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Publicação da Sandvik Coromant do Brasil
issn 1518-6091 rg bn 217-147
Produtividade
Tecnologia de fixação aumenta competitividade das operações Curiosidades
Sebo: um bom incentivo para a leitura
WFL Technology Meeting
Evento apresenta oportunidades para o mercado mundial
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pAra começar...
“O planejamento anual de metas foi revisado. Os ajustes de custos foram feitos. O ritmo da produção foi adequado. O departamento de Vendas tomou as providências para garantir o andamento dos negócios. Aproveitamos a situação para atualizar os processos e repassar a manutenção das máquinas. Racionalizamos o inventário de ferramentas. O relatório com as justificativas dos resultados já foi feito. A estrutura está mais enxuta. O material para a reunião de hoje à tarde está pronto. Renegociamos os financiamentos. Reciclamos os treinamentos do pessoal da fábrica. Com tudo isso, ainda dá uma sensação estranha de que algo imprescindível está ficando para trás. Por quê?”
O Mundo da Usinagem
Índice
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Publicação da Sandvik Coromant do Brasil
Edição 06 / 2009
Produtividade
Tecnologia de fixação aumenta competitividade das operações Curiosidades
Sebo: um bom incentivo para a leitura
Publicação da Sandvik Coromant do Brasil ISSN 1518-6091 RG. BN 217-147 Divulgação Alstom Power
issn 1518-6091 rg bn 217-147
WFL Technology Meeting
Foto de Capa: Francisco Marcondes
Evento apresenta oportunidades para o mercado mundial
03 para começar 04 ÍNDICE / Expediente 06 Machine investmentS I: compra de máquinas e desenvolvimento de novos cursos Impulsionam senai 12 Machine investmentS II: man ferrostaal leva o Mundo da Usinagem à áustria para conhecer os lançamentos da wfl 18 Produtividade: dispositivos de fixação garantem alta EFICIÊNCIA das Operações de usinagem 24 Suprimentos: Saiba como Evitar situações de urgência 30 TENDÊNCIAS E OPORTUNIDADES: Sustentabilidade para A geração de energia 34 curiosidades: SEbo, um lugar para encontrar bons livros E ótimos preços 40 Nossa parcela de responsabilidade 42 anunciantes / distribuidores / fale com eles
e-mail: omundo.dausinagem@sandvik.com ou ligue: 0800 770 5700
EXPEDIENTE
O MUNDO DA USINAGEM é uma publicação da Sandvik Coromant do Brasil, com circulação de doze edições ao ano e distribuição gratuita para 20.000 leitores qualificados. Av. das Nações Unidas, 21.732 - Sto. Amaro - CEP 04795-914 - São Paulo - SP. Conselho editorial: Aldeci Santos, Ancelmo Diniz, Aryoldo Machado, Edson Truzsco, Edson Bernini, Eduardo Debone, Fernando de Oliveira, Francisco Marcondes, Heloisa Giraldes, Nivaldo Braz, Nivaldo Coppini, Nixon Malveira e Vera Natale. Editor-chefe: Francisco Marcondes Coordenação editorial, edição de arte, revisão e produção gráfica: House Press Propaganda Jornalista responsável: Francisco Marcondes - MTB 56.136/SP Propaganda: Gerente de contas - Thaís Viceconti / Tel: (11) 2335-7558 Cel: (11) 9909-8808 Projeto gráfico: AA Design Gráfica: HR
O Mundo da Usinagem
Machine investmentS i
demanda da indústria
Alunos do SENAI Humberto Reis Costa – Vila Alpina (SP) aprendem sobre ferramentas de corte
SENAI investe em máquinas, qualificação de docentes e novos conteúdos para atender à procura cada vez maior por cursos no setor de usinagem
O Mundo da Usinagem
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companhando o crescente número de matrículas realizadas para os cursos destinados ao segmento metalmecânico, a indústria tem ampliado seus investimentos em unidades do SENAI de todo o País. O objetivo é contribuir para a melhor formação de profissionais especializados nas competências do setor. Com este propósito, nos últimos anos a instituição concentrou seus investimentos na aquisição de equipamentos de tecnologia avançada, treinamento do corpo
docente e desenvolvimento de novos cursos. Apoiado constantemente por diversas empresas, o SENAI busca acompanhar as novidades e tendências do setor, levando informação precisa para que os alunos aprendam a operar as máquinas mais modernas utilizadas no chão de fábrica. Quando uma nova tecnologia é apresentada ao mercado, a instituição convoca professores capacitados para ministrar aulas sobre o assunto e instala nas escolas novos equi-
Izilda França
Para responder à
Em Minas Gerais, 90% dos profissionais que atuam no chão de fábrica são alunos formados pelo SENAI
MG: Conteúdos adequados Ao perceber os desafios que o setor de usinagem vem enDivulgação SENAI São Paulo
Planejamento estratégico No Estado de São Paulo cresce a cada dia o número de indústrias que transferem suas operações da capital para municípios do interior. Atento a esta tendência, o SENAI seguiu o mesmo caminho, instalando novas unidades em alguns municípios paulistas, por meio de parcerias com prefeituras locais. Algumas das cidades beneficiadas foram Americana, Campinas, Cruzeiro, Jundiaí, Limeira, Piracicaba, Pindamonhangaba, São José dos Campos e Taubaté. Outro fator que contribuiu para o crescimento da presença da instituição no Estado foi o projeto Planejamento Estratégico, desenvolvido em 2007 pela indústria local e coordenado por Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. O objetivo da iniciativa era ampliar o número de vagas dispo-
nibilizadas para cursos técnicos – com a criação de 10 mil novas vagas – e de formação continuada – com mais 90 mil vagas. Os resultados do projeto já puderam ser notados com o crescimento do número de matrículas registrado pelo SENAI São Paulo nos últimos anos. De 2004 a 2008, o total de inscritos em todos os cursos subiu de 769.462 para 1.165.800. Segundo Roberto Spada, diretor técnico do SENAI São Paulo, a instituição pretende ampliar sua atuação. “Da forma que estamos trabalhando, podemos afirmar que até 2010 aumentaremos de 21.000 (total registrado em 2007) para 31.000 o número de alunos matriculados em cursos de nível técnico voltados para diversas áreas tecnológicas, entre eles, o setor metalmecânico”, assegura o diretor.
Divulgação SENAI Minas Gerais
pamentos, que permitam que os alunos apliquem os conhecimentos recém-adquiridos.
