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Publicação da Sandvik Coromant do Brasil

issn 1518-6091 rg bn 217-147

Gerenciamento Estratégico

Mapeamento racionaliza operações Tendências e Oportunidades

Medidores eletro-ópticos, grandes aliados no retrofitting

Máquinas e Investimentos

Expectativa de recuperação movimenta o setor



Shutterstock

pAra começar...

Não se pode abrir mão da pressão do cansaço quando no fim da linha está o milagre da vida. No vigor do teu braço e na firmeza do teu propósito repousa teu êxito futuro.

O Mundo da Usinagem


Índice

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Publicação da Sandvik Coromant do Brasil

Edição 03 / 2009

issn 1518-6091 rg bn 217-147

Gerenciamento Estratégico

Mapeamento racionaliza operações Tendências e Oportunidades

Medidores eletro-ópticos, grandes aliados no retrofitting

Divulgação Taylor Hobson

Publicação da Sandvik Coromant do Brasil ISSN 1518-6091 RG. BN 217-147

Máquinas e Investimentos

Capa Foto: Divulgação Volvo

Expectativa de recuperação movimenta o setor

03 para começar 04 ÍNDICE / Expediente 06 Machine investmentS I: Usinagem com tecnologia e qualidade total 14 gestão empresarial: gerenciamento estratégico de ferramentas 20 Tendências e Oportunidades I: Medidores eletro-ópticos 26 Tendências e oportunidades II: Qualificação Profissional intensificada 32 Machine InvestmentS II: Romi inicia operações de nova fundição 42 Machine investmentS III: Open Houses apresentam tendências do mercado 48 Notícias e Curiosidades I: Universidade investe em Máquinas da DEB'MAq 52 Nossa parcela de responsabilidade 54 Notícias e Curiosidades II: Tecnologias Ampliam Competitividade Industrial 58 anunciantes / distribuidores / fale com eles

e-mail: omundo.dausinagem@sandvik.com ou ligue: 0800 770 5700

EXPEDIENTE

O MUNDO DA USINAGEM é uma publicação da Sandvik Coromant do Brasil, com circulação de doze edições ao ano e distribuição gratuita para 20.000 leitores qualificados. Av. das Nações Unidas, 21.732 - Sto. Amaro - CEP 04795-914 - São Paulo - SP. Conselho editorial: Aldeci Santos, Ancelmo Diniz, Aryoldo Machado, Edson Truzsco, Edson Bernini, Eduardo Debone, Fernando de Oliveira, Francisco Marcondes, Heloisa Giraldes, Nivaldo Braz, Nivaldo Coppini, Nixon Malveira e Vera Natale. Editor-chefe: Francisco Marcondes Coordenação editorial, edição de arte, revisão e produção gráfica: House Press Propaganda Jornalista responsável: Francisco Marcondes - MTB 56.136/SP Propaganda: Gerente de contas - Thaís Viceconti / Tel: (11) 2335-7558 Cel: (11) 9909-8808 Projeto gráfico: AA Design Gráfica: Van Moorsel

O Mundo da Usinagem



Machine investmentS I

tecnologia e qualidade total

Centro de Torneamento Multitarefa Doosan Modelo Puma MX2600ST durante usinagem de peça complexa

Centros de torneamento série Puma MX da Doosan garantem redução de tempo nos ciclos de fabricação sem abrir mão da qualidade

O Mundo da Usinagem

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eferência no fornecimento de tornos, mandriladoras, retificadoras e centros de usinagem, a Meggatech iniciou 2009 apostando em tecnologia como forma de redução de custos e aumento de produtividade. Há nove anos representando a sul-coreana Doosan Infracore, conhecida pela fabricação de máquinas CNC de alta tecnologia, a empresa oferece ao mercado a funcionalidade do torneamento e

fresamento completos proporcionados pela linha MX. Segundo Ennio Crispino, gerente de Vendas para a América do Sul da Doosan Infracore, entre os benefícios apresentados na série Puma MX, modelos 1600/2100/2600/3100, está a significativa redução no tempo total do ciclo de fabricação de peças, não só ao que se refere à usinagem, mas também em tempos de transporte e set-up.

Fernando Sacco

Meggatech: usinagem com


Fernando Sacco

Centro de Torneamento Multitarefa Doosan Modelo Puma MX2100ST equipado com sistema exclusivo CPS de proteção contra colisões Por conta disso, empresas do setor aeroespacial, petrolífero e médico-hospitalar têm encontrado nesta linha a robustez necessária para seus processos de usinagem, além de boas respostas em qualidade a respeito das geometrias. A linha conta com o auxílio de um motor integral no fuso principal e permite trabalhos a partir de barras com Divulgação Meggatech

A flexibilidade de acessórios é outro diferencial destes equipamentos. O segundo fuso de trabalho permite realizar operações complexas, e opcionais como a torre porta-ferramentas inferior garantem ciclos de usinagem com menos paradas. “Os modelos Puma MX dispõem de um cabeçote multifuncional com rotações de até 12.000 rpm. Além disso, possuem magazine externo à máquina de 40 posições, podendo estender sua capacidade a 80 ferramentas com um rápido tempo de troca (tool-to-tool) de 1,8 segundo”, explica Crispino. “A possibilidade de diferentes ângulos de posicionamento do ferramental através do cabeçote proporciona maior capacidade de remoção de material e cortes mais pesados em peças com geometrias complexas. Mesmo usinagens difíceis em materiais forjados ou fundidos apresentam ótimos resultados”, destaca o gerente.

Centro de Torneamento Multitarefa Doosan Modelo Puma MX2100ST

passagens de 76 mm e 102 mm, dependendo da versão. Dotadas do sistema de fixação Capto C6, as máquinas também proporcionam racionalização de estoques e melhor aproveitamento das ferramentas de corte. “Ainda existe a ideia de que estas máquinas só podem ser adquiridas por grandes empresas, o que não condiz com a realidade”, comenta Crispino. De acordo com o gerente, todas as empresas querem racionalizar custos, diminuir ciclos, otimizar espaço e melhorar a qualidade do seu produto. Basta colocar no papel os tempos de usinagem, gastos com manutenção, estoques e logística. “A utilização de multitarefas pode representar uma diminuição significativa destes custos e ainda fornece como contrapartida acabamentos com qualidade superior”, ressalta o gerente de Vendas. O Mundo da Usinagem


Em busca de versatilidade Os modelos Puma MX 1600ST, Puma MX 2100ST, Puma MX 2600ST e Puma MX 3100ST são indicados para quem procura versatilidade. Estas máquinas são equipadas com fusos esquerdo e direito sincronizados, ambos com motores integrais e mesmo diâmetro da placa hidráulica (6”, 8”, 10” e 12”, respectivamente), permitindo até operações simultâneas em duas peças. “Além do magazine para ferramentas de torneamento, fresamento, furação e rosqueamento, as máquinas versão ST são equipadas com uma torre de ferramentas localizada abaixo dos fusos, permitindo utilizar porta-ferramentas motorizados em quaisquer de suas estações”, aponta Crispino.

