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Publicação da Sandvik Coromant do Brasil

issn 1518-6091 rg bn 217-147

CVV

Minutos que transformam vidas Miniequipamentos

Demandas específicas consolidam o segmento

Recuperação da indústria

Entenda o desdobramento da crise e as perspectivas para o ano


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Tudo pode ser belo desde que tomado pela perspectiva correta. O bem e o mal andam muito próximos. O que os difere é a interpretação que cada indivíduo faz dos fatos. O universo tem desígnios próprios e o homem não é mais do que o pó do pó. Pensar assim facilita a entender a insubmissão das forças da natureza.

O Mundo da Usinagem


Índice

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Edição 02 / 2010

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Publicação da Sandvik Coromant do Brasil

issn 1518-6091 rg bn 217-147

CVV

Minutos que transformam vidas Miniequipamentos

Demandas específicas consolidam o segmento

Divulgação Volkswagen do Brasil

Publicação da Sandvik Coromant do Brasil ISSN 1518-6091 RG. BN 217-147

Recuperação da indústria

Foto de Capa: Arquivo AB Sandvik Coromant Ferramenta Fresa CoroMill 690

Entenda o desdobramento da crise e as perspectivas para o ano

0 3 para começar... 04 ÍNDICE / Expediente 06 machine investments: MINIequipamentos otimizam operações e facilitam processo de aprendizagem 12 Chão de fábrica: Escolha do ferramental adequado garante vida útil da máquina 20 gestão empresarial: especialistas do setor apontam as perspectivas para 2010 28 suprimentos: como manter o ritmo dos negócios durante a crise? 34 de olho no setor: hexagon metrology apresenta novos recursos para a indústria nacional 36 Voluntariado: Colaboradores do CVV oferecem apoio emocional a quem precisa 40 Nossa parcela de responsabilidade 42 anunciantes / distribuidores / fale com eles Leia esta revista na internet: www.omundodausinagem.com.br

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EXPEDIENTE

O MUNDO DA USINAGEM é uma publicação da Sandvik Coromant do Brasil, com circulação de doze edições ao ano e distribuição gratuita para 20.000 leitores qualificados. Av. das Nações Unidas, 21.732 - Sto. Amaro - CEP 04795-914 - São Paulo - SP. Conselho editorial: Aldeci Santos, Ancelmo Diniz, Aryoldo Machado, Edson Truzsco, Edson Bernini, Eduardo Debone, Fernando de Oliveira, Francisco Marcondes, Heloisa Giraldes, Nivaldo Braz, Nivaldo Coppini, Nixon Malveira e Vera Natale. Editor-chefe: Francisco Marcondes Coordenação editorial, edição de arte, revisão e produção gráfica: Equipe House Press Propaganda (Natália Carcavilla, Ronaldo Monfredo, Décio Colasanti, Rogério Morais e Tiago Marques). Jornalista responsável: Francisco Marcondes - MTB 56.136/SP Propaganda: Gerente de contas - Thaís Viceconti / Tel: (11) 2335-7558 Cel: (11) 9909-8808 Projeto gráfico: AA Design Gráfica: RUSH



Divulgação CNC Tecnologia

Machine Investments

Pequenas grandes

soluções

Empresas e instituições investem na compra de miniequipamentos para otimizar operações e facilitar programas de ensino

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os últimos anos, o segmento de usinagem de peças de pequena dimensão – que exige alta precisão e qualidade no acabamento superficial de seus produtos – tem se desenvolvido rapidamente. As áreas médica, agrícola e de micromecânica estão entre os principais nichos que requerem tecnologias inovadoras capazes de atender ao crescente mercado da microusinagem. Para suprir as demandas de produtividade e flexibilidade na produção de pequenas peças – como implantes dentários e

O Mundo da Usinagem

ortopédicos, peças para irrigação, conexões hidráulicas e pneumáticas, moldes e joias –, os fabricantes de máquinas-ferramenta têm investido no desenvolvimento de equipamentos destinados a este mercado, os chamados miniequipamentos ou máquinas de pequeno porte. Precisão em microusinagem Projetadas pela primeira vez há cerca de 30 anos para a fabricação exclusiva de lentes e espelhos, as máquinas de pequeno

porte podem ser empregadas na usinagem de peças de materiais ferrosos e não-ferrosos, plásticos e compostos, inclusive de perfis complexos, como eixos, anéis, peças cilíndricas, porcas e válvulas. Além de atender aos mercados de microusinagem e ferramentaria, as máquinas de pequeno porte também podem ser utilizadas para fins didáticos em universidades e escolas técnicas (veja mais informações no quadro “Investindo na aprendizagem”). No Brasil, as aplicações de miniequipamentos começaram



Machine Investments

Divulgação CNC Tecnologia

Miniequipamentos ocupam pouco espaço, oferecem flexibilidade, alta precisão e boa produtividade

Máquinas de pequeno porte são alternativa para empresas que desejam reduzir custos

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telefonia e pneumática; e de peças mecânicas em geral com pequenos diâmetros e comprimentos. “Já a minifresadora é ideal para a usi-

Investindo na aprendizagem Com presença significativa nos segmentos de microusinagem e ferramentaria, as máquinas de pequeno porte (ou miniequipamentos) também têm se mostrado adequadas para auxiliar e facilitar o treinamento de alunos em universidades e escolas técnicas. Pedro Teodoro de Faria, coordenador técnico da Escola SENAI Roberto Simonsen, localizada na região do Brás, em São Paulo, destaca que estas máquinas permitem aos alunos consolidar a aprendizagem teórica e prática manuseando equipamentos que apresentam a mesma tecnologia de uma máquina de maior porte. Ainda de acordo com o coordenador, desde a década de 90 o SENAI passou a investir fortemente em máquinas CNC de pequeno porte, pois este tipo de equipamento apresenta ótimo custo de operação. “Economiza-se energia elétrica e não há necessidade de utilizar óleos refrigerantes, já que os materiais usinados são geralmente resinas plásticas. Deste modo, o desgaste das ferramentas de corte é mais baixo”, garante Faria. “Além disso, estas máquinas podem ser instaladas até mesmo em uma sala de aula, devido ao seu tamanho e peso mais compactos”, avalia. Outra vantagem importante a ser destacada é que os miniequipamentos são preparados para serem manuseados por operadores que estão em processo de aprendizado, e por isso contam com recursos de segurança específicos para atender as necessidades deste perfil de usuário.