Recebendo apoio constante da indústria, unidades do SENAI buscam acompanhar as tendências e novidades do setor de usinagem
frentando há alguns anos para encontrar técnicos especializados em desenho e projeto de máquinas, o SENAI de Minas Gerais inaugurou em 2009 um curso que visa a formação de profissionais altamente qualificados para estas áreas. “Notamos que a dificuldade das indústrias locais não estava tanto na operação, mas principalmente na criação e realização de projetos de máquinas”, explica Edmar Fernando de Alcântara, gerente de Educação do SENAI Minas Gerais. O gerente conta que, como a própria indústria passa por alterações constantes, a instituição busca manter uma grade curricular sempre atualizada. “A cada ano consultamos o conselho formado por profissionais do setor de usinagem para avaliar se estamos atendendo as necessidades do segmento”, completa ele. Com foco na atualização das habilidades práticas dos alunos, o SENAI destina grande parte O Mundo da Usinagem
Divulgação SENAI São Paulo
Machine InvestmentS i
Com a aquisição de novos equipamentos CNC, alunos têm acesso ao mesmo nível de recursos encontrados nas indústrias de seus investimentos à compra de máquinas. Em todo o País, unidades da escola técnica têm adquirido novos equipamentos, principalmente para cursos de programador de máquinas com Comando Numérico Computadorizado. Em Minas Gerais, somente nos últimos dois anos o SENAI adquiriu 15 centros de usinagem CNC, além de simuladores de máquinas CNC – todos da fabricante Romi. “Com estes
equipamentos os alunos podem concentrar seu aprendizado na programação numérica; com isso, proporcionamos o mesmo nível de recursos que estes futuros profissionais encontrarão mais tarde nas indústrias”, explica Alcântara. Segundo o gerente, a abrangência que a instituição alcança no interior do Estado mineiro é também um fator importante para o sucesso da escola. “90%
Cruzando fronteiras A partir dos bons resultados obtidos com as indústrias brasileiras, o SENAI passou a realizar novas parcerias para levar seu método de ensino a outros países. O primeiro passo foi dado em julho deste ano, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um acordo de cooperação com Armando Guebuza, presidente de Moçambique. O propósito do convênio é promover a capacitação de profissionais nos dois países. Entre outras medidas, a parceria permitirá a construção de um Centro de Formação Profissional do SENAI em Maputo, capital do país africano. A previsão é de que até 2010 outras unidades do SENAI serão construídas em países como Guatemala, São Tomé e Príncipe, Jamaica e Haiti. Em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores, a escola técnica almeja difundir seu modelo de ensino, adequando-o às condições e necessidades sociais e econômicas de cada localidade. Deste modo, o SENAI poderá levar a mesma excelência na educação técnica exercida no Brasil para colaborar com o desenvolvimento das indústrias em outros países.
O Mundo da Usinagem
Divulgação SENAI Paraná
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Atender a demanda gerada pela Repar é um dos principais desafios do SENAI de Araucária (PR) dos profissionais que atuam no chão de fábrica são alunos formados em nossas instituições; além disso, temos um alto grau de aceitação nas empresas de todo o Estado”, aponta Alcântara. expansão no pr Em Araucária (PR), a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), da Petrobras, é responsável por aquecer boa parte da economia do setor metalmecânico da região. Nos últimos tempos, a estatal vem investindo na expansão da refinaria, o que resulta em uma forte demanda por profissionais especializados. E atender esta necessidade é hoje um dos principais objetivos das duas unidades do SENAI localizadas na cidade. De acordo com Gilson Luis Kostrzepa, gerente da unidade do SENAI de Araucária, o número de alunos inscritos nos cursos de usinagem supera as expectativas a cada ano. “Já formamos 23 mil pessoas em dois anos e esperamos receber neste segundo semestre cerca de 10 O Mundo da Usinagem
oito mil inscritos”, contabiliza Kostrzepa. No Paraná, a instituição oferece também cursos voltados para empresas que buscam profissionais com perfis específicos. “Nossos técnicos vão até a indústria para avaliar as necessidades de sua linha de produção; depois disso realizamos o planejamento de um curso específico e capacitamos os funcionários da empresa”, explica o gerente. O próximo objetivo das unidades de Araucária é atender os alunos que procuram avançar para cursos mais aprofundados. “Queremos oferecer aos profissionais de nossa região oportunidades de progredir na especialização da usinagem”, conta Kostrzepa. “Acreditamos que, ao trabalhar desta forma, estamos acompanhando o desenvolvimento da indústria e aumentando as habilidades técnicas dos profissionais que vão construir o amanhã”, observa o gerente. Thaís Tüchumantel Jornalista
Machine investmentS iI
Um evento repleto de
Fotos: Francisco Marcondes
oportunidades para o mercado
Mesmo em um período de desaceleração do mercado global, evento reuniu visitantes de todo o mundo
A exemplo do ocorrido em 2007, MAN Ferrostaal – representante exclusiva WFL para o Brasil – convidou a revista O Mundo da Usinagem para visitar a WFL Technology Meeting, realizada em junho de 2009, em Linz, na Áustria 12 O Mundo da Usinagem
E
m meio à desaceleração do mercado local e internacional, foi uma surpresa o grande número de visitantes que vieram de várias partes do mundo e o volume de negócios que estavam na pauta dos organizadores do evento da “WFL Millturn Technologies GmbH & Co. KG” realizado em junho, na cidade de Linz, na Áustria. É natural que em tais circunstâncias muitas empresas suspendam investimentos; contudo, para alguns visionários, se o cenário atual representa uma ameaça é também uma oportunidade, pois as circunstâncias são propícias para negociar melhores prazos e condições de fornecimento.