Fernando Sacco

Machine InvestmentS I

Detalhe da usinagem de um eixo no Centro de Torneamento Multitarefa Doosan Modelo Puma MX2600ST Os centros de torneamento standard possuem até nove eixos programáveis: X1, Z1, Y e B para o fuso de fresar/tornear do cabeçote multifuncional, X2 e Z2 para a torre de ferramentas com doze estações, eixo A para o fuso oposto ao principal, além de eixos C1, C2

nos fusos principal e oposto. Os equipamentos podem ser adquiridos por meio de um sistema de financiamento denominado Doosan Global Finance, uma parceria entre a empresa sul-coreana e o Banco De Lage Landen (DLL). É possível comprar máquinas em



MAchine InvestmentS I

Conquistando novos mercados Hoje, a Região Sul do País representa 40% dos negócios da Meggatech. Não por acaso, a empresa participa este ano da Intermach, tradicional feira de máquinas e equipamentos voltados ao setor metalmecânico que ocorrerá em setembro na cidade de Joinville (SC). A feira Mercopar, que acontece em outubro na cidade de Caxias do Sul (RS), também contará com a presença da empresa. Já o Estado de São Paulo, maior comprador de máquinas do Brasil, terá atenção especial. “Em maio estaremos na Feimafe”, destaca o diretor Comercial da Meggatech, Eduardo Rodrigues, lembrando que, apesar destas participações, a empresa pretende realizar open houses pelo País ao longo do ano.

Mesmo usinagens difíceis em materiais forjados ou fundidos apresentam ótimos resultados com os centros de torneamento da linha Puma MX

Grupo Megga Há mais de 17 anos no mercado, o Grupo Megga é formado por cinco empresas em diferentes áreas de atuação. Além da Meggatech, que fornece máquinas CNC de alta tecnologia, o grupo é composto pelas empresas Meggaforming – voltada ao mercado de conformação de aço, com destaque no setor de estamparia; Meggaton – fornecedora de produtos para ferramentaria, produção seriada e modelação; e Meggaplástico – presente no mercado de injetoras e sopradoras. Recentemente, o grupo também passou a atuar no ramo de empilhadeiras, formando a Meggalog. A empresa, que em 2008 faturou mais de R$ 200 milhões, se firmou como uma das maiores importadoras de máquinas do País e já possui filiais no Rio Grande do Sul, Paraná, Amazonas e São Paulo, onde também funciona sua matriz. Divulgação Meggatech

moeda local, em até 48 parcelas e com carência de três meses a partir da data de instalação, com taxas de juros competitivas quando comparadas aos tradicionais bancos de varejo.

Fachada de uma das filiais do Grupo Megga, na cidade de São José dos Pinhais (PR) Segundo Rodrigues, “muitos setores estão mantendo níveis consideráveis de investimentos. Fabricantes de válvulas e equipamentos de perfuração para a indústria petrolífera são bons exemplos”. Os aportes programados pela estatal Petrobras continuam animadores, em 2009 devem ser investidos R$ 62 bilhões e para 2010 a estimativa é que mais US$ 35 bilhões sejam injetados. A linha de implementos agrícolas e rodoviários também faz parte

dos planos da empresa. “Neste caso, ainda estamos dependendo de incentivos fiscais por parte do Governo Federal”, avalia o diretor Comercial. “Em 2008 tivemos um crescimento de 30%. Sabemos que este ano o mercado não irá se comportar da mesma forma, mas esperamos taxas semelhantes às registradas em 2007”, finaliza. Fernando Sacco Jornalista





gestão empresarial - Planejamento Estratégico

Evite desperdícios aplicando o

Izilda França

planejamento estratégico

Melhores resultados podem ser obtidos com atitudes simples como a padronização de ferramentas e a definição de indicadores de desempenho

14 O Mundo da Usinagem

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ncerrando nossa série de artigos relacionados ao Gerenciamento de Ferramentas – que abordaram até o momento o planejamento tecnológico e o planejamento logístico de ferramentas –, nesta última (e não menos importante) parte trataremos do planejamento estratégico. É importante ressaltar que este tema foi citado propositalmente por último por se tratar, de forma geral, da união de um planejamento tecnológico e logístico

bem executados. O planejamento estratégico envolve a padronização das ferramentas, a definição de indicadores de desempenho e metas, o relacionamento com fornecedores, a manutenção do conhecimento e também questões ambientais. A padronização de ferramentas é um exemplo de que, sem a execução correta de um planejamento tecnológico e logístico, não será possível se obter resultados satisfatórios. Neste caso, o


mapeamento do processo com a indicação de informações técnicas como dados de corte, dados geométricos e vida da ferramenta possibilitará a identificação de itens similares e, consequentemente, reduzirá a variedade das ferramentas de corte na empresa. Da mesma forma, o planejamento logístico apontará itens obsoletos, sugerindo a remoção das peças em questão do estoque. Outro ponto importante relacionado à padronização é que as informações devem estar disponíveis para todos os envolvidos no processo, principalmente aos processistas e programadores NC. Isso porque, sem a devida informação dos itens existentes na empresa, estes profissionais farão escolhas que eventualmente poderão acarretar novos códigos e, em consequência, custos operacionais adicionais relativos à compra e administração das ferramentas. Entre as técnicas mais utilizadas para a padronização de ferramentas estão a redução de

Fernando Favoretto

Mapeamento do processo possibilita a redução do volume de ferramentas no estoque

fornecedores e o mapeamento do processo. Neste último, os sistemas especializados no Gerenciamento de Ferramentas atuam como importante aliado para o controle da documentação técnica do processo, pois permitem controlar todas as informações relacionadas às ferramentas de corte, tanto técnicas quanto logísticas. Assim, os resultados esperados na padronização das ferramentas de corte são maximizados. Controlando desempenhos A definição de indicadores de metas é outro ponto crítico no planejamento estratégico de ferramentas. Um estudo realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 2007, apontou que o índice de quebras de ferramentas é o indicador mais utilizado para controlar o desem-

Definição de indicadores de metas é outro ponto crítico no planejamento estratégico de ferramentas penho dos processos das empresas que participaram da pesquisa. Tal identificador tem o objetivo de mensurar o desempenho da produção e seu uso pode ser explicado pelo fato de que a quebra de ferramentas é a principal forma de levantamento de anomalias na fábrica. Indicadores como custo geral com ferramentas, também preconizado na pesquisa, ocultam as fontes de maior consumo de ferramentas, prejudicando a identificação das causas de eventuais excessos de consumo. O Mundo da Usinagem 15


gestão empresarial Quando nos referimos à produção em série, uma das melhores formas de mensurar o desempenho da produção é por meio do custo por peça, pois este indicador apresenta as informações relacionadas ao consumo considerando juntamente as quebras, que incidem no aumento do custo do produto. Além disso, independentemente do volume produzido, é possível mensurar uma evolução histórica do custo por peça sem oscilações que afetariam a análise dos dados. Fotos: Shutterstock

Relacionamento com fornecedores é um dos pontos que, se bem aplicado, pode garantir melhores resultados ao cliente

O relacionamento com os fornecedores é um dos pontos do planejamento estratégico que, se bem aplicado, também pode trazer benefícios mútuos entre cliente e fornecedor. A mesma pesquisa citada anteriormente mostra que 36% das empresas entrevistadas tinham o preço como foco principal no momento da aquisição através do fornecedor. Porém, a adoção de uma política focada no preço oferece um benefício ilusório no momento da aquisição da ferramenta, pois esta estratégia não leva em consideração fatores como produtividade e o apoio técnico oferecido pelo fornecedor. A médio e longo prazo, os problemas ocasionados podem refletir um aumento considerável no consumo de ferramenta e, consequentemente, no custo de produção. Isso sem considerar a perda de atratividade pelos principais fornecedores. Informações bem administradas O último tópico relacionado ao planejamento estratégico diz respeito à manutenção do conhecimento, que tem como objetivo garantir que parte do conhecimento gerado na empresa seja mantido. As indústrias do setor metalmecânico geram diariamente uma enorme quantidade de informações. Porém, na maioria das vezes, este conhecimento não é documentado e armazenado, sendo que, ao longo do tempo, estas informações são perdidas.