Izilda França

a se tornar conhecidas somente a partir da década de 90. Para atender à carência do mercado nacional, a CNC Tecnologia – fabricante que atua neste segmento desde 2004, localizada em Santa Bárbara D’Oeste (SP) – lançou neste mesmo ano uma linha de miniequipamentos controlados por CNC, composta por minitorno, minifresadora e minitorno e minifresadora conjugados. Segundo José Fernando Perez, gerente de Vendas da CNC Tecnologia, a utilização de minitornos é altamente recomendada para a usinagem de parafusos para implantes dentários e ortopédicos; de conexões para hidráulica,

nagem de moldes para fundição, eletrodos de cobre e chaves para fechaduras especiais”, explica. Uma inovação dentro desta categoria de máquinas é o modelo que conjuga minitorno e minifresadora, que pode realizar tanto operações de torneamento quanto de fresamento. Neste equipa-


mento da CNC Tecnologia, a alternância de operações entre torno e fresadora é efetuada no painel de operação, que providencia a mudança das coordenadas do eixo. “É uma excelente opção para a área de treinamento e também uma máquina versátil, considerada ideal para o segmento de microusinagem”, avalia Perez. Na opinião do gerente, a evolução destas máquinas multifuncionais – que permitem usinagens alternando as funções de tornear, fresar, fazer roscas, furar ou fazer gravações – deverá ser uma tendência nos próximos anos.

Divulgação CNC FLEX

Tecnologia de ponta Apesar de apresentar dimensões menores, a tecnologia destes miniequipamentos é praticamente a mesma de uma máquina projetada para a usinagem de peças convencionais. Uma máquina de pequeno porte é capaz de realizar a maior parte das operações de tornear e fresar, com a mesma qualidade de um equipamento

Máquinas CNC de pequeno porte são uma tendência para os próximos anos

de tamanho regular; contudo, sua aplicação está limitada pelas dimensões das peças que ela poderá usinar. De acordo com Osmar Takauti e Homero Gouveia, respectivamente diretor comercial e consultor da CNC Flex – fabricante de máquinas CNC de pequeno porte localizada em São Paulo –, estes equipamentos dispõem dos mesmos acessórios e periféricos encontrados em qualquer máquina CNC, como torre porta-ferramenta,

placa de sujeição automática, contraponta de avanço automático, porta automática e alimentador de barras. Gouveia acrescenta que acessórios como quarto e quinto eixos – ideais para usinar peças redondas e com várias faces, respectivamente – e eixo para usinagem interna são comuns nos miniequipamentos. “É difícil encontrar acessórios como estes em máquinas de grande porte, pois seu custo de implantação é alto; já em uma máquina menor esses recursos se tornam mais acessíveis”, compara o consultor. Segundo Takauti, a utilização simultânea de quarto e quinto eixos em máquinas de pequeno porte é uma técnica de operação que garante alta produtividade e excelente precisão e qualidade para as peças usinadas. O diretor comercial informa que outra novidade no Brasil é a utilização de laser e cabeçote ultrassônico ao lado das ferramentas de usinagem. “Nossas máquinas destinadas ao segmento de joalheria incorporam tecnologias como o laser, pois o mercado tem exigido este tipo de recurso; já o cabeçote

Tecnologia dos miniequipamentos é praticamente a mesma de uma máquina convencional O Mundo da Usinagem


Machine Investments

Custos reduzidos Além de garantir precisão e boa produtividade, as máquinas de pequeno porte também podem ser uma alternativa para as empresas que desejam reduzir custos. Para Seme Murad, engenheiro industrial da Haga – renomado fabricante de fechaduras de Nova Friburgo (RJ) –, estes equipamentos consomem menos energia do que máquinas de grande porte e também oferecem custo reduzido de manutenção. “Outras vantagens dos miniequipamentos é o

Haga utiliza máquinas de pequeno porte para a usinagem de cilindros de fechaduras

Equipamentos pequenos têm se tornado a cada dia mais acessíveis

pequeno espaço que ocupam, assim como a facilidade de operação, automação e flexibilidade”, aponta Murad. A Hag a utiliza máquinas CNC de pequeno porte em sua linha de produção há mais de três anos para a usinagem de componentes especiais e complexos aplicados em cilindros de fechaduras residenciais. Murad lembra que estes equipamentos oferecem ótimo custo–benefício: “Executando manutenções frequentes e preventivas, com atenção especial aos sistemas elétrico, hidráulico e pneumático, a ocorrência de paradas na máquina de pequeno porte é muito baixa”. Osmar Takauti, da CNC Flex,

Divulgação CNC FLEX

ultrassônico funciona por meio de impacto e é a melhor opção para usinar materiais não-condutivos como cerâmica e vidro”, considera Takauti.

destaca duas razões que explicam porque o mercado de máquinas de pequeno porte está em constante crescimento. Além de serem capazes de atender vários segmentos – como microusinagem, ferramentaria e treinamento –, estes equipamentos têm se tornado a cada dia mais acessíveis do ponto de vista do custo inicial. Fernanda Feres Jornalista



Arquivo AB Sandvik Coromant

Chão de fábrica

Ferramenta adequada, produção alinhada

Para aproveitar as potencialidades da nova máquina e evitar futuras falhas de operação, a escolha do ferramental deve ser feita de forma consciente e planejada

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nvestimento bem feito é investimento previamente estudado. Tendo recebido incentivos do governo no último ano – como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a compra de bens de capital e a disponibilidade de linhas de crédito mais facilitadas para a compra de equipamentos –, o setor de máquinas-ferramenta 12 O Mundo da Usinagem

tem registrado um aumento significativo em suas vendas. Com estas medidas, muitas empresas tiveram a chance de comprar sua primeira máquina. Entretanto, segundo profissionais do mercado, grande parte destes compradores se esquecem de que há acessórios que devem ser adquiridos com a compra do equipamento e que também devem ser contemplados

na projeção dos investimentos da empresa, como é o caso das ferramentas de corte. Por isso, quanto mais abrangente for o planejamento do investimento, incluindo os acessórios, menores serão as chances de surgirem falhas na usinagem do produto e menor será o desperdício de ferramentas resultado de compras mal planejadas. Anderson Fernandes, especialista do departamento de Machine Investments da Sandvik Coromant, alerta para a importância de se escolher as ferramentas adequadas para cada tipo de máquina e produção – pois mes-



