da Usinagem

complexas. Estes dois fatores co­ laboram para que representantes do setor retomem investimentos como os apresentados no fim da década de 90, quando o real se desvalorizou frente ao dólar, obri­ gando a indústria nacional a subs­ tituir os principais fornecedores externos e investir no mercado lo­

cal, gerando crescimentos na or­ dem de 10% ao ano. Entretanto, diferentemente do cenário vivido na década passada, hoje o segmento de moldes e ma­ trizes tem enfrentado dois novos desafios: a diversificação cada vez maior de produtos e a contínua e crescente concorrência chinesa.


Os fabricantes de máquinas, atentos a essas demandas, têm in­ vestido em novas tecnologias, co­ mo explica Gabriel Diehl Fleig, da SKA, empresa especializada no desenvolvimento de software para projetos mecânicos e geração de programas CN para manufatura. “Uma das grandes tendências é o uso de eixos rotativos (4º e 5º ei­ xo) em máquinas com configura­ ções mais complexas, que permi­ tem acabamento otimizado e tem­ pos de usinagem cada vez meno­ res”, afirma. A simulação da usinagem tam­ bém é um recurso imprescindí­ vel, já que permite verificar grafi­ camente todas as operações da máquina e com isso gerar uma análise detalhada do acabamento da superfície antes de efetivamen­ te executar a usinagem. Através da simulação, é possível detectar colisões da ferramenta e do su­ porte com o bruto e as fixações, reduzindo a possibilidade de er­ ros e de danos na máquina, na pe­ ça e nas ferramentas. Com a re­

Simulação de software CAM

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Projetos para moldes CAD 3D

presentação real do processo, o usuário pode testar os programas e buscar as estratégias de usina­ gem mais rápidas e eficientes, que ajudam inclusive a potencializar o uso das ferramentas de corte, ma­ ximizando sua vida útil. Inovações na área de CAD/ CAM têm acompanhado de per­ to o desenvolvimento das máqui­ nas. A SeaCam, por exemplo, lan­

çou neste ano duas inovações de­ senvolvidas pela DELCAM. A versão 9.0 do já conhecido Power­­­MILL, mais apropriado para usi­ nagem em 5 eixos, e o FeatureCAM 2008, que automatiza pro­ cessos de usinagem e, conseqüen­ temente, reduz o tempo de pro­ gramação das peças. “Um sistema CAM eficiente deve oferecer uma solução com­ O Mundo da Usinagem 19


pleta para moldes e matrizes, que gere caminhos de ferramenta oti­ mizados para peças complexas e formas livres. Independente da complexidade do modelo, os ci­ clos de usinagem avançada pre­ cisam ainda oferecer controle de caminho de ferramenta para re­ dução dos ciclos e, com isso, ga­ nho em eficiência no processo de usinagem. Além disso, a integra­ ção com CAD é fundamental para garantir a integridade total das informações, com o reconhe­ cimento de todos os detalhes e parâmetros definidos pelo proje­ tista. Dessa forma, toda a inteli­ gência associada ao modelo sóli­ do pode ser utilizada para gerar as estratégias de usinagem”, ex­ plica Gabriel Fleig. É inevitável dizer que a maio­ ria das novas tecnologias envolve a usinagem em altas velocidades

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ots

Projetos cada vez mais exigentes têm obrigado fabricantes a trabalhar com geometrias mais complexas (HSM), uma vez que influi dire­ tamente no lead time da peça. Há aproximadamente um ano e meio, o Grupo Megga fornece equipamentos com tecnologia HSM, fabricados pela SFY. São máquinas de dupla coluna com rotações que vão de 15 mil a 50 mil RPMs e comandos NC/PC Mitsubishi linha M730.

Multipet Ltda

Segmento de moldes e matrizes tem enfrentado o desafio da diversificação cada vez maior de produtos 20 O Mundo da Usinagem

Segundo Ricardo Caetano de Oliveira, engenheiro de aplica­ ções da empresa, “estes coman­ dos têm alto poder de leitura de superfícies complexas, disco rígi­ do de 10 gigabyts e função ‘oti­ mização de usinagem de alta ve­ locidade’. Além disso, as máqui­ nas apresentam alta rigidez, pro­ porcionando maior precisão nas cavidades dos moldes”. Com to­ do esse conjunto é possível redu­ zir de 30% a 40% o tempo en­ volvido no processo de confec­ ção da cavidade. A AgieCharmilles, na linha EDM, tem investido em máqui­ nas não somente mais rápidas, mas com uma grande economia de consumo de fio. A empresa também lançou máquinas com mais precisão (linha Microtec) e acabamento espelhado (linha Gammatec) e uma nova linha


(CUT20) com extrema facilida­ de de uso. Em Milling, a linha HPM permite uma remoção mais eficiente de material e a li­ nha de máquinas 5 eixos vem completar com sucesso a oferta em setores especializados. Especialização: uma ameaça ao desenvolvimento “Passamos uma década inteira falando de High Speed Cutting, uma técnica que ainda hoje não é bem dominada”, defende o Prof. Dr. Jefferson de Oliveira Gomes, coordenador do Centro de Com­ petência em Manufatura do ITA. Segundo ele, é muito comum que empresas comprem máquinas de última geração, trabalhem com ferramentas de corte, sistemas de

fixação, plataformas CAD/CAM e pós-processadores excelentes e, mesmo assim, não utilizem o po­ tencial disponível, o que demons­ tra falta de formação para operar equipamentos com estas caracte­ rísticas. “E como nos últimos dez anos houve a chegada de muitas tecno­ logias novas, o uso não acom­ panhou a disponibilidade. Então, por incrível que pareça, continuase usando técnicas antigas para fa­ bricar coisas novas”, complemen­ ta Gomes. Sabendo utilizar as condições de contato da ferramenta, já é pos­ sível obter ganhos de tempo no processo de usinagem na ordem de 30%. Considerando ainda que a operação posterior é o polimen­

to, isso significa que quanto me­ nos houver deflexão de haste e mais constante for o acabamento superficial deixado pela operação de fresamento, menos tempo será gasto para finalizar a peça. A tecnologia impôs conheci­ mentos específicos para que haja maior produtividade. Equacionar as demandas depende de desenvol­ vimento, investimento e, principal­ mente, aplicação do conhecimen­ to. Estes fatores devem sempre en­ globar toda a cadeia produtiva e não apenas setores voltados à tecnolo­ gia. Somente assim é possível atin­ gir resultados expressivos. Fique atento e não perca tempo. Fernando Sacco Jornalista


interessante saber

Pilote seu sonho

O motociclismo de lazer conta com cada vez mais adeptos de todas as idades

22 O Mundo da Usinagem


Modelos como Shadow, Boulevard e Drag Star permitem percorrer centenas de quilômetros sem cansar o piloto

