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Eleições em Ribeirão deverão acontecer entre 15 de março e 15 de abril CDS-PP regozija-se com o não encerramento da Maternidade

A Concelhia de Famalicão do CDS-PP recebeu “com especial regozijo” a decisão de Não encerramento da Maternidade da unidade de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA)

Em comunicado, os centristas lembram que foram “o primeiro partido político a tomar posição critica acerca do estudo que apontava para a possibilidade de o encerramento vir a ser uma realidade”

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“Sabíamos que a decisão não poderia ser outra, sob pena de o Governo estar a contrariar tudo o que são iniciativas promotoras de medidas que contribuam para o aumento da natalidade”, pode ler-se no comunicado, assinado pelo presidente da Concelhia, Hélder Pereira

O responsável recorda que a ação dos presidentes de Câmara de Famalicão, Santo Tirso e Trofa, “que de forma conjunta e a uma só voz, protestaram essa ideia peregrina”, e elogia o papel de todos os atores políticos, em particular do ministro da Saúde, “que soube interpretar o lado da razão”

Por isso, acrescenta o CDS; “numa altura em que os ser viços públicos apresentam défices vários”, a decisão de não encerramento da maternidade “é uma boa notícia para Famalicão e para os famalicenses” O par tido adver te, contudo, vai estar “atento, exigente e diligente, para que as necessidades registadas sejam colmatadas com investimento do Governo” “Famalicão é um concelho que tem quase 130 mil habitantes, é o terceiro maior exportador do país, e cujo contributo para o PIB não vê correspondência em investimentos feitos pelo poder central”, conclui

As eleições intercalares para a Assembleia de Freguesia de Ribeirão deverão realizar-se entre 15 de março e 15 de abril Esta é a expectativa da concelhia de Famalicão do PSD, que esta segunda-feira, convocou a imprensa para abordar a situação política naquela vila do concelho de Famalicão, depois da demissão em bloco do executivo da Junta de Freguesia e dos eleitos sociais-democratas na Assembleia.

“Há períodos de tempo para serem marcadas as eleições que, numa situação normal, será no período entre 15 de março e 15 de abril”, referiu o presidente da Comissão Política Concelhia do PSD, Fernando Costa

Os sociais-democratas aproveitaram para anunciar que Leonel Rocha, o presidente de Junta demissionário, será novamente o candidato da Coligação Mias Ação Mais Famalicão, supor tada pelo PSD e CDS-PP

Fernando Costa referiu que Leonel Rocha é um autarca “com uma experiência ímpar” e um líder “com uma dedicação insuperável e competência comprovada”, pelo que “é a pessoa cer ta para dar continuidade ao trabalho de excelência feito pela Coligação PSD/CDS-PP nas últimas duas dé- cadas” naquela vila. Entende ainda que é “a pessoa indicada para executar os investimentos que Ribeirão precisa”

O líder social-democrata acredita que Leonel Rocha merecerá, de novo, “a confiança dos ribeirenses e as melhores condições de governabilidade” E aqui não deixa de comentar os acontecimentos recentes naquela vila, afirmando que “é legítimo haver uma renúncia quando se entende não existirem condições para governar”

Mater nidade e greve dos profess ores

A manutenção da Maternidade de Famalicão foi outro dos assuntos abordados, com Fernando Costa a acreditar que o Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) tem condições para se tornar num hospital de referência na região Norte “Se a maternidade ficou em Famalicão, isso deve-se à qualidade da gestão da Administração do CHMA e à competência de todos os seus profissionais”, afirmou, reconhecendo também “a união das forças vivas na ação concertada na defesa pela manutenção da maternidade”

O PSD entende, assim, que se trata de uma “decisão coerente e justa e que nada tem que ver com cores políticas” De qualquer forma, aler ta que “esta boa notí- cia” não pode fazer esquecer “os graves problemas existente no setor da Saúde”, onde, diz Fernando Costa, “grassa a escassez de profissionais e o encerramento temporário de ser viços”

A greve dos professores foi outro assunto abordado na conferência de Imprensa, com o PSD a manifestar compreensão para com a luta dos docentes, mas a dizer-se preocupado com “os efeitos da greve na aprendizagem dos alunos” e o “transtorno que está a acusar aos encarregados de educação”.

Para Fernando Costa, o Governo mostra “incapacidade” para conduzir este processo negocial, considerando que “quanto mais tarde acontecer, mais prejuízos vamos ter” O dirigente social-democrata reconhece que este é um problema com mais de duas décadas, mas lembra que “nos últimos 28 anos, o PS foi governo 22 anos e o PSD apenas seis anos”

“Todos os par tidos políticos têm responsabilidades governativas, embora uns mais que os outros”, conclui.

Nesse sentido, Fernando Costa considera que “está na hora de o Governo resolver o problema da precarização inaceitável dos professores” porque “da resposta a este problema depende a escola do futuro e a educação nos nossos filhos e netos”

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