Máquinas que trabalham sem as ferramentas apropriadas são como carros de alta potência com pneus ‘carecas’ mo um equipamento sofisticado, se não for equipado com o ferramental apropriado, poderá ter seu desempenho comprometido. “As máquinas que trabalham sem as ferramentas específicas para sua operação são como carros de alta potência que utilizam pneus ‘carecas’; estes equipamentos nunca poderão alcançar os resultados que se espera deles”, compara o especialista. Trabalho conjunto Segundo Paulo Videira, também especialista do departamento de Machine Investments da Sandvik Coromant, errar na hora da compra das ferramentas é algo bastante comum, principalmente quando o responsável pela compra é leigo no assunto. “Às vezes, mesmo inseridos no setor metalmecâni-

Devem ser observadas especificidades como se o produto é forjado, fundido ou laminado

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co, muitos profissionais não dominam profundamente os processos de seleção e dimensionamento das ferramentas; portanto, não têm o conhecimento necessário para efetuar a compra consciente destes acessórios”, comenta. Na maioria das vezes, os equívocos são fruto da falta de informação dos compradores de máquinas. Por isso, no momento de planejar os investimentos, é preciso contar com apoio especializado. Nestas ocasiões, os fabricantes de máquinas são os parceiros ideais das empresas. Estes profissionais podem fornecer dicas e orientações valiosas a seus clientes sobre qual acessório é o mais indicado para cada equipamento, pois conhecem muito bem as especificidades de suas máquinas. Desta forma, a aquisição do ferramental poderá ser feita de maneira mais eficiente e segura. Por onde começar? Videira comenta que o primeiro passo para uma boa compra de ferramentas é considerar as características do produto que será usinado, pois esta variável faz toda a diferença na hora de produzir. Além do material de que é composto o produto (sua dureza e elementos de liga)devem ser observadas também especificidades como se o produto é forjado, fundido ou laminado. Também nesta fase, deve-se avaliar a geometria e o desenho da peça e ainda detalhar

Divulgação DMG do Brasil

Chão de fábrica

Na hora de comprar máquinas, a empresa deve avaliar as limitações de torque e potência que seu equipamento apresenta para selecionar acessórios se o produto apresenta particularidades como balanço, paredes finas, acabamento de qualidade superficial, ou se deve valorizar a geometria, por exemplo, pois tais requisitos exigem um ferramental mais específico. E a avaliação não para por aí. Mesmo antes da compra da máquina, a empresa deverá avaliar as limitações de torque e potência do equipamento. Ferramentas utilizadas em uma máquina convencional e em uma máquina high speed, por exemplo, são muito diferentes. Se o ferramental não for adequado, seguramente

Primeiro passo para adquirir o ferramental é considerar as características do produto que será usinado



irá reduzir o potencial de produtividade do equipamento. A avaliação da máquina também indica qual é o cone de fixação necessário para cada ferramenta. Apesar de simples, este item é de extrema importância e pode ser conferido nas características do equipamento adquirido, de acordo com a norma que rege a fixação de seus acessórios – ISO (International Organization for Standardization), DIN (Deutsche Industrie Norm) ou HSK (Hauptabteilung für die Sicherheit der Kernanlagen).

Divulgação DMG do Brasil

Solução em uma maleta Máquinas mais básicas como centros de usinagem e tornos mecânicos compõem grande parte do parque industrial das emprsas brasileiras da atualidade. E para estes equipamentos completos e multifuncionais, alguns fabricantes de máquinas disponibilizam kits com ferramentas que são capazes de abranger as operações mais comuns de usinagem. Os kits são formados geralmente por um

16 O Mundo da Usinagem

Diferencial no mercado Os kits de ferramentas podem oferecer importantes vantagens tanto para as empresas usuárias quanto para quem os comercializa, como os fabricantes de máquinas. A DMG Brasil – fabricante de máquinas presente em 34 países e com sede na Alemanha – é uma das empresas que disponibiliza estes kits no mercado. Formados por ferramentas da Sandvik Coromant, os kits são comercializados como acessório opcional na venda dos centros de usinagem e tornos da linha Ecoline. Para Carlos Brancaglione, gerente de Engenharia de Aplicação da DMG Brasil, a oferta tem o objetivo de facilitar o dia a dia dos usuários de equipamentos de usinagem, fornecendo a eles soluções completas – máquina, ferramental e, no caso dos tornos, também o software CAM (integrado à máquina da DMG). “Ao comprar sua primeira máquina, muitas empresas desconhecem o gasto que terão no futuro com os acessórios e acabam atrasando a produção pela falta deles, além de excederem o investimento programado com equipamentos”, ilustra. “Estas dificuldades podem ser facilmente atendidas com o conjunto de ferramentas básicas”, finaliza.

conjunto de 10 a 20 ferramentas – incluindo fresas de diversos modelos, brocas e pastilhas – que são destinadas a operações como desbaste, rosqueamento e acabamento. Organizado em uma maleta, o conteúdo do kit de ferramentas varia de acordo com a máquina, já que os acessórios devem atender às exigências próprias de cada equipamento. Com o kit, a empresa pode começar a produzir com confiaCom o kit, a empresa usuária pode começar a produzir com confiabilidade assim que recebe a máquina

Arquivo AB Sandvik Coromant

Chão de fábrica



Chão de fábrica bilidade assim que recebe a máquina e, desta forma, terá a possibilidade de obter o máximo de seu desempenho e precisão. Deste modo, não haverá necessidade de fazer o novo equipamento operar com ferramental antigo, o que poderia acabar prejudicando a usinagem das peças. Outra vantagem é que os clientes que optam por esta solução podem incluir o custo dos kits no financiamento da compra de máquinas. Para que as ferramentas sejam as mais adequadas à produção, os kits são desenvolvidos por meio de uma parceria entre o fabricante de máquinas e o fabricante de ferramentas. Trabalhando em conjunto, eles desenvolvem soluções específicas de grupos de ferramentas para cada tipo de máquina. Esta “customização” é feita com base nas diversas variações apresentadas pelos equipamentos, para que as empresas usuárias possam ter em mãos os acessórios mais apropriados para iniciar a produção com qualidade e segurança. Anderson Fernandes, da Sandvik, informa que os kits podem atender a quase toda a demanda dos clientes que trabalham com peças menos complexas e mais padronizadas. “Os kits de ferramentas são muito procurados por empresas que ainda não sabem quais são as especificidades 18 O Mundo da Usinagem