Fotos: Shutterstock

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ma característica do moto­ ciclismo é o aspecto solidá­ rio dos motociclistas que se unem em associações para a orga­ nização de passeios e eventos. A motocicleta, usada tanto pa­ ra o trabalho quanto para o lazer, varia de tipo segundo o uso. As grandes motos do tipo “cruiser” ou “roadster” não são boas para o trânsito da cidade, pois são concebidas para longas viagens, unindo velocidade, es­ tabilidade e facilidade de pilota­ gem. As preferidas da categoria são a Harley Davidson e a BMW, que pesam entre 250 e 350 kg; e também a Shadow, da Honda; Boulevard, da Suzuki; Drag Star, da Yamaha, etc. Elas percorrem 300, 400 km com facilidade, sem cansar o piloto e com pou­ cas paradas para descanso, de­ pendendo da resistência física do mesmo. O grupo Big Bikers, de Jun­ diaí-SP, tem por lema “A Li­ berdade não tem fronteira”. A não ser a fronteira do respeito à segurança, como frisa Jair

Munarolo, membro do grupo. Mesmo que os equipamentos de boa qualidade sejam caros, quem compra uma dessas mo­ tos tem recursos para gastar com segurança, explica. O grupo viaja sempre, alternan­ do percursos curtos e longos. As viagens com acompanhan­ tes são planejadas em função das distâncias, do tipo de es­ trada e de locais que agradem a ala feminina. As estradas são um fator im­ portante na hora da escolha da moto. Por isso, Munarolo diz que está ocorrendo uma migra­

ção para as motos de tipo “big trail”, mais altas e com bom de­ sempenho tanto em asfalto quan­ to em estradas acidentadas. Dessa categoria fazem parte a Susuki V-Strom, GS 1200, KTM, a Yama­ha TDM 900 e a Honda Varadero, entre outras. Para o motociclista, a moto é uma paixão. Os cuidados com o motor, com os acessórios, o ciú­ me em emprestá-la são caracte­ rísticas de um forte laço entre homem e máquina. Perguntado sobre a moto ide­ al, Vincenzo Dragone, motoci­ clista há 36 anos e que hoje pi­ O Mundo da Usinagem 23


interessante saber

Ganhar estrada e o mundo O motociclista se refere sem­ pre à sensação de conquista de li­ berdade, de autoridade sobre seu próprio destino e do domínio sobre uma máquina possante, al­ go que efetivamente fascina ho­ mens e mulheres. Sim, mulheres, pois há mui­ tas percorrendo o Brasil em suas

24 O Mundo da Usinagem

Fotos: Shutterstock

lota sua Harley Electra Glide, responde que “a moto ideal é aquela que faz você sonhar que a quer se ainda não a possui”. Mas, do ponto de vista prático, nos lembra que há motociclistas que têm a mesma moto há 20 anos e que são felizes voltando o conta giros a cada cinco anos, enquanto há os que trocam de moto em função das últimas novidades tecnológicas.

A recomendação é investir em segurança, mesmo que os equipamentos sejam caros

motos, como é relatado no site www.moto.com.br, em entrevista com quatro amigas de Camboriú, SC. Em suas motos Honda CBR 900rr, Yamaha R1, Honda 954 e Honda CBR 600rr, elas já per­ deram a conta de quanto roda­ ram, passando até pela Cordi­ lheira dos Andes. O planejamento detalhado

contrasta com a idéia de liberdade, mas o bom motoci­ clista é cuidadoso e prevê com cautela trajetos, onde descansar, pernoitar, alimentar-se, condi­ ções das estradas e outros itens de segurança. Capacete de boa qualidade, joelheiras, calçado apropriado,



M.Suano

interessante saber

Da esquerda para a direita: Robson, Vidal, Dinho, Mamute, Shumi e MaDá

luvas, agasalhos acolchoados pa­ ra proteção contra raladas de possíveis quedas e impermeá­ veis para a chuva, tudo faz par­ te do kit do motociclista dis­ posto a enfrentar o mundo com segurança. O motociclismo de lazer con­ ta com cada vez mais adeptos e de todas as idades. Paulo Hans, de Serra Negra, já na casa dos 80, não pensa em abandonar sua BMW GS1200, com a qual faz longos percursos. Aramis Peralle, do grupo Big Bikers de Jundiaí, passou dos 60, mas segue firme com sua Virago 1100. Não há idade para o despertar da paixão pelo cavalo de aço. Há motociclistas que começaram aos


M.Suano J.Landmann

18 anos e décadas depois conti­ nuam apaixonados pelo esporte. “O bom seria começar a pi­ lotar com os recursos físicos dos 18 e a experiência dos 50 anos”, pondera Dragone, para quem a capacidade de reconhecer os

Belinha (filha de Aninha e Chumi), Aninha e Cherosa próprios limites e saber dizer não em momentos de cansaço são as principais marcas da ma­ turidade do motociclista. Os adeptos são, em geral, pro­ fissionais bem-sucedidos, que

têm no motociclismo uma al­ ternativa para aliviar as tensões do dia-a-dia. Com mulheres na garupa ou pilotando sua pró­ pria moto, os coloridos grupos podem ser vistos nos fins de se­


interessante saber

Shutterstock

Formado por administradores, advogados, médicos, aposentados e empresários em harmonia com três pilotos do Brasileiro de Motovelocidade - Ricardo Simohara, Carlos Alberto Cruz e Alexandre Silvestre -, o grupo reúne cerca de 50 aficionados por motos, como a Honda 1.100 e 600, Kawasaki, Susuki e a Yamaha R1, a xodó das esportivas nacionais, como explica Jair Munarolo, membro do grupo. Alguns, como Tadeu Borin, Maurício dos Santos, João Carlos P. Vieira, Willian Ferreira e outros, também praticam motociclismo mais radical, percorrendo trilhas acidentadas. As reuniões acontecem às quartas-feiras, na oficina de motos do “Joãozinho” (João Carlos P. Vieira), que depois das 18h se transforma em churrascaria, onde discutem os passeios. Alguns membros, como