O panorama é convidativo para quem tem uma situação financeira saudável, sabe exatamente o que quer e o que fazer para oferecer soluções diferenciadas ao mercado. São empresários que já experimentaram outras crises e aprenderam que estas são hiatos econômicos que forçam a maioria dos concorrentes a puxar o freio de mão, enquanto eles aproveitam o momento para pisar no acelerador, ou seja, utilizam a baixa estação para investir menos e comprar mais. Equipamse, treinam seus profissionais e preparam-se para a retomada econômica. Um exemplo deste tipo de empresário é Edvaldo Rosa, da
TOYO MATIC, integrante da comitiva brasileira que adquiriu durante o evento o modelo M120x3000 MILLTURN da WFL. Esta máquina irá permitir à empresa produzir peças complexas e precisas, típicas dos segmentos aeronáutico, de extração de petróleo, geração eólica, impressoras, turbinas e máquinas injetoras – que ninguém executa sem um equipamento à altura de tais exigências. Alternativas eficientes Com tantas incertezas assombrando gestores e inibindo investimentos, a WFL contabilizava na ocasião 80 máquinas nas linhas de montagem. Com prazos melhores do que há dois anos, não havia máquinas para pronta entrega, pois o volume de negócios segue crescente, embora menos eufórico. Considerando as vendas e os negócios em andamento, 2009 deve consolidar para a empresa a importância de ter um posicionamento de mercado bem definido
e diferenciado. Produzindo máquinas de alto valor agregado e preços que flutuam entre 800 mil e 5 milhões de euros, as máquinas WFL são muito robustas, versáteis, precisas, produtivas e rendem o suficiente para contentar os clientes mais exigentes. Com máquinas CNC especializadas em fresotorneamento, a empresa oferece soluções dedicadas à usinagem de peças pesadas e trabalhosas em uma única fixação. A companhia não produz máquinas especiais, mas há tantas alternativas em módulos agregáveis que é possível compor soluções para qualquer necessidade específica. Se a indústria automotiva em geral sofreu um revés com a instabilidade econômica, a de geração de energia, gás e petróleo, aeronáutica, ferroviária e naval nem tanto. Há um déficit na oferta e um superávit na demanda que segue gerando negócios nestes segmentos, em especial nos países de economia emergente. O bem-
Da esq. para a dir: Luiz Carlos Rossi, gerente de Produto da WFL no Brasil, Edvaldo Rosa, diretor da TOYO MATIC, Martin Kaukal, Regional Sales Manager da WFL e Norbert Jungreithmayr, presidente da WFL
Fresamento em desbaste com fresa “abacaxi” estar da empresa se deve ao fato de não concorrer para a fabricação de peças que muitos podem fazer, mas justamente o contrário. Luiz Carlos Rossi, do departamento de Máquinas Operatrizes da MAN Ferrostaal, que acompanhou o grupo de brasileiros no evento da WFL, disse algo interessante: “Quando alguém tem uma máquina que ninguém tem, faz peças como ninguém faz”. De acordo com Martin Kaukal, Ing. Mag – Regional Sales Manager da WFL, responsável pelo suporte ao desenvolvimento de negócios no Brasil, a crença em um futuro promissor é tanta que a companhia confirmou presença na EMO, feira industrial internacional que este ano ocorrerá em Milão, na Itália, de 5 a 10 de outubro. No evento, a companhia ocupará um espaço de 600 metros quadrados para expor suas máquinas e principais lançamentos para o mercado. Empresa global, a “WFL Millturn Technologies GmbH & Co. KG” fornece máquinas CNC que executam múltiplas operações de O Mundo da Usinagem 13
Machine investiments II usinagem, sob o nome comercial MILLTURN – palavra que significa fresotorneamento em inglês. Há 20 anos no mercado, a WFL tornou-se um parceiro confiável no desenvolvimento de soluções completas para usinagens de alta sofisticação e perfis especiais. A linha de produtos da empresa é voltada para usinagens de peças que os profissionais do chão de fábrica costumam chamar de “carne de pescoço”. As máquinas têm distância entre centros de um a 12 m e comportam diâmetros de 420 a 1.500 mm. As guias imensas e o layout modular proporcionam máxima flexibilidade, racionalizando tempos de execução e cobrindo ampla gama de possibilidades. Para Edson Oliveira, gerente geral do departamento de Máquinas Operatrizes da MAN Ferrostaal no Brasil, o fato de focar o complexo não significa que as máquinas da WFL não possam ser também competitivas no simples.
Tecnologia e produtividade No evento de junho, diferentes modelos foram demonstrados, desde os menores, como o M35 MILLTURN, até o enorme M150 MILLTURN, em lançamento, que suporta peças de até 20 toneladas, trabalha com barras extra longas e faz furos em aço maciço de até Ø 120 mm por 1.500 mm de comprimento. Dieter Schatzl, gerente de Marketing da WFL, reforçou que o M150 foi todo repensado e oferece várias melhorias estruturais que, somadas ao spindle box (caixa do fuso), eixo-C, tailstock (contraponta) e ao trocador de ferramentas de multiposicionamento, tornam o modelo muito atrativo. Além das convencionais tecnologias dedicadas a fresamentos conjugados com fresas circulares, rotary milling (fresamento circular), operações com rotação do eixo B, usinagem de furos e torneamentos internos de grandes profundidades, hobbing (execução
O que é novo no software O Siemens Sinumerik 840D é aplicado em todos os modelos MILLTURN. Graças aos múltiplos ciclos do software, para, por exemplo, operação de hobbing (geração de dentes de engrenagem), fresamento de virabrequim, fresamento de came e furação profunda, aplicações muito complexas podem ser controladas de maneira particularmente simples. Dieter Schatzl, gerente de Marketing da WFL, lembra que, para evitar a ocorrência de colisões, o simulador CRASHGUARD WFL em 3D atua em tempo real e integrado no controle CNC (sistema online) tanto no modo manual quanto no automático. O sistema de segurança offline (fora da linha) CRASHGUARD STUDIO é o complemento ideal para o CRASHGUARD. Isso envolve um software de simulação 3D com o qual os programas CNC podem ser verificados antes de serem executados efetivamente. O CRASHGUARD e o CRASHGUARD STUDIO foram, obviamente, testados durante a WFL Technology Meeting.