Kits podem ser muito úteis para empresas que trabalham com lotes variáveis de peças

das peças que irão produzir; por isso, a escolha mais sábia nestas condições é optar por soluções abrangentes como este kit”, explica. Posteriormente, se a empresa identificar a necessidade de um ferramental mais específico, poderá adaptar novas soluções à sua demanda entrando em contato com o fornecedor de ferramentas. Outro caso em que os kits podem ser muito úteis é o de empresas que trabalham com lotes variáveis de peças. Disponibilizando ferramentas que oferecem amplas possibilidades de utilização, os kits permitem usinar diversos tipos de peças, mesmo que estas apresentem geometrias e materiais diferentes. Isto porque operações como desbaste e acabamento, na maioria das vezes, não apresentam muitas variações, mesmo se realizadas em produtos diferentes – o que possibilita a utilização de ferramentas semelhantes para realizá-las. Thaís Tüchumantel Jornalista



Divulgação Volkswagen do Brasil

gestão empresarial

Indústria brasileira

na trilha da recuperação econômica Entenda os desdobramentos da crise na economia brasileira e as perspectivas para o setor metalmecânico em 2010

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ercorrendo a trajetória da crise econômica mundial iniciada em setembro de 2008, identificamos um período de retração do comércio e queda nos investimentos. Já em 2009, as empresas passaram a reavaliar as estratégias e traçar novos objetivos para que, com muito esforço, começassem a se recuperar. Passadas as fases mais críticas da recessão, 2010 é o ano que marca efetivamente o início da retomada econômica. Qual será a relação entre a economia e o setor metalmecânico 20 O Mundo da Usinagem

em 2010? Para compreender as perspectivas deste ano traçadas para a indústria brasileira e especificamente para o setor metalmecânico, é importante analisar os dados mais relevantes deste cenário, que compreende o período de crise e de recuperação entre os anos de 2008 e 2009. Indústria na balança Como forma de minimizar os déficits decorrentes da recessão econômica mundial e a consequente queda no volume de negócios, grande parte das

empresas reduziu seus investimentos. Segundo dado divulgado no relatório Global Economic Outlook – em português, Perspectiva Econômica Global –, produzido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a retração do comércio mundial em 2009 ante 2008 foi de 11%. Em consequência deste cenário econômico, a indústria brasileira também foi afetada. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal divulgada em novembro de 2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),



Gestão empresarial

No segundo semestre de 2009, a economia brasileira começou a mostrar sinais de recuperação

Saldo de empregos formais gerados foi positivo e níveis de empregabilidade voltaram a se fortalecer em 2009

presas do segmento aeronáutico cancelassem ou postergassem seus pedidos”, esclarece Romi. Em relação às máquinas agrícolas, o presidente da CSMF explica que as empresas desta área diminuíram o volume de negócios em virtude do impacto que a queda do preço das commodities – produtos de base como grãos, por exemplo – gerou no mercado global. “No segmento automobilístico pesado também houve redução nas vendas, causada pela interrupção de investimentos em logística”, enfatiza Romi. Empregabilidade Durante a crise, nenhum setor industrial permaneceu imune, e a diminuição de postos de trabalho foi significativa. “Sem dúvida a recessão gerou a perda de profissionais qualificados”, constata André Rebelo, gerente de economia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). O gerente da FIESP destaca Shutterstock

o recuo total da atividade da indústria nacional entre janeiro e novembro de 2009 foi de 9,3%. Entre os setores mais afetados neste período está o de máquinas e equipamentos, que acumulou queda de 22% se comparado ao ano anterior. André Luis Romi, presidente da Câmara Setorial de MáquinasFerramenta e Sistemas Integrados de Manufatura (CSMF) da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), pontua que dentro deste setor os segmentos mais afetados pela crise foram o aeronáutico, o de máquinas agrícolas e o automobilístico pesado. “A recessão fez com que muitas em-

que a perda de empregos formais ocorreu em muitas empresas do País: “Ao analisar os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), é possível observar que a economia brasileira perdeu 800 mil postos de trabalho entre novembro de 2008 e janeiro de 2009. Destes, 410 mil foram do setor da Indústria de Transformação, área na qual se insere o setor metalmecânico”. Entretanto, devido à rápida recuperação da economia brasileira, a indústria voltou a contratar. “Felizmente, em 2009 o saldo de empregos formais gerados foi positivo e os níveis de empregabilidade voltaram a se fortalecer”, analisa Rebelo. De acordo com o gerente da FIESP, entre fevereiro e novembro de 2009 a indústria brasileira criou 232 mil postos de trabalho. Medidas de recuperação Passadas as fases mais críticas, o Brasil começou a se adaptar à nova dinâmica financeira. Para Thomas Lee, presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (ABIMEI), a saída rápida da crise foi consequência da


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Gestão empresarial

24 O Mundo da Usinagem

Para este ano, ANFAVEA estima que o cenário automobilístico será ainda mais positivo

O que esperar?

Enfim, a retomada econômica No segundo semestre de 2009, a economia brasileira começou a mostrar bons sinais de recuperação. “Os investimentos no Brasil, medidos pela Formação Bruta do Capital Fixo – índice que registra a ampliação da capacidade produtiva futura de uma economia por meio de investimentos correntes em ativos fixos –, cresceram 2% no segundo trimestre de 2009 e 6,5% no terceiro, cada qual em relação ao trimestre anterior”, informa Rebelo. “Desta forma, o índice comprova que a recuperação econômica em 2009 ocorreu de forma tímida”, analisa. Neste contexto, André Rebelo, da FIESP, André Luis Romi, da ABIMAQ, e Thomas Lee, da ABIMEI, concordam que a verdadeira retomada industrial

André Rebelo, da FIESP “2010 marca a verdadeira retomada da atividade industrial no Brasil”

Thomas Lee, da ABIMEI “Neste ano, acredito que todos os setores da indústria brasileira trabalharão no azul”

Divulgação ABIMEI

Divulgação FIESP

mudança de estratégia por parte das empresas, aliada aos impactos das ações governamentais – entre elas, a redução da taxa de juros do FINAME (financiamento para produção e aquisição de máquinas e/ou equipamentos novos fabricados no País). “O governo estabeleceu que, entre agosto de 2009 e junho de 2010, o FINAME oferecerá taxa de juros fixa de 4,5% ao ano e as empresas terão até dez anos para pagar o financiamento. Certamente, esta foi uma das medidas que mais ajudou a indústria nacional”, argumenta Thomas Lee. Outra medida do governo federal que contribuiu para a recuperação do setor metalmecânico e para o aquecimento do mercado interno foi a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os segmentos automobilístico leve e para os produtos da chamada linha branca. Segundo André Rebelo, da FIESP, “o anúncio da isenção do IPI a partir de dezembro de 2008 surtiu efeito positivo nas vendas do setor automotivo, sendo que, em setembro de 2009, foram vendidos 456 mil automóveis no País”.