Harley Davidson: paixão de muitos

28 O Mundo da Usinagem

Arquivo Big Bikers

O Big Bikers de Jundiaí-SP

BIG BIKERS - Grupo reúne cerca de 50 aficionados por motos José Adilson Jaceti, José Ovart Bonassi, Luiz Fernando Diniz e João Carlos P. Vieira, cuidam da organização dos eventos mais distantes, como a reserva de hotéis, confecção de camisetas, percurso, parte financeira, para que tudo saia a contento. As viagens longas são para cidades como Camboriú, Florianópolis, Rio de Janeiro, Búzios, Tiradentes,

embora alguns tenham viajado até para países vizinhos. Muranolo destaca, com orgulho, o baixíssimo índice de acidentes no grupo, que já está entrando na segunda geração, com filhos pilotando as próprias motos ao lado dos pais. Técnica, precisão, detalhes, velocidade responsável, amizade e respeito são os ingredientes do bom motociclismo. Carpe Diem!

mana em regiões de belas pai­ sagens e muitas curvas, como as de Serra Negra e São Tomé das Letras. O clube da Harley Davidson, por exemplo, o HOG - Harley’s Owners Group - Grupo de Pro­ prietários de Harley - funciona em todo o mundo sob a super­ visão da própria Harley e dos revendedores locais e organiza passeios bimensais. O HOG brasileiro tem cerca de três mil associados e

seus encontros vão além da estra­ da: shows musicais, apresentações de teatro e demais manifestações culturais integram os encontros. O Motogrupo Shadow VT 600 (http://groups.yahoo.com/ group/shadow600/), por exem­ plo, possui motos variadas, mas basicamente do estilo Custom. O grupo iniciou suas atividades em 3 de julho de 2000, na Internet, quando alguns proprietários da Honda Shadow 600 começaram a trocar informações por e-mails.



J.Landmann

interessante saber

Como começar O iniciante deve aconselhar-se com pilotos experientes e amadurecer andando em sua companhia. A moto para iniciantes, em princípio, deve ter um motor de quatro tempos, freio a disco e rodas não inferiores a 15 polegadas de aro e cilindrada não superior a 250cc. Mas seja a primeira ou as posteriores, deve-se dar atenção à relação potência x peso, que é o que dá equilíbrio à máquina. As indústrias vêm investindo para atingir a mítica relação 1kg=1hp, mas as que chegam mais perto de tal relação tornam as motos muito velozes e de difícil pilotagem para inexperientes. Tanto o motociclista experiente quanto o iniciante encontram suporte nos sites sobre motociclismo e nas revistas especializadas. Ambos incentivam o associacionismo, para logo o motociclista fazer parte de um grupo entusiasmado e amigo. Só é lone rider quem quer! http://www.sobresites.com/motociclismo/

Hoje, o Motogrupo é formado por pessoas de todo o Brasil, de várias idades e profissões, com muito sonho e sempre acompa­ nhados de enorme responsabili­

dade quanto à velocidade, per­ cursos e horários. Nunca pilote mais rápido do que o seu Anjo da Guarda possa voar..., bordado no colete de Di­

nho (São Paulo – SP), expressa fielmente a atitude do verdadei­ ro motociclista. Equipe OMU





suprimentos Shutterstock

O exército da

manutenção

Já incorporada ao negócio da empresa, a área de manutenção luta diariamente contra as peças que insistem em dar problema

A

máquina ou equipamento que você opera não está funcionando bem? O pro­ blema pode ser uma peça, um cir­ cuito elétrico ou até a falta de um lubrificante, mas, na dúvida, é bom acionar o departamento de manutenção. Lá trabalham espe­ cialistas que têm a missão de ga­ rantir, no menor espaço de tem­ po, o perfeito funcionamento do maquinário. No dia-a-dia desses 34 O Mundo da Usinagem

soldados de macacão, existem verdadeiros “vilões” que insistem em quebrar e sair do ajuste, ge­ rando manutenção quase diária. Mas quais são as peças que mais quebram e merecem uma maior atenção? Qual o caminho para obter peças de reposição? Vale a pena manter um departamento interno para solucionar os pro­ blemas ou a terceirização é um ca­ minho sem volta?


Embora a terceirização seja um caminho sem volta e já esta­ belecida como realidade, muitas empresas preferem dividir a ma­ nutenção entre terceirizados e oficinas internas. Na Dormer Tools - fabricante de ferramentas de corte em aço e metal duro, as manutenções industrial e predial são feitas internamente. No caso da industrial, as peças que pos­ suem maior demanda de troca são os componentes mecânicos (sistemas hidráulicos e pneumá­ ticos) dos equipamentos. Quase 70% da manutenção da parte mecânica é feita internamente com mão-de-obra própria, já os serviços de manutenção que im­ pliquem em usinagem de algum componente é terceirizada em quase sua totalidade. “Trabalhar com terceiros tem sido melhor porque desenvolvemos dois bons parceiros que nos atendem den­ tro do prazo e da verba que dis­ pomos”, diz Roberto Barreto, responsável pela manutenção in­

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Segundo estudo da Associação Brasileira de Manutenção (Abra­ man), os gastos com manutenção no Brasil totalizaram em 2007 mais de R$ 90 milhões. “As em­ presas estão dando uma grande importância à previsão orçamen­ tária para manutenção”, analisa Maurício Roberto Rodrigues, di­ retor regional da filial São Paulo. Rodrigues diz que é fácil notar que a manutenção já é um negócio dentro das empresas e, desde 2003, o percentual delas que fa­ zem essa previsão orçamentária es­ tá acima de 90%. O estudo mos­ tra ainda que as empresas do setor industrial apostaram mais na fór­ mula “contratação por trabalho fechado”, mostrando que a tercei­ rização de serviços é também uma realidade do setor. Outro dado in­ teressante são os critérios usados na contratação desses serviços. A maioria das companhias busca prestadores que aliam tecnologia de ponta, experiência no setor e, claro, prazo de entrega.