16 O Mundo da Usinagem


BETAMACCHINE A alternativa inteligente.

Uma das maneiras mais eficientes para evitar a perda do conhecimento é a criação de um banco de dados É comum observar trabalhos de melhoria de processos não serem devidamente documentados para que demais profissionais da área tenham acesso a estas informações que, possivelmente, os auxiliariam na melhoria de processos similares. Este tipo de atitude influencia diretamente na perda de

produtividade e competitividade da própria empresa. Um exemplo disso são as indústrias instaladas no Brasil nos anos 50, que nas duas últimas décadas passaram por um esvaziamento do conhecimento técnico devido ao fato de que seus profissionais mais experientes haviam se aposentado.  Adquirir uma boa máquina operatriz é mais fácil do que você imagina.

Você sabia? Por meio de uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 2007, foi possível observar alguns fatores relevantes sobre o planejamento estratégico do Gerenciamento de Ferramentas dentro de uma amostragem de empresas do setor metalmecânico no Brasil. Veja os resultados coletados:  55% das empresas não apresentam política de padronização das ferramentas de corte;  80% aplicam alguma técnica para racionalização de ferramentas;  52% não apresentam política de manutenção do conhecimento;  64% apresentam política de relacionamento com fornecedores. Fonte: UFSC

O Mundo da Usinagem 17

A BETAMACCHINE oferece máquinas usadas para várias aplicações, com excelente procedência e performance. ••furadeiras múltiplas ••brochadeiras ••furo profundo ••e muito mais BETAMACCHINE. Porque máquina usada é uma questão de confiança. Veja todos os equipamentos em www.betamaq.com.br 11 . 4186-2000


Fotos: Fernando Favoretto

gestão empresarial

Uma das maneiras mais eficientes para evitar a perda do conhecimento é a criação de um banco de dados de informações técnicas sobre o processo. É claro que um banco de dados nunca irá substituir a experiência criada ao longo dos anos pelos profissionais mais experientes, mas certamente servirá como um guia para os novos profissionais da área que vierem a executar atividades similares. Por fim, os três artigos apresentados puderam esclarecer a real definição do Gerenciamento de Ferramentas baseado nas três áreas de conhecimento (técnico, logístico e estratégico), e também aclararam que os recursos como terceirização, vending machines e software para Gerenciamento de Ferramentas não devem ser confundidos com o Gerenciamento de Ferramentas propriamente dito. Cada uma das soluções deve ser avaliada baseando-se nos objetivos técnicos, logísticos e estratégicos da empresa. 18 O Mundo da Usinagem

Cada solução do Gerenciamento de Ferramentas deve ser avaliada com base nos objetivos técnicos, logísticos e estratégicos da empresa

E sua empresa? Ela tem obtido indicadores de desempenho adequados para as tomadas de decisões? Você tem regras bem claras junto aos fornecedores para que sua empresa seja atrativa e, consequentemente, se torne mais produtiva? Tem criado também mecanismos para a manutenção do conhecimento gerado em sua empresa? Dedique mais atenção a estes pontos e logo sua empresa sentirá os bons resultados proporcionados pelo planejamento estratégico do Gerenciamento de Ferramentas!

M. Eng. Adir Zonta Junior Analista de negócios da Adept Systems



Precisão,

uma questão de mercado

Alinhador a laser da Taylor Hobson aplicado na verificação de barramentos de máquinas comprovando a variação de posicionamento vertical e horizontal

Medidores eletro-ópticos garantem a especificação na linha de produção, ajudam a corrigir erros de construção e a realizar reforma de máquinas 20 O Mundo da Usinagem

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indústria já está habituada a utilizar equipamentos de precisão para verificar a qualidade de seus produtos. Ao longo do tempo, houve um intenso desenvolvimento neste sentido, fazendo com que pesos, medidas e alinhamentos passassem a ter especificações cada vez mais rigorosas. Entretanto, focar as atenções somente nos produtos não é suficiente. Deve-se também conside-

rar a linha de produção como um todo – do início ao fim da cadeia dos processos –, e neste contexto profissionalizar a manutenção de máquinas é algo fundamental. A utilização de equipamentos eletro-ópticos se mostra extremamente eficaz para visualizar problemas no alinhamento e nivelamento das máquinas, possibilitando a eliminação de vibrações, deslocamentos indesejados e irregularidades no dimensionamento.

Divulgação Taylor Hobson

tendências e oportunidades i



“Os fabricantes de máquina já utilizam equipamentos eletro-ópticos para comprovar especificações técnicas, porém é cada vez mais frequente a incorporação deste tipo de produto pelos usuários de máquinas. Não basta fazer o controle da produção sem levar em conta a origem de determinados problemas”, afirma Marcello Bulhões Montagnani, gerente de Vendas e Produtos da

Fotos: Divulgação Taylor Hobson

A linha de equipamentos ópticos é formada por diversos modelos com diferentes níveis de precisão e especificação técnica

Autocolimador Taylor Hobson modelo DA400 sendo utilizado para a medição da retilineidade vertical e horizontal Taylor Hobson do Brasil, empresa especializada no desenvolvimento e fornecimento de instrumentos metrológicos. Fundada em 1886, na cidade de Leicester (Inglaterra), a empresa atua desde 2002 no mercado brasileiro por meio de sua repre-

Autocolimador Taylor Hobson modelo DA400 sendo utilizado para a calibração de uma mesa indexadora tendo um polígono calibrado como referência angular 22 O Mundo da Usinagem

sentante nacional, fornecendo equipamentos para montadoras de veículos, indústrias de autopeças, centros de pesquisa, além de oferecer assistência técnica especializada aos seus clientes. Possibilidades e garantias A linha de equipamentos ópticos é formada por diversos modelos com variados níveis de precisão e especificação técnica, podendo ser aplicada em diferentes situações. Os autocolimadores possibilitam a verificação de retilineidade de barramento de máquinas em dois eixos por meio de referências angulares. “Estes equipamentos também são usados para verificar o paralelismo de guias lineares com precisão de até 0,01 segundo de grau”, explica Marcello. Por sua vez, os telescópios de microalinhamento fornecem informações de deslocamento (verticais e horizontais) também



tendências e Oportunidades i

É cada vez mais frequente a utilização de equipamentos eletro-ópticos pelos usuários de máquinas

podem ser salvas, economizando tempo no cálculo dos erros.