De acordo com informações da assessoria de imprensa da montadora Volkswagen do Brasil, a venda de carros de passeio da marca cresceu 19% em 2009, o que assegurou ao fabricante a liderança no mercado nacional deste segmento naquele momento. “Este desempenho também é resultado da estratégia de renovação e ampliação da linha de produtos”, esclarece a assessoria da Volkswagen. Comprovando o alto índice de crescimento do segmento automotivo, em boletim divulgado em janeiro de 2010, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos

Manuel Guimarães

FIESP projeta crescimento de 12% na atividade industrial, que deve atingir o nível de produção pré-crise em março

André L. Romi, da ABIMAQ “Os investimentos em 2010 caminharão junto ao crescimento da economia do País”

Automotores (ANFAVEA) indica que em 2009 foram produzidos 3,18 milhões de autoveículos. Para este ano, a ANFAVEA estima que o cenário será ainda mais positivo, já que as vendas deverão atingir 3,4 milhões de unidades, o que representará um crescimento anual de 9,3% para o segmento.



no Brasil ocorrerá a partir deste ano. “Para 2010, a FIESP projeta um crescimento de 12% na atividade industrial, que deverá atingir o nível de produção pré-crise em março”, afirma Rebelo. Sinalizando oportunidades positivas de negócio, o Índice de Confiança da Indústria (ICI), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), aponta que de dezembro de 2009 a janeiro deste ano o otimismo da indústria brasileira elevou-se para 113,6 pontos – o maior nível desde julho de 2008 (113,7 pontos) –, registrando a décima segunda alta consecutiva. Além do ICI, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), também prevê que 2010 será um ano promissor para a indústria do País. Em uma escala de zero a cem, o ICEI registrou que a convicção dos empresários industriais chegou aos 68,7 pontos no mês de janeiro, número que corresponde à maior taxa desde que o indicador começou a ser calculado, em 1999.

Divulgaçaõ Embraer

Gestão empresarial

Em 2009, um dos segmentos mais afetados pela crise foi o aeronáutico

Outro fator importante a ser considerado é a previsão de crescimento de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2010. André Luis Romi acredita que, com esta taxa de crescimento, o segmento de máquinas-ferramenta e sistemas integrados de manufatura terá um faturamento de 5 a 10% superior ao de 2009. Já Thomas Lee prevê crescimento superior para o segmento de importação de máquinasferramenta e seus equipamentos: “Esperamos um aumento de 50% nas vendas para este ano”, assinala. Na avaliação de André Rebelo, o cenário de 2010 para o setor metalmecânico é extremamente positivo, pois o crescimento será uma decorrência do bom desempenho da economia brasileira, da elevação da produção de automóveis e do aumento da estabilidade do mercado externo. “Com a melhora do mercado externo e a indústria automobilística do País batendo recordes e ganhando força no mercado interno, acredito que os resultados serão bastante satisfatórios para o setor metalmecânico”, conclui. Sula Zaleski Jornalista Veja mais maisinformações informaçõesem: em: www.omundodausinagem.com.br


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Fotomontagem: Ronaldo Monfredo

suprimentos

Das crises nascem

as oportunidades

Cadeia de suprimentos pode ter seus custos reduzidos com o aprimoramento dos processos internos e externos da empresa

28 O Mundo da Usinagem


Antônio Carlos More

C

para o Supply Chain Management (disponível em www.ilos.com.br). Segundo os especialistas, os principais pontos a serem observados quando o assunto é redução de custos na cadeia de suprimentos são os estoques e a logística dos produtos. Foi nestes itens que a Methal Company – fornecedor de produtos de estamparia e conjuntos soldados para os setores automotivo e agrícola, localizada em

Na Methal Company, negociação de lotes mínimos de venda foi a saída para reduzir as sobras de matérias-primas

Antônio Carlos More

lientes cancelam pedidos, empresas enfrentam dificuldades devido à contração no crédito e muitos fornecedores fecham suas portas. Todo este cenário influencia diretamente os processos da cadeia de suprimentos. Geralmente, no departamento de Suprimentos das indústrias, a primeira ordem em períodos de desaceleração econômica é a redução de custos. Além disso, os profissionais desta área ainda têm que lidar com o acúmulo de produtos nos estoques – consequência do mercado aquecido que precedeu a crise. Diante deste cenário, como minimizar os gastos sem comprometer a qualidade dos produtos e serviços? Paulo Nazario e Marcos Benzecry – respectivamente diretor de projetos e consultor, ambos do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos) – sugerem algumas alternativas para lidar com estes desafios no artigo Crise Econômica – Oportunidades e Desafios

Curitiba (PR) – se empenhou para tornar sua cadeia mais eficiente e econômica. De acordo com Valdclei Vieira, supervisor de Logística e Planejamento e Controle de Produção da Methal Company, a empresa conseguiu alcançar ótimos resultados com as estratégias aplicadas. “Aprendemos a trabalhar de forma enxuta e com processos bem definidos. Ope-

Logística e gestão de estoques são pontos a serem observados quando o assunto é redução de custos O Mundo da Usinagem 29


suprimentos

rando com este plano de gestão, certamente teremos mais força para acompanhar a retomada do mercado”, acredita Vieira.

pode acabar prejudicando todo o processo produtivo, além de comprometer o bom relacionamento com os clientes. Se o volume real de matéria-prima for maior que o previsto inicialmente, terá significado compras desnecessárias. Ao contrário, no caso de volumes menores que os esperados, as consequências poderão ser atraso na produção e consequente atraso na entrega dos produtos. De qualquer forma, ambas as situações representam perda de competitividade. Vieira apresenta uma alternativa que pode solucionar esta Antônio Carlos More