O Mundo da Usinagem 35


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suprimentos

dustrial da empresa. “Como as peças de reposição que necessi­ tam de usinagem demandam muitas horas de máquina, como tornos, fresadoras e retífica, utili­ zo meu pessoal de usinagem in­ terna só se for para um serviço imediato, que chamamos de pron­­to atendimento”, conta. Quando a equipe interna larga na frente O departamento de manu­­­ten­ ção da Sandvik do Brasil é com­ posto por 13 funcionários que li­dam, diariamente, com equipa­ mentos não convencionais. Glauco Silva, supervisor do setor, diz que manter uma equipe interna é van­ tajoso quando os equipamentos que dão problema influenciam diretamente no processo de fun­ cionamento da empresa. “Equi­ pamentos produtivos merecem maior aten­ção. Neste caso, conse­ guimos um tempo de resposta mais rápido e já sabemos qual profissional está mais apto para 36 O Mundo da Usinagem

desempenhar determinada fun­ ção”, explica Silva. Mas como habilitar a equipe se a maioria dos equipamentos é importada e não existe treina­ mento específico? A solução en­ contrada por Glauco foi original. Ele investiu horas a mais em trei­ namento e contratou os fabrican­ tes para realizar os reparos. Desta forma, o treinamento acontece ali mesmo, no próprio local de tra­ balho. No ano passado, o super­ visor da Sandvik fez o contrário, enviou um mecânico e um técni­ co eletrônico para um intercâm­ bio na matriz e até hoje colhe os bons resultados desta visita que durou duas semanas. “Pretendo ampliar este intercâmbio envian­ do outros profissionais da equipe para ver como funciona a manu­ tenção das outras subsidiárias nos Estados Unidos, Índia e Japão”, conta. “Acredito que nesses dois casos os profissionais adquirem mais know-how, ganham em ve­ locidade e a companhia reduz a



suprimentos rotatividade”, acrescenta Silva. Mas, seguindo a tendência, a Sandvik também terceiriza serviços. Na usi­ nagem de peças são contratados es­ pecialistas, assim como em opera­ ções consideradas commodities, co­ mo exaustores e unidades de água gelada, por exemplo.

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As peças vilãs da oficina de manutenção Elas podem quebrar nos mo­ mentos mais inapropriados, pre­ ju­dicando o funcionamento de uma determinada máquina e comprometendo toda a produ­ ção. As peças de reposição geral­ mente são bastante exigidas, de­ pendendo da intensidade do uso. Dá para imaginar o quanto tra­ balham as peças de um elevador, por exemplo? Um equipamento desses, para fins comerciais, po­ de percorrer mais de cinco quilô­ metros por dia em um prédio de 20 andares. A Elevadores Atlas Schindler computa em sua área

de manutenção cen­ tenas de atendimentos de manutenção por dia. Os maiores problemas estão no freio da máquina de tração, nas portas de pavimento (fe­ chadores e trincos), nos bo­ tões, ventiladores e interfone da cabina e na lubrificação das guias IHM (Interface Ho­ mem Máquina). Falando em guias, são elas tam­ bém as maiores vilãs na Sandvik. As guias ou eixos rotativos são tro­ cados com certa freqüên­cia e seu valor é elevado, podendo chegar, em alguns casos, a custar US$ 6,5 mil. Outras peças, como correias, polias e rolamentos também dão entrada na oficina, mas seu custo é baixo. Materiais abrasivos tam­ bém ocasionam desgaste de pe­ ças, como explica Glauco Silva. “No nosso processo produtivo, os elementos de máquina estão su­ jeitos aos desgastes provocados por materiais abrasivos, como

óxido de alumínio, resíduos de rebolo diamantado e o próprio pó de metal duro”. Na Dormer Tools, os componentes eletrô­ ni­cos são os que mais apre­ sentam problemas, mas o sistema de substituição de peças é bastante simples. A em­ presa faz questão de adquirir 99% delas diretamente com o fabricante do equipamento. A compra é eletrônica e feita pelo sistema Usemol, bastando levan­ tar o código de barras do produ­ to. Isso falando de peças básicas como rolamentos, correias e po­ lias. Em se tratando de peças im­ portadas, o trâmite é um pouco mais complicado e a solicitação de compra é mais detalhada. Ro­ berto Barreto diz que, neste caso, é preciso envolver a área de im­ portação. “Quando se trata de componentes importados, te­ mos uma demora maior no rece­ bimento e existe uma série de procedimentos a seguir”, conta. Como toda peça tem um des­ gaste, o mau funcionamento de um equipamento também pode acelerar esse processo. Uma boa dica dos especialistas é fazer o ca­ minho inverso e revisar o sistema de forma preventiva. Assim, vo­ cê garantirá o nível da produção e terá mais tempo para pensar em processos estratégicos de preven­ ção que resultem efetivamente em aumento de produtividade. Luis Guidi Jornalista

38 O Mundo da Usinagem




pontodevista

A inflação

no cenário global

N

os últimos meses, a acele­ ração da inflação ao redor do mundo passou a ga­ nhar cada vez mais destaque. Is­ so tornou o cenário global ainda mais incerto, dado que já havia preocupação em função das difi­ culdades nos mercados de crédi­ to e do risco de forte desacelera­ ção em países do bloco indus­ trializado. O principal vilão da inflação global é o comportamento dos preços de commodities, que subi­ ram de modo expressivo nos últi­ mos anos. Esse movimento, por sua vez, é decorrente do forte cres­

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Nos países desenvolvidos, a preocupação com a inflação se concentra quase totalmente nas commodities, uma vez que eles passam por desaceleração acentuada, com riscos inclusive de recessão

cimento dos países emergentes (principalmente China e Índia), da dificuldade de expandir a pro­ dução de commodities no curto prazo, da desvalorização do dólar americano e do aumento da espe­ culação financeira nos mercados de commodities. Nos países desenvolvidos, a preo­cupação com inflação se con­­ cen­tra quase totalmente nas com­ mo­dities, uma vez que eles pas­sam por desaceleração acentua­da, com riscos inclusive de recessão, como no caso de EUA e Japão. Por isso,

a inflação cheia está pressionada, enquanto os núcleos de inflação (que excluem alimentos e ener­ gia) seguem relativamente com­ portados. Por outro lado, as ex­ pectativas de inflação vêm apre­ sentando deterioração, apesar do desaquecimento econômico. O risco é que essa piora afete os de­ mais preços da economia numa segunda etapa. Nos países emergentes, a pres­ são das commodities também é relevante, mas, além disso, eles continuam apresentando cresci­ O Mundo da Usinagem 41