14 O Mundo da Usinagem
de dentes de engrenagens), todas operações menos triviais, chamaram a atenção do público que visitou a exposição. As máquinas WFL adaptam-se muito bem às exigências de empresas do segmento aeroespacial, bem como às dos fabricantes de peças poligeométricas de alta precisão de qualquer outro segmento. Tais máquinas são efetivas e econômicas na usinagem de qualquer contorno geométrico de máxima precisão. Não há limites, em absoluto, com relação à complexidade da peça a se produzir, pois são multifuncionais, cuja produtividade pode ser ainda aumentada por intermédio da configuração de montagem do sub-spindle (placa oposta) e da torre de ferramentas. Alta precisão A estrutura do barramento (berço) em uma só peça, inclinada a 60°, feita de ferro fundido cinzento, é a razão para a rigidez elevada de uma máquina MILLTURN. O uso de guias móveis largas e reforçadas garante estabilidade perfeita e as melhores propriedades antivibratórias. Outras características especiais são o milling spindle (cabeçote fresador), que possui mancais duplos, bem como um mecanismo de fixação rígida do eixo B quando em torneamento, aliviando os esforços nos rolamentos. A aplicação de guias ópticas Heidenhain, que por default são usadas para os eixos X e Y, garantem precisão posicional de menos de 0.005 mm em relação às especificações das normas VDI/DGQ
3441, ou uma repetibilidade de precisão de 0.001 mm (dependendo dos modelos de máquina). Uma máquina MILLTURN se destaca por proporcionar excelente geometria, precisão posicional e também por ter um ciclo de medição interno que identifica fenômenos indesejáveis e os compensa, como dilatações da peça que podem ocorrer com o aumento da temperatura durante a usinagem e desgastes de ferramentas, entre outros. Martin Kaukal enfatiza que, para evitar tais erros, a WFL oferece um pacote exclusivo de software que transforma a MILLTURN em uma máquina de medição 3D (veja quadro na página 14). Os possíveis desvios captados em processo são compensados a fim de garantir a
precisão da peça acabada. As MILLTURN também são excelentes na usinagem de ligas especiais e materiais de difícil usinabilidade. Uma novidade é a integração do sistema jet break (jato - quebra de cavacos), que permite quebra controlada de cavacos e proporciona melhor vida útil da ferramenta, especialmente em aços inoxidáveis e superligas, dada à pressão de refrigeração de 350 bar. A “WFL Millturn Technologies GmbH & Co. KG” mais uma vez atingiu os objetivos para o evento. Além de proporcionar o contato com os mais recentes modelos de máquinas e permitir que os visitantes discutissem as inovações diretamente com os
Francisco Marcondes
Machine investiments II
Edson Oliveira, gerente geral do departamento de Máquinas Operatrizes da MAN Ferrostaal no Brasil respectivos especialistas, obteve um retorno razoável em vendas, além de perspectivas de novos negócios. Eng MsC Francisco Marcondes Editor-chefe - O Mundo da Usinagem
Produtividade - Tecnologia de fixação
Mais um caminho para
Fernando Sacco
a alta eficiência
Dispositivos de fixação proporcionam estabilidade à peça, para que a usinagem seja realizada com precisão
Componentes fundamentais para o processo de usinagem, os dispositivos de fixação influem na qualidade final da peça usinada 18 O Mundo da Usinagem
F
erramentas, máquinas e softwares são alguns dos itens normalmente avaliados quando se quer aumentar a produtividade de uma linha de produção. No entanto, existem outros elementos que também são importantes para a boa operação dos processos de usinagem. Apesar de muitas vezes passarem despercebidos, eles também podem contribuir para o
aumento da capacidade produtiva de uma indústria. Um desses elementos sem dúvida é o dispositivo de fixação. Nesta categoria de produtos, encontram-se desde uma simples morsa até complexos sistemas automáticos. Os dispositivos de fixação têm a finalidade de proporcionar estabilidade às peças, para que a usinagem seja realizada com
Por suportar altas pressões, dispositivos hidráulicos podem proporcionar vantagens às linhas de produção com grandes volumes produto de qualidade, que seja o mais adequado às condições de suas operações. Somente assim será possível alcançar os melhores resultados com estes acessórios na linha de produção. Processos agilizados Na usinagem, quando o dispositivo de fixação se encaixa perfeitamente no projeto da máquina e do produto que será usinado, torna-se possível aproveitar ao máximo as potencialidades do
Fotos; Divulgação DRPromaq
precisão e alta velocidade. E, para que estes dispositivos exerçam sua função com excelência, uma série de cuidados devem ser tomados. Quando a peça não está bem fixada, a folga de fixação pode levar a variações dimensionais e acabamentos superficiais indesejados no produto final, ou até mesmo à quebra de ferramentas. Um dispositivo que não exerce a força necessária sobre a peça pode prejudicar a operação de usinagem, fazendo com que o produto final apresente medidas erradas. Em casos extremos, a peça pode até se soltar e causar acidentes no chão de fábrica, colocando em risco a segurança dos operadores. A boa notícia é que evitar situa ções como estas é muito simples. No momento da aquisição de um dispositivo de fixação, recomenda-se que a empresa se certifique de que está investindo em um
Operador da DRPromaq faz a montagem de um dispositivo de fixação pneumático
equipamento. Assim, operando em alta velocidade, a máquina poderá usinar maior número de peças em menor tempo. Por outro lado, quando o dispositivo não é o mais adequado, a velocidade de avanço das ferramentas normalmente é reduzida. Renato da Freiria, responsável pela Engenharia da DRPromaq – fabricante de dispositivos de fixação para usinagem e equipamentos especiais para a indústria –, explica que este processo pode afetar de forma significativa os índices de produtividade da empresa. “Quando o dispositivo é frágil em relação à operação que será realizada, é preciso empregar uma força menor sobre a peça para que ela não escape; por isso, acaba sendo obrigatório diminuir as velocidades de corte e avanço da ferramenta”, relata o engenheiro. Outra propriedade importante para um bom dispositivo de fixação é que seu desenho facilite a colocação e a retirada da peça a O Mundo da Usinagem 19
Divulgação DRPromaq
Produtividade
ser usinada, bem como o escoamento de cavacos. “Estas características devem ser priorizadas durante o projeto; e o cliente deve estar atento a estes fatores na hora da escolha deste componente”, destaca Freiria. Com dispositivos com um bom escoamento de cavacos, por exemplo, não será necessário que o operador limpe a máquina a cada troca de peça – procedimento que pode causar atrasos significativos na linha de produção. Projetando soluções De acordo com o engenheiro Hélio Geraldo da Silva, diretor da Rochel – fornecedora de máquinas especiais, dispositivos e equipamentos de teste e controle –, o que garante o desempenho de um dispositivo de fixação é a realização de um bom projeto para o componente. “O projeto é essencial para que o dispositivo seja capaz de prender a peça no local exato; desta forma, a usinagem poderá respeitar de forma precisa as medidas que a peça deve ter”, informa o diretor. Ao projetar um dispositivo, também é importante que o fabricante do componente respeite o desenho da peça que será usinada, atentando aos locais de fixação da peça. Um dispositivo de fixação bem projetado permite que a peça não enrosque durante sua colocação e retirada, facilitando o trabalho do operador e evitando atrasos na produção. É também na engenharia do dispositivo que é 20 O Mundo da Usinagem
Dispositivos bem projetados permitem que a peça não enrosque durante a colocação e a retirada na máquina. Na foto, operador monta dispositivo manual
realizado o tryout, processo que antevê as possíveis dificuldades que poderão ocorrer durante a usinagem. Com softwares 3D (veja mais detalhes na página 16), o projetista pode realizar testes de simulação capazes de detectar qual será o desempenho do dispositivo durante a operação real na máquina.