Colocando ordem na casa Uma das primeiras ações adotadas pela Methal Company para a nova gestão foi a redução dos estoques. Esta é uma estratégia escolhida por muitas empresas para minimizar custos, mas Vieira alerta que é preciso muito cuidado em sua implantação. Isto porque, quando a gestão dos estoques não é bem feita,

Arquivo pessoal: Gustavo Vidal

Gustavo Vidal, da TOP BUY: “Compras em regime de urgência podem aumentar em até 30% os custos da empresa”

questão. “O primeiro passo é saber o que se tem dentro de ‘casa’ e, para isso, o ideal é que se faça um inventário com periodicidade cíclica para garantir a exatidão dos estoques”, sugere o supervisor. Esta gestão pode ser feita de diversas formas, variando de acordo com os processos de cada empresa. Algumas opções são: modelo visual de gestão dos estoques, modelo Kanban (em que a quantidade de matéria-prima no estoque dita o ritmo da produção) ou ainda o modelo just in time – em que a produção dita a quantidade de matéria-prima necessária nos estoques. Gustavo Vidal, sócio da TOP BUY – consultoria paranaense especializada na cadeia de suprimentos –, ratifica a importância

Gestão dos estoques mal feita pode comprometer o relacionamento empresa–cliente 30 O Mundo da Usinagem


Depois de otimizar a gestão dos estoques, é hora de olhar para as operações que são realizadas fora da empresa

do controle dos estoques, com base em sua experiência como consultor. “Por meio da boa gestão é possível evitar gastos excessivos com compras feitas em regime de urgência, que podem aumentar em até 30% os custos da empresa em comparação com uma compra feita em condições normais”, comenta. Ainda com o objetivo de promover a eficiência nos estoques, os funcionários da Methal Company se empenharam para efetuar o endereçamento correto dos produtos, para que não houvesse perda de material dentro da própria fábrica – situação muitas vezes comum no dia a dia das indústrias. Olhando para fora Depois de cumprir a lição de casa, é hora de analisar os parceiros da empresa e as operações que são realizadas fora de seu estabelecimento – sempre com o intuito de buscar novas oportunidades para a redução de custos. Gustavo Vidal, da TOP BUY, indica que este é um bom momento para verificar se os fornecedores estratégicos estão atendendo às expectativas da empresa: disponi-

bilizar produtos/serviços de alta qualidade, contribuindo sempre que possível para a diminuição do custo final. No entanto, para negociar com seus parceiros, a empresa deve acompanhar as particularidades de cada setor. Para isso, Vidal sugere que os profissionais da área de Compras façam a divisão dos fornecedores em diferentes categorias, de acordo com o mercado em que estão inseridos. Depois, este departamento deverá fazer um mapeamento das condições de cada um dos mercados. Desta maneira, é possível agir de forma coerente na hora da compra e avaliar a possibilidade de negociar a redução dos preços propostos. Já em relação aos clientes, Vieira, da Methal Company, recomenda negociar lotes mínimos de vendas sempre que possível. Muitas vezes, para atender a um pedido de um determinado número de peças, a empresa adquire volumes de matéria-prima maiores que os necessários para a fabricação do produto final e o material não utilizado na produção fica obsoleto na fábrica. A negociação de lotes mínimos, mesmo que comercializados em

Para negociar com fornecedores, é preciso acompanhar as particularidades de cada setor O Mundo da Usinagem 31


Antônio Carlos More

suprimentos

Valdclei Vieira: “Muitas das ações que tomamos converteram as dificuldades em oportunidades de melhoria" partes, pode ser uma solução inteligente para escoar estes materiais, evitando sobras. Materiais em movimento Quanto à logística, Paulo Nazario e Marcos Benzecry apontam em seu artigo um item que é considerado responsável pela maior parte dos gastos das empresas nesta área: o transporte. De acordo com uma pesquisa publicada em 2008 pelo Centro de Estudos em Logística da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o transporte responde por 64% dos custos deste departamento. A pesquisa mostrou que 92% das empresas consideram alta prioridade reduzir seus gastos com transporte. Contudo, antes de tomar qualquer decisão neste campo, o ideal é certificar-se de que a 32 O Mundo da Usinagem

Bons caminhos Confira dicas de profissionais de Suprimentos para reduzir as despesas desta área, aumentando a eficiência dos processos compreendidos na cadeia:  Divisão dos fornecedores em di-

ferentes categorias de compra  Acompanhamento do mercado

por meio de um mapeamento das diferentes categorias de compra  Troca de fornecedores, se o desempenho dos parceiros atuais não for satisfatório  Redução dos estoques  Aprimoramento da gestão dos estoques  Elaboração de um inventário com periodicidade cíclica  Venda de lotes mínimos, para reduzir a incidência de materiais obsoletos na fábrica  Escolha do modal de transporte mais adequado às necessidades de entrega da empresa

transportadora atual realiza os serviços de forma eficiente e segura. Depois, vale considerar alguns pontos que podem otimizar os serviços de transporte da empresa. Entre as muitas opções para cumprir esta tarefa, a companhia deve escolher a mais vantajosa, de acordo com as exigências de entrega de seus clientes. Cada empresa deve avaliar qual modal é o mais adequado para as suas condições – considerando fatores como velocidade, disponibilidade, confiabilidade, capacidade e frequência. Além disso, é conveniente estudar se não há outras opções que poderiam baratear suas despesas com a movimentação de materiais. Também nesta área, Vieira relata a oportunidade que a Methal Company teve para aprimorar seus processos. “Aproveitamos a crise para estudar nosso transporte e descobrimos a possibilidade de contratar um frete mais barato trabalhando com o transporte de cargas consolidadas (modelo que consiste na consolidação de cargas de diversos clientes e fornecedores com distribuição e aquisição para diferentes destinos)”, exemplifica. “Com mais esta iniciativa, soubemos manter o ritmo dos negócios durante a crise, convertendo as dificuldades em oportunidades de melhoria”, conclui o supervisor. Thaís Tüchumantel Jornalista Veja mais maisinformações informaçõesem: em: www.omundodausinagem.com.br


Imperemum poentem enterio compra ex si pubis. Oves At vena, quos facchili confex senducondac rei ficastrum temovericae huitia publin deorti,


Fotos: Divulgação Hexagon Metrology

de olho no setor

Hexagon movimenta mercado de medição Com implantação de fábrica no Brasil e lançamento de máquina, empresa disponibiliza novos recursos para a indústria nacional