Foto cedida pelo autor

ponto de vista

"A necessidade de elevação das taxas nos países emergentes deve contribuir para uma desaceleração do crescimento global em 2009"

mento acelerado e, muitas vezes, acima do potencial. O Brasil é um exemplo disso, já que a infla­ ção em 12 meses acumula alta de 5,9% (com o núcleo subindo 5,3%), com uma trajetória for­ temente ascendente. É nesse contexto que visua­li­ zamos uma deterioração na pers­ pectiva para os juros internacio­ nais. Nos países desenvolvidos, a situação é mais complicada, pois os Bancos Centrais lidam não apenas com o risco da inflação, mas também com a ameaça de recessão. Nos EUA, os discursos recentes do Fed apresentaram um tom mais preo­cupado com inflação, enquanto na Zona do Euro o BC subiu os juros em 0,25%. De qualquer forma, con­ sideramos que as taxas de juros no bloco desenvolvido não de­ vem subir de forma acentuada nos próximos meses, enquanto não houver mais confiança de que os problemas no sistema fi­ nanceiro estão endereçados e de

que o risco de recessão é baixo. Já nos países em desenvolvi­ mento, a tarefa é mais direta, na medida em que suas economias estão apresentando crescimento mais sólido. Sendo assim, alguns BCs já começaram a subir os ju­ ros, enquanto outros devem acom­ panhar esse movimento nos pró­ ximos meses. Assim, nossa visão é de que o aumento da preocupação global com inflação não deve trazer gran­ des problemas de aumento de ju­ ros para esse ano, ao menos nos EUA. Mas a necessidade de eleva­ ção das taxas nos países emergen­ tes deve contribuir para uma desa­ celeração do crescimento global em 2009, já que os emergentes têm sido os principais motores da economia mundial no atual con­ texto da crise de crédito e do forte desaquecimento dos EUA. Mario Felisberto Diretor de Investimentos da HSBC Global Asset Management

Matéria captada pelo Depto. de Comunicação Corporativa da Sandvik do Brasil

42 O Mundo da Usinagem



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Conheça a Abraman

Associação Brasileira de Man

Confira as ações da Abraman para o desenvolvimento da manutenção no País

O

termo manutenção pode ter, para muitos, uma co­ notação imediata de “con­ servação” e “conservadorismo”. Os termos estão aqui entre aspas porque, na realidade, hoje a ma­ nutenção está entre as atividades de ponta da indústria. Mais ain­ da, os modernos princípios da manutenção vêm representando a diferença crucial na competiti­ vidade, sucesso e continuidade dos negócios das empresas dos mais variados segmentos. A sustentabilidade das em­ presas depende da gestão de seu patrimônio físico, tecnológico, humano e comercial, por meio de modelos que o valorizem, po­ tencializem e desenvolvam. Adap­ 44 O Mundo da Usinagem

tar-se à dinâmica, e por vezes sa­ lutar instabilidade das necessida­ des e caminhos da sociedade, é a pedra de toque da gestão de ati­ vos, ou assets, objetivo básico da manutenção. Se a empresa precisar substi­ tuir incessantemente seu patri­ mônio por deterioração, a com­ petitividade será uma letra mor­ ta. A gestão de ativos implica, portanto, em gerenciamento das atividades de manutenção pre­

ventiva, corretiva e preditiva. Implica em constante treina­ mento de pessoal e a análise do histórico de ocorrências ocupa lugar de destaque no processo. Que a manutenção é um con­ ceito gerencial básico já é sabido há três décadas. Para isso conta­ mos com a Abraman – Associa­ ção Brasileira de Manutenção, que há 25 anos contribui para o desenvolvimento da função de manutenção e gestão de ativos.


n

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nutenção

Pequeno histórico da Abraman A engenharia brasileira estava alerta para a importância da ma­ nutenção na cadeia produtiva e durante o III Congresso IberoAmericano de Manutenção, rea­ lizado no Rio de Janeiro em 1983, foi aprovada a proposta de criação de uma entidade brasileira dedi­ cada à manutenção. Foi em uma assembléia do Clube de Engenharia que, em 17

de outubro de 1984, se fundou a Associação Brasileira de Manu­ tenção – Abraman, com sede no Rio de Janeiro e hoje com subse­ des em 12 estados brasileiros. Os primeiros setores a parti­ cipar da nova associação foram os de petróleo, eletricidade, side­ rurgia e transportes, logo segui­ dos por muitos outros, totalizan­ do hoje 48 segmentos industriais associados. A missão da associação é a de contribuir para o desenvolvimen­ to da função de manutenção e ges­ tão de ativos, com a valorização de seus profissionais, consolidandoas como fatores estratégicos para o aumento da competitividade das empresas e para a melhoria da qua­ lidade de vida, da segurança e do meio ambiente. Princípios e objetivos O objetivo da Abraman é ser reconhecida pelo meio empresa­ rial e acadêmico e por institui­ ções públicas como entidade de referência na implementação, promoção, valorização e divul­ gação de tecnologia para gestão de ativos. A associação conta ho­ je com dois mil sócios individu­ ais e 400 sócios-empresa, distri­ buídos por todas as filiais. Na busca de resultados e qua­ lidade de produtos e serviços, a

Abraman estabelece que o inte­ resse institucional prevalece so­ bre o pessoal, em atuação social com responsabilidade e ética. Di­ fundir informação e tecnologia, respeitando o direito de proprie­ dade tangível e intelectual, além de estimular a participação de todos os segmentos econômicos, implica na busca de parcerias, um dos muitos motivos da soli­ dez da associação. Para tanto, a Abraman possui estrutura encabeçada por mem­ bros eleitos para gestões bienais, com presidente, vice-presidente, diretor-administrativo, diretor na­ cio­nal e diretores regionais. Os próprios associados ali­ mentam um banco de dados cha­ mado “catálogo de serviços”, on­ de é possível consultar empresas e profissionais cadastrados, de to­ dos os setores industriais. Quan­ to aos cursos, só no ano de 2008 serão realizados mais de 70 cur­ sos de atualização e treinamento em todo o Brasil. Entre eles, te­ mas como gerenciamento de contratos, formação de preços de serviços terceirizados, manuten­ ção centrada em confiabilidade, formação de equipes de alto de­ sempenho, etc. Um dos veículos da Abraman é a Revista Manutenção, que ofe­ rece, bimensalmente, grande va­ O Mundo da Usinagem 45


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riedade de artigos técnicos sobre serviços, recursos humanos, pro­ dutos e equipamentos. Ela tem uma tiragem de cinco mil exem­ plares e está disponível on-line para os associados. Eventos A Abraman promove anual­ mente o Congresso Brasileiro de Manutenção, que terá sua 23ª edição em setembro deste ano, na cidade de Santos-SP. Outros eventos regionais, em Porto Alegre, Vitória, Salvador, São Luis, Recife, Bento Gonçal­ ves, São Paulo e Curitiba, propi­ ciam ao associado um espaço de discussão e troca de idéias em tor­ no de temas de ponta. Além dos cursos para recicla­ gem e atua­lização, a Abraman realiza anualmente, em várias regiões do País, um curso sobre gerenciamento da manutenção e mantém, em convênio com universidades, um curso anual de pós-graduação lato sensu, em gerenciamento da manutenção, reconhecido pelo CREA e pelo MEC. 46 O Mundo da Usinagem