Produtividade levar em consideração o nível de produtividade e a dificuldade da sequência de apertos de fixação. Adequado para cada Operação Apropriado para usinar peças leves e em operações muito sensíveis, como a de pequenas roscas, o dispositivo pneumático funciona de forma automática e conta ainda com a agilidade proporcionada pelo ar comprimido. Este tipo de fixação é mais utilizado em operações de solda ou montagem, que requerem esforço menor. Para produções de grandes vo lumes e que exigem precisão apurada na usinagem, os dispositivos hidráulicos podem ser os mais recomendados. Além de trabalhar com os mais variados tipos de materiais – devido às propriedades do óleo –, estes equipamentos têm a
Laboratório digital A possibilidade de antever o desempenho dos dispositivos de fixação, antes mesmo de começarem a ser fabricados, foi a grande evolução que os softwares 3D trouxeram para o setor metalmecânico nos últimos tempos. Segundo Hélio Geraldo da Silva, diretor da Rochel – projetista e fornecedora de máquinas especiais, dispositivos e equipamentos de teste e controle –, este foi um importante avanço envolvendo os projetos de engenharia de dispositivos de fixação. Agora, com os projetos em 3D, é possível realizar digitalmente a colisão do dispositivo com as ferramentas, com a máquina e com o produto, visualizando o que pode ser aprimorado no projeto do componente. Desta forma, os fornecedores de dispositivos podem disponibilizar ao mercado um produto com desempenho testado e aprovado antes mesmo de ser utilizado. “O ganho real que temos com esta tecnologia é uma redução de quase 40% no tempo de realização do projeto”, contabiliza o diretor. Assim, os prazos de fabricação dos dispositivos também podem ser diminuídos, otimizando a produção dos fornecedores.
22 O Mundo da Usinagem
Divulgação Rochel
Manual ou automático? No caso de produções que trabalham com lotes pequenos, os dispositivos manuais podem ser uma boa opção, apresentando o atrativo do baixo custo. Ao trabalhar com esse tipo de dispositivo, o operador é responsável por colocar e retirar a peça da máquina, além de acertar a sequência dos apertos necessários para a fixação do produto. Já nas produções de grandes lotes seriados e que exigem repetibilidade de processos, os dispositivos mais indicados podem ser os automáticos. Neles, os elementos do dispositivo de fixação, como os cilindros e as válvulas, podem ser acionados por ar comprimido (no caso dos pneumáticos) ou por óleo (no caso de dispositivos hidráulicos). Para escolher entre a utilização de um dispositivo manual e um automático, deve-se
Dispositivo de fixação hidráulico montado em um centro de usinagem horizontal vantagem de alcançar altas pressões na fixação, podendo chegar à pressão média de 500 bar. Por suportar altas pressões, os dispositivos hidráulicos podem proporcionar vantagens às linhas de produção com grandes volumes. Isto porque a força que o pistão aplica sobre o dispositivo (para fixar o produto) é resultado de uma relação entre área e pressão. Por isso, quanto mais pressão puder ser aplicada sobre o dispositivo, menores dimensões ele poderá apresentar. Um dos benefícios que a diminuição de tamanho dos dispositivos pode proporcionar é o melhor do escoamento dos cavacos, característica que permite agilizar o trabalho dos operadores, tornando o processo de carga e descarga mais ágil. Thaís Tüchumantel Jornalista
Suprimentos
Aprenda a administrar e
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evitar imprevistos
Especialistas apontam as estratégias que devem ser adotadas para enfrentar situações de urgência
24 O Mundo da Usinagem
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esponsáveis pelo planejamento de compras de materiais, controle de qualidade, pesquisas e avaliações de mercado, entre outras atividades, os profissionais da área de Suprimentos têm a função de prover soluções para muitas das necessidades básicas de uma empresa. O desafio de realizar o melhor negócio para a companhia – seja em relação ao tempo de entrega, ao custo ou à qualidade do produ-
to – é uma constante no dia a dia dos colaboradores desta área. Para executar tantas tarefas com excelência, o caminho ideal é prevenir possíveis situações de urgência por meio de um planejamento detalhado do trabalho. Contudo, mesmo adotando um sistema eficiente de controle das operações, imprevistos podem continuar surgindo durante o processo. Às vezes, é impossível prever um pedido de compra inesperado
Arquivo pessoal: Marcius de Carvalho
tecedência e detém informações sobre os prestadores de serviço da empresa, a decisão se torna mais eficaz e ocorrem menos imprevistos, que podem ser resolvidos mais facilmente. O professor, que leciona a disciplina Tópicos Especiais em Cadeias de Suprimentos, avalia: “Assim, em casos de urgência, a empresa irá expor suas dificuldades e poderá contar com a colaboração de seu fornecedor, que se esforçará na busca de uma solução, e de seu cliente, que compreenderá melhor o momento pe- lo qual a empresa está passando”. Marcius de Carvalho: “É importante realizar auditorias para identificar as razões que motivaram a urgência”
Pouca previsibilidade Para Luiz Tavares de Carvalho, consultor especializado nas áreas de gerenciamento e produção, e chairman da Tavares de Carvalho Consulting, as emergências no departamento de Suprimentos de uma indústria podem ser cauDivulgação Festo
ou a quebra de uma máquina que passa a demandar reparo urgente. Em situações como estas, os profissionais de Suprimentos devem estar preparados para colocar em prática a melhor solução capaz de resolver o desafio presente. Para adotar rapidamente as medidas necessárias, é importante que o profissional conheça a fundo as características de operação da empresa em que trabalha e o perfil dos fornecedores, além da logística e dos processos produtivos de seus clientes – sobretudo detalhes de prazo de entrega, multas por atraso, etc. Neste sentido, Marcius de Carvalho, pesquisador do Centro de Tecnologia da Informação e professor da Pós-graduação da Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp, revela que, quando o profissional sabe identificar as necessidades dos clientes com an-
Principal estratégia da Festo é desenvolver fornecedores que atendam as necessidades das operações da empresa
sadas por diversos fatores. Alguns exemplos: mudança repentina da programação de produção; falha de componentes das máquinas; quebra de máquinas no fornecedor; problemas com transporte e manuseio de cargas; e informação incorreta, entre muitas outras razões possíveis. Para exemplificar, Rômulo Almeida, gerente de Compras e Supply Chain da SKF – uma das empresas líderes mundiais na fabricação de rolamentos –, conta que o departamento que geralmente solicita compras inesperadas é o de Manutenção. Segundo o gerente, a SKF trabalha sob o regime de urgência somente quando são detectados incidentes específicos – como a falta de uma O Mundo da Usinagem 25
SUPRIMENTOS
Roberto Silva
Rômulo Almeida, da SKF: “Quando compartilhadas com outros departamentos, as urgências podem ser resolvidas de forma mais criativa”
Arquivo pessoal: Luíz Tavares de Carvalho
