O avanço da mecanização e da automação florestal - OpCP62

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uso avançado de drones e vants

drones e sensores remotos na floresta Nos últimos anos, surgem novas oportunidades com as inovações tecnológicas para produção agrícola e florestal. Para que o Brasil possa garantir, ou mesmo ampliar, sua capacidade de produção com sustentabilidade, tornam-se necessárias a modernização, a tecnificação e a inovação em toda a cadeia de produção agrícola e florestal, mais especificamente uma grande transformação, a floresta digital, como resultado da transformação digital do setor. Os computadores e os celulares, cada vez mais acessíveis, a internet de baixo custo e a tecnologia wi-fi possibilitam acesso à informação e propiciam avanço da floresta digital, destacando-se como protagonistas nas decisões nos processos produtivos florestais no Brasil. Cada vez mais interligados com seus aparelhos continuamente conectados à rede (web) e com acesso a qualquer tipo de informação em tempo real, o setor florestal tem sido um dos protagonistas e pioneiros na adoção de tecno-

logias digitais, destacando-se o uso de drones como uma das tecnologias mais adotadas, seguido da internet das coisas, da telemetria e do sensoriamento remoto. A floresta digital, por meio de máquinas com sensores embutidos, uso de imagens de satélites, aeronaves remotamente pilotadas, como drones, tem possibilitado a coleta de inúmeros tipos de dados, como informações de solos, clima, características das florestas cultivadas e nativas, entre outras. O grande volume de dados levantados por meio da silvicultura de precisão constitui uma fonte rica de informação do campo. Atualmente, vertentes tecnológicas se consolidam em sistemas de produção limpos, com balanço positivo de carbono, baseados na sustentabilidade, apresentando rupturas tecnológicas, com uso mais eficiente dos recursos naturais e serviços ambientais. No setor florestal, a silvicultura de precisão e a robótica, amparadas por tecnologias como sensoriamento remoto, sistema de informação geográfica e monitoramento do uso da terra, permitem o uso de sensores sem fio, localizados no solo, na planta, na atmosfera ou em máquinas e equipamentos, que, em conjunto com softwares de análise de dados, possibilitam um mapeamento mais preciso. Esse mapeamento propicia o plantio inteligente de sementes e a aplicação otimizada de insumos químicos ou biológicos para o manejo nutricional e sanitário da floresta, hoje, em especial, operações realizadas com drones. Sensores que fornecem imagens de plantas capturadas, seja pelos drones,

Dentre as pragas, as formigas cortadeiras, assim como as ervas daninhas, destacam-se, pela ocorrência generalizada no Brasil e pelo poder de causar desde pequenas perdas de produtividade até a perda total da plantação "

Lúcio André de Castro Jorge Pesquisador da Embrapa Instrumentação

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