Operador utiliza escaner da Hexagon Metrology

A

pesar da crise financeira que atingiu o mundo a partir do final de 2008 e que ainda hoje reflete em diversos segmentos da economia, a Hexagon Metrology – fabricante de máquinas para medição de origem sueca – conseguiu manter em 2009 resultados muito próximos dos obtidos no ano anterior. Tendo registrado crescimento médio sete vezes maior em seus negócios nos últimos quatro anos, a companhia pretende agora em 2010 alcançar crescimento substancial e de forma sustentável. Para isso, a Hexagon tem investido com o intuito de oferecer 34 O Mundo da Usinagem

soluções inovadoras com alta confiabilidade e melhor custo–benefício ao mercado industrial. Além de disponibilizar equipamentos eficientes para o mercado nacional, a Hexagon iniciou o processo de nacionalização e fabricação de seus produtos no

Nova unidade da empresa no País será inaugurada no segundo semestre na região de Campinas (SP)

Brasil. Segundo o diretor executivo Danilo Lapastini, a implantação da nova unidade industrial da empresa na região de Campinas (SP) será um fator decisivo para a concretização destes projetos. “Além de prover serviços e suporte aos nossos clientes da América do Sul, a fábrica servirá como base para a produção e exportação das máquinas de medição das linhas Global e Mh3d (já nacionalizada), braços de medição (em fase final de nacionalização) e da linha de máquinas manuais Inspector M, que será lançada oficialmente na Feira da Mecânica 2010”, explica o diretor.


Sistema patenteado "Tricision" no eixo X e software PcDmis são novidades da Inspector M

Inspector M: melhor capacidade de medição em relação aos equipamentos manuais convencionais

A inauguração da segunda unidade fabril da Hexagon no País – que terá mais de dois mil metros quadrados de área construída – está prevista para o segundo semestre deste ano. Hoje, a empresa está presente em 38 países e mantém no Brasil uma fábrica localizada na região de Interlagos, na capital paulista, além de escritórios distribuídos por todo o País.

cida Inspector BR, máquina de medição por coordenadas CNC, apresenta maior capacidade de medição em relação a outros equipamentos manuais. “Os cursos variam de 460 a 600 mm no eixo X, de 510 a 800 mm no eixo Y e de 420 a 600 mm no eixo Z; as máquinas manuais convencionais costumavam atingir 500 x 500 x 700 mm e, com o novo modelo, é possível alcançar até 800 x 1.200 x 600 mm”, detalha Lapastini. Rolamentos de alta precisão autolimpantes são outro destaque da máquina. “Estes componentes possibilitam manter a resistência ao desgaste nos três eixos, otimizando todo o processo de medição”, explica o diretor.

Capacidade de medição ampliada A consolidação da Inspector M no mercado – máquina disponível desde dezembro de 2009 – é outra meta da empresa para 2010. Esta versão manual da já conhe-

Saiba mais sobre a Inspector M  Escala óptica de altíssima precisão nos três eixos  Travessa triangular precisa com tecnologia patenteada “Tricision” no eixo X confere baixo centro de gravidade e movimentos mais confiáveis  Software PcDmis, de fácil operação  Desenho ergonômico

Rolamentos de alta precisão autolimpantes mantêm a resistência ao desgaste nos três eixos da máquina

Lapastini ressalta que a nova Inspector M vem equipada com a plataforma do software PcDmis, muito utilizada nas indústrias da América do Sul que trabalham com processos de medição por coordenadas altamente precisos. “O apoio da empresa a seus clientes vai além da entrega do equipamento”, lembra o diretor. “A Hexagon disponibiliza também todo o suporte técnico necessário para a instalação e oferece acompanhamento de profissionais capacitados para a manutenção da máquina”, complementa. Fernanda Feres Jornalista O Mundo da Usinagem 35


Fotos: Shutterstock

Voluntariado

Ações que podem

salvar vidas

Com o objetivo de orientar pessoas que precisam de apoio, CVV funciona 24 horas e atende cerca de duas pessoas por minuto

H

á 48 anos, quatro jovens amigos buscavam uma forma diferente e pioneira para ajudar pessoas por meio do voluntariado; eles procuravam alguma área de trabalho social que ainda não tivesse sido explorada no Brasil. Foi a partir desta proposta que os jovens criaram a Campanha de Valorização da Vida, que mais tarde tornou-se o Centro de Valorização da Vida (CVV) – entidade que tem a missão de oferecer apoio emocional a pessoas que passam 36 O Mundo da Usinagem

por momentos de dificuldade, sofrimento e dor, ou procuram alguém para conversar. Hoje, o centro conta com 2.000 colaboradores – todos trabalhando como voluntários – que atuam nos 40 postos distribuídos pelo País. Segundo o último levantamento da entidade, realizado em 2008, são atendidas em média duas pessoas por minuto. Os atendimentos podem ser feitos pessoalmente nos postos CVV, por carta ou por telefone, discando 141 – método mais comum.

O CVV é uma entidade sem fins lucrativos e sem vínculos religiosos ou políticos, e já é reconhecido pelo Ministério da Saúde como serviço de utilidade pública. Espírito acolhedor Para estarem sempre disponíveis àqueles que os procuram, os voluntários se revezam em turnos, de forma que as linhas de telefone do CVV funcionem ininterruptamente, durante 24 horas. Nos postos de atendimento localizados em hospitais, o serviço é oferecido durante o período comercial. Desde o ano passado, os colaboradores do centro passaram a atender também por meio de bate-papos (chats) na Internet, no próprio site da instituição – www.cvv.org.br. Esta medida foi tomada para alcançar um público mais jovem, pessoas que estão acostumadas a se comunicar eletronicamente. Quem deseja se tornar volun-


tário do CVV deve se encaixar em três requisitos básicos: ter no mínimo 18 anos, dispor de pelo menos quatro horas e meia livres durante a semana – além de algumas horas para reuniões semanais – e ter vontade de “estender a mão” e ajudar o próximo. Desta forma, além de colaborar para a cidadania, o voluntariado exercido no CVV torna-se também um aprendizado para os colaboradores, seja por meio dos cursos oferecidos pela entidade ou ainda com a experiência de vida que cada um adquire ao longo dos atendimentos. De diferentes idades e profissões, os voluntários têm a missão de oferecer apoio, companhia e atenção às pessoas que recorrem à entidade. Ao integrar a equipe de colaboradores, os voluntários passam inicialmente por uma fase de treinamento – ocasião em que são transmitidos os valores que regem os atendimentos do CVV. Neste período, são orientados a criar um clima de conforto para que as pessoas atendidas se sintam à vontade para dividir seus problemas. Com o intuito de dar apoio a este trabalho, a entidade oferece