Divulgação Taylor Hobson

no barramento das máquinas. A identificação e correção destes problemas evitam que os erros sejam transferidos para a peça, eliminando gastos de tempo e dinheiro com retrabalhos. Outro instrumento, o clinômetro, muito usado na verificação de cabeçotes indexadores, aponta diferenças no nivelamento de elementos mecânicos de pequeno ou grande porte. A título de compara-

ção, o clinômetro funciona como um nível tradicional, porém mostra variações de 0o a 360o. Já o nível de alta precisão trabalha com tolerâncias mais apertadas, sendo utilizado em verificações de barramentos diversos e planicidade de desempeno, uma atividade muito comum em laboratórios de calibração. Ainda é possível utilizar soft­ wares especialmente projetados para o cálculo destas informações. Um recurso que facilita a análise, já que fornece gráficos e tabelas das medições que podem, inclusive, ser impressos em forma de certificado de medição, contendo informações adicionais do procedimento aplicado, dados da máquina controlada e condições ambientais. As medições também

Nível eletrônico de alta precisão Taylor Hobson modelo Talyvel 5 24 O Mundo da Usinagem

Modernização Atualmente, é cada vez mais comum indústrias optarem pelo retrofit de máquinas – processo de reforma que moderniza máquinas antigas, mantendo suas características periféricas, em perfeitas condições de conservação mecânica. As razões pela escolha desta prática são diversas, mas os principais fatores motivadores são a redução de custos e a redução nos prazos de entrega. Aplicar um novo comando numérico (CNC) ou comando lógico programável (CLP) em máquinas-ferramenta significa alterar o controle de posicionamento dos eixos lineares ou rotativos, além de conjuntos auxiliares. “Nestes casos, é imprescindível que as modificações sejam realizadas em paralelo à verificação metrológica”, detalha Marcello, que complementa: “desta forma, é possível obter a máxima precisão e ao mesmo tempo eliminar erros que já vinham ocorrendo anteriormente e muitas vezes não eram percebidos”. Garantir a qualidade dos equipamentos não se reflete apenas na redução de custos e no aumento da produção, trata-se também de uma questão de mercado. Para exigir o máximo de toda a cadeia é necessário entendê-la. Vale lembrar, pequenos detalhes fazem toda a diferença. Fernando Sacco Jornalista



tendências e oportunidades iI

Investimentos e benefícios para o

setor metalmecânico

Izilda França

Novas tecnologias em equipamentos garantem melhor aprendizado dos alunos

Modernização tecnológica do SENAI Vila Alpina intensifica a qualificação dos profissionais formados na região leste paulistana

C

om o intuito de promover educação profissional, inovação e difusão de conhecimentos sobre tecnologias industriais, há 67 anos a Rede SENAI – composta por 738 unidades distribuídas em todo o País – forma profissionais em 28 áreas de atuação, contribuindo para elevar a competitividade da indústria brasileira. 26 O Mundo da Usinagem

Pensando no desenvolvimento industrial e na capacitação de seus alunos, a escola procura adaptar os programas às necessidades das regiões locais onde estão concentradas cada uma de suas unidades. E foi exatamente o que a filial “Humberto Reis Costa”, conhecida como SENAI Vila Alpina, realizou recentemente, quando foi reestruturada para atender as crescentes

demandas da zona leste de São Paulo, região em que está inserida. Por se encontrar em uma área de grande densidade demográfica, onde há concentração de micro e pequenas empresas dos setores metalmecânico e eletroeletrônico, tornou-se necessário intensificar a qualificação dos profissionais que, muito provavelmente, irão trabalhar nestes ramos. Por isso, a




unidade recebeu investimentos de R$ 8 milhões – destinados à criação de novos cursos voltados aos setores mais expressivos da região e à aquisição de equipamentos de tecnologia avançada. Segundo Nivaldo Silva Braz, diretor do SENAI Vila Alpina, as mudanças socioeconômicas e o crescimento industrial local foram os motivos que fizeram com que a unidade fosse remodelada. “Existem na região diversas empresas que utilizam máquinas de usinagem de alta tecnologia, ao mesmo tempo em que há carência de mão de obra adequada para operar estes equipamentos”, revela o diretor. Transformações essenciais Para aumentar a oferta de profissionais qualificados na região Vila Alpina, foram criados sete novos cursos de especialização para as áreas de usinagem, solda e eletroerosão, considerados imprescindíveis para empresas de metais sanitários, autopeças, metalurgia e mecânica (veja quadro). A unidade oferece também cursos de aprendizagem industrial para jovens entre 14 e 24 anos, com

Izilda França

Modernização tecnológica da unidade é importante para o desenvolvimento dos alunos e para o bom desempenho das atividades industriais

duração de dois anos. Além da ampliação da grade curricular, a escola recebeu mais de 200 computadores de última geração e máquinas de usinagem modernas, recursos importantes para aprimorar o desempenho dos alunos. Entre os equipamentos estão três centros de usinagem CNC Romi Discovery 560, dois tornos mecânicos Multiplic (30B e 130B) e um Galaxy G240, todos ferramentados pela Sandvik Coromant. O diretor acrescenta que as máquinas convencionais

Alguns dos novos cursos de especialização do SENAI Vila Alpina  Programador e operador de torno CNC  Programador e operador de centro de usinagem CNC  Programador e operador de eletroerosão por penetração por sistema orbital  Programador e operador de eletroerosão por corte a fio  Medição tridimensional computadorizada

da unidade, como retificadoras e fresadoras, também foram substituídas. “Tudo que temos é novo e agora nossos laboratórios de sistemas hidráulicos e pneumáticos estão equipados com máquinas importadas da Alemanha”, celebra Nivaldo. “As nove fresadoras que acabaram de chegar também estão equipadas com ferramentas de última geração”, acrescenta. Para o diretor, com a reestruturação do SENAI Vila Alpina, além de contar com profissionais mais qualificados, as indústrias terão também mais qualidade nos serviços prestados – como a assessoria técnica, onde são oferecidos treinamentos, cursos e consultoria. “A metodologia de ensino adotada tem o enfoque por competência, assim, os alunos desenvolvem valores, conhecimentos, habilidades e atitudes”, destaca Nivaldo. “Além disso, temos Cursos de Aprendizagem Industrial que abordam desde as tecnologias básicas até as mais avançadas, com conteúdos suficientes para atender a demanda da região”, conclui. Fernanda Feres Jornalista O Mundo da Usinagem 29




Machine investmentS II

Romi inicia operação de

Fernando Sacco

nova fundição

Vista parcial da nova forjaria da Romi, batizada de UF 82

Com capacidade para fornecer mais 10 mil toneladas de peças de ferro fundido por ano, a empresa quer ampliar sua participação de mercado 32 O Mundo da Usinagem

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esde o início de março está em operação a nova fundição das Indústrias Romi em Santa Bárbara D’Oeste, cidade localizada a 130 quilômetros de São Paulo. Batizada de UF 82, a unidade de 13.700 metros quadrados totalmente climatizada tem capacidade para produzir peças complexas, de até 35 toneladas acabadas, em ferro fundido cinzento e nodular. A nova fundição abre espaço para explorar as grandes

demandas do setor de infraestrutura, atendendo os segmentos de geração de energia (principalmente eólica), gas & oil e indústria naval, além dos setores de bens de capital e automotivo pesado. Trata-se de um salto, tanto quantitativo quanto qualitativo. “Tínhamos capacidade para produzir peças de até 20 toneladas, mas percebemos uma carência muito grande no mercado de peças pesadas”, avalia Silvestre de An-