peça de reposição para máquinas mais antigas. “Porém, raramente enfrentamos estas dificuldades, pois trabalhamos com um planejamento adequado ao ritmo das operações da empresa e adotamos estratégias de prevenção para evitar situações de emergência”, conta Almeida. No entanto, quando ocorrem solicitações inesperadas, o
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departamento de Suprimentos da SKF procura estar preparado para resolvê-las de forma rápida e eficaz. O gerente explica que a empresa realiza primeiramente uma análise para identificar quanto a situação realmente pode interferir no andamento das operações da companhia e quais são as possibilidades de solução. “Como temos um ótimo relacionamento com nossos fornecedores, geralmente conseguimos encontrar a resposta para o que precisamos no tempo ideal”, relata o gerente. No caso de o produto não ser fabricado
Luiz Tavares de Carvalho: "Relacionamento estreito entre empresa e fornecedor é um fator primordial para minimizar urgências"
no Brasil, a companhia também conta com a colaboração de suas filiais, que estão presentes em mais de 100 países. Outra estratégia praticada pela fabricante de rolamentos é o trabalho de parcerias, em que tanto o contato com fornecedores e prestadores de serviço quanto a comunicação entre os demais setores da própria companhia são considerados medidas eficientes para solucionar emergências. “Quando compartilhadas com outros departamentos, as urgências podem ser resolvidas de forma mais adequada e, muitas vezes, mais criativa”, explica Almeida. Qualidade Primordial Se a comunicação interdepartamental é importante para identificar soluções, trabalhar com fornecedores qualificados é ainda mais imprescindível. Alessandro Coppo, gerente de Suprimentos e Logística da Festo – tradicional empresa do setor de
automação industrial –, revela que a principal estratégia adotada pela companhia para minimizar imprevistos é o desenvolvimento de uma relação de fornecedores que tenham experiência no mercado e estrutura para atender as necessidades da empresa. Coppo ressalta que outros meios também podem contribuir, mostrando-se alternativas eficientes. A área de Suprimentos da Festo tem a cultura de procurar a solução na própria empresa ou em sua rede de fornecedores; contudo, quando não obtêm o resultado esperado, os profissionais contatam entidades acadêmicas e escolas técnicas. “É possível encontrar uma resposta conversando com profissionais de centros acadêmicos ou até mesmo consultando a Internet; só não podemos deixar que a urgência consuma nosso trabalho”, ensina. Mesmo sabendo que as urgências são inevitáveis, Coppo
acredita que os profissionais de Suprimentos devem adotar uma postura preventiva ao invés de reativa. “É importante que o colaborador esteja sempre atento às urgências que possam aparecer, e que seja comprometido para atuar de forma inteligente e ágil”, aconselha ele. Prefira a prevenção Trabalhar em regime de urgência pode acarretar inúmeros prejuízos para uma empresa, afetando o seu planejamento, além de gerar custos extras e desgaste desnecessário aos profissionais. No entanto, um planejamento estratégico adequado pode ajudar (e muito) a reduzir a frequência de imprevistos durante as operações. De acordo com o consultor Luiz Tavares de Carvalho, o relacionamento estreito entre empresa e fornecedor é sem dúvida o fator
Atitudes simples e eficientes Marcius de Carvalho, professor da disciplina Tópicos Especiais em Cadeias de Suprimentos da Pós-graduação da Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp, explica que cada empresa atua de maneira diferente e, portanto, para encontrar a solução mais adequada é fundamental definir claramente o que se considera urgência. “Situações emergenciais ocorrem em empresas dos mais variados setores, mas nem sempre sua definição e resolução são iguais”, observa o professor. O primeiro passo para a administração da urgência é encontrar a razão pela qual a empresa está trabalhando sob este regime, ou seja, é necessário identificar qual foi o fator que interferiu no planejamento da companhia. Outro procedimento essencial é analisar qual será o impacto que a urgência causará ao cliente, ao fornecedor e internamente. “Em alguns casos a empresa pode não ser afetada, mas o cliente pode sair prejudicado, e isso é algo que não deve acontecer”, comenta o professor.
28 O Mundo da Usinagem
Divulgação Festo
SUPRIMENTOS
Alessandro Coppo, da Festo: “É importante que o colaborador esteja comprometido para atuar de forma inteligente e ágil”
primordial para que as situações de urgência sejam evitadas. “Não existe o sucesso de uma empresa isolada, mas sim de uma cadeia de valor”, aponta. “A parceria construtiva e a melhoria contínua são fatores que devem estar presentes nas ações diárias entre cliente e fornecedor”, explica o consultor. Rômulo Almeida, da SKF, completa afirmando que o planejamento detalhado das operações da empresa e a disciplina dos profissionais são práticas fundamentais para a boa gestão do departamento de Suprimentos. “Prevenimos situações de urgência investindo no desenvolvimento dos colaboradores, para que eles tenham conhecimento dos processos e estejam aptos a tomar as decisões adequadas”, finaliza. Fernanda Feres Jornalista
tendências e oportunidades
o próximo desafio
Componente de turbina produzido pela Alstom Power recebe usinagem dos mancais
Fornecedora de soluções para a produção de energia, Alstom Power investe em projetos que contribuem para a redução das emissões de CO2 30 O Mundo da Usinagem
S
egundo dados divulgados pela Organização das Nações Unidas no estudo World Population Prospects, no ano de 2050 a população mundial será de nove bilhões de habitantes, o que corresponde a um aumento de um terço em relação à população atual. Espera-se que esse crescimento impulsione, em consequência, a demanda por energia elétrica, principalmente se considerarmos a velocidade com que as
inovações eletroeletrônicas estão chegando aos consumidores. Diante deste panorama, governos e empresas do setor elétrico têm investido em novas tecnologias que possam trazer respostas satisfatórias – tanto em rentabilidade quanto em eficiência – ao desafio de tornar mais sustentáveis os processos das usinas que geram energia a partir de combustíveis fósseis – as chamadas usinas termoe-
Fotos: Divulgação Alstom Power
Energia sustentável,
létricas. Para se ter ideia, esta fonte não renovável corresponde atualmente a 60% da eletricidade utilizada em todo o mundo, e é responsável por grande parte das emissões de gases causadores do efeito estufa. Com o propósito de produzir energia utilizando métodos de fabricação não poluentes, a Alstom Brasil, fornecedora de equipamentos e serviços para geração de energia e transporte ferroviário, realiza investimentos expressivos em pesquisa, para o desenvolvimento de soluções que reduzam as emissões de gás carbônico (CO2). Neste sentido, a Alstom Power – segmento da multinacional que atende o setor de geração de energia – mantém parcerias com governos de vários países (que concentram sua fonte de energia em combustíveis fósseis) para desenvolver técnicas sustentáveis que sirvam de alternativa às empresas do setor.