também aos voluntários a oportunidade de participar de treinamentos, cursos de “reciclagem” e grupos de estudo e discussão. O CVV acredita que, ao dominar as diferentes formas de lidar com as pessoas, os voluntários poderão servir melhor os usuários do serviço, além de levar para suas próprias vidas lições importantes de solidariedade. Um espaço para falar De acordo com voluntários que atuam em uma das unidades do CVV na região sul de São Paulo (seguindo a conduta do centro, os colaboradores não podem se identificar), o ritmo acelerado do dia a dia faz com que muitas pessoas sintam a falta de alguém para compartilhar experiências, sejam elas boas ou ruins. “Nosso propósito é estar à disposição para ouvir as pessoas sobre o assunto que for”, contam os cooperadores. “Por isso, nossa missão enquanto voluntários é oferecer uma oportunidade para que as pessoas possam externar seus sentimentos, facilitando sua caminhada de vida”, complementam. Sem a pretensão de ser uma instituição de apoio psicológico, o

Seja também um “ouvidor” Para tornar-se um voluntário do CVV, acompanhe no site da instituição (www.cvv.org.br) as datas em que estão abertos os cursos para novos voluntários.

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Voluntariado

Onde mais você pode ajudar? Assim como no CVV, é possível ajudar outras pessoas por meio do voluntariado, mesmo com pouca disponibilidade de tempo. Conheça algumas destas associações e saiba como colaborar:  AACD A Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) trabalha há 59 anos no Brasil pelo bem-estar dos deficientes físicos. Como se tornar voluntário: os interessados podem se inscrever pelo site da associação. Saiba mais em www.comunidadeaacd.ning.com  Projeto Correspondentes Promove a troca regular de correspondências de voluntários com crianças ou adolescentes que moram em abrigos ou frequentam núcleos sócioeducativos. Como se tornar voluntário: os inte-

CVV orienta seus colaboradores a acompanhar as pessoas atendidas em suas dificuldades, oferecendo a elas companhia naquele momento. Assim, os voluntários não têm a função de solucionar problemas, nem são autorizados a fornecer ajuda financeira a qualquer de seus atendidos. Os voluntários explicam ainda que muitas vezes as pessoas que procuram o CVV não têm amigos ou familiares com quem se sintam à vontade para compartilhar momentos de tristeza ou de alegria. “Por isso, aprendemos a acolher sempre todos que nos procuram, atendendo-os acima de tudo com respeito”, reforçam os entrevistados. 38 O Mundo da Usinagem

ressados podem se inscrever pelo site do projeto. Saiba mais em www. inpros.org.br/correspondentes  Rotary Club Nesta associação, as pessoas podem se tornar voluntárias servindo-se de sua própria profissão para ajudar o próximo. Saiba mais em www.rotary.org.br Como se tornar voluntário: os interessados devem entrar em contato com o Rotary Club International – Brazil Office pelo e-mail oliverad@rotaryintl.org ou pelo telefone (11) 3826-2966 para participar do processo de seleção.

Para que o trabalho realizado pela entidade seja confiável, e para que as pessoas se sintam tranquilas para expor seus pensamentos e sentimentos, o sigilo e o anonimato – tanto dos usuários quanto dos voluntários – são os principais valores da entidade. Seguindo estes princípios, graças ao esforço do voluntariado o CVV transformou-se em uma espécie de “válvula de escape” poderosa, capaz de ajudar pessoas que, em casos extremos, algumas vezes poderiam até mesmo chegar a atentar contra a própria vida. Thaís Tüchumantel Jornalista



A lição financeira da crise

M

omentos de dificuldade são sempre acompanhados de muito aprendizado. Durante o período de desaceleração econômica que experimentamos no último ano, adquirimos experiências muito enriquecedoras. Uma destas importantes lições foi a nova perspectiva que pudemos vislumbrar no tema do Net Working Capital – NWC (eficiência do capital líquido aplicado). Vale aqui relembrar a fórmula que compõe esta cadeia: contas a receber + estoques – contas a pagar, tudo isso dividido pelo faturamento da empresa. Ou seja, o NWC consiste em todo o capital que é movimentado pela empresa desde a abertura de uma ordem de produção até a entrega do produto ao cliente, o que irá influenciar a variável contas a receber, reiniciando novamente o ciclo. Com a economia mundial em um estado atípico de retração, em 2009 tivemos que rever a gestão de todos os processos compreendidos nesta cadeia. Assim, naquele período empregamos um esforço substancialmente maior para tornar a produção mais eficiente, o envio dos produtos para os estoques mais ágil, o processo de vendas mais eficaz e para garantir a excelência da entrega dentro dos prazos estabelecidos com o cliente. Outro aprendizado foi ter de lidar mais frequentemente com situações de risco, admitindo e administrando sempre riscos calculados. Passamos pelo desafio de operar com estoques enxutos e de vender sem a possibilidade de oferecer condições especiais a nossos clientes, como aumento de prazos, estoques virtuais ou vendas por consignação.

40 O Mundo da Usinagem

Entretanto, tudo isso fez com que aprendêssemos a gerenciar o capital empregado da melhor maneira possível, inclusive reduzindo todo e qualquer desperdício. Hoje, munidos deste conhecimento, podemos compreender mais claramente o papel de cada funcionário na engrenagem do Net Working Capital. Passada a crise, ficou agora mais fácil identificar de que forma cada um de nós pode contribuir para o bom funcionamento desta cadeia. Pois somente trabalhando com a máxima eficiência poderemos alcançar cada vez mais resultados positivos, mantendo o capital em movimento em sua performance mais virtuosa. Desta forma, é possível fazer com que toda a economia gerada com a redução de custos possa ser direcionada para outros fins, como a expansão das competências de nossos funcionários e a oferta de serviços e produtos mais avançados e duráveis – contribuindo assim para a satisfação plena de nossos clientes. Sandra Pascuti Controller da Sandvik Coromant do Brasil

Fernando Favoretto

nossaparcelade

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42 O Mundo da Usinagem

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Demandas específicas consolidam o segmento

Recuperação da indústria

Entenda o desdobramento da crise e as perspectivas para o ano

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