Machine InvestmentS II

drade Neto, gerente de Vendas de fundidos e usinados da Romi. “Os negócios relacionados à fundição vêm crescendo com vigor, sendo que em 2008 este crescimento foi de 15%; portanto, nada mais natural do que ampliarmos nossa capacidade”, complementa o gerente. A experiência da Romi neste segmento não é nova. Apenas quatro anos após abrir as portas a

Fotos: Fernando Sacco

Panorama da nova planta UF 82. Investimento deve atingir R$ 110 milhões, ampliando a capacidade de fornecimento para 80 mil toneladas de fundidos por ano empresa inaugurava sua primeira fundição – a data era 29 de junho de 1934. Na década de 90 foi criada a Divisão de Negócios de Fundição, com o propósito de ampliar o comércio neste segmento, que à época já se mostrava promissor. A UF 82 ampliará a capacidade de fornecimento para 50 mil toneladas de fundidos anuais, das quais um terço abastecerá a própria

empresa em seus demais segmentos de atuação. Os 67% restantes dividem-se entre os setores automotivo (automóveis e caminhões), equipamentos para energia, máquinas agrícolas e bens de capital. Competitividade A nova unidade possui dois fornos por indução, com capacidade para até 27 toneladas de carga e po-

Nova unidade tem capacidade para produzir peças complexas de até 35 toneladas 34 O Mundo da Usinagem



Machine InvestmentS II

Fernando Sacco

Livaldo Aguiar dos Santos, diretor presidente da Romi. Empresa encerrou 2008 com lucro líquido de R$ 126,6 milhões

tência instalada de 6,1 megawatts. O processo de moldagem é realizado por cura a frio, indicado para peças grandes ou muito intrincadas. O método utiliza agentes químicos misturados em areia para produzir os moldes. Após o processo, 98% do material utilizado na produção do molde é reciclado. Até agora foram investidos R$ 60 milhões na fundição e os aportes previstos para sua ampliação devem somar mais R$ 50 milhões. Isso porque a capacidade de produção da UF 82 passará por três etapas nos próximos anos. A primeira, já em operação, prevê o fornecimento de 10 mil toneladas de peças de ferro fundido por ano. Em 2010 esta capacidade deve dobrar, com um volume de produção na casa das 20 mil toneladas. O terceiro passo, programado para 2011, é novamente duplicar o valor, passando a produzir 40 mil toneladas. Com isso, a empresa quer am36 O Mundo da Usinagem

pliar a participação de mercado de fundidos e usinados, atualmente em 3%. “Os EUA possuem uma capacidade de fundição limitada, fazendo com que o Brasil tenha chances claras de dominar cada vez mais este mercado; temos matéria-prima abundante, energia barata e know-how extremamente competitivo. A China, principal concorrente, tem dificuldade em exportar para a costa leste dos EUA e países da Europa devido à sua localização, ou seja, a produção local é mais barata também em termos de logística”, afirma Livaldo Aguiar dos Santos, diretor presidente da Romi. Vale lembrar que o market share da Romi abrange 38% do mercado de máquinas-ferramenta e 35% de máquinas para plástico, divididas entre injetoras e de sopro. O faturamento, entretanto, distribui-se diferentemente. O fornecimento de máquinas-ferramenta corresponde



Fotos: Fernando Sacco

Machine InvestmentS II

Início da fabricação de peça no momento em que o ferro fundido é vazado no molde a 63,2% do faturamento da empresa. Já o segmento de máquinas para fabricação de peças plásticas representa 18,4% do faturamento, o mesmo percentual do setor de fundidos e usinados. Valor agregado Nos próximos anos, a Romi pretende aumentar a produção e fornecimento de fundidos usinados para o mercado. Segundo William dos Reis, diretor industrial para máquinas de processamento de plástico e máquinasferramenta da Romi, “30% da

produção de fundidos passam por processos de usinagem. Nestes casos, o valor agregado é significativamente maior. Em peças de grande complexidade, o valor praticamente dobra. Trata-se de uma tendência, já que o produto usinado reduz lead time e eventuais imperfeições, que somente seriam descobertas posteriormente”. Desde 2002, a usinagem de fundidos vem crescendo cerca de 10% ao ano, de forma que a

Ao lado, macho em processo de acabamento. Um terço da produção é exportada para os EUA e para a Europa 38 O Mundo da Usinagem

empresa já planeja construir uma extensão da UF 10 apenas para fazer rebarbação. A partir de 2010, a usinagem também deve ser alocada para a futura UF 81, cuja produção deverá ser direcionada apenas para terceiros. Para se ter ideia da dimensão da usinagem de fundidos, a empresa mantém 86 colaboradores dedicados apenas a esta atividade. Nos próximos anos, a Romi pretende diversificar ainda mais suas operações. Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) representam 4% de seu faturamento líquido, fazendo com que a empresa detenha mais de 60 patentes de invenção, além de mais de 30 pedidos em análise no Brasil e no mundo. Fernando Sacco Jornalista





Machine investmentS III

Máquinas projetadas para a

alta eficiência Divulgação Mitsui Motion

Em seus open houses, DMG, Mazak e Mitsui Motion apresentam novas tecnologias que prometem ser destaque em 2009

Centro de Usinagem Mori Seiki DuraVertical 5100 (open house Mitsui Motion)

O

mês de março foi marcado por importantes eventos no setor de usinagem. Empresas que atuam na comercialização e fabricação de máquinas para a indústria como DMG, Mazak e Mitsui Motion realizaram open houses para apresentar ao mercado seus principais lançamentos em máquinas e 42 O Mundo da Usinagem

as tendências em tecnologia para o ano de 2009. Acompanhe a seguir as novidades que poderão oferecer mais competitividade às empresas do setor. Precisão e produtividade A Mitsui Motion, empresa que fornece soluções de alta tecnologia para todo o mercado

industrial brasileiro e sulamericano, expôs máquinas das marcas Mori Seiki e Fanuc em eventos realizados nas cidades de Caxias do Sul (RS) e São Paulo. Durante o open house que ocorreu em Caxias do Sul, nos dias 12 e 13 de março, foram apresentados o torno CNC modelo NL2500 SY/700 e o centro


senta tecnologia DCG (Driven at the Center of Gravity), que permite às máquinas apresentar elevadas aceleração, velocidade e precisão, além de altas taxas de remoção de cavaco, tudo por meio do acionamento pelo centro de gravidade. Silvio ressalta que o grande lançamento para 2009 é o 4º eixo modelo DDRT da Mori Seiki. “Dotado da tecnologia DDM, o produto é nove vezes mais rápido que os eixos convencionais, o que garante maior velocidade e produtividade às operações”, explica o vendedor. Outra novidade da Mori Seiki para este ano é a linha DCG II, evolução da já consagrada tecnologia DCG. No evento de São Paulo, rea­ lizado nos dias 25 e 26 de março, tiveram destaque o modelo Robocut Alfa 0iD5, com eixo rotativo para corte em PCD, e a demonstração do centro de usinagem horizontal Fanuc Robodrill Alfa T14iFL High Torque, que