Alstom Power fornece equipamentos para captação e armazenamento de CO2 para dez usinas em todo o mundo Para debater a criação de novas tecnologias que colaborem para a redução das emissões de CO2, a Alstom Power realizou no dia 23 de junho, em São Paulo, a palestra Clean Power Day, direcionada aos profissionais do setor de energia. No evento, Philippe Paelinck, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Área de Sistemas CO 2 da companhia, apontou as principais ações praticadas para ‘descarbonizar’ a produção de energia. A primeira delas é o desenvolvimento de métodos de produção de energia que li-
Ajudando o País a crescer Com atuação na área de geração de energia e no setor de transportes, a multinacional Alstom está há mais de 50 anos no Brasil. Empregando atualmente mais de quatro mil funcionários no País, a empresa forneceu produtos e soluções para grandes obras brasileiras, como a Usina Itaipu Binacional, no Rio Paraná (PR), a hidrelétrica de Tucuruí, em Belém (PA), e a usina termoelétrica TermoRio, em Duque de Caxias (RJ). Hoje, mais de 50% da energia consumida anualmente no País – proveniente de termo e hidroelétricas – é gerada por equipamentos da companhia. Trabalhando com diversos tipos de usinagem, a área da empresa que atende o setor de energia produz em sua unidade de Taubaté (SP) turbinas, geradores e equipamentos hidromecânicos. No entanto, a empresa espera aumentar sua capacidade produtiva com a construção de mais uma planta em Rondônia. As obras já estão em andamento.
Peça é usinada em uma mandriladora Skoda em cinco eixos berem menores quantidades de gases tóxicos na atmosfera; outro desafio é a busca de tecnologias que apresentem maior eficiência na geração de energia; mais uma ação empreendida neste sentido é a captura e o armazenamento de gás carbônico (técnica chamada de CCS, do inglês Carbon Capture and Storage); além da renovação e adaptação de usinas por meio de equipamentos que utilizem métodos CCS. Armazenamento fundamental A partir dos resultados obtidos nas dez usinas que utilizam os equipamentos da Alstom Power em todo o mundo, Paelinck considera que duas das tecnologias desenvolvidas provaram O Mundo da Usinagem 31
Divulgação Alstom Power
tendências e Oportunidades
Empresa busca desenvolver tecnologias que apresentem maior eficiência na geração de energia ser altamente eficientes para a captação e o armazenamento de gás carbônico: a pós-combustão e a oxicombustão. Durante a pós-combustão, o CO2 é removido após a queima do combustível fóssil e é “lavado” por um solvente, que pode ser amônia ou amina. Já na oxicombustão, a queima não é alimentada pelo ar atmosférico, como nos processos convencionais das usinas, mas sim com o emprego de oxigênio puro. Ao final de ambos os processos, o gás carbônico é comprimido e transportado para os sítios geológicos onde fica armazenado, evitando assim sua propagação na atmosfera. Após realizar diversos estudos 32 O Mundo da Usinagem
destinados ao desenvolvimento de tecnologias CCS, Paelinck afirma que será cada vez mais viável para as usinas a construção ou adaptação de sistemas de produção que emitam baixas quantidades de gás carbônico. “A cada projeto que realizamos com o CCS, ganhamos experiência na implantação das tecnologias de captura e armazenamento de carbono, fazendo com que estes métodos se tornem cada vez mais acessíveis e rentáveis”, aponta o diretor. Atualmente em fase de testes, os métodos CCS de diminuição das emissões de CO 2 já estão sendo utilizados em usinas na Europa e na América do Norte. “A meta é disponibilizar a partir de 2015 estes equipamentos para empresas de energia em países da Ásia e de outras localidades”, acredita Paelinck. “Aos poucos, pretendemos trazer estas soluções também para a América Latina”, finaliza o diretor. Thaís Tüchumantel Jornalista
Arquivo pessoal: Messias Coelho
curiosidades Messias Coelho, proprietário do Sebo do Messias: "Com a crise, mais pessoas passaram a adquirir livros usados; e gostaram dos produtos"
E
m época de aperto financeiro, de reciclagem e de otimização de recursos, os “sebos” – lojas especializadas na compra e venda de livros, revistas em quadrinhos, CDs, fitas VHS e DVDs usados – são uma excelente opção para se curtir leitura, música ou filmes gastando pouco, muito pouco. A palavra sebo tem uma origem controversa. As pessoas mais sofisticadas tendem a se alinhar com o significado dado por Silveira Bueno, no Grande Dicionário Etimológico Prosódico da Língua Portuguesa, acreditando que o termo derive da palavra greco-latina sapienti, que leva a um significado aproximado a “saber”, “erudição”. 34 O Mundo da Usinagem
Há, no entanto, outro sentido mais popular, que liga a expressão à gordura animal. Neste sentido, a definição se deveria ao fato de leitores lerem à luz de velas, na época em que a eletricidade era inacessível. Como as velas eram feitas de sebo animal, os livros ficariam sujos de sebo depois de usados. Outra explicação desta abordagem é que pessoas que liam com avidez andavam sempre com os livros debaixo do braço, sujando-os e deixando-os “sebentos”. Não se sabe o porquê, o fato é que no começo do século XX os vendedores brasileiros de livros usados passaram a ser chamados de “caga-sebos” e, por abreviação,
Sebo, um bom incentivo para a leitura Livros por ótimos preços e até exemplares raros podem ser encontrados nas lojas que vendem o conhecimento das obras antigas as lojas que os vendiam começaram a ser chamadas apenas de “sebos”. Naquela época, esses lugares não eram considerados elegantes. Com o passar dos anos, a mágica do tempo abriu o horizonte dos mal-falados sebos, e as lojas de livros usados passaram então a ser frequentadas por pessoas à procura de livros raros ou de coleção, e ainda por intelectuais em busca de edições fora de catálogo, principalmente para estudos acadêmicos. Utilidades e raridades Muito além desta ou daquela definição, hoje os sebos atraem diversos tipos de interessados: desde pessoas comuns em busca de livros
curiosidades
Lojas em todo o País oferecem livros usados e exemplares raros a preços acessíveis baratos para entretenimento, passando por estudantes e chegando até colecionadores em busca de livros raros para suas coleções. Para atender a esta diversidade de consumidores, existem muitos tipos de lojas. Há aquelas especializadas em coleções e raridades, onde os exemplares podem custar até alguns milhares de reais, dependendo do tipo de livro ou de seu autor. Um bom exemplo é a obra Poesias Completas, Chrysalidas, Phalenas, Americanas e Occidentaes, de Machado de Assis, editado pela Garnier em 1902, oferecido pelo sebo virtual Bazar das Palavras por R$ 2.000. O mais comum, no entanto, são os sebos de livros diversos, onde o leitor encontra desde obras técnicas e científicas até literatura e poesia. O livro Os Juros Subversivos, de Joelmir Beting, editado em 1985 pela Brasiliense, é vendido a R$ 5, no website de sebos Estante Virtual. “Nos sebos há livros para todos os gostos e públicos”, resume Márcia Negrão dos Reis Carvalho, bibliotecária por formação, dona do sebo Letras e Formas, que mantém há 36 O Mundo da Usinagem
oito anos no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Ela está acostumada com a diversidade e faz questão de deixar as pessoas bem à vontade, para que possam tanto ‘fuçar’ nas estantes garimpando tesouros, quanto simplesmente buscar um exemplar de preço baixo. Deixar o cliente à vontade para procurar o livro e até lê-lo sem compromisso é uma das características originais dos sebos. O mineiro Messias Antonio Coelho, que há 38 anos mantém o famoso ‘Sebo do Messias’ no centro da cidade de São Paulo, identifica bem aqueles frequentadores que gostam de pesquisar nas prateleiras, pegar o livro nas mãos, ver a data da edição, folhear, enfim, demorar-se com o exemplar, até se decidir ou não pela compra. “Chamamos esses clientes de ratos de sebo”, brinca ele. Além disso, Messias afirma que com a crise econômica mais pessoas passaram a adquirir produtos usados. “Há três meses temos notado um aumento na procura de livros, CDs e DVDs, pois artigos novos possuem custo mais elevado, o que não é algo muito atrativo em um período em que todos querem economizar”, explica o dono do sebo. O Sebo do Messias conta com um acervo de 180 mil títulos, espalhados em duas lojas, por onde passam cerca de 500 pessoas por dia. Além disso, ele oferece também 50 mil títulos em sua loja virtual, criada há cerca de dois anos.