Retrato da manutenção no Brasil: o Documento Nacional A associação realiza também um questionário bienal sobre a situação da manutenção no Bra­ sil, cujos dados são tabulados e oferecidos sob forma de um Do­ cumento Nacional. O de 2007 já está disponível em sua biblio­ teca, para associados e interessa­ dos de maneira geral. Esse retrato fundamenta vá­ rias ações, como o Programa Na­ cional de Qualificação e Certifi­ cação de Profissionais para Ma­ nutenção (PNQC), desenvolvi­ do pela Abraman, em parceria com o Senai, criado para induzir a melhoria da qualidade e produ­ tividade dos serviços de manu­ tenção no País, pela certificação de profissionais da área. O PN­ QC é conduzido por um conse­ lho formado por empresas e enti­ dades patrocinadoras do Progra­ ma, que estabelece suas políticas e diretrizes. O PNQC certifica pro­ fissionais nas ocupações de mecâ­ nico, caldeireiro, eletricista, cal­ deireiro montador, instrumentis­


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ta, inspetor de eletricidade, inspe­ tor de mecânica e mecânico lu­ brificador. Estão em desenvolvi­ mento a certificação de inspetor de instrumentação, montador de andaime e instrumentista repara­ dor. O processo de certificação es­ tá implementado, atualmente, nos seguintes estados: Rio de Ja­ neiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia. Biblioteca Um importante recurso aos associados é a biblioteca, organi­ zada em um sistema com várias sedes regionais. Boletins bimen­ sais, publicados no site da associa­ ção, mostram as novas publica­ ções incorporadas ao acervo, com resumos úteis para a atualização do leitor nos mais variados assun­ tos da área de manutenção. A Abraman oferece, portan­ to, mecanismo útil à atualização, 48 O Mundo da Usinagem

discussão e acesso a banco de da­ dos para todos os associados e a quem se cadastrar em seu site http://www.abraman.org.br, onde também constam detalhes das atividades. O próprio site abre espaço pa­ ra novos sócios, com formulário para as mais diversas categorias: Individual, Aspirante, Entidade, Microempresa, Empresa de Pe­ queno Porte, Empresa de Médio Porte e Empresa de Grande Por­ te. Entre as muitas vantagens, a associação disponibiliza conta­ tos com associações de manuten­ ção internacionais, fundamen­ tais para o profissional do mun­ do globalizado. Vale a pena verificar o que a Abraman oferece para o desenvol­ vimento de seu interesse com ma­ nutenção. Afinal, ela vem fazendo isso com sucesso há 25 anos. Equipe OMU



Notícias

abre filial no Paraná

Ocupando amplas instalações em São José dos Pinhais, a Filial Paraná atenderá de forma mais ágil as indústrias dos estados do Paraná e Santa Catarina

H

á mais de 14 anos, o Gru­ po Megga vem se consoli­ dando como uma das em­ presas líderes no setor de má­ quinas operatrizes, em notável ciclo de crescimento e reorgani­ zação com a criação das empre­ sas Meggatech, Meggaton, Meg­ gaforming e Meggaplástico, ca­ da qual com sua especialidade, tecnologia e equipe oferecendo as melhores opções para cada necessidade. 50 O Mundo da Usinagem

Arquivo Grupo Megga

Grupo Megga

Em Curitiba, PR, o Grupo Megga dará continuidade à sua meta de descentralização de São Paulo, com a implantação de mais uma Filial na Região Sul. Em amplas instalações em São José dos Pinhais, a Filial Paraná atenderá ainda melhor e de for­ ma mais ágil todas as indústrias dos estados do Paraná e de Santa Catarina, com estoque efetivo de peças e máquinas-ferramenta, além de equipe de técnicos trei­ nados para dar constante supor­ te e afastar de vez as preocupa­ ções da indústria com a aquisi­ ção de máquinas importadas. A Filial Paraná inova dentro do Grupo Megga pela possibili­ dade de realizar treinamentos em suas próprias instalações. “Me­ lhora muito a logística das empre­ sas da região, que investem cons­ tantemente na atualização tecno­ lógica de seus colaboradores”, ex­ plica Eduardo Rodrigues, diretor Comercial da Meggatech. Ao lado da Filial Novo Ham­ burgo (RS), que desde 2005 dá suporte ao pólo comercial do Va­

le dos Sinos, “este novo e impor­ tante ponto de apoio técnico e comercial em Curitiba vem for­ talecer o atendimento à Região Sul e reafirmar que o Grupo Meg­ ga investe e acredita no poten­ci­ al de crescimento da indústria”, afirma Carlos Rodrigues, geren­ te da Filial Paraná. A nova filial tem também um showroom, onde as indústrias po­ dem conhecer os detalhes cons­ trutivos e acompanhar ciclos ope­ racionais dos equipamentos co­ mercializados pelo Grupo Megga, que vão de tornos, fresadoras, prensas, guilhotinas, injetoras, so­­ pradoras e máquinas para micro­ usinagem até complexos centros de usinagem e torneamento. “Logística de estoque, peças de reposição, assistência técnica e treinamento local certamente proporcionarão um atendimen­ to de elevada qualidade às indús­ trias localizadas na região”, expli­ ca João Poleselo, Diretor Comer­ cial da Meggaton. Equipe OMU



interessante saber

Conhecimento

Olimpíada do Conhecimento 2008 reuniu 201 alunos de 17 ocupações industriais

Competições desenvolvem habilidades intelectuais e capacidade de planejamento de alunos da área tecnológica

A

evolução tecnológica deve ser acompanhada pela ha­ bilidade dos recursos hu­ manos. Com essa característica, o Senai realiza há 25 anos uma competição que mede o conhe­ 52 O Mundo da Usinagem

cimento e as atitudes pró-ativas dos alunos de suas unidades. Na segunda etapa da Olimpíada do Conhecimento 2008, ocorrida de 24 a 27 de julho, em Porto Alegre (RS), participaram 201


à prova

Fotos: Mauro Schaefer

alunos de 17 ocupações indus­ triais e três comerciais, estas com alunos do Senac, uma das novi­ dades do evento, realizado no Centro de Exposições da Fiergs, espaço de 10 mil metros de área disponível para eventos. Outra inovação foi a participação de professores dos estados que tive­ ram alunos inscritos, atuando como avaliadores de provas, que também contaram com avalia­ dores de empresas, figuras im­ portantes, já que as provas são focadas em situações reais.

e três comerciais

Mercado Mais do que o conhecimento técnico, os avaliadores conside­ ram características importantes exigidas pelo mercado de traba­ lho, como habilidades intelectu­ ais, atitudes e capacidade de pla­