Divulgação Mazak

de usinagem horizontal NH4000 DCG, ambos da Mori Seiki, além de dois centros de usinagem verticais Fanuc Robodrill Alfa T14iFL – um de alta velocidade e outro de torque elevado – e o modelo Fanuc Robocut Alfa 0iD, de eletroerosão a fio. O destaque mais importante da marca Fanuc foi o centro Robodrill Alfa T14iFL High Torque, que possui 4º eixo DDR e sistema de alimentação automática com Robô Fanuc. De acordo com Vanderlei Bedin, vendedor técnico da Fanuc, o equipamento possui o 4º eixo mais rápido do mercado. “Com o DDR, é possível fazer 180º em 0,3 segundo, proporcionando maior produtividade e alta precisão”, explica o vendedor. Segundo Silvio Schio, vendedor técnico da Mori Seiki, o centro de usinagem horizontal NH4000 foi a máquina da linha Mori Seiki mais procurada pelas empresas. Este produto apre-

VCN 700D II: centro de usinagem vertical que apresenta alta rigidez e robustez (open house Mazak) O Mundo da Usinagem 43


Divulgação Mitsui Motion

impressionou o público pelo alto desempenho no fresamento. Da linha Mori Seiki, as máquinas da série Dura foram as que mais chamaram a atenção dos visitantes, como o centro Dura Vertical 5100 – ideal para fresamento, furação, rosqueamento, mandrilhamento e fabricação de moldes – e o torno horizontal Dura Turn 2550MC, destinado principalmente à fabricação de peças que necessitam de fresagem, furação e rosqueamento na direção do centro do fuso. Equipado com ferramenta acionada para até 12 posições, motor built-in de 5.5 kW e rotação do fuso de até 6.000 rpm, o modelo Dura Turn oferece ganhos de qualidade e maior vida útil das ferramentas, assim como o Dura Vertical que, por utilizar tecnologia built-in, realiza usinagens precisas e estáveis. Osmar Takeuchi, vice-presidente da Mitsui Motion, afirma

Fanuc Robodrill Alfa T21iFL High Torque foi destaque nos eventos da Mitsui Motion 44 O Mundo da Usinagem

Divulgação DMG

Machine InvestmentS III

CTX 510 ECO: torno apropriado para usinagem de peças cilíndricas (open house DMG) que os produtos da série Dura tiveram maior realce por conta de sua versatilidade e ótima relação custo–benefício. “Estas máquinas atendem qualquer plano de aumento de eficiência de uma linha de produção e é nisso que as empresas estão investindo no momento”, conclui. Linha Ecoline Fabricante de máquinas para usinagem presente em 34 países, a DMG também apresentou seus lançamentos em open house realizado nos dias 25 e 26 de março, em sua matriz em São Paulo. Três principais produtos da linha ECOLINE foram expostos com exclusividade no evento: os tornos CTX 310 ECO e CTX 510 ECO, além do centro de usinagem vertical DMC 1035 V ECO – máquinas que têm como diferencial o excelente custo–benefício. “Além do preço acessível, são produtos de alta tecnologia alemã com componentes de fornecedores

renomados”, afirma Décio Lima, diretor geral da DMG Brasil. Apresentados pela primeira vez ao mercado brasileiro, o torno CTX 510 ECO, apropriado para usinagens de peças cilíndricas, e o centro vertical DMC 1035 V ECO, destinado à usinagem de peças cúbicas, foram os destaques do evento. Além de possuir duas opções de comandos numéricos equipados com sistema CAM integrado e simulação 3D, as máquinas apresentam sistemas de medição direta, aumentando a produtividade da operação, e guias lineares em todos os eixos com acionamentos digitais, o que garante a ótima dinâmica dos processos. Para 2009, a empresa promete a ampliação da linha ECOLINE com o lançamento do centro de usinagem horizontal DMC 55 H ECO, bem como o novo design das máquinas DMG, que tem como objetivo melhorar o aproveitamento do espaço no chão de fábrica, visualização e



Divulgação DMG

Machine InvestmentS III

Linha ECOLINE foi exposta com exclusividade durante open house da DMG e despertou o interesse dos engenheiros presentes acessibilidade da área de trabalho, aprimorando a integração na relação homem/máquina. Durante o open house da DMG foram realizadas palestras ministradas por Marcelo Kuroda, engenheiro de aplicações da Blaser, Silvio Baucco, supervisor de Processos e Produtividade da Sandvik Coromant e Gustavo Marino, responsável pelo suporte aos importadores de máquinas da Siemens. Diferenciais de mercado Outra empresa que realizou open house em março foi a Mazak, fabricante de máquinas-ferramenta e máquinas de corte a laser, presente no Brasil desde 1990. No evento, localizado em Santa Bárbara D’Oeste (SP), os destaques foram o centro de torneamento Integrex i150 e os centros de usinagem HCN 8800 (horizontal) e VCN 700D II (vertical). O centro de usinagem vertical VCN 700D II, equipado com 46 O Mundo da Usinagem

ferramentas acionadas para até 24 posições, apresenta alta rigidez e robustez e possui como diferencial o excelente poder de remoção de cavaco. Já o centro de torneamento Integrex i150, que possui ferramenta rotativa de 12.000 rpm, diferencia-se dos demais produtos do mercado pelo sistema de automação de carga e descarga. Para Giuliano Salin, engenheiro de Vendas da Mazak, o open house teve por finalidade atrair novos clientes e apresentar aos visitantes as características e os recursos dos produtos oferecidos pela empresa, por meio de exposições, apresentações de casos de sucesso e demonstrações ao vivo. “O evento foi importante porque mostramos a capacidade e eficiência de nossas máquinas, ampliando o contato direto com os profissionais do mercado”, destaca o engenheiro. Fernanda Feres Jornalista



Divulgação URI

notícias&curiosidades I

Infraestrutura acadêmica, qualidade profissional

Curso de Engenharia Mecânica investe em máquinas da DEB’MAQ para gerar ambiente fabril em universidade

U

m dos principais pré-requisitos para a realização de cursos acadêmicos com exigências práticas é a boa qualidade em infraestrutura, principalmente para cursos voltados à área industrial. Os espaços devidamente preparados para as experimentações estimulam o envolvimento e garantem a transformação dos estudantes em profissionais capacitados para atuar com segurança no mercado de trabalho. Neste sentido, pensando em 48 O Mundo da Usinagem

acelerar o contato dos futuros engenheiros com o real ambiente fabril, a Universidade Regional Integrada (URI) de Erechim (RS) realizou, nos meses de março e abril deste ano, um encontro entre profissionais da área industrial e alunos da instituição para inaugurar seu Laboratório de Usinagem, estruturado para o curso de Engenharia Industrial Mecânica. Mais do que conhecer a estrutura física que o laboratório compreende, o evento propiciou

outras atividades aos visitantes. Para apresentar o funcionamento das novas máquinas adquiridas da DEB’MAQ – empresa fabricante de máquinas e peças e provedora de serviços específicos para o setor metalmecânico –, foram realizados cursos, palestras e demonstrações didáticas na Unidade Móvel de Difusão Tecnológica da empresa, um veículo disponibilizado pela DEB’MAQ para oferecer treinamentos aos seus parceiros. De acordo com Carlos Alberto Recchia, gerente da Divisão Insti-



tucional da DEB’MAQ, ao longo dos últimos cinco anos a empresa tem desenvolvido ações para criar parcerias com instituições de ensino técnico com o objetivo de levar tecnologias mais avançadas aos seus laboratórios. “Nosso in­ tuito é poder criar um ambiente fabril tecnológico moderno, contribuindo para que os futuros profissionais do mercado estejam melhor qualificados em todos os níveis”, comenta Recchia. Potencial de ensino Há dois anos, o corpo docente da URI decidiu implantar na universidade um laboratório de usinagem de acordo com as características de um chão de fábrica e, para isso, foi necessário construir uma estrutura condizente com o padrão industrial. “Queremos preparar os alunos para operar máquinas que efetivamente encontrarão no mercado”, explica Cristiano da Silva, coordenador do curso. Assim, seis equipamentos da