curiosidades Da estante ao computador Messias conta que o mundo digital tem modificado um pouco o movimento dos sebos. Mas, ao contrário do que se pode pensar, Márcia Negrão acredita que a Internet não tem tirado público das lojas tradicionais. Ao contrário, tem popularizado e até desmistificado esse tipo de comércio. “Devido à facilidade de se pesquisar na Internet, muita gente que nunca tinha ouvido falar de sebos acaba conhecendo e se interessando por eles”, diz. As vantagens de comprar nos sebos virtuais são a economia de tempo e a facilidade que esse meio traz ao consumidor. Com o avanço da tecnologia, os proprietários de sebo têm caprichado na organiza-
ção do acervo, nos mecanismos de busca pelo computador, na oferta de meios para pagamento e, ainda, na logística de entrega. Um recurso cada vez mais comum é a reunião de diversos sebos – físicos ou virtuais – em um único portal, o que aumenta a quantidade de produtos oferecidos. Nesses portais, é como se o cliente estivesse passeando por diversas lojas ao mesmo tempo – só que pelo computador. Ele pode pesquisar à vontade, fazendo suas buscas por título, por preço, por assunto, ou simplesmente conhecer a disponibilidade das lojas para se decidir. Um dos maiores portais de sebo do Brasil é o Estante Virtual, criado em 2006, que reúne 1.161 sebos de mais de 200 cidades do Brasil.
Com tantas alternativas, ninguém mais pode dizer que não lê por falta de dinheiro!
Carmen Torres Jornalista
Para saber mais: Livros: Guia dos Sebos do Brasil, de Jorge Brito, 1991, Editora Brasília. Cartografia Sentimental de Sebos e Livros, de Maria Cristina Delgado, 1999, Editora Autêntica. Sites: www.sebodomessias.com.br www.bazardaspalavras.com.br www.letraseformas.com.br www.estantevirtual.com.br
Um esforço que vale a pena
É
evidente que o cenário econômico atual exige que os profissionais estejam melhor preparados para enfrentar com segurança e eficiência muitas das adversidades que podem surgir no ambiente de trabalho. Ampliar conhecimentos e habilidades é uma ação fundamental para todos que desejam obter destaque; e deve ser encarada como um investimento e fortalecimento pessoal. Ao investir no fortalecimento contínuo de suas competências, naturalmente o profissional se sentirá mais seguro, minimizando o medo e a insegurança que tempos de instabilidade podem trazer à sua carreira. Deste modo, podemos perceber quão importante é a capacitação continuada para que o profissional alcance também alto nível de empregabilidade, ou seja, que ele tenha a capacidade de se manter empregado e ter sua carreira protegida dos riscos existentes no mercado de trabalho. Mesmo quando forem necessárias as reestruturações no quadro de colaboradores, ao se desligar da empresa um funcionário bem preparado certamente terá um currículo consistente para dar continuidade à sua vida profissional. A formação continuada é um investimento a longo prazo e o exemplo perfeito para entendermos sua necessidade é fazer uma analogia a um programa de milhagens. Quanto mais longe se quer chegar, mais energia e ações positivas devem ser acumuladas na trajetória profissional. Seguindo estes passos, o profissional enriquecerá sua bagagem de conhecimentos e desenvolverá maturidade para que bons frutos sejam colhidos no futuro.
A Sandvik Coromant, como muitas outras empresas, se baseia nos seis pilares da empregabilidade – adequação da profissão à vocação, competência, idoneidade, saúde física e mental, reserva financeira e relacionamento – para direcionar suas ações na gestão das pessoas. Adota, para tanto, a capacitação e reciclagem constantes dos profissionais como uma de suas principais diretrizes. A empresa acredita que o funcionário deva ser o maior interessado em aprimorar seus conhecimentos e, assim, valoriza e encoraja a atitude pró-ativa, apoiando o empenho de cada um. Mesmo em tempos de crise, a capacitação permanente é prioridade para nossa empresa. Além dos programas de idioma e de aprimoramento gerencial, utilizamos recursos internos para capacitar nossos colaboradores. Funcionários que têm talento e notoriedade em sua área de atuação compartilham habilidades e conhecimentos por meio de treinamentos internos. Confiamos que a postura de se aliar ao colaborador só enriquece a ação de desenvolvimento pessoal. E no final, o sucesso é de todos! Harumi Nomura Gerente de Recursos Humanos Sandvik Coromant
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Tecnologia de fixação aumenta competitividade das operações Curiosidades
Sebo: um bom incentivo para a leitura
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Evento apresenta oportunidades para o mercado mundial
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Arwi. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Blaser . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 Casa do Metal. . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 Deb´Maq . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 Dormer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 Dynamach. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Ergomat. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 Grob . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 Haas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 HDT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 Hexagon . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Intertech . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 Mazak. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Mitutoyo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Ricavi. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 ROMI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 Sandvik. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4ª capa Sandvik Local. . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Selltis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2ª capa Stamac . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Takamaz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Techmei . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 Turrettini . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3ª capa Unimep . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
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