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pacto pela
moralidade, justiça, confiança e desenvolvimento Um país respeitado, justo, seguro, sério, progressista e desenvolvido. Esse é o desejo da grande maioria dos brasileiros. Por que somos o eterno País do Futuro? Por que esse futuro parece sempre distante? O que precisa mudar para colocarmos o Brasil na rota do desenvolvimento sustentável? As características do Brasil o tornam um país único: dimensões continentais, diversidade de etnia, forte capacidade e acolhimento, alta criatividade advinda da necessidade permanente de se ajustar às novas regras ou ineficácia destas, porém com alto índice de desigualdade social, baixo nível cultural e educacional. Algumas dessas características são extremamente favoráveis para que o Brasil se torne uma grande potência mundial, com relações internacionais e comerciais mais amplas e sustentáveis. Porém outras condições prejudicam a criação de ambiente mais favorável para maior participação dos produtos brasileiros na economia mundial, ou mesmo se torne prioritário para investimentos internacionais. Com o maior custo logístico do mundo, penalizamos a competitividade dos produtos agrícolas brasileiros, devido ao modal de transportes prioritariamente rodoviário. A complexidade da legislação brasileira, principalmente na área trabalhista e na tributária, impossibilita a completa desoneração das exportações, comprometendo a competitividade do Brasil, criando espaços para corrupção e ambiente desfavorável aos investimentos devido ao alto risco e à insegurança jurídica.
Ao permitir recursos protelatórios sem fim, o sistema jurídico compromete a confiança na justiça, em que a falta ou a morosidade no julgamento e a aplicação da pena ao infrator geram grande distorção no mercado, muitas vezes inviabilizando o empresário que atua conforme a legislação, fazendo uma seleção inversa aos interesses da sociedade em alguns segmentos da economia. É cada vez mais frequente a deflagração de governos, tanto executivo quanto legislativo, que abrem mão das prioridades públicas, criam sofisticados “balcões de negócios”, tudo pela governabilidade e pelos interesses eleitoreiros dos políticos com mandato. Diante desse quadro, em que os indivíduos lutam para buscar um espaço, sem instituições confiáveis para defender seus interesses, muito pouco podemos esperar. Fomos nos tornando incrédulos em relação aos governos e às lideranças políticas. Mais recentemente, as novas gerações demonstram total desconfiança quanto ao futuro do País. Não podemos mais ter espaços para acordos sem transparência promovidos por lideranças corruptas. Precisamos criar uma cultura de ganha-ganha de longo prazo, nos livrando dos instrumentos que destroem valor e prejudicam a confiança nas autoridades. É preciso aproveitar este momento em que todo o Brasil está em choque. É urgente a necessidade de moralizar as instituições públicas. É preciso criar uma cultura de respeito aos valores universais. ; Não podemos mais ter espaços para acordos sem transparência promovidos por lideranças corruptas. Precisamos criar uma cultura de ganha-ganha de longo prazo, nos livrando dos instrumentos que destroem valor e prejudicam a confiança nas autoridades. "
Celso Torquato Junqueira Franco Presidente da UDOP