A Sandvik é uma das empresas que atuaram no evento junto ao Senai O Mundo da Usinagem 53


interessante saber nejamento. “A prova possibilita troca de experiências e de tecno­ logia, sendo um grande labora­ tório, pois aqui se testa tanto a destreza do aluno quanto a capa­ cidade do ferramental, a tecno­ logia disponibilizada pelas in­

dústrias”, afirma o avaliador lí­ der da ocupação Mecânica de Precisão, Luiz Leão, que é pro­ fessor da Escola Suíço-Brasileira, do Senai SP. Para o avaliador independen­ te da Fresagem, Alcir Silva, o Se­

nai é um importante sustentácu­ lo da economia, pois disponibili­ za aos alunos, juntamente com as empresas parceiras, toda tec­ nologia de ponta usada em todos os continentes. “Durante o tor­ neio, os melhores de todo o Bra­ 

Mecatrônica de Caxias do Sul lidera competição nacional

Foto cedida pelo Senai de Caxias do Sul

A meta é chegar ao mundial. E para alcançar este objetivo, o treinamento não pára, mesmo depois da conquista do primeiro lugar na competição nacional. A repetição e os desafios de soluções a problemas imprevistos, impostos na simulação da rotina de uma indústria, consomem o dia-a-dia de quem compete na Olimpíada do Conhecimento, como é o caso dos gaúchos Marcelo D`Agostini e Fernando Raug, vencedores da ocupação de Mecatrônica na etapa de Blumenau (SC), ocorrida de 11 a 15 de junho. Durante oito horas diárias os dois alunos do Centro Tecnológico de Mecatrônica - Senai, de Caxias do Sul (RS), mantêm o treinamento para buscar a vaga ao mundial do Canadá. Eles devem disputar nova prova com a dupla que ficou em segundo lugar na competição nacional, em data a ser definida. O Senai caxiense é pentacampeão brasileiro na ocupação de Mecatrônica. “Simulamos situações reais em laboratório, com montagem e programação, até atingir o desempenho perfeito”, explica o professor Ademir Bassanesi, responsável pela instrução das cinco duplas

gaúchas vencedoras nos últimos 10 anos do campeonato nacional. Conforme o instrutor, com o passar do tempo o treinamento alcança o desempenho exato, porém o que fará a diferença no momento da prova é o fator psicológico. “Além de superar a técnica, é preciso ter controle emocional”, revela, indicando que Marcelo e Fernando formam uma excelente dupla. Na etapa catarinense, os gaúchos desenvolveram um sistema automatizado, simulando a linha de produção da Festo, empresa alemã de automação industrial. “Ganhamos a prova na última fase, na estação que separava as peças com robô elétrico”, afirma Marcelo D`Agostini, 18 anos, que já concluiu seu curso no Senai e agora faz faculdade de Engenharia de Produção. De olho no futuro profissional, ele sabe que seu bom desempenho será o grande impulsor para o mercado de trabalho. “Além do ensino durante o curso, temos acesso à tecnologia de ponta, usada mundialmente”, declara. Seu parceiro Fernando Raug, 19 anos, que cursa a faculdade de Automação Industrial, completa apontando que o foco, hoje, é o mundial, mas depois se dedicará à consolidação de sua formação profissional. “Quero estudar e viajar para conhecer outras experiências tecnológicas, como a automação residencial, área que gosto e que está crescendo muito aqui na região”, afirma. Jovens talentos que contribuem para o presente e futuro de nosso país.

Da esquerda para a direita: Marcelo D’ Agostini, prof. Ademir Bassanesi e Fernando Raug comemoram o primeiro lugar em Mecatrônica

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interessante saber  sil

são desafiados a interpretar e resolver situações semelhantes às que enfrentariam no ambiente real de trabalho numa indústria”, completa. As indústrias compreendem a grandeza do evento e também do ensino. Tanto é que grandes em­ presas de diferentes segmentos atuam junto com o Senai, como parceiros e patrocinadores do even­ to, como, por exemplo, a Sandvik. A terceira e última fase da Olim­ píada do Conhecimento 2008 aconteceu no Paraná, em agosto. Os vencedores integrarão a equi­ pe brasileira no torneio mundial de profissões, em 2009, no Cana­ dá, que conta com a participação de 50 países.

Inova Senai Projetos e processos de pesqui­ sa em inovação tecnológica estão sendo desenvolvidos por alunos e docentes no programa Inova Se­ nai. O empreendedorismo cientí­ fico é evidenciado em cada traba­ lho, como do professor Roger Amandio Luz, de Goiás, vence­ dor da Mostra Inova Senai 2008, realizada em Blumenau (SC), em junho. Quem visitou a Olimpía­ da do Conhecimento em Porto Alegre teve a oportunidade de co­ nhecer o projeto, que usa técnicas de realidade virtual e aumentada, capazes de enriquecer os materiais didáticos convencionais com a projeção de objetos virtuais em ambientes reais.

“Estamos desenvolvendo um projeto mecânico, pelo qual será possível a visualização do modo operacional, possibilitando que um motor seja desmontado e montado com o auxílio da proje­ ção da imagem”, explica o docen­ te. Para o consumidor final, em breve será possível ter um manual de instruções com realidade vir­ tual, ou seja, ele poderá seguir as explicações sobre a instalação de um novo aparelho vendo todos os passos. Isso é possível quando se aproxima o livro virtual à webcam, que projeta a imagem 3D na tela do computador. Simone Rocha Jornalista


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A velocidade das coisas

E

m um primeiro momento, a palavra ve­ locidade nos remete a rapidez, seguran­ ça (ou insegurança, irresponsabilidade, talvez) ou algo em plena atividade, de prefe­ rência a todo vapor. Porém, esta palavrinha que parece ter até movimento – como um ponteirinho vermelho que vai e volta, ora rápido, ora mais lento – pode ser aplicada a coisas que jamais imaginamos, talvez até a tudo na nossa vida. O tempo utilizado por uma ferramenta para usinar uma peça é o retrato concreto de todo esse conceito de velocidade, de forma extremamente racional. Ou até mesmo os segundos que um carro de corrida leva para percorrer determinado percurso. Tem ainda como o efeito do aquecimento global afeta a superfície do planeta e a nós, que aqui habi­ tamos... Quando o tema é velocidade, inúme­ ros assuntos nos atacam a mente, assim como a sua proporção. Os efeitos do aquecimento global, por exemplo, são muito mais lentos do que uma tempestade de verão, que não é tão veloz quanto uma volta de um carro de Fórmula 1 (e nem por isso, menos perigosos) e assim sucessivamente. Mas, e a velocidade das pessoas? Você já parou para pensar qual é a sua velocidade comparada com a dos outros à sua volta? Todos nós utilizamos alguns referenciais para criar os nossos parâmetros. Para alguém que está atrasado para uma reunião, cinco minutos podem fazer uma enorme diferença. Para aquele que está esperando uma resposta do cliente, um dia pode ser muito. Uma se­ mana pode ser assumido como um tempo ra­ zoável para se fechar um grande negócio. Um ano é suficiente para verificarmos se uma es­ tratégia deu certo. Ao mesmo tempo, um dia