Divulgação DEB'MAQ

notícias&curiosidades i

Unidade Móvel de Difusão Tecnológica da DEB'MAQ DEB’MAQ foram escolhidos para compor o novo espaço de treinamento acadêmico: centro de usinagem Skybull 600, torno CNC Logic 195 Milenium, torno universal ND 325, torno universal MS 205, fresadora FVF 2000 e serra de fita DPT 180/300. “Exigindo a mesma qualidade do mercado, estimulamos nossos alunos a gerar uma produção industrial”, justifica o coordenador. “Firmamos parceria com a DEB’MAQ pela atenção e apoio que ela nos ofereceu na execução do projeto”, conclui.

Crescimento contínuo Mais de dez anos de excelência e uma trajetória de conquistas que se iniciou em 1997. Ao longo destes anos, a DEB’MAQ do Brasil concentrou seus esforços no setor metalmecânico, oferecendo máquinas, peças e serviços ao mercado industrial. Já em 1999, a empresa ganhou destaque com a marca própria Diplomat. Os próximos passos também seriam marcantes. Para comemorar uma década de sucesso, a partir de 2007 a DEB’MAQ consolidou um período de ampliações. A empresa inaugurou a primeira loja em Caxias do Sul (RS) e, logo no ano seguinte, um centro de distribuição em Camanducaia (MG) – onde funciona a nova sede administrativa da companhia. Graças a este percurso e à vontade de seguir adiante, a empresa é considerada referência em qualidade tecnológica em seu campo de atuação.

50 O Mundo da Usinagem

Amplas perspectivas Manter a qualidade industrial é o principal objetivo da universidade para os próximos anos. Para isso, além da boa infraestrutura de máquinas, a parceria com a DEB’MAQ conta com o apoio da Unidade Móvel de Difusão Tecnológica da empresa. Enquanto os profissionais da DEB’MAQ oferecem demonstrações sobre os recursos operacionais das má­ quinas, o laboratório garante o espaço adequado para que os alunos possam colocar em prática os conceitos adquiridos. Outro benefício que os cursos da Unidade Móvel trazem à URI é que as atividades realizadas nele são destinadas também aos profissionais do mercado que buscam atualizar seus conhecimentos na área. Segundo Cristiano, a presença de empresários no campus amplia o nível técnico e o reconhecimento dos cursos, além de abrir possibilidades para futuras alianças. Fabíola Perez Jornalista



Soluções em um mundo de incertezas

H

oje, o mundo se encontra em uma profunda crise econômica. Governos, partidos políticos, homens do saber, todos discutem em busca de uma explicação e de uma saída. Neste momento, ouvir os economistas é escutar incansavelmente a palavra crise. É deparar-se com sucessivas previsões que traçam cenários sempre catastróficos mesmo para fatos opostos. E todo este cenário de incertezas e crises também afeta o segmento metalmecânico, levando as empresas a trabalharem para a redução de seus custos de produção. Porém, nem sempre os caminhos adotados são os mais indicados e eficazes. Não é raro vermos clientes tentando reduzir seus custos de produção por meio da diminuição da aquisição de ferramentas de corte, por exemplo, quando em muitos casos uma das razões de seus custos elevados é a produção ineficiente que é causada por processos de usinagem já obsoletos e algumas vezes inadequados. Por esta razão, propomos constantemente aos nossos clientes soluções realmente econômicas que podem ser obtidas com a adoção do Programa de Incremento da Produtividade (PIP). Por meio deste serviço, apresentamos soluções técnicas inovadoras a partir da otimização dos processos de usinagem e introdução de novos produtos – lançados no mercado mundial duas vezes ao ano durante os eventos globais promovidos pela Sandvik Coromant, denominados CoroPaks. Entre muitas de suas vantagens, o PIP aumenta a eficiência nas usinagens, reduzindo seus custos e ampliando a lucratividade dos processos, inclusive com redução de desperdícios tanto de matériaprima quanto de tempos de corte. No entanto, pensar apenas no aumento da produtividade não é suficiente, pois as demandas dos clientes estão cada vez mais reduzidas. Contudo, estes mesmos clientes, no papel de fornecedores, não podem se arriscar a perder o reduzido número de pedidos – precisam ser

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cada vez mais competitivos para sobreviver no mercado atual. É exatamente neste ponto que nossos clientes necessitam mais que um fornecedor de ferramentas de corte. Requerem um verdadeiro parceiro como a Sandvik que, por meio de serviços como o PIP, aliado ao conhecimento de experientes engenheiros de usinagem, trabalha para a diminuição dos custos de produção de seus clientes. Alcançaremos as economias tão desejadas a partir da eliminação de gargalos nas usinagens, redução nos tempos de corte e aumento da vida das ferramentas com a introdução de produtos mais modernos. Estamos certos de que com estas ações ajudaremos nossos clientes a serem mais competitivos, pois as estratégias contribuirão para um melhor aproveitamento do parque industrial, prorrogando investimentos em novos equipamentos em um momento econômico crítico, além da redução de turnos de trabalho e de eventuais horas extras. Para concluir, gostaria de enfatizar que este trabalho de verdadeira parceria com nossos clientes sempre foi e continuará sendo nossa parcela de responsabilidade! José Gamarra Gerente Técnico Sandvik Coromant do Brasil

Antonio Larghi

nossaparcelade

responsabilidade



Fotomontagem: Shutterstock / Autodesk

notícias&curiosidades iI

Tecnologias aumentam competitividade Linha de produtos da Autodesk traz importante software com base de prototipagem digital

