A LUTA PELO DIREITO À CIDADE NA AMAZÔNIA

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APRESENTAÇÃO Ana Beatriz Oliveira Reis1 Sonho que se sonha só É só um sonho que se sonha só Mas sonho que se sonha junto é realidade Prelúdio – Raul Seixas

A publicação do livro “A luta pelo direito à cidade na Amazônia: o processo de revisão do Plano Diretor de Santarém” se realiza quando o Grupo de Pesquisa “O direito à cidade Santarém” (GDAC) completa dois anos de atuação. Essa ocasião é importante para resgatarmos uma curta, porém intensa, trajetória. O GDAC se propõe, por meio da pesquisa coletiva, a compreender a dinâmica do direito à cidade em Santarém nos espaços institucionais e não institucionais de participação. Entendemos que o direito à cidade não se restringe apenas à um direito formal de acesso aos equipamentos urbanos. Nas palavras do “tio Harvey”, esse é um direito reivindicado coletivamente que nos permite transformar a cidade de acordo com os nossos mais profundos desejos.2 Iniciamos nossas atividades de pesquisa em junho de 2017, num grupo formado majoritariamente por estudantes do curso de Gestão Pública e Desenvolvimento Regional da Universidade Federal do Oeste do Pará (GPDR/UFOPA). Além dos encontros semanais para leitura e aprofundamento teórico sobre temas relacionados à questão urbana, nos propomos, desde o início, a realizarmos pesquisa empírica em Direito, como forma de aproximação do real, por meio do contato direto com os sujeitos coletivos que reivindicam esse direito à cidade e que vivem numa materialidade específica, o interior da Amazônia. 1  Coordenadora do Grupo de Pesquisa “O direito à cidade em Santarém” (GDAC). 2  HARVEY, David. Cidades Rebeldes. São Paulo: Martins Fontes, 2014. A LUTA PELO DIREITO À CIDADE NA AMAZÔNIA | 11


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