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pode não significar nada para alguém que está esperando a vida inteira por alguém especial. Os referenciais mudam de acordo com o ambiente e a história de cada um. E agora, já é possível medir a sua própria velocidade? Seja ela qual for, fique sempre muito aten­ to aos impactos que ela causa. Seja para si, nas suas atitudes, nos seus resultados e, principal­ mente, nas pessoas que estão ao seu redor e de alguma forma, esperam algo de você. O importante é saber que para tudo na vida é preciso ter o discernimento da veloci­ dade adequada a ser utilizada, e a própria per­ cepção do quanto influenciamos as pessoas com as quais nos relacionamos. E quando o assunto é velocidade, assim como tudo o que está relacionado à vida e às nossas relações, devemos sempre buscar o equilíbrio e sermos felizes com as nossas escolhas e todas as suas conseqüências. Cleide Nakashima Gerente de Recursos Humanos da Sandvik Coromant

Antonio Larghi

nossaparcelade

responsabilidade



MOVIMENTO SANDVIK COROMANT – PROGRAMA DE TREINAMENTO 2008 Mês

TBU Noturno

TBU Diurno

Set Out

TFR

UMM

22 e 23 20 e 21

EAFT

OUT

OUF

TUCAS

TGU

29, 30 e 01/10 13, 14, 15 e 16

Nov Dez

EAFF

15 e 16 27, 28 e 29 03, 04, 05 e 06

01 e 02

TBU - D - Técnicas Básicas de Usinagem (Diurno – 14 horas em 2 dias) TBU - N - Técnicas Básicas de Usinagem (Noturno – 14 horas em 4 dias – das 19h00 às 22h30) TFR - Técnicas de Furação e Roscamento com fresa de metal duro (14 horas em 2 dias) EAFT - Escolha e Aplicação de Ferramentas para Torneamento (21 horas em 3 dias) UMM - Usinagem de Moldes e Matrizes (28 horas em 4 dias) EAFF - Escolha e Aplicação de Ferramentas para Fresamento (21 horas em 3 dias) OUT - Otimização da Usinagem em Torneamento (28 horas em 4 dias) OUF - Otimização da Usinagem em Fresamento (28 horas em 4 dias) TUCAS - Tecnologia para Usinagem de Componentes Aeroespaciais e Superligas (14 horas em 2 dias) TGU - Técnicas Gerenciais para Usinagem (21 horas em 3 dias) DPUC - Desenvolvimento de Processos para Usinagem Competitiva (14 horas em 2 dias) – CURSO NOVO

DPUC

10, 11 e 12


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DICASÚTEIS O leitor de O Mundo da Usinagem pode entrar em contato com os editores pelo e-mail: omundo.dausinagem@sandvik.com ou ligue: 0800 770 5700

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SANDVIK COROMANT - DISTRIBUIDORES ARWI Tel: 54 3026-8888 Caxias do Sul - RS ATALANTA TOOLS Tel: 11 3837 9106 São Paulo - SP COFAST Tel: 11 4997 1255 Santo André - SP COFECORT Tel: 16 3333 7700 Araraquara - SP COMED Tel: 11 6442 7780 Guarulhos - SP CONSULTEC Tel: 51 3343 6666 Porto Alegre - RS COROFERGS Tel: 51 33371515 Porto Alegre - RS CUTTING TOOLS Tel: 19 3243 0422 Campinas – SP DIRETHA Tel: 11 2063-0004 São Paulo - SP ESCÂNDIA Tel: 31 3295 7297 Belo Horizonte - MG FERRAMETAL Tel: 85 3226 5400 Fortaleza - CE GALE Tel: 41 3339 2831 Curitiba - PR GC Tel: 49 3522 0955 Joaçaba - SC HAILTOOLS Tel: 27 3320 6047 Vila Velha - ES JAFER Tel: 21 2270 4835 Rio de Janeiro - RJ KAYMÃ Tel: 67 3321 3593 Campo Grande - MS MACHFER Tel: 21 3882-9600 Rio de Janeiro - RJ

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ABRAMAN – 21 3231 7000 Agie Charmilles – 11 5694 8322 Cleide Nakashima – 11 5696 5678 Eguinaldo Pereira – 11 4173 7683 Elevadores Atlas Schindler – 11 3323 1582 Glauco Silva – 11 5696 5400 Grupo Megga– 11 5180 3555 HSBC – 11 3847 5786 Jefferson Gomes – 12 3947 6949 Mauricio Roberto Rodrigues – 11 3663 2363 Milton Zen – 11 8359 8041 Okis Bigelli – 11 5696 5580 Roberto Barreto – 5660 3000 SeaCam – 11 5575 5737 SKA – 51 3591 2900 Valdir Cardoso de Souza – 11 4353 2900

Anunciantes nesta edição O Mundo da Usinagem 50 Arwi. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 Atlas Máquinas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 Blaser . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 CIMM. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 Cosa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 Cross Hueler . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Deb´Maq . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 Diadur. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Dormer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 Dynamach. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 Ergomat. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Goodyear. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Grob. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 Haas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 Hanna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 HDT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9/56 Hexagon . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Intertech . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55 Kabelschlepp. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35/52 Kone . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 Maclin. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Mazak. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 Mitutoyo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 Mori Seiki . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 ROMI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Sanches Blanes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 Sandvik. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4ª capa Sandvik Local . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 Selltis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2ª capa Siemens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3ª capa Stamac . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 Techmei. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 Turrettini . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32/33 Unimep . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60 Usinagem 2008. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 Vitor Buono. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48

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Arwi 34 Atlas Máquinas 39 Blaser 53 CIMM 26 Cosa 59 Cross Hueler 11 Deb´Maq 40 Diadur 21 Dormer 47 Dynamach 27 Ergomat 17 Goodyear 5 Grob 43 Haas 37 Hanna 42 HDT 9 HDT 56 Hexagon 31


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