P

ara empresas que desejam conquistar aspectos diferenciais em um mercado competitivo, a principal recomendação é ampliar seus investimentos em soluções tecnológicas capazes de garantir a alta qualidade dos produtos. Assim, a utilização das novas tecnologias deve ser observada como uma postura estratégica e eficiente para elevar a produtividade industrial das organizações. Seguindo estas tendências, em março de 2009 o evento Autodesk Global Launch 2010 – São Paulo (organizado pela Autodesk, empresa que atua no desenvolvimento de 54 O Mundo da Usinagem

softwares de projeto 2D e 3D) discutiu a relevância do design no setor automotivo e de infraestrutura, construção, manufatura e engenharia, além de pontuar perspectivas para o mercado industrial em todo o País. Na ocasião, a Autodesk também lançou sua nova linha de produtos, entre eles o Autodesk Inventor 2010, que oferece mais eficiência e produtividade para projetos que envolvem a tecnologia 3D, simulação, criação de peças plásticas e intercâmbio de dados. De acordo com Robert Kross, vice-presidente sênior do Grupo de Manufatura da Autodesk, a oferta de softwares 2D e 3D bem

elaborados permite que empresas de todos os portes enfrentem a concorrência global. “Com o lançamento de novas ferramentas, as empresas podem conseguir um nível de colaboração inédito entre suas equipes de desenho industrial, engenharia, manufatura e marketing”, explica. Chave para o avanço Como diferencial de mercado, o Inventor 2010 oferece aos fabricantes a capacidade de projetar, ver e simular digitalmente um projeto em execução sob condições reais, antes mesmo de se iniciar a fabricação do produto. Além disso,



a prototipagem digital reduz a dependência dos chamados protótipos físicos e, como vantagem, o processo permite a diminuição de custos de produção. O novo software Autodesk Inventor 2010 oferece aos projetistas ferramentas necessárias para aumentar a produtividade e melhorar a competitividade dos processos. Para melhor atender o mercado de usinagem virtual, as novidades se dividem em quatro grupos específicos: ênfase na criação de peças plásticas, simulação e projeto de layouts, interoperabilidade e intercâmbio de dados e usabilidade e produtividade. Fabíola Perez Jornalista

correção Na reportagem “Consciência ambiental vencedora”, publicada na pág. 48 da Revista O Mundo da Usinagem 56, a legenda da foto de abertura descreveu equivocadamente os nomes dos executivos que aparecem na imagem. Segue abaixo a foto com a legenda correta: Divulgação Mercedes-Benz do Brasil

notícias&curiosidades ii

Da esq. para a dir.: Ricardo Vieira Santos, Stefan Buchner e Dr. Heinrich Reidelbach (Mercedes-Benz), Mário Nogherotto (Sandvik Coromant), Ronald Linsmayer (Mercedes-Benz), Claudio Camacho (Sandvik Coromant) e Gerd Hartleb (Mercedes-Benz)



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Publicação da Sandvik Coromant do Brasil

issn 1518-6091 rg bn 217-147

Gerenciamento Estratégico

Mapeamento racionaliza operações

SANDVIK COROMANT - DISTRIBUIDORES ARWI Tel: 54 3026-8888 Caxias do Sul - RS

MACHFER Tel: 21 3882-9600 Rio de Janeiro - RJ

ATALANTA TOOLS Tel: 11 3837 9106 São Paulo - SP

MAXVALE Tel: 12 3941 2902 São José dos Campos - SP

COFAST Tel: 11 4997 1255 Santo André - SP

MSC Tel: 92 3613 9117 Manaus - AM

COFECORT Tel: 16 3333 7700 Araraquara - SP

NEOPAQ Tel: 51 3527 1111 Novo Hamburgo - RS

COMED Tel: 11 2442 7780 Guarulhos - SP

PRODUS Tel: 15 3225 3496 Sorocaba - SP

CONSULTEC Tel: 51 3343 6666 Porto Alegre - RS

PS Tel: 14 3312-3312 Bauru - SP

COROFERGS Tel: 51 33371515 Porto Alegre - RS

PS Tel: 44 3265 1600 Maringá - PR

CUTTING TOOLS Tel: 19 3243 0422 Campinas – SP

PÉRSICO Tel: 19 3421 2182 Piracicaba - SP

DIRETHA Tel: 11 2063-0004 São Paulo - SP

REPATRI Tel: 48 3433 4415 Criciúma - SC

ESCÂNDIA Tel: 31 3295 7297 Belo Horizonte - MG

SANDI Tel: 31 3295 5438 Belo Horizonte - MG

FERRAMETAL Tel: 85 3226 5400 Fortaleza - CE

SINAFERRMAQ Tel: 71 3379 5653 Lauro de Freitas - BA

GALE Tel: 41 3339 2831 Curitiba - PR

TECNITOOLS Tel: 31 3295 2951 Belo Horizonte - MG

GC Tel: 49 3522 0955 Joaçaba - SC

THIJAN Tel: 47 3433 3939 Joinville - SC

HAILTOOLS Tel: 27 3320 6047 Vila Velha - ES

TOOLSET Tel: 21 2290-6397 Rio de Janeiro - RJ

JAFER Tel: 21 2270 4835 Rio de Janeiro - RJ

TRIGON Tel: 21 2270 4566 Rio de Janeiro - RJ

KAYMÃ Tel: 67 3321 3593 Campo Grande - MS

TUNGSFER Tel: 31 3825 3637 Ipatinga - MG

FALE COM ELES Adir Zonta Junior (Adept Systems): (11) 3565-0569 Autodesk do Brasil: (11) 5501-2500 Carlos Alberto Recchia (DEB’MAQ): (19) 8197-3919 Cristiano Vitorino da Silva (URI): (54) 2106-1795 Décio Lima (DMG): (11) 3742-5000 Eduardo Rodrigues (Meggatech): (11) 4529-4850 Ennio Crispino (Doosan Infracore): (11) 5575-6993 Giuliano Salin (Mazak): (19) 3464-9100 Indústrias Romi: (19) 3455-9350 Marcello Bulhões Montagnani (Taylor Hobson): (11) 5083-3846 Nivaldo Silva Braz (SENAI Vila Alpina): (11) 2717-2332 Osmar Takeuchi (Mitsui Motion SP): (11) 2092-7970 Silvio Schio (Mitsui Motion RS): (54) 3027-7575 Vanderlei Bedin (Mitsui Motion RS): (54) 3027-7575

O leitor de O Mundo da Usinagem pode entrar em contato com os editores pelo e-mail:

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SANDVIK COROMANT - Atendimento ao cliente 0800 559698 58 O Mundo da Usinagem

Tendências e Oportunidades

Medidores eletro-ópticos, grandes aliados no retrofitting

Máquinas e Investimentos

Expectativa de recuperação movimenta o setor

Anunciantes nesta edição O Mundo da Usinagem 57

Alvex. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Arwi. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 Atlas Máquinas. . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Blaser . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 Betamacchine. . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Casa do Metal. . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 Deb´Maq . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30/31 Dormer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Dynamach. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 Efep. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 Ergomat. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Feimafe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40/41 Grob . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3ª capa Haas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 Hanna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 HDT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55 Hexagon . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 Intertech . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 Kone . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 Marubeni. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 Mazak. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 Mitutoyo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Mori Seiki . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 Okuma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 Ricavi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 ROMI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18/19 Sanches Blanes. . . . . . . . . . . . . . . . . 36 Sandvik. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4ª capa Sandvik Local. . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 Selltis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2ª capa Stamac . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 Taylor Hobson . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 Turrettini . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12/13

Movimento - Cursos

Durante todo o ano, a Sandvik Coromant oferece cursos específicos para os profissionais do mundo da usinagem.Acessewww.coromant.sandvik.com/br, na barra principal, clique em 'treinamento' e confira o ProgramadeTreinamento2009.Vocêpoderáparticipar de palestras e também de cursos in plant, ministrados dentro de sua